DECRETO Nº 38

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    DECRETO N 38.273, DE 09 DE MARO DE 1998

    Altera as Normas Tcnicas de Preveno deIncndios, aprovadas pelo Decreto n 37.380, de28 de abril de 1997.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de atribuioque lhe confere o artigo 82, incisos V, da Constituio do Estado,

    D E C R E T A:Art. 1 - Ficam alteradas as seguintes disposies das Normas Tcnicas de

    Preveno de Incndios, aprovadas pelo Decreto n 37.380, de 28 de abril de 1997; Art. 8 - obrigatria a instalao de extintores de incndio em todas

    as edificaes mencionadas no art. 4 destas Normas, sendo que a existncia deoutros sistemas de proteo no exime essa obrigatoriedade.(...)

    Art. 10 - A instalao de Sistema Automtico de Extino de Incndios deve

    atender, no mnimo, s exigncias constantes nas NBRs 6.125, 6.135, 8.674, 10.897 e12.232, todas da ABNT, sendo obrigatria nas seguintes edificaes:

    I - prdios classificados como de risco grande que possuam rea construda

    acima de 1.500m2 (um mil e quinhentos metros quadrados);II - prdios classificados como de risco mdios que possuam rea construda

    acima de 3.000m2 (trs mil metros quadrados) ou mais de 20m ( vinte metros ) de

    altura; III - prdios classificados como de risco pequeno que possuam rea construda

    acima de 5.000m2 (cinco mil metros quadrados) ou mais de 30m ( trinta metros ) dealtura exceto os residenciais;

    IV - prdios classificados como de risco grande ou mdio quando estiverem

    abaixo do nvel da soleira de entrada e com rea superiora 500m2 (quinhentosmetros quadrados).

    Art. 11 - As sadas de emergncias so obrigatrias nas edificaes previstas na

    NBR 9.077, da ABNT, e devero obedecer s regras ali previstas, sendo que, nos locaisde reunio de pblico com capacidade superior a duzentas pessoas, as portas deveroser adotadas de barra antipnico, conforme a NBR 11.785, da ABNT.

    Art. 12 - A iluminao de emergncia dever ser instalada nas edificaesprevistas na NBR 9.077 e NBR 10.898, ambas da ABNT, e devero obedecer snormas tcnicas ali previstas.

    Art. 13 - A sinalizao se segurana contra incndio e pnico dever ser

    instalada nas edificaes previstas nas NBRs 9.077, 12.434, 13.435 3 13.437, todas

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    da ABNT, e dever obedecer s normas tcnicas ali descritas.Art. 14 - Os aparelhos de deteco e alarme de incndio devero ser instalados

    nas edificaes previstas nas NBRs 9.077, 9.441, 11.836 e 5.455, todas da ABNT, deacordo com a tcnica ali descrita, levando-se em conta que o uso de sistema dealarme no prdio, atravs de detetores automticos, no dispensa a obrigao do usode acionadores manuais, e, nos hospitais e outras edificaes com ocupaesespeciais, o tipo de sistema de alarme dever ter caractersticas adequadas ao uso doprdio.

    Art. 15 - Nas edificaes com mais uma classe de risco, poder ser empregado o

    sistema de isolamento de riscos, com a finalidade de definir os sistemas eequipamentos de proteo contra incndio.

    1 - O isolamento de risco poder ser obtido por compartimentao, sendo que

    nos casos de risco grande e mdio, a resistncia ao fogo dever ser de quatro horas e,nos de risco pequeno, duas horas.

    2 - O isolamento tambm poder ser realizado atravs de afastamento,guardando-se a distncia de trs metros entre aberturas e cinco metros entreedificaes.

    Art. 16 - As edificaes com mais de trs pavimentos ou reas total construda

    superior a 750 m2 (setecentos e cinqenta metros quadrados) devero ter instaladoSistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas (SPDA), atendendo s exignciasda NBR 5.419, da ABNT.

    Art. 17 - Fica vedado o armazenamento de combustveis e inflamveis em

    edificaes residenciais, construindo-se e responsvel o proprietrio ou usurio aqualquer ttulo.

    1 - Excetua-se do disposto no caput deste artigo o armamento e manuseio delquidos combustveis e inflamveis em edificaes residenciais, para fins domsticos,na quantidade mxima de 5 (cinco) litros, desde que acondicionados em vasilhamesadequados s normas do Departamento Nacional de Combustveis, e um mximo dedois cilindros de 45 KG de Gs Liqefeito de Petrleo (GLP) por economia, desde queobedeam Portaria n 27, do Departamento Nacional de Combustveis.

    2 - O transporte, manuseio e armazenagem de lquidos combustveis e

    inflamveis no interior de edificaes que no sejam exclusivamente residenciaisdevero atender NB 98, da ABNT, NR n 20, do Ministrio do Trabalho, PND 216, doextinto CNP, Portaria n 27, do Departamento Nacional de Combustveis, e, nos casosomissos, s normas internacionais.

    Art. 18 - Os depsitos de armazenamento, distribuio e comercializao de gs

    liqefeito de petrleo (GLP) devero atender s exigncias da Portaria n 27/96, doDNC.

    Art. 19 - Nos locais de reunio de pblico, bem como nos casos previstos na NBR

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    13.523, da ABNT, dever existir uma central de GLP, sendo executadas conforme areferida Norma.

    Art. 20 - A instalao de caldeiras, vasos de presso e congneres em locais de

    trabalho devero atender s exigncias da NR 13, do Ministrio do Trabalho, sendoque nas demais edificaes, devero atender s exigncias constantes nas NBRs11.096, 12.177 e 13.203, todas da ABNT.

    Art. 21 - Os hidrantes pblicos devero atender s exigncias da NBR 5.667, da

    ABNT, a uma vazo mnima de 1.000 (mil litros) por minuto e a uma presso mnimade 150 Kpa (cento e cinqenta quilos Pascal), sendo que, nas reas de grandedensidade de prdios que sendo que, nas reas de grande risco, o raio de ao decada hidrante ser de 150m (cento e cinqenta metros) e, nas reas de pequenadensidade, o raio de ao ser de 300m (trezentos metros).

    Art. 22 - Os prazos para adoo destas Normas sero contados a partir da data

    da notificao feita pelo Corpo de Bombeiros, sendo:

    I - de 60 (sessenta) dias para elaborao e entrega do Plano de PrevenoContra Incndio;II - de 30 (trinta) dias para correo do Plano de Preveno Contra Incndio;III - de 6 (seis) a 24 (vinte e quatro) meses para adaptao do prdio ao

    previsto no Plano de Preveno Contra Incndios, assim discriminado:

    a) de seis meses para a colocao de dizeres e do sinal internacional deproibio de fumar;

    b) de doze meses para a colocao de extintores e respectiva instruo;c) de doze meses para adaptao de instalao de inflamveis e combustveis;d) de doze meses para o isolamento e adaptao de abertura de caldeiras;e) de doze meses para o exerccio de evacuao e combate ao fogo para prdios

    de reunio de pblico que possuam elevador;f) de vinte e quatro meses para adaptao de escada protegida;g) de vinte e quatro meses para a colocao de alarmes de incndios;h) de vinte e quatro meses para adaptao de centrais de gs e chamins;i) de vinte e quatro meses para a colocao de sistemas hidrulicos sob

    comando e automticos.

    Pargrafo nico - Os prdios existentes devero adaptar-se a estas Normas,exceto no que se refere a escadas enclausuradoras a prova de fumaa e a instalaeshidrulicas automticas e sob comando.

    Art. 23 - Sero aceitas, na inexistncia de dispositivo federal ou estadual, asnormas da National Fire Protetion Association (NFPA), Fire Offices Commitee(FOC), Britanic Standart Institute (BSI) e Deutsche Industrie Normen (DIN).

    Art. 2 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

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    Art. 3 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    Antnio Britto - Governador do EstadoDOE 10.03.98.