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Declaração do Diretor Presidente e Diretor de Relações com Investidores Em atendimento ao disposto nos incisos V e VI do artigo 25 da Instrução CVM nº 480, de 07 de dezembro de 2009, eu, Roberto Estefano, declaro que: 1. Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subseqüentes sobre os resultados de auditoria, concordo com as opiniões expressas no parecer elaborado pela Boucinhas, Campos & Conti Auditores Independentes S/S não havendo qualquer discordância. 2. Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício de 2009, da Cambuci S/A e baseado nas discussões subseqüentes, concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados. São Paulo, SP, 20 de março de 2010. Roberto Estefano Diretor Presidente e Diretor de Relação com Investidores

Declaração do Diretor Presidente e Diretor de Relações com ...cambuci.com.br/ri/Downloads/Info_Financeiras/DFP/... · ao Novo Refis (Lei 11.941/09 e MP 470). Patrimônio Líquido

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Declaração do Diretor Presidente e Diretor de Relações com Investidores

Em atendimento ao disposto nos incisos V e VI do artigo 25 da Instrução CVM

nº 480, de 07 de dezembro de 2009, eu, Roberto Estefano, declaro que:

1. Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos

auditores e nas discussões subseqüentes sobre os resultados de auditoria,

concordo com as opiniões expressas no parecer elaborado pela Boucinhas,

Campos & Conti Auditores Independentes S/S não havendo qualquer

discordância.

2. Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício

de 2009, da Cambuci S/A e baseado nas discussões subseqüentes,

concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os

aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes

aos períodos apresentados.

São Paulo, SP, 20 de março de 2010.

Roberto Estefano

Diretor Presidente e Diretor de Relação com Investidores

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Declaração do Diretor Superintendente

Em atendimento ao disposto nos incisos V e VI do artigo 25 da Instrução CVM

nº 480, de 07 de dezembro de 2009, eu, Eduardo Estefano Filho, declaro que:

1. Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos

auditores e nas discussões subseqüentes sobre os resultados de auditoria,

concordo com as opiniões expressas no parecer elaborado pela Boucinhas,

Campos & Conti Auditores Independentes S/S não havendo qualquer

discordância.

2. Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício

de 2009, da Cambuci S/A e baseado nas discussões subseqüentes,

concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os

aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes

aos períodos apresentados.

São Paulo, SP, 12 de março de 2010.

Eduardo Estefano Filho

Diretor Superintendente

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Declaração do Diretor Industrial

Em atendimento ao disposto nos incisos V e VI do artigo 25 da Instrução CVM

nº 480, de 07 de dezembro de 2009, eu, Eduardo José Becker, declaro que:

1. Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos

auditores e nas discussões subseqüentes sobre os resultados de auditoria,

concordo com as opiniões expressas no parecer elaborado pela Boucinhas,

Campos & Conti Auditores Independentes S/S não havendo qualquer

discordância.

2. Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício

de 2009, da Cambuci S/A e baseado nas discussões subseqüentes,

concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os

aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes

aos períodos apresentados.

São Paulo, SP, 12 de março de 2010.

Eduardo José Becker

Diretor Industrial

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Declaração do Diretor Administrativo Financeiro

Em atendimento ao disposto nos incisos V e VI do artigo 25 da Instrução CVM

nº 480, de 07 de dezembro de 2009, eu, Vander Moraes Galvão Pacheco,

declaro que:

1. Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos

auditores e nas discussões subseqüentes sobre os resultados de auditoria,

concordo com as opiniões expressas no parecer elaborado pela Boucinhas,

Campos & Conti Auditores Independentes S/S não havendo qualquer

discordância.

2. Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício

de 2009, da Cambuci S/A e baseado nas discussões subseqüentes,

concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os

aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes

aos períodos apresentados.

São Paulo, SP, 12 de março de 2010.

Vander Moraes Galvão Pacheco

Diretor Administrativo Financeiro

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Declaração do Diretor Comercial e Marketing

Em atendimento ao disposto nos incisos V e VI do artigo 25 da Instrução CVM

nº 480, de 07 de dezembro de 2009, eu, Eduardo Velhinho Ruschel, declaro

que:

1. Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos

auditores e nas discussões subseqüentes sobre os resultados de auditoria,

concordo com as opiniões expressas no parecer elaborado pela Boucinhas,

Campos & Conti Auditores Independentes S/S não havendo qualquer

discordância.

2. Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício

de 2009, da Cambuci S/A e baseado nas discussões subseqüentes,

concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os

aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes

aos períodos apresentados.

São Paulo, SP, 12 de março de 2010.

Eduardo Velhinho Ruschel

Diretor Comercial e Marketing

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Declaração do Diretor Internacional e P&D

Em atendimento ao disposto nos incisos V e VI do artigo 25 da Instrução CVM

nº 480, de 07 de dezembro de 2009, eu, Alexandre Estefano, declaro que:

1. Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos

auditores e nas discussões subseqüentes sobre os resultados de auditoria,

concordo com as opiniões expressas no parecer elaborado pela Boucinhas,

Campos & Conti Auditores Independentes S/S não havendo qualquer

discordância.

2. Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício

de 2009, da Cambuci S/A e baseado nas discussões subseqüentes,

concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os

aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes

aos períodos apresentados.

São Paulo, SP, 12 de março de 2010.

Alexandre Estefano

Diretor Internacional e P&D

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C6 | Valor | Segunda-feira, 22 de março de 2010

Enxerto

Jornal Valor Econômico - CAD C - FINANCAS - 22/3/2010 (15:6) - Página 6- Cor: BLACKCYANMAGENTAYELLOW

A Administração da Cambuci, em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete àapreciação dos acionistas o Relatório de Administração e as Demonstrações Financeiras referentes aoexercício social findo em 31 de dezembro de 2009, acompanhado do parecer dos Auditores Independentes,assim como de um sumário das principais atividades da empresa ao longo do ano. Os comentários aquiapresentados são relativos aos resultados consolidados e refletem a estrutura societária da Cambuci para operíodo encerrado em 31 de dezembro de 2009.

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Com os sinais de que a crise econômica começa a fazer parte do passado, e as perspectivas de estímulo aoconsumo de produtos esportivos geradas pela aproximação da Copa do Mundo, a Penalty e Stadium já sepreparam para crescer no ano de 2010. O plano da Cambuci, dona das marcas, é investir em suas fábricaslocalizadas nos municípios de Bayeux (PB), Itajuípe (BA) e Itabuna (BA), visando um aumento de capacidadeinstalada em 25%, onde hoje já trabalham 3.000 funcionários. Em 2009, o varejo estava preocupado em reduzir os seus estoques, agora há um novo ritmo dos negócios,o qual demandará um volume de investimento de R$ 10 milhões que deverão ser aplicados em 2010.Em maio de 2009, a FIFA anunciou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 e, em outubro, o Comitê Olímpico Internacional anunciou o Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016. Sediar a Copado Mundo significa hospedar 32 equipes e suas comitivas durante um mês e criar estrutura para a realizaçãode 64 partidas, que serão transmitidas para todo o mundo no maior evento midiático do planeta (estima-se que durante a Copa de 2014 cerca de 3 bilhões de telespectadores assistam às transmissões). Estima-se que a Copa vá demandar investimentos superiores a US$ 5 bilhões de dólares. Os valores referentes a Olimpíadas são inferiores - e devem ser reduzidos graças aos investimentos que serãofeitos em 2014 -, mas também são relevantes. Todo esse contexto é extremamente favorável à nossa Companhia durante os próximos seis anos e nostrarão um aquecimento do mercado muito acima dos anos anteriores e da média de outros mercados.Por sermos uma empresa multinacional 100% brasileira, considerada uma das maiores produtoras deartigos esportivos do País e uma das maiores fabricantes de bola do planeta, isso proporciona a expansãodos negócios e a internacionalização da marca, garantindo a participação da marca Penalty em todos oscontinentes.Roberto EstefanoPresidente-executivo

DESEMPENHO OPERACIONAL

InovaçãoAs principais inovações realizadas em 2009 foram as seguintes:• Sistema d-Tech Bola de Volei Profissional - que detecta e informa com precisão se a bola caí dentro ou forada quadra. • Bola Camaleão - com tecnologia fotocromática, a bola sofre uma rápida e profunda alteração na corquando exposta aos raios ultravioletas (UV) - depois de encerrada a exposição aos raios UV, a cor da bolaretorna, de forma gradual, ao seu tom original. • Linha Max de Futsal - linha profissional de futsal, composta por calçados, confecção, bolas, meião,equipamentos e acessórios. • Linha Sniper de Futebol de Campo - linha profissional de futebol de campo, composta por calçados,confecção, bolas, meião, equipamentos e acessórios. • Meião Kanguru - com bolsa interna construída sem costuras adicionais, possibilitando o encaixe dacaneleira sem a necessidade de tira elástica ou esparadrapo. Neste ano, vamos ampliar a prática de inovação não só em produtos, mas também em conceitos de linhaque gerem uma posição de performance e atitude para a marca. Performance por meio da continuidade daslinhas Max e Sniper. E atitude por meio da linha Penalty Cavalera, em parceria estabelecida entre a marcaPenalty e a marca Cavalera.

DESEMPENHO ECONÔMICO - FINANCEIRO

Receita Líquida

Em 2009, a receita líquida da controladora foi de R$ 210,1 milhões, um recorde na história da Companhiacom crescimento de 6,03% ante 2008.Margem Bruta

A margem bruta de 2009 da controladora somou R$ 87,3 milhões, o que representou 41,6% das vendaslíquidas, um pequeno aumento sobre 41,3% em 2008.

Despesas Operacionais

A Cambuci há cerca de cinco anos vem reestruturando sua forma de atuar com a profissionalização dagestão e a revisão de todos os seus processos, e com isso as despesas operacionais tiveram uma redução de42,0% sobre as receitas líquidas em 2008 para 33,6% em 2009. Apesar das melhorias, a Companhia aposta na continuidade da reestruturação administrativa com aimplantação do Orçamento Base Zero (OBZ), metodologia de Margem de Contribuição Variável (MCV) e doscontroles das despesas fixas com o Gerenciamento Matricial de Despesas (GMD), isso no intuito de melhorarsuas margens e a gestão de desempenho em todas as áreas da empresa.

Índice de Líquidez CorrenteCom a redução dos estoques e resultado operacional positivo, a Companhia vem demonstrando umamelhora significativa no índice de liquidez corrente de 1,4 em 2008 para 2,2 em 2009.

EBITDA

O aumento das receitas e a redução das despesas operacionais acabaram impactando positivamente ageração operacional de caixa medida pelo EBITDA (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos,depreciação e amortização). Em 2009, o EBITDA somou R$ 35,2 milhões, com acréscimo de 51,0% aomontante registrado no ano anterior. Lucro Líquido - Sem efeito a adesão ao Novo Refis

A Cambuci apresentou um Lucro Líquido em 2009 no valor de R$ 9,1 milhões ante a um prejuízo de R$ 4,1 milhões em 2008, este sem considerar a contabilização dos efeitos concedidos por ocasião da adesãoao Novo Refis (Lei 11.941/09 e MP 470). Patrimônio Líquido

Com o resultado positivo de R$ 9,1 milhões e os efeitos da adesão ao Novo Refis, a Companhia reverteu seupatrimônio líquido a descoberto de R$ 48,6 em 2008 para R$ 22,2 milhões positivo em 2009.

GESTÃO CORPORATIVA

Governança CorporativaA Cambuci manteve em 2009 o modelo de Governança Corporativa, como continuidade ao processo dereorganização administrativa e preparação para o crescimento internacional, iniciado há dois anos por meioda formulação do planejamento estratégico.

Tecnologia da InformaçãoA área de TI, seguindo o caminho de mudanças e evolução que a Companhia vem trilhando desde olançamento do projeto Novo Tempo, prevê a revisão de processos de negócios com o objetivo de integrartodas as informações de maneira confiável e ágil, e incluirá a atualização do sistema de ERP da Totvs, da versão E.M.S. 2.04 para E.M.S 2.06, utilizado pela Cambuci desde 1994. Integrado ao sistema ERP,está sendo instalado um sistema de workflow, que permite maior controle na execução dos processos denegócio. O projeto tem o envolvimento e a participação de todas as áreas da Companhia e contará comconsultorias que trabalharão em parceria com a equipe interna. O objetivo é que o sistema E.M.S. 2.06esteja em pleno funcionamento no final de 2010. A iniciativa cria ferramentas para dar suporte ao objetivoestratégico de eficiência nos processos administrativos.A Companhia também investiu na atualização de seu sistema de Business Inteligence, com ferramenta quepossibilitará identificar e corrigir rapidamente eventuais desvios das estratégias traçadas. O novo sistemadeixa de ser uma ferramenta passiva, em que cada funcionário vai buscar as informações, para ser umaferramenta ativa, enviando as informações para os interessados por meio de email e painéis inteligentes.Na área de telefonia, a empresa investiu no sistema de Telefonia 100% IP da Cisco, que interligará todas asfiliais da empresa pela atual rede de dados. O novo sistema permitirá executar ligações sem custo, maior mobilidade aos funcionários da empresa e também facilitará a comunicação entre unidades remotas,por meio de vídeo e áudio conferência. O aprimoramento da segurança da informação está nos planos de investimentos para 2010. Toda a informação que sair da rede interna da empresa passará também a ser criptografada de forma agarantir que somente pessoas autorizadas possam acessar as informações. Essa criptografia inclui o sistemade e-mails, laptops e acesso remoto por meio de VPN segura.

Recursos HumanosO alcance dos objetivos em 2009 é fruto do início dos investimentos na construção de um modeloorganizacional que suporte as demandas emergentes. A área de Recursos Humanos teve papel fundamentalnesse processo, estabelecendo e divulgando políticas, práticas e processos inerentes ao desenvolvimentodos colaboradores, além de ferramentas e modelos que auxiliassem a liderança do grupo. Entre as principais ferramentas podemos destacar a avaliação de desempenho, que objetiva direcionar parao alcance dos resultados por meio do acompanhamento efetivo do desempenho individual, orientando eincentivando os colaboradores com a definição clara das suas metas. Em 2009 a Cambuci ampliou seu quadro de colaboradores. Foram mais de 300 contratações entre unidadesfabris, o setor corporativo e os distribuidores próprios. Com isso, o número de colaboradores responsáveispelo crescimento da Companhia passou de 2.700 para mais de 3.000 pessoas. Com o objetivo de atrair os melhores talentos, fidelizar e desenvolver pessoas, a Cambuci aprimorou seusprogramas de captação e desenvolvimento de talentos.

Treinamento e DesenvolvimentoA Cambuci mantém programas destinados a desenvolver jovens profissionais com perfil empreendedor e deliderança para trabalharem na Companhia, englobando oportunidades para trainees, estagiários eaprendizes. O programa de trainees, que teve início em 2007, conseguiu efetivar 29 participantes até os diasatuais, dos quais dez se destacaram alcançando cargos de gestão e liderança. O Programa deAprendizagem, realizado em parceria com o SESI/SENAI por meio do CTCC (Centro Tecnológico do Couro edo Calçado), promove o aperfeiçoamento técnico de jovens para atuação direta nas unidades fabris. Para desenvolvimento de futuras lideranças e garantia de pessoal capacitado a atender as demandas deinternacionalização, além dos programas citados acima, a Companhia conta com o Programa de AuxílioEducação, que consiste no custeio parcial de cursos de idiomas, primeira graduação ou pós-graduação,conforme critérios estabelecidos em procedimento interno. Para garantir o desenvolvimento contínuo da força de trabalho o RH Corporativo tem como meta elaboraro Plano de Treinamento, haja vista a necessidade de desenvolvimento de competências técnicas ecomportamentais. O Mapeamento das Necessidades de Qualificação fornecerá o diagnóstico dasnecessidades de cada área, servindo de norteador na aplicação dos treinamentos, de forma teórica, vivencialou de e-learning.

Benefícios, Saúde e Segurança OcupacionalEm 2009, foram investidos mais de R$ 2 milhões em benefícios, tais como alimentação, assistência médica,odontológica e farmacêutica, cesta de produtos, kit escolar, transporte, seguro de vida e posto bancário nasunidades fabris.As unidades possuem ambulatório para atendimento clínico e medicina ocupacional. Ações de medicinapreventiva foram constantemente disseminadas aos colaboradores e seus familiares por meio de feiras desaúde, palestras e campanhas educativas. Todos os processos de trabalho da Cambuci priorizam a garantia da segurança e da qualidade de vida dostrabalhadores. Assegurar o bem-estar de sua equipe é essencial para a Cambuci, que tem nas pessoas umde seus valores. As ações nesse sentido contam com a supervisão e a orientação de profissionaisespecializados, que atuam ativamente por meio de programas como a SIPAT e a ginástica laboral, bem comoa prevenção de riscos ambientais e de saúde ocupacional.

Comunicação InternaA comunicação interna é parte da estratégia da Companhia, que busca incentivar a transparência comobase do relacionamento interno da empresa. O diálogo com o público interno é desenvolvido por meio dediversas ferramentas de comunicação, entre as quais estão o Jornal Bate Bola, Boletim de Marketing, o Boletim de RH, os murais internos, os DDS (Diálogos Diários de Segurança), as reuniões rápidas e a Intranet, entre outros, que permitem a participação ativa de todos os colaboradores.

PROGRAMAS SÓCIOAMBIENTAIS

A Cambuci desenvolveu e implementou o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Segundo a NR-09, são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos. Tambémlevou em consideração, agentes ergonômicos e mecânicos (acidentes) existentes no ambiente de trabalhoque, em função de sua natureza, concentração e tempo de exposição são capazes de causar danos à saúdedo trabalhador. Além das práticas ambientais são realizadas aulas de ginástica laboral todos os dias duranteo horário de trabalho, com sessões de sete a dez minutos, sem distinção de setores na Companhia. Na busca de fortalecer o seu processo de gestão para a qualidade total começou em agosto de 2003, na Unidade da Bahia, a implantação do programa de Equipes de Melhoria Contínua (CCQ - Círculos deControle de Qualidade). Após o amadurecimento, o programa foi implementado em toda a Companhia, nas demais unidades: Confecções e Meias em 2004 e Calçados em 2005. Com a adoção de práticasvoltadas para as dimensões da qualidade total (moral, segurança, atendimento, meio ambiente, qualidadee custo), surge a necessidade de fortalecê-lo cada vez mais com inserção de sistemas de avaliação ereconhecimentos, com a participação em eventos internos e externos, que propiciam e estimulam a troca deexperiências, o aprimoramento contínuo e a capacitação dos colaboradores envolvidos. Hoje as práticas demelhoria contínua têm sido fonte de crescimento organizacional, principalmente as voltadas para aconscientização ambiental, disseminadas pelas equipes de melhoria contínua com a exposição de seusprojetos em palestras, seminários e mostras internas. As práticas ambientais internas não só promovem a reflexão dos colaboradores e comunidades sobretemáticas ambientais, mas proporcionam a adoção de ações no cotidiano, fortalecendo o papel do individuona minimização dos impactos do meio ambiente. A Empresa realiza periodicamente inventário dos resíduos das unidades e os resultados são apresentados noquadro de gestão à vista. Em média 87% dos resíduos de todas as Unidades são reciclados.

AUDITORIA

A Boucinhas, Campos & Conti Auditores Independentes foi contratada pela Cambuci S.A. para a prestaçãode serviços de auditoria externa relacionados aos exames das demonstrações financeiras da sociedade.

AGRADECIMENTOS

A Administração da Cambuci S.A. agradece a seus acionistas, clientes, fornecedores e instituiçõesfinanceiras a confiança que depositaram na Companhia durante o ano de 2009 e, especialmente, aos seuscolaboradores a participação, a dedicação e os esforços pessoais para tornar a Penalty uma referência entreas empresas do setor.

São Paulo, 12 de Março de 2010A Administração

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO

Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro (Em milhares de Reais)

Controladora ConsolidadoATIVO 2009 2008 2009 2008CirculanteDisponibilidades 963 2.170 2.372 3.641 Contas a receber de clientes - Nota 3 67.225 57.574 64.089 51.169 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.234) (2.121) (2.272) (2.160)Estoques - Nota 4 31.236 40.174 37.889 51.334 Impostos a compensar 72 430 2.129 2.197 Outras contas a receber 4.111 3.231 7.336 3.673 Despesas antecipadas 3.146 95 3.158 97

104.519 101.553 114.701 109.951 Não CirculanteRealizável a longo prazoCréditos com empresas controladas - Nota 5 1.033 516 288 –Bens destinados a venda 422 425 422 426 Outras contas a receber 4.160 4.362 5.659 6.646

5.615 5.303 6.369 7.072 Investimentos - Nota 6 8.055 10.571 820 98 Imobilizado - Nota 7 36.647 35.923 37.554 47.995 Intangível - Nota 8 3.635 3.585 3.965 3.869 Diferido - Nota 9 191 209 191 209

48.528 50.288 42.530 52.171

Total do ativo 158.662 157.144 163.600 169.194

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Passivo a Descoberto) dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro(Em milhares de Reais)

Reservas de CapitalCapital Subvenção para Reserva de Ajuste Acumulado PrejuízosSocial Investimentos Doações Reavaliação de Conversão Acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2007 32.340 75.220 147 112 – (152.194) (44.375)Ajuste da Lei 11.638 - AVP – – – – – (739) (739)Realização da reserva de reavaliação – – – (20) – 30 10 Imposto de renda sobre reserva de reavaliação – – – – – – –Ajuste de conversão – – – – 674 – 674 Prejuízo do exercício – – – – – (4.138) (4.138)Saldos em 31 de dezembro de 2008 32.340 75.220 147 92 674 (157.041) (48.568)Ajustes de exercícios anteriores – – – – – 1.381 1.381 Ajuste da Lei 11.638 – – – – (390) – (390)Realização da reserva de reavaliação – – – (19) – 19 –Imposto de renda sobre reserva de reavaliação – – – – – 9 9 Prejuízo do exercício – – – – – 69.738 69.738 Saldos em 31 de dezembro de 2009 32.340 75.220 147 73 284 (85.894) 22.170

Demonstração do Valor Adicionado dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro(Em milhares de Reais)

2009 2008Contro- Conso- Contro- Conso-

Receitas ladora lidado ladora lidadoVendas de mercadorias, produtos e serviços 247.246 261.545 229.846 247.057 Outras receitas 1.439 1.439 2.233 2.861 Receitas relativas à construção de ativos próprios

Deduções da receita bruta (devoluções) (8.897) (8.849) (8.442) (8.551)Provisão para crédito de liquidação Duvidosa - reversão (constituição) (805) (805) (989) (989)

238.983 253.330 222.648 240.378 Insumos adquiridos de terceirosCustos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (102.903) (111.793) (87.896) (93.253)

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (19.915) (19.915) (15.586) (15.586)(122.818) (131.708) (103.482) (108.839)

Valor adicionado bruto 116.165 121.622 119.166 131.539 Depreciação e amortização (4.785) (4.785) (4.165) (4.165)

Valor adicionado líquido produzido pela companhia 111.380 116.837 115.001 127.374

Valor adicionada recebido em transferênciaResultado de equivalência patrimonial (8.823) (20) (3.280) (3.423)Receitas financeiras 1.581 1.174 491 551 Outras 23.295 21.901 26.209 26.209

16.053 23.055 23.420 23.337 Valor adicionado a distribuir 127.433 139.892 138.421 150.711

2009 2008

Contro- Conso- Contro- Conso-

Receitas ladora lidado ladora lidado

Distribuição do valor adicionado

Pessoal

Remuneração direta (31.320) (31.320) (23.538) (23.538)

Benefícios (7.136) (7.136) (4.547) (4.547)

F.G.T.S (1.748) (1.748) (1.755) (1.756)

(40.204) (40.204) (29.840) (29.841)

Impostos, taxas e contribuições

Federais (20.701) (20.701) (14.895) (15.156)

Estaduais (1.065) (2.621) (1.454) (1.936)

(21.766) (23.322) (16.349) (17.092)

Remuneração de capitais de terceiros

Juros (10.307) (10.307) (23.158) (23.158)

Aluguéis (588) (588) (651) (650)

Outras (124.306) (135.209) (64.285) (75.832)

(135.201) (146.104) (88.094) (99.640)

Remuneração de capitais próprios

Prejuízo do exercício 69.738 69.738 (4.138) (4.138)

Valor adicionado distribuído (127.433) (139.892) (138.421) (150.711)

Demonstração do Resultado dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro(Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

Receita operacional bruta de vendasMercado interno 237.397 217.544 250.084 245.618 Mercado externo 9.848 12.302 11.461 1.439

247.245 229.846 261.545 247.057 Deduções de vendasDevoluções e abatimentos (8.897) (8.442) (8.849) (8.551)Impostos sobre vendas (28.218) (23.222) (29.775) (23.965)

(37.115) (31.664) (38.624) (32.516)Receita operacional líquida 210.130 198.182 222.921 214.541 Custo dos produtos vendidos (122.817) (116.192) (131.708) (121.549)Lucro bruto 87.313 81.990 91.213 92.992 Despesas (receitas) operacionaisCom vendas 49.619 56.719 56.375 65.039Gerais e administrativas 7.170 6.008 8.748 11.015Honorários da administração 209 199 209 199Despesas financeiras - líquidas 13.747 20.381 16.830 21.634 Resultado de equivalência patrimonial 8.824 (80) 20 184Outras despesas (receitas) operacionais - líquidas (61.994) 2.901 (60.599) (941)

17.575 86.128 21.583 97.130 Lucro operacional 69.738 (4.138) 69.630 (4.138)Lucro líquido antes do imposto de renda e da contribuição social 69.738 (4.138) 69.630 (4.138)

Imposto de renda e contribuição social diferidos – – – –Lucro líquido antes da participação dos minoritários 69.738 (4.138) 69.630 (4.138)

Participação dos acionistas minoritários – – 108 –Lucro líquido do exercício 69.738 (4.138) 69.738 (4.138)Lucro por ação em Reais 7,54740 (0,44784) 7,54740 (0,44784)

Demonstração do Fluxo de Caixa dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro(Em milhares de Reais)

2009 2008Contro- Conso- Contro- Conso-ladora lidado ladora lidado

Lucro do exercício 69.738 69.738 (4.138) (4.138)Ajustes para reconciliar o resultado resultante de despesas e receitas que não afetam o caixa

Depreciação, amortização e baixa de imobilizado 3.899 768 7.964 7.588 Resultado de equivalência patrimonial e provisão para perdas em controladas com patrimônio

líquido a descoberto 5.432 (1.328) 1.446 (57)Ajuste inicial da Lei 11.638 - AVP 254 254 (739) (739)Ajuste acumulado de conversão (644) (644) 674 674 Variação monetária do longo prazo 7.194 7.195 4.378 4.378

85.873 75.983 9.585 7.706 (Acréscimos) decréscimos de ativosContas a receber (9.048) (12.807) (12.752) (8.002)Estoques 1.956 13.445 (17.669) (23.974)Impostos a compensar 358 68 1.352 1.375 Outras contas a receber 7.706 (2.675) 3.034 947 Despesas antecipadas (3.050) (3.062) 39 38 Bens destinados à venda 3 3 2 –

(2.075) (5.028) (25.994) (29.616)Acréscimos e (decréscimos) de passivosFornecedores - nacionais e exterior 8.188 (687) (754) 1.400 Salários e contribuições sociais (15.876) (15.677) 1.084 1.080 Impostos e contribuições a recolher (49.307) (47.081) (1.247) (1.359)Demais contas a pagar 2.853 3.685 (1.746) (2.485)Provisões para contingências 643 1.467 7.485 7.485

(53.499) (58.293) 4.822 6.121 Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais 30.299 12.662 (11.587) (15.789)Atividades de InvestimentosAdições em imobilizado (4.420) 10.341 (9.137) (9.137)Adições em intangível e diferido (745) (745) (1.076) (1.076)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (5.165) 9.596 (10.213) (10.213)

Atividades de financiamentosIngressos de empréstimos de terceiros 59.763 59.763 39.098 48.399

Ingressos de empréstimos de partes relacionadas 90.107 90.107 3.828 3.828 Liquidação de empréstimos de terceiros (78.153) (75.339) (16.437) (21.337)Liquidação de empréstimos de partes relacionadas (98.058) (98.058) (2.817) (2.817)

Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos (26.341) (23.527) 23.672 28.073

Aumento no caixa e equivalente de caixa (1.207) (1.269) 1.872 2.071 Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 2.170 3.641 298 1.570 Caixa e equivalente de caixa no final do exercício 963 2.372 2.170 3.641 Aumento no caixa e equivalente de caixa (1.207) (1.269) 1.872 2.071

Controladora ConsolidadoPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2009 2008 2009 2008CirculanteFornecedores 11.069 4.838 5.059 5.746 Financiamentos e debêntures - Nota 10 20.202 40.265 31.474 49.566 Salários e encargos sociais 5.066 20.942 5.595 21.272 Impostos e contribuições a recolher - Nota 12 3.647 4.552 3.971 4.819 Demais contas a pagar - Nota 11 7.021 2.213 7.232 2.213

47.005 72.810 53.331 83.616 Não CirculanteExigível a longo prazoFinanciamentos e debêntures - Nota 10 29.716 27.201 29.716 27.201 Empresas controladas e controladores - Nota 5 125 7.532 125 961 Impostos e contribuições a recolher - Nota 12 40.360 40.456 53.274 50.835 Imposto de renda diferido sobre reserva de reavaliação 36 45 36 45 Provisão para perdas em investimentos - Nota 6 14.483 11.567 – –Provisão para contingências - Nota 13 4.767 46.101 4.767 46.101

89.487 132.902 87.918 125.143 Participação dos acionistas minoritários – – 181 9.003 Patrimônio líquidoCapital social - Nota 14 32.340 32.340 32.340 32.340 Reserva de capital - Nota 14 75.367 75.367 75.367 97.297 Reserva de reavaliação - Nota 14 73 92 73 92 Ajustes acumulados de conversão 284 674 284 674 Prejuízos acumulados (85.894) (157.041) (85.894) (178.971)

22.170 (48.568) 22.170 (48.568)Total do passivo e patrimônio líquido 158.662 157.144 163.600 169.194

RECEITA LÍQUIDA R$ milhões

139,7

198,2 210,1

2007 2008 2009

MARGEM BRUTAR$ milhões

45,2

82,087,3

2007 2008 2009

DESPESAS OPERACIONAISR$ milhões

(46,7)

(83,3)(70,7)

2007 2008 2009

LUCRO LÍQUIDO S/ EFEITOS NOVO REFISR$ milhões

(7,1)(4,1)

9,1

2007 2008 2009

PATRIMÔNIO LÍQUIDOR$ milhões

(44,4) (48,6)

22,2

2007 2008 2009

CAMBUCI S.A.CAMB4

CNPJ 61.088.894/0001-08

COMPANHIA ABERTA DE CAPITAL AUTORIZADO

continua

EBITDAR$ milhões

8,2

23,3

35,2

2007 2008 2009

Page 12: Declaração do Diretor Presidente e Diretor de Relações com ...cambuci.com.br/ri/Downloads/Info_Financeiras/DFP/... · ao Novo Refis (Lei 11.941/09 e MP 470). Patrimônio Líquido

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Segunda-feira, 22 de março de 2010 | Valor | C7

Enxerto

Jornal Valor Econômico - CAD C - FINANCAS - 22/3/2010 (15:6) - Página 7- Cor: BLACKCYANMAGENTAYELLOW

1 - Contexto Operacional: A Cambuci S.A. é uma Companhia de capital nacional que tem como ativida-de preponderante a fabricação e comercialização de artigos esportivos, incluindo vestuários, bolas, calçadose outros artefatos. Em 2009 iniciou-se o processo de reestruturação da área administrativa financeira, coma implantação da metodologia de Orçamento Base Zero (OBZ) para todas as despesas e custos fixos, bemcomo mudança de análise de resultados através da Margem de Contribuição Variável, visando à orientaçãoa resultados. Além disso, no exercício de 2010 serão implantadas ferramentas de apoio para cada áreaacompanhar melhor seus resultados e variações através de análise refinada de informações. Dentre as prin-cipais medidas estão a elevação do giro dos estoques, migração do sistema integrado de informação maissofisticado, contenção e diminuição dos gastos com despesas financeiras com a liquidação de empréstimose financiamentos, e a continuidade na redução dos gastos operacionais, administrativos e comerciais. Nesteexercício a receita bruta somou R$ 247,2 milhões, um recorde na história da Companhia. A receita líquidaatingiu R$ 210,1 milhões registrando crescimento de 6,03% frente aos R$ 198,2 milhões obtidos em 2008.O lucro líquido somou R$69,7 milhões revertendo o patrimônio líquido a descoberto que era de R$48,5milhões, este passando para R$22,2 milhões positivo, tendo como ponto relevante a reversão do passivo deimpostos com os benefícios previstos diante a adesão ao Novo Refis (Lei 11.941/09 e MP 470). As perspec-tivas futuras de mercado são promissoras para nossa atividade em 2010 com a Copa do Mundo entre outroseventos, e no médio prazo a realização deste mesmo evento no Brasil em 2014, assim como as Olimpíadasno Brasil em 2016.

2 - Apresentação das Demonstrações Contábeis e Principais Práticas Contábeis: 2.1 - Elaboraçãodas demonstrações contábeis: As demonstrações contábeis, individual e consolidada, foram elaboradase estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas da Comissão deValores Mobiliários - CVM, em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações Lei nº 11.638/07 e Lei11.941/09, e do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. As referidas demonstraçõescontábeis estão consistentes com as práticas contábeis adotadas em 31 de dezembro de 2008, individuaise consolidadas. Na preparação das demonstrações contábeis foram utilizadas estimativas que afetam os ati-vos e passivos, entre elas a constituição de provisão para devedores duvidosos, provisão para contingênciasfiscais e trabalhistas, as quais refletem o julgamento da melhor estimativa possível por parte daAdministração da Companhia e de suas controladas relacionadas a eventos e transações em curso poden-do, eventualmente apresentar variações com os valores reais. 2.2 - Principais práticas contábeis utiliza-das na preparação das demonstrações contábeis são as seguintes: a) Caixa e Bancos conta movi-mento: Os montantes incluídos em caixa e bancos correspondem aos valores disponíveis que podem ser uti-lizados, pois não há quaisquer restrições para o seu uso. b) Contas a receber de clientes: São representa-das pelas vendas de produtos, contabilizadas pelos seus valores nominais, ajustados a valor presente quan-do necessário, tendo como contrapartida as contas de receitas. c) Provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa: A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base nas perdas estimadas,sendo seu montante considerado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização das contas a receberde clientes. d) Estoques: Os estoques estão avaliados pelo custo médio das compras ou da produção, infe-rior aos custos de reposição ou aos valores de realização. As importações em andamento são demonstradasao custo acumulado de cada importação. O custo dos produtos acabados e em elaboração compreendematérias-primas, mão de obra direta e outros gastos gerais de fabricação. Os valores estão detalhados nanota 4. e) Bens destinados à venda: Os bens móveis e imóveis que não estão sendo utilizados nos obje-tivos fins da Companhia estão apresentados no ativo não circulante. Os valores correspondem ao saldo resi-dual dos referidos bens, que são inferiores aos valores de mercado. f) Investimentos: Investimentos emempresas controladas e coligadas, avaliados pelo método de equivalência patrimonial (nota 6). Foram consti-tuídas provisões para perdas nos investimentos com Patrimônio Líquido a Descoberto. As variações cambiaisdos investimentos de controladas sediadas no exterior foram ajustadas diretamente no Patrimônio Líquido narubrica - Ajuste de Avaliação Patrimonial. g) Imobilizado: Demonstrado ao custo de aquisição, deduzidas dadepreciação acumulada que são calculadas pelo método linear considerando as taxas anuais mencionadas nanota 7, que levam em consideração o prazo de vida útil estimada dos bens. As obras em andamento sãoregistradas em grupo rubrica específicas no ativo imobilizado e, quando concluídas, são transferidas para osseus respectivos grupos e a partir destas transferências começam a ser depreciadas. h) Intangível:Correspondem aos registros das marcas, direitos e patentes e Sistema de Gestão Empresarial, avaliados pelocusto histórico de aquisição. A amortização está sendo contabilizada pelo prazo de 5 anos, conforme nota 8.i) Diferido: Composto por despesas pré-operacionais, deduzidas pelas suas respectivas amortizações acumu-ladas, calculadas pelo método linear. Atendendo o dispositivo da Lei nº 11.941/09, a Companhia procedeuàs reclassificações dos saldos existentes em 31 de dezembro de 2007 e resolveu manter no diferido as despe-sas pré-operacionais até a sua amortização. j) Gastos com pesquisa e desenvolvimento: Os gastos compesquisa são contabilizados diretamente no resultado do exercício; já as pesquisas são ativadas quando exis-te a expectativa de geração de benefícios econômicos futuros. k) Valor recuperável dos ativos: Conformeestabelecido pelo CPC 01, os bens do imobilizado, intangível e outros ativos não circulantes são testadosanualmente para identificar se ocorreram perdas na recuperação desses ativos, definidos pelo maior valorentre o valor em uso e valor líquido de vendas. Este teste é feito quando há indicativos de fatores internos eexternos. l) Contas a pagar de fornecedores: O aumento da conta de fornecedores no ativo circulantereflete a melhora de crédito concedido junto aos fornecedores, ampliando a margem de negociação por qua-lidade e melhores preços. m) Empréstimos, financiamentos e debêntures: As operações de empréstimos,financiamentos e debêntures são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos líquidos dos custosda transação. Essas transações estão acrescidas dos encargos e juros correspondentes e proporcionais aosperíodos incorridos, conforme demonstrado na nota 10. n) Demais ativos e passivos circulantes e não cir-culantes: Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspon-dentes encargos e das variações monetárias incorridas até a data do balanço. o) Provisões: São reconhecidasquando a Companhia tem uma obrigação presente de eventos passados que indica que uma provável saída derecursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa deve ser reconhecida. p) Incentivos fis-cais: São relacionados ao benefício da redução do ICMS concedidos por alguns Estados da Federação estãosendo registrados diretamente nas contas de resultado na rubrica - Deduções de Vendas, conforme determi-nações do Pronunciamento Técnico CPC 07- Subvenção e Assistência Governamental. q) Resultado do exer-cício: As receitas e as despesas são contabilizadas pelo regime contábil de competência. r) Consolidação: Naconsolidação das demonstrações contábeis da Cambuci S.A. e suas controladas e coligadas, foram eliminadasas participações entre as empresas consolidadas, os saldos de contas a receber e a pagar, as receitas e as des-pesas entre as empresas. As demonstrações contábeis das controladas sediadas no exterior foram elaboradas,originalmente, em moeda local, e para fins de cálculo de equivalência foram convertidos para reais pela taxacambial correspondente na data de balanço e com base nas taxas médias para as contas do resultado. As par-ticipações dos minoritários estão destacadas no balanço patrimonial e na demonstração do resultado. Asempresas controladas e coligadas estão sendo informadas na nota 6.

3 - Contas a Receber: Controladora Consolidado31/12/09 31/12/08 31/12/09 31/12/08

Mercado interno - terceiros 46.806 40.204 43.632 45.901 Mercado interno - coligadas e controladas 5.546 1.524 5.546 1.524 Mercado externo 12.639 14.489 12.639 2.348 Ajuste a valor presente – (764) – (764)

64.991 55.453 61.817 49.009

4 - Estoques: Controladora Consolidado31/12/09 31/12/08 31/12/09 31/12/08

Produtos acabados 14.926 20.745 20.279 31.905Produtos acabados em trânsito 5.523 5.955 5.924 5.955Produtos em elaboração 2.694 4.913 2.775 4.913Matérias-primas 7.836 7.327 8.654 7.327Matérias-primas em trânsito (104) 1.028 (104) 1.028Material de manutenção 361 206 361 206

31.236 40.174 37.889 51.334

5 - Partes Relacionadas: 31/12/2009 31/12/2008Ativo (Passivo) Ativo (Passivo)

Na ControladoraAtivo não circulante: Realizável a longo prazoEra Sports Ltda. 3 2 Cambuci Trust S.A 287 255 Impar Sports Ltda. 456 –Penalty Europa – –Cambuci Importadora 287 259 Três Marias Inc. Const. Ltda – –

1.033 516 Passivo não circulante Exigível a longo prazoCambuci Importadora Ltda. –Impar Sports – (6.651)Latinline – (283)Controladores (125) (598)

(125) (7.532)No ResultadoReceitas 12.051 12.607 Despesas

No ConsolidadoControladores (125) (961)

Os contratos de mútuos mantidos com os controladores estão remunerados pelas taxas de variação dosCertificados de Depósito Interbancário - CDIs.

6 - Investimentos: Participações ControladoraInvestimentos - ativo não circulante 2009 (%) 31/12/09 31/12/08Latinline S.A. (a) 100 1.629 2.296 Impar Sports Ltda. 98 – 2.511 Penalty Argentina S.A. (b) 95 3.051 3.263 Cambuci Trust S.A. 21,44 746 2.444 Penalty Chile 30 17 57 Impar Paraguay 96,7 2.597 –

8.040 10.571 Outros Investimentos 15 –

8.055 10.571

Provisão para perdas - passivo não circulante 31/12/09 31/12/08Penalty Europa Ltd. (b) 80 – (285)Impar Sports Ltda. 98 (3.292) –Cambuci Importadora Ltda. (b) 99,99 (10.765) (10.868)Era Sports Ltda. (b) 99,99 (426) (414)

(14.483) (11.567)

Participações ControladoraParticipações - Capital Social 2009 (%) 31/12/09 31/12/08Latinline S.A. (a) 100 1.636 1.636 Impar Sports Ltda. 98 1.000 1.000 Penalty Argentina S.A. (b) 95 4.367 3.263 Cambuci Trust S.A. 21,44 – 15.115 Penalty Chile 30 – –Impar Paraguay 96,7 1.953 –Penalty Europa Ltd. (b) 80 – –Cambuci Importadora Ltda. (b) 99,99 7.500 7.500 Era Sports Ltda. (b) 99,99 – –

16.456 28.515

Participações ControladoraPatrimônio Líquido 2009 (%) 31/12/09 31/12/08Latinline S.A. (a) 100 1.629 2.296 Impar Sports Ltda. 98 (3.360) 2.562 Penalty Argentina S.A. (b) 95 3.212 3.263 Cambuci Trust S.A. 21,44 – 11.397 Penalty Chile 30 – –Impar Paraguay 96,7 2.685 –Penalty Europa Ltd. (b) 80 – –Cambuci Importadora Ltda. (b) 99,99 (10.766) (10.870)Era Sports Ltda. (b) 99,99 (426) (414)

(7.025) 8.235

(a) Em Dezembro de 2006 a sociedade cedeu parte de sua participação na Cambuci Trust S.A., para quita-ção de obrigações junto a terceiros, equivalente a 10.494.415 ações, pelo valor total de R$ 7.917,32 mil. (b)Em decorrência do passivo a descoberto, foi constituída provisão para perdas de investimentos nas contro-ladas Era Sports Ltda. no montante de R$ 426 mil, Cambuci Importadora Ltda. R$ 10.765 mil e Impar SportsR$ 3.292 mil, com aumento da provisão contabilizada em Outras Despesas Operacionais. Em setembro de2009 a empresa Penalty Europa Ltd. foi liquidada, registrado deste modo a baixa da provisão de perda doinvestimento na controladora. (c) Em outubro de 2009 a empresa adquiriu 96,7% pelo valor total de R$ 852mil das ações da empresa Impar Paraguai S.A. tornando-se a principal acionista da empresa têxtil localizadano Paraguai.

7. Imobilizado:Taxas anuais Controladora Consolidado

deprec. 2009 2008 2009 2008em % Custo Deprec. Líquido Líquido Líquido Líquido

Terrenos – 137 – 137 53 137 2.657 Edificações 4 10.648 (2.755) 7.893 8.304 7.897 15.006 Máquinas e equipamentos 10 38.853 (21.343) 17.510 17.018 18.139 19.359 Computadores e periféricos 20 5.302 (4.116) 1.186 1.048 1.251 1.126 Instalações 10 10.822 (5.550) 5.272 4.286 5.281 4.287 Veículos 20 993 (367) 626 494 651 494 Móv. e utensílios 10 3.133 (1.600) 1.533 1.347 1.637 1.470 Benf. imóveis terceiros 25 213 (107) 106 160 154 232 Outros 10 431 (293) 138 110 165 177 Imobilizações em andamento 2.246 – 2.246 3.103 2.242 3.187

72.778 (36.131) 36.647 35.923 37.554 47.995

8 - Intangível: Taxas anuaisamort. Controladora Consolidadoem % 2009 2008 2009 2008

Marcas, direitos e patentes 20 1.649 6.709 1.906 6.567 Sistema de gestão empresarial 20 6.591 786 6.757 1.226 Amortização acumulada (4.605) (3.910) (4.698) (3.924)

3.635 3.585 3.965 3.869

9 - Diferido: Taxas anuaisamort. Controladora Consolidadoem % 2009 2008 2009 2008

Despesas pré-operacionais 20 3.847 3.855 3.847 3.855 Amortização acumulada (3.656) (3.646) (3.656) (3.646)

191 209 191 209 Referem-se basicamente, a gastos com projetos de novos produtos e gastos pré-operacionais deimplantação dos complexos industriais no município de Bayeux, Estado da Paraíba, e nos municípios deItabuna e Itajuípe, Estado da Bahia, sendo amortizados à taxa anual de 20% (vinte por cento).

10 - Empréstimos, Financiamentos e Debêntures:Encargos Controladora Consolidado

Em moeda nacional financeiros 2009 2008 2009 2009Capital de giro CDI mais 0,30%

a 0,45% a.m. 5.362 21.483 16.634 30.784 Pró-indústria 50% do IGPM 1.593 906 1.593 906 Debêntures Tabela Trib.

Justiça SP + 0,50 % a.m. 10.189 9.385 10.189 9.385 FINAME/FINEP 6% ao ano mais TJLP 1.558 1.290 1.558 1.290 Desenbahia - BNDES TJLP 27.058 29.143 27.058 29.143

45.760 62.207 57.032 71.508 Em moeda estrangeira - US$ Capital de giro Variação mais juros de

13,44% a.a. 4.158 5.259 4.158 5.259 49.918 67.466 61.190 76.767

Passivo circulante 20.202 40.265 31.474 49.566 Passivo não circulante 29.716 27.201 29.716 27.201

49.918 67.466 61.190 76.767

Debêntures: Em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em julho de 1998, foi aprovada a emissãopública de debêntures não conversíveis em ações, com as seguintes características: Quantidade - 15.000;valor unitário - R$ 1.000; data de emissão/vencimento - 1º de agosto de 1998 e 1° de agosto de 2001,respectivamente. Em Assembléia Geral dos Debenturistas, realizada em julho de 2000, foi aprovada aproposta para pagamento de juros em 1º de agosto de 2000, conforme escritura de emissão dasdebêntures; adicionalmente, foi autorizada a recompra de 200 debêntures por mês, a partir de 1º defevereiro até 1º de julho de 2001, totalizando 1.200 debêntures que, posteriormente, seriam canceladaspela emissora através de AGE. Em 1º de agosto de 2001, não foi resgatado o saldo de 1.800 debênturesconforme previsto na escritura de emissão e não foram pagos os juros bem como recompradas as 1.200debêntures conforme inicialmente pactuados. Ficam mantidas as demais condições das debênturesestabelecidas na AGE de 18 de julho de 1998. Desenbahia: Os financiamentos com a Agência de Fomentodo Estado da Bahia - Desenbahia, com recursos provenientes do BNDES e FUNDESE. Em 29 de dezembro de2008 foi firmado acordo com o Desenbahia - Agência de Fomento do Estado da Bahia S.A. Neste acordoficou pactuado que a Companhia vai liquidar a dívida em 180 parcelas mensais, atualizadas pela variaçãoda TJLP - Taxa de juros em longo prazo, contemplando um desconto de 57% nas parcelas pagasrigorosamente no seu vencimento. Capital de giro: Em moeda nacional: Os valores relacionados àcaptação de recursos para capital de giro, é composto por R$ 4.600 mil do Banco Fibra, contas garantidasno montante de R$ 11.651 mil, sendo R$ 356 mil - Banco Fibra, R$ 1.390 mil - Banco Daycoval, R$ 3.450mil - Banco do Brasil, R$ 3.768 - Quatá e R$ 2.687 mil - Banco Bradesco.

Em moeda estrangeira: Em junho de 1999, a empresa assinou com o Banco Barclays & Galícia (Bahamas)Limited um contrato de financiamento de pré-pagamento de exportação com valor principal de US$ 10.000mil, dando como garantia bens móveis e imóveis no montante de R$ 26.812, pertencentes à controladaCambuci Trust S.A. Em outubro de 2006, parte da dívida foi negociada, junto à empresa Galacross do BrasilEmpreendimentos e Participações Ltda., a qual adquiriu a cessão do crédito junto ao Banco Barclays &Galicia Limited. A Companhia através de instrumento particular de confissão de dívida celebrado em 10 deOutubro de 2006 reconheceu a legitimidade do débito junto à Galacross do Brasil Empreendimentos eParticipações Ltda., a qual negociou a dívida com a Companhia.

11 - Demais Contas a Pagar: 2009Controladora Consolidado

Comissões a Pagar 340 340 Adto. de Clientes 3.113 3.113 Leasing a Pagar 336 336 Fretes sobre Vendas 1.892 1.892 Empréstimo de Terceiros 870 870 Outras Contas a Pagar 470 681

7.021 7.232

12 - Impostos e Contribuições a Recolher:Controladora Consolidado

Impostos e contribuições 31/12/09 31/12/08 31/12/09 31/12/08ICMS – (1.125) 10.605 (1.125)PIS – 1.036 25 1.036 COFINS 470 3.445 787 3.651 Outros 159 374 160 576

629 3.730 11.577 4.138 Tributos parcelados

REFIS - Lei 11.941/09 29.507 26.993 31.797 29.283 PPI do ICMS 13.828 14.135 13.828 14.135 ICMS 43 150 43 8.098

43.378 41.278 45.668 51.516 44.007 45.008 57.245 55.654

Passivo circulante 3.647 4.552 3.971 4.819 Passivo não circulante 40.360 40.456 53.274 50.835

44.007 45.008 57.245 55.654 A Empresa aderiu ao Novo Refis, instituído pela Lei 11.941/09 e MP 470/09, relativos a impostos econtribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, apresentados em atraso. A referida adesãoimplicou na desistência irretratável do programa PAES e a transferência do saldo nele existente para o totalda dívida consolidada no âmbito do Novo Refis, bem como todas as ações pertinentes a créditos tributáriose contestações de autos de infrações movidas contra a empresa. São as seguintes informações sobre oparcelamento existente na controladora: A diferença de R$ 25 milhões entre o montante devido pelaCambuci, registrado no passivo, e o valor devido para parcelamento do saldo remanescente após aaplicação das reduções de juros e multas, previstas na Lei n° 11.941/09 e MP 470/09, foram devidamenteregistradas na conta de resultado. Tal parcela, porém, foi excluída do resultado tributável do exercício, porforça do dispositivo legal previstas na Lei 11.941/09, com a adesão ao Regime Tributário de Transição - RTT.A aplicação da Lei 11.941/09 e MP 470/09 gerará o reconhecimento de um resultado positivo pela Cambucino valor de R$ 35,7 milhões, correspondente à diferença entre o passivo, por ela registrado, após asreduções mediante a utilização de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa de CSLL. Em razão a adesãoao parcelamento especial da MP 470/09, a Cambuci compensou, mediante a utilização de prejuízo fiscal ebase de cálculo negativa de CSLL, os valores referentes aos tributos com crédito-prêmio de IPI, bem comoos juros e multas incidentes. A Cambuci aderiu às sistemáticas de pagamento de que tratam a Lei n°11.941/2009 e a MP 470/09, bem como realizará o parcelamento do saldo remanescente das dívidasadministradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Em Setembro 2007 e no decorrer do exercício de2008 a empresa aderiu ao P.P.I. (Programa de Parcelamento Incentivado do Estado de São Paulo),conseguindo uma redução do valor dos juros moratórios, multa e honorários advocatícios. Resumo doPrograma de Parcelamento Incentivado do Governo do Estado de São Paulo - PPI, em 31 de dezembro de2009:

31/12/09 31/12/08Impostos consolidados no PPI 13.881 13.764 (–) Parcelas pagas em 2007 (461) (324)(–) Parcelas pagas em 2008 (1.398) (1.438)(–) Parcelas pagas em 2009 (1.694)Juros apropriados 3.500 2.133

13.828 14.135 Passivo Circulante 1.784 1.615 Passivo não Circulante 12.045 12.520

13.828 14.135

13 - Provisão para Contingências: 31/12/09 31/12/08Contingências tributárias Estaduais 2.317 2.481 Contingências tributárias Federais – 43.136 Contingências trabalhistas 2.450 484

4.767 46.101 A Companhia e suas controladas são partes em ações judiciais de natureza tributária, trabalhista e cível. A administração, com base em análise conjunta com seus advogados e consultores jurídicos, que asprovisões para riscos tributários, cível e trabalhista são suficientes para cobrir as eventuais perdas oriundasdos processos em andamento.

14 - Capital Social: a) Capital So cial: O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, é compostode 9.240.000 ações escriturais, sendo 3.105.150 ações ordinárias e 6.134.850 ações preferenciais. b) Reserva de reavaliação: Oriunda da reavaliação de ativo imobilizado e constituída em 1998, com baseem avaliação realizada por peritos habilitados com observância do disposto no art. 8º da Lei 6.404/76 edemais normas aplicáveis. A Lei nº 11.638 eliminou a possibilidade de novas reavaliações espontânea debens e os saldos existentes nas respectivas reservas devem ser mantidos até a sua efetiva realização ou seremestornados no exercício de 2008. A Companhia resolveu manter a reserva até a sua efetiva realização. c) Ajustes de exercícios anteriores: Os valores registrados na rubrica de ajustes de exercícios anteriorescorrespondente ao valor líquido de R$ 1.381 mil referem-se a: R$ 3.142 mil proveniente de ajustes dossaldos de impostos na consolidação do parcelamento especial da Lei 11.941/09 e MP 470/09; e (R$ 1.761mil) relacionados a créditos de Subvenção para Investimentos.

15 - Política de Gestão de Risco: As atividades da Companhia e de suas controladas estão expostas a umavariedade de riscos financeiros, tais como: risco de mercado (de juros e de preço), risco de liquidez e decrédito. Risco de juros - a empresa vem apresentando uma redução acentuada nas taxas de juros através denegociações com as instituições financeiras, estas ações são decorrentes da estratégia adotada pelaempresa. Risco de liquidez - é realizada tendo em consideração indicadores de curto prazo e indicadores delongo prazo. A gestão de risco tem como objetivo realizar acompanhamento da liquidez e efetuar oscálculos com base em indicadores de liquidez imediata e liquidez trimestral permitindo a gestão obter dadosnuma óptica global. As principais ações da Companhia estão focadas nas liquidações e negociações dedívidas junto às instituições financeiras. Risco de Crédito - Refere-se ao risco de eventuais perdas porinadimplência em suas contas a receber derivado de sua atividade operacional. A gestão deste risco temcomo objetivo garantir a efetiva cobrança dos créditos nos prazos estabelecidos. Este risco é monitorado deforma regular, principalmente, acompanhando o limite de créditos concedidos aos clientes, acompanhar onível de inadimplência tomando medidas necessárias para minimizar o impacto no caixa da Companhia.

16 - Instrumentos Financeiros: Em 31 de dezembro de 2009 os instrumentos financeiros mantidosincluem contas de depósitos bancários, contas a receber e empréstimos e financiamentos, que tem seusvalores apresentados nos registros contábeis próximos àqueles de mercado. A Companhia ainda apresentaem 31 de dezembro de 2009, valores referentes a empréstimos, financiamentos e debêntures, que porestarem vencidos e em processo de cobrança judicial não podem ser comparados aos valores de mercado.Não faz parte da estratégia da Companhia e suas controladas, efetuar transações envolvendo derivativoscom propósitos especulativos, bem como não adotam a prática contábil de contabilização de instrumentosfinanceiros de proteção - hedge.

17 - Seguros (não auditado): A Companhia mantém cobertura de seguros, considerando a natureza dasua atividade, os riscos envolvidos nas suas operações e a orientação de seus consultores de seguros. Em 31 de dezembro de 2009 os itens de estoques e ativo imobilizado previstos na apólice de segurospossuem como limite máximo de indenização o valor de R$ 68.042 mil sendo essa cobertura consideradasuficiente pela administração para os riscos envolvidos. As premissas de risco adotadas pelos consultores deseguros, dada a sua natureza, não foram examinadas pelos nossos auditores, por não fazerem parte doescopo de auditoria de demonstrações contábeis.

CAMBUCI S.A.CAMB4

CNPJ 61.088.894/0001-08 - COMPANHIA ABERTA DE CAPITAL AUTORIZADO

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis (Em milhares de Reais)

Conselho de Administração

Diretoria Executiva

Parecer do Conselho Fiscal

Presidente: Roberto Estefano Vice-Presidente: Getúlio Ponce Dias

Dir. Presidente e de Relações c/o Mercado - Roberto Estefano

Os membros do Conselho Fiscal da Cambuci S.A., no uso de suas atribuições legais e estatutárias,

procederam ao exame de suas demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2009,

acompanhadas do relatório da administração e do Parecer dos Auditores Independentes.

Com base nestas análises, e no Parecer dos Auditores Independentes, concluíram que as referidasdemonstrações refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Companhia, estando emcondições de serem submetidas à deliberação da Assembléia Geral dos Acionistas.

São Paulo, 11 de março de 2010

ConselheirosAltamir Antão Fernandes

Mario Alberto de Lima Reis CoutinhoAntonio Carlos Bonini Santos Pinto

Parecer dos Auditores IndependentesAos Administradores e Acionistas da Cambuci S.A. - 1. Examinamos o balanço patrimonial da CambuciS.A. (controladora) levantado em 31 de dezembro de 2009 e o balanço patrimonial consolidado daCambuci S.A. e suas empresas controladas, levantado em 31 de dezembro de 2009, e as respectivasdemonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionadocorrespondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administraçãoe de suas controladas. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõescontábeis. As demonstrações contábeis da controlada Penalty Argentina e da coligada Penalty Chile,referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foram examinadas por outros auditoresindependentes, e a nossa opinião, no que diz respeito ao valor do investimento, da provisão para perdas edo resultado de equivalência patrimonial decorrentes desses investimentos, está baseada exclusivamente noparecer desses auditores. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoriaaplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dossaldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia e de suascontroladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valorese as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis maisrepresentativas adotadas pela administração da Companhia e de suas controladas, bem como daapresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, com base emnossos exames e nos pareceres dos outros auditores independentes, as demonstrações contábeis referidas

no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Cambuci S.A., controladora e consolidado, em 31 de dezembro de 2009, o resultado de suasoperações, as mutações do seu patrimônio líquido, os fluxos de caixa e do valor adicionadocorrespondentes ao exercício findo na quela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Conforme mencionado na Nota Explicativa 12, a Companhia aderiu ao parcelamento instituído pela Lei11.941/09 referentes aos impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal doBrasil. Nos termos da referida Lei, a Companhia obteve direito de redução de multa e juros e liquidação departe do saldo devedor mediante utilização de prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social,apurando uma receita de R$ 60.700 mil, sendo parte oriunda da redução de multa e juros e parte darealização do prejuízo fiscal e da base negativa da contribuição social. O montante total do parcelamentoapurado pela Companhia está pendente de homologação por parte da Secretaria da Receita Federal doBrasil. Adicionalmente, está incluído no parcelamento instituído pela Lei 11.941/09: (a) o ParcelamentoEspecial - PAES instituído pela Lei 10.684/03, cujo saldo consignado na contabilidade, até a data de adesãoao parcelamento permitido pela Lei 11.941/09, apresentava saldo divergente em relação ao saldo doextrato da dívida consolidada divulgada pela Receita Federal do Brasil; (b) os débitos fiscais da controladoradireta Cambuci Importadora S.A., originalmente integrados ao Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, cujosaldo consignado na contabilidade da controlada apresentava divergência em relação ao extrato da dívidaconsolidada divulgada pelo órgão gestor do REFIS, sendo que na data de adesão ao parcelamento da Lei

11.941/09, a companhia con trolada estava excluída do REFIS. 5. As demonstrações contábeis (controladorae consolidado) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008, apresentadas para finscomparativos, foram por nós examinadas e o correspondente parecer, emitido em 24 de abril de 2009,conteve comentários em parágrafos de ênfase quanto aos seguintes assuntos: (a) divergência entre o saldodo Parcelamento Especial - PAES consignado na contabilidade e o saldo do extrato da dívida consolidada edivulgada pela Receita Federal do Brasil; (b) divergência entre o saldo do Programa de Recupera ção Fiscal -REFIS consignado na contabilidade e o saldo da dívida consolidada divulgada pelo órgão gestor do REFIS; e(c) continuidade normal das atividades operacionais. As demonstrações contábeis da controlada PenaltyArgentina e da coligada Penalty Chile, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008, foramexaminadas por outros auditores independentes, e a nossa opinião, no que diz respeito ao valor doinvestimento, da provisão para perdas e do resultado de equivalência patrimonial decorrentes dessesinvestimentos, foi baseada exclusivamente no parecer desses auditores.

São Paulo, 05 de março de 2010

Boucinhas, Campos & Conti Geraldo Carlos SilvestreAuditores Independentes S/S ContadorCRC 2SP 005528/O-2 CRC - 1SP 145.736/O-5

Dir. Superintendente - Eduardo Estefano FilhoDir. Industrial - Eduardo José Becker

Dir. Comercial - Eduardo Vellinho RuschelDir. Administrativo Financeiro - Vander Moraes Galvão Pacheco

Gerente de Controladoria - Gerardo Ponte Viana - CRC nº 1SP266988/P - 1Téc. Contabilista: Jackson Gomes Barreto - CRC nº 1BA020773/O-0 S SP

Conselheiros: Eduardo Estefano Filho, Eloy Gonçalves de Olivei ra, Juliana Vizintas Estefano

continuação

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