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CEM NORTE DE11562011GRC 4,00 euros (IVA incl.) FEVEREIRO • 1ª QUINZENA ANO 80º • 2012 • N º 3 (Continua na pág. 96) Declaração do valor da atividade pelos trabalhadores independentes O Código de Regimes Contributivos, vulgo Código Contributivo (Segurança Social), estabeleceu a figura de “Entidades Contratantes” e as obrigações declarativas dos trabalhadores independentes relacionadas com as entidades a quem prestam serviços. Na prática, resultará numa contribuição adicional por parte de empresas que ‘usam’ a quase totalidade dos serviços (+ de 80%) de determinados trabalhadores independentes. 1 – Entidades contratantes Refere o art.º 140º que tanto as empresas como os empresários em nome individual / trabalhadores independentes que beneficiam de pelo menos 80% da totalidade da atividade de determinado trabalhador in- dependente são classificadas de entidades contratantes. O que significa que, se determinado trabalhador independente dedicar 80% ou mais da sua atividade a uma única entidade, essa entidade será considerada ‘sua’ entidade contratante. De salientar que serviços prestados a empresas pertencentes ao mesmo agrupamento empresarial serão considerados prestados à mesma entidade, ainda que possam dispor de identificação fiscal diferenciada. NESTE NÚMERO: Informação Empresarial Simplificada - novos impressos Declaração de Regularização Tributária SUMÁRIO Legislação Port. n.º 320-B/2011, de 30.12 (Pensões de aposen- tação, reforma e invalidez - normas de execução da atualização transitória em 2012) ....................... 92 Lei n.º 3/2012, de 10.1 (Contratos de trabalho a termo certo - renovação extraordinária) ............ 95 Port. n.º 22-A/2012, de 24.1 (IRC - certificação prévia dos programas informáticos de faturação - Portaria nº 363/2010, de 23.6 – alteração) .......... 75 Portaria n.º 17-A/2012, de 19.1 (IRS - modelo da declaração de regularização tributária) ............. 79 Port. n.º 16/2012, de 19.1 (IRS - rendimentos pagos a entidades não residentes - modelo 30) .............. 82 Port. n.º 26/2012, de 27.1 (Informação Empresarial Simplificada (IES) - novos modelos declarativos) 84 Dec. Leg. Reg. n.º 21/2011/M , 26.12 (IMI - tributação do património na RA da Madeira - avaliação geral dos prédios urbanos ................... 89 Port.n.º 9/2012, de 10.1 (Administração Pública - contratos de aquisição de serviços - consultadoria jurídica, arquitetónica, informática, engenharia e outros serviços - regime geral aplicável) ............ 90 Informações Vinculativas IVA: facturação; direito à dedução; transmissões intracomunitárias - RITI .................................. 72 e 73 Obrigações fiscais do mês e informações diversas ... 66 a 71 Sistemas de incentivos e apoios . ..................................... 74 Trabalho e Segurança Social Legislação e Informações Diversas ...................... 92 a 98 Sumários do Diário da República........................... 100

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CEM NORTEDE11562011GRC

4,00 euros (IVA incl.)

FEVEREIRO • 1ª QUINZENA ANO 80º • 2012 • Nº 3

(Continua na pág. 96)

Declaração do valor da atividade pelos trabalhadores independentes

O Código de Regimes Contributivos, vulgo Código Contributivo (Segurança Social), estabeleceu a fi gura de “Entidades Contratantes” e as obrigações declarativas

dos trabalhadores independentes relacionadas com as entidades a quem prestam serviços.

Na prática, resultará numa contribuição adicional por parte de empresas que ‘usam’ a quase totalidade dos serviços (+ de 80%) de determinados trabalhadores independentes.

1 – Entidades contratantesRefere o art.º 140º que tanto as empresas como

os empresários em nome individual / trabalhadores independentes que benefi ciam de pelo menos 80% da totalidade da atividade de determinado trabalhador in-dependente são classifi cadas de entidades contratantes.

O que signifi ca que, se determinado trabalhador independente dedicar 80% ou mais da sua atividade a uma única entidade, essa entidade será considerada ‘sua’ entidade contratante.

De salientar que serviços prestados a empresas pertencentes ao mesmo agrupamento empresarial serão considerados prestados à mesma entidade, ainda que possam dispor de identifi cação fi scal diferenciada.

NESTE NÚMERO:• Informação Empresarial Simplifi cada -

novos impressos

• Declaração de Regularização Tributária

SUMÁRIOLegislaçãoPort. n.º 320-B/2011, de 30.12 (Pensões de aposen- tação, reforma e invalidez - normas de execução da atualização transitória em 2012) ....................... 92Lei n.º 3/2012, de 10.1 (Contratos de trabalho a termo certo - renovação extraordinária) ............ 95Port. n.º 22-A/2012, de 24.1 (IRC - certifi cação prévia dos programas informáticos de faturação - Portaria nº 363/2010, de 23.6 – alteração) .......... 75Portaria n.º 17-A/2012, de 19.1 (IRS - modelo da declaração de regularização tributária) ............. 79Port. n.º 16/2012, de 19.1 (IRS - rendimentos pagos a entidades não residentes - modelo 30) .............. 82Port. n.º 26/2012, de 27.1 (Informação Empresarial Simplifi cada (IES) - novos modelos declarativos) 84Dec. Leg. Reg. n.º 21/2011/M , 26.12 (IMI - tributação do património na RA da Madeira - avaliação geral dos prédios urbanos ................... 89Port.n.º 9/2012, de 10.1 (Administração Pública - contratos de aquisição de serviços - consultadoria jurídica, arquitetónica, informática, engenharia e outros serviços - regime geral aplicável) ............ 90Informações Vinculativas IVA: facturação; direito à dedução; transmissões

intracomunitárias - RITI .................................. 72 e 73Obrigações fi scais do mês e informações diversas ... 66 a 71Sistemas de incentivos e apoios . ..................................... 74Trabalho e Segurança SocialLegislação e Informações Diversas ...................... 92 a 98Sumários do Diário da República ........................... 100

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Boletim do Contribuinte66FEVEREIRO 2012 - Nº 3

I R S (Até ao dia 20 de fevereiro)– Entrega do imposto retido no mês de janeiro sobre ren-

dimentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS.

– Entrega do imposto retido no mês de janeiro sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pen-sões – com exceção das de alimentos (Categorias A, B e H, respetivamente).

I R C (Até ao dia 20 de fevereiro)– Entrega das importâncias retidas no mês de janeiro

por retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 84º do Código do IRC.

I V A - Entrega do imposto liquidado no mês de dezembro, pelos

contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. (Até ao dia 10 de fevereiro)*

- Entrega do imposto liquidado no 4º trimestre de 2011pelos contribuintes de periodicidade trimestral do regime normal. (Até ao dia 15 de fevereiro)*

- Regime dos pequenos retalhistas - pagamento do imposto apurado relativo ao 4º trimestre de 2011 (Até ao dia 20 de fevereiro)*. A obrigação de envio da declaração periódica do IVA subsiste caso no período em referência não haja operações tributáveis. (art. 67º, nº 1, do Código do IVA)

Entrega da Declaração Recapitulativa (Até ao dia 20 de fevereiro) por transmissão electrónica de dados, pelos sujei-tos passivos do regime normal mensal que tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços noutros estados-membros no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6º do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitáerias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso excedido o montante 100 000 euros.

O pagamento pode ser efetuado nas estações dos CTT, no Multibanco ou numa Tesouraria de Finanças com o sistema local de cobrança até ao último dia do prazo.

SEGURANÇA SOCIAL (De 11 a 20 de fevereiro)

– Contribuições relativas às remunerações do mês de janeiro de 2012.

IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até ao dia 29 de fevereiro)

– Liquidação, por transmissão electrónica de dados, e pa-gamento do Imposto Único de Circulação – IUC – relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de fevereiro.

IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 20 de fevereiro)– Entrega, por meio de guia, do imposto arrecadado no mês de janeiro. O pagamento deve ser efectuado nos locais habi-tuais – tesourarias da Fazenda Pública, caixas multibanco ou balcões dos CTT.

PAGAMENTOSEM FEVEREIRO

IMTNotários e conservadores

Os notários e outros funcionários ou entidades que desempenhem funções notariais, bem como as entidades e profi ssionais com competência para autenticar documen-tos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a re-gisto predial, devem submeter, até ao dia 15 de cada mês, à Direção-Geral dos Impostos, os seguintes elementos:

a) Em suporte eletrónico (Modelo 11), uma relação dos atos ou contratos sujeitos a IMT, ou dele isentos, efetuados no mês antecedente, contendo, relativamente a cada um desses atos, o número, data e importância dos documentos de cobrança ou os motivos da isenção, nomes dos contratan-tes, artigos matriciais e respetivas freguesias, ou menção dos prédios omissos;

b) Cópia das procurações que confi ram poderes de alienação de bens imóveis em que, por renúncia ao direito de revogação ou cláusula de natureza semelhante, o representado deixe de poder revogar a procuração, bem como dos respetivos substabe-lecimentos, referentes ao mês anterior;

c) Cópia das escrituras ou documentos particulares autenticados de divisões de coisa comum e parti-lhas de que façam parte bens imóveis.

OBRIGAÇÕESEM FEVEREIRO

IRS Declaração Modelo 10

Até ao dia 29 de Fevereiro

Entrega até ao dia 29 de fevereiro da Declaração Modelo 10 (pelos devedores de rendimentos), por transmissão eletrónica de dados, ou em suporte de papel para as pessoas singulares que não exerçam atividades empresariais ou profi ssionais.

Declaração Modelo 39

Entrega da Declaração Modelo 39, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras ou entidades que tenham pago ou colocado à disposição dos respetivos titulares os rendimentos a que se refere o artigo 71º do CIRS ou quaisquer rendimentos sujeitos a retenção na fonte a título defi nitivo, no ano anterior, cujos titulares sejam residentes e não benefi ciem de isenção ou redução de taxa.

(Cfr. nova declaração modelo 39 e instruções de preenchimento aprovada pela Portaria nº 311-B/2011, de 27.12, publicada na pág. 40 deste número)

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Boletim do Contribuinte 67FEVEREIRO 2012 - Nº 3

IRS Contratos de seguros de vida

Empresas de segurosEnvio da declaração modelo nº 14

As empresas de seguros devem comunicar à Direcção- -Geral dos Impostos, até ao fi m do mês de fevereiro de cada ano, em declaração modelo ofi cial (declaração modelo 14), os prémios pagos no ano anterior respeitantes a contratos de seguros de vida que garantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice, de acidentes pesso-ais e, ainda, os que cobrem exclusivamente riscos de saúde, bem como os resgates de apólices de seguros de grupo e os resgates ou adiantamentos de apólices de seguros individuais efectuados antes de terem decorridos cinco anos após a sua constituição, dela devendo constar:

- O número da apólice e as datas de constituição do seguro, do seu resgate ou adiantamentos;

- A identifi cação fi scal da entidade que constituiu o seguro e da entidade que benefi ciou do resgate ou adiantamentos;

- O montante total dos prémios pagos durante a vigência da respectiva apólice.

Planos de poupança-reforma, fundos de pensões e equiparáveis

Declaração modelo 32

As empresas gestoras dos fundos e as entidades gestoras de fundos de pensões e de outros regimes complementares de segurança social devem comunicar à Direcção-Geral dos Impos-tos, até ao fi m do mês de fevereiro de cada ano, em declaração de modelo ofi cial (modelo 32), relativamente ao ano anterior e a cada sujeito passivo, as importâncias aplicadas no plano ou as contribuições, o reembolso dos respetivos certifi cados, bem como, quando diferentes, a identifi cação fi scal da entidade que constituiu o plano e da entidade que benefi cia do resgate ou do reembolso dos certifi cados e a totalidade das entregas efetuadas por cada uma durante a vigência do plano.

(Port. nº 698/2002, 25.6)

Benefícios fi scaisMecenato

As entidades benefi ciárias de donativos fi scalmente rele-vantes, no âmbito do regime consagrado no Estatuto dos Be-nefícios Fiscais e do Estatuto do Mecenato Científi co, devem entregar até ao fi nal do mês de fevereiro, por transmissão eletrónica de dados, a Declaração Modelo 25.

Entende-se por entidades benefi ciárias (sujeitas a esta obrigação) aquelas que recebam os bens de um doador, podendo ser entidades públicas ou privadas cujas atividades consistam predominantemente na realização de iniciativas na área social, cultural, ambiental, desportiva, educacional ou científi ca.

Rendimentos de poupança Juros pagos ou atribuídos a não residentes

As entidades que paguem ou atribuam rendimentos de poupança sob a forma de juros a benefi ciários efetivos ou outras entidades não residentes em território português e desde que sejam residentes noutro Estado membro, bem como em Andorra, Liechtenstein, Mónaco, San Marino, Suíça e nos territórios de Anguilla, Antilhas Holandesas, Aruba, Ilhas Cayman, Guernsey, Jersey, Ilha de Man, Monserrate, Ilhas Turks e Caicos e Ilhas Virgens Britânicas, devem proceder à entrega da declaração modelo 35 por transmissão eletrónica de dados até ao fi nal do mês de fevereiro.

(DL nº 62/2005, de 11.3)

Rendimentos de poupança Juros pagos ou atribuídos a pessoas singulares

que não sejam benefi ciários efetivos

Entrega da Declaração Modelo 36, por transmissão eletró-nica de dados, até ao fi nal do mês de fevereiro, por entidades que paguem ou atribuam rendimentos de poupança sob a forma de juros a pessoas singulares que provem que atuam por conta de uma das entidades referidas nos arts. 3º ou 9º do Decreto-Lei nº 62/2005, de 11 de março, desde que revelem o nome e o endereço dessa entidade.

Juros e amortizações de habitação permanente

Prémios de seguros de saúde e acidentes pessoais

As instituições de crédito, cooperativas de habitação, empresas de seguros, empresas gestoras de fundos e outros regimes complementares referidos nos arts. 16º e 21º do Estatuto dos Benefícios Fiscais devem proceder à entrega por transmissão eletrónica de dados, até ao fi nal do mês de fevereiro, da declaração modelo 37.

A declaração modelo 37 destina-se a declarar os juros e amortizações respeitantes a dívidas contraídas com a aquisi-ção, construção ou benefi ciação de imóveis para habitação pró-pria permanente ou arrendamento para habitação permanente do arrendatário, os prémios de seguro de vida, de acidentes pessoais e de saúde, bem como as importâncias aplicadas em PPR, fundos de pensões e outros regimes complementares de segurança social.

(Cfr. arts. 16º e 21º do Estatuto dos Benefícios Fiscais)

OBRIGAÇÕESEM FEVEREIRO

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte68FEVEREIRO 2012 - Nº 3

IRS e IRCComunicação de rendimentos e retenções

Declaração modelo nº 10

A declaração modelo nº 10 – Rendimentos e retenções – deve ser entregue até ao fi nal do mês de fevereiro e destina--se à comunicação de rendimentos e retenções à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), pelas entidades devedoras de rendimentos que estejam obrigadas a efetuar retenção, total ou parcial, de IRS ou de IRC.

O novo modelo declarativo foi aprovado pela Portaria nº 314/2011, de 29.12, publicada no Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 47 juntamente com as instruções gerais de preenchimento.

O envio da declaração dever ser efetuado por transmis-são eletrónica de dados. Contudo, relativamente a pessoas singulares que, não tendo auferido rendimentos empresariais ou profi ssionais, mas estejam obrigados a cumprir com esta obrigação declarativa, podem optar por fazê-la através de trans-missão eletrónica de dados (via internet) ou em suporte papel.

Extinção dos Juízos Liquidatários dos Tribunais Administrativos e Fiscais Pela Port. n.º 320/2011, de 30.12, foram declarados extintos,

com efeitos a 1 de Setembro de 2011, os juízos liquidatários do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, do Tribunal Adminis-trativo e Fiscal de Coimbra e do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra. Os processos pendentes nos Juízos Liquidatários ora extintos transitam para os Tribunais Administrativos e Fiscais das respectivas comarcas.

Boletim do ContribuinteSuplemento com Índice Anual de 2009

Com este número distribuímos o suplemento com o Ín-dice Anual do Boletim do Contribuinte relativo ao ano 2011.

Neste Índice são referenciados todos os diplomas legais transcritos na coleção anual de 2011, por ordem cronoló-gica e por assuntos, bem como resoluções administrativas e informações vinculativas, informações diversas, artigos, regulamentação do trabalho e eventais suplementos publi-cados em durante o ano anterior.

IRS e IRCPagamentos com cartões de crédito e de débito

Declaração modelo 40

A Portaria nº 34-B/2012, de 1.2, procedeu à aprovação da declaração modelo 40 - valor dos fl uxos de pagamentos com cartões de crédito e de débito e respetivas instruções de preenchimento -, a fornecer pelas instituições de crédito e so-ciedades fi nanceiras à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Conforme dispõe o art. 63º-A da Lei Geral Tributária, aprovada pelo Decreto-Lei nº 398/98, de 17.12, as instituições de crédito e sociedades fi nanceiras têm a obrigação de fornecer à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), até ao fi nal do mês de julho de cada ano, o valor dos fl uxos de pagamentos com cartões de crédito e de débito, efetuados por seu intermédio, a sujeitos passivos que aufi ram rendimentos da categoria B de

IRS e de IRC, sem por qualquer forma identifi car os titulares dos referidos cartões.

Segundo o Governo, esta obrigação declarativa constitui mais uma medida para agilizar o cruzamento de informação e reforçar a efi cácia do combate à fraude e evasão fi scais.

As instituições de crédito e sociedades fi nanceiras para procederem ao envio da declaração via Internet devem:

- efetuar o registo, caso ainda não disponham de senha de acesso, através do endereço do portal das fi nanças na Internet (www.portaldasfi nancas.gov.pt);

- possuir um fi cheiro com as características e estrutura de informação da declaração modelo 40, disponibilizado no mesmo endereço;

- efetuar o envio de acordo com os seguintes procedimentos:• selecionar a opção correspondente;• enviar o fi cheiro previamente formatado;• consultar, a partir do dia seguinte, a situação da decla-

ração e se, na sequência da verifi cação da coerência com as bases de dados centrais, forem detetados erros na declaração, a mesma deve ser corrigida;

• quando, após validação central, a declaração estiver certa deve imprimir-se o comprovativo.

A declaração modelo 40 é apresentada a partir do ano de 2012 e reporta-se ao valor dos fl uxos de pagamentos com cartões de crédito e de débito, realizados no ano de 2011.

Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas vai ser alterado

No Conselho de Ministros do passado dia 30 de Dezembro foi aprovada uma proposta de lei que revê o Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas-CIRE. Esta reforma tem como objec-tivo principal reorientar o CIRE para a promoção da recuperação, privilegiando-se sempre que possível a manutenção da empresa em difi culdade no giro comercial, criando-se uma nova oportunidade antes da liquidação do seu património.

Por outro lado, reforça-se a responsabilidade dos devedores, bem como dos seus administradores, de direito ou de facto, no caso de estes terem sido causadores da situação de insolvência com culpa. Promovem-se também a simplifi cação de procedi-mentos, o ajustamento de prazos, a possibilidade de adaptação do processo ao caso concreto, o reforço das competências do juiz em termos de gestão processual, a delimitação clara do âmbito de responsabilidade dos administradores da insolvência, o reforço da tutela efetiva dos dependentes do devedor insolvente com direito a alimentos e a melhoria da articulação entre a ação executiva e o processo de insolvência. No que se refere ao processo especial de revitalização, pretende-se que ele seja um mecanismo célere e efi caz que possibilite a revitalização da empresa que se encontre em situação económica difícil ou em situação de insolvência me-ramente iminente mas que ainda não tenham entrado em situação de insolvência atual.

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 69FEVEREIRO 2012 - Nº 3

IRCDeclaração modelo 22 e anexos

Novo anexo D – Benefícios fi scais

Acabam de ser aprovados os novos modelos da declaração modelo 22 e respetivos anexos A, B, C e D, juntamente com as instruções gerais para preenchimento.

A aprovação do novo modelo da declaração de rendimentos (pelo Despacho nº 1553-B/2012, de 1.2, 2ª série do DR, do secretário de Estado do Orçamento) fi cou a dever-se à necessi-dade de adaptação da declaração modelo 22, respetivos anexos e instruções, ao novo acordo ortográfi co, bem como de criação de um novo Anexo D (Benefícios Fiscais), nos termos do art. 117º do Código do IRC.

- Anexo A da declaração modelo 22 – Derrama; - Anexo B da declaração modelo 22 – Regime simplifi cado;- Anexo C da declaração modelo 22 – Regiões Autóno-

mas; e - Anexo D da declaração modelo 22 – Benefícios fi scais.A declaração modelo 22 deve ser apresentada pelas en-

tidades residentes, quer exerçam ou não, a título principal, atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, pelas entidades não residentes com estabelecimento estável em território português e pelas entidades que não tenham sede nem direção efetiva em território português e neste obtenham rendimentos não imputáveis a estabelecimento estável aí si-tuado, desde que, relativamente aos mesmos, não haja lugar a retenção na fonte a título defi nitivo.

A declaração relativa a IRC é entregue via Internet até ao último dia útil do 5º mês de cada exercício.

Para os sujeitos passivos com período especial de tributa-ção, a mesma deve ser entregue até ao último dia do 5º mês posterior à data do termo desse período, independentemente de esse dia ser útil ou não.

Os novos modelos podem ser consultados desde já no site do Boletim do Contribuinte e serão reproduzidos no próximo número, juntamente com as instruções para preenchimento.

Alterações ao regime dos veículos em fi m de vida

No dia 12 do corrente mês de janeiro entraram em vigor as recentes alterações ao diploma que transpõs para a ordem jurídica nacional a Directiva relativa aos veículos em fi m de vida. As alterações introduzidas pelo DL 1/2012, de 11.1, con-sistem em prorrogar o prazo de isenção da proibição imposta à utilização de materiais e componentes de veículos enumerados no citado diploma, que contenham chumbo, cádmio, mercúrio e crómio hexavalente.

Tendo em conta que a utilização dessas substâncias em materiais e componentes específi cos continua a ser inevitável de um ponto de vista científi co ou técnico, considera-se con-veniente prorrogar o prazo das isenções inicialmente impostas até ser possível evitar a utilização das substâncias proibidas.

Relativamente à utilização de peças sobressalentes comer-cializadas após 1 de julho de 2003 e destinadas a utilização em veículos comercializados até 1 de julho de 2003, o diploma ora aprovado vem permitir que a reparação destes veículos possa continuar a ser feita com recurso a peças sobressalentes iguais às originais, ainda que contenham metais pesados, sempre que tecnicamente seja impossível proceder à reparação dos veículos com peças sobressalentes diferentes das originais.

Fundações nacionais e estrangeiras Censo sobre a viabilidade das fundações

Entrou em vigor no passado dia 4 de janeiro a Lei n.º 1/2012, de 3.1, que determina a realização de um censo dirigi-do às fundações, nacionais ou estrangeiras, que prossigam os seus fi ns em território nacional, com vista a avaliar o respetivo custo/benefício e viabilidade fi nanceira e decidir sobre a sua manutenção ou extinção, sobre a continuação, redução ou cessação dos apoios fi nanceiros concedidos, bem como sobre a manutenção ou cancelamento do estatuto de utilidade pública.

Compete ao Ministério das Finanças proceder à avaliação do custo/benefício e viabilidade, com base no questionário, documentação e informação disponibilizados pelas fundações e pelas entidades públicas, bem como promover a publicação dessa avaliação no Portal do Governo.

No prazo máximo de 30 dias após publicação da avaliação, o Ministério das Finanças emite, em conjunto com a respetiva tutela setorial, decisão fi nal a determinar:

- A manutenção ou a extinção da fundação no caso de fundações públicas de direito público ou de direito privado;

- A continuação, a redução ou a cessação de apoios fi -nanceiros à fundação, que tenham sido concedidos pela administração direta ou indireta do Estado, Regiões Autónomas, autarquias locais, outras pessoas coletivas da administração autónoma e demais pessoas coletivas públicas;

- A manutenção ou o cancelamento do estatuto de utili-dade pública da fundação.

No entanto, tendo-se verifi cado a existência de difi culdades de natureza técnica no funcionamento do sítio eletrónico (ht-tps://www.fundacoes.gov.pt/) onde são carregadas as respostas ao questionário e disponibilizada a documentação, inclusive com situações temporárias de indisponibilidade do sítio ele-trónico, a data limite de resposta ao censo às fundações foi prorrogada para 24 de Fevereiro de 2012.

A manutenção do apoio técnico relacionado com pedidos de inscrição e resposta ao questionário ([email protected]) incumbe à Direção-Geral da Administração e do Emprego Público.

(Cfr. Lei nº 1/2012, de 3.1 e Despacho n.º 1490-A/2012, 2ª série, de 31.1)

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte70FEVEREIRO 2012 - Nº 3

Nova Lei da Arbitragem Voluntária

No próximo dia 14 de março entra em vigor a nova Lei da Arbitragem, data a partir da qual se considera revogada a lei da arbitragem actualmente em vigor (Lei n.º 31/86, de 29.8), com ex-ceção do disposto no n.º 1 do artigo 1.º (convenção de arbitragem), que se mantém em vigor para a arbitragem de litígios emergentes de ou relativos a contratos de trabalho. A nova Lei aplica-se aos processos arbitrais que se iniciem após 14.3.2012. Todavia, este novo regime é também aplicável aos processos arbitrais iniciados em data anterior, desde que ambas as partes nisso acordem ou se uma delas formular proposta nesse sentido e a outra a tal não se opuser no prazo de 15 dias a contar da respetiva receção.

O diploma que aprova o novo regime de arbitragem Voluntária (Lei 63/2011, de 14.12) introduz, em conformidade, alterações aos arts. 812.º-D, 815.º, 1094.º e 1527.º do Código de Processo Civil e revoga o n.º 2 do art. 181.º e o art.º 186.º do Código de Processo nos Tribunais Administrativos, assim como o art. 1097.º do Código de Processo Civil.

De acordo com o novo regime, qualquer litígio respeitante a interesses de natureza patrimonial pode ser cometido pelas partes à decisão de árbitros, desde que por lei especial não esteja sub-metido exclusivamente aos tribunais do Estado ou a arbitragem necessária, mediante convenção de arbitragem.

Mesmo que os litígios não envolvam interesses de natureza patrimonial é igualmente válida a convenção de arbitragem des-de que as partes possam vir a celebrar transação sobre o direito controvertido.

Podem ser sujeitos a arbitragem litígios actuais ou litígios eventuais emergentes de determinada relação jurídica contratual ou extracontratual (cláusula compromissória). Por outro lado, as partes também podem acordar em submeter a arbitragem, para além das questões de natureza contenciosa em sentido estrito, quaisquer outras que requeiram a intervenção de um decisor imparcial, designadamente as relacionadas com a necessidade de precisar, completar e adaptar contratos de prestações duradouras a novas circunstâncias.

Num próximo número voltaremos a este assunto com maior desenvolvimento.

Registo predial – certidões online

Os pedidos de certidão de Registo Predial são, desde o passado dia 1 de janeiro de 2012, feitos exclusivamente online. Estes pedidos de certidão realizam-se, desde então, apenas via internet, a partir do site Predial Online.

Os interessados devem aceder à área Certidões Online (por-tal do cidadão) e selecionar essa opção, sendo encaminhados para o site do Instituto dos Registos e Notariado, onde poderão solicitar a certidão permanente.

Informações vinculativasEfeitos da revogação de uma informação

vinculativa

O Tribunal Central Administrativo Sul proferiu, a 22 de novembro de 2011, um acórdão mediante o qual esclareceu a quem cabe a competência para a emissão de informações vinculativas. Do referido acórdão resultou, ainda, a impos-sibilidade, por parte da Administração Fiscal, de proceder a alterações na forma de interpretar a aplicação de determinado regime legal, sem antes estabelecer medidas transitórias ade-quadas a proteger os interessados contra as ditas alterações.

Relativamente à primeira das questões, o Tribunal Administrativo entendeu que a expressão legal “ao diri-gente máximo do serviço”, constante do art. 68.º, n.º 1, da L.G.Tributária, deve entender-se como referindo-se ao diri-gente máximo do serviço competente, por força de norma de competência preexistente e relativa à estrutura hierárquica dos diversos serviços da DGCI, tudo em função do assunto em causa no requerimento do contribuinte. É que, se legisla-dor pretendesse que a norma em causa fosse uma norma de competência, atribuindo ao dirigente máximo dos serviços da Administração Tributária competência para a emissão das informações vinculativas, teria sido, desde logo, mais específi co, concretizando tal imposição, pelo que a fórmula aberta utilizada na disposição apenas tem explicação se se considerar que a disposição em causa consiste numa norma de remissão para outras normas de competência preexisten-tes, remissão a ser concretizada face ao assunto objecto do requerimento de informação do contribuinte.

No que toca à segunda questão, o Tribunal esclareceu que a revogação, pela Administração Tributária, de um entendimento explanado numa informação vinculativa que vigorou durante um determinado período de tempo, com a consequente aplicação de actos de liquidação de imposto, é ilegal, por violação “maxime” do disposto nos artºs 68.º, n.º 2, da L.G.Tributária, e 57.º, n.º 1, do C.P.P.Tributário e por violar o princípio da confi ança legítima dos contribuintes.

Mais, ao resultarem da imposição com efeitos retroativos da revogação de uma informação de carácter vinculativo com a qual o sujeito passivo contou, as liquidações impugnadas são, ainda, ilegais por violação grosseira do princípio da boa fé, consagrado no art. 266.º, n.º 2, da C.R.Portuguesa, e concretizado nos artºs 6.º-A, do C.P.Administrativo, e 59.º, da L.G.Tributária.

(Cfr. Acórdão do Tribunal Administrativo Sul, de 22 de novembro de 2011)

O serviço Certidões Online está disponível no Portal do Cidadão e continua a possibilitar o pedido de certidões de Registo Civil com menos de 100 anos e a disponibilizar os acessos aos sites onde é possível efectuar os pedidos de certidões permanentes de Registo Civil, Comercial e Predial.

Desde o início do corrente ano, quaisquer questões relacio-nadas com pedidos de certidões de Registo Predial passam a ser colocadas através da Linha Registos, pelos telefones 707 20 11 22 (Portugal) ou (+351) 21 54 44 75 (estrangeiro); ou pelo e-mail - [email protected].

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 71FEVEREIRO 2012 - Nº 3

AGRICULTURASistema Integrado de Proteção contra as Aleato-

riedades Climáticas

- Despacho n.º 10/2012, de 3 de Janeiro (DR n.º 2, II Série, págs. 98 a 99)

Procede à revisão das tarifas de referência para o cálculo das bonificações, previstas no Regulamento do SIPAC, anexo à Portaria n.º 318/2011, de 30 de Dezembro.

APOIOS REGIONAISRegime jurídico de apoio ao movimento associati-

vo desportivo (Açores)

- Decreto Legislativo Regional n.º 2/2012/A, de 12 de janeiro(DR n.º 9, I Série, pág. 113)

Procede à primeira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 21/2009/A, de 2 de dezembro, que estabelece o regime jurídico de apoio ao movimento associativo desportivo;

Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação (Açores)

- Decreto Regulamentar Regional n.º 2/2012/A, de 25 de janeiro (DR n.º 18, I Série, págs. 462 a 470)

Procede à segunda alteração ao Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A, de 19 de novembro, que regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação.

Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Estratégico (Açores)

- Decreto Regulamentar Regional n.º 4/2012/A, de 25 de janeiro (DR n.º 22, I Série, págs. 548 a 557)

Procede à segunda alteração ao Decreto Regulamentar Regional n.º 23/2007/A, de 29 de outubro, que regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Estratégico.

SISTEMAS DE INCENTIVOS E APOIOS(Período de 1 a 31 de Janeiro)

Revitalização empresarial

No Conselho de Ministros do passado dia 19 de Janeiro foi aprovada a criação do Programa Revitalizar que tem por objectivo a optimização do enquadramento legal, tributário e fi nanceiro, visando a revitalização de empresas operacional-mente viáveis mas em que a estrutura fi nanceira se encontra desajustada face às suas necessidades.

O Programa Revitalizar irá facilitar a concretização de acordos entre devedores e credores, favorecendo a recuperação de empresas em situação de insolvência.

O Programa Revitalizar será operacionalizado através de uma Comissão de Dinamização e Acompanhamento Intermi-nisterial, composta pelos Ministérios envolvidos no Programa (Ministérios da Economia e do Emprego, Ministério das Fi-nanças, Ministério da Justiça e o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social).

Nomeada a nova mediadora do crédito 2012-2014

A actual directora-adjunta do departamento de supervisão prudencial do Banco de Portugal, Maria Clara Domingues Machado, foi recentemente nomeada (por Resolução aprovada em Conselho de Ministros do passado dia 12 de Janeiro) para exercer as funções de mediadora de crédito por dois anos.

Recordamos ques este cargo foi criado em 2009, cabendo ao mediador do crédito ajudar os cidadãos nas suas relações com instituições fi nanceiras, nomeadamente no crédito à habitação. Os clientes bancários podem recorrer à intervenção do mediador do crédito em diferendos com instituições fi nanceiras.

O Mediador do Crédito funciona junto do Banco de Portugal, na Rua do Crucifi xo nº 7- 2º, 1100-182 Lisboa, com o endereço de correio electrónico: [email protected].

Evasão fi scalCombate à economia paralela

Feiras e feirantes sob vigililância

O Governo comprometeu-se com os parceiros sociais a passar as feiras e os feirantes a “pente fi no” para detectar eventuais fugas às obrigações legais. Trata-se de uma das medidas de combate à economia paralela a respeito das quais o executivo comprometeu-se a apresentar um relatório até ao fi nal do ano.

Estas intenções serão desenvolvidas num documento estratégico de combate à economia informal, que um estudo da Faculdade de Economia do Porto (FEP), situa nos 25% do PIB.

De salientar que o Governo propõe-se ainda a avançar com um perdão a todas as empresas clandestinas que resol-vam auto-denunciar-se e legalizar-se. Embora o grosso do problema da economia paralela não sejam as empresas que não se registam, mas as actividades que empresas registadas desenvolvem à margem da contabilidade e da lei, esta, por si só, é já tida como uma medida positiva.

Por outro lado, tal como já estava anunciado, o Governo compromete-se a introduzir factura obrigatória nas transac-ções comerciais, a rever e simplifi car o regime fi scal das mi-cro e pequenas empresas e a estabelecer metas quantitativas na redução da economia clandestina.

O Governo está também a trabalhar num conjunto de medidas de combate à fraude e evasão fi scais.

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72 Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS DA DGCI

FEVEREIRO 2012 - Nº 3

IVAFacturação

FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: 18º , Verba 2.14 – Lista I Assunto: Facturação Processo: T201 2008104 -despacho do SDG dos Impostos,

substituto legal do Director -Geral, em 03-03-2009

Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vinculativa, ao abrigo do art.° 68.° da Lei Geral Tributária, efectuado pelo sujeito passivo COO-PERATIVA “A”, cumpre informar o seguinte:

1. O sujeito passivo encontra-se registado, para efeitos fi scais, com a actividade de “Transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros” CAE 49320. Em sede de IVA tem enquadramento no regime normal de tributação, com periodicidade trimestral, com dedução integral do imposto.

2. No âmbito da actividade que exerce, refere proceder ao atendimento telefónico para os seus cooperantes, respeitante à solicitação de serviços de táxi, que são efectuados em viaturas dos próprios taxistas e “por conta dos mesmos”.

3. Refere, ainda, não possuir qualquer viatura e que, pelo serviço telefónico que presta aos seus cooperadores, cobra uma quota mensal acrescida de IVA à taxa normal.

4. As questões que vem colocar prendem-se com situações em que os taxistas prestam serviços a determinadas empresas a quem emitem a fac-tura, não recebendo de imediato o respectivo pagamento. Refere o sujeito passivo ter recebido várias solicitações de algumas dessas empresas no sentido de os taxistas facturarem esses serviços à Cooperativa, procedendo esta, posteriormente, à emissão de uma factura mensal àquelas empresas, respeitante a todos os serviços prestados, por to-dos os seus cooperantes, durante o mês. Assim, a cooperativa receberia das empresas o valor total correspondente aos serviços prestados pelos vários taxistas, distribuindo, posteriormente, esse mesmo valor aos taxistas que executaram os serviços.

5. Pretende, assim, o sujeito passivo obter os seguintes esclarecimentos:

- ”Se podemos receber as facturas dos serviços prestados a crédito pelos nossos cooperadores com IVA à taxa de 5% (Lista I -n.° 2.14), com direito à dedução.”

- ”Se podemos emitir uma factura mensal às em-presas a quem os nossos Cooperadores prestaram o serviço, liquidando IVA à taxa de 5%.”

- ”No caso de cobrarmos uma comissão pelos nossos serviços sobre a qual liquidamos IVA à taxa normal, se mantém a taxa de IVA de 5% sobre o valor das facturas indicadas no número anterior”.

6. Nos termos da verba 2.14 da Lista I, anexa ao Código do IVA, são tributados à taxa reduzida as prestações de serviços de “Transporte de passagei-ros, incluindo aluguer de veículos com condutor. Compreende-se nesta verba o serviço de transporte e o suplemento de preço exigido pelas bagagens e reservas de lugar”.

7. Os serviços de táxi, porque enquadráveis na referida verba, são tributados à taxa reduzida de 5% (actual 6%).

8. Deste modo, quando os taxistas emitirem as facturas à Cooperativa respeitantes a serviços de transporte de passageiros (que foram prestados a terceiros), a taxa a aplicar é a de 5% (actual 6%).

9. Quanto ao exercício do direito à dedução do im-posto suportado por parte da Cooperativa, refere-se que, nos termos da alínea c) do n.° 1 do art.° 21.° do CIVA, não é dedutível o imposto contido nas “Despesas de transportes e viagens de negócios do sujeito passivo do imposto e do seu pessoal, incluindo as portagens”.

10. No entanto, refere a alínea c) do n.° 2 art.° 21.° do CIVA que as despesas mencionadas na citada norma não são abrangidas pela exclusão do direito à dedução do imposto, “(...) quando efectuadas por um sujeito passivo do imposto agindo em nome próprio mas por conta de um terceiro, desde que a este sejam debitadas com vista a obter o respectivo reembolso”; ou seja, neste caso, a Cooperativa pode deduzir o IVA que lhe é facturado pelos taxistas e, ao facturar tais serviços aos clientes fi nais, tem de proceder à liquidação do respectivo imposto.

11. Quanto à questão que se prende com a possi-bilidade da emissão de facturas mensais, importa referir que, nos termos do n.° 6 do art.° 29.° do CIVA, os sujeitos passivos podem recorrer ao pro-cessamento de facturas globais, respeitantes a cada mês ou a períodos inferiores, desde que por cada transacção seja emitida guia ou nota de remessa e do conjunto dos dois documentos (guia de remessa e factura global) resultem os elementos referidos no n.° 5 do art.° 36.° do CIVA. O processamento de facturas globais não pode ir além de cinco dias úteis do termo do período a que respeitam conforme determina o n.° 2 do art.° 36.° do CIVA. O recurso a este procedimento (facturação global) não carece de comunicação à Direcção Geral dos Impostos.

12. Relativamente à taxa a aplicar nas facturas mensais emitidas pela Cooperativa nos termos an-teriormente referidos, deve fazer-se menção de que se trata de um serviço de transporte de passageiros, aplicando-se a taxa reduzida de 5% (actual 6%).

13. No que respeita à comissão auferida pelos serviços prestados pela Cooperativa aos seus coo-perantes, deve ser aplicada a taxa normal.

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Boletim do Contribuinte 73FEVEREIRO 2012 - Nº 3

IVADireito à dedução

Despesas com veículo utilizado por Técnico Ofi cial de Contas

FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: 21° Assunto: Direito à dedução Processo: D051 2009030 - despacho do SDG dos Impostos,

substituto legal do Director -Geral, em 25-03-2009

Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vincu-lativa ao abrigo do art° 68° da Lei Geral Tributária (LGT), do sujeito passivo “A”, presta-se a seguinte informação.

1. Solicita o exponente um pedido de informação vinculativa, relativo ao exercício do direito à dedu-ção do IVA suportado na aquisição e manutenção de uma viatura automóvel, para utilização na sua actividade profi ssional de “Técnico ofi cial de contas” CIRS -4015.

2. Estabelece o art ° 19°, n° 1, alínea a), do CIVA que, para o apuramento do imposto devido, os su-jeitos passivos deduzem, ao imposto incidente sobre operações tributáveis que efectuaram, o imposto devido ou pago pela aquisição de bens e serviços a outros sujeitos passivos. Contudo, o n° 2 do mesmo normativo determina que só confere direito à dedução o imposto mencionado em facturas ou documentos equivalentes passados em forma legal, em nome e na posse do sujeito passivo, considerando-se passa-dos em forma legal os documentos que contêm os requisitos do art° 36° n° 5 do CIVA.

3. Por outro lado, prevê o art° 20°, n° 1, alínea a) do CIVA que só pode deduzir-se o imposto que tenha incidido sobre bens ou serviços adquiridos, importados ou utilizados pelo sujeito passivo para a realização de transmissões de bens e prestações de serviços sujeitas a imposto e dele não isentas, sem prejuízo do disposto no art° 21°, o qual delimita as operações excluídas do direito à dedução, desig-nadamente em termos de viaturas, combustíveis, despesas de transporte e alimentação.

4. Assim, conforme o disposto na alínea a) do n°1 do art° 21° do CIVA, exclui-se do direito à dedução o imposto contido nas despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização, à transformação e reparação de viaturas de turismo, de barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos.

Destaque-se que “É considerado viatura de turis-mo qualquer veículo automóvel, com inclusão do reboque, que, pelo seu tipo de construção e equipamento, não seja destinado unicamente ao transporte de mercadorias ou a uma utilização com carácter agrícola, comercial ou industrial ou que, sendo misto ou de transporte de passageiros, não tenha mais de nove lugares, com inclusão do condutor”.

5. No entanto, não é possível uma leitura “a contra-rio sensu” das normas da alínea a) do n°1 do art° 21° do CIVA para concluir que basta, para afastar a excepção do exercício do direito à dedução, que o IVA se relacione com despesas de viaturas clas-sifi cadas no livrete como sendo de mercadorias.

6. Assim, é sempre necessário, para além da classi-fi cação constante do livrete, a conexão da utilização de viaturas de mercadorias com o tipo de operações tributáveis praticadas pelo sujeito passivo.

Não se vislumbra o porquê da utilização de veículos de mercadorias em determinadas actividades de índole liberal, pelo que não haverá, nestes casos, possibilidade de deduzir o IVA relativo à aquisi-ção, fabrico, importação, locação, transformação e reparação daqueles bens.

7. Em face do exposto, tem sido entendimento destes Serviços que não é dedutível o IVA supor-tado nas despesas referentes à aquisição, locação, utilização, transformação, reparação e manutenção das referidas viaturas.

IVATransmissões intracomunitárias - RITI

FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: RITI Artigo: 14º, a) Assunto: Transmissões intracomunitárias – meios de prova Processo: T909 2007296 - despacho do SDG dos Impostos,

substituto legal do Director -Geral, em 31-03-2009

Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vin-culativa ao abrigo do art.° 68° da LGT, apresentado pelo sujeito passivo “A”, presta-se a informação seguinte.

1. O sujeito passivo, encontrando-se enquadrado no regime normal trimestral pelo exercício da actividade de Fabricação de Artigos Joalharia e outros Artigos Ourivesaria, CAE 32122, vem solicitar informação vinculativa relativamente à documentação que acompanha a transmissão intracomunitária de bens nos termos da alínea a) do artigo 14° do RITI, e do Ofício-Circulado n° 30009 (meios gerais de prova da saída dos bens do território nacional, e o tipo de declaração emitida pelo adquirente da aquisição intracomunitária), quem a emite e conteúdo da mesma.

2. As transmissões intracomunitárias de bens podem benefi ciar da isenção prevista na alínea a) do art.° 14° do regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias (RITI), desde que verifi cadas as seguintes condições:

2.1. Os bens sejam expedidos ou transportados a partir do território nacional para outro Estado membro da Comunidade Europeia;

2.2. O adquirente se encontre registado para efeitos do imposto sobre o valor acrescentado em outro Estado membro, tenha indicado o respectivo nú-mero de identifi cação fi scal e aí se encontre abran-

(Continua na pág. seguinte)

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74 Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS DA DGCI

FEVEREIRO 2012 - Nº 3

gido por um regime de tributação das aquisições intracomunitárias de bens;

3. Acontece que as isenções previstas no RITI não estão sujeitas às formas de comprovação estabeleci-das no n° 8 do art.° 29 do CIVA, o que não invalida que não seja necessário comprovar a verifi cação dos pressupostos daquelas isenções.

4. Assim, perante a falta de norma que, na legislação do IVA, indique os meios considerados idóneos para comprovar a verifi cação dos pressupostos da isenção prevista na alínea a) do art.° 14° do RITI, parece ser admissível que tal comprovação possa ser efectuada recorrendo aos meios gerais de prova em direito admitidos, entendimento este que se afi gura em consonância com a doutrina administrativa que, nesta matéria, esta Direcção de Serviços tem vindo a divulgar.

5. Com efeito, o entendimento superiormente sancionado e veiculado pelo Ofício-Circulado n° 30009, de 1999.12.10, quanto aos meios conside-rados válidos para comprovar a isenção prevista na alínea a) do art.° 14° do RITI, aponta para as seguintes possibilidades alternativas:

- os contratos de transporte celebrados; - as facturas das empresas transportadoras; - as guias de remessa; ou - a declaração, nos Estados membros de destino

dos bens, por parte dos respectivos adquirentes, de aí terem efectuado as correspondentes aquisições intracomunitárias de bens.

6. Nas transmissões intracomunitárias de bens as

facturas, sem prejuízo do disposto no nº 5 do artº 36º do CIVA, devem ainda conter de acordo com o n° 5 do art.° 27º do RITI, o número de identifi cação fi scal do sujeito passivo do imposto, precedido do prefi xo «PT», e o número de identifi cação para efeitos do imposto sobre o valor acrescentado do destinatário ou adquirente, que deve incluir o pre-fi xo do Estado membro que o atribuiu, conforme a norma internacional Código ISO-3166 alfa 2, bem como o local de destino dos bens.

7. Note-se que, para efeitos de controlo das trans-missões de bens entre Estados-membros e da coope-ração administrativa no domínio da fraude e evasão fi scal, do anexo recapitulativo das transmissões de bens deve constar não apenas o número fi scal do sujeito passivo adquirente dos bens, mas também o país que lhe atribui esse número.

8. Assim, as transmissões de bens expedidos para outro Estado membro só podem benefi ciar de isen-ção se o fornecedor nacional possuir documento comprovativo da saída dos bens do território nacional e o adquirente fornecer um número de identifi cação fi scal válido, para efeitos de aqui-sições intracomunitárias no seu Estado membro, pelo que se conclui que a falta de qualquer destes requisitos determinará para o fornecedor a obri-gação de liquidar imposto.

9. Alega o sujeito passivo que a factura que sustenta a operação serve de documento de transporte. No entanto, refi ra-se que tal é apenas válida para as operações internas (as operações intracomunitárias não estão sujeitas às regras do D.L. n° 147/2003, de 11 de Julho – al. b) do n° 2 do art.° 3°).

10. Assim, a operação só estará isenta ao abrigo da alínea a) do art.° 14° do RITI se o sujeito pas-sivo, conforme esclarecido no Ofício-Circulado n° 30009, de 1999.12.10, estiver na posse de qualquer um dos meios de prova ali elencados.

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(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 75FEVEREIRO 2012 - Nº 3

LEGISLAÇÃO

IRCCertifi cação prévia

dos programas informáticos de faturação

Portaria nº 363/2010, de 23.6 – Alteração

Portaria n.º 22-A/2012de 24 de janeiro

(in DR, nº 17, I Série, 1º Suplemento, de 24.1.2012)

A Portaria n.º 363/2010(1), de 23 de junho, regulamentou o pro-cesso de certifi cação dos programas informáticos de faturação, tendo defi nido um conjunto de regras técnicas, a observar pelas empresas produtoras de software.

Concluída a fase de certifi cação da maioria dos programas de faturação, importa agora, tendo em consideração a realidade em-presarial e os meios técnicos geralmente utilizados no processo de emissão de faturas, reforçar este instrumento de combate à fraude e evasão fi scal, alargando progressivamente o universo de contribuintes que, obrigatoriamente, devem utilizar programas certifi cados como meio de emissão de faturas ou documentos equivalentes e talões de venda. Com esta medida, os contribuintes abrangidos deixam de poder utilizar equipamentos que, não sendo certifi cáveis, oferecem menores garantias de inviolabilidade dos registos efetuados.

Com idêntica fi nalidade de combate à fraude e evasão fi scal, defi nem-se as regras que os equipamentos ou programas informáticos não certifi cados devem observar na emissão de documentos entregues aos clientes, quando se trate de contribuintes não abrangidos pela obrigatoriedade de utilização de programas certifi cados de faturação.

Para o efeito, promovem-se as correspondentes alterações à Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho.

Assim:Manda o Governo, ao abrigo do disposto no n.º 9 do artigo 123.º

do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, pelo Ministro de Estado e das Finanças, o seguinte:

Artigo 1.ºObjeto

A presente portaria procede à primeira alteração à Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, e regulamenta a utilização obri-gatória de programas informáticos de faturação certifi cados e a emissão de documentos por equipamentos ou programas não certifi cados.

Artigo 2.ºAlteração à Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho.

Os artigos 1.º, 2.º, 3.º e 5.º da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 1.º[...]

A presente portaria:a) Regulamenta a utilização e certifi cação prévia dos progra-

mas informáticos de faturação, a que se refere o n.º 9 do

artigo 123.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, abreviadamente designado por Código do IRC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro;

b) Regulamenta a emissão de documentos por equipamentos ou programas não certifi cados;

c) Altera a estrutura de dados constante do anexo à Portaria n.º 1192/2009, de 8 de outubro.

ARTIGO 2.ºUtilização de programas de faturação

1 - Os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) ou de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC), para emissão de faturas ou docu-mentos equivalentes e talões de venda, nos termos dos artigos 36.º e 40.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), estão obrigados a utilizar, exclusivamente, programas informáticos de faturação que tenham sido objeto de prévia certifi cação pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

2 - Excluem-se do disposto no número anterior os sujeitos passivos que reúnam algum dos seguintes requisitos:

a) Utilizem software produzido internamente ou por empresa integrada no mesmo grupo económico, do qual sejam de-tentores dos respetivos direitos de autor;

b) Tenham tido, no período de tributação anterior, um volume de negócios inferior ou igual a 100 000 J;

c) Tenham emitido, no período de tributação anterior, um número de faturas, documentos equivalentes ou talões de venda inferior a 1000 unidades;

d) Efetuem transmissões de bens através de aparelhos de distribuição automática ou prestações de serviços em que seja habitual a emissão de talão, bilhete de ingresso ou de transporte, senha ou outro documento pré-impresso e ao portador comprovativo do pagamento.

3 - São ainda obrigados a utilizar programa certifi cado:a) Os sujeitos passivos referidos no n.º 1, ainda que abrangidos

por qualquer das exclusões constantes das alíneas b) a d) do n.º 2, quando optem, a partir da entrada em vigor da presente portaria, pela utilização de programa informático de faturação;

b) Os sujeitos passivos que utilizem programa de faturação multiempresa.

ARTIGO 3.º[...]

A certifi cação dos programas de faturação depende da verifi cação cumulativa dos seguintes requisitos:

a) ........................................................................................b) ........................................................................................c) ........................................................................................d) ........................................................................................e) Observar os demais requisitos técnicos aprovados por

despacho do diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

ARTIGO 5.º[...]

1 - ...................................................................................2 - ...................................................................................3 - ...................................................................................4 - ...................................................................................5 - A versão certifi cada de um programa de faturação tem

de observar os correspondentes requisitos, ainda que seja utilizada por sujeito passivo não obrigado a ter programa certifi cado.»

(Continua na pág. seguinte)

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Boletim do Contribuinte76FEVEREIRO 2012 - Nº 3

LEGISLAÇÃO

Artigo 3.ºAditamento à Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho

São aditados à Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, os artigos 6.º-A, 6.º-B e 6.º-C, com a seguinte redação:

«ARTIGO 6.º-ADocumentos de transporte e outros

São ainda assinados nos termos do artigo 6.º:a) Os documentos, nomeadamente, guias de transporte ou de

remessa, que sirvam de documento de transporte, de acordo com o disposto no regime de bens em circulação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho;

b) Quaisquer outros documentos, independentemente da sua designação, suscetíveis de apresentação ao cliente para conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços, nomeadamente as designadas consultas de mesa.

ARTIGO 6.º-BUtilização de faturas impressas em tipografi as

Os sujeitos passivos referidos no artigo 2.º só podem emitir faturas impressas em tipografi as autorizadas em caso de inoperacionalidade do programa de faturação, devendo ser posteriormente recuperadas para o programa.

ARTIGO 6.º-CDocumentos emitidos por máquinas registadoras

1 - Os equipamentos ou programas de faturação não certi-fi cados que, para além dos talões de venda, emitam quaisquer outros documentos suscetíveis de apresentação aos clientes como comprovativo da transmissão de bens ou da prestação de serviços, nomeadamente as designadas consultas de mesa, devem:

a) Numerar sequencialmente esses documentos, que devem conter ainda os seguintes elementos:i) Data e hora da emissão;ii) Denominação social e número de identifi cação fi scal do

fornecedor de bens ou prestador de serviços;iii) Denominação usual e quantidades dos bens transmitidos

ou dos serviços prestados;iv) O preço líquido de imposto e o montante de imposto

devido, ou o preço com a inclusão do imposto;v) A indicação de que não serve de fatura;

b) Registar os documentos numa série específi ca, em base de dados, no rolo interno da fi ta da máquina ou no jornal ele-trónico, evidenciando igualmente os documentos anulados.

2 - Os documentos emitidos, em modo de treino, pelos equipamentos ou programas de faturação não certifi cados, devem conter menção expressa de tal facto.»

Artigo 4.ºNorma revogatória

São revogados os artigos 9.º e 10.º da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho.

Artigo 5.ºRenumeração, atualização e remissões

1 - Os artigos da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, na sua redação atual, são renumerados de acordo com a tabela de corres-pondência constante do anexo I da presente portaria, da qual faz parte integrante, e é atualizada a referência feita à DGCI, para a AT.

2 - Com a renumeração a que se refere o número anterior são eliminadas as disposições revogadas por força desta alteração.

3 - Todas as remissões para a Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, com as alterações nela introduzidas, consideram-se efetuadas para as disposições correspondentes da nova redação.

Artigo 6.ºRepublicação

A Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, na sua redação atual é republicada no anexo II da presente portaria, da qual faz parte integrante.

Artigo 7.ºProdução de efeitos

1 - As alterações introduzidas na Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, produzem efeitos a partir de 1 de abril de 2012.

2 - O montante a que se refere a alínea b) do n.º 2 do artigo 2.º da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, com a redação dada pela presente portaria, produz efeitos a partir de 1 de ja-neiro de 2013, vigorando, entretanto, o montante de 125 000 J.

N.R. 1 – A Port. nº 363/2010, de 23.6, foi oportunamente transcrita no Bol. do Contribuinte, 2010, pág. 516.

2 – O formato de fi cheiro normalizado de auditoria tributária para exportação de dados, o designado SAF-T (PT), foi aprovado pela Porta-ria n.º 321-A/2007, de 26 de março. Posteriormente, face à experiência obtida quanto a este modelo de informação que visa dar cumprimento inspecção tributária e a necessidade de adaptar o fi cheiro ao novo Sistema de Normalização Contabilística foi aprovado pela Port. nº 1192/2009, de 8.10, um novo fi cheiro modelo de auditoria tributária SAF-T (PT).

3 – Aos assinantes interessados faculta-se cópia da referida Portaria nº 1192/2009, de 8.10 (também disponível em www.boletimdocontribuinte.pt, menu, Legislação/2009).

4 – No próximo número será publicado o Of.Circulado n.º: 50 000/2012, recentemente aprovado pela Autoridade Tributária (AT), com desenvolvidos esclarecimentos quanto aos requisitos técnicos a que se refere a al. e) do artigo 3.º da Port. n.º 363/2010, de 23.6, com a redação dada pela Port. n.º 22-A/2012, de 24.1. O mesmo Ofi cio Circulado nº 50 000/2012 encontra-se também disponível no site do Boletim do Contri-buinte (Destaques).

ANEXO I(a que se refere o n.º 1 do artigo 5.º)

Tabela de correspondência da Port. nº 363/201

Artigo antigo Artigo novo

1.º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.º2.º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.º3.º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.º4.º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.º5.º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.º6.º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.º6.º -A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.º6.º - B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8.º6.º - C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9.º7.º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.º8.º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.º9.º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Revogado.10.º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Revogado.

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 77FEVEREIRO 2012 - Nº 3

ANEXO II A QUE SE REFERE O ARTIGO 6.º DA PORTARIA N.º 22-A/2012, DE 14.1Certifi cação prévia dos programas informáticos de faturação

(Portaria n.º 363/2010, republicada pela Portaria n.º 22-A/2012, de 14.1 )

ARTIGO 1.ºObjeto

A presente portaria:a) Regulamenta a utilização e certifi cação prévia dos programas

informáticos de faturação, a que se refere o n.º 9 do artigo 123.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, abreviadamente designado por Código do IRC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro;

b) Regulamenta a emissão de documentos por equipamentos ou programas não certifi cados;

c) Altera a estrutura de dados constante do anexo à Portaria n.º 1192/2009, de 8 de outubro.

ARTIGO 2.ºUtilização de programas de faturação

1 - Os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) ou de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC), para emissão de faturas ou documentos equivalentes e talões de venda, nos termos dos artigos 36.º e 40.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), estão obrigados a utilizar, exclusivamente, programas informáticos de faturação que tenham sido objeto de prévia certifi cação pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

2 - Excluem-se do disposto no número anterior os sujeitos passivos que reúnam algum dos seguintes requisitos:

a) Utilizem software produzido internamente ou por empresa in-tegrada no mesmo grupo económico, do qual sejam detentores dos respetivos direitos de autor;

b) Tenham tido, no período de tributação anterior, um volume de negócios inferior ou igual a 100 000 J;

c) Tenham emitido, no período de tributação anterior, um número de faturas, documentos equivalentes ou talões de venda inferior a 1000 unidades;

d) Efetuem transmissões de bens através de aparelhos de distribui-ção automática ou prestações de serviços em que seja habitual a emissão de talão, bilhete de ingresso ou de transporte, senha ou outro documento pré-impresso e ao portador comprovativo do pagamento.

3 - São ainda obrigados a utilizar programa certifi cado:a) Os sujeitos passivos referidos no n.º 1, ainda que abrangidos

por qualquer das exclusões constantes das alíneas b) a d) do n.º 2, quando optem, a partir da entrada em vigor da presente portaria, pela utilização de programa informático de faturação;

b) Os sujeitos passivos que utilizem programa de faturação multiempresa.

ARTIGO 3.ºRequisitos

A certifi cação dos programas de faturação depende da verifi -cação cumulativa dos seguintes requisitos:

a) Ter a possibilidade de exportar o fi cheiro a que se refere a Portaria n.º 321-A/2007, de 26 de março;

b) Possuir um sistema que permita identifi car a gravação do re-gisto de faturas ou documentos equivalentes e talões de venda,

através de um algoritmo de cifra assimétrica e de uma chave privada de conhecimento exclusivo do produtor do programa;

c) Possuir um controlo do acesso ao sistema informático, obri-gando a uma autenticação de cada utilizador;

d) Não dispor de qualquer função que, no local ou remotamente, permita alterar, direta ou indiretamente, a informação de natu-reza fi scal, sem gerar evidência agregada à informação original;

e) Observar os demais requisitos técnicos aprovados por despacho do diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

ARTIGO 4.ºObrigações

As empresas produtoras de software, antes da comercialização dos programas, para efeitos de certifi cação, devem enviar à AT:

a) Uma declaração de modelo ofi cial, aprovado por despacho do Ministro das Finanças;

b) A chave pública que permita validar a autenticidade e integrida-de do conjunto de dados a que se refere o artigo 6.º, assinados com a correspondente chave privada.

ARTIGO 5.ºEmissão do certifi cado

1 - A AT emite, no prazo de 30 dias a contar da receção da declaração referida no artigo anterior, o correspondente certifi cado do programa.

2 - A emissão do certifi cado pode ser precedida de testes de conformidade devendo, para o efeito, o produtor do programa ser notifi cado, fi cando suspenso o prazo previsto no número anterior até à conclusão dos respetivos testes.

3 - Para verifi cação do cumprimento dos requisitos previstos no artigo 3.º, a AT pode, ainda, em qualquer momento, efetuar testes de conformidade, devendo o produtor do software disponi-bilizar um exemplar do programa e a documentação necessária, incluindo o dicionário de dados.

4 - A AT mantém no seu sítio, na Internet, uma lista atualiza-da dos programas e respetivas versões certifi cadas, bem como a identifi cação dos produtores.

5 - A versão certifi cada de um programa de faturação tem de observar os correspondentes requisitos, ainda que seja utilizada por sujeito passivo não obrigado a ter programa certifi cado.

ARTIGO 6.ºSistema de identifi cação

1 - O sistema de identifi cação a que se refere a alínea b) do artigo 3.º deve utilizar o algoritmo de cifra assimétrica RSA, recebendo como argumento os seguintes dados concatenados, pela ordem indicada, com o separador «;» (ponto e vírgula), que constituem a mensagem a assinar com a chave privada:

a) A data de criação da fatura, do documento equivalente ou do talão de venda [campo 4.1.4.6 - data do documento de venda (InvoiceDate) do SAF-T (PT)];

b) A data e hora da última alteração da fatura, do documento equivalente ou do talão de venda [campo 4.1.4.9 - data de gravação do documento (SystemEntryDate) do SAF-T (PT)];

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Boletim do Contribuinte78FEVEREIRO 2012 - Nº 3

ANEXO II A QUE SE REFERE O ARTIGO 6.º DA PORTARIA N.º 22-A/2012, DE 14.1Certifi cação prévia dos programas informáticos de faturação

(Portaria n.º 363/2010, republicada pela Portaria n.º 22-A/2012, de 14.1 )

c) O número da fatura, do documento equivalente ou do talão de venda [campo 4.1.4.1 - identifi cação única do documento de venda (InvoiceNo) do SAF-T (PT)];

d) O valor da fatura, do documento equivalente ou do talão de venda [campo 4.1.4.15.3 - total do documento com impostos (GrossTotal) do SAF-T (PT)];

e) A assinatura gerada no documento anterior, da mesma série [campo 4.1.4.3 - chave do documento (Hash) do SAF-T (PT)].

2 - A assinatura resultante do disposto no número anterior e a versão da chave privada de encriptação devem fi car guardadas na base de dados do programa de faturação.

3 - As faturas ou documentos equivalentes e os talões de venda devem conter impresso:

a) Um conjunto de quatro caracteres da assinatura a que se re-fere o número anterior, correspondentes à 1.ª, 11.ª, 21.ª e 31.ª posições, e separado por hífen;

b) O número do certifi cado atribuído ao respetivo programa, utilizando para o efeito a expressão «Processado por programa certifi cado n.º ...», que substitui a prevista no n.º 3 do artigo 8.º do regime de bens em circulação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho.

ARTIGO 7.ºDocumentos de transporte e outros

São ainda assinados, nos termos do artigo 6.º:a) Os documentos, nomeadamente, guias de transporte ou de

remessa, que sirvam de documento de transporte, de acordo com o disposto no regime de bens em circulação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho;

b) Quaisquer outros documentos, independentemente da sua designação, suscetíveis de apresentação ao cliente para confe-rência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços, nomeadamente as designadas consultas de mesa.

ARTIGO 8.ºUtilização de faturas impressas em tipografi as

Os sujeitos passivos referidos no artigo 2.º só podem emitir faturas impressas em tipografi as autorizadas em caso de inopera-cionalidade do programa de faturação, devendo ser posteriormente recuperadas para o programa.

ARTIGO 9.ºDocumentos emitidos por máquinas registadoras

1 - Os equipamentos ou programas de faturação não certi-fi cados que, para além dos talões de venda, emitam quaisquer outros documentos suscetíveis de apresentação aos clientes como comprovativo da transmissão de bens ou da prestação de serviços, nomeadamente as designadas consultas de mesa, devem:

a) Numerar sequencialmente esses documentos, que devem conter ainda os seguintes elementos:i) Data e hora da emissão;ii) Denominação social e número de identifi cação fi scal do

fornecedor de bens ou prestador de serviços;iii) Denominação usual e quantidades dos bens transmitidos ou

dos serviços prestados;iv) O preço líquido de imposto e o montante de imposto devido,

ou o preço com a inclusão do imposto;v) A indicação de que não serve de fatura;

b) Registar os documentos numa série específi ca, em base de da-dos, no rolo interno da fi ta da máquina ou no jornal eletrónico, evidenciando igualmente os documentos anulados.

2 - Os documentos emitidos, em modo de treino, pelos equi-pamentos ou programas de faturação não certifi cados, devem conter menção expressa de tal facto.

ARTIGO 10.ºRevogação do certifi cado

O membro do Governo responsável pela área das fi nanças, por proposta do diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira, pode determinar a revogação do certifi cado emitido nos termos do artigo 5.º, quando deixarem de ser observados os requisitos previstos no artigo 3.º

ARTIGO 11.ºAlteração à Portaria n.º 1192/2009

1 - A nota técnica do campo 4.1.4.3 da estrutura de dados constante do anexo à Portaria n.º 1192/2009, de 8 de outubro, passa a ter a seguinte redação: «Assinatura nos termos da Portaria que regulamenta a certifi cação dos programas informáticos de faturação. O campo deve ser preenchido com ‘0’ (zero), caso não haja obrigatoriedade de certifi cação.».

2 - O formato do campo referido no número anterior passa a ser: «Texto 200».

3 - A nota técnica do campo 4.1.4.4 da referida estrutura de dados passa a ter a seguinte redação: «Versão da chave privada utilizada na criação da assinatura do campo 4.1.4.3.

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Boletim do Contribuinte 79FEVEREIRO 2012 - Nº 3

LEGISLAÇÃO

IRSRegularização tributária de elementos

patrimoniais colocados no exterior

Modelo da declaração de regularização tributária

Portaria n.º 17-A/2012de 19 de janeiro

(in DR, nº 14, I Série, 1º Suplemento, de 19.1.2012)

O regime excecional de regularização tributária de elementos patrimoniais que não se encontrassem em território português em 31 de dezembro de 2010, abreviadamente designado RERT III, foi criado pelo artigo 166.º da Lei n.º 64-B/2011(1), de 30 de dezembro.

Para a efetiva aplicação do regime, torna-se necessário proceder, designadamente, à aprovação do modelo declarativo e das respetivas instruções de preenchimento.

Por outro lado, em ordem a salvaguardar a confi dencialidade, para efeitos fi scais, de todas as declarações e elementos com ela relacionados, exceto quando o declarante os divulgue ou autorize expressamente a sua divulgação, atribui-se a sua guarda e arquivo ao Banco de Portugal.

Foram ouvidos o Banco de Portugal e a Associação Portuguesa de Bancos.

Assim:Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 5.º do regime excecio-

nal de regularização tributária de elementos patrimoniais, aprovado pelo artigo 166.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, o seguinte:

Artigo 1.ºDeclaração de regularização tributária

1 - É aprovado o modelo (2) de declaração de regularização tributária de elementos patrimoniais colocados no exterior e as respetivas instruções de preenchimento, os quais se publicam em anexo à presente portaria e dela fazem parte integrante.

2 - A declaração de regularização tributária a que se refere o número anterior pode ser obtida por impressão em papel for-mato A4, ou em versão editável, a partir da página eletrónica da Autoridade Tributária e Aduaneira (www.portaldasfi nancas.gov.pt).

3 - A declaração de regularização tributária é apresentada em três exemplares, destinando-se um exemplar ao Banco de Portugal, outro exemplar à instituição de crédito interveniente, sendo o terceiro exemplar entregue ao apresentante, depois de autenticado pela instituição de crédito interveniente na receção.

Artigo 2.ºElementos a apresentar com a declaração

de regularização tributária

Juntamente com a declaração de regularização tributária, são apresentados documentos, originais ou autenticados, comprovativos:

a) Da titularidade ou da qualidade de benefi ciário efetivo em 31 de dezembro de 2010 dos elementos patrimoniais declarados;

b) Do montante individualizado dos elementos patrimo-niais declarados, determinado nos termos do artigo 3.º do RERT III; e

c) Da identifi cação da instituição depositária, contratante ou emitente, com a indicação da sua sede, direção efetiva ou estabelecimento estável, a que os depósitos, contratos ou emissões sejam imputáveis.

Artigo 3.ºArquivo da declaração de regularização tributária

Compete ao Banco de Portugal conservar em arquivo, por um período de 10 anos, todas as declarações de regularização tributária e respetivos documentos comprovativos.

N.R. 1 – A Lei nº 64-B/2011, de 30.12, foi parcialmente transcrita no Boletim do Contribuinte, 1ª quinzena de janeiro, Suplemento.

2 – O modelo da declaração e instruções de preenchimento é repro-duzido na página seguinte.

3 – O referido regime de regularização tributária de elementos patrimoniais colocados no estrangeiro - RERT III, aprovado pelo artigo 166º da Lei nº 64-B/2011, de 30.12, encontra-se publicado no Boletim do Contribuinte, 2012, 1ª quinzena de janeiro, Suplemento, pág. 48.

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Boletim do Contribuinte80FEVEREIRO 2012 - Nº 3

1 TITULAR OU BENEFICIÁRIO EFETIVO / REPRESENTANTE

Titular ou Beneficiário Efetivo ____________________________________________________ ____________________________________________________ NIF __|__|__|__|__|__|__|__|__| Representante _______________________________________ NIF __|__|__|__|__|__|__|__|__| Serviço de Finanças ___________________________ Morada _________________________________________________________________ Código Postal _____-____ ______________________ Telef. /Telem.________________

2 ELEMENTOS PATRIMONIAIS

Descrição / Localização

1. _______________________________________________________

_________________________________________________________

2. _______________________________________________________

_________________________________________________________

3. _______________________________________________________

_________________________________________________________

4. _______________________________________________________

_________________________________________________________

5. _______________________________________________________

_________________________________________________________

6. _______________________________________________________

_________________________________________________________

TOTAL (incluindo, quando for o caso, os elementos patrimoniais

identificados na listagem anexa)

Valor

. . , €

. . , €

. . , €

. . , €

. . , €

. . , €

. . , €

3 LIQUIDAÇÃO

Valor dos elementos patrimoniais objeto de regularização

x 7,5% =

. . , €

. . , €SÃO:_______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

4 ASSINATURA

A presente declaração, preenchida de harmonia com as respetivas instruções, corresponde à verdade e não contém omissões ou inexatidões relativamente aos elementos patrimoniais abrangidos pelo artigo 1.º do regime de regularização tributária aprovado pelo artigo 166.º da Lei n.º 64-B/2011,de 30 de Dezembro.

_____________, ___ de ______________ de 20__.

_____________________________________________

5 BANCO INTERVENIENTE NA RECEÇÃO / PAGAMENTO

Banco _____________________________________________________________________________ Agência _____________________________________________________________________________

Declara-se que foi recebido o original e duplicado da presente Declaração e ____ documentos comprovativos dos elementos constantes do Quadro 2 __ / __ / __

Recebemos a importância de ____________________________________________________________________correspondente ao imposto liquidado no Quadro 3 da presente declaração __ / __ / __

LISTAGEM ANEXA

Descrição / Localização

1. _______________________________________________________

_________________________________________________________

2. _______________________________________________________

_________________________________________________________

3. _______________________________________________________

_________________________________________________________

4. _______________________________________________________

_________________________________________________________

5. _______________________________________________________

_________________________________________________________

6. _______________________________________________________

_________________________________________________________

7. _______________________________________________________

_________________________________________________________

8. _______________________________________________________

_________________________________________________________

9. _______________________________________________________

_________________________________________________________

10. ______________________________________________________

_________________________________________________________

SUBTOTAL

Valor

. . , €

. . , €

. . , €

. . , €

. . , €

. . , €

. . , €

. . , €

. . , €

. . , €

. . , €

ANEXO(a que se refere o n.º 1 do artigo 1.º da Portaria nº 17-A/2012, de 19 de janeiro)

DECLARAÇÃO DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Quadro 1 - este quadro destina-se à identifi cação do su-jeito passivo (pessoa singular ou coletiva) que seja titular, ou benefi ciário efetivo, dos elementos patrimoniais declarados ou do seu representante fi scal em território português. Caso a declaração seja apresentada por representante fi scal, a morada a indicar é a deste, sendo sempre obrigatória a identifi cação do titular ou do benefi ciário efetivo dos elementos patrimoniais declarados e a comprovação dos poderes de representação. É obrigatória a apresentação dos números de identifi cação fi scal do titular, ou benefi ciário efetivo, e do representante.

O RERT III abrange quer os elementos patrimoniais na titularidade direta do sujeito passivo quer aqueles de que, independentemente da titularidade jurídica, seja o benefi ciário efetivo. Assim, incluem-se no âmbito deste regime os elemen-tos patrimoniais de que o sujeito passivo possua o direito de dispor ou usufruir, nomeadamente os detidos através de um instrumento de gestão fi duciária (trust), de um fundo, instru-mento ou contrato de investimento (v. g., contrato de benefi cial ownership), independentemente da sua forma jurídica, ou de uma entidade (v. g., sociedade ou fundação) que atue como mandatária, agente fi duciário ou administrador (v. g., nominee).

No caso dos elementos patrimoniais a regularizar se encon-trarem na situação de herança indivisa, a declaração deve ser

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Boletim do Contribuinte 81FEVEREIRO 2012 - Nº 3

apresentada pelo cabeça de casal, devendo ser obrigatoriamente junta a certidão de habilitação de herdeiros.

Nos termos do artigo 16.º da lei geral tributária, qualquer dos cônjuges pode praticar todos os atos relativos à situação tributária do agregado familiar.

Quadro 2 - no quadro 2 são descritos os elementos patri-moniais abrangidos pelo regime excecional de regularização tributária aprovado pelo artigo 166.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro (RERT III). Os elementos patrimoniais des-critos devem ser individualizados por natureza e depositário ou contratante, devendo ser apresentada uma declaração acom-panhada das listagens necessárias para declarar a totalidade dos elementos patrimoniais.

Exemplos:1 - Depósito em [moeda] no montante de [valor total] no

banco [nome] em [país].2 - Ações com o valor total de [valor total], depositadas no

banco [nome] em [país].3 - Títulos do Estado Português, no valor nominal de [valor

total], depositados no banco [nome] em [país].4 - Obrigações no valor nominal de [valor total], depositadas

no banco [nome] em [país].5 - Apólices de seguros de vida no montante de [valor total]

emitidas por [nome] em [país].Quando o número de linhas do quadro 2 for insufi ciente, os

elementos patrimoniais devem ser identifi cados em listagem anexa, a qual faz parte integrante da declaração, inscrevendo--se no «Total» do quadro 2 a importância que corresponder à totalidade dos elementos patrimoniais objeto de regularização.

A valorização em euros dos elementos patrimoniais far-se-á de acordo com as seguintes regras, aplicadas com referência à data de 31 de dezembro de 2010, constantes do artigo 3.º do RERT III:

a) No caso de depósitos em instituições fi nanceiras, o montante do respetivo saldo;

b) No caso de partes de capital constituídas por ações, valores mobiliários, e instrumentos fi nanceiros cotados em mercado regulamentado, o valor da última cotação;

c) No caso de unidades de participação em organismos de investimento coletivo não admitidos à cotação em mercado regulamentado, bem como de seguros do ramo «Vida» ligados a um fundo de investimentos, o seu valor para efeitos de resgate;

d) No caso de operações de capitalização do ramo «Vida» e de-mais instrumentos de capitalização, o valor capitalizado;

e) Nos demais casos, o valor que resultar da aplicação das regras de determinação do valor tributável previstas no Código do Imposto do Selo ou o respetivo custo de aquisição, consoante o que for maior;

f) Quando o valor a que se referem as alíneas anteriores se encontrar expresso em moeda estrangeira, na conver-

são para euros deve atender-se à cotação de referência divulgada pelo Banco de Portugal, reportada a 31 de dezembro de 2010.

Existindo elementos patrimoniais detidos em regime de contitularidade e pretendendo o sujeito passivo proceder, isoladamente, à regularização, há que distinguir:

Tratando-se de depósitos, os mesmos são declarados pelo contitular pela respetiva quota-parte, devendo o documento comprovativo da titularidade conter de forma expressa a menção de que os mesmos são detidos nessa qualidade;

Tratando-se de partes de capital, ou outros instrumentos fi nanceiros indivisos, a pessoa singular ou coletiva contitular que pretenda a adesão ao regime deverá, previamente, proceder à divisão da coisa comum.

Os bens patrimoniais abrangidos são os que constam da enumeração prevista no artigo 1.º do RERT III, os quais são valorizados de acordo com as regras previstas no artigo 3.º, sendo irrelevantes, para efeitos da regularização, os encargos que o sujeito passivo tenha incorrido com a aquisição dos elementos patrimoniais a regularizar.

A qualidade de benefi ciário efetivo pode ser comprovada, por exemplo, através de documentos que atestem que o decla-rante, não obstante não ser o seu titular jurídico, possui o direito de dispor ou usufruir dos elementos patrimoniais declarados, nomeadamente através de um instrumento de gestão fi duciária (trust); de um fundo, instrumento ou contrato de investimento (v. g., contrato de benefi cial ownership), independentemente da sua forma jurídica; ou, de uma entidade (v. g., sociedade ou fundação) detida direta ou indiretamente, nomeadamente através de uma cadeia de participações, que atue como man-datária, agente fi duciário ou administrador (v. g., nominee).

Os documentos comprovativos dos elementos patrimoniais descritos, emitidos pelas entidades depositárias ou contratantes, quando não redigidos em português, podem ser apresentados em língua inglesa.

Um mesmo documento pode comprovar mais do que um elemento patrimonial declarado, devendo, no entanto, conter a respetiva descrição e montante individualizados.

Quadro 3 - este quadro destina-se à determinação, pelo declarante, do imposto que, nos termos do n.º 3 do artigo 5.º do RERT III, deve ser pago em simultâneo com a apresen-tação da declaração ou nos 10 dias posteriores contados da data da receção da mesma. É efetuada uma liquidação por cada declaração apresentada. O valor dos elementos objeto de regularização inscrito deve corresponder ao total do quadro 2.

Quadro 4 - este quadro destina-se a ser assinado pelo sujeito passivo ou pelo seu representante legal. A falta de assinatura constitui motivo para recusa da declaração.

Quadro 5 - este quadro destina-se à identifi cação do banco interveniente nos atos de receção e pagamento e à confi rmação de cada um dos atos neles previstos.

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Boletim do Contribuinte82FEVEREIRO 2012 - Nº 3

LEGISLAÇÃO

IRSRendimentos pagos a entidades não residentes

Declaração modelo 30

Cumprimento da obrigação a que se refere a al. a) do n.º 7 do art. 119.º do IRS e art. 128.º

do IRC

Portaria n.º 16/2012de 19 de janeiro

(in DR, nº 14, I Série, de 19.1.2012)

A declaração modelo 30 destina-se a dar cumprimento à obri-gação declarativa a que se refere o n.º 7 do artigo 119.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e o artigo 128.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC).

Com a aprovação e entrada em vigor da Lei n.º 64-B/2011(1), de 30 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2012, foi alterado o prazo para o cumprimento da obrigação acessória prevista na alínea a) do n.º 7 do artigo 119.º do Código do IRS, relativa aos rendimentos que venham a ser pagos ou colocados à disposição de entidades não residentes, pelo que se mostra necessário proceder à adequação do modelo declarativo e respetivas instruções de preen-chimento, aprovadas pela Portaria n.º 438/2004, de 30 de abril.

Assim:Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, nos

termos do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro, e do n.º 1 do artigo 144.º do Código do IRS, o seguinte:

Artigo 1.ºObjeto

É aprovada a declaração modelo 30 para cumprimento da obrigação declarativa a que se refere a alínea a) do n.º 7 do artigo 119.º do Código do IRS e o artigo 128.º do Código do IRC e respetivas instruções de preenchimento, anexas à presente portaria.

Artigo 2.ºCumprimento da obrigação

1 - Estão obrigados à apresentação desta declaração as entidades que paguem ou coloquem à disposição de entidades não residentes rendimentos que nos termos legais se considerem obtidos em território português.

2 - Esta obrigação declarativa deve ser cumprida por transmissão electrónica de dados, até ao fi nal do segundo mês seguinte àquele em que ocorra o facto tributário, devendo os sujeitos passivos:

a) Proceder ao registo, caso ainda não disponham de senha de acesso, no portal das fi nanças, no endereço www.portaldasfi nancas.gov.pt;

b) Possuir um fi cheiro com as caraterísticas e estrutura de informação, a disponibilizar no mesmo endereço;

c) Efetuar o envio de acordo com os procedimentos indi-cados na referida página.

3 - A declaração considera-se apresentada na data em que é submetida, sob condição de correção de eventuais erros no prazo de 30 dias.

4 - Se, fi ndo o prazo referido no número anterior, não fo-rem corrigidos os erros detetados, a declaração é considerada sem efeito.

Artigo 3.ºDocumentos de suporte

Os originais dos formulários e outros documentos de prova que justifi quem a não utilização de qualquer taxa de retenção de imposto ou utilização de taxas reduzidas deverão fi car na posse da entidade declarante, pelo período de 10 anos, a exibir sempre que solicitados pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

Artigo 4.ºUtilização dos impressos

Os impressos aprovados pela presente portaria devem ser utilizados a partir de 1 de janeiro de 2012.

Artigo 5.ºNorma revogatória

É revogada a Portaria n.º 438/2004, de 30 de abril.

Artigo 6.ºEntrada em vigor e produção de efeitos

A presente Portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, produzindo efeitos reportados a 1 de janeiro de 2012.

N.R. 1 – A Lei nº 64-B/2011, de 30.12, foi parcialmente transcrita no Boletim do Contribuinte, 1ª quinzena de janeiro, Suplemento.

2 – Relembramos que recentemente foram aprovados outros modelos de impressos com vista ao cumprimento de obrigações declarativas, nomeadamente:

- Declaração modelo 3 e anexos, declaração anual de ren-dimentos (Port. n.º 311-A/2011, de 27.12, publicada na pág 39 do último número do Boletim do Contribuinte))

- Declaração Modelo n.º 39 - Rendimentos e retenções a taxas Liberatórias (Port. n.º 311-B/2011, de 27.

- Declaração Modelo n.º 37 - Juros e Amortizações de Habi-tação Permanente, prémios de Seguros de Saúde, Vida e Acidentes Pessoais, PPR, Fundos de Pensões e Regimes Complementares - e respectivas instruções de preenchi-mento (Port. n.º 311-C/2011, de 27.12, transcrita na pág 43 do último número)

– Declaração modelo 10 do IRS e do IRC - declaração de rendimentos e retenções efectuados a sujeitos passivos residentes (Port. n.º 314/2011, de 29.12, transcrita na pág. 47 do último número)

- Informação Empresarial simplifi cada: novos modelos da folha de rosto da Informação Empresarial Simplifi cada (IES) e do anexo Q referente aos elementos contabilísticos e fi scais do imposto do selo (Port. n.º 26/2012, de 27.1, transcrita neste número).

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Boletim do Contribuinte 83FEVEREIRO 2012 - Nº 3

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Boletim do Contribuinte84FEVEREIRO 2012 - Nº 3

LEGISLAÇÃO

Informação Empresarial Simplifi cada (IES)

Novo modelo da folha de rosto da Informação Empresarial Simplifi cada (IES)

Novo Anexo Q - elementos contabilísticos e fi scais do imposto do selo

Portaria n.º 26/2012de 27 de janeiro

(in DR, nº 20, I Série, de 27.1.2012)

A Informação Empresarial Simplifi cada (IES), que compreende um conjunto de obrigações legais, deve ser entregue através de mo-delos ofi ciais, aprovados por portaria do ministro responsável pela área das fi nanças.

Em resultado das alterações legislativas introduzidas no âmbito dos códigos do Imposto do Selo e do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, mostra-se necessário proceder à atualização da respetiva folha de rosto e do anexo referente aos elementos con-tabilísticos e fi scais do imposto do selo.

Assim:Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, ao

abrigo do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 8/2007(1), de 17 de janeiro, o seguinte:

Artigo 1.ºObjeto

São aprovados os novos modelos da folha de rosto da Informação Empresarial Simplifi cada (IES) e do anexo do imposto do selo que a integra, em anexo à presente portaria, da qual faz parte integrante:

a) Folha de Rosto - IES/Declaração anual;b) Anexo Q - IS - Elementos contabilísticos e fi scais.

Artigo 2.ºFormato e extensão dos fi cheiros

As declarações que incluam fi cheiros em formato (PDF) não podem exceder 5 Mb.

Artigo 3.ºAplicação no tempo

1 - Mantêm-se em vigor os restantes anexos que integram o modelo declarativo da Informação Empresarial Simplifi -cada (IES), aprovados pela Portaria n.º 208/2007(2), de 16 de fevereiro, com as alterações neles introduzidos pelas

portarias nºs 8/2008(3), de 3 de janeiro, e 64-A/2011(4), de 3 de fevereiro.

2 - Os novos modelos de impressos devem ser utilizados a partir da entrada em vigor da presente portaria, independente-mente do período a que a declaração se reporte.

3 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o anexo «F - IRC - Benefícios fi scais», apenas deve ser utilizado para o período de 2010 e exercícios anteriores.

N.R.1– O DL nº 8/2007, de 17.1, foi transcrito no Bol. do Con-tribuinte, 2007, pág 84.

2 – A Port. nº 208/2007, de 16.2, foi transcrita no Bol. do Con-tribuinte, 2007, pág. 186.

3 – A Port. nº 8/2008, de 3.1, foi publicada no Bol. do Contri-buinte, 2008, pág. 84.

4– Portaria nº 64-A/2011, de 3.1.2, foi transcrita no Bol. do Contribuinte, 2011, pág. 144. Esta portaria procedeu à aprovação dos seguintes modelos que fazem parte do modelo da informação empresarial simplifi cada (IES), a seguir indicados:

a) Anexo A - IRC - informação empresarial simplifi cada (enti-dades residentes que exercem, a título principal, actividade comercial, industrial ou agrícola e entidades não residentes com estabelecimento estável);

b) Anexo B - IRC - informação empresarial simplifi cada (em-presas do sector fi nanceiro - Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro);

c) Anexo C - IRC - informação empresarial simplifi cada (em-presas do sector segurador - Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de abril);

d) Anexo D - IRC - informação empresarial simplifi cada (entida-des residentes que não exercem, a título principal, actividade comercial, industrial ou agrícola);

e) Anexo F - IRC - benefícios fi scais;f) Anexo G - IRC - regimes especiais (sociedades e outras enti-

dades sujeitas ao regime de transparência fi scal);g) Anexo I - IRS - informação empresarial simplifi cada (sujeitos

passivos de IRS com contabilidade organizada);h) Anexo L - IVA - elementos contabilísticos e fi scais;i) Anexo M - IVA - operações realizadas em espaço diferente

da sede;j) Anexo R - informação estatística - informação empresarial

simplifi cada (entidades residentes que exercem, a título prin-cipal, actividade comercial, industrial ou agrícola, entidades não residentes com estabelecimento estável e EIRL).

5 – A “Vida Económica” editou o livro “Manual de preen-chimento do Anexo A da IES”, da autoria da Drª Catarina Bastos Neves (formadora e inspetora da Autoridade Tributária e Aduaneira que integrou o grupo de trabalho da DGCI e conjuntamente com o INE, IRN e o BdP, adaptaram a IES aos novos normativos con-tabilísticos). Este manual permite uma rápida perceção do correto preenchimento dos diversos quadros que integram o Anexo A da IES. É um instrumento de auxílio, quer para os preparadores da informação quer para qualquer outro utilizador, pois apresenta di-versos exercícios resolvidos com situações relativamente habituais do dia a dia das empresas.

6 – Chama-se a atenção dos interessados para a publicação, na 2ª série do Diário da República, do passado dia 1 de fevereiro, do novo impresso da declaração modelo 22 do IRC, bem como os anexos A, B, C e D. Estes novos impressos serão reproduzidos no próximo número do Boletim do Contribuinte.

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Boletim do Contribuinte 85FEVEREIRO 2012 - Nº 3

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1 2

PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO

De ___________ / _____ / _____ a ___________ / _____ / _____

SERVIÇO DE FINANÇAS 1CÓDIGO

02 ÁREA DA SEDE, DIREÇÃO EFETIVA OU ESTAB. ESTÁVEL

ANO

21 NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL

03 IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO PASSIVONOME

04

ATIVIDADEPRINCIPAL %1 2

CÓDIGO CAE - REV 3

DESIGNAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA E ESTABELECIMENTOS

3VOL. DE NEGÓCIOS

01

MO

DE

LO E

M V

IGO

R A

PA

RTI

R D

E J

AN

EIR

O D

E 2

012

CÓDIGO DA TABELADE ATIVIDADES

TIPO DE DECLARAÇÃO

2DECLARAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO11ª DECLARAÇÃO DO ANO

06 DECLARAÇÕES ESPECIAIS

DiaMêsAno

1NIF do Representante Legal 2NIF do Técnico Oficial de Contas

1DECLARAÇÃO DECONSOLIDAÇÃO 5DECLARAÇÃO DO EXERCÍCIO

DO INÍCIO DE TRIBUTAÇÃO2DECLARAÇÃO DOPERÍODO DE CESSAÇÃO 3 4APÓS A

ALTERAÇÃO

DECLARAÇÃO COM PERÍODO ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO

07

09

ANTES DAALTERAÇÃO

DECLARAÇÃO ANUAL

SITUAÇÃO DA EMPRESA

1

SITUAÇÃO DA EMPRESA

08

EM:

IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO OU REPRESENTANTE LEGAL E DO TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

4N.º ESTABELECIMENTOS(incluíndo a sede)

2

IESInformação Empresarial

Simplificada

ATAutoridade Tributária e

Aduaneira

IRNInstituto dos Registos e do

Notariado

INEInstituto Nacional de

Estatística

BPBanco de Portugal

Anexo C -- Empresas do setor segurador

1Anexo A -- Entidades residentes que exercem, a título principal,atividade comercial, industrial ou agrícola e entidades nãoresidentes com estabelecimento estável

Anexo B -- Empresas do setor financeiro

Anexo D -- Entidades residentes que não exercem, a títuloprincipal, atividade comercial, industrial ou agrícola

20

2

Anexo F -- Benefícios Fiscais (aplicável a 2010 e exercíciosanteriores)

22

4

5Anexo E -- Elementos Contabilísticos e Fiscais (entidades nãoresidentes sem estabelecimento estável)

3

21

Anexo H -- Operações com Não Residentes

Anexo G -- Regimes Especiais

05 ANEXOS QUE DEVEM ACOMPANHAR A DECLARAÇÃOINDIQUENÚMERO

IRC

9

11

12

15

16

17

14

13

Anexo A1 -- Entidades residentes que exercem, a título principal,atividade comercial, industrial ou agrícola - contas consolidadas(Modelo não oficial)

Anexo C1 -- Empresas do setor segurador - contasconsolidadas (Modelo não oficial)

Anexo B1 -- Empresas do setor financeiro - contasconsolidadas (Modelo não oficial)

6

7

8

Anexo O -- Mapa Recapitulativo de Clientes

Anexo I -- Sujeitos passivos com contabilidadeorganizada

Anexo M -- Operações realizadas em espaço diferente da sede(DL n.o 347/85, de 23 de agosto)

Anexo Q -- Elementos Contabilísticos e Fiscais

Anexo S -- Empresas do setor financeiro

Anexo R -- Entidades residentes que exercem, a título principal,atividade comercial, industrial ou agrícola, entidades não residentescom estabelecimento estável e EIRL

Anexo T -- Empresas do setor segurador

Anexo L -- Elementos Contabilísticos e Fiscais

Anexo P -- Mapa Recapitulativo de Fornecedores

Anexo N -- Regimes especiais

18

19

INDIQUENÚMERO

IEIS

IVA

IRS

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Boletim do Contribuinte86FEVEREIRO 2012 - Nº 3

10

1 - FUSÃO

9 - PARAGEM DE ATIVIDADE INATIVO DURANTE

10 - OUTROS DESCREVA QUAIS

ACONTECIMENTOS MARCANTES

Meses

2 - Aplicou o regime especial previsto no artigo 74.º do CIRC?

1

7SIM 8NÃO

NIF Empresa DestinoNIF Empresa Origem

A0003A0001

A0004A0002

3 - CISÃO 2

4 - Aplicou o regime especial previsto no artigo 74.º do CIRC?

9SIM 10NÃO

NIF Empresa DestinoNIF Empresa Origem

A0007A0005

A0008A0006

5 - ENTRADAS DE ATIVOS 11

6 - Aplicou o regime especial previsto no artigo 74.º do CIRC?

12SIM 13NÃO

NIF Empresa DestinoNIF Empresa Origem

A0015A0013

A0016A0014

7 - PERMUTA DE PARTES SOCIAIS 14

8 - Aplicou o regime especial previsto no artigo 77.º do CIRC?

15SIM 16NÃO

4

65

3

NIF Empresa DestinoNIF Empresa Origem

A0019A0017

A0020A0018

NIF Empresa DestinoNIF Empresa Origem

A0011A0009

A0012A0010

Manual dePrestação de Contas nasSociedades Comerciais

O processo de relato fi nanceiro em SNC“Um excelente manual orientativo da estrutura da apresentação das contas. Uma obra fundamental a ser consultada pelos profi ssionais e estudantes da contabilidade.”

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Boletim do Contribuinte 87FEVEREIRO 2012 - Nº 3

1

VALOR TRIBUTÁVEL IMPOSTO LIQUIDADO

OPERAÇÕES / FACTOS ISENTOS(VALOR TRIBUTÁVEL)

0 4 OPERAÇÕES E FACTOS SUJEITOS A IMPOSTO DO SELO

Q101 Q141

2 Q102 Q142

3 Q143

4 Q144

5 Q103

6 Q104 Q146

7 Q147

8 Q148

9 Q149

1 0 Q105 Q150Garantias das obrigações (nº 1 do art. 4º do CIS)

Exploração / Pesquisa / Prospeção

Escritos de quaisquer contratos

Depósito Estatutos

Depósito civil

Comodato

Cheques

Autos e Termos

Arrendamento / subarrendamento

Aquisição onerosa / aquisição gratuita

1 1 Q152

1 2 Q153

1 3 Q154

1 4 Q107 Q155

1 5 Q156

1 6 Q157

Q108 Q15817.1

Q109 Q15917.1

Q110 Q16017.3

Utilização de crédito (nº 2 do art. 4º do CIS)

Utilização de crédito (nº 1 do art. 4º do CIS)

Operações aduaneiras

Notariado e atos notariais

Marcas e Patentes

Livros dos comerciantes

Licenças

Jogo

Juros / Prémios / Comissões (nº 1 do art. 4º do CIS)

Q111 Q16117.3 Juros / Prémios / Comissões (nº 2 do art. 4º do CIS)

Q1121 8 Precatórios ou mandatos

Q1631 9 Publicidade

Q1642 0 Registos e averbamentos

Q113 Q1652 1 Reporte

Q114 Q16622.1 Seguros (nº 1 do art. 4º do CIS)

Q115 Q16722.1 Seguros (nº 2 do art. 4º do CIS)

Q116 Q16822.2 Seguros - comissões de mediação

Q117 Q1692 3 Títulos de crédito (nº 1 do art. 4º do CIS)

Q118 Q1702 3 Títulos de crédito (nº 2 do art. 4º do CIS)

Q119 Q1712 4 Títulos de dívida pública estrangeira

Q172Vales de correio e telegráficos

1 0 Q106 Q151Garantias das obrigações (nº 2 do art. 4º do CIS)

DESCRIÇÃOOPERAÇÕES / FACTOS TRIBUTADOS

Q121

Q122

Q123

Q124

Q125

Q127

Q128

Q129

Q130

Q131

Q132

Q133

Q134

Q135

Q136

Q137

Q138

Q139

Q126

Q145

ANEXO Q

ISIMPOSTO DO SELO

SOMAS DE CONTROLO Q173

Q178

Q140

Q177

Q120

Q176

2 5

Entradas de capital2 6

IS - ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS E FISCAIS0 1

2N Ã OS I M

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL0 2 ANO0 3

1 1

NÚME

ROS D

ATA

BELA

MINISTÉRIO DAS FINANÇASAutoridade Tributária e Aduaneira

DECLARAÇÃO ANUAL

IMPOSTO LIQUIDADO POR REPRESENTANTE MENCIONADO

NAS ALÍNEAS i) A I) DO N.º 1 DO ART.º 2.º DO CIS

Transferências onerosas de atividades ou deexploração de serviço2 7 Q181Q180Q179

1

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17.2

17.2 Utilização de crédito - contratos de crédito aconsumidores (nº 2 do art. 4º do CIS)

Utilização de crédito - contratos de crédito aconsumidores (nº 1 do art. 4º do CIS)

Q182 Q184Q183

Q185 Q187Q186

Q162

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Boletim do Contribuinte88FEVEREIRO 2012 - Nº 3

0 5 IMPOSTO DO SELO COMPENSADO

Q201 Q202ANO N -- 1 ANO N

0 6 NÚMERO E VALOR LÍQUIDO CONTABILÍSTICO DOS IMÓVEIS

Q204Imobilizado Corpóreo e Investimentos Financeiros / Ativos Fixos Tangíveis ePropriedades de Investimento

0 7 PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS - Exercício de 2009 e anteriores

Q209

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL PARTICIPAÇÃO VALOR CONTABILÍSTICO

%

% Q212

Q215

Q218

Q221

Q224

Q227

Q230

Q233

Q236

Q239

Q242

Q245

Q248

Q251

Q254

Q257

Q260

Q263

Q266

Q269

Q272

Q208

Q211

Q214

Q217

Q220

Q223

Q226

Q229

Q232

Q235

Q238

Q241

Q244

Q247

Q250

Q253

Q256

Q259

Q262

Q265

Q268

Q271

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Q207

Q210

Q213

Q216

Q219

Q222

Q225

Q228

Q231

Q234

Q237

Q240

Q243

Q246

Q249

Q252

Q255

Q258

Q261

Q264

Q267

Q270

Existências / Inventários (Mercadorias e Produtos Acabados)

Q203

Q206Q205

NÚMERO VALOR LÍQUIDO CONTABILÍSTICO

. . ,

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Boletim do Contribuinte 89FEVEREIRO 2012 - Nº 3

LEGISLAÇÃO

IMITributação do património

na Região Autónoma da MadeiraAvaliação geral dos prédios urbanos

Adaptação do Dec.-Lei n.º 287/2003, de 12.11Decreto Legislativo Regional n.º 21/2011/M

26 de Dezembro(in DR, nº 246, I Série, de 26.12.2011)

A Região Autónoma da Madeira tem poder tributário próprio, bem como o poder de adaptar às especifi cidades regionais o sistema fi scal nacional, nos termos da alínea i) do n.º 1 do artigo 227.º da Constituição da República Portuguesa, da alínea f) do n.º 1 do artigo 37.º e do artigo 107.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, aprovado pela Lei n.º 130/99, de 21 de Agosto.

A autonomia fi scal da Região Autónoma da Madeira, consagrada no artigo 5.º do Estatuto Político-Administrativo, não afecta a integri-dade da soberania do Estado e exerce-se no quadro da Constituição e do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira.

Mediante a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 18/2005, de 18 de Janeiro, foram transferidas para a Região Autónoma da Madeira as atribuições e competências fi scais que, no âmbito da Direcção de Finanças da RAM e dos respectivos serviços dependentes, eram exer-cidas no território desta Região Autónoma pelo Governo da República.

Compete ao Governo Regional da Região Autónoma da Madeira, a partir da entrada em vigor daquele diploma, exercer a plenitude das competências previstas na Constituição da República Portuguesa e na lei em relação às receitas fi scais próprias, praticando todos os actos necessários à sua administração e gestão.

A transferência para a Região Autónoma da Madeira das atri-buições e competências fi scais é o culminar da autonomia fi nanceira regional, contribuindo esta política de descentralização tributária, para uma melhoria dos interesses da respectiva população, tornando mais próxima, ajustada e simultaneamente, mais célere a capacidade de resposta aos contribuintes.

Através do Decreto Regulamentar Regional n.º 29-A/2005/M, de 31 de Agosto, foi criada a Direcção Regional dos Assuntos Fiscais, visando a prossecução na Região Autónoma da Madeira das atribui-ções e competências cometidas à extinta Direcção de Finanças da Região Autónoma da Madeira.

Em consequência, as competências e atribuições fi scais que vi-nham sendo exercidas na Região Autónoma da Madeira pelo Governo da República, através do Ministro das Finanças e do Director-Geral dos Impostos, passaram a ser exercidas pelo Secretário Regional do Plano e Finanças e pelo Director Regional dos Assuntos Fiscais.

Face à realidade da regionalização dos serviços fi scais, e consi-derando o princípio da certeza jurídica, a legislação fi scal nacional carece de adaptação, em conformidade com o disposto na alínea b) do artigo 134.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, tornando-a mais clara para os contribuintes.

Assim: A Assembleia Legislativa da Madeira decreta, ao abrigo das

alíneas a) e i) do n.º 1 do artigo 227.º da Constituição da República Portuguesa, e para os efeitos previstos na alínea f) do n.º 1 do artigo 37.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, aprovado pela Lei n.º 13/91, de 5 de Junho, com as alterações introduzidas pelas Leis n.º 130/99, de 21 de Agosto e n.º 12/2000, de 21 de Junho, que se adapte o Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de

Novembro, com a nova redacção dada pela Lei n.º 60-A/2011, de 30 de Novembro, o seguinte:

Artigo 1.º Objecto

O presente diploma procede à adaptação orgânica e fun-cional do Decreto-Lei n.º 287/2003(1), de 12 de Novembro, à Região Autónoma da Madeira.

Artigo 2.º Adaptação orgânica e funcional do Dec.-Lei n.º 287/2003,

de 12 de Novembro, à Região Autónoma da Madeira 1 - As referências legais feitas nos artigos 15.º-B, n.º 1, 15.º-C,

n.º 1, 15.º-H e 15.º-I, n.º 5 do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, com a nova redacção dada pela Lei n.º 60-A/2011, de 30 de Novembro, à Direcção-Geral dos Impostos, em matéria que se insira nas atribuições e competências fi scais da RAM, entendem-se reportadas à Direcção Regional dos Assuntos Fiscais.

2 - As referências legais feitas nos artigos 15.º-F, n.º 2 e 15.º-J, nºs 1 e 2 do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novem-bro, com a nova redacção dada pela Lei n.º 60-A/2011, de 30 de Novembro, à Comissão Nacional de Avaliação de Prédios Urbanos (CNAPU), em matéria que se insira nas atribuições e competências fi scais da RAM, entendem-se reportadas à Direcção Regional dos Assuntos Fiscais.

3 - A referência legal feita no artigo 15.º, n.º 5, do Decreto--Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, com a nova redacção dada pela Lei n.º 60-A/2011, de 30 de Novembro, ao Ministro das Finanças, em matéria que se insira nas atribuições e com-petências fi scais da RAM, entende-se reportada ao Secretário Regional do Plano e Finanças.

Artigo 3.º Financiamento da avaliação geral dos prédios urbanos

na Região Autónoma da Madeira 1 - Para despesas relacionadas com a avaliação geral dos

prédios urbanos na Região Autónoma da Madeira, é afecta uma verba resultante da execução das receitas tributárias do imposto municipal sobre imóveis relativo aos anos de 2011 e de 2012, a arrecadar em 2012 e 2013, respectivamente, ao abrigo do disposto no n.º 5 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, aplicável com as devidas adaptações.

2 - A verba a afectar à avaliação geral é estabelecida por portaria do Secretário Regional do Plano e Finanças, ouvida a Associação dos Municípios da Madeira.

Artigo 4.º Entrada em vigor e produção de efeitos

1 - O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da respectiva publicação.

2 - A adaptação orgânica e funcional prevista no presente diploma reporta os seus efeitos às datas previstas no artigo 10.º da Lei n.º 60-A/2011, de 30 de Novembro.(2)

N.R. 1 – O DL nº 287/2003, de 12.11, procedeu à reforma da tribu-tação do patriomónio, tendo aprovado os Códigos do IMT e do IMI. As alterações efectuadas pela Lei nº 60-A/2011, determinam a avaliação geral dos prédios urbanos. 2 – A Lei nº 60-A/2011, de 30.11, foi parcialmente reproduzida no Bol. do Contrib., 2011, pág. 798. 3 – Sobre IRS e IRC, ver as alteração às taxas a aplicar na RA da Madeira, em vigor desde 1.1.2012, aprovadas pelo Dec. Leg. Reg. nº 20/2011/M, de 26.1, transcrito no Bol. do Contrib., 1ª quinzena de janeiro de 2012, pág 15. 4 – Relativamente à avaliação geral dos prédios urbanos e agravamento da carga fi scal sobre o património imobiliário (IMT e IMI) recomendamos a leitura do artigo de análise publicado no Bol. do Contribuinte, 2012, número da 1ª quinzena de janeiro, que contem esclarecimentos e exemplos práticos.

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Boletim do Contribuinte90FEVEREIRO 2012 - Nº 3

LEGISLAÇÃO

Administração PúblicaContratos de aquisição de serviços

Consultadoria jurídica, arquitetónica, informática, engenharia e outros serviços

Regras aplicáveis

Portaria n.º 9/2012de 10 de janeiro(in DR, nº 7, I Série, de 10.1.2012)

A Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, estipula no artigo 26.º, para o ano de 2012, a exigência de parecer prévio vinculativo dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das fi nanças e da Administração Pública necessário à celebração ou renovação de contratos de aquisição de serviços celebrados por órgãos e serviços da Administração Pública abrangidos pelo âmbito de aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, mantendo-se, nos termos do n.º 1 do artigo 26.º e do artigo 20.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, a aplicação da redução remuneratória prevista no artigo 19.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de agosto, e 60-A/2011, de 30 de novembro. Estas exigências têm aplicação aos contratos de tarefa e de avença, nos termos já previstos no artigo 35.º da Lei n.º 12-A/2008, bem como à contratação de aquisições de outros serviços, designadamente de consultadoria técnica. Cumpre salientar que o tipo de contrato administrativo em que se consubs-tancia a aquisição de serviços não se confunde com empreitadas de obras públicas, aquisições de bens, concessões, locação de bens ou parcerias público-privadas.

Considerando a previsão no n.º 4 do artigo 26.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, bem como nos nºs 4 e 5 do artigo 35.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, de uma portaria regulamen-tadora dos termos e tramitação do parecer prévio dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das fi nanças e da Administração Pública necessário às aquisições de serviços em questão, o Governo adota, para 2012, pela presente portaria, as normas de regulamentação para a administração central do Estado, prosseguindo a estratégia de controlo acrescido nas contratações públicas de aquisições de serviços, alcançando-se, por essa via, o objetivo global de redução da despesa, acautelando-se, de igual modo, a adequada agilização procedimental deste tipo de parecer vinculativo.

Assim:Ao abrigo do disposto no n.º 4 do artigo 26.º da Lei n.º 64-

B/2011, de 30 de dezembro, e nos n.os 4 e 5 do artigo 35.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de se-tembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, o seguinte:

Artigo 1.ºObjeto

A presente portaria regulamenta os termos e a tramitação do parecer prévio vinculativo dos membros do Governo res-

ponsáveis pelas áreas das fi nanças e da Administração Pública, previsto no n.º 4 do artigo 26.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, e nos n.os 4 e 5 do artigo 35.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis nºs 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de se-tembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro.

Artigo 2.ºÂmbito de aplicação

Os termos e tramitação previstos na presente portaria aplicam-se a todos os contratos de aquisição de serviços, nomeadamente nas modalidades de tarefa e de avença e, ou, cujo objeto seja a consultadoria técnica, designadamente jurí-dica, arquitetónica, informática ou de engenharia, celebrados por órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis nºs 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro.

Artigo 3.ºPedido de parecer

1 - Antes da decisão de contratar, o dirigente máximo do órgão ou serviço solicita aos membros do Governo responsáveis pelas áreas das fi nanças e da Administração Pública a emissão de parecer.

2 - O pedido de parecer é instruído com os seguintes elementos:

a) Descrição do contrato e seu objeto, demonstrando não se tratar de trabalho subordinado, bem como a incon-veniência do recurso a modalidade de relação jurídica de emprego público constituída ou a constituir e a inexistência de pessoal em situação de mobilidade es-pecial apto para o desempenho das funções subjacentes à contratação em causa;

b) Declaração de confi rmação de cabimento orçamental emitida pela delegação da Direção-Geral do Orçamen-to, ou pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I. P., quando se trate de organismo que integre o perímetro da segurança social aquando do respetivo pedido de autorização;

c) Indicação e fundamentação da escolha do procedimento de formação do contrato;

d) Informação sobre a contraparte, designadamente no que respeita à relação ou à participação de ex-colaboradores do órgão ou serviço, bem como do respetivo cônjuge, algum parente ou afi m em linha reta ou até ao 2.º grau da linha colateral, ou de qualquer pessoa com quem viva em economia comum;

e) Demonstração do cumprimento e aplicação da redução remuneratória prevista no artigo 19.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis nºs 48/2011, de 26 de agosto, e 60-A/2011, de 30 de novembro, atento o disposto no n.º 1 do artigo 20.º e nos nºs 1, 2, 3 e 7 do artigo 26.º, ambos da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, juntando, para o efeito, os elementos e cálculos relevantes,

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Boletim do Contribuinte 91FEVEREIRO 2012 - Nº 3

LEGISLAÇÃO

face ao contrato em renovação ou anteriormente celebrado sempre que a prestação de serviços tenha idêntico objetou e, ou, contraparte.

3 - A obrigação de demonstração de inexistência de pessoal em situação de mobilidade especial prevista na parte fi nal da alínea a) do número anterior entra em vigor nos termos e condições previstos na Portaria a que se re-fere o n.º 2 do artigo 33.º-A da Lei n.º 53/2006, de 7 de dezembro, na redação introduzida pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro.

4 - O pedido de parecer para autorização excecional de celebração de um número máximo de contratos a que se refere o n.º 9 do artigo 26.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, além dos elementos referidos no número anterior, é ainda ins-truído com fundamentação e demonstração bastante de que o mesmo é essencial à prossecução das atribuições do órgão ou serviço, do não aumento de encargos, da não prorrogação ou renovação automática e proposta de cumprimento de obrigações de comunicação e registo.

Artigo 4.ºParecer genérico e obrigação de comunicação

1 - É concedido parecer genérico favorável à celebração de contratos de aquisição de serviços nas situações previstas no artigo anterior, desde que não seja ultrapassado o montante anual de 5000 A (sem IVA) a contratar com a mesma contraparte e o trabalho a executar se enquadre numa das seguintes situações:

a) Ações de formação que não ultrapassem cento e trinta e duas horas;

b) Aquisição de serviços cuja execução se conclua no prazo de vinte dias a contar da notifi cação da adjudicação.

2 - É concedido parecer genérico favorável à celebração ou renovação de contratos de prestação de serviços de manutenção ou assistência a máquinas, equipamentos ou instalações, pelo prazo máximo de um ano e desde que não seja ultrapassado o montante anual de 5000 A (sem IVA) a contratar com a mesma contraparte.

3 - Os órgãos e serviços que contratem ao abrigo dos nú-meros anteriores devem comunicar ao membro do Governo responsável pelas áreas das fi nanças e da Administração Pública, até ao fi nal do mês seguinte àquele em que foram adjudicados, os contratos celebrados, juntando os elementos previstos no n.º 2 do artigo anterior.

4 - O disposto no presente artigo pode ser, com as adaptações necessárias, aplicado a outras aquisições de serviços através de despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das fi nanças e da Administração Pública.

Artigo 5.ºApresentação de pedido e comunicação

1 - A apresentação do pedido de parecer ou de comunicação, bem como as notifi cações ou envios que se lhes seguirem, são exclusivamente feitas por via eletrónica, através do endereço

[email protected] - Os pedidos são apresentados exclusivamente com re-

curso ao preenchimento e envio dos formulários disponíveis para download no sítio www.dgaep.gov.pt com as instruções necessárias.

Artigo 6.ºFiscalização

1 - A fi scalização do cumprimento do disposto na presente portaria compete à Inspeção-Geral de Finanças.

2 - Para efeitos de efetivação da responsabilidade civil, fi nanceira e disciplinar e sem prejuízo do disposto no n.º 10 do artigo 26.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, e no artigo 36.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, os órgãos ou serviços devem manter organizados os processos de celebração dos contratos de aquisição de serviços de que sejam parte por forma a poder avaliar-se o cumprimentos e observância do regime legal de aquisição de serviços e o pleno enquadramento dos contratos nos pressupostos que levam à emissão de parecer ou obrigação de comunicação a que se refere a presente portaria.

Artigo 7.ºNorma revogatória

É revogada a Portaria n.º 4-A/2011, de 3 de janeiro.

Artigo 8.ºAplicação no tempo

A presente portaria aplica-se aos pareceres solicitados a partir de 1 de janeiro de 2012, bem como a todos os contratos de aquisição de serviços que, por via de celebração ou renovação, produzam efeitos a partir de 1 de janeiro de 2012, devendo os órgãos ou serviços, com pedido de parecer pendente de apreciação ou já emitido, condicionado à junção de declara-ção de confi rmação de cabimento orçamental defi nitiva para 2012, juntar, até ao fi nal do mês de janeiro de 2012, através do endereço eletrónico [email protected], o elemento previsto na alínea b) do n.º 2 do artigo 3.º, sob pena de devolução do processo para esse efeito e, ou, aplicação do disposto no n.º 10 do artigo 26.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro.

Artigo 9.ºEntrada em vigor

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

N.R. 1 – A Lei nº 64-B/2011, de 30.12, foi parcialmente transcrita no Boletim do Contribuinte, 1ª quinzena de janeiro, Suplemento. Trata-se da lei do Orçamento do Estado para 2012. Esta lei encontra-se disponível para consulta no site do Boletim do Contribuinte.

2 – A Lei nº 12-A/2008, de 27.2, estabelece os regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas. Os artigos 35º e 36º desta lei estabe-lecem regras no âmbito dos contratos de prestação de serviços.

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Boletim do Contribuinte92

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 3

A Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, que aprova o Orçamento do Estado para 2012, suspende o regime de atualização do valor do indexante dos apoios sociais (IAS) previsto no artigo 5.º da Lei n.º 53-B/2006, de 29 de dezembro, mantendo em vigor o valor de A 419,22 estabelecido no artigo 3.º do Decreto--Lei n.º 323/2009, de 24 de dezembro.

É, igualmente, suspenso o regime de atualização das pensões e de outras prestações sociais atribuídas pelo sistema de segurança social, previsto nos artigos 6.º e 7.º da Lei n.º 53-B/2006, de 29 de dezembro, bem como o regime de atualização das pensões do regime de proteção social convergente estabelecido no artigo 6.º da Lei n.º 52/2007, de 31 de agosto, alterada pela Lei n.º 11/2008, de 20 de fevereiro.

A referida Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, procede também ao congelamento nominal das pensões regulamentares de inva-lidez e velhice do regime geral de segurança social, por incapacidade permanente para o trabalho, por morte e por doença profi ssional e demais pensões, subsídios e complementos atribuídos pelo sistema de segurança social, bem como das pensões de aposentação, re-forma, invalidez e outras pensões, subsídios e complementos a cargo da Caixa Geral de Aposentações, I. P. (CGA), atribuídas em data anterior a 1 de janeiro de 2012.

São excluídas do referido congelamento as pensões mínimas de invalidez e velhice do regime geral, as pensões do regime especial de segurança social das atividades agrícolas (RESSAA), as pensões do regime não contri-butivo e regimes a este equiparados, as pensões dos regimes transitórios dos trabalhadores agrícolas e o complemento por dependência, as quais são aumentados em 3,1%.

São também aumentadas em 3,1% as pen-sões mínimas do regime de proteção social convergente, em consonância com o aumento das pensões mínimas de invalidez e velhice do regime geral de segurança social.

Assim:

Nos termos dos artigos 68.º da Lei n.º 4/2007, de 16 de janeiro, 42.º do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio, 59.º do Estatuto da Aposentação, 6.º da Lei n.º 52/2007, de 31 de agosto, 79.º e 80.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e da Soli-dariedade e da Segurança Social, o seguinte:

CAPÍTULO IDisposições gerais

ARTIGO 1.ºObjeto

A presente portaria estabelece, nos termos do artigo 80.º da Lei n.º 64-B/2011, de dezembro, as normas de execução da atualização transitória para o ano de 2012:

a) Das pensões mínimas do regime geral de segurança social, do regime especial de segurança social das atividades agrícolas (RESSAA), do regime não contributivo e regimes a este equiparados, dos regimes tran-sitórios dos trabalhadores agrícolas e do complemento por dependência;

b) Das pensões mínimas de aposenta-ção, reforma e invalidez atribuídas pela Caixa Geral de Aposentações, I. P.

ARTIGO 2.ºIndexação do valor mínimo

das pensões ao IAS

As percentagens de indexação ao indexante dos apoios sociais (IAS) do valor mínimo das pensões e de outras prestações sociais referidas no anexo

I da Portaria n.º 1458/2009, de 31 de dezembro, atualizadas nos termos da presente portaria, são as constantes do anexo I da presente portaria, que desta faz parte integrante.

CAPÍTULO IIAtualização das pensões

do regime geral

ARTIGO 3.ºValor mínimo de pensão

dos pensionistas de invalidez e de velhice

1 - Aos pensionistas de invalidez e de velhice do regime geral com carreira contributiva relevante para a taxa de formação da pensão inferior a 15 anos é garantido um valor mínimo de pensão de 254,00 J.

2 - Os valores mínimos de pensão previstos no número anterior e no n.º 2 do artigo 5.º da Portaria n.º 1458/2009, de 31 de dezembro:

a) Não relevam para efeitos da par-cela de pensão correspondente a carreira contributiva do regime ge-ral de segurança social que integre a pensão dos benefi ciários da Caixa de Previdência dos Empregados do Banco de Angola extinta pelo Decreto-Lei n.º 288/95, de 30 de outubro, com direito aos benefícios constantes de instrumento de regu-lamentação coletiva de trabalho do setor bancário;

b) Não são aplicáveis às pensões antecipadas atribuídas ao abrigo do regime de fl exibilização da idade

PENSÕES DE APOSENTAÇÃO, REFORMA E INVALIDEZPensões mínimas do regime geral de segurança social, do regime especial

de segurança social das atividades agrícolas (RESSAA), do regime não contributivo e regimes a este equiparados, dos regimes transitórios dos trabalhadores agrícolas, do complemento por dependência e das pensões mínimas de aposentação, reforma

e invalidez atribuídas pela CGANormas de execução da atualização transitória para o ano 2012

Portaria n.º 320-B/2011, de 30 de Dezembro(in DR, nº 250, I Série, 2º Suplemento, de 30.12.2011)

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Boletim do Contribuinte 93

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 3

de pensão por velhice, previsto na alínea a) do n.º 2 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 329/93, de 25 de setembro, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 9/99, de 8 de ja-neiro, nem às pensões antecipadas atribuídas ao abrigo do regime de fl exibilização previsto na alínea a) do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio;

c) São aplicáveis aos benefi ciários abrangidos pelos regulamentos especiais de segurança social dos trabalhadores ferroviários e do pessoal do Serviço de Transportes Coletivos do Porto.

ARTIGO 4.ºAtualização das pensões mínimas

de sobrevivência

1 - Os valores mínimos das pensões de sobrevivência são garantidos por aplicação das respetivas percentagens de cálculo aos valores mínimos das pensões de invalidez e velhice fi xados no n.º 1 do artigo 3.º desta portaria e no n.º 2 do artigo 5.º da Portaria n.º 1458/2009, de 31 de dezembro.

2 - Os valores mínimos das pensões de sobrevivência a que se refere o número anterior são aplicáveis às pensões de sobre-vivência concedidas até 31 de dezembro de 2010 por falecimento de benefi ciário da Caixa de Previdência do Pessoal da Companhia Portuguesa Rádio Marconi.

ARTIGO 5.ºAtualização das pensões provisórias

de invalidez

O valor das pensões provisórias de invalidez que esteja a ser concedido à data da entrada em vigor desta portaria é fi xado em 195,40 J.

CAPÍTULO IIIAtualização das pensões de outros

regimes

ARTIGO 6.ºAtualização das pensões do regime

especial das atividades agrícolas

1 - O quantitativo mensal das pensões de invalidez e de velhice do regime es-pecial das atividades agrícolas é fi xado em 234,48 J.

2 - Os valores das pensões de sobre-vivência são atualizados por aplicação das respetivas percentagens de cálculo

em vigor no regime geral ao quantitativo das pensões referidas no n.º 1.

ARTIGO 7.ºAtualização das pensões do regime

não contributivo

1 - O quantitativo mensal das pensões de invalidez e de velhice do regime não contributivo é fi xado em 195,40 J.

2 - As pensões de viuvez e de or-fandade do regime não contributivo são atualizadas para o valor que resulta da aplicação das respetivas percentagens de cálculo em vigor no regime geral ao montante fi xado no n.º 1.

ARTIGO 8.ºAtualização das pensões dos regimes transitórios

dos trabalhadores agrícolas

1 - O valor mensal das pensões de in-validez e de velhice dos regimes transitó-rios dos trabalhadores agrícolas, referidos no artigo 90.º do Decreto-Lei n.º 445/70, de 23 de setembro, no Decreto-Lei n.º 391/72, de 13 de outubro, e demais le-gislação aplicável, é fi xado em 195,40 J.

2 - As pensões de sobrevivência dos regimes transitórios dos trabalhadores agrícolas atribuídas, nos termos do n.º 5 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 174-B/75, de 1 de abril, aos cônjuges sobre-vivos dos respetivos pensionistas são atualizadas por aplicação da respetiva percentagem de cálculo em vigor no regime geral ao montante fi xado no n.º 1.

ARTIGO 9.ºAtualização das pensões de regimes

equiparados ao regime não contributivo

O quantitativo mensal das pensões e prestações equivalentes, de nula ou reduzida base contributiva a cargo do Centro Nacional de Pensões, designada-mente as respeitantes à extinta Caixa de Previdência do Pessoal da Casa Agrícola Santos Jorge, à Associação de Socorros Mútuos na Inabilidade, à extinta Caixa de Previdência da Marinha Mercante Na-cional (antigas associações), ao extinto Grémio dos Industriais de Fósforos, à extinta Caixa de Previdência da Câmara dos Despachantes Ofi ciais, não abrangi-dos pelo despacho n.º 40/SESS/91, de 24 de abril, bem como às pensões atri-

buídas por aplicação dos regulamentos especiais da Caixa de Previdência dos Profi ssionais de Espetáculos, é fi xado em 195,40 J, sem prejuízo de valores superiores em curso.

CAPÍTULO IVAtualização da parcela contributiva das pensões para efeitos de cúmulo

ARTIGO 10.ºAtualização da parcela contributiva

A parcela contributiva a que se refere a alínea d) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 141/91, de 10 de abril, é atualizada nos termos da tabela de coefi cientes que consta do anexo II da presente portaria, que desta faz parte integrante.

CAPÍTULO VAtualização dos montantes

adicionais e prestações complementares

ARTIGO 11.ºMontantes adicionais das pensões

Os montantes adicionais das pensões previstos no artigo 41.º do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio são suspensos ou reduzidos, nos termos do artigo 25.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro.

ARTIGO 12.ºComplemento por dependência

1 - O quantitativo mensal do comple-mento por dependência dos pensionistas de invalidez, de velhice e de sobrevivência do regime geral de segurança social é fi xado em 97,70 J nas situações de 1.º grau e em 175,86 J nas situações de 2.º grau.

2 - O quantitativo mensal do comple-mento por dependência dos pensionistas de invalidez, de velhice e de sobrevivên-cia do regime especial das atividades agrícolas, do regime não contributivo e regimes equiparados é fi xado em 87,93 J nas situações de 1.º grau e em A 166,09 nas situações de 2.º grau.

CAPÍTULO VIAtualização das pensões do regime

de proteção social convergente

ARTIGO 13.ºValor mínimo das pensões

de aposentação, reforma e invalidez

Os valores mínimos garantidos às pen-sões de aposentação, reforma e invalidez

(Continua na página seguinte)

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Boletim do Contribuinte94

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 3

pagas pela CGA, em função do tempo de serviço considerado no respetivo cálculo, são os constantes da seguinte tabela:

Tempo de ServiçoValor mínimo

da pensão (euros)

De 5 até 12 anos 237,38Mais de 12 e até 18 anos 247,43Mais de 18 e até 24 anos 272,78Mais de 24 e até 30 anos 305,25Mais de 30 anos 404,44

ARTIGO 14.ºValor mínimo das pensões

de sobrevivência, preço de sangue e outras

Os valores mínimos garantidos às pensões de sobrevivência pagas pela CGA, em função do tempo de serviço considerado no respetivo cálculo, são as constantes da seguinte tabela:

Tempo de ServiçoValor mínimo

da pensão (euros)

De 5 até 12 anos 118,69Mais de 12 e até 18 anos 123,72Mais de 18 e até 24 anos 136,39Mais de 24 e até 30 anos 152,62Mais de 30 anos 202,22

ARTIGO 15.º14.º mês

1 - Os aposentados, os reformados e os demais pensionistas da CGA, bem como os funcionários que se encontrem na situação de reserva e desligados do serviço, aguar-dando aposentação ou reforma, com ex-ceção do pessoal que no ano de passagem a qualquer das referidas situações receba subsídio de férias, têm direito a receber um 14.º mês, pagável em julho, de montante igual à pensão que perceberem nesse mês, sem prejuízo do disposto no artigo 25.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro.

2 - O 14.º mês é pago pela CGA ou pela entidade de que dependa o interessado, consoante se encontre, res-petivamente, na situação de pensionista ou na situação de reserva e a aguardar aposentação ou reforma, sem prejuízo de,

nos termos legais, o respetivo encargo ser suportado pelas entidades responsáveis pela aposentação do seu pessoal.

CAPÍTULO VIIDisposições fi nais

ARTIGO 16.ºProdução de efeitos

O presente diploma produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2012.

ARTIGO 17.ºNorma revogatória

São revogados os artigos 1.º, 2.º, 5.º, n.os 1 e 3; 6.º, 10.º, 11.º, 14.º a 16.º, 18.º a 20.º, 27.º, 30.º e 32.º da Portaria n.º 1458/2009 (1), de 31 de dezembro.

N.R. 1 – A Portaria nº 1458/2009, de 31.12, estabelece as normas de execução da atualização transitória das pensões e de outras prestações sociais atribuídas pelo sistema de segurança social e das pensões do regime de proteção social convergente para o ano de 2010 e revogou a Portaria n.º 1514/2008, de 24 de dezembro.

2 – O valor do IAS em 2012 (Indexante dos Apoios Sociais) corresponde a 419,22 euros, o mesmo valor que vigorou nos anos de 2009, 2010 e 2011.

3 – Nos termos da Lei do Orçamento do Estado para 2012 (art. 79º da Lei nº 64-B/2011, de 30.12), com a ressalva para as pensões mínimas, fi ca suspenso durante o ano de 2012 o regime de atualização das pensões e de outras prestações sociais atribuídas pelo Sistema de Segurança Social bem como o bem como o regime de atualização das pen-sões do regime de proteção social convergen-te, estabelecido na Lei nº 52/2007, de 31.8.

ANEXO IIndexação ao IAS das pensões

(a que se refere o artigo 2.º)

ANEXO IICoefi cientes de atualização

de pensões para efeitos de cúmulo(a que se refere o artigo 10.º)

2012 1,00002011 1,00002010 1,00002009 1,00002008 1,01252007 1,04192006 1,07042005 1,10362004 1,12902003 1,15492002 1,18382001 1,20752000 1,24981999 1,29351998 1,33621997 1,38031996 1,42581995 1,47291994 1,53851993 1,60831992 1,69671991 1,81651990 2,03321989 2,33691988 2,66491987 2,93011986 3,23231985 3,64011984 4,51271983 5,32831982 6,34631981 7,54551980 8,80301979 10,65661978 12,13951977 14,82291976 16,45111975 16,45111974 16,45111973 18,91211972 21,00661971 23,10121970 25,41961969 26,68001968 28,02171967 29,40621966 30, 8890Até 1965 33,0449

Prestações Percentagem de indexação ao IAS

Regime geral — valor mínimo das pensões de in-validez e de velhiceNúmero de anos civis inferior a 15 . . . . . . . . . . 60,588Número de anos civis de 15 a 20 . . . . . . . . . . . 65,548Número de anos civis de 21 a 30 . . . . . . . . . . . 72,332Número de anos civis superior a 30 . . . . . . . . . 90,416

Pensões do regime especial de segurança social das atividades agrícolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55,933

Pensões do regime não contributivo . . . . . . . . . . . 46,609Pensões do regime transitório dos trabalhadores

agrícolas e de outros regimes equiparados a re-gimes não contributivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46,609»

* Tabela retifi cada pela Declaração de Retifi -cação nº 4/2012, de 27.1.

(Continuação da página anterior)

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Boletim do Contribuinte 95

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 3

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

ARTIGO 1.ºObjecto

1 - A presente lei estabelece um regime de renovação extraordinária dos contratos de trabalho a termo certo, celebrados ao abrigo do disposto no Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009 (1), de 12 de Fevereiro, que atinjam o limite máximo da sua duração até 30 de Junho de 2013.

2 - A presente lei estabelece ainda o regime e o modo de cálculo da compen-sação aplicável aos contratos de trabalho objecto de renovação extraordinária nos termos da presente lei.

ARTIGO 2.ºRegime de renovação extraordinária

1 - Podem ser objecto de duas renova-ções extraordinárias os contratos de tra-balho a termo certo que, até 30 de Junho de 2013, atinjam os limites máximos de duração estabelecidos no n.º 1 do artigo 148.º do Código do Trabalho.

2 - A duração total das renovações referidas no número anterior não pode exceder 18 meses.

3 - A duração de cada renovação extraordinária não pode ser inferior a um sexto da duração máxima do con-trato de trabalho a termo certo ou da sua duração efectiva consoante a que for inferior.

4 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o limite de vigência do contrato de trabalho a termo certo objecto de renovação extraordinária é 31 de Dezembro de 2014.

ARTIGO 3.ºConversão em contrato de trabalho

sem termoConverte-se em contrato de traba-

lho sem termo o contrato de trabalho a termo certo em que sejam excedidos os limites resultantes do disposto no artigo anterior.

ARTIGO 4.ºCompensação

1 - Os contratos de trabalho a termo certo que sejam objecto de renovação extraordinária nos termos da presente lei estão sujeitos ao seguinte regime de compensação:

a) Em relação ao período de vi-gência do contrato até à primeira renovação extraordinária, o mon-

tante da compensação é calculado de acordo com o regime jurídico aplicável a um contrato de tra-balho a termo certo celebrado à data do início de vigência daquele contrato;

b) Em relação ao período de vigên-cia do contrato a partir da primeira renovação extraordinária, o mon-tante da compensação é calculado de acordo com o regime aplicável a um contrato de trabalho a termo certo celebrado à data daquela renovação extraordinária;

c) A compensação a que o trabalha-dor tem direito resulta da soma dos montantes calculados nos termos das alíneas anteriores.

2 - Constitui contra-ordenação gra-ve a violação do disposto neste artigo.

ARTIGO 5.ºDireito subsidiário

Em tudo o que não se encontre previsto na presente lei, é aplicável subsidiariamente o disposto no Código do Trabalho.

ARTIGO 6.ºEntrada em vigor

A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da respectiva publicação.

N.R. 1 - A Lei nº 7/2009, de 12.2, foi publicada no Bol. do Contribuinte, 2009, pág. 129.

A última alteração ao Código do Trabalho foi efetuada pela Lei nº 53/2011, de 14.10, transcrita no Bol. do Contribuinte, 2011, pág. 700, que estabele-ceu o novo regime de compensação a atribuir ao trabalhador pela cessação do contrato de trabalho.

2 - Sobre o regime de renovação extraordiná-ria dos contratos de trabalho a termo certo pode consultar-se a informação publicada na pág. 61 do último número.

CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTORegime de renovação extraordinária dos contratos de trabalho a termo certo e cálculo da compensação

aplicável aos contratos objeto de renovaçãoLei n.º 3/2012, de 10 de janeiro

(in DR, nº 7, I Série, de 10.1.2012)

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Boletim do Contribuinte96

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 3

(Continuação da pág. 65)2 – Quais as obrigações da entidade

contratanteA partir do momento em que determi-

nada empresa seja considerada entidade contratante de determinado trabalhador independente, passa a ter a obrigatorieda-de de efectuar o pagamento adicional, à Segurança Social de 5%, sobre os valores pagos no âmbito dessa relação (arts. 154º, 167º e 168º do Código Contributivo).

O valor a pagar será comunicado pelos serviços da Segurança Social às respetivas Entidades Contratantes, tendo as mesmas de efetuar o pagamento “até ao dia 20 do mês seguinte ao da emissão do documento de cobrança” (art.º 155º do Código Contributivo).

3 – Isenção e exclusão de contribuiçõesExistem, no entanto, algumas situ-

ações de trabalhadores independentes que o Código Contributivo defi ne como isentas de contribuir, e, como tal, isentos da obrigatoriedade declarativa.

Ex: O facto de ser trabalhador de-pendente em simultâneo com a atividade de trabalhador independente é causa de isenção. Para uma maior abrangência, ver o documento anexo.

Para além das isenções contributivas, existem situações de exclusão do regime

DECLARAÇÃO DO VALOR DA ATIVIDADE PELOS TRABALHADORES INDEPENDENTES

dos trabalhadores independentes e tam-bém estes não abrangidos pela obriga-toriedade declarativa (art.º 139º Código Contributivo):

• Advogados e solicitadores de-vidamente enquadrados na Caixa de Previdência;

• Titulares de direitos de explorações agrícolas ou equiparadas quando os pro-dutos se destinam predominantemente ao consumo dos titulares e agregado familiar;

• Trabalhadores (independentes) estrangeiros que exerçam em Portugal uma actividade por conta própria, desde que apresentam comprovativo do seu enquadramento no regime de proteção social do seu (ou outro) país;

4 – Exceções à obrigatoriedade declarativa

O nº 2 do art.º 151º do Código Contributivo (Obrigação Contributiva) prevê que a obrigatoriedade acessória de apresentar a declaração anual dos valores correspondentes à atividade exercida no ano anterior apenas se aplica aos traba-lhadores independentes que não sejam ex-clusivamente produtores ou comerciantes.

Assim sendo, ainda que não estejam isentos de contribuições, os trabalhadores que sejam produtores ou comerciantes em exclusivo não têm de entregar a declaração.

5 – Obrigação declarativaCaso não revista nenhuma das si-

tuações de exclusão ou isenção, tem a obrigatoriedade de apresentar a decla-ração do Valor da Actividade, até ao dia 15 de Fevereiro, no site da Segurança Social Directa: https://www.seg-social.pt/consultas/ssdirecta/ ou através de www.seg-social.pt e premir o logotipo onde tem inscrito “Segurança Social Directa – aceda aqui”.

Terá de dispor previamente do código de acesso à Segurança Social Directa.

PreenchimentoDepois de ‘entrar’, selecione “Con-

tribuições” (10ª hipótese na barra lateral esquerda) e no 5º grupo, a contar de cima: “Trabalhadores Independentes - Declara-ção do Valor da Actividade” selecione a 1ª hipótese: “Comunicação do Valor da Atividade e Serviços Prestados a Entida-des Contratantes”.

Informação que será solicitada:• O valor total de vendas realizadas;• Valores da prestação de serviços a

pessoas singulares que não tenham ati-vidade profi ssional/empresarial (cidadão comum);

• Valor da prestação de serviços às entidades passíveis de serem entidades contratantes, ou seja, pessoas coletivas (empresas) e pessoas singulares com actividade empresarial (trabalhadores independentes).

Será ainda solicitado o número de identifi cação fi scal (NIF – nº de contri-buinte) e o Número de Identifi cação de Segurança Social (NISS) a quem foram prestados os serviços, o que não será difícil, já que deverão constar das faturas / recibos passados, conforme previsto no art.º 58º do Decreto-Regulamentar nº1--A/2011 de 3 de Janeiro).

6 – Contra-ordenaçõesO não cumprimento destas obrigações

resultará em contra-ordenação contra o contribuinte faltoso, que poderá ascender a 3750 € se for cumprida a obrigação declarativa no prazo de (até) 30 dias após a data limite (15 de Fevereiro) ou mesmo ultrapassar os 3750 € para as restantes situações (art.º 152º do Código Contributivo e art.º 23º do Regime Geral das Infracções Tributárias).

Pedro Cruz – Consultor Fiscal

Visando a promoção da contratação coletiva, o Acordo Tripartido de Con-certação Social, assinado recentemente entre Governo e parceiros sociais, prevê a criação do Centro de Rela-ções Laborais tripartido, que foi pela primeira vez previsto no Acordo de Concertação Estratégica de 1996/1999, mas cuja concretização foi objeto de sucessivos adiamentos.

O Centro terá por missão apoiar a negociação coletiva, nas suas vertentes da informação socioeconómica e da

formação de negociadores, bem como de análise de conteúdos negociais. Para o efeito, terá igualmente competências de observação da evolução do em-prego, da formação profi ssional e de outras questões que sejam relevantes para a negociação coletiva.

O projeto de diploma legal deverá ser discutido com os parceiros sociais em Comissão Permanente de Concer-tação Social (CPCS) até ao fi nal do mês de Fevereiro, visando a obtenção de um amplo consenso.

ACORDO DE CONCERTAÇÃO SOCIALCriação do Centro de Relações Laborais

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Boletim do Contribuinte 97

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 3

Isenção de Contribuições (art.º 157º Código Contributivo)

É pensionista de invalidez ou velhice de algum regime de proteção social?

ou

Recebe uma pensão originada por incapacidade para o trabalho igual ou superior a 70%, originada por risco profissional?

A atividade independente é prestada para uma empresa pertença ao mesmo grupo económico da empresa para

onde trabalha como dependente (existe relação de domínio ou de grupo entre ambas)?

A atividade independente é prestada à mesma empresa onde trabalha como dependente?

O exercício da atividade por conta de outrem prevê proteção social que abrange o trabalhador

independente?

O valor anual que aufere, como trabalhador por conta de outrem, ultrapassa os 5030,63 €?

Não se encontra abrangido pela isenção do art.º 157º do Código Contributivo

Encontra-se abrangido pela isenção do art.º 157º do Código Contributivo

sim

não

É trabalhador dependente (acumula a atividade de trabalhador independente com a de trabalhador dependente)?

sim

sim

sim

sim

sim

não

não

não

não

não

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Boletim do Contribuinte98

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALFEVEREIRO 2012 - Nº 3

De forma a agilizar os deveres previstos no Código do Trabalho de co-municação das entidades empregadoras à Autoridade para as Condições do Tra-balho (ACT), o Executivo e os parceiros sociais acordaram em promover:

• a dispensa do envio do regulamento interno da empresa, sem prejuízo da manutenção do dever de pu-blicitação no local de trabalho e a necessária consulta prévia dos representantes dos trabalhadores – art. 99º do Código do Trabalho;

• o deferimento tácito da autoriza-ção para redução ou exclusão de intervalo de descanso, desde que o empregador comunique por correio eletrónico cópia da declaração es-

crita de concordância do trabalha-dor, faça prova da respetiva comu-nicação à comissão de trabalhadores da empresa e à associação sindical respetiva e a ACT não se pronuncie no prazo máximo de 30 dias – art. 213º do Código do Trabalho;

• a dispensa do dever de comunicação do horário de trabalho, sem prejuízo de o incumprimento dos requisitos legais aplicáveis continuar a cons-tituir contraordenação grave – art. 216º do Código do Trabalho;

• a dispensa do dever de comunica-ção prévia do acordo de isenção de horário de trabalho, sem prejuízo de tal comunicação dever ser feita sempre que solicitada pela ACT

AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO (ACT)

Dispensa de comunicações pelas empresas

para verificação do respeito das condições previstas na lei ou em instrumento de regulamentação coletiva aplicável – art. 218º do Código do Trabalho;

• a autorização, por via eletrónica, do período de laboração de estabeleci-mento industrial e de laboração con-tínua, a qual será obrigatoriamente concedida pela mesma via sempre que se mostrem observados os requisitos legais estipulados – art. 201º do Código do Trabalho;

• a dispensa do dever de comunicar os elementos relativos à empresa antes do início de atividade e respetivas alterações, tendo em consideração a publicação dos atos societários em sítio na internet criado para o efeito no portal da justiça (publicacoes.mj.pt), bem como a existência da certidão permanente, que possibilita a consulta daqueles atos de forma acessível e gratuita.

Conforme já anunciado e recen-temente incluído no Acordo de Con-certação Social, o Executivo aprovou em Conselho de Ministros um regime transitório e excepcional de apoio aos desempregados, procedendo à majoração temporária de 10% do montante do subsí-dio de desemprego nas situações em que ambos os membros do casal sejam titula-res de subsídio de desemprego e tenham fi lhos a cargo, abrangendo esta medida igualmente as famílias monoparentais.

Por outro lado, reduz-se de 450 para 360 dias o prazo de garantia para o sub-sídio de desemprego, de modo a alargar a proteção aos benefi ciários com menores carreiras contributivas.

Relativamente ao valor do subsídio de desemprego, é introduzida uma re-dução de 10% a aplicar após 6 meses de concessão, de modo a incentivar a procura ativa de emprego por parte dos benefi ciários.

Os períodos de atribuição do sub-sídio de desemprego são reduzidos proporcionalmente, passando o prazo máximo de concessão para 540 dias, mas fi cando salvaguardados os direitos em formação dos benefi ciários, e mantido o direito aos acréscimos em função da idade do benefi ciário e do número de meses com registo de remunerações no período imediatamente anterior à data do desemprego.

O Governo aprovou ainda um diplo-ma que alarga a atribuição de subsídio de desemprego aos trabalhadores inde-pendentes, desde que obtenham 80%, ou mais, do valor total da sua atividade de uma entidade, através da prestação regular de serviços.

Formação de desempregadosO Acordo de Concertação Social,

assinado pelo Governo e parceiros sociais, prevê um reforço da formação

ALTERAÇÕES AO REGIME DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

Novas medidas já foram aprovadas pelo Governo

de desempregados e para concretização deste objetivo, entendem que devem ser implementadas, nomeadamente, as seguintes medidas:

- os desempregados inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) devem ser prontamente encaminhados para os Centros de Formação do IEFP e, quando necessário pela especifi ci-dade da formação, para os Centros de Formação Protocolares;

- adoção de um módulo de formação transversal, dirigida a desemprega-dos, em matérias ligadas à melhoria da empregabilidade;

- encaminhamento, pelo IEFP, de desempregados inscritos há pelo menos seis meses, para ações de formação, estágios, contratos de emprego-inserção ou outras medi-das semelhantes;

- manutenção de programas que tenham em especial atenção a in-serção de pessoas especialmente vulneráveis, designadamente os portadores de defi ciência, os traba-lhadores mais idosos e os trabalha-dores com menores qualifi cações.

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Boletim do Contribuinte 99FEVEREIRO 2012 - Nº 3

Faturação - certificação prévia dos programas informáticos

Port. nº 22-A/2012(1), de 24.1 - (Supl.) - Altera a Port. nº 363/2010, de 23 de junho, que regulamenta a certificação prévia dos programas informáticos de faturação a que se refere o nº 9 do artigo 123º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas. Farmácias

Dec. Reg. Regional n.º 3/2012/A, de 26.1 - Regulamenta o Dec. Legisl. Reg. n.º 6/2011/A, de 10 de março, definindo as condições gerais e específicas de abertura e transferências de farmácias, o horário de funcionamento, a dispensa e entrada de medi-camentos ao domicílio e pela internet, os serviços farmacêuticos a prestar pelas farmácias e a trans-formação dos postos farmacêuticos em farmácias.Formação profissional

Port. n.º 22/2012, de 24.1 - Atualiza o programa de formação da área profissional de especialização de Dermatovenereologia.IES - Informação empresarial simplificada

Port. n.º 26/2012(1), de 27.1 - Aprova os novos modelos da folha de rosto da Informação Empresarial Simplificada (IES) e do anexo refe-rente aos elementos contabilísticos e fiscais do imposto do seloIncentivos e apoios – Qualidade e inovação

Dec. Reg. Regional n.º 2/2012/A, de 25.1 - Segunda alteração ao Dec. Reg. Regional n.º 26/2007/A, de 19 de novembro, que regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação.Inconstitucionalidade – Entidades do setor social - Farmácias

Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 612/2011, de 24.1 - Declara a inconstitucionalida-de, com força obrigatória geral, dos artigos 14.º, n.º 1, 47.º, n.º 2, alínea a), e 58.º do DL n.º 307/2007, de 31 de Agosto, na medida em que impõe às entidades do sector social que, no desempenho de funções próprias do seu escopo, constituam sociedades comerciais para acesso à propriedade das farmácias.Institutos públicos

DL n.º 5/2012, de 17.1 - Institui o conselho directivo como único órgão de direção, limita a sua composição e altera as regras de recrutamento, selecção e provimento, de cessação dos mandatos e a remuneração dos membros dos conselhos di-retivos dos institutos públicos de regime comum, procedendo à sétima alteração à Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro (Lei quadro dos institutos públicos).IRS e IRC

Port. n.º 16/2012 (1), de 19.1 - Aprova a declaração modelo 30 para cumprimento da obrigação declarativa a que se refere a alínea a) do n.º 7 do artigo 119.º do Código do IRS e o artigo 128.º do Código do IRC, e respetivas instruções de preenchimento, e revoga a Port. n.º 438/2004, de 30 de Abril.IRS e IRS – regularização tributária

Port. nº 17-A/2012(1), de 19.1 – (Supl.) - Aprova o modelo de declaração de regularização tributária de elementos patrimoniais colocados no exterior e as respetivas instruções de preen-chimento.

Jurisprudência - ação de reconhecimento de direito – juros moratórios

Acórdão do Supremo Tribunal Administra-tivo n.º 1/2012, de 30.1 - Uniformiza a jurispru-dência nos seguintes termos: estando em causa, no âmbito da execução de sentença proferida numa ação de reconhecimento de direito, a prestação de quantias pecuniárias relativas a diferenças remuneratórias, essa execução passa não só pelo pagamento dos montantes que são devidos como pelo pagamento dos correspondentes juros mo-ratórios, os quais são contados desde o momento em que as diferenças salariais a que o Exequente tem direito deveriam ter sido pagas.Madeira

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 5/2012/M, de 17.1 - Quinta alteração à Resolução da Assembleia Legislativa Regional n.º 1/2000/M, de 12 de janeiro, que aprovou o Regimento da Assem-bleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira.Medicamentos

Dec. Reg. Regional n.º 1/2012/A, de 20.1 - De-fine os princípios regulamentares quanto à dispensa, embalagem e identificação do medicamento em unidose com vista à sua rastreabilidade e segurança.Navegação aérea

Port. n.º 25/2012, de 26.1 - Estabelece o re-gime de tarifação dos serviços de navegação aérea de terminal prestados pela Navegação Aérea de Portugal - NAV Portugal, E. P. E., e revoga a Port. n.º 124/2010, de 1 de março.Privatização da REN

Res. Cons. Min. n.º 10/2012, de 20.1 - Es-tabelece o regime de indisponibilidade das ações objeto da venda direta de referência, no âmbito da 2.ª fase do processo de reprivatização da REN - Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S. A..Saúde - Preços

Port. n.º 19/2012, de 20.1 - Altera o Regu-lamento das Tabelas de Preços das Instituições e Serviços Integrados no Serviço Nacional de Saúde, aprovado pela Port. n.º 132/2009, de 30 de Janeiro.Segurança e prevenção marítima – inspeção e certificação de navios

DL n.º 13/2012, de 20.1 - Estabelece um conjunto de medidas a respeitar pelo Estado Português na sua relação com as organizações encarregues da inspecção, vistoria e certificação dos navios, com vista ao cumprimento das con-venções internacionais sobre segurança marítima e prevenção da poluição marinha, transpondo a Directiva n.º 2009/15/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009.Serviço Nacional de Saúde – Tratamento de dados pessoais

Lei n.º 5/2012, de 23.1 - Regula os requisitos de tratamento de dados pessoais para constituição de ficheiros de âmbito nacional, contendo dados de saúde, com recurso a tecnologias de informação e no quadro do Serviço Nacional de Saúde.Software - certificação dos programas in-formáticos

Port. nº 22-A/2012(1), de 24.1 - (Supl.) - Altera a Port. nº 363/2010, de 23 de junho, que regulamenta a certificação prévia dos programas informáticos de faturação a que se refere o nº 9 do artigo 123º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas.

Trabalho e Segurança SocialDL n.º 8/2012, de 18.1 - Modifica as regras

de recrutamento e selecção dos gestores públicos, bem como as matérias relativas aos contratos de gestão e à sua remuneração e benefícios, proce-dendo à segunda alteração ao DL n.º 71/2007, de 27 de Março com Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25.1.

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 1/2012, de 24.1 - a) Os Sindicatos que outorgaram o contrato colectivo de trabalho (CCT) celebrado entre os réus, publicado no Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira, 3.ª série, n.º 22, de 16 de Novembro de 2001, não o fizeram na dupla qualidade de gestores da entidade empregadora e de representantes dos trabalhadores, ou seja, em «negócio consigo próprio», pelo que não foi, por tal motivo, violado o disposto no artigo 3.º do DL n.º 519-C1/79 e no artigo 6.º do DL n.º 215-B/75; b) As disposições do mesmo CCT não constituem regulamentação de uma atividade económica, não se verificando a ilegalidade das suas cláusulas 19.ª, 26.ª e 136.ª, por não violação do disposto no artigo 6.º, n.º 1, alínea d), do DL n.º 519-C1/79; c) O CCT em referência não viola o disposto no artigo 7.º, n.º 1, do DL n.º 519-C1/79, por a sua aplicabilidade não se restringir aos membros dos Sindicatos celebrantes; d) O teor das cláusulas 46.ª, n.º 2, 48.ª, n.º 4, e 63.ª, n.º 4, do CCT referido não viola o disposto no artigo 4.º, n.º 1, da lei de férias, feriados e faltas (DL n.º 874/76, de 28 de Dezembro, com a redação introduzida pelo DL n.º 397/91, de 16 de Outubro), e, bem assim, nos artigos 213.º, n.os 1 e 3, e 238.º, n.os 1 e 3, dos sucessivos Códigos do Trabalho.

Declaração de Retificação n.º 4/2012, de 27.1 - Retifica a Port. n.º 320-B/2011, de 30 de dezembro (normas de execução da atualização transitória para o ano de 2012 das pensões mínimas do regime geral de segurança social, do regime especial de segurança social e outras)1.Transporte aéreo

DL n.º 19/2012, de 27.1 - Procede à terceira alteração ao DL n.º 275/99, de 23 de julho, que regula o acesso às atividades de assistência em escala a entidades que efectuam transporte aéreo de passageiros, carga ou correio e o respetivo exercício.União Europeia – Tratado de Lisboa

Aviso n.º 1/2012, de 17.1 - Torna público a Quinta Ata de Retificação do Tratado de Lisboa que altera o Tratado da União Europeia e o Tratado que institui a Comunidade Europeia, assinado em Lisboa em 13 de dezembro de 2007, assinada em Roma em 2 de dezembro de 2011.Vinho

Declaração de Retificação n.º 6/2012, de 30.1 - Retifica a Port. n.º 302/2011, de 2 de dezem-bro, que estabelece os limites do teor de acidez volátil para os vinhos licorosos e para os vinhos com denominação de origem e com indicação geográfica que tenham sido sujeitos a um período de envelhecimento de pelo menos dois anos ou que tenham sido elaborados segundo métodos especiais, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 231, de 2 de dezembro de 2011.

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - JANEIRO/2012

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 2ª QUINZENA (De 16 a 31 de janeiro de 2012)

(Continuação da pág. 100)

1- Transcrito neste número.

Page 36: DE11562011GRC CEM NORTE Declaração do valor da atividade ...bc_ed3... · Declaração do valor da atividade pelos trabalhadores independentes ... reforma e invalidez - normas de

FEVEREIRO 2012 - Nº 3

Boletim do Contribuinte100

Acórdão do STJAcórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º

1/2012, de 24.1 - a) Os Sindicatos que outorgaram o contrato colectivo de trabalho (CCT) celebrado entre os réus, publicado no Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira, 3.ª série, n.º 22, de 16 de Novembro de 2001, não o fizeram na dupla qualidade de gestores da entidade empregadora e de representantes dos trabalhadores, ou seja, em «negócio consigo próprio», pelo que não foi, por tal motivo, violado o disposto no artigo 3.º do DL n.º 519-C1/79 e no artigo 6.º do DL n.º 215-B/75; b) As disposições do mesmo CCT não constituem regulamentação de uma atividade económica, não se verificando a ilegalidade das suas cláusulas 19.ª, 26.ª e 136.ª, por não violação do disposto no artigo 6.º, n.º 1, alínea d), do DL n.º 519-C1/79; c) O CCT em referência não viola o disposto no artigo 7.º, n.º 1, do DL n.º 519-C1/79, por a sua aplicabilidade não se restringir aos membros dos Sindicatos celebran-tes; d) O teor das cláusulas 46.ª, n.º 2, 48.ª, n.º 4, e 63.ª, n.º 4, do CCT referido não viola o disposto no artigo 4.º, n.º 1, da lei de férias, feriados e faltas (DL n.º 874/76, de 28 de Dezembro, com a redação introduzida pelo DL n.º 397/91, de 16 de Outubro), e, bem assim, nos artigos 213.º, n.os 1 e 3, e 238.º, nºs 1 e 3, dos sucessivos Códigos do Trabalho.Açores

Dec. Reg. Regional n.º 2/2012/A, de 25.1 - Segunda alteração ao Dec. Reg. Regional n.º 26/2007/A, de 19 de novembro, que regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação.

Dec. Reg. Regional n.º 3/2012/A, de 26.1 - Regulamenta o Dec. Legisl. Reg. n.º 6/2011/A, de 10 de março, definindo as condições gerais e específicas de abertura e transferências de farmácias, o horário de funcionamento, a dispensa e entrada de medi-camentos ao domicílio e pela internet, os serviços farmacêuticos a prestar pelas farmácias e a trans-formação dos postos farmacêuticos em farmácias.

Dec. Reg. Regional n.º 4/2012/A, de 31.1 - Segunda alteração ao Dec. Reg. Regional n.º 23/2007/A, de 29 de outubro, que regulamenta o Sub-sistema de Apoio ao Desenvolvimento Estratégico.

Dec. Legisl. Reg. n.º 6/2012/A, de 23.1 - Aprova o Plano Anual Regional para 2012

Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores n.º 7/2012/A, de 24.1 - Aplica o novo Acordo Ortográfico na Assem-bleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.Açores – atividade industrial

Dec. Legisl. Reg. n.º 5/2012/A, de 17.1 - Es-tabelece as normas para o exercício da atividade industrial na Região Autónoma dos Açores.Açores – medicamentos em unidose

Dec. Reg. Regional n.º 1/2012/A, de 20.1 - Define os princípios regulamentares quanto à dispensa, embalagem e identificação do medica-mento em unidose com vista à sua rastreabilidade e segurança.Administração pública – recrutamento e seleção de gestores públicos

DL n.º 8/2012, de 18.1 - Modifica as regras de recrutamento e seleção dos gestores públicos, bem como as matérias relativas aos contratos de gestão e à sua remuneração e benefícios, proce-dendo à segunda alteração ao DL n.º 71/2007, de 27 de Março.

Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25.1 - Retifica o DL n.º 8/2012, de 18 de janeiro.Agricultura

Port. n.º 34/2012, de 31.1 - Estabelece medidas adicionais temporárias de proteção fitos-sanitária contra a propagação de Ralstonia solanace-arum (Smith) Yabuuchi et al., bactéria causadora da vulgarmente designada por doença do pus ou mal murcho da batateira, relativamente à importação de batata de consumo originária do EgitoAgricultura e emparcelamento rural

Port. n.º 21/2012, de 24.1 - Fixa as bases do «Projeto de Emparcelamento Rural Integrado dos Coutos de Moura», abrangendo os terrenos das freguesias de Santo Agostinho e de São João Batista.Ambiente

Res. Assemb. Rep. n.º 7/2012, de 25.1 - Re-comenda ao Governo medidas que salvaguardem o Baixo Vouga Lagunar como realidade protegida ambiental e económica.

Res. Assemb. Rep. n.º 8/2012, de 25.1 - Recomenda ao Governo medidas que protejam o Baixo Vouga Lagunar e promovam o aumento de produtividade.Ambiente e ordenamento do território

Port. n.º 17/2012, de 19.1 - Aprova a altera-ção da delimitação da Reserva Ecológica Nacional do concelho de Amadora.

Port. n.º 18/2012, de 20.1 - Aprova a altera-ção da delimitação da Reserva Ecológica Nacional do concelho da Covilhã.

Port. n.º 14/2012, de 16.1 - Aprova a deli-mitação da Res. Ecológica Nacional do município de Valença.

Port. n.º 23/2012, de 25.1 - Aprova a delimitação da Res. Ecológica Nacional do município de Águeda.Ambiente - resíduos perigosos

Res. Assemb. Rep. n.º 5/2012, de 16.1 - Reco-menda ao Governo a remoção dos resíduos perigosos depositados nas antigas minas de carvão de São Pedro da Cova, em Gondomar, e as medidas de correção e contenção dos impactes ambientais no local.Biocombustíveis

DL n.º 6/2012, de 17.1 - Procede à primeira alteração ao DL n.º 117/2010, de 25 de Outubro, que transpõe parcialmente para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2009/28/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009, e a Directiva n.º 2009/30/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril, de 2009, e estabe-lece os critérios de sustentabilidade de produção e utilização de biocombustíveis e de biolíquidos, os mecanismos de promoção de biocombustíveis nos transportes terrestres, e define os limites de incorporação obrigatória de biocombustíveis para os anos de 2011 a 2020, procedendo, igualmente, à suspensão temporária da vigência do n.º 1 do artigo 15.º do mesmo diploma.

Contratos de investimento – benefícios fiscaisRes. Cons. Min. n.º 8/2012, de 17.1 - Aprova

as minutas dos contratos de investimento e dos contratos fiscais de investimento, e respetivos anexos, a celebrar pelo Estado Português, res-petivamente, com a BA Vidro, S. A., a Somincor - Sociedade Mineira de Neves Corvo, S. A., e a Marope Algarve - Hotéis de Portugal, S.A., e a Leica - Aparelhos Ópticos de Precisão, S. A., a Silvex - Indústria de Plásticos e Papéis, S. A., e a Efa-pel - Empresa Fabril de Produtos Eléctricos, S. A..Direcções-gerais e outros serviços e organis-mos públicos – orgânicas

DL n.º 2/2012, de 16.1 - Aprova a orgânica do Centro Jurídico.

DL n.º 3/2012, de 16.1 - Aprova a orgânica do Gabinete Nacional de Segurança.

DL n.º 4/2012, de 16.1 - Aprova a orgânica da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros.

DL n.º 7/2012, de 17.1 - Aprova a Lei Or-gânica do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.

DL n.º 9/2012, de 18.1 - Aprova a orgânica da Polícia Judiciária Militar

DL n.º 11/2012, de 20.1 - Estabelece a natureza, a composição, a orgânica e o regime jurídico a que estão sujeitos os gabinetes dos membros do Governo

DL n.º 12/2012, de 20.1 - Estabelece a natu-reza, a composição, a orgânica e o regime jurídico do Gabinete do Primeiro-Ministro.

DL n.º 14/2012, de 20.1 - Aprova a orgânica da Direcção-Geral da Educação.

DL n.º 22/2012, de 30.1 - Aprova a orgânica das Administrações Regionais de Saúde, I. P.

Port. n.º 28/2012, de 31.1 - Fixa a estrutura orgânica da Direção-Geral das Autarquias Locais.

Decreto Regulamentar n.º 2/2012, de 16.1 - Aprova a orgânica da Direcção-Geral das Autarquias Locais.

Decreto Regulamentar n.º 14/2012, de 26.1 - Aprova a orgânica da Direcção-Geral da Saúde.

Decreto Regulamentar n.º 17/2012, de 31.1 - Aprova a orgânica da Direcção-Geral de Política do Mar

Decreto Regulamentar n.º 19/2012, de 31.1 - Aprova a orgânica da Direcção-Geral de Planeamento e Gestão Financeira.Elevadores, monta-cargas e tapetes e escadas rolantes - Licenciamento

Dec. Legisl. Reg. n.º 4/2012/A, de 17.1 - Esta-belece o regime jurídico do licenciamento, instalação e operação de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas, tapetes rolantes e equipamentos similares.Energia

DL n.º 15/2012, de 23.1 - Procede a um aditamento ao DL n.º 5/2008, de 8 de Janeiro, e à alteração ao DL n.º 238/2008, de 15 de Dezem-bro, permitindo que o capital social da sociedade comercial Enondas, Energia das Ondas, S. A., possa vir a ser maioritariamente detido por uma entidade privada.

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - JANEIRO/2012

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 2ª QUINZENA (De 16 a 31 de janeiro de 2012)

R. Gonçalo Cristóvão, 111-6º - 4049-037 PortoTelf. 223 399 400 • Fax 222 058 098

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Depósito Legal nº 33 444/89

Boletim do ContribuinteEditor: João Carlos Peixoto de Sousa

Proprietário: Vida Económica - Editorial, S.A.(Continua na pág. 99)