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Cercospora sojina: Produção, densidade de inóculo e reação de cultivares de soja Eng. Agr. Diana Erica Gómez UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA Orientador : Prof. Dr. Erlei Melo Reis

Defesa Diana 2da. Parte

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Cercospora sojina: Produção, densidade de inóculo e reação de cultivares de soja

Eng. Agr. Diana Erica Gómez

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDOFACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA

VETERINÁRIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

Orientador: Prof. Dr. Erlei Melo Reis

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Influência de substratos, luz, papel de filtro, Influência de substratos, luz, papel de filtro, ph e potencial osmótico na esporulação de ph e potencial osmótico na esporulação de

Cercospora sojinaCercospora sojina

CAPÍTULO II

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

É necessário a produção de grandes quantidades de esporos no menor tempo possível e com o menor custo possível.

Os substratos devem conter: fonte de carbono (carboidratos), fonte de nitrogênio, minerais, etc. e sustança inerte como é o ágar (ROMO, 1990).

Além, o pH e o potencial osmótico podem também ter efeito na esporulação. Os fungos toleram pH de 2-9, pH ótimo ao redor de 5,6 (CORTÉS, 2005).

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OBJETIVOSOBJETIVOS

Quantificar a esporulação de C. sojina em diferentes substratos, com e sem a presença de papel de filtro, submetidos ao fotoperído e escuro.

Estudar o efeito do pH e do potencial osmótico do substrato na esporulação.

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

Local de trabalho:FAMV-UPFINTA

Análise estatístico:Análise da variância Análise da regressão

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Cercospora sojina

Influência de meios de cultura, da superposição de papel de filtro e da luz na esporulação de.

ágar-batata-sacarose (ABS) ágar V-8 ágar extrato de tomate ágar extrato de folha de soja ágar grãos de soja ágar farelo de soja ágar farinha soja ágar extrato soja ágar farinha de aveia

ágar-batata-sacarose (ABS) ágar V-8 ágar extrato de tomate ágar extrato de folha de soja ágar grãos de soja ágar farelo de soja ágar farinha soja ágar extrato soja ágar farinha de aveia

-Papel de filtro-Fotoperiodo e oscuridade-Papel de filtro-Fotoperiodo e oscuridade

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Influência do pH do substrato na esporulação de Cercospora sojina

pHpH

3

4

5

6

7

8

9

pHpH

3

4

5

6

7

8

9 Incubação: 7 diasIncubação: 7 dias

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Influências do manitol e KCl na esporulação de Cercospora sojina.

Potencial

osmótico

(MPa)

Manitol

(g.L-1)

KCl

(g.L-1)

0 0 0

-0,6 11,14 2,48

-0,8 14,86 3,34

1,0 18,60 4,18Incubação: 7 diasIncubação: 7 dias

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RESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃO

Papel de filtro aumenta a superfície esporulante (Reis apud LUKENS, 1960; MACDONAL & MARTENS, 1963 ; BEAN, 1964).

Influências de meios de cultura, da superposição de papel de filtro e fotoperíodo na esporulação de

Cercospora sojina.

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Substrato

Com papel Sem papel

MédiaCom

Luz

Sem

Luz

Com

Luz

Sem

Luz

BSA A 11,1 a A 9,8 a A 8,5 a A 8,35 a 9,4

Extrato de folha de soja A 8,59 ab A 9,71 a B 7,6 ab A 9,9 a 8,9

Extr. de semente de soja A 11,1 a A 10,3 a B 6,1 ab A 10,6 a 9,5

Extrato de tomate A 9,7 a A 9,1 ab A 9,6 a A 6,7 a 8,7

Farelo de soja A 6,1 bc A 9,4 ab A 9,1 a B 5,7 b 7,5

Farinha de aveia A 10,7 a A 9,7 ab B 7,8 ab A 8,2 a 9,1

Farinha de soja A 3,7 c A 1,2 b A 8,2 a B 0,0 c 3,2

V-8 A 11,4 a A 11,5 a B 2,5 b A 4,12 b 7,3

Média 9,04 A 8,8 B 7,4 A 6,6 A

A 8,94 B 7,6CV % 46,84

Médias antecedidas da mesma letra maiúscula na linha e seguidas de mesma letra minúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade.

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Influências do ph do substrato na esporulação de Cercospora sojina.

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Influência do potencial osmótico do substrato na esporulação de Cercospora sojina

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CONCLUSÕESCONCLUSÕES

A esporulação se obtêm facilmente nos diferentes substratos e na presença de papel de filtro.

A esporulação máxima de conídios ocorre com pH 6,7 no meio ágar V-8.

A presença de manitol influi negativamente a esporulação do fungo mais do que o KCl no meio ágar V-8.

A esporulação de C. sojina é maximizada utilizando-se o meio de V-8, sem papel de filtro, sob luz.

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EFEITO DA DENSIDADE DE INÓCULO DE EFEITO DA DENSIDADE DE INÓCULO DE CERCOSPORA SOJINA CERCOSPORA SOJINA NA INTENSIDADE NA INTENSIDADE

DA MANCHA-OLHO-DE-RÃDA MANCHA-OLHO-DE-RÃ

CAPITULO III

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

A infecção causada por o fungo Cercospora sojina Hara produz lesões que variam com:a resistência do cultivar, as condições ambientais a virulência do patógeno densidade de inóculo

É importante se usar a concentração mínima de inóculo capaz de produzir o nível desejado de doença (ALFENAS, 2007).

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OBJETIVOOBJETIVO

Avaliar o efeito de diferentes concentrações de inóculo de Cercospora sojina e da adição de adjuvante na severidade da doença.

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

Concentrações testadas(conídios.mL-1)

0

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

Polioxietileno sorbitano monolaurato (Tween 20)Polioxietileno sorbitano monolaurato (Tween 20)

Cultivo das plantas Produção do inóculoPreparo da suspensãoInoculaçãoIncubaçãoAvaliações

Cultivo das plantas Produção do inóculoPreparo da suspensãoInoculaçãoIncubaçãoAvaliações

Analise da regressão Analise da regressão

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RESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃO

Efeito da concentração de inóculo (c) sobre o número e diâmetro de lesões (NL) sem adjuvante.

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Efeito da concentração de inóculo (c) sobre o número e diâmetro de lesões (L) com a adição de adjuvante

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CONCLUSÕESCONCLUSÕES

A concentração de inóculo tem reflexo na densidade de lesões por folíolo e no tamanho das lesões de C. sojina em soja.

O efeito do uso de adjuvante na eficiência da infecção não foi tão claro quanto ao da densidade de inóculo.

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Influência da temperatura, pH e potencial Influência da temperatura, pH e potencial osmótico do substrato na germinação de osmótico do substrato na germinação de

conídios de conídios de Cercospora sojinaCercospora sojina

CAPÍTULO IVCAPÍTULO IV

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Cada espécie de fungo requer uma temperatura ótima para o seu crescimento vegetativo e reprodutivo (ALFENAS, 2007).

A temperatura tem maior influência nas atividades do patógeno do que o teor de água.

Na reprodução, a temperatura pode alterar tanto a velocidade de produção de esporos, como a quantidade (BEDENDO, 1995).

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O pH e potencial osmótico do substrato também tem efeito sobre a esporulação dos fungos.

A síntese de solutos em resposta ao estresse osmótico é uma estratégia de osmoregulação dos fungos.

Em testes in vitro os solutos mais utilizados para o estudo do efeito do potencial osmótico do substrato no crescimento dos fungos são NaCl, KCl e sacarose (CERVANTES-GARCIA et al, 2003).

OBJETIVOOBJETIVO

Avaliar o efeito da temperatura, tempo de exposição, pH e potencial osmótico do substrato na germinação dos conídios de C. sojina.

OBJETIVOOBJETIVO

Avaliar o efeito da temperatura, tempo de exposição, pH e potencial osmótico do substrato na germinação dos conídios de C. sojina.

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

Local de trabalho:FAMV-UPFINTA

Análise estatístico:Análise da variância Análise da regressão

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Influência da temperatura na germinação de conídios de Cercospora sojina.

1 hs

3 hs

4 hs

Temperatura (°C)

5101520253035

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Influência do ph do substrato na germinação de conídios de Cercospora sojina

pHpH

3

4

5

6

7

8

9

pHpH

3

4

5

6

7

8

9 Incubação: 4 hs Incubação: 4 hs

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Influência do potencial osmótico do substrato (manitol e KCL) na germinação de conídios de

Cercospora sojina

Potencial

osmótico

(MPa)

Manitol

(g.L-1)

KCl

(g.L-1)

0 0 0

-0,6 11,14 2,48

-0,8 14,86 3,34

1,0 18,60 4,18Incubação: 4 hs Incubação: 4 hs

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RESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃO

Influência da temperatura na germinação de conídios de Cercospora sojina.

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Influência do ph do substrato na germinação de conídios de Cercospora sojina

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Influência do potencial osmótico do substrato, ajustado com manitol e KCl na germinação de

conídios de Cercospora sojina.

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CONCLUSÕESCONCLUSÕES

A germinação dos conídios de Cercospora sojina é afetada pela temperatura, pH e potencial osmótico do substrato.

O limiar térmico inferior de temperatura foi de 5°C.

A germinação máxima ocorre com pH 5,9; 6 e 6,1.

A maior germinação também ocorreu no potencial osmótico 1Mpa, porém em menor proporção do que com KCl.

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REAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA À REAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA À Cercospora sojinaCercospora sojina

CAPITULO VCAPITULO V

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Uma das doenças que afeta à soja é Cercospora sojina Hara.

O manejo envolve a utilização de cultivares resistentes, entre outros (HARTMAN et. al, 1999).

Critérios para avaliar a resistência de cultivares: numero de lesõestamanho da lesão porcentagem de área infetada

dificulta a separação de genótipos em resistentes e suscetíveis (YANG, 2001)

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OBJETIVOOBJETIVO

Avaliar a reação de cultivares de soja de ciclo de maturação longo (VII-VIII) cultivados na região norte de Argentina e determinar o método mais adequado para classificar a reação de genótipos.

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

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Cultivares avaliados

Tob 7.800 RR

NA 8009 RG

NA 8010 RG

NK Coker 7.8 RR

NA 8413 RG

NA 8413 RG

Munasqa RR

Ciclo de maturação longos

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Tipo de

reação

Nível de

reação

Tamanho da

lesão (mm)

Resistente 0-2 1

Intermediária 3 3

Suscetível 4-5 2-5

Avaliações

Tipo de reação, segundo Yorinori & Klingelfuss (1999)Tipo de reação, segundo Yorinori & Klingelfuss (1999)

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Escala diagramática para avaliação da reação de cultivares de soja segundo Distéfano et al. (2009).Escala diagramática para avaliação da reação de cultivares de soja segundo Distéfano et al. (2009).

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Lesão por folíolo (nº)

Diâmetro de lesão por folíolo (mm)

Cultivares

Medias Cultivares Medias

NK Coker 7.8 RR 5,57 a NK Coker 7.8 RR 2,7aNA 8009 RG 3,72 a NA 8009 RG 0,9 bTob 7.800 RR 5,34 a

Tob 7.800 RR 1,1 b

NA 8010 RG 6,48 a NA 8010 RG 1,3 bNA 8413 RG 4,41 a NA 8413 RG 1,4 bMunasqa RR 8,88 a Munasqa RR 1,2 bCV% 36.27% CV% 14,0%

Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade do erro.

RESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃO

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CONCLUSÕESCONCLUSÕES

Os cultivares testados são resistentes para os critérios número de lesões por folíolo, severidade estimada e tipo de reação.

O cultivar NK Coker 7.5 RR apresentou diferenças dos demais cultivares quando foi avaliada pelo diâmetro das lesões.

O método de número e diâmetro de lesões apresenta dificuldades em sua utilização quando forem avaliados experimentos com numerosos tratamentos.