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descentralização e equidade + história da política de saúde
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Princpios e diretrizes
Histria da poltica de sade brasileira
descentralizaoequidadeAula 3 PPGPSI (18.03.2015)
150018081889192319661988CurandeirosChegada da coroa portuguesaRep. velha nascem as polticas de sade brasileirasLei Eli ChavesINPS
AssistencialismoSeguro SocialSeguridade Social
150019231946198819902015Assistencialismo
Cidadania invertida
Misericrdia
Controle de epidemias
1500Sc. XVI1746198819902015Sc. XVI criao dos cargos de fsico-mor e cirurgio-mor. Servio pago.
Curandeiros negros e indgenas
1500Sc. XVI1746198819902015Haviam apenas 6 mdicos graduados em Universidades Euroupias nesta regio ->
Os boticrios no mais socorriam a populao sem dinheiro.
1500Sc. XVI1746180819902015Vinda da corte portuguesa para o Brasil.
Rio de Janeiro centro das aes sanitrias.
RJ (1813) e BA (1815) primeiras escolas de medicina no pas
1828 Inspetoria de Sade dos Portos
1829 Imperial Academia de Medicina
Junta de Higiene Pblica
1500Sc. XVI1746180819902015Medo de internao nos poucos hospitais pblicos e Santas Casas.
Falta de higiene e leitos escassos
Os curandeiros continuavam a ser o tratamento mais buscado.
1500Sc. XVI1746180818891930Bertolli considera que o nascimento da poltica de sade brasileira se deu nessa poca.
So Paulo estado modelo. A oligarquia local destinou grandes verbas para a sade pblica.
Elaborao de planos de combate s enfermidades que reduziam a vida produtiva, ou til, da populao.
Atuao constante, no s em surtos epidmicos.Curandeiros proibidos!!!
(Multas e ameaas de priso)
190019231946198819902015A era dos institutos
1899 Instituto Soroterpico de Manguinhos (Inst. Oswaldo Cruz)1903 Instituto Pasteur
RJ e SP diminuio ou estabilidade das doenas contagiosas e parasitriasRestante do pas: ndices altos, falta de recursos.
190019231946198819902015Homem rural = Homem doente
Populao rural: 20 milhesParasitas intestinais: 17 milhesMalria: 10 milhesTuberculose: 5 milhes
1904 Revolta da vacinaGrandes cidades
Transformaes urbansticas e sanitrias
Retirada dos pobres das reas centraisgua encanada, esgotos subterrneos e luz eltrica
190019231946196619902015Assistencialismo
Cidadania invertida
Misericrdia
Seguro social
Meritocracia
Lei Eli ChavesINPS
150018081889192319661988CurandeirosChegada da coroa portuguesaRep. velha nascem as polticas de sade brasileirasLei Eli ChavesINPS
AssistencialismoSeguro Social
Um breve histrico da Sade Pblicaat 1923 Assistencialismo Cidadania invertidaPalavra chave: Misericrdia1923 1988 Seguro SocialPalavra chave: Meritocracia1988 dias atuais Seguridade SocialPalavra chave: Direito socialNOBS: Gesto plena da ateno bsicaGesto plena do sistema municipal
Princpios na ConstituioI - descentralizao, com direo nica em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuzo dos servios assistenciais;
III - participao da comunidade
Constituio de 1988 - Art. 198
Princpios e diretrizes Lei 8.080I - universalidade de acesso aos servios de sade em todos os nveis de assistncia;II - integralidade de assistncia, entendida como conjunto articulado e contnuo das aes e servios preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os nveis de complexidade do sistema;III - preservao da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade fsica e moral;IV - igualdade da assistncia sade, sem preconceitos ou privilgios de qualquer espcie;V - direito informao, s pessoas assistidas, sobre sua sade;VI - divulgao de informaes quanto ao potencial dos servios de sade e a sua utilizao pelo usurio;VII - utilizao da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocao de recursos e a orientao programtica;VIII - participao da comunidade;IX - descentralizao poltico-administrativa, com direo nica em cada esfera de governo:a) nfase na descentralizao dos servios para os municpios;b) regionalizao e hierarquizao da rede de servios de sade;X - integrao em nvel executivo das aes de sade, meio ambiente e saneamento bsico;XI - conjugao dos recursos financeiros, tecnolgicos, materiais e humanos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios na prestao de servios de assistncia sade da populao;XII - capacidade de resoluo dos servios em todos os nveis de assistncia; eXIII - organizao dos servios pblicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idnticos.
Princpios doutrinrios (ticos) / Princpios organizacionais (operativos)universalidadeequidadeintegralidade
DescentralizaoHierarquizaoRegionalizaoParticipao da comunidade
objetivos finalsticos do sistemaprocessos que so bsicos para o funcionamento do SUS
DescentralizaoMunicpio Gesto plena da ateno bsica Gesto plena do sistema municipal NOB 93 Criao de conselho municipal para repasse financeiro (Fundo Nacional de Sade)
(EC 29.2000) - definio de um patamar para a aplicao de recursos dos oramentos pblicos (Unio, estados e municpios) no financiamento das aes e servios de sade
Pacto pela sade - redes
Lgica do financiamento do INPS mais dinheiro, melhor estrutura1988 at inicio dos anos 90, SUS sem financiamento (repasse INAMPS estados, mun.)
Desigualdade entre regies produzem desigualdades relevantes na capacidade de o Sistema nico de Sade responder s necessidades locais
Conceito de descentralizaoOs processos de descentralizao podem ser classificados como desconcentrao, devoluo e delegao. A desconcentrao sugere a transmisso de certas responsabilidades e funes, sem a transferncia correspondente de poder decisrio. A delegao a transferncia de responsabilidades gerenciais para organismos no-governamentais. A devoluo implica na transferncia de poder decisrio para as esferas subnacionais, fortalecendo-as.
Descentralizao o processo de transferncia de responsabilidades de gesto para os municpios, atendendo s determinaes constitucionais e legais que embasam o SUS e que definem atribuies comuns e competncias especficas Unio, estados, Distrito Federal e municpios.
A Municipalizao estimula, na esfera municipal, novas competncias e capacidades poltico-institucionais. Os estados e a Unio devem contribuir para a descentralizao do SUS, fornecendo cooperao tcnica e financeira para o processo de municipalizao.
Pacto pela sadePacto pela vida, em defesa do SUS e de gestoDiretrizes para a gesto do SUSDescentralizaoRegionalizao FinanciamentoPlanejamentoProgramao pactuada e integradaRegulaoParticipao e Controle SocialGesto do TrabalhoEducao da Sade
Regies de sadeIntraestaduaisIntramunicipaisInterestaduaisRegies fronteirias
Conceito de equidadeWhitehead (1992): eqidade implica que idealmente todos deveriam ter a justa oportunidade de obter seu pleno potencial de sade.
o conceito de eqidade sugere que pessoas diferentes deveriam ter acesso a recursos de sade suficientes para suas necessidades de sade e que o nvel de sade observado entre pessoas diferentes no deve ser influenciado por fatores alm do seu controle.
Iniquidade, por sua vez, a oferta insuficiente de recursos de sade.
Assim, como assinala Aldaza Sposati a noo de igualdade s se completa se compartida noo de eqidade. No basta um padro universal se este no comportar o direito diferena. No se trata mais de um padro homogneo, mas de um padro equnime
Finalstico, doutrinrioOperacional
Descentralizao e participao da comunidadeConselhosConfernciasCIB, CIT
Fortalecimento das esferas subnacionais de governodefinio de suas responsabilidades especficas e operacionalizao de suas aes no mbito das estratgias nacionais de descentralizao e reorganizao da ateno sade
Cordeiro, H. Descentralizao, universalidade e eqidade nas reformas da sade. Cincia e Sade coletiva 6(2):319-328
Escorel, S. Os dilemas da eqidade em sade: aspectos conceituais. Trabalho realizado sob os auspcios da Organizao Pan-americana de Sade (OPS) Brasil.
Lucchese, P. (2003). Eqidade na gesto descentralizada do SUS: desafios para a reduo de desigualdades em sade. Cincia e Sade coletiva 8(2):439-448
Ministrio da Sade (2003). O SUS de A a Z. Garantindo sade nos municpios.
Ministrio da Sade (2006). Diretrizes operacionais dos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gesto.