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Desarmamento e Não- Proliferação: aproximação entre Brasil e países do Oriente Médio Rodrigo P. M. Penna

Desarmamento e Não- Proliferação: aproximação entre Brasil e países do Oriente Médio Rodrigo P. M. Penna

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  • Desarmamento e No- Proliferao: aproximao entre Brasil e pases do Oriente Mdio Rodrigo P. M. Penna
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  • A relao entre dois problemas , na verdade, o inverso. De um modo, o desarmamento depende das garantias da paz. Segurana vem primeiro. Desarmamento vem segundo. Ludwig Quidde
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  • Objetivos 1.Definir o que desarmamento, suas conquistas e seus desafios. 2.Desenhar o panorama global da proliferao de armas nucleares e seu controle. 3.Analisar a aproximao do Brasil e o Oriente Mdio luz da no- proliferao nuclear.
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  • Desarmamento O que ?! O processo que envolve a REDUO, REMOO ou ELIMINAO de algum sistema de armas. COMO MEIO COMO FIM O estabelecimento de um mundo SEM ARMAS ou e a PREVENO do seu rearmamento. Regional ou Global Unilateral, Bilateral ou Multilateral Parcial ou Completo Para uma classe de armas ou geral.
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  • Desarmamento Desarmamento no um fenmeno isolado. A reduo, remoo ou a eliminao de armas (visto como um processo de desmilitarizao) depende de uma variedade de processos: Relaes Internacionais Poltico Domstico Econmico Social Tecnolgico-Cientfico Cultural
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  • Desarmamento CONTROLE DE ARMAS Armas Convencionais Armas No- Convencionais (no-proliferao)
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  • Proliferao Nuclear
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  • 1945
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  • Proliferao Nuclear 1949
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  • Proliferao Nuclear 1952
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  • Proliferao Nuclear 1960
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  • Proliferao Nuclear 1964
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  • Proliferao Nuclear 1974
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  • Proliferao Nuclear 1998
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  • Proliferao Nuclear 2010
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  • Onde estamos hoje?
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  • 3 Mton (II GM) 18.000 Mton Onde estamos hoje?
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  • O TNP Tratado de No-Proliferao Nuclear (Controle de Armas) PILAR I No-Proliferao PILAR II Desarmamento PILAR III Uso Pacfico I II III VIIV
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  • SALT ISALT II START ISTART II TNP
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  • Desconstruindo Mitos... Armas no podem ser simplesmente desinventadas. O desarmamento unilateral de uma Parte no leva, necessariamente, ao desarmamento da outra Parte. medida em que se alcana o desarmamento total, o valor estratgico marginal (ou unitrio) de uma arma aumenta exponencialmente. medida em que se alcana o zero nuclear, aumenta-se atentao da vitria possvel por meio de armas convencionais. O desarmamento de uma potncia tende a incentivar o armamento de aliados deixadados desprotegidos. O desarmamento ou controle de armas no pode desconectar-se de um panorama de segurana regional e/ou global de longo prazo.
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  • Estudo de Caso: Brasil e Ir
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  • Histrico Dcada de 1970: Centros de Isfahan e Bushehr so fundados. Ir expressa desejo de dominar o ciclo nuclear. No final da dcada, o X decide suspender o programa por dificuldades financeiras. Ps-Revoluo (1979): Bushehr-1 (90%) e Bushehr-2 (50%): contratos cancelados. Guerra Ir-Iraque: ataques com armas qumicas. Indcios apontam retomada do programa nuclear e de cooperao entre Ir e Coria do Norte. Dcada de 1990: Cooperao com Rssia (usina de gua leve em Bushehr): construo reinicia em 2002. Dcada de 2010: Em 2003, um programa nuclear sofisticado foi revelado em Natanz e em outros stios. Uma inspeo revela 14 pontos em que o Ir sistematicamente violou as salvaguardas do NPT. No mesmo ano, o Ir remove os selos e as cmeras da AIEA. Ampliao das centrfugas. 4 Resolues do CSNU entre 2006 e 2008 no respeitadas.
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  • As Posies do Brasil A favor do direito iraniano utilizao da tecnologia nuclear para fins pacficos, como afirmao de independncia e como instrumento de desenvolvimento. A favor do direito iraniano ao domnio do ciclo de combustvel nuclear (minerao, enriquecimento e reprocessamento), de acordo com o Art. IV do TNP. Como alternativa e medida de confiana, fazer o enriquecimento de uranio em pas neutro como a Turquia (a proposta original citava o Brasil). Contrrio a quaisquer sanes impostas de ordem poltica e econmica.
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  • Avaliao da P.E. Brasileira Aspectos Positivos Aspectos Negativos A posio brasileira reafirma o que j est estipulado no TNP em matria nuclear. Coerncia com as linhas tradicionais da pol. externa. Ao defender algo para outrem, defende-se algo para si: soberania do ciclo nuclear. Manuteno de canais abertos com um pas cuja importncia regional e global crescer no longo prazo. O impasse no precisa de um rbitro, mas de um negociador com alavancagem junto s partes. Cordialidade presidencial tende a dar sinais dbios comunidade internacional. Refora antigas dvidas sobre a real transparncia do ciclo nuclear brasileiro. Sndrome do lone rider. Desconhecimento sobre o histrico e as sutilezas reais do impasse iraniano.
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  • O Tamanho do Problema Histrico Clandestino do Programa Economia Ilgica Conexes Militares Potencial instabilizador na regio e risco de proliferao nuclear Potencial instabilizador na regio e risco de proliferao nuclear
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  • Shahab-3 1.500 km O Tamanho do Problema
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  • Riscos de Proliferao ? ? ? ?
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  • O Tamanho do Problema OPACIDADE FALTA DE CREDIBILIDADE RISCO
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  • Obrigado! Perguntas?! RODRIGO PENNA [email protected] http://painelinternacional.wordpress.com