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IVIO VI RIO DE J1V1IIU». QLAUI 1 FEIltt. IO DE VOVENBRO DE. IOIO sr. *«t _ . . •STE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIQNANTES TIA JULIA E SEU SOBRINHO lf e "1 1) D. Julia tinha um sobrinho chamado Julião, que passava a vida aborrecendo-a. Acrobata muito hábil dava saltos por cima de tia Julia, para assustal-a. 2) A bôa senhora tinha socego quando Julião ia para fora da cidade com a companhia de circo, na qual era um dos palhaços mais apreciados. I. Cd U Z < w s a I I a o 5 I 3) Nesse circo representava-se sempre uma panto- mima aquática, na qual Julião representava o papel de mergulhador, agarrava uma velha... 4) ...que estava sentada na platèa e puxava- "" ^ 5) Uma bella noite ia começar o espectaculo a para dentro d'agua. A velha não era mesmo no circo quando disseram a Julião que chegara uma velha, era outro palhaço disfarçado, para uma senhora á sua procura. Julião foi recebel-a... fazer o publico rir. O ¦< cc *" 0 co y 6j Era tia Julia. O palhaço teve logo a idéa de lhe pregar uma partida. Mandou-a sentar na primeira fila da platéa... Qju*"3^—J__2___=â__^jrr/-*«f> z______^ I L_—.1 7) ...e combinou tudo com o outro palhaço, de modo i^khvreclk muito a pobre senhora. Afinal, comeUfi pantomima aquática. 8) O circo encheu se d água e appareceu outro palhaço fazendo o papel de mergulhador. Era a esse que Julião mostrara sua tia... yConclue na pagina seguinte). Oflioin»* UthOKraphioas d'0 MALHO

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IVIO VI RIO DE J1V1IIU». QLAUI 1 FEIltt. IO DE VOVENBRO DE. IOIO sr. *«t

_ . .•STE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIQNANTES

TIA JULIA E SEU SOBRINHO

lfe"1

1) D. Julia tinha um sobrinho chamado Julião, quepassava a vida aborrecendo-a. Acrobata muito hábildava saltos por cima de tia Julia, para assustal-a.

2) A bôa senhora só tinha socego quando Julião ia para fora dacidade com a companhia de circo, na qual era um dos palhaços maisapreciados.

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I

3) Nesse circo representava-se sempre uma panto-mima aquática, na qual Julião representava o papelde mergulhador, agarrava uma velha...

4) ...que estava sentada na platèa e puxava- "" ^

5) Uma bella noite ia começar o espectaculoa para dentro d'agua. A velha não era mesmo no circo quando disseram a Julião que chegarauma velha, era outro palhaço disfarçado, para uma senhora á sua procura. Julião foi recebel-a...fazer o publico rir.

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6j Era tia Julia. O palhaço teve logo a idéade lhe pregar uma partida. Mandou-a sentarna primeira fila da platéa...

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7) ...e combinou tudo com o outro palhaço,de modo i^khvreclk muito a pobre senhora.Afinal, comeUfi pantomima aquática.

8) O circo encheu se d água e appareceu outro palhaçofazendo o papel de mergulhador. Era a esse que Juliãomostrara sua tia...

yConclue na pagina seguinte).

Oflioin»* UthOKraphioas d'0 MALHO

TIA JULIA E SEU SOBRINHO O TICO-TIC<(CONCLUSÃO, Í

1) Depois de remar um pouco o palhaço atirou-se 2) . ..chegou a platéa e, agarrando Tia Julia por uma perna, puxou-a paiágua e começou a nadar., mas, de repente... dentro d'água. O publico riu muito.

3).. .pensando que ella era um palha- 4).. .que o director do circo e outros artistas cor-ço. Mas a pobre senhora gritou tanto... reram assustados. Tia Julia estava quasi sc afogando...

.">i Foi preciso retiral-a dágua enbraços para que ella não morresse.

6) D. Julia estava toda molhada, espir-rando; foi preciso dar-lhe ether e, comonão havia alli. .

7i outra roupa, a digna senhora teveque vestir um irajo de bailarina. O directorpediu-lhe desculpas.

H; E, quando afinal Tia Julia encontrou <sobrinho, disse :—Eu vinha te contar qu<tirei a sorte grande ; ganhei quinhentocontos na loteria. ..

i&s ;^$2_k. i üSI^^ís7 r ^i_$

9)...CU vinha te oITerecer metade de minhafortuna mas,depois do que se passou, não contesmais commigo. Tia Julia disse isso e sahiu. ..

10) Xinguem mais ria, porque su desaber que ella possuía quinhentos co.ntos,todos se curvavam deante d'cllu.

111 E Julião teve que ficar trabalhanJ'como palhaço toda a vida

/

O TICO-TICOje __: _p _±_ d i e nxr t __

EDIÇÃO DE 24 PAGINAS

Condições da assígnatura :iN"ir:niou: 1 anno, 1 ISOOO, 6 mezes 6SÒ00exterior: i » 2UÜ000, 6 » 12$000

Numero avulso, 200 réis. Numero atrazado, 510 réis.

Pedimos aos nossos assignantes, cujas assignaturasterminaram em 30 de Junho.mandarem reformal-as, paraque não fiquem dssfalcadas suas collecções.

A empreza d'0 Malho publica todas as quartas-feiras,O Tico-Tico, jornal illustrado para creanças, no qual colla bo-ram escriptores e desenhistas de nomeada.

procura assim expli-Meus netinhos :O professor austríaco Commcr

car a origem da hulha:Em principio a terra estava immersa numa escuridão

sem fim; depois fez se luz e para onde foram essas trevas?E' muito simples: rciiraram-se para o seio da terra e ahi,condensando-se atravez dos séculos, vieram a transfor-mar se cm carvão.

Esta explicação é muitopoética, mas não obedece a

rdado algum scieniitico.

«_ifT-_T__*-_ _. A origem da hulha é emverdade muito maiscompli-cada.

A principio acreditava-sevegetal e a existência da hu-lha foi então atiribuida aum soterramento das flores-tas, devido a um abalo dosolo e á sua lenta carboni-sação sob a terra. A pre-fença de raízes, de imDres-soes de folhas e caules emcertas camadas carboniferasparece confirmar tal hy-pothese.

Mas cm seguida consta-tou-se que o carvão mineralera formado de elementosvegetaes collocados uns so-bre outros, como se tives-

sem sido accumulados; e, segundo observações feitas emcertos sitios onde existe a hulha, ao norte da França porexemplo e em Dclazenille, que resulta do aterro de umlago na epocha carbonifera, parece que o carvão

1".','

JImpressão Jossil de um fra-

gmento de carvão

porém dos maieriaes para ahi carregados pelos rios emseus estua'ios.

Finalmente a hypothcse moderna, que parece ganharmais terreno é a da trais-forma ão das dil'1'erentesvariedades de celluloseouhulha, sob a influencia mi-crobiana. Neste caso a hu-lhilicação das substanciasvegetaes seria uma «des-oxygenação» provocadapela acçãó simultânea demicrococcus c bacillos.taescomo o mterococus carboou o bacillus carbo. Estastheorias são todas muitodifferentescomo acabamosde ver. E como a épocacarbonifera remonta ao limda épo< ha primaria, perde-se na noite dos tempos .. evolta-se assim á explicaçãodo professor Commer.

•A ultima das hypothe-ses parece no emtanio sera mais acceitavel. pelo me-nos mais racional do que asque se acreditavam.

¦ ¦ Vovô

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Corte de uma mina

NA ESCOLA

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(Desenho de Laurindo Corrêa Malheiros)

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Mineiro trabalhando As meninas ANTONIETTA e DULCE. São filhas do capitão Antônio LuUAlves Pequeno, funcclonano da E. de F. de Ohnja, Pernambuco

O TICO-TICO

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Manuel, fllhinho doSr. José Jacinlho.commcrcir.ntc em Marangá—Cas-

cadura.

O NAUFRÁGIOEra uma bella manhã

de Maio, quando o sol já iadespontando. Um navio cor-tava as águas do mar, se-reno e manso.

Chegou depressa o meiodia. O mar já não estavamanso c nem sereno ; agoraas ondas batiam oblíqua-mente dc encontro aO na-vio: uma tempestade terrível rompeu.

De repente ouviu-se um estrondo: era o navio que ti-nha batido a proa contra um e norme rochedo epartira-se.

No meio de tão terrível desastre as mais apertavam osseus filhos contra o coração.

Já o sol ia desapparecendo e a noite estava perto ;todos sem esperanças de falvação. Ao longe, bem ao Ion-ge, um outro navio vinha se approximando do logar dodesastre. Logo homens e mulheres começaram a fazersignaes com lenços e pannos. Felizmente acquipagem do

m2'1  4k ti ámm^iPk_m&i à*v\\ <i*__. a. __*v » _afl J-f.u-.l_.. Ct\ ítar^H-v»'**$ i_^L_^Mi^*3y^®ÍÉ»âifmm s

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festa commcmoraliva do 8- annivérsario do "Abrigo Santa Maria", em .5 de Agosto.A -'Dansa das Jardineiras".

outro navio avistou os signaes e approximando-se poudesalvar todos os que tinham ainda por único refugio umataboa em que se agrupavam.

Quando o navio ia partir ouviu-se um gemido, queparecia vir do logar do desastre. O capitão do naviomandou um marinheiro ver o que era. Agarrada a umataboa, estava uma pobre mulher com o seu filho contra opeito e que estava para morrer. Salvaram-os I

Ivo Sandr.S. Jcsé do Rio Paido

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Oi alumnos do Exlernato Hermes em passeata militar pelas ruas d'esta Capital, no dia 12 de Setembro.

O TICO-TAQOí

5_

HISTORIA DE II NABOQuando chegou a época do plantio, Barr.abé disse,

de si para si, que era tempo de plantar nabos.Com a pá no hombro, encaminhou-se para um sitio

de sua propriedade e começou a trabalhar.Cavava Barnabé, seguramente havia uma hora,quando

foi ter a um formigueiro.Ahi ah! senhoras formigas! — exclamou elle — tôm

audácia, na verdade! Pensam talvez que meu terreno lhespertence? Esperem um pouco, vou ensinal-asl

Na occasião em que Barnabé levantava a pá para fazerjustiça, uma formiga, a maior de todas — era a rainha —disse-lhe com sua voz estrangulada:

Barnabé, tem piedade de nós! Somos tão pequenase occupamos tão pouco logar que por certo não te causa-remos prejuízo algum.

Não quero saber de cousa alguma, senhora formiga,estão em minha terra sem o meu consentimento; portantoposso fazer o que bem meapprouver.

Sim, Barnabé, podes fazer o que bem quizeres; masnâo tens o direito de maltratar o próximo.Bom... bom... bom 1... Vou acabar com isto 1

Pense bem, Barnabé, com um só golpe poderá des-truir o que nos levou tanto tempo para fazer. Dé-nos umsó dia para podermos transportar os filhos para um logarseguro, senão irás fazer um massacre...

—Tanto melhor I Quantas mais eu matar, menos ficarãcna terra.

Barnabé, tens máu coração e o que queres fazer nãoé bonito. Antes de um anno estarás arrependido.

Já começo a perder a paciência, senhora regateira—exclamou Barnabé, fulo de raiva.

E a pá cahiu rudemente sobre o solo.O formigueiro foi destruído, seus compartimentos des-

pedaçados, os ovos atirados a grande distancia, em todasas direcções, emquanto as formigas fugiam, algumas gra-vemente feridas.

I Quando Barnabé terminou sua obra de destruição,plantou os nabos.

í No fim de poucos dias começaram abrotar; no emtantoam, dentre elles, começou a crescer mais que os outros; erajustamente aquelle que fora plantado no logar oecupadoanteriormente pelo formigueiro. Mostrava um vigor prèco-ce,' muito superior ao dos seus visinhos.

I Em breve tinha passado todos os outros. Barnabé esta-va radiante, contemplando o seu campo tão bem cultivado.

i Em pouco tempo, o nabo assumiu proporções taes,queBarnàb'é não poude deixar de se orgulhar.

[ TÒdas as noites — dizia elle á mulher —O nabo domeíd; não sei o que tem; o que te posso dizer é que crês-ceií hoje mais cinco centimetros.

Atravcssandoaaldeia,contava elle o que lheacabavadeacontecer, convidando todos os conhecidos para ver o pre-cioso legume.

O nabo parecia sensível a todos os cumprimentos, poiscada vez crescia mais...

Barnabé não cabia em si de contentamento.Mas, como sempre acontece, todo o excesso enfada.

Veiu um dia em que o camponez começou a cocar a cabeça.Si o nabo continuasse a crescer d'aquella forma, chegark»um momento em que todo o terreno não chegaria paraelle só.

Então, uma espécie de inquietude suecedeu, no cora-ção de Barnabé, á alegria que mostrava ha pouco.

E o nabo continuou a crescer; estava cada vez maisbonito. Seus flancos poderosos, depois de haver esmagadoseus congêneres, que se achavam em tomo acabaramfinalmente cobrindo toda a terra.

Mas em dous dias mais, o terreno do vizinho seria in-vadido. Seria um processo e Barnabé teria que passar ummau quarto d'hora.

Mulher — disse elle — o nabo vai nos arruinar, vemcommigo e vamos arrancM-o emquanto novo.

Marido e mulher suavam cm bica, tinham esgotadotodas as forças e nada do legume abandonar a terra, a queestava solidamente preso.

Barnabé correu á aldeia e trouxe de lá os dez homenstidos como os de mais força. O nabo gigantesco foi amar-rado por uma grossa corda e os homens começaram apuxal-o fortemente.

De repente, ouviu-se um estalido...Victoria! — gritou a mulher de Barnabé. Mas se

havia engaraio: o estalido provinha da corda que se-'par-tira.

E todos foram cahir redondamente sobre o solo em to-das as posições.

Quando Barnabé poude levantar-se e quiz tentar nova-mente, seus companheiros >á haviam fugido sem nada lhedizer.

. .1

— Victorial gritou a mulher de Barnabé. Mas, o esta-lido provinha da corda que se partira.

O TICO-TICOConheço um lenhador—disse elle, que

com seu machado nâo haverá nabo que resista.Pobrelenhador! Ao primeiro golpe que dera {re-

mendo.o machado saltara longe,cheio de dentes.Muito aborrecido afast*.: se, lastimando o

seu querido instrumento e m_dÍ7cndo a hora emque accedera ao convite de Barnabé.

Este estava como um doudo.Duro cm baixo, duro dos lados, disse elle,

talvez o nabo seja mais tenro no cume.Mulher, traze-mc uma machadinha c uma

escada.Tendo encostado a escada ao legume de

vinte pés de alio o car^ponez começou a subir ;mas, quanto mais subia, mais o nabo crescia.

Quando Barnabé cnegou ao ultimo degráo eestendeu o braço, não poude alcançar o cume donabo. pois este havia crescido considerável-mente.

Nfo teve el'e outro remedio, senão o de de-secr, muito abonecido.

Querida esposa, podes acreditar que nosdeitaram o feitiço...

Ia continuar, quando appareceu o piopric-tario do terreno vizinho.

O seu legume começa a invadir o meucampo Em breve a plantação será esmigalhaJa ;acho bom que evite tal desgraça, que pode serprejud;cial para nós dous. Se dentro de trc/. diasnão tiver tomado em consideração a minha rec-lamação mandarei cital-o cm cartório I

Desesperado, Barnabé fugiu cm direcção aomar, com o firme propósito de se suicidar. No cm-tanto antes de dizet o ultimo adeus á vida, sen-tou-se na praia, para refiectir sobre suas des-graças.

De repente ouviu uma voz fraca, que partiade .uma moita.

Quem me poderá dar noticias sobre onabo dc Barnabé? dizia ella.

—Lu! gritou o desesperado. O nabo continua a crescercada vez mais c estou if.o aborrecido que me vou suicidar.

Porque te suicidas?Porque estou arruinado. Já um dc meus vizinhos foi

dar queixa á policia e move-me um processo; os cutrosquerem imitai o. Ahi legume maldito!... Mas quem éque me falia ?

A rainha das formigas. Aquella que te supplicoucm vão, para que poupasses suas companheiras no annopassado...Ah! sim, reconheço-te. Estás escondida nessa dôrazul. Então jâ sabes o que me aconteceu ?

Eu já t'o havia predicto ; não te lembras?E verdade I Fui máu; confesso mas, eis-me con-

demnado. Se quizeres fazer as pazes commigo...Ante o teu arrependimento, acceilo, todavia, com

uma condição. Estamos muito mal aqui n'esla praia. Asformiguinhas novas estão iodas constipadas e algumas atécorre aram a soffrer de iheumatismo. Morrem aos milha-

... ¦ * '-' _-. .... . .-^lT^j^-1-^!^ f *jr' & ff?

O machado do lenhador encheu-se de dentes, e o nabo não se movia...

res. E'-nos preciso um terreno seceo, uma nesga do teusilio, por exemplo. Se me promettes ceder o que peço enunca mais nos perseguir, a paz será feitae dentro de trezdias o nabo, roido por minhas companheiras, cahirá porterra.

—Juro que farei tudo o que pedir—exclamou Barnaibécom os olhos razos de lagrymas.

Feita a paz, a rainha das formigas reuniu suas com-panheiras e n'um abrir e fechar d'olhos os animaes começa-ram a trabalhar. Chegados ao sitio de Barnabé, fizeram milsubterrâneos e roeram as raízes do lejjume.

O nabo gigantesco n_o poude resistir ao ataque e trezdias depois cahia pesadamente no solo.

Barnabé,radiante,foi dar a bôa nova aos visinhos e ai-gun_ bois atrelados ao legume arrastaram-n'o para longe.

Uma vez secco, mandou-o cortar c ainda obteve excel-Ienlcs laboas para construcção.

D.abi cm deante nunca mais perseguiu as formigas, poiso que lhe acabava de acontecer tinha servido de lição.

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Exercícios gymnasticos das alu-naas da Escola Publica de Constantinopoii* em Manaus, no Amazonas, sob a hábil direcção da normalista«enhonta Maria Aararipe Monteiro.

/O TICO-TICO

R ________________ 3-11

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Que aflição, que dôr, que desesperonão experimentam I Ah I se não fossem osfilhos, a infeliz esposa, ao receber essa mal-fadada carta, iria ter com elle, saberia mor-rer.sem que o suspeitassem.

Quantas alegrias e tristezas resumidas,condensadas num fratrmento de papel I...

Oh I Cartas I Azas brancas do amor con-tra a distancia; abysmo dos espiritas emoti-vos,desespero,dores deoutros.comopodereisser tão consoladoras e tão dolorosas aomesmo tempo . !...

Santa Thereza Isabel de Moraes

O PHANTASMALuiz era filho do grande rei Pilão XXX,

que o estimava muito: porém Luiz tinha umgrave defeito : era muito medroso e porqualquer cousa se assustava.

Para calcularem quanto era medroso oinfante Luiz, basta dizer que um dia estan-elle a passeiar sosinho pela quinta real, ou-vindo um rumor atraz de um arbusto, des-maiou. Estava sem sentidos, até que o jar-dineiro.quc foi quem fizera o barulho, fosseleval-o ao rei, que ficou muito triste,mas foiconsultar um sabio.para curar seu filho.

O sábio pensou e depois, batendo natesta alegremente, disse: tenho um plano.Edisse algumas palavras ao ouvido cio rei,

que se retirou cheio de esperanças.Uma noite em que Luiz dormia a somno solto, ouviu

uma voz sepulchral, que lhe disse: — «Se gritares ou desmaiares morrerá toda tua família e tu», Luiz deante d'estaameaça,fez um esforço sobrenatural, c nâo deu nem um gri-to;tentou abrir os olhos,mas não opoudefa_er e depois um. omno invencível apoderoj se d'elle, e em menos de umsegundo dormia. Quando abriu os olhos estava sentadocm uma caverna escura e humida; quiz gritar, mas ames-ma voz lhe respondeu a mesma cousa.Depois muitas luzescomeçaram a dansar pelo quarto. Luiz tremia, mas não ou-sava gritar De repente ouve-se um estampido e apparecemdiveisos phantasmas na caverna. O príncipe nâo desmaioumas todo o seu corpo-estava banhado de suor frio.Pouco apouco elle foi-se acostumando com os espectros,tantoquejánem se incommodava com elles Umgallocantouláforae no-vo estampido se fez ouvir cos phantasmas desappareceram.Luiz levantou-se e sahiu da caverna por uma abertura quelizera uma pedra ao cahir. E desde esse dia elle não tevemais medo. Luiz não teve medo,pensando nos phantasmas;mas,como os amiguinhos não tém medo, eu lhes digo emsegredo : os phantasmas eram lacaios disfarçados.

Armando Diniz (12annos, S. Paulo.

Alumnas da 4- Escola Feminina do 10- Districto (Engenho dc Dentro)A' direita, D. Amélia de Magalhães Lemos, directora e a esquerda a professora Sra. D. Laurina Barbosa Lemos.

__VS CARTASA' amiguinha Herminia de Queiroz:Mensageiras de paz, de alegrias, de risos e de espe-

ranças, as cartas são por todos desejadas e esperadas comanciedade.

Vencendo a disiancia, transpondo os mares, vôm illu-minar com um fugitivo raio de alegria o lar deserto e som-brio dos míseros que se acham isolados e tristes.

Vede esta mulher, curvada sob o peso dos annos e dasangustias. Perd.u o esposo e quatro filhos e o mais novo.único sobrevivente, está ausente, longe da pátria, longer"osseus olhos, porém perto, muilo perto do seu coração.

Com que anciedade espera o carteiro 1 Como lhe ha depulsar o coração.quando o vc ao longe... e com que pra-zer, misturaJo dc um certo temor, ella re:ebe aquelle in-volucio adorado '

Aperta-o ao seio, hesita em atril-o, como receiosa dasnoticias que comem. Emfim, recobra animo, abre a cartae emquanto a lê, cobre-a de beijos e de lagrymas; beijaessa missiva, imaginando oscular a frrnte do filho. Depoisvai depositar esse testemunho de amizade filial nocofie dasrelíquias sagrada-i, junto dos louros cabellos dos anjinhosmortos e das offertas do esposo.

Mas também, como não se dilaceraseu extremoso coração, quando o carteiropassa indifferente. sem mesmo lançar-lheum olhar 1 Comprchende que não ha no-ticias de seu filho e chora... chora e ajoc-lha-scaospés do retrato de seu queridofilho, ausente, e as lagrymas infundem-lhen'alma a resignação e coragem.

Vede essa creança isolada no jardimflorido; acha-se internada num collegio. eainda não se acostumou á cruel separação;espera anciosamente noticias de casa. Quecommoção lhe causa a chegada da pro-fessora, trazendo as cartas destinadas aosalumnosIQuandorecebe asua.com que ale-gria ella corre para um recanto mais escuroe rasga o enveloppe, ávida por ler o con-teudo I Vai emfim saber noticias de casa,da família; embora por carta, vai receberos beijos de sua mãi.Lé e relê aqucllas li-nhas,onde encontia o aroma do amor ma-terno. Mas,assim còmòas cartas fazem bro-tar lagrymas de alegria, também fazemderramal-as de dôr, de desespero.

Como não deve ser amarga e dolorosaa sensação soffridapt los entes que. em vezde receber a missiva de paz e alegria por ,_-.,--elles esperada, recebem a carta tarjada de Terceiro «team» do Sport-Club do Lyceu de_ Campinas A esquerda, o directornegro.mensagei a da desgraça e da morte I

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Sr. Climerio Galvão César

O TICO-TICO7» 41

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Ze Macaco a passear(Desenho de José Campos Júnior)

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Não bebas mais,este vicio não e mais que

a nossa ruina.É possível agora curar a paixão para

as bebidas embriagadoras.Os escravos da embriaguez podem ser

livrados deste habito aindacontra a sua vontade.

Tem sido inventada uma cura inoffen-siva chamada Pó" Coza que é fácil detomar e própria para ambos os sexos ede toda idade e ptfde-se administrarcom alimentos sólidos ou líquidos semo conhecimento do intemperante.

íwnoT-DA Todas as pessoas queAmu&lKA. tenham na família umGRÁTIS bebedor não devem

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9 TÍO TICO-TICO

O SR. "X" E SUA PAGINAU-m: pequeno jardim

Os botânicos gostam muito de se divertir.Numa tarde de inverno,em que chovia torrcncialmente,

um velho professor disse á mulher que ia plantar.Está louco 1. .. Com este tempo?...O sábio sorriu e, não dando mostras de aborreci-

mento, subiu ao laboratório. Lá installcu-se commoda-mente deante de um microscópio (instrumento óptico queaugmenta muito as dimensões dos objectos pequenos, ecomeçou a plantar.

Mas os vegetaes que procurava não careciam de lon-gas caminhadas atravéz dos campos. Seu jardim limitava-se ao compartimento em que se achava. Sobre um bustotinham se reunido grande quantidade de bactérias (1) ai-gas unicellulares.que o sábio havia catalogado. Tomou ai-

Um pequeno jardim

gumas dellas e collocou ao microscópio; quem por elleolhasse veria um perfeito jardim.

Qualquer de vocês pôde repetir essa experiência muitofacilmente. Tomem por exemplo uma migalha de pão. Nãoé preciso ser-se feiticeiro para formarem um jardim cheiode plantas bizarras.

Não têm mais que collocar a migalha de pão, durantealguns dias, nesse logar humido e sem luz. Quando foremvel-a, encontrarão coberta por uma camada verde. E' obolor ou melhor ainda, são cogumellos que ahi nasceram.E' preciso agora favorecer o desenvolvimento.

Nada mais simples. Colloquem a migalha num pratolimpo. Ponham em torno algumas laminulas e o cubramtodo com uma campanula de vidro. Acampanula tem por

fim manter sempre a mesma temperatura e graças a estaverão vocôs a vegetação se desenvolver.

No fim de trez ou quatro dias apparccem uns filamen-tos pretos, o mycelio. Este se propaga até as laminulas devidro.

Se apreciarem essas laminulas ao microscópio verãoo que se acha na gravura acima, verdadeiros cogumelos.

Os prêmios d'O TldO-TlCOPagámos nasduasultimas semanas,aos leitores abaixo,

os premios que lhes couberam nos sorteios dos nossosconcursos :

Ermclinda de Souza Carvalhal, residente em Nicthe-roy, á rua da Regeneração n. 2, 10$ do concurso n. 487 ;Clara Smocasky, moradora em Curityba, capital do Pa-ranâ, á rua Dr. Pedrosa n. 163, 10$ do concurso n. 477;Odila da Costa Dias, residente em Nictheroy, á rua GaviãoPeixoto n. 46, 10 do concurso n. 496: Selitha Elfrida We-ber, moradora nesta Capital, á rua D. Marianna n. 30,Bota-fogo, 10S do concurso n. 496; Irene Moreira Valle, resi-dente á rua Polyxena n. 68, Botafogo, 10$ do concurson. 492; Julia Maria Torres, residente nesta Capital, na ruaUruguay n. 302, 10$ do concurso n. 480; Georgina Salgadode Souza, residente cm Cascadura, á rua Barbosan. 28,10$do concurso n. 497; Wilmar Costa, morador nesta Capital,á rua Gonçalves, Catumby, 10$ do concurso n. 494; AdyrGuimarães, residente em Curityba, Estado do Paraná, á ruaAquidabann. 63, 10$ do concurso n. 481 e Viriato Tei-xeira da Costa, morador nesta Capital, á rua do Castellon. 21, 10$ do concurso n. 492.

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St &^l_£.»--

(i)Nome genérico dos micróbios.

-TH- J

(Desenho de Ernesto Zuccari, S. Paulo)

n^^^^^^tt$t^t^i^í^if<^^^^^t>^n^m^%^^mm^i^^^m^

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Lyccu Instructivo e Recreativo Vinte e Oito de Fevereiro, em Cachoeiras de Macacú, Estado do Rio. Sua professora,a Exma.Sra. D. Maria Isabel Brandão e as alumnas

O TICO-TICO ÍO

Como se transmito um telegiammaComo viaja um telegramma... é interessantíssimo.

Basta dizer que anda com uma velocidade de ÍIO.OIIO léguaspor segundo. E'-lhe preciso, portanio, meio segundo paradar volta ao mundo, podendo ainda demorar-se em cami-nho, pois essa volta não tem mais de quarenta mil léguas.

Mas, querem saber como é transmittido de um pontoa outro,muito distante? E' facilimo: pela eleetrieidade quese encarrega de tal serviçc.

A eleetrieidade é uma força que se não vê, mas queexiste na realidide.

A prova é que, quando a dirigimos sobre uma agulhaimantada.esia agulhacomeça a mover-separa um è outro lado,secundo a direcçãodada á corrente.

Então, á vistadisso, ao envez de seimantar uma agulha,imanta-se uma barrade ferro e dirigindo,não importa a quedistancia, uma cor-rente electrica sooreella, faz-se com queella se adeante ourecue, vá dc um paraoutro lado, segundoo que se deseja telc-graphar.

Na estação departida do telegram-ma, compõe se o me-canismo de um jogode todas correspon-dente ás lettras c aosalgarismos necessa-ii03,á escripta telegraphica.

Quando um empregado envia um telegramma, calcasobre o teclado um A, por exemplo; a corrente parte nadirecção A, actua sobre a barra de ferro para qual é diri-gidáe esta. attrahida em A, põe A cm movimento, c o Avai se imprimir na estação de chegada do iclegramma.

Assim também acontece com as demais letras do ai-phabeto. Quando termina o telegramma, nada mais é pre-

4f__ _0_

Telegramma I.

lr*5>^ t ^v

^r-S^V 4?~~' ^ f^

Telegrapho aéreo

ciso do que cortar atira e collal-asobre afolha de papelazul,que é immediatamente conduzida a casa do destinatário.

Isso parece muito fácil á primeira vista, e no emtantonão é velho. Ha cem annos serviam-se ainda do telegraphoaéreo e este era muito considerado, posto que as chuvas,

a noite c o nevoeiro cortassem, por vezes, o telegramma,d ''ido na incerteza mais dolorosa aquelles que só rece-l _..¦ metade.

hsses tclegraphos aéreos eram como os moinhos devento. Tinham grandes braços dc madeita aos quaes um

mecanismo com polios;mprimia movimentosconvencionados para in-diear tal ou qual palavra.

Eram collocados emalturas consideráveis apouca distancia um dosoutras, pois o telegram-ma nssim transmittido sópodia alcançar grandesdistancias com a condiçnodc passar por muitos pos-tes telegraphicos.

Este ultimo meio pordefeiuuso que nos pare-

O correio na Edade Media ça, foi considerado comoum grande progresso.

Durante toda a Edade Media, só se serviam dos «cor-reios, arautos e mensageiros» que conduziam os telegram-mas a cavallo, gastando por vezes um mez para atravessarum paiz.

Os gaulezes, que desconheciam o nosso correio mo-derno, haviam inventado uma espécie de telegrapho oralque muito abona em favor de seus pulmões.

Quando uma noticia política —annunciando a victoriaou derrota—era transmittida, corredores lançavam-se emtodas as direcções atravezdo paiz—cada nação tendo o seucorredor, em poucas horas uma cadeia de porta vozesatravessava a Galia.

César que nos falia d'esses costumes em seus com-mentarios, acerescentaque as noiicias percor-riam a Galia, com a velo-cidade de um pássaro ecom um tal systema temiafossem descobertos seussegredos sobre o movi-mento dos exércitos.

O telegrapho hoje, émenos simples, porém,mais commodo.pois é dis-creto.

Os fios que atravessamas ruas da cidade, manti-dos por grandes postes,são mudos como umaporta e,no emtanto.a todoo instante boas c mas no-vas correm sobre elles.

Não se deve fazercomo essecamponez que,tendo de enviar um parde botas a seu Iilho,amarrou-o ao fio telcgra-pliico, com as seguintespalavras:

ti Manda-me as botasvelhas» c que, no dia se-guiute, indo procural-as, encontrou-as effectivamente, pois

um astuto larapio as haviatrucado.

Nem tâo pouco comooutro camponez quc.queren-do diíinir o telegrapho, assimse expimiu :

—Imagina tu. um gran-de cão com a cauda aqui ea cabeça em S. Paulo; puxa-lhe a cauda e elle ladranesse Estado no mesmo ins-tante.

Chiquinho feito pintor. (Desenhodo menino Didirao Nunes Maniz).

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O TICO-TICOAS PROEZAS DE TIO JACINTHO

13

COMO SE SALVA UM BALÃO (FIM)

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+ -.!

4) E d'esse modo, pendurados nos círculos de fumaça, arran- 5) 0 dous aeronautas conseguiram salvar-se e agradeceramjadas graças a'inspiração genial de Tio Jacintho... calorosamente o engenhoso Jacintho.

VATiT.PARA O CONCURSO ff. 511

VA T ,T.PARA O CONCURSO X. 51*

A SURDEZ DO REI PANTALEÃO O TICO-TICO

1) O rei Pantaleão tinha grande desejo defazer seu povo feliz; mas só sabia dos ne-gocios públicos o que seus ministros lhe con-tavam.

2) Entretanto, o rei Pantaleão queria vertudo elle próprio, para verificar se seu povovivia com liberdade e fartura. Para issoviajava em automóvel por todo o reino...

3) Mas essa bôa vontade era inutilisada pelaperfídia do l* ministroque.de combinação cotno secretario real, sabendo qual era a provínciaque o rei ia visitar...

4) .. .tudo preparava para enganar o rei. Ar- 5) Assimorei encontrava em uma estradaranjava vários comparsas, vestidos como cam- um homem que parecia um camponez; per-ponezes e encarregava-os de dizerem ao rei que guntava-lhc se vivia feliz. O camponez de-tudo ia muito bem. clarava-semuito satisfeitoeconvidavaorei...

d) .. .para visitar sua casa. Ahi mostra/a-lhesua dispensa farta, a cozinha bem arranjada;emfim, todas demonstrações de vida fácil cfeliz.

7) O rei retirava-se e os outros comparsas,fingindo de camponezes, appareciam a gritar:— Viva o rei, viva o 1- ministro, que tão bemsabe governar.

8) Todos os ministros e fidalgos estavamde accordo para enganar o rei. Só o medicodo Paço, o sábio Dr. Platão, tinha desgostocom isso.

9) Um dia deu-se um accidente na corte-Durante uma festa militar um general deixoucahir um charuto sobre uma caixa de pólvora.

10) Houve uque vários offiPantaleão fico

ma explosão tão formidável,ciaes ficaram feridos e o reiu surdo.

11) Mas o Dr. Platão era um verdadeiro me-dico. Em poucos dias curou o rei,mas disse-lhe :— Magestade! Sc quer fazer uma experiênciacuriosa...

12) ...não diga a pessoa alguma que estácurado. Continue a fingir-se completamentesurdo, a ponto de só poder comprehender cou-sas escriptas. O rei assim fez.

(Conclue na pagina seguinte)

O TICO-TICO A SURDEZ DO REI PANTALEÃO (CONCLUS.U. 13

1) Na véspera do seu anniversario,o rei es-ma só no seu gabinete com o secretario e,Continuando a fingir-se surdo, ordenou-lhe<|ue transmiitisse algumas ordens ao pri-•ueiro ministro.

2> O secretario começou a fallar ao appare-lho: — AUO, o o ministro! Pois fique sabendoque o idiota do rei vai visitar a província deLombardia. Eu já preveni os comparsas.

3) Contratei até um actor celebre,que estáde passagem aqui, para representar o papelde camponez intelligente,qi>e hade qflerecersua casa ao rej.

ti 0 rei ouvia tudo isso indignado, mas-ingia que não tinha ouvido. Entretanto,

•;i noiie,sahiu do palácio disfarçado.

õ) ...e foi a casa do a:tor a quem disse : - Eusei que o senhor foi contratado para me enganar efingir de camponez. Estou disposto a pagar-lhepara que o senhor observe o paiz...

6) ...e diga-me toda a verdade sobre a vidadc meu povo. O actor acceitou a proposta Nodia seguinte o rei paitiu. Chegando á primeiraaldeia,lá viu oactorque, muito bem disfarçado...

?i ...dirigiu-se a elle dizendo: — Magestade,ktüu todos aqui para enganal-o.Eu não sou cam-fcnez, sou um actor contratado por seu secre-•ario, que é um-canalha...

8)...eseu primeiro ministro, que é umladrão. Os dous aceusadus, julgaram que oactor fazia isso por brincadeira, porque orei era surdo. E riram muito.

9) Mas o actor continuava a dizer: — O gover-nadorda província arruina os pobres campone-zes com impostos exaggerados e maltrata atéas mulheres e creanças.

PI) Então, com grande surpreza de todos,°rei disse;—Obrigado, meu caro senhor,agradeço ter-me dit" a verdade, vou já cas-''gar "os culpados... Ouvindo essas palia-xr,i ..

11) ...o secretario sahiu a correr e fugiupela fronteira. Mas o prim .iro ministro foipreso com o governador da província...

— | ^Wm^^.™.-_ '^f^; .'-;V *N''--"1. J . I /íl

1.) ...e o rei, passando a ser informado devidamenlc, governou com justiça e fez a felicidado _1f* spii ní.vn

___t_t :rj__oe!_í___^ __>__; tio j___oyivtiioCOMO SE SALVA UM BALÃO fff (Continuação) \V\

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¦^v jk 4_£j -J_ot\ wí >t ^A:_-____<______*/<*i \\~\vv%^\^\ , ^JrL ,^T^fc___ A—^^^^^ L-, |______^p^ W- §fllL v1?#^ ,

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1) Chegando ao jardim, Zizinha poz-se a olhar para a cha- 2) ...formando círculos no espaço. Era por isso mesmo que 3. E os dous pobres aeronautas que vinham pelos ares'-«.edj-w a niram vivi sahit cVella a fumaça dos charutos... Tio Jacyntho esperava. Os círculos de fumaça ficaram vagando cahindo do balão, ao-arra .-.-.--¦ . elles -—~--~ W--

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17 O /TICO-TICO

Gaiola d'0 TICO-TIGOJosé R. Teixeira Junior—Lemos o conto intitulado «O

Pai assassino». Bem escripto, porém assaz dramático. Nãoserve. Mande o outro que nosprometteu.

Guiomar Maciel — Se não nos falha a memória o re-trato já foi publicado. Muito ao contrario do que você sup-põe os seus trabalhos são muito apreciáveis «O Sonho deElayla» será publicado no próximo numero.

Zaira da Silva Perdigão—Scientcs e muito gratos.Laurindo Corrêa Malheiros—Seis dos desenhos,que nos

enviou serão publicadosAntônio Vicente Junior —Só acceitamos trabalhos ine-

ditos. O concurso que iios enviou não satisfaz essa condi-ções e além d'isso não é trabalho seu.

Renato Guerrini—Muito pezar tivemos;.quando o sou-bemos doente, porém agora, restabelecido )t., esperamos asua collaboração.

José Campos Junior — Serão publicados os desenhosque recebemos.

Nelson Augusto Corroa — Sim, recebemos o retrato ;será publicado brevemente.

Olga Rey—Ainda existem alguns. Procure em nosso 'escriptorio ou faça o pedido por carta.

Elisinha Antunes Garcia—A falta do espaço obriga-nosíi accummular os trabalhos, mas continue. Do numero quepede ainda temos alguns ; custa 500 rs.

Mais uma vez somos obrigados a retirar os nomes doscollaboradores que nos remetteram trabalhos.

AVISOPedimos aos nossos collaboradores que, quando

nos enviarem trabalhos (perguntas, desenhos, ver-«os, contos, etc.) o façam em papel separado dosconcursos e que escrevam cui um só lado do papel.-s perguntas devem vir acompanhadas das respecti-ias soluções.

-4

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Olhai para o futuro de vossos filhosSai-lhes Morrhuina (principio activo do óleo de

ligado de bacalhau) deRUA DOS OURIVES 38

e QUITANDA io-jCOELHO BARBOSA & G.assim os tomareis fortes e livres de muitas

moléstias na juventude

FELICITAÇÕESDivertiu-se muito no dia7 do corrente, festejando seu

natalicio com os seus amiguinhos, o galante Eduardinho,nosso constante leitor c amigo do Chiquinho. O annivcrsa-rianteé filho do Sr. capitão Eduardo Nobrega, nosso collc-ga de im presa.—Festejou no dia 7 do corrente seu anniversario nata-Jicio a menina Martha, filhado capitão Pinto de Abreu, col-laboradora e assídua leitora d'0 Tico-Tico, pelo que rece-bcu muitas felicitações de suas amiguinhase collegas.

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O TICO-TICO Í8

POR SEU PODER SOBRENATURALESTE HOMEM OPERA MILAGRES

Os cegos enchergam, os paralyticos caminham. Os inválidoscondemnados pelos médicos recobram a saúde, graças a elle

NÃO HA MOLÉSTIA QUE ELLE NÃO CUREElle supprime as dores, sara. as chagas, cura os cancros, a con-sumpoão e os tumores, e opera maravilhas aueconfundem a medicina moderna e desafiam toda explicaçãoOíTerta notável de consultaçao gratuita feita aos doen-tes e aos afflictos. Elle os cura em suas própriascasas, sem vel-os, tao facilmente como se estivessem emsua presença.

d Correspondência especial.»— As curas quasi que mi-lúgros.is, obtidas pelo n.cthcdo do Sr. Professor Mann,d'esta cidade, são de umcarecter tão surprehendenie, que cl-las causaram uma viva curiosidade, uma immcnsa sensaçãoe uma admiração colossal. Innumeras vezes elle tratou do-entes que eram declarados incuiavcis pelos médicos,c cor--:egiu trazel-os á saúde e á vida, do modo o mais incoir-pheher.sivel. Seu methodo é envolto de profundo mysieiio,pois está averiguado que elle não se serve ue droga alg.in aprescripla pelos médicos. Elle pretende ter descoberto umucerta lei natural, que possue propriedades especiaes e des-conhecidas até hoje ; com applicação d'estas propriedades,nenhuma moléstia e incurável. E' estabelecido, por provasindiscutíveis, que o poder mysterioso que lhe deu esta des-coberta, lhe permittiu dar a vista aos cegos e o uso de seusmembros, aos paralyticos. Graças a ella, elle reanima achamma dc vida que está quasi a se apagar, em pessoasque estão á beira do túmulo e torne a dar a saúde a doen-tes condemnados por summidades médicas mesmo. Elleparece exercer uma autoridade absoluta sobre as moléstiasciue devastam a humanidade c parece dictar suas vontadesa morte em pessoa Seus conselhos são inteiramente gra-luitos e se bem que sua sciencia o ponha a mesmo dclimitar sua pratica só a uma freguezia abastada e deadquirir a.«sim uma grande e rápida fortuna, elle preferedar gratuitamente seus conselhos a todos, sem distineçãoJe classe nem de fortuna.

«Sou dono de minha descoberta,diz elle.c faço-a appro-veitar a quem bem me parece. Posso curar com a mesmafacilidade a tuberculose, o cancro, a paralysia, a albumi-nuria, a neurasthenia ou qualquer moléstia chamada incu-ravel, como posso curar o rheumatismo, os embaraços gas-tricôs, o catarrho, o envenenamento do sangue e as outrasmoléstias que affcctam o organismo. Tenho egual satisfac-ção em dar meus conselhos ao pobre como ao rico. Quandote tracta da saúde, o dinheiro cessa de ser um fator impor-tante a meus olhos.

Eu trato o principe e o mendigo no mesmo pé de egual-dade. Para mim todos são eguaes, como deante da lei; nãolaço nenhuma differença social entre meus doentes. Scquero prodigalisarmeus cuidados a todosindifferentemeritc,nada me impedirá de fazei o. Direi mais: continuarei acuidar de meus doentes com estes princípios iodo o tempoque fór capaz de fazel-o. O que os outros fazem ou deixemde fazer,não saberia me influenciar. Sinto que é meu devercurar aquelles que soffrem; não posso deixar meus secmelhantes lutar em vão contra a moléstia, quando está emmeu poder allivial-os. Pois afíirmo de novo que não ex-iste moléstia que eu não possa curar.

I-^sta affirmação pôde parecer ousada 1 Talvez o seja,mas não ê mais que a verdade mesmo. Conheço a forçamaravilhosa que está em minhas mãos, porque a puz cmprova innumeras vezes. Vós sabeis que a tisica pulmonar éconsiderada incurável; pois, não ha muito tempo, uma don-zelia, Miss II. [_'. Kelly, foi informada pelos médicos queera atacada dc consumpção e que seus dias eram contados.Na opinião d'estes médicos, o mal era incurável. A pobrerapariga se desesperava. Pois eu a curei, embora c contrao veredictumda faculdade; curei,seus pulmõesetorneiadera seu corpo emaciado as fei.ões de outr'ora. Uma senhorade Moi.tbéliard, actualmente sob meus cuidados para amesma terrível moléstia,me escreve que ella está quasi cura-

da, e em pouco poderei contar mais uma victoria na minhalula contra a morte. Ninguém pode avaliar a satisfaçãoo,ue tenho dc roubar ao túmulo a preza que elle reclama;e impossível comprehcnder o regosijo que se apodera demim nesta dominação absoluta que exerço sobre a morte.

A therapeutica morderna jamais curou o cancro. A ei-rurgia opera, mas o cancro volta sempre c traz sempre amorte, lenta, mas seguramente. Curo o cancro, e isto semo emprego do bisturi. Não preciso cortar as carnes nemferrar os ossos; meu tratamento é facü, agradável e nãocausa d6r alguma; entretanto que o mal dcsapparccc. Umade minhas pacientes, Mme. Melen, softria deste mal terri-vel: ella já via deante dc si a morte horrenda, mas ent egouse a meus cuidadoso ficou completamente c radical-mente curada.

A paralysia é outra molcslia supposta incurável. O se-nhor A. Tournant soffria d'cste mal terrível. Com poucosdias apenas de tratamento, elle poude deixar o carrinho,que não tinha abandonado durante oito annos. — Senhorl.tienne Ducretficou curadoemoitodiasde umaneurastheniade que soffria havia onze annos. Senhor Ducret clama portoda parte que eu fiz um milagre em seu favor. — Haviamais de trinta annos que Senhor Reno I.archcr padecia derheumatismos articularcs ; cllc não podia mais caminhar,nao comia mais, engordava muito e teda espécie dr- iraba-lho tinha se lhe tornado impossível ; elle curou-se com-rletameniccom quinze dias de meti tratamento.

Senhor Cristobal Garcia e_i cego, havia seis annos,cm conseqüência de cataractas que affcctavam ambos osolhos ;em cinco dias elle ficou curado sem a menor inter-venção cirúrgica.

Os casos que acabo de citar são os que me vcem àmente dc momento, entre as centenas de casos mais eumenos idênticos que estão archivados no meu cartório ; sios cito, é apenas para provar que não existem molestiafincuráveis. Estas molesüas ciam incuráveis até a desço-berta de meu methodo ; ellas não o são mais hoje.;— Mas como é que operaes essas curas maravilhosas ?Como é que possuis este extraordinário poder ?

«Ser-me hia precisa orna explicação longa de mais paraesclarecer tudo isso ; mas aqui tendes _m livro que escrevic no qual descrevo minha descoberta emeu modo de curaros doemes ; eu não vendo este livro,mas sim o distribuo áspessoas que se interessam por meu methodo; eu mando-ogratuitamente a todos aquelles que m'o pedem. Alémdisso,a toda pessoa doente que me escreve, indicando-mc seusexo c descrevendo os symptomas de que sofire, envio cdiagnostico de sua moléstia, junto com o meu livro intitu-lado; As forças secretas da natureza. Dir-lhc-hci tambéma causa dos symptomas dc que soíTrc actualmente e o modode obter a sua cura pela Kadiopathia. Abri cm Paris umescriptorio para a correspondência. Basta,para receber todasestas informações, escrever uma carta dirigida ao Snr.O. A. MANN, Secção 2038, Uua de Louvre n. -18, Paris. Atodos os que me escreverem darei a prova evidente doroder que possuo.n—Qucreis assim dizer que todo o mundo pode, semexcepção. se prevalecer d'esta offerta graciosa?l>iyo absolutamente o que penso c farei absoljtamcn-te o que digo: Todos os que me escreverem receberãomeu livro, o diagnostico dc sua moléstia c a prova dc meupoder, a titulo absolutamente gratuito.»

i9 o t/oo-ticoOS NOSSOS CONCURSOS

RESULTADO DO CONCURSO N. 493Inimigos irreconciliaveis, cs peixinhos 1, 2 e 3, na

fiugura abaixo, achavam-se em sérias difíiculdades paravoltar ás suas respectivas tocas, sem se encontraremcm caminho. Mil e um cálculos fizeram eo problema con-tinuou insoluvel. Um d'elles teve a idéa de communicaro caso a Chiquinho, que viu alli um excellente concursopara a nossa petizada.

O problema foi apresentado, então e é—proverbial—im-mediatamertc resolvido.

solução do concluso n. 493As linhas poulilhadas indicam o caminho que cada peixe seguiu, sem se encontrar

com os visinhos.

Feita a apuração, verificámos, que dos seis mil c qua-renta e três concurrentes, apenas duzentes e noventa c tresnão entraram no sorteio, já por não acertarem, já por trans-igirem ás exigências do nosso regulamento.

O resultado, do sorteio foi o seguinte:1* premio—ÍOSOOO.

Luiz Moreira Filhoresidente cm Campoedade.

Bello— Minas, e com 11 annos dc

2- premio—ÍOSOOO.Bidinha Figueira

de 8 annos de edade moradora cm Antônio Carlos—E. F. L.—Fazenda de S. Cruz.

Para esse animado concurso enviaram suas soluçõesos seguintes leitores :

Rachel Gomes, Manuel C. de Carvalho, Zulmira Costa,José de Magalhães Leite, Ruth Ribeiro de Moraes c Silva,Thereza dc Gouvéa, Alice Brandão da Silva, EvangelinaNunes Landim, lolanda Soares Ramos, Maria Soares Ramos,Bento Padrão, Antônio de Barros, Marina dos Santus, Se-litha Elfrida Weber, Stella Portugal, Dulce Muniz Freire,Miguel Carvalho, Marianna de Faro Fleury Curado, Rena-to UllyssCa, Lourenço Sanches dc Arriba, João Dias Mon-

teiro Junior, Stellita Freitas Barbosa, Maria Stella Brant,Antônio Magalhães Alves,.José Pinto Menéres, Euripedesda Cruz Batispta, Iracema Rosa, Deolinda Lima Aff.illo,Rachel Ferreira, Mario Meirelles, José Francii-co Baylão,José Almeida Silva, Cyrene Cunha, Julia Peixoto Costa,José Júlio da Rocha Filho, Manha dos Santos Abreu, Fran-cisco da Costa Arêas, Messias Luiterbach, Luiz Rog-ti, An-tonio de Amorim, Alice Carolina de Castro,Ricardo Salazar,Luiz Ascenção, Leonidas Fortuna Garcez, Sebastião DiasBráscher, Maria Lydia de Mello e Alvim, Altair "de Carva-lho, Elelia Mona. Erico Motta, Zelia Silva, Maria Luiza dcOliveira, Fábio Vieira Martins, Eleonora Guimarães, As-trogildo R. das Chagas, Venina Gomes de Menezes, Mana

Ahce Uzeda Moreira, PlinioVieira de Magalhães, LeonelFomm, Oscar Toledo, José Ma-ciei, Moacyr Paiva, Gu'omarMaciel. Fernando C. Carvalho.Judith Ferreira Lobo, J. J. Car-los Fischer, Olyniho Faria dosSantos, Adolpho Celso UchôaCavalcante, Cecilia de SousaBarros, Astrogildo Manos, Ro-di Ipho Cunha, Zailda Araujo,Álvaro Ribeiro, Lacy Monteirodc Souza, Miguel C. AndradeNeves. Octacilio Pinto da Costa,Aylda Henvans de Souza, Ma-ria de Lourdes Netto Caldeira,Floriano Lopes, Romeu" Ama-ral, Maria Luiza, Edison Lacer-da, Mario Pinto da Silva, Ru-bens Vieira Martins, CarlotaFerreira do Nascimento, Godo-fredo Albuquerque, Christovãode < iliveira Araujo, José Duarte,Carlos Moreira Gomes, '"SemirNcder, Azor T. Guimarães, LuizMarques de Andrade, Tete Xa-vier, Jorge da Fonseca, Zairada Piedade Figueira, Godofre-do Rudinger, Francisco S. R.de Britto, llermiia Sá, JoséLèi-te Guimarães, Gregorio AntônioFonseca, Hélio Daudt Fabricio,Carmen Pereira, Paschqal Ebo-li, Gorazil Faria Alvim, JúlioCândido de Almeida, Walkyrialrragoso Lopes, Assad T., Lui-zn l.-'drif_ucs, Helena Machado,Durval Alves de Castro, Herna-ni Lar.g, Hercilia Maria de Sou-sa, Maria Oljva dc Azevedo eSilva, Maria Augusta Correia,Ernani Justinq Áscelmo Kar!,Abiirail Rosado, Zoraido Lima.Bedinha Pereira, Joséde Ara.i-jo Japyassú, Hamilton Pejanhi,Carulina Martqrelli, Zilah Ser-zedcllo. ANaro Mallet SoaresEphrem Vieira Lima, Citulinoda Costa Dias, Graziella Rey,

Álvaro Gomes Terra, Os*v_ldo Costa, Alida Hartley, Irei.Martins Teixeira, Gcnesio da Costa, Celestina da Conceiçã >Costa, Job Martins Brazileiro, Walesco T. Guimarães, Ktf-ther Guimarães Barbosa, Lconidi.i Amar.I. Hélio S.\ Bcatriz Lane, Guilherme Pcnfold, Manuel José, .FernandesMilton Tenorio Araujo, Severino Caldas, Américo de FousíAlmeida, Carloí; Mario Favcet. José Caldas Junior, Eucly-des Xavier dos Santos, Manuel V Fraga, Pedro RodriguesBittencourt, Brivaldo Ribeiro de Queiroga, Romildo Ribei-ro de Queiroga, Yolanda. C. Feiraz, Edla Bussmeyer Ca-minha, Tercio Soares Machado, Augusto Franco Netto, Al-varo Moura e Silva, José Cândido Uchôa. Filho, JulietaGranado, Antonia Eugenia de Britto, Carmen Boisson,Paulo Lima, Ary Maurell Lobo, Altamiro de Abreu, Aure-lio Uchôa dos Heis Lins, José dc Sylos Cintra, Gcracid C.Santos, Frederico Chaves, Mercedes Braga Ramos, NoelFalcão, Ataulpho Soler, Santiago Garcia Dias, EvangelinaGalvão, Affonso HenriquesCardozo Hugo.Longo, Olga Pe-reira Lima, Manuel da Costa, Elisa Salles, Celeste Chagas,Helena Sartoii, Abigail Nicomedes do'• Valle, Maria Brand,Benjamim Jacques, Emílio Martins Ribeiro.'Alice BarbosaRodrigues, Nenette Borga, Anhurzinho Wç-ncck, Emesti-na dc Assis Costa, Eauardo Manso, João Alfredo CostaLima. Antônio Villares Teixeira, Iracema Maria de Siquei-ra, M.ario Salles, Je^clíná de Lima, Lycia P. Sovcral, joSpSalema, Cecilia Lima. Sebastiana, Messias Fernandes

O TCO-TCO 20Gomes. Pedro Ascenção, Olga Kuhne, Alice G. Carregosa,Maria da Candellaria S. Diniz, Raul Pratcs da Fonseca,Adelinha Santos Dumont, Severino Carneiro Albuquerque,Odette da Cunha Ferreira, Arnold Wildberger, FredericoÁlvaro Pereira, Francisquinho Barreto, Zizinha FerreiraGuimarães, Deodoro T. Esteves, Ary Mariz Sarmento, Ed-gard Costa, Orlandina Pinheiro da Motta, Maria José Lem-gruber, Zulmira Pinto, Renato Cambuquira, José Péres,Elvira Gonçalves Roma, Laura de Sousa Ferreira, ÁureaCorrêa Rabello, Olga V. Coimbra, Eurico F. Motta, Clau-djo Meirelles Trindade, Américo de Araujo Ferreira, JoãoCardoso Loureiro, Florinha Musa Escobar, Clelia Boechi-ni, Nydia R. Ayres Feitas, Marcello Leite, Olga Gonçalves,João Lucindc da Costa, Dagmar Vianna, Vara Pereira,Stella C. Santos, Flavio de Lima Rosra, Dalila MagalhãesNunes, Luiz Andrés, ítalo Marinoni, Angélica Justina Pe-reira, Nair da Costa Soares, Alice Vieira Ferreira, EduardoSousa, Nelson Espinola de Lobato, Cyro Carneiro, DulceBarbosa de Almeida, Laura Gama, Zaira da Silva Perdi-gão, Tilandisa Sócrates, Angelina Laura Grego, Guilhcr-me Maw, Bidinha Figueira, Eduardo Magalhães Gama,Ivone Gerim, José Maiques de Oliveira, llcrcy Azevedo,Hercilia da Silva Eira, Inah Catunde Stella da Silva Naza-reth, Jucyra Barrctto, Gisela de Andrade Pinto, EustaquioBittencourt Sampaio, Regina Lacurte, Alfredo Berda, Glau-ra Barroso, Ataliba Barccllos, José de Almeida Santos,Carlos Wenelter, João Guilherme, Silvinodc Faria Filho,Iramaya da Costa e Silva, Inah Costa, Maria Isabel da Sil-va Pinto, Haydo Mury Netto, Nair Leite, Maria Alice Mo-reira Torres, Waldomiro Dias, Viccntinho Fernandes Ju-nior, Mario Alves Miranda, Vivita Pinto de Castro, NicolaMarroco, Zaida de Assis Mascarenhas, Maria Zoppelli, Qui-nino A. Ferreira, Myosolis E. Manhó, Alzira Fernandes,Orlando José da Cruz, Luiz Brandão, Arthur Fomm, Isaeldos Reis Rodrigues Bahia, Elze Zinguago, Arthur MariaMonteiro, Yolanda Zinguago, JoséF. Braga, Camillo Men-des Pimentel, Maria Fomm, Luiz da Silva e Oliveira Júnior,Santiago Soler, Ivo Rodrigues, Irmã Leitão, Irene MoreiraValle, Olavo Leal Arnaut, José Rabello Reis, ChrysalidaSoares, Luiz Moreira Maia, Agenor Simões de Araujo,Luiz Fontana, Eduardo E. Santo, Nelson C. S. de Vinzinzi,Marina Amélia Tartarini, Fernando Abramo, Maria Con-ceição do R. Barros, Lelia Pereira, Horacio Salema, LauraBeatriz Alves de Moura Ribeiro, Onofre Soares, José No-gueiradcSá Filho, Nicolá Giannim, Chrysantina Penha,Aryosto Borges Fortes, Georgina C. Chaves, AlmerindaCândida Gama, Clovis Nunes Pereira, Edelvira Moraes,Francisco C. F. da S., Josino Filgueiras Lima, ManuelitaCordovil, Alexandrina G. Martis, Maria de Lourdes AssisRibeiro, Arthur Oberlaender de Carvalho, José Rodriguesdo Prado, Arlindo Mariz Garcia,Álvaro da Foutoura Ducar,Waldemar Corroa, Alice Borges, Ancora Luz, Max Frand,Aladym Condeixa de Azevedo, Miguel Levy, Mario de Oli-veira Brandão, Guiomar de Macedo Soares, Ercilia dosSantos Rosa, Ormindo da Rocha Santos, Joaquim CarlosSalgado, Nathalacl de Assis Velloso, Celina Leal, Isabelde' Vasconcellos Rosa, Graciema Siqueira da Fonseca,Ignacinho Bustamonte Netto, E. Pessoa de Oliveira Barros,Wanda Ribeiro Ferraz, Mathilde Menno, Luiz Gay, Pau-lino Luiz Ribeiro dos Anjos, Antônio Alves, Odair M. Lis-bôa, Alda Bittencourt, Julieta de Sousa Dias, Max Koenow,Magdalena dc Oliveira, Elisinha Antunes Garcia, AliceCosta, Maria José Reis, Ruth de Mello e Alvim,Silvia Mar-tins, Joaquim Fogaça, Sylvio da Cunha, ilympia Caminha,João Wey, Joaquim da Silva M. Cezar Filho, SinhasinhaSilva, Nicolau Abreu, Carlos de Vasconcellos e Almeida,Olga Brouchard, Ramilda de Camillis, Oscar do Rego Bar-ros, Enéas Alcover, José Gouveia Pinho, Luiz Peres deAraujo, Armando Maresca, João de Sousa Neves, RenatoCambuquira, Jalvara Corrêa, Orelides Ferraz do Amaral,Maria do Carmo Dias Leal, Carmita Dias Leal, DonguinhaDias Leal, Homero Dias Liai, Irene M. Pancy, Admar deSiqueira, Joaquim Pinto Veras, Alcides Fortuna, AmericaZanarini, Carmen Caldas,Angelina Barberia,Abigail Neves,Wilmar Costa, Nelsina Carolina Mattos, Childerico Baptis-ta Beviláqua, Wladimir B. Bevilacqua, Lucilia Lessa,Waldemar Mera Barroso, Jorge Marinho da Silva, Anto-nioda Costa Braga, Raymundo Clelio de Sampaio, Ar-mando Pereira Luz, Lasthenia de Vasconcellos, BenicioGóes, Maria de Lourdes Guimarães Carvalho c muitosoutros, cujos nomes não publicamos por falta de espaço.

RESULTADO DO CONCURSO N. 500

respostas:Bcngaia.

Um par de meias.Ca Brito ou Ca-Mello.

4- — Togo.5- — Neva-ncve.C>- — Gafta-gata.Dous mil quatro centos e quinze concurrentes, entre

os quaes fizemos o sorteio, cujo resultado se segue :I • premio — 10$

Severina •Caldascom 11 anncs de edade, residente á rua General Gurjão, lõl— Collegio Redemptor — Caju — Capital.

2- premio — 10$Herminia Porto

moradora á rua Gonçalves Dias, 37 — Capital — Vi annoscie edade.

l.emcttcram-nos soluções os seguintes leitores .Roberto II. Machado, Helena S. Alfaya, Marina Nunes,

Zailda Araujo, Hortencia Cancia Rodrigues dos Santos,Angélica da Costa Vidigal, Dagmar dc Moraes, Lucilia Lo-pes, Gilberto Ribeiro de Carvalho, Agenor Ribeiro, DivaBibeiro, Angélica de Carvalho, Waldemar Meia liar-roso, Dulce M. Soudcrman, Rodolpho Cunha, Jorge J, dede C, Juarcz de Vasconcellos, Jorge Marinho da Silva,Américo de Araujo Ferreira, Olga Gonçalves,Maria BarbosaVianna, Honorina dos Afflictos, Paulo de Queiroz, I/.ild;;Alda Abranches, Alvaio Alves Abranches, José Coc-lho da Rocha Gomes, Sylvia Andrade de Magalhães, Lu-dovina de Proença, Ernesto da Cunha Velloso, Thereza deGouvêa, Stela Portugal, Bento Padrão, Rosa de Andrade,Antônio de Barros, Alice Brandão da Silva,Yolanda Soaresda Fonseca, Maria Soares Ramos, Evangelina Nunes I.an-din, Maria I. Kolin, Mocma de Sá, Oswaldo de Oliveira,Zaira da Silva Perdigão, Jdlio Perdigão, Júlio C. Ribeiro

. Vianna, Nelson Tinoco, Achylles Seara de Oliveira, Irace-ma Rosa, Coema Werneck Franco, Constança Vigidal,Esther Macedo, Dionisio Figueiredo de Souza, ZaydeCâmara, Joaquim de Souza Fonseca, Ruth Siqueira daFonseca, José Zoppelli, Abiga"il Olivio Nunes, Alfredo Li-meira de Albuquerque, Maria da Costa Ribeiro, Edel-vira Moraes, Dulce da Silva Neves, Jandyra Rocha Pinto,Albertina Amaral, Laura Rey, Eunice Miranda Machadode Araujo, Maria das Dores Ferreira, Antônio Marques daCosta RiDeiro,Antônio Guerra Pinto Coelho, João Guilhem,Joel Renault de Moraes, João F. Biscaia, Beatriz Bastos,Alzira Fernandes, Dora Pamphiro.Elza Nogueira da Gama,Djanira Siqueira da Fonseca, Arnaldo Gomes, SeverinoCaldas, Hercilia Gonçalves de Andrade Silva, YvonetaGuimarães, Manuel Carneiro de Carvalho, Ataulpho Soler,Arnor Larivoir Esteves, Eduardo Mauro, Angelina BheringeFurtado, Mariasinha Filgueiras Lima, Lupercio Roso Ro-drigues, Zilah Serzedello, Oscar Sá Rego, Esther do RegoBarros, Zoraid Lima, Aracy Muniz Freire. Luiz Maia Filho.Annibal Gomes Ribeiro, Heitor Moreira Alves, HervalSchwaitz dos Santos, Henrique de Carvalho, Marlha dosSantos Abreu, Octavio de Oliveira, Filaridizia Sócrates,Noel Falcão, Osmario Santos, Helena Toledo, Franciscode Paulo Figueiredo, America Zanarini, Graziella Kcy,Chrisantina Penha, Francisca dc Sousa, Fiancisco da SilvaCcclho, Izabel Luiza de Almeida, Oswaldo dc Sá Rego,Gilberto de Macedo Soares, Leopoldo Fernandes, Fuphi-rio Nunes Lopes, Luiz Brandão, Emmanuel dc Vinccnzi,Judith Rodrigues Blandy, Anna Jardim, Luiz Brandão,Zulmira Cardoso Loureiro, Jair Corrêa, Iramaia da Costae Silva, Inah Costa, Edith Ribeiro Tatagiba, BcrnardinoGiannini, Soledade Moura, Herminia Porto, Carlos deAndrade Rizzini, Ilemmengrrda Mamede, Antônio Telles,Marlha Duarte de Vasconcellos, Maria Luiza Barcellos,Fernando Mochado Machado Villela, José Teixeira Júnior,Jucyra Barreto. Zillah Magalhães, Sophia Oliveira Porto,João Oliveira Pinto, Irene Moreira Valle, lima Leitão,Antonietta Augusta Lage, Waldemiro José Martins, Ga-lilêo de Queiroz, Jone Soler do Couto, José Martins Vi-eira, Oswaldo da Gloria Garcia Basto, Lydia Soares Ca-neco, Walter da Silva Valle, Celina do Valle, Rubens daSilva Valle, Paulo do Valle Meira, Moacyr Alves do Valle,Octavio Alves do Valle, Elisa Alves do Valle, OctacianoAlves do Valle, Antônio Alves do Valle, Ugo Longo,Joãosinho Muratori, Noemi Las-Casas, Zaida A. Azevedo,Luiz Antônio dos Santos Filho, Zilda de Britto Pereira,Maria do Carmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal, HomeroDias Leal, Filhote Dias Leal, Olga Coimbra, Paschoal Eboli,Linncu Balthazar da Silveira, Ricardo José Antunes Júnior,Gabriel Chrislio Ribeiro Franco, Álvaro F. Horta. DalkaSevero, Erycina Conceição Saules, Álvaro Mallct Soares,Renato P. dos Santos Jacintho, Mario Ramos Maia, Jcro-nymo Paes de Castilho. Eliani Gomes, Sylvia Bastos

21 O TICO-TICOHaroldo de Alencar, Zelinda Nicoletti, Carlos Botelho, Ar-mando Ararigboia, Maria Benedicta de Castro, EdmundoCaio Azevedo G., Julieta Gomes Moreira, Alcides G. deAlmeida, Maria A. de Carvalho, Joaquim Fogaça de Al-meida, Cândido Lemos, José Leite Guimarães, Cicero Mo-raes, Hercy A. Azevedo, Paulina Lopes, Maria Rocha,Wanda da C. Leite, Guanahyra de Almeida,Alberto RibeiroSallaberry, Esthephania Menezes M., Annibal Gomes Ri-beiro, Zaira da Silva Perdigão, Francisco da Costa MaisSobrinho,Maria c Yayá Senra e Almerinda Ferreira da Silva.

CONCURSO N. 511

PARA OS LEITORES D ESTA CAPITAL E DOS ESTADOS

Olhem para o desenho acima. E'um... tamanco, na-òa mais, nada menos. Muito bem; pois nós queremos queos amiguinhos transformem, desenhando, accrcscentandonelle alguma coura que lhe falia, cm vchiculo muito velo/.e moderno. Queremos que esse trabalho seja feito compoucos nacos, c de modo que os característicos do laman-co não dc-appaicçam seba nova forma, que tomará.

A's duas melhores soluções que chegarem ao nossoescriptorio até o dia 10 dc Janeiro daremos dous pemiosdc 103 cada um.

Os concurrentes deverão assignar as soluções e fazei-as acompanhar de suas residências e edades. E' indispen-sa\cl quo o vale a. 511 seja collado á margem da solução.

CONCURSO N. 512

1- — O homem, a mulher e a creança calçam, porém,sc lhe trocarmos a primeira lettra éegualmente uma lettra.

Que c?(Pergunta enviada por Manuel Carreira dc Carvalho).2- — Qual é o animal, que é parente, se lhe tirarmos a

primeira svliaba?(Remettida por Carlos dc Andrade Rizsini).:!¦ — Qual éo paiz da Ásia que . fazenda, sc lhe tro-

cai u os uma lettra ?(Enviada por Maria Oliva dc Az.vcdo e Silva).

1 — No feminino sou con.iucnte, no masculino um homem sou.

Queé?(Pergunta enviada por João Alfredo Costa Lima).r>- —Qual c o nome dc mulher que,dividido em dous,

a primeira parte está no leite e o final é também nome demulher?

(Por José Zopelli).C- — Qual é o sobrenome que, sem a ultima lettra, é

animal ?(Enviada pelo menino Ataulpho Soler).Seis perguntas fáceis propomos aos leitores. Dare

mos como recompensa dous prêmios dc 10$ cada um, po<-sorteio. 0 vale n. 512 deve imprctcrivclmentc ser colladoá margem da solução, que deve ser assignada pelo pu-nho do próprio concurrente e vir acompanhada dc sua resi-denci.i c edade. A data do encerramento é <> dia 2J dcNovembro.

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Basta para isso tomar o supcr-milagroso BROMIL.

ÂI.LUS-Ò melhor de todosEu abaixo assignado declaro que tendo feito uso do

preparado denominudo ARLUS obtive ornais satisfatórioresultado ; porquanto tendo usado apenas quatro vidros,tive a satisfação de verificar, não só que me havia sustadopor completo c queda do cabello devido a fraqueza geralcomo eliminado por completo a caspa e promovido o crês-cimento cabello.

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SHERLOCH HOLMES CONTRA ARSENIO LUPIN 23(Os milhões do Senhor Sovinai (Continuação)

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1) Com a maior facilidade puderam penetrar na habitação do * 2) Ao ver tanto dinheiro, que a arca continha, Lupin ficouusurario, pois Gazúa, além da chave falsa do cofre, trazia tambem estupefacto; e tal foi sua admiração que o indefectível charu-a da porta da rua. Lupin, que vinha atraz d'elle, teve o cuidado de to lhe cahiu da bocea Ifechar a porta, esquecendo-se, porém, da chave.' wm , 1

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3) Desenrolando suas largas cintas, ambos as encheram d'a-quella immensidade de ouro, esvasiando a arca em poucos mo-mentos. O dinheiro, emtretanto, era demais para ser levado só porduas pessoas, ficando ainda grande porção de moedas espalhadasno chão.

4) Ao abaixar-se para apanhar a lanterna, que estava aum canto, Gazúa sentiu no rosto um ar muito frio e fraco.Procurando bem pela parede, viu que uma pedra estavadeslocada.

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5) Chamou a attenção de /.Mpín para aquilkella cedeu, porém, sem cahir, e elles viramespanto.,

irçaram-c a centão, com grande

ti) ...que o subterrâneo estava dividido e, sem nenhumahesitação, entraram por aquella porta mysteriosa.

(Continua)

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