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Nortel Networks Portugal S.A. (In Administration) Declaração de propostas dos Administrators De acordo com o parágrafo 49 do Anexo B1 à Insolvency Act 1986 Fevereiro 2009

Declaração de propostas dos Administrators · Nortel Networks Portugal S.A (In Administration) - propostas Ernst & Young ÷ 1 1. Introdução Introdução Em 14 de Janeiro de 2009,

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Nortel Networks Portugal S.A. (In Administration) Declaração de propostas dos Administrators

De acordo com o parágrafo 49 do Anexo B1 à Insolvency Act 1986

Fevereiro 2009

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Abreviações

Neste relatório, são utilizadas as seguintes abreviações:

Administration Refere-se às Decisões de Administração (Administration Orders) proferidas pelo Supremo Tribunal de Inglaterra e País de Gales, de acordo com o Anexo B1 da Lei de Insolvência de 1986. Proporciona uma moratória legal sobre a Sociedade e os seus activos sob controlo dos seus Administrators.

Administrators Alan Robert Bloom, Alan Michael Hudson, Stephen John Harris e Christopher John Wilkinson Hill todos da Ernst & Young LLP

mm Mil milhões

CALA Caraíbas e América Latina

Carrier Área de negócio Carrier da Nortel

CCAA Lei sobre os acordos com os credores das sociedades (Companies’ Creditors Arrangement Act), legislação canadiana.

Capítulo 11 O Capítulo 11 é um capítulo do Código de Falências do EUA (United States Bankruptcy Code)

CE Comissão Europeia

EMEA Empresas Nortel que operam na Europa, Médio Oriente e África

empresas EMEA COMI Certas empresas EMEA sujeitas à Administration Order (Decisão de recuperação) datada de 14 de Janeiro de 2009

Enterprise Área de negócio Enterprise da Nortel

EUR ou €

PCGA

Euro

Princípios de Contabilidade Geralmente Aceites

ICT Informação, comunicação e tecnologia

IP Protocolo Internet

IT Tecnologia da Informação

m Milhões

MEN Redes Metropolitanas Ethernet

NGS Soluções Govenro da Nortel

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NNC Nortel Network Corporation

NNL Nortel Networks Limited. Subsidiária da NNC e sociedade holding primária canadiana do Grupo Nortel

NNP S.A. Nortel Networks Portugal S.A.

NNUK Nortel Networks UK Limited

Grupo Nortel Nortel Networks Corporation e as suas sociedades subsidiárias

PPF o Fundo de Protecção de Pensões

Propostas As propostas dos Administrators para alcançar os objectivos do Processo de insolvência

Regras as Regras de Insolvência de 1986 (The Insolvency Rules 1986)

SIP Declaração de Prática de Insolvência

a Lei a Lei de Insolvência de 1986 (The Insolvency Act 1986)

a Sociedade Nortel Networks Portugal S.A.

O Regulamento CE O REGULAMENTO (CE) n.º 1346/2000 de 29 de Maio de 2000 relativo aos processos de insolvência

US$

Dólares norte-americanos – todos os números estão escritos em US$, excepto quando mencionado o contrário

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Índice

1. Introdução...............................................................................................................................1

2. Antecedentes e circunstâncias que levaram à nomeação..................................................3

3. Finalidade, condução e fim da Administration ...................................................................10

4. Condução futura da Administration............................................................................. 12

5. Demonstração da situação patrimonial ..............................................................................14

6. Remuneração e gastos dos Administrators .......................................................................15

7. Outros assuntos..............................................................................................................16

Anexo A Informações legais e outras..............................................................................17

Anexo B Resumo da estrutura corporativa.....................................................................19

Anexo C Demonstração da situação patrimonial ...........................................................20

Anexo D: Receitas e despesas ........................................................................................21

Anexo E Declaração da política de facturação dos Administrators para remunerações e gastos de acordo com a Declaração de Prática de Insolvência n.º 9.........23

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1. Introdução

Introdução

Em 14 de Janeiro de 2009, a NNP S.A entrou em Administration e A Bloom, A Hudson, S Harris e C Hill foram nomeados para agir como Administrators por ordem do High Court of Justice for England and Wales, Chancery Division, Companies Court por pedido dos directores da Sociedade.

O Regulamento CE aplica-se à Administration e os processos de insolvência são os processos principais. Isto significa que a Administration é conduzida de acordo com a lei de insolvência inglesa, embora, em certas situações, o Regulamento CE aplique as leis locais.

A Administration é um processo de insolvência inglês concebido para dar a uma sociedade uma protecção temporária dos seus credores, de modo a reestruturar os seus assuntos financeiros ou então facilitar um melhor retorno aos seus credores do que seria possível se a sociedade fosse imediatamente liquidada. A Sociedade continua em actividade durante a Administration e não está em liquidação.

Este documento, incluindo os seus Anexos, é a Declaração de propostas dos Administrators aos credores, de acordo com o parágrafo 49 do Anexo B1 da Insolvency Act 1986 e da Regra 2.33 das Insolvency Rules 1986.

Certas informações legais relativas à Sociedade e à nomeação dos Administrators são prestadas no Anexo A.

Reunião de credores

Foi convocada uma reunião de credores da Sociedade para as 10H00 do dia 20 de Março de 2009, no Holiday Inn, Rua Laura Alves 9, Lisboa 1050, para permitir que os credores considerem e votem as propostas dos Administrators e decidam se deve, ou não, ser formada uma comissão de credores.

As propostas dos Administrators tornar-se-ão vinculativas para os credores, se aprovadas pela maioria em valor destes credores que estiverem presentes e votantes na reunião, incluindo aqueles não presentes ou representados na reunião e para aqueles que votaram contra as propostas. Por esta razão, é importante que leia este documento com cuidado e que decida se deseja e como deseja votar. Um credor tem o direito de propor modificações a estas propostas para consideração dos Administrators e credores.

Se estas propostas não forem aprovadas, os Administrators devem comunicar o resultado ao Tribunal e podem apresentar propostas modificadas aos credores numa reunião posterior.

Os Administrators propõem fazer pagamentos a partir dos activos da Sociedade àqueles credores da Sociedade cujas reclamações de créditos contra a Sociedade sejam privilegiados segundo a legislação local, tal como eles receberiam numa liquidação da Sociedade segundo a legislação local. Salvo os que forem pagos pelos Administrators como créditos privilegiados, as reclamações de créditos não pagas, dívidas e outras responsabilidades devidas pela Sociedade aos seus credores em 14 de Janeiro de 2009, serão tratados de acordo com as regras aplicáveis a graduação dos créditos que seriam aplicáveis se a Sociedade iniciasse um processo de liquidação segundo a legislação local portuguesa sobre a insolvência. O calendário de qualquer distribuição aos credores será de acordo com a legislação inglesa sobre a insolvência que espera-se que proporcione pagamentos aos credores num período de tempo muito mais curto do que seria conseguido numa liquidação sob a legislação local.

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Os Administrators consideram que as propostas feitas neste relatório fornecem aos credores da Sociedade a melhor hipótese de maximizar o resultado da Administration para os credores, ao dar tempo à Sociedade para continuar em actividade, enquanto as opções de reestruturação são integralmente exploradas. Se as propostas não forem aceites pelos credores, é bastante provável que o retorno para os credores seja significativamente reduzido.

Na redacção deste relatório, os Administrators basearam-se na informação fornecida pela administração, gestão e terceiros. As investigações dos Administrators prosseguem e, por conseguinte, ainda não foi possível verificar toda essa informação. Por isso, os Administrators não assumem qualquer responsabilidade pela exaustividade ou exactidão destas informações ou outras.

Este documento foi redigido em inglês e, seguidamente, traduzido para a língua do país de constituição. No caso de um conflito entre as duas versões, a versão inglesa deverá ser a versão definitiva e válida.

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2. Antecedentes e circunstâncias que levaram à nomeação

Visão geral sobre o Grupo Nortel

O Grupo Nortel, originalmente fundado em 1895 como Bell Telephone Company of Canada, é actualmente um fornecedor global de soluções de telecomunicações e de redes informáticas, incluindo produtos e serviços de hardware e software. O Grupo Nortel emprega aproximadamente 24.000 pessoas em todo o mundo e fornece soluções integrais aos seus clientes, de concepção, engenharia e marketing, através da venda, instalação e apoio para estas soluções em rede.

O NNC é a empresa-mãe de todo o Grupo Nortel e está cotada na Bolsa de Valores de Toronto. A NNL, uma subsidiária directa da NNC, é a sociedade holding primária canadiana e a sociedade holding para a maioria das suas 142 sociedades subsidiárias em todo o mundo.

A Nortel opera através de regiões geográficas operacionais na quais se situam as 142 sociedades constituídas. As principais regiões geográficas operacionais incluem os Estados Unidos, Canadá, EMEA, Ásia e CALA. Os proveitos globais para o ano terminado em 31 de Dezembro de 2007 foram aproximadamente de US$11mm dos quais 25% foram gerados pela região EMEA.

Um resumo da informação financeira por região de negócio é dado a seguir.

Ano terminado a 31 de Dezembro de 2007

US$m

9 meses terminados em 30 Setembro 2008

US$m

Estados Unidos 4.974 3.065

Canadá 822 506

EMEA 2.740 1.801

Ásia 1.768 1.876

CALA 644 451

Resultados consolidados do Grupo

10.948 7.699

Fonte Grupo Nortel

Um resumo do gráfico da estrutura do Grupo Nortel é fornecido no Anexo B deste relatório.

Actividades comerciais

O Grupo Nortel, como fornecedor global tanto de soluções de redes de telecomunicações como de software, serve os clientes Carrier (empresas de telecomunicações), bem como os clientes Enterprise. As actividades de pesquisa e desenvolvimento do Grupo Nortel são realizadas através de dez “Centros de Excelência” em todo o mundo e ele também investe em aproximadamente cinquenta iniciativas de inovação tecnológica com mais de vinte universidades, além de ter alianças, parcerias e joint ventures estratégicas com outras organizações de vanguarda.

A 31 de Dezembro de 2008, o Grupo Nortel operava principalmente quatro segmentos de negócios: Carrier, MEN, Enterprise e Serviços Globais. A seguir, discrimina-se a composição dos proveitos globais por segmento de negócio, bem como uma descrição de cada um.

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Ano terminado a 31 de Dezembro de 2007

US$m

9 meses terminados em 30 Setembro 2008

US$m

Carrier 4.493 3.078

Enterprise 2.620 1.867

Serviços Globais 2.087 1.559

Redes Metropolitanas Ethernet 1.525 1.022

Outros 223 173

Resultados consolidados do Grupo

10.948 7.699

Fonte Grupo Nortel

Carrier

A áera de negócios Carrier da Nortel fornece soluções de rede sem fios que permitem que as empresas de telecomunicações móveis e os operadores de TV por cabo forneçam serviços de comunicações de voz, dados e multimédia a particulares e empresas através de telemóveis, PDA e outros dispositivos informáticos e de comunicação sem fios. Este segmento exige inovação contínua através de investigação e desenvolvimento para apoiar o desenvolvimento da nova geração de dispositivos móveis pelos fabricantes de aparelhos e das empresas de telecomunicações.

Enterprise

A área de negócios Enterprise fornece software e hardware para soluções de comunicações que são usados para construir novas redes de telecomunicações e de TI e transformar as redes existentes em redes standards IP economicamente mais eficientes. Estas redes que suportam comunicações de dados, voz e multimédia, são colectivamente descritas como “soluções de comunicações unificadas”. A Nortel fornece-as a clientes empresariais directamente e através de parcerias de revenda.

Os produtos incluem o hardware (p. ex., os aparelhos telefónicos, comutadores, routers, dispositivos de segurança de rede) e serviços de apoio de manutenção de que as empresas precisam para estabelecer e manter as suas redes de comunicações de voz e dados. As actividades da área de negócios Enterprise da Nortel são tipicamente vendidas em conjunção com parceiros para fornecer uma completa solução de ICT.

Serviços Globais

O Segmento Serviços Globais concebe e instala soluções de infra-estruturas vendidas pelas divisões de Redes Portadoras, MEN e Soluções Empresariais. As actividades dos Serviços Globais proporcionam especificamente uma larga gama de serviços de concepção, suporte e manutenção de redes para instalações de equipamentos de redes Nortel novas e existentes para os clientes de Redes Portadoras e Soluções Empresariais. Com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2009, o segmento Serviços Globais foi totalmente integrado nos outros três segmentos de negócios.

Redes Metropolitanas Ethernet

Os negócios MEN fornecem soluções de rede de linha fixa (incluindo cabo) a empresas operadoras de telecomunicações e grandes clientes empresariais. Estes produtos de linhas fixas são utilizados para tornar as redes de linhas fixas existentes mais escalonáveis e

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fiáveis para a entrega a alta velocidade de diferentes serviços de comunicações multimédia. Estes incluem vídeo Internet, transmissão TV residencial e video on demand, juntamente com as novas aplicações multimédia de banda larga sem fios que exigem requisitos (capacidade) de largura de banda significativamente aumentados.

A Região EMEA

A região EMEA trabalha cinco tipos de empresas, a saber:

► Entidades de lucro reduzido: Estas são operações totalmente integradas no sentido em que todas as funções relevantes do grupo se situam dentro delas, em contraste com apenas marketing, distribuição e vendas. Elas retiram os seus proveitos da distribuição e vendas dos produtos Nortel, que incluirá clientes fora do território onde foram constituídas. Elas também partilham o controlo e financiamento dos esforços de investigação e desenvolvimento do Grupo Nortel. Às Entidades de Lucro Reduzido foi-lhes concedida uma licença para usar a propriedade intelectual do Grupo Nortel através de um acordo de licenciamento com a NNL.

► Entidades de custo majorado: Estas são empresas de serviços com a responsabilidade de comercializar produtos Nortel e gerir as relações com clientes em certas jurisdições tendo como compensação uma taxa fixa paga pela NNL e outras entidades da Nortel numa base de custo majorado. Em termos económicos, são centros de custos.

► Entidades de Risco Limitado: Estas empresas têm a responsabilidade de distribuição e venda a clientes terceiros. Tais clientes são largamente obtidos por efeito de um acordo-quadro de cliente com outros membros do Grupo Nortel e, em reconhecimento deste facto, as entidades de risco limitado operam numa margem relativamente pequena. Por outras palavras, as entidades de risco limitado adquirem produtos e pagam taxas de licença à NNL e outras empresas do Grupo Nortel a um preço que os deixam com uma pequena margem de lucro. Os Administrators estão a rever os efeitos financeiros e jurídicos destes acordos. Às entidades de risco limitado foi-lhes concedido o direito a usar a propriedade intelectual do Grupo Nortel, propriedade da NNL, sem o qual eles poderão ser incapazes de transaccionar. Em termos económicos, as entidades de risco limitado operam como centro de proveitos.

► Entidades de risco: Também são negócios de distribuição e vendas mas ao contrário das entidades de risco limitado, não se baseiam em acordos-quadro de clientes, mas antes em assumir a responsabilidade para estabelecer uma base de clientes. A rentabilidade depende do seu próprio desempenho. Em termos económicos são centros de lucros.

► Sociedades Holding: Estas são sociedades que não assumem qualquer actividade transaccional e apenas agem como sociedades holding para as suas subsidiárias.

A real natureza e finalidade dos cinco tipos de empresas e os acordos comerciais entre elas significam que as entidades EMEA estão fortemente dependentes uma das outras e são incapazes de comercializar sem o suporte de uma outra na forma de serviços corporativos e sem as licenças de propriedade intelectual fornecidas e detidas pela NNL no Canadá.

A seguir fornece-se um resumo das entidades EMEA por tipo de empresa.

Entidade lucro residual

Entidade custo majorado

Entidade risco limitado Entidade de risco

Sociedade Holding

NNUK Nortel Networks Oy (Finlândia)

Nortel Networks N.V. (Belgium

Nortel GmbH (Alemanha)

Nortel Networks International Finance & Holdings B.V. (Holanda)

NN (Ireland) Limited

Nortel Networks Romania SRL

Nortel Networks S.p.A. (Itália)

Nortel Networks France

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S.A.S. Nortel Networks S.A. (France)

Nortel Networks AB (Suécia)

Nortel Networks B.V (Holanda)

Nortel Networks Israel (Sales and Marketing) Limited

Nortel Networks O.O.O (Rússia)

Nortel Networks Polska Sp. z. o. o. (Polónia)

Nortel Networks (Scandinavia) AS (Noruega)

Nortel Networks Hispania, S.A. (Espanha)

Nortel Networks Ukraine Limited

Nortel Networks (Austria) GmbH (Áustria)

Nortel Networks South Africa (Proprietary) Limited

Nortel Networks s.r.o. (República Checa)

Nortel Telecom International Ltd (Nigéria)

Nortel Networks Engineering Service Kft (Hungria)

Nortel Networks Portugal S.A

Nortel Networks Solvensko, s.r.o. (Eslováquia)

Nortel Networks A.G. (Suíça)

Na EMEA, a sociedade principal é a NNUK. A NNUK é uma Entidade de risco residual e uma subsidiária directa da NNL e ela, directa ou indirectamente, detém todas salvo três das sociedades da EMEA, sendo estas três as entidades francesas (Nortel Networks S.A. e NN France S.A.S.) e a Nortel Networks (Ireland) Limited.

A NNP S.A. foi constituída em 1990 e opera como uma ‘entidade de risco limitado’ agindo como distribuidor e vendedor português dos produtos de hardware e tecnologia de telecomunicações da Nortel. Os resultados operacionais da NNP S.A. baseiam-se nas vendas a terceiros geradas pela NNP S.A.

A seguir apresenta-se um resumo das informações financeiras relativas à NNP S.A.

Ano terminado a

Tipo Proveitos €000

Resultado operacional €000

Resultado antes de imposto €000

Resultado líquido após imposto €000

Lucros retidos €000

Activos líquidos €000

31 Dezembro 08 Não auditadas*

7.631 742 517 502 2.889 2.605

31 Dezembro 07 Auditadas 6.752 (537) 305 290 (2.935) 7.564 31 Dezembro 06 Auditadas 23.646 899 1.358 1.312 (4.247) 7.275 31 Dezembro 05 Auditadas 29.879 762 (204) (547) (3.700) 5.962

Fonte: Para 31 de Dezembro de 2008 – gestão da Nortel. Para os anos terminados 31 de Dezembro de 2007, 2006 e 2005 das contas legalmente auditadas.

Nota: * Para o ano terminado a 31 de Dezembro de 2008, os números apresentados não foram auditados e estão de acordo com os PCGA dos EUA. Para os anos terminados em 31 de Dezembro de 2007, 2006 e 2005, os números estão apresentados de acordo com os PCGA locais.

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Circunstâncias que levaram à nomeação dos Administrators

O Grupo Nortel opera num sector de actividade altamente competitiva que tem experimentado uma consolidação significativa nos últimos anos. O Grupo Nortel em si mesmo tem prejuízos.

Nos últimos anos, em geral, os custos excederam os proveitos, resultando num cash flow negativo. Um certo número de factores contribuíram para estes resultados, incluindo as pressões da concorrência no sector das telecomunicações, uma incapacidade em reduzir significativamente as despesas operacionais, os custos relacionados com os esforços correntes de reestruturação abaixo descritos, uma consolidação significativa de clientes e de concorrência, o corte em despesas de capital por parte dos clientes, que também estão a diferir novos investimentos e, mais recentemente, a recessão da economia global. O Grupo Nortel também incorreu em obrigações de pensões importantes, particularmente a antigos empregados no Reino Unido (UK). O défice de pensões de benefícios definido do Reino Unido é o maior credor individual do NNUK. A obrigação de financiamento em satisfazer o défice de pensões de benefícios definido foi garantida pela NNL. Há responsabilidades adicionais de pensões em todo o Grupo Nortel, sendo o défice do Reino Unido o mais importante. Como tal, o Grupo Nortel sofreu um elevado custo de estrutura e teve um acesso limitado aos mercados públicos devido à baixa notação de crédito de investimento.

Em 2005, sob a direcção de uma nova equipa de gestão, o Grupo Nortel adoptou um Plano de Transformação de Negócio para enfrentar os desafios operacionais, simplificar a estrutura organizacional e manter um forte foco na geração de proveitos e margens operacionais melhoradas, incluindo melhoramentos de qualidade e reduções de custos. O Plano de Transformação de Negócio contemplava a transformação do negócio do Grupo Nortel em seis áreas-chave incluindo: serviços, eficiência do aprovisionamento, estimulação dos proveitos (incluindo vendas e tarifário), investigação e desenvolvimento, eficiência administrativa geral e eficiências organizacionais e da força de trabalho.

Embora tenham sido feitos progressos, os desafios, principalmente a estrutura de custo elevado e os levados níveis de dívida (aproximadamente US$4.2mm), foram-se materialmente compondo-se nos últimos meses. Conforme as condições económicas globais pioravam dramaticamente, o Grupo Nortel sofreu uma significativa pressão comercial e enfrentou uma deterioração da caixa e da liquidez, tanto globalmente, como numa base regional. Isto foi, em grande medida, uma consequência da suspensão, adiamento e redução das suas próprias despesas de capital por parte dos clientes, em todos os ramos de negócios. As condições de mercado restringiram ainda mais o acesso do Grupo Nortel aos mercados de capitais. O acesso aos mercados de capitais foi ainda mais comprometido quando as agências de rating reviram em baixa as notações de crédito. Em Dezembro 2008, a Moody’s reviu em baixa a notação do Grupo Nortel de B3 para Caa2. Entre Novembro 2008 e Janeiro 2009, o Grupo Nortel procurou a venda dos seus interesses de negócios. As negociações da venda não foram concluídas a tempo dos pedidos de insolvência abaixo mencionadas.

Após uma avaliação alargada de todas as outras alternativas, os directores do Grupo Nortel concluíram que uma reestruturação financeira e comercial profunda poderia ser conseguida de modo mais eficiente e rápido dentro do quadro dos processos de protecção dos credores em múltiplas jurisdições. Consequentemente, o Grupo Nortel procurou a protecção de credores sob os respectivos regimes de reestruturação do Canadá, EUA e Reino Unido. As filiais do Grupo Nortel na Ásia, incluindo a LG-Nortel, e no CALA, bem como o negócio NGS, não estão incluídas nestes processos e espera-se que continuem a operar de modo normal.

Em 14 de Janeiro de 2009, os directores das empresas canadianas pediram a protecção do tribunal segundo as disposições do CCAA. Ao mesmo tempo, as empresas nos EUA solicitaram os processos segundo o Capítulo 11 nos tribunais dos Estados Unidos, de acordo com o Código de Falências dos EUA.

A estrutura do Grupo Nortel (logística, financeira e em termos de estrutura de gestão) é tal que as empresas do EMEA estão, elas próprias, muito interdependentes, mas também

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dependem das empresas Nortel norte-americanas para negociar em termos de uso continuado da licença, para usar a propriedade intelectual da NNL.

Devido à natureza interdependente das entidades EMEA e Norte-Americanas, após terem sido feitos os pedidos de insolvência na América do Norte, os administradores das entidades EMEA fizeram um pedido, de acordo com o Artigo 3.º do Regulamento CE, para obter as Administration Orders.

Como se descreveu acima, as operações das entidades EMEA são controladas e geridas numa base quotidiana a partir da sede no Reino Unido, em Maidenhead, Inglaterra. Como tal, o centro dos interesses principais (“COMI”) das entidades EMEA residem em Inglaterra. De acordo com o Artigo 3.º do Regulamento CE, o Tribunal do Estado-Membro CE em que o COMI está situado tem jurisdição para abrir o processo de insolvência. No caso de muitas entidades EMEA da Nortel, isto significa que o Supremo Tribunal inglês tem jurisdição para iniciar o processo de insolvência. O Supremo Tribunal inglês acedeu ao pedido dos directores para as Administration Orders em relação às seguintes entidades; (“as sociedades EMEA COMI”)

Entidade legal Local

Nortel Networks UK Limited Inglaterra

Nortel Networks S.A. França

Nortel Networks France S.A.S. França

Nortel Networks (Ireland) Limited Irlanda

Nortel Networks GmbH Alemanha

Nortel Networks Oy Finlândia

Nortel Networks Romania SRL Roménia

Nortel Networks AB Suécia

Nortel Networks N.V. Bélgica

Nortel Networks S.p.A. Itália

Nortel Networks B.V. Holanda

Nortel Networks International Finance & Holding B.V.

Holanda

Nortel Networks Polska Sp. z.o.o. Polónia

Nortel Networks (Áustria) GmbH Áustria

Nortel Networks s.r.o. República Checa

Nortel Networks Engineering Service Kft Hungria

Nortel Networks Portugal S.A. Portugal

Nortel Networks Hispania S.A. Espanha

Nortel Networks Solvensko s.r.o. Eslováquia

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Os pedidos para as Administration Orders foram apresentados ao Supremo Tribunal de Justiça inglês e as Administration Orders foram subsequentemente emitidas às 20H00 (GMT) do dia 14 de Janeiro de 2009. Como tal, os Administrators foram por esse modo nomeados pelo Supremo Tribunal para gerir os assuntos da Sociedade e prosseguir os objectivos da Administration Order.

Foram redigidas propostas separadas para cada uma das sociedades EMEA COMI e serão enviadas aos seus credores para sua análise e para serem votadas.

Deve notar-se que das restantes entidades EMEA (isto é, aquelas que restam após se excluir as sociedades EMEA COMI que estão sujeitas às Administration Orders), apenas a Nortel Networks Israel (Sales and Marketing) Limited requereu a protecção por insolvência no seu próprio país de constituição. Na data deste relatório, nenhuma outra sociedade EMEA da Nortel está num processo de insolvência e todas as empresas continuam a sua actividade com normalidade.

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3. Finalidade, condução e da Administration

Finalidade da Administration

O objectivo da Administration é atingir um de três objectivos:

a. salvar a Sociedade como uma empresa em actividade; ou

b. conseguir um melhor resultado para os credores da Sociedade como um todo do que seria provável se a Sociedade fosse liquidada; ou

c. alienação de bens imóveis de modo a fazer a distribuição a um ou mais credores garantidos ou privilegiados.

A legislação inglesa sobre a insolvência dispõe que o objectivo (a) deve ser perseguido a menos que não seja razoavelmente praticável fazê-lo ou se o objectivo (b) puder obter um melhor resultado para os credores da Sociedade como um todo. O objectivo (c) apenas pode ser procurado se não for razoavelmente praticável obter quer o objectivo (a) que o (b) e pode ser procurado sem prejudicar desnecessariamente os interesses dos credores da Sociedade como um todo.

As decisões de Administration EMEA foram proferidas de modo a facilitar uma reestruturação global do Grupo Nortel. Durante o período da Administration, os Administrators trabalharão estreitamente com as entidades norte-americanas, elas próprias a operar sob os respectivos processos de insolvência, para alcançar esta meta. Nesta base, os Administrators estão a procurar alcançar o objectivo (a) acima, salvar a Sociedade como uma empresa em actividade. Caso os Administrators concluam que não é possível alcançar o objectivo primário da salvação da Sociedade como uma empresa activa, os Administrators proporão então, apenas, alcançar o objectivo (b) acima, alcançando um melhor resultado para os credores da Sociedade como um todo do que o provavelmente seria obtido se a Sociedade fosse liquidada.

Condução da Administration

Desde que o Supremo Tribunal inglês proferiu as Administration Orders EMEA em 14 de Janeiro de 2009, os Administrators têm estado a trabalhar com a gestão do Grupo Nortel, globalmente, para assistirem na estabilização e manutenção das operações comerciais. Isto incluiu a comunicação com os fornecedores, para garantir que os fornecimentos continuem ininterruptos, para permitir que o Grupo Nortel satisfaça as exigências dos seus clientes. Além disso, os Administrators têm estado a comunicar com a base de clientes para tratar das suas questões em relação à Administration e para garantir que a actividade continua como normalmente.

No momento da redacção deste relatório, temos o prazer de relatar que tanto os fornecedores como clientes continuam a negociar com o Grupo Nortel, tendo em vista apoiar a Nortel na sua reestruturação.

Os Administrators procuraram assegurar que os empregados da Sociedade, e na verdade de todas as entidades EMEA sob a Administration, sejam totalmente informados do progresso do processo de reestruturação e continuarão a prestar as informações relevantes tanto aos empregados como aos seus representantes.

Decisão em continuar a negociar e condução futura da Administration

Os Administrators começaram a rever a posição financeira das entidades EMEA, juntamente com a preparação das posições de cash flow, previsões operacionais e activos e passivo, com os interesses dos credores de cada sociedade em mente. Os Administrators continuarão a rever a posição comercial durante todo o período da Administration para garantir que os activos das empresas não são indevidamente dissipados e que a decisão em continuar a negociar continua a ser do melhor interesse dos credores de cada sociedade.

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Nortel Networks Portugal S.A (In Administration) - propostas

Ernst & Young 11

Com base no facto da propriedade intelectual do Grupo Nortel ser detido pela NNL no Canadá, e que os interesses futuros da EMEA e América do Norte são tão interdependentes, os Administrators estabeleceram um diálogo regular quer com a gestão Norte-Americana como com as partes responsáveis pelo Capítulo 11 dos EUA e o CCAA canadiano, para garantir que os interesses das sociedades EMEA e os seus credores respectivos estão representados e tomados em consideração no processo de reestruturação e/ou quaisquer vendas iniciados na América do Norte.

Caso as propostas dos Administrators não sejam aprovadas e a Sociedade cesse a actividade, a recuperação provável para os credores restringir-se-á à avaliação repartida dos títulos comerciais a receber, saldos de caixa livres disponíveis, stock e títulos a receber intragrupo. O montante realizado por estes activos para benefício dos credores serão significativamente afectados por contra-reclamações feitas por clientes, baixa recuperação do valor do stock e a capacidade financeira de cada uma das entidades do Grupo Nortel que têm uma dívida intergrupo a pagar o que deve à NNP S.A. Alguns destes saldos intragrupos serão irrecuperáveis pois o estatuto da reclamação da NNP S.A. para recuperar esses créditos está subordinada à total satisfação dos credores locais externos em certas jurisdições europeias. Caso seja conseguida uma reestruturação global do Grupo Nortel, a recuperação para os credores será, muito provavelmente, significativamente acima do nível alcançado numa liquidação.

Conduta futura da Administration

Os Administrators continuarão a gerir os assuntos, negócios e bens imóveis da Sociedade com a finalidade de salvar a Sociedade como uma empresa em actividade ou alcançar uma alienação de negócios/activos mais apropriada.

O fim da Administration

Por favor, ver o capítulo 4 ‘Condução futura da Administration’, para mais pormenores do modo em como a Administration pode ser terminada.

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4. Condução futura da Administration

Os Administrators propõem que:

Continuação da actividade

A. Os Administrators continuarão a gerir os negócios, assuntos e bens imóveis da Sociedade durante o período da Administration enquanto as possibilidades de uma reestruturação global das actividades Nortel e/ou uma venda global no todo ou em parte das actividades Nortel (juntamente definidas como a "Reestruturação Global") forem consideradas, avançadas ou efectivadas pela Sociedade, conforme apropriado;

B. Enquanto a Reestruturação Global for considerada, avançada e efectivada conforme apropriado, a Sociedade continuará a negociar e a pagar aos seus fornecedores e empregados na totalidade dos activos da Sociedade, como uma despesa da Administration, relativamente às mercadorias ou serviços fornecidos à Sociedade após o dia 14 de Janeiro de 2009, enquanto a Sociedade necessitar dessas mercadorias ou serviços.

C. Os Administrators continuarão a monitorizar a posição da tesouraria e dos activos da Sociedade e o progresso geral e perspectivas da Reestruturação Global, de modo a garantir que pode ainda ser possível salvar a Sociedade como uma empresa activa e/ou conseguir a venda no todo ou em parte das actividades da Sociedade, como parte da Reestruturação Global, e que é apropriado que a Sociedade continue a negociar em vez de cessar a actividade e/ou ser colocada em liquidação. Caso os Administrators decidam que é do melhor interesse dos credores, em geral, que a Sociedade cesse a actividade e que os seus activos devem ser alienados para distribuição aos credores, tal será comunicado pelos Administrators aos credores da Sociedade logo que possível.

D. No caso dos Administrators decidirem que uma Reestruturação Global não é do melhor interesse dos credores ou que o custo de continuar em actividade deixou de ser do melhor interesse dos credores, os Administrators procurarão alcançar o melhor resultado para os credores da Sociedade como um todo do que seria provável se a Sociedade fosse liquidada, procurando realizar o melhor preço pelo negócio e/ou activos da Sociedade, conforme for possível obter pelas circunstâncias e tomarão os passos para permitir que os activos da Sociedade sejam distribuídos pelos seus credores.

Pagamentos aos Credores

E. Os pagamentos aos credores que ainda não receberam a partir dos activos da Sociedade devem ser feitos da seguinte maneira.

(1) Desde que considerem que fazer estes pagamentos ajudará, possivelmente, a alcançar a finalidade da Administration, os Administrators podem fazer pagamentos a partir dos activos da Sociedade, de tempos a tempos, aos credores da Sociedade cujas reclamações de crédito sejam privilegiadas segundo as leis locais, conforme eles receberiam numa liquidação da Sociedade sob a legislação local sobre insolvência.

(2) Salvo se pago de outras forma pelos Administrators segundo o parágrafo anterior, todos os activos da Sociedade disponíveis para distribuição aos credores em relação a reclamações de créditos não pagas, débitos e/ou responsabilidade devidas pela Sociedade aos seus credores a 14 de Janeiro de 2009 podem ser tratados pelas regras aplicáveis à graduação dos créditos, se a Sociedade iniciasse um processo de liquidação segundo a lei local sobre insolvências.

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(3) De modo a fazer pagamentos segundo a legislação local aos credores cujas reclamações de créditos se mantêm por pagar em 14 de Janeiro de 2009, os Administrators podem (após provisão ou pagamento das despesas da Administration) fazer propostas para aprovação pelos credores para um acordo voluntário de empresa segundo a Parte 1 da Insolvency Act 1986 ou um esquema de acordo segundo a secção 899 da English Companies Act, com base em que um acordo inglês permitiria aos Administrators fazer pagamentos a credores mais rapidamente do que seria possível se esses pagamentos fossem feitos numa liquidação da Sociedade sob a legislação local.

Generalidades

F. Os Administrators deverão fazer todas as outras coisas e exercer em geral todos os seus poderes como Administrators, conforme eles pela sua discrição considerarem desejável ou conveniente, de modo a alcançar a finalidade da Administration e/ou proteger e preservar os activos da Sociedade ou maximizar as alienações desses activos ou para qualquer outra finalidade superveniente a estas propostas.

G. Os Administrators convidarão os credores a avaliar o estabelecimento e, se considerado adaptado, a estabelecer uma comissão de credores para ajudar os Administrators a realizarem as suas funções.

H. A Administration seguirá pelo período que for necessário para alcançar a finalidade e, se necessário, fazer requerimentos ao tribunal para prolongar o prazo da Administration para além do prazo legal de um ano.

I. Os Administrators deverão contratar consultores conforme apropriado.

J. No final da Administration, os Administrators deverão ser exonerados da responsabilidade, de acordo com o parágrafo 98(1) Anexo B1 à Lei, em relação a qualquer acção sua como Administrators num momento determinado pelo tribunal.

K. Os Administrators deverão consultar a comissão de credores, se estabelecida, em intervalos apropriados, no que respeita à condução da Administration e à implementação e desenvolvimento destas propostas e a aprovação dos honorários profissionais dos Administrators.

L. Os honorários profissionais dos Administrators devem ser fixados com referência ao tempo efectivamente despendido por eles e o seu pessoal em assuntos relativos à Administration.

M. Os Administrators deverão ser pagos pelos seus honorários profissionais por conta numa base mensal de 80% do tempo debitado, conforme acordado pela comissão de credores (se for formada), de acordo com a regra 2.106 das Insolvency Rules1986. Os restantes 20% por mês deverão ser acordados por resolução subsequente da comissão/credores/tribunal.

Votação

Será pedido aos credores que votem os seguintes assuntos na reunião inicial dos credores (em pessoa ou por procuração):

► A aprovação das propostas dos Administrators para alcançar a finalidade da Administration (conforme modificado, conforme aplicável); e

► A formação de uma comissão de credores.

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5. Demonstração da situação patrimonial

Na data deste relatório, os directores continuam a preparar o balanço geral. Os Administrators acreditam que seria prejudicial para a condução da Administration da Sociedade divulgar totalmente a Demonstração da Situação Patrimonial, tendo em vista o facto de que persegue a reestruturação do Grupo Nortel, o que pode, por fim, necessitar da venda de algumas actividades ou activos. Consequentemente, está a procurar-se obter uma decisão de divulgação limitada do Supremo Tribunal de Inglaterra e País de Gales, de acordo com a Regra 2.30.

Não obstante, fornecemos no Anexo C, para informação, o esboço do Balanço a 31 de Dezembro de 2008, não auditado, para a Sociedade. Além disso, fornecemos abaixo, por meio de um resumo informativo, uma indicação da posição corrente em relação às reclamações dos credores. Os números foram compilados pela gestão e não foram sujeitos a uma revisão independente ou auditoria legal e, por isso, estão sujeitos a alterações.

Credores garantidos

A Sociedade não tem credores garantidos.

Credores privilegiados

Todos os empregados foram pagos pelos 14 dias iniciais de Janeiro e, por conseguinte, não há atrasos de salários por pagar.

As reclamações de créditos privilegiados serão reconhecidas de acordo com a lei local.

Credores não privilegiados

Os credores actualmente identificados no Balanço não auditado a 31 de Dezembro de 2008 pode incluir alguns credores privilegiados para além dos credores não preferenciais. Nenhum exercício para exigir que as reclamações dos credores sejam apresentadas e formalmente aprovadas para fins de dividendos foi ainda começado ou está planeado num futuro previsível.

Parte prescrita

A parte prescrita é uma proporção dos activos de encargo variável postos de lado para credores comuns de acordo com a secção 176(A) da Insolvency Act 1986. A parte prescrita aplica-se aos encargos variáveis criados em ou após 15 de Setembro de 2003. Não há encargos variáveis concedidos pela Sociedade. Como tal, a parte prescrita não se aplica a esta Administration.

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Ernst & Young 15

6. Remuneração e gastos dos Administrators

Remuneração

As provisões legais relativas à remuneração são estabelecidas na Regra 2.106 das Regras. Mais informação é dada na publicação “A Creditors’ Guide to Administrators’ Fees” da Association of Business Recovery Professionals, cujo exemplar pode ser acedida pelo sítio Web da Insolvency Practitioners Association em http://www.insolvency-practitioners.org.uk (seguir ‘Regulation and Guidance’ e depois ‘Creditors’ Guides to Fees’), ou disponível em suporte papel por pedido escrito aos Administrators.

É possível que seja formada uma comissão de credores durante a Administration, caso em que os Administrators pedirão à comissão que determine a base da remuneração dos Administrators e consultará e acordará com a comissão, de tempos a tempos, sobre o montante a retirar.

Os Administrators propõem pedir à comissão o pagamento numa base mensal de 80% do tempo debitado no mês anterior, conforme acordado pela comissão de credores, de acordo com a rega 2.106 das Regras da Insolvência de 1986. Os 20% mensais residuais serão acordados por resolução subsequente da comissão.

Pormenores sobre os custos horários e tarifas dos Administrators serão fornecidos à comissão, por ser o órgão aprovador. Os pormenores dos montantes levantados serão fornecidos aos credores em subsequentes relatórios sobre os progressos.

No caso de não ser formada uma comissão de credores, os Administrators conduzirão uma reunião por credores por correspondência para fixar a base de remuneração e os acordos para a receberem e fornecerão todas informações apropriadas aos credores com um convite para votar.

No Anexo E está a declaração da política de facturação dos Administrators em relação à remuneração.

Gastos

O Anexo E também inclui uma declaração da política dos Administrators para debitar os gastos.

Outros profissionais

Os Administrators contrataram Herbert Smith LLP para prestar serviços jurídicos e, de tempos a tempos, contratam outros consultores em relação a outros assuntos relativos à Administration.

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7. Outros assuntos Receitas e pagamentos dos Administrators

A Conta de Receitas e Pagamentos dos Administrators para o período entre 15 de Janeiro de 2009 e 13 de Fevereiro de 2009 para a NNP S.A está incluída no Anexo D.

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Anexo A Informações legais e outras

Informação da sociedade

Número de matrícula: 502 338 393

Firma: Nortel Networks Portugal S.A.

Sede social: Edifício Tivoli Fórum, Av. da Liberdade, n.º 180-A, 3.º Andar, Lisboa, Portugal

Nomes anteriores: Northern Telecom (Portugal) S.A.

Detalhes dos Administrators e da sua nomeação

Administrators: AR Bloom, AM Hudson, SJ Harris e CJW Hill da Ernst & Young LLP, 1 More London Place, London, SE1 2AF

Data de nomeação: 14 de Janeiro de 2009

Nomeados por: Nomeação feita pelo High Court of Justice, Chancery Division, Companies Court por requerimento dos directores da Sociedade

Referência do tribunal: High Court of Justice, Chancery Division, Companies Court - case 547 of 2009

Divisão da responsabilidade dos Administrators:

Qualquer das funções a executar ou poderes a exercer pelos Administrators podem ser efectuados/exercidos por qualquer um deles agindo sozinho ou por todos eles agindo conjuntamente

Declaração relativa ao Regulamento CE

O Regulamento CE do Conselho relativo aos processos de insolvência aplica-se a esta Administration e o processo é o processo principal. Isto significa que esta Processo Administration é conduzida de acordo com a legislação de insolvência do Reino Unido e não é governada pela legislação sobre insolvência de qualquer outro Estado-Membro da União Europeia.

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Capital social

Classe Autorizado Emitido e realizado

Número € Número €

Ordinária 35.000 174.650 35.000 174.650

Accionistas Nortel Networks International Finance & Holdings B.V. – 99,99% Nortel Optical Components Limited – 0,001%

Directores (actuais e durante os últimos três anos) e secretário da sociedade (actual)

Nome Director ou secretário

Data de nomeação

Data de resignação

Participação actual

Christian Waida Director 30/11/2004 14/01/2009 -

Fernando Valdivieldo Director 05/03/2007 14/01/2009 -

Knut Stenseth Director 22/07/2002 14/01/2009 -

Sharon Rolston Director 14/01/2009 - -

Simon Freemantle Director 14/01/2009 - -

Tim Watkins Director 15/01/2001 05/03/2007 -

Gordon Davies Director 14/01/2009 - -

José Alves Pereira – secretário do conselho

Secretário N/A - -

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Anexo B Resumo da Estrutura Corporativa

N ortel Network s Corporation (Canada)

Nortel Networks Limited (Canada)

Nortel Networks(Aust ria) GmbH

Nortel Networks(Scandinavia) AS

(Norway )

Nortel NetworksS.p.A. (Italy)

Nortel Network ss.r.o. (C zech)

Nortel Networks SouthAfrica (Proprietary )

Limited (RSA)

Nortel Networks

Nortel Network sEngineering Service

Kft . (Hungary)

Nortel NetworksSlovensko, s.r.o.

(Slovak)

Nortel Network s(Portugal) S.A.

Nortel NetworksRomania Srl(Romania)

Nortel NetworksN.V. (Belgium)

Nortel NetworksO.O.O.

(Russia)

Nortel N etworks BV (The Netherlands)

N ortel Network s, Hispania S.A. (Spain)

Nortel NetworksPolsk a Sp. z.o.o.

(Poland)

Nortel N etworks AB (Sweden)

Nortel CommunicationsHoldi ngs (1997) Limited (Israel)

Nortel GmbH(Germany )

Nortel Networks Netas Telekomunik as yion

(Turkey)

N ortel UkraineLimited

Nortel Networks Israel (Sales and marketing)

Limited

Nortel Networks Oy(Finland)

Nortel NetworksInternational Finance &

Holding BV(Netherlands)

NN UK Nortel Network s (I reland)CALA

Nortel Networks SA (F rance)

Northern TelecomF rance

Nortel NetworksFrance SAS

Administração Reino Unido

Reference

As ia

N ortel Network s Corporation (Canadá)

Nortel Networks Limited (Canadá)

Nortel Networks(Aust ria) GmbH

Nortel Networks(Scandinavia) AS

(Noruega)

Nortel NetworksS.p.A. (Itália)

Nortel Network ss.r.o.

(República C heca)

Nortel Networks SouthAfrica (Proprietary )

Limited (Áf rica do Sul)

Nortel NetworksAG (Suiça)

Nortel Network sEngineering Service

Kft . (Hungria)

Nortel NetworksSlovensko, s.r.o.

(Eslováquia)

Nortel Network s(Portugal) S.A.

Nortel NetworksRomania Srl(Roménia)

Nortel NetworksN.V. (Bélgica)

Nortel NetworksO.O.O.

(Rússia)

Nortel N etworks BV (H olanda)

N ortel Network s, Hispania S.A. (Espanha)

Nortel NetworksPolsk a Sp. z.o.o.

(Polónia)

Nortel N etworks AB (Suécia)

Nortel CommunicationsHoldi ngs (1997) Limited (Israel)

Nortel GmbH(Alemanha)

Nortel Networks Netas Telekomunik as yion

(Turquia)

N ortel UkraineLimited

Nortel Networks Israel (Vendas e Marketing)

Limited

Nortel Networks Oy(Finlándia)

Nortel NetworksInternational Finance &

Holding BV(Holanda)

Empresas Inact ivas

NN UKNortel Network s (I rlanda)

Estados Unidos da América CALAOCEANIA

Nortel Networks SA (F rança)

Northern TelecomF rance

Nortel NetworksFrance SAS

Reference

Ás ia

Empresas Inactivas

Empres a Inactiva

N ortel Network s Corporation (Canada)

Nortel Networks Limited (Canada)

Nortel Networks(Aust ria) GmbH

Nortel Networks(Scandinavia) AS

(Norway )

Nortel NetworksS.p.A. (Italy)

Nortel Network ss.r.o. (C zech)

Nortel Networks SouthAfrica (Proprietary )

Limited (RSA)

Nortel Networks

Nortel Network sEngineering Service

Kft . (Hungary)

Nortel NetworksSlovensko, s.r.o.

(Slovak)

Nortel Network s(Portugal) S.A.

Nortel NetworksRomania Srl(Romania)

Nortel NetworksN.V. (Belgium)

Nortel NetworksO.O.O.

(Russia)

Nortel N etworks BV (The Netherlands)

N ortel Network s, Hispania S.A. (Spain)

Nortel NetworksPolsk a Sp. z.o.o.

(Poland)

Nortel N etworks AB (Sweden)

Nortel CommunicationsHoldi ngs (1997) Limited (Israel)

Nortel GmbH(Germany )

Nortel Networks Netas Telekomunik as yion

(Turkey)

N ortel UkraineLimited

Nortel Networks Israel (Sales and marketing)

Limited

Nortel Networks Oy(Finland)

Nortel NetworksInternational Finance &

Holding BV(Netherlands)

NN UK Nortel Network s (I reland)CALA

Nortel Networks SA (F rance)

Northern TelecomF rance

Nortel NetworksFrance SAS

Administração Reino Unido

Reference

As ia

N ortel Network s Corporation (Canadá)

Nortel Networks Limited (Canadá)

Nortel Networks(Aust ria) GmbH

Nortel Networks(Scandinavia) AS

(Noruega)

Nortel NetworksS.p.A. (Itália)

Nortel Network ss.r.o.

(República C heca)

Nortel Networks SouthAfrica (Proprietary )

Limited (Áf rica do Sul)

Nortel NetworksAG (Suiça)

Nortel Network sEngineering Service

Kft . (Hungria)

Nortel NetworksSlovensko, s.r.o.

(Eslováquia)

Nortel Network s(Portugal) S.A.

Nortel NetworksRomania Srl(Roménia)

Nortel NetworksN.V. (Bélgica)

Nortel NetworksO.O.O.

(Rússia)

Nortel N etworks BV (H olanda)

N ortel Network s, Hispania S.A. (Espanha)

Nortel NetworksPolsk a Sp. z.o.o.

(Polónia)

Nortel N etworks AB (Suécia)

Nortel CommunicationsHoldi ngs (1997) Limited (Israel)

Nortel GmbH(Alemanha)

Nortel Networks Netas Telekomunik as yion

(Turquia)

N ortel UkraineLimited

Nortel Networks Israel (Vendas e Marketing)

Limited

Nortel Networks Oy(Finlándia)

Nortel NetworksInternational Finance &

Holding BV(Holanda)

Empresas Inact ivas

NN UKNortel Network s (I rlanda)

Estados Unidos da América CALAOCEANIA

Nortel Networks SA (F rança)

Northern TelecomF rance

Nortel NetworksFrance SAS

Reference

Ás ia

Empresas Inactivas

Empres a Inactiva

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Anexo C Demonstração da situação patrimonial

Os Administrators crêem que seria prejudicial o facto da administration da Nortel Networks Portugal S.A. fazer uma divulgação total da Demonstração da Situação Patrimonial, tendo em vista o facto de se estar a tentar reestruturar o Grupo Nortel, que pode, por fim, necessitar da venda de certos negócios ou activos. Consequentemente, está a ser procurada uma decisão de divulgação limitada proferida pelo High Court of England and Wales conforme a Regra 2.30.

No entanto, um esboço de balanço não auditado a 31 de Dezembro de 2008 foi abaixo incluído. Todos os saldos estão denominados em US$ e de acordo com os PCGA dos EUA.

Esboço de balanço consolidado e não auditado a 31 de Dezembro de 2008

Activo US$’000 Passivo US$’000

Total caixa e equivalentes

1.947 Notas e contas a pagar (908) A receber – intercompanhia e soc. do grupo 314 A pagar – comerciais e outras (686)

A receber - clientes 3.402 Remunerações e encargos sociais (305) Existências líquidas 592 Responsabilidades contratuais (43) Adiantamentos 291 Reestruturação 11 Outro activo circulante 44 Outras provisões para encargos (1.067)

Outros - Impostos a pagar - Circulante 6.590 A pagar – juros intercompanhia Dívida longo prazo menos de 1 ano Activos de pensão Impostos diferidos Custos diferidos Passivo a curto prazo (2.998) A receber – longo prazo Investimentos totais Encargos pensões longo prazo A receber – intercompanhias longo prazo Reestruturação - Edifícios e equipamento líquido 71 Outras provisões a longo prazo - Impostos diferidos - A pagar intercompanhias long. prazo Amortização incorpóreos Total proveitos diferidos Outros incorpóreos Dívidas a longo prazo Goodwill Impostos diferidos Imobilizado 71 Passivo a Médio/Longo Prazo -

Activo total 6.661 Passivo total (2.998) Fonte: Informação não auditada da gestão

No momento deste relatório, os Administrators e directores estão em processo de revisão do balanço para perceberem a situação actual.

Notas 1. Deve notar-se que o valor subjacente de certos activos, em especial os títulos a receber intergrupo e outros saldos de empresas do grupo, serão afectados pelo resultado dos pedidos de insolvência na América do Norte.

2. Dada a adopção dos PCGA dos EUA para fins da apresentação, as provisões para encargos podem incluir montantes para proveitos diferidos que não constituirão uma reclamação sobre o património e acréscimos nas existências podem não ter relação com o inventário real a ser realizado.

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Ernst & Young 21

Anexo D: Conta de receitas e pagamentos dos Administrators para o período entre 15 de Janeiro e 13 de Fevereiro de 2009

Nota 1 Taxa de juro 1 USD = 0,776

Moeda Total EUR Total US$

Nota 2 Situação Patrimonial Saldo inicial 1.206.284 1.553.573

Estimativa de realização Recebimentos- Vendas pós-Administração 15.120 19.473- Vendas pré-Administração 891.669 1.148.381- Juros bancários 1.014 1.306

907.803 1.169.160

Pagamentos- Taxas e juros bancários (18) (24)- Fornecedores (10.601) (13.653)- Salários e encargos (60.158) (77.478)

(70.778) (91.154)

Saldo final 2.043.309 2.631.578

ReconciliaçõesConta corrente 1.543.309 1.987.628Conta local - - Conta da Administração 500.000 643.950

2.043.309 2.631.578

Nota 1 As contas locais foram convertidas numa divisa local comum para além do US$, usando as taxas de câmbio à vista do final do mês de Janeiro pela Sociedade.

Note 2 No momento do relatório, os directores continuam a preparar o Balanço Geral. Os Administrators acreditam que seria prejudicial para a condução da Administration fazer uma divulgação total do Balanço Geral, tendo em vista o facto de se estar a tentar reestruturar o Grupo Nortel, que pode, por fim, necessitar da venda de certos negócios ou activos. Consequentemente, está a ser procurada uma decisão de divulgação limitada proferida pelo High Court of England and Wales conforme a Regra 2.30.

Dinheiro em Caixa aquando da nomeação Havia dinheiro em caixa, aquando da nomeação realizada, em certas contas em Euro que totalizaram US$1.6m quando convertidas às taxas de câmbio à vista no fim do mês de Janeiro.

Receitas Receitas totais até 13 de Fevereiro 2009 totalizam US$1.2m. Dizem principalmente respeito a receitas de vendas anteriores à nomeação de US$1.1m.

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Nortel Networks Portugal S.A (In Administration) - propostas

Ernst & Young 22

Pagamentos Pagamentos totais até 13 de Fevereiro de 2009 totalizam US$91k. Dizem principalmente respeito a pagamento de salários que totalizam US$77k.

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Ernst & Young 23

Anexo E Declaração da política de facturação dos Administrators para remunerações e gastos de acordo com a Declaração de Prática de Insolvência n.º 9

Política de facturação e de gastos

Política de facturação dos Administrators para remuneração O tamanho e complexidade da tarefa necessitou que os Administrators criassem uma equipa de pessoal da Ernst & Young LLP, incluindo especialistas em impostos, sistemas e TI, RH, comunicações e finanças empresariais, bem como pessoal nuclear da reestruturação. O trabalho exigido é delegado para o nível mais apropriado de pessoal, tendo em conta a natureza do trabalho e a experiência das pessoas. O trabalho executado pelo pessoal está sujeito à supervisão geral dos Administrators.

Todo o tempo usado pelo pessoal a trabalhar directamente em assuntos relacionados com o caso é facturado segundo um código de tempo estabelecido para o caso. Cada membro do pessoal tem uma tarifa horária específica, que está sujeita a alterações com o tempo. Quando os Administrators utilizarem os serviços de departamentos especializados da firma dos Administrators como, p. ex., impostos, estes departamentos podem facturar o tempo gasto como e quando os Administrators pedem o seu conselho. Estas tarifas variam e podem exceder as do pessoal nuclear dos Administrators. As tarifas horárias do pessoal nuclear dos Administrators serão fornecidas aos credores na reunião de credores e a todos os credores em correspondência futura. Estas tarifas são tarifas do mercado local aplicáveis ao local da Sociedade. Além disso, há algum envolvimento do pessoal baseado no Reino Unido nos diferentes locais.

É provável que seja formada uma comissão de credores durante a Administration, caso em que os Administrators pedirão à comissão que determine a base para a remuneração dos Administrators e consultarão e concordarão com a comissão, de tempos a tempos, no montante a ser extraído.

Os Administrators pedirão o pagamento numa base mensal de 80% do tempo facturado conforme acordado com a comissão de credores, de acordo com a regra 2.106 das Insolvency Rules 1986. Os residuais 20% mensais serão acordados por resolução subsequente da comissão.

Pormenores sobre os custos horários e tarifação serão fornecidos à comissão como órgão aprovador. Os pormenores dos montantes retirados serão fornecidos aos credores em relatórios de progresso subsequentes. As tarifas utilizadas pelos Administrators podem subir periodicamente durante o período da Administration. Quaisquer correcções significativas a estas tarifas serão comunicadas à comissão de credores (se formada) ou, em alternativa, ao corpo de credores nos relatórios de progresso obrigatórios.

No caso de não ser formada uma comissão de credores, os Administrators conduzirão uma reunião de credores por correspondência e fornecerão a informação apropriada aos credores com um convite para voto.

Política de facturação dos Administrators para os gastos

SIP n.º 9 divide os gastos em duas categorias.

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Os gastos da categoria 1 são definidos como despesas específicas relacionadas com a Administration dos assuntos de insolvência e referidas a pagamentos a terceiros independentes. Tais gastos podem ser pagos pela massa insolvente sem necessitar da aprovação da Comissão de Credores ou do corpo geral de credores. De acordo com SIP n.º 9, é nossa política divulgar os gastos da categoria 1 realizados, mas não procurar a aprovação para o seu pagamento. Estamos preparados para fornecer essa informação adicional conforme pedida de modo razoável, que suportam os gastos realizados, mas não para procurar aprovação para o seu pagamento.

Os gastos da categoria 2 são encargos feitos pela firma do titular do mandato que incluem elementos de custos partilhados ou gerais. SIP n.º 9 dispõe que tais gastos estão sujeitos à aprovação, tal como se fossem remunerações. Não temos intenção de debitar gastos de categoria 2 neste caso.