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Ano 87 - Nº 23.592 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 28 de março de 2012 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 5 9 2 HOJE Chuvoso durante o dia. Máxima 22º C. Mínima 15º C. AMANHÃ Chuva a qualquer hora. Máxima 23º C. Mínima 14º C. Cachoeira arrasta Demóstenes Agora ex-líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres diz que vai da tribuna defender sua relação com Cachoeira. Pág. 5 Ed Ferreira/AE O GRANDE espetáculo do Leão no Dia do Circo Arrecadação sobe o dobro do PIB Foram R$ 71,9 bilhões, recorde para fevereiro. Nos dois primeiros meses do ano, a arrecadação cresceu 6%, contra uma previsão de até 3% para o PIB. Notícia veio enquanto mais de 50 palhaços celebravam o Dia do Circo no Municipal (fotos). Págs. 9 e 13 Seu Nelson e as bolsas populares que deram certo Rei das bolsas (à dir.), no Centrão, sabe como vender bem para os mais simples. Tem sete lojas. Pág. 22 L.C.Leite/LUZ FHC com Lula, no hospital. Página 7 Ricardo Stuckert/Efe Cris Faga/AE Cris Faga/AE Vagner Campos/Futura Press/AE Cris Faga/AE Vagner Campos/Futura Press/AE Vagner Campos/Futura Press/AE Cris Faga/AE

DC 28/03/2012

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Diário do Comércio

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Ano 87 - Nº 23.592 Jornal do empreendedorR$ 1,40

Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 28 de março de 2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23592

HOJEChuvoso durante o dia.

Máxima 22º C. Mínima 15º C.

AMANHÃChuva a qualquer hora.

Máxima 23º C. Mínima 14º C.

Cachoeira arrasta DemóstenesAgora ex-líder doDEM no Senado,

Demóstenes Torresdiz que vai da tribunadefender sua relação

com Cachoeira. P á g. 5Ed Ferreira/AE

O GRANDE

espetáculodo Leãono Dia do Circo

Arrecadaçãosobe o dobro do PIB

Foram R$ 71,9 bilhões, recorde para fevereiro. Nos dois primeirosmeses do ano, a arrecadação cresceu 6%, contra uma previsão

de até 3% para o PIB. Notícia veio enquanto mais de 50 palhaçoscelebravam o Dia do Circo no Municipal (fotos). Págs. 9 e 13

Seu Nelson e asbolsas popularesque deram certo

Rei das bolsas (à dir.), noCentrão, sabe como venderbem para os mais simples.

Tem sete lojas. Pág. 22

L.C.Leite/LUZ

FHC comLula, nohospital.

Página 7

Ricardo Stuckert/Efe

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quarta-feira, 28 de março de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Ed i to r - Ch e fe : José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio. com .br ),chicolelis ([email protected]), Estela Cangerana ([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]),Luiz Octavio Lima ([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected])Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto ([email protected]), RicardoRibas ([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes e Rejane Aguiar Redatores: Adriana David,Darlene Delello, Eliana Haberli e Evelyn Schulke Repórteres Especiais: Fernando Gabeira, Kleber Gutierrez ([email protected]), .Repór teres:André de Almeida, Fátima Lourenço, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, MarianaMissiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, Rafael Nardini, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sergio LeopoldoRodrigues, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São PauloPABX (011) 3244-3737 REDAÇÃO (011) 3244-3449 FAX (011) 3244-3046, (011) 3244-3123

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opiniãoO que está salvando é o comércio, mais uma vez, que teve comportamento acima do esperado, de 1,4% positivo.

José Márcio Mendonça

AINDA IMPROVISANDO

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

O fato é que o governo levou umsusto com o "PIBinho" do BC,

sinalizando que a recuperaçãoda economia está ficando paramais tarde. Era preciso mostrar

serviço rapidamente.

Uma enquete realiza-da pela Agência Es-tado levantou pre-visões para o IBC-Br

(índice do Banco Central, vis-to como uma prévia do PIB)com variação entre + 1,20% e– 0,50%. Obviamente, comum intervalo tão amplo, nin-guém poderá se dizer surpre-endido com a queda da ativi-dade da economia brasileirade 0,13% em janeiro anuncia-da oficialmente ontem peloBC. Como se diz no jargão dosetor, veio em linha.

O governo da presidente Dil-ma, que se jacta de excelentesconjuntos de dados e análises,mais uma vez se surpreendeu –e mais uma vez negativamen-te, pois a sua tônica é sempre ootimismo. A maior prova dissofoio ministro da Fazenda, GuidoMantega, imediatamente, pa-vlovianamente, algumas horasdepois da notícia do BC, ter vin-do à cena para anunciar a pror-rogação da redução do IPI paraos produtos da linha branca(geladeiras, fogões etc) e maisbenefícios do imposto para mó-veis e laminados, luminárias elustres e papeis de parede.

De novo, a improvisação(ver coluna "Esta noite se im-provisa", do dia 13 de março úl-timo). O caso da linha branca jáestava previsto, Mantega jáhavia prometido. Sabia-se,também que outros setorespoderiam ser beneficiados, as-sunto que esperaria a volta dapresidente Dilma da Índia, paraonde ela levou, entre outros, oministro do Desenvolvimento,Indústria e Comércio, Fernan-

do Pimentel, a quem a políticaindustrial (ou um arremedodisso) está afeta, e o secretá-rio-Executivo do Ministério daFazenda, Nelson Barbosa, umdos principais formuladores dapolítica econômica.

A notícia desses novos seto-res surpreende, pois não cons-tavam da lista dos que estavamna fila. E, deles, apenas os mó-veis e laminados têm peso.

Averdade é que o gover-no, ainda mais depoisda exposição otimista

do ministro Mantega aos 28empresários reunidos por Dil-ma na semana passada no Pa-lácio do Planalto, levou um sus-to com o "PIBinho" do BC , de -0,13%, indício de que a recupe-ração do ritmo de crescimentoda economia nacional, tão pro-palada como já em andamen-to, está ficando para um pou-quinho mais tarde. Era precisomostrar serviço rapidamente,para apagar o mal estar, pois aindústria vai patinando.

O que está salvando é o co-mércio, mais uma vez, que te-ve um comportamento acimado esperado, de 1,4% positi-

vo. E ainda sem muito reflexodo aumento de 14% do saláriomínimo, pois o salário comreajuste só foi pago no fim dejaneiro ou início de fevereiro.

Mas segundo especialistas,essa defasagem entre indús-tria e comércio apenas amplia

os problemas com as contasnacionais – o que a indústrianão produz aqui vem de fora. Aquestão não é a falta de consu-mo, mas o gargalo na produ-ção. E tal impasse, ensinam osmanuais, não se resolve comuma política de "trancos e bar-rancos", segura aqui, solta ali,prende lá, liberta acolá. Comodisseram os empresários, nu-ma quase repetição de obvie-dades tidas e sabidas à presi-dente Dilma, é preciso atacar asquestões estruturais: tributa-ção para valer, não pontual-mente, logística, blá, blá, blá...

É nestepontoqueaconfusãoda política pega. Não é de seimaginar que auxiliares de Dil-ma, experientes e qualificados

na vida antes de irem para o go-verno, e com conselheiros doporte do ex-ministro DelfimNetto e do economista LuizGonzaga Beluzzo, além de ou-tros assim votados, não saibamexatamente onde está o busilis.Ocorre que o ataque a essasquestões não é resolvível ape-nas pela edição de uma ou duasou quantas forem necessáriasMedidas Provisórias. Exige aformação de consensos, de di-visão equânime de benefícios ecustos. É, portanto, uma ques-tão antes de tudo política. Epassa, necessariamente, peloCongresso Nacional.

Por isso, é ilusão achar queas atuais divergências entre ogoverno e seus aliados, por te-

rem origem em interessesquase sempre pouco legíti-mos ou menores, por seremcoisas da politiquinha nacio-nal, não têm importância. Co-mo não teria importância ainapetência da presidente pa-ra fazer essa "politiquinha" emesmo uma política sem as-pas. Tem importância sim,pois paralisa o governo, adiaindefinidamente decisões vi-tais para o florescimento com-pleto do Brasil como uma na-ção desenvolvida plenamentee justa socialmente.

Fazer política, a boa e amá, machuca, mas nãoexiste outro remédio. A

não ser o improviso, cujo arti-ficialismo uma hora se des-mancha no ar.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

IVONE

ZEGER

SEPARAÇÃO DE BENS OPCIONAL OU OBRIGATÓRIA?uma decisão do SuperiorTribunal de Justiça (STJ) quepode abrir precedentes paraoutras interpretações. Parecedifícil de entender? Bem,você não é o único . De tantoser consultada sobre o tema,elaborei um questionário comas dúvidas mais frequentes.Aproveite para tirar as suas.

1– O que eu tenho de fazerpara me casar pelo regime daseparação total de bens?

Você tem de fazer um pactoantenupcial optando poresse regime. Se não o fizer,seu casamento será regidopelo regime da comunhãoparcial de bens (que prevê adivisão do patrimônioadquirido durante a união).

2– Em que situaçõesa separação de bensé obrigatória?

De modo geral, quandoum ou ambos os cônjugesforem menores de 18 anosou maiores de 60. Com adiferença de que, no primeirocaso, o regime pode sermudado quando os cônjugesatingirem a maioridade. Jáno segundo caso não épossível mudar de regime.

3 –Quem casa com separaçãoobrigatória de bens não temdireito a nada após o divórcio?

De acordo com oCódigo Civil, não. Contudo, aSúmula 377 do STF abre a

Tiago Queiroz/AE

Ministro Mantega: entrada em cena depois da notícia do BC sobre o fraco desempenho da economia

possibilidade de que osbens adquiridos ao longo docasamento sejam divididospelos cônjuges em caso dedivórcio. Mas isso nãoocorre automaticamente.É necessário ingressar comuma ação judicial, cujoresultado dependerádo entendimento do juiz.

4 – A Súmula 377também pode ser invocadaquando a separação total debens é opcional?

Não, ela se refere apenasà separação obrigatóriade bens.

5 – A pessoa casada pelaseparação obrigatóriade bens pode ser herdeira docônjuge falecido?

Segundo o Código Civil,quem é casado pelo regimeda separação obrigatóriade bens só é herdeiro se ocônjuge falecido não tiverdeixado descendentes(filhos, netos, bisnetos).Contudo, também nessecaso a Súmula 377 podeser invocada e, se o juizestiver de acordo, ocônjuge sobreviventepoderá herdar partedo patrimônio adquiridodurante o casamento,mesmo que o falecido tenhadeixado descendentes.

6 –A separação total debens dá direito à herança

entre os cônjuges?O Código Civil não restringe

o direito de herança de quemé casado pelo regime daseparação total de bens –inclusive em casos nos quaiso cônjuge falecido deixadescendentes. Entretanto,uma decisão recente doSTJ abriu um precedente quepode dar margem adiscussões. Por essa decisão,o cônjuge sobrevivente nãopôde participar da herançaem concorrência com osdescendentes do cônjugefalecido. No entender darelatora do processo,a ministra Nancy Andrighi, seo casal optou por separar seupatrimônio participar daherança seria uma violaçãoàs regras que regem oregime estabelecidomediante o pactoantenupcial. É claro que issonão impede o cônjugesobrevivente de ingressarcom uma ação judicial parareivindicar os direitos queacredita possuir. O resultado,como sempre, vai dependerdo entendimento do juiz –mas certamente a decisão doSTJ irá pesar em sua decisão.

7 – E se o cônjuge falecidonão tiver descendentes?O cônjuge sobreviventepode ser herdeiro, apesar daseparação de bens?

Sim. Se o cônjuge falecidonão tiver descendentes,mas tiver ascendentes(pais, avós ou bisavós), ocônjuge sobreviventedividirá a herança com eles.Se o falecido não tiver nemdescendentes, nemascendentes, o cônjugesobrevivente herda tudo.E isso é válido para todosos regimes – inclusivepara a separação total epara a separaçãoobrigatória de bens.

IVO N E ZEGER É A DVO G A D A E S P E C I A L I S TA

EM DI R E I TO DE FAMÍLIA E SU C E S S Ã O,AUTOR A DOS L I V RO S "HER ANÇA:

PE RG U N TA S E RE S P O S TA S " E " FAMÍLIA:PE RG U N TA S E RE S P O S TA S "W W W.I VO N E Z E G E R .CO M .BR

que agora ela reivindicaalgum direito sobre aherança? O espanto écompreensível, pois paramuita gente, a separação debens é uma questão muitosimples: o que é meu é meu,o que é seu é seu, e não sefala mais nisso.

Porém, à luz da legislação,o assunto não é tão simplesassim. Para começar,existem dois tipos diferentes

de separação debens: umaopcional (aseparação total

de bens) eoutra obrigatória.

Ambas sãodefinidas pelo

Código Civil, mas...Só para

complicar umpouquinho mais,existe umaSúmula editadapelo SupremoTribunalFederal (STF)que alteraalgumas dasdisposiçõesdo CódigoCivilrelativas àseparaçãode bens.E hátambém

Vez por outra surge anotícia de que fulana,viúva de beltrano, está

envolvida numa ferrenhabatalha judicial com os filhosdo falecido devido a disputasreferentes à herança.Como assim? Eles não eramcasados pelo regime daseparação de bens? Como é

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quarta-feira, 28 de março de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião OS ESTADOS UNIDOS AD OR MEC ER AM COMO DEMOCRACIA E ACORDARAM COMO DITADURA.

O advento da ditadura secreta

OLAVO DE

CARVALHO

Escolados pelo prece-dente do Foro de SãoPaulo, cuja existêncialhes foi ocultada du-

rante dezesseis anos pela mí-dia soi disant respeitável, al-guns leitores brasileiros tal-vez não se sintam tão espan-tados ao ver que o New YorkTimes, o Washington Post, aCNN e demais organizaçõesjornalísticas de maior prestí-gio nos EUA, mesmo depois dopito que levaram do Pravda,continuam sonegando ao pú-blico qualquer notícia sobre osdocumentos forjados de Bara-ck Hussein Obama.

Nos dois casos, a recusa decumprir a mais primária obri-gação do jornalismo pode seexplicar, de início, pela reaçãoautomática de ceticismo antecondutas que, de tão perver-sas, maliciosas e abjetas, pa-recem inverossímeis.

Quem poderia acreditar, as-sim sem mais nem menos, quea esquerda, desmoralizada eaparentemente moribundaapós a queda da URSS, estavapreparando um retorno triun-fal na América Latina por meiode um acordo secreto entre or-ganizações legais e crimino-sas, planejado para controlar,pelas costas do eleitorado, apolítica de todo um continen-te? Quem poderia engolir, naprimeira colherada, a hipóte-se de que um bandidinho comidentidade falsa, subsidiadopor bandidões, ludibriou a es-pécie humana praticamenteinteira e, da noite para o dia,saiu do nada para se tornarpresidente da nação mais po-derosa do mundo?

É mesmo difícil. Mas quandonem mesmo o acúmulo inces-sante de provas inquestioná-veis demove do seu silêncio osprofissionais que são pagos pa-ra falar, então é impossível evi-tar a suspeita de que o engodonão foi tramado só por políticos,mas também pelos donos dejornais, revistas e canais de TV,secundados pelo proletariadointelectual das redações.

No entanto, como qualquerpessoa com mais de quinzeanos tem a obrigação de saber,não há nada que esteja tão ruimque não possa piorar. Após

ocultar a maior fraude políticade todos os tempos, a mídiaamericana passou a esconderaté decretos oficiais do gover-no Obama, que assim são im-postos a uma população des-provida do elementar direito desaber que eles existem.

Os leitores mais velhos de-vem se lembrar de que a nossaditadura militar inventou, umbelo dia, um treco chamado"decreto secreto", que entrariaem vigor sem precisar ser publi-cado. Inventou-o mas, que eusaiba, não teve a cara-de-paude chegar a usá-lo. Pois bem,graças às empresas de comuni-cações de Nova York e tambémde Washington, essa deformi-dade jurídica inigualável estáem pleno uso na mais velha e –até recentemente – mais está-vel democracia do mundo.

Quando o amor fanáticoda classe jornalística aum político se coloca

acima da Constituição, dasleis, da segurança nacional ede todas as regras básicas damoralidade, não há como ex-plicar isso pela mera preferên-cia espontânea dos profissio-nais de imprensa, por maisobamistas que eles compro-vadamente sejam.

Alguns jornalistas chegarama queixar-se ao chefe da Comis-são Arpaio, Michael Zullo, deque haviam recebido ameaçasdiretas do governo para que na-da publicassem das investiga-ções. Artigos a respeito forammisteriosamente retirados atéde sites conservadores comowww.townhall.com, e uma en-trevista marcada com Jerome

NICHOLAS

D. KRISTOF

COMBATENDOBOMBAS

COM VÍDEOS

Corsi, o incansável investiga-dor da fraude documental, foisuspensa na Fox News por or-dem explícita da diretoria. Comtoda a evidência, o bloqueiovem de muito alto, envolvendotanto funcionários do governoquanto potentados da mídia.

Quando se conhece, porém,o conteúdo dos decretos ocul-tados, vê-se que a coisa é infi-nitamente mais grave do queo simples boicote organizadodo direito à informação.

Em 31 de dezembro, quan-do o povo estava distraído fes-tejando o Ano Novo, Obama

assinou o Defense Authoriza-tion Act, que lhe dava, sim-plesmente, o direito de man-dar matar ou de prender portempo indefinido, sem proces-so nem habeas corpus, qual-quer cidadão americano.

No crepúsculo da sexta-feira, 16 de março, veiouma ordem executiva (o

equivalente da nossa "medidaprovisória", com a diferença deque não é provisória) que con-fere ao presidente os poderesnecessários para estatizar, aqualquer momento e sem inde-

nização, todos os recursosenergéticos do país, incluindoas empresas de petróleo, maisa indústria de alimentos, e ain-da para instituir quando bemdeseje, sem autorização doCongresso, o recrutamento mi-litar obrigatório.

Em suma: o homem deu asi mesmo poderes dita-toriais, e nas duas oca-

siões fez isso em momentoscalculados para desviar asatenções e frustrar a divulga-ção. A precaução acabou porse revelar desnecessária: jor-nais e canais de TV, levando asolicitude até o último limite,não publicaram praticamentenada a respeito, de modo que,com exceção daqueles que jávoltaram as costas à mídia ele-gante e preferem informar-sepela internet, os americanos,tendo adormecido numa de-mocracia, acordaram numaditadura sem ter ideia do quehavia acontecido (v. os co-

mentários de Dick Morris emh t t p : / / w w w . d i c k m o r-r i s. c o m/ o b am a - as s u me s - di c-tatorial-powers/).

Não que esta seja a primeiraditadura a ocultar sua própriaexistência. O segredo, ensina-va René Guénon, é da essênciamesma do poder. As diferençassão duas: 1– Pela primeira vezna história do mundo a ditadurasecreta é implantada por umilustre desconhecido cuja iden-tidade permanece secreta, blo-queada a todas as investiga-ções. 2– O episódio evidenciacom clareza obscena o fenôme-no mundial, a que já aludi mui-tas vezes, do giro de 180 grausna função da grande mídia, quede veículo de informação setransmutou maciçamente, nasúltimas décadas, em órgão decensura e controle governa-mental da opinião pública.

OL AVO DE CA RVA L H O

É E N S A Í S TA , J O R N A L I S TA E

P RO F E S S O R DE FILOSOFIA.

Quando nem o acúmulo deprovas demove do silêncio os

profissionais pagos para falar, éimpossível evitar a suspeita deque o engodo não foi tramado

apenas por políticos.

Enquanto o governodo Sudão tentabombardear e matar de

fome o povo das MontanhasNuba, até a submissão,ele enfrenta um antagonistaimprovável: umnorte-americano da Flóridaque se casou com umanubaense, comeu a comidalocal, como gafanhotos, eestá lutando contra morteiroscom câmeras de vídeo.

Ryan Boyette, de 30 anos,está tentando fazer opresidente Barack Obamaagir para interromperos bombardeios e evitar afome generalizada noSudão. Ele está arriscandoa vida coletando vídeossobre as atrocidades emque o mundo não pareceestar muito interessado.

Foi Boyette quem melevou, recentemente, até asMontanhas Nuba, dirigindosua Toyota Land Cruiserpor uma estrada de terraesburacada até um ponto aalguns quilômetros daslinhas militares sudanesas.

Ele estabeleceu uma redede moradores que usampequenas câmaras para

documentar as atrocidades ea miséria na esperança defazer o mundo se importar osuficiente para intervir.

O presidente do Sudão,Omar al-Bashir, não tematraído tanta atenção quantoa Síria, em parte porquemuitas mortes ocorrem emáreas remotas, onde não hácâmaras – e Boyette estátentando mudar isso.

Conheci Boyette noestado sudanês de

Cordofão do Sul, em 2008.Ele era uma figura notável,com cicatrizes ritualísticasnas costas, e vivia numacabana de pau a pique. Tinhaido para as Montanhas Nubaem 2003 para trabalhar naBolsa Samaritana, um grupocristão de assistência.

Boyette se apaixonoupelas Montanhas Nuba e peloseu povo. Depois, apaixonou-se por Jazira, uma nubaensede 26 anos cujo ensinomédio no Quênia ele ajudoua financiar. Cerca de 6 milnubaenses foram aocasamento de ambos umano atrás, mas seu mundofoi destruído em junho,

quando o governo montouuma ofensiva cruel paradestruir uma rebelião.

Os grupos de ajudahumanitária foram

evacuados e a BolsaSamaritana disse a Boyetteque entrasse em um aviãorumo à segurança; Jazira,temendo que a pele branca otornasse um alvo, imploroupara que ele fosse embora.Em vez disso, Boyettedemitiu-se do emprego."Eu não poderia entrar noavião e dizer a meus amigose minha família: esperoque vocês sobrevivam".

A região não temeletricidade nem telefoniacelular, então Boyette

carrega o laptop e o telefonecom um carregador solar.A Associated Press,CNN, Fox News e Al-Jazeeratêm utilizado seus vídeos oufotografias, e ele planejapostar outras em um site,o EyesAndEarsNuba.org.Para pagar as operações,Boyette espera receberajuda de fundaçõesou doações públicas emuma conta que ele vai criarno Kickstarter.com.

Um problema é a suasegurança, pois ele

acredita que o serviço deinformação sudanês sabe,por espiões e grampos,quase tudo o que ele faz, eo tem como alvo. Ele ouve

bombas caírem perto delequase diariamente.

Outro desafio é que acomida está acabando nasMontanhas Nuba. O governobloqueou o fornecimentode alimentos para as áreascontroladas pelos rebeldes,e eu entrevistei algumasfamílias que já estavampassando fome.

Ogoverno Obama estátrabalhando via

canais diplomáticos paratentar acabar com o bloqueiode comida. Numa visita aWashington, em outubropassado, Boyette passouuma hora explicando asituação a autoridades daCasa Branca. Mas ele não crê

que as medidas em análisesejam suficientes para evitara fome generalizada.

Uma prioridade imediataseria pedir ao Sudão que

pare os bombardeios epermita a entrega de comida,enquanto se busca a pazentre governo e rebeldes.O Conselho de Segurança daONU também poderia tentaruma proibição de voosmilitares ofensivos na região.Se isso não funcionar,abordagens mais robustasincluem jogar alimentos deaviões ou forçar a aberturade um corredor humanitárioa partir do Sudão do Sul.

Se as imagens sofridas deBoyette entrarem nas salasdos EUA, podem amoleceros corações e criar a vontadepolítica de agir se a fomechegar. Espero que Boyettefique seguro e nos inundecom imagens para cutucarnossa consciência.

NICHOL AS D. KR I S TO F

É CO LU N I S TA DO NE W YORK TIMES

TR ADUÇÃO: RODRIGO GA RC I A

Emmanuel Dunand/AFP

Obama assinou atos que lhe conferem poderes ditatoriais e fez isso em momentos calculados para desviar a atenção do público.

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quarta-feira, 28 de março de 20124 -.GERAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

Na guerra dos caças333 A ex-embaixadora dos Estados Unidosno Brasil e hoje presidente da Boeing entrenós, Donna Hrinak, tem olheiros na visita deDilma Rousseff a Índia: sabe que a presidenteconversará lá e levantará todas as informaçõessobre a venda de caças Rafale, da França,

para o país, com mais de 20% de desconto dos preços oferecidosà FAB. Donna está por aqui para convencer a Aeronáutica a optar peloavião americano F-18, que concorre com o Rafale e o sueco Gripen.Agora, a Boeing está oferecendo também a tecnologia do F-18 ejunto com um parceiro brasileiro (Embraer) venderem ao mundo“e ganharem dinheiro juntos”.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 Na semana passada, o senadorDemóstenes Torres (DEM-GO),que está debaixo de um novoarsenal de denúncias devido à suaamizade com Carlinhos Cachoeira,

foi procurar José Sarney, presidente do Senado – e pedir ajuda –numa clinica de Goiânia, onde acompanhava sua mulher Marly,em nova consulta. Queria conversar longe dos focos políticose convencer Sarney a ajudá-lo a escapar de uma investigaçãointerna no Legislativo. Já havia estado muitas vezes no gabine-te de Sarney no Senado, mas os próprios assessores trataramde convencê-lo de que era dar muita bandeira. Também seuadvogado Antonio Carlos de Almeida Braga, o Kakay, quer queele não fale mais com jornalistas. Para quem tem memória curta:no começo do ano, o DEM lançou Demóstenes como pré-candida-to à Presidência em 2014

Queria serpresidente

333 Para a intérprete da Zuleikade Fina Estampa, tirar a roupanão tem sido muito complicado:a receita de Juliana Knust, queconcilia a vida de atriz e mãe, o

importante "é estar segura e não ter pudor." Ela já passou porPlayboy e encarou cenas calientes como a do chuveiro com ZezéPolessa, em Achados e Perdidos. Agora, num presente a suatorcida na novela de Aguinaldo Silva, posa sensualmente paraa revista mymag, num ensaio assinado por Daniel Aratangy.

A outraestampa

AnaPaulaà mineira

333 Durante muito tempo,ela chamou atenção comoa bandeirinha Ana PaulaOliveira. E mesmo debaixo deuma apitada errada, ganhou

capa e muitas páginas de Playboy e foi uma das integrantesde A Fazenda, na Record. Agora, depois de um período emque andou sumida, Ana Paula reaparece na TV Alterosa(SBT) em Minas Gerais, como apresentadora e mediadorade um novo programa de esportes, Alterosa no Ataque.

Não dá para falar que eu estou satisfeita. Ninguém pode falar que estásatisfeita com o governo.

IN OUTh

h

Gravata lisa, preta ou marinho. Gravata lisa, roxa ou rosa.

MAIS: o autor ainda não sabese ele "sairá do armário", masna hora do chuveiro coletivo,os olhinhos do rapazdeverão mesmo revirar.

MISTURA FINA

Candidato dela333 Dilma Rousseff resolveu testarseu poder político: quer mesmoque o ministro de Minas e Energia,Edison Lobão, seja o sucessorde José Sarney na presidênciado Senado (e insiste que RenanCalheiros seja candidato aogoverno de Alagoas). Noministério, ela sempre conversacom o secretário-executivo (oque também faz em outrasPastas) Marcio Zimmermann. Opróximo passo será a filiação deZimmermann no PMDB: casoLobão vá para a presidênciado Senado, ele vira ministro – epeemedebista de carteirinha,para a irritação do resto do partido.

ESTAMPA 2333 Debaixo de uma chuva decriticaspelofinaldanovelaFinaEstampa,seuautor,AguinaldoSilva,estáavisando,viaTwitter,que escreverá a continuaçãoda novela. Já estaria com asinopse de Fina Estampa, oRetorno pronta para entregarà Globo. Pode ser brincadeirae, se não for, malgrado o narizlevantadodeAguinaldo,poderiaser uma novidade e tanto.

Na novela Avenida Brasil,de João Emanuel Carneiro,haverá um personagemgay: é um dos jogadoresdo time de Cauâ Reymond.

Fotos: Daniel Aratangy

Volta, Lula!333 Quem está espalhando a idéia da facção Construindo umNovo Brasil, hoje majoritário no PT, é o deputado CandidoVaccarezza (PT-SP), que acaba de ser defenestrado da lideran-ça do Governo na Câmara Federal: depois das eleições munici-pais, será iniciado um movimento nacional chamado Volta, Lula,defendendo a candidatura do ex-presidente ao Planalto em2014. A facção CNB é ligada ao próprio Lula e a José Dirceue não gostou da indicação de Arlindo Chinaglia (PT-SP) parao posto que era de Vaccarezza. Na viagem a Índia, alguéminformou sobre o suposto movimento a Dilma Rousseff e aChefe do Governo nem se abalou: “Não tenho nada contra”.

333 COMEÇA dia 12 de abril umacampanha nacional movida portodas as entidades do blocoespalhadas pelo Brasil defen-dendo a aprovação da emendaconstitucional apresentada aoCongresso pelo deputado e ex-BBB Jean Wyllys (PSOL-RJ) pelocasamento civil igualitário. Ou seja,se aprovada, a emenda estenderáaos homossexuais todos os direitoscivis dos casais heterossexuais.

333 LEVANTAMENTO daMarinha está apontando que amaior parte das embarcações queexploram o petróleo brasileiro sãode bandeira estrangeira. A própriaPetrobrás tem alugadas 184embarcações e 21 próprias – etodas compradas de outros países.Detalhe: o levantamento foiencomendado por juristas eempresas de seguros queestudam questões de risco eevasão fiscal por conta dos últimosvazamentos na costa nacional.

333 O PREFEITO Eduardo Paesdecidiu decretar feriado no Riode Janeiro, nos dias 20,21 e 22de junho por conta da realizaçãodo encontro internacional Rio+20.São três dias que emendarão como fim de semana, resultandonum feriadaço. As praias vãoficar lotadas.

333 NEM na Semana Santa e naPáscoa, o Leão fica mais calmo.Novos levantamentos sobrepercentuais dos tributos emprodutos da época, revela que oapetite do bicho anda insaciável:sobre peixe ou bacalhau, 21,25;ovos de chocolate, 26,25%,colomba pascal, 21,25%, só paracomeço de conversa. No almoçodo domingo, se for regado avinho, a carga chega a 41,25%.

333 NOS BLOGS de humor:Eike Batista teria vendido fatiada EBX para fundo de investi-mentos do Oriente Médio paraUS$ 2 bilhões para honrar oshonorários do advogado e ex-ministro Marcio Thomaz Bastospara defender seu filho Thor noepisódio do atropelamento.

333 O CONSELHO de Arquiteturae Urbanismo do Brasil estárecadastrando seus associa-dos. Depois, cada profissionalterá nova carteira para traba-lhar, cuja numeração começaem 02. O número 01 já estáreservado para Oscar Niemeyer– e nem poderia ser diferente,especialmente, porque elecontinua debruçado sobrenovos projetos aos 104 anos.

Ayres em campo333 O ministro Carlos Ayres Brittoassume a presidência doSupremo e o comando doConselho Nacional de Justiçaem abril. Por enquanto, jáchamou os juizes FernandoMattos, Mozart Valadares eLuciano Athayde para auxiliá-lono CNJ, o que pode significarnovos rumos ao órgão. Por outrolado, a ação contra o 14º e o 15ºsalários caiu nas mãos de AyresBrito, que pode suspender, decara, o pagamento de beneficiodos congressistas ou garantir quea matéria chegue velozmenteao plenário. Do outro lado,estão 81 senadores e 513deputados que contam com amorosidade da justiça.

OUTRA DATA333 Como a presidente Dilmaproibiu as comemoraçõesoficiais de 31 de março, dataque marcou a tomada do poderpelos militares em 1964, o ClubeMilitar de Brasília resolveuantecipar a festa para dia 29. Osmilitares de pijama, os mesmosdos recentes manifestos contraas ministras de Dilma, farão umpainelchamadoARevoluçãodeMarço de 1964. Numa das fotosda famosa Passeata comDeus pela Liberdade, em SãoPaulo, que serão exibidas,há quem garanta que, nasegunda fila, apareceria olíder metalúrgico Lula.

Outro cliente333 O ministro de Minas eEnergia, Edison Lobão, que, háanos, pinta seus cabelos, gostoudo resultado do botox aplicadono rosto do ministro da Fazenda,Guido Mantega. E já sabe que adermatologista é de São Paulo, amesma que atendia, no passado,a primeira-dama Marisa Letícia.

ALMANAQUE333 Dose de almanaque: DilmaRousseff fez um escala, em suaviagem a Índia, em Granada, aosuldaEspanha,ondevisitouaAlhambra(significaAVermelha,emárabe).FoisededoCalifadodeAndaluzia e abriga o Palácio deCarlos V, construído em 1.527,pelo monarca do Sacro ImpérioGermânicoRomano.Granadafoiuma música internacionalmenteconhecidadeautoriadomexicanoAgustínLara,quefaziasucessonaEspanha. Em 1965, Franco lhedeu uma casa em Granadaque, para quem nem imagina, éo nome de romã em espanhol.Lá, Dilma comeu num alberguee misturou-se aos turistas.

Questão de saúde333 A ex-primeira-dama MarlySarney, há algum tempo, vemmerecendo cuidados especiaisna área da saúde, bem comosua filha, a governadoraRoseana Sarney, convidadapor Dilma para ir à Índia e que,nos últimos tempos, despachaem sua casa. Agora, tambémSarney estaria acompanhandoos primeiros distúrbiosdetectados suposta-mente naárea neurológica, que surgiramcom o avançar de sua idade.

SANDY // na contramão da popularidade de Dilma Rousseff.

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quarta-feira, 28 de março de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

ENCURR ALADOSob enxurrada ded e n ú n c i a s,Demóstenes Torresdeixa liderança.

I N CO M O D A D OPresidente do DEM,Agripino Maiadiz que não aceitafalta de ética.

política

As portas estãose fechando para

DemóstenesSenador renuncia à liderança do DEM e a PGR pede abertura de inquérito no STF

Ed Ferreira/AE

Sérgio Lima/Folhapress

Aumenta o cerco emtorno de Demóstenes

Torres. Pressionado, oprocurador da

República, RobertoGurgel, encaminha

denúncia ao Supremo.

Op ro c u r a do r - g er a lda República, Ro-berto Gurgel, con-firmou ontem que

enviou ao Supremo TribunalFederal (STF) pedido de aber-tura de inquérito para investi-gar o senador DemóstenesTorres (DEM-GO) e outros par-lamentares suspeitos de liga-ções criminosas com CarlosAugusto Ramos, o CarlinhosCachoeira, preso pela PolíciaFederal na Operação MonteCarlo por chefiar esquema ile-gal de jogos de azar.

As gravações telefônicas re-velaram as ligações de Ca-choeira com Demóstenes ecom os deputados federaisSandes Júnior (PP-GO) e CarlosAlberto Leréia (PSDB-GO). On-tem, pressionado pelas de-núncias, Demóstenes deixoua liderança dopartido no Se-nado. Gurgel,que surpreen-dentementerecebeu umacomissão dep a r l a m e n t a-res, entre eleso s e n a d o rRandolfe Ro-drigues (PSol-AP), afirmouaos congres-s istas que adefinição sobre a necessidadede abertura de inquérito foideterminada após meses deanálises de interceptações te-lefônicas. "Considerei as gra-vações graves o suficiente",afirmou Gurgel ao G1. Randol-fe, então, resumiu o sentimen-to dos parlamentares. "Che-gamos céticos, mas saímos

satisfeitos do encontro".Eles foram informados por

Gurgel de que o presidente doSenado, José Sarney (PMDB-AP), irá receber da Procurado-ria-Geral da República (PGR)informações sobre o caso e

quais os parla-mentares ci-tados na Ope-ração MonteC a r l o . D eacordo com odeputado fe-de ra l Ch i coAlencar (PSol-RJ), Gurgel ex-p l i c o u q u e ,apesar de terrecebido, em2009, mate-rial sobre o ca-

so com informações de possí-vel ligação de Cachoeira comcongressistas, não tinha ele-mentos suficientes para aabertura de um inquérito. Se-gundo o procurador, isso foipossível agora, com a nova le-va de escutas.

Agilidade– O senador WalterPinheiro (BA), líder do PT, ao

tratar da questão, pediu maisagilidade à PGR. "O que nosconsta hoje é que o procuradortem uma farta documenta-ção", afirmou. "A OperaçãoMonte Carlo está encerrada e,portanto, não cabe mais agente ficar aguardando notí-cias que vazam de uma supos-ta investigação sigilosa", afir-mou. Pinheiro entende que ademora em abrir processoscontra parlamentares supos-tamente envolvidos no esque-ma "facilita a defesa e estimu-la a farra de dados divulgadospor meio de uma araponga-gem montada no País".

Em outra frente de investi-gação, Randolfe afirmou que oPSol vai pedir hoje a aberturade processo por quebra de de-coro parlamentar no Conselho

de Ética contra o senador deGoiás. Já o corregedor do Se-nado, Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que só vai analisar ocaso depois de receber as in-formações solicitadas à PGR.Ele confirmou que pediu à pro-curadoria "elementos quepossam firmar o juízo sobre ocaso", explicou. "A corregedo-ria faz parte do Conselho deÉtica e tem as suas atividadesregradas", justificou Rêgo.

Três frentes – Já em seu pedi-do, Gurgel solicitou que a in-vestigação seja desmembra-da em três inquéritos. Um es-pecífico para apurar o possívelenvolvimento de Demóstenesem atividades ilegais ligadasao jogo. A segunda, que deve-rá se concentrar nos outrosparlamentares. E um terceiro,

sobre as demais pessoas en-volvidas sem foro privilegia-do. O pedido de abertura de in-quérito será distribuído agoraa um ministro do STF, que seráo relator e decidirá sobre aabertura ou não de inquérito.

Enquanto isso, para dimi-nuir a sua exposição, Demós-tenes formalizou, ontem, emcarta ao presidente nacionaldo DEM, senador José AgripinoMaia (RN), o seu pedido de seafastar da liderança do DEMno Senado, o que foi aceito. leiaabaixo). Em sua justificativaescreveu que tomava tal deci-são "a fim de que eu possaacompanhar a evolução dosfatos anunciados nos últimosdias, comunico à vossa senho-ria que estou deixando a lide-rança do partido".

Demóstenes também divul-gou a carta que enviou paraSarney, na qual expressou odesejo de ocupar a tribuna tãologo tenha acesso ao conteú-do dos autos. "Não me escusa-rei de responder a qualquerquestionamento que, por ven-tura, seja feito pelos senhoressenadores", garantiu.

O senador, que já admitiuter recebido fogão e geladeirade Cachoeira, que em oito me-ses fez mais de 300 ligações –numa delas teria pedido R$ 3mil – disse na carta ao presi-dente do Senado: "Nas últi-mas semanas sofro toda a sor-te de ataques à minha honra,sem que sejam observadas asgarantias constitucionais pre-vistas em qualquer estado deDireito". (Agências)

A fim de que eupossa acompanhara evolução dos fatosanunciados nosúltimos dias,anuncio que deixo aliderança do DEM.

DEMÓSTENES TORRES

'Não convivemos com a perda de ética'Presidente do partido, José Agripino lembra o que aconteceu com o ex-governador do DF, José Eduardo Arruda.

Com a decisão dosenador DemóstenesTorres (DEM-GO) de se

afastar da liderança dopartido no Senado, opresidente do DEM, senadorJosé Agripino Maia, anunciouontem que vai acumular oscargos de presidente e delíder do partido.

Maia também já descreveuo que pode acontecer comDemóstenes, caso fiquecomprovado seuenvolvimento no esquemacriminoso comandado porCarlos Augusto Ramos, oCarlinhos Cachoeira. A

posição será a mesmaadotada contra o ex-governador do DistritoFederal, José Roberto Arruda,que renunciou para não serexpulso. "Estamos no campodas hipóteses", afirmou Maia."Evidentemente, um partidocom a história do DEM, que jáfez o que fez, chegando àexpulsão de um governador,tem autoridade moral paradizer que vai fazer o que osoutros partidos nuncafizeram", garantiu.

De acordo com AgripinoMaia, se houve erro, cabe aopartido tomar a decisão de

punir. "O DEM vai esperar aProcuradoria-Geral daRepública dizer quem éculpado e quais as faltascometidas", disse opresidente do DEM,acrescentando queDemóstenes espera peladivulgação do inquérito sobrea Operação Monte Carlo parase defender. "Nãoconvivemos com a perda deética", assegurou Maia. "ODEM tem comocomportamento honrar opassado que o Brasil todoconhece", destacou.

Demóstenes passou o dia

trancado em seu gabinete enão circulou pela Casa.Procurou líderes partidáriospara pedir apoio político.Disse que espera ojulgamento criminal peloSupremo Tribunal Federal,mas fez apelos para queevitem abertura de processono Conselho de Ética, o quepoderia lhe acarretar a perdade mandato. Em conversacom o líder do PMDB noSenado, Renan Calheiros(AL), Demóstenes pediu paraser poupado. Só que por"falta de ética", até o DEM jáavisou: será rua. (Agências)

José AgripinoMaia, presidente

do DEM: com asaída de

Demóstenes,acumulará o

cargo de líderdo partido no

Senado

Sergio Lima/Folhapress

Caso teria 'figurões da República'É o que afirma Álvaro Dias, líder tucano no Senado, sem citar nomes. "Não dá para fazer ilação no momento."

Olíder do PSDB noSenado, Álvaro Dias(PR), disse ontem que

a Procuradoria Geral daRepública (PGR) retardou ainvestigação de denúnciascontra Carlos AugustoRamos, o CarlinhosCachoeira, porque há"figurões da República"envolvidos no caso.

O líder tucano lembrou queas investigações noMInistério Público tiveraminício para apurar a ligação deCachoeira com WaldomiroDiniz, ex-assessor do ex-ministro José Dirceu, e pivô doprimeiro escândalo dogoverno Lula.

Por isso, o procurador-geral

Roberto Gurgel teveinteresse, na opinião deÁlvaro Dias, de manter o casoem suspenso. "É importanteconhecer o inteiro teor doinquérito, porque háespeculações de que figurõesda República tambémestariam envolvidos e poressa razão não se temconhecimento do teor doinquérito", afirmou.

Ao ser cobrado sobre quemseriam esses "figurõesenvolvidos" com Cachoeira,o líder tucano saiu pelatangente. Disse que não seriapossível "fazer nenhumailação" neste momento, eacrescentou que a questãoCachoeira vem desde os

tempos de Waldomiro Diniz.Seria uma referência ao ex-assessor de José Dirceu,flagrado recebendo propostade propina de Cachoeira. Ocaso ocorreu em 2004.

Já o líder do PT no Senado,Walter Pinheiro (BA), dissenão ser possível afirmar quehá outros parlamentares ouautoridades envolvidas comos negócios de Cachoeira. "Oinquérito é sigiloso. E eu nãosei de nada".

O líder tucano negou aindaque esteja em andamento noSenado uma "operaçãoabafa" para preservar omandato de DemóstenesTorres (DEM-GO), envolvidoem denúncias de suposta

relação criminosa comCachoeira. Mas admitiu que o"julgamento político" só terásequência se o MinistérioPúblico formalizarinvestigação contra osenador. (leia acima).

"Para que nós possamosadotar no Congressoprovidências que digamrespeito a parlamentares,nós temos que conhecer oteor deste inquérito porinteiro", afirmou Dias.O líder garantiu agir comindependência: "Não há, danossa parte, nenhumpropósito decondescendência comquem quer que seja".( Fo l h a p r e s s )

Moreira Mariz/Ag. Senado - 07.03.12

Álvaro Diasassegurou quenão haveránenhuma"operaçãoabafa" parablindarDemóstenesTorres noSenado.

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quarta-feira, 28 de março de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Pregão Presencial 04/CRS-SE/2012. Proc. Adm. 2010.0.218.995-7

Objeto: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO

TRANSPORTADA,PARAATENDERASNECESSIDADESDACOORDENADORIA

REGIONAL DE SAÚDE SUDESTE, do tipo MENOR PREÇO GLOBAL

ANUAL. Abertura: 17/04/2012 às 10:00 horas. Local: Rua Padre Marchetti, 557 -

1º andar - Sala de Reuniões - Ipiranga, São Paulo - SP. Edital disponível no site

http://www.e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, cópia reprográfica oumediante

a CD-R/DVD-R virgem. Informações no endereço supra, das 08:00 às 17:00 hs, ou

pelo telefone (11) 2064-9347 - Comissão Especial de Licitação.

SECRETARIA DA SAÚDE

DIVISÃOTÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões:PREGÃO ELETRÔNICO 053/2012-SMS.G, processo 2012-0.050.067-5, destinadoa aquisição de SINVASTATINA 20mg, para a Divisão Técnica de Suprimentos -SMS.3/Grupo Técnico de Compras/Área Técnica de Medicamentos, do tipo menorpreço.A sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 09 horas e 30 minutos dodia 10 de abril de 2012, a cargo da 4ª Comissão Permanente de Licitações daSecretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 033/2012-SMS.G, processo 2012-0.039.827-7, destinadoao registro de preços para FORNECIMENTO DE TALA FLEXÍVEL PARAIMOBILIZAÇÃO, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/GrupoTécnico deCompras/Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço.A sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 09 horas e 30 minutos do dia11 de abril de 2012, a cargo da 4ª Comissão Permanente de Licitações daSecretaria Municipal da Saúde.PREGÃO PRESENCIAL 436/2011-SMS.G, processo 2011-0.321.363-2, destinadoao registro de preços para DISPOSITIVO PARA CONEXÃO EM SISTEMAFECHADO E CONEXÃO EM Y PARA INFUSÃO VENOSA SISTEMA FECHADO- DIVERSOS, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnicode Compras/Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço.A sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 10 horas do dia 24 de abrilde 2012, a cargo da 5ª Comissão Permanente de Licitações da SecretariaMunicipal da Saúde.RETIRADA DE EDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, naRua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010,mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital,através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIALOs documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo aspropostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas,deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura dasessão pública de pregão.

SECRETARIA DA SAÚDE

A convocação de um ministro chega a ser algo como falta de educação.Jilmar Tatto, líder do PT (SP)política

Situação de Pimentel estátranquila, diz Carvalho

Ministro diz que tudo está muito calmo e Pimentel avisa que está à disposição para prestar esclarecimentos

Pimenteltrabalhou (comoconsultor),recebeu, estátudo certo. Estámuito tranquilo,de verdade.

GILBER TO CAR VALHO

Um dos interlocuto-res mais próximosda presidente DilmaRousseff, o ministro

da Secretaria-Geral da Presi-dência da República, GilbertoCarvalho, disse ontem que es-tá muito "tranquila" a situaçãodo ministro doDe sen vol vim en-to, Indústr ia eComércio Exte-rior, Fernando Pi-mentel.

A declaraçãodo ministro refe-re-se à decisãoda Comissão deÉtica Pública daPresidência daRepública, quena segunda-fei-ra anunciou que vai aprofun-dar a investigação e pedir in-formações ao ministro Pimen-tel sobre os negócios de suaempresa de consultoria.

"Pimentel trabalhou (comoconsultor), recebeu, está tudocerto. Está muito tranquilo, deverdade, já conversamos bemsobre isso", disse Carvalho.

Em nota, o ministério do De-senvolvimento, Indústria eComércio Exterior informouque o ministro Pimentel "estáà disposição" para prestar osesclarecimentos que venhama ser solicitados pela comis-são "sobre os serviços presta-dos como economista entre2009 e 2010, período em quenão exercia função pública."

A oposição vê semelhançasentre a situação de Pimentel ea do ex-ministro da Casa Civil

Antonio Palocci, que deixou ogoverno após denúncias deampliação do patrimônio em20 vezes, depois de ter presta-do serviços de consultoria.

Pimentel é alvo de denún-cias de que sua empresa, aP-21 Consultoria e Projetos,

teria faturadomais de R$ 2 mi-lhões com con-sultorias entre2009 e 2010, oque l evantoususpeitas de trá-fico de influên-cia junto à pre-feitura de BeloHorizonte, an-tes comandadapor ele.

Pr ote ção – Ogoverno montou um esquemana Câmara para evitar surpre-sas e repetição de derrotas co-mo as da semana passada, econvocou uma tropa de cho-que para blindar os ministrosnas comissões permanentes.A orientação foi transmitidapelo líder do governo na Câ-mara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), aos demais líderes alia-dos em reunião, ontem.

Na semana passada, emmeio à falta de controle do go-verno sobre a base, os deputa-dos aprovaram a convocaçãoda ministra do Planejamento,Miriam Belchior, para audiên-cia pública na Comissão deTrabalho. "Vamos acompa-nhar as comissões para evitarconvocações desnecessá-rias", disse o líder do PT, JilmarTatto (SP). Ele argumentou

que os ministros são sempre"solícitos" e estão dispostos aparticipar de debates nas co-missões quando são convida-dos. A convocação, disse Tat-to, chega a ser "algo como fal-ta de educação".

Na reunião com a base, Chi-naglia disse que se alguém da

base pretende dar recado a al-gum ministro, deve procurá-loou falar com o líder da bancada– e não fazer o jogo da oposição.A orientação é que hoje líderese vice-líderes montem guardae não permitam aprovação derequerimentos de convocaçãode ministros. (AE)

Wilson Pedrosa/AE

Pimentel: ministro se diz disposto a esclarecer qualquer pergunta.

CAE aprova previdênciacomplementar de servidores

Comissão chancela proposta que deve ser votada hoje na CCJ e na CAS e, se possível, também no plenário.

Senado rejeita 14º e 15º saláriosAComissão de Assuntos

Econômicos (CAE) doSenado aprovou ontem

projeto que extingue o 14º e o15º salários pagos aos parla-mentares. Apesar do protestode alguns senadores, todosvotaram a favor do projeto dasenadora licenciada e minis-tra-chefe da Casa Civil, GleisiHoffmann. Pela proposta, se-nadores e deputados só vãoreceber a chamada ajuda de

custo no início e no final da le-gislatura, e não a cada ano, co-mo ocorre hoje.

Atualmente, cada parla-mentar recebe dois salários,de R$ 26,7 mil cada, nos me-ses de fevereiro e dezembro.O projeto seguirá para vota-ção pelo plenário do Senado e,se aprovado, vai para a Câma-ra dos Deputados.

O senador Lindbergh Farias(PT-RJ), relator da matéria,

disse que os extras, que elechamou de "ajuda de custo",não se justificam mais. Segun-do ele, a verba começou a serpaga para custear as despe-sas com a mudança dos parla-mentares e seus familiarespara o Rio de Janeiro, antigasede do poder Legislativo, epara Brasília, com a transfe-rência da sede.

Lindbergh afirmou que,embora não concorde com

setores que queiram "demo-nizar" os políticos, o benefí-cio não deve ser mantido.

"Não dá para explicar a umtrabalhador nos estados querecebemos 14º e 15º salá-rios", afirmou.

O senador Sérgio Souza(PMDB-PR) disse que atual-mente o pagamento dessaverba não se justifica. "HojeBrasília está perto de qualquercapital do Brasil". (Agências)

AComissão de AssuntosEconômicos (CAE) doSenado aprovou ontem

o projeto que institui o fundode previdência complemen-tar dos servidores públicos fe-derais (Funpresp). A propostasó recebeu um voto contrário,o da líder do PSB na Casa, Lídi-ce da Mata (BA). Para aprovaro projeto com rapidez, a maté-ria deve ir à votação hoje nascomissões de Constituição(CCJ) e de Assuntos Sociais(CAS) e, se der, no plenário.

Os senadores Roberto Re-quião (PMDB-PR) e RandolfeRodrigues (PSol-AP) começa-ram os debates posicionando-se contra a proposta. Coube aRandolfe fazer a defesa maisenfática da rejeição do Fun-presp. No seu voto em separa-do, ele usou a posição de petis-tas, comunistas e socialistas,que durante o governo FHC re-jeitaram uma Proposta deEmenda à Constituição (PEC)de criação de um fundo de pre-vidência complementar paraos servidores públicos fede-rais nos moldes do que é discu-tido atualmente.

Randolfe citou o exemplo dosenador José Pimentel (PT-CE), relator do projeto na CAE

e ex-ministro da Previdência,que mudou de posição: "Umprojeto ruim apresentado pelogoverno do PSDB não se tornabom porque agora foi apre-sentado pelo governo do PT. Oservidor sabe quanto vai con-tribuir, mas não sabe quantovai receber".

O senador Aloysio NunesFerreira (PSDB-SP) rebateu

Randolfe. Disse que o atual re-gime do setor público brasilei-ro, se comparado com o siste-ma privado, é "profundamen-te regressivo". Enquanto nainiciativa privada, segundoAloysio, o déficit da previdên-cia em 2010 foi de R$ 36 bi-lhões (com 25 milhões de pes-soas abrangidas no sistema),no setor público há 1,1 milhão

de aposentados e pensionis-tas, com um rombo de R$ 56bilhões no mesmo período.

Ao votar pela aprovação, Pi-mentel disse que a eventualmudança acabará com o quechama de trabalhadores de"primeira e segunda catego-ria". E lembrou que, emboraqueira aprovar a matéria ime-diatamente, o Funpresp sóterá efeitos para as finançaspúblicas brasileiras em 2047.

No início da votação, os se-nadores re je i ta ram umaemenda apresentada por Lídi-ce da Mata. Ela pretendia ex-cluir o Poder Judiciário do novosistema. Mas venceu o argu-mento do relator de que, pelaConstituição, a competênciapara legislar sobre Previdên-cia é exclusiva do Executivo – oprojeto foi enviado ao Con-gresso em 2007. Depois, oprojeto foi aprovado e Lídicefoi vencida de novo. Apesar deter apresentado voto em se-parado, Randolfe, suplente nacomissão, não pode votar poisa titular da vaga, Kátia Abreu(PSD-TO), estava na sessão.

Finda a votação, o líder dogoverno no Senado, EduardoBraga (PMDB-AM), reforçou aurgência da votação hoje. (AE)

Eduardo Braga e Kátia Abreu: empenho na urgência da votação.

Sergio Lima/Folhapress

Presidente do PT pede urgênciapara a Comissão da Verdade

Movimentos sociais se organizam para a Rio+20

Ó RBITA

Alma de prefeitaÉ como a presidente

Dilma definiu seu estilode governo: 'acima de

qualquer interessepartidário ou regional'

Os movimentos sociaisque terão represen-

tantes na Conferência dasNações Unidas sobre De-senvolvimento Sustentá-vel (Rio+20), programadapara junho próximo no Rio,estão se organizando paratentar atuar de forma maiscoesa, disse Iara Pietri-kovski, do Comitê Facilita-dor da Sociedade Civil naRio+20. Ela também fazparte da coordenação daRede Brasil sobre Institui-ções Financeiras Multilate-rais (Rede Brasil) e é codire-tora do Instituto de EstudosSocioeconômicos (Inesc).

Entre as organizaçõesnão governamentais pre-sentes na conferência ofi-cial da ONU e na Cúpula dosPovos, que ocorrerá para-lelamente à Rio+20 no

Aterro do Flamengo, Iara ci-ta a Via Campesina, os Mo-vimentos das Mulheres edos Indígenas, a Rede Bra-sil, o Fórum Brasileiro deOrganizações Não Gover-namentais (ONGs) e Movi-mentos Sociais para o MeioAmbiente e Desenvolvi-mento (Fboms). "São vá-rios segmentos que fazemparte da Cúpula dos Povose que estão acompanhan-do o processo oficial".

No fim da semana passa-da, Iara participou de reu-nião sobre a Rio+20, emNova York. Ela manifestoudecepção com o que viu ecom o que ouviu. "Os go-vernos não estão assumin-do a sua postura, não estãodefendendo aquilo de queeles próprios foram signa-tários no passado". (ABr)

Opresidente do Partidodos Trabalhadores

(PT), Rui Falcão, disse on-tem que a instalação da Co-missão da Verdade, desti-nada a apurar torturas,mortes e desaparecimen-tos durante o regime mili-tar, é uma tarefa que deveser encarada com a maiorurgência. O comentário foifeito em seu site na inter-net, durante um breve pro-nunciamento sobre as ma-nifestações realizadas on-tem em diversas partes doPaís para identificar tortu-radores de presos políticosdurante a ditadura militar.

Falcão cumprimentou osintegrantes do Levante Po-pular da Juventude, que or-ganizaram de maneira pa-cífica as manifestações desegunda-feira.

"Não se trata de nenhu-ma ação de vingança ou re-vanche, mas simplesmen-te de jovens que, como agente, querem passar alimpo a história recente doBrasil", afirmou.

Ao final, o presidente dalegenda petista se referiu àComissão da Verdade, quefoi criada em novembro doano passado, mas até ago-ra não saiu do papel.

"Mais do que nunca é ur-gente instalar a Comissãoda Verdade para que pos-samos apurar todas as vio-lações que foram cometi-das naquele período contraos direitos fundamentaisda pessoa humana", co-mentou Rui Falcão.

A instalação da comissãodepende exclusivamenteda presidente Dilma Rous-seff, também filiada ao PT.Cabe a ela indicar as setepersonalidades que irãoconduzir os trabalhos,quando a comissão for ins-talada.

Segundo Rui, é precisoesclarecer fatos históricosligados à "violações dos di-reitos humanos, torturas,assassinatos e desapareci-mentos que até hoje mar-cam as vidas de inúmerasfamílias". (AE)

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quarta-feira, 28 de março de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Vamos tentar ganhar na votação, aproveitar que a presidenta está meio brigada com a Câmara.Deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindicalpolítica

Presidente Maia vive momento 'fashion'Interino no Palácio do Planalto, ele brinca com sindicalistas e diz que metalúgico virar presidente virou moda, numa referência ao antecessor de Dilma e a ele próprio.

Presidente da Repúbli-ca de forma interina, opresidente da Câma-ra, Marco Maia (PT-

RS), brincou ontem com umgrupo de sindicalistas e disseque está virando moda essahistória de metalúrgico virarpresidente.

Maia – que foi metalúrgico etorneiro mecânico como o ex-presidente Luiz Inácio Lula daSilva – fica na Presidência atéhoje à tarde.

A estadia de Marco Maia noPalácio do Planalto deve ter-minar com o re-torno do vice-pre-sidente Michel Te-mer ao Brasil. Apresidente DilmaRousseff, que es-tá na Índia, só re-torna ao País nodomingo.

Mudança de há-bito– Na Presidên-c ia, e le adotouuma agenda re-gional própria e sededica a compro-missos que nãopassam pela rotina da presi-dente Dilma.

Aos sindicalistas, Maia pro-meteu criar uma comissão ge-ral para discutir a desindus-trialização.

Essa comissão reúne na Câ-mara representantes do go-verno, dos congressistas e dossetores envolvidos para discu-tir o tema. Neste caso, devemser chamados empresários,sindicalistas e economistas.

Pedidos – No encontro, ostrabalhadores entregaramuma pauta de reivindicação jádiscutida há duas semanascom Dilma e ao ministro Gil-berto Carvalho, secretária-

Geral da República.A agenda sindical inclui, por

exemplo, a isenção do impos-to de renda para PLR (partici-pação dos lucros e resultados)e abono salarial, aumento pa-ra os aposentados que ga-nham valores acima do pisonacional, fim do fator previ-denciário e reajuste para osservidores públicos e quedanas taxas de juros.

O presidente da Força Sindi-cal, deputado Paulo Pereira daSilva (PDT-SP), deixou o Pla-nalto bem-humorado dizendo

que tinha aprovei-tado a interinida-de de Maia para"arrancar" o fimdo fator previden-ciário, entre ou-tros pontos defen-didos.

" T e m o s q u eaproveitar que amulher saiu", brin-cou. Essa é a ter-ceira vez que Maiaassume a Presi-dência no governoDilma.

"Vamos trabalhar para levara proposta ao plenário rapida-mente" afirmou ele depois dareunião entre centrais sindi-cais e Maia.

Paulinho da Força ainda dis-se que a comissão de deputa-dos ligados a centrais sindi-cais e a entidades patronaischegou a um acordo para vo-tação da proposta que prevê ofim do fator previdenciário.

O cálculo da aposentadoriapelo fator leva em conta ex-pectativa de vida, tempo decontribuição e idade do traba-lhador, fazendo com que o se-gurado receba menos quantomais cedo se aposentar.

Segundo Paulinho, a pro-posta que será levada à vota-ção é a chamada Fórmula85/95, que soma a idade aotempo de contribuição atéatingir o valor 85 para as mu-lheres, e 95 para os homens.

Além do fator previdenciá-rio, as centrais conversaramcom Maia sobre a isenção deImposto de Renda sobre a Par-ticipação nos Lucros ou Resul-tados (PLR), que também estáem discussão no Congresso.

Segundo Paulinho, as cen-trais aguardam uma manifes-tação do ministro da Fazenda,Guido Mantega, sobre o as-sunto, mas adiantam que, senão houver acordo, deverãovotar contra o governo.

"Haverá enfrentamento senão houver resposta do gover-no. Se não negociar, vamostentar ganhar na votação,aproveitar que a presidentaestá meio brigada com a Câ-mara". (Agências)

Lei da Copa:votação hoje

Acordo prevê que Código Florestalserá votado em abril

FHC visita Lula no hospitalDepois de conversarem a sós, tucano disse que saiu com boa impressão do petista

Oex-presidente Fernan-do Henrique Cardoso(PSDB) visitou ontem

pela manhã, no Hospital Sírio-Libanês, o ex-presidente LuizInácio Lula da Silva (PT).

O encontro durou cerca de50 minutos e os dois conversa-ram, a maior parte do tempo, asós. Segundo a assessoria deLula, na saída, FHC comentouque Lula estava bem, "melhordo que eu imaginava".

Esta é a primeira visita do tu-cano ao petista desde que eleiniciou o tratamento contraum câncer na laringe, em 31de outubro do ano passado.

Os dois tiraram fotos juntos

e FHC saiu sem dar declara-ções à imprensa. A assessoriade Lula não divulgou o teor daconversa entre os ex-presi-dentes, uma vez que o encon-tro teve caráter pessoal.

Independentemente dasdisputas políticas entre suaslegendas, eles foram parcei-ros de luta pela redemocrati-zação do País e fazem questãode dar demonstrações de res-peito mútuo em momentosdelicados, como na morte daex-primeira dama Ruth Cardo-so, ocasião em que Lula erapresidente da República e es-teve no velório para prestarsolidariedade a FHC.

Esta semana, Lula deve sersubmetido a exames para de-tectar se houve remissão dotumor na laringe. Ele tem idodiariamente ao hospital Sírio-Libanês para se submeter asessões de fonoaudiologia.

Após a visita de FHC, Lulavoltou para casa, em São Ber-nardo do Campo. Já FHC saiupor uma portaria lateral, dri-blando a imprensa. Mesmo as-sim, contou que fala constan-temente com Lula, dialogam,divergem e que é normal queassim seja. "Às vezes ele medá uma alfinetada, eu dou ou-tra nele", disse, em tom bemhumorado. (Agências) FHC sobre Lula: "Às vezes ele me dá uma alfinetada, eu dou outra nele".

Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Haddad diz ter acordo comChalita para o 2º turno

Opré-candidato do PT àPrefeitura de São Pau-lo, Fernando Haddad,

afirmou ontem que tem umpacto de união com GabrielChalita (PMDB) para um even-tual segundo turno com JoséSerra (PSDB).

Ele contou que os dois vãounir forças contra o tucano, se-ja qual deles for para a etapa fi-nal da eleição. "Se isso aconte-cer, se um de nós for para o se-

gundo turno, ele contará como apoio do outro", afirmouHaddad. "Eu espero que nósdois possamos disputar o se-gundo turno, quem sabe".

O petista confirmou ter sidorecebido para um jantar na ca-sa de Chalita há duas sema-nas. Segundo Haddad, os doismantêm "uma relação de res-peito e amizade" e que não foipreciso selar um pacto de não-agressão na campanha.

"Isso nem precisou ser tra-tado porque não se espera ou-tra coisa entre nós. No que nosdiz respeito, isso está implícitodesde sempre", disse o apa-drinhado de Lula.

Ontem, o pré-candidato doPT visitou a Câmara Municipale se reuniu com líderes de di-versos partidos no gabinetedo presidente da Casa, JoséPolice Neto (PSDB), aliado deJosé Serra. (Fo l h a p r e s s )

Haddad (PT):se Chalita

(PMDB) ou eleforem para o

segundo turno,um vai poder

contar como apoio do

outro.

Daniel Teixeira/AE

Meirellesnão deve

ser vice deJosé Serra

Os rumores após a vitó-ria do tucano José Serranas prévias deste do-

mingo na capital paulista, deque o ex-presidente do BancoCentral Henrique Meirelles,atual presidente do conselhoconsultivo do grupo J&F, hol-ding que controla, entre ou-tras, a JBS, poderia integrar achapa tucana como vice, fo-ram descartados ontem porinterlocutores de Meirelles.

O ex-presidente do BC, quese filiou recentemente ao PSDdo prefeito de São Paulo, Gil-berto Kassab, teria, na avalia-ção desses interlocutores, di-ferenças profundas com Ser-ra, o que inviabilizaria enten-dimento para composição dachapa neste pleito municipal.

Os interlocutores lembramque Serra, principalmentequando esteve à frente do go-verno de São Paulo, foi um dosmaiores críticos da política dejuros do Banco Central no go-verno do ex-presidente Lula,

quando a instituição foi co-mandada por Meirelles.

Antes mesmo da confirma-ção de Serra na disputa, o no-me de Meirelles era apontadocomo um dos principais trun-fos do PSD na composição deeventuais alianças, devido aseu potencial de atrair apoiode boa parte do empresaria-do. Mas, diante das diferençascom Serra, um acordo dessesnão deve ser concretizado.

Ontem, o vice-governadorde São Paulo e um dos funda-dores do PSD, Guilherme AfifDomingos, disse que depoisda confirmação do nome de Jo-sé Serra nas prévias tucanas,a prioridade agora é formaruma aliança "ampla e forte"em torno de sua candidatura.

Para Afif, o processo de pré-via só foi o primeiro passo paraSerra e a discussão sobre o vi-ce em sua chapa deverá seruma das últimas coisas a se-rem pensadas. "Estamos pro-curando um vice que não atra-palhe, mas que ajude", frisou.

Aníbal na frente – Serra per-deu para José Aníbal na zonasul da capital paulista na pré-via do PSDB. Obteve 32,6%dos votos nos 11 diretórios zo-nais da região contra 37% deAníbal, e 28,4% d e Tripoli.

Nas demais regiões, Serravenceu. Seu melhor desem-penho foi na região leste:57,8% contra 28,4% de Aní-bal. Na zona norte, 57,1%; nasregiões centro-oeste e sudes-te, 54,8%. (Agências)

Meirelles: especulação de que comporia chapa foi desmentida

Epitácio Pessoa/AE - 17.03.11

Maia recebe Chinaglia: agenda diferente da adotada por Dilma.

Dida Sampaio/AE

Saiu acordo: numacerto entre apresidência da

Câmara dos Deputados, abancada ruralista e ospartidos da base aliada eda oposição ficoucombinado que a Lei Geralda Copa entra em votaçãonesta quarta-feira.Inicialmente, a previsão,anunciada pelos líderespartidários, era votar asregras para oMundial somentedepois da Páscoa.

No entanto, em reuniãona noite de ontem com abancada ruralista, Maia secomprometeu a marcaruma data em abril paravotar o Código Florestal, oque satisfaz partidos dabase que se recusavam aapreciar a Lei da Copa.

Segundo a assessoria dodeputado Marco Maia, elereassumirá a presidênciada Câmara hoje, às 12h,para comandar a votaçãoda proposta.

Ele ocupa por três dias aPresidência da Repúblicadurante viagem dapresidente Dilma Rousseffà Índia e do vice-presidente Michel Temer àCoreia do Sul.

Ainda segundo aassessoria, a reunião nanoite desta terça envolveudeputados ruralistas de 12partidos, revela o portalG1. O acordo, conforme aassessoria, recebeu o avaldos líderes da base aliadae da oposição.

O acordo repentinosurpreendeu até o novolíder do governo naCâmara, deputado ArlindoChinaglia (PT-SP). Após tertomado café da manhã doo presidente Marco Maia,ele informou quetrabalhava com a hipótesede colocar em votação aLei da Copa apenas nasegunda semana de abril.

Ele avaliava, até então,que seria preciso construirum acordo em torno dotexto do Código Florestalpara, depois, votar a leique vai estabelecer asnormas para a realizaçãoda Copa do Mundo de 2014e da Copa dasConfederações de 2013.

A oposição e uma parteda base aliadacondicionava a votação auma percepção de qualseria a data de votação donovo Código Florestalexplicou. (Agências)

Temos queaproveitarque amulher saiue levar aproposta aoplenário.

PAU L I N H O DA FORÇA

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quarta-feira, 28 de março de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CÚPULA EM SEULPaíses prometemm e l h o ra rsegurança nuclearaté 2014

TO U LO U S ESarkozy pede,e TV Al-Jazeeranão transmitevídeo de assassino.nternacional

LONGO CAMINHO PARA A PAZEm dia violento, o presidente da Síria, Bashar al-Assad, aceita acordo proposto pela ONU.

ASíria aceitou o planode paz apresentadopelo enviado espe-cial da Organização

das Nações Unidas (ONU) e daLiga Árabe para o país, Kofi An-nan, para encerrar a violênciano país, que já dura um ano.Apesar do acordo, a oposiçãosíria e potências mundiaiscontinuam céticas. Os ativis-tas acusam o presidente sírio,Bashar al-Assad, de concordarcom a proposta a fim de ga-nhar tempo enquanto as tro-pas do governo realizam no-vas ofensivas para destruirbastiões dissidentes.

Diante da proposta aceita,Annan escreveu a Assad "parapedir ao governo sírio que apli-que imediatamente seu com-promisso", disse o porta-vozdo mediador, Ahmad Fawzi.

Em visita à China, onde ten-ta buscar também o apoio dePequim, Annan admitiu queterá uma "longa e difícil tare-fa" para acabar com a luta.

As propostas do ex-secretá-rio da ONU incluem: discus-sões políticas, retirada de ar-mas e tropas de áreas popula-cionais, assistência humani-t á r i a , l i b e r t a ç ã o d eprisioneiros, liberdade de mo-vimentos e acesso para jorna-listas entrarem e saírem.

Reação - Após o anúncio daONU, os Estados Unidos disse-ram que Assad deve agir rápi-do para convencer o mundo deque é sério quando fala sobrepaz. A porta-voz do Departa-mento de Estado, Victoria Nu-land, afirmou que Assad deveimplementar o plano imedia-tamente ao "silenciar suas ar-mas e permitir que ajuda hu-manitária entre no país".

Em reunião na Turquia, a de-sunida oposição síria reagiuentre o otimismo cauteloso e atotal descrença em Assad.

Bassma Kodmani, líder doprincipal grupo de oposição, oConselho Nacional Sírio, disseque a trégua é bem-vinda,mas que a prioridade é a mu-dança de regime – que, aliás,não está no plano de Annan.

Violência - Mesmo com oacordo, não há perspectivasimediatas para o fim do derra-mamento de sangue no país.Houve relatos de intensas ba-talhas entre tropas sírias ecombatentes rebeldes nafronteira com o Líbano ontem,com pelo menos 13 mortos.

A ONU estimou ontem quemais de 9 mil pessoas tenham

morrido no levante sírio.Enquanto a violência conti-

nuava pelo país, Assad faziauma visita com ar vitorioso aobairro de Baba Amr, em Homs,que o Exército bombardeoudurante quase um mês paraeliminar a resistência armadaao regime.

Nas cenas mostradas pelaTV estatal síria, o ditador con-versou com políticos, morado-res e soldados. "Temos quevencer e vamos vencer", disseele aos militares, com músicatriunfal ao fundo. (Agências) Apoio: Annan (à esq.) cumprimenta o premiê chinês, Wen Jiabao.

Assad (frente) visita o bairro de Baba Amr, antigo reduto rebelde em Homs, devastado por bombardeios.

A Guerra das Malvinas vira virtualMuseus militares britânicos usarão redes sociais para contar sua versão do conflito

Apolêmica sobre a sobe-rania das ilhas Malvinasvirou virtual. Para mar-

car o 30º aniversário da guerraentre a Argentina e o ReinoUnido, museus britânicosanunciaram que vão recons-truir passo a passo o conflito,que poderá ser acompanhadoa partir desta quinta-feira noFacebook e no Twitter.

Amparados por uma espé-cie de linha do tempo ("timeli-ne"), as redes sociais apresen-tarão uma ordem cronológicaque percorrerá os aconteci-mentos dos 74 dias do conflito,que resultou na morte de trêshabitantes das ilhas, 255 bri-tânicos e 649 argentinos.

A iniciativa é do Museu Na-cional da Marinha Real emPortsmouth. Especialistas doMuseu Submarino da MarinhaReal em Gosport, o Museu deMarines e o Museu da Frota Aé-rea britânica também contri-buíram para a reconstruçãoda história "da última grandebatalha naval do século XX".

Nuclear - A troca de acusa-ções entre a Argentina e o Rei-no Unido continua. Ontem, o

chanceler argentino, HéctorTimerman, denunciou o go-verno britânico por armar a re-gião ao enviar um submarinocom armas nucleares. O vice-primeiro-ministro britânico,Nick Clegg, disse que as alega-ções são infundadas.

Diálogo - A pressão argenti-na por diálogo ganhou ontemapoio de seis vencedores doprêmio Nobel da Paz: AdolfoPérez Esquivel (Argentina), Ri-goberta Menchu Tum (Guate-mala), Jody Williams (EstadosUnidos), Desmond Tutu (Áfri-

ca do Sul), Shirin Ebadi (Irã) eMairead Corrigan Maguire (Ir-landa do Norte). As adesões àcampanha podem ser feitaspelos e-mails: [email protected] eg r a i n o f s a l t f o r m a l v [email protected] (Agências)

Ex-soldados protestam perto da Casa Rosada para pedir reconhecimento como veteranos da guerra

Patricio Murphy/AE

Obama e Medvedev tentam minimizar gafe de microfone vazado

Yonhap/Reuters

Apagando incêndios

Um dia depois de ter suaconversa vazada pormicrofones, o presiden-

te norte-americano, BarackObama, e seu colega russo,Dmitry Medvedev, buscaramontem reduzir a controvérsiagerada nos Estados Unidos.

Participantes ouviram Oba-ma prometer "flexibilidade"na questão do controle arma-mentista após a eleição de no-vembro, o que gerou críticasda oposição republicana.

Obama disse que "todomundo entende" a conversa."Não acredito que seja surpre-

sa que você não pode iniciar(negociação) a poucos mesesdas eleição presidencial."

Já Medvedev criticou o pré-candidato republicano MittRomney por qualificar a Rús-sia como "inimigo geopolíticonúmero 1". "Isso cheira a Hol-lywood e a certas épocas (daGuerra Fria)", retrucou.

Medvedev disse ter duas re-comendações aos pré-candi-datos: "É preciso usar a cabe-ça, usar a razão... além disso,olhem o relógio: estamos em2012, não em meados da dé-cada de 1970." (Agências)

Supliquei à VirgemSantíssima pelas

necessidades dos quesofrem, dos que estãoprivados de liberdade.

PA PA BE N TO X VI

Apelo divinoaos presoscubanos

Em seu segundo dia devisita a Cuba, o papaBento XVI voltou on-

tem a pedir pelos prisionei-ros da ilha, enquanto opo-sitores acusavam o gover-no comunista de restringirtelefones e de promoverdetenções arbitrárias.

"Supliquei à Virgem San-tíssima pelas necessida-des dos que sofrem, dosque estão privados de li-berdade, separados deseus entes queridos ou quepassam por graves mo-mentos de dificuldade",afirmou o papa.

O pontífice fez as decla-rações após visitar em Co-bre, a cerca de 900 quilô-metros de Havana, a ima-gem da Virgem da Carida-de, padroeira de Cuba.

Os apelos e os chamadosdo papa à "abertura e à re-

novação" em Cuba agrada-ram aos dissidentes.

"Ele nos levou em conta,não disse a palavra comotal, mas se dirigiu a nós.Também falou de mudan-ças, de união", interpretoua ativista Yvonne Malleza,de 35 anos, do grupo Da-mas de Branco.

Rejeição - Marino Murillo,czar econômico de Cuba evice-presidente do conse-lho de ministros de RaúlCastro, disse ontem quenão há perspectivas parauma mudança política nailha comunista, apesar dospedidos do papa por "umasociedade melhor".

Murillo destacou que opaís está aberto, mas en-quanto estiver realizandoreformas em sua econo-mia, "não haverá reformapolítica". (Agências)

Carlos Garcia Rawlins/Reuters

Divulgação/Reuters

Lintao Zhang/Reuters

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quarta-feira, 28 de março de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

TRATAMENTO CONTRA AS DROGASApós atraso de um mês por causa de problemasnas obras, Complexo Prates, no Bom Retiro, foi

inaugurado ontem. Espaço vai atendermoradores de rua e pessoas que querem se livrar

do vício das drogas, em especial o crack.cidades

No Dia do Circo, muitas piruetas em SPMais de 50 palhaços ocuparam as escadarias do Teatro Municipal, no Centro. Artistas comemoraram a data com uma divertida caminhada pelas ruas da região.

Muito riso e alegria. Mais de 50 pa-lhaços ocuparam as escadariasdo Teatro Municipal de São Paulo,ontem, para celebrar o Dia do Cir-

co e relembrar os 90 anos da Semana de ArteModerna. As apresentações, que ocorreramdurante todo o dia, chamaram a atenção daspessoas no Centro. Por volta das 13h, comoparte da programação comemorativa, palha-ços, artistas circenses, crianças e curiosos saí-ram em caminhada, chamada de “palhassea-ta”, pelas ruas da região.

Ao som de músicas e apitos, os palhaços fi-zeram o percurso entre o Teatro Municipal eo Largo do Paissandu animando as pessoasque passavam pelo local. Entre elas, Regia-ne Rodrigues, que acompanhava o filhoCauã, de 8 anos. “Viemos prestigiar este diatão especial. Um espetáculo maravilhoso. OCauã está adorando”, disse.

No Paissandu, os palhaços fizeram umabreve parada, dando as mãos em círculo pa-ra festejar a data com a população e relem-brar o antigo Circo Piolin, que ficava no local.No Brasil, o Dia do Circo é comemorado nodia do nascimento do palhaço Piolin, símbolodo circo brasileiro, personagem criado porAbelardo Pinto (1897-1973).

A comemoração teve também a presençade palhaços de outros países, como o chilenoCondorito. “Sou de família circense. Trape-zista não deu por causa da barriga grande.Cama elástica cansa muito. Melhor é ser pa-lhaço, que dá alegria às crianças”, disse.

José Odair Casarin, palhaço há 33 anos,n ã o p a r a v a d em e x e r c o m a spessoas. “Eu souo palhaço Baca-lhau, aquele que éb o m e n ã o f a zmal”, brincava.“O circo é nossavida. Temos o cir-co no coração, naalma e é a coisamais linda saberque ainda se co-memora o dia docirco”, disse.

Protesto – A co-memoração também teve o seu momentode protesto e reivindicação. Vários atores sejuntaram aos palhaços nas escadarias doTeatro Municipal para pedir o fim das leis deincentivo fiscal e a aprovação de uma lei defomento ao teatro nacional. “Hoje é o Dia In-ternacional do Teatro e estamos nos mani-festando contra a privatização da cultura, afalta de verba, o corte de orçamento do Mi-nistério da Cultura e a falta de visão para acultura nos âmbitos federal, municipal e es-tadual”, disse Fernanda Azevedo, atriz deuma companhia de teatro. (ABr)

Artistas e palhaços fizeram um espetáculo ao ar livre em frente ao Teatro Municipal, no Centro de São Paulo. Ato foi em comemoração ao Dia do Circo.

Cris Fraga/AE

Luiz Prado/Luz

Drogas: Complexo Prates abre suas portasMariana Missiaggia

Espaço de 16 mil metros quadrados oferece atendimento gratuito a moradores de rua e pessoas que queiram se recuperar do vício das drogas, em especial o crack

Destinado a acolher mo-radores de rua e ofere-cer tratamento aos de-

pendentes químicos, o Com-plexo Prates, na rua Prates,1.110, no Bom Retiro, regiãocentral da Capital, abriu suasportas ao público ontem demanhã. Os espaços foramconstruídos em uma área de16 mil metros quadrados. Nolocal, seis programas públicosprestarão serviços de assis-tência social.

O complexo é formado porum centro de AtendimentoMédico Ambulatorial (AMA),um Centro de Atenção Psi-cossocial Álcool e Drogas(Caps AD) e um albergue pa-ra adultos (60 beliches). Osserviços funcionarão 24 ho-ras. Além disso, há um abrigopara crianças (com 20 va-gas), uma estufa para aulasde jardinagem e um centrode convivência de 3.200 me-tros quadrados (quadra po-liesportiva, salas de leitura,salas de internet e mesas dejogos), onde haverá psicólo-gos e assistentes sociais paraa u x i l i a r e m o n i t o r a ro público atendido.

De acordo com a Secreta-

Com a presença dosartistas, a Praça

Ramos de Azevedo foitransformada em um

alegre circo. Após divertirem opúblico na PraçaRamos (acima e à

esquerda), artistasfizeram uma

"palhasseata" pelasruas do Centro

Vagner Campos/Futura Press J.Duran Machfee/AE J. Duran Machfee/AE

Cris Faga/AE

Luiz Prado/Luz

Instalações do Complexo Prates que foram inauguradas ontem: atendimento a viciados em drogas

Luiz Prado/Luz

Albergue para adultos tem capacidade para receber até 120 pessoas

ria Municipal de AssistênciaSocial (SMADS), o papel dosprofissionais envolvidos como projeto é criar vínculos econquistar a confiança dosfrequentadores do complexopara que eles aceitem os ser-viços oferecidos. Cerca de1.200 pessoas devem passarpelo local por dia, para con-sultas de saúde, dormir e to-mar banho.

Apesar de estar de portas

abertas desde a manhã deontem, o Complexo recebeusomente um paciente após ainauguração. Na tarde de on-tem, os funcionários esta-vam lá, à disposição de qual-quer eventual paciente queprocurasse o complexo.

“Imaginávamos que hoje(ontem) os atendimentos es-tariam a todo vapor. Vim pron-ta para muito trabalho e tudoestá tão calmo”, disse uma

das enfermeiras do AMA.No entanto, aparentemen-

te, a ausência dos frequenta-dores veio em boa hora. Aindaontem, muitos dos profissio-nais ainda se reuniam comseus coordenadores para dis-cutir os últimos detalhes doprojeto.

Coordenados pela Secre-taria Municipal de Saúde, osserviços oferecem assistên-cia integral, com atendimen-

to individual e em grupo. En-tre médicos psiquiatras, clí-nico geral, psicólogos, assis-tente soc ia l , terapeutasocupacionais, farmacêutico,técnico de farmácia, enfer-meiras e auxiliares de enfer-magem são mais de 120 pro-fissionais de saúde.

Os 850 metros quadradosde área útil destinada à AMA eao Caps AD abrigam uma far-mácia, salas de curativo, 11leitos para observação e inter-nação, sala de vacina, sala deinalação, salas de procedi-mento, sala de raio-x, sala deemergência, sala de convi-vência e três salas de ativida-des. A unidade Prates da AMAe Caps AD é a 118ª instalação

da rede e deve realizar, emmédia, cinco mil atendimen-tos mensais.

A inauguração do comple-xo estava prevista para feve-reiro deste ano. O atraso demais de trinta dias ocorreupor problemas nas obras doprédio que reúne os dois cen-tros de saúde 24 horas.

Estavam presentes na ceri-mônia de abertura o prefeitoGilberto Kassab (PSD), o mi-nistro da saúde, Alexandre Pa-dilha, e o governador do Esta-do, Geraldo Alckmin (PSDB).Os serviços de atendimentossão integrados, porém, pos-suem entradas independen-tes devido à diferença nos ho-rários de atendimento.

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quarta-feira, 28 de março de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Não há Chapeuzinho Vermelho na floresta. Eles não são vítimas.Delegada Margarette Barreto, sobre a Mancha Alviverdecidades

Torcidas: mais um morto. Polícia age.Jovem agredido com barras de ferro e de madeira teve morte cerebral confirmada ontem. Polícia Civil prende seis e inicia ação para identificar os culpados.

Foi confirmada ontema morte cerebral dosegundo torcedorpalmeirense

envolvido no confronto entre300 integrantes duasprincipais facçõesorganizadas de Corinthians ePalmeiras, ocorrido na manhãdo último domingo, naavenida Inajar de Souza, nazona norte. A vítima agora é oGuilherme Vinicius JovanelliMoreira, de 19 anos.

Também ontem, a políciarealizou buscas nas sedessociais das duas torcidas eem outros cinco locais, àprocura de provas sobre oenvolvimento das duasfacções no confronto. Naação da polícia, cinco pessoas

foram detidas peloenvolvimento na briga, entreelas Tiago Lezo, irmão gêmeode André Alves Lezo, de 21anos, estudante deengenharia e palmeirense,morto a tiro no domingo. Umasexta pessoa, um corintiano,foi detido como drogas. Osinvestigadores apreenderamainda alguns computadores.

Moreira era um dosenvolvidos na briga ocorridana zona norte da Capital, amenos de oito quilômetros doestádio do Pacaembu. Naconfusão, ele foi agredido nacabeça com golpes de barrasde ferro e de madeira. Desdeentão, o jovem estavainternado na UTI do HospitalSão Camilo, com sériostraumas cranianos. Namadrugada de ontem, às5h15, um novo exame

neurológico apontou a mortecerebral do jovem.

Prisões - Horas mais tarde,policiais civis da Delegacia deCrimes Raciais e Delitos deIntolerância (Decradi), emconjunto com a Delegacia deHomicídios (DH) e oDepartamento de Homicídiose Proteção à Pessoa (DHPP),realizaram buscas em setelugares, inclusive nasquadras das duas torcidas.

A delegada MargaretteBarreto, do Decradi, afirmouontem que a ação da políciacivil contou com aparticipação de setedelegados e ocorreu em setediferentes locais da cidade.Ao todo, seis pessoas foramdetidas, sendo que cincopertencem à torcida ManchaAlviverde. Entre os detidosestá Tiago, irmão do

palmeirense morto nodomingo.

Preso em casa, Tiagotambém era integrante datorcida uniformizada doPalmeiras. Em sua residência,a polícia apreendeu umcomputador. Ele, a exemplodo irmão gêmeo, cursava oterceiro ano de engenharia. Oirmão mais velho deles, LucasLezo, vice-presidente daMancha, foi baleado em outroconfronto com a torcida doCorinthians, em agosto doano passado.

Já na sede dos Gaviões daFiel foram apreendidos cincocomputadores, todos comdecalques com o escudo datorcida organizadacorintiana, além de R$ 150mil de origem aindadesconhecida. Um torcedor,vestindo a camisa doCorinthians, foi apreendidopor pequena, mas nãodivulgada, quantidade dedrogas.

Vingança - O delegado JorgeCarrasco, diretor doDepartamento de Homicídiose Proteção à Pessoa (DHPP),defendeu ontem a hipótesede que o confronto entreintegrantes das duas torcidasocorreu por vingança.Segundo Carrasco, o choquee as mortes teriam relaçãocom um corintianoencontrado morto nas águasdo rio Tietê, no ano passado.

A primeira torcida a semanifestar sobre o confrontofoi a Mancha Alviverde. Pormeio de nota à imprensa,divulgada anteontem à noite,a Mancha afirmou que foi

"alvo de umaemboscada" eque apenas sedefendeu daaçãosupostamentepromovidapela torcidaadversária.

A delegadaMargarettecriticou a notaoficial e disseque a ManchaAlviverde não é vítima nocaso. "Não há ChapeuzinhoVermelho na floresta. Elesnão solicitaram escolta (dapolícia), mesmo sabendo quehaveria confusão. Mais de umdeles estava portando armade fogo. Eles não são vítimas.Por isso, que desses seispresos, cinco são daMancha", afirmou adelegada.

Ontem, em entrevista aosite globo.com, o advogado da

Gaviões daFiel, DaviGebara Neto,afirmou que adiretoria doCorinthiansdecidiuexpulsartodos osenvolvidos noconfronto comos torcedorespalmeirenses.

"Se a políciativer provas, tivermaterialidade, se foremintegrantes da Gaviões, vãoser expulsos", afirmouGebara Neto, que classificouos envolvidos de"arruaceiros", "vândalos" e"irresponsáveis". Eleressaltou que os envolvidosna briga não "representam aGaviões" e que eles "serãoproibidos de frequentar aquadra da torcida", disseadvogado. (* Com agências)

A Polícia Civil desencadeou ontem operação para localizar os envolvidos no confronto de torcedores de Palmeiras e Corinthians, ocorrido domingo. Na sede das duas torcidas uniformizadas foram localizadas armas.

Ivan Ventura *

Na sede da Mancha Alviverde, mochilas apreendidas pela polícia

ILHA DO ANHANGABAÚChuva forte provocou 111 km de lentidão às 17h. À noite, filas no metrô.

Achuva que atingiu SãoPaulo ontem à tarde

causou estragos, afetou otrânsito e travou o metrô. Às17h, a cidade tinha 111 kmde congestionamento, se-gundo a CET.

O Vale do Anhangabaú fi-cou alagado e a cidade emestado de atenção até as17h20. Por volta das 20h, fi-las enormes ainda se forma-vam na estação Barra-Fun-da do metrô. (Fo l h a p r e s s ) Na avenida 9 de Julho, motoqueiro teve sua moto encoberta pela água

No Vale do Anhangabaú, ponto de ônibus virou refúgio para paulistanos ilhados pela chuva forte

Alex Silva/AE Adriano Lima/Brazil Photo Press/AE

Adriano Lima/Brazil Photo Press/AE

Fotos de Juca Varella/Folhapress)

Se a polícia tiverprovas, tivermaterialidade, seforem integrantesda Gaviões, vãoser expulsos.

DAV I GEBAR A NE TO, AD VOGADO

DA GAV I Õ E S DA FIEL

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quarta-feira, 28 de março de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

3setor

º

Para despertar o prazer de lerProjeto Livro para Todos distribui títulos infantis, juvenis e adultos para 30 cidades do País. São 30 mil livros, todos de escritores brasileiros.

Fotos: Divulgação

Acima, crianças lendoem biblioteca

comunitária com MarianaReimberg, da Fundação

Carlos Chagas.À esquerda, o escritor

Ignácio de Loyola Brandão,padrinho do projeto.

Abaixo, algunsdos livros que integram

o programa.

Títulosque serão

distribuídos nasbibliotecas

Equipe doprojeto Livropara Todos,da FundaçãoCarlos Chagas.Além dadistribuiçãode livros, oprojetopromoveencontros comautores.

Kelly Ferreira

Gostar de ler é umaquestão de hábito.Quem é apresenta-do aos livros ainda

pequeno, tem mais chancesde descobrir o prazer da leitu-ra e se tornar um grande leitor.E algumas ações garantemque, cada vez mais, leitorestenham acesso a boas obras.Desde o ano passa-do, a Fundação Car-los Chagas distribuilivros de literaturabrasileira, infantil,juvenil e adulta pa-ra bibliotecas co-munitárias de vá-rias cidades do Es-tado de São Paulo.Este ano, o projetoLivro para Todosfoi ampliado e irácontemplar leito-res de mais de 30cidades nos esta-dos de Pernambu-co, Alagoas e Pará,além de São Paulo.

Cidades brasilei-ras irão receber 30caixas recheadascom três mil livrosde consagradosautores brasi lei-ros, como Lygia Fa-gundes Teles, Fer-nando Paixão e Ig-nác io de Loyo laBrandão. "O Livropara Todos é umvento que queroque se transformeem um furacão, emum tsumani. A úni-ca pessoa que nãovê importância nasbibliotecas é o go-v e r n o . E l a s s ã opoucas e os livrosque possuem, ge-ralmente, são doados porpessoas que arrumam a casae separam romances simplespara doação. Toda mudançacomeça com sementes pe-quenas e este projeto é umadestas sementes", disse Ig-nácio de Loyola Brandão, pa-drinho do projeto neste ano.

Milhares - No ano passado,quatro bibliotecas comunitá-rias da capital e de 20 cidades

do Estado com até 10 mil habi-tantes ganharam 1,4 mil obrasde autores brasileiros e umcronograma de ações para in-centivar a leitura. "Ficamossatisfeitos com os resultadosdo projeto no ano passado e,por isso, resolvemos ampliá-loeste ano, dobrando o númerode livros doados e aumentan-

do as ações junto àsentidades benefi-ciadas. A leitura éum valioso instru-mento para o de-senvolvimento e acultura no País",disse a gestora deprojetos socioam-bientais da Funda-ção Carlos Chagas,Mariana Reimberg.

A s p r i m e i r a sações do projetoeste ano já aconte-ceram na comuni-d a d e d e U n a s(União de NúcleosAssociações e So-ciedades de Mora-dores de Heliópolise São João Clíma-co), na zona sul deSão Paulo, com aOficina de Leiturade Escrita e o En-contro com Auto-res. Na mesma co-munidade, na pró-xima terça-feira,os escritores Igná-cio de Loyola Bran-dão e Fabrício Cor-saletti debaterão aimportância da lei-tura no Encontrocom Autores. En-tre as atividades,contações de his-tórias. O Encontrocom Autores tem o

objetivo de desmitificar aimagem do autor como o deum ser inatingível.

"A nossa comunidade sem-pre trabalha para que os mora-dores tenham oportunidadede mudar. E é por meio da edu-cação que essa mudança podeser realizada. O projeto LivroPara Todos, para nós, é uma es-tratégia para as mudanças",disse Antônia Cleide Alves,

presidente da UNAS. As novi-dades do projeto para este anonão param por ai . No sitew w w . l i v r o s p a ra t o d o s . o r g . b rhá informações sobre as ativi-dades e também vasto conteú-do sobre literatura.

Na opinião de Mariana, a fal-

ta de leitura é um reflexo da fal-ta de hábito, de costume. "Apessoa para ler tem que gostare para gostar tem de ter o hábi-to de ler. E isso é criado na famí-lia, com os pais. Não é questãode ter dinheiro apenas. Hojetem livros bons a preços aces-

síveis e até aqueles que se po-de pegar emprestado. Envol-ver a família nessas ações éfundamental para que issoaconteça", disse. Entre osapoiadores do projeto estão aTV Cultura, o Instituto VladimirHerzog e a Livraria da Vila.

Fundação cria 'A Vida com outros Olhos'Campanha, a ser desenvolvida em feira de tecnologias do setor de reabilitação, trará atividades sensoriais para estimular os sentidos

Na FeiraInternacional deTecnologias emReabilitação,

Inclusão e Acessibilidade, aReatech, a FundaçãoDorina Nowill para Cegoslançará a campanha Veja aVida com outros Olhos, comatividades sensoriais queestimulem os 5 sentidos. AReatech acontece de 12 a15 de abril, no Centro deExposições Imigrantes, nazona sul de São Paulo.

Quem comparecer ao

estande da fundação terá aoportunidade de conheceros cursos de Informática ede Avaliação Olfativa, quecapacita jovens cegos ecom baixa visão a atuar naindústria de perfumaria. Oprojeto é inovador epretende incrementar ainclusão de pessoas comdeficiência visual nessaárea específica.

Outro destaque será aapresentação de umacoleção de 10 livros infantisacessíveis, impressos em

braille e letras ampliadas.Os títulos possuemimagens divertidas emrelevo, para possibilitar quecrianças cegas e com baixavisão leiam a obra emcompanhia da família e doscolegas de aula. O livro temrecursos de acessibilidadeimportantes para acompreensão de pessoascom e sem deficiênciavisual.

No estande da fundaçãoserá possível ainda conhecere tocar os relevos dos livros

em braille, ouvir livros erevistas falados e interagircom os livros digitaisacessíveis no formato Daisy.

A feira - A Reatech é oterceiro maior eventomundial do segmento dereabilitação e apresentanovas tecnologias elançamentos de produtos,equipamentos e serviços,inclusive do exterior, paraas pessoas com deficiência.Por ano, o setor de produtose serviços para reabilitaçãomovimenta cerca de R$ 1

bilhão no País, sendo queR$ 100 milhões só comvendas de cadeiras derodas e mais de R$ 400milhões em automóveiscom isenção de impostos eadaptações veiculares.

Dados do Censo de 2010indicam que 23,9% dapopulação brasileira têmalgum tipo de deficiência.Trata-se de um universosuperior a 45 milhões depessoas. Entre asdeficiências declaradas, amais comum foi a visual,

que atinge 3,5% dapopulação. Em seguida,ficaram as relacionadascom problemas motores(2,3%), intelectuais (1,4%)e auditivos (1,1%). OCentro de ExposiçõesImigrantes fica na rodoviados Imigrantes, Km 1,5. Ofuncionamento é das 13h às21h, às quintas e sextas, edas 10h às 19h, sábado edomingo. Haverátransporte adaptadogratuito na estaçãoJabaquara do Metrô.

EM QUATRO ESTADOSBibliotecas das cidades

de São Paulo, Pernambuco,Alagoas e Pará receberão

os livros neste ano.

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quarta-feira, 28 de março de 201212 -.LOGO DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

E M C A R T A Z

I NTERNET

Piada rende 56 dias de prisão a tuiteiro

R EALEZA

A princesa herdeira Victoria, da Suécia, em foto com suaprimeira filha, Estelle Silvia Ewa Mary. A família real suecadivulgou ontem as fotos da pequena duquesa deÖstergötland, que nasceu no dia 23 de fevereiro.

H ISTÓRIA

Cartas de NelsonMandela, online

Milhares de fotografiase documentos relativosao ex-presidente daÁfrica do Sul NelsonMandela foram colocadosonline ontem. Entre ositens estão cartas queMandela escreveu parasua família enquantoesteve preso, seus diáriose fotos de seu períodocomo presidente.

archive.nelsonmandela.org

SP

Coletiva 'São Paulo Mon Amour' traz obras inspiradas na metrópole. MuseuBrasileiro da Escultura. Av. Europa, 218, Jardim Europa, tel.: 2594-2601. Grátis.

D ESAFIO

Guerra de 'aviãozinho'Avião de papel de 45m lançado no deserto

do Arizona em uma competição há umasemana. Velocidade atingida: 98 km/h.

http://bit.ly/GOes65

Dress codeNão sabe se o jantar é um

evento de gala, a rigor ou informal?A diretora de arte australianaSonia Rentsch criou uma sériede serviços de mesa que deixamtudo bem claro à primeira vista.As louças, talheres, guardanapos,toalhas e acessórios representamexatamente o tipo de traje a serusado no jantar.

http://bit.ly/H8r fzH

P ÁSCOA

L IVROS

Harry Potter chegaaos e-books

Os sete livros da saga deHarry Potter, criada pelaescritora britânica J.K.Rowling, estão disponíveisno formato e-book no sitePottermore desde ontem.O site foi criado pela autorapara compartilhar materialinédito com os fãs do jovemmago. Por enquanto,os títulos só estãodisponíveis em inglês ecustam entre 6 e 9 euros.As versões em portuguêsainda não têm data delançamento.

C OMPORTAMENTO

A alegria do trabalhadorUma pesquisa reali-

zada pelo site Com-puterworld e divul-gada ontem aponta

que o uso de redes sociais notrabalho deixa os trabalhado-res "mais felizes e confortá-veis". A pesquisa foi realizadaespecificamente com usuá-rios do Facebook.

Segundo o site, a interaçãona rede, quando permitida pe-lo empregador, faz com que osfuncionários encontrem umaválvula de escape para a pres-são cotidiana e as muitas ho-

ras seguidas de trabalho.Segundo os pesquisadores,

quem trabalha muitas horaspor dia - até 12 ou 15 horas -precisa de uma pausa em al-guns momentos, para falarcom amigos e familiares e seconectar com o que acontecealém dos limites da empresa.

A pesquisa mostraria que ébenéfica uma tendência, re-gistrada pela consultoriaGartner, de maior liberalidadeno uso do Facebook nas em-presas. A consultoria revelou,no início de março, que cada

vez menos companhias estãobloqueado o Facebook. Em2010, quase 50% delas blo-queavam. Esse número devecair para 30% nos próximosdois anos. A taxa de quedaanual da restrição às redes so-ciais pelas corporações é de10% ao ano.

Permitir que os trabalhado-res acessem as redes sociaisseria uma forma de compen-sação pelas muitas horas detrabalho no escritório, muitasvezes com horas complemen-tares em casa.

Mike Blake/Reuters

PRIMAVERA - Agricultor caminha por uma plantação de flores nalocalidade de Carlsbad, na Califórnia. O cultivo de flores é a principalatividade econômica local e os campos são atração turística.

A TÉ LOGO

75% dos brasileiros jamais pisaram em uma biblioteca, diz estudo

Grondona afirma que a Fifa não vai ceder no caso da Lei Geral da Copa

Edmundo revela ansiedade antes do jogo de despedida do futebol

Um estudante galês foicondenado ontem a umapena de 56 dias de prisão porter feito piada no Twittersobre o jogador inglêsFabrice Muamba, do Bolton,que foi vítima de uma paradacardíaca durante umapartida contra o TottenhamHotspurpelas quartas de finalda Copa da Inglaterra.Quando o jovem atletaestava desmaiado nogramado de White Hart Lane,o estudante Liam Stacey, 21anos, publicou na rede sociala mensagem: "LOL. F...Muamba. He's dead!!! ("Eleestá morto"). O comentárioprovocou protestos demuitos usuários do Twitter,aos quais o estudanterespondeu com vários

insultos racistas. As queixasdos internautas provocarama prisão de Stacey. "Nãotinha outra opção a não serordenar sua detenção paraque reflita sobre a indignaçãoprovocada pelo que fez",afirmou o juiz do tribunal deSwansea, John Charles,responsável pela decisão.Como explicação, Staceyafirmou que estava bêbadoquando escreveu amensagem. O meio campistado Bolton, Fabrice Muamba,23, é de origem congolesa eestá hospitalizado emLondres, onde seu estado desaúde registrou progressos,segundo o boletim médicomais recente. Muamba ficou78 minutos sem batimentoscardíacos.

L OTERIAS

Concurso 1058 da DUPLA SENA

Segundo sorteio

05 14 22 23 46 47

Concurso 2858 da QUINA

23 37 62 63 72

www.dcomercio.com.br

Primeiro sorteio

09 25 36 37 38 44

Terror das tampinhasDesde o lançamento do jogo, em maio de

1980, o personagem Pacman setransformou em um ícone da cultura digitale passou a inspirar designers em criaçõesdas mais diversas. Este abridor de garrafasé uma dessas ideias. É fácil de encontrar nomeio da bagunça, por sua cor chamativa, efaz sucesso com os fãs do jogo. Custa US$ 7no site Psycho.

http://bit.ly/Hi9R9k

MascaradosPedaços de tapetes e carpetes são transformados

em máscaras com um quê lúdico pelo StudioBertjan Pot. Mais no site abaixo.

www.dejoost.nl/masks-by-studio-ber tjan-pot/

Reuters

Chocolate e nozesCaveiras não têm

cérebro, mas esta, feitaem chocolate, tem.E é de nozes. Ideia

mórbida para a Páscoa.http://bit.ly/GPVOfZ

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quarta-feira, 28 de março de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia Leão se diverte commais um recorde

A arrecadaçãotributária totalizou

R$ 71,902 bilhões emfevereiro. É a maior

registrada para essemês pela Receita

Federal.

Tributos avançam além da economia

Impostosabocanham a

cesta de Páscoa

Renato Carbonari Ibelli

Os dados da arrecada-ção de fevereiro, di-vulgados ontem pela

Receita Federal, continuam amostrar que os tributos avan-çam mais que a economia. Oresultado consolidado de ja-neiro e fevereiro aponta altade 6% na arrecadação (leia re-portagem acima), o dobro dasprevisões mais realistas parao Produto Interno Bruto (PIB)de 2012, para o qual se proje-ta avanço de 3%. A estimati-va mensal mais recente parao PIB, divulgada pelo Banco

Central (BC), apontou au-m e n t o n a e c o n o m i a d e1,44% em janeiro.

Essa é uma realidade veri-ficada nos últimos anos. Em2011, não foi diferente. En-quanto o PIB do ano passadofechou com elevação de2,7% – se descontados os tri-butos, que entram em seucálculo, o crescimento foi de2,5% –, o avanço da arreca-dação foi de 4,3%.

Para Marcel Solimeo, eco-nomista-chefe da Associa-ção Comercial de São Paulo(ACSP), o governo tem neces-sidade de manter a arrecada-ção crescente para cobrir as

suas despesas, que são ele-vadas. "A realidade é que asociedade é quem está ar-cando com essas despesas",afirma Solimeo.

Decompondo os númerosdivulgados pela Receita Fe-deral, observa-se que, logoabaixo do setor financeiro, ovarejo aparece como princi-pal fonte para o crescimentoda arrecadação. Isso ocorrepois o consumo está aqueci-do, sendo que cerca de 60%dos tributos recaem sobre oconsumo.

O modelo tributário adota-do no Brasil é baseado na cu-mulatividade, em que um tri-

buto incide sobre o outro atéchegar ao consumidor. Se-gundo Gilberto Luiz do Ama-ral, coordenador de estudosdo Instituto Brasileiro de Pla-nejamento Tributário (IBPT),por causa da cumulativida-de, as desonerações conce-didas para alguns setores in-dustriais não têm grande im-pacto na arrecadação.

O governo, por exemplo,reduziu o Imposto sobre Pro-duto Industrializado (IPI) pa-ra itens da linha branca. Po-rém, antes dessa desonera-ção atingir esses produtos,ao longo da cadeia produtiva,o IPI já incidiu sobre o Imposto

sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS) e so-bre o Programa de Integra-ção Social e a Contribuiçãopara o Financiamento da Se-guridade Social (Pis/Cofins).“Ou seja, a desoneração éparcial. Por isso, mesmo comqueda na atividade indus-trial, vemos a arrecadaçãocrescer", diz Amaral.

Para ele, o alvo da desone-ração do governo deveria seroutro. "Seria melhor desone-rar 0,1% no Pis/Cofins paratodos os setores do que zerara alíquota do IPI para alguns",completa o coordenadordo IBPT.

A indústria tem perdido im-portância na arrecadação. Is-so, segundo Emílio Alfieri,economista da ACSP, é umsintoma da queda da produ-ção. Para Alfieri, o governoestá preocupado com a redu-ção da atividade industrial,principalmente porque elareflete na queda no nível deemprego do setor.

Dados levantados peloeconomista da ACSP mos-tram que, entre setembro doano passado e janeiro de2012, o nível de emprego in-dustrial só foi positivo em de-zembro de 2011, quandoavançou 0,1%.

Os brasileiros paga-ram R$ 71,902 bi-lhões em impostosfederais e contri-

buições previdenciárias emfevereiro, segundo dados di-vulgados ontem pela ReceitaFederal. O volume é recordepara o mês, pois é maior que osaldo positivo verificado umano antes, de R$ 67,891 bi-lhões – corrigido pelo Índice dePreços ao Consumidor Amplo(IPCA) – até então o maior parameses de fevereiro.

A arrecadação do mês pas-sado subiu 5,91% em relaçãoa fevereiro de 2011 em termosreais. Houve, porém, uma va-

riação positiva real de3 0 , 2 2 % e m

r el a çã o

função da declaração de ajus-te anual foi de R$ 634 milhões,ante R$ 1,394 bilhão em feve-reiro de 2012. Isso representaalta de 119,87%. Do total re-colhido em fevereiro, parcelade R$ 1,098 bilhão foi pagapelos bancos.

Outro fator que influencioupositivamente a arrecadaçãode fevereiro foi o aumento da

alíquota do Imposto sobreOperações Financeiras (IOF)nas operações de crédito parapessoas físicas e nas opera-ções do mercado de derivati-vos. Segundo a Receita, a ar-recadação de IOF no mês pas-sado subiu 5,23%, ante feve-reiro do ano passado.

A Receita destaca, também,que a arrecadação de IOF cres-

ceu ainda em função de umaampliação de 16,59% no volu-me de operações de crédito.Os dados do fisco mostramque o pagamento do parcela-mento dos débitos inscritos nochamado Refis da Crise somouR$ 1,587 bilhão em fevereirodeste ano, para R$ 3,231 bi-lhões no acumulado do pri-meiro bimestre de 2012.

Importação – A arrecadaçãodo Imposto de Importação (II)cresceu 8,64% em fevereiro,em comparação com igualmês de 2011, para R$ 2,172 bi-lhões. No período, foi arreca-dado R$ 1,233 bilhão de Im-posto sobre Produto Industria-lizado (IPI) vinculado, o quecorresponde a uma alta de21,34%. A Receita atribui o re-

sultado a fatores como eleva-ção de 8,51% no valor em dó-lar das importações; de 3,06%na alíquota média do Impostode Importação; de 17,56% naalíquota média do IPI vincula-do e de 3,02% na taxa médiade câmbio.

Conforme o fisco, os princi-pais segmentos que reduzi-ram a arrecadação em feve-reiro foram máquinas, apare-lhos e materiais elétricos (re-cuo de 43,43%); metalurgia(baixa de 27,89%); produtosquímicos (declínio de 23,35%)e fabricação de produtos mi-nerais não metálicos (decrés-cimo de 9,84%).

No topo – A secretária adjun-ta da Receita Federal, ZaydaBastos Manatta, destacou queo setor financeiro e o comérciotêm sustentado o crescimentoda arrecadação no início desteano. As instituições financei-ras pagaram no primeiro bi-mestre 46,61% a mais det r i b u t o s q u e e migual períodode 2011.

As em-presas vare-

jistas e atacadis-tas lideram o ranking de

maiores pagadoras de tribu-tos nos dois primeiros mesesde 2012. O desempenho docomércio reflete o aumentoda massa salarial e do volumegeral de vendas no País.

Por outro lado, a queda sis-temática da produção indus-trial fez com que a indústria detransformação perdesse im-portância na base de cresci-mento da arrecadação. Dosdez setores que mais paga-ram tributos no primeiro bi-mestre, apenas os fabricantesde bebidas fazem parte da in-dústria de transformação. "Oque se pode verificar é que háuma queda na produção in-dustrial, mas o consumo nãocaiu", destacou a secretáriaadjunta. (AE)

a janeirodeste ano. No acu-mulado do primeiro bimes-tre de 2012, a arrecadação so-ma R$ 174,48 bilhões, valor5,99% maior que a verificadaem igual período de 2011, coma correção pelo IPCA.

Assim como em janeiro, oresultado da arrecadação detributos federais em fevereirofoi "fortemente influenciado"pelo pagamento de Impostode Renda da Pessoa Jurídica(IRPJ) e Contribuição Social so-bre o Lucro Líquido (CSLL) re-lativos ao ajuste anual queapura o lucro das empresas noano passado.

Pelos dados da Receita Fe-deral, em fevereiro de 2011, opagamento de IRPJ e CSLL em

A11 dias da Páscoa, aser comemorada emoito de abril, o

brasileiro está às voltascom as compras dos ovosde chocolate e tambémcom os preparativos para otradicional almoço dedomingo. Os produtos deocasião, de acordo com oInstituto Brasileiro dePlanejamento Tributário(IBPT), não sofreramaumento de impostos, nacomparação com igualperíodo de 2011, "mastambém não tiveramqualquer benefício dealíquota. A tributaçãocontinua muito alta",comenta o presidente da

entidade, João EloiOlenike.

Na cesta pesquisadapelo IBPT, o campeão dosimpostos é o vinho, comcarga tributária de 54,7%.Especificamente nessecaso, detalha Olenike, aalíquota alta se deve ao"princípio da seletividade",que onera mais osprodutos consideradoscomo luxo, supérfluos ounocivos à saúde – caso dasbebidas alcoólicas.

"Quanto mais essencialfor o produto, a cargatributária tem que sermenor", detalha opresidente do instituto. Narelação de produtos

associados à Páscoapesquisados pelo IBPT, ode menor alíquota é obuquê de flores (17,71%),adquirido, muitas vezes,para se presentear oanfitrião do almoço dedomingo, ou para decorara casa.

Entre os itens maisespecíficos da cesta dePáscoa pesquisada peloIBPT, a participação dosimpostos no preço pagopelo consumidor finalnunca é inferior a 29,92% –caso do coelho de pelúcia.Confira na tabela ao lado opercentual da cargatributária de todosos itens.

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quarta-feira, 28 de março de 201214 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 15: DC 28/03/2012

quarta-feira, 28 de março de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

O que vemos é a retomada da expansão (do crédito), ainda que em um ritmo ainda mo desto.Túlio Maciel, do BCeconomia

Crédito cresce 0,4% em fevereiroAs operações de crédito do sistema financeiro atingiram a cifra de R$ 2,03 bilhões, já taxa de inadimplência manteve-se estável em 5,8%.

As operações de cré-dito do sistema fi-nanceiro cresceram0,4% em fevereiro e

atingiram a cifra de R$ 2,03 bi-lhões, segundo a nota de polí-tica monetária, divulgada on-tem pelo Banco Central (BC).Em 12 meses, a expansão re-gistrada foi de 17,3%.

A taxa de inadimplência docrédito referencial, que incluiatrasos superiores a 90 dias,manteve-se estável em 5,8%,após manutenção dos pata-mares referentes às opera-ções com famílias e empresasem 7,6% e 4,1%, respectiva-mente.

De acordo com o BC, o com-portamento do crédito seguerefletindo aspectos sazonais,caracterizados pela acomo-dação da demanda das em-presas e pela procura mais in-tensa por modalidades comocheque especial e cartão decrédito, além do crédito pes-soal, entre as operações des-tinadas às famílias. Ao mes-mo tempo, os financiamentoshabitacionais continuamcrescendo de forma sustenta-da, assinalando expansõesde 2,3% no mês e de 44% em12 meses.

A relação do crédito com oProduto Interno Bruto (PIB) fi-cou estável na relação comjaneiro, com 48,8% e avan-çou ante o percentual de45,1% registrado no mesmomês de 2011.

Na composição crédito/PIB,os bancos públicos respon-dem por 21,4% do PIB, ante19% em igual per íodo de2011, a das instituições priva-das nacionais por 19%, ante18,4%, e as estrangeiras por8,4%, comparativamente a7,8%, consideradas as mes-mas bases de comparação.

Cons umidor es – O créditopara pessoa física cresceu1,3% em fevereiro, "refletin-do a alta sazonal na demandapor crédito pessoal, chequeespecial e cartão de crédito",segundo análise do BC. Ossaldos das modalidades tive-ram a seguinte expansão:crédito pessoal (1,3%), che-que especial (3,9%) e cartãode crédito (2,6%).

Entre as operações de crédi-to pessoal, destacou-se ocrescimento de 1,7% no saldodo empréstimo consignado.

O crédito às empresas se-gue em ritmo moderado, co-mo é habitual no início do ano,mantendo-se praticamenteestável em fevereiro, após re-

cuo em janeiro, destacando-se a expansão de 1,8% no sal-do de conta garantida.

Retomada – O chefe do De-partamento Econômico (De-pec) do BC, Túlio Maciel, ava-lia que o mercado de créditovoltou a crescer em fevereiroe a apresentar desempenhoconsiderado mais próximodo normal. "O que vemos é aretomada da expansão, ain-da que em um ritmo aindamodesto", afirmou.

Entre os fatores que expli-cam essa moderação no crédi-to, Maciel destacou a "posiçãomais cautelosa por parte dosbancos desde o segundo se-mestre do ano passado"."Além disso, há alguma sazo-

nalidade e repercute o ritmode atividade", disse.

O chefe do Depec do BC ex-plica que a resistência dosbancos é explicada especial-mente "por um patamar deinadimplência relativamenteelevado que tem sido obser-vado ao longo do ano". "A des-peito do aumento do empregoe da renda, há certa resistên-cia para a inadimplência re-cuar", disse.

Veículos – Maciel citou quedados preliminares sinali-zam que o crédito tem apre-sentado expansão mais forteem março, o que reforça apercepção que esse mercadovoltou a ter um comporta-mento mais próximo do nor-

mal após o desempenho atí-pico em janeiro.

Maciel defendeu a retiradade parte das medidas macro-prudenciais feita pelo BC nofim de 2011 para alguns seg-mentos de crédito, inclusive fi-nanciamento de veículos. "Nofim de 2011, o crescimento jáera compatível com as demaismodalidades. Por isso, erapossível retirar parte das me-didas", disse. Em fevereiro de2012, a inadimplência nos fi-nanciamentos de veículos ba-teu recorde.

Maciel manteve a previsãodo BC de que o estoque de cré-dito deve crescer 15% em2012 na comparação com2011. (Agências)

Uso derecursos dapoupançasobe 10%

Os bancosconcederamR$ 10,8

bilhões emempréstimos comrecursos dacaderneta depoupança para aconstrução e comprade imóveis noprimeiro bimestre,com aumento de10,2% ante igualintervalo no anopassado.

Considerandoapenas o mês defevereiro, foramR$ 5,11 bilhões, comvariação negativa de1% em relação aomesmo período doano passado, deacordo com os dadosdivulgados ontempela AssociaçãoBrasileira dasEntidades de CréditoImobiliário ePoupança (Abecip).

O levantamentoaponta ainda que osfinanciamentosatingiram R$ 80,9bilhões noacumulado dosúltimos 12 meses,com acréscimo de35%. ( Fo l h a p r e s s )

Túlio Maciel: "a despeito do aumento do emprego e da renda, há certa resistência para a inadimplência recuar."

Elza Fiúza/ABr

Inadimplênciapermanece alta

Apesar de apresentarmédia estável de5,8% tanto em janeiro

quanto em fevereiro, ainadimplência permaneceem patamar alto e é, deacordo com o Banco Central(BC), um dos principaisfatores responsáveis pelaalta do spread bancário, queé a diferença entre acaptação e osjuroscobradospelos bancosno mercado.

Númerosapresentadosontem pelo BCmostram que ataxa deinadimplênciapara pessoasfísicas (7,6%) ébem superior àregistrada parapessoasjurídicas(4,1%).

"A estabilidade dainadimplência de fato veiocrescendo gradualmente em2011. Essa resistência aodeclínio, apesar docrescimento da renda e doemprego, se reflete emspreads e, naturalmente, vairepercutir nas taxas de juros",disse o chefe doDepartamento Econômico doBC, Túlio Maciel.

Parte da inadimplência,segundo Maciel, deve-se afatores sazonais referentes a

fevereiro. "(Nesse mês) hámaior concentração depagamentos entre impostos ematrículas escolares, o queacaba se refletindo emalgumas modalidades decrédito à pessoa física."

Ele acrescentou que ocrédito rotativo tambémreflete a sazonalidade do iníciodo ano. "O crédito rotativo cai

bastante emdezembro,com opagamento dodécimoterceiro saláriomas, no iníciodo ano, há umretornosazonal nessasmodalidades, eisso estáassociado àmaiorconcentraçãode gastos e àfalta deplanejamento."

Maciel explicou que, a partirde agora, a inadimplênciatende a cair. "Após essaestabilidade, a perspectiva éque ocorra uma reversão amédio prazo, já que o empregocresce de maneira robusta,com indicadores muitopositivos em termos deocupação e de rendimentoreal", disse o economista."Com isso, o segundosemestre deverá apresentartaxas de inadimplência maisbaixas". (ABr)

Os juroscobrados para

aquisição deveículos

subiram de26,8% ao ano

em janeiropara 27% ao

ano emfevereiro.

Taxa média de jurosanual atinge os 38,1%

Ataxa média de juros anualcobrada pelos bancos re-gistrou um aumento de 0,1

ponto percentual, passando de38% para 38,1% de janeiro parafevereiro. Para pessoas físicas, osjuros anuais cobrados em feverei-ro foram mais altos: 45,4%, anteaos 45,1% cobrados em janeiro.Para pessoas jurídicas, a taxa dejuros ficou em 28,6% ao ano emfevereiro.

Já o spread bancário, diferençaentre a captação e os juros cobra-dos no mercado, aumentou, pas-sando de 27,8 pontos em janeiropara 28,4 pontos em fevereiro. Osnúmeros foram divulgados peloBanco Central (BC).

Os juros anuais cobrados pelocheque especial para pessoa fí-sica apresentaram queda de 3,1pontos percentuais, baixandode 185 ,9% em jane i ro para182,8% em fevereiro. Apesar daqueda, na comparação mensal,a situação é de alta (de 15,4 pon-tos percentuais) no acumuladode 12 meses.

Entre janeiro e fevereiro, os ju-ros cobrados em crédito pessoalsubiram 0,3 ponto percentual,passando de 50,3% para 50,6%.Os juros cobrados para aquisi-ção de veículos subiram, no mes-mo período, de 26,8% ao ano pa-ra 27%.

O saldo do setor habitacional eimobiliário apresentou alta de2,3% nas operações de crédito dosistema financeiro dedicadas apessoas físicas, entre janeiro e fe-vereiro, passando de R$ 205,84bilhões para R$ 210,65 bilhões.No acumulado de 12 meses, a va-riação é 44%.

Cap tação – Apesar dos bancosaumentarem a taxa média anualde juros, o custo de captação nomês de fevereiro caiu para asinstituições. Isso devido a redu-ção do juro básico da economiainiciada em agosto do ano passa-do, somada à grande liquidez nomercado financeiro global e bra-sileiro. Essa queda foi observadaespecialmente na captação derecursos voltados aos emprésti-

mos às pessoas físicas, em que ocusto ficou no menor patamar dasérie histórica.

Dados do BC mostram que, namédia, os bancos pagaram jurode 9,6% ao ano para conseguir osrecursos – como nos CDBs – paraos empréstimos às pessoas físi-cas. Em janeiro, a taxa de capta-ção nesse segmento estava em10,2% e, em fevereiro de 2011,em 12,6% ao ano. Até então, omenor custo de captação na pes-soa física havia sido em julho de2009, quando chegou a 9,7%.

Nas operações de crédito paraempresas, a taxa de captaçãotambém caiu, passando de 10,2%para 9,8%. Um ano antes, em fe-vereiro de 2011, a captação paraos empréstimos custava, em mé-dia, 11,4% ao ano. Neste caso, po-rém, a marca histórica é de outu-bro de 2002, com 5,8%.

Na média geral de todo o mer-cado de crédito, o custo de capta-ção para os bancos recuou de10,2% ao ano em janeiro para9,7% em fevereiro. (Agências)

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7,6por cento é a taxade inadimplência

para pessoasfísicas, bem

superior à de 4,1%,para pessoas

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Page 16: DC 28/03/2012

quarta-feira, 28 de março de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Os cinco países emergentes serão responsáveis,neste ano, por 56% do crescimento mundial.economia

Furlan critica o protecionismoOex-ministro do Desen-

volvimento, Indústria eComércio Exterior e

atual membro do Conselho deAdministração da Brasil Fo-ods, Luiz Fernando Furlan, dis-se ontem ter preocupaçãocom o risco de uma recaídaprotecionista do Brasil. Ele fezesta observação ao ser ques-tionado sobre a insistência dogoverno brasileiro em man-ter, no âmbito da OrganizaçãoMundial do Comércio (OMC), odebate sobre o ajuste de polí-ticas comerciais à variaçãocambial para evitar prejuízosao setor produtivo.

O embaixador brasileiro naOMC, Roberto Azevedo, afir-mara que o País "quer ter o di-reito reconhecido de elevar ta-rifas de importação ou imple-mentar barreiras todas as ve-zes que uma valor izaçãoexcessiva do real afetar a en-trada de produtos no País eprejudicar a indústria".

"Eu acho que algumas me-didas são importantes, mastenho uma preocupação comuma recaída protecionista doBrasil", disse Furlan. "Esta-mos usando algumas descul-pas protecionistas para justifi-car nossa deficiência em to-

mar medidas que desonerema produção e aumentem acompetitividade. Colocariatoda minha energia em umaagenda de competitividade,melhorando a infraestrutura,simplificando a burocracia,desonerando e tratando docusto do dinheiro para a pro-dução, que não pode ser com-parado com o custo do dinhei-ro para consumo. Essas coisassão fundamentais", sugeriu.

Um exemplo dado por Fur-lan como sendo de cunho pro-tecionista foi o aumento de 30pontos percentuais na alíquo-ta do Imposto sobre ProdutosIndustrializados (IPI) para car-ros importados. "É uma medi-da heterodoxa, não se susten-ta na OMC e o governo sabedisso", afirmou. "Foi uma me-dida meio padrão argentino,que ameaça com tributaçãose a empresa não investir nopaís. Até tem dado certo, masesta é uma cantilena perigo-sa. A medida heterodoxa pro-duz um resultado e você achaque isso é legal. Mas o prote-cionismo não é caminho de de-senvolvimento de um país doporte do Brasil." Para ele, oBrasil deve ser um "atacante","sem jogar na retranca". (AE)

Brics vão pedir reformas no FMI e no BirdLíderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul reunidos em Nova Délhi pretendem ter maior influência junto à direção do Fundo e do Banco Mundial.

Reut

ers

A presidente Dilma Rousseff é recebida em Nova Délhi, na Índia, pela ministra dos Negócios Estrangeiros do país, Preneet kaur.

Acrise financeira mun-dial e a necessidadede implantar refor-mas de instituições

como o Fundo Monetário Inter-nacional (FMI) e o Banco Mun-dial (Bird) serão o tema centraldo comunicado conjunto quedeve ser assinado por Brasil, Ín-dia, China, Rússia e África do Sulao final da quarta reunião doBrics, que acontece nesta se-mana na capital indiana.

Segundo a subsecretária-ge-ral de Política do Ministério dasRelações Exteriores do Brasil,embaixadora Maria EdileuzaFontenele Reis, o documentoterá uma parte política, mas de-verá se concentrar nas ques-tões econômicas.

A presidente Dilma Rousseffjá está em Nova Délhi, onde par-ticipa da reunião do Brics e per-manece até o próximo sábado,para uma visita oficial ao País.Dilma desembarcou ontem nabase aérea de Palam e chegouacompanhada da filha, Paula, ede seis ministros que integrama comitiva. Na entrada do hotel,a presidente recebeu um Bindi,que é um apetrecho utilizado nocentro da testa, próximo às so-brancelhas, representando osexto sentido, terceiro olho ouolho da sabedoria. A presidentefoi recepcionada pela ministrados Negócios Estrangeiros daÍndia, Preneet Kaur.

A presidente Dilma tem reite-rado em seus discursos que ospaíses emergentes exigirãouma participação maior na dire-ção do FMI e do Banco Mundial.Para ela, a escolha dos dirigen-tes desses orgãos não pode serpor divisão geográfica, mas,sim, por competência.

Tibete – A crise entre China e oTibete, que levou na segunda-feira um tibetano a atear fogo aopróprio corpo, em protesto con-tra a repressão praticada pelopresidente chinês, Hu Jintao,não deverá ser tratada no docu-mento. "Não creio que entrará,porque estamos mais preocu-pados com crises que eclodirame que estão em momento degrande violência", afirmou.

A criação de um banco de de-senvolvimento comum aos cin-co países emergentes tambémestará na pauta das discussões."Deve ser anunciada não aindaa criação do banco, mas a cons-tituição de um grupo de traba-lho para estudar as modalida-des de constituição do banco",afirmou a embaixadora, lem-brando que a instituição é muitoimportante porque cria uma"fonte alternativa de financia-mento, sobretudo para paísesem desenvolvimento".

Ao lembrar a importância doBrics, Edileuza citou que oscinco países emergentes se-rão responsáveis, neste ano,por 56% do crescimento mun-dial. O G-7, grupo que reúne ossete países mais ricos do mun-do, responderá por apenas9,5%. "A redução do cresci-mento da economia global éum assunto que preocupa a to-dos. Preocupa ao Brics, aos ou-tros países em desenvolvi-mento e aos próprios paísesdesenvolvidos", afirmou.

Banco – Os presidentes doscinco países que compõem oBrics não anunciarão durante acúpula apoio a nenhum dos can-didatos ao Banco Mundial, as-sim como não fizeram em rela-ção ao Fundo Monetário Inter-nacional (FMI), quando houveeleição para a instituição.

A falta de consenso sobrequal nome apoiar contrastacom o discurso dos governosque integram o grupo de emer-gentes, que quer fortalecer o or-ganismo e, juntos, defendem areforma das instituições finan-ceiras internacionais.

Integram a comitiva brasilei-ra os ministros das Relações Ex-teriores, Antonio Patriota; doDesenvolvimento, Indústria eComércio, Fernando Pimentel;da Ciência e Tecnologia, MarcoAntonio Raupp; da Educação,Aloisio Mercadante; da Comuni-cação Social, Helena Chagas edo Turismo, Gastão Vieira. Alémdeles, estão o presidente do BN-DES, Luciano Coutinho, e o se-cretário executivo da Fazenda,Nelson Barbosa. (AE)

Ambiente do País atrai empresas

Helvio Romero/AE

Eu acho que algumas medidas sãoimportantes, mas tenho preocupaçãocom recaída protecionista do Brasil.

LUIZ FERNANDO FURL AN, EMPRESÁRIO

Oatual ambientepolítico do Brasiltem contribuído de

forma positiva sobre adecisão de empresasestrangeiras investiremmais no País. A avaliaçãoconsta da sexta edição do"Monitor da PercepçãoInternacional do Brasil",divulgada ontem peloInstituto de PesquisaEconômica Aplicada (Ipea).

De acordo com o estudo,os agentes internacionais(embaixadas, câmaras decomércio, empresas comcontrole estrangeiro eorganizaçõesinternacionais comrepresentação no Brasil)percebem influênciapositiva do atual ambientepolítico doméstico sobre a

decisão de grandescorporações com sedeno exterior a investiremno Brasil.

O indicador relativo aotema atingiu 45 pontos naedição de março, valor maisalto observado desde oinício da pesquisa. Do totalde entrevistados, 28%avaliam que tal influência émuito positiva, 51% creemque é ligeiramente positivae os demais entendem quenão há influência (5%) ouque ela é ligeiramentenegativa (13%) ou muitonegativa (3%).

Ampliando a tendência jáobservada na edição deagosto de 2011, os agentesinternacionais revelam-sebastante otimistas emrelação ao fluxo de

investimento estrangeirodireto (IED) direcionado aoPaís. O indicador relativo aotema aumentou de 43pontos, em agosto de 2011,para 51 pontos, emmarço de 2012.

Pela primeira vez desde oinício da pesquisa, o Brasilfoi apontado "entre os trêsprimeiros colocados" naquestão que pede a opiniãosobre o "ranking dos paísesque mais receberão IED nomundo, nos próximos 12meses". Esta opção foiescolhida por 38% dosentrevistados, seguida pelaresposta "entre o quarto e oquinto colocado", com36% do total.

Outro indicador queapresentou evoluçãofavorável foi o de qualidade

da infraestrutura, quealcançou 12 pontos, frenteaos 8 pontos negativos daedição de agosto de 2011.

Este é o maior valorregistrado nas últimas cincoedições da pesquisa, inferiorapenas ao da edição de julhode 2010, que foi de 13pontos. Todos os índicesligados à política externa doBrasil também registraramsignificativos aumentos.Merece destaque a evoluçãoda percepção sobre ainfluência do Brasil emorganismos multilaterais,cujo indicador subiu de 15pontos para 40 pontos entreas duas últimas pesquisas, ea respeito da importância doPaís para a América Latina,cujo medidor saltou de 30pontos para 54 pontos. (ABr)

Page 17: DC 28/03/2012

quarta-feira, 28 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

RELATÓRIO DA DIRETORIA

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 - (Em milhares de Reais)

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas as demonstrações contábeis dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2011 e de 2010. Permanecemos a inteira disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

Ativo 2011 2010CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 32.306 62.205Aplicações financeiras 33.440 -Contas a receber de clientes 167.721 150.044Estoques 110.048 95.639Impostos a recuperar 39.945 35.205Dividendos a receber 1.640 53.801Demais contas a receber 647 1.113Despesas antecipadas 5.493 3.875Total do ativo circulante 391.240 401.882

Não circulanteSociedades relacionadas 349.410 348.816Imposto de renda e contribuição social diferidos 50.876 45.809Impostos a recuperar 29.477 25.002Depósitos judiciais 2.822 2.694Despesas antecipadas 7.307 3.772

439.892 426.093InvestimentosControladas 1.714.033 1.382.889Coligadas 2.105 2.075Outros 360 360

Imobilizado 368.027 387.587Intangível 13.539 14.250

2.098.064 1.787.161Total do ativo não circulante 2.537.956 2.213.254Total do ativo 2.929.196 2.615.136

Passivo 2011 2010CirculanteFinanciamentos 252.640 254.888Fornecedores 102.597 72.030Salários e encargos sociais 40.825 36.736Obrigações tributárias 2.797 2.210Dividendos propostos a pagar 26.037 14.256Imposto de renda e contribuição social a pagar 4 697Demais contas a pagar 2.019 1.142Total do passivo circulante 426.919 381.959

Não circulanteFinanciamentos 261.909 410.612Sociedades relacionadas 7.867 6.874Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.464 1.501Provisão para contingências 19.635 22.614Benefícios pós-emprego 3.958 3.041Demais contas a pagar 647 766Total do passivo não circulante 295.480 445.408

Patrimônio líquidoCapital social 1.393.570 1.073.570Reserva de reavaliação 653 740Reservas de lucros 816.883 733.530Ajuste de avaliação patrimonial 117 (1.474)Ajustes acumulados de conversão (4.426) (18.597)Total do patrimônio líquido 2.206.797 1.787.769

Total do passivo e do patrimônio líquido 2.929.196 2.615.136

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE2011 E DE 2010 - (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

2011 2010Receita líquida de vendas e serviços 807.976 754.365Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados (666.722) (624.120)

Lucro bruto 141.254 130.245Receitas (despesas) operacionaisCom vendas e comerciais (54.842) (46.003)Gerais e administrativas (107.143) (100.363)Resultado na venda de bens 211 (22.745)Outros resultados operacionais, líquidos 154 549

Prejuízo operacional (20.366) (38.317)Receitas financeiras 65.186 56.400Despesas financeiras (63.319) (62.948)Equivalência patrimonial 116.789 99.918

Lucro antes da contribuição social e do imposto de renda 98.290 55.053Contribuição social e imposto de rendaCorrente 5.054 909Diferido 5.856 3.691

10.910 4.600Lucro líquido do exercício 109.200 59.653Lucro líquido por ação do capital social(média ponderada do exercício) - R$ 3,11 1,70

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2011 2010Lucro líquido 109.200 59.653Ajustes de avaliação patrimonial 1.591 2.403Ajustes acumulados de conversão 14.171 (13.295)Lucro líquido abrangente 124.962 48.761

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

RESULTADOS ABRANGENTES EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRODE 2011 E DE 2010 - (Em milhares de Reais)

Reservas de lucros Resultados abrangentes

Capitalsocial

Reserva dereavaliação de

controladas LegalRetençãode lucros

Ajuste deavaliação

patrimonial

Ajustes acumuladosde conversão de

moeda estrangeiraLucros

acumuladosPatrimônio

líquidoSaldos em 1 de janeiro de 2010 873.570 852 2.647 685.272 (3.877) (5.302) - 1.553.162Aumento de capital em dinheiro 200.000 - - - - - - 200.000Realização da reserva de reavaliaçãoAtivo próprio e de controlada, líquido dos efeitos tributários - (112) - - - - 112 -

Retenção da realização de reserva de reavaliação, líquida dos efeitos tributários - - - 112 - - (112) -Lucro líquido do exercício - - - - - - 59.653 59.653Destinação do resultado líquido:Reserva legal - - 2.980 - - - (2.980) -Dividendos propostos (R$ 0,4032 por ação ordinária) - - - - - - (14.154) (14.154)Retenção de resultados - - - 42.519 - - (42.519) -

Resultados abrangentes:Ajustes de avaliação de instrumentos financeiros - - - - 2.403 - - 2.403Conversão de moeda estrangeira de controladas no exterior - - - - - (13.295) - (13.295)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 1.073.570 740 5.627 727.903 (1.474) (18.597) - 1.787.769Aumento de capital em dinheiro 320.000 - - - - - - 320.000Realização da reserva de reavaliaçãoAtivo próprio e de controlada, líquido dos efeitos tributários - (87) - - - - 87 -

Retenção da realização de reserva de reavaliação, líquida dos efeitos tributários - - - 87 - - (87) -Lucro líquido do exercício - - - - - - 109.200 109.200Destinação do resultado líquido:Reserva legal - - 5.463 - - - (5.463) -Dividendos propostos (R$ 0,7388 por ação ordinária) - - - - - - (25.934) (25.934)Retenção de resultados - - - 77.803 - - (77.803) -

Resultados abrangentes:Ajustes de avaliação de instrumentos financeiros - - - - 1.591 - - 1.591Conversão de moeda estrangeira de controladas no exterior - - - - - 14.171 - 14.171

Saldos em 31 de dezembro de 2011 1.393.570 653 11.090 805.793 117 (4.426) - 2.206.797As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CONTROLADORA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010(Em milhares de Reais, exceto o valor dos dividendos por ação)

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 - (Em milhares de Reais, exceto as porcentagens)2011 % 2010 %

ReceitasReceita bruta de vendas e serviços, exceto aluguéis e royalties 1.054.705 980.295Abatimentos, descontos e devoluções (10.310) (8.938)Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão 137 155Resultado na venda de bens 211 (22.745)

1.044.743 948.767Insumos adquiridos de terceirosMatérias-primas consumidas (749.246) (707.725)Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (99.444) (78.463)Perda de valores de ativos (1.025) (2.219)

(849.715) (788.407)Valor adicionado bruto 195.028 160.360RetençõesDepreciações e amortizações (47.013) (48.314)

Valor adicionado líquido produzido pela sociedade 148.015 112.046Valor adicionado recebido em transferênciaResultado de equivalência patrimonial 116.789 99.918Receitas financeiras 65.186 56.400

181.975 156.318Valor adicionado total a distribuir 329.990 100 268.364 100Distribuição do valor adicionadoPessoal e encargos 113.864 34 110.014 41Impostos, taxas e contribuições 31.447 10 29.525 11Despesas financeiras e aluguéis 75.479 23 69.172 26Dividendos e juros sobre o capital próprio 25.935 8 14.154 5Lucros retidos 83.265 25 45.499 17

Valor adicionado distribuído 329.990 100 268.364 100As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2011 2010Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro líquido do exercício 109.200 59.653Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa gerado pelas atividadesoperacionaisEquivalência patrimonial em sociedades controladas e coligadas (116.789) (99.918)Depreciações e amortizações 44.803 46.138Créditos de PIS e COFINS sobre depreciação 2.210 2.176Juros, variações monetárias e cambiais 25.524 39.571Imposto de renda e contribuição social diferidos (5.856) (3.691)Resultado na venda de bens (211) 22.745Outros 756 (613)Dividendos recebidos de controladas 83.801 23.059

(Aumento) diminuição no ativo circulanteContas a receber de clientes (17.677) (33.889)Estoques (22.635) (14.767)Impostos a recuperar (4.740) (10.947)Demais contas a receber 466 (133)Despesas antecipadas (1.618) (2.049)Aumento (diminuição) no passivo circulanteFornecedores 30.567 10.548Salários e encargos sociais 4.089 18.282Obrigações tributárias 587 1.143Imposto de renda e contribuição social (693) 697Demais contas a pagar 877 646(Aumento) diminuição no ativo não circulanteImpostos a recuperar (4.258) (9.287)Depósitos judiciais (128) (20)Despesas antecipadas (3.535) (52)Aumento (diminuição) no passivo não circulanteProvisão para contingências (2.979) (7.035)Demais contas a pagar 798 3.378

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 122.559 45.635Fluxo de caixa das atividades de investimentosAplicações financeiras, líquidas de resgates (33.440) 2.766Aumento de capital em dinheiro em controladas (230.000) (103.753)Compra de participação acionária - (750)Reorganização societária - 194Aquisição de imobilizado (15.198) (27.310)Aumento no intangível (4.644) (3.372)Receita com a venda de bens 1.055 530

Caixa líquido utilizado pelas atividades de investimentos (282.227) (131.695)Fluxo de caixa das atividades de financiamentosFinanciamentosCaptação 103.364 119.653Amortização (260.345) (194.177)Juros pagos (67.863) (12.527)Dividendos pagos (14.154) (12.576)Aporte de capital 320.000 200.000Sociedades relacionadas 48.767 (1.143)

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos 129.769 99.230Aumento (diminuição) em caixa e equivalentes de caixa (29.899) 13.170Caixa e equivalentes de caixa no inicio do exercício 62.205 49.035Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 32.306 62.205

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 - (Em milhares de Reais)

1. CONTEXTO OPERACIONAL - A Sociedade tem por atividade a fabricação de óxido de eteno e seusderivados, produtos químicos, sulfatados e sulfonados e especialidades químicas, além da comercializa-ção, exportação e distribuição de produtos petroquímicos e químicos em geral. A Sociedade, diretamen-te ou através de suas controladas, possui plantas nos Pólos Petroquímicos de Mauá - SP, Camaçari - BAe Triunfo - RS, planta localizada em Tremembé - SP e Suzano - SP, em Guadalajara, Coatzacoalcos eSan Juan Del Rio no México e em Santa Rita na Venezuela.2. BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - As demonstrações financeirasda Sociedade estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BRGAAP”), conforme emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovadas pelo Con-selho Federal de Contabilidade (“CFC”). As demonstrações financeiras da Sociedade são apresentadasem Reais, que é a moeda funcional da Sociedade. As práticas contábeis descritas a seguir foram aplica-das pela Sociedade de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstraçõesfinanceiras. As principais práticas contábeis adotadas na preparação das demonstrações financeirasestão detalhadas a seguir: a) O resultado é apurado pelo princípio da competência de exercícios. b) Osestoques são demonstrados ao custo médio de aquisição que não superam o valor realizável líquido. c)Os investimentos em controladas e coligadas estão demonstrados pelo método de equivalência patrimo-nial e os demais ao custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas. d) O imobilizado é registradoao custo de aquisição ou construção, incluindo encargos financeiros incorridos sobre imobilizações emandamento. As depreciações são calculadas pelo método linear, levando em consideração a vida útil--econômica dos bens, que é revisada anualmente. e) Os demais ativos e passivos são demonstradospelos valores realizáveis e exigíveis, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos ou encargos e va-riações monetárias incorridos.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais, exceto quando de outra forma mencionado)3. PATRIMÔNIO LÍQUIDO - a. Capital social - O capital social subscrito e integralizado, em 31 dedezembro de 2011 e de 2010, era representado por 35.102.127 ações ordinárias nominativas sem valornominal. b. Reserva de reavaliação - A reserva de reavaliação reflete a reavaliação de ativos própriose de controladas e é realizada com base nas depreciações, baixas ou alienações dos respectivos bensreavaliados, considerando-se, ainda, os efeitos tributários das provisões constituídas. c. Reserva delucros - Reserva legal - Conforme a Lei das Sociedades por Ações, a Sociedade apropria 5% do seulucro anual para reserva legal, até esta atingir 20% do valor do capital social. Essa reserva pode serusada para aumento de capital ou absorção de perdas, porém não pode ser usada para distribuiçãode dividendos. Reserva de retenção de lucros - É destinada à aplicação em investimentos previstos emorçamento de capital, principalmente em expansão, produtividade e qualidade, aquisições e novos inves-timentos, em conformidade com o artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações e inclui tanto a parcelado lucro líquido do exercício como a realização da reserva de reavaliação. d. Resultados abrangentes -Ajuste de avaliação patrimonial - São reconhecidas diretamente no patrimônio líquido, na conta ajuste deavaliação patrimonial as diferenças entre o valor justo e o custo amortizado das aplicações financeirasclassificadas como disponíveis para venda e dos instrumentos financeiros designados como hedge defluxo de caixa da variação nas taxas de juros. Os ganhos e perdas registrados no patrimônio líquido sãorealizados para o resultado, caso ocorra a liquidação antecipada dos instrumentos financeiros. Ajustesacumulados de conversão de moeda estrangeira - A variação de taxas de câmbio sobre controladas noexterior (i) com moeda funcional diferente da moeda funcional da Sociedade e (ii) administração própria,

é reconhecida diretamente no patrimônio líquido. Esse efeito acumulado é revertido para o resultado doexercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do investimento. e. Dividendose destinação do lucro líquido do exercício da controladora - O Estatuto prevê a distribuição de divi-dendo mínimo anual obrigatório de 25% sobre o lucro líquido. A proposta de dividendos reconhecida nasdemonstrações financeiras da Sociedade é assim demonstrada:

2011Lucro líquido do exercício 109.200Reserva legal (5.463)Lucro líquido do exercício após reserva legal 103.737Dividendos propostos a pagar (R$ 0,7388 por ação ordinária) 25.934Retenção de lucros 77.803

4. LUCRO POR AÇÃO

2011 2010Lucro líquido da Sociedade 109.200 59.653Média ponderada das ações em circulação (em milhares) 35.102 35.102Lucro básico e diluído por ação - R$ (ações ordinárias) 3,11 1,70

As demonstrações financeiras na íntegra, auditadas pela KPMG Auditores Independentes, devidamente acompanhadas de parecer, encontram-se à disposição na sede da sociedade.A DIRETORIA

José Carlos Layber de Oliveira - Contador - CRC 1SP185528/O-7

C.N.P.J. nº 62.545.686/0001-53

Não me lembro de qualquer governo da Espanha que tenha feito mais reformas em seus primeiros 100 dias do que este.Mariano Rajoy, primeiro-ministro da Espanhaeconomia

Esforço global paramudar o sigilo bancário

OBrasil trabalha para cooperar com o esforçoglobal de flexibilizar o conceito de sigilobancário e permitir a troca de informações

tributárias entre países. O objetivo é reduzir a evasãofiscal, considerada uma das causas da crisefinanceira de 2008. "A tendência no mundo é de umarestrição à proteção dada hoje em nome do sigilopara evitar a evasão e também a lavagem dedinheiro", disse Celso Arruda França, chefe daDivisão de Cooperação Financeira e Tributária doItamaraty. Ele participou de evento realizado pelaComissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre asegurança jurídica para as negociações de títulosmobiliários em mercados emergentes.

Ainda neste ano será encaminhada ao Congressopara ratificação a Convenção Multilateral deAssistência Mútua Tributária. Ela envolve os paísesda Organização para a Cooperação e oDesenvolvimento Econômico (OCDE) e do G-20 (asmaiores economias do mundo e emergentes) e foiassinada em novembro passado pelo ministro daFazenda, Guido Mantega. Ao todo, 110 paísesparticipam do Fórum Global de Transparência eTroca de Informações da OCDE. Eles serão avaliadospor seus pares quanto à transparência naidentificação de investidores finais.

Em um ano e meio o Brasil será reavaliado e umdos pontos importantes para demonstrar seu esforçoé aumentar o número de acordos bilaterais debitributação com parceiros comerciais baseados nosparâmetros da OCDE. Hoje, o Brasil tem mais de 30acordos de bitributação. "O Brasil está bem avaliado,mas terá de mostrar avanços nesse quesito", disseFrança. O cerne da adoção dessas regras entre essespaíses está na identificação da origem do dinheiroque vai para os paraísos fiscais. (AE)

Espanha em recessãodeve enfrentar greve

Economia do país se contraiu no primeiro trimestre do ano. Sindicatos convocam greve geral para amanhã.

Aeconomia da Espa-nha continuou secontraindo no pri-me i r o t r imes t re

deste ano, em meio ao fracoconsumo interno, afirmou oBanco da Espanha em seu bo-letim econômico de março. Osdados compilados pelo bancocentral "confirmam a conti-nuação da contração da ativi-dade", o que caracteriza umquadro de recessão no País.

O consumo privado e a con-fiança do consumidor se en-fraqueceram em janeiro e fe-vereiro para níveis não vistosdesde 2010, segundo o banco.O Produto Interno Bruto (PIB)espanhol caiu 0,3% no quartotrimestre do ano passado, emcomparação com o terceiro. Obanco central estima umacontração de 1,5% no PIB dopaís neste ano.

Reformas – O primeiro-mi-nistro da Espanha, MarianoRajoy, afirmou que o governovai realizar reformas com foconos serviços públicos e no se-tor de serviços do país a partir

Vincent West/Reuters

Protestos na cidade de Bilbao contra o desemprego no país e as medidas de austeridade do governo

do próximo mês, enquantocontinua tentando recuperara quarta maior economia dazona do euro. As novas refor-mas serão lançadas em abril,depois da apresentação do or-çamento para este ano, pre-visto para sexta-feira, infor-mou Rajoy.

O novo orçamento vai in-cluir um corte de em média14% ou 15% nos gastos de ca-da ministério do governo."Não me lembro de qualquergoverno da Espanha que te-nha feito mais reformas emseus primeiros 100 dias do queeste. E é possivelmente por is-

so que enfrentaremos umagreve geral", disse Rajoy. Umaparalisação foi convocada porsindicatos para amanhã. "Omaior erro seria não fazer na-da mais", disse. Ele pretendeaumentar a receita do gover-no por meio do estímulo à eco-nomia do país. (Reuters)

Page 18: DC 28/03/2012

quarta-feira, 28 de março de 201218 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

AlfaHoldingsS.A.SociedadeAnônimadeCapitalAberto

CNPJ/MFnº17.167.396/000169eNIRE35300023757EditaldeConvocação

A.Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 26 de abril de 2012, às 11:00 hs (onze horas),na sede social, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberaremsobre a seguinte ordem do dia:EmAssembleia Geral Ordinária: 1. Examinar, discutir e votar o RelatóriodaAdministração, asDemonstraçõesFinanceiras, oRelatório dosAuditores IndependenteseoParecer doConselho Fiscal, relativos ao exercício social encerrado em31/12/2011;2.Deliberar sobre a destinação dolucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio relativas ao 1º e 2ºsemestres de 2011; 3. Fixar a verba máxima destinadas à remuneração dos membros da Diretoria e doConselho de Administração para o exercício de 2012;e 4.Se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal,eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Em Assembleia GeralExtraordinária:Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveisdo Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social emR$ 19.915.080,00(dezenove milhões, novecentos e quinze mil e oitenta reais), sem emissão de ações, mediante acapitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva para Aumento de Capital”, para eliminar seuexcesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária.B.Nos termos do Parágrafo Único do Artigo 11ºdo Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessário ser acionista no mínimo 08 (oito)dias antes da data da realização do respectivo conclave. Quando o acionista se fizer representar pormandatário, é indispensável o depósito do respectivo instrumento de procuração na sede social,medianteprotocolo, até05 (cinco)dias tambémantesdomesmoevento.O instrumentodeprocuraçãodeveter firma reconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes do respectivo outorgante. Alémdisso, lembramos que o Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, e alterações posteriores, prevê que, para seradmitido, participar e deliberar nas Assembleias Gerais, pode ser solicitado ao acionista (ou seuprocurador) que apresente documento de identidade e comprovante de titularidade das ações deemissão da Sociedade expedido pelo custodiante. Os documentos pertinentes às Assembleiasencontram-se à disposição dos acionistas na sede da Sociedade. São Paulo, 26 de março de 2012.PauloGuilhermeMonteiroLobatoRibeiro -PresidentedoConselhodeAdministração.

NCF Participações S.A.CNPJ no 04.233.319/0001-18 - NIRE 35.300.183.371

Ata da 21a Assembleia Geral Extraordináriarealizada em 8 de março de 2012

Data, Hora, Local: Aos 8 dias do mês de março de 2012, às 8h30, na sede social, Cidade deDeus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, no Salão Nobre do 5o andar. Presenças:Compareceram, identificaram-se e assinaram o Livro de Presença acionistas da Sociedaderepresentando a totalidade do Capital Social. Constituição da Mesa: Presidente: Lázaro de MelloBrandão; Secretário: Antônio Bornia. Convocação: Dispensada a publicação do Edital deConvocação, de conformidade com o disposto no Parágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404/76. Ordem do Dia: I) examinar e deliberar sobre proposta da Diretoria para aumentar o CapitalSocial no valor de R$378.800.000,88, elevando-o de R$3.515.371.368,38 paraR$3.894.171.369,26, mediante a emissão de 155.245.902 novas ações nominativas-escriturais,sem valor nominal, sendo 82.086.821 ordinárias e 73.159.081 preferenciais, ao preço de R$2,44por ação, para subscrição particular pelos acionistas, na proporção de 8,489647138% sobre aposição possuída na data da Assembleia, com integralização à vista, no ato da subscrição, de100% do valor das ações subscritas; II) alterar o “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social, emdecorrência do item anterior. Leitura de Documento: a proposta da Diretoria foi lida, colocadasobre a mesa e entregue à apreciação dos acionistas. Deliberações: as matérias constantes daordem do dia foram colocadas em discussão e votação, tendo sido: I) aprovada a proposta daDiretoria, registrada na Reunião daquele Órgão de 5.3.2012, a seguir transcrita: “aumentar oCapital Social no valor de R$378.800.000,88, elevando-o de R$3.515.371.368,38 paraR$3.894.171.369,26, mediante a emissão de 155.245.902 novas ações nominativas-escriturais,sem valor nominal, sendo 82.086.821 ordinárias e 73.159.081 preferenciais, ao preço de R$2,44por ação, para subscrição particular pelos acionistas, na proporção de 8,489647138% sobre aposição possuída na data da Assembleia, com integralização à vista, no ato da subscrição, de100% do valor das ações subscritas. O preço de emissão foi fixado com base no valor doPatrimônio Líquido Contábil ajustado por ação da Sociedade em 31.1.2012. O pagamento de 100%do valor das ações subscritas ocorrerá em 8.3.2012. Em consequência, a redação do “caput” doArtigo 6o do Estatuto Social será alterada após completado todo o processo do aumento docapital.”. Em face da aprovação da referida proposta, disse o senhor Presidente que a Diretoriaestava autorizada a dar andamento normal no processo de aumento de capital, na forma exposta,abrindo a subscrição de ações. Na sequência dos trabalhos, os acionistas da Sociedade,presentes à Assembleia, assinaram, por seus representantes legais, o respectivo Boletim deSubscrição. Em seguida, o senhor Presidente comunicou aos presentes: 1) ter sido totalmentesubscrito o aumento de capital, nos termos e condições constantes da proposta da Diretoria daSociedade ora aprovada; 2) que os valores totais foram pagos integralmente em moeda correntenacional neste ato e serão incorporados ao Capital Social; 3) que as ações subscritas no referidoaumento de capital terão direito a dividendos e/ou juros sobre o capital próprio que vierem a serdeclarados, fazendo jus também, de forma integral, a eventuais vantagens atribuídas às demaisações, a partir desta data; II) aprovada a alteração do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social, emdecorrência do item anterior, o qual passa a ter a seguinte redação: “Art. 6o) O Capital Social é deR$3.894.171.369,26 (três bilhões, oitocentos e noventa e quatro milhões, cento e setenta e um mil,trezentos e sessenta e nove reais e vinte e seis centavos), dividido em 1.983.895.544 (um bilhão,novecentos e oitenta e três milhões, oitocentas e noventa e cinco mil, quinhentas e quarenta equatro) ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, das quais 1.048.991.796 (um bilhão,quarenta e oito milhões, novecentas e noventa e uma mil, setecentas e noventa e seis) ordinárias e934.903.748 (novecentas e trinta e quatro milhões, novecentas e três mil e setecentas e quarenta eoito) preferenciais, estas sem direito a voto, mas com prioridade no reembolso do Capital Social,em caso de liquidação da Sociedade e com todos os direitos e vantagens conferidos às açõesordinárias, bem como a dividendos 10% (dez porcento) maiores do que os atribuídos às açõesordinárias.”. Quorum das Deliberações: unanimidade de votos. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o ConselhoFiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período, e encerrou ostrabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos ospresentes que a subscrevem. aa) Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: AntônioBornia; Acionistas: Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações, FundaçãoBradesco, representadas por seu Diretor-Presidente, senhor Lázaro de Mello Brandão; e NovaCidade de Deus Participações S.A., representada por seus Diretores, senhores Antônio Bornia eDomingos Figueiredo de Abreu. Declaração: Declaramos para os devidos fins que a presente écópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas neleapostas. NCF Participações S.A. aa) Milton Matsumoto e Domingos Figueiredo de Abreu. Certidão- Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado deSão Paulo - Certifico o registro sob número 129.738/12-8, em 22.3.2012. a) Gisela SimiemaCeschin - Secretária Geral.

CNPJ. 97.837.181/0001-47 Companhia Aberta NIRE 35300154410CERTIDÕES - JUNTA COMERCIAL

ATA SUMÁRIA DA REUNIÃO DO CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO,REALIZADA EM 16 DE FEVEREIRO DE 2012 - 10:00 HORAS

“Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial doEstado de São Paulo: certifico o registro sob nº 119.207/12-6, em 15.03.2012. (a) Gisela SimiemaCeschin - Secretária Geral.”

ATA SUMÁRIA DA REUNIÃO DO CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO,REALIZADA EM 16 DE FEVEREIRO DE 2012 - 17:00 HORAS

“Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial doEstado de São Paulo: certifico o registro sob nº 119.208/12-0, em 15.03.2012. (a) Gisela SimiemaCeschin - Secretária Geral.”

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2011 e de 2010. Permanecemosà inteira disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 - (Em milhares de Reais)

COMPANHIA ULTRAGAZ S.A.C.N.P.J. nº 61.602.199/0001-12

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)Ativo 2011 2010CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 42.935 257.213Aplicações financeiras 34.513 35.864Contas a receber de clientes 151.208 127.516Estoques 54.720 41.137Impostos a recuperar 21.630 11.712Demais contas a receber 7.417 5.856Despesas antecipadas 9.346 7.592Total do ativo circulante 321.769 486.890

Não circulanteContas a receber de clientes 18.276 18.447Sociedades relacionadas 15.954 15.599Imposto de renda e contribuição social diferidos 37.859 32.033Depósitos judiciais 218.659 168.011Demais contas a receber 53 77Despesas antecipadas 9.595 8.802

300.396 242.969

InvestimentosControladas 15.928 -Outros 422 422

Imobilizado 490.492 413.052Intangível 74.790 22.177

581.632 435.651

Total do ativo não circulante 882.028 678.620

Total do ativo 1.203.797 1.165.510

Passivo 2011 2010CirculanteFinanciamentos 149.594 143.720Arrendamento mercantil financeiro 1.419 -Fornecedores 37.217 22.229Salários e encargos sociais 68.461 65.067Obrigações tributárias 3.110 5.644Dividendos propostos a pagar 18.045 22.165Imposto de renda e contribuição social a pagar 62 3.132Demais contas a pagar 8.931 3.102Total do passivo circulante 286.839 265.059

Não circulanteFinanciamentos 242.581 301.411Arrendamento mercantil financeiro 40.937 -Sociedades relacionadas 955 4.016Imposto de renda e contribuição social diferidos 6.294 2.289Provisão para contingências 176.308 132.448Benefícios pós-emprego 2.002 1.497Demais contas a pagar 2.132 1.161Total do passivo não circulante 471.209 442.822

Patrimônio líquidoCapital social 381.463 381.463Reserva de reavaliação 7.988 8.183Reservas de lucros 44.285 14.476Dividendos adicionais ao dividendo mínimoobrigatório 12.013 53.507Total do patrimônio líquido 445.749 457.629

Total do passivo e do patrimônio líquido 1.203.797 1.165.510

2011 2010Receita líquida de vendas e serviços 2.876.649 2.816.065Custos dos produtos vendidos e dosserviços prestados (2.079.028) (2.007.483)

Lucro bruto 797.621 808.582Receitas (despesas) operacionaisCom vendas e comerciais (146.154) (139.373)Gerais e administrativas (544.761) (516.581)Resultado na venda de bens 6.766 (6.020)Outros resultados operacionais, líquidos (1.504) (7.066)

Lucro operacional 111.968 139.542Receitas financeiras 22.522 25.721Despesas financeiras (47.022) (47.391)Equivalência patrimonial (4.336) -

Lucro antes da contribuição social e doimposto de renda 83.132 117.872Contribuição social e imposto de rendaCorrente (30.274) (28.925)Diferido 1.822 (13.990)

(28.452) (42.915)Lucro líquido do exercício 54.680 74.957Lucro líquido por lote de mil ações (ordináriae preferencial) do capital social (médiaponderada anual) - R$ 67,37 92,35

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010(Em milhares de Reais, exceto o valor dos dividendos por ação)

Reservas de lucrosCapital Reserva de Retenção Lucros Dividendos Patrimôniosocial reavaliação Legal de lucros acumulados adicionais líquido

Saldos em 1 de janeiro de 2010 381.463 8.380 9.088 1.510 - - 400.441Realização da reserva de reavaliação - (197) - - 197 - -Imposto de renda e contribuição social sobre a realização dareserva de reavaliação - - - - (67) - (67)

Transferência para retenção de resultados - - - 130 (130) - -Lucro líquido do exercício - - - - 74.957 - 74.957Destinação do resultado líquido:Reserva legal - - 3.748 - (3.748) - -Dividendos propostos a pagar (R$ 88,275 por lote de mil açõesordinárias) - - - - (70.435) 53.507 (16.928)

Dividendos propostos a pagar (R$ 56,400 por lote de mil açõespreferenciais) - - - - (774) - (774)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 381.463 8.183 12.836 1.640 - 53.507 457.629Realização da reserva de reavaliação - (195) - - 195 - -Imposto de renda e contribuição social sobre a realização dareserva de reavaliação - - - - (66) - (66)

Transferência para retenção de resultados - - - 129 (129) - -Aprovação em Assembleia Geral Ordinária dos dividendos adicionais - - - - (53.507) (53.507)Lucro líquido do exercício - - - - 54.680 - 54.680Destinação do resultado líquido:Reserva legal - - 2.734 - (2.734) - -Dividendos propostos a pagar (R$ 30,36227 por lote de mil açõesordinárias) - - - - (24.226) 12.013 (12.213)

Dividendos propostos a pagar (R$ 56,40000 por lote de mil açõespreferenciais) - - - - (774) - (774)

Retenção de lucro - - - 26.946 (26.946) - -Saldos em 31 de dezembro de 2011 381.463 7.988 15.570 28.715 - 12.013 445.749

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010(Em milhares de Reais, exceto as porcentagens)

2011 % 2010 %ReceitasReceita bruta de vendas e serviços,exceto aluguéis e royalties 2.902.536 2.837.781

Abatimentos, descontos e devoluções (11.339) (6.107)Provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa - Reversão (constituição) 3.318 (4.123)

Resultado na venda de bens 6.766 (6.020)2.901.281 2.821.531

Insumos adquiridos de terceirosCustos das mercadorias, produtos eserviços vendidos (1.986.567) (1.957.102)

Materiais, energia, serviços deterceiros e outros (322.556) (296.812)

Recuperação de valores deativos 11.121 11.852

(2.298.002) (2.242.062)

2011 % 2010 %Valor adicionado bruto 603.279 579.469RetençõesDepreciações e amortizações (97.103) (101.531)

Valor adicionado líquido produzidopela sociedade 506.176 477.938

Valor adicionado recebido emtransferênciaAluguéis e royalties 18 18Equivalência patrimonial (4.336) -Receitas financeiras 22.522 25.721

18.204 25.739Valor adicionado total a distribuir 524.380 100 503.677 100Distribuição do valor adicionadoPessoal e encargos 292.129 56 281.425 56Impostos, taxas e contribuições 105.282 19 80.626 16Despesas financeiras e aluguéis 72.289 14 66.669 13Dividendos e juros sobre o capital próprio 25.000 5 71.209 14Lucros retidos 29.680 6 3.748 1

Valor adicionado distribuído 524.380 100 503.677 100As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS(Em milhares de reais, exceto quando de outra forma mencionado)

1 CONTEXTO OPERACIONAL - A Sociedade está domiciliada no Brasilcom sede na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 1343 em São Paulo SP etem por atividade principal a distribuição de gás liquefeito de petróleo -GLP nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

2 BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras da Sociedade estão sendo apresentadas deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”), confor-me emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprova-das pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFC”). As demonstrações fi-nanceiras da Sociedade são apresentadas em Reais, que é a moeda funci-onal da Sociedade. As práticas contábeis descritas a seguir foram aplica-das pela Sociedade de maneira consistente a todos os exercícios apresen-tados nessas demonstrações financeiras. As principais práticas contábeisadotadas na preparação das demonstrações financeiras estão detalhadas aseguir: a) O resultado é apurado pelo princípio da competência de exercíci-os. b) Os estoques são demonstrados ao custo médio de aquisição que nãosuperam o valor realizável líquido. c) Os investimentos em controladas estãodemonstrados pelo método de equivalência patrimonial e os demais ao cus-to de aquisição, deduzido de provisão para perdas. d) O imobilizado é regis-trado ao custo de aquisição ou construção, incluindo encargos financeirosincorridos sobre imobilizações em andamento. As depreciações são calcu-ladas pelo método linear, levando em consideração a vida útil-econômicados bens, que é revisada anualmente. e) Os demais ativos e passivos sãodemonstrados pelos valores realizáveis e exigíveis, acrescidos, quandoaplicável, dos rendimentos ou encargos e variações monetárias incorridos.

3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO - a. Capital social - O capital social, subscrito e

integralizado, em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 está representado por811.623.226 ações com valor nominal de R$ 0,47 cada uma, sendo797.901.726 ações ordinárias e 13.721.500 ações preferenciais. b. Reservade reavaliação - A reserva de reavaliação é realizada com base nas depre-ciações, baixas ou alienações dos respectivos bens reavaliados e étransferida para lucros acumulados com os encargos tributários correspon-dentes. O saldo de encargos tributários incidentes sobre a reserva dereavaliação totaliza R$ 2.716 em 31 de dezembro de 2011 (R$ 2.782 em2010). c. Reserva de lucros - Reserva legal - Conforme a Lei das Socieda-des por Ações, a Sociedade apropria 5% do seu lucro anual para reservalegal, até esta atingir 20% do valor do capital social. Essa reserva pode serusada para aumento de capital ou absorção de perdas, porém não pode serusada para distribuição de dividendos. Reserva de retenção de lucros - Édestinada à aplicação em investimentos previstos em orçamento de capital,principalmente em expansão, produtividade e qualidade, aquisições e novosinvestimentos, em conformidade com o artigo 196 da Lei das Sociedadespor Ações e inclui tanto a parcela do lucro líquido do exercício como a reali-zação da reserva de reavaliação. d. Dividendos e destinação do lucro lí-quido do exercício - As ações preferenciais têm prioridade na percepçãode um dividendo fixo de 8% ao ano sobre o seu valor nominal, que poderáser acrescido de até 4% nas mesmas bases, caso o resultado o comporte,bem como no reembolso do capital, em caso de liquidação. As ações ordiná-rias fazem jus a um dividendo de 12% sobre seu valor nominal ou, se osresultados forem insuficientes para tal pagamento, ao maior dividendo que olucro remanescente do exercício comportar. A proposta de dividendos reco-nhecida nas demonstrações financeiras da Sociedade, sujeita à aprovaçãodos acionistas na Assembleia Geral, é assim demonstrada:

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

(Em milhares de Reais)(Em milhares de Reais)2011 2010

Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro líquido do exercício 54.680 74.957Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixagerado pelas atividades operacionaisEquivalência patrimonial em sociedadecontrolada 4.336 -

Depreciações e amortizações 97.103 101.530Juros, variações monetárias e cambiais 58.069 35.678Imposto de renda e contribuição social diferidos (1.822) 13.990Resultado na venda de bens (6.766) 6.020Outros (470) (911)

(Aumento) diminuição no ativo circulanteContas a receber de clientes (23.692) (9)Estoques (13.583) (5.344)Impostos a recuperar (9.918) (4.856)Demais contas a receber (1.561) (1.286)Despesas antecipadas (1.754) (855)

Aumento (diminuição) no passivo circulanteFornecedores 14.988 (2.922)Salários e encargos sociais 3.394 18.327Obrigações tributárias (2.534) 875Imposto de renda e contribuição social 24.589 25.560Demais contas a pagar 5.829 (3.707)

(Aumento) diminuição no ativo não circulanteContas a receber de clientes 171 8.042Depósitos judiciais (50.648) (38.300)Demais contas a receber 24 15Despesas antecipadas (793) (121)

Aumento (diminuição) no passivo não circulanteProvisão para contingências 43.860 15.502Demais contas a pagar 1.476 1.523

Imposto de renda e contribuição social pagos (27.659) (22.428)Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 167.319 221.280Fluxo de caixa das atividades de investimentosAplicações financeiras, líquidas de resgates 1.351 (26.147)Aquisição de empresa (49.822) -Aquisição de imobilizado (153.096) (120.552)Aumento no intangível (12.358) (10.387)Receita com a venda de bens 18.035 9.092

Caixa líquido utilizado pelasatividades de investimentos (195.890) (147.994)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentosFinanciamentosCaptação 75.192 47.744Amortização (141.062) (47.077)Juros pagos (43.447) (10.588)

Contraprestação de arrendamento mercantil (2.360) -Dividendos pagos (70.614) (210)Sociedades relacionadas (3.416) -

Caixa líquido utilizado pelasatividades de financiamentos (185.707) (10.131)

Aumento (diminuição) em caixa eequivalentes de caixa (214.278) 63.155

Caixa e equivalentes de caixa no iniciodo exercício 257.213 194.058

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 42.935 257.213Transações no período sem efeito em caixa eequivalentes de caixaArrendamento mercantil financeiro:Imobilizado 16.614 -Intangível 26.395 -

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2011Lucro líquido do exercício 54.680Reserva legal (2.734)Lucro líquido após reserva legal 51.946Dividendos mínimos obrigatórios a pagar (25% do lucro líquidoapós reserva legal) 12.987

Dividendos propostos a pagar adicionais aos dividendos mínimosobrigatórios – Patrimônio líquido 12.013

Total de dividendos propostos (R$ 30,36227 por lote de mil açõesordinárias e R$ 56,40000 por lote de mil ações preferenciais) 25.000

Retenção de lucro 26.946

4 LUCRO POR AÇÃO 2011 2010Lucro líquido da Sociedade 54.680 74.957Média ponderada das ações em circulação(em milhares) 811.623 811.623

Lucro básico e diluído por lote de mil ações -R$ (ações ordinárias e preferenciais) 67,37 92,35

As demonstrações financeiras na íntegra, auditadas pela KPMGAuditores Independentes, devidamente acompanhadas de parecer,

encontram-se à disposição na sede da sociedade.

A ADMINISTRAÇÃO

José Carlos Layber de Oliveira - Contador - CRC 1SP185528/O-7

O cliente quer um serviço personalizado, de maior qualidade.Leandro Siqueira, da Comprafacil.comeconomia

Credicard lança shopping virtualAdministradora de cartões de crédito entra no comércio online com o objetivo de conquistar 20% do total das vendas eletrônicas no Brasil em três anos.

Reprodução

O portal da Credicard reúne diferentes lojas, mas as compras podem ser feitas como se elas fossem uma só.

ACredicard lançouontem um portal decomércio eletrônicocom o objetivo de al-

cançar uma fatia de 20% do fa-turamento do setor no Brasilaté 2015. O projeto, batizadode Shopping Credicard, temna saída uma parceria exclusi-va com a varejista online Com-prafacil.com e dá a portadoresde cartões Credicard e Din-ners Clubs acesso, com des-conto, a cerca de 50 mil produ-tos, incluindo artigos esporti-vos, de perfumaria, ferramen-tas e produtos para bebês.

A meta é que a parceria sejaresponsável por 5% da receitade R$ 4 bilhões esperada pelaCredicard para este ano, in-cluindo o percentual das ven-das de lojistas e a comerciali-zação de anúncios no portal.

"É o primeiro shopping cen-ter virtual do País", disse o pre-sidente da Credicard, LeonelAndrade, explicando que oportal diferencia-se dos de-mais por reunir diferentes lo-jas em um mesmo ambiente,mas permite que as comprassejam feitas como se elas fos-sem uma só.

Controlada pelo Citibank, aCredicard diz ter tido receita deR$ 3,1 bilhões oriundas decompras via internet. Agora, aadministradora quer gradual-mente concentrar no portal asoperações feitas por seus 7 mi-lhões de clientes de cartões,para os quais também passaráa oferecer no ano que vem pro-

dutos financeiros do Citi, comoseguros e linhas de crédito.

Antes disso, o portal seráaberto a donos de cartões deoutras bandeiras, e a oferta deprodutos também deve ser in-crementada, incluindo vendade ingressos para shows, en-tre outros. O desconto de 10%nas compras, contudo, segui-rá restrito para clientes do gru-po Credicard.

A e-bit, consultoria especia-lizada em comércio eletrôni-co, estimou que as vendas viainternet devem registrar cres-cimento de 25% em 2012, mo-vimentando R$ 23,4 bilhões.

A iniciativa chega ao merca-do em um momento turbulen-to para a B2W, a maior empre-sa do setor no País, cujos pro-blemas de logística vêm provo-cando repetidas quedas nasmargens. No começo do mês, acompanhia, que reúne os por-tais Submarino, America-nas.com e Shoptime, reportouprejuízo de R$ 28,8 milhões pa-ra o quarto trimestre de 2011.

Segundo o diretor de mar-keting da Comprafacil.com,Leandro Siqueira, a compa-nhia percebeu que a logísticatem sido um fator cada vezmais importante na relação

com consumidores. Por isso, aempresa aumentou em 70% onúmero de transportadorasterceirizadas para entregas.

"O cliente quer um serviçopersonalizado, de maior quali-dade", disse Siqueira.

Citi – Andrade, também res-ponsável pela área de varejo doCitibank no Brasil, afirmou queo banco está fazendo uma fortecampanha para ampliação dabase de correntistas, de 400mil para 500 mil, neste ano. Noentanto, segundo ele, a estra-tégia do banco segue sendo ade concentrar-se em clientesde alta renda. (Reuters)

Gol vai reduzir voos diários

AGol vê necessidade dereduzir de 80 a 100 vo-os diários entre março

e abril, e esse movimento de"racionalização" implicaráem uma redução de custosfixos, como a diminuição donúmero de funcionários pormeio de licenças não-remu-neradas e demissões volun-tárias, afirmou o presidenteda companhia, Constantinode Oliveira Junior.

De acordo com o executi-vo, a redução, que será naproporção de 80% para vo-os da Gol e 20% de voos daWebjet, será em viagensnoturnas e não implicarána descontinuidade de ne-nhuma rota.

"Você pode perceber noquarto trimestre pressão noscustos de combustível, tari-fas aeroportuárias, variaçãocambial... e no momento emque passou a existir essapressão, principalmente so-bre os custos variáveis, nósnos vimos obrigados a revi-sar a malha... e nessa revisãonós enxergamos a necessi-dade de reduzir em torno de80 a 100 voos diários", afir-mou Oliveira.

"E todo esse movimentoque tem sido feito em rela-ção a licença não-remune-rada, demissão voluntária,vem no sentido de adequar

a essa nova realidade dacompanhia", prosseguiuOliveira, afirmando que nãoé possível divulgar númerosporque o processo ainda es-tá em andamento.

Segundo o executivo, acompanhia tinha expectati-vas para o crescimento domercado doméstico e pre-missas macroeconômicas,como a de aumento do Pro-duto Interno Bruto (PIB) e dopreço do petróleo, que nãose concretizaram, o que le-vou à decisão de reduzir aquantidade de voos.

"Nós entendemos que omovimento de racionaliza-ção da malha implica tam-bém em uma redução docusto fixo para que não hajanenhum impacto no Caskex-fuel (custos que ex-cluem combustíveis). Essaredução se dá exatamentenos voos que não apresen-tam uma receita satisfató-ria, a receita não é suficien-te para compensar o custovariável", disse Oliveira.

Na madrugada de ontem,a Gol divulgou que encerrouo quarto trimestre com lucrolíquido de R$ 54,3 milhões,queda de 58,9% sobre o re-sultado apurado um ano an-tes, devido ao aumento decustos e despesas e varia-ção cambial.(Reuters)

Page 19: DC 28/03/2012

quarta-feira, 28 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ativo 2011Ativo Circulante 826Disponibilidades 75TVM e Instrumentos financeiros derivativos 605Carteira própria 605Outros créditos 146Rendas a receber 42Diversos 104Total 826

Passivo e Patrimônio Líquido 2011Passivo Circulante 416Outras Obrigações 416Fiscais e previdenciárias 133Diversas 283Patrimônio líquido 410Capitalde domiciliados no país 600(Prejuízos) acumulados (190)Total 826

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIOLÍQUIDO

PERÍODO DE 07 DE FEVEREIRO DE 2011A 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de reais)

Lucros ouCapital Prejuízos

realizado Acumulados TotalSaldos em 1º de julho de 2011 600 210 810Prejuízo do semestre – (400) (400)Saldos em 31 de dezembrode 2011 600 (190) 410Mutações do período – (400) (400)Saldos em 07 de fevereirode 2011 – – –Capital social integralizado 600 – 600Prejuízo do período – (190) (190)Saldos em 31 de dezembrode 2011 600 (190) 410Mutações do período 600 (190) 410

As notas explicativas são parte integrantedas demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS PERÍODODE 07 DE FEVEREIRO DE 2011 A 31 DE DEZEMBRO DE 2011

(Em milhares de reais)Segundo 07/02/2011semestre a

de 2011 31/12/2011Receitas de intermediação financeira 49 56Resultado de operações com títulos

e valores mobiliários 49 56Resultado bruto da intermediação

financeira 49 56Outras receitas (despesas) operacionais (449) (110)Receitas de prestação de serviços 1.021 1.846Despesas de pessoal (1.383) (1.756)Outras despesas administrativas (138) (172)Despesas tributárias (7) (7)Outras receitas operacionais 141 142Outras despesas operacionais (83) (163)Resultado operacional (400) (54)Resultado não operacional – –Resultado antes da tributação sobre o

lucro e participações (400) (54)Imposto de renda e contribuição social – (136)Provisão para imposto de renda – (84)Provisão para contribuição social – (52)Prejuízo do período (400) (190)

As notas explicativas são parte integrante dasdemonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PERÍODODE 07 DE FEVEREIRO DE 2011 A 31 DE DEZEMBRO DE 2011

(Em milhares de reais)Segundo 07/02/2011semestre a

Fluxo de caixa das atividades operacionais de 2011 31/12/2011(Prejuízo) antes do imposto de renda

e contribuição social (400) (190)(Aumento) Diminuição nos subgrupos

dos ativos operacionais 427 (751)Títulos e valores mobiliários e instr.

Financeiros derivativos 552 (605)Rendas a receber (42) (42)

Outros créditos (83) (104)Aumento (Diminuição) nos subgrupos

dos passivos operacionais (80) 416Fiscais e previdenciárias (113) 133Diversos 33 283

Caixa líquido usado nas atividadesoperacionais (53) (525)

Fluxo de caixa das atividades definanciamento – 600

Capital social integralizado – 600Caixa líquido gerado nas atividades

de financiamento – 600Aumento (Diminuição) de caixa

e equivalentes de caixa (53) 75Equivalentes de caixaNo início do período 128 –No final do período 75 75Aumento (Diminuição) de caixa

e equivalentes de caixa (53) 75As notas explicativas são parte integrante das

demonstrações contábeis

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeisNOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de reais)1. Contexto operacional: A BRL Trust Distribuidora de Títulos eValores Mobiliários Ltda. foi constituída em 07 de fevereiro de 2011,obteve do Banco Central do Brasil (BACEN) em 22 de março de2011 a autorização para funcionamento e, em 30 de junho de 2011obteve autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) paraprestar serviços de administração de carteira de valores mobiliários,previsto na Instrução CVM nº 306/99. A BRL Trust tem por obje-to a prestação de serviços de agente fiduciário; administração decarteiras de valores mobiliários; administração de fundos e clubesde investimentos, constituição de sociedades de investimento e decapital estrangeiro; intermediação de operações de câmbio; prati-car operações em bolsas de mercadorias e de futuros, compras evendas de metais preciosos, compras e vendas de títulos e valoresmobiliários por conta própria e de terceiros; prestar serviços de in-termediação e de assessoria ou assistência técnica em operações eatividades nos mercados financeiros e de capitais; intermediar ofer-ta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários e; incumbir--se da subscrição, da transferência e da autenticação de endossos,de desdobramento de cautelas, de recebimento e pagamento deresgates, juros e outros proventos de títulos e valores mobiliários. 2.Apresentação das demonstrações contábeis: As demonstraçõescontábeis foram preparadas de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, osPronunciamentos, as Orientações e Interpretações emitidas peloComitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, e apresentadas comas diretrizes estabelecidas, pelo Banco Central do Brasil, através doPlano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional -COSIF. Na elaboração das demonstrações contábeis, é necessárioutilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outrastransações. As demonstrações contábeis incluem, portanto, esti-mativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado,provisões necessárias para passivos contingentes, determinaçõesde provisões para imposto de renda e outras similares. Os resulta-dos reais podem apresentar variações em relação às estimativas.3. Resumo das principais práticas contábeis. 3.1. Apuraçãodo resultado: O resultado é apurado de acordo com o regime decompetência, que estabelece que as receitas e despesas devemser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em queocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem,independentemente de recebimento ou pagamento. 3.2. Estimati-vas contábeis: Na preparação das demonstrações foram utilizadasestimativas contábeis que se basearam em fatores objetivos esubjetivos e levaram em consideração o julgamento da adminis-tração para determinação do valor adequado a ser registrado nasdemonstrações contábeis. A liquidação das transações envolvendoessas estimativas poderá resultar em valores divergentes devido àsubjetividade inerentes ao processo de sua determinação. A BRLTrust revisa as estimativas e premissas pelo menos mensalmente.3.3. Caixa e equivalentes de caixa: Para fins de demonstraçõesdos fluxos de caixa, caixa e equivalentes de caixa correspondemaos saldos de disponibilidades e aplicações financeiras de liquidezimediatamente conversíveis, ou com prazo original igual ou inferiora noventa dias. 3.4. Títulos e valores mobiliários e instrumentosfinanceiros derivativos: Os títulos e valores mobiliários devem serclassificados, conforme determinam a Circular nº 3.068, de 8 denovembro de 2001 e regulamentações posteriores, nas seguintescategorias: Títulos para negociação; títulos disponíveis para vendae títulos mantidos até o vencimento. Os títulos para negociação edisponíveis para venda serão mensalmente ajustados pelos seusvalores de mercado, procedendo ao registro da valorização oudesvalorização em contas adequadas de resultado do período ede patrimônio líquido pelo valor líquido dos efeitos tributários, res-pectivamente. Os títulos mantidos até o vencimento serão avaliadospelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos,os quais serão registrados no resultado do período. De acordo coma Circular nº 3.082 de 30 de janeiro de 2002 e regulamentaçõesposteriores, os instrumentos financeiros derivativos passaram a serclassificados na data de sua aquisição de acordo com a intenção daadministração para fins ou não de proteção (hedge). As operaçõesque utilizam instrumentos financeiros efetuados por solicitação declientes, por conta própria, ou que não atendam aos critérios de pro-teção (principalmente derivativos utilizados para administrar a ex-posição global de risco), são contabilizados pelo valor de mercado,com os ganhos e perdas realizados e não realizados, reconhecidosdiretamente na demonstração do resultado. Em 31 de dezembro de2011, a BRL Trust não possuía operações em instrumentos financei-ros derivativos. 3.5. Ativos e passivos circulantes: Demonstradospelos valores de custo incluindo, quando aplicável, os rendimentos,encargos e as variações monetárias e cambiais incorridas, deduzi-dos das correspondentes rendas, despesas a apropriar e, quandoaplicável, provisões para perdas. 3.6. Provisão para imposto derenda e contribuição social: A provisão para o imposto de ren-da é calculada à alíquota de 15% do lucro tributável, acrescida deadicional de 10% sobre os lucros que excederem R$ 240 no ano.A provisão para contribuição social é calculada à alíquota de 15%após efetuados os ajustes determinados pela legislação fiscal. Noperíodo de 07 de fevereiro a 31 de dezembro de 2011, a BRL Trustapresentou prejuízo, sendo revertidos os valores provisionados deimposto de renda e de contribuição social. 3.7. Avaliação do valor

recuperável: Os ativos não financeiros estão sujeitos à avaliação dovalor recuperável, anualmente ou sempre que eventos ou mudançasnas circunstâncias indicarem que seus valores contábeis não serãorecuperados no futuro. 3.8. Contingências: O reconhecimento, amensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas eobrigações legais são efetuados de acordo com os critérios defini-dos no pronunciamento técnico CPC nº 25 do Comitê de Pronuncia-mentos Técnicos, aprovado pela Resolução nº 3.823/09 do BancoCentral do Brasil. Contingências ativas - Não são reconhecidasnas demonstrações contábeis, exceto quando da existência deevidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre asquais não cabem mais recursos. Contingências passivas - Sãoreconhecidas nas demonstrações contábeis quando, baseado naopinião de assessores jurídicos e da administração, for consideradoprovável o risco de perda. Os passivos contingentes classificadoscomo perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divul-gados em notas explicativas, quando relevantes, enquanto aquelasclassificadas como perda remota não requerem provisão e divulga-ção. Obrigações legais - Ação judicial ou administrativa, com umaprovável saída de recursos para a liquidação das obrigações fiscaise tributárias, quando os montantes envolvidos forem mensuráveiscom suficiente segurança. 4. Títulos e valores mobiliários: A BRLTrust adota como estratégia de atuação não adquirir títulos e valoresmobiliários com o propósito de mantê-los até o vencimento. Em 31de dezembro de 2011 os títulos estão classificados em sua totalida-de para “negociação”.

2011Valor do

custoValor demercado

Cotas de fundos de investimentoItaú Premium DI FICFI 605 605Total 605 6055. Outros créditos

2011Rendas a receber 42

Comissões e corretagem a receber 42Diversos 104

Adiantamentos e antecipações salariais 5Adiantamento a fornecedores 7Impostos e contribuições a compensar 92

Total 1466. Outras obrigações

2011Fiscais e previdenciárias 133

Impostos e contribuições a recolher 133Diversas 283

Despesas de pessoal 183Outras despesas administrativas 3Credores diversos - País 97

Total 4167. Patrimônio líquido. 7.1. Capital social: O capital social em 31 dedezembro de 2011 é de R$ 600 (seiscentos mil reais), totalmente in-tegralizados em moeda corrente do país, dividido em 600.000 (seis-centos mil) ações ordinárias nominativas, todas sem valor nominal.8. Receitas de prestação de serviços

2011Rendas de comissões e colocação de títulos 1.846Total 1.8469. Outras receitas e despesas operacionais

2011Água, energia e gás 11Comunicação 1Materiais de escritório 3Despesas de pessoal - Benefícios 140Despesas de pessoal - Encargos Sociais 324Despesas de pessoal - Proventos 1.292Processamento de dados 9Serviços do sistema financeiro 19Serviços de terceiros 2

Serviços técnicos especializados 115Despesas tributárias 7Outras despesas administrativas 12Total 1.93510. Partes relacionadas. 10.1. Pessoal-chave da administração:A BRL Trust não possui transações com partes relacionadas equaisquer garantias dadas ou recebidas. 10.2. Remuneração daadministração: Não houve pagamento de honorários aos adminis-tradores da BRL Trust, durante o ano de 2011, em decorrência doinício de suas atividades. 11. Contingências: Os passivos contin-gentes são reconhecidos quando, baseado na opinião de assesso-res jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma açãojudicial ou administrativa, gerando uma provável saída de recursospara a liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvi-dos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os ativos contin-gentes são reconhecidos quando a administração possui total con-trole da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciaisfavoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos. Em 31 dedezembro de 2011, a BRL Trust não possuía contingências ativasou passivas. 12. Cobertura de seguros: A BRL Trust adota a políti-ca de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscospor montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinis-tros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas deriscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopode uma auditoria de demonstrações contábeis, consequentemen-te não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.13. Risco operacional: A BRL Trust tem aperfeiçoado conti-nuamente seus sistemas tecnológicos voltados ao controle eprevenção de riscos, visando reduzir possíveis perdas, por meiodo acompanhamento constante de suas operações e garan-tias prestadas. Os riscos inerentes à atividade são analisadose administrados diretamente pela diretoria, acompanhando ocontrole dos fatores de exposição a riscos de mercado, cré-dito e institucionais. Atendendo as disposições da ResoluçãoCMN nº 3.380/06, possui estrutura de gerenciamento capa-citada a identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar seusriscos, inclusive aqueles decorrentes de serviço terceirizados.14. Eventos subsequentes: Em 19 de janeiro de 2012 foi celebra-do o acordo de acionistas entre a BRL Trust DTVM S.A. e o BancoBVA S.A. que passou a ser acionista majoritário.

Aos Administradores e quotistas da BRL TRUST DISTRIBUIDORADE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. São Paulo - SP.Examinamos as demonstrações contábeis individuais da BRLTrust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., quecompreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações dopatrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de 07 defevereiro (data de sua constituição) a 31 de dezembro de 2011,assim como o resumo das principais práticas contábeis e demaisnotas explicativas. Responsabilidade da administração sobreas demonstrações contábeis: A administração da instituição éresponsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcio-nar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos queela determinou como necessários para permitir a elaboração dedemonstrações contábeis livres de distorção relevante, indepen-dentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidadedos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a deexpressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com

base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requeremo cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a audito-ria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurançarazoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distor-ção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentosselecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores edivulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os pro-cedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, in-cluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demons-trações contábeis, independentemente se causada por fraude ouerro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controlesinternos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação,das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os pro-cedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias,mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos contro-les internos da instituição. Uma auditoria inclui também a avaliaçãoda adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidadedas estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas

em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida ésuficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião:Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas acimaapresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, aposição patrimonial e financeira do BRL Trust Distribuidora deTítulos e Valores Mobiliários S.A., em 31 de dezembro de 2011,o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa parao período de 07 de fevereiro (data de sua constituição) a 31 dedezembro de 2011, de acordo com as práticas contábeis adotadasno Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar peloBanco Central do Brasil.

19 de Março de 2012

BDO RCS Auditores Independentes Alfredo Ferreira Marques FilhoCRC 2SP 013846/O-1 CRC 1SP 154954/O-3

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOA administração da BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/A, em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras re-lativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. A evolução das operações e os principais fatos ocorridos neste exercício, além da situação econômico-financeira da Companhia, poderão ser examinadosatravés do Balanço Patrimonial, das Demonstrações do Resultado do Exercício, das Mutações do Patrimônio Líquido, dos Fluxos de Caixa e das Notas Explicativas. A Diretoria.

Diretoria: Rodrigo Boccanera Gomes - Diretor; Maurício da Costa Ribeiro - Diretor Contador: HLV Contadores S/S - CRC RJ nº 0003614/O-1

O levantamento prévio feito para o Estado de SãoPaulo encontrou empresas ativas desde 1901.economia

Empresômetro vaiindicar surgimento

de empresasO Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário

(IBPT) vai lançar em abril um painel que mostrará avelocidade em que são criadas empresas no País e

os segmentos em que estão inseridas.

Renato Carbonari Ibelli

OInstituto Brasileirode PlanejamentoTributário (IBPT)pretende lançar no

próximo mês o Empresôme-tro, uma ferramenta que vaimonitorar a velocidade comque novas empresas sãocriadas no País e o perfil denegócio em que elas estão seinserindo.

As informações estarão dis-poníveis na internet, em umportal que ainda será divulga-do pelo instituto. "Será possí-vel entender como o comércioe a indústria estão se espa-lhando pelo Brasil. Será umaespécie de Censo", disse Gil-berto Luiz do Amaral, coorde-nador de estudos do IBPT.

O levantamento começapelas empresas do Estado deSão Paulo. Um estudo préviofeito por Amaral aponta queno estado existem aproxima-damente 2 milhões de em-presas ativas, considerandoos setores do comércio e in-dústria – serviços não foi in-cluído nesse primeiro mo-mento da pesquisa.

Simples Nacional – Desse to-tal, 50% das empresas estãono regime do Simples Nacio-nal, 25% são classificadas noMicroempreendedor Indivi-dual (MEI) e os 25% restantesestão enquadradas no regimeregular do Imposto sobre Cir-culação de Mercadorias ePrestação de Serviços (ICMS).

O levantamento prévio fei-to para o Estado de São Pauloencontrou empresas ativasdesde 1901.

Além disso, os negócios ati-vos representam 45% das em-presas cadastradas no esta-do. As 55% restantes já forambaixadas dos cadastros. Essadiscrepância, segundo Ama-ral, é natural devido ao longoespaço de tempo abrangidopelo levantamento.

Junta – Os dados utilizadospara fazer o levantamento doEmpresômetro, no caso dasempresas paulistas, são daJunta Comercial do Estado deSão Paulo (Jucesp) e do Ca-dastro de Contribuintes doICMS (Cadesp).

Será possívelentender como ocomércio e aindústria estão seespalhando peloBrasil.

GILBER TO LUIZ DO AMAR AL,CO O R D E N A D O R DO IBPT

Ao longo dos anos, o IBPTvem lançando uma série deferramentas para ajudar ocontribuinte a monitorar o de-sempenho da economia brasi-leira, em especial a arrecada-ção tributária.

A primeira dessas ferra-mentas foi lançada em con-junto com a Associação Co-mercial de São Paulo (ACSP):trata-se do Impostômetro, opainel eletrônico instaladodesde 2005 na fachada do pré-dio da ACSP, localizado noCentro da Capital. O Impostô-metro estima em tempo real aarrecadação da União, esta-dos e municípios.

Gastômetro – Ainda em par-ceria com a ACSP, o instituto

pretende lançar neste ano oGastômetro, ferramenta quemostrará ao contribuinte quala destinação dada aos recur-sos que entram nos caixas dosentes públicos. Como o nomediz, indicará diariamente osgastos dos governos.

O painel Impostômetro tam-bém inspirou outras entida-des do País a lançarem instru-mentos parecidos.

A Associação Brasileira daIndústria de Máquinas e Equi-pamentos (Abimaq) inaugu-rou recentemente o Desem-pregômetro, painel que me-de o número de empregosque deixam de ser geradosno País por causa das impor-tações crescentes.

Mario Miranda/LUZ

O que dizem as novas regraspara as bolsas de estudos

Empresas acostumadasa custear bolsas deestudos para seus

empregados devem ficaratentas às novas regrasestabelecidas pela Lei nº12.513, publicada emoutubro de 2011. Agoraexiste um limite para aisenção da contribuiçãoprevidenciária. "Para que abolsa de estudo não integre osalário de contribuição, parafins de incidência decontribuição previdenciária(INSS), o valor não poderá sersuperior a 5% daremuneração do empregado,ou uma vez e meia o valor dolimite mínimo mensal dosalário de contribuição.Valerá o que for maior",explica a advogada CamilaBorel Barrocas, do MartinelliAdvocacia Empresarial.

Com a restrição,advogados recomendam queas empresas reavaliem suaspolíticas de concessão debolsas de estudos,conhecidas como salário-educação, para evitar

escolher os funcionários quevão receber o salário-educação. Vale ressaltar quenem todos os cursos de pós-graduação estão abrangidospela educação profissional etecnológica descrita na lei.Sendo assim, recomenda-seque a empresa se aprofundenos conceitos de educaçãobásica, superior, educaçãoprofissionalizante etecnológica para identificar,sem erros, se o cursopretendido se enquadra nasregras de isenção.

Para a advogada NádiaDemoliner Lacerda, doescritório Mesquita BarrosAdvogados, a imposição dolimite de 5% do salário doempregado para a concessãode bolsa é um retrocesso,pois existe jurisprudênciafirmada de que os subsídiosrelativos à educação sãoexcluídos do conceito salário."A nova legislação dá umpasso para trás, justamenteem um momento em que oPaís discute a falta de mão deobra qualificada", critica. Onovo limite pode impedir queas empresas invistam emcursos mais caros.

817milhões de reais foi o

lucro líquido dacompanhia no quarto

trimestre do anopassado, valor 81%superior ao de igual

período de 2010.

autuações do fisco. Embora alegislação tenha sidopublicada no final de 2011, asnovas regras ainda geramdúvidas. Outra alteração nalei é que o benefício, a partirde agora, poderá serampliado para dependentesdo empregado, mas sóquando se tratar de educaçãobásica. "Embora não sejausual, a legislação abriu essapossibilidade", disse ela.

A terceira mudança maissignificativa na legislação éque as empresas agora estãodesobrigadas de manter obenefício de bolsa de estudosacessível a todos osempregados e dirigentes. Ouseja, o empregador poderá

Sílvia Pimentel

CSN tem lucro acima doesperado em 2011

ACompanhia SiderúrgicaNacional encerrou oquarto tr imestre de

2011 com lucro líquido deR$ 817 milhões, em um salto de81% sobre o resultado apuradoum ano antes. O final do anotrouxe maiores vendas de aço eminério de ferro. O resultado lí-quido ficou acima do esperadopor analistas, que previam lu-cro líquido de R$ 733 milhões.

O lucro veio com um incre-mento de 15% nas vendas deaço, para 1,196 milhão de to-neladas, e de 25% no volumecomercializado de minério deferro, para recorde para oquarto trimestre de 8,016 mi-lhões de toneladas, conside-rando 100% de participaçãona unidade Namisa.

Porém, os custos de produ-tos vendidos para aço avança-ram 25%, para R$ 1,85 bilhão,no período e os custos da mi-n e r a ç ã o d i s p a r a r a m d eR$ 330 milhões no quarto tri-

mestre de 2010 para R$ 677milhões nos três últimos me-ses de 2011.

A empresa, que atua princi-palmente nos segmentos deaço e mineração, teve uma ge-ração de caixa ajustada medi-da pelo lucro antes de juros,impostos, depreciação eamort ização (Eb i tda) deR$ 1,463 bilhão em termos

ajustados, avanço ligeiro de1% na comparação anual epra t i camente dent ro doaguardado por analistas, deR$ 1,5 bilhão. No período, amargem passou de 42% para35%.

A CSN fechou o trimestrec o m r e c e i t a l í q u i d a d eR$ 4,167 bilhões, 21% acimado obtido um ano antes. Noano, a receita foi recorde,avançando 14 % sobre 2010,para R$ 16,5 bilhões.

O resultado consolidou atendência no crescimento daimportância da mineração deminério de ferro para a CSN.Enquanto a participação da si-derurgia no Ebitda recuou de56,6% para 37,6% entre 2010e 2011, a fatia da mineraçãocresceu de 36,5% para 55%. ACSN terminou 2011 com caixade R$ 15,42 bilhões, salto de51% sobre 2010, enquanto adívida líquida subiu 27%, paraR$ 12,47 bilhões (Reuters).

A nova legislaçãodá um passo paratrás em ummomento em que oPaís discute a faltade mão de obraqualificada.

NÁDIA LAC E R D A , AD VOGADA

Page 20: DC 28/03/2012

quarta-feira, 28 de março de 201220 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Imobiliária Santa Therezinha S/A – CNPJ/MF nº 61.530.200/0001-40

Relatório da Diretoria

Balanços Patrimoniais encerrados em 31/12/2011 e 31/12/2010 – R$Ativo 2011 2010CirculanteDisponibilidades 4.005.324 2.237.797Locatários 514.641 491.448Créditos diversos 29.629 645.303Despesas antecipadas 11.604 14.440

4.561.198 3.388.988

Não circulanteRealizável a longo prazo 729.424 84.372Investimentos – 16.284Imobilizado líquido 6.076.786 5.730.755Intangível líquido 83.533 156.129

6.889.743 5.987.540

Total do ativo 11.450.941 9.376.528

Passivo 2011 2010Passivo circulanteContas e impostos a pagar 860.711 625.434Credores diversos 1.005.887 1.403.090

1.866.598 2.028.524Não circulanteCredores diversos 1.828.569 467.000Provisão para Contingências 13.210 13.210

1.841.779 480.210Patrimônio líquidoCapital social 5.082.360 5.082.360Reserva de capital 2.166.000 1.616.973Reserva legal 212.200 168.461Reserva de lucros 282.004 –

7.742.564 6.867.794Total do passivo 11.450.941 9.376.528

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – R$Capital ReservasSocial Capital Legal Lucros Total

Saldo em 31 de dezembro de 2009 5.082.360 1.308.978 152.279 306.529 6.850.146Lucro Líquido do Exercício – – – 323.648 323.648Constituição da Reserva Legal – – 16.182 (16.182) –Distribuição de Lucros – – – (306.000) (306.000)Constituição da Reserva de Capital – 307.995 – (307.995) –Saldo em 31 de dezembro de 2010 5.082.360 1.616.973 168.461 – 6.867.794Lucro Líquido do Exercício – – – 874.770 874.770Constituição da Reserva Legal – – 43.739 (43.739) –Distribuição de Lucros – – – – –Constituição da Reserva de Capital – 549.027 – (549.027) –Saldo em 31 de dezembro de 2011 5.082.360 2.166.000 212.200 282.004 7.742.564

Senhores acionistas: em obediência aos dispositivos legais e estatutários, submetemos à apreciação de V.Sas. o balanço patrimonial e demaisdemonstrações contábeis, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2011. Ficamos à sua disposição para quaisquer esclarecimentosque julgarem necessários e esperamos que os documentos ora apresentados mereçam aprovação. São Paulo, 27 de março de 2012. A Administração

Dilermando Cigagna JuniorDiretor Vice-Presidente

Therezinha Maluf ChammaDiretora Presidente

Marcos Roberto Soares PintoContador CRC 1SP 205.559/O-7

Demonstrações dos Resultados dos Exercícios – R$2011 2010

Receita bruta de serviços prestados 6.518.584 5.568.900(-) Impostos incidentes (267.398) (227.151)(=) Lucro bruto 6.251.186 5.341.749(+/-) Despesas e receitas operacionaisDespesas gerais e administrativas (4.853.018) (4.152.029)Depreciações e amortizações (414.938) (381.995)Resultado financeiro líquido 181.258 106.722Outras receitas e despesas 496.829 85.233

(4.589.869) (4.342.069)(=) Resultado operacional 1.661.317 999.680(-) Participações – diretores (5.502) (5.485)(-) Imposto de Renda e Contribuição Social (781.046) (670.546)(=) Resultado líquido do exercício 874.770 323.648Lucro líquido por ação 0,85 0,31

Demonstrações dos Fluxos de Caixa – R$2011 2010

Lucro líquido do exercício 874.770 323.648(+/-) Itens que não afetam o caixa operacional(+) Depreciação e amortização 414.938 381.995(+) Provisão p/ créditos de liquidação duvidosa (2.358) 8.565(+) Baixa de investimentos 16.284 –(+) Baixa de ativo imobilizado 3.666 206.236

432.530 596.796Fluxo de caixa das atividades operacionaisVariação nas contas patrimoniais:Contas a receber de clientes (20.835) (29.466)Demais contas a receber 615.607 (17.828)Despesas antecipadas 2.835 (4.676)Impostos a recuperar 67 (941)Fornecedores 126.720 (50.870)Obrigações trabalhistas e tributárias 102.905 105.321Demais contas a pagar (391.551) 132.390(=) Caixa líquido das atividades operacionais 435.748 133.932(-) Aquisições de bens do ativo imobilizado (692.038) (456.226)(-) Acréscimos no Realizável a Longo Prazo (645.052) –(=) Caixa líquido das ativid. de investimentos (1.337.090) (456.226)Fluxo de caixa das ativid. de financiamentos(-) Acréscimos ou baixas no exigível a longo prazo 1.361.569 23.328(-) Distribuição de dividendos – (306.000)(=) Caixa líquido das atividades financiamentos 1.361.569 (282.672)(=) Aumento/redução líquido de caixa 1.767.526 315.478Caixa no início do período 2.237.797 1.922.319Caixa no final do período 4.005.324 2.237.797(=) Aumento/redução líquido de caixa 1.767.526 315.478

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2011 e 20101. Contexto operacional: a companhia tem por objeto social a locação debens imóveis.2. Apresentação das demonstrações contábeis: as demonstraçõescontábeis foram elaboradas observando as práticas contábeis adotadasno Brasil. A partir de 2008, tais demonstrações incluem as alterações nalegislação societária introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09,que alteram a Lei nº 6.404/76.3. Sumário das principais práticas contábeis: 3.1. Regime de escritura-

ção contábil: o resultado é apurado pelo regime de competência de exercí-cios. 3.2. Provisão para créditos de liquidação duvidosa: calculada combase na análise da administração e na situação individual dos clientes. 3.3.Ativo imobilizado: demonstrado ao custo deduzido da depreciação calcu-lada pelo método linear às taxas anuais que levam em consideração a vidaútil-econômica dos bens. 3.4. Capital social: totalmente integralizado, érepresentado por ações ordinárias, no total de 1.033.000, no valor patrimo-nial de R$ 4,92 cada uma.

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SÃO PAULO - CODASPCNPJ Nº 61.585.220/0001-19

Aviso aos AcionistasComunicamos, para os devidos fins, que se acham à disposição dos Srs. Acionistas desta Companhia,em sua sede social, na Av. Miguel Estéfano, 3.900, Capital, os documentos a que se refere o art. 133 daLei 6404 de 15.12.76, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2011.

São Paulo, 26 de março de 2012.Jairo de Almeida Machado Junior- Diretor-Presidente

BBD Participações S.A.CNPJ no 07.838.611/0001-52 - NIRE 35.300.335.295

AVISO - Comunicamos que se encontram à disposição dos acionistas, a partir desta data, na sedesocial, na Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, Departamento deContadoria Geral, os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404, de 15.12.1976,relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2011. Osasco, SP, 26 de março de 2012.Diretoria. 27, 28 e 29.3.2012

Bicicletas Monark S/ACNPJ/MF 56.992.423/0001-90 - NIRE 35.300.021.93-2

Edital de ConvocaçãoFicam convidados os Srs. Acionistas de Bicicletas Monark S/A a se reunirem no dia 30 de abril de 2012,às 13 horas, na sede social, situada na Rua Francisco Lanzi Tancler nº 130 - Distrito IndustrialDomingos Giomi, Indaiatuba/SP, em Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, paradeliberarem a respeito da seguinte Ordem do Dia: Assembleia Geral Ordinária: 1 - Leitura, discussão evotação do Relatório da Administração, das Demonstrações Contábeis e do Parecer dos AuditoresIndependentes referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2011; 2 - Destinação do lucrolíquido; e 3 - Eleição dos membros do Conselho de Administração e fixação da verba para remuneração ehonorários dos Administradores. Assembleia Geral Extraordinária: Alteração do artigo 13º - item f -dos Estatutos Sociais, que passará a ter a seguinte redação: “Autorizar débitos ou transferência de contaspor carta e por meio eletrônico, emitir e endossar letras de câmbio e notas promissórias, assinar propostase contratos de abertura de contas bancárias”. Atendendo à Instrução C.V.M. nº 282 de 26/06/98,informamos que é de 6% o percentual mínimo de participação no capital votante necessário à requisiçãoda adoção do voto múltiplo para eleição dos membros do Conselho de Administração. Poderão participarda Assembleia os acionistas, por si, por seus representantes legais ou procuradores, portando documentode identificação oficialmente reconhecido e comprovante da titularidade das ações, expedido pelainstituição financeira escrituradora e/ou agente de custódia nos últimos 5 dias. Além dos documentosacima mencionados, a acionista pessoa jurídica deverá apresentar cópia autenticada do último estatutoou contrato social consolidado e da documentação societária outorgando poderes de representação (atade eleição dos diretores e/ou procuração). Comunicamos aos Srs. Acionistas que os documentos de quetrata o artigo nº 133 da Lei nº 6404/76, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2011, encontram-se àsua disposição na sede social da Companhia. São Paulo, 28 de março de 2012.

O Conselho de Administração

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

Pregão nº 003/2012 - Processo nº 1470/2012RERRATIFICAÇÃO AO EDITAL

A Prefeitura de Pereira Barreto leva ao conhecimento, de quem possa interessar, que oProcesso supraepigrafado sofreu alterações nos itens: 11, 15, 16, 21, 22, 23, 24, 25, 26,27, 28, 29, 32, 33, 37, 41, 44, 45 e 48, e exclusos os itens: 30 e 31. Fica redesignadapara as 9h30min do dia 12 de abril de 2012 a Sessão Pública do Pregão em epígrafe.Demais cláusulas e condições permanecem inalteradas. Para maiores informações, oupara obter o edital completo rerratificado, os interessados poderão procurar oDepartamento de Licitações desta Prefeitura Municipal, ou pelo telefone/fax (18)3704-8505, no horário de expediente normal, ou acessar o site www.pereirabarreto.sp.gov.br,ou ainda enviar e-mail para [email protected].

Pereira Barreto, 27 de março de 2012.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito.

Banco PSA Finance Brasil S.A. - CNPJ/MF nº 03.502.961/0001-92 - NIRE 35.300.174.551 - Ata de Assembléia Geral Extraordi-nária Realizada em 04/01/2012 - 1- Data, Hora e Local: Aos 04/01/2012, às 09:00 hs, na sede social do Banco PSA Finance BrasilS.A. (“Sociedade”), localizada na R. Miguel Yunes, 351, Prédio 1, 1º Andar (parte), Interlagos, CEP 04.444-000, Cidade de São Paulo/SP.2-Convocação: Tendo em vista a presença da totalidade dos Acionistas, a assembléia instalou-se regularmente, nos termos do dispostono § 4º do Art. 124 da Lei 6.404/76. 3- Mesa: Nuno Miguel Lima Zigue, como Presidente e José Francisco Gouvêa Vieira, como Secretário.Ordem do Dia: (i)Deliberar sobre a alteração do endereço da sede da Sociedade, bem como a conseqüente alteração do Art. 2º do EstatutoSocial; (ii)Deliberar sobre a alteração do prazo para resposta final pela Ouvidoria aos reclamantes e, consequentemente, alterar a alínea “d”do §1 doArt. 30 do Estatuto Social e (iii)Discutir sobre outros assuntos de interesse da Sociedade.Deliberações: Após terem sido discutidasas matérias constantes da ordem do dia, os Acionistas, por unanimidade e sem reservas, ressalvas ou restrições, deliberaram: (i)Autorizar alavratura desta ata em forma de sumário. (ii)Aprovar a alteração do endereço da sede da Sociedade de R. Miguel Yunes, 351, Prédio 1, 1ºandar (parte), CEP 04.444-000, Cidade de São Paulo/SP, para a Av. Roque Petroni Júnior, 999, 13º andar (parte), Vila Gertrudes, CEP 04.707-910, Cidade de São Paulo/SP. Diante do exposto acima, o Art. 2º do Estatuto Social da Sociedade passará a viger consoante a redação baixo:“Art. 2º - A Companhia tem sede e foro na Cidade de São Paulo/SP, na Av. Roque Petroni Júnior, 999, 13º andar (parte), Vila Gertrudes,CEP 04.707-910”. (iii)Aprovar a alteração do prazo para resposta final pela Ouvidoria aos reclamantes, de 30 dias para 15 dias. Diante doexposto acima, a alínea “d” do §1 do Art. 30 do Estatuto Social da Sociedade passará a viger consoante a redação baixo: “Art. 30: § 1ºA Ouvidoria terá por atribuição: .... d)informar aos reclamantes o prazo previsto para resposta final, o qual não poderá ultrapassar 15 dias,procedendo, no mesmo prazo, ao envio de resposta por escrito;” 4- Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a assembléia foi suspensapara lavratura desta ata, que, lida, foi assinada por todos os presentes. 5- Acionistas Presentes: Banque PSA Finance, pp. Madalena CintraAlves Ferreira, Bernard Raymond Leon Darrieutort pp. Madalena Cintra Alves Ferreira, Nuno Miguel Lima Zigue, Michel Marc Georges Arnaude José Francisco Gouvêa Vieira.Mesa: Nuno Miguel Lima Zigue - Presidente; José Francisco Gouvêa Vieira - Secretário. AcionistasPresentes: Banque PSA Finance - Madalena Cintra Alves Ferreira; Nuno Miguel Lima Zigue; Michel Marc Georges Arnaud; Jose FranciscoGouvea Vieira; Bernard Raymond Leon Darrieutort; Madalena Cintra Alves Ferreira. JUCESP nº 85.757/12-3 em 29.02.12.

TEKNO S.A.-INDÚSTRIA E COMÉRCIOC.N.P.J. 33.467.572/0001-34 - Companhia Aberta

Edital de Convocação - AGOESão convocados os Srs.acionistas a se reunirem emAGOEs, a se realizarem no dia 26/4/2012, 14hs, na sede social, R.AlfredoMário Pizzotti, 51, nesta capital, a fim de deliberar s/seguinte ordem do dia. 1°-Assembléia Geral Ordinária: a) Relatóriode Administração, Demonstrações Financeiras e Parecer dos Auditores, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2011;b) Destinação do lucro do exercício findo e distribuição dos dividendos; c) Fixação da verba anual da remuneração dosadministradores. d) Instalação do Conselho Fiscal. 2°-Assembléia Geral Extraordinária-Exame e deliberação a respeitoda proposta da administração de: a) Aumento do Capital Social de R$ 156.500.000,00 para R$ 163.000.000,00, mediante acapitalização de R$ 6.500.000,00 da conta de reserva de lucros retidos, com emissão de ações bonificadas e conseqüentealteração do art.5° do Estatuto Social; b) Substituição de um membro suplente do Conselho de Administração. Os senhoresacionistas deverão comparecer a assembléia com seus documentos de identidade e os representantes legais e procuradoresdos acionistas, deverão também, comprovar a legitimidade da representação até 3 dias antes da assembléia, na sede socialda Cia.. São Paulo, 27/3/2012.Valter Takeo Sassaki-Presidente do Conselho de Administração. (28,29 e 30/3/2012)

Diana Paolucci S.A. Indústria e ComércioCNPJ/MF nº 60.715.703/0001-28 - NIRE 35.300.033.264

Edital de Convocação para Assembleia Geral Ordinária de Acionistas eComunicação sobre a Disponibilidade das Demonstrações Financeiras

Com fulcro nos artigos 123 e 124 da Lei nº 6.404/76, ficam convocados os Senhores Acionistas desta Companhia a se reunirem emAssembleia Geral Ordinária a ser realizada no dia 30 de abril de 2012, às 10:00 horas, na sede social da Companhia, localizada naAv. Brigadeiro Faria Lima, nº 3.015, 5º andar, Bairro do Itaim Bibi, nesta Capital do Estado de São Paulo, em primeira convocação,com o quorum mínimo de titulares de dois terços, e, em segunda convocação às 11:00 horas, para deliberar sobre a seguinte: Ordem doDia: 1) Aprovar a lavratura da ata de forma sumária, nos termos do artigo 130 da Lei nº 6.404/76; 2) Tomar as contas dos administradores,examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2011; 3) Deliberar sobre a destinação dolucro líquido do exercício e a eventual distribuição de dividendos do exercício findo.Comunicação: 1) Nos termos do art. 133 da Lei6.404/76, a Administração comunica que se encontram à disposição dos acionistas e conselheiros fiscais, na sede da Companhia, asdemonstrações financeiras, balanço e relatórios da Administração relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Nos termos doparágrafo 4º do Artigo 13, do Estatuto Social da Companhia, o acionista somente poderá ser representado na Assembleia Geral porprocurador constituído nos termos do §1º , do Artigo 126, da Lei nº 6.404/76. São Paulo, 28 de março de 2012. Abelardo Paolucci - DiretorPresidente da Companhia.

PSA Finance Arrendamento Mercantil S/A - CNPJ/MF nº 03.502.968/0001-04 - NIRE 35.300.174.569 - Ata da Assembléia Geral Ex-traordinária Realizada em 04/01/2012. 1- Data, Hora e Local: Aos 04/01/2012, às 11:00hs, na sede social do PSA FinanceArrendamentoMercantil S.A. (“Sociedade”), localizada na R. Miguel Yunes, 351, Prédio 1, 1º Andar (parte), Interlagos, CEP 04.444-000, Cidade de São Paulo/SP. 2- Convocação: Tendo em vista a presença da totalidade dos Acionistas, a assembléia instalou-se regularmente, nos termos do disposto no§ 4º do Art. 124 da Lei 6.404/76. 3- Mesa: Nuno Miguel Lima Zigue, como Presidente e José Francisco Gouvêa Vieira, como Secretário.Ordemdo Dia: (i) Deliberar sobre a alteração do endereço da sede da Sociedade, bem como a conseqüente alteração do Art. 2º do Estatuto Social, e (ii)discutir sobre outros assuntos de interesse da Sociedade.Deliberações: Após discutirem as matérias constantes da Ordem do Dia, osAcionistas,por unanimidade e sem reservas, resolveram: (i) Autorizar a lavratura desta ata em forma de sumário. (ii) Aprovar a alteração do endereço da sededa Sociedade de R. Miguel Yunes, 351, Prédio 1, 1º andar (parte), CEP 04.444-000, Cidade de São Paulo/SP, para a Av. Roque Petroni Júnior, 999,13º andar (parte), Vila Gertrudes, CEP 04.707-910, Cidade de São Paulo/SP. Diante do exposto acima, o Art. 2º do Estatuto Social da Sociedadepassará a viger consoante a redação baixo:“Art. 2º -A Companhia tem sede e foro na Cidade de São Paulo/SP, naAv. Roque Petroni Júnior, 999,13º andar (parte), Vila Gertrudes, CEP 04.707-910”. 4- Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a assembléia foi suspensa para lavraturadesta ata, que, lida, foi assinada por todos os presentes. 5- Acionistas Presentes: Banque PSA Finance, pp. Madalena Cintra Alves Ferreira,Bernard Raymond Leon Darrieutort pp. Madalena Cintra Alves Ferreira, Nuno Miguel Lima Zigue, Michel Marc Georges Arnaud eJosé Francisco Gouvêa Vieira. Mesa: Nuno Miguel Lima Zigue - Presidente; José Francisco Gouvêa Vieira - Secretário; AcionistasPresentes: Banque PSA Finance - Madalena Cintra Alves Ferreira; Nuno Miguel Lima Zigue; Michel Marc Georges Arnaud; JoseFrancisco Gouvea Vieira; Bernard Raymond Leon Darrieutort - Madalena Cintra Alves Ferreira. JUCESP nº 100.210/12-0 em 02.03.12.

Só foi possível o corte (da Selic) porque estamos em trajetória de convergência para a meta de inflação.Alexandre Tombini, do BCeconomia

BC tem controle da inflação, diz TombiniO presidente do Banco Central também reafirmou em Miami que o Brasil vai crescer mais este ano do que em 2011, graças ao efeito do corte da taxa básica de juros.

4,5por cento é o centro dameta do governo paraa qual a inflação deveconvergir neste ano.

Em dois dias com in-vestidores em Mia-mi, nos Estados Uni-dos, o presidente do

Banco Central, AlexandreTombini, defendeu os últi-mos passos dados na políticamonetária e assegurou que oBC tem o controle das rédeasda inflação no País. Ele garan-tiu ainda que a inflação vaiconvergir para o centro da

meta de 4,5% ainda este ano,mesmo com a inflação de ser-viços mais salgada.

Ao final de um dos eventosdo qual Tombini participou,um grupo de investidores co-mentava o discurso do presi-dente do BC brasileiro. "Tom-bini disse que a inflação vai fi-car na meta, mas como se ospreços de serviços estão ex-plodindo?", indagou um dos

investidores presentes.Questionado sobre o tema,

Tombini negou que os preçosde serviços possam ser umapedra no caminho do BC. "Co-mo explodindo?", perguntouele. "A inflação mais alta é emserviços, mas a inflação é o to-do." E continuou: "Se eu falei is-so (que a inflação vai convergirpara o centro da meta de 4,5% es-te ano), é porque é isso".

A autoridade monetária re-bateu ainda críticas de que oBC esteja agindo de modo di-ferente de seu discurso. Ascríticas surgiram no mercadoapós a divulgação da ata daúltima reunião de política mo-netária e da decisão do Co-pom de cortar a Selic em 0,75p o n t o p e r c e n t u a l , p a r a9,75% ao ano. "Só foi possívelo corte porque estamos em

trajetória de convergênciapara a meta de inflação. Va-mos convergir este ano", afir-mou ele em Miami.

Tombini também reafirmouaos investidores que o Brasilvai crescer mais este ano doque em 2011, e mais no segun-do semestre do que no primei-ro, graças ao efeito do corte dejuros iniciado no fim de agostode 2011. (AE)

Page 21: DC 28/03/2012

quarta-feira, 28 de março de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

MERCANTILDO BRASIL FINANCEIRA S. A. CRÉDITO,FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS

CNPJ Nº 33.040.601/0001-87 - COMPANHIAABERTAASSEMBLEIAGERALORDINÁRIA - PRIMEIRACONVOCAÇÃO

Ficam convocados os senhores acionistas da Mercantil do Brasil Financeira S. A. - Crédito,Financiamento e Investimentos para a Assembleia Geral Ordinária, a se realizar no dia 23de abril de 2012, às 10:00 (dez) horas, na sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654/680 - 5ºandar, em Belo Horizonte, Minas Gerais, a fim de discutir e deliberar sobre os seguintesassuntos: I - Demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31/12/2011, publicadas no“Minas Gerais” e no “Diário do Comércio”, edições de 01/03/2012, e sob a forma de extrato,no “Diário do Comércio de São Paulo”, edição de 02/03/2012; destinação do lucro líquidorespectivo e ratificação dos juros sobre capital próprio, relativos ao ano de 2011, pagos em31/08/2011 e 13/03/2012. II - Eleição dos membros do Conselho Fiscal. III - Remuneração dosadministradores e dosmembros doConselho Fiscal. Para participar daAssembleia, os acionistaspessoas físicas deverão exibir documento de identificação pessoal, sendo que os representantesdos acionistas pessoas jurídicas deverão exibir os documentos que legitimem a representação,inclusive contrato social ou estatuto social. Os acionistas que detenham ações custodiadas naBMF&Bovespa deverão exibir extrato de ações custodiadas atualizado. Conforme normasestatutárias, quando da representação do acionista por mandatário, o respectivo instrumentode procuração deve ser depositado, contra recibo, na Sede da Sociedade, até 05 (cinco) diasantes da data da Assembleia. Na forma da ICVM 481/09, toda a documentação pertinente àsmatérias deste Edital encontra-se disponível aos acionistas na sede da Companhia e no sitewww.cvm.gov.br, desde 01/03/2012. Belo Horizonte, 15 de março de 2012. CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO - Milton de Araújo, José Ribeiro Vianna Neto, Marisa de Araújo Longo eÂngela Cristina Romariz Barbosa Leite.

BANCOMERCANTILDE INVESTIMENTOS S. A.CNPJ Nº 34.169.557/0001-72 - COMPANHIAABERTA

ASSEMBLEIAS GERAIS EXTRAORDINÁRIA E ORDINÁRIAPRIMEIRACONVOCAÇÃO

Ficam convocados os senhores acionistas do Banco Mercantil de Investimentos S. A., paraas Assembléias Gerais Extraordinária e Ordinária, a serem realizadas cumulativamente, nodia 23 de abril de 2012, às 15:00 (quinze) horas, na sede social, na Rua Rio de Janeiro,654/680 - 5º andar, em Belo Horizonte, Minas Gerais, a fim de discutir e deliberar sobreos seguintes assuntos: Em Assembléia Geral Extraordinária: I - Proposta do Conselho deAdministração, para elevação do Capital Social de R$25.552.800,00 para R$27.378.000,00,mediante capitalização, no montante de R$1.825.200,00, sendo R$499.091,26 de “ ReservasEstatutárias - artigo 39 - § 2º do Estatuto” e R$1.326.108,74 de “Reservas Estatutáriaspara Aumento de Capital - Art. 39 - III do Estatuto”, sem alteração do número de açõese conseqüente modificação do artigo 5º do Estatuto. Em Assembléia Geral Ordinária: I -Demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31/12/2011, publicadas no “MinasGerais” e no “Hoje em Dia”, edições de 01/03/2012, e sob a forma de extrato, no “Diáriodo Comércio de São Paulo”, edição de 02/03/2012; destinação do lucro líquido respectivo eratificação dos Juros sobre Capital próprio, relativos ao ano de 2011, pagos em 31/08/2011e 13/03/2012. II - Remuneração dos administradores. Para participar da Assembleia, osacionistas pessoas físicas deverão exibir documento de identificação pessoal, sendo que osrepresentantes dos acionistas pessoas jurídicas deverão exibir os documentos que legitimema representação, inclusive contrato social ou estatuto social. Os acionistas que detenhamações custodiadas na BMF&Bovespa deverão exibir extrato de ações custodiadas atualizado.Conforme normas estatutárias, quando da representação do acionista por mandatário,o respectivo instrumento de procuração deve ser depositado, contra recibo, na Sede daSociedade, até 05 (cinco) dias antes da data da Assembleia. Na forma da ICVM 481/09, todaa documentação pertinente às matérias deste Edital encontra-se disponível aos acionistasna sede da Companhia e no site www.cvm.gov.br, desde 01/03/2012. Belo Horizonte, 15de março de 2012. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - Mauricio de Faria Araújo, JoséRibeiro Vianna Neto, Luiz Henrique Andrade de Araújo, Marisa de Araújo Longo, FernandoAntonio Machado Carvalho e Amadeu Brasileiro dos Santos.

Cidade de Deus - Companhia Comercial deParticipações

CNPJ no 61.529.343/0001-32 - NIRE 35.300.053.800AVISO - Comunicamos que se encontram à disposição dos acionistas, a partir desta data,na sede social, na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, Departamento de ContadoriaGeral, os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404, de 15.12.1976, relativosao exercício social encerrado em 31.12.2011. Osasco, SP, 26 de março de 2012.Diretoria. 27, 28 e 29.3.2012

Bradespar S.A.CNPJ No 03.847.461/0001-92- NIRE 35.300.178.360

Companhia AbertaAssembleias Gerais Extraordinária e Ordinária

Edital de Convocação

Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem emAssembleias Gerais Extraordinária e Ordinária, a serem realizadascumulativamente no próximo dia 27 de abril de 2012, às 11h, na sede social,Avenida Paulista, 1.450, 9o andar, Cerqueira César, São Paulo, SP, a fim de:

Assembleia Geral Extraordinária

- examinar propostas do Conselho de Administração para:

I. aumentar o Capital Social no valor de R$680.000.000,00, elevando-o deR$3.220.000.000,00 para R$3.900.000.000,00, mediante a capitalização dosaldo da conta “Reservas de Lucros - Estatutária de 2007” -R$494.409.243,63 e parte do saldo da conta “Reservas de Lucros -Estatutária de 2008” - R$185.590.756,37, sem emissão de ações, de acordocom o Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei no 6.404/76;

II. alterar parcialmente o Estatuto Social, conforme segue:

a) no “caput” do Artigo 6o, em decorrência do item anterior;

b) no Artigo 1o, incluindo Parágrafo Único; no Artigo 8o, acrescentando osParágrafos Primeiro e Segundo; no “caput” do Artigo 9o e Parágrafo Únicodo Artigo 13, todos com a finalidade de adaptação ao disposto nos itens1.1, 4.3, 4.5 e 4.6 do Regulamento de Listagem do Nível 1 de GovernançaCorporativa da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias eFuturos;

c) na letra “p” do Artigo 10, que trata da remuneração dos Administradores,aprimorando sua redação.

Assembleia Geral Ordinária

I. tomar conhecimento do Relatório da Administração, do Parecer do ConselhoFiscal e do Relatório dos Auditores Independentes e examinar, discutir e votaras Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011;

II. deliberar sobre proposta do Conselho de Administração para destinação do lucrolíquido do exercício de 2011 e ratificação da distribuição dos juros sobre ocapital próprio e dividendos pagos e a pagar;

III. deliberar sobre proposta das Controladoras para eleição dos membros doConselho de Administração;

Nos termos das Instruções CVM nos 165, de 11.12.91, e 282, de 26.6.98, a fimde que possa ser requerida a adoção do processo de voto múltiplo para a eleiçãode membros do Conselho de Administração da Sociedade, os acionistasrequerentes deverão representar, no mínimo, 5% (cinco por cento) do capitalvotante;

IV. deliberar sobre proposta das Controladoras para eleição dos membros doConselho Fiscal; e

V. deliberar sobre propostas do Conselho de Administração para remuneração dosAdministradores e do Conselho Fiscal e verba para custear Plano dePrevidência dos Administradores.

_____________________________________________________________________________Participação nas Assembleias: nos termos do Artigo 126 da Lei no 6.404, de15.12.1976, e alterações posteriores, para participar e deliberar nas AssembleiasGerais o acionista deve observar que:

· além do documento de identidade, deve apresentar, também, comprovante detitularidade das ações de emissão da Sociedade expedido pelo custodiante;

· para o titular de ações escriturais custodiadas no Bradesco, é dispensada aapresentação do citado comprovante;

· caso não possa estar presente às Assembleias Gerais, o acionista poderá serrepresentado por procurador constituído há menos de um ano, desde que esteseja acionista, administrador da Sociedade, advogado ou instituição financeira,cabendo ao administrador de fundos de investimento representar seuscondôminos;

· as procurações lavradas em língua estrangeira, antes de seu encaminhamentoà Sociedade, devem ser vertidas para o Português e registradas as suastraduções no Registro de Títulos e Documentos;

· com o objetivo de dar celeridade ao processo e facilitar os trabalhos dasAssembleias, o comprovante de titularidade das ações, o instrumento demandato e eventual declaração de voto podem, a critério do acionista, serdepositados na sede da Sociedade, preferencialmente, com até 2 (dois) diasúteis antes da data prevista para a realização das Assembleias Gerais, ou noBanco Bradesco S.A. - Instituição Financeira Depositária das Ações daSociedade - Secretaria Geral - Área Societária - Cidade de Deus - 4o andar doPrédio Vermelho - Vila Yara - Osasco, SP - CEP 06029-900. Cópia dadocumentação poderá ainda ser encaminhada por intermédio do [email protected] e, alternativamente, pelo fax (11) 3684-4630ou (11) 3683-2564.

Para informações mais detalhadas para o exercício de seu direito de voto, osacionistas poderão consultar o Manual para Participação nas Assembleias GeraisExtraordinária e Ordinária de 27 de abril de 2012 disponível no Sitewww.bradespar.com – Comunicação – Fatos Relevantes, e nos sites daBM&FBOVESPA e CVM._____________________________________________________________________________Documentos à Disposição dos Acionistas: este Edital de Convocação e asPropostas do Conselho de Administração e das Controladoras, bem como asdemais informações exigidas pela regulamentação vigente, estão à disposição dosacionistas na Sede da Sociedade, Avenida Paulista, 1.450, 9o andar, CerqueiraCésar, São Paulo, SP - CEP 01310-917; no Departamento de Ações e Custódia doBanco Bradesco S.A., Instituição Financeira Depositária das Ações da Sociedade,Cidade de Deus, Prédio Amarelo, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, e estãosendo, inclusive, disponibilizados no Site www.bradespar.com - Comunicação -Fatos Relevantes, e nos sites da BM&FBOVESPA e CVM.

Eventuais esclarecimentos poderão ser obtidos por intermédio do [email protected], no Site www.bradespar.com - Investidores -Fale Conosco.

São Paulo, SP, 26 de março de 2012

Lázaro de Mello BrandãoPresidente do Conselho de Administração

27, 28 e 29.03.2012

União Brasileira de Vidros S.A.CNPJ/MF N°: 60.837.689/0001-35 - NIRE: 35.300.033.205

Assembleia Geral Ordinária - Edital de ConvocaçãoFicam convocados os senhores acionistas desta companhia a se reunirem em Assembleia GeralOrdinária, a ser realizada no dia 20 de abril de 2012, às 10:00 horas, na sede social da companhia,localizada na Avenida Senador Teotônio Vilela, s/n, Km 30, na Cidade de São Paulo, Estado de SãoPaulo, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) tomar as contas dos administradores,examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31 dedezembro de 2011; b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido e pagamento de dividendos; c)eleição da Diretoria e fixação da respectiva remuneração. Outrossim, acham-se à disposição dosSrs. Acionistas, os documentos de que trata o art. 133 da Lei no. 6.404/76. São Paulo, 26 de marçode 2012. Sérgio Minerbo - Diretor Presidente. (27, 28 e 29)

ConsórcioAlfadeAdministraçãoS.A.SociedadeAnônimadeCapitalAberto

CNPJ/MFnº17.193.806/0001-46eNIRE35300023668EditaldeConvocação

A. Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 26 de abril de 2012, às 11:30 hs. (onze horase trinta minutos), na sede social, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fimde deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Em Assembleia Geral Ordinária: 1. examinar, discutir evotar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Relatório dos Auditores Independentese o Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2011; 2. deliberar sobre adestinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio relativasao 1º e 2º semestres de 2011; 3. fixar a verba máxima destinada à remuneração dos membros da Diretoriae do Conselho de Administração para o exercício de 2012 e 4. se assim deliberado, instalar o ConselhoFiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Em Assembleia GeralExtraordinária: Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveisdo Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social em R$ 21.442.970,00(vinte e um milhões, quatrocentos e quarenta e dois mil e novecentos e setenta reais), sem emissão deações, mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva para Aumento de Capital”,para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária. B. Nos termos do ParágrafoÚnico do Artigo 11º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessário ser acionista nomínimo 08 (oito) dias antes da data da realização do respectivo conclave. Quando o acionista se fizerrepresentar por mandatário, é indispensável o depósito do respectivo instrumento de procuração nasede social, mediante protocolo, até 05 (cinco) dias também antes do mesmo evento. O instrumento deprocuração deve ter firma reconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes do respectivooutorgante. Além disso, lembramos que o Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, e alterações posteriores, prevê que,para ser admitido, participar e deliberar nas Assembleias Gerais, pode ser solicitado ao acionista (ou seuprocurador) que apresente documento de identidade e comprovante de titularidade das ações deemissão da Sociedade expedido pelo custodiante. Os documentos pertinentes às Assembleias encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Sociedade. São Paulo, 26 de março de 2012. Paulo GuilhermeMonteiro Lobato Ribeiro - Presidente do Conselho de Administração.

CNPJ 13.788.120/0001-47 Companhia Aberta NIRE 35300323971CERTIDÃO - JUNTACOMERCIAL

ATASUMÁRIADAREUNIÃODOCONSELHODEADMINISTRAÇÃOREALIZADAEM14DEFEVEREIRODE2012

“Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estadode São Paulo: certifico o registro sob nº 125.708/12-9, em 21.03.2012. (a) Gisela Simiema Ceschin -Secretária Geral.”

ORIONS.A.CNPJnº61.082.863/0001-40 -NIREnº35.300.039.89-1

AvisoaosAcionistasEncontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede social da companhia, na RodoviaPresidente Dutra, km 135,1, no município de São José dos Campos, os documentos a que se refere oartigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011.São JosédosCampos,28deMarçode2012.ADiretoria.

PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A. - CNPJ/MF nº03.502.968/0001-04 - NIRE 35.300.174.569 - Ata de Reuniãodo Conselho de Administração em 14/12/2011 - Data, Horae Local: 14/12/2011, às 16:00 hs, na sede social do PSA Finance

ç ,

Arrendamento Mercantil S/A (“Sociedade”), localizada à R. Miguel, ,

Yunes, 351, Prédio 1, 1º andar (parte), Cidade de São Paulo/SP.( ),

Pre-g

sença: Os Conselheiros Nuno Miguel Lima Zigue e José FranciscoGouvêa Vieira.Mesa: Nuno Miguel Lima Zigue, como Presidente eJosé Francisco Gouvêa Vieira, como Secretário.

g gOrdem do Dia: 1)

Apreciação do pedido de renúncia do atual Diretor da Sociedade,Sr. Gustavo Walch Aurélio da Silva. 2) Deliberar sobre a eleição donovo Diretor da Sociedade, Sr. Sérgio Ricardo Pedroso Moreira. 3)Deliberar sobre a eleição do Presidente do Conselho de Adminis-

, g )

tração da Sociedade. 4) Discutir sobre outros assuntos de interesseç

da Sociedade.ç

Deliberações: Foram deliberadas pelos Conselheirospresentes, por unanimidade, as seguintes matérias: 1) Foi aceito opedido de renúncia apresentado pelo Sr. Gustavo Walch Auréliop , p , g )

da Silva. Os Conselheiros presentes agradeceram a contribuiçãodada pelo Sr. Gustavo Walch Aurélio da Silva, que, sem dúvida, foi

p g ç

fundamental para o desenvolvimento e crescimento alcançado porp , q , ,

esta Sociedade. 2) Eleger o novo membro da Diretoria, para ocuparo cargo de Diretor sem Designação Específica, que completará o

) g , p p

mandato do Diretor ora renunciante, ou seja, com mandato até ag g ç p , q p

realização da primeira R.C.A. da Sociedade que se seguir à A.G.O.a ser realizada no ano de 2014, o Sérgio Ricardo Pedroso Moreira,bras., cas., adm. empresas, portador da Cédula de Identidade RG

, g ,

17117117 SSP/SP, CPF/MF 117.773.498-26, com endereço comer-, , p , p

cial na R. Miguel Yunes, 351, Interlagos, Cidade de São Paulo/SP. ODiretor ora eleito, declarara sob as penas da lei, não estar incurso

g , , g ,

em quaisquer dos crimes previstos em lei que o impeça de exercera atividade mercantil, tendo ciência do disposto no art. 147 da Lei6.404/76. 3) Consignar a atual composição da Diretoria: DiretorGeral: Nuno Miguel Lima Zigue; Diretor Financeiro: Joelcyr Carmello

) g p ç

Filho; Diretor sem designação específica: Sérgio Ricardo PedrosoMoreira. 3.1.) Declarar vagos os demais cargos da Diretoria. 3.2.)Consignar que a posse do Diretor ora eleito ocorrerá mediante a as-

) g g )

sinatura do Termo de Posse, o qual será lavrado no livro competente,g q p

imediatamente após o despacho homologatório do ato de eleição, q p ,

pelo Banco Central do Brasil. 4) Designar o Sr. Bernard RaymondLeon Darrieutort, francês, casado, executivo, portador do Passaportep ) g y

francês nº 01AE10971, CPF/MF 229.070.538-17, com endereço em, , , , p p

75,Avenue de la Grande Armée, código postal 75116, Paris, França,para o cargo de Presidente do Conselho de Administração. O man-

, , g p , , ç ,

dato do Presidente ora eleito se estenderá até a realização daA.G.O.p g ç

a ser realizada no ano de 2014. Encerramento: Nada mais haven-do a tratar, a Reunião foi suspensa para lavratura da presente ataque foi lida e assinada pelos presentes.Mesa: Nuno Miguel Lima

p

Zigue -q

Presidente; José Francisco Gouvêa Vieira - Secretário;g

Conselheiros Presentes: Nuno Miguel Lima Zigue; José FranciscoGouvêa Vieira. JUCESP nº 100.209/12-9 em 02.03.12.

g g ;

Banco PSA Finance Brasil S.A. - CNPJ/MF nº 03.502.961/0001-92 - NIRE 35.300.174.551 - Ata de Reunião do Conselhode Administração em 14/12/2011 - Data, Hora e Local:14/12/2011, às 14:00hs, na sede social do Banco PSA Finance

ç ,

Brasil S/A (“Sociedade”), à R. Miguel Yunes, 351, Prédio 1, 1º, ,

andar (parte), Cidade de São Paulo/SP.( ), g

Presença: Os Conse-lheiros Nuno Miguel Lima Zigue e José Francisco Gouvêa Vieira.

(p ),

Mesa: Nuno Miguel Lima Zigue, como Presidente e José FranciscoGouvêa Vieira, como Secretário.

g g ,Ordem do Dia: 1) Apreciação

do pedido de renúncia do atual Diretor da Sociedade, Sr. Gusta-) p ç

vo Walch Aurélio da Silva. 2) Deliberar sobre a eleição do novop ,

Diretor da Sociedade, Sr. Sérgio Ricardo Pedroso Moreira. 3) Deli-berar sobre a eleição do Presidente do Conselho de Administração

, g )

da Sociedade. 4) Discutir sobre outros assuntos de interesse daSociedade Deliberações: Foram deliberadas pelos Conselheirospresentes, por unanimidade, as seguintes matérias: 1) Foi aceitoo pedido de renúncia apresentado pelo Sr. Gustavo Walch Aurélioda Silva. Os Conselheiros presentes agradeceram a contribuiçãodada pelo Sr. Gustavo Walch Aurélio da Silva, que, sem dúvida,

p g ç

foi fundamental para o desenvolvimento e crescimento alcançadopor esta Sociedade. 2) Eleger o novo membro da Diretoria, paraocupar o cargo de Diretor sem Designação Específica, que comple-tará o mandato do Diretor ora renunciante, ou seja, com mandato

p g g ç p , q p

até a realização da primeira R.C.A. da Sociedade que se seguir àA.G.O. a ser realizada no ano de 2014, o Sr. Sérgio Ricardo Pedro-

ç p q g

so Moreira, bras., cas., adm. de empresas, RG 17117117 SSP/SP,, g

CPF/MF 117.773.498-26, com endereço comercial na Rua Miguel, , , p , ,

Yunes, 351, Interlagos, Cidade de São Paulo/SP. O Diretor ora elei-, ç g

to, declarara sob as penas da lei, não estar incurso em quaisquerdos crimes previstos em lei que o impeça de exercer a atividademercantil, tendo ciência do disposto no art. 147 da Lei 6.404/76.

p q p ç

3) Consignar a atual composição da Diretoria: Diretor Geral: Nuno, p

Miguel Lima Zigue; Diretor Financeiro: Joelcyr Carmello Filho; Di-) g p ç

retor sem designação específica: Sérgio Ricardo Pedroso Moreira.3.1.) Declarar vagos os demais cargos da Diretoria. 3.2.) Consignarque a posse do Diretor ora eleito ocorrerá mediante a assinatu-

) g g ) g

ra do Termo de Posse, o qual será lavrado no livro competente,q p

imediatamente após o despacho homologatório do ato de eleiçãopelo Banco Central do Brasil. 4) Designar o Sr. Bernard RaymondLeon Darrieutort, francês, cas., exec., portador do Passaportep ) g y

francês nº 01AE10971, CPF/MF 229.070.538-17, com endereço, , , , p p

em 75, Avenue de la Grande Armée, código postal 75116, Paris,, , ç

França, para o cargo de Presidente do Conselho de Administração.O mandato do Presidente ora eleito se estenderá até a realizaçãoda A.G.O. a ser realizada no ano de 2014. Encerramento: Nadamais havendo a tratar, a Reunião foi suspensa para lavratura dapresente ata que foi lida e assinada pelos presentes.Mesa: NunoMiguel Lima Zigue - Presidente; José Francisco Gouvêa Vieira - Se-p q p p

cretário;Conselheiros Presentes:g ;

Nuno Miguel Lima Zigue; JoséFrancisco Gouvêa Vieira. JUCESP nº 85.756/12-0 em 29.02.12.

g g ;

DÜRR BRASIL LTDA. torna público que recebeu da CETESB a Renovação da Licença deOperação N° 33004910, válida até 21/03/2016, para fabricação de máquinas e equipamentospara tratamento superficial, à Rua Arnaldo Magniccaro, 500, Jurubatuba, São Paulo.

DÜRR BRASIL LTDA. torna público que recebeu da CETESB a Licença Prévia e de Instalaçãon° 33000546 e requereu a Licença de Operação para fabricação de máquinas e equipamentospara tratamento superficial, à Rua Arnaldo Magniccaro, 500, Jurubatuba, São Paulo.

Brazil Realty - Companhia Securitizadora de Créditos ImobiliáriosCNPJ/MF nº 07.119.838/0001-48 - NIRE 35.300.318.323

Extrato da Ata de Reunião do Conselho de AdministraçãoData, Hora e Local: 05.10.2011, às 14hs., na sede, Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1455, 4º and., cj. 42, SP/SP. Convocação: dispensada. Presença: totalidade do Conselho de Administração.Mesa: Elie Horn - Presidente;Rafael Novellino - Secretário. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: (i) pedido de renúncia de LuisLargman, brasileiro, casado, engenheiro, RG nº 11.584.950-6 SSP/SP e CPF/MF nº 063.579.168-46, do cargo deDiretor de Relações com Investidores, eleger para o cargo de Diretor de Relação com Investidor, ClaudioCarvalho de Lima, brasileiro, casado, advogado, RG nº 13.885.242-SSP/SP e CPF nº 162.366.488-83 residente emSP/SP. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. SP 05.10.2011. Elie Horn - Presidente, Rafael Novellino -Secretário. JUCESP nº 129.730/12-9 em 22.03.12. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

FAZENDA PALMEIRAS DO RICARDO S.A.CNPJ/MF 61.206.314/0001-30

Relatório da DiretoriaSenhores Acionistas: Em obediência às determinações legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras referentes ao ano de 2011.Colocamo-nos à disposição dos Senhores Acionistas para quaisquer esclarecimentos complementares. São Paulo, 27 de fevereiro de 2012. A Diretoria

Ativo Nota 2011 2010Circulante:Caixa e Bancos 418.752 1.422.896Aplicações financeiras 7 8.186.888 7.648.453Contas a receber de clientes 148.580 -Estoques 3 1.085.284 1.275.979Adiantamentos a fornecedores - 1.120Impostos a compensar 126.892 137.612Antecipações do imposto de rendae contribuição social 150.435 76.021

Despesas do exercício seguinte 11.837 14.42310.128.668 10.576.504

Não-circulante:Realizável a longo prazo:Depósitos judiciais 226.371 63.132

Investimentos 39.064 39.064Imobilizado 4 3.375.537 3.392.657

3.640.972 3.494.85313.769.640 14.071.357

Passivo Nota 2011 2010Circulante:Fornecedores 57.852 70.238Provisões e encargos sociais a pagar 202.209 177.225Impostos a recolher 25.061 -Adiantamentos de clientes 71.044 158.166Contas correntes acionistas 1.472.008 8.270.000Dividendos a pagar 6.3 463.081 318.765Provisão para imposto de renda econtribuição social 5 362.621 263.747

2.653.876 9.258.141

Patrimônio líquido:Capital social 6.1 10.625.000 2.382.102Reserva de capital 13.759 13.759Reservas de lucros 477.005 2.417.355

11.115.764 4.813.216

13.769.640 14.071.357

Reservas de LucrosCapital Reserva Reserva Reserva para Lucrossocial de capital legal reflorestamento acumulados Totalp g

Saldos em 1º de janeiro de 2010 2.382.102 13.759 318.320 2.068.326 - 4.782.507Lucro líquido do exercício - - - - 349.459 349.459Proposta para destinação do lucro líquido:Reserva legal - - 17.473 - (17.473) -Reserva para reflorestamento (Nota 6.2) - - - 13.236 (13.236) -Dividendos (Nota 6.3) - - - - (318.750) (318.750)( ) (

Saldos em 31 de dezembro de 2010 2.382.102 13.759 335.793 2.081.562 - 4.813.216Dividendos complementares (Nota 6.4) - - - (1.996.654) - (1.996.654)Aumento de capital conforme AGE de 28 de abril de 2011mediante capitalização de créditos em c/c do acionista 8.242.898 - - - - 8.242.898

Lucro líquido do exercício - - - - 519.385 519.385Proposta para destinação do lucro líquido:Reserva legal - - 25.969 - (25.969) -Reserva para reflorestamento (Nota 6.2) - - - 30.335 (30.335) -Dividendos (Nota 6.3) - - - - (463.081) (463.081)( ) (

Saldos em 31 de dezembro de 2011 10.625.000 13.759 361.762 115.243 - 11.115.764As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 - (Em reais, sem centavos) Demonstrações de ResultadosExercícios Findos em 31/12/2011 e 2010

(Em reais, sem centavos, exceto o lucro líquido por ação)2011 2010

Receita operacional bruta:Venda de produtos 5.874.665 3.329.648

Deduções:Impostos sobre vendas (61.820) -Impostos sobre vendas (61.820) -Receita operacional líquida 5.812.845 3.329.648Custo dos produtos vendidos (4.323.009) (2.797.033)

Lucro bruto 1.489.836 532.615(Despesas) receitas operacionais:Administrativas e gerais (1.221.085) (1.163.612)Comerciais (69.586) (36.676)Tributárias (24.583) (96.701)Receitas financeiras 674.259 636.181Despesas financeiras (7.437) (4.088)Outras receitas 41.000 727.389

(607.432) 62.493(607.432) 62.493Resultado operacional 882.404 595.108Resultados não operacionais - 18.098Lucro antes do imposto de renda eda contribuição social 882.404 613.206

Imposto de renda (Nota 5) (258.840) (186.103)Contribuição social (Nota 5) (104.179) (77.644)

Lucro líquido do exercício 519.385 349.459Lucro líquido por lote de mil ações do capital final 8,97 16,45

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 - (Em reais, sem centavos)

Demonstrações dos Fluxos de CaixaExercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010

(Em reais, sem centavos)

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2011 2010Lucro líquido do exercício 519.385 349.459Ajustes p/reconciliar o lucro líquido do exercíciocom o caixa gerado pelas atividades operacionais:

Depreciações 147.063 195.699Valor residual do ativo imobilizado baixado 6.920 369.818

Redução (aumento) nos ativos operacionais:Contas a receber de clientes (148.580) -Títulos a receber - 2.082.186Estoques 190.695 (13.587)Adiantamentos a fornecedores 1.120 -Impostos a compensar (63.694) 82.600Despesas do exercício seguinte 2.586 68Depósitos judiciais (163.239) (63.132)

Aumento (redução) nos passivos operacionais:Fornecedores (12.386) 12.085Salários e encargos sociais a pagar 24.984 23.587Impostos e contribuições a recolher 25.061 -Adiantamentos de clientes (87.122) 7.742Provisão p/imposto de renda e contribuição social 98.874 (64.062)(

Caixa gerado pelas (aplicado nas)atividades operacionais 541.667 2.982.463

Fluxo de Caixa das Atividades de InvestimentoAquisição de imobilizado (136.863) (2.106.579)(136.863) (2.106.579

Caixa aplicado nas atividades de investimento (136.863) (2.106.579)(136.863) (2.106.579Fluxo de Caixa das Atividades de FinanciamentoDistribuição de dividendos (2.315.404) (472.272)Recursos obtidos com acionistas 1.444.891 89.311

Caixa (aplicado nas) gerado pelasatividades de financiamento (870.513) (382.961)

(Redução) Aumento Líquido de Caixae Equivalentes (465.709) 492.923(465.709) 492.923

Caixa e Equivalentes de CaixaNo início do exercício 9.071.349 8.578.426No final do exercício 8.605.640 9.071.349

(Redução) Aumento Líquido de Caixae Equivalentes (465.709) 492.923(465.709) 492.923

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010(Em reais, sem centavos)

1-Contexto Operacional-As atividades da Companhia compreendem,basicamente, a agropecuária e o reflorestamento. 2-Elaboração dasDemonstrações Financeiras-Apresentação-As demonstrações financei-ras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil, em consonância com a Lei das Sociedades por Ações, incluindo asalterações promovidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória nº449/08, posteriormente convertida na Lei nº 11.941/09, bem como dos pro-nunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC.Os pronunciamentos, as interpretações e as orientações do CPC, apro-vados por resoluções do Conselho Federal de Contabilidade - CFC estãosubstancialmente convergentes às normas internacionais de contabilidade(IFRS) emitidas pelo IASB. Essas demonstrações financeiras foram pre-paradas usando o custo histórico como base de valor e, quando aplicável,ajustado ao valor justo de transação. A aplicação retroativa de tais práticasnão gerou efeitos sobre o resultado e patrimônio. Descrição das princi-pais práticas contábeis-As principais práticas contábeis descritas a seguirforam aplicadas de forma consistente para todos os exercícios apresenta-dos. a. Moeda funcional-Os itens incluídos nas demonstrações financeirassão mensurados utilizando-se a moeda do ambiente econômico primáriona qual a Companhia atua. Essas demonstrações estão apresentadas emReais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação das demonstra-ções financeiras da Companhia. b. Apuração do resultado-O resultadodas operações é apurado em conformidade com o regime contábil de com-petência. Uma receita não é reconhecida se há alguma incerteza quanto asua realização. c. Estimativas contábeis-A elaboração de demonstraçõesfinanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e asIFRS requer que a Administração use de julgamento na determinação eregistro de estimativas contábeis, as quais baseiam-se na experiência his-tórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros con-siderados razoáveis para as circunstâncias. Ativos significativos sujeitos aessas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado.A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultarem valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes aoprocesso de sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e pre-missas anualmente e que, por definição, raramente são iguais aos respec-tivos resultados reais. d. Ativos circulante e não circulante: • Aplicaçõesfinanceiras-Registradas ao custo acrescido dos rendimentos incorridos atéa data do balanço, que não supera o valor de mercado. • Estoques-Valo-rizados ao custo médio de aquisição ou produção, que não excede o valorde mercado. • Investimentos-Avaliados pelo custo de aquisição, corrigidomonetariamente até 31 de dezembro de 1995. • Imobilizado-Demonstradoao custo corrigido até 31 de dezembro de 1995; as depreciações e exaus-tões são calculadas pelo método linear, com base no prazo de vida útildos bens. • Demais ativos circulantes-São apresentados pelo valor líquidode recuperação. e. Passivos circulante e não circulante: • Provisões-Asprovisões são reconhecidas no balanço quando a Companhia possui umaobrigação legal ou a constitui como resultado de um evento passado e é

provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação.• Imposto de renda e contribuição social-O imposto de renda e a contri-buição social foram calculados de acordo com a legislação fiscal vigente,conforme detalhado na nota explicativa nº 5. • Demais passivos circu-lantes e não circulantes-São demonstrados pelos valores conhecidos oucalculáveis, atualizados à taxa de juros, nos termos dos contratos vigentes,de modo a refletir os encargos incorridos até a data do balanço.3-Estoques

2011 2010Rebanho bovino 343.810 293.653Produtos agrícolas 733.807 972.215Almoxarifado 7.667 10.111

1.085.284 1.275.9794-Imobilizado

Taxa anual dedepreciação-% 2011 2010depreciação-% 2011 2010

Edifícios e construções 4 488.516 488.516Instalações e benfeitorias 10 273.906 273.906Máquinas e implementos agrícolas 10 1.236.922 1.235.676Móveis e utensílios 10 97.932 97.932Veículos 20 304.658 381.648Culturas permanentes 10 109.303 109.303Rebanho de reprodução e outros 20 1.020.500 891.803

3.531.737 3.478.784Depreciação/exaustão acumuladas (1.743.468) (1.673.395)

1.788.269 1.805.389Propriedades rurais 465.768 465.768Reservas florestais 1.121.500 1.121.500

3.375.537 3.392.657A exaustão das contas de culturas permanentes e rebanho de reprodu-ção está sendo efetuada em conformidade com a Instrução Normativa nº162/98, da Secretaria da Receita Federal. 5-Imposto de Renda e Contri-buição Social-O imposto de renda foi calculado à alíquota de 15% maisadicional de 10% sobre o lucro tributável e a contribuição social foi calcu-lada à alíquota de 9%, sendo considerada para efeito das respectivas basesde cálculo a legislação vigente, pertinente a cada encargo. Os encargostributários e as contribuições apuradas e recolhidas pela Companhia, bemcomo as respectivas declarações de rendimentos e os registros fiscais econtábeis, estão sujeitos à revisão por parte das autoridades fiscais em pra-zos prescricionais variáveis. 6-Patrimônio Líquido-6.1-Capital social-Ocapital social, totalmente integralizado, é de R$ 10.625.000 (R$ 2.382.102em 2010), estando representado por 57.885.100 (21.250.000 em 2010)ações ordinárias, sem valor nominal. Cada ação ordinária confere a seutitular direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. 6.2-Reservapara reflorestamento-Constituída com a finalidade de assegurar os recur-sos suficientes para a constituição e manutenção das reservas legais exigi-das pelo Artigo 16 do Código Florestal Brasileiro (Lei nº 4.771 de 15/09/65).

6.3-Dividendos-A Diretoria propõe, ad referendum da Assembléia GeralOrdinária, o pagamento de dividendos com base no lucro líquido apuradono exercício findo em 31 de dezembro de 2011, à razão de R$ 8,00 porlote de mil ações perfazendo R$ 463.081 (R$ 15,00 por lote de mil açõesem 2010 perfazendo R$ 318.750). 6.4-Dividendos complementares-AAssembléia Geral Ordinária realizada em 8 de julho de 2011 aprovou areversão do montante de R$ 1.996.654 do saldo existente na conta Reservapara Reflorestamento, devido a sua não utilização, para distribuição aosacionistas à titulo de dividendos. Dessa forma, foi aprovada a distribuiçãode dividendos aos acionistas no montante de R$ 2.315.404, a razão de R$40,00 por lote de mil ações. 7-Instrumentos Financeiros-A Companhiaparticipa de operações envolvendo instrumentos financeiros, todos regis-trados em contas patrimoniais, que se destinam a atender suas atividadesoperacionais. A administração desses riscos é efetuada estrategicamenteatravés do estabelecimento de sistemas de controles e determinação delimites de posições. O valor contábil dos instrumentos financeiros da Com-panhia, representados principalmente por contratos de mútuo e títulos evalores mobiliários, equivalem, aproximadamente, ao seu valor de mercadona data do encerramento de balanço. 8-Seguros Contratados-A Compa-nhia possui cobertura de seguros, contratados em Cia. de primeira linha,para os bens do ativo imobilizado e estoques sujeitos a risco, suficientepara cobrir sinistros, considerando a natureza de sua atividade.

LAILA RACY SAIGH - Diretora Presidente RAUL RAPHAEL SAIGH - Diretor Superintendente Francisco Antonio La Rocca - Contador TCCRC-1SP059095/0-7

Brassinter S/A Indústria e Comércio S.ACNPJ n °55.472.146/0001-21

Aviso aos AcionistasAcham se a disposição dos Srs. Acionistas na sede social, os documentosa que se refere o Artigo 133 da Lei n° 6.404/76 relativos ao exercício findoem 31/12/2011 São Paulo, 22 de Março de 2012. Diretoria. 28,29,30/03/2012

Requerente: De Castro Loureiro Engenharia, Indústria e Comércio Ltda. Requerido: Magfer Metal Produtos Siderúrgicos Ltda. Rua Pedro Ramazzani, 51/53 - Recanto Verde do Sol - 1ª Vara de Falência.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 27 de março de 2012, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

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quarta-feira, 28 de março de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

Sílvia Pimentel

res, mas são administradospor Nelson, que se formou emDireito aos 42 anos.

Nessa entrevista ao Diá riodo Comércio, ele conta umpouco da história do Nelsondas Bolsas, que já sofreu qua-tro infartos, é safenado e car-rega no peito um desfibrila-dor, para controlar o ritmocardíaco.

Diário do Comércio – Como surgiua ideia de abrir uma loja no centroda cidade?

Nelson Caneloi – Em um ba-

te-papo com amigos na Praçada Sé, onde também fui engra-xate, veio o incentivo paraabrir um negócio com o dinhei-ro que havia recebido após 16anos de trabalho em uma in-dústria. Como não entendianada de comércio, relutei, emprincípio. Mas fui ver uma lojapequena na Rua Barão de Pa-ranapiacaba. Era 1963. Erauma rua bem movimentada.Os locais mais agitados eramas ruas Direita, 15 de Novem-bro e São Bento. Naquela épo-ca, as mulheres compravam

roupas de moda e o centroabrigava muitos escritórios deadvogados, contadores e con-sultórios médicos.

Encontrei um fabricante decamisa de cambraia. Compreidez e vendi tudo.

DC – Havia algum motivo emespecial para explicar o sucesso devendas?

NC – Era o auge da velhaguarda. O Roberto Carlos eramocinho. Certa vez, vi pela te-levisão que o cantor usavauma camisa com colarinho al-to e cheia de flores. Pedi, en-tão, a um fabricante de tecidospara fazer uma igual. Paguei orolo do tecido e ele fez 12 cami-sas. Coloquei na vitrine e ven-di em uma hora. Depois, enco-mendei 100 e vendi tudo emum sábado. Houve uma épocaem que vendia 200 camisasaos sábados. Foi um sucessotremendo na minha vida.

DC – Por que, então, mudoude ramo?

N C – As camisas ficavamguardadas em uma caixa, compapel celofane. E após o clien-te experimentar, era precisopassar a ferro e dobrar paravoltá-la à prateleira. Era muitotrabalho e eu precisava teruma passadeira. Além disso, aloja era pequena. Cheguei apensar em vender calçados,mas precisaria de cadeiras eespaço para os clientes senta-rem. Veio a ideia das bolsas,que não precisam ser experi-mentadas nem passadas.Comprei, então, dez bolsas eas coloquei com as camisas.Vendi tudo. Em 1965, dei aideia de fazer uma bolsa a tira-colo em que as mulheres pu-dessem levar marmita e car-teira a uma fábrica no Tatuapé.Idealizei o modelo da bolsa. Foiuma explosão de vendas.

DC – Como aconteceu a expansãodo negócio, para a Rua Direita?

NC – Alguns anos depois, oprédio que fica na esquina daPraça da Sé com a Rua Direitapegou fogo e foi reerguido. O

dono chamou, então, os ex-inquilinos para vender as lo-jas. Mas ninguém tinha di-nheiro. O ponto comercial eramuito alto. Naquela época, aslojas localizadas na Rua Direi-ta eram vendidas em dólares.Comprei uma loja. Meus vizi-nhos não foram para frente,mas eu continuei. E todosachavam que eu quebraria.Em vez disso, fui comprandoas lojas vizinhas. O nome Nel-son das Bolsas ficou conheci-do. Virou marca, como Map-pin, Casas Bahia.

das as suas esferas. Gostomuito do Direito. Eu me for-mei em 1973 pela FaculdadeSão Marcos. No terceiro ano,eu quase parei o curso. Maspensei: já fiz três anos. Daquia dois, serei advogado. Equem começar hoje, terá cin-co anos pela frente. E conti-nuei, sem nunca ter faltado.Depois, estudei seis meses noDamásio de Jesus e escolhi aárea criminal. Prefiro o balcãoda loja, no entanto gosto dever as audiências.

DC – O senhor se considera umempresário de sucesso?

NC – Sou um homem quenunca deu cano em ninguém,nunca dei um cheque semfundo e sempre tratei bemmeus funcionários. Há em-pregados com mais de 30anos comigo. Nunca deixei depagar férias, décimo-terceirosalário, auxílio-maternidade.Sempre trabalhei dentro dalei. Porém, já tive emprega-dos que me roubaram.

DC – Que recado o senhor dariapara quem está começando agorano comércio?

NC – Primeiramente, devegostar do comércio e ser do co-mércio. É difícil atuar noramohoje. É preciso ter malícia e gos-to pela atividade. E muita pa-ciência, principalmente para li-dar com as leis trabalhistas,que são severas. Aliás, até hojenão sei se a legislação traba-lhista favorece o empregado ouo empregador, ou se estraga oPaís. Por exemplo, a lei que dádireito ao seguro-desemprego.Virou uma fábrica. Muitos tra-balham por seis meses, fazemde tudo para serem demitidossem justa causa só para rece-ber o seguro.

DC – Como advogado, o senhor sedefende de processostrabalhistas?

NC – Tenho poucos casos naárea trabalhista. Tenho, sim,ingratidões. Há funcionáriosque receberam tudo dentro dalei e me processaram mesmoassim. Isso é ingratidão. Umavez, peguei uma funcionáriaroubando. Ela vendia a bolsada minha loja e colocava o di-nheiro na bolsa dela. Dei quei-xa na delegacia e a demiti porjusta causa. Mas ela entroucom uma reclamação na Justi-ça do Trabalho. Eu tinha teste-munhas e ganhei a causa.

DC – Em quais casos o senhor usousua experiência de advogado?

N C – Já ganhei uma causacontra a Receita Federal. Umavez, fiz uma cirurgia plástica norosto e gastei R$ 77 mil comdespesas médicas. E informeina declaração para obter odesconto previsto em lei. Mas aReceita entendia que era esté-tica e, por isso, negou o abati-mento. Mas eu fiz uma boa de-fesa. Caso não fizesse a cirur-gia, necessária por causa deum carcinoma, ficaria com umdefeito no rosto. Também in-gresso com ação de despejo deinquilinos, quando necessário.

DC – Que horas o senhor dorme,acorda. Trabalha todos os dias?

NC – Levanto por volta das 7,8 ou 9 horas da manhã. Depen-de do horário em que fui dormir.Mesmo deitando às 22 horas,pego no sono apenas de ma-drugada. Isso porque fico lem-brando como foi o dia e pensan-do no futuro. Sou preocupadocom a situação do País. Não sepode brincar em serviço.

Nelson das Bolsas,o rei do povão.

Com 50 anos no comércio, Nelson dá um show de vendas, gestão e jogo de cintura.

Fotos: L.C.Leite/LUZ

Quem passa pela RuaDireita, sentido Pra-ça da Sé, no centrodo Capital paulista,

certamente percebe a quanti-dade de lojas com bolsas emochilas que carregam o no-me Nelson das Bolsas. Foinessa parte da cidade, háquase 50 anos, que NelsonCaneloi, hoje com 81 anos, ini-ciou sua vida como empreen-dedor, após trabalhar 16 anosem uma empresa como ferra-menteiro.

No número 73 da movimen-tada Rua Barão de Paranapia-caba, ele abriu uma loja de ca-misas. "Usava macacão e malsabia o número da minha ca-misa", lembra. Após essa em-preitada, ele pensou em ven-der algo que não precisasseser dobrado, experimentado epassado. Naquela época, aRua Direita era uma das maismovimentadas da Capital. Oatendimento precisava ser rá-pido e bem feito. Trocou, en-tão, o comércio de camisas pe-lo de bolsas. Primeiro forambolsas mais requintadas, en-tre elas da marca Primicia.

Com a mudança do perfildos clientes que vinham aocentro da cidade, Nelson re-solveu vender modelos popu-lares. "Para experimentar,comprei dez bolsas e as colo-quei entre as camisas. Venditudo em pouco tempo", diz.

Alguns dos modelos nego-ciados foram idealizados porele próprio. "Encomendei deum fabricante uma bolsa a ti-racolo que pudesse carregarmarmita e carteira de mulher.Foi um sucesso de vendas",lembra Nelson, orgulhoso.

Hoje, são sete lojas que le-vam o seu nome e recebemquase que diariamente a visi-ta de seu mentor, que tambémé advogado. Os estabeleci-mentos pertencem a familia-

DC – O senhor sempre vendeuprodutos populares?

NC– Não.Fuiumgrandeven-dedor de bolsa da marca Primi-cia. Mascom achegada dome-trô no centro da cidade, houveuma mudança no perfil declientes. A partir de 1980, o cen-tro passou a ser mais frequen-tado por pessoas de baixa ren-da e um número maior de nor-destinos. Fui obrigado a mudaro perfil do meu produto. Hoje,não é possível vender uma mer-cadoria por mais de R$ 100.

DC – Como surgiu a ideia de fazerum curso de Direito?

NC – Eu precisava me dis-trair um pouco e sempre gos-tei de estudar. E eu preciso doDireito. Uma pessoa com tan-tas atividades, que comanda130 empregados, sujeito a terproblemas com a Justiça doTrabalho, com o fisco em to-

O ex-ferramenteiro, Nelson Caneloi apostou em ponto central da Capital paulista e hoje tem um negócio de sucesso na região.

Em 1965,mandou fazer

uma bolsa atiracolo em que

as mulherespudessem

levar marmitae carteira.

Hoje, vendemercadoriascom valoresaté R$ 100.