Decisão (1)

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  • 8/18/2019 Decisão (1)

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    PODER JUDICIÁRIOJUSTIÇA DO TRABALHOTRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO3ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIARua T 29, 1403, Setor Bueno, GOIANIA - GO - CEP: 74215-901

    PROCESSO: RTOrd 0012051-86.2015.5.18.0003

    RECLAMANTE: ADELINA MOUTA MOREIRA NETO e outros

    RECLAMADA: PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. PETROBRAS

     

    ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

     

    trata-se de ação plúrima que tem no polo ativo Adelina Mouta2.1.Moreira Neto e outros e como ocupante do polo passivo, a Petrobras;

     

    solicitam seja, em antecipação da tutela final pretendida,2.2.determinada a contratação dos autores (todos ou, sucessivamente, osmelhores classificados), posto que ( )há vagas mas ( )eles estão sendoa bpreteridos em favor de "terceirizados" na ocupação do cargo de

    "engenheiro de petróleo (júnior)", ( )apesar de terem sido aprovadoscem concurso público e estarem à espera do chamado;

     

    o ( )fato de a validade do concurso expirar em 20 de janeiro de2.3. 12016-dezesseis (portanto, no próximo mês), a ( )presença de2

    documentos demonstrando a existência de vagas e a ( )prática, na3empresa, de que estas sejam indiretamente ocupadas por

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    "terceirizados" atendem os requisitos listados no artigo 273, I ("hajafundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação") e II("fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifestopropósito protelatório do réu"), do Código de Processo Civil,

    permitindo a antecipação da tutela, nos moldes que serão abaixo;delimitados

     

    os textos entre aspas nos itens seguintes são de autoria do2.4. Juiz  e do , emJoão Rodrigues Pereira Juiz Marcelo Nogueira Pedra

    decisões proferidas em caso no mínimo análogo, um atuando noprimeiro grau de Jurisdição e o outro no Tribunal local, no mesmoprocesso ( ), sendo que as necessárias0010670-08.2013.5.18.0005alterações para adequação ao atual feito serão cercadas por chaves [];-

     

    "(...) com base no art. 273, I e II, do CPC, comprovada a2.5.existência do concurso, a aprovação dos reclamantes, a existência devaga em aberto e a necessidade da contratação, estando o prazo devalidade do concurso [vencendo no próximo mês, janeiro], estácaracterizado o fundado receio de dano irreparável aos reclamantes,com prova inequívoca da verossimilhança dos direitos alegados,defere-se o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, para o fim dedeterminar que a reclamada [realize de forma imediata osprocedimentos previstos, tais como convocação, exame de saúde,nomeação e posse] e efetive a contratação dos candidatos abrangidospelas vagas em aberto existentes no quadro de pessoal da mesma[enquanto em curso o prazo de validade do concurso, ou seja, até 20

     e eventual prorrogação], para o cargode janeiro de 2016-dezesseisem que foram aprovados (engenheiro), observando a ordem deaprovação no concurso até que se chegue ao final das vagas em aberto

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    existentes [no prazo fixado], mesmo que ultrapasse o último candidatodesta reclamatória, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 [dez milreais], por cada dia em que não ocorrer o cumprimento, contando-se apartir do oitavo dia de intimação da presente decisão, prazo necessário

    para as providência cabíveis" (Juiz João Rodrigues Pereira); 

    "A antecipação de tutela deferiu o preenchimento de todas as2.6.vagas em aberto [enquanto em curso o prazo de validade do concurso,ou seja, até 20 de janeiro próximo e eventual prorrogação], no quadro

    de pessoal da reclamada, em face do cargo dos reclamantes. Ora, aobservância da classificação no concurso público é um direito básicodos aprovados em concurso público, não podendo tal classificação sermodificada pelo fato de um aprovado ter ajuizado reclamatória e outronão. Assim, a convocação dos aprovados somente é possível de formaconjunta para cada cargo, com nomeação dos aprovados até opreenchimento das vagas existentes, com observação das desistênciasde nomeação e não aprovação no exame médico, conformeclassificação de aprovação. Não se pode dar posse para um candidatosem resolver a situação do candidato melhor classificado que ele, nemse reservar uma vaga para quem não quer tomar posse imediata.Assim, não há que se falar em renúncia ao pedido de antecipação detutela, os candidatos convocados para a nomeação têm duas

    alternativas: ou atendem a convocação ou cedem o lugar para ocandidato seguinte na ordem de classificação.

    Na realidade, os aprovados em um concurso público para determinadocargo são credores, inicialmente, de uma obrigação indivisível perantea promotora do concurso, ou seja, que ela cumpra o prometido,

    nomeando os candidatos aprovados no concurso para o referido cargo,até o limite de vagas existentes, e observe a ordem de classificação,conforme art. 258 do Código Civil. Pois, não se pode cumprir um

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    concurso público apenas em face de alguns candidatos aprovados parao cargo, deve o mesmo ser cumprido em face de todos os candidatosaprovados para o cargo dos ora reclamantes, mas com posse apenasaté o limite de vagas existentes. Registre-se que a quantidade de vagas

    existentes, por si só, não serve para indicar os candidatos que tomarãoefetivamente a posse. Por exemplo, os candidatos que estão à frente doúltimo colocado podem desistir da nomeação ou não atenderem asexigências quanto ao exame de saúde e o último colocado acaba sendonomeado.

    Portanto, mesmo os candidatos aprovados que, inicialmente, não

    estejam dentro do número de vagas abertas, têm o direito de exigir ocumprimento do concurso. Sendo a nomeação, um direito seguinte aocumprimento do concurso, dependendo do fato do número de vagasexistentes atingir a classificação do candidato. Assim, em face dareferida indivisibilidade e imperiosa necessidade de observância daordem de classificação, qualquer candidato aprovado para o cargo dos

    reclamantes, no entendimento deste juízo, tem legitimidade pararequerer o cumprimento do concurso quanto ao referido cargo, mesmoque não esteja, inicialmente, a sua classificação abrangida pelonúmero de vagas existentes, mas não apenas em face dele, devendo aobrigação ser cumprida em face de todos os candidatos aprovados parao cargo, com posse até o limite de vagas, conforme art. 260 do Código

    Civil.Portanto, [não há falar em serem] somente os Reclamantes destaReclamação Trabalhistas (...) destinatários e beneficiários daantecipação de tutela [ora] concedida (...).

    (...)

    Ressalta este juízo, ainda, que realmente é um risco considerável paraos reclamantes deixarem [eventualmente] um emprego certo, para

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    assumirem o emprego na reclamada, em face da decisão deantecipação de tutela, já que não se sabe qual será o entendimentofinal do processo. Porém, não existe no mundo real, ganho sem riscos,cada reclamante deve analisar os riscos e tomar livremente a sua

    decisão, assumindo as consequências de sua escolha. Sendo que aantecipação de tutela atingiu todos os candidatos aprovados, tanto osora reclamantes como os que não ajuizaram reclamatória. Os que nãoestão incluídos no polo ativo não podem deixar de atender aconvocação da reclamada, ou seja, assumem o risco de sua decisão emaceitar ou não a convocação, não podendo as vagas dos mesmos

    ficarem reservadas para a decisão final. Como os aprovados emconcurso público devem ser tratados de forma isonômica, semprivilégios, os ora reclamantes, apenas por ajuizarem a reclamatória,não têm a faculdade de ficar com suas vagas reservadas, esperando adecisão final, devem, como os demais aprovados convocados,decidirem se aceitam ou não a convocação, sendo que se desistirem danomeação, a sua vaga passa para o candidato seguinte na ordem declassificação, até o preenchimento de todas as vagas abertas existentes[enquanto em curso o prazo de validade do concurso, ou seja, até 20de janeiro próximo e eventual prorrogação]" (Juiz João RodriguesPereira);

     

    as transcrições são adotadas como razões de decidir, restando2.7. nos moldes descritos até aqui;antecipada a tutela final

     

    "Efetivamente, considerando as características da matéria2.8.litigiosa, a presença de todos os reclamantes em audiência, ou a sua

    representação pelo ente sindical, em absolutamente nada influiria nodeslinde da controvérsia, revelando-se exigência irrazoável.

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    Note-se que a causa envolve reclamantes espalhados por todo o país,cuja presença na audiência exigiria a realização de avultadas despesase esforços de deslocamento, destituídos de qualquer sentido prático oumesmo jurídico, nas circunstâncias dos autos, posto que a elucidação

    da controvérsia prescinde dos depoimentos dos reclamantes.A [eventual] exigência, nesse contexto, ostenta cunho de picuinhaprocessual, devendo ser afastada em favor do mesmo princípio dopleno acesso à jurisdição arvorado em tópico anterior" (Juiz MarceloNogueira Pedra).

    A tais fundamentos, resta requerimento assim formulado:deferido"Para viabilizar o ajuizamento desta ação e em atendimento àexigência do art. 843 da CLT, o Reclamante João Paulo Velozo deOliveira Arantes, designado representante dos outros para substituí-losna audiência de instrução e julgamento (Anexo 05 - Declarações paraSubstituição em Audiência), como autorizado pelo §2º do mesmo art.

    843 da CLT, uma vez que, por motivos ponderosos, traduzidos naincapacidade econômica e na grande distância entre os domicílios decada um dos autores da ação, o comparecimento de todos importariaem ônus financeiro excessivo, além da enorme dificuldade dedeslocamento até o local da audiência, sem qualquer benefício efetivopara o bom andamento processual. Isto posto, requerem autorização

    para serem representados em audiência pelos Reclamantes João Paulo, ficando todos os outros dispensados daVelozo de Oliveira Arantes

    obrigação processual prevista no art. 843 da CLT" (petição inicial);

     

    2.9. por oportuno, e apenas para registro:

    "COMPETÊNCIA MATERIAL. PRETENSÃO À CONTRATAÇÃOPOR APROVADO EM CONCURSO REALIZADO POR EMPRESA

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    ESTATAL. CAUSA DE PEDIR INSERIDA NA LOCUÇÃO"AÇÕES ORIUNDAS DA RELAÇÃO DE TRABALHO",CONSTANTE DO ART. 114, I DA C.F, QUE NÃO EXCLUIAQUELAS EM FASE PRÉ-CONTRATUAL. O inciso I do artigo 114

    da Constituição Federal prevê a competência desta Justiçaespecializada para apreciar e julgar "as ações oriundas da relação detrabalho, abrangidos os entes de direito público externo e daadministração pública direta e indireta da União, Estados, do DistritoFederal e dos Municípios." Vê-se que a competência da Justiça doTrabalho tem como elemento central de sua delimitação, no que

    concerne aos dissídios individuais entre trabalhador e empresa, alocução "ações oriundas da relação de trabalho". Esse núcleonormativo, de interpretação potencialmente ampla, a teve circunscritapela jurisprudência do STF às relações de emprego, sem fixação defronteiras temporais no concernente ao estágio de desenvolvimentodas referidas relações. O critério identificador da competência daJustiça do Trabalho, portanto, há de ter a relação de emprego comonúcleo essencial, importa dizer, como relação jurídica básica em queinserida a controvérsia. Todavia, não apenas a relação de emprego emvigor, ou aquela extinta, mas também a que se apresenta como umdireito em si mesma, nas situações pré-contratuais que o autorizem. Opano de fundo da presente reclamação trabalhista consiste naexistência de concurso público realizado pela reclamada, com a

    formação de cadastro de reserva, e a causa remota de pedir aponta aexistência de considerável número de cargos vagos destinados aengenheiros do petróleo, sem que os aprovados no concurso - caso dosreclamantes - sejam convocados para ocupá-los, em razão da opção daempresa pela terceirização de suas atividades finalísticas, em conflitocom a ordem jurídica trabalhista. A pretensão consiste, justamente, na

    convocação dos reclamantes para assumir os cargos para os quaisforam aprovados, como detentores do direito à contratação, apóscumpridas as demais etapas previstas no edital. Da análise do objeto

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    da causa, bem assim de seus fundamentos, em cotejo com a regra doart. 114, I da Constituição Federal, conclui-se pela sua inserção naesfera de competência da Justiça do Trabalho" (Juiz Marcelo NogueiraPedra);

     

    2.10. também por oportuno, e apenas para registro:

    "A determinação da competência territorial dos órgãos da Justiça doTrabalho é dada pela regra do art. 651 e seus parágrafos, da CLT.

    (...)A situação jurídica retratada nestes autos, todavia, mostra-se inusual,não havendo regra explícita que a abarque, para fins de definição dacompetência territorial. Com efeito, consta do edital do concursopúblico que o polo de trabalho para os exercentes do cargo deengenheiro de petróleo júnior abarcaria todo o território nacional.

    De outro lado, a causa envolve litígio situado em momento anterior àefetiva celebração do contrato de trabalho, conforme abordado notópico anterior. Perquirindo-se a esfera dos princípios, prevalece noâmbito trabalhista a interpretação das regras de competência queassegure ao trabalhador, parte hipossuficente da relação jurídica

    litigiosa, o acesso à Justiça.À luz de tal premissa, a regra que melhor amolda a realidade dos autosé aquela do § 3º do art. 651 da CLT,(...) vez que as provas, como etapainafastável do processo de contratação, realizaram-se em Capitaisespalhadas por quase todas as unidades da Federação e a reclamada,notoriamente, exerce atividades em todo o território nacional, tanto

    que o edital o prevê, expressamente, como âmbito de atuação dosfuturos contratados.

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    Assim, considerando-se o cunho relativo da competência territorial, érazoável reconhecer-se aos reclamantes o direito de optar peloajuizamento da ação no foro trabalhista de uma das Capitais em que serealizaram as provas do concurso, etapa indispensável do processo de

    contratação, visto adequar-se perfeitamente à expressão "foro dacelebração do contrato", diante das peculiaridades do caso.

    Nessa linha, a propósito, a orientação do inciso III da OJ130-SDI2/TST:

    "III - Em caso de dano de abrangência suprarregional ou nacional, há

    competência concorrente para a Ação Civil Pública das varas dotrabalho das sedes dos Tribunais Regionais do Trabalho".

    Conquanto versando a competência para ajuizamento de ação civilpública, a orientação acima guarda sintonia com o caso dos autos, sejaporque a substância da causa envolve uma multiplicidade de relações jurídicas às quais se busca conferir regulação homogênea, seja porque

    os diversos locais de residência do vários reclamantes, bem assim oâmbito territorial dentro do qual haverão de prestar serviços, secontratados, conferem-lhe dimensão suprarregional.

    Assim, correta a sentença que rechaçou a exceção de incompetênciaem razão do lugar" (Juiz Marcelo Nogueira Pedra);

     

    2.11. ainda por oportuno, e apenas para registro:

    "LITISCONSÓRICO FACULTATIVO UNITÁRIO. EXTENSÃODOS EFEITOS DA COISA JULGADA. APROVADOS EMCONCURSO PÚBLICO. A natureza da relação jurídica controvertida

    leva a concluir-se pela presença, no caso, de um litisconsórciofacultativo unitário, pois a situação jurídica titularizada pelosaprovados no concurso impõe a concessão de solução uniforme ao

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    litígio, sobretudo em face do princípio segundo o qual os aprovadosdevem ser convocados com estrita observância da ordem declassificação. A doutrina mais abalizada entende que os efeitos dasentença, nesse caso, ultrapassam a órbita individual dos

    litisconsortes, espraiando seus efeitos para todos os que ostentamposição jurídica correlata, dentro do universo das relações de direitomaterial contemplado pela decisão. O juízo de primeiro grau,respeitando a ordem de classificação, estendeu os efeitos da sentençaaos demais aprovados, independentemente de terem integrado oprocesso, no que andou bem, haja vista cuidar-se, no caso, de um feixe

    de relações de direito material correlatas integrantes da mesmaambiência jurídica. Não poderia, destarte, a relação jurídicaprocessual, de cunho instrumental, sobrepor-se ao direito dos demaisaprovados, impondo-lhes uma preterição que se coloca, justamente,como produto do tratamento antijurídico e odioso contra o qual osreclamantes pugnam por meio desta ação. Assim, escorreita a sentençaque estendeu seus efeitos aos aprovados não integrantes do processo,determinando a estrita observância da ordem de classificação nocertame, nos precisos termos do respectivo Edital" (Juiz MarceloNogueira Pedra);

     

    da íntegra desta decisão, intimem-se os autores e a ocupante do2.12.

    polo passivo, esta por , no endereço fornecido namandado urgentepetição inicial.

     a Secretaria o que for necessário;Providencie

     

    inclua-se o feito em pauta, intime-se o Ministério Público do2.13.Trabalho, intimem-se os autores e cite-se a ocupante do polo passivo,esta por , no endereço fornecido na petição inicial.mandado urgente

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     a Secretaria o que for necessário;Providencie

     

    a intimação à determinada no item 2.12 e sua citação2.14. Petrobras

    (item 2.13) devem ocorrer por , via cartamandado urgente únicoprecatória.

     a Secretaria o que for necessário.Providencie

     

    Aos 09 de dezembro de 2015-quinze 

    assinado eletronicamente

    LUCIANO LOPES FORTINIJuiz do Trabalho

     

    GOIANIA, 9 de Dezembro de 2015LUCIANO LOPES FORTINI

    Juiz Titular de Vara do Trabalho

    Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LUCIANO LOPES FORTINI

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