21
Desenho Técnico Normalização Fernando Soares

Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

DesenhoTécnicoNormalização

FernandoSoares

Page 2: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

ISO(International Organization forStandardization)

http://www.iso.org/iso/home.html. É uma federação mundial deorganismos nacionais de normalização (organismos membros da ISO).O trabalho de preparação de Normas Internacionais é normalmenterealizado através de comités técnicos da ISO.

FernandoSoares

Page 3: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

NormalizaçãoportuguesaNP

No mundo actual cada vez mais é necessário existir um número deregras ou normas que permitam uniformizar os produtos, assim comoos processos de fabricação dos mesmos.

Embora a nós nos interesse a sua aplicação no desenho técnico emparticular, verifica-se que este assunto abrange hoje em dia toda aactividade humana. Foi com a industrialização e a produção em sérieque houve necessidade de sistematizar o desenho para a indústria.

FernandoSoares

Page 4: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

NormalizaçãoportuguesaNP

Cada país elabora as suas próprias normas mas, cada vez mais, estasrespeitam as recomendações normativas da ISO.

Para além das NORMAS PORTUGUESAS (NP), em Portugal sãoigualmente conhecidas as normas alemãs DIN (Deutsch IndustrieNormen) e as normas americanas ASA (American StandardAssociation).

FernandoSoares

Page 5: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

NormalizaçãoportuguesaNP

Algumas normas portuguesas para o desenho técnico:

NP 48 : formatos de papelNP 49 : dobragem do papelNP 62 : natureza e espessura dos vários traçosNP 89 : letras e algarismosNP 167 : representação gráfica de materiais em corteNP 204 : legendagemNP 297 : cotagemNP 327 : representação de vistasNP 328 : cortes e secçãoNP 717 : escalasNP 718 : esquadrias

FernandoSoares

Page 6: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Formatosdopapel

Formatos de papel normalizados mais utilizados (série A):

A0 – 841 mm x 1189 mmA1 – 594 mm x 841 mmA2 – 420 mm x 594 mmA3 – 297 mm x 420 mmA4 – 210 mm x 297 mmA5 – 148 mm x 210 mmA6 – 105 mm x 148 mmA7 – 74 mm x 105 mmA8 – 52 mm x 74 mm

FernandoSoares

A1A2

A3A4

A5A6

A7A8

Page 7: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Formatosdopapel

O padrão internacional para tamanho de papéis estabelece-se com anorma ISO 216. Partindo do sistema métrico, o formato-base é umafolha de papel medindo 1 m² de área (A0). A proporção entre os ladosdo papel é a mesma em todos os tamanhos do padrão, ou seja,aproximadamente igual a , ou 1: 1,41, que tem a propriedade dese manter quando a folha é cortada pela metade ou dobrada.

FernandoSoares

Dedução da razão entre os lados de um retângulo. A razãomantém-se igual em um rectângulo com o dobro do tamanho:

Page 8: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Dobragem do papel

Dobragem do formato A2:

FernandoSoares

Page 9: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Dobragem do papel

Dobragem do formato A3:

FernandoSoares

Page 10: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Legendas

• A legenda é uma área do desenho, contendo informações em um ouvários campos e delimitada por um rectângulo. A legenda deve sercolocada no canto inferior direito do papel de desenho, deixandouma margem de 5 mm para os formatos de A0 a A6.

FernandoSoares

Legenda normalpara todos os formatos depapel:1– Designação ou título dodesenho2– Indicações complementares dotítulo3– Dataerúbrica dosexecutantes eresponsáveis pelo desenho4– Firmaexecutante5– Número deregisto dodesenho6– Símbolos indicadores dealterações ou edições7– Substitui…8– Substituído por…9– Escalas adoptadas nodesenho10– Tolerâncias paraascotas

Page 11: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Esquadrias

Dentro dos formatos A é habitual fazer uma esquadria, deixando, àdireita e em baixo, uma margem como indica a figura. Para permitirarquivar o desenho, a margem à esquerda deve ser de 25 mm.

FernandoSoares

Page 12: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Cotagem

A cotagem consiste na inscrição no desenho das dimensões reais dasgrandezas que o definem. Como tal, é muito importante que seja feitocorrectamente, sob pena de originar enganos na leitura dos desenhos econsequentes erros de fabricação da respectivas peças.

O impacto de tais factos tem geralmente consequências graves.

FernandoSoares

Page 13: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Cotagem

Os elementos que integram a tarefa de cotagem são:

• Linhas de cota ou linhas de dimensão: são segmentos de recta ou linhascurvas com setas nas extremidades. São paralelas às linhas do desenho.Desenham-se com traço contínuo fino.• Linhas de chamada, ou linhas de extensão: são segmentos de recta,geralmente perpendiculares às linhas do desenho a cotar, que delimitam aslinhas de cota. Estendem-se para além das linhas de cota e geralmente nãoterminam nos pontos de cotagem a que se referem.• Números de cota: são os números que representam a grandeza real dasdimensões do desenho, independentemente da sua escala.

FernandoSoares

Page 14: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Cotagem

A cotagem de uma peça exige um número variável de elementos decotagem, em posições e situações diversificadas, pelo que, para seradequadamente realizada, se deve respeitar um conjunto de indicaçõessimples. Referem-se a seguir as mais importantes.

• Indicar as cotas necessárias, evitando repetições.• As cotas devem estar na mesma unidade métrica ou angular.• As cotas não devem coincidir com linhas de chamada ou linhas do desenho.• Quando as cotas forem muito curtas as setas podem ser substituídas por pontos.• Quando as peças tiverem eixo de simetria pode traçar-se apenas metade da linha de cota, a partirdo eixo.

• As linhas de chamada não devem, sempre que possível cruzar-se com os elementos do desenho.• As linhas de chamada podem coincidir com eixos ou com elementos do desenho.

FernandoSoares

Page 15: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Cotagens

FernandoSoares

Page 16: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Escala

No desenho técnico haverá sempre uma relação entre distância gráfica(d) e distância real (D). A esta relação dá-se o nome de escala dodesenho. Quando se faz um desenho directamente no papel tem quehaver uma escala definida. Quando se faz um desenho numcomputador a definição da escala é feita no momento da impressão empapel.

FernandoSoares

Page 17: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Escala

Pense-se numa área de 12 x 30 m2 (dimensão real) desenhado numafolha de papel A4. Opta-se por desenhar um rectângulo de 12 x 30 cm2(dimensão gráfica). Neste caso cada metro no terreno corresponde a 1cm no papel. Todos os detalhes do desenho têm uma relação de 1:100com os correspondentes objectos reais. Foi então usada uma escala deredução. Para além das reduções, pode-se ainda ter os casos deampliação e equivalência.

FernandoSoares

Page 18: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Escala

É comum a utilização de escalas de ampliação quando se trata de peçascom reduzidas dimensões em que é difícil a interpretação da geometriaem 1:1, ou quando existem pormenores da peça que exigem umaampliação localizada. A utilização de escalas de redução aplica-segeralmente no desenho de objectos de grandes dimensões, cujarepresentação no papel em 1:1 seria incomportável para além dedesnecessária.

FernandoSoares

Page 19: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Escala

FernandoSoares

Note-se que, quando se trata de um objecto pequeno em que se usouuma escala de ampliação, nem sempre se deve omitir a representaçãodesta em 1:1. Desta forma, é mais fácil para quem interpreta o desenhoaperceber-se das reais dimensões do objecto.

Ponderando o espaço ocupado pelas vistas necessárias à representaçãoda peça e a escala ou escalas a que estas vão estar representadas,poder-se-á então determinar o formato de papel necessário paracomportar o desenho.

Page 20: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

TiposdeLinha

FernandoSoares

Os diferentes elementos dodesenho devem apresentardiferentes tipos de linha, comvista a um pleno reconhecimentodo objecto representado.

Page 21: Desenho Técnico 2 - ULisboa · 1 –Designaçãooutítulodo desenho 2 –Indicaçõescomplementaresdo título 3 –Data e rúbricados executantese responsáveispelodesenho 4 –Firma

Intersecçãodelinhas

FernandoSoares