22
Ano 87 - Nº 23.668 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 18 de julho de 2012 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 6 6 8 HOJE Começa chuvoso, mas seca à noite. Máxima 15º C. Mínima 9º C. AMANHÃ Sol com nebulosidade crescente. Máxima 17º C. Mínima 7º C. Síria, o novo Líbano. Guerra deixa a Síria (foto) em ruínas, como Beirute nos anos 70 e 80. Pág.8 Mortos da TAM agora são 199 pontos de luz Agente do caso Cachoeira executado Wilton Tapajós Macedo, da PF, foi morto com dois tiros na cabeça enquanto visitava o túmulo dos pais, no cemitério Campo de Esperança, em Brasília. O agente Tapajós trabalhou na Operação Monte Carlo, que revelou atividades do contraventor. Pág.6 Ele é a prova viva da nova arma contra a leucemia O oncologista Lukas Martman está vencendo uma leucemia aguda graças a tratamento desenvolvido por colegas. Confira na pág.10 Foi um dia de lembrar a tragédia do Airbus que passou da pista de Congonhas e explodiu no local da ontem inaugurada praça 17 de Julho (acima). Houve também homenagens em Porto Alegre, de onde partiu o avião. Pág.9 Levi Bianco/AE Sid Hastings/The New York Times Mas por que tanta confusão em Londres? Assustando com o assédio, segurança do aeroporto quis saber de quem se tratava. Descobriu Neymar. Pág. 12 Eduardo Nicolau/AE Reuters De 47 shoppings da Cidade, só 19 estão legais. Prefeitura investiga 22 irregulares. Os outros 6 conseguiram liminares. Pág.9 Ninguém supera o Brasil na Fórmula-Juros Nosso juro de cartão de crédito está em 323,14%. O 2º lugar, 55%. Pág. 16 O outro Steve da Apple mostra o que leva na mochila Apenas 7 celulares, um MacBook Pro, 2 iPads, 2 GPSs, câmera... a lista, pág. 12 Novo presidente do Cade vai zerar processos Conheça os planos de Vinícius Carvalho. Pág. 22 Ed Ferreira/AE-21/05/2012 Reprodução

DC 18/07/2012

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Diário do Comércio

Citation preview

Page 1: DC 18/07/2012

Ano 87 - Nº 23.668 Jornal do empreendedorR$ 1,40

Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 18 de julho de 2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23668HOJE

Começa chuvoso, mas seca à noite.Máxima 15º C. Mínima 9º C.

AMANHÃSol com nebulosidade crescente.

Máxima 17º C. Mínima 7º C.

Síria,o novoLíbano.Guerra deixa a Síria (foto)em ruínas, como Beirutenos anos 70 e 80. Pág. 8

Mortos da TAM agorasão 199 pontos de luz

Agente docaso CachoeiraexecutadoWilton Tapajós Macedo, da PF, foi morto com dois tiros na cabeçaenquanto visitava o túmulo dos pais, no cemitério Campo deEsperança, em Brasília. O agente Tapajós trabalhou na OperaçãoMonte Carlo, que revelou atividades do contraventor. Pág. 6

Ele é a prova vivada nova arma contra

a leucemiaO oncologista Lukas Martman está vencendo

uma leucemia aguda graças a tratamentodesenvolvido por colegas. Confira na pág.10

Foi um dia de lembrar a tragédia do Airbusque passou da pista de Congonhas e explodiuno local da ontem inaugurada praça 17 deJulho (acima). Houve também homenagensem Porto Alegre, de onde partiu o avião. Pág. 9

Levi Bianco/AE

Sid

Has

tings

/The

New

Yor

k Ti

mes

Mas por que tantaconfusão em Londres?Assustando com o assédio, segurança do aeroporto quissaber de quem se tratava. Descobriu Neymar. Pág. 12

Eduardo Nicolau/AE

Reuters

De 47 shoppingsda Cidade, só19 estão legais.Prefeitura investiga 22 irregulares. Osoutros 6 conseguiram liminares. Pág. 9

Ninguém superao Brasil naFór mula-JurosNosso juro de cartão de crédito estáem 323,14%. O 2º lugar, 55%. P á g. 16

O outro Steve daApple mostra o que

leva na mochilaApenas 7 celulares, um MacBook Pro,

2 iPads, 2 GPSs, câmera... a lista, pág. 12

Novo presidentedo Cade vaizerar processosConheça os planos deVinícius Carvalho. Pág. 22Ed

Fer

reira

/AE-

21/0

5/20

12

Reprodução

Page 2: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Edi tor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos de Oliveira (coliveira@dcome rc io.co m. br ),chicolelis ([email protected]), Estela Cangerana ([email protected]), Luciano de Carvalho Paço([email protected]), Luiz Octavio Lima ([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino MaradeiJr. ([email protected]) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto([email protected]), Ricardo Ribas ([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes eRejane Aguiar Redatores: Adriana David, Eliana Haberli e Evelyn Schulke, Ricardo Osman, Tsuli Narimatsu Repórter Especial: Kleber Gutierrez([email protected]), . Repór teres:André de Almeida, Fátima Lourenço, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, , Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, SílviaPimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São PauloPABX (011) 3180-3737 REDAÇÃO (011) 3180-3449 FAX (011) 3180-3046, (011) 3180-3983

HOME PAGE http://www.acsp.com.br E-MAIL a c s p @ a c s p. co m . b r

Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estado, Folhapress, Efe e Reute r s I m p re s s ã o OESP GRÁFICA S/AAs s i n at u ra s Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

FALE CONOSCOE-mail para Cartas: [email protected] E-mail para Pautas: e d i to r @ d co m e rc i o. co m . b r

E-mail para Imagens : d co m e rc i o @ a c s p. co m . b r E-mail para Assinantes: circulac [email protected] Legal: 3180-3175. Fax 3180-3123 E-mail: l e g a l d c @ d co m e rc i o. co m . b r

Publicidade Comercial: 3180-3197, 3180-3983, Fax 3180-3894Central de Relacionamento e Assinaturas: 3180-3544, 3180-3176 , Fax 3180-3355

Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestal

responsável, pela Oesp Gráfica.

Nunca se viu tanta gente querendo entrar para esse mundo, quase sempre alegando sacrifícios pessoais.José Márcio Mendonça

Atribuiu-se, nos anosiniciais dos 1900, aomil ionário norte-americano Nelson

Rockfeller o dito de que o me-lhor negócio do mundo é umpoço (ou empresa) de petró-leo bem administrado; e o se-gundo melhor negócio o mes-mo poço mal administrado. Aeconomia mundial, de lá paracá, expandiu-se extraordina-riamente e outras grandesfontes de fortuna individual ede formação de riqueza coleti-va foram aparecendo, na in-dústria, nos serviços, no setorfinanceiro, no agronegócio.

Nenhuma foi, talvez, apesarde menos arriscadas do pontode vista legal, tão brilhante co-mo o crime organizado que,segundo dados da Organiza-ção das Nações Unidas (ONU),movimenta planetariamentea pequena fábula de US$ 870bilhões por ano. Os ramosmais rentáveis desse negóciosão o tráfico de drogas e depessoas e a pirataria. Em ter-ras tupiniquins, prospera umramo não alcançado pelo le-vantamento da ONU – os in-vestimentos "zoológicos" eem jogos de azar. Que estãona berlinda no momento– em-bora sem serem muito inco-modados pelas autoridades –por conta da notoriedade dodito contraventor CarlinhosCachoeira e de suas conexõescom o mundo da política e daadministração pública.

Outro ramo de negócios, queno Brasil vai de vento em popa,tanto que tem atraído mais e

tos mais de 20 mil candidatosa prefeito (e outros tanto a vi-ce), numa média entre 4 a 5concorrentes por vaga. E paraas vagas de vereadores – 57mil em todo o País, cerca de 7mil a mais do que o númeroatual – há nada menos do que430 mi l candidatos , commais 7 para cada vaga. Não éà toa que qualquer conversasobre gastos gerais de cam-panha – e falamos somentedaquelas permitidas de pú-

ARISTÓTELES

DRUMMOND

A CRISE CHEGOU, PARA TODO MUNDO VER.

Eis um grande,fa b u l o s onegócio.

mais investidores ecandidatos a tal, e doqual o senhor Cachoeira seaproximou (e se investigar-seum pouco mais, outros parcei-ros dele) é o da política. Nuncase viu tanta gente querendo en-trar para esse mundo, quasesempre alegando sacrifíciospessoais, na intenção de me-lhor servir. Pode ser que lá foratambém seja assim, mas nãona proporção nacional. Vai apa-recer "poço de petróleo" assimlá na Conchinchina!

Veja-se, por exemplo, a dis-puta das eleições municipaisem andamento. O Brasil tempouco mais de 5.560 municí-pios, número que cresceumais de 30% em alguns anos,após a Constituição de 1988 –até que uma mudança consti-tucional estancou a farra queestava se tornando a criaçãode prefeituras, com seus pre-feitos, vices, vereadores e pa-rafernália anexa.

Parte dessas prefeiturasnão têm condições de vi-ver por conta própria e

não levam nenhuma vanta-gem em serem "independen-tes" politicamente. Melhor seestivessem acopladas a ou-tros municípios, gastando me-nos, de forma a sobrar mais re-cursos para os fins a que devese ater de fato a administra-ção pública.

Pois bem, nessa corrida po-lítica aos municípios neste anode 2012, com números aindanão totalmente fechados pelaJustiça Eleitoral, estão inscri-

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

blico, sem "recurso não con-tabilizados" ou "sobras decampanha" –some centenasde milhões de reais.

Outro segmento desse ne-gócio é o dos partidos políti-cos, muito concorrido, mas noqual sempre parece haver lu-gar para mais um. Estamoscom 30 partidos oficialmenteregistrados depois do surgi-mento, no ano passado, doPSD e, neste ano, do PEN – Par-tido Ecológico Nacional. E am-

bos, embora neófitos, já nas-ceram bem sucedidos. O PSDconseguiu formar, de cara,sem votos, a quarta maiorbancada na Câmara Federal, oque lhe garantiu recursos dofundo partidário e um preciosotempo no horário obrigatóriono rádio e na televisão, quesão, digamos assim, dois dis-putados bens de raiz.

Orecém-nascido PEN vaipelo mesmo caminho:espera registrar, como

seus, cerca de dez parlamenta-res em Brasília, para tambémter direito a esses bens de raiz –principalmente os minutos natelevisão, extremamente va-liosos em período eleitoral. Cu-riosamente também, tanto oPSD como o PEN já começarama vida disputando o lugar de se-gunda maior bancada na Câ-mara Distrital de Brasília (a As-sembleia Legislativa de lá).

No forno para ser lançadoainda este mês, e com a ex-pectativa de estar oficializadoaté o meados do ano que vemestá o Partido Pirata, com pla-taforma ligada à informática e

a tecnologia em geral, que seinspirou num modelo nascidona Suécia e que, replicado naAlemanha, já tem uma repre-sentação parlamentar que in-comoda.

Fundar um partido exigeum pouco de proselitis-mo, gastar a sola do sa-

pato para colher o número mí-nimo exigido de assinaturaspela Justiça Eleitoral para o de-vido registro legal e algo mais.Mesmo assim, é o caso de seperguntar se Rockfeller, vi-vendo no Brasil de hoje, aindadiria que o melhor e o segundomelhor negócio do mundo éum poço de petróleo.

Mesmo em negócios fan-tasticamente fabulosos, po-rém, há um momento de sa-turação da concorrência. E osmais antigos do ramo já co-meçaram a falar em criar bar-reiras para os novos entran-tes nesse mundo – e, quemsabe, eliminar alguns. Acre-dite-se, não é para rir.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

É o caso de se perguntar seRockfeller, no Brasil de hoje,

ainda diria que os dois melhoresnegócios do mundo seriam um

bem administrado poço depetróleo e um mal administrado.

Não se deve discutira sabedoria dosditados populares.

Vivemos atualmente , noBrasil, a situação do piorcego – que é aquele quenão quer ver, como seafirma no velho dito.

Claro que a criseestá entre nós,o que pode serobservadonas bolsas de

valores, na lucratividademédia das empresas, nascontas e dívidas públicas, nosaldo da balança comercial,no endividamento da famíliabrasileira, nos estoques daindústria, no consumo deenergia e na inadimplência

do cidadão e das empresas.E também nas evidentesdificuldades em bancosmédios e pequenos.

O ano eleitoral em nadaajuda. As prefeituras, semcontroles eficientes, vãogastar bem mais do que

recomenda a prudência. E osescândalos de mau uso dodinheiro público, em todosos níveis e todos os partidos,não servem para estimularo investimento privado – oúnico que, pela sua presençaem todos os setores e no Paísinteiro, pode dar emprego,gerar renda e tributos.

Não fizemos a reformatrabalhista, nem a

tributária, nem combatemosa burocracia. No casoda infraestrutura, nemo PAC vem respondendoaos prazos, apesar de sercriação da própriapresidente. E a situação dasobras comprometidas coma Copa de 2014 preocupamem muitas cidades.

Por outro lado, aagitação estéril, greves,as CPIs, os chamadosmovimentos sociais (demilitantes desocupados eremunerados por dinheirode origem desconhecida)

estão contribuindo para umclima de tensão política esocial. O grevismo entrou narotina nacional. Também apolítica externa preocupa,especialmente depoisdos últimos acontecimentosna nossa vizinhança, comrelação ao Paraguai e àVenezuela. O desgasteinternacional com a políticaexterna é uma realidade.

Nenhum analista ousariaprever o quadro políticoe econômico do final desteano, no que diz respeitoao crescimento, inflação,ordem pública e política.O governo tem sua parcelade culpa, mas, na verdade,

é mais vítima deste quadrodo que responsável. Temmelhores intenções do queações. Vive refém de tesesde um passado distante,que deveria ser esquecidoe, no entanto, do qual ésempre lembrado, em umverdadeiro sadismo cívico.

Não se briga com omercado, não se brigacom os números. A faltade humildade pode custarcaro. A todos nós.

ARISTÓTELES DRU M M O N D É

J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE DA

ASSOCIAÇÃO CO M E RC I A L DO RIO DE

JA N E I RO.A R I S TOT E L E S D RU M M O N D @MLS.CO M .BR

Page 3: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião AÇÕES DO GOVERNO CONTINUAM DE CARÁTER PONTUAL, AJUDANDO UM OU OUTRO SETOR.

No país dosp u xa d i n h o s

MANUELITO

MAGALHÃES

JÚNIOR

Esta foi a manchetedeste jornal, na últi-ma sexta-feira: "O PIBé uma criança com

problemas de crescimento".Uma bem humorada forma deaglutinar as notícias bastantenegativas sobre o comporta-mento da economia, com atentativa da nossa presiden-te, Dilma Rousseff, de desviara atenção da imprensa paraoutras áreas de atuação go-vernamental.

No final do ano passado, asautoridades econômicas brasi-leiras alardeavam uma previ-são de crescimento da ordemde 5% para este ano. No iníciode 2012, já se falava em 4,5%.Há poucas semanas atrás, estenúmero estava em 4%. Agora,após o Banco Central (BC)anunciar a retração da econo-mia em maio, aguarda-se umataxa de crescimento de 2,5%,bastante próxima da projeçãodo mercado, que é de 2%.

Já para a revista especializa-da Forbes , o Brasil deve cres-cer em 2012 a um ritmo menordo que a economia americanae será, dentre os países queformam o grupo Bric (Brasil,Rússia, Índia e China), o queterá menor crescimento. Aprojeção da revista é de que ataxa de crescimento america-na seja da ordem de 2% em2012. Ou seja, os 2,5% apre-goados pelo governo não se-riam alcançados, na prática.

Nem mesmo a queda da taxade juros foi capaz de mudar otom pessimista dos analistaseconômicos. No último dia 11de julho, o Banco Central redu-ziua taxaSelic para8% aoano,novo recorde histórico. À exce-ção do foguetório que marcouas conquistas de títulos de Co-rinthians e Palmeiras, você, ca-ro leitor, viu ou ouviu algumacomemoração?

Até o sisudo jornal britânicoFinancial Times resolveu ironi-zar a situação da economia bra-sileira, sugerindo que caminha-mos em direção a "lugar ne-nhum". E, em meio a críticas àsmedidas recentemente adota-das, o jornal alfinetou nosso de-senvolvimento conduzido pelo

IVONE

ZEGER

ESCREVEU E NÃO LEU, A HERANÇA PERDEU!

Estado, que estaria deixando oPaís "sem saída".

Todas essas reações podemser lidas como uma onda decansaço dos analistas econô-micos com a ausência de me-didas efetivas capazes de fa-zer mudanças estruturais naeconomia e alavancar seucrescimento, a partir de inves-timentos públicos e privados.

Não é mais a redução da taxade juros, a concessão de subsí-dios, a redução de impostos ou

mesmo a desvalorização doreal que vai nos tirar da inércia.Tudo isso é importante, mas épreciso ousar mais.

Recapitulando: a recessãoprovocada pela crise de 2008-2009 foi respondida com umprograma anticíclico que aju-dou o país a enfrentar, com ra-zoável sucesso, a diminuiçãodo ritmo da economia mun-dial. Esse programa, todos sa-bemos, teve como base o en-dividamento dos cidadãos, es-

timulados pelo crédito fácil aconsumir acima de sua renda.

Recuperada a normalidadeda economia no verão de2010, o clima de euforia pré-eleitoral manteve o pé no ace-lerador e o consumo internoexplodiu. Novos imóveis, au-tomóveis, televisões, geladei-ras, máquinas de lavar, via-gens e acesso a bens de con-sumo "como nunca antes seviu na história desse País".

À explosão do consumo, na

falta de mudanças estruturaisque permitissem relançar aeconomia em outras bases, se-guiu-se o recrudescimento dainflação, demonstração inequí-voca de que temos gargalos sé-rios a enfrentar, em especial afalta de competitividade denossos produtos e o chamado"custo Brasil" – tradução sim-plista para falta de infraestrutu-ra logística, excesso de tribu-tos, burocracia...

Este ano o mundo voltou a

sofrer com problemas econô-micos, os Estados Unidos e aEuropa alternam-se entre an-dar de lado e derrapar, a Chinabrecou e nós ficamos com adiscrepância entre o otimismodo governo e o comportamen-to do mundo real.

A produção industrial brasi-leira continua caindo. A quedafoi de 0,9% em maio ante omês de abril. Comparado amaio do ano passado, a redu-ção é ainda maior: 4,3%. O IB-GE atesta que as ações do go-verno tem caráter pontual,pois ajudam um ou outro setor,mas não a indústria como umtodo: dos 27 setores pesquisa-dos em maio pelo IBGE, 21 en-contravam-se em retração!

Mas, nada disso serve dealerta. Continuamos aempacotar programas

de investimentos em embru-lhos pontuais, a reduzir impos-tos para quem grite mais alto ea manter discursos que disfar-çam a inoperância. Na dúvidaentre construir e reformar, nos-sa opção é pelos puxadinhos!

MA N U E L I TO P. MAG A L H Ã E S JÚNIOR

É E C O N O M I S TA E D I R E TO R DA

CO M PA N H I A DE SA N E A M E N TO

BÁSICO DO ES TA D O DE

SÃO PAU L O (SABESP). FOI

PRESIDENTE DA EMPRESA

PAU L I S TA DE PL A N E JA M E N TO

ME T RO P O L I TA N O (EMPLASA) E

SECRETÁRIO DE PL A N E JA M E N TO DA

C I DA D E DE SÃO PAU L O.

Continuamos a empacotar programas de investimentos em embrulhospontuais, a reduzir impostos para os setores que gritam mais alto e a manter

discursos que disfarçam a inoperância governamental.

Newton Santos/Hype

Opção pelo consumo: redução do IPI ainda está ajudando a vendar automóveis. Mas isso é apenas uma medida pontual.

Há 15 anos, mais oumenos, uma clientemuito preocupada

com a pensão para seuscinco filhos me trouxe umafoto do ex-marido, todoengravatado, a conversarcom possíveis clientesno estande de uma feira denegócios. Com isso, elaqueria provar que oex-marido tinha condiçõesde pagar a pensão e queos seis meses de atrasonão se justificavam.

Na época, a moça contoucom a ajuda de uma amigafotógrafa. Na verdade,ela nem precisaria dessa

"prova", pois o direito àpensão alimentícia éassegurado por lei.Entretanto, uma vezque o ex-marido alegavapobreza, anexar a foto aoslaudos foi importante.Sim, ele teve de pagar todosos meses atrasados.

Nos dias de hoje,dificilmente esse

"golpe" para não pagarpensão vingaria. Isso porquequalquer pequena empresatem um site na Internet;um profissional que quer sesituar no mercado tambémfaz seu perfil nas redes

sociais especializadas.Assim, quem nega pensãopor "falta de recursos"tem também, de ser umanulidade no meio virtual– ou, pelo menos, não pode"contar vantagem". Essaé, sem dúvida, umafaceta interessante dessesnovos tempos.

Por outro lado, fotos econversas postadas nas

redes sociais começam a setransformar em motivospara brigas conjugais edivórcios. Judicialmente,esse farto materialproveniente das redessociais pode não significarmuita coisa, pelo menos noque se refere à culpabilidadepelo fim do casamento.Essa discussão pertence aopassado e adultério não émais crime no Brasil desde2005, com a lei 11.106/2005.

Mas existem os exageros.Se, por exemplo, um pai falarmal dos filhos por cuja guardaestá brigando, ou se umdos ex cônjuges, em meio ao

processo de divórcio, parecerperturbado ao extremo,utilizando a rede social comoameaça, aí sim, esse materialse torna considerável paraabalizar a sentença do juiz.

Em casos maisespecíficos, isso pode

decidir questões de herança.Como? Veja o drama vividopor Sueli, cliente que conheciem meio a um turbilhão.Ela completaria 20 anos decasada, não fosse adesconfiança gerada pelashoras a mais que o maridoficava no computador.

Um dia, chamou-o para queacudisse um dos três filhos,que passava mal no quarto.Mas, curiosa, se detevediante do computador

e começou a ler a"correspondência"

aberta. Nãogostou do queleu: o maridopraticamente"namorava"uma moça,e marcavamum encontropara seconhecerempessoalmente.Sueliconseguiucopiar váriostrechos dobate-papo

online, e guardou-osem uma pasta.

Ocorre que, naquelamesma semana, Sueliperdeu o pai. E daí seguiu-sea briga da minha clientepara que o marido – ela jáhavia se resolvido pelaseparação – não recebessea sua parte da herança.

Casados segundo oregime da comunhão

universal de bens, eletinha direito a receber seuquinhão hereditário pois,segundo o que prescrevea lei para esse regimede bens, os cônjugesdividirão todo o patrimônioamealhado antes e duranteo casamento, inclusiveaqueles recebidos atravésde herança ou doações.Assim, abriu-se o processode inventário ao mesmotempo em que teve inícioo processo de divórcio.

Infelizmente, a causaera perdida e Sueli teriade se conformar com apossibilidade de, pelomenos, a herança trazeralgum benefício ao paide seus filhos e que,de alguma forma, essebenefício fosse revertidoum dia também às crianças.

Mas lendo maisatentamente a talcorrespondência que seu

marido trocava com a outramulher, nos deparamos comas seguintes afirmações:"Podemos nos livrar dissotudo. Meus filhos eu querocomigo, mas minha esposae meus sogros poderiammuito bem sumir do mapa".

A "futura" namorada deucorda: "É mesmo? E de quejeito você sumirá do mapacom eles?" E ele: "Não sei.Mas já deixei de fazer arevisão nos freios do carro..."

Esse diálogo bastou paraque o marido, ou ex-marido,fosse considerado indigno dereceber a herança. O carroera usado por Sueli, pelosfilhos e sogros. Mesmo omarido alegando que era só"uma brincadeira de maugosto", o juiz entendeu odiálogo como um indício dedoença psíquica, tornando-oindigno pelo perigo quepoderia causar à família.

Lembro o caro leitor que aindignidade é uma sansão

civil que exclui da sucessãoum herdeiro necessário– nesse caso o marido de Sueli– privando-o do direito àherança, caso cometa atoscriminosos, ofensivos oureprováveis contra a vida,a honra e a liberdade dotestador e seus familiares.

Não dá para afirmarque Sueli tenha ficado felizcom tudo isso, mas pelomenos a justiça foi feita!

IVO N E ZEGER É A DVO G A D A E S P E C I A L I S TA

EM DI R E I TO DE FAMÍLIA E SU C E S S Ã O.ME M B RO E F E T I VO DA COMISSÃO DE

DI R E I TO DE FAMÍLIA DA OAB/SP ÉAUTOR A DOS L I V RO S "HER ANÇA:

PE RG U N TA S E RE S P O S TA S " E " FAMÍLIA:PE RG U N TA S E RE S P O S TA S " - DA MESCL A

ED I TO R I A L W W W.I VO N E Z E G E R .CO M .BR

Page 4: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Presente de aniversário333 Ellen Roche, 33 anos, em visual de pin-upsai de dentro de um bolo de aniversário nonovo comercial da Pepsi. O filme, criaçãoda AlmapBBDO, mostra uma festa-surpresaorganizada por uma mãe para um filho e é maisum capítulo da campanha Pode ser. A surpresaé que assessores que cuidam da carreira deEllen estão sendo procurados e mesmo as

conhecidas promoters que dominam festas de São Paulo e Rio estãoconvidando – e com ofertas de cachês muito generosos – a mesmaloura para repetir a performance em grandes festas particulares,no melhor estilo de Marilyn Monroe no aniversário de JFK.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 A presidente Dilma Rousseffestá preparando a caneta e,dependendo, pode até usá-la emmodificações no ministério antesdas eleições municipais. De cara,

ela já avisou até o ex-presidente Lula que não agüenta mais – enem está disposta a permitir e aturar – as malcriações do própriolíder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).Outro que está com os dias contados é o chanceler Antonio Patriotae a Chefe do Governo, que anda encantada com o ministro AloysioMercadante, pensa em transferi-lo para o Ministério das RelaçõesExteriores. Dilma também pensa em criar uma Secretaria do Idoso,ligada a de Direitos Humanos. E o nome da senadora Kátia Abreu(PSD-TO) continua na reserva, eventualmente para a Agricultura.

333 Na quinta temporada deMad Men, a eficaz secretáriaJoan (Christina Hendricks)dorme com um poderoso daJaguar, a agência ganha a

conta e ela vira sócia. Enquanto a HBO exibia o ultimo capitulo,Christina estava no Brasil participando de um campeonatomundial de coquetelaria, promovido pelo uísque Johnny WalkerGold Label Reserve como atração especial (esquerda), sempreexibindo suas farturas. E entre nós, não quis comentar sobre fotosque fez, de celular, em momentos íntimos (uma delas, a direita),até mostrando o busto nu e que vazaram na internet.

MAIS: foi preso, ficou cincodias na carceragem da PFe é acusado de superfaturarobras, acumulando umafortuna de R$ 60 milhões.

MISTURA FINA

Olhonoshospitais333 Enquanto giganteshospitalares aumentam e seexpandem em outras unidades eserviços, como o Sírio-Libanês e oEinstein, em São Paulo, contandoaté com doações de milionáriosdas colônias árabe e judaica, aprofissionalização dos hospitaisaumenta o conflito entre médicose administradores, que buscameficácia na gestão. Hospitais quenão aderiram acabaram falindo:de 1999 a 2009, nada menos doque 400. Em São Paulo, de2007 a 2011, fecharam oshospitais Modelo, Sorocabana,Panamericano, Alvorada ChácaraFlora, Evaldo Foz, Jaraguá eComplexo Hospitalar Paulista.

INSPIRADOR333 Alguns dos 36 réus domensalão estão tentando usara mesma brecha que livrouFernando Collor para tentarescapar da condenação porcrime de corrupção passiva.Entre outros, estão RobertoJefferson, Bispo Rodrigues eJoão Paulo Cunha. Em 1994,quandoCollorfoijulgadopelomesmo crime, a ProcuradoriaGeral da República nãoconseguiu provar que eletinha recebido R$ 5 milhõesdo esquema PC. Ou seja:não comprovou a existênciado chamado ato de oficio e énisso que alguns mensaleirosvão se pegar.

José Francisco dasNeves, o Juquinha, ex-Valec, está avisandocongressistas que, seconvocado, vai atirar.

Foto: Paula Lima

Ensino no chão333 O governo federal festeja 1,5milhão no Enem, só que deveriachorar. O ensino superior está nochão e as universidades federaisvivem em greve. Por culpa deFernando Haddad, ex-ministro daEducação e candidato a prefeitode São Paulo, existem 20 milhõesde jovens no país, de 18 a 24anos, fora das universidades.Nelas, estão seis milhões dealunos, sendo dois milhões nasuniversidades públicas. Paradisputar 200 mil vagas anuais nasuniversidades publicas, há seismilhões de jovens nos cursinhos,negócio tão bom quantoemprestar dinheiro consignado.

ESTRÉIA333 WilderdeMorais(DEM-GO),suplente de Demóstenes Torresque assumiu sua cadeira noSenado, empreiteiro e dono deoutras 24 empresas, chegaà Casa numa situação dedesconforto. Será convocadopela CPI de Cachoeira comotestemunha para falar sobre aamizadeesuas ligaçõescomocontraventor,comoqual jantava(cadaumcomsuamulherdaépoca) freqüentemente. Foramamigos até que Andressa,mulher de Wilder, resolveutrocá-lo por Cachoeira. Háalgum tempo, Wilder negouqualquer sociedade com ocontraventor: “Fomos sóciosapenas na mesma mulher”.

Modano final333 Supermodelos que marcaramos anos 90 serão as grandesatrações da homenagem a modabritânica, que fará parte dacerimônia de encerramento doJogos Olímpicos em Londres,em agosto. Elas usarão roupasde marcas importantes do ReinoUnido, como AlexanderMcQueen, Stella McCartney eVivienne Westwood, ao som deFashion e Rebel Rebel, de DavidBowie. Na passarela, estarão KateMoss, Naomi Campbell, StellaTennant, Lilly Donaldson, LilyCole e Georgia May Jagger. Amesma cerimônia fará umacelebração aos artistas da terra:The Who, Queen, George Michael,Pet Shop Boys, Take That, AnnieLennox, Jesse J e One Direction.

PERFUMADA333 A própria Lady Gaga acabadeliberar,emsuapáginaoficialno Facebook, a primeira peça dacampanha de publicidade deseu perfume Fame: aparecenua, em foto de Steven Klein,com o corpo estrategicamentecoberto por homens emminiatura, enquanto usamáscara e segura um vidro doproduto numa das mãos. Fameterá duas versões, uma maisacessível e outra mais cara. Olançamento oficial aconteceráapenas em setembro. Apropósito: depois de umsusto, está confirmada suaapresentação, em novembro,no Morumbi, em São Paulo(Rio ainda está sendodecidido) com Monster Ball.

Sou o candidato dos gays, periguetes e evangélicos.

Canetana mão

Secretáriaeficiente

333 NO COMEÇO do ano quevem, Lobão lança seu novo livro,O Manifesto do Nada na Terra doNunca (Nova Fronteira), ondepretende detonar “as mediocrida-des que assolam a musicapopular brasileira”. Pequenotrecho: “Por que levamos aopódio da MPB cantores dechurrascaria como AnaCarolina e Maria Gadu?”.

333 BENJAMIN Steinbruch,da CSN e que não consegueterminar a Transnordestina(queria colocar a Valec na históriae não deu certo) já tem seusegundo endereço nos EstadosUnidos: além do apartamentona Fifth Avenue, perto doMetropolitan Museum, comprouuma casa nos Hamptons, ondenovaiorquinos milionários gostamde passar fim de semana.

333 A MODELO CarolFrancischini (está grávida,agora) aparece na capa donovo catalogo da rede de lojasde departamentos dos EstadosUnidos, a Macy’s, ao lado depassistas e sambistas da GrandeRio. A Macy’s produziu 1,5 milhãode exemplares para mala-diretae promoção de sua campanhaBrazil, a Magical Journey.

333 BOM HUMOR dosblogueiros na internet: agora,alguns garantem que, dia 24,quando Gabriela (Juliana Paes)subir no telhado na novela daGlobo, os telespectadorespoderão finalmente “admiraro Bóson de Higgs”.

333 A RECORD tem a suaprópria A criação de Adão, umadas mais famosas pinturas deMichelangelo que está na CapelaSistina, no Vaticano. Uma grandereprodução fica numa parededa Recnov, central de criaçãoda emissora que, como sesabe, pertence ao bispo EdirMacedo, da Igreja Universaldo Reino de Deus.

333 GETULIO Vargas Neto,como o próprio nome diz, neto doex-presidente Getulio Vargas, nãodeclarou nem um único centavode patrimônio da Justiça Eleitoraldo Rio, onde ele é candidato avereador pelo PPS.

Lupa na economia333 Nas ultimas semanas, tamanha a preocupação de DilmaRousseff com o movimento da economia no planeta e mais ainda noBrasil, a presidente tem falado, todos os dias, pessoalmente ou portelefone,comoministroGuidoMantega,daFazenda, independentedeonde esteja um ou outro. E nem mesmo assim, ela não se contenta evira e mexe, chama ao Planalto, Nelson Barbosa, secretário-executi-vo da Fazenda. Dilma gosta de Barbosa: ele não usa economês parafalar com ela, que é diplomada em Economia. De quebra, umavez por semana, gosta de ouvir ponderações de Delfim Netto ede Luciano Coutinho, economista e presidente do BNDES.

Avoltade Gal

333 Depois de rodar o Brasilcom o show Recanto, Gal Costa,66 anos (na primeira foto àesquerda com Maitê Proença),voltou a se apresentar em

palcos cariocas, no Vivo Rio, com todos os famosos do showbizcomparecendo e aplaudindo de pé a baiana, que hoje mora mesmoem São Paulo. Entre tantos que estavam por lá, da segunda foto daesquerda para a direita, Patrícia Pillar, ex-Ciro Gomes, Julia Bloch,filha de Débora Bloch e Olivier Anquier, Leona Cavalli e CaetanoVeloso e Maria Flor (ela está em 360, de Fernando Meirelles,contracenando com Jude Law e na nova série da Multishow, Do Amor.

IN OUTh

h

Heróis de HQ. Vampiros e zumbis.

MARCELO FRISONI // marido de Ana Maria Braga, candidato a vereador emSão Paulo pelo PP apoiado por Paulo Maluf.

CHARGE DO DIA

Page 5: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

DE VOLTAOs tucanos nãoquerem, mas Perillovai retornar na CPIdo Cachoeira.

13 DA SORTEWilder toma possedia 13 e vai embora.Pelo esforço, vaiganhar R$ 13 mil.

política

Depois do recesso, Perillo volta à CPI.O governador, que não havia convencido a comissão no primeiro depoimento, vai voltar para falar das novas denúncias, que complicam ainda mais a sua situação.

Geraldo Magela/Ag. Senado - 10.07.12

Senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP): requerimento para reconvocar o governador Marconi Perillo. Votação, só depois do recesso.

Você tá com osecretariado tododia, todo dia traz aconta pra mim,levo para oCláudio, e nãoemplaca ninguém.

CARLINHOS CACHOEIR A

Tucanos disparam contra o PTCúpula do partido acusa integrantes da CPI de bloquear depoimentos e diz que Perillo já explicou tudo.

Acúpula tucana, ao de-fender o governadorMarconi Perillo (PSDB-

GO), acusou ontem o PT depromover uma "ação orques-trada" na Comissão Parlamen-tar Mista de Inquérito, a CPI doCachoeira, para tirar o foco dojulgamento do Mensalão.

Com ataques ao ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silvae ao ex-ministro José Dirceu,da Casa Civil, o presidente na-cional dos tucanos, deputadoSérgio Guerra (PE), disse quePerillo tem todo apoio do par-tido para não ser reconvoca-do. "Não tem investigação naCPI. O objetivo é criar uma cor-tina de fumaça para escondero óbvio. Em 30 dias, petistasvão ser investigados por for-mação de quadrilha, depois desete anos, por causa do Men-salão", afirmou Guerra.

O presidente do PSDB disseque o governador explicou aopartido "todas as questões le-vantadas contra ele até ago-ra" e, por isso, os tucanos con-sideram desnecessário o seuretorno à CPI. "Não venhampara cima dele com investiga-ções furadas".

Para o deputado CândidoVaccarezza (PT-SP), integran-te da CPI, a forma como o PSDBestá reagindo "é esquisita" eque Perillo não tem defesa. "O

PSDB vai entender isso com otempo", disse o parlamentarao site 247.

Na defesa do governador deGoiás, os tucanos mostraramnúmeros do crescimento dorepasse de recursos do gover-no federal para a Delta. O par-tido sustentou que os princi-pais beneficiados são o PR e oPMDB, aliados do governo, se-guidos pelo PT. O líder do PSDBno Senado, Álvaro Dias (PR),informou que os tucanos te-riam uma fatia de R$ 500 mi-lhões nos oito estados gover-nados pelo partido.

Segundo o senador, do total

de R$ 7,445 bilhões repassa-dos pelo governo federal àDelta, entre 2003 e 2011, o PRrecebeu 45,6% do total; segui-do pelo PMDB, com 18,12%, eo PT, com 17,44%. O PSDBaparece, segundo o líder, emquarto lugar com 6,7%.

O tucano disse que a lide-rança do PR no repasse de ver-bas se explica pela sua pre-sença no ministério dos Trans-portes, e do PMDB por estar nogoverno no Rio de Janeiro, quedeteria 20% do total dos recur-sos repassados à Delta. "Umterço de tudo que o Estado pa-gou à empresa foi no período

eleitoral. No segundo semes-tre de 2010, R$ 180 milhõespara Delta", disse Dias, em re-ferência ao governador SérgioCabral (PMDB-RJ).

Os tucanos também acusa-ram a CPI de realizar um "blo-queio" para evitar a convoca-ção do ex-presidente da Delta,Fernando Cavendish, assimcomo Sérgio Cabral. Eles es-tão particularmente irritadoscom o deputado Paulo Teixei-ra (PT-SP), vice-presidente daCPI, que pediu o indiciamentode Perillo. "Pedi e continuo pe-dindo. As provas são muito ro-bustas", disse. (Agências)

Sérgio Guerra,presidente doPSDB, cercado

pelosintegrantes da

cúpula dopartido:

acusação ao PTde desviar aatenção doMensalão.

Sobre Perillo eCachoeira, não

disse nada.

Wilder de Morais nem trabalhou. E já vai ganhar R$ 13 mil.É o que ele tem direito a receber em julho, como

senador. Wilder assumiu dia 13 e só volta em agosto.

O senador Wilder de Mo-raies (DEM-GO), queassumiu o mandato

após a cassação de Demóste-nes Torres (sem partido-GO),na sexta-feira, dia 13, e nãovoltou mais ao Senado, que apartir de hoje está em recessoe só retoma os trabalhos no dia1 º de agosto, vai receberR$ 13 mil pelo mês de julho,mais o auxílio-moradia, cujovalor não foi informado.

Wilder, também suspeito demanter relações com o contra-ventor Carlos Augusto Ramos,o Carlinhos Cachoeira, tomouposse na presença de apenasquatro parlamentares no ple-nário. Nem familiares nem in-tegrante do DEM acompanha-ram. Ele já informou que vaimanter em seu gabinete todos

os assessores que trabalha-ram para Demóstenes.

Já o presidente do DEM, o se-nador José Agripino Maia (RN),temendo novo desgaste parao partido, pediu que Morais dêexplicações públicas sobre oseu envolvimento com Ca-choeira, a ponto de ter sido in-dicado pelo bicheiro como su-plente de Demóstenes.

O partido deu um "voto deconfiança" ao novo parlamen-tar antes de discutir eventuaissanções, mas para isso esperaexplicações convincentes.Morais, em conversa ontemcom Agripino, prometeu es-clarecimentos na semana quevem. "Ele não tem de conven-cer a mim, mas ao Brasil. Achoque ele tem argumentos sóli-dos, mas o que o partido quer é

que ele seja fiel aos princípiosdo DEM. O que queremos éque ele coloque argumentossobre fatos em que ele é men-cionado", afirmou Agripino.

PSD ganha vagas – O plenário

do Congresso aprovou ontemprojeto que abre vagas em co-missões mistas para seremocupadas por parlamentaresdo PSD. Com isso, o partido vaiindicar dois deputados para

atuarem na Comissão Parla-mentar Mista de Inquérito, aCPI do Cachoeira. Foram indi-cados os deputados César Ha-lum (TO) e Armando Vergílio(GO), que chegou a ser secre-

tário do governo de Perillo, umdos investigados pela CPI.

Lixo em Palmas – O promotorde Just iça Adriano Nevesanunciou ontem que vai ajui-zar um novo pedido para sus-pender o contrato de coleta delixo, de R$ 71,9 milhões, entrea prefeitura de Palmas e aConstrutora Delta, suspeitade ligação com o esquema cri-minoso de Cachoeira.

Neves já ouviu o prefeitoRaul Filho (PT) na investigaçãoque apura depósito de R$ 120mil na conta de uma ex-servi-dora do gabinete da primeira-dama e deputada estadual So-lange Duailibe (PT). "Ele nãotrouxe nada de novo, apenasrepetiu o que já tinha dito naCPI do Cachoeira", afirmouNeves. (Agências)

Wilder deMorais: apedido doDEM, deveexplicarpublicamentea relação quetem comCachoeira. Etem deconvencer.

Geraldo Magela/Ag. Senado

Osenador RandolfeRodrigues (PSol-AP) protocolou re-querimento para

reconvocar o governador deGoiás, Marconi Perillo (PSDB),para prestar depoimento à Co-missão Parlamentar Mista deInquérito, a CPI do Cachoeira,que investiga as relações en-tre o contraventor Carlos Au-gusto Ramos, o Carlinhos Ca-choeira, com políticos, empre-sários e jornalistas. Perillo,que já prestou depoimento àCPI em junho, é suspeito de li-g a ç õ e s c o m ocontraventor.

Embora proto-colado antes dorecesso par la-mentar, que co-meça hoje, o re-querimento serávotado somenteno início de agos-to, quando a CPIretomar os traba-lhos. O pedido dosenador foi moti-vado pela divulgação de umrelatório da Polícia Federalque aponta elo entre o gover-nador e o contraventor.

Cachoeira pagou – P u b l i c a-dos nesta semana pela Época,são contundentes os indíciosde que a Construtora Delta,também envolvida com o es-quema criminoso de Cachoei-ra, teria repassado recursos aPerillo. Para agravar, O Globotranscreveu ontem áudiosgravados durante as investi-gações da PF que apontam Ca-choeira ter efetuado o paga-mento de secretários do go-verno de Goiás. As quitaçõesteriam sido realizadas pormeio da empreiteira Delta.

Os diálogos com o ex-verea-dor Wladimir Garcez (PSDB),apontado como o braço políti-co do esquema criminoso,ocorreram em abril de 2011. Aconversa mostraria a irritação

de Cachoeira por não conse-guir colocar indicações suasno governo de Perillo.

"Eu não consigo por no De-tran, o Wilder foi lá e empla-cou. O Wilder não dá um centa-vo para ninguém. Imagina só:o Wilder vai lá para o Palácio,consegue convencer o Marco-ni a colocar o cara e você tá látodo o dia e não fala nada. Vo-cê tá com o secretariado tododia, todo dia você traz contapra mim, levo para o Cláudio, enão consegue emplacar nin-guém. Entendeu?", reclamou

Cachoe i ra , fa-zendo referênciaa Cláudio Abreu,então diretor daDelta Constru-ções. O Wi ldermencionado é oempresário Wil-der Pedro de Mo-rais (DEM-GO),ex-secretário deInfr aestru turaque assumiu avaga de senador,

após a cassação de Demóste-nes Torres (sem partido-GO).

A casa de Perillo – Dados ban-cários em poder da CPI do Ca-choeira, levantados pela PF ede conhecimento do governode Goiás, indicam que a Deltabancou a compra do imóvel dogovernador. Cachoeira era oseu "inquilino" quando foi pre-so, em 29 de fevereiro.

A PF acredita que a Delta fir-mou um "compromisso" com ogovernador, intermediado pe-lo bicheiro Cachoeira, após aposse de Perillo. A compra dacasa, com ágio de R$ 500 mil,teria sido a primeira negocia-ção após o acerto.

Em nota, o governador ale-gou que os repasses citadospela PF fazem parte de um to-tal de 13 pagamentos feitospelo governo de forma regularà Delta, por parte da Secreta-ria de Segurança Pública. So-bre as denúncias de que se-cretários da sua gestão tive-ram contas pagas pelo bichei-ro, Perillo não se pronunciou.

Por todas essas evidênciasenvolvendo o governador, osintegrantes da CPI do Cachoei-ra decidiram chamá-lo maisuma vez. (AE)

Wladimir Garcez,apontado como braçopolítico do esquemacriminoso de CarlinhosCachoeira: flagrado emgravações da PolíciaFederal levando umabronca do seu "chefe".

Did

a Sa

mpa

io/A

E - 2

4.05

.12

Ed Ferreira/AE

Mais sobre a CPI doCachoeira na página 6

Page 6: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

SECRETARIA DA SAÚDE

AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPALTorna público que realizará no dia e hora a seguir determinado:Pregão Presencial n°: 142/2012 - Processo nº 2012-0.178.053-1Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DEIMPRESSÃO DEPARTAMENTALIZADA (Sistema Outsourcing) PARA A SEDE EUNIDADES DA AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL.Data Abertura: 01/08/2012 - às 09:00 horasEndereço: Rua Frei Caneca, 1398/1402, 2º andar - Consolação - São Paulo -Capital.Custo do Edital: R$ 12,45.O edital dos pregões poderá ser consultado e/ou obtido no site:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br ou no Núcleo de Licitações daAutarquia Hospitalar Municipal, situada na Rua Frei Caneca, 1398/1402, - 9º andar- Consolação - São Paulo - Capital, das 9:00 às 16:00 hs ou mediante depósito emnome da Autarquia Hospitalar Municipal - Conta Corrente: 5.415-1 - Agência:1.897-X (Banco do Brasil) - (Apresentar comprovante do depósito).

SECRETARIA DA SAÚDE

DIVISÃOTÉCNICADESUPRIMENTOS-SMS.3ABERTURADELICITAÇÕESEncontram-seabertosnoGabinete,osseguintespregões:PREGÃOELETRÔNICO 250/2012-SMS.G, processo 2012-0.170.053-8, destinadoao registro de preço para o fornecimento de FRALDA DESCARTÁVEL INFANTIL,TAMANHO G, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnico deCompras -GTC/ÁreaTécnica deMaterial MédicoHospitalar, do tipomenor preço.Aabertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9horas do dia03 de agosto de 2012, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da3ªComissãoPermanentedeLicitaçõesdaSecretariaMunicipal daSaúde.RETIRADADEEDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br, quandopregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na Rua GeneralJardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante orecolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP,DocumentodeArrecadaçãodoMunicípiodeSãoPaulo.DOCUMENTAÇÃO-PREGÃOELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br,atéadatadeabertura, conformeespecificadonoedital.

Há um consórcio entre o Carlos Cachoeira e o Cavendish [presidente da Delta]. Só não sei por que um foi preso e o outro não foi.Deputado Antthony Garotinho (PR-RJ)política

Caso Cachoeira: agenteda PF é assassinado no DFWilton Tapajós Macedo levou dois tiros na cabeça num cemitério de Brasília. Polícia apura se foi emboscada.

Um agente da PolíciaFederal que traba-lhou nas investiga-ções da operação

Monte Carlo foi assassinadoontem à tarde no cemitérioCampo de Esperança, em Bra-sília. Wilton Tapajós Macedo, o"agente Tapajós" levou dois ti-ros na cabeça e morreu na ho-ra. A Polícia Federal e a PolíciaCivil do Distrito Federal inves-tigam o assassinato. A opera-ção Monte Carlo revelou as ati-vidades do contraventor Car-los Augusto Ramos, o Carli-nhos Cachoeira.

Uma das linhas de investi-gação considera que Tapajóstenha marcado um encontrocom um informante dentro docemitério. Os assassinos fugi-ram no carro de Wilton, umVolkswagen Gol. Um coveiropresenciou o crime e avisou apolícia. Até o início da noite,peritos da PF estavam no local,mas sem pistas, ainda.

Mistério – Wilton foi encon-trado próximo ao túmulo deseus pais. Os policiais que in-vestigam o caso não sabemainda se ele estava visitando otúmulo ou se foi morto em umaemboscada, ao ter marcado oencontro nesse local.

A diretoria geral da PF aindanão se pronunciou sobre o ca-so e também não informou sehá alguma ligação com as ati-vidades da operação MonteCarlo.

Wilton tinha 54 anos, 24anos na Polícia Federal, ondetrabalhava no núcleo de inteli-gência. Atuou na CPI da pedo-

filia e também em investiga-ções sobre tráfico de drogas.Deixa três filhos e esposa.

Pessoas ligadas à MonteCarlo já foram alvo de amea-ças. O juiz Paulo Augusto Mo-reira Lima, que comandava oinquérito da operação na 11ªVara de Justiça Federal deGoiás, deixou o comando doinquérito em junho, depois decomunicar ao Tribunal Regio-na l Federa l da 1ª Região(TRF1) que sua família estavacorrendo risco e sofrendoameaças veladas.

A procuradora da RepúblicaLéa Batista de Souza, que tam-bém atuou na Monte Carlo,igualmente recebeu diversasameaças.

Poder do MP – O presidentedo STF, ministro Carlos AyresBritto, defendeu ontem o po-der de investigação do MP."Antecipei meu voto no senti-do de reconhecer que o Minis-tério Público dispõe do poder,não de abrir inquérito policial,mas o poder de fazer por contaprópria a investigação", afir-mou o ministro após a palestraO Ministério Público e o RegimeD em oc rá ti co , proferida a pro-motores e procuradores deJustiça de São Paulo.

O STF começou a julgar emjunho um recurso que questio-na a legalidade de investiga-ções feitas pelo MP. No dia 27,o ministro Luiz Fux pediu vista,o que adiou a decisão do Su-

premo. O placar terminou em-patado em 4 votos a 4.

Além de apoiar o MP, Brittodefendeu a Lei de Acesso e dis-se que o País vive uma épocade transparência. "A culturado biombo acabou", discur-sou. (AE)

Alessandro Shinoda

Antecipei meu votono sentido dereconhecer que oMP dispõe do poderde fazer por contaprópria ainvestigação.

CA R LO S AYRES BRIT TO

Delta: Garotinhoentrega enxurradade documentos.

Odeputado Anthony Ga-rotinho (PR-RJ) entre-gou ontem à CPI do Ca-

choeira documentos reunidospelo parlamentar nos últimosdois anos que comprovariamirregularidades de contratosfirmados pelo governo do Riode Janeiro com a construtoraDelta. Garotinho disse que osdocumentos mostram indí-cios de pagamentos efetua-dos à empresa em obras nãorealizadas pelo governo esta-dual, obras superfaturadas eaditivos contratuais além dosvalores neces-s á r i o s à s u aexecução.

"É uma docu-mentação mui-to forte, tudooficial. Há umconsórcio en-tre o Carlos Ca-choeira e o Ca-vendish [pre-sidente da Del-ta]. Só não seipor que um foipreso e o outronão foi", afirmou Garotinho.

O deputado citou comoexemplo um contrato firmadoentre a Cedae (Companhia deÁgua e Esgoto do Rio) e a Deltapara a instalação de hidrôme-tros ao preço de R$ 256 mi-lhões. "Onde já se viu um valordesses para se instalar hidrô-metros? São vários contratossuperfaturados", denunciou.

Garotinho chegou à sala daCPI com um carrinho lotadocom as cópias dos contratos. Odeputado disse que obteve oscontratos judicialmente, àmedida que suspeitava de ir-regularidades em obras firma-das pelo governo Sérgio Ca-bral (PMDB).

"Eu ia pedindo, eles não medavam. Aí eu entrava na Justi-ça e conseguia as cópias. Estátudo aqui", anunciou, aos inte-grantes da CPI.

Garotinho cobrou a convo-cação do governador Cabralpara explicar as irregularida-des à CPI, mas disse que háuma "blindagem" do governoque impede a presença do go-vernador na comissão de in-quérito. "Aquele torpedo dodeputado Cândido Vaccarez-za [PT-SP] com o governadordiz tudo: você é meu e eu souteu", afirmou Garotinho.

Fotos comprometedoras –Inimigo político de Cabral, Ga-rotinho divulgou em maio, emseu blog, diversas fotos e ví-

deos de Cabrale Cavendishjuntos em Pa-r i s , e m m o-m e n t o s d ed es co nt ra çã oem um restau-rante de luxo.O material foiamp lame ntedivulgado pelaimprensa.

Desde o iní-cio da gestãode Sérgio Ca-

bral, em 2007, a Delta firmoucontratos de mais de R$ 1,4 bi-lhão com o governo fluminen-se, a maior parte sem partici-par de licitação.

Em maio, quando a CPI dis-cutia a convocação de Cabral,o deputado federal CândidoVaccarezza (PT-SP) foi flagra-do em sessão da comissão ga-rantindo a blindagem do PT aogovernador do Rio.

As imagens da troca demensagens de celular entreVaccarezza, um dos principaisarticuladores da base gover-nista na CPI, e Cabral foram re-gistradas por um cinegrafistaereproduzidas pela mídia.

"A relação com o PMDB vaiazedar na CPI. Mas não sepreocupe, você é nosso e nóssomos teu [sic]", escreveuVaccarezza a Sérgio Cabral,na ocasião. ( Fo l h a p r e s s )

Garotinho: material levado à CPI do Cachoeira em carrinhos.

Beto Oliveira/Agência Câmara

Eu ia pedindo[documentos], maseles não me davam.Aí eu entrava naJustiça e conseguiaas cópias. Agora,está tudo aqui.

ANTHONY GAR OTINHO

Delúbio refuta jornal

Oex-tesoureiro do Parti-do dos Trabalhadores,Delúbio Soares, publi-

cou ontem em seu Twitter(@delubiosoares) mensagemdizendo que "uma simples lei-tura do Memorial aos minis-tros do STF desmente a maté-ria publicada na edição de on-tem do Estadão".

O texto afirma que Delúbioassumiu sozinho, em sua de-fesa, a responsabilidade peladistribuição de recursos ile-gais a políticos e partidos dabase aliada do governo LuizInácio Lula da Si lva. Maisadiante, o jornal afirma que "aestratégia de colocar a contado mensalão nos ombros deDelúbio para livrar os demaisréus foi combinada pelo nú-

cleo central da quadrilha", de-finição usada pela Procurado-ria-Geral da República na de-núncia entregue ao STF em2007. Ainda segundo o jornal,o acerto teria sido articuladoentre o ex-ministro José Dir-ceu (Casa Civil), apontado co-mo "chefe da organização cri-minosa", o ex-presidente doPT José Genoino e Delúbio.

No memorial encaminhadoaos ministros do STF por seusadvogados Arnaldo MalheirosFilho e Celso Sanchez Vilardi,não consta, porém, a admis-são de culpa de Delúbio – oque, explicam, colocaria porterra o suposto acerto entreJosé Dirceu, José Genoino e elepróprio para assumir sozinhoas responsabilidades. (AE)

DelúbioSoares: leitura

do Memorialenviado aos

ministrosdo STF seria

suficiente paranegar acordo

com JoséDirceu e José

Genoinosobre culpa.

Em discussão: vereadores debatem expectativas da região.

Distrital faz reivindicações a vereadoresLista da Distrital Norte da ACSP foi levantada em entidades e apresentada a cinco candidatos a vereador

Odi reto r-sup erin ten-dente da Distrital Nor-te da Associação Co-

mercial de São Paulo (ACSP),João Bico de Souza, entregouontem a cinco candidatos avereador nas eleições 2012uma lista de reivindicações re-lacionadas por entidades daregião de abragência da distri-tal. O documento Comprometi-mento do vereador com a ZonaN o rt e solicita mais investi-mentos na infraestrutura e se-gurança pública, além de maisatuação das subprefeiturasdos bairros na manutenção deáreas públicas.

Para os empreendedores, alista da Distrital Norte solicitaa extensão da Operação Dele-gada da Polícia Militar (poli-ciais militares fiscalizam o co-mércio irregular de ambulan-tes), contemplando a AvenidaVoluntários da Pátria, entre asAvenidas General Ataliba Leo-nel e Via Marginal do Tiete, emSantana.

O diretor-superintendenteda Distrital lembrou no textoque a avenida Voluntários daPátria é o principal centro co-mercial de rua de Santana eque o trecho se encontra "lite-ralmente abandonado pelasautoridades". O documentoobserva que "a prostituição,sujeira e tráfico de drogas têmtrazido grandes prejuízos aosempreendedores locais, alémde inibir o desenvolvimentocomercial, que poderia ter amesma importância do trechoinicial. Isto só será possívelcom uma ação forte das Polí-cias Militar, Civil e GCM, junta-mente com a subprefeitura deSantana e Tucuruvi".

Pela primeira vez candidatoao Legislativo, o coronel apo-sentado Alvaro Camilo (PSD)disse que, eleito, dará espe-cial atenção à segurança."Sou inexperiente na política,mas terei sempre meu gabine-te aberto", disse. Já os verea-dores Claudio Roberto Barbo-sa de Souza (PSDB) e WadihJorge Mutran (PP) insistiramem afirmar que a Câmara não

pode apresentar projeto quegere despesas para a munici-palidade. "O que faz um verea-dor é fiscalizar e apresentarleis", disse Mutran. "Temos depressionar o Executivo, paraque as reivindicações sejamatendidas", completou Clau-dio Barbosa de Souza.

Novo– Ex -dir etor- supe rin-tendente da Distrital, DaviFernandes também lança, pe-lo Democratas (DEM), suacandidatura a vereador. Se-

gundo ele, é preciso renovardistribuição da renda entre oslocais que as geram. "No IPTU,a zona norte é responsável porR$ 1 bilhão dos R$ 7 bilhões re-colhidos. Em Santana, en-quanto a arrecadação fica emR$ 280 milhões, a regionalconta com apenas R$ 7 mi-lhões. Pelo menos 50% do IP-TU tem que ficar onde foi gera-do", defendeu. (Veja a lista dasrev indicações em dcomer-cio.com.br)

Chico Ferreira/LUZ

Mário Tonocchi

Dida Sampaio/AE

Page 7: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Banco Bradesco Cartões S.A.CNPJ no 59.438.325/0001-01 - NIRE 35.300.120.990

Ata das Assembleias Gerais Extraordinária e Ordinária realizadascumulativamente em 20.4.2012

Data, Hora, Local: Aos 20 dias do mês de abril de 2012, às 8h na sede social, Cidade de Deus,Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP. Presenças: Compareceram, identificaram-se eassinaram o Livro de Presença os representantes do Banco Bradesco S.A., único acionista daSociedade. Verificou-se também a presença dos senhores Domingos Figueiredo de Abreu, DiretorVice-Presidente, e do senhor Cláudio Rogélio Sertório, representante da empresa KPMG AuditoresIndependentes. Constituição da Mesa: Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo;Secretário: Antonio José da Barbara. Convocação: Dispensada a publicação do Edital deConvocação, de conformidade com o disposto no Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404/76. Ordem do Dia: Assembleia Geral Extraordinária: I) deliberar sobre proposta da Diretoriapara alterar o Estatuto Social na alínea “g” do Artigo 9o, aprimorando a sua redação; II) rerratificara redação do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social, constante do Estatuto Social consolidado coma alteração aprovada na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 26.4.2011; III) optar pelautilização de comitê de remuneração único, constituído pelo Banco Bradesco S.A., InstituiçãoFinanceira líder do Conglomerado Financeiro Bradesco, nos termos da Resolução no 3.921, de25.11.2010, do Conselho Monetário Nacional. Assembleia Geral Ordinária: I) tomarconhecimento dos Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, e examinar,discutir e votar as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011; II)deliberar sobre proposta da Diretoria para destinação do lucro líquido do exercício encerrado em31.12.2011 e ratificação da distribuição dos Juros sobre o Capital Próprio pagos; III) eleger osmembros da Diretoria; IV) fixar o montante global anual da remuneração dos Administradores; V)fixar a verba global anual para o Plano de Previdência Complementar dos Administradores.Deliberações: Assembleia Geral Extraordinária: I) aprovada, sem qualquer alteração ouressalva, a proposta da Diretoria, registrada na Reunião daquele Órgão de 12.4.2012, a seguirtranscrita: “Alterar o Estatuto Social, na alínea “g” do Artigo 9o, aprimorando a sua redação. Seaprovada essa proposta a redação da alínea “g” do Artigo 9o do Estatuto Social passará a ser aseguinte: “Artigo 9o) - g) limitado ao montante global anual aprovado pela Assembleia Geral, realizara distribuição das verbas de remuneração e previdenciária aos Administradores.”; II) rerratificadaa redação do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social, consolidado com a alteração aprovada naAssembleia Geral Extraordinária realizada em 26.4.2011, em virtude de não ter sido consideradana consolidação a alteração ocorrida na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 1o.10.2010.Assim a redação correta do mencionado dispositivo é a seguinte: “Art. 6o) O Capital Social é deR$1.768.358.971,46 (um bilhão, setecentos e sessenta e oito milhões, trezentos e cinquenta e oitomil, novecentos e setenta e um reais e quarenta e seis centavos), dividido em 231.326.344(duzentos e trinta e um milhões, trezentas e vinte e seis mil, trezentas e quarenta e quatro) açõesnominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 115.663.172 (cento e quinze milhões, seiscentase sessenta e três mil, cento e setenta e duas) ordinárias e 115.663.172 (cento e quinze milhões,seiscentas e sessenta e três mil, cento e setenta e duas) preferenciais.”; III) aprovada a opção pelautilização de comitê de remuneração único, constituído pelo Banco Bradesco S.A., InstituiçãoFinanceira líder do Conglomerado Financeiro Bradesco, nos termos da Resolução no 3.921, de25.11.2010, do Conselho Monetário Nacional. Assembleia Geral Ordinária: I) tomaramconhecimento dos Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, e aprovaram, semressalvas, as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011, deconformidade com a publicação efetivada em 28.2.2012, nos jornais “Diário do Comércio”,páginas 9 a 12, e “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, páginas 92 a 96; II) aprovada a propostada Diretoria, registrada na Reunião daquele Órgão, de 12.4.2012, para a destinação do lucrolíquido do exercício encerrado em 31.12.2011 e ratificação da distribuição dos dividendos pagos,conforme segue: Tendo em vista que a Sociedade obteve no exercício social encerrado em31.12.2011 lucro líquido de R$475.247.660,35, propomos: a) que seja destinado da seguinteforma: R$23.762.383,01 para a conta “Reserva de Lucros - Reserva Legal”; R$336.485.277,34para a conta “Reserva de Lucros - Estatutária”; e R$115.000.000,00 para pagamento de Jurossobre o Capital Próprio, em substituição aos Dividendos obrigatórios, os quais já foram pagos; b) aratificação da distribuição dos Juros sobre o Capital Próprio, em substituição aos Dividendosobrigatórios, pagos em 28.10.2011, no montante de R$115.000.000,00, considerando que não seráproposta à Assembleia nova distribuição dos Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos relativos aoano de 2011, em razão de já terem sido declarados anteriormente.”; III) reeleitos membros daDiretoria, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2013, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, casado, bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP,CPF 250.319.028/68; Diretores Vice-Presidentes: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo,brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1/SSP-SP, CPF 425.327.017/49; DomingosFigueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF 942.909.898/53; Diretor Superintendente: Marcelo de Araújo Noronha, brasileiro, casado, bancário, RG56.163.018-5/SSP-SP, CPF 360.668.504/15, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara,Osasco, SP, CEP 06029-900; Diretor Geral: Marcos Bader, brasileiro, casado, bancário, RG6.894.640-5/SSP-SP, CPF 030.763.738/70; Diretores: Alexandre de Freitas Monteiro, brasileiro,casado, bancário, RG 24.177.000-2/SSP-SP, CPF 154.746.878/50; Alexandre Rappaport,brasileiro, casado, bancário, RG 23.102.640-7/SSP-SP, CPF 261.852.188/95, todos com domicíliona Alameda Rio Negro, 585, 12o andar, Edifício Demini, Alphaville, Barueri, SP, CEP 06454-000;Carlos Giovane Neves, brasileiro, solteiro, bancário, RG 09.002.454-8/IFP-RJ, CPF 019.600.887/50; Cesario Narihito Nakamura, brasileiro, casado, bancário, RG 14.130.520-4/SSP-SP, CPF065.816.148/23; Francisco José Pereira Terra, brasileiro, casado, bancário, RG 13.739.154-7/SSP-SP, CPF 111.112.668/24, todos com domicílio na Alameda Rio Negro, 585, 4o andar, EdifícioPadauiri, Alphaville, Barueri, SP, CEP 06454-000; Artur Padula Omuro, brasileiro, casado,bancário, RG 9.379.198/SSP-SP, CPF 024.712.498/25; Marcio Henrique Araujo Parizotto,brasileiro, solteiro, bancário, RG 23.006.774-8/SSP-SP, CPF 256.358.578/33; e Vinicius UriasFavarão, brasileiro, casado, bancário, RG 19.674.792-2/SSP-SP, CPF 177.975.708/50, todos comdomicílio na Alameda Rio Negro, 585, 12o andar, Edifício Demini, Alphaville, Barueri, SP, CEP06454-000; e eleitos Diretores Vice-Presidentes os senhores: José Alcides Munhoz, brasileiro,casado, bancário, RG 50.172.182-4/SSP-SP, CPF 064.350.330/72; Aurélio Conrado Boni,brasileiro, casado, bancário, RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio AlexandreFigueiredo Clemente, brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco Antonio Rossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF015.309.538/55, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900,cujos nomes serão levados à aprovação do Banco Central do Brasil, após o que tomarão posse deseus cargos, sendo que permanecerão em suas funções até que a Diretoria a ser eleita no ano de2013 receba a homologação do Banco Central do Brasil e seja a Ata arquivada na Junta Comerciale publicada. Os Diretores reeleitos e eleitos declararam, sob as penas da lei, que não estãoimpedidos de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude de condenação criminal;IV) fixado o montante global anual da remuneração dos Administradores, no valor de atéR$8.500.000,00, a ser distribuída em Reunião da Diretoria, conforme determina a letra “g” doArtigo 9o do Estatuto Social; V) fixada a verba global anual de até R$9.500.000,00 para custearPlano de Previdência Complementar Aberta destinado aos Administradores da Sociedade.Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para asdeliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrarinstalado e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foiaprovada por todos os presentes, que a subscrevem, inclusive pelo representante da empresaKPMG Auditores Independentes. aa) Presidente: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo; Secretário:Antonio José da Barbara; Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionista: BancoBradesco S.A., por seus Diretores, senhores Julio de Siqueira Carvalho de Araujo e DomingosFigueiredo de Abreu; Auditor: Cláudio Rogélio Sertório. Declaração: Declaramos para os devidosfins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro,as assinaturas nele apostas. aa) Julio de Siqueira Carvalho de Araujo - Presidente e Antonio Joséda Barbara - Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência eTecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 284.622/12-6, em 2.7.2012. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Farei 'check list', para ver se a promessa é honrada pelo governo.Marco Maia, presidente da Câmara, sobre liberação de emendas.política

7,35por cento de aumentoterá o salário mínimo,

em 2013. Valorpassará a R$ 667,75,

segundo a LDOaprovada ontemno Congresso.

Congresso aprova LDOe entra em recesso

No texto, estatal terá de respeitar preço de licitação pública ao fazer obra, o que não ocorre hoje.

Oplenário do Con-gresso aprovou on-tem a Lei de Diretri-zes Orçamentárias

(LDO) de 2013, que agora se-gue para sanção presidencial.A LDO define os parâmetrospara a realização do Orçamen-to. O plenário retirou a permis-são para que empresas públi-cas ou de economia mista, emespecial a Petrobras, pudes-sem fazer obras sem respeitaras tabelas de preços de licita-ções públicas. Com a aprova-ção da LDO, o Congresso entraem recesso a partir de hoje.

O benefício para a Petrobrasfoi incluído pela Comissão Mis-ta de Orçamento (CMO) mes-mo com parecer contrário dorelator, senador Antonio Car-los Valadares (PSB-SE), e críti-cas do Tribunal de Contas daUnião (TCU). Articulador davotação, o senador Romero Ju-cá (PMDB-RR) disse ter recebi-do o pedido do ministro de Mi-nas e Energia, Edison Lobão. Olíder do governo no Congres-so, senador José Pimentel (PT-CE), corroborou a informação,mas o Planalto cedeu porque aoposição ameaçava obstruir avotação, o que impediria aaprovação da LDO.

O texto que o governo ten-tou emplacar permitia queempresas estatais ou de eco-nomia mista com atuação in-ternacional e que tenham re-gime próprio de licitação nãoprecisassem seguir as tabelasoficiais de licitação, Sicro, pa-ra obras rodoviárias, e Sinapi,para obras civis. O objetivoprincipal era atender à Petro-bras, que tem divergênciascom o Tribunal de Contas daUnião (TCU). Com esse texto, ogoverno teria mais facilidadeno fim de ano para manterobras da empresa de petróleofora da lista de projetos comindícios de irregularidadesgraves, o que impede o repas-se de recursos federais.

Além da oposição, parte da

base ficou contra a medida.Valadares foi um dos que co-mandaram a negociação pararetirar o benefício. O senadorPedro Taques (PDT-MT) fezum duro discurso na tribuna."Essa emenda é criminosa. Elatorna legal a empresa públicapagar preços acima do merca-do". Diante do embate, Jucáconcordou em retirar o tema

da LDO. "Tentava atender aum pleito de setores da Petro-bras. Mas como há uma celeu-ma e posições divergentes nogoverno, da minha parte po-demos convergir"

A LDO foi votada após umalonga batalha entre governo eoposição pela liberação deemendas parlamentares. OPlanalto prometeu empenhar

R$ 4,5 milhões para cada inte-grante da base e R$ 3 milhõespara a oposição. Fiador doacordo, o presidente da Câ-mara, deputado Marco Maia(PT-RS), afirmou que fará "um'check list' em agosto, paraver se a promessa está sendohonrada pelo governo".

Para facilitar o acordo nomérito, o senador Antonio Car-

los Valadares (PSB-SE) retiroude seu parecer a permissãopara a execução de investi-mentos do governo e de esta-tais, entre eles do Programade Aceleração de Crescimen-to (PAC), mesmo sem a apro-vação do Orçamento. A retira-da é um procedimento queacontece quase todos os anosna comissão. O governo sem-

pre envia o texto com essapossibilidade e o Congresso,por pressão da oposição, reti-ra a proposta da LDO no dia davotação. "É o bode na sala", re-sumiu um governista.

O texto agrada ao governoao não garantir reajustes paraservidores ou para aposenta-dos que ganham acima de umsalário mínimo. A propostaapenas autoriza o governo anegociar com esses dois seto-res da sociedade.

MPs – A aprovação da LDOterá influência sobre a trami-tação das Medidas Provisóriasdo Plano Brasil Maior. No re-cesso, é suspenso a contagemdo prazo de validade das MPs.Assim, o Senado terá até o dia15 de agosto para analisar aspropostas, aprovadas pelaCâmara. A Casa deverá fazeras votações nos próximos dias7 e 8 de agosto.

Pelo texto aprovado, a pre-visão de crescimento do PIBpara 2012 seria de 4,5% e para2013 de 5,5%, já que foi envia-da ao Congresso em abril. Ogoverno poderá revisar essesnúmeros ao enviar a propostade Orçamento, em agosto.

O texto prevê um mínimo deR$ 667,75 em 2013 – reajustede 7,35%. A previsão é de IPCAde 4,5% este ano, e de 4,7%,em 2013. É previsto um supe-rávit primário de R$ 155,9 bi-lhões – 3,1% do PIB (AE)

Antonio Cruz/ABr

Manifestantes no Congresso Nacional: pressão para que parlamentares do Senado e Câmara aprovassem a LDO do próximo ano.

Arnd Wiegmann/Reuters

Sede da Fifa, em Zurique, Suíça: nomeação de novos dirigentes para o Conselho de Ética e cerco contra falcatruas dentro da entidade.

Fifa investiga caso de suborno na ISLCom novos titulares, Comissão de Ética analisa corrupção na empresa por João Havelange e Ricardo Teixeira.

Quase dois meses após aFifa aprovar uma refor-ma tímida contra a cor-

rupção, o Comitê Executivonomeou ontem o advogadoamericano Michael J. Garcia eo juiz alemão Joachim Eckertcomo presidentes do Comitêde Ética da instituição.

Garcia vai liderar a Câmarade Investigação e Eckert vaichefiar a Câmara Arbitral (jul-gamento), segundo informoua Fifa, após o 63º Congresso daentidade, em Zurique, na Suí-ça. A primeira tarefa das câ-maras é analisar o caso ISL.

O americano tem histórico

fora do futebol. Ele investigou,por exemplo, o escândalo deprostituição envolvendo o en-tão governador de Nova York,Eliot Spitzer. Já Joachim Eckertpresidiu o tribunal da Baviera,em Munique, e, entre outros,investigou o caso de corrup-ção e suborno envolvendo aempresa alemã Siemens.

A nomeação de dois nomespara o Comitê de Ética foiaprovada no último dia 25 demaio, durante o 62º Congres-so da Fifa, em Budapeste, naHungria. Na ocasião, a entida-de foi criticada por aprovaruma reforma tímida.

O Comitê Executivo tam-bém aprovou ontem o novoCódigo de Ética, que entraráem vigor a partir do dia 25.

Pro m es sa s – Há um ano, aoser reeleito, o presidente daFifa, Joseph Blatter, promete-ra mudanças após casos de

corrupção na escolha das se-des das Copas de 2018 e 2022e casos de subornos na entida-de, como o da ISL.

Sobre este último, o ComitêExecutivo decidiu que o es-cândalo será entregue ao no-vo Comitê de Ética, reafirman-do a decisão tomada em outu-bro, uma vez que a partir deagora ele é visto como um or-ganismo independente. "Gar-cia vai ter não só o direito maso dever de analisar o caso ISLno Comitê de Ética e apresen-tar um relatório ao ComitêExecutivo", disse Blatter.

Subor no – Os brasileirosJoão Havelange, presidentede honra da Fifa, e Ricardo Tei-xeira, ex-presidente da CBF emembro da Fifa, receberam21,9 milhões de francos suíços(R$ 45,5 milhões) em subor-nos da empresa de marketingesportivo ISL. ( Fo l h a p r e s s )

Arnd Wiegmann/Reuters

Joseph Blatter: exigência de relatório sobre caso de suborno na Fifa

Page 8: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

AG U L H A SDelta Air Lines vai investigar comoagulhas foram parar em sanduíchesdistribuídos durante voos da companhiaque iam da Holanda aos EUA.nternacional

Autocensura na VenezuelaAorganização pró-

direitos humanosH u m a n R i g h t sWatch (HRW) afir-

mou que o governo do vene-zuelano Hugo Chávez conse-guiu construir, após quase 14anos no poder, um sistemaarticulado para impor puni-ções e restrições a críticosdo governo. Ele utiliza cadavez mais um modus operandide baixa repercussão: a auto-censura, quer no sistema ju-diciário ou na mídia.

No relatório "Apertando oCerco: Concentração e abu-so de poder na Venezuela deChávez", divulgado ontemem Washington, a ONG des-creve o processo pelo qual ogoverno passou a pratica-mente a controlar o funcio-namento das mais altas cor-tes do país.

O esquema é definido porJosé Miguel Vivanco, dire-tor da HRW para as Améri-cas, como um aparato legalde fachada que funciona aserviço do governo. Elecomparou o governo Chá-vez com o de Alberto Fuji-mori (1990-2000), no Peru.

Judiciário – Além da in-fluência direta nas deci-sões, o texto chama atençãopara o "efeito Afiuni", o te-mor espraiado no Judiciárioapós a prisão, em 2009, da

juíza Maria Lourdes Afiuni,que leva cortes de primeira esegunda instância a se ali-nharem aos interesses doExecutivo. Em outras pala-vras, autocensurar-se.

Em 2009, Afiuni deu liber-dade condicional a um ban-queiro desafeto do governo,foi atacada por Chávez naTV e horas depois detida.Desde 2011, ela foi transferi-da para prisão domiciliarapós uma onda de críticasao governo pelo caso.

"A Suprema Corte aban-donou sua função de servircomo contrapeso do PoderExecutivo e se converteuem uma instituição a servi-ço das causas do governoatual. Muitos juízes prova-velmente são influenciadospelo caso da juíza Afiuni",diz Vivanco.

"Um juiz contou a HRWque a maioria dos magistra-dos se recusa a concedersentenças contra 'o que elespercebem como sendo o in-teresse do governo', aindaque nenhuma autoridade te-nha comentado o caso emquestão", segue o informe.

O "efeito Afiuni" funciona

em conjunto com um pro-blema de longa data do Judi-ciário venezuelano: a profu-são de juízes provisórios, delivre remoção. Ou seja: ex-posição dos juízes a deci-sões dos colegas das altascortes, que se declaramabertamente alinhados aoprojeto chavista.

O alto índice de juízes delivre remoção não foi resol-vido nos últimos anos, ape-sar da determinação emcontrário da Constituiçãodefendida e aprovada sobChávez.

Mídia –O relatório da ONGcompila um conjunto de leisde mídia que considera res-tritivas e descreve práticasde pressão continuada con-tra TVs e rádios que depen-dem de concessões do go-verno para funcionar.

É o caso da TV opositoraGlobovisión, que no mêspassado foi obrigada a pa-

gar uma multa milionária –punição determinada peloConatel, conselho conside-rado alinhado ao governo,por uma cobertura de umarebelião penitenciáriaconsidera excessiva.O texto alerta paraum suposto efeitoexemplificador daspunições anteriores,com autocensura dospróprios jornalistas. Im-portantes jornais nacio-nais, ainda que alvos de pu-nições e censura, circu-lam normalmentecom duras críticasao governo, co-mo Tal Cual, ElNac iona l e E lU n i v e r s a l .(Folhapress)

Damasco: Luta pela'libertação' continua.

Rebeldes do Exército Li-vre Sírio declararamuma batalha para "li-

bertar" Damasco e tambémafirmaram ter derrubado umhelicóptero na capital síria.Pelo menos oito pessoas mor-reram quando tanques e heli-cópteros foram enviados parao bairro de Qaboun.

Os confrontos se concentra-ram nos bairros de Kfar Sou-seh, Nahr Aisha, Midan e Qa-dam, no sudoeste da capital,mas houve registros de vio-lência também em Hajar eAswad, informou o Observató-rio Sírio pelos Direitos Huma-nos. Combatentes afirmaramque helicópteros atacaramMezze, área nobre onde mo-ram algumas das autoridadesdo governo, provocando da-nos num prédio perto da mes-quita de al-Akram.

Um oficial do Exército síriodisse à agência France Presseque as tropas "estão no con-trole da situação" e "expulsa-ram terroristas, que busca-ram refúgio em apartamentose mesquitas".

Também foram registrados

confrontos perto do Parla-mento, um desafio sem prece-dentes ao governo de Basharal-Assad.

Esses acontecimentos re-presentam o avanço mais ou-sado da oposição na direçãode Damasco, uma aparentetentativa de testar a vontadedo regime de usar mais forçasna capital. Famílias aterroriza-das fugiram da cidade ou esta-vam se preparando para sair aqualquer momento.

General desertor – O generalManaf Tlass, o oficial de maiorpatente a desertar do Exérci-to sírio, anunciou ontem, emum comunicado, que se en-contra em Paris e que desejauma transição construtivaem seu país. Tlass afirma de-sejar "que o país saia da crisemediante uma fase de transi-ção construtiva que garanta àSíria sua unidade, sua estabi-lidade e sua segurança, assimcomo as aspirações legítimasde seu povo".

Ele também expressa sua"ira e dor ao ver o Exército tra-vando um combate contrárioa seus princípios".Ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, se encontrou com refugiados sírios na Jordânia ontem.

Tortura no Chile

Dois coronéisreformados da ForçaAérea do Chile foram

detidos e indiciados ontem portorturar e matar o generalAlberto Bachelet, pai da ex-presidente Michelle Bachelet,durante a ditadura de AugustoPinochet. Ramón Cáceres eEdgar Ceballos enfrentarãoacusação de tortura comresultado de morte. Oindiciamento, assinado pelojuiz especial Mario Carroza, foiemitido depois do ServiçoMédico Legal divulgar, em 21de junho, o resultado de umasérie de perícias queestabeleceram que Bacheletmorreu por causa das torturasque sofreu após ser detido e

acusado de traição, em 1974.Bachelet foi um dosintegrantes das Forças Aéreasque não se uniram a Pinochetem seu golpe militar quederrubou o governo deSalvador Allende. Depois desua detenção, ele foi levado auma prisão de Santiago etransferido quase diariamentepara a Academia de GuerraAérea, onde era submetido atortura, como os demaismilitares que não se uniram aoditador. Michelle Bachelet, naépoca estudante de medicina,e sua mãe, Ángela Jeria,também foram presas elevadas a um centro detorturas da Dina, a políciasecreta de Pinochet. (Agências)

Crise em Israel?

Durou apenas 70 dias asupermaioriaparlamentar do

premiê israelense, BenjaminNetanyahu. O partidocentrista Kadima abandonoua coalizão de governo pordivergências em torno daisenção do serviço militar ajudeus ultraortodoxos. Com ofim da maior coalizão jáformada em Israel, voltaramos rumores de dois mesesatrás de que as eleiçõespodem ser antecipadas.

A lei que isenta milhares deestudantes religiosos doalistamento militar foiconsiderada inconstitucionalpelo Supremo e expira no diaprimeiro de agosto.

Mudanças no sistema, queincluiriam o fim da isençãoaos ultraortodoxos ecidadãos árabes de Israel,haviam sido uma dascondições do Kadima paraentrar no governo. Mastemendo alienar partidosreligiosos de sua coalizão, opremiê rejeitou uma propostafeita pelo Kadima paraampliar o alistamento, o quelevou ao fim da aliança.

Para o analista Akiva Eldar,do jornal Haaretz, o fim dacoalizão "é uma boa notíciapara a democracia israelense".Sem a supermaioria,"Netanyahu terá que pensarduas vezes antes de atacar oIrã". (Fo l h a p r e s s )

Carlos Garcia Rawlins/ReutersAli Jarekji/Reuters

Baz Ratner/Reuters

Líder do partido Kadima, Shaul Mofaz, falando à imprensa ontem.

Page 9: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

SHOPPINGS IRREGULARESOperação da Prefeitura de São Pauloaponta que a maioria dos shoppingcenters de São Paulo possui algum tipode irregularidade legal.Estabelecimentos podem ser fechados.cidades

Prefeitura faz pente fino nos shoppingsFiscalização do poder público aponta que, dos 47 shopping centers que existem na capital paulista, apenas 19 têm a sua situação legal totalmente regularizada.

Dos 47 shopping cen-ters de São Paulo,apenas 19 estãocom sua situação

regularizada. A Prefeitura es-tá fiscalizando 22 empreendi-mentos da cidade. Outros seisconseguiram liminares judi-ciais que proíbe qualquer açãoadministrativa.

A blitz da Prefeitura sobreos shoppings teve início emjunho, quando o jornal Fo l h ade S.Paulo revelou que Danie-la Gonzalez, ex-diretora fi-nanceira da BGE, empresa dogrupo Brookfield que admi-nistra shoppings, acusa aempresa de ter pago propinapara obter licenças para seusempreendimentos.

Daniela citou os cinco shop-pings da qual a BGE é sócia nacapital paulista. São eles: Pá-tio Higienópolis, Pátio Paulis-ta, West Plaza, Raposo e VilaOlímpia. Desde então, os alva-rás do Higienópolis e do PátioPaulista já foram cassados.

O shopping Mooca Plaza,inaugurado em novembro doano passado, não tinha licen-ça de funcionamento e foi no-tificado a fechar as portas.Também foram multados osshoppings Aricanduva e Inter-lagos, ambos do grupo Savoy.

Puxadinho – A principal irre-gularidade do Interlagos se re-fere ao número de vagas esta-belecido na Certidão de Dire-trizes para cada um dos cen-tros de compras. "Fazempuxadinho, lava-rápido, fe-cham valet, rearranjam", ex-plica o secretário municipaldas Subprefeituras, RonaldoCamargo. Ele garante, no en-tanto, que nenhuma das irre-gularidades encontradas nosshoppings acarreta em riscopara os frequentadores.

O Mooca Plaza conseguiurecentemente na Justiça umaliminar que lhe garante prazoaté setembro deste ano paraconcluir as obras viárias do en-torno exigidas pelo município.O prazo inicial dado pela Sub-prefeitura da Mooca para queo estabelecimento obtivessea licença de funcionamentoterminaria no fim deste mês.

No dia 30, o empreendimen-to seria lacrado porque, se-gundo a Prefeitura, ele não te-ria tempo hábil para concluirtodo o procedimento.

O estabelecimento funcio-na desde novembro de 2011sem a documentação neces-sária e, no mês passado, a Pre-feitura anunciou uma multade R$ 205.086,73.

O shopping informou queterminaria ontem a última das17 obras viárias exigidas. Comisso, o empreendimento já po-de pedir à Secretaria dosTransportes o último docu-mento que falta para obter oHabite-se do prédio e o alvaráde funcionamento. (Agências)

COMÉRCIO NA LAMA – Pedestres enfrentaram ontem chuva e lama no Calçadão da Rua AntônioAgu, principal polo de comércio de Osasco, na Grande São Paulo.

Renato Silvestre/AE Helvio Romero/AE

Sebastião Moreira/EFE

Praça Memorial 17 de Julho foi inaugurada ontem com a presença de familiares das vítimas do acidente da TAM e autoridades. Responsáveis ainda não foram ouvidos pela Justiça.Nelson Antoine/Fotoarena/AE Alexandro Auler/AE

Aniversário de cinco anos da tragédia do Airbus foi marcado por protestos de familiares no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (à esq.), e em Porto Alegre.

TRAGÉDIA DA TAM: CINCO ANOS DE DOR.Ainauguração da Praça

Memorial 17 de Julho,ontem, em homena-

gem às 199 vítimas da explo-são do Airbus A320 da TAM,há cinco anos, foi marcadapela emoção. Assim como nodia do acidente, fazia frio echovia na região do Aeropor-to de Congonhas, zona sul.

Às 18h50 de ontem, o somde um clarinete tocado pelaPolícia Militar ecoou por umminuto, em referência ao mo-mento em que o avião se cho-cou com o prédio de cargas daprópria companhia e explodiu.Foi também quando a tempes-tade se intensificou no local.

Cerca de 300 familiares eamigos participaram da ceri-mônia. Na mureta com o no-

me das vítimas, em volta doespelho d’água, parentesdeixavam flores brancas eestrelas com mensagens decarinho e saudade. Na ceri-mônia foram acesas 199 lâm-padas de LED em formato deestrelas postas no chão.

No centro da praça há umaamoreira que resistiu à ex-plosão. Depois da apresenta-ção de um coral, familiaresdiscursaram, reforçando quea praça não é apenas uma ho-menagem às vítimas, mas"um endereço de alerta so-bre a falta de segurança notráfego aéreo do País".

Projetado de acordo com avontade dos parentes, o Me-morial tem 8,3 mil metros qua-drados e fica na frente da ca-

beceira da pista de Congo-nhas. As obras custaram R$3,6 milhões. O prefeito Gilber-to Kassab foi à cerimônia. "Es-pero que as autoridades quepassam por aqui e são respon-sáveis pela aviação civil colo-quem as mãos à obra", disse oprefeito, em referência à me-lhoria da segurança aérea.

Satisfeitos com a execuçãodo projeto, integrantes da As-sociação dos Familiares e Ami-gos das Vítimas do Voo TAMJJ3054 (Afavitam) celebrarama inauguração, mas não semprotestar pela demora na con-denação dos culpados. Os res-ponsáveis pela tragédia aindanão foram ouvidos na Justiça.Denunciados pelo MinistérioPúblico Federal, a então dire-

tora da Agência Nacional deAviação Civil, Denise Abreu, eos ex-diretores da companhiaAlberto Fajerman e Marco Au-rélio dos Santos de Miranda eCastro pleiteiam a absolviçãosumária no processo.

Por volta das 14 horas, an-tes da cerimônia oficial, re-presentantes da Afavitamdistribuíram panfletos nafrente do aeroporto, exigindomaior segurança. Congo-nhas voltou a operar no limi-te. Hoje, em média, são 33pousos e decolagens por ho-ra. O número máximo permi-tido pela Anac é de 34 - naépoca do acidente, eram 46.

A busca por indenizaçãocontinua para um grupo de fa-miliares. Eles já fizeram acor-

do com a TAM, mas ainda rei-vindicam na Justiça a conde-nação da Airbus com base emdocumentos que suposta-mente indicam que a fabrican-te sabia das falhas mecânicasdo modelo A320.

Sul– Cerca de 30 familiarese amigos das vítimas do voo3054 da TAM se reuniram emPorto Alegre, cidade onde aviagem começou. Primeiro, ogrupo depositou flores e car-tazes no Largo da Vida, localonde, em 2008, foram plan-tadas árvores para lembraros mortos. Depois, os mani-festantes foram até o saguãodo Aeroporto Salgado Filho.No fim da tarde, houve umamissa na Catedral Metropoli-tana. (AE)

PINTURA NOVA – Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha de França, na zona leste de São Paulo,está recebendo uma pintura amarela. Trabalho provoca um curioso efeito visual.

Page 10: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIOgeralFOCADO NO ALVO

"O que estamos fazendo agora éconstruir o mapa do campo

de batalha (contra o câncer)", dizo pesquisador Timothy Ley.

Arma de precisão contra a leucemiaPesquisadores da Universidade de Washington sequenciam todos os genes para descobrir e tratar os que estimulam o câncer. E salvam colega.

Fotos: The New York Times

O doutor Lukas Wartman, paciente de leucemia, é examinado pelo colega John DiPersio no Barnes-Jewish Hospital, em Saint Louis.

Gina KolatThe New York Times

Ospesquisadores degenética da Uni-v e r s i d a d e d eWashington, um

dos principais centros de pes-quisa do genoma humano domundo, estavam arrasados.O Dr. Lukas Wartman, um jo-vem colega, talentoso e ama-do, fora acometido pelo cân-cer que ele havia dedicado acarreira a estudar. Ele estavase deteriorando rapidamen-te. Nenhum tratamento deque se tinha conhecimentoera capaz de salvá-lo. E nin-guém, até onde a equipe sa-bia, jamais investigara a com-posição genética total de umcâncer como o dele.

Então, em um certo dia dode julho passado, o Dr. Timo-thy Ley, diretor associado doinstituto do genoma da uni-versidade, convocou suaequipe. Por que não investirtodas as nossas fichas em ve-rificar se conseguimos identi-ficar qual gene trapaceiro estáestimulando o câncer de Wart-man, uma leucemia linfoblás-tica adulta aguda? "É agora oununca", ele se lembra de lhester dito. "Nós só teremos umachance."

A equipe de Ley experimen-tou um tipo de análise que nun-ca tinha feito antes. Eles se-quenciaram todos os genes,tanto das células cancerígenasquanto das células saudáveisde Wartman, para compará-los, analisando, ao mesmo

tempo, o RNA do colega, primoquímico próximo do DNA, embusca de indícios do que osseus genes estavam fazendo.

Os pesquisadores do proje-to colocaram outros trabalhosde lado por semanas, operan-do uma das 26 máquinas desequenciamento e o super-computador da universidadevinte e quatro horas por dia. Eencontraram o culpado – umgene normal que estava exte-nuado, produzindo enormesquantidades de uma proteínaque parecia estar estimulan-do o crescimento do câncer.

Melhor ainda foi descobrirque havia um novo e promis-sor medicamento, o Sutent,que poderia desativar o genedefeituoso – um remédio quehavia sido testado e aprova-do apenas para ser adminis-trado em caso de câncer re-nal avançado. Wartman setornou a primeira pessoa aser tratada com ele no trata-mento contra a leucemia.

Agora, ao contrário do queindicavam todas as adversi-dades, o câncer está em re-missão. Embora ninguém pos-sa dizer que Wartman está cu-rado, ele, após enfrentar a cer-teza de que iria morrer no anopassado, está vivo e bem.

Wartman é pioneiro de umnovo método de interrupçãodo câncer. O que é importan-te, segundo os pesquisado-res médicos, são os genesque induzem o câncer, e nãoo tecido ou órgão – o fígado ouo cérebro, a medula óssea, osangue ou o cólon – onde ocâncer se origina.

Uma nova abordagem

'Sensação difícil de descrever'

Ocâncer de mama de quesofre uma mulher podeter causas genéticas di-

ferentes do câncer de mama deque sofre uma outra e, de fato,podem ter mais em comumcom o câncer de próstata sofri-do por um homem ou com ocâncer de pulmão sofrido poroutro paciente.

Trabalhando com essa novaabordagem, os pesquisado-res esperam que o tratamentoseja adaptado para dar contade mutações de tumores de in-divíduos específicos, com me-dicamentos, eventualmente,que enfrentem vários dosprincipais genes defeituososde uma só vez. Os coquetéisde medicamentos seriam aná-logos ao do tratamento do HIV,que utiliza vários medicamen-tos diferentes para combatero vírus em várias regiões fun-damentais.

Não há consenso entre ospesquisadores a respeito dequando o método, conhecidocomo sequenciamento total dogenoma, estará disponível pa-ra o grande público e será co-berto pelas seguradoras desaúde – as estimativas variamde alguns anos a uma década.Mas eles acreditam que a abor-dagem é extremamente pro-missora, embora ainda não te-nha curado ninguém.

Com a queda acentuadanos custos de sequenciamen-to e a explosão das pesquisassobre genes, os especialistasesperam que as análises ge-néticas do câncer se tornemrotina. Assim como patologis-tas produzem hemoculturaspara identificar quais antibió-ticos usar, o sequenciamentode genomas irá indicar quaismedicamentos podem conterum câncer.

"Até que se saiba o que estáimpulsionando o câncer de umpaciente, não se tem de fatochance de acertar", disse Ley."Nos últimos 40 anos, temosenviado generais para a guerrasem um mapa do campo de ba-talha. O que estamos fazendoagora é construir o mapa."

Grandes empresas estão seenvolvendo com a pesquisa,começando a testar medica-mentos que combatem umgene em vez de um de tumor.

Por ora, o sequenciamentototal do genoma vive sua in-fância e é assustadoramentecomplexo. As sequências degenes são apenas o começo –elas vêm em bilhões de pe-quenos pedaços, como umenorme quebra-cabeça. O tra-balho árduo é descobrir quaismutações são importantes,uma tarefa que requer habili-dade, experiência e intuição.

Até agora, a maioria das pessoas que es-colheram esse caminho são ricas e bemrelacionadas. Quando Steve Jobs esgo-

tou outras opções para combater o câncer nopâncreas pelo qual havia sido acometido, con-sultou médicos que fizeram o sequenciamentoe a análise de seu genoma. Isso lhe custou US$100 mil, de acordo com seu biógrafo WalterIsaacson. O escritor Christopher Hitchens, mor-to em dezembro passado,recorreu ao diretor dos Insti-tutos Nacionais de Saúde, oDr. Francis Collins, que oaconselhou sobre onde soli-citar uma análise genéticade seu câncer de esôfago.

Os eticistas questionamse as pessoas que têm di-nheiro devem ter opções queextrapolam em demasia o al-cance da maioria dos pacientes antes que taistratamentos se tornem parte normal da medici-na. E será que as pessoas de meios mais limita-dos ficarão tentadas a levar a família à falênciaem busca de uma cura? "Se dissermos que pre-cisamos de pesquisas porque essa é uma ideianova, por que as pessoas ricas já podem ter aces-so a ela?", questionou Wylie Burke, professora epresidente do departamento de Bioética da Uni-versidade de Washington. O que representariauma bênção, disse ela, seria o método se tornar

disponível para todos caso ele funcione.O câncer de Wartman ainda está em remis-

são, por enquanto, mas ele tem lutado contrauma complicação comum de transplantes demedula, na qual os glóbulos brancos do sangueda medula transplantada atacam as células doorganismo do paciente como se elas fossemestranhas. Ele teve erupções e se sentiu mal.Mas essas complicações estão diminuindo gra-

dualmente, e ele está devolta ao trabalho no labo-ratório de Ley.

Os colegas de Wartmanquerem procurar a mes-ma mutação nas célulascancerígenas de outrospacientes que têm o mes-mo câncer de que ele so-fre. E gostariam de come-çar um estudo clínico com

o Sutent para descobrir se a droga pode aju-dar outras pessoas com leucemia, ou se a so-lução que encontraram para Lukas Wartmancoube apenas a ele.

Wartman, por sua vez, tem algumas incer-tezas incômodas. Ele sabe quão sortudo é,mas o que o futuro reserva para ele? Ele podefazer planos para o resto da vida? Será queestá curado? "É uma sensação difícil de des-crever", disse ele. "Estou navegando poráguas desconhecidas."

Page 11: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

3setor

º OUTROS ASSUNTOSOs Treinadores da Alegria apresentamtambém peças sobre responsabilidade

social, inclusão, qualidade de vida,alcoolismo e trânsito.

Tre i n a d o re sda Alegria:o melhor écuidar domeio ambientePalhaços vão a escolas, empresas a parques ensinar crianças eadultos sobre a importância de realizar ações de preservação.

Kelly Ferreira

Palhaços invadem em-presas, escolas e par-ques se passando poragentes do governo.

Atraem a atenção distribuin-do lixo, que as pessoas sãoobrigadas a levar para casa,pois há excesso de sujeiranas ruas e falta espaço nos li-xões e aterros sanitários. Es-ta cena abre o espetáculo deconscientização ambientalrealizado pela trupe Treina-dores da Alegria, que tem co-mo protago-nistas os pa-lhaços Lelé eDacuca.

C o m r o u-p a s c o l o r i-das , ros tosp i n t a d o s eum baú cheiode tranquei-ras, a duplade palhaçosleva para es-colas públ i-cas, fábricase escritórios, de uma formalúdica e divertida, a ideia deque todos podem trabalharpara contribuir, melhorar epreservar o meio ambiente. Épor meio de uma peça teatralrápida, objetiva e divertidaque, há 15 anos, os oito ato-res do grupo mostram, combom humor, que cada pessoaé responsável pelo que acon-tece no planeta.

Entre os assuntos aborda-dos durante as apresenta-ções estão a coleta seletivade lixo, a reciclagem de ma-teriais, a poluição do ar, daágua e do solo, a redução doconsumo de água e de ener-gia elétrica. Os atores expli-cam também sobre efluen-tes, gases tóxicos, efeito es-tufa, chuvas ácidas, camadade ozônio, queimadas em flo-restas e tantos outros dese-quilíbrios ambientais. Os as-suntos abordados são sem-pre ligados ao meio ambientee à necessidade de sua pre-

servação."Nosso ins-

trumento dec o n s c i e n t i z a-ção são as pe-ças teatraisrápidas coma uti l izaçãode bonecos ea apresenta-ção de atoresc lo wn e sc os ,os comedian-tes " , exp l i-cou o coorde-

nador dos Treinadores da Ale-gria, Eduardo Mancini. As par-t ic ipações, segundo ele,tornam a apresentação lúdi-ca, despertando interesse eempatia e facilitando a parti-cipação do público. "É um tea-tro interativo que busca aler-tar, informar e educar as pes-soas de forma direta, permi-tindo uma assimilação eficaze duradoura", afirmou.

Luxo e lixo – Comoespetácu-lo O Luxo do Lixo, a trupe, queconta com os atores Thiago To-ledo, Juliana Lucilha, MarceloFranzolin, Milton Machado,Eduardo Osório, Marla O’Hara,Cléo Moraes e Eduardo Manci-ni, já executou mais de milações de conscientização. Ogrupo atuou em empresas co-mo Petrobras, Votorantim, Pi-relli Pneus e Coca-Cola.

O projeto ainda busca patro-cinadores para poder realizarmais de 100 apresentaçõesem escolas públicas, já apro-vadas pela Lei Rouanet eProac – ICMS. "Graças a patro-cínios já fizemos 50 apresen-tações em escolas públicaseste ano. Em instituições be-neficentes, como ONGs, asso-ciações de bairro e comunida-des, as apresentações sãogratuitas", disse Mancini.

Além de abordar temas am-bientais, os Treinadores da

Alegria desenvolvem tam-bém peças teatrais sem dei-xar de lado a criatividade e aconscientização e sensibiliza-ção sobre responsabilidadesocial, inclusão de deficien-t e s , q u a l i d a d e d e v i d a ,AIDS/DST, alcoolismo, segu-rança no trabalho e no trânsi-to. Sempre trabalhando comassuntos relacionados à cida-dania, a duração dos espetá-culos pode variar de 15 minu-tos a uma hora.

No início - A história dos Trei-nadores da Alegria começaquando o administrador deempresas, publicitário e atorEduardo Mancini perdeu o úni-co cliente, em 1991, em con-sequência do Plano Collor. Eraele que mantinha a sua agên-cia de publicidade aberta. Foientão que decidiu se dedicar àcarreira de ator. Atuou em fil-mes como Boleiros, Carandirue Bicho de Sete Cabeças e nas

novelas Esperança, EternaMagia e Escrito nas Estrelas.

De acordo com Mancini, oTreinadores da Alegria come-çou totalmente por acaso gra-ças À empresa Mercedes-Benzque convidou a turma para en-cenar uma peça e falar sobre aimportância de cuidar do meio

Ação Criança tem nova campanha

Div

ulga

ção

Ator Julio Rocha cedeu imagempara venda de toalha da Ação

Fotos: Divulgação

Atores doTreinadores daAlegria: grupo

mostra, combom humor,

que cadapessoa é

responsávelpelo que

acontece noplaneta.

ambiente. "A partir daí não pa-ramos mais. O principal retor-no para nós é participar da edu-cação das crianças com essaconscientização sobre o lixo.Estamos contribuindo de ma-neira alegre e divertida por ummundo melhor. E isso sem serchato", finalizou Mancini.Ação realizada em parque com crianças e adultos

As peças apresentadas duram de 15 minutos a uma hora

É um teatrointerativo quebusca alertar,informar e educaras pessoas deforma direta.

ED UA R D O MANCINI,CO O R D E N A D O R

Entidade sem finslucrativos, apoiadapela Unesco e que tem

como objetivo combater adesnutrição infantil, aFundação Ação Criançareafirma sua parceria com aCNS, marca de calçados eacessórios masculinos, como lançamento de nova açãobeneficente. Para acampanha criada para aAção, clicada pelo fotógrafoLéo Faria, o ator Julio Rocha,que cedeu gratuitamentesua imagem, exibe a toalhade praia assinada peloartista plástico GustavoRosa. A venda da toalha seráfeita exclusivamente naslojas CNS e parte da renda

obtida com as vendas serárevertida para a FundaçãoAção Criança.

“A parceria com aFundação Ação Criança éuma forma de incentivar edivulgar o importantetrabalho da instituição, alémde contribuir para umainfância melhor”, diz LuizFlores, diretor da marca.Para conhecer mais sobre acampanha e o trabalho dafundação é só acessarwww.acaocrianca.org.br ouwww.cnsonline.com.br

Desde 1996 – A FundaçãoAção Criança atua desde1996 no combate àdesnutrição infantil no País.Atende crianças brasileiras

que sofrem algum tipo derisco social e, em quase 15anos de trabalho, conseguiugarantir um futuro melhor amilhares de meninos emeninas em creches eabrigos, proporcionandouma alimentaçãoadequada e nutritiva àscrianças carentes, comidades entre 0 e 7 anos. AAção Criança realizacampanhaspromocionais com aajuda de seus parceiros,empresários,colaboradores,consumidores eintegrantes da classeartística, que não cobrampela participação.

OI Futuro prepara gamespara deficientes visuais

Um grupo de alunos docurso de Programaçãode Jogos do Nave

(Núcleo Avançado emEducação), do instituto deresponsabilidade social OiFuturo, desenvolveu trêsgames para pessoas comdeficiência visual. Os jogossão ativados por voz ou porsensor de movimentos. Parao desenvolvimento dosgames, os jovens, de 16 e 17anos, realizaram pesquisasobre mídia para deficientesvisuais e visitaram o institutoBenjamin Constant paratestar os produtos com osfuturos jogadores. Em breveos games estarão disponíveispara download gratuito nosite da Apple Store.

O game Blind VS. Zombies,o único que já tem título, écompatível com PC, iPad,iPhone e Android. O jogadorcoloca fones e se guiasomente pelo som em umcemitério. O objetivo é alvejarmortos-vivos. O segundogame tem comando de voz, ojogador dirige um carro edeve usar sua sensibilidadeauditiva para desviar deobstáculos e pilotar. Pode serusado em PC, iPad, iPhone eAndroid. O terceiro game temmemória corporal e deve serjogado com kinect (sensor demovimentos). E uma espéciede 'Genius' do corpo. Ojogador deve repetirsequências de gestos.Compatível com PC.

Page 12: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 201212 DIÁRIO DO COMÉRCIO

E M C A R T A Z

F IFA

Blatter não renunciará

A RTE DE RUA

Invadindo o Pac-Man

Uma pintura de Leon Keer emtrompe l’oeil inspirada novideogame Pac-Man faz adiversão dos pedestres na

cidade de Venlo, na Holanda.h t t p : / / b i t . l y / LW K 6 C T

Mostra 'Meu Brinquedo Preferido' traz peçasantigas e suas histórias. Shopping SP Market.

Av. das Nações Unidas, 22.540. Grátis.

T ECNOLOGIA

A mochilade Steve Wosniak

Sete celulares, sendo dois iPhones, dois iPads,dois aparelhos de GPS, dois modems 4G, ummodem 3G, baterias para máquina fotográfica, eum MacBook Pro. Se você acha essa listaexagerada, compare-a ao arsenal da foto ao ladoe verá que ainda faltam muitos itens de"sobrevivência". Pelo menos para Steve Wozniak[foto menor], o cofundador menos famoso daApple, que carrega tudo o que está na foto numamochila que pesa 22 quilos. A lista completa deitens e a foto foramrevelados ontempelo site Gizmodo.O site traztambém umtexto deWozniak, quegarante utilizartodos os itens.Ou quasetodos, já quealgunspertencem asua mulher.http://bit.ly/Lotk9I

M ÚSICA

O 35º Bob DylanO novo álbum de estúdio

de Bob Dylan, Te m p e s t ,será lançado em 11 desetembro para marcar o50º aniversário de seuálbum de estreia . O 35ºálbum do astro trará 10músicas novas.

A RQUEOLOGIA

Mona Lisa, encontrada?Arqueólogos encon-

traram no conventode Sant'Orsola, emFlorença, na Itália,

um esqueleto que, acreditam,é de Lisa Gherardini, a mulherque Leonardo da Vinci teria re-tratado no seu quadro mais fa-moso, Mona Lisa. A italiana eramulher de um rico comercian-te de seda chamado de Fran-cesco del Giocondo. Quandoele morreu, ela se tornou freirae viveu no convento até suamorte, em 1542.

Embora a identidade de Mo-na Lisa seja controversa, amaior parte dos historiadoresparece concordar que Lisa foia modelo do quadro.

Em 2011, uma equipe de ar-queólogos iniciou a escavaçãono prédio que foi ocupado peloconvento. Eles encontraramuma cripta e um crânio de mu-

lher mas, por falta de recursos,tiveram de interromper os tra-balhos. No mês passado, a ati-vidade foi retomada e ontem aequipe revelou fotos do es-queleto que, acreditam, é deLisa. Os ossos serão compara-dos com o crânio. Se pertence-rem à mesma pessoa, os cien-

tistas vão comparar o DNA daossada com os restos mortaisde dois filhos de Lisa. Após es-ses estudos, eles pretendemrefazer o rosto original da ita-liana e compará-lo com a Gio-conda de Da Vinci - e talvez re-solver o enigmático sorriso dapintura de 500 anos.

Guilherme Almeida/AE

'QUEM É ELE?' - Neymar cercado por seguranças no desembarque daseleção brasileira no aeroporto de Heathrow, Londres. Um dos segurançasse surpreendeu com o assédio e quis saber quem era a celebridade.

O presidente da Fifa,Joseph Blatter, disse ontemque não renunciará ao cargo,mesmo após as críticas porter acusado a Alemanha depagar suborno para sediar aCopa de 2006. Ele negou terfeito a acusação. "Se

quiserem minha renúncia,peçam ao Congresso da Fifa",declarou. Blatter anunciouque o Comitê Executivo daFifa aprovou porunanimidade novos Códigosde Ética, que regerão aentidade a partir do dia 25.

L OTERIAS

Concurso 1090 da DUPLA SENA

Segundo sorteio09 10 17 27 29 31

Concurso 2945 da QUINA

01 11 39 41 75

L o goLogowww.dcomercio.com.br

Primeiro sorteio03 09 15 28 29 38

CORTES PRECISOS A artista Lisa Rodden transforma simples folhas de papel em belas esculturas tridimensionais apenas recortando os motivos elevantando algumas das abas. A textura, a forma e a fusão de cores são resultado de uma infindável atenção com os detalhes.

w w w. l i s a r o d d e n . c o m

YouTube em 3DDirector Viewer permite

ver os vídeos disponíveisem 3D no Youtube. Bastaencaixar seu iPhone e olharno visor. À venda no Japãopor cerca de US$ 25.

http://bit.ly/N2lAiI

Ossadapassará porteste de DNAparaconfirmaçãoda identidade

Car

lo F

erra

ro/E

FE

BRIN

QUED

O

Page 13: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

YA H O O !Lucro líquido deUS$ 226,6 milhõesno 2º trimestre.Queda de 4,4%.

INTEL NO MUNDOEmpresa reduzsua projeção decrescimento de10% para 3% a 5%.economia

Dada a largada das campanhas salariaisBancários, comerciários e metalúrgicos são algumas das categorias com data-base neste segundo semestre. Todas esperam aumento real nas negociações.

Karina Lignelli

Bancários de Brasília em protesto na Esplanada dos Ministérios, em 2009. Mobilizações da categoria têm parado o País nos últimos anos.

Renato Araújo/ABr -28.09.09

O mercado sabepor experiênciaprópria que comaumento real ostrabalhadorescompram e fazem aeconomia girar.

MIGUEL TORRES, SINDIC ALISTA

Sindicalistas da GM recorrem a DilmaRepresentantes dos tra-

balhadores que temema ameaça de demissões

na fábrica da General Motorsem São José dos Campos, inte-rior de São Paulo, reuniram-seontem com o ministro-chefeda Secretaria Geral da Presi-dência, Gilberto Carvalho, esaíram de lá com a promessade que o caso será levado àpresidente Dilma Rousseff.

Os metalúrgicos afirmamque há risco de demissão emmassa com o fechamento dosetor do complexo industrialda GM responsável pela mon-tagem de veículos como Zafi-ra e Meriva.

Esses modelos estão sendosubstituídos pela perua Spin,que está sendo montada emSão Caetano do Sul (SP), e cer-ca de 1,5 mil funcionários po-derão ser afetados pelo fecha-mento da linha, de acordo como Sindicato dos Metalúrgicosde São José dos Campos.

A GM não confirma quantosfuncionários trabalham na li-nha conhecida como MVA, quetambém produz os modelosCorsa e Classic. Na quinta-fei-ra passada, a linha encerrou aprodução da Zafira. Além dis-so, a produção do Corsa queoperava em dois turnos pas-sou recentemente a apenasum turno. A montadora pro-moveu dois programas de de-missão voluntária na unidadedesde junho, com adesão de356 trabalhadores.

Procurada, a GM informouque não foi convocada para areunião com o secretário geralda Presidência da República,mas que uma série de reu-niões com dirigentes sindicaise autoridades estaduais e fe-derais serão promovidas até ofim deste mês para "troca deinformações e avaliação da si-tuação" na unidade.

No início do mês, o vice-pre-sidente de Relações Públicas e

Governamentais da GM doBrasil, Marcos Munhoz, afir-mou que "depende do merca-do" a manutenção dos postosde trabalho na linha da fábricade São José dos Campos.

Na ocasião, o executivo co-mentou que a montadora nãoestava descumprindo acordocom o governo que impededemissões em troca de redu-

ção do Imposto sobre Produ-tos Industrializados (IPI) até31 de agosto, pois a compa-nhia está contratando traba-lhadores em outras unidadesno País.

Os sindicalistas deverão sereunir ainda com represen-tantes do Ministério do Traba-lho entre os dias 20 e 25 paradiscutir a situação. (Reuters)

Greve na GM de São José dos Campos começou na segunda-feira

Lucas Lacaz Ruiz/AE

Petrobras renegociaparticipação nos lucros

APetrobras melhorou aproposta de pagamen-

to de Participação sobre osLucros e Resultados (PLR)referente ao exercício de2011. Os petroleiros amea-çam entrar em greve gerala partir do dia 20, segundo ocoordenador da FederaçãoÚnica dos Petroleiros (Fup),João Antonio de Moraes.

Em reunião que durou to-da a manhã de ontem, a em-p r e s a o f e r e c e u m a i sR$ 760 sobre o p iso deR$ 16,5 mil referente ao PLRde 2011. Os trabalhadoresjá receberam 40% do valortotal da PLR em janeiro, se-gundo informou Moraes.

Além disso, a empresaofereceu antecipação dagratificação que seria pagaaos trabalhadores em se-tembro, no valor de 20% so-bre o salário do funcionário."Agora vamos nos reunir e

começar uma nova rodadade assembleias para votara proposta feita ontem",disse Moraes.

Os sindicatos de empre-gados da empresa estãorealizando esta semana as-sembleias em vários esta-dos para decidir sobre a pa-ralisação a partir do dia 20,ou seja, se aceitam ou nãoessa proposta.

Eles rejeitaram a primei-ra proposta da companhia,que, segundo a Fup, ficava7,8% abaixo do pagamentode PLR de 2011, enquanto opagamento de dividendosaos acionistas foi 2,3%maior.

Procurada, a assessoriade imprensa da Petrobrasinformou que ainda não ti-nha retorno da reunião enão soube confirmar o valorda proposta oferecida aossindicalistas. ( Fo l h a p r e s s )

Independente do cenáriode desaceleração econô-mica, categorias de traba-lhadores com data-base

no segundo semestre, comobancários, comerciários, me-talúrgicos, químicos e petro-leiros, têm perspectivas posi-tivas de conquistar ganhosacima da inflação em suas ne-gociações salariais. Medidasdo governo, como a desonera-ção da folha em alguns seto-res, e o bom desempenho emoutros, como o financeiro, de-vem influenciar os resultadosda campanha, apontam diri-gentes sindicais.

Em 2011, segundo levanta-mento do Departamento In-tersindical de Estatísticas eEstudos Socioeconômicos(Dieese), mais de 60% das ne-gociações tiveram ganho realmédio de 2%. Em 2012, a ex-pectativa é conquistar, no mí-nimo, índices semelhantes.Além de reivindicações traba-lhistas, as categorias terãobandeiras como a redução dosjuros e do spread bancário, por"inviabilizarem o crescimentoda economia".

Os comerciários de São Pau-lo, com 500 mil trabalhadoresna pauta de negociação e da-ta-base em setembro, já ini-

ciaram suas mobilizações. Deacordo com o presidente dosindicato da categoria, Ricar-do Patah, além do reajuste de10% (inclui aumento real de5%, ante inflação média de 5%projetada para o mês), a cate-goria deve brigar pela melho-ra no trabalho aos domingos,com negociação de folga emum fim de semana do mês,Participação nos Lucros e Re-sultados (PLR), cesta básica eseguro de vida.

"Estamos discutindo a infla-ção passada nessa campa-nha, de um período que foi umdos melhores para o comércionos últimos anos. Agora, mes-mo que o Produto Interno Bru-to diminua puxado pela indús-tria, o comércio se mantémforte, apesar de ter desacele-rado. A partir de agosto, comdatas comemorativas do se-mestre, nosso setor mostrarácapacidade de superar o mo-

m e n t o " ,acredita.

O s e t o rb a n c á r i o éo u t r o q u etambém defi-niu sua pautade reivindica-ç õ e s . D eacordo com oSindicato dosBancários eFi nan ci ári osde São Paulo,Osasco e Região, a categoriavai brigar por reajuste de10,25% (aumento real inclu-so), além de melhora na PLR eaumento do piso salarial parachegar ao mínimo necessáriocalculado pelo Dieese, esti-mado em R$ 2.416,38. Hoje, opiso é de R$ 1.400.

De acordo com a presidentedo sindicato, Juvandia Morei-ra, a perspectiva de sair maisuma vez com ganho real é

grande, por-q u e n ã o h ánada no setorque apontepara prejuí-zos nos ban-cos. "É preci-so conquistaraumento realpara mantero m e r c a d oaquecido e aeconomia narota de cres-

cimento", diz.O presidente da Federação

dos Trabalhadores nas Indús-trias Químicas e Farmacêuti-cas do Estado de São Paulo(Fequimfar), Sérgio Luiz Leite,explica que a categoria temdebatido com o setor empre-sarial que aumentar o poderde compra do trabalhador temsido um meio importante paraajudar a fortalecer o mercadointerno frente aos efeitos da

crise internacional. "É uma es-tratégia que tem dado certodesde a crise de 2008. Esta-mos otimistas", afirma.

A categoria, que tem 115 miltrabalhadores, acredita que adesoneração da folha em gru-pos como o de Plásticos, porexemplo, influirá positiva-mente na negociação, por ge-rar economia de 30% a 40%nos custos das empresas (se-gundo estimativa do Dieese).

O presidente do Sindicatodos Metalúrgicos de São Pauloe Mogi das Cruzes, Miguel Tor-res, é da mesma opinião. Se-gundo ele, enquanto o mundoestá em recessão, o Brasil temuma economia que se man-tém porque os trabalhadorestêm procurado fazer a sua par-te para defender a competivi-dade da indústria. "O mercadosabe por experiência própriaque com aumento real os tra-balhadores compram e fazem

a economia girar", diz ele. Tor-res aposta que a categoria,com 260 mil trabalhadores,conquiste no mínimo 3% deganho real, como em 2011.

Para o diretor-presidente doInstituto de Pesquisa Fractal eprofessor de economia daFundação Instituto de Admi-nistração (FIA), Celso Grisi, ossinais de reversão da desace-leração econômica começama aparecer, puxados pelasmedidas do governo que co-meçam a fazer efeito, e pelaentrada de US$ 6,5 bilhões decapital estrangeiro para in-vestimentos em junho.

Outra boa perspectiva é daiminência de outro pacote dogoverno, mais abrangente, dedesonerações trabalhistasem alguns setores. Tudo isso,segundo ele, pode refletir po-sitivamente em reajustes comganhos reais. "É bom para aeconomia porque faz aumen-tar o consumo. Haverá reajus-tes sim, mas certamente maismodestos que os anteriores,porque ainda vivemos um pe-ríodo de retração. Temos umaexpectativa de recuperaçãoque ainda não começou total-mente. O governo poderia tersido mais incisivo, manteveuma postura agressiva em re-lação ao capital estrangeiro,mas perdemos o primeiro se-mestre", conclui.

Page 14: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 201214 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 15: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

A hora e avez dosnegóciosde invernoQuando as temperaturas baixam, os faturamentossobem em alguns nichos da economia, destaquepara cafeteiras, cobertores e aquecedores.

Fotos: L.C. Leite/LUZ

Almeida, da Casa dasLareiras: no inverno, as

vendas crescem em 30%.

Sílvia Pimentel

Mesmo com a eco-nomia morna e umclima instável, oracalor, ora muito

frio, as expectativas de fabri-cantes de produtos relaciona-dos ao inverno são positivas,com aumento nas vendas dospróximos dois meses. O perío-do de temperaturas mais bai-xas é a grande – e às vezes úni-ca – oportunidade de vendasno ano de alguns segmentos,melhor até que o Natal.

Seja a gás, álcool, elétricaou a lenha, as lareiras estãoentre esses produtos. Segun-do o sócio-proprietário da Ca-sa das Lareiras, que atua nomercado há 32 anos, DouglasMarques de Almeida, nos me-ses de inverno, as vendas au-mentam em 30% quandocomparadas a outras esta-ções. Ele diz que os preços va-riam de R$ 850 a R$ 5 mil, con-forme o modelo, acabamentoe tamanho da lareira.

Internet – Um levantamentod o s i t e Z o o m ( w w w . z o-om .co m. br), comparador depreços, apontou que bota decano longo foi o item que regis-trou o maior crescimento nosserviços de busca, seguidados aparelhos de fondue, aga-salhos de esporte e aquecedo-res de ambiente nos últimos30 dias. Em um ranking de 20produtos mais procurados pe-los consumidores no meio vir-tual, cafeteira elétrica e adegaclimatizada aparecem nas úl-tima posições.

As temperaturas mais bai-xas ainda incrementam os ne-gócios do segmento de prepa-ro de bolos. De acordo com aNita Alimentos, nessa estaçãodo ano, as vendas dos produ-tos da linha Nita Cook (domés-tica) e de food service, que re-presentam cerca de 16% dofaturamento total da empre-sa, aumentam entre 15% e20% na comparação com ou-tros meses.

O sabor chocolate é um dosmais procurados no frio, ao la-

do do aipim, milho e fubá, queestão mais relacionados àsfestas juninas. Para a Nita, a li-nha Cook é um segmento im-portante para a empresa por-que leva o consumidor a ates-tar a qualidade empregadanas linhas de produção.

Cobertores: disputa maishonesta com medidasadotadas pelo governo.

Divulgação

Segmentode mantastem boasperspectivas

Odesempenho do setor de cobertoresestá fortemente ligado ao inverno.

Segundo o diretor de vendas da ParahybaCobertores, Marcos José, a novidade paraa estação são as mantas, que chegaramao varejo com novas estampas. O fortedas compras dos comerciantes de mantase cobertores ocorrem até junho. Agora,ocorrem as reposições.

"Os negócios estão estáveis eesperamos um cenário melhor para opróximo ano", resumiu. Trata-se de umsegmento fortemente atingido pelainvasão de itens importados. Tanto que,dos dez fabricantes nacionais decobertores existentes há dez anos,sobraram quatro. As boas perspectivaspara 2013 são explicadas pelas medidasantidumping adotadas pelo governo, queatingiram primeiro o produto pronto e,depois, o tecido importado. "Os preçosestão mais equilibrados e a disputa ficoumais honesta", conclui.

Edredons – No varejo, o bomdesempenho não se limita apenas àsmantas e cobertores, mas se estendetambém aos edredons. De acordo com osócio-diretor da Zêlo, Mauro Razuk, comas quedas de temperatura, a procura poresses produtos duplica. "Nesta época doano, a participação desses itens nofaturamento chega a quase 60%",calcula. As colchas e roupões de banhotambém são bem procurados noinverno. (SP)

Philips fortaleceatuação no mercado

de cafeterias

Divulgação

Empresa tem novas máquinas

Atenta à expansão do au-mento do consumo de ca-

fé nessa época do ano, a Phi-lips do Brasil apresentou re-centemente novidades na li-nha de cafeteiras para as trêsmarcas da empresa voltadasao segmento. A Philips Saeco,por exemplo, traz quatro no-vas máquinas de café ao mer-cado, sendo duas manuais. Alinha Premium possui como di-ferencial um sistema de pre-paro da bebida a partir damoagem de grãos e é capaz decombinar blends, teor e con-sistência do líquido.

"No inverno, a variação dabebida é buscada pelo consu-midor com uma frequênciamaior que no verão", explica odiretor de marketing da em-presa, Tomas Trabulsi. Nosmeses de frio, ele diz que ocomportamento das vendas ésemelhante ao Natal, com au-mento entre 20% e 25% nacomparação com meses deoutras estações.

Dados da Associação Bra-sileira do Café (Abic) apon-tam que as máquinas de caféespresso já atingem 450 millares no Brasil e há um grandeespaço a ser ocupado. Se-gundo o diretor da Philips, asmáquinas atraem a atençãod o s h o m e n s , q u e s ã o o smaiores compradores. Nãosem razão, as vendas au-mentam na comemoração doDia dos Pais. (SP)

As vendas dos produtos da linha Nita Cook, da Nita Alimentos,aumentam entre 15% e 20% no inverno.

Família brasileiramantém otimismo

Desaceleração daeconomia nacional,

descrença em uma melhorano cenário externo,rebaixamento da previsãodos analistas de expansão doProduto Interno Bruto (PIB)para 1,9%, alto nível deendividamento e sinais deque o País não está reagindoaos pacotes de estímuloapresentados pelo governo.Nenhuma das notíciasrecentes parece ter afetadoainda o grau de otimismo dasfamílias brasileiras, deacordo com o Instituto dePesquisa Econômica Aplicada(Ipea).

O Índice de Expectativa dasFamílias (IEF), calculadomensalmente pelo Ipea pormeio de pesquisa em 3.810domicílios de 214 municípiosespalhados por todos osestados, mostra que, emjunho, o otimismo nacionalcom a situaçãosocioeconômica do Brasilsubiu 1,5 ponto nacomparação com maio echegou a 68,5 pontos. Oresultado é o segundo maiordos últimos 12 meses,perdendo apenas, em 0,5ponto, para o mês de janeirodeste ano, quando o índicemarcou 69 pontos. Oresultado de junho deste anoé 4,4 pontos superior aos 64,1registrados no mesmo mêsdo ano passado.

"No geral, há uma boaexpectativa das famílias, quese sentem seguras em seusempregos e se sentem compotencial de crescer nofuturo. Muitas famílias estãosem altos graus deendividamento e mantendo oemprego. Não é umendividamento solto e não éum endividamento sememprego", afirmou apresidente do Ipea, VanessaPetrelli Côrrea.

A maioria das famíliasconsultadas no IEF de junho(53%) afirmou não ter

dívidas. Apesar de ser 0,5ponto percentual inferior aoresultado de maio, oindicador ainda é positivo. Emregiões do País como Centro-Oeste e o Sudeste, o númeroé ainda melhor. No primeirocaso, 88,8% das famíliasdeclararam não possuirdívidas. No Sudeste, onúmero chega a 59,9%.Dentre os que declararampossuir dívidas, cerca de umterço dos entrevistados noPaís disseram não tercondições de quitarplenamente as dívidas. Nototal nacional, 69% dasfamílias responderam nãopossuir contas em atraso.

Quanto ao emprego, 80,2%das pessoas disseram sesentir seguras com aocupação do responsávelpelo domicílio. O resultado éinferior ao apresentado emmaio (82,8%), mas seguealto. A expectativa demelhoria profissional doresponsável pelo domicíliocresceu de 39,8% em maiopara 41,4% em junho.

Com emprego e semdívidas, o momento parecepropício para o consumo, deacordo com a pesquisa doIpea. A maioria das famílias(60,2%) disse que agora é umbom momento para adquirirbens duráveis. O resultadovariou negativamente 0,4ponto percentual comrelação ao mês anterior, masa percentagem de famíliasque afirmaram nãoconsiderar o momento idealpara consumir bens duráveisvem diminuindo desdesetembro de 2011, quando oíndice era de 41,1%, e chegouem 35,3% em junho desteano. "Muita gente diz que nãoestá muito endividada. E aspessoas acham que estãoseguras em seu emprego.Elas consideram que aindatêm condições de consumir",informou a presidente doIpea. (AE)

Page 16: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

�������

�������������

�� ���� �� �����

�� ����� ��

������

��������

��� �������

������

����

TODAS AS MARCAS

ATENDEMOS TODAS AS MARCAS CHINESAS

Fones: 11 5523-5444 - 2307-2076 ID:92*103661

Rua Morais Navarro, 198 - Socorro

www.lojacaraudio.com.br

O valor do tomate saiu de um avanço de50,47% em junho para 38,41% em julhoeconomia

Brasil: campeão nos juros dos cartões.Levantamento da Proteste indica que taxa anual no rotativo em junho era de 323,14% no País, o que corresponde a 12,77% ao mês.

Apesar da queda dataxa básica de jurosda economia, a Selic,os juros anuais mé-

dios cobrados para quem pa-ga apenas parte da fatura docartão de crédito registraramcrescimento no Brasil, de237,9% no mês de janeiro pa-ra 323,14% em junho, de acor-do com levantamento divul-gado ontem pela AssociaçãoBrasileira de Defesa do Consu-midor (Proteste).

Conforme os dados verifica-dos pela associação junto aosmaiores bancos e financeirasdo País, no mês de junho a taxamédia para o financiamentopor meio do cartão de crédito,o chamado rotativo, estavaem 12,77% ao mês, que cor-responde a 323,14% ao ano.

A taxa de juros do financia-mento por meio de cartão decrédito paga pelo brasileiro édisparada a mais alta na com-paração com a de outros seispaíses da América Latina (Ar-gentina, Chile, Colômbia, Pe-ru, Venezuela e México) anali-sados pela Proteste.

Enquanto no Brasil os juros

chegam a 323,14% ao ano, noPeru, o segundo colocado en-tre as taxas mais altas, eles al-cançam 55% anuais.

No Chile, o terceiro país dogrupo com maior taxa média,a cobrança chega a 54,24% aoano. Na Argentina, a 50%anuais; no México, a 33,8%; naVenezuela, a 33%; e na Colôm-bia, a 29,23% ao ano.

E nd iv id a me nt o – De acordocom a Proteste, os juros cobra-dos no crédito rotativo sãouma das causas do crescenteendividamento dos brasilei-ros. "O consumidor no Brasilcontinua submetido a taxasexorbitantes, apesar da que-da da taxa básica de juros",afirma a Proteste, em comuni-cado. A associação tambémdestacou que as diferençasentre os indicadores econômi-cos dos países pesquisadosnão são significativas.

"Caso a média anual dessastaxas fosse a metade, aindaseria maior que o dobro do se-gundo colocado", informa aassociação. Segundo a Pro-teste, a Venezuela, por exem-plo, possui uma taxa básica de

juros da economia em 15,65%ao ano e inflação de 21,3%.Mesmo assim, a taxa média docartão de crédito é bem infe-rior à do Brasil, que atualmen-te está com a taxa básica de ju-ros em 8% ao ano e inflaçãoacumulada em 12 meses de4,9%. "Isso só reforça o exage-ro das taxas de juros pratica-das com cartões de crédito noBrasil", afirma a Proteste.

A taxa média de juros foi cal-culada pela Proteste com basenos valores cobrados peloscartões dos seguintes bancose financeiras: Itaú, Bradesco,Santander, HSBC, Banco IBI,Banrisul, Caixa Econômica Fe-deral, Citibank, Losango, Pa-namericano, Banco do Brasil,Banco BMG e BV Financeira.

Anefac – Já, segundo levan-tamento da Associação Nacio-nal dos Executivos de Finan-ças, Administração e Contabi-lidade (Anefac), a taxa médiade juros cobrada do consumi-dor em junho foi de 6,2% aomês. No caso do rotativo docartão de crédito, a taxa mé-dia é de 10,69% ao mês, ou238,30% ao ano. (Agências)

IGP-10 tem avanço de0,96% em julho

Ainflação medida peloÍndice Geral de Preços- 10 (IGP-10) ficou em

0,96% em julho, ante 0,73%no mês de junho, informouontem a Fundação GetúlioVargas (FGV).

No caso dos trêsindicadores que compõem oIGP-10 de julho, o Índice dePreços ao Produtor Amplo - 10(IPA-10) teve alta de 1,24%neste mês, após subir 0,73%no mês anterior. Por sua vez,o Índice de Preços aoConsumidor - 10 (IPC-10)apresentou avanço de 0,19%

Pereira, ex-Gol, é índicadopara a CVM.

Oexecutivo LeonardoPereira, de 54 anos,que era vice-presiden-

te financeiro da Gol, foi indica-do para assumir a presidênciada Comissão de Valores Mobi-liários (CVM), em uma poucousual nomeação de um profis-sional não ligado a entidadesdo mercado de capitais.

Pereira foi indicado ontempelo ministro da Fazenda, Gui-do Mantega, e terá que passarpor sabatina pela Comissão deAssuntos Econômicos (CAE)do Senado antes de ser em-possado para um mandato decinco anos.

Ele substituirá Maria HelenaSantana, cujo mandato termi-nou no último sábado.

Formado em Economia eEngenharia, Pereira teve pas-sagens por empresas comoNet, Globopar e Citibank antesde assumir o comando da áreafinanceira da segunda maiorcompanhia aérea do País, emfevereiro de 2009.

Alguns profissionais domercado esperavam que o no-vo presidente da CVM viessedo próprio Colegiado do órgãoou da BM&FBovespa. "Ele nãotem formação técnica nem ju-rídica, o que pode ser um pro-blema", disse uma fonte próxi-ma à autarquia.

Para o ex-presidente daCVM e advogado Luiz Leonar-do Cantidiano, a indicação deum profissional com carreirano setor privado para o postopode sugerir o interesse do go-verno de que a autarquia te-nha uma agenda mais centra-da no desenvolvimento domercado. (Reuters)

em julho, em comparaçãocom a alta de 0,33% emjunho. Já o Índice Nacional deCusto da Construção - 10(INCC-10) teve taxa positivade 0,84% em julho, emrelação ao aumento de 1,67%no mês de junho.

Até julho, o indicadoracumula altas de 3,84% noano e de 6,03% em 12 meses.O período de coleta de preçospara o cálculo do IGP-10deste mês foi do dia 11 dejunho a 10 de julho.

Os aumentos de preços doscombustíveis anunciados

Estados Unidos", disse oeconomista André Braz, doInstituto Brasileiro deEconomia da FundaçãoGetúlio Vargas (Ibre/FGV).

O peso da soja em grão noIPA é de 5,14%. Os preçossubiram no mercadointernacional devido aprevisões de estiagem namaior região produtora dosEstados Unidosacompanhado de umaumento da demanda no Paíspelo óleo do grão. Mas,segundo Braz, como acotação no mercado externocostuma ter algumaespeculação, é possível queos preços se acomodem emnovo patamar ou até recuemum pouco nas próximasleituras, aliviando a pressãovista em julho.

A soja em grão impulsionouos preços no subgrupomatérias-primas brutas,enquanto o farelo de soja e oóleo diesel elevaram a

inflação nos bensintermediários.

Os combustíveisresponderam por 11,3% dataxa do IPA-10 de julho: partedo reajuste da gasolina foisentida nos bens finais, partedo reajuste do óleo dieselimpactou os bensintermediários.

To m a t e – Nos bens finais, osalimentos in natura foramvilões, com destaque para otomate. No IPA, 0,07% dataxa foi resultado do aumentodo preço do tomate, que teveo cultivo prejudicado porquestões climáticas, quedevem ser revertidas nocurto e médio prazos.

O preço do tomaterespondeu por 25% davariação no mês de julho."Um quarto dos bens finais foisó o tomate", destacou oeconomista do Ibre/FGV. Ovalor do tomate saiu de umavanço de 50,47% em junhopara 38,41% em julho. (AE)

pela Petrobras em 22 dejunho já pesaram no índice.Tanto a gasolina automotivaquanto o óleo dieselfiguraram entre os principaisimpactos de alta no IPA-10 dejulho: enquanto o preço dagasolina subiu 5,21%, o dodiesel aumentou 2,64%.

Vilões – A soja e seusderivados, combustíveis ealimentos in natura (emdestaque o tomate) foram osprincipais responsáveis pelaalta da inflação no atacadomedida pelo IGP-10 em julho.Somente o complexo sojarespondeu por 58% da taxade 1,24% do IPA-10.

A soja em grão passou deuma alta de 5,05% no IGP-10de junho para um avanço de10,17% em julho. O complexosoja – que inclui o grão, ofarelo de soja, óleo in bruto eóleo refinado – saiu de umaumento de 4,83% em junhopara 9,31% em julho, o queresultou em umacontribuição de 0,72 pontopercentual no IPA-10 destemês.

Tanto o IGP-M quanto o IGP-DI de julho ainda devemmostrar essa aceleração noIPA puxada pelo grão ederivados, mas é possível queo ritmo de alta diminua naleitura do IGP-10 de agosto."Mesmo com os aumentosdos combustíveis, que aindanão foram totalmentecaptados, tudo vai dependerdo efeito da soja. Há um limitepara a escalada da soja. Ogrão está subindo por umefeito de choque de safra nos

MAX

Page 17: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

A economia dos EUA continua a se recuperar, mas a atividade parece ter desacelerado em algum momento no primeiro semestre deste ano.Ben Bernanke, presidente do Federal Reserveeconomia

Nos EUA, avaliaçãodesanimadora.

Presidente do Fed, Ben Bernanke, fala em desaceleração da economia.

Em depoimento no Senado norte-americano, Ben Bernanke revelou preocupação com o desemprego.

Yuri Gripas/Reuters

Opresidente do Fe-deral Reserve (Fed,o banco central dosEstados Unidos),

Ben Bernanke, forneceu on-tem uma avaliação desanima-dora para a economia dos EUAem seu testemunho no Sena-do, citando a desaceleraçãona atividade neste ano e a ele-vada taxa de desemprego.Bernanke forneceu pistas di-retas ao dizer que o Fed podedar novos passos a fim de darapoio à recuperação frágil daeconomia, embora tenha usa-do um tom mais negativo paradescrever o futuro da econo-mia no depoimento no Comitêde Bancos.

"A economia dos EUA conti-nua a se recuperar, mas a ati-vidade parece ter desacelera-do em algum momento no pri-meiro semestre deste ano",afirmou Bernanke em seu tes-temunho preparado para aapresentação semestral dian-te do Senado. Dados sugeremque o Produto Interno Bruto(PIB) avançou a um ritmo de2% no primeiro trimestre doano e que crescerá em ritmomais lento no segundo trimes-tre, afirmou ele.

Bernanke disse na reuniãode política monetária do mêspassado que as autoridadesdo Fed basearam suas deci-sões nas expectativas de queo PIB real poderia crescer en-tre 1,9% e 2,4% este ano.

Emprego – Ontem, ele pare-ceu mais preocupado com oenfraquecimento do mercadode trabalho. O presidente doFed previu que o progresso naredução da taxa de 8,2% parao desemprego no país "estámuito lento". Ele disse que fa-tores sazonais, incluindo uminverno quente fora do nor-mal, podem explicar em partea recente "perda na criação deempregos".

Bernanke forneceu poucadescrição sobre se as atuaisdeliberações das autoridadesdo Fed sobre o começo da ter-ceira rodada de compra de bô-nus, frequentemente chama-da de relaxamento quantitati-vo, ou QE 3.

Ele reiterou que o Fed estápreparado para novas ações,se necessário, para dar supor-te à recuperação econômicado país, como as autoridadesmonetárias anunciaram na úl-tima reunião em junho.

Riscos – O presidente do Feddestacou os dois principais ris-cos para a economia dos EUA:as intensificadas tensões rela-cionadas à crise de dívida naEuropa e o caminho insusten-tável da política orçamentárianorte-americana.

"Os mercados financeiros ea economia da Europa perma-necem sob estresse significa-tivo, com efeitos colaterais so-bre as condições financeiras eeconômicas no restante domundo, incluindo nos EUA",disse Bernanke. A autoridadeacrescentou que "a possibili-dade de que a situação na Eu-ropa piore ainda mais conti-nua sendo um risco significati-vo para as perspectivas".

Questionado pelo senadorrepublicano Bob Corker, queargumentou que cortar o défi-cit é mais importante do queajudar a restabelecer o cresci-mento, Bernanke disse quenão iria entrar no debate sobrecorte de gastos ou aumento dareceita. "Não sou contra a dis-ciplina fiscal, mas temo que daforma como a lei está escrita aredução do déficit irá prejudi-car a economia em momentovulnerável", alertou. (Reuters)

HSBC: lavagem de dinheiro detraficantes e de terroristas.

Os executivos do HSBCHoldings ignoraramdurante anos os aler-

tas de que operações do ban-co estavam sendo usadas pa-ra lavagem de dinheiro e po-tencial financiamento do ter-r o r i s m o c o m o r i g e m e mpaíses como o Irã, segundo re-latório divulgado ontem peloSenado dos Estados Unidos.

No relatório de quase 400páginas, o subcomitê do Sena-norte-americano detalhouuma cultura regulatória cor-rupta nas operações do banconos EUA, nas quais executivosapresentavam comporta-

mento arriscado em busca delucros. A sede do banco estána Inglaterra. O relatório afir-ma que o HSBC nos EUA fezpouco para limpar as opera-ções que deveriam ter causa-do preocupações, incluindo aunidade do banco no México.

Ilhas Cayman – Essa unidademexicana tinha uma filial nasIlhas Cayman sem escritóriosou funcionários, mas com 50mil contas de clientes e ummovimento total de US$ 2,1 bi-lhões. A operação no Méxicodeveria ter sido a mais preocu-pante para o banco, porque fa-zia negócios com casas de

câmbio, segundo o Senado.Essas casas de câmbio fo-

ram consideradas pelas auto-ridades norte-americanas co-mo centros de lavagem de di-nheiro de cartéis de droga e oHSBC continuou fazendo ne-gócios com elas anos depoisde outras instituições finan-ceiras cortarem esse tipo derelação.

Ontem, a presidente doHSBC nos EUA, Irene Dorner,depôs no Senado. As acusa-ções de lavagem de dinheiroestão também no centro de in-vestigação do Departamentode Justiça. O HSBC e as autori-

dades aceleraram as negocia-ções para chegarem a umacordo sobre o assunto.

Segurança– "Na era do terro-rismo internacional, da violên-cia vinculada às drogas emnossas ruas e nossas frontei-ras, do crime organizado, de-ter esse fluxo de dinheiro queapoia esses horrores é umaprioridade para segurança na-cional", escreveu no relatórioo senador democrata Carl Le-vin, que presidiu o comitê deinvestigação.

Em nota oficial, o bancoHSBC pediu "desculpas" e re-conheceu seus "erros", com-

Gary Cameron/Reuters

Presidente do HSBC, Irene Dorner, depôs no Senado dos EUA.

prometendo-se a "corrigir oque não funciona". David Ba-gley, o executivo do bancoresponsável pelo controle dasoperações financeiras, teriaanunciado ontem a sua saídado cargo. A investigação do

Senado analisou também asoperações do HSBC na ArábiaSaudita com o banco Al Rajhi,que, como lembrou Levin, te-ve um de seus principais diri-gentes vinculado à rede terro-rista Al Qaeda. (Agências)

Bolsas europeiasfecham em baixa

As bolsas europeias fecharam em baixaou reduziram os ganhos anterioresontem, pressionadas pela

decepção dos investidores com otestemunho do presidente do FederalReserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, no Senado.

Bernanke frustrou as expectativas e nãosinalizou que o banco central dos EUA tenhaplanos de adotar medidas para estimular aeconomia norte-americana. "Mas este é umjogo com dois tempos e, se Bernankedecepcionou os investidores hoje (ontem),amanhã (hoje) ele poderá da mesma formagerar alguma notícia favorável para oscompradores", disse a Capital Spreads. Hoje,o presidente do Fed falará na Câmara.

O índice Stoxx Europe 600 encerrou a terça-feira com uma perda de 0,3%, aos 256,09pontos, após dois pregões seguidos de alta.

Em Londres, o índice FTSE-100 recuou0,59% e fechou aos 5.629,09 pontos. O índiceCAC-40, de Paris, teve uma ligeira queda de0,09%, para 3.176,97 pontos.

Em Frankfurt, o índice Dax subiu 0,18%,para 6.577,64 pontos. Em Milão, o índice FTSEMib teve queda de 0,94%, encerrando opregão aos 13.536,73 pontos. O índice Ibex-35, de Madri, subiu 0,4% e apagou parte daperda de 1,99% de segunda-feira. (AE)

China quergarantir ose m p re g o s

Opr im ei ro -m in is-tro da China, WenJiabao, afirmou

ontem que a criação deempregos é uma altaprioridade para o gover-no chinês, já que a situa-ção do mercado de tra-balho deverá se tornarainda mais desafiadora."Garantir empregos é aprioridade da estratégiade desenvolvimento",afirmou Wen em um co-municado publicado nainternet.

A taxa de desempregooficial da China estavaem 4,1% no fim do pri-meiro trimestre desteano. Mas o número é con-siderado pouco confiávelporque engloba apenaso desemprego urbano eexclui os trabalhadoresmigrantes que saíram deáreas rurais. (AE)

Rei e príncipe cortam saláriosOrei Juan Carlos da Espanha, e

seu filho, o príncipe Felipe deBourbon, decidiram dimi-

nuir seus salários em US$ 38,255mil no total, afirmou a Casa Real on-tem. O gesto é reivindicado por umasociedade bastante afetada pelacrise econômica.

A redução é de 7,1%, em linhacom a diminuição do salário de to-dos os ministros decidida no últimoplano de ajuste do Executivo. O sa-lário anual do monarca como chefede Estado é de 292,7 mil euros(US$ 359,6 mil) e cairá US$ 25,9 mil.Já o príncipe das Astúrias, o herdeiroda coroa, terá sua renda anual de141,3 mil euros (US$ 173,6 mil) re-duzida em US$ 12,2 mil.

Também reduzirá o valor destina-do aos gastos da rainha Sofia, daprincesa Letizia Ortiz e das infantasElena e Cristina de Bourbon. No to-tal, a Casa Real espera economizarcerca de US$ 130 mil. O orçamentoda monarquia para 2012 é de 8,2 mi-lhões de euros, 2% menor que noano passado.

A medida deve ser bem acolhidapela população, muito descontentecom atitudes recentes da família

real. A maior polêmica aconteceuem abril, quando o rei quebrou oquadril quando divertia-se caçandoelefantes na África. O incidente le-vou Juan Carlos a pedir desculpaspúblicas pela primeira vez.

Min istro – Apesar dos problemasno mercado imobiliário, da fragili-dade dos bancos e dos altos níveisde dívida, a economia da Espanhapermanece solvente e o país nãoprecisará ser inteiramente resgata-do, afirmou o ministro espanhol deFinanças, Luis de Guindos, em en-trevista ao jornal La Vanguardia.

"As dúvidas (sobre a solvência daEspanha ) estão nos prejudicando eisso torna nosso financiamentomais difícil", declarou. "Mas eu acre-dito que a Espanha é um país com-petitivo", acrescentou o ministro.

De Guindos classificou o leilão detítulos de curto prazo realizado on-tem pelo Tesouro Espanhol comorelativamente positivo. "O leilão foiuma evidência de que a Espanhaainda tem acesso aos mercados,apesar do aumento recente doscustos de financiamento", afirmouo ministro. (AE)

Sergio Perez/Reuters

De Guindos,ministro deFinanças:economia daEspanhacontinuasolvente.

Page 18: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 201218 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

������ �� ���� � � ������� �� ������� ������ ���� ����� ����� !"#$%&#'!%()"* +�� �, -�. /�0��� ������ ����� ����� ))!#$ !#1'%()"*� � �����2�3 44# 5�67� � ��2����89���� � ���� 4 .3 �� $1: /�2� �6;8 �� ��2� � �2�8 �� ����2�� � ��� ���8�(��3 � <�2�� �� 8�3 ��� ��=��3 ��+ >� � ?2+ � �����8 ;�2� �� �8 �� @��� �� ��;2� � �2++�2 ?�++�3>�3 ?�2 +� 5�67�3 ?2��++��(+ �+ ����+ ������ �2�� 92�� �-��7��� ?�2 �4����� 0���� A 0���� ����# 4�# �� �2� ������ ���� �����3 ?2��++� B# &%)#11#$11$#$$)!C'() �)&%%D$11$* � ��+��� �+�. ��� � ; �� �� E� �+�2��� �E����3 � ���2�� ��� �+ 2.2�+�?�+��+� +.��2��� ?2��� F �': ?2��� �29 � 6��� � ��� $) � -�8@� � $1'$3 G+'"�'& @+# 0�� @�; �� 8� � �.��8 �� +�?2��2 G��?�2�H ��� �� �;�8����� �+) ��2I+* ���++�E+>J �+�� � 6��� �� ': ?2���K � $: ?2��� +.��2(+(9 +� � �22�?���3 � ���� ��(+ � ��� $ � -�8@� � $1'$3 G+'"�)1 @+ + �22�29 � ��� '& � �.�+��� $1'$3 G+ '"�'& @+# �� �� ����2 �� �2��� F � ?2��� +29 2�8�7��� ?�2 4��� �����L0���3 ��2�;M+ �� ��2��8 NNN#�� �8-������8#���#E2D8�� +29 �� ��7��� ?8� �+��2� 5������8 ��� ( � �2�������� ���;�+ �+��� 5������83 � +�2��� � �0�5D4� +�E � B# 1%#)CC# ! D111'(1' ?8� ��8��2� �<����8 �2# � �2 � �� 3 ���2���8��� � 5� �� ���2���8 �� �+���� � ��� ���8� F 5�����3 +�E !C# ��/�8�2 46 ��� � / �� �� =� F 0� ': ?2���3 � ;�8�2 �6 ��� ?�2� � ; �� �� E� �?2.���� +29 � ;�8�2 �� �;�8����� -������8 >� M � �O '#$&%#$%"3C' ��� ��8@�� ��7 ��+ �� >� �� ���� ��8��7 ��+ ��� �� >���2� 2��+ �; �� �� � ��;�+* ����8�7���+ ��M ���� � $1'$# 0� $: ?2���3 � ;�8�2 �6 ��� ?�2� � ; �� ��22+?� �29 � 1P �+++ �� ?�2 � ��* �� ;�8�2 �� �;�8����� -������83 +� ��+� �+ 8� �+ �;� +2 +�E�����+ G �?2������ �� -�67� ?�2� >� � ; �� + �� �2��7# �� ����++�� �� �+��2� 5������8 F � �22���� � �;29 ?�.�2 G �+��2� 5������8 ���3 � �6��8� �����++��3 � ;�8�2 ��22+?� � � � &P ��� �� ?�2 � ��* +�E2 � ?2�� � �22������� �� ��Q;8# ��+ 8� �+ F �+ 8� �+ �;2�� +2 �<2����+ ?8� 2� � �2 �3 ��2�;M+ �� ��2��8NNN#�� �8-������8#���#E2D8��# ��+�ME���+F �; ����+, �++�E2 � ��Q;8 ��222�� ?�2 �� �� �� �22���� �3 ��� ����� �� ?2;�+�� � �2�# ')13 ?�29.2�<� R ���3 �� �Q��.� �2�E��92�� 0���� �8# �� ���2��F �?�2��2 �� ?�E8������ �� �����83 ��+� +-� �8E2��� ���2�� �2 �+ ?�2�+ ��� +�+? +�� �� ?2���3 <��� � ������� �E2�.��� � ?�.�2 � ;�8�2 �� ����++�� �;��� G �+��2� 5������8 ���3 � &P ��� ��?�2 � ��* �� ;�8�2 �� ���2��# ����+ �+ 2.2�+ �� ���S+ �?8��9;�+ +��� ��+?� 6;�+ � ��2��8 NNN#�� �8-������8#���#E2D8��# � �8� ���� �E��29 �� ��+?�+�� � 8.�+8���� �?8��9;83 � �2�;�� ����4 B '# $&D1C �� �5�� � ��?�� �� �2��.� ))&3 �� �Q��.� � �8# � ?�E8������ �+� ����8 +�?2 ; ���8 � +��++� �+ ���<����S+ ?++���+ ��+ 2+?���;�+ ?��2� �+# ����T� ��� =�0� (�4U/��� �?�2��� �� B &'3 8���8�7��� � &B ?�;�� �� �� V���<6��� /2� �W3 +������ � ��� �2�7 ���7�3 B &)3 � )!B ��E��+�2���(��8������ �� � �� � 92� R��8 � '%!3 1 �X3 92� ����� � '%13 !�X � 92� ����8 �� +�2�6�� � ) %3$ ! �X3 ��22+?� � ��(8@ � <2���� ���8 � 31)CP � �22 � �+ ?�2�+ ���� +3 ��E ��(8@ � ��2��� �� +����� �� �� � �2I+ �����Q;�+ � ?�++��3 �.�2�.� � �+� ������� �� ���6 ��3 � 8����+ � ��2�� ���+3 �8M� �� ��2��� �� �+� � �� �2�92�� �� ��?� �2��83 � ��2�� ���3 8���8�7��� � +�E+�8�# �� �2�E�� � B 1)%#1)&#1'""(' ����+�2��� ��2<���2� 4� ���?�8 � ��� ���8�(��#4��26��8� B '$)#C1$ �� ' B ��2�Q2�� � �.�+�2� � ��Q;�+� ��� ���8�(��# � @�2�+� �� �� +��� ���2�+? @�2�++�E2 � E� � �� +2 � �� ���� �>� ��#�;�8������ �O '#$&%#$%"3C' �����8@�� ��7 ��+ �� >� �� ���� ��8 ��7 ��+ ��� �� >���2� 2��+ �; �� �� � ��;�+* ����8�7���+��M ���� � $1'$# �ME���+ �� ����� �O '1$#CC!3"1 �� �� ���+ ��8 �;� ��+ �; �� +� 2��+ >��2 �� � ��;�+* ����8�7���+ ��M �E2�8 � $1'$3 ?8� >��8 �� 2+?� � � ��>��2 �# �=�� � ��Q;8 +29 ; ���� 8�;2 �+�E�2����� � �ME���+ ��� ���6 �� ����3 �+� >� � ?2����� �� �22������� ���?�2� +++ �ME���+3 �?Q+ � +���+<���� �� �2M���� �� ����23 ��+� �� �292�� � ��>��2 � �2��29 ��� +�+ �+ �ME���+# 0�� �� +�� ��+ ����+���+�+�� 2��2+�+? � �++�E2 � E� � +2 �22������# 0������+# Y

������ �� ����T� � � ������� ��+ �������+ ������� ������� 5�0��� ����� &$'#"))#))%($1* +�� �, -�. �����=��Z =�0�� �������3 E� ���� �� � �2++��� ���4���=�0�� ���� 1')#'")#11%("C*� ������2�3 44:# 5�67� � ��2��� �8����� � ����4 .3 �� $1: /�2� �6;8 �� ��2� � �2�8 ������2�� � ��� ���8�(��3 � <�2�� �� 8�3 ��� ��=��3 ��+>� � ?2+ ������8 ;�2� �� �8 �� @��� �� ��;2� � �2++�2 ?�++�3 >�3 ?�2 +� 5�67�3 ?2��++��(+ �+ ����+ �� ���� 4� ��Q2�� >� 4���� /��4� �� ����� ��; � <�� � ������� �������5�0��� ������3 ?2��++� B# &%)#11#$11)#'&'!)%(1 �$"%1D$11)* >� <�� �+�. ��� � ; �� �� E� �+�2��� �E����3 � ���2�� ��� �+ 2.2�+�?�+��+� +.��2��� ��8�� F � 'B 8�8�� �29 � 6��� � ���$) � -�8@� � $1'$3 G+ '"�)1 @+# 0�� @�; �� 8� � �.��8 �� +�?2��2 G ��?�2�H ��� �� �;�8����� �+) ��2I+* ���+ +�E+>J �+ �� � 6��� �� 'B 8�8��K � $B 8�8�� +.��2(+(9 +� � �22�?���3 � ���� ��(+ ���� $ � -�8@� � $1'$3 G+ '"�)1 @+ + �22�29 � ��� '& � �.�+�� � $1'$3 G+ '"�)1 @+# �� �� ����2 �� ��8�� F � 8�8�� +29 2�8�7��� ?�2 4��� �����L0���3 ��2�;M+ �� ��2��8NNN#�� �8-������8#���#E2D8�� +29 �� ��7��� ?8� �+��2� 5������8 ��� ( � �2������� � ���;�+ �+��� 5������83 � +�2��� � �0�5D4� +�E � B# 1%#)CC# ! D111'(1' ?8� ��8��2� �<����8 �2# � �2� �� 3 ���2���8��� � 5� �� ���2���8 �� �+���� � ��� ���8� F 5�����3 +�E !C# �� /�8�2 46 ��� � / �� �� =� F 0� 'B 8�8��3 � ;�8�2 �6 ��� ?�2� � ; �� �� E� �?2.���� +29 � ;�8�2 ���;�8����� -������8 >� M � �O "&#C))#%1!3C! �>��2 �� �� �� ��8@S+ �;� ��+ �2� �� �2I+ ��8 ����� ��+ +� 2��+ �; �� +� � ��;�+*# 0� $B 8�8��3 � ;�8�2 �6 ��� ?�2� � ; ����22+?� �29 � 1P �+++ �� ?�2 � ��* �� ;�8�2 �� �;�8����� -������8 3 +� ��+� �+ 8� �+ �;2�� +2 +�E�����+ G �?2������ �� 5�67� ?�2� >� � ; �� +-� �� �2��7���# �� ����++�� ���+��2� 5������8 F � �22���� � �;29 ?�.�2 G �+��2� 5������8 ���3 � �6��8� � ����++��3 � ;�8�2 ��22+?� � � � &P ��� �� ?�2 � ��* +�E2 � ?2�� � �22������� �� E�# ��+ 8� �+ F �+ 8� �+�;2�� +2 �<2����+ ?8� 2� � �2 �3 ��2�;M+ �� ��2��8 NNN#�� �8-������8#���#E2D8��# ��+ ��+��+ �+?+�+ F ��222�� ?�2 �� �� �� �22���� � �+ �+?+�+ �� ��+��+ 28���;�+ G �2� +<2I ��� �� E��22������ ?�2� � +� ��# �� ���2�� F � ?�2��2 �� ?�E8������ �� �����83 ��+� +-� �8E2��� ���2�� �2 �+ ?�2�+ ��� +�+? +�� �� ?2���3 <��� � ������� �E2�.��� � ?�.�2 � ;�8�2 �� ����++���;��� G �+��2� 5������8 ���3 � &P ��� �� ?�2 � ��* �� ;�8�2 �� ���2��# ����+ �+ 2.2�+ �� ���S+ �?8��9;�+ +��� ��+?� 6;�+ � ��2��8 NNN#�� �8-������8#���#E2D8��# � �8� ���� �E��29 ����+?�+�� � 8.�+8���� �?8��9;83 � �2�;�� �� ��4 B '# $&D1C �� �5�� � ��?�� �� �2��.� ))&3 �� �Q��.� � �8# � ?�E8������ �+� ����8 +�?2 ; ���8 � +��++� �+ ���<����S+ ?++���+ ��+2+?���;�+ ?��2� �+# ����T� ��� =�0� ( ����+ +�����+� # &1#111311 ����+ �� �?2+� V���� �2�2� � �R+�2�� ���M2��� � ���+ ��++Q2��+ ?�2� ����+ ����#W3 � +�2��� � �0�5 +�E � B")#%" #)$%D111'3 +������ ��;�8 ?�2 >����+ � 2+?� +�E�8���� 8�������# �+������ �� ���� �E-�� +����8 � <�E2������ � ?��+ ��++Q2��+ ?�2� ;6��8�+ ��������2+# �;�8������ �O "&#C))#%1!3C!�>��2 �� �� �� ��8@S+ �;� ��+ �2� �� �2I+ ��8 ����� ��+ +� 2��+ �; �� +� � ��;�+*# �ME���+ �� ����� �O !#%!'#)C 31" �+� ��8@S+ ����� ��+ +� �� �� ��8 �27 ��+ �; �� +�+ 2��+ >���2� � ��;�+* ����8�7���+��M <;2�2� � $1'$#0�� �� +�� ��+����+��+�I ��� � ���+�+�� 2��2+�+? � �+� -�8.�� �� +�E2 � E� � +2 �22������# 0������+# Y

������ �� ����T� �� ': $: ���� � � ������� � ��4[����3 ���0������� � ����T� =�� ����3 � +�2��� � �0�5D4� +�E � B $#$1%#C $D111'(C%3 � ?++�� � +�+2?2+ �� �+ 8.��+ �\��4� =������ Z����� �����=�0 ��?�+��92��*3 � +�2��� � ���D4� +�E � B )% #$'"#C&C(&) 0[�/�� �����=�0 ��?�+��92��*3 � +�2��� � ���D4� +�E � B)1"#! "#)!C($1K �� ?2�?2��92�� ������ �0�������]�� ����3 � +�2��� � �0�5D4� +�E � B )$# ) # "CD111'(C1 �� �2��2 @�?���92�� =�0�� ��0��0��� =����� �D� �+��++�2 ��=�0�� �� ������ �� �T� ����� �D�*3 � +�2��� � �0�5D4� +�E � B C1#"11#%%%D111'("$# � �2# ���8� 5�2. ���2�77� � �����2�+3 44# 5��7 � ��2��� �� ": /�2� �6;8 �� ��2� �.�� �8 ��� @�2�+ ( ��3 � <�2�� �� 8�3 ��� ��=��3 ��+ >� � ?2+ � �����8 � ': $: �2��� �� E� ��Q;83 ;�2� �� �8 �� @��� �� ��;2� � �2++�2 ?�++�3 >� ?�2 +� 5�67� ?2��++��(+ �+ ����+�� ���� � ������� � �6��8� ���2�-������8 �-��7��� ?8� ����� �� ���/��� ����� % ���� � <�� � ��4[����3 ���0������� � ����T� =�� ���� ���2�+ ( �2��++� B11'))%1(&%#$11)#%#$ #11'' B � ��.� 1''#1)#1'))%1(% >� <�� �+�. ��� � ; �� �� E� �+�2��� �E����3 � ���2�� ��� �+ 2.2�+ �?�+��+ � +.��2� �� �4U/�� ( � ��Q;8 +29 ; ���� � ��29�2^�� ������W � +���� � >� + �� �2�# �+ <���+ � �+�2���� ���8@��� �� ��Q;8 � +2 �?2.���� +��� ��+?� 6;�+ � ��2��8 NNN#�.�8�8�+#���#E2# �� /�����T� ( �+ ;�+���+ �;2�� +2�. ����+;�� (���8 ;�+������_�.�8�8�+#���#E2# �� ���� F�?2��� +29 2�8�7��� ?�2 4��� �����U0���3 ��2�;M+�� ��2��8 NNN#�.�8�8�+#���#E23 � ': �2��� �29 � 6��� � ��� $&D1!D$1'$ G+' �11@+ + �22�29 ��� $!D1!D$1'$ G+ ' �11@+3 � � +�� � +2�� �����+ 8� �+ �.���+ �� +�?2��2+ �� ;�8�2 �� �;�8�����K �� @�; �� 8� � �.��8 �� +�?2��2 �� ;�8�2 �� �;�8�����3 +.��2(+(9+� � �22�?��� � $: �2���3 >� �29 � 6��� � ��� $!D1!D$1'$ G+ ' �1'@+ + �22�29 � $'D1%D$1'$ G+ ' �11@+3 � � +2�� �����+ 8� �+ ��� � �6 ��� 1P �� ;�8�2 �� �;�8�����# ����0����� �� ���� F �?2��� +29 �� ��7��� ?8� ��8��2� �<����8 �2# �2 � �� 5�+M �288� �� ��8;+ �2�2�3 ���2���8��� � 5� �� ���2���8 �� �+���� � ��� ���8� F 5����� +�E � B %""#�� /���� 4`0�4� �� /�0�� �� �4U/�� F 0� $: �2���3 � ;�8�2 �6 ��� ?�2� � ; �� �� ��Q;8 ��22+?� �29 � 1P �+++ �� ?�2 � ��* �� ;�8�2 �� �;�8����� -������83 >� +29 ����8�7��� ��M ����� �� �8� ���� -������8# ��� ��0��� F�+ 8� �+?��2�� +2 �<2����+?8� � �2 �3 ��2�;M+�� ��2��8 NNN#�.�8�8�+#���#E2# ����[=���� F �; ����+, �++�E2 � ��Q;8 ��222�� ?�2 �� �� ���22���� �3 ���� ; ����+�ME���+� ���� ����+ ����+ ��?�+��+>� +2�� +�E(2�.���+ � ;�8�2 �� �22������� �+ �2��+�� �2�# ')13 V��?��W ?�29.2�<� R ���3 �� ��0# �� ����4�0�� ( ��22���� � �;29 <���2 � ?�.�� �� �� ?2�� �� ��Q;8 �22������3 � ?2�7� � ��M $"@+ �;� � >���2�* @�2�+ �?Q+ � �22�� �� �� ?2���D��I ��� �� 8�E2���� �� 8� � �� ����� �83 ��2�;M+ �.��� � �?Q+��� -������8 � <�;�2 �� 5�67� 2+?� +9;83 +�E ? � � + �+<�72 � �22�������# �����T�F� �22���� �3 � ��+� �� 8� � �� ����� �83 �;29 �?�+���2 '1P ��7* ?�2 � �� �� ;�8�2�� �22������� � ?2�7� � $"@+ �� �22�� �� �� 8�8�� ?�2� .�2� ��� �� 5�67�3 ��8 ;�8�2 +29 �E����� �� +�8�� 2�� +� � �� �22������� ?�2� >������� �� ?2�� �?Q+ � �<2�� �� �� 8� ����� VE�� 8� �W# 0� ��+� � � �<2�� �� �� 8� �3 � ;�8�2 �?�+����� ?��29 +2 8;� �� �� � �.2�8� � ?8� �22���� �# �� ��4���T� F � �22���� � �;29 ?�.�2 G 4���������������� 5�������3 � �6��8� � ����++��3 � ;�8�2 ��22+?� � � � &P ��� �� ?�2 � ��* +�E2 � ?2�� � �22������� �� ��Q;8# � ����++�� �;��� G 4.� ��8S+ �� +�9 � �8�6�� � ;�8�2 �� 8� � �� +29 �;�8;��� �� �22���� � � @��� @�?Q�+3 +�8;� + � �22������� <�2 �+<��� ?�2 ��2�� ���� -������8 �� ?�2 2�7S+ �8@��+G ;� ��� �� �22���� � ���7���+ �+�+?+�+ � ��22���+#������4�0������4���T� ( � ?�.�� �� �� ����++�� ��4�������T�������� 5��������;29 +2 2�8�7��� � ��M $"@+ �;� � >���2�* @�2�+� �� ��2 �� �22�� �� �� ?2���D��I ����� 8�E2���� �� 8� � �� ����� �83 ��2�;M+ � .��� � �?Q+��� >� <���29 ��+?� 6;8 � +�� �� .+��2 �� +29 ;���� ?�2 (���8# �� ��5�����T� F 0� @�?Q�+ � ��-�������� �� ��Q;8 ?8��>� �3 +� <���29 2+?� +9;8 ?8� ����++�� �;���# ����+ �+ 2.2�+ �� ���S+ �� �2��� +��� ��+?� 6;�+ � ��2��8 NNN#�.�8�8�+#���#E2# � ?�E8������ �+� ����8 +�?2 ; ���8 � +��++� �+ ���<����S+ ?++���+ ��+ 2+?���;�+ ?��2� �+# ����T� ���=�0� a ���������� ����0����� ��4���4���� �� /�0�� ���4��� b�� �� �c�������� ������4 ��=���� �4U/��� � ������ ��������� ( ���� '� 4��26��8� B %)#% 1 �� '1B ��2�Q2�� � �.�+�2� � ��Q;�+ �� ����2�� � ��� ���8�D�� ( �4U/�� ( � ;�.� ��E2�� B $3 ��?� �3 � .�2�.�8���8�7��� � +�E+�8� �� �� ���6 �� �+�� ���8 4� +�� ��+ �� @�2�+3 G ��� 4�29+3 B &%%3 � )CB ��E��+�2���3 /�8� 4���8 �3 ��� � 92� ?2�;���;� � '$311111�X3 92� ����� � "3!&$%&�X3 92�����8 � ' 3!&$%&�X3 ��E ��(8@ � <2���� ���8 � 13')""'P � �22 � �+�2��� �� ���26��8� ! # !C �+� ��2�Q2��3 � >��8 +�E � B '$ <�� 2.�+�2��� � +?��<������ � �� ���6 �� �� 2<2��� ��<6���#�� +�� � �;# ' �+�� ���26��8� >� �� <�2� �# �;# %D! # !C �+� ��2�Q2��3 � ��Q;8 � 92� ����2 <�� ���� � @�?���� �� =�0�� �� ������ �� �d� ����� �D� ?8� �;# ! <�� ���� ���2��2 � �++�� <�����92�� � ����8���� �+ ��2���+ �2���Q2��+ ���22 �+ �� �8� ���� ��+ � ����+ @�?������+# �� +�� � �;# ! �+�� ���26��8� >� �+ ����+ �� ���� � ������� � �6��8����2�-������83 ?2��# B 1''#1)#1'))%)($3 ��;��� ?�2 ����� �� ���/��� ����� % ���� � <�� � ��4[���� �� ���0������� � ����d� =�� ����3 �e��4� =������ Z����������=�0 +���2��� 0[�/�� �����=�03 � �2H��� ?2� � � ): /�2� �6;8 �� ��2� �.�� �8 � �� @�2�+D��3 �+��2���+� ?2���� �+���?2���2+>� �+�������+ �I� +�E2 � ��Q;8 <�2��? @�2���+3 <��� �� �+�������+ �����+�?�+��92��+# �� +�� � �;# % �+�� ���26��8� >� �+����+�� ���� � ������� � �6��8� ���2�-������83 ?2��# B 1''#1&#11&$'"(&3 ��;��� ?�2 ����������/��� ����� % ����� <�� � ��4[���� �� ���0������� � ����d� =������3 �e��4�=������ Z����� �����=�0 +� ��2��� 0[�/�� �����=�03 � �2H��� ?2� � � ):/�2� �6;8 �� ��2� �.�� �8 � �� @�2�+D��3 �+ ��2���+ � ?2���� �+ ���?2���2+ >� �+ �������+ �I� +�E2 � ��Q;8 <�2�� ? @�2���+3 -� ��� � ��� �+ ��Q;�+ ��+ ���26��8�+ B+ %)% '3%)% $ %)% "# �� +�� � �;# C �+�� ���26��8� � ? @�2� �>� �� ��+��2���+���22 �+�� ?2��++� � ; �� ���?2� >� �+�������+?�++�� +�E2 � ��Q;8 �E-�� �+�� ���26��8�3 � ��+��� �����+ �?�+��92��+ �+ �������+# �� +�� � �;# '1 �+�� ���26��8� >� �+ ����+ �� ���� � ������� ��;�83 ?2��++� B 11'))%'(")#$11)#%#$ #11''3 ��;��� ?�2 ����� �� ���/�������� % ����� <�� � 0[�/�� �����=�0 +�� ��8@2 �e��4�=������ Z����� ����=�0 ��4[����3 ���0������� � ����d� =������3 � �2H��� ?2� � � ": /�2� �6;8 ����2� �.�� �8 � �� @�2�+D��3 �+ ��2���+ ���22 �+ �� ?2��++� � ; �� ���?2� <�2�� ? @�2���+3 � �� +��� ����� �?�+��92�� 0M8;�� ��77E� # �� +�� � �;# '' �+�� ���26��8� >� �+�2��+���<6��� +D B �� 5�67� � ��2��� �� $: /�2� �� ��7 �� �RE8��� �+�����8 �� ����2�� � ���@��2� � ���?��2��3 ��3 �+����+�� ���� � ������� ��+��83 ?2��++� B 1''#1 #1' "C'(! F !$"%(�3 2.�+�2��� +�E B %$)& � ��;2� � �.�+�2� � � ��+?� �E�8����+3 <�� ���� ����� � � ��+?� �E�8���� ��+E +� 0[�/�� �����=�0# �� �2�E�� � B 1%'#) 1#'')$(' ��� <�2� �;# "*# �� +�� � +���� �2<���2� � ��� ���8�D�� �ME���+ � +�2���+ � �6;��� ���;� � ;�8�2 � �O '#&"13C" �$'D1&D$1'$* �ME���+ � ���� ?�2� � �2�6��� ����8 � ;�8�2 � �O '%'3 & �$'D1&D$1'$*# /�8�2 �� �;�8������ �O$)# "!3)' �;� � �2I+ ��83 +�+� ��+ >��2 �� +� 2��+ �2� �� �� � ��;�+* 4���D$1'$3 >� +29 ����8�7��� ��M � ���� �� �8� ���� �� <�2� ��E8� � ����8�7���� �� �92�� �� �5D��#���� $� 4��26��8� B %)#% ' �� '1B ��2�Q2�� � �.�+�2� � ��Q;�+ �� ����2�� � ��� ���8�D�� ( �4U/�� ( � ;�.� ��E2�� B )3 ��?� �3 � .�2�.� 8���8�7��� � +�E+�8� �� �� ���6 ���+�� ���8 4� +�� ��+ �� @�2�+3 G ��� 4�29+3 B &%%3 � )CB ��E��+�2���3 /�8� 4���8 �3 ��� 92� ? ?2�;���;� � '$311111�X3 92� ����� � "3!&$%&�X3 92� ����8 � ' 3!&$%&�X3 ��E ��(8@ �<2���� ���8 � 13')""'P � �22 � �+�2��� �� ���26��8� ! # !C �+� ��2�Q2��3 � >��8 +�E � B '$ <�� 2.�+�2��� � +?��<������ � �� ���6 �� �� 2<2��� ��<6���# �� +�� � �;# ' �+�� ���26��8� >��� <�2� �# �;# %D! # !C �+� ��2�Q2��3 � ��Q;8 � 92�����2 <�� ���� � @�?���� �� =�0���� �������� �d������ �D� ?8� �;# ! <�� ���� �� �2��2 � �++�� <�����92�� � ����8���� �+��2���+ �2���Q2��+ ���22 �+ �� �8� ���� ��+ � ����+ @�?������+# �� +�� � �;# ! �+�� ���26��8� >� �+ ����+ �� ���� � ������� � �6��8� ���2�-������83 ?2��# B 1''#1)#1'))%)($3 ��;��� ?�2����� �� ���/��� ����� % ����� <�� � ��4[���� �� ���0������� � ����d� =������3 �e��4�=������ Z����� �����=�0 +� ��2��� 0[�/�� �����=�03 � �2H���?2� � � ): /�2� �6;8 �� ��2� �.�� �8 � �� @�2�+D��3 �+��2���+ � ?2���� �+���?2���2+ >� �+�������+ �I� +�E2 � ��Q;8 <�2�� ? @�2���+3 <��� �� �+�������+ �����+ �?�+��92��+#�� +�� � �;# % �+�� ���26��8� >� �+ ����+ �� ���� � ������� � �6��8� ���2�-������83 ?2��# B 1''#1&#11&$'"(&3 ��;��� ?�2 ����� �� ���/��� ����� % ����� <�� � ��4[���� �����0������� � ����d� =������3 �e��4�=������ Z����� �����=�0 +� ��2��� 0[�/�� �����=�03 � �2H��� ?2� � � ): /�2� �6;8 �� ��2� �.�� �8 � �� @�2�+D��3 �+ ��2���+� ?2���� �+ ���?2���2+ >� �+ �������+ �I� +�E2 � ��Q;8 <�2�� ? @�2���+3 -� ��� � ��� �+ ��Q;�+ ��+���26��8�+ B+ %)% '3 %)% $ %)% "# �� +�� � �;# C �+�� ���26��8� � ? @�2��>� �� ��+ ��2���+ ���22 �+ �� ?2��++� � ; �� ���?2� >� �+ �������+ ?�++�� +�E2 � ��Q;8 �E-�� �+�� ���26��8�3 � �� +��� �����+ �?�+��92��+ �+ �������+# �� +�� � �;#'1 �+�� ���26��8� >� �+ ����+ �� ���� � ������� ��;�83 ?2��++� B 11'))%'(")#$11)#%#$ #11''3 ��;��� ?�2 ����� �� ���/��� ����� % ���� � <�� � 0[�/�� �����=�0 +����8@2 �e��4�=������ Z����� ����=�0 ��4[����3 ���0������� � ����d� =������3 � �2H��� ?2� � � ": /�2� �6;8 �� ��2� �.�� �8 � �� @�2�+D��3 �+ ��2���+ ���22 �+ ��?2��++� � ; �� ���?2� <�2�� ? @�2���+3 � �� +��� ����� �?�+��92�� 0M8;�� ��77E� # �� +�� � �;# '' �+�� ���26��8� >� �+ �2��+ �� �<6��� +D B �� 5�67� � ��2��� �� $: /�2� ����7 �� �RE8��� �+�����8 �� ����2�� � ���@��2� � ���?��2��3 ��3 �+ ����+ �� ���� � ������� ��+��83 ?2��++� B 1''#1 #1' "C'(! F !$"%(�3 2.�+�2��� +�E B %$)& � ��;2� � �.�+�2� �� ��+?� �E�8����+3 <�� ���� ����� � � ��+?� �E�8���� ��+ E + � 0[�/�� �����=�0# �� �2�E�� � B 1%'#) 1#''))(% ��� <�2� �;# "*# �� +�� � +�� �� �2<���2� � ��� ���8�D�� �ME���+ � +�2���+ � �6;��� ���;� � ;�8�2 � �O '#&"13C" �$'D1&D$1'$* �ME���+ � ���� ?�2� � �2�6��� ����8 � ;�8�2 � �O '%'3 & �$'D1&D$1'$*# /�8�2 �� �;�8������ �O $)# "!3)' �;� � �2I+ ��83 +�+� ��+ >��2 �� +� 2��+ �2� �� �� � ��;�+* 4���D$1'$3 >� +29 ����8�7��� ��M � ���� �� �8� ���� �� <�2� ��E8� � ����8�7���� �� �92�� �� �5D��# ���� )� 4��26��8� B %)#% $ �� '1B��2�Q2�� � �.�+�2� � ��Q;�+ �� ����2�� � ��� ���8�D�� ( �4U/�� ( � ;�.� ��E2�� B "3 ��?� �3 � .�2�.� 8���8�7��� � +�E+�8� �� �� ���6 �� �+�� ���8 4� +�� ��+ �� @�2�+3 G ���4�29+3 B &%%3 � )CB ��E��+�2���3 /�8� 4���8 �3 ��� 92� ? ?2�;���;� � '$311111�X3 92� ����� � "3!&$%&�X3 92� ����8 � ' 3!&$%&�X3 ��E ��(8@ � <2���� ���8 � 13')""'P � �22 � �+�2��������26��8� ! # !C �+� ��2�Q2��3 � >��8 +�E � B '$ <�� 2.�+�2��� � +?��<������ � �� ���6 �� �� 2<2��� ��<6���# �� +�� � �;# ' �+�� ���26��8� >� �� <�2� �# �;# %D! # !C �+� ��2�Q2��3 ���Q;8 � 92� ����2 <�� ���� � @�?���� �� =�0�� �� ������ �� �d� ����� �D� ?8� �;# ! <�� ���� �� �2��2 � �++�� <�����92�� � ����8���� �+ ��2���+ �2���Q2��+ ���22 �+ �� �8� ������+� ����+@�?������+# �� +�� � �;# ! �+�� ���26��8� >� �+����+�� ���� � ������� � �6��8� ���2�-������83 ?2��# B 1''#1)#1'))%)($3 ��;��� ?�2 ������� ���/��� ����� % �����<�� � ��4[���� �� ���0������� � ����d� =������3 �e��4�=������ Z����� �����=�0 +� ��2��� 0[�/�� �����=�03 � �2H��� ?2� � � ): /�2� �6;8 �� ��2� �.�� �8 ��� @�2�+D��3 �+ ��2���+ � ?2���� �+ ���?2���2+ >� �+ �������+ �I� +�E2 � ��Q;8 <�2�� ? @�2���+3 <��� �� �+ �������+ �����+ �?�+��92��+# �� +�� � �;# % �+�� ���26��8� >� �+����+ �� ���� � ������� � �6��8� ���2�-������83 ?2��# B 1''#1&#11&$'"(&3 ��;��� ?�2 ����� �� ���/��� ����� % ����� <�� � ��4[���� �� ���0������� � ����d� =������3�e��4� =������ Z����� �����=�0 +� ��2��� 0[�/�� �����=�03 � �2H��� ?2� � � ): /�2� �6;8 �� ��2� �.�� �8 � �� @�2�+D��3 �+ ��2���+ � ?2���� �+ ���?2���2+ >� �+�������+ �I� +�E2 � ��Q;8 <�2�� ? @�2���+3 -� ��� � ��� �+ ��Q;�+ ��+���26��8�+ B+ %)% '3 %)% $ %)% "# �� +�� � �;# C �+�� ���26��8� � ? @�2� �>� �� ��+ ��2���+ ���22 �+�� ?2��++� � ; �� ���?2� >� �+�������+?�++�� +�E2 � ��Q;8 �E-�� �+�� ���26��8�3 � �� +��� �����+�?�+��92��+�+�������+# �� +�� � �;# '1 �+�� ���26��8� >� �+����+������ � ������� ��;�83 ?2��++� B 11'))%'(")#$11)#%#$ #11''3 ��;��� ?�2 ����� �� ���/��� ����� % ���� � <�� � 0[�/�� �����=�0 +�� ��8@2 �e��4� =������ Z���������=�0 ��4[����3 ���0������� � ����d� =������3 � �2H��� ?2� � � ": /�2� �6;8 �� ��2� �.�� �8 � �� @�2�+D��3 �+ ��2���+ ���22 �+ �� ?2��++� � ; �� ���?2� <�2��? @�2���+3 � �� +��� ����� �?�+��92�� 0M8;�� ��77E� # �� +�� � �;# '' �+�� ���26��8� >� �+ �2��+ �� �<6��� +D B �� 5�67� � ��2��� �� $: /�2� �� ��7 �� �RE8��� �+�����8 �� ����2��� ���@��2� � ���?��2��3 ��3 �+ ����+ �� ���� � ������� ��+��83 ?2��++� B 1''#1 #1' "C'(! F !$"%(�3 2.�+�2��� +�E B %$)& � ��;2� � �.�+�2� � � ��+?� �E�8����+3 <�� ���� ����� �� ��+?� �E�8���� ��+ E + � 0[�/�� �����=�0# �� �2�E�� � B 1%'#) 1#'')"( ��� <�2� �;# "*# �� +�� � +�� �� �2<���2� � ��� ���8�D�� �ME���+ � +�2���+ � �6;��� ���;� � ;�8�2 � �O'#&"13C" �$'D1&D$1'$* �ME���+ � ���� ?�2� � �2�6��� ����8 � ;�8�2 � �O '%'3 & �$'D1&D$1'$*# /�8�2 �� �;�8������ �O $)# "!3)' �;� � �2I+ ��83 +�+� ��+ >��2 �� +� 2��+ �2� �� ��� ��;�+* 4���D$1'$3 >� +29 ����8�7��� ��M � ���� �� �8� ���� �� <�2� ��E8� � ����8�7���� �� �92�� �� �5D��# ���� "� 4��26��8� B %)#%C" �� '1B ��2�Q2�� � �.�+�2� � ��Q;�+ ������2�� � ��� ���8�D�� ( �4U/�� ( � ;�.� ��E2�� B &$ ��?� = � .�2�.� 8���8�7��� � +�E+�8� �� ��0��4f0�� ������0���� 4�0�d� ��� ��0Z�����3 G ��� 4�29+ B &%%3 � )CB��E��+�2���3 /�8� 4���8 �3 ��� � 92� ?2�;���;� � '13&1111 �X3 92� ����� � "3'&%!& �X 92� ����8 � '"3 &%!& �X3 ��E ��(8@ � <2���� ���8 � 13''! 'P � �22 � �+�2��� � ���26��8� ! # !C�+� ��2�Q2��3 � >��8 +�E � B '$ <�� 2.�+�2��� � +?��<������ � �� ���6 �� �� 2<2��� ��<6���# �� +�� � �;# ' �+�� ���26��8� >� �� <�2� �# �;# %D! # !C �+� ��2�Q2��3 � ��Q;8 � 92�����2 <�� ���� � @�?���� �� =�0�� �� ������ �� �d� ����� �D� ?8� �;# ! <�� ���� �� �2��2 � �++�� <�����92�� � ����8���� �+ ��2���+ �2���Q2��+ ���22 �+ �� �8� ���� ��+ � ����+@�?������+# �� +�� � �;# ! �+�� ���26��8� >� �+ ����+ �� ���� � ������� � �6��8� ���2�-������83 ?2��# B 1''#1)#1'))%)($3 ��;��� ?�2 ����� �� ���/��� ����� % ���� � <�� ���4[���� �� ���0������� � ����d� =�� ����3 �e��4� =������ Z����� �����=�0 +� ��2��� 0[�/�� �����=�03 � �2H��� ?2� � � ): /�2� �6;8 �� ��2� �.�� �8 ��� @�2�+D��3 �+ ��2���+ � ?2���� �+ ���?2���2+ >� �+ �������+ �I� +�E2 � ��Q;8 <�2�� ? @�2���+3 <��� �� �+ �������+ �����+ �?�+��92��+# �� +�� � �;# % �+�� ���26��8� >� �+����+ �� ���� � ������� � �6��8� ���2�-������83 ?2��# B 1''#1&#11&$'"(&3 ��;��� ?�2 ����� �� ���/��� ����� % ����� <�� � ��4[���� �� ���0������� � ����d� =������3�e��4� =������ Z����� �����=�0 +� ��2��� 0[�/�� �����=�03 � �2H��� ?2� � � ): /�2� �6;8 �� ��2� �.�� �8 � �� @�2�+D��3 �+ ��2���+ � ?2���� �+ ���?2���2+ >� �+�������+ �I� +�E2 � ��Q;8 <�2�� ? @�2���+3 -� ��� � ��� �+ ��Q;�+ ��+���26��8�+ B+ %)% '3 %)% $ %)% "# �� +�� � �;# C �+�� ���26��8� � ? @�2� �>� �� ��+ ��2���+ ���22 �+�� ?2��++� � ; �� ���?2� >� �+ �������+ ?�++�� +�E2 � ��Q;8 �E-�� �+�� ���26��8�3 � �� +��� �����+ �?�+��92��+ �+ �������+# �� �2�E�� � B 1%'#) 1#'' &( ��� <�2� �;# "*#�� +�� � +�� �� �2<���2� � ��� ���8�D�� >� @9 �ME���+ � +�2���+ � �6;��� ���;� � ;�8�2 � �O '#$C!3)& �$)D1&D$1'$* �ME���+ � ���� ?�2� � �2�6��� ����8 � ;�8�2 � �O ' '3'& �$)D1&D$1'$*#/�8�2 �� �;�8������ �O $)# "!3)' �;� � �2I+ ��83 +�+� ��+ >��2 �� +� 2��+ �2� �� �� � ��;�+* 4���D$1'$3 >� +29 ����8�7��� ��M � ���� �� �8� ���� �� <�2� ��E8� �����8�7���� �� �92�� �� �5D��# �ME���+�+�� ���� � ;�8�2 � �O &1&#1!'3'& ��E2�8D$1'$*# Y

�����8 � ������� ( ?2�7� � $1 ���+# �2��++� B 1'$"!$'($%#$11%#%#$ #111! ���* �����2��* ��8� 5��27 �8� +�3 44#5��7��* � ��2��� �� $: /�2� �6;83 �� ��2� �.�� �8 /�� F ���>�2�3 �� ����2�� � ��� ���8�3 �� �+���� � ��� ���8�3 � <�2�� �� ��3 ��# ��7 ��E2 � �. �2 � �8�;�2� ���7� 4��2� �2�2� �8�;�2�3 >� ��4��0Z�� ������0/��/�4�0�� Z�=������0�� � ��=�0� �� ������ �� �T� ����� ��Z� �-��7�� ���� � 2+��+���� �2����8 �D� �� �.2���� � ?�++ �� ��Q;8 +��� � ��� �2�� �� �� ��3 �D03 ��1"3 =��3 ���)"�3 �� -� ��Z�E������ �8 /�3 �� �����3 ����1%'&'($113 �E-��;� �� +-� -�8.��� � ���� ?2��� �3 ��8�2� �� 2+�� ���� � �� �2����8E2��� �2 �+ ?�2�+ �+�� +����6�� � ;� ��8� -�26����3 + �� ���? +���+ �+ ;�8�2+ ?�.�+ ��� � ?26��� � >�� ����92�� 2+���� � ��Q;83 ��2�� � �� � 2� �.2���� � ?�++3 E� ���� �� � � �� � 2M �� ?�.�� �� ��+��+��+3 �+?+�+ ?2��++���+ @� �292��+ ��;����6���+# �+�� �� �+ �M�+ � 8�.�2 �. �2���3 �?�(+ � ?2+ � ����8� �������3 ?�2� >� � ?2�7� � '& ���+3 � <8��2 �� ?2�7� +�?2�3 �� �+�� � ����3 +�E ? � � +2� �����+ �+ <���+#�29 � ?2+ � ����83 ?�2 ��2���3 �<����� ?�E8����� � <�2�� �� 8�# Y

Estamos receosos com crédito em geral.Diretor de empresa gestora, que preferiu não se identificar.economia

Investidores ampliamcautela com bancos médios

A falta de informações sobre o tamanho do rombo no Cruzeiro do Sul gera insegurança do mercado emrelação a outros bancos e faz com que fundos de pensão e gestoras de recursos busquem instituições de grande porte

Grandes gestoras derecursos e fundosde pensão redobra-ram a cautela para

comprar papéis de bancosmédios desde a intervençãodo Banco Central (BC) no Cru-zeiro do Sul. O reflexo maiorocorreu nas taxas do Certifica-dos de Depósitos Bancários(CDB) que subiram nas últi-mas semanas.

Com a expectativa de que orombo será bem maior do queo inicialmente estimado, ocusto de captação pode voltara subir, avaliam gestores, exe-cutivos de fundos de pensão ede bancos médios.

Antes da intervenção doCruzeiro do Sul, decretada pe-lo BC em 4 de junho, os bancosmédios estavam pagando ta-xa média de 105% a 107% doCertificado de Depósito Inter-bancário (CDI) para emitirCDBs. Nas últimas semanas,as taxas subiram para 109% a111% do referencial, segundoexecutivos de bancos médios,fundos de investimento e fun-dos de pensão.

Esta semana, após a revela-ção pelo jornal O Estado deS.Paulo de que o rombo já estána casa dos R$ 2,5 bilhões, astaxas tiveram nova alta, em-bora em menor magnitude,chegando à média de 112% doCDI. As taxas médias do mer-cado estavam ontem em102,8% do CDI para um CDBde dois anos, considerandouma média da rentabilidade

de grandes e pequenos ban-cos elaborada pelo AE Taxas.

O valor estimado do rombo éo dobro do imaginado pelo BCquando decretou a interven-ção. A situação pode minar aschances de o banco ser com-prado, evitando a liquidação.O trabalho de apuração estásendo feito pelo BC, pelo Fun-do Garantidor de Créditos(FGC) e pela Pricewaterhouse-Coopers. Segundo o jornal, aexpectativa era de que asfraudes somassem até R$ 1,8

bilhão, atribuídas principal-mente à empréstimos consig-nados falsos. A princípio, o BCe s t i m o u o m o n t a n t e e mR$ 1,25 bilhão. Ativos superavaliados, provisões inferio-res às estabelecidas por lei epassivos tributários estariamentre os problemas encontra-dos a mais, avolumando o ta-manho do buraco.

O BTG Pactual chegou a fa-zer uma oferta pelo Cruzeiroantes do Fundo Garantidor deCrédito assumir a instituição.

Mas o banco de investimentoqueria garantias adicionais seo tamanho do rombo cresces-se para além do valor divulga-do inicialmente e o negócioacabou não indo para frente.

Segundo uma fonte de umagrande gestora, o fato de nãose saber o rombo exato dobanco aumenta a intranquili-dade no mercado em relaçãoaos bancos médios. Quem ti-nha papéis do Cruzeiro do Sul,diz o executivo, não sabe o ta-manho das perdas que terá dearcar, especialmente com otemor de que o banco terá deser liquidado pelo BC.

Além disso, há a preocupa-ção de que outros bancos me-nores possam ter problemassemelhantes ou necessitemde injeção de capital.

Mudança – Fundos de pen-são e gestoras de recursos,que antes buscavam ganhosmaiores comprando papéis debancos médios, estão prefe-rindo a segurança de CDBs degrandes instituições, comoBradesco e Itaú, que pagammenos (de 100% a 102% doCDI), com risco muito menor.

"Estamos receosos com crédi-to em geral, mas principal-mente o de segunda linha. Em-bora os bancos médios este-jam pagando mais para cap-tar, as gestoras estão dandopreferência aos papéis de pri-meira linha", destaca o diretorde uma grande gestora, quepreferiu não se identificar.

Além dos CDBs de grandesinstituições financeiras, os pa-péis dos bancos médios nomercado têm tido concorren-tes importantes. Os gestoresrelatam que nos últimos me-ses aumentou muito a ofertade debêntures emitidas porempresas, especialmente emoperações voltadas somentea um pequeno grupo de inves-tidores. No primeiro semes-tre, lançaram R$ 25 bilhões.

Um alento recente aos ban-cos médios foi dado pelo BC,ao editar no começo do anouma regra que aumenta a par-cela do depósito compulsóriodos grandes bancos que ficasem remuneração. O objetivoé estimular a compra de ativosde instituições menores, comrentabilidade maior. (AE)

No últimodia 4 dejunho oBanco Centraldecretouintervençãono bancoCruzeiro do Sul

Ricardo Moraes/ Reuters

C ot i st a se n t ra mna Justiça

Um grupo de cotistas dofundo BCSul Verax 5

Platinum pretende entrarcom ação judicial paraimpedir a possívelliquidação do fundo, depatrimônio estimado emR$ 250 milhões, emassembleia convocadapara 30 de julho.

Com a intervenção doBanco Central (BC) nobanco Cruzeiro do Sul, nodia 4, eles foramsurpreendidos com ainformação de que seusrecursos, em vez deinvestidos em recebíveisde crédito consignado,foram colocados emdebêntures de umaempresa de Luiz OctavioÍndio da Costa e seu pai,Luiz Felippe Índio da Costa,a Patrimonial Maragato.O fundo Equity, depatrimônio de cerca deR$ 200 milhões, tambémtinha os recursos emdebêntures da empresa.

Os cotistas dizem quepediram a assembleiapara esclarecer a situaçãodo fundo e receberam umcomunicado deconvocação em queestavam incluídas napauta a destituição ousubstituição doadministrador e aliquidação antecipada dofundo. Eles afirmam aindaque os administradores dofundo alegaramdesconhecer a situaçãopatrimonial da Maragato eque ficaram sem respostasem reunião com osadministradores da BCSulVerax ServiçosFinanceiros, MarceloXandó e Marcio Dreher –empresa responsável poresse e outros 16 fundos –após descobrirem overdadeiro destinodos recursos.

A administradora dofundo Verax ServiçosFinanceiros confirmou queos cotistas pediram aassembleia, mas informouque os itens da pauta"foram definidos, também,pelos próprios cotistas".

Os cotistas BCSul Verax5 Platinum tememtambém que a famíliaÍndio da Costa, por meio deoutros cotistas, vote pelaliquidação antecipada dofundo e dê o caso porencerrado. Com exceçãodos fundos de recebíveisem empréstimosconsignados, que eramlastreados porempréstimos feitos peloCruzeiro do Sul, os demaisfundos administrados pelaBCSul Verax não devemser garantidos pelo FundoGarantidor de Crédito.

"O Luiz Octavio dizia atodo momento que o fundoera dele e que quem nãoacreditasse no fundo nãoacreditava no Cruzeiro doSul", disse um cotista quenão quis se identificar.

Os cotistas, clientes dealta renda do Cruzeiro doSul e gerentes dainstituição, alegam quenão sabiam que seusrecursos estavam sendoaplicados em debênturesda empresa MaragatoPatrimonial e que, pelorelacionamento quemuitos tinham com osadministradores,acreditavam que seusrecursos estavam nobanco. "De jeito nenhum iainvestir meu dinheiro nopapel de uma empresacom patrimônio inicial deR$ 50 mil", diz um cotista.

"Os gerentes captavamo dinheiro dizendo ser paraaplicações no Cruzeiro doSul Verax, e durante dezanos apliquei e saquei nahora", disse o cotista. (AE)

Page 19: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua …

Drogarias DPSP S.A. e ControladasCNPJ/MF nº 14.553.607/0001-03

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de reais – R$)Nota Controladora Consolidado

Ativo explicativa (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 6 1 87.901Contas a receber 7 – 200.568Estoques 8 – 662.062Impostos a recuperar 9 – 44.613Partes relacionadas 11 11.271 –Outros créditos – 28.174Total do ativo circulante 11.272 1.023.318Não CirculanteRealizável a longo prazo:Depósitos judiciais 19 – 70.008Imposto de renda e contribuição socialdiferidos 10.a) – 9.040Partes relacionadas 11 – 853Contas a receber de ex-acionistas 5.b) – 26.998Outros créditos – 956

– 107.855Investimentos 12 549.194 379Imobilizado 13 – 159.454Intangível 14 – 52.389Ágio 5 – 100.581Total do ativo não circulante 549.194 420.658

Total do Ativo 560.466 1.443.976

Nota Controladora ConsolidadoPassivo e Patrimônio Líquido explicativa (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)p ( ) (CirculanteFornecedores 16 – 465.903Salários, provisões e contribuições sociais 18 – 74.245Financiamentos 15 – 32.156Imposto de renda e contribuição social – 2.196Impostos e contribuições a recolher 17.a) – 38.735Impostos e contribuições – parcelamento 17.b) – 4.505Dividendos 11 e 20.b) 3.930 7.354Outras contas a pagar – 40.110Total do passivo circulante 3.930 665.204Não CirculanteFinanciamentos 15 – 102.764Impostos e contribuições a recolher 17.a) – 50.404Impostos e contribuições – parcelamento 17.b) – 13.871Imposto de renda e contribuição socialdiferidos 10.a) – 10.126Partes relacionadas 11 – 331Provisão para riscos tributários, cíveise trabalhistas 19 – 44.740Total do passivo não circulante – 222.236Patrimônio LíquidoCapital social 20.a) 543.919 543.919Reservas de lucros 12.617 12.617Total do patrimônio líquido 556.536 556.536Total do Passivo e Patrimônio Líquido 560.466 1.443.976

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE30 DE SETEMBRO E 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de reais – R$)

Reservas de lucros Total doNota Capital Reserva Reserva de Lucros patrimônio líquido

explicativa social legal lucros acumulados (IFRS e BR GAAP)Capital social subscrito em 12 de setembro de 2011 20.a) 1 – – – 1Aumento de capital em 31 de outubro de 2011 com investimentos na DSP 20.a) 223.771 – – – 223.771Aumento de capital em 28 de dezembro de 2011 com investimentos na DPA 20.a) 320.147 – – – 320.147Lucro líquido do exercício – – – 16.547 16.547Proposta de destinação do lucro líquido:Reserva legal 20.c) – 827 – (827) –Transferência para reservas de lucros 20.d) – – 11.790 (11.790) –Dividendo mínimo obrigatório 20.b) – – – (3.930) (3.930)( ) (Saldos em 31 de dezembro de 2011 543.919 827 11.790 – 556.536

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA O PERÍODOCOMPREENDIDO ENTRE 30 DE SETEMBRO E 31 DE DEZEMBRO

DE 2011(Em milhares de reais – R$, exceto o lucro líquido por ação)Nota Controladora Consolidado

explicativa (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)Receita Operacional Líquida 21 – 1.163.411Custo das Mercadorias Vendidas 22 – (863.497)(Lucro Bruto – 299.914(Despesas) Receitas OperacionaisVendas 22 – (196.082)Gerais e administrativas 22 – (64.107)Depreciações e amortizações – (15.375)Equivalência patrimonial 12 16.547 –Outras receitas operacionais, líquidas 23 – 5.994

16.547 (269.570)(Lucro Operacional Antes do ResultadoFinanceiro 16.547 30.344Resultado FinanceiroDespesas financeiras 24 – (6.270)Receitas financeiras 24 – 3.693

– (2.577)(Lucro Antes do Imposto de Renda eda Contribuição Social 16.547 27.767Imposto de Renda e Contribuição SocialCorrentes 10.b) – (9.567)Diferidos 10.b) – (1.653)(Lucro Líquido do Exercício 16.547 16.547Atribuível à:Participação controladora 16.547Participação não controladora –

16.547

Lucro Líquido por Ação – R$Básico e diluído 26 0,17

A Companhia não possui valores a serem divulgados como resultados abrangentes noexercício corrente.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O PERÍODOCOMPREENDIDO ENTRE 30 DE SETEMBRO E

31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de reais – R$)Nota Controladora Consolidado

Fluxo de Caixa das Atividades explicativa (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)OperacionaisLucro antes do imposto de renda e dacontribuição social 16.547 27.767Ajustes para reconciliar o lucro antes doimposto de renda e da contribuição socialcom o caixa líquido gerado pelasatividades operacionais:Depreciações e amortizações 13 e 14 – 15.375Provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa 7 – 1.162Provisão para giro lento dos estoques 8 – 2.402Equivalência patrimonial 12 (16.547) –Resultado na venda de ativo imobilizado 13 – 1.519Encargos financeiros sobre financiamentos – 4.445Encargos financeiros sobre parcelamentos 17.b) – 121Provisão para riscos tributários, cíveis etrabalhistas 19 – 3.322Variação nos ativos e passivos operacionais:Contas a receber de clientes – 8.508Estoques – (83.314)Impostos a recuperar – 10.180Depósitos judiciais – (3.225)Outros ativos operacionais – (1.744)Fornecedores – 107.331Impostos e contribuições a recolher – (1.941)Salários, provisões e contribuições sociais – (20.740)Pagamento de parcelamentos – (938)Outros passivos operacionais – 15.867Caixa gerado pelas ativididades operacionais – 86.097Juros pagos – (5.822)Imposto de renda e contribuições social pagos – (7.705)(Caixa líquido gerado pelas atividadesoperacionais – 72.570Fluxo de Caixa das Atividades deInvestimentoCaixa e equivalente de caixa recebidosna integralização de capital cominvestimentos em controladas – 67.886Aquisição de ativo imobilizado e intangível 13 e 14 – (16.751)Recursos recebidos de partes relacionadas – 92Caixa líquido gerado pelas atividades deinvestimento – 51.227Fluxo de Caixa das Atividades deFinanciamentoRecursos recebidos pela emissão de ações 1 –Financiamentos obtidos – 4.899Amortização de financiamentos – (40.795)(Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas)atividades de financiamento 1 (35.896)Aumento do Saldo de Caixa e Equivalentesde Caixa 1 87.901Demonstração da Variação nos Saldosde Caixa e Equivalentes de CaixaSaldo inicial – –Saldo final 1 87.901Aumento do Saldo de Caixa e Equivalentesde Caixa 1 87.901

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 30 DE SETEMBRO E 31 DE DEZEMBRO DE 2011(Valores expressos em milhares de reais – R$, exceto se de outra forma mencionado)

1. CONTEXTO OPERACIONALOperação: Com o objetivo de fortalecerem sua posição no mercado varejista de produtosp ç j p ç j pfarmacêuticos, foi assinado em 30 de agosto de 2011 Acordo de Associação entre osacionistas da empresa JVRJ Participações S.A. (“JVRJ”), sociedade anônima brasileirade capital fechado com sede na Rodovia Presidente Dutra, 2.749, na cidade do Rio deJaneiro, Estado do Rio de Janeiro, e da Companhia Comercial de Drogas e Medicamentos– CODROME (“CODROME”), sociedade anônima brasileira de capital fechado com sede naAvenida da Liberdade, 844 – 1º andar, Liberdade, na cidade de São Paulo, Estado de SãoPaulo. Como resultado dessa associação, houve a constituição de uma nova “holding”,controlada integralmente pela JVRJ e pela CODROME, denominada Drogarias DPSPS.A. (“Companhia”), em 12 de setembro de 2011. Em decorrência dessa associação, aCODROME e a JVRJ aportaram ao capital social da Companhia, a valores contábeis, osinvestimentos detidos na Drogaria São Paulo S.A. (“DSP”) e Drogarias Pacheco S.A. (“DPA”),respectivamente, conforme mencionado na nota explicativa nº 20. Em decorrência dessatransação, a Companhia passou a deter a participação em outras sociedades, nacionaisou estrangeiras, empresariais ou simples, na qualidade de sócia, acionista ou cotista. ACompanhia possui investimentos diretos nas seguintes controladas: · DPA – tem por objeto ocomércio de produtos farmacêuticos, perfumes, cosméticos e produtos de higiene e beleza,toucador, saneantes, produtos naturais, energéticos, acessórios para drogarias e farmácias,equipamentos médico-hospitalares, produtos veterinários, aplicações de injeções para osestabelecimentos conceituados como farmácias,manipulação de fórmulasmagistrais,mate-riais fotográficos e óticos, bem como quaisquer outros produtos e serviços que venham a serautorizados pelos órgãos fiscais e regulamentadores. ·DSP – tem por objetivo o comércio emgeral, no varejo, de drogas e medicamentos, especialidades farmacêuticas e homeopáticas,produtos químicos, acessórios, artigos de perfumaria e essências, artigos odontológicos,óticos e correlatos. As Empresas têm interesses convergentes e o gerenciamento de suasoperações está sob o comando da Companhia, tornando mais eficiente o cumprimento deseus objetivos comerciais e financeiros, contribuindo para a tomada de decisão por parteda Administração. A Companhia definiu plano estratégico de expansão de suas operações,visando à maior abrangência geográfica no País. Dessa forma, encerrou o ano 2011 comum total de 700 lojas, sendo 355 lojas no Estado de São Paulo, 268 no Estado do Rio deJaneiro, 72 no Estado de Minas Gerais, 3 no Estado do Espírito Santo e 2 no Estado da Bahia.2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 2.1. Declaração de con-formidade: As demonstrações financeiras da Companhia compreendem: · As demons-trações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais deRelatório Financeiro (“International Financial Reporting Standards – IFRSs”), emitidas pelo“International Accounting Standards Board – IASB”, e as práticas contábeis adotadas noBrasil, identificadas como “Consolidado (IFRS e BR GAAP)”. · As demonstrações financeirasindividuais da controladora preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil, identificadas como“Companhia (BR GAAP)”.As práticas contábeis adotadas no Brasilcompreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e nos pronunciamentos,nas orientações e nas interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis– CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC. As demonstraçõesfinanceiras individuais apresentam a avaliação do investimento em controladas pelo métodode equivalência patrimonial, de acordo com a legislação societária brasileira vigente. Dessaforma, essas demonstrações não estão em conformidade com as IFRSs, que exigem aavaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seuvalor justo ou pelo custo. Como não existe diferença entre o patrimônio líquido e o resultadoconsolidados atribuíveis aos acionistas da Companhia, constantes nas demonstrações finan-ceiras consolidadas em IFRSs e BR GAAP, e o patrimônio líquido e o resultado da Companhia,constantes nas demonstrações financeiras individuais em BR GAAP, a Companhia optou porapresentar as demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto,lado a lado. 2.2. Base de elaboração: As demonstrações financeiras foram elaboradascom base no custo histórico, conforme práticas contábeis descritas na nota explicativa nº3. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas emtroca de ativos. 2.3. Base de consolidação: As demonstrações financeiras consolidadasincluem as demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas. O controle éobtido quando a Companhia tem o poder de controlar as políticas financeiras e operacionaisde uma entidade para auferir benefícios de suas atividades. Nas demonstrações financeirasindividuais da Companhia, as informações financeiras das controladas são reconhecidaspelo método de equivalência patrimonial.As demonstrações financeiras das controladas sãoajustadas para adequar suas políticas contábeis àquelas estabelecidas pela Companhia.Asempresas que compõem as demonstrações financeiras consolidadas são representadas pelaCompanhia e suas controladas, com as seguintes participações societárias:

Participação societária – %Participação societária – %2011

Drogarias Pacheco S.A. 100,00Drogaria São Paulo S.A. 100,00As demonstrações financeiras consolidadas compreendem os seguintes procedimentos: ·Eliminação dos direitos e das obrigações, das receitas, dos custos e das despesas decor-rentes de negócios realizados entre as sociedades incluídas na consolidação. · Eliminaçãodo investimento na controladora contra o patrimônio líquido das controladas.3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISAs principais práticas contábeis, descritas a seguir, foram aplicadas de forma consistentenas demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, da Companhia e das controla-das. a) Princípios gerais: O resultado das operações é apurado em conformidade com oregime contábil de competência. As receitas de vendas e os correspondentes custos sãoregistrados quando da transferência dos riscos e benefícios associados às mercadorias eaos produtos vendidos e aos serviços prestados. A receita é mensurada pelo valor justo dacontrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções edescontos comerciais. b) Moeda funcional e de apresentação: A moeda funcional e deapresentação utilizada para mensurar os itens da Companhia e das suas controladas nasdemonstrações financeiras é o real (R$), representando o principal ambiente econômico noqual as empresas atuam. c) Ativos financeiros: Os ativos financeiros mantidos pelaCompanhia e suas controladas são classificados de acordo com a finalidade para a qualforam adquiridos ou contratados, nas seguintes categorias: (i) Ativos financeiros mensura-dos ao valor justo por meio do resultado: São ativos financeiros adquiridos com a finalidadedos ao valor justo por meio do resultado: São ativos financeiros adquiridos com a finalidadede realização no curto prazo, mantidos para negociação. A Companhia e suas controladasnão possuem valores classificados nessa categoria. (ii) Ativos financeiros mantidos até ovencimento: Compreendem os ativos financeiros não derivativos com vencimentos defini-dos adquiridos com a finalidade de realização no vencimento, mensurados ao custo deaquisição, acrescido dos rendimentos auferidos de acordo com os prazos e as condiçõescontratuais. A Companhia e suas controladas não possuem valores classificados nessacategoria. (iii) Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreendem os ativos financei-categoria. (iii) Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreendem os ativos financei-ros não derivativos, como títulos e/ou ações cotadas ou não em mercados ativos, quepossam ter os seus valores justos razoavelmente estimados. A Companhia e suas contro-ladas não possuem valores classificados nessa categoria.(iv) Empréstimos e recebíveis:ladas não possuem valores classificados nessa categoria.(iv) Empréstimos e recebíveis:Compreendem os ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou determi-náveis, não cotados em um mercado ativo. São considerados nessa categoria os ativoscaixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outras contas a receber. Ascompras e vendas regulares dos ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação.Os ativos financeiros são inicialmente reconhecidos e mensurados pelo valor justo por meiodo resultado e os custos de transação, debitados na demonstração do resultado. Osempréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado.As perdas por reduçãoao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva daredução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventosque tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixafuturos estimados desse ativo. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valorjusto são registrados pelo regime de competência na demonstração do resultado, nasrubricas “Receitas financeiras” ou “Despesas financeiras”, respectivamente, quando rea-lizados ou incorridos. A Companhia e suas controladas baixam um ativo financeiro apenasquando os direitos contratuais aos fluxos de caixa provenientes desse ativo expiram, outransfere o ativo, e substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade, para outraempresa. Em casos de não transferir nem retiver substancialmente todos os riscos ebenefícios da propriedade do ativo financeiro, mas continuar a controlar o ativo transferido,a Companhia e suas controladas reconhecem a participação retida e o respectivo passivonos valores que terá de pagar. Se retiver substancialmente todos os riscos e benefícios doativo da propriedade do ativo financeiro transferido, a Companhia e suas controladascontinuam reconhecendo esse ativo, além de um empréstimo garantido pela receitarecebida.d) Passivos financeiros: Os passivos financeiros são classificados como: (i) Valorjusto por meio do resultado: Compreendem os passivos mantidos para negociação mensu-justo por meio do resultado: Compreendem os passivos mantidos para negociação mensu-rados pelo valor justo e cujos ganhos ou perdas são reconhecidos diretamente no resultado.(ii) Outros passivos financeiros: Compreendem os passivos mensurados pelo método do(ii) Outros passivos financeiros: Compreendem os passivos mensurados pelo método docusto amortizado com alocação dos juros efetivos incorridos pelo respectivo período docontrato. O método da taxa efetiva de juros é utilizado para calcular o custo amortizado deum passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período de vigênciados contratos. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixafuturos estimados ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado,por um período menor, para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido. Custoamortizado é omontante pelo qual o passivo financeiro émensurado em seu reconhecimentoinicial, menos as amortizações de principal e mais as variações monetárias e os jurosacumulados calculados com base no método da taxa efetiva de juros, e qualquer reduçãopor meio de provisão.A baixa de passivos financeiros ocorre somente quando as obrigaçõessão extintas e canceladas ou quando vencem.A diferença entre o valor contábil do passivofinanceiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado. e) Ativocirculante: · Caixa e equivalentes de caixa: Compreendem os saldos de caixa, depósitosbancários à vista e aplicações financeiras, prontamente conversíveis em um montanteconhecido de caixa e sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. As aplicaçõesfinanceiras são registradas pelo valor de custo, acrescido dos rendimentos auferidos até adata de encerramento de cada período de relatório, que não excedem o seu valor demercado ou de realização. · Contas a receber e provisão para créditos de liquidação duvidosa:Registradas pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos por faixa devencimento e deduzidas de provisão para redução ao seu valor de realização. As contas areceber das administradoras de cartão de crédito não são ajustadas a valor presente porapresentarem vencimento no curto prazo e porque os efeitos não são relevantes nasdemonstrações financeiras. · Estoques:Registrados pelo customédio de aquisição, deduzido,quando aplicável, de provisão para ajustá-lo ao valor líquido de realização, constituída combase no giro dos estoques e para itens cuja realização é considerada remota pela Adminis-tração. f) Ativo não circulante: · Investimentos: A Companhia possui investimentos emcontroladas avaliados pelo método de equivalência patrimonial.As vendas de produtos entreas empresas são eliminadas para fins de consolidação. Uma controlada é uma empresasobre a qual a Companhia possui controle, definido como o poder de governar as políticasfinanceiras e operacionais de uma empresa, a fim de obter benefícios de suas atividades.Nas demonstrações financeiras consolidadas, asmudanças nas participações da Companhiaem controladas que não resultem em perda do controle são registradas como transaçõesde capital. Os saldos contábeis das participações da Companhia e de não controladoressão ajustados para refletir mudanças em suas respectivas participações nas controladas.A diferença entre o valor com base no qual as participações não controladoras são ajusta-das e o valor justo das considerações pagas ou recebidas é registrada diretamente nopatrimônio líquido e atribuída aos proprietários da Companhia. · Imobilizado: Registrado aocusto de aquisição, formação ou construção, deduzido de depreciação acumulada e, quandoaplicável, provisão para redução ao valor de recuperação. A depreciação é calculada pelométodo linear, a taxas que levam em consideração o tempo de vida útil-econômica dosbens. As instalações e benfeitorias nas unidades locadas das controladas são depreciadaspelo prazo de locação, ou pelo tempo de vida útil-econômica dos bens, dos dois o menor,conforme demonstrado na nota explicativa nº 13. Os encargos financeiros incorridos sobre

empréstimos não estão incluídos no custo de aquisição dos itens do ativo imobilizado, umavez que o tempo médio de montagem e abertura de uma loja é de aproximadamente trêsmeses, não se enquadrando na definição de ativo qualificável. A Administração da Compa-nhia e das controladas avaliou e concluiu que as taxas admitidas para a depreciaçãorepresentam adequadamente o tempo de vida útil-econômica esperada para os bens doativo. Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útilesperada da mesma forma que os ativos próprios ou por um período inferior, quandoaplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão. · Intangível: Adqui-g qridos separadamente: Ativos intangíveis com vida útil definida e adquiridos separadamenteridos separadamente: Ativos intangíveis com vida útil definida e adquiridos separadamentesão registrados ao custo, deduzido da amortização e, quando aplicável, das perdas porredução ao valor recuperável. A amortização é reconhecida linearmente com base na vidaútil estimada. Os gastos com cessão comercial pagos quando da assinatura dos contratosde aluguéis dos imóveis comerciais são considerados itens do ativo intangível na data deassinatura dos contratos e amortizados linearmente pelo prazo de locação de cada contrato,cujo prazo médio é de cinco anos. Gerados internamente: O ativo intangível gerado inter-namente resultante de gastos com desenvolvimento de software é reconhecido somentese demonstradas cumulativamente as seguintes condições: (i) a viabilidade técnica decompletar o ativo intangível para que seja disponibilizado para uso ou venda; (ii) a intençãode se completar o ativo intangível e usá-lo ou vendê-lo; (iii) a habilidade de usar ou vendero ativo intangível, a geração de prováveis benefícios econômicos futuros e a disponibilidadede recursos técnicos, financeiros e outros para completar o desenvolvimento; e (iv) ahabilidade de mensurar, com confiabilidade, os gastos atribuíveis ao ativo durante seudesenvolvimento. O montante inicialmente reconhecido corresponde aos gastos incorridosdesde quando o ativo intangível passou a atender aos critérios de reconhecimento. Subse-quentemente, os ativos são registrados pelo custo de formação, deduzido da amortizaçãoe, quando aplicável, da perda por redução ao valor recuperável. · Avaliação do valor recu-perável dos ativos imobilizado e intangível, exceto o ágio: Os bens do imobilizado, dointangível com vida útil definida e, quando aplicável, de outros ativos não circulantes sãoavaliados anualmente para identificar evidências de perdas não recuperáveis, sempre queeventos ou alterações significativas nas circunstâncias indicarem que o valor contábil podenão ser recuperável. A perda, quando identificada, correspondente ao maior valor entre ovalor em uso e o valor líquido de venda do ativo é reconhecida ao resultado. Para fins deavaliação do valor recuperável, os ativos são agrupados nas Unidades Geradoras de Caixa(“UGCs”) definidas pela Administração como cada uma das lojas e utilizadas para avaliara capacidade de recuperação do valor contábil dos ativos associados, correspondentes àoperação da Companhia e de cada uma das lojas. No processo de avaliação são utilizadosindicadores de desempenho operacional e financeiro estabelecidos pela Administração, e,diante da indicação de perda de valor recuperável, é realizada análise comparativa, paracada UGC, entre o valor apurado pelo fluxo de caixa descontado a valor presente e o res-pectivo valor contábil. Se o montante recuperável de uma UGC calculado for menor que seuvalor contábil, a perda, correspondente à redução do ativo ao seu valor de recuperação, éreconhecida ao resultado. · Combinação de negócio e ágio: As aquisições de negóciosefetuadas a partir de 2010 são contabilizadas pelo método de aquisição. A contrapartidatransferida em uma combinação de negócios é mensurada pelo valor justo, que é calculadopela soma dos valores justos dos ativos assumidos e dos passivos incorridos pela Compa-nhia na data de aquisição e das participações emitidas pela Companhia em troca do controleda adquirida. Os custos relacionados à aquisição são geralmente reconhecidos no resultado,quando incorridos. Na data de aquisição, os ativos adquiridos e os passivos assumidosidentificáveis são reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição. O ágio é mensuradocomo o excesso da soma da contrapartida transferida, do valor das participações nãocontroladoras na adquirida e do valor justo da participação do adquirente anteriormentedetida na adquirida sobre os valores líquidos na data de aquisição dos ativos adquiridos epassivos assumidos identificáveis. Quando a contrapartida transferida pela Companhia emuma combinação de negócios inclui ativos ou passivos resultantes de um acordo de con-trapartida contingente, a contrapartida contingente é mensurada pelo valor justo na datade aquisição e incluída na contrapartida transferida em uma combinação de negócios. Asvariações no valor justo da contrapartida contingente classificadas como ajustes do períododemensuração são ajustadas retroativamente, com correspondentes ajustes no ágio.Quandouma combinação de negócios é realizada em etapas, a participação anteriormente detidapela Companhia na empresa adquirida é remensurada pelo valor justo na data de aquisição,ou seja, na data em que a Companhia adquire o controle e o correspondente ganho ouperda, se houver, é reconhecido no resultado. g) Passivos circulante e não circulante: ·Financiamentos: Reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no momento do recebimentodos recursos, líquidos dos custos de transação nos casos aplicáveis e, subsequentemente,mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, correspon-dente ao custo, acrescido de encargos, juros e variações monetárias e cambiais previstoscontratualmente, incorridos até a data de encerramento de cada período de relatório. ·Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas: As provisões são reconhecidasmediante uma obrigação presente, legal ou não formalizada, resultante de um eventopassado que demande uma saída provável de recursos financeiros para liquidar a obrigação,cujo montante possa ser razoavelmente estimado na data de encerramento de cada períodode relatório.As provisões são registradas pelo montante provável de perda, sendo observadaa natureza de cada risco, com base na opinião dos assessores jurídicos da Companhia ede suas controladas. Os fundamentos e a natureza da provisão para riscos estão descritosna nota explicativa nº 19. h) Outros ativos e passivos, circulantes e não circulantes: Osativos estão apresentados pelo custo ou valor líquido de realização, se inferior, e os passi-vos demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, doscorrespondentes encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até a data deencerramento de cada período de relatório. i) Arrendamento mercantil: As locações delojas foram classificadas como arrendamento operacional, no qual os pagamentos efetua-dos são registrados como despesa pelo método linear, durante o prazo do arrendamento.Os pagamentos contingentes (parcela variável em virtude da receita de vendas) sãoreconhecidos como despesa nos períodos em que são incorridos. j) Imposto de renda econtribuição social – correntes e diferidos: · Correntes: As provisões para Imposto deRenda Pessoa Jurídica – IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL sãocalculadas de acordo com a legislação tributária vigente no País, com base no lucro con-tábil ajustado pelas adições de despesas consideradas não dedutíveis e exclusões dereceitas consideradas não tributáveis. · Diferidos: O IRPJ e a CSLL diferidos ativos sãocalculados sobre as diferenças temporárias da Companhia e de suas controladas. O IRPJe a CSLL diferidos ativos são reconhecidos no montante provável em que os lucros tribu-táveis futuros serão suficientes para deduzir todas as diferenças temporárias e estãoapresentados no ativo não circulante. O IRPJ e a CSLL diferidos passivos estão apresenta-dos no passivo não circulante e são calculados sobre as diferenças temporárias decorren-tes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nasdemonstrações financeiras. Entretanto, o IRPJ e a CSLL diferidos não são contabilizados seresultarem do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que nãoseja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultadocontábil, nem o lucro tributável. O IRPJ e a CSLL diferidos são calculados pelas alíquotasaplicáveis previstas no período quando realizado o ativo ou liquidado o passivo sobre osquais são calculados. O IRPJ e a CSLL diferidos são reconhecidos como receita ou despesae incluídos no resultado. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisadana data de encerramento de cada período de relatório e, quando não for mais provável quelucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo,ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante estimado de recuperação. k)Dividendos e juros sobre o capital próprio: A proposta de distribuição de dividendos,sobre os quais são imputados os juros sobre o capital próprio efetuados pela Administraçãoda Companhia que estiverem dentro da parcela equivalente ao dividendo mínimo obriga-tório, é registrada como passivo na rubrica. “Dividendos e juros sobre o capital próprio apagar” por ser considerada como uma obrigação estatutária da Companhia. Por outro lado,se houver, a parcela dos dividendos superior ao dividendo mínimo obrigatório declaradapela Administração após o encerramento do período a que se referem às demonstraçõesfinanceiras, mas antes da data de autorização para emissão das referidas demonstrações,é registrada na rubrica “Dividendos adicionais propostos”. l) Apresentação do lucro líquidopor ação: O lucro líquido básico por ação é calculado com base no número médio ponde-rado de ações em circulação durante o período. O resultado diluído por ação é calculadoconforme segue: · Numerador: lucro do período. · Denominador: número de ações de cadacategoria ajustado de modo a incluir as possíveis ações correspondentes a instrumentosdilutivos (opções de ações), deduzido o número de ações que poderiam ser recompradasno mercado, conforme o caso. Os instrumentos de patrimônio que devam ou possam serliquidados com ações da Companhia somente são incluídos no cálculo quando existentese sua liquidação tiver impacto dilutivo sobre o resultado por ação. m) Novas normas ealterações e interpretações de normas: O CPC ainda não editou os pronunciamentos eas modificações correlacionados aos pronunciamentos de IFRSs novos e revisados apre-sentados a seguir. Em decorrência do compromisso do CPC demanter atualizado o conjuntode normas emitido com base nas atualizações feitas pelo IASB, é esperado que essespronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pelo ConselhoFederal de Contabilidade – CFC até a data de sua aplicação obrigatória. Normas vigentesFederal de Contabilidade – CFC até a data de sua aplicação obrigatória. Normas vigentesem 31 de dezembro de 2011:As interpretações e alterações das normas existentes a seguirforam editadas e estavam em vigor em 31 de dezembro de 2011; entretanto, não tiveramimpactos relevantes sobre as demonstrações financeiras da Companhia:

Pronunciamento Descriçãoç

Aplicável a períodosanuais com início

em ou apóspModificações à IAS 32 Classificação de direitos 01/02/2010Modificações à IFRIC14

Pagamentos antecipados de exigênciamínima de financiamento

01/01/2011

IFRIC 19 Liquidação de passivos financeiros cominstrumentos de patrimônio

01/07/2010

IFRIC 13 Programa de fidelidade de clientes 01/07/2010Modificações à IAS 24 Divulgação de partes relacionadas 01/01/2011Normas, interpretações e alterações de normas existentes em vigor a partir de 1º de julhoNormas, interpretações e alterações de normas existentes em vigor a partir de 1º de julhode 2011 e que não foram adotadas antecipadamente.de 2011 e que não foram adotadas antecipadamente.As normas e alterações das normas existentes a seguir foram publicadas e são obrigatóriaspara os períodos contábeis iniciados em ou após 1º de julho de 2011, ou para períodos sub-sequentes. Todavia, não houve adoção antecipada dessas normas e alterações de normas:

Pronunciamento Descriçãoç

Aplicável a períodosç

anuais com inícioem ou após

Modificações à IFRS 1 Eliminação de datas fixas para adotantespela primeira vez das IFRSs

01/07/2011

Modificações à IFRS 7 Divulgações – transferências de ativosfinanceiros

01/07/2011

IFRS 9 (alterada em2010)

Introdução de novos requerimentos paraclassificação e mensuração de ativosfinanceiros

01/01/2013

Modificações à IAS 1 Apresentação de itens de“Outros resultadosabrangentes”

01/07/2012

Modificações à IAS 12 Impostos diferidos – recuperação dos ativossubjacentes quando o ativo é mensuradopelo modelo de valor justo da IAS 40

01/01/2012

Modificações à IAS 19 Benefícios a empregados – eliminam ométodo“corredor” e orientam a registraros impactos de remensuração do planode benefícios diretamente em resultadoabrangente, além de outras melhorias.

01/01/2013

Pronunciamento Descriçãoç

Aplicável a períodosanuais com início

em ou após“Package of five” IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Con-

solidadas (substitui o guia de consolidaçãoda IAS 27 e SIC 12); IFRS 11 – Empreen-dimentos em Conjunto (substitui a IAS 31);IFRS 12 – Divulgação de Participação emOutras Entidades; modificações à IAS 27; emodificações à IAS 28 para alinhar com ospronunciamentos IFRSs 10, 11 e 12.

01/01/2013

IFRS 13 Mensuração de valor justo – substitui osguias existentes sobre mensuração devalor justo nas IFRSs por um pronuncia-mento único.

01/01/2013

4. PRINCIPAIS FONTES DE JULGAMENTO E ESTIMATIVASA elaboração das demonstrações financeiras requer da Administração certos julgamentose o uso de premissas e estimativas com base na experiência histórica e em outros fatoresconsiderados relevantes, que afetam os valores de ativos e passivos e que podem apresentarresultados divergentes dos resultados efetivos.As estimativas e premissas subjacentes sãorevisadas continuamente e os respectivos efeitos são reconhecidos no período em que sãorevistas. a) Redução dos valores de recuperação dos ativos: Os itens dos ativos imobili-zado e intangível, com prazo de vida útil definida, que apresentam indicadores de perda deseu valor recuperável, com base em fatores financeiros e econômicos, e considerando prazodematuração dos investimentos, têm seus valores contábeis anualmente revisados, atravésde estudo detalhado para cada UGC pelo cálculo dos fluxos de caixa futuros descontadose utilização de taxa para desconto a valor presente, para assegurar que eventual provisãopara perdas do valor contábil seja registrada no resultado do período analisado. b) Redu-ção ao valor recuperável do ágio: Para determinar se o ágio apresenta redução em seuvalor recuperável, é necessário fazer estimativa do valor em uso das UGCs para as quais oágio foi alocado. O cálculo do valor em uso exige que a Administração estime os fluxos decaixa futuros esperados oriundos das referidas UGCs e a taxa de desconto adequada paraque o valor presente seja calculado. c) Provisão para perdas com estoques: A provisãopara perdas está relacionada à obsolescência dos estoques. No caso das controladas, aprovisão corresponde aos estoques sem condição de venda, por deterioração ou pelo giroacima das estimativas previstas. d) Provisão para créditos de liquidação duvidosa: Ascontas a receber de clientes são controladas por faixa de vencimento, sendo constituídaprovisão para perdas com títulos vencidos há mais de 180 dias. Os créditos consideradosirrecuperáveis são reconhecidos diretamente ao resultado. e) Provisão para riscostributários, cíveis e trabalhistas: As provisões constituídas para processos judiciais querepresentam perdas prováveis são estimadas com certo grau de segurança. A avaliaçãoda probabilidade de perda é amparada pela opinião dos advogados externos da Companhiae de suas controladas. f) IRPJ e CSLL diferidos: Os ativos de IRPJ e CSLL diferidos sãoregistrados com base em estudo sobre a expectativa de realização do lucro tributávelfuturo, trazido a valor presente e deduzido de todas as diferenças temporárias, o qual éanualmente revisado e aprovado pela Administração. As projeções dos resultados futurosconsideram as principais variáveis de desempenho da economia brasileira, o volume e opreço das vendas e as alíquotas dos tributos.5. AQUISIÇÃO DE EMPRESAa) Empresa adquirida: Em 21 de junho de 2010, a CODROME, então controladora da DSP,e os cotistas das empresas Drogão, que atuava no ramo de varejo farmacêutico, e DrogãoCartões, que administrava os cartões de crédito concedidos a clientes daquela rede, cele-braram uma operação que resultou na transferência integral das participações da Drogãoe Drogão Cartões para a DSP. As partes envolvidas na operação descrita entenderam quea consolidação das operações da DSP e da Drogão iriam resultar na redução de custosredundantes e ganho de escala operacional, que viabilizariam investimentosmais elevados eumamaior taxa de crescimento de forma sustentada, em linha com a estratégia de contínuaexpansão dos negócios da DSP, resultando emmaior eficiência e competitividade para fazerfrente aos desafios do mercado nacional do ramo de varejo farmacêutico. b) Análise dosativos e passivos adquiridos: Em cumprimento aos dispositivos do pronunciamento técnicoCPC 15/IFRS 3 – Combinação de Negócios, a Companhia contratou terceiros especialistaspara avaliar o valor justo dos ativos tangíveis e intangíveis da Drogão. Para os demais ativose passivos, a DSP, após análises, concluiu que não havia diferenças significativas entre ovalor registrado nos livros e o valor justo que deveria ser contabilizado, exceto pelos esto-ques, os quais foram valorizados pelo preço da última compra, e a provisão para passivoscontingentes, a qual estava totalmente garantida pelos antigos cotistas da Drogão e DrogãoCartões.Assim, com base no laudo de avaliação emitido por especialistas, na data-base 31de maio de 2010, os valores registrados na aquisição foram:

Valor Valorregistrado nos justo na

Descriçãoç livros locais Ajustes aquisiçãoj q çAtivo circulante:Disponível 5.611 – 5.611Contas a receber de clientes 11.842 – 11.842Estoques 24.124 – 24.124Outros créditos 2.958 – 2.958Contas a receber – ex-acionistas (ii) – 34.744 34.744Ativo não circulante:Depósitos judiciais 460 – 460Imobilizado 10.968 – 10.968Intangível 2.692 15.190 17.882Passivo circulante:Fornecedores e outras contas a pagar (16.434) – (16.434)Salários e encargos sociais (4.504) – (4.504)Financiamentos (13.963) – (13.963)Impostos a pagar (3.155) – (3.155)Outras contas a pagar (2.488) – (2.488)Passivo não circulante:Financiamentos (26.470) – (26.470)Parcelamento de impostos (3.762) (8.767) (12.529)Imposto de renda e contribuição social diferidos – (5.164) (5.164)Provisão para contingências (i) – (25.977) (25.977)( ) (

(12.121(12.121) 10.026 (2.095)Acervo líquido adquirido Drogão Cartões 119(-) Ajuste de preço 1.253(-) Valor pago na aquisição 97.352Ágio na aquisição 100.581(i) A DSP efetuou as análises das contingências prováveis e possíveis e reconheceu omontante desses riscos (vide nota explicativa nº 19). (ii) Valor de passivos indenizáveisde responsabilidade individual dos ex-cotistas da Drogão, conforme contrato de aquisiçãofirmado em 21 de junho de 2010. Dessa forma, o valor das provisões para passivos indeni-záveis registrados no balanço patrimonial da Drogão em 31 de maio de 2010 foi segregadoe eliminado na determinação do valor do ágio por tratar-se de provisão com garantia dereembolso para a DSP. O saldo desses passivos indenizáveis em 31 de dezembro de 2011é de R$26.998 (R$36.249 em 2010) e está registrado em conta específica do ativo nãocirculante, tendo ao longo de 2011 o valor R$9.161 já sido materializado e reembolsadopelos ex-cotistas da Drogão. A DSP possui instrumentos contratuais como garantia dereembolso dessas obrigações.A mensuração damais-valia dos ativos adquiridos e passivosassumidos foi determinada pela Administração com base em estudo de empresa espe-cializada. O reconhecimento de ativos adquiridos e passivos assumidos resultou no ajustede R$15.190 na rubrica “Intangível” referente ao valor de mercado dos pontos comerciaisonde se situam as lojas da Drogão. A Companhia utilizou o princípio da substituição paracálculo do valor de mercado dos ativos adquiridos na combinação de negócios. Esse prin-cípio presume que um comprador prudente não irá pagar por uma propriedade um valormaior do que o custo de aquisição de uma propriedade substituta com a mesma utilidade.Os fluxos de caixa futuros dos ativos adquiridos foram definidos em razão dos cálculos derentabilidade futura usados nos estudos de aquisição e descontados a valor presente pelo“Weighted Average Cost of Capital – WACC”. Em 30 de novembro 2010 foi aprovada emAssembleia Geral Extraordinária a incorporação da empresa Drogão pela DSP. c) Custo deaquisição: O total da transação foi de R$97.352, sendo R$25.000 pagos aos cotistas daDrogão em moeda corrente e o restante mediante emissão de novas ações na participaçãoacionária da CODROME.d) Saída de caixa líquida na aquisiçãoDescriçãoDescrição R$Preço pago na aquisição 25.000(-) Disponível adquirido (5.611)(5.611Valor pago em dinheiro, líquido 19.389e) Ágio apurado na aquisição: O ágio apurado na aquisição da Drogão é devido à inclusão,no custo de aquisição, de benefícios à Companhia. Tais benefícios são substancialmenterepresentados por sinergias nos processos de compra e distribuição de mercadorias,crescimento de venda e participação no mercado, desenvolvimento de mercados futurosalinhados com a estratégia de “atacado” e expectativa de geração de lucros futuros.Esses benefícios não são reconhecidos separadamente do ágio, uma vez que os bene-fícios econômicos futuros não podem ser razoavelmente estimados. Para fins fiscais, aamortização do ágio será considerada dedutível para apuração do imposto de renda e dacontribuição social. O ágio e a mais-valia dos ativos adquiridos e passivos assumidos quesurgiram dessa aquisição representam o benefício econômico futuro esperado das sinergiasdecorrentes da combinação de negócios. O montante que se espera ser dedutível para finsfiscais é de R$96.852.6. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

Caixa e bancos – conta movimento 1 30.696Aplicações financeiras (*) – 57.205Total 1 87.901(*) As aplicações financeiras são representadas por Certificados de Depósito Bancário –CDBs remunerados por taxas de 101,0% a 101,8% da variação do Certificado de DepósitoInterbancário – CDI e prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa esujeitas a insignificante risco de mudança de valor.7. CONTAS A RECEBER

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Administradoras de cartões de crédito e convênios 202.234Cheques a receber 1.221

203.455Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.887)Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.887Total 200.568A exposição máxima ao risco de crédito em 31 de dezembro de 2011 é o valor contábil decada faixa de idade de vencimento conforme segue:

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

A vencer 187.824Vencidos:Até 90 dias 11.484De 90 a 180 dias 775Há mais de 180 dias 3.372Total 203.455

A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é como segue:Consolidado

(IFRS e BR GAAP)(Saldo no início do período (1.725)Baixa dos créditos considerados irrecuperáveis –Provisão do período (1.162)(Total (2.887(2.887)8. ESTOQUES

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Medicamentos em geral 575.034Perfumaria e correlatos 88.367Estoque para uso e consumo 2.772Provisão para obsolescência (4.111)(4.111Total 662.062A movimentação da provisão para giro lento e obsolescência é como segue:

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Saldo no início do período (1.709)Baixa da provisão –Provisão do período (2.402)(2.402Total (4.111(4.111)9. IMPOSTOS A RECUPERAR

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

ICMS-ST retido antecipadamente (a) 23.762ICMS – saldo credor (b) 10.035ICMS – outros 43IRPJ e CSLL (c) 4.527ILL (d) 5.739IRRF 371PIS e COFINS 136Total 44.613(a) Créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS gerados a partirde 2008, quando teve início, no Estado de São Paulo, o regime de Substituição Tributária– ST do ICMS, no qual esse tributo passou a ser recolhido pelo fabricante dos produtoscomercializados. Esses créditos são gerados pelas transferências demercadorias para outrosEstados da Federação e podem ser liquidados com débitos dessemesmo imposto,medianteregime especial, ou com a sua venda a fornecedores. O processo de ressarcimento exigeo atendimento de normativos legais previstos no Regulamento do ICMS-SP – RICMS-SP,Decreto nº 45.490/00, e Portaria CAT nº 17/99, consistindo o desenvolvimento de um softwarepara extração de dados históricos e sua formatação nos “layouts” exigidos. Em 29 de julhode 2011, a controlada DSP iniciou o processo de recuperação desses créditos com base emregime especial obtido com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo – SEFAZ-SP,que autorizou a compensação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços –Substituição Tributária – ICMS-ST a partir de agosto de 2011 com o valor devido nos termosdo artigo 426-A do RICMS-SP. Dessa forma, foi permitido à controlada DSP lançar comodébito na apuração de ICMS o valor correspondente aos recolhimentos que são realizadosna entrada de mercadorias, sujeitas ao regime de ST, recebidas de outras unidades daFederação. Quanto ao período compreendido entre fevereiro de 2008 e julho de 2011, acontrolada DSP encaminhou à SEFAZ-SP, em agosto de 2011, pedido de regime especialsolicitando a compensação do crédito nos mesmos moldes do regime concedido citadoanteriormente. (b) Saldo oriundo da aplicação de alíquotas diversificadas em operaçõesde entrada (compras no Estado de São Paulo) e de saída de mercadorias (transferênciapara outros Estados da Federação), de acordo com o inciso I do artigo 71 do RICMS-SP.Em julho de 2011, a Administração da controlada DSP centralizou os recolhimentos deICMS dos centros de distribuição e das filiais localizados dentro do Estado de São Paulo epassou a compensar o saldo credor existente. (c) A controlada DSP efetuou compensaçõesde débitos fiscais com saldos antecipados de IRPJ e CSLL, as quais foram indeferidas pelaReceita Federal. Em decorrência da promulgação da Lei nº 11.941/09, a controlada DSPdecidiu não questionar judicialmente tal indeferimento, reconstituindo o ativo de impostosanteriormente compensados em contrapartida aos passivos fiscais devidos e optou emincluí-los na anistia da referida Lei, conforme demonstrado na nota explicativa nº 17.b).O IRPJ e a CSLL ativos serão utilizados em compensações fiscais futuras. (d) Em outubrode 2011, a controlada DSP obteve êxito em processo administrativo e judicial referente àrestituição de Imposto sobre o Lucro Líquido – ILL pago indevidamente nos anos de 1989a 1992. De acordo com o artigo 74 da Lei nº 9.430/96, esse crédito pode ser restituídoou ressarcido através da compensação de débitos próprios relativos a quaisquer tributosadministrados pela Secretaria da Receita Federal.10. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) IRPJ e CSLL diferidos

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Ativo Não Circulante:Provisões para riscos e impostos e contribuições a recolher 6.356Provisão para obsolescência de estoque 581Outras provisões 2.103Total 9.040Passivo Não Circulante:Alocação de fundo de comércio na aquisição de empresas 3.540Amortização fiscal do ágio sobre aquisição de empresas 6.586Total 10.126A Administração considera o valor contábil dos ativos fiscais diferidos constituídos nascontroladas realizáveis na proporção da solução final das ações judiciais impetradas.b) Conciliação da despesa efetiva de imposto de renda e contribuição social

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

Lucro contábil antes do imposto de renda eda contribuição social 16.547 27.767Alíquota fiscal combinada 34% 34%Imposto de renda e contribuição social pela alíquotafiscal combinada (5.626) (9.441)i) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferençaspermanentes:

Equivalência patrimonial 5.626 –Outras (adições) exclusões permanentes – (291)ii) Efeito do IRPJ e da CSLL diferenças temporárias do

período, para os quais não foram registrados osimpostos diferidos em virtude de não haver, noperíodo, firmes evidências sobre a sua realização – (1.653)

iii) PAT e adicional de IRPJ – 165Total – (11.220( )Imposto de renda e contribuição social no resultado do período:Correntes – (9.567)Diferidos – (1.653)Total – (11.220( )Alíquota efetiva sobre o lucro líquido – 40,41%11. PARTES RELACIONADASA Companhia mantém saldos e transações com partes relacionadas conforme detalhadoa seguir:

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

Ativo Circulante – dividendos a receber:Controlada – DSP 8.662 –Controlada – DPA 2.609 –Total 11.271 –Ativo Não Circulante:Controladora – CODROME – 132Coligada – DSP Distribuidora S.A. – 721Total – 853Passivo Circulante – dividendos a pagar:Controladora – CODROME 1.926 1.926Controladora – JVRJ (b) 2.004 5.428Total 3.930 7.354Passivo Não Circulante-Coligada – DSP Administração de Bens Imóveis eParticipações S.A. – 331Resultado-Despesas de aluguel:Coligada – Lagra Fundo de Investimento Imobiliário (a) – 6.641Coligada – DSP Administração de Bens Imóveis eParticipações S.A. (a) – 3.149Total – 9.790(a) Aluguéis de imóveis a pagar. (b) A DPA possui dividendos a pagar diretamente a JVRJ,que foram destacados anteriormente a integralização de capital da JVRJ na Companhiacom os investimentos da DPA.Remuneração dos membros da Diretoria e da Administração: A remuneração da DiretoriaRemuneração dos membros da Diretoria e da Administração: A remuneração da Diretorie dos membros da Administração das controladas é como segue:RemuneraçãoRemuneração

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Proventos e encargos sociais 1.603Gratificações 1.200Total 2.803

Page 20: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 201220 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

… continuaçãoDrogarias DPSP S.A. e Controladas

CNPJ/MF nº 14.553.607/0001-03

A Diretoria Daniel Passos – Contador – CRC 1SP 259794/O-3

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Acionistas e Administradores daDrogarias DPSP S.A.São Paulo-SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Drogarias DPSPS.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, quecompreendem o balanço patrimonial em 31/12/2011 e as respectivas demonstraçõesdo resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o períodocompreendido entre 30 de setembro e 31 de dezembro de 2011, assim como o resumodas principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentaçãodas demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadasno Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as Normas Inter-nacionais de Relatório Financeiro (“International Financial Reporting Standards – IFRSs”),emitidas pelo “International Accounting Standards Board – IASB”, e de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela deter-

minou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livresde distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações finan-ceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras einternacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticaspelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segu-rança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Umaauditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidênciaa respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Osprocedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliaçãodos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente secausada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controlesinternos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstraçõesfinanceiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriadosàs circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses

controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequaçãodas práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pelaAdministração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeirastomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente eapropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião sobre as demonstrações financeiras individuaisEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais anteriormente referidasapresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Drogarias DPSP S.A. em 31/12/2011, o desempenho de suas operações e osseus fluxos de caixa para o período compreendido entre 30 de setembro e 31 de dezembrode 2011, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadasEm nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas anteriormente referidasapresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira consolidada da Drogarias DPSP S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenhoconsolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o período

compreendido entre 30 de setembro e 31 de dezembro de 2011, de acordo com as NormasInternacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”), emitidas pelo “International AccountingStandard Board – IASB”, e as práticas contábeis adotadas no Brasil.ÊnfaseConforme descrito na nota explicativa nº 2, as demonstrações financeiras individuais foramelaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia,essas práticas diferem das IFRSs, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas,somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método deequivalência patrimonial, enquanto, para fins de IFRSs, seria custo ou valor justo. Nossaopinião não está ressalvada em virtude desse assunto.

São Paulo, 2 de abril de 2012Deloitte Touche Tohmatsu Auditores IndependentesCRC nº 2SP 011609/O-8Eduardo Franco TenórioContador CRC nº 1SP 216175/O-7

A Companhia não concede benefícios pós-emprego e benefícios de rescisão de contratode trabalho. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e com o Estatuto Social daCompanhia, é responsabilidade dos acionistas, emAssembleia Geral, estabelecer omontanteglobal da remuneração anual da Administração e da Diretoria.12. INVESTIMENTOSA participação nas controladas e suas principais informações são como segue:

Controladora (BR GAAP)( )Resultado de

Patrimônio Lucro do Participação Saldo do equivalênciaControlada líquido período – % investimento patrimonialDSP 224.750 9.641 100,00 224.750 9.641DPA 324.444 6.906 100,00 324.444 6.906Total 549.194 16.547Movimentação dos investimentos:Movimentação dos investimentos:

DSP DPA TotalAporte de capital via participação eminvestimentos (nota explicativa 1) 223.771 320.147 543.918Resultado de equivalência patrimonial 9.641 6.906 16.547Dividendos propostos (8.662) (2.609) (11.271)Saldos em 31 de dezembro de 2011 224.750 324.444 549.194As principais informações nas controladas são como segue:

DSP DPAAtivo total 790.242 653.734Passivos circulante e não circulante 558.757 328.683Patrimônio líquido 224.750 324.444Receita líquida 662.014 501.397Lucro do período 9.641 6.90613. IMOBILIZADO

ConsolidadoTaxa anual de (IFRS e BR GAAP)Taxa anual de (IFRS e BR GAAP)depreciação Depreciação Valor

– % Custo acumulada líquidoqTerrenos – 18 – 18Instalações, máquinase equipamentos 10 122.333 (63.684) 58.649Benfeitorias em imóveisde terceiros 20 89.327 (40.503) 48.824Equipamentos de informática 20 43.284 (28.525) 14.759Móveis e utensílios 10 58.462 (27.783) 30.679Veículos 20 16.523 (11.555) 4.968Imobilizado em andamento – 1.557 – 1.557Total 331.504 (172.050( ) 159.454As alterações registradas na rubrica “Imobilizado” no período de 30 de setembro a 31 dedezembro de 2011 foram as seguintes:

Consolidado (IFRS e BR GAAP)Consolidado (IFRS e BR GAAP)Saldo no início Transfe-

do período Adições Baixas rências 2011Custo:Terrenos 18 – – – 18Instalações, máquinas eequipamentos 118.862 4.453 (1.742) 760 122.333Benfeitorias em imóveisde terceiros 83.581 5.957 (203) (8) 89.327Equipamentos de informática 46.826 1.891 (5.535) 102 43.284Móveis e utensílios 56.572 2.357 (670) 203 58.462Veículos 16.479 54 (10) – 16.523Imobilizado em andamento 2.667 634 (687) (1.057) 1.557( ) ( )Total do Custo 325.005 15.346 (8.847( ) – 331.504Depreciação acumulada:Instalações, máquinas eequipamentos (60.834) (4.002) 1.151 1 (63.684)Benfeitorias em imóveisde terceiros (37.509) (3.192) 198 – (40.503)Equipamentos de informática (32.616) (1.257) 5.348 – (28.525)Móveis e utensílios (27.308) (1.095) 621 (1) (27.783)Veículos (10.839) (726) 10 – (11.555)Total da Depreciação (169.106(169.106) (10.272) ( ) 7.328 – (172.050( )Valor Líquido 155.899 159.454Avaliação do valor recuperável: Os testes de recuperação são realizados anualmenteAvaliação do valor recuperável: Os testes de recuperação são realizados anualmenteconforme descrito nas notas explicativas nº 3 e nº 4. Em 31 de dezembro de 2011, ascontroladas da Companhia aplicaram testes para identificação de fatores que pudessemlevar à necessidade de revisar o valor recuperável das instalações da Matriz, da Centralde Distribuição e de cada uma de suas lojas. Essas análises levaram em conta o atualnível de rentabilidade de cada uma das lojas, além de fatores específicos ao segmento devarejo farmacêutico. A Administração, com base nessas análises, não identificou eventosque pudessem denotar a existência de ativos registrados por valores superiores aosrespectivos valores contábeis.Ativos cedidos em garantia: Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia possui bens (veículosAtivos cedidos em garantia: Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia possui bens (veículose imóveis) oferecidos como garantia em processos judiciais.14. INTANGÍVEL

Taxa anual de Consolidado (IFRS e BR GAAP)Taxa anual de Consolidado (IFRS e BR GAAP)depreciação Amortização Valor

– % Custo acumulada líquidoqSoftware 20 49.374 (37.093) 12.281Cessão de direitos 20 24.216 (12.809) 11.407Ágio na aquisição de investimento – 15.619 (5.207) 10.412Marcas e patentes 20 748 (15) 733Fundo de comércio 20 33.241 (15.685) 17.556( )Total 123.198 (70.809( ) 52.389As alterações registradas na rubrica “Intangível” foram as seguintes:

Consolidado (IFRS e BR GAAP)Consolidado (IFRS e BR GAAPSaldo no início

do período Adições Baixas 2011Custo:Software 48.955 419 – 49.374Cessão de direitos 23.315 901 – 24.216Ágio na aquisição de investimento 15.619 – – 15.619Marcas e patentes 748 – – 748Fundo de comércio 33.156 85 – 33.241Total do Custo 121.793 1.405 – 123.198Amortização acumulada:Software (36.210) (883) – (37.093)Cessão de direitos (11.825) (984) – (12.809)Ágio na aquisição de investimento (3.614) (1.593) – (5.207)Marcas e patentes (15) – – (15)Fundo de comércio (14.042) (1.643) – (15.685)Total da Amortização (65.706(65.706) (5.103) ( ) – (70.809( )Valor Líquido 56.087 52.389Os testes de recuperação são realizados anualmente conforme descrito nas notas explica-tivas nº 3 e nº 4. A Administração, em seu melhor julgamento, não identificou eventos quepudessem denotar a existência de ativos registrados por valores superiores aos respectivosvalores recuperáveis para a data de encerramento de cada período de relatório.15. FINANCIAMENTOS

Controladora(BR GAAP)

Encargos e ConsolidadoModalidade financeiros Vencimento Garantias (IFRS e BR GAAP)(Arrendamento 08/2012financeiro 11,08% a.a. a 01/2016 Aval da Diretoria 5.938Debêntures (a) 112,8% CDI 04/2015 Recebíveis Visa (b) 71.162BNDES TJLP + 4,36% 12/2016 Nota promissória 57.820Total 134.920

Controladora(BR GAAP)

Encargos e ConsolidadoModalidade financeiros Vencimento Garantias (IFRS e BR GAAP)(Passivo circulante 32.156Passivo nãocirculante 102.764Total 134.920(a) Contrato com cláusula restritiva sobre alienação, cisão, fusão, incorporação ou qualquerreestruturação societária, as quais, se ocorrerem, devem ser previamente autorizadas peloagente financeiro. Em Assembleia Geral dos Titulares de Debêntures realizada em 8 desetembro de 2011, foi aprovada a concessão de “waiver” a controlada DSP para realiza-ção da fusão de suas operações com a DPA, não ensejando, dessa forma, o vencimentoantecipado das debêntures. (b) Necessidade de manter valor mínimo de R$10 milhões derecebíveis do cartão Visa.16. FORNECEDORES

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Medicamentos 371.939Perfumaria 69.048Outros insumos 24.916Total 465.903A Administração não reconheceu o ajuste a valor presente, uma vez que as operações sãode curto prazo, e considera irrelevante o efeito de tais ajustes quando comparado com asdemonstrações financeiras tomadas em conjunto.17. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHERa) Impostos e contribuições a recolher

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

ICMS 35.175IRRF 1.075PIS e COFINS 1.063Adicional de IRPJ 50.404Outros 1.422Total 89.139Passivo circulante 38.735Passivo não circulante 50.404Total 89.139b) Impostos e contribuições – parcelamento

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Parcelamento efetuado em 2003 – PAES (i) 2.500Pedido de parcelamento em 2009 (ii) 15.876Total 18.376Passivo circulante 4.505Passivo não circulante 13.871Total 18.376Os detalhes desses parcelamentos são como segue: (i) A controlada DSP aderiu ao Programade Parcelamento de Débitos Fiscais – PAES, instituído pela Lei nº 10.684/03, da Secretariada Receita Federal. Os débitos estão relacionados a Programa de Integração Social – PIS,Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS e Instituto Nacionaldo Seguro Social – INSS e referem-se a litígios judiciais anteriormente impetrados pelasempresas, apurados e informados em julho de 2003 aos órgãos reguladores do referidoPrograma através do formulário “Declaração do PAES”. (ii) Em 27 de maio de 2009, oGoverno Federal publicou a Lei nº 11.941, resultado da conversão da Medida Provisórianº 449/08, a qual, entre outras alterações na legislação tributária, trouxe um novo parce-lamento de débitos tributários administrados pela Receita Federal do Brasil e pelo INSS ede débitos para com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN, incluindo o saldoremanescente dos débitos consolidados no Programa de Recuperação Fiscal – REFIS (Leinº 9.964/00), no Parcelamento Especial – PAES (Lei nº 10.684/03) e no ParcelamentoExcepcional – PAEX (Medida Provisória nº 303/06), além dos parcelamentos convencionaisprevistos no artigo 38 da Lei nº 8.212/91 e no artigo 10º da Lei nº 10.522/02. Em 30 dejulho de 2011, a controlada DSP consolidou os débitos com a Receita Federal, iniciando aamortização dessas dívidas. A controlada DSP optou pelo pagamento desses débitos em180 meses e não utilizou créditos fiscais decorrentes de prejuízos fiscais e base negativade contribuição social para liquidação de juros e multas. A seguir, a movimentação dosvalores incluídos nos parcelamentos da DSP:Saldo no início do período 19.291Atualização monetária 121Pagamentos efetuados (1.036)Pagamentos efetuados (1.036Saldo em 31 de dezembro de 2011 18.37618. SALÁRIOS, PROVISÕES E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Férias 37.605Salários a pagar 7.895FGTS a recolher 5.077INSS a recolher 16.960Participação nos lucros 3.633Outros 3.075Total 74.24519. PROVISÃO PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Trabalhistas (a) 23.838Cíveis (b) 8.867Tributários (c) 12.035Total 44.740Movimentação da provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistasMovimentação da provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistasSaldo no início do período 44.191Adições e atualizações monetárias 3.322Pagamentos realizados (2.773)Pagamentos realizados (2.773Saldo em 31 de dezembro de 2011 44.740(a) As controladas da Companhia são partes passivas de reclamações trabalhistas movidaspor ex-funcionários e terceiros, cujos pedidos, em sua maioria, se constituem em paga-mentos de verbas rescisórias, adicionais salariais, horas extras e verbas devidas em razãoda responsabilidade subsidiária. (b) As controladas da Companhia são partes passivas emações e procedimentos no âmbito da justiça cível, do juizado especial cível e da Fundaçãode Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON,movidas por consumidores, fornecedorese ex-funcionários, sendo a maioria referente a pedidos de indenização. (c) As controladasda Companhia são partes passivas em ações e procedimentos tributários, sendo a maisrelevante relacionada ao diferencial de alíquota de ICMS de 17% para 18% no período dejaneiro a março de 2007.Processos possíveis: A Administração da Companhia e de suas controladas não considerouProcessos possíveis: A Administração da Companhia e de suas controladas não consideronecessária a constituição de provisão para eventual perda sobre os processos judiciais emandamento no montante aproximado de R$87.663, para os quais, na avaliação dos seusassessores jurídicos, a probabilidade de perda é possível, sendo:

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP)

Trabalhistas 31.222Cíveis 13.437Tributários 43.004Total 87.663Depósitos judiciais: Os tributos e as obrigações trabalhistas discutidos nas esferas admi-Depósitos judiciais: Os tributos e as obrigações trabalhistas discutidos nas esferas administrativa e judicial garantidos por depósitos judiciais são demonstrados como segue:Processos cíveis 4.892Processos trabalhistas 9.089Processos tributários 56.027Total 70.00820. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: Em Assembleia Geral de Constituição de Sociedade por Ação realizadaem 12 de setembro de 2011, foi aprovada a constituição da Companhia com capitalsocial de R$1 representado por 1.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 31 de outubro de 2011, foi aprovada aelevação do capital social da Companhia em R$223.771,mediante a emissão de 97.999.000novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, emitidas pelo preço de emissão deR$2,28 por ação, mediante conferencia pela Companhia Comercial de Drogas e Medica-mentos – CODROME de 25.628.257 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal deemissão da DSP, representativas de 100% do capital dessa controlada. EmAssembleia GeralExtraordinária realizada em 28 de dezembro de 2011, foi aprovada a elevação do capitalsocial da Companhia em R$320.147, mediante a emissão de 102.000.000 novas açõesordinárias nominativas, sem valor nominal, emitidas pelo preço de emissão de R$3,13 poração mediante conferencia pela JVRJ Participações S.A. de 43.416.914 ações ordináriasnominativas, sem valor nominal de emissão da DPA, representativas de 100% do capitaldessa controlada. Em 31 de dezembro de 2011, o capital social da Companhia, no montantede R$543.919, está representado por 200.000.000 ações ordinárias sem valor nominal. b)Dividendos: O Estatuto Social assegura um dividendo mínimo obrigatório correspondentea 25% do lucro líquido de cada período, deduzido para constituição da reserva legal de 5%do lucro, conforme a Lei das SociedadesAnônimas. O lucro remanescente terá a destinaçãoque lhe derem os acionistas na reunião de Diretoria. O Estatuto Social faculta a distribuiçãode dividendos com base em balanços intermediários. Em 31 de dezembro, foi aprovado emReunião de Diretoria a título de distribuição de dividendos o valor de R$3.930, relacionadoao dividendo mínimo obrigatório, na proporção da participação de cada acionista, divididoda seguinte forma:

2011Lucro líquido base de cálculo dos dividendos 16.547Reserva legal (827)Reserva legal (827Lucro Líquido Ajustado 15.720Dividendo mínimo obrigatório – 25% 3.930Dividendo mínimo obrigatório por ação – R$ 0,0197c) Reserva legal: Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia constituiu reserva legal nomontante de R$827, conforme previsto no artigo 193 da Lei das Sociedades por Ações. d)Retenção de lucros: O saldo remanescente do lucro do período, no montante de R$11.790,foi transferido para uma reserva de lucros de acordo com a Lei nº 11.638/07 e será utilizadode acordo com as expectativas da Administração.21. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Receita operacional bruta 1.200.737(-) Impostos incidentes (12.694)(-) Descontos e devoluções (24.632)(-) Descontos e devoluções (24.632Receita Operacional Líquida 1.163.41122. INFORMAÇÕES SOBRE A NATUREZA DAS DESPESASA Companhia apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação dasdespesas com base na sua função. As informações sobre a natureza dessas despesasreconhecidas na demonstração do resultado é apresentada a seguir:

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Custo de estoque 863.497Despesa com pessoal e encargos 150.363Despesa com ocupação 36.731Utilidades e serviços públicos 9.341Propaganda e publicidade 5.707Impostos e taxas 597Serviços contratados diversos 32.626Material de consumo 1.642Outras despesas 23.182Total 1.123.686Classificadas como:Custo das mercadorias vendidas 863.497Despesas com vendas 196.082Despesas gerais e administrativas 64.107Total 1.123.68623. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS, LÍQUIDAS

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Ganho com processos judiciais ativos 6.210Outras despesas operacionais (216)Outras despesas operacionais (216Total 5.99424. RESULTADO FINANCEIRO

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Receitas Financeiras:Juros recebidos 190Receita de aplicações financeiras 1.434Descontos obtidos 2.056Variações monetárias ativas 13Total 3.693Despesas Financeiras:Juros sobre empréstimos e financiamentos (6.980)Outros juros e taxas bancárias 1.102Variações monetárias passivas (392)Variações monetárias passivas (392Total (6.270(6.270)Resultado Financeiro (2.577(2.577)25. ARRENDAMENTO OPERACIONALLocação de Lojas – Em 31 de dezembro de 2011, as controladas da Companhia possuíam579 contratos de locação de suas lojas firmados com terceiros e com partes relacionadas,os quais a Administração analisou e concluiu que se enquadram na classificação de arren-damento mercantil operacional. Os contratos de locação das lojas, em suamaioria, preveemdespesa de aluguel variável, incidente sobre as vendas, ou um valor mínimo atualizadoanualmente por diversos índices representativos da inflação, com prazos de validade decinco anos, sujeitos à renovação. Os contratos de aluguel das lojas da Companhia possuemvalores fixados em contrato, com reajustes anuais, conforme variação dos principais índicesde inflação.O valor da locação dos imóveis é sempre omaior valor entre: (a) o equivalente de1,5% a 4% das vendas mensais brutas, realizadas pela loja; ou (b) um valor mínimo mensalatualizado anualmente por determinados índices representativos da inflação, conforme ocaso. Os referidos contratos de locação possuem período de vigência indeterminado oudeterminado; nesse último caso, os prazos variam de cinco a dez anos, sujeitos à renovaçãocontratual amigável ou judicial (ação renovatória). No período findo em 31 de dezembro de2011, as despesas de aluguel, líquidas dos impostos a recuperar, totalizaram R$30.286 noconsolidado.O saldo da rubrica “Aluguéis a pagar”, incluído em rubrica específica do passivocirculante em 31 de dezembro de 2011, é de R$7.534 no consolidado. Os compromissosfuturos (consolidado), oriundos desses contratos, a valores de 31 de dezembro de 2011,totalizam um montante mínimo de R$279.310, sendo:Vencimento Valor2012 82.5222013 70.0552014 52.5422015 34.942Demais vencimentos até 2020 39.249Total 279.31026. LUCRO POR AÇÃOO lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistasda Companhia pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulaçãodurante o período. O lucro diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidademédia ponderada de ações ordinárias em circulação, para presumir a conversão de todasas ações ordinárias potenciais diluídas. A Companhia não mantém nenhuma categoriade ações ordinárias potenciais diluídas; dessa forma, o lucro diluído por ação é igual aolucro básico por ação:Lucro líquido atribuído aos acionistas da Companhia 16.547Média ponderada de ações ordinárias e preferenciais em circulação(em milhares) 99.250Lucro por Ação Básico e Diluído – R$ 0,1727. INSTRUMENTOS FINANCEIROSa) Gestão do risco de capital: Os objetivos da Companhia, ao administrar seu capital, sãoos de assegurar a continuidade das operações para oferecer retorno aos acionistas, além

de manter uma estrutura de capital adequada para minimizar os custos a ela associados.A estrutura de capital da Companhia consiste em passivos financeiros com instituiçõesfinanceiras (nota explicativa nº 15), caixa e equivalentes de caixa (nota explicativa nº 6) epatrimônio líquido (nota explicativa nº 20). Os índices de endividamento em 31 de dezembropodem ser assim resumidos:

Controladora Consolidado(BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)( ) (

Total dos Empréstimos e Financiamentos – 134.920(-) Caixa e equivalentes de caixa (1) (87.901)Dívida Líquida (1(1) 47.019Total do Patrimônio Líquido 556.536 556.536Total do Capital 543.919 543.919Índice de dívida líquida 0,00% 8,45%Periodicamente, a Administração revisa a estrutura de capital e sua habilidade de liquidaros seus passivos, bem como monitora tempestivamente o prazo médio de contas a rece-ber, fornecedores e estoques, tomando as ações necessárias para mantê-los em níveisconsiderados adequados para a gestão financeira. b) Práticas contábeis significativas:Os detalhes das principais práticas contábeis e métodos adotados, incluindo o critério parareconhecimento e bases de mensuração de apropriação das receitas e despesas para cadauma das classes de ativos e passivos financeiros, além do patrimônio líquido, estão descritasna nota explicativa nº 3. c) Categorias de instrumentos financeiros:

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP)

Empréstimos e recebíveis:Caixa e equivalentes de caixa 87.901Contas a receber 200.568Total 288.469Outros passivos financeiros:Empréstimos e financiamentos 134.920Fornecedores 465.903Total 600.823A Administração é de opinião que os instrumentos financeiros, que estão reconhecidos nasdemonstrações financeiras individuais e consolidados pelos seus valores contábeis, nãoapresentam variações significativas em relação aos respectivos valores de mercado noencerramento de cada período de relatório. O saldo da rubrica “Financiamentos” é atualizadomonetariamente com base nos índices de mercado (CDI e TJLP) e taxas contratuais (notaexplicativa nº 15) e juros variáveis em virtude das condições de mercado; portanto, o saldodevedor registrado no encerramento de cada período de relatório está próximo do valor demercado. Contudo, tendo em vista que não há mercado ativo para esses instrumentos, asdiferenças poderiam ocorrer se tais valores fossem liquidados antecipadamente.d) Riscosfinanceiros: As atividades da Companhia e de suas controladas estão expostas a algunsriscos financeiros, tais como risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez.A gestãode risco é realizada pela Administração da Companhia segundo as políticas aprovadas pelaDiretoria.A área deTesouraria identifica, avalia e protege contra eventuais riscos financeirosem cooperação com as unidades operacionais da Companhia. e) Gestão do risco de taxade juros: A Companhia e suas controladas estão expostas a riscos normais de mercadoem decorrência de mudanças nas taxas de juros sobre os empréstimos tomados. A análisede sensibilidade foi desenvolvida considerando a exposição à variação do CDI e da TJLP,principais indexadores dos empréstimos contratados, e pelas aplicações de sobras decaixa. A Administração entende que os riscos não são relevantes, pois não são esperadasvariações significativas dos indexadores. f) Gestão de risco de crédito: A operaçãobásica das controladas da Companhia é a venda de mercadorias a consumidores finais. Aparticipação das vendas com recebimento à vista representou 62,29% do total em 2011.As formas de recebimento à vista são, em ordem de relevância: dinheiro, cartão de débitoe cheque. As vendas com recebimento a prazo representam 37,71% do total em 2011. Asformas de recebimento a prazo são, também em ordem de relevância: cartões de crédito econvênios. Do total dos recebimentos a prazo, os cartões de crédito representam 87,16%em 2011. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia e suas controladas apresentam saldode provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$2.887 para cobrir osriscos de crédito, basicamente representados por cheques devolvidos. g) Gerenciamentodo risco de liquidez: A Administração monitora as previsões contínuas das exigênciasde liquidez da Companhia para assegurar que se tenha caixa suficiente para atender àsnecessidades operacionais. Em virtude da dinâmica de seus negócios, a Companhia e suascontroladas mantêm flexibilidade na captação de recursos,mediante manutenção de linhasde crédito bancárias com algumas instituições. A tabela a seguir demonstra em detalheso vencimento dos passivos financeiros contratados:

Consolidado (IFRS e BR GAAP)Consolidado (IFRS e BR GAAPOperaçãoOperação Até 1 ano Até 2 anos De 3 a 5 anos TotalFinanciamentos 32.156 35.862 66.902 134.920Fornecedores 465.903 – – 465.903h) Concentração de risco: Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Com-panhia e suas controladas à concentração de risco de crédito consistem, substancialmente,em saldos em bancos, aplicações financeiras e contas a receber de clientes. O saldo darubrica “Contas a receber” está substancialmente distribuído entre as administradoras decartões de crédito. A totalidade do saldo a receber de clientes é denominada em reais.i) Linhas de financiamento:

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Saldos bancários a descoberto assegurados:Utilizados –Não utilizados 414.700Saldos do BNDES a descoberto assegurados:Utilizados 49.107Não utilizados 20.93928. COBERTURA DE SEGUROSA política adotada pela Companhia e por suas controladas considera, principalmente, aconcentração de riscos e sua relevância, levando-se em consideração a natureza de suasatividades e a orientação de seus consultores de seguros. As coberturas dos seguros, emvalores de 31 de dezembro, são assim demonstradas:Limite máximo de indenização por estabelecimentoLimite máximo de indenização por estabelecimentoIncêndio, raio e explosão 270.500Danos elétricos e curto-circuito 800Vendaval, granizo e impacto de veículos 21.000Tumultos e greve 50Perda de aluguel decorrente de qualquer natureza 230Alagamento/inundação 100Veículos – apenas responsabilidade civil – importância máxima por veículo 320As apólices de seguro têm vigência até o mês de dezembro de cada ano, sendo negociadassucessivamente dentro da política de cobertura de seguros da Companhia.29. INFORMAÇÕES ADICIONAIS AOS FLUXOS DE CAIXAAAdministração da Companhia define como“caixa e equivalentes de caixa” valoresmantidoscom a finalidade de atender a compromissos de curto prazo e não para investimento ououtros fins.As aplicações financeiras possuem características de conversibilidade imediataem ummontante conhecido de caixa e não estão sujeitas a risco demudança significativa devalor.As movimentações patrimoniais que não afetaram os fluxos de caixa são como segue:

Consolidado(IFRS e BR GAAP)(IFRS e BR GAAP

Parcela dos financiamentos transferida para o passivo circulante 7.692Efeitos na integralização de capital com investimentos na DSP e DPA:Contas a receber 210.237Estoques 581.151Créditos diversos 26.628Depósitos judiciais 66.902Fornecedores 359.451Salários, provisões e contribuições sociais 88.396Imposto de renda e contribuição social 15.320Impostos e contribuições a recolher 33.745Impostos e contribuições – parcelamento 20.453Outras contas a pagar 20.803Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 41.417Efeitos na adição ao imobilizado e intangível 211.98630. AUTORIZAÇÃO PARA CONCLUSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASNa reunião do Conselho de Administração realizada em 2 de abril de 2012 foi autorizadaa conclusão das presentes demonstrações financeiras, as quais contemplam os eventossubsequentes ocorridos após 31 de dezembro de 2011, estando aprovadas para divulgação.

O maior ajuste foi feito nas estimativas para importações.José Augusto de Castro, presidente da AEBeconomia

Balança deve ter saldo de US$ 8 bilhõesNova projeção da Associação de Comércio Exterior prevê superávit maior neste ano para o País, com aumento das exportações e redução das importações.

Acombinação câmbioe demanda internamais fraca motiva-ram a Associação de

Comércio Exterior do Brasil(AEB) a alterar sua projeçãopara os resultados da balançacomercial do País em 2012.

As exportações vão atingirUS$ 237,070 bilhões, cifra aci-ma dos US$ 236,580 bilhõesestimados anteriormente, emdezembro do ano passado. Jáas importações foram revisa-das para baixo: de US$ 233,5bilhões para US$ 229,020 bi-lhões. A entidade revisou ain-da sua projeção para o superá-vit, que saiu de US$ 3,040 bi-lhões para US$ 8,050 bilhões.

"O maior ajuste foi feito nasestimativas para importa-ções", explicou o presidenteda AEB, José Augusto de Cas-tro. Segundo ele, a falta de di-namismo da economia brasi-

leira, aliada à adoção de medi-das protecionistas pelo gover-no, tem desestimulado asimportações.

So ja – Mesmo assim, eleacredita que o País terá algunsmeses de déficit na balança.Castro lembra que 78% da sa-fra de soja já foi embarcada eseus impactos positivos na ba-lança devem sumir a partir deagosto. "Estamos trabalhan-do com um superávit de US$ 1bilhão para o segundo semes-tre", afirmou ele.

O ajuste nas importaçõesteve como destaque as com-pras de petróleo, que, em ra-zão da queda no preço do pro-duto, pesou menos na balançacomercial. A AEB trabalhavacom um preço médio para opetróleo de US$ 125 o barril,mas o insumo foi comerciali-zado ao longo do primeiro se-mestre a valores mais baixos,

na casa de US$ 100 o barril."Estamos prevendo uma

queda de 2,6% na receita comimportações de petróleo so-bre 2011, toda baseada empreço", acrescentou.

Um movimento contrário aoverificado na importação dederivados de petróleo, quecresce em volume e preço. Sóno primeiro semestre, a recei-ta com importação de gasoli-na aumentou 368% em volu-me frente a igual período doano passado, saltando deum total de US$ 333 milhõespara US$ 1,575 bilhão.

Minério de ferro – Já nas ex-portações o maior ajuste foifeito nas estimativas para asvendas externas de minériode ferro, carro-chefe da pautabrasileira. "A quantidade ven-dida ficou igual, mas o preçocaiu mais do que nossa expec-tativa", revelou. A AEB previa

uma cotação média de vendade US$ 105 por tonelada para2012, mas o cenário não seconfirmou. O minério chegoua ser negociado a US$ 95 noinício do ano e, com isso, o pre-ço médio do semestre ficouem US$ 102 por tonelada.

Castro alerta, porém, que arevisão pode ser ainda maiorcaso ocorra uma retração novolume vendido, movimentoque depende do dinamismoda economia chinesa. Compa-rada a 2011, a receita com ex-portações de minério caemcerca US$ 10 bilhões, passan-do de US$ 41,817 bilhões paraUS$ 31,980 bilhões.

Para a AEB, a participaçãodo minério na pauta de expor-tações se retrai. A estimativa éde que o produto represente13,49% das vendas externas,abaixo da fatia de 16,33% re-gistrada em 2011. (AE)

Celso Júnior/AE

Colheira de soja:78% da safra dogrão neste anojá foi embarcadapara paísescomo a China.Por isso, oimpacto positivoda venda da sojana balançacomercial devesumir a partirde agosto.

Page 21: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

PróMetalurgiaS.A.Cia.Aberta -CNPJnº56.994.924/0001-05 -NIREnº35.300.049.497

AtadaAssembléiaGeralOrdináriaRealizadaem27deAbrilde2012Aos 27/04/2012, às 9:00 hs, na sede social da Pró Metalurgia S.A., na R. Manoel Antonio da Luz, 76, 1º and., nesta Capital do Estado de SP,reuniram-se os acionistas em AGO, representando mais de 2/3 das ações ordinárias escriturais com direito a voto, para deliberar e votar asmatérias objeto da ordem do dia mencionada a seguir, estando ainda presente a Sra. Silmara Nascimento Novo, representante auditoresindependentes da Rodyos Auditores Independentes SS.Após a verificação do quorum, conforme as assinaturas apostas no Livro de Presençade Acionistas, na forma estatutária e legal, assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Luiz Augusto Trindade - Diretor Presidente e Diretor deRelações com o Mercado, que convidou a mim, Jacinto Gonçalves, para secretário.Declarada instalada a AGO, na forma da legislação em vigor,determinou o Sr.Presidente que fossem lidos os termos do Edital de Convocação publicado no DOESP nos dias 12, 13 e 14/04/2012 e no DC,nos dias 12, 13, 14, 15 e 16/04/2012: “Pró Metalurgia S.A. Cia. Aberta - CNPJ nº 56.994.924/0001-05, NIRE 35.300.049.497 - Edital deConvocação - AGO - Ficam os Srs.acionistas convocados a comparecer à AGO a ser realizada no dia 27/04/2012, às 9:00 hs, na sede social,na R.Manoel Antonio da Luz, 76, 1º and., bairro de Santo Amaro, São Paulo/SP, para as necessárias deliberações a respeito da seguinte Ordemdo Dia: 1) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e asDemonstrações Financeiras, relativos ao exercício findo em 31/12/2011; 2) Fixar a remuneração dos conselheiros e dos Diretores da Cia.;3) Nomeação de nova empresa Auditoria Externa Independentes, nos termos da lei para as Demonstrações Financeiras da Cia.SP, 12/04/2012.Luiz Augusto Trindade - Diretor Presidente e Diretor de Relações com o Mercado. Dando início ao item “1” da ordem do dia da AGO,o Sr.Presidente mencionou que o anúncio de que trata o art.133 da Lei 6.404/76, havia sido publicado nos dias 27, 28 e 29/03/2012 no DOESP eDC e que o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e as respectivas Demonstrações Financeiras e Notas Explicativas, bem como oParecer dos Auditores Independentes, todos referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2011, haviam sido publicados nos jornaisDOESP, edição do dia 21/04/2012, pág. 29 e 30, e no DC, edição do dia 21, 22 e 23/04/2012, pág. 22, estando sobre a mesa cópia de todos osaluídos documentos para exame por parte dos acionistas. Esclareceu o Sr. Presidente que as contas da Diretoria Executiva já haviam sidoaprovadas pelo Conselho de Administração da Sociedade, com base no parecer dos Auditores Independentes.Após a discussão e votação damatéria, verificou-se que foram aprovadas as contas da administração referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2011, lembrandoo Sr. Presidente que não seriam distribuídos dividendos e nem juros ao capital próprio aos acionistas por ter acusado o balanço geral da Cia.prejuízo no exercício encerrado em 31/12/2011. Passando ao item “2” da Ordem do Dia, após discussão sobre a matéria foi aprovada aremuneração global anual fixada para o total dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva de até R$ 120.000,00;e passando-se ao item “3” da Ordem do Dia, e em respeito aos preceitos legais previstos na Instrução CVM nº 308, de 14/05/1999, combinadacom a Instrução CVM nº 509, de 16/11/2011, as quais estabelecem a rotatividade obrigatória dos auditores independentes, é aceita pelosacionistas presentes a indicação, feita pela Diretoria, da empresa BLB Auditores Independentes, com código na CVM 10.855, inscrita perante oCNPJ sob o nº 06.096.033/0001-63, e com sede na Cidade de Ribeirão Preto/SP, na Av. Professor João Fiusa, nº 1.901, CEP 14.024-250,restando autorizada sua contratação para os serviços de auditoria externa e independente da Cia. pelos próximos 05 anos, isto é de 2012 a2016, inclusive. Por fim, franqueou o Sr. Presidente a palavra a quem dela quisesse fazer uso sobre quaisquer outros assuntos de interessesocial; e como ninguém se manifestou, foi declarada encerrada a AGO, e lavrada a respectiva ata. SP, 27/04/2012. Luiz Augusto Trindade -Presidente da Mesa; Jacinto Gonçalves - Secretário da Mesa. Acionistas Presentes: Luiz Augusto Trindade; Jacinto Gonçalves;Elmo Donizetti Pimenta; Pp. Gible Empreendimentos e Participações Ltda. (Elmo Donizetti Pimenta); e Pp. Bac Cinco Empreendimentose Participações Ltda. (Elmo Donizetti Pimenta). Procurações e Lista de presença anexas. A presente é cópia fiel do original. SP, 27/04/2012.Luiz Augusto Trindade - Presidente da Mesa; Jacinto Gonçalves - Secretário. Visto do Advogado: Alexandre Palermo Simões -OAB/SPnº95.398.JUCESPnº292.173/12-0em06/07/2012.GiselaSimiemaCeschin -SecretáriaGeral.

EAA - Administração e Empreendimentos S.A.CNPJ/MF nº 11.493.109/0001-24 - NIRE 35.300.376.021

Assembleia Geral Extraordinária - ConvocaçãoPelo presente, ficam convidados os Srs. Acionistas da EAA - Administração e Empreendimentos S.A. para se reunirem em AssembleiaGeral Extraordinária no próximo dia 25 (vinte e cinco) de julho de 2012, às 15:00 horas (quinze horas), na sede social, localizada nesta Capitalna Rua Inglaterra, nº 563 (Jardim Europa), com a finalidade de tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte “ordem do dia”:a. destituição do Diretor sem designação específica, Dr. Ricardo Almeida Blanco, eleito na Assembleia Geral Ordinária e Extraordináriarealizada no dia 30 de abril de 2012; b. eleição de seu substituto, para complemento do mandato estatutário, e fixação dos respectivoshonorários. São Paulo, 12 de julho de 2012. Ernesto Assad Abdalla Filho - Diretor Presidente

DECLARAÇÃO À PRAÇA - Comunica-se o extravio dos Livros Mod. 51 e 57, daPMSP da empresa PRIORI REPRESENTAÇÕES SS LTDA. com Inscrição na CCM 9432 459 0 e CNPJ 57.745.168/0001-43.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO 69/12 - CONCORRÊNCIA 04/12Acha-se aberta, na Prefeitura do Município de Castilho, Processo Licitatório 69/12, Concorrência 04/12,objetivando a concessão de direito real de uso de 11 (onze) lotes localizados numa área desmembrada do imóveldenominado “Fazenda Paraíso”, localizada na margem da pista leste da Rodovia Marechal Rondon SP - 300,denominada Distrito Industrial Benedito Rodrigues de Matos, relativa à matrícula 29.012, para a implantação,expansão e/ou ampliação de empresas industriais, agroindustriais e comerciais, pelo período de 30 (trinta) anos,prorrogável por igual ou inferior período, a teor da Lei 2.108, de 27 de abril de 2011 e Lei 2.164, de 24 de janeirode 2012. Tipo: maior oferta. Encerramento: dia 22 de agosto de 2012, às 14 horas. O edital completo seráfornecido aos interessados, na Praça da Matriz, 247, na cidade de Castilho, Estado de São Paulo. Maioresinformações poderão ser obtidas pelo telefone (18) 3741-9000, ramal 9034. A Debitar (18.07.12)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO 63/12 - TOMADA DE PREÇOS 02/12Objeto: Contratação de empresa especializada para substituição de madeiramento de coberturapor estrutura metálica da Creche Maria Vieira Telles. Decisão da Comissão Permanente deJulgamento de Licitação. Decide pela inabilitação das empresas: Thomaz & Thomaz Automação -ME e Andréia de P. F. Oliveira - ME, por descumprimento da exigência contida no item 3.1.2 -comprovação da capacidade técnica operacional, do edital, e pela habilitação das empresas A. aZ. Comércio Representação e Serviços Ltda e Ingeniu Comércio e Construção Ltda - ME, porcumprirem regularmente com as exigências editalícias. Fica aberto o prazo recursal estabelecidono art. 109, inc. I, alínea “a”, estando os autos, desde já, com vista franqueada aos interessados.Castilho-SP, 16 de julho de 2012. A Debitar (18.07.12)

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00226/12/05

OBJETO: ATA DE REGISTRO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO DE DENSÍMETRO DE BAUMÉ, TERMÔMETRO QUÍMICO DEVIDRO E BALANÇA ELETRÔNICA DIGITAL.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para : ATA DE REGISTRO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO DE DENSÍMETRO DE BAUMÉ, TERMÔMETRO QUÍMICODE VIDRO E BALANÇA ELETRÔNICA DIGITAL.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 18/07/2012, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 31/07/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 18/07/2012, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

Companhia Agrícola Usina de JacarezinhoCNPJ/MF nº 61.231.478/0001-17 – NIRE 35.300.011.350

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 17/07/20121. Data, hora e local: aos 17/07/2012, às 10 hs., na sede social da CompanhiaAgrícola Usina de Jacarezinho (“Cia.”), situada na Cidade de São Paulo, Estadode São Paulo, na Rua Leopoldo Couto de Magalhães, nº 110, Condomínio EdifícioJK Tower, conj. 21 e 22, parte, Jd. Paulista. 2. Convocação: Convocação efetuadaem conformidade com o art. 124 da Lei nº 6.404/76 (“LSA”), por meio do editalpublicado no DOE-SP e no Diário do Comércio nos dias 09, 10 e 11/07/2012. 3.Presenças: Acionistas representando mais de 98% do capital social total e comdireito a voto, conforme assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas.4. Mesa: Roberto Oliva de Mesquita – Presidente; Nelson Magalhães Graça –Secretário. 5. Ordem do dia: Apreciação e deliberação a respeito: (i) da emissão,para distribuição pública com esforços restritos de colocação (“Emissão” e “OfertaRestrita”), nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”)nº 476, de 16/01/2009, conforme alterada (“Instrução CVM 476”), de até 8.220debêntures (“Debêntures”) simples, nominativas e escriturais, em série única, nãoconversíveis em ações, da espécie com garantia real, e contarão ainda com garantiaadicional fidejussória, com valor nominal unitário de R$ 10.000,00, totalizando atéR$ 82.200.000,00 sendo as Debêntures ofertadas sob o regime de garantia firmede colocação, pelo Banco Itaú BBA S.A (“Coordenador Líder”), pelo Banco Santander(Brasil) S.A. (“Santander”) e, se houver, demais instituições intermediárias quevenham a ser contratadas (tais instituições, em conjunto com o Coordenador Líder eo Santander, os “Coordenadores”) e (ii) caso aprovada a Oferta Restrita, delegaçãode poderes para que os representantes da Cia. definam a quantidade total deDebêntures objeto da Emissão, observado o número máximo aqui definido, nostermos doArt. 59, § 3º da LSA, aprovem os demais termos e condições da escriturade emissão das Debêntures (“Escritura de Emissão”) e do contrato de distribuiçãoa ser celebrado com os Coordenadores (“Contrato de Distribuição”), bem como dosdemais documentos relacionados à Emissão, e tomem as providências necessáriasà realização da referida Emissão, inclusive, mas não limitado à contratação dosCoordenadores e dos prestadores de serviços relacionados à emissão, negocieme fixem o preço e condições para a respectiva prestação de serviço e assinem osrespectivos contratos e eventuais aditamentos, bem como ratificação de todosos atos já praticados relacionados às deliberações acima. 6. Deliberações:instalada a Assembleia, foram tomadas as seguintes deliberações, aprovadaspela unanimidade dos acionistas presentes, sem quaisquer ressalvas: (i) Emissãode Debêntures: Aprovar, em conformidade com o Art. 52 e seguintes da LSA, a 2ªemissão de debêntures da Cia., para distribuição pública, com esforços restritosde colocação, nos termos da Instrução CVM 476, tendo como objeto até 8.220debêntures simples, nominativas e escriturais, em série única, não conversíveisem ações, da espécie com garantia real, com garantia adicional fidejussória, comvalor nominal unitário de R$ 10.000,00, totalizando até R$ 82.200.000,00, sendoas Debêntures ofertadas sob o regime de garantia firme de subscrição, que terãoas seguintes principais características e condições: (a) Quantidade de Debênturese Valor Total da Emissão: serão emitidas até 8.220 Debêntures e o valor total daEmissão das Debêntures, na Data de Emissão (conforme definido abaixo), será deaté R$ 82.200.000,00, ficando a Diretoria expressamente autorizada a definir aquantidade total de Debêntures e o valor total da Emissão, observado o númeromáximo aqui definido, nos termos do Art. 59, § 3º da LSA, ficando expressamentedispensada a realização de nova assembleia geral ou reunião da Diretoria paratal finalidade; (b) Séries: a Emissão será realizada em série única; (c) Data deEmissão das Debêntures: para todos os efeitos legais, a data de emissão dasDebêntures será o dia 31/07/2012 (“Data de Emissão”); (d) Valor Nominal Unitáriodas Debêntures: o valor nominal unitário das Debêntures, na Data de Emissão, seráde R$ 10.000,00 (“Valor Nominal Unitário”); (e) Atualização Monetária do ValorNominal Unitário: não haverá atualização monetária do Valor Nominal Unitáriodas Debêntures; (f) Forma e Conversibilidade: as Debêntures serão da formanominativa e escritural e não serão conversíveis em ações de emissão da Cia.;(g) Espécie: as Debêntures serão da espécie com garantia real e contarão comgarantia adicional fidejussória. (h) Garantias: para assegurar o cumprimento dasobrigações da Cia. decorrentes da Escritura de Emissão, as Debêntures contarãocom (i) garantia real na forma de hipoteca de terras de propriedade das sociedadesCia. Canavieira de Jacarezinho e Maringá S.A. Cimento e Ferro-Liga, integrantesdo Grupo Maringá, com valor de mercado correspondente a, no mínimo, 125%do valor da Emissão que será determinado por meio de laudo de avaliação; e (ii)fiança integral e solidária prestada por Maringá S.A. Cimento e Ferro Liga e Cia.Canavieira de Jacarezinho, e pelos acionistas Roberto de Oliva Mesquita e Suzanade Oliva Mesquita. (i) Destinação dos Recursos: os recursos obtidos por meio daEmissão serão destinados à liquidação integral (i) das debêntures simples e nãoconversíveis em ações, objeto da 1ª emissão da Cia. e (ii) de cédulas de créditoBancário emitidas em favor do(s) Coordenador(es); (j) Data de Vencimento: asDebêntures vencerão 60 meses após a Data de Emissão, ou seja, em 31/07/2017

(“Data de Vencimento”), ressalvadas as hipóteses de resgate antecipado ouvencimento antecipado; (k) Amortização do Principal: a amortização do ValorNominal Unitário das Debêntures será realizada em conformidade com as datase respectivos percentuais indicados no quadro abaixo:

Datas de AmortizaçãoFração do Valor NominalUnitário a ser Amortizado

31 de agosto de 2012 0,7500%30 de setembro de 2012 0,7500%31 de outubro de 2012 0,7500%30 de novembro de 2012 0,7500%31 de maio de 2013 2,4285%30 de junho de 2013 2,4285%31 de julho de 2013 2,4285%31 de agosto de 2013 2,4285%30 de setembro de 2013 2,4285%31 de outubro de 2013 2,4285%30 de novembro de 2013 2,4285%31 de maio de 2014 2,8571%30 de junho de 2014 2,8571%31 de julho de 2014 2,8571%30 de agosto de 2014 2,8571%30 de setembro de 2014 2,8571%31 de outubro de 2014 2,8571%30 de novembro de 2014 2,8571%31 de maio de 2015 3,5714%30 de junho de 2015 3,5714%31 de julho de 2015 3,5714%30 de agosto de 2015 3,5714%30 de setembro de 2015 3,5714%31 de outubro de 2015 3,5714%30 de novembro de 2015 3,5714%31 de maio de 2016 3,8571%30 de junho de 2016 3,8571%31 de julho de 2016 3,8571%30 de agosto de 2016 3,8571%30 de setembro de 2016 3,8571%31 de outubro de 2016 3,8571%30 de novembro de 2016 3,8571%31 de maio de 2017 4,0000%30 de junho de 2017 Saldo do Valor Nominal Unitário

(l) Agente Fiduciário da Emissão: Planner Trustee Distribuidora de Títulos eValores Mobiliários . (“Agente Fiduciário”); (m) Resgate Antecipado: A qualquertempo, a Emissora poderá, a seu critério, realizar uma oferta de resgate antecipado(“Oferta de Resgate Antecipado”) endereçada aos titulares das Debêntures, semdistinção, a fim de resgatar a totalidade ou parte das Debêntures. As condições eprocedimentos aplicáveis à Oferta de Resgate Antecipado serão definidas e deta-lhadas na Escritura de Emissão; (n) Repactuação: as Debêntures não serão objetode repactuação programada; (o) Remuneração: sobre o Valor Nominal Unitárioincidirão juros remuneratórios equivalentes a 100% da variação acumulada dastaxas médias diárias dos DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, “over extra--grupo”, expressas na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, calculadase divulgadas diariamente pela CETIP S.A. – Mercados Organizados (“CETIP”) noinformativo diário disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br),acrescida de sobretaxa de 4,00% ao ano, base 252 dias úteis (“Remuneração”). ARemuneração será calculada de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis,por dias úteis decorridos, desde a Data de Emissão ou do início do último períodode capitalização da Remuneração, conforme o caso, e devida ao final de cadaperíodo de capitalização. (p) Pagamento da Remuneração: a Remuneraçãoserá devida e paga nas mesmas datas de amortização do Valor Nominal Unitário,conforme quadro constante do item “k” acima; (q) Prazo e Forma de Subscriçãoe Integralização: as Debêntures poderão ser subscritas a qualquer tempo, dentrodo prazo de distribuição pública. As Debêntures serão subscritas e integralizadasà vista, pelo Valor Nominal Unitário, acrescido da Remuneração incorrida desde aData de Emissão até a data da efetiva subscrição e integralização, calculada prorata temporis. As Debêntures serão integralizadas à vista, em moeda correntenacional, no ato de subscrição, de acordo com as normas aplicáveis da CETIP;(r) Colocação: as Debêntures serão objeto de distribuição pública, com esforços

restritos de colocação, com a intermediação dos Coordenadores, sendo ofertadassob o regime de garantia firme de colocação. (s) Colocação:As Debêntures deverãoser (a) colocadas exclusivamente junto a investidores qualificados, conformedefinido no Art. 4º da Instrução CVM 476; e (b) registradas para distribuiçãono mercado primário e negociação no mercado secundário no SDT – Módulode Distribuição de Títulos (“SDT”), e no SND – Módulo Nacional de Debêntures(“SND”), respectivamente, ambos administrados e operacionalizados pela CETIP,sendo as negociações liquidadas financeiramente e as Debêntures custodiadaseletronicamente na CETIP; (t) Local de Pagamento: os pagamentos a que osdebenturistas fizerem jus serão efetuados pela Cia. no respectivo vencimentoutilizando-se dos procedimentos adotados pela CETIP, para as Debêntures queestejam custodiadas eletronicamente na CETIP.As Debêntures que, por solicitaçãodo respectivo debenturista ou outro motivo previsto na regulamentação aplicável,não estiverem custodiadas eletronicamente na CETIP, terão os seus pagamentosrealizados pela instituição depositária (utilizando-se os procedimentos por elaadotados) ou na sede da Cia.. (u) Vencimento Antecipado: na hipótese deocorrência de quaisquer dos eventos de vencimento antecipado a serem previstosna Escritura de Emissão, o Agente Fiduciário deverá declarar antecipadamentevencidas a totalidade das obrigações relativas às Debêntures, independentementede prévio aviso, interpelação ou notificação judicial ou extrajudicial, e exigir,observados os termos definidos na Escritura de Emissão, o imediato pagamentodo Valor Nominal Unitário (ou do Saldo do Valor Nominal Unitário) das Debêntures,acrescido da Remuneração incorrida e não paga, calculada pro rata temporis, alémdos demais encargos devidos nos termos da Escritura de Emissão, quando aplicá-veis. Os termos das hipóteses de vencimento antecipado constarão da Escriturade Emissão e seguirão padrões de mercado de operações da mesma natureza. (v)Encargos Moratórios: sem prejuízo da Remuneração, ocorrendo impontualidadeno pagamento pela Emissora de quaisquer obrigações pecuniárias relativas àsDebêntures, os débitos vencidos e não pagos serão acrescidos de juros de morade 1% ao mês, calculados pro rata temporis, desde a data de inadimplementoaté a data do efetivo pagamento, bem como de multa não compensatória de 2%sobre o valor devido, independentemente de aviso, notificação ou interpelaçãojudicial ou extrajudicial (“Encargos Moratórios”); (w) Aquisição Facultativa: aEmissora poderá, a qualquer tempo, observado o disposto no Art. 13 da InstruçãoCVM 476, adquirir no mercado Debêntures em circulação, desde que observe asregras expedidas pela CVM, devendo tal fato constar do relatório da administraçãoe das demonstrações financeiras da Emissora, observado o disposto no Art. 55, §3º, da LSA, conforme alterada.As Debêntures objeto deste procedimento poderão (i)ser canceladas; (ii) permanecer em tesouraria da Emissora; ou (iii) ser novamentecolocadas no mercado.As Debêntures adquiridas pela Emissora para permanênciaem tesouraria, nos termos deste item, se e quando recolocadas no mercado,farão jus à mesma remuneração das demais Debêntures que ainda estiveremem circulação; (ii) Delegação de poderes aos representantes da Cia. e ratificaçãode atos já praticados: Ficam os representantes da Cia. autorizados a (i) contrataros Coordenadores para realizar a distribuição pública, com esforços restritos decolocação, das Debêntures, e fixar-lhes os respectivos honorários; (ii) contrataros prestadores de serviços da Emissão, incluindo, mas não se limitando, ao bancomandatário, Agente Fiduciário, agente escriturador e assessor legal e eventuaisoutras instituições, e fixar-lhes os respectivos honorários; (iii) negociar, firmar ostermos e celebrar todos os instrumentos e praticar todos os atos necessários àefetivação da Emissão e da Oferta Restrita, incluindo, mas não se limitando, àcelebração da Escritura de Emissão, do Contrato de Distribuição e os demaiscontratos de prestação de serviços relacionados à Emissão e à Oferta Restrita; e (iv)definir o número de Debêntures objeto da Emissão, respeitado o limite máximo oraaprovado, nos termos do Art. 59, § 3º da LSA, ficando expressamente dispensadaa realização de nova assembleia geral ou reunião da Diretoria para tal finalidade;e (v) praticar todos os atos necessários para efetivar as deliberações aqui con-substanciadas, definir e aprovar o teor dos documentos da Emissão e assinar osdocumentos necessários à efetivação da Oferta Restrita, inclusive, dentre outros, apublicação e o registro dos documentos de natureza societária perante os órgãoscompetentes e a tomada das medidas necessárias perante a CETIP ou quaisqueroutros órgãos ou autarquias junto aos quais seja necessária a adoção de quaisquermedidas para a implementação da Emissão. Ainda, os acionistas ratificam todosos atos já praticados relacionados às deliberações acima. 7. Encerramento: Nadamais havendo a tratar, a sessão foi suspensa para lavratura da presente ata, quefoi lida, aprovada e assinada por todos, dela se tirando cópias autênticas paraos fins legais. Roberto de Oliva Mesquita (Presidente); Nelson Magalhães Graça(Secretário).Acionistas: São Eutiquiano Participações S.A.A presente ata, redigidasob a forma de sumário, nos termos do Art. 130, § 1º, da LSA, é cópia fiel daquelaconstante do livro de atas de Assembleias Gerais da Cia., ficando autorizado pelaunanimidade de acionistas seu registro e publicação. São Paulo (SP), 17/07/2012.(ass.)Mesa: Roberto de Oliva Mesquita – Presidente da Mesa; Nelson MagalhãesGraça – Secretário. Acionistas presentes: São Eutiquiano Participações S.A.

Avanço S.A. Indústria e Comércio de MáquinasCNPJ/MF nº 43.297.852/0001-03 – NIRE 35.300.007.956

Ata de Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2012Data, Hora e Local:30/04/2012, às 17:00 horas, na sede social.Quorum:Totalidade do capital social.Mesa: Dante Battaglio, Presidente e Criseli Alves Fernandes, Secretária. Aviso aos Acionistas:Dispensada publicação (Art. 133, § 4º, Lei 6.404/76).Convocação:Dispensada publicação (Art. 124,§ 4º, Lei 6.404/76).Deliberações Unânimes: Assembleia Geral Ordinária –A)Aprovados Relatórioda Diretoria, Balanço Patrimonial, Demonstrações Financeiras e Notas Explicativas referentes aoexercício social encerrado em 31/12/2011, publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo(Empresarial) e no Diário do Comércio, ambos em 28/04/2012. B) Aprovada a destinação do lucrolíquido do exercício findo em 31/12/2011, no montante R$ 2.800.861,80 da seguinte forma: 1) R$140.043,09 para a constituição da Reserva Legal. 2) R$ 665.204,68 a ser distribuído aos acionistasa título de dividendos. 3) R$ 1.995.614,03 a serem transferidos para a conta de Lucros Acumulados,para posterior destinação. C) Reeleitos, com mandato de 30/04/2012 a 30/06/2013, os seguintesmembros da Diretoria:Diretor Geral:Dante Battaglio, brasileiro naturalizado, casado, engenheiro, RGnº 3.559.070 SSP/SP, CPF/MF nº 661.396.518-91, residente e domiciliado em São Paulo/SP, queacumulará o cargo de Diretor Industrial.Diretor Comercial: Luciano Natalini, italiano, casado, industrial,RNE nº W666585-Q SSP/SP e CPF/MF nº 007.185.058-91, residente e domiciliado em São Paulo/SP.Diretora Administrativa:Criseli Alves Fernandes, brasileira, casada, empresária, RG nº 4.556.103SSP/SP e CPF/MF nº 895.158.628-68, residente e domiciliada em São Paulo/SP . Fica consignadoem ata que o prazo de gestão dos administradores se estende até a investidura dos membros eleitos,consoante § 4º, Art. 150 da Lei nº 6.404/76.D) Fixada a remuneração mensal de cada diretor em atéo limite máximo de R$ 15.000,00.E)Declaração de Desimpedimento: Os Diretores declaram, sob aspenas da lei, que não estão impedidos de exercerem a administração da sociedade, por lei especialou em virtude de condenação criminal, ou a pena que vede, ainda que temporariamente, o acessoa cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato;ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa daconcorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perduraremos efeitos da condenação, nos termos do Art. 1.011, § 1º, da Lei nº 10.406 de 10/01/2002. Termode Posse: Lavrado e assinado pelos Diretores no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria, conformeArt. 149 da Lei nº 6.404 de 15/12/1976. Conselho Fiscal: Dispensado. Observações Finais: 1)Ata lavrada pelo sumário dos fatos ocorridos e das decisões tomadas. 2) Deliberações aprovadaspor unanimidade, abstendo-se de votar os legalmente impedidos. 3) Ficam arquivados na sedesocial da companhia os documentos citados nesta ata. Encerramento: Ata lavrada, lida, aprovadae assinada para o devido registro e arquivamento na Junta Comercial do Estado de São Paulo eposterior publicação na forma da lei. São Paulo, 30/04/2012. Dante Battaglio: Presidente da Mesa eCriseli Alves Fernandes:Secretária daMesa.Acionistas: 1)Orizio Empreendimentos e ParticipaçõesLtda., por sua Sócia Criseli Alves Fernandes, 2) Luciano Natalini, 3)Criseli Alves Fernandes, 4)DanteBattaglio. Cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. (ass.) Dante Battaglio: Presidente; Criseli AlvesFernandes: Secretária. Antônio Jacinto Caleiro Palma: Advogado (OAB/SP 25.640). Secretaria deDesenvolvimento Econômico, Ciência eTecnologia. Junta Comercial do Estado de São Paulo.Certifico o registro sob o nº 302.346/12-0 em 13/7/2012. Gisela Simiema Ceschin: Secretária Geral.

Moinho Água Branca S.A.CNPJ/MF nº 61.157.723/0001-93 – NIRE 35.300.041.330

Extrato da Ata da Assembleia Geral Ordinária de 29 de junho de 2012Data, hora e local: 29/06/2012, 11 hs., na sede social. Presentes acionista representandomais de 2/3 do capital social comdireito de voto.Mesa: Presidente, Dr. José Hlavnicka; Secretário, Sr. Ivan Soldan Salema. Edital de convocação publicadono DOE/SP e D. Comércio de 16, 19 e 20/06/2012: Deliberações tomadas por acionistas representando mais de 97% docapital social com direito de voto: aprovadas as demonstrações financeiras do exercício findo em 31/12/11 publicadas noDOE/SP e D. Comércio de 20/03/2012; destinado o lucro verificado à compensação de prejuízos acumulados; fixada emR$ 60.000,00 anuais a remuneração dos Administradores. Nada mais foi deliberado. São Paulo, 29/06/2012. Acionistapresente: Litex Trading Sociedad Anonima. Esta Ata na sua integra foi lavrada no livro próprio e está arquivada na JUCESPsob o nº 296.916/12-2, em sessão de 11/07/2012. Gisela Simiema Cheschin. Secretária Geral.

Trendbank S/A Banco de FomentoCNPJ/MF n.º 48.880.116/0001-99 – NIRE 35.300.194.489

Edital de Convocação Assembleia Geral de DebenturistasFicamconvocados osSenhoresDebenturistas da 1ª emissão dedebêntures conversíveis emações, da espécie quirografária, doTrendbankS/ABancodeFomento (“Debenturistas”, “Debêntures”e “Companhia”, respectivamente), nos termosdaCláusulaVdo“Instrumento Particular de Escritura da Primeira Emissão de Debêntures Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária, doTrendbankS/ABancodeFomento”(“EscrituradeEmissão”), a reunirem-seemAssembleiaGeral deDebenturistas (“Assembleia”),a se realizar, em primeira convocação, no dia 27 de julho de 2012, às 10h00 e, em segunda convocação, se for o caso, no dia 05deagostode2012, às10h00, na sedesocial daCompanhia, localizadanaCidadedeSãoPaulo,EstadodeSãoPaulo, naAvenidaBrigadeiro Faria Lima, n.º 1.993, 3º andar, conjunto 38, Jardim Paulista, CEP 01452-001, a fim de deliberarem sobre a seguinteordemdodia:(A) aalteraçãodoprazodesubscriçãodasDebênturesda1ª emissãodaCompanhia;e (B) em razãodadeliberaçãoa ser tomada nos termos do item “(A)” acima, a autorização para a Companhia celebrar o respectivo aditamento à Escritura deEmissãoequaisqueroutros instrumentosnecessáriosparacontemplar adeliberaçãoaser tomadapelosDebenturistas.InstruçõesGerais: Poderão participar da Assembléia ora convocada, todos os Debenturistas portadores de Debêntures “em circulação”,as qual se consideram todas as Debêntures emitidas e subscritas da 1ª emissão da Companhia, excluídas aquelas mantidasem tesouraria pela Companhia.Os Debenturistas deverão apresentar-se antes do horário indicado para início da Assembléia,com os seguintes documentos: (i) Pessoas físicas: documento de identidade com foto; (ii) Sociedades: documentos constitutivosda sociedade (contrato social ou estatuto social) que comprovem os poderes dos representantes, certidão de breve relato oucertidão simplificada emitida pela Junta Comercial competente nos 30 (trinta) dias anteriores à data de realização daAssembléiaedocumentode identidadecom foto dos representantes legais da sociedade;e (iii) Fundosde investimento:regulamentodo fundode investimento, estatuto social da instituição administradora ou do gestor do fundo de investimento, instrumento de procuraçãooutorgadopela instituiçãoadministradora ougestor do fundode investimento aos representantes legais presentes naAssembléia(conformeo caso) e documento de identidade com foto dos representantes legais.Caso não possa estar presente àAssembléia,oDebenturista poderá ser representadopor procurador, compoderesespecíficospara representaçãonaAssembléia, obedecidasas condições legais. Com o objetivo de dar celeridade ao processo e facilitar os trabalhos da Assembléia, o instrumento demandato pode, a critério doDebenturista, ser depositado na sede daCompanhia, anteriormente à data prevista para a realizaçãoda Assembléia. Eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários poderão ser obtidos na Companhia com o Sr. FranciscoPaldolfo, pormeiodo telefone:(11]) 3039-5925oudoe-mail [email protected]ãoPaulo, 17de julhode2012.TrendbankS/A Banco de Fomento - Cesário Ramalho da Silva Filho - Diretor - Nelson Chemin - Diretor. 18,19,20/07/2012Jardim Indústria e Comércio S/A. - CNPJ - 60.676.996/0001-81

Extrato da Ata da AGO, Realizada em 05.06.2012Data, Hora e Local: 05/06/2012, às 10:30hs., na sede social. Presença: 54,27% dos acionistas.Convocação: publicada no “DOESP” e “Jornal Diário do Comércio”, dias, 22, 23 e 24/05/2012.Mesa:Presidente - Aroldo de Lara Cardoso, Secretário - Arkimenes Torres. Deliberações Aprovadas porUnanimidade: a) Prestação de contas dos administradores, e as demonstrações financeiras do exercício findoem 31.12.2011, e publicado no “DOESP” e “Jornal Diário do Comércio”, em 05/05/2012; b) Tendo sidoapontado um prejuízo no resultado do exercício findo em 31.12.2011, foi aprovado que este fosse incorporadoa conta de lucros/prejuízos acumulados. c) Outros assuntos de interesse social. Encerramento: Nada mais,lavrou-se a ata.Ass. Aroldo de Lara Cardoso - Diretor Presidente;Arkimenes Torres - Secretário; Aroldo de LaraCardoso - Acionista. JUCESP nº 297.108/12-8 em 11.07.12. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram

ajuizados no dia 17 de julho de 2012, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente: Texpak Indústria de Artefatos de Papéis Ltda. Requerido: Remplari Embalagens Plásticas Ltda. Rua Caetano Pinto, 124 - Brás - 1ª Vara de Falências.

Também foi aprovado na Câmara dos Deputados o repassede R$ 45 bilhões do Tesouro Nacional para o BNDES.economia

Aprovado Plano Brasil MaiorAlém de incentivos à indústria nacional, foram aprovados mais recursos para o financiamento de exportações.

Teles serãobeneficiadas

Com a aprovação das medidasprovisórias do Plano Brasil

Maior, a política industrial do go-verno Dilma Rousseff, o Ministériodas Comunicações pode ganharuma ferramenta para incentivaras operadoras de telefonia a me-lhorar a qualidade da internet ban-da larga ou passar a atender co-munidades isoladas e mais caren-tes: o desconto na taxa de fiscali-zação. Cobrada pela AgênciaNacional de Telecomunicações(Anatel), a taxa poderá ser suspen-sa se as operadoras se comprome-terem com projetos consideradosestratégicos pelo governo.

Em 2011, a agência recolheuR$ 7,9 bilhões com a taxa de fisca-lização, que compõe o Fundo deFiscalização das Telecomunica-ções (Fistel), mas usou menos deR$ 150 milhões, segundo o Minis-tério das Comunicações.

José Gontijo, diretor de Indús-tria, Ciência e Tecnologia da Pas-ta, diz que a possibilidade de dardescontos na taxa de fiscalizaçãopara estimular operadoras a seengajarem em obras considera-das prioritárias pelo governo foiincluída na MP após negociaçãocom a equipe do ministro PauloBernardo.

O instrumento foi incluído naMP que cria o regime especial detributação para o Plano Nacionalde Banda Larga, que quer ampliaro número de cidades interligadasem redes de de alta velocidade. Oregime corta impostos nas obrase compras de equipamentos liga-dos ao programa. (AE)

Ogoverno con-seguiu ontem,às vésperasdo recesso de

julho do Congresso, aaprovação das duas Me-didas Provisórias (MPs563/2012 e 564/2012)que estabelecem incenti-vos para a indústria, alémda ampliação dos recur-sos destinados ao finan-ciamento de exporta-ções. A votação só foipossível depois que o Pa-lácio do Planalto acertoua liberação de dinheiropara as emendas parla-mentares.

A liberação das emen-das não foi o único preçopago pelo governo para aaprovação das medidas.As desonerações previs-tas originalmente nasMPs, que estabelecem asegunda fase do PlanoBrasil Maior, foram am-pliadas, o que deve enca-recer o pacote de R$ 60,4 bi-lhões lançado pela presiden-te Dilma Rousseff em abril.

Antes de virar lei, as duasMPs precisam ser votadaspelo Senado até 15 de agos-to, se não perdem validade.O relator de uma das medi-das, senador Romero Jucá(PMDB-RR), crê que a Casavote as matérias nos dias 7 e8, após o recesso.

Os senadores receberão

textos repletos de "contra-bandos", artigos incluídosnas MPs após a publicação.Um deles é a ampliação paraos setores de transporte aé-reo, marítimo e ferroviáriode carga e passageiros doprograma de desoneraçãoda folha de pagamento, queoriginalmente previa o be-nefício para apenas 15 seg-mentos da indústria.

Com a desoneração, as

empresas deixam de repas-sar ao Instituto Nacional doSeguro Social (INSS) o equi-valente a 20% do valor da fo-lha de salário dos trabalha-dores e passam a pagar novoimposto, com alíquota de 1%a 2% sobre o faturamento. Ogoverno não decidiu se vaivetar a ampliação, por issoos parlamentares não sa-bem avaliar qual será a deso-neração total do pacote.

Também foi aprovado o re-passe de R$ 45 bilhões do Te-souro Nacional para o BancoNacional de Desenvolvimen-to Econômico e Social (BN-DES) e a criação de uma agên-cia de garantias financeiraspara grandes projetos.

Au tomo tivo – Foi aprova-da ainda mudança no novoregime automotivo, mas aexpectativa é corrigir o pro-blema na regulamentação

das novas regras para asmontadoras, que entra-rão em vigor em 2013. Otexto permite a habilita-ção de empresas que fa-bricam veículos no exte-rior, no entanto o gover-no vai vincular o descon-t o d e I m p o s t o s o b r eProdutos Industrializa-dos (IPI) à compra de au-topeças nacionais, im-pedindo que montado-ras estrangeiras sejambeneficiadas se não fize-rem compra e investi-mento no País.

Os congressistas tam-bém beneficiaram fabri-cantes de smartphones enotebooks, ao incluí-los naLei do Bem, e cortaram im-postos sobre alimentos dacesta básica e biodiesel. AMP que transfere recursospara o BNDES foi ampliadapara incluir aumento de R$4 bilhões no capital doBanco do Nordeste (BNB)

e de R$ 1 bilhão no do Banco daAmazônia (Basa).

Em sessão do Congresso,foi aprovado ainda projetogerando crédito adicional deR$ 1,355 bilhão para incenti-vos a exportações. Os recur-sos vão para o Programa deFinanciamento às Exporta-ções (Proex), o Seguro deCrédito à Exportação (SCE), eo Fundo de Garantia às Ex-portações (FGE). (AE)

Gustavo Lima/Ag.Câmara

Para o senador Romero Jucá, o Senado irá votar as matérias nos dias 7 e 8, após o recesso.

Page 22: DC 18/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

AtelieAtelier 2 Mr 2 MariariasasElisangela e EdnElisangela e Ednelmaelma

COSTURA EM GERAL

Confecções de Figurinos e Cenários

Tel.: 11

Cel.: 11

2854-0673 / 3536-6406

9747-8802 / 6220-3534

[email protected]

Esperamos autorização para a abertura de um concurso público para o Cade.Vinícius Marques de Carvalho, presidente do órgãoeconomia

Presidente do Cade assumesob nova regra antitruste

Vinícius Marques de Carvalho começa o trabalho coma missão de "limpar" estoque de processos antigos

O jovemCarvalho,de apenas34 anos, é

bacharel emDireito e

doutor emDireito

Comercial pelaUniversidadede São Paulo.Tem tambémdoutoradoem Direito

Comparadopela

UniversidadeParis I

(Panthéon-Sorbonne).

Rejane Tamoto

No cargo desde oúltimo dia 29 demaio, o presidentedo novo Conselho

Administrativo de DefesaEconômica (Cade), ViníciusMarques de Carvalho, de34 anos, toma posse namanhã de hoje no SalãoNegro do Ministério daJustiça, em Brasília. Carvalhoé o 15º presidente a assumir oConselho e sua primeira eimediata missão é "limpar" oestoque de 80 processos quecorrespondem, ainda, àantiga lei do órgão antitruste.A expectativa é de que essescasos sejam julgados nestaquarta-feira, na segundasessão do órgão, às 14 horas.

Na primeira reunião donovo Cade, no início destemês, foram julgados104 processos da lei antiga."Trabalhamos como umtribunal e cada conselheirocoloca um caso em votaçãose estiver confortável com asinformações do processo.Vamos priorizar o julgamentode casos à medida quenossos conselheiros analisemos atos de concentração", diz.

Durante a posse, o Cade vaifirmar acordo de cooperaçãocom a Secretaria Nacional doConsumidor (Senacon) que,assim como o órgãoantitruste, também deixoude pertencer à Secretaria deDireito Econômico (SDE).O acordo prevê uma trocade informações entre osdois órgãos. Assim, o Cadeterá acesso a informaçõessobre o impacto de fusões eaquisições nos interesses edireitos dos consumidores.

O presidente assume juntocom a lei do Novo Cade

(12.529), que ampliou o raiode ação do Conselho ao exigirdas empresas que informemsuas operações de atos deconcentração (como fusões eaquisições) antes deformalizarem um acordo.Segundo o Cade, o Brasil eraum dos poucos países ondeas operações podiam serconsumadas antes da análisedo órgão.

Antes de assumir oConselho, Carvalho foisecretário da SDE, entremarço de 2011 e maio de2012, e conselheiro do Cade(2008-2011).

Especialista em políticaspúblicas e gestãogovernamental, o novopresidente é bacharel emDireito e doutor em DireitoComercial pela Universidadede São Paulo, além de doutorem Direito Comparado pelaUniversidade Paris I(Panthéon-Sorbonne). Nestaentrevista ao Diário doComércio, ele fala sobre suaexpectativa de contrataçãode novos funcionários para oCade neste ano e de outrosprojetos do órgão antitrustepara os próximos meses.

Quais são suas prioridades à frentedo Cade?

Nossa prioridade é eliminarum estoque de casos antigosda lei anterior. Estamosfazendo um esforço parajulgar os casos simples, e jáfizemos mais da metade. Oobjetivo é encerrá-los nasegunda sessão (hoje).Tínhamos um estoque demais ou menos 200 casos. Éclaro que parte deles não ésimples e envolve umaanálise pormenorizada domercado e da própria fusão.Outros são mais simples evão a julgamento maisrapidamente.

O Novo Cade vai fazer estudossetoriais para utilizá-los comoinstrumento de análise de fusõese aquisições?

Os estudos setoriais têm oobjetivo de fornecer aoConselho informações sobreo padrão competitivo desetores da economia. Elesdevem servir de instrumentopara se analisar fusões edetectar condutas que sejamanticompetitivas.Atualmente, estamosfazendo um estudo setorial

piloto a respeito dosfrigoríficos. Para que osestudos sejam

produzidos comperiodicidade, no entanto,precisamos de umaequipe maior.

A lei do Novo Cade previa acontratação de maisfuncionários. Para quandoestá prevista?

Esperamosautorização do Ministériodo Planejamento para aabertura de um concurso

público. Estamosdialogando para mostrar a

urgência dessa necessidade.O que existe de previsão éque o próximo concursopúblico que será aberto peloMinistério terá 50 vagas parao Cade. Esperamos que aautorização e o edital saiamainda neste ano.

Qual o tamanho da equipe doConselho hoje?

Passamos de 50 técnicos,antes da nova lei, para 70.Não é um número pequeno.Para se ter uma ideia, é amesma quantidade defuncionários da autoridadede defesa da concorrênciaem Portugal.

O número de notificações préviasde atos de concentração tende adiminuir com a nova lei?

Sabemos que vai haveruma redução, mas nãosabemos de quanto. É cedopara falar em números,porque a lei entrou em vigor

mesmo há pouco tempo, nodia 19 de junho. Se eu fizesseuma estimativa de reduçãode processos com base nosvalores para casos antigos,notificados no ano passado, aredução seria de 50% de umtotal de 720 casos.

O número de casos tende a sermenor com a nova lei por causados novos limites de valoresestabelecidos para que umaoperação seja notificadapreviamente ao Cade?

Sim. Achamos melhorestabelecer o valor de R$ 750

Carvalho(segundo da

esquerdapara a direita)

responde aperguntas de

senadoresdurante

sabatina noúltimo mêsde maio.

milhões de faturamento parauma empresa, com umatrava de negócio adquirido deR$ 75 milhões defaturamento para a segundacompanhia. Fizemos essamudança porque o limiteanterior, de R$ 400 milhões,estava fixado desde 2000, ouseja, ficou 12 anos sematualização. Sesimplesmente aplicássemosa variação do PIB ( Pr o d u t oInterno Bruto) no períodoou a inflação, o valor seriade R$ 1 bilhão.

As mudanças nos formulários denotificação de operações ao Cadetendem a tornar a análise doscasos mais eficientes?

Acredito que sim, mas comalgumas diferenças. Oformulário de notificaçãopara casos simples é parecidocom o pedido na lei antiga. Adiferença é que ele tem de sercompletamente preenchidopara que seja analisado.Antes recebíamosformulários incompletos.Precisávamos pedir maisinformações ao longo daanálise, o que atrasava onosso trabalho. A tendência,a partir de agora, cominformações suficientes enecessárias, é melhorar aeficiência da análise dasoperações.

A tendência, apartir de agora,é a melhora daeficiência daanálise dasoperações.

José Cruz/Agência Senado – 23/5/12

Nossa prioridadeé eliminar um

estoque de casosda lei anterior.

Estamos fazendoesforço para julgaros casos simples.

104processos

da lei antiga de defesada concorrência

foram julgados naprimeira reunião do

novo Cade, noinício deste mês.

Márcia Kalume/Agência Senado – 22/11/11