decretos legislativos - senado.leg.br · VIII Pág. Americana - RITLA, assinado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Sistema Latino·Americano-SELA, em Caracas,

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  • decretos legislativos

  • MESA DO SENADO FEDERAL

    (1981/1982)

    Presidente 19-Vice-Presictentc 29-Vice-Presidente 19-SecretriC' 29-Secretrio 39-Secretrio 49-Secretrio Suplente

    de Secretrio

    Jarbas Passarinho Passos Prto Gilvan Rocha Cunha Lima Jorge Kalume Itamar Franco Jutahy Magalhes

    Almir Pinto Lenoir Vargas Agenor Maria Gasto Mller

    DECRETOS LEGISLATIVOS

    Volumes publicados:

    1. 2 . 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

    10.

    1946/1948 11. 1912 . 1949/1950 12. 1973

    1951/1955 (esgotado) 13. 1974 1956/1959 14. 1975 1960/1963 15. 1976 1964 16. 1977 1965/1966 17. 1978 1967 18. 1979 1968/1970 19. 1980 1971 20. 1981

    Agradecemos a colaborao da: - Diviso de Atas Internacionais do Ministrio das

    Relaes Exteriores

  • SUMRIO

    DECRETO LEGISLATIVO N I, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto-Lei n"' l.872, de 21 de maio de 1981, que "dispe sobre a

    aquisio, pelos concessionrios, de energia eltrica excedente gerada por autoproduto-

    Pg.

    res, e d outrs providncias" ........................................ , . . . . . . . 3 DECRETO LEGISLATIVO N 2, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto-Lei nY 1.873, de 27 de maio de 1981, que "dispe sobre a

    concesso de adicionais de insalubridade e de periculosidade aos servidores pblicos fede-rais, e d outras providncias'' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

    DECRETO LEGISLATIVON 3, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto-Lei nY 1.874, de 8 de julho de 1981, que "dispe sobre o

    reposicionamento de servidores pertencentes s Categorias Funcionais que especifica e d outras providncias" ....................................................... , , 4

    DECRETO LEGISLATIVO N4, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto-Lei n9 1.875, de 15 de julho de 1981, que "dispe sobre a

    simplificao de normas gerais de Direito Financeiro aplicveis a Municpios com popu-lao infe

  • VI

    DECRETO LEGISLATIVO NO 12, DE 1982 -Aprova o texto do Acordo sobre Cooperao no Domnio do Turismo, concludo entre o

    Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica Portuguesa, em Lisboa, a 3 de fevereiro de 1981 ............................................ .

    DECRETO LEGISLATIVO N 13, DE 1982 -Aprova o texto do Acordo de Cooperao Tcnica em Matria Educacional, Cientfica e

    Tcnica, concludo entre o Governo da Repblica Federativa do Brasil e a Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a Cultura, em Paris, a 29 de janeiro de 1981 ........................................................................ .

    DECRETO LEGISLATIVO N 14, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto-Lei n9 1.880, de 27 de agosto de 1981, que "acrescenta

    pargrafo ao art. I

  • DECRETO LEGISLATIVO N 24, DE 1982 -Autoriza o Senhor Presidente da Repblica a ausentar-se do Pas no decurso do ms de

    maio de 1982, em visita oficial aos EStados Unidos da Amrica do Norte ......... . DECRETO LEGISLATIVO N 25, DE 1982 -Aprova o texto do Acordo sobre o Comrcio de Produtos Txteis, celebrado entre o

    Governo da Repblica Federativa do Brasil e a Comunidade Econmica Europia, em Bruxelas, a 23 de janeiro de 1980 .................................. ..

    DECRETO LEGISLATIVO N26, DE 1982 -Aprova o texto do Acordo sobre Cooperao Econmica e Industrial, concludo entre o

    Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica Portuguesa, em Lisboa, a 3 de fevereiro de 1981 .................................... . . .

    DECRETO LEGISLATIVON27, DE 1982 -Aprova o texto do Acordo de Previdncia Social, concludo entre o Governo da

    Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica do Chile, em Santiago, a lO de outubro de 1980 ........................ , ..... , ........... , ...... , .... , , ...

    DECRETOLEGISLATIVON28, DE 1982 -Aprova o texto do DecretoLei n~' 1.887, de 29 de outubro de 1981, que "altera a

    legislao relativa ao Imposto de Renda de pessoa fsica" .. , .................... . DECRETO LEGISLATIVO N 29, DE 1982 -Aprova o texto do Acordo sobre Transportes Areos, celebrado entre o Governo da

    Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica do Suriname, em Brasflia, a 28 de janeiro de 1980 ............ , .... , ........... , ..... , .................. , ... ,

    DECRETO LEGISLATIVO N 30, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto Lei n"' 1.889, de novembro de 1981, que ''cancela dbitos para

    com as autarquias federais e d outras providncias" ............... ~ ........... . DECRETO LEGISLATIVO N' 31, DE 1982 -Aprova o texto do DecretoLei O"' 1.888, de 6 de novembro de 1981, que "acrescenta

    pargrafo ao art. 2~' do Decreto.Lei n"' 1.874, de 8 de julho de 1981, e d outras providncias" .......... , ...................................................

    DECRETO LEGISLA TJVO N' 32, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto Lei n"' 1.890, de 15 de dezembro de 1981, que "autoriza o

    Poder Executivo a abrir, em favor do Ministrio da Educao e Cultura, do Ministrio dos Transportes, dos Encargos Gerais da Unio, do Fundo Nacional de Apoio ao Desen volvimento Urbano, crditos adicionais at o limite de Cr$ 10.952.872.000,00 (dez bi lhes, novetentos e cinqenta e dois milhes, oitocentos e setenta e dois mil cruzeiros), para o fim que especifica" .......... , .......... _. ............................. .

    DECRETO LEGISLATIVO N 33, DE 1982 -Aprova o texto do Decreta. Lei n9 1.891, de 15 de dezembro de 1981, que "dispe sObre a

    obrigatoriedade do uso de borders e ingressos padronizados, de emisso da EMBRA FILME, pelas salas exibidoras nacionais" ..................................... .

    DECRETOLEGJSLATIVON'34, DE 1982 -Aprova o texto da Conveno Internacional sobre Busca e Salvamento Martimos -

    SAR, concluda entre o Brasil e diversos pases, em Hamburgo, a 27 de abril de 1979 ... DECRETO LEGISLATIVO N' 35, DE 1982 -Aprova o texto do Acordo concludo entre o Governo da Repblica Argentina, o

    Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica Oriental do Uru guai, pelo qual se coordena a distribuio de canais para o Servio Mvel Martimo, na faixa de 2.065 a 2.107 kHz, em Montevidu, a 8 de julho de 1980 ............... .

    DECRETO LEGISLATIVO N' 36, DE 1982 -Aprova o texto do Acordo para Concesso de Privilgios e fmunidades Secretaria do

    Comit de Ao para o Estabelecimento da Rede de Informao Tecnolgica Latino

    VII

    Pdg.

    70

    71

    116

    1!8

    123

    123

    lJI

    I32

    132

    133

    133

    !55

  • VIII Pg.

    Americana - RITLA, assinado entre o Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Sistema LatinoAmericano- SELA, em Caracas, a 3 de fevereiro de 1981 . . 163

    DECRETO LEGISLATIVO N 37, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto-Lei nl' 1.893, de 16 de dezembro de 1981, que "dispe sobre a

    adoo de medidas de incentivo arrecadao federal e d outras providncias" . . . 168 DECRETO LEGISLATIVO N 38, DE 1982 -Aprova o texto da Resoluo n~' WHA 29.38, aprovada pela 29~ Assemblia Mundial de

    Sade, realizada em 1976. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 DECRETO LEGISLATIVO N 39, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto-Lei n~' 1.892, de 16 de dezembro de 19&1, que "estimula a

    capitalizao das empresas mediante iseno de imposto de renda sobre lucros decorren-tes da alienao de imveis e de participaes societrias e d outras providncias" . . . . 169

    DECRETO LEGISLATIVO N40, DE 198L -Aprova o texto do Decreto-Lei n~' 1.894, de 16 de dezembro de !981, que "institui

    incentivos fiscais para empresas exportadoras de produtos manufaturados, e d outras provid'ncias" ...................................................... , . . . . . . . . 170

    DECRETO LEGISLATIVO N41, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto-Lei nl' 1.895, de 16 de dezembro de 1981, que "altera

    dispositivos da Lei n~> 6,468, de 14 de novembro de 1977, modifiada pelos Decretos-Leis n9s 1.647, de 18 de dezembro de 1978, e 1.706, de 23 de outubro de 1979, que dispe sobre a tributao simplificada para pequenas e mdias empresas e d outras providncias" 170

    DECRETO LEGISLAT1 vO N 42, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n11 1.897, de 17 de dezembro de 1981, que "dispe sobre a c~mposio da Categoria Direo Superior do Grupo-Direo e Assessoramento Supe-nores, do Quadro Permanente do Ministrio Pblico Federal, e d outras providncias". 171

    DECRETO LEGISLATIVO N43, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n~> 1.896, de 17 de dezembro de 1981, que "dispe sobre a utilizao de instalaes e servios destinados a apoiar e tornar segura a navegao area e d outras providncias" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171

    DECRETO LEGISLATIVON44, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto-Lei n~> 1.898, de 21 de dezembro de 1981, que "prorroga o

    prazo de vigncia de incentivos fiscais previstos na legislao do imposto de renda". 172 DECRETO LEGISLATIVO N 45, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto-Lei nl' 1.899, de 21 de dezembro de 1981, que "institui taxas

    relativas a atividades agropecurias de competncia do Ministrio da Agricultura e d outras providncias" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172

    DECRETO LEGISLATIVO N' 46, DE 1982 - Aprova o texto do Decreto-Lei nl' 1.90 I, de 22 de dezembro de 1981, que ''fixa o valor do

    soldo-base do clculo da remunerao dos militares, e~tingue gratificaes, e d outras providncias" ....... ...... , ...... , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173

    DECRETO LEGISLATIVO N47, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto-Lei n~> 1.903, de 22 de dezembro de 1981, que "reajusta os

    valores de vencimentos e proventos dos membros da Magistratura Federal, do Distrito Federal e Territrios, e do Tribunal de Contas da Unio, bem assim os de penses, e d outras providncias" .. , .... , , .. , ... , ... , , .. , .... , ... , ........ , ..... , . . . . . . . . . 173

    DECRETO LEGISLATIVO N48, DE 1982 -Aprova o texto do DecretoLei nQ 1.902, de 22 de dezembro de 1981, que "reajusta os

    valores de vencimentos, salrios e proventos dos servidores civis do Poder Executivo, bem como os das penses, e d outras providncias" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174

  • DECRETO LEGISLATIVO N'49, DE 1982

    IX Pg.

    -Aprova o texto do Decreto Lei n~ 1.900, de 21 de dezembro de 1981, que "dispe sobre a contribuio para o desenvolvimento da indstria cinematogrfica nacional" , . . . . . . 174

    DECRETO LEGISLATIVO N' 50, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto~Lei n~' 1.908, de 28 de dezembro de 1981, que "d nova

    redao ao art. 2~> do Decreto-Lei nq 1.798, de 24 de julho de 1980, que estabelece limite de remunerao mensal para os servidores da Administrao Federal e d outras providncias" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175

    DECRETO LEGISLATIVON'5l, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto-Lei n~" 1.905, de 23 de dezembro de 1981, que "reajusta os

    valores de vencimentos, salrios e proventos dos servidores civis do Distrito Federal, bem como os das penses, e d outras providncias" ................ , . . . . . . . . . . . . . . . 175

    DECRETO LEGISLATIVO N' 52 DE 1982 -Aprova o texto do DecretoLei n\" 1.911, de 29 de dezembro de 1981, que "autoriza a

    emisso de Obrigaes Reajustveis do Tesouro Nacional- QRTN, para cobertura do dbito da Previdncia Oficial junto rede bancria pblica e privada" . . . . . . . . . . . . J76

    DECRETO LEGISLATIVO N' 53, DE 1982 -Aprova o teXto do DecretoLei n\" 1.904, de 23 de dezembro de 1981, que "altera a

    redao do art. j\" do DecretoLei n\" 1.813, de 24 de novembro de 1980" . . . . . 176 DECRETO LEGISLATIVO N' 54, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto Lei n\" 1.907, de 28 de dezembro de 1981, que "reajusta os va. !ores de vencimentos e proventos dos membros do Tribunal de Contas do Distrito Fede rale do reSpectivo Ministrio Pblico e d outras providncias". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J 77

    DECRETO LEGISLATIVO N' 55, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto. Lei n"' 1.906, de 23 de dezembro de 1981, que "reajusta os ven. cimentos e proventos dos servidores da Secretaria do Supremo Tribunal Federal e d outras providncias". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177

    DECRETO LEGISLATIVO N' 56, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto Lei n\" 1.909, de 28 de dezembro de 1981. que "estabelece con-teno de despesas oramentrias para o exerccio de 1982 e d outras providncias'', 177

    DECRETO LEGISLATIVO N' 57, DE 1982

    -Autoriza o Senhor Presidente da RepUblica a ausentarse do Pas na segunda quinzena do ms de julho de 1982, em visita oficial ao Canad . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . 178

    DECRETO LEGISLATIVO N' 58, DE 1982

    -Aprova o texto das notas trocadas em 16 de junho e 16 de julho de 1980, em Braslia, en-tre o Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos Mexi canos, pelas quais foram introduzidas modificaes no texto do Convnio sobre Transporte Martimo vigente entre os dois pases. . ............................ , . 178

    DECRETO LEGISLATIVO N 59, DE 1982

    - Aprova o texto das notas trocadas entre o Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica do Chile, em Santiago, a lO de outubro de 1980, que introduzem modificaes no Convnio sobre Tran&porte Martimo, concludo entre os dois pases, a 25 de abril de 1974. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180

    DECRETO LEGISLATIVO N' 60, DE 1982

    -Aprova os textos das Resolues A4-1, que modifica o art. 13, e A4-3, que introduz o arti-go 12bis no Estatuto da Comisso Latino-Americana de Aviao Civil- CLAC, apro-

  • X Ptig.

    vadas pela 4t Assemblia do referido organismo internacional, realizada em Bogot, de J9 a 5 de dezembro de 1980. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182

    DECRETO LEGISLATIVO N 61, DE !982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n9 1.913, de 29 de dezembro de 1981, que "reaju~ os va-lores de vencimentos, salrios e proventos dos servidores dos Servi9s Auxiliares do Tri-bunal de Contas do Distrito Federal, bem como os das penses, e d outras providn-cias" ..................................................................... .

    DECRETO LEGISLATIVO N 62, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei nl' 1.914, de 29 de dezembro de 1981, que "reajusta os ven-cimentos, salrios e proventos dos servidores da Secretaria Geral do Tribunal de Contas da Unio, e d outras providncias". . ....................................... .

    DECRETO LEGISLATIVO N 63, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto Lei nv 1.915, de 29 de dezembro de 1981, que "prorroga at 31 de dezembro de 1983 o prazo da iseno fiscal concedida s empresas siderrgicas pelo

    184

    184

    Decreto.Lei n'il 569, de 7 de maio de 1969". . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185

    DECRETO LEGISLATIVO N 64, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto Lei nv 1.912, de 29 de dezembro de 1981, que "altera a Lei nv 4.452, de 5 de novembro de 1964" ........................................... 185

    DECRETO LEGISLATIVO N 65, DE 1982

    -Aprova o texto do Acordo concluido entre o Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica do Paraguai, pelo qual se estabelece uma faixa non aedijicandi ao longo da fronteira dos dois pases, em Assuno, por troca de Nota, a 16 de setembro de 1980. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185

    DECRETO LEGISLATIVO N 66, DE 1982

    -Aprova o texto do Acordo de Cooperao Amaznica, concluda entre o Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica da Colmbia, em Bogot, a 12 de maro de 1981 ............................................................ 188

    DECRETO LEGISLATIVO N 67, DE !982

    -Aprova o texto do Acordo concludo entre o Governo da Repblica Argentina, o Gover no da. Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica Oriental do Uruguai, para a Coordenao de Consignaes e Uso dos Canais de Radiodifuso Sonora em fre-qUncia Modulada na Faixa de Ondas Mtricas (88108 MHz), em Montevidu, a 8 deju lho de 1980. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190

    DECRETO LEGISLATIVO N 68, DE 1982

    -Aprova o texto do Protocolo de Emenda que Modifica o artigo 14 da Conveno para a Unificao de Certas Regras em Matria de Assistncia e Salvamento Martimos, de 23 de setembro de 1910, concludo em Bruxelas, a 27 de m.aio de 1967. . . . . . . . . . . . . . 230

    DECRETO LEGISLATIVO N 69, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto Lei n'il 1.917, de 12 de janeiro de 1982, que ''reajusta os venci men'tos, salrios e proventos dos servidores dos Tribunais do Trabalho, e d outras provi~ dncias". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232

  • DECRETO LEGISLATIVO N 70, DE I982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n"' 1.916, de 8 de janeiro de 1982, que "reajusta os venci-mentos, salrios e proventos dos servidores da Secretaria do Tribunal de Justia do Dis-

    XI Pg.

    trito Federal e dos Oficias Judiciais da Justia do Distrito Federal e dos Territrios". 232

    DECRETO LEGISLATIVO N 71, DE I982

    ._Aprova o texto do Decreto-Lei n"' 1.918, de 14 de janeiro de 1982, que "reajusta os venci-mentos, salrios e proventos dos servidores da Secretaria do Tribunal Superior Eleitoral, e d outras providncias". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233

    DECRETO LEGISLATIVO N 72, DE I982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n.,. 1.919, de 14 de janeiro de 1982, que "reajust os venci-mentos, salrios e proventos dos servidores das Secretarias dos Tribunais Regionais Elei-torais, e d Outras providncias". . .............................................. 233

    DECRETO LEGISLATIVO N 73, DE I982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n~' 1.920, de 14 de janeiro de 1982, que "reajusta os venci-mentos, salrios e proventos dos servidores das Secretarias do Tribunal Federal de Recur-sos e do Conselho da Justia Federal, e d outras providncias". . . . . . . . . . . . . . . . . . 233

    DECRETO LEGISLATIVO N 74, DE I982

    - Aprova o texto do Decreto-Lei n~> 1.92 J, de J 4 de janeiro de 1982, que "reajUsta os venci-mentos e proventos dos funcionrios do Quadro das Secretarias da Justia Federal de Pri-meira Instncia, e d outras providncias". . ....... . . . . . . . . . 234

    DECRETO LEGISLATIVO N 75, DE I982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n~> 1.922, de 18 de janeiro de 1982, que ''reajusta os venci-mentos, salrios e proventos dos servidores do Superior Tribunal Militar e das Auditorias da Justia Militar, e d outras providncias". . ........................... , ..... , 234

    DECRETO LEGISLATIVO N 76, DE !982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n~> 1.923, de 20 de janeiro de 1982, que "modifica a legis-lao que dispe sobre o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social - FAS''. 235

    DECRETO LEGISLATIVO N 77, DE I982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n~' 1.924, de 20 de janeiro de 1982, que "destina ao Comi-t Olmpico Brasileiro a renda lquida de um dos concursos de prognsticos esportivos nos anos em que no so realizados Jogos Olmpicos ou Jogos Pan-Americanos" ..... 235

    DECRETO LEGISLATIVO N 78, DE !982

    -Autoriza o Senhor Vice-Presidente da Repblica a ausentar-se do Pas, no perodo de 23 de setembro a 23 de outubro do corrente ano. . .. , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 235

    DECRETO LEGISLATIVO N 79, DE !982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n~' 1.926, de 17 de fevereiro de 1982, que "reajusta 0 valor do soldo-base de clculo da remunerao dos PM da Polcia Militar e dos BM do'Corpo de .Bombeiros do Distrito Federal e d outras providncias". . . , ........ , .. _.. . ... 236

    DECRETO LEGISLATIVO N 80, DE I982

    .__Aprova o texto do Decreto-Lei n~' 1.925, de 16 de fevereiro de 1982, que "fixa a remune-rao do Governador do Estado de Rondnia, e d outras providncias" ............ 236

  • XII Pg.

    DECRETO LEGISLATIVO N 81, DE 1982

    -Autoriza o Senhor Presidente da Repblica a ausentar-se do Pas na segunda quinzena do ms de setembro do corrente ano. . ....................... , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237

    DECRETO LEGISLATIVO N 82, DE 1982

    -Aprova o texto do Tratado entre o Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Go-verno da Repblica Argentina para o aproveitamento dos recursos hdricos compartilha-dos dos trechos limtrofes do rio Uruguai e de seu afluente, o rio Pepiri-Guau, concludo em Buenos Aires, a 17 de maio de 1980. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237

    DECRETO LEGISLATIVO N 83, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n9 1.927, de 17 de fevereiro de 1982, que "altera a redao do 39 do art. lq do Decreto-Lei nO? 1.798, de 24 de julho de 1980, introduzido pelo Decreto-Lei n9 1.880, de 27 de agosto de 1981". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 242

    DECRETO LEGISLATIVO N 84, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n"' 1.928, de 18 de fevereiro de 1982, que "dispe sobre o pagamento prioritrio de dbitos decorrentes de compromissos em moeda estrangeira, as-sumidos pela Administrao Pblica, e d outras providncias". . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243

    DECRETO LEGISLATIVO N 85, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n"' 1.929, de 8 de maro de 1982, que "isenta de Imposto de Renda os ganhos auferidos em operaes a termo em bolsa de mercadoriaS". 243

    DECRETO LEGISLATIVO N 86, DE 1982

    -Aprova o texto do Acordo sobre Turismo. concludo entre o Governo da Repblicafederati-va do Brasil e o Governo da Colmbia, em Bogot, a 12 de maro de 1981. .... ... 244

    DECRETO LEGISLATIVO N 87, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n9 1.930, de 18 de maro de 1982, que ''altera os limites do beneficio fiscal institudo pelo Decreto-Lei n9 1.358. de 12 de novembro de 1974, e d ou-tras providncias". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246

    DECRETO LEGISLATIVO N 88, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n"' 1.931, de 19 de maro de 1982, que "modifica o Decreto-Lei n9 1.893, de 1981, que dispe sobre a adoo de medidas de incentivo arre-cadao federal". . .......................................................... .

    DECRETO LEGISLATIVO N 89, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n"' 1.932, de 30 de maro de 1982, que "institui incentivo f1scal a projetas de interesse para o comrcio exterior do Pas, situados em reas da Ama-

    246

    znia Oriental". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247

    DECRETO LEGISLATIVO N 90, DE 1982

    -Autoriza o Senhor Presidente da Repblica a ausentar-se do Pas por algumas horas, no dia 5 de novembro de 1982, ocasio em que visitar o setor paraguaio das obras da Usina Hidreltrica de ltaipu. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247

    DECRETO LEGISLATIVO N 91, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n"' 1.933, de 19 de abril de 1982, que "acrescenta pargra-fos ao art. 49 do Decreto-Lei n9 1.?.19, de 15 de maio de 1972, que dispe sobre a conces-so de estmulos exportao de manufaturados". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248

  • XIII

    DECRETO LEGISLATIVO N 92, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n~" 1.934, de 20 de abril de 1982, que "dispe sobre a retri-buio dos professores civis do Magistrio da Aeronutica, e d outras providncias". 248

    DECRETO LEGISLATIVO N 93, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n~' 1.935, de 20 de abril de 1982, que "revigora, at 31 de dezembro de 1982, as disposies do Decreto-Lei n~" l.627, de 2 de junho de 1978". 248

    DECRETO LEGISLATIVO N 94, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto~ Lei n .... 1.936, de 26 de abril de 1982, que "dispe sobre o em-prstimo compulsrio em favor da Centrais Eltricas Brasileiras S/ A - ELE-TROBRS". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249

    DECRETO LEGISLATIVO N 95, DE 1982

    -Aprova o texto do Acordo de Previdncia Social concludo entre o Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica Argentina, em Braslia, a 20 de agosto de 1980. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249

    DECRETO LEGISLATIVO N 96, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n~' 1.938, de lO de maio de 1982, que "concede ise_f'!o do Imposto de Importao nos casos que especifica, e d outras providncias" .......... 254

    DECRETO LEGISLATIVO N 97, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n"' 1.937, de 27 de abril de 1982, que "acrescenta pargra-fos ao art. i"' do Decreto-Lei""' 1.866, de 9 de maro de 1981, que dispe sobre a no-meao de Prefeito em Municpio declarado de interesse da Segurana Nacional". . 255

    DECRETO LEGISLATIVO N 98, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n~' 1.939, de 20 de maio de 1982, que "altera a classificao da Receita e d outras providncias" ............... , ....................... , . . . . . 255

    DECRETO LEGISLATIVO N 99, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n~' 1.940, de 25 de maio de 1982, que "institui contribuio social, cria o Fundo de lnvestimento Social (FINSOCIAL) e d outras providncias". 255

    DECRETO LEGISLATIVO N 100, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n9 1.941, de 31 de maio de 1982, que "autoriza o aumento do capital da empresa pblica Casa da Moeda do Brasil- CMB, e d outras providn-cias". . ............................................................ .

    DECRETO LEGISLATIVO N 101, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n9 1.942, de 31 de maio de 1982, que "dispe sobre terras situadas em rea indispensvel segurana nacional, no Estado do Paran, e d outras providncias".

    DECRETO LEGISLATIVO N 102, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n9 1.943, de I Q de junho de 1982, que "d nova redao ao art. 49 do Decreto-Lei n9 1.861, de 25 de fevereiro de 1981, alterado pelo art. }9 do

    256

    256

    Decreto-Lei n' 1.867, de 25 de maro de 1981". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 256

  • XIV Pg.

    DECRETO LEGISLATIVO N' 103, DE 1982 -Aprova o texto do Decreto Lei ""' 1.944, de 15 de junho de 1982, que "concede iseno do

    Imposto sobre Produtos Industrializados para txis com motor a lcool". . . . . . . . . . . 257

    DECRETO LEGISLATIVO N' 104, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n9J.945, de 22 de junho de 1982, que "autoriza a conver-so dos crditos que especifica em aes de sociedades de economia mista ou empresas pblicas". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257

    DECRETO LEGISLATIVO N' 105, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n~' 1.946, de 22 de junho de 1982, que "dispe sobre a iseno de impostos e taxas nas importaes realizadas pelas indstrias de material de emprego militar". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258

    DECRETO LEGISLATIVO N' 106, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto~ Lei n9 1.947, de 29 de junho de 1982, que "autoriza a elevao do capital do Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico e Social- BNDES, e d outras providncias". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258

    DECRETO LEGISLATIVO N' 107, DE 1982

    -Aprova o texto do Decreto-Lei nv 1.948, de 29 de junho de 1982, que "autoriza&. emisso de Obrigaes Reajustveis do Tesouro Nacional para cobertura de dbito do Tesouro Nacional junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econmicoe Social (BNDES)". 258

    DECRETO LEGISLATIVO N9 108, DE 1982

    -Aprova o texto do Acordo de Cooperao Cientfica e Tcnica, condudo entre o Gover-no da Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica do Panam, no Panam, a 9 de abril de 1981. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259

    DECRETO LEGISLATIVO N' 109, DE 1982

    -Aprova as Contas do Presidente da Repblica relativas ao exerccio financeiro de 1979. 261

    DECRETO LEGISLATIVO N' II O, DE 1982

    -Aprova o texto da Conveno n9 131, de22 de junho de 1970, da Organizao Internacio-nal do Trabalho, sobre Fixao de Salrios Mnimos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262

    DECRETO LEGISLATIVO N' III, DE 1982

    -Aprova o texto do Acordo sobre Transporte Areo Regular, firmado entre o Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Governo do Reino da Blgica, em Bruxelas, a 19 de se-tembro de 1980. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265

    DECRETO LEGISLATIVO N II2, DE 19&2

    -Aprova o texto do Decreto-Lei n9 1.949, de 13 de julho de 1982, que "cancela dbitos fis-cais decorrentes da exportao de suco de laranja, no perodo que menciona". 275

    DECRETO LEGISLATIVO N' 113, DE 1982

    -Aprova o texto do Acordo de Cooperao no Campo dos Usos Pacficos da Energia Nu-clear, firmado entre o Governo da Repblica Fede~ativa do Brasil e o Governo da Re-pblica do Peru, em Lima, a 26 de junho de 1981. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275

    DECRETO LEGISLATIVO N' 114, DE 1982

    -Dispe sobre a fixao do subsdio e da ajuda de custo dos membros do Congresso Na~ dona!, para a Legislatura a iniciar-se em J9 de fevereiro de 1983. . ........... .... 278

  • 1982

  • Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 55, 1, da Constituio, e u, Jarbas Passarinho, Presidente do Senado Federal, pro-mulgo o seguinte

    DECRETO LEGISLATIVO N I, DE 1982

    Aprova o texto do Decreto-Lei n 1.872, de 21 de maio de 1981, que "dispe sobre a aquisiO, pelos concessionrios, de energia eltrica ex-cedente gerada por autoprodutores, e d outras providncias".

    Artigo nico- aprovado o texto do Decreto-Lei n 1.872, de 21 de maio de 1981, que "dispe sobre a aquisio, pelos concessionrios, de energia eltri-ca excedente gerada por autoprodutores, e d outras providncias".

    Senado Federal, 9 de maro de 1982. - Jarbas Passarinho. Presidente

    DO, II mar. 1982.

    Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 55, I, da Constituio, e eu, Jarbas Passarinho, Presidente do Senado Federal, pro-mulgo o seguinte

    DECRETO LEGISLATIVO N 2, DE 1982

    Aprova o texto do Decreto-Lei nP 1.873, de 27 de maio de 1981, que "dispe sobre a concesso de adicionais de insalubridade e de periculosi-dade aos servidores pblicos federais, e d outras providncias".

    Artigo nico- aprovado o texto do Decreto-Lei n 1.873, de 27 de mio de 1981, que "dispe sobre a concesso de adicionais de insalubridade e pericu-losdade aos servidores pblicos federais, e d outras providncias".

    Senado Federal, 9 de maro de 1982. - Jarbas Passarinho, Presidente.

    DO, II mar. 1982.

  • 4 DECRETOS LEGISLATIVOS - 1982

    Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 55, I, da Cnstituio, e eu, J arbas Passarinho, Presidente do Senado Federal, pro-mulgo o seguinte

    DECRETO LEGISLATIVO N 3, DE 1982

    Aprova o texto do Decreto-Lei n

  • SENADO FEDERAL 5

    Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 55, I , da Constituio, e eu, Jarbas Passarinho, Presidente do Senado federal, pro-mulgo o seguinte

    DECRETO LEGISLATIVO N 5, DE 1982

    Aprova o texto do Decreto-Lei n' /.876, de 15 de julho de 1981, que-" dispensa do pagamento de foros e laudmios os titulares do domnio til dos bens imveis da Unio, nos casos que especifica, e d outrus provi-dncias".

    Artigo nico- f: aprovado o texto do Decreto-Lei n 1.876, de 15 de julho de 1981, que "dispensa do pagamento de foros e laudmios os titulares do domnio til dos bens imveis da Unio, nos casos que especifica, e d outras providncias".

    Senado Federal, 22 de maro de 1982. - Jarbas Passarinho, Presidente.

    DO. 24 mar. 1982.

    Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 55, I da Constituio, e eu, Jarbas Passarinno, Presidente do Senado Federal, pro-mulgo o seguinte

    DECRETO LEGISLATIVO N 6, DE 1982

    Aprova o texta do Decreto-Lei n 1.877. de 15 de julho de 1981, .que "inclui gratificao no Anexo II do Decreto-Lei n' /.341, de 22 de agos-to de /974, e d outras providncias".

    Anigo nico - aprovado o texto do Decreto-Lei n 1.877, de 15 de julho de 1981, que "inclui gratificao no Anexo II do Decreto-Lei n 1.341,de 22 de agosto de 1974, e d outras providncias"

    Senado Federal, 22 de maro de 1982. - Jarbas Passarinho. Presidente.

    DO. 24 mar. 1982..

    Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 55, J, da Constituio, e eu, Jarbas Passarinho, Presidente do Senado Federal, pro-mulgo o seguinte

    DECRETO LEGISLATIVO N 7, DE 1982

    Aprova o texto do Decreto-Lei n' /.878, de 23 de julho de /981, que "altera disposies do Decreto-Lei n' 1.703, de 18 de outubro de /979".

    Artigo nico- aprovado o texto do Decreto-Lei n 1.878, de 23 de julho de 1981 que "altera d-isposies do Decreto-lei n 1.703, de 18 de outubro de 1979".

    Senado Federal, 22 de maro de 1982. - Jarbas Passarinho, Presidente.

    DO, 24 mar. 1982:.

  • 6 DECRETOS LEGISLATIVOS - 1982

    Fao saber que o Congresso Nacional, aprovou, nos termos do art. 55, 1, da Constituio, e eu, Passos Prto, 1-Vice-Presidente, no exer~cio da Presi-dncia do Senado Federal, promulgo o seguinte

    DECRETO LEGISLATIVO N 8, DE 1982

    Aprova o texto do. Decreto-Lei Tf /.879. de 23 de julho de /981, que "autoriza a converso dos crditos que especifica em aes de sociedades de economia mista ou empresas pblicas".

    Artigo nico-. aprovado o texto do Decreto-Lei n 1.879, de 23 de julho de 1981, que "autoriza a converso dos crditos que especifica em aes de so-ciedades de economia mista ou empresas pblicas".

    Senado Federal, 25 de maro de 1982.- Passos Prto, 1-Vice-Presidente, no exerccio da Presidncia.

    DO. 29 mar. 1982.

    Fao saber que o Congresso NacionaL aprovou, nos termos do art. 44, in-ciso I, da Constituio, e eu, Passos Prto, 19-Vice-Presidente, no exerccio da Presidncia do Senado Federal, promulgo o seguinte

    DECRETO LEGISLATIVO N 9, DE 1982

    Aprova o texto do Acordo-Quadro de Cooperao, celebrado entre a Repblica Federativa do Brasil e a Comunidade Econmica Europia, em Bruxelas, a 18 de setembro de /980, bem como os textos dos seguin-tes atos, celebrados na mesma data, e anexos ao referido Acordo-Quadro: Anexo sobre Cooperao do Domnio da Comercializao da Manteiga de Cacau e do Caf Solvel, Protocolo relaiivo Cooperao Comercial e Econmica entre a Repblica Federativa do Brasil e a Co-munidade Europia do Carvo e do Ao, e Troca de Notas relativas aos Transportes Martimos.

    Art. I- aprovado o texto do Acordo-Qadro de Cooperao, celebra-do entre a Repblica Federativa do Brasil e a Comunidade Econmica Europe-ia, em Bruxelas, a 18 de setembro de 1980, bem como os textos dos seguintes atos, celebrados na mesma data, .e anexos ao referido Acordo-Quadro: Anexo sobre Cooperao no Domnio da Comercializao da Manteiga de Cacau e do Caf Solvel, Protocolo relativo Cooperao Comercial e Econmica entre a Repblica Federativa do Brasil e a Comunidade Europia do Carvo e do Ao, e Troca de Notas relativas aos Transportes Martimos.

    Art. 2- Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicao.

    Senado Federal, 31 de maro de 1982.- Passos Prto, 1-Vice-Presidente, no exerccio da Presidncia.

  • SENADO FEDERAL

    PROTOCOLO RELATIVO COOPERAO COMERCIAL E ECONOMICA ENTRE A REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E

    A COMUNIDADE EUROPtiA DO CARVAO E DO AO

    7

    O Governo da Repblica Federativa do Brasil, de uma parte, e a Comisso das Comunidades Europias, em nome da Comunidade Europia do CarvO e do Ao, e o Governo do Reino da Bl-gica, o Governo do Reino da Dinamarca, o Governo da Repblica Federal da Alemanha, o Gover-no da Repblica Francesa, o Governo da Repblica da Irlanda, o Governo da Repblica da ltlia, o Governo do Gro-Ducado do Luxemburgo, o Governo do Reino dos Pases Baixos, o Governo do Reino Unido da Gr-Bretanha e da Irlanda do Norte, de outra parte,

    Convieram no seguinte:

    ARTIGO 1

    Os artigos l a 5 do Acordo-Quadro de Cooperao entre a Comunidade Econmica Europia e a Repblica Federativa do Brasil, assinado em Bruxelas em 18 de setembro de 1980, aplicam-se igualmente aos domnios abrangidos pelo Tratado que institui a Comunidade Europia do Carvo e do Ao.

    ARTIGO 2

    O presente Protocolo aplica-se, por um lado, aos territrios em que o Tratado instituindo a Comunidade Europia do Carvo e do Ao aplicvel e nas condies.previstas pelo referido Tra-tado, e, por outro, ao territrio da Repblica Federativa do Brasil.

    ARTIGO 3

    O presente Protocolo entra em vigor no primeiro dia do ms seguinte data na qual as partes contratantes notificaram-se do cumprimento dos procedimentos necessrios para tal fim. Deixa de ser aplicado no caso em que seja denunciado o Acordo-Quadro a que se refere o Artigo I.

    ARTIGO 4

    O presente Protocolo redigido em dois exemplares em lngua portuguesa, alem, dinamar quesa, francesa, inglesa, italiana e neerlandesa, cada um dessts textos fazendo igualmente f.

    Feito em Bruxelas, aos dezoito de setembro de mil novt(;entos e oitenta.

    ACORDO-QUADRO DE COOPERAO ENTRE A REPBLICA FEDERATIVA DO

    BRASIL E A COMUNIDADE ECONOMICA EUROPtiA

    O Governo da Repblica Federativa do Brasil, de uma. parte, e o ConSelho das Comunidades Europias, de outra,

    Inspirados pelos laos tradicionais de amizade que unem a Repblica Federativa do Brasil e os Estados-membros da Comunidade Econmca Europia;

    Constatando que a Repblica Federativa do Brasil e a Comunidade Econmica Europia dese-jam estabelecer um lao direto entre si a fim de manter, complc::tar e ampliar as relaes existentes entre a Repblica Federativa do Brasil e os Estados-membros da Comunidade Econmica Euro-pia;

    Decididos a consolidar, aprofundar e diversificar suas relaes comerciais e econmicas em toda a extenso proporcionada por sua crescente capaidade, a fim de satisfazer s respectivas ne-

  • 8 DECRETOs LEGISLATIVOS - 1982

    cessidades tendo em vista um beneficio mtuo e explorando as complementariedades de suas econo mias num contexto dinmico;

    Conscientes do fato de que as relaes comerciais mais dinmicas desejadas pela Repblica Fe-derativa do Brasil e a Comunidade Econmica Europia implicam uma cooperao que abranja as atividades comerciais e econmicas;

    Conscientes de que uma tal cooperao realizada entre parceiros iguais, embora tendo em considerao os respectivos nveis de desenvolvimento econmico e o fato de o Brasil pertencer ao Grupo dos "77";

    Persuadidos de que uma tal cooperao deve ser executada de uma forma evolutiva e pragmti-ca em funo do desenvolvimento de suas politicas;

    Desejando, por outro lado, contribuir para o desenvolvimento do comrcio mundial, a fim de promover um crescimento econmico e um progresso social mais slidos;

    Reconhecendo a utilidade de um acordo-quadro para a promoo dos objetivos de desenvolvi-mento e de crescimento econmicos dos dois parceiros;

    Decidiram conciir um acordo-quadro de cooperao entre a Repblica Federativa do Brasil e a Comunidade Econmica Europia e designaram, para tal efeito, como Plenipotencirios:

    O Governo da Repblica Fedeia.tiva do Brasil, Ramiro Saraiva Guerreiro, Ministro de Estado das Relaes Exteriores da Repblica Federativa do Brasil;

    O Conselho das Comunidades Europias, Ga:.ton Thorn, Presidente em exerccio do Conselho das Comunidades Europias; Wilhelm Haferkakamp, Vice-Presidente da Comisso das Comunida-des Furopias;

    Os quais, aps haverem trocado seus plenos poderes tidos como em boa e devida forma,

    Convieram no seguinte:

    ARTIGO I Tratamento de nao mais favorecida

    As Partes Contratantes conceder-se-o o tratamento de nao mais favorecida nas suas re-laes comerciais, em conformidade com as disposies do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comrcio.

    ARTIGO 2 Cooperao comercial

    l. As partes contratantes comprometem-se a pr( ,mover, at o mais alto nvel possvel, o de-senvolvimento e a diversificao do seu intercmbio comercial em toda a extenso que as respecti-vas situaes econmicas permitam.

    2. Neste sentido, as partes contratantes convm estudar mtodos e meios para eliminar os obstculos que se opem ao seu intercmbio, especialmente os obstculos no-tarifrios e pra-tarifrios, tendo em considerao os trabalhos j realizados por organizaes Imcntacionais.

    3. As partes contratantes, de acordo com as respectivas legislaes, se esroraro por condu-zir uma poltica com vistas a:

    a) conceder-se mutuamente as mais amplas facilidades para as transaes comerciais que apre-sentem um interesse para uma ou outra parte;

    b) cooperar, no plano bilateral e a nvel multilateral, para a soluo de problemas comerciais de interesse comum, inclusive os relativos a produtos de base, produtos semimanufaturados e ma-nufaturados;

  • SENADO FEDERAL 9

    c) levar plenamente em considerao seus respectivos interesses e necessidades, tanto no que diz respeito ao acesso aos recursos e sua ulterior transformao, como ao acesso aos mercados das partes contratantes para os produtos semimanufaturados e mc~.nutaturados da outra parte;

    d) aproximar os operadores econmicos das duas regies com a finalidade de diversificar e au-mentar as correntes de troca existentes;

    e) estudar e recomendar medidas de promoo comercial de forma a encorajar o desenvolvi-mento das importaes e exportaes.

    ARTIGO 3 Cooperao econmica

    1. As partes contratantes, em vista de seu interesse mtuo e tendo em considerao seus obje-tivos econmicos de longo prazo, desenvolvero sua cooperao econmica em todos os domnios que julguem apropriados. Essa cooperao visar especialmente a:

    -favorecer o desenvoJvimento e a prosperidade das respectivas indstrias;

    -abrir novas fontes de suprimento e novos mercados;

    -encorajar o progresso cientifico e tecnolgico;

    -contribuir, de forma geral, ao desenvolvimento das economias e nveis de vida respectivos.

    2. A fim de realizar esses objetivos, as partes contratantes procuraro, entre outras, facilitar e promover, atravs de medidas apropriadas:

    a) uma cooperao ampla e harmoniosa entre as respectivas indstrias, especialmente sob a forma de empreendimentos comuns;

    h) uma crescente participao, em condies mutuamente vantajosas, dos respectivos opera-dores econmicos no desenvolvimento industrial das partes contratantes;

    c) uma cooperao cientfica e tecnolgica;

    d) uma cooperao no domnio da energia;

    e) uma cooperao no se to r agrfcola;

    j) condies favorveis expanso dos investimentos em bases vantajosas para cada uma das partes interessadas;

    g) uma cooperao no que se refere a terceiros pases.

    3. As Partes Contratantes encorajaro, de maneira apropriada, intercmbios regulares de in-formao relacionada com a cooperao comercial e econmica.

    4. Sem prejuzo das disposies aplicveis na matria pelos tratados que instituem as Comu-nidades Europias, o presente Acordo, da mesma forma que toda a ao empreendida no seu con-texto, deixam intacta a competncia dos Estados-membros das Comunidades Europias de em-preender aes bilaterais com a Repblica Federativa do Brasil no domnio da cooperao econ-mica e de concluir, se for o caso, novos acordos de cooperao econmica com o Brasil.

    ARTIGO 4 Comisso Mista de Cooperao

    1. Fica instituda uma Comisso Mista de Cooperao composta de representantes da Comu-nidade Econmica Europia e da Repblica Federativa do Brasil. A Comisso Mista de Coope-rao reunir-se- uma vez por ano. Reunies extraordinrias podero ser convocadas de comum acordo.

    2. A Comisso Mista de Cooperao ficar incumbida de encorajar e de acompanhar as dife-rentes atividades de cooperao comercial e econmica prevista entre o Brasil e as Comunidades Europias. A fim de facilitar a execuo do presente acordo e promover a realizao dos seus objeti-vos ge'as, realizar-se-o consultas, a um nvel apropriado, no seio da referida Comisso.

  • 10 DECRETOS LEGISLATIVOS - 1982

    ARTIGO 5 Outros acordos

    O presente Ac.ordo substitui o Acordo Comercial, em aplicao desde 19 de janeiro de 1974, en~ tre a Repblica Federativa do Brasil e a Comunidade Econmica Europia.

    Sob reserva das disposies relativas- cooperao econmica, previstas no Artigo 3, pargrafo 4, as disposies do presente acordo substituem as disposies dos acordos concludos entre os Estados~membros das Comunidades Europias e a Repblica Federativa do Brasil, na medida em que as mesmas sejam incompatveis com as primeiras ou idnticas a elas.

    ARTIGO 6 Comunidade Europfa do Carvo e do Ao

    Um protocolo separado concludo entre, de uma parte, a Comunidade Europia do Carvo e do Ao e seUs Estados-membros, e, de outra parte, a Repblica Federativa do Brasil.

    ARTIGO 7

    O Anexo parte integrante do presente Acordo.

    ARTIGO 8 Aplicao territorial

    O Acordo aplicar-se-, por um lado, aos territrios nos quais o tratado que institui a Comuni-dade Econmica Europia aplicvel, nas condies previstas pelo referido tratado e, por outro la-do, ao territrio da Repblica Federativa do Brasil.

    ARTIGO 9 Durao

    I. O presente Acordo entrar em vigor no primeiro dia do ms seguinte ao da data em que as partes contratantes se hajam notificado o cumprimento dos procedimentos necessrios para tal fim.

    2. O presente Acordo concludo por um perodo de cinco anos. Ser renovado anualmente, se nenhuma das partes contratantes o denunciar at seis meses antes de sua expirao.

    ARTIGO \0 Idiomas que fazem f

    O presente Acordo feito em duplo exemplar nos idiomas portugus, alemo, dinamarqus, francs, ingls, italiano e neerlands, cada um deSses textos fazendo igualmente f.

    Em f do que, os plenipotencirios abaixas assinados apuseram as suas assinaturas embaixo do presente acordo-quadro.

    Til bekraftelse heraf bar undertegnede befuldmagtigede under-skrevet denne rammeaftale.

    Zu urkund dessen haben die unterzeichneten Bevollmachtigten ihre Unterschriften unter dieses Rahmenabkommen gesetzt.

    ln witness whereof the undersigned Plenipotentaries have signed this framework Agreement.

    En foi de quoi, les plnipotentiaires soussigns ont appos leurs signatures au bas du prsent accord-cadre.

    ln fede di che, i plenipotenziari sottoscritti hanno apposto le loro firme in calce ai presente Ac-cordo quadro.

    Ten blijke waarvan de ondergetekende gevolmachtigden hun handtekening-onder deze Kade-~overecnkomst hebbcn gesteld.

  • SENADO FEDERAL

    Feito em Bruxelas, aos dezoito de setembro de mil novecentos e oitenta.

    Pelo Governo da Repblica Federativa do Brasil, Ramiro Saraiva Guerreiro

    Pelo Conselho das Comunidades Europias, Ga.ston Thorn, Wilhelm Haferkamp.

    ANEXO

    COOPERA,W NO DOM[NIO DA COMERCIALIZAilO DA MANTEIGA DE CACAU E DO CAFE SOLOVEL

    11

    I. A comunidade, no quadro de sua oferta de preferncias gerais depositadas na UNCTAD c segundo as modalidades decorrentes das concluses concertadas no. mbito desta, suspender os di-reitos da Tarifa Aduanera Comum referentes aos produtos abaixo especificados, originrios dos pases em desenvolvimento, no nvel indicado em relao a cada um deles:

    N9da Tarifa

    Aduaneira Designao de mercadorias Alquotas Comum

    ex 18.04 Manteiga de cacau, inclusive a gordura e o leo de cacau: -Manteiga de cacau 8%

    21.02 Extratos ou essncias de caf, de ch ou mate; preparaes base desses extratos ou essncias: ex A. Extratos ou essncias de caf; preparaes base desses ex. tratos ou essncias: - caf solvel 9%

    2. As importaes preferenciais de que trata o inciso I se faro dentro dos limites de contin-gentes tarifrios comunitrios cujos montantes, no ano de 1974, foram de 21.600 toneladas para a manteiga de cacau, correspondente posio ex 18.04, e de 18.750 toneladas para o caf solvel, correspondente subposio 21.02 ex A.

    No tocante aos anos segUintes ao primeiro ano de aplicao do Acordo, o volume dos contin-gentes tarifrios acima indicados ser aumentado cada ano, no quadro do regime comunitrio de preferncias gerais, em funo das necessidades e das importaes da Comunidade; o volume pode-r ser modificado em funo das variaes eventuais da lista dos pases beneficirios do dito regime.

    3. Se a Comunidade verificar que as importaes de produtos que se beneficiam do regime previsto no inciso 1 se fazem na Comunidade em quantidades ou a preos que causem ou meacem causar prejuzo grave aos produtores da Comunidade de produtos similares ou de produtos direta-mente concorrentes ou criem uma situao desfavorvel nos pases associados, os direitos da Tarifa Aduaneira Comum podero ser parcial ou integraJmt:nte restabelecidos para os produtos em causa no tocante aos pases ou territrios dos quais se origine o preju[zo. Tais medidas podero igualmen-te ser tomadas no caso de prejuzo grave ou de ameaa de prejuzo grave limitado a uma s regio da Comunidade.

    4. O Brasil tomar todas as disposies apropriadas com vistas a evitar que sua poltica de preos e outras condies de comercializao da manteiga de cacau e do caf solvel possam pertur-bar o mercado interno da Comunidade ou suas correntes tradicionais de intercmbio.

  • 12 DECRETOS LEGISLATIVOS - 1982

    5. O Brasil est disposto, no quadro de cooperao comercial prevista no Artigo 2 do Acor do, a proceder, no mbito da Comisso Mista de Cooperao instaurada pelo Acordo, a um exame regular dos efeitos que sua poltica de preos de exportao da manteiga de cacau e do caf solvel poderia causar no mercado da Comunidade.

    6. Caso se apresentem dificuldades na execuo das disposies do presente Anexo, as duas partes entabularo discusses, no quadro-da Comisso Mista de Cooperao, com vista a encontrar solues mutuamente satisfatrias.

    DO, 2 abr. 1982.

    Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 44, inci-so I, da Constituio, e eu, Passos Prto, 1-Vice-Presidente, no exerccio da Presidncia do Senado Federal, promulgo o seguinte

    DECRETO LEGISLATIVO N 10, DE 1982

    Aprova o texto da Conveno sobre Preveno da Poluio Mari-nha por Alijamento de Resduos e Outras Matrias. concluda em Lon-dres, a 29 de dezembro de 1972.

    Art. I- aprovado o texto da Conveno sobre Preveno da Poluio Marinha por Alijamento de Resduos e Outras Matrias, concluda em Lon-dres, a 29 de dezembro de 1972.

    Art. 29- Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publi-cao.

    Senado Federal, 31 de maro de 1982.- Passos Prto, 1-Vice-Presidente, no exerccio da Presidncia.

    CONVENO SOBRE PREVENO DA POLUIO MARINHA POR ALIJAMENTO DE RESIDUOS E

    OUTRAS MATtRIAS, !972

    As Partes Contratantes da Presente Conveno.

    Reconhecendo que o meio marinho e os organismos vivos que mantm so de importncia vi-tal para a humanidade e que a todos interessa assegurar I.J.I.IC sejam administrados, de modo a que no sejam prejudicados nem sua qualidade nem seus recursos;

    Reconhecendo que a capacidade do mar de assimilar os resduos e torn~los incuos, bem como suas possiblidades de regenerao de recursos naturais no so ilimitadas;

    Reconhecendo que, de acordo com a Carta das Naes Unidas e os princpios do direito sobe-rano internacional, os Estados tm o direito de explorar seus prprios recursos, segundo suas polti-cas, com relao ao meio ambiente, e a responsabilidade de assegurar que as atividades que se reali-zem dentro de sua jurisdio ou sob seu controle no causem dano ao meio ambiente de outros Es-tados ou de ~onas situadas fora dos limites da jurisdio nacior.al;

    Recordando a Resoluo o9 2, 749 (XXV) da Assemblia Geral das Naes Unidas sobre os princpios que regem o leito do mar, os fundos marinhos e o subsolo correspondente, fora dos limi-tes da jurisdio nacional;

  • SENADO FEDERAL 13

    Observando que a contaminao do mar tem sua origem em muitas fontes, tais como lana# .mentos e descargas atravs da atmosfera, rios, esturios, esgotos e tubulaes, e que importante que os Estados utilizem os melhores meios possveis para impedir a dita contaminao e que elabo# rem produtos e procedimentos que diminuam a quantidade de resduos nocivos que tenham de lanar;

    Convencidas de que se pode e deve empreender sem demora uma ao internacional para con# trotar a contaminao do mar pelo alijamento de resduos, mas que tal ao no deve excluir o estu# do, o mais cedo possvel, de medidas destinadas a controlar outras fontes de contaminao do mar;

    Desejando melhorar a proteo do meio marinho, estimulando os Estados com interesses co~ muns em determinadas zonas geogrficas a que faam acordos adequados para compelementar a presente Conveno;

    Concordam no seguinte:

    ARTIGO!

    As Partes Contratantes promovero, individual e coletivamente, o controle efetivo de todas as fontes de contaminao do meio marinho e se comprometem, especialmente, a adotar todas as me-didas possveis para impedir a contaminao do mar pelo alijamento de resduos e outras substn-cias que possam gerar perigos para a sade humana, prejudicar os recursos biolgicos e a vida mari-nha, bem como danificar as condies ou interferir em outras aplicaes legitimas do mar.

    ARTIGO II

    As Partes contratantes adotaro, de acordo com o disposto nos artigos seguintes e segundo suas possibilidades cientficas, tcnicas e econmicas, medidas eficazes, individual e coletivamente, para impedir a contaminao do mar, causada pelo alijamento, e harmonizaro suas polticas ares~ peito.

    ARTIGO III

    Para os fins da presente Conveno:

    I. a} Por. "alijamento" se entende:

    i- todo despejo deliberado, no mar, de resduos e outras substncias, efetuado por embar-caes, aeronaves, plataformas ou outras construes no mar;

    ii- todo afundamento deliberado, no mar, de embarcaes, aeronaves, plataformas ou outras construes no mar.

    h} O "alijamento" no inclui:

    i- o despejo, no mar, de resduos e outras substncias, que sejam acidentais, em operaes normais de embarcaes, aeronaves, plataformas e outras construes no mar, e de seus equipa-mentos, ou que delas se derivem, exceto os resduos ou outras substncias, transportadas por ou para embarcaes, aeronaves, plataformas ou outras construes no mar, que operem com o pro-psito de eliminar as ditas substncias ou que se derivem do tratamento dos citados resduos ou ou-tras substncias nas ditas embarcaes, aeronaves, plataformas ou construes;

    ii- a colocao de substncias para fins diferentes do seu prprio despejo, sempre que a dita colocao no seja contrria aos objetivos da presente Conveno.

    c} O despejo de resduos ou outras substncias diretamente derivadas de prospeco, explo-rao e tratamentos afins dos recursos minerais do leito do mar, fora da costa, ou com os mesmos relacionadas, no estar compreendido nas disposies da presente Conveno.

  • 14 DECRETOS LEGISLATIVOS - 1982

    2. Por "embarcaes e aeronaves" se entendem os veculos que se movem na gua ou no mar, quaisquer que sejam seus tipos. Esta expresso inclui os veculos que se deslocam sobre um colcho de ar e os flutuantes, sejam ou no autopropulsados.

    3. Por "mar" se entendem todas as guas marinhas que no sejam guas interiores dos Esta-dos.

    4. Por "resduos ou outras substnicas" se entendem os materiais e substncias de qualquer classe, forma ou natureza.

    5. Por "permisso especial" se entende uma permisso concedida especificamente por meio de solicitao prvia e de acordo com os Anexos II e III.

    6. Por. "permisso geral" se entende uma permisso concedida previamente e de acordo com o Anexo lll.

    7. Por "a Organizao" se entende a organizao designada pelas Partes Contratantes, de acordo com o Artigo XIV-2.

    ARTIGO IV

    J. De acordo com as disposies da presente Conveno, as Partes Contratantes proibiro o alijamento de quaisquer resduos ou outras substncias, em qualquer forma ou condio, exceto nos casos a segur especificados:

    a) probe-se o alijamento de residuos oU outras substncias enumeradas no Anexo I;

    h) o alijamento de resduos ou outras substncias enumeradas no Anexo II requer uma permis-so especial prvia; e

    c j o alijamento de todos os demais resduos ou substncias requer uma permisso geral prvia.

    2. Toda permisso ser concedida somente aps uma considerao cuidadosa de todos os fa-tores que figuram no Anexo III, incluindo estudos prvios das caractersticas do local de lanamen-to, conforme estipulado nas Sees B e C do dtado Anexo.

    3. Nada disposto na presente Conveno pode ser interpretao no sentido de impedir que uma Parte proba, no qoe lhe concerne, o alijamento de resduos ou outras substncias no mencio-nadas no Anexo I. A Parte em questo notificar tais medidas Organizao.

    ARTIGO V

    l. As disposies do Artigo IV no se aplicaro quando for necessrio a salvaguardar a segu-rana da vida humana ou de embarcaes, aeronaves, plataformas e outras construes no mar, em casos de fora maior devidos s inclemncias do tempo ou em qualquer outro caso que constitua pe-rigo para a vida humana ou uma real ameaa para as embarcaes, aeronaves, plataformas ou ou-tras construes no mar, se o alijamento configurar O nico meio de se evitar a ameaa e se existir toda probabilidade de que os danos oriundos do dito alijamento venham a ser menores do que os que de outro modo ocorreriam. Tal alijamento ser levado a cabo de forma que se reduza ao mni-mo a probabilidade de que venha a ocasionar dnos a seres humanos ou vida marinha, e ser co-municado imediatamente Organizao.

    2. Uma Parte Contratante poder expedir uma permisso especial como exceo do disposto no item I, pargrfo a, do Artigo IV, nos casos de emergncia que provoquem riscos inaceitveis para a sade humana e desde que no se encontre outra soluo exeqvel. Antes de expedi-la, a Parte far consultas a qualquer outro pas ou pases que possam vir a ser afetados, bem como Or-ganizao, a qual, aps consultar as outras partes e as organizaes internacionais que julgue perti~ nentcs, recomendar Parte, sem demora, de conformidade com o Artigo XIV, os procedimentos mais adequados, que devam ser adotados. A Parte seguir estas recomendaes, dentro do mximo de suas possibilidades, de acordo com o pralo dentro do qual deve tomar as medidas e com a obri

  • SENADO FEDERAL 15

    gao de evitar danos ao meio marinho, informando Organizao sobre as medidas adotadas. As Partes se comprometem a ajudar-se mutuamente em tais situaes.

    3. Qualquer Parte poder renunciar ao direito reconhecdo no item 2 do presente artigo no momento de ratificar a presente Conveno, ou de aderir mesma, ou em qualquer outro momento ulterior.

    ARTIGO VI

    L Cada Parte Contratante designar uma autoridade ou autoridades apropriadas para:

    a) expedir as permisses especiais, que foram requeridas, previamente, para o alijamento de substncias enumeradas no Anexo 11 e nas circunstncias previstas no item 2 do Artigo V;

    h) expedir as permisses gerais, que forem requeridas, previamente, para o alijamento de todas as demais substncias;

    c) manter registras da natureza e das quantidades de todas as substncias que se permita alijar, assim como do local data e mtodo de alijamento; e

    d) vigiar e controlar, individualmente ou em colaborao com outras Partes e com as organi-zaes internacionais competentes, as condi~s dos mares para os fins desta Conveno.

    2. A autoridade ou autoridades de uma Parte Contratante expediro permisses especiais ou gerais, de conformidade com o item l, a respeito das substncias destinadas a serem alijadas:

    a) que sejam transportadas em seus territrios;

    b) que sejam transportadas em uma embarcao ou aeronave registrada ou com bandeira de seu territrio, quando o transporte tenha lugar em territrio de um Estado que no seja Parte desta Conveno.

    3. Na expedio de permisses especiais ou gerais, de acordo com os pargrafos a e b do item I, a autoridade ou autoridades apropriadas observaro as disposies do Anexo III, assim como os critrios, medidas e requisitos adicionais considerados pertinentes.

    4. Cada Parte Contratante comunicar Organizao e, quando for o caso, s demais Partes, diretamente atravs de uma Secretaria estabelecida com base em um acordo regional, a informao especificada nos pargrafos c e d do item l e os critrios, medidas e requisitos adotados de confor-midade com o item 3. O procedimento a seguir e a natureza dos ditos informes sero combinados pelas Partes mediante consulta.

    ARTIGO VIl

    I. Cada Parte Contratante adotar as medidas necessrias para a aplicao da presente Con-veno a todas as;

    a) embarcaes e aeronaves matriculadas em seu territrio ou que arvorem seu pavilho;

    b) embarcaes e aeronaves que transportem, em seus territrios ou em suas guas territoriais, substncias destinadas a serem alijadas; e

    c) embarcaes, aeronaves e plataformas fixas ou flutuantes em zonas sob sua jurisdio, que se supe dedicarem-se a operaes de alijamento.

    2. Cada Parte tomar em seu territrio as medidas apropriadas para prevenir e punir condu-tas que constituam contravenes presente Conveno.

    3. As Partes concordam em cooperar na elaborao de procedimentos para efetiva aplicao da presente Conveno, particularmente em alto-mar, inclusive procedimentos pa~a informar sobre embarcaes e aeronaves que tenham sido observadas realizando alijamentos transgressivos da Cor. teno.

  • 16 DECRETOS LEGISLATIVOS - 1982

    4. A presente Conveno no se aplicar s embarcaes e aeronaves que tenham direito imunidade soberana, de acordo com o direito internacional. No obstante, cada Parte assegurar-se-, mediante adoo de medidas apropriadas, de que as embarcaes e aeronaves de sua propriedade ou que esteja explorando, operem de forma compatvel com o objetivo e fins da presente Con-veno e informar a Organizao a respeito.

    5. Nada do disposto na presente Conveno afetar o direito de cada Parte de adotar outras medidas, dentro dos princpios do direito internacional, para impedir o alijamento no mar.

    ARTIGO Ylll

    Para alcanar os objetivos da presente Conveno, as Partes Contratantes que tenham interes-ses comuns a proteger no meio marinho de uma determinada zona geogrfica, esforarMseMo por concluir acordos, no plano regional, para prevenir a contaminao, especialmente por alijamento, tendo em conta os aspectos caractersticos da regio e de conformidade com a presente Conveno. As Partes Contratantes da presente Conveno esforarMseMo para atuar conforme os objetivos e disposies dos acordo.s regionais que lhes forem notificados pela Organizao. As Partes Contra~ tantes procuraro cooper-ar com as Partes dos acordos regionais para elaborao de procedimentos harmnicos a serem observados pelas Partes dos diversos convnios. PrestarMseM ateno especial cooperao na esfera da vigilncia e cdntrole, assim como na da pesquisa cientfica.

    ARTIGO IX

    As partes Contratantes fomentaro, mediante colaborao dentro da Organizao e de outros organismos internacionais, o apoio que seja solicitado pelas Partes para:

    a) treinamento do pessoal cientfico e tcnico;

    b) fornecimento de equipamento, instalaes e servios necessrios para a pesquisa, vigilncia e controle; e

    c) o despejo e tratamento dos resduos e outras medidas para prevenir ou minimizar a contaM minao causada por aljamentos; de preferncia dentro dos pases interessados, favorecendo assim o atendimento dos fins e objetivos da presente Conveno.

    ARTIGO X

    De acordo com os princpios do direito internacional relativos responsabilidade dos Estados pelos danos causados ao meio ambiente de outros Estados, ou a qualquer outra zona do meio amM biente, pelo alijamento de resduos e outras substncias de qualquer classe, as Partes Contratantes comprometemMse a elaborar procedimentos para a determinao de responsabilidades e soluo de controvrsias relacionadas com as operaes de alijamento.

    ARTIGO XI

    As Partes Contratantes, em sua primeira reunio de consulta, consideraro os procedimentos para soluo de controvrsias relativas interpretao e aplicao da presente Conveno.

    ARTIGO XII

    As Partes Contratantes comprometemMse a fomentar, dentro dos competentes organismos esM pecializados e de outros rgos internacionais, a adoo de medidas para proteo do meio mariM nho contra a contaminao causada por:

    a) hidrocarburetos, incluindo o petrleo e seus resduos;

    b) outras substncias nocivas ou perigosas, transportadas por embarcaes para fins que no seja o alijamento;

    c) resduos perigosos produzidos durante operaes de embarcaes, aeronaves, plataformas e outras estruturas construdas no mar pelo homem;

  • SENADO FEDERAL 17

    d) contaminadores radioativos de todas as procedncias, inclusive embarcaes;

    e) agentes de guerra qumica e biolgica; e

    f) resduos ou outras substncias que sejam conseqUncia direta de ou relacionados com pros-peco, explorao e tratamentos afins, ao largo da costa, dos recursos minerais do leito do mar.

    As Partes tambm fomentaro, dentro do organismo internacional apropriado, a codificao de sinais a serem empregados pelas embarcaes dedicadas ao alijamento.

    ARTIGO Xlll

    Nada do disposto na presente Conveno prejulgar a codificao e o desenvolvimento do di-reito do mar pela Conferncia das Naes Unidas sobre o Direito do Mar, convocada conforme a Resoluo n 2.750 C (XXV) da Assemblia Geral das Naes Unidas, nem as reivindicaes e teses jurdicas, presentes ou futuras, de qualquer Estado, no que diz respeito ao direito do mar e nature-za e alcance da jurisdio dos Estados costeiros e dos Estados de bandeira.

    As Partes Contratantes esto de acordo em consultarem-se numa reunio a ser convocada pela Organizao aps a Conferncia sobre o Direito do Mar e, em todo caso, nunca aps 1976, com o fim de definir o direito e a responsabilidade dos Estados costeiros de aplicar a Conveno numa zona adjacente a suas costas.

    ARTIGO XIV

    1. O Governo do Reino Unido da Gr-Bretanha e Irlanda do Norte, como um dos deposi-trios, convocar uma reunio das Partes Contratantes, o mais tardar, trs meses aps a entrada em vigor da presente Conveno, para decidir sobre questes organizacionais.

    2. As Partes Contratantes designaro uma Organizao adequada, existente no momento em que se realizar a citada reunio, a fim de que se encarregue das funes de Secretaria referente pre-sente Conveno. Toda Parte da presente Conveno que no seja membro dessa Organizao far uma contribuio apropriada aos gastos em que incorra a Organizao no cumprimento de suas obrigaes.

    3. As funes de Secretaria da Organizao compreendero:

    a) convocar reunies consultivas das Partes Contratantes, com freqncia de no menos de uma vez cada dois anos, e de reunies especiais das Partes em qualquer momento em que dois teros das Partes as solicitem;

    b) em consultas com as Partes Contratantes e as organizaes internacionais apropriadas, pre-parar e ajudar na elaborao e aplicao dos procedimentos mencionados no item 4 do presente Ar-tigo;

    c) considerar as solicitaes e o provimento de informao pelas Partes, consult-las e s orga-nizaes internacionais apropriadas, e fornecer-lhes recomendaes a respeito de questes relacio-nadas com a presente Conveno, porm no abrangidas especificamente por ela; e

    d) fazer chegar s Partes interessadas todas as notificaes recebidas pela Organizao de acordo com os Artigos IV-3. V-1 e 2, VI-4, XV, XX e XXI.

    Antes da designao da Organizao, tais funes sero executadas, medida que sejam neces-srias, pelo depositrio que, para os presentes fins, ser o Governo do Reino Unido da Gr-Bretanha e Irlanda do Norte.

    4. Nas reunies de consulta ou nas reunies especiais das Partes Contratantes, estas mante-ro regularmente sob reviso a aplicao da presente Conveno e, interalia, podero:

    aJ revisar e adotar emendas presente Conveno e seus anexos, de acordo com o Artigo XV;

  • 18 DECRETOS LEGISLATIVOS - 1982

    b) convidar um organismo ou organismos cientficos apropriados para que colaborem com as Partes ou com a Organizao, em qualquer aspecto de carter cientfico ou tcnico pertinente pre:-sente Conveno, incluindo, em particular, o contedo dos anexos;

    c) receber e considerar os relatrios redigidos em consonncia com o item 4 do Artigo VI;

    d) promover a colaborao com organizaes internacionais e entre as mesmas, interessadas na preveno da contaminao do mar;

    e) elaborar ou adotar, em consulta com as organizaes internacionais apropriadas, os proce. dimentos mencionados no item 2 do Artigo V, incluindo os critrios bsicos para determinar si tuaes excepcionais e de emergncia, bem como procedimentos para consultas, assessoramento

  • SENADO FEDERAL 19

    ARTIGO XVII

    A presente Conveno estar sujeita a ratificao. Os instrumentos de ratificao sero deposi-tados junto aos Governos do Mxico, da Unio das Repblicas Socialistas Soviticas, do Reino Unido da Gr-Bretanha e Irlanda do Norte e Estados Unidos da Amrica.

    ARTIGO XYI!I

    A partir de 31 de dezembro de 1973, a presente Conveno estar aberta adeso de qualquer Estado. Os instrumentos de adeso sero depositados junto aos Governos do Mxico, da Unio das Repblicas Socialistas Soviticas, do Reino Unido da Gr-Bretanha e Irlanda do Norte e dos Esta-dos Unidos da Amrica.

    ARTIGO XIX

    1. A presente Conveno entrar em vigor trinta dias aps a data em que tenha sido deposita-do o dcimo quinto instrumento de ratificao ou adeso.

    2. Para cada uma das Partes Contratantes que ratifiquem a Conveno ou adiram mesma aps o depsito do dcimo quinto instrumento de ratificao ou adeso, a Conveno entrar em vigor trinta dias aps a data em que a Parte depositou seu instrumento de ratificao ou de adeso.

    ARTIGO XX

    Os depositrios informaro as Partes contratantes:

    a} das assinaturas da presente Conveno e do depsito dos instrumentos de ratificao, ade-so ou denncia, de conformidade com os Artigos XVI, XVU, XVIII e XXI; e

    b) da data em que a presente Conveno entrar em vigor, de conformidade com o Artigo XIX.

    ARTIGO XXI

    Qualquer Parte Contratante poder denunciar a presente Conveno, mediante notificao por escrito a um dos depositrios, com uma antecedncia de seis meses. O depositrio informar sem demora todas as Partes dessa notificao.

    ARTIGO XXU O original da presente Conveno, cujos textos em ingls, francs, russo e espanhol so igual-

    mente autnticos, ser depositado junto aos Governos dos Estados Unidos da Amrica, Mxico, Reino Unido da Gr-Bretanha e lrlanda do Norte e Unio das Repblicas Socialistas Soviticas, os quais enviaro cpias autenticadas a todas os Estados.

    Em testemunho do que, os Plenipotencirios abaixo assinados, devidamente autorizados pelo seus respectivos Governos, assinam a presente Conveno.

    Feito em quatro vias, na Cidade do Mxico, Londres, Moscou e Washington, em 29 de de-zembro de 1972.

    ANEXO I

    I. Compostos orgnicos halogenados.

    2. Mercrio e compostos de mercrio.

    3. Cdmio e compostos de cdmio

    4. Plsticos persistentes e demais materiais sintticos persistentes, por exemplo, redes e cabos que possam flutuar ou ficar em suspenso no mar de modo que venham a dificultar materialmente a pesca, a navegao ou outras utilizaes legftimas do mar.

    5. Petrleo cru, leo combustvel: leo diesel pesado, fluidos hidrulicos. lubrificantes e mis-turas que contenham tais leos, embarcados para fins de alijamento.

    6. Resduos o outras substncias de alto nvel radioativo, que tenham sido definidos pelo r-go internacional competente, atualmente a Agncia Internacional de Energia Atmica, como im-prprios para serem lanados ao mar, por motivos de sade pblica, biolgica ou outros.

  • 20 DEOIETOS LEGISLATIVOS - 1982

    7. Substncias de qualquer forma (por exemplo: slidos, lquidos e semiliquidos, gasosos ou viventes) produzidos para a guerra quimica e biolgica.

    8. Os pargrafos precedentes do presente Anexo no sero aplicados s substncias que se transformem rapidamente no mar em substncias incuas mediante processos tisicas, qumicos ou biolgicos com a condio de que:

    i- no dem mau sabor carne dos organismos marinhos comestveis.

    ii- no ponham euJ perigo a sade do homem ou dos animais domsticos,

    Se houver alguma dvida sobre se uma substncia incua, a Parte deve seguir o procedimento de consulta disposto no Artigo XIV.

    9. O presente Anexo no se aplicar a reslduos ou outras substncias, por exemplo a lama de guas residuais e entulhos de dragagens que contenham as substncias a que se fez referncia nos itens I a 5 anteriores, como vestgios de contaminantes. Tais resduos estaro sujeitos s disposies dos Anexos II ou III.

    ANEXO II

    As seguintes substncias e materiais que requerem especial ateno, so enumeradas para efei-to do pargrafo a, irem I, do Artigo XI:

    A. Resduos que contenham quantidades considerveis das seguintes substncias. Arsnico .

    Chumbo e seus compostos

    Cobre

    Zinco

    Compostos orgnicos e silcio

    Cianuretos

    Fluoretos

    Pesticidas e seus subprodutos no includos no Anexo I B. Ao conceder permisses para o alijamento de grandes quantidades de cidos e lcalis, ter-

    se- em conta a possvel presena nesses resduos das substncias enumeradas no pargrafo A e das seguintes substncias adcionais:

    Berlio

    Cromo

    Nquel e seus compostos

    Vandio

    C. Os conrainers, sucatas e outros resduos volumosos que possam submergir at o fundo do rnar, podendo dificultar a pesca ou a navegao.

    D. Os resduos radioativos ou outras substncias radioativas no includas no Anexo I. Na emisso da permisso para alijamento destas substncias, as Partes Contratantes devem ter em con-ta plenamente as recomendaes do rgo internacional competente, atualmente Agncia Interna-cional de Energia Atmica.

    ANEXO III

    Entre os fatores que devero ser examinados ao estabelecer critrios que regulam a concesso de permisso para o alijamento de substncias no mar, tendo em coma o item 2 do Artigo IV, deve-ro figurar os seguintes:

    A. Caracteristicas e composio da substncia:

    1. Quantidade total e composio mdia da sUbstncia alijada (por exemplo: por ano).

  • SENADO FEDERAL 21

    2. Forma, por exemplo: slida, ladosa, lfquida ou gasosa.

    3. Propriedades: fisicas (por exemplo: solubilidade e densidade), qumicas e bioqumicas (por exemplo: demanda de oxignio, nutrientes) e biolgicas (por exemplo: presena de vfrus, bactrias, fermentos, parasitos.

    4. Toxidade.

    5. Persistncia: fsica, qumica e biolgica.

    6. Acumulao e biotransfonnao em materiais biolgicos ou sedimentos.

    7. Suscetibilidade s permutas ffsicas, qumicas e bioqumicas e interao no meio aqutico com outros materiais orgnicos ou inorgnicos dissolvidos.

    8. Probabilidade de que se produzem alteraes ou outras permutas que reduzam a possibili-dade de comercializao dos recursos (pescados, moluscos etc.).

    B. Caractersticas do local de lanamento e mtodo de depsito. I. Localizao (por exemplo: coordenadas da zona de lanamento, profundidade e distncia

    da costa), localizao em relao a outras zonas (por exemplo: reas de lazer, de desova, de viveiros e pesca e de outros recursos explorveis).

    2. Taxa de eliminao por perodos especficos (por exemplo: quantidade por dia, por sema-na, por ms).

    3. Mtodos de embalagem e conteno, se os houver. 4. Diluio inicial conseguida pelo mtodo de descarga proposta.

    S. Caractersticas da disperso (por exemplo: efeitos das correntes, mar~s e ventos sobre o deslocamento horizontal e a mistura vertical).

    6. Caractersticas da gua (por exemplo: temperatura, pH, salinidade, estratificao, ndices de oK.ignio da contaminao-oxignio dissolvido (DO), demanda quimca de oxignio (DQO) e de-manda bioqumica de oxignio (080) - nitrognio em forma orgnica e mineral, incluindo amonaco, substncias em suspenso, outros nutrientes e produtividade).

    7. Caractersticas do fundo (por exemplo: topografia, caractersticas geoqufrnicas, geolgicas e produtividade biolgica).

    8. Existncia e efeitos de outros alijamentos que tenham sido efetuados na zona de alijamento (por exemplo: informaes sobre contedo de metais pesados e contedo de carbono orgnico).

    9. Ao emitir uma permisso para efetuar uma operao de alijamento, as Partes Contratantes devero levar em considerao se existe uma base cientfica adequada, para determinar, corno se ex-pe no presente Anexo, as conseqncias de tal alijamento na dita zona, levando-se em conta as va-riaes sazonais.

    C. Consideraes e condies gerais.

    I. Possveis efeitos sobre o lazer (por exemplo; a presena de material flutuante ou encalhado, turvao, maus odores, descolorao e espumas).

    2. Possveis efeitos sobre a vida marinha, piscicultura, cultura de molusco, cardumes e zonas de pesca, colheita e cultivo de algas marinhas).

    3. Possveis efeitos sobre outras utilizaes do mar (por exemplo: depreciao da qualidade da gua para fins industriais, corroso submarina das estruturas, interferncias de materiais flu-tuantes com as operaes de navios, interferncia de depsitos de resduos e objetos slidos no fun-do do mar com a pesca ou a navegao, e proteo das zonas de importncias especial para fins cientficos ou de conservao).

    4. Disponibilidade prtica de mtodos, alternativas de tratamento, despejo ou eliminao si-tuados em terra, ou de tratamento para converter a matria em substncia menos nocivas, para seu alijamento no ma~.

    DO, 2 abr. 1982.

  • 22 DECRETOS LEGISLATIVOS - 1982

    Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 44, inci-so I, da Constituio, e eu, Passos Prto, 1-Vice-Presidente do Senado Federal, no exerccio da Presidncia, promulgo o seguinte

    DECRETO LEGISLATIVO N 11, DE 1982

    Aprova o texto do Acordo sobre Sanidade Animal em reas de Fronteira, concludo entre o Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica Argentina, em Buenos Aires, a i 7 de maio de 1980.

    Art. J- E aprovado o texto do Acordo sobre Sanidade Animal em reas de Fronteira, concludo entre o Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica Argentina, em Buenos Aires, a 17 de maio de 1980.

    Art. 2- Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publi-cao.

    Senado Federal, 31 de maro de 1982.- Passos Prto, 1-Vice-Presidente, no exerccio da Presidncia.

    ACORDO ENTRE A REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPBLICA ARGENTINA SOBRE SANIDADE ANIMAL EM REAS DE FRONTEIRA

    O Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica Argentina

    Considerando o estabelecido no item 2, do Artigo II e no Artigo III, do Convnio Interarneri cano de Sanidade Animal, firmado na cidade do Rio de janeiro, Brasil, em 18 de julho de 1967;

    Considerando, ademais, as recomendaes emanadas da IV Reunio Ordinria da Comisso Sul-Americana de Luta contra a Febre Aftosa- COSALFA, realizada nos dias 10 e II de fevereiro de 1977, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, bem como as resolues da X Reunio Interamerica-na, em nvel ministerial, para o controle da Febre Aftosa- RJCAZ-lO, realizada nos dias 14 a 16 de maro do mesmo ano, na cidade de Washington, Estados Unidos da Amrica;

    Desejando chegar a um acordo mtuo para um programa harmnico de sanidade animal em reas de fronteira;

    Declarando que as obrigaes reciprocas sero cumpridas dentro de um espirita de cordial cooperao, acordam o seguinte:

    Objetivos

    ARTIGO I

    O estabelecimento de uma ao coordenada da sanidade animal, em reas de fronteira, entre ambos os pases mediante a adoo das medidas necessrias para o melhor controle das enfermida-des, atravs do intercmbio tcnico e de informaes, com base nos seguintes princpios:

    a) coordenao e cooperao nas aes para o combate s enfermidades na regio fronteiria;

    b) intercmbio de colaborao tcnica nos aspectos relacionados com o controle de vacinas e produtos zooterpicos, diagnstico, investigao e qualquer outro aspecto de interesse afim;

    c) intercmbio de adestramento de tcnicos; d) intercmbio permanente de informaes epizootiolgicas na regio fronteiria, bem como

    de outras informaes de interesse para o controle de enfermidades.

  • SENADO FEDERAL 23

    Disposies Gerais

    ARTIGO!!

    Compromisso de adotar medidas tendentes a solucionar os problemas que se apresentam na luta contra as enfermidades dos animais nas reas fronteirias, de acordo com as seguintes provi dncias:

    a) constituio de uma Comisso Mista Permanente brasileiro-argentina de Sanidade Animal, que tenha o encargo da execuo deste Acordo, representando e assessorando os respectivos Gover-nos;

    b) promoo de ajuda reciproca, quando sejam indispensveis os controles da situao sani-tria, e sempre de comum acordo entre as partes integrantes da Comisso Mista permanente a que se refere o inciso anterior;

    c) estabelecimento e manuteno de uma estratgia e coordenao permanente de medidas destinadas ao controle sanitrio do trnsito de animais em p e de produtos derivados, na fronteira de ambos os pases, em conformidade com a legislao vigente nos mesmos;

    d) cooperao paralela no ajuste e reviso das normas sanitrias de cada pas, na medida em que seja necessrio para o maior xito dos objetivos.deste Acordo;

    e) sinronizao das datas de vacinao e de qualquer outra atividade considerada convenien-te nas reas limtrofes deste Acordo;

    f) pedido de colaborao de organismos nacionais e internacionais durante a ex.ecuo deste Acordo, sempre de comum acordo entre as partes.

    Disposies Especficas

    ARTIGO Ill

    Os Pases Contratantes acordam denominar a Comisso a que se refere o inciso "a", Artigo II, Comisso Mista Permanente Brasileiro-Argentina de Sanidade Animal, integrada da seguinte for-ma:

    Secretrio de Defesa Sanitria Anima! do Ministrio da Agricultura do Brasil; Diretor da Divi-so de Profilaxia e Combate s Doenas da Secretaria de Defesa Sanitria Animal (SDSA) do Mi-nistrio da Agricultura do Brasil; Diretor-geral do Servio Nacional de Sanidade Animal (SENA-SA) e Diretor-Geral do Servio de Lutas Sanitrias (SELSA) da Secretaria de Estado da Agricultu-ra e Pecuria da Repblica Argentina.

    ARTIGO IV A Comisso Mista Permanente a que se refere o artigo anterior reunir-se-, preferencial-

    mente, nas regies fronteirias, ordinariamente uma vez por ano e, extraordinariamente, tantas ve-zes quanto for necessrio, com o objetivo de avaliar o desenvolvimento e execuo das atividades e atualizar as diretrizes pertinentes.

    ARTIGO V

    Para alcanar os objetivos do presente Acordo, a Comisso Mista Permanente referida formu-lar um Plano de Ao, bem como proceder designao de comisses tcnicas regionais e espe-cificao das reas de ao, em conformidade com o regulamento interno da Comisso Mista a ser elaborado de comum acordo entre seus membros.

    Disposies Fin"ais e Transitrias

    ARTIGO VI

    O presente Acordo vigorar pelo prazo de 3 (trs) anos, contados a partir da data da troca dos instrumentos de ratificao e prorrogveis automaticamente por perodos iguais. Poder ser rescin-

  • 24 DECRETOS LEGISLATIVOS - 1982

    dido a qualquer momento sempre que uma das Partes, com antecedncia minima de 6 (seis) meses, comunique outra a sua inteno de denuncilo.

    feito na cidade de Buenos Aires, capital da Repblica Argentina, aos dezessete dias do ms de maio de mil novecentos e oitenta, em dois exemplares, nos idiomas portugus e espanhol, ambos os textos igualmente vlidos.

    Pelo Governo da Repblica Federativa do Brasil: Ramiro Saraiva Guerreiro

    Pelo Governo da Repblica Argentina: Carlos W. Pastor.

    DO. 2 abr. 1982.

    Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 44, inci-so I, da Constituio, e eu, Passos Prto, l Vice-Presidente, no exerccio da Presidncia do Senado Federal, promulgo o seguinte

    DECRETO LEGISLATIVO N 12, DE 1982

    Aprova o texto do Acordo sobre Cooperao no Domnio do Turis-mo, concludo entre o Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Go-verno da Repblica Portuguesa, em Lisboa, a 3 de fevereiro de /98/.

    Art. I- aprovado o texto do Acordo sobre Cooperao no Domnio do Turismo, concludo entre o Governo da Repblica Federativa do Brasil e o Governo da Repblica Portuguesa, em Lisboa, a 3 de fevereiro de 1981.

    Art. 2- Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicao.

    Senado Federal, 31 de maro de 1982.- Passos Prto, 1-Vice-Presidente, no exerccio da Presidncia.

    ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPBLICA PORTUGUESA SOBRE

    COOPERAO NO DOMINIO DO TURISMO

    Os Governos da Repblica Federativa do Brasil e da Repblica Portuguesa, doravante deno-minados Partes Contratantes;

    Considerando os profundos vnculos histricos e culturais que unem os dois pases;

    Desejando ampliar, em beneficio reciproco, a cooperao entre os dois Estados no domnio do turismo;

    Reconhecendo a crescente importncia do turismo no apenas para a economia dos Estados, mas tambm para o entendimento entre os povos;

    No esprito das recomendaes da Conferncia das Naes Unidas sobre turismo e viagens in-ternacionais, realizada em Roma, em setembro de 1963,

    Acordam o seguinte:

    ARTIGO I

    As Partes Contratantes a dotaro, atravs dos seus rgos oficiais de turismo, medidas tenden-tes ao incremento das correntes turisticas entre ambos os pases e coordenao de procedimentos aplicveis ao turismo intercontinental.

  • SENADO FEDERAL 25

    ARTIGO II As Partes Contratantes fomentaro e apoiaro, atravs dos seus organismos oficiais de turismo

    e com base no benefcio recproco, a colaborao entre empresas pblicas e privadas, organizaes e instituies dos dois Estados, no campo do turismo.

    ARTIGO IIl

    As Partes Contratantes procuraro facilitar e simplificar quanto possvel as formalidades apli~ cadas ao ingresso de turistas de ambos os Estados.

    ARTIGO IV

    As Partes Contratantes estudaro procedimentos no sentido de:

    a) assistncia mtua em campanhas de publicidade e promoo tursticas;

    b) intercmbio de informaes sobre legislao, dados estatsticos e planejamento turisticos;

    c) coordenao e promoo de programas visando ao incremento de fluxos tursticos para os dois pases.

    ARTIGO V

    As Partes Contratantes examinaro as possibilidades de explorao de aes comuns no domf-nio promocional, considerando prioritariamente as seguintes:

    a) realizao de Bolsas de Turismo peridicas, alternadamente em cada um dos pases, visan-do divulgao da oferta turstica de expresso luso-brasileira;

    b) atividades que possam ser desenvolvidas conjuntamente em acontecimentos internacionais de turismo;

    c) formas de promoo conjunta em mercados externos.

    ARTIGO VI

    As Partes Contratantes examinaro a possibilidade de procederem sistematizao de ma-trias e mtodos de ensino, bem como equivalncia de cursos, na rea do turismo dos dois pases.

    ARTIGO VII

    A fim de estudar e propor medidas adequadas para a concretizao do presente Acordo, os r-gos de turismo das duas Partes efetuaro consultas, atravs dos canais diplomticos, e podero, quando necessrio, criar grupos de trabalho para exame de assuntos de interesse mtuo.

    ARTIGO VIII

    Cada Parte Contratante notificar a outra do cu