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 20 /02/2 015 Decreto 4 3 ht t p://www.siam.mg.gov.br/sla/ do wnload.p df ?id No rma =5 6 09 1/40 Decreto nº 43.710, de 8 de janeiro de 2004.  Regulamenta a Lei nº 14.309, de 19 de junho de 2002, que dispõe sobre a política florestal e de proteção à biodiversidade no Estado. [1 ]  (Publicação - Diário do Executivo - Minas Gerais - 09/01/2004)  (Republicação - Diário do Executivo - Minas Gerais - 23/01/2004)  O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado e, tendo em vista o disposto na Lei nº 14.309, de 19 de junho de 2002,  Decreta:  Capítulo I Disposições Preliminares   Art. 1º - As políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado de Minas Gerais compreendem as ações empreendidas pelo Poder Público para o uso sustentável dos recursos naturais e para a conservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, nos termos do art. 214 da Constituição do Estado.   Art. 2º - As florestas e as demais formas de vegetação existentes no Estado, reconhecidas de utilidade ao meio ambiente e as terras que revestem, bem como, os ecossistemas por elas integrados, são bens de interesse comum, respeitados o direito de propriedade e a função social da propriedade, com as limitações que a legislação em geral estabelece.   Art. 3º - A utilização dos recursos vegetais naturais, bem como, as atividades que importem uso alternativo do solo serão conduzidas de forma a minimizar os impactos ambientais delas decorrentes e a melhorar a qualidade de vida, observadas as seguintes diretrizes:  I - proteção e conservação da biodiversidade;  II - proteção e conservação das águas;  III - preservação do patrimônio genético;  IV - compatibilização entre o desenvolvimento socioeconômico e o equilíbrio ambiental.   Art. - As políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado têm por objetivos:  I - assegurar a proteção e a conservação das formações vegetais nativas;  II - garantir a integridade da fauna migratória e das espécies vegetais e animais endêmicas, raras ou ameaçadas de extinção, assegurando a manutenção dos ecossistemas a que pertencem;  

Decreto Nº 43 SIAM

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    Decreton43.710,de8dejaneirode2004.RegulamentaaLein14.309,de19dejunhode2002,que dispe sobre a poltica florestal e de proteo biodiversidadenoEstado.[1]

    (PublicaoDiriodoExecutivoMinasGerais09/01/2004)

    (RepublicaoDiriodoExecutivoMinasGerais23/01/2004)

    OGovernadordoEstadodeMinasGerais,nousodasatribuiesquelheconfereoinciso VII do art. 90, da Constituio do Estado e, tendo em vista o disposto na Lei n14.309,de19dejunhode2002,Decreta:

    CaptuloIDisposiesPreliminares

    Art.1AspolticasflorestaledeproteobiodiversidadenoEstadodeMinasGerais compreendemasaesempreendidaspeloPoderPblicoparaouso sustentveldosrecursosnaturaiseparaaconservaodomeioambienteecologicamenteequilibrado,essencialsadiaqualidadedevida,nostermosdoart.214daConstituiodoEstado. Art. 2 As florestas e as demais formas de vegetao existentes noEstado,reconhecidas de utilidade ao meio ambiente e as terras que revestem, bem como, osecossistemasporelas integrados,sobensde interessecomum, respeitadosodireitodepropriedadeeafunosocialdapropriedade,comaslimitaesquealegislaoemgeralestabelece.Art.3Autilizaodosrecursosvegetaisnaturais,bemcomo,asatividadesqueimportem uso alternativo do solo sero conduzidas de forma a minimizar os impactosambientaisdelasdecorrenteseamelhoraraqualidadedevida,observadasasseguintesdiretrizes:IproteoeconservaodabiodiversidadeIIproteoeconservaodasguasIIIpreservaodopatrimniogentico IV compatibilizao entre o desenvolvimento socioeconmico e o equilbrioambiental. Art.4 AspolticasflorestaledeproteobiodiversidadenoEstado tmporobjetivos:Iasseguraraproteoeaconservaodasformaesvegetaisnativas II garantira integridadedafaunamigratriaedasespciesvegetaiseanimaisendmicas, raras ou ameaadas de extino, assegurando a manuteno dosecossistemasaquepertencem

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    III disciplinarousoalternativodosoloecontrolaraexplorao,autilizao,otransporteeoconsumodeprodutosesubprodutosdafloraIVpreveniralteraesdascaractersticaseatributosdosecossistemasnativosVpromoverarecuperaodereasdegradadasVIprotegerafloraeafaunaVIIdesenvolveraescomafinalidadedesuprirademandadeprodutosdaflorasuscetveisdeexploraoeusoVIIIestimularprogramasdeeducaoambientaledeturismoecolgico IXpromoveracompatibilizaodasaesdepolticaflorestaledeproteobiodiversidade,comasaesdasdemaispolticasrelacionadascomosrecursosnaturais.Art.5OPoderPblicocriarmecanismosdefomento:Iaoflorestamentoereflorestamento,comoobjetivode: a) favorecer o suprimento e o consumo de madeira, produtos lenhosos esubprodutosparausoindustrial,comercial,domsticoesocial b)minimizar o impacto da explorao e da utilizao das formaes vegetaisnativas c) complementar programas de conservao do solo e de regenerao ourecomposiodereasdegradadasparaincrementodopotencialflorestaldoEstado,bemcomo,deminimizaodaerosodosoloedoassoreamentodecursosdeguanaturaisouartificiais d)desenvolverprojetosdepesquisa,educaoedesenvolvimento tecnolgico,visandoutilizaodeespciesnativasouexticas,emprogramasdereflorestamentoe)desenvolverprogramasdeincentivotransfernciaedifusodetecnologiaedemtodosdegerenciamento f) promover e estimular a elaborao e a implantao de projetos para arecuperaodereasemprocessodedesertificaog)promovereestimularaimplantaodeprojetospararecuperaodereasdereservalegalIIspesquisasdirecionadaspara:a)preservao,conservaoerecuperaodeecossistemasb)criao,implantao,manutenoemanejodasunidadesdeconservaoc)manejoeusosustentadodosrecursosvegetaisIIIaodesenvolvimentodeprogramasdeeducaoambientalparaaproteodabiodiversidade

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    IVaodesenvolvimentodeprogramasdeturismoecolgicoeecoturismo. 1 Paraviabilizarasaesdescritasnocaputdesteartigo,oPoderPblicogarantiraosrgospblicoscompetentes,oacessosseguintesfontesderecursos:Iasprevistasnoart.4daLein14.079,de05dedezembrode2001,quecriouoProgramaEstadualdeFomentoFlorestal,doqualoInstitutoEstadualdeFlorestasIEFoexecutor II os recursosdestinadosaoEstado,oriundosdoFundodeCompensaodeRecursosHdricos,estabelecidospelaLeiFederaln7.990,de28dedezembrode1989ououtroinstrumentolegal,quevenhasubstitulaoumodificla.2OIEFrealizarnoEstadodiagnsticoparaseleodereasprioritrias,deacordo com a demanda de produtos e subprodutos florestais de espcies nativas eexticas,criandonombitodaSecretariadoMeioAmbienteeDesenvolvimentoSustentvel SEMAD, o Programa Estadual de Florestas, que vise a implementao de aes,objetivando direcionar a aplicao dos recursos mencionados no pargrafo anterior, emarticulaocomMunicpios,proprietriosruraisedemaisorganizaespblicaseprivadas.3Todososprojetoselaborados,paraosfinsdequetrataesteartigo,deverocontemplaratividadesdeeducaoambiental. 4 Osestudosdeviabilidadedosprojetos relacionadoscomoecoturismoeturismoecolgico,paraasreasprotegidas,deveroincluirrecursosaseremreinvestidosnasrespectivasreas,visandootimizaodesuasfinalidades.Art.6OPoderPblicopromoveromonitoramentodosecossistemasterrestreseaquticos, implantandoemantendoa infraestrutura adequada, com vistas adoo dasmedidasnecessriassuaproteo. Pargrafo nico O Poder Pblico, no mbito do , a partir dos dados demonitoramento dos ecossistemas terrestres, realizar, no prazo de trs anos a contar dadatadepromulgaodesteDecreto,o inventrio florestaldosecossistemasnativosedasreasdeproduoflorestaldoEstadodeMinasGerais.Art.7Considerasergocompetenteparaaexecuodaspolticasflorestaledebiodiversidade no Estado de Minas Gerais, bem como, para as aes previstas nesteDecreto, o IEF, ressalvados os casos de licenciamento ambiental, de competncia doConselhoEstadualdePolticaAmbientalCOPAM.

    CaptuloIIDasreasDeProduoeProdutivasComRestrioDeUso

    SeoI

    ClassificaoGeralArt.8ParaefeitododispostonesteDecreto,considerase: I reaprodutivacomrestriodeuso:aquela revestidaounocomcoberturavegetal,queproduzabenefciosmltiplosdeinteressecomum,necessriosmanutenodosprocessosecolgicosessenciaisvida

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    IIreadeproduo: a)aoriginriadeplantio integrantedeprojeto florestaledestinada,ouno,aosuprimento sustentado da matriaprima de origem vegetal necessria s atividadessocioeconmicasb)aformaoflorestalintegrantedesistemaagroflorestalc)aflorestanativasubmetidaamanejoflorestalsustentado.Art.9Asreasprodutivascomrestriodeusoclassificamseem:IreadepreservaopermanenteIIreservalegalIIIunidadedeconservao.

    SeoIIDareadePreservaoPermanente

    Art. 10 Considerase rea de preservao permanente aquela protegida nostermosdesteDecreto,revestidaounocomcoberturavegetal,comafunoambientaldepreservar os recursos hdricos, a paisagem, a estabilidade geolgica, a biodiversidade, ofluxo gnico de fauna e flora, de proteger o solo e de assegurar o bem estar daspopulaeshumanasesituada:Iemlocaldepousodeavesdearribao,assimdeclaradopeloPoderpblicoouprotegidoporconvnio,acordooutratadointernacionaldequeoBrasilsejasignatrioIIaolongodosriosoudequalquercursod'gua,apartirdoleitomaiorsazonal,medidohorizontalmente,cujalarguramnima,emcadamargem,sejade:a)30m(trintametros),paracursod'guacomlargurainferiora10m(dezmetros)b)50m(cinqentametros),paracursod'guacomlarguraigualousuperiora10m(dezmetros)einferiora50m(cinqentametros) c)100m(cemmetros),paracursod'guacomlargura igualousuperiora50m(cinqentametros)einferiora200m(duzentosmetros)d)200m(duzentosmetros),paracursod'guacomlarguraigualousuperiora200m(duzentosmetros)einferiora600m(seiscentosmetros)e)500m(quinhentosmetros),paracursod'guacomlarguraigualousuperiora600m(seiscentosmetros)IIIaoredordelagoaoureservatriodegua,naturalouartificial,desdeoseunvelmaisalto,medidohorizontalmente,emfaixamarginalcujalarguramnimasejade:a)15m(quinzemetros),paraoreservatriodegeraodeenergiaeltricacomat10ha(dezhectares),semprejuzodacompensaoambiental b)30m (trintametros), paraa lagoaou reservatrio situadosemreaurbana

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    consolidada c)30m(trintametros),paracorpohdricoartificial,excetuadosos tanquesparaatividadedeaqiculturad)50m(cinqentametros),parareservatrionaturaldeguasituadoemrearural,comreaigualouinferiora20ha(vintehectares)e)100m(cemmetros),parareservatrionaturaldeguasituadoemrearural,comreasuperiora20ha(vintehectares). IV em nascente, ainda que intermitente, qualquer que seja a sua situaotopogrfica,emumraiomnimode50m(cinqentametros)Vnotopodemorros,monteoumontanha,emreadelimitadaapartirdacurvadenvel,correspondenteadoisterosdaalturadaelevaoemrelaobaseVIemencostaoupartedela,comdeclividadeigualousuperiora100%(cemporcento)ou45(quarentaecincograus)nasualinhademaiordeclive,podendoserinferioraeste parmetro, a critrio tcnico do IEF, tendo em vista as caractersticas edficas daregioVIInaslinhasdecumeada,noseuterosuperioremrelaobase,nosseusmontes, morros ou montanhas, frao esta que pode ser alterada para maior, a critriotcnicodoIEF,quandoascondiesambientaisassimoexigiremVIIIembordadetabuleiroouchapada,apartirdalinhaderupturadorelevo,emfaixanuncainferiora100m(cemmetros),emprojeohorizontalIXemaltitudesuperiora1.800m(mileoitocentosmetros)Xemilha,nafaixamarginalalmdoleitomaiorsazonal,medidahorizontalmente,emconformidadecoma larguramnimadepreservaopermanenteexigidaparaocorpod'guaXIemvereda.1Considerase,ainda,depreservaopermanente,quandodeclaradaporatodoPoderPblico,arearevestidaounocomcoberturavegetal,destinadaa:IatenuaraerosoIIformarasfaixasdeproteoaolongodasrodoviasedasferroviasIIIprotegerstiodeexcepcionalbeleza,devalorcientficoouhistricoIVabrigarpopulaodafaunaoudaflorararaseameaadasdeextinoVmanteroambientenecessriovidadaspopulaesindgenasVIassegurarcondiesdebemestarpblicoVIIpreservarosecossistemas.

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    2Nocasodereservatrioartificial,resultantedebarramentoconstrudosobredrenagem natural, a rea de preservao permanente corresponde estabelecida nostermosdasalneas"d"e"e"doincisoIIIdocaputdesteartigo,ressalvadasaabrangnciaeadelimitaodereadepreservaopermanentederepresahidreltrica,queserdefinidano mbito do licenciamento ambiental do empreendimento, com larguramnima de 30 m(trintametros),observadoodispostonesteartigo,incisoIII,alnea"a".3OslimitesdareadepreservaopermanenteprevistosnaalneaadoincisoIII deste artigo podero ser ampliados, de acordo com o estabelecido no licenciamentoambientale,quandohouver,deacordocomoPlanodeRecursosHdricosdabaciaondeoreservatrioseinsere. Art.11Nasreasconsideradasdepreservaopermanente,serrespeitadaaocupaoantrpicajconsolidada,desdequenohajaalternativalocacionalcomprovadapor laudo tcnico e que sejam atendidas as recomendaes tcnicas do Poder Pblico,paraaadoodemedidasmitigadoras,sendovedadaaexpansodareaocupada.1Havendoalternativalocacionale,apsocicloprodutivodaculturaatual,asreas correspondentes devero ser revertidas, imediatamente, para vegetao nativa,medianteconduodaregeneraonaturalouplantio. 2 No havendo alternativa locacional, devero ser adotadas medidasmitigadoras e prticas culturais conservacionistas, de acordo com critrios tcnicosdefinidospelorgocompetente,respeitandoseaspeculiaridadeslocais.3AsatividadesantrpicaslocalizadasnasreascorrespondentesaoincisosII,IIIeIVdoartigo10desteDecreto,deveroevitarprticasculturaisqueproduzamresduosqumicosousedimentos. 4 Nas encostas e topos de morro ocupados com plantaes florestaisconsolidadas,acontinuidadedoempreendimentoficarcondicionadaaousodetcnicasdebaixoimpactoemanejoqueprotejamosolocontraprocessoserosivos. 5 Nasencostase toposdemorroocupadoscomatividadesagropecuriasconsolidadas,cujapropostadeempreendimentosejasuperiora200ha(duzentoshectares),podero ser substitudas por plantaes florestais ou outra atividade de menor impactoambiental que a existente, previamente constatado por tcnicos do IEF, desde queintercaladas por plantio ou induo regenerao natural de macios florestais nativos,correspondentes ao ecossistema representativo da regio, nunca inferior a 20% da reatotaldoempreendimentolocalizadonasencostasetoposdemorro,nocomputvelareade reserva legal e condicionado ao uso de tcnicas de baixo impacto e manejo queprotejamosolocontraprocessoserosivos. Art. 12 A utilizao de rea de preservao permanente fica condicionada aautorizaoouanunciadoIEF,quandocouber.1Quandoareadepreservaopermanenteintegrarunidadedeconservao,aautorizaoaqueserefereocaput,somenteserconcedidaseassimdispuserseuplanodemanejo,sehouver,eemconsonnciacomalegislaovigente.2Oscritriosparadefinioeusodereadepreservaopermanenteseroestabelecidos ou revistos pelos rgos competentes, mediante deliberao do ConselhoEstadual de Poltica Ambiental COPAM, adotandose como unidade de planejamento abaciahidrogrfica,pormeiodezoneamentoespecficoe,quandohouver,pormeiodeseu

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    planodemanejo. 3 Na propriedade rural emque o relevo predominante formarcadamenteacidentadoeimprprioprticadeatividadesagrcolasepecuriasehouveraocorrnciadevrzeasapropriadasaessasfinalidades,poderserpermitidaautilizaodafaixaciliardoscursosd'gua,consideradadepreservaopermanente,emumadasmargens,ematumquartodalarguraprevistanoart.10desteDecreto,medianteautorizaoeanunciadoIEF, compensandose essa reduo com a ampliao proporcional da referida faixa namargemoposta,quandoesta,comprovadamente,pertenceraomesmoproprietrio. 4 A rea permutada nos termos do pargrafo anterior ser averbada namatrculadoimvel.Art.13Asreasdepreservaopermanentelocalizadasnasencostasetopodemorrosesubmetidasaprocessoserosivospoderoserutilizadasparaoestabelecimentodeplantaesflorestais,medianteprojetotcnicoaprovadopeloIEF. Art.14Asupressodevegetaonativaemreadepreservaopermanentesomente poder ser autorizada em caso de utilidade pblica ou de interesse social,devidamentecaracterizadoemotivadoemprocedimentoadministrativoprprio,quandonoexistiralternativatcnicaelocacionalaoempreendimentoproposto.1Asupressodevegetaonativaemreadepreservaopermanentesituadaem rea efetivamente urbanizada depender de autorizao do rgo municipalcompetente, desde que o Municpio possua Conselho de Meio Ambiente, com carterdeliberativoeplanodiretor,medianteanunciaprvia,fundamentadaemparecertcnicodoIEF.2Consideramseefetivamenteurbanizadasasreasparceladasedotadasdainfraestruturamnima,segundoasnormasfederaisemunicipais.3Paraosfinsdispostosnesteartigo,considerase:Ideutilidadepblica:a)aatividadedesegurananacionaleproteosanitria b)aobraessencialde infraestruturadestinadaaserviopblicode transporte,saneamentoouenergia c) a obra, plano, atividade ou projeto assim definido na legislao federal ouestadualIIdeinteressesocial: a)aatividade imprescindvelproteoda integridadedavegetaonativa, talcomoapreveno,ocombateeocontroledofogo,ocontroledaeroso,aerradicaodeinvasoraseaproteodeplantioscomespciesnativas,conformedefinidana legislaofederalouestadual b) as atividades de manejo agroflorestal sustentvel, praticadas na pequenapropriedade ou posse rural familiar, que no descaracterizem a cobertura vegetal e noprejudiquemafunoambientaldarea

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    c) a obra, plano, atividade ou projeto assim definido na legislao federal ouestaduald)aaoexecutadadeformasustentvel,destinadarecuperao,recomposioouregeneraodereadepreservaopermanente,tecnicamenteconsideradadegradadaouemprocessoavanadodedegradao.4AsupressodequetrataocaputdesteartigodependedeautorizaodoIEF.5OIEFpoderautorizarasupressodevegetaoemreadepreservaopermanente, quando eventual e de baixo impacto ambiental, conforme definido emregulamentoespecfico,desuacompetncia.6oIEFindicar,previamenteemissodaautorizaoparaasupressodevegetaoemreadepreservaopermanente,asmedidasmitigadorasecompensatriasaseremadotadaspeloempreendedor.7Paraosempreendimentossujeitosaolicenciamentoambiental,asmedidasmitigadorasecompensatrias,previstasnopargrafoanterior,serodefinidasnombitodoreferidoprocessodelicenciamento,ouvidooIEF.8Asupressodevegetaonativaprotetoradenascentesomentepoderserautorizadaemcasodeutilidadepblica. 9 Na implantao de reservatrio artificial, o empreendedor pagar pelarestrio de uso da terra de rea de preservao permanente criada no seu entorno, naformadeservidociviloudeoutraprevistaemlei,conformeparmetroseregimedeusodefinidosnalegislao. 10 A utilizao de rea de preservao permanente ser admitida comautorizaodoIEF,mediantelicenciamentoambiental,quandocouber. 11 Oempreendedor,ao requerero licenciamentoambiental, ficaobrigadoaelaborar o plano ambiental de conservao e uso do entorno do reservatrio artificial,ouvidoorgoambientalcompetente.12Areadepreservaopermanenterecuperada,recompostaouregeneradapassveldeusosustentvel,medianteprojetotcnicoaseraprovadopeloIEF.13Sovedadasquaisquerintervenesnasreasdeveredas,salvoemcasodeutilidadepblica,dessedentaodeanimaisouusodomstico.14Asplantaesflorestaisautorizadasemconformidadecomoart.11,5eoart.13podemserexploradascomercialmente,mediantenormasestabelecidaspeloIEF.Art.15Asupressodasplantaesflorestaisdeeucaliptoepinuslocalizadasnasmargens de reservatrios, cursos d'gua e nascentes livre, ficando o empreendedorobrigado a executar prticas que estimulem recomposio da vegetao nativa, sendovedadaaconduodaregeneraodasespciesexticas.

    SeoIIIDaReservaLegal

    Art.16Considerasereservalegalarealocalizadanointeriordeumapropriedade

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    ou posse rural, de utilizao limitada, ressalvada a de preservao permanente,representativadoambientenaturaldaregioenecessriaaousosustentveldosrecursosnaturais, conservao e reabilitao dos processos ecolgicos, conservao dabiodiversidadeeaoabrigoeproteoda faunae floranativas,equivalentea,nomnimo,20%(vinteporcento)dareatotaldapropriedade.1Aimplantaodareadereservalegalcompatibilizaraconservaodosrecursosnaturaiseousosocioeconmicodapropriedade.2FicacondicionadaautorizaodoIEFaintervenoemreadereservalegalcomcoberturavegetalnativa,ondenoseropermitidosocorteraso,aalteraodouso do solo e a explorao com fins comerciais, ressalvados os casos de sistemasagroflorestaisprevistosnoincisoIdoart.19. a) Nos sistemas agroflorestais, fica permitido apenas o sistema silviagrcola,referenteaoconsrciodeespciesflorestaiscomculturasagrcolasperenes.3Aintervenodequetrataopargrafosegundo,excetuandoseasressalvasprevistas,destinase,exclusivamente,aousonapropriedade,ondeserpermitidosomenteocorteseletivooucatao,acritriodoIEF. 4 Aautorizao referidanopargrafo segundodeste artigo somente serconcedidaemreadeProteoAmbientalAPA,medianteprevisonoplanodemanejo.5Areadestinadacomposiodereservalegalpoderseragrupadaemumasporo,emcondomnioouemcomumentreosadquirentes. Art.17 Napropriedade ruraldestinadaproduoseradmitido,pelo IEF,ocmputodasreasdevegetaonativaexistentesemreadepreservaopermanente,noclculodopercentualdereservalegal,desdequenoimpliqueconversodenovasreaspara o uso alternativo do solo, e quando a soma da vegetao nativa em rea depreservaopermanenteereservalegalexcedera: I 50% (cinqentapor cento) dapropriedade rural comrea superior a 50ha(cinqentahectares),quando localizadanoPolgonodasSecas,esuperiora30ha (trintahectares),nasdemaisregiesdoEstadoII25%(vinteecincoporcento)dapropriedaderuralcomreaigualouinferiora50ha(cinqentahectares),quandolocalizadanoPolgonodasSecas,eigualouinferiora30ha(trintahectares),nasdemaisregiesdoEstado.1NaspropriedadesruraisaqueserefereoincisoIIdesteartigo,acritriodoIEF,poderosercomputados,paraefeitodafixaodeat50%(cinqentaporcento)dopercentual de reserva legal, alm da cobertura vegetal nativa, os macios arbreosfrutferos, ornamentais ou industriais mistos ou as reas ocupadas por sistemasagroflorestais.2ParaoscasosprevistosnosincisosIeIIdesteartigo,asreasdereservalegalteroasmesmasrestriesimpostassreadepreservaopermanenteondeestasseencontraminseridas. Art. 18 A reserva legal ser demarcadaa critrio daautoridade competente,preferencialmente,emterrenocontnuoecomcoberturavegetalnativa.

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    1Respeitadasaspeculiaridadeslocaiseousoeconmicodapropriedade,aReserva legal ser demarcada em continuidade a outras reas protegidas, evitandose afragmentao dos remanescentes da vegetao nativa e mantendose os corredoresnecessriosaoabrigoeaodeslocamentodafaunasilvestre.2Areadereservalegalseraverbada,noregistrodoimvel,noCartriodeRegistrodeImveiscompetente,sendovedadaaalteraodesuadestinao,noscasosdetransmissoaqualquerttulo. 3 Para cumprimentodoprevistonopargrafoanterior, deveoproprietrioassinar Termo de Responsabilidade de Averbao e Preservao de Reserva Legal,devidamenteaprovadopelorepresentantedoIEF.4Naposserural,areservalegalasseguradaporTermodeCompromissodeAverbaoePreservaodeReservaLegal,devidamentedemarcadanaplantatopogrficaoucroqui,firmadopelopossuidorcomoIEF,comforadettuloexecutivoextrajudicial.5Nocasodedesmembramentodapropriedade,aqualquerttulo,areadareserva legalserparceladanaformaenaproporododesmembramentodareatotal,sendovedadaaalteraodesuadestinao.6Oproprietrioouousuriodapropriedadepoderrelocarareadereservalegal, mediante plano aprovado pelo IEF, observadas as limitaes e resguardadas asespecificaesprevistasnesteDecretoenormascomplementares. 7 A relocaoda reserva legal deverocorrer, necessariamente, emrealocalizada dentro da mesma propriedade, com tipologia, solo e recursos hdricos,semelhantesoumelhoresqueareaanterior,devendoseraprovadapeloIEF,ressalvadososcasosdeutilidadepblicaouinteressesocial. Art. 19 Oproprietrio rural ficaobrigado, senecessrio, a recompor, emsuapropriedade,areadereservalegal,podendooptarentreosseguintesprocedimentos:IplantioemparcelasanuaisouimplantaoemanejodesistemasagroflorestaisIIisolamentototaldareacorrespondentecomplementaodareservalegaleadoodastcnicasadequadasconduodesuaregenerao III aquisioe incorporaopropriedade rural deglebacontgua, comreacorrespondenteda reserva legalaser recomposta,condicionadaavistoriaeaprovaodoIEFIVcompensaodareadereservalegalporoutraequivalenteemimportnciaecolgicaeextenso,desdequepertenaaomesmoecossistemaeesteja localizadanamesmamicrobacia,conformecritriosestabelecidosemPortariaVaquisiodeglebanocontgua,namesmabaciahidrogrfica,einstituiodeReservaParticulardoPatrimnioNatural RPPN,condicionadavistoriaeaprovaodoIEF VI aquisio, em comum com outros proprietrios, de gleba no contgua einstituio de RPPN, cuja rea corresponda rea total da reserva legal de todos oscondminosoucoproprietrios,condicionadavistoriaeaprovaodoIEF.

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    1Oproprietrioqueoptarpeloplantioemparcelasanuaisou,implantaoemanejo de sistemas agroflorestais dever apresentar plano tcnico com cronograma deexecuo,paraanliseeaprovaodoIEF.2Oproprietrioruralqueoptarpeloplantioemparcelasanuaisouimplantaoemanejodesistemasagroflorestaispara recomposioda reserva legal, teroprazodeat 36 (trinta e seis)meses, prorrogvel por igual perodo, desde que a rea total a serrecompostajestejaisolada. 3 Oplantioaquese refereospargrafosanterioresdever ser realizado,preferencialmente,comespciesnativaslocaisouregionais.4Oproprietrioqueoptarpelaregeneraonaturalatravsdoisolamentodarea previsto no inciso II deste artigo, dever especificar os procedimentos adequados suaconduoeprovidenciar,noprazomximode12(doze)meses,oisolamentototaldareadereservalegalaserrecomposta.5Paraaspequenaspropriedadesruraisouposseruralfamiliar,oIEFformularasrecomendaestcnicasnecessriasaoincrementodaregeneraonatural.6NoscasosderecomposiodareadereservalegalpelacompensaoporreaequivalenteepelainstituiodeRPPN,naformadosincisosIV,VeVIdesteartigo,aaverbaodoatodeinstituio,noRegistrodoImvel,mencionarexpressamenteacausada instituioeonmerodamatrculado imvelobjetodarecomposio,devendo,nestecaso,acompensaoserfeita,preferencialmente,nomesmoMunicpio. 7Paraoplantiodestinadorecomposiodereadereserva legal,o IEF,disponibilizar em seus viveiros, com nus para os interessados, mudas de espciesnativasdaregio,dentrodeumplanejamentopreestabelecido.8TodaatividadequeenvolvaprazodeexecuopararecomposiodareservalegaldeverestaracompanhadadeTermodeCompromissoecronogramatcnico.Art.20Oproprietriooupossuidorque,apartirdavignciadaLein14.309,de19dejunhode2002,suprimirtotalouparcialmenteflorestasoudemaisformasdevegetaonativas,situadasnointeriordesuapropriedadeouposse,semadevidaautorizaodoIEF,nopodefazerusodosbenefciosdacompensaodareadereservalegalporoutrareaequivalenteemimportnciaecolgicaeextenso.Art.21Emreadepastoreiosolivresaroadaealimpezadarea,respeitadasasreasdepreservaopermanenteedereservalegal.PargrafonicoParaosfinsprevistosnesteDecreto,considerase:Ireasdepastoreio:aquelasreservadassatividadesdepecuriaerecobertaspor gramneas ou leguminosas forrageiras, nativas ou exticas, apropriadas ao consumoanimal II roada:asprticasondeso retiradasasespciesarbustivaseherbceas,predominantemente invasoras, com baixo rendimento lenhoso, executadas em rea depastoreiooudeculturaagrcolaIIIlimpezadarea:aprticaondesoretiradasespciesdevegetaoarbustivaeherbcea, predominantemente invasoras, com baixo rendimento lenhoso e que no

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    implique na alterao do uso do solo, executada em reas de pastoreio ou de culturaagrcolaArt.22livreaconstruodepequenasbarragensderetenodeguaspluviaispara controle da eroso, melhoria da infiltrao das guas no solo e dessedentao deanimais,emreasdepastageme,medianteautorizaodoIEF,emreadereservalegal. Pargrafonico A construodepequenasbarragensde retenodeguaspluviais,emreadereservalegal,ficacondicionadaautorizaodoIEFecompensaoourecomposiodavegetaosuprimidanolocal.Art.23Oparcelamentodeimvelrural,parafinssocioeconmicos,eosprojetosdeassentamentosedecolonizaoruraldeveroser licenciadospeloConselhoEstadualdePolticaAmbientalCOPAM,nostermosdalegislaoestadualoufederalvigente.PargrafonicoParaoscasosprevistosnesteartigo,areservalegaldeverserlocada,observandoseosdispositivosdesteDecreto.

    SeoIVDasUnidadesdeConservao

    Art.24Sounidadesdeconservaoosespaosterritoriaiseseuscomponentes,inclusiveoscorposd'gua, comcaractersticasnaturais relevantes, legalmente institudaspelo Poder Pblico, com limites definidos, sob regime especial de administrao ou derestriodeuso,squaisseaplicamgarantiasadequadasdeproteoderecursosnaturaisepaisagsticos,bemcomo,deconservaoambiental. 1 As unidades de conservao so divididas em dois grupos, comcaractersticasespecficas:IunidadesdeproteointegralIIunidadesdeusosustentvel. 2 Asdesapropriaesououtras formasdeaquisiopara implantaodeunidadesdeconservaoserofeitasnaformadalei. 3 O Poder Pblico fixar, no oramento anual, o montante de recursosfinanceirosparaatenderaoprogramadedesapropriaoououtrasformasdeaquisiodereas destinadas s unidades de conservao, e s necessidades de implantao emanutenodessasunidades.Art.25Paraatendero2,bemcomo,nortearaatuaodoPoderPblicoparaaconsecuododispostono3doart.24,devemserobservadososseguintescritrios: I a priorizao de implantao e regularizao fundiria das unidades deconservaodeproteointegraljexistentes,deacordocomorgogestor,oIEF II a criao de novas unidades de conservao de proteo integral, com aanunciadoIEF,ressalvadososcasosemquefornecessrioouviroConselhoEstadualde Poltica Ambiental COPAM, preferencialmente na mesma bacia hidrogrfica doempreendimentoIIIaelaboraoeexecuodetrabalhosdepesquisasedemarcaogeogrfica,

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    dasunidadesde conservaodeproteo integral administradaspelo IEF,quevisemaomanejodaunidadedeconservao.1Orgoresponsvelpelolicenciamentoambientaldeempreendimentosdesignificativo impactoambientalouvir,necessariamente,o IEF,naaplicaodos recursosprevistosnoart.36epargrafos,daLeiFederaln9.985,de18dejulhode2000.2Osrecursosinstitudosemnormaslegaisseroutilizados,preferencialmente,paraasunidadesdeproteointegral,segundoaseguinteescaladeprioridade:IregularizaofundiriaedemarcaodelimitesIIelaborao,revisoouimplantaodeplanodemanejoIIIaquisiodebenseserviosnecessriosimplantao,gesto,monitoramentoeproteodaunidade,compreendendosuazonadeamortecimento IV desenvolvimento de pesquisas necessrias ao manejo da unidade deconservaoezonadeamortecimento3Paranortearasaescompensatriasdefinidasnoartigoanterior,deveseobservar documento tcnico cientfico aprovado pelo IEF, em conformidade com asnormas tcnicas e legais, dando prioridade s unidades de conservao estaduais jcriadas.

    SubseoIDasUnidadesdeConservaodeProteoIntegral

    Art.26Sounidadesdeconservaodeproteointegral:Ioparque,assimconsideradaarearepresentativadeecossistemadegrandevalorecolgicoebelezacnica,quecontenhaespciesdeplantaseanimais,estioscomrelevncia cientfica, educacional, recreativa, histrica, cultural, turstica, paisagstica eespiritual, em que se possa conciliar, harmoniosamente, o uso cientfico, educativo erecreativo,comapreservaointegraleperenedopatrimnionaturalIIaestaoecolgica,assimconsideradaarearepresentativadeecossistemaregional, cujo uso tenha como objetivos bsicos preservao integral da biota e dosdemaisatributosnaturaisexistentesemseus limites,arealizaodepesquisascientficasbsicaseaplicadas,eavisitaopblica,limitadaaatividadeseducativasIIIorefgiodavidasilvestre,assimconsideradaareasujeitaintervenoativapara fins demanejo, como propsito de assegurar amanuteno de habitat e suprir asnecessidades de determinadas espcies da fauna residente oumigratria, e da flora, deimportncianacional,estadualouregional,cujadimensodependedasnecessidadesdasespciesaseremprotegidasIVomonumentonatural,assimconsideradaareaouoespcimequeapresentemumaoumaiscaractersticasespecficas,naturaisouculturais,notveisoucomvalornicodevidosuararidade,quepodemestarinseridosempropriedadeparticular,desdequesejapossvel compatibilizar os objetivos da unidade com a utilizao da terra e dos recursosnaturaisdolocal,peloproprietrioVareservabiolgica,assimconsideradaareadestinadapreservaointegral

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    dabiotaedemaisatributosnaturaisexistentesemseus limites,seminterfernciahumanadireta ou modificaes ambientais, excetuandose as medidas de recuperao de seusecossistemas alterados e as aes demanejo necessrias para recuperar e preservar oequilbrionatural,abiodiversidadeeosprocessosecolgicosnaturaisVIoutrascategoriasereasassimdefinidasemleipeloPoderPblico.1Nasunidadesdeproteointegral,nosopermitidosacoletaeousodosrecursos naturais, salvo se compatveis com as categorias de manejo das unidades deconservao. 2 As categorias de estao ecolgica, parque e reserva biolgica soconsideradas,nasuatotalidade,deposseedomniopblicos.3Nasunidadesdeconservaodeproteointegralserpermitidaarealizaodepesquisascientficas,medianteprviaautorizaodoIEF,ficandosujeitasscondiesestabelecidasnoplanodemanejodaunidade,quandoexistir.

    SubseoIIDasUnidadesdeConservaodeUsoSustentvel

    Art.27Sounidadesdeconservaodeusosustentvel:Iareadeproteoambiental,assimconsideradaaqueladedomniopblicoouprivado,deextensosignificativaecomocupaohumana,dotadadeatributosbiticoseabiticos, paisagsticos ou culturais, especialmente importantes para a manuteno dosprocessosecolgicos,paraaqualidadedevidaeobemestardaspopulaeshumanas,emcujoatodecriao,fundamentadoemestudoprvioeconsultapblica,estejaprevistoprazoealocaoderecursospeloPoderPblicoparaozoneamentoecolgicoeconmico,ecujousotenhacomoobjetivosbsicos:protegerabiodiversidade,disciplinaroprocessodeocupao,assegurareincentivarasustentabilidadedousodosrecursosnaturaisquesedesejaprotegerIIreasderelevanteinteresseecolgico,assimconsideradasaquelas,emgeraldepequena extenso, com pouca ou nenhuma ocupao humana, com caractersticas eatributos naturais extraordinrios, importantes para a biodiversidade ou que abriguemexemplaresrarosdabiotaregional,constitudasemterraspblicasouprivadasIIIreservasextrativistas,assimconsideradasasreasnaturaisdedomniopblico,comusoconcedidospopulaestradicionais,cujasubsistnciasebaseienousomltiplosustentvel dos recursos naturais e que podero praticar, de forma complementar,atividadesdeextrativismo,manejodaflora,agriculturaeaagropecuriadesubsistnciaepescaartesanal IV florestasestaduais,assimconsideradasasreascomcoberturaflorestaldeespciespredominantementenativas,dedomniopblico,quetenhamcomoobjetivobsicoaproduo,pormeiodousomltiploesustentveldos recursosda flora, visandosuprir,prioritariamente, necessidades de populaes, podendo, tambm, serem destinadas educaoambientaleaoturismoecolgicoVasreservasparticularesdopatrimnionaturalquetmporobjetivoaproteodos recursos ambientais representativos da regio e podero ser utilizadas para odesenvolvimento de atividades de cunho cientfico, cultural, educacional, recreativo e delazer e sero especialmente protegidas por iniciativa de seus proprietrios, mediante

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    reconhecimentodopoderpblicoegravadascomperpetuidadeVIoutrascategoriasereasassimdefinidasemlei,peloPoderPblico.1OPoderPblicoemitirnormasdeusoecritriosdeexploraodasunidadesdeusosustentvel. 2Nasunidadesdeconservaodeusosustentvelpermitidaautilizaosustentvelderecursosnaturais.3Ascategoriaseoslimitesdasunidadesdeconservaodeusosustentvelspodemseralteradospormeiodelei.

    SubseoIIIDoSistemaEstadualdeUnidadesdeConservao

    Art.28 FicacriadooSistemaEstadualdeUnidadesdeConservaoSEUC,constitudoporumconselhogestorepeloconjuntodasunidadesdeconservaoestaduaisemunicipaisdedomniopblicoouprivado,reconhecidaspeloPoderPblico. 1 Compete ao SEUC definir a poltica estadual de gesto emanejo dasunidadesdeconservaodoEstado,bemcomo,a interaodestasunidadescomoutrosespaosprotegidos.2Aestrutura,oregimejurdico,apolticaeagestodoSEUCserodefinidosemleiespecfica,queserencaminhadaAssembliaLegislativanoprazode24(vinteequatro)meses,contadosdadatadepublicaodaLein14.309,de19dejunhode2002.3Atquealeireferidano2entreemvigor,oCOPAMadotarnombitodesua competncia, as medidas necessrias para operacionalizar o SEUC, observadas asdiretrizeseosprincpiosestabelecidosnalegislaopertinente.Art.29Acriaodeumaunidadedeconservaodeveserprecedidadeestudostcnicos e de consulta pblica que permitam identificar a localizao, a dimenso e oslimitesmaisadequadosparaaunidade,conformesedispuseremregulamento.1Noprocessodeconsultadequetrataocaputdesteartigo,oPoderPblicoseobrigaafornecerinformaesobjetivaseadequadascompreensodapopulaolocaledeoutraspartesinteressadas.2Nacriaodeestaoecolgicaoureservabiolgicafacultativaaconsultadequetrataocaputdesteartigo.3Oatodecriaodasunidadesdeconservaodever,necessariamente,definironmeromnimodeservidores,respeitadososseguintesparmetros:[2]

    IParaasunidadesdeconservaodogrupodeproteointegral:a)umgerente,paraqualquercategoriab)nomnimoquatroguardaparquesparaunidadescomreatotalmenorque500(quinhentos)hectares

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    c)nomnimoumguardaparqueparacada500 (quinhentos)hectaresdereasprotegidasemunidadesdeconservaocomreasuperiorprevistapelaalneaanterior,paracadacategoriaIIParaasunidadesdeconservaodogrupodeusosustentvel:a)umgerenteparaqualquercategoria,excetoaReservaParticulardoPatrimnioNatural,quenodispordequadrodeservidoresdoPoderPblicob)tantosservidoresquantosforemprevistospeloplanodegestodaunidade,aserpropostonoatodesuacriaoeaprovadopeloConselhodeAdministraodoIEF,oqualdefinir,almdosrecursoshumanos,osrecursosmateriaisedeinfraestrutura.Art.30Oslimitesoriginaisdaunidadedeconservaodequetratamosarts.26e27, somente podero ser modificados mediante lei, salvo o acrscimo ou ampliaopropostos,quepodemserfeitosporinstrumentonormativodenvelhierrquicoigualaodoquecriouaunidadedeconservao. Pargrafo nico A desafetao ou reduo dos limites de uma unidade deconservaospodeserfeitamedianteleiespecfica. Art. 31 Asunidadesdeconservaodedomniopblicoestadual eas terrasdevolutas ou as arrecadadas pelo Estado, necessrias proteo dos ecossistemasnaturais, na forma prevista no 6 do art. 214 da Constituio do Estado, ficamincorporadasaopatrimniodoIEF.PargrafonicoOdispostonesteartigonoseaplicasunidadesdeconservaoe s reas naturais cuja administrao seja atribuda a outro rgo estadual por ato doPoderPblico.

    SeoVDaServidoFlorestal

    Art. 32 Oproprietrio ruralpoder instituir servido florestal,medianteaqualvoluntariamenterenuncia,emcarterpermanenteoutemporrio,adireitosdesupressoouexploraodavegetaonativalocalizadaforadaReservaLegaledareadePreservaoPermanente.1Alimitaoaousodavegetaodareasobregimedeservidoflorestalser,nomnimo,amesmaestabelecidaparaaReservaLegal.2Oproprietrioruralinteressadoeminstituirservidoflorestal,deversolicitararealizao de vistoria tcnica prvia junto ao InstitutoEstadual de Floresta, anexando aorequerimentocpiadoregistrodepropriedadeeplantatopogrfica. 3 Aosolicitara servido florestaloproprietriodeverdeclarar,noatodorequerimento,ocarterpermanenteoutemporriodareferidainstituio.Art.33Naopopelocartertemporriodaservidoflorestal,oprazomnimodesuavalidadede10(dez)anoseoprazomximode20(vinte)anos,sendopermitidaarennciaunilateraldesuaconstituio,desdequeascotasdereservaflorestalnoestejamnegociadas. 1 Ao final do prazo estabelecido para a instituio de servido florestal

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    temporria,amesmaserextintacompulsoriamente,cabendoaoproprietrioquedesejarrenovlaapresentarnovorequerimentoaoIEF. 2 Aservido florestal temporriaseraverbadanamatrculado imvel,noCartriodeRegistrodeImveiscompetente,apsanunciadoIEF,sendovedada,duranteoprazode sua vigncia, a alteraodadestinaodareanos casosde transmissoaqualquerttulo,dedesmembramentoouderetificaodoslimitesdapropriedade.3OIEFcriar,medianteregulamentaointerna,serviodecadastroeregistrodasreasdeservido florestal,visandoocontrolede todasasreas institudascomodeservidoflorestalnoEstadodeMinasGerais. 4 Ocadastroe registrodasreasdeservido florestaldeveroconter,nomnimo,asseguintesinformaes:InmerodamatrculadoimvelseguidodaidentificaodocartriocompetenteedarespectivaaverbaoIIaverbaodareservalegaloudacomprovaodaRPPNIIIreatotaldapropriedadeIVreaaverbadacomodeservidoflorestal,quandonegociadasVclassificaofisionmicadavegetaoeobiomanaqualseinsere,conformelaudotcnicodoIEFVImunicpio,baciaesubbacianaqualselocalizaoimvel. Art. 34 A servido florestal permanente tem como finalidade de suprir asnecessidadesdereparaoambiental,amitigaoeacompensaopermanentedodanoeacompensaodareservalegalemcarteradperpetum,estaseobservandoodispostonoart.18daLein14.309,dejunhode2002.1Naservidopermanentevedadaarennciaunilateraldesuaexignciae,sebilateraldeversercumpridacomoutrasformasdereparaodefinidaspeloIEF.2Aservidoflorestalpermanentesobredeterminadareanoserinstitudajuntamentecomaservidoflorestaltemporriasobreamesmarea. Art. 35 Fica institudaaCotadeReservaFlorestalRF, tantoparaaservidotemporriacomoparaapermanente, ttulorepresentativodevegetaonativasobregimede servido florestal, de Reserva Particular do Patrimnio Natural RPPN ou reservaflorestal instituda, voluntariamente, sobre a vegetao que exceder os percentuaisestabelecidosnesteDecreto.1ACotadeReservaFlorestalRFficainstituda,apsparecertcnicodoIEF,sobre o remanescente florestal ou campestre que e exceder a Reserva Legal, ou datotalidadedavegetaonativadaReservaParticular doPatrimnioNatural RPPNouaqueexcederaReservaLegal,bemcomoavegetaonativaqueexcederavinteporcentodareservalegal,averbadanoCartriodeRegistrodeImveis.2AsCotasdeReservaFlorestalRFseroemitidaspeloIEFparaasreasqueestiveremdevidamentecadastradaseregistradasnorgo,naproporode1(uma)cota

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    paracada1ha(umhectare),paraposterioraverbaonoCartriodeRegistrodeImveis,naformadeservidoflorestal. 3 AsCotasdeReservaFlorestal RFpodero ser utilizadaspara finsderecomposiodeReservaLegalprevistasno inciso IVdoartigo18desteDecreto,desdequecorrespondamamesmasubbaciahidrogrficadelocalizaodapropriedade,ondeaReservaLegalserrecomposta,comosseuslimitesrestritosnoEstadodeMinasGerais.4Paraosfinsestabelecidosnopargrafoanterior,oproprietriodoimvel,ondeestoinseridasasRF,devertransferilasparaointeressado,devendoestefazeroregistrodaservidoflorestaljuntoaoIEF,bemcomoprocederaaverbaodasRFjuntomatrculadoimvelserviente. 5 O ato ou a omisso delituosa sobre a cota de reserva florestal responsabilidade de quem o fez ou deixou de fazer, com responsabilidade civil, penal eadministrativapeloatovoluntriooupelaomisso,nostermosdalei.6OproprietriodarearegistradacomodeServidoFlorestalresponsvelpelaconservaoemanutenodareaaverbada,sendodesuainteiraresponsabilidadeaocorrnciadedanosousinistrosquevenhamacomprometerasuaintegralidadeouasuapeculiaridadecomoreaprotegida. 7 OsdanosousinistrosquevenhamaocorrernareaaverbadacomodeServido Florestal, obrigam o proprietrio a informar suas ocorrncias ao IEF, o qualestabelecer asmedidas necessrias para a sua recomposio ou a declarao de suaextino. 8 A extino da Servido Florestal, pela perda de sua identidade, serdeliberadapordecisodoIEF,quesercomunicadaaoproprietriorural,bemcomoserprecedida de comunicao ao cartrio competente para o devido cancelamento daaverbao. 9 Os proprietrios que optarem por utilizao de RF temporria pararecomposio de Reserva Legal, nos termos do inciso IV do art. 19 tero o prazo devignciadacotadereservaflorestal,observandooprazomnimodesta,pararecomporemasuaReservaLegal.10Ascaractersticas,naturezaeprazodevalidadedottulodequetrataesteartigo,osmecanismosqueasseguremaoseuadquirenteaexistnciaeaconservaodavegetao objeto do ttulo, bem como os mecanismos de controle e emisso das cotasserodefinidosatravsdeportaria. Art. 36 Oproprietrio ruralpoder instituir servido florestal,medianteaqualvoluntariamenterenuncia,emcarterpermanenteoutemporrio,adireitosdesupressoouexploraodavegetaonativalocalizadaforadaReservaLegaledareadePreservaoPermanente.1Alimitaoaousodavegetaodareasobregimedeservidoflorestalser,nomnimo,amesmaestabelecidaparaaReservalegal. 2 Aservido florestalseraverbadamargemdamatrculado imvel,noCartrio deRegistro de Imveis competente, apsanuncia do sendo vedada, durante oprazodesuavigncia,aalteraodadestinaodarea,noslimitesdapropriedade.

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    3OIEFcriaroCadastroEstadualdasreasdeServidoFlorestal4Seradmitidaaservidotemporriaparafinsdecompensaodereadereservalegal,desdequenotrminodesseprazosejafeitaanovaaverbaoparagarantiraReservaFlorestalLegaldapropriedade

    SeoVIDosEcossistemasEspecialmenteProtegidos

    Art.37AcoberturavegetaleosdemaisrecursosnaturaisdosremanescentesdaMataAtlntica,veredas,cavernas,camposrupestres,paisagensnotveiseoutrasunidadesderelevante interesseecolgico,ecossistemasespecialmenteprotegidosnostermosdo7, do art. 214 da Constituio do Estado, ficam sujeitos s medidas de conservaoestabelecidasemDeliberaodoCOPAM. 1Paraosefeitosdesteartigo,consideraseunidadesderelevante interesseecolgico,aquelasdefinidaspeloPoderPblicocomoreasprioritriasparaconservaodabiodiversidadeeasreasondeestejampresentesespciesdafaunaefloraameaadasdeextino. 2OsremanescentesdaMataAtlntica,assimdefinidospeloPoderPblico,somente podero ser utilizados mediante tcnicas e condies que assegurem suaconservaoegarantamaestabilidadeeperpetuidadedesteecossistema. 3OsremanescentesdaMataAtlnticaterosuaconceituao,delimitao,tipologia emodalidade de uso definidas peloCOPAM, no prazo de at 36 (trinta e seis)meses,apartirdadatadepublicaodaLein14.309,de19dejunhode2002,mediantepropostado IEF,em igualprazo,ouvidooseuConselhodeAdministrao,combaseemestudos realizados por comisso tcnico cientfica constituda pelo Poder Executivo,respeitado o direito de propriedade, com as limitaes estabelecidas pela legislaovigente.4OsremanescentesdaMataSeca,caracterizadospelocomplexodevegetaoda floresta estacional decidual, caatinga arbrea, caatinga arbustiva arbrea, caatingahiperxerfila,florestasassociadascomafloramentoscalcrioseoutros,mataciliar,vazanteeseusestgiossucessionais,terosuaconceituaoemodalidadesdeusodefinidaspeloCOPAM,noprazodeat36(trintaeseis)meses,contadosdadatadepublicaodaLein14.309, de 19 de junho de 2002, mediante proposta do IEF, ouvido o seu Conselho deAdministrao, respeitado o direito de propriedade, com as limitaes estabelecidas pelalegislaovigente.5Atocumprimentododispostonos3e4desteartigo,asconceituaes,asdelimitaeseasmodalidadesdeusodasreasdosremanescentesdaMataAtlnticaedaMataSecanoterritriodoEstadoserodefinidaspeloIEF. 6 Autilizaodos recursosexistentesnoscampos rupestres,veredas,nasunidadesderelevanteinteresseecolgico,naspaisagensnotveis,nascavernaseemseuentorno, bem como, qualquer alterao destes ecossistemas, ficam condicionadas a atonormativodoCOPAMeautorizaodoIEF.Art.38Acoleta,transporte,cultivo,comercializaoeindustrializaodeplantaseprodutosdaflorasilvestrenomadeireiros,ornamentais,medicinais,aromticosoutxicos,nosecossistemasespecialmenteprotegidos,dependedeautorizaoprviadoIEF.

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    PargrafonicoOIEFdevernormatizaraautorizaoprevistanocaputdesteartigo,noprazomximode12(doze)meses,contadosdapublicaodesteDecreto.

    CapituloIIIDosIncentivosFiscaisEEspeciais

    Art.39Oprodutorrural,nostermosdoregulamentodoIEF,querecuperar,comespciesnativasouecologicamenteadaptadas,asreasdegradadasdapropriedade,bemcomo,recuperaroscorposd'guaeconservarosolo,temdireitoaosseguintesbenefcios:Iassistnciatcnicagratuitaparaelaboraodoprojeto II subsdios previstos neste Decreto, para implementao de projetos derecuperaoambientalIIIdescontodeat50%(cinqentaporcento)ememolumentosparalicenciamentoambiental,quandohouver IV apoio tcnico educativo no desenvolvimento de projetos de preservao,conservaoerecuperaoambiental V prioridade no atendimento pelos programas de infra estrutura rural,notadamente os de proteo e recuperao do solo, aqicultura, energizao, irrigao,armazenagem,telefoniaehabitaoVIofornecimentodemudasdeespciesnativasouecologicamenteadaptadas,produzidascomafinalidadederecomporacoberturavegetalnaturalVIIaprioridadenaconcessodecrditosruraisedeoutrostiposdefinanciamentooficial. VIII a preferncia na prestao de servios oficiais de assistncia tcnica e defomento,notadamenteaopequenoproprietrioruraleaoagricultorfamiliar IX o apoio tcnico educativo ao pequenoproprietrio rural, emprojetos dereflorestamento,comafinalidadedesuprirademandadeprodutosesubprodutosflorestais,minimizandooimpactosobreasformaesnativas.Art.40Oprodutorruralque,nostermosdoregulamentodoIEF,preservarouconservarastipologiasflorestalecampestredapropriedade,protegerafauna,soloegua,sofrerlimitaesourestriesnousoderecursosnaturaisdapropriedade,medianteatodorgocompetentefederal,estadualoumunicipal,parafinsdeproteodosecossistemasedeconservaodosolo,temdireitoaosseguintesbenefcios:Iassistnciatcnicagratuitaparaosfinsdispostosnocaputdesteartigo II prioridade na assistncia tcnica e gratuita de projetos de ecoturismo,artesanato,apicultura,aqiculturaesistemasagroflorestais III prioridade no atendimento pelos programas de infra estrutura rural,notadamenteosdeproteoerecuperaodosolo,energizao,irrigao,armazenagem,telefoniaehabitao IV apreferncianaprestaodeserviosoficiaisdeassistncia tcnicaedefomento,notadamenteaopequenoproprietrioruraleaoagricultorfamiliar

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    V o apoio tcnico educativo ao pequeno proprietrio rural, em projetos dereflorestamento,comafinalidadedesuprirademandadeprodutosesubprodutosflorestais,minimizandooimpactosobreasformaesnativasVIdireitoaousodosolo,paraimplantaodeestruturasbsicasdemoradiaeparaodesenvolvimentodeatividadesdeecoturismo,medianteautorizaodoIEF,desdequenohajaoutraalternativalocacional.1Paraosefeitosdesteartigo,consideramse: I tipologia florestal: florestaombrfila densa, florestaombrfilamista, florestaombrfilaaberta,florestaestacionalsemidecidualeflorestaestacionaldecidual,cerradoecaatingaarbrea,inclusiveosseusestgiosderegenerao II tipologia campestre: cerrado, campos e caatinga arbustiva, com as suassubdivises,inclusiveosseusestgiosderegenerao III reasde tensoecolgica (contato/enclave): as tipologiasvegetaisnativasdescritasnoMapadeVegetaodoBrasildoInstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatsticaIBGE,ouemoutrodocumentoquevenhasubstitulooumodificlo.2Paraosfinsaquesereferemaslimitaeserestriesdescritasnocaputdeste artigo, excetuamse as limitaes para reserva legal, preservao permanente e aexistnciadepenalidadesecominaesprevistasnaLein14.309,dejunhode2002. Art.41Asaesdeproteoerecuperaoprevistasnosarts.39e40seropreviamenteatestadaspelosrgosambientaiscompetentes. Art. 42 Para que o produtor rural seja beneficirio dos incentivos fiscais eespeciais,necessrioaaverbaodareservalegalnoCartriodeRegistrodeImveisouCompromissofirmadoemCartriodeTtuloseDocumentos,paraocasodepossuidor.PargrafonicoCabeaorgocompetentedoSistemaOperacionaldaAgriculturaou,nahiptesededissoluo,aseussucessores,comunicaraoproprietrioascondiesecritriosmencionadosnocaputdesteartigoenoart.44.Art.43SofontesderecursosparaatendimentodosbenefciosprevistosnesteDecreto:IfundodecompensaodeutilizaoderecursoshdricosIIreposioflorestalContaRecursosEspeciaisAplicarIIIemolumentosinstitucionaisIVmultasarrecadadasVparceriascomentidadespblicaseprivadasVIacordoscominstituiesmultilaterais.Art.44OPoderPblicoprestarassistnciatcnicagratuitaaproprietrioscujapropriedadeestejaemdesacordocomasexignciasdereservalegal,reasdepreservaopermanente protegidas e destinao correta de embalagens de agrotxicos, mediante

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    TermodeCompromissofirmadocomoIEF,visandoacorreodasirregularidades.1CabeaorgocompetentedoSistemaOperacionaldaAgriculturasearticularcom os rgos competentes sobre as ocorrncias de irregularidades no meio ambiente,parafinsdeminimizarimpactos,recuperarambienteseconservarosrecursosnaturais.2OproprietrioruralqueassinaroTermodeCompromissonoserapenadopelainfraocometida,benefcioquecessarnaturalmenteseomesmonoforcumprido,ficandooinfratorsujeitolegislao.Art.45NostermosdesteDecreto,ficaasseguradaaosagricultoresfamiliaresepequenos produtores rurais, por meio dos rgos tcnicos estaduais, a gratuidade deassistnciatcnica,especialmenteparaelaboraodePlanodeManejoFlorestal,previstosnaLein14.309,dejunhode2002.

    CaptuloIVDaExploraoFlorestal

    Art.46OEstado,pormeiodoIEFouoConselhoEstadualdePolticaAmbientalCOPAM,nombitodesuascompetncias,autorizaroulicenciarasatividadesprevistasneste Decreto e fiscalizar sua aplicao, podendo, para tanto, criar os serviosindispensveis. 1 O IEF ou o COPAM, atravs de convnio de cooperao tcnica eadministrativa, podero repassar ao Municpio que disponha de Sistema de GestoAmbiental, competncia para autorizar ou licenciar atividades de impacto local, previstasnesteDecreto. 2 O sistema de gesto ambiental a que se refere o pargrafo anteriorcaracterizasepelaexistnciade: I polticamunicipal demeio ambiente prevista em lei orgnica ou legislaoespecfica II instncianormativa,colegiada,consultivaedeliberativadegestoambiental,comrepresentaodasociedadecivilorganizadaparitriaadopoderPblicoIIIrgotcnicoadministrativonaestruturadoPoderMunicipal,comatribuiesespecficasoucompartilhadasnareademeioambiente. Art. 47 O licenciamento de empreendimentos minerrios causadores designificativosimpactosambientais,comosupressodevegetaonativa,deslocamentodepopulaes, utilizao de reas de preservao permanente, reserva legal, cavidadessubterrneaseoutros,ficacondicionadoadoo,peloempreendedor,deestabelecimentodemedidacompensatriaqueincluaacriao,implantaooumanutenodeunidadesdeconservaodeproteointegral.1Areautilizadaparacompensao,nostermosdocaputdesteartigo,nopoder ser inferior em tamanho e relevncia ambiental quela utilizada peloempreendimento para extrao do bem mineral, construo de estradas, construesdiversas,beneficiamentoouestocagem,embarqueeoutrasfinalidades.2Paraoscasosdeempreendimentosminerrioscomsignificativosimpactosambientais que, a critrio tcnico, no possuam tamanho significativo para viabilizar a

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    criao das unidades de conservao, conforme previso no caput deste artigo, serpermitidaacompensaoatravsdacriao,implantaooumanutenodeunidadesdeconservao j existentes em reas na bacia hidrogrfica ou de ordem imediatamentesuperior,depreferncianomesmoMunicpio,isoladamenteouemcomum.3Acompensaodequetrataesteartigoserfeita,obrigatoriamente,nabaciahidrogrfica e, preferencialmente, no Municpio onde est instalado o empreendimento,medianteaprovaodoIEF.4OrgolicenciadorpoderexigirProjetoTcnicodeReconstituiodaFloraPTRF,emcomplementoaoProjetodeRecuperaodoSolo. 5 OProjetoTcnicodeReconstituiodaFlora PTRFdeveratenderasnormasespecficasdoIEF,semprejuzodascondicionantesestabelecidaspeloCOPAM. 6 A supresso de vegetao em lavras garimpeiras concedidas peloDepartamentoNacional deProduoMinerria DNPM,spessoas fsicase licenciadaspelaautoridadecompetente,dependerdeautorizaoprviadoIEF,medianteassinaturadeTermodeCompromisso,peloresponsvelparaarecomposiototaldareaexploradaeacomprovaodorecolhimentodeemolumentos.Art.48AexploraocomfinssustentveisouaalteraodacoberturavegetalnativanoEstado,parausoalternativodosolo,dependedeprviaautorizaodoIEF.1Orequerimentoparaousoalternativodosolo,devidamenteinstrudo,serprotocolizadonoIEF,queteroprazomximode60(sessenta)diasparaadeliberao.2Paraainstruodoprocessosonecessrios:IdocumentosquecomprovemapropriedadeouaposseIIdocumentosqueidentifiquemoproprietriooupossuidorIIIdocumentosquelocalizemoempreendimentoIVplanodeutilizaopretendida.3Decorridooprazodequetrataoss1desteartigo,semadeliberaodoIEF,o requerimento ser remetido automaticamente DiretoriaGeral, que dispor de at 15(quinze)diascontadosdadatadodecursodoprimeiroprazoparadeliberar,sobpenaderesponsabilidade, o que no ensejar ao requerente o direito de explorao sem aautorizaodesteInstituto.Art.49AexploraocomfinssustentveisouaalteraodacoberturavegetalnativarealizadaemzonadeamortecimentodeunidadesdeconservaonoEstado,deveobedecernecessariamenteoprevistonoPlanodeManejoda respectivaunidade,quandohouver,ouvindoseorgogestordaunidade.Art.50Asreascomformaesflorestaisecampestres,primriasouemestgiosavanadoemdioderegeneraonoperderoessaclassificaonoscasosdeincndioe/ou desmatamento no autorizado, aplicandose smesmas, tratamento idntico quelededicadoaosestgiosanterioresascitadasocorrncias. Art.51 As tipologias florestaisecampestresno tipificadasnosecossistemas

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    especialmente protegidos so passveis do uso alternativo do solo, devidamenteautorizadospeloIEF,respeitadasasreasdepreservaopermanenteereservalegaleplanosdiretoresparaasunidadesdeconservao.Art.52Nocasodeexpansourbana,osremanescentesdevegetaonativaderelevante interesse ambiental, devero ser integralmente preservados e protegidos, nosendopermitidaaalteraodousodosolo,ressalvadososcasosprevistosnaleideusoeocupaodosolourbanoouoseuplanodiretor. Pargrafonico Excepcionalmente,quandonecessrioexecuodeobras,planos, atividades ou projetos de utilidade pblica ou interesse social, o IEF poderautorizaraalteraodousodosolo,desdequenohajaalternativa tcnicae locacional,tudomedianteaprovaodoestudoambientalsolicitado.Art.53Ointeressadopelousoalternativodosolopodercontratar,expensasprprias,profissionalouentidadelegalmentehabilitados,paraelaborareexecutaroprojetotcnico correspondente, devidamente instrudo e protocolizado no IEF, sem prejuzo dasrecomendaes e informaes tcnicas disponveis relativas proteo biodiversidade,bemcomo,devistoriasefiscalizaesfuturaspelorgocompetente.1(REVOGADO)[3]

    2AemissodeautorizaoparausoalternativodosoloatribuioexclusivadoIEF.3vedadoentidadesoutcnicoscredenciados,representarlegalmente,oupormandato,orequerenteperanteorgocompetente. 4 Para a deliberao sobre o projeto elaborado por tcnico ou entidadescredenciadoseparaaobtenodedocumentosdenaturezaambientalseroobservadosos mesmos prazos e trmites legais estabelecidos nos 1 e 2, do art. 37 da Lei n14.309,dejunhode2002.5OIEFdefinirasnormaseprocedimentosparaocredenciamentodequetrataesteartigo.6Osprofissionaisouentidadesque,noexercciodasatividadesaquiprevistas,contrariaremasnormasoudisposiesestabelecidaspeloIEF,terooseucredenciamentocanceladoeofatoserimediatamentecomunicadoaoConselhoRegionaldeClasse. Art.54 Nopermitidaaconversode florestaououtra formadevegetaonativa, para o uso alternativo do solo, na propriedade rural que possuarea desmatada,quando for verificado que nela se encontram reas abandonadas, subutilizadas ouutilizadasdeformainadequada,segundoaaptidoecapacidadedesuportedosolo. 1 Entendase por rea abandonada, subutilizada ou utilizada de formainadequada,aquelaquenosejaefetivamenteutilizada,nostermosdo3,doart.6daLei Federal n 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, ou outro dispositivo legal que venhasubstitulaoumodificla,ouquenoatendaaos ndicesprevistosnoart. 6da referidaLei,ressalvadasasreasdepousionapequenapropriedade,napequenaposseruraloudepopulaotradicional.2Aautorizaoparasupressodevegetaonativaempropriedadesrurais,

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    ondeasreasde reserva legaledepreservaopermanente,semusoconsolidado,noestejamprotegidasemconformidadecomalegislaoflorestalvigente,ficacondicionadaassinatura, por seu proprietrio, de Termo de Compromisso, contendo cronograma eprocedimentosderecuperaoaseremescolhidosdentreosestabelecidosnoart.19. Art.55Aexploraodevegetaonativaporpessoafsicaoujurdicavisandoexclusivamentecomposiodesuprimento industrial,satividadesdecarvoejamento,obtenode lenha,madeira e deoutros produtose subprodutos florestais, somente serrealizada pormeio de plano demanejo analisado e aprovado pelo IEF, que fiscalizar emonitorarsuaaplicao. 1Paraosfinsprevistosnesteartigo,conceituaseplanodemanejoflorestalcomosendooconjuntodeaesplanejadaseaplicadasfloresta,visandoobtenoderesultadopreviamenteesperado,mantendoaempermanenteequilbrioecolgico.2SeroadmitidosparaoPlanodeManejoFlorestalasseguintesmodalidades:Iplanodemanejoflorestalsustentado,entendidocomoaexploraosustentada,por parcelas anuais, de acordo com o ciclo de corte de cada tipologia, atravs de corteseletivo,nosepermitindoocorterasoeadestoca,deconformidadecomanormatizaodoIEFIIplanodemanejoflorestalsimplificado,entendidocomoaexploraosustentadaatravs de corte seletivo, no sendo permitido o corte raso e a destoca onde, a critriotcnico,poderserexplorada,deumasvez, todaarea liberada, retornandoamesmaapsofechamentodeciclodecorte,conformepeculiaridadesregionais,deacordocomanormatizaodoIEFIIIplanodemanejoflorestalsimplificadoemfaixas,entendidocomoaexploraosustentada em faixas, atravs do corte raso sem destoca, admitido apenas em regiesespecficas do Estado, assim declaradas pelo IEF, como Zona Especial para oDesenvolvimentodeTcnicasdeManejoFlorestalSimplificadoemFaixas,ondeareadeintervenonopodersersuperiora50%(cinqentaporcento)dareatotaldotalhoeas faixas remanescentes devero intercalar as faixas exploradas, sempre em dimensoigualousuperiorsmesmas,critriotcnico,permitindoassimadispersodesementesparaaregeneraodasareassobinterveno.3AsZonasEspeciaisparaoDesenvolvimentodeTcnicasdeManejoFlorestalSimplificadoemFaixas podero ser declaradaspelo IEFemqualquer ecossistema, apsestudos realizados em conjunto com instituio de ensino e pesquisa, que asseguremtecnicamenteapossibilidadederecuperaodoestoqueda florestaemseuestgioatualderegenerao,apsaaplicaodatcnicaproposta. 4 Osestudosa que se referemo ss3 podero ser realizadosatravs deavaliaestemporaisdeexploraesfeitasemanosanteriores,verificandoseosaspectosderegeneraonatural,oupormeioda instalaodeparcelasamostraisquepermitamoacompanhamentododesenvolvimentodafloresta.5NasmodalidadesdeplanodemanejoaquesereferemosincisosIeIIdo2,ficalimitadoemat50%(cinqentaporcento)onveldeintervenodereabasal,visandoa obteno de resultado previamente esperado, no sendo permitido o corte raso e adestoca,salvooscasosespeciaiseaceiros,corredores,estradaseinfraestruturaprevistosnoPlanodeManejoeaprovadospeloIEF.

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    6OcorteeacolheitanoPlanodeManejoFlorestalsustentadopoderoserexecutadosemtalhessucessivosoualternados. Art. 56 OPlano deManejo Florestal dever ser elaborado e executado porprofissionalhabilitadonaformadalei.Art.57OIEFrealizaromonitoramentoeafiscalizaodaexecuodosplanosdemanejoflorestal,competindolhe:Imonitoramentodosaspectostcnicos,atendosesobretudo,observnciadeseucicloderotaoIIaperidicafiscalizaodeseucumprimento III vistoriatcnicadeencerramentoaofinaldaexploraoanualdaglebaedarotaofinal,constantedoplano.PargrafonicoOIEFexpedirnormascomplementaresdeelaborao,execuoeacompanhamentodosPlanosdeManejoFlorestal. Art. 58 Nas plantaes florestais, so livres a colheita e comercializao deprodutosesubprodutosflorestais,medianteprviacomunicaoaoIEF.1Nasplantaesflorestais,empropriedadesruraisnovinculadasaempresasconsumidoras de produtos florestais, legal ou contratualmente, a operao detransformaodependerdaindicaovolumtricaedacapacidadeinstaladadeproduodecarvo,comunicadapeloprodutoraoIEF. 2 Consideramse, tambm, como propriedades rurais no vinculadas aempresas consumidoras de produtos florestais, para efeitos deste artigo, aquelaspossuidoras de plantaes florestais em Regime de Fomento Florestal ou ProgramaFazendeiroFlorestal,atravsdoIEFoudeseusconvenentes. 3 Ressalvado o disposto nos 1 e 2 deste artigo, as operaes detransformaodependerodaapresentaodadocumentaoacompanhadadeinventrioflorestal. 4 Aprviacomunicaoparaacolheitaeacomercializaodeprodutosesubprodutos florestais de que trata o caput deste artigo, dever conter informaes queidentifiquemapropriedade,oproprietriodopovoamento,areaasercolhidaeovolumeprevisto.5Paraosefeitosdesteartigo,entendeseporplantaesflorestais,comfinsdeproduo,aquelasoriginadasdeplantios,nosquaisseutilizamprticassilviculturais.Art.59Serdadoaproveitamentosocioeconmicoatodoprodutoflorestalcortado,colhidoouextrado,bemcomo,seusresduos,autorizadopeloIEF. 1 Consideramse resduos os subprodutos resultante do processamentomecnico do produto florestal, tais como, galhadas, serragem, maravalhas, costaneiras,cavacos,casqueiro,amoinhaoupdecarvovegetal,bemcomo,assobrasdemadeirautilizadanaconstruocivil,restosdeembalagens,caixotesesimilares.2Ocavacoresultantedoprocessamentomecnicodamadeirainnaturano

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    consideradocomoresduoparaosefeitosdesteDecreto. 3 A todoproduto florestalcortado,colhidoouextrado,bemcomo,osseusresduos,exploradosilegalmente,devemserregularizados,acritriotcnicodoIEF,paraoseuaproveitamentosocioeconmicoouecolgico.4Oaproveitamentodeprodutosesubprodutosoriundosdasatividadesaqueserefereocaputdesteartigo,serfiscalizadoemonitoradopeloIEF.Art.60Asnormasdecontroleambientaledeseguranaparacomercializaoeotransportedosprodutosesubprodutos florestaissubmetidosaprocessamentoqumicooumecnicodequetrataoart.44daLein14.309,dejunhode2002,observarseo: I oscritriosepadresdequalidadedecontroleambientalnoprocessamentoqumicodosprodutosesubprodutosflorestaisestabelecidospeloCOPAMIIosdocumentosapropriadosqueserocriadosparaacobertar,obrigatoriamente,o controleambiental no transporte, comercializao, explorao, utilizaoe consumodeprodutosesubprodutosflorestais,adotadospeloIEF,emconformidadecomoprevistonoincisoIIIdoart.4,e1doart.46daLein14.309,dejunhode2002.IIIparaocasodecarvodeusodomstico,odocumentolicenadecomprovaodeorigemlegalpoderserinstitudopeloIEFoumedianteestabelecimentodeconvnioespecfico,comentidadesemfins lucrativos representativa dos produtores de carvo vegetal para uso domstico, queserafixadonasembalagens,comnormaspreestabelecidasemportariadoIEF. Pargrafo nico A pessoa fsica ou jurdica queutilizar inadequadamente osdocumentosprevistosno inciso IIdesteartigopodersersubmetidaaregimeespecialdecontroleefiscalizao,deacordocomasnormasaseremdefinidaspeloIEF. Art. 61 Ficaobrigadaao registroe renovaoanual do cadastro, norgoestadual competente, a pessoa fsica ou jurdica que explore, produza, utilize, consuma,transforme, industrializeoucomercialize,noEstadodeMinasGerais,sobqualquer forma,produtosesubprodutosdafloranativaeplantada. 1 O IEFexpedir normasde classificaodas pessoas fsicas e jurdicasobrigadas ao registro, bem como, normas de procedimentos e da documentao exigidaparatal.2Ficamisentosdoregistrodequetrataesteartigo:Iapessoafsicaqueutilizeprodutosousubprodutosdafloraparausodomsticooutrabalhosartesanais,taiscomo,fabricaoereformademveisdemadeira,artigosdecolchoaria,estofadoscomempregodemadeira,cestosououtrosobjetosdepalha,bambuousimilaresIIaquelequetenhaporatividadeaapiculturaIIIocomrciovarejistaeamicroempresaqueutilizemprodutosesubprodutosdaflorajprocessadosqumicaoumecanicamente,noslimitesestabelecidospeloIEF. IV oprodutor ruralqueproduzircarvovegetaldeaproveitamentodomateriallenhoso, oriundo de desmatamento licenciado, entendendose por aproveitamento queleprodutoprovenientedaatividadeeventual.

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    Art.62Paraefetivaodoregistroesuarenovaoanual,ointeressado,pessoafsica ou jurdica, dever apresentar os documentos previstos pelo IEF e a prova derecolhimentodosemolumentos,ocasioemquereceberocomprovantedecadastramentooucertificadoderegistro. 1 Osemolumentosdevidospelaefetivaodo registro sero cobradosdeacordocomacompetnciadoexerccio,proporcionalmenteaonmerodemesesrestantesatofinaldoano,segundonormaespecfica. 2 O IEF definir os valores devidos pelas pessoas fsicas e jurdicas,relativamenteaoregistroesuarenovaoanual.Art.63Apessoafsicaoujurdicapodercomercializarprodutosousubprodutosflorestaisdeformaonativa,oriundosdedesmatamentooulimpezadeterrenoautorizadospeloIEF,parausoalternativodosolo. 1 Aautorizaoparaexplorao florestal emitidapelo IEFcomplementardocumentos de natureza ambiental, destinados comercializao e ao transporte doprodutoousubprodutoflorestal.2Noencerramentodoprocessodeexploraoflorestal,oIEFemitirlaudodefiscalizao, sem nus, versando sobre a comprovao do uso alternativo do solorequerido, e sua no comprovao sujeitar o infrator ao pagamento de multa e implementao demedidasmitigadoras ou compensatrias de reparao ambiental, semprejuzodeoutrascominaescabveis. 3 Na Nota Fiscal destinada a acompanhar o transporte, dever constarobrigatoriamenteosdadosdosdocumentosambientaisdecontroleinstitudospeloIEF. 4 Avolumetriaautorizadadeprodutosesubprodutos florestaispoderserparcelada pessoa fsica e jurdica e controlada,mediante a emisso de documento denatureza ambiental, com prazo de validade correspondente ao perodo estipulado naautorizaoparaexploraoflorestal. Art. 64 A pessoa fsica ou jurdica que, no territrio doEstado, industrialize,comercialize,beneficie,utilizeouconsumaprodutoousubprodutodafloraemvolumeanualigual ou superior a 8.000m (oito mil metros cbicos) de madeira, 12.000st (doze milestreos)delenhaou4.000mdc(quatromilmetrosdecarvo)poderconsumirprodutoousubproduto de formao nativa do territrio do Estado de Minas Gerais oriundo de usoalternativo do solo, autorizado pelos rgos ambientais competentes, nos seguintespercentuaisdeseuconsumoanualtotal:[4]

    Ide2009a2013,at15%(quinzeporcento)IIde2014a2017,at10%(dezporcento)eIIIapartirde2018,at5%(cincoporcento).1Oconsumoanualtotal,paraosefeitosdesseartigo,osomatriodoconsumo

    dematrianativaeplantadadoterritriodeMinasGerais. 2 As pessoas fsicas ou jurdicas a que se refere o caput ficam obrigadas

    reposiodeestoquedemadeiradeflorestasnativasoudeflorestasplantadasvinculadas

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    reposioflorestal,podendooptarporumoumaisdosseguintesmecanismos:IrecolhimentoContaRecursosEspeciaisaAplicar,nostermosdoart.73deste

    DecretoIIformaodeflorestasprpriasoufomentadas,nomesmoanoagrcolaouoano

    agrcola subsequente, a partir do mesmo ano de consumo, desde que em reas jantropizadas, respeitadas as reas de preservao permanente e de reserva legal, nostermosdaLein14.309,de19dejunhode2002

    IIIparticipao,emassociaode reflorestadoresououtras formasorganizativas

    devidamente cadastradas pelo rgo ambiental competente, observadas as exignciasestabelecidas nos incisos II e IV e em conformidade com edital a ser aprovado peloConselhoEstadualdePolticaAmbientalCOPAM,observadoodispostonoart.73A,semprejuzodeoutrasnormasfixadaspelopoderpblico

    IVparticipaoonerosa,emvalornoinferioraodorecolhimentoaqueserefereo

    incisoI,emprojetopreviamenteaprovadoecredenciadopelorgoambientalcompetente,conforme edital a ser aprovado e publicado pelo COPAM, para receber recursos dareposioflorestal,quetenhaporobjeto:

    a) programa socioambiental, com foco na proteo e na recuperao da

    biodiversidade, e na implantao de projetos de silvicultura com prioridade para aagriculturafamiliar

    b)pesquisacientficanareadesilviculturadeespciesnativas,melhoramentode

    espcies florestais, sistemas agroflorestais, extrativismo, manejo de espcies nativas,recuperaoourestauraodeambientesnaturais

    c)recomposioflorestal,regeneraoconduzidaouplantiodeespciesnativasd)implantaodeunidadesdeconservaooue)aprimoramentotcnicodeservidordergoambientaldoEstado. 3 A opo de que trata o 2 deve ser formalizada mediante requerimento

    protocolizado no IEF at o ltimo dia til do ano de consumo e, no havendo opotempestiva ou no realizada a reposio florestal pelo mecanismo optado, a reposioflorestalserrealizadamedianteomecanismoprevistonoincisoIdo2.

    4 A comprovao da formao de florestas prevista no inciso II do 2 ser

    regulamentadapordiretriznormativaaserpublicadapeloIEF. 5 A inviabilizao total ou parcial do projeto de reflorestamento, por qualquer

    motivo,quandoexecutadonasmodalidadesprevistasnosincisosII,IIIeIVdo2,obrigaoutilizador do produto ou subproduto florestal ao pagamento da reposio nos termos doincisoIdo2,referenteparteinviabilizada,bemcomospenalidadeslegaiscabveis.

    6 A reposio florestal a que se refere o 2 ser calculada com base no

    percentual de consumo ou utilizao de produto ou subproduto de formao nativa emrelao ao consumo ou utilizao total de produto ou subproduto da flora, oriundo doEstado,porpessoafsicaoujurdica,daseguinteforma:

    Iat5%(cincoporcento),reposioemvolumeequivalenteaodoconsumo

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    II de 5,1% (cinco vrgula um por cento) a 12% (doze por cento), reposio em

    volumeequivalenteaodobrodoconsumo,limitadasopesdosincisosI,IIIouIVdo2III de12,1%(dozevrgulaumporcento)a15%(quinzeporcento), reposioem

    volumeequivalenteaotriplodoconsumo,limitadasopesdosincisosIouIVdo2. 7 Os produtos e subprodutos da flora, de origem nativa, oriundos de outros

    estadosdaFederao,relacionadosnaComprovaoAnualdeSuprimentoCAS,deveroestar acobertados pelos documentos de controle de origem, sob pena de aplicao dassanesprevistasnoart.54daLein14.309,2002.

    8 A pessoa fsica ou jurdica que, no territrio do Estado, industrialize,

    comercialize,beneficie,utilizeouconsumaprodutoousubprodutodafloraemvolumeanualinferior ao disposto no caput ter seu consumodisciplinado pormeio de regulamentaoespecfica.

    Art.65Odispostonoart.64noseaplicapessoafsicaoujurdicaqueutilize:[5]

    IlenhaparausodomsticoemsuapropriedadeeIImadeiraserradaouaparelhada,produtoacabadoparausofinalousimilar,desde

    que sejam cumpridas as obrigaes estabelecidas na Lei n 14.309, de 2002, e que areposioflorestaltenhasidoefetivadapelosrespectivosfornecedores.

    Art.66Apessoafsicaoujurdicaqueindustrialize,comercialize,beneficie,utilize ou consuma produtos e subprodutos florestais oriundos de florestas nativas doEstadoequenoseenquadrarnascategoriasdefinidasnoart.64ficaobrigadaaformarflorestasparafinsdereposioflorestal,emcompensaopeloconsumo.[6]

    1Areposioflorestalprevistanesteartigopoderserrealizadapormeio

    dosseguintesmecanismos,inclusivedeformaconsorciada:IrecolhimentosContaRecursosEspeciaisaAplicar,nostermosdoart.73IIformaodeflorestasprpriasoufomentadas,nomesmoanoagrcolaounoano

    agrcola subsequente, desde que em reas j antropizadas, a partir do mesmo ano deconsumo,respeitadasasreasdepreservaopermanenteedereservalegal,nostermosdaLein14.309,de2002ou

    IIIparticipaoemassociaode reflorestadoresououtras formasorganizativas,

    devidamentecadastradaspelorgoambientalcompetente,observandoseodispostonoinciso II, em conformidade com edital a ser criado pela Cmara de AtividadesAgrossilvipastorisCAPeaprovadopelaCmaraNormativaeRecursalCNR,observadoodispostonoart.73A,semprejuzodeoutrasnormasfixadaspelopoderpblico.

    2Apartirdoano2018apessoafsicaoujurdicaaqueserefereocaputdever

    consumir no mnimo noventa e cinco por cento de produtos e subprodutos florestais deflorestasplantadas,conformeregulamentaoespecfica.

    3Areposioflorestalaqueserefereesteartigoserfeitacomespciesnativas

    ouexticasadequadassnecessidadesdeconsumo.

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    Art.67Apessoafsicaoujurdicadequetrataoart.64,cujoconsumode

    produto ou subproduto florestal originado de formaes nativas do Estado, devidamenteverificado pelo rgo competente, ultrapassar os percentuais estabelecidos, alm desujeitarsesobrigaesessanesprevistasnalegislaoemvigor,ter:[7]

    Ioconsumoexcedente,quantificadoemestreo,metroscbicos,oumetros

    decarvo,conformeaunidadedemedidaoriginal,inscritocomodbitoemcontacorrente,aserquitadonoprazomximodedoisanossubsequentesaodaconstataodainfraoe

    II vedada a concesso de novas guias para o transporte desse tipo dematria

    primaatopagamentototaldodbito. 1 O dbito em conta corrente ser calculado pelo consumo excedente,

    quantificado em metros cbicos, e ser deduzido da quota mxima permitida por lei deconsumodeformaonativa,atserintegralmentequitado,implicandotambmnareduodefornecimentodeguiasacobertadorasdoconsumodoprodutoousubprodutonativo.

    2AvedaodequetrataoincisoIIsersuspensaatotrnsitoemjulgadoda

    decisoquecomprovarodbito.Art.68Aquitaododbitoaqueserefereoart.67sedarpormeiodecrditoasercalculadosegundoafrmulaCrdito=(CTx%C)CRn,sendo:[8]

    ICT:consumototaldeprodutosesubprodutosdaflora,oriundosdoEstado,

    noperododeprestaodecontasII %C:percentualdoconsumoautorizadodeprodutosesubprodutosdeformao

    nativadoEstado,nostermosdoart.64eIIICRn: consumodeprodutos e subprodutos de formaonativa, no perodode

    prestaodecontas.1Apessoafsicaoujurdica,comdbito inscritoemcontacorrentenostermos

    doart.67,prestarcontadestedbitodeconsumotrimestralmente.2Apessoafsicaoujurdicacomdbito inscritoemcontacorrente,nostermos

    do art. 67, que em vista de eventuais redues de produo, da paralisao ou doencerramentodeatividades,no realizaraquitao totaldodbitonoprazoestabelecidopoder, sem iseno de outras sanes previstas, utilizarse do mecanismo decompensaoprevistonoart.52daLein14.309,de2002.

    3Odbitoinscritoemcontacorrentedepessoajurdica,nostermosdoart.67,

    impedeaobtenodebaixadeinscrionocadastrodecontribuintesdoICMSdoEstado.

    Art.69Aspessoasfsicasoujurdicasdequetrataoart.64ficamobrigadasa:[9]

    I comprovar ao IEF, trinta dias aps o fechamento do ano agrcola, a

    execuodocronogramaaquese refereo1doart. 47AdaLein14.309,de2002,observandoseodispostonocaputeno8doreferidoartigoe

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    II indicar quantidade plantada, localizao e informaes cartogrficas, conformeregulamentaoespecfica.

    1Noscasosdecompradeflorestasexistentes,oconsumidordeverapresentar,

    almdassuasinformaescartogrficas,contratodecompraevenda,dearrendamentooudeparceriadevidamenteregistrado.

    2ParacumprirodispostonesteartigooIEFestipularmodelodedocumentos,

    prazos de reapresentao de cronogramas reprovados, atribuies de rgos internos eoutras peculiaridades da gesto e monitoramento do auto suprimento, podendo, ainda,seremavaliadasaoportunidadeeaviabilidade, fazendoanlisedoCronogramaAnualdePlantiodeFlorestaCAPFparafinsdeaprovaooureprovao.

    3 O cumprimento do cronograma de que trata este artigo no prejudica a

    aplicao do disposto no Art. 64, devendo a pessoa fsica ou jurdica, em caso de norealizao das expectativas de produo, suplementar seu consumo por intermdio defornecedor regularizado de produto ou subproduto da flora ou adequar seu volume deproduoaovolumedeprodutoousubprodutodafloradisponvel.

    4 Podero fazer parte do cronogramaanual deplantio asaesde reposio

    florestal estabelecidas nos incisos II e III do 2 do art. 64, desde que se mantenhamvinculadasreposioflorestal.

    5 O no cumprimento do cronograma anual aprovado pelo IEF implicar na

    reduo da produo, no ano imediatamente posterior e nos anos subsequentes,proporcional quantidade dematriaprima florestal que deixar de ser produzida, at aconstataodocumprimentodasmetasacordadas.

    6 A pessoa fsica ou jurdica de que trata o art. 64 dever realizar auditoria

    ambiental, conforme previsto na Lei n 10.627, de 16 de janeiro de 1992, com vistas ainformar o cumprimento ou no das obrigaes relativas ao plano de autosuprimento ereposioflorestal.

    Art.70Apessoafsicaoujurdicaaqueserefereoart.64queiniciaroureiniciarsuasatividadesouampliarsuacapacidadeprodutiva,apartirde2009,sesujeitaimediatamenteaodispostonoincisoIIIdocaputdoart.64.[10]

    1Paraosfinsdocaput,caracterizareinciodeatividadesaocorrncia

    cumulativade:I religamento de equipamento que utilize matriaprima florestal paralisado por

    outrosmotivosquenoamanutenoouareformaII no comprovao de que tenha sido celebrado contrato de consumo por

    demandadeenergiaeltricajuntoconcessionriaprestadoradoservio,desdequeesseconsumo seja compatvel com o funcionamento da capacidade mnima de produolicenciadae

    IIIaquisiodecarvovegetaliniciadanostrsmesesanterioresaoreligamentoa

    queserefereoincisoI.2Paraoclculodoconsumorelativoampliaodacapacidadeprodutivaser

    computada a diferena entre a capacidade instalada anterior e a nova, em conformidade

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    comolicenciamentoambientaldoempreendimento.Art.71Apessoafsicaoujurdicaaqueserefereoart.64,quetenhaapresentadoo seu Plano de Auto Suprimento PAS, fica obrigada a apresentar ao IEF, no final doexerccio,aComprovaoAnualdeSuprimentoCAS.[11]

    Pargrafo nico. A pessoa fsica ou jurdica que utilizemadeira in natura, oriunda

    exclusivamente de florestas plantadas prprias e que atenda s condies definidas nocaput,poderrequererlicenciamentonicodetodasassuasfontesanuaisdeproduoecolheita.

    Art.72Parafinsdeformalizaodoprocessoderegularizaoambiental,orgoambientalcompetenteexigirdaspessoasaqueserefereoart.64,aapresentaodoPASefiscalizarseucumprimento.[12]

    Art.73AContaRecursosEspeciaisaAplicar,criadapelaLein14.309,de2002,sermovimentadapeloIEFesedestinaraarrecadarrecursosdepessoafsicaoujurdicaqueutilize,beneficie,comercializeouconsumaprodutoousubprodutoda floradeorigemnativaequetenhafeitoopopelorecolhimento.[13]

    1 Os recursosarrecadadosnacontaaquese refereo caput sero

    aplicadosdeacordocomoPlanoOperativoAnualPOAdaseguinteforma:I 50% (cinquenta por cento) em programas de recomposio florestal, de

    regenerao conduzida ou de plantio de espcies nativas ou exticas e em programassocioambientais, projetos de pesquisa e implantao e manuteno de unidades deconservao

    II 50% (cinquenta por cento) em programas governamentais de reposio de

    estoquedemadeiradestinadosaprodutoresruraisedeaprimoramentotcnicodeservidordergoambientaldoEstado.

    2 CaberaoCOPAM,observadoodispostono1, aprovar oPOA instrudo

    peloIEF.3CaberaoCOPAMaprovarovalorasercobradoporrvore,apartirdeestudo

    emetodologiadesenvolvidapeloIEF,afimdemensuraroquantitativoaserrecolhido.4Orecolhimentodosrecursosaqueserefereocaputserfeitopreviamentee

    corresponderutilizaoouconsumomensaldeprodutosesubprodutosflorestais.5Naaplicaodosrecursosaqueserefereo1seropriorizadosprojetosque

    incluamautilizaodeespciesnativas. 6 O IEF dever prestar contas ao COPAM, anualmente, da aplicao dos

    recursosreferentesaoart.73.Art.73A.Asassociaesououtrasformasorganizativasaquesereferemoinciso

    IIIdo2doart.64eoincisoIIIdo1doart.66so,paraosefeitoslegais,solidariamenteresponsveispelaobrigaodapessoajurdicaoufsicadequetratamosarts.64e66.[14]

    Art. 73B. A reposio florestal ser feita nos limites do territrio do Estado,

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    preferencialmentenoterritriodomunicpioprodutor.[15]

    Art. 73C. A pessoa fsica ou jurdica consumidora de matriaprima florestal

    poder, a critrio do rgo ambiental competente, optar pela compensao, mediantealienaoaopatrimniopblico,dereatcnicaecientificamenteconsideradaderelevanteeexcepcional interesseecolgico,podendodeduzirdovalordobemimvel,calculadoemavaliaooficial,osdbitosapuradosporexcessodeutilizaodeprodutosesubprodutosdeformaonativa.[16]

    Art.73D. Apessoa fsicaou jurdicaquenoatenderaodispostonoart.64 fica

    sujeita aplicao das sanes previstas na legislao em vigor, isolada oucumulativamente,conformeocaso.[17]

    Art.73E. Acomprovaodeexploraoautorizadade formaesnativasse far

    medianteaapresentao:[18]

    Idodocumentooriginaloudafotocpiaautenticada,nahiptesededesmatamento,

    destocamento e demais atos que dependam da autorizao formal do rgo ambientalcompetente

    IIdenotafiscal,acompanhadadedocumentodenaturezaambiental,institudopelo

    poder pblico, na hiptese de transporte, estoque, consumo ou uso de produto ousubprodutoflorestal.

    Art. 73F. No exerccio de suas atividades fins, o rgo ambiental competente

    poder utilizarse do monitoramento eletrnico e do geoprocessamento de dados comoinstrumento de fiscalizao e regularizao ambiental, compatibilizandoos comos dadosdosistemadaReceitaFederal,inclusiveparaapuraoderesponsabilidadeadministrativa,civilepenalpelaprticadeinfraolegislaoemvigor.[19]

    CaptuloVDasInfraesePenalidades

    Art.74(Revogado)[20]

    Art.75(Revogado)Art.76(Revogado)Art.77(Revogado)Art.78(Revogado)Art.79(Revogado)Art.80(Revogado)Art.81(Revogado)Art.82(Revogado)

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    Art.83(Revogado)Art.84(Revogado)Art.85(Revogado)Art.86(Revogado)

    CaptuloVIDasDisposiesFinais

    Art.87Aspessoasfsicasoujurdicasprestadorasdeservios,queenvolvamouso de tratores de esteira ou similares, para fins de desmatamento autorizado, soobrigadosasecadastrarnoIEF.1OIEFpromover,diretamenteoumedianteconvniooucontrato,cursosdeoperaodefensivaparaosoperadoresdosserviosaqueserefereocaputdesseartigo. 2 As normas para o cadastramento tratado no caput deste artigo seroestabelecidaspeloIEF.3Apsapromoodasnecessriasarticulaesparaviabilizaodoscursosde operao defensiva destinados aos operadores dos servios a que se refere o caputdeste artigo, o IEF proceder normatizao e divulgao dos mecanismos deimplementaodosmesmos. Art.88OsrecursosprovenientesdaaplicaodasmultasedosemolumentosprevistosnesteDecretoserodestinadossatividadesfinsdoIEF.Art.89Ficamcriadas,comoinstnciasRegionais,asComissesdeAnlisesdeRecursosAdministrativosCORAD's,aqueserefereoart.66daLei14.309,dejunhode2002,compostas,paritariamente,porrepresentantesdoPoderPblicoedasociedadecivilorganizada, para o exerccio das funes de anlise de recurso, julgamento e decisocolegiadadas defesas administrativas decorrentes das infraes comvalores inferiores aR$ 4.000,00 (quatro mil reais), de acordo com o seu regimento interno, observado oprincpiodapublicidadedoatoadministrativo.1AsCORAD'sregionaisteroaseguintecomposio:Inomnimo,doisrepresentantesdosetorpblicoeseusrespectivossuplentesIInomnimo,doisrepresentanteseseusrespectivossuplentesdasociedadecivilorganizada,comatuaoematividadesafins. 2 Osuporte tcnicoe jurdico,parasubsidiarasCORAD'snaanlisedosrecursosadministrativos,dacompetnciadoIEF.Art.90Atransformaoporincorporao,fuso,ciso,consrcio,arrendamentoou qualquer outra forma de alienao que, de qualquer modo, afete o controle e acomposiodeempresaouosseusobjetivossociaisnoaexime,nemsuasucessora,dasobrigaes anteriormente assumidas, previstas na Lei n 14.309, de junho de 2002, queconstaronos instrumentosescritosque formalizarem taisatos,osquaissero levadosaregistropblico.

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    Art.91OEstado,porintermdiodoIEFedaPolciaMilitardoEstadoPMMG,promoverarevisodosconvnioscomoInstitutoBrasileirodeMeioAmbienteeRecursosNaturaisRenovveis IBAMA,paraadequlosaos termosdaLein14.309,de junhode2002.Art.92NasatividadesdefiscalizaoprevistasnaLein14.309,de19dejunhode2002,aPMMG,porintermdiodascompanhiascomfunonareaambiental,eoCorpode Bombeiros Militar atuaro articuladamente com a Secretaria de Estado de MeioAmbienteeDesenvolvimentoSustentvelSEMADesuasentidadesvinculadas. Pargrafo nico As companhias da PMMG, com funo na rea ambiental,podero agir articuladamente com outros rgos ambientais, para a proteo do meioambiente,respeitadasascompetnciasestabelecidasporleinasesferasfederal,estadualemunicipal. Art. 93 Osprocedimentos relativospreveno,ao controleeao combateaincndiosflorestais,bemcomo,asqueimadassoosdefinidosemleiespecfica.Art.94Nocasodereformaeaberturadeestradaserodovias,inclusivefederais,aplantaodegramneassmargensdasvias,quandonecessria,serfeitacomespciesdebaixoporteoudehbitosestolonferos,comvistasprevenodeincndios.Art.95OPoderExecutivoprovidenciaradistribuiogratuitadaLein14.309,junhode2002,acompanhadadesteDecreto,sescolaspblicaseprivadasde1,2e3graus, aos sindicatos e associaes de proprietrios e trabalhadores rurais doEstado, abibliotecas pblicas e prefeituras municipais e promover campanhas institucionais comvistassuadivulgao.Art.96FicaoPoderExecutivoautorizadoaatualizarmonetariamenteosvaloresconstantesnaLein14.309,dejunhode2002,apartirdadatadesuavigncia,segundoavariaodainflao.Art.97Asemissorasabertasderdioeteleviso,pblicaseprivadas,inclusiveascomunitrias, incluiro, em sua programao semanal, matrias educativas de interesseambiental.Art.98EsteDecretoentraemvigornadatadesuapublicao.Art.99Ficamrevogados:IoDecreton33.944,de18desetembrode1992eIIoDecreton35.740,de25dejulhode1994. Palcio da Liberdade, emBeloHorizonte, aos 8 de janeiro de 2004 216 daInconfidnciaMineira.

    AcioNevesGovernadordoEstado.

    [1] A Lei Estadual n14.309 de 19 de junho de 2002 (Publicao Dirio Do Executivo Minas Gerais

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    20/06/2002)dispesobreaspolticasflorestaledeproteobiodiversidadenoEstado.[2]

    ODecretoEstadualn43.961,de2defevereirode2005(PublicaoDiriodoExecutivoMinasGerais03/02/2005)deunovaredaoao3doartigo29desteDecreto,quetinhaaseguinteredaooriginal:3Oato de criao das unidades de conservao dever, necessariamente, definir um nmero mnimo defuncionrios,respeitadososseguintesparmetros:I01(um)gerenteparaqualquercategoriademanejoIInomnimo,04(quatro)guardaparquesparaunidadescomreatotalmenorque500ha(quinhentoshectares)IIInomnimo, 01 (um)guarda parquepara cada500ha (quinhentos hectares) de rea protegida, para qualquercategoriademanejo.[3]

    ODECRETON44.415,DE4DEDEZEMBRODE2006(PublicaoDiriodoExecutivo"MinasGerais"05/12/2006)revogouo1doart.53doDecreton43.710,de8dejaneirode2004,queregulamentaaLein14.309, de 19 de junho de 2002, que tinha a seguinte redao: Para anlise, vistoria e laudo tcnico, o IEFpodercredenciarprofissionalouentidadelegalmentehabilitados,queemitiroparecerestcnicosrelativosaosprojetosesolicitaesrequeridas.[4]

    O Decreto n 45.919, de 1 de maro de 2012 (Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais" 02/03/2011),alterouaredaodesteartigo.[5]

    O Decreto n 45.919, de 1 de maro de 2012 (Publicao Dirio do Executivo "Minas Gerais" 02/03/2011),alterouaredaodesteartigo.[6]