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De Gramido à Regeneração. De Julho de 1847 a Abril de 1851. Rodrigues Sampaio, in O Estado da Questão - 1846. - PowerPoint PPT Presentation
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De Julho de 1847 a Abril de 1851
De Gramido à Regeneração
2012 / 03 / 14
2012 / 03 / 14
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Rodrigues Sampaio, in O Estado da Questão - 1846
“Estão em luta, estão em presença, dois princípios
rivais: o popular, o revolucionário, com toda a seiva
da vida, com todos os elementos de ordem, com
todas as condições de governo … e o pessoal, com
todas as tendências retrógradas, com todas as
inclinações do despotismo, com todas as pretensões
individuais (…) Ou a revolução há-de sucumbir … ou a
rainha deve abdicar.”
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Casa Branca, onde foi assinada a Convenção de Gramido
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Condições estabelecidas pela Convenção de Gramido - 29 de Junho de 1847
Ocupação do Porto e fortes
das duas margens por
tropas espanholas
Entrega das armas da Junta
às forças aliadas
Honras militares e
segurança de pessoas e bens para as tropas
da JuntaGarantias de segurança de
pessoas e bens aos cidadãos
do Porto
Passaporte gratuito a
todos os que quiserem
deixar o Porto
Melhoria da condições dos
oficiais do antigo exército
realista Os aliados
marcarão a data da entrada das
tropas portuguesas no
Porto
Pré-condição para a intervenção da Quádrupla
Aliança, o governo da rainha obrigara-se a realizar
eleições para a Câmara dos Deputados até ao final
do ano.
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Questão:
Como se viveu em Portugal nos anos que se seguiram à Convenção de Gramido e até ao final do decénio?
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Oliveira Martins, in Portugal Contemporâneo
“Voltara a paz. Era chegado o momento de encarar de
frente a situação do enfermo. (…) Extenuado, jazia
exangue, não diremos nas vésperas da morte, porque o seu
existir já não se podia chamar vida. (…) A guerra acabara,
não há dúvida, mas faltava ainda liquidar a crise. Como a
paz não significava abundância, mas sim continuação da
miséria, continuava a mesma indecisão das medida.”
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“Havia-se interrompido as ordens se pagamento. (…)
Os rendimentos da Junta de Crédito Público tinham
sido dispendidos pelo governo (…) [e] (…) aos do
Fundo de Amortização tinha sucedido o mesmo. As
receitas estavam oneradas com encargos que se
haviam contraído e pesava sobre as dos últimos
quatro meses uma antecipação de trezentos contos,
havendo já sobre as do futuro uma de 190 contos.”
Memórias do Ministro da Fazenda, Lopes Branco, relativas a1849
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Evolução da dívida pública portuguesa, de 1834 para 1847
1834 18470100002000030000400005000060000700008000090000
100000
18869
87579
(em milhares de contos)
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1830 18480
5000
10000
15000
20000
2500023423
19349
129551080610468
8543
(em milhares de contos)
TotaisImport.Export.
Evolução do Comércio Externo
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´1845 1846 1847 1848 2849 18500
50010001500200025003000350040004500500055006000
2018 15401995 2278
19621691
4860 46584262
4646 45804945
1718 1347 1663 1714 1616 1299
4218
2787 2908
150 79 118
Produção agrícola - em hl
TRIGOMILHOCENTEIOVINHOAZEITE
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Produção de cereais, vinho e azeite
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Memórias do Ministro da Fazenda, Lopes Branco, relativas a1849
“Os comandantes das regiões militares estavam exigindo
sempre algum dinheiro por conta dos prés atrasados. Os
oficiais pediam com a maior justiça algum soldo. Os
fornecedores da guarnição de Lisboa ameaçavam todos
os dias o governo de suspenderem os fornecimentos. (…)
Os soldados precisavam de fardamentos e capotes e
ninguém havia que quisesse fornecer o Arsenal dos
panos que a estação e os trabalhos da última guerra
faziam ali da maior urgência.”
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1848 – Europa - Primavera dos povos
Movimentos revolucionários … - de carácter essencialmente urbano; - envolvendo diferentes camadas da sociedade
civil, nomeadamente classes médias e povo;
- apresentando reivindicações políticas e sociais.
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1848 - Portugal
Descontentamento generalizado, mas poucas iniciativas, com escasso envolvimento social …
Lisboa – fundação do Triunvirato Republicano Publicação do primeiro jornal republicano Coimbra – fundação da Carbonária Lusitana Algum debate político em cafés
Conspiração das Hidras