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DEPRESSÃO INFANTIL

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A saúde mental infantil tem sido bastante negligenciada em nosso meio, tanto pelas políticas públicas quanto pelos estudiosos e profissionais da área.

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Segundo relatório da Organização Mundial de Saúde, apresentado durante a Terceira Conferência Nacional de Saúde, 30% dos países não têm políticas de saúde mental e 90% não têm políticas de saúde mental que incluam crianças e adolescentes

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A freqüência de depressão é baixa até os 6 anos e aumenta com a idade, sendo de até 8% na adolescência. Na infância, o risco de depressão é o mesmo em meninos e meninas. Na adolescência, é duas vezes maior em meninas. Para se afirmar que uma criança ou adolescente tem depressão em sua forma mais clara - transtorno depressivo maior -, é preciso que vários dos principais sintomas do DSM-IV estejam presentes.

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SINTOMAS

Esses sintomas, presentes quase diariamente, são humor deprimido na maior parte do dia, interesses e prazer acentuadamente diminuídos, perda ou ganho significativo de peso sem estar de dieta, insônia ou hipersonia, agitação ou lentidão psicomotora, fadiga, sentimento de inutilidade e pensamento recorrente de morte.

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As dificuldades para o diagnóstico na infância estão associadas também às limitações da criança em identificar e descrever emoções. Podem tornar-se irritadas e agressivas sem contar o que lhes molesta, sendo que a irritabilidade pode ser a manifestação mais proeminente em crianças menores

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O antecedente de depressão maior em um dos pais aumenta as chances de depressão na criança e no adolescente. Os seguintes fatores também aumentam as chances ou podem desencadear depressão em crianças e adolescentes: tabagismo, perda de um pai ou ente querido, ruptura com namorado ou namorada, déficit de atenção, transtorno de conduta e outras condições produzindo dificuldades de aprendizagem, abuso ou negligência e separação dos pais.

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As manifestações que devem levar o profissional a considerar o diagnóstico de um transtorno depressivo são mudanças súbitas no comportamento, agressividade, raiva, agitação, mudanças no padrão do sono (tanto insônia como hipersonia) ou apetite, baixa auto-estima, afastamento dos amigos e família, aparecimento de desleixo no modo de vestir-se e na aparência. Alguns sintomas aparentemente não relacionados à depressão estão freqüentemente associados a ela, como a cefaléia, por exemplo.

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Ocorrem ainda grandes dificuldades no que se refere ao diagnóstico, pois o quadro traz a presença de comorbidades e os sintomas manifestam-se muitas vezes de forma mascarada (Depressão Atípica), sendo mais freqüentes os seguintes: transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, baixa auto-estima, tristeza, medo, distúrbios do sono e baixo rendimento escolar. Sintomas somáticos também podem estar associados .

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Os sintomas físicos e somatizados também podem ocorrer na criança depressiva. Cerca de 30% dos pacientes deprimidos apresenta diminuição de apetite e 30% refere aumento, principalmente nas meninas. Insônia inicial (dificuldade para começar a dormir) também esta freqüentemente presente (60%) e, um pouco menos freqüente, a clássica insônia terminal, que é caracterizada pelo despertar muito cedo.

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FATORES PREDISPONENTES

Os fatores predisponentes podem ser multifatoriais: genéticos, sociológicos e antecedentes psicológicos. A depressão na criança pode ser precipitada por problemas adversos de longa duração, problemas familiares e fatores de personalidade

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FORMAS DE MANIFESTAÇÃO

Na fase pré-verbal a criança deprimida pode manifestar o humor rebaixado através de expressões mímicas e do comportamento. A inquietação, o retraimento social, choro freqüente, recusa alimentar, apatia e alterações do sono podem ser indícios de Depressão nesta fase.

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FORMAS DE MANIFESTAÇÃO

Na fase pré-escolar as crianças podem somatizar o transtorno afetivo, o qual se manifestará através de dor abdominal, falta do ganho de peso, retardo no desenvolvimento físico esperado para a idade, além da fisionomia triste, irritabilidade, alteração do apetite, hiperatividade e medo inespecíficos.

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FORMAS DE MANIFESTAÇÃO

Dos 2-3 anos até a idade escolar a Depressão Infantil pode se manifestar ainda com quadro de Ansiedade de Separação, onde existe sólida aderência da criança à figura de maior contato (normalmente a mãe), ou até sinais sugestivos de regressão psicoemocional, como trejeitos mais atrasados da linguagem, encoprese e enurese.

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TRATAMENTO – Quebra de preconceito

A intervenção se faz necessária, seja por aconselhamento dos pais, psicoterapia individual e/ou familiar e medicações, procurando sempre utilizar aquelas que têm o menor efeito colateral.

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BIBLIOGRAFIA

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