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Daniel capitulo 11 Em todos os seus escritos, Ellen White cita Daniel 11 somente 3 vezes. Duas vezes de forma indireta e uma vez de forma bem especifica. Pouca coisa Ellen White escreveu ou usou a linguagem deste capitulo, em função de debates que existiram entre Urias Smith e Tiago White. Pois até 1871 Urias ensinava em harmonia com a igreja que o rei do norte é o papado, porém, em virtude da grande movimentação que ocorreu na Turquia nestes dias, envolvendo os mulçumanos, ele mudou sua crença na identidade do rei do norte e adotou a Turquia como a terra gloriosa sendo invadida pelo rei do norte, o poder islâmico. Se ela endossa que o rei do norte de Daniel seria o papado poderia ser mal interpretado como estando favorecendo o esposo no debate. Por isso ela escreveu de forma sutil. Ao olharmos os últimos versos de Daniel 11 e os primeiros de Daniel 12, veremos que ela em o grande conflito comente os acontecimentos ali mencionados. “A luz que Daniel recebeu de Deus foi dada especialmente para estes últimos dias . As visões que ele viu às margens do Ulai e do Hidéquel, os grandes rios de Sinear, estão agora em processo de cumprimento, e logo ocorrerão todos os acontecimentos preditos ”. Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos 112-113; “O mundo está agitado pelo espírito de guerra. A profecia do capitulo onze de Daniel atingiu quase seu cumprimento . Logo se darão as cenas de perturbação das quais falam as profecias”. Testemunhos Para Igreja Vol. 9 Pag 14; “Não há tempo a perder. Esperam-nos tempos angustiosos. O mundo está agitado com espírito de guerra. Logo ocorreram as cenas de angustia que são descritas nas profecias. A profecia do capítulo onze de Daniel está quase se cumprindo por completo. Muito da história que há ocorrido em cumprimento desta profecia se repetira . No versículo trinta se fala de um poder que ‘se indignara contra santa aliança, e fara o que lhe aprouver; voltará e atenderá aos que tiverem abandonado a santa aliança’. (Ela cita Dan 11: 30 a 36) Cenas semelhantes as que são descritas nestas palavras ocorreram novamente”. Ellen White MR Vol. 13; Pág. 394. Posição dos pioneiros sobre a identidade do rei do norte Guilherme Milhe “O rei do qual se fala aqui (Daniel 11: 36-37) é o mesmo que o chifre pequeno que se levantou entre os 10 chifres. E o mesmo poder que blasfemou contra o Deus do céu é a babilôniamística. Apocalipse 13: 5-6. É o mesmo poder que Paulo descreve em II Tessalonicenses 2: 1-9. Nesta passagem Daniel 11: 36-37, temos uma descrição clara do papado. A descrição que se dá, deve aplicar-se a igreja de Roma ou ao papa”. Evidencia da Escritura e da Profecia 97-98 Ellen de White “Miguel se levantara no mesmo tempo em que o ultimo poder do capitulo 11 de Daniel, chegue ao seu fim, sem ter ninguém que o ajude. Este poder é o último que combatera contra a verdadeira igreja de Deus e com a igreja verdadeira será pisoteada e rejeitada pelo cristianismo nominal, podemos concluir que este último poder opressor não chegou ao fim e que Miguel ainda não se levantou. Este último poder que pisoteia aos santos é descrito em apocalipse 13: 11-18, seu número é 666". Uma palavra aopequeno rebanho. 8-9; 1847. Tiago White Tiago White disse depois de ouvir a apresentação de Smith, onde ele declarou que o rei do norte era a Turquia. “O Pastor Smith apresentou um bom discurso sobre Daniel 11 e sua interpretação parece plausível, mas se as pernas de ferro e os pés de ferro e barro do capitulo 2 representam Roma e se o animal terrível e espantoso e o chifre pequeno de Daniel capitulo 7 representam Roma, e se o chifre pequeno do capitulo 8 que se engrandeceu sobre maneira, representa Roma, então o rei do norte representa Roma também. Estas são quatro profecias

Daniel Cap 11 - comunidadeiage.com.br† Este foi um mago, que sabendo da morte de Cambises, eliminou seu filho Smerdis e se proclamou o filho de Ciro, Smerdis. Ficou sendo então

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Daniel capitulo 11

Em todos os seus escritos, Ellen White cita Daniel 11 somente 3 vezes. Duas vezes de forma indireta e uma vez de forma bem especifica. Pouca coisa Ellen White escreveu ou usou a linguagem deste capitulo, em função de debates que existiram entre Urias Smith e Tiago White. Pois até 1871 Urias ensinava em harmonia com a igreja que o rei do norte é o papado, porém, em virtude da grande movimentação que ocorreu na Turquia nestes dias, envolvendo os mulçumanos, ele mudou sua crença na identidade do rei do norte e adotou a Turquia como a terra gloriosa sendo invadida pelo rei do norte, o poder islâmico. Se ela endossa que o rei do norte de Daniel seria o papado poderia ser mal interpretado como estando favorecendo o esposo no debate. Por isso ela escreveu de forma sutil. Ao olharmos os últimos versos de Daniel 11 e os primeiros de Daniel 12, veremos que ela em o grande conflito comente os acontecimentos ali mencionados.

“A luz que Daniel recebeu de Deus foi dada especialmente para estes últimos dias. As visões que ele viu às margens do Ulai e do Hidéquel, os grandes rios de Sinear, estão agora em processo de cumprimento, e logo ocorrerão todos os acontecimentos preditos”. Testemunhos Para Ministros e

Obreiros Evangélicos 112-113;

“O mundo está agitado pelo espírito de guerra. A profecia do capitulo onze de Daniel atingiu quase seu cumprimento. Logo se darão as cenas de perturbação das quais falam as profecias”. Testemunhos Para Igreja Vol. 9 Pag 14;

“Não há tempo a perder. Esperam-nos tempos angustiosos. O mundo está agitado com espírito de guerra. Logo ocorreram as cenas de angustia que são descritas nas profecias. A profecia do capítulo onze de Daniel está quase se cumprindo por completo. Muito da história que há ocorrido em cumprimento desta profecia se repetira. No versículo trinta se fala de um poder que ‘se indignara contra santa aliança, e fara o que lhe aprouver; voltará e atenderá aos que tiverem abandonado a santa aliança’. (Ela cita Dan 11: 30 a 36) Cenas semelhantes as que são descritas nestas palavras ocorreram novamente”.Ellen White MR Vol. 13; Pág. 394.

Posição dos pioneiros sobre a identidade do rei do norte Guilherme Milhe

� “O rei do qual se fala aqui (Daniel 11: 36-37) é o mesmo que o chifre pequeno que se levantou entre os 10 chifres. E o mesmo poder que blasfemou contra o Deus do céu é a babilôniamística. Apocalipse 13: 5-6. É o mesmo poder que Paulo descreve em II Tessalonicenses 2: 1-9. Nesta passagem Daniel 11: 36-37, temos uma descrição clara do papado. A descrição que se dá, deve aplicar-se a igreja de Roma ou ao papa”. Evidencia da Escritura e da Profecia 97-98

Ellen de White � “Miguel se levantara no mesmo tempo em que o ultimo poder do capitulo 11 de Daniel,

chegue ao seu fim, sem ter ninguém que o ajude. Este poder é o último que combatera contra a verdadeira igreja de Deus e com a igreja verdadeira será pisoteada e rejeitada pelo cristianismo nominal, podemos concluir que este último poder opressor não chegou ao fim e que Miguel ainda não se levantou. Este último poder que pisoteia aos santos é descrito em apocalipse 13: 11-18, seu número é 666". Uma palavra aopequeno rebanho. 8-9; 1847.

Tiago White � Tiago White disse depois de ouvir a apresentação de Smith, onde ele declarou que o rei do

norte era a Turquia. “O Pastor Smith apresentou um bom discurso sobre Daniel 11 e sua interpretação parece plausível, mas se as pernas de ferro e os pés de ferro e barro do capitulo 2 representam Roma e se o animal terrível e espantoso e o chifre pequeno de Daniel capitulo 7 representam Roma, e se o chifre pequeno do capitulo 8 que se engrandeceu sobre maneira, representa Roma, então o rei do norte representa Roma também. Estas são quatro profecias

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paralelas meus irmãos, que alcançam a segunda vinda do nosso Senhor”. Livro O Rei do Norte de M. C. Wilcox Pág. 44

Urias Smith até 1871 ensinava que o rei do norte era o papado, a devido a mudanças de circunstancias nestes dias na Turquia, ele também cambiou sua visão quanto ao rei do norte, e passou a crer que o rei do norte de Daniel 11, 36 em diante seria a Turquia. Nestes dias a Turquia estava em evidencia nos periódicos, pois ela estava no perigo de ser banida da Europa, e tencionava estabelecer sua capital em Jerusalém.

Introdução.

Os capítulos proféticos de Daniel são simplesmente repetição e ampliação. Em Daniel 2 temos uma estátua, composta de diferentes metais que representam reinos mundiais. Ela descreve a história do mundo, levando-nos até a vinda de Cristo. Em Daniel 7 temos os mesmos poderes, porém agora representados por animais, que também nos levou aos últimos dias. Em Daniel 8 temos novamente reinos mencionados em símbolos, ou animais, e somos novamente levados aos últimos dias.

� Estes capítulos acima mencionados têm algo em comum: Eles tratam dos mesmos reinos e nos mesmos períodos, porém, sendo empregados diferentes símbolos. Sendo assim o capítulo 11 de Daniel, não foge a esta realidade, mas ele da nomes e detalhes aos símbolos. Este capítulo deixa claro como aconteceu a ascensão equeda de cada um desses reinos,e tambémnos leva aos últimos dias.

Os eventos relacionados aos 2300 anos, foram dados a Daniel de forma oral. O povo judeu ainda estava no cativeiro, no entanto o tempo para terminar os setenta anos havia chegado ao final. Então Daniel aplicou-se em oração para esta profecia cumprir-se. No capítulo 9, ele teve a confirmação de que seu povo seria liberto do cativeiro, porém não lhe foi dado muitos detalhes de como isto aconteceria, todaviaem Daniel 11, Gabriel delineou de forma minuciosa todas as coisas e como elas deveriam acontecer. O anjo não se deteve somente em acontecimentos próximos ao tempo de Daniel, tão pouco nos dias de Cristo e a destruição de Jerusalém como vemos no capítulo 9. Na revelação final que foi dada a Daniel, o profeta foi levado para o desterro final deste mundo, ele pode contemplar a segunda vinda do filho do homem em gloria e majestade, pode ver que o seu povo triunfaria, mas não os judeus literais, porém os espirituais.

o Os capítulos 10-11-12 de Daniel, não foram divididos de forma muito feliz, pois ambos estão tratando da mesma profecia e os eventos são inseparáveis. Assim, não iremos separá-los.

o O capítulo 11 pode ser dividido em cinco seções, iremos estudá-las separadamente. Esboço Geral de Daniel 11-12.

o Dn 11: 1-2.Os reinos da Medo Pérsia.539-331 aC. o Dn 11: 3-13. O reino da Grécia. 331-168 aC. o Dn 11: 14-30. O surgimento de Roma Pagão. 168 aC a 538 dC o Dn 11: 31-39. O estabelecimento do papado. 538 dC a 1798 dC o Dn 11: 40-45. Os eventos finais até a lei dominical.

Daniel 11: 1-2.Os reinos da Medo Pérsia.539-331 aC.

Dan 11:1 Eu, pois, no primeiro ano de Dario, o medo, levantei-me para animá-lo e fortalecê-lo. “Eu”

� Neste momento quem está falando é Gabriel. Neste verso, o anjo Gabriel começa a narrar para o profeta, a palavra a ser revelada do

capítulo 10, e ele começa desde o primeiro ano de Dario 539 aC. � Foi revelado a Daniel que desde o início do reino medo sobre BABILÔNIA, anjos estavam a

preparar os monarcas para cumprirem os planos de Deus.

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� "O reinado de Dario foi honrado por Deus. A ele foi enviado o anjo Gabriel, "para o animar e fortalecer".Profetas e Reis 556.

“primeiro ano de Dario”

� Onde devemos começar para ter bom entendimento de Daniel 11? Em Daniel 9, pois neste capitulo, estamos no mesmo período do 11. E sabemos que o capitulo 9, é uma extensão do 8. Sendo assim, devemos entender Daniel 11 a luz de Daniel 8-10. O dez por se tratar da introdução do 11.

Daniel 11 começa com eventos preparatórios para o início dos 1300 anos.

Dan 11:2 E agora te declararei a verdade: Eis que ainda três reis estarão na Pérsia, e o quarto acumulará grandes riquezas, mais do que todos; e, tornando-se forte, por suas riquezas, suscitará a todos contra o reino da Grécia.

“E agora” � No verso 1, estamos no ano 539 aC. o inicio do reinado Medo sobre Babilônia. Mas no verso

2, voltamos ao presente, o momento em que Daniel estava recebendo as instruções do anjo, isto no ano 536 aC. No primeiro ano de Ciro.

“Eis que ainda três reis estarão na Pérsia” � Embora seja mencionado o primeiro ano de Dario no começo do capitulo, sabemos todavia,

que os capítulos 10 a 12, formão um mesmo bloco profético, assim, ainda não saímos do ano 535 aC. Então a contagem deve acontecer a partir dos dias de Ciro. Visto que Daniel recebeu a visão no terceiro ano de Ciro Dn 10:1; a contagem dos quatro reis que estavam por vir seria depois de Ciro.

Cambises: Este foi o filho de Ciro. 530-522. Gaumata “Smerdis”: foi um impostor. 522.

† Este foi um mago, que sabendo da morte de Cambises, eliminou seu filho Smerdis e se proclamou o filho de Ciro, Smerdis. Ficou sendo então conhecido como falso Smerdis. Seu reinado foi de 7 meses somente.

Dario: foi ele quemdeu o segundo decreto em 520. Ele reinou de 522-486 aC. † Estedescobriu que o Smerdis a reinar era o Gamata, que usurpara o reino.

Ajuntou um grupo militar mataram o Gaumata e ele se proclamou rei sobre a Pérsia.

Xerxes Assuero: Este foi o Assuero da história de Ester. Ele reinou de 486=465 aC. † A história revela-nos que ele foi o mais rico de todos os medos. † Este agitou outras nações contra a Grécia, e ele próprio, convocou sob suas

ordens um exército sobremaneira numeroso atingindo o número de (Cinco Milhões duzentos e oitenta e três mil e duzentos e vinte homens) vindos do oriente e do ocidente. Além desses mais trezentos mil compareceram no campo, chegando assim ao fabuloso número de cinco milhões e meio de soldados. Mesmo com esse poderoso exército ele fracassou nesse empreendimento.

� Neste momento a Media sai de sena. Vemos que nos é apresentada a Pérsia. Em Daniel 8: 20, nos é apresentado a Media e a Pérsia, e no capitulo 9: 1, a Média ainda é vista, mas do 10 em diante chagamos ao final da dinastia dos medos.

Daniel 11: 3-13. O reino da Grécia. 331-168 aC. Dan 11:3 Depois se levantará um rei valente, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver.

“rei valente” � Este rei valente é o notável chifre de Dn 8: 5, ou seja: Alexandre Magno o Grande.

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� O anjo Gabriel permaneceu com os reis da pérsia até a morte do último deles em 331. Conferir Dn 10: 13. Gabriel disse que ficaria com os reis da pérsia, agora é hora do anjo do Senhor se retirar deste cenário.

Dan 11:4 Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o seu domínio com que reinou, porque o seu reino será arrancado, e passará a outros que não eles.

“quebrado” � Ao referir-se a morte de Alexandre, a linguagem usada é a mesma de Dn 8: 8 e 22.

“quatro ventos do céu” � A mesma linguagem usada para descrever o nascimento dos quatro chifres no bode em Dn 8:

8. � Alguns anos depois da morte de Alexandre, os seus quatro generais dividiram o reino em

quatro grandes partições. Cassandro – Macedônia e Grécia Lisímaco – Trácia e Ásia Menor Seleuco – Mesopotâmia e Síria Ptolomeu – Egito e sul da Síria

“mas não para a sua posteridade”. � Os filhos de Alexandre foram mortos e pessoas que não eram seus parentes assumiram o

trono. Quinze anos após a morte de Alexandre, os seus descendentes tinham sidos todos mortos, não restando ninguém para o trono real, logo o caminho estava livre para seus quatro generais.

“Alexandre ficou dividido em quatro reinos. Ptolomeu teve o Egito, Lídia, Celesíria e Palestina; Cassandro recebeu Macedônia e Grécia; Lisímaco, a Trácia, Bitínia e alguma das outras províncias que havia mais além do Helesponto e o Bósforo; e Seleuco todo o resto. Estes quatro foram os quatro chifres do bode mencionado nas profecias do profeta Daniel, os quais cresceram após ter-se quebrado o primeiro chifre. Esse primeiro chifre era Alexandre, rei da Grécia, que conquistou o reino dos medos e persas; e os outros quatro chifres foram esses quatro reis, que surgiram depois dele, dividindo entre si o império. Foram também as quatro cabeças do leopardo, das quais se fala noutro lugar das mesmas profecias. E seus quatro reinos foram as quatro partes em que, segundo o mesmo profeta, o ‘domínio’ do ‘rei poderoso’ ia ser ‘repartido para os quatro ventos do céu’, entre esses quatro reis ‘fora de seus descendentes’, pois nenhum deles pertencia à sua posteridade. Portanto, com esta última repartição do império de Alexandre, cumpriram-se exatamente todas estas profecias.” Urias Smith 187.

“Porque o seu reino será arrancado, e passará a outros que não eles” � Refere-se aos generais de Alexandre, os quais não tinham vinculo parentesco com ele.

Dan 11:5 E será forte o rei do sul; mas um dos seus príncipes será mais forte do que ele, e reinará poderosamente; seu domínio será grande.

Depois da divisão do reino de Alexandre, quatro grandes poderes abarcavam o mundo. Quase todos os territórios que haviam pessoas, haviam sidos alcançados por este reino, que agora estava fragmentado. Contudo, a capacidade de liderança falou muito a favor destes poderosos. Não demorou muito tempo, para que os reinos começassem a passar por mudanças, segunda a liderança dos seus lideres.

“E será forte o rei do sul” � Algumas traduções usam a palavra “Egito” em vez de sul.

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� Ptolomeu Sotero foi o proeminente general que cresceu aceleradamente. Em pouco tempo ele havia ampliado o seu território grandemente. Ele anexou Chipre, Fenícia, Caria, Cirene e muitas ilhas e cidades ao Egito e a região da palestina ou terra gloriosa. Assim seu reino se tornou forte. O Egito ou rei do sul, tornou-se o poder absoluto graças a liderança deste proeminente guerreiro.

“seus príncipes” � Algumas traduções dizem “um dos seus generais”. De fato, seria a melhor tradução. � Um dos outros três generais de Alexandre.

“será mais forte do que ele, e reinará poderosamente; seu domínio será grande” � Ptolomeu teve um reino muito extenso, porém um dos outros generais chamado Seleuco,

que viera a tornar-se o reino do Norte, foi ainda mais poderoso. Seleuco agregou ao seu império as outras duas divisões. “Os sucessores de Cassandro foram logo vencidos por Lisímaco; e seu reino, que compreendia a Grécia e a Macedônia, ficou anexados à Trácia. Lisímaco foi, por sua vez, vencido por Seleuco, e a Macedônia e a Trácia anexadas à Síria”. Urias Smith 188.

� Assim, O reino do sul, a parte correspondente a Ptolomeu, que abarcava as grandes extensões do Egito, ficou sendo conhecida como “reino do sul”.

� E a região que era conferida a Babilônia, ficou sobre os cuidados de Seleuco. Que ficou sendo conhecido como o “reino do norte”.

Depois que estes poderes foram conhecidos segunda a sua localização geográfica, não importava qual poder estivesse na liderança, o nome rei do sul e norte seriam empregados.

Assim como Jerusalém estava no meio dessa guerra entre o rei do sul (Egito) e o rei do norte(Babilônia ou Síria), nos últimos dias haverá O Egito espiritual e Babilônia espiritual e entre eles vai estar Israel espiritual (Paralelo a AP 11).

Dos versos 5 a 13 teremos uma terrível guerra entre o reino do sul e o reino do norte.

Dan 11:6 Mas, ao fim de alguns anos, eles se aliarão; e a filha do rei do sul virá ao rei do norte para fazer um tratado; mas ela não reterá a força do seu braço; nem ele persistirá, nem o seu braço, porque ela será entregue, e os que a tiverem trazido, e seu pai, e o que a fortalecia naqueles tempos.

“Mas, ao fim de alguns anos, eles se aliarão” � Esta é uma referencia ao rei do sul e o rei do norte. A união foi unificada através de um

casamento. Vale lembrar que o rei do sul era o EGITO e o rei do norte BABILÔNIA. � “Houve freqüentes guerras entre os reis do Egito e da Síria. Especialmente foi este o caso de

Ptolomeu Filadelfo, o segundo rei do Egito, e Antíoco II (261-246 aC) , o terceiro rei da Síria. Eles finalmente concordaram em fazer a paz sob condição de que Antíoco repudiasse sua primeira esposa, Laodice, e seus dois filhos, e se casasse com Berenice, a filha de Ptolomeu Filadelfo. Como cumprimento disso, Ptolomeu trouxe a sua filha para Antíoco, e com ela um imenso dote. Ela, porém, não conservará a força do seu braço", a saber, não continuará manifestando-se em seu favor o interesse e poder de Antíoco. Assim se provou; porque pouco tempo depois, Antíoco trouxe de volta à corte sua mulher anterior, Laodice, e seus filhos. Então, diz a profecia, "e ele [Antíoco] não permanecerá, nem o seu braço", ou posteridade. Laodice, ao recuperar o favor e o poder, temeu que a inconstância de Antíoco pudesse novamente colocá-la em desgraça, chamando de volta a Berenice. Tendo concluído que nada menos que a morte dele podia protegê-la eficazmente contra tal contingência, mandou que ele fosse envenenado. Tampouco os filhos de Berenice o sucederam no reino, pois Laodice de tal modo geriu os negócios que assegurou o trono para seu filho mais velho,

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Seleuco Calínico. Porque ela [Berenice] será entregue." Laodice, não contente com o envenenamento de seu marido, Antíoco, fez assassinar a Berenice e a seu filho ainda na infância. "Os que a trouxeram." Todos os seus assistentes e mulheres egípcias, ao procurar defendê-la, foram mortos com ela. "E o que ela gerou," margem, "o que ela trouxe", a saber, seu filho, que foi assassinado ao mesmo tempo por ordem de Laodice”. Urias Smith 189.

Dan 11:7 Mas de um renovo das raízes dela um se levantará em seu lugar, e virá com o exército, e entrará na fortaleza do rei do norte, e operará contra eles, e prevalecerá. “Mas de um renovo das raízes dela um se levantará em seu lugar”.

� Algumas traduções dizem de forma mais clara: “surgirá das mesmas raízes dela um broto”

“Alguém da linhagem dela se levantará para tomar-lhe o lugar”

“Porém, quando seu irmão se tornar rei do Egito, fará guerra contra o rei da Síria e vencerá”

� O renovo aqui mencionado seria o irmão de Berenice; Ptolomeu Evergetes. Ele foi o sucessor de seu pai no trono do Egito. E sua primeira missão foi fazer justiça a memória de sua Irmã e parentes que morreram pela terrível saga de Laodice. No entanto, no trono do norte ou Babilônia, agora estava a reinar o filho de Antioco: Seleuco Calínico, e sua mãe Leonice. A vingança foi tão eficiente que ouve grandes partes do território selêucida que foram agregadas ao território do Egito. Foram unificadas: A Síria, Cilícia, as regiões Alémdo Eufrates e para o leste até babilônia.

Dan 11:8 Também os seus deuses com as suas imagens de fundição, com os seus objetos preciosos de prata e ouro, levará cativos para o Egito; e por alguns anos ele persistirá contra o rei do norte.

“cativos para o Egito” � Ao final de sua longa expedição, de vingança e conquista, Ptolomeu retorna a seu núcleo de

domínio. Entretanto, ele não voltou de mãos vazias. Ele saqueou o reino de Seleuco, tomando 40.000 talentos de prata e 2.500 imagens dos deuses. Entre elas estavam as imagens que Cambises havia anteriormente levado do Egito a Pérsia. Os egípcios, inteiramente entregues à idolatria, concederam a Ptolomeu o título de Evergetes, ou o Benfeitor, como agradecimento por ele ter devolvido seus deuses que estiveram tantos anos cativos.

� Aqui é a primeira vez que vemos a menção do local de origem do reino do sul. Esta origem repetir-se-á no verso 42.

Dan 11:9 E entrará no reino o rei do sul, e tornará para a sua terra. “E entrará no reino o rei do sul”.

o Ptolomeu estava tão furioso, que foi até o centro do rei do norte. Depois ele regressou para sua terra.

o Neste verso, algumas traduções não foram muito felizes. Pois referem-se a ao rei do norte entrando no reino do sul, porém esta interpretação não satisfaz o contexto imediato.

“E entrará no reino do rei do sul, mas voltará para a sua terra.” AR. “Mas, depois, este avançará contra o reino do rei do Sul e tornará para a sua terra.”.

ARA. “E entrará no reino do rei do Sul, e tornará para a sua terra.”. ARCA.

Dan 11:10 Mas seus filhos intervirão e reunirão uma multidão de grandes forças; e virá apressadamente e inundará, e passará adiante; e, voltando levará a guerra até a sua fortaleza.

“Mas seus filhos intervirão”.

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o A primeira parte do verso fala dos filhos de Seleuco Calinico no plural. Isto é uma referencia aos dois filhos de Seleuco: Seleuco Cerauno e Antíoco Magno. Seleuco Cerauno era o mais velho, todavia, foi um rei fraco. Contudo, seu irmão Antíoco Magno, foi proeminente líder e conseguiu recuperar grandes porções de território do rei do sul, o Egito; inclusive a capital do seu domínio, a Síria.

“voltando levará a guerra até a sua fortaleza” o Refere-se a recuperação e reocupação da Síria, capital do reino do Norte.

Dan 11:11 Então o rei do sul se exasperará, e sairá, e pelejará contra ele, contra o rei do norte; este porá em campo grande multidão, e aquela multidão será entregue na sua mão.

“Então o rei do sul se exasperará, e sairá, e pelejará contra ele, contra o rei do norte”. o “PtolomeuFilopater sucedeu seu pai Evergetes como rei do Egito, e recebeu a coroa pouco

depois que Antíoco Magno sucedera seu irmão no governo da Síria. Foi um príncipe amante do luxo e do vício, mas finalmente despertou ante a perspectiva de uma invasão do Egito por Antíoco. Enfureceu-se pelas perdas que havia sofrido e o perigo que o ameaçava. Reuniu um exército numeroso para impedir o avanço do rei sírio. O rei do norte também poria “em campo grande multidão”. O exército de Antíoco, segundo Políbio, contava com 62.000 infantes, 6.000 ginetes e 102 elefantes. Neste conflito, a batalha de Ráfia, Antíoco foi derrotado, com quase 14.000 soldados mortos e 4.000 feitos prisioneiros, e seu exército foi entregue nas mãos do rei do sul, em cumprimento da profecia”. Urias 191.

o Outra tradução “Então o rei do Egito, tomado de cólera, sairá a combater contra o rei do norte, que

mobilizara uma grande multidão, mas esta multidão cera entregue em suas mãos”.Tradução de BJ.

o Entregue nas mãos de quem? Sem duvidas que seria nas mãos de Ptolomeu IV, o rei do sul ou Egito.

Dan 11:12 A multidão será tirada e o seu coração se elevará; mas ainda que derrubará muitos milhares, contudo não prevalecerá.

Ptolomeu Filopater, não soube aproveitar sua grande vitória. Depois de ter reconquistado e agregado ao Egito muitas porções de terra, seu coração se engrandeceu, e isto preparou o caminho para sua derrota. Ele era um homem dado ao luxo e os prazeres sensuais. Era levado ao estremo de querer realizar seus mais infames desejos, mesmo que fosse contra os seus próprios súditos. Assim, Ptolomeu Filopater, perdeu o respeito do povo, enfraquecendo o seu domínio e foi assassinado. Seu filho com apenas cinco anos de idade assumiu o trono em seu lugar.

Dan 11:13 Porque o rei do norte tornará, e porá em campo uma multidão maior do que a primeira, e ao fim dos tempos, isto é, de anos, virá à pressa com grande exército e com muitas riquezas.

Depois da morte de Ptolomeu Filopater, seu filho de cinco anos de idade ascendeu-se ao trono. Decorrido alguns anos, Antíoco Magno, que no verso 11 tinha feito uma investida contra o Egito, e foi derrotado, considerou uma oportunidade demasiada grande, quando viu um jovem inexperiente no trono, e cogitou que seria uma vitória fácil. Porém, alguns anos já haviam passado.

� Historiadores dizem que haviam passado pelo menos 16 anos, após a ascensão de Ptolomeu Epifanes.

Dos versos 14-30, temos o poder Romano Pagão. Dan 11:14 E, naqueles tempos, muitos se levantarão contra o rei do sul; e os violentos dentre o teu povo se levantarão para cumprir a visão, mas eles cairão.

“E, naqueles tempos, muitos se levantarão contra o rei do sul”.

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� Antíoco Magno não foi o único a tentar conquistar o reino do Infante Ptolomeu Epifanes. Alguns dos primeiros ministros do Egito, tentaram se valer da inexperiência do jovem rei, e tentaram usurpar o seu trono, porém não tiveram sucesso. No entanto, um funesto plano estava sendo delineado pelo rei do Norte Antíoco e Filipe, líder da Macedônia, para conquistarem o reino do sul, e dividi-lo entre eles.

“e os violentos dentre o teu povo se levantarão”. � Vimos que o rei do norte e o reino do sul estavam em prelúdio de guerra. Entretanto, o Egito

não poderia resistir ao esmagador ataque das forças da Síria e Macedônia. Em resultado a isto, vemos um novo poder descortinado sorrateiramente. “Os violentos” viviam as margens do Tibre. Ali tinha um pequeno reino”,que vinha nutrindo ambiciosos projetos e obscuros desígnios. Pequeno e fraco a princípio, cresceu com admirável rapidez em força e vigor, entendendo-se cautelosamente aqui e ali para tentar sua proeza e testar o vigor de seu braço belicoso, até que, consciente de seu poder, ergueu com audácia a cabeça entre as nações da Terra, e com mão invencível tomou a direção dos negócios mundiais. Desde então o nome de Roma se destaca nas páginas da história, pois está destinado a dominar o mundo por longos anos e exercer poderosa influência entre as nações, mesmo até o fim do tempo, de acordo com as profecias. Roma falou, e a Síria e a Macedônia logo perceberam que seu sonho mudava de aspecto. Os romanos interferiram em favor do jovem rei do Egito, determinados que ele fosse protegido da ruína ideada por Antíoco e Filipe”. Urias Smith 193-194.

“para cumprir a visão” � Para que as palavras de Gabriel se cumprissem , Roma Pagã deveria surgir no cenário, então

a visão seria cumprida. Dan 11:15 E o rei do norte virá, e levantará baluartes, e tomará a cidade forte; e os braços do sul não poderão resistir, nem o seu povo escolhido, pois não haverá força para resistir.

“E o rei do norte virá, e levantará baluartes, e tomará a cidade forte”. � Este verso ainda esta no enredo do verso 13 em diante: a tentativa de Antíoco de conquistar

o Egito. Depois da interferência de Roma pagã em favor do Egito, o Jovem Ptolomeu Epifanes, foi colocado sob a tutela dos mais renomados homens de Roma, com o intuito de capacitá-lo para o governo. O primeiro ato dos magistrados romanos, foi eliminar a ameaça selêucida que ainda fomentava contra o Egito. “Para este fim ele despachou Scopas, famoso general da Etólia, então a serviço dos egípcios, a seu país natal para levantar reforços armados. Tendo equipado um exército, marchou para a Palestina e Celesíria (pois Antíoco estava empenhado numa guerra com Átalo na Ásia Menor) e submeteu toda a Judéia à autoridade do Egito. Assim os negócios foram colocados numa postura para o cumprimento do versículo que consideramos. Antíoco, desistindo de sua guerra com Átalo a mando dos romanos, deu passos rápidos para a recuperação da Palestina e Celesíria das mãos dos egípcios. Scopas foi mandado contra ele. Perto das fontes do Jordão, os dois exércitos se encontraram. Scopas foi derrotado, perseguido até Sidom e ali estreitamente cercado. Três dos melhores generais do Egito, com suas melhores forças, foram enviados para levantar o cerco, mas sem êxito. Finalmente Scopas encontrando, no macilento e intangível espectro da fome, um inimigo que não poderia enfrentar foi forçado a entregar-se na desonrosa condição de salvar somente a vida. Ele e seus 10.000 homens foram deixados partir, despojados de tudo e indigentes. Assim se cumpriu a predição referente ao rei do norte: “tomará cidades fortificadas”, pois Sidom era, por sua situação e suas defesas, uma das mais fortes cidades daqueles tempos. Assim foi como os braços do sul não puderam permanecer, nem o povo escolhido por tal reino, a saber, Scopas e suas forças de Etólia”. Urias Smith 196.

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Dan 11:16 O que, pois, há de vir contra ele fará segundo a sua vontade, e ninguém poderá resistir diante dele; e estará na terra gloriosa, e por sua mão haverá destruição.

“O que, pois, há de vir contra ele fará segundo a sua vontade”.

� “Embora o Egito não pudesse resistir diante de Antíoco Magno, o rei do norte, Antíoco Asiático não pôde resistir aos romanos, que vieram contra ele. Nenhum reino podia resistir ao poder nascente. A Síria foi conquistada e acrescentada ao império romano, quando Pompeu, em 65 a. C., privou Antíoco Asiático de suas possessões e reduziu a Síria a uma província romana. Tendo posto fim à guerra, Pompeu demoliu os muros de Jerusalém, transferiu várias cidades da jurisdição da Judéia para a Síria e impôs tributo aos judeus. Assim, pela primeira vez Jerusalém foi colocada mediante conquista nas mãos daquela potência que havia de manter a "terra gloriosa" em suas garras de ferro até que a houvesse consumido”. Urias Smith 196.

“ninguém poderá resistir diante dele”

� Embora derrotado por Antíoco Magno, Roma não desistiu. Anos depois, quando outro rei estava em vigência, a saber Antíoco Asiático, novamente houve batalha, e desta vez, o rei do norte foi esmagado pelo recém Formado Império Romano.

“estará na terra gloriosa” � Aqui vemos uma ampliação de Dn 8:9, onde o paganismo se estabelece na terra gloriosa, ou

palestina. Dan 11:17 E dirigirá o seu rosto, para vir com a potência de todo o seu reino, e com ele os retos, assim ele fará; e lhe dará uma filha das mulheres, para corrompê-la; ela, porém, não subsistirá, nem será para ele.

“E dirigirá o seu rosto, para vir com a potência de todo o seu reino “ � O poder romano agora tinha alcançado todo o território selêucida, inclusive a Palestina. O

único reino que ainda não estava sob a jurisdição total de Roma era o Egito, país a que eles até então eram aliados.

� Ptolomeu Auletes morreu em 51 a. C. Deixou a coroa e o reino do Egito à mais velha de suas filhas sobreviventes, Cleópatra, e a seu filho mais velho, Ptolomeu III, menino de 9 ou 10 anos. Ordenava em seu testamento que eles deveriam casar-se e reinar conjuntamente. Como eram jovens, foram colocados sob a tutela dos romanos. O povo romano aceitou o encargo e nomeou Pompeu tutor dos jovens herdeiros do Egito. Logo surgiu uma querela entre Pompeu e Júlio César, uma disputa que culminou na famosa batalha de Farsália. Derrotado, Pompeu fugiu para o Egito. César imediatamente o seguiu até lá, mas antes de sua chegada Pompeu foi vilmente assassinado por instigação de Ptolomeu. César assumiu então a tutela de Ptolomeu e Cleópatra. Ele encontrou o Egito em comoção por distúrbios internos, pois Ptolomeu e Cleópatra tornaram-se mutuamente hostis, visto que ela ficou privada de sua parte no governo. Júlio César decretou que Ptolomeu e Cleópatra desobrigassem seus exércitos, comparecessem diante dele para liquidar suas diferenças e acatarem sua decisão! Sendo o Egito um reino independente, este decreto foi considerado uma afronta à sua dignidade real, e os egípcios enfurecidos, recorreram às armas. César respondeu que agia autorizado pelo testamento do pai dos príncipes, Ptolomeu Auletes, que colocava seus filhos sob a tutela do senado e povo de Roma. Urias Smith199.

O plano de Cleópatra � Cleópatra sabia que a menos que ela se unisse a JúlioCesar, seria difícil sobreviver. Assim ela

usou toda a sua persuasão feminina e casou-se com o monarca Romano. � “César finalmente decretou que o irmão e a irmã ocupassem o trono juntamente, de acordo

com a intenção do testamento. Potinus, o principal ministro de estado, tendo sido o instrumento responsável da expulsão de Cleópatra do trono, temeu o resultado de sua

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restauração. Por isso ele começou a despertar ciúme e hostilidade contra Julio César, insinuando entre o populacho que se propunha dar todo o poder a Cleópatra. Não tardou a estalar uma sedição. Os egípcios buscaram destruir a frota romana. Julio César revidou queimando a deles. Visto que alguns dos navios incendiados foram impelidos contra o cais,

vários dos edifícios da cidade pegaram fogo e a famosa biblioteca de Alexandria, contendo

cerca de 400.000 volumes, foi destruída.Antipater, o Idumeu, juntou-se a ele, com 3.000

judeus.Estes, que dominavam os desfiladeiros que davam entrada ao Egito, permitiram que passasse o exército romano sem interrupção. A chegada desse exército de judeus sob Antipater ajudou a decidir a contenda. Uma batalha decisiva foi travada perto do Nilo, entre as frotas do Egito e de Roma, resultando uma completa vitória de Julio César. Ptolomeu, tentando escapar, se afogou no rio. Alexandria e todo o Egito se submeteram ao vencedor. Roma tinha entrado agora em todo o reino original de Alexandre e o havia absorvido. A referência que em algumas versões faz aqui aos "justos", significa sem dúvida os judeus, que deram a Júlio César a ajuda já mencionada. Sem isso ele teria fracassado; graças a ela, subjugou completamente o Egito no ano 47 a. C.Urias Smith 200.

"Uma filha das mulheres, para corrompe-la" � “ foi Cleópatra, que tinha sido a querida de Julio César, e lhe dera um filho. O feitiço da

rainha o manteve mais tempo no Egito do que seus negócios requeriam. Passava noites inteiras em banquetes e orgias com a rainha dissoluta. Urias Smith 200.

"Mas ela não subsistirá, nem será para ele" � Cleópatra uniu-se depois a Antônio, o inimigo de Julio César Augusto, e exerceu todo o seu

poder contra Roma”. Urias Smith 200. Dan 11:18 Depois virará o seu rosto para as ilhas, e tomará muitas; mas um príncipe fará cessar o seu opróbrio contra ele, e ainda fará recair sobre ele o seu opróbrio.

Do verso 18-30 em diante, o reino do norte é Roma pagã. � “A guerra que sustentaria na Síria e Ásia Menor contra Farnaces, rei do Bósforo Cimeriano,

expulsou Júlio César do Egito. "Na sua chegada onde estava o inimigo", diz Prideaux, "sem dar qualquer sossego a si mesmo ou a eles, imediatamente os atacou e obteve absoluta vitória sobre eles. Por causa disso escreveu a um amigo nestas três palavras: Veni, vidi, vici!(Vim, vi e venci".) – Humphrey Prideaux, The Old Testament Connected in the History of the Jews, vol. 2, pág. 312. A última parte deste versículo está envolta em certa obscuridade e há divergência de opinião quanto à sua aplicação. Alguns a aplicam a um momento anterior da vida de Julio César, e pensam ver seu cumprimento em sua disputa com Pompeu. Mas outros eventos anteriores e posteriores na profecia nos compelem a buscar o cumprimento desta parte da predição entre a vitória sobre Farnaces e a morte de Julio César em Roma, como apresentada no versículo seguinte”. Urias 201.

Dan 11:19 Virará então o seu rosto para as fortalezas da sua própria terra, mas tropeçará, e cairá, e não será achado.

“Depois de sua conquista da Ásia Menor, Julio César derrotou os últimos fragmentos que restaram do partido de Pompeu, sob Catão e Cipião na África, e sob Labieno e Varus na Espanha. Voltando a Roma, as "fortalezas de sua própria terra", foi feito ditador perpétuo. E lhe foram concedidos outros poderes e honras que o tornaram de fato soberano de todo o império. Mas o profeta dissera que ele tropeçaria e cairia. A linguagem empregada implica que sua queda seria súbita e inesperada, como a de uma pessoa que acidentalmente tropeça em seu caminho. E assim este homem, que havia lutado e ganho cinqüenta batalhas e tomado mil cidades, caiu, não no fragor da batalha, mas quando ele pensava que seu caminho fosse plano e que o perigo estava afastado. “À véspera da partida, Julio César jantou com Lépido e, enquanto os hóspedes estavam sentados diante do vinho, alguém

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perguntou: ‘De que morte é melhor morrer?’ César que estava ocupado assinando cartas disse: ‘De morte repentina.’ Às doze do dia seguinte, apesar dos sonhos e predições, sentou-se em sua cadeira no Senado, rodeado de homens a quem atendera, dado posição e salvo. Ali foi ferido, e lutou até cair aos pés da estátua de Pompeu.” (The Cambridge Ancient History, vol. 9, pág. 738). Assim tropeçou de repente, caiu, e não apareceu mais, em 44 a.C.”Urias 201.

� O executor de Julio César foi Brutos.

Dan 11:20 E em seu lugar se levantará quem fará passar um arrecadador pela glória do reino; mas em poucos dias será quebrantado, e isto sem ira e sem batalha.

“em seu lugar se levantará quem fará passar um arrecadador pela glória do” � Otávio, sobrinho de Júlio César, foi o sucessor de seu tio. Ele teve o nome mudado para

César Augusto. A sua primeira missão foi vingar a morte de seu tio. Este é o mesmo Cesar Augusto que Lucas menciona: “E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse” . Lc 2:1-3;

� Se formos a Lc 2: 4-7 e 11, veremos que estamos justamente no ano do nascimento

do messias. � Durante o reinado de Augusto, ele intensificou sobre maneira a arrecadação de impostos. Ele

chegou a cobrar a quarta parte da renda anual de todos os cidadãos, e um tributo capital de um oitavo de todos os livres ou em posição dentre o povo. Nos dias do recenseamento mencionado por Lucas, é provável que seria uma forma de forçar o povo a tributar, uma vez que todos estariam registrados, e de fato, algumas traduções deste verso menciona isto.

“mas em poucos dias será quebrantado, e isto sem ira e sem batalha”. � Foi no reinado de Augusto que Roma chegou ao seu apogeu. O império nunca havia gozado

de tanta riqueza e poder como agora. Este monarca conseguiu trazer paz ao império Romano, que era agora sem duvidas o poder Maximo sobre a terra. Foi durante o reinado de Augusto que nasceu o Messias, em Belém de Judá. Passados cerca de dezoito anos depois do recenseamento mencionado por Lucas, Augusto veio a falecer, no ano 14 dC. Ele morreu pacificamente em seu leito em Nola, onde fora buscar repouso e saúde, morrendo com cerca de 76 anos de idade.

O imperador César Augusto morreu no ano 14 dC. E dois anos antes da sua morte, Tibério César passou a reinar (no ano 12 dC.). Mas ele só veio a ter o poder total após a morte de César Augusto.

Dan 11:21 Depois se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente, e tomará o reino com engano.

“Depois se levantará em seu lugar um homem vil”. � Este homem vil mencionado por Gabriel, é Tibério César. Lc 3:1. Logo em seguida temos o

batismo de Jesus; ampliação de Daniel 9. “ao qual não tinham dado a dignidade”.

� Tibério era sobrinho de Augusto, e tinha desde sua juventude nutrido um caráter extremante “vil”. Isto era sabido por parte de Augusto, que recusou o pedido de Lívia a mãe de Tibério para fazê-lo rei em seu lugar. De fato, nem os celebres lideres de Augusto apoiaram esta idéia.

“mas ele virá caladamente, e tomará o reino com engano”. � Alguns anos passaram-se, Augusto agora era um homem debilitado pela velhice. Novamente

Lívia tenta a sorte, porém desta vez não seria difícil alcançar o objetivo, pois César não tinha outra opção. Assim foi concedido o reino a Tibério condicionalmente. Todavia, Tibério usou de grande dissimulação. Foi líder pacifico e humano. Conquistou o clero romano e o próprio

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Augusto que ainda vivia. Assim aos 29 anos de idade, ele foi oficializado rei do império romano, logo após a morte de César Augusto, no ano14, mas desde o ano 12 ele reinava.

Foi no reinado de Tibério César que Cristo foi batizado. Pois em Lc 3:1 diz: “E no ano quinze de Tibério César”.

Dan 11:22 E com os braços de uma inundação serão varridos de diante dele; e serão quebrantados, como também o príncipe da aliança.

“E com os braços de uma inundação serão varridos de diante dele; e serão quebrantados”. o Tibério César foi um grande conquistador de territórios. Ele tinha uma tropa militar poderosa

, braços de ferro. Entretanto, aos 68 anos de idade, em 16 de Março de 37 dC. Caiu de uma terrível letargia, em resultado de uma vida repleta de orgias. Então, alguns dos seus, levaram a cabo sua vida. Calígula estava pronto para usurpar o trono, contudo, Tiberio encontrou-se com a morte pelas mãos de Macro, o prefeito pretorianoque ordenou que Tibério fossemorto.

“Como também o príncipe da aliança”. o Depois de termos sido levados a morte de Tibério, no ano 37 dC. Na parte final do verso

retornamos ao ano 31 dC. A morte de Cristo. Do verso 1 a 22, a morte de Jesus; discorremos três reinos principais: Pérsia, Grécia e

Roma. Um total de aproximadamente 570 anos. Dentro destes anos, temos a profecia das setenta semanas sendo cumprida detalhadamente.

Daniel 8: 11 e 25; 9: 25; 10: 21; 12:1; Js 5: 14-15; Dan 11:23 E, depois do concerto com ele, usará de engano; e subirá, e se tornará forte com pouca gente.

A parte final do verso anterior deixou claro que Jesus morreu no reinado de Tibério César. No entanto, a morte de Cristo foi o resultado da atitude dos próprios judeus, nação que Ele desejava salvar.

Tendo isto em mente, Gabriel retrocede 191 anos, para mostrar o que tivera preparado o caminho para que o príncipe da aliança fosse quebrado, ou morto.

No ano 161 aC. A palestina estava sofrendo terríveis ataques pelo fato de estarem entre o rei do sul e o rei do norte. Contudo, Roma Pagã estava surgindo no cenário, absorvendo o reino do sul ou Egito. Então os Judeus tiveram a áurea idéia de fazer uma aliança com Roma.

� “O decreto do senado acerca de uma liga de assistência e amizade com a nação dos judeus. Não será legítimo a nenhum súdito dos romanos fazer guerra à nação dos judeus, nem ajudar os que a fazem, seja pelo envio de trigo, navios ou dinheiro. Se algum ataque se fizer aos judeus, os romanos os assistirão o quanto puderem; e também se algum ataque for feito aos romanos, os judeus os ajudarão. E se os judeus pretenderem acrescentar ou tirar alguma coisa desta liga de assistência, isso se fará com o consenso dos romanos. E qualquer acréscimo assim feito vigorará.’ Este decreto foi escrito por Eupolemus, o filho de João, e por Jason, o filho de Eleazar, quando Judas era sumo sacerdote da nação e Simão, seu irmão, general do exército. Esta foi a primeira liga que os romanos fizeram com os judeus e foi administrada desta maneira.” (Flávio Josefo, Antiguidades Judaicas, livro 12, cap. 10, se. 6).Nesse tempo os romanos eram um pequeno povo e começaram a agir enganosamente, ou com astúcia, como a palavra significa. E deste esse tempo foram-se elevando constante e rapidamente até chegar ao apogeu do poder”. Urias 206.

Dan 11:24 Virá também caladamente aos lugares mais férteis da província, e fará o que nunca fizeram seus pais, nem os pais de seus pais; repartirá entre eles a presa e os despojos, e os bens, e formará os seus projetos contra as fortalezas, mas por certo tempo.

Aqui ainda estamos nos anos da ascendência de Roma. Depois de ter feito aliança com os judeus, os Romanos acharam que esta seria uma forma eficiente de ganhar o mundo, e rápido. Os dignitários Romanos, iam aos lideres dos outros domínios, e lhes prometia paz e proteção ao seu reino, se tão somente fosse feito um documento legando a Roma a direção do país, porém sob a tutela do rei em

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evidencia no reino beneficiado. Contudo, havia um tempo determinado para este poder agir tão ardilosamente.

Dan 11:25 E suscitará a sua força e a sua coragem contra o rei do sul com um grande exército; e o rei do sul se envolverá na guerra com um grande e mui poderoso exército; mas não subsistirá, porque maquinarão projetos contra ele.

Depois de Roma ter usado o Egito para assegurar a vitória sobre o reino do norte ou Síria, eles não se mantiveram fieis aos primeiros planos: Onde eles seriam os guardiões do trono, mantendo na cadeira real a prole de Ptolomeu. Agora o reino selêucida estava sob o poder de Roma, assim como o resto do mundo, logo, o Egito deveria ser agregado a este novo e crescente poder.

Em dias anteriores ao deste verso foi feito um acordo entre Cleópatra e Julio César, não obstante, esta aliança acabou em confronto entre os dois. Mas o Egito não foi totalmente subjugado neste período.

Segue como tudo aconteceu: � “Marco Antônio, César Augusto e Lépido constituíram o Triunvirato que jurara vingar a

morte de Júlio César. Antônio tornou-se cunhado de Augusto ao casar-se com sua irmã Otávia. Foi enviado ao Egito em missão governamental, mas caiu vítima dos encantos de Cleópatra, a dissoluta rainha. Tão avassaladora foi a paixão que por ela concebeu que finalmente abraçou os interesses egípcios, repudiou sua esposa Otávia, para agradar Cleópatra, e concedeu a esta uma província após outra. Celebrou um triunfo em Alexandria em vez de em Roma e cometeu outras tanta afrontas contra o povo romano, que Augusto não teve dificuldade em levar este povo a empreender uma vigorosa guerra contra o Egito. A guerra era ostensivamente contra o Egito e Cleópatra, mas era realmente contra Antônio, que estava agora à frente dos negócios egípcios. A verdadeira causa de seu conflito era, diz Prideaux, que nenhum deles podia contentar-se com apenas metade do império romano. Lépido tinha sido deposto do Triunvirato, os dois se repartiam o governo do império. Cada qual, estando determinado a possuir o todo, lançaram a sorte da guerra. Antônio reuniu sua esquadra em Samos. Quinhentos navios de guerra, de extraordinário tamanho e estrutura, tendo vários tombadilhos, um acima do outro, com torres na proa e na popa, formavam um imponente e formidável aparato. Esses navios transportavam 125.000 soldados. Os reis da Líbia, Cilícia, Capadócia, Papflagonia, Comagena e Trácia estavam lá pessoalmente; e os do Ponto, da Judéia, Licaônia, Galácia e Média, mandaram suas tropas. O mundo raramente vira mais esplêndido e movimentado espetáculo militar que esta frota de navios de guerra, quando estendiam suas velas e se moviam sobre o seio do mar. Superando a todos em magnificência chegou a galera de Cleópatra, que flutuava como um palácio de ouro sob uma nuvem de velas purpúreas. Suas bandeiras e bandeirolas ao vento, trombetas e outros instrumentos de guerra, fizeram os céus ressoar com notas de alegria e triunfo. António seguia logo atrás numa galera de quase igual magnificência. Augusto, por outro lado, exibiu menos pompa, porém, mais utilidade. Ele tinha apenas metade de navios em relação aos de Antônio e apenas 80.000 infantes. Mas eram todos homens escolhidos e a bordo de sua frota só havia marinheiros experientes, ao passo que Antônio, não encontrando marinheiros suficientes, tinha sido obrigado manobrar seus navios com artesãos de toda classe, homens inexperientes e mais bem adequados para atrapalhar do que para prestar real serviço em tempo de batalha. Como se tinha consumido grande parte da estação nestes preparativos, Augusto ordenou a seus navios que se reunissem em Brundusi, e Antônio em Corcira, até o ano seguinte. Na primavera, ambos os exércitos se puseram em movimento, por terra e por mar. As frotas finalmente entraram no Golfo de Ambrácia, no Egito, e as forças terrestres foram dispostas em cada margem, plenamente visíveis. Os mais experientes generais de Antônio o aconselhavam a não arriscar uma batalha naval com seus marujos inexperientes, mas que

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mandasse Cleópatra de volta ao Egito, ir apressadamente à Trácia ou à Macedônia, e confiar o desfecho a suas forças terrestres, que eram tropas veteranas. Mas ele, ilustrando o velho adágio: “A quem Deus quer destruir, primeiro enlouquece”, deixou prevalecer sua vaidade por Cleópatra, e parecia apenas desejoso de agradar a ela. Esta, confiando só em aparências, considerava sua frota invencível e aconselhou ação imediata. A batalha foi travada em 2 de setembro de 31 a. C., na foz do golfo de Ambrácia, perto da cidade de Actium. O que estava em jogo entre estes rudes guerreiros, Antônio e César, era o domínio do mundo. O conflito, indubitavelmente longo, foi finalmente decidido pela conduta de Cleópatra. Assustada pelo calor da batalha, fugiu quando não havia perigo, levando após si toda a frota egípcia, que contava com 70 navios. Antônio, ao ver esse movimento e esquecendo de tudo, menos por sua cega paixão por ela, seguiu-a precipitadamente, e entregou a Augusto uma vitória, que ele poderia ter obtido se suas forças egípcias lhe tivessem sido leais, ou se ele se tivesse sido fiel à sua própria tripulação. Essa batalha assinala, sem dúvida, o início do “tempo” mencionado no versículo 24. Como durante este "tempo" planos deviam ser lançados desde a fortaleza, ou Roma, devemos concluir que no fim daquele período cessaria a supremacia ocidental, ou ocorreria no império uma mudança tal que aquela cidade não mais seria considerada a sede do governo. De 31 a. C., um tempo profético, ou 360 anos, nos traria ao ano 330 d. C. E torna-se um fato digno de nota que a sede do império foi removida de Roma para Constantinopla por Constantino, o Grande nesse mesmo ano. (Ver American Encyclopedia, verbete Constantinopla).” Urias 208.

Dan 11:26 E os que comerem os seus alimentos o destruirão; e o exército dele será arrasado, e cairão muitos mortos.

Depois da fuga de Cleópatra, Antonio seguiu-a, deixando desguarnecido o seu exercito, que quase sem batalha e irados contra o seu líder fujão, aliaram-se a augusto. Antonio fugindo para a Líbia, onde seu comandante Scarpus havia ficado guardando a fronteira. No entanto, aqueles soldados também haviam se debandado para César Augusto. O Egito tinha se rendido a Augusto, assim Antonio não tendo mais a quem recorrer, e nem o seu grande amor, cometeu suicídio.

Dan 11:27 Também estes dois reis terão o coração atento para fazerem o mal, e a uma mesma mesa falarão a mentira; mas isso não prosperará, porque ainda verá o fim no tempo determinado.

“Antônio e Augusto foram anteriormente aliados. Contudo, sob o disfarce da amizade, ambos aspiravam ao domínio universal e lutavam para consegui-lo. Seus pretextos de amizade mútuas eram expressões de hipócritas. Falavam mentiras numa só mesa. Otávia, mulher de Antônio e irmã de Augusto, declarou ao povo de Roma, quando Antônio se divorciou dela, que ela havia consentido em desposá-lo com a única esperança de que isso garantiria a união entre Antônio e Augusto. Mas esse recurso não prosperou. Veio a ruptura e, no conflito que se seguiu, Augusto saiu inteiramente vitorioso”. Urias 211.

“tempo determinado”. � Embora o versículo esteja referindo-se a intriga de Augusto e Antonio, somos no final do

verso remetidos ao verso 24, onde vemos que o poder Romano teria um tempo determinado para cumprir com seus propósitos.

Dan 11:28 Então tornará para a sua terra com muitos bens, e o seu coração será contra a santa aliança; e fará o que lhe aprouver, e tornará para a sua terra.

Depois da grande vitória de Otaviano Augusto, sobre o Egito, ele desfilou com toda a riqueza que ele tivera conseguido no Egito, e também nobres que foram feito prisioneiros. Entre eles estaria Cleópatra se não tivesse sido picada por uma áspide e morrido.

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Depois desta notável vitória de Roma, não houve outra tal até o cruel cerco de Jerusalém no ano 70 dC.

“seu coração será contra a santa aliança”. � Sem duvidas esta é uma referencia ao cumprimento das palavras de Jesus Cristo: “Não ficara

pedra sobre pedra que não seja derribado”. Mt 24: 2. Nesta batalha, o general Tito subjugou completamente Jerusalém, e mais de um milhão e meio de judeus perderam a vida, e outros quase cem mil tornaram-se escravos. Sem contar que toda a riqueza de ouro e prata da cidade foi levado junto com o imperador.

Dan 11:29 No tempo determinado tornará a vir em direção do sul; mas não será na última vez como foi na primeira.

“O tempo indicado é provavelmente o tempo profético do verso 24, previamente mencionado. Terminou, como já demonstrado, em 331 d. C. e nessa data este poder se voltaria para o sul, mas não como na ocasião anterior, quando foi para o Egito, nem como depois, quando foi para a Judéia. Aquelas foram as expedições que resultaram em conquista e glória. Esta levou à desmoralização e ruína. O traslado da sede do império para Constantinopla foi o início da queda do império. Roma então perdeu o seu prestígio. A divisão ocidental ficou exposta às incursões de inimigos estrangeiros. Com a morte de Constantino, o Império Romano foi dividido entre seus três filhos: Constâncio, Constantino II e Constante. Constantino II e Constante desentenderam-se e, sendo Constante o vencedor, ganhou a supremacia de todo o Ocidente. Os bárbaros do norte agora começaram suas incursões e estenderam suas conquistas até que o poder imperial do Ocidente expirou em 476 d. C.” Urias 213-214.

A capital de Roma antes de ir para Constantinopla situava-se na Itália.

Dan 11:30 Porque virão contra ele navios de Quitim, que lhe causarão tristeza; e voltará, e se indignará contra a santa aliança, e fará o que lhe aprouver; voltará e atenderá aos que tiverem abandonado a santa aliança.

“Porque virão contra ele navios de Quitim, que lhe causarão tristeza”. � Depois de ter sua sede transferida para Constantinopla em 331 dC. Roma na parte Ocidental

focou exposta. Uma terrível guerra naval invadiu o cenário. O porto de Cartago se tornou a base dos vândalos, que compunham as tribos dos Bárbaros do norte, eles eram liderados por Genserico, experiente navegador. Assim, em 476 dC. O Império Romano do Ocidente caiu.

“navios de Quitim”. � Quitim: Seria força militar.

“lhe causarão tristeza”. � “ Isso pode referir-se aos esforços desesperados que foram feitos para desalojar Genserico da

soberania dos mares, o primeiro por Majorian, e logo pelo papa Leão I, mas se demonstraram fracassos totais. Roma foi obrigada a submeter-se à humilhação de ver suas províncias saqueadas e sua "cidade eterna" pilhada pelo inimigo”.Urias 215.

“se indignará contra a santa aliança”. � Isto se refere sem dúvida às tentativas de destruir o povo de Deus pelos ataques dirigidos às

Sagradas Escrituras, o livro da aliança. Uma revolução desta natureza foi realizada em Roma. Os hérulos, godos e vândalos, que conquistaram Roma, abraçaram a fé ariana e se tornaram inimigos da Igreja Católica. Justiniano decretou que o Papa fosse a cabeça da Igreja e o corregedor dos heréticos especialmente com o propósito de exterminar essa heresia. A Bíblia logo passou a ser considerada um livro perigoso, que não devia ser lido pelo povo comum, mas todas as questões em disputas deviam ser submetidas ao Papa. Assim se desprezou a Palavra de Deus. Diz um historiador, comentando a atitude da Igreja Católica com relação às Escrituras: “Alguém poderia pensar que a igreja de Roma tinha posto seus

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fiéis fora do alcance das Escrituras. Ela tinha posto o abismo da tradição entre eles e as Palavra de Deus. Afastou-os ainda mais da esfera do perigo ao prover um intérprete infalível cujo dever consiste em cuidar de que a Bíblia não expresse um sentido hostil a Roma. Ma, se isso não bastasse, trabalhou por todos os meios ao seu alcance para impedir as Escrituras cheguem de qualquer maneira às mãos de seu povo. Antes da Reforma conservou a Bíblia encerrada em uma língua morta, e se promulgaram leis severas contra sua leitura. A Reforma libertou o precioso volume. Tyndale e Lutero, o primeiro desde seu retiro de Vildorfe nos Países Baixos, enviaram a Bíblia aos que falavam o idioma popular na Inglaterra e Alemanha. “Despertou-se assim uma sede pelas Escrituras, ao que a igreja de Roma pensou ser imprudente opor-se abertamente. O Concílio de Trento promulgou sobre os livros proibidos, dez regras que, embora aparentavam satisfazer o crescente anseio de ler a Palavra de Deus, estavam insidiosamente redigidas para freá-lo. Na quarta regra, o concílio proíbe a quem quer que leia a Bíblia sem permissão do bispo ou inquisidor, permissão que estaria baseada num certificado de seu confessor de que não corre perigo de ser prejudicado ao lê-la. O concílio acrescenta estas categóricas palavras: ‘Que se alguém se atreve a ler ou a ter em sua posse esse livro, sem tal permissão, não receberá a absolvição até que o tenha entregue.’ A estas regras segue a bula de Pio IV, na qual se declara que os que as violem serão considerados culpados de pecado mortal. Assim a igreja de Roma buscou regular o que lhe era impossível impedir. O fato não ser permitido a nenhum seguidor do papa ler a Bíblia sem permissão não aparece nos catecismos e outros livros de uso comum entre os católicos romanos deste país; mas é incontestável que forma a lei daquela igreja. E, segundo ela, a prática uniforme dos sacerdotes de Roma, dos papas para baixo, é impedir a circulação da Bíblia; impedi-la totalmente nos países onde, como na Itália e Espanha, exerce todo o poder, e noutros países, como o nosso, até onde seu poder permite. Seu sistema uniforme é desalentar a leitura das Escrituras por todos os meios possíveis; e quando não acatam empregam a força para conseguir seus fins, não tendo atenção em empregar o poder espiritual de sua igreja e declarar que os que contrariarem a vontade de Roma nesta questão são culpados de pecado mortal.” (J.A. Wylie, The Papacy, págs. 180, 181)”. Iden.

Mesmo caindo Roma Ocidental, os imperadores e dignitários do oriente mantiveram-se fieis ao poder Romano.

“voltará e atendera aos que tiveram abandonado a santa aliança”. � Depois que o paganismo foi retirado, Roma ficou com aparência de religião. Na transição de

paganismo para o papado, grande maioria abandonaram a fé verdadeira e aderiram a religião romana, isto em detrimento a santa aliança.

Dos versos 31-39. O estabelecimento do papado.

Dan 11:31 E braços serão colocados sobre ele, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o sacrifício contínuo, estabelecendo abominação desoladora.

No verso 31, temos a transição do literal local, para o espiritual global, inclusive temos a transição de Roma Pagã para Roma Papal. Aqui estamos a partir de 538;

Este verso tem 4 partes principais.

Judeus literais Judeus Espirituais Israel Literal Israel Espiritual Palestina Igreja de Deus Rei do Norte Papado Rei do Sul Ateísmo

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Abominação Desoladora Papado � Neste versículo temos um espaço de 30 anos. De 508 a 538.

“E braços serão colocados sobre ele”. � O rei do Norte aqui é Roma Papal. Embora o papado seja apresentado como rei, ele é um

símbolo religioso e não civil, pois a ação do símbolo determina sua essência. Esta mesma situação vemos em Daniel 6, os príncipes e governadores, correspondem ao poder civil, mas tiveram ação religiosa ao se envolverem com adoração e coisas religiosas.

Nos resta agora identificar o que seria os braços que foram colocados sobre o rei do norte. O que viria ser braços em colocação profética?

† Braços representa o poder civil. Ezequiel 30: 21-25; Em Ezequiel 30 24, diz no original que o Egito recebeu uma ferida

de morte, mesma linguagem de Apocalipse 13:3, onde o papado recebe está feria ao perder o poder do Estado;

† Neste verso temos a união da igreja com o estado; � Pouco antes de 508 dC, ano da queda completa de Roma Pagã, começou a surgir grande

contradição entre o Catolicismo e o remanescente que ainda era pagão, ou o resto de Roma Pagã. Clóvis era o rei da França, e dos francos, e em 493 dC., foi um dos primeiros pagãos do Ocidente a abraçar o catolicismo. Depois deste notável acontecimento, a obra de converter pagãos ao catolicismo, foi coroada de grande êxito. Desde o ano do batismo de Clóvis (493 dC) até 508 dC, ouve grande preparação para o nascimento de Roma Papal.Tal foi a tendência dos eventos no ocidente. Qual era a condição que reinava no oriente? Agora existia um forte partido papal em todas as partes do império. Os adeptos desta causa em Constantinopla, animados pelo êxito de seus irmãos no ocidente, achavam que chegara o momento de anunciar francas hostilidades em favor de seu senhor em Roma.

� A Roma do Ocidente havia se convertido do paganismo para o cristianismo. No oriente, muitos romanistas também haviam abraçado esta nova fé. Conquanto tivesse capa de religião, o papado começou a revelar as características dos reinos que ela havia absolvido. (babilônia: Intolerância religiosa. Medo Persa: Infalibilidade. Grécia: falsa educação. Roma Pagã: A crueldade). Com o papado ganhando força, agora com fortes braços militares, Abominação desoladora, travou com grande êxito uma batalha contra a igreja do oriente. Nesta batalha, Constantinopla foi completamente varrida com fogo e sangue. Roma papal em sua primeira obra em favor do cristianismo, extermínio mais de 65.000 hereges. Uma citação de Gibbon, tirada de seu relato dos eventos ocorridos entre 508 e 518, demonstrará a intensidade de tal guerra:

“Foram quebradas as estátuas do imperador, e este teve que esconder-se em pessoa num subúrbio até que, no fim de três dias, atreveu-se a implorar a misericórdia de seus súditos. Sem a diadema e na postura de um suplicante, Anastácio apresentou-se no trono do circo. Os católicos cantaram em sua face o que lhes era o verdadeiro Trisságio e se alegraram pelo oferenda (que ele proclamou pela voz de um arauto) de abdicar a púrpura. Escutaram a advertência de que, visto que todos não podiam reinar, deviam estar previamente de acordo na eleição de um soberano, e aceitaram o sangue de dois ministros impopulares, os quais seu amo, sem vacilar, condenaram aos leões. Estas revoltas furiosas mas passageiras eram estimuladas pelo êxito de Vitalino que, com um exército de hunos e búlgaros, na maioria idólatras, declarou-se campeão da fé católica. Nesta piedosa rebelião despovoou a Trácia, cercou Constantinopla, exterminou 65.000 cristãos até obter o relevo dos bispos, a satisfação do papa, e o estabelecimento do concílio de Calcedônia, um tratado ortodoxo, assinado de má vontade pelo moribundo Anastácio, e executado mais

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fielmente pelo tio de Justiniano. Tal foi o desenrolar da primeira das guerras religiosas que se travaram em nome e pelos discípulos do Deus da paz.” (Eduardo Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire, vol. 4, cap. 47, pág. 526).

� “Tais foram as circunstâncias do decreto de Justiniano. Mas as provisões deste decreto não podiam ser efetuadas imediatamente, pois Roma e a Itália estavam em poder dos ostrogodos, que eram de fé ariana, e fortemente se opunham à religião de Justiniano e do Papa. Era, portanto, evidente que os ostrogodos deviam ser desarraigados de Roma antes que o Papa pudesse exercer o poder de que fora investido. Para lograr este objetivo, começou a guerra na Itália em 534. A direção da campanha foi confiada a Belizário. Ao aproximar-se de Roma, várias cidades abandonaram Vitijes, seu soberano godo e herético, e se uniram aos exércitos do Imperador católico. Os godos, decidindo retardar as operações ofensivas até a primavera, permitiram que Belisário entrasse em Roma sem oposição. Os representantes do Papa e do clero, do senado e do povo, convidaram o lugar-tenente de Justiniano a aceitar sua obediência voluntária. Belisário entrou em Roma em 10 de dezembro de 536. Mas isso não foi o fim da luta, pois os godos, reuniram suas forças e resolveram disputar a posse da cidade por um cerco regular, que iniciaram em março de 537. Belisário temia o desespero e a traição da parte do povo. Vários senadores e o Papa Silvestre, cuja suspeita de traição foi provada, foram exilados. O Imperador ordenou o clero eleger novo bispo. Após solenemente invocar o Espírito Santo elegeram o diácono Vigilius que, por um suborno de duzentas libras de ouro, havia comprado a honraria. (Eduardo Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire, vol. 4, cap. 41, págs. 168, 169). A nação inteira dos ostrogodos se havia reunido para o cerco de Roma, mas o êxito não acompanhou seus esforços. Suas hostes se foram desgastando em freqüentes e sangrentos combates sob os muros da cidade. Em um ano e nove dias em que durou o cerco foram suficientes para quase testemunhar a destruição da nação. Em março de 538, como outros perigos começaram a ameaçá-los, eles levantaram o cerco, queimaram suas tendas e se retiraram em tumulto e confusão, em número apenas suficiente para preservar sua existência como nação ou sua identidade como povo. Assim o chifre ostrogodo, o último dos três, foi arrancado diante do chifre pequeno de Daniel 7. Já não havia nada para impedir o Papa de exercer o poder a ele confiado por Justiniano. Os santos, os tempos e a lei estavam em suas mãos, de fato e na intenção. O ano 538 deve ser tomado, pois, como o ano em que foi colocada ou estabelecida “a abominação desoladora”, e como o ponto de partida dos 1260 anos de supremacia papal”. Urias 220-223.

“profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o sacrifício contínuo” � A mesma ação do rei do norte teve o chifre pequeno em Daniel 8: 11-14;

Neste momento já não existe mais um santuário na terra para ser derrubado, e se existisse ele já estaria aqui na terra. Logo este santuário pode ser somente o do céu.

� Como se profana um santuário?

O santuário físico podia ser manchado de duas formas: Legal e Ilegal; † Legal: Quando os pecados eram confessados sobre a cabeça do carneiro; † Ilegal: Quando o pecado não era confessado, mesmo assim ele era

registrado no livro dos pecados, ou da morte. Números 19: 20; 32: 23; Ademais disso, idolatria, formicação, profanar o sábado, derramar

sangue, união da igreja com estado etc, são profanações ilegais do santuário. Ezequiel 23: 36-47.

Pastor Estefan Borna palestra de Daniel 11 e 12 parte 2, minuto 20 a

40comenta bem sobre este verso. “abominação desoladora”

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� O termo abominação remete-nos a coisas religiosas, mas uma religião apostatada ou pagã, já o termo desolador remete-nos a coisas civis. Este termo aparece esta expressão aparece três vezes em Daniel. Daniel 9: 26-27; 8: 13;

� Entendendo o conceito bíblico de abominação; Adoração a ídolos; Deu 7: 25-26; Desatender aos mandamentos de Deus é abominação; Prov 28: 9; Dizer que através de boas obras podemos ser salvos. Luc 16: 15; Sexo fora do casamento, seria uma abominação ao Senhor. No sentido espiritual isto

acontece quando a igreja e o estado se unem. Apo 17: 2; Eze 33: 26; Adorar ao sol é abominação ao Senhor. Eze8: 15-17;

� Ezequiel 8 e 9 Ezequiel 8 é o Capítulo principal para entender a abominação. Ali as abominações

foram aumentando em magnitude até o chegar ao topo, que seria a adoração ao sol, a pior de todas as abominações.

Em Ezequiel 8 e 9 temos um contraste: O selo de Deus e o de satanás. No Capítulo 8: 16 vemos adoração ao sol, aceitação do domingo, logo nos versos 17-18, vem a sentença de juízos contra este poder, mas antes do juízo, no capitulo 9 temos o selamento e o próprio Ezequiel 20: 12 diz que o selo de Deus é o sábado.

O mesmo vemos em Apocalipse. Um conflito entra o selo de Deus e o de satanás. � Entendendo o conceito bíblico de desolação;

Destruição militar. Jer 2: 14; 4: 6 e 12: 11; �

Abominação desoladora. Abominação esta relacionado a religião e desolação a poder civil. � Em Dn 11: 31, temos a eliminação de Roma Pagã e o nascimento de Roma papal. O

paganismo de Roma Pagã foi retirado, porém o poder militar continuou. Contudo, foi acrescentando a capa de cristianismo. Também temos abominação da desolação, quando um poder religioso entra em contado com o poder civil.

� Na morte de Cristo, vemos a abominação desoladora. O poder civil, os romanos, se unindo aos judeus para matarem Jesus.

� Em Ap 2:14. Vemos João mencionando dois personagens do passado. Balaão e Balaque. Sabemos que nos dias da igreja de Pergamo, aconteceu a abominação desoladora. Nos personagens mencionados, sabemos que Balaão era um profeta apostatado e balaque rei. Assim temos a união do religioso com o estado. A união de Balaque e Balaão.

Dan 11:32 E aos violadores da aliança ele com lisonjas perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas.

“violadores da aliança” � O que seria esta aliança que foi violada? Os mandamentos do Senhor; Det 4: 13 e 9: 9.

A última barreira que o papado tinha, foram os ostrogodos. Uma vez que 538 dC. eles foram eliminados por Belizário, não haveria mais impedimentos para religião que Justiniano promovera: O catolicismo.

Assim, neste verso temos o inicio dos 1260 anos proféticos. Aqui vemos a igreja fugindo para o Deserto. Ap 12:6.

“ele com lisonjas perverterá” “Y con lisonjasH2514 hará pecar á los violadoresH7561” � O papado começou a fazer acordos políticos e assim, usou o forte braço do estado para

promover seus mais funestos planos. “lisonjas”

� Prov 7:1-5;

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Só vale lembrar, que Roma Não deu origem a uma nova religião, mais sim se uniu a parte apostatada da igreja verdadeira. Em Ap 2; temos cartas as igrejas. A primeira delas foi para Éfeso, a Igreja apostólica ou primitiva. Teve seu período de 31 a 100 dC. A segunda foi Esmirna, ou Igreja Perseguida. Nesta fase a igreja passou por terríveis perseguições. Ela teve seu período de 100 a 323 dC. E a terceira foi Pergamo, ou elevada. Ela teve seu período de 323 a 538 dC. Se avaliarmos os respectivos versículos das duas primeiras igreja mencionadas, (Ap 2: 1-11) veremos que elas foram fieis ao Deus do céu. Entretanto, a terceira merece toda nossa atenção. Tendo sempre em mente que a amalgamação do paganismo com o cristianismo aconteceu no período de Pergamo. Vamos ver qual era a situação desta igreja no período em que o chifre pequeno ou o papado surgiu no cenário.

� Apocalipse 2: 12-16

“Mas o povo que conhece ao seu Deus se tornara forte e fará proezas”. � Depois que o papado se tornou a religião oficial; os fieis não puderam continuar com ela.

Assim surgiram os Hereges, que durante 1260 anos foram odiados pelos romanistas. Entre eles destacaram-se: Os Valdenses, (Itália) Albigenses, (França) os Huguenotes (França) e muitos outros.

"O arquienganador não havia terminado a sua obra. Estava decidido a congregar o mundo cristão sob sua bandeira, e exercer o poder por intermédio de seu vigário, o orgulhoso pontífice que pretendia ser o representante de Cristo." Grande Conflito 53.

Dan 11:33 E os entendidos entre o povo ensinarão a muitos; todavia cairão pela espada, e pelo fogo, e pelo cativeiro, e pelo roubo, por muitos dias.

“E os entendidos entre o povo ensinarão a muitos”.

� Salmo 119: 99-100. “espada” “fogo” “cativeiro” “roubo ou despojo”

� Estes quatros elementos eram largamente usados pelo papado para castigar os cristãos; � Muitos foram mortos a espada, muitos foram levados cativos, Apo 13: 10 � Estes entendidos foram os reformadores que durante o tempo de hegemonia papal, insistiram

em ensinar a verdade, isto durante 1260 anos. � Um dos massacres mais cruéis do Papado, foi o massacre contra os Huguenotes, na noite de

São Bartolomeu em 24 de setembro de 1572 na França. � "Por entre as trevas que baixaram à Terra durante o longo período da supremacia

papal, a luz da verdade não poderia ficar inteiramente extinta. Em cada época houve testemunhas de Deus - homens que acalentavam fé em Cristo como único mediador entre Deus e o homem, que mantinham a Escritura Sagrada como a única regra de vida, e santificavam o verdadeiro sábado. Quanto o mundo deve a estes homens, a posteridade jamais saberá. Foram estigmatizados como hereges, impugnados os seus motivos, criticado o seu caráter, e suprimidos, difamados ou mutilados os seus escritos. No entanto, permaneceram firmes, e de século em século mantiveram a fé em sua pureza como sagrado legado às gerações vindouras. "Nenhuma acusação se poderia fazer contra o caráter moral da classe proscrita. Mesmo seus inimigos declaravam serem eles um povo pacífico, sossegado e piedoso. Seu grande crime era não quererem adorar a Deus segundo a vontade do papa. Por tal crime, toda humilhação, insulto e tortura que homens ou diabos podiam inventar, amontoaram-se sobre eles." – GC., pp. 61, 76, 77.

� "Mas dentre os que resistiram ao cerco cada vez mais apertado do poder papal, os valdenses ocuparam posição preeminente. A falsidade e corrupção papal encontraram a mais decidida resistência na própria terra em que o papa fixara a

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sede. ... "Os ministros valdenses eram educados como missionários, exigindo-se primeiramente de cada um que tivesse a expectativa de entrar para o ministério, aquisição de experiência como evangelista. Cada um deveria servir três anos em algum campo missionário antes de assumir o encargo de uma igreja em seu país. "Descalços e com vestes singelas e poentas da jornada como eram as de seu Mestre, passavam por grande cidades e penetravam em longínquas terras. Por toda parte espalhavam a preciosa verdade. Surgiam igrejas em seu caminho e o sangue dos mártires testemunhava da verdade." – GC., pp. 64, 70, 71, 72.

Dan 11:34 E, caindo eles, serão ajudados com pequeno socorro; mas muitos se ajuntarão a eles com lisonjas. “E, caindo eles”.

� E caindo os reformadores, que durante o período profético, aos montes foram martirizados por Roma Papal.

“serão ajudados com pequeno socorro”.

� Duas visões EUA e a Reforma Protestante � Protestantismo

� EUA � O pequeno socorro, foi os EUA que recebeu na Vila Metrópoles o primeiro grupo de

peregrinos que estavam fugindo de Roma Papal. A bordo do May Flayer em 1620. � Este verso este paralelo a Ap 12:16; onde vemos a terra, que representa os EUA,

protegendo a mulher que tivera dada a luz. Só vale lembrar , que mulher em profecia é igreja, e a mulher de Ap 12, seria a igreja fiel de Deus, que era composta pelos reformadores e demais fieis.

“mas muitos se ajuntarão a eles com lisonjas”.

� Durante o apogeu protestante, muitos abraçaram a mensagem, porém, não passavam de bajuladores da verdade. Em momentos de decisão, não mantinham-se firmes.

� Não é diferente de hoje. Muitos abraçam a causa, mas não fazem resolutos esforços para cumpri-la. E a semente plantada sobre os pedregais. Mateus 13: 20-21.

“O príncipe das trevas trabalhava com os dirigentes da hierarquia papal. Em seus concílios secretos, Satanás e seus anjos dirigiam a mente de homens maus, enquanto, invisível entre eles, estava um anjo de Deus, fazendo o tremendo relatório de seus iníquos decretos e escrevendo a história de ações por demais horrorosas para serem desvendadas ao olhar humano. "A grande Babilônia" estava "embriagada do sangue dos santos." Os corpos mutilados de milhões de mártires pediam vingança a Deus contra o poder apóstata." Grande Conflito. 59, 60.

Dan 11:35 E alguns dos entendidos cairão, para serem provados, purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo, porque será ainda para o tempo determinado. (tempo do fim)

“alguns dos entendidos cairão, para serem provados, purificados, e embranquecidos”. � Durante os 1260 anos, foi dado ao universo expectante, uma maravilhosa sena de fidelidade

ao Deus de Israel. Os cristãos neste período foram espetáculos para os mundos. I Co 4:9. Pois Deus permitiu que eles fossem provados ao estremo.

Apo 6: 9-11, como suas vestes se tornaram brancas? Apo 7: 14;

“até ao fim do tempo, porque será ainda para o tempo determinado” “ou tempo do fim” � Aqui é uma referencia ao termino dos 1260 anos, pois o fim do tempo começa em 1798.

Neste tempo, a revolução Francesa anulou o poder político papal. A Prisão do Papa Pio VI por Berthier, general de Napoleão Bonaparte foi um fato, mas a ação da Revolução Francesa

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foi mais marcante para dar o golpe mortal. Este foi um tempo determinado por Deus, para que satanás desenvolvesse o seu governo. Contudo, Deus deixou um tempo determinado.

Dan 11:36 E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito.

“E este rei fará conforme a sua vontade”

� Este rei é uma referencia ao papado. � Depois de ter alcançado poder absoluto, o poder Romano achou que poderia subverter até

mesmo o Deus do céu. Tão arrogante era o orgulho papal, que superou a qualquer outro reino. Este era o pequeno chifre que proferia insolências contra o Deus de Israel. Em II Ts 2:

3-4 nos é dito acerca deste poder: “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”.

� O tempo de indignação a que se refere aqui é em primeiro lugar o tempo da ira de Deus, das cenas finais da história terrestre. Isaías 26:20; 34:2-8; Naum 1:5-7; Apoc. 14:10. Será naquele tempo em que o poder do mal encontrará finalmente sua justa retribuição das mãos de um Deus ultrajado. II Tess. 2:8; Apoc. 18:2-4, 21. Assim, deve-se esperar que este poder aqui citado continue até o verdadeiro fim do tempo.

"Paulo declara expressamente que o homem do pecado perdurará até ao segundo advento. (II Tess. 2:8.) Até mesmo ao final do tempo prosseguirá com a sua obra de engano." – GC., p. 579.

"Deve-se entender que foi de dentro do próprio corpo da igreja católica que lhe sobreveio a destruição da unidade. ... O espírito de protestantismo partiu de homens que exerciam sem questionar a sua fé católica com tanta seriedade que não podiam senão protestar contra os erros que viam nela. No século onze, o mais crítico, nos dias em que Hildebrando (Papa Gregório VII) estava conseguindo a solidariedade da igreja por insistir no celibato dos sacerdotes e na completa separação do viver humanamente normal que isto envolvia, houve uma extraordinária boa vontade para crer que o sacerdócio estava fazendo o bem e agindo com sabedoria. ... A tragédia da igreja é ter ela canalizado a sua influência espiritual para fins maus e abusado sem medida da sua liberdade." – Wells, Crux Ansata,p. 49

“levantar-se-á, e engrandecer-se-á” � Is 14 e Dn 8: 25.

“até que sua ira se complete”

� A ira de Deus será consumada nas sete pragas. Apo 15: 1 Dan 11:37 E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus algum, porque sobre tudo se engrandecerá.

“não terá respeito ao Deus de seus pais” � Sal 28: 5 � O Papado não teria respeito a Jesus Cristo, o Deus dos seus pais (cristãos primitivos) e nem

permitiria o casamento, instituindo o Celibato. � Os pais foram os fundadores Ex 13: 11, no caso do papado os pais foram os apostulos, e

Paulo disse que o lobo estraria no meio deles. Ele disse que gerou os coríntios I Co 4: 15 � "O culto das imagens e relíquias, a invocação dos santos e a exaltação do papa são ardis de

Satanás para desviar de Deus e de Seu Filho a mente do povo. Para efetuar sua ruína, esforça-se por afastar sua atenção dAquele por meio de quem unicamente podem encontrar

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salvação. Dirigirá as almas para qualquer objeto pelo qual possa ser substituído Aquele que disse: 'Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.' Mat. 11:28."É o constante esforço de Satanás representar falsamente o caráter de Deus, a natureza do pecado e os resultados finais em jogo no grande conflito. Seus sofismas diminuem a obrigação da lei divina dando ao homem licença para pecar. Ao mesmo tempo fá-lo Satanás acariciar falsas concepções acerca de Deus, de maneira que O considera com temor e ódio, em vez de amor. A crueldade inerente ao seu próprio caráter é atribuída ao Criador; aparece incorporada aos vários sistemas de religião e expressa nas diversas formas de culto. Sucede assim que a mente dos homens é cegada e Satanás deles se aproveita como agentes para guerrear contra Deus. Por meio de concepções pervertidas acerca dos atributos divinos, foram as nações gentílicas levadas a crer serem os sacrifícios humanos necessários para alcançar o favor da Divindade; e horríveis crueldades têm sido perpetradas sob as várias formas de idolatria. ..."Para conseguir o favor do Céu, os penitentes violavam as leis de Deus transgredindo as leis da natureza. Eram ensinados a romper com os laços que Ele fizera para abençoar e alegrar a permanência do homem na Terra. ... Por meio deste gigantesco sistema de engano, o príncipe do mal leva a efeito seu propósito de acarretar a desonra a Deus e a desgraça ao homem." –GC., pp. 568-570.

Dan 11:38 Mas em seu lugar honrará a um deus das forças; e a um deus a quem seus pais não conheceram honrará com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis.

O único deus que o Papado (rei do norte) adora é o deus das forças (poder político e militar). Honra a deuses de metais e pedras (culto aos santos) que seus pais (cristãos primitivos) não adoravam. E este rei amava a polpa e o luxo extravagante.

“deus das forças” “al diosH433 Mauzim,” � Mauzim refere-se a forças militares. Esta palavra aparece em Dn 11: 7, e 19, “fortaleza e no

verso 31, os braços “honrará com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis”y con cosas de gran

precioH2532.

� A mesma descrição da besta de Apo 17: 4

Dan 11:39 Com o auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas fortalezas; aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço.

O papado reverenciava a deuses pagãos que eram estranhos e o Deus das forças. Crendo na proteção destes deuses, Roma invadiu terras e tomou as propriedades de quem lhe aprazasse. Aos seus mais fieis adeptos eram delegados altíssimos cargos e reconhecimento. Assim missas e procissões eram promovidas pelo catolicismo. Is 45: 20-22.

“repartirá a terra por preço” � Poder para ditar as coisas entre países isto aconteceu algumas vezes.

A igreja apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão católicos e protestantes. Ao tornar-se o movimento em prol da imposição do domingo mais audaz e decidido, invocar-se-á a lei contra os observadores dos mandamentos. Serão ameaçados com multas e prisão, e a alguns se oferecerão posições de influência e outras recompensas e vantagens, como engodo para renunciarem a sua fé. Mas sua perseverante resposta será: "Mostrai-nos pela Palavra de Deus o nosso erro" - a mesma que foi apresentada por Lutero sob idênticas Dan 11:40 E, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele, e o rei do norte se levantará contra ele com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas suas terras e as inundará, e passará.

“no fim do tempo”

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� Fim do tempo ou tempo do fim. Segundo Ellen White o tempo do fim começou em 1798 “o rei do sul”4

� O rei do sul agora representa a revolução francesa Apo 11:8, Ex 5:2 � O rei do sul ao começo de Daniel 11, era o Egito.

“terras” � Terras poderia se países Gn 10:20

“navios” � Navios estão relacionados ao comercio. Os comerciantes seriam dominados. Apo 18:11 e 13.

rei do norte se levantará contra ele � ele cornearia contra assim como em Dn 8: 4 a Medo Pérsia ataca com os chifres as demais

nações; � Quem é o rei do norte?

Na antiguidade qual nação era conhecida como sendo no norte. Babilônia. Jr 46: 2-6; 10; Jr 1: 13-15; Jr 3:17; Jr 4:5 nb

Vocês perceberam que a Bíblia usa a expressão “no fim do tempo”. Quando começou o Tempo do Fim ? Em 1798. Do verso 31 até o verso 40 o que é que nós temos acontecendo? Nós temos a profecia dos 1260 anos sendo descrita nos mínimos detalhes. Na verdade, na 1ª parte de Daniel capítulo 11, temos do verso 1 até o verso 22 – temos a descrição até a crucifixão de Jesus. Vocês lembram que os versos 1 e 2 cobrem toda a história da Medo-Pérsia. O decreto começou com a Medo-Pérsia. Então começou a profecia das 70 Semanas. Do verso 1 até o verso 22, nós temos a profecia das 70 Semanas sendo descrita em detalhes. Deus está dando foco nessa parte da profecia. Alguém pode perguntar se há um tempo exato para o começo do Tempo do Fim. Quando nós falamos em Tempo do Fim não é a mesma coisa que o Fim do Tempo. O ano de 1798 marca o começo dos Últimos Dias. Os Últimos Dias é o tempo que cobre o Tempo do Fim (1798) até os eventos finais que antecedem a 2ª vinda de Cristo. Os Últimos Dias começam em 1798. Em 1844, a Bíblia marca esse ano como o Fim do Tempo. Então, em 1798 começam os Últimos Dias e em 1844, o Fim do Tempo. Ellen White diz que nós estamos vivendo em tempo emprestado. Ela diz que Jesus já poderia ter voltado em 1888. A mensagem já teria sido levada a todo mundo, a chuva serôdia já teria caído, mas a nossa igreja rejeitou a mensagem da Justificação pela Fé (de 1888). E porque nossa igreja rejeitou essa mensagem, Deus levantou cada um de nós aqui a fim de levar essa mensagem para que Jesus possa vir. Mas a condição é que nós mesmos temos que receber essa mensagem.

Quem é o rei do sul? O ponto geográfico na Bíblia, sempre se baseia onde fica a Palestina.Quando você vai estudar o rei do norte e o rei do sul, o ponto de referência é a Palestina. Qual o poder que estava no sul da Palestina? O Egito. Lembre-se que em Daniel 11 o rei Ptolomeu ocupava essa área. Ele foi identificado como o rei do sul, inicialmente. Mas agora, pelo fato de estarmos em 1798, o rei do sul tem uma aplicação simbólica ao Egito. Em que ano que a Aliança foi transferida de Israel literal para Israel simbólico (espiritual)? Ano 34. Estamos agora muito além do ano 34. Então, você tem que prestar bastante atenção agora.

Dos versos 40 a 45 nós temos símbolos para descrever esses poderes. Vamos analisar esse ponto: o rei do sul é o Egito, mas por já estarmos em 1798, nós temos que compreender que não estamos lidando agora com nações literais. Não estamos falando a respeito de lugares literais geográficos. Estamos falando a respeito de símbolos. Então você tem que compreender o significado simbólico do Egito e outros poderes que Deus vai descrever agora. Se você estudar Apocalipse 11 por exemplo e também o livro de Êxodo capítulo 5, você lembra o que aconteceu quando Moisés foi perante o faraó? Ele disse: “deixa o meu povo sair”. E o que o faraó falou para ele? “Quem é o Senhor cuja Voz eu ouvirei? Não conheço esse Deus”. Então, o que nos fala a respeito do Egito? Ele não crê em Deus. Isso então nos mostra que o Egito foi um poder ateu. Então, o rei do sul é um poder ateu. A

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mesma coisa vemos em Apocalipse 11 quando descreve a Revolução Francesa. A França era uma nação ateísta. Veja bem: a Bíblia fala que o rei do sul virá contra o rei do norte. O rei do norte é o Papado. Então é muito claro o tempo aqui. Eu tenho que olhar na História, o que aconteceu no ano 1798. Não em 1795, 1793 ou em 1800! Eu tenho que buscar uma nação que professou o ateísmo e que foi contra o Papado em 1798. Então que poder será esse? A França. O que aconteceu no versículo 40? Nós temos a ferida mortal que o Papado recebeu. Essa ferida mortal é o que? A ferida mortal não é o ato de colocar o papa Pio VI na prisão. Isso não é a ferida mortal. A ferida mortal é quando a França eliminou o poder político que o Papado teve por um período de 1260 anos. Quando o Papado perdeu o poder político através da ação do governo francês, aí sim ele recebeu a ferida mortal.

No 'fim do tempo' - v. 40. Cf. Dan. 8:17; 11:35; 12:4, 9. O termo 'o tempo do fim' é usado numerosas vezes nos capítulos finais de Daniel. Deve-se notar o

seguinte: � A visão do capítulo 8 de Daniel era para 'o fim do tempo'. Dan. 8:17 � O povo de Deus seria provado e embranquecido até o 'fim do tempo'. Dan. 11:35 � O livro de Daniel devia ser selado até o 'fim do tempo'. Dan. 12:4

A respeito deste período final lemos: � "As palavras do anjo a Daniel, com relação aos últimos dias, deviam ser compreendidas no

tempo do fim. A esse tempo, 'muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará'. ... O próprio Salvador deu sinais de Sua vinda, e diz: 'Quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto.' ..."Chegamos ao período predito nessas passagens. É chegado o tempo do fim, as visões dos profetas acham-se reveladas, e suas solenes advertências nos mostram a vinda de nosso Senhor em glória como próxima, às portas." – DTN., pp. 234,235.

� "As visões proféticas de Daniel e João predizem um período de declínio e trevas morais; mas no tempo do fim – o tempo em que vivemos – a visão se faria ouvir e não mentiria." – T 5, pp. 9, 10.

� "As profecias apresentam uma sucessão de acontecimentos que nos levam ao início do juízo. Isto se observa especialmente no livro de Daniel. Entretanto, a parte de sua profecia que se refere aos últimos dias, Daniel teve ordem de fechar e selar, até 'o tempo do fim'. Não poderia, antes que alcançássemos o tempo do juízo, ser proclamada uma mensagem relativa ao mesmo juízo e baseada no cumprimento daquelas profecias. Mas, no tempo do fim, diz o profeta, 'muitos correrão de uma parte para outra, e a Ciência se multiplicará'. Dan. 12:4.

� "O apóstolo Paulo advertiu a igreja a não esperar a vinda de Cristo em seu tempo. 'Porque não será assim', diz ele, 'sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado.' II Tess. 2:3. ... Este 'homem do pecado', ... representa o papado, que, conforme foi anunciado pelos profetas, deveria manter sua supremacia durante 1.260 anos. Este período terminou em 1798. A vinda de Cristo não poderia ocorrer antes daquele tempo. Paulo, com a sua advertência, abrange toda a dispensação cristã até ao ano de 1798. É depois dessa data que a mensagem da segunda vinda de Cristo deve ser proclamada. ... "Martinho Lutero admitiu o juízo para mais ou menos trezentos anos no futuro, a partir de seu tempo. Desde 1798, porém, o livro de Daniel foi descerrado, aumentou-se o conhecimento das profecias, e muitos têm proclamado a mensagem solene do juízo próximo." – GC., p. 356.

GC 270 "A França é a única nação do mundo relativamente à qual se conserva registro autêntico de que, como nação, se levantou em aberta rebelião contra o Autor do Universo. Profusão de blasfemos, profusão de incrédulos, tem havido e ainda continua a haver, na Inglaterra, Alemanha, Espanha e em outras terras; mas a França fica à parte, na história universal, como o único Estado que, por decreto

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da Assembléia Legislativa, declarou não haver Deus, e em cuja capital a população inteira, e vasta maioria em toda parte, mulheres assim como homens, dançaram e cantaram com alegria ao ouvirem a declaração." - Blackwood's Magazine, de novembro de 1870.

GC 273. O mesmo espírito sobrenatural que instigou o massacre de São Bartolomeu, dirigiu também as cenas da Revolução. Foi declarado ser Jesus Cristo um impostor e o grito de zombaria dos incrédulos franceses era: "Esmagai o Miserável!" querendo dizer Cristo. Blasfêmia que desafiava o Céu e abominável impiedade iam de mãos dadas, e os mais vis dentre os homens, os mais execráveis monstros de crueldade e vício, eram elevados aos mais altos postos. Em tudo isso, prestava-se suprema homenagem a Satanás, enquanto Cristo, em Suas características de verdade, pureza e amor abnegado, era crucificado.

"A besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará." O poder ateísta quegovernou na França durante a Revolução e reinado do terror, desencadeou contra Deus e Sua

santa Palavra uma guerra como jamais o testemunhara o mundo. O culto à Divindade fora abolido pela Assembléia Nacional. Bíblias eram recolhidas e publicamente queimadas com toda a manifestação de escárnio possível. A lei de Deus era calcada a pés.

O rei do Sul aqui é símbolo do ateísmo em suas diferentes formas, e o maior sistema ateu dos últimos dias é

o comunismo. A queda do comunismo num período de tempo tão curto seria algo inacreditável, mais isso

aconteceu. A profecia prevê a predominância da religião sobre o ateísmo, nos últimos dias. Babilônia, por

sua vez, era o falso poder religioso, mas passou sua bandeira para Roma. Então, Roma passou a simbolizar a

religião falsificada. A profecia diz que, pouco antes do fim, o rei do Norte [o papado, o falso sistema

religioso] e o rei do Sul [o ateísmo] iriam entrar em conflito, e o primeiro iria dominar.

Dan 11:41 E entrará na terra gloriosa, e muitos países cairão, mas da sua mão escaparão estes: Edom e Moabe, e os chefes dos filhos de Amom.

“E entrará na terra gloriosa”. o Vamos falar então sobre a terra gloriosa. Não se esqueçam que o foco mudou. No verso 16

Daniel mencionou a terra gloriosa. Nós já vimos que se refere à Jerusalém, o povo de Deus; Palestina. Eram os judeus literais, mas houve a transferência da Aliança; já passamos do ano 34. Mas agora a terra gloriosa refere-se ao Israel espiritual. Hoje existem 2 pontos de vista na IASD: 1º A terra gloriosa representa os EUA. 2º A terra gloriosa representa a Igreja de Deus (Seu povo). Agora, vocês vão me falar qual dos dois tem mais sentido? A Igreja de Deus. Por que? Porque é a transferência do literal / local para o espiritual / global. A terra gloriosa nos últimos dias representa o que? Se não é o judeu literal, nós temos esses 2 pontos de vista na igreja. Não pode também ser os EUA, porque os judeus no Antigo Testamento (no literal / local) representavam o povo de Deus, então a terra gloriosa só pode ser a Igreja de Deus. Veja bem. Quando você está analisando a profecia, você tem que se manter dentro dos parâmetros de Deus para a interpretação. Você não pode adivinhar ou especular que poderia ser isso ou poderia ser aquilo. Não vou interpretar por aquilo que parece ser. Não funciona assim. Se alguém um dia falar pra você: “eu vou colocar água no tanque do seu carro”.O que você falaria? Não, porque prejudica o motor. A lei do carro não permite que se faça isso. Você não teria que ir ao engenheiro do carro para descobrir isso. Da mesma forma não é necessário você ir até um teólogo para concluir que quando você tem a transição que ocorre de literal para espiritual, pontos locais / literais não se aplicam à interpretação profética nos fins dos tempos, para os últimos dias. E os EUA é um local geográfico específico do mundo. Um dos motivos porque a IASD tem 2 interpretações para esse versículo é que a irmã White não esgota esse assunto; ela não menciona esse versículo. A única coisa que você pode usar são os princípios bíblicos que ela deu para interpretação profética. Antes de pular para outros livros, você tem que se manter dentro do livro de Daniel primeiro para compreender. Às

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vezes a gente pula de Daniel 11 para Apocalipse as vezes tentamos interpretar logo pulando para outro versículo, quando muitas vezes a resposta está em primeiro lugar dentro do contexto de Daniel. Terra gloriosa então está lidando com o povo de Deus – judeus espirituais. Terra gloriosa não é a Palestina literal.

“mas da sua mão escaparão estes: Edom e Moabe, e os chefes dos filhos de Amom”. o Verso 41“E entrará na terra gloriosa...“ Quem é esse que está entrando nela? O rei do norte; o

Papado. O que você vê quando ele entra na terra gloriosa? Nós temos Edom, Moabe e Amon escapando. Quem são esses três? Eles eram inimigos do povo de Deus, mas estavam relacionados com eles. Eram familiares; eram primos. O irmão de Jacó era Esaú e Edom veio de Esaú. Moabe e Amon nasceram de Ló e suas filhas. E eles estavam bem perto da localidade da Palestina. Então o que nós temos? Temos que ter muito cuidado de tentar dar interpretações específicas a Edom, Moabe e Amon. Não posso dizer que tem que ser isso ou aquilo. Não sabemos o motivo pelo qual Deus não deu suficientes características identificadoras, mas uma coisa é clara: existe uma relação com o povo de Deus. Temos o Papado infiltrando a Igreja de Deus e ao infiltrar a Igreja está demonstrando sua influência dentro da Igreja de Deus e parece que o Papado terá poder completo, autoridade e influência sobre o povo de Deus. Mas quando você vê isso, a Bíblia fala que Edom, Moabe e Amon vão escapar da sua mão. Isso mostra que o Papado não vai ter total vitória sobre o povo de Deus.

Roma e sua disposição contra o povo de Deus. Dn 7: 7. Prova Sf 2: 9. Roma e sua disposição contra o povo de Deus 8: 9. Prova Sl 106: 24. A terra aprazível ou

Canaã Zc 7:14.Desejada=formasa=gloriosa=ou palestina. Roma e sua disposição contra o povo de Deus: 11: 14-16. Ez 20:6. A gloria de todas as terras.

Ez 20:15. Jr 3:19. Estes escapariam Edom, Moabe e Amom. Estes foram povos ímpios, porém parentes de Israel. Estes

de alguma forma são prole de Israel, mas se afastaram. Todos nos somos frutos da reforma protestante., a verdade era uma só e absoluta, porem corrompeu-se, assim surgiram os parentes de Israel que serão novamente agregados depois da sacudidura dentro de Israel. No sai dela povo meu. Ap 18: 4.

A historia de Rute; uma moabita que foi evangelizada por um casal de Israelitas fieis e abandonou seus pais para se juntar a Israel, Rute 1: 22.

Dialogo entre satanás e seus anjos o Segundo é indicado no rodapé da página, esse capítulo foi publicado originariamente no ano

1884, em The Spirit of Prophecy, vol. 4, escrito para a Igreja. Quando Ellen White planejou a apresentação do relato que agora constitui a "Série do Conflito dos Séculos", a qual poderia ser divulgada entre o povo em geral, ela resolveu omitir da edição ampliada de O Grande Conflito, publicada em 1888, alguns trechos escritos especialmente para a Igreja. Ela reconhecia que algumas coisas, que podiam ser ditas apropriadamente para a Igreja, não seriam tão apropriadas para os que não eram membros da Igreja.Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos. 472-476.

o Ao se aproximar o povo de Deus dos perigos dos últimos dias, faz Satanás ardorosa consulta com seus anjos quanto ao plano de maior êxito no sentido de lhes transtornar a fé. Vê que as igrejas populares já estão sendo embaladas para dormir, pelo seu poder enganador. Por meio de agradáveis enganos e mentirosas maravilhas, pode ele continuar a conservá-los sob o seu domínio. Dirige portanto seus anjos para que lancem suas ciladas especialmente para os que aguardam o segundo advento de Cristo e se estão esforçando por observar todos os mandamentos de Deus.Diz o grande enganador: "Devemos vigiar aqueles que estão chamando a atenção do povo para o sábado de Jeová; eles levarão muitos a ver as exigências da lei de Deus; e a mesma luz que revela o verdadeiro sábado, revela também a missão de Cristo no santuário celestial, e revela que a última obra para a salvação do homem está agora indo avante. Conservai nas trevas a mente do povo até que esta obra termine, e teremos conseguido o mundo e a igreja também."O sábado é a grande questão que deve decidir o destino de almas. Devemos exaltar o sábado criado por nós. Temos feito com que ele seja aceito tanto pelos mundanos como pelos membros da igreja. Deve agora a igreja ser levada a

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unir-se com o mundo em sua defesa. Devemos trabalhar por meio de sinais e maravilhas para lhes cegar os olhos quanto à verdade, e levá-los a pôr de lado a razão e o temor de Deus e a seguir os costumes e tradições."Influenciarei os pastores populares a desviar dos mandamentos de Deus a atenção dos ouvintes. Aquilo que as Escrituras declaram ser uma perfeitaPág. 473; lei de liberdade, será representado como um jugo de servidão. O povo aceita as explanações das Escrituras de seus pastores, e não estuda por si mesmo. Portanto, atuando por meio de seus pastores, posso dominar o povo de acordo com a minha vontade."Mas nossa principal preocupação é silenciar esta seita de observadores do sábado. Devemos despertar contra eles a indignação popular. Alistaremos ao nosso lado grandes homens e homens sábios segundo o mundo, e induziremos aos que estão em autoridade a executar os nossos propósitos. Então o sábado que eu estabeleci será forçado pelas leis mais severas e obrigatórias. Os que as desrespeitarem, serão tocados das cidades e vilas e levados a passar fome e privação. Uma vez que tenhamos o poder, mostraremos o que podemos fazer com os que não se desviam de sua fidelidade a Deus. Levamos a igreja romana a infligir prisão, tortura e a morte àqueles que recusavam seguir aos seus decretos;(referencia a idade

media)(Agora ele faz referencia aos nossos dias)e agora que estamos pondo as igrejas protestantes e o mundo em harmonia com esse braço direito de nossa força, finalmente termos uma lei para exterminar a todos os que não se submeterem à nossa autoridade. Quando se fizer da morte a penalidade da violação do nosso sábado, então muitos dos que agora estão nas fileiras dos observadores dos mandamentos, passarão para o nosso lado."Mas antes de adotarmos estas medidas extremas, devemos exercer toda a nossa sabedoria e sutilezapara enganar os que honram o verdadeiro sábado e engodá-los. Podemos separar muitos de Cristo, pela mundanidade, luxúria e orgulho. Podem julgar-se salvos porque crêem na verdade, mas a condescendência com o apetite, as paixões mais baixas que confundirão o juízo e destruirão o discernimento, causar-lhes-ão a queda."Ide, fazei com que os donos de terras e de dinheiro se embriaguem com os cuidados desta vida. Apresentai o mundoPág. 474; diante deles em sua mais atraente luz, que acumulem o seu tesouro aqui, e fixem sua atenção sobre as coisas terrenas. Devemos fazer o máximo para evitar que os que trabalham na causa de Deus obtenham meios para usar contra nós. Conservai o dinheiro em nossas próprias fileiras. Quanto mais dinheiro obtiverem, tanto mais prejudicarão nosso reino tirando de nós os nossos súditos. Fazei com que se preocupem mais com o dinheiro do que com a edificação do reino de Cristo e a disseminação das verdades que odiamos, e não precisamos temer-lhes a influência, pois sabemos que toda a pessoa egoísta e cobiçosa cairá em nosso poder, e finalmente se separará do povo de Deus."Por meio daqueles que têm uma forma de piedade, mas não lhe conhecem o poder, podemos ganhar muitos que de outra maneira nos causariam grande mal. Os mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, serão os nossos mais eficientes auxiliares. Os que pertencem a essa classe, forem mais aptos e inteligentes, servirão de chamariz para atrair outros para as nossas ciladas. Muitos não lhes temerão a influência, porque professam a mesma fé.Levá-los-emos então a concluir que as reivindicações de Cristo são menos estritas do que uma vez creram, e que pela conformação com o mundo exercerão maior influência sobre os mundanos.Assim se separarão de Cristo; então não terão forças para resistir ao nosso poder, e dentro de pouco tempo estarão prontos para ridicularizar o seu antigo zelo e devoção."Enquanto não for dado o grande golpe decisivo, devem nossos esforços contra os observadores dos mandamentos ser incansáveis. Devemos estar presentes em todos os seus ajuntamentos.Especialmente em suas grandes reuniões, nossa causa muito sofrerá, e devemos exercer grande vigilância, e empregar todas as nossas artes sedutoras para evitar que as almas ouçam a verdade e por ela sejam impressionadas. (ele entrara na terra gloriosa)Pág. 475 "Terei no terreno, como meus agentes, homens que mantenham falsas doutrinas misturadas com justamente suficiente verdade para enganar almas. Também terei presentes pessoas incrédulas, que expressarão dúvidas quanto às mensagens de advertência do Senhor à Sua igreja. Lesse o povo e cresse essas admoestações, e pouca esperança poderíamos ter de vencê-los. Mas se pudermos desviar-lhes a atenção dessas advertências, permanecerão ignorando nosso poder e sagacidade, e finalmente os ganharemos para as nossas fileiras. Deus não permitirá que Suas palavras sejam menosprezadas impunemente. Se pudermos conservar as almas enganadas durante algum tempo, retirar-se-á a misericórdia de

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Deus, e Ele as abandonará ao nosso completo domínio."Temos de causar lutas e divisões. Temos de destruir a ansiedade deles por sua própria alma e levá-los à crítica, aos juízos temerários, acusando e condenando-se uns aos outros, a idolatrar o egoísmo e a inimizade. Por causa destes pecados, Deus baniu-nos de Sua presença; e todos quantos seguirem o nosso exemplo terão sorte idêntica."

Dan 11:42 E estenderá a sua mão contra os países, e a terra do Egito não escapará.

O domínio do papado seria sem igual. Sendo o rei do Sul o ateísmo, devemos identificá-lo neste período da historia, dentro de um poder ou forte movimento ateu, sem duvidas o comunismo satisfaz esta exigência,

JOÃO PAULO 2º ATUAÇÃO INTERNACIONAL

Papa influenciou na queda do comunismo

Originário da Polônia, que vivia sob o comunismo, João Paulo 2º utilizou sua força para ajudar a desestabilizar os regimes comunistas europeus, que reprimiam o catolicismo ESPECIAL PARA A FOLHA À frente do Vaticano, João Paulo 2º liderou uma vigorosa ação política contra o comunismo. A Polônia, terra natal de Karol Wojyla, foi a primeira peça do "efeito dominó" que levou abaixo o comunismo no Leste Europeu no final dos anos 80. A cúpula soviética estremeceu com a visita de João Paulo 2º a Varsóvia (capital polonesa) em 1979, um ano após sua eleição como papa. Relatório enviado ao Politburo pelo Conselho para Assuntos Religiosos da União Soviética dizia: "Os camaradas poloneses caracterizam João Paulo 2º como mais reacionário em assuntos da igreja e mais perigoso no nível ideológico que seus predecessores. Quando cardeal, distinguiu-se por sua posição anticomunista".

Dan 11:43 E apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata e de todas as coisas preciosas do Egito; e os líbios e os etíopes o seguirão.

“Líbios e Etíopes”. Não se tem muitas informações a respeito deles. EZ 30: 1=5. EZ 38: 1-5. Em AP 13: 16. Roma fará com que todos a adore os ricos e pobres livres e escravos. Esses dois poderes ajudaram os inimigos de Deus a atacar o povo Seu povo em alguns momentos da

historia. II CR 12: 3. II CR 16: 8. O que a Bíblia está querendo dizer? Versos 42 e 43. As terras do Egito não vão escapar. De que

modo não escapará a terra do Egito? Economicamente. A Bíblia está usando o Egito como um poder de riqueza e prosperidade – um poder econômico. Agora vamos supor que você é um judeu. Quando se fala de líbios e etíopes, como os judeus iam entender os líbios e os etíopes? Você deve saber o contexto de Daniel para poder aplicar para os últimos dias. Vamos compreender quem eram os líbios e os etíopes nos dias de Daniel. Como eles entendiam essas nações naquela época? Essas 2 nações eram gentias e estavam no norte da África, próximas ao Egito. Temos 2 grupos de pessoas: etíopes e

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líbios. Os líbios eram ricos e os etíopes eram muito pobres. Então está mostrando o que? A terra do Egito não vai escapar economicamente. O Papado vai controlar os pobres e os ricos da Terra. Nos versos 42 e 43 nós temos uma descrição ajuntando esses dois elementos. Em primeiro lugar, o Papado vai entrar na terra gloriosa (igreja de Deus). No verso 41 mostra como o Papado vai novamente ter poder e influência religiosa. Os versos 42 e 43 estão descrevendo como o Papado vai recapturar o poder econômico. No verso 40, fala como o Papado vai conseguir novamente a influência e poder político. Recapitulado: verso 41 – poder e influência religiosa; versos 42-43 – poder econômico; verso 40 – poder político. Se você tem todo o poder político, todo o poder religioso e todo o poder econômico, você é o maior poder do mundo. Por isso, em Apocalipse 16ou 18. (conferir), quando o Papado é destruído, ele é destruído em 3 maneiras: politicamente, espiritualmente e economicamente. Em Daniel 1: 1-2 Nabucodonosor (rei do norte) conseguiu todo o poder político, econômico e religioso. Agora o livro de Daniel está descrevendo Babilônia da mesma forma: esses 3 elementos serão restaurados ao rei do norte – político, econômico e religioso.

o O verso 40 diz que o Papado terá novamente o Poder Político. O verso 41 diz que ele terá influência e Poder Religioso e os versos 42 e 43 dizem que ele terá Poder Econômico. Quando o Papado der a mão ao Estado, ele será novamente o maior Poder do Mundo, com influência Política, Religiosa e Econômica. Será novamente um Poder Perseguidor do Povo de Deus.

Dan 11:44 Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão; e sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos.

Apo 7: 2-3. A mensagem do oriente é o selamento o sábado. “Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão”. “oriente” Apocalipse 16: 12 “ Norte” Isaias 14: 13. Mas mesmo o Papado conseguindo esse poder econômico, poder político; e parece que ele terá todo

o poder religioso, haverá um pequeno grupo nessa Terra que vai perturbar o Papado. O verso 44 fala: “mas os rumores do Oriente e do Norte o espantarão.” Nós temos aqui a palavras rumores que significam novas. Novas do Oriente e do Norte. Isso se refere a que? Uma mensagem que vem do Oriente e do Norte. Eu não posso te dar todas as referências, mas quero deixar bem claro que aqui nós estamos falando sobre a Chuva Serôdia e o Alto Clamor. A mensagem que vem do Oriente é a Vinda de Jesus. Ele disse que Sua vinda será vista do Oriente ao Ocidente. Os sábios que foram ouvir as boas novas vieram do Oriente também. Baseado nas mensagens de Daniel e Apocalipse Jesus e Seus anjos voltam como os Reis do Oriente (Apocalipse 16). O Papado quer esse poder político, mas aí vem essa mensagem do Oriente. É o povo de Deus declarando pra ele: “você não é rei; você se diz rei; masvirá um outro Rei que virá para te destruir e estabelecer o Seu Reino.” Então, o que nós temos são as 3 Mensagens Angélicas: O Selo de Deus que vem do Oriente; a mensagem da 2ª vinda de Cristo que também vem do Oriente e a Glória de Deus que também vem do Oriente. Nós temos rumores não somente do Oriente, mas também do Norte. A Bíblia diz que a mensagem do juízo, a mensagem do Sábado e da justificação pela fé vem do norte. Por causa disso, o Papado vai ficar irado e vai tentar destruir a muitos. O que está acontecendo? Os eventos finais.

A Chuva Serôdia está caindo e ao cair a Chuva Serôdia, Deus está separando o grupo dos 144 mil. Quando nós analisamos os 144 mil, a pergunta é a seguinte: é literal ou simbólico? Em

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primeiro lugar, nós temos que deixar bem claro que a ênfase de Deus não é no número, mas no caráter desse povo. As pessoas se preocupam com o número. Esse é o motivo porque as pessoas estudam esse assunto e se centralizam se é literal ou simbólico. Há uma grande multidão de salvos além dos 144 mil. Biblicamente falando, quando você estuda número na Bíblia, em Apocalipse 7, a Bíblia fala de cada tribo 12 mil. Quando você pensa em números na Bíblia, para onde a tua mente te leva? Para o livro de Números – pessoas sendo numeradas. É o livro mais claro da Bíblia que explica números. Nunca na Bíblia nós temos numeração simbólica. Só os números são simbólicos: 7 é um número simbólico; 12 é um número simbólico, etc. Mas nunca a numeração de povos foi simbólica; sempre foi literal. Nós não temos tempo pra fazer um estudo completo sobre os 144 mil. Mas veja bem. Ellen White, no livro Primeiros Escritos, em primeiro lugar, ela fala 144 mil em número. Isso significa que eles são numerados. Se eu viesse até vocês e falasse: “irmãos, eu tenho 3 irmãos em número.” Você não precisa adivinhar quantos irmãos eu tenho. Você não precisa adivinhar se eu tenho 7, 8 ou 10 irmãos. É claro: eu tenho 3 irmãos em número (literal)! Eu não consigo ver o simbolismo nos 144 mil. É um número literal. Ela deixou claro. Nas 12 tribos de Israel literal havia muito mais que 12 mil homens em cada tribo.

Quando você analisa a Lei Dominical você observa que essa lei tem 4 fases: A 1ª fase é a econômica; a 2ª fase é a religiosa; a 3ª fase é quando o domingo minar a autoridade do Sábado. E a 4ª fase é a imposição e o decreto de morte. As primeiras 3 fases acontecem antes do fechamento da porta da graça. Mas o decreto de morte acontece depois do fechamento da graça. Mas haverá aqueles que antecipam o decreto de morte e começarão a matar o povo de

para destruir e extirpar a muitos. Extirpar ou destruir. Isto ocorrera com os mártires no final dos anos. Apo 20: 4

Deus na 3ª fase. É aí que a irmã White fala no livro Maranata, página 199 que muitos

morrerão pela sua fé. Acontecerá nessa 3ª fase. É o último teste para o povo de Deus. A última prova para o povo de Deus acontece depois da Chuva Serôdia. É um fato interessante, mas é uma realidade. Só por receber a Chuva Serôdia não te garante que você vai ficar vivo para ver a volta de Jesus. A Sacudidura continua até o fechamento da porta da graça. E os eventos finais continuam provando o povo de Deus em cada passo. Existem cristãos adventistas do 7º dia que vão ter que enfrentar a morte e verão a personificação de Jesus Cristo por Satanás. Enquanto as guerras ainda estão ocorrendo, o conflito entre as nações, a economia caindo, tudo saindo fora do controle; os líderes do mundo estarão desesperados. Então eles começam a estabelecer essas fases. A 1ª fase não vai afetar diretamente os adventistas. Mas os homens dizem: “com todas essas calamidades, temos que fechar as lojas, temos que parar de assistir jogos aos domingos, e deixar de ter o nosso prazer no domingo sagrado.” Mas as calamidades continuam. Aí vem a 2ª fase que é a fase religiosa. Eles dizem: “a gente não precisa somente fechar as lojas, mas todos precisam freqüentar a igreja no domingo.” Mas na 2ª fase ainda existe liberdade de freqüentar no Sábado. Aí as calamidades continuam. Aí vem a 3ª fase da questão Sábado X domingo. Eles dizem que tem que adorar somente no domingo e não em qualquer outro dia. A partir daí o povo de Deus é colocado na frente de batalha. Quando nós chegarmos a esse ponto, eles vão dizer: “sabe por que as calamidades estão aumentando?Porque existe um grupo que não está adorando no domingo.” É a partir desse momento que muitos vão morrer. Será uma perseguição violenta ao povo de Deus. Se você for fiel a Deus nessa fase, a Chuva Serôdia já caída, durante esse Tempo de Angústia pequeno (prévio), durante esse período o povo de Deus ainda estará pregando. Mas a prova maior para o povo de Deus será o Decreto de

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Morte. Se você for fiel a Deus até a morte, é a partir daquele momento você vai receber o Selo de Deus; o selo de proteção; o selo do Sábado. O final do Selamento é quando a graça termina. É a última prova. Ao receber o selo, você estará salvo e protegido para enfrentar as 7 pragas. Quem vai passar por essa fase? Só os 144 mil. Eles são o povo fiel de Deus. Aqueles que da igreja Adventista do 7º dia deram o Alto Clamor e juntamente com os que ouviram o Alto Clamor enfrentarão o Tempo de Angústia de Jacó juntos. Tudo isso você encontra de Daniel 11: 40-44.

"Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra. ... Satanás mergulhará então os habitantes da Terra em uma grande angústia final. Ao cessarem os anjos de Deus de conter os ventos impetuosos das paixões humanas, ficarão às soltas todos os elementos de contenda. O mundo inteiro se envolverá em ruína mais terrível do que a que sobreveio a Jerusalém na antiguidade.

"... Há agora forças preparadas, e que aguardam apenas o consentimento divino para espalharem a desolação por toda parte.

"Os que honram a lei de Deus têm sido acusados de acarretar juízos sobre o mundo, e serão considerados como a causa das terríveis convulsões da natureza, da contenda e carnificina entre os homens, coisas que estão enchendo a Terra de pavor. O poder que acompanha a última advertência enraiveceu os ímpios; sua cólera acende-se contra todos os que receberam a mensagem, e Satanás incitará a maior intensidade ainda o espírito de ódio e perseguição. ...

"As formas da religião continuarão a ser mantidas por um povo do qual finalmente o Espírito de Deus Se terá retirado; e o zelo satânico com que o príncipe do mal os inspirará para o cumprimento de seus maldosos desígnios, terá a semelhança do zelo para com Deus. ...

"... expedir-se-á, por fim, um decreto contra os que santificam o sábado do quarto mandamento, denunciando-os como merecedores do mais severo castigo, e dando ao povo liberdade para, depois de certo tempo, matá-los. O catolicismo no Velho Mundo, e o protestantismo apóstata no Novo, adotarão uma conduta idêntica para com aqueles que honram todos os preceitos divinos." – GC, pp. 614-616.

"O mundo está agitado pelo espírito de guerra. A profecia do capítulo onze de Daniel atingiu quase o seu cumprimento completo. Logo se darão as cenas de perturbação das quais falam as profecias." – TS. Vol. III, p. 283.

"“para destruir e extirpar a muitos”. o O papado ficara furioso. Quando o alto clamor for dado, o verdadeiro caráter do catolicismo

vai ser exposto. Isto trará grande revolta para este poder apostata. Que neste período começará a destruir o povo de Deus.

Algumas traduções deixam mais claro que este verso é uma referencia ao alto clamor. o “Mas nuevas de oriente y del norte le espantarán”. Reina Valera 1865, o “Mas, haverá notícias que o perturbarão, procedentes do nascente e do norte”. Tradução

Novo Mundo. o “Pero recibirá noticias del este y del norte,”. DHH. o “Mas, alarmado pelas notícias vindas do oriente e do norte”. Bíblia. o “Contudo, notícias chegadas do oriente e do norte virão assustá-lo”. PAST.

Dan 11:45 E armará as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo e glorioso; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra. Dan 11:45 Y plantaráH5193 las tiendasH168 de su palacioH643 entreH996 los maresH3220, en el monteH2022

deseable del santuario; y vendrá hasta su finH7093, y noH369 tendrá quien le ayudeH5826.

Seria entre o mar grande e o monte desejável.

Verso 45“E armará as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo e glorioso; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra.“ O monte santo glorioso é diferente de terra gloriosa. Deve ficar bem claro que isso está lidando com os 144 mil. Nesse momento nós temos o

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termo “palácio” que é um termo político e temos o termo “tendas” que é um termo religioso. Nós temos a união da Igreja com o Estado. O Papado vai armar sua tenda entre o mar grande e o monte santo e glorioso. Vamos deixar bem claro que nós temos uma Lei Dominical universal. Não é só nos EUA; é no Brasil também até a China e outros países – da África, Europa e o mundo inteiro. Então quando chega a esse ponto, o que acontece em Daniel 12: 1? “E naquele tempo Se levantará Miguel, o Grande Príncipe, que Se levanta a favor dos filhos do Teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o Teu povo, todo aquele que for achado escrito no Livro.“ Nesse momento Miguel Se levantará. Quando alguém se levanta no livro de Daniel indica o que? Ele Se levanta para fundar o Seu Reino. Também tem a ver com o fechamento da porta da graça. E a interpretação contextual de que vai começar o Seu Reino. E haverá um tempo de angústia qual nunca houve desde que houve nação sobre a Terra até aquele tempo. Mas naquele tempo livrar-se-á o Seu povo todo aquele que for achado escrito no Livro da Vida. Então nós temos que ter certeza de que nossos nomes estão escritos no Livro da Vida. Daniel 7 fala sobre os livros. Isso mostra que o Juízo termina com os vivos - o povo que vai ser resgatado e o versículo deixou isso bem claro. Eles passarão pela Angústia de Jacó. Quando a graça terminar, esses nomes estarão escritos no Livro da Vida. Eles são resgatados depois do Tempo de Angústia.

Virá o seu fim e ninguém o ajudará. Dan. 11:45. Cf. Dan. 8:25; II Tess. 2:8; Apoc. 16:19; 17:16.

"Nessa época aparecerá o anticristo, como o Cristo verdadeiro, e então a lei de Deus será anulada completamente entre as nações do mundo. Alcançará seu ponto mais alto a rebelião contra a santa lei de Deus. Mas o verdadeiro líder de toda essa rebelião é Satanás disfarçado em anjo de luz. Os homens serão iludidos e o exaltarão ao lugar de Deus, deificando-o. Mas a Onipotência intervirá, e às igrejas apostatadas que se unirem na exaltação de Satanás, se expedirá a sentença: 'Portanto, num dia virão as suas pragas: a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo, porque é forte o Senhor Deus que a julga.' Apoc. 18:8." Maranata 203.

"Quando o nosso país, nas reuniões do legislativo decretar leis que restringem as consciências dos homens nos seus privilégios religiosos, forçando a observância do domingo, e oprimirem à força aqueles que guardam o sétimo dia, o sábado, a lei de Deus seja, por todos os meios e objetivos, anulada em nosso país; e à apostasia nacional seguir-se-á a ruína da nação. ..."Quando, em nosso país que se orgulha da liberdade, um governo protestante sacrificar qualquer dos princípios de nossa constituição, e propagar as falsificações e enganos do papa, bem poderemos pedir 'Já é tempo de operares, ó Senhor, pois eles têm quebrantado a Tua lei.' " – R & H., 18 de Dezembro de 1880.

"Deve-se ensinar à nossa juventude que os atos pecaminosos não são esquecidos ou passados por alto pelo simples fato de não serem os infratores punidos imediatamente com extrema indignação. Deus guarda um acerto de contas com as nações. Através de todos os séculos da história terrena, os que fazem o mal têm entesourado ira pára o dia da ira, e quando chegar o tempo da plenitude em que a iniqüidade atingir o limite estabelecido da misericórdia de Deus, a Sua paciência se esgotará. Quando os algarismos acumulados nos livros de registro do céu marcarem que a soma das transgressões está completa, a ira virá, não misturada com misericórdia, e então se verá quão tremenda coisa é esgotar a paciência divina. Esta crise virá quando as nações se unirem para anular a lei de Deus." – 5 T, pp. 523, 524.

" 'Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimado no fogo; porque é forte o Senhor que a julga.' Tais são os juízos que cairão sobre Babilônia no dia da visitação da ira de Deus. Ela encheu a medida de sua iniqüidade; o seu tempo chegou; ela está madura para a destruição. ..."A obra de destruição começa entre aqueles que professam ser os guardiões espirituais do povo. Os falsos pastores são os primeiros a cair. Ninguém é poupado ou recebe misericórdia. Homens, mulheres, virgens e criancinhas, todos perecem juntamente. " 'Porque eis que o Senhor sairá do Seu lugar, para castigar os moradores da terra, por causa da sua iniqüidade, e a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais aqueles que foram mortos'. 'E esta será a praga com que o Senhor ferirá a todos os povos que guerrearem contra Jerusalém. . . . "Na vinda de Cristo os pecadores são eliminados da face de toda a

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terra – consumidos pelo espírito da Sua boca, e destruídos pelo esplendor da Sua glória." – IV SP, pp. 470, 473, 474.

"A batalha do armagedom logo será ferida. Aquele em cujas vestes esta está escrito o nome, Rei dos reis, e Senhor dos senhores, logo arregimentará os exércitos do céu." – 6 T, p. 406.

Tendas===religião isaias 33: 20.

Palácio civil.

União da igreja com estado.

Nenhum cristão pereceu na destruição de Jerusalém. Cristo fizera a Seus discípulos o aviso, e todos os que creram em Suas palavras aguardaram o sinal prometido. "Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos", disse Jesus, "sabei que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam." Luc. 21:20 e 21. Depois que os romanos, sob Céstio, cercaram a cidade, inesperadamente abandonaram o cerco quando tudo parecia favorável a um ataque imediato. Os sitiados, perdendo a esperança de poder resistir, estavam a ponto de se entregar, quando o general romano retirou suas forças sem a mínima razão aparente. Entretanto, a misericordiosa providência de Deus estava dirigindo os acontecimentos para o bem de Seu próprio povo. O sinal prometido fora dado aos cristãos expectantes, e agora se proporcionou a todos oportunidade para obedecer ao aviso do Salvador. Os acontecimentos foram encaminhados de tal maneira que nem judeus nem romanos impediriam a fuga dos cristãos. Com a retirada de Céstio, os judeus, fazendo uma surtida de Jerusalém, foram ao encalço de seu exército que se afastava; e, enquanto ambas as forças estavam assim completamente empenhadas em luta, os cristãos tiveram ensejo de deixar a cidade. GC 30

A profecia que Ele proferiu era dupla em seu sentido: ao mesmo tempo em que prefigurava a destruição de Jerusalém, representava igualmente os terrores do último grande dia. GC 25A profecia do Salvador relativa aos juízos que deveriam cair sobre Jerusalém há de ter outro cumprimento, do qual aquela terrível desolação não foi senão tênue sombra. GC 36

Não é tempo agora de o povo de Deus estar fixando suas afeições ou entesourando neste mundo. Não está muito distante o tempo em que, como os antigos discípulos, seremos forçados a buscar refúgio em lugares

desolados e solitários. Como o cerco de Jerusalém pelos exércitos romanos era o sinal de fuga para os

cristãos judeus, assim o apropriar-se nossa nação o poder no decreto que torna obrigatório o dia de

repouso papal será uma advertência para nós. Será então tempo de deixar as grandes cidades, passo preparatório ao sair das menores para lares retirados em lugares solitários entre as montanhas. E agora, em vez de buscarmos dispendiosas moradas aqui, devemos estar-nos preparando para mudar-nos para um país melhor, isto é, o celestial. Em vez de gastar nosso dinheiro em nos comprazer a nós mesmos, cumpre-nos estudar a maneira de economizar. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 166. Vida no campo 47

Apo 13 comprar e vender difícil

Is 8 fala da assíria invadindo juda como aguas

Is 36: 4

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