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Déficit de atenção ou falta de educação

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Como citei no artigo anterior, a quantidade de crianças diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), tem crescido muito nos últimos tempos.

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Déficit de Atenção Ou Falta

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Como citei no artigo anterior, (leia o artigo AQUI) a quantidade de crianças diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), tem crescido muito nos últimos tempos. Um dos fatores que contribuem para isso estatisticamente, é o diagnóstico prematuro e que não leva em conta fatores psicossociais e nutricionais entre outros que também deveriam ser observados e tratados.

É interessante constatarmos este aumento no diagnóstico de TDAH e refletirmos no colapso que se encontra a estrutura familiar e a educação da criança em casa. Quando uma criança entra na escola, com características típicas desse transtorno, em grande parte dos casos, o educador consegue observar várias características na família que predispõem a criança a ter determinados comportamentos. Muitos pais afirmam, depois que as crianças entram para a creche, que elas ficaram mais calmas. Na maior parte das vezes isso ocorre, pois as crianças passam a ter acesso a um profissional qualificado, que entre outras coisas, lhe impõem limites, rotina, regras claras, autonomia, hábitos saudáveis para convivência em grupo, entre outras situações que ajudam a estruturar e orientar a postura da criança.

Vamos parar para pensar. A criança não tem rotina familiar, não tem horas pra dormir, para acordar, se alimentar, não auxilia na dinâmica da família, organizando os seus pertences e interagindo nas tarefas diárias. Não tem uma nutrição correta, comendo apenas o que lhe dá prazer, fazendo assim uso de substâncias que comprovadamente auxiliam para os comportamentos típicos desse transtorno. Não tem disciplina, acreditam que são os pais da casa, ditam as regras que lhe convém e conseguem tudo o que querem através das birras. Poderia continuar falando e descrevendo assim a estrutura de muitas famílias, mas só com essas poucas palavras já temos algum material para reflexão.

Quando lemos o parágrafo acima, a sensação que nos vem é de uma criança solta à própria sorte. Muitos pais por quererem ser bonzinhos, por não term tempo para se dedicarem aos filhos ou por não terem a profundidade necessária para ser um educador, sim porque nós pais somos os primeiros educadores dos nossos filhos, acabam por criar uma criança totalmente desestruturada. Então começam a sofrer as conseqüências dos seus atos. Se a criança não tem horários para dormir e não dorme as horas que lhe são recomendadas, é óbvio que teremos uma criança irritadiça, pouco concentrada, birrenta, impaciente, agitada ou apática. Se a criança não tem limites é natural que faça o que lhe apetecer, mesmo que não seja adequado socialmente. Se forem elas que mandam, porque não correrem quando sentem vontade, derrubarem tudo o que lhes aparecem à frente, gritar o mais alto que puderem, só fazerem o que sentem vontade e no tempo em que quiserem? Se só comem o que tem vontade é natural que sofram com os efeitos colaterais presentes nas “bobagens” que fazem parte da sua nutrição.

Bom, pegamos essa criança, fazemos um ou dois testes e lhe colocamos no frasco com o rótulo de TDAH. Isso justifica a incompetência dos pais e de quebra ainda traz um medicamento para deixar a criança dopada, digo, mais calma. Problema resolvido! Será? Talvez. Os pais ficam justiçados e a criança recebe um medicamento que lhe torna mais sociável pra o convívio. Resolvido, com certeza o problema não está, mas recebeu uma máscara nova que com certeza

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deixará marcas bem profundas, seja na família, na própria criança e até na sociedade. Não terminarei esse artigo por aqui. No próximo quero falar dessas marcas a que me refiro. Assim poderemos refletir se vale mesmo apena tratarmos desse transtorno de forma tão superficial.

Com carinho,

~Danielle Fidelis

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