Delegado Civil SC1

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curso para delegado

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  • Prof. Frederico Afonso

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    Twitter: @fredericoafonso

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    Direitos HumanosDel Pol - Santa Catarina

  • * Carga horria: 06 h/a.

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  • * Bibliografia:- Direitos Humanos e Direitos Humanos

    Fundamentais; Frederico Afonso Izidoro; Ed.Mtodo.

    - Passe em concursos pblicos Delegado de PolciaCivil e Federal questes comentadas; MarceloHugo da Rocha (coord.); Ed. Saraiva.

    - Direitos Humanos Contemporneos; Carlos Weis;Ed. Malheiros.

    - A afirmao histrica dos Direitos Humanos; FbioKonder Comparato; Ed. Saraiva.

    - Manual funcional de Direitos Humanos paraconcursos; Erival da Silva Oliveira e Rosa MariaRodrigues Vaz; Ed. Revista dos Tribunais.

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  • * Contedo (1/2):

    - Teoria geral dos direitos humanos: conceito,terminologia, estrutura normativa, fundamentao.

    - Afirmao histrica dos direitos humanos.- Direitos humanos e a responsabilidade do Estado.- Direitos humanos na Constituio Federal. Garantias

    processuais dos direitos humanos: Habeas corpus;Habeas data; Mandado de Segurana, Ao Popular,Ao Civil Pblica; Mandado de Injuno; AesColetivas. Princpios Processuais Constitucionais.

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  • * Contedo (2/2):

    - Interpretao e aplicao dos tratados internacionaisde proteo aos direitos humanos. A natureza jurdicada incorporao de normas internacionais sobredireitos humanos ao direito interno brasileiro.

    - Declarao Universal dos Direitos Humanos (ONU 1948).

    - Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanas ou Degradantes (1984).

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  • I - Teoria Geral

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  • 1. Identidade.

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  • 1. Identidade.2. Conceito.

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  • 1. Identidade.2. Conceito.3. Dignidade da pessoa humana.

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  • 3. Dignidade da pessoa humana:

    Art. 1. A Repblica Federativa do Brasil, formadapela unio indissolvel dos Estados e Municpios e doDistrito Federal, constitui-se em Estado Democrticode Direito e tem como fundamentos:III - a dignidade da pessoa humana;

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  • 3. Dignidade da pessoa humana.3.1. Piso mnimo existencial.

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  • 3. Dignidade da pessoa humana.3.1. Piso mnimo existencial:Art. 6. So direitos sociais a educao, a sade, aalimentao, o trabalho, a moradia, o lazer, asegurana, a previdncia social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia aosdesamparados, na forma desta Constituio.

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  • 3. Dignidade da pessoa humana.3.1. Piso mnimo existencial.3.2. Reserva do possvel.

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  • 1. Identidade.2. Conceito.3. Dignidade da pessoa humana.

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  • 1. Identidade.2. Conceito.3. Dignidade da pessoa humana.4. Caractersticas.

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  • 1. Identidade.2. Conceito.3. Dignidade da pessoa humana.4. Caractersticas.5. Evoluo histrica.

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  • 5. Evoluo histrica:1648: Tratado de Westfalia;1776: Declarao de Virgnia;1789: Revoluo Francesa;1914-18: 1 Guerra Mundial;1919: Tratado de Versalhes;1920: Sociedade das Naes;1939-45: 2 Guerra Mundial;1945: Criao da ONU;1948: Declarao Universal dos Direitos Humanos;1966: Pactos Internacionais de Direitos Civis ePolticos e Direitos Econmicos, Sociais e Culturais.

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  • 1. Identidade.2. Conceito.3. Dignidade da pessoa humana.4. Caractersticas.5. Evoluo histrica.6. Sistemas de Direitos Humanos.

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  • 6. Sistemas de Direitos Humanos:6.1. Sistema universal: Carta da ONU (1945),Declarao Universal (1948) e os PactosInternacionais (1966).

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  • 6. Sistemas de Direitos Humanos:6.1. Sistema universal: Carta da ONU (1945),Declarao Universal (1948) e os PactosInternacionais (1966).6.2. Sistemas regionais: Europeu (1950), Americano(1969) e Africano (1981).

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  • 1. Identidade.2. Conceito.3. Dignidade da pessoa humana.4. Caractersticas.5. Evoluo histrica.6. Sistemas de Direitos Humanos.7. Dimenses (geraes) de Direitos Humanos.

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  • 1. Identidade.2. Conceito.3. Dignidade da pessoa humana.4. Caractersticas.5. Evoluo histrica.6. Sistemas de Direitos Humanos.7. Dimenses (geraes) de Direitos Humanos.8. Incidente de deslocamento de competncia

    (federalizao dos atos violadores de DH).

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  • 8. Incidente de deslocamento de competncia(federalizao dos atos violadores de DH): art.109, 5.

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  • 8. Incidente de deslocamento de competncia(federalizao dos atos violadores de DH):Art. 109, 5. Nas hipteses de graveviolao de direitos humanos, o Procurador-

    Geral da Repblica, com a finalidade de

    assegurar o cumprimento de obrigaes

    decorrentes de tratados internacionais de

    direitos humanos dos quais o Brasil seja parte,

    poder suscitar, perante o Superior Tribunal

    de Justia, em qualquer fase do inqurito ou

    processo, incidente de deslocamento de

    competncia para a Justia Federal.

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  • 1. Identidade.2. Conceito.3. Dignidade da pessoa humana.4. Caractersticas.5. Evoluo histrica.6. Sistemas de Direitos Humanos.7. Dimenses (geraes) de Direitos Humanos.8. Incidente de deslocamento de competncia

    (federalizao dos atos violadores de DH).9. Incorporao dos Tratados Internacionais sobre

    Direitos Humanos.

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  • 9. Incorporao dos Tratados Internacionais sobreDireitos Humanos: art. 5, 3/CF.

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  • 9. Incorporao dos Tratados Internacionais sobreDireitos Humanos:Art. 5, 3. Os tratados e convenesinternacionais sobre direitos humanos que foremaprovados, em cada Casa do Congresso Nacional,em dois turnos, por trs quintos dos votos dosrespectivos membros, sero equivalentes semendas constitucionais.

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  • 9. Incorporao dos Tratados Internacionais sobreDireitos Humanos:Art. 5, 3/CF.Art. 60, 2/CF.

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  • 9. Incorporao dos Tratados Internacionais sobreDireitos Humanos:Art. 60, 2. A proposta ser discutida e votadaem cada Casa do Congresso Nacional, em doisturnos, considerando-se aprovada se obtiver, emambos, trs quintos dos votos dos respectivosmembros.

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  • 9. Incorporao dos Tratados Internacionais sobreDireitos Humanos:Art. 5, 3/CF.Art. 60, 2/CF.Art. 5, 2/CF.

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  • 9. Incorporao dos Tratados Internacionais sobreDireitos Humanos:Art. 5, 2. Os direitos e garantias expressosnesta Constituio no excluem outros decorrentesdo regime e dos princpios por ela adotados, oudos tratados internacionais em que a RepblicaFederativa do Brasil seja parte.

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  • 9. Incorporao dos Tratados Internacionais sobreDireitos Humanos:Art. 5, 3/CF.Art. 60, 2/CF.Art. 5, 2/CF.Art. 4, II/CF.

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  • 9. Incorporao dos Tratados Internacionais sobreDireitos Humanos:Art. 4. A Repblica Federativa do Brasil rege-senas suas relaes internacionais pelos seguintesprincpios:II - prevalncia dos direitos humanos;

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  • II Anlise Normativa

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  • 1. Declarao Universal dos Direitos Humanos (1948).

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  • 1. Declarao Universal dos Direitos Humanos (1948):- A Declarao Universal dos Direitos Humanos (DUDH) um documento marco na histria dos direitoshumanos. Elaborada por representantes de diferentesorigens jurdicas e culturais de todas as regies domundo, a Declarao foi proclamada pela AssembleiaGeral das Naes Unidas em Paris, em 10 de dezembrode 1948, atravs da Resoluo 217-A (III) daAssembleia Geral como uma norma comum a seralcanada por todos os povos e naes. Ela estabelece,pela primeira vez, a proteo universal dos direitoshumanos.

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  • 1. Declarao Universal dos Direitos Humanos (1948):- Desde sua adoo, em 1948, a DUDH foi traduzidaem mais de 360 idiomas o documento maistraduzido do mundo e inspirou as constituies demuitos Estados e democracias recentes. A DUDH, emconjunto com o Pacto Internacional dos Direitos Civis ePolticos e seus dois Protocolos Opcionais (sobreprocedimento de queixa e sobre pena de morte) ecom o Pacto Internacional dos Direitos Econmicos,Sociais e Culturais e seu Protocolo Opcional, formam achamada Carta Internacional dos Direitos Humanos.

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  • 1. Declarao Universal dos Direitos Humanos (1948):- origem: art. 10 c/c art. 62 c/c art. 68 da Carta daONU.

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  • 1. Declarao Universal dos Direitos Humanos (1948):Art. 10: A Assembleia Geral poder discutirquaisquer questes ou assuntos que estiveremdentro das finalidades da presente Carta ou que serelacionarem com as atribuies e funes dequalquer dos rgos nela previstos e, com exceodo estipulado no Artigo 12, poder fazerrecomendaes aos Membros das Naes Unidas ouao Conselho de Segurana ou a este e queles,conjuntamente, com referncia a qualquer daquelasquestes ou assuntos.

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  • 1. Declarao Universal dos Direitos Humanos (1948):Art. 62. 1. O Conselho Econmico e Social far ouiniciar estudos e relatrios a respeito de assuntosinternacionais de carter econmico, social, cultural,educacional, sanitrio e conexos e poder fazerrecomendaes a respeito de tais assuntos Assembleia Geral, aos Membros das Naes Unidase s entidades especializadas interessadas.2. Poder, igualmente, fazer recomendaesdestinadas a promover o respeito e a observnciados direitos humanos e das liberdadesfundamentais para todos.

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  • 1. Declarao Universal dos Direitos Humanos (1948):Art. 68. O Conselho Econmico e Social criarcomisses para os assuntos econmicos e sociais e aproteo dos direitos humanos assim como outrascomisses que forem necessrias para odesempenho de suas funes.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Fundamento da liberdade, da justia e da paz nomundo:

    Considerando que o reconhecimento da dignidade atodos os membros da famlia humana e dos seusdireitos iguais e inalienveis constitui o fundamentoda liberdade, da justia e da paz no mundo;

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Princpio da mais alta aspirao do ser humano:Considerando que o descobrimento e o desprezo dosdireitos da pessoa humana conduziram a atos debarbrie que revoltam a conscincia daHumanidade, e que o advento de um mundo emque os seres humanos gozem da liberdade deexpresso e de crena, libertos do terror e damisria, foi proclamado como a mais alta aspiraodo ser humano;

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Princpio contra a tirania e a opresso:Considerando que essencial a proteo dosdireitos da pessoa humana atravs de um regime dedireito, para que o ser humano no seja compelido,como ltimo recurso, rebelio contra a tirania e aopresso;

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Princpio do respeito universal e efetivo dos direitosda pessoa humana e das liberdades fundamentais:

    Considerando que uma compreenso comum destesdireitos e liberdades da mais alta importncia paradar plena satisfao a tal compromisso:

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Princpio do ideal comum a ser atingido por todos ospovos e todas as naes:A Assembleia Geral proclama a presente DeclaraoUniversal dos Direitos Humanos como o ideal a seratingido por todos os povos e todas as naes, a fimde que todos os indivduos e todos os rgos dasociedade, tendo-a constantemente no esprito, seesforcem, pelo ensino e pela educao, em promovero respeito a esses direitos e liberdades e emassegurar, por medidas progressivas de ordemnacional e internacional, o seu reconhecimento e asua aplicao universais e efetivos, tanto entre aspopulares dos prprios Estados-membros como entreas dos territrios colocados sob a sua jurisdio.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Princpio da universalidade dos Direitos Humanos:arts. I e II.Todos os seres humanos nascem livres e iguais emdignidade e direitos. So dotados de razo econscincia e devem agir em relao uns aos outroscom esprito de fraternidade.Todo ser humano tem capacidade para gozar osdireitos e as liberdades estabelecidos nestaDeclarao, sem distino de qualquer espcie, sejade raa, cor, sexo, lngua, religio, opinio poltica oude outra natureza, origem nacional ou social,riqueza, nascimento, ou qualquer outra condio.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Princpio da universalidade dos Direitos Humanos:arts. I e II.No ser tambm feita nenhuma distino fundadana condio poltica, jurdica ou internacional dopas ou territrio a que pertena uma pessoa, querse trate de um territrio independente, sob tutela,sem governo prprio, quer sujeito a qualquer outralimitao de soberania.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Princpio da vida, liberdade e segurana: art. IIII:Todo ser humano tem direito vida, liberdade e segurana pessoal.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Princpio da proibio da escravido e do trfico deescravos: art. IV.Ningum ser mantido em escravido ou servido; aescravido e o trfico de escravos sero proibidosem todas as suas formas.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Princpio da proibio da tortura: art. V.Ningum ser submetido a tortura, nem atratamento ou castigo cruel, desumano oudegradante.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Princpio da igualdade: art. VII.Todos so iguais perante a lei e tm direito, semqualquer distino, a igual proteo da lei. Todostm direito a igual proteo contra qualquerdiscriminao que viole a presente Declarao econtra qualquer incitamento a tal discriminao.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Princpio supremo nos Direitos Humanos: art. VI.Todo ser humano tem direito de ser, em todos oslugares, reconhecido como pessoa humana perantea lei.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Princpio das liberdades pblicas e individuais: arts.VII a XIII e XVI a XX e XXI.Todos so iguais perante a lei e tm direito, semqualquer distino, a igual proteo da lei. Todostm direito a igual proteo contra qualquerdiscriminao que viole a presente Declarao econtra qualquer incitamento a tal discriminao.Todo ser humano tem direito a receber, dostribunais nacionais competentes, remdio efetivopara os atos que violem os direitos fundamentaisque lhe sejam reconhecidos pela constituio oupela lei.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Princpio das liberdades pblicas e individuais: arts.VII a XIII e XVI a XX e XXI.Ningum ser arbitrariamente preso, detido ouexilado.Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, auma justa e pblica audincia por parte de umtribunal independente e imparcial, para decidir deseus direitos e deveres ou do fundamento dequalquer acusao criminal contra ele.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Princpio das liberdades pblicas e individuais: arts. VIIa XIII e XVI a XX e XXI.Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem odireito de ser presumido inocente, at que a suaculpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei,em julgamento pblico, no qual lhe tenham sidoasseguradas todas as garantias necessrias suadefesa.Ningum ser condenado por atos ou omisses que,no momento em que foram cometidos, no tenhamsido delituosos segundo o direito nacional ouinternacional. Tampouco ser imposta penalidademais grave do que aplicvel no momento em que foicometido o delito.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Princpio das liberdades pblicas e individuais: arts.VII a XIII e XVI a XX e XXI.Ningum ser sujeito a interferncias na sua vidaprivada, na sua famlia, no seu lar ou na suacorrespondncia, nem a ataques sua honra ereputao. Todo ser humano tem direito proteoda lei contra tais interferncias ou ataques.Todo pessoa tem direito liberdade de locomoodentro das fronteiras de cada Estado.Toda pessoa tem direito a sair de qualquer pas,inclusive do prprio, e a ele regressar.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Princpio das liberdades pblicas e individuais: arts.VII a XIII e XVI a XX e XXI.Os homens e as mulheres de maior idade, semqualquer restrio de raa, nacionalidade oureligio, tm o direito de contrair matrimnio econstituir uma famlia. Gozam de iguais direitos emrelao ao casamento, sua durao e dissoluo.O casamento no ser vlido seno com o livre epleno consentimento dos nubentes.A famlia o ncleo natural e fundamental dasociedade e tem direito proteo da sociedade edo Estado.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Princpio das liberdades pblicas e individuais: arts.VII a XIII e XVI a XX e XXI.Todo ser humano tem direito propriedade, s ouem sociedade com outros.Ningum ser arbitrariamente privado de suapropriedade.Todo ser humano tem direito liberdade depensamento, conscincia e religio. Este direitoinclui a liberdade de mudar de religio ou crena e aliberdade de manifestar essa religio ou crena, peloensino, pela prtica, pelo culto e pela observncia,isolada ou coletivamente, em pblico ou emparticular.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Princpio das liberdades pblicas e individuais: arts.VII a XIII e XVI a XX e XXI.Todo ser humano tem direito liberdade de opinioe expresso. Este direito inclui a liberdade de, seminterferncias, ter opinies e de procurar, receber etransmitir informaes e ideias por quaisquermeios, independentemente de fronteiras.Todo ser humano tem direito liberdade de reunioe associao pacficas.Ningum pode ser obrigado a fazer parte de umaassociao.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Princpio das liberdades pblicas e individuais: arts.VII a XIII e XVI a XX e XXI.Todo ser humano tem o direito de tomar parte nogoverno do prprio pas diretamente ou porintermdio de representantes livrementeescolhidos.Todo ser humano tem o direito de acesso, emcondies de igualdade, s funes pblicas de seupas.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Princpio das liberdades pblicas e individuais: arts.VII a XIII e XVI a XX e XXI.A vontade do povo a base da autoridade do PoderPblico; esta vontade dever ser expressa medianteeleies autnticas que devero realizar-seperiodicamente, por sufrgio universal e igual e porvoto secreto ou outro procedimento equivalenteque garanta a liberdade de voto.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Direito de asilo a todas as vtimas de perseguio:art. XIV.Toda pessoa, vtima de perseguio, tem o direito deprocurar e de gozar asilo em outros pases.Este direito no poder ser invocado contra umaao judicial realmente originada em delitos comunsou em atos opostos aos propsitos e princpios dasNaes Unidas.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Direito de todos ter uma nacionalidade: art. XV:Todo ser humano tem direito a uma nacionalidade.No se privar ningum arbitrariamente da suanacionalidade nem do direito de mudar denacionalidade.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Regime democrtico: arts. XXI e XXIX, n 2.Todo ser humano tem o direito de tomar parte nogoverno do prprio pas diretamente ou porintermdio de representantes livremente escolhidos.Todo ser humano tem o direito de acesso, emcondies de igualdade, s funes pblicas de seupas.A vontade do povo a base da autoridade do PoderPblico; esta vontade dever ser expressa medianteeleies autnticas que devero realizar-seperiodicamente, por sufrgio universal e igual e porvoto secreto ou outro procedimento equivalente quegaranta a liberdade de voto.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Regime democrtico: arts. XXI e XXIX, n 2.No exerccio de seus direitos e liberdades, todo serhumano est sujeito apenas s limitaesdeterminadas pela lei, exclusivamente com o fim deassegurar o devido reconhecimento e respeito dosdireitos e liberdades de outrem e de satisfazer sjustas exigncias da moral, da ordem pblica e dobem-estar de uma sociedade democrtica.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Direito seguridade social: arts. XXII e XXV.Todo ser humano, como membro da sociedade, temdireito segurana social e realizao, peloesforo nacional, pela cooperao internacional, ede acordo com a organizao e recursos de cadaEstado, dos direitos econmicos, sociais e culturaisindispensveis sua dignidade e ao livredesenvolvimento de sua personalidade.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Direito seguridade social: arts. XXII e XXV.Todo ser humano tem direito a um padro de vidacapaz de assegurar a si e sua famlia sade e bem-estar, inclusive alimentao, vesturio, habitao,cuidados mdicos e os servios sociaisindispensveis, e direito segurana em caso dedesemprego, doena, invalidez, viuvez, velhice ououtros casos de perda dos meios de subsistncia emcircunstncias fora de seu controle.A maternidade e a infncia tm direito a cuidados eassistncia especiais. Todas as crianas, nascidas dematrimnio ou fora dele, tm direito a igualproteo social.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Direito ao repouso e ao lazer: art. XXIV.Todo ser humano tem direito a repouso e lazer,inclusive limitao razovel das horas de trabalhoe a frias remuneradas peridicas.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Direito educao: art. XXVI.Todo ser humano tem direito instruo. Ainstruo ser gratuita, pelo menos nos grauselementares e fundamentais. A instruo elementarser obrigatria. A instruo tcnico-profissionalser acessvel a todos, bem como a instruosuperior, esta baseada no mrito.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Direito educao: art. XXVI.A instruo ser orientada no sentido do plenodesenvolvimento da personalidade humana e dofortalecimento do respeito pelos direitos da pessoahumana e pelas liberdades fundamentais. Ainstruo promover a compreenso, a tolerncia eamizade entre todas as naes e grupos raciais oureligiosos, e coadjuvar as atividades das NaesUnidas em prol da manuteno da paz.Os pais tm prioridade de direito na escolha dognero de instruo que ser ministrada a seusfilhos.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:Direitos trabalhistas: arts. XXIII e XXIV.Todo ser humano tem direito ao trabalho, livreescolha do emprego, a condies justas e favorveisde trabalho e proteo contra o desemprego.Todo ser humano, sem qualquer distino, temdireito a igual remunerao por igual trabalho.Todo ser humano que trabalha tem direito a umaremunerao justa e satisfatria, que lhe assegure,assim como sua famlia, uma existncia compatvelcom a dignidade humana e a que se acrescentaro,se necessrio, outros meios de proteo social.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Direitos trabalhistas: arts. XXIII e XXIV.Todo ser humano tem direito a organizar sindicatose a neles ingressar para proteo de seus interesses.Todo ser humano tem direito a repouso e lazer,inclusive limitao razovel das horas de trabalhoe a frias remuneradas peridicas.

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  • 1. Declarao Universal - Princpios:

    Direito busca da felicidade: art. XXVIII.Todo ser humano tem direito a uma ordem social einternacional, em que os direitos e liberdadesestabelecidos na presente Declarao possam serplenamente realizados.

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  • 1. Declarao Universal Interpretao contextual:DALMO DALLARI: O exame dos artigos da Declaraorevela que ela consagrou trs objetivosfundamentais:1: a certeza dos direitos, exigindo que haja umafixao prvia e clara dos direitos e deveres, paraque os indivduos possam gozar dos direitos ousofrer imposies;2: a segurana dos direitos, impondo uma srie denormas tendentes a garantir que, em qualquercircunstncia, os direitos fundamentais serorespeitados;

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  • 1. Declarao Universal Interpretao contextual:DALMO DALLARI: O exame dos artigos da Declaraorevela que ela consagrou trs objetivosfundamentais:3: a possibilidade dos direitos, exigindo que seprocure assegurar a todos os indivduos os meiosnecessrios fruio dos direitos, no sepermanecendo no formalismo cnico e mentiroso daafirmao de igualdade de direitos onde grandeparte do povo vive em condies subumanas.

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  • III Anlise Temtica

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  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentosou Penas Cruis, Desumanos ou Degradantes(1984).

    Direitos HumanosDefensoria e Procuradoria

  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- Adotada pela Resoluo 39/46 da Assembleia Geralda ONU em 10 de dezembro de 1984.- Assinada pelo Brasil em 23 de setembro de 1985 eratificada em 28 de setembro de 1989.- O Congresso Nacional aprovou a referida Convenopor meio do Decreto Legislativo n 4, de 23 de maio de1989.- A Carta de Ratificao da Conveno foi depositadaem 28 de setembro de 1989;- Foi promulgada pelo Decreto n 40 de 15 defevereiro de 1991.- A Conveno entrou em vigor para o Brasil em 28 deoutubro de 1989, na forma de seu artigo 27, inciso 2.

    Direitos HumanosDefensoria e Procuradoria

  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentosou Penas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- O reconhecimento dos direitos iguais e inalienveisde todos os membros da famlia humana ofundamento da liberdade, da justia e da paz nomundo,

    Direitos HumanosDefensoria e Procuradoria

  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- Para os fins da presente Conveno, o termo torturadesigna qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentosagudos, fsicos ou mentais, so infligidosintencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela oude uma terceira pessoa, informaes ou confisses; decastig-la por ato que ela ou uma terceira pessoa tenhacometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidarou coagir esta pessoa ou outras pessoas; qualquer motivobaseado em discriminao de qualquer natureza; quandotais dores ou sofrimentos so infligidos por umfuncionrio pblico ou outra pessoa no exerccio defunes pblicas, ou por sua instigao, ou com o seuconsentimento ou aquiescncia.

    Direitos HumanosDefensoria e Procuradoria

  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- No se considerar como tortura as dores ousofrimentos que sejam consequncia unicamente desanes legtimas, ou que sejam inerentes a taissanes ou delas decorram.- Em nenhum caso podero invocar-se circunstnciasexcepcionais tais como ameaa ou estado de guerra,instabilidade poltica interna ou qualquer outraemergncia pblica como justificao para tortura.- A ordem de um funcionrio superior ou de umaautoridade pblica no poder ser invocada comojustificao para a tortura.

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  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- Nenhum Estado Parte proceder expulso,devoluo ou extradio de uma pessoa para outroEstado quando houver razes substanciais para crerque a mesma corre perigo de ali ser submetida atortura.- Cada Estado Parte assegurar que todos os atos detortura sejam considerados crimes segundo a sualegislao penal. O mesmo aplicar-se- tentativa detortura e a todo ato de qualquer pessoa que constituacumplicidade ou participao na tortura.

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  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- Se um Estado Parte que condiciona a extradio existncia de tratado de receber um pedido deextradio por parte do outro Estado Parte com o qualno mantm tratado de extradio, poder considerara presente Conveno com base legal para a extradiocom respeito a tais crimes. A extradio sujeitar-se- soutras condies estabelecidas pela lei do Estado quereceber a solicitao.

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  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- Cada Estado Parte assegurar que o ensino e ainformao sobre a proibio de tortura sejamplenamente incorporados no treinamento do pessoalcivil ou militar encarregado da aplicao da lei, dopessoal mdico, dos funcionrios pblicos e dequaisquer outras pessoas que possam participar dacustdia, interrogatrio ou tratamento de qualquerpessoa submetida a qualquer forma de priso,deteno ou recluso.

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  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- Cada Estado Parte manter sistematicamente sobexame as normas, instrues, mtodos e prticas deinterrogatrio, bem como as disposies sobre acustdia e o tratamento das pessoas submetidas, emqualquer territrio sob sua jurisdio, a qualquer formade priso, deteno ou recluso, com vistas a evitarqualquer caso de tortura.

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  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- Cada Estado Parte assegurar, em seu sistemajurdico, vtima de um ato de tortura, o direito reparao e a uma indenizao justa e adequada,includos os meios necessrios para a mais completareabilitao possvel. Em caso de morte da vtima comoresultado de um ato de tortura, seus dependentestero direito indenizao.

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  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- Cada Estado Parte assegurar que nenhumadeclarao que se demonstre ter sido prestada comoresultado de tortura possa ser invocada como prova emqualquer processo, salvo contra uma pessoa acusadade tortura como prova de que a declarao foiprestada.

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  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- Constituir-se- um Comit contra a Tortura quedesempenhar as funes descritas adiante. O Comitser composto por dez peritos de elevada reputaomoral e reconhecida competncia em matria dedireitos humanos, os quais exercero suas funes attulo pessoal. Os peritos sero eleitos pelos EstadosPartes, levando em conta uma distribuio geogrficaequitativa e a utilidade da participao de algumaspessoas com experincia jurdica.

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  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- O Comit, no caso de vir a receber informaesfidedignas que lhe paream indicar, de formafundamentada, que a tortura praticadasistematicamente no territrio de um Estado Parte,convidar o Estado Parte em questo a cooperar noexame das informaes e, nesse sentido, a transmitirao Comit as observaes que julgar pertinentes.

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  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- Todo Estado Parte da presente Conveno poder, emvirtude do presente Artigo, declarar, a qualquermomento, que reconhece a competncia do Comitpara receber e examinar as comunicaes enviadas porpessoas sob sua jurisdio, ou em nome delas, quealeguem ser vtimas de violao, por um Estado Parte,das disposies da Conveno. O Comit no recebercomunicao alguma relativa a um Estado Parte queno houver feito declarao dessa natureza.

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  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- O Comit considerar inadmissvel qualquercomunicao recebida em conformidade com aConveno ou que seja annima, ou que, a seu juzo,constitua abuso do direito de apresentar as referidascomunicaes, ou que seja incompatvel com asdisposies da presente Conveno.

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  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:- O Comit no examinar comunicao alguma de umapessoa, nos termos do presente Artigo, sem que sehaja assegurado de que;a) a mesma questo no foi, nem est sendo,examinada perante uma outra instncia internacionalde investigao ou soluo;b) a pessoa em questo esgotou todos os recursosjurdicos internos disponveis; no se aplicar esta regraquando a aplicao dos mencionados recursos seprolongar injustificadamente ou quando no forprovvel que a aplicao de tais recursos venha amelhorar realmente a situao da pessoa que sejavtima de violao da Conveno.

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  • 1. Conveno contra a Tortura e outros Tratamentos ouPenas Cruis, Desumanos ou Degradantes:

    1.1. Protocolo Facultativo Conveno contra a Torturae outros Tratamentos ou Penas Cruis, Desumanos ouDegradantes.

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  • 1.1. Protocolo Facultativo Conveno contra a Torturae outros Tratamentos ou Penas Cruis, Desumanos ouDegradantes:

    - Adotado pela Resoluo A/RES/57/199 da AssembleiaGeral da ONU em 18 de dezembro de 2002.

    - Assinado pelo Brasil em 13 de outubro de 2003.- O Decreto n 6.085/07 o promulgou.

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  • 1.1. Protocolo Facultativo Conveno contra a Torturae outros Tratamentos ou Penas Cruis, Desumanos ouDegradantes:

    - O objetivo do presente Protocolo estabelecer umsistema de visitas regulares efetuadas por rgosnacionais e internacionais independentes a lugaresonde pessoas so privadas de sua liberdade, com ainteno de prevenir a tortura e outros tratamentos oupenas cruis, desumanos ou degradantes.

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  • 1.1. Protocolo Facultativo Conveno contra a Torturae outros Tratamentos ou Penas Cruis, Desumanos ouDegradantes:

    - Um Subcomit de Preveno da Tortura e outrosTratamentos ou Penas Cruis, Desumanos ouDegradantes do Comit contra a Tortura dever serestabelecido e desempenhar as funes definidas nopresente Protocolo.

    - Cada Estado-Parte dever permitir visitas, de acordocom o presente Protocolo, a qualquer lugar sob suajurisdio e controle onde pessoas so ou podem serprivadas de sua liberdade, quer por fora de ordemdada por autoridade pblica quer sob seu incitamentoou com sua permisso ou concordncia.

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  • 1.1. Protocolo Facultativo Conveno contra a Torturae outros Tratamentos ou Penas Cruis, Desumanos ouDegradantes:

    - Para os fins do presente Protocolo, privao daliberdade significa qualquer forma de deteno ouaprisionamento ou colocao de uma pessoa emestabelecimento pblico ou privado de vigilncia, deonde, por fora de ordem judicial, administrativa ou deoutra autoridade, ela no tem permisso paraausentar-se por sua prpria vontade.

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  • 1.1. Protocolo Facultativo Conveno contra a Torturae outros Tratamentos ou Penas Cruis, Desumanos ouDegradantes:

    - O Subcomit de Preveno dever:- a) Visitar os centros de deteno e fazer

    recomendaes para os Estados-Partes a respeito daproteo de pessoas privadas de liberdade contra atortura e outros tratamentos ou penas cruis,desumanos ou degradantes;

    - b) No que concerne aos mecanismos preventivosnacionais:

    - (i) Aconselhar e assistir os Estados-Partes, quandonecessrio, no estabelecimento desses mecanismos;

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  • 1.1. Protocolo Facultativo Conveno contra a Torturae outros Tratamentos ou Penas Cruis, Desumanos ouDegradantes:

    - O Subcomit de Preveno dever:- b) No que concerne aos mecanismos preventivos

    nacionais:- (ii) Manter diretamente, e se necessrio de forma

    confidencial, contatos com os mecanismos preventivosnacionais e oferecer treinamento e assistncia tcnicacom vistas a fortalecer sua capacidade;

    - (iii) Aconselhar e assisti-los na avaliao de suasnecessidades e no que for preciso para fortalecer aproteo das pessoas privadas de liberdade contra atortura e outros tratamentos ou penas cruis,desumanos ou degradantes;

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  • 1.1. Protocolo Facultativo Conveno contra a Torturae outros Tratamentos ou Penas Cruis, Desumanos ouDegradantes:

    - O Subcomit de Preveno dever:- b) No que concerne aos mecanismos preventivos

    nacionais:- (iv) Fazer recomendaes e observaes aos Estados-

    Partes com vistas a fortalecer a capacidade e omandato dos mecanismos preventivos nacionais para apreveno da tortura e outros tratamentos ou penascruis, desumanos ou degradantes;

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  • 1.1. Protocolo Facultativo Conveno contra a Torturae outros Tratamentos ou Penas Cruis, Desumanos ouDegradantes:

    - O Subcomit de Preveno dever:- c) Cooperar para a preveno da tortura em geral com

    os rgos e mecanismos relevantes das Naes Unidas,bem como com organizaes ou organismosinternacionais, regionais ou nacionais que trabalhempara fortalecer a proteo de todas as pessoas contra atortura e outros tratamentos ou penas cruis,desumanos ou degradantes.

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  • 1.1. Protocolo Facultativo Conveno contra a Torturae outros Tratamentos ou Penas Cruis, Desumanos ouDegradantes:

    - Nenhuma autoridade ou funcionrio pblico deverordenar, aplicar, permitir ou tolerar qualquer sanocontra qualquer pessoa ou organizao por havercomunicado ao Subcomit de Preveno ou a seusmembros qualquer informao, verdadeira ou falsa, enenhuma dessas pessoas ou organizaes dever serde qualquer outra forma prejudicada.

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  • 1.1. Protocolo Facultativo Conveno contra a Torturae outros Tratamentos ou Penas Cruis, Desumanos ouDegradantes:

    - O Subcomit de Preveno dever apresentar umrelatrio pblico anual sobre suas atividades ao Comitcontra a Tortura.

    - Informaes confidenciais obtidas pelos mecanismospreventivos nacionais devero ser privilegiadas.Nenhum dado pessoal dever ser publicado sem oconsentimento expresso da pessoa em questo.

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