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DÉCIMA PRIMEIRA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS INSTALAÇÕES PARA AVES DE CORTE e POSTURA

DÉCIMA PRIMEIRA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS · •Regiões com alta umidade na maior parte do ano e com formação de nevoeiro e cerrações devem ser evitadas. •Devem ser evitadas

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DÉCIMA PRIMEIRA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS

INSTALAÇÕES PARA AVES DE CORTE e POSTURA

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INTRODUÇÃO

• A grande expansão do consumo protéico – animal

verificada nos últimos vinte anos tem alcançado níveis

explosivos nos últimos dez anos, devido,

fundamentalmente, à carne de aves, que se tornou ao

longo dos anos mais abundantes, mais acessível, mais

segura e conveniente ao consumidor.

• O Brasil em termos de volume de produção, é um dos

mais importantes produtores mundiais de carne de

frango, sendo superado apenas pelos Estados Unidos e

China.

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• Atualmente com o objetivo de reduzir custos em novas

instalações e ao mesmo tempo melhorar a

produtividade, foi lançada no campo a criação de

frangos em alta densidade. Aloja-se em média

densidade de 14 – 18, ou mesmo 20 aves por metro

quadrado. O objetivo não é outro senão o de baixar

custos pela necessidade constante do setor que

trabalha com estreitas margens de lucro, através do

melhor aproveitamento das instalações e do aumento

da produtividade por área.

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• É necessário que ocorra uma modificação das

construções para que os ambientes se adéquem a uma

máxima produtividade, minimizando os problemas

gerados pelo excesso de calor, na criação intensiva de

aves. Desta forma serão alcançados benefícios para o

acréscimo da produtividade das aves e

consequentemente, benefícios econômicos aos

produtores.

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• Para que isso ocorra, o ambiente térmico das

instalações deve ser bem dimensionado em seu projeto

inicial, levando-se em conta os materiais de construção,

a localização da estrutura na propriedade, sua

geometria, orientação em relação ao sol, além da

previsão da necessidade e instalação de equipamentos

de resfriamento eficientes, que sejam utilizados de

maneira adequada, e economicamente viáveis.

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Localização

• Os aviários deverão ser locados em um terreno plano,

com boa drenagem e que permita futuras ampliações

(outros galpões) se necessário. Ao mesmo tempo seria

interessante verificar na propriedade o melhor local

(meia encosta, ou próximo de morros) para evitar a

influência de ventos excessivos.

• Se possível evitar locais onde ocorram ventos fortes

com frequência, pois isto dificultaria o manejo da

ventilação dentro do galpão, além de exigir instalações

mais sólidas e resistentes.

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• Regiões com alta umidade na maior parte do ano e com

formação de nevoeiro e cerrações devem ser evitadas.

• Devem ser evitadas regiões com temperatura muito alta

ou baixa (media anual acima de 25ºC e abaixo de 14ºC),

assim como umidade relativa do ar elevada (média

anual acima de 80%).

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Terraplanagem

• O movimento de terras para nivelar o local onde será

construído o galpão ou galpões para criação de frangos

de corte é quase sempre necessário nas condições

topográficas brasileiras, mesmo porque é difícil

encontrar um pedaço de terra plano com o

comprimento de mais de cem metros.

• Primeiramente deve-se determinar exatamente o local

onde construiremos, o galpão, que normalmente será

em posição transversal ao declive natural do terreno.

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• Iniciamos cortando a terra com uma moto niveladora

no lado mais alto e acumulando no lado mais baixo,

indo aos poucos nivelando a área sobre a qual será

construído o galpão.

• A área nivelada deve ser pelo menos 10 metros mais

larga e 20 metros mais longa que as dimensões do

aviário. Esta área em excesso é necessária para a

construção dos canais esgotos, calçadas, promover

estabilidade da terraplanagem e dar espaço para a área

de serviço. Este espaço adjacente ao galpão deve

possuir uma pequena inclinação para permitir que a

água das chuvas escoe normalmente para os lados.

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• O canal de drenagem para água das chuvas deve ser construído ao lado do galpão junto à parte alta da inclinação do terreno, deve se localizar 80 centímetros mais baixo que o chão do galpão e possuir um inclinação de 2 a 3% no comprimento para escoamento da água. As áreas laterais terão uma inclinação de 2cm em cada 10 metros. No barranco cortado a inclinação deve ser de 1 metro horizontal por 1 metro vertical, ou seja, de 45º, para evitar desmoronamentos.

• Após a construção do galpão, é necessário plantar grama nos cortes de terra e nos lados do galpão para evitar a erosão. Essa grama deverá ser cortada periodicamente para evitar a proliferação de mosquitos.

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Instalações da Granja Avícola

• De uma forma geral uma granja de frangos de corte se compõe das seguintes seções: sede, depósitos de ração, casa do tratador, caixa d’água e abrigos industriais ou galpões para criação dos lotes. Os quatro primeiros itens podem ser construídos num agrupamento de fácil acesso, porem isolado da parte de criação da granja, para proteger as aves dos ruídos e das contaminações trazidas pelos veículos, engradados, sacarias, visitantes, etc. Já os abrigos criatórios, caso os isolemos muito entre si, dificultaremos de certa forma os trabalhos de rotina.

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• Deve-se planejar de acordo com uma distribuição racional das construções; observando-se a funcionalidade e a disposição harmônica do conjunto.

• Instalações Elétricas

• Depósito de Ração

• Fossa Séptica

• Rede de Esgoto e Canais de Drenagem

• Captação, Reservatório e Distribuição de Água

• Pedilúvios e Rodolúvios

• Cerca protetora

• Ruas

• Escritório e Galpões ou Aviário

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Instalações Elétricas

• A rede elétrica deve localizar-se de maneira que não

dificulte o acesso de caminhões, e esta deve ser

executada sempre por pessoas habilitadas.

• Deverá fornecer energia suficiente para as lâmpadas de

iluminação dentro do galpão, para o motor do

misturador de rações, para as bombas de água, para os

comedouros mecânicos e demais equipamentos

elétricos, caso estes forem empregados.

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• As lâmpadas deverão ser de 40 watts e estar dispostas à

altura de 2,10 metros e espaçadas entre si de 3 metros,

sendo que a distância das filas laterais de lâmpadas e a

parede externa em cada lado, deverá ser ao redor de

1,5 m ou menos. Assim, um galpão de 8, 9 ou 10 metros

de largura terá três filas de lâmpadas, e um galpão de

11 a 12 metros terá quatro fileiras.

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• A fonte de energia elétrica poderá ser externa ou de

gerador próprio na granja. O gerador se torna

importante a medida que os processos de manejo

nutricional, controle ambiental etc...vão sendo

automatizados na granja, evitando que quedas de

tensão provoquem paralisação total desses processos.

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Depósito de Ração

• Pode ser uma construção simples, com o pé direito alto

para permitir uma boa ventilação e certa proteção

contra o calor do telhado nos dias do verão.

• A instalação deve ser a prova de roedores, pois se não

houver este cuidado, a perda de grãos ou ração poderá

ser grande alem da contaminação pelos dejetos e

urina.

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• A fábrica deve ser dimensionada de maneira tal que

permita a expansão da granja, sem necessidade de

alterá-la. Para um aviário de 15 a 30 mil aves

recomenda-se uma fábrica com as dimensões de 20 x

12m e 4,5m de pé direito com dois silos de alvenaria

(tipo piscina), em uma extremidade do galpão, sendo

uma divisão de 4 x 6m e de 2m de altura para

armazenamento do farelo de soja, com capacidade de

32 t e o outro de 8 x 6m com 2 m de altura para

armazenamento do milho com capacidade de 63 t.

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• A recepção dos ingredientes será do lado externo do

cordão sanitário; o caminhão deve descarregar

diretamente sobre a plataforma da cisterna de

recepção, de onde os ingredientes são transportados

por meio de uma rosca sem fim, aos silos no interior as

fábrica de ração.

• Podem ser instalados neste depósito, caso a granja

utilize, um moedor de milho e um misturador de rações,

ambos com capacidade de acordo com as necessidades

da granja.

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• Estrados de madeira devem ser colocados no interior da

fábrica, para proteger as rações e ingredientes

ensacados contra a umidade e fungos.

• Caso se fabrique totalmente as rações na granja, é

necessário mais espaço para armazenamento de

matéria prima em pilhas separadas, bem como uma

sala especial para pré-mistura de vitaminas e minerais.

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Fossa Séptica

• As aves mortas devem ser destruídas o mais

rapidamente possível, para evitar qualquer

possibilidade de contaminação de doenças às outras

aves. Uma das maneiras mais eficazes e econômicas de

realizar isto é construir um fosso de putrefação. Um

método melhor, mas muito mais caro, seria o uso de

incinerador.

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• Um fosso de putrefação nada mais é que um fosso

subterrâneo, hermeticamente fechado, coberto com

uma tampa de madeira ou laje de concreto, com terra

em cima, com uma abertura através da qual as aves

mortas são lançadas.

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• Esse fosso deve estar num lugar acessível, mas pelo

menos a uns 100 metros de distância dos galpões e dos

poços de água potável. Os canais naturais de drenagem

que passam pelo fosso devem passar longe dos galpões

e fontes de água.

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• O fosso deverá estar localizado no terreno mais baixo da

granja, porém livres de inundações. Três metros cúbicos

são suficientes para 1.000 frangos de corte. A

profundidade do fosso poderá ser 1,80m (nunca inferior

a 1,20m), e a largura pode variar de 1,40 a 1,50m. O

comprimento varia de acordo com a quantidade de

aves, sendo que para 10.000 frangos pode ser de

1,70m, para 20.000 de 3,40m e para 30.000 frangos de

5,00m.

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• O fosso poderá ser revestido nas laterais por tijolos e na

parte superior poderá ter uma laje de concreto (10 cm)

ou uma tampa feita com duas camadas de tábuas (5

cm) cruzadas de madeira e cobertas por terra. A

abertura poderá ser feita com uma manilha de 8

polegadas (20 cm) de largura, com uma tampa que

ajuste bem ao fechar.

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Rede de Esgoto e Canais de Drenagem

• Uma rede de esgoto deve ser construída para conduzir a água usada dos bebedouros de bóias ou de água corrente e a água usada durante a lavagem dos galpões e equipamentos.

• Esta rede constará de um canal subterrâneo construído com manilhas de barro ou similar, paralelo à uma das paredes laterais do galpão, preferentemente àquela em que desembocam no lado externo os bebedouros transversais de água corrente, caso seja usado este tipo, a uma distância aproximada de 3 metros do galpão.

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• Este canal irá desembocar em outro, proveniente de

outros galpões, que desembocará ao ar livre nos canais

de drenagem distantes pelo menos uns 100 metros da

extremidade dos galpões.

• Caso sejam usados somente bebedouros de bóia, pode

ser feito um conduto subterrâneo de escoamento do

bebedouro até o esgoto, para escoar a água usada na

hora da limpeza destes bebedouros.

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• É recomendável que se instalem dois ou mais condutos

subterrâneos que comuniquem o piso do galpão com o

canal de esgoto para escoar a água das lavagens.

• Os esgotos dos bebedouros de bóia ou de água corrente

devem ser coletados com manilhas que os levarão até

fossas ou lagoas afastadas do aviário.

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• Os canais de drenagem nada mais são que valas

revestidas ou não com tijolos ou outro material com a

finalidade de conduzir a água das chuvas aos lugares

mais baixos sem provocar erosão.

• A água da chuva recolhida pelo telhado do galpão cairá

diretamente da borda sobre duas valas abertas (em

cada lado do galpão) e revestidas de tijolos ou condutos

abertos de cimento que vão desembocar nos canais de

drenagem.

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Captação, Reservatório e Distribuição de Água

• Um poço artesiano ou semi artesiano é o ideal para

prover um aviário de água o ano inteiro. No entanto,

nem sempre as condições de solo são favoráveis, ou

então não existe um lençol d’água subterrânea acessível

que permita a instalação de poço artesiano.

• Neste caso tem-se que procurar uma fonte natural ou

um curso d’água.

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• A água deve ser potável para uso humano e conduzida

para um reservatório, evitando-se contaminação de

qualquer espécie neste trajeto.

• Em último caso se usará água proveniente de cursos

d’água, sendo necessário o uso de instalações para

tratamento da água com cloro ou algum outro produto

desinfetante para garantir a sua potabilidade. Jamais

usar água de açudes.

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• Toda granja deverá ter um reservatório ou caixa d’água

central, localizada no ponto mais alto do aviário ou fora

deste, localizada à sombra, coberta e revestida com

material isolante para evitar o aquecimento da água.

• A capacidade deste reservatório vai depender da

capacidade de vazão da fonte de água, mas devemos

levar em conta que somente para consumo das aves são

necessários entre 2.000 a 5.000 litros por dia para

10.000 frangos se os bebedouros forem do tipo fixo de

bóia e duas a três vezes este total se forem a água

corrente.

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• É aconselhado que cada galpão tenha uma pequena

caixa d’água com volume determinado para permitir a

dosagem de drogas, antibióticos ou vitaminas que se

deseje misturar por via oral, na água de beber.

• Se forem usados bebedouros de água corrente, devem

estar sempre na posição transversal ao galpão, as

torneiras serão instaladas do lado de fora de um dos

lados do galpão no ponto exato onde estará a ponta

externa da calha de cada bebedouro, de maneira a

permitir o controle da vazão da água sem necessidade

de entrar no galpão.

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• Se forem usados bebedouros fixos de bóia, as torneiras

serão instaladas no piso, já nos locais definitivos onde

se instalarão os bebedouros. Também poderão ser

usadas mangueiras conectadas ao encanamento de

água nas vigas do telhado, para alimentar os

bebedouros.

• Seria útil instalar uma torneira em cada pedilúvio

situado nas duas portas principais do galpão, podendo

servir também para conectar as mangueiras de limpeza

das áreas externas do galpão.

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• A rede de água no aviário deve ser instalada na parte superior, com canos rígidos de PVC. Os encanamentos externos devem ser enterrados para evitar o aquecimento no verão e o congelamento da água no inverno.

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Pedilúvios e Rodolúvios

• Pedilúvios são depósitos rasos de cimento ou bandejas

de lata que, quando cheios de desinfetante líquido, em

geral embebido num capacho ou esponja, servem para

desinfetar os calçados das pessoas que entram e saem

no galpão ou aviário.

• Cada porta de entrada no galpão deve possuir um

pedilúvio, que ultrapassa a largura da porta e seja

suficientemente grande para impedir que as pessoas

saltem por cima.

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• Deve ter profundidade aproximada de 10 cm, possuindo

um ralo que se comunica com o canal de esgoto ou

drenagem, para permitir seu rápido escoamento

quando for necessário a limpeza e troca de

desinfetante.

• Também pode ser colocado um pedilúvio para pessoas

no portão de entrada, que fica na cerca que separa os

galpões de criação das outras construções (escritório,

residências, depósito de ração, etc.) da granja, e outro

no portão principal de entrada da granja.

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• No portão principal da granja e no portão da cerca

divisória dos galpões devem ser instalados rodolúvios

para caminhões, os quais devem ser mais largos que um

caminhão e de comprimento suficiente para que cada

roda dê uma volta completa dentro do desinfetante,

cuja profundidade deverá ser suficiente para cobrir o

pneu e aro da roda (um quarto do diâmetro da roda). É

importante que as pessoas e os veículos passem pelo

pedilúvio/rodolúvio ao entrar ou ao sair para que não

tragam de fora e tampouco levem organismos

patogênicos a outras granjas.

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Cercas Protetoras

• São necessárias, duas cercas ou aramados na granja

avícola, uma nas delimitações da propriedade e outra

que circunda os galpões de criação.

• Esta última será até uma altura de 1 metro de tela de

arame forte para evitar a passagem de aves caipiras,

cães, gatos e outros pequenos animais.

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• Ela deverá dificultar a passagem de pessoas, para forçá-

las a usar o portão de acesso, passando pelos

pedilúvios. Deverá estar a uma distância mínima de 100

metros de cada galpão.

• Podem ser fixados avisos nos portões de entrada,

proibindo a passagem de pessoas não autorizadas.

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Ruas

• As ruas dentro da granja servem para proporcionar livre

trânsito dos veículos de serviço entre os galpões,

depósito de rações e escritório.

• Devem ter uma largura mínima de 6 metros e valetas

para que a água das chuvas escoe sem formar barro.

• Preferencialmente devem ser cascalhadas ou

empedradas para permitir livre trânsito mesmo com

chuva.

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Escritório • O escritório deverá ter uma sala com um arquivo com

os registros de produção, consumo e custos dos vários lotes, e os livros de escrita contábil da granja. É útil outra sala para receber visitas, com fotos e plantas, com fotos e plantas da granja. Deve haver, também, um banheiro para os empregados, com chuveiro e instalações sanitárias. Ai também estarão armazenados os guarda-pós e botas de borracha a disposição dos visitantes da granja. O escritório deve estar localizado em lugar que permita avistar todos os galpões e depósito de ração.

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Galpões ou Aviário • Os galpões geralmente são em forma retangular e suas

dimensões variam de 6 a 14 metros de largura, por 100 a 120 metros de comprimento. Alguns autores apresenta a escolha do tamanho ideal do galpão em função do clima.

Clima Largura (m) Pé-direito (m)

Quente e seco 10 a 14 3,0 – 3,3

Quente e úmido 6 a 8 2,7 – 3,0

Tabela 1 – Largura e Pé-direito dos galpões em função do clima

Fonte: TEIXEIRA. 1990

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• Porém, essas dimensões também serão variáveis, em

função do número de aves, em que se deseja produzir.

• De maneira geral, as aves são criadas soltas no piso, sob

a cama (material devia ser: palha de arroz, maravalha,

etc.). E durante todo o ciclo de produção.

• A variação na densidade de produção de frangos, é hoje

um avanço da avicultura de corte, e objetivo de

diferentes estudos na área.

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• O sistema tradicional propõem a criação de aves, nas

densidades de 10, 12 e 14 aves/m2, durante um ciclo

que varia de 42 a 55 dias aproximadamente

dependendo da linhagem produzida.

• Porém, atualmente fala-se na produção em alta

densidade, que significa (caracteriza) a colocação de um

número maior de aves/m2 de construção. Nesse

contexto fala-se em kg de carne/m2 de área; supõem-se

que no final da produção a ave esteja pesando entre 2 a

2,1 kg.

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• Dessa forma a alta densidade é considerada as

produções acima de 3 kg/m2. Isso significa que um

galpão tradicional de 100 x 12 com 12.000 aves,

passaria por exemplo para 18.000 ou 20.000 aves.

• O objetivo dessa forma de produção nada mais é do

que reduzir os custos de produção. O alto custo da

alimentação e dos baixos preços dos frangos, tem

levado os avicultores a aumentar a taxa de lotação.

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• O sistema de criação de alta densidade também requer

melhores condições de conforto dentro das instalações

ao longo do ciclo de produção, principalmente na fase

final de criação.

• Porem essa opção á uma decisão do produtor, no geral

deverá observar os seguintes dados, referentes ao

sistema de produção no verão e no inverno.

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• Abaixo temos todas as partes de um aviário que são:

- Dimensões - Espaço entre Galpões

- Paredes - Manutenção

- Divisões Internas - Gramados

- Estruturas - Quebra Ventos

- Portas

- Piso

- Cobertura

- Orientação

- Sombreamento

- Calçada Externa

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Dimensões

• Variam conforme a quantidade de frangos a serem

criados. A largura mínima deve ser de 8 metros, sendo

12 metros considerado excelente.

• Como altura do pé direito, considera-se no mínimo

3,00m a fim de se evitar a entrada excessiva de calor

pela cobertura.

• O comprimento recomendável atualmente deverá ser

no mínimo 50 metros e no máximo 120 metros.

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Paredes

• As muretas paredes laterais devem possuir uma altura

máxima de 30 cm, sendo o restante do pé direito

fechado com cortina. As muretas podem ser

construídas de alvenaria de tijolos ou de blocos, não

havendo necessidade de reboco.

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• Deve-se ter cuidado, ao erguer as colunas que

sustentarão o telhado e que poderão ser de madeira

(eucalipto), tijolos ou cimento armado, para que

estejam localizadas para o lado de fora da parede,

evitando a formação de cantos no interior do galpão

que roubariam espaço e dificultariam a higiene.

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• Entre o bordo superior da mureta e o telhado, será

colocada uma tela de arame à prova de passarinhas que

além de trazerem, enfermidades, poderão comer a

ração das aves.

• Os oitões ou paredes das extremidades do galpão não

necessariamente devem ser construídos de tijolos até o

teto, podendo ser fechados com cortina apenas.

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• A distância entre os pilares dependerá do material a ser

usado na cobertura. Normalmente se considera o

espaço de 3 metros.

• Pelo lado de fora de cada parede lateral instalaremos

uma cortina, que poderá ser de plástico especial

trançado, lona que servirá para o manejo da ventilação.

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• É importante que estas cortinas estejam sempre presas

ou fixas no bordo superior da parede lateral, para

correrem de baixo prá cima ao fechar e de cima para

baixo ao abrir, evitando a incidência direta de correntes

de ar sobre as aves.

• Esta cortina poderá ser facilmente operada por meio de

uma roldana com manivela e um cabo de aço que corre

junto ao teto com guias de cordas de nylon presas ao

bordo da cortina. Com este sistema poderemos fechar

toda cortina de um lado de uma vez só.

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Divisões Internas

• As divisões internas são feitas de tela, as quais

permitem dividir o galpão de modo que cada divisão

abrigue 1.000 ou mais frangos, dependendo da

densidade utilizada, sendo que cada divisão tenha sua

porta de acesso.

• Essas divisões são aconselháveis para evitar grandes

amontoamentos em situações de “stress” e facilitar o

manejo de vacinações, e recolhimento de aves para o

abate.

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Estrutura

• Os galpões avícolas podem ter estrutura de madeira,

concreto pré fabricado ou metálica. A escolha de um ou

outro material vai depender principalmente do fator

custo do material a ser empregado. A largura do aviário

deve ser levada em conta nessa escolha. Vãos maiores

exigem estruturas mais resistentes como as metálicas e

de concreto. Utilizar estrutura de madeira em grandes

vãos, dependendo da telhas a ser utilizada, pode

significar um grande gasto com o madeiramento.

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Portas

• As portas deverão estar nas divisórias internas, ou

poderão também ser externas. O importante é que as

portas externas possuam cada uma um pedilúvio fixo.

• Para facilitar a carga de cama nova e a descarga de

cama velha é bom a instalação de uma porta que

poderá correr sobre trilhos, em cada uma das paredes

das extremidades do galpão, permitindo a entrada de

um caminhão ou trator com reboque e também que as

divisórias internas sejam desmontáveis com o mesmo

fim.

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Piso

• O piso poderá ser de concreto, tijolos rejuntados com

argamassa de cimento ou acascalhado acimentado,

ficando de 0,15 a 0,20 m ou mais, acima do nível do

terreno, com 0,5 a 1% de declividade no sentido das

laterais do galpão, partindo do centro.

• Não é aconselhado o piso de chão batido por não isolar

a umidade.

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• Um detalhe importante é instalar no centro do piso

uma caixa coletora de esgoto. Esta é ligada à rede de

esgoto externa, para quando lavar-se o piso toda a água

ser canalizada por meio desta caixa, evitando assim que

seja despejada próximo à porta, o que poderia ser um

foco de contaminação.

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Cobertura

• Em climas cujo verão é mais significativo que as

estações frias, o telhado deve ser projetado de modo a

não ser o maior responsável pelo ganho de calor do

edifício. Sugere-se o uso de materiais de cobertura com

maior inércia térmica, bem como o uso de um sistema

de ventilação adequado e de isolamento térmico.

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• O telhado poderá ser constituído de telha francesa de

barro, cimento amianto ou de alumínio ou zinco. Tem-

se dado preferência as telhas de amianto ou metálicas

pelo fato de serem auto-portantes o que diminui o

gasto com madeiramento o qual na maioria das vezes

acaba prejudicando a renovação do ar nos galpões.

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• Neste caso, pelo fato das telhas de amianto ou

metálicas promoverem um menor conforto térmico,

pela sua menor inércia térmica, recomenda-se a

utilização de pés direitos maiores que 3,20 m e se

possível uso de forro.

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• No Brasil, o uso de materiais isolantes no forro, muitas

vezes se torna antieconômico. Não é recomendado em

regiões que predominem altas taxas de umidade

relativa, por facilitar a ocorrência de condensação do

vapor d’água no material poroso do forro, o que torna-o

apenas mais uma barreira física, para a entrada do calor

de radiação solar.

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• Quando se pinta as telhas de amianto com tintas

refletivas brancas, estas passam a ter um desempenho

térmico muito próximo ao das telhas de barro. Sendo

assim, o fator custo tanto das telhas como do material

necessário para suporte das mesmas, vai definir o tipo

de telha mais indicado para cada região.

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• A dimensão de beirais também é fator preponderante

no sombreamento do interior de abrigos. Em

instalações com pé-direito de 3m, os beirais devem

possuir no mínimo, 1,40m de comprimento. A melhor

dimensão obtida em pesquisas foi a de 2,0m.

Dimensões maiores não ocasionariam melhores

significativa nas condições de conforto dos aviários.

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Orientação

• A localização de uma instalação, em termos de orientação quanto aos pontos cardeais, é fator de extrema importância na construção, tanto urbana como rural. Dependendo da época do ano alguma face da instalação receberá maior índice de insolação, tanto em termos de radiação solar como difusa, de acordo com a trajetória do sol. Este fato irá influenciar na carga térmica total, que é transmitida para o interior da instalação. Desta forma, a carga térmica incidente em um abrigo a ser construído poderá ser reduzida, utilizando-se uma orientação adequada em relação ao sol.

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• A orientação leste – oeste em galpões para

confinamento de animais é recomendada

universalmente, a fim de minimizar a incidência direta

do sol sobre os animais através das laterais da

instalação, já que nesse caso o sol transita o dia todo

sobre a cumeeira da instalação.

• Porém, em certos locais, este tipo de orientação pode

prejudicar a ventilação natural, podendo ser a

orientação norte – sul mais recomendável, quando faz o

cálculo do balanço térmico total do abrigo.

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• Em outros locais, a própria topografia do terreno

impede que o aviário seja construído na orientação

leste – oeste. Nestes casos, sugere-se que a radiação

incidente nas laterais do abrigo seja amenizada através

do uso de beirais maiores, além do plantio de árvores e

arbustos ao redor da instalação.

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• Em aviários totalmente fechados, com ambiente interno

controlado pelo uso de ventilação forçada, deve ser

levar em conta a direção predominante do vento para

determinar a melhor orientação a ser dada ao galpão.

Neste caso, deve-se evitar que o sistema de exaustão do

ar fique voltado para a direção predominante dos

ventos, o que prejudica a eficiência do processo de

saída do ar.

• Instalações com orientação norte – sul devem ser

sombreadas para evitar que a radiação solar atinja

diretamente o interior do prédio.

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Sombreamento dos Galpões

• A carga térmica de radiação que incide sobre um abrigo

pode ser reduzida sombreando-se o mesmo através do

uso de árvores e arbustos. Árvores capazes de sombrear

as paredes e o telhado são mais vantajosas para abrigos

com orientação norte – sul, pois a radiação solar

somente atinge o telhado quando o sol estiver “a pino”

o que ocorre em um espaço curto de tempo.

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• O sombreamento do telhado e das aberturas também

favorece a economia de energia, reduzindo o montante

de radiação que atinge a instalação. Um bom

sombreamento pode reduzir o gasto de energia em um

ambiente termicamente controlado em 20 a 30%.

• Para regiões de inverno rigoroso, devem ser escolhidas

arvores que caduquem no período mais frio do ano

permitindo a entrada do sol nos edifícios como é o caso

da Uva do Japão.

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• As árvores devem ser escolhidas principalmente pela

qualidade de sua sombra em relação ao prédio, devem

ser de crescimento rápido, possuir raiz pivotante e copa

que cresça acima do pé direito do abrigo para que não

atrapalhe a ventilação natural.

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• No caso de paredes de fundo (oitões), que recebem

frontalmente o sol de nascente e poente nas instalações

orientadas em seu maior comprimento na direção leste

– oeste, a proteção pode ser feita pintando-as com

cores claras, sombreando-as por meio de vegetação ou

beirais, adotando paredes de grande capacidade

calorífica, como as de tijolos maciços de barro ou blocos

furados com no mínimo 15cm de espessura, para

aproveitar o fato de que a instalação é um fenômeno

transitório provocando o desejável amortecimento das

variações da temperatura externa.

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Calçada Externa

• É recomendável a presença de uma calçada externa

contornando todo o abrigo com largura de 0,70 a

1,50m, o suficiente para proteger os alicerces, o piso e

as paredes contra a unidade, além de facilitar o trabalho

dos tratadores. Esta calçada poderá ser de pedra, laje

ou cimento.

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Espaçamento dos Galpões

• A distância mínima recomendada para galpões paralelos

de uma mesma unidade ou granja, em que as aves

criada são da mesma idade, varia de 15 a 30 metros,

permitindo o livre tráfego do homens e das máquinas

de trabalho.

• Também é necessário deixar espaço para os possíveis

futuros planos de expansão da granja.

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Manutenção dos Galpões

• A conservação dos galpões é prática que se recomenda, para proteger um capital de elevado preço e para garantir o sucesso econômico da exploração avícola. É fundamental para o desfrute prolongado das instalações a pintura periódica do material usado na construção, principalmente da madeira. Os reparos no material de piso ou nas paredes de alvenaria preservam a integração dos abrigos e sua continuidade funcional. Todo aviário deveria construir um fundo de reserva para a conservação das instalações, como garantia do capital investido na avicultura industrial.

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Gramados

• Manter uma área gramada no espaço entre os galpões

e no espaço circundante entre os galpões e a cerca

divisora, faz com que a radiação solar que chega ao

solo, não seja irradiada na forma de calor para o

interior do aviário, além de melhorar as condições

sanitárias do local.

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Quebra Vento

• Para proteger os aviários dos ventos frios, os quebra-

ventos deverão estar situados preferencialmente no

lado Sul e Sudeste, especialmente nos Estados do Sul.

• Devem ser formados de espécies vegetal de

crescimento rápido, caso forem instalados durante ou

após a construção da granja. Pode ser plantada

somente uma espécie ou alternar espécies de

eucaliptos ou coníferas (Pinu’s elliotti, P. taeda, P. patula

e outras).

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• Os quebra-ventos deverão estar a uma distância de pelo

menos 100 metros dos galpões, para não impedir a

ventilação.

• Caso existam matas e arbustos a menos de 100 metros

dos galpões, podem ser cortados os galhos inferiores

das árvores para permitir uma melhor ventilação nas

instalações.

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Equipamentos • Os equipamentos necessários para o galpão de criação

de frangos de corte constam essencialmente de:

- Comedouro

- Bebedouro

- Campânulas

- Círculos de proteção

- Cama

- Lâmpadas

- Quebra-canto

- Cortinas

- Ficha de controle

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Instalação Para Aves de Postura

• Ao projetar uma instalação de uma unidade avícola

para a produção de ovos, devemos considerar uma

série de itens que terão influência econômica e

técnica na rentabilidade e o bom funcionamento do

empreendimento. Dentre eles, podemos citar:

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1) Capital disponível;

2) Mercado consumidor e potencial de consumo;

3) Estradas e vias de acesso;

4) Energia elétrica;

5) Água;

6) Considerações climáticas;

7) Considerações topográficas;

8) Tipo de solo e drenagem;

9) Mão-de-obra disponível;

10) Área da granja;

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Características Construtivas

• Piso

• Pilares/Esteios

• Pé direito

• Cobertura

• Disposição das gaiolas

• Dimensionamento

• Iluminação artificial

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Aviário de Postura

• Manejar bem uma exploração agrícola, é saber

administrá-la, de tal forma que, possamos alcançar os

melhores resultados técnicos e econômicos dentro

desta exploração. Para que isto aconteça, há a

necessidade de um planejamento adequado nos

seguintes itens:

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Instalações

Água

Temperatura Ambiente

Higiene das Instalações

Programa de luz

Manejo de Ovos

Manejo e Alimentação das Poedeiras

Manejo de Esterco

Mão-de-obra

Registros

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