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Computa¸c˜ ao Quˆ antica Aula 03 Murilo V. G. da Silva DINF/UFPR

Departamento de Informática - Murilo V. G. da Silva · 2019. 2. 26. · Revis~ao de Numeros Complexos e Algebra Linear Numeros Complexos { Breve revis~ao Murilo V. G. da Silva Computa˘c~ao

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Computacao QuanticaAula 03

Murilo V. G. da Silva

DINF/UFPR

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Revisao de Numeros Complexos e Algebra Linear

Revisao de Numeros Complexos e Algebra Linear

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Revisao de Numeros Complexos e Algebra Linear

Numeros Complexos – Breve revisao

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di

lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w =

(a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw =

(ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ =

a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi

(conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =

√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2

= zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w |

(exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Sejam z e w numeros complexos,

z = a + bi

w = c + di lembrando que i2 = −1

z + w = (a + c) + (b + d)i

zw = (ac − bd) + (bc + ad)i

z∗ = a− bi (conjugado complexo)

w∗ = c − di

|z | =√a2 + b2

|z |2 = a2 + b2 = zz∗

|zw | = |z ||w | (exercıcio: prove)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Representacao geometrica

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Complexo conjugado de z = a + bi

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Modulo de z = a + bi

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Forma polar de um numero complexo:

Seja z = a + bi

Entao z = re iθ (sendo θ o angulo da representacao geometrica)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Forma polar de um numero complexo:

Seja z = a + bi

Entao z = re iθ

(sendo θ o angulo da representacao geometrica)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Numeros complexos

Forma polar de um numero complexo:

Seja z = a + bi

Entao z = re iθ (sendo θ o angulo da representacao geometrica)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Revisao relampago de algebra linear

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Elementos de espacos vetoriais:

vetores.

Espaco vetorial de interesse para nos: Cn.

z1

z2...zm

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Algebra Linear

Elementos de espacos vetoriais: vetores.

Espaco vetorial de interesse para nos: Cn.

z1

z2...zm

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Elementos de espacos vetoriais: vetores.

Espaco vetorial de interesse para nos:

Cn.

z1

z2...zm

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Elementos de espacos vetoriais: vetores.

Espaco vetorial de interesse para nos: Cn.

z1

z2...zm

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Elementos de espacos vetoriais: vetores.

Espaco vetorial de interesse para nos: Cn.

z1

z2...zm

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Somando vetores:

z1

z2...zn

+

z ′1z ′2...z ′n

=

z1 + z ′1z2 + z ′2

...zn + z ′n

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Somando vetores: z1

z2...zn

+

z ′1z ′2...z ′n

=

z1 + z ′1z2 + z ′2

...zn + z ′n

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Somando vetores: z1

z2...zn

+

z ′1z ′2...z ′n

=

z1 + z ′1z2 + z ′2

...zn + z ′n

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Multiplicacao por escalar:

a

z1

z2...zn

=

az1

az2...

azn

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Multiplicacao por escalar:

a

z1

z2...zn

=

az1

az2...

azn

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Multiplicacao por escalar:

a

z1

z2...zn

=

az1

az2...

azn

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Notacao em mecanica quantica:

|ψ〉 , |φ〉 ∈ Cn

soma: |ψ〉+ |φ〉multiplicacao por escalar: a |ψ〉

Exemplo:

|ψ〉 =

(− 1√

212 + i

2

)= − 1√

2|0〉+ ( 1

2 + i2 ) |1〉

lembrando que |0〉 =(

10

)e |1〉 =

(01

)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Notacao em mecanica quantica:

|ψ〉 , |φ〉 ∈ Cn

soma: |ψ〉+ |φ〉multiplicacao por escalar: a |ψ〉

Exemplo:

|ψ〉 =

(− 1√

212 + i

2

)= − 1√

2|0〉+ ( 1

2 + i2 ) |1〉

lembrando que |0〉 =(

10

)e |1〉 =

(01

)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Notacao em mecanica quantica:

|ψ〉 , |φ〉 ∈ Cn

soma: |ψ〉+ |φ〉

multiplicacao por escalar: a |ψ〉

Exemplo:

|ψ〉 =

(− 1√

212 + i

2

)= − 1√

2|0〉+ ( 1

2 + i2 ) |1〉

lembrando que |0〉 =(

10

)e |1〉 =

(01

)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Notacao em mecanica quantica:

|ψ〉 , |φ〉 ∈ Cn

soma: |ψ〉+ |φ〉multiplicacao por escalar: a |ψ〉

Exemplo:

|ψ〉 =

(− 1√

212 + i

2

)= − 1√

2|0〉+ ( 1

2 + i2 ) |1〉

lembrando que |0〉 =(

10

)e |1〉 =

(01

)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Notacao em mecanica quantica:

|ψ〉 , |φ〉 ∈ Cn

soma: |ψ〉+ |φ〉multiplicacao por escalar: a |ψ〉

Exemplo:

|ψ〉 =

(− 1√

212 + i

2

)

= − 1√2|0〉+ ( 1

2 + i2 ) |1〉

lembrando que |0〉 =(

10

)e |1〉 =

(01

)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Notacao em mecanica quantica:

|ψ〉 , |φ〉 ∈ Cn

soma: |ψ〉+ |φ〉multiplicacao por escalar: a |ψ〉

Exemplo:

|ψ〉 =

(− 1√

212 + i

2

)= − 1√

2|0〉+ ( 1

2 + i2 ) |1〉

lembrando que |0〉 =(

10

)e |1〉 =

(01

)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Notacao em mecanica quantica:

|ψ〉 , |φ〉 ∈ Cn

soma: |ψ〉+ |φ〉multiplicacao por escalar: a |ψ〉

Exemplo:

|ψ〉 =

(− 1√

212 + i

2

)= − 1√

2|0〉+ ( 1

2 + i2 ) |1〉

lembrando que |0〉 =(

10

)e |1〉 =

(01

)

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Algebra Linear

Vetores geradores e base

Os vetores |v1〉 , |v2〉 , ..., |vn〉 geram V se:

Cada vetor |ψ〉 de V pode ser escrito na forma |ψ〉 =n∑iai |vi 〉.

Exemplo: |0〉 e |1〉 geram C2

Algum outro exemplo de par de vetores gerando C2?

Os vetores( 1√

21√

2

)e( 1√

2− 1√

2

)geram C2

Alguem reconhece os vetores acima?

Sao os vetores |+〉 e |−〉 vistos nas aulas anteriores.

Os vetores |0〉 e |1〉 sao chamados de base computacional

Os vetores |+〉 e |−〉 sao chamados de base de Hadamard

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Vetores geradores e base

Os vetores |v1〉 , |v2〉 , ..., |vn〉 geram V se:

Cada vetor |ψ〉 de V pode ser escrito na forma |ψ〉 =n∑iai |vi 〉.

Exemplo: |0〉 e |1〉 geram C2

Algum outro exemplo de par de vetores gerando C2?

Os vetores( 1√

21√

2

)e( 1√

2− 1√

2

)geram C2

Alguem reconhece os vetores acima?

Sao os vetores |+〉 e |−〉 vistos nas aulas anteriores.

Os vetores |0〉 e |1〉 sao chamados de base computacional

Os vetores |+〉 e |−〉 sao chamados de base de Hadamard

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Algebra Linear

Vetores geradores e base

Os vetores |v1〉 , |v2〉 , ..., |vn〉 geram V se:

Cada vetor |ψ〉 de V pode ser escrito na forma |ψ〉 =n∑iai |vi 〉.

Exemplo: |0〉 e |1〉 geram C2

Algum outro exemplo de par de vetores gerando C2?

Os vetores( 1√

21√

2

)e( 1√

2− 1√

2

)geram C2

Alguem reconhece os vetores acima?

Sao os vetores |+〉 e |−〉 vistos nas aulas anteriores.

Os vetores |0〉 e |1〉 sao chamados de base computacional

Os vetores |+〉 e |−〉 sao chamados de base de Hadamard

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Algebra Linear

Vetores geradores e base

Os vetores |v1〉 , |v2〉 , ..., |vn〉 geram V se:

Cada vetor |ψ〉 de V pode ser escrito na forma |ψ〉 =n∑iai |vi 〉.

Exemplo: |0〉 e |1〉 geram C2

Algum outro exemplo de par de vetores gerando C2?

Os vetores( 1√

21√

2

)e( 1√

2− 1√

2

)geram C2

Alguem reconhece os vetores acima?

Sao os vetores |+〉 e |−〉 vistos nas aulas anteriores.

Os vetores |0〉 e |1〉 sao chamados de base computacional

Os vetores |+〉 e |−〉 sao chamados de base de Hadamard

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Algebra Linear

Vetores geradores e base

Os vetores |v1〉 , |v2〉 , ..., |vn〉 geram V se:

Cada vetor |ψ〉 de V pode ser escrito na forma |ψ〉 =n∑iai |vi 〉.

Exemplo: |0〉 e |1〉 geram C2

Algum outro exemplo de par de vetores gerando C2?

Os vetores( 1√

21√

2

)e( 1√

2− 1√

2

)geram C2

Alguem reconhece os vetores acima?

Sao os vetores |+〉 e |−〉 vistos nas aulas anteriores.

Os vetores |0〉 e |1〉 sao chamados de base computacional

Os vetores |+〉 e |−〉 sao chamados de base de Hadamard

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Algebra Linear

Vetores geradores e base

Os vetores |v1〉 , |v2〉 , ..., |vn〉 geram V se:

Cada vetor |ψ〉 de V pode ser escrito na forma |ψ〉 =n∑iai |vi 〉.

Exemplo: |0〉 e |1〉 geram C2

Algum outro exemplo de par de vetores gerando C2?

Os vetores( 1√

21√

2

)e( 1√

2− 1√

2

)geram C2

Alguem reconhece os vetores acima?

Sao os vetores |+〉 e |−〉 vistos nas aulas anteriores.

Os vetores |0〉 e |1〉 sao chamados de base computacional

Os vetores |+〉 e |−〉 sao chamados de base de Hadamard

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Algebra Linear

Vetores geradores e base

Os vetores |v1〉 , |v2〉 , ..., |vn〉 geram V se:

Cada vetor |ψ〉 de V pode ser escrito na forma |ψ〉 =n∑iai |vi 〉.

Exemplo: |0〉 e |1〉 geram C2

Algum outro exemplo de par de vetores gerando C2?

Os vetores( 1√

21√

2

)e( 1√

2− 1√

2

)geram C2

Alguem reconhece os vetores acima?

Sao os vetores |+〉 e |−〉 vistos nas aulas anteriores.

Os vetores |0〉 e |1〉 sao chamados de base computacional

Os vetores |+〉 e |−〉 sao chamados de base de Hadamard

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Algebra Linear

Vetores geradores e base

Os vetores |v1〉 , |v2〉 , ..., |vn〉 geram V se:

Cada vetor |ψ〉 de V pode ser escrito na forma |ψ〉 =n∑iai |vi 〉.

Exemplo: |0〉 e |1〉 geram C2

Algum outro exemplo de par de vetores gerando C2?

Os vetores( 1√

21√

2

)e( 1√

2− 1√

2

)geram C2

Alguem reconhece os vetores acima?

Sao os vetores |+〉 e |−〉 vistos nas aulas anteriores.

Os vetores |0〉 e |1〉 sao chamados de base computacional

Os vetores |+〉 e |−〉 sao chamados de base de Hadamard

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Algebra Linear

Vetores geradores e base

Os vetores |v1〉 , |v2〉 , ..., |vn〉 geram V se:

Cada vetor |ψ〉 de V pode ser escrito na forma |ψ〉 =n∑iai |vi 〉.

Exemplo: |0〉 e |1〉 geram C2

Algum outro exemplo de par de vetores gerando C2?

Os vetores( 1√

21√

2

)e( 1√

2− 1√

2

)geram C2

Alguem reconhece os vetores acima?

Sao os vetores |+〉 e |−〉 vistos nas aulas anteriores.

Os vetores |0〉 e |1〉 sao chamados de base computacional

Os vetores |+〉 e |−〉 sao chamados de base de Hadamard

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Tranformacoes Lineares

Um mapeamento entre dois espacos vetoriais

Definido por uma matriz

Dada uma matriz A, o seguinte vale:

A

(∑i

ai |vi 〉

)=∑i

aiA |vi 〉 (exercıcio: prove)

Exercıcio: Apresente a matriz X tal que:

X |0〉 = |1〉X |1〉 = |0〉 (ou seja, leva |0〉 em |1〉 e vice-versa)

Pergunta: O que a matriz X faz com o vetor |ψ〉 = α0 |0〉+ α1 |1〉?

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Tranformacoes Lineares

Um mapeamento entre dois espacos vetoriais

Definido por uma matriz

Dada uma matriz A, o seguinte vale:

A

(∑i

ai |vi 〉

)=∑i

aiA |vi 〉 (exercıcio: prove)

Exercıcio: Apresente a matriz X tal que:

X |0〉 = |1〉X |1〉 = |0〉 (ou seja, leva |0〉 em |1〉 e vice-versa)

Pergunta: O que a matriz X faz com o vetor |ψ〉 = α0 |0〉+ α1 |1〉?

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Tranformacoes Lineares

Um mapeamento entre dois espacos vetoriais

Definido por uma matriz

Dada uma matriz A, o seguinte vale:

A

(∑i

ai |vi 〉

)=∑i

aiA |vi 〉 (exercıcio: prove)

Exercıcio: Apresente a matriz X tal que:

X |0〉 = |1〉X |1〉 = |0〉 (ou seja, leva |0〉 em |1〉 e vice-versa)

Pergunta: O que a matriz X faz com o vetor |ψ〉 = α0 |0〉+ α1 |1〉?

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Tranformacoes Lineares

Um mapeamento entre dois espacos vetoriais

Definido por uma matriz

Dada uma matriz A, o seguinte vale:

A

(∑i

ai |vi 〉

)=∑i

aiA |vi 〉 (exercıcio: prove)

Exercıcio: Apresente a matriz X tal que:

X |0〉 = |1〉X |1〉 = |0〉 (ou seja, leva |0〉 em |1〉 e vice-versa)

Pergunta: O que a matriz X faz com o vetor |ψ〉 = α0 |0〉+ α1 |1〉?

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Tranformacoes Lineares

Um mapeamento entre dois espacos vetoriais

Definido por uma matriz

Dada uma matriz A, o seguinte vale:

A

(∑i

ai |vi 〉

)=∑i

aiA |vi 〉 (exercıcio: prove)

Exercıcio: Apresente a matriz X tal que:

X |0〉 = |1〉X |1〉 = |0〉 (ou seja, leva |0〉 em |1〉 e vice-versa)

Pergunta: O que a matriz X faz com o vetor |ψ〉 = α0 |0〉+ α1 |1〉?

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Tranformacoes Lineares

Um mapeamento entre dois espacos vetoriais

Definido por uma matriz

Dada uma matriz A, o seguinte vale:

A

(∑i

ai |vi 〉

)=∑i

aiA |vi 〉 (exercıcio: prove)

Exercıcio: Apresente a matriz X tal que:

X |0〉 = |1〉X |1〉 = |0〉

(ou seja, leva |0〉 em |1〉 e vice-versa)

Pergunta: O que a matriz X faz com o vetor |ψ〉 = α0 |0〉+ α1 |1〉?

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Tranformacoes Lineares

Um mapeamento entre dois espacos vetoriais

Definido por uma matriz

Dada uma matriz A, o seguinte vale:

A

(∑i

ai |vi 〉

)=∑i

aiA |vi 〉 (exercıcio: prove)

Exercıcio: Apresente a matriz X tal que:

X |0〉 = |1〉X |1〉 = |0〉 (ou seja, leva |0〉 em |1〉 e vice-versa)

Pergunta: O que a matriz X faz com o vetor |ψ〉 = α0 |0〉+ α1 |1〉?

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Tranformacoes Lineares

Um mapeamento entre dois espacos vetoriais

Definido por uma matriz

Dada uma matriz A, o seguinte vale:

A

(∑i

ai |vi 〉

)=∑i

aiA |vi 〉 (exercıcio: prove)

Exercıcio: Apresente a matriz X tal que:

X |0〉 = |1〉X |1〉 = |0〉 (ou seja, leva |0〉 em |1〉 e vice-versa)

Pergunta: O que a matriz X faz com o vetor |ψ〉 = α0 |0〉+ α1 |1〉?

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Tranformacoes Lineares

Exercıcio: seja |Ψ〉 = α |0〉+ β |1〉.

O que a matriz abaixo faz com os vetores |0〉, |1〉 e |Ψ〉?

Rθ =

(cos θ − sin θsin θ cos θ

)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Tranformacoes Lineares

Exercıcio: seja |Ψ〉 = α |0〉+ β |1〉.

O que a matriz abaixo faz com os vetores |0〉, |1〉 e |Ψ〉?

Rθ =

(cos θ − sin θsin θ cos θ

)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Tranformacoes Lineares

Exercıcio: O que a matriz abaixo faz com o vetor |0〉?

H =

(1√2

1√2

1√2− 1√

2

)

E com o vetor |1〉?E com o vetor |ψ〉 = α0 |0〉+ α1 |1〉?

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Tranformacoes Lineares

Exercıcio: O que a matriz abaixo faz com o vetor |0〉?

H =

(1√2

1√2

1√2− 1√

2

)

E com o vetor |1〉?

E com o vetor |ψ〉 = α0 |0〉+ α1 |1〉?

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Tranformacoes Lineares

Exercıcio: O que a matriz abaixo faz com o vetor |0〉?

H =

(1√2

1√2

1√2− 1√

2

)

E com o vetor |1〉?E com o vetor |ψ〉 = α0 |0〉+ α1 |1〉?

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Notacao de Dirac

Ket: |ψ〉 =

( α0α1

...αn−1

)

= α0 |0〉+ α1 |1〉+ ...+ αn−1 |n − 1〉

Bra: 〈ψ| = (α∗0 α∗1 · · ·α∗n−1) =

n−1∑iαi 〈i |

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Notacao de Dirac

Ket: |ψ〉 =

( α0α1

...αn−1

)= α0 |0〉+ α1 |1〉+ ...+ αn−1 |n − 1〉

Bra: 〈ψ| = (α∗0 α∗1 · · ·α∗n−1) =

n−1∑iαi 〈i |

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Notacao de Dirac

Ket: |ψ〉 =

( α0α1

...αn−1

)= α0 |0〉+ α1 |1〉+ ...+ αn−1 |n − 1〉

Bra: 〈ψ| =

(α∗0 α∗1 · · ·α∗n−1) =

n−1∑iαi 〈i |

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Notacao de Dirac

Ket: |ψ〉 =

( α0α1

...αn−1

)= α0 |0〉+ α1 |1〉+ ...+ αn−1 |n − 1〉

Bra: 〈ψ| = (α∗0 α∗1 · · ·α∗n−1)

=n−1∑iαi 〈i |

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Notacao de Dirac

Ket: |ψ〉 =

( α0α1

...αn−1

)= α0 |0〉+ α1 |1〉+ ...+ αn−1 |n − 1〉

Bra: 〈ψ| = (α∗0 α∗1 · · ·α∗n−1) =

n−1∑iαi 〈i |

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Produto interno

O produto interno e uma funcao de V × V em CNotacao

(ou melhor, notacoes) para produto de u por v :

uvu · v<u, v>(|u〉 , |v〉)〈u|v〉

Obs: 〈u| pode ser visto como:

vetor dual de |u〉uma funcao de V em C definida pela matriz (u∗1 u∗2 · · · u∗n )

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Produto interno

O produto interno e uma funcao de V × V em CNotacao (ou melhor, notacoes) para produto de u por v :

uvu · v<u, v>(|u〉 , |v〉)〈u|v〉

Obs: 〈u| pode ser visto como:

vetor dual de |u〉uma funcao de V em C definida pela matriz (u∗1 u∗2 · · · u∗n )

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Produto interno

O produto interno e uma funcao de V × V em CNotacao (ou melhor, notacoes) para produto de u por v :

uv

u · v<u, v>(|u〉 , |v〉)〈u|v〉

Obs: 〈u| pode ser visto como:

vetor dual de |u〉uma funcao de V em C definida pela matriz (u∗1 u∗2 · · · u∗n )

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Produto interno

O produto interno e uma funcao de V × V em CNotacao (ou melhor, notacoes) para produto de u por v :

uvu · v

<u, v>(|u〉 , |v〉)〈u|v〉

Obs: 〈u| pode ser visto como:

vetor dual de |u〉uma funcao de V em C definida pela matriz (u∗1 u∗2 · · · u∗n )

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Produto interno

O produto interno e uma funcao de V × V em CNotacao (ou melhor, notacoes) para produto de u por v :

uvu · v<u, v>

(|u〉 , |v〉)〈u|v〉

Obs: 〈u| pode ser visto como:

vetor dual de |u〉uma funcao de V em C definida pela matriz (u∗1 u∗2 · · · u∗n )

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Produto interno

O produto interno e uma funcao de V × V em CNotacao (ou melhor, notacoes) para produto de u por v :

uvu · v<u, v>(|u〉 , |v〉)

〈u|v〉

Obs: 〈u| pode ser visto como:

vetor dual de |u〉uma funcao de V em C definida pela matriz (u∗1 u∗2 · · · u∗n )

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Produto interno

O produto interno e uma funcao de V × V em CNotacao (ou melhor, notacoes) para produto de u por v :

uvu · v<u, v>(|u〉 , |v〉)〈u|v〉

Obs: 〈u| pode ser visto como:

vetor dual de |u〉uma funcao de V em C definida pela matriz (u∗1 u∗2 · · · u∗n )

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Produto interno

O produto interno e uma funcao de V × V em CNotacao (ou melhor, notacoes) para produto de u por v :

uvu · v<u, v>(|u〉 , |v〉)〈u|v〉

Obs: 〈u| pode ser visto como:

vetor dual de |u〉uma funcao de V em C definida pela matriz (u∗1 u∗2 · · · u∗n )

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Produto interno

O produto interno e uma funcao de V × V em CNotacao (ou melhor, notacoes):

uvu · v<u, v>(|u〉 , |v〉)〈u|v〉

Exemplo: Seja |u〉 =

( u1u2

...un

)e |v〉 =

( v1v2

...vn

)

(|u〉 , |v〉) =∑

u∗i vi = (u∗1 u∗2 · · · u∗n)

v1

v2...vn

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Produto interno

O produto interno e uma funcao de V × V em CNotacao (ou melhor, notacoes):

uvu · v<u, v>(|u〉 , |v〉)〈u|v〉

Exemplo: Seja |u〉 =

( u1u2

...un

)e |v〉 =

( v1v2

...vn

)

(|u〉 , |v〉) =∑

u∗i vi = (u∗1 u∗2 · · · u∗n)

v1

v2...vn

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Produto interno

O produto interno e uma funcao de V × V em CNotacao (ou melhor, notacoes):

uvu · v<u, v>(|u〉 , |v〉)〈u|v〉

Exemplo: Seja |u〉 =

( u1u2

...un

)e |v〉 =

( v1v2

...vn

)

(|u〉 , |v〉) =∑

u∗i vi = (u∗1 u∗2 · · · u∗n)

v1

v2...vn

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Produto interno

Mais sobre o produto interno (|u〉 , |v〉):

(|u〉 , |v〉) = (|v〉 , |u〉)∗

(|v〉 , |v〉) ≥ 0 obs: (|v〉 , |v〉) = 0 somente quando |v〉 = 0

Em computacao quantica, um Espaco de Hilbert e a mesma coisaque um espaco vetorial com produto interno.

A rigor terıamos que tomar cuidado se a dimensao for infinita, mas em

computacao/informacao quantica lidamos apenas com dimensoes finitas.

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Produto interno

Mais sobre o produto interno (|u〉 , |v〉):

(|u〉 , |v〉) = (|v〉 , |u〉)∗

(|v〉 , |v〉) ≥ 0 obs: (|v〉 , |v〉) = 0 somente quando |v〉 = 0

Em computacao quantica, um Espaco de Hilbert e a mesma coisaque um espaco vetorial com produto interno.

A rigor terıamos que tomar cuidado se a dimensao for infinita, mas em

computacao/informacao quantica lidamos apenas com dimensoes finitas.

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Produto interno

Mais sobre o produto interno (|u〉 , |v〉):

(|u〉 , |v〉) = (|v〉 , |u〉)∗

(|v〉 , |v〉) ≥ 0

obs: (|v〉 , |v〉) = 0 somente quando |v〉 = 0

Em computacao quantica, um Espaco de Hilbert e a mesma coisaque um espaco vetorial com produto interno.

A rigor terıamos que tomar cuidado se a dimensao for infinita, mas em

computacao/informacao quantica lidamos apenas com dimensoes finitas.

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Produto interno

Mais sobre o produto interno (|u〉 , |v〉):

(|u〉 , |v〉) = (|v〉 , |u〉)∗

(|v〉 , |v〉) ≥ 0 obs: (|v〉 , |v〉) = 0 somente quando |v〉 = 0

Em computacao quantica, um Espaco de Hilbert e a mesma coisaque um espaco vetorial com produto interno.

A rigor terıamos que tomar cuidado se a dimensao for infinita, mas em

computacao/informacao quantica lidamos apenas com dimensoes finitas.

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Produto interno

Mais sobre o produto interno (|u〉 , |v〉):

(|u〉 , |v〉) = (|v〉 , |u〉)∗

(|v〉 , |v〉) ≥ 0 obs: (|v〉 , |v〉) = 0 somente quando |v〉 = 0

Em computacao quantica, um Espaco de Hilbert e a mesma coisaque um espaco vetorial com produto interno.

A rigor terıamos que tomar cuidado se a dimensao for infinita, mas em

computacao/informacao quantica lidamos apenas com dimensoes finitas.

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo que

v um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)

Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉

(√3

20

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

Murilo V. G. da Silva Computacao Quantica

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉

(−

√3

20

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Produto interno, vetores ortogonais e normas

Se (|u〉 , |v〉) = 0, dizemos que |u〉 e |v〉 sao ortogonais.

Exemplo: |0〉 e |1〉 sao ortogonais

Norma de um vetor: ‖ |v〉 ‖ =√〈v |v〉

Se ‖ |v〉 ‖ = 1, entao |v〉 e unitario|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortonormais se:

vetores |i〉 sao unitarios

|1〉 , |2〉 , ..., |n〉 sao ortogonais

A projecao de um vetor u em um vetor v e um vetor paralelo a v definido como

~v = va, sendo quev um vetor unitario na direcao de v

a e o escalar |u| cos θ (sendo θ o angulo entre u e v)Nosso caso: tipicamente u e v sao unitarios e portanto ~v = v cos θ

Exemplo: seja u =√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(√

320

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = v = |0〉)

Obs: note que

(√3

20

)tambem e a projecao de

√3

2|0〉 − 1

2|1〉

Exemplo: seja u′ = −√

32|0〉+ 1

2|1〉 e v = |0〉(

−√

32

0

)e a projecao de u em v (note que neste caso v = − |0〉)

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Matrizes

Seja A = [aij ] uma matriz quadrada tal que aij ∈ C

Transposta: AT = [aji ]

Transposta-Conjugada: A† = [a∗ji ]

Exemplo: (1 + 3i 2i1 + i 1− 4i

)†=

(1− 3i 1− i−2i 1 + 4i

)A e uma matriz unitaria se AA† = A†A = I

Importante: Matrizes unitarias preservam angulos(de maneira geral, produtos internos):

Mais precisamente, seja U uma matriz unitaria e |φ〉, |ψ〉 vetores

Se U |φ〉 = |φ′〉 e U |ψ〉 = |ψ′〉, entao 〈φ|ψ〉 = 〈φ′|ψ′〉.

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Matrizes

Seja A = [aij ] uma matriz quadrada tal que aij ∈ C

Transposta: AT = [aji ]

Transposta-Conjugada: A† = [a∗ji ]

Exemplo: (1 + 3i 2i1 + i 1− 4i

)†=

(1− 3i 1− i−2i 1 + 4i

)A e uma matriz unitaria se AA† = A†A = I

Importante: Matrizes unitarias preservam angulos(de maneira geral, produtos internos):

Mais precisamente, seja U uma matriz unitaria e |φ〉, |ψ〉 vetores

Se U |φ〉 = |φ′〉 e U |ψ〉 = |ψ′〉, entao 〈φ|ψ〉 = 〈φ′|ψ′〉.

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Matrizes

Seja A = [aij ] uma matriz quadrada tal que aij ∈ C

Transposta: AT = [aji ]

Transposta-Conjugada: A† = [a∗ji ]

Exemplo: (1 + 3i 2i1 + i 1− 4i

)†=

(1− 3i 1− i−2i 1 + 4i

)A e uma matriz unitaria se AA† = A†A = I

Importante: Matrizes unitarias preservam angulos(de maneira geral, produtos internos):

Mais precisamente, seja U uma matriz unitaria e |φ〉, |ψ〉 vetores

Se U |φ〉 = |φ′〉 e U |ψ〉 = |ψ′〉, entao 〈φ|ψ〉 = 〈φ′|ψ′〉.

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Matrizes

Seja A = [aij ] uma matriz quadrada tal que aij ∈ C

Transposta: AT = [aji ]

Transposta-Conjugada: A† = [a∗ji ]

Exemplo: (1 + 3i 2i1 + i 1− 4i

)†=

(1− 3i 1− i−2i 1 + 4i

)

A e uma matriz unitaria se AA† = A†A = I

Importante: Matrizes unitarias preservam angulos(de maneira geral, produtos internos):

Mais precisamente, seja U uma matriz unitaria e |φ〉, |ψ〉 vetores

Se U |φ〉 = |φ′〉 e U |ψ〉 = |ψ′〉, entao 〈φ|ψ〉 = 〈φ′|ψ′〉.

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Matrizes

Seja A = [aij ] uma matriz quadrada tal que aij ∈ C

Transposta: AT = [aji ]

Transposta-Conjugada: A† = [a∗ji ]

Exemplo: (1 + 3i 2i1 + i 1− 4i

)†=

(1− 3i 1− i−2i 1 + 4i

)A e uma matriz unitaria se AA† = A†A = I

Importante: Matrizes unitarias preservam angulos(de maneira geral, produtos internos):

Mais precisamente, seja U uma matriz unitaria e |φ〉, |ψ〉 vetores

Se U |φ〉 = |φ′〉 e U |ψ〉 = |ψ′〉, entao 〈φ|ψ〉 = 〈φ′|ψ′〉.

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Matrizes

Seja A = [aij ] uma matriz quadrada tal que aij ∈ C

Transposta: AT = [aji ]

Transposta-Conjugada: A† = [a∗ji ]

Exemplo: (1 + 3i 2i1 + i 1− 4i

)†=

(1− 3i 1− i−2i 1 + 4i

)A e uma matriz unitaria se AA† = A†A = I

Importante: Matrizes unitarias preservam angulos(de maneira geral, produtos internos):

Mais precisamente, seja U uma matriz unitaria e |φ〉, |ψ〉 vetores

Se U |φ〉 = |φ′〉 e U |ψ〉 = |ψ′〉, entao 〈φ|ψ〉 = 〈φ′|ψ′〉.

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Matrizes

Seja A = [aij ] uma matriz quadrada tal que aij ∈ C

Transposta: AT = [aji ]

Transposta-Conjugada: A† = [a∗ji ]

Exemplo: (1 + 3i 2i1 + i 1− 4i

)†=

(1− 3i 1− i−2i 1 + 4i

)A e uma matriz unitaria se AA† = A†A = I

Importante: Matrizes unitarias preservam angulos(de maneira geral, produtos internos):

Mais precisamente, seja U uma matriz unitaria e |φ〉, |ψ〉 vetores

Se U |φ〉 = |φ′〉 e U |ψ〉 = |ψ′〉, entao 〈φ|ψ〉 = 〈φ′|ψ′〉.

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Matrizes

Seja A = [aij ] uma matriz quadrada tal que aij ∈ C

Transposta: AT = [aji ]

Transposta-Conjugada: A† = [a∗ji ]

Exemplo: (1 + 3i 2i1 + i 1− 4i

)†=

(1− 3i 1− i−2i 1 + 4i

)A e uma matriz unitaria se AA† = A†A = I

Importante: Matrizes unitarias preservam angulos(de maneira geral, produtos internos):

Mais precisamente, seja U uma matriz unitaria e |φ〉, |ψ〉 vetores

Se U |φ〉 = |φ′〉 e U |ψ〉 = |ψ′〉, entao 〈φ|ψ〉 = 〈φ′|ψ′〉.

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Produto Tensorial

Seja |u〉 ∈ H1 e |v〉 ∈ H2.

Seja n a dimensao de H1 e m a dimensao de H2.

O produto tensorial |u〉 ⊗ |v〉 e o seguinte vetor:

u1v1

u1v2

...u1vmu2v1

u2v2

...unv1

unv2

...unvm

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Produto Tensorial

Exemplo:

23−1

⊗ (12

)=

2× 12× 23× 13× 2−1× 1−1× 2

=

2436−1−2

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Produto Tensorial

Se H1 e H2 sao espacos de Hilbert de dimensao n e m, entao

H1 ⊗H2 e um espaco vetorial de dimensao nm

Os elementos de H1 ⊗H2 sao vetores |u〉 ⊗ |v〉, tal que|u〉 ∈ H1 e |v〉 ∈ H2.

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Produto Tensorial

Se H1 e H2 sao espacos de Hilbert de dimensao n e m, entao

H1 ⊗H2 e um espaco vetorial de dimensao nm

Os elementos de H1 ⊗H2 sao vetores |u〉 ⊗ |v〉, tal que|u〉 ∈ H1 e |v〉 ∈ H2.

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Produto Tensorial

Se H1 e H2 sao espacos de Hilbert de dimensao n e m, entao

H1 ⊗H2 e um espaco vetorial de dimensao nm

Os elementos de H1 ⊗H2 sao vetores |u〉 ⊗ |v〉, tal que|u〉 ∈ H1 e |v〉 ∈ H2.

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Produto Tensorial de Matrizes

Seja A e B matrizes quadradas de ordem n e m. Definimos

A⊗ B =

A11B A12B · · · A1nBA21B A22B · · · A2nB

......

......

Am1B Am2B · · · AmnB

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Produtos Tensoriais (cont.)

Propriedades:

α(|u〉 ⊗ |v〉) = (α |u〉)⊗ |v〉 = |u〉 ⊗ (α |v〉)

(|u1〉+ |u2〉)⊗ |v〉 = |u1〉 ⊗ |v〉+ |u2〉 ⊗ |v〉|u〉 ⊗ (|v1〉+ |v2〉) = |u〉 ⊗ |v1〉+ |u〉 ⊗ |v2〉(A⊗ B)(|u〉 ⊗ |v〉) = A |u〉 ⊗ B |v〉

Notacao:

Usamos |Ψ〉⊗k para denotar o produto tensorial de |Ψ〉consigo mesmo k vezes

Para uma matriz A, denotamos analogamente A⊗k

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Produtos Tensoriais (cont.)

Propriedades:

α(|u〉 ⊗ |v〉) = (α |u〉)⊗ |v〉 = |u〉 ⊗ (α |v〉)(|u1〉+ |u2〉)⊗ |v〉 = |u1〉 ⊗ |v〉+ |u2〉 ⊗ |v〉

|u〉 ⊗ (|v1〉+ |v2〉) = |u〉 ⊗ |v1〉+ |u〉 ⊗ |v2〉(A⊗ B)(|u〉 ⊗ |v〉) = A |u〉 ⊗ B |v〉

Notacao:

Usamos |Ψ〉⊗k para denotar o produto tensorial de |Ψ〉consigo mesmo k vezes

Para uma matriz A, denotamos analogamente A⊗k

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Produtos Tensoriais (cont.)

Propriedades:

α(|u〉 ⊗ |v〉) = (α |u〉)⊗ |v〉 = |u〉 ⊗ (α |v〉)(|u1〉+ |u2〉)⊗ |v〉 = |u1〉 ⊗ |v〉+ |u2〉 ⊗ |v〉|u〉 ⊗ (|v1〉+ |v2〉) = |u〉 ⊗ |v1〉+ |u〉 ⊗ |v2〉

(A⊗ B)(|u〉 ⊗ |v〉) = A |u〉 ⊗ B |v〉

Notacao:

Usamos |Ψ〉⊗k para denotar o produto tensorial de |Ψ〉consigo mesmo k vezes

Para uma matriz A, denotamos analogamente A⊗k

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Produtos Tensoriais (cont.)

Propriedades:

α(|u〉 ⊗ |v〉) = (α |u〉)⊗ |v〉 = |u〉 ⊗ (α |v〉)(|u1〉+ |u2〉)⊗ |v〉 = |u1〉 ⊗ |v〉+ |u2〉 ⊗ |v〉|u〉 ⊗ (|v1〉+ |v2〉) = |u〉 ⊗ |v1〉+ |u〉 ⊗ |v2〉(A⊗ B)(|u〉 ⊗ |v〉) = A |u〉 ⊗ B |v〉

Notacao:

Usamos |Ψ〉⊗k para denotar o produto tensorial de |Ψ〉consigo mesmo k vezes

Para uma matriz A, denotamos analogamente A⊗k

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Produtos Tensoriais (cont.)

Propriedades:

α(|u〉 ⊗ |v〉) = (α |u〉)⊗ |v〉 = |u〉 ⊗ (α |v〉)(|u1〉+ |u2〉)⊗ |v〉 = |u1〉 ⊗ |v〉+ |u2〉 ⊗ |v〉|u〉 ⊗ (|v1〉+ |v2〉) = |u〉 ⊗ |v1〉+ |u〉 ⊗ |v2〉(A⊗ B)(|u〉 ⊗ |v〉) = A |u〉 ⊗ B |v〉

Notacao:

Usamos |Ψ〉⊗k para denotar o produto tensorial de |Ψ〉consigo mesmo k vezes

Para uma matriz A, denotamos analogamente A⊗k

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Produtos Tensoriais (cont.)

Propriedades:

α(|u〉 ⊗ |v〉) = (α |u〉)⊗ |v〉 = |u〉 ⊗ (α |v〉)(|u1〉+ |u2〉)⊗ |v〉 = |u1〉 ⊗ |v〉+ |u2〉 ⊗ |v〉|u〉 ⊗ (|v1〉+ |v2〉) = |u〉 ⊗ |v1〉+ |u〉 ⊗ |v2〉(A⊗ B)(|u〉 ⊗ |v〉) = A |u〉 ⊗ B |v〉

Notacao:

Usamos |Ψ〉⊗k para denotar o produto tensorial de |Ψ〉consigo mesmo k vezes

Para uma matriz A, denotamos analogamente A⊗k

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Exercıcios

Calcule:

(a) |0〉 ⊗ |0〉(b) |0〉⊗3

(c) |1〉 ⊗ |0〉(d) |1〉 ⊗ |1〉(e) |+〉 ⊗ |0〉(f) |+〉 ⊗ |+〉

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Exercıcios

Calcule:

(a) H |0〉(b) H⊗2

(c) H⊗3

(d) B = H ⊗ I

(e) H⊗2(|0〉 ⊗ |0〉)(f) B(|+〉 ⊗ |1〉)

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