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Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes – DNIT
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Laboratório de Transportes – LabTrans
Núcleo de Estudos de Tráfego – NET
Convênio 0056/2007 – Processo: 002829/2007-31
CGPERT/DNIT e LabTrans/UFSC
Elaborar diretrizes técnicas e parâmetros operacionais para que o DNIT execute
projetos de monitoramento de tráfego na Malha Rodoviária Federal
Projeto 1 – Análise e tratamento estatístico dos resultados
de contagens de tráfego
Fase 2 – Determinação da composição de tráfego para o ano de 2006
Produto 4 – Listagem dos postos de contagem e suas composições de tráfego para
o ano de 2006
Março de 2008
FICHA TÉCNICA
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA E TRANSPORTES – DNITLuiz Antônio Pagot
Diretor Geral DNIT
Hideraldo Luiz CaronDiretor de Infra-Estrutura Rodoviária
Coordenação Geral de Operações Rodoviárias – CGPERTLuiz Cláudio dos Santos VarejãoCoordenador Geral de Operações Rodoviárias
João Batista Berretta NetoCoordenador de Operações Rodoviárias
Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPRChequer Jabour Chequer
Gerente de Projeto
Elmar Pereira de MelloEngenheiro Responsável
Superintendência Regional/DNIT/SCJoão José dos Santos
Superintendente Regional de Santa Catarina
Edemar MartinsSupervisor de Operações
Névio Antonio CarvalhoÁrea de Engenharia e Segurança de Trânsito
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSCAlvaro Toubes Prata
Reitor
Carlos Alberto Justo da SilvaVice Reitor
Edison da RosaDiretor do Centro Tecnológico
Antonio Edésio JunglesChefe do Departamento de Engenharia Civil
Laboratório de Transportes – LabTransAmir Mattar Valente
Coordenador Técnico do Convênio
Valter Zanela TaniEquipe técnica – NET
Juliana Dias WutkeEquipe técnica – NET
Alexandre Hering CoelhoEquipe técnica – NET
Determinação da composição de tráfego para o ano de 2006
Listagem dos postos de contagem e suas composições de tráfego para o ano de 2006
Apresentação
Estando motivados com a constante melhoria e modernização da infra-estrutura do trans-
porte rodoviário brasileiro e tendo em vista a importância de estudos relativos à operação
das rodovias, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) e a Uni-
versidade Federal de Santa Catarina (UFSC) celebram o convênio 0056/2007 – Processo:
002829/2007-31. Este convênio conta com a participação da Coordenação Geral de Ope-
rações (CGPERT) do DNIT para a execução de dois diferentes projetos, contextualizados
na avaliação de condições de tráfego.
A UFSC, por meio do Laboratório de Transportes do seu Departamento de Engenha-
ria Civil, se sente honrada em contribuir com a realização destes dois projetos de tamanha
influência no desenvolvimento do país. As três premissas da educação universitária – o
ensino, a pesquisa e a extensão – podem se beneficiar da experiência adquirida com a
realização dos projetos. A UFSC pode com isto aprimorar a mão de obra disponibilizada à
sociedade para o desenvolvimento viário, visando melhorar a qualidade de vida dos brasi-
leiros.
Os dois projetos que constituem o convênio são os seguintes:
• Projeto I: Análise e Tratamento Estatístico dos Resultados de Contagens de Trá-
fego – quatro meses de duração;
• Projeto II: Projeto Trienal de Coleta de Tráfego – três anos de duração.
Os projetos são estruturados em fases, conforme os seus planos de trabalho, tendo
sido previsto pelo menos um produto em cada uma delas.
O Projeto I está estruturado da seguinte forma:
• Fase 1: Determinação do Volume Médio Diário para o ano de 2006
◦ Produto 1: Relatório parcial da fase
i
◦ Produto 2: Listagem dos postos de contagem e seus VMD para o ano de 2006
• Fase 2: Determinação da composição de tráfego para o ano de 2006
◦ Produto 3: Relatório parcial da fase
◦ Produto 4: Listagem dos postos de contagem e suas composições de tráfego
para o ano de 2006
• Fase 3: Determinação das velocidades médias de operação para o ano de 2006
◦ Produto 5: Relatório parcial da fase
◦ Produto 6: Listagem das velocidades médias de operação
O presente documento consciste no Produto 4 (Fase 2) deste Projeto I.
Sumário
Apresentação i
Lista de Figuras v
Lista de Tabelas viii
Lista de Abreviaturas ix
1 Introdução 1
2 Objetivos 4
2.1 Objetivo geral do projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Objetivos específicos da fase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3 Termos e conceitos 5
3.1 Parâmetros operacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.2 Volume de tráfego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.2.1 Variações no volume de tráfego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.3 Pesquisa de tráfego: contagens volumétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.3.1 Contagens globais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.3.2 Contagens direcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.3.3 Contagens classificatórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.3.4 Postos de contagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.4 Fatores de expansão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.4.1 Expansão horária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
iii
3.4.2 Expansão semanal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.4.3 Expansão sazonal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.5 Composição do tráfego e classes de veículos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.6 Classificação volumétrica de rodovias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.7 Divisão da malha rodoviária federal: trechos do PNV . . . . . . . . . . . . . . 18
4 Levantamento de dados 21
4.1 Contagem classificatória do CENTRAN – nov./dez. de 2005 . . . . . . . . . . 21
5 Método 22
5.1 Classes de veículos adotadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
5.2 Classes de volume adotadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.3 Preparação dos dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
5.4 Determinação das proporções de veículos em cada faixa de volume . . . . . 24
6 Resultados 27
6.1 Tabelas com as proporções de tipos de veículos por faixas de volume . . . . 27
6.2 Considerações sobre os resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Referências 29
A Organização dos dados do CENTRAN utilizados 32
B Resultados dos testes para as proporções 35
B.1 Segundo as classes volumétricas em DNIT/IPR (2006) (Tabela 3.1) . . . . . . 35
B.2 Segundo as classes volumétricas do CGPLAN . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
iv
Lista de Figuras
3.1 Aplicação de fatores de expansão para transformar VMD horário, semanal e
mensal (sazonal) para VMDa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
v
Lista de Tabelas
3.1 Composição do tráfego nas rodovias rurais por faixas de volume . . . . . . . 18
3.2 Faixas de volume de tráfego especificadas no Manual de Soluções Técnicas 19
5.1 Relação entre as classes utilizadas neste estudo e as classes utilizadas pelo
CENTRAN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
6.1 Faixas de volume segundo DNIT/IPR (2006) (Tabela 3.1) e proporções de tipos
de veículos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
6.2 Faixas de volume empregadas pelo CGPLAN e proporções de tipos de veículos 28
A.1 Organização dos dados (ordem crescente de VMDa) . . . . . . . . . . . . . . 32
B.1 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 700 - 1000 . . . . . . . . . . . . . . . 35
B.2 Resultados de testes na faixa 700 - 1000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
B.3 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 1000 - 2000 . . . . . . . . . . . . . . 36
B.4 Resultados de testes na faixa 1000 - 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
B.5 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 2000 - 3000 . . . . . . . . . . . . . . 36
B.6 Resultados de testes na faixa 2000 - 3000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
B.7 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 3000 - 4000 . . . . . . . . . . . . . . 37
B.8 Resultados de testes na faixa 3000 - 4000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
B.9 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 4000 - 5000 . . . . . . . . . . . . . . 38
vi
B.10 Resultados de testes na faixa 4000 - 5000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
B.11 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 5000 - 6000 . . . . . . . . . . . . . . 38
B.12 Resultados de testes na faixa 5000 - 6000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
B.13 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 6000 - 7000 . . . . . . . . . . . . . . 39
B.14 Resultados de testes na faixa 6000 - 7000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
B.15 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 7000 - 8000 . . . . . . . . . . . . . . 40
B.16 Resultados de testes na faixa 7000 - 8000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
B.17 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 8000 - 10000 . . . . . . . . . . . . . 40
B.18 Resultados de testes na faixa 8000 - 10000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
B.19 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 10000 - 13000 . . . . . . . . . . . . . 41
B.20 Resultados de testes na faixa 10000 - 13000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
B.21 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 13000 - 18000 . . . . . . . . . . . . . 41
B.22 Resultados de testes na faixa 13000 - 18000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
B.23 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 18000 - 28000 . . . . . . . . . . . . . 42
B.24 Resultados de testes na faixa 18000 - 28000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
B.25 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 28000 - 36000 . . . . . . . . . . . . . 42
B.26 Resultados de testes na faixa 28000 - 36000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
B.27 Lista de trechos do CENTRAN da faixa ≤ 1000 . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
B.28 Resultados de testes na faixa ≤ 1000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
B.29 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 1000 - 2000 . . . . . . . . . . . . . . 43
B.30 Resultados de testes na faixa 1000 - 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
B.31 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 2000 - 3000 . . . . . . . . . . . . . . 44
B.32 Resultados de testes na faixa 2000 - 3000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
B.33 Lista de trechos do CENTRAN da faixa 3000 - 5000 . . . . . . . . . . . . . . 44
vii
B.34 Resultados de testes na faixa 3000 - 5000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
B.35 Lista de trechos do CENTRAN da faixa ≥ 5000 . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
B.36 Resultados de testes na faixa ≥ 5000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
viii
Lista de Abreviaturas
CENTRAN . . . . . . Centro de Excelência em Engenharia de Transportes
CGPERT . . . . . . . . Coordenação Geral de Operações – DNIT
DNIT . . . . . . . . . . . . Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes
IPR . . . . . . . . . . . . . . Instituto de Pesquisas Rodoviárias – DNIT
LabTrans . . . . . . . . Laboratório de Transportes – UFSC
NET . . . . . . . . . . . . . Núcleo de Estudos de Tráfego – LabTrans
PNCT . . . . . . . . . . . Plano Nacional de Contagem de Tráfego
PNV . . . . . . . . . . . . . Plano Nacional de Viação
UCP . . . . . . . . . . . . . Unidade de Carros de Passeio
UFSC . . . . . . . . . . . Universidade Federal de Santa Catarina
VMD . . . . . . . . . . . . Volume Médio Diário
VMDa . . . . . . . . . . . Volume Médio Diário Anual
VMDm . . . . . . . . . . Volume Médio Diário Mensal
VMDs . . . . . . . . . . . Volume Médio Diário Semanal
ix
Seção 1
Introdução
Os órgãos rodoviários brasileiros, assim como ocorre internacionalmente, baseiam suas
decisões sobre planejamento, projeto, construção e conservação de rodovias em pesquisas
sobre trânsito. Nestas pesquisas, por economia, normalmente as situações reais de tráfego
são estimadas a partir de medições e de cálculos estatísticos.
No ano de 1972 foram iniciadas no Brasil atividades relacionadas com a realização de
coletas sistemáticas de dados sobre volume de tráfego na rede rodoviária, segundo DNER
(1981). Estas ações evoluíram até a criação do Plano Nacional de Contagem de Tráfego
(PNCT), em 1977, que foi mantido até o ano de 2001.
A importância da coleta sistemática de dados de tráfego deve-se especialmente à:
• necessidade de adequar periodicamente os sistemas rodoviários em função da real
demanda existente por transporte ou de uma consistente demanda projetada;
• crescente procura por informações precisas do comportamento do tráfego, requeridas
para a gerência dos fluxos de tráfego com objetivo de reduzir conflitos de trânsito que
decorrem das particularidades das atividades sociais e da economia local e regional;
• crescente necessidade de dados de tráfego completos e consistentes para análise de
rede na elaboração de sistemas e planos diretores do transporte rodoviário;
• demanda por dados de tráfego suficientemente detalhados para estudos e pesquisas
científicas.
1
Seção 1. Introdução 2
O levantamento sistemático e periódico de dados possibilita que seja feito um acompa-
nhamento da situação real e atual das rodovias, o que torna mais acurados os tratamentos
estatísticos, oferecendo maior eficácia na aplicação dos recursos e adaptando os sistemas
de transportes à real demanda imposta.
Na situação ideal, devem existir postos de contagem permanente levantando dados
de contagem ininterruptamente ao longo de todo o ano, em alguns locais estrategicamente
escolhidos. Além disso, postos de contagem móveis (sazonais e de cobertura), também
estrategicamente posicionados, devem levantar dados de outros trechos, sobre os quais se
aplicam fatores de expansão (ver Seção 3.3). A série histórica de dados deve ser o mais
abrangente possível, sendo produzidos dados suficientes para garantir a margem de erro
mínnimo desejado. Isto permite a determinação mais acurada dos parâmetros operacionais,
que refletem a situação de tráfego nas rodovias.
Porém, após o ano de 2001 não foi dada continuidade às medições do PNCT. Desde
então há uma lacuna no levantamento sistemático.
Em CENTRAN (2006) consta as seguintes considerações sobre este contexto:
Durante mais de uma década o DNER se viu impedido de levar a efeito a coleta
de dados de tráfego, oriundos de postos de contagem sistemática, que integravam o
Plano Nacional de Contagem de Tráfego – PNCT. O que motivou essa paralisação gra-
dual foram as também constantes restrições orçamentárias. Do mesmo modo, o DNIT,
seu sucessor, também se viu impedido de coletar tais dados, também em função das
restrições orçamentárias, ainda ocorrentes.
Em função dessa descontinuidade de coleta de dados, se perdeu parte da história
das rodovias federais, visto que durante esse período, de mais de uma década, muitas
foram as modificações sobre as principais características do tráfego. Essas modifica-
ções foram de ordem volumétrica e de composição de frota (tipos de veículos), princi-
palmente.
Além dos levantamentos de dados realizados sistematicamente, foram também rea-
lizados levantamentos isolados. Diferentes entidades, dentro de diferentes projetos envol-
vendo estudos de tráfego, produziram dados de contagens volumétrica global e também
classificatória, como por exemplo o CENTRAN em 2005.
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Seção 1. Introdução 3
O presente projeto visa utilizar-se de todas as informações disponíveis provenientes
de contagens de tráfego, bem como de cálculos estatísticos, relevantes para a determinação
de três parâmetros operacionais para o ano base de 2006:
• o Volume Médio Diário Anual;
• a composição de tráfego;
• as velocidades médias de operação.
A disponibilidade e a qualidade das medições realizadas, assim como a correta uti-
lização da estatística influenciam nos resultados das projeções, expansões e inferências
realizadas neste projeto. Razão pela qual os resultados são válidos restritamente para
ativides de planejamento e de análises econômicas.
Esta fase 2 do projeto é voltada à determinação da composição de tráfego para a
malha rodoviária federal brasileira, sendo esta dividida em diferentes classes de volume.
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Seção 2
Objetivos
2.1 Objetivo geral do projeto
Obter parâmetros operacionais rodoviários a partir de análises estatísticas, por classe fun-
cional da rodovia, em toda a malha federal, para o ano de 2006.
2.2 Objetivos específicos da fase
Têm-se como objetivos específicos desta fase do projeto:
• levantamento de dados relevantes à determinação da composição de tráfego;
• divisão da malha rodoviária federal segundo classes de volumes de tráfego;
• determinação da composição do tráfego para o ano de 2006.
4
Seção 3
Termos e conceitos
3.1 Parâmetros operacionais
Já no título do convênio é feita referência a parâmetros operacionais. Eles são um conjunto
de indicadores da condição de tráfego nas rodovias.
Segundo BAERWALD (1976), as características gerais do movimento do tráfego são
descritas comumente de forma quantitativa pela taxa de fluxo ou volume de veículos, pela
velocidade ou taxa de tempo do movimento e pela densidade ou concentração de veículos.
No contexto deste projeto três parâmetros operacionais são abordados, como já foi
colocado na Seção 1, que são o volume de tráfego, a composição de tráfego e a velocidade
média operacional.
Nesta fase do projeto é abordado o segundo deles: a composição de tráfego.
3.2 Volume de tráfego
A determinação do tráfego atual, ou seja, a determinação do volume de tráfego em rodovias,
envolve estudos sobre as características envolvidas, trabalhos de medição, e adaptação de
valores medidos a valores de volume finais. Estes fatores estão descritos respectivamente
na presente seção e nas Seções 3.3 e 3.4 adiante.
De acordo com BAERWALD (1976), o volume de tráfego é definido de forma geral como
5
Seção 3. Termos e conceitos 6
a taxa de tempo para o fluxo de tráfego e é determinado pela contagem do número de
veículos que passa por um determinado ponto em uma unidade de tempo. O volume desta
forma provê uma medição direta da quantidade do fluxo de veículos em uma seção da via.
O volume de tráfego é definido, segundo DNIT/IPR (2006), como o número de veículos
que passa por uma seção de uma via em um determinado intervalo de tempo. Para os
estudos de planejamento de rodovias e estudos de tendências de crescimento do tráfego,
o intervalo de tempo dos volumes de tráfego normalmente é o dia (veiculos/dia) e os mais
freqüentemente usados são o Volume Médio Diário Anual (VMDa) e o Volume Médio Diário
(VMD).
O VMDa representa o valor médio de todos os volumes diários registrados durante
um ano em uma dada seção de uma via. A determinação do verdadeiro valor desse pa-
râmetro somente é possível por meio de contagens contínuas, ou permanentes, efetuadas
normalmente por equipamentos eletrônicos.
Já o VMD corresponde à média diária do volume de tráfego de uma determinada
seção para um período menor que um ano. Segundo DNER (1997), o Volume Médio Diário
(VMD) é o volume médio de tráfego que ocorre em determinada seção de uma via, de dado
conjunto de dias (período). Enquanto o VMDa utiliza-se de todos os volumes diários durante
um ano, o VMD pode ser medido para um período de seis meses, um mês, uma semana,
ou menor período, como, por exemplo, um ou dois dias.
Segundo DNIT/IPR (2006), são de uso corrente os seguintes conceitos de volume médio
diário:
• Volume Médio Diário Anual (VMDa): número total de veículos trafegando em um ano
dividido por 365.
• Volume Médio Diário Mensal (VMDm): número total de veículos trafegando em um
mês dividido pelo número de dias do mês. É sempre acompanhado pelo nome do
mês a que se refere.
• Volume Médio Diário Semanal (VMDs): número total de veículos trafegando em uma
semana dividido por 7. É sempre acompanhado pelo nome do mês a que se refere. É
utilizado como uma amostra do VMDm.
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Seção 3. Termos e conceitos 7
• Volume Médio Diário em um Dia de Semana (VMDD): número total de veículos trafe-
gando em um dia de semana. Deve ser sempre acompanhado pela indicação do dia
de semana e do mês correspondente.
Para todos esses casos a unidade é veiculos/dia. O VMDa é o de maior importância.
Os demais são geralmente utilizados como amostras a serem ajustadas e expandidas para
determinação do VMDa.
3.2.1 Variações no volume de tráfego
O volume de tráfego varia ao longo do tempo, sendo classificado nas seguintes escalas de
variações cíclicas temporais, segundo DNIT/IPR (2006):
• variação sazonal que se processa mensalmente ao longo do ano;
• variação diária que ocorre através da semana;
• variação horária ao longo do dia;
• variação dentro de uma hora.
Além das variações temporais, existe uma tendência de crescimento dos volumes
de tráfego em longo prazo. É de se esperar que esta tendência seja positiva, no sentido
de ser um acréscimo progressivo, o qual reflete o próprio crescimento da economia ou o
crescimento populacional.
Variação anual
Como reflexo das mudanças na economia do país, o fluxo de tráfego normalmente se altera
de ano a ano. Este efeito faz com que seja necessário um cuidado especial na utilização
de dados antigos, uma vez que podem levar a uma avaliação errônea da importância da ro-
dovia. As variações anuais costumam ser mais acentuadas nas vias rurais, principalmente
nas de acesso a áreas de recreio (DNIT/IPR, 2006).
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Seção 3. Termos e conceitos 8
Variação mensal ou sazonal
As mudanças contínuas dos valores dos volumes de tráfego ao longo dos meses de um ano
são, primeiramente, em função do tipo de rodovia (rural, urbana ou turística) e do tipo de
atividades sócio-econômicas da área servida pela via. De maneira geral, a variação mensal
é mais intensa nas rodovias rurais do que nas vias urbanas, sendo que nessas últimas
as alterações dos volumes são mais significativas durante os períodos de férias escolares.
No caso de rodovias rurais, as variações decorrem de influências de safras agrícolas, de
épocas de comercializações, etc. Quanto às rodovias turísticas, existem as influências de
estações do ano e de férias escolares, criando variação volumétrica mais severa ao longo
do ano (GOMES, 2004).
Variação semanal
As variações diárias do volume também estão relacionadas com o tipo de rodovia. Percebe-
se que no padrão urbano os volumes são aproximadamente constantes, durante os dias da
semana, e que existe um leve declínio nos fins de semana e feriados, sendo o volume
do domingo mais baixo que o do sábado. Esse comportamento pode existir em muitas
rodovias rurais. O outro padrão de variação de volume é normalmente encontrado em áreas
rurais com grande quantidade de viagens turísticas, onde se observa um volume constante
durante a semana, seguido de um aumento do tráfego nos fins de semana. (FHWA, 2001
apud GOMES (2004).
Variação horária
Os volumes de tráfego também variam ao longo do dia, apresentando pontos máximos
acentuados, designados por picos. A compreensão destas variações é de fundamental
importância, uma vez que é no horário de pico que necessariamente deverão ocorrer os
eventos mais relevantes. Na expansão de contagens de algumas horas para o dia todo, a
precisão da estimativa dependerá sempre do conhecimento dos padrões de flutuação dos
volumes (DNIT/IPR, 2006).
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Seção 3. Termos e conceitos 9
Variações na distribuição do tráfego
A distribuição por sentido também é uma característica importante do volume. Normal-
mente, em vias urbanas, o sentido principal se inverte nos picos da manhã e da tarde. A
variação dos volumes de tráfego entre as faixas de uma rodovia apresenta pouca uniformi-
dade, dependendo do tipo de rodovia e da sua localização. A distribuição do tráfego em
uma via expressa, por exemplo, é afetada pelo número de faixas, pelas eventuais restri-
ções relativas a circulação de veículos pesados em certas faixas, localização de ramos de
acesso e hábitos locais.
Quando há mais de uma faixa de tráfego, a distribuição dos veículos dos diversos
tipos depende de vários fatores. Por exemplo, em vias urbanas os carros tendem a evitar
a faixa em que há muitas paradas de coletivos e de táxis, que agravam as interferências
provocadas por movimentos de giros nas travessias e acessos à mesma. Se há duas faixas
tendem a usar a da esquerda; se há três, preferem a do meio (DNIT/IPR, 2006).
Segundo GOMES (2004), essa variabilidade nos volumes de tráfego reflete o compor-
tamento das atividades sócio-econômicas da área servida pela via e apresenta uma con-
formação cíclica em qualquer dos tipos de variação considerada, embora a magnitude dos
valores difira em escala. Deve-se ressaltar que, além de determinar os padrões de varia-
ção temporal e espacial do volume, o gestor deve compreendê-los para melhor entender a
demanda de tráfego.
3.3 Pesquisa de tráfego: contagens volumétricas
A contagem volumétrica consiste em quantificar o volume de veículos que trafega por um
determinado trecho da rodovia, durante um determinado intervalo de tempo. Essas infor-
mações podem ser usadas em análises de capacidade, avaliação das causas de congesti-
onamento e de elevados índices de acidentes, dimensionamento do pavimento, projetos de
canalização do tráfego e outras melhorias. Segundo DNIT/IPR (2006), as contagens volumé-
tricas para estudos em áreas rurais classificam-se em:
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Seção 3. Termos e conceitos 10
3.3.1 Contagens globais
São aquelas em que é registrado o número de veículos que circulam por um trecho de
via, independentemente de seu sentido, grupando-os geralmente pelas suas diversas clas-
ses. São empregadas para o cálculo de volumes diários, preparação de mapas de fluxo e
determinação de tendências do tráfego.
3.3.2 Contagens direcionais
São aquelas em que é registrado o número de veículos por sentido do fluxo e são empre-
gadas, por exemplo, para cálculos de capacidade, determinação de intervalos de sinais,
justificação de controles de trânsito, estudos de acidentes e previsão de faixas adicionais
em rampas ascendentes.
3.3.3 Contagens classificatórias
Nessas contagens são registrados os volumes para os vários tipos ou classes de veículos.
São empregadas para o dimensionamento estrutural e projeto geométrico de rodovias e
interseções, cálculo de capacidade, cálculo de benefícios aos usuários e determinação dos
fatores de correção para as contagens mecânicas.
3.3.4 Postos de contagem
As contagens de tráfego são feitas com o objetivo de conhecer-se o número de veículos
que passa através de um determinado ponto da estrada, durante certo período, podendo-
se determinar o VMD, a composição do tráfego, etc. Tais dados servem para a avaliação do
número de acidentes, classificação das estradas e fornecem subsídios para o planejamento
rodoviário, projeto geométrico de estradas, estudos de viabilidade e projetos de construção
e conservação. Permitem, ainda, aglomerar dados essenciais para a obtenção de séries
temporais para análise de diversos elementos, tais como a tendência de crescimento do
tráfego e variações de volume.
Na avaliação do tráfego existente de uma estrada fazem-se contagens volumétricas
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Seção 3. Termos e conceitos 11
em postos permanentes (contagem 24 horas por dia, o ano todo), postos sazonais (con-
tagem com vista às safras, ao turismo, festas regionais, etc) e em postos de cobertura
(contagem uma vez por ano, durante 48 horas, com vistas à determinação do VMD). Estas
contagens permitem, quando estatisticamente representativas, estabelecer tendências de
crescimento do tráfego, bem como permitir fazer correções nos dados de tráfego obtidos,
considerando as variações porventura existentes.
Postos permanentes
Também podem ser conhecidos como postos de contagem contínua. São instalados em
todos os pontos onde se necessite uma série contínua de dados para a determinação de
volumes horários, tendências dos volumes de tráfego, ajustamento de contagens curtas em
outros locais, etc. Sua localização deve ser distribuída de tal modo que sejam representati-
vos de cada tipo de via do sistema, de acordo com ((DNIT/IPR, 2006)):
• função (rodovia interurbana, vicinal, turística, etc.);
• situação geográfica;
• relação com zonas urbanas ou industriais;
• volume de tráfego.
Os postos permanentes funcionam 24 horas por dia, durante os 365 dias do ano.
Neles devem ser instalados contadores que registrem os volumes que passam em cada
hora e a cada 15 minutos ((DNIT/IPR, 2006)).
Postos sazonais
Destinados a determinar a variação dos volumes de tráfego durante o ano. Sua localização
deve obedecer aos mesmos critérios mencionados para os postos permanentes. A expres-
são sazonal deriva da palavra inglesa season, que significa estação, período, temporada.
As influências sazonais são decorrentes, por exemplo, dos períodos de colheita, das férias
escolares, etc ((DNIT/IPR, 2006)).
Estes postos se classificam em:
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Seção 3. Termos e conceitos 12
• Postos principais: onde se realiza uma contagem horária contínua de uma semana
em cada mês. Em alguns locais pode ser executada cada um ou dois meses, durante
um mínimo de três dias da semana, um sábado e um domingo consecutivos.
• Postos secundários: onde se realizam contagens a cada dois ou três meses, du-
rante dois a cinco dias consecutivos da semana ((DNIT/IPR, 2006)). Em áreas rurais,
para um posto secundário adotam-se quarenta e cinco postos de cobertura ((GOLD-
NER, 2006)). O número de postos secundários é normalmente o dobro dos principais.
As contagens podem ser feitas manualmente com ou sem o auxílio de registradores
mecânicos ((DNIT/IPR, 2006)).
Postos de cobertura
Nestes postos se realizam contagens uma vez no ano durante 48 horas consecutivas em
dois dias úteis da semana. O número de postos deve ser suficiente para completar a cober-
tura de todos os trechos do sistema. Não é necessário fazer contagem nesses postos todos
os anos, à exceção daqueles necessários para comprovar variações previstas ((DNIT/IPR,
2006)).
Para estudos de viabilidade e projetos de engenharia os postos serão de natureza di-
ferente dos mencionados anteriormente, em vista da curta duração desses serviços. Nesse
caso, cada trecho deverá ser dividido em segmentos homogêneos quanto ao fluxo, ou seja,
cada posto deverá corresponder a um subtrecho em que a composição e o volume de veícu-
los não sofra variações significativas. Os postos deverão estar afastados das extremidades
do trecho, a fim de evitar distorções. Em áreas rurais, o número de postos cobertura é igual
à razão entre a extensão da área (km) e 6,4 ((GOLDNER, 2006)).
Fornece informações para se estimar VMD para cada seção da via, pelo menos uma
vez por ano no local. A duração das contagens nesses postos será função do grau de
confiabilidade desejado na determinação do VMD, podendo ser de 7, 3 ou 1 dia, de 24
ou 16 horas. O período deve ser suficiente para a determinação de fatores de correção
a serem introduzidos nas contagens de duração menor. Oferecem, ainda, um subsídio
valioso na determinação da hora de projeto. Em casos de contagens especiais (movimentos
em interseções, cálculos de capacidade etc.) essa duração poderá variar sensivelmente
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Seção 3. Termos e conceitos 13
((DNIT/IPR, 2006)).
3.4 Fatores de expansão
Os dados das contagens classificatórias ou globais podem ser obtidos de contagens ininter-
ruptas (24 horas durante todo o ano), ou contagens periódicas de cobertura, com as quais
são obtidos dados durante, por exemplo, 12, 24 ou 48 horas, 3 dias, uma semana ou um
mês. Em outras palavras, os dados sobre o tráfego podem ser constituídos por variações
ao longo das horas do dia, dos dias da semana e/ou dos meses do ano. Com o auxílio de
fatores de expansão é possível relacionar estes valores de volumes entre si.
Em DNIT/IPR (2006) são apresentados o fator de expansão horária, o fator de expansão
diária e o fator de expansão mensal. Estes fatores de expansão estão sempre relacionados
com cálculos de volumes de tráfego estimados.
A Figura 3.1 ilustra, por exemplo, como os dados sobre volume de tráfego disponíveis
para intervalos de tempo inferiores a um ano podem ser convertidos para VMDa.
Figura 3.1: Aplicação de fatores de expansão para transformar VMD horário, semanal e mensal
(sazonal) para VMDa
De acordo com VALENTE (1994), para se determinar tais fatores, há que se dispor
das curvas de variação de tráfego. Estas podem ser encontradas a partir de contagens
anteriores realizadas ao longo do ano. Se o trecho em questão não dispõe de tais infor-
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Seção 3. Termos e conceitos 14
mações, deve-se escolher outro trecho que as tenha e que possa servir como referência.
Obviamente, tal trecho deve possuir características de sazonalidade semelhantes às do
segmento em estudo.
Os fatores de expansão são descritos com mais detalhes na seqüência, conforme
DNIT/IPR (2006).
3.4.1 Expansão horária
Se os dados dos volumes tiverem sido obtidos por amostragem, é necessário expandir a
amostra para as 24 horas do dia em que a pesquisa foi realizada. Essa expansão deve
ser feita para cada tipo de veículo considerado na pesquisa, além de ser repetida para
cada uma das 24 horas do dia, para que represente o conjunto de veículos desse dia. As
informações colhidas em cada hora i são então multiplicadas pelos respectivos fatores de
expansão horária, para representar todos os veículos entrevistados no dia.
Se a pesquisa for feita apenas em um período de h horas do dia, deve-se calcular o
fator de expansão diário pela Equação 3.1:
fPd=VP24
VPh
(3.1)
onde:
fPd= fator de expansão diário;
VP24 = volume de carros de passeio durante as 24 horas do dia;
VPh= volume de carros de passeio durante as h horas de pesquisa.
Na formação do conjunto de informações do dia, essa expansão diária deve ser distri-
buída entre as horas em que não se realizaram pesquisas na proporção de seus volumes
horários.
3.4.2 Expansão semanal
Estudos de tráfego mostram que, independente da época do ano, as variações relativas ao
tráfego por dia da semana são mais ou menos constantes. Desta forma, para determinar o
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Seção 3. Termos e conceitos 15
fator de expansão semanal é necessário avaliar todas as contagens disponíveis de 7 dias
consecutivos e determinar os fatores de expansão médios por dia da semana.
O fator de expansão semanal correspondente a um dia específico da semana, para
um determinado tipo de veículo, pode ser obtido pela Equação 3.2:
fPs =VPs
VPd
(3.2)
onde:
fPs = fator de expansão semanal de um dia específico da semana;
VPs = volume de carros de passeio durante os 7 dias da semana;
VPd= volume de carros de passeio durante o dia determinado.
Se a pesquisa for feita durante uma semana deve-se calcular a média diária dessa
semana, somando os números de informações de cada tipo de veículo, para cada dia da
semana e dividindo por 7. Esse número médio de informações de cada tipo de veículo será
considerado representativo do mês em que situa a semana.
Se a pesquisa não cobrir uma semana e se dispuser da variação semanal, deve-se
inicialmente corrigir os valores de cada dia em que se fez a pesquisa para a média da
semana. Em seguida calcula-se a média dos valores obtidos. Essa média representará
a semana. As médias dos valores obtidos para VMD semanais representarão os VMD
mensais, que serão então utilizados na expansão sazonal.
3.4.3 Expansão sazonal
O tráfego varia durante todos os dias do ano, o que torna necessário expandir os levanta-
mentos efetuados em determinada época. Para obter a expansão anual é necessário ana-
lisar as pesquisas existentes realizadas ao longo do ano. Para isso são utilizados postos
que tenham sido efetivamente contados ao longo do ano. Definidos os postos que devem
ser considerados como representativos por zona de tráfego, são calculadas as relações do
tráfego em cada mês com o tráfego médio diário do ano. A seguir os demais postos são
relacionados com estes postos representativos e expandidos para se obter o tráfego médio
diário em cada trecho. Os fatores de expansão anual, se possível, devem ser determinados
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Seção 3. Termos e conceitos 16
por zona de tráfego, uma vez que dependem da atividade econômica, que é variável por
região.
A expansão anual é feita usando os fatores de ajustamento sazonal, obtidos para cada
tipo de veículo pela Equação 3.3:
fa =VMDa
VMDm(3.3)
onde:
fa = fator de expansão sazonal;
VMDa = Volume Médio Diário Anual;
VMDm = Volume Médio Diário Mensal.
3.5 Composição do tráfego e classes de veículos
A corrente de tráfego é composta por veículos que diferem entre si quanto ao tamanho,
peso e velocidade. O conhecimento da composição dos volumes, segundo DNIT/IPR (2006),
é essencial pelas seguintes razões:
• Os efeitos que exercem os veículos entre si dependem de suas características. A
composição da corrente de veículos que passa por uma via influi em sua capacidade.
• As percentagens de veículos de grandes dimensões determinam as características
geométricas que devem ter as vias, e os seus pesos as características estruturais.
• Os recursos que podem ser obtidos dos usuários de uma via, dependem entre outros
fatores, da composição do seu tráfego.
Os veículos pesados, sendo mais lentos e ocupando maior espaço na pista, interferem
na mobilidade dos outros veículos, acarretando uma diminuição da vazão de tráfego das
vias. Assim, o efeito de um caminhão ou ônibus na corrente de tráfego é equivalente ao
efeito de mais de um automóvel. Em vista disso, é usual adotar um fator de equivalência e
transformar um volume misto num volume equivalente de carros de passeio, que recebe a
unidade “unidade de carros de passeio” (UCP).
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Seção 3. Termos e conceitos 17
Em DNIT/IPR (2006) consta a clasificação de veículos especificada pelo DNIT. Nas
páginas 51 a 55 do documento consta uma tabela que traz as configurações básicas de
cada veículo ou combinação de veículos, bem como número de eixos, seu peso bruto total
(PBT) máximo e sua classe. A tabela traz 32 classes que abrangem ônibus e caminhões.
No texto do documento (pág. 49) constam ainda 4 classes adicionais relevantes em estudos
de tráfego e de capacidade: carros de passeio, veículos utilitários, motocicletas (e afins) e
bicicletas, totalizando 36 classes.
Diferentes entidades que realizam estudos de tráfego utilizam normalmente diferentes
classificações de veículos. Em DNIT - UFSC (2007) pode ser encontrada uma tabela compa-
rativa com classificações utilizadas em diversas entidades no Brasil.
A classificação de veículos é mais específica (maior número de classes) quando os es-
tudos se destinam a projeto de rodovias, onde as informações devem ser mais confiáveis,
isto é, devem ser capazes de descrever melhor e em mais detalhes a realidade. Quando os
estudos se destinam a estimativa de tráfego para planejamento, é aceitável, e até mesmo
mais utilizado pela praticidade, que a classificação seja mais simples, envolvendo um nú-
mero menor de classes, que abrangem uma maior quantidade de tipos de veículos.
3.6 Classificação volumétrica de rodovias
O agrupamento das rodovias em classes volumétricas é muito útil em estudos de tráfego,
pois fornece um meio de realizar inferências de informações sobre trechos onde há um
levantamento de dados mais completo para trechos onde isto não acontece, a favor da
economia. É também muito relevante para projetos de rodovias.
Na classificação volumétrica, assim como ocorre nas classes de veículos apresentada
na Seção 3.5, não é única e fixa. Podem ser, da mesma forma, encontradas diferentes
classificações, variando os limites e as amplitudes das faixas de volume.
Em MELLO (2007) (adaptado de U.S. Department of Transportation (2005)) podem ser en-
contradas, por exemplo, tabelas que trazem classes de volumes para áreas rurais e interfa-
ces urbanas, correlacionando-as com valores para níveis de confiabilidade e erros absolutos
sujeridos dentro de diferentes classes funcionais de rodovias.
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Seção 3. Termos e conceitos 18
A Tabela 3.1, obtida em DNIT/IPR (2006), traz uma classificação volumétrica que asso-
cia volume a composição de tráfego. As classes de veículos apresentadas são automóveis,
ônibus e caminhões. Segundo o autor, as proporções de veículos em relação ao VMD
apresentadas caracterizam a composição de tráfego para o ano de 1996 e são resultantes
de uma consulta aos dados levantados pelo DNER relativos aos trechos com postos de
contagem permanente de contagem mecanizada (217 postos). O autor analisa a tabela
e constata uma tendência para uma maior participação de veículos de passeio em rodo-
vias de grande volume, nas quais os automóveis representam cerca de 60% e ônibus e
caminhões cerca de 40%.
Tabela 3.1: Composição do tráfego nas rodovias rurais por faixas de volume
VMD (1996)Composição de tráfego (%)
Automóvel Ônibus Caminhão
700 a 1000 45 7 48
1000 a 2000 49 8 43
2000 a 3000 49 8 43
3000 a 4000 51 8 41
4000 a 5000 46 8 46
5000 a 6000 47 7 46
6000 a 7000 52 6 42
7000 a 8000 53 8 39
8000 a 10000 53 7 41
10000 a 13000 54 8 38
13000 a 18000 60 8 33
18000 a 28000 59 7 33
≥ 28000 61 8 31
A CGPLAN, no DNIT, utiliza as 5 faixas de volume, apresentadas na Tabela 3.2.
3.7 Divisão da malha rodoviária federal: trechos do PNV
Todo o desenvolvimento das análises realizadas neste relatório, bem como no projeto como
um todo, é baseado na divisão rodoviária oficial especificada pelo DNIT no PNV.
Segundo BRASIL (1973), em seu Anexo:
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Seção 3. Termos e conceitos 19
Tabela 3.2: Faixas de volume de tráfego especificadas no Manual de Soluções Técnicas
Volume de tráfego
≤ 1000
1000 - 2000
2000 - 3000
3000 - 5000
≥ 5000
"Entende-se pela expressão "Plano Nacional de Viação", mencionada no art. 8o, item
XI, da Constituição Federal, o conjunto de Princípios e Normas Fundamentais, enume-
rados no art. 3o desta lei, aplicáveis ao Sistema Nacional de Viação em geral, visando
atingir os objetivos mencionados (art. 2o), bem como o conjunto particular das infra-
estruturas viárias explicitadas nas Relações Descritivas desta lei, e correspondentes
estruturas operacionais..."
No art. 2o de BRASIL (1973), consta o seguinte sobre os objetivos do PNV:
"O objetivo essencial do Plano Nacional de Viação é permitir o estabelecimento da
infra-estrutura de um sistema viário integrado, assim como as bases para planos globais
de transporte que atendam, pelo menor custo, às necessidades do País, sob o múltiplo
aspecto econômico-social-político-militar".
Através do PNV as rodovias brasileiras, sob jurisdições federal, estadual e municipal,
são divididas em trechos. Os trechos são caracterizados pela ação modificadora que os
seus extremos exercem no tráfego.
Os trechos PNV recebem uma codificação específica. Os critérios para a codifica-
ção de trechos de rodovias federais são determinados pelo DNIT. Em DNIT (2006) há uma
descrição destes critérios, que são os seguintes:
• o código é composto por 10 (dez) dígitos;
• os três primeiros dígitos indicam o número da rodovia;
• o quarto dígito (B) indica trecho pertencente a rodovia federal;
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Seção 3. Termos e conceitos 20
• o quinto e sexto dígitos indicam a unidade da Federação na qual o trecho se localiza;
• os quatros últimos dígitos indicam o número do trecho.
Desta forma, por exemplo, o trecho de código 282BSC0110 traz as seguintes informa-
ções:
282: o trecho se encontra na BR-282;
B: o trecho pertence a uma rodovia federal;
SC: o trecho se encontra no Estado de Santa Catarina;
0110: o número do trecho é 0110.
Como foi colocado, através do PNV as rodovias brasileiras são divididas em trechos.
Esta divisão é adotada neste projeto como sendo a divisão da malha federal no conjunto de
nós e ligações. Estes dados estão disponíveis no sítio do DNIT. A breve descrição textual
sobre os locais de início e fim caracterizam os nós e o percurso entre eles são as ligações.
Ao total são 6099 registros de trechos no conjunto do ano de 2006.
A relação com as informações sobre os trechos do PNV se encontra no Apêndice A
do Produto 2 deste projeto.
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Seção 4
Levantamento de dados
Nesta seção são apresentados os dados levantados para a determinação da composição
de tráfego.
4.1 Contagem classificatória do CENTRAN – nov./dez. de 2005
O CENTRAN realizou entre os meses de novembro e dezembro de 2005 contagens em 109
postos localizados nos principais corredores de transporte das rodovias federais, gerando
VMD de volumes de tráfego classificado. Estes trabalhos de contagem se encontram rela-
tados em CENTRAN (2006). Sobre os VMD medidos foram aplicados fatores de expansão
sazonal e com isso foram estimados valores de VMDa.
As contagens foram realizadas em períodos de 12 horas (6:00 - 18:00hs) nos dias 26,
27, 28, 29 e 30 de novembro e nos dias 1 e 2 de dezembro de 2005.
Os dados se encontram organizados em planilhas eletrônicas e apresentam um grande
número de detalhes.
Na contagem classificatória realizada pelo CENTRAN não foi adotada a classificação
do DNIT, mas sim "os principais veículos constantes do Quadro de Fabricantes de Veículos,
editado em 2005 pela Coordenação Geral de Operações Rodoviárias/DNIT". Desta forma
o CENTRAN trabalhou na sua contagem com 25 classes de veículos.
21
Seção 5
Método
A metodologia para a determinação da composição de tráfego na rede rodoviária federal foi
realizada de forma conjunta entre o LabTrans/UFSC e o IPR/DNIT.
A determinação da composição de tráfego é baseada nos dados do CENTRAN e gera
uma estimativa de tráfego classificado, permitindo que os resultados sejam utilizados em
nível de planejamento.
A estimativa de volume classificado realizada neste estudo é baseada em faixas de
volume. Desta forma, o resultado do estudo consiste em uma tabela que relaciona faixas
de volume à proporções de tipos de veículos em cada uma delas.
As etapas envolvidas no método escolhido estão detalhadas a seguir.
5.1 Classes de veículos adotadas
Levando em consideração que o presente estudo consciste em uma estimativa de trá-
fego classificado, é justificável a utilização de uma menor quantidade de classes de veí-
culos. Optou-se por utilizar a classificação simplificada apresentada na Tabela 3.1 obtida
em DNIT/IPR (2006), que abrange três classes de veículos: automóveis, ônibus e caminhões.
As classes utilizadas pelo CENTRAN foram reduzidas a estas três classes, com ex-
cessão da classe para motos. Como esta última não pode ser enquadrada em nenhuma
22
Seção 5. Método 23
das três classes, foi criada para esta uma classe isolada. Com isto, o presente estudo
abrange quatro classes: automóveis, ônibus, caminhões e motos.
A Tabela 5.1 mostra a relação entre as quatro classes aqui utilizadas e as classes
utilizadas pelo CENTRAN.
Tabela 5.1: Relação entre as classes utilizadas neste estudo e as classes utilizadas pelo CENTRAN
Classe no presente estudo Classes do CENTRAN abrangidas
A P1, P2 e P3
O O1, O2 e O3
C
C1, C2, C3, S1, S2, S3,
S4, S5, S6, SE1, SE2,
SE3, R1, R2, R3, R4, R5
e R6
M M
5.2 Classes de volume adotadas
Os dados disponíveis para a realização da estimativa consistem em VMDa e proporções de
tipos de veículos de somente 109 trechos do PNV. Quanto maior for o número de classes,
menor será a quantidade de trechos que poderá ser utilizado para estimar o volume de
tráfego classificado dentro de cada classe de volume. Por outro lado, os resultados serão
mais próximos da realidade quanto mais estreitas forem as faixas.
Optou-se por utilizar as 13 classes de volume apresentadas na Tabela 3.1 obtida em
DNIT/IPR (2006) e também, separadamente, as 5 classes apresentadas na Tabela 3.2. Assim
são gerados dois resultados, que estão apresentados respectivamente nas Tabelas 6.1 e
6.2.
Para ser possível estimar as proporções de tipos de veículos dentro de cada faixa, é
necessário que haja pelo menos um trecho de rodovia dentro de cada uma delas, conforme
o exposto na Seção 5.4. Por isso, caso haja alguma faixa sem trechos, esta é ampliada de
forma a abranger a próxima faixa, de maior volume.
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Seção 5. Método 24
5.3 Preparação dos dados
Nos dados gerados pela contagem sistemática realizada pelo CENTRAN, descritos na Se-
ção 4.1, constam os valores de VMDa, além do volume de tráfego contado para cada tipo
de veículo individualmente.
Estas informações estão dispostas originalmente em uma planilha eletrônica para
cada trecho do PNV onde foram realizadas contagem, num total de 109 arquivos.
Para facilitar a análise e utilização destes dados nas rotinas de cálculo, as informações
relevantes foram organizadas em uma única tabela. Esta tabela traz os códigos dos trechos
do PNV, os valores de VMDa, e as porcentagens de cada um dos tipos de veículos avaliados
(conforme consta na Seção 5.1), calculadas a partir dos volumes individuais para cada tipo.
A Tabela A.1, no Apêndice A, traz a tabulação resultante da preparação dos dados.
5.4 Determinação das proporções de veículos em cada faixa de vo-
lume
Formulação matemática
A proporção de veículos de um tipo i dentro de cada faixa j é dado por:
Pij =Xij
N j
(5.1)
onde:
Pij = proporção de veículos de um tipo i na faixa de volume j;
N j = VMDa na faixa de volume j;
Xij = Quantidade de veículos de um tipo i dentro da faixa de volume j.
Disto se pode afirmar que o valor esperado para o número de veículos de um tipo i
dentro da faixa de volume j é dado por:
E(Xij) = N jPij (5.2)
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Seção 5. Método 25
Por outro lado, a quantidade de um tipo de veículo i dentro de cada faixa de volume
tem a distribuição de probabilidade binomial dada por:
P (Xij = k) = Cknjpk
ijqnj−kij (5.3)
onde:
nj = número de veículos dentro da faixa de volume j;
Xij = número de veículos de um tipo i dentro da faixa de volume j, igual a k;
pij = proporção de um tipo de veículo i dentro da faixa j;
qij = 1− pij = proporção de veículos diferentes do tipo i dentro da faixa j.
Neste caso, o valor esperado de Xij é dado por:
E(Xij) = njpij (5.4)
e a variância por:
V (Xij) = njpijqij (5.5)
Pela fórmula de Stirling esta distribuição binomial pode ser aproximada a uma dis-
tribuição normal N(njpij,√njpijqij), ou seja, com média igual a njpij e variância igual a
njpijqij.
Com isto, e das Equações 5.2 e 5.4, é possível considerar njpij ≈ N jPij, procedendo-
se da mesma forma com as variâncias. Assim a variável binomial discreta Xij é convertida
numa variável normal contínua na forma N(N jPij,√N jPijQij).
Da distribuição normal padrão podem ser obtidos, para um determinado nível de con-
fiança, os valores mínimo e máximo dentro entre os quais estará contido o valor de Xij.
Estes valores são calculados com:
aij = µij − δσij (5.6)
e
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Seção 5. Método 26
bij = µij + δσij (5.7)
onde, no caso:
aij = limite inferior para Xij;
bij = limite superior para Xij;
µij = valor médio, dado por N jPij;
σij = desvio padrão, dado por N jPijQij;
δ = 1.96, para o nível de confiança de 95%.
Admissões
Para cada faixa de tráfego o VMDa é admitido como o valor do volume no centro da faixa,
dado porN . Também é admitido que o valor para Pij seja a média aritmética das proporções
dos veículos do tipo i de todos os trechos de rodovias que se encontram dentro da faixa de
volume j.
Testes
Os valores dos limites aij e bij se referenciam às curvas normais respectivas para cada tipo
de veículo i na faixa de volume j. Estes são comparados respectivamente com os valores
dos limites inferiores e superiores para a variável Xij dentro da faixa de volume ji (LIij e
LSij), que são obtidos multiplicando os valores limites da faixa de volume j por Pij. Sendo a
faixa de volume ji abrangida pelos valores de aij e bij, é possível afirmar que, com o grau de
confiança especificado de 95%, o valor estimado para a proporção de veículos de um tipo
i na faixa de volume j é dado por Pij. Como para cada tipo de veículo i existem diferentes
valores para aij, bij e para os limites das faixas ji, a verificação de abrangência deve ser
feita para cada tipo de veículo.
Os resultados dos cálculos estão reunidos nas Tabelas 6.1 e 6.2, respectivamente
para as duas classificações volumétricas especificadas na Seção 5.2.
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Seção 6
Resultados
6.1 Tabelas com as proporções de tipos de veículos por faixas de vo-
lume
As Tabelas 6.1 e 6.2 trazem o resultado das estimativas de proporções de tipos de veículos
respectivamente nas classes volumétricas segundo DNIT/IPR (2006) (Tabela 3.1) e as em-
pregadas pelo CGPLAN. Em todas as faixas de volume, em ambas as classificações, houve
trechos de rodovias presentes, sendo que não foi necessário aglutinar faixas de volume.
No Apêdice B se encontram os resultados dos testes envolvidos com a determinação
destas estimativas.
27
Seção 6. Resultados 28
Tabela 6.1: Faixas de volume segundo DNIT/IPR (2006) (Tabela 3.1) e proporções de tipos de
veículos
Faixas de volume Automóveis (%) Ônibus (%) Caminhões (%) Motos (%)
700 - 1000 38.8 2.9 34.8 23.5
1000 - 2000 52.3 4.8 37.5 5.4
2000 - 3000 44.2 4.8 47.9 3.1
3000 - 4000 45.9 5.1 45.1 3.9
4000 - 5000 44.4 4.2 43.9 7.5
5000 - 6000 52.2 4.9 37.9 5.1
6000 - 7000 53.2 4.3 37.4 5.0
7000 - 8000 56.1 4.5 35.4 4.1
8000 - 10000 58.7 4.2 34.4 2.7
10000 - 13000 55.9 4.5 36.5 3.2
13000 - 18000 52.0 3.1 41.8 3.1
18000 - 28000 55.2 3.9 38.9 2.0
≥ 28000 61.4 4.0 30.4 4.3
Tabela 6.2: Faixas de volume empregadas pelo CGPLAN e proporções de tipos de veículos
Faixas de volume Automóveis (%) Ônibus (%) Caminhões (%) Motos (%)
≤ 1000 45.3 4.1 27.1 23.4
1000 - 2000 52.3 4.8 37.5 5.4
2000 - 3000 44.2 4.8 47.9 3.1
3000 - 5000 45.3 4.7 44.6 5.4
≥ 5000 54.9 4.3 36.9 3.9
6.2 Considerações sobre os resultados
Os resultados aqui obtidos estão baseados nos dados sobre volume de tráfego levantados
pela contagem do CENTRAN entre os meses de novembro e dezembro de 2005. Estes
foram os únicos dados sobre classificação volumétrica de veículos possíveis de serem le-
vantados para a realização deste estudo, que se propõe a determinar a classificação para
o ano de 2006.
Tendo em vista que os dados foram levantados pelo CENTRAN no final do ano de
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Seção 6. Resultados 29
2005, é justificável que os resultados aqui obtidos possam ser utilizados como para o ano
de 2006.
O método desenvolvido foi implementado em uma rotina simples (linguagem Java),
cujos dados de entrada se encontram na Tabela A.1. Uma vez que esteja dsponíveis infor-
mações sobre VMDa obtidas no ano de 2006, ou que sejam projetados valores de VMDa
para 2006 (resultado da fase 1 do presente projeto), as proporções podem ser facilmente
recalculadas.
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Referências
BAERWALD, J. E. (Ed.). Transportation and traffic engineering handbook. USA: The
Institute of Traffic Engineers, 1976. ISBN: 0-13-930578-5.
BRASIL. LEI No 5.917, DE 10 DE SETEMBRO DE 1973. 1973. Presidência da República,
Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos.
CENTRAN. Plano diretor nacional estratégico de pesagenm – PDNEP, Volume 2 –
Pesquisa de tráfego. [S.l.], junho 2006. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de
Transportes.
DNER. Relatório Estatístico, Contagem Mecanizada, Contagem Classificatória. Rio de
Janeiro, 1981. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Trânsito.
Plano Nacional de Contagem de Trânsito, Estado de Santa Catarina, Convênio DNER 16o
DRFDER-SC.
DNER. Glossário de termos técnicos rodoviários. Rio de Janeiro, 1997. Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem, Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico, Divisão
de Capacitação Tecnológica.
DNIT. Apresentação PNV versão 2006. [S.l.], 2006. Departamento Nacional de
Infra-Estrutura de Transportes.
DNIT - UFSC. Banco de dados de volume de tráfego nas rodovias federais catarinenses.
Florianópolis, 2007. LabTrans - Núcleo de Estudos sobre Acidentes de Tráfego em
Rodovias (NEA).
30
Referências 31
DNIT/IPR. Manual de estudos de tráfego. Rio de Janeiro, 2006. Departamento Nacional
de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação
Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
GOLDNER, L. G. Notas de aula da disciplina Engenharia de Tráfego – Universidade
Federal de Santa Catarina. 2006.
GOMES, M. J. T. L. Volume Horário de Projeto para as Rodovias Estaduais do ceará -
Análise e Contribuição. Dissertação (Mestrado) — Programa de Mestrado em Engenharia
de Transportes. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. CE., 2004.
MELLO, E. P. de. Roteiro para estimativas de tráfego. Rio de Janeiro, 2007. Departamento
Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) – Instituto de Pesquisas Rodoviárias
(IPR).
U.S. Department of Transportation. Highway Performance Monitoring System. [S.l.], 2005.
Disponível no sítio www.fhwa.dot.gov/policy/ohpi/hpms/index.htm.
VALENTE, A. M. Informações Práticas para Realização de Estudos de Tráfego em Projetos
de Engenharia Rodoviária. Florianópolis, SC, 1994.
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Apêndice A
Organização dos dados do CENTRAN
utilizados
Tabela A.1: Organização dos dados (ordem crescente de VMDa)
Conta Código do PNV VMDa Automóveis (%) Ônibus (%) Caminhões (%) Motos (%)
1 364BAC1620 285 70.8 4.8 15.0 9.4
2 020BCE0530 541 32.9 5.8 24.0 37.3
3 405BRN0070 724 42.1 1.6 19.3 37.0
4 226BMA0910 749 35.5 4.3 50.3 9.9
5 293BRS0130 1051 58.8 3.6 34.7 2.9
6 364BGO0480 1113 63.0 2.9 28.4 5.7
7 242BBA0150 1210 39.0 5.2 52.8 3.0
8 472BRS0210 1318 43.6 4.5 47.1 4.8
9 116BCE0250 1407 27.3 5.6 58.4 8.7
10 354BMG0133 1430 66.0 4.9 26.5 2.6
11 226BRN0070 1485 65.0 5.6 19.1 10.3
12 317BAC0210 1564 73.9 2.8 13.2 10.0
13 356BRJ0310 1694 72.6 6.5 18.0 2.9
14 343BPI0130 1839 39.6 8.2 45.9 6.3
15 316BAL0950 1923 52.0 4.4 38.1 5.5
16 116BPE0470 1965 26.2 3.8 68.0 2.0
17 290BRS0410 2024 59.5 3.6 34.0 2.9
18 010BPA0510 2062 33.9 5.8 52.0 8.3
19 369BPR0480 2267 65.1 8.1 20.6 6.2
20 365BMG0370 2270 62.2 5.2 30.9 1.7
21 316BPI0480 2301 38.6 4.8 50.6 6.0
22 290BRS0220 2335 46.0 5.4 47.1 1.5
23 262BMS1290 2349 49.9 2.4 45.0 2.7
24 316BMA0360 2410 35.1 6.8 54.9 3.2
Continua na próxima página
32
Apêndice A. Organização dos dados do CENTRAN utilizados 33
Continuação da Tabela A.1
Conta Código do PNV VMDa Automóveis (%) Ônibus (%) Caminhões (%) Motos (%)
25 153BTO0300 2478 21.6 5.4 72.6 0.4
26 050BGO0080 2483 43.7 5.0 50.9 0.4
27 282BSC0377 2599 60.8 2.8 31.6 4.8
28 153BTO0154 2638 22.3 4.7 69.1 3.9
29 163BMT0750 2673 31.7 3.8 63.4 1.1
30 158BRS1160 2700 57.6 5.6 31.2 5.6
31 365BMG0170 2814 50.5 3.8 43.4 2.3
32 153BSP1040 2841 44.7 2.9 50.5 1.9
33 470BSC0190 2842 46.3 3.2 49.3 1.2
34 040BMG0150 2856 38.9 4.1 56.2 0.8
35 407BBA0300 2923 35.9 6.6 55.9 1.6
36 135BMA0150 2945 40.1 5.6 48.0 6.3
37 153BGO0034 3006 29.6 4.7 61.1 4.6
38 343BPI0214 3017 48.1 7.2 38.9 5.8
39 020BGO0110 3144 61.2 6.4 30.0 2.4
40 070BMT0590 3192 43.8 4.2 44.6 7.4
41 428BPE0070 3219 43.6 5.5 46.9 4.0
42 304BRN0270 3231 56.3 3.5 38.6 1.6
43 153BTO0096 3262 33.1 5.9 54.4 6.6
44 262BMG0890 3292 45.5 3.9 50.0 0.6
45 267BMS0870 3710 48.1 4.1 44.5 3.3
46 163BMS0326 3801 59.4 4.1 31.3 5.2
47 153BSC1590 3843 46.1 3.8 46.1 4.0
48 393BRJ0330 3939 36.3 7.4 54.8 1.5
49 364BRO1210 4049 44.4 3.6 38.1 13.9
50 265BMG0230 4473 57.5 6.3 31.1 5.1
51 290BRS0175 4686 53.4 6.9 36.7 3.0
52 476BPR0095 4727 44.4 3.2 50.6 1.8
53 101BAL0890 4727 35.5 4.4 54.6 5.5
54 232BPE0140_2 4778 43.1 2.5 25.2 29.2
55 135BMG0850 4794 45.3 3.9 49.8 1.0
56 153BMG0870 4915 31.7 2.6 65.2 0.5
57 222BMA0680 5102 58.8 5.6 25.7 9.9
58 163BMS0450 5140 36.9 3.3 58.7 1.1
59 259BES0010 5152 64.5 3.3 28.8 3.4
60 116BBA0955 5201 27.1 5.6 66.2 1.1
61 116BMG1280 5530 51.9 5.9 33.8 8.4
62 101BBA1754 5544 58.1 7.1 30.4 4.4
63 101BPE0510 5691 49.8 5.1 37.3 7.8
64 158BRS1310 5972 70.3 2.9 22.5 4.3
65 277BPR0190 6015 52.6 4.5 40.8 2.1
66 116BSC2910 6129 46.6 2.8 48.9 1.7
67 471BRS0190 6164 50.9 3.4 38.8 6.9
68 116BMG1130 6169 46.5 4.9 40.5 8.1
69 050BMG0250 6250 50.7 3.9 44.5 0.9
Continua na próxima página
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Apêndice A. Organização dos dados do CENTRAN utilizados 34
Continuação da Tabela A.1
Conta Código do PNV VMDa Automóveis (%) Ônibus (%) Caminhões (%) Motos (%)
70 262BES0070 6275 69.0 3.3 24.3 3.4
71 135BMA0050 6315 65.5 6.0 25.6 2.9
72 381BMG0230 6326 51.5 5.8 39.7 3.0
73 163BMT0591 6547 34.3 3.1 59.9 2.7
74 116BMG1430 6558 57.6 5.6 31.8 5.0
75 116BCE0080 6634 50.3 4.7 39.6 5.4
76 235BSE0060 6957 63.3 4.1 14.4 18.2
77 116BPR2810 7045 52.6 2.3 40.5 4.6
78 040BMG0570 7149 58.4 4.9 35.6 1.1
79 116BBA0690 7256 58.5 5.6 33.0 2.9
80 282BSC0190 7279 69.6 3.1 23.8 3.5
81 153BGO0770 7294 35.0 4.1 53.1 7.8
82 101BAL0670 7305 56.7 4.5 35.1 3.7
83 101BBA1470 7337 39.0 5.2 53.2 2.6
84 230BPB0220 7420 67.2 4.9 20.1 7.8
85 060BGO0112 7611 67.2 3.7 26.8 2.3
86 116BRS3275 7758 56.6 6.4 32.5 4.5
87 040BRJ0730 8347 64.6 4.4 29.2 1.8
88 101BPB0335 8403 69.2 2.9 25.2 2.7
89 101BES2470 8923 48.7 3.6 44.7 3.0
90 101BES2170 9107 54.0 4.2 38.0 3.8
91 101BSE1250 9894 56.9 5.8 34.9 2.4
92 101BRJ2930 10401 51.2 8.1 39.1 1.6
93 232BPE0140_1 10615 73.0 3.6 18.6 4.8
94 277BPR0310 10934 66.0 5.0 25.8 3.2
95 101BRN0160 12171 73.6 4.3 16.2 5.9
96 116BPR2710 12196 21.8 3.1 74.7 0.4
97 101BSC4115 12319 49.6 2.8 44.6 3.0
98 381BMG0750 13100 41.0 3.5 54.6 0.9
99 101BSC4270 13113 54.6 2.8 34.5 8.1
100 040BMG0330 13127 59.4 3.0 36.2 1.4
101 381BSP0810 15890 53.0 3.1 42.0 1.9
102 376BPR0490 18069 49.9 2.3 46.4 1.4
103 101BSC3830 18600 50.7 2.3 44.6 2.4
104 116BRJ2130 21629 49.2 5.6 44.0 1.2
105 116BSP2570 23507 50.2 3.5 44.3 2.0
106 040BMG0400 25897 68.3 5.6 23.6 2.5
107 381BMG0470 26938 63.0 4.2 30.3 2.5
108 116BSP2410 35278 54.0 5.5 38.0 2.5
109 101BSC4010 35898 68.7 2.5 22.7 6.1
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Apêndice B
Resultados dos testes para as
proporções
Neste apêndice constam os resultados dos testes envolvidos com a determinação das esti-
mativas para as proporções de tipos de veículos nas classificações volumétricas.
São dados para cada uma das faixas de volume a listagem dos trechos envolvidos e,
dentro delas, para cada tipo de veículo os valores de Pij, Qij, aij, bij, Pij · LIj, Pij · LSj e
Pij ·N j. A verificação, de acordo com o exposto na Seção 5.4, é feita quanto a aij < Pij ·LIje bij > Pij · LSj.
B.1 Segundo as classes volumétricas em DNIT/IPR (2006) (Tabela 3.1)
Faixa 700 - 1000
Tabela B.1: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 700 - 1000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 405BRN0070 724 42.1 1.6 19.3 37.0
2 226BMA0910 749 35.5 4.3 50.3 9.9
35
Apêndice B. Resultados dos testes para as proporções 36
Tabela B.2: Resultados de testes na faixa 700 - 1000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 38.8 61.2 -65.8 725.4 271.6 388.0 329.8 OK
Ônibus 2.9 97.1 -22.6 72.8 20.7 29.5 25.1 OK
Caminhões 34.8 65.2 -82.2 673.8 243.6 348.0 295.8 OK
Motos 23.5 76.6 -99.7 498.4 164.1 234.5 199.3 OK
Faixa 1000 - 2000
Tabela B.3: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 1000 - 2000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 293BRS0130 1051 58.8 3.6 34.7 2.9
2 364BGO0480 1113 63.0 2.9 28.4 5.7
3 242BBA0150 1210 39.0 5.2 52.8 3.0
4 472BRS0210 1318 43.6 4.5 47.1 4.8
5 116BCE0250 1407 27.3 5.6 58.4 8.7
6 354BMG0133 1430 66.0 4.9 26.5 2.6
7 226BRN0070 1485 65.0 5.6 19.1 10.3
8 317BAC0210 1564 73.9 2.8 13.2 10.0
9 356BRJ0310 1694 72.6 6.5 18.0 2.9
10 343BPI0130 1839 39.6 8.2 45.9 6.3
11 316BAL0950 1923 52.0 4.4 38.1 5.5
12 116BPE0470 1965 26.2 3.8 68.0 2.0
Tabela B.4: Resultados de testes na faixa 1000 - 2000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 52.3 47.7 50.4 1517.1 522.5 1045.0 783.8 OK
Ônibus 4.8 95.2 -62.7 207.7 48.3 96.7 72.5 OK
Caminhões 37.5 62.5 -126.3 1251.8 375.2 750.3 562.8 OK
Motos 5.4 94.6 -69.1 230.8 53.9 107.8 80.9 OK
Faixa 2000 - 3000
Tabela B.5: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 2000 - 3000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 290BRS0410 2024 59.5 3.6 34.0 2.9
2 010BPA0510 2062 33.9 5.8 52.0 8.3
3 369BPR0480 2267 65.1 8.1 20.6 6.2
4 365BMG0370 2270 62.2 5.2 30.9 1.7
5 316BPI0480 2301 38.6 4.8 50.6 6.0
Continua na próxima página
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Apêndice B. Resultados dos testes para as proporções 37
Continuação da Tabela B.5
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
6 290BRS0220 2335 46.0 5.4 47.1 1.5
7 262BMS1290 2349 49.9 2.4 45.0 2.7
8 316BMA0360 2410 35.1 6.8 54.9 3.2
9 153BTO0300 2478 21.6 5.4 72.6 0.4
10 050BGO0080 2483 43.7 5.0 50.9 0.4
11 282BSC0377 2599 60.8 2.8 31.6 4.8
12 153BTO0154 2638 22.3 4.7 69.1 3.9
13 163BMT0750 2673 31.7 3.8 63.4 1.1
14 158BRS1160 2700 57.6 5.6 31.2 5.6
15 365BMG0170 2814 50.5 3.8 43.4 2.3
16 153BSP1040 2841 44.7 2.9 50.5 1.9
17 470BSC0190 2842 46.3 3.2 49.3 1.2
18 040BMG0150 2856 38.9 4.1 56.2 0.8
19 407BBA0300 2923 35.9 6.6 55.9 1.6
20 135BMA0150 2945 40.1 5.6 48.0 6.3
Tabela B.6: Resultados de testes na faixa 2000 - 3000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 44.2 55.8 -103.1 2314.1 884.4 1326.6 1105.5 OK
Ônibus 4.8 95.2 -103.5 342.5 95.6 143.4 119.5 OK
Caminhões 47.9 52.1 -26.3 2419.3 957.2 1435.8 1196.5 OK
Motos 3.1 96.9 -70.5 227.5 62.8 94.2 78.5 OK
Faixa 3000 - 4000
Tabela B.7: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 3000 - 4000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 153BGO0034 3006 29.6 4.7 61.1 4.6
2 343BPI0214 3017 48.1 7.2 38.9 5.8
3 020BGO0110 3144 61.2 6.4 30.0 2.4
4 070BMT0590 3192 43.8 4.2 44.6 7.4
5 428BPE0070 3219 43.6 5.5 46.9 4.0
6 304BRN0270 3231 56.3 3.5 38.6 1.6
7 153BTO0096 3262 33.1 5.9 54.4 6.6
8 262BMG0890 3292 45.5 3.9 50.0 0.6
9 267BMS0870 3710 48.1 4.1 44.5 3.3
10 163BMS0326 3801 59.4 4.1 31.3 5.2
11 153BSC1590 3843 46.1 3.8 46.1 4.0
12 393BRJ0330 3939 36.3 7.4 54.8 1.5
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Apêndice B. Resultados dos testes para as proporções 38
Tabela B.8: Resultados de testes na faixa 3000 - 4000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 45.9 54.1 -96.2 3311.0 1377.8 1837.0 1607.4 OK
Ônibus 5.1 94.9 -152.4 506.5 151.8 202.3 177.0 OK
Caminhões 45.1 54.9 -120.0 3277.0 1353.0 1804.0 1578.5 OK
Motos 3.9 96.1 -121.1 395.2 117.5 156.7 137.1 OK
Faixa 4000 - 5000
Tabela B.9: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 4000 - 5000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 364BRO1210 4049 44.4 3.6 38.1 13.9
2 265BMG0230 4473 57.5 6.3 31.1 5.1
3 290BRS0175 4686 53.4 6.9 36.7 3.0
4 101BAL0890 4727 35.5 4.4 54.6 5.5
5 476BPR0095 4727 44.4 3.2 50.6 1.8
6 232BPE0140_2 4778 43.1 2.5 25.2 29.2
7 135BMG0850 4794 45.3 3.9 49.8 1.0
8 153BMG0870 4915 31.7 2.6 65.2 0.5
Tabela B.10: Resultados de testes na faixa 4000 - 5000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 44.4 55.6 -178.9 4176.0 1776.5 2220.6 1998.6 OK
Ônibus 4.2 95.8 -165.0 540.7 167.0 208.8 187.9 OK
Caminhões 43.9 56.1 -196.3 4148.4 1756.5 2195.6 1976.1 OK
Motos 7.5 92.5 -274.4 949.4 300.0 375.0 337.5 OK
Faixa 5000 - 6000
Tabela B.11: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 5000 - 6000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 222BMA0680 5102 58.8 5.6 25.7 9.9
2 163BMS0450 5140 36.9 3.3 58.7 1.1
3 259BES0010 5152 64.5 3.3 28.8 3.4
4 116BBA0955 5201 27.1 5.6 66.2 1.1
5 116BMG1280 5530 51.9 5.9 33.8 8.4
6 101BBA1754 5544 58.1 7.1 30.4 4.4
7 101BPE0510 5691 49.8 5.1 37.3 7.8
8 158BRS1310 5972 70.3 2.9 22.5 4.3
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Apêndice B. Resultados dos testes para as proporções 39
Tabela B.12: Resultados de testes na faixa 5000 - 6000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 52.2 47.8 179.7 5559.5 2608.8 3130.5 2869.6 OK
Ônibus 4.9 95.2 -230.7 764.2 242.5 291.0 266.8 OK
Caminhões 37.9 62.1 -451.9 4623.7 1896.3 2275.5 2085.9 OK
Motos 5.1 95.0 -239.1 794.6 252.5 303.0 277.8 OK
Faixa 6000 - 7000
Tabela B.13: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 6000 - 7000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 277BPR0190 6015 52.6 4.5 40.8 2.1
2 116BSC2910 6129 46.6 2.8 48.9 1.7
3 471BRS0190 6164 50.9 3.4 38.8 6.9
4 116BMG1130 6169 46.5 4.9 40.5 8.1
5 050BMG0250 6250 50.7 3.9 44.5 0.9
6 262BES0070 6275 69.0 3.3 24.3 3.4
7 135BMA0050 6315 65.5 6.0 25.6 2.9
8 381BMG0230 6326 51.5 5.8 39.7 3.0
9 163BMT0591 6547 34.3 3.1 59.9 2.7
10 116BMG1430 6558 57.6 5.6 31.8 5.0
11 116BCE0080 6634 50.3 4.7 39.6 5.4
12 235BSE0060 6957 63.3 4.1 14.4 18.2
Tabela B.14: Resultados de testes na faixa 6000 - 7000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 53.2 46.8 288.5 6631.8 3194.0 3726.3 3460.2 OK
Ônibus 4.3 95.7 -246.9 811.3 260.5 303.9 282.2 OK
Caminhões 37.4 62.6 -551.7 5413.7 2244.0 2618.0 2431.0 OK
Motos 5.0 95.0 -281.4 934.6 301.5 351.8 326.6 OK
Faixa 7000 - 8000
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Apêndice B. Resultados dos testes para as proporções 40
Tabela B.15: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 7000 - 8000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 116BPR2810 7045 52.6 2.3 40.5 4.6
2 040BMG0570 7149 58.4 4.9 35.6 1.1
3 116BBA0690 7256 58.5 5.6 33.0 2.9
4 282BSC0190 7279 69.6 3.1 23.8 3.5
5 153BGO0770 7294 35.0 4.1 53.1 7.8
6 101BAL0670 7305 56.7 4.5 35.1 3.7
7 101BBA1470 7337 39.0 5.2 53.2 2.6
8 230BPB0220 7420 67.2 4.9 20.1 7.8
9 060BGO0112 7611 67.2 3.7 26.8 2.3
10 116BRS3275 7758 56.6 6.4 32.5 4.5
Tabela B.16: Resultados de testes na faixa 7000 - 8000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 56.1 43.9 585.3 7826.7 3925.6 4486.4 4206.0 OK
Ônibus 4.5 95.5 -292.5 963.0 312.9 357.6 335.3 OK
Caminhões 35.4 64.6 -707.6 6013.1 2475.9 2829.6 2652.8 OK
Motos 4.1 95.9 -269.3 881.3 285.6 326.4 306.0 OK
Faixa 8000 - 10000
Tabela B.17: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 8000 - 10000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 040BRJ0730 8347 64.6 4.4 29.2 1.8
2 101BPB0335 8403 69.2 2.9 25.2 2.7
3 101BES2470 8923 48.7 3.6 44.7 3.0
4 101BES2170 9107 54.0 4.2 38.0 3.8
5 101BSE1250 9894 56.9 5.8 34.9 2.4
Tabela B.18: Resultados de testes na faixa 8000 - 10000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 58.7 41.3 1004.1 9558.3 4694.4 5868.0 5281.2 OK
Ônibus 4.2 95.8 -330.3 1082.7 334.4 418.0 376.2 OK
Caminhões 34.4 65.6 -884.7 7076.7 2752.0 3440.0 3096.0 OK
Motos 2.7 97.3 -223.5 716.7 219.2 274.0 246.6 OK
Faixa 10000 - 13000
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Apêndice B. Resultados dos testes para as proporções 41
Tabela B.19: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 10000 - 13000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 101BRJ2930 10401 51.2 8.1 39.1 1.6
2 232BPE0140_1 10615 73.0 3.6 18.6 4.8
3 277BPR0310 10934 66.0 5.0 25.8 3.2
4 101BRN0160 12171 73.6 4.3 16.2 5.9
5 116BPR2710 12196 21.8 3.1 74.7 0.4
6 101BSC4115 12319 49.6 2.8 44.6 3.0
Tabela B.20: Resultados de testes na faixa 10000 - 13000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 55.9 44.1 867.2 11982.1 5586.7 7262.7 6424.7 OK
Ônibus 4.5 95.5 -449.7 1480.8 448.3 582.8 515.6 OK
Caminhões 36.5 63.5 -1026.7 9421.7 3650.0 4745.0 4197.5 OK
Motos 3.2 96.9 -325.4 1049.9 315.0 409.5 362.3 OK
Faixa 13000 - 18000
Tabela B.21: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 13000 - 18000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 381BMG0750 13100 41.0 3.5 54.6 0.9
2 101BSC4270 13113 54.6 2.8 34.5 8.1
3 040BMG0330 13127 59.4 3.0 36.2 1.4
4 381BSP0810 15890 53.0 3.1 42.0 1.9
Tabela B.22: Resultados de testes na faixa 13000 - 18000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 52.0 48.0 477.2 15642.8 6760.0 9360.0 8060.0 OK
Ônibus 3.1 96.9 -432.1 1393.1 403.0 558.0 480.5 OK
Caminhões 41.8 58.2 -909.1 13874.8 5437.3 7528.5 6482.9 OK
Motos 3.1 96.9 -428.8 1382.1 399.8 553.5 476.6 OK
Faixa 18000 - 28000
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Apêndice B. Resultados dos testes para as proporções 42
Tabela B.23: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 18000 - 28000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 376BPR0490 18069 49.9 2.3 46.4 1.4
2 101BSC3830 18600 50.7 2.3 44.6 2.4
3 116BRJ2130 21629 49.2 5.6 44.0 1.2
4 116BSP2570 23507 50.2 3.5 44.3 2.0
5 040BMG0400 25897 68.3 5.6 23.6 2.5
6 381BMG0470 26938 63.0 4.2 30.3 2.5
Tabela B.24: Resultados de testes na faixa 18000 - 28000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 55.2 44.8 1552.5 23847.2 9939.0 15460.7 12699.8 OK
Ônibus 3.9 96.1 -795.6 2597.3 705.0 1096.7 900.8 OK
Caminhões 38.9 61.1 -1771.9 19650.6 6996.0 10882.7 8939.3 OK
Motos 2.0 98.0 -423.6 1343.6 360.0 560.0 460.0 OK
Faixa 28000 - 36000
Tabela B.25: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 28000 - 36000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 116BSP2410 35278 54.0 5.5 38.0 2.5
2 101BSC4010 35898 68.7 2.5 22.7 6.1
Tabela B.26: Resultados de testes na faixa 28000 - 36000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 61.4 38.7 4760.0 34504.0 17178.0 22086.0 19632.0 OK
Ônibus 4.0 96.0 -1128.4 3688.4 1120.0 1440.0 1280.0 OK
Caminhões 30.4 69.7 -3546.2 22970.2 8498.0 10926.0 9712.0 OK
Motos 4.3 95.7 -1205.0 3957.0 1204.0 1548.0 1376.0 OK
B.2 Segundo as classes volumétricas do CGPLAN
Faixa ≤ 1000
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Apêndice B. Resultados dos testes para as proporções 43
Tabela B.27: Lista de trechos do CENTRAN da faixa ≤ 1000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 364BAC1620 285 70.8 4.8 15.0 9.4
2 020BCE0530 541 32.9 5.8 24.0 37.3
3 405BRN0070 724 42.1 1.6 19.3 37.0
4 226BMA0910 749 35.5 4.3 50.3 9.9
Tabela B.28: Resultados de testes na faixa ≤ 1000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 45.3 54.7 -16.2 469.5 0.0 453.3 226.6 OK
Ônibus 4.1 95.9 -18.1 59.4 0.0 41.2 20.6 OK
Caminhões 27.1 72.9 -58.1 329.6 0.0 271.5 135.7 OK
Motos 23.4 76.6 -58.7 292.7 0.0 234.0 117.0 OK
Faixa 1000 - 2000
Tabela B.29: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 1000 - 2000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 293BRS0130 1051 58.8 3.6 34.7 2.9
2 364BGO0480 1113 63.0 2.9 28.4 5.7
3 242BBA0150 1210 39.0 5.2 52.8 3.0
4 472BRS0210 1318 43.6 4.5 47.1 4.8
5 116BCE0250 1407 27.3 5.6 58.4 8.7
6 354BMG0133 1430 66.0 4.9 26.5 2.6
7 226BRN0070 1485 65.0 5.6 19.1 10.3
8 317BAC0210 1564 73.9 2.8 13.2 10.0
9 356BRJ0310 1694 72.6 6.5 18.0 2.9
10 343BPI0130 1839 39.6 8.2 45.9 6.3
11 316BAL0950 1923 52.0 4.4 38.1 5.5
12 116BPE0470 1965 26.2 3.8 68.0 2.0
Tabela B.30: Resultados de testes na faixa 1000 - 2000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 52.3 47.7 50.4 1517.1 522.5 1045.0 783.8 OK
Ônibus 4.8 95.2 -62.7 207.7 48.3 96.7 72.5 OK
Caminhões 37.5 62.5 -126.3 1251.8 375.2 750.3 562.8 OK
Motos 5.4 94.6 -69.1 230.8 53.9 107.8 80.9 OK
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Apêndice B. Resultados dos testes para as proporções 44
Faixa 2000 - 3000
Tabela B.31: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 2000 - 3000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 290BRS0410 2024 59.5 3.6 34.0 2.9
2 010BPA0510 2062 33.9 5.8 52.0 8.3
3 369BPR0480 2267 65.1 8.1 20.6 6.2
4 365BMG0370 2270 62.2 5.2 30.9 1.7
5 316BPI0480 2301 38.6 4.8 50.6 6.0
6 290BRS0220 2335 46.0 5.4 47.1 1.5
7 262BMS1290 2349 49.9 2.4 45.0 2.7
8 316BMA0360 2410 35.1 6.8 54.9 3.2
9 153BTO0300 2478 21.6 5.4 72.6 0.4
10 050BGO0080 2483 43.7 5.0 50.9 0.4
11 282BSC0377 2599 60.8 2.8 31.6 4.8
12 153BTO0154 2638 22.3 4.7 69.1 3.9
13 163BMT0750 2673 31.7 3.8 63.4 1.1
14 158BRS1160 2700 57.6 5.6 31.2 5.6
15 365BMG0170 2814 50.5 3.8 43.4 2.3
16 153BSP1040 2841 44.7 2.9 50.5 1.9
17 470BSC0190 2842 46.3 3.2 49.3 1.2
18 040BMG0150 2856 38.9 4.1 56.2 0.8
19 407BBA0300 2923 35.9 6.6 55.9 1.6
20 135BMA0150 2945 40.1 5.6 48.0 6.3
Tabela B.32: Resultados de testes na faixa 2000 - 3000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 44.2 55.8 -103.1 2314.1 884.4 1326.6 1105.5 OK
Ônibus 4.8 95.2 -103.5 342.5 95.6 143.4 119.5 OK
Caminhões 47.9 52.1 -26.3 2419.3 957.2 1435.8 1196.5 OK
Motos 3.1 96.9 -70.5 227.5 62.8 94.2 78.5 OK
Faixa 3000 - 5000
Tabela B.33: Lista de trechos do CENTRAN da faixa 3000 - 5000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 153BGO0034 3006 29.6 4.7 61.1 4.6
2 343BPI0214 3017 48.1 7.2 38.9 5.8
3 020BGO0110 3144 61.2 6.4 30.0 2.4
4 070BMT0590 3192 43.8 4.2 44.6 7.4
5 428BPE0070 3219 43.6 5.5 46.9 4.0
6 304BRN0270 3231 56.3 3.5 38.6 1.6
7 153BTO0096 3262 33.1 5.9 54.4 6.6
8 262BMG0890 3292 45.5 3.9 50.0 0.6
Continua na próxima página
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Apêndice B. Resultados dos testes para as proporções 45
Continuação da Tabela B.33
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
9 267BMS0870 3710 48.1 4.1 44.5 3.3
10 163BMS0326 3801 59.4 4.1 31.3 5.2
11 153BSC1590 3843 46.1 3.8 46.1 4.0
12 393BRJ0330 3939 36.3 7.4 54.8 1.5
13 364BRO1210 4049 44.4 3.6 38.1 13.9
14 265BMG0230 4473 57.5 6.3 31.1 5.1
15 290BRS0175 4686 53.4 6.9 36.7 3.0
16 101BAL0890 4727 35.5 4.4 54.6 5.5
17 476BPR0095 4727 44.4 3.2 50.6 1.8
18 232BPE0140_2 4778 43.1 2.5 25.2 29.2
19 135BMG0850 4794 45.3 3.9 49.8 1.0
20 153BMG0870 4915 31.7 2.6 65.2 0.5
Tabela B.34: Resultados de testes na faixa 3000 - 5000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 45.3 54.7 -130.0 3755.6 1359.6 2266.0 1812.8 OK
Ônibus 4.7 95.3 -163.3 539.7 141.2 235.3 188.2 OK
Caminhões 44.6 55.4 -152.3 3722.3 1338.7 2231.2 1785.0 OK
Motos 5.4 94.6 -183.0 611.0 160.5 267.5 214.0 OK
Faixa ≥ 5000
Tabela B.35: Lista de trechos do CENTRAN da faixa ≥ 5000
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
1 222BMA0680 5102 58.8 5.6 25.7 9.9
2 163BMS0450 5140 36.9 3.3 58.7 1.1
3 259BES0010 5152 64.5 3.3 28.8 3.4
4 116BBA0955 5201 27.1 5.6 66.2 1.1
5 116BMG1280 5530 51.9 5.9 33.8 8.4
6 101BBA1754 5544 58.1 7.1 30.4 4.4
7 101BPE0510 5691 49.8 5.1 37.3 7.8
8 158BRS1310 5972 70.3 2.9 22.5 4.3
9 277BPR0190 6015 52.6 4.5 40.8 2.1
10 116BSC2910 6129 46.6 2.8 48.9 1.7
11 471BRS0190 6164 50.9 3.4 38.8 6.9
12 116BMG1130 6169 46.5 4.9 40.5 8.1
13 050BMG0250 6250 50.7 3.9 44.5 0.9
14 262BES0070 6275 69.0 3.3 24.3 3.4
15 135BMA0050 6315 65.5 6.0 25.6 2.9
16 381BMG0230 6326 51.5 5.8 39.7 3.0
17 163BMT0591 6547 34.3 3.1 59.9 2.7
18 116BMG1430 6558 57.6 5.6 31.8 5.0
19 116BCE0080 6634 50.3 4.7 39.6 5.4
20 235BSE0060 6957 63.3 4.1 14.4 18.2
21 116BPR2810 7045 52.6 2.3 40.5 4.6
22 040BMG0570 7149 58.4 4.9 35.6 1.1
23 116BBA0690 7256 58.5 5.6 33.0 2.9
24 282BSC0190 7279 69.6 3.1 23.8 3.5
25 153BGO0770 7294 35.0 4.1 53.1 7.8
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DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4
Apêndice B. Resultados dos testes para as proporções 46
Continuação da Tabela B.35
Conta Trecho VMDa automóveis (%) ônibus (%) caminhões (%) motos (%)
26 101BAL0670 7305 56.7 4.5 35.1 3.7
27 101BBA1470 7337 39.0 5.2 53.2 2.6
28 230BPB0220 7420 67.2 4.9 20.1 7.8
29 060BGO0112 7611 67.2 3.7 26.8 2.3
30 116BRS3275 7758 56.6 6.4 32.5 4.5
31 040BRJ0730 8347 64.6 4.4 29.2 1.8
32 101BPB0335 8403 69.2 2.9 25.2 2.7
33 101BES2470 8923 48.7 3.6 44.7 3.0
34 101BES2170 9107 54.0 4.2 38.0 3.8
35 101BSE1250 9894 56.9 5.8 34.9 2.4
36 101BRJ2930 10401 51.2 8.1 39.1 1.6
37 232BPE0140_1 10615 73.0 3.6 18.6 4.8
38 277BPR0310 10934 66.0 5.0 25.8 3.2
39 101BRN0160 12171 73.6 4.3 16.2 5.9
40 116BPR2710 12196 21.8 3.1 74.7 0.4
41 101BSC4115 12319 49.6 2.8 44.6 3.0
42 381BMG0750 13100 41.0 3.5 54.6 0.9
43 101BSC4270 13113 54.6 2.8 34.5 8.1
44 040BMG0330 13127 59.4 3.0 36.2 1.4
45 381BSP0810 15890 53.0 3.1 42.0 1.9
46 376BPR0490 18069 49.9 2.3 46.4 1.4
47 101BSC3830 18600 50.7 2.3 44.6 2.4
48 116BRJ2130 21629 49.2 5.6 44.0 1.2
49 116BSP2570 23507 50.2 3.5 44.3 2.0
50 040BMG0400 25897 68.3 5.6 23.6 2.5
51 381BMG0470 26938 63.0 4.2 30.3 2.5
52 116BSP2410 35278 54.0 5.5 38.0 2.5
53 101BSC4010 35898 68.7 2.5 22.7 6.1
Tabela B.36: Resultados de testes na faixa ≥ 5000
Veículo Pij (%) Qij (%) aij bij Pij · LIj Pij · LSj Pij · Nj Verificação
Automóveis 54.9 45.1 1296.3 21196.5 2743.0 19749.7 11246.4 OK
Ônibus 4.3 95.7 -770.1 2528.5 214.4 1543.9 879.2 OK
Caminhões 36.9 63.1 -1786.4 16934.0 1847.3 13300.3 7573.8 OK
Motos 3.9 96.1 -707.3 2308.7 195.3 1406.0 800.7 OK
DNIT • LabTrans – UFSC Projeto 1 • Fase 2 • Produto 4