26
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 93.872, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1986 Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o artigo 81, itens Ill e V, da Constituição, e tendo em vista o disposto no artigo 92, do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, DECRETA: CAPÍTULO I Da Unificação dos Recursos de Caixa do Tesouro Nacional Art. 1º A realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária, em estrita observância ao princípio de unidade de caixa ( Lei nº 4.320/64, art. 56 e Decreto-lei nº 200/67, art. 74). Art. 2º A arrecadação de todas as receitas da União far-se-á na forma disciplinada pelo Ministério da Fazenda, devendo o seu produto ser obrigatoriamente recolhido à conta do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A. ( Decreto-lei nº 1.755/79, art. 1º). § 1º Para os fins deste decreto, entende-se por receita da União todo e qualquer ingresso de caráter originário ou derivado, ordinário ou extraordinário e de natureza orçamentária ou extra-orçamentária, seja geral ou vinculado, que tenha sido decorrente, produzido ou realizado direta ou indiretamente pelos órgãos competentes. § 2º Caberá ao Ministério da Fazenda a apuração e a classificação da receita arrecadada, com vistas à sua destinação constitucional. § 3º A posição líquida dos recursos do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A. será depositada no Banco Central do Brasil, à ordem do Tesouro Nacional. Art . 3º Os recursos de caixa do Tesouro Nacional compreendem o produto das receitas da União, deduzidas as parcelas ou cotas-partes dos recursos tributários e de contribuições, destinadas aos Estados, ao Distrito Federal, aos Territórios e aos Municípios, na forma das disposições constitucionais vigentes. Parágrafo único. O Banco do Brasil S.A. fará o crédito em conta dos beneficiários mencionados neste artigo tendo em vista a apuração e a classificação da receita arrecadada, bem assim os percentuais de distribuição ou índices de rateio definidos pelos órgãos federais competentes, observados os prazos e condições estabelecidos na legislação específica ( Decreto-lei nº 1.805/80, § 1º, do art. 2º). Art . 4º Os recursos de caixa do Tesouro Nacional serão mantidos no Banco do Brasil S.A., somente sendo permitidos saques para o pagamento de despesas formalmente processadas e dentro dos limites estabelecidos na programação financeira. § 1º As opções para incentivos fiscais e as contribuições destinadas ao Programa de Integração Nacional - PIN, e ao Programa de Distribuição de Terras e de Estímulo à Agroindustria do Norte e Nordeste - PROTERRA, constarão de saques contra os recursos de caixa do Tesouro Nacional, autorizados pela Secretaria do Tesouro Nacional, tendo em vista a programação financeira aprovada e o efetivo recolhimento das parcelas correspondentes ( Decreto-lei nº 200/67, art. 92). § 2º Os recursos correspondentes às parcelas de receita do salário-educação, de que trata o artigo 2º, do Decreto-lei nº 1.422, de 23 de outubro de 1975, serão entregues às entidades credoras mediante saques previstos na programação financeira ( Decreto-lei nº 200/67, art. 92). § 3º Em casos excepcionais e para fins específicos, o Ministro da Fazenda poderá autorizar o levantamento da restrição estabelecida no caput deste artigo. D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938... 1 de 26 08/05/2015 13:59

Decreto Nº 93.872 de 23 de Dezembro de 1986

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ed

Citation preview

  • Presidncia da RepblicaCasa Civil

    Subchefia para Assuntos JurdicosDECRETO N 93.872, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1986

    Dispe sobre a unificao dos recursos de caixa do TesouroNacional, atualiza e consolida a legislao pertinente e doutras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, usando das atribuies que lhe confere o artigo 81, itens Ill e V, da Constituio, etendo em vista o disposto no artigo 92, do Decreto-lei n 200, de 25 de fevereiro de 1967,

    DECRETA:CAPTULO I

    Da Unificao dos Recursos de Caixa do Tesouro NacionalArt. 1 A realizao da receita e da despesa da Unio far-se- por via bancria, em estrita observncia ao princpio de

    unidade de caixa (Lei n 4.320/64, art. 56 e Decreto-lei n 200/67, art. 74).Art. 2 A arrecadao de todas as receitas da Unio far-se- na forma disciplinada pelo Ministrio da Fazenda, devendo

    o seu produto ser obrigatoriamente recolhido conta do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A. (Decreto-lei n 1.755/79,art. 1).

    1 Para os fins deste decreto, entende-se por receita da Unio todo e qualquer ingresso de carter originrio ouderivado, ordinrio ou extraordinrio e de natureza oramentria ou extra-oramentria, seja geral ou vinculado, que tenhasido decorrente, produzido ou realizado direta ou indiretamente pelos rgos competentes.

    2 Caber ao Ministrio da Fazenda a apurao e a classificao da receita arrecadada, com vistas sua destinaoconstitucional.

    3 A posio lquida dos recursos do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A. ser depositada no Banco Central doBrasil, ordem do Tesouro Nacional.

    Art . 3 Os recursos de caixa do Tesouro Nacional compreendem o produto das receitas da Unio, deduzidas asparcelas ou cotas-partes dos recursos tributrios e de contribuies, destinadas aos Estados, ao Distrito Federal, aosTerritrios e aos Municpios, na forma das disposies constitucionais vigentes.

    Pargrafo nico. O Banco do Brasil S.A. far o crdito em conta dos beneficirios mencionados neste artigo tendo emvista a apurao e a classificao da receita arrecadada, bem assim os percentuais de distribuio ou ndices de rateiodefinidos pelos rgos federais competentes, observados os prazos e condies estabelecidos na legislao especfica(Decreto-lei n 1.805/80, 1, do art. 2).

    Art . 4 Os recursos de caixa do Tesouro Nacional sero mantidos no Banco do Brasil S.A., somente sendo permitidossaques para o pagamento de despesas formalmente processadas e dentro dos limites estabelecidos na programaofinanceira.

    1 As opes para incentivos fiscais e as contribuies destinadas ao Programa de Integrao Nacional - PIN, e aoPrograma de Distribuio de Terras e de Estmulo Agroindustria do Norte e Nordeste - PROTERRA, constaro de saquescontra os recursos de caixa do Tesouro Nacional, autorizados pela Secretaria do Tesouro Nacional, tendo em vista aprogramao financeira aprovada e o efetivo recolhimento das parcelas correspondentes (Decreto-lei n 200/67, art. 92).

    2 Os recursos correspondentes s parcelas de receita do salrio-educao, de que trata o artigo 2, do Decreto-lei n1.422, de 23 de outubro de 1975, sero entregues s entidades credoras mediante saques previstos na programaofinanceira (Decreto-lei n 200/67, art. 92).

    3 Em casos excepcionais e para fins especficos, o Ministro da Fazenda poder autorizar o levantamento da restrioestabelecida no caput deste artigo.

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    1 de 26 08/05/2015 13:59

  • Art . 5 O pagamento da despesa, obedecidas as normas reguladas neste decreto, ser feito mediante saques contra aconta do Tesouro Nacional (Decreto-lei n 200/67, pargrafo nico do art. 92).

    Art . 6 As entidades da Administrao Federal Indireta no podero utilizar recursos provenientes de dotaesoramentarias da Unio, inclusive transferncias, nem eventuais saldos da mesma origem apurados no encerramento decada ano civil, em suas aplicaes no mercado financeiro (Decreto-lei n 1.290/73, art. 1).

    Pargrafo nico. O Banco Central do Brasil prestar Secretaria do Tesouro Nacional as informaes por elasolicitadas objetivando a verificao do disposto neste artigo.

    Art . 7 As autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes integrantes da AdministraoFederal Indireta, que no recebam transferncias da Unio, podero adquirir ttulos de responsabilidade do Governo Federalcom disponibilidades resultantes de receitas prprias, atravs do Banco Central do Brasil e na forma que este estabelecer(Decreto-lei n 1.290/73, art. 2).

    Art . 8 vedada s entidades referidas ao artigo anterior a aplicao de disponibilidades financeiras em ttulos derenda fixa, outros que no ttulos de responsabilidade do Governo Federal, ou em depsitos bancrios a prazo (Decreto-lei n1.290/73, art. 3).

    Pargrafo nico. O Conselho Monetrio Nacional poder suspender a proibio deste artigo e a restrio prescrita noartigo anterior.

    CAPTULO IIDa Programao Financeira

    Art . 9 As diretrizes gerais da programao financeira da despesa autorizada na Lei de Oramento anual sero fixadasem decreto, cabendo Secretaria do Tesouro Nacional, em ato prprio, aprovar o limite global de saques de cada Ministrioou rgo, tendo em vista o montante das dotaes e a previso do fluxo de caixa do Tesouro Nacional (Decreto-lei n 200/67,art. 72).

    1 Na alterao do limite global de saques, observar-se-o o quantitativo das dotaes oramentrias e ocomportamento da execuo oramentria.

    2 Sero considerados, na execuo da programao financeira de que trata este artigo, os crditos adicionais, asrestituies de receitas e o ressarcimento em espcie a ttulo de incentivo ou benefcio fiscal e os Restos a Pagar, alm dasdespesas autorizadas na Lei de Oramento anual.

    Art . 10. Os Ministrios, rgos da Presidncia da Repblica e dos Poderes Legislativo e Judicirio, dentro do limiteglobal de saques fixado e de acordo com o fluxo dos recursos do Tesouro Nacional, aprovaro o limite de saques de cadaunidade oramentria, tendo em vista o cronograma de execuo dos projetos e atividades a seu cargo, dando cincia aoTribunal de Contas da Unio (Decreto-lei n 200/67, art. 72, 1).

    Pargrafo nico. A unidade oramentria poder partilhar seu limite financeiro entre unidades administrativas gestoras,quando conveniente e necessrio, observadas as normas legais pertinentes.

    Art . 11. Toda atividade dever ajustar-se programao governamental ao oramento anual, e os compromissosfinanceiros, inclusive quando financiados por operaes de crdito internas ou externas, ficam subordinados aos limitesestabelecidos na programao financeira de desembolso aprovada (Decreto-lei n 200/67, art. 18 e Decreto-lei n 1.754/79,art. 3).

    Art . 12. As transferncias para entidades supervisionadas, inclusive quando decorrentes de receitas vinculadas ou comdestinao especificada na legislao vigente, constaro de limites de saques aprovados para a unidade oramentria qualos crditos sejam atribuveis, de acordo com o cronograma aprovado (Decreto-lei n 200/67, art. 92, pargrafo nico).

    Pargrafo nico. Os saques para atender as despesas de que trata este artigo e para as de fundos especiais custeadoscom o produto de receitas prprias, s podero ser efetuados aps a arrecadao da respectiva receita e de seu recolhimento conta do Tesouro Nacional.

    Art . 13. Os limites financeiros para atender a despesas no exterior constaro de programao financeira dedesembolso de forma destacada.

    1 Somente mantero contas correntes bancrias no exterior as unidades sediadas fora do Pas.

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    2 de 26 08/05/2015 13:59

  • 2 Ser considerada como transferncia financeira a remessa de moeda estrangeira para as unidades sediadas noexterior, que ser realizada atravs de fechamento de contrato de cmbio pelo Ministrio ou rgo ao qual se subordinamessas unidades.

    3 O registro das despesas realizadas por unidades sediadas no exterior considerar a data em que efetivamenteocorreram.

    4 O contravalor em moeda nacional das despesas indicadas no pargrafo anterior ser calculado utilizando-se a taxacambial mdia das transferncias financeiras efetivamente realizadas.

    5 Para os efeitos do pargrafo anterior, o saldo em moeda estrangeira disponvel no incio do exerccio serconsiderado utilizando-se a taxa cambial vigente no primeiro dia do exerccio.

    6 O pagamento de despesas no exterior de conta de unidades sediadas no Pas far-se- atravs de fechamento, pelaprpria unidade, de contrato de cmbio especfico para cada despesa.

    7 O registro da despesa de que trata o pargrafo anterior ser feito na data da liquidao do respectivo contrato decmbio, pelo valor em moeda nacional efetivamente utilizado, inclusive eventual diferena de taxa, comisso bancria edemais despesas com a remessa.

    Art . 14. A restituio de receitas oramentrias, descontadas ou recolhidas a maior, e o ressarcimento em espcie attulo de incentivo ou benefcio fiscal, dedutveis da arrecadao, qualquer que tenha sido o ano da respectiva cobrana, seroefetuados como anulao de receita, mediante expresso reconhecimento do direito creditrio contra a Fazenda Nacional, pelaautoridade competente, a qual, observado o limite de saques especficos estabelecido na programao financeira dedesembolso, autorizar a entrega da respectiva importncia em documento prprio (Lei n 4.862/65, art. 18 e Decreto-lei n1.755/79, art. 5).

    Pargrafo nico. A restituio de rendas extintas ser efetuada com os recursos das dotaes consignadas na Lei deOramento ou em crdito adicional, desde que no exista receita a anular (Lei n 4.862/65, do art. 18).

    Art . 15. Os restos a pagar constituiro item especfico da programao financeira, devendo o seu pagamento efetuar-sedentro do limite de saques fixado.

    Art . 16. Revertem dotao a importncia da despesa anulada no exerccio, e os correspondentes recursos financeiros conta do Tesouro Nacional, caso em que a unidade gestora poder pleitear a recomposio de seu limite de saques;quando a anulao ocorrer aps o encerramento do exerccio, considerar-se- receita oramentria do ano em que se efetivar(Lei n 4.320/64, art. 38).

    CAPTULO IIIDa Administrao Financeira

    SEO IDiscriminao das Dotaes

    Art . 17. As despesas sero realizadas em conformidade com a discriminao constante de quadro prprio que aSecretaria de Planejamento da Presidncia da Repblica publicar antes do incio do exerccio financeiro, detalhando osprojetos e atividades por elementos de despesa a cargo de cada unidade oramentria.

    1 O quadro de detalhamento da despesa de cada unidade oramentria poder ser alterado durante o exerccio,mediante solicitao Secretaria de Planejamento da Presidncia da Republica at 10 de novembro, observados os limitesautorizados na Lei de Oramento e em crditos adicionais.

    2 A abertura ou reabertura de crdito adicional importa automtica modificao do quadro de detalhamento dadespesa.

    Art . 18. As dotaes globais consignadas no Oramento ou em crditos adicionais classificados como 4.1.3.0 -Investimentos em Regime de Execuo Especial esto sujeitas para sua utilizao, a plano de aplicao aprovado pelasautoridades definidas no Art. 71 do Decreto-lei n 200, de 25 de fevereiro de 1967 e elaborado segundo modelo da Secretariade Planejamento da Presidncia da Repblica, sendo obrigatria a publicao do respectivo plano no Dirio Oficial da Unio.

    Pargrafo nico. Somente sero admitidas dotaes globais quando se tratar de projetos ou atividades novos, sem

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    3 de 26 08/05/2015 13:59

  • similares que possibilitem experincias quanto ao desdobramento da despesa em seus respectivos elementos.Art . 19. As dotaes consignadas na Lei de Oramento ou em crdito adicional, destinadas a atender encargos gerais

    da Unio e outras, no especificamente atribuveis a determinada unidade oramentria, dependem de destaque de parcelacontemplando o Ministrio ou rgo em cuja rea deva ser feita a aplicao.

    Art . 20. As dotaes atribudas s unidades oramentrias, diretamente ou por meio de destaque, podero serdescentralizadas para unidades administrativas, quando capacitadas a desempenhar os atos de gesto, e regularmentecadastradas como unidades gestoras.

    Art . 21. Pertencem ao exerccio financeiro as despesas nela legalmente empenhadas (Lei n 4.320/64, art. 35, II).Art . 22. As despesas de exerccios encerrados, para as quais o oramento respectivo consignava crdito prprio com

    saldo suficiente para atend-las, que no se tenham processado na poca prpria, bem como os Restos a Pagar comprescrio interrompida, e os compromissos reconhecidos aps o encerramento do exerccio correspondente, podero serpagos conta de dotao destinada a atender despesas de exerccios anteriores, respeitada a categoria econmica prpria(Lei n 4.320/64, art. 37).

    1 O reconhecimento da obrigao de pagamento, de que trata este artigo, cabe autoridade competente paraempenhar a despesa.

    2 Para os efeitos deste artigo, considera-se:a) despesas que no se tenham processado na poca prpria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado

    insubsistente e anulado no encerramento do exerccio correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenhacumprido sua obrigao;

    b) restos a pagar com prescrio interrompida, a despesa cuja inscrio como restos a pagar tenha sido cancelada,mas ainda vigente o direito do credor;

    c) compromissos reconhecidos aps o encerramento do exerccio, a obrigao de pagamento criada em virtude de lei,mas somente reconhecido o direito do reclamante aps o encerramento do exerccio correspondente.

    SEO IIEmpenho da Despesa

    Art . 23. Nenhuma despesa poder ser realizada sem a existncia de crdito que a comporte ou quando imputada adotao imprpria, vedada expressamente qualquer atribuio de fornecimento ou prestao de servios, cujo custo excedeaos limites previamente fixados em lei (Decreto-lei n 200/87, art. 73).

    Pargrafo nico. Mediante representao do rgo contbil, sero impugnados quaisquer atos referentes a despesasque incidam na proibio do presente artigo (Decreto-lei n 200/87, pargrafo nico do art. 73).

    Art . 24. vedada a realizao de despesa sem prvio empenho (Lei n 4.320/64, art. 60).Pargrafo nico. Em caso de urgncia caracterizada na legislao em vigor, admitir-se- que o ato do empenho seja

    contemporneo realizao da despesa.Art . 25. O empenho importa deduzir seu valor de dotao adequada despesa a realizar, por fora do compromisso

    assumido.Pargrafo nico. Admitir-se- que o montante da despesa seja imputado dotao correspondente a servio, desde

    que o custo deste seja predominante, quando o servio compreender emprego de material a ser fornecido pelo prprioexecutante. (Revogado pelo Decreto n 825, 1993)

    Art . 26. O empenho no poder exceder o saldo disponvel de dotao oramentria, nem o cronograma de pagamentoo limite de saques fixado, evidenciados pela contabilidade, cujos registros sero acessveis s respectivas unidades gestorasem tempo oportuno.

    Pargrafo nico. Exclusivamente para efeito de controle da programao financeira, a unidade gestora dever estimar oprazo do vencimento da obrigao de pagamento objeto do empenho, tendo em vista o prazo fixado para o fornecimento debens, execuo da obra ou prestao do servio, e o normalmente utilizado para liquidao da despesa.

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    4 de 26 08/05/2015 13:59

  • Art . 27. As despesas relativas a contratos, convnios, acordos ou ajustes de vigncia plurianual, sero empenhadas emcada exerccio financeiro pela parte nele a ser executada.

    Art . 28. A reduo ou cancelamento no exerccio financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho, implicarsua anulao parcial ou total, revertendo a importncia correspondente respectiva dotao, pela qual ficarautomaticamente desonerado o limite de saques da unidade gestora.

    Art . 29. Para cada empenho ser extrado um documento denominado Nota de Empenho que indicar o nome docredor, a especificao e a importncia da despesa, bem como os demais dados necessrios ao controle da execuooramentria.

    Pargrafo nico. Quando a Nota de Empenho substituir o termo do contrato, segundo o disposto no artigo 52 doDecreto-lei n 2.300, de 21 de novembro de 1986, dela devero constar as condies contratuais, relativamente aos direitos,obrigaes e responsabilidades das partes.

    Art . 30. Quando os recursos financeiros indicados em clusula de contrato, convnio, acordo ou ajuste, para execuode seu objeto, forem de natureza oramentria, dever constar, da prpria clusula, a classificao programtica e econmicada despesa, com a declarao de haver sido esta empenhada conta do mesmo crdito, mencionando-se o nmero e datada Nota de Empenho (Lei n 4.320/64, Art. 60 e Decreto-lei n 2.300/86, art. 45, V).

    1 Nos contratos, convnios, acordos ou ajustes, cuja durao ultrapasse um exerccio financeiro, indicar-se- ocrdito e respectivo empenho para atender despesa no exerccio em curso, bem assim cada parcela da despesa relativa parte a ser executada em exerccio futuro, com a declarao de que, em termos aditivos, indicar-se-o os crditos eempenhos para sua cobertura.

    2 Somente podero ser firmados contratos conta de crdito do oramento vigente, para liquidao em exerccioseguinte, se o empenho satisfizer s condies estabelecidas para o relacionamento da despesa como Restos a Pagar.

    Art . 31. vedada a celebrao de contrato, convnio, acordo ou ajuste, para investimento cuja execuo ultrapasse umexerccio financeiro, sem a comprovao, que integrar o respectivo termo, de que os recursos para atender as despesas emexerccios seguintes estejam assegurados por sua incluso no oramento plurianual de investimentos, ou por prvia lei que oautorize e fixe o montante das dotaes que anualmente constaro do oramento, durante o prazo de sua execuo.

    Art . 32. Os contratos, convnios, acordos ou ajustes para a realizao de quaisquer servios ou obras a seremcusteadas, integral ou parcialmente, com recursos externos, dependem da efetiva contratao da operao de crdito,assegurando a disponibilidade dos recursos destinados ao pagamento dos compromissos a serem assumidos.

    Art . 33. Os contratos, convnios, acordos ou ajustes, cujo valor exceda a CZ$2.000.000,00 (dois milhes de cruzados),esto sujeitos s seguintes formalidades:

    I - aprovao pela autoridade superior, ainda que essa condio no tenha sido expressamente estipulada no edital eno contrato firmado;

    II - publicao, em extrato, no Dirio Oficial da Unio, dentro de 20 (vinte) dias de sua assinatura. 1 Os contratos, convnios, acordos ou ajustes firmados pelas autarquias sero aprovados pelo respectivo rgo

    deliberativo. 2 O extrato a que se refere este artigo, para publicao, dever conter os seguintes elementos:a) espcie;b) resumo do objeto do contrato, convnio, acordo ou ajuste;c) modalidade de licitao ou, se for o caso, o fundamento legal da dispensa desta ou de sua inexigibilidade;d) crdito pelo qual correr a despesa;e) nmero e data do empenho da despesa;f) valor do contrato, convnio, acordo ou ajuste;g) valor a ser pago no exerccio corrente e em cada um dos subseqentes, se for o caso;h) prazo de vigncia.

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    5 de 26 08/05/2015 13:59

  • i) data de assinatura do contrato. (Includa pelo Decreto n 206, de 1991) 3 A falta de publicao imputvel administrao constitui omisso de dever funcional do responsvel, sendo punvel

    na forma da lei se no tiver havido justa causa, assim como, se atribuvel no contratado, faculta a resciso unilateral, inclusivesem direito a indenizao, por parte da Administrao, que, todavia, poder optar por aplicar-lhe multa de at 10% (dez porcento) do valor do contrato, o qual, assim mantido, dever sempre ser publicado (Decreto-lei n 2.300/86, art. 51, 1 e art.73, II).

    4 Ser dispensada a publicao quando se tratar de despesa que deva ser feita em carter sigiloso (Decreto-lei n199/67, art. 44).

    Art . 34. Dentro de 5 (cinco) dias da assinatura do contrato, convnio acordo ou ajuste, e aditivos de qualquer valor,dever ser remetida cpia do respectivo instrumento ao rgo de contabilidade, para as verificaes e providncias de suacompetncia.

    Art . 35. O empenho de despesa no liquidada ser considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvoquando:

    I - vigente o prazo para cumprimento da obrigao assumida pelo credor, nele estabelecida;II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidao da despesa, ou seja de interesse da

    Administrao exigir o cumprimento da obrigao assumida pelo credor;III - se destinar a atender transferncias a instituies pblicas ou privadas;IV - corresponder a compromissos assumido no exterior.

    SEO IIILiquidao da Despesa

    Art . 36. A liquidao da despesa consiste na verificao do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiaria, tendopor base os ttulos e documentos comprobatrios do respectivo crdito ou da habilitao ao benefcio (Lei n 4.320/64, art.63).

    1 A verificao de que trata este artigo tem por fim apurar:a) a origem e o objeto do que se deve pagar;b) a importncia exata a pagar; ec) a quem se deve pagar a importncia para extinguir a obrigao. 2 A liquidao da despesa por fornecimentos feitos, obras executadas ou servios prestados ter por base:a) o contrato, ajuste ou acordo respectivo;b) a Nota de Empenho;c) o documento fiscal pertinente;d) o termo circunstanciado do recebimento definitivo, no caso de obra ou servio de valor superior a Cz$350.000,00

    (trezentos e cinqenta mil cruzados) e equipamento de grande vulto, ou o recibo, nos demais casos.Art . 37. A despesa de vencimentos, salrios, gratificaes e proventos, constar de folha-padro de retribuio dos

    servidores civis, ativos e inativos (Lei n 8.445/77, art. 3).Pargrafo nico. A folha-padro de retribuio obedecer a modelo padronizado pelo rgo prprio do Poder Executivo

    e sua adoo obrigatria para todos os rgos da administrao centralizada, autarquias federais e fundaes institudaspela Unio ou mantidas com recursos federais (Lei n 6.445/77, pargrafo nico do art. 3).

    Art . 38. No ser permitido o pagamento antecipado de fornecimento de materiais, execuo de obra, ou prestao deservio, inclusive de utilidade pblica, admitindo-se, todavia, mediante as indispensveis cautelas ou garantias, o pagamentode parcela contratual na vigncia do respectivo contrato, convnio, acordo ou ajuste, segundo a forma de pagamento nele

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    6 de 26 08/05/2015 13:59

  • estabelecida, prevista no edital de licitao ou nos instrumentos formais de adjudicao direta.Art . 39. Respondero pelos prejuzos que acarretarem Fazenda Nacional, o ordenador de despesas e o agente

    responsvel pelo recebimento e verificao, guarda ou aplicao de dinheiros, valores e outros bens pblicos (Decreto-lei n200/67, art. 90).

    Pargrafo nico. O ordenador de despesa, salvo conivncia, no responsvel por prejuzos causados FazendaNacional, decorrentes de atos praticados por agente subordinado que exorbitar das ordens recebidas.

    Art . 40. A assinatura, firma ou rubrica em documentos e processos dever ser seguida da repetio completa do nomedo signatrio e indicao da respectiva funo ou cargo, por meio de carimbo, do qual constar, precedendo espaodestinado data, e sigla da unidade na qual o servidor esteja exercendo suas funes ou cargo.

    Art . 41. Quando autorizado pelo Ministro de Estado, poder ser usado chancela mecnica, mediante a reproduoexata, por mquina a esse fim destinada, da assinatura, firma ou rubrica de autoridade administrativa competente, naexpedio de documentos em srie ou de emisso repetitiva.

    Pargrafo nico. A autoridade administrativa fixar em ato prprio as condies tcnicas de controle e segurana dosistema, e ser responsvel pela legitimidade e valor dos processos, documentos e papis autenticados na forma desteartigo.

    SEO IVPagamento da Despesa

    Art . 42. O pagamento da despesa s poder ser efetuado quando ordenado aps sua regular liquidao (Lei n4.320/64, art. 62).

    Art . 43. A ordem de pagamento ser dada em documento prprio, assinado pelo ordenador da despesa e pelo agenteresponsvel pelo setor financeiro.

    1 A competncia para autorizar pagamento decorre da lei ou de atos regimentais, podendo ser delegada. 2 A descentralizao de crdito e a fixao de limite de saques a unidade gestora importa mandato para a ordenao

    do pagamento, observadas as normas legais pertinentes.Art . 44. O pagamento de despesa ser feito mediante saque contra o agente financeiro, para crdito em conta bancria

    do credor, no banco por ele indicado, podendo o agente financeiro fazer o pagamento em espcie, quando autorizado.SEO V

    Pagamento de Despesas por meio de Suprimento de FundosArt . 45. Excepcionalmente, a critrio do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poder ser

    concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotao prpria s despesas a realizar, e queno possam subordinar-se ao processo normal de aplicao, nos seguintes casos (Lei n 4.320/64, art. 68 e Decreto-lei n200/67, 3 do art. 74):

    I - para atender despesas em viagens ou servios especiais que exijam pronto pagamento em espcie;I - Servios especiais que exijam pronto pagamento em espcie. (Redao dada pelo Decreto n 95.804, de 1988)I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com servios especiais, que exijam pronto pagamento em

    espcie. (Redao dada pelo Decreto n 2.289, de 1997)I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com servios especiais, que exijam pronto pagamento;

    (Redao dada pelo Decreto n 6.370, de 2008)Il - quando a despesa deva ser feita em carter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; eIII - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, no ultrapassar limite

    estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda. 1 O suprimento de fundos ser contabilizado e includo nas contas do ordenador como despesa realizada; as

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    7 de 26 08/05/2015 13:59

  • restituies, por falta de aplicao, parcial ou total, ou aplicao indevida, constituiro anulao de despesa, ou receitaoramentria, se recolhidas aps o encerramento do exerccio.

    2 O servidor que receber suprimento de fundos, na forma deste artigo, obrigado a prestar contas de sua aplicao,procedendo-se, automaticamente, tomada de contas se no o fizer no prazo assinalado pelo ordenador da despesa, semprejuzo das providncias administrativas para a apurao das responsabilidades e imposio, das penalidades cabveis(Decreto-lei n 200/67, pargrafo nico do art. 81 e 3 do art. 80).

    3 No se conceder suprimento de fundos:a) a responsvel por dois suprimentos;b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilizao do material a adquirir, salvo quando no houver na

    repartio outro servidor;c) a responsvel por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, no tenha prestado contas de sua aplicao; ed) a servidor declarado em alcance. 4 Os valores limites para concesso de suprimento de fundos, bem como o limite mximo para despesas de pequeno

    vulto de que trata este artigo, sero fixados em portaria do Ministro de Estado da Fazenda. (Includo pelo Decreto n 1.672, de1995)

    5o As despesas com suprimento de fundos sero efetivadas por meio do Carto de Pagamento do Governo Federal -CPGF. (Includo pelo Decreto n 6.370, de 2008)

    6o vedada a utilizao do CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante s despesas: (Includo pelo Decreto n6.370, de 2008)

    I - de que trata o art. 47; e (Includo pelo Decreto n 6.370, de 2008)II - decorrentes de situaes especficas do rgo ou entidade, nos termos do autorizado em portaria pelo Ministro de

    Estado competente e nunca superior a trinta por cento do total da despesa anual do rgo ou entidade efetuada comsuprimento de fundos. (Includo pelo Decreto n 6.370, de 2008)

    III - decorrentes de situaes especficas da Agncia Reguladora, nos termos do autorizado em portaria pelo seudirigente mximo e nunca superior a trinta por cento do total da despesa anual da Agncia efetuada com suprimento defundos. (Includo pelo Decreto n 6.901, de 2009)

    Art. 45-A. vedada a abertura de conta bancria destinada movimentao de suprimentos de fundos. (Includo peloDecreto n 6.370, de 2008)

    Art . 46. Cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecer indicao precisa dos saldos em seu poder em 31 dedezembro, para efeito de contabilizao e reinscrio da respectiva responsabilidade pela sua aplicao em data posterior,observados os prazos assinalados pelo ordenador da despesa (Decreto-lei n 200/67, art. 83).

    Pargrafo nico. A importncia aplicada at 31 de dezembro ser comprovada at 15 de janeiro seguinte.Art . 47. A concesso e aplicao de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender peculiaridades militares,

    obedecero a regime especial e de exceo estabelecidos em regulamento aprovado pelo respectivo Ministro de Estado.Art. 47 A concesso e aplicao de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender peculiaridades militares e

    das Reparties do Ministrio das Relaes Exteriores no exterior, obedecero a regime especial e de exceo estabelecidosem instrues aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado." (Redao dada pelo Decreto n 1.672, de 1995)

    Art. 47 - A concesso e aplicao de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender peculiaridades daPresidncia e Vice-Presidncia da Repblica, do Ministrio da Fazenda, das reparties do Ministrio das Relaes Exterioresno exterior, bem assim militares e de inteligncia, obedecero a regime especial de execuo estabelecidos em instruesaprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, pelo Chefe da Casa Militar e pelo Secretrio-Geral da Presidncia daRepblica, sendo vedada a delegao de competncia. (Redao dada pelo Decreto n 2.397, de 1997)

    Art. 47. A concesso e aplicao de suprimento de fundos, ou adiantamentos para atender peculiaridades daPresidncia e Vice-Presidncia da Repblica, do Ministrio da Fazenda, do Departamento de Polcia Federal, das repartiesdo Ministrio das Relaes Exteriores no exterior, bem assim militares e de inteligncia, obedecero a regime especial deexecuo estabelecido em instrues aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, pelo Chefe da Casa militar e peloSecretrio-Geral da Presidncia da Repblica, sendo vedada a delegao de competncia. (Redao dada pelo Decreto n

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    8 de 26 08/05/2015 13:59

  • 2.497, de 1998)Art. 47. A concesso e aplicao de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades da

    Presidncia e da Vice-Presidncia da Repblica, do Ministrio da Fazenda, do Ministrio da Sade, das reparties doMinistrio das Relaes Exteriores no exterior, bem assim de militares e de inteligncia, obedecero ao Regime Especial deExecuo estabelecido em instrues aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, pelo Chefe da Casa Civil e peloChefe do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica, vedada a delegao de competncia. (Redaodada pelo Decreto n 3.639, de 2000)

    Pargrafo nico. A concesso e aplicao de suprimento de fundos de que trata o caput deste artigo, com relao aoMinistrio da Sade, restringe-se a atender s especificidades decorrentes da assistncia sade indgena. (Pargrafoincludo pelo Decreto n 3.639, de 2000)

    Art. 47. A concesso e aplicao de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades daPresidncia e da Vice-Presidncia da Repblica, do Ministrio da Fazenda, do Ministrio da Sade, do Departamento dePolcia Federal do Ministrio da Justia, das reparties do Ministrio das Relaes Exteriores no exterior, bem assim demilitares e de inteligncia, obedecero ao Regime Especial de Execuo estabelecido em instrues aprovadas pelosrespectivos Ministros de Estado, pelo Chefe da Casa Civil e pelo Chefe do Gabinete de Segurana Institucional daPresidncia da Repblica, vedada a delegao de competncia. (Redao dada pelo Decreto 5.026, de 2004)

    Pargrafo nico. A concesso e aplicao de suprimento de fundos de que trata o caput deste artigo, com relao aoMinistrio da Sade, restringe-se a atender s especificidades decorrentes da assistncia sade indgena. (Redao dadapelo Decreto 5.026, de 2004)

    Art. 47. A concesso e aplicao de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dosrgos essenciais da Presidncia da Repblica, da Vice-Presidncia da Repblica, do Ministrio da Fazenda, do Ministrio daSade, do Departamento de Polcia Federal do Ministrio da Justia, das reparties do Ministrio das Relaes Exteriores noexterior, bem assim de militares e de inteligncia, obedecero ao Regime Especial de Execuo estabelecido em instruesaprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegao de competncia. (Redao dada pelo Decreto n6.370, de 2008)

    Pargrafo nico. A concesso e aplicao de suprimento de fundos de que trata o caput, com relao ao Ministrio daSade, restringe-se a atender s especificidades decorrentes da assistncia sade indgena. (Redao dada pelo Decreton 6.370, de 2008)

    Art. 47. A concesso e aplicao de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dosrgos essenciais da Presidncia da Repblica, da Vice-Presidncia da Repblica, do Ministrio da Fazenda, do Ministrio daSade, do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, do Departamento de Polcia Federal do Ministrio da Justia,do Ministrio das Relaes Exteriores, bem assim de militares e de inteligncia, obedecero ao Regime Especial de Execuoestabelecido em instrues aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegao de competncia. (Redaodada pelo Decreto n 7.372, de 2010)

    Pargrafo nico. A concesso e aplicao de suprimento de fundos de que trata o caput restringe-se: (Redao dadapelo Decreto n 7.372, de 2010)

    I - com relao ao Ministrio da Sade: a atender s especificidades decorrentes da assistncia sade indgena;(Includo pelo Decreto n 7.372, de 2010)

    II - com relao ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento: a atender s especificidades dos adidosagrcolas em misses diplomticas no exterior; e (Includo pelo Decreto n 7.372, de 2010)

    III - com relao ao Ministrio das Relaes Exteriores: a atender s especificidades das reparties do Ministrio dasRelaes Exteriores no exterior. (Includo pelo Decreto n 7.372, de 2010)

    SEO VIConvnios, Acordos ou Ajustes

    Art. 48. Os servios de interesse recproco dos rgos e entidades de administrao federal e de outras entidadespblicas ou organizaes particulares, podero ser executados sob regime de mtua cooperao, mediante convnio, acordoou ajuste. (Revogado pelo Decreto n 6.170, de 2007)

    1 Quando os participantes tenham interesses diversos e opostos, isto , quando se desejar, de um lado, o objeto doacordo ou ajuste, e de outro lado a contraprestao correspondente, ou seja, o preo, o acordo ou ajuste constitui contrato.(Renumerado pelo Decreto n 97.916, de 1988)

    2 Verificada a convenincia administrativa, poder ser realizada por meio de contrato, a gesto de recursosoriginrios de emprstimos externos e a correspondente contrapartida local, para financiamento de programas ou projetos,por rgos ou entidades da Administrao Federal. (Includo pelo Decreto n 97.916, de 1988)

    Art . 49. Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade ou inconvenincia, o convnio ser utilizado como forma

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    9 de 26 08/05/2015 13:59

  • de descentralizao das atividades da administrao federal, atravs da qual se delegar a execuo de programas federaisde carter nitidamente local, no todo ou em parte, aos rgos estaduais ou municipais incumbidos de servioscorrespondentes, e quando estejam devidamente aparelhados (Decreto-lei n 200/67, art. 10, 1, b e 5). (Revogadopelo Decreto n 6.170, de 2007)

    Pargrafo nico. Excepcionalmente, os rgos e entidades federais podero executar programas estaduais oumunicipais, e os rgos da administrao direta programas a cargo de entidade da administrao indireta, sob regime demtua cooperao mediante convnio.

    Art . 50. O Ministro da Fazenda fixar, em Portaria, o limite de participao financeira em convnios, dos rgos eentidades da administrao federal, para efeito de obrigatoriedade de sua formalizao mediante termo, ficando facultativo, acritrio da autoridade administrativa, quando inferior a esse limite, caso em que as condies essenciais convencionadasdevero constar de correspondncia oficial ou do documento de empenho da despesa. (Revogado pelo Decreto n 6.170, de2007)

    Art . 51. Os saques para entrega de recursos destinados ao cumprimento do objetivo do convnio, acordo ou ajuste,obedecero a plano de aplicao previamente aprovado, tendo por base o cronograma de execuo fsica, condicionando-seas entregas subseqentes ao regular emprego da parcela anteriormente liberada (Decreto-lei n 200/67, art. 10, 6).(Revogado pelo Decreto n 6.170, de 2007)

    Pargrafo nico. No extrato do convnio para publicao, indicar-se-o as etapas e fases da execuo, conjugadas como cronograma financeiro.

    Art . 52. Nas hipteses previstas no pargrafo nico do artigo 49, os recursos financeiros recebidos por rgo daadministrao direta ou autarquia federal, destinados execuo do convnio, sero classificados como receita oramentria,devendo as aplicaes correr conta de dotao consignada no oramento ou em crdito adicional (Lei n 4.320/64, arts. 2 e57). (Revogado pelo Decreto n 6.170, de 2007)

    1 Somente aps o recolhimento conta do Tesouro Nacional, no caso de rgo da administrao direta, os recursosfinanceiros de que trata este artigo constituiro disponibilidade ou fonte para efeito da abertura de crdito adicional e poderomotivar alterao da programao financeira de desembolso.

    2 A execuo de qualquer convnio depende de seu prvio cadastramento no sistema de controle interno, atravs dorgo de contabilidade.

    Art . 53. Os rgos da administrao direta podero fixar entendimentos sobre matria de comum interesse, medianteconvnio, com o objetivo de somar esforos e obter melhor rendimento no emprego de seus recursos, s podendo haverredistribuio ou transposio de dotaes, porm, se previamente autorizada em lei, ou quando constituir receita de rgoautnomo. (Revogado pelo Decreto n 6.170, de 2007)

    Pargrafo nico. A formalizao do convnio, no caso deste artigo, poder ser feita atravs de portaria assinada pelosdirigentes dos rgos interessados.

    Art . 54. Para acompanhamento e controle do fluxo dos recursos e das aplicaes, inclusive avaliao dos resultados doconvnio, o rgo ou entidade executora apresentar relatrios parciais, segundo a periodicidade convencionada, e final,quando concludo ou extinto o acordo, que se faro acompanhar de demonstraes financeiras, sem prejuzo da fiscalizaoindispensvel sobre a execuo local (Decreto-lei n 200/67, art. 10, 6). (Revogado pelo Decreto n 6.170, de 2007)

    1 O recebimento de recursos da Unio, para execuo de convnio firmado entre quaisquer rgos ou entidadesfederais, estaduais ou municipais, independente de expressa estipulao no respectivo termo, obriga os convenentes amanter registros contbeis especficos, para os fins deste artigo, alm do cumprimento das normas gerais a que estejamsujeitos (Lei n 4.320/64, arts. 87 e 93).

    2 Os documentos comprobatrios das receitas e despesas realizadas sero conservados em boa ordem no prpriolugar em que se tenham contabilizado as operaes, disposio dos agentes incumbidos do controle interno e externo dosrgos ou entidades convenentes.

    Art . 55. Aplicam-se aos convnios, acordos ou ajustes, as mesmas formalidades e requisitos cabveis exigidos para avalidade dos contratos (Decreto-lei n 2.300/86, art. 82). (Revogado pelo Decreto n 6.170, de 2007)

    Art . 56. Quando o convnio compreender aquisio de equipamentos e materiais permanentes, ser obrigatria aestipulao quanto ao destino a ser dado aos bens remanescentes na data da extino do acordo ou ajuste. (Revogado peloDecreto n 6.170, de 2007)

    Pargrafo nico. Os bens, materiais e equipamentos adquiridos com recursos de convnios com Estados, DistritoFederal, Territrios ou Municpios podero, a critrio do Ministro de Estado competente, ser doados quelas entidadesquando, aps o cumprimento do objeto do convnio, sejam necessrios para assegurar a continuidade de programagovernamental, observado o que, a respeito, tenha sido previsto no convnio.

    Art . 57. O convnio poder ser denunciado a qualquer tempo, ficando os convenentes responsveis somente pelasobrigaes e auferindo as vantagens do tempo em que participaram voluntariamente do acordo, ou ajuste, no sendoadmissvel clusula obrigatria de permanncia ou sancionadora dos denunciantes. (Revogado pelo Decreto n 6.170, de2007)

    SEO VIISubvenes, Auxlios e Contribuies

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    10 de 26 08/05/2015 13:59

  • Art . 58. A cooperao financeira da Unio a entidade pblica ou privada far-se- mediante subveno, auxlio oucontribuio (Lei n 4.320/64, 3 do art. 12).

    Art . 59. A subveno se destina a cobrir despesas de custeio de entidades pblicas ou privadas, distinguindo-se comosubveno social e subveno econmica.

    Art . 60. A subveno social ser concedida independentemente de legislao especial a instituies pblicas ouprivadas de carter assistencial ou cultural sem finalidade lucrativa.

    1 A subveno social, visando prestao dos servios essenciais de assistncia social, mdica e educacional, serconcedida sempre que a suplementao de recursos de origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se maiseconmica (Lei n 4.320/64, art. 16).

    2 O valor da subveno, sempre que possvel, ser calculado com base em unidades de servios efetivamenteprestados ou postos disposio dos interessados, obedecidos os padres mnimos de eficincia previamente fixados (Lei n4.320/64, pargrafo nico do art. 16).

    3 A concesso de subveno social s poder ser feita se a instituio interessada satisfizer s seguintes condies,sem prejuzo de exigncias prprias previstas na legislao especfica:

    a) ter sido fundada em ano anterior e organizada at o ano da elaborao da Lei de Oramento;b) no constituir patrimnio de indivduo;c) dispor de patrimnio ou renda regular;d) no dispor de recursos prprios suficientes manuteno ou ampliao de seus servios;e) ter feito prova de seu regular funcionamento e de regularidade de mandato de sua diretoria;f) ter sido considerada em condies de funcionamento satisfatrio pelo rgo competente de fiscalizao;g) ter prestado contas da aplicao de subveno ou auxlio anteriormente recebido, e no ter a prestao de contas

    apresentado vcio insanvel;h) no ter sofrido penalidade de suspenso de transferncias da Unio, por determinao ministerial, em virtude de

    irregularidade verificada em exame de auditoria. 4 A subveno social ser paga atravs da rede bancria oficial, ficando a beneficiaria obrigada a comprovar no ato

    do recebimento, a condio estabelecida na alnea c , do pargrafo anterior, mediante atestado firmado por autoridadepublica do local onde sejam prestados os servios.

    5 As despesas bancrias correro por conta da instituio beneficiada.Art . 61. A subveno econmica ser concedida a empresas publicas ou privadas de carter industrial, comercial,

    agrcola ou pastoril, mediante expressa autorizao em lei especial (Lei n 4.320/64, art. 12, 3, II e art. 19). 1 A cobertura de dficits de manuteno das empresas pblicas far-se- mediante subveno econmica

    expressamente autorizada na Lei de Oramento ou em crdito adicional (Lei n 4.320/64, art. 18). 2 Consideram-se, igualmente, como subveno econmica (Lei n 4.320/64, pargrafo nico do art. 18):a) a diferena entre os preos de mercado e os preos de revenda, pelo Governo, de gneros alimentcios ou de outros

    materiais;b) o pagamento de bonificaes a produtores de determinados gneros ou materiais.Art . 62. Somente ser concedida subveno a entidade privada que comprovar sua capacidade jurdica e regularidade

    fiscal.Art . 63. Os auxlios e as contribuies se destinam a entidades de direito publico ou privado, sem finalidade lucrativa. 1 O auxlio deriva diretamente da Lei de Oramento (Lei n 4.320/64, 6 do art. 12). 2 A contribuio ser concedida em virtude de lei especial, e se destina a atender ao nus ou encargo assumido pela

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    11 de 26 08/05/2015 13:59

  • Unio (Lei n 4.320/64, 6 do art. 12).Art . 64. A concesso de subveno social ou auxlio ser feita mediante solicitao da entidade interessada, com

    apresentao de plano de aplicao dos recursos pretendidos. (Revogado pelo Decreto n 93.968, de 1987) 1 Quando a subveno social ou auxlio se destinar a projeto cuja realizao exija recursos em montante superior ao

    da concesso, esta ficar condicionada comprovao, pela entidade interessada, de que os recursos complementaresestejam assegurados por fontes certas e determinadas.

    2 No poder haver mais de uma unidade oramentria ou unidade administrativa concedendo subveno ou auxliopara a mesma finalidade.

    Art . 65. Os recursos provenientes de subvenes ou auxlios no podero ter aplicao diversa daquela prevista norespectivo plano de aplicao aprovado. (Revogado pelo Decreto n 93.968, de 1987)

    Art . 66. Quem quer que receba recursos da Unio ou das entidades a ela vinculadas, direta ou indiretamente, inclusivemediante acordo, ajuste ou convnio, para realizar pesquisas, desenvolver projetos, estudos, campanhas e obras sociais oupara qualquer outro fim, dever comprovar o seu bom e regular emprego, bem como os resultados alcanados (Decreto-lei n200/67, art. 93).

    1 A prestao de contas de aplicao de subveno social ou auxlio ser apresentada unidade concedente dentrode 60 dias aps a aplicao, no podendo exceder ao ultimo dia til do ms de fevereiro do ano subseqente ao dorecebimento, e ser constituda de relatrio de atividades e demonstrao contbil das origens e aplicaes de recursos,referentes ao ano do recebimento, visados por autoridade publica local, observados os modelos aprovados pelo rgo Centraldo Sistema de Controle Interno.

    2 A documentao comprobatria da aplicao da subveno ou auxlio ficar arquivada na entidade beneficiada, disposio dos rgos de controle interno e externo, durante o prazo de 5 (cinco) anos da aprovao da prestao de contas.

    3 A atuao da entidade no cumprimento das obrigaes assumidas, inclusive quanto prestao de contas, seranotada no respectivo registro cadastral mantido pelo rgo setorial de controle interno.

    SEO VIIIRestos a Pagar

    Art . 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e no pagas at 31 de dezembro, distinguindo-se asdespesas processadas das no processadas (Lei n 4.320/64, art. 36).

    1 Entendem-se por processadas e no processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as no liquidadas,na forma prevista neste decreto.

    2 O registro dos Restos a Pagar far-se- por exerccio e por credor.Art . 68. A inscrio de despesas como Restos a Pagar ser automtica, no encerramento do exerccio financeiro de

    emisso da Nota de Empenho, desde que satisfaa s condies estabelecidas neste Decreto, e ter validade at 31 dedezembro do ano subseqente. Art. 68. A inscrio de despesas como restos a pagar ser automtica, no encerramento do exerccionanceiro de emisso da Nota de Empenho, desde que satisfaa s condies estabelecidas neste Decretopara empenho e liquidao da despesa. (Redao dada pelo Decreto n 6.708, de 2008)

    Pargrafo nico. A inscrio de restos a pagar relativa s despesas no processadas ter validade at31 de dezembro do ano subseqente. (Includo pelo Decreto n 6.708, de 2008) Pargrafo nico. Os restos a pagar inscritos na condio de no processados e no liquidados posteriormente terovalidade at 31 de dezembro do ano subsequente de sua inscrio. (Redao dada pelo Decreto n 7.468, de 2011)

    Art. 68. A inscrio de despesas como restos a pagar no encerramento do exerccio financeiro de emisso da Nota deEmpenho depende da observncia das condies estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidao da despesa. (Redao dada pelo Decreto n 7.654, de 2011)

    1o A inscrio prevista no caput como restos a pagar no processados fica condicionada indicao pelo ordenadorde despesas. (Includo pelo Decreto n 7.654, de 2011)

    2o Os restos a pagar inscritos na condio de no processados e no liquidados posteriormente tero validade at30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrio, ressalvado o disposto no 3o. (Includo pelo Decreto n7.654, de 2011)

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    12 de 26 08/05/2015 13:59

  • 3o Permanecem vlidos, aps a data estabelecida no 2o, os restos a pagar no processados que: (Includo peloDecreto n 7.654, de 2011)

    I - refiram-se s despesas executadas diretamente pelos rgos e entidades da Unio ou mediante transferncia oudescentralizao aos Estados, Distrito Federal e Municpios, com execuo iniciada at a data prevista no 2o; ou (Includopelo Decreto n 7.654, de 2011)

    II - sejam relativos s despesas: (Includo pelo Decreto n 7.654, de 2011)a) do Programa de Acelerao do Crescimento - PAC; (Includo pelo Decreto n 7.654, de 2011)b) do Ministrio da Sade; ou (Includo pelo Decreto n 7.654, de 2011)c) do Ministrio da Educao financiadas com recursos da Manuteno e Desenvolvimento do Ensino. (Includo pelo

    Decreto n 7.654, de 2011) 4o Considera-se como execuo iniciada para efeito do inciso I do 3o: (Includo pelo Decreto n 7.654, de 2011)I - nos casos de aquisio de bens, a despesa verificada pela quantidade parcial entregue, atestada e aferida; e

    (Includo pelo Decreto n 7.654, de 2011)II - nos casos de realizao de servios e obras, a despesa verificada pela realizao parcial com a medio

    correspondente atestada e aferida. (Includo pelo Decreto n 7.654, de 2011) 5o Para fins de cumprimento do disposto no 2o, a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministrio da Fazenda

    efetuar, na data prevista no referido pargrafo, o bloqueio dos saldos dos restos a pagar no processados e no liquidados,em conta contbil especfica no Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal - SIAFI. (Includo peloDecreto n 7.654, de 2011)

    6o As unidades gestoras executoras responsveis pelos empenhos bloqueados providenciaro os referidosdesbloqueios que atendam ao disposto nos 3o, inciso I, e 4o para serem utilizados, devendo a Secretaria do TesouroNacional do Ministrio da Fazenda providenciar o posterior cancelamento no SIAFI dos saldos que permanecerembloqueados. (Includo pelo Decreto n 7.654, de 2011)

    7o Os Ministros de Estado, os titulares de rgos da Presidncia da Repblica, os dirigentes de rgos setoriais dosSistemas Federais de Planejamento, de Oramento e de Administrao Financeira e os ordenadores de despesas soresponsveis, no que lhes couber, pelo cumprimento do disposto neste artigo. (Includo pelo Decreto n 7.654, de 2011)

    8o A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministrio da Fazenda, no mbito de suas competncias, poder expedirnormas complementares para o cumprimento do disposto neste artigo. (Includo pelo Decreto n 7.654, de 2011)

    Art . 69. Aps o cancelamento da inscrio da despesa como Restos a Pagar, o pagamento que vier a ser reclamadopoder ser atendido conta de dotao destinada a despesas de exerccios anteriores.

    Art . 70. Prescreve em cinco anos a dvida passiva relativa aos Restos a Pagar (CCB art. 178, 10, VI).SEO IX

    Fundos EspeciaisArt . 71. Constitui Fundo Especial de natureza contbil ou financeira, para fins deste decreto, a modalidade de gesto de

    parcela de recursos do Tesouro Nacional, vinculados por lei realizao de determinados objetivos de poltica econmica,social ou administrativa do Governo.

    1 So Fundos Especiais de natureza contbil, os constitudos por disponibilidades financeiras evidenciadas emregistros contbeis, destinados a atender a saques a serem efetuados diretamente contra a caixa do Tesouro Nacional.

    2 So Fundos Especiais de natureza financeira, os constitudos mediante movimentao de recursos de caixa doTesouro Nacional para depsitos em estabelecimentos oficiais de crdito, segundo cronograma aprovado, destinados aatender aos saques previstos em programao especfica.

    Art . 72. A aplicao de receitas vinculadas a fundos especiais farse- atravs de dotao consignada na Lei deOramento ou em crdito adicional (Lei n 4.320/64, art. 72).

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    13 de 26 08/05/2015 13:59

  • Art . 73. vedado levar a crdito de qualquer fundo recursos oramentrios que no lhe forem especificamentedestinados em oramento ou em crdito adicional (Decreto-lei n 1.754/79, art. 5).

    Art . 74. A aplicao de recursos atravs de fundos especiais constar de programao e ser especificada emoramento prprio, aprovado antes do incio do exerccio financeiro a que se referir.

    Art . 75. Somente poder ser contemplado na programao financeira setorial o fundo especial devidamente cadastradopela Secretaria do Tesouro Nacional, mediante encaminhamento da respectiva Secretaria de Controle Interno, ou rgo deatribuies equivalentes.

    Art . 76. Salvo expressa disposio de lei em contrrio, aplicam-se execuo oramentria de fundo especial asmesmas normas gerais que regem a execuo oramentria da Unio.

    Art . 77. No ser permitida a utilizao de recursos vinculados a fundo especial para despesas que no se identifiquemdiretamente com a realizao de seus objetivos ou servios determinados.

    Art . 78. A contabilizao dos fundos especiais geridos na rea da administrao direta ser feita pelo rgo decontabilidade do Sistema de Controle Interno, onde ficaro arquivados os respectivos documentos para fins deacompanhamento e fiscalizao.

    Pargrafo nico. Quando a gesto do fundo for atribuda a estabelecimento oficial de crdito, a este caber suacontabilizao e remeter os respectivos balanos acompanhados de demonstraes financeiras Secretaria de ControleInterno, ou rgo de atribuies equivalentes, para fins da superviso ministerial.

    Art . 79. O saldo financeiro apurado em balano de fundo especial poder ser utilizado em exerccio subseqente, seincorporado ao seu oramento (Lei n 4.320/64, art. 73).

    Art . 80. Extinguir-se- o fundo especial inativo por mais de dois exerccios financeiros.Art . 81. vedada a constituio de fundo especial, ou sua manuteno, com recursos originrios de dotaes

    oramentrias da Unio, em empresas publicas, sociedades de economia mista e fundaes, salvo quando se tratar deestabelecimento oficial de crdito.

    SEO XDepsitos e Consignaes

    Art . 82. Os depsitos para garantia, quando exigida, das obrigaes decorrentes de participao em licitao e deexecuo de contrato celebrado com rgos da administrao federal centralizada e autarquias, sero obrigatoriamenteefetuados na Caixa Econmica Federal, ordem da autoridade administrativa competente (Decreto-lei n 1.737/79, art. 1,IV).

    Art . 83. Ser tambm feito na Caixa Econmica Federal, voluntariamente pelo contribuinte, depsito em dinheiro parase eximir da incidncia de juros e outros acrscimos legais no processo administrativo fiscal de determinao e exigncia decrditos tributrios.

    Pargrafo nico. O depsito de que trata este artigo, de valor atualizado do litgio, nele includos a multa e os juros demora devidos nos termos da legislao especfica, ser feito ordem da Secretaria da Receita Federal, podendo serconvertido em garantia de crdito da Fazenda Nacional, vinculado propositura de ao anulatria ou declaratria denulidade do dbito, ordem do Juzo competente.

    Art . 84. No vencero juros os depsitos em dinheiro e os juros dos ttulos depositados revertero Caixa EconmicaFederal como remunerao de servios (Decreto-lei n 1.737/79, art. 3).

    Art . 85. Mediante ordem da autoridade administrativa ou, quando for o caso, do juzo competente, o depsito serdevolvido ao depositante ou recolhido conta do Tesouro Nacional, no Banco do Brasil S.A., se em dinheiro, ou entregue aorgo designado, se em ttulos (Decreto-lei n 1.737/79, art. 7).

    Art . 86. Consideram-se como depsitos, exclusivamente para fins de contabilizao, as ordens de pagamentoexpedidas em exerccio encerrado e devolvidas pelo agente financeiro aps o prazo legal de validade, podendo serrevalidadas durante o exerccio financeiro subseqente, findo o qual os registros contbeis sero cancelados e as respectivasimportncias convertidas em receita oramentria.

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    14 de 26 08/05/2015 13:59

  • Pargrafo nico. Aplicam-se os procedimentos contbeis de que trata este artigo s importncias apuradas comodiferenas a favor de terceiros em balanceamento de contas.

    Art . 87. As consignaes em folha de pagamento dos servidores civis e militares, ativos e inativos, constituemdepsitos especificados para efeito de contabilizao, no podendo o seu recolhimento, ou entrega aos consignatrios,exceder s importncias descontadas.

    Pargrafo nico. A consignao cuja entrega tenha sido feita mediante ordem bancria de pagamento, individual oucoletiva, no procurada no prazo legal de validade e devolvida pelo agente financeiro, ficar disposio do consignatriopelo prazo de cinco anos, findo o qual ser convertido em receita oramentria da Unio.

    SEO XIOperaes de Crdito - Normas Gerais

    Art . 88. As operaes de crdito dependem de autorizao em lei especial.Art . 89. A Lei de Oramento poder conter autorizao para operaes de crdito por antecipao de receita, a fim de

    atender a insuficincias de caixa (Lei n 4.320/64, art. 7).Art . 90. As operaes de crdito por antecipao de receita autorizada na Lei de Oramento no excedero a quarta

    parte da receita total estimada para o exerccio financeiro, e at 30 dias depois do encerramento deste, seroobrigatoriamente liquidadas.

    Art . 91. A contratao ou garantia, em nome da Unio, de emprstimos para rgos e entidades da administraofederal centralizada e descentralizada, inclusive fundaes institudas ou mantidas pelo Poder Pblico, depender depronunciamento da Secretaria de Planejamento da Presidncia da Repblica, quanto prioridade programtica, e doMinistrio da Fazenda, sobre a convenincia, oportunidade e legalidade do endividamento.

    Art . 92. Excetuadas as operaes da dvida pblica, a lei que autorizar operao de crdito, a qual devam ser liquidadaem exerccio financeiro subseqente, fixar desde logo as dotaes que hajam de ser includas no oramento anual, para osrespectivos servios de juros, amortizao e resgate, durante o prazo para a sua liquidao, nos termos das disposiesconstitucionais vigentes.

    Art . 93. Quando a amortizao do emprstimo couber ao Tesouro Nacional, os recursos necessrios sero previstos noOramento Geral da Unio, cabendo ao rgo beneficiado promover sua incluso na respectiva proposta oramentria.

    Pargrafo nico. Nos casos em que a amortizao dos emprstimos for de responsabilidade de empresas sob controledo Governo Federal, caber a essa a obrigao de incluir nos seus oramentos anuais os recursos necessrios quele fim.

    Art . 94. vedada a utilizao direta de recursos financeiros provenientes de operaes de crdito internas ou externas,os quais devero ser recolhidos, obrigatoriamente, conta do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A.

    Pargrafo nico. A realizao de despesas custeadas pelos recursos de que trata este artigo, dependem de autorizaona Lei de Oramento ou em crdito adicional, e os respectivos saques s podero ser feitos com obedincia aos limitesfixados na programao financeira aprovada.

    Art . 95. No ser concedida garantia da Unio para operao de crdito, interna ou externa:I - a entidade em dbito para com a Previdncia Social ou para com o Tesouro Nacional;II - a concessionria de servios de eletricidade em dbito com os recolhimentos s Reservas Globais de Reverso ou

    de Garantia, de que trata o Decreto-lei n 1.849, de 13 de janeiro de 1981.Pargrafo nico. A critrio do Ministro da Fazenda, ser admitida a concesso de garantia em operaes que tenham

    como objetivo a regularizao dos dbitos aludidos neste artigo.Art . 96. s autarquias federais, empresas pblicas, sociedades de economia mista, fundaes e entidades sob controle

    acionrio da Unio e s respectivas subsidirias, ainda que com respaldo em recursos de fundos especiais, vedadoconceder aval, fiana ou garantia de qualquer espcie a obrigao contrada por pessoa fsica ou jurdica, excetuadas asinstituies financeiras (Decreto-lei n 2.307/86, art. 2).

    Pargrafo nico. A vedao de que trata este artigo no abrange a concesso de garantia entre pessoa jurdica e suascontroladas ou subsidirias (Decreto-lei n 2.307/86, art. 2, pargrafo nico).

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    15 de 26 08/05/2015 13:59

  • 1o A vedao de que trata este artigo no abrange a concesso de garantia por empresa controlada direta ouindiretamente pela Unio a suas controladas ou subsidirias, inclusive a prestao de garantia por empresa pblica ousociedade de economia mista que explore atividade econmica a sociedade de propsito especfico por ela constituda paracumprimento do seu objeto social, limitada ao percentual de sua participao na referida sociedade. (Includo pelo Decreto n7.058, de 2009)

    2o Considera-se empresa pblica ou sociedade de economia mista exploradora de atividade econmica, para os finsdeste artigo, a entidade que atua em mercado com a presena de concorrente do setor privado, excluda aquela que: (Includopelo Decreto n 7.058, de 2009)

    I - goze de benefcios e incentivos fiscais no extensveis s empresas privadas ou tratamento tributrio diferenciado;(Includo pelo Decreto n 7.058, de 2009)

    II - se sujeite a regime jurdico prprio das pessoas jurdicas de direito pblico quanto ao pagamento e execuo deseus dbitos;

    III - seja considerada empresa estatal dependente, nos termos da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000; e(Includo pelo Decreto n 7.058, de 2009)

    IV - comercialize ou preste servios exclusivamente para a Unio. (Includo pelo Decreto n 7.058, de 2009)Art . 97. Compete privativamente ao Ministro da Fazenda aprovar e firmar pela Unio quaisquer instrumentos de

    operaes de crdito internas ou externas, inclusive operaes de arrendamento mercantil, bem assim de concesso de avaise outras garantias, autorizadas em lei, e observadas as condies estipuladas para as respectivas operaes, podendodelegar a competncia para firmar os instrumentos de que se trata, ao Procurador-Geral, a Procurador da Fazenda Nacionalou, no caso de contrataes externas, a representante diplomtico do Pas.

    1 A Secretaria do Tesouro Nacional efetuar registros das contrataes de que trata este artigo, inclusive asrealizadas por intermdio de agentes financeiros do Tesouro Nacional, mantendo a posio atualizada das responsabilidadesassumidas e adotando ou propondo as medidas assecuratrias do respectivo pagamento nas datas de vencimento.

    2 Para os efeitos deste artigo, as operaes de arrendamento mercantil equiparam-se s operaes de crdito.SEO XII

    Operaes de Crdito ExternasArt . 98. Nenhuma contratao de operao de crdito externa, ou concesso de garantia da Unio a crdito da mesma

    origem, poder ser ajustada por rgos ou entidades da Administrao Federal, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicpios, sem o pronunciamento prvio e expresso:

    I - da Secretaria de Planejamento da Presidncia da Republica, sobre o grau de prioridade do projeto ou programaespecfico, dentro dos planos e programas nacionais de desenvolvimento, bem assim sobre a capacidade de pagamento doemprstimo, pelo rgo ou entidade;

    Il - do Ministrio da Fazenda, quanto oportunidade e convenincia da contratao, ou viabilidade da concesso dagarantia, relativamente aos riscos para o Tesouro Nacional, e sobre os aspectos legais da operao.

    1 Incumbe ao Banco Central do Brasil credenciar as entidades interessadas na contratao de operaes de crditoexternas, com vistas ao incio de negociaes com entidades financeiras no exterior.

    2 A concesso do credenciamento de que trata o pargrafo anterior depender do pronunciamento da Secretaria dePlanejamento da Presidncia da Republica e do Ministrio da Fazenda, na forma prevista neste artigo.

    Art . 99. Salvo nos casos de rgos ou entidades da Administrao Federal, ou seus agentes financeiros, a garantia daUnio somente ser outorgada quando autorizada em lei, e se o muturio oferecer contragarantias julgadas suficientes para opagamento de qualquer desembolso que o Tesouro Nacional possa vir a fazer, se chamado a honrar a garantia.

    Pargrafo nico. Quando, pela sua natureza e tendo em vista o interesse nacional, a negociao de um emprstimo noexterior aconselhar manifestao prvia sobre a concesso da garantia da Unio, o Ministro da Fazenda poder expedir cartade inteno nesse sentido.

    Art . 100. A cobrana da taxa, pela concesso da garantia da Unio a ttulo de comisso, execuo ou fiscalizao,

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    16 de 26 08/05/2015 13:59

  • diretamente pelo Ministrio da Fazenda ou por intermdio de instituio financeira oficial, no poder ser superior aos limitesfixados pelo Conselho Monetrio Nacional, nos termos do artigo 4, IX, da Lei n 4.595, de 31 de dezembro de 1964(Decreto-lei n 1.312/74, art. 7).

    Art . 101. A Unio contratando diretamente ou por intermdio de agente financeiro, poder aceitar as clusulas econdies usuais nas operaes com organismos financeiros internacionais, sendo vlido o compromisso geral e antecipadode dirimir por arbitramento todas as duvidas e controvrsias derivadas dos respectivos contratos (Decreto-lei n 1.312/74, art.11).

    Art . 102. O pagamento nos respectivos vencimentos, dos dbitos decorrentes de compromissos em moeda estrangeira,que contarem ou no com a garantia da Unio, por fiana ou aval, outorgada diretamente ou concedida por intermdio deinstituio financeira oficial, ter prioridade absoluta nos cronogramas financeiros de desembolso dos rgos daadministrao federal centralizada, das entidades de administrao descentralizada e suas subsidirias e das demaisentidades sob controle acionrio direto ou indireto da Unio ou de suas autarquias, bem como das fundaes institudas oumantidas pelo Poder Pblico, que hajam assumido tais compromissos (Decreto-lei n 1.928/82, art. 1 com a redao dadapelo Decreto-lei n 2.169/84).

    Pargrafo nico. Sero pessoal e solidariamente responsveis pelo atraso no pagamento, por parte dos rgos eentidades mencionadas neste artigo, os respectivos administradores que concorrerem, por ao ou omisso, para odescumprimento da prioridade estabelecida.

    Art . 103. O pagamento, pelo Banco do Brasil S.A., autorizado pela Secretaria do Tesouro Nacional, de compromissosem moeda estrangeira, no saldados pelos devedores nas datas contratuais de vencimento, importar na indisponibilidadedos recursos existentes, ou que venham a ingressar, nas contas dos rgos ou entidades devedoras abertas em quaisquerinstituies financeiras at o quanto baste para compensar o valor equivalente, em moeda nacional, data do efetivopagamento, do principal, juros e demais despesas financeiras (Decreto-lei n 1.928/82, art. 2, com a redao dada peloDecreto-lei n 2.169/84).

    1 Caber Secretaria do Tesouro Nacional adotar as medidas tendentes regularizao e recuperao dos recursosdispendidos pelo Tesouro Nacional, inclusive quando o muturio for Estado, o Distrito Federal, Municpio ou suas entidades deadministrao indireta, caso em que se observar o disposto no 3 do artigo 25 da Constituio.

    2 Caber ao Banco do Brasil S.A., na data em que efetuar o pagamento:a) comunicar o fato ao Banco Central do Brasil;b) notificar o rgo ou entidade devedora para, no prazo de 30 (trinta) dias, efetuar o ressarcimento. 3 Caber ao Banco Central do Brasil:a) expedir s instituies financeiras as ordens necessrias execuo do disposto neste artigo;b) promover incontinenti a transferncia dos recursos tornados indisponveis, at o montante suficiente para a liquidao

    do dbito. 4 Caso o rgo ou entidade devedora no efetuar a liquidao do dbito no prazo fixado na notificao a que se

    refere a alnea b do 2, ser automaticamente debitada pela multa de 10% (dez por cento) sobre o saldo do principal eacessrios.

    5 Os pagamentos ou crditos para amortizao do dbito sero imputados na seguinte ordem:a) na multa;b) nos juros a despesas financeiras;c) no principal. 6 A converso, em moeda nacional, dos valores a que se refere este artigo, ser feita com base na taxa de cmbio,

    para venda, vigente na data da notificao feita pelo Banco do Brasil S.A. 7 A partir da data da notificao, e at seu efetivo pagamento, o dbito estar sujeito a reajuste, na forma da

    legislao em vigor, e vencer juros taxa de 1 % (um por cento) ao ms. 8 O dbito inscrito como Dvida Ativa da Unio, na forma ora estabelecida, ficar sujeito ao encargo de que tratam o

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    17 de 26 08/05/2015 13:59

  • artigo 1 do Decreto-lei n 1.025, de 21 de outubro de 1969, o artigo 3 do Decreto-lei n 1.569, de 8 de agosto de 1977, e oartigo 3 do Decreto-lei n 1.645, de 11 de dezembro de 1978.

    Art . 104. Dentro de 90 (noventa) dias do vencimento do prazo a que se refere a alnea b , do 2, do artigo anterior, oBanco do Brasil S.A.:

    I - enviar Procuradoria da Fazenda Nacional, para fins de apurao, inscrio e cobrana da Dvida Ativa da Unio,de acordo com a legislao pertinente, demonstrativos do dbito, com a indicao da data do pagamento efetuado ordemdo Tesouro Nacional e da taxa de converso, em moeda nacional, do valor do dbito em moeda estrangeira; os nomes erespectivas qualificaes dos componentes da diretoria da entidade devedora, em exerccio na data do inadimplemento, ebem assim a cpia do contrato financeiro respectivo;

    II - remeter ao Tribunal de Contas da Unio, e Secretaria do Tesouro Nacional, cpia do demonstrativo a que alude oitem anterior.

    Art . 105. A Secretaria do Tesouro Nacional velar para que, da relao de responsveis por dinheiros, valores e outrosbens pblicos, de que trata o artigo 85 do Decreto-lei n 200, de 25 de fevereiro de 1967, a ser anualmente transmitida aoTribunal de Contas da Unio, constem os nomes dos que incorrerem na hiptese prevista no pargrafo nico, do artigo 102.

    Pargrafo nico. A inobservncia da prioridade de pagamento de que trata o artigo 102 poder, a critrio do Tribunal deContas da Unio, ser considerado ato irregular de gesto e acarretar para os infratores inabilitao temporria para oexerccio de cargo em comisso ou funo de confiana nos rgos ou entidades da administrao federal centralizada oudescentralizada e nas fundaes sob superviso ministerial (Decreto-lei n 1.928/82, art. 4 pargrafo nico).

    Art . 106. Quando for o caso, a Secretaria do Tesouro Nacional diligenciar, perante os rgos competentes dossistemas de controle interno e externo dos Estados e Municpios, para que sejam responsabilizados os infratores s presentesnormas, no jurisdicionados ao Tribunal de Contas da Unio.

    SEO XIIIOperaes de Arrendamento Mercantil

    Art . 107. Mediante autorizao em lei, o Poder Executivo poder contratar ou garantir, em nome da Unio, sob a formade fiana, o pagamento das prestaes devidas por autarquias, empresas publicas, sociedades de economia mista ou outrasentidades controladas, direta ou indiretamente, pela Unio ou Estado Federado, em decorrncia de operaes dearrendamento mercantil, com opo de compra, ajustadas com entidades ou empresas sediadas no exterior (Decreto-lei n1.960/82, art. 1).

    Art . 108. As operaes a que se refere o artigo anterior s sero realizadas se satisfizerem aos seguintes requisitos:I - tenha por objeto bem destinado a assegurar ou contribuir para a execuo de projeto ou programa de

    desenvolvimento ou de interesse pblico relevante;Il - haja prvio e expresso pronunciamento do Ministro-Chefe da Secretaria de Planejamento da Presidncia da

    Repblica sobre o grau de prioridade do projeto ou programa, em funo dos planos nacionais de desenvolvimento, bemcomo sobre a capacidade do arrendatrio para pagamento das prestaes ajustadas;

    III - oferea o arrendatrio contragarantias suficientes para ressarcimento de qualquer desembolso que o TesouroNacional venha a fazer, se chamado a honrar a fiana, salvo no caso de autarquias federais ou empresas controladas diretaou indiretamente pela Unio;

    IV - no contenha o contrato qualquer clusula:a) de natureza poltica;b) atentatria soberania nacional ou ordem pblica;c) contrria Constituio e s leis brasileiras, bem assim aos interesses da poltica econmico-financeira, a juzo do

    Ministro da Fazenda;V - inclua o contrato clusula estipulando que os litgios dele decorrentes sero resolvidos perante o foro brasileiro ou

    submetidos a arbitragem.

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    18 de 26 08/05/2015 13:59

  • Pargrafo nico. Observado o disposto nos itens IV e V, podero ser aceitas, nos contratos respectivos, as clusulas econdies usuais nas operaes de lesing internacional, desde que compatveis com as normas ora estabelecidas.

    Art . 109. As operaes de que se trata sero autorizadas, em cada caso, pelo Ministro da Fazenda, vista de parecerprvio da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional quanto legalidade da operao.

    Art . 110. A efetivao de garantia, em nome da Unio, para as operaes de arrendamento mercantil, fica sujeita aremunerao nos limites fixados pelo Conselho Monetrio Nacional (Decreto-lei n 1.960/82, art. 5).

    Art . 111. Na hiptese de inadimplncia do afianado observar-se-o as normas estabelecidas para o ressarcimento dedesembolsos decorrentes de avais ou fianas em operaes de crdito externas.

    SEO XIVPapel Moeda

    Art . 112. Compete ao Conselho Monetrio Nacional autorizar as emisses de papel-moeda as quais ficaro na prviadependncia de autorizao legislativa quando se destinarem ao financiamento direto, pelo Banco Central do Brasil, dasoperaes com o Tesouro Nacional, previstas em lei (Lei n 4.595/64, art. 4, item I).

    1 O Conselho Monetrio Nacional pode, ainda, autorizar o Banco Central do Brasil a emitir, anualmente, at o limitede 10% (dez por cento) dos meios de pagamentos existentes em 31 de dezembro do ano anterior, para atender as exignciasdas atividades produtivas e da circulao da riqueza do Pas, devendo, porm, solicitar autorizao do Poder Legislativo,mediante mensagem do Presidente da Republica, para as emisses que, justificadamente, se tornarem necessrias almdaquele limite.

    2. Quando necessidades urgentes e imprevistas para o financiamento dessas atividades o determinarem, pode oConselho Monetrio Nacional autorizar as emisses que se fizerem indispensveis, solicitando imediatamente, atravs demensagem do Presidente da Repblica, homologao do Poder Legislativo para as emisses assim realizadas.

    3 Para atender despesas imprevisveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, subverso interna ou calamidadepblica, o Presidente da Repblica poder determinar que o Conselho Monetrio Nacional, atravs do Banco Central doBrasil, faa a aquisio de Letras do Tesouro Nacional com a emisso de papel-moeda at o montante do crditoextraordinrio que tiver sido decretado (Lei n 4.595/64, art. 49, 5).

    4 O Presidente da Repblica far acompanhar a determinao ao Conselho Monetrio Nacional, mencionada nopargrafo anterior, de cpia da mensagem que dever dirigir ao Congresso Nacional, indicando os motivos que tornaramindispensveis a emisso e solicitando a sua homologao.

    5 Nas hipteses dos pargrafos segundo e terceiro, deste artigo, se o Congresso Nacional negar homologao emisso extraordinria efetuada, as autoridades responsveis sero responsabilizadas nos termos da Lei n 1.079, de 10 deabril de 1950.

    Art . 113. Considerar-se-o resgatados, para os efeitos legais, os saldos das emisses substitudas, cujas cdulas noforem apresentadas substituio at o limite mximo do prazo para isso marcado.

    Pargrafo nico. Sero, igualmente, considerados resgates os descontos sofridos pelas cdulas em substituio.Art . 114. As emisses de moeda metlica sero feitas sempre contra recolhimento de igual montante de cdulas (Lei n

    4.595/64, art. 4, 3).CAPTULO IVDvida Pblica

    Art . 115. A dvida pblica abrange a dvida flutuante e a dvida fundada ou consolidada. 1 A dvida flutuante compreende os compromissos exigveis, cujo pagamento independe de autorizao

    oramentria, assim entendidos:a) os restos a pagar, excludos os servios da dvida;b) os servios da dvida;

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    19 de 26 08/05/2015 13:59

  • c) os depsitos, inclusive consignaes em folha;d) as operaes de crdito por antecipao de receita;e) o papel-moeda ou moeda fiduciria. 2 A dvida fundada ou consolidada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 (doze) meses

    contrados mediante emisso de ttulos ou celebrao de contratos para atender a desequilbrio oramentrio, ou afinanciamento de obras e servios pblicos, e que dependam de autorizao legislativa para amortizao ou resgate.

    Art . 116. A dvida ser escriturada com individuao e especificaes que permitam verificar, a qualquer momento, aposio dos compromissos, bem como os respectivos servios de amortizao e juros.

    Pargrafo nico. Incluem-se entre os compromissos de que trata este artigo, os de carter contingencial, assimentendidas quaisquer garantias concedidas diretamente pelo Tesouro Nacional, ou por intermdio de seus agentesfinanceiros.

    Art . 117. Os juros e amortizao dos ttulos da dvida pblica sero pagos, nas pocas prprias, por intermdio dosagentes financeiros do Tesouro Nacional, no se aplicando aos ttulos de que trata este artigo quaisquer procedimentos legaisquanto recuperao de ttulos ao portador extraviados (Lei n 4.728/85, art. 71 e 1).

    Art . 118. Os ttulos da dvida pblica so insuscetveis de gravames de qualquer natureza que importem naobrigatoriedade de as reparties emitentes ou seus agentes exercerem controles prvios especiais quanto suanegociabilidade, ao pagamento de juros ou efetivao do resgate (Decreto-lei n 263/67, art. 9).

    Pargrafo nico. Nos casos em que, por deciso judicial, forem cabveis restries de qualquer natureza com relaoaos ttulos referidos neste artigo, o Juiz competente determinar o depsito dos mesmos em estabelecimento bancrio sobcontrole da Unio, credenciando-o a representar os titulares respectivos e determinando o destino a ser dado s importnciasprovenientes do recebimento de juros e resgates (Decreto-lei n 263/67, art. 9, pargrafo nico).

    CAPTULO VValores Mobilirios da Unio

    Art . 119. Os valores da Unio representados por ttulos de qualquer espcie ficaro sob a guarda do Banco Central doBrasil.

    Art . 120. Compete Secretaria do Tesouro Nacional controlar os diversos valores mobilirios representativos departicipao societria da Unio em empresas pblicas, sociedades de economia mista e quaisquer outras entidades, bemcomo os respectivos rendimentos e os direitos inerentes a esses valores.

    Art . 121. Independentemente da existncia de recursos oramentrios, vedado s empresas pblicas ou sociedadesde economia mista sob controle da Unio o aumento de capital, mediante subscrio de aes em dinheiro, exceto seexpressamente autorizado, em decreto, pelo Presidente da Repblica.

    Art . 122. Atravs do sistema de distribuio institudo no artigo 5, da Lei n 4.728, de 14 de julho de 1965, e com aparticipao do Banco Central do Brasil, na forma do item IV do artigo 11, da Lei n 4.595, de 31 de dezembro de 1964, oMinistro da Fazenda poder autorizar operaes de compra e venda de aes de sociedades de economia mista e deempresas pblicas, na forma estabelecida neste decreto.

    1 As operaes de compra e venda sero autorizadas em cada caso pelo Ministro da Fazenda, especialmente paraaquisio de aes de sociedades de economia mista e de empresas pblicas federais detidas por entidades daAdministrao indireta, ou por empresas controladas por estas, podendo, para esse fim, utilizar-se:

    a) de recursos oramentrios, inclusive os destinados a aumentos de capital de empresas estatais;b) de crditos decorrentes de dividendos ou de resultados de exerccio, na forma prevista no artigo 128;c) de recursos provenientes de operaes de crdito internas ou externas. 2 A compra e venda de aes prevista neste artigo ter suas condies fixadas, em cada caso, mediante instrumento

    especfico, a ser firmado entre as partes.Art . 123. A autorizao do Ministro da Fazenda para que a Unio adquira, mediante compra e venda, compromisso de

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    20 de 26 08/05/2015 13:59

  • compra e venda ou permuta, aes representativas do capital de sociedades de economia mista e empresas pblicas federaispertencentes a entidades da Administrao Federal Indireta, ou por estas controladas, de que trata o artigo anterior, previstasno artigo 1, do Decreto-lei n 2.132, de 28 de junho de 1984, ser condicionada prvia manifestao:

    I - da Secretaria do Tesouro Nacional quanto convenincia e oportunidade da operao, bem assim quanto ao preo e forma de pagamento;

    II - da Secretaria de Planejamento da Presidncia da Repblica quanto aos recursos conta dos quais correr adespesa com o pagamento do preo;

    III - da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional quanto legalidade da operao. 1 O preo das aes no ser superior, no caso de sociedade aberta, cotao mdia verificada na semana anterior

    lavratura do instrumento ou, no caso de aes sem cotao em Bolsa, ao valor patrimonial acusado no ltimo balano ouem balano especial.

    2 O preo ser pago de uma s vez ou mediante prestaes peridicas, facultado, neste caso, estipular-se ovencimento da 1 (primeira) prestao para exerccio posterior ao da lavratura do instrumento respectivo.

    3 No caso de compra e venda ou compromisso de compra e venda a prazo, o valor das prestaes poder sermonetariamente atualizado, na forma da legislao em vigor e acrescido de juros de at 8% (oito por cento) ao ano.

    Art . 124. Os instrumentos especficos, referentes s operaes mencionadas no artigo anterior, sero lavrados no livroprprio da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, de acordo com o disposto no artigo 10, itens V, alnea " b ", e VII, doDecreto-lei n 147, de 3 de fevereiro de 1967.

    Pargrafo nico. Caber Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional promover a publicao, no Dirio Oficial da Unio,dos instrumentos contratuais e a remessa, ao Tribunal de Contas, das respectivas cpias autenticadas, quando solicitadas.

    Art . 125. Mediante ato do Ministro da Fazenda, poder ser promovida a alienao de aes de propriedade da Unio,representativas do capital social de sociedades de economia mista, mantendo-se 51% (cinqenta e um por cento) no mnimo,das aes com direito a voto, das empresas nas quais deva ser assegurado o controle estatal.

    Art . 126. Podero, tambm, ser alienadas as aes, quotas ou direitos representativos de capital que a Unio possua,minoritariamente, em empresas privadas, quando no houver interesse econmico ou social em manter a participaosocietria.

    Pargrafo nico. Quando no se tratar de companhia aberta, a alienao autorizada neste artigo se far atravs delicitao, na forma estabelecida pelo Poder Executivo.

    Art . 127. Enquanto. no efetivada a medida autorizada no artigo anterior, facultado ao Poder Executivo, mediante atodo Ministro da Fazenda, por proposta da Secretaria do Tesouro Nacional, deixar de exercer o direito de preferncia,assegurado em lei, para a subscrio de aumento de capital nas referidas empresas.

    Art . 128. o Ministro da Fazenda autorizado a converter em aes, nos aumentos de capital de sociedades deeconomia mista ou de empresas pblicas, aprovados pelo Presidente da Repblica, em decreto, os crditos decorrentes dedividendos ou de resultados de exerccio.

    Art . 129. Ressalvado o disposto no artigo anterior, o recolhimento conta do Tesouro Nacional, no Banco do BrasilS.A., dos dividendos ou resultados de exerccio que couberem Unio, ser feito pelas empresas at 30 de novembro decada ano, mediante comunicao Secretaria do Tesouro Nacional.

    Pargrafo nico. dever do representante do Tesouro Nacional no Conselho Fiscal ou rgo de controle equivalente,das empresas de cujo capital a Unio participe, e de quaisquer rgos ou unidades administrativas que tenham a seu cargocontrolar ou acompanhar a gesto das entidades da administrao descentralizada ou indireta, fiscalizar o cumprimento dodisposto neste artigo.

    CAPTULO VIContabilidade e Auditoria

    Art . 130. A contabilidade da Unio ser realizada atravs das funes de orientao, controle e registro das atividadesde administrao financeira e patrimonial, compreendendo todos os atos e fatos relativos gesto oramentrio-financeira e

    D93872 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d938...

    21 de 26 08/05/2015 13:59

  • da guarda ou administrao de bens da Unio ou a ela confiados.Art . 131. Todo ato de gesto financeira, ou que crie, modifique ou extinga direito ou obrigao de natureza pecuniria

    da Unio, ser realizado por meio de documento hbil que o comprove e registrado na contabilidade mediante classificaoem conta adequada.

    Art . 132. O rgo central de contabilidade da Unio estabelecer o plano de contas nico e a padronizao dosregistros contbeis para os rgos da administrao federal centralizada.

    Pargrafo nico. As autarquias, empresas pblicas e fundaes institudas ou mantidas pela Unio mantero plano decontas adequado s suas atividades peculiares, obedecida, para efeito de consolidao, a estrutura bsica estabelecida paraos rgos da administrao centralizada.

    Art . 133. O registro sinttico das operaes financeiras e patrimoniais efetuar-se- pelo mtodo das partidas dobradas.Art . 134. Haver controle contbil dos direitos e obrigaes oriundos de contratos, convnios, acordos ou ajustes.Art . 135. Os dbitos e os crditos sero registrados com individuao do devedor ou do credor e especificao da

    natureza, importncia e data do vencimento, quando fixada.Art . 136. A contabilidade dever evidenciar, em seus registros, o montante dos crditos oramentrios vigentes, a

    despesa empenhada e a despesa realizada conta dos mesmos crditos, as dotaes disponveis e os recursos financeirosprogramados.

    1 Os registros previstos neste artigo sero acessveis respectiva unidade administrativa gestora, para orientao eatualizao dos mesmos registros, na forma estabelecida.

    2 Quando no for possvel o acesso da unidade administrativa gestora aos registros, as informaes indispensveis sua orientao lhes sero transmitidas oportunamente.

    Art . 137. A contabilidade dever apurar o custo dos projetos e atividades, de forma a evidenciar os resultados dagesto (Dec.-Iei n 200/67, art. 69).

    1 A apurao do custo dos projetos e atividades ter por base os elementos fornecidos pelos rgos de oramento,constantes dos registros do Cadastro Oramentrio de Projeto/Atividade, a utilizao dos recursos financeiros e asinformaes detalhadas sobre a execuo fsica que as unidades administrativas gestoras devero encaminhar ao respectivorgo de contabilidade, na periodicidade estabelecida pela Secretaria do Tesouro Nacional.

    2 A falta de informao da unidade administrativa gestora sobre a execuo fsica dos projetos e atividades a seucargo, na forma estabelecida, acarretar o bloqueio de saques de recursos financeiros para os mesmos projetos e atividades,responsabilizando-se a autoridade administrativa faltosa pelos prejuzos decorrentes.

    Art . 138. Os rgos de contabilidade prestaro a assistncia tcnica que lhe for solicitada pelas unidadesadministrativas ge