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Publicado em 15.05.2014 EDIÇÃO N o 75 Abril/2014 S UMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção 11 Capacidade 11 Localização 12 Atos Normativos 13 Preços e Margens 13 Entregas dos Leilões 14 Preço das MatériasPrimas 15 Participação das MatériasPrimas 18 Produção Regional 20 Não Conformidades no Diesel B 20 Consumo Internacional 20 Etanol Produção e Consumo 21 Atos Normativos 22 Exportação e Importações 23 Frota FlexFluel 23 Preços da CanadeAçúcar 24 Preços 24 Margens 25 Paridade de Preços 25 Preços do Açúcar 26 Não Conformidades 27 Consumo Internacional 27 Biocombustíveis Variação de MatériasPrimas e do IPCA 28 Números do Setor 28 A PRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos à produção e aos preços dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: Estimativa da Safra 2014/15 de canadeaçúcar; Consultorias Especializadas Publicam as Estimativas para Safra 2014/15 de Canadeaçúcar; CEPEA: “Preços da soja subiram no mercado internacional no mês de março”; Resultados do 36º Leilão de Biodiesel; Uma compilação dos dados do 26º ao 36º leilão de biodiesel; e Resultado do 6º Leilão de Opções de Compra de Biodiesel. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgandoas de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por email e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. Muito obrigado, A Equipe do DCR Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS … · ANÁLISE CEPEA – Enquanto os preços da soja subiram no mercado internacional em março, no Brasil, a desvalorização do

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   Publicado em 15.05.2014

                                  

 

 

 

 

 

 

 

EDIÇÃO No 75 

Abril/2014 

SUMÁRIO Destaques  2 

Biodiesel   

  Produção   11 

  Capacidade  11 

  Localização  12 

  Atos Normativos  13 

  Preços e Margens  13 

  Entregas dos Leilões  14 

  Preço das Matérias‐Primas  15 

 Participação das Matérias‐Primas 

18 

  Produção Regional  20 

 Não Conformidades no Diesel B 

20 

  Consumo Internacional   20 

Etanol   

  Produção e Consumo  21 

  Atos Normativos  22 

  Exportação e Importações  23 

  Frota Flex‐Fluel  23 

  Preços da Cana‐de‐Açúcar  24 

  Preços  24 

  Margens   25 

  Paridade de Preços  25 

  Preços do Açúcar  26 

  Não Conformidades  27 

  Consumo Internacional  27 

Biocombustíveis   

 Variação de Matérias‐Primas e do IPCA  

28 

  Números do Setor   28 

APRESENTAÇÃO 

Nesta edição,  são  apresentadas  informações e dados atualizados  relativos  à  produção  e  aos  preços  dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: 

Estimativa da Safra 2014/15 de cana‐de‐açúcar; 

Consultorias  Especializadas  Publicam  as  Estimativas  para Safra 2014/15 de Cana‐de‐açúcar;  

CEPEA: “Preços da soja subiram no mercado internacional no mês de março”;  

Resultados do 36º Leilão de Biodiesel;  

Uma  compilação  dos  dados  do  26º  ao  36º  leilão  de biodiesel; e 

Resultado do 6º Leilão de Opções de Compra de Biodiesel. 

 

O  Boletim  é  parte  do  esforço  contínuo  do Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  (DCR)  em  tornar transparentes  as  informações  sobre  biocombustíveis, divulgando‐as  de  forma  consolidada  a  agentes  do  setor, órgãos  públicos,  universidades,  associações,  imprensa  e público em geral.  

O  Boletim  é  distribuído  gratuitamente  por  e‐mail  e está  disponível  para  consulta  no  endereço  virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. 

 

Muito obrigado, 

 

A Equipe do DCR 

 

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 

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DESTAQUES 

Estimativa da Safra 2014/15 de cana‐de‐açúcar  

A Companhia Nacional de Abastecimento ‐ Conab divulgou a primeira estimativa da safra 2014/15 de cana‐de‐açúcar. O levantamento realizado entre os dias 09 e 22 de março de 2014 aponta para uma moagem de 671,69 milhões de toneladas, aumento de 2% em relação à moagem da safra 2013/14, que foi de 658,82 milhões de  toneladas. A  região Centro‐Sul  será  responsável por  91% da moagem  total  (613 milhões de toneladas), um incremento de 1,8% em relação à safra que se encerra.  

Na visão da Conab, a expectativa da expansão da moagem está associada ao crescimento da área colhida e à  renovação dos canaviais nos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais onde se encontram o maior número de unidades novas e em fase de consolidação. O bom resultado está associado ao financiamento incentivado concedido pelo governo. Por outro lado, a Empresa destaca que a produtividade de áreas  importantes como São Paulo e Minas Gerais  foi afetada por condições climáticas adversas e está aquém das obtidas na safra passada. 

A  Região  Norte/Nordeste,  por  sua  vez,  prevê  o  aumento  na  produção  de  cana‐de‐açúcar  de  3,7%  em relação  à  safra  que  se  encerra,  passando  de  56,71 milhões  de  toneladas  da  safra  2013/14,  para  58,78 milhões na safra 2014/15. 

Com a matéria‐prima disponível, é esperado que 46,09% da cana sejam destinados à produção de açúcar, o que equivale à produção de 37,88 milhões de toneladas de açúcar, crescimento de 4,17%. A produção total de  etanol  deve  crescer  em  0,412 milhão  de m3,  o  que  equivale  ao  crescimento  de  1,47%. Deverão  ser produzidos 12,85 milhões de m3 de anidro e 15,51 milhões de m3 de hidratado. Cerca de 90% do etanol serão produzidos na região Centro‐Sul.  

Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento ‐ CONAB (www.conab.gov.br) 

Consultorias Especializadas Publicam as Estimativas para Safra 2014/15 de Cana‐de‐açúcar 

Nesses  primeiros meses  que  antecedem  o  inicio  da  safra  2014/15,  entidades  do  Setor  e  consultorias especializadas publicaram as suas estimativas para a safra nacional de cana‐de‐açúcar e seus derivados. Ao contrário da CONAB, as estimativas publicadas pelas consultorias apontam uma redução da produção de cana‐de‐açúcar em relação à safra anterior devido às consequências da restrição hídrica em vários estados da região centro‐sul. 

A União da Indústria de Cana‐de‐Açúcar (UNICA) estima que a região centro‐sul vá esmagar 580 milhões de toneladas de cana‐de‐açúcar, retração de 2,84% em relação à safra que se encerra.   Com essa quantidade de matéria prima serão produzidos 32,5 milhões de toneladas de açúcar e 14,62 milhões de m³.  

Segundo a consultoria DATAGRO, a produção de cana no centro‐sul atingirá 574,6 milhões de toneladas de cana, retração de 3,7% em relação à safra 2012/13.  

Já a consultoria F.O.Licht, estima que a produção de cana‐de‐açúcar seja de 575 milhões de toneladas na região centro‐sul.  

A FCStone, especializada no mercado de açúcar, acredita que a produção de cana‐de‐açúcar atingirá 585,5 milhões  de  toneladas  na  região  centro‐sul. A  consultoria  acredita  em  uma  produção  da  região  de  33,1 milhões de  toneladas de  açúcar  também  ligeiramente menor que  a da  safra  anterior,  acompanhando  a redução prevista na moagem.  

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Já a Kingsman, outra consultoria  internacional especializada no tema, aposta que a produção de cana‐de‐açúcar da região centro‐sul estará entre 570 e 580 milhões de toneladas de cana na safra 2014/15.  

Fonte:  Informações  coletadas nos  sítios das Consultorias em destaque e  informações adicionais enviadas por seus representantes 

 

Preços da soja subiram no mercado internacional no mês de março 

ANÁLISE CEPEA – Enquanto os preços da  soja  subiram no mercado  internacional em março, no Brasil, a desvalorização do dólar  frente  ao Real  travou  as negociações  e  enfraqueceu os  valores do  grão,  já que distanciou as ofertas de compras e de vendas. A moeda norte‐americana teve média de R$ 2,33 em março, o menor  patamar  desde  novembro/13.  Com  isso,  os  preços  pedidos  por  vendedores  e  as  ofertas  de compradores chegaram a ter diferença de três reais/saca de 60 kg. 

Mesmo com agentes brasileiros  indicando quebra na produtividade de soja no Brasil, devido às condições climáticas desfavoráveis nos principais períodos de desenvolvimento das lavouras, o volume de soja colhido seguiu satisfatório em março e o País deve produzir safra recorde, segundo estimativas. Em Mato Grosso, produtores  indicaram produtividade de 53 sacas por hectare, ante 60 sacas por hectare no ano passado. Em Goiás, colaboradores do Cepea  indicaram quebra na produção, mas ainda não há números concretos. No  norte  do  Paraná  –  uma  das  regiões mais  atingidas  pela  seca  –,  agentes  estimam  produtividade  de apenas 40 sacas por hectare. 

Apesar da queda no mês, os valores do grão e do farelo ainda estiveram elevados se comparados aos do mesmo período de anos anteriores. Em alguns períodos de março, demandantes ofertaram preços mais elevados  e,  com  isso,  vendedores optaram por negociar  a oleaginosa no  interior  em  vez  de  levá‐la  aos portos, visto que o frete não estava compensando. 

As exportações cresceram no em março, superando a quantidade embarcada no mesmo mês de 2013. Os embarques de soja em grão somaram 6,22 milhões de toneladas em março, mais que o dobro do volume embarcado em fevereiro e 76,2% acima do exportado em março/13, segundo dados da Secex. Nos últimos três meses, foram mais de 9 milhões de toneladas embarcadas. O preço médio da soja exportada em março foi de R$ 70,54/sc de 60 kg, ligeiramente inferior ao de fevereiro (R$ 70,91/sc). 

De farelo de soja, o Brasil exportou 727 mil toneladas em março, 43,5% acima do mês anterior e 17,8% a mais que em março/13. As exportações de óleo de  soja  somaram 117,6 mil  toneladas em março  (maior desde  outubro/13),  ante  apenas  37,54  mil  toneladas  em  fevereiro  e  4,4%  abaixo  das  de  março/13, conforme informações da Secex. 

Já nos Estados Unidos, os estoques  já estavam baixos em março e notícias  indicam que, para o  final da temporada, o volume de estoque deve ser o segundo menor já visto no país. Esses fatores sustentaram os valores  externos.  No mês,  a  demanda mundial  esteve  firme  e  o  clima  ao  cultivo  nos  Estados  Unidos, adverso. Caso o frio e a umidade prevaleçam, pode haver atraso no cultivo de milho naquele país, podendo, inclusive, elevar a área de soja. 

Dados do USDA divulgados no dia 31 de março apontaram aumento de 6% na área de  soja nos Estados Unidos, para  cerca de 33 milhões de hectares,  com um  salto de mais de 2 milhões de hectares  sobre a temporada passada. Caso se confirme, a área será recorde. Considerando‐se a média de produtividade de 2013 (2,92 t/ha), a oferta do país norte‐americano seria acima de 96 milhões de toneladas. O USDA e parte do mercado  indicam produtividade  recorde, o que poderia elevar a produção entre 98 e 100 milhões de toneladas. 

Para o Brasil, o USDA divulgou números em meados de março sinalizando área cultivada de 31,9 milhões de hectares em 2014/15. Caso a produtividade fique em aproximadamente 3 t/ha, a produção chegaria a 97 milhões de toneladas. Considerando‐se as cerca de 3 milhões de toneladas que podem estar em estoques 

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em  agosto/14,  no  ano‐safra  2014/15  (set/14  a  ago/15,  para  o  USDA),  o  Brasil  teria  o  recorde  de  100 milhões de toneladas para serem negociadas. 

Quanto aos preços, na Bolsa de Chicago  (CME Group), o vencimento Maio/14  teve  forte avanço de 3,5% entre 28 de  fevereiro e 31 de março,  indo para US$ 14,64/bushel  (US$ 32,28/sc de 60 kg) no dia 31. O farelo  de  soja,  para  o mesmo  vencimento,  teve  elevação  de  4,7%,  a  US$  479,30/tonelada  curta  (US$ 528,33/t). Já o contrato de óleo de soja Maio/14 finalizou a US$ 0,4042/lp (US$ 891,10/t), retração de 3,3% no mesmo período. 

Os prêmios brasileiros  se  reduziram em março. O prêmio de exportação de  soja em grão em abr/14  foi cotado a ‐50 centavos de dólar para o vendedor no dia 28 de março, sem comprador. O valor FOB da soja para  embarque  em  abr/14,  por  Paranaguá,  foi  calculado  a US$  30,58/sc  de  60  kg  no  dia  28  de março, redução de 1,6% (em dólar) frente ao dia 28 de fevereiro. Entre os derivados, o embarque em abr/14 do farelo de  soja  teve  leve alta de 0,5%, a US$ 512,90/t, no dia 31 de março. O FOB de óleo de  soja para embarque em abr/14 recuou significativos 3%, a US$ 877,88/t no último dia útil do mês. 

 O  Indicador da soja Paranaguá CEPEA/ESALQ/BM&FBovespa, baseado em negócios realizados, teve  forte queda de 4,3%, para R$ 70,50/sc de 60 kg no dia 31 de março. Na BM&FBovespa, o vencimento Maio/14 (em dólar) finalizou a US$ 30,30/sc de 60 kg, leve avanço de 0,3%. 

A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no  Indicador CEPEA/ESALQ, teve forte retração de 2,8%  em março,  finalizando  a R$  67,24/sc  de  60  kg  no  dia  31. Na média  das  regiões  pesquisadas  pelo Cepea, os preços caíram 2,1% no mercado de balcão (ao produtor) e 3,1% no de  lotes (negociações entre empresas). 

Entre os derivados, para o  farelo de  soja, na média das  regiões acompanhadas pelo Cepea, houve  forte queda  de  5%.  Quanto  ao  óleo  de  soja  (produto  posto  na  cidade  de  São  Paulo  com  12%  de  ICMS),  a desvalorização foi de 2,1% no mês, indo para R$ 2.252,82/t,no dia 31 de março. 

Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA/ESALQ/USP (http://cepea.esalq.usp.br) 

Resultados do 36º Leilão de Biodiesel 

Em atendimento às diretrizes definidas pelo MME pela Portaria nº 476 de 2012, foi promovido pela ANP, no início de fevereiro, o 36º Leilão de Biodiesel, para suprimento do mercado durante o terceiro bimestre de 2014.  

Quarenta e duas empresas foram habilitadas pela ANP para apresentarem suas propostas, respeitando os preços máximos de referência que variaram em função da região e da detenção do Selo Combustível Social, perfazendo  um  total  de  735,23 mil m³. Nas  fases  posteriores  foram  arrematados  463,87 mil m³,  de  33 unidades produtoras, ao preço médio de R$ 1,88 por litro, sem a margem do adquirente de R$ 0,030 reais por  litro, mas  incluíndo os tributos  federais Pis/Pasep e Cofins. A movimentação  financeira  foi de R$ 872 milhões.  

Do volume total comercializado, 460,9 mil m³ de  litros (99,4%) serão fornecidos por empresas detentoras do Selo Combustível Social. Nos gráficos a seguir apresentam‐se o volume vendido e os preços médios de venda  por  unidade  produtora  (agrupados  por  região),  por  empresa,  estado  produtor  e  região;  e  a perfomance de venda por unidade produtora (% de vendas do total ofertado). Posteriomente, mostram‐se os resultados tabelados por estado de origem e por unidade produtora.  

 

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Tabela 1. Participação por estado de origem do biodiesel 

UF Região

Capacidade Site 

ANP

(m3 /ano)

Volume 

Vendido

(m³)

Preço Médio 

Venda

(R$ / litro)

Valor Total

(R$)

Participação

(%)

RS S 2.043.839 107.830 1,8290R$               R$                    197.222.175  23,2%

GO CO 1.253.160 99.590 1,9007R$               R$                    189.294.963  21,5%

MT CO 1.727.948 95.575 1,8094R$               R$                    172.931.185  20,6%

PR S 398.520 58.600 1,8677R$               R$                    109.449.400  12,6%

MS CO 370.800 37.600 1,8764R$               R$                      70.553.300  8,1%

SC S 183.600 18.000 1,8429R$               R$                      33.171.500  3,9%

BA NE 346.831 15.680 2,0859R$               R$                      32.707.575  3,4%

CE NE 108.616 12.700 2,1648R$               R$                      27.492.895  2,7%

MG SE 154.343 10.000 2,2446R$               R$                      22.445.650  2,2%

TO N 158.760 2.740 2,0000R$               R$                         5.480.000  0,6%

RO N 32.400 2.200 2,0407R$               R$                         4.489.500  0,5%

RJ SE 148.932 1.950 2,1644R$               R$                         4.220.550  0,4%

SP SE 625.504 1.405 1,9452R$               R$                         2.732.990  0,3%

7.553.253 463.870 1,8803R$               R$                    872.191.683  100,0%TOTAL          OBS.: Preço descontada a margem do adquirente.  

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Tabela 2. Participação por unidade produtora 

Unidade

ProdutoraUF

Capacidade Site 

ANP

(m3 /ano)

Volume 

Ofertado 

Total

(m³)

Volume 

Vendido

(m³)

Preço Médio 

Venda

(R$ / litro)

Valor Total

(R$)

Participação

(%)

ADM SC SC 183.600 20.000 18.000 1,8429R$               R$                      33.171.500  3,9%

ADM MT MT 486.720 40.000 36.000 1,8197R$               R$                      65.508.200  7,8%

Amazonbio RO 32.400 2.700 2.200 2,0407R$               R$                         4.489.500  0,5%

Barralcool MT 58.824 9.000 0 ‐R$                      R$                                        ‐    0,0%

Bianchini RS 324.000 45.000 20.000 1,8351R$               R$                      36.701.925  4,3%

Binatural GO 162.000 11.000 8.000 1,9723R$               R$                      15.778.750  1,7%

Bio Óleo MT 54.000 1.000 0 ‐R$                      R$                                        ‐    0,0%

Biocamp MT 108.000 8.000 0 ‐R$                      R$                                        ‐    0,0%

Biocapital SP 144.000 2.000 813 1,8800R$               R$                         1.528.440  0,2%

Biocar MS 10.800 1.800 600 1,9825R$               R$                         1.189.500  0,1%

Biofuga RS 108.000 8.000 4.750 1,8300R$               R$                         8.692.500  1,0%

Biopar MT MT 121.680 16.000 7.640 1,8200R$               R$                      13.904.800  1,6%

Bocchi RS 108.000 6.000 0 ‐R$                      R$                                        ‐    0,0%

Brejeiro SP 54.000 9.000 525 2,0200R$               R$                         1.060.500  0,1%

BSBios/Petrobras PR PR 183.600 30.600 30.600 1,8557R$               R$                      56.783.025  6,6%

BSBios/Petrobras RS RS 159.840 15.000 7.685 1,8550R$               R$                      14.255.675  1,7%

Bunge MT 148.964 24.827 24.827 1,7892R$               R$                      44.419.395  5,4%

Caibiense MT 36.000 1.000 0 ‐R$                      R$                                        ‐    0,0%

Camera ‐ Ijuí RS 234.000 14.000 5.395 1,8361R$               R$                         9.905.500  1,2%

Caramuru Ipameri GO 225.000 23.000 20.190 1,9228R$               R$                      38.820.900  4,4%

Caramuru São Simão GO 225.000 24.500 21.600 1,8969R$               R$                      40.972.175  4,7%

Cargill MS 252.000 32.000 28.000 1,8620R$               R$                      52.136.250  6,0%

Cesbra RJ 60.012 4.000 1.950 2,1644R$               R$                         4.220.550  0,4%

Delta MS 108.000 11.000 9.000 1,9142R$               R$                      17.227.550  1,9%

Fertibom SP 119.988 600 0 ‐R$                      R$                                        ‐    0,0%

Fiagril MT 202.680 32.000 15.195 1,8017R$               R$                      27.377.100  3,3%

Grand‐Valle RJ 88.920 4.500 0 ‐R$                      R$                                        ‐    0,0%

Granol GO GO 371.880 54.000 48.000 1,8843R$               R$                      90.448.300  10,3%

Granol RS RS 335.999 40.000 15.000 1,8276R$               R$                      27.413.750  3,2%

Granol TO TO 129.600 17.000 2.740 2,0000R$               R$                         5.480.000  0,6%

JBS SP SP 201.683 16.000 67 2,1500R$               R$                            144.050  0,0%

Minerva GO 16.200 2.700 1.800 1,8194R$               R$                         3.274.838  0,4%

Noble MT 216.000 27.000 11.913 1,8234R$               R$                      21.721.690  2,6%

Oleoplan RS 378.000 45.000 35.000 1,8186R$               R$                      63.650.300  7,5%

Olfar RS 216.000 25.000 20.000 1,8301R$               R$                      36.602.525  4,3%

Petrobras BA BA 217.231 24.000 8.075 2,1648R$               R$                      16.946.000  1,7%

Petrobras CE CE 108.616 16.000 12.700 2,2446R$               R$                      27.492.895  2,7%

Petrobras MG MG 152.183 16.000 10.000 2,0986R$               R$                      22.445.650  2,2%

Potencial PR 171.720 28.000 28.000 1,8809R$               R$                      52.666.375  6,0%

SP Bio SP 25.035 1.000 0 ‐R$                      R$                                        ‐    0,0%

Três Tentos RS 180.000 15.000 0 ‐R$                      R$                                        ‐    0,0%

V‐Biodiesel BA 129.600 12.000 7.605 2,0725R$               R$                      15.761.575  1,6%

TOTAL 7.553.253 735.227 463.870 1,8803R$               R$                    872.191.683  100,0%

OBS.: Preço descontada a margem do adquirente. 

 

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Evolução dos Leilões de Biodiesel – 26º ao 36º 

Os  leilões de biodiesel  realizados  com os modelo detalhados pelas Portarias MME nº 276 de 2012  (26º Leilão de Biodiesel) e nº 476 de 2012 (27º Leilão de Bioidesel em diante), possibilitaram que os adquirentes no  leilão escolham as usinas de acordo com suas necessidades e mediante consulta às distribuidoras, que também  participam  ativamente  do  processo.  Nesta  modalidade,  além  do  preço  e  fatores  logísticos considerados  no  formato  anterior,  são  incorporados  outros  fatores  como  qualidade,  regularidade  de suprimento e confiabilidade do fornecedor. Outro ponto a considerar é que valores adicionais da revenda do biodiesel são repassados as usinas, descontada a margem de intermediação do produtor. 

Nos gráficos a seguir apresenta‐se a evolução do preço de referência do biodiesel, preços do biodiesel e do óleo de soja; a evolução dos volumes ofertados, vendido e entregues nestes leilões; as vendas regionais; a perfomance regional; e a variação do preço regional em relação ao nacional.  

 

 

 

 

   

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Resultados do 6º Leilões de Opções de Compra de Biodiesel da Petrobras 

A portaria MME nº116/2013 possibilitou que os estoques reguladores de biodiesel possam ser realizados sobre  o  formato  de  leilão  de  opções.  Nesta  modalidade,  as  usinas  produtoras  de  biodiesel  se comprometem a manter uma quantidade contratada de biodiesel em disponibilidade, para suprir alguma eventual diminuição das entregas de biodiesel dos leilões regulares durante o período de contrato.  

A vigência do quinto leilão de opções é de maio a junho. O resultado detalhado do 6º leilão de opções de compras de biodiesel é apresentado a seguir.  

 

Tabela 1. Participação por unidade produtora ‐ 6º Leilão de Opções 

Prêmio Máximo Volume Total Prêmio Prêmio Médio Deságio Exercício Total Exercício

R$/m3

m3 R$ R$/m

3 (%) R$/m3 R$

S BIOFUGA ‐ CAMARGO RS 65,00                      3.000        90.000,00               30,00                 53,8% 1.830,00        5.490.000,00          

N FIAGRIL ‐ LUCAS DO RIO VERDE MT 65,00                      1.500        19.500,00               13,00                 80,0% 1.801,72        2.702.576,55          

CO FIAGRIL ‐ LUCAS DO RIO VERDE MT 65,00                      3.000        69.000,00               23,00                 64,6% 1.801,72        5.405.153,10          

SE BINATURAL ‐ FORMOSA GO 65,00                      1.000        20.000,00               20,00                 69,2% 1.972,34        1.972.343,80          

CO BIOPAR ‐ NOVA MARILANDIA MT 65,00                      3.000        63.000,00               21,00                 67,7% 1.820,00        5.460.000,00          

NE PBIO ‐ QUIXADA CE 65,00                      3.000        57.000,00               19,00                 70,8% 2.244,57        6.733.695,00          

NE PBIO ‐ CANDEIAS BA 65,00                      3.000        57.000,00               19,00                 70,8% 2.164,79        6.494.384,70          

SE PBIO ‐ MONTES CLAROS MG 65,00                      3.500        59.500,00               17,00                 73,8% 2.098,58        7.345.015,65          

N GRANOL ‐ ANAPOLIS GO 65,00                      1.000        14.000,00               14,00                 78,5% 1.884,34        1.884.339,60          

SE GRANOL ‐ ANAPOLIS GO 65,00                      2.000        34.000,00               17,00                 73,8% 1.884,34        3.768.679,20          

S GRANOL ‐ CACHOEIRA DO SUL RS 65,00                      3.500        105.000,00            30,00                 53,8% 1.827,58        6.396.541,55          

SE GRANOL ‐ CACHOEIRA DO SUL RS 65,00                      2.500        45.000,00               18,00                 72,3% 1.827,58        4.568.958,25          

Total / Média 65,00                      30.000 633.000,00      21,10                 67,5% 1.940,72  58.221.687,40  

Região

CompradoraUsina / Município Estado

 

Tabela 2. Participação por Empresa ‐ 6º Leilão de Opções 

Prêmio Máximo 

MédioVolume Prêmio Total Prêmio Deságio Exercício Total Exercício

R$/m3

m3

R$/m3 R$ (%) R$/m

3 R$

FIAGRIL MT 65,00                       4.500 19,67   88.500,00               69,7% 1.801,72        8.107.729,65          

BIOPAR MT 65,00                       3.000 21,00   63.000,00               67,7% 1.820,00        5.460.000,00          

GRANOL RS / GO 65,00                       9.000 22,00   198.000,00            66,2% 1.846,50        16.618.518,60        

PBIO BA / CE / MG 65,00                       9.500 18,26   173.500,00            71,9% 2.165,59        20.573.095,35        

BIOFUGA RS 65,00                       3.000 30,00   90.000,00               53,8% 1.830,00        5.490.000,00          

BINATURAL GO 65,00                       1.000 20,00   20.000,00               69,2% 1.972,34        1.972.343,80          

65,00                       30.000 21,10   633.000,00      67,5% 1.940,72  58.221.687,40  TOTAL

EstadoEmpresa

 

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BIODIESEL

Biodiesel:  Produção  Acumulada  e  Mensal  

Dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP mostram que a produção em março de 2014 foi de 231 mil m³. No acumulado do ano, a produção atingiu 745 mil m³, um acréscimo de 12,3% em relação ao mesmo período de 2013 (663 mil m³). Abaixo, são apresentadas, para os períodos de B5,  a  produção  acumulada  anual  e,  posteriormente,  a  produção mensal  com  a  variação  percentual  em relação ao mesmo período do ano anterior. 

   

Biodiesel:  Capacidade   Instalada  

A  capacidade  instalada,  autorizada  a  operar  comercialmente,  em março  de  2014,  ficou  em  7.553 mil m³/ano  (629  mil  m³/mês).  Dessa  capacidade,  95%  são  referentes  às  empresas  detentoras  do  Selo Combustível Social.  

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Em março havia 57 unidades aptas a operar comercialmente, com uma capacidade média instalada de 133 mil m³/ano (368 m³/dia). O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em março era 46. 

Biodiesel:  Localização  das  Unidades  Produtoras  

 

 

 

Região nº usinas Capacidade Instalada

mil m3/ano %

N 3 191 3%

NE 3 455 6%

CO 27 3.352 44%

SE 11 929 12%

S 13 2.626 35%

Total 57 7.553 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 31/03/2014.

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Biodiesel:  Atos  Normativos,  Autorizações  de  Produtores  e  o  endereço  eletrônico  para  o  Boletim  Mensal  do  Biodiesel  emitido  pela  ANP    

Atos Normativos   Aviso Homologação ‐ Leilão Público ANP nº 13/2014 . 

Produtores  Autorização ANP nº 150/2014 Uso Específico de Combustível Não Especificado  (Amyris – SP,   85% 

diesel S10 + 5% biodiesel + 10% diesel de cana, frota cativa de 402 ônibus em São Paulo – SP).  

Boletim Mensal do Biodiesel emitido pela ANP (endereço eletrônico)  http://www.anp.gov.br > biocombustíveis > biodiesel > Boletim Mensal do Biodiesel 

  

Biodiesel:  Preços  e  Margens  

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda.  

 

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No mês de março, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor apresentou acréscimo de 0,6% em relação  ao mês  anterior. No  preço  intermediário  (venda  pelas  distribuidoras  aos  postos  revendedores), também houve acréscimo de 0,6%. A margem bruta de  revenda da mistura B5 apresentou acréscimo de 0,1%.  

Biodiesel:  Entregas  nos  Leilões  e  Demanda  Estimada  

O gráfico a  seguir apresenta as entregas nos  leilões promovidos pela ANP e nos  leilões de estoque para atender a demanda obrigatória de B5. 

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O  desempenho médio  das  entregas  nos  leilões  públicos  promovidos  pela ANP  é mostrado  no  gráfico  a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média do leilão, atualmente bimestral. Em março, a performance ficou em 82%. 

Biodiesel:  Preços  das  Matérias‐Primas  

O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. 

 

Na  continuação,  apresentamos  as  séries históricas do preço do óleo de  soja  em  São Paulo,  em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.  

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No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  internacionais  de  outras matérias‐primas  utilizadas  na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.  

   No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja, com referência a janeiro de 2011.   

No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  dos  preços  de  exportação  e  importação  brasileiras  de matérias‐primas  que  podem  ser  utilizadas  na  produção  de  biodiesel. Na  sequência,  apresentamos  uma 

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comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 

 

O  gráfico  abaixo  apresenta  a  evolução  de  preços  do  biodiesel  nos  leilões  promovidos  pela  ANP, comparados  a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 

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As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. 

Biodiesel:  Participação  das  Matérias‐Primas  

O  gráfico  a  seguir  apresenta  a  evolução  da  participação  das matérias‐primas  utilizadas  na  produção  de biodiesel.  Em  2014,  no mês  de  fevereiro,  a  participação  das  três  principais matérias‐primas  foi:  71,3% (soja), 24,5% (gordura bovina) e 2,0% (algodão). 

Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa‐se que, na maioria das regiões, o óleo de soja é a principal matéria‐prima, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão.  

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Biodiesel:  Distribuição  Regional  da  Produção  

A  produção  regional,  em  fevereiro  de  2014,  apresentou  a  seguinte  distribuição:  44,1%  (Centro‐Oeste), 41,7% (Sul), 7,9% (Sudeste), 4,4% (Nordeste) e 1,9% (Norte).  

Biodiesel:  Não  Conformidades  no  Óleo  Diesel  (B5)  

A ANP analisou 7.424 amostras da mistura B5 comercializada no mês de março. O teor de biodiesel fora das especificações representou 35,2% do total de não conformidades identificadas.  

Biodiesel:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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ETANOL 

Etanol:  Produção  e  Consumo  Mensais  

O  Ministério  da  Agricultura,  Pecuária  e  Abastecimento,  atualizou  em  12  de  maio  de  2014,  os  dados acumulados referentes à produção de cana de açúcar, etanol e açúcar. 

De  acordo  com  os  novos  dados,  de  abril  de  2013  a março  de  2014,  foram moídas  656,9 milhões  de toneladas de cana‐de‐açúcar. De acordo com a revisão da estimativa da safra 2013/2014 (3º Levantamento de Safra) publicado pela CONAB em 19/12/2013 (659,8 milhões de toneladas de cana), já foram esmagadas cerca de 100% da produção nacional prevista para a safra da safra 2013/2014.   

O gráfico a seguir compara a curva de evolução da safra corrente com base na expectativa de moagem total realizada pela CONAB a partir do desempenho médio das ultimas quatro  safras. Nota‐se que os valores estão próximos e sinalizam a manutenção do cronograma de moagem na curva prevista.  

  

 

 

A produtividade acumulada na safra, dada a moagem realizada e a produção de etanol e açúcar realizados até 28 de fevereiro de 2014 é de 132,9 kg/ton. 

 

 

A produção, acumulada na safra, até março, somou 27,9 bilhões de litros de etanol, sendo 11,8 bilhões de litros de etanol anidro e 16,1 bilhões de hidratado. A produção acumulada de etanol na safra 2013/2014, de abril a fevereiro está 19% maior se comparado ao mesmo período da safra anterior. Em comparação ao 

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mês de fevereiro, a produção de etanol anidro em fevereiro foi aproximadamente 19% menor e a produção de etanol hidratado foi aproximadamente 9% maior.

Em março, o consumo de etanol carburante foi de 1,7 bilhões de litros, sendo 844 milhões de litros de litros de etanol hidratado e 886 milhões de  litros de etanol  anidro. O  consumo de etanol, de  acordo  com os dados revisados do MAPA, aumentou aproximadamente 65% em relação ao mês de  fevereiro deste ano. Em comparação com o acumulado em fevereiro de 2013, o consumo de total de etanol, o acumulado em 2014, foi 19% maior. 

 

 

Etanol:   Atos   Normativos   e   o   endereço   eletrônico   para   o   Boletim   do   Etanol  emitido  pela  ANP    

 

Boletim do Etanol emitido pela ANP (endereço eletrônico)  http://www.anp.gov.br > biocombustíveis > Etanol > Boletim do Etanol 

 

 

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Etanol:  Exportações  e   Importações  

Em março,  as  exportações  brasileiras  de  etanol  somaram  77,3 milhões  de  litros,  o  que  representa  um volume 5% maior se comparado ao mesmo mês do ano anterior, e um volume 17% maior se comparado ao mês de fevereiro de 2014. No ano de 2014, a volume exportado de etanol gerou receitas de exportação da ordem de US$ 215,3 milhões. 

O preço médio (FOB) das exportações por litro de combustível, em março, foi de US$ 0,68, valor 12% maior do preço médio de fevereiro do ano de 2014.  

No mês  de março  o  volume  importado  de  etanol  foi  de  99,2 milhões  de  litros,  a  um  custo  total  de aproximadamente US$ 50,00 milhões, o que  resulta em um preço médio de aproximadamente US$ 0,50 por litro. O volume de etanol importado praticamente aumentou 36% de fevereiro para março de 2014. 

 

Etanol:  Frota  Flex‐Fuel  

O  número  de  licenciamentos  de  veículos  leves  em  março  de  2014  foi  de  229,15  mil,  número  de licenciamentos 6,9% menor se comparado ao mês anterior, e diminuição de 14,7% em relação ao mês de fevereiro de 2013. Desse total, os carros flex‐fuel representaram 87,8%, os carros exclusivamente movidos à gasolina representaram 5,7%, os carros a diesel 6,4% do total de veículos licenciados.  

 

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Etanol:  Preços  da  Cana‐de‐Açúcar  

Etanol:  Preços  

O preço médio do etanol hidratado no produtor em março, sem tributos, teve uma média de R$ 1,420/litro do  combustível.  O  preço médio  do  etanol  anidro  ficou  em  R$  1,579  por  litro  do  combustível.  O  que representa uma variação mensal positiva em relação ao mês de janeiro de 2,2% e 3,7%, respectivamente, nos preços do etanol hidratado e anidro. 

Comparando os preços de março de 2014 com os preços do mesmo período ano anterior, o do anidro está 18,1% maior  e  o  do  hidratado  está  16,0% mais  caro.  Destaca‐se  que  o  acompanhamento  dos  preços semanais realizados pela ESALQ refere‐se aos preços praticados no mercado spot, ou seja, não captura os preços praticados nos contratos.  

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Etanol:  Margens  de  Comercialização  

Etanol:  Paridade  de  Preços  –  Média  Mensal  

Etanol:  Paridade  de  Preço  –  Semana  de  06.04.2014  a  12.04.2014  

A paridade de preços no varejo, em nível nacional, no meado de abril de 2014, esteve acima dos 70% (valor que torna o consumo de hidratado mais vantajoso do ponto de vista econômico em relação à gasolina) em todas as capitais do país. As cidades de Macapá, Belém e Teresina tiveram as maiores paridades, maiores a 90%. Na média das capitais a paridade está acima dos 70%. Os preços desfavoráveis ao etanol demonstram o período de entressafra na região centro‐sul.  

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Etanol:  Preços  do  Açúcar  e  do  Petróleo  em  Relação  ao  Etanol  

Em março, o preço médio do açúcar NY SB11 no mercado internacional foi de US$ 386,28/ton, aumento de 6,7%  em  relação  ao mês  anterior. O  preço  do  petróleo  tipo  Brent  foi  de US$  107,54/barril,  preço1,4% menor em relação ao mês anterior.  

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Etanol:  Não  Conformidades  na  Gasolina  C   

A ANP analisou 7.880 amostras de gasolina C no mês de março. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 40,8% do total das não conformidades. 

Etanol:  Não  Conformidades  no  Etanol  Hidratado  

A ANP  analisou  3.872  amostras de  etanol hidratado no mês de março, das quais  55  apresentaram não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de álcool. 

   

Etanol:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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Biocombustíveis:  Variação  de  Matérias‐Primas  em  Comparação  à  do  IPCA  

O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana‐de‐açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o  índice de inflação dado pelo IPCA, com referência a janeiro de 2010. 

Biocombustíveis:  Números  do  Setor  em  2012  e  2013  

NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2012 e 2013) 

  Etanol  Biodiesel 

  2012  2013  2012  2013 

Produção (safras 2012/13  e 2013/14 – milhões de m³)  23,5  ‐  n.a.  n.a. 

Produção (ano civil – milhões de m³)  23,5  27,8  2,7  2,9 

Consumo combustível (milhões de m³)  19,0  23,9  2,7  2,9 

Exportações (milhões de m³)  3,1  2,9  ‐  0,04 

Importações (milhões de m³)  0,5  0,13  ‐  ‐ 

Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L)  1,12  1,17  2,42  2,11 

Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5(2) (R$/L)  1,94  2,00  1,81  1,95 

Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5(2) (R$/L)  2,21  2,29  2,05  2,20 

Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d.  n.d.  6,9  7,5                               (1) Inclui os tributos federais.    (2) Com todos os tributos.  Ressalva  do  Editor  A  reprodução de  textos,  figuras e  informações deste Boletim não é permitida para  fins  comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. 

 

Distr ibuição  do  Boletim  A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é  feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados  em  receber  mensalmente  essa  publicação,  favor  solicitar  cadastramento  na  lista  de distribuição, mediante  envio  de mensagem  para  o  endereço  [email protected]. O Boletim  também  está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html 

 

Equipe  do  Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  Ricardo de Gusmão Dornelles  (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Diego Oliveira Faria, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes  Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos, Renato Lima Figueiredo Sampaio e Ricardo Borges Gomide.