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DAMOS MAIS VIDA ÀS CORES DA NATUREZA Relatório e Contas EDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

DAMOS MAIS VIDA ÀS CORES DA NATUREZA · 2017. 11. 20. · damos mais vida Às cores da natureza relatório e contas eda – electricidade dos aÇores

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DAMOS MAIS VIDA ÀS CORES DA NATUREZA

Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

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VALORES CARACTERÍSTICOS 03

MENSAGEM DO PRESIDENTEE ORGÃOS SOCIAIS 04

RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADAS 16

RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – SEGMENTO ELECTRICIDADE 181 COMERCIAL 18 Facturação de energia eléctrica 20 Indisponibilidades 212 SISTEMAS ELECTROPRODUTORES 223 A REGULAÇÃO ECONÓMICA 26 PPEC–PlanodePromoçãodaEficiêncianoConsumo 28 PPDA – Plano de Promoção do Desempenho Ambiental 284 INVESTIMENTO 29 Principais Empreendimentos 305 RECURSOS HUMANOS 34 Evolução dos efectivos 34 Formação 35 Prevenção e Segurança 35 Medicina do Trabalho 386 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 397 COMUNICAÇÃO 418 QUALIDADE E AMBIENTE 42 Qualidade 42 Ambiente 43RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – OUTROS 48 GLOBALEDA, S.A. 48 SEGMA, Lda. 50 NORMA AÇORES 52 ONIAÇORES, S.A. 54 CONTROLAUTO AÇORES, Lda. 56 NOVABASE ATLÂNTICO 57EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA 58 Demonstração dos resultados consolidada 58 Evolução do Balanço consolidado 60 Resultados do Exercício 61 Política de Gestão Financeira 62 Dívida Financeira 63 Rating 66 Gestão dos Riscos Operacionais Seguráveis 67 Fundo de Pensões 67 Gestão dos Activos de Carbono 67UNIVERSO DA CONSOLIDAÇÃO 69PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS 71CONTAS CONSOLIDADAS 72 DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA 72 DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO 73 DEMONSTRAÇÃO DA ALTERAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS 74 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS 75ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 76DECLARAÇÃO PREVISTA NA ALíNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 245º DO CÓDIGO DOS VALORES MObILIáRIOS 172APRECIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE CONTAS CONSOLIDADAS 173 RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL 173 CERTIFICAÇÃO LEGAL E RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS

CONSOLIDADAS 174 RELATÓRIO DE AUDITORIA 176

DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES S.A. 178 BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 180 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS 181 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO 182 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 184ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 186APRECIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE CONTAS INDIVIDUAIS 261 RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL 261 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 262 RELATÓRIO DE AUDITORIA 264

EXTRACTO DA ACTA DA ASSEMBLEIA GERAL ANUAL 266

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES – SEGMENTO ELECTRICIDADE 274 Santa Maria 276 São Miguel 277 Terceira 278 Graciosa 279 São Jorge 280 Pico 281 Faial 282 Flores 283 Corvo 284

12

3

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DAMOS MAIS VIDA ÀS CORES DA NATUREZA

Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

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00VALORES CARACTERÍSTICOS

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COMERCIAL N.º de Clientes – electricidade (1) 113 457 115 539 117 413 119 356 121 164

Consumo de Energia (GWh): 703 728 754 757 779

Doméstico 241 248 254 256 271

Comércio e Serviços 227 240 252 251 256

Serviços Públicos 86 84 89 88 90

Industriais 119 125 126 127 127

Iluminação Pública 31 31 33 34 34

PRODUÇÃO Produção Total Electricidade (GWh) 781 805 824 829 850

Produção Térmica (GWh) 650 580 606 614 611

EQUIPAMENTO

Centrais Térmicas a Fuel (n.º) 3 3 3 3 2

Centrais Térm. Gasóleo (n.º) (2) 9 9 8 8 7

Centrais Térm. Fuel e Gás. (n.º) 1 1 1 1 2

Centrais Geotérmicas (n.º) 2 2 2 2 2

Centrais Hídricas (n.º) 12 12 12 12 12

Parques Eólicos (n.º) 6 6 7 7 7

Potência Instalada em Centrais (MW) 253 259 254 255 263

Redes Transporte e Distribuição MT (km) 1 654 1 659 1 727 1 727 1 777

Postos de Transformação (n.º) (3) 1 671 1 718 1 750 1 801 1 830

Potência Instalada em PT (MVA) 434 477 489 514 528

ECONÓMICO-FINANCEIROS Volume de Negócios (mil euros) - - 162 446 177 885 199 362

Resultado Operacional – EBIT (mil euros) - - 25 359 32 131 40 027

EBITDA (mil euros) - - 49 556 58 061 67 539

Activo Líquido (mil euros) - - 511 165 557 047 585 701

Investimento – Segmento Energia (mil euros) 58 020 46 677 53 611 66 823 58 980

(1) Inclui instalações de Média Tensão, Baixa Tensão, Iluminação Pública e Consumos próprios.(2) Inclui centrais comunitárias.(3) Inclui postos de transformação do cliente.

2006 2007 2008 2009 2010

VALORES CARACTERÍSTICOS

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MENSAGEM DO PRESIDENTEE ORGÃOS SOCIAIS

TUDO FLUI EM CORES NA NATUREZA.

1

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

“Com os investimentos que iremos

executar em energias renováveis

e que duplicam a actual capacidade

de produção instalada, vamos conseguir

aumentar a percentagem de produção

de electricidade a partir destas fontes

de energia dos actuais 28%

para cerca de 50% no final

de 2015, evitando, assim,

o consumo de 92 mil

toneladas de fuelóleo,

7,4 milhões de litros

de gasóleo e a emissão

para a atmosfera

de 305 mil toneladas de CO2.”

Presidente Roberto de Sousa Rocha Amaral

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01MENSAGEM DO PRESIDENTE E ORGÃOS SOCIAISMENSAGEM DO PRESIDENTE

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MENSAGEM DO PRESIDENTE

Senhores Accionistas,

O ano de 2010 ficou marcado, no seio da União Europeia, pelo surgimento de perturbações graves no mercado da dívida soberana, que foram particularmente sentidas nos casos da Grécia e da Irlanda e, já no princípio de 2011, no nosso próprio país.

Para o corrente ano de 2011, e ao contrário do início do ciclo da recuperação que parece já ter-se iniciado a nível europeu e mundial, as perspectivas para o nosso país são de agravamento das condições de funcionamento da economia e apontam, claramente, para uma contracção generalizada da actividade económica, como consequência, fundamentalmente, das medidas de consolidação orçamental que já estão em vigor e que virão ainda a ser tomadas, com o consequente impacto negativo nas despesas de consumo e de investimento.

Os Açores, que têm uma economia fortemente integrada na economia nacional, não poderão, certamente, escapar, incólumes, a todos estes efeitos negativos com origem no exterior da Região, mas poderão, de certa forma, atenuá- -los, uma vez que as suas finanças públicas apresentam indicadores muito melhores que os nacionais e, para além disso, dispõem de um relativo grau de autonomia na definição de políticas económicas e financeiras próprias.

Não obstante este enquadramento económico e financeiro adverso, o Grupo EDA conseguiu, neste exercício de 2010, um resultado de exploração altamente favorável, que culminou todo um trabalho colectivo que tem vindo a ser desenvolvido, com determinação e persistência, ao longo dos dois mandatos de gestão deste Conselho de Administração.

Os bons resultados de exploração agora alcançados, conjugados com os conseguidos nos anos anteriores e que têm vindo a ficar, na sua maior parte, no interior do Grupo a reforçar os seus capitais próprios e estrutura financeira, permitem-nos afirmar que poderemos, com êxito, complementar os objectivos de desenvolvimento que o Governo dos Açores tem para a Região, mediante a execução de uma política anti- -cíclica de investimentos que compense, de certa forma, os efeitos recessivos da economia e a consequente retracção da actividade por parte dos diversos agentes económicos regionais.

O grupo EDA está, hoje, muito mais forte, consistente e coeso do que quando assumimos a responsabilidade pela sua gestão, há seis anos atrás. O seu potencial de crescimento continua a ser bastante elevado, muito em especial no domínio das energias renováveis, sector onde ocupamos uma posição de relevo e que poderá ser ainda mais reforçada com a execução do plano de investimentos que temos em curso.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo EDA, referentes ao exercício findo no passado mês de Dezembro, apresentam um valor total de capitais próprios de 162,5 milhões de euros, valor que, quando comparado com o existente em 2005, no início do nosso primeiro mandato (68,2 milhões de euros), evidencia um crescimento de 138%.

Este significativo crescimento dos capitais próprios do Grupo foi conseguido, como é óbvio, com os bons resultados de exploração gerados pela generalidade das empresas do Grupo ao longo de todo este período (2005-2010), mas também, e sobretudo, com a adopção de uma prudente política de gestão financeira e de distribuição de dividendos, que privilegiou o crescimento orgânico das empresas e o reforço dos seus capitais próprios. Consequentemente, todos os indicadores financeiros expressos através do Balanço registaram uma evolução francamente positiva, que vieram dar uma grande visibilidade ao Grupo EDA, colocando-o entre os grupos empresariais de referência a nível regional e mesmo nacional.

De entre esses indicadores, destacam-se os seguintes:

- a “Autonomia Financeira” do Grupo, que era de apenas de 14% no início de 2005, apresenta o valor de 28% no final de 2010, precisamente o dobro do valor inicial;

- a “Estrutura de Financiamento”, aferida pelo quociente entre o Passivo a médio e longo prazos

e os Capitais Próprios e que, no início de 2005, apresentava o valor de 3,3 passou para apenas 1,9 em Dezembro de 2010;

- o valor do EBITDA (resultados antes de juros, impostos depreciações e amortizações) que, inicialmente, era de apenas 36,7 milhões de euros, no final de 2010 era já quase o dobro (67,5 milhões de euros);

- o rácio dívida bancária sobre o EBITDA, usualmente utilizado para medir e comparar a capacidade financeira das empresas, registou, também, uma sensível melhoria, passando de 7,2 vezes no início do período para 5,4 vezes no final de 2010;

- o valor contabilístico das acções da EDA, que era de 4,80 €/acção no início de 2005, nas demonstrações financeiras que, agora, aqui vos apresentamos, registam o valor de 11,60 €/acção. Quer isto dizer que, para além da distribuição de dividendos que a EDA começou a praticar, pela primeira vez em 2006 e, ininterruptamente, a partir daquele ano, o valor patrimonial da empresa, em termos contabilísticos, aumentou 2,4 vezes.

O Grupo EDA é, nos Açores, o grupo que, a seguir ao Governo Regional, mais investimento faz: em 2010 o investimento feito pelas empresas do sector eléctrico (EDA, EEG, SOGEO e GEOTERCEIRA) atingiu os 61,7 milhões de euros, dos quais 28,1 milhões de euros foram realizados no sistema produtor, 12,6 milhões de euros em redes de transporte e grande distribuição e os restantes 21,0 milhões de euros em redes de

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01MENSAGEM DO PRESIDENTE E ORGÃOS SOCIAISMENSAGEM DO PRESIDENTE

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pequena distribuição e na comercialização. Dos investimentos realizados nos sistemas produtores de energia, 71% foram em energias renováveis, fundamentalmente em geotermia (novos poços de produção e de reinjecção nos actuais campos geotérmicos), na construção e ampliação de parques eólicos e nos trabalhos preparatórios da instalação do Parque Eólico dos Graminhais, na ilha de S. Miguel, cuja entrada em exploração se prevê ocorra no final deste ano.

A importância do Grupo EDA na economia dos Açores pode ainda ser aferida pelo contributo que, continuadamente, ele tem vindo a dar para a formação do PIB e Orçamento da Região e, também, para a criação de emprego, quer em termos quantitativos como qualitativos:

- para a formação do PIB da Região, estima-se que, no exercício de 2010, a EDA, empresa mãe do Grupo, tenha contribuído com um Valor Acrescentado Bruto de 76,3 milhões de euros e as suas associadas com mais 24,8 milhões de euros;

- para o Orçamento da Região, para além dos dividendos pagos directamente ao accionista Governo dos Açores e dos impostos que incidem sobre os demais dividendos distribuídos, as receitas fiscais em IRC e as de retenção na fonte do IRS dos trabalhadores de todas as empresas do Grupo, ascendem a 9,4 milhões de euros;

- quanto ao volume de emprego, o número de trabalhadores nas diferentes empresas do Grupo

ascendia, no final do ano, a 946 trabalhadores, sendo cerca de 21% quadros superiores, 76% quadros médios e pessoal qualificado e apenas cerca de 3% de pessoal não qualificado, facto que expressa bem o elevado nível de formação e de qualificação profissional dos trabalhadores do Grupo.

Foi neste enquadramento e com este pano de fundo que a Assembleia Geral da EDA aprovou, no passado mês de Dezembro, o Plano Estratégico Plurianual e de Investimentos para o período 2011/2015, que prevê a realização de um investimento total de 272,4 milhões de euros, dos quais cerca de 100 milhões serão investidos em energias renováveis.

Com os investimentos que iremos executar em energias renováveis e que duplicam a actual capacidade de produção instalada, vamos conseguir aumentar a percentagem de produção de electricidade a partir destas fontes de energia dos actuais 28% para cerca de 50% no final de 2015, evitando, assim, o consumo de 92 mil toneladas de fuelóleo, 7,4 milhões de litros de gasóleo e a emissão para a atmosfera de 305 mil toneladas de CO2. Este será, sem dúvida, um forte e decisivo contributo para aumentar a autonomia energética dos Açores e para a melhoria do ambiente e da qualidade de vida das populações que neles vivem.

De salientar que, segundo as projecções financeiras que foram feitas e que serviram de base para a elaboração deste Plano Estratégico

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Plurianual, o Cash Flow Líquido gerado pelas empresas do Grupo, durante o período da sua vigência, é superior aos 272,4 milhões de euros do investimento total do Plano. Significa isto que, se não houver grandes alterações nas políticas de gestão que têm sido adoptadas nem alterações substanciais no quadro regulatório actual, todo este investimento será coberto com fundos próprios gerados no interior do Grupo EDA e que a generalidade dos actuais rácios e indicadores financeiros beneficiarão, ainda, de melhorias muito significativas. Os resultados de exploração expressos nas presentes contas de 2010 e os já apurados nas contas do 1º trimestre de 2011, ambos com valores superiores aos então projectados, deixam antever que o essencial daquele Plano e dos seus objectivos deverão ser, efectivamente, cumpridos.

De referir, como factor endógeno favorável a uma boa execução deste Plano, a composição e estrutura da carteira de empréstimos bancários do Grupo, que têm possibilitado um custo médio de financiamento muito inferior aos que vemos ser praticados à nossa volta. No exercício de 2010, por exemplo, apesar da forte turbulência e instabilidade dos mercados financeiros, conseguimos uma taxa média ponderada de juro da dívida de todo o Grupo EDA (331,6 milhões de euros, no final do ano) de apenas 2,52%.

Mas, nem a constatação destes bons indicadores, nem a evolução favorável que se perspectiva com a execução do Plano Estratégico de Investimentos do Grupo EDA, foram suficientes para a manutenção da notação de rating de A3-Stable Outlook, atribuída à EDA, pela 1ª vez, em 2008, pela Agência Internacional Moody’s. Esta notação foi ainda mantida em 2009, mas não já em Julho de 2010, altura em que, como consequência o downgrade de dois níveis no rating da República e da Região Autónoma dos Açores, a Moody’s decidiu efectuar também à EDA uma descida, mas apenas de um nível, passando o rating da EDA de A3-Stable Outlook para Baa1-Negative Outlook. Já neste ano de 2011, em 11 de Abril e em 11 de Maio, e como consequência de novos downgrades nas notações de rating da República e da Região, a Moody’s, decidiu que a EDA devia, também, acompanhá-las na descida, pelo que a notação de rating da empresa é, agora, a de Baa3-under review.

De referir, porém, que não temos sentido, na gestão financeira corrente do Grupo, quaisquer efeitos negativos desta descida na notação de rating. A Banca e todos os nossos stakeholders conhecem bem a situação financeira da EDA, a sua real capacidade creditícia e a evolução positiva que tem vindo a ser conseguida nestes últimos anos, pelo que não temos sentido

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01MENSAGEM DO PRESIDENTE E ORGÃOS SOCIAISMENSAGEM DO PRESIDENTE

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qualquer dificuldade no acesso ao mercado de capitais. Neste 1º trimestre de 2011, conseguimos mesmo manter, praticamente inalterada, a taxa média ponderada de juro da dívida da EDA verificada em 2010.

A finalizar, uma palavra de agradecimento aos senhores accionistas pela confiança, estímulo e apoio que sempre nos deram e que muito contribuiu para a sustentabilidade do crescimento de todo o Grupo EDA. Também um agradecimento muito especial a todos os trabalhadores, quadros dirigentes e administradores das nossas empresas, pelo elevado grau de profissionalismo, dedicação e competência que sempre puseram no exercício das suas funções e que, para além de terem possibilitado os bons resultados alcançados, são garantia suficiente de que o grupo EDA saberá enfrentar e ultrapassar os tempos difíceis que temos pela frente. Estou certo de que assim será e que o Grupo EDA contribuirá, pro-activamente, para que o nosso País e a nossa Região saiam, rapidamente, da crise que estamos a viver.

Maio de 2011Roberto Amaral

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

1.

2. 3.4.

5.

1. Roberto de Sousa Rocha Amaral, Presidente

ADMINISTRADORES EXECUTIVOS 2. Francisco Manuel Sousa Botelho 3. Maria José Martins Gil 4. Mário Duarte Carreira Mendes 5. Jaime Carvalho de Medeiros

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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01MENSAGEM DO PRESIDENTE E ORGÃOS SOCIAISCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

13

6. 7.8.

9.

“As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo EDA,

referentes ao exercício findo no passado mês de Dezembro,

apresentam um valor total de capitais próprios

de 162,5 milhões de euros, valor que, quando comparado

com o existente em 2005, no início do nosso primeiro mandato

(68,2 milhões de euros), evidencia um crescimento de 138%.”

ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS 6. Luís Alberto Meireles Martins Mota 7. Alberto Romão Madruga da Costa 8. Jorge Manuel de Oliveira Godinho 9. José Alves Escada da Costa (Cooptado a 29.10.2009)

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

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01MENSAGEM DO PRESIDENTE E ORGÃOS SOCIAISÓRGÃOS SOCIAIS

15

ÓRGÃOS SOCIAIS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃODr. Roberto de Sousa Rocha AmaralPresidente

Eng. Francisco Manuel Sousa BotelhoAdministrador (Executivo)

Dra. Maria José Martins GilAdministradora (Executiva)

Eng. Mário Duarte Carreira MendesAdministrador (Executivo)

Eng. Jaime Carvalho de MedeirosAdministrador (Executivo)

Eng. Luís Alberto Meireles Martins MotaAdministrador (Não Executivo)

Alberto Romão Madruga da CostaAdministrador (Não Executivo)

Eng. Jorge Manuel de Oliveira GodinhoAdministrador (Não Executivo)

Eng. António Jorge Flores Vasquez (Até 29.10.2009)

Administrador (Não Executivo)

Eng. José Alves Escada da Costa (Cooptado a 29.10.2009)

Administrador (Não Executivo)

MESA DA ASSEMBLEIA GERALDr. José Luís Pimentel AmaralPresidente

Dr. Luís Manuel do Couto PachecoVice-Presidente

Dr. José Emanuel Lopes FernandesSecretário

CONSELHO FISCAL Professor Dr. Eduardo Paz Ferreira (Até Julho de 2009)

Presidente

Dr. Érico João Gago do Coito Matias Tavares (Eleito a 19.12.2009)

Presidente

Dr. João Manuel Beliz TrabucoVogal Efectivo

Dr. Duarte GiestaVogal Efectivo

Dr. Rogério Gomes Moitoso (Eleito a 19.12.2009)

Vogal Suplente

REVISOR OFICIAL DE CONTASUHY & Associados, SROC, Lda.Representada por Manuel Luís Fernandes Branco, ROC n.º 652

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

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2RELATÓRIO, PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSE CONTAS CONSOLIDADAS

NO AR HÁ ESPIRAIS DE COR EM MOVIMENTO.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

1 – COMERCIALNo ano de 2010, a procura de electricidade referida ao consumo ascendeu a 779 GWh, resultando num crescimento global de 2,9% relativamente ao ano anterior, verificando-se uma variação de 2,0% ao nível da Média Tensão e 3,4% ao nível da Baixa Tensão.

No mesmo ano, a rede de distribuição abasteceu 121 164 clientes, correspondendo a um aumento de 1,5%.

O mercado da Região caracteriza-se pela sua reduzida dimensão e grande dispersão, predominando o consumo do comércio e serviços (incluindo serviços públicos), com 44,4% da estrutura de consumos, seguido dos usos domésticos e industriais, com 34,8% e 16,4%, respectivamente. É ainda de salientar que as ilhas de São Miguel e Terceira foram responsáveis por 79,0% do fornecimento de energia eléctrica e 73,3% dos contratos com clientes.

N.º de Clientes 113 457 115 539 117 413 119 356 121 164 1,5

Baixa Tensão 112 839 114 908 116 763 118 692 120 485 1,5

Média Tensão 618 631 650 664 679 2,3

Consumo de Energia (GWh) 703,2 728,3 753,7 756,7 778,6 2,9

Doméstico 240,9 248,2 253,5 256,5 271,3 5,8

Comércio e Serviços 227,0 239,7 252,3 251,0 256,4 2,2

Serviços Públicos 86,0 84,0 89,0 87,8 89,6 2,1

Industriais 118,8 125,0 125,6 127,3 127,5 0,2

Iluminação Pública 30,5 31,3 33,4 34,2 33,7 -1,3

RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – SEGMENTO ELECTRICIDADE

Var.% 2006 2007 2008 2009 2010 2009/10

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – SEGMENTO ELECTRICIDADE

19

O consumo anual per capita1 tem revelado um aumento sucessivo nos últimos anos, apresentando taxas de crescimento nos últimos cinco anos que, em média, se situaram na ordem dos 3,4%, sendo, no total da Região e em 2010, de 3 173 kWh/habitante. Neste ano, o valor mais elevado verificou-se na ilha Terceira, com 3 536 kWh/habitante, e o mais baixo na ilha do Corvo, com 2 473 kWh/habitante.

1) No cálculo do consumo anual per capita, foram utilizadas as estimativas do número de habitantes publicadas pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores para os anos de 2005 a 2009.

* Consumo de 2010 e estimativa do número de habitantes de 2009

Inclui instalações de Média Tensão, Baixa Tensão, Iluminação Pública e Consumos próprios

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

FacturaçãodeenergiaeléctricaA facturação de energia eléctrica atingiu, em 2010, o montante de 102 044 mil euros, correspondendo 73 793 mil euros a fornecimentos de energia em Baixa Tensão, enquanto 28 250 mil euros referem-se a fornecimentos em Média Tensão. É de realçar que estes últimos representam 27,7% do valor total, embora concentrados em apenas 0,56% do número de contratos de fornecimento de energia eléctrica (excluindo iluminação pública).

Relativamente ao ano anterior, a facturação cresceu cerca de 5,9%, em resultado do aumento de 2,9% na procura de electricidade e do acréscimo do preço médio de venda em 2,9%.

Facturação *

(mil €) 80 852 86 405 91 687 96 355 102 044

Média Tensão 25 334 26 150 27 170 27 767 28 250

Baixa Tensão 55 518 60 255 64 518 68 588 73 793

Energia Facturada **

(GWh) 701,3 726,4 751,7 754,8 777,0

Média Tensão 264,6 275,1 283,0 281,9 287,8

Baixa Tensão 436,7 451,3 468,7 473,0 489,2

Preço Médio Venda

(c€/kWh) 11,53 11,90 12,20 12,77 13,13

Média Tensão 9,58 9,51 9,60 9,85 9,82

Baixa Tensão 12,71 13,35 13,76 14,50 15,09

2006 2007 2008 2009 2010

* Não inclui energia em contadores e compensação tarifária.** Não inclui consumos próprios.

cent

€/kW

h

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – SEGMENTO ELECTRICIDADE

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indisponibilidadesO indicador geral de continuidade de serviço TIEPI (Tempo de Interrupção Equivalente da Potência Instalada) encontra-se evidenciado no gráfico seguinte. Os valores apresentados incluem indisponibilidades dos sistemas electroprodutores, das redes e instalações de clientes, para interrupções curtas e longas (≤ 3 minutos e > 3 minutos), para todo o tipo de causas.

O ano de 2010 apresenta uma melhoria generalizada do indicador TIEPI em várias das ilhas da Região. As excepções verificadas são maioritariamente justificadas pelo aumento de interrupções previstas, para efeitos de manutenção e intervenções nas redes.

De salientar que este indicador inclui todas as interrupções verificadas, intrínsecas aos sistemas da EDA ou devido a problemas nas instalações dos clientes.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

a fuel, com 63,6%. De realçar, ainda, que a produção termoeléctrica sofreu uma redução de 6% nos últimos cinco anos, passando de 650 GWh em 2006 para 611 GWh em 2010, fruto do incremento da produção com origem em fontes renováveis, a qual foi suficiente para fazer face ao crescimento da procura.

No âmbito das energias renováveis, destaca-se a emissão de energia de origem geotérmica, que contribuiu com 20,4% do total e 38,3% do total da ilha de São Miguel, tendo aumentado 7,3% em relação a 2009. As energias de origem hídrica e eólica/outras apresentaram, face ao ano transacto, um aumento de 39,7% e 9% respectivamente. Estes crescimentos são justificados pelas condições favoráveis, à sua exploração, verificadas na Região ao longo de quase todo o ano de 2010.

As ilhas de São Miguel e Terceira contribuíram com 53,8% e 25,0%, respectivamente, do total da energia emitida para as redes. Realça-se o facto das centrais do Caldeirão, em São Miguel, e do Belo Jardim, na Terceira, terem uma produção correspondente a cerca de 54% do total da energia emitida na região, o que é elucidativo da dificuldade na obtenção dos benefícios das economias de escala, face à descontinuidade geográfica da Região.

As pontas máximas em cada uma das ilhas nos últimos cinco anos ocorreram, maioritariamente, no 2º semestre de cada ano. Verificaram-se excepções em 2007 para a ilha da Graciosa, em 2008 para o Corvo e, em 2010, para as ilhas do Faial, Flores e Corvo que ocorreram no 1º semestre. No que respeita à evolução da ponta relativamente a 2009, a maior foi registada na ilha de Santa Maria, com 9,2%, seguida pelas ilhas do Pico e da Terceira com, respectivamente, 7,26% e 6,98%.

2 – SISTEMAS ELECTROPRODUTORES

Em 2010, o sistema electroprodutor explorado directamente pela EDA era constituído por nove Centrais Termoeléctricas com uma potência total instalada de 221 MW. Explorados pela EEG, empresa participada pela EDA, existiam sete Parques Eólicos nas ilhas de Santa Maria, Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial e Flores, com uma potência total instalada de 11,6 MW, doze Centrais Hídricas, com uma potência total de 8,2 MW, e ainda duas Centrais Geotérmicas, pertencentes à SOGEO, com uma potência instalada de 23,0 MW. A EDA deu ainda apoio à exploração de três Centrais Comunitárias, na ilha de São Jorge, tendo uma sido desactivada durante o decorrer do ano em questão.

A produção anual de electricidade atingiu os 849,8 GWh, correspondendo a um aumento de 2,5% relativamente ao ano anterior. Dessa produção, o parque termoeléctrico contribuiu com 71,9%, com preponderância da produção

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – SEGMENTO ELECTRICIDADE

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Var.%emissãodeenergia(gWh)–açores 2006 2007 2008 2009 2010 09/10

Var.%emissãodeenergiaeléctricaporilha(gWh) 2006 2007 2008 2009 2010 09/10

datadaocorrência pontamáximaanual(kW) 2009 2010 em2010

Térmica Gasóleo: Inclui Centrais ComunitáriasOutras: Biogás e microgeração

Térmica 632,0 563,1 587,7 595,5 592,5 -0,5

Fuel 574,0 504,2 525,4 525,4 523,4 -0,4

Gasóleo 58,1 58,8 62,3 70,1 69,1 -1,5

Hídrica 29,7 31,3 25,3 22,4 31,3 39,7

Geotérmica 83,8 177,5 170,3 161,7 173,6 7,3

Eólica e Outras 16,8 15,8 21,9 31,2 34,0 9,0

Total 762,4 787,6 805,2 810,9 831,4 2,5

Santa Maria 18,9 19,1 19,7 20,4 21,5 5,2

São Miguel 407,8 424,1 435,3 437,1 447,6 2,4

Terceira 196,6 201,6 203,5 204,2 208,2 2,0

Graciosa 11,9 12,7 13,3 13,3 13,7 3,5

São Jorge 25,4 26,1 27,3 28,8 30,3 5,4

Pico 40,8 41,7 42,9 43,9 46,1 5,0

Faial 49,1 50,1 50,6 50,2 50,7 0,9

Flores 10,8 11,1 11,4 11,7 11,9 1,7

Corvo 1,1 1,2 1,2 1,3 1,3 -0,9

762,4 787,6 805,2 810,9 831,4 2,5

Santa Maria 3 457 3 775 24 de Agosto

São Miguel 74 350 74 250 09 de Dezembro

Terceira 37 690 40 321 15 de Dezembro

Graciosa 2 386 2 450 23 de Dezembro

São Jorge 4 936 5 153 19 de Agosto

Pico 7 820 8 388 15 de Dezembro

Faial 9 182 9 422 04 de Janeiro

Flores 2 079 2 142 03 de Março

Corvo 243 248 09 de Fevereiro

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

EVOLUÇÃO DA PONTA POR ILHA(2005-2010)

Santa Maria (kW)

Terceira (kW) Graciosa (kW)

São Miguel (kW)

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – SEGMENTO ELECTRICIDADE

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São Jorge (kW)

Pico (kW) Faial (kW)

Corvo (kW)Flores (kW)

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

3 – A REGULAÇÃO ECONÓMICAAs tarifas de electricidade a cobrar aos consumidores são fixadas anualmente pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, em função da regulamentação constante do Regulamento Tarifário, onde, para além da metodologia de determinação do nível de proveitos a proporcionar por cada tarifa, se caracteriza a metodologia de cálculo tarifário e a forma de determinação da estrutura das tarifas.

A estrutura das tarifas de Venda a Clientes Finais, tanto no Continente como nas Regiões Autónomas, resulta da aplicação do princípio da aditividade tarifária que consiste na definição de tarifas de Venda a Clientes Finais com preços que resultam da adição dos preços das tarifas por actividade aplicáveis em cada nível de tensão e opção tarifária aos clientes do comercializador de último recurso, nomeadamente: tarifas de Uso Global do Sistema, Uso da Rede de Transporte, Uso da Rede de Distribuição, Energia e Comercialização.

As tarifas são estabelecidas por forma a proporcionar à entidade concessionária da RNT e aos detentores de licença vinculada de distribuição um montante de proveitos calculado de acordo com as disposições constantes no Regulamento Tarifário.

Os sobrecustos das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira são incluídos na Tarifa de Uso Global do Sistema que é aplicada pelos distribuidores vinculados aos fornecimentos a clientes do comercializador de último recurso e às entregas a clientes no mercado liberalizado.

Desde 2003, primeiro ano da fixação pela ERSE das tarifas praticadas pela empresa concessionária do transporte e distribuição na RAA, até 2008, foi aplicada à EDA – Electricidade dos Açores, S.A.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – SEGMENTO ELECTRICIDADE

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uma metodologia de regulação por custos aceites para todas as actividades reguladas. A partir de 2009, a ERSE alterou a forma de regulação das actividades de Distribuição de Energia Eléctrica e de Comercialização de Energia Eléctrica, que passou a ser efectuada por Price Cap, com o objectivo de incentivar a empresa a obter maiores ganhos de eficiência naquelas actividades.

Quanto à actividade Aquisição de Energia Eléctrica e Gestão do Sistema, mantém-se o mesmo tipo de regulação baseada em custos aceites e na aplicação de uma taxa de remuneração sobre os activos líquidos.

A EDA desenvolve assim as suas actividades de produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica num contexto regulado pela legislação em vigor e pela regulamentação emitida pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

Em Dezembro de 2009, a ERSE determinou as tarifas de electricidade para 2010, tendo os parâmetros para o período de regulação 2009-2011 sido fixados em 2008.

Relativamente à remuneração dos activos, destaca-se, para aquele período, que a taxa de remuneração do activo fixo afecto à actividade de Aquisição de Energia Eléctrica e Gestão do Sistema foi indexada à rendibilidade média diária das OT a 10 anos, acrescida de 300 pontos percentuais e 400 pontos percentuais, para as actividades de Distribuição e Comercialização de Energia Eléctrica.

Refira-se que não foi fixado o parâmetro referente ao factor de eficiência associado aos custos com a descarga, armazenamento, transporte e comercialização do fuelóleo. A fixação deste parâmetro, assim como o custo unitário do fuelóleo

para a produção de energia eléctrica praticado no mercado primário de referência, previsto no Artigo 88.º do Regulamento Tarifário, ficou dependente de um estudo efectuado por um consultor externo e concluído no início de 2011.

Em 2010, prosseguiu-se com o processo de convergência das tarifas da Região para com as do Continente. Porém, com a publicação do Decreto-Lei n.º 104/2010, de 29 de Setembro, que estabeleceu a extinção das TVCF acima de 41,4 kW (BTE, MT, AT e MAT), em Portugal Continental, o mecanismo regulamentar de convergência das tarifas nas Regiões Autónomas para as tarifas no Continente terá de ser ajustado a esta nova realidade legislativa, o que, de acordo com a ERSE, deverá ocorrer na sequência da transposição de Directivas Comunitárias e num quadro de uma revisão regulamentar, precedida de um processo de discussão pública.

Para o exercício de 2010, a compensação financeira previsional atribuída à EDA ascendeu a 43,1 milhões de euros.

Salienta-se que, através do Despacho de 3 de Outubro de 2008, o Ministro da Economia e Inovação determinou que o montante de 50 milhões de euros, relativo ao valor de equilíbrio económico-financeiro previsto no Artigo 92.º do Decreto-Lei n.º 226 – A/2007, de 31 de Maio, fosse afectado à estabilização das tarifas mediante a redução do financiamento dos custos com a convergência tarifária de 2009, entre as Regiões Autónomas e o Continente. A componente atribuída à Electricidade dos Açores, S.A., correspondente a 25,8 milhões de euros, ainda não foi transferida pela REN, conforme determinado pela ERSE aquando da publicação das tarifas de 2009, pelo facto daquela empresa também não ter recebido o valor estipulado no referido Despacho.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Refira-se também que a Lei 12/2008, de 26 de Fevereiro, relativa aos serviços públicos essenciais, determinou que os custos com contadores deixam de ser considerados no cálculo das tarifas de energia eléctrica, em resultado da proibição da cobrança aos utentes de qualquer importância a título de preço, aluguer, amortização ou inspecção periódica de contadores ou qualquer outra taxa de efeito equivalente independentemente da designação utilizada. Esta Lei teve como consequências a diminuição da base de activos a amortizar e a remunerar a partir de 2009, no âmbito da determinação do sobrecusto da actividade de distribuição de energia eléctrica.

PPEC – Plano de Promoção da Eficiência no ConsumoA medida “Auditoria Energética a Edifícios Escolares”, de carácter intangível, desenvolvida ao abrigo do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo, para o período 2009-2010, visa a realização de uma auditoria energética num estabelecimento de ensino público na Região Autónoma dos Açores (Escola Básica Integrada dos Arrifes).

O principal objectivo desta medida é, através da auditoria, identificar oportunidades de melhoria do desempenho energético que potencie a redução dos respectivos consumos, bem como avaliar técnica e economicamente os benefícios da implementação de soluções mais eficientes do ponto de vista energético nas instalações escolares do território açoriano.

Um segundo objectivo é a divulgação posterior das medidas de eficiência energética propostas junto dos restantes estabelecimentos de ensino e

dos serviços regionais de educação. Pretende- -se, assim, desenvolver um legado de conteúdos sobre os resultados obtidos na auditoria energética e sobre a importância e necessidade de poupar energia eléctrica como estratégia para estimular a mudança de comportamentos da população escolar para a redução do consumo de electricidade e seus impactos na redução das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE).

Para uma maior eficácia desta divulgação, será impressa uma brochura informativa com os resultados e medidas da auditoria energética, bem como criado um manual de eficiência energética em estabelecimentos escolares. Todos os materiais produzidos terão em devida consideração as condições específicas da Região Autónoma dos Açores, tais como as condicionantes de natureza climática e de recursos energéticos, os valores e as preocupações das escolas.

A medida contempla ainda o lançamento de um concurso de ideias interescolar que motive os alunos, organizados em grupos, a apresentar soluções no âmbito da promoção da eficiência energética e da redução de consumos, tendo em vista a sua implementação no curto prazo nos próprios estabelecimentos de ensino. Para a melhor ideia está prevista a atribuição de um prémio ao grupo vencedor, da responsabilidade do Promotor.

PPDA – Plano de Promoção do Desempenho AmbientalNo âmbito do Plano de Promoção de Desempenho Ambiental (PPDA) da EDA, referente ao período regulatório 2009-2011, deu-se continuidade à execução das medidas aprovadas.

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4 – INVESTIMENTOO investimento a custos totais realizado no segmento de electricidade atingiu, em 2010, cerca de 62 milhões de euros. Do investimento realizado pela EDA, cerca de 36,3% foram utilizados no reforço do sistema electroprodutor, enquanto 39,2% corresponderam ao investimento na rede de transporte e distribuição, numa óptica de garantia da continuidade e qualidade do fornecimento de energia eléctrica. O investimento efectuado pela EEG diz respeito aos montantes dispendidos na construção/ampliação de parques eólicos e aproveitamentos hidroeléctricos. Decorrente da actividade da SOGEO e GEOTERCEIRA, foram investidos, em 2010, cerca de 7,4 milhões de euros no aproveitamento dos recursos geotérmicos.

Centros Produtores 26 202 1 937 28 139

Centrais Termoeléctricas 18 144 996 19 140

Parques Eólicos e Aproveitamentos Hidroeléctricos 1 639 11 1 650

Aproveitamento Recursos Geotérmicos 6 419 931 7 350

Rede Transporte e Grande Distribuição 12 040 557 12 597

Rede Pequena Distribuição 7 858 244 8 101

Outros 12 879 18 12 898

Total 58 980 2 756 61 736

custos encargos investimento(103euros) técnicos Financeiros total

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

A evolução dos montantes investidos nas actividades de produção, transporte e distribuição de energia eléctrica, a preços correntes, nos últimos exercícios, é apresentada nos gráficos seguintes.

principaisempreendimentosRelativamente aos projectos de investimento realizados em 2010, destacam-se como mais significativos os seguintes:

produção–eda• Ampliação da Central Termoeléctrica do

Aeroporto, em Santa Maria, com a finalização da instalação dos grupos VII e VIII, a continuação da instalação do grupo XIX e a conclusão da remodelação do sistema SCADA e da sala de comando;

• Execução de diversas obras de melhoramento da Central Termoeléctrica do Caldeirão (CTCAD), na ilha de São Miguel, onde se inclui a beneficiação do edifício da Central e dos tanques

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – SEGMENTO ELECTRICIDADE

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de armazenamento de fuel pesado, e substituição dos disjuntores de 60 kV dos grupos 1 a 4;

• Ampliação da Central Termoeléctrica do Belo Jardim, na ilha Terceira, com a instalação do grupo XI e obras de beneficiação dos auxiliares exteriores dos grupos do construtor Mirrlees;

• Ampliação da Central Termoeléctrica do Caminho Novo, em São Jorge, com a conclusão da instalação dos grupos XI e XII, e obras de beneficiação do edifício da central;

• Ampliação da Central Termoeléctrica do Pico, na ilha do Pico, com a conclusão da instalação do grupo VII e continuação da remodelação dos serviços auxiliares da central;

• Ampliação da Central Termoeléctrica de Santa Bárbara, no Faial, com a continuação da instalação do grupo VIII, substituição da cobertura e revitalização dos sistemas comuns de combustível da central;

• Continuação da construção da nova Central Termoeléctrica da Ribeira Além Fazenda, na ilha das Flores.

produção–eeg• Lançamento do concurso público internacional

para fornecimento de aerogeradores para a construção do novo Parque Eólico dos Graminhais, na ilha de São Miguel;

• Campanha de medição de vento em dois locais alternativos da ilha do Faial, com vista a determinar a melhor localização para o novo parque eólico a construir naquela ilha.

produção–sogeo• Execução e conclusão dos trabalhos de

beneficiação do sistema de detecção e combate a incêndios da Central Geotérmica da Ribeira Grande;

• Execução do poço geotérmico CL7 no sector de Cachaços-Lombadas;

• Beneficiações gerais a todos os equipamentos da estação de separação da plataforma do poço geotérmico CL3 e interligação do novo poço nessa plataforma;

• Continuação do projecto de aumento da capacidade actual de separação e de transporte de geofluídos dos poços geotérmicos PV4 e PV7 na Central Geotérmica do Pico Vermelho;

• Construção de uma estação de descalcificação de água e diluição automática de inibidor na plataforma da Central Geotérmica do Pico Vermelho;

• Continuação da campanha de perfuração de novos poços geotérmicos no Campo Geotérmico da Ribeira Grande;

• Início do estudo de reconhecimento do potencial geotérmico nas ilhas Graciosa, Pico, São Jorge e na região das Furnas, da ilha de São Miguel.

produção–geoterceira• Conclusão dos ensaios dos poços geotérmicos

(PA1 a PA4 e PA8) e serviços de consultoria no âmbito da determinação da viabilidade técnica e económica do recurso geotérmico.

transporteegrandedistribuiçãoNa Ilha de Santa Maria, e ao nível das Linhas de Distribuição, a remodelação da rede subterrânea 6/10 kV do aeroporto, a ampliação do ramal 10 kV NAV – Cabres, a construção do ramal 10 kV do PT público de S. Pedro e a reconfiguração da rede MT e inserção do posto de seccionamento (PS) Mãe de Deus.

Na Ilha de São Miguel, ao nível das Linhas de Transporte em Alta Tensão (AT), continuação da construção das linhas de Transporte de 60 kV entre a subestação da Lagoa (SELG) – 30 Reis I, 30 Reis I – subestação da Lagoa de Congro (SELC) e entre

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

o parque eólico dos Graminhais (PEGR) – SELC. Nas Linhas de Distribuição, a continuação da remodelação da rede 10 kV da cidade de Ponta Delgada (3ª Fase), das linhas 10/30 kV de Água de Pau e do Cabouco (2º troço), e da rede 30 kV das Capelas, interligação dos ramais 30 kV – Rabo de Peixe (2º Troço) e reforço da secção da linha Sul – posto de seccionamento Areias – subestação das Furnas (SEFU).

Na Ilha Terceira, ao nível das Subestações, a continuação da ampliação da subestação das Lajes (SELJ) e a construção do centro de distribuição de Belo Jardim (CDBJ). Nas Linhas de Distribuição, a continuação da construção da saída subterrânea 15 kV da Subestação das Lajes e da saída 15 kV da Subestação de Vinha Brava – São Bartolomeu (nó PT 95), a remodelação da linha MT Angra II e das linhas e ramais 15 kV da Subestação das Quatro Ribeiras (Serreta) e Subestação das Quatro Ribeiras (Vila Nova), a ampliação de redes MT na ilha Terceira e remodelação da linha 15 kV que liga a Subestação de Angra com a subestação de Belo Jardim (2.ª Fase).

Na Ilha Graciosa e ao nível das Linhas de Distribuição, a ampliação de redes MT.

Na Ilha de São Jorge, ao nível das Linhas de Distribuição, a ampliação do ramal 15 kV Fajã dos Cubres e da Fajã de São João.

Na Ilha do Pico, ao nível das Linhas de Distribuição, a continuação da remodelação da linha e dos ramais 15 kV São Roque-Piedade e 15/30 kV da linha e ramais Madalena-Bandeiras- -Santo António e a ampliação do ramal 30 kV da Serra de Santa Catarina.

Na Ilha do Faial, ao nível das Subestações, a continuação da remodelação da subestação de Santa Bárbara. Ao nível das Linhas de Distribuição, a continuação da remodelação da linha e ramais 15 kV Horta-Cedros-PT8-PT20.

Na Ilha das Flores, e ao nível dos Postos de Seccionamento, a construção do posto de seccionamento de Santa Cruz. No que diz respeito às Linhas de Distribuição, a continuação da remodelação da rede subterrânea 15 kV Santa Cruz (2ª Fase) e da construção das saídas 15 kV da nova central das Flores.

pequenadistribuiçãoEm Santa Maria, ao nível de Postos de Transformação, a electrificação e alteração de potências em diversos PT e remodelação 6/10 kV de PT públicos do Aeroporto. Ao nível das Redes Rurais, a continuação da ampliação das Redes BT de Santa Maria.

Em São Miguel, ao nível de Postos de Transformação, a electrificação e alteração de potência em diversos PT e a remodelação 10/30 kV dos PT da linha do Cabouco. Ao nível das Redes Urbanas, a continuação da 2ª Fase da remodelação da Rede de Baixa Tensão da Cidade de Ponta Delgada (3ª fase). Quanto às Redes Rurais, a continuação da remodelação das redes BT dos PT 187, 188 (Remédios), 165 (Salga), 133 (Lombinha da Maia), para além de diversas ampliações e construção de redes BT.

Na Terceira, ao nível de Postos de Transformação, a continuação da electrificação e de alterações nas potências de diversos PT. Ao nível das Redes Rurais, a remodelação da rede BT do PT 23 C. Nova S. Carlos, assim como a ampliação e construção de redes BT.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – SEGMENTO ELECTRICIDADE

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Na Graciosa, ao nível das Redes Rurais, a remodelação da rede BT do PT 14 – Brasileira, do PT 15 – Manuel Gaspar e do PT 28 – Almas.

Em São Jorge, ao nível de Postos de Transformação, a electrificação e alterações nas potências de PT e a construção de PT de cabine baixa da Fajã de São João e da Saramagueira. Ao nível das Redes Rurais, a construção da rede BT Fajã de São João-Saramagueira, a remodelação das redes BT do PT 16 e ampliação das redes BT da ilha de São Jorge.

No Pico, ao nível de Postos de Transformação, a continuação da remodelação 15/30 kV dos PT da linha Madalena-Bandeiras-Santo António. Ao nível das Redes Urbanas, a remodelação da rede BT de São Roque e das Lajes do Pico. Quanto às Redes Rurais, a continuação da construção da rede BT do Lajido, o prosseguimento da ampliação de redes BT e a remodelação da rede BT de Santana – Caminho de Cima, de Candelária, de São Mateus e da Prainha de Cima.

No Faial e ao nível de Postos de Transformação, continuação de diversas electrificações e alterações de potência em PT e a remodelação do PT 50 315 kVA (Monte Carneiro). Quanto a Redes Rurais, a construção e ampliação de redes BT.

Nas Flores e ao nível dos Postos de Transformação, a construção do PT de cabina baixa (CB) de 200 kVA do Outeiro.

No Corvo e ao nível das Redes Urbanas, a continuação da remodelação da rede BT da Vila Nova do Corvo.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

5 – RECURSOS HUMANOSAs organizações que desfrutam de uma longa vida assentam em fundações sólidas. Os colaboradores do Grupo EDA constituem o activo mais valioso das empresas para a manutenção de elevados níveis de serviço, com capital humano altamente motivado e alinhado com os objectivos estratégicos, no sentido de alcançar a sustentabilidade a longo prazo, assegurar e reforçar continuamente valores como trabalho de equipa, inovação, partilha de saberes, integridade e actualização de conhecimentos.

eVoluçãodoseFectiVosO número total de trabalhadores com vínculo ao Grupo EDA, no final de 2010, era de 946, representando assim um aumento de 1,5%, mais catorze trabalhadores, relativamente ao ano anterior.

EDA 644 667 3,6

EEG 7 8 14,3

SOGEO 32 30 -6,3

GLOBALEDA 66 66 0,0

SEGMA 51 49 -3,9

GEOTERCEIRA 9 5 -44,4

NORMA AçORES 54 55 1,9

CONTROLAUTO AçORES 12 13 8,3

Req./Cedidos Grupo EDA 34 29 -14,7

Requisitados Ent. Oficiais 23 24 4,3

Total 932 946 1,5

trabalhadorescomvínculogrupoeda 2009 2010 %

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FormaçãoA actividade desenvolvida em 2010, demonstra o forte empenho que a EDA tem vindo a desenvolver ao propor aos colaboradores soluções e dispositivos adaptados a cada realidade, contribuindo assim para o êxito dos seus projectos de desenvolvimento, que se têm centrado em dois grandes pilares: o Sistema de Gestão do Desempenho e a Formação Profissional.

No que concerne ao Sistema de Gestão de Desempenho, foi feito um acompanhamento junto dos avaliadores durante todo o processo da avaliação devido à nova aplicação em portal SAP, tendo sempre em mente que a gestão de pessoas é das tarefas mais complexas que uma empresa tem de desenvolver.

Um sistema de avaliação de desempenho dos recursos humanos tem, necessariamente, de ser acompanhado, por um conjunto de acções de formação. Nesse sentido, a formação contínua é fundamental para garantir que todos os colaboradores sejam capazes de dar resposta às novas exigências e para responder às necessidades de formação de um determinado colaborador. Alterações de processos, implementação de novas tecnologias e mudanças de legislação em vigor são alguns exemplos de mudança que implicam um acompanhamento profundo por parte dos colaboradores, o que é facilitado, precisamente, pela aposta na formação.

Em 2010, cerca de 70% da formação foi realizada em áreas técnicas específicas. No entanto, também se deu destaque a formações na área da Qualidade, Ambiente e Segurança e trabalhou-se a área comportamental.

A estratégia de intervenção passa pelo Diagnóstico das Necessidades de Formação alinhadas com os Objectivos Estratégicos da Organização, pela elaboração de conteúdos programáticos e casos práticos adaptados à nossa singularidade enquanto organização, bem como pelo acompanhamento do Capital Humano e consequente Sucesso Organizacional.

O Plano de Formação anual de 2010, reflecte o enquadramento estratégico das necessidades de desenvolvimento identificadas pelas várias áreas. No total participaram em acções de formação 647 colaboradores e 20 estagiários, envolvendo 1 701 participações. Foram ministradas 184 acções de formação para os colaboradores das várias empresas do grupo, resultando em 15 359,7 horas de formação.

preVençãoesegurançaNo ano de 2010, foi dada continuidade ao trabalho desenvolvido nos anos anteriores, de modo a atingir os objectivos propostos para a área da Prevenção e Segurança, no que se refere a uma melhoria contínua das condições de trabalho dos trabalhadores da EDA. Os trabalhos desenvolvidos que mereceram maior destaque, foram:• Formação de Higiene e Segurança no Trabalho,

Trabalhos em Altura, Gestão de Emergência (primeiros socorros e combate a incêndios);

• Auditorias de segurança a edifícios da área administrativa;

• Medidas de controlo de Higiene, através de medições de ruído e análise da qualidade do ar das centrais termoeléctricas;

• Inspecção anual aos equipamentos de trabalhos em altura utilizados pelos operacionais das Direcções da Produção, Distribuição e Comercial;

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• Selecção de equipamentos de protecção individual a introduzir na EDA;

• Elaboração de procedimentos de segurança das actividades da Direcção de Distribuição;

• Adaptação dos Planos de Emergência Internos das Centrais Termoeléctricas do Caldeirão e Belo Jardim, face à legislação recentemente publicada;

• Implementação do Sistema de Gestão da Segurança ao nível da Central Termoeléctrica da Caldeirão;

• Realização de Simulacros nas Centrais Termoeléctricas do Caldeirão, Belo Jardim e Graciosa;

• Realização da reunião anual da Comissão de Segurança.

Quanto à sinistralidade laboral no ano de 2010, registaram-se 17 acidentes, sendo 12 com baixa médica, não se verificando acidentes mortais.

No ano de 2010, verifica-se que o número de dias perdidos relativamente ao ano anterior, passou de 631 para 500 dias, registando-se uma redução de 20,8%, embora o número de acidentes seja semelhante. Face a este resultado, constata-se ter registado uma menor gravidade ao nível das consequências dos acidentes de trabalho.

Regista-se, com satisfação, a tendência de diminuição do número de dias de baixa que se tem verificado desde o ano de 2008 com os acidentes de trabalho.

2010 17 500

2009 18 631

2008 10 831

2007 19 735

diasano acidentes perdidos

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – SEGMENTO ELECTRICIDADE

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De referir que, relativamente ao tipo de acidentes do ano de 2010, 29% dizem respeito a “Queda de pessoas ao mesmo nível” e 12% a acidentes de “Origem eléctrica”, salientando, pela negativa, o facto de se ter registado 2 acidentes de origem eléctrica.

A sinistralidade laboral registada no ano de 2010 nas restantes empresas do Grupo EDA, foi a seguinte:

Registou-se uma baixa sinistralidade e um reduzido número de dias perdidos nestas empresas, factor esse que consideramos positivo e de realçar face à actividade laboral desenvolvida.

sogeo segma globaleda geoterceira total

N.º acidentes 6 1 0 1 8

N.º dias perdidos 77 0 0 42 119

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medicinadotrabalhoCom o objectivo de garantir e promover o bem- -estar profissional e social dentro da organização, a Medicina do Trabalho efectuou durante o ano o conjunto de actividades habituais: exames, vacinação e acompanhamento de processos de reforma.

Ao longo do ano foram realizadas 43 visitas aos postos de trabalho.

A vacinação atingiu um total de 321 colaboradores e foram realizados 1 267 exames médicos, com a seguinte repartição:

Visitas

eXames admissão periódico ocasionais total

EDA 25

EEG 2

SOGEO 4

GLOBALEDA 5

SEGMA 5

GEOTERCEIRA 1

NORMA AçORES 1

EDA 18 338 750 1106

EEG 1 5 3 9

SOGEO 1 7 15 23

GLOBALEDA 3 30 2 35

SEGMA 10 14 9 33

GEOTERCEIRA 3 3

NORMA AçORES 7 23 24 54

CONTROLAUTO AçORES 4 4

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6 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Em Janeiro, a Comissão Executiva deliberou alterar a estrutura da unidade orgânica SISTEMAS DE INFORMAçÃO (SISIF), passando a designar-se por ORGANIZAçÃO E SISTEMAS DE INFORMAçÃO (ORSIF), com nível de Direcção, dela dependendo os seguintes Grupos de Actividade:

• ORGANIZAçÃO GESTÃO PROJECTOS (ORGEP)• SISTEMAS TECNOLOGIAS INFORMAçÃO

E COMUNICAçÃO (SITIC)

Esta nova direcção tem como missão “Conhecer e manter os processos de negócio da Empresa propondo melhorias tanto nos processos como nos sistemas de informação que os suportam, de forma a garantir um alinhamento eficiente entre a estratégia de negócio e tecnologias de informação de elevada qualidade”.

A área de Organização e Gestão de Processos tem, entre outras, a responsabilidade de gerir Processos de Negócio, contemplando o levantamento, análise, representação, automatização, integração, monitorização e optimização dos processos ao longo de toda a cadeia de valor, capaz de agilizar a Empresa, funcionando como ponte entre o negócio e as TIC.

Em 2010, deu-se inicio ao levantamento dos Processos de Negócio da área de Exploração da Produção. Foi feita a descrição das tarefas e identificação da documentação conexa às mesmas.

Na área dos Sistemas e Tecnologias de Informação, o acompanhamento e controlo do plano de recuperação do contrato de prestação

de serviços informáticos em regime de outsourcing foi uma das actividades que mais tempo consumiu à equipa do SITIC durante o ano de 2010, numa tentativa de por termo ao plano e retomar as actividades correntes de gestão de serviço e projectos internos.

Em Julho de 2007, a Comissão de Normalização Contabilística (CNC) disponibilizou um conjunto de normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Este sistema substitui o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas (DC), desde de 1 de Janeiro de 2010.

No final de 2009, a EDA implementou o novo SNC. Por limitação temporal, o módulo HR permaneceu no mandante antigo (POC), uma vez que a passagem para SNC obrigaria a migração de todo o histórico HR, o que seria impossível em tempo útil. No início de 2010, procedeu-se à cópia do cluster de HCM do antigo mandante (POC) para o novo mandante SNC.

Em Maio de 2007, teve inicio o projecto EDAPRO que consistiu na prestação do serviço de consultoria pela SBA à EDA, com utilização da Metodologia ABS®, visando o desenvolvimento do potencial da estrutura da EDA direccionada para o conceito de Produtividade, através de uma significativa redução de custos e do aumento da rentabilidade e da produtividade de meios próprios da EDA e dos seus Prestadores de Serviços.

Em Fevereiro e Março de 2008, ainda no âmbito do projecto EDAPRO, a SBA desenvolveu o Sistema EDAPRO BI com o objectivo de automatizar a visão de gestão das áreas envolvidas.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Em Janeiro de 2010, igualmente pela entrada em vigor do novo SNC, o EDAPRO BI ficou desactualizado sendo necessário proceder às adaptações necessárias.

O SITIC elaborou um plano de projecto designado de “EDAPRO BI 2”, que visa a substituição da actual aplicação EDAPRO BI (SGPE), por outra que suporte o SNC e esteja integrada no landscape SAP, nomeadamente SAP BI e Business Objects.

Durante o segundo trimestre de 2010, através de uma Prestação de Serviços, foi definido o Modelo de Centralização de Dados Mestre e criado o Conceito de Activo. O Projecto teve como principais objectivos:

− Harmonizar e consensualizar o conceito de activo, assegurando critérios de correspondência entre as diferentes vertentes de gestão – investimento, operação, manutenção e financeira – e respectivas unidades de bem;

− Determinar, em função do tipo de activo, quais os sistemas responsáveis pela gestão de cadastros e respectivos fluxos de actualização e interface com outros sistemas (associado ao fluxo processual actual);

− Definir a estratégia de sistemas de informação para suporte à gestão dos activos, antecipando temas críticos para clarificação de âmbito e investimento da etapa de implementação dos módulos PS, PM e MAM do sistema SAP R/3, por exemplo: reestruturação de cadastros e consequente necessidade de recuperação de histórico, necessidade de suporte dos fornecedores dos diferentes

sistemas do Grupo, identificação dos interfaces a configurar, etc.

Foi implementado um Sistema de Gestão de Filas de Espera nas três lojas principais da EDA, nomeadamente, Matriz de Ponta Delgada, Ribeira Grande e Angra do Heroísmo.

O projecto de Gestão de Tesouraria arrancou em Junho e teve como objectivo a substituição das funcionalidades suportadas em desenvolvimentos à medida por funcionalidades standard na versão SAP ECC 6.0, de forma a minimizar os custos de manutenção aplicacional. Com a concretização desta iniciativa, pretendeu-se atingir os seguintes objectivos: a implementação de melhorias significativas, através de ajustes às actuais funcionalidades e implementação de novas funcionalidades, na solução de suporte aos processos de Gestão de Tesouraria; a transparência, em tempo real, da posição de liquidez e capacidade de gerir os fluxos de caixa de todas as empresas do grupo; a adopção das melhores práticas aplicacionais e processuais com vista a aumentar a produtividade e agilidade do negócio que potenciarão o aumento da qualidade de serviço prestado.

No segundo semestre de 2010, foi feita a publicação do anúncio do Concurso Público Internacional que tem por objecto a adjudicação de uma proposta de fornecimento de serviços de desenho e implementação das soluções (i) SAP-PS (Project System) para suporte dos processos de gestão e controlo do investimento e projectos; (ii) SAP-PM (Plant Maintenance) para suporte dos processos de gestão da manutenção, no contexto das operações das áreas de Produção e de Distribuição; e (iii) Mobilidade para a área de manutenção.

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7 – COMUNICAÇÃONo ano de 2010, houve uma grande aposta do Grupo EDA na implementação de novas iniciativas de comunicação, quer ao nível interno, quer externo.

Mantiveram-se alguns dos procedimentos dos anos anteriores, e que fazem parte da rotina da empresa, nomeadamente ao nível de atribuição de patrocínios e donativos, no âmbito cultural e de solidariedade social, assim como a organização de conferências de imprensa e envio de notas aos órgãos de comunicação social, com os principais investimentos e acções levadas a cabo pela EDA e empresas do Grupo.

Mas, como referido no parágrafo inicial, há a destacar várias acções, definidas no Plano de Comunicação, pelo seu impacto dentro de portas e na sociedade em geral.

Em primeiro lugar, e ao nível interno, organizaram-se sessões, em todas as ilhas, e para todos os colaboradores, que visaram a discussão de um tema actual e que tem impacto na vida diária de todos. Assim, e como ponto de partida para as Conversas Poderosas, optou-se pelo tema a Gestão da Mudança. A adesão foi bastante significativa, na ordem dos 75%, o que revelou o interesse das pessoas. Deste modo, e dado o sucesso desta acção, é objectivo de Comité de Comunicação dar continuidade a estas sessões, sendo que para o ano de 2011 está em estudo o debate de um tema relacionado com a actividade da empresa.

Ao nível externo, e para assinalar o 20º aniversário da SOGEO, organizou-se um jantar para os colaboradores da empresa e, de forma a interligar a empresa com a sociedade, foram

implementados dois concursos, um de fotografia e um de pintura, sob o tema “A Energia da Nossa Terra”.

Estes visaram a participação de todos os interessados, com a entrega de fotografias e pinturas alusivas à actividade da SOGEO. Em ambas as vertentes, houve uma adesão bastante significativa que permitiu a organização, já em 2011, de uma exposição com todos os trabalhos recebidos.

Por último, e como principal acção, que embora implementada em 2011, teve toda a sua preparação em 2010, há a realçar a intervenção numa instituição de solidariedade social, sob o lema “A Nossa Marca”.

Tendo sido escolhido o Patronato de São Miguel, foram analisadas as necessidades ao nível da infra-estrutura existente e foram convidados os colaboradores à participação activa na melhoria das condições de vida das crianças que habitam naquela casa.

Foi uma intervenção de fundo, desde obras de melhoria, a montagem de mobiliário e decoração, que revelou que os colaboradores da EDA têm bastante presente a necessidade de ajudar o próximo, dado que cerca de 70 pessoas voluntariaram-se a fazer esta intervenção.Foi uma acção que teve um impacto muito significativo, quer no seio da empresa, quer na sociedade, e que será uma iniciativa a dar continuidade.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

8 – QUALIDADE E AMBIENTENo decurso do ano 2010, destacam-se as seguintes actividades:• Consolidação dos sistemas de Gestão da

Qualidade e dinamização das acções de melhorias no domínio do Ambiente.

• Realização de acções de monitorização, em conformidade com os requisitos de Lei, para as instalações de produção térmica da EDA.

• Realização de investimentos nas instalações, com objectivo de redução de impactos de poluição do ar e da água/solos.

• A operacionalidade do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos e a consequente disciplina de gestão de resíduos, por utilização de práticas adequadas.

• Continuidade da política interna de diminuição do impacto das actividades da EDA no Ambiente e melhorias de Qualidade, contribuindo assim para a obtenção de melhor desempenho e consequentes resultados positivos da actividade do sector energético.

qualidade“Os objectivos básicos do sistema de gestão são o de aumentar constantemente o valor percebido pelo cliente nos produtos ou serviços oferecidos, o sucesso no segmento de mercado ocupado (através da melhoria contínua dos resultados operacionais), a satisfação dos funcionários com a organização e da própria sociedade com a contribuição social da empresa e o respeito ao meio ambiente”.

A “Qualidade” utilizada como ferramenta de gestão, por organizações públicas e privadas, é indispensável uma vez que:• Aumenta a satisfação e a confiança dos clientes; • Aumenta a produtividade; • Reduz os custos internos;

• Melhora a imagem e os processos de modo contínuo;

• Possibilita acesso mais fácil a novos mercados.

A implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente permite avaliar as conformidades determinadas pela organização através de processos internos, garantindo ao cliente material, processo, produto ou serviço concebido conforme padrões, procedimentos e normas.

Em 2010 foi dado continuidade ao trabalho desenvolvido no âmbito da Qualidade, tendo sido cumprido o objectivo, nomeadamente a manutenção da certificação dos Sistemas de Gestão da Qualidade implementados, de acordo com a NP EN ISO 9001:2008.

Sistemas de Gestão da Qualidade Certificados segundo a NP EN ISO 9001:2008• Direcção de Exploração da Produção cujo

âmbito é a “Prestação de Serviços de Manutenção em Sistemas de Produção de Energia”.

• Direcção Comercial cujo âmbito é a “Comercialização de Energia, Potência e Serviços Conexos”.

Os resultados de 2010 foram positivos, sendo estes reflectidos através do cumprimento dos planos de objectivos definidos, quer através dos resultados das Auditorias realizadas, quer externas ou internas, constatando-se que os Sistemas de Gestão da Qualidade Implementados são encarados como uma ferramenta de gestão.

No sentido de alcançar o seu objectivo estratégico, a EDA, S.A. concretizou, ainda, os seguintes projectos em 2010:

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – SEGMENTO ELECTRICIDADE

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• Laboratório de Contadores da EDA, S.A.Manutenção dos Sistema de Gestão implementado no LCEE de acordo com a NP EN ISO IEC 17025:2005, preparação do processo de acreditação do laboratório que já se encontra reconhecido como Organismo de Verificação Metrológica (OVM).

• Direcção de Exploração da DistribuiçãoManutenção do Sistema de Gestão da Qualidade na Direcção de Exploração da Distribuição, com o seguinte âmbito “Manutenção de SE, Linhas AT/MT, Equipamentos de Manobra da Rede e Análise de Projectos e Viabilidades”.

• Sistema de Gestão da Qualidade e AmbienteEm Maio de 2010 foi dado inicio ao projecto “Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente”, que tem por objectivo a Implementação de um Sistema de Gestão Integrado de Qualidade e Ambiente, segundo a NP EN ISO 9001:2008 e NP EN ISO 14001:2004 na EDA, S.A.

• Empresas Grupo EDAEm 2010, foi também assegurada a manutenção da Certificação de acordo com a NP EN ISO 9001:2008 do Sistema de Gestão da Qualidade da Globaleda.

ambienteEfluentes GasososForam efectuadas 2 campanhas de monitorização pontual dos efluentes gasosos para todas as fontes das 9 centrais termoeléctricas, inferindo-se a quantidade de poluente emitida durante o ano de 2010.

Há uma notória diminuição da emissão de SO2 em 2010, resultado da alteração do fuelóleo consumido com redução do teor de enxofre.

A Central Termoeléctrica do Caldeirão e a Central Termoeléctrica do Belo Jardim, dispõem de monitorização em contínuo, tendo sido apresentados à Direcção Regional do Ambiente, no ano de 2010, relatórios trimestrais com os resultados obtidos.

Efluentes LíquidosNo ano de 2010, deu-se continuidade à monitorização das águas residuais com a recolha e análise laboratorial de amostras de água residual nas centrais termoeléctricas.

Licenciamento Ambiental (PCIP – Prevenção e Controlo Integrado da Poluição)Foram realizadas acções de formação/sensibilização para o cumprimento das exigências ambientais, estipuladas nas Licenças Ambientais.

Foram entregues, na Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, os Relatórios Ambientais Anuais (RAA) referentes a 2009, para as Centrais Termoeléctricas do Caldeirão e Belo Jardim, conforme estipulado nas respectivas Licenças Ambientais.

Participação da EDA no 2º Encontro Regional de Operadores PCIP – PRTRii, que se realizou na Horta, ao qual se efectuou uma apresentação do desempenho ambiental das suas centrais PCIP.

Mercado de CarbonoNa Exploração da Produção deu-se continuidade à gestão das licenças de carbono, para o período 2008-2012, sendo que a Verificação das licenças de carbono, referente ao ano de 2010, foi realizada no decurso do mês de Fevereiro de 2011, por uma entidade verificadora certificada.

ii Pollutant Release and Tranfer Register

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Nos quadros seguintes apresenta-se o comparativo da gestão de licenças de carbono (tCO2) e os consumos específicos (kgCO2/kWh), para o período 2008-2010.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – SEGMENTO ELECTRICIDADE

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Do total de licenças de carbono alocadas à EDA (477 883 tCO2), para o ano de 2010 e para as 4 centrais CELE (Central Termoeléctrica do Caldeirão – São Miguel, Central Termoeléctrica do Belo Jardim – Terceira, Central Termoeléctrica de Santa Bárbara – Faial e Central Termoeléctrica de São Roque do Pico – Pico), apenas foram consumidas 74% das licenças (354 817 tCO2), ficando um remanescente de 123 066 tCO2.

PRTR – Pollutant Release and Transfer RegisterDe acordo com o Regulamento PRTR, as Centrais do Caldeirão e Belo Jardim encontram-se abrangidas por este inventário, devido à sua capacidade térmica instalada (>50 MWt). Para estas Centrais foram efectuados os devidos registos, via online no sítio da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

O preenchimento do Formulário PRTR2009 decorreu entre Fevereiro e Abril de 2010, via online no sítio da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), tendo as

informações reportadas pela EDA sido verificadas e aceites para ambas as Centrais.

ResíduosDurante o ano 2010, deu-se continuidade à gestão e conveniente encaminhamento dos diversos tipos de resíduos, continuando a serem desenvolvidos os esforços para obtenção das soluções sustentáveis para todos os resíduos. A EDA realiza uma gestão de resíduos onde continuamente se pretende a redução da sua produção na origem e a sua valorização através do seu encaminhamento maioritariamente para os Operadores Licenciados para a gestão de resíduos, conforme estipulado na legislação vigente.

A EDA declarou à Direcção Regional do Ambiente a produção de 3 195,5 toneladas de resíduos em 2010, das quais 1 978 toneladas (61,9%) correspondem a resíduos industriais perigosos (RIP). De referir que em, comparação com 2009, verificou-se um aumento de 19,3% e que 60% da quantidade de resíduos enviados para aterro, dizem respeito a madeira e resíduos resultantes de desmatagens.

produção(tons) tiposderesíduos 2008 2009 2010 Variação destino

Resíduos Industriais Perigosos 2 034,4 1 900,2 1 973,5

Óleos Usados 111,4 78,7 99,6 Valorização

Resíduos de Combustível 1 840,2 1 814,4 1 866,7 Valorização

Lâmpadas 0,7 0,8 1,0 Reciclagem

Águas Oleosas 0,7 4,0 0,0 Valorização

Outros resíduos perigosos 81,4 2,3 6,2 Valorização/Eliminação

Resíduos Industriais Banais 365,2 665,8 1 179,9

Produtos Químicos 0,3 0,0 0,0 Valorização

Sucata 233,3 189,5 264,7 Reciclagem

RC&D 75,7 445,2 717,6 Reciclagem

Papel 8,6 3,3 8,3 Reciclagem

Equip. e componentes fora de uso 45,3 23,7 79,3 Reciclagem

Outros resíduos banais 2,0 4,0 110,0 Reciclagem

TOTAL DE RESÍDUOS 2 399,5 2 566,0 3 153,4

Aumento da quantidade de resíduosDiminuição da quantidade de resíduos

Quadro síntese de resíduos da EDA encaminhados para Operadores Licenciados

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

De salientar que o aumento da produção de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) está principalmente relacionado com a elevada quantidade de postes de betão que foram encaminhados para Operadores Licenciados. Neste momento, apenas nas ilhas de Santa Maria, Flores e Corvo ainda não existem Operadores Licenciados para a gestão de RCD.

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Durante o ano de 2010, foram recolhidos separadamente nas instalações da EDA 41 tipos diferentes de resíduos, que originaram 695 registos de movimentos de transporte de resíduos para aterros/lixeiras e Operadores Licenciados.

No caso das Centrais Termoeléctricas, no final de 2010, foi estabelecido um contrato com um Operador Licenciado, para a recolha e transporte de todos os Resíduos Industriais Perigosos, pelo que o envio destes resíduos para aterros/lixeiras cessou por completo.

Em 2010, foram realizadas 26 acções de formação intituladas “Gestão de Resíduos, nível 1 e 2”, onde participaram 208 colaboradores do universo do Grupo EDA.

De um modo geral, a EDA, em 2010, apresenta um indicador de produção de resíduos na ordem dos 5,2 kg por cada megawatt eléctrico de origem térmica.

Relativamente aos bifenilos policlorados, mais vulgarmente conhecidos por PCB, a EDA tem vindo a dar continuidade ao programa de detecção e eliminação de equipamentos contaminados com PCB definido até final de 2010, conforme a legislação em vigor.

RuídoIniciou-se o processo de avaliação de ruído ambiental na Central Termoeléctrica do Belo Jardim, para determinação do diagnóstico de causas, com a finalidade da introdução de medidas de melhoria e no âmbito da Prevenção e Controlo do Ruído.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

A GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A., é uma empresa do Grupo EDA que tem como objectivo aproveitar os recursos existentes e o know-how da EDA, S.A. na área das telecomunicações. A GLOBALEDA possui duas actividades principais: comercialização de Telemóveis e Acessórios e Projecto, Instalação, Operação e Manutenção de Infra-estruturas de Telecomunicações.

Na primeira, comercialização de telemóveis e acessórios, verificou-se uma continuada adesão ao serviço celular, quer ao nível empresarial, quer ao nível dos clientes particulares. Todavia, assistiu-se a uma taxa de decrescimento das vendas na ordem dos 6,88%. Apesar do número de clientes empresariais e particulares (n.º de activações) ter aumentado, o preço dos telemóveis em média baixou, verificando-se um menor volume de vendas. A comercialização de telefones móveis celulares em 2010 ficou marcada pela expansão do serviço celular no sector particular e empresarial da região, tendo a empresa celebrado diversos contratos com empresas dos vários sectores de actividade nas diversas ilhas dos Açores. A GLOBALEDA consolidou assim a liderança através da concretização de negócios com uma grande fatia de pequenas e médias empresas do tecido regional e algumas do tecido nacional, para além de clientes institucionais e do sector público administrativo.

No que diz respeito à actividade de projecto, instalação, operação e manutenção de infra-estruturas de telecomunicações, o cenário macroeconómico foi adverso para novos investimentos, sobretudo no sector público, onde se destina grande parte dos nossos serviços. Como consequência, obtivemos um decrescimento da receita na ordem dos 3,68%. Ainda em 2010, a Globaleda consolidou as actividades dos Centros Técnicos Autorizados NOKIA

e SONYERICSSON para prestação de serviços e reparação de equipamentos terminais daquelas marcas existentes na região. Foi ainda assegurada a operação e manutenção de todas as redes de telecomunicações privadas da EDA, S.A., sendo de destacar a montagem de uma rede de transmissão digital de voz para a Ilha de Terceira.

Todo este conjunto de serviços dá a garantia de estabilidade de negócios para os próximos anos, com os objectivos de manter e reforçar o sistema da gestão da qualidade, promovendo a eficiência da organização, desenvolvendo as competências dos colaboradores, de forma a contribuir para a sua valorização pessoal e profissional, assegurando a melhoria contínua da qualidade dos produtos e serviços fornecidos.

O exercício económico de 2010 caracterizou-se por um ligeiro acréscimo nos proveitos operacionais da empresa que ascenderam a 5 946 mil euros, enquanto no exercício anterior, foram de 5 864 mil euros, o que corresponde a um crescimento de 1,39%, apesar do cenário de crise económico-financeira que ao longo do ano se foi verificando e acentuando e que teve impacto no volume de negócios da empresa, sobretudo nas vendas onde se obteve um decréscimo de 6,88% face ao ano anterior. As prestações de serviços ascenderam a 3 869,4 mil euros e consubstanciaram-se nas actividades técnicas atrás mencionadas. No ano de 2009 ascenderam a 3 629 mil euros, apresentando um crescimento de 6,63% no ano em análise.

Os custos operacionais em 2010 ascenderam a 5 953,6 mil euros. Comparativamente ao exercício anterior (6 209 mil euros), estes custos apresentam um decréscimo de cerca de 4,12%. Este decréscimo

RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – OUTROS

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – OUTROS

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resulta das variações negativas de todas as rubricas de custos operacionais, à excepção dos Fornecimentos e Serviços Externos. Esta rubrica, cujo valor no ano de 2010 ascendeu a 2 442 mil euros, apresenta um aumento de 2,68%.

Em resultado da evolução acima descrita dos custos e proveitos, em 2010, ano caracterizado por um cenário macroeconómico bastante adverso, a empresa apresenta, resultados operacionais no valor de 7,7 mil euros e resultados líquidos de cerca de 95 mil euros, ambos negativos. Apesar do resultado negativo, a empresa teve capacidade de solver os seus compromissos com os credores, ao mesmo tempo que libertou fundos para a sua actividade corrente.

Em termos de indicadores económico-financeiros apresenta a seguinte evolução, relativamente ao período de 2006 a 2010. (Ver quadro abaixo)

Perspectiva-se que para 2011, o cenário macroeconómico ainda será de crise, para o qual a Globaleda projectou um plano e orçamento, com base numa matriz conservadora do lado da receita (praticamente idêntica ao exercício de 2010)

Endividamento (%) 73,6 61,8 61,0 71,3 78,6

Autonomia financeira (%) 26,4 38,2 39,0 28,7 21,4

Solvabilidade (%) 39,5 71,0 71,1 40,2 27,3

Solvabilidade total (n.º) 1,4 1,6 1,6 1,4 1,3

Enc.financ./vendas e prest. serv. (%) 0,68 0,5 0,7 0,23 0,34

Resultado Operacional – EBIT (€) 340 584 583 510 169 480 -345 213 -7 705

Indicadores Económicos e Financeiros 2006 2007 2008 2009 2010

* De 2006 a 2008 os Indicadores são calculados em base de POC, a partir de 2009 com base em SNC.

e contenção do lado dos custos, criando uma segurança acrescida para a libertação de valor no exercício de 2011.

Ao nível da actividade comercial assente no consumo e na actividade empresarial, prevê- -se um comportamento da procura similar ao ocorrido em 2010, com uma melhoria crescente, tendencialmente, a partir do 2º semestre de 2011 (em linha com a expectativa dos operadores). Nas áreas técnicas, para além das actividades correntes de operação e manutenção ao abrigo dos contratos existentes, ir-se-á apresentar um conjunto de propostas de soluções de telecomunicações e automação industrial, para as áreas da gestão de recursos hídricos e energia, assim como, a grupos privativos de utilizadores de infra-estruturas de telecomunicações.

Ainda decorrente da forte interacção com o mercado da defesa e segurança, reforçada com a obtenção da credenciação OTAN, existem fundadas expectativas do aparecimento de novas oportunidades de negócio neste sector, que complementarão e reforçarão o volume de actividade e receita do exercício de 2011.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

A SEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, Lda., é uma empresa do Grupo EDA, constituída em 1998, com o objectivo de prestar serviços na área de engenharia e tem vindo, progressivamente, a alargar a sua actividade a novos e mais exigentes segmentos de mercado presentes nas 9 ilhas da Região Autónoma dos Açores.

A empresa desenvolve a sua actividade nas seguintes áreas de negócio: Serviços EDA; Manutenção; Fiscalização; Projectos; Serviços Técnicos e Consultoria. A organização da SEGMA por tipos de actividade (centros de resultado) e por núcleos de negócio, com órgãos de apoio flexíveis e leves, tem-se revelado um modelo eficaz que há que manter e melhorar.

O segmento dos Serviços EDA, ascendeu, em 2010, a 959,7 mil euros, valor que representa uma diminuição de 36% em relação a 2009. Relativamente à Manutenção, sector cada vez mais importante, o valor alcançado foi de 755 mil euros, mais 7% que em 2009. O negócio da Fiscalização atingiu 62 mil euros em 2010, o que traduz uma diminuição de 8% em relação a 2009. Os Projectos de Infra-estruturas Eléctricas diminuíram em 2010 cerca de 8%, atingindo os 538 mil euros. No segmento dos Serviços Técnicos, o crescimento de 2009 para 2010, foi significativo, tendo atingido cerca de 1 708 mil euros, isto é, um crescimento de 46%. A Consultoria registou o valor de 87,7 mil euros, em 2010, partindo de 92 mil euros em 2009, verificando-se uma diminuição de 5%.

No que concerne aos núcleos de negócio, estes são compostos por quatro núcleos:• São Miguel e Santa Maria (SMG/SMA)• Terceira, Graciosa e São Jorge (TER/GRA/SJG)

• Pico, Faial, Flores e Corvo (PFFC)• Direcção de Projectos

Na distribuição percentual de facturação por núcleos de negócio, há a realçar o ligeiro aumento do peso do núcleo de SMG/SMA para cerca de 66% (61% em 2009). Em sentido contrário os núcleos PFFC com 7%, TER/GRA/SJG e Projectos com 13% do total facturado.

A situação económica da SEGMA, no termo do exercício de 2010, apresenta-se significativamente reforçada, com a obtenção de 530 mil euros de resultados líquidos, correspondente a uma ligeira diminuição de 3% face aos resultados de 2009. Apesar da diminuição o resultado obtido é o segundo mais elevado da história da SEGMA.

Os resultados operacionais atingiram os 626 mil euros, menos 3% que no ano anterior, por via da diminuição da prestação de serviços não acompanhada pelos gastos operacionais, que acumularam 3 487 mil euros, tendo um crescimento pouco significativo.

Os proveitos totais registaram um valor muito próximo do obtido em 2009, tendo atingido 4 148 mil euros. A diminuição das prestações de serviços, reflecte os efeitos da conjuntura macroeconómica menos positiva vivida em 2010. Apesar do impacto negativo da conjuntura actual e das medidas de austeridade impostas a nível nacional, pode-se considerar que a SEGMA conseguiu manter estável a sua actividade.

Os custos totais atingiram, em 2010, os 3 487 mil euros, significando um aumento pouco significativo face a 2009. Para este comportamento contribuíram, principalmente, os custos com Fornecimentos de Serviços Externos, e as Imparidades de dívidas

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – OUTROS

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a receber. Na estrutura de gastos da SEGMA, os Fornecimentos de Serviços Externos assumem particular relevo com um peso de 56% (46,7% em 2009, 55,7% em 2008) relativamente às prestações de serviços. Os Gastos com pessoal representam 28% (37% em 2009 e 35% em 2008) e as Amortizações 0,7%.

Os fornecimentos e serviços externos atingiram os 2 293 mil euros, mais 19% que em 2009, sendo que a componente com maior expressão diz respeito aos custos com a aquisição de materiais (Subcontratos Materiais), com 46% do total desta categoria de custos, registando um aumento de 65% face a 2009. Os gastos com subcontratos, que representam 19% do total da rubrica, aumentaram significativamente face ao ano anterior, resultado de uma maior recorrência a empreiteiros, de forma a responder a obras de maior envergadura com componentes multidisciplinares.

Os gastos com pessoal atingiram os 1 138 mil euros, menos 25% que o valor de 2009. Estes custos absorveram 28% das receitas provenientes das prestações de serviços, contra os 37% verificados

em 2009. A diminuição verificada nestes gastos é fruto das alterações estratégicas verificadas no seio do Grupo EDA.

Os indicadores económico-financeiros apresentaram a seguinte evolução, relativamente ao período de 2006 a 2010. (Ver quadro abaixo)

O reconhecimento alcançado pela SEGMA junto do mercado como uma empresa de engenharia e sede de competências distintivas na RAA implica responsabilidades acrescidas, remetendo a empresa para redobrados esforços em estar preparada para dar resposta às novas e crescentes necessidades do mercado.

A SEGMA deverá assumir um papel activo na prestação de serviços a empresas com vista ao aumento da sua eficiência energética, quer em edifícios de serviços quer em unidades industriais. Será concretizada a certificação da empresa de acordo com a versão 2008 da ISO 9001 e mantida a aposta em áreas de negócios como as Auditorias Energéticas, Energias Renováveis, AVAC, Instalações Hidráulicas e Manutenção Integral de Edifícios.

Endividamento 36,4 38,9 36,7 32,3 24,9

Autonomia financeira (%) 63,6 61,1 63,3 67,7 75,1

Solvabilidade (%) 227,3 205,0 229,7 209,5 301,6

Solvabilidade total (n.º) 2,7 2,6 2,7 3,1 4,0

Enc.financ./vendas e prest. serv. (%) 0,38 0,03 0,04 - 1,0

Resultado Operacional – EBIT (€) 223 675 273 327 319 927 2 070 705 2 482 795

Indicadores Económicos e Financeiros 2006 2007 2008 2009 2010

* De 2006 a 2008 os Indicadores são calculados em base de POC, a partir de 2009 com base em SNC.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

A NORMA AçORES, tem a sua sede em Ponta Delgada e desenvolve essencialmente a sua actividade nas áreas da Engenharia e Fiscalização e da Consultadoria e Formação no arquipélago dos Açores, detendo para o efeito recursos humanos, pertencentes ao seu quadro permanente, nas ilhas Terceira, São Jorge, Pico, Faial e Flores, para além de São Miguel.

Em 2010, o Volume de Negócios da NORMA AçORES aumentou 11%, tendo atingido o valor de 4 068 mil euros, resultante do crescimento de actividade verificado nas áreas da engenharia e da consultadoria, pese embora as suas especificidades próprias.

Na Engenharia e Fiscalização foram facturados 2 474 mil euros, mais 12% do que o valor registado no ano anterior. Nas áreas de actuação da Consultadoria, Estudos, Consultadoria, Formação, Recrutamento e Selecção, Assessoria e Gestão de Espaços, Metrologia e Ensaios, Coordenação e Segurança Industrial e de Obras em 2010 foram facturados 1 594 mil euros, um valor superior em 10% quando comparado com o valor facturado no ano anterior.

A NORMA AçORES permanece com uma carteira de obras e serviços elogiável, mantendo a sua presença em quase todas as ilhas da Região Autónoma dos Açores. Esta posição no mercado, permite à NORMA AçORES aumentar e evoluir o seu leque de actividades, pois pode-se encontrar a sua marca nos sectores de Transportes, Aéreo e Marítimo, vias de Comunicação, Educação, Saúde, Agricultura, Ambiente, entre outras.

Em 2010, são de realçar os trabalhos de Engenharia e Fiscalização/Coordenação de segurança associados a grandes projectos regionais, como

a obra da EUROSCUT AçORES, requalificação das margens da Lagoa das Furnas, construção de Escolas, ampliações de Centrais Termoeléctricas, alargamento da pista do aeroporto de São Jorge e construção da PJA – Pousadas de Juventude dos Açores. Ao efectuar projectos de grande responsabilidade social, a NORMA AçORES obtém um Know-how e uma performance de trabalho que visa não só a criação de emprego mas também a aquisição de novas competências.

Actividades como Consultadoria, Estudo de Mercado, Formações, Recrutamento e Selecção de Pessoal fazem parte do negócio core da empresa. A NORMA AçORES continua a ser uma das empresas regionais mais solicitadas para a realização de estudos de viabilidade económica, no sentido de preparar candidaturas a programas de investimentos como é o caso do SIDER, PROPESCAS e PRORURAL e para colaboração a nível de assistência a concursos públicos e referentes a candidaturas no âmbito do PCT-MAC e PROCOVERGÊNCIA. Na área de Recrutamento e Selecção de Pessoal a NORMA AçORES reforçou a sua relação com os seus principais clientes, como o Grupo Bensaúde, ZON, Grupo Finançor e entidades públicas (secretarias e Direcções Regionais). As áreas de Segurança, Ambiente e Saúde, assumem também um papel importante no desenvolvimento estratégico da empresa, tendo sido desenvolvidos Planos de Segurança e Saúde e verificação de condições de segurança para obras em execução (EUROSCUT) e efectuados trabalhos ao nível da Segurança Alimentar a empresas como McDonalds, Jerónimo Martins, Insulac, Unileite e Bell em parceria com a ControlVet SGPS.

O Resultado Líquido do Exercício do ano de 2010 foi de 267,6 mil euros, valor bastante superior ao registado no ano anterior, consequência de um

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – OUTROS

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aumento de 13,7% dos Proveitos Operacionais, acompanhado por um acréscimo inferior dos Custos Operacionais (8,6%). Este diferencial de 5,1%, entre o acréscimo dos Proveitos e dos Custos Operacionais, proporcionou um Resultado antes de depreciações, gastos financeiros e impostos de 339 mil euros.

As Prestações de Serviço registaram um crescimento de 13,6%, em resultado do aumento similar verificado na facturação das duas grandes áreas de intervenção da empresa, ou seja na Engenharia e Fiscalização e nos Estudos e Consultadoria. Os Subsídios à Exploração, resultantes da actividade da formação profissional financiada pelo Fundo Social Europeu, registam um decréscimo de 7,5%.

Os Custos Totais registaram um acréscimo de 8,3%, ou seja mais 299 mil euros, sendo que, deste acréscimo, 113 mil euros referem-se a imparidades resultantes da cobertura de créditos de cobrança duvidosa de clientes cujas acções de reclamação de créditos se encontram em curso. Os Custos com Pessoal e os Custos com Fornecimentos e Serviços Externos representam a quase totalidade dos custos da empresa. Os Custos com Pessoal diminuíram, 0,3%, relativamente a 2009 e os Custos

com Fornecimentos e Serviços Externos apresentam um aumento de 220 mil euros, directamente relacionados com o acréscimo de actividade e assegurados pelos correspondentes proveitos. (Ver quadro abaixo)

Embora a NORMA AçORES tenha registado um desempenho favorável em 2010, não podemos concluir pela continuidade deste cenário, pois os sectores em que opera atravessam um período de recessão económica, com especial enfoque para o sector da construção civil, mas também com grandes reflexos na área da Consultadoria, onde a retracção do investimento privado e também do investimento público se faz notar na diminuição da procura deste tipo de serviços, entre outros.

Ainda a este propósito, importa referir que a carteira de negócios da NORMA AçORES conhecida para 2011 é efectivamente inferior à situação de partida no ano anterior, pese embora tal situação resulte essencialmente das próprias oportunidades e condições que o mercado oferece em cada ciclo de trabalho, e embora tal não seja efectivamente linear ou constante, não deixa de ser um indicador merecedor de relevância, que obriga a perspectivar para 2011, de acordo com os dados disponíveis, um cenário efectivamente mais desfavorável.

Endividamento 36,6 42,1 40,9 52,6 42,1

Autonomia financeira (%) 63,4 57,9 59,1 47,4 57,9

Solvabilidade (%) 361,1 193,5 208,3 90,2 137,6

Solvabilidade total (n.º) 2,7 2,4 2,4 1,9 2,4

Enc.financ./vendas e prest. serv. (%) 0,31 0,36 0,35 0,00 0,00

Resultado Operacional – EBIT (€) 60 627 -71 423 182 730 91 507 470 776

Indicadores Económicos e Financeiros 2006 2007 2008 2009 2010

* De 2006 a 2008 os Indicadores são calculados em base de POC, a partir de 2009 com base em SNC.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Constituída em Janeiro de 2000, a ONIAçORES – Infocomunicações, S.A., é uma empresa participada pela ONITELECOM e EDA que tem como objectivo aproveitar os recursos existentes e o know-how da EDA, S.A., nas áreas de telecomunicações e sistemas de informação, aliando a experiência, portfólio e posicionamento da ONITELECOM no mercado nacional das telecomunicações.

Através desta empresa, a ONITELECOM e a EDA passaram a ter um papel interventivo no desenvolvimento das telecomunicações em geral, considerado um vector do desenvolvimento económico, com particular importância em regiões periféricas, como é o caso evidente da Região Autónoma dos Açores. A experiência e o conhecimento da EDA no mercado açoriano permitem uma relação privilegiada com a população residente, que propiciou a opção pela diversificação de negócios através de parcerias estratégicas no segmento das telecomunicações.

A ONIAçORES possui duas actividades principais: comercialização de soluções de telecomunicações e integração de equipamentos em Clientes. No primeiro vector de actividade, comercialização de serviços de telecomunicações, a ONIAçORES revende as soluções da ONICOMMUNICATIONS. O vector de actividade da integração de equipamentos assume-se como a linha de

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – OUTROS

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negócio mais dinâmica da ONIAçORES, ao nível de oportunidades detectadas, fecho de negócios e facturação. O decréscimo de facturação, face a anos anteriores, é explicado pelo cenário conjuntural de crise económica, com impacto significativo nos orçamentos de tecnologia das empresas da Região Autónoma dos Açores.

As vendas resultantes do exercício económico de 2009-2010 ascenderam ao valor de 186 mil euros e são constituídas por equipamentos informáticos, equipamentos de telecomunicações e software. Ao nível da prestação de serviços, a ONIAçORES no mesmo período facturou cerca de 648,6 mil euros, provenientes quase exclusivamente do tráfego gerado pelos clientes ONITELECOM angariados pela ONIAçORES.

Ao que se refere aos custos da empresa em 2009-2010, salientamos o custo das mercadorias

vendidas resultante das vendas directas efectuadas num total de 21,4% dos custos operacionais. A nível dos custos com FSE – Fornecimentos e Serviços Externos, o seu valor, no ano de 2009-2010, ascendeu a 607 mil euros, cujo peso na estrutura de custos operacionais representa 74%. O peso dos custos com pessoal na estrutura de custos operacionais é de apenas 4%, ascendendo a 33 mil euros, o que demonstra bem a capacidade da empresa em facturar com um número de colaboradores bastante reduzido. As amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo assumem o montante de 2,2 mil euros.

Em termos de Resultado Líquido, a ONIAçORES apresenta o valor de 21 mil euros no ano em análise.

Os indicadores económico-financeiros da ONIAçORES evidenciam a seguinte evolução:

Endividamento 64,2 37,0 39,0 21,2 27,8

Autonomia financeira (%) 35,8 63,0 60,8 78,8 72,2

Solvabilidade (%) 56,2 196,9 192,2 372,7 260,1

Solvabilidade total (n.º) 1,6 2,7 2,6 4,3 3,6

Enc.financ./vendas e prest. serv. (%) 0,40 0,71 0,36 0,1 0,1

Resultado Operacional – EBIT (€) 41 044 7 774 60 982 6 411 16 726

Indicadores Económicos e Financeiros 2006 2007 2008 2009 2010

* De 2006 a 2008 os Indicadores são calculados em base de POC, a partir de 2009 com base em SNC.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

A empresa CONTROLAUTO AçORES, Lda. dedica-se à actividade de inspecção de veículos automóveis, no âmbito da legislação relativa às Inspecções Periódicas Obrigatórias. O capital social desta empresa é detido em 30% pela EDA, S.A.. A CONTROLAUTO AçORES desenvolve a sua actividade no centro de inspecções fixo, localizado na Praia da Vitória, e no centro móvel instalado alternativamente nas ilhas do Faial, Pico e São Jorge.

A CONTROLAUTO AçORES, em 2010, efectuou um total de 43 163 serviços de inspecções, reinspecções e emissão de 2ª via, correspondendo 24 892 ao Centro Fixo e 18 271 ao Centro Móvel. Estes valores representam um aumento de 64,9% em relação ao total de serviços realizados, em 2009, e um aumento de 6,7% em relação às realizadas em 2008. O volume dos serviços atingiu praticamente o inicialmente previsto de 43 138 inspecções. A actividade da empresa em 2010 teve assim uma evolução bastante positiva, verificando-se um acréscimo significativo em relação a 2009.

Em 2010, não há a registar a entrada em vigor de legislação regional que tenha introduzido alterações significativas ou estruturantes à actividade de Inspecção Técnica de Veículos. A empresa obteve

níveis de actividade equiparados a 2004, em que o valor foi de 42 588 serviços. As vendas atingiram 1 027 mil euros, aumentando 7,3%, em relação a 2008, e 63,4%, em relação a 2009.

O Resultado Operacional atingiu cerca de 471 mil euros, para a totalidade dos Centros Fixo e Móvel, e o Resultado Líquido positivo ascendeu a 396 mil euros.

Os Proveitos Operacionais finalizaram 2010 com 1 029 mil euros, verificando-se um acréscimo de 63,7% comparativamente ao ano anterior. Em termos dos custos do exercício, de salientar que, em 2010, os Fornecimentos e Serviços Externos diminuíram 4%, comparativamente ao período homólogo. Os Gastos com o Pessoal aumentaram de 247,8 mil euros em 2009 para cerca de 278 mil euros em 2010, representando um aumento de 12%, tendo-se mantido o número de postos de trabalho (12 trabalhadores). O peso relativo dos custos com pessoal no volume de vendas diminuiu para 27%, sendo que, em 2009, esses mesmos custos representavam 39,41% das vendas.

Os indicadores económico-financeiros da CONTROLAUTO AçORES evidenciam a seguinte evolução:

Endividamento 14,0 31,3 31,2 22,9 20,0

Autonomia financeira (%) 86,0 68,7 68,8 77,1 80,0

Solvabilidade (%) 923,0 270,4 246,1 336,6 399,9

Solvabilidade total (n.º) 7,1 3,2 3,2 4,4 5,0

Enc.financ./vendas e prest. serv. (%) 0,05 0,11 0,04 - -

Resultado Operacional – EBIT (€) 377 644 -33 467 328 701 91 507 470 776

Indicadores Económicos e Financeiros 2006 2007 2008 2009 2010

* De 2006 a 2008 os Indicadores são calculados em base de POC, a partir de 2009 com base em SNC.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASRELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO – OUTROS

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O objecto da NOVABASE Atlântico consiste na actividade de consultadoria, desenvolvimento e operação de sistemas de informação. A criação da empresa resulta da cisão da Globaleda a 1 de Novembro de 2008 com efeitos a 1 de Janeiro do mesmo ano. Com esta operação constitui-se a NOVABASE Atlântico, com um capital social de 216 875 euros representado por 43 375 acções no valor nominal de 5 euros cada. O seu capital Social é detido por 60% pela NOVABASE Consulting, S.A. e 40% pela EDA, S.A..

No final de 2010 a NOVABASE Atlântico apresentou um Resultado Liquido do Exercício negativo de 10 mil euros, mais 7 mil euros face a 2009. Os Proveitos Operacionais apresentam um acréscimo de 9,3%, ou seja, um acréscimo de 158 161 euros relativamente ao valor registado no ano anterior. No período em análise, o Volume de Negócios atingiu 1 845 mil euros, verificando-se um aumento de 142 mil euros comparativamente ao ano anterior.

Ao nível da estrutura dos Custos Operacionais, a rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos é que apresenta maior peso no total dos custos com 40,6% e os Gastos com o Pessoal com

um peso de 30,3%. No fim de 2010 o custo com o Fornecimento e Serviços Externos atingiu os 766 mil euros, menos 26,7 mil euros comparativamente a 2009. Por sua vez, verifica-se um aumento dos Gastos com Pessoal de 533 mil euros em 2009 para 572 mil euros em 2010, fruto do acréscimo em 12% do número de colaboradores, apresentando uma média de 28 colaboradores no período em análise.

Para 2011, a Empresa continua empenhada em aumentar o leque de ofertas aos seus clientes de produtos e serviços, prevendo que tanto o volume de negócios como o resultado líquido sigam as tendências de 2010.

Endividamento 79,7 78,1

Autonomia financeira (%) 20,3 21,9

Solvabilidade (%) 25,4 28,0

Solvabilidade total (n.º) 1,25 1,28

Enc.financ./vendas e prest. serv. (%) 0,00 -

Resultado Operacional – EBIT (€) -38 658 -28 817

Indicadores Económicos e Financeiros 2009 2010

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

demonstraçãodosresultadosconsolidada

análisedosproVeitosecustosoperacionaisAs Vendas e Serviços Prestados totalizaram 199 362 mil euros, o que representa um aumento de 12% relativamente ao exercício de 2009. Esta variação encontra-se fortemente influenciada pelo aumento da compensação tarifária em 20 847 mil

Var. Var.%rúbricas 2010 2009 2010-09 2010-09

103euros

Vendas e prestações de serviços 199 362 177 885 21 477 12%

Outros rendimentos e ganhos 5 936 6 164 (227) -4%

Rendimentos operacionais 205 298 184 049 21 250 12%

Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas (74 005) (62 228) (11 777) 19%

Gastos com o pessoal (33 441) (31 967) (1 474) 5%

Fornecimentos e serviços externos (28 560) (29 816) 1 257 -4%

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (27 004) (25 738) (1 266) 5%

Outros custos operacionais (2 262) (2 168) (94) 4%

Gastos operacionais (165 271) (151 918) (13 354) 9%

Resultado operacional 40 027 32 131 7 896 25%

EBITDA 67 539 58 061 9 479 16%

Resultados financeiros (3 684) (6 570) 2 887 -44%

Resultados antes de impostos 36 343 25 561 10 783 42%

Imposto sobre o rendimento (6 182) (5 296) (886) 17%

Resultado líquido do exercício 30 161 20 265 9 897 49%

Rendimento integral do exercício 30 152 20 237 9 914 49%

EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASEVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

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euros, ditada, sobretudo, pela evolução dos custos com combustíveis para produção de energia que, relativamente a 2009, cresceram cerca de 28%. Além do atrás referido, verifica-se um acréscimo de 5,2% das Vendas de Energia, resultantes do aumento conjugado da procura global de electricidade e do preço médio de venda em 2,9%.

Na estrutura de Gastos Operacionais destacam- -se o Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas (CMVMC), os Gastos com o Pessoal, os Fornecimentos e Serviços Externos e os Gastos de Depreciações e Amortizações.

No seu total, os Gastos Operacionais aumentaram cerca de 9% em relação a 2009, apresentando o montante de 165 271 mil euros. O acréscimo do CMVMC foi decisivo para a referida evolução. Relativamente a estes gastos, 62 469 mil euros, cerca de 84% do total, dizem respeito a gastos com combustíveis para produção de electricidade. Neste âmbito, é relevante salientar a evolução dos preços dos combustíveis que, sofreram um acréscimo significativo. O fuelóleo, em 2010, custou em média 455 euros por tonelada, mais 110,2 euros por tonelada que em 2009. O custo médio do gasóleo também apresentou uma subida na ordem dos 22%, face ao ano anterior, tendo atingido o custo médio de 544,8 euros por quilolitro.

Os Gastos com o Pessoal ascendem a 33 441 mil euros em 2010, representando cerca de

20% dos Gastos Operacionais. O acréscimo verificado face ao ano anterior surge como consequência, essencialmente, da evolução do número de efectivos, da actualização salarial e dos mecanismos de progressão na carreira dos colaboradores.

Ao nível dos Fornecimentos e Serviços Externos, estes atingiram o valor de 28 560 mil euros em 2010, com uma diminuição de 4% comparativamente ao ano anterior. Os gastos com conservação e reparação e com subcontratos diminuíram, no seu conjunto, 2 567 mil euros, sendo, desta forma, as naturezas de custo que mais contribuíram para a evolução registada nos Fornecimentos e Serviços Externos. A evolução desta rubrica encontra-se ainda influenciada pela adopção da IFRIC 12 – Contratos de Concessão. De acordo com esta norma, os gastos com serviços de construção referentes aos investimentos em activos inseridos nas actividades concessionadas de transporte, distribuição de energia e gestão do sistema eléctrico passam a ser incluídos em Fornecimentos e Serviços Externos. Neste âmbito, estão registados 11 795 mil euros em 2010 e 9 997 mil euros em 2009.

Os Gastos de Depreciações e Amortizações foram objecto de um crescimento de 5%, cerca de 1 266 mil euros, reflexo do aumento do imobilizado líquido no ano de 2010.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

eVoluçãodobalançoconsolidadoApresenta-se de seguida, em termos sintéticos, o Balanço consolidado do Grupo EDA.

O Activo Não Corrente consolidado do grupo, que corresponde a 88% do Activo Total, ascende a 517 578 mil euros, com um aumento de 4% em 2010. Destaca-se a evolução dos Activos Fixos Tangíveis e Intangíveis que apresentam um aumento de 23 354 mil euros, em resultado, fundamentalmente, do investimento efectuado

Var. Var.%rúbricas 2010 2009 2010-09 2010-09

103euros

Activos Fixos Tangíveis e Intangíveis 474 288 450 935 23 354 5%

Activos por impostos diferidos 9 367 10 101 (733) -7%

Clientes e outras contas a receber 32 649 35 872 (3 223) -9%

Outros Activos não Correntes 1 274 1 299 (25) -2%

Activo Não Corrente 517 578 498 206 19 372 4%

Inventários 7 772 6 573 1 199 18%

Clientes e outras contas a receber 48 301 47 440 860 2%

Caixa e equivalentes de caixa 12 044 4 828 7 217 149%

Outros Activos Correntes 6 - 6 -

Activo Corrente 68 123 58 841 9 282 16%

Activo Total 585 701 557 047 28 654 5%

Capital Próprio 162 454 135 859 26 595 20%

Empréstimos obtidos 303 775 294 953 8 822 3%

Obrigações de benefícios de reforma e outros 18 938 21 325 (2 388) -11%

Passivos por impostos diferidos 8 419 8 728 (309) -4%

Outros Passivos não Correntes 532 1 832 (1 301) -71%

Passivo Não Corrente 331 663 326 838 4 824 1%

Fornecedores e outras contas a pagar 59 117 70 834 (11 717) -17%

Empréstimos obtidos 28 751 23 417 5 334 23%

Outros Passivos Correntes 3 716 99 3 617 3 651%

Passivo Corrente 91 584 94 350 (2 766) -3%

Total Passivo 423 247 421 188 2 059 0%

Total do Capital Próprio e Passivo 585 701 557 047 28 654 5%

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASEVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

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no ano pelo Grupo nas Redes de Transporte e Distribuição e em Centros Produtores. Relativamente a estes últimos, os investimentos efectuados na produção de energia eléctrica de origem renovável ascenderam, em 2010, a 9 000 mil euros. Para o mesmo ano, o investimento em Centrais Termoeléctricas foi de 19 140 mil euros.

Os Capitais Próprios apresentam um acréscimo significativo de 20%, correspondendo a 26 595 mil euros. A variação resulta, sobretudo, do resultado líquido do exercício e da distribuição, efectuada em 2010, dos resultados de 2009. A evolução registada tem um impacte positivo na autonomia financeira do Grupo EDA, cujo Activo passa a ser financiado por Capitais Próprios em cerca de 27,7%, mais 3,3% que em 2009.

Relativamente ao Passivo, salienta-se a evolução dos Empréstimos Obtidos, que apresentam um aumento de 14 156 mil euros, considerando passivos correntes e não correntes. Ao nível do Passivo Corrente, há ainda a referir a diminuição de Fornecedores e Outras Contas a Pagar no montante de 11 717 mil euros, resultantes da correcção da estimativa do ajustamento à compensação tarifária de 2009, a devolver às Tarifas, em 5 335 mil euros e da redução do montante a pagar a fornecedores de investimentos em 4 751 mil euros.

O Grupo EDA apresenta, em 2010, um resultado operacional de 40 027 mil euros, o que representa um acréscimo de 25% relativamente a 2009. O cashflow operacional, por sua vez, situou-se nos 67 539 mil euros.

O resultado líquido do exercício correspondeu a 30 161 mil euros, mais 9 897 mil euros que em 2009. O correspondente valor antes de impostos foi 36 343 mil euros.

Var. Var.%rúbricas 2010 2009 2010-09 2010-09

103euros

EBIT (mil euros) 40 027 32 131 7 896 25%

EBITDA (mil euros) 67 539 58 061 9 479 16%

Resultados financeiros (mil euros) (3 684) (6 570) 2 887 -44%

Resultados antes de impostos (mil euros) 36 343 25 561 10 783 42%

Resultado líquido do exercício (mil euros) 30 161 20 265 9 897 49%

Resultado por Acção (€/acção) 2,13 1,44 0,69 48%

Resultados do Exercício

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Considerando o actual número de acções e os resultados atingidos, deduz-se que o resultado por acção foi de 2,13 euros por acção. O desempenho da empresa em 2010 permitiu obter mais 69 cêntimos de euro por acção que em 2009.

políticadegestãoFinanceiraA gestão financeira desenvolvida no exercício de 2010 pautou-se pela prudência na gestão do risco de liquidez, perante um cenário de turbulência nos mercados financeiros e o aumento das restrições ao financiamento face à aversão ao risco e volatilidade dos mercados interbancários.

Mantendo uma política de gestão financeira centralizada, no final de 2010, o Grupo EDA dispunha de um montante de 131,2 milhões de euros de linhas de crédito contratadas, dos quais 39,2 milhões de euros em contas correntes, 80 milhões de euros em Programas de Papel Comercial e 12 milhões de euros, relativos a uma parcela da tranche B do empréstimo do BEI, contratado no final de 2009, destinado a financiar os investimentos em curso. Desse montante, no final do exercício de 2010, encontravam-se disponíveis por utilizar 82,1 milhões de euros.

Prosseguindo uma política suportada no planeamento rigoroso dos recursos e dos compromissos decorrentes dos planos de negócio de cada empresa do Grupo e que envolve ainda uma abordagem centralizada aos mercados bancário e de capitais, durante o 4º trimestre de 2010, foi apresentado ao Banco Europeu de Investimentos, uma nova candidatura destinada a agenciar o financiamento para o programa plurianual de investimentos, a realizar pelas

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASEVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

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empresas do negócio da electricidade, entre 2011-2015, sendo expectável que a aprovação do BEI venha a ocorrer em 2011, para um empréstimo que deverá ascender a cerca de 90 milhões de euros.

Ao nível da gestão dos riscos seguráveis, também desenvolvida em termos globais e centralizados, no final de 2010 foi efectuada consulta ao mercado, com vista a renegociar, as apólices referentes aos ramos de Acidentes de Trabalho, Saúde Grupo e Automóvel, tendo a sua renovação sido contratada, em termos de Long Term Agreement, para o triénio compreendido entre 2011 e 2013. Estas apólices serão estendidas, não só às empresas que integram o Grupo EDA, mas também às participadas que fazem parte do universo dos serviços partilhados.

Apesar do mercado segurador não se encontrar imune à crise económica actual, a qual provocou nas Seguradoras uma reacção extremamente defensiva e pouco competitiva, foi possível obter

redução dos custos das apólices de acidentes de trabalho e automóvel, graças aos índices de baixa sinistralidade registados nos últimos anos, obtidos fundamentalmente graças à política de prevenção de riscos, desenvolvida pela EDA junto de todas as empresas do Grupo.

díVidaFinanceiraNo final do exercício de 2010, o capital em dívida do Grupo EDA1 ascendia a 331,6 milhões de euros mais 12,9 milhões de euros que a dívida reportada ao final de 2009. Os valores referidos excluem a especialização de juros incluída nas rubricas de balanço relativas a financiamentos e que atingem 946 mil euros em 2010 e -303 mil euros em 2009. Realça-se que, 99,7% dessa dívida se encontrava concentrada nas empresas do negócio da electricidade em consequência do esforço de investimento que anualmente realizam, referindo-se o remanescente à dívida bancária de curto prazo da Globaleda e da Norma Açores.

evoluçãocapitalemdívidaporempresas 2009 2010 %

EDA(*) 298 890,3 311 028,2 4,1%

EEG 5 300,0 5 100,0 -3,8%

SOGEO 13 587,0 12 750,0 -6,2%

GEOTERCEIRA 493,0 1 634,0 231,4%

GLOBALEDA 340,0 970,0 185,3%

SEGMA - - 0,0%

NORMA AçORES 62,5 97,0 55,3%

CONSOLIDADO 318 672,8 331 579,2 4,1%

Dívida com Garantia 105 331,6 110 710,4 5,1%

Taxa de cobertura 33,1% 33,4%

1) Inclui EDA, EEG, SOGEO, GEOTERCEIRA, GLOBALEDA, SEGMA e NORMA AçORES.

(*) A dívida financeira da EDA inclui 17,8 milhões de euros cedidos à Geoterceira e reflecte o efeito da actualização da cessão de créditos 2003 ao custo amortizado.

(milharesdeeuros)

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Dessa dívida, 311,0 milhões de euros, ou seja 93,8% do total, correspondem à dívida financeira da EDA, estando ali considerados (i) 9,8 milhões de euros relativos à parcela da cessão de créditos realizada em 2003, sobre a dívida do Governo da República relativa às compensações tarifárias atribuídas à EDA no âmbito do processo de harmonização tarifária, ocorrido entre 1998 e 2002; (ii) 11,9 milhões de euros são relativos à operação realizada com activos de carbono (EUAs e CERs), (iii) 17,8 milhões de euros de um empréstimo cedido à Geoterceira, para financiar, em termos intercalares, o investimento em curso; (iv) e ainda 25,8 milhões de euros referentes a uma parcela da compensação tarifária atribuída à EDA no exercício de 2009 e não recebida até final de 2010.

Da dívida total consolidada, 97,6%, ou seja 321,4 milhões de euros, correspondem a empréstimos contratados a médio e longo prazo, correspondendo a parcela da EDA a 303,5 milhões de euros e 10,2 milhões de euros, constituem a parcela dos empréstimos de curto prazo, destinados a apoiar as tesourarias das empresas do Grupo, sendo 7,5 milhões de euros a parcela da dívida de curto prazo da EDA.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASEVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

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Ao nível dos empréstimos a M.L.P. as utilizações no exercício de 2010, foram realizadas exclusivamente pela EDA num montante de 25,4 milhões de euros, sendo 15 milhões provenientes do BEI e 10 milhões de euros correspondem à emissão de um Programa de Papel Comercial, contratado em 2009, junto do Montepio Geral.

Por fontes de financiamento, destacam-se os empréstimos do BEI e do KfW, que em conjunto representam 47,3% do total da dívida, as Obrigações 30,2% e os Programas de Papel Comercial 12,1%.

capitalemdívida estruturaFontesFinanciamentodívidaFinanceiragrupoeda–2010 2009 2010 2009 2010

BEI e Kfw 151 331,61 156 710,42 47,5% 47,3%

Obrigações 100 000,00 100 000,00 31,4% 30,2%

Papel Comercial 30 000,00 40 000,00 9,4% 12,1%

Empr. M. Nacional 16 453,81 15 616,57 5,2% 4,7%

Créditos Cedidos 13 132,38 9 051,20 4,1% 2,7%

Inst. Financ. C.P. 7 755,00 10 201,00 2,4% 3,0%

Consolidado (a) 318 672,80 331 579,19 100,0% 100,0%

(milharesdeeuros)

(a) O capital em divída não inclui o descoberto bancário contabilístico

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Os encargos financeiros associados ao serviço da dívida consolidada, totalizaram no período 7,4 milhões de euros, sendo 6,35 milhões de euros, a parcela dos custos financeiros registados na EDA, traduzindo um custo total de financiamento, medido através da taxa de juro média ponderada de 2,52% no Grupo e de 2,60% na EDA.

Apesar do ligeiro acréscimo do endividamento registado no exercício de 2010 e do agravamento dos spreads verificado em algumas linhas de curto prazo, a partir do 2º semestre desse ano, os custos financeiros totais suportados com a dívida consolidada, apresentam um decréscimo de cerca de 1,3 milhões de euros, quando comparados com os registados, em termos consolidados, no exercício de 2009 (sendo o decréscimo registado na EDA ligeiramente superior a 1 milhão de euros).

Este decréscimo dos custos de financiamento, resultou do baixo nível de taxas de juro verificado em 2010 e de uma gestão criteriosa da dívida, em que se privilegiou, sempre que possível, a utilização de instrumentos de financiamento fiscal e financeiramente mais eficientes.

Em termos consolidados e apesar do acréscimo da dívida de 27,5 milhões de euros, registados entre 2008 e 2010, em termos consolidados, o custo médio da dívida, passou de 4,99% em 2008 para 2,52% em 2010, traduzindo nesse período uma redução de 106,8%, nos encargos financeiros suportados.

No final de 2010 a estrutura da taxa de juro da dívida existente era a seguinte:

O rácio de gearing, medido com base nos empréstimos totais, ao custo amortizado, representava 69% em 2010, contra 71% em 2009 e 73% em 2008, reflectindo uma redução do peso da dívida líquida, sobre os capitais permanentes.

ratingA EDA obteve a sua primeira notação de rating, em 2008, atribuída pela Agência Internacional Moody’s tendo obtido uma notação de A3 (stable outlook). Em 2009 após o processo de revisão anual e apesar do clima de recessão económica generalizado a Moody’s entendeu manter a classificação de A3 (stable outlook).

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASEVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

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Em Julho de 2010, na sequência do downgrade de 2 níveis dos rating da República Portuguesa e da Região Autónoma dos Açores, a Moody’s decidiu efectuar também à EDA um downgrade de 1 nível passando de A3 para Baa1 (negative outlook). Essa descida está associada ao facto da empresa ser detida em 51,1% pela RAA.

gestãodosriscosoperacionaisseguráVeisA gestão dos riscos operacionais continuou a merecer grande atenção por parte da empresa, prosseguindo-se um trabalho de identificação e prevenção dos riscos associados à actividade, bem como ao alargamento da cobertura de novos riscos, designadamente ao nível dos Danos Ambientais.

As políticas de gestão dos riscos operacionais, assim como a contratação das apólices, são coordenadas pela EDA, estendendo-se a todas as empresas associadas e participadas que integram o grupo dos serviços partilhados.

FundodepensõesPara cobertura das responsabilidades decorrentes dos dois planos de pensões, em vigor, foram transferidos, em 2010 pela EDA, a título de dotação do exercício, para o Fundo de Pensões-A, um montante de 2,85 milhões de euros, passando esse Fundo, no final de 2010, a apresentar um total de activos de 25,8 milhões de euros, mais 1,7 milhões de euros que o montante registado no final de 2009. Esse reforço resultou da dotação realizada pela EDA, acrescida dos rendimentos obtidos através da gestão dos activos afecto ao Fundo (165,7 milhares de euros), deduzidos de cerca de 1,6 milhões de euros, relativos aos pagamentos de pensões efectuados pelo Fundo, no decurso do exercício.

Relativamente ao final dos exercícios anteriores, assinala-se uma melhoria considerável no nível de solvência do Fundo A, tendo passado de 73,69% em 2008 para 81,78% em 2009 e 83,11% em 2010.As empresas do Grupo EDA subscrevem ainda

e individualmente um Fundo-B de contribuição definida, constituído a partir de 2005. Para esse fundo contribuem também em termos complementares os próprios beneficiários.

gestãodosactiVosdecarbonoNo âmbito do Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão para o período de 2008 a 2012 (PNALE II), são atribuídas anualmente de forma gratuita, licenças de emissão de CO2, às centrais electroprodutoras que participam no Comércio Europeu de Licenças de Emissão de CO2 (CELE). Nos termos das disposições previstas no Regulamento Tarifário e do consequente Despacho emitido pela ERSE, para regulamentação dos “Mecanismos de Optimização da Gestão dos Contratos de Aquisição de Energia e da Gestão das Licenças de Emissão de CO2”, procedeu-se, no exercício de 2010 à venda de 114 957 EUA´s excedentárias, aproveitando-se alguns momentos de valorização desses activos.

Ainda no contexto da gestão de activos de carbono a EDA mantém uma participação no Luso Carbon Fund, adquirida em 2006 pelo montante de 500 mil euros.

O Luso Carbon Fund, é um fundo especial, regulado pela CMVM que investe no mercado de carbono, nomeadamente em projectos geradores de créditos de carbono, no quadro da legislação e regulamentação decorrentes do Protocolo de Quioto, apresentando-se como o primeiro fundo de carbono constituído em Portugal.

No final de 2010 este Fundo reflectia, em relação ao investimento inicialmente realizado, uma valorização de 13,5%, apresentando a participação da EDA um saldo patrimonial de 567,5 milhares de euros, (em 2009 era de 577,4 milhares de euros.) Comparativamente com o saldo patrimonial registado em 2009 a participação da EDA no Luso Carbon Fund apresenta um decréscimo da ordem dos 1,74%, face ao ano precedente, devido à desvalorização que os principais activos de carbono (EUA´s e CER´s) registam nos mercados no decurso do exercício de 2010.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

100%

45,04%

99,31%

50,10%

40%

40%

100%50,13%

60%

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASUNIVERSO DA CONSOLIDAÇÃO

69

O objecto principal da Electricidade dos Açores, S.A., e das suas subsidiárias, incluídas na consolidação de contas, é a produção, aquisição, transporte, distribuição e venda de energia eléctrica, bem como o exercício de outras actividades relacionadas com aquelas, e também a prestação de serviços de telecomunicações e sistemas de informação e concepção e elaboração de projectos de consultadoria de engenharia, gestão e manutenção de instalações industriais.

O capital das Empresas subsidiárias é maioritariamente detido pela Electricidade dos Açores, S.A., com participações directas de 99,31%, 99,0%, 60%, 90%, 50,04%, 50,13% e 30%, na SOGEO, EEG, GLOBALEDA, SEGMA, GEOTERCEIRA, NORMA AçORES e CONTROLAUTO AçORES, respectivamente.

Empresas incluídas na consolidação

capital % resultado resultado próprio detida líquido líquido Var. (euros) grupo 2010 2009 2010/09 (mil€) (mil€) (%)

SOGEO – Sociedade Geotérmica dos Açores, S.A. 53 350 099 99,31 6 648,8 5 543,3 19,94

EEG – Empresa de Electricidade e Gaz, Lda. 21 029 891 100,00 1 919,3 1 594,9 20,34

GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A. 712 297 60,00 -95,0 -298,7 68,20

SEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, Lda. 2 388 622 100,00 535,2 536,9 -0,31

GEOTERCEIRA – Sociedade Geoeléctrica da Terceira, S.A. 4 453 525 50,10 -1,4 -0,8 86,59

NORMA AçORES – Soc. de Estudos e Apoio

ao Desenvolvimento Regional, S.A.

CONTROLAUTO AçORES – Controlo Técnico de Automóveis, S.A. 909 055 45,04 396,3 88,0 350,47

UNIVERSO DA CONSOLIDAÇÃO

1 825 914 50,13 267,6 84,7 216,14

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASPROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS

71

No exercício de 2010 a Electricidade dos Açores, S.A., apresentou resultados de 29 854 017,13 euros nas contas societárias preparadas numa base individual de acordo com o SNC. Nas demonstrações financeiras consolidadas, preparadas de acordo com as IFRS, o resultado apurado é de 29 862 199 euros.

Considerando que 9 247 767 euros respeitam a resultados apurados pelas empresas filiais do grupo e tendo em conta a política de não pagamento de dividendos pelas filiais, de modo a não afectar o endividamento da Electricidade dos Açores, S.A., os resultados susceptíveis de pagamento de dividendos, são 20 606 250 euros.

Acresce que as necessidades para fazer face aos compromissos de investimento, conforme nota 35 do Anexo, são de 29 245 883 euros e, conforme nota 25 do Anexo, parte significativa dos ajustes tarifários registados no ano transacto e neste exercício, irão ser devolvidos às tarifas em 2011, 24 355 858 euros, ou recuperadas apenas em 2012, 9 425 078 euros.

Nestas circunstâncias, considerando que o código das sociedades comerciais estipula a aplicação de 5% a reserva legal e o pagamento no mínimo de dividendos de 50% dos resultados apurados distribuíveis, salvo se aprovado em contrário pelos accionistas, propõe-se a aplicação de:

(i) 1 500 000,00 euros para reserva legal(ii) 3 500 000,00 euros para dividendos, i.e.

0,25 €/acção, correspondente a uma remuneração média de 5% do capital social

(iii) o remanescente, 24 854 017,13 euros para resultados transitados.

Ponta Delgada, 5 de Maio de 2011

oconselhodeadministração

Roberto de Sousa Rocha AmaralFrancisco Manuel Sousa BotelhoMaria José Martins GilMário Duarte Carreira Mendes Jaime Carvalho de MedeirosAlberto Romão Madruga da CostaLuís Alberto Meireles Martins MotaJorge Manuel de Oliveira GodinhoJosé Alves Escada da Costa

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

31dedezembro 31dedezembro nota 2010 2009

ACTIVO Não corrente Activos fixos tangíveis 8 287 174 653 273 307 279 Activos intangíveis 9 187 113 403 177 627 226 Interesses em associadas 10 353 948 349 704 Activos por impostos diferidos 11 9 367 310 10 100 654 Activos financeiros disponíveis para venda 13 920 029 937 160 Instrumentos financeiros derivados 14 - 12 345 Clientes e outras contas a receber 15 32 648 550 35 871 567 517 577 893 498 205 936 Corrente Inventários 16 7 771 943 6 573 126 Clientes e outras contas a receber 15 48 300 518 47 440 307 Imposto sobre o rendimento a receber 6 458 - Caixa e equivalentes de caixa 17 12 044 246 4 827 726 68 123 165 58 841 159 Total do Activo 585 701 058 557 047 095 CAPITAL PRóPRIO Capital e reservas atribuíveis aos detentores de capital Capital social 18 70 000 000 70 000 000 Outras reservas 19 4 399 808 3 609 510 Resultados acumulados 19 54 124 686 38 278 741 Resultado liquido atribuível a detentores de capital 29 862 199 20 145 945 158 386 693 132 034 196 Interesses não controlados 20 4 067 768 3 824 967 Total Capital Próprio 162 454 461 135 859 162 PASSIVO Não corrente Empréstimos obtidos 21 303 774 599 294 952 962 Obrigações de benefícios de reforma e outros 22 18 937 512 21 325 330 Instrumentos financeiros derivados 14 269 351 1 295 302 Passivos por impostos diferidos 11 8 418 859 8 727 640 Fornecedores e outras contas a pagar 23 262 374 537 051 331 662 696 326 838 284 Corrente Fornecedores e outras contas a pagar 23 59 117 016 70 833 932 Imposto sobre o rendimento a pagar 3 716 323 99 079 Empréstimos obtidos 21 28 750 563 23 416 637 91 583 902 94 349 648 Total Passivo 423 246 598 421 187 932

TOTAL DO CAPITAL PRóPRIO E PASSIVO 585 701 058 557 047 095

demonstraçãodaposiçãoFinanceiraconsolidada

O TéCNICO DE CONTASMaria Manuela C. P. Furtado

O CONSELhO DE ADMINISTRAçãORoberto de Sousa Rocha Amaral

Francisco Manuel Sousa Botelho

Mário Duarte Carreira Mendes

Alberto Romão Madruga da Costa

Jorge Manuel de Oliveira Godinho

Maria José Martins Gil

Jaime Carvalho de Medeiros

Luis Alberto Meireles Martins Mota

José Alves Escada da Costa

As notas das páginas 76 a 171 constituem parte integrante destas demonstrações financeiras.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASCONTAS CONSOLIDADAS

73

31dedezembro 31dedezembro nota 2010 2009

Vendas e serviços prestados 24 199 362 251 177 885 041 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (74 004 961) (62 228 159)Fornecimentos e serviços externos 25 (28 559 592) (29 816 396)Gastos com pessoal 26 (33 441 245) (31 967 080)Gastos/ reversões de depreciação e de amortização 8,9 (27 003 668) (25 737 835)Imparidade de investimentos não depreciáveis 13 (14 976) - Imparidade de activos depreciáveis/ amortizáveis (105 891) - Imparidade inventários 16 (72 916) (37 200)Imparidade de contas a receber 15 (314 944) (154 596)Outros rendimentos e ganhos 27 5 936 146 6 163 535 Outros gastos e perdas 28 (1 753 212) (1 976 345)Resultado operacional 40 026 992 32 130 967 Custos financeiros 29 (4 965 817) (7 074 682)Proveitos financeiros 29 1 277 977 510 278 Ganhos/ (Perdas) de interesses em associadas 10 4 244 (5 914)Resultados antes de impostos 36 343 396 25 560 648 Imposto sobre o rendimento 30 (6 182 060) (5 296 022)Resultado líquido do exercício 30 161 336 20 264 627 Outros rendimentos do exercício: Ganhos/ (perdas) em investimentos disponíveis para venda, valor bruto 13 (9 893) (33 871) Imposto sobre os itens registados directamente em capital 191 6 435 Outros rendimentos do período – líquidos de imposto (9 702) (27 436)Total do rendimento integral do exercício 30 151 635 20 237 191 Resultado líquido do exercício atribuível a: (27 436) Detentores do capital do Grupo EDA 29 862 199 20 145 945 Interesses não controlados 299 137 118 682 30 161 336 20 264 627Rendimento integral do exercício atribuível a: Detentores do capital do Grupo EDA 29 852 498 20 118 509 Interesses não controlados 299 137 118 682 30 151 635 20 237 191Resultado por acção: - básico 2,13 1,44 - diluído 2,13 1,44

demonstraçãodorendimentointegralconsolidado

O TéCNICO DE CONTASMaria Manuela C. P. Furtado

O CONSELhO DE ADMINISTRAçãORoberto de Sousa Rocha Amaral

Francisco Manuel Sousa Botelho

Mário Duarte Carreira Mendes

Alberto Romão Madruga da Costa

Jorge Manuel de Oliveira Godinho

Maria José Martins Gil

Jaime Carvalho de Medeiros

Luis Alberto Meireles Martins Mota

José Alves Escada da Costa

As notas das páginas 76 a 171 constituem parte integrante destas demonstrações financeiras.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

atribuívelaosaccionistasdogrupo interesses outras resultados resultado não capital reservas acumulados exercício controlados total

A 1 de Janeiro de 2009 70 000 000 3 136 946 33 487 298 8 415 819 2 753 738 117 793 801

Total do rendimento integral do exercício - (27 436) 20 145 945 118 682 20 237 191 Variação perímetro - - - 1 032 939 1 032 939

Outras variações em capitais próprios 25 624 9 210 34 834

Distribuição de dividendos - - (3 150 000) - (89 602) (3 239 602)

Transf. para outras reservas - 500 000 7 915 819 (8 415 819) - -

A 31 de Dezembro de 2009 70 000 000 3 609 510 38 278 741 20 145 945 3 824 967 135 859 162

Total do rendimento integral do exercício - (9 702) 29 862 199 299 137 30 151 634 Variação perímetro - - - -

Distribuição de dividendos - - (3 500 000) (56 336) (3 556 336)

Transf. para outras reservas - 800 000 19 345 945 (20 145 945) - -

A 31 de Dezembro de 2010 70 000 000 4 399 808 54 124 686 29 862 199 4 067 768 162 454 461

demonstraçãodaalteraçãodoscapitaispróprios

O TéCNICO DE CONTASMaria Manuela C. P. Furtado

O CONSELhO DE ADMINISTRAçãORoberto de Sousa Rocha Amaral

Francisco Manuel Sousa Botelho

Mário Duarte Carreira Mendes

Alberto Romão Madruga da Costa

Jorge Manuel de Oliveira Godinho

Maria José Martins Gil

Jaime Carvalho de Medeiros

Luis Alberto Meireles Martins Mota

José Alves Escada da Costa

As notas das páginas 76 a 171 constituem parte integrante destas demonstrações financeiras.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASCONTAS CONSOLIDADAS

75

demonstraçãodeFluXosdecaiXaconsolidados

31dedezembro 31dedezembro 2010 2009

O TéCNICO DE CONTASMaria Manuela C. P. Furtado

O CONSELhO DE ADMINISTRAçãORoberto de Sousa Rocha Amaral

Francisco Manuel Sousa Botelho

Mário Duarte Carreira Mendes

Alberto Romão Madruga da Costa

Jorge Manuel de Oliveira Godinho

Maria José Martins Gil

Jaime Carvalho de Medeiros

Luis Alberto Meireles Martins Mota

José Alves Escada da Costa

As notas das páginas 76 a 171 constituem parte integrante destas demonstrações financeiras.

FLUxOS DE CAIxA DAS ACTIvIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes 205 768 288 210 583 807 Pagamentos a fornecedores (126 669 301) (126 794 439)Pagamentos ao pessoal (35 334 198) (35 220 101)Outros recebimentos/pagamentos actividade operacional 2 111 405 619 560 Pagamento do imposto sobre o rendimento 2 426 347 1 091 369 Fluxos de caixa líquidos das actividades operacionais 48 302 542 50 280 196 FLUxOS DE CAIxA DAS ACTIvIDADADES DE INvESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis 1 313 4 453 Subsídios ao investimento 1 300 687 1 544 063 Dividendos de Activos disponiveis para venda 154 356 124 913 Pagamentos respeitantes a: Aquisição interesse em Associadas (35 000) - Activos fixos tangíveis e intangíveis (46 211 448) (48 262 579) Dividendos - - Fluxos de caixa líquidos das actividades de investimento (44 790 091) (46 589 150) FLUxOS DE CAIxA DAS ACTIvIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos 58 535 264 158 661 991 Juros e custos similares 1 021 018 627 714 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos (45 268 499) (148 472 477) Juros e custos similares (6 923 701) (8 539 184) Dividendos (3 630 375) (3 239 602)Fluxos de caixa líquidos das actividades de financiamento 3 733 707 (961 558)

vARIAçãO DE PERíMETRO - 953 698 Aumento líquido (diminuição) do caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do período 7 246 158 3 683 186 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 4 754 952 1 071 766 17 12 001 109 4 754 952 Detalhe da Caixa e equivalentes de caixa Caixa 2 996 5 405 Descobertos bancários 12 041 249 4 822 321 Depósitos bancários (42 837) (72 774)

12 001 409 4 754 952

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

AnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

1 – InfoRmação geRalA Electricidade dos Açores, S.A. (referida neste documento como “EDA” ou “Grupo EDA”), foi transformada em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, pelo Decreto-Lei n.º 79/97, de 8 de Abril.

Em 30 de Novembro de 1999, a Região Autónoma dos Açores transmitiu à EDP Participações, SGPS, S.A., um lote de 1 148 163 acções correspondentes a 10% do capital social da EDA. Na primeira e segunda fase do processo de reprivatização directa do capital social da EDA, aprovadas pelo Decreto-Lei n.º 243/2004, de 31 de Dezembro de 2004, foram alienadas acções representativas de 39,9% do capital social, respectivamente, um lote indivisível de 4 748 100 acções (por concurso público) à ESA – Energia e Serviços dos Açores, SGPS, S.A. e um lote de 837 900 acções através da oferta pública aos trabalhadores, pequenos subscritores e emigrantes. As acções representativas do capital subscritas pela Região Autónoma dos Açores só poderão ser transmitidas para outros entes públicos por deliberação do Governo Regional.

A EDA rege-se pelo seu Estatuto, pelas normas reguladoras das sociedades anónimas e por disposições do Governo Regional relacionadas com o sector da electricidade e com a própria empresa.

A transformação da EDA em sociedade anónima, introduziu um novo conceito empresarial, o de “Grupo EDA”, com a aposta na diversificação e desenvolvimento de novos negócios em áreas onde a EDA detinha elevado know-how. O Grupo EDA detém, presentemente, uma área de negócio principal, a Electricidade, e outras actividades secundárias como a prestação de serviços de telecomunicações e a concepção e elaboração de projectos de consultoria de engenharia, gestão e manutenção de instalações industriais.

O Grupo EDA é constituído pelas seguintes entidades:

negócio electricidadeElectricidade dos Açores, S.A. (“EDA”)Empresa-mãe do Grupo EDA, o seu objecto social é a produção, a aquisição, o transporte, a distribuição e a venda de energia eléctrica, bem como o exercício

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

77

de outras actividades relacionadas com aquelas. Nos termos do contrato de concessão do transporte e distribuição de energia eléctrica celebrado com a Região Autónoma dos Açores, a EDA tem o direito e a responsabilidade de exercer a actividade que é objecto da concessão pelo prazo de 50 anos, contados a partir de 12 de Outubro de 2000. Esta actividade está sujeita a regulação por parte da ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

SOGEO, S.A. (“SOGEO”)Empresa responsável pela produção de energia eléctrica através de infra- -estruturas de captação e transformação do calor geotérmico, tendo atribuído o contrato de concessão de exploração de recursos geotérmicos na zona demarcada do Concelho da Ribeira Grande por um período de 25 anos contados a partir de 14 de Julho de 1995. A SOGEO tem um contrato de fornecimento de electricidade com a EDA segundo o qual a EDA compromete-se a adquirir toda a energia eléctrica que a SOGEO coloque à sua disposição, aos preços de aquisição fixados anualmente. EEG – Electricidade e Gáz, Lda. (“EEG”)Empresa cujo objecto é a produção de energia eléctrica através da utilização de fontes renováveis, nomeadamente hídrica e eólica. A EEG tem um contrato de fornecimento de electricidade com a EDA segundo o qual a EDA compromete-se a adquirir toda a energia eléctrica que a EEG coloque à sua disposição, aos preços de aquisição fixados anualmente.

Geoterceira – Sociedade Geoeléctrica da Terceira, S.A. (“GEOTERCEIRA”)Empresa responsável pelo projecto geotérmico da ilha da Terceira. Em 31 de Dezembro de 2009, encontra-se ainda na fase de prospecção e pesquisa. Apenas após a obtenção da confirmação da viabilidade comercial da exploração dos poços, pela Geoterceira será atribuído um contrato de exploração de recursos geotérmicos.

actividades complementaresGLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A.Empresa cujo objecto é o aproveitamento dos recursos existentes e o know-how da EDA, S.A., nas áreas de telecomunicações e sistemas de informação.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Associado à contratualização da prestação de serviços informáticos em regime de outsourcing para o Grupo EDA, foi efectuada a venda de 60% do capital da Globaleda à Novabase Consulting, em Fevereiro de 2008. Em Agosto de 2008, com vista à reestruturação dos negócios da Globaleda foi efectuada a cisão do negócio de sistemas de informação para uma nova entidade criada para o efeito, designada por Novabase Atlântico. Esta reestruturação permitiu o realinhamento das participações pela EDA, que passou a deter 60% da Globaleda e 40% da Novabase Atlântico.

SEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, Lda.Empresa cujo objecto é a prestação de serviços de engenharia associados a infra-estruturas eléctricas ao nível dos projectos ou supervisão de execução, quer ao Grupo EDA quer a entidades terceiras.

NORMA AçORES – Sociedade de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento Regional, S.A. Empresa responsável pela prestação de serviços no arquipélago dos Açores em cinco áreas de negócio: (i) engenharia (projecto e fiscalização); (ii) estudos e consultadoria; (iii) segurança, ambiente e inovação; (iv) metrologia, calibração e ensaios; e (v) grandes projectos. Actualmente a Norma Açores tem como accionista maioritária a EDA – Electricidade dos Açores, S.A., que apenas assumiu o controlo da gestão da Norma Açores, em 2009.

CONTROLAUTO AçORES – Controlo Técnico de Automóveis, Lda.Empresa do Grupo Controlauto Açores, cujo objecto é a actividade de inspecção de veículos automóveis, no âmbito da legislação relativa às Inspecções periódicas obrigatórias, para a Região Autónoma dos Açores. A Controlauto Açores é detida a 30% pela EDA, S.A. e a 30% pela Norma Açores, S.A..

entidades classificadas como entidades associadasNOVABASE ATLÂNTICO – Sistemas de informação, S.A. Esta empresa resulta da cisão do negócio de consultoria informática da Globaleda e tem por objecto o exercício das actividades de consultadoria, desenvolvimento e operação de sistemas de informação. A Novabase Atlântico é detida a 60% pelo Grupo Novabase e a 40% pela EDA.

ONIAçORES – Infocomunicações, S.A.Empresa do Grupo Oni, participada pela EDA com o objectivo de aproveitar os recursos existentes e o know-how da EDA nas áreas de telecomunicações e sistemas de informação. A Oniaçores é detida a 40% pela EDA, S.A..

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

79

2 – InfoRmação sobRe os ContRatos de ConCessão atRIbuídos

2.1 ContratodeConCessãodeeleCtriCidadeA concessão do transporte e distribuição de energia eléctrica para Região Autónoma dos Açores, foi atribuída à EDA, S.A., conforme o Decreto Legislativo Regional n.º 15/96/A, de 1 de Agosto, pelo período de 50 anos, a contar da data de12 Outubro de 2000. A concessão tem por objecto a gestão técnica global do sistema eléctrico de cada uma das ilhas, e o transporte e distribuição de energia eléctrica, bem como a construção das infra-estruturas que a integram.

A actividade da concessão compreende:

a) A recepção da energia eléctrica;b) O transporte de energia eléctrica;c) A distribuição da energia eléctrica;d) A gestão técnica global do sistema eléctrico de cada uma das ilhas.

A concessão é exercida em regime de serviço público, devendo a EDA (concessionária) adquirir a energia necessária à prestação do serviço público aos produtores, quer vinculados quer não vinculados ao serviço público, em condições não discriminatórias. A concessionária deve assegurar o fornecimento de energia eléctrica de forma permanente e contínua.

As actividades da concessão são reguladas, estando as competências para o exercício da actividade da regulação atribuídas à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), através do estabelecimento de disposições aplicáveis aos critérios e métodos para a formulação, cálculo e publicação para a energia eléctrica e outros serviços, à definição das tarifas reguladas e respectiva estrutura, à determinação dos proveitos permitidos, às obrigações em matéria de prestação de informação e, ainda, à convergência tarifária dos sistemas eléctricos públicos.

As tarifas de electricidade a cobrar aos consumidores são fixadas anualmente pela ERSE em função da regulamentação constante do Regulamento Tarifário, onde para além da metodologia de determinação do nível de proveitos a proporcionar por cada tarifa, se caracteriza a metodologia de cálculo tarifário e a forma de determinação da estrutura das tarifas.

A estrutura das tarifas de Venda a Clientes Finais, tanto no Continente como nas Regiões Autónomas resulta da aplicação do princípio da aditividade tarifária que

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

consiste na definição de tarifas de Venda a Clientes Finais com preços que resultam da adição dos preços das tarifas por actividade aplicáveis em cada nível de tensão e opção tarifária aos clientes do comercializador de último recurso, nomeadamente: tarifas de Uso Global do Sistema, Uso da Rede de Transporte, Uso da Rede de Distribuição, Energia e Comercialização.

As tarifas são estabelecidas de forma a proporcionar à entidade concessionária da RNT e aos detentores de licença vinculada de distribuição um montante de proveitos calculados de acordo com as disposições constantes no Regulamento Tarifário, sendo construídas com base em estimativas de vendas de energia e custos operacionais e de investimento entregues pelas empresas reguladas, sendo previamente sujeitas a um processo de aceitação pelo regulador.

Dado que as tarifas fixadas têm por base estimativas de venda de energia e custos aceites, existe um mecanismo de ajustamento que permite incluir nas tarifas do ano n+2 o valor do respectivo ajustamento e, desta forma, a empresa pode recuperar ou devolver aos consumidores o montante que resulta da aplicação deste mecanismo, referente ao ano n.

Os sobrecustos das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, são incluídos na Tarifa de Uso Global do Sistema que é aplicada pelos distribuidores vinculados aos fornecimentos a clientes do comercializador de último recurso e às entregas a clientes no mercado liberalizado.

Desde 2003, primeiro ano da fixação pela ERSE das tarifas praticadas pela empresa concessionária do transporte e distribuição da Região Autónoma dos Açores (RAA), EDA – Electricidade dos Açores, S.A. tem-se aplicado uma metodologia de regulação por custos aceites para todas as actividades reguladas das empresas, por períodos regulatórios de 3 anos. A partir de 2009, a ERSE alterou a forma de regulação das actividades de Distribuição de Energia Eléctrica e de Comercialização de Energia Eléctrica, que passou a ser efectuada por price cap, com o objectivo de incentivar a empresa a obter maiores ganhos de eficiência naquelas actividades. Na actividade Aquisição de Energia Eléctrica e Gestão do Sistema mantém-se o mesmo tipo de regulação baseada em custos aceites e na aplicação de uma taxa de remuneração sobre os activos líquidos.

No final do prazo da concessão, os bens afectos à concessão revertem para a entidade concedente (RAA). A entidade concedente pagará à entidade concessionária uma indemnização pelo valor líquido contabilístico dos investimentos realizados e não amortizados, carecendo de aprovação do concedente os investimentos realizados cujo período de depreciação excedam o prazo da concessão remanescente, à data do investimento.

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2.2 ConCessãodeexploraçãoatribuídaàsoGeoA SOGEO tem atribuída a concessão de exploração de recursos geotérmicos na zona situada no Concelho da Ribeira Grande, conforme demarcação, pelo prazo de 25 anos contados a partir de 14 de Julho de 1995.

No âmbito deste contrato a SOGEO obriga-se a:

i) executar os trabalhos de exploração em conformidade com o plano de exploração previamente aprovado;

ii) manter permanentemente um serviço de monitorização sísmica e vulcânica;iii) proceder à eliminação dos resíduos de óleos e produtos de limpeza de furos;iv) proceder ou mandar proceder à prospecção e pesquisa de novos aquíferos,

dentro da área da concessão;

Como compensação pela concessão da exploração a SOGEO deverá pagar à entidade concedente uma taxa anual, a título de compensação, que será incrementada consoante as quantidades extraídas.

No decurso do prazo da concessão, os bens afectos à concessão revertem para a entidade concedente, mediante as condições a acordar entre as partes.

3 – RefeRenCIal ContabIlístICo de pRepaRação das demonstRações fInanCeIRas

a) base de preparaçãoEstas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas para emissão pelo Conselho de Administração, na reunião de 5 de Maio de 2011. É da opinião do Conselho de Administração que estas demonstrações financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações do Grupo EDA, bem como a sua posição e performance financeira e fluxos de caixa.

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as IFRS adoptadas pela União Europeia (“IFRS”), emitidas e em vigor ou emitidas e adoptadas antecipadamente à data de 31 de Dezembro de 2010. Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas a EDA seguiu a convenção dos custos históricos, modificada, quando aplicável, pela avaliação dos activos financeiros disponíveis para venda e instrumentos financeiros derivados ao justo valor.

A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com as IFRS requer o uso de estimativas, pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação das políticas contabilísticas a adoptar pela EDA, com impacto

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

significativo no valor contabilístico dos activos e passivos, assim como nos rendimentos e gastos do período de relato.

Apesar de estas estimativas serem baseadas na melhor experiência do Conselho de Administração e nas suas melhores expectativas em relação aos eventos e acções correntes e futuras, os resultados actuais e futuros podem diferir destas estimativas. As áreas que envolvem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou áreas em que pressupostos e estimativas sejam significativos para as demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas na Nota 6.

novas normas e interpretaçõesi) Os impactos da adopção das normas e interpretações que se tornaram efectivas

a 1 de Janeiro de 2009, são os seguintes:

normas:• IFRS 3 (revisão), ‘Concentrações de actividades’. A norma revista continua a

aplicar o método da compra nas concentrações de actividades, com algumas alterações significativas, como seja a mensuração de todos os componentes do preço de compra ao justo valor. Existe a opção, de transacção a transacção mensurar os “interesses sem controlo” pela proporção do valor dos activos líquidos da entidade adquirida ou ao justo valor dos activos e passivos adquiridos. Todos os custos associados à aquisição são registados como gastos.

• IAS 27 (revisão), ‘Demonstrações financeiras separadas e consolidadas’. A norma revista exige que todas as transacções com os “interesses sem controlo” sejam registadas no Capital Próprio, quando não há alteração no controlo sobre a Entidade, não havendo lugar ao registo de goodwill ou ganhos ou perdas. A norma também determina quais os registos a efectuar quando há perda do controlo exercido sobre a entidade. Qualquer interesse remanescente sobre a entidade é remensurado ao justo valor, e um ganho ou perda é reconhecido nos resultados do exercício. O rendimento integral determinado em cada exercício, mesmo que negativo, é sempre atribuído aos “Interesses não controlados”. Não se verificaram transacções com “interesses não controlados”.

• IFRS 5 (Melhoria 2008) ‘Activos não correntes detidos para venda e unidades descontinuadas’. Esta melhoria clarifica que todos os activos e passivos de uma filial são classificados como detidos para venda, se de um plano de venda parcial, resultar a perda do controlo. Divulgações específicas devem ser efectuadas se esta filial qualificar como unidade descontinuada. Não se verificaram alienações de participações em 2010.

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• IFRS 1 (alteração), Adopção pela primeira vez das IFRS’. Esta alteração à norma permite a um primeiro adoptante das IFRS a isenção na aplicação retrospectiva das IFRS para os activos das actividades oil & gas, se o método do “custo total” tiver sido aplicado no âmbito do normativo anterior. A alteração a esta norma também isenta as entidades de reavaliar a classificação de um contrato de locação existente, à luz da IFRIC 4, ‘Determinar se um acordo contém uma locação’ quando a aplicação do normativo anterior resulte na mesma classificação. Esta alteração não se aplica ao Grupo EDA, por já reporta em IFRS.

• IFRS 2 (alteração), ‘Pagamentos baseados em acções – transacções pagas financeiramente pelo Grupo’. Esta alteração incorpora a IFRIC 8, ‘Âmbito da IFRS 2’ e a IFRIC 11, ‘IFRS2 – Transacções com acções do Grupo e Acções Próprias’, e trata da classificação de Planos do grupo em que a Entidade que recebe os bens ou serviços em troca dos planos de pagamentos baseados em acções pagas financeiramente pelo grupo, não é responsável por qualquer pagamento. Esta alteração não terá impactos nas demonstrações financeiras da EDA.

• IAS 39 (alteração), ‘Instrumentos financeiros – Itens elegíveis para cobertura’. Esta alteração clarifica sobre quais os princípios a aplicar em situações específicas para determinar se um risco coberto ou uma porção de cash-flows é elegível para ser designado

• Melhoria anual das normas em 2009. Como parte do processo de revisão da consistência da aplicação prática das IAS/IFRS, o IASB decidiu fazer melhorias às normas com o objectivo de clarificar algumas das inconsistências identificadas. As melhorias mais significativas referem-se às alterações efectuadas à IAS 17, IAS 36 e IAS 38.Não se verificaram impactos significativos resultantes da adopção destas melhorias.

Interpretações:• IFRIC 12, ‘Acordos de concessão de serviços’. Esta interpretação refere como

as concessionárias de serviços públicos devem aplicar as IFRS para contabilizar a obrigação de construção de infra-estruturas assumida e os direitos recebidos no âmbito do contrato de concessão. Ver impacto da adopção da IFRIC 12 na Nota 3b).

• IFRIC 15, ‘Contratos para a construção de imóveis’. A IFRIC 15 clarifica sobre quando aplicar a IAS 18, ‘Rédito’ ou a IAS 11, ‘Contratos de construção’ a uma determinada transacção, resultando que um maior número de transacções qualificará para a aplicação da IAS 18, ‘Rédito’. Sem impacto nas demonstrações financeiras do Grupo EDA.

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• IFRIC 16, ‘Cobertura de investimentos em operações estrangeiras’. Esta interpretação aplica-se a entidades que fazem a cobertura do risco cambial resultante dos investimentos efectuados em operações estrangeiras e refere quais as condições que se devem verificar para que qualifique como cobertura contabilística. Esta interpretação define ainda quais os montantes que devem ser reclassificados do Capital próprio para resultados do exercício, quando uma operação estrangeira é alienada. Sem impacto nas demonstrações financeiras do Grupo EDA.

• IFRIC 17, ‘Distribuições em espécie aos accionistas’. Esta interpretação clarifica que: (a) os dividendos a pagar são reconhecidos quando tenham sido devidamente aprovados e já não estão à discrição da entidade; (b) uma entidade deve mensurar o dividendo a pagar pelo justo valor do valor líquido dos activos distribuídos; (c) uma entidade deve reconhecer a diferença entre o valor do dividendo pago e o valor líquido contabilístico dos activos distribuídos na demonstração dos resultados. Sem impacto nas demonstrações financeiras do Grupo EDA.

• IFRIC 18, ‘Transferência de activos pelos clientes’. Esta interpretação clarifica qual o tratamento contabilístico a adoptar em acordos em que um activo tangível, que é transferido pelo cliente, é utilizado para a prestação de serviços futuros, à excepção dos que se destinam a integrar as infra-estruturas de um contrato de concessão. Sem impacto nas demonstrações financeiras do Grupo EDA, por todos os activos entregues integrarem as actividades concessionadas.

ii) Existem novas normas, alterações e interpretações efectuadas a normas existentes, que apesar de já estarem publicadas, a sua aplicação apenas é obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Fevereiro de 2010 ou em data posterior, que a EDA decidiu não adoptar antecipadamente:

normas• IAS 32 (alteração), ‘Instrumentos financeiros: Apresentação – classificação de

direitos emitidos’ (a aplicar para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Fevereiro de 2010). Esta alteração refere-se à contabilização de direitos emitidos denominados numa moeda diferente da moeda funcional do emitente. Se os direitos forem emitidos pro-rata aos accionistas por um montante fixo em qualquer moeda, considera-se que se trata de uma transacção com accionistas a registar em Capitais próprios. Caso contrário, os direitos deverão ser classificados como instrumentos derivados passivos. Esta alteração não terá impacto nas demonstrações financeiras da EDA.

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• IFRS 1 (alteração), ‘Adopção pela primeira vez das IFRS’ (a aplicar para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010, na União Europeia). Esta alteração permite às entidades que adoptem IFRS pela primeira vez, usufruírem do mesmo regime transitório da IFRS 7 – ‘Instrumentos financeiros – Divulgações’, o qual permite a isenção na divulgação dos comparativos para a classificação do justo valor pelos três níveis exigidos pela IFRS 7. Esta alteração não se aplica ao Grupo EDA, por já reporta em IFRS.

• IRFS 7 (alteração), ‘Instrumentos financeiros: Divulgações – Transferência de activos financeiros (a aplicar para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração à IFRS 7 refere-se às exigências de divulgação a efectuar relativamente a activos financeiros transferidos para terceiros mas não desreconhecidos no balanço por a entidade manter obrigações associadas ou envolvimento continuado. Não estimam impactos decorrentes da adopção desta alteração nas demonstrações financeiras do Grupo EDA.

• IFRS 1 (alteração), ‘Adopção pela primeira vez das IFRS’ (a aplicar para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração vem incluir uma isenção específica para os primeiros adoptantes das IFRS que operavam anteriormente em economias classificadas como hiperinflacionárias. Esta alteração não se aplica ao Grupo EDA, por já reportar em IFRS.

• IAS 24 (alteração) ‘Partes relacionadas’ (a aplicar para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). A alteração à norma elimina os requisitos gerais de divulgação de partes relacionadas para as entidades públicas sendo contudo obrigatória a divulgação da relação da Entidade com o Estado e quaisquer transacções significativas que tenham ocorrido com o Estado ou entidades relacionadas com o Estado. Adicionalmente a definição de parte relacionada foi alterada para eliminar inconsistências na identificação e divulgação das partes relacionadas. Esta alteração poderá ter impacto nas divulgações efectuadas nas Demonstrações financeiras do Grupo EDA.

• IAS 12 (alteração), ‘Impostos sobre o rendimento’ (a aplicar para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A alteração à IAS 12 resultou na incorporação da SIC 21 – ‘Impostos sobre o Rendimento – Recuperação de activos não depreciáveis revalorizados’ e na excepção ao tratamento contabilístico previsto na SIC 21 para as propriedades de investimento ao justo valor. No caso das propriedades de investimento ao justo valor existe a presunção de que a sua recuperação será sempre pela venda, para efeitos de determinação do impacto fiscal. Não estimam impactos decorrentes da adopção desta alteração nas demonstrações financeiras do Grupo EDA.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

• IFRS 9 (novo), ‘Instrumentos financeiros – classificação e mensuração’ (a aplicar para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 39 prevê duas categorias de mensuração: o custo amortizado e o justo valor. Todos os instrumentos de capital são mensurados ao justo valor. Um instrumento de dívida é mensurado ao custo amortizado apenas quando a Entidade o detém para receber os cash-flows contratuais e os cash-flows representam o nominal e juros. Caso contrário os instrumentos de dívida, são valorizados ao justo valor por via de resultados. A EDA aplicará a IFRS 9 no exercício em que a mesma se tornar efectiva.

• Melhoria anual das normas em 2010, a aplicar maioritariamente para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011. Estas melhorias a diversas normas ainda não se encontram adoptadas pela União Europeia. O processo anual de melhoria é uma forma de fazer alterações não urgentes mas necessárias às IFRS e afecta as normas: IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 27, IAS 34 e IFRIC 13. Estas melhorias serão aplicadas pela EDA nos exercícios em que se tornem efectivas.

Interpretações• IFRIC 14 (Alteração) ‘IAS 19 – Limitação aos activos decorrentes de planos de

benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas’ (a aplicar para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Esta alteração à interpretação ainda não se encontra adoptada pela União Europeia. Esta alteração clarifica que quando o activo é uma consequência de pré-pagamentos efectuados por conta de contribuições mínimas futuras, o excesso positivo pode ser reconhecido como um activo. Esta alteração não terá impacto nas Demonstrações financeiras da EDA.

• IFRIC 19, ‘Regularização de passivos financeiros com instrumentos de capital’ (a aplicar para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta interpretação clarifica qual o tratamento contabilístico a adoptar quando uma entidade renegoceia os termos de uma dívida que resulta no pagamento do passivo através da emissão de instrumentos de capital próprio (acções) ao credor. Um ganho ou uma perda é reconhecido nos resultados do exercício, tomando por base o justo valor dos instrumentos de capital emitidos e comparando com o valor contabilístico da dívida. A simples reclassificação do valor da dívida para o capital não é permitida. A EDA aplicará a IFRIC 19 quando esta se torne efectiva.

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b) alterações ao comparativo de 2009Relativamente aos saldos e transacções de 2009, o Grupo EDA optou por reexpressar os impactos que decorreram da transição para o SNC nas contas individuais das empresas que integram o perímetro de consolidação, o que deu origem a ajustamentos directos nos capitais próprios de 25 624 euros nos resultados transitados e 12 942 euros nos interesses não controlados.

Estes montantes decorreram de ajustamentos efectuados ao reconhecimento de subsídios à exploração, classificação de contratos de construção e mensuração de activos financeiros disponíveis para venda, deduzidos dos respectivos impostos diferidos nas situações aplicáveis.

Outro dos impactos registados no exercício de 2009 resulta da alteração ao tratamento contabilístico dos activos que integram as infra-estruturas das concessões de serviço público. O Grupo tem uma concessão atribuída à EDA para as actividades “do transporte e distribuição de energia eléctrica”. Os activos adquiridos/construídos pela EDA, ao abrigo do contrato de concessão constituem os activos da concessão.

Com a adopção da IFRIC 12 – Acordos de concessão de serviços, os activos investidos nas actividades de Gestão do sistema (GE SIS) e transporte e distribuição de electricidade (DE) deixam de qualificar como activos fixos tangíveis por a EDA não deter o controlo sobre os mesmos. Assim, os valores investidos na concessão passam a ser classificados como activo intangível – Direito de concessão, por permuta dos serviços de construção prestados.

A adopção da IFRIC 12 foi efectuada em 1 de Janeiro de 2009, de acordo com o regime transitório previsto, por se ter considerado impraticável a aplicação retrospectiva à data de inicio da concessão em 2000, devido ao elevado volume de investimento registado de forma permanente desde essa data.

Assim, procedeu-se à reclassificação do valor líquido contabilístico dos activos fixos tangíveis que integram a concessão para activo intangível bem como do montante de subsídios associados. Quanto ao teste de imparidade, por se tratar de uma actividade concessionada e regulada não se perspectivam perdas de imparidade, dado que as amortizações destes activos são parte integrante dos custos elegíveis para a formação das tarifas, definidas pelo regulador.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

O impacto da adopção da IFRIC 12, em 1 de Janeiro de 2009, é como segue:

Apresenta-se de seguida as principais rubricas que sofreram impacto decorrente da adopção da IFRIC 12:

Terrenos 4 625 535 707 976 - 707 976 3 917 559

Edificios e outras construções 62 942 273 5 808 675 - 5 808 675 57 133 598

Equipamento básico 368 941 416 179 054 224 (14 079 723) 164 974 500 203 966 916

Equipamento de transporte 558 373 - - - 558 373

Ferramentas e utensílios 3 689 504 - - - 3 689 504

Equipamento administrativo 2 615 407 - - - 2 615 407

Outros activos tangíveis 25 199 068 14 884 908 - 14 884 908 10 314 160

468 571 576 200 455 783 (14 079 723) 186 376 060 282 195 516

Activos em curso 53 901 421 14 627 715 - 14 627 715 39 273 706

522 472 997 215 083 498 (14 079 723) 201 003 775 321 469 222

Subsídios ao investimento (102 693 120) (48 834 958) 14 079 723 (34 755 234) (67 937 886)

419 779 877 166 248 541 - 166 248 541 253 531 336

“reclassificação activos activos paradireito tangíveis tangíveis activos activos concessão” apósiFriC12 01/01/09 dee+Gesis cedidos 01/01/09 01-01-2009*

*Este saldo não compreende outras reclassificações que tenham sido efectuadas nos activos fixos tangíveis

Balanço

Activos fixos tangíveis 451 264 691 (174 211 893) (3 745 519) 273 307 279

Activos intangíveis 459 448 174 211 893 2 955 885 177 627 226

Demonstração do rendimento integral

Vendas e serviços prestados 161 423 092 16 850 406 - (388 457) 177 885 041

Custos de matérias consumidas (58 134 148) - (4 094 011) (62 228 159)

Fornecimentos e serviços externos (18 866 878) (9 997 076) (1 202 271) 249 820 (29 816 405)

Gastos com pessoal (30 473 241) - (1 493 840) (31 967 081)

Gastos/reversões de depreciação/amortização (24 651 827) (1 142 266) - 56 258 (25 737 835)

Outros gastos e perdas (1 932 566) - (63 208) 19 429 (1 976 345)

iFrsimpactodaiFriC12 apósiFriC12 “serviço 31/12/09 construção” tpes outros 31/12/09

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Devido à alteração da natureza dos activos, a base de reconhecimento da amortização foi alterada, o que deu origem a ajustamentos no montante de depreciação registado, enquanto activos integrados na categoria de activos fixos tangíveis, assim como nas amortizações dos respectivos subsídios.

Resultantes da adopção da IFRIC 12 foram ainda identificados itens passíveis de classificação separada, tendo-se procedido à respectiva reclassificação, como é o caso de software de suporte à actividade mas não directamente associado aos activos da concessão.

Para as datas de relato financeiro não existem activos investidos na concessão sobre os quais a EDA tenha direito a receber qualquer valor de indemnização no final do contrato, situação que daria origem ao reconhecimento de um activo financeiro.

4 – pRInCIpaIs polítICas ContabIlístICas As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas são as que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação contrária.

a) ConsolidaçãofiliaisFiliais são todas as entidades (incluindo as entidades com finalidades especiais) sobre as quais a EDA tem o poder de decidir sobre as políticas financeiras ou operacionais, a que normalmente está associado o controlo, directo ou indirecto, de mais de metade dos direitos de voto. A existência e o efeito de direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou convertíveis são considerados quando se avalia se a EDA detém o controlo sobre uma entidade. As filiais são consolidadas a partir da data em que o controlo é transferido para o Grupo EDA sendo excluídas da consolidação a partir da data em que esse controlo cessa. As entidades que se qualificam como filiais encontram-se listadas na Nota 34.

A aquisição de filiais é registada pelo método de compra. O custo de uma aquisição é mensurado pelo justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição acrescido dos custos directamente atribuíveis à aquisição. Os activos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial, são mensurados inicialmente ao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de interesses não controlados.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da participação da EDA nos activos identificáveis adquiridos é registado como goodwill. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na demonstração do rendimento integral.

Transacções, saldos e ganhos não realizados em transacções com empresas do grupo são eliminados. Perdas não realizadas são também eliminadas, mas consideradas como um indicador de imparidade para o activo transferido.

A EDA adopta a política de tratar transacções com interesses não controlados como transacções internas ao Grupo. Prejuízos atribuíveis a interesses não controlados que excedam a participação destes no capital da filial são integralmente atribuídos aos interesses não controlados.

As políticas contabilísticas das filiais são alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir, que as mesmas são aplicadas de forma consistente por todas as empresas do Grupo.

associadas Os investimentos em associadas são apresentados pelo valor resultante da aplicação do método da equivalência patrimonial. Segundo este método, as demonstrações financeiras consolidadas incluem a quota-parte do Grupo no total de ganhos e perdas reconhecidos desde a data em que a influência significativa começa até à data em que efectivamente termina. As associadas são entidades sobre as quais o Grupo tem entre 20% e 50% dos direitos de voto, ou sobre as quais o Grupo tenha influência significativa, mas que não possa exercer o seu controlo. Ganhos ou perdas não realizados em transacções entre o Grupo e as suas associadas são eliminados. Os dividendos atribuídos pela participada são considerados reduções do investimento detido.

O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo EDA nos activos identificáveis adquiridos é registado como goodwill, o qual, deduzido de perdas acumuladas de imparidade, está considerado no valor inscrito como investimento do Grupo em associadas. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na demonstração do rendimento integral.

Quando a quota-parte das perdas de uma associada excede o investimento na associada, o Grupo reconhece perdas adicionais se tiver assumido obrigações ou tenha efectuado pagamentos em benefício da associada.

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As políticas contabilísticas das “associadas” são alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir, que as mesmas são aplicadas de forma consistente por todas as empresas do Grupo.

As entidades que se qualificam como associadas encontram-se listadas na nota 10.

b) Relato por segmentos Um segmento operacional é uma componente de uma entidade:

a) Que desenvolve actividades de negócio de que obtém réditos e pelas quais incorre em gastos (incluindo réditos e gastos relacionados com transacções com outras componentes da mesma entidade);

b) Cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo “principal responsável pela tomada de decisões operacionais” da entidade para efeitos da tomada de decisões sobre a imputação de recursos ao segmento e da avaliação do seu desempenho;

c) Sobre a qual esteja disponível informação financeira discreta.

O Grupo EDA apresenta como segmento operacional, a Electricidade e outros. O segmento “Electricidade” inclui as empresas de grupo: EDA; EEG; SOGEO e GEOTERCEIRA, agregando o segmento “Outros” as actividades das empresas do grupo: Segma, Globaleda, Norma Açores e Controlauto Açores.

c) Conversão cambiali) Moeda funcional e de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo, estão mensurados na moeda do ambiente económico em que cada entidade opera (moeda funcional), o Euro. As demonstrações financeiras consolidadas da EDA e respectivas notas deste anexo são apresentadas em euros, salvo indicação explícita em contrário, a moeda de apresentação do Grupo.

ii) Transacções e saldosAs transacções em moedas diferentes do euro são convertidas na moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes do pagamento/recebimento das transacções bem como da conversão pela taxa de câmbio à data do relato financeiro, dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda estrangeira, são reconhecidos na demonstração do rendimento integral consolidado, na rubrica de custos financeiros, se relacionadas com empréstimos ou em outros rendimentos ou gastos operacionais, para todos os outros saldos/transacções.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

iii) Cotações utilizadasAs cotações de moeda estrangeira utilizadas para conversão de saldos expressos em moeda estrangeira, foram como segue:

Fonte: Cotações do Banco Central Europeu à data de 31 de Dezembro de 2010

CotaçõesdeMoedaestrangeiraMoeda 2010 2009

USD 1,3362 1,4405

GBP 0,8608 0,9014

d) activos fixos tangíveisOs activos fixos tangíveis encontram-se valorizados ao custo deduzido de depreciações e perdas por imparidade acumuladas. Este custo inclui o custo estimado à data de transição para IFRS, e os custos de aquisição para activos obtidos após essa data.

O custo de aquisição inclui o preço de compra do activo, as despesas directamente imputáveis à sua aquisição e os encargos suportados com a preparação do activo para a sua entrada em funcionamento. Os custos financeiros incorridos com empréstimos obtidos para a construção de activos tangíveis são reconhecidos como custo da aquisição/construção do activo. Os custos subsequentes incorridos com renovações e grandes reparações, que façam aumentar a vida útil dos activos são reconhecidos no custo do activo.

Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são reconhecidos como um gasto do período em que são incorridos.

Os gastos a suportar com o desmantelamento ou remoção de activos instalados em propriedade de terceiros são considerados como parte do custo inicial dos respectivos activos quando se trate de montantes significativos.

Os activos fixos tangíveis afectos à concessão são depreciados de forma sistemática com base no método das quotas constantes, pelo período da vida útil estimada, a partir da data em que os mesmos estejam em condições operacionais de funcionamento ou conforme pretendido pelo Conselho de Administração.

Os activos fixos tangíveis não afectos à concessão são depreciados de forma sistemática com base no método das quotas constantes, pelo período da vida útil estimada. Os terrenos não são depreciados.

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As vidas úteis estimadas para os activos fixos tangíveis mais significativos são conforme segue:

anos

Edifícios e outras construções Entre 6 e 60 anos

Equipamento básico

Produção hidroeléctrica Entre 8 e 20 anos

Produção termoeléctrica Entre 3 e 40 anos

Produção eólica Entre 12 e 24 anos

Produção geotérmica Entre 8 e 20 anos

Contadores 16 anos

Outros Entre 4 e 20 anos

Equipamento de transporte Entre 4 e 10 anos

Equipamento administrativo Entre 3 e 16 anos

Outros activos tangíveis Entre 4 e 20 anos

Sempre que existam indícios de perda de valor dos activos fixos tangíveis, são efectuados testes de imparidade, de forma a estimar o valor recuperável do activo, e quando necessário registar uma perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso do activo, sendo este último calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, decorrentes do uso continuado e da alienação do activo no fim da sua vida útil.

As vidas úteis dos activos são revistas no final do ano para cada activo, para que as depreciações praticadas estejam em conformidade com os padrões de consumo dos activos. Alterações às vidas úteis são tratadas como uma alteração de estimativa contabilística e são aplicadas prospectivamente.

Os ganhos ou perdas na alienação dos activos são determinados pela diferença entre o valor de realização e o valor contabilístico do activo, sendo reconhecidos na demonstração do rendimento integral consolidado.

e) activos intangíveis Os activos intangíveis registados na Demonstração da posição financeira referem-se a direitos de licenças CO2 atribuídas pelo Estado, direitos de utilização de software, direitos de superfície e direitos de concessão.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Os dispêndios com estudos e avaliações efectuados no decurso das actividades operacionais são reconhecidos nos resultados do exercício em que são incorridos, excepto se forem referentes á actividade de exploração e avaliação de recursos minerais.

Licenças CO2: Algumas das actividades desenvolvidas pelo Grupo EDA envolvem a queima de combustíveis fósseis com a consequente emissão de gases de carbono (CO2). O Grupo tem atribuídas licenças de emissão de CO2 no âmbito do “PNALE – Plano nacional de atribuição de licenças de emissão de CO2”, plano que transpõe para Portugal as directivas da União Europeia quanto às metas de redução de emissão de CO2 com vista ao cumprimento do Protocolo de Quioto.

O registo das licenças de CO2, como um activo intangível, é efectuado na data da sua atribuição ao valor de mercado da data da atribuição e subsequentemente ao custo de aquisição. O registo dos “consumos” das licenças é efectuado na base FIFO.

Software: O Grupo EDA capitaliza na rubrica de software os custos incorridos com o desenvolvimento de aplicações informáticas para uso interno bem como a aquisição de licenças de utilização e de upgrade. Estes activos são amortizados entre 3 e 5 anos.

Direitos superfície: Este montante refere-se a direitos de superfície adquiridos pela empresa do grupo, a EEG, para a construção de parques eólicos. O direito adquirido é amortizado pelo período estimado do contrato.

Direitos de concessãoO Grupo tem uma concessão atribuída para as actividades “de gestão do sistema, do transporte e distribuição de energia eléctrica na RAA”. Os activos adquiridos/construídos pela EDA, ao abrigo destes contratos de concessão, referidos como activos da concessão, compreendem essencialmente activos fixos tangíveis cuja construção/aquisição a EDA “permuta” pelo direito de explorar o serviço público associado.

De acordo com a IFRIC 12, um acordo de serviço de concessão envolve normalmente uma entidade (o operador) que constrói a infra-estrutura utilizada na prestação do serviço público, que a desenvolve (por exemplo, aumento da capacidade existente) e faz a manutenção e operação da mesma por um período específico. O operador é remunerado pelos serviços prestados pelo período do acordo. O acordo de serviço de concessão é regulado por um contrato de

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concessão que estabelece os níveis de serviço, os mecanismos de ajustamento de preços e a resolução de disputas. Estes contratos de concessão podem ser designados por “construir-operar-transferir”, “reabilitar-operar-transferir” ou “público-privado”.

Tendo em conta o disposto no contrato de concessão, a EDA suporta, para além dos riscos associados à construção, o risco de disponibilidade e, nos moldes previstos no regulamento tarifário, os riscos de procura, pelo que o investimento efectuado nos bens da concessão encontra-se registado de acordo com o modelo do activo intangível.

O regime geral subjacente à aplicação da IFRIC 12 é a aplicação retrospectiva desde a data de inicio da concessão (no caso da EDA o exercício de 2000), sendo no entanto permitida a aplicação prospectiva quando seja impraticável efectuar a aplicação retrospectiva em particular no que diz respeito às bases de mensuração. Tendo em conta que: (i) a prossecução do objecto da concessão implica investimento significativo recorrente, e (ii) que as actividades no âmbito da concessão são reguladas pela ERSE, que determina as tarifas a praticar e os montantes de convergência tarifária a facturar em cada ano, considerou-se que era economicamente impraticável aplicar a IFRIC 12 à data de inicio da concessão pelo que a EDA procedeu à aplicação da IFRIC 12 prospectivamente desde 1 de Janeiro de 2009.

São classificados como custo do activo intangível os valores investidos referentes à construção, expansão e requalificação das infra-estruturas que constituem o estabelecimento da concessão. Considerando as características das infra- -estruturas associadas à prestação do serviço público de fornecimento de energia eléctrica, parte significativa dos investimentos são referentes à ampliação e remodelação da rede e a equipamentos de contagem e medição do consumo.

Relativamente aos investimentos de substituição/renovação das infra-estruturas, de acordo com a IFRIC 12 estes custos só são passíveis de registo como parte do direito da concessão, na medida em que tenham retribuição associada.

No caso da EDA, tendo em conta o modelo regulatório em vigor para o triénio 2009-2011, e que, a esta data, se estima seja aplicado a período subsequentes, concorre para a formação das tarifas a que a EDA tem direito para remunerar a sua actividade, o valor da amortização estimada do activo médio estimado afecto à actividade regulada, com base nos parâmetros definidos pela EDA e aprovados pela ERSE no inicio de cada período regulatório (3 anos), acrescido de uma taxa de remuneração a qual tem por base tanto os investimentos novos e de expansão como os de substituição e renovação. Deste modo, são considerados como custos do activo intangível tanto os primeiros como os segundos.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

No que respeita à amortização, a IFRIC 12 remete directamente para o normativo dos activos intangíveis, o IAS 38 o qual refere que os activos intangíveis têm de ser amortizados numa base sistemática que reflicta o padrão de obtenção dos benefícios económicos associados ao mesmo. No caso da EDA, o activo intangível registado corresponde ao direito de explorar o serviço público concessionado, pelo que os benefícios económicos associados são os que advém das tarifas a praticar para exercício daquele direito durante o período da concessão.

f) avaliação e exploração de recursos geotérmicosO Grupo EDA inclui no perímetro de consolidação empresas cujo objecto social é o aproveitamento de recursos minerais, através da construção e operação de instalações de produção de energia eléctrica ou outra.

Estas entidades desenvolvem, para além do aproveitamento dos recursos minerais já instalados, trabalhos de prospecção em novas áreas delimitadas, para as quais ainda não está determinada a viabilidade comercial da exploração dos recursos geotérmicos, embora esta se afigure altamente provável. Desta forma, e ao abrigo da ‘IFRS 6 – exploração e avaliação de recursos naturais’, os custos incorridos com estudos e testes na fase de prospecção são capitalizados como um activo intangível em curso e os custos com a construção de poços e estruturas acessórias são capitalizados como activos tangíveis em curso, até à data da conclusão acerca da sua viabilidade.

Parte das actividades de prospecção são comparticipadas através de fundos dos programas comunitários para a Região Autónoma dos Açores que se encontram registados na Demonstração da posição financeira a deduzir à respectiva de categoria de activos, na situação presente Activos fixos tangíveis.

g) Imparidade de activos Os activos com vida útil indefinida não estão sujeitos a depreciação/amortização, mas são objecto de testes de imparidade anuais. Os activos com vida útil finita são revistos quanto à imparidade sempre que eventos ou alterações nas condições envolventes indiquem que o valor pelo qual se encontram registados nas demonstrações financeiras consolidadas possa não ser recuperável.

Assim, sempre que o justo valor for inferior ao valor contabilístico dos activos, a empresa deve avaliar se esta situação de perda assume um carácter permanente e definitivo, e se sim deve registar a respectiva imparidade. Nos casos em que a perda não seja considerada permanente e definitiva, devem ser divulgadas as razões que fundamentam essa conclusão.

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Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia contabilística do activo face ao seu valor recuperável, sendo o valor recuperável, o maior entre o justo valor de um activo deduzido dos custos de venda e o seu valor de uso. Para a determinação da existência de imparidade, os activos são alocados ao nível mais baixo para o qual existem fluxos de caixa separados identificáveis (unidades geradoras de caixa).

Os Activos não financeiros, que não o goodwill, para os quais tenham sido reconhecidas perdas por imparidade são avaliados, a cada data de relato, sobre a possível reversão das perdas por imparidade.

Para os activos valorizados de acordo com o modelo do custo depreciado, as perdas por imparidade e as suas reversões, são reconhecidas na demonstração do rendimento consolidado.

Quando há lugar ao registo de uma perda por imparidade ou a sua reversão, a depreciação/amortização dos respectivos activos são recalculadas prospectivamente de acordo com o valor recuperável ajustado da imparidade reconhecida.

h) activos financeirosO Conselho de Administração determina a classificação dos activos financeiros, na data do reconhecimento inicial de acordo com o objectivo da sua compra, reavaliando esta classificação a cada data de relato.

Os activos financeiros podem ser classificados como:

i) Activos financeiros ao justo valor por via de resultados – incluem os activos financeiros, não derivados, detidos para negociação respeitantes a investimentos de curto prazo, e activos ao justo valor por via de resultados à data do reconhecimento inicial;

ii) Empréstimos concedidos e contas a receber – inclui os activos financeiros, não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis não cotados num mercado activo;

iii) Investimentos detidos até à maturidade – incluem os activos financeiros, não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, que a entidade tem intenção e capacidade de manter até à maturidade;

iv) Activos financeiros disponíveis para venda – incluem os activos financeiros, não derivados, que são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou não se enquadram nas categorias acima referidas. São reconhecidos como activos não correntes excepto se houver intenção de alienar nos 12 meses seguintes à data do relato financeiro.

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Compras e vendas de investimentos em activos financeiros são registadas na data da transacção, ou seja, na data em que a EDA se compromete a comprar ou a vender o activo.

Activos financeiros ao justo valor por via de resultados são reconhecidos inicialmente pelo justo valor, sendo os custos da transacção reconhecidos em resultados. Estes activos são mensurados subsequentemente ao justo valor, sendo os ganhos e perdas resultantes da alteração do justo valor, reconhecidos nos resultados do período em que ocorrem na rubrica de “Custos financeiros” ou “Proveitos financeiros”, onde se incluem também os montantes de rendimentos de juros e dividendos obtidos.

Activos disponíveis para venda são reconhecidos inicialmente ao justo valor acrescido dos custos de transacção. Nos períodos subsequentes, são mensurados ao justo valor sendo a variação do justo valor reconhecida na reserva de justo valor, no capital próprio. Os dividendos e juros obtidos dos activos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos em resultados do período em que ocorrem, na rubrica de “Outros rendimentos operacionais”, quando o direito ao recebimento é estabelecido.

O justo valor de activos financeiros cotados é baseado em preços de mercado (“bid”). Se não existir um mercado activo, a EDA estabelece o justo valor através de técnicas de avaliação. Estas técnicas incluem a utilização de preços praticados em transacções recentes, desde que a condições de mercado, a comparação com instrumentos substancialmente semelhantes, e o cálculo de cash-flows descontados quando existe informação disponível, fazendo o máximo uso de informação de mercado em detrimento da informação interna da entidade visada. Relativamente aos activos financeiros disponíveis para venda não cotados correspondentes a instrumentos de capital, estes são valorizados ao custo quando não seja possível determinar com fiabilidade o seu justo valor.

Empréstimos concedidos e contas a receber são classificados na Demonstração da posição financeira como “Clientes e Outras contas a receber” (Nota 3l)), e são reconhecidos ao custo amortizado usando a taxa de juro efectiva, deduzidos de qualquer perda de imparidade. O ajustamento pela imparidade de contas a receber é efectuado quando existe evidência objectiva de que o Grupo não terá a capacidade de receber os montantes em dívida de acordo com as condições iniciais das transacções que lhe deram origem.

Na identificação de situações de imparidade nas rubricas de empréstimos concedidos e contas a receber, são utilizados diversos indicadores, tais como:

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• Análise de incumprimento;• Incumprimento há mais de 6 meses;• Dificuldades financeiras do devedor;• Probabilidade de falência do devedor.

A EDA avalia a cada data de relato, se existe evidência objectiva de que os activos financeiros, sofreram perda de valor. No caso de participações de capital classificadas como disponíveis para venda, um decréscimo significativo ou prolongado do justo valor abaixo do seu custo é considerado como um indicador de que o activo financeiro está em situação de imparidade. Se existir evidência de perda de valor para activos financeiros disponíveis para venda, a perda acumulada – calculada pela diferença entre o custo de aquisição e o justo valor corrente, menos qualquer perda de imparidade desse activo financeiro reconhecida previamente em resultados – é retirada do capital próprio e reconhecida na demonstração do rendimento integral consolidado. As perdas de imparidade de instrumentos de capital reconhecidas em resultados não são reversíveis na demonstração do rendimento integral consolidado.

Os activos financeiros são desreconhecidos quando os direitos ao recebimento dos fluxos monetários originados por esses investimentos expiram ou são transferidos, assim como todos os riscos e benefícios associados à sua posse.

i) Instrumentos financeiros derivadosOs instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente ao justo valor da data da transacção sendo valorizados subsequentemente ao justo valor. O método do reconhecimento dos ganhos e perdas de justo valor depende da designação que é feita dos instrumentos financeiros derivados. Quando se tratem de instrumentos financeiros derivados de negociação, os ganhos e perdas de justo valor são reconhecidos no resultado do exercício nas rubricas de custos ou proveitos financeiros. Quando designados com instrumentos financeiros derivados de cobertura, o reconhecimento dos ganhos e perdas de justo valor dependem da natureza do item que está a ser coberto, podendo tratar-se de uma cobertura de justo valor ou de uma cobertura de fluxos de caixa.

Numa operação de cobertura de justo valor de um activo ou passivo (fair value hedge), o valor desse activo ou passivo, determinado com base na respectiva política contabilística, é ajustado de forma a reflectir a variação do seu justo valor atribuível ao risco coberto. As variações do justo valor dos derivados de cobertura são reconhecidas em resultados, conjuntamente com as variações de justo valor dos activos ou dos passivos coberto atribuíveis ao risco coberto.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Numa operação de cobertura da exposição à variabilidade de fluxos de caixa futuros de elevada probabilidade (cash flow hedge), a parte eficaz das variações de justo valor do derivado de cobertura são reconhecidas em reservas no Capital próprio, sendo transferidas para resultados nos períodos em que o respectivo item coberto afecta resultados. A parte ineficaz da cobertura é registada em resultados no momento em que ocorre.

j) Justo valor de activos e passivos financeirosNa determinação do justo valor de um activo ou passivo financeiro, se existir um mercado activo, a cotação de mercado é aplicada. Este constitui o nível 1 da hierarquia do justo valor conforme definido na IFRS 7, e utilizado pela EDA.

No caso de não existir um mercado activo, o que é o caso para alguns activos e passivos financeiros, são utilizadas técnicas de valorização geralmente aceites no mercado, baseadas em pressupostos de mercado. Este constitui o nível 2 da hierarquia do justo valor conforme definido na IFRS 7, e utilizado pela EDA

A EDA aplica técnicas de valorização para os instrumentos financeiros não cotados, tais como, derivados, instrumentos financeiros ao justo valor através de resultados e para activos financeiros disponíveis para venda. Os modelos de valorização que são utilizados mais frequentemente são modelos de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções que incorporam, por exemplo, as curvas de taxa de juro e volatilidade de mercado.

Para alguns tipos de derivados mais complexos, são utilizados modelos de valorização mais avançados contendo pressupostos e dados que não são directamente observáveis em mercado, para os quais a EDA utiliza estimativas e pressupostos internos. Este constitui o nível 3 da hierarquia do justo valor conforme definido na IFRS 7, no entanto a EDA não o utiliza.

k) InventáriosOs inventários referem-se a materiais utilizados nas actividades internas de manutenção e conservação e na comercialização de telemóveis e acessórios, bem como combustíveis utilizados na produção de energia termoeléctrica.

Os inventários são mensurados ao custo de aquisição, o qual inclui todos os custos de compra, custos de transformação e outros custos incorridos para colocar os inventários no local e condição necessária para a sua uso/consumo.

Os inventários são reduzidos por imparidade quando apresentam sinais de obsolescência técnica ou há lugar à descontinuação dos equipamentos a que se referem.

O método de custeio utilizado é o custo médio ponderado.

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l) Clientes e outras contas a receber As rubricas de Clientes e outras contas a receber são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, deduzido de ajustamentos por imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade dos clientes e outras contas a receber são registadas, sempre que exista evidência objectiva de que os mesmos não são recuperáveis conforme os termos iniciais da transacção. As perdas por imparidade identificadas são registadas na demonstração do rendimento integral, em “Imparidade de contas a receber”, sendo subsequentemente revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou deixem de existir.

m) Caixa e equivalentes de caixaO caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidades iniciais até 3 meses, e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados na Demonstração da posição financeira, no passivo corrente, na rubrica “Empréstimos obtidos”, e são considerados na elaboração da demonstração consolidada dos fluxos de caixa, como parte do valor de Caixa e equivalentes de caixa.

n) Capital socialO capital social apresentado corresponde ao capital social subscrito e realizado à data do relato financeiro.

As acções próprias são registadas ao custo de aquisição, se a compra for efectuada à vista, ou ao justo valor estimado se a compra for diferida. De acordo com o Código das sociedades comerciais a EDA tem de garantir a cada momento a existência de reservas no Capital próprio para cobertura do valor das acções próprias, limitando o valor das reservas a disponíveis para distribuição.

o) passivos financeirosA IAS 39 prevê a classificação dos passivos financeiros em duas categorias:

i) Passivos financeiros ao justo valor por via de resultados;ii) Outros passivos financeiros.

Os outros passivos financeiros incluem Empréstimos obtidos (Nota 3p)) e Fornecedores e outras contas a pagar. Os fornecedores e outras contas a pagar são reconhecidos inicialmente ao justo valor e subsequentemente são mensurados ao custo amortizado de acordo com a taxa de juro efectiva.

Os passivos financeiros são desreconhecidos quando as obrigações subjacentes se extinguem pelo pagamento, são canceladas ou expiram.

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p) empréstimos obtidosOs empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido dos custos de transacção incorridos. Os financiamentos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado sendo a diferença entre o valor nominal e o justo valor inicial reconhecida na demonstração do rendimento integral consolidado ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa de juro efectiva.

Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se a EDA possuir um direito incondicional de diferir o pagamento do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do relato financeiro, sendo neste caso classificados no passivo não corrente.

q) Imposto sobre o rendimentoO imposto sobre rendimento do período compreende os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre o rendimento são registados na demonstração dos resultados, excepto quando estão relacionados com itens que sejam reconhecidos directamente nos capitais próprios.

Imposto correnteO valor de imposto corrente a pagar, é determinado com base no resultado antes de impostos, ajustado de acordo com as regras fiscais em vigor. Em conformidade com a legislação em vigor na Região Autónoma dos Açores a taxa a aplicar para a determinação do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas é reduzida em 30%, correspondendo a uma taxa efectiva de 17,5%. Como estabelecido na lei das Finanças Locais a Empresa está sujeita à derrama fixada pelos Municípios até ao montante máximo de 1,5% do lucro tributável sujeito e não isento de IRC. Em 2010, foi ainda considerada a derrama estadual (2,5%) aprovada pela Lei n.º 1-A/2010.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração fiscal durante um período de 4 anos.

Imposto diferidoOs impostos diferidos são reconhecidos usando o método do passivo com base no balanço, considerando as diferenças temporárias resultantes da diferença entre a base fiscal de activos e passivos e os seus valores nas demonstrações financeiras.

Os impostos diferidos são calculados com base na taxa de imposto em vigor ou já oficialmente comunicada à data do balanço, e que se estima seja aplicável na data da realização dos impostos diferidos activos ou na data da liquidação dos impostos diferidos passivos.

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r) benefícios aos empregadosA EDA concede benefícios pós-emprego aos seus empregados sob a forma de: (i) plano de complemento de pensões de reforma aos empregados admitidos até 31 de Dezembro de 2002 (o qual inclui o pagamento de reformas aos empregados da Administração Pública ao seu serviço e reformados até Novembro de 1999, na quota-parte dos anos de serviço a si prestados); e (ii) plano de contribuição definida para os empregados admitidos a partir de 1 de Janeiro de 2003. As empresas do Grupo EDA, a SOGEO, a EEG e a SEGMA aderiram ao fundo de contribuição definida da EDA, a Futuro +, em Novembro de 2007 e inclui todos os empregados efectivos que não estejam abrangidos por qualquer um dos planos de benefício definido.

i) Plano de benefícios definidos da Electricidade dos Açores, S.A.Os complementos de reforma atribuídos aos empregados, constituem um plano de benefícios definidos, com fundo autónomo constituído junto da BANIF Pensões, para o qual são transferidas a totalidade das responsabilidades e entregues as dotações necessárias para cobrir os respectivos encargos que se vão vencendo em cada um dos períodos. A responsabilidade com o pagamento de reformas aos empregados da Administração Pública que prestaram serviço à EDA e foram reformados até 30 de Novembro de 1999, na quota-parte dos anos de serviço prestados à EDA, constituem uma responsabilidade equiparável a um benefício definido, para o qual não existe um fundo autónomo constituído, reconhecendo a EDA uma provisão nas suas demonstrações financeiras.

As responsabilidades com o pagamento das referidas contribuições, são estimadas anualmente por actuários independentes, sendo utilizado o método do crédito da unidade projectada. O valor presente da obrigação do benefício definido é determinado pelo desconto dos pagamentos futuros dos benefícios, utilizando a taxa de juro de obrigações de rating elevado denominadas na mesma moeda em que os benefícios serão pagos e com uma maturidade que se aproximadas da responsabilidade assumida.

O passivo reconhecido na Demonstração da posição financeira relativamente a responsabilidades com benefícios de reforma, corresponde ao valor presente da obrigação do benefício determinado à data do relato financeiro, deduzido do justo valor dos activos do plano, juntamente com ajustamentos relativos a custos de serviços passados.

Os ganhos e perdas actuariais decorrentes de ajustamentos de experiência e alterações aos pressupostos acima do maior valor entre 10% do valor dos activos do plano ou 10% das responsabilidades são registados nos resultados do exercício, ao longo do período médio remanescente de vida de trabalho.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

ii) Plano de contribuição definidaO plano de contribuição definida denominado por Futuro+ é gerido pela BPI pensões. A EDA foi a primeira entidade a constituir este fundo em Dezembro de 2005, com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2003 para todos os empregados da EDA admitidos após essa data. Em Novembro de 2007, aderiram a este fundo as empresas do Grupo a SOGEO, a EEG e a SEGMA, abrangendo todos os seus empregados efectivos à data.

Em termos de regime de contribuição o plano prevê:

a) contribuição base de 1% do salário pensionável pelo Grupo EDA sem qualquer condição;

b) contribuição voluntária do empregado que a EDA reforça contribuindo em metade da percentagem da contribuição do empregado até ao limite de 2%;

Relativamente a este plano o Grupo EDA não assume qualquer obrigação de pagamento para além das contribuições referidas no parágrafo anterior. As contribuições efectuadas são registadas como custos com o pessoal na demonstração do rendimento integral do período em que ocorrem.

s) provisõesAs provisões são reconhecidas quando a EDA tem: (i) uma obrigação presente legal ou construtiva resultante de eventos passados; (ii) para a qual é mais provável que seja necessário do que não seja, um dispêndio de recursos internos no pagamento dessa obrigação; e (iii) o montante possa ser estimado com razoabilidade. Sempre que um dos critérios não seja cumprido ou a existência da obrigação esteja condicionada à ocorrência (ou não ocorrência) de determinado evento futuro, a EDA divulga tal facto como um passivo contingente, salvo se a avaliação da exigibilidade da saída de recursos para pagamento do mesmo seja considerada remota.

As provisões são mensuradas ao valor presente dos pagamentos estimados para extinguir a obrigação utilizando uma taxa antes de impostos, que reflecte a avaliação de mercado para o período do desconto e para o risco da provisão em causa.

t) subsídios do estado e outros Os subsídios recebidos do Estado português e da União Europeia são reconhecidos pelo seu justo valor quando existe uma certeza razoável de que as condições para o recebimento do subsídio serão cumpridas.

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Os subsídios não reembolsáveis obtidos pelo investimento em activos fixos tangíveis e intangíveis, são reconhecidos como uma dedução ao custo de aquisição dos respectivos activos consoante a sua natureza (ver Nota 8 e 9), sendo subsequentemente creditados na demonstração do rendimento integral consolidado conjuntamente com os activos a que estão associados, na rubrica de “Gastos/reversões de depreciação e amortização”.

Subsídios à exploração não reembolsáveis são reconhecidos na demonstração do rendimento integral consolidado no mesmo período em que os gastos associados são incorridos.

u) especialização de gastos e rendimentosOs gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes réditos e gastos são reconhecidas como activos ou passivos, se qualificarem como tal.

v) RéditoO rédito do Grupo EDA assume diferentes naturezas consoante as áreas de actividade.

Electricidade: O reconhecimento do rédito para as actividades concessionadas é efectuado com base na informação da electricidade vendida aos consumidores finais, os montantes de convergência tarifária previsionais definidos pela ERSE e os ajustamentos do ano à convergência tarifária estimada, a incorporar nas tarifas do SEP (Sistema eléctrico de serviço público) em anos subsequentes.

Os réditos obtidos destas actividades são regulados pela ERSE, a entidade reguladora para o sector da electricidade, que através da publicação do regulamento tarifário, define as fórmulas de cálculo das tarifas e os mecanismos de recuperação dos desvios que sejam apurados em cada período.

As tarifas a serem aplicadas aos clientes finais (domésticos, industriais e outros) são fixados anualmente pela ERSE, para cada componente do sistema, tais como: produção; transporte e distribuição.

Telecomunicações: O rédito reconhecido resulta:i) da comercialização de telemóveis e outros acessórios (em lojas exclusivas sob a

insígnia da Vodafone). O rédito é reconhecido quando é feita a venda ao cliente final;

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

ii) das comissões obtidas da Vodafone decorrentes da venda de pacotes de comunicações, cartões e activações;

iii) da prestação de serviços de operação e manutenção de redes de telecomunicações. O rédito é reconhecido com base na percentagem de acabamento.

Outros: O rédito reconhecido pelas empresas que não pertencem ao segmento da electricidade, refere-se essencialmente à prestação de serviços de concepção de projectos, fiscalização, etc. O rédito é reconhecido com base na percentagem de acabamento à medida que os serviços são prestados.

Serviços de construçãoO Grupo EDA apresenta na sua Demonstração dos resultados o rédito associado à aquisição/construção de activos para a infra-estrutura da concessão. Os dispêndios associados à construção de infra-estruturas (construção nova, requalificação, substituição/renovação) são registados directamente, pela sua natureza, nas rubricas de gastos da Demonstração dos resultados. Relativamente aos encargos financeiros, uma vez que a actividade de Transporte e Distribuição se encontra, para efeitos regulatórios, num regime do price cap, os encargos financeiros estimados são considerados como uma componente do preço de aquisição/construção.

w) locações Locações de activos fixos tangíveis, relativamente às quais a EDA detém substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do activo são classificados como locações financeiras. São igualmente classificadas como locações financeiras os acordos em que a análise de uma ou mais situações particulares do contrato aponte para tal natureza. Todas as outras locações são classificadas como locações operacionais.

As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do activo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação, cada um determinado à data de início do contrato. A dívida resultante de um contrato de locação financeira é registada líquida de encargos financeiros, na rubrica de Empréstimos. Os encargos financeiros incluídos na renda e a depreciação dos activos locados, são reconhecidos em resultados na rubrica de “Custos financeiros”, no período a que dizem respeito. Os activos tangíveis adquiridos através de locações financeiras são depreciados pelo menor entre o período de vida útil do activo e o período da locação quando o

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Grupo não tem opção de compra no final do contrato, ou pelo período de vida útil estimado quando o Grupo tem a intenção de adquirir os activos no final do contrato.Nas locações consideradas operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração do rendimento integral numa base linear, durante o período da locação.

5 – polítICas de gestão do RIsCo fInanCeIRo

5.1 FaCtoresdorisCoFinanCeiroAs actividades da EDA estão expostas a uma variedade de factores de risco financeiro, incluindo os efeitos de alterações de preços de mercado: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro, entre outros.

A evolução dos mercados é analisada em consonância com a política de gestão de riscos determinada pelo Conselho de Administração.

A gestão do risco é conduzida centralmente pelo departamento financeiro com base em políticas aprovadas pela Comissão Executiva. O departamento financeiro identifica, avalia e remete à aprovação da Comissão Executiva, mecanismos de cobertura apropriados a cada exposição com vista à minimização dos riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais da EDA.

A Comissão Executiva define os princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, risco de crédito, o uso de derivados e outros instrumentos financeiros não derivados, bem como o investimento do excesso de liquidez.

i. Risco de taxa de câmbioO Grupo EDA não tem operações significativas em moeda estrangeira.

ii. Risco de créditoO risco de crédito do Grupo EDA deve ser avaliado por área de negócio:

Electricidade: O risco de crédito existe, uma vez que parte significativa da venda de electricidade resulta da facturação emitida aos consumidores finais de electricidade. O risco de crédito é contudo ponderado pela natureza essencial do bem fornecido, a energia eléctrica, pelos mecanismos legais disponíveis para persuadir ao pagamento e pela dispersão da facturação por um número muito elevado de clientes.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Telecomunicações e Outros serviços:Nas empresas do Grupo, com actividades inseridas em sectores de mercado concorrenciais, o risco de crédito de clientes é elevado.

No que se refere às aplicações financeiras do grupo, classificadas como “Caixa e equivalentes de caixa”, estas estão contratadas junto de instituições financeiras com um rating de crédito entre Baa3 e A2, conforme a classificação da Moody’s.

iii. Risco de liquidez O Grupo EDA efectua a gestão do risco de liquidez através da contratação e manutenção de linhas de crédito e facilidades de financiamento, com compromisso de tomada firme, para garantir o acesso imediato aos fundos. Estas linhas contratadas junto de instituições nacionais são utilizadas em complemento a programas de emissão de papel comercial e emissão de obrigações, assim como de créditos financeiros, contratados junto de instituições nacionais e internacionais, neste caso, quase exclusivamente contratados com o Banco Europeu de Investimento, os quais permitem diversificar as fontes de financiamento de curto e médio e longo prazo do Grupo EDA.

A tabela seguinte analisa os passivos financeiros da EDA e os derivados financeiros pelo líquido, por grupos de maturidade relevantes, tendo por base o período remanescente até à maturidade contratual à data do relato financeiro. Os montantes que constam da tabela são cash-flows contratuais não descontados:

Menosde entre Maisde 1ano 1a5anos 5anos

31 de Dezembro de 2009

Empréstimos obtidos:

- empréstimos bancários 25 118 657 106 176 429 88 510 758

- empréstimos obrigacionistas 3 586 840 116 366 091 -

- papel comercial 315 970 31 837 392 -

- créditos cedidos 3 264 906 9 794 719 -

- descobertos bancários 72 774 - -

Fornecedores e contas a pagar 32 104 346 - -

Instrumentos financeiros derivados 1 103 251 184 293 -

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iv. Risco de taxa de juro O risco associado à flutuação da taxa de juro tem dois impactos nas contas do Grupo: na remuneração dos activos da empresa, conforme o regulamento tarifário; e no serviço da dívida contratada.

Uma vez que parte significativa dos activos da EDA tem um rendimento garantido através das tarifas, reflectindo tendencialmente a taxa de juro do mercado, os seus fluxos de caixa operacionais são substancialmente afectados pelas alterações da taxa de juro de mercado. Acréscimos desta taxa determinam aumentos substanciais dos fluxos de caixa e vice-versa.

A EDA apresenta exposição ao risco de taxa de juro, principalmente por via dos empréstimos obtidos pelas empresas do grupo. Os empréstimos emitidos com taxa variável expõem a EDA ao risco associado aos fluxos de caixa, decorrentes de alterações na taxa de juro. Os empréstimos emitidos com taxa fixa expõem a EDA ao risco de justo valor, decorrente de alterações na taxa de juro.

Análise de sensibilidade dos custos financeiros a variações na taxa de juro Foi efectuada uma análise de sensibilidade com base na dívida total do Grupo EDA subtraída das aplicações de fundos e das disponibilidades, com referência a 31 de Dezembro de 2009 e 2010.

Menosde entre Maisde 1ano 1a5anos 5anos

31 de Dezembro de 2010

Empréstimos obtidos:

- empréstimos bancários 20 293 571 103 477 898 74 898 632

- empréstimos obrigacionistas 3 370 323 108 960 825 -

- papel comercial 315 970 31 837 392 -

- créditos cedidos 3 264 906 5 786 291 -

- descobertos bancários - - -

Fornecedores e contas a pagar 32 104 346 - -

Instrumentos financeiros derivados 236 401 - -

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

31 de Dezembro de 2009:Tendo por referência a dívida líquida do Grupo em 31 de Dezembro de 2009, um acréscimo de 1,5% nas taxas de juro resultaria num incremento dos custos financeiros líquidos anuais de 4 130 milhares de euros.

31 de Dezembro de 2010Tendo por referência a dívida líquida do Grupo em 31 de Dezembro de 2010, um acréscimo de 1,5% nas taxas de juro resultaria num incremento dos custos financeiros líquidos anuais de 4 274 milhares de euros.

v. Riscos da actividade reguladaOs ganhos registados em cada exercício pela EDA resultam directamente dos pressupostos considerados pelo regulador, a ERSE, na definição das tarifas.

5.2 GestãodorisCodeCapitalO objectivo do Grupo EDA em relação à gestão de capital, que é um conceito mais amplo do que o capital relevado na face da Demonstração da posição financeira, é manter uma estrutura de capital óptima, através da utilização prudente de dívida e mantendo um rating de crédito sólido que lhe permita reduzir o custo de capital.

A contratação de dívida é analisada periodicamente através da ponderação de factores como: (i) as necessidades de CAPEX em activos regulados e activos de empresas de produção a partir de energias renováveis; (ii) a taxa de remuneração dos activos regulados prevista no regulamento tarifário em vigor; e (iii) a política de dividendos definida.

A EDA monitoriza ainda o seu capital total com base no rácio de gearing, o qual é determinado como sendo a dívida líquida a dividir pelo capital. A dívida líquida é calculada como o montante total de empréstimos (incluindo os saldos correntes e não-correntes conforme divulgado na Demonstração da posição financeira deduzido dos montantes de caixa e equivalentes de caixa). O capital total é calculado através da soma dos capitais próprios (como divulgado na Demonstração da posição financeira) acrescido da dívida líquida.

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2010 2009

Empréstimos totais (nota 21) 332 525 162 318 369 599

Menos: Caixa e equivalentes de caixa (nota 17) 12 044 246 4 827 726

Dívida líquida 344 569 408 323 197 325

Capitais próprios 158 386 693 132 034 196

Capital Total 502 956 100 455 231 521

Gearing 69% 71%

Em 2010, a estratégia da EDA foi manter aproximadamente um gearing entre 70% e 75%. Os rácios de gearing em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 eram os seguintes:

5.3 ContabilizaçãodeinstruMentosFinanCeirosderivados

Como parte da sua actividade de produção de electricidade a EDA negoceia contratos forward de licenças de CO2. Estes contratos não qualificam como instrumentos financeiros derivados a registar nas demonstrações financeiras do Grupo, uma vez que qualificam como derivados negociados para “uso próprio” e a sua liquidação será física e não financeira.

Em 31 de Dezembro de 2010, a EDA tem efectuada a cobertura económica da sua exposição ao risco do justo valor de uma parcela de divida existente, através de swaps de taxa de juro no montante de 30 milhões de euros. Embora não esteja contabilizada como cobertura contabilística, o objectivo desta cobertura económica é reduzir a volatilidade do custo da dívida por efeito da variação da taxa de juro, para que a variação de justo valor dos swaps de taxa de juro compense a variação de justo valor da dívida emitida, decorrente de alterações no risco de taxa de juro.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

6 – pRInCIpaIs estImatIvas e Julgamentos apResentados

As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo EDA são continuamente avaliados, representando à data de cada relato a melhor estimativa do Conselho de Administração, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis.

A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que haviam sido alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. As estimativas e os julgamentos que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico de activos e passivos no decurso do exercício seguinte são as que seguem:

estimativas contabilísticas relevantesa) Desvios tarifáriosA EDA estima, a cada data de relato, de acordo com os critérios definidos pelo regulamento tarifário publicado pela ERSE, para a aceitação dos custos operacionais e a determinação dos proveitos permitidos, o valor de correcção à convergência tarifária que decorre dos desvios apurados entre os custos reais e estimados. Esta correcção é ajustada mediante a aprovação da ERSE no ano seguinte (ano n+1), para incorporação das tarifas do ano a seguir (n+2).

b) ProvisõesA EDA analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objecto de reconhecimento ou divulgação.

A subjectividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes.

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c) Pressupostos actuariaisA determinação das responsabilidades com pensões de reforma e assistência médica requer a utilização de pressupostos e estimativas, de natureza demográfica e financeira, que podem condicionar significativamente os montantes de responsabilidades apurados em cada data de relato. As variáveis mais sensíveis referem-se à taxa de actualização das responsabilidades, a taxa de rendimento estimada para os activos e as tabelas de mortalidade.

d) Activos tangíveisA determinação das vidas úteis dos activos, bem como o método de depreciação a aplicar é essencial para determinar o montante das depreciações a reconhecer na demonstração do rendimento integral consolidado de cada exercício.

Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento do Conselho de Administração para os activos e negócios em questão, considerando também as práticas adoptadas por empresas do sector ao nível internacional.

e) ImparidadeA determinação de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diversos eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência do Grupo EDA, tais como: a disponibilidade futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alterações, quer internas quer externas, ao Grupo.

A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a determinação do justo valor de activos implicam um elevado grau de julgamento por parte do Conselho de Administração no que respeita à identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados, taxas de desconto aplicáveis, vidas úteis e valores residuais.

7 – InfoRmação poR segmentosA informação por segmentos operacionais do Grupo EDA a 31 de Dezembro de 2009 é como segue:

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

As transacções inter-segmentos são efectuadas a condições e termos de mercado, equiparáveis às transacções efectuadas com entidades terceiras.

Total de vendas e serviços prestados 210 556 419 14 414 350 - 224 970 769

Vendas e serviços prestados inter-segmentos (21 418 350) (147 927) (4 042 241) (25 608 518)

Vendas e serviços prestados 189 138 069 14 266 423 (4 042 241) 199 362 251

Resultado Operacional por Segmento 39 484 038 1 271 276 (728 322) 40 026 993

Custos financeiros (4 965 817)

Proveitos financeiros 1 277 977

Ganhos/(perdas) em Associadas 4 244

Resultados antes do imposto 36 343 396

Imposto do exercicio (6 182 059)

Resultado Líquido do exercício total 30 161 337

Outros custos:

Depreciações e amortizações (26 853 348) (150 320) (27 003 668)

Imparidade de activos (105 891) - (105 891)

electricidade outros nãoalocado Grupo

A informação por segmentos operacionais do Grupo EDA a 31 de Dezembro de 2010 é como segue:

Total de vendas e prestações de serviços 188 077 365 13 865 140 - 201 942 505

Vendas e prestação de serviços inter-segmentos (19 450 892) (135 460) (4 471 111) (24 057 464)

Vendas e Prestação de Serviços 168 626 473 13 729 680 (4 471 111) 177 885 041

Resultado Operacional por Segmento 31 864 229 594 677 (327 939) 32 130 967

Custo financeiro (7 074 682)

Proveitos financeiros 510 278

Ganhos/ (perdas) em Associadas (5 914)

Resultados antes do imposto 25 560 649

Imposto do exercicio (5 296 022)

Resultado Líquido do exercício total 20 264 627

Outros custos:

Depreciações e amortizações (25 520 644) (217 191) (25 737 835)

Imparidade de activos - - -

electricidade outros nãoalocado Grupo

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

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Activos 551 664 053 9 876 747 (4 843 410) 556 697 390

Investimentos em associadas 349 704 349 704

Total activos 552 013 756 9 876 747 (4 843 410) 557 047 093

Passivos 417 656 599 5 484 047 (1 952 713) 421 187 932

“Investimento em activos tangíveis” 37 683 173 122 456 - 37 805 629

“Investimento em activos intangíveis” 25 828 004 - - 25 828 004

electricidade outros nãoalocado Grupo

Os activos e passivos por segmento, bem como os investimentos em activos fixos (tangíveis e intangíveis) para o exercício de 2010 são como segue:

Os activos e passivos por segmento, bem como os investimentos em activos tangíveis para o exercício de 2009, são como segue:

Activos 580 883 432 10 954 781 (6 491 108) 585 347 105

Investimentos em associadas 353 953 353 953

Total activos 581 237 385 10 954 781 (6 491 108) 585 701 058

Passivos 419 189 928 5 394 575 (1 337 906) 423 246 598

“Investimento em activos tangíveis” 27 526 767 214 491 - 27 741 258

“Investimento em activos intangíveis” 25 664 511 - - 25 664 511

electricidade outros nãoalocado Grupo

Os saldos não alocados referem-se aos saldos em aberto entre as empresas dos dois segmentos operacionais que são anulados no processo de consolidação, a cada data de relato financeiro.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

8 – aCtIvos fIxos tangíveIsDurante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 os movimentos registados em rubricas do activo fixo tangível foram como segue:

edifícios eoutras equipamento equipamento terrenos construções básico transporte

1 de Janeiro de 2009

Custo de aquisição 3 932 077 79 680 009 329 003 082 5 670 071

Subsídio ao investimento - (374 273) (110 245 798) -

Depreciações acumuladas - (21 760 399) (138 163 092) (5 111 697)

Amortizações subsídio Acum - 96 823 60 940 086 -

Valor líquido 3 932 077 57 642 160 141 534 278 558 373

Movimento do exercício

Adições 1 343 889 43 665 40 190 79 018

Alienações (20 310) (1 042 234) (68 667) (61 828)

Transferências e abates - 362 551 11 551 316 -

Variação de perímetro - 358 980 393 632 98 807

Adições subsídios - - (19 240) -

Depreciação – exercício - (2 916 311) (15 005 299) (260 907)

Depreciação – alienações - 31 745 67 035 54 091

Depreciação – transf e abates - - 401 513 -

Variação de perímetro - (153 156) (296 709) (57 585)

Amortização Subsídio - 35 656 4 024 172 -

Valor líquido 5 255 656 54 363 056 142 622 220 409 969

31 de Dezembro de 2009

Custo de aquisição 5 255 656 79 402 972 340 919 553 5 786 067

Subsídio ao investimento - (374 273) (110 265 038) -

Depreciações acumuladas - (24 798 121) (152 996 552) (5 376 098)

Amortizações subsídio Acum - 132 479 64 964 258 -

Valor líquido 5 255 656 54 363 056 142 622 220 409 969

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

117

equipamento outrosactivos activos administrativo tangíveis emcurso total

1 de Janeiro de 2009

Custo de aquisição 12 324 359 33 645 843 39 518 785 503 774 225

Subsídio ao investimento - - (4 275 000) (114 895 071)

Depreciações acumuladas (12 633 957) (19 654 140) - (197 323 285)

Amortizações subsídio Acum - - - 61 036 909

Valor líquido (309 599) 13 991 703 35 243 785 252 592 778

Movimento do exercício

Adições 172 029 166 441 35 960 398 37 805 629

Alienações (13 827) - - (1 206 865)

Transferências e abates (17 502) 910 683 (13 469 561) (662 513)

Variação de perímetro 250 702 - 38 222 1 140 343

Adições subsídios - - - (19 240)

Depreciação – exercício (559 917) (1 490 640) - (20 233 074)

Depreciação – alienações 838 - - 153 710

Depreciação – transf e abates 10 477 311 - 412 302

Variação de perímetro (228 167) - - (735 618)

Amortização Subsídio - - - 4 059 827

Valor líquido (694 966) 13 578 498 57 772 845 273 307 279

31 de Dezembro de 2009

Custo de aquisição 12 715 760 34 722 967 62 047 845 540 850 819

Subsídio ao investimento - - (4 275 000) (114 914 311)

Depreciações acumuladas (13 410 726) (21 144 468) - (217 725 966)

Amortizações subsídio Acum - - - 65 096 736

Valor líquido (694 966) 13 578 498 57 772 845 273 307 279

Continuação

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 os movimentos registados em rubricas do activo fixo tangível foram como segue:

edifícios eoutras equipamento equipamento terrenos construções básico transporte

1 de Janeiro de 2010

Custo de aquisição 5 255 656 79 402 972 340 919 553 5 786 067

Subsídio ao investimento - (374 273) (110 265 038) -

Depreciações acumuladas - (24 798 121) (152 996 552) (5 376 098)

Amortizações subsídio Acum - 132 479 64 964 258 -

Valor líquido 5 255 656 54 363 056 142 622 220 409 969

Movimento do exercício

Adições 258 498 - 1 479 804 894

Alienações - (36 285) (296 909) (365 274)

Transferências e abates 29 080 786 807 41 492 115 -

Imparidade – exercício (EEG) (105 891)

Adições subsídios - - - -

Depreciação – exercício - (3 221 461) (15 627 278) (283 142)

Depreciação – alienações - 15 561 279 907 365 948

Reexpressão Aprod – P Eólicos (1 672 362) 1 672 362 -

Depreciação – transf e abates - - 93 052 -

Variação de perímetro - - - -

Amortização Subsídio - 35 656 3 965 279 -

Valor líquido 5 543 235 50 270 972 174 096 336 932 396

31 de Dezembro de 2010

Custo de aquisição 5 543 235 80 153 494 382 116 237 6 225 688

Imparidade acumulada (EEG) - - (105 891) -

Subsídio ao investimento - (374 273) (110 265 038) -

Depreciações acumuladas - (29 676 383) (166 578 509) (5 293 292)

Amortizações subsídio Acum - 168 134 68 929 537 -

Valor líquido 5 543 235 50 270 972 174 096 336 932 396

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119

equipamento outrosactivos activos administrativo tangíveis emcurso total

1 de Janeiro de 2010

Custo de aquisição 12 715 760 34 722 967 62 047 845 540 850 819

Subsídio ao investimento - - (4 275 000) (114 914 311)

Depreciações acumuladas (13 410 726) (21 144 468) - (217 725 966)

Amortizações subsídio Acum - - - 65 096 736

Valor líquido (694 966) 13 578 498 57 772 845 273 307 279

Movimento do exercício

Adições 264 651 272 676 26 139 059 27 741 258

Alienações (348 579) - - (1 047 046)

Transferências e abates (1 838 876) 522 795 (39 771 097) 1 220 824

Imparidade – exercício (EEG) (105 891)

Adições subsídios - - - -

Depreciação – exercício (404 475) (1 421 152) - (20 957 508)

Depreciação – alienações 336 968 - - 998 383

Reexpressão Aprod – P Eólicos - - - -

Depreciação – transf e abates 1 894 204 29 164 - 2 016 420

Variação de perímetro - - - -

Amortização Subsídio - - - 4 000 934

Valor líquido (791 073) 12 981 981 44 140 807 287 174 653

31 de Dezembro de 2010

Custo de aquisição 10 792 956 35 518 437 48 415 807 568 765 855

Imparidade acumulada (EEG) - - - (105 891)

Subsídio ao investimento - - (4 275 000) (114 914 311)

Depreciações acumuladas (11 584 030) (22 536 456) - (235 668 670)

Amortizações subsídio Acum - - - 69 097 671

Valor líquido (791 073) 12 981 981 44 140 807 287 174 653

Continuação

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

adiçõesOs aumentos registados em activos tangíveis durante o ano de 2010, englobam 1 621 074 euros de aquisições directas e 39 635 603 euros de obras em curso concluídas durante o exercício, que correspondem ao investimento efectuado pelas empresas do segmento da electricidade em equipamentos de produção, nomeadamente ampliações de centrais termoeléctricas e do poço geotérmico CL7.

activos tangíveis em cursoEm 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o valor acumulado dos activos tangíveis em curso decompõem-se da seguinte forma:

2010 2009

Prospecção recursos minerais 27 472 105 25 924 435

Produção 33 460 785 46 294 333

Comercial 497 787 66 643

61 430 677 72 285 411

O valor de custos com empréstimos capitalizados nos activos tangíveis em curso, ascende a 2 756 137 euros (2 153 483 euros em 2009).

No caso da EDA parte significativa dos activos tangíveis em curso são obras de média duração iniciadas em 2006 e 2007 relativas à ampliação de potência de centrais produção e subestações.

Relativamente à Sogeo os activos em curso a 31 de Dezembro de 2009 referem-se maioritariamente à construção dos novos poços geotérmicos no Pico Vermelho e na Ribeira Grande.

No caso da Geoterceira, esta entidade encontra-se ainda na fase de prospecção, não tendo ainda concluído acerca da viabilidade comercial da exploração dos recursos geotérmicos na área delimitada, embora esta se afigure altamente provável. Desta forma, e ao abrigo da IFRS 6 – Exploração e avaliação de recursos minerais, os custos incorridos com estudos e testes são capitalizados como um activo tangível em curso até à data da conclusão acerca da viabilidade da exploração.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

121

2010 2009

Execução de furos termométricos 3 083 722 3 083 722

Poços de avaliação 10 496 779 9 882 328

Execução de poços de produção e injecção 11 394 386 10 511 560

Monitorização ambiental (geofísica, geoquímica) 2 497 218 2 446 824

27 472 105 25 924 435

Perspectiva-se a possibilidade de construir uma central geotérmica com uma capacidade inicial de 3 MW até 2012, podendo ser efectuada a expansão para os 10 MW entre 3 a 4 anos após o inicio da actividade. As adições registadas nos activos em curso referem-se maioritariamente aos poços PA3, PA4 e PA8, e aos custos suportados com a construção e realização de ensaios, bem como a construção de acessos e plataformas dos mesmos.

Os activos tangíveis em curso incorridos pela empresa Geoterceira têm as seguintes naturezas:

As actividades de prospecção foram comparticipadas através de fundos dos programas comunitários para a Região Autónoma dos Açores, no valor de 4 275 000 euros.

alienaçõesEm 2010 as alienações referem-se à venda de viaturas na sequência da renovação da frota automóvel do Grupo. Em 2009, a alienação mais significativa refere-se à venda do edifício da Agência Espacial Europeia (ESA) ao Governo da Região autónoma dos Açores, cujo custo de construção foi suportado maioritariamente pela EDA.

ImparidadeA perda de imparidade reconhecida no exercício, no montante de 105 891 euros, refere-se ao valor contabilístico da central hídrica da Fajã Redonda em virtude da mesma ter deixado de contribuir para a actividade de exploração da Empresa e não se estimar a sua reactivação.

As depreciações dos activos fixos tangíveis estão reconhecidas na rubrica “Gastos/reversões de depreciação e de amortização” da Demonstração dos Resultados pela sua totalidade.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

9 – aCtIvos IntangíveIs Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o saldo dos intangíveis detalha-se como segue:

A 1 de Janeiro de 2009

Custo de aquisição 9 896 958 2 932 338 166 248 541 69 500 179 147 336

Subsídios (9 896 958) - - (9 896 958)

Amortizações acumuladas (7 435 201) (886 882) - (3 480) (8 325 563)

Amortizações subsídios acumuladas 7 435 201 - - - 7 435 201

Valor líquido - 2 045 456 166 248 541 66 020 168 360 017

Adições 6 996 207 3 293 675 15 538 122 - 25 828 004

Alienações (2 461 756) - - - (2 461 756)

Transferências e abates - - - - -

Adições subsídio (6 996 207) - - - (6 996 207)

Amortização – exercício (5 313 243) (1 986 344) (7 574 769) (3 475) (14 877 831)

Amortização – alienações - - - - -

Amortização – abates - - - - -

Amortização subsídio – Alienação 2 461 756 - - - 2 461 756

Amortização subsídio 5 313 243 - - - 5 313 243

Valor líquido - 3 352 787 174 211 894 62 545 177 627 226

31 de Dezembro de 2009

Custo de aquisição 14 431 409 6 226 013 181 786 663 69 500 202 513 584

Subsídios (16 893 165) - - - (16 893 165)

Amortizações acumuladas (12 748 444) (2 873 226) (7 574 769) (6 955) (23 203 394)

Amortizações subsídios acumuladas 15 210 200 - - - 15 210 200

Valor líquido - 3 352 787 174 211 894 62 545 177 627 226

direito direitos licençasCo2 “software” deconcessão superfície total

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

123

A 1 de Janeiro de 2010

Custo de aquisição 14 431 409 6 226 013 181 786 663 69 500 202 513 584

Subsídios (16 893 165) - - - (16 893 165)

Amortizações acumuladas (12 748 444) (2 873 226) (7 574 769) (6 955) (23 203 394)

Amortizações subsídios acumuladas 15 210 200 - - - 15 210 200

Valor líquido - 3 352 787 174 211 894 62 545 177 627 226

Adições 6 131 239 1 310 358 18 221 415 1 500 25 664 511

Alienações (1 682 964) - - - (1 682 964)

Transferências e abates - - - 268 500 268 500

Adições subsídio (6 131 239) - - - (6 131 239)

Amortização – exercício (4 552 310) (2 192 290) (7 851 318) (3 487) (14 599 405)

Amortização – alienações - - - - -

Amortização – abates - - - (268 500) (268 500)

Amortização subsídio – Alienação 1 682 964 - - - 1 682 964

Amortização subsídio 4 552 310 - - - 4 552 310

Valor líquido - 2 470 855 184 581 990 60 558 187 113 403

31 de Dezembro de 2010

Custo de aquisição 18 879 683 7 536 371 200 008 077 339 500 226 763 631

Subsídios (23 024 403) - - - (23 024 403)

Amortizações acumuladas (17 300 755) (5 065 516) (15 426 087) (278 942) (38 071 299)

Amortizações subsídios acumuladas 21 445 475 - - - 21 445 475

Valor líquido - 2 470 855 184 581 990 60 558 187 113 403

direito direitos licençasCo2 “software” deconcessão superfície total

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

licenças Co2: No exercício de 2010, no âmbito do PNALE II a EDA registou as licenças de CO2 correspondentes aos direitos de emissões de 477.883 toneladas do ano, mensuradas por referência ao preço de mercado na data da atribuição de 4 de Janeiro de 2010, no montante de 6 131 239 euros.

A amortização (consumo) reconhecida em cada exercício corresponde à estimativa das emissões de gases de caborno (CO2) ocorridas durante o ano, mensuradas pelo valor de entrada numa base FIFO. O valor do consumo de 2010 ascendeu a 4 552 310 euros (em 2009: 5 313 243 euros) o que corresponde a 354 818 toneladas.

Em 2010 foram alienadas as licenças não utilizadas do ano de 2009, 114 957 toneladas pelo valor de 1 682 963 euros (14,64 euros/tonelada).

De acordo com a cotação da Bluenext a 30 de Dezembro de 2010, o valor das licenças de CO2 (EUA’s) era de 13,75 euros/tonelada.

software: O valor capitalizado como software em 2010 refere-se à aquisição de licenças de utilização e de upgrade ao sistema de informação utilizado pelo Grupo EDA, o SAP.

direito de Concessão:No exercício de 2010 o Grupo EDA prestou serviços de construção em activos para a infra-estrutura da concessão no montante de 18 221 415 euros (2009: 15 538 122 euros), os quais foram capitalizados em activo intangível por permuta do direito de concessão.

A amortização do activo intangível, no montante de 7 851 318 euros (2009: 7 574 769), foi efectuada com base nos valores de amortização implícitos na determinação das tarifas do triénio 2009-2011, por corresponder ao consumo estimado dos benefícios económicos gerados pela activo (Direito de Concessão).

direitos superfície:Este montante refere-se ao valor pago no âmbito do Contrato de constituição de direito de superfície e de servidão de passagem das parcelas de terreno necessárias à instalação do parque eólico da Serra do Cume, na ilha Terceira.

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125

10 – InteResses em assoCIadasEm 31 de Dezembro de 2010 o movimento registado no investimento em associadas é como segue:

2010 2009

1 de Janeiro 349 704 1 328 907

Transferência para filiais - (973 289)

Ganhos/(Perdas) por equivalência 4 244 (5 914)

31 de Dezembro 353 948 349 704

Em 2009 a transferência de associada para filiais refere-se à entrada no perímetro de consolidação da EDA das empresas Norma Açores, S.A. e a Controlauto Açores, S.A., por a EDA adicionalmente à maioria do capital, ter passado a nomear 2 dos 3 Administradores da Norma Açores, S.A., e com isso ter assumido o controlo. Das transacções de aquisição de participação na Norma Açores, S.A. e Controlauto Açores, S.A. não resultou goodwill.

Os activos e passivos a 31 de Dezembro de 2010 e 2009 e os rendimentos e gastos gerados, conforme reconhecido nas demonstrações financeiras individuais das empresas associadas, são como segue:

31 de Dezembro de 2010

Oniaçores, S.A. (*) 40,00 864 662 240 139 823 936 20 849 249 809

Novabase Atlântico, S.A. 40,00 1 189 420 929 075 1 844 855 (10 239) 104 139

2 054 082 1 169 214 2 668 791 10 610 353 948

%capital resultado detido activos passivos rédito doexercício 31122009

31 de Dezembro de 2009

Oniaçores, S.A. (*) 40,00% 765 652 161 978 830 688 2 621 241 470

Novabase Atlântico, S.A. 40,00% 1 334 887 1 064 302 1 702 491 (17 408) 108 234

2 100 539 1 226 280 2 533 179 (14 787) 349 704

%capital resultado detido activos passivos rédito doexercício 31122009

(*) Informação financeira relativa ao período de fecho anual da entidade (Junho).

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

11 – aCtIvos e passIvos poR Impostos dIfeRIdos

Em 31 de Dezembro de 20010 os saldos reconhecidos relativamente a impostos diferidos são apresentados na Demonstração da posição financeira consolidada pelo seu valor bruto.

O impacto dos movimentos nas rubricas de impostos diferidos, ocorrido para os exercícios apresentados, foi como se segue:

2010 2009

Capital próprio

Imposto diferido 191 6 681

191 6 681

Demonstração do rendimento integral

Imposto diferido (225 805) (2 931 881)

Imposto Corrente (5 956 254) (2 364 141)

(6 182 059) (5 296 022)

Impacto dos movimentos nas rubricas de Impostos diferidos

2010 2009

Impacto na demonstração do rendimentos integral

Activos por impostos diferidos (534 395) 2 187 996

Imposto diferido na reversão da reserva justo valor - -

Passivos por impostos diferidos 308 590 (5 119 877)

(225 805) (2 931 881)

Impactos no Capital próprio

Activos por impostos diferidos - -

Passivos por impostos diferidos 191 6 681

191 6 681

(225 614) (2 925 200)

Os movimentos ocorridos nas rubricas de activos e passivos por impostos diferidos para os exercícios apresentados são como se segue:

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

127

activos por impostos diferidos – movimentos do ano

A 1 de Janeiro de 2009 4 557 504 2 948 408 127 028 - 279 718 7 912 658

Constituição/reversão por capital - - - - - -

Reversão por resultados (495 539) (2 948 408) - - (233 519) (3 677 467)

Constituição por resultados - 5 739 588 48 787 64 051 13 036 5 865 463

Movimento do exercício (495 539) 2 791 180 48 787 64 051 (220 483) 2 187 996

A 31 de Dezembro de 2009 4 061 965 5 739 588 175 815 64 051 59 235 10 100 654

Convergência prejuízos pensões tarifária derivados Fiscais outros total

A 1 de Janeiro de 2010 4 061 965 5 739 588 175 815 64 051 59 235 10 100 654

Constituição/reversão por capital - - - - - -

Alteração taxa imposto – por capital - - - - - -

Alteração taxa imposto – por resultados 534 469 755 209 23 134 - - 1 312 812

Reversão por resultados (524 868) (1 258 288) - (64 051) - (1 847 207)

Transferência para imposto corrente - - (198 949) - - (198 949)

Movimento do exercício 9 601 (503 079) (175 815) (64 051) - (733 344)

A 31 de Dezembro de 2010 4 071 566 5 236 509 - - 59 235 9 367 310

Convergência prejuízos pensões tarifária derivados Fiscais outros total

passivos por impostos diferidos – movimentos do ano

A 1 de Janeiro de 2009 (415 286) (10 751) (1 877 178) (407 350) (903 880) (3 614 444)

Constituição/reversão por capital - - - 246 6 435 6 681

Constituição por resultados - - (4 907 095) - (17 680) (4 924 775)

Reversão por resultados 43 355 6 155 (864 574) 8 322 611 640 (195 102)

Movimentos do exercício 43 355 6 155 (5 771 669) 8 568 600 395 (5 113 196)

A 31 de Dezembro de 2009 (371 931) (4 596) (7 648 846) (398 782) (303 485) (8 727 640)

reavaliação normativo Mais-valias Convergência revalorização anterior fiscais tarifária transição outros total

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

A 31 de Dezembro de 2009, encontram-se incluídos na rubrica de Outros, os impactos em imposto decorrentes: (i) da mensuração na transição ao justo valor do imóvel da Calheta (terrenos e edifícios) no valor de 407 350 euros; (ii) do reconhecimento da mais-valia obtida com a alienação/expropriação dos terrenos da Calheta no valor de 266 345 euros; (iii) do registo do desconto do saldo a receber do Governo e respectivos juros de mora no valor de 611 459 euros; e (iv) mensuração ao justo valor do Luso Carbon fund no valor de 21 147 euros.

As reavaliações efectuadas no normativo anterior resultam da actualização do valor dos activos efectuada no normativo SNC, com base em diplomas legais onde são definidos os coeficientes de desvalorização monetária. O efeito destes impostos diferidos reflecte a não dedução fiscal de 40% da reavaliação efectuada.

Em 2010 o movimento de reversão incluído na rubrica de “Outros” refere-se ao reconhecimento da mais-valia obtida com a alienação/expropriação dos terrenos da Calheta no valor de 266 345 euros.

A 1 de Janeiro de 2010 (371 931) (4 596) (7 648 846) (398 782) (303 485) (8 727 640)

Alteração de taxa – por capital - - - - (1 936) (1 936)

Alteração de taxa – por resultados (48 938) - (1 006 427) (52 471) (35 087) (1 142 923)

Constituição/reversão por capital - - - - 2 127 2 127

Constituição por resultados - - (2 026 392) - - (2 026 392)

Reversão por resultados 60 195 4 596 3 102 508 9 417 301 190 3 477 905

Movimentos do exercício 11 256 4 596 69 689 (43 054) 266 294 308 781

A 31 de Dezembro de 2010 (360 675) - (7 579 157) (441 836) (37 191) (8 418 859)

reavaliação normativo Mais-valias Convergência revalorização anterior fiscais tarifária transição outros total

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

129

12 – aCtIvos e passIvos fInanCeIRos poR CategoRIa

As políticas contabilísticas para instrumentos financeiros de acordo com a IAS 39, foram aplicadas aos seguintes activos e passivos financeiros:

Activos

Caixa e equivalentes de caixa 12 044 246 - - - - 12 044 246

Clientes e outras contas a receber 78 802 136 - - - 2 146 932 80 949 068

Instrumentos financeiros derivados - - - - - 0

Activos financeiros disponíveis p/ venda - 920 029 - - - 920 029

Total activos financeiros 90 846 381 920 029 - - 2 146 932 93 913 343

Passivos

Empréstimos obtidos - - - (332 525 162) - (332 525 162)

Instrumentos financeiros derivados - - (269 351) - - (269 351)

Fornecedores e outras contas a pagar - - - (53 290 667) (6 088 723) (59 379 390)

Total passivos financeiros - - (269 351) (385 815 829) (6 088 723) (392 173 903)

activos activos/ Créditos financeiros passivosao outros activos/ evalores disponíveis justovalorpor passivos passivosnão2010 areceber paravenda viaresultados financeiros financeiros total

Activos

Caixa e equivalentes de caixa 4 827 726 - - - - 4 827 726

Clientes e outras contas a receber 79 850 307 - - - 3 461 567 83 311 874

Instrumentos financeiros derivados - - 12 345 - - 12 345

Activos financeiros disponíveis p/ venda - 937 160 - - - 937 160

Total activos financeiros 84 678 033 937 160 12 345 - 3 461 567 89 089 105

Passivos

Empréstimos obtidos - - - (318 369 599) - (318 369 599)

Instrumentos financeiros derivados - - (1 295 302) - - (1 295 302)

Fornecedores e outras contas a pagar - - - (64 392 981) (6 323 803) (70 716 784)

Total passivos financeiros - - (1 295 302) (382 762 580) (6 323 803) (390 381 685)

activos activos/ Créditos financeiros passivosao outros activos/ evalores disponíveis justovalorpor passivos passivosnão2009 areceber paravenda viaresultados financeiros financeiros total

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

O justo valor dos activos e passivos valorizados ao justo valor corresponde aos seguintes níveis, tal como previsto na IFRS 7 – Instrumentos financeiros: Divulgação:

Activos financeiros

Activos financeiros ao justo valor por via de resultados - 12 345 - 12 345

Activos financeiros disponíveis para venda 577 426 - - 577 426

577 426 12 345 - 589 771

Passivos financeiros

Passivos financeiros ao justo valor por via de resultados - (1 295 302) - (1 295 302)

- - - -

- (1 295 302) - (1 295 302)

2009 nível1 nível2 nível3 total

Activos financeiros

Activos financeiros ao justo valor por via de resultados - - - -

Activos financeiros disponíveis para venda 567 533 - - 567 533

567 533 - - 567 533

Passivos financeiros

Passivos financeiros ao justo valor por via de resultados - (269 351) - (269 351)

- (269 351) - (269 351)

2010 nível1 nível2 nível3 total

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131

13 – aCtIvos fInanCeIRos dIsponíveIs paRa venda

Em 31 de Dezembro de 2010, os activos reconhecidos nesta rubrica referem-se a instrumentos de capital detidos em entidades estratégicas para o desenvolvimento económico da RAA, como segue:

BANIF Açorpensões, S.A. 2,70% 49 880 49 880

ZON TV Cabo Açoreana, S.A. 6,18% 228 649 228 649

I A T H – Indústria Açoreana Turística-Hoteleira, S.A. 0,12% 39 500 39 500

DTS – Soc Açoreana de Desenv Tecn e Serviços, S.A. 5,00% 9 976 9 976

Caixa Crédito Agrícola Mútuo dos Açores, C R L 0,00128% 125 125

Fundação Eng. José Cordeiro i) 60,00% 5 736 5 736

INOVA – Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores 0,77% 5 297 5 297

ENTA – Escola de Novas Tecnologias dos Açores 2,00% 2 000 000

GSU Açores – Gestão de Sistemas Urbanos dos Açores ii) 50,125% 60 809 58 071

Total participações capital 401 972 399 234

Imparidade em participações de capital (49 476) (39 500)

352 496 359 734

entidade %detida 2010 2009

Luso Carbon Fund 10 567 533 577 426

Total participação UP’s 567 533 577 426

Total 920 029 937 160

entidade up’sdetidas 2010 2009

i) Apesar da percentagem de participação detida na Fundação Engenheiro José Cordeiro corresponder a 60% do capital, a EDA não tem controlo ou influência significativa sobre as actividades exercidas por esta entidade.

ii) A participação na GSU Açores resulta da aquisição efectuada pela Norma Açores encontrando-se sem actividade razão pela qual não foi incluída no perímetro de consolidação.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

iii) Em 2010 a variação de justo valor das Unidades de participação no Luso Carbon Fund ascendeu a 9 894 euros, os quais foram registados na Demonstração do Rendimento Integral deduzidos do impacto dos impostos Em 2010, a variação de justo valor das Unidades de participação no Luso Carbon Fund ascendeu a 9 894 euros, os quais foram registados na Demonstração dos resultados. O valor da cotação de cada UP a 31 de Dezembro de 2010 era de 56 753 euros (2009: 57 743 euros).

As participações de capital encontram-se mensuradas ao custo deduzidas de imparidade, por não ser possível determinar com fiabilidade o seu justo valor. A imparidade registada em 2010 no montante de 9 766 euros, corresponde à participação que a EDA e a EEG detêm na DTS. Não se prevê que estas empresas sejam ressarcidas de qualquer montante relativo a esta imparidade.

14 – InstRumentos fInanCeIRos deRIvadosO justo valor dos instrumentos financeiros derivados negociados a 31 de Dezembro de 2010 é como segue:

Swap taxa de juro – não corrente - - 12 345 (1 295 302) 1 282 957

Swap taxa de juro – corrente - (269 351) - - (269 351)

- (269 351) 12 345 (1 295 302) 1 013 606

2010 2009 variação activos passivos activos passivos doano

Em 31 de Dezembro de 2010, a EDA tinha os seguintes instrumentos financeiros derivados contratados:

i) 2 contratos swap de taxa de juro, contratados pela EDA com o objectivo de reduzir o risco a que se encontra exposta relativamente ao empréstimo obrigacionista no montante de 50 000 000 euros.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

133

Informação detalhada das características e valor dos 2 swaps contratados:

10 000 000 Períodos de contagem de juros: EDA paga juros a 3,87% (269 351)

18/Agosto e 18/Fevereiro, com se a Eur_6M for menor

vencimento em Agosto/2011 que 4,75%, se não paga

Liquidação semestral de juros Eur_6M menos 0,1%

Recebe juros Eur_6M

20 000 000 Períodos de contagem de juros: EDA paga juros mínima -

18/Agosto e 18/Fevereiro, com [Eur_6M; 3,75%]

vencimento em Agosto/2011

Liquidação semestral de juros

valordereferência períodosdeliquidação recebimentos/pagamentos Justovalorem31/12/2010

15 – ClIentes e outRas Contas a ReCebeRNo exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, a decomposição da rubrica de Clientes e outras contas a receber é como se segue:

Clientes (i) 23 646 807 - 23 646 807 21 561 650 - 21 561 650

Clientes de cobrança duvidosa (419 904) - (419 904) (255 571) - (255 571)

Clientes – Valor líquido 23 226 904 - 23 226 904 21 306 079 - 21 306 079

Outros devedores (ii) 13 501 604 6 821 736 20 323 340 7 319 992 10 044 753 17 364 745

Acréscimo proveitos (iii) 9 425 078 25 826 814 35 251 892 15 352 668 25 826 814 41 179 482

Estado e Outros Entes Públicos 2 146 932 - 2 146 932 3 461 567 - 3 461 567

48 300 518 32 648 550 80 949 068 47 440 307 35 871 567 83 311 874

2010 2009 não não Corrente corrente total Corrente corrente total

i) ClientesOs principais clientes do Grupo EDA têm as seguintes naturezas:

– 6 855 605 euros (2009: 3 356 780 euros) referem-se aos valores facturados à REN a título de “convergência tarifária” e “cessão de créditos”;

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

– 9 578 479 euros (2009: 9 479 087 euros) referem-se aos saldos a receber de clientes (consumidores domésticos e industriais não associados ao Sector Público Estatal) resultantes do regular fornecimento de energia eléctrica;

– 2 309 133 euros (2009: 2 305 473 euros) referem-se a valores a facturar no período seguinte aos clientes, com a natureza de electricidade “em contador”.

Qualidade do créditoA qualidade de crédito dos activos financeiros que não estão vencidos nem em imparidade podem ser avaliados com referência ao rating de crédito ou informação histórica das entidades a que se referem:

2010 2009

A3 6 855 605 3 356 780

Outros sem rating 16 371 299 17 949 299

Total de créditos e valores a receber 23 226 904 21 306 079

Imparidade de clientesA 31 de Dezembro de 2010, o valor da imparidade de clientes registou os seguintes movimentos:

2010 2009

A 1 de Janeiro 255 571 121 121

Aumentos 314 944 154 596

Variação perímetro - 71 581

Utilizações (150 612) (91 727)

Reduções - -

A 31 de Dezembro 419 904 255 571

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

135

A antiguidade dos saldos vencidos com imparidade é a seguinte:

2010 2009

de 6 a 12 meses 29 817 31 446

de 12 a 18 meses 51 266 37 967

de 18 a 24 meses 59 040 44 495

superior a 24 meses 279 780 141 663

419 904 255 571

Antiguidade saldos vencidos sem imparidade, entre os seguintes períodos:

2010 2009

de 6 a 12 meses 359 501 139 176

de 12 a 18 meses 99 851 38 729

de 18 a 24 meses 116 276 38 533

superior a 24 meses 272 781 296 154

848 409 512 592

ii) Outros devedores O saldo corrente inclui pedidos de pagamento, dívidas a receber do Governo e devedores diversos. O saldo não corrente de Outros devedores refere-se ao valor a receber do Governo da República resultante do contrato de “convergência tarifária” assinado em 2 de Maio de 2003 entre a EDA, o Governo da República e o Fundo Regional de Apoio às Actividades Económicas e no qual se estabelece as condições relativas ao pagamento dos custos acrescidos de produção e distribuição eléctrica (“convergência tarifária”) verificados nos anos de 1998 a 2002.

O Governo da República comprometeu-se, nos termos do número 4 da cláusula 2ª do contrato de convergência tarifária, a que se as prestações referidas acima não vierem a ser inscritas no Orçamento de Estado pagará à EDA juros de mora a partir da data em vigor de cada ano.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Detalhe do saldo a receber do Governo da República:

2010 2009

Prestações vencidas 4 447 008 889 402

Juros mora 27 291 -

Adiantamento (74 743) (74 743)

Prestações vincendas 10 044 753 13 148 687

Outros devedores – Sd Governo 14 444 310 13 963 346

Sd Governo – não corrente (6 821 736) (10 044 753)

Sd Governo – corrente 7 622 574 3 918 593

iii) Acréscimos de proveitosO saldo desta rubrica refere-se ao registo dos desvios apurados entre os custos reais incorridos nas actividades de Aquisição de Energia Eléctrica e Gestão do Sistema, Distribuição e Comercialização de Energia Eléctrica e os custos estimados incluídos na determinação das tarifas pela ERSE. Os valores apurados no final de cada exercício correspondem à melhor estimativa do valor a recuperar nos anos seguintes considerando as regras de cálculo dos regulamentos tarifários, contudo poderão existir acertos propostos pela ERSE a estes valores.

O mecanismo em vigor para a recuperação destes desvios encontra-se regulamentado pela ERSE e traduz-se na incorporação dos desvios apurados no ano n, nos custos totais que servirão de base à determinação das tarifas do ano n+2. Desta forma, a estimativa do desvio referente ao ano de 2010, no montante de 9 425 078 euros, constitui um saldo que apenas será recuperado em 2011.

O saldo de 25 826 814 euros relativo a 2009 respeita à parcela da convergência tarifária desse ano que ainda se encontra por receber.

Este valor resulta de um montante global de 50 000 000 euros que se destina a financiar os custos com a convergência tarifária de 2009 entre as Regiões Autónomas e o Continente, provenientes da compensação pela utilização do domínio hídrico público a pagar pelas empresas titulares dos centros electroprodutores hídricos.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

137

Do montante global referido, cabe à EDA uma parcela de 25 826 814 euros, a receber da REN, na qualidade de operador da rede de transporte em Portugal continental, nos termos do artigo 93º do Regulamento Tarifário em vigor. Por a REN não ter recebido os respectivos montantes não foram os mesmos pagos à EDA. Não obstante ter a Empresa direito de ser ressarcida do mesmo, dadas as incertezas subjacentes à forma e momento de regularização deste valor, não se procedeu ao registo da compensação associada à mora.

iv) Estado e outros entes públicosO saldo desta rubrica refere-se aos valores de IVA a recuperar que resultam do forte investimento em activos tangíveis efectuado pelo Grupo. A 31 de Dezembro de 2010, existia um montante de 1 700 000 euros relativo a reembolsos pedidos.

16 – InventáRIosO detalhe de inventários em 31 de Dezembro de 2010 é como segue:

2010 2009

Mercadorias 310 190 330 470

Materiais diversos 7 539 893 6 279 999

7 850 083 6 610 469

Imparidade:

Mercadorias - (37 343)

Materiais diversos (78 140) -

(78 140) (37 343)

7 771 943 6 573 126

O saldo de mercadorias em 31 de Dezembro de 2010 refere-se aos telemóveis e acessórios comercializados pela Globaleda, na sua actividade de Telecomunicações.

O saldo de materiais diversos refere-se essencialmente a: (i) matérias-primas como o fuel óleo e gasóleo; e (ii) peças de manutenção e reparação, para substituição corrente nos activos tangíveis de produção.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

2010 2009

A 1 de Janeiro 37 343 101 352

Aumentos 72 916 37 200

Utilizações (32 120) (101 209)

Reduções - -

Valor líquido 78 140 37 343

Evolução da imparidade de inventários:

A redução registada nas perdas por imparidade resulta da utilização directa por abate dos activos.

17 – CaIxa e eQuIvalentes de CaIxaEm 31 de Dezembro de 2010, o detalhe de caixa e equivalentes de caixa apresentam os seguintes valores:

2010 2009

Caixa 2 996 5 405

Depósitos bancários 12 041 249 4 822 321

12 044 246 4 827 726

O detalhe do montante considerado como saldo final na rubrica de “Caixa e equivalentes de caixa” para efeitos da elaboração da demonstração de fluxos de caixa consolidados para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 é como segue:

2010 2009

Caixa 2 996 5 405

Depósitos bancários 12 041 249 4 822 321

Descobertos bancários (42 837) (72 774)

12 001 409 4 754 952

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

139

número deacções Capitalsocial

Capital Social 14 000 000 70 000 000

14 000 000 70 000 000

n.ºacções %detida

Região Autónoma dos Açores 7 014 000 50,1%

ESA – Energia e Serviços dos Açores, SGPS, S.A. 5 558 120 39,7%

EDP – Gestão da Produção de Energia, S.A. 1 400 000 10,0%

Outros 27 880 0,2%

14 000 000 100%

18 – CapItal soCIalEm 31 de Dezembro de 2010, o capital social da EDA, encontrava-se totalmente subscrito e realizado, sendo representado por 14 000 000 acções com o valor nominal de 5 euros cada.

O detalhe do capital social a 31 de Dezembro de 2010 é como segue:

As acções representativas do capital são detidas integralmente pelas seguintes entidades:

A EDA não possui quaisquer acções próprias em carteira à data de 31 de Dezembro de 2010 e 2009. Nos termos do artigo 15º do Decreto-Lei n.º 243/2004 que aprovou as primeiras fases do processo de reprivatização da EDA, a Região Autónoma dos Açores enquanto detiver pelo menos 5% do capital social da EDA terá: (i) direito de veto em deliberações da Assembleia Geral que tenham por objecto ou como efeito a redução significativa da actividade da empresa na Região Autónoma dos Açores, a fusão, a cisão, a transformação ou a dissolução da sociedade e a alteração dos seus estatutos, incluindo a redução do capital social e a mudança da localização de sede, mas excluindo o aumento do capital social e (ii) e poder de designar um dos membros do Conselho de Administração, que dispõe de direitos de veto nas deliberações do Conselho que tenham objecto idêntico ao referido na alínea anterior.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

19 – outRas ReseRvas e Resultados aCumulados

outras reservas:As rubricas “Outras reservas” registaram os seguintes movimentos durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010:

A 1 de Janeiro de 2009 2 700 000 346 796 90 150 3 136 946

Total do rendimento integral do exercício - - (27 436) (27 436)

Variação perímetro - - - -

Distribuição de dividendos - - - -

Aplicação Resultado líquido 500 000 - - 500 000

A 31 de Dezembro de 2009 3 200 000 346 796 62 714 3 609 510

Total do rendimento integral do exercício - - (9 702) (9 702)

Variação perímetro - - - -

Distribuição de dividendos - - - -

Aplicação Resultado líquido 800 000 - - 800 000

A 31 de Dezembro de 2010 4 000 000 346 796 53 012 4 399 808

reserva reservas reserva legal estatutárias Justovalor total

A Reserva legal não está ainda totalmente constituída nos termos da lei (20% do capital social), pelo que um mínimo de 5% dos resultados é destinado à sua dotação. Esta reserva só pode ser utilizada na cobertura de prejuízos ou no aumento do Capital Social.

As Reservas estatutárias referem-se a reservas constituídas em períodos anteriores à data da transformação da EDA em sociedade anónima em 1997. Estas reservas não são distribuíveis podendo apenas ser utilizadas para aumentos de capital.

Reserva de justo valor: nesta reserva são registadas as variações de justo valor dos activos financeiros disponíveis para venda. Em 31 de Dezembro de 2010, o valor registado refere-se à flutuação de justo valor da participação no Luso Carbon Fund deduzido da actualização do Imposto diferido e respectiva variação do ano.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

141

Resultados acumulados:Por deliberação da Assembleia Geral da EDA (contas individuais), de 27 de Maio de 2010, a aplicação do resultado do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, resultou no reforço da reserva legal em 800 000 euros e na distribuição a título de dividendos de 3 500 000 euros.

Na rubrica de resultados acumulados encontram-se incluídos 1 375 294 euros decorrentes de excedentes de reavaliação efectuados no âmbito do normativo contabilístico anterior e ainda não realizados por depreciação ou anulação, não sendo passíveis de distribuição aos accionistas, podendo apenas ser utilizadas em futuros aumentos de capital ou em outras situações específicas previstas na legislação.

20 – InteResses não ContRoladosO valor de interesses não controlados registou a seguinte evolução:

2010 2009

A 1 de Janeiro 3 824 967 2 753 738

Variação perímetro - 1 032 939

Dividendos pagos (56 336) (89 602)

Outros ajustamentos 12 943

Lucro/(prejuízo) do período:

– Sogeo 45 877 37 912

– Geoterceira (704) (378)

– Globaleda (37 995) -

– Norma Açores 74 144 29 062

– Controlauto Açores 217 814 48 353

A 31 de Dezembro 4 067 768 3 824 967

O saldo de interesses não controlados inclui o empréstimo de 1 621 750 euros concedido pela EDP Participações, SGPS, S.A. à empresa do grupo Geoterceira, sem período de reembolso definido e sem vencimento de juros.

O valor registado como variação de perímetro em 2009, refere-se a integração da Norma Açores e da Controlauto Açores no perímetro de consolidação, por ter assumido o controlo das mesmas por nomeação da maioria dos membros do Conselho de Administração da Norma Açores (ver Nota 35).

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

21 – empRéstImos A repartição dos empréstimos quanto ao prazo (corrente e não corrente) e por natureza de empréstimo, no final do exercício, é como segue:

Papel comercial - 40 000 000 40 000 000 - 30 000 000 30 000 000

Empréstimos obrigacionistas - 100 000 000 100 000 000 - 100 000 000 100 000 000

Empréstimos bancários 22 395 131 146 589 147 168 984 278 10 871 182 156 914 235 167 785 417

Créditos cedidos 3 264 906 5 786 291 9 051 197 3 264 906 9 794 718 13 059 624

Outros empréstimos 1 677 137 11 866 573 13 543 711 7 827 774 - 7 827 774

27 337 174 304 242 012 331 579 186 21 963 862 296 708 953 318 672 815

Juros a pagar – Empréstimos 1 413 389 28 039 1 441 428 1 452 775 - 1 452 775

Juros pagos (antecipação) - (495 452) (495 452) - (1 755 991) (1 755 991)

28 750 563 303 774 599 332 525 162 23 416 637 294 952 962 318 369 599

2010 2009 não não Corrente corrente total Corrente corrente total

O Grupo EDA é subscritor de 3 programas de papel comercial no valor de 40 000 000 euros, que se encontravam totalmente utilizados em 31 de Dezembro de 2010. O prazo dos programas de emissões de papel comercial é de um ano, renovável automaticamente por iguais períodos (até ao máximo de 5 anos). Esses programas de emissões de papel comercial são evidenciados no passivo não corrente, porque é prática do grupo proceder à renovação desses contratos durante o seu período de vigência. Os dois empréstimos obrigacionistas de 50 000 000 euros cada um, referem-se a uma primeira emissão efectuada em 2005 a vencer em 18 de Agosto de 2013, remunerado à taxa Euribor 6 meses + 0,275% e uma segunda emissão, efectuada em 2009, a vencer em 10 de Agosto de 2014, remunerada à taxa Euribor 6 meses + 2,85%.

Durante o exercício de 2010, a EDA utilizou uma parcela de 15 000 000 euros de um empréstimo contratado no final de 2009 com o Banco Europeu de Investimentos, destinado a financiar o seu programa de investimentos. Esse empréstimo, contratado pelo montante de 27 000 000 euros, destinou-se a financiar um conjunto de projectos de investimento a realizar pela EDA, EEG e SOGEO.

Os empréstimos bancários não têm como garantia real atribuída os activos da EDA. No entanto alguns empréstimos contratados junto de instituições de crédito especiais, como o KFW e o BEI, beneficiam de aval da Região Autónoma

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

143

dos Açores e/ou do Governo da República. Os montantes dos empréstimos nessa situação, em 31 de Dezembro de 2010, eram respectivamente em euros de 95 710 424 e 1 710 424 Todos os empréstimos estão negociados em euros.

No final do exercício de 2010, o Grupo EDA possuía ainda as seguintes linhas de crédito contratadas e não utilizadas.

2010 2009

Taxas de juro variáveis

correntes 69 654 963 73 973 963

não correntes 12 000 000 39 500 000

81 654 963 113 473 963

As linhas de crédito com vencimento até 1 ano são renováveis, de forma automática, anual ou trimestralmente.

A exposição dos empréstimos do Grupo EDA às alterações das taxas de juro nos períodos contratuais de fixação das taxas, são como segue:

2010 2009

Até 6 meses 308 950 991 291 827 774

Entre 6 e 12 meses - -

Entre 1 e 5 anos 22 628 195 26 845 041

Superior a 5 anos - -

331 579 186 318 672 815

O valor contabilístico e o justo valor dos empréstimos são como segue:

Papel Comercial 40 000 000 30 000 000 40 000 000 30 000 000

Empréstimos Obrigacionistas 100 000 000 100 000 000 100 000 000 100 000 000

Empréstimos Bancários 168 984 278 167 785 417 168 943 552 167 685 720

Créditos cedidos 9 051 198 13 059 624 9 051 198 13 059 624

valorcontabilístico Justovalor 2010 2009 2010 2009

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

O justo valor é calculado pelo método dos cash flows descontados, utilizando a taxa de desconto, da data do relato financeiro, de acordo com as características de cada empréstimo. O justo valor dos empréstimos negociados a taxas de juro variáveis aproxima-se ao valor contabilístico dos mesmos. No caso dos empréstimos com taxas de juro fixas (ex: BEI III, BEI IV e KWF III) é calculado o respectivo justo valor, para efeitos de divulgação.

22 – obRIgações de benefíCIos de RefoRma e outRos

O Grupo EDA tem as seguintes obrigações pós-emprego: (i) benefícios definidos referentes a complementos de pensões de reforma para os empregados admitidos até 31 de Dezembro de 2002 e o pagamento de pensões de reforma a empregados da Administração Pública reformados até 30 de Novembro de 1999, na quota-parte dos anos ao seu serviço; e (ii) contribuições definidas para pensões de reforma (empregados admitidos após 1 de Janeiro de 2003

i) Plano de benefícios definidos (EDA)Com base no regulamento de acção social em vigor até 31 de Dezembro de 2002, a EDA tem a responsabilidade de complementar até ao máximo de 80% as pensões de reforma atribuídas pelas instituições de segurança social aos seus empregados, admitidos até 31 de Dezembro de 2002, reformados com pelo menos 30 anos de serviço (sendo de 20 anos para os trabalhadores em regime de turnos), sofrendo esse limite uma redução em função do tempo de serviço prestado, se inferior. Para além desta responsabilidade com complementos de pensões de reforma, a EDA tem ainda a responsabilidade de assegurar o pagamento das pensões aos empregados oriundos do sector público e das autarquias locais abrangidos pelo regime da Caixa Geral de Aposentações e reformados até 30 de Novembro de 1999, na parte correspondente ao período em que estiveram ao serviço da EDA.

ii) Plano de contribuição definidaAs empresas do Grupo EDA, SOGEO, EEG e Segma constituíram um plano de contribuições definidas, o Plano de pensões Futuro+ para os seus empregados não abrangidos por outros planos de benefícios. Este plano é gerido pela BPI Pensões.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

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Em termos globais, o impacto destes planos nas demonstrações financeiras consolidadas é como segue:

2010 2009

Obrigações no balanço

Plano de pensões 18 937 512 21 325 330

Planos contribuições definidas - -

18 937 512 21 325 330

2010 2009

Gastos na demonstração dos resultados

Plano de pensões 1 866 718 1 807 194

Planos contribuições definidas 43 405 38 603

1 910 123 1 845 798

Os principais pressupostos utilizados no cálculo actuarial, são os abaixo indicados:

2010 2009

Tábua de mortalidade TV 73/77 TV 73/77

Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80

Taxa técnica de rendimento 5,75% 5,75%

Taxa técnica de actualização 5,00% 5,75%

Taxa de crescimento dos salários 2,50% 2,50%

Taxa de crescimento das pensões 2,00% 2,00%

Taxa de crescimento das remunerações (S. Social) 2,50% 2,50%

Taxa de inflação 1,50% 1,50%

Em 2009, a taxa técnica de actualização usada foi de 5,75% reflectindo a previsão das taxas de juro do mercado no longo prazo. Se fosse utilizada a taxa de desconto de 5,5% para calcular as responsabilidades da EDA à data do relato financeiro, as provisões com o plano de pensões seriam mais elevadas em 1 913 760 euros.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

2010 2009

Valor presente da obrigação 53 129 316 50 578 805

Justo valor dos activos do plano (25 799 595) (24 075 800)

27 329 720 26 503 005

Ganhos/(perdas) actuariais não reconhecidos (8 392 208) (5 177 675)

18 937 512 21 325 330

O impacto nos ganhos/(perdas) actuariais diferidos, em 2009, seria superior em (1 896 894) euros, excedendo a base dos 10% da banda do corredor em 1 825 312 euros e originando uma amortização dos desvios actuariais em 2010 de 114 082 euros.

Em 2010, a taxa técnica de actualização usada foi de 5% reflectindo a previsão das taxas de juro do mercado no longo prazo. Se a taxa de desconto de 4,75% fosse utilizada para calcular as responsabilidades da EDA à data do relato financeiro, as provisões com o plano de pensões seriam mais elevadas em 1 817 792 euros.O impacto nos ganhos/(perdas) actuariais diferidos, em 2010, seria superior em (1 805 295) euros, excedendo a base dos 10% da banda do corredor em 4 702 592 euros e originando uma amortização dos desvios actuariais em 2011 de 313 506 euros.

a) plano de pensõesO montante da obrigação reconhecida na Demonstração da posição financeira consolidada é determinado como segue:

2010 2009

A 1 de Janeiro 50 578 805 45 748 198

Custo serviços correntes 272 879 351 679

Custo dos juros 2 908 281 2 630 521

Pagamento de benefícios (2 696 442) (2 668 703)

(Ganhos)/perdas actuariais 2 065 792 4 517 110

A 31 de Dezembro 53 129 316 50 578 805

O movimento ocorrido no valor actual da obrigação subjacente ao plano de pensões foi o seguinte:

O montante registado como (ganhos)/perdas actuariais decorre essencialmente da alteração na taxa de actualização utilizada no cálculo de 2010.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

147

2010 2009

A 1 de Janeiro 24 075 800 21 236 045

Contribuições entregues 2 847 957 3 000 000

Ganhos/(perdas) actuariais (1 156 228) (135 275)

Benefícios pagos (1 289 863) (1 199 976)

Retorno esperado dos activos do fundo 1 321 930 1 175 006

A 31 de Dezembro 25 799 595 24 075 800

Os fundos afectos a este plano tiveram a seguinte evolução:

2010 2009

Custos serviços correntes 272 879 351 679

Custos dos juros 2 908 281 2 630 521

Retorno estimado dos activos do plano (1 321 930) (1 175 006)

Amortização do ano – Corredor 7 487 -

1 866 718 1 807 194

Os impactos do plano na demonstração do rendimento integral consolidado são como segue:

2010 2009

Saldo a 1 de Janeiro (5 177 675) (525 290)

Desvios actuariais – Obrigações (2 065 792) (4 517 110)

Desvios actuariais – Activos do plano (1 156 228) (135 275)

Amortização corredor 7 487

(8 392 208) (5 177 675)

Limite do corredor

Obrigações a 1 de Janeiro 5 057 880 4 574 820

Activos a 1 de Janeiro (2 407 580) (2 123 604)

Os ganhos e perdas actuariais diferidos fora da Demonstração da posição financeira são apurados como segue:

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

O valor acumulado de desvios actuariais no final de 2010 excedeu o limite dos 10% do corredor, o que irá originar o reconhecimento de uma amortização no valor de 205.285 euros na demonstração do rendimento integral em 2011.

Detalhe da natureza dos activos que constituem o fundo do plano de pensões:

2010 2009

Depósitos e outro 5 578 945 5 920 230

Fundos Investimento 146 458 233 478

Acções 3 619 083 3 048 667

Obrigações 9 962 180 8 513 217

Imóveis 6 492 929 6 360 208

25 799 595 24 075 800

Os activos do plano de pensões não incluem acções próprias ou activos não correntes do Grupo EDA. A taxa de retorno esperada dos activos do plano para 2010 foi determinada, baseada numa estimativa do retorno esperado dos activos do plano a longo prazo, e a estratégia de investimentos a realizar.

A contribuição estimada para o Fundo de pensões, em 2011, ascenderá a 1 305 930 euros.

b) Contribuição definidaEm 2010, o valor das contribuições definidas efectuadas pelas empresas do Grupo EDA para o Plano Pensões Futuro+, ascendeu a 43 405 euros (em 2009: 38 603 euros).

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23 – foRneCedoRes e outRas Contas a pagaR A decomposição da rubrica “Fornecedores e outras contas a pagar”, em 31 de Dezembro de 2010, é como segue:

Fornecedores

Fornecedores 16 832 051 - 16 832 051 18 591 933 - 18 591 933

Outros credores

Credores diversos 999 704 - 999 704 631 353 - 631 353

Compensação tarifária i) 24 873 420 - 24 873 420 30 208 359 - 30 208 359

Fornecedores de investimentos ii) 8 130 250 - 8 130 250 12 881 060 - 12 881 060

Empresas do Grupo - - - - - -

Estado e outros entes públicos iii) 1 052 254 262 374 1 314 628 1 290 268 537 051 1 827 319

Proveitos diferidos

Outros proveitos diferidos 294 855 - 294 855 654 199 - 654 199

Acréscimos de custos

Férias e subsídio férias 4 479 241 - 4 479 241 4 496 484 - 4 496 484

Outros 2 455 242 - 2 455 242 2 080 276 - 2 080 276

“Fornecedores e outras contas a pagar” 59 117 016 262 374 59 379 391 70 833 932 537 051 71 370 983

2010 2009 não não Corrente corrente total Corrente corrente total

i) Compensação tarifária:A 31 de Dezembro de 2010, o saldo registado refere-se ao desvio apurado entre os custos reais e os custos estimados imputados na fixação das tarifas de 2009, a devolver em 2011 através da dedução às tarifas. Os valores reconhecidos como compensação tarifária vencem juros à taxa Euribor 3 meses + 0,5pp.

ii) Fornecedores de investimentos: saldos relativos às facturas de prestação de serviços e fornecimentos de materiais incorporados nos activos em construção, classificados como Activos em curso.

iii) Estado e outros entes públicos: este saldo refere-se a valores a pagar de IVA, IRS e outros impostos. O saldo não corrente reconhecido nesta rubrica refere-se à “especialização” do IVA referente ao saldos a receber do Governo relativo à Compensação tarifária de 1998-2002 e o acerto comunicado pela ERSE (ver Nota 15). Este saldo foi reconhecido com referência ao desconto inicial do saldo a receber do Governo, tendo sido parcialmente regularizado com o reembolso de Dezembro de 2009, dando origem a uma obrigação de liquidação do imposto ao Estado no valor de 262 374 euros (valor nominal).

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

24 – vendas e seRvIços pRestadosO montante de vendas e prestações de serviços reconhecido na demonstração do rendimento integral consolidado, é detalhado como segue:

2010 2009

Vendas de electricidade

Em média tensão 28 242 719 27 767 002

Em baixa tensão 71 469 306 66 890 236

Energia em contadores 2 309 133 2 305 473

Ajustamentos de tarifário (i) 66 212 656 52 704 449

Vendas de telemóveis e acessórios 1 801 336 1 843 358

Serviços prestados

De electricidade 782 002 738 413

De outros 9 810 556 8 785 704

Serviços de construção IFRIC 12 (ii) 18 734 544 16 850 406

199 362 251 177 885 041

i) Ajustamento tarifário: montante estimado dos custos anuais com a convergência tarifária de 2010 e as alterações efectuadas pela ERSE aos desvios de 2009.

2010 2009

Acerto convergância tarifária 1998-2002 - 2 788 801

Correcção Desvio Tarifário 2008 (ERSE) - 4 550 388

Desvio Tarifário 2009 (estimativa) - (30 208 359)

Convergência Tarifária 2009 - 75 573 619

Correcção Desvio Tarifário 2009 (ERSE) 5 852 501 -

Desvio Tarifário 2010 (estimativa) 9 425 078 -

Convergência Tarifária 2010 50 935 077 -

Ajustamento de tarifário 66 212 656 52 704 449

Este montante inclui o valor de convergência tarifária a facturar em 2010, aprovado em 2009 pela ERSE, de 50 935 077 euros. A 31 de Dezembro de 2010 o desvio estimado é de 9 425 078 euros, o qual está sujeito a acertos decorrentes dos desvios entre o orçamento e os custos reais. Em 2010, foi ainda registado um proveito de 5 852 501 euros respeitante à correcção ao desvio de 2009, conforme comunicado pela RESE.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

151

ii) Serviços de construção IFRIC 12 – montante associado à aquisição/construção de activos para a infra-estrutura da concessão, o qual pode ser decomposto como segue:

2010 2009

Fornecimentos e serviços externos 11 794 732 9 997 076

Trabalhos para a própria entidade 6 939 813 6 853 330

18 734 544 16 850 406

25 – foRneCImentos e seRvIços exteRnosO detalhe dos custos com fornecimentos e serviços externos é como segue:

2010 2009

Serviços Construção IFRIC 12 i) 11 794 732 9 997 076

Trabalhos especializados ii) 4 528 033 3 954 821

Subcontratos iii) 3 155 751 4 010 522

Conservação e reparação iv) 2 572 513 4 284 733

Comunicações v) 1 059 510 1 718 481

Seguros 823 177 605 228

Deslocações e estadas 560 617 730 029

Vigilância e segurança 477 430 469 549

Limpeza, higiene e conforto 450 448 482 726

Rendas e alugueres 409 706 756 768

Combustíveis 383 076 469 324

Outros (inferiores a 400 000 euros) 2 344 600 2 337 138

28 559 592 29 816 396

i) Os gastos com serviços de construção prestados no âmbito do contrato de concessão, referem-se à subcontratação de entidades terceiras na construção de novas infra-estrutras para a concessão;

ii) Os gastos com Trabalhos especializados incluem maioritariamente custos com serviços informáticos (inclui contrato outsourcing com a Novabase), estudos de monitorização ambiental, recolha de resíduos da produção e consultorias diversas;

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

iii) A rubrica de Subcontratos refere-se maioritariamente à contratação de serviços especializados e materiais incorporados na execução de obras de investimento (ex: EDA e Sogeo) e de empreiteiros para a execução de obras em curso ex: Segma);

iv) A rubrica de Conservação e reparação refere-se essencialmente a gastos com a manutenção e reparação dos activos técnicos, como: manutenção, desmontagem e alteração de linhas; manutenção dos equipamentos das centrais como as turbinas; e manutenção dos poços geotérmicos. A redução registada face ao ano anterior ficou a dever-se às especificidades do equipamento técnico objecto das revisões programadas para o ano de 2010;

v) Os gastos com Comunicações referem-se maioritariamente a encargos de correio (expedição de facturação a clientes); e ao aluguer de circuitos à ONI.

26 – gastos Com pessoalOs gastos com pessoal, incorridos durante o exercício de 2010, foram como segue:

2010 2009

Remunerações

Orgãos sociais 853 092 902 636

Pessoal 21 214 140 19 991 451

22 067 232 20 894 087

Encargos sociais

Encargos sobre remunerações 5 570 867 5 409 199

Prémios para benefícios reforma 1 921 818 1 857 493

Subsídio almoço 1 209 395 1 261 909

Prémios de desempenho 873 034 807 868

Custos de acção social 517 546 571 612

Outros 1 281 353 1 164 912

11 374 013 11 072 993

33 441 245 31 967 080

O número médio de empregados do Grupo EDA em 2010 foi de 919 (2009: 912).

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

153

O aumento registado nos gastos com pessoal em 2010 resulta: i) do aumento em 2010 do número de trabalhadores com vínculo ao Grupo EDA,

em cerca de 1%;

ii) do aumento resultante da progressão automática das carreiras e do aumento salarial verificado.

Os gastos com Prémios para benefícios de reforma incluem os encargos do período com os planos de benefícios de reforma atribuídos aos empregados, 1 866 718 euros (2009: 1 807 194 euros) relativos ao plano de benefícios definidos, 43 405 euros (2009: 38 603 euros) relativos às contribuições para o plano de contribuição definida e 11 695 euros (em 2009: 11 695 euros). com pensões de sobrevivência não fundeadas.

27 – outRos RendImentos e ganhosA rubrica de Outros rendimentos e ganhos operacionais pode ser apresentada como segue:

2010 2009

Ganhos na alienação de licenças CO2 i) 1 598 896 2 351 452

Ganhos na alienação de activos tangiveis ii) 558 193 12 460

Subsídio à exploração 551 282 406 089

Outros juros de mora – clientes e devedores iii) 487 622 478 781

Juros dívida “Compensação financeira” iv) 463 515 742 293

Comparticipações Vodafone v) 353 163 277 967

Cedência de utilizações linhas vi) 352 560 309 633

Juros dívida “Convergência tarifária” (Nota 15) vii) 348 740 622 349

Venda de sucata viii) 286 099 545 051

Penalidades contratuais recebidas 128 247 -

Outros (< 100 000 euros) 807 830 417 460

5 936 146 6 163 535

i) Os ganhos obtidos com a alienação de licenças CO2 do ano de 2009 consideradas excedentárias, tendo por base o número de toneladas atribuídas e a produção de CO2 estimada;

ii) Os ganhos na alienação de activos intangíveis respeitam à venda de viaturas no âmbito da renovação da frota automóvel;

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

iii) Inclui os juros cobrados a clientes pelo atraso no pagamento;

iv) A rubrica de “Juros dívida Compensação tarifária” inclui os ganhos decorrentes da actualização do valor descontado do saldo a receber (436 224 euros), devidos pelas prestações não reembolsadas pelo Estado, tal como previsto no Contrato de Convergência Tarifária assinado em 4 de Maio de 2003;

v) Referente às compensações relativas à retoma de equipamentos atribuídas pela Vodafone à Globaleda;

vi) Rendimento obtido com a cedência de utilização das linhas e redes da EDA à ZON TV Cabo Açoreana;

vii) Rendimento relativo aos juros especializados sobre os montantes de compensação financeira de 2008 a receber nas tarifas de 2010. Estes juros são calculados à taxa de juro Euribor 3M+0.5pp conforme regulamento tarifário;

viii) Inclui os rendimentos obtidos com a venda de sucata e caderno e encargos.

28 – outRos gastos e peRdasO detalhe da rubrica de Outros gastos e perdas operacionais é apresentado no quadro seguinte:

2010 2009

Taxas de licenciamento 708 971 609 832

Juros sobre desvios tarifários 517 562 891 302

Outros 526 678 475 211

1 753 212 1 976 345

Os outros gastos operacionais referem-se maioritariamente ao valor das taxas pago no âmbito dos licenciamentos atribuídos para o exercício da actividade de exploração de recursos geotérmicos no valor de 378 777 euros (em 2009: 350 532 euros) e hídricos no valor de 167 441 euros (em 2009: 148 861 euros).

Em 2010, a EDA reconheceu juros a pagar relativos à “compensação tarifária” do exercício de 2008, que constitui um montante a devolver às tarifas em 2010.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

155

Os outros gastos operacionais respeitam a: (i) penalidades contratuais suportadas pela EDA no contrato de fornecimento de lubrificantes no valor de 124 983 euros; (ii) indemnizações de exploração de incumprimento de continuidade de serviço no montante de 381 997 euros que a EDA tem de pagar aos clientes; (iii) bem como os juros especializados sobre os montantes de compensação financeira de 2009 a devolver nas tarifas de 2011.

29 – gastos e RendImentos fInanCeIRosO detalhe dos gastos financeiros incorridos e rendimentos financeiros obtidos é como segue:

2010 2009

Gastos financeiros

Juros empréstimos i) (3 543 532) (4 975 826)

Comissões, taxas aval e outros (532 003) (745 005)

Justo valor swaps taxa juro ii) - (959 524)

Juros swaps taxa juro iii) (890 282) (394 327)

(4 965 817) (7 074 682)

Rendimentos financeiros

Justo valor swaps taxa juro ii) 1 013 606 -

Juros swaps taxa juro iii) 123 324 436 532

Juros obtidos 141 047 71 300

Outros - 2 446

1 277 977 510 278

i) Juros referentes aos empréstimos contraídos pelo Grupo EDA para o financiamento das suas actividades;

ii) Justo valor swaps: valor referente à variação no justo valor dos swaps negociados pela EDA para cobertura económica do risco de flutuação de taxa de juro;

iii) Juros swaps de taxa de juro: refere-se ao valor líquido dos cupões de juros pagos/recebidos no âmbito dos contratos de swap de taxa de juro, activos durante o exercício de 2010.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

30 – Imposto sobRe o RendImentoA decomposição do montante de imposto do exercício reconhecido nas demonstrações financeiras consolidadas é conforme segue:

2010 2009

Imposto s/ rendimento corrente 5 956 254 2 364 141

Imposto s/ rendimento diferido 225 805 2 931 881

6 182 059 5 296 022

2010 2009

Resultado consolidado antes de Imposto 36 343 396 25 542 466

Taxa de Imposto 21,5% 19,0%

7 813 830 4 853 069

Gastos não dedutíveis/ Rendimentos não tributáveis (332 481) 401 698

Imposto diferido s/ movimento prejuízos 69 220 -

Alteração taxa IRC (19% -> 21,5%) (167 333) -

Diferença taxa IRC (311 160) (552)

Crédito de imposto (RFAI) (934 936) -

Tributação autónoma 44 920 41 808

6 182 059 5 296 022

Imposto s/ rendimento corrente 5 956 255 2 364 141

Imposto s/ rendimento diferido 225 805 2 931 881

Imposto s/ rendimento 6 182 059 5 296 022

17,0% 20,7%

A taxa de imposto utilizada para a valorização das diferenças tributárias à data de balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 foi de 21,5%, que inclui a Derrama Estadual resultante do aditamento ao CIRC aprovado pela Lei n.º 1-A/2010 (2009: 19%).

A reconciliação do montante de imposto do exercício é conforme segue:

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

157

A taxa de imposto adoptada na determinação do montante de imposto nas demonstrações financeiras consolidadas, é conforme segue:

2010 2009

Taxa de imposto 17,50% 17,50%

Derrama 1,50% 1,50%

Derrama estadual 2,50%* -

21,50% 19,00%

Uma vez que existem empresas do grupo que estão isentas de Derrama, ou não geram lucros tributáveis acima de 2 milhões de euros, mantendo a tributação à taxa de 19%, o item de reconciliação “Diferença taxa IRC” apresenta um saldo muito significativo.

31 – dIvIdendos poR aCçãoOs dividendos pagos pela EDA durante os exercícios de 2010 e 2009 foram de 3 500 000 euros (0,250 euros por acção) e 3 150 000 euros (0,225 euros por acção), respectivamente. Adicionalmente foram distribuídos dividendos pela Norma Açores e Controlauto Açores no valor de 21 147 euros (2009: 37 905 euros) e 61 582 euros (2009: 71 035 euros) respectivamente, aos seus accionistas minoritários.

32 – CompRomIssosOs compromissos assumidos pelo Grupo EDA, à data do relato financeiro do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 são como segue:

a) Compromissos para investimentos Os investimentos contratados ainda não ocorridos, na data do relato financeiro são como segue:

2010 2009

Mercadorias encomendadas a fornecedores 2 789 927 813 160

Encomendas de equipamentos e empreitadas adjudicadas 38 829 716 27 671 663

41 619 643 28 484 823

* Lucro tributável acima de 2 000 000 euros

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

33 – ContIngênCIas

garantias bancárias:O Grupo EDA tem os seguintes passivos contingentes decorrentes das garantias bancárias prestadas, conforme segue:

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Alfândega Ponta Delgada Licença para importação de Pentano 1990 2 494 2 494

NAV, E.P.E. Projecto e fiscalização de PT - Sta. Maria/São Miguel 2003 5 324 5 324

MOTOROLA Espanha Prestação de serviços e fornecimento de produtos 2003 5 000 5 000

Câmara Municipal Execução da abertura de valas destinadas à instalação de Ponta Delgada de cabos de média tensão 2004 10 320 10 320

EDA, S.A. Instalação de gerador de emergência p/ Central Termoeléctrica do Belo Jardim - Ilha Terceira 2005 8 716 8 716

Câmara Municipal Vila do Porto Iluminação das Muralhas do Forte de S.Brás-Vila do Porto 2005 1 239 1 239

Câmara Municipal da Horta Fornecimento de energia aos furos 2005 1 970 1 970

Câmara Municipal da Povoação Instalação equipamentos sistema de doseamento de cloro nos reservatórios de água-Concelho de Povoação 2006 2 440 2 440

Assembleia Legislativa Regional Serviço.de manutenção e assistência técnica instalaçõesdos Açores eléctricas e de Ar condicionado do edifício sede 2006 1 505 1 505

Secretaria Regional Agricultura Fornecimento energia eléctrica a 12 estruturas Agro-Pecuáriae Florestas – IROA bacia leiteira do Paul-Terceira 2006 125 125

Secretaria Regional da Economia Prestação de serviços para realização de auditorias energéticas a edifícios públicos 2007 6 728 6 728

Banco Comercial Português Construção do Millennium BCP-Azores Retai Park-Empreitada de instalações eléctricas 2007 1 449 1 449

EDIA Empresa de Desenvolvimento Equipamentos de telegestão e televigilância 2007 15 350 15 350

Escola Secundaria Fornecimento e instalação de diverso equipamento de informática da Ribeira Grande para a rede informática da escola secundária da Ribeira Grande 2007 4 944 4 944

Escola Básica Integrada Lagoa Fornecimento e instalação de rede estruturada A e BI de Lagoa 2007 2 187 2 187

I.R.O.A Sondagem de captação de água na Ribeira do Engenho, Ilha de Santa Maria 2008 9 021 9 021

I.N.O.V.A Sondagem pesquisa e captação de água na Zona da Ferraria, Ilha de São Miguel 2008 3 342 3 342

NAV, E.P.E. Substituição AVAC SMA-CRX 2008 1 472 1 472

Câmara Municipal de Lagoa Operação, manutenção e acompanhamento técnico das 5 estações elevatórias e do emissário submarino na rede de esgotos domésticos 2008 1 590 1 590

Direcção Regional de Saúde Fornecimento e instalação de cablagem estruturada e infraestruturas eléctricas da unidade de saúde de São José 2008 2 436 2 436

Direcção Regional Ordenamento Território e Recursos Hidricos Monitorização ciclo hidrológico São Miguel e Santa Maria 2008 23 072 23 072

MOTOROLA Portugal Projecto SIRESP do Metro de Lisboa 2008 5 000 5 000

Lotaçor Const.do PT de 630 KVA-10KV e distribuição de ramais de BT na nova lota de Ponta Delgada 2009 6 225 6 225

PT Comunicações Fornecimento e instalação de posto de transformação na estação da Vista do Rei p/PT Comunicações-DONA 2009 3 986 3 986

Câmara Municipal da Povoação Execução de ramal de BT p/ reservatório de águas do salto dos cães-Furnas 2009 453 453

Universidade dos Açores Montagem de grupo electrógeneo 400 KVA destinado ao Departamento de Oceanografia e Pescas - Ilha do Faial 2010 19 597 -

145 986 126 388

beneficiário objecto início 2010 2009

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

PT Comunicações Fornecimento Posto seccionamento e transformador

no edifício sede DON-A Processo 28810 2010 4 598 -

Ministério da Defesa Nacional Remodelação posto de transformação - Quartel S. Gonçalo 2010 3 682 -

ANA, S.A. AJPII - Fornecimento e montagem grupo MT 2010 4 400 -

Ministério da Defesa Nacional PM042/Ponta Delgada (RG2) remodelação das redes eléctricas 2010 6 998 -

Serviços Municipalizados Implementação de sistema de telegestão da rede de abastecimento

de Angra do Heroísmo de água do concelho de Angra do Heroísmo (1ª fase) 2010 22 239 -

Petrogal Açores Fornecimento de combustíveis 2002 3 000 3 000

IAMA Matadouro de Santa Maria 2004 2 361 2 361

IAMA Matadouro de Santa Maria 2004 4 887 4 887

Direcção Regional da Educação Ensino Artístico de Angra do Heroísmo 2005 8 803 8 803

EDA Central Termoelectrica de Santa Bárbara 2006 2 380 2 380

Fundo Reg. Act. Económicas Imóvel Rua de S. João 2006 2 373 2 373

EEG Parque Eólico da Serra do Cume 2007 1 422 1 422

SATA Estacionamento aerogare aerodromo de São Jorge 2007 2 048 2 048

Direcçao Reg. Cultura Recolhimento de Santa Bárbara 2007 5 377 5 377

Sec. Reg. Ambiente e Mar Recuperação do jardim de Santana 2007 4 562 4 562

Ilhas de Valor Hotel da Graciosa 2007 3 435 3 435

Euroscut Açores Scuts de S. Miguel 2007 31 250 31 250

Direcçao Reg. Trabalho Edificio Rua Conselheiro Medeiros, Horta 2007 900 900

Direcçao Reg. Trabalho Escola de Formaçao Hoteleira 2007 2 388 2 388

ANA, S.A. Águas residuais do aeroporto João Paulo II 2008 2 461 2 461

IROA Abastecimento água caminhos agricolas Beira/Rosais 2008 3 169 3 169

APISM Gestão das Portas do Mar 2008 140 527 140 527

Sec. Reg. Economia Remodelação Termas do Carapacho 2009 1 187 1 187

Direcçao Reg. Trabalho Bairro N. Sra. Fátima, Praia da Vitória 2009 4 807 4 807

SPRaçores Requal. Margens da Lagoa das Furnas 2009 3 750 3 750

Sec. Reg. Ambiente e Mar Piscinas Naturais Termas do Carapacho 2009 2 600 2 600

275 605 233 688

beneficiário objecto início 2010 2009

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

161

SATA Duas empreitadas no aeroporto da Ilha de S. Jorge 2009 9 033 9 033

Sec. Reg. Ambiente e Mar Parque de merendas do Rosário 2009 2 129 2 129

APTG Frente Marítima Horta 2009 23 748 23 748

Sec. Reg. Agricultura e Florestas Laboratório Reg. Veterinária 2009 9 771 9 771

Sec. Reg. Ambiente e Mar Casa de aprestos da Horta 2009 1 000 1 000

SPRaçores Portinho de S. Pedro 2009 450 450

Assoc. São João de Deus Creche bê-à-ba 2010 1 237 -

Sec. Reg. Educação e Formação Escola Francisco F. Drumond 2010 6 338 -

Sec. Reg. Saúde Centro de Saúde da Graciosa 2010 4 250 -

Direcçao Reg. Cultura Museu Indústria Baleeira 2010 674 -

Lotaçor Casa de aprestos em Rabo de Peixe (2ª fase) 2010 1 074 -

Sec. Reg. Educação e Formação Escola de Água de Pau 2010 5 125 -

Lotaçor Posto de recolha dos Mosteiros 2010 655 -

Hospital da Horta Hospital da Horta 2010 1 744 -

67 227 46 131

beneficiário objecto início 2010 2009

processos judiciais em curso: A SOGEO e o Governo Regional dos Açores interpuseram recurso ao Supremo Tribunal Administrativo sobre o acórdão proferido pelo Tribunal Central Administrativo do Sul, o qual decidiu declarar a nulidade dos actos administrativos que aprovaram a construção da Central Geotérmica da Lagoa do Fogo, cujo valor líquido contabilístico do imobilizado em 31 de Dezembro de 2010 ascende a 24 161 392 euros. A SOGEO suportada em pareceres dos seus assessores jurídicos, decidiu pela não constituição de qualquer provisão, em virtude de entender que do desfecho do processo não resultará qualquer responsabilidade para a Empresa, dado que os encargos emergentes de um eventual desmantelamento da Central ou o pagamento de uma indemnização seriam sempre por conta da Região Autónoma dos Açores.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Segmento Electricidade

EEG – Empresa de Electricidade Produção de electricidade 31/12/09 19 557 869 26 360 156 6 802 287

e Gaz, Lda. | Ponta Delgada a partir de fontes hídricas e eólicas

SOGEO – Sociedade Geotérmica Produção de electricidade 31/12/09 48 129 805 69 544 452 21 414 647

dos Açores, S.A. | Ponta Delgada a partir de fontes geotérmicas

GEOTERCEIRA – Sociedade Geoléctrica Produção de electricidade 31/12/09 4 454 935 27 597 500 23 142 565

da Terceira, S.A. | Angra do Heroismo a partir de fontes geotérmicas

Outros

SEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão Prestação de serviços especializados 31/12/09 1 853 453 2 738 084 884 631

e Manutenção, Lda. | Ponta Delgada em obras eléctricas

GLOBALEDA – Telecomunicações Prestação de serviços 31/12/09 807 284 2 815 823 2 008 539

e Sistemas de Informação, S.A. de telecomunicações

Ponta Delgada

Norma açores – sociedade de estudos Prestação de serviços 31/12/09 1 603 656 3 381 680 1 778 025

e Apoio ao Desenvolvimento Regional, S.A.

Ponta Delgada

CoNtroLauto açores – Controlo Controlo técnico de Automóveis 31/12/09 602 899 782 006 179 107

Técnico de Automóveis, S.A.

data Capital designação/sede actividade dereferência próprio activos passivos

34 – empResas ConsolIdadasAs Empresas do grupo incluídas na consolidação à data de 31 de Dezembro de 2009 são as seguintes:

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

163

Segmento Electricidade

EEG – Empresa de Electricidade Produção de electricidade 4 644 173 1 594 914 100,00% 99,00%

e Gaz, Lda. | Ponta Delgada a partir de fontes hídricas e eólicas

SOGEO – Sociedade Geotérmica Produção de electricidade 14 692 663 5 543 348 99,31% 99,31%

dos Açores, S.A. | Ponta Delgada a partir de fontes geotérmicas

GEOTERCEIRA – Sociedade Geoléctrica Produção de electricidade 10 063 (756) 50,10% 50,04%

da Terceira, S.A. | Angra do Heroismo a partir de fontes geotérmicas

Outros

SEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão Prestação de serviços especializados 4 124 685 536 851 100,00% 90,00%

e Manutenção, Lda. | Ponta Delgada em obras eléctricas

GLOBALEDA – Telecomunicações Prestação de serviços 5 473 759 (298 733) 60,00% 60,00%

e Sistemas de Informação, S.A. de telecomunicações

Ponta Delgada

Norma açores – sociedade de estudos Prestação de serviços 3 249 546 84 662 50,13% 50,13%

e Apoio ao Desenvolvimento Regional, S.A.

Ponta Delgada

CoNtroLauto açores – Controlo Controlo técnico de Automóveis 628 693 87 975 45,04% 30,00%

Técnico de Automóveis, S.A.

volume lucro%detida designação/sede actividade denegócios (prejuízo) Grupo individual

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

As Empresas do grupo incluídas na consolidação à data de 31 de Dezembro de 2010 são as seguintes:

Segmento Electricidade

EEG – Empresa de Electricidade Produção de electricidade 31/12/10 21 029 891 28 003 777 6 973 886

e Gaz, Lda. | Ponta Delgada a partir de fontes hídricas e eólicas

SOGEO – Sociedade Geotérmica Produção de electricidade 31/12/10 53 350 099 72 791 259 19 441 160

dos Açores, S.A. | Ponta Delgada a partir de fontes geotérmicas

GEOTERCEIRA – Sociedade Geoléctrica Produção de electricidade 31/12/10 4 453 525 28 800 741 24 347 216

da Terceira, S.A. | Angra do Heroismo a partir de fontes geotérmicas

Outros

SEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão Prestação de serviços especializados 31/12/10 2 383 763 3 710 462 1 326 699

e Manutenção, Lda. | Ponta Delgada em obras eléctricas

GLOBALEDA – Telecomunicações Prestação de serviços 31/12/10 712 296 3 322 093 2 609 797

e Sistemas de Informação, S.A. de telecomunicações

Ponta Delgada

Norma açores – sociedade de estudos Prestação de serviços 31/12/10 1 825 914 3 152 906 1 326 992

e Apoio ao Desenvolvimento Regional, S.A.

Ponta Delgada

CoNtroLauto açores – Controlo Controlo técnico de Automóveis 31/12/10 909 055 1 136 371 227 317

Técnico de Automóveis, S.A.

data Capital designação/sede actividade dereferência próprio activos passivos

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

165

Segmento Electricidade

EEG – Empresa de Electricidade Produção de electricidade 5 681 004 1 919 257 100,00% 99,00%

e Gaz, Lda. | Ponta Delgada a partir de fontes hídricas e eólicas

SOGEO – Sociedade Geotérmica Produção de electricidade 15 376 721 6 648 776 99,31% 99,31%

dos Açores, S.A. | Ponta Delgada a partir de fontes geotérmicas

GEOTERCEIRA – Sociedade Geoléctrica Produção de electricidade - (1 410) 50,10% 50,04%

da Terceira, S.A. | Angra do Heroismo a partir de fontes geotérmicas

Outros

SEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão Prestação de serviços especializados 4 107 668 530 310 100,00% 90,00%

e Manutenção, Lda. | Ponta Delgada em obras eléctricas

GLOBALEDA – Telecomunicações Prestação de serviços 5 587 601 (94 988) 60,00% 60,00%

e Sistemas de Informação, S.A. de telecomunicações

Ponta Delgada

Norma açores – sociedade de estudos Prestação de serviços 3 692 067 267 550 50,13% 50,13%

e Apoio ao Desenvolvimento Regional, S.A.

Ponta Delgada

CoNtroLauto açores – Controlo Controlo técnico de Automóveis 1 027 014 396 300 45,04% 30,00%

Técnico de Automóveis, S.A.

volume lucro%detida designação/sede actividade denegócios (prejuízo) Grupo individual

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

35 – alteRações no gRupo No exercício de 2009 a EDA passou a incluir no perímetro de consolidação a Norma Açores e Controlauto Açores.

01/01/2009

Activo

Activos fixos tangíveis 404 725

Activos financeiros disponíveis para venda 25 000

Investimentos financeiros -

Clientes e outras contas a receber 1 937 050

Ajustamentos clientes (71 581)

Imposto sobre o rendimento a receber -

Caixa e equivalentes de caixa 980 445

Total do Activo 3 275 638

Participação Grupo EDA -

Interesses minoritários 1 032 939

Passivo

Empréstimos obtidos 26 747

Fornecedores e outras contas a pagar 1 049 695

Imposto sobre o rendimento a receber 192 969

Total Passivo 1 269 411

973 289

Estas duas entidades eram tratadas como Associadas até 31 de Dezembro de 2008 (ver nota 10). Em 2010 não se verificou qualquer alteração no perímetro de consolidação.

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

167

36 – paRtes RelaCIonadas Em 31 de Dezembro de 2009 a Empresa EDA é controlada pela Região Autónoma dos Açores que detém 50,10% do capital da Empresa.

a) Remuneração dos Órgãos de gestãoComo elementos “chave” da gestão no âmbito da IAS 24 foram considerados os Órgãos de Gestão das empresas do Grupo EDA. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, as remunerações auferidas pelos mesmos referem-se às seguintes naturezas:

2010 2009

Remunerações 867 241 902 636

867 241 902 636

Os membros dos Órgãos de Gestão das empresas do Grupo EDA não realizaram qualquer tipo de contrato (ex: empréstimo) com as empresas, para os exercícios apresentados.

Adicionalmente foram ainda pagos aos restantes Órgãos Sociais das empresas do Grupo os seguintes montantes

2010 2009

Presidente da Assembleia Geral - -

Fiscal Único 60 782 78 727

60 782 78 727

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

b) transacções entre partes relacionadas

(a) natureza do relacionamento com as partes relacionadas:

accionistas: – Região Autónoma dos Açores;– ESA – Energia e Serviços dos Açores, SGPS, S.A.

(agrupamento composto pelas sociedades, Bensaúde Participações SGPS, S.A., Bensaúde S.A., Bentrans – Carga e Transitários, S.A., Agência Açoreana de Viagens, S.A., Banco Espírito Santo, S.A., Banco Espírito Santo dos Açores S.A. e STDP – Sociedade Transnacional de Desenvolvimento de Participações SGPS);

– EDP – Gestão da Produção de Energia, S.A.

associadas:Oniaçores – Infocomunicações, S.A.Novabase-Atlântico – Sistemas de Informação, S.A.

(b) transacções e saldos pendentes

i) Accionistas e as suas partes relacionadas:Durante o exercício, o Grupo EDA efectuou as seguintes transacções com aquelas entidades:

vendas de produtos e serviços

2010 2009

Serviços prestados

BENCON Armazenagem e Comércio de Combustíveis S.A. 3 649 9 222

J.H.Ornelas & Cª., Suc., Lda. - 782

Varela & Cª., Lda. 2 648 11 920

6 297 21 924

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

169

Compras de produtos e serviços

2010 2009

Compras de produtos

BENCON Armazenagem e Comércio de Combustíveis, S.A. 51 498 715 38 403 446

J.H.Ornelas & Cª., Suc., Lda. 122 731 30 851

Varela & Cª., Lda. 199 656 108 040

Farias, Lda. 61 520 67 231

51 882 622 38 609 568

Compras de serviços

J.H.Ornelas & Cª., Suc., Lda. 8 046 11 993

Varela & Cª., Lda. 487 337 595 298

Centrovia, Lda - 271

495 383 607 562

saldos devedores e credoresNo final do exercício de 2008, os saldos resultantes de transacções efectuadas com partes relacionadas são como segue:

2010 2009

Saldos devedores

BENCON Armazenagem e Comércio de Combustíveis, S.A. 115 -

J.H.Ornelas & Cª., Suc., Lda. - 6 113

Varela & Cª., Lda. 2 648 4 663

2 763 10 776

Saldos credores

BENCON Armazenagem e Comércio de Combustíveis, S.A. 4 931 133 4 239 312

J.H.Ornelas & Cª., Suc., Lda. 27 727 6 708

Varela & Cª., Lda. 317 056 252 285

Centrovias, Lda. - 78

Farias, Lda. 13 917 19 699

5 289 833 4 518 082

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

ii) Associadas:Durante o exercício, o Grupo EDA efectuou as seguintes transacções com aquelas entidades:

vendas de produtos e serviços

2010 2009

Prestação de serviços

Oniaçores – Infocomunicações, S.A. 14 305 61 867

Novabase-Atlântico – Sistemas de Informação, S.A. 147 374 205 612

161 679 267 479

Compra de serviços

Oniaçores – Infocomunicações, S.A. 992 30 681

Novabase-Atlântico – Sistemas de Informação, S.A. 206 811 274 506

207 803 305 187

saldos devedores e credoresNo final do exercício de 2009, os saldos resultantes de transacções efectuadas com partes relacionadas são como segue:

2010 2009

Saldos devedores

Oniaçores – Infocomunicações, S.A. 206 811 49 010

Novabase-Atlântico – Sistemas de Informação, S.A. 64 044 41 905

270 855 90 915

Saldos credores

Oniaçores – Infocomunicações, S.A. - -

Novabase-Atlântico – Sistemas de Informação, S.A. 14 845 95 225

14 845 95 225

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS COnSOLIDADAS

171

37 – eventos subseQuentesAté à data da aprovação destas demonstrações financeiras não ocorreu nenhum evento subsequente que deva ser alvo de registo ou divulgação nas presentes demonstrações financeiras.

o técnico de Contas Maria Manuela C. P. Furtado

o Conselho de administração Roberto de Sousa Rocha Amaral Francisco Manuel Sousa Botelho Maria José Martins GilMário Duarte Carreira Mendes Jaime Carvalho de MedeirosAlberto Romão Madruga da Costa Luis Alberto Meireles Martins MotaJorge Manuel de Oliveira Godinho José Alves Escada da Costa

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

DECLARAÇÃO PREvISTA nA ALínEA C) DO n.º 1 DO ARTIgO 245º DO CÓDIgO

DOS vALORES mObILIáRIOS

deClaRação

Com referência ao exercício de 2010 e nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, os signatários, na qualidade de administradores, declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo supra referido, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Electricidade dos Açores, S.A. e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que estas se defrontam.

o Conselho de admInIstRaçãoRoberto de Sousa Rocha AmaralFrancisco Manuel Sousa BotelhoMaria José Martins GilMário Duarte Carreira MendesJaime Carvalho de MedeirosAlberto Romão Madruga da CostaLuis Alberto Meireles Martins MotaJorge Manuel de Oliveira GodinhoJosé Alves Escada da Costa

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAPRECIAÇÃO E CERTIfICAÇÃO DE COnTAS COnSOLIDADAS

173

APRECIAÇÃO E CERTIfICAÇÃO DE COnTAS COnSOLIDADAS

RelatÓRIo e paReCeR do Conselho fIsCalexeRCíCIo de 2010(COnTAS COnSOLIDADAS)

Senhores Accionistas:

Em conformidade com as disposições legais aplicáveis, vimos apresentar o nosso relatório sobre a fiscalização das contas consolidadas da EDA – Electricidade dos Açores, S.A., em referência ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, as quais, em conjunto com o relatório consolidado de gestão, nos foram submetidas para exame pelo Conselho de Administração nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 508º - D do Código das Sociedades Comerciais.

Ao mesmo tempo, damos o nosso Parecer sobre os mesmos documentos.

relatÓrioVerificámos que o perímetro de consolidação foi definido pela EDA – Electricidade dos Açores, S.A., como empresa consolidante, de harmonia com o estabelecido no Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, e que nos seus aspectos essenciais foram apropriadamente aplicadas as normas de consolidação de contas publicadas no mencionado diploma legal.

Relativamente a todas as empresas integradas no perímetro de consolidação, apreciámos os respectivos relatórios, pareceres e certificações legais das contas emitidos pelos órgãos de fiscalização em conformidade com as disposições legais e estatutárias que lhes são aplicáveis.

O relatório consolidado de gestão satisfaz de um modo geral os requisitos exigidos pelo artigo 508º - C do Código das Sociedades Comerciais e verificámos que existe concordância do seu conteúdo com as contas da consolidação.

Em 25 de Junho de 2010, na sequência da renúncia do Senhor Presidente do Conselho Fiscal, Dr. Érico João Gago do Coito Matias Tavares, foi este substituído pelo Senhor Dr. João Manuel Beliz Trabouco, passando a efectivo o vogal suplente Senhor Dr. Rogério Gomes Moitoso, tendo os mesmos assumido funções logo de seguida.

Em face do exposto, e dado não se nos ter deparado qualquer aspecto que afecte materialmente a imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas compreendidas na consolidação, somos de

pareCerque a Assembleia Geral aprove o relatório consolidado de gestão e as contas consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

Ponta Delgada, 05 de Maio de 2011

o Conselho fIsCalDr. João Manuel Beliz Trabuco – PresidenteDr. Duarte Félix Tavares Giesta – VogalDr. Rogério Gomes Moitoso – Vogal

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

CeRtIfICação legal e RelatÓRIo de audItoRIaDAS COnTAS COnSOLIDADAS

introdução

1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira consolidada contida no Relatório de gestão e as demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 da Electricidade dos Açores, S.A., as quais compreendem a Demonstração da posição financeira consolidada em 31 de Dezembro de 2010, (que evidencia um total de 585 701 058 euros e um total de capital próprio de 162 454 461 euros, o qual inclui interesses não controlados de 4 067 768 euros e um resultado líquido de 29 862 199 euros), a Demonstração do rendimento integral consolidado, a Demonstração da alteração dos capitais próprios, a Demonstração de fluxos de caixa consolidados do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração: (i) a preparação do relatório de gestão consolidado e de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado e o rendimento integral consolidado das suas operações, as alterações no seu capital próprio consolidado e os seus fluxos consolidados de

caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; e (iv) a informação de qualquer facto que tenha influenciado a sua actividade e a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou os seus resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código de Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

ÂMbito

4.O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAPRECIAÇÃO E CERTIfICAÇÃO DE COnTAS COnSOLIDADAS

175

relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação de as demonstrações financeiras das empresas englobadas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial; (iii) apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iv) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (v) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; e (vi) a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

5.O nosso exame abrangeu ainda verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas consolidadas, bem como as verificações previstas nos números 4 e 5 do artigo 451º do Código das Sociedades Comerciais.

6.Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

opinião

7.Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Electricidade dos Açores, S.A. em 31 de Dezembro de 2010, o resultado consolidado e o rendimento integral consolidado das suas operações, as alterações no seu capital próprio consolidado e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

relatosobreoutrosrequisitosleGais

8.É também nossa opinião que a informação constante do Relatório consolidado de gestão é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício e inclui todos os elementos exigíveis nos termos do artigo 245º - A do Código dos Valores Mobiliários.

Ponta Delgada, 5 de Maio de 2011

uhY & assoCIados, sRoC, lda.representada por Manuel Luís Fernandes Branco (ROC n.º 652)

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

RelatÓRIo de audItoRIa

introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras

consolidadas da EDA – Electricidade dos Açores, S.A., as quais compreendem a Demonstração da posição financeira consolidada em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 585 701 058 euros e um total de capital próprio de 162 454 461 euros, o qual inclui interesses não controlados de 4 067 768 euros e um resultado líquido de 29 862 199 euros), a Demonstração do rendimento integral consolidado, a Demonstração da alteração dos capitais próprios, a Demonstração de fluxos de caixa consolidados do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação do Relatório consolidado de gestão e de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado e o rendimento integral consolidado das suas operações, as alterações no capital próprio consolidado e os fluxos consolidados de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras consolidadas.

ÂMbito

4.O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial; (iii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação,

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02RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E COnTAS COnSOLIDADASAPRECIAÇÃO E CERTIfICAÇÃO DE COnTAS COnSOLIDADAS

177

tendo em conta as circunstâncias; (iv) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e (v) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório consolidado de gestão com as demonstrações financeiras consolidadas.

6.Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

opinião

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da EDA – Electricidade dos Açores, S.A. em 31 de Dezembro de 2010, o resultado consolidado e o rendimento integral consolidado das suas operações, as alterações no capital próprio consolidado e os fluxos consolidados de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia.

relatosobreoutrosrequisitosleGais

8.É também nossa opinião que a informação financeira constante do Relatório consolidado de gestão é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício.

5 de Maio de 2011

pRICewateRhouseCoopeRs & assoCIadosSociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. representada por:

José Manuel Oliveira Vitorino, R.O.C

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

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CONTAS INDIVIDUAISELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.

3UM RAIO DE SOL DÁ COR À VIDA.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

31deDezembro 31deDezembro Nota 2010 2009

ACTIVO Não corrente Activosfixostangíveis 6 211388830 204350498 Propriedadesdeinvestimento 7 2789859 2859906 Activosintangíveis 8 188628616 179241735 Participaçõesfinanceiras–métododeequivalênciapatrimonial 9 80593462 73257058 Participaçõesfinanceiras 10 856725 871607 Outrascontasareceber 11 52096299 55319317 Outrosactivosfinanceiros 12 - 12345 Activosporimpostosdiferidos 13 9308075 9977368 545 661 867 525 889 835 Corrente Inventários 14 7388129 6159053 Clientes 15 19914495 16070249 Adiantamentosafornecedores - 108068 143154 Estadoeoutrosentespúblicos 16 1988432 2733073 Outrascontasareceber 11 20848449 21656042 Diferimentos 17 321707 287781 Caixaedepósitosbancários 4 276387 415145 50 845 666 47 464 497 Total do Activo 596 507 533 573 354 332 CApITAl próprIO Capital e reservas atribuíveis aos detentores de capital Capitalrealizado 18 70000000 70000000 Reservaslegais 19 4000000 3200000 Outrasreservas 19 346796 346796 Resultadostransitados - 54308688 44810397 Ajustamentoemactivosfinanceiros 14 18857589 20725551 Outrasvariaçõesnocapitalpróprio 20 17176400 19170350 Resultadolíquidodoexercício - 29854018 13798291 Total do Capital próprio 194 543 490 172 051 384 pAssIVO Não corrente Financiamentosobtidos 21 287369633 277103612 Responsabilidadesporbenefíciospósemprego 22 18937513 21325330 Passivosporimpostosdiferidos 13 13086097 13201782 Outrospassivosfinanceiros - - 1295302 319 393 244 312 926 027 Corrente Fornecedores 23 16083061 17924495 Estadoeoutrosentespúblicos 16 3482834 771171 Financiamentosobtidos 21 24573021 21456275 Outrascontasapagar 24 38162531 48224981 Outrospassivosfinanceiros 12 269351 - 82 570 798 88 376 922 Total do passivo 401 964 043 401 302 948

TOTAl dO CApITAl próprIO e dO pAssIVO 596 507 533 573 354 332

BalaNçoem31DeDezemBroDe2010e2009

O TéCnICO de COnTAsMariaManuelaC.P.Furtado

O COnselhO de AdmInIsTrAçãORobertodeSousaRochaAmaral

FranciscoManuelSousaBotelho

MárioDuarteCarreiraMendes

AlbertoRomãoMadrugadaCosta

JorgeManueldeOliveiraGodinho

MariaJoséMartinsGil

JaimeCarvalhodeMedeiros

LuisAlbertoMeirelesMartinsMota

JoséAlvesEscadadaCosta

As notas das páginas 186 a 259 constituem parte integrante das demonstrações financeiras apresentadas.

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03DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES S.A.DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

181

31deDezembro 31deDezembro Nota 2010 2009

Vendaseserviçosprestados 25 189498694 161779734Subsídiosàexploração - 173387 -Ganhos/perdasimputadosdesubsidiáriaseassociadas 9 9252011 7520160Trabalhosparaaprópriaempresa 26 3099263 3394715Custodasmercadoriasvendidasedasmatériasconsumidas 27 (93168891) (78915115)Fornecimentoseserviçosexternos 28 (25276410) (24858718)Gastoscomopessoal 29 (27946227) (27867735)Imparidadedeinventários(perdas/reversões) 14 (59989) -Imparidadededívidasareceber(perdas/reversões) 15 (177152) (136352)Imparidadedeinvestimentosnãodepreciáveis/amortizáveis(perdas/reversões) - (4988) -Aumentos/reduçõesdejustovalor - (9894) (33870)Outrosrendimentoseganhos 30 7433027 6528991Outrosgastoseperdas 31 (1462615) (766357)Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 61 350 218 46 645 453 Gastos/reversõesdedepreciaçãoedeamortização 6,7,8 (22578380) (21605350)Imparidadedeinvestimentosdepreciáveis/amortizáveis(perdas/reversões) - - -Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 38 771 838 25 040 103 Jurosegastossimilaresobtidos 32 961959 1167797Juroserendimentossimilaressuportados 32 (6354212) (9394387)resultado antes de impostos 33 379 585 16 813 513 Impostosobreorendimentodoexercício 33 (3525567) (3015222) resultado líquido do exercício 29 854 018 13 798 291 resulTAdO pOr ACçãO básICO 2,132 0,986

DemoNstraçãoDosresultaDos

O TéCnICO de COnTAsMariaManuelaC.P.Furtado

O COnselhO de AdmInIsTrAçãORobertodeSousaRochaAmaral

FranciscoManuelSousaBotelho

MárioDuarteCarreiraMendes

AlbertoRomãoMadrugadaCosta

JorgeManueldeOliveiraGodinho

MariaJoséMartinsGil

JaimeCarvalhodeMedeiros

LuisAlbertoMeirelesMartinsMota

JoséAlvesEscadadaCosta

As notas das páginas 186 a 259 constituem parte integrante das demonstrações financeiras apresentadas.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Capital reservas outras resultados realizado legais reservas transitados

A 1 de Janeiro de 2009 70 000 000 2 700 000 346 796 28 364 649 Alterações no período

Primeiraadopçãodenovoreferencialcontabilístico - - - 2987197

Ajustamentosporimpostosdiferidos - - - (567567)

Outrasalteraçõesreconhecidasnocapitalpróprio - 500000 - 17176118

- 500 000 - 19 595 748 Resultado líquido do período resultado integral

Operações com detentores de capital no período Distribuições - - - (3150000)

- - - (3150000)

A 31 de dezembro de 2009 70 000 000 3 200 000 346 796 44 810 397

Alterações no período

Ajustamentosporimpostosdiferidos - - - -

Outrasalteraçõesreconhecidasnocapitalpróprio - 800000 12998291

- 800 000 - 12 998 291 Resultado líquido do período 13 798 291 resultado integral -

Operações com detentores de capital no período Distribuições - - - (3500000)

- - - (3500000)

A 31 de dezembro de 2010 70 000 000 4 000 000 346 796 54 308 688

DemoNstraçãoDasalteraçÕesNoCaPItalPrÓPrIo

O TéCnICO de COnTAsMariaManuelaC.P.Furtado

O COnselhO de AdmInIsTrAçãORobertodeSousaRochaAmaral

FranciscoManuelSousaBotelho

MárioDuarteCarreiraMendes

AlbertoRomãoMadrugadaCosta

JorgeManueldeOliveiraGodinho

MariaJoséMartinsGil

JaimeCarvalhodeMedeiros

LuisAlbertoMeirelesMartinsMota

JoséAlvesEscadadaCosta

As notas das páginas 186 a 259 constituem parte integrante das demonstrações financeiras apresentadas.

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03DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES S.A.DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

183

DemoNstraçãoDasalteraçÕesNoCaPItalPrÓPrIo(CoNt.)

ajustamentos outras resultado emactivos variaçõesno líquido financeiros capitalpróprio doperíodo total

A 1 de Janeiro de 2009 306 112 - 9 610 916 111 328 473 Alterações no período

Primeiraadopçãodenovoreferencialcontabilístico - 26130164 - 29117361

Ajustamentosporimpostosdiferidos - (4496749) - (5064316)

Outrasalteraçõesreconhecidasnocapitalpróprio 20419438 (2463065) (9610916) 26021576

20 419 438 19 170 350 (9 610 916) 50 074 621 Resultado líquido do período 13 798 291 13 798 291resultado integral 13 798 291 13 798 291

Operações com detentores de capital no período Distribuições - - - (3150000)

- - - (3150000)

A 31 de dezembro de 2009 20 725 551 19 170 350 13 798 291 172 051 384

Alterações no período

Ajustamentosporimpostosdiferidos - (207616) - (207616)

Outrasalteraçõesreconhecidasnocapitalpróprio (1867961) (1786334) (13798291) (3654296)

(1 867 961) (1 993 950) (13 798 291) (3 861 911)Resultado líquido do período 29 854 017 29 854 017resultado integral 29 854 017 29 854 017

Operações com detentores de capital no período Distribuições - - - (3500000)

- - - (3500000)

A 31 de dezembro de 2010 18 857 589 17 176 400 29 854 017 194 543 490

O TéCnICO de COnTAsMariaManuelaC.P.Furtado

O COnselhO de AdmInIsTrAçãORobertodeSousaRochaAmaral

FranciscoManuelSousaBotelho

MárioDuarteCarreiraMendes

AlbertoRomãoMadrugadaCosta

JorgeManueldeOliveiraGodinho

MariaJoséMartinsGil

JaimeCarvalhodeMedeiros

LuisAlbertoMeirelesMartinsMota

JoséAlvesEscadadaCosta

As notas das páginas 186 a 259 constituem parte integrante das demonstrações financeiras apresentadas.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

DemoNstraçãoDefluxosDeCaIxa

31deDezembro 31deDezembro 2010 2009

FluxOs de CAixA dAs ACtividAdes OpeRACiONAis Recebimentosdeclientes 190780250 175563443

Pagamentosafornecedores (133574466) (113383344)

Pagamentosaopessoal (29373327) (28699773)

27 832 456 33 480 327 Pagamento/recebimentodoimpostosobreorendimento 276812 2111673

Outrosrecebimentos/pagamentos 5806368 1105369

Fluxos de caixa líquidos das actividades operacionais 33 915 636 36 697 368

FluxOs de CAixA dAs ACtividAdAdes de iNvestimeNtO Pagamentosrespeitantesa:

Activosfixostangíveis (19671487) (16651260)

Activosintangíveis (19369194) (13771788)

Empréstimosconcedidos - (17819500)

Recebimentosprovenientesde:

Subsídiosaoinvestimento 1306980 1294063

Dividendos 102941 201781

Fluxos de caixa líquidos das actividades de investimento (37 630 759) (46 746 703)

FluxOs de CAixA dAs ACtividAdes de FiNANCiAmeNtO Recebimentosprovenientesde:

Financiamentosobtidos 26290000 50000000

Jurosegastossimilaresobtidos 962119 492909

Pagamentosrespeitantesa:

Financiamentosobtidos (13811088) (30253486)

Juroserendimentossimilaressuportados (6354365) (7641777)

Dividendos (3500000) (3150000)

Fluxos de caixa líquidos das actividades de financiamento 3 586 665 9 447 647

vARiAçãO de CAixA e seus equivAleNtes (128 458) (601 688) Caixaeseusequivalentesnoiníciodoperíodo 4 404844 1006532

Caixaeseusequivalentesnofimdoperíodo 4 276387 404844

detalhe da Caixa e equivalentes de caixa Caixa 1078 3545

Descobertosbancários - (10301)

Depósitosbancários 275309 411600

Outrasaplicaçõesdetesouraria - -

276 387 404 844

O TéCnICO de COnTAsMariaManuelaC.P.Furtado

O COnselhO de AdmInIsTrAçãORobertodeSousaRochaAmaral

FranciscoManuelSousaBotelho

MárioDuarteCarreiraMendes

AlbertoRomãoMadrugadaCosta

JorgeManueldeOliveiraGodinho

MariaJoséMartinsGil

JaimeCarvalhodeMedeiros

LuisAlbertoMeirelesMartinsMota

JoséAlvesEscadadaCosta

As notas das páginas 186 a 259 constituem parte integrante das demonstrações financeiras apresentadas.

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03DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES S.A.DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

AnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS InDIVIDUAIS

1 – IntRoduçãoA EDA – Electricidade dos Açores, S.A., (referida neste documento como “EDA” ou “Empresa”), foi transformada em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, pelo Decreto-Lei n.º 79/97, de 8 de Abril.

Em 30 de Novembro de 1999, a Região Autónoma dos Açores transmitiu à EDP Participações, SGPS, S.A., um lote de 1 148 163 acções correspondentes a 10% do capital social da EDA. Na primeira e segunda fase do processo de reprivatização directa do capital social da EDA, aprovadas pelo Decreto-Lei n.º 243/2004, de 31 de Dezembro de 2004, foram alienadas acções representativas de 39,9% do capital social, respectivamente, um lote indivisível de 4 748 100 acções (por concurso público) à ESA – Energia e Serviços dos Açores, SGPS, S.A. e um lote de 837 900 acções através da oferta pública aos trabalhadores, pequenos subscritores e emigrantes. As acções representativas do capital subscritas pela Região Autónoma dos Açores só poderão ser transmitidas para outros entes públicos por deliberação do Governo Regional.

A EDA rege-se pelo seu Estatuto, pelas normas reguladoras das sociedades anónimas e por disposições do Governo Regional relacionadas com o sector da electricidade e com a própria empresa.

A Empresa detém, presentemente, como principais actividades, a produção, a aquisição, o transporte, a distribuição e a venda de energia eléctrica, bem como o exercício de outras actividades relacionadas com aquelas. Nos termos do contrato de concessão da gestão do sistema, o transporte e a distribuição de energia eléctrica celebrado com a Região Autónoma dos Açores, a EDA tem a responsabilidade de exercer a actividade que é objecto da concessão pelo prazo de 50 anos, contados a partir de 12 de Outubro de 2000, data da aprovação da Resolução n.º 181/2000, publicada no Jornal Oficial, I Série, n.º 41/2000.

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração, em 5 de Maio 2011. É opinião do Conselho de Administração que estas demonstrações financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações da EDA, bem como a sua posição e performance financeira e fluxos de caixa.

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.AnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS InDIVIDUAIS

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Adicionalmente a EDA prepara demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as IFRS por imposição do n.º 1, do artigo 4º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, que aprova o Sistema de Normalização Contabilística.

1.1 ActividAdesconcessionAdAsA concessão do transporte e distribuição de energia eléctrica para Região Autónoma dos Açores, foi atribuída à EDA, S.A., conforme o Decreto Legislativo Regional n.º 15/96/A, de 1 de Agosto, pelo período de 50 anos, a contar da data de 12 Outubro de 2000. A concessão tem por objecto a gestão técnica global do sistema eléctrico de cada uma das ilhas, o transporte e distribuição de energia eléctrica, bem como a construção das infra-estruturas que a integram.

A actividade da concessão compreende: a) A recepção da energia eléctrica;b) O transporte de energia eléctrica;c) A distribuição da energia eléctrica;d) A gestão técnica global do sistema eléctrico de cada uma das ilhas.

A concessão é exercida em regime de serviço público, devendo a EDA (concessionária) adquirir a energia necessária à prestação do serviço público aos produtores, quer vinculados quer não vinculados ao serviço público, em condições não discriminatórias. A concessionária deve assegurar o fornecimento de energia eléctrica de forma permanente e contínua.

As actividades da concessão são reguladas, estando as competências para o exercício da actividade da regulação atribuídas à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), através do estabelecimento de disposições aplicáveis aos critérios e métodos para a formulação, cálculo e publicação para a energia eléctrica e outros serviços, à definição das tarifas reguladas e respectiva estrutura, à determinação dos proveitos permitidos, às obrigações em matéria de prestação de informação e, ainda, à convergência tarifária dos sistemas eléctricos públicos.

As tarifas de electricidade a cobrar aos consumidores são fixadas anualmente pela ERSE em função da regulamentação constante do Regulamento Tarifário, onde para além da metodologia de determinação do nível de proveitos a proporcionar por cada tarifa, se caracteriza a metodologia de cálculo tarifário e a forma de determinação da estrutura das tarifas.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

A estrutura das tarifas de Venda a Clientes Finais, tanto no Continente como nas Regiões Autónomas resulta da aplicação do princípio da aditividade tarifária que consiste na definição de tarifas de Venda a Clientes Finais com preços que resultam da adição dos preços das tarifas por actividade aplicáveis em cada nível de tensão e opção tarifária aos clientes do comercializador de último recurso, nomeadamente: tarifas de Uso Global do Sistema, Uso da Rede de Transporte, Uso da Rede de Distribuição, Energia e Comercialização.

As tarifas são estabelecidas de forma a proporcionar à entidade concessionária da RNT e aos detentores de licença vinculada de distribuição um montante de proveitos calculados de acordo com as disposições constantes no Regulamento Tarifário, sendo construídas com base em estimativas de vendas de energia e custos operacionais e de investimento entregues pelas empresas reguladas, sendo previamente sujeitas a um processo de aceitação pelo regulador.

Dado que as tarifas fixadas têm por base estimativas de venda de energia e custos aceites, existe um mecanismo de ajustamento que permite incluir nas tarifas do ano n+2 o valor do respectivo ajustamento e, desta forma, a empresa pode recuperar ou devolver aos consumidores o montante que resulta da aplicação deste mecanismo, referente ao ano n.

Os valores da convergência tarifária das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, são incluídos na Tarifa de Uso Global do Sistema que é aplicada pelos distribuidores vinculados aos fornecimentos a clientes do comercializador de último recurso e às entregas a clientes no mercado liberalizado.

Desde 2003, primeiro ano da fixação pela ERSE das tarifas praticadas pela empresa concessionária do transporte e distribuição da Região Autónoma dos Açores (RAA), EDA – Electricidade dos Açores, S.A. tem-se aplicado uma metodologia de regulação por custos aceites para todas as actividades reguladas das empresas, por períodos regulatórios de 3 anos. A partir de 2009, a ERSE alterou a forma de regulação das actividades de Distribuição de Energia Eléctrica e de Comercialização de Energia Eléctrica, que passou a ser efectuada por price cap, com o objectivo de incentivar a empresa a obter maiores ganhos de eficiência naquelas actividades. Quanto à actividade Aquisição de Energia Eléctrica e Gestão do Sistema mantém-se o mesmo tipo de regulação baseada em custos aceites e na aplicação de uma taxa de remuneração sobre os activos líquidos.

Pelo decurso do prazo da concessão, os bens afectos à concessão revertem para a entidade concedente (RAA). A entidade concedente pagará à entidade concessionária uma indemnização pelo valor líquido contabilístico dos investimentos realizados e não amortizados, carecendo de aprovação do concedente os investimentos realizados cujo período de depreciação excedam o prazo da concessão remanescente, à data do investimento.

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2 – RefeRenCIal ContabIlístICo de pRepaRação das demonstRações fInanCeIRas

2.1 BAsedeprepArAçãoEstas demonstrações financeiras constituem as primeiras demonstrações financeiras preparadas pela EDA de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) – emitidas e em vigor à data de 31 de Dezembro de 2010 – e de acordo com a NCRF 3 – Adopção pela primeira vez das normas contabilísticas e de relato financeiro, tendo a Empresa preparado o seu balanço de abertura na data de transição a 1 de Janeiro de 2009. As demonstrações financeiras até 31 de Dezembro de 2009 foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal àquela data (Plano Oficial de Contabilidade “POC” e Directrizes Contabilísticas emitidas pela Comissão de Normalização Contabilística “DC”). No processo de transição das políticas contabilísticas anteriormente adoptadas no POC para o SNC, o Conselho de Administração alterou alguns dos critérios de contabilização e valorização aplicados nas demonstrações financeiras de 2010, de modo a que os mesmos se apresentem em conformidade com as “NCRF”. Desta forma, os valores comparativos relativos ao exercício de 2009 foram re-expressos para reflectir estes ajustamentos. A reconciliação e descrição dos impactos da transição do normativo anterior para as “SNC” no Capital próprio, Resultado do exercício e Fluxos de caixa são apresentados na Nota 2.4.

A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC requer o uso de estimativas, pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação das políticas contabilísticas a adoptar pela EDA, com impacto significativo no valor contabilístico dos activos e passivos, assim como nos rendimentos e gastos do período de reporte.

Apesar de estas estimativas serem baseadas na melhor experiência da Administração e nas suas melhores expectativas em relação aos eventos e acções correntes e futuras, os resultados actuais e futuros podem diferir destas estimativas. As áreas que envolvem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou áreas em que pressupostos e estimativas sejam significativos para as demonstrações financeiras são apresentadas na Nota 3.24.

2.2 derrogAçãodAsdisposiçõesdosncNão existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas Demonstrações Financeiras, quaisquer casos excepcionais que implicassem directamente a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

2.3 compArABilidAdedAsdemonstrAçõesfinAnceirAsOs elementos constantes nas presentes Demonstrações Financeiras são, na sua totalidade, comparáveis com os do exercício anterior.

2.4 AdopçãopelAprimeirAvezdAsncrfA EDA adoptou as NCRF, emitidas e em vigor à data de 31 de Dezembro de 2010, tendo aplicado estas normas retrospectivamente para todos os períodos apresentados. A data de transição é 1 de Janeiro de 2009, e a EDA preparou o seu balanço de abertura a essa data, considerando as isenções e exclusões a outras normas existentes, permitidas pela NCRF 3.

A NCRF 3, permite isenções, em especial no que se refere à aplicação retrospectiva, relativamente ao tratamento preconizado por outras normas do SNC, tendo a EDA optado na data da transição pelas isenções conforme segue:

i) Valorização dos activos fixos tangíveisRelativamente aos activos fixos tangíveis, os critérios de reconhecimento, valorização e depreciação adoptados no normativo contabilístico anterior são equiparáveis aos do modelo do custo histórico nas NCRF’s, pelo que não foram sujeitos a ajustamento.

Reconciliação dos ajustamentos de transição para snCEm 31 de Dezembro de 2009 e 1 de Janeiro de 2009, a adopção de princípios e políticas contabilísticas de acordo com as NCRF teve o seguinte efeito nos capitais próprios:

Reconciliação do Capital próprio

Capital próprio POC 131 351 966 111 328 473

Reconhecimento dos subsídios ao investimento 1 23 667 099 26 130 164

Avaliação edifício Calheta (não regulados) 2 2 098 853 2 142 652

Expropriação dos terrenos da Calheta 3 1 400 882 1 401 819

Justo valor participação Luso Carbon Fund 4 77 427 111 297

Reconhecimento justo valor swaps 5 (925 345) (668 570)

Ajustamento das participações financeiras 6 20 523 962 20 542 817

Reclassificação da amortização dos activos da concessão 7 (1 142 866) -

Imposto diferido 8 (5 000 594) (5 532 299)

Total dos ajustamentos 40 699 416 44 127 880

Capital próprio SNC 172 051 383 155 456 353

Ajust 31/12/09 01/01/09

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O montante total de ajustamento à data de transição reflecte o diferencial registado nas demonstrações financeiras decorrente da conversão para o SNC. Estes ajustamentos encontram-se reconhecidos em Resultados transitados e Outras variações no capital próprio.

Para o exercício de 2009, a adopção de princípios e políticas contabilísticas de acordo com o SNC originou um impacto nos resultados líquidos conforme segue:

Reconciliação do Resultado líquido

alterações à demonstração dos fluxos de caixaAs alterações à demonstração dos fluxos de caixa não foram consideradas significativas para divulgação.

detalhe dos ajustamentosOs ajustamentos acima referidos na reconciliação do capital próprio e do resultado líquido, resultam das diferenças quantitativas identificadas entre o normativo POC e o SNC, as quais podem ser resumidas, como segue:

Ajustamento 1 – Reconhecimento dos subsídios ao investimento Reclassificação dos subsídios ao investimento atribuídos de acordo com o disposto na NCRF 22 – Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do Governo.

Resultado líquido POC 15 231 670

Reconhecimento dos subsídios ao investimento 1 -

Avaliação edifício Calheta (não regulados) 2 (43 799)

Expropriação dos terrenos da Calheta 3 (937)

Justo valor participação Luso Carbon Fund 4 (33 870)

Reconhecimento justo valor swaps 5 (256 775)

Ajustamento das participações financeiras 6 (18 856)

Reclassificação da amortização dos activos da concessão 7 (1 142 866)

Imposto diferido 8 63 722

Total dos ajustamentos (1 433 381)

Resultado líquido SNC 13 798 289

Ajust 2009

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Ajustamento 2 – Avaliação edifício da Calheta (não regulados)Na data da transição a EDA optou por valorizar os edifícios não afectos às actividades operacionais reguladas ao justo valor de mercado. Os activos sujeitos a avaliação foram os edifícios da Calheta actualmente arrendados a entidades relacionadas.

Ajustamento 3 – Expropriação terreno da CalhetaReconhecimento da expropriação/alienação do terreno da Calheta, por à data da transição o valor da venda ser estimável e já ter ocorrido a transmissão da posse do activo. À data da transição era conhecida a decisão do Tribunal Arbitral quanto à determinação do valor atribuído aos terrenos expropriados.

Ajustamento 4 – Justo valor participação Luso Carbon FundDesignação da participação no Luso Carbon Fund como um activo financeiro disponível para venda. Na transição o valor da participação foi mensurado ao justo valor com base na cotação das unidades de participação a 1 de Janeiro de 2009.

Ajustamento 5 – Reconhecimento do justo valor dos swapsReconhecimento dos instrumentos financeiros derivados, negociados à data do balanço. Os contratos referentes a swaps e opções sobre taxas de juro não qualificam como instrumentos de cobertura, pelo que os impactos da flutuação de justo valor são reconhecidos em resultados.

Ajustamento 6 – Ajustamentos das participações financeirasReconhecimento das variações nos capitais próprios das subsidiárias e associadas resultantes do processo de transição para SNC.

Ajustamento 7 – Reclassificação da amortização dos activos da concessãoReconhecimento da amortização dos activos da concessão de acordo com o padrão de obtenção dos benefícios económicos associadas à mesma.

Ajustamento 8 – Impostos diferidosO imposto diferido registado refere-se também ao impacto dos ajustamentos referidos nos pontos 1 a 5 acima, tendo em conta o valor contabilístico das rubricas e a sua base fiscal. A taxa de IRC em vigor é de 19%.

3 – pRInCIpaIs polítICas ContabIlístICas As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação contrária.

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pArticipAçõesfinAnceirAs

3.1 suBsidiáriAsSubsidiárias são todas as entidades (incluindo as entidades com finalidades especiais) sobre as quais a EDA tem o poder de decidir sobre as políticas financeiras ou operacionais, a que normalmente está associado o controlo, directo ou indirecto, de mais de metade dos direitos de voto. Na avaliação de controlo foi considerado para além dos poderes de voto, o poder de definir as políticas financeiras e operacionais, e o poder de nomear a Gestão das subsidiárias.

Nas demonstrações financeiras individuais a valorização dos investimentos em subsidiárias é efectuada de acordo com o método de equivalência patrimonial.

As políticas contabilísticas das subsidiárias são alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir, que as mesmas são aplicadas de forma consistente com as da EDA, na aplicação do método da equivalência patrimonial. São também eliminados os ganhos e as perdas não realizados entre a EDA e a subsidiária.

A aquisição de subsidiárias é registada pelo método de compra. O custo de uma aquisição é mensurado pelo justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição acrescido dos custos directamente atribuíveis à aquisição. Os activos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial, são mensurados inicialmente ao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de interesses minoritários. O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da participação da EDA nos activos identificáveis adquiridos é registado como goodwill. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na demonstração dos resultados.

associadas Os investimentos em associadas são apresentados pelo valor resultante da aplicação do método da equivalência patrimonial. Segundo este método, as demonstrações financeiras incluem a quota-parte no total de ganhos e perdas reconhecidos desde a data em que a influência significativa começa até à data em que efectivamente termina. As associadas são entidades sobre as quais a EDA tem entre 20% e 50% dos direitos de voto, ou sobre as quais a Empresa tenha influência significativa, mas que não possa exercer o seu controlo.

Ganhos ou perdas não realizados em transacções entre a Empresa e as suas associadas são eliminados. Os dividendos atribuídos pela participada são considerados reduções do investimento detido.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela da EDA nos activos identificáveis adquiridos é registado como parte do valor inicialmente registado como investimento em associadas. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na demonstração de resultados.

Quando a quota-parte das perdas de uma associada excede o investimento na associada, a Empresa reconhece perdas adicionais se tiver assumido obrigações ou tenha efectuado pagamentos em benefício da associada.

3.2 conversãocAmBiAli) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações financeiras da EDA e respectivas notas deste anexo são apresentadas em euros (moeda funcional), salvo indicação explícita em contrário.

ii) Transacções e saldosAs transacções em moedas diferentes do euro são convertidas na moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes do pagamento/recebimento das transacções bem como da conversão pela taxa de câmbio à data do balanço, dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda estrangeira, são reconhecidos na demonstração dos resultados, na rubrica de gastos de financiamento, se relacionadas com empréstimos ou em outros ganhos ou perdas operacionais, para todos os outros saldos/transacções.

iii) Cotações utilizadasAs cotações de moeda estrangeira utilizadas para conversão de saldos expressos em moeda estrangeira, foram como segue:

moeda 2010 2009

USD 1,3362 1,4405

GBP 0,8608 0,9014

3.3 ActivosfixostAngíveisOs activos fixos tangíveis encontram-se valorizados ao custo deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade. Este custo inclui o custo considerado à data de transição para o SNC, e o custo de aquisição para activos adquiridos/construídos após essa data.

O custo de aquisição inclui o preço de compra do activo, as despesas directamente imputáveis à sua aquisição e os encargos suportados com a preparação do activo

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para que se encontre na sua condição de utilização. Os custos com empréstimos obtidos para a construção de activos fixos tangíveis qualificáveis são reconhecidos como parte do custo de construção do activo.

Os custos subsequentes incorridos com renovações e grandes reparações, que aumentem a vida útil, ou a capacidade dos activos gerarem benefícios económicos são capitalizados no custo do activo.

Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são reconhecidos como um gasto do período em que ocorrem.

Os custos a suportar com o desmantelamento ou remoção de activos instalados em propriedade de terceiros serão considerados como parte do custo inicial dos respectivos activos quando se traduzam em montantes significativos.

Os terrenos não são depreciados. As depreciações nos restantes activos são calculadas utilizando o método das acções constantes por duodécimos. As vidas úteis estimadas para os activos fixos tangíveis mais significativos são conforme segue:

Anos

Edifícios e outras construções Entre 6 e 60 anos

Equipamento básico

Produção termoeléctrica Entre 3 e 40 anos

Contadores 16 anos

Equipamento de transporte Entre 4 e 8 anos

Equipamento administrativo Entre 3 e 16 anos

Outras activos fixos tangíveis Entre 4 e 20 anos

As vidas úteis dos activos são revistas em cada data de relato financeiro, para que as depreciações praticadas estejam em conformidade com os padrões de consumo dos benefícios económicos gerados pelos activos. Alterações às vidas úteis são tratadas como uma alteração de estimativa contabilística e são aplicadas prospectivamente.

Sempre que existam indícios de perda de valor dos activos fixos tangíveis, são efectuados testes de imparidade, de forma a estimar o valor recuperável do activo, e quando necessário registar uma perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso do activo, sendo este último calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, decorrentes do uso continuado e da alienação do activo no fim da sua vida útil.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Os activos fixos tangíveis para os quais tenham sido reconhecidas perdas por imparidade são avaliados, a cada data de relato, sobre a possível reversão das perdas por imparidade. Quando há lugar ao registo ou reversão de imparidade, a amortização e depreciação dos activos são recalculadas prospectivamente de acordo com o valor recuperável.

Os ganhos ou perdas na alienação dos activos são determinados pela diferença entre o valor de realização e o valor contabilístico do activo, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados.

3.4 ActivosintAngíveisOs activos intangíveis registados no balanço referem-se a direitos de utilização de software, a licenças de emissão de dióxido de carbono (licenças CO2) atribuídas pelo Estado e ao direito de concessão resultante da aplicação da IFRIC 12 – Acordos de serviço de concessão.

Os activos intangíveis são inicialmente reconhecidos e mensurados: (i) ao preço de compra, incluindo custos com direitos intelectuais e os impostos sobre as compras não reembolsáveis, após dedução dos descontos comerciais e abatimentos; e (ii) qualquer custo directamente atribuível à preparação do activo, para o seu uso pretendido.

A EDA valoriza os seus activos intangíveis, após o reconhecimento inicial, pelo modelo do custo, sendo o activo escriturado pelo seu custo deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.Os activos intangíveis com vida útil definida são amortizados numa base sistemática a partir da data em que se encontram disponíveis para uso, durante a vida útil estimada.

programas de computador A EDA capitaliza na rubrica de programas de computador os custos incorridos com o desenvolvimento de aplicações informáticas para uso interno bem como a aquisição de licenças de utilização e de upgrade. Estes activos são amortizados entre 3 e 5 anos.

licenças emissões de gases (Co2)As actividades desenvolvidas pela EDA envolvem a queima de combustíveis fósseis com a consequente emissão de gases de carbono (CO2). A Empresa tem atribuídas licenças de emissão de CO2 no âmbito do “PNALE – Plano nacional de atribuição de licenças de emissão de CO2”, plano que transpõe para Portugal as directivas da União Europeia quanto às metas de redução de emissão de CO2 com vista ao cumprimento do Protocolo de Quioto. Estas licenças de carácter ambiental estão mensuradas ao preço de mercado da data de atribuição.

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direitos de concessãoA empresa tem uma concessão atribuída para as actividades “de gestão do sistema, do transporte e distribuição de energia eléctrica na RAA”. Os activos adquiridos/construídos pela EDA, ao abrigo destes contratos de concessão, referidos como activos da concessão, compreendem essencialmente activos fixos tangíveis cuja construção/aquisição a EDA “permuta” pelo direito de explorar o serviço público associado.

De acordo com a IFRIC 12, um acordo de serviço de concessão envolve normalmente uma entidade (o operador) que constrói a infra-estrutura utilizada na prestação do serviço público, que a desenvolve (por exemplo, aumento da capacidade existente) e faz a manutenção e operação da mesma por um período específico. O operador é remunerado pelos serviços prestados pelo período do acordo. O acordo de serviço de concessão é regulado por um contrato de concessão que estabelece os níveis de serviço, os mecanismos de ajustamento de preços e a resolução de disputas. Estes contratos de concessão podem ser designados por “construir-operar-transferir”, “reabilitar-operar-transferir” ou “público-privado”.

Tendo em conta o disposto no contrato de concessão, a EDA suporta, para além dos riscos associados à construção, o risco de disponibilidade e, nos moldes previstos no regulamento tarifário, os riscos de procura, pelo que o investimento efectuado nos bens da concessão encontra-se registado de acordo com o modelo do activo intangível.

O regime geral subjacente à aplicação da IFRIC 12 é a aplicação retrospectiva desde a data de inicio da concessão (no caso da EDA o exercício de 2000), sendo no entanto permitida a aplicação prospectiva quando seja impraticável efectuar a aplicação retrospectiva em particular no que diz respeito às bases de mensuração. Tendo em conta que: (i) a prossecução do objecto da concessão implica investimento significativo recorrente, e (ii) que as actividades no âmbito da concessão são reguladas pela ERSE, que determina as tarifas a praticar e os montantes de convergência tarifária a facturar em cada ano, considerou-se que era economicamente impraticável aplicar a IFRIC 12 à data de inicio da concessão pelo que a EDA procedeu à aplicação da IFRIC 12 prospectivamente desde 1 de Janeiro de 2009.

São classificados como custo do activo intangível os valores investidos referentes à construção, expansão e requalificação das infra-estruturas que constituem o estabelecimento da concessão. Considerando as características das infra-estruturas associadas à prestação do serviço público de fornecimento de energia eléctrica, parte significativa dos investimentos são referentes à ampliação e remodelação da rede .e a equipamentos de contagem e medição do consumo.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Relativamente aos investimentos de substituição/renovação das infra-estruturas, de acordo com a IFRIC 12 estes custos só são passíveis de registo como parte do direito da concessão, na medida em que tenham retribuição associada.

No caso da EDA, tendo em conta o modelo regulatório em vigor para o triénio 2009 – 2011, e que, a esta data, se estima seja aplicado a período subsequentes concorre para a formação das tarifas a que a EDA tem direito para remunerar a sua actividade, o valor da amortização estimada do activo médio estimado afecto à actividade regulada, com base nos parâmetros definidos pela EDA e aprovados pela ERSE no inicio de cada período regulatório (3 anos), acrescido de uma taxa de remuneração a qual tem por base tanto os investimentos novos e de expansão como os de substituição e renovação. Deste modo, são considerados como custos do activo intangível tanto os primeiros como os segundos.

No que respeita à amortização, a IFRIC 12 remete directamente para o normativo dos activos intangíveis, o IAS 38 o qual refere que os activos intangíveis têm de ser amortizados numa base sistemática que reflicta o padrão de obtenção dos benefícios económicos associados ao mesmo. No caso da EDA, o activo intangível registado corresponde ao direito de explorar o serviço público concessionado, pelo que os benefícios económicos associados são os que advém das tarifas a praticar para exercício daquele direito durante o período da concessão.

3.5 impAridAdedeActivosnãofinAnceirosA Empresa avalia os activos não financeiros para efeitos de imparidade consoante a sua natureza.

Os activos com vida útil indefinida não estão sujeitos a depreciação/amortização, mas são objecto de testes de imparidade anuais realizados à data do relato financeiro anual. Os activos com vida útil definida são revistos quanto à imparidade quando eventos ou alterações nas condições envolventes indiquem que o valor pelo qual se encontram registados nas demonstrações financeiras possa não ser recuperável.

Para efeitos de determinação da existência de imparidade a Empresa calcula o valor recuperável do activo ou conjunto de activos. O valor recuperável é o maior entre o justo valor do activo deduzido dos custos de venda e o seu valor de uso. Para a determinação da existência de imparidade, os activos são alocados ao nível mais baixo para o qual existem fluxos de caixa separados identificáveis (unidades geradoras de caixa).

Sempre que o valor recuperável determinado é inferior ao valor contabilístico dos activos, a Empresa regista a respectiva perda por imparidade.

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Os Activos não financeiros, que não o goodwill, para os quais tenham sido reconhecidas perdas por imparidade são avaliados, a cada data de relato, sobre a possível reversão das perdas por imparidade.

Quando há lugar ao registo ou reversão de imparidade, a amortização e depreciação dos activos são recalculadas prospectivamente de acordo com o valor recuperável.

3.6 ActivosfinAnceirosA Administração determina a classificação dos activos financeiros, na data do reconhecimento inicial de acordo com a NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

Os activos financeiros são classificados/mensurados como:

a) Ao custo ou custo amortizado menos qualquer perda por imparidade; oub) Ao justo valor com as alterações de justo valor a ser reconhecidas na

demonstração de resultados.

A EDA classifica e mensura ao custo ou ao custo amortizado, os activos financeiros:

i) que em termos de prazo sejam à vista ou tenham maturidade definida; ii) cujo retorno seja de montante fixo, de taxa de juro fixa ou de taxa variável

correspondente a um indexante de mercado; e iii) que não possuam nenhuma cláusula contratual da qual possa resultar a perda

do valor nominal e do juro acumulado.

Para os activos registados ao custo amortizado, os juros obtidos a reconhecer em cada período são determinados de acordo com o método da taxa de juro efectiva.São registados ao custo ou custo amortizado os activos financeiros que constituem empréstimos concedidos, contas a receber (clientes, outros devedores, etc.) e instrumentos de capital próprio bem como quaisquer contratos derivados associados, que não sejam negociados em mercado activo ou cujo justo valor não possa ser determinado de forma fiável.

A EDA classifica e mensura ao justo valor os activos financeiros que não cumpram com as condições para ser mensurados ao custo ou custo amortizado. São registados ao justo valor os activos financeiros que constituem instrumentos de capital próprio cotados em mercado activo, contratos derivados e activos financeiros detidos para negociação. As variações de justo valor são registadas nos resultados de exercício, excepto no que se refere aos instrumentos financeiros derivados que qualifiquem como relação de cobertura de fluxos de caixa.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

A EDA avalia a cada data de relato financeiro a existência de indicadores de perda de valor para os activos financeiros que não sejam mensurados ao justo valor através de resultados. Se existir uma evidência objectiva de imparidade, a EDA reconhece uma perda por imparidade na demonstração de resultados.

Os activos financeiros são desreconhecidos quando os direitos ao recebimento dos fluxos monetários originados por esses investimentos expiram ou são transferidos, assim como todos os riscos e benefícios associados à sua posse.

3.7 instrumentosfinAnceirosderivAdosOs instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente ao justo valor da data da transacção sendo valorizados subsequentemente ao justo valor. O método do reconhecimento dos ganhos e perdas de justo valor depende da designação que é feita dos instrumentos financeiros derivados. Quando se tratem de instrumentos financeiros derivados de negociação, os ganhos e perdas de justo valor são reconhecidos no resultado do exercício nas rubricas de custos ou proveitos financeiros. Quando designados como instrumentos financeiros derivados de cobertura, o reconhecimento dos ganhos e perdas de justo valor dependem da natureza do item que está a ser coberto, podendo tratar-se de uma cobertura de justo valor ou de uma cobertura de fluxos de caixa.

Numa operação de cobertura de justo valor de um activo ou passivo (fair value hedge), o valor desse activo ou passivo, determinado com base na respectiva política contabilística, é ajustado de forma a reflectir a variação do seu justo valor atribuível ao risco coberto. As variações do justo valor dos derivados de cobertura de justo valor são reconhecidas em resultados, conjuntamente com as variações de justo valor dos activos ou dos passivos coberto atribuíveis ao risco coberto.

Numa operação de cobertura da exposição à variabilidade de fluxos de caixa futuros de elevada probabilidade (cash flow hedge), a parte eficaz das variações de justo valor do derivado de cobertura são reconhecidas em reservas no Capital próprio, sendo transferidas para resultados nos períodos em que o respectivo item coberto afecta resultados. A parte ineficaz da cobertura é registada em resultados no momento em que ocorre.

A EDA contrata instrumentos financeiros derivados como forma de gerir o risco de flutuação dos custos do financiamento em consequência da volatilidade das taxas de mercado, nomeadamente contratos de permuta de juro swaps e opções sobre a taxa de juro (opções). A EDA regista em resultados os juros dos swaps e os ganhos e perdas das opções nos períodos em que estes são gerados, uma vez que os derivados negociados não qualificam como de cobertura.

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3.8 inventáriosOs inventários referem-se a materiais utilizados nas actividades internas de manutenção e conservação, assim como combustíveis utilizados na produção de energia termoeléctrica.

Os inventários são mensurados ao custo de aquisição, o qual inclui todos os custos de compra, custos de transformação e outros custos incorridos para colocar os inventários no local e condição necessária para a sua uso/consumo.

Os inventários são reduzidos por imparidade quando apresentam sinais de obsolescência técnica ou há lugar à descontinuação dos equipamentos a que se referem.

O método de custeio utilizado é o custo médio ponderado.

3.9 clienteseoutrAscontAsAreceBerAs rubricas de Clientes e Outras contas a receber são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, deduzido de ajustamentos por imparidade quando aplicável. As perdas por imparidade dos clientes e contas a receber são registadas, sempre que exista evidência objectiva de que os mesmos não são recuperáveis conforme os termos iniciais da transacção.

As perdas por imparidade identificadas são registadas na demonstração dos resultados, em “Imparidade de dívidas a receber”, sendo subsequentemente revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou desapareçam.

O montante de perda por imparidade para um instrumento mensurado ao custo ou ao custo amortizado é a diferença entre a quantia escriturada e o valor presente (actual) dos fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juro efectiva inicial do activo financeiro.

Os activos financeiros são desreconhecidos quando:

a) Os direitos contratuais aos fluxos de caixa resultantes do activo financeiro expiram; ou

b) A entidade transfere para outra parte todos os riscos significativos e benefícios relacionados com o activo financeiro; ou

c) A entidade, apesar de reter alguns riscos significativos e benefícios relacionados com o activo financeiro, tenha transferido o controlo do activo

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para uma outra parte e esta tenha a capacidade prática de vender o activo na sua totalidade a uma terceira parte não relacionada e a possibilidade de exercício dessa capacidade unilateralmente sem necessidade de impor restrições adicionais à transferência. Se tal for o caso a entidade deve: (i) desreconhecer o activo; e (ii) reconhecer separadamente qualquer direito e obrigação criada ou retida na transferência.

3.10 cAixAeequivAlentesdecAixAO caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidades iniciais até 3 meses, e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica “Financiamentos obtidos”, e são considerados na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, como caixa e equivalentes de caixa.

3.11 cApitAlO capital realizado corresponde à diferença entre a quantia de capital estatutário da empresa e a parte não realizada pelos accionistas.

O capital estatutário da empresa corresponde às acções subscritas pelos accionistas. Os gastos directamente atribuíveis à emissão de novas acções são apresentados no capital próprio como uma dedução, líquida de impostos, ao montante emitido.

3.12 pAssivosfinAnceirosO Conselho de Administração determina a classificação dos passivos financeiros, na data do reconhecimento inicial de acordo com a NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

Os passivos financeiros são classificados/ mensurados como:

a) Ao custo ou custo amortizado; oub) Ao justo valor com as alterações de justo valor a ser reconhecidas

na demonstração dos resultados.

A EDA classifica e mensura ao custo ou ao custo amortizado, os passivos financeiros: (i) que em termos de prazo sejam à vista ou tenham maturidade definida; (ii) cuja remuneração seja de montante fixo, de taxa de juro fixa ou de taxa variável correspondente a um indexante de mercado; e (iii) que não possuam nenhuma cláusula contratual da qual possa resultar uma alteração à responsabilidade pelo reembolso do valor nominal e do juro acumulado a pagar.

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Para os passivos registados ao custo amortizado, os juros a pagar a reconhecer em cada período são determinados de acordo com o método da taxa de juro efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro. São registados ao custo ou custo amortizado os passivos financeiros que constituem financiamentos obtidos, contas a pagar (fornecedores, outros credores, etc.).

Uma entidade deve desreconhecer um passivo financeiro (ou parte de um passivo financeiro) apenas quando este se extinguir, isto é, quando a obrigação estabelecida no contrato seja paga, cancelada ou expire.

3.13 finAnciAmentosoBtidosOs financiamentos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transacção e montagem incorridos. Os financiamentos são subsequentemente mensurados ao custo amortizado sendo a diferença entre o valor nominal e o justo valor inicial reconhecida na demonstração dos resultados ao longo do período do financiamento, utilizando o método da taxa de juro efectiva.

Os financiamentos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se a EDA possuir um direito incondicional de diferir o pagamento do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço, sendo neste caso classificados no passivo não corrente.

3.14 impostosoBreorendimentoO imposto sobre rendimento do período compreende os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre o rendimento são registados na demonstração dos resultados, excepto quando estão relacionados com itens que sejam reconhecidos directamente nos capitais próprios.

Imposto correnteO valor de imposto corrente a pagar, é determinado com base no resultado antes de impostos, ajustado de acordo com as regras fiscais em vigor. Em conformidade com a legislação em vigor na Região Autónoma dos Açores a taxa a aplicar para a determinação do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas é reduzida em 30%, correspondendo a uma taxa efectiva de 17,5%. Como estabelecido na lei das Finanças Locais a Empresa está sujeita à derrama fixada pelos Municípios até ao montante máximo de 1,5% do lucro tributável sujeito e não isento de IRC.Em 2010 foi ainda considerada a derrama estadual (2,5%) aprovada pela Lei n.º 1-A/2010.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração fiscal durante um período de 4 anos.

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Imposto diferidoOs impostos diferidos são reconhecidos usando o método do passivo com base no balanço, considerando as diferenças temporárias resultantes da diferença entre a base fiscal de activos e passivos e os seus valores nas demonstrações financeiras. Os impostos diferidos são calculados com base na taxa de imposto em vigor ou já oficialmente comunicada à data do balanço, e que se estima seja aplicável na data da realização dos impostos diferidos activos ou na data da liquidação dos impostos diferidos passivos.

3.15 BenefíciosAosempregAdosA EDA concede benefícios pós-emprego aos seus empregados sob a forma de: i) plano de complemento de pensões de reforma aos empregados admitidos até 31 de Dezembro de 2002 (o qual inclui o pagamento de reformas aos empregados da Administração Pública ao seu serviço e reformados até Novembro de 1999, na quota-parte dos anos de serviço a si prestados); e ii) plano de contribuição definida para os empregados admitidos a partir de 1 de Janeiro de 2003.

i) Plano de benefícios definidos da Electricidade dos Açores, S.A.Os complementos de reforma atribuídos aos empregados, constituem um plano de benefícios definidos, com fundo autónomo constituído junto da BANIF Pensões, para o qual são transferidas a totalidade das responsabilidades e entregues as dotações necessárias para cobrir os respectivos encargos que se vão vencendo em cada um dos períodos. A responsabilidade com o pagamento de reformas aos empregados da Administração Pública que prestaram serviço à EDA e foram reformados até 30 de Novembro de 1999, na quota-parte dos anos de serviço prestados à EDA, constituem uma responsabilidade equiparável a um benefício definido, para o qual não existe um fundo autónomo constituído, reconhecendo a EDA uma provisão nas suas demonstrações financeiras.

As responsabilidades com o pagamento das referidas contribuições, são estimadas anualmente por actuários independentes, sendo utilizado o método do crédito da unidade projectada. O valor presente da obrigação do benefício definido é determinado pelo desconto dos pagamentos futuros dos benefícios, utilizando a taxa de juro de obrigações de rating elevado denominadas na mesma moeda em que os benefícios serão pagos e com uma maturidade que se aproxima das da responsabilidade assumida.

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O passivo reconhecido no Balanço relativamente a responsabilidades com benefícios de reforma, corresponde ao valor presente da obrigação do benefício determinado à data do relato financeiro, deduzido do justo valor dos activos do plano, juntamente com ajustamentos relativos a custos de serviços passados.

Os ganhos e perdas actuariais decorrentes de ajustamentos de experiência e alterações aos pressupostos acima do maior valor entre 10% do valor dos activos do plano ou 10% das responsabilidades são registados nos resultados do exercício, ao longo do período médio remanescente de vida de trabalho.

ii) Plano de contribuição definidaO plano de contribuição definida denominado por Futuro+ é gerido pela BPI pensões. A EDA constituiu o fundo em Dezembro de 2005, com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2003 para todos os empregados da EDA admitidos após essa data.

Em termos de regime de contribuição o plano prevê:

a) contribuição base de 1% do salário pensionável pela Empresa sem qualquer condição;

b) contribuição voluntária do empregado que a EDA reforça contribuindo em metade da percentagem da contribuição do empregado até ao limite de 2%;

Relativamente a este plano a Empresa não assume qualquer obrigação de pagamento para além das contribuições, conforme as condições estabelecidas no plano. As contribuições efectuadas são registadas como Gastos com o pessoal na Demonstração dos resultados, no período em que ocorrem.

3.16 provisõesAs provisões são reconhecidas quando a EDA tem: (i) uma obrigação presente legal ou construtiva resultante de eventos passados; (ii) para a qual é mais provável que seja necessário do que não seja um dispêndio de recursos internos no pagamento dessa obrigação; e (iii) o montante possa ser estimado com razoabilidade. Sempre que um dos critérios não seja cumprido ou a existência da obrigação esteja condicionada à ocorrência (ou não ocorrência) de determinado evento futuro, a EDA divulga tal facto como um passivo contingente, salvo se a avaliação da exigibilidade da saída de recursos para pagamento do mesmo seja considerada remota.

As provisões são mensuradas ao valor presente dos dispêndios estimados para liquidar a obrigação utilizando uma taxa antes de desconto, que reflecte a avaliação de mercado para o período do desconto e para o risco da provisão em causa.

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3.17 suBsídioseApoiosdogovernoA EDA reconhece os subsídios do Estado Português, do Governo Regional e da União Europeia ou organismos semelhantes pelo seu justo valor quando existe uma certeza razoável de que o subsídio será recebido.

As comparticipações atribuídas à EDA, a fundo perdido, por conta dos projectos de investimento em activos tangíveis de uso próprio, são contabilizadas na rubrica de Outras variações de capital próprio, quando seja expectável que todas as condições para a sua atribuição sejam cumpridas. Os subsídios são subsequentemente creditados na demonstração de resultados numa base pro-rata da depreciação dos activos a que estão associados, na rubrica de “Outros rendimentos e ganhos”.

Os subsídios obtidos para financiar a construção de infra-estruturas para a concessão de serviço público são deduzidos directamente ao valor do activo intangível reconhecido como direito de concessão.

Os subsídios à exploração são reconhecidos como rendimentos na demonstração dos resultados no mesmo período em que os gastos associados são incorridos e registados.

3.18 locAçõesLocações de activos fixos tangíveis, relativamente às quais a EDA detém substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do activo são classificados como locações financeiras. São igualmente classificadas como locações financeiras os acordos em que a análise de uma ou mais situações particulares do contrato aponte para tal natureza. Todas as outras locações são classificadas como locações operacionais.

As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do activo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação, determinados à data de início do contrato. O valor a pagar resultante de um contrato de locação financeira é registado líquido de encargos financeiros, na rubrica de Financiamentos obtidos. Os encargos financeiros incluídos na renda e a depreciação dos activos locados, são reconhecidos na demonstração dos resultados, no período a que dizem respeito.

Os activos fixos tangíveis adquiridos através de locações financeiras são depreciados pelo menor entre o período de vida útil do activo e o período da locação quando a EDA não tem opção de compra no final do contrato, ou pelo período de vida útil estimado quando a EDA tem a intenção de adquirir os activos no final do contrato.

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Nas locações consideradas operacionais, as rendas a pagar são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados numa base linear, durante o período da locação.

3.19 gAstoserendimentosOs gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes réditos e gastos são reconhecidas como activos ou passivos, se qualificarem como tal.

3.20 réditoO Rédito corresponde ao justo valor do montante recebido ou a receber relativo à venda ou permuta dissemelhante de produtos e/ ou serviços no decurso normal da actividade da EDA. O rédito é registado líquido de quaisquer impostos e descontos comerciais atribuídos.

No caso da EDA, para as actividades englobadas no contrato de concessão, é necessário apresentar de forma individualizada o rédito proveniente dos serviços de construção e dos serviços de exploração.

electricidadeA facturação de electricidade é efectuada numa base mensal, em contagens reais de consumos ou em consumos estimados através dos dados históricos de cada consumidor. Os consumos ocorridos e não lidos até à data do balanço são estimados e registados em “Outras contas a receber – Devedores por acréscimos de rendimentos”.

O reconhecimento do rédito para as actividades reguladas é efectuado com base na informação da electricidade vendida aos consumidores finais, os montantes de convergência tarifária previsionais definidos pela ERSE e os ajustamentos do ano à convergência tarifária estimada, a incorporar nas tarifas do SEP (Sistema eléctrico de serviço público) em anos subsequentes.

Os réditos obtidos destas actividades são regulados pela ERSE, a entidade reguladora para o sector da electricidade, que através da publicação do regulamento tarifário, define as fórmulas de cálculo das tarifas e os mecanismos de recuperação dos desvios que sejam apurados em cada período.

As tarifas a serem aplicadas aos clientes finais (domésticos, industriais e outros) são fixados anualmente pela ERSE, para cada componente do sistema, tais como: produção; transporte e distribuição.

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serviços de construçãoA EDA apresenta na sua Demonstração dos resultados o rédito associado à aquisição/construção de activos para a infra-estrutura da concessão. Os dispêndios associados à construção de infra-estruturas (construção nova, requalificação, substituição/renovação) são registados directamente, pela sua natureza, nas rubricas de gastos da Demonstração dos resultados. Relativamente aos encargos financeiros, uma vez que a actividade de Transporte e Distribuição se encontra, para efeitos regulatórios, num regime do price cap, os encargos financeiros estimados são considerados como uma componente do preço de aquisição/construção.

3.21 distriBuiçãodedividendosA distribuição de dividendos aos accionistas da EDA é reconhecida como uma responsabilidade nas demonstrações financeiras no período em que os dividendos são aprovados pelos seus accionistas.

3.22 compensAçãodesAldosetrAnsAcçõesOs activos, passivos, rendimentos e gastos não são compensados salvo se exigidos ou permitidos pelas NCRF.

3.23 mAtériAsAmBientAisA EDA reconhece os dispêndios de carácter ambiental, bem como os passivos e activos com eles relacionados.

Os dispêndios são reconhecidos como gastos no período em que são incorridos, excepto se forem realizados para evitar ou reduzir danos futuros e proporcionem benefícios económicos no futuro, sendo nesse caso capitalizados e amortizados sistematicamente ao longo das suas vidas económicas.

São reconhecidas provisões para Matérias ambientais sempre que a EDA tenha uma obrigação legal ou construtiva, como resultado de acontecimentos passados, relativamente à qual seja provável que uma saída de recursos se torne necessária para pagar, e possa ser efectuada uma estimativa fiável do montante dessa obrigação.

3.24 principAisestimAtivAsejulgAmentosApresentAdosAs estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras da EDA são continuamente avaliados, representando à data de cada relato a melhor estimativa da Administração, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis.

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A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que haviam sido alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. As estimativas e os julgamentos que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico de activos e passivos no decurso do exercício seguinte são as que seguem:

estimativas contabilísticas relevantes3.24.1 compensAçõesfinAnceirAs A EDA estima, a cada data de relato, de acordo com os critérios definidos pelo regulamento tarifário publicado pela ERSE, para a aceitação dos custos operacionais e a determinação dos proveitos permitidos, o valor de correcção à convergência tarifária que decorre dos desvios apurados entre os custos reais e estimados. Esta correcção é ajustada mediante a aprovação da ERSE no ano seguinte (ano n+1), para incorporação das tarifas do ano a seguir (n+2).

3.24.2 provisõesA EDA analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objecto de reconhecimento ou divulgação.

A subjectividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes.

3.24.3 pressupostosActuAriAisA determinação das responsabilidades com pensões de reforma e assistência médica requer a utilização de pressupostos e estimativas, de natureza demográfica e financeira, que podem condicionar significativamente os montantes de responsabilidades apurados em cada data de relato. As variáveis mais sensíveis referem-se à taxa de actualização das responsabilidades, à taxa de rendimento estimada para os activos e as tabelas de mortalidade.

3.24.4 ActivostAngíveiseintAngíveisA determinação das vidas úteis dos activos e do consumo dos benefícios económicos subjacentes, bem como o método a aplicar é essencial para determinar o montante das amortizações e depreciações a reconhecer na demonstração dos resultados de cada exercício.

Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento da Administração para os activos e negócios em questão, considerando também as práticas adoptadas por empresas do sector ao nível internacional.

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3.24.5 impAridAdeA determinação de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diversos eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência da EDA, tais como: a disponibilidade futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alterações, quer internas quer externas, à empresa.

A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a determinação do justo valor de activos implicam um elevado grau de julgamento por parte do Conselho de Administração no que respeita à identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados, taxas de desconto aplicáveis, vidas úteis e valores residuais.

3.25 AcontecimentosApósAdAtAdeBAlAnçoOs eventos após a data das demonstrações financeiras que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data das demonstrações financeiras são reflectidos nas demonstrações financeiras da Empresa. Os eventos após a data das demonstrações financeiras que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data das demonstrações financeiras são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se considerados materiais.

4 – fluxos de CaIxa

4.1 cAixAeseusequivAlentesquenãoestãodisponíveispArAuso

A EDA não possui qualquer saldo de Caixa ou equivalente de caixa com restrições de utilização, para os exercícios apresentados.

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Os valores acima foram os considerados para efeitos da elaboração da demonstração de fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

5 – polítICas ContabIlístICas, alteRações nas estImatIvas ContabIlístICas e eRRos

5.1 AlterAçõesàsnormAsNão foram publicadas no presente exercício novas normas, alterações ou interpretações efectuadas a normas existentes que devessem ser consideradas pela Empresa.

5.2 AlterAçõesnAspolíticAscontABilísticAsNão se verificaram quaisquer alterações às políticas contabilísticas adoptadas pela EDA, para os períodos apresentados.

5.3 AlterAçõesnAsestimAtivAscontABilísticAsA EDA não procedeu à alteração dos procedimentos de determinação das estimativas contabilísticas, que possam ter impacto no exercício ou em exercícios futuros.

5.4 errosdeperíodosAnterioresNão foi identificado em 2010 qualquer erro relativo a exercícios anteriores passível de correcção, de acordo com os princípios da NCRF 4.

4.2 detAlhedAruBricAdecAixAedepósitosBAncáriosEm 31 de Dezembro de 2010, o detalhe de caixa e equivalentes de caixa apresentam os seguintes valores:

moeda 2010 2009

Caixa 1 078 3 545

Descobertos bancários - (10 301)

Depósitos bancários 275 309 411 600

276 387 404 844

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6 – aCtIvos fIxos tangíveIsDurante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 os movimentos registados em rubricas do activo fixo tangível foram como segue:

edifícios eoutras equipamento equipamento terrenos construções básico transporte

1 de Janeiro de 2009

Custo de aquisição 2 343 042 51 456 912 199 849 171 4 705 185

Depreciações acumuladas - (15 170 379) (76 626 666) (4 328 795)

Valor líquido 2 343 042 36 286 533 123 222 505 376 390

Movimento do exercício

Adições 370 626 - - 30 260

Alienações (20 310) (1 042 234) (68 667) (43 753)

Transferências e abates - 362 551 11 247 022 -

Depreciação – exercício - (1 709 959) (8 182 193) (169 988)

Depreciação – alienações - 31 745 67 035 43 753

Depreciação – transf. e abates - - 401 513 -

Valor líquido 2 693 358 33 928 636 126 687 215 236 662

Custo de aquisição 2 693 358 50 777 229 211 027 526 4 691 692

Depreciações acumuladas - (16 848 593) (84 340 311) (4 455 030)

Valor líquido 2 693 358 33 928 636 126 687 215 236 662

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equipamento outrosactivos Activos administrativo tangíveis emcurso total

1 de Janeiro de 2009

Custo de aquisição 13 154 019 32 991 333 21 791 391 326 291 052

Depreciações acumuladas (12 176 510) (19 221 194) - (127 523 544)

Valor líquido 977 509 13 770 139 21 791 391 198 767 508

Movimento do exercício

Adições 94 795 144 937 18 119 338 18 359 070

Alienações (1 047) - - (1 176 011)

Transferências e abates (5 000) 910 683 (13 089 405) (574 149)

Depreciação – exercício (483 576) (1 430 434) - (11 976 151)

Depreciação – alienações 838 - - 143 372

Depreciação – transf. e abates 4 149 311 - 405 973

Valor líquido 587 668 13 395 636 26 821 324 204 350 498

Custo de aquisição 13 242 766 34 046 953 26 821 324 343 300 848

Depreciações acumuladas (12 655 099) (20 651 317) - (138 950 350)

Valor líquido 587 668 13 395 636 26 821 324 204 350 498

continuAção

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 os movimentos registados em rubricas do activo fixo tangível foram como segue:

edifícios eoutras equipamento equipamento terrenos construções básico transporte

1 de Janeiro de 2010

Custo de aquisição 2 693 358 50 777 229 211 027 526 4 691 692

Depreciações acumuladas - (16 848 593) (84 340 311) (4 455 030)

Valor líquido 2 693 358 33 928 636 126 687 215 236 662

Movimento do exercício

Adições - - - 639 458

Alienações (834 689) (36 285) (296 909) (363 252)

Transferências e abates - 786 807 36 834 947 -

Depreciação – período - (1 806 035) (8 730 533) (204 230)

Depreciação – alienações - 15 561 279 907 363 252

Depreciação – transf. e abates - - - -

Valor líquido 1 858 669 32 888 685 154 774 626 671 890

31 de Dezembro de 2010

Custo de aquisição 1 858 669 51 527 751 247 565 563 4 967 898

Depreciações acumuladas - (18 639 066) (92 790 937) (4 296 008)

Valor líquido 1 858 669 32 888 685 154 774 626 671 890

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.AnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS InDIVIDUAIS

215

equipamento outrosactivos Activos administrativo tangíveis emcurso total

1 de Janeiro de 2010

Custo de aquisição 13 242 766 34 046 953 26 821 324 343 300 848

Depreciações acumuladas (12 655 099) (20 651 317) - (138 950 350)

Valor líquido 587 668 13 395 636 26 821 324 204 350 498

Movimento do exercício

Adições 255 430 195 078 17 438 660 18 528 626

Alienações (151 273) - - (1 682 407)

Transferências e abates (1 788 355) 522 795 (36 379 443) (23 250)

Depreciação – exercício (363 480) (1 363 199) - (12 467 477)

Depreciação – alienações 151 272 - - 809 993

Depreciação – transf. e abates 1 843 683 29 164 - 1 872 847

Valor líquido 534 944 12 779 473 7 880 542 211 388 830

31 de Dezembro de 2010

Custo de aquisição 11 558 568 34 764 826 7 880 542 360 123 817

Depreciações acumuladas (11 023 624) (21 985 353) - (148 734 987)

Valor líquido 534 944 12 779 473 7 880 542 211 388 830

continuAção

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

As transferências de Activos em Curso para Activos fixos tangíveis ocorridas em 2010 referem-se essencialmente a obras de ampliações de centros produtores das ilhas de Santa Maria, São Jorge, Pico e Faial.

As depreciações dos activos fixos tangíveis estão reconhecidas na rubrica “Gastos/reversões de depreciação e de amortização” da Demonstração dos resultados pela sua totalidade.

alienaçõesEm 2010, não ocorreram alienações. Em 2009, a alienação mais significativa refere-se à venda do edifício da Agência Espacial Europeia (ESA) ao Governo da Região Autónoma dos Açores, cujo custo de construção foi suportado maioritariamente pela EDA.

adições:Os aumentos registados em activos tangíveis durante o ano de 2010, englobam 1 471 724 euros de aquisições directas e 36 379 443 euros de obras em curso concluídas durante o exercício, que correspondem maioritariamente ao investimento efectuado pela EDA em equipamentos de produção, nomeadamente ampliações de centrais termoeléctricas.

em curso:Os valores mais significativos incluídos na rubrica de “Activos em Curso” referem-se aos seguintes projectos:

2010 2009

Ampliação central térmica das Flores 10 664 915 4 449 144

Ampliação central térmica Aeroporto – Grupo IX 3 400 448 3 162 347

Ampliação central térmica Aeroporto – Grupo VII e VIII - 7 170 198

Ampliação central térmica Caminho Novo – Grupo XI - 4 551 466

Ampliação central térmica Caminho Novo – Grupo XII - 3 957 467

Ampliação central térmica Pico – Grupo VII - 1 800 921

Ampliação central térmica Santa Bárbara – Grupo VIII - 5 614 835

Produção – Outras obras 6 378 016 6 320 411

Outras obras 497 787 571 855

20 941 166 37 598 644

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.AnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS InDIVIDUAIS

217

7 – pRopRIedades de InvestImentoO saldo desta rubrica refere-se ao antigo edifício sede da EDA na Calheta, o qual se encontra totalmente arrendado a entidades do grupo:

2010 2009

A 1 de Janeiro

Valor bruto 3 000 000 3 000 000

Depreciações acumuladas (140 094) (70 047)

Valor líquido 2 859 906 2 929 953

Transferências - -

Alienações - -

Depreciações – Período (70 047) (70 047)

Imparidade - -

(70 047) (70 047)

A 31 de Dezembro

Valor bruto 3 000 000 3 000 000

Depreciações acumuladas (210 141) (140 094)

Valor líquido 2 789 859 2 859 906

Conforme determinado à data do balanço, os activos classificados como propriedades de investimento, possuem o seguinte justo valor:

Anos

Terrenos 750 000

Edificios 2 250 000

3 000 000

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os rendimentos e gastos operacionais directos associados às propriedades de investimento são os seguintes:

2010 2009

gastos gastos rendas directos rendas directos

Edificios Calheta 108 408 54 553 105 129 57 016

108 408 54 553 105 129 57 016

8 – aCtIvos IntangíveIsO valor dos intangíveis refere-se a licenças de CO2, software e ao contrato de concessão. A evolução registada para os períodos apresentados é como segue:

contratos licençasco2 software deconcessão total

A 1 de Janeiro de 2009

Custo de aquisição 9 896 958 2 924 080 260 084 814 272 905 851

Amortizações acumuladas (7 435 201) (886 492) (93 836 274) (102 157 967)

Valor líquido 2 461 757 2 037 587 166 248 541 170 747 884

Adições 6 996 207 3 293 675 15 538 122 25 828 004

Alienações (2 461 756) - - (2 461 756)

Transferências e abates - - - -

Amortização – período (5 313 243) (1 984 384) (7 574 769) (14 872 396)

Amortização – alienações - - - -

Amortização – abates - - - -

Valor líquido 1 682 964 3 346 878 174 211 894 179 241 735

31 de Dezembro de 2009

Custo de aquisição 14 431 409 6 217 754 275 622 936 296 272 099

Amortizações acumuladas (12 748 444) (2 870 877) (101 411 043) (117 030 364)

Valor líquido 1 682 964 3 346 878 174 211 894 179 241 735

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219

contratos licençasco2 software deconcessão total

A 1 de Janeiro de 2010

Custo de aquisição 14 431 409 6 217 754 275 622 936 296 272 099

Amortizações acumuladas (12 748 444) (2 870 877) (101 411 043) (117 030 364)

Valor líquido 1 682 964 3 346 878 174 211 894 179 241 735

Adições 6 131 239 1 310 358 18 221 415 25 663 011

Alienações (1 682 964) - - (1 682 964)

Transferências e abates - - -

Amortização – período (4 552 310) (2 189 538) (7 851 318) (14 593 166)

Amortização – alienações - - - -

Amortização – abates - - - -

Valor líquido 1 578 929 2 467 697 184 581 990 188 628 616

31 de Dezembro de 2010

Custo de aquisição 18 879 683 7 528 112 293 844 351 320 252 146

Amortizações acumuladas (17 300 755) (5 060 415) (109 262 360) (131 623 530)

Valor líquido 1 578 929 2 467 697 184 581 990 188 628 616

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

licenças Co2: No exercício de 2010, no âmbito do PNALE II a EDA registou as licenças de CO2 correspondentes aos direitos de emissões de 477 883 toneladas do ano, mensuradas por referência ao preço de mercado na data da atribuição de 4 de Janeiro de 2010, no montante de 6 131 239 euros.

A amortização (consumo) reconhecida em cada exercício corresponde à estimativa das emissões de gases de caborno (CO2) ocorridas durante o ano, mensuradas pelo valor de entrada numa base FIFO. O valor do consumo de 2010 ascendeu a 4 552 310 euros (em 2009: 5 313 243 euros) o que corresponde a 354 818 toneladas.

Em 2010 foram alienadas as licenças não utilizadas do ano de 2009, 114 957 toneladas pelo valor de 1 682 963 euros.

De acordo com a cotação da Bluenext a 30 de Dezembro de 2010, o valor das licenças de CO2 (“EUA’s”) era de 13,75 euros/tonelada.

software:O valor capitalizado como software em 2010 refere-se à aquisição de licenças de utilização e de upgrade ao sistema de informação utilizado pela EDA, o SAP.

Contrato de Concessão: No exercício de 2010 a EDA efectuou investimentos em aquisição/construção de activos para a infra-estrutura da concessão no montante de 18 221 415 euros (2009: 15 538 122 euros).

A amortização do activo intangível, no montante de 7 851 318 euros (2009: 7 574 769), foi efectuada com base nos valores de amortização implícitos na determinação das tarifas do triénio 2009-2011.

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221

9 – paRtICIpações fInanCeIRas – método equIvalênCIa patRImonIal

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o investimento em subsidiárias e associadas é como segue:

subsidiárias Associadas total

1 de Janeiro de 2009 43 942 066 1 452 261 45 394 327

Aquisições -

Transferência p/ subsidiárias 1 096 643 (1 096 643) -

Ganhos/(Perdas) 7 526 074 (5 914) 7 520 160

Outros movimentos no Capital 20 419 438 - 20 419 438

Alienações - - -

Dividendos recebidos (76 868) - (76 868)

31 de Dezembro de 2009 72 907 354 349 704 73 257 058

Aquisições -

Ganhos/(Perdas) 9 247 767 4 244 9 252 011

Outros movimentos no Capital (1 867 961) - (1 867 961)

Alienações - - -

Dividendos recebidos (47 646) - (47 646)

31 de Dezembro de 2010 80 239 514 353 948 80 593 462

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Os activos e passivos a 31 de Dezembro de 2009 e 2010, e os rendimentos e gastos gerados no exercício, conforme reconhecido nas demonstrações financeiras individuais das empresas subsidiárias e associadas, são como segue:

Empresas subsidiárias

EEG

Empresa de Electricidade e Gáz, Lda. 99,00% 19 743 214 23 184 160 3 175 996

SOGEO

Sociedade Geotérmica dos Açores, S.A. 99,31% 47 797 709 67 020 350 w 2 524 102

GLOBALEDA

Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A. 60,00% 484 371 994 854 1 820 969

SEGMA

Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, Lda. 90,00% 1 668 108 136 095 2 601 989

NORMA AÇORES

Soc. de Estudos e Apoio no Desenvolvimento Regional, S.A. 50,13% 803 832 334 700 3 046 980

CONTROLAUTO AÇORES

Controlo Técnico de Automóveis, S.A. 30,00% 180 870 234 395 547 611

GEOTERCEIRA

Sociedade Geoeléctrica da Terceira, S.A. 50,04% 2 229 250 26 770 958 826 543

72 907 353

Empresas associadas

ONIAÇORES

Infocomunicações, S.A. 40,00% 241 469 2 212 763 440

NOVABASE ATLÂNTICO

Sistemas de Informação, S.A. 40,00% 108 234 90 875 1 244 012

349 704

Total 73 257 057

Activos valor não %detida contabilístico correntes correntes

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.AnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS InDIVIDUAIS

223

Empresas subsidiárias

EEG

Empresa de Electricidade e Gáz, Lda. 6 172 087 630 201 19 557 869 5 401 108 3 806 195 1 594 914

SOGEO

Sociedade Geotérmica dos Açores, S.A. 16 192 532 5 222 116 48 129 804 16 960 243 11 416 895 5 543 348

GLOBALEDA

Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A. - 2 008 539 807 284 5 923 152 6 221 885 (298 733)

SEGMA

Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, Lda. - 884 631 1 853 453 4 152 456 3 615 605 536 851

NORMA AÇORES

Soc. de Estudos e Apoio no Desenvolvimento Regional, S.A. - 1 778 025 1 603 656 3 698 157 3 613 495 84 662

CONTROLAUTO AÇORES

Controlo Técnico de Automóveis, S.A. - 179 107 602 899 644 410 556 435 87 975

GEOTERCEIRA

Sociedade Geoeléctrica da Terceira, S.A. 22 122 547 1 020 018 4 454 935 2 002 342 2 003 098 (756)

Empresas associadas

ONIAÇORES

Infocomunicações, S.A. - 161 978 603 674 832 660 830 039 2 621

NOVABASE ATLÂNTICO

Sistemas de Informação, S.A. - 1 064 302 270 585 1 723 776 1 741 184 (17 408)

passivos não capital resultado correntes correntes próprio rendimentos gastos líquido

continuAção

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Empresas subsidiárias

EEG

Empresa de Electricidade e Gáz, Lda. 99,00% 21 268 267 22 317 413 5 686 364

SOGEO

Sociedade Geotérmica dos Açores, S.A. 99,31% 52 981 983 66 923 911 5 867 348

GLOBALEDA

Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A. 60,00% 427 378 893 933 2 428 160

SEGMA

Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, Lda. 90,00% 2 145 387 139 774 3 570 688

NORMA AÇORES

Soc. de Estudos e Apoio no Desenvolvimento Regional, S.A. 50,13% 915 239 550 971 2 601 932

CONTROLAUTO AÇORES

Controlo Técnico de Automóveis, S.A. 30,00% 272 716 197 788 938 583

GEOTERCEIRA

Sociedade Geoeléctrica da Terceira, S.A. 50,04% 2 228 544 28 321 571 479 170

80 239 514

Empresas associadas

ONIAÇORES

Infocomunicações, S.A. 40,00% 249 809 - 864 662

NOVABASE ATLÂNTICO

Sistemas de Informação, S.A. 40,00% 104 139 105 355 1 084 066

353 948

Total 80 593 462

Activos valor não %detida contabilístico correntes correntes

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.AnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS InDIVIDUAIS

225

Nas situações em que para além da participação detida directamente também existem participações cruzadas, como é o caso das empresas EEG e SEGMA foi incorporada a percentagem detida por cada uma daquelas empresas, que serve de base para o cálculo do método de equivalência patrimonial.

Empresas subsidiárias

EEG

Empresa de Electricidade e Gáz, Lda. 5 869 993 1 013 894 21 029 891 6 336 920 4 417 663 1 919 257

SOGEO

Sociedade Geotérmica dos Açores, S.A. 14 559 808 4 881 352 53 350 099 18 000 224 11 351 447 6 648 776

GLOBALEDA

Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A. - 2 609 797 712 296 5 945 957 6 040 946 (94 988)

SEGMA

Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, Lda. - 1 326 699 2 383 763 4 148 417 3 618 107 530 310

NORMA AÇORES

Soc de Estudos e Apoio no Desenvolvimento Regional, S.A. 26 926 1 300 065 1 825 914 4 198 724 3 931 174 267 550

CONTROLAUTO AÇORES

Controlo Técnico de Automóveis, S.A. - 227 317 909 055 1 042 171 645 871 396 300

GEOTERCEIRA

Sociedade Geoeléctrica da Terceira, S.A. 22 553 413 1 793 803 4 453 525 1 412 978 1 414 388 (1 410)

Empresas associadas

ONIAÇORES

Infocomunicações, S.A. - 240 139 624 523 844 785 823 936 20 849

NOVABASE ATLÂNTICO

Sistemas de Informação, S.A. - 929 075 260 346 1 879 247 1 889 486 (10 239)

passivos não capital resultado correntes correntes próprio rendimentos gastos líquido

continuAção

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

10 – paRtICIpações fInanCeIRasEm 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os activos reconhecidos nesta rubrica referem-se a participações em instrumentos de capital, sobre os quais a Empresa não tem controlo ou influência significativa:

i) Apesar da percentagem de participação detida na Fundação Engenheiro José Cordeiro corresponder a 33,68%

%detida 2010 2009

Participações financeiras – método do custo

Banif Açor Penções, S.A. 2,70% 49 880 49 880

ZON TV Cabo Açoreana, S.A. 6,18% 228 649 228 649

I.A.T.H, S.A. 0,12% 39 500 39 500

DTS, S.A. 2,50% 4 988 4 988

CACM dos Açores, CRL 0,00124% 125 125

Fundação Engenheiro José Cordeiro i) 33,68% 3 242 3 242

INOVA 0,77% 5 297 5 297

ENTA 2,00% 2 000 2 000

333 681 333 681

Imparidade de Outros Investimentos (44 488) (39 500)

289 193 294 181

Participações financeiras – método do justo valor ii)

Luso Carbon Fund 10 UP’s 567 533 577 426

567 533 577 426

856 725 871 607

ii) Em 2010, a variação de justo valor das Unidades de participação no Luso Carbon Fund ascendeu a 9 894 euros, os quais foram registados na Demonstração dos resultados. O valor da cotação de cada UP a 31 de Dezembro de 2010 era de 56 753 euros (2009: 57 743 euros).

Em 2010 a EDA recebeu dividendos das subsidiárias Norma Açores e Controlauto Açores no montante total de 47 646 euros.

A imparidade registada em 2010 montante de 4 988 euros, corresponde à participação que a Empresa detém na DTS. A EDA não prevê ser ressarcida de qualquer montante relativo a esta imparidade.

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.AnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS InDIVIDUAIS

227

11 – outRas Contas a ReCebeREm 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os saldos a receber de outros devedores é como segue:

Outros devedores 8 914 941 6 821 736 15 736 677 4 095 665 10 044 753 14 140 418

Adiantamentos ao pessoal 69 922 - 69 922 82 341 - 82 341

Total Outros devedores 8 984 863 6 821 736 15 806 599 4 178 006 10 044 753 14 222 759

Imparidade Outros devedores - - - - - -

Saldo líquido Outros devedores i) 8 984 863 6 821 736 15 806 599 4 178 006 10 044 753 14 222 759

Empresas do grupo ii) - 19 447 750 19 447 750 - 19 447 750 19 447 750

Devedores acréscimos rendimentos iii)

Energia a facturar 2 309 133 - 2 309 133 2 305 473 - 2 305 473

Convergência tarifária:

Ano transacto - 25 826 814 25 826 814 15 172 563 - 15 172 563

Ano corrente 9 425 078 - 9 425 078 - 25 826 814 25 826 814

Proveitos financeiros e Outros 129 375 - 129 375 - - -

20 848 449 52 096 299 72 944 749 21 656 042 55 319 317 76 975 359

2010 2009 não não corrente corrente total corrente corrente total

i) Outros devedores – O saldo corrente inclui pedidos de pagamento, dívidas a receber do Governo e devedores diversos. O saldo não corrente de Outros devedores refere-se ao valor a receber do Governo da República resultante do contrato de “convergência tarifária” assinado em 2 de Maio de 2003 entre a EDA, o Governo da República e o Fundo Regional de Apoio às Actividades Económicas e no qual se estabelece as condições relativas ao pagamento dos custos acrescidos de produção e distribuição eléctrica (“convergência tarifária”) verificados nos anos de 1998 a 2002.

O Governo da República comprometeu-se, nos termos do número 4 da cláusula 2ª do contrato de convergência tarifária, a que se as prestações referidas acima não vierem a ser inscritas no Orçamento de Estado pagará à EDA juros de mora a partir da data em vigor de cada ano.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Detalhe do saldo a receber do Governo da República:

dívidasareceberdogoverno 2010 2009

Prestações vencidas 4 447 008 889 402

Juros mora 27 291 -

Adiantamento (74 743) (74 743)

Prestações vincendas 10 044 753 13 148 687

14 444 310 13 963 346

Saldo Governo – não corrente (6 821 736) (10 044 753)

Saldo Governo – corrente 7 622 574 3 918 593

ii) Empresas grupo Esta rubrica refere-se a suprimentos efectuados à Geoterceira para financiamento da actividade de prospecção de novo campo geotérmico na ilha da Terceira. Estes suprimentos não têm data de reembolso prevista e vencem juro à taxa Euribor 6M + 3,253%.

iii) Devedores por acréscimos de rendimentoA rubrica de energia a facturar no montante de 2 309 133 euros (2009: 2 305 473 euros) respeita a valores a facturar em 2011 aos clientes.

A rubrica de “Convergência tarifária” refere-se ao registo dos desvios apurados entre os custos reais incorridos nas actividades de Aquisição de Energia Eléctrica e Gestão do Sistema, Distribuição e Comercialização de Energia Eléctrica e os custos estimados incluídos na determinação das tarifas pela ERSE. Os valores apurados no final de cada exercício correspondem à melhor estimativa do valor a recuperar nos anos seguintes considerando as regras de cálculo dos regulamentos tarifários, contudo poderão existir acertos propostos pela ERSE a estes valores.

O mecanismo em vigor para a recuperação destes desvios encontra-se regulamentado pela ERSE e traduz-se na incorporação dos desvios apurados no ano n, nos custos totais que servirão de base à determinação das tarifas do ano n+2. Desta forma, a estimativa do desvio referente ao ano de 2010, no montante de 9 425 078 euros, constitui um saldo que apenas será recuperado em 2011.

O saldo de 25 826 814 euros relativo a 2009 respeita à parcela da convergência tarifária desse ano que ainda se encontra por receber.

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.AnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS InDIVIDUAIS

229

Este valor resulta de um montante global de 50 000 000 de euros que se destina a financiar os custos com a convergência tarifária de 2009 entre as Regiões Autónomas e o Continente, provenientes da compensação pela utilização do domínio hídrico público a pagar pelas empresas titulares dos centros electroprodutores hídricos.

Do montante global referido, cabe à EDA uma parcela de 25 826 814 euros, a receber da REN, na qualidade de operador da rede de transporte em Portugal continental, nos termos do artigo 93º do Regulamento Tarifário em vigor. Por a REN não ter recebido os respectivos montantes não foram os mesmos pagos à EDA. Não obstante ter a Empresa direito de ser ressarcida do mesmo, dadas as incertezas subjacentes à forma e momento de regularização deste valor, não se procedeu ao registo da compensação associada à mora.

Para os períodos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor. Os saldos a receber não correntes têm remunerações mínimas iguais ou superiores às taxas de mercado.

12 – outRos aCtIvos fInanCeIRosO justo valor dos instrumentos financeiros derivados negociados a 31 de Dezembro de 2010 é como segue:

Em 31 de Dezembro de 2010, a EDA tinha os seguintes instrumentos financeiros derivados contratados:

i) 2 contratos swap de taxa de juro, contratados pela EDA com o objectivo de reduzir o risco a que se encontra exposta relativamente ao empréstimo obrigacionista no montante de 50 000 000 de euros.

2010 2009 Activos passivos Activos passivos

Swap taxa de juro – não corrente - - 12 345 (1 295 302)

Swap taxa de juro – corrente - (269 351) - -

- (269 351) 12 345 (1 295 302)

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Informação detalhada das características e valor dos 2 swaps contratados:

10 000 000,00 Períodos de contagem de juros: EDA paga juros a 3,87% (269 351)

18/Agosto e 18/Fevereiro, com se a Eur_6M for menor

vencimento em Agosto/2011 que 4,75%, se não paga

Liquidação semestral de juros Eur_6M menos 0,1%

Recebe juros Eur_6M

20 000 000,00 Períodos de contagem de juros: EDA paga juros mínima -

18/Agosto e 18/Fevereiro, com [Eur_6M; 3,75%]

vencimento em Agosto/2011

Liquidação semestral de juros

períodos recebimentos justovalorem valordereferência deliquidação /pagamentos 31/12/2010

13 – aCtIvos e passIvos poR Impostos dIfeRIdos

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os saldos reconhecidos relativamente a impostos diferidos são apresentados no balanço pelo seu valor bruto. O impacto dos movimentos nas rubricas de impostos diferidos para os exercícios apresentados é como se segue:

2010 2009

Impactos na demonstração dos resultados

Activos por impostos diferidos (470 344) 2 344 428

Transferência de capital próprio – subsídios (341 988) (467 982)

Passivos por impostos diferidos 648 641 (4 374 668)

(163 691) (2 498 222)

Impactos no capital próprio

Activos por impostos diferidos - -

Passivos por impostos diferidos (549 603) (864 574)

(549 603) (864 574)

Impacto líquido dos impostos diferidos (713 294) (3 362 796)

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231

Os movimentos ocorridos nas rubricas de activos e passivos por impostos diferidos para os exercícios apresentados são como se segue:

activos por impostos diferidos – movimentos do exercício

convergência pensões tarifária outros total

A 1 de Janeiro de 2009 4 557 504 2 948 408 127 028 7 632 941

Constituição/reversão por capital - - - -

Reversão por resultados (495 539) (2 948 408) - (3 443 948)

Constituição por resultados - 5 739 588 48 787 5 788 375

Movimento do exercício (495 539) 2 791 180 48 787 2 344 428

A 31 de Dezembro de 2009 4 061 965 5 739 588 175 815 9 977 368

convergência pensões tarifária outros total

A 1 de Janeiro de 2010 4 061 965 5 739 588 175 815 9 977 368

Constituição/reversão por capital - - - -

Alteração taxa – por capital - - - -

Alteração taxa – por resultados 534 469 755 209 23 134 1 312 812

Reversão por resultados (524 868) (1 258 288) - (1 783 156)

Transferência para imposto corrente - - (198 949) (198 949)

Movimento do exercício 9 601 (503 079) (175 815) (669 293)

A 31 de Dezembro de 2010 4 071 566 5 236 509 - 9 308 075

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

passivos por impostos diferidos – movimentos do exercício

A 1 de Janeiro de 2009 (415 286) (10 751) (1 877 178) (4 964 731) (694 596) (7 962 541)

Constituição/reversão por capital - - (864 574) - - (864 574)

Constituição por resultados - - (4 907 095) - - (4 907 095)

Reversão por resultados 43 355 6 155 - 467 982 14 935 532 427

Movimentos do exercício 43 355 6 155 (5 771 668) 467 982 14 935 (5 239 241)

A 31 de Dezembro de 2009 (371 931) (4 596) (7 648 846) (4 496 749) (679 661) (13 201 782)

reavaliação subsídiosao normativo mais-valias convergência investimentoe anterior fiscais tarifária licençasco2 outros total

A 1 de Janeiro de 2010 (371 931) (4 596) (7 648 846) (4 496 749) (679 661) (13 201 782)

Alteração de taxa – por capital - - - (549 603) (549 603)

Alteração de taxa – por resultados (48 938) - (1 006 427) - (89 494) (1 144 859)

Constituição por resultados - - (2 026 392) - - (2 026 392)

Transferência Imposto Corrente - - - - 16 647 16 647

Reversão por resultados 60 195 4 596 3 102 508 341 988 310 606 3 819 892

Movimentos do exercício 11 256 4 596 69 689 (207 616) 237 759 115 685

A 31 de Dezembro de 2010 (360 675) - (7 579 157) (4 704 364) (441 901) (13 086 097)

reavaliação subsídiosao normativo mais-valias convergência investimentoe anterior fiscais tarifária licençasco2 outros total

O montante de Outros está relacionado com a revalorização do terreno e edifícios da Calheta.

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14 – InventáRIosO detalhe de inventários em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é como segue:

O saldo de materiais diversos refere-se essencialmente a: i) matérias-primas como o fuel óleo e gasóleo; e ii) peças de manutenção e reparação, para substituição corrente nos activos tangíveis de produção.

O custo dos inventários reconhecidos em 2010 como gasto e incluído na rubrica custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas totalizou 93 168 891 euros (em 2009: 78 915 115 euros).

Imparidade de inventários

2010 2009

A 1 de Janeiro - 15 200

Aumentos 59 989 -

Utilizações - (15 200)

Reduções - -

A 31 de Dezembro 59 989 -

2010 2009

Matérias primas 2 659 914 1 989 418

Matérias subsidiárias 273 348 279 557

Materiais diversos 4 302 277 3 812 587

Materiais em trânsito 212 578 77 491

7 448 117 6 159 053

Imparidade de inventários (59 989) -

7 388 129 6 159 053

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

15 – ClIentesNo exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a decomposição da rubrica de Clientes é como se segue:

Clientes – gerais i) 19 032 868 - 19 032 868 15 535 613 - 15 535 613

Clientes – grupo ii) 1 077 447 - 1 077 447 700 382 - 700 382

20 110 315 - 20 110 315 16 235 995 - 16 235 995

Imparidade de clientes (195 820) (195 820) (165 746) (165 746)

19 914 495 - 19 914 495 16 070 249 - 16 070 249

2010 2009 não não corrente corrente total corrente corrente total

i) Clientes – gerais: nesta rubrica encontram-se registados os saldos a receber de clientes decorrentes da venda de electricidade.

ii) Clientes – grupo: esta rubrica refere-se aos saldos a receber por conta dos serviços prestados das áreas administrativas a empresas do grupo e ainda juros facturadas à subsidiária Geoterceira.

Imparidade de clientes

2010 2009

A 1 de Janeiro 165 746 121 121

Aumentos 177 152 136 352

Utilizações (147 079) (91 727)

A 31 de Dezembro 195 820 165 746

A variação ocorrida na rubrica de imparidade de clientes deveu-se à utilização directa no montante de 147 079 euros e ao reforço da imparidade na rubrica de clientes.

Para os períodos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor. Os saldos a receber não correntes vencem juros a taxas de mercado.

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16 – estado e outRos entes públICosNo exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os saldos de impostos a liquidar/recuperar referem-se a:

2010 2009 devedor credor devedor credor

Imposto s/ rendimento – IRC - (2 741 352) 477 308 -

Impostos s/ rendimento – IRS - (205 192) - (274 883)

Imposto s/ valor acrescentado – IVA 1 988 432 - 2 255 766 -

Contribuições p/ segurança social - (488 207) - (453 558)

Outros impostos - (48 083) - (42 730)

1 988 432 (3 482 834) 2 733 073 (771 171)

Para os períodos apresentados o saldo de IRC tem a seguinte decomposição:

2010 2009

Pagamentos por conta (306 279) (864 540)

Retenções na fonte (131 943) (129 768)

IRC a recuperar (145 842) -

Estimativa de IRC 3 325 416 517 000

2 741 352 477 308)

O saldo devedor de IVA evidenciado em 2010 inclui dois pedidos de reembolso efectuados nos meses de Novembro e Dezembro que totalizam 1 700 000 euros, dos quais 700 000 euros já foram recebidos em Março de 2011. Em 2009, inclui quatro pedidos de reembolso efectuados nos meses de Agosto, Setembro, Outubro e Dezembro que totalizam 1 700 000 euros, os quais foram recebidos durante os primeiros quatro meses de 2010.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

17 – dIfeRImentosEm 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a EDA tem registado na rubrica Diferimentos – Gastos a reconhecer os montantes pagos antecipadamente por conta de bens ou serviços a receber em períodos subsequentes, como os prémio de seguro.

2010 2009

Seguros e outros serviços 321 707 287 781

321 707 287 781

18 – CapItal Em 31 de Dezembro de 2010, o capital social da EDA, encontra-se totalmente subscrito e realizado, sendo representado por 14 000 000 acções com o valor nominal de 5 euros cada.

O detalhe do capital social a 31 de Dezembro de 2010 é como segue:

número capital deacções social

Capital 14 000 000 70 000 000

14 000 000 70 000 000

As acções representativas do capital são detidas integralmente pelas seguintes entidades:

número deacções %detida

Região Autónoma dos Açores 7 014 000 50,1%

ESA – Energia e Serviços dos Açores, SGPS, S.A. 5 558 120 39,7%

EDP – Gestão da Produção de Energia, S.A. 1 400 000 10,0%

Outros 27 880 0,2%

14 000 000 100%

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A EDA não possui quaisquer acções próprias em carteira à data de 31 de Dezembro de 2010 e 2009. Nos termos do artigo 15º do Decreto-Lei n.º 243/2004 que aprovou as primeiras fases do processo de reprivatização da EDA, a Região Autónoma dos Açores enquanto detiver pelo menos 5% do capital social da EDA terá: (i) direito de veto em deliberações da Assembleia Geral que tenham por objecto ou como efeito a redução significativa da actividade da empresa na Região Autónoma dos Açores, a fusão, a cisão, a transformação ou a dissolução da sociedade e a alteração dos seus estatutos, incluindo a redução do capital social e a mudança da localização de sede, mas excluindo o aumento do capital social e (ii) e poder de designar um dos membros do Conselho de Administração, que dispõe de direitos de veto nas deliberações do Conselho que tenham objecto idêntico ao referido na alínea anterior.

19 – ReseRvas legaIs e outRas ReseRvas

Os valores registados como ajustamentos em capitais próprios das subsidiárias resultam do impacto da transição do normativo contabilístico em cada uma delas.

1 de Janeiro de 2009 2 700 000 100 911 19 235 226 650 306 112 3 352 908

- - - - - -

Aplicação do Resultado do exercício 500 000 - - - - 500 000

Ajustamento capital próprio subsidiária - - - - 20 419 438 20 419 438

Distribuição

31 de Dezembro de 2009 3 200 000 100 911 19 235 226 650 20 725 551 24 272 346

Aplicação do Resultado do exercício 800 000 - - - - 800 000

Ajustamento capital próprio subsidiária - - - - (1 886 817) (1 886 817)

Distribuição - - - - - -

31 de Dezembro de 2010 4 000 000 100 911 19 235 226 650 18 838 734 23 185 529

Ajustamentos reserva reservapara reservapara reservas emactivos legal investimentos finssociais especiais financeiros total

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

20 – outRas vaRIações no CapItal pRópRIo A rubrica de Outras variações no capital próprio inclui os montantes reconhecidos a título de subsídios ao investimento não reembolsáveis e licenças CO2, que registaram os seguintes movimentos durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 e 2009:

A decomposição deste saldo pelas respectivas naturezas é a seguinte:

2010 2009

1 de Janeiro 19 170 350 21 313 404

Atribuição de subsídios 6 131 239 6 996 207

Amortização (6 234 610) (6 997 516)

Alienação (1 682 963) (2 461 756)

Imposto diferido (207 616) 320 012

31 de Dezembro 17 176 400 19 170 350

2010 2009

“Comparticipações recebidas do Governo regional

e de terceiros no custo de empreendimentos” 174 579 199 519

Comparticipações comunitárias 20 127 257 21 784 616

Licenças de CO2 1 578 929 1 682 963

Imposto diferido subsídios (4 704 364) (4 496 749)

17 176 400 19 170 350

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239

21 – fInanCIamentos obtIdosO detalhe dos financiamentos quanto ao prazo (corrente e não corrente) e por natureza de empréstimo, no final do exercício, é como segue:

Papel Comecial - 40 000 000 40 000 000 - 30 000 000 30 000 000

Empréstimos obrigacionistas - 100 000 000 100 000 000 - 100 000 000 100 000 000

Empréstimos bancários 19 898 204 130 212 221 150 110 424 16 766 483 127 610 424 144 376 907

Créditos cedidos 3 264 906 5 786 291 9 051 197 3 264 906 8 518 770 11 783 676

Outros empréstimos - 11 866 573 11 866 573 - 11 453 811 11 453 811

23 163 110 287 865 085 311 028 195 20 031 389 277 583 005 297 614 394

Juros a pagar – Empréstimos 1 409 911 - 1 409 911 1 424 886 - 1 424 886

Juros pagos (antecipação) - (495 452) (495 452) - (479 393) (479 393)

24 573 021 - 287 369 633 21 456 275 277 103 612 298 559 887

2010 2009 não não corrente corrente total corrente corrente total

A EDA é subscritora de 3 programas de papel comercial no valor total de 40 000 000 de euros, que se encontravam utilizados em 31 de Dezembro de 2010. O prazo dos programas de emissões de papel comercial é de um ano, renovável automaticamente por iguais períodos (até ao máximo de 5 anos). Esses programas de emissões de papel comercial são evidenciados no passivo não corrente, porque é prática do grupo proceder à renovação desses contratos durante o seu período de vigência.

Os dois empréstimos obrigacionista de 50 000 000 euros, cada um, referem-se a uma primeira emissão efectuada em 2005 a vencer em 18 de Agosto de 2013, remunerado à taxa Euribor 6 meses + 0,275% e uma segunda emissão, efectuada em 2009, a vencer em 10 de Agosto de 2014, remunerada à taxa Euribor 6 meses + 2,85%.

Os empréstimos bancários não têm como garantia real atribuída os activos da EDA. No entanto alguns empréstimos contratados junto de instituições de crédito especiais, como sejam o BEI e o KfW beneficiam de aval da Região Autónoma dos Açores e/ou do Governo da República. Os montantes dos empréstimos nessa situação, em 31 de Dezembro de 2010, eram respectivamente de 94 891 334 euros (2009: 105 331 606 euros) e 819 090 euros (2009: 2 331 606 euros). Todos os empréstimos estão negociados em euros.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

No final do exercício de 2010 e 2009, a EDA possuía ainda as seguintes linhas de crédito contratadas e não utilizadas.

2010 2009

Taxas de juro variáveis

correntes 70 228 963 72 473 963

não correntes 12 000 000 27 000 000

82 228 963 99 473 963

As linhas de crédito com vencimento até 1 ano são renováveis, de forma automática, anual ou trimestralmente. As linhas de crédito com vencimento após 1 ano não têm limite definido.

22 – obRIgações de benefíCIos de RefoRma e outRos

A EDA tem as seguintes obrigações pós-emprego: i) benefícios definidos referentes a complementos de pensões de reforma para os empregados admitidos até 31 de Dezembro de 2002 e o pagamento de pensões de reforma a empregados da Administração Pública reformados até 30 de Novembro de 1999, na quota-parte dos anos ao seu serviço; e ii) contribuições definidas para pensões de reforma (empregados admitidos após 1 de Janeiro de 2003

i) Plano de benefícios definidosCom base no regulamento de acção social em vigor até 31 de Dezembro de 2002, a EDA tem a responsabilidade de complementar até ao máximo de 80% as pensões de reforma atribuídas pelas instituições de segurança social aos seus empregados, admitidos até 31 de Dezembro de 2002, reformados com pelo menos 30 anos de serviço (sendo de 20 anos para os trabalhadores em regime de turnos), sofrendo esse limite uma redução em função do tempo de serviço prestado, se inferior. Para além desta responsabilidade com complementos de pensões de reforma, a EDA tem ainda a responsabilidade de assegurar o pagamento das pensões aos empregados oriundos do sector público e das autarquias locais abrangidos pelo regime da Caixa Geral de Aposentações e reformados até 30 de Novembro de 1999, na parte correspondente ao período em que estiveram ao serviço da EDA.

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241

ii) Plano de contribuição definidaA EDA constituiu um plano de contribuições definidas, o Plano de pensões Futuro+ para os seus empregados não abrangidos por outros planos de benefícios. Este plano é gerido pela BPI Pensões.

Em termos globais, o impacto destes planos nas demonstrações financeiras é como segue:

Os principais pressupostos utilizados no cálculo actuarial são os abaixo indicados:

2010 2009

Tábua de mortalidade TV 73/77 TV 73/77

Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80

Taxa técnica de rendimento 5,00% 5,75%

Taxa técnica de actualização 5,00% 5,75%

Taxa de crescimento dos salários 2,50% 2,50%

Taxa de crescimento das pensões 2,00% 2,00%

Taxa de crescimento das remunerações (S Social) 2,50% 2,50%

Taxa de inflação 1,50% 1,50%

2010 2009

Obrigações no balanço

Plano de benefícios definidos 18 937 513 21 325 330

Plano de contribuições definidas - -

18 937 513 21 325 330

2010 2009

Gastos na demonstração dos resultados

Plano de benefícios definidos 1 866 718 1 807 194

Plano de contribuições definidas 27 977 22 063

1 894 695 1 829 257

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Em 2009, a taxa técnica de actualização usada foi de 5,75% reflectindo a previsão das taxas de juro do mercado no longo prazo. Se a taxa de desconto de 5,5% fosse utilizada para calcular as responsabilidades da EDA à data do relato financeiro, as provisões com o plano de pensões seriam mais elevadas em 1 913 760 euros.

O impacto nos ganhos/(perdas) actuariais diferidos, em 2009, seria superior em (1 896 894) euros, excedendo a base dos 10% da banda do corredor em 1 825 312 euros e originando uma amortização dos desvios actuariais em 2010 de 114 082 euros.

Em 2010, a taxa técnica de actualização usada foi de 5% reflectindo a previsão das taxas de juro do mercado no longo prazo. Se a taxa de desconto de 4,75% fosse utilizada para calcular as responsabilidades da EDA à data do relato financeiro, as provisões com o plano de pensões seriam mais elevadas em 1 817 792 euros. O impacto nos ganhos/(perdas) actuariais diferidos, em 2010, seria superior em (1 805 295) euros, excedendo a base dos 10% da banda do corredor em 4 702 592 euros e originando uma amortização dos desvios actuariais em 2011 de 313 506 euros.

22.1 plAnodepensõesO montante da obrigação reconhecida no Balanço é determinado como segue:

2010 2009

Valor presente da obrigação 53 129 315 50 578 805

Justo valor dos activos do plano (25 799 595) (24 075 800)

27 329 720 26 503 004

Ganhos/(perdas) actuariais não reconhecidos (8 392 207) (5 177 674)

Obrigação no balanço 18 937 513 21 325 330

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243

O movimento ocorrido no valor actual da obrigação subjacente ao plano de pensões foi o seguinte:

2010 2009

A 1 de Janeiro 50 578 805 45 748 198

Custo serviços correntes 272 879 351 679

Custo dos juros 2 908 281 2 630 521

Pagamento de benefícios (2 696 442) (2 668 703)

(Ganhos)/perdas actuariais 2 065 792 4 517 109

A 31 de Dezembro 53 129 315 50 578 805

O montante registado como (ganhos)/perdas actuariais decorre essencialmente da alteração na taxa de actualização utilizada no cálculo de 2010.

Os fundos afectos a este plano tiveram a seguinte evolução:

2010 2009

A 1 de Janeiro 24 075 800 21 236 045

Contribuições entregues 2 847 957 3 000 000

Ganhos/(perdas) actuariais (1 156 228) (135 275)

Benefícios pagos (1 289 863) (1 199 976)

Retorno esperado dos activos do fundo 1 321 930 1 175 006

A 31 de Dezembro 25 799 595 24 075 800

Os impactos do plano na demonstração de resultados são como segue:

2010 2009

Custos serviços correntes 272 879 351 679

Custos dos juros 2 908 281 2 630 521

Retorno estimado dos activos do plano (1 321 930) (1 175 006)

Amortização do ano – Corredor 7 487 -

1 866 718 1 807 194

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Os ganhos e perdas actuariais diferidos fora do Balanço são apurados como segue:

2010 2009

Saldo a 1 de Janeiro (5 177 674) (525 290)

Desvios actuariais – Obrigações (2 065 792) (4 517 109)

Desvios actuariais – Activos do plano (1 156 228) (135 275)

Amortização corredor 7 487 -

(8 392 207) (5 177 674)

Limite do corredor:

Obrigações a 1 de Janeiro 5 057 880 4 574 820

Activos a 1 de Janeiro (2 407 580) (2 123 604)

O valor acumulado de desvios actuariais no inicio de 2010 excede o limite dos 10% do corredor, o que originou o reconhecimento de uma amortização no valor de 7 487 euros na demonstração de resultados.

Detalhe da natureza dos activos que constituem o fundo do plano de pensões:

2010 2009

Depósitos e outro 5 578 945 5 920 230

Fundos Investimento 146 458 233 478

Acções 3 619 083 3 048 667

Obrigações 9 962 180 8 513 217

Imóveis 6 492 929 6 360 208

25 799 595 24 075 800

Os activos do plano de pensões não incluem acções próprias ou activos não correntes da Empresa. A taxa de retorno esperada dos activos do plano para 2010 foi determinada, baseada numa estimativa do retorno esperado dos activos do plano a longo prazo, e a estratégia de investimentos a realizar.

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22.2contriBuiçãodefinidAEm 2010, o valor das contribuições definidas efectuadas pela EDA para o Plano Pensões Futuro+, ascendeu a 27 977 euros (2009: 22 063 euros).

23 – foRneCedoRes Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os saldos de fornecedores são os seguintes:

i) Fornecedores – Gerais: parte significativa deste saldo refere-se aos saldos a pagar pela aquisição de fuel para a produção de energia nas centrais termoeléctricas e da prestação dos serviços informáticos,

ii) Fornecedores – Grupo: saldo referente à aquisição de energia eléctrica à Sogeo e à EEG e de serviços técnicos à Segma.

24 – outRas Contas a pagaR Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o detalhe da rubrica de Outras contas a pagar é como segue:

Fornecedores investimentos

Fornecedores de investimentos i) 8 448 302 - 8 448 302 11 962 502 - 11 962 502

Outros credores

Credores diversos ii) 992 782 - 992 782 2 141 655 - 2 141 655

Credores por acréscimos de gastos

Encargos com remunerações 3 291 735 - 3 291 735 3 329 750 - 3 329 750

Gratificações ao pessoal 365 000 - 365 000 365 000 - 365 000

Ajustamento da compensação tarifária iii) 24 873 420 - 24 873 420 30 208 359 - 30 208 359

Outros acréscimos de custo 191 291 - 191 291 217 715 - 217 715

Outras contas a pagar 38 162 531 - 38 162 531 48 224 981 - 48 224 981

2010 2009 não não corrente corrente total corrente corrente total

descrição 2010 2009

Fornecedores – Gerais i) 13 766 679 15 777 217

Fornecedores – Grupo ii) 2 038 998 2 123 547

Fornecedores – Facturas em recepção e conferência 277 384 23 731

Total saldo fornecedores – correntes 16 083 061 17 924 495

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

i) Fornecedor de investimentos – esta rubrica refere-se maioritariamente aos saldos relativos às facturas de prestação de serviços e fornecimentos de materiais incorporados nos activos em construção, classificados como activos tangíveis em curso e activos da concessão. Neste valor estão incluídos 726 151 euros de fornecimentos de subsidiárias (2009: 583 359 euros);

ii) Outros credores – referem-se essencialmente ao valor de cauções de clientes de energia;

iii) Compensações tarifárias – O saldo de 31 de Dezembro de 2010 refere-se ao desvio apurado entre os custos reais e os custos estimados imputados na fixação das tarifas de 2009, a “pagar” em 2011 através da dedução às tarifas.

25 – vendas e seRvIços pRestadosO montante de vendas e serviços prestados reconhecido na demonstração dos resultados, é detalhado como segue:

2010 2009

Vendas de electricidade

Em média tensão 28 242 719 27 767 002

Em baixa tensão 71 495 335 66 914 296

Energia em contadores 2 309 133 2 305 473

Ajustamentos de tarifário i) 66 212 656 45 365 260

Serviços prestados

De electricidade 782 002 738 413

De outros 1 722 306 1 838 884

Serviços de construção IFRIC 12 ii) 18 734 544 16 850 406

189 498 694 161 779 734

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247

i) Ajustamento tarifário: montante estimado dos custos anuais com a convergência tarifária de 2010 e as correcções efectuadas pela ERSE aos desvios de 2009.

descrição 2010 2009

Desvio Tarifário 2009 (estimativa) - (30 208 359)

Convergência Tarifária 2009 - 75 573 619

Correcção Desvio Tarifário 2009 (ERSE) 5 852 501

Desvio Tarifário 2010 (estimativa) 9 425 078 -

Convergência Tarifária 2010 50 935 077 -

66 212 656 45 365 260

ii) Serviços de construção IFRIC 12: montante associado à aquisição/construção de activos para a infra-estrutura da concessão, o qual pode ser decomposto como segue:

2010 2009

Fornecimentos e serviços externos 11 794 732 9 997 076

Trabalhos para a própria entidade 6 939 813 6 853 330

18 734 544 16 850 406

26 – tRabalhos paRa a pRópRIa empResa O detalhe dos trabalhos para a própria empresa para os exercícios apresentados refere-se à seguinte natureza de gastos incorridos:

2010 2009

Materiais 472 736 456 391

Fornecimentos e serviços externos 255 599 674 216

Impostos 17 331 9 728

Pessoal 538 803 751 126

Encargos financeiros 1 814 795 1 503 255

3 099 263 3 394 715

Os valores mais significativos capitalizados referem-se aos custos com empreitadas contratadas para a realização de ampliações nos centros produtores.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

27 – Custo das meRCadoRIas vendIdas e matéRIas ConsumIdas

O detalhe do custo das mercadorias vendidas demonstra-se como segue:

2010 2009

Inventários iniciais 6 159 054 6 096 228

Compras 94 397 965 78 977 941

Inventários finais (7 388 129) (6 159 054)

93 168 891 78 915 115

28 – foRneCImentos e seRvIços exteRnosO detalhe dos custos com fornecimentos e serviços externos é como segue:

2010 2009

Serviços de construção IFRIC 12 i) 11 794 732 9 997 076

Trabalhos especializados ii) 5 862 857 6 270 406

Conservação e reparação iii) 3 135 945 3 261 364

Comunicações iv) 857 965 903 063

Deslocações e estadas 574 460 667 745

Seguros 494 945 359 126

Vigilância e segurança 423 890 414 000

Limpeza, higiene e conforto 390 775 418 350

Combustíveis 291 036 251 651

Comissões 273 885 257 232

Cursos de formação profissional 251 704 232 087

Honorários 143 292 134 662

Publicidade e propaganda 135 817 127 045

Subcontratos 111 629 795 238

Outros (inferiores a 100 000 euros) 533 479 769 672

25 276 410 24 858 718

i) Os serviços de construção incluem essencialmente gastos com aquisição de serviços e equipamentos para as infra-estruturas afectas à concessão;

ii) Os gastos com Trabalhos especializados incluem maioritariamente gastos com serviços informáticos, recolha de resíduos da produção e consultorias diversas;

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.AnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS InDIVIDUAIS

249

iii) A rubrica de Conservação e reparação refere-se essencialmente a gastos com a manutenção e reparação dos activos técnicos, como: manutenção, desmontagem e alteração de linhas, manutenção dos equipamentos das centrais;

vi) Os gastos com Comunicações referem-se maioritariamente a gastos de correio (expedição de facturação a clientes); ao aluguer de circuitos à ONI e a gastos com comunicações telefónicas.

29 – gastos Com pessoalOs Gastos com pessoal incorridos durante o exercício de 2010 e 2009 foram como segue:

2010 2009

Remunerações

Orgãos sociais 409 270 412 579

Pessoal 20 389 816 20 526 196

20 799 086 20 938 775

Outros gastos

Encargos sobre remunerações 4 432 664 4 327 612

Prémios para benefícios reforma 1 894 695 1 829 257

Seguros acid trabalho e doenças profissionais 136 540 134 272

Gastos de acção social 482 616 538 135

Outros 200 625 99 683

7 147 141 6 928 960

27 946 227 27 867 735

O número médio de empregados em 2010 foi de 687 (2009: 677)

Os gastos com Prémios para benefícios de reforma incluem os encargos do período com os planos de benefícios de reforma atribuídos aos empregados, 1 866 718 euros (2009: 1 807 194 euros) relativos ao plano de benefícios definidos e 27 977 euros (2009: 22 063 euros) relativos às contribuições para o plano de contribuição definida.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

30 – outRos RendImentos e ganhos opeRaCIonaIs

A rubrica de Outros rendimentos e ganhos operacionais pode ser apresentada como segue:

2010 2009

Outros rendimentos operacionais i) 4 923 961 4 774 468

Amortização subsídios ao investimento ii) 1 682 300 1 684 288

Ganhos na alienação de activos tangiveis 557 725 12 459

Excesso para estimativa de imposto 133 391 10 508

Correcções relativas a exercícios anteriores 6 849 19 077

Outros 555 28 191

7 433 027 6 528 991

2010 2009

Juros ajustamento tarifário i) 517 562 -

Outros gastos operacionais ii) 395 550 242 332

Impostos 247 690 399 519

Multas e penalidades iii) 128 837 101 789

Outras perdas 104 688 1 840

Donativos 68 288 20 877

1 462 615 766 357

i) A rubrica de Outros rendimentos operacionais inclui i) os juros cobrados a clientes pelo atraso no pagamento, ii) os juros especializados sobre os montantes de compensação tarifária de 2008 iii) a alienação de licenças CO2 consideradas excedentárias, tendo por base o número de toneladas atribuídas e utilizadas em 2009 e iv) o rendimento obtido com a cedência de utilização das linhas e redes da EDA à ZON TV Cabo Açoreana;

ii) Esta rubrica de outros proveitos contempla o valor das comparticipações financeiras (subsídios ao investimento) registada em resultado no exercício de 2010.

31 – outRos gastos opeRaCIonaIsO detalhe da rubrica de Outros gastos operacionais é apresentado no quadro seguinte:

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.AnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS InDIVIDUAIS

251

2010 2009

Juros e gastos similares

Encargos financeiros suportados i) 4 912 508 8 775 031

Justo valor swaps taxa juro 945 190 256 775

Outros gastos e perdas financeiros 496 514 362 581

6 354 212 9 394 387

Juros e rendimentos similares

Juros obtidos:

De empresas do grupo ii) 781 003 327 914

Juros swaps iii) 123 324 -

Rendimentos de participações de capital – Dividendos 55 296 145 248

Outros rendimentos e ganhos financeiros iv) 2 336 694 635

961 959 1 167 797

i) Em 2010 a EDA reconheceu juros a pagar relativos à compensação tarifária do exercício de 2009;

ii) Os outros gastos operacionais respeitam a indemnizações de exploração de incumprimento de continuidade de serviço que a EDA tem de pagar aos clientes;

iii) Em 2010 as penalidades contratuais suportadas pela EDA no contrato de fornecimento de lubrificantes ascendeu a 124 983 euros.

32 – gastos e RendImentos fInanCeIRosO detalhe dos gastos e rendimentos financeiros dos exercícios de 2010 e 2009 é como segue:

i) Juros referentes aos empréstimos contraídos pela EDA para o financiamento das suas actividades;

ii) Juros facturados à subsidiária Geoterceira dos suprimentos efectuados a esta empresa para financiamento da actividade de prospecção de novo campo geotérmico na ilha da Terceira. Estes suprimentos não têm data de reembolso prevista e vencem juro à taxa Euribor 6M + 3,253%;

iii) Juros swaps de taxa de juro: refere-se ao valor líquido dos cupões de juros pagos/recebidos no âmbito dos contratos de swap de taxa de juro, activos durante o exercício de 2010;

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

iv) Em outros rendimentos e ganhos financeiros, encontra-se registado o valor respeitante ao juro efectivo do ano do saldo a receber registado ao custo amortizado da dívida do Governo da República. Os juros de mora do ano das prestações vencidas liquidadas desta dívida estão registados em Juros obtidos assim como os juros relativos à actualização para o ano dos ajustamentos da compensação tarifária fixada pela ERSE.

33 – Imposto do exeRCíCIoA decomposição do montante de imposto do exercício reconhecido nas demonstrações financeiras é conforme segue:

2010 2009

Imposto s/ rendimento corrente 3 361 876 517 000

Imposto s/ rendimento diferido 163 691 2 498 222

Imposto sobre o rendimento 3 525 567 3 015 222

A taxa de imposto utilizada para a valorização das diferenças tributárias à data de balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 foi de 21,5%, que inclui a Derrama Estadual resultante do aditamento ao CIRC aprovado pela Lei n.º 1-A/2010 (2009: 19%).

A reconciliação do montante de imposto do exercício é conforme segue:

2010 2009

Resultado antes de Imposto 33 379 585 16 813 513

Taxa de Imposto 21,5% 17,5%

7 176 611 2 942 365

Variaçoes patrimoniais - 158 900

Gastos não dedutíveis 341 501 6 596

Rendimentos não tributáveis (2 756 588) (20 532)

Alteração taxa IRC nos Impostos diferidos (167 333) -

Efeito correcção imposto diferido (156 279) -

Crédito imposto – RFAI (934 936) (114 099)

Tributação autónoma 22 591 41 993

3 525 567 3 015 222

Imposto s/ rendimento corrente 3 361 876 517 000

Imposto s/ rendimento diferido 163 691 2 498 222

Imposto s/ rendimento 3 525 567 3 015 222

Taxa efectiva de imposto 10,6% 17,9%

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.AnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS InDIVIDUAIS

253

A taxa de imposto adoptada na determinação do montante de imposto nas demonstrações financeiras é conforme segue:

2010 2009

Taxa de imposto 17,50% 17,50%

Derrama 1,50% 1,50%

Derrama estadual 2,50% -

21,50% 19,00%

34 – dIvIdendosOs dividendos pagos durante os exercícios de 2010 e 2009 foram de 3 500 000 euros e 3 150 000 euros, respectivamente.

35 – CompRomIssosOs compromissos assumidos pela empresa à data do balanço dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são como segue:

Compromissos para investimentos Os investimentos contratados ainda não ocorridos, na data do Balanço são como segue:

2010 2009

Mercadorias encomendadas a fornecedores 1 643 283 813 160

Encomendas equipamentos e empreitadas adjudicadas 29 245 883 22 597 055

30 889 166 23 410 215

36 – ContIngênCIasA EDA tem os seguintes passivos contingentes decorrentes das garantias bancárias prestadas, conforme segue:

Câmara Municipal de Ponta Delgada Execução de abertura de valas destinadas 29/07/04 10 320 10 320

à instalação de cabos de média tensão

10 320 10 320

Beneficiário objecto início 2010 2009

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

passivos contingentesEm 31 de Dezembro de 2010 a EDA não tinha identificado outros passivos contingentes.

activos contingentesEm 31 de Dezembro de 2010 a EDA não tinha identificado activos contingentes.

37 – matéRIas ambIentaIsEm 2008, e para o quinquénio 2008 – 2012, o Governo Português procedeu à entrega de 2 389 415 toneladas a título gratuito das “Licenças de emissão de CO2” à EDA, sendo que os valores de emissões apresentados pelas empresas estão sujeitos a certificação por uma entidade independente. Caso as “Licenças de emissão de CO2” atribuídas sejam inferiores às necessárias em face das emissões reais, as empresas terão de, para além das coimas que lhe sejam aplicadas, adquirir as licenças em falta no mercado a preço corrente.

No exercício de 2009, as licenças atribuídas correspondem à emissão de 477 883 toneladas de CO2 (quantidade anual acordada com o Governo) e as emissões realizadas totalizam cerca de 362 926 toneladas, sendo reconhecido o valor de mercado (spot) de 14,64 euros/tonelada à data da atribuição.

Durante o exercício findo a 31 de Dezembro de 2010, a EDA, no âmbito do desenvolvimento da sua actividade, não incorreu em encargos significativos de carácter ambiental.

Em 31 de Dezembro de 2010 não se encontra registado nas demonstrações financeiras qualquer passivo de carácter ambiental nem é divulgada qualquer contingência, por ser convicção da Administração que não existem, a essa data, obrigações ou contingências provenientes de acontecimentos passados de que resultem encargos materialmente relevantes para a Sociedade.

38 – paRtes RelaCIonadas Em 31 de Dezembro de 2010, a EDA é controlada pela Região Autónoma dos Açores que detém 50,1% do capital da empresa. O restante é detido pela ESA – Energia e Serviços dos Açores, SGPS (39,7%), EDP – Gestão da Produção de Energia (10%) e o restante por pequenos accionistas.

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255

38.1 remunerAçãodosórgãossociAisO Conselho de Administração da EDA foi considerado de acordo com a NCRF 5 – Partes relacionadas como sendo os únicos elementos “chave” da gestão da Empresa. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, as remunerações auferidas pelos mesmos são conforme segue:

2010 2009

Remunerações 398 452 403 549

398 452 403 549

Os membros dos Órgãos de Gestão da EDA não realizaram qualquer tipo de contrato (ex: empréstimo) com a empresa, para os exercícios apresentados.Adicionalmente foram pagos aos restantes Orgãos Sociais os seguintes montantes:

2010 2009

Presidente da Assembleia Geral - -

Conselho Fiscal 10 819 9 030

10 819 9 030

38.2 trAnsAcçõesentrepArtesrelAcionAdAs

(a) natureza do relacionamento com as partes relacionadas

accionistas:– Região Autónoma dos Açores (50,1%)– ESA – Energia e Serviços dos Açores, SGPS (39,7%)– EDP – Gestão e Produção de Energia, S.A.(10%)– Pequenos accionistas e Emigrantes (0,2%)

por via dos accionistas:– BENCOM – Armazenazem e Comércio de Combustíveis, S.A.– J.H.Ornelas & Cª.Suc., Lda.– Varela & Cª., Lda.– Farias, Lda.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

subsidiárias:– SOGEO – Sociedade Geotérmica dos Açores– EEG – Empresa de Electricidade e Gaz, Lda.– GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A.– SEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, Lda.– NORMA AÇORES – Sociedade de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento Regional, S.A.– CONTROLAUTO AÇORES – Controlo Técnico de Automóveis, S.A.– GEOTERCEIRA – Sociedade Geoléctrica da Terceira, S.A.

associadas:– ONIAÇORES – Infocomunicações, S.A.– NOVABASE ATLÂNTICO – Sistemas de Informação, S.A.

(b) transacções e saldos pendentes

i) AccionistasDurante o exercício não foram efectuadas quaisquer transacções com os accionistas.

ii) Partes relacionadas por via de accionistasDurante o exercício, a EDA efectuou as seguintes transacções com aquelas entidades:

comprasdeprodutos 2010 2009

BENCOM – Armazenazem e Comércio de Combustíveis, S.A. 51 498 715 38 403 446

J.H.Ornelas & Cª. Suc., Lda. 114 674 6 629

Varela & Cª., Lda. 116 749 -

Farias, Lda. 61 520 67 231

51 791 658 38 477 306

comprasdeserviços 2010 2009

J.H.Ornelas & Cª. Suc., Lda. 8 046 3 171

Varela & Cª., Lda. 457 848 566 896

465 893 570 068

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saldos devedores e credoresNo final do exercício de 2010 e 2009 os saldos resultantes de transacções efectuadas com partes relacionadas por via de accionistas são como segue:

iii) Associadas/SubsidiáriasDurante o exercício a EDA efectuou as seguintes transacções com aquelas entidades:

saldoscredores 2010 2009

BENCON – Armazenazem e Comércio de Combustíveis, S.A. 4 931 133 4 239 312

J.H.Ornelas & Cª. Suc., Lda. 22 360 3 102

Varela & Cª., Lda. 211 934 147 156

Farias, Lda. 13 917 19 699

5 179 343 4 409 269

vendasdeprodutoseserviços 2010 2009

SOGEO – Sociedade Geotérmica dos Açores 296 780 389 352

EEG – Empresa de Electricidade e Gaz 232 531 169 054

GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação 621 460 646 241

SEGMA – Serviços de Engenharia e Gestão 376 124 403 830

NORMA – Sociedade Estudos e Apoio Desenvolvimento Regional 46 928 59 937

CONTROLAUTO AÇORES – Controlo Técnico de Automóveis 22 445 32 138

GEOTERCEIRA – Sociedade Geoeléctrica da Terceira 20 063 23 226

ONIAÇORES – Infocomunicações 6 138 14 212

NOVABASE ATLÂNTICO – Sistemas de Informação 178 359 200 709

1 800 828 1 938 698

compradeenergia 2010 2009

SOGEO – Sociedade Geotérmica dos Açores 15 151 068 14 021 295

EEG – Empresa de Electricidade e Gaz 5 681 004 4 644 173

20 832 072 18 665 468

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

saldos devedores e credoresNo final do exercício de 2010 e 2009 os saldos resultantes de transacções efectuadas com associadas e subsidiárias são como segue:

saldosdevedores 2010 2009

SOGEO – Sociedade Geotérmica dos Açores 57 286 116 643

EEG – Empresa de Electricidade e Gaz 37 559 35 510

GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação 132 023 91 007

SEGMA – Serviços de Engenharia e Gestão 75 933 85 946

NORMA – Sociedade Estudos e Apoio Desenvolvimento Regional 2 525 12 678

CONTROLAUTO AÇORES – Controlo Técnico de Automóveis 25 662 36 341

GEOTERCEIRA – Sociedade Geoeléctrica da Terceira 20 127 125 19 719 693

ONIAÇORES – Infocomunicações 3 041 9 443

NOVABASE ATLÂNTICO – Sistemas de Informação 64 044 40 871

20 525 197 20 148 132

saldoscredores 2010 2009

SOGEO – Sociedade Geotérmica dos Açores 1 361 213 1 166 025

EEG – Empresa de Electricidade e Gaz 387 343 514 578

GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação 169 442 294 281

SEGMA – Serviços de Engenheiria e Gestão 609 900 566 942

NORMA – Sociedade Estudos e Apoio Desenvolvimento Regional 222 406 156 815

NOVABASE ATLÂNTICO – Sistemas de Informação 14 845 8 265

2 765 149 2 706 906

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.AnExO àS DEmOnSTRAÇõES fInAnCEIRAS InDIVIDUAIS

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39 – dIsposIções legaIsEm 31 de Dezembro de 2010 não existiam valores em dívida à Segurança Social nem à Administração Fiscal.

40 – eventos subsequentesAté à data da aprovação destas demonstrações financeiras não ocorreu nenhum evento subsequente que deva ser alvo de registo ou divulgação nas presentes demonstrações financeiras.

o técnico de Contas Maria Manuela C. P. Furtado

o Conselho de administração Roberto de Sousa Rocha Amaral Francisco Manuel Sousa Botelho Maria José Martins GilMário Duarte Carreira Mendes Jaime Carvalho de MedeirosAlberto Romão Madruga da Costa Luis Alberto Meireles Martins MotaJorge Manuel de Oliveira Godinho José Alves Escada da Costa

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.ApRECIAÇãO E CERTIfICAÇãO DE COnTAS InDIVIDUAIS

261

ApRECIAÇãO E CERTIfICAÇãO DE COnTAS InDIVIDUAIS

RelatóRIo e paReCeR do Conselho fIsCalexeRCíCIo de 2010

Senhores Accionistas:

1.introduçãoNos termos do Código das Sociedades Comerciais e dos Estatutos da EDA – Electricidade dos Açores, S.A. e em cumprimento do mandato que nos foi conferido, compete-nos elaborar e submeter à apreciação de V. Exas. o relatório anual da nossa acção fiscalizadora e o nosso Parecer sobre o Relatório de Gestão, o Balanço, a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração das alterações no capital próprio, a Demonstração dos fluxos de caixa e o correspondente Anexo, elaborados pelo Conselho de Administração, relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

2. relAtório2.1 No decurso do exercício, acompanhámos a gestão da Empresa e tomámos conhecimento da actividade desenvolvida, através de reuniões com a Administração e Serviços, nas quais nos foram prestados todos os esclarecimentos e informações que solicitámos.

2.2 Procedemos à apreciação da Certificação Legal das Contas, elaborada pelo Revisor Oficial de Contas, assim como o Parecer do Auditor Externo.

2.3 Analisámos o Relatório de Gestão, o Balanço, a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração das alterações no capital próprio, a Demonstração dos fluxos de caixa e o correspondente Anexo, que estão elaborados em conformidade com as disposições legais aplicáveis,

reflectem, no essencial, a posição dos registos contabilísticos e apresentam a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa.

2.4 Em 25 de Junho de 2010, na sequência da renúncia do Senhor Presidente do Conselho Fiscal, Dr. Érico João Gago do Coito Matias Tavares, foi este substituído pelo Senhor Dr. João Manuel Beliz Trabouco, passando a efectivo o vogal suplente Senhor Dr. Rogério Gomes Moitoso, tendo os mesmos assumido funções logo de seguida.

3. pArecerConsiderando as verificações a que procedemos, no exercício da competência que nos é atribuída pelo Artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais, somos de PARECER que sejam aprovados o Relatório de Gestão, o Balanço, a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração das alterações no capital próprio, a Demonstração dos fluxos de caixa e o correspondente Anexo da EDA – Electricidade dos Açores, S.A., relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, assim como a proposta de aplicação do resultado constante do relatório de gestão.

Ponta Delgada, 05 de Maio de 2011

o Conselho fIsCalDr. João Manuel Beliz Trabuco – PresidenteDr. Duarte Félix Tavares Giesta – VogalDr. Rogério Gomes Moitoso – Vogal

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

CeRtIfICação legal das Contas

introdução

1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas da Electricidade dos Açores, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de balanço de 596 507 533 euros e um total de capital próprio de 194 543 490 euros, incluindo um resultado líquido 29 854 017 euros), a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração das alterações no capital próprio, a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

responsABilidAdes

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação do relatório de gestão e de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações, as alterações no capital próprio e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂmBito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e (iv) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.ApRECIAÇãO E CERTIfICAÇãO DE COnTAS InDIVIDUAIS

263

opinião

7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da Electricidade dos Açores, S.A. em 31 de Dezembro de 2010, o resultado das suas operações, as alterações no capital próprio e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

relAtosoBreoutrosrequisitoslegAis

8. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.

ÊnfAse

9. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo 7 acima, chamamos a atenção para o facto de que a reserva expressa no ano anterior referente ao registo em resultados transitados dos desvios tarifários foi no presente exercício resolvida; todavia, o resultado do exercício de 2009 apresentado para efeitos comparativos nas demonstrações financeiras está afectado por esta situação.

Ponta Delgada, 5 de Maio de 2011

uhY & assoCIados, sRoC, lda.representada por Manuel Luís Fernandes Branco (ROC n.º 652)

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

RelatóRIo de audItoRIa

introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras da

EDA – Electricidade dos Açores, S.A. as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 596 507 533 euros e um total de capital próprio de 194 543 490 euros, incluindo um resultado líquido de 29 854 017 euros), a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração das alterações no capital próprio, a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

responsABilidAdes

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação do Relatório de gestão e de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações, as alterações no capital próprio e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂmBito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos

Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e (iv) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de gestão com as demonstrações financeiras.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

opinião

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da EDA – Electricidade dos Açores, S.A. em 31 de Dezembro de 2010, o resultado das suas

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03DEmOSTRAÇõES fInAnCEIRAS – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A.ApRECIAÇãO E CERTIfICAÇãO DE COnTAS InDIVIDUAIS

265

operações, as alterações no capital próprio e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

relAtosoBreoutrosrequisitoslegAis

8. É também nossa opinião que a informação financeira constante do Relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.

ÊnfAse

9. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para o facto da reserva incluída no nosso relatório de auditoria relativo ao exercício de 2009, emitido em 29 de Abril de 2010, referente ao reconhecimento dos desvios tarifários no ano a que respeitam, não ser aplicável, uma vez que a mesma não afecta o resultado do exercício de 2010, encontrando-se no entanto os valores de 2009, apresentados nas presentes demonstrações financeiras para efeitos comparativos, influenciados por esta situação.

5 de Maio de 2011

pRICewateRhouseCoopeRs & assoCIadosSociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. representada por:

José Manuel Oliveira Vitorino, R.O.C

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

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EXTRACTO DA ACTA DA ASSEMBLEIA GERAL ANUAL

4O IMPULSO DE UMA ONDA É UMA EXPLOSÃO DE COR.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

EXTRACTO DA ACTA NÚMERO 1/2011 ASSEMBLEIA GERAL ANUAL

– 26 DE MAIO DE 2011

Aos vinte e seis dias do mês de Maio de dois mil e onze, pelas dezassete horas e quarenta minutos, na sala de reuniões das instalações sitas à Rua Francisco Pereira Ataíde, n.º 4, em Ponta Delgada, da Electricidade dos Açores, S.A., adiante designada por EDA, pessoa colectiva número 512012032, com o capital social de setenta milhões de euros, inscrita na Conservatória do Registo Comercial de Ponta Delgada, com sede na Rua Francisco Pereira Ataíde, n.º 1, em Ponta Delgada, reuniram em Assembleia Geral Ordinária, para deliberar, conforme convocatória e ordem do dia, os accionistas:

- Região Autónoma dos Açores, titular de sete milhões e catorze mil (7 014 000) acções, representativas de cinquenta vírgula um (50,1) por cento do capital social, no montante de trinta e cinco milhões e setenta mil euros, aqui representada pelo senhor Director Regional do Orçamento e Tesouro, Dr. José António Gomes, conforme instrumento de representação que apresentou;

- ESA – Energia e Serviços dos Açores, SGPS, S.A., titular de cinco milhões, quinhentas e cinquenta e oito mil, cento e vinte (5.558.120) acções, representativas de trinta e nove vírgula sete (39,7) por cento do capital social, no montante de vinte e sete milhões, setecentos e oitenta e dois mil e duzentos euros, aqui representada pelo senhor Presidente do Conselho de Administração daquela sociedade, Joaquim Nuno Pinto Basto Bensaude, conforme instrumento de representação que apresentou;

- EDP Gestão da Produção de Energia, S.A., titular de um milhão e quatrocentas mil (1 400 000) acções, representativas de dez (10) por cento do capital social, no montante de sete milhões de euros, representada pelo senhor José Alves Escada da Costa, conforme instrumento de representação que apresentou;

- Nuno Miguel M. S. Guerra Rodrigues, titular de seiscentas e quarenta (640) acções, no montante de três mil e duzentos euros.

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04EXTRACTO DA ACTA NÚMERO 1/2011 ASSEMBLEIA GERAL ANUAL 26 DE MAIO DE 2011

269

Estiveram presentes o senhor Presidente do Conselho de Administração, Roberto de Sousa Rocha Amaral, os senhores Administradores Executivos, Francisco Manuel Sousa Botelho, Maria José Martins Gil, Mário Duarte Carreira Mendes e Jaime Carvalho de Medeiros e os senhores Administradores não Executivos, Luís Alberto Martins Mota, António Madruga da Costa, Jorge Manuel de Oliveira Godinho, bem como o Fiscal Único, representado pelo senhor Manuel Luís Fernandes Branco, e a Directora da Gestão Administrativa e Contabilidade, Gilda Maria Cabral Pimentel.

Na Mesa da Assembleia, estiveram presentes todos os seus membros, senhores Presidente, José Luís Pimentel Amaral, Vice-Presidente, Luís Manuel do Couto Pacheco, e Secretário, José Emanuel Lopes Fernandes, assessorados pelo Secretário da Sociedade suplente, Paulo Linhares Dias.

Analisada a conformidade das declarações de titularidade e de bloqueio de acções e dos instrumentos de representação, e verificando-se estar representado 99,8% do capital social, o senhor Presidente da Mesa iniciou a reunião, tendo lido a seguinte:

ORDEM DO DIA:

Ponto Um: Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas individuais e consolidadas, do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010;

Ponto Dois: Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010;

Ponto Três: Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade;

Ponto Quatro: Proceder à eleição dos Órgãos Sociais, para o triénio 2011/13.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Entrando no Ponto Um da ordem do dia, o senhor Presidente da Mesa solicitou ao senhor Presidente do Conselho de Administração que apresentasse o Relatório de Gestão e as Contas Individuais e Consolidadas referentes ao exercício de 2010.

O Senhor Presidente do Conselho de Administração, dirigindo-se aos senhores accionistas, disse-lhes que iria procurar enquadrar e sintetizar os principais aspectos da actividade do ano 2010.

(…)

Após esta apresentação o senhor Presidente da Mesa inquiriu a Assembleia sobre eventuais pedidos de esclarecimento ou questões a colocar e, não os tendo havido, submeteu a votação as propostas de Relatório e Contas Individuais e Consolidadas, que a Assembleia Geral, tendo em consideração os pareceres do Conselho Fiscal e as opiniões expressas nos relatórios de Certificação Legal de Contas e de Auditoria, aprovou por unanimidade.

Passando ao Ponto Dois da ordem do dia, o senhor Presidente da Mesa inquiriu a Assembleia Geral se era do conhecimento de todos a proposta que sobre esta matéria havia sido apresentada pelo Conselho de Administração, conforme constava da documentação distribuída, ao que foi respondido afirmativamente. Informou que fora entregue à Mesa, pelo representante da Região Autónoma dos Açores, uma proposta diferente da apresentada pelo Conselho de Administração.

Inquiriu o senhor Presidente do Conselho de Administração se pretendia apresentar a proposta do Conselho, sobre o que este referiu que a proposta do Conselho de Administração era consistente e coerente com a política seguida nos anos anteriores, cujos bons resultados estavam à vista, que considerava a distribuição de 25 cêntimos por acção, assegurava uma rentabilidade, aferida ao valor nominal das acções de 5%, e permitia o reforço dos capitais próprios, ou seja do património accionista, no valor remanescente.

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04EXTRACTO DA ACTA NÚMERO 1/2011 ASSEMBLEIA GERAL ANUAL 26 DE MAIO DE 2011

271

Após a intervenção o senhor Presidente da Mesa, leu a seguinte

“PROPOSTA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES PARA APLICAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2010

Considerando que a Proposta de Aplicação de Resultados do exercício de 2010, apresentada pelo Conselho de Administração à Assembleia Geral, considera uma distribuição de dividendos no valor de vinte e cinco cêntimos por acção;

Considerando que o n.º 1, do art. 294.º, do Código das Sociedades Comerciais estipula que “salvo diferente cláusula contratual ou deliberação tomada por maioria de três quartos dos votos correspondentes ao capital social em assembleia geral para o efeito convocada, não pode deixar de ser distribuída aos accionistas metade do lucro do exercício que, nos termos desta lei, seja distribuível.”

A Região Autónoma dos Açores propõe à Assembleia Geral a aprovação da proposta de aplicação de resultados do exercício de 2010 nos termos apresentados pelo Conselho de Administração, salvo no que respeita ao valor da distribuição de dividendos, relativamente ao qual propõe que seja de 31,25 cêntimos por acção, a que corresponde um total de € 4 375 000,00 (quatro milhões trezentos e setenta e cinco mil euros). Consequentemente, o valor remanescente a aplicar em Resultados Transitados, será agora de € 22 979 017,13 (vinte e dois milhões, novecentos e setenta e nove mil e dezassete euros e treze cêntimos).”

De seguida, submeteu esta proposta a votação, que mereceu aprovação unânime, pelo que a Aplicação dos Resultados do Exercício de 2010 far-se-á da seguinte forma:

• 1 500 000,00 euros para reserva legal;

• 4 375 000,00 euros para dividendos, i.e. 0,3125 € / acção, correspondente a uma remuneração média de 6,25% do capital social;

• o remanescente, de 22 979 017,13 euros para resultados transitados.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

Passando ao Ponto Terceiro da ordem do dia, o senhor Presidente da Mesa informou a Assembleia que a Região Autónoma dos Açores, no âmbito da apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade, havia apresentado uma proposta que passou a ler e se transcreve:

“O Conselho de Administração da EDA conclui nesta data um ciclo de dois mandatos sob a liderança do Dr. Roberto Amaral, ciclo este que foi iniciado em 2005, após o processo de reprivatização.

De então para cá, a excelência do trabalho desenvolvido pelo Conselho de Administração permitiu a esta empresa tornar-se uma das referências no sector, nomeadamente ao nível das energias renováveis.

Foi nítido o rigor e empenho demonstrado na gestão da empresa, com reflexo na melhoria de todos os indicadores de natureza económica e financeira e na qualidade de serviço do fornecimento de energia eléctrica.

O volume de investimento realizado ao longo deste ciclo foi muito significativo e são de assinalar os efeitos positivos por ele gerados ao nível do emprego e do desenvolvimento da economia regional.

Hoje, o Grupo EDA e as empresas que o constituem encontram-se fortalecidas e mais consolidadas.

Pelo que antecede e considerando, também, a qualidade do trabalho desenvolvido pelo Conselho Fiscal e ROC, a Região Autónoma dos Açores propõe aos Senhores Accionistas que seja exarado em acta um voto de louvor aos membros do Conselho de Administração, bem como aos membros do Conselho Fiscal e ao ROC.”

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04EXTRACTO DA ACTA NÚMERO 1/2011 ASSEMBLEIA GERAL ANUAL 26 DE MAIO DE 2011

273

Na sequência da leitura desta proposta, o representante do accionista ESA pediu a palavra. Disse que pretendia, também, felicitar a administração, e de uma forma especial os senhores administradores cessantes, pelos resultados alcançados e endereçou ao senhor Presidente da Mesa a seguinte proposta que por ele foi lida:

“A sociedade ESA – ENERGIA E SERVIÇOS DOS AÇORES, SGPS, S.A., vem, na qualidade de accionista da EDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S.A., propor à Assembleia Geral que se delibere e aprove um voto de louvor a todos os membros do Conselho de Administração que agora terminaram o seu mandato, pelo valioso contributo que prestaram à EDA, durante o período em que, de forma muito profissional e competente, conduziram a gestão da empresa, deixando aqui uma palavra de especial atenção e reconhecimento aos administradores cessantes, Senhor Dr. Roberto de Sousa Rocha Amaral, pela forma como Presidiu ao Conselho, ao Senhor Alberto Romão Madruga da Costa, indicado pela ESA, pelo seu carácter e sapiência, e aos membros da Comissão Executiva, Senhora Dra. Maria José Gil e Senhor Eng.° Mário Duarte Carreira Mendes.”

Ainda neste âmbito, o representante do accionista EDP realçou os principais factores que, à data, garantiam à empresa o cumprimento das obrigações de serviço público e a concretização do ambicioso plano de investimentos, designadamente: a sustentabilidade do Parque de Geração em Energias Renováveis, a solidez económico-financeira, a estabilidade de afluxo de cash-flow e a capacidade organizacional e do capital humano e expressou que secundava os votos de louvor que anteriormente haviam sido expressos.

Todas estas propostas mereceram a aprovação unânime dos accionistas presentes.

(….)

E, nada mais havendo a tratar, após encerrada a reunião, foi lavrada a presente acta que vai ser assinada pelo senhor Presidente da Mesa e por mim, Secretário da Sociedade, que a escrevi.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARESSEGMENTO ELECTRICIDADE

5HÁ QUE PRESERVAR AS CORES DA NATUREZA.

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

(1) Inclui Consumos Próprios.(2) Inclui Compensação Tarifária.(3) Estimativa da população residente publicada pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores. (4) Estimativa referente ao ano de 2009 (SREA – 2010).

Unidade 2006 2010

N.º de INstalações (n.º) 3 528 3 686

Média Tensão 16 20

Baixa Tensão 3 410 3 565

Instalações de consumo próprio 4 4

IP 98 97

CoNsumo de eNergIa (1) (MWh) 17 746 19 588

Domésticos 5 936 6 498

Comércio/Serviços 7 315 7 955

Serviços Públicos 2 205 2 700

Industriais 935 854

Iluminação Pública 1 355 1 582

Produção (MWh) 19 620 21 745

Térmica a Gasóleo 17 216 19 448

Eólica 2 403 2 297

Ponta (kW) 3 387 3 775

Vendas de Energia (2) (euros) 5 034 123 6 920 163

Trabalhadores (n.º) 29 33

Potência Instalada em Centrais (kW) 6 580 8 303

Redes de Transporte e Distribuição (MT) (km) 74,4 79,5

Potência Instalada em Postos de Transformação (kVA) 12 183 14 088

SANTA MARIA

Superfície

97,1 Km2 5 549População 2006 (3)

5 569(4)

População 2010

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05RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASINFORMAÇÕES COMPLEMENTARES – SEGMENTO ELECTRICIDADE

277

SÃO MIGUEL

Superfície

746,8 Km2 132 671População 2006 (3)

134 286(4)

População 2010

(1) Inclui Consumos Próprios.(2) Inclui Compensação Tarifária.(3) Estimativa da população residente publicada pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores. (4) Estimativa referente ao ano de 2009 (SREA – 2010).

Unidade 2006 2010

N.º de INstalações (n.º) 56 958 61 604

Média Tensão 330 357

Baixa Tensão 56 014 60 582

Instalações de consumo próprio 11 12

IP 603 653

CoNsumo de eNergIa (1) (MWh) 378 448 417 516

Domésticos 123 692 140 708

Comércio/Serviços 138 465 155 588

Serviços Públicos 29 839 30 033

Industriais 71 147 74 906

Iluminação Pública 15 304 16 281

Produção (MWh) 413 137 453 373

Térmica a Fuel 307 240 253 862

Térmica a Gasóleo 107 96

Hídrica 21 564 25 607

Geotérmica 83 842 173 552

Biogás 384 255

Ponta (kW) 70 250 74 250

Vendas de Energia (2) (euros) 57 570 970 74 181 840

Trabalhadores (nº) 368 380

Potência Instalada em Centrais (kW) 126 130 126 130

Redes de Transporte e Distribuição (MT) (km) 691,3 719,9

Potência em Postos de Transformação (kVA) 246 991 309 960

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

TERCEIRA

Superfície

399,8 Km2 55 697População 2006 (3)

55 912(4)

População 2010

(1) Inclui Consumos Próprios.(2) Inclui Compensação Tarifária.(3) Estimativa da população residente publicada pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores. (4) Estimativa referente ao ano de 2009 (SREA – 2010).

Unidade 2006 2010

N.º de INstalações (n.º) 25 647 27 155

Média Tensão 146 161

Baixa Tensão 25 194 26 619

Instalações de consumo próprio 4 4

IP 303 371

CoNsumo de eNergIa (1) (MWh) 179 433 197 714

Domésticos 60 849 68 208

Comércio/Serviços 45 925 52 845

Serviços Públicos 42 290 42 149

Industriais 25 217 28 540

Iluminação Pública 5 152 5 971

Produção (MWh) 203 348 214 736

Térmica a Fuel 198 319 193 985

Térmica a Gasóleo 1 720 1 106

Hídrica 3 309 1 369

Eólica nd 18 276

Ponta (kW) 36 330 40 321

Vendas de Energia (2) (euros) 32 125 659 40 537 882

Trabalhadores (n.º) 144 133

Potência Instalada em Centrais (kW) 71 302 67 048

Redes de Transporte e Distribuição (MT) (km) 335,4 380,7

Potência em Postos de Transformação (kVA) 97 575 112 645

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05RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASINFORMAÇÕES COMPLEMENTARES – SEGMENTO ELECTRICIDADE

279

GRACIOSA

Superfície

60,9 Km2 4 838População 2006 (3)

4 938(4)

População 2010

(1) Inclui Consumos Próprios.(2) Inclui Compensação Tarifária.(3) Estimativa da população residente publicada pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores. (4) Estimativa referente ao ano de 2009 (SREA – 2010).

Unidade 2006 2010

N.º de INstalações (n.º) 3 073 3 216

Média Tensão 14 17

Baixa Tensão 2 982 3 115

Instalações de consumo próprio 5 5

IP 72 79

CoNsumo de eNergIa (1) (MWh) 11 335 12 783

Domésticos 4 139 4 572

Comércio/Serviços 2 666 3 374

Serviços Públicos 868 986

Industriais 2 539 2 710

Iluminação Pública 1 123 1 142

Produção (MWh) 12 363 14 295

Térmica a Gasóleo 10 476 13 152

Eólica 1 887 1 143

Ponta (kW) 2 229 2 450

Vendas de Energia (2) (euros) 4 014 506 5 458 029

Trabalhadores (n.º) 26 19

Potência Instalada em Centrais (kW) 4 220 5 030

Redes de Transporte e Distribuição (MT) (km) 57,7 61,2

Potência em Postos de Transformação (kVA) 6 820 8 850

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

SÃO JORGE

Superfície

245,6 Km2 9 504População 2006 (4)

9 448(5)

População 2010

(1) Inclui Consumos Próprios.(2) Inclui Compensação Tarifária.(3) Inclui Centrais Comunitárias.(4) Estimativa da população residente publicada pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores. (5) Estimativa referente ao ano de 2009 (SREA – 2010).

Unidade 2006 2010

N.º de INstalações (n.º) 5 560 5 722

Média Tensão 20 21

Baixa Tensão 5 439 5 596

Instalações de consumo próprio 3 2

IP 98 103

CoNsumo de eNergIa (1) (MWh) 23 278 28 019

Domésticos 9 706 10 825

Comércio/Serviços 5 933 6 252

Serviços Públicos 980 1 521

Industriais 4 978 7 429

Iluminação Pública 1 681 1 993

Produção (MWh) 25 967 30 944

Térmica a Gasóleo 23 489 29 262

Eólica 2 477 1 681

Ponta (kW) 4 401 5 153

Vendas de Energia (2) (euros) 6 683 507 9 632 186

Trabalhadores (n.º) 37 38

Potência Instalada em Centrais (3) (kW) 8 230 10 304

Redes de Transporte e Distribuição (MT) (km) 116,7 121,7

Potência em Postos de Transformação (kVA) 12 626 17 080

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05RELATÓRIO, PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS E CONTAS CONSOLIDADASINFORMAÇÕES COMPLEMENTARES – SEGMENTO ELECTRICIDADE

281

PICO

Superfície

450,7 Km2 14 806População 2006 (3)

14 886(4)

População 2010

(1) Inclui Consumos Próprios.(2) Inclui Compensação Tarifária.(3) Estimativa da população residente publicada pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores. (4) Estimativa referente ao ano de 2009 (SREA – 2010).

Unidade 2006 2010

N.º de INstalações (n.º) 8 633 9 199

Média Tensão 36 41

Baixa Tensão 8 403 8 952

Instalações de consumo próprio 5 5

IP 189 201

CoNsumo de eNergIa (1) (MWh) 36 626 42 282

Domésticos 15 575 17 028

Comércio/Serviços 8 895 11 181

Serviços Públicos 2 653 3 364

Industriais 6 889 7 605

Iluminação Pública 2 613 3 104

Produção (MWh) 42 474 47 830

Térmica a Fuel 38 123 42 267

Térmica a Gasóleo 6 4

Eólica 4 345 5 559

Ponta (kW) 7 781 8 388

Vendas de Energia (2) (euros) 9 730 489 13 361 981

Trabalhadores (n.º) 43 42

Potência Instalada em Centrais (kW) 15 189 18 564

Redes de Transporte e Distribuição (MT) (km) 200,7 212,4

Potência em Postos de Transformação (kVA) 26 275 29 754

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

FAIAL

Superfície

169,9 Km2 15 424População 2006 (3)

15 691(4)

População 2010

(1) Inclui Consumos Próprios.(2) Inclui Compensação Tarifária.(3) Estimativa da população residente publicada pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores. (4) Estimativa referente ao ano de 2009 (SREA – 2010).

Unidade 2006 2010

N.º de INstalações (n.º) 7 478 7 889

Média Tensão 41 44

Baixa Tensão 7 302 7 700

Instalações de consumo próprio 2 2

IP 133 143

CoNsumo de eNergIa (1) (MWh) 45 083 47 891

Domésticos 16 230 18 212

Comércio/Serviços 13 829 14 641

Serviços Públicos 5 983 7 416

Industriais 6 719 5 059

Iluminação Pública 2 322 2 563

Produção (MWh) 51 762 53 337

Térmica a Fuel 46 419 49 941

Térmica a Gasóleo 909 105

Hídrica 882 347

Eólica 3 551 2 944

Ponta (kW) 8 990 9 422

Vendas de Energia (2) (euros) 9 624 187 13 237 621

Trabalhadores (n.º) 50 44

Potência Instalada em Centrais (kW) 17 025 23 227

Redes de Transporte e Distribuição (MT) (km) 107,6 128,6

Potência em Postos de Transformação (kVA) 26 043 28 524

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283

FLORES

Superfície

141,7 Km2 4 059População 2006 (3)

4 144(4)

População 2010

(1) Inclui Consumos Próprios.(2) Inclui Compensação Tarifária.(3) Estimativa da população residente publicada pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores. (4) Estimativa referente ao ano de 2009 (SREA – 2010).

Unidade 2006 2010

N.º de INstalações (n.º) 2 330 2 429

Média Tensão 11 14

Baixa Tensão 2 267 2 363

Instalações de consumo próprio 8 8

IP 44 44

CoNsumo de eNergIa (1) (MWh) 10 221 11 611

Domésticos 4 237 4 689

Comércio/Serviços 3 734 4 173

Serviços Públicos 1 011 1 321

Industriais 305 383

Iluminação Pública 934 1 045

Produção (MWh) 10 938 12 035

Térmica a Gasóleo 5 236 6 184

Hídrica 3 969 4 008

Eólica 1 733 1 844

Ponta (kW) 1 887 2 142

Vendas de Energia (2) (euros) 3 141 136 3 778 437

Trabalhadores (n.º) 19 20

Potência Instalada em Centrais (kW) 4 310 4 310

Redes de Transporte e Distribuição (MT) (km) 70,2 72,2

Potência em Postos de Transformação (kVA) 5 960 6 681

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Relatório e ContasEDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES

CORvO

Superfície

17,1 Km2 468População 2006 (4)

500(5)

População 2010

(1) Inclui Consumos Próprios.(2) Inclui Compensação Tarifária.(3) Estimativa da população residente publicada pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores. (4) Estimativa referente ao ano de 2009 (SREA – 2010).

Unidade 2006 2010

Nº de INstalações (n.º) 250 264

Baixa Tensão 247 259

Instalações de consumo próprio 1 2

IP 2 3

CoNsumo de eNergIa (1) (MWh) 999 1 237

Domésticos 515 610

Comércio/Serviços 234 413

Serviços Públicos 170 144

Industriais 35 11

Iluminação Pública 44 59

Produção térmICa a gasóleo (MWh) 1 091 1 392

Ponta (kW) 225 248

Vendas de Energia (2) (euros) 532 946 1 151 705

Trabalhadores (n.º) 6 5

Potência Instalada em Centrais (kW) 386 536

Redes de Transporte e Distribuição (MT) (km) nd 1,0

Potência em Postos de Transformação (kVA) nd 800

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