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02-06-2017 Daqui posto de comando da manifestação da CGTP O protesto de amanhã é o primeiro de grande dimensão nesta legislatura. Está a ser preparado há um mês. Implicou alugar 100 autocarros e imprimir 20 mil manifestos e cinco mil cartazes. Nada foi deixado ao acaso. atrás da cabeça da manifestação e, CGTP e as forças de segurança. Os de rua. Cada estrutura sabe quem DENISE FERNANDES pelo meio, vão mais dez distritos, autocarros vão ficar estacionados coloca e onde - está tudo no plano demandesiMomaleconomico.pt tudo ordenado. Dentro de cada no cimo do Parque Eduardo VII, de trabalho. distrito também está definido se onde decorre também a Feira do A propaganda central é da res- Tudo começou a ser congeminado são os metalúrgicos, os enfermei- Livro. "Tudo tem de estar muito ponsabilidade da CGTP, que esta- há mais de um mês, à porta fecha- ros ou outros setores que vão à bem coordenado porque tentamos belece o conteúdo, o lema e o gra- da, numa reunião do conselho na- frente. No topo, a segurar o pano criar o mínimo de dificuldades à fismo. Depois, cada sindicato faz a cional da CGTP. Estava-se a pou- de 10 metros com o lema "Unidos população. Só queremos incomo- sua própria comunicação. Por cos dias das celebrações do 10 de para valorizar o trabalho e os tra- dar o Governo", diz Nuno Almei- exemplo, a juventude irá sublinhar Maio quando os 28 membros da balhadores", estará Arménio Car- da, que também faz parte da orga- mais a questão da precariedade, re- comissão executiva da intersindi- los e vários membros da comissão nização da manifestação. ferem os responsáveis. cal decidiram que Arménio Carlos executiva da intersindical. A "decoração" da manifestação e anunciaria, no Dia do Trabalha- A logística não é fácil, sobretudo Contribuições voluntárias a animação também não são des- dor, uma manifestação nacional a que está relacionada com o trans- Os autocarros são uma despesa pe- curadas no protesto. Além dos car- para 3 de junho, amanhã. porte de quem vai participar na sada mas, durante a viagem, é feita tazes que passam a mensagem com A partir daí, começou a delinear- manifestação. É que, para Lisboa, uma recolha de fundos pelos ocu- as reivindicações do momento, as -se todo o plano de trabalho, feito deslocam-se todos as estruturas pantes que, em muitos casos, che- bandeiras que representam cada ao pormenor. Na capital, o centro dos distritos a sul do Douro. ga para cobrir os custos de trans- um dos sindicatos da CGTP saem de comando de operações da mani- Há pelo menos 100 autocarros a porte. "É uma contribuição volun- dos armários neste dia para serem festação é na União de Sindicatos de postos para arrancar amanhã rumo tária", clarifica Libério Domin- acenadas. E «Os Vampiros", de Ze- Lisboa, nas Olaias, onde os respon- à capital, com lugar para 5 mil pes- gues. Assim, o que acaba por ficar ca Afonso, é canção obrigatória. sáveis pela organização do protesto soas. Para que não haja percalços, mais caro é o palco e o som para os Já faz ano e meio que a CGTP falaram com o Jornal Económico. houve uma reunião prévia entre a discursos finais, que ficam à volta não organiza uma manifestação Libério Domingues conta que, dos 2.500 euros. com a envergadura da que vai ter depois da data marcada, a primeira Se não fosse a atividade militan- lugar amanhã em Lisboa e no Por- coisa a fazer é decidir o local da ma- te, seria dificil suportar os custos. to, onde esperam milhares de pes- nifestação que, neste caso, será rea- O QUE ESTÁ EM CAUSA Libério Domingues considera que soas de todos os pontos do país. lizada em dois pontos do país: Lis- NO PROTESTO "nos tempos do Governo anterior, Mas Libério Domingues garante boa e Porto. A dimensão do protes- em que se faziam manifestações que a máquina está oleada e pronta to exige uma organização minucio- • Aumento geral dos todos os meses, seria impossível a funcionar. "Não é que estejamos salários e atualização do sa da ordem de entrada dos sindica- salário mínimo nacional; aguentar o ritmo'. Também os destreinados quanto à organização tos no desfile, para que não haja quatro carros de som que andam da manifestação, mas há um ano e atropelos no dia D. Na capital, a Horário de trabalhado de desde segunda-feira a passar men- meio que não se realizam grandes manifestação arranca às 15 horas 35 horas semanais para sagem e a apelar à mobilização em ações como esta", conta. do Marquês de Pombal rumo aos todos os trabalhadores; Lisboa é feito com o apoio dos di- A última foi a 10 de novembro de .111111111~~—. _ Restauradores. À mesma hora, no rigentes sindicais, que disponibili- 2015, frente à Assembleia da Repú- Porto, o desfile é do Campo 24 de • Reposição dos 65 anos zam as viaturas e a equipa para cir- blica, no dia em que se votaram as como idade legal de Agosto à estação de São Bento. reforma e acesso à pensão calar e passar a mensagem. moções de rejeição à constituição de Munido de um croqui, Libério sem cortes ao fim de 40 A dedicação à causa também um novo Governo PSD/CDS, no Domingues, que organiza os pro- anos de descontos; gera poupanças com a distribuição rescaldo das eleições legislativas de testos de rua da intersindical há da propaganda, cuja produção não outubro. O protesto de amanhã na mais de uma década, explica a or- • Combate à precariedade; vai muito além dos 500 euros. A rua é o primeiro que o atual Execu- dem: os sindicatos de Setúbal vão à Desbloquear a manifestação de Lisboa envolve 20 tivo de António Costa enfrenta, ex- frente e os de Lisboa no fim; a ju- contratação coletiva, pondo mil manifestos, cinco mil cartazes cluindo a do 1° de Maio, que acon- ventude, concentrada na placa fim à caducidade dos e 300 cartazetes distribuídos nos tece todos os anos, independente- central do Marquês, segue logo contratos coletivos. locais de trabalho, mais 105 panos mente da conjuntura política. • ..••••••••••

Daqui posto de comando da manifestação da CGTP...Daqui posto de comando da manifestação da CGTP O protesto de amanhã é o primeiro de grande dimensão nesta legislatura. Está

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Page 1: Daqui posto de comando da manifestação da CGTP...Daqui posto de comando da manifestação da CGTP O protesto de amanhã é o primeiro de grande dimensão nesta legislatura. Está

02-06-2017

Daqui posto de comando da manifestação da CGTP O protesto de amanhã é o primeiro de grande dimensão nesta legislatura. Está a ser preparado há um mês. Implicou alugar 100 autocarros e imprimir 20 mil manifestos e cinco mil cartazes. Nada foi deixado ao acaso.

atrás da cabeça da manifestação e, CGTP e as forças de segurança. Os de rua. Cada estrutura sabe quem DENISE FERNANDES pelo meio, vão mais dez distritos, autocarros vão ficar estacionados coloca e onde - está tudo no plano demandesiMomaleconomico.pt tudo ordenado. Dentro de cada no cimo do Parque Eduardo VII, de trabalho.

distrito também está definido se onde decorre também a Feira do A propaganda central é da res- Tudo começou a ser congeminado são os metalúrgicos, os enfermei- Livro. "Tudo tem de estar muito ponsabilidade da CGTP, que esta- há mais de um mês, à porta fecha- ros ou outros setores que vão à bem coordenado porque tentamos belece o conteúdo, o lema e o gra- da, numa reunião do conselho na- frente. No topo, a segurar o pano criar o mínimo de dificuldades à fismo. Depois, cada sindicato faz a cional da CGTP. Estava-se a pou- de 10 metros com o lema "Unidos população. Só queremos incomo- sua própria comunicação. Por cos dias das celebrações do 10 de para valorizar o trabalho e os tra- dar o Governo", diz Nuno Almei- exemplo, a juventude irá sublinhar Maio quando os 28 membros da balhadores", estará Arménio Car- da, que também faz parte da orga- mais a questão da precariedade, re- comissão executiva da intersindi- los e vários membros da comissão nização da manifestação. ferem os responsáveis. cal decidiram que Arménio Carlos executiva da intersindical. A "decoração" da manifestação e anunciaria, no Dia do Trabalha- A logística não é fácil, sobretudo Contribuições voluntárias a animação também não são des- dor, uma manifestação nacional a que está relacionada com o trans- Os autocarros são uma despesa pe- curadas no protesto. Além dos car- para 3 de junho, amanhã. porte de quem vai participar na sada mas, durante a viagem, é feita tazes que passam a mensagem com

A partir daí, começou a delinear- manifestação. É que, para Lisboa, uma recolha de fundos pelos ocu- as reivindicações do momento, as -se todo o plano de trabalho, feito deslocam-se todos as estruturas pantes que, em muitos casos, che- bandeiras que representam cada ao pormenor. Na capital, o centro dos distritos a sul do Douro. ga para cobrir os custos de trans- um dos sindicatos da CGTP saem de comando de operações da mani- Há pelo menos 100 autocarros a porte. "É uma contribuição volun- dos armários neste dia para serem festação é na União de Sindicatos de postos para arrancar amanhã rumo tária", clarifica Libério Domin- acenadas. E «Os Vampiros", de Ze- Lisboa, nas Olaias, onde os respon- à capital, com lugar para 5 mil pes- gues. Assim, o que acaba por ficar ca Afonso, é canção obrigatória. sáveis pela organização do protesto soas. Para que não haja percalços, mais caro é o palco e o som para os Já faz ano e meio que a CGTP falaram com o Jornal Económico. houve uma reunião prévia entre a discursos finais, que ficam à volta não organiza uma manifestação

Libério Domingues conta que, dos 2.500 euros. com a envergadura da que vai ter depois da data marcada, a primeira Se não fosse a atividade militan- lugar amanhã em Lisboa e no Por- coisa a fazer é decidir o local da ma- te, seria dificil suportar os custos. to, onde esperam milhares de pes- nifestação que, neste caso, será rea- O QUE ESTÁ EM CAUSA Libério Domingues considera que soas de todos os pontos do país. lizada em dois pontos do país: Lis- NO PROTESTO "nos tempos do Governo anterior, Mas Libério Domingues garante boa e Porto. A dimensão do protes- em que se faziam manifestações que a máquina está oleada e pronta to exige uma organização minucio- • Aumento geral dos

todos os meses, seria impossível a funcionar. "Não é que estejamos salários e atualização do sa da ordem de entrada dos sindica- salário mínimo nacional; aguentar o ritmo'. Também os destreinados quanto à organização tos no desfile, para que não haja quatro carros de som que andam da manifestação, mas há um ano e atropelos no dia D. Na capital, a • Horário de trabalhado de desde segunda-feira a passar men- meio que não se realizam grandes manifestação arranca às 15 horas 35 horas semanais para sagem e a apelar à mobilização em ações como esta", conta. do Marquês de Pombal rumo aos todos os trabalhadores; Lisboa é feito com o apoio dos di- A última foi a 10 de novembro de .111111111~~—. _ Restauradores. À mesma hora, no rigentes sindicais, que disponibili- 2015, frente à Assembleia da Repú- Porto, o desfile é do Campo 24 de • Reposição dos 65 anos

zam as viaturas e a equipa para cir- blica, no dia em que se votaram as como idade legal de Agosto à estação de São Bento. reforma e acesso à pensão calar e passar a mensagem. moções de rejeição à constituição de

Munido de um croqui, Libério sem cortes ao fim de 40 A dedicação à causa também um novo Governo PSD/CDS, no Domingues, que organiza os pro- anos de descontos; gera poupanças com a distribuição rescaldo das eleições legislativas de testos de rua da intersindical há da propaganda, cuja produção não outubro. O protesto de amanhã na mais de uma década, explica a or- • Combate à precariedade; vai muito além dos 500 euros. A rua é o primeiro que o atual Execu- dem: os sindicatos de Setúbal vão à

• Desbloquear a manifestação de Lisboa envolve 20 tivo de António Costa enfrenta, ex- frente e os de Lisboa no fim; a ju- contratação coletiva, pondo mil manifestos, cinco mil cartazes cluindo a do 1° de Maio, que acon- ventude, concentrada na placa fim à caducidade dos e 300 cartazetes distribuídos nos tece todos os anos, independente- central do Marquês, segue logo contratos coletivos. locais de trabalho, mais 105 panos mente da conjuntura política. •

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ENTREVISTA HERMES AUGUSTO COSTA. Sociólogo, professor da FEUC e Investigador do CES

"Protestos não se esfumam em cenários mais otimistas"

Qual o poder e o impacto de uma manifestação nacional? As manifestações e formas de pro-testo em geral não podem desligar--se dos ciclos políticos. E quando há coincidência entre ciclos políticos e adversidade económica - como su-cedeu durante a troïka - não sur-preende um crescimento do volume de protestos. Em contexto de crise as razões para protestar são maiores em resultado de sacríficos impostos, retirada de direitos e retrocessos vá-rios. Porém, as manifestações não deixam de fazer sentido mesmo quando o contexto político (como o atual) é mais convergente ideologi-camente com as principais estrutu-ras sindicais portuguesas (CGTP e UGT). Nem tão pouco se esfumam perante cenários económicos mais promissores como o atual. Creio que o clima de otimismo em redor da economia poderá mesmo ser ca-pitalizado pelas organizações sindi-cais no sentido de clamarem por mais justiça social e melhor redistri-buição do sucesso económico. A ideia de "valorizar o trabalho e os trabalhadores", não sendo nova no discurso da CGTP, vai nesse senti-do. E apoia-se num discurso que faz apelo à necessidade de intensifica-ção da luta e da busca por resultados mais concretos que vão além da res-tituição salarial aos funcionários públicos, reposição de feriados, en-tre outros, que marcaram a mudan-ça de ciclo político e o início da go-vernação socialista.

Um protesto deste tipo enfraquece o poder político? Qualquer protesto é um elemento de pressão a Sue qualquer Governo está sujeito. E a democracia a fun-cionar. Não se tratará de um enfra-quecimento do poder político, mas antes de um teste à sua capacidade de reação perante uma pressão (a das ruas) a que não tem estado habi-tuado. Digamos que esta manifesta-ção (e outras greves recentes) fun-ciona como elemento de pressão so-cial "externa", complementar à pres-são política "interna" que PCP e BE exercem sobre a governação socia-lista. E o desafio é um pouco o de perceber se o legítimo discurso po-lítico de recuperação económica tem tradução no plano social.

E tem resultados efetivos para os trabalhador& O impacto tende a ser medido em função do número trabalhadores

mobilizados. Os resultados, por sua vez, podem não ter uma tradução imediata e ser mais dilatados tem-poralmente. Se se assumirem com-promissos de encontros entre re-presentantes governamentais e sin-dicais para debater agendas reivin-dicativas que possam vir a traduzir--se numa redução de injustiças e num valorizar do fator trabalho (muito penalizado durante a auste-ridade) já será, em si mesmo, um passo para algo de melhor. Por exemplo, o combate à precarização do trabalho faz parte de um proces-so, composto por etapas, que levam o seu tempo. Mas é claro que as or-ganizações sindicais (talvez porque mais atentas aos problemas do dia a dia do mercado de trabalho) são mais ávidas de resultados imediatos do que os governos (estando estes porventura mais condicionados pe-los timings dos ciclos políticos).

A UGT é mais pacífica no que toca a manifestações e greves? Durante a austeridade, em especial na sequência da mudança de lide-rança, em 2013, a UGT envolveu-se em processos de conflito (participou em três greves gerais conjuntas com a CGTP). Porém, a matriz ideológi-ca fundadora da UGT remete-a mais para o campo da negociação, sendo o conflito relegado para segundo plano. Digamos que procura tirar dividendos para os trabalhadores apostando preferencialmente no diálogo e na concertação social. O que é tão legítimo como valorizar o conflito. Ou não fosse o consenso e o conflito duas faces da mesma moe-da. Mas no caso da UGT, ante um Governo socialista (por sinal da cor política da maior parte dos seus as-sociados e que ainda por cima tem somado resultados positivos do ponto de vista da recuperação eco-nómica) é adivinhável que continue a fazer jus, como até aqui, a um sin-dicalismo de negociação. • DF

^Qualquer protesto é um elemento de pressão a um Governo"

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BAKER TILLY

Página 33

SEGURANÇA CIBERNETICA

Hackers, uma ameaça económica à escala mundial

• Et Cotem

REPORTAGEM

A primeira grande manifestação da era Costa

CASO OFFSHORES

Empresa aponta falha informática no apagão fiscal

REINO UNIDO

May perto de ganhar, mas incerteza das sondagens faz libra tremer Queda dos Conservadores nas sondagens provocou volatilidade na libra. I II II \lay deverá vencer, mas há dnvidas sobre a maioria que alcançará. • P16 e 30

EyBuilding a better working world

HOLDING FINANCEIRA

Orey Antunes vai reestruturar dívida de 30 milhões o P23

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BAROME T RO El'

Página 33

www.jornaleconomico.pt N.* 1887 1 2 junho 2017 1 Diretor Filipe Alves I Subdiretores João Madeira e Shrikesh Laxmidas 1 Preço E2,90 (cont.) I Semanário, sai às sextas

ENTREVISTA

"Centeno beneficia de um 1.° ministro que dá total cobertura"

P12

111 LL P6

A O AMEN O O A

Deputada com interesses em hotéis ligada à proposta do PS A iniciativa para regular o alojamento local foi feita pelo Grupo de Trabalho sobre o Turismo, coordenado por Hortense Martins. Deputada tem participação na Investel - Investimentos Hoteleiros. .P4

PRIMEIRA ENTREVISTA

Católica-Lisbon quer chegar ao topo europeu

BANCA

Novo Banco reúne com obrigacionistas

Na primeira entrevista que dá em O Novo Banco e o Fundo de Reso- Portugal, Nuno Fernandes, o novo lução vão reunir-se este mês com a diretor da Católica-Lisbon, assu- PTJ Partners, uma boutique finan- me que o futuro da escola de negó- ceira criada por ex-partners da cios passa por mais internacionali- BlackStone, que diz representar zaçào e maior ligação às empresas. 30% dos obrigacionistas. Para se Especialista em Finanças e cate- sentarem à mesa, os fundos tem de drático na IMD na Suíça, o gestor assumir por escrito o compromis- regressa à escola onde estudou e so de não transacionar as obriga- ensinou. • P38 ções. • P3