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Fonte: Departamento de Relações Administrativas – Prefeitura de Guarulhos DECRETO Nº 19277 de 25 de janeiro de 1996 Dispõe Sobre: “Estabelece normas para a expedição de diretrizes urbanísticas no Município de Guarulhos”. O CIDADÃO VICENTINO PAPOTTO, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARULHOS, no uso de suas atribuições legais, e considerando o que consta do processo administrativo nº 4.141/94, DECRETA: Artigo 1º - Ficam estabelecidas neste Decreto as normas para a obtenção das Diretrizes Urbanísticas para todo tipo de intervenção publica ou privada, além de critérios básicos na definição de Pólos Geradores de Impacto, através da classificação em função do tipo de impacto causado e/ou previsto . Artigo 2º - Fica definido como Estudo de viabilidade o instrumento prévio fornecido pela Secretaria de Economia e Planejamento, sobre as diretrizes urbanísticas gerais para um determinado imóvel e a atividade que se pretende implantar. Parágrafo Único – Para a obtenção desse estudo, o interessado deverá apresentar junto com o requerimento, o instrumento que comprove a titularidade do imóvel, bem como planta do imóvel na escala apropriada. Artigo 3º - As atividades, empreendimentos e situações que necessitam de diretrizes urbanísticas são: a) loteamento e desmembramento; b) condomínio residencial, comercial industrial ou de uso misto; c) imóveis situados em fundos de vale; d) imóveis situados junto às águas correntes, intermitentes, dormentes, canalizadas ou não; e) quando o proprietário desejar retificar ou canalizar um curso d’ água; f) Imóveis situados ao longo dos eixos viários considerados arteriais ou internamente as faixas de influencia, integrantes de Hierarquização Viária, conforme Lei Municipal nº 4.316/93; g) todos os estudos, projetos e implantação de empreendimentos que possam causar impactos ao meio ambiente natural ou edificado, alterar ou influir no meio a ser instalado, que causem movimentos de terra em área superior a 300,00m2 que possam comprometer as águas subterrâneas, os mananciais e afetar a drenagem dos córregos; h) todos os empreendimentos sujeitos a elaboração e apresentação do EIA – RIMA (Estudo do Impacto Ambiental – Relatório de Impacto Ambiental) ou PRAD (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas). Artigo 4º - Consideram-se Pólos Geradores de Impacto, as Atividades que, mediante concentração de oferta de bens e/ou serviços, geram significativo número de viagens, com substanciais interferências no tráfego de entorno e necessidade de espaços para estacionamento, embarque e desembarque de passageiros, e /ou carga e descarga, e alterações no meio urbano. § 1º - Os pólos Geradores de Impacto diferenciam-se pelo porte e pela avaliação do impacto gerado de sua implantação no meio urbano. A classificação destes

DECRETO Nº 19277 - guarulhos.sp.gov.br · § 2º - Os pólos geradores de impacto e as características do sistema ... II – o número de vagas de estacionamento e suas ... contrato

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Fonte: Departamento de Relações Administrativas – Prefeitura de Guarulhos

DECRETO Nº 19277

de 25 de janeiro de 1996

Dispõe Sobre: “Estabelece normas para a expedição de diretrizes urbanísticas no Município de Guarulhos”.

O CIDADÃO VICENTINO PAPOTTO, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARULHOS, no uso de suas atribuições legais, e considerando o que consta do processo administrativo nº 4.141/94,

DECRETA: Artigo 1º - Ficam estabelecidas neste Decreto as normas para a

obtenção das Diretrizes Urbanísticas para todo tipo de intervenção publica ou privada, além de critérios básicos na definição de Pólos Geradores de Impacto, através da classificação em função do tipo de impacto causado e/ou previsto .

Artigo 2º - Fica definido como Estudo de viabilidade o instrumento prévio fornecido pela Secretaria de Economia e Planejamento, sobre as diretrizes urbanísticas gerais para um determinado imóvel e a atividade que se pretende implantar.

Parágrafo Único – Para a obtenção desse estudo, o interessado deverá apresentar junto com o requerimento, o instrumento que comprove a titularidade do imóvel, bem como planta do imóvel na escala apropriada.

Artigo 3º - As atividades, empreendimentos e situações que necessitam de diretrizes urbanísticas são:

a) loteamento e desmembramento; b) condomínio residencial, comercial industrial ou de uso misto; c) imóveis situados em fundos de vale; d) imóveis situados junto às águas correntes, intermitentes,

dormentes, canalizadas ou não; e) quando o proprietário desejar retificar ou canalizar um curso d’

água; f) Imóveis situados ao longo dos eixos viários considerados arteriais

ou internamente as faixas de influencia, integrantes de Hierarquização Viária, conforme Lei Municipal nº 4.316/93;

g) todos os estudos, projetos e implantação de empreendimentos que possam causar impactos ao meio ambiente natural ou edificado, alterar ou influir no meio a ser instalado, que causem movimentos de terra em área superior a 300,00m2 que possam comprometer as águas subterrâneas, os mananciais e afetar a drenagem dos córregos;

h) todos os empreendimentos sujeitos a elaboração e apresentação do EIA – RIMA (Estudo do Impacto Ambiental – Relatório de Impacto Ambiental) ou PRAD (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas).

Artigo 4º - Consideram-se Pólos Geradores de Impacto, as Atividades que, mediante concentração de oferta de bens e/ou serviços, geram significativo número de viagens, com substanciais interferências no tráfego de entorno e necessidade de espaços para estacionamento, embarque e desembarque de passageiros, e /ou carga e descarga, e alterações no meio urbano.

§ 1º - Os pólos Geradores de Impacto diferenciam-se pelo porte e pela avaliação do impacto gerado de sua implantação no meio urbano. A classificação destes

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Pólos, encontram-se relacionados no Anexo 1 do presente, e dividem-se em Micropolos (MC) , Minipolos (MN) e Polo Gerador de impacto 1 e 2.

§ 2º - Os Pólos Geradores de Impacto atenderão as exigências estabelecidas no Anexo 2, parte integrante deste trabalho, de acordo com a categoria que se enquadrarem.

§ 3º - Os Pólos Geradores de Impacto existentes, são atividades que estão legalmente instaladas e possuem características de projeto, edificação e atividades inadequadas para as necessidades atuais, tornando sua localização incoerente com o adensamento urbano e passaram a prejudicar os fluxos de tráfego.

§ 4º - O processo de alteração de uso em determinadas edificações existentes devem ser objeto de estudo com base nestas normas, devendo, caso necessário adaptarem-se as condições técnicas satisfatórias para minimizar os impactos negativos que poderão gerar.

Artigo 5º - O estudo de impacto urbano é feito para os pólos que alteram o meio urbano em questão inseridas e podem ocorrer a nível de sistema viário, circulação de cargas e/ou de pessoas, drenagem urbana, cobertura vegetal, camada superficial do solo, saneamento ambiental e paisagem urbana.

§ 1º - A análise do impacto na malha viária, depende de geração de viagens, área de influencia e divisão modal. Esta análise é feita para os pólos de qualquer porte, uma vez que os impactos podem ser causados por qualquer volume de viagens geradas, em maior ou menor grau, esteja o empreendimento numa via de alto ou baixo volume de tráfego.

§ 2º - Os pólos geradores de impacto e as características do sistema viário de uma região, podem implicar em estudos específicos a nível de área e conduzirem a soluções amplas, envolvendo novas ligações, novos esquemas de circulação e controle de acesso do uso do solo adjacente.

§ 3º - Da mesma forma, a nível ambiental estes pólos podem necessitar de estudos quanto ao maior adensamento arbóreo, soluções de escoamento das águas superficiais, até alternativas para a questão de saneamento básico e de preservação ambiental

§ 4º - A aprovação de projeto de edificações e concessão de licenciamento de atividades em edificações existentes, quando classificadas como Pólos Geradores de Impacto, ficam sujeitas a previa solicitação de diretrizes Urbanística à Secretaria de Economia e Planejamento, que após analise preliminar, poderá exigir a apresentação do Estudo de Impacto Urbano.

§ 5º - O estudo em questão, deverá apresentar levantamento de dados do próprio empreendimento como da área de influencia do mesmo, além dos estudos e projetos específicos para minimizar e eliminar os impactos decorrentes da atividade considerada PGI.

Artigo 6º - O Estudo de Impacto Urbano deverá atender: I – QUANTO AO IMPACTO VIÁRIO a) reavaliação e adequação do anteprojeto/implantação; b) apresentação dos conceitos viários; c) apresentação do projeto básico de circulação de pedestres; d) localização e dimensionamento da área para táxi; e) caracterização da demanda a ser captada; f) analise da capacidade da infra-estrutura viária na área de

influencia do empreendimento; g) Projeto básico de sinalização , horizontal , vertical e semafórica; h) projeto básico das áreas de acumulação; i) projeto básico das alterações geométricas no sistema viário da

área de influencia do empreendimento.

Fonte: Departamento de Relações Administrativas – Prefeitura de Guarulhos

II – QUANTO AO IMPACTO AMBIENTAL a) estudo e definição da destinação dos resíduos sólidos; b) Estudo do abastecimento de água; c) Estudo e definição do lançamento de esgoto sanitário; d) Reserva de áreas permeáveis com tratamento paisagístico; e) Estudo da capacidade do sistema de drenagem; f) Processo de compensação arbórea; g) Projeto básico de paisagismo; h) Projeto básico de terrapleno e formas de contenção; i) Solução da guarda e utilização da camada fértil do solo; j) Forma de prevenção do impacto causado quando da ocasião das

obras de implantação. Parágrafo Único – A Secretaria de Economia e Planejamento

analisará os casos que, mesmo não explicitamente enquadrados nas disposições do Anexo 1 sejam considerados Pólos Geradores de Impacto, por causarem impactos urbanos.

Artigo 7º - Parâmetros Técnicos que deverão ser levados em consideração nos Pólos Geradores de Impacto.

I – O acesso de veículos ao imóvel compreende o trecho entre a guia da via e o alinhamento do imóvel, devendo ser independentes os acessos para veículos e pedestres e obedecidas as seguintes condições construtivas:

a) O acesso de veículos aos imóveis não poderá ser feito diretamente na esquina. Para as atividades classificadas como Minipolos, P1 P2, deverá ser respeitado um mínimo de 6,00 metros, a partir do P.C. das vias.

b) as aberturas deverão ser separadas para os acessos de entrada e saída e quando a capacidade do empreendimento, for menor ou igual a 30 vagas do estacionamento, a entrada e a saída poderá ser feita por um único acesso.

c) edifícios residenciais, onde o número de vagas de estacionamento for superior a 30, a entrada e a saída poderá ser feita por um único acesso, com mão de direção dupla, de 5,00m de largura.

d) a rampa de acesso deverá ser feita exclusivamente dentro do imóvel, de forma a não criar degraus ou desníveis abruptos na calçada

e) as aberturas para acesso deverão ter largura mínima de 3,00 metros, no caso de acesso de automóveis e de 3,50 metros para veículos comerciais

f) o trecho de rebaixamento de guias destinadas a acesso de veículos não poderá exceder a 0,75 metros para cada lado da abertura.

g) considera-se faixa de aceleração e desaceleração o trecho de ligação auxiliar a faixa de rolamento que permita o controle de velocidade para acessar ou sair do empreendimento.

h) considera-se área de acumulação aquela destinada a espera de veículos para acessar ao empreendimento, antes do dispositivo de controle de acesso (portão e/ou portaria).

II – o número de vagas de estacionamento e suas condições de demarcação e uso, obedecerão:

a) o atendimento do número mínimo de vagas encontra-se prevista no Anexo 2 e os padrões de estacionamento no Anexo 5,

b) a reserva de vagas para deficientes físicos, nos casos dos empreendimentos classificados como P1 e P2, deve ser de 0,5% das vagas totais previstas no estacionamento, com o mínimo de 1 vaga;

c) a reserva de vagas para motos, nos casos de empreendimentos classificados como P1 e P2, deve ser de 4% das vagas totais de estacionamento.

Fonte: Departamento de Relações Administrativas – Prefeitura de Guarulhos

d) As vagas deverão ser demarcadas e) Admite-se o cômputo de vagas bloqueadas quando estas

destinarem-se a veículos de passeio e atenderem as seguintes condições: - no caso de uso não residencial quando for prevista a utilização de

manobristas, sendo esta informação obrigatoriamente contida em planta, no projeto de estacionamento.

- No caso de uso residencial, quando ambas as vagas (bloqueante e bloqueada) destinarem-se a mesma unidade autônoma.

f) não é admitido o cômputo de vagas bloqueadas quando a manobra de veículos se fizer direto da via publica.

g) o uso de vagas bloqueadas com bloqueio múltiplo é admitido nos estacionamentos com manobristas, desde que para movimentar um veiculo sejam movimentados no máximo 2 veículos que o bloqueiam, e as manobras sejam realizadas internamente.

h) quando da solicitação de Licença de Funcionamento o empreendimento será analisado em função dos parâmetros aqui definidos, sendo que o atendimento às exigências de vagas para estabelecimento poderá ser feita mediante contrato com estabelecimento comercial coletivo em que constem a reserva, com exclusividade, do número de vagas necessárias ao atendimento das mesmas.

Parágrafo Único – A utilização conjunta por mais de um estabelecimento da mesma área de estacionamento, poderá acontecer desde que a mesma comporte o número de vagas necessárias a cada um deles simultaneamente e estar situadas num raio de até 200,00 metros.

Artigo 8º - As vias de circulação interna deverão ser dotadas de faixas de tráfego de no mínimo 2,40 metros de largura para automóveis e de no mínimo 3,00 metros de largura para veículos comerciais, por sentido de direção.

Artigo 9º - Os veículos de projetos estão agrupados em seis categorias, conforme Anexo 3 e os gabaritos encontram-se no Anexo 4, do presente Decreto.

Artigo 10 – Os estabelecimentos em funcionamento, comprovados pela Licença de Funcionamento, terão prazo de 90 dias após a autuação, para adaptarem-se aos parâmetros aqui definidos, desde que seja viável tecnicamente.

Parágrafo Único – A autuação junto a estes pólos, pode se dar de duas maneiras:

a) órgão público assume o problema dos pólos Geradores de Impacto existentes, isto se dá através de novos planos de circulação e estacionamento na via publica e na área de influencia do Polo ou outras intervenções Urbanísticas.

b) órgão público exige as melhorias: neste caso, através da expedição de Diretrizes Urbanísticas, o órgão público exigirá melhorias a serem implantadas pelo proprietário, no prazo estipulado no caput do artigo, sob pena de cassação da licença de funcionamento.

Artigo 11 – Feita a análise, a Secretaria de Economia e Planejamento, aprovará e expedirá as diretrizes, ou quando necessário exigirá a apresentação do Estudo de Impacto Urbano, onde o Órgão de Planejamento, analisando este estudo poderá formular exigências a serem observadas que visem minimizar os impactos decorrentes de sua implantação desde melhoria no sistema viário, como na infra estrutura do saneamento básico ou da qualidade ambiental.

§ 1º - Os projetos básicos deverão ser apresentados à Secretaria de Economia e Planejamento para aprovação.

§ 2º - As Diretrizes Urbanísticas fornecidas, deverão acompanhar o processo de aprovação do projeto arquitetônico.

Fonte: Departamento de Relações Administrativas – Prefeitura de Guarulhos

§ 3º - O Habite-se e a Licença de Funcionamento só poderão ser emitidos após a verificação do cumprimento das exigências impostas nas Diretrizes Urbanísticas.

§ 4º - As diretrizes Urbanísticas, terão validade de 180 dias a partir da data de sua expedição.

§ 5º - Qualquer alteração nos projetos, que implique em alterações dos padrões já aprovados, deverá ser submetida a nova apreciação da Secretaria de Economia e Planejamento.

Artigo 12 – Quando da solicitação das Diretrizes Urbanísticas para qualquer tipo de parcelamento do solo, drenagem, sistema viário e outras intervenções anteriormente citadas, o interessado deverá apresentar os seguintes documentos:

a) requerimento dirigido ao Sr. Prefeito b) Titulo de propriedade c) Certidão negativa de tributos municipais ou xerox do IPTU d) Levantamento topográfico de acordo com as normas municipais

vigentes, em três vias, sendo uma em material transparente e) Memorial de caracterização, conforme formulário. Parágrafo Único – Para o fornecimento de Diretrizes Urbanísticas

para os Pólos Geradores de Impacto além dos documentos acima citados, deverá apresentar planta-quadra e anteprojeto/implantação, contendo localização e dimensionamento do acesso ao empreendimento, dimensionamento e distribuição de vagas de estacionamento; dimensionamento e localização de área de embarque/ desembarque e de carga/descarga.

Artigo 13 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrario e especialmente os decretos nº 18.546 de 25 de maio de 1994 e nº 18.903 de 20 de janeiro de 1995.

Guarulhos, 25 de janeiro de 1996.

VICENTINO PAPOTTO

Prefeito Municipal

JAIRO CÂNDIDO Secretário de Economia e Planejamento

Registrado no Departamento de Relações Administrativas - Secretaria do Governo Municipal da Prefeitura Municipal de Guarulhos e afixado no lugar público de costume aos vinte e cinco dias do mês de janeiro de mil novecentos e noventa e seis.

DEISE RAMPAZZO

Diretora

Publicado no Jornal Folha Metropolitana em 27 de janeiro de 1996.

REVOGADO PELA LEI Nº 6046/2004

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