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Publicado em 25.04.2016 EDIÇÃO N o 98 Abril/2016 S UMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção 9 Capacidade 9 Localização 10 Atos Normativos 11 Preços e Margens 11 Entregas dos Leilões 12 Preço das MatériasPrimas 13 Participação das MatériasPrimas 16 Produção Regional 16 Não Conformidades no Diesel B 17 Consumo Internacional 17 Etanol Produção e Consumo 18 Exportação e Importações 19 Frota FlexFluel 20 Preços da CanadeAçúcar 20 Preços 20 Margens 21 Paridade de Preços 22 Preços do Açúcar 23 Não Conformidades 23 Consumo Internacional 24 Biocombustíveis Variação de MatériasPrimas e do IPCA 24 Números do Setor 25 A PRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos à produção e aos preços dos biocombustíveis. Como destaques do mês, trazemos: CNPE define regras para as misturas de biodiesel B7 e B8; Liquidação Antecipada de Debentures Incentivas; e Resultados do 48º Leilão de Biodiesel. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgandoas de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por email e está disponível para consulta no endereço virtual http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/petroleogasnaturalecombustiveisrenovaveis/publicacoes. Muito obrigado, A Equipe do DCR Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

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   Publicado em 25.04.2016

                                  

 

 

 

 

 

 

 

EDIÇÃO No 98 

Abril/2016 

SUMÁRIO Destaques  2 

Biodiesel   

  Produção   9 

  Capacidade  9 

  Localização  10 

  Atos Normativos  11 

  Preços e Margens  11 

  Entregas dos Leilões  12 

  Preço das Matérias‐Primas  13 

 Participação das Matérias‐Primas 

16 

  Produção Regional  16 

 Não Conformidades no Diesel B 

17 

  Consumo Internacional   17 

Etanol   

  Produção e Consumo  18 

  Exportação e Importações  19 

  Frota Flex‐Fluel  20 

  Preços da Cana‐de‐Açúcar  20 

  Preços  20 

  Margens   21 

  Paridade de Preços  22 

  Preços do Açúcar  23 

  Não Conformidades  23 

  Consumo Internacional  24 

Biocombustíveis   

 Variação de Matérias‐Primas e do IPCA  

24 

  Números do Setor  25 

    

APRESENTAÇÃO

Nesta edição,  são  apresentadas  informações e dados atualizados  relativos  à  produção  e  aos  preços  dos biocombustíveis. Como destaques do mês, trazemos: 

CNPE define regras para as misturas de biodiesel B7 e B8; 

Liquidação Antecipada de Debentures Incentivas; e 

Resultados do 48º Leilão de Biodiesel. 

O  Boletim  é  parte  do  esforço  contínuo  do Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  (DCR)  em  tornar transparentes  as  informações  sobre  biocombustíveis, divulgando‐as  de  forma  consolidada  a  agentes  do  setor, órgãos  públicos,  universidades,  associações,  imprensa  e público em geral.  

 

O  Boletim  é  distribuído  gratuitamente  por  e‐mail  e está  disponível  para  consulta  no  endereço  virtual http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/petroleo‐gas‐natural‐e‐combustiveis‐renovaveis/publicacoes. 

 

Muito obrigado, 

A Equipe do DCR 

 

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 

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BOLET IM  MENSAL  DOS  COMBUST ÍVE I S  RENOVÁVE I S                                                                                                                      NO 98 ABRIL/2016 

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DESTAQUES 

CNPE define regras para as misturas de biodiesel B7 e B8 

Data para início da adição de 8% de biodiesel ao diesel será dia 23 de março de 2017. 

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou no Diário Oficial da União do dia 15 de abril a Resolução nº 3, de 7 de abril de 2016, que estabelece a data de 23 de março de 2017 para a adição de 8% de biodiesel ao volume total do óleo diesel. A Resolução também confirma a manutenção da adição de 7% (B7) até essa data. 

Com a  regra, os agentes que atuam no  setor podem  se preparar adequadamente para atender à adição obrigatória de 8% de biodiesel ao óleo diesel (mistura B8) vendido ao consumidor final em qualquer parte do território nacional. 

Mistura de biodiesel ao diesel  

Em  cerimônia no Palácio do Planalto,  a presidente Dilma Rousseff  sancionou  a  Lei nº 13.263, de 23 de março de 2016, que eleva a mistura de biodiesel ao diesel vendido ao consumidor para 8%  (B8) em até doze  meses  da  sua  promulgação.  O  novo  percentual  incentiva  a  produção  de  biodiesel,  reduz  as importações de óleo diesel e favorece a agricultura familiar e o agronegócio brasileiro. 

Atualmente, são adicionados 7% (B7) de biodiesel ao óleo diesel comercializado a qualquer consumidor em todo o território nacional. Após a promulgação da Lei, a mistura subirá para  para 8% (B8) em até um ano; para 9% (B9) em até dois anos; e para 10% (B10) em até três anos. A norma ainda autoriza o CNPE a elevar a mistura obrigatória para até 15%, caso testes validem a utilização dessa mistura em veículos e motores. 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social /  Ministério de Minas e Energia (www.mme.gov.br) 

 

Liquidação Antecipada de Debentures Incentivas  

No  final  de  2010,  o  Governo  brasileiro  editou  uma  série  de  medidas  com  o  objetivo  de  estimular  a construção de um mercado privado de financiamento de  longo prazo (MP nº 517, de 30 de dezembro de 2010). Essas medidas, posteriormente consolidadas na Lei nº 12.431, de 24 de  junho de 2011,  incluíram, dentre outras medidas, alterações na legislação do Imposto de Renda e flexibilização na legislação que rege debêntures e letras financeiras. 

No ultimo dia 11 de abril, foi editada a Resolução nº 4.476, que dispõe sobre a  liquidação antecipada das debêntures de infraestrutura de que trata o art. 2º da Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011. A medida visa facilitar a emissão de debêntures de infraestrutura, buscando ampliar a atratividade dos projetos. 

De  acordo  com  a  nova  Resolução,  a  liquidação  antecipada  das  debêntures  previstas  poderá  ocorrer,  a exclusivo critério da emissora, desde que atendidos, cumulativamente, os seguintes requisitos: 

I ‐ após transcorridos, no mínimo, quatro anos contados da data de emissão das debêntures; e 

II  ‐ haja previsão expressa no  Instrumento de Escritura de Emissão e,  se houver, no Certificado  sobre  a possibilidade de liquidação antecipada das debêntures e sobre os critérios para determinação dos valores a serem pagos aos debenturistas em razão da referida liquidação. 

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A Resolução impacta positivamente as unidades de produção de etanol, que poderão requerer a aprovação de  projetos  que  visem  à  implantação,  ampliação,  adequação  ou  modernização  de  instalações  como prioritários, à luz da Portaria MME nº 206, de 12 de junho de 2013. 

Fonte: Palácio do Planalto (www.planalto.gov.br) /  Ministério de Minas e Energia (www.mme.gov.br) 

Resultados do 48º Leilão de Biodiesel 

O 48º  leilão de biodiesel apresentou oferta de 815,4 mil m³. Trinta e quatro empresas  foram habilitadas pela ANP e foram arrematados 643,216 mil m³ de 32 unidades produtoras, ao preço médio de R$ 2,44 por litro, sem a margem do adquirente de R$ 0,025 por litro. Esse preço inclui os tributos federais PIS/Pasep e Cofins. A movimentação financeira foi de R$ 1.570 milhões.  

Nos  gráficos  a  seguir,  são  apresentados  o  volume  vendido  e  os  preços médios  de  venda  por  unidade produtora  (agrupados  por  região),  empresa,  estado  produtor  e  região  e  a  perfomance  de  venda  por unidade produtora (% de vendas do total ofertado). Posteriomente, são mostrados os resultados tabelados por estado de origem e unidade produtora.  

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Tabela 1. Participação por unidade produtora 

Unidade

ProdutoraUF Região

Capacidade 

(m3 /ano)

Volume 

Vendido

(m³)

Preço Médio 

Venda

(R$ / litro)

Valor Total

(R$)

Deságio 

Médio Venda 

(%)*‐1

Participação

(%)

ADM MT MT CO 486.720 56.000 2,3862R$      R$          133.628.150  18,3% 8,7%

ADM SC SC S 183.600 4.296 2,4200R$      R$            10.396.320  19,7% 0,7%

Barralcool MT CO 58.824 0 ‐R$             R$                              ‐    0,0% 0,0%

Bianchini RS S 324.000 36.000 2,3797R$      R$            85.668.910  21,1% 5,6%

Binatural GO CO 162.000 16.000 2,5162R$      R$            40.259.400  13,8% 2,5%

Bio Óleo MT CO 54.000 500 2,4000R$      R$              1.200.000  17,8% 0,1%

Biocamp MT CO 108.000 15.000 2,3863R$      R$            35.794.150  18,3% 2,3%

Biofuga RS S 108.000 15.000 2,3620R$      R$            35.430.600  21,7% 2,3%

Biopar MT MT CO 121.680 0 ‐R$             R$                              ‐    0,0% 0,0%

Bocchi RS S 108.000 6.600 2,3883R$      R$            15.763.000  20,8% 1,0%

Brejeiro SP SE 132.120 440 2,6800R$      R$              1.179.200  14,9% 0,1%

BSBios/PBio PR PR S 208.800 34.800 2,4226R$      R$            84.308.000  19,6% 5,4%

BSBios/PBio RS RS S 216.000 36.000 2,3663R$      R$            85.185.500  21,5% 5,6%

Bunge MT CO 148.964 21.000 2,3721R$      R$            49.814.630  18,8% 3,3%

Caibiense MT CO 36.000 3.000 2,3800R$      R$              7.140.000  18,5% 0,5%

Caramuru Ipameri GO CO 225.000 20.000 2,5093R$      R$            50.186.665  14,1% 3,1%

Caramuru São Simão GO CO 225.000 26.500 2,4628R$      R$            65.265.070  15,7% 4,1%

Cargill MS CO 252.000 26.000 2,4661R$      R$            64.118.120  15,5% 4,0%

Cesbra RJ SE 60.012 4.000 2,5796R$      R$            10.318.500  18,1% 0,6%

Delta MS CO 108.000 12.000 2,3985R$      R$            28.781.800  17,9% 1,9%

Fiagril MT CO 202.680 23.696 2,3707R$      R$            56.175.870  18,8% 3,7%

Granol GO GO CO 371.880 34.048 2,5011R$      R$            85.159.050  14,3% 5,3%

Granol RS RS S 335.999 6.474 2,4000R$      R$            15.537.600  20,4% 1,0%

Granol TO TO N 180.000 0 ‐R$             R$                              ‐    0,0% 0,0%

JBS SP SP SE 201.683 23.684 2,4909R$      R$            58.994.835  20,9% 3,7%

Noble MT CO 216.000 36.000 2,3926R$      R$            86.135.000  18,1% 5,6%

Oleoplan BA BA NE 129.600 12.000 2,6428R$      R$            31.713.290  17,9% 1,9%

Oleoplan RS RS S 378.000 45.000 2,3729R$      R$          106.780.000  21,3% 7,0%

Olfar RS S 216.000 25.301 2,3525R$      R$            59.519.830  22,0% 3,9%

PBIO BA BA NE 217.231 26.040 2,6915R$      R$            70.085.600  16,4% 4,0%

PBIO CE CE NE 108.616 15.737 2,7430R$      R$            43.165.900  14,8% 2,4%

PBIO MG MG SE 152.183 18.000 2,5714R$      R$            46.284.930  18,4% 2,8%

Potencial PR S 199.080 24.000 2,4230R$      R$            58.151.225  19,6% 3,7%

Três Tentos RS S 180.000 18.000 2,3564R$      R$            42.415.650  21,8% 2,8%

7.242.738 643.216 2,4405R$      R$      1.569.766.370  18,8% 100,0%TOTAL OBS.: No preço está descontada a margem do adquirente. 

 

 

 

Tabela 2. Participação por estado de origem do biodiesel 

UF RegiãoCapacidade 

(m3 /ano)

Volume 

Vendido

(m³)

Preço Médio 

Venda

(R$ / litro)

Valor Total

(R$)

Deságio 

Médio Venda 

(%)*‐1

Participação

(%)

RS S 2.099.999 188.375 2,3692R$      R$          446.301.090  21,4% 29,3%

MT CO 1.478.828 155.196 2,3834R$      R$          369.887.800  18,4% 24,1%

GO CO 1.018.080 98.648 2,4945R$      R$          246.079.760  14,6% 15,3%

PR S 451.080 58.800 2,4228R$      R$          142.459.225  19,6% 9,1%

BA NE 346.831 38.040 2,6761R$      R$          101.798.890  16,9% 5,9%

MS CO 360.000 38.000 2,4447R$      R$            92.899.920  16,3% 5,9%

SP SE 739.789 24.124 2,4944R$      R$            60.174.035  20,8% 3,8%

MG SE 154.343 18.000 2,5714R$      R$            46.284.930  18,4% 2,8%

CE NE 108.616 15.737 2,7430R$      R$            43.165.900  14,8% 2,4%

SC S 183.600 4.296 2,4200R$      R$            10.396.320  19,7% 0,7%

RJ SE 60.012 4.000 2,5796R$      R$            10.318.500  18,1% 0,6%

TO N 209.160 0 ‐R$             R$                              ‐    0,0% 0,0%

RO N 32.400 0 ‐R$             R$                              ‐    0,0% 0,0%

7.242.738 643.216 2,4405R$      R$      1.569.766.370  18,8% 100,0%TOTAL OBS.: No preço, está descontada a margem do adquirente. 

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Evolução dos Leilões de Biodiesel – 26º ao 48º 

Os leilões de biodiesel realizados com o modelo detalhado pelas Portarias MME nº 276, de 2012 (26º Leilão de Biodiesel), e nº 476, de 2012 (27º Leilão de Bioidesel em diante), possibilitaram aos adquirentes escolher as usinas de acordo com suas necessidades e mediante consulta às distribuidoras, que também participam ativamente  do  processo.  Nessa modalidade,  além  do  preço  e  da  logística,  foram  incorporados  outros fatores, como qualidade, regularidade de suprimento e confiabilidade do fornecedor. 

Nos gráficos a seguir, apresenta‐se a evolução do preço de referência do biodiesel para os leilões L26 e L48. Nos demais gráficos, para os leilões L39 a L48, são apresentados os preços do biodiesel e do óleo de soja, a evolução dos volumes ofertados, vendido e entregues nestes  leilões, as vendas  regionais, a perfomance regional e a variação do preço regional em relação ao nacional.  

Entre os leilões L26 e L36, o percentual de mistura de biodiesel ao óleo diesel foi de 5%. Nos leilões L37 e L38, de 6% e, a partir do leilão L39, esse percentual passou para 7%. 

 

 

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ERRATA 

Na edição nº 96 do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis, nas informações referentes à Resultados do Leilão de Opções de Compra de Biodiesel da Petrobras LE46, a Tabela 2 continha alguns erros, agora corrigidos. Apresenta‐se, também, o gráfico de venda por estado produtor. 

Tabela 2. Participação por Empresa ‐ Leilão de Opções LE46 

Prêmio Máximo 

MédioVolume Prêmio Total Prêmio Deságio Exercício Total Exercício

R$/m3

m3

R$/m3 R$ (%) R$/m

3 R$

GRANOL TO/GO 110,00                     10.000 109,30   1.093.000,00           0,6% 2.765,14          27.651.386,20             

BIOPAR/MT MT 110,00                     5.500 110,00   605.000,00               0,0% 2.650,00          14.575.000,00             

OLEOPLAN RS/BA 110,00                     5.000 110,00   550.000,00               0,0% 2.693,20          13.466.018,10             

BIANCHINI RS 110,00                     4.000 110,00   440.000,00               0,0% 2.627,25          10.508.988,00             

OLFAR RS 110,00                     3.000 109,00   327.000,00               0,9% 2.622,94          7.868.833,80               

BREJEIRO SP 110,00                     2.000 110,00   220.000,00               0,0% 2.759,92          5.519.844,00               

CAIBIENSE SP 110,00                     2.000 108,00   216.000,00               1,8% 2.626,13          5.252.250,00               

BIOFUGA RS 110,00                     1.500 110,00   165.000,00               0,0% 2.595,75          3.893.618,55               

TRES TENTOS RS 110,00                     1.000 109,00   109.000,00               0,9% 2.658,66          2.658.662,50               

BOCCHI SP 110,00                     1.000 110,00   110.000,00               0,0% 2.622,25          2.622.250,00               

110,00                     35.000 109,57   3.835.000,00     0,4% 2.686,20    94.016.851,15       TOTAL

EstadoEmpresa

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BIODIESEL

Biodiesel:  Produção  Acumulada  e  Mensal  

Dados preliminares, com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP, mostram que a produção de biodiesel, em março de 2016, foi de 321 mil m³. No acumulado do ano, a produção atingiu 892 mil m³, um acréscimo de 6% em relação ao mesmo período de 2015 (946 mil m³). Abaixo, são apresentadas, para os períodos de mistura B5 (até junho de 2014), B6 (julho até outubro de 2014) e B7 (a partir de novembro de 2014), a produção acumulada anual e, posteriormente, a produção mensal, com a variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. 

   

Biodiesel:  Capacidade   Instalada  

A capacidade instalada autorizada a operar comercialmente em março de 2016 ficou em 7.243 mil m³/ano (604 mil m³/mês). Dessa  capacidade,  91%  são  referentes  às  empresas  detentoras  do  Selo  Combustível Social.  

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Em março, havia 49 unidades aptas a operar comercialmente, do ponto de vista  legal e regulatório, com uma capacidade média instalada de 148 mil m³/ano (411 m³/dia). Dessas, 38 detinham o Selo Combustível Social. 

Biodiesel:  Localização  das  Unidades  Produtoras  

 

 

 

Região nº usinas Capacidade Instalada

mil m3/ano %

N 3 241 3%

NE 3 456 6%

CO 21 2.857 40%

SE 9 954 13%

S 13 2.735 38%

Total 49 7.243 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 31/03/2016.

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Biodiesel:  Atos  Normativos,  Autorizações  de  Produtores  e  o  endereço  eletrônico  para  o  Boletim  Mensal  do  Biodiesel  emitido  pela  ANP    

Atos Normativos  Aviso de Homologação ANP nº 01/2016 – 47º Leilão de Biodiesel (L47), biodiesel para o 2º bi/2016. 

Produtores  Autorizações de Construção nº  67/2016 (FRCB/Várzea Grande/MT – capacidade de 1.200 m³/d); 

Boletim Mensal do Biodiesel emitido pela ANP (endereço eletrônico)  http://www.anp.gov.br > Biocombustíveis > Biodiesel > Boletim Mensal do Biodiesel (link).  

Biodiesel:  Preços  e  Margens  

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços no produtor de biodiesel (B100) e de diesel, na mesma base de comparação (com PIS/Cofins e CIDE, sem ICMS). Em março de 2016, o preço médio do biodiesel no produtor  foi  de  R$  2,56.  Os  demais  gráficos mostram  os  preços  de  venda  da mistura  obrigatória  ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda.  

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No mês  de março,  o  preço médio  de  venda  da mistura  ao  consumidor,  na  época  com  B7,  apresentou acréscimo de 0,1% em  relação  ao mês  anterior. No preço  intermediário  (venda pelas distribuidoras  aos postos revendedores), não houve variação. A margem bruta de revenda da mistura registrou acréscimo de 1,6%.  

Biodiesel:  Entregas  nos  Leilões  e  Demanda  Estimada  

O  gráfico  a  seguir  apresenta  as  entregas  nos  leilões  promovidos  pela  ANP  para  atender  a  demanda obrigatória de B5  (até  junho de 2014), B6  (de  julho a outubro de 2014) e B7  (a partir de novembro de 2014). 

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O  desempenho médio  das  entregas  nos  leilões  públicos  promovidos  pela ANP  é mostrado  no  gráfico  a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é de 90% a 110% na média do  leilão, atualmente bimestral. Em março, a performance ficou em 98%. 

Biodiesel:  Preços  das  Matérias‐Primas  

O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. 

 

Em  seguida,  são  apresentadas  as  séries  históricas  do  preço  do  óleo  de  soja  em  São  Paulo,  em  Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.  

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No gráfico a seguir, estão as cotações  internacionais de outras matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel. Na sequência, têm‐se as cotações do sebo bovino.  

    O gráfico a seguir mostra a variação acumulada do óleo e do grão de soja, com referência a janeiro de 2012.   

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No  gráfico  a  seguir,  estão  as  cotações  dos  preços  de  exportação  e  importação  brasileiras  de matérias‐primas que podem ser utilizadas na produção de biodiesel. Na sequência, apresentamos uma comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 

 

Comparados no gráfico abaixo, estão a evolução de preços do biodiesel nos leilões promovidos pela ANP e os  de  outras  commodities.  Todos  os  valores  foram  convertidos  para  uma mesma  base  (US$/BBL),  sem tributos. 

 

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As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. 

Biodiesel:  Participação  das  Matérias‐Primas  

O  gráfico  a  seguir  apresenta  a  evolução  da  participação  das matérias‐primas  utilizadas  na  produção  de biodiesel. Em 2016, no mês de fevereiro, a participação das três principais matérias‐primas foi: 75,2% soja, 17,7% gordura bovina e 1,3% algodão. 

 Biodiesel:  Distribuição  Regional  da  Produção  

A produção regional, em fevereiro de 2016, apresentou a seguinte distribuição: 44,5% Centro‐Oeste, 39,9% Sul, 7,8% Sudeste, 8,3% Nordeste e 2,5% Norte.  

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Biodiesel:  Não  Conformidades  no  Óleo  Diesel  (B7)  

A ANP analisou 1.552 amostras da mistura B7 comercializada no mês de março. O teor de biodiesel fora das especificações representou 77,4 % do total de não conformidades identificadas.  

Biodiesel:  Consumo  em  Países  Selecionados  

Em 2014, o Brasil  foi o  segundo maior  consumidor de biodiesel  (3,4 milhões de m³), atrás  somente dos Estados  Unidos  (5,3  milhões  de  m³).  Em  2015,  o  consumo  brasileiro  ficou  em  3,9  milhões  de  m³, descontando‐se a exportação de aproximadamente 12 mil metros cúbicos. 

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ETANOL 

Etanol:  Produção  e  Consumo  Mensais  

De  acordo  com  o  segundo  levantamento  da  safra  2015/2016  realizado  pela  Companhia  Nacional  de Abastecimento (CONAB), a previsão de moagem de cana para essa safra é de 658,7 milhões de toneladas.  

A moagem  de  cana‐de‐açúcar,  de  acordo  com  o Ministério  da  Agricultura,  Pecuária  e  Abastecimento (MAPA),  fechou o mês de março com um volume  total de 665,71 milhões de  toneladas,  relativas à safra 2015/16. De  acordo  com  o  comunicado  emitido  pelo MAPA  no  final  de  janeiro,  o  resultado  de março encerra  a  safra  2015/16 nas  regiões de Centro‐sul  e Norte. A moagem  realizada  superou  levemente  as expectativas da CONAB e superou em 4,8% a safra anterior.   

Segundo  o  comunicado,  as  unidades  localizadas  nessas  regiões  devem  fazer  lançamentos  regulares  nos registros da colheita 2015/16 até a segunda quinzena de março de 2016 (a última metade da temporada para estas regiões), independentemente de terem iniciado a nova temporada.   

O gráfico a seguir mostra a comparação do cronograma de moagem esperado, de acordo com a previsão de moagem total de cana de açúcar feita pela CONAB, com a moagem realizada. 

De acordo com o MAPA, em março, a produção de etanol foi de 648,9 milhões de litros. Nos três primeiros meses  do  ano,  a  produção  de  etanol  totaliza  1.477 milhões  de  litros,  aumento  de  24%  em  relação  à produção do ano anterior. A produção de hidratado na safra 2015/16 totalizou de 19.255 milhões de litros, aumento de 12,4% em relação à safra anterior. Já a produção de anidro nesta safra foi de 11.209 milhões de litros, redução de 4% em relação à safra anterior.  

Em março, o consumo de etanol foi de 2.066 milhões de  litros, sendo 1.203 milhões de  litros de anidro e 1.043 milhões de litros de hidratado. Em 2016, já foram consumidos 6.418 milhões de litros de etanol. 

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Etanol:  Exportações  e   Importações  

Em março,  as exportações brasileiras de etanol  somaram 207,1 milhões de  litros, o que  representa um aumento de 87% em relação ao mês anterior. Nesse mesmo mês, o preço médio (FOB) das exportações por litro do combustível foi de US$ 0,51 e  o volume importado foi de aproximadamente 80,3 milhões litros, a um custo total de aproximadamente US$ 35,4 milhões.  

No acumulado entre janeiro e março, as exportações totalizaram 633 milhões de litros. 

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Etanol:  Frota  Flex‐Fuel  

O  número  de  licenciamentos  de  veículos  leves,  em  março  de  2016,  foi  de  173  mil,  volume aproximadamente 22% maior que o do mês anterior e 23% menor em relação ao mesmo período do ano anterior. Desse total, os carros flex‐fuel representaram 87,2%, os carros exclusivamente movidos à gasolina, 4,6% e os carros a diesel, 8,2%.  

  

 

Etanol:  Preços  da  Cana‐de‐Açúcar  

 

Etanol:  Preços

O preço médio do etanol hidratado no produtor, em março, sem tributos, teve uma média de R$ 1,86/litro. O preço médio do etanol anidro foi de R$ 2,06 por litro. O preço do anidro foi 50% maior que o mesmo mês do ano anterior. E o etanol hidratado teve um aumento de 48% em relação ao mesmo mês do ano anterior.  

Destaque para a inversão da tendência nos preços do hidratado, que passaram a cair a partir do meado de março, fruto da retomada da moagem de algumas usinas na região Centro‐Sul. 

O acompanhamento dos preços semanais realizado pela ESALQ refere‐se aos preços praticados no mercado spot, ou seja, não captura os preços praticados nos contratos.  

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21Página

 

Etanol:  Margens  de  Comercialização  

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Etanol:  Paridade  de  Preços  –  Média  Mensal  

Etanol:  Paridade  de  Preço  –  Semana  de  10.04.2016  a  16.04.2016  

Em meados de abril, todas as capitais tiveram a paridade de preços no varejo acima dos 70% (valor que, do ponto de vista econômico, torna o consumo de hidratado mais vantajoso em relação à gasolina).  

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   Etanol:  Preços  do  Açúcar  e  do  Petróleo  em  Relação  ao  Etanol   Em março, as commodities internacionais avançaram, bem como o real frente ao dólar. O preço médio do açúcar NY SB11  teve um aumento de 16% em  relação ao mês anterior. Mesmo aumento percentual do petróleo  tipo Brent, que alcançou os US$ 38/barril. O preço do etanol hidratado, em dólar, no mercado interno, teve uma redução de 2%. 

Etanol:  Não  Conformidades  na  Gasolina  C   

A ANP analisou 1.737 amostras de gasolina C no mês de março. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 81,0 % do total das não conformidades. 

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Etanol:  Não  Conformidades  no  Etanol  Hidratado  

A ANP  analisou  1.045  amostras de  etanol hidratado no mês de março, das quais  20  apresentaram não conformidades. Na sua maioria, referem‐se à Soma de Massa Específica/Teor de álcool. 

 

Etanol:  Consumo  em  Países  Selecionados  

Biocombustíveis:  Variação  de  Matérias‐Primas  em  Comparação  à  do  IPCA  

O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil  (cana‐de‐açúcar e óleo de  soja) em  comparação  com o petróleo  tipo Brent e  com o  índice de inflação dado pelo IPCA, com referência a janeiro de 2010. 

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25Página

Biocombustíveis:  Números  do  Setor  em  2014  e  2015

NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2014 e 2015) 

  Etanol  Biodiesel 

  2014  2015  2014  2015 

Produção (safras 2014/15 e 2015/16 – milhões de m³)  28,65  30,46  n.a.  n.a. 

Produção (ano civil – milhões de m³)  27,9  29,97  3,4  3,9 

Consumo combustível (milhões de m³)  24,4  28,96  3,4  3,9 

Exportações (milhões de m³)  1,39  1,78  0,04  0,01 

Importações (milhões de m³)  0,44  0,52  ‐  ‐ 

Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L)  1,19  1,35  1,96  2,17 

Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5‐B7(2) (R$/L)  1,79  1,90  2,21  2,51 

Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5‐B7(2) (R$/L)  2,43  2,60  2,51  2,82 

Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d.  n.d.  7,5  7,3                               (1) Inclui os tributos federais.    (2) Com todos os tributos. 

Ressalva  do  Editor  A  reprodução de  textos,  figuras e  informações deste Boletim não é permitida para  fins  comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte.  

Distr ibuição  do  Boletim  A  distribuição  do  Boletim  Mensal  dos  Combustíveis  Renováveis  é  feita  gratuitamente  por  e‐mail.  Os interessados  em  receber mensalmente  essa  publicação  podem  solicitar  seu  cadastramento  na  lista  de distribuição por meio do envio de mensagem para o endereço [email protected]. O Boletim também está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/petroleo‐gas‐natural‐e‐combustiveis‐renovaveis/publicacoes.  

Equipe  do  Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  Ricardo de Gusmão Dornelles (Diretor), Patricia Bragança Soares, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Gustavo Luís de Souza Motta e Ricardo Borges Gomide.