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Sónia Pinheiro "Desemprego e População Qualificada” 2013/2014 Faculdade de Economia

Desemprego e População Qualificada” - Universidade de …menor taxa de desemprego o grupo etário dos 45 e mais anos. No 3º trimestre de 2013 a taxa de desemprego estimada foi

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Sónia Pinheiro

"Desemprego e População Qualificada”

2013/2014

Faculdade de Economia

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Ficha Técnica

"Desemprego e População Qualificada”

Unidade Curricular: Fontes de Informação Sociológica

Docentes: Professor Doutor Paulo Peixoto e Professora Doutora Paula

Abreu

Faculdade de Economia de Coimbra

Ano Lectivo: 2013/2014

Imagem da capa composta a partir de:

Autor: Daily_me

Site: http://www.flickr.com

Ano: 2009

Link de imagem:

http://www.flickr.com/photos/37370087@N03/3595492156/in/photolist-6tHQy5-

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Índice

1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

2. Desemprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

2.1 Tipos de Desemprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

2.2 Desemprego voluntário e involuntário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2.3 Causas de Desemprego . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2.4 Desemprego, um condicionante às liberdades/consequências . . . 3

2.5 Desemprego Jovem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

2.6 Escolhas dos jovens desempregados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2.7 Desemprego por grupos etários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3. População qualificada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

3.1 Medidas tomadas para incentivar o aumento da qualificação . . . .9

4. Descrição detalhada da pesquisa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

5. Ficha de Leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

6. Avaliação da página da net . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

7. Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

8. Referências Bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

Anexo A

Texto de Suporte da Ficha de Leitura

Anexo B

Página da Internet Avaliada

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1. Introdução

O seguinte trabalho foi proposto no âmbito da unidade curricular de Fontes de

Informação Sociológica, do primeiro ano da licenciatura de Sociologia, na Faculdade de

Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), pelos docentes, Professor Doutor

Paulo Peixoto e Professora Doutora Paula Abreu.

Tem como tema “Desemprego e população qualificada” e conclui o regime de

avaliação contínua da disciplina. Dos temas apresentados pelos professores, este foi sem

dúvida o que me despertou maior interesse, uma vez que a meu ver é uma problemática

actual que preocupa a sociedade dos tempos que correm. O facto de ser um tema

bastante abrangente trouxe-me algumas dificuldades, no que diz respeito à recolha da

informação mais pertinente.

Ao longo do trabalho discuto a importância do emprego para a sociedade e para

os indivíduos, refiro os diversos tipos de desemprego que existem, as respectivas

causas e posteriores consequências, que tornam o desemprego um condicionante às

liberdades dos indivíduos. Achei pertinente apresentar a taxa de desemprego por grupos

etários, que me fez debruçar sobre o preocupante aumento de desemprego jovem, e nas

escolhas que este grupo etário é levado a fazer para obter uma melhor qualidade de vida.

Posteriormente alerto para o aumento de desemprego de população cada vez mais

qualificada, o que me levou a apresentar as diversas medidas levadas a cabo para

promover esse aumento de qualificação da nossa população. O trabalho tem ainda uma

ficha de leitura de um capítulo de um livro alusivo ao tema, a avaliação de uma página

da web, a descrição de toda a pesquisa elaborada para este trabalho e uma breve

conclusão.

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2. O Desemprego

"O desemprego é o maior problema social de um país. Um povo sem trabalho não pode

ser feliz. (...) Sem trabalho, não há pão. Sem pão, não há razão. Razão de ser. Razão de

existir. Razão de possível convivência humana."

(Providência, 2008)

O desemprego é realmente uma das maiores problemáticas com que vivemos na

actualidade. O emprego não só representa o papel social de cada indivíduo e contribui

para a realização pessoal de cada um, como é também essencial para atender às

necessidades da sociedade que neste momento se encontra numa conjuntura crítica.

2.1 Existem vários tipos de desemprego:

Desemprego estrutural: Resulta de uma maneira natural, quando surge um

desequilíbrio nas leis da oferta e da procura (de trabalhadores), Ocorre quando o

número de desempregados é mais elevado que o número de colaboradores que se

quer contratar.

Desemprego tecnológico: Ocorre sobretudo nos países mais desenvolvidos e

resulta dos grandes progressos tecnológicos que levaram à substituição do

trabalho humano por máquinas.

Desemprego conjuntural /cíclico: Resulta da depressão, quando assistimos a

uma diminuição do estímulo de investimentos e a uma queda do poder de

compra resultantes de um aumento dos preços.

Desemprego friccional: Resulta quando um indivíduo se desemprega de um

trabalho para procurar outro.

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2.2 A situação de desemprego pode ser voluntária ou involuntária

Quando este fenómeno ocorre de forma involuntária rapidamente surgem

sentimentos de exclusão social. Neste caso incluímos por exemplo, as reformas

forçadas, maioritariamente por invalidez, bem como os despedimentos pela entidade

patronal que provêm muitas vezes de tensões no ambiente de trabalho e também de

problemáticas como o preconceito, racismo, sexismo, etc.

Por outro lado, quando estamos perante um situação de desemprego voluntário,

ou seja, uma decisão tomada através da iniciativa pessoal podemos considerar como

exemplos pequenas transições, como mudar de emprego ou ainda passar para o estatuto

de reformado, podem também haver tensões no ambiente de trabalho que levem o

empregado a demitir-se, mas geralmente tem tempo de preparar e pensar em cada uma

destas transições.

2.3 Causas do Desemprego

A crise é um dos principais factores para o agravamento do desemprego, dela

resultam a falência de empresas que por sua vez conduzem à perda dos postos de

trabalho dos indivíduos. O baixo nível de qualificação da população ativa, os avanços

tecnológicos que levam à substituição do trabalho do homem por máquinas, bem como

o aumento da concorrência de países com mão-de-obra mais barata são igualmente

propícios ao agravamento desta problemática.

2.4 Desemprego, um condicionante às liberdades dos indivíduos com

consequências pessoais.

Actualmente, Portugal enfrenta uma grande crise económica. Nunca houve

tantos desempregados. Passados Trinta e nove anos após Revolução de Abril “viver em

democracia não é um passaporte para uma roda livre de liberdades.” (Araújo 2009)

Citando o sociólogo político e investigador Reinhard Naumann, "Ficar

desempregado é perder a função que desempenhamos na sociedade. Perdemos a

utilidade que é reconhecida pela remuneração”. (Naumann, 2009)

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O desemprego e a conjuntura actual tornam a sociedade cada vez mais

individualista, onde a perda de emprego é considerada uma falha pessoal e a felicidade é

posta em causa.

"O desemprego contribui para o desencorajamento. Se não conseguem emprego às

primeiras tentativas, as pessoas deixam de procurar os centros de emprego. Desistem.”

(Marinús Pires de Lima 2009)

"O desemprego tornou-se obsessivo para as consciências individuais, recolocando em

questão a identidade pessoal e social. O desemprego é agora encarado como uma

humilhação". (Lipovetsky 2009)

Nos tempos que correm quem não consegue entrar no mercado de trabalho pode

vir a perder todo o auto-estima e o seu sentido de cidadania.

Nos jovens, assistimos igualmente a um significativo aumento da perda de

liberdade, pois após concluírem cursos superiores não conseguem encontrar trabalho, ou

seja, não têm liberdade de escolha e ficam dependentes das famílias com um futuro

incerto.

2.5 Desemprego Jovem

Os sonhos dos jovens estão a ser restringidos. A falta de emprego desencoraja-os

e como indivíduos não se sentem realizados. Muitos desistem e o trabalho deixa de ser

visto como algo positivo na vida. Há que encontrar soluções para esta problemática que

provoca um constante desequilíbrio na sociedade em que vivemos.

Há relativamente poucas décadas, era normal a maioria dos desempregados

serem jovens. Isto acontecia pois as famílias podiam ajudar. Contudo, na actualidade os

jovens são cada vez menos e prevalece em Portugal uma população envelhecida,

acontece que agora, nas famílias também encontramos membros desempregados num

grupo etário mais elevado e essa ajuda é cada vez menor.

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2.6 Desemprego e as escolha dos jovens desempregados em muitos

casos qualificados.

O número de jovens desempregados é cada vez maior e na verdade a maioria são

jovens qualificados, que muitas das vezes nem o primeiro emprego chegam a conseguir.

Para encontrar um rumo e poderem seguir com a sua vida, as poucas soluções que

encontram são sair do país ou permanecer em casa dos pais e ficarem dependentes das

suas famílias.

Esta dependência económica que se estabelece com as famílias pode muitas

vezes conduzir a tensões entre os membros, como problemas emocionais e até

psicológicos.

Grande parte da vida dos jovens é passada a investir no seu futuro. Quando um

jovem recém licenciado não consegue entrar no mercado de trabalho rapidamente se

questiona se todo o esforço terá valido a pena, uma vez que tudo aquilo a que se dedicou

não deu frutos. Se um jovem ficar nesta situação durante um longo período será

claramente prejudicado no futuro, pois como consequência a falta de experiência não o

irá ajudar a entrar no mercado de trabalho.

Levados pela esperança e pela expectativa, muitos jovens encontram nos

estágios não remunerados a solução, nem que seja apenas para adquirir experiência.

Na conjuntura actual estes estágios contribuem para a sobrevivência de muitas

empresas, que assim conseguem obter lucro sem terem de atribuir salários aos

trabalhadores.

Fugindo à opção de ficar dependentes das famílias, muitos são os jovens que

optam por sair do país.

Para muitos jovens de hoje emigrar é agarrar um futuro melhor, é ir atrás de

melhores condições de trabalho e de vida. Quando saem do país já levam objectivos

definidos e a maioria deles, infelizmente, já não vai com o objectivo de um dia voltar

quando atingir alguma estabilidade financeira. Sair do país é abrir uma porta para

atingirem as suas ambições e conseguirem ser aquilo que não conseguiram no seu país,

integram novas culturas, novas línguas e crescem não só profissionalmente como

também pessoalmente.

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Os especialistas vêem no empreendedorismo a solução para encorajar ao

investimento e criar condições para que se possa crescer em Portugal, bem como uma

contribuição para atenuar o entusiasmo dos jovens em sair do país. O investimento na

nossa população qualificada, que se encontra a crescer é neste momento ouro para

aumentar a riqueza dos países estrangeiros.

2.7 Desemprego por grupos etários

Gráfico 1

Fonte: PORDATA, (2013a)

Última actualização: 2013-06-17

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Gráfico 2

Fonte: Instituto Nacional de Estatística, (2013)

Ao analisarmos ambos os gráficos podemos concluir que jovens com idade

inferior a 25 anos, são o grupo etário com taxa de desemprego mais elevada. Logo de

seguida temos o grupo etário dos 25 aos 34 anos, o dos 35 a 44 anos e por fim, com

menor taxa de desemprego o grupo etário dos 45 e mais anos.

No 3º trimestre de 2013 a taxa de desemprego estimada foi de 15,6%. Que se

traduz numa diminuição de 0,8 pontos percentuais na taxa de desemprego relativamente

ao trimestre anterior. Apesar de verificarmos uma ligeira diminuição da taxa de

desemprego, os valores são ainda assustadores e os jovens até 25 anos de idade

continuam a ser o grupo etário mais afectado.

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Apesar da população qualificada estar aumentar no que toca ao nível de

escolaridade, também é afectada. Segundo o gráfico abaixo apresentado, podemos

concluir que a taxa de desemprego é mais acentuada nos indivíduos que possuem

apenas o ensino e básico e também nos que se ficaram pelo ensino secundário.

Gráfico 3

Fonte: PORDATA, (2013b)

Última actualização: 2013-02-13

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3. População qualificada

“A qualificação dos portugueses abrange a formação escolar e profissional,

adquiridas nos diferentes níveis de ensino e em diferentes contextos, quer de formação

inicial, quer de formação contínua, quer ainda de reconhecimento de saberes

adquiridos ao longo da vida em ambientes formais, não formais ou informais.”

(Conselho Nacional de Educação, 2011)

No fim de 2012, Portugal apresentava a 4ª maior taxa de jovens desempregados

da União Europeia, o que é preocupante uma vez que este factor é acompanhado por um

aumento do nível de qualificação da população.

A produção de conhecimento aumenta a um ritmo que tem sido a todos os níveis

impressionante nas últimas décadas. Para tal facto contribuíram claramente os fundos

provenientes da União Europeia (UE) a que Portugal teve acesso e a adoção de

determinadas medidas.

3.1 Medidas tomadas para incentivar o aumento da qualificação:

Evitar o abandono precoce da escolaridade, incentivar à frequência do ensino

superior, motivar a aquisição de novos conhecimentos e melhorar a qualificação dos

nossos jovens foram os principais objectivos que visam aumentar o nível de

qualificação do nosso país.

Para tal recorreu-se a determinadas medidas que têm vindo a revelar-se bem

sucedidas, como por exemplo os cursos profissionais dos quais podemos salientar os

CEF (Cursos de Educação e Formação) e os CET (Cursos de Especialização

Tecnológica), o financiamento pela parte do estado em estágios que cobrem cerca de

oitenta a cem por cento dos custos e a formação em empresas.

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Verificou-se também um significativo aumento da população qualificada, desde

que se adoptou o sistema de licenciaturas Bolonha, em Portugal. Desde da primeira

geração de licenciados sob este sistema, pode concluir-se que a procura para obter uma

formação superior tem vindo a crescer exponencialmente, principalmente no que diz

respeito a mestrados e doutoramentos.

Tal é visível no gráfico abaixo apresentado, onde verificamos o acentuado

crescimento de doutoramentos em ambos os sexos desde 1970 até 2012 (facto que nos

dias de hoje pode ainda ser observado), podemos concluir também que é um

crescimento maioritariamente feminino.

Total de Doutoramentos no sexo feminino e masculino

Fonte: PORDATA, (2013c)

Última actualização: 21-11-2013

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Em 2012, 1.3 milhões era o número correspondente a indivíduos com formação

superior, que representa cerca de 14,5% da população adulta. Apesar de não ser um

valor elevado é a maior percentagem alguma vez atingida em Portugal.

Quando falamos em aumento da população qualificada não devemos focar-nos

apenas nos jovens, que apostam na sua formação. Perante uma população activa muito

pouco qualificada foi necessário intervir e apostar também na formação de adultos.

Na última década, Portugal apostou então, na criação de um sistema nacional

que permite melhorar a qualificação dos adultos, isto através dos processos de

Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC). A população

mostrou grande interesse e a significativa adesão trouxe resultados bastante favoráveis.

O número de indivíduos que concluiu o terceiro ciclo, no grupo etário dos 25 até

aos 64 anos praticamente duplicou numa década, e a taxa dos que concluíram o ensino

secundário aumentou de 19,4% para 31,9%.

Um olhar atento sobre os níveis de qualificação e a inserção no mercado de

trabalho permite-nos concluir, que são os jovens diplomados que terminam o ensino

superior, entre os 15 e os 24 anos, que são mais afectados pelo desemprego.

Posto isto verificamos que nunca existiu uma taxa de qualificações tão elevada

acompanhada de uma taxa de desemprego igualmente alta, apostar na qualificação dos

portugueses é assim necessário para motivar o crescimento económico bem como o

equilíbrio e bem-estar social.

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4. Descrição detalhada da pesquisa

A escolha de um tema que por sua vez é bastante abrangente trouxe-me certas

dificuldades, nomeadamente na selecção da informação mais pertinente cujo meu

objectivo era não só alertar para a problemática do desemprego e da população

qualificada, como também permitir ter uma noção do estado desta realidade social.

A minha pesquisa passou essencialmente por sites na internet, retirei apenas

algumas “luzes” do capítulo 1 do livro “De Desempregados a Empreendedores-

Percursos e Experiências”, de Almeida, Joana e Albuquerque, Cristina, (2013) do qual

resultou a ficha de leitura que está também presente no corpo deste trabalho.

Explorei sobretudo o motor de busca Google, usei palavras-chave entre aspas,

com o intuito de encontrar informação pertinente, algumas delas foram: “Desemprego”;

“Causas de Desemprego”; “Desemprego Jovem”; “População Qualificada”; “Taxa de

população qualificada” etc.

Dividi a pesquisa em duas partes, inicialmente comecei por explorar o conceito

de desemprego e outras realidades que dele derivam, como os vários tipos de

desemprego, as suas causas e consequências, a influência deste nos jovens e nos

diferentes grupos etários. Posteriormente a minha pesquisa debruçou-se na população

qualificada, procurei relacioná-la com o desemprego e tirar certas várias conclusões,

como medidas levadas a cabo para incentivar a qualificação.

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5. Ficha de Leitura

Título do livro: “De Desempregados a Empreendedores-Percursos e Experiências”

Autores: Joana Gomes de Almeida e Cristina Pinto Albuquerque

Capítulo 1

Local: Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

Data de leitura: Outubro 2013

Data da Publicação: Maio 2013

Local e Editora: Viseu, Psicosoma

Número de Páginas: 19-48

Assunto: Este capítulo foca-se nos conceitos de desemprego e empreendedorismo e

analisa o modo como estes se podem relacionar. O desemprego é posto em causa como

um dos problemas que mais afeta a nossa sociedade e o empreendedorismo surge como

principal atenuante.

Palavras-chave: Desemprego; Trabalho; Empreendedorismo, Crescimento/progresso

económico; Inovação.

Pontos Fortes e Fracos do Documento: O documento é de leitura acessível, é fácil de

compreender e interpretar. É um documento que considero relevante, pois aborda uma

das grandes problemáticas que se fazem sentir nos dias de hoje, o desemprego, para o

qual o empreendedorismo é visto como a grande solução.

Resumo: Nos tempos que correm, é grande a dificuldade em confrontar a crescente taxa

de desemprego.

Ao longo do capítulo as autoras analisam os conceitos de desemprego e

empreendedorismo e estabelecem entre eles uma relação, observam-nos de uma

perspectiva económica e sociológica.

Concluem ainda que o empreendedorismo se tem tornado uma das soluções mais

populares para combater o desemprego e que através de medidas inovadoras será

possível alcançar o progresso económico.

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Introdução:

O capítulo 1 do livro de Joana Gomes de Almeida e Cristina Pinto Albuquerque,

intitulado ”De Desempregados a Empreendedores-Percursos e Experiências” centra a

nossa atenção em dois conceitos fundamentais, integrados mais concretamente no

contexto do trabalho. São eles o desemprego e o empreendedorismo. É evidente a

existência de uma relação entre estas duas noções, contudo segundo alguns autores estas

relações podem também ser contraditórias.

Actualmente, perante as dificuldades que se fazem sentir, principalmente nos

países europeus no que toca a enfrentar a crescente taxa de desemprego, o

empreendedorismo tem-se assumido com grande importância no incentivo ao

desemprego. O desemprego não é um problema que nos afecta apenas a nível

individual, mas também a nível social, é visto como um dos principais mecanismos de

integração na sociedade. Quando este direito não nos é concebido a coesão social

encontra-se posta em causa.

Observando de uma perspectiva económica e sociológica, obtemos uma visão

mais ampla das relações que os conceitos estabelecem entre si, verificam-se várias

experiências como a transição de um desemprego involuntário para a criação de próprio

emprego, o que leva a essa transição e o tipo de empreendedorismo levado a cabo, se

por necessidade ou oportunidade.

Poderemos observar ao longo do capítulo que enfrentar riscos e incertezas e ser

portador de ideias inovadoras é o caminho ideal para atingir progressos económicos, e

fazer frente á crescente e tão temida taxa de desemprego.

Desenvolvimento:

O capítulo começa por inserir os conceitos de desemprego e de

empreendedorismo no seu contexto de enquadramento: o trabalho. É feita uma pequena

descrição da evolução do trabalho desde a Idade Média, onde este era executado

essencialmente por escravos, até à actualidade, onde o desenvolvimento das novas

tecnologias predomina, o que leva Rifkin (1995) a afirmar que muitas profissões se

tornarão obsoletas e vão acabar por se extinguir nos diversos sectores. Assistimos á

terciarização da economia e ao progressivo aumento da taxa de desemprego.

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O trabalho passou a ser visto como condição essencial à realização pessoal e

social dos indivíduos. A recusa deste bem poderá conduzir à perda de auto-estima, não

será apenas uma perda material mas também um factor que põe em causa o bem-estar

da sociedade, em termos de desvalorização pessoal e social. Borgen e Amundson (1984)

afirmam que são vários os factores que influenciam a relação de um individuo com o

desemprego, como o seu estatuto social associado ao emprego que exercia, situação

financeira, poupanças, expectativas futuras, etc. Numa amostra de 100 empregado a

autora Schnapper (1991) mostra- nos três maneiras de superar o desemprego. A

primeira denomina-se desemprego total, que mostra a capacidade de adotar novas

atividades como substituição do trabalho e a adaptação num estatuto alternativo. A

segunda perspectiva é o desemprego invertido que defende que o desempregado se deve

afastar das redes sociais ligadas ao seu trabalho a fim de diminuir as consequências

negativas do desemprego. Finalmente o desemprego diferido, onde enquadramos a

família como principal agente para ajudar a encarar um futuro onde há que saber lidar

com o desemprego.

No ponto 1.1 as autoras estabelecem uma comparação entre desemprego

voluntário e involuntário. O primeiro baseia-se em meras experiências, como a transição

da escola para o trabalho, mudar de trabalho ou de carreira ou ate mesmo atingir a

reforma. Por outro lado, o desemprego involuntário pode trazer consigo formas graves

de exclusão social e tem por base constrangimentos pessoais e ambientais, onde

podemos incluir ainda os despedimentos e reformas forçadas, como a situação dos

reformados por invalidez.

Chegando ao ponto 2 debruçamo-nos sobre o papel desempenhado pelo

empreendedor na sociedade. O conceito de empreendedorismo foi introduzido por

Cantillon (1680-1734), desde aí a actividade empreendedora passou a ser sinónimo de

mudança, onde recursos eram transformados em produtos e serviços imprevisíveis. Mas

a partir do século XX a ideia geral deste conceito começa a ser alterada, factores

humanos, ambientais e económicos passam também a explicar o comportamento

empreendedor.

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O conceito empreendedor é analisado de uma perspetiva económica, este é

introduzido no seio da economia ainda antes da Revolução Francesa. Cantillon define o

empreendedor como alguém capaz de assumir riscos e incertezas, sem quaisquer

garantias de resultados positivos. O autor Say (1821) reforça a atitude empreendedora

admirando a capacidade de gerar valor. Por fim, Schumpeter atribui ainda á noção de

empreendedor o conceito de inovação, dado que através de ideias inovadoras é possível

modificar o passado e gerar novos progressos na economia para obter riqueza no futuro.

Arriscar sem ter garantia de que vai dar certo é o que leva muitos desempregados a

optar por ser um ator passivo ou ativo. Sendo ator passivo o desempregado poderá

receber o subsídio enquanto espera por outra colocação, mas ser um ator ativo implica ir

mais além, trabalhar por conta própria, mesmo não tendo o capital económico suficiente

é claramente “um tiro para o ar” não se tem garantias de nada, é obviamente sair de uma

zona de conforto para aquilo que é incerto.

As autoras distinguem os dois tipos de empreendedorismo: o empreendedorismo

por oportunidade e o empreendedorismo por necessidade. No primeiro caso estamos

perante indivíduos com capacidades empreendedoras e de gestão já inseridos em

actividades empreendedoras. Surge quando aparece uma oportunidade e concluem que

podem lucrar com ela e aumentar o seu rendimento ao invés de apenas o manterem. Por

outro lado, no empreendedorismo por necessidade temos indivíduos que pela força de

circunstâncias menos favoráveis ao seu bem-estar e à sua sobrevivência se veem

obrigados a criar uma empresa, não é uma decisão tomada pelo aparecimento de uma

oportunidade de negócio, mas sim pela necessidade de encontrar uma alternativa porque

não têm outra opção no mercado de trabalho.

Posteriormente o empreendedorismo é agora analisado de uma perspectiva

sociológica. Swedberg (2000) distingue o trabalho dos cientistas sociais do que é

elaborado por economistas. Os trabalhos dos cientistas sociais que não são economistas

tendem a ser mais descritivos, os outros, num contexto teórico baseiam-se em

investigações empíricas.

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Algumas das principais noções de empreendedorismo remetem-nos para a obra

de Max Weber. Para este autor, à noção de empreendedorismo tem de estar associada a

sua teoria de carisma, este analisa também a intervenção do protestantismo que

contribuiu para desenvolver uma posição positiva no que toca a enriquecimento e

capital, afirma que com a reforma protestante passou-se a valorizar a actividade

profissional, o trabalho empreendedor tornou-se o principal meio para atingir a virtude.

Para Weber, o empreendedor deve ter autonomia para assumir responsabilidades e

tomar as próprias decisões, assim, através de ideias inovadoras será capaz de atingir o

sucesso e obter progressos lucrativos.

Tal como afirma no ponto 3 Faria, Cuestas e Mourelle (2010) o

empreendedorismo é um dos principais motores de crescimento económico nas

economias modernas, assim o seu impacto no desemprego é de máxima importância. E

a verdade é que se tem verificado que os pequenos negócios têm ganho cada vez maior

visibilidade. São várias as opiniões que se têm sobre a relação entre os conceitos de

desemprego e empreendedorismo. Há autores que defendem que o desemprego estimula

a actividade empreendedora, pois indivíduos desempregados com salário baixo decidem

avançar com o auto-emprego e encetar uma actividade empreendedora. Por outro lado

há também autores que afirmam que altos níveis de empreendedorismo reduzem o

desemprego pois ao serem criadas novas empresas é necessário recorrer á contratação

de pessoas reduzindo-se o desemprego e aumentando a empregabilidade. Autores como

Lasch, Gundolf e kraus consideram assim, o desemprego como factor que mais

influencia a actividade empreendedora, funcionando como um estímulo.

No que diz respeito á inserção no mercado de trabalho, o individuo depara-se

muitas vezes com determinadas circunstâncias negativas, como o desemprego e até

mesmo o emprego precário, a que chamamos motivações push, estas são as razões que

levam o individuo a criar um negócio. Estudos concluem que o individuo tem maior

tendência em criar o próprio emprego na fase inicial do desemprego, este facto

relaciona-se com a insegurança sentida, e por nada ser garantido, há sempre incertezas

de que o negócio vai dar certo.

Por fim, podemos considerar no ponto 3.1 que o desemprego vem acompanhado

de insegurança social, da perda do estatuto e ainda da perda de identidade de um sentido

para vida, tudo isto conduz ao isolamento do individuo.

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A fim de apoiar a criação do próprio emprego foram desenvolvidas a nível

europeu directrizes de produção legislativa e na maioria dos casos, após abrirem os seus

negócios os empreendimento continuam com sucesso, conclui-se que através destes

programas que oferecem apoio a longo prazo os desempregados sentem-se mais

seguros. Para além das fundamentais características que ao longo do capítulo

associámos ao empreendedor, também podemos afirmar que estes programas de apoio

são essenciais para ajudar os desempregados a alcançar o sucesso.

Na minha opinião o texto revelou-se de extrema importância, principalmente

com os tempos que se fazem sentir. O desemprego é uma das problemáticas mais

preocupantes no nosso dia-a-dia e tentar combate-lo é uma luta constante. O

empreendedorismo é claramente uma maneira de atenuar a esta situação cujo o seu

agravamento impede um bem-estar social.

Conclusão:

Após a leitura do capítulo 1 posso concluir que as várias relações que os

diversos autores citados no texto efectuam, são claramente essenciais para um futuro

melhor, futuro esse em que a grande taxa de desemprego é atenuada graças a ideias

inovadoras, que associadas a um carácter optimista permitem atingir grandes progressos

económicos.

Uma vez que o desemprego é uma problemática que põe em causa a coesão

social a relação estabelecida com a noção de empreendedorismo deve ser analisada não

só de uma perspectiva económica, mas também pessoal, familiar e social.

O empreendedorismo, assume assim grande importância no incentivo ao

desemprego, onde enfrentar riscos e incertezas é a solução para alcançar um futuro

melhor, quer a nível económico, quer a nível social.

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6. Avaliação da Página da web

Página da internet avaliada: http://www.pordata.pt/

A página da internet que escolhi para avaliar, no âmbito deste trabalho é a

PORDATA, uma base de dados de Portugal Contemporâneo. Neste sítio é-nos dada a

conhecer toda a informação relativa a milhares de estatísticas sobre Portugal e a Europa.

Escolhi-a pois foi realmente fundamental para a minha pesquisa e uma vez que

fornece estatísticas achei que a recolha de dados concretos e percentagens me podiam

aproximar da realidade do desemprego e também do aumento da população qualificada

que se faz sentir.

A página destina-se ao público em geral e devido à sua forma clara e simples de

como expõe a informação, facilmente se torna acessível a toda a gente. Está também

disponível em Inglês.

A PORDATA, foi uma iniciativa lançada pela Fundação Francisco Manuel dos

Santos com o objectivo de tentar responder às necessidades de informação credível,

tantas vezes dispersa e de acesso nem sempre simples. Os dados de base que aqui

encontramos disponibilizados, são da exclusiva autoria de entidades oficiais com

competências de produção de informação nas áreas respectivas, entre essas diversas

entidades é exemplo o Instituto Nacional de Estatística, o que pessoalmente me trouxe

confiança ao explorar esta página e considerá-la fiável. Posso também considerá-la

actualizada, uma vez que em cada informação está a data da última actualização e

podemos já observar dados relativos ao ano de 2013.

Na minha opinião, tendo em conta o aspecto da página creio que poderia ser

mais atractivo, contudo não requer muito esforço visual para percebermos onde estão as

ferramentas necessárias para continuar a pesquisa.

É na minha opinião uma página bem estruturada e que não é complexa. Acho

ainda relevante referir a existência de um motor de busca interno que facilitou bastante

na navegação.

Foi realmente essencial para a recolha de pesquisa pertinente. Os gráficos e a

restante informação que daqui recolhi, com facilidade e de forma eficaz, permitiram-me

ter uma noção mais concreta da evolução dos valores que a temática deste trabalho tem

vindo a atingir, até à actualidade e ao mesmo tempo consegui adquirir uma visão mais

ampla desta realidade.

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7. Conclusão

Ao longo de toda a pesquisa e até mesmo na elaboração do trabalho, tentei

sempre que possível aplicar alguns conhecimentos adquiridos nas aulas da unidade

curricular de Fontes de Informação Sociológica.

Como já referi atrás, o facto do tema ser bastante abrangente trouxe-me algumas

dificuldades no que diz respeito à selecção da informação mais pertinente. Contudo, a

elaboração deste trabalho permitiu-me tirar várias conclusões.

Em Portugal, a crise que se faz sentir é bastante propícia ao agravamento do

desemprego, este por sua vez, traz consigo um conjunto de implicações para os

indivíduos, ou seja, para sociedade. Os jovens são o grupo etário onde o aumento deste

factor é mais acentuado, apesar de que na actualidade as medidas levadas a cabo para

incentivar à qualificação da população têm sido bem sucedidas, o que conduziu a um

aumento significativo da população qualificada, o que é essencial, pois a população

activa apresenta um baixo grau de qualificação.

O que se torna preocupante neste momento é que nunca antes se tinha verificado

um aumento tão significativo da taxa de desemprego, acompanhado de um igual record

aumento da taxa de qualificação da população.

Foi bastante enriquecedor para mim realizar este trabalho, pois permitiu-me ficar

mais próxima desta realidade que preocupa a nossa sociedade e requer rápida solução

para restabelecer o bem-estar social.

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8. Referências Bibliográficas:

Araújo, Pedro (2009), “ Como o desemprego e a crise podem condicionar as

liberdades do indivíduo”. Jornal de Notícias, 25 de Abril.

Conselho Nacional de Educação (2011), Estado da Educação 2011. A

Qualificação dos Portugueses. S.l: Conselho Nacional de Educação.

Instituto Nacional de Estatística (2013), “Taxa de desemprego por grupo etário”.

Acedido em 19 de Novembro de 2013, disponível em <

http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes&PUBLICACOES

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Lipovetsky, Gilles (2009), “Como o desemprego e a crise podem condicionar as

liberdades do indivíduo”. Acedido em 20 de Novembro de 2013, disponível em

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1211771&page=1

Naumann, Reinhard (2009), “Como o desemprego e a crise podem condicionar

as liberdades do indivíduo”. Acedido em 20 de Novembro de 2013, disponível em

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1211771&page=1

Pires de Lima, Marinús (2009), “Como o desemprego e a crise podem

condicionar as liberdades do indivíduo”. Acedido em 20 de Novembro de 2013,

disponível em

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1211771&page=1

Pordata (2013a), “Taxa de desemprego por grupo etário”. Acedido em 22 de

Novembro de 2013, disponível em

<http://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+de+desemprego+total+e+por+grupo+etario+(per

centagem)-553>

Pordata, (2013b), “Taxa de desemprego por nível de escolaridade completo”.

Acedido em 18 de Novembro de 2013, disponível em

<http://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+de+desemprego+total+e+por+nivel+de+escolari

dade+completo+(percentagem)-1009>

Pordata, (2013c), “Total de doutoramentos no sexo feminino e masculino”.

Acedido em 20 de Novembro de 2013, disponível em:

<http://www.pordata.pt/Portugal/Doutoramentos+total+e+por+sexo-681>

Providência, Francisco (2008). Acedido em 19 de Novembro 2013, disponível

em <http://www.citador.pt/cact.php?op=7&author=403&firstrec=0>

Varela,Miguel (2013), “A população mais qualificada de sempre”. Jornal de

negócios, 29 de Abril. 21

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Anexo A

Texto de Suporte da Ficha de Leitura

Almeida, Joana e Albuquerque, Cristina (2013), “De desempregados

a empreendedores – percursos e experiências”. Viseu: PsicoSoma, 19-48.

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Anexo B

Página da internet avaliada: http://www.pordata.pt/

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Unidade Curricular: Fontes de Informação Sociológica

Docentes: Professor Doutor Paulo Peixoto e Professora Doutora Paula Abreu

Aluna: Sónia Vanessa Lopes Pinheiro

Nº Aluno: 2013135335