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Usinas Produtoras Sócias No período coberto por este relatório, seis usinas deixaram de fazer parte da Cooperativa: a Decal, em Rio Verde (GO); a da PedraIbirá, em Santa Rosa de Viterbo (SP); e as quatro unidades do Grupo Virgolino de Oliveira (SP). A produção dessas usinas integra o desempenho comercial da Copersucar enquanto elas se mantiveram como associadas (mais informações no capítulo “Usinas”). (G413) Para os indicadores de desempenho de sustentabilidade, foram consideradas as 37 Usinas Produtoras associadas à Cooperativa em 31 de março de 2016, listadas a seguir. 1 Santo Antônio – Grupo Balbo As usinas Batatais e Lins, do Grupo Batatais, deixaram de ser associadas à Copersucar na safra 20162017. Com isso, o total de Usinas Produtoras Sócias passa a ser 35 a partir dessa safra. (G413) 9 8 7 3 5 16 30 37 35 27 11 24 15 14 31 13 26 21 22 17 34 28 1 2 4 29 25 12 10 19 33 36 6 32 18 20 23 PT | EN Busca Capítulo 9: 4º Elo – Usinas De onde vem o produto Em 2015, a Copersucar criou uma nova diretoria, a de Controladoria e Relações com as Usinas, com a missão de atuar como um facilitador na gestão do relacionamento com os atores responsáveis pela etapa inicial da cadeia de produção e distribuição da companhia, que vai abastecer, nos destinos finais, os mercados de açúcar e etanol do Brasil e do mundo. Essa relação tem evoluído ao longo do tempo, à medida que se modificam o portfólio de negócios e as estratégias da Copersucar. A evolução mais recente, com a criação da nova diretoria, responde à diversificação e à internacionalização do perfil da empresa – hoje uma companhia com características mistas. Por um lado, ao administrar suas participações em empresas subsidiárias, assume o papel de holding. Por outro, mantém operações diretas nos mercados de açúcar e etanol e gerencia um braço logístico que opera como unidade de negócio e que amplia cada vez mais sua atuação fora do universo dos seus fornecedores. As usinas, de sua parte, sustentam um relacionamento de negócios cotidiano e intensivo com a Copersucar, como fornecedoras do açúcar e do etanol que a companhia comercializa. Cabe à recémcriada diretoria de Controladoria e Relações com as Usinas coordenar a gestão do relacionamento econômico, contábil e financeiro, zelando pelo bom andamento dos fluxos de informações nas diversas interações entre as partes. Ainda está entre suas atribuições zelar pelas diversas regras, normas e procedimentos que regem os múltiplos contratos. Também as usinas, como integrantes de um ambiente socioeconômico bastante dinâmico, se tornam empresas mais complexas, profissionalizando seus quadros e sofisticando suas ferramentas de gestão. Um dos papéis da diretoria de Controladoria e Relações com as Usinas é fomentar o equilíbrio entre esses universos, buscando prevenir ou resolver eventuais conflitos de interesse. Em outras palavras, ela deve trabalhar para assegurar o compartilhamento, por todas as partes, do valor que uma organização como a Copersucar é capaz de criar. Retornar

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Usinas Produtoras SóciasNo período coberto por este relatório, seis usinas deixaram defazer parte da Cooperativa: a Decal, em Rio Verde (GO); a daPedra­Ibirá, em Santa Rosa de Viterbo (SP); e as quatro unidadesdo Grupo Virgolino de Oliveira (SP). A produção dessas usinasintegra o desempenho comercial da Copersucar enquanto elas semantiveram como associadas (mais informações no capítulo“Usinas”). (G4­13)

Para os indicadores de desempenho de sustentabilidade, foramconsideradas as 37 Usinas Produtoras associadas à Cooperativaem 31 de março de 2016, listadas a seguir.

1 ­ Santo Antônio – Grupo Balbo

As usinas Batatais e Lins, do Grupo Batatais, deixaram de serassociadas à Copersucar na safra 2016­2017. Com isso, o total deUsinas Produtoras Sócias passa a ser 35 a partir dessa safra. (G4­13)

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Busca

 Capítulo 9: 4º Elo – Usinas

De onde vem o produtoEm 2015, a Copersucar criou uma nova diretoria, a de Controladoria e Relações com as Usinas, com amissão de atuar como um facilitador na gestão do relacionamento com os atores responsáveis pela etapainicial da cadeia de produção e distribuição da companhia, que vai abastecer, nos destinos finais, osmercados de açúcar e etanol do Brasil e do mundo.

Essa relação tem evoluído ao longo do tempo, à medida que se modificam o portfólio de negócios e asestratégias da Copersucar. A evolução mais recente, com a criação da nova diretoria, responde àdiversificação e à internacionalização do perfil da empresa – hoje uma companhia com característicasmistas. Por um lado, ao administrar suas participações em empresas subsidiárias, assume o papel deholding. Por outro, mantém operações diretas nos mercados de açúcar e etanol e gerencia um braçologístico que opera como unidade de negócio e que amplia cada vez mais sua atuação fora do universo dosseus fornecedores.

As usinas, de sua parte, sustentam um relacionamento de negócios cotidiano e intensivo com aCopersucar, como fornecedoras do açúcar e do etanol que a companhia comercializa. Cabe à recém­criadadiretoria de Controladoria e Relações com as Usinas coordenar a gestão do relacionamento econômico,contábil e financeiro, zelando pelo bom andamento dos fluxos de informações nas diversas interaçõesentre as partes. Ainda está entre suas atribuições zelar pelas diversas regras, normas e procedimentosque regem os múltiplos contratos.

Também as usinas, como integrantes de um ambiente socioeconômico bastante dinâmico, se tornamempresas mais complexas, profissionalizando seus quadros e sofisticando suas ferramentas de gestão. Umdos papéis da diretoria de Controladoria e Relações com as Usinas é fomentar o equilíbrio entre essesuniversos, buscando prevenir ou resolver eventuais conflitos de interesse. Em outras palavras, ela devetrabalhar para assegurar o compartilhamento, por todas as partes, do valor que uma organização como aCopersucar é capaz de criar.

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As usinas e seus impactos  (G4­EC8)

A Copersucar S.A. entende que o trabalho das usinas resulta emvários impactos econômicos indiretos. Em muitos casos, elas estãoentre as grandes empregadoras da região, gerando renda para apopulação local e incentivando, indiretamente, o consumo nocomércio. A maior parte das usinas contrata fornecedores eprestadores de serviços e compra insumos de sua região. Com isso,contribui também para a geração de empregos indiretos por meio dasatividades contratadas, que incluem transporte de funcionários eprodutos e serviços de manutenção nas operações.

Outros impactos em relação ao trabalho das usinas envolvem amelhoria na infraestrutura dos municípios, como em rodovias e postosde saúde; a arrecadação tributária; o apoio a instituições de ensino esaúde e a projetos sociais; e, especificamente, a promoção de cursosprofissionalizantes. Algumas usinas oferecem cursos no setor da cana­de­açúcar a motoristas canavieiros, operadores de colhedora,eletricistas e mecânicos, bem como a outros setores da economia,como produção de mudas, construção civil, costura e artesanato.

Os impactos decorrentes do processo de mecanização da colheita,como a diminuição da oferta de empregos, foram em parte mitigadoscom a qualificação de colaboradores para realocação em outrasatividades especializadas. Ao final da safra 2014­2015, 91,4% dasusinas associadas tinham mecanizado sua colheita. Esse índice subiupara 93,7% no final da safra 2015­2016.

Além disso, os representantes das usinas têm assento em todas asinstâncias de governança da Copersucar, desde os Conselhos deAdministração e Fiscal até os comitês permanentes, entre eles o

Mobilização conjunta (G4­26, G4­27)

No biênio­safra 2014­2016, a Copersucar fortaleceu suas ações demobilização com as Usinas Sócias por meio de painéis conjuntos sobretemas considerados relevantes para a sustentabilidade de suasoperações. Os assuntos abordados foram: saúde e segurança notrabalho, gestão dos impactos socioambientais locais das operaçõesdas usinas, conservação da biodiversidade e requisitos desustentabilidade na gestão de fornecedores de cana.

A iniciativa representa o cumprimento de compromissos assumidospela companhia quando da publicação de sua Matriz de Materialidadede 2012, mantidos na revisão levada a efeito dois anos depois.Outro painel com a participação das usinas foi realizado em setembrode 2014, em Ribeirão Preto (SP), visando envolvê­las no recenteprocesso de revisão dos temas mais relevantes, ou materiais, para asustentabilidade da companhia.

Os cinco painéis de mobilização promovidos com esse objetivoobedeceram a um mesmo formato: encontros de imersão de um a doisdias, com a pauta montada conjuntamente pelas equipes daCopersucar e pelos times das usinas participantes, chamados a indicarpontos específicos que gostariam de ver debatidos. Um especialistaexterno é designado para expor um tópico de interesse; e osrepresentantes das usinas são convidados a apresentar cases queidentifiquem dificuldades enfrentadas e ajudem a disseminar osavanços conseguidos.

Essa abordagem mais colaborativa, inaugurada nos encontros entreos times de sustentabilidade das usinas e suas contrapartes na

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Valores da sustentabilidade (G4­14)

Os workshops de mobilização com as usinas versaram sobre temasdiversos: no encontro sobre saúde e segurança, em fevereiro de2015, por exemplo, foram discutidas, no primeiro dia, as normasbrasileiras que regulamentam:

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As usinas e o meio ambienteAs informações seguintes se referem ao desempenho das 37 usinas esão apresentadas de forma consolidada.

Aproximadamente 96% da energia utilizada pelas usinas é de fontesrenováveis – 96,1% na safra 2014­2015 e 95,9% na safra 2015­2016.Ela é originária da recuperação do bagaço de cana descartado pelaspróprias usinas. O consumo de energia de fontes não renováveisrepresenta 4% do total e corresponde, principalmente, ao uso de óleodiesel para abastecimento da frota de veículos e máquinas das usinas.Em relação ao consumo de eletricidade, aproximadamente 90% daenergia consumida é proveniente de cogeração.

 

COMBUSTÍVEIS NÃO RENOVÁVEIS

A SEGURANÇA NO TRABALHO COM MÁQUINAS EEQUIPAMENTOS;

O TRABALHO EM ALTURA;

O MANUSEIO DE INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS;

AS ATIVIDADES E AS OPERAÇÕES INSALUBRES;

O TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS;

A PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS NOS ARMAZÉNS DEAÇÚCAR.

O segundo dia do encontro foi dedicado à segurançanos terminais, às especificações do açúcar e suarelação com operações seguras. Também foiapresentado um case sobre a construção de umacultura de segurança nas Usinas Sócias.

Já no encontro sobre a gestão de impactossocioambientais locais na operação das usinas,realizado em agosto de 2015, os participantesconheceram metodologias que permitem identificar eselecionar vetores de sustentabilidade em ação emuma organização, e aprenderam a relacioná­los com acriação ou a destruição de valor que podem provocar.

Na safra 2014­2015, foram realizados workshops comas usinas para apresentar a elas o guia paraimplementação da gestão de sustentabilidade nacompra de cana­de­açúcar, desenvolvido pelaCopersucar. Esse guia tem o objetivo de ajudar asUsinas Sócias a conhecer melhor seus fornecedores efortalecer o relacionamento com eles; levantar osriscos associados ao fornecimento de cana­de­açúcar;melhorar o rastreamento dos fornecedores de cana edas respostas dadas a demandas externas (clientes,instituições financeiras, governo etc.); e equalizar ostemas e as práticas de gestão da sustentabilidade nacompra de cana­de­açúcar. A ideia foi deixar claronesses encontros que, ao adotar uma gestão desustentabilidade na compra da cana, as usinas têm

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 Energia

 Consumo de energia dentro da organização (G4­EN3)

Volume total de combustíveis usados (GJ)

Safra 2014­2015 Safra 2015­2016

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COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

CONSUMO TOTAL DE ENERGIA

 

CONSUMO DE ELETRICIDADE (COGERAÇÃO)

CONSUMO DE ELETRICIDADE (CONCESSIONÁRIA)

CONSUMO DE VAPOR

CONSUMO TOTAL DE ELETRICIDADE E VAPOR

 

ENERGIA ELÉTRICA VENDIDA (EXCEDENTE DE COGERAÇÃO)

TOTAL DE ENERGIA VENDIDA

1 Não houve venda significativa de aquecimento, refrigeração e vapor no período.

7.970.072,308.548.712,72

194.412.862,96197.724.767,49

202.382.935,26206.273.480,21

Consumo de eletricidade, refrigeração e vapor(GJ)

Safra 2014­2015 Safra 2015­2016

8.426.101,688.537.351,43

169.163,16213.692,79

1.338.108,62825.566,33

9.933.373,479.576.610,54

 Energia vendida1 

(GJ)

Safra 2014­2015 Safra 2015­2016

4.189.437.018,954.239.289.033,58

4.189.437.018,954.239.289.033,58

 Evolução do consumo total de energia direta nasusinas (GJ)

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A Usina Pitangueiras, do grupo Viralcool, recebeu o certificado Selo Energia Verde porsua produção estimada de bioeletricidade para 2016. A usina declara que produzirá,no ano, 130 mil MWh de energia limpa e sustentável para consumo próprio e 260 milMWh para comercialização no sistema elétrico nacional. Esse selo foi criado pelaUnião da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo (Unica), em um acordo decooperação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), paracertificar empresas produtoras e consumidoras de energia limpa e renovável e usinasgeradoras de bioeletricidade que atendem a critérios de sustentabilidade do ProtocoloAgroambiental do Setor Sucroalcooleiro Paulista.

A captação de água das usinas se dá pela água retirada de fontes superficiais(como rios, lagos e oceanos) e fontes subterrâneas. Na safra 2014­2015, acaptação chegou a 173.757.626 metros cúbicos. Na safra 2015­2016, essevalor foi de 178.502.476 m³. Em nenhuma safra houve captação de água deempresas de abastecimento/concessionárias, de águas pluviais e de efluentesde outra organização.

Para comparar a captação de água com o setor, a Copersucar monitora oconsumo das usinas por tonelada de cana moída (TC). Na safra 2014­2015chegou­se a 2,05 m³/TC. Na safra 2015­2016, esse valor foi de 2,00 m³/TC.Nas safras 2012­2013 e 2013­2014, a média de água captada nas usinas foide 2,6 m³/TC. Isso equivale a uma redução de 23% na captação de metrocúbico de água por tonelada de cana moída. A média do setor é de 1,83m³/TC, de forma que ainda há espaço para melhoria na eficiência do uso daágua. Em comparação com o último resultado do Protocolo Agroambiental –1,02 m³/TC, que inclui apenas usinas do Estado de São Paulo –, as UsinasSócias da Copersucar nesse Estado tiveram um resultado de 1,77 m³/TC.

Total de água retirada por fonte (m3)

 

ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

ÁGUAS SUPERFICIAIS, INCLUINDO ÁREAS ÚMIDAS, RIOS,LAGOS E OCEANOS

TOTAL

Do total de usinas que reportaram o indicador, 14% relataram que as fontesde retirada de água possuíam alto valor ou importância para comunidadeslocais e/ou povos indígenas, na safra 2014­2015. Na safra 2015­2016, essepercentual caiu para 11%. Já 22% das usinas relataram que as fontes deretirada de água possuem alto valor para a biodiversidade, em ambas assafras.

 Água

 Água retirada por fonte (G4­EN8)

Safra 2014­2015 Safra 2015­2016

13.067.299,1114.370.197,01

160.690.327,62164.132.279,73

173.757.626,73178.502.476,74

 Fontes hídricas afetadas por retirada de água (G4­EN9)

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Aproximadamente 86% das usinas possuem algum processo de reciclagem oureutilização de água em seu processo industrial. Na prática, isso significa605.966.936 m³ de água reutilizada ou reciclada na safra 2014­2015 e622.417.048 m³ na safra 2015­2016. Esse valor equivale a 349% do total deágua retirada de fontes hídricas, de forma que as usinas deixam de captarquase 3,5 vezes do que precisariam para todo o processo industrial por ano­safra.

As usinas totalizaram um volume de 117.800.166 m³ de efluentesdescartados na safra 2014­2015 e de 108.625.989 m³ na safra 2015­2016.Mais de 95% desses efluentes são utilizados na fertirrigação ou lançados emcorpos d’água. Esses números são maiores se comparados aos índices dorelatório anterior, que registraram 74.161.430 m³ de efluentes na safra2012­2013 e 105.315.750 m³ na safra 2013­2014.

 

FERTIRRIGAÇÃO

LANÇAMENTO EM CORPOS D’ÁGUA

LAVAGEM DE PÁTIO

OUTRAS (CIRCUITO FECHADO DE ÁGUAS PARA GERAÇÃO DEVÁCUO, ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO)

TOTAL

Nos últimos anos, a Usina Umoe Bioenergy II registrou melhoriassignificativas em seus processos produtivos agrícola e industrial, decorrentesde iniciativa própria ou de desafios propostos por organizações externas. Umexemplo desse último caso é a gestão participativa que a área de meioambiente e as demais equipes técnicas da área industrial estão fazendo dosrecursos hídricos da empresa. Essa atuação se originou de uma demandaapresentada pelos órgãos governamentais para diminuir o consumo de águautilizado no processo industrial.

Inicialmente, o propósito era apenas reduzir esse consumo em quatro pontosda usina. Contudo, a maior cooperação entre as áreas levou a uma ampliaçãodo escopo de trabalho. Foi realizado um diagnóstico abrangente de todo oprocesso industrial, quantificando os ganhos proporcionados em cada etapa,como redução ou eliminação do consumo de água, economia de insumos emelhor aproveitamento de matéria­prima. Outro resultado foi a criação de umprojeto – ainda parcialmente implantado – que permite diminuir o volume deágua residuária gerada e as perdas de processo com o reúso da água. Hátambém um estudo que prevê a redução do descarte de água de boaqualidade no processo industrial, com estimativa de ganhos da ordem de R$

 Água reciclada e reutilizada (G4­EN10)

 Descarte de água discriminado por qualidade e destinação (G4­EN22)

 Volume de efluentes gerados por tipo dedestinação (m3)

Safra 2014­2015 Safra 2015­2016

55.263.890,0059.095.064,00

57.422.815,0043.860.598,00

195,0013.470,00

5.113.266,005.656.857,00

117.800.166,00108.625.989,00

 Gestão eficiente dos recursos hídricos

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2,8 milhões ao permitir o reúso da água, o reaproveitamento e a redução doconsumo de insumos. Com isso, haverá melhoria do processo industrial eganhos em eficiência na fertirrigação.

As usinas destinaram 62.143.533 toneladas de resíduos não perigosos nasafra 2014­2015 e 61.682.100 toneladas na safra 2015­2016. Quase 97%desses resíduos foram recuperados ou reutilizados, em 2015­2016, nageração de energia a partir do bagaço ou no reúso da cinza de caldeira, tortade filtro e vinhaça.

Em relação a resíduos perigosos, foram destinadas 15.997 toneladas na safra2014­2015 e 14.102 toneladas na safra 2015­2016. Quase 95% dessesresíduos, em 2015­2016, foram reciclados, reutilizados ou recuperados.

 

ATERRO SANITÁRIO E/OU INDUSTRIAL

REUTILIZAÇÃO

ARMAZENAMENTO NO LOCAL

COMPOSTAGEM

INCINERAÇÃO

RECICLAGEM

RECUPERAÇÃO, INCLUSIVE DE ENERGIA

TOTAL DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS

1 Nenhum resíduo não perigoso foi destinado para injeção subterrânea.

 Resíduos

 Peso total de resíduos, discriminado por tipo emétodo de disposição(G4­EN23)

 Total de resíduos não perigosos por destinação(toneladas1) (G4­EN23)

Safra 2014­2015 Safra 2015­2016

41.085,8940.489,91

41.923.565,8240.213.565,27

1.036.959,54958.883,81

710.178,44791.444,33

281.995,99144.784,74

5.284,227.806,75

18.144.463,5119.525.126,17

62.143.533,4161.682.100,98

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ATERRO SANITÁRIO E/OU INDUSTRIAL

REUTILIZAÇÃO

ARMAZENAMENTO NO LOCAL

INCINERAÇÃOGJ

RECICLAGEM

RECUPERAÇÃO, INCLUSIVE DE ENERGIA

TOTAL DE RESÍDUOS PERIGOSOS

1 Nenhum resíduo perigoso foi destinado para injeção subterrânea.

 

 Total de resíduos perigosos por destinação(toneladas1)

Safra 2014­2015 Safra 2015­2016

272,8871,06

6.161,696.391,90

291,62380,83

332,20369,25

2.773,401.486,10

6.165,365.402,91

15.997,3214.102,05

 Geração de resíduos e percentual de reúso

Safra 2014­2015 Safra 2015­2016

CINZA DE CALDEIRAToneladas

TORTA DE FILTROToneladas

VINHAÇAm3

740.096,24996.218,72

3.904.721,263.839.688,66

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Em relação à geração dos resíduos cinza de caldeira, torta de filtro,vinhaça e bagaço – os mais relevantes das usinas com os outrosreportes da Copersucar e com o padrão de referência do setor –, todoseles são reutilizados ou recuperados. Nas safras 2012­2013 e 2013­2014, 100% de vinhaça, torta de filtro e cinzas de caldeira – resíduosdecorrentes do processo produtivo – foram reutilizados na lavoura e100% do bagaço foi usado para geração de energia.

Já sobre vazamentos, na safra 2014­2015 somente duas usinasregistraram essa ocorrência. Na safra 2015­2016, não foramidentificados vazamentos significativos. No relatório anterior,registraram­se dois vazamentos – de vinhaça – na safra 2012­2013 equatro – de vinhaça, etanol anidro, caldo tratado e calda diluída – nasafra 2013­2014. (G4­EN24)

Na safra 2014­2015, 15 usinas afirmaram possuir áreas protegidasou de alto valor de biodiversidade dentro ou nas adjacências de suaspropriedades, totalizando aproximadamente 33 mil hectares de Áreasde Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais (RLs). Nasafra 2015­2016, 27 das usinas associadas somavam quase 40 milhectares de áreas protegidas, entre Áreas de PreservaçãoPermanente (APPs) e Reservas Legais (RLs). A área das unidadesoperacionais é para prédios de administração, manutenção e produção(industrial e agrícola), em sua maioria. Na safra 2015­2016, otamanho total das unidades operacionais das usinas era deaproximadamente 77 mil quilômetros quadrados. (G4­EN11)

A atividade de uma usina sucroalcooleira pode gerar impactos nabiodiversidade. A seguir, são apresentados esses potenciais impactos a partirde atividades específicas.

Os impactos significativos da construção das fábricas estão relacionados coma diminuição dos recursos naturais e da biodiversidade. Entre os impactos nabiodiversidade estão: redução ou perda da fauna e da flora; diminuição dosrecursos naturais; aumento do fluxo de veículos pesados em estradas rurais emunicipais; introdução de substâncias estranhas ao meio; erosão do solo eassoreamento; alteração de qualidades químicas do solo; e atropelamento deanimais silvestres, exóticos ou ferais. Para mitigar esses impactos, as usinasrealizam o monitoramento frequente dos índices de biodiversidade das áreaspara adequações ambientais, quando necessárias.

O processo industrial da produção de etanol e açúcar pode gerar impactos nabiodiversidade decorrentes da emissão de poluentes, como gases dascaldeiras e do transporte; aplicação de vinhaça; poluição de água, ar e solo;possível contaminação ocasionada por uso de defensivos agrícolas,armazenamento e destino inadequado das embalagens; possível poluiçãoambiental decorrente da fertirrigação; incômodos à população decorrentesda propagação de odores da fertirrigação; possível alteração da qualidade doar decorrente da queima de combustíveis para geração de energia elétrica;possível poluição dos solos e dos recursos hídricos pela aplicação defertilizantes e corretivos químicos; e possível alteração da qualidade do ardecorrente da queima da palha da cana­de­açúcar. A mitigação dessesimpactos se dá de formas diversas. É feito o monitoramento (em avaliaçõesperiódicas) da emissão dos gases poluentes com o intuito de garantir que ospadrões estejam em níveis aceitáveis, bem como dos gases atmosféricosemitidos, de todas as águas de influência e dos efluentes gerados nas

37.247.514,1637.279.518,35

BAGAÇOToneladas

18.144.463,5919.525.126,17

 Biodiversidade

 

Descrição de impactos significativos de atividades,produtos e serviços sobre a biodiversidade emáreas protegidas e de alto índice de biodiversidadesituadas fora de áreas protegidas (G4­EN12)

 Construção ou uso de fábricas, minas einfraestrutura de transportes

 Poluição (introdução de substâncias que nãoocorrem naturalmente no hábitat, oriundas defontes pontuais e não pontuais)

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atividades. A prática de circuitos de água fechados ajuda a evitar acontaminação de corpos hídricos.

Ainda se aplicam práticas de conservação do solo, como: subsolagem deáreas compactadas; alocação racional dos carreadores; obras de contençãode processos erosivos já instalados; cobertura do solo com palha de cana­de­açúcar; uso de rotação de culturas alimentícias e não alimentícias.

Em relação ao uso de defensivos agrícolas, são selecionados os menosagressivos ao meio ambiente e é feito um sistema de rastreabilidade dasaplicações. Sempre que possível, é priorizado o uso do controle biológico. Osfertilizantes são aplicados segundo receituário agronômico e oarmazenamento dessas substâncias é feito de acordo com as normasvigentes. A devolução das embalagens dos defensivos agrícolas é realizadaapós processo de tríplice lavagem.

Os rios localizados nas áreas de fertirrigação são monitorados para garantirque não haja contaminação, e a aplicação de vinhaça é realizada com adistância mínima segura das Áreas de Preservação Permanente (APPs).

Também são feitas aferições periódicas do sistema de tratamento dos gasespara garantir os níveis aceitáveis das emissões atmosféricas. São realizados,ainda, monitoramentos anuais da qualidade do efluente gasoso lançado naatmosfera; é gerada energia limpa e renovável com a queima de biomassa(bagaço e palha de cana­de­açúcar) para atender ao consumo interno daplanta industrial e à exportação de energia elétrica; e os remanescentes sãoprotegidos e conservados de forma constante. Em relação à queima da palhade cana, desenvolveram­se programas específicos para a redução dasqueimadas, atendendo antecipadamente às diretrizes do ProtocoloAgroambiental.

É possível que, com suas atividades (como a aplicação de agroquímicos), asusinas façam pressão permanente sobre áreas de preservação e sobrerefúgios ou hábitat natural da fauna da região. Para mitigar esses impactos, éfeito controle dos canaviais com vetores naturais de controle e são aplicadasas quantidades mínimas necessárias de agroquímicos, com recomendaçõesde dosagem por um profissional habilitado.

Também há a possibilidade de redução de espécies por causa da construçãoda área industrial e dos canaviais e devido ao tráfego constante de veículosnas áreas de influência. Essas atividades podem gerar possíveisdesequilíbrios de ecossistemas e na cadeia alimentar. As campanhas demonitoramento da fauna nas áreas de influência ajudam a minimizar essesimpactos.

As usinas tiveram uma taxa de doenças ocupacionais de 0,125 na safra2014­2015 e de 0,101 em 2015­2016. Essa taxa foi mais alta em MinasGerais, chegando a 0,61 em 2014­2015. No Paraná, não foram registradasdoenças ocupacionais em nenhuma das safras. As taxas de acidentes e delesões diminuíram entre as safras, enquanto a taxa de dias perdidosaumentou.

 

TAXA DE DIAS PERDIDOS2

TAXA DE ACIDENTES

 Introdução de espécies invasoras, organismosnocivos e agentes patogênicos

 Redução de espécies

 Fornecedores

 Cuidado com colaboradores e fornecedores Segurança e seus índices(G4­LA6)

 Indicadores de saúde e segurança ocupacional dasusinas, por safra1

Safra 2014­2015 Safra 2015­2016

579,661.178,63

18,53

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TAXA DE DOENÇAS OCUPACIONAIS

TAXA DE ABSENTEÍSMO

TAXA DE LESÕES

TOTAL DE ÓBITOS3

   

SAFRA 2014­2015TAXA DE DIAS PERDIDOS2

TAXA DE ACIDENTES

TAXA DE DOENÇAS OCUPACIONAIS

TAXA DE ABSENTEÍSMO

TAXA DE LESÕES

TOTAL DE ÓBITOS

16,03

0,130,10

0,570,58

12,7611,43

5,0016,00

 Indicadores de saúde e segurança ocupacional dasusinas, por região1

São Paulo Minas Gerais Paraná

464,013.745,42

N/D4

19,6121,62

4,52

0,100,61

0,83

0,461,61

0,83

11,6838,76

4,52

2,003,00

0,00

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SAFRA 2015­2016TAXA DE DIAS PERDIDOS2

TAXA DE ACIDENTES

TAXA DE DOENÇAS OCUPACIONAIS

TAXA DE ABSENTEÍSMO

TAXA DE LESÕES

TOTAL DE ÓBITOS

1 As taxas usadas para os indicadores de saúde e segurança ocupacional são calculadas da seguinteforma: Taxa de acidentes com e sem afastamento: (número de acidentes/HHT) x 1.000.000 Taxa de doenças ocupacionais: (número de doenças ocupacionais/HHT) x 1.000.000 Taxa de absenteísmo: [HHA/(HHA + HHT)] x 100 Taxa de lesões: (número de lesões/HHT) x 1.000.000 (HHT – homens/horas trabalhadas) e (HHA – homens/horas ausentes).

2 Taxa de dias perdidos: [(dias perdidos por acidente de trabalho + dias debitados por acidente detrabalho)/HHT] x 1.000.000.

3 O alto número de óbitos na safra 2015­2016 se deu por um acidente de percurso com o ônibusdos colaboradores de uma das Usinas Sócias.

4 Os valores não estavam disponíveis porque as usinas não possuíam os dados na safra.

779,251.594,77

5.140,70

17,2614,30

4,19

0,080,58

0,00

0,501,29

0,75

10,5927,45

9,09

8,001,00

7,00

 Total de acidentes (com e sem afastamento)

 Total de dias perdidos

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1 O aumento no total de dias perdidos se deu pelo aumento no total de óbitos ocorrido na safra2015­2106.

1 O alto número de óbitos na safra 2015­2016 se deu por um acidente de percurso com o ônibusdos colaboradores de uma das Usinas Sócias.

Os trabalhadores das usinas estão expostos a alguns riscos:

SOBRECARGA MUSCULAR ESTÁTICA OU DINÂMICA DEPESCOÇO, OMBROS, DORSO E MEMBROS SUPERIORES EINFERIORES;

CHOQUES E QUEDAS;

RISCOS POR MANIPULAÇÃO DE MATERIAIS;

RUÍDOS;

PRODUTOS QUÍMICOS DIVERSOS;

RADIAÇÃO;

LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS;

GASES;

UMIDADE;

GRAXAS E ÓLEOS;

SOLVENTES;

RADIAÇÃO NÃO IONIZADA;

MICRO­ORGANISMOS PATOGÊNICOS (RISCOS BIOLÓGICOS).

Esses e outros riscos, não derivados das atividades ocupacionais, sãomitigados por meio dos diversos programas e iniciativas desenvolvidos pelasusinas, incluindo campanhas de prevenção do uso de drogas, do tabagismo,

 Total de óbitos

 Empregados com alta incidência ou alto risco dedoenças relacionadas à sua ocupação(G4­LA7)

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de diabetes, HIV, depressão e câncer, e programas preventivos de doençascomo hipertensão arterial, neoplasia na próstata e dislipidemia.

Há ainda treinamentos com as áreas médicas para prevenção de diversasdoenças, atividades de ginástica laboral e pausas durante a jornada detrabalho para reidratação e descanso, além de todos os programas de saúde esegurança ocupacional, como:

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional(PCMSO);

Programa de Conservação Auditiva (PCA);

Programa de Proteção Respiratória (PPR);

Comitê de Ergonomia;

gerenciamento de riscos (equipamentos de proteção individual– EPIs; e equipamentos de proteção coletiva – EPCs) etreinamentos para o uso de equipamentos de proteçãoindividual;

monitoramento das perdas auditivas induzidas por ruídosocupacionais;

diálogos de segurança diariamente antes do início da jornadade trabalho;

Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho(Sipat) e Semana Interna de Prevenção de Acidentes doTrabalho Rural (Sipatr).

As usinas ainda promovem campanhas de vacinação (dupla adulto, hepatiteB, tríplice viral e febre amarela, influenza) e encomendam laudos técnicospara avaliação das condições ambientais de trabalho.

O trabalho forçado ou análogo ao escravo e o trabalho infantil são condiçõescombatidas pela Copersucar e por suas usinas associadas. Por trabalhar nosetor agrícola, algumas atividades do negócio e regiões do País sãoconsideradas de risco. Nossas usinas mantêm especial atenção para:

fornecedores das áreas agrícolas e de manutençãoagroindustrial;

fornecedores de cana­de­açúcar com propriedades ruraislocalizadas em regiões mais afastadas das usinas;

fornecedores da Região Nordeste.

A fim de mitigar qualquer risco, como os elencados, e contribuir para aabolição do trabalho forçado ou análogo ao escravo e do trabalho infantil, asusinas, ou parte delas:

fazem previsão contratual expressa vedando a utilização detrabalho forçado ou análogo ao escravo e de trabalho infantil;

fazem análise da documentação de terceiros e fiscalização nasfrentes de trabalho e na indústria;

exigem registros em carteira por terceiros e inspeçõesperiódicas nos locais de trabalho para a identificação deatendimento a esse item;

incluem cláusulas específicas sobre esse tema em todos oscontratos de negócios;

monitoram, por meio de visitas periódicas e auditoriasaleatórias, todas as atividades envolvidas na cadeia deprodução da usina;

controlam a ocorrência de acidentes de trabalho e utilizamoutras ferramentas de gestão de saúde e segurançaocupacional;

registram o posicionamento contrário a essas condições emdocumentos da empresa, como o Código de Conduta e Ética.

Nas safras 2014­2015 e 2015­2016, não foram identificados casos detrabalho forçado ou análogo ao escravo e de trabalho infantil nas operações

 Combate ao trabalho infantil, forçado ou análogoao escravo (G4­HR5, G4­HR6)

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das usinas e em seus parceiros de negócios. As usinas também não expõemtrabalhadores jovens a trabalho perigoso. Os jovens aprendizes, quecostumam ser os mais novos empregados das usinas, não executam tarefasque apresentam risco, seguindo as regras do Programa Jovem AprendizLegal.

Iniciativas sociais das usinasAs Usinas Sócias mantêm iniciativas próprias de investimento socialque atendem às necessidades específicas das comunidades ondedesempenham suas atividades. Na safra 2014­2015, as usinasapoiaram 29 projetos, com um investimento de R$ 5,6 milhões. Nasafra 2015­2016, patrocinaram 42 iniciativas sociais, nas quais foraminvestidos R$ 3,9 milhões. A seguir, estão listados alguns exemplosdas ações patrocinadas.

Companhia Canavieira de Jacarezinho (PR)Projeto de Inclusão de Pessoas Portadoras deNecessidades Especiais no Mercado deTrabalhoA Companhia Canavieira de Jacarezinho deu início a este projeto emparceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae)de cinco cidades do Paraná e de São Paulo. Por meio dele, portadoresde deficiência intelectual leve ou deficiência auditiva, física e visualreceberam treinamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural(Senar) como jardineiros e trabalhadores na agricultura orgânica eforam contratados pela companhia para produzir mudas de árvores dereflorestamento, plantas ornamentais, hortaliças e legumes orgânicos.Em 2014, a Companhia Canavieira de Jacarezinho empregava 93pessoas portadoras de necessidades especiais, das quais 36 tinhamsido contratadas como participantes do projeto de inclusão.

Grupo Cocal (SP)

PROJETO SOLIDÁRIO

Promove cursos de capacitação e qualificação profissional, para amelhoria da renda familiar, em cidades da região oeste do Estado deSão Paulo. Atendeu 357 pessoas em 2014 e 2015.

PROJETO EU VIVO ESPORTE

Oferece atividades de iniciação e prática esportiva a jovens entre 11 e17 anos, com 80 vagas.

PROJETO TROVAMORES

Apresenta em cidades da região 30 espetáculos de trovadorismosobre temas relacionados ao meio ambiente, seguidos, em algunscasos, por oficinas de reciclagem. O público estimado, em oito mesesdo projeto, é de 15 mil pessoas.

WORKSHOP DAS PROFISSÕES

É voltado para alunos do 3º ano do Ensino Médio em Narandiba eParaguaçu Paulista. Profissionais do Grupo Cocal dão palestras sobresuas áreas de atividade e sua formação acadêmica.

MÃOS NA MASSA

Curso de panificação artesanal para a comunidade e familiares decolaboradores em Paraguaçu Paulista e Narandiba, com o objetivo decomplementar a renda familiar.

Usina São Luiz de Ourinhos (SP)

CENTRO CULTURAL IRMÃOS QUAGLIATO

Desenvolve atividades voltadas para a inclusão social, educacional,esportiva e cultural de crianças, jovens e adultos da zona rural domunicípio e da região. As atividades são mantidas por meio deparceiros, como a Usina São Luiz S.A., que realizam doações derecursos financeiros pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura

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Page 16: De onde vem o produto - Copersucarrelatorios.copersucar.com.br/2016/wp-content/themes/...De onde vem o produto Em 2015, a Copersucar criou uma nova diretoria, a de Controladoria e

Percentual de operações com programas implementadosde engajamento da comunidade local, avaliação deimpactos e desenvolvimento local (G4­S01)Na safra 2014­2015, 22% das usinas possuíam programas deengajamento da comunidade local para levantamento de demandas,relacionamento com a usina e identificação de temas relevantes. Osformatos variaram entre consulta a agentes da comunidade, painelcom stakeholders e reuniões periódicas com representantes elideranças. Na safra 2015­2016, esse percentual subiu para 30%.

Em 2014­2015, 41% das usinas também disponibilizavam canais parao recebimento de queixas e reclamações da comunidade, além depromover conselhos de trabalho e de saúde e segurança ou participarde conselhos específicos da comunidade. Na safra 2015­2016, 46%das usinas tinham essas práticas.

Dezesseis usinas promoveram algum tipo de ação social na safra2014­2015, ainda que não realizassem programas estruturados dedesenvolvimento local nas comunidades do entorno. Na safra 2015­2016, 19 usinas tinham programas sociais, representando 51% do

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