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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS, DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA DE MINERAÇÃO DE DADOS APLICADA À MEDICINA Área de Inteligência Artificial Rodrigo Gomes Prieto Itajaí (SC), Julho de 2004.

DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA DE MINERAÇÃO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Rodrigo Gomes Prieto.pdf · Diagrama E-R – Modelo Físico ... Tela de Geração de Gráfico de Barras

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CIÊNCIAS

TECNOLÓGICAS, DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA DE MINERAÇÃO DE

DADOS APLICADA À MEDICINA

Área de Inteligência Artificial

Rodrigo Gomes Prieto

Itajaí (SC), Julho de 2004.

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CIÊNCIAS

TECNOLÓGICAS, DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

RELATÓRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA DE MINERAÇÃO DE

DADOS APLICADA À MEDICINA

Área de Inteligência Artificial

Rodrigo Gomes Prieto

Relatório apresentado à Banca

Examinadora do Trabalho de Conclusão

do Curso de Ciência da Computação para

análise e aprovação.

Itajaí (SC), Julho de 2004.

i

EQUIPE TÉCNICA

Acadêmico

Rodrigo Gomes Prieto

Professor Orientador

Kathya Silvia Collazos Linares, Dra.

Coordenadores dos Trabalhos de Conclusão de Curso

Anita Maria da Rocha Fernandes, Dra.

Cesar Albenes Zeferino, Dr.

Coordenador do Curso

Luiz Carlos Martins, Esp.

i

ii

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho, em especial, aos

meus pais, que acreditaram na minha

capacidade desde o início da minha

vida e sempre me apoiaram na

conquista dos meus ideais e lutaram

dia após dia para que conseguisse

chegar até aqui.

ii

iii

AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Fernando e Socorro, pelo incentivo, apoio e carinho em todos os

momentos.

Ao meu irmão Fernando, e sua esposa Néia, que me deram muito apoio e ajuda em

momentos importantes e conseguiram me descontrair em momentos difíceis.

A todos os professores que de alguma forma contribuíram para o meu crescimento

profissional e pessoal.

A todos que tiveram uma participação direta neste trabalho.

Aos meus amigos que souberam agüentar os momentos de stress total e que também

auxiliaram em muitos momentos no desenvolvimento desse projeto.

Aos parentes que sei que sempre torceram por mim e que tenho certeza que estão

vibrando comigo neste momento.

A todos aqueles que não citei aqui, mas que me ajudaram nesta caminhada.

iii

iv

SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .................................. vii

LISTA DE FIGURAS ................................................................... viii

LISTA DE TABELAS ..................................................................... x

RESUMO ......................................................................................... xi

ABSTRACT .................................................................................... xii

I - INTRODUÇÃO ........................................................................... 1

1. APRESENTAÇÃO.......................................................................................1

2. JUSTIFICATIVA.........................................................................................1

3. IMPORTÂNCIA DO TRABALHO ...........................................................2

4. OBJETIVOS.................................................................................................2

4.1 Objetivo Geral ............................................................................................2

4.2 Objetivos Específicos .................................................................................2

5. METODOLOGIA ........................................................................................3

II – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................ 6

1. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.................................................................6

2. BANCOS DE DADOS..................................................................................6

2.1 Modelo Físico ..............................................................................................8

2.2 Modelo Lógico ............................................................................................8

3. DESCOBERTA DE CONHECIMENTO EM BASE DE DADOS........10

3.1 Classificação..............................................................................................15

3.2 Associação .................................................................................................17

3.3 Agrupamento ............................................................................................18

3.4 Algoritmos de Mineração de Dados .......................................................19 iv

v

3.5 Exemplos da Utilização de Mineração de Dados ..................................22

4. RISCO CARDIOVASCULAR: DIABETES & HIPERTENSÃO ........25

4.1 Diabetes Mellitus.......................................................................................25

4.2 Hipertensão Arterial ................................................................................29

I I I – DESENVOLVIMENTO ..................................................... 32

1. O SISTEMA DE ANÁLISE DE DADOS.................................................32

1.1 Fonte de Dados .........................................................................................34

1.1.1 Formulários do HU para Diabetes Mellitus ............................................34

1.1.2 Formulário da Unidade de Saúde da Família e Comunitária da Univali 35

1.1.3 Projeto do Banco de Dados .....................................................................35

1.1.4 Ingresso das Informações........................................................................38

1.2 Pré Processamento ...................................................................................40

1.3 Mineração de Dados.................................................................................44

1.4 Pós-Processamento...................................................................................47

1.5 Avaliação ...................................................................................................51

2. DA INSTALAÇÃO DE FERRAMENTAS..............................................52

3. MODELAGEM ..........................................................................................52

3.1 Modelo Ambiental ....................................................................................53

3.1.1 Lista de Eventos ......................................................................................53

3.1.2 Diagrama de Contexto.............................................................................53

3.2 Modelo Comportamental.........................................................................54

3.2.1 Diagrama de Fluxos de Dados ................................................................54

3.2.2. Modelo Entidade-Relacionamento.........................................................55

3.2.3. Especificações dos Processos.................................................................57

3.2.4. Dicionário de Dados...............................................................................58

3.3 Modelagem dos Módulos do Sistema .....................................................59 v

vi

4. APLICAÇÃO..............................................................................................63

I V – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .......................... 68

BIBLIOGRAFIA............................................................................ 71

APÊNDICE..................................................................................... 76

ANEXOS ......................................................................................... 97

vi

vii

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AVE Acidente Vascular Encefálico

BD Banco de Dados

DM Data Mining

DW Data Warehouse

E-R Entidade Relacionamento

FC Freqüência Cardíaca

HAS Hipertensão Arterial Sistêmica

HU Hospital Universitário

IA Inteligência Artificial

IAM Infarto Agudo do Miocárdio

IMC Indice de Massa Corporal

KDD Knowledge Discovery in Database

MBR Memory-Based Reasoning

RNA Redes Neurais Artificiais

RBC Raciocínio Baseado em Casos

UCI University of California, Irvine

USFC Unidade de Saúde da Família e Comunitária

vii

viii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Modelo E-R............................................................................................................. 9

Figura 2. Visão resumida das fases do processo de KDD.................................................... 12

Figura 3. Árvore de Decisão ID-3 ........................................................................................ 20

Figura 4. Redes Neurais Artificiais. ..................................................................................... 22

Figura 5. Programa de Mineração de Dados Rosetta. .......................................................... 25

Figura 6. Processo de Descoberta de Conhecimento do Sistema Desenvolvido.................. 33

Figura 7. Diagrama E-R inicial............................................................................................. 36

Figura 8. Diagrama E-R baseado no formulário Diabetes & Hipertensão ........................... 38

Figura 9. Tela de Coleta de Dados ....................................................................................... 39

Figura 10. Tela de Coleta de Dados Resumida .................................................................... 40

Figura 11. Tela de Entrada de Parâmetros............................................................................ 41

Figura 12. Select das informações dos pacientes.................................................................. 42

Figura 13. Select após o pré-processamento......................................................................... 43

Figura 14. Select dos registros selecionados ........................................................................ 45

Figura 15. Resultado da Mineração...................................................................................... 46

Figura 16. Relatório de Regras Geradas Após Mineração ................................................... 48

Figura 17. Tela de Consulta de Dados Minerados ............................................................... 49

Figura 18. Tela de Gráficos de Quantidades ........................................................................ 50

Figura 19. Diagrama de Contexto ........................................................................................ 54

Figura 20. Diagrama de Fluxo de Dados Geral .................................................................... 55

Figura 21. Diagrama E-R – Modelo Lógico......................................................................... 56

Figura 22. Diagrama E-R – Modelo Físico .......................................................................... 57

Figura 23. Módulos Gerais ................................................................................................... 60

Figura 24. Consulta Pesquisa ............................................................................................... 66

Figura 25. Tela de Login ...................................................................................................... 85

Figura 26. Tela de Apresentação do Sistema ....................................................................... 86

Figura 27. Tela de Coleta de Dados ..................................................................................... 87

Figura 28. Tela de Coleta de Dados Resumida .................................................................... 88

viii

ix

Figura 29. Tela Manter Paciente........................................................................................... 89

Figura 30. Tela Cadastro de Parâmetros de Mineração........................................................ 90

Figura 31. Tela de Controle de Valores................................................................................ 91

Figura 32. Tela Entrada de Parâmetros ................................................................................ 92

Figura 33. Tela de Geração de Gráfico de Barras ................................................................ 93

Figura 34. Relatório de Geração de Regra ........................................................................... 94

Figura 35. Tela de Consulta de Pesquisa com Novo Intervalo............................................. 95

ix

x

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Modelo hierárquico de banco de dados ................................................................ 10

Tabela 2: Modelo hierárquico............................................................................................... 10

Tabela 3: Dados brutos exemplo de classificação. ............................................................... 16

Tabela 4: Dados brutos exemplo de associação ................................................................... 17

Tabela 5: Tarefas e Técnicas de KDD.................................................................................. 19

Tabela 6. Descrição das Tabelas de Dados utilizadas no Sistema........................................ 58

Tabela 7. Módulos de Cadastros........................................................................................... 61

Tabela 8. Módulos de Consultas. ......................................................................................... 62

Tabela 9. Módulos de Relatórios.......................................................................................... 62

Tabela 10. Módulos de Rotinas. ........................................................................................... 63

Tabela 11: Parâmetros selecionados..................................................................................... 64

Tabela 12. Dicionário de Dados da Tabela Paciente. ......................................................... 106

Tabela 13. Dicionário de Dados da Tabela Guia Exame.................................................... 107

Tabela 14. Dicionário de Dados da Tabela Histórico Pessoal............................................ 111

Tabela 15. Dicionário de Dados da Tabela Histórico Familiar. ......................................... 111

Tabela 16. Dicionário de Dados da Tabela Histórico Patológico....................................... 112

Tabela 17. Dicionário de Dados da Tabela Exames Gerais. .............................................. 113

Tabela 18. Dicionário de Dados da Tabela Histórico Paciente. ......................................... 115

Tabela 19. Dicionário de Dados da Tabela Dados Minerados. .......................................... 116

Tabela 20. Dicionário de Dados da Tabela Controle Valores. ........................................... 118

Tabela 21. Dicionário de Dados da Tabela Dados Diabetes Wrk. ..................................... 118

Tabela 22. Dicionário de Dados da Tabela Parâmetros Entrada. ....................................... 119

Tabela 23. Dicionário de Dados da Tabela Internação....................................................... 119

Tabela 24. Dicionário de Dados da Tabela Forma Tratamento.......................................... 120

x

xi

RESUMO

Este trabalho apresenta o desenvolvimento de uma ferramenta de Análise de Dados

aplicada ao estudo de pacientes com riscos cardiovasculares devido a Diabetes e/ou

Hipertensão Arterial. A ferramenta utiliza a metodologia de Mineração de Dados, técnica

da Inteligência Artificial. A Medicina é uma área em que a tomada de decisão precisa estar

alicerçada em argumentos baseados em conhecimentos médicos, assim como na

regularidade das informações e tendências extraídas dos dados estatísticos e/ou

epidemiológicos. Sendo assim, o desenvolvimento desta ferramenta pode ser de grande

utilidade para a Medicina. O objetivo do trabalho desenvolvido é buscar, no banco de dados

de pacientes diabéticos e/ou hipertensos, informações que possam indicar as relações

existentes entre Diabetes Mellitus e/ou Hipertensão Arterial e o aparecimento de problemas

cardiovasculares. O trabalho foi desenvolvido utilizando o banco de dados ORACLE e suas

ferramentas de desenvolvimento para a construção da base de dados, a criação da interface

com os usuários e a geração dos relatórios de saída dos resultados. A validação da

ferramenta foi realizada utilizando uma base de dados de 186 pacientes, consultados na

Unidade de Saúde da Família e Comunitária da UNIVALI. Como resultado da validação

pode-se destacar o índice de prevalência de sobrepeso encontrado nos pacientes diabéticos

e/ou hipertensos atendidos no ambulatório. Os resultados permitirão: realizar ações para

melhorar a condição dos pacientes atendidos, análise das características dos pacientes,

estudo de casos reais em sala de aula, entre outros.

xi

xii

ABSTRACT

This work presents the development of a tool of Data Analysis applied to the

patients' study with cardiovascular risks due to Diabetes and/or Arterial Hypertension. The

tool uses the methodology of Data Mining, technique of the Artificial Intelligence. The

Medicine is an area in that the decision-making needs to be founded in arguments based on

medical knowledge, as well as in the regularity of the information and the tendencies

extracted of the statistics data and/or epidemiology data. So, the development of this tool

can be of great usefulness for the Medicine. The objective of the developed work is to look

for in the diabetic and hypertension patients' database information that can indicate the

existent relationships between Mellitus Diabetes and/or Arterial Hypertension and the

emergence of cardiovascular problems. The work was developed using the ORACLE

database and their development tools for the construction of the base of data, the creation of

the interface with the users and the generation of the exit reports of the results. The

validation of the tool was accomplished using a base of data of 186 patients, consulted at

the Unidade de Saúde da Família e Comunitária of the UNIVALI. As result of the

validation the index of overweight prevalence found in the diabetic and/or hypertension

patients assisted at the clinic can be stood out. These results could be used: as for

accomplishing actions that allow to revert this condition of the patients assisted, as for the

analysis of these characteristics, study of true case inside of classroom, between others.

xii

I - INTRODUÇÃO

1. APRESENTAÇÃO

Este trabalho apresenta o desenvolvimento de uma ferramenta de Análise de Dados

aplicada ao estudo de pacientes com riscos cardiovasculares devido a Diabetes e/ou

Hipertensão Arterial. A ferramenta desenvolvida utilizou para a construção do banco de

dados formulários específicos desenvolvidos pelo especialista de Medicina. Assim, para a

implementação do software foi necessária a informatização da coleta de dados. A análise de

dados baseia-se nas informações contidas nesses formulários. A validação da ferramenta foi

realizada utilizando uma base de dados de 186 pacientes, consultados na Unidade de Saúde

da Família e Comunitária da UNIVALI, no período de Janeiro a Março de 2004. Diabetes e

Hipertensão Arterial são muito estudadas, pois elas são doenças prevalentes e consideráveis

fatores de risco para doenças cardiovasculares.

A área da Saúde produz uma grande quantidade de informações diariamente a qual é

armazenada em uma base de dados. Sendo assim, apenas a disponibilização desses dados

não é suficiente para um melhor aproveitamento das informações. É vital que se possa

interpretar, analisar e relacionar estes dados para desenvolver estratégias de ação.

Como exemplo destas estratégias, pode-se citar: a caracterização sobre o

comportamento de um paciente para prever visitas, identificação de terapias médicas de

sucesso para diferentes doenças, busca por padrões de novas doenças, etc.

2. JUSTIFICATIVA

Apesar da grande quantidade de projetos desenvolvidos que utilizam Mineração de

Dados, ainda existem muitas opções dentro da área da Saúde. Nessa área existem bases de

dados repletas de informação que podem ser transformadas em conhecimento útil. Assim,

há a necessidade do desenvolvimento de sistemas que possam obter esses conhecimentos.

2

Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo criar uma ferramenta que

utilizasse métodos de Mineração de Dados para descoberta de conhecimento em Medicina,

propiciando a aplicação dos conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Banco de Dados e

Inteligência Artificial, e a aquisição de novos conhecimentos ao se tratar de uma área de

aplicação que é a Medicina.

3. IMPORTÂNCIA DO TRABALHO

O sistema auxilia na análise de dados em Medicina, permitindo quantificar a

prevalência de doenças e conseqüentemente auxiliar na prevenção das mesmas.

Além disso, a ferramenta pode servir de base para o desenvolvimento de outros

métodos de Mineração complementares ao que foi implementado no presente trabalho.

O trabalho pode servir como ferramenta de apoio aos responsáveis pela área de

estudo na tomada de decisões que possam atingir ou influenciar no número de ocorrências

da doença em estudo. O sistema já se encontra implantado na USFC (Unidade de Saúde da

Família e Comunitária) da UNIVALI.

4. OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Desenvolver uma ferramenta para análise de dados, para pacientes atendidos na

USFC com diagnóstico de diabetes e/ou hipertensão, que utilize a metodologia de

Mineração de Dados.

4.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos são:

3

• Identificar a forma de coleta e os tipos de dados utilizados em Medicina para

pacientes Diabéticos e/ou Hipertensos, a partir dos formulários de Diabetes Mellitus

(MONTELLO et al, 1999) e Diabetes & Hipertensão da UNIVALI (PINTO, 2004);

• Modelar a base de dados segundo o padrão do formulário a ser informatizado

(Diabetes & Hipertensão da UNIVALI);

• Identificar a metodologia para análise de dados e a técnica de Mineração de Dados a

ser utilizada no projeto;

• Desenvolver o protótipo do projeto;

• Realizar testes para a validação do protótipo.

5. METODOLOGIA

Foi realizado um estudo dos formulários de coleta de dados para: Diabetes Mellitus

do Hospital Universitário (HU) de Florianópolis (MONTELLO et al, 1999) e Diabetes &

Hipertensão da USFC da UNIVALI, desenvolvido pelo Profº. Luiz Gustavo Pinto

especificamente para a coleta dessas informações (Anexo IV). Identificou-se que a coleta

de dados era ainda manual, no caso da USFC que não possuía um sistema informatizado

para a coleta de tais dados. Este fato não favorecia o desenvolvimento de ferramentas

computacionais para análise de dados. Também foi verificado que os tipos de dados eram:

numéricos e alfa-numéricos (específicos e de texto livre).

Com base nas informações obtidas dos formulários realizou-se a estruturação da

base de dados. Desenvolveu-se um diagrama E-R seguindo o padrão dos formulários.

Foram consideradas as informações presentes nos formulários e foram definidas entidades

que suportassem essas informações. Também foi desenvolvida uma interface para a coleta

de dados, já que a coleta ainda era manual.

4

O estudo da metodologia de Descoberta de Conhecimento em Base de Dados

permitiu identificá-la como a metodologia a ser utilizada para o desenvolvimento da

Ferramenta proposta neste trabalho. De outro lado, o objetivo de descobrir perfis dentro da

base de dados dos pacientes foi associado à técnica de mineração de dados denominada

Agrupamento. Nesta técnica, o algoritmo cria classes com atributos semelhantes pré-

estabelecidos ou não. Neste trabalho as classes foram criadas através de atributos pré-

estabelecidos e para tal fim utilizou-se um algoritmo estatístico.

A seguir foi realizado todo um projeto de modelagem, de definições e

documentação do sistema a ser desenvolvido, com o intuito de se ter uma maior facilidade

de implementação. Ao final foram realizadas as etapas de definição de interface, onde foi

necessário também conversar com os responsáveis pelo ambulatório da UNIVALI, para que

se pudesse validar a forma da interface, tanto de entrada de informações quanto da saída de

resultados, finalizando o projeto com as etapas de implementação, testes e validação do

sistema desenvolvido.

A base de dados foi toda desenvolvida em Oracle, já que o mesmo é conhecido

como o melhor Banco de Dados relacional da atualidade e pelo fato da UNIVALI, local

onde foi implantado o sistema já possuir a licença do mesmo.

Todas as ferramentas utilizadas para o desenvolvimento são ferramentas da própria

Oracle. Para a modelagem e o desenvolvimento da base de dados, foi utilizado o Oracle

Designer, ferramenta case que auxilia e agiliza em muito o desenvolvimento de projetos de

Banco de Dados. Já para a interface foram utilizadas o Forms Builder, para o

desenvolvimento de todas as telas do sistema e o Reports Builder para os relatórios de saída

dos resultados. A escolha das ferramentas ocorreu, porque o conjunto delas é um ambiente

completo e integrado que combina ferramentas de desenvolvimento de aplicativos com a

integração da Base de Dados em Oracle de forma muito mais simples e consistente.

Também porque o mercado de trabalho para pessoas capazes de trabalhar com tais

ferramentas vem crescendo muito em nossa região, principalmente na cidade de Blumenau.

A Seara Alimentos em Itajaí, a Bunge Alimentos em Gaspar, a Quicksoft e a Elosoft em

5

Blumenau, e a HBTech em Florianópolis, são apenas alguns exemplos de empresas de

médio à grande porte, que utilizam tais ferramentas para o desenvolvimento de seus

projetos.

Quanto à linguagem de programação utilizada, em todo o desenvolvimento foi

utilizado o PL/SQL, ou como é mais conhecido o SQL estruturado, inclusive tendo sido

utilizada para o desenvolvimento do algoritmo de mineração. A escolha da linguagem

ocorreu porque é a linguagem nativa das ferramentas utilizadas e padrão mundial para

desenvolvimento de trabalhos que lidem com Bancos de Dados.

II – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O presente trabalho visa desenvolver uma ferramenta de Mineração de Dados para a

área de Medicina. Para tanto foi necessário saber que Mineração de Dados é uma forma de

se utilizar a Inteligência Artificial (IA), ou pode-se dizer que seja apenas um dos ramos da

IA.

A Inteligência Artificial é uma área da informática que tenta fazer com que o

computador realize coisas que somente os homens são capazes, como tomar decisões e

aprender, o que pode ser percebido na seguinte definição: “a IA busca prover máquinas

com a capacidade de realizar algumas atividades mentais do ser humano” (NASCIMENTO

JR & YONEYAMA, 2000).

Outros autores possuem definições um pouco diferentes, mas tentam passar de certa

forma a mesma idéia, como a seguinte que diz que “IA é o estudo de como fazer os

computadores realizarem coisas que, no momento, as pessoas fazem melhor” (RICH,

1993).

O próprio nome já sugere que o intuito da IA é o de fazer com que os computadores

de alguma forma adquiram ou demonstrem inteligência.

2. BANCOS DE DADOS

Segundo Fanderuff (2000), um Banco de Dados pode ser definido como “uma

percepção do mundo real, que consiste em uma coleção de objetos básicos, chamados de

tabelas, e em relacionamentos entre estes objetos”.

7

Segundo Pacheco et al. (1999), pode-se definir Banco de Dados “como uma coleção

de dados relacionados”. Estes dados podem ser definidos como “fatos conhecidos que

podem ser armazenados e que possuem significado explícito” .

Pacheco et al. (1999) também diz que os bancos de dados possuem as seguintes

propriedades:

Um banco de dados representa algum aspecto do mundo real, algumas vezes

chamado de mini-mundo ou Universo de Discurso. Mudanças no mini-mundo

são refletidas no banco de dados. Um banco de dados é uma coleção logicamente

coerente de dados como algum significado herdado. Uma ordenação aleatória de

dados não pode ser corretamente referenciada como um banco de dados. Um

banco de dados é modelado, construído, e povoado com dados para uma proposta

específica. Ou seja, existe um grupo de usuários e algumas aplicações pré-

concebidas as quais esses usuários estão interessados.

Na área da Medicina, os sistemas de informação têm se transformado em

instrumentos vitais para a resolução de problemas de saúde, ou para evitar outros. Já é

possível a criação e manutenção de grandes bancos de dados com informações sobre

sintomas, resultados de exames, diagnósticos, tratamentos e curso das doenças para cada

paciente.

As estruturas dessas bases de dados tornam-se de difícil acesso, por estarem

baseadas em grande parte em cima de termos técnicos. Portanto, o estudo e utilização

dessas bases de dados devem ser acompanhados pelos especialistas da área da saúde, que

possam esclarecer os termos e tentar demonstrar qual a importância do mesmo para o

assunto estudado.

Os bancos de dados podem ser definidos segundo Korth & Silberschatz (1995),

seguindo três níveis.

O nível físico é o nível mais baixo de abstração e descreve como os dados estão

realmente armazenados.

8

O nível conceitual descreve quais dados estão armazenados de fato no banco de

dados e as relações que existem entre eles.

Por fim o nível de visões que é o nível mais alto de abstração e descreve apenas

parte do banco de dados.

2.1 Modelo Físico

Os BD’s podem ser classificados segundo a sua estrutura física em BD operacional,

que é aquele que possui as informações brutas, e o Data warehouse (DW) que é esse

mesmo banco, porém de uma forma mais organizada, tratada para atender as necessidades

específicas da área estudada.

2.2 Modelo Lógico

Segundo Korth & Silberschatz (1995), o modelo lógico de bancos de dados é usado

nas descrições de dados nos níveis conceitual e visual. Dentre vários modelos existentes

pode-se citar:

• Modelo Entidade-Relacionamento (E-R): Este modelo estrutura a base de dados

seguindo uma percepção de um mundo real e separando-a em coleções de objetos e

relacionamentos. A Figura 1 seguindo o padrão de Korth & Silberschatz (1995),

apresenta o exemplo de um modelo E-R.

9

Figura 1. Modelo E-R

Fonte: adaptado de Korth & Silberschatz (1995)

• Modelo Relacional: representa dados e relacionamentos entre dados por um

conjunto de tabelas, cada uma tendo um número de colunas com nomes únicos

(ibidem).

• Modelo Hierárquico: neste modelo, os dados e relacionamentos são representados

por registros e ligações, respectivamente (ibidem).

A Tabela 1 de Korth & Silberschatz (1995) apresenta um exemplo de banco de

dados hierárquico.

SINTOMA

FORMA DETRATAMENTO

INTERNACAO

HABITO COMPLICACAO

PACIENTE

POSSUIPERTENCE

UTILIZAPODE SER UTILIZADA

POSSUI

PODE SER

PODE SOFRERPERTENCE

PODE SOFRER

PODE AFETAR

10

Tabela 1: Modelo hierárquico de banco de dados

Nome Idade Sexo Código

João 23 Masculino 900

Maria 25 Feminino 801

Pedro 36 Masculino 647

Fonte: adaptado de Korth & Silberschatz (1995)

Segundo esse modelo hierárquico, a Tabela 1 pode ser complementada pela Tabela

2 do mesmo autor. Cabe ressaltar que o ponto que o autor tenta demonstrar no exemplo é a

ligação existente entre a Tabela 1 e a Tabela 2, no caso o campo código:

Tabela 2: Modelo hierárquico

Fonte: adaptado de Korth & Silberschatz (1995)

3. DESCOBERTA DE CONHECIMENTO EM BASE DE DADOS

A noção de descobrir padrões úteis (ou parte de informação valiosa do

conhecimento) em dados não processados recebeu diversos nomes, entre os quais

Knowledge Discovery in Database (KDD, ou em português, Descoberta de Conhecimento

em Base de Dados), Data Mining (DM, ou em português, Mineração de Dados), extração

de conhecimento, descoberta de informação, coleta de informação, arqueologia de dados,

processamento de padrões de dados. “O termo KDD foi criado em 1989 para se referir ao

amplo processo de descoberta de conhecimento em dados, e para enfatizar a aplicação de

alto nível do método particular de DM” (MANNILA, 1996; 1997).

Segundo Collazos e Barreto (2003):

Código Nº Internações

900 2

647 1

801 4

11

O KDD é uma metodologia que possibilita a análise de grandes conjuntos de base

de dados, utilizando métodos aproximados, o que é uma característica intrínseca

dessa metodologia. Isso permite flexibilidade no raciocínio, o que é desejável na

análise de dados clínicos, os quais quase sempre são imprecisos e incertos. A

metodologia do KDD baseia-se em dois pilares fundamentais, o armazém de

dados e a Mineração de Dados. De um lado é necessário e fundamental criar um

armazém de dados de forma organizada e com suficientes dados sobre o assunto a

analisar e de outro é importante contar com métodos aproximados que permitam

minerar os dados, assim organizados, para a descoberta das relações existentes

em tais dados.

Conforme afirma Pacheco et al. (1999), “o processo de KDD pode ser dividido em

cinco etapas: o Data Warehousing, o Pré–processamento, o Enriquecimento, a Mineração

de Dados e o Pós Processamento”.

Essas etapas são mostradas a seguir na Figura 2, segundo Pacheco et al. (1999).

12

Figura 2. Visão resumida das fases do processo de KDD

Fonte: Pacheco et al. (1999).

1-Data Warehousing (DW): Ou dito em português Armazém de dados, “é um

conjunto de dados baseado em assuntos, integrado, não volátil, e variável em

relação ao tempo” (Pacheco et al., 1999). Pode-se, portanto entender DW como o

processo de organização das bases de dados em uma forma mais ordenada e

estruturada para o assunto que está se tratando ou como sendo um banco de dados

no qual os dados foram processados e organizados. A etapa de DM depende

fundamentalmente do método utilizado para o tratamento dos dados. Na verdade é a

etapa em que se permite que os dados possam estar limpos, agregados e

consolidados. Uma das características marcantes do DW é a orientação por assunto,

pois toda a modelagem será voltada em torno desses principais assuntos. As

I NT E G R A Ç A O

DW

Dados

Dados

Pré Proc.

MD Pós Proc.

Conhecimento

13

principais características do DW são: integração, variação no tempo, não

volatilidade, localização e a credibilidade dos dados.

2-Pré-Processamento: Etapa responsável por consolidar as informações relevantes

para o algoritmo minerador, buscando reduzir a complexidade do problema

(PACHECO et al, 1999). Pode-se dividir em três sub etapas:

• A limpeza dos dados, responsável por realizar a consistência dos dados, a correção

de possíveis erros e o preenchimento e eliminação de valores nulos e redundantes;

• A seleção dos dados é quem irá definir ou escolher os atributos relevantes de todos

os atributos existentes na base de dados e;

• A codificação dos dados divide os valores contínuos dos atributos em uma lista de

intervalos representados por um código, ou seja, converte valores quantitativos em

valores categóricos.

4-Mineração de Dados: Segundo Fernandes (2003 apud GROTH, 1998), a

Mineração de Dados ou "Data Mining é o processo de descoberta automática de

informações". Já de acordo com Tenório Jr (2001) a Mineração de Dados

“caracteriza-se pela existência do algoritmo que diante da tarefa especificada será

capaz de extrair eficientemente conhecimento implícito e útil de um banco de

dados”. Segundo outro autor, DM refere-se ao “exame de grandes quantidades de

dados, procurando encontrar relações entre dados não explícitos que possam ser

utilizadas em modelos do mundo real com capacidade preditiva e explanatória”

(BARRETO, 2001).

A etapa de DM depende fundamentalmente do método utilizado para o tratamento

dos dados. Este é o passo onde os padrões freqüentes e de interesse são descobertos nos

dados. Os objetivos primários de DM segundo Fayyad et al. (1996), são:

14

• Predição, a qual envolve o uso de algumas variáveis ou campos na base de dados

para predizer valores futuros ou desconhecidos de outras variáveis de interesse;

• Descrição, a qual procura encontrar padrões que descrevam os dados.

5-Pós-Processamento: Esta fase “envolve a interpretação do conhecimento

descoberto, ou algum processamento deste conhecimento” como definiu

PACHECO et al. (1999). A principal meta dessa fase é melhorar a compreensão do

conhecimento descoberto pelo algoritmo minerador validando-o através de medidas

da qualidade da solução e da percepção de um analista de dados.

Em alguns casos, quando a mineração não traz resultados satisfatórios é necessária

uma outra etapa de Enriquecimento, que segundo Pacheco et al. (1999), consegue

“agregar mais informações de forma que essas contribuam no processo de

descoberta de conhecimento”.

Na Medicina, Biologia e outras ciências, a Mineração de Dados vem ganhando

importâncias cada vez maiores, auxiliando no processo de extração de relações escondidas

em dados experimentais e em prontuários médicos.

A Mineração de Dados nas bases de dados voltadas para a Medicina pode vir a

fornecer conhecimento novo, como a relação entre algumas doenças e certos perfis

profissionais, sócio-culturais, hábitos pessoais, ou local de moradia.

A extração dessas informações não é uma tarefa simples, principalmente por essa

base possuir um volume gigantesco de dados de onde se podem extrair conhecimentos

diversos. Em meio a essas montanhas de dados podem se esconder informações valiosas e

por isso é de extrema importância que existam ferramentas capazes de auxiliar a extração

dessas informações.

15

Enfim pode-se entender DM como um meio para exploração e análise dos bancos de

dados com o objetivo de encontrar padrões, ou regras, ou ainda como um conjunto de

técnicas de Inteligência Artificial para a descoberta de conhecimento novo, não facilmente

visível a olho nu, que possa estar presente em grandes massas de dados.

DM pode ainda ser classificada segundo dois tipos: Descoberta direta, onde fica

explícito o que se deseja buscar da base de dados e Descoberta Indireta, onde se faz uma

espécie de busca aleatória, tentando encontrar quaisquer tipos de combinações que possam

representar algum conhecimento.

Segundo Pacheco et al. (1999), as tarefas KDD que funcionam como bases das

técnicas de DM são: Classificação, Associação, ou Agrupamento. Estas tarefas podem

utilizar técnicas de DM baseadas em Raciocínio Baseado em Casos (RBC), Redes Neurais

Artificiais, Árvores de Decisão, Estatística, Computação Evolucionária, entre outros.

Existem outras tarefas do KDD que são utilizados em menor escala, como exemplo

pode-se citar: as queries, a descoberta de dependência e a regressão (ibidem).

3.1 Classificação

Classificação é uma das técnicas mais utilizadas de DM. Segundo Carvalho (2001),

classificar um objeto é “determinar com que grupo de entidades, já classificadas

anteriormente, este objeto apresenta mais semelhança”. A definição abaixo (Souza, 2000

apud GROTH, 1998) relata que a Classificação “provê um mapeamento prévio a partir de

atributos para grupamentos especificados”.

Como exemplo podem-se classificar previamente pessoas como sendo bebês,

crianças, adolescentes, adultos ou idosos, nos baseando apenas no atributo idade (SOUZA,

2000).

16

Segundo outra definição, na classificação “cada tupla pertence a uma classe em um

conjunto pré-definido de dados” (PACHECO et al., 1999), cabe salientar que uma tupla

nada mais é que um registro de dados.

E pode-se utilizar a Tabela 3, de Pacheco et al. (1999 apud FREITAS &

LAVINGTON, 1998), que mostra a entrada das informações e define a seguir as regras de

classificação que puderam ser descobertas.

Tabela 3: Dados brutos exemplo de classificação.

SEXO ETNIA IDADE DIABÉTICO

Masculino Branco 25 Sim

Masculino Negro 21 Sim

Feminino Branco 23 Sim

Feminino Negro 34 Sim

Feminino Branco 30 Não

Masculino Moreno 21 Não

Masculino Moreno 20 Não

Feminino Moreno 18 Não

Feminino Branco 34 Não

Masculino Branco 55 Não

Fonte: adaptado de Pacheco et al. (1999).

Alguns exemplos de regras de classificação descobertas dos dados da Tabela 3 são

apresentados a seguir:

Se (ETNIA = Moreno) então DIABÉTICO = Não

Se (ETNIA = Negro) então DIABÉTICO = Sim

Se (ETNIA = Branco e IDADE <= 25) então DIABÉTICO = Sim

17

Se (ETNIA = Branco e IDADE > 25) então DIABÉTICO = Não

3.2 Associação

As regras de associação tentam manter uma relação entre os dados já existentes e o

dado atual, ou conforme a definição a seguir, “preocupa-se em descobrir que elementos dos

eventos têm relações no tempo” (CARVALHO, 2001). Podem também ser definida, como

“expressões que indicam afinidade ou correlação entre dados” (SOUZA, 2000). Ainda

seguindo o mesmo autor, pode-se citar o trecho do algoritmo a seguir como um exemplo

simples para as regras de associação:

“se hábito = fumante e exercício = falso então diabetes = sim”.

Para um melhor entendimento das regras de associação pode-se citar um exemplo

como o utilizado na Tabela 4 (Pacheco et al, 1999 apud FREITAS & LAVINGTON, 1998),

que mostra a entrada das informações e as regras de associação formadas depois do estudo

e da análise da base de dados.

Tabela 4: Dados brutos exemplo de associação

ID LEITE CAFÉ CERVEJA PÃO MANTEIGA ARROZ FEIJÃO

1 Não Sim Não Sim Sim Não Não

2 Sim Não Sim Sim Sim Não Não

3 Não Sim Não Sim Sim Não Não

4 Sim Sim Não Sim Sim Não Não

5 Não Não Sim Não Não Não Não

6 Não Não Não Não Sim Não Não

7 Não Não Não Sim Não Não Não

8 Não Não Não Não Não Não Sim

9 Não Não Não Não Não Sim Sim

10 Não Não Não Não Não Sim Não

Fonte: Pacheco et al. (1999).

18

Regras descobertas:

• Conjunto de itens freqüentes: CAFÉ, PÃO. FSup = 0.3

Regra: Se (CAFÉ) então (PÃO). FConf = 1.

• Conjunto de itens freqüentes: CAFÉ, MANTEIGA. FSup = 0.3

Regra: Se (CAFÉ) então (MANTEIGA). FConf = 1.

• Conjunto de itens freqüentes: PÃO, MANTEIGA. FSup = 0.4

Regra: Se (PÃO) então (MANTEIGA). FConf = 0.8.

Regra: Se (MANTEIGA) então (PÃO). FConf = 0.8

• Conjunto de itens freqüentes: CAFÉ, PÃO, MANTEIGA. FSup = 0.3

Regra: Se (CAFÉ e PÃO) então (MANTEIGA). FConf = 1.

Regra: Se (CAFÉ e MANTEIGA) então (PÃO). FConf = 1

Regra: Se (CAFÉ) então (PÃO e MANTEIGA). FConf = 1.

3.3 Agrupamento

O agrupamento é o método que tenta, “baseado em medidas de semelhança, definir

quantas e quais classes existem em um conjunto de entidades” (CARVALHO, 2001).

Segundo outro autor, o “agrupamento (Clustering) ou segmentação, é um método no qual

dados parecidos são grupados juntos” (Souza, 2000 apud BERSON, 97). Como exemplo

Souza (2000) cita o exemplo de um estudo de reivindicações fraudulentas, neste caso, os

registros seriam separados em duas classes, uma para os fraudulentos e outro para

reivindicações normais, ou seja, seriam agrupados de acordo com suas características

comuns.

Logo se chega à conclusão de que no caso da utilização de agrupamento, a intenção

ou meta principal da técnica é a de:

19

Criar classes através da produção de partições do banco de dados em conjuntos de

tuplas. Essa partição é feita de modo que tuplas com valores de atributos

semelhantes, ou seja, propriedades de interesse comuns, sejam reunidas dentro de

uma mesma classe. Uma vez que as classes sejam criadas, pode-se aplicar um

algoritmo de classificação nessas classes, produzindo assim regras para as

mesmas (PACHECO et al, 1999).

3.4 Algoritmos de Mineração de Dados

Para a execução do trabalho foi utilizada a técnica Estatística para realizar o

Agrupamento de dados, por representar o interesse de pesquisa do especialista. O algoritmo

desenvolvido gera ao término da execução os agrupamentos encontrados segundo a

característica fornecida em percentuais como também as regras de associação que

representam tais agrupamentos.

A Tabela 5 de Pacheco et al. (1999) apresenta o relacionamento das técnicas com os

algoritmos de mineração:

Tabela 5: Tarefas e Técnicas de KDD.

TAREFAS DE KDD TÉCNICAS (ALGORITMOS)

Associação Estatística e Teoria dos Conjuntos

Classificação

Algoritmos Genéticos, Redes Neurais e

Árvores de Decisão

Clustering (Agrupamento) Redes Neurais e Estatística

Fonte: Pacheco et al. (1999)

Cabe salientar que os algoritmos não são somente os citados na tabela acima e que

os mesmos podem ser utilizados em diversas tarefas.

Segundo Romão (2002), os algoritmos podem até ser divididos em grupos de acordo

com suas características, podendo ser dos seguintes tipos: de algoritmos de aprendizagem

simbólica, de métodos baseados em regras, de estatística tradicional, de estatística moderna,

20

baseados em Redes Neurais Artificiais (RNA) e algoritmos genéticos, para citar alguns

tipos.

A seguir tem-se uma breve definição dos principais algoritmos de mineração de

dados:

• Regras de Associação: A técnica de descoberta de regras de associação estabelece

uma correlação estatística entre certos itens de dados em um conjunto de dados

(Dias, 2001 apud GOEBEL & GRUENWALD, 1999).

• Árvores de Decisão: “A árvore de decisão é uma ferramenta completa e bastante

conhecida para classificar dados e apresentar os resultados em forma de regras”

(Oliveira, 2001 apud BERRY & LYNOFF, 1997).

A Figura 3 mostra a estrutura de uma árvore de decisão do tipo ID-3.

Figura 3. Árvore de Decisão ID-3

• Raciocínio Baseado em Casos (RBC): Também conhecido como MBR (Memory-

Based Reasoning – raciocínio baseado em memória), o raciocínio baseado em casos

tem base no método do vizinho mais próximo. “O MBR procura os vizinhos mais

próximos nos exemplos conhecidos e combina seus valores para atribuir valores de

classificação ou de previsão” (Dias, 2001 apud HARRISON, 1998).

21

• Algoritmos Evolucionários (Algoritmos Genéticos): Segundo Carvalho (2001), os

algoritmos genéticos surgiram de uma metáfora com a Teoria da Evolução das

Espécies de Darwin, ele explica que a idéia principal dessa técnica é a de se prever

ou entender o que será gerado, quando da combinação de dados de duas espécies

diferentes.

• Regras de Produção: Segundo Carvalho (2001), as regras de produção são a

representação simbólica dos operadores, capazes de criar e alterar os símbolos, que

agora estão representados pela base de dados. Seu formato segue a seguinte forma:

“SE um conjunto de condições é satisfeito ENTÃO realize uma dada operação”

(ibidem).

• Redes Neurais Artificiais (RNA): Segundo Pilla et al.(2003), redes neurais são:

Arquiteturas de rede multi camadas que aprendem como resolver um problema

baseado em exemplos e tentativas anteriores. As redes neurais podem ser de dois

tipos: supervisionadas ou não supervisionadas. Redes neurais supervisionadas são

algoritmos usados para criar modelos preditivos que capturam interações não

lineares entre fatores. Redes Neurais não supervisionadas são usadas para dividir

dados em agrupamentos de acordo com certas regras pré-definidas.

A Figura 4 de Pacheco et al. (1999) exemplifica um modelo de redes neurais

artificiais.

22

Figura 4. Redes Neurais Artificiais.

Fonte: Pacheco et al. (1999).

Existem diversos outros algoritmos de implementação para ferramentas de

Mineração de Dados, tendo sido citados apenas alguns.

3.5 Exemplos da Utilização de Mineração de Dados

O processo de busca de conhecimentos em banco de dados tem se tornado cada dia

mais importante, devido a descobertas relevantes conseguidas, e entre tantos casos pode-se

citar o exemplo utilizado por Barreto (2001) onde o autor conta que um programa de

Mineração de Dados previu a subida de preços das memórias de computador devido a um

incêndio em uma fábrica de tintas no extremo oriente, Dois fatos aparentemente sem

correlação: um incêndio e a subida de preços de memórias de computador. Qual a razão? A

fábrica era quem produzia a tinta para pintar todos os chips fabricados na região.

23

Mas, um dos exemplos mais famosos de um DM diz respeito ao utilizado pela

cadeia americana Wal-Mart, que identificou um hábito curioso dos consumidores. Há cinco

anos, ao procurar eventuais relações entre o volume de vendas e os dias da semana, o

software de Mineração de Dados apontou que, as sextas-feiras, as vendas de cervejas

cresciam na mesma proporção que as de fraldas. Uma busca mais específica mostrou que

ao comprar fraldas para os bebês, os pais aproveitavam para abastecer o estoque de cerveja

para o final de semana (PILLA et al., 2003).

No Brasil, outros tantos projetos já foram implementados para a área de Medicina,

como os citados a seguir:

• “Mineração de Dados de um plano de saúde para obter regras de associação”: esta

dissertação utiliza o algoritmo apriori para descobrir informações úteis em bases de

dados e com isso gerar regras de associação para o mesmo. Este projeto ficou

bastante centrado no algoritmo utilizado, no caso o apriori e segundo o autor, foram

geradas regras de associação ao final que demonstraram situações que os

especialistas da área já supunham que fossem acontecer (SOUZA, 2000).

• “Aplicação de Data Mining em Casos de Recém Nascidos com Malformação”: este

trabalho de conclusão de curso foi desenvolvido com o intuito de descobrir

informações que poderiam mostrar as causas ou motivos, do nascimento de crianças

com má formação, utilizando para isso regras de classificação e de agrupamento

(RUECKERT, 1999).

• “Aplicação de Data Mining na Busca de um modelo de Prevenção de Mortalidade

Infantil”: Este trabalho de pesquisa faz busca por conhecimentos novos nos bancos

de dados existentes, como o que controla a quantidade de nascidos vivos (SINASC)

e o que controla a quantidade de mortalidades (SIM), para tentar identificar algum

relacionamento entre a morte de crianças antes de completarem um ano de idade, e

algum aspecto relevante na vida desta criança. Esse trabalho utilizou para isso o

método de classificação aplicando técnicas estatísticas, através do Teste do Qui-

24

Quadrado e técnicas de Mineração de Dados, partindo-se da base de dados do

SINASC, no ano de 1996, do município de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, e

da ocorrência ou não de óbito no primeiro ano de vida. O objetivo foi detectar as

variáveis associadas a essas mortes, gerar regras de classificação do processo de

descoberta de conhecimento em base de dados que pudessem traçar o perfil dos

recém-nascidos em risco de óbito no primeiro ano de vida. Os resultados alcançados

revelaram a associação estatística entre o óbito de menores de um ano e algumas

variáveis do SINASC. As regras de classificação permitiram traçar o perfil dos

recém-nascidos que devem receber assistência eficaz e auxiliar o planejamento na

tomada de decisão, contribuindo para a redução da mortalidade infantil

(OLIVEIRA, 2001).

Além desses um sistema muito interessante e que pode ser utilizado como base para

o desenvolvimento de projetos de mineração é o software Rosetta, que é um programa que

foi desenvolvido por dois grupos, o Knowledge Systems Group, Dept. of Computer and

Information Science e o Logic Group, Inst. of Mathematics, e que permite a mineração de

informações, deixando ao término se obter regras de associação, dados estatísticos, entre

outros. Trata-se de um software bem completo com diversas opções de mineração,

utilizando diversas variáveis ou com valores fixos, podendo se definir intersecções (OHRN,

2004). A Figura 5 mostra uma das telas de resultados do Rosetta.

25

Figura 5. Programa de Mineração de Dados Rosetta.

Fonte: Ohrn (2004).

4. RISCO CARDIOVASCULAR: DIABETES & HIPERTENSÃO

O presente trabalho foi desenvolvido com base em um banco de dados de pacientes

com Diabetes e/ou Hipertensão Arterial. Assim, para se ter uma visão, é colocado de forma

resumida os conceitos dessas doenças.

4.1 Diabetes Mellitus

Diabetes Mellitus pode ser definido conforme Almeida (1997) como:

um grupo heterogêneo de doenças que diferem quanto à etiologia e patogênese e

que alteram a homeostase do homem, caracterizadas por distúrbios no

26

metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, secundários a uma

deficiência ou ausência de produção de insulina pelo pâncreas e/ou diminuição

de sua ação nos tecidos-alvo.

Segundo Oliveira (2003), a Diabetes Mellitus é uma anormalidade caracterizada por

uma quantidade de açúcar em excesso no sangue e na urina. O pâncreas é um órgão situado

na região do abdome e uma de suas principais funções é a produção de insulina. Existem,

disseminados por todo o órgão, pequenos agrupamentos celulares denominados ilhotas de

Langerhans, onde é produzida a insulina, hormônio responsável por regular o nível de

açúcar no sangue e transformá-lo em energia. Se o pâncreas for afetado por uma infecção,

por exemplo, esta prejudicará a produção de insulina e o nível de açúcar no sangue

aumentará, provocando os sintomas de diabete melito. Uma outra doença, bastante

diferente da diabete melito é a diabete insípida, caracterizada pelo excesso de excreção

urinária, devido a um distúrbio dos rins. Existem dois tipos de Diabetes:

• Diabetes Tipo 1

Segundo Oliveira (2003), no tipo 1 o pâncreas não produz insulina ou produz uma

quantidade muitíssimo pequena. O pâncreas produz muito pouca ou nenhuma insulina. Não

consegue produzir insulina porque o sistema imunológico do corpo destruiu as células

produtoras de insulina. Geralmente atinge crianças ou adultos jovens, mas pode ter início

em qualquer idade. Sem a insulina é impossível o organismo controlar o nível de açúcar no

sangue e sem a insulina as pessoas tendem a morrer. Assim as pessoas com este tipo de

Diabetes necessitam injetar em si mesmas pelo menos uma dose diária de insulina. A

insulina é injetada sob a pele (região subcutânea) para que isso funcione. Não é possível

ingerir pílulas com insulina porque os sucos gástricos iriam destruí-las antes que elas

passassem a funcionar. Pesquisas avançadas estão estudando outras formas de aplicação de

insulina, mas atualmente as injeções são o único método. Para os portadores desse tipo de

Diabetes os médicos costumam definir a quantidade e tipo de insulina que poderá baixar as

taxas de glicose no sangue, e alimentos que evitem altas acentuadas e repentinas da taxa de

glicose no sangue. Um nutricionista poderá adequar uma dieta pessoal determinando

27

quanto, quando e o que comer, de forma que o paciente não precise se privar de uma

refeição rica e prazerosa, e exercícios que baixem os níveis de glicose no sangue, além de

trazer uma vida mais saudável.

• Diabetes Tipo 2

Já na Diabetes do tipo 2, Oliveira (2003) cita que o pâncreas produz insulina mas

em quantidade insuficiente para a quantidade de glicose presente no sangue. É o tipo mais

comum de Diabetes. Geralmente ocorrem em pessoas com mais de 45 anos e obesas. Os

médicos especialistas não sabem a causa exata da Diabetes do tipo 2 além do fato de ela ser

hereditária e disparada por um ou mais fatores. Os sintomas podem aparecer de forma

muito leve e de forma que o doente não perceba sua existência. Pessoas de idade podem

confundir estes sintomas com problemas de envelhecimento e devido a isso não buscar

ajuda médica. Estima-se que por volta da metade dos diabéticos não sabem que possuem

Diabetes. A Diabetes do tipo 2 pode ser controlado com dieta, exercícios e medicação,

incluindo comprimidos e injeções de insulina. Estes tratamentos podem ser aplicados

sozinhos ou em conjunto. Acontece em muitos casos de pessoas obesas que apresentam

Diabetes do tipo 2 que ao perderem peso, ao seguir controle alimentar e ao realizarem

exercícios físicos com regularidade, conseguem chegam a parar de tomar medicações. Os

médicos tendem a testar os níveis de açúcar no sangue, através de exames de sangue,

regularmente. O teste determinará se a Diabetes está sob controle.

Os cientistas não sabem por que o sistema imunológico, que permite o combate às

doenças e a outras substâncias "estrangeiras" que podem invadir o corpo, ataca e destrói as

células produtoras de insulina. Uma combinação de fatores pode estar envolvida, incluindo

exposição a vírus comuns ou a outras substâncias durante os primeiros períodos de vida,

assim como riscos herdados de Diabetes.

Pesquisadores podem agora fazer testes com membros da família de pessoas

diabéticas para identificar aqueles com maiores riscos de adquirir Diabetes. Sendo que os

cientistas esperam ainda encontrar uma forma de se prevenir a Diabetes.

28

A Diabetes pode surgir de algumas formas, podendo, por exemplo, ser hereditário

no caso da Diabetes do tipo 1, acredita-se que fatores genéticos possam estar envolvidos no

processo que leva a este quadro. Parentes de primeiro grau de pacientes diabéticos tipo 1,

como irmãos, pais, filhos, etc., correm um risco muito maior de se tornarem diabéticos

(também do tipo 1) do que as pessoas que não possuam casos na família. No caso da

Diabetes do tipo 2 também existe um importante componente hereditário. Portanto, uma

pessoa que tem histórico familiar de Diabetes tipo 2 tem maior propensão a desenvolver

este quadro.

Outro fator a ser levado em consideração é o fator emocional. Mas segundo

especialistas a Diabetes não deve aparecer devido a este fator, ela pode vir a aumentar os

níveis glicêmicos, em resposta ao estresse emocional, em indivíduos já diabéticos ou

propensos à doença. Nesta situação, são liberados alguns hormônios que têm a capacidade

de elevar a glicose.

O uso constante de bebidas alcoólicas também pode provocar a Diabetes. Existe um

tipo de Diabetes específico, decorrente do uso de bebida alcoólica de forma crônica. Isto

pode levar a um quadro de pancreatite e eventual destruição das células beta pancreáticas,

local de produção da insulina. Vale lembrar que, mesmo nos casos em que o álcool não foi

o causador direto da Diabetes, o seu uso excessivo pode levar ao descontrole da glicose.

Quanto a incidência da Diabetes em pessoas que consomem muito açúcar, não

funciona como se ouve falar muito. O uso de açúcar não causa Diabetes. No entanto, é

importante frisar que o açúcar é totalmente contra-indicado para indivíduos diabéticos, uma

vez que pode levar a grandes elevações nos níveis de glicose circulante.

A obesidade é importante fator de risco para a Diabetes do tipo 2. O excesso de

peso, sobretudo em pessoas com histórico familiar de Diabetes tipo 2, aumenta de forma

significativa o risco de surgimento desta disfunção. Indivíduos com estas características

podem diminuir o risco em cerca de mais da metade segundo pesquisas realizadas, caso

modifiquem hábitos alimentares, percam peso e pratiquem atividade física sistemática.

29

Estima-se que cerca de 85% dos diabéticos do tipo 2 apresentam excesso de peso ou

obesidade.

Quanto a incidência da Diabetes, pode ser classificada da seguinte maneira: a

Diabetes do tipo 1 ocorre igualmente em pessoas do sexo masculino e feminino. O pique de

incidência é na infância, sobretudo entre 4 e 6 anos de idade e na puberdade, especialmente

entre os 11 e os 16 anos. Já na Diabetes do tipo 2, as mulheres tem discreto predomínio no

número de casos deste tipo de Diabetes, talvez justificado pela maior prevalência de

obesidade neste sexo. Ocorre, sobretudo a partir dos 40 anos de idade.

Um último fator a ser levado em consideração, seguindo o mesmo autor Oliveira

(2003), quanto a Diabetes diz respeito ao fato de uma vida sedentária favorecer o

aparecimento do Diabetes, e em indivíduos com predisposição para o Diabetes, a atividade

física sistemática pode ajudar na prevenção, além de auxiliar na manutenção do peso ideal.

4.2 Hipertensão Arterial

Segundo Nobre & Lima (2000), “a hipertensão arterial não pode ser entendida

somente como uma condição clínica de cifras tensionais elevadas, mas como quadro

sindrômico, incluindo alterações hemodinâmicas, tróficas e metabólicas”, ou seja, deixou

de ser vista como uma doença ligada somente a tensão, para ser vista como um dos graves

fatores para doenças cardiovasculares. Essas alterações possam ter base genética, influência

ambiental ou do estilo de vida.

A hipertensão arterial nada mais é do que a conhecida pressão alta ou pressão

sanguínea elevada conforme definiu Almeida (2000). Segundo o autor a pressão, ou a força

da corrente sanguínea é mantida dentro de limites seguros pelo organismo. Porém em boa

parte da população, o sangue pressiona as artérias com uma força acima do normal. Essa

porcentagem corresponde ao grande contigente dos chamados hipertensos.

30

A Hipertensão Arterial pode ainda ser classificada de duas formas, segundo Nobre

& Lima (2000):

• Hipertensão Primária: hipertensão sem uma única causa definida, com múltiplos

fatores envolvidos e importantes componente genéticos (familiar).

• Hipertensão Secundária: elevação pressórica ocorrendo como manifestação de uma

doença conhecida, doenças renais, por exemplo, ou do uso de medicação com

marcada ação hipertensiva.

O III Consenso de MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) de

1998, publicado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, Hipertensão e Nefrologia definiu

como normais os valores de média de pressão arterial em um período de 24 horas que

estejam entre 130X80mmHG para pressões que tem comportamento normal e entre 130-

135X80-85mmHg para pressões com variação. Há ainda a medida domiciliar que

considera o limite de 135X85mmHG como normal.

Já Amodeo (2000), afirma que o acompanhamento a longo prazo dos candidatos a

desenvolverem hipertensão arterial primária, sofrem com o passar do tempo um aumento

progressivo da pressão arterial. Segundo pesquisas realizadas pelo mesmo, a incidência de

pressão arterial aumenta de 10% aos 30 anos para 30% aos 60 anos. Outra pesquisa mostra

ainda que a hipertensão arterial afeta cerca de 20% dos adultos em populações

industrializadas. Se não tratada a hipertensão arterial determina alterações em todo o

sistema cardiovascular, principalmente em órgãos como o cérebro, o coração e os rins.

Doenças crônicas como a hipertensão arterial, conhecida como pressão alta, e a

diabetes representam um dos grandes desafios para a saúde mundial. As estatísticas sobre

essas doenças são alarmantes. Só no continente americano, a hipertensão ataca cerca de

140 milhões de pessoas. Metade delas desconhece ser portadora da doença, por não

apresentar sintomas e não procurar serviço médico. Dos que descobrem serem hipertensos,

30% não realizam o tratamento adequado, por falta de motivação ou recursos. No Brasil,

31

estima-se que 22% da população adulta sofram de hipertensão e 8% tenham diabetes (SGB,

2004).

De acordo com o governo, doenças do aparelho circulatório como diabetes,

hipertensão, derrame, infarto e arteriosclerose lideram o ranking de mortalidade no Brasil a

cerca de quatro décadas. Cerca de 80% dos casos de acidente vascular encefálico (AVE),

mais conhecido como derrame, acontecem em pessoas hipertensas (ibidem).

Segundo uma abordagem conjunta realizada, a Diabetes Mellitus e a Hipertensão

Arterial Sistêmica tem como fundamento alguns dos aspectos citados a seguir (ibidem):

• Fatores de risco em comum: obesidade, dislipidemia e sedentarismo;

• Tratamento não medicamentoso: mudanças propostas nos hábitos de vida são

semelhantes;

• Facilmente identificadas na população;

• Alguns medicamentos em comum;

• Cronicidade: doenças incuráveis, necessitam de acompanhamento eficaz e

permanente.

O Anexo VII apresenta mais informações sobre a doença segundo cartaz do órgão

de saúde do governo.

I I I – DESENVOLVIMENTO

Este capítulo mostra como foi realizada toda a etapa de desenvolvimento da

ferramenta de Mineração de Dados.

O Desenvolvimento teve início com o estudo dos formulários utilizados como base

para o sistema, primeiro com os três formulários do HU de Florianópolis, e depois com o

formulário do USFC da UNIVALI. Com base nesses formulários, principalmente do último

foi desenvolvida a base de dados. Para carregar os dados no Banco foi implementada uma

tela de coleta de dados, que faria o papel de permitir aos profissionais da saúde colocar as

informações existentes nos prontuários em papel dentro do Banco de Dados. Foi realizada

uma etapa de organização e de limpeza dos dados existentes. Em seguida foi implementada

uma etapa de mineração e uma de visualização dos resultados. Ao final foi realizada uma

aplicação e os resultados foram validados pelo especialista.

1. O SISTEMA DE ANÁLISE DE DADOS

A Figura 6 mostra todas as etapas necessárias para a realização do processo de

descoberta do conhecimento e/ou Mineração de Dados do sistema desenvolvido.

33

Figura 6. Processo de Descoberta de Conhecimento do Sistema Desenvolvido

Para esse processo de descoberta de conhecimento, o sistema seguiu os seguintes

passos, na ordem em que estão, salvo alguma tela da etapa de pós-processamento que foi

desenvolvida antes:

• 1–Fonte de Dados: É a fase de coleta das informações para sua inserção na base de

dados desenvolvida, isto é, através da interface desenvolvida, foram carregados os

dados existentes nos prontuários do ambulatório para o banco de dados.

• 2–Pré-processamento: Nesta etapa os dados são organizados e limpos de acordo

com os parâmetros escolhidos para a mineração.

• 3–Mineração de Dados: Nesta etapa os dados são agrupados através de estatísticas

segundo os intervalos pré-definidos para os parâmetros escolhidos.

1 Fonte

De Dados

2 Pré-

Process.

3 Mineração de Dados

4 Pós-

Process.

5 Avaliação

34

• 4–Pós-processamento: Nesta etapa são gerados relatórios, diagramas de barra e

pizza, e telas de consultas para os resultados obtidos.

• 5–Avaliação: Nesta etapa o especialista avalia os resultados para a validação do

conhecimento.

1.1 Fonte de Dados

A etapa 1, Fonte de Dados é composta pela fase de entrada das informações, ou

seja, a passagem das informações presentes nos prontuários em papel da USFC para a base

de dados.

Para o desenvolvimento do BD, foi estudada a forma da coleta de dados em

Medicina, através de dois formulários: o utilizado pelo Hospital Universitário de

Florianópolis, e o formulário desenvolvido para o ambulatório da Univali (PINTO, 2004),

ver Anexo IV.

1.1.1 Formulários do HU para Diabetes Mellitus

O formulário consta de três documentos, o primeiro é o Diabetes – Primeira

Consulta (Anexo I), que mantém um ponto de vista geral, buscando informações referentes

ao paciente em um primeiro contato do mesmo com um exame para identificar a Diabetes.

Alguns indicadores utilizados neste formulário são: forma de tratamento quando sofreu da

doença, se teve algum fator como peso maior do que 4kg ao nascer, se teve viroses, ou

estresse, etc.

O Exame Físico (Anexo II) trata de informações sobre o paciente, que podem ser

observadas e ou descobertas através de exames um pouco mais detalhados, como a pressão

arterial do paciente, o ritmo cardíaco, o tipo de distribuição de gordura do mesmo, e até se

possui nas extremidades inferiores problemas como varizes, infecções ou micoses, por

exemplo.

35

O documento Diabetes – Evolução (Anexo III) busca saber o que está acontecendo

com o paciente durante o decorrer da doença, tentando acompanhar quais são os sintomas

que o paciente vem sentindo como emagrecimento, dor nas pernas, entre outros, se tem

realizado exercícios físicos regularmente, ou ainda alguma complicação que o paciente

possa apresentar.

1.1.2 Formulário da Unidade de Saúde da Família e Comunitária da Univali

O formulário foi desenvolvido pelo Profº. Luiz Gustavo Pinto, especificamente para

a coleta dos dados de pacientes com Diabetes e Hipertensão Arterial.

O documento traz informações dos pacientes atendidos no ambulatório da Unidade

de Saúde da Família e Comunitária da Univali com diagnóstico confirmado de Diabetes

e/ou Hipertensão Arterial. O formulário é utilizado com a finalidade de elucidar os riscos

para doenças cardiovasculares de tais pacientes, valendo-se para tal análise dos dados

coletados. O formulário consta de informações tais como Identificação: nome, idade, cor;

Exame Físico: peso; altura; IMC (índice de massa corporal, dado obtido da altura e peso);

Histórico Familiar do paciente referente à existência de doenças como hipertensão arterial

ou morte súbita de familiares; Histórico pessoal: tabagismo, etilismo; Bioquímica: glicose,

colesterol total; Medicação em uso; entre outros.

1.1.3 Projeto do Banco de Dados

Após o estudo dos formulários mostrados, foi criado o Banco de Dados que o

sistema utilizará. Ele foi baseado no formulário Hipertensão & Diabetes da Univali,

incluindo duas entidades que se baseiam na estrutura do Formulário do HU: Forma de

Tratamento e Histórico do Paciente. Tais entidades permitem fazer o acompanhamento do

paciente, evento que ainda não é realizado no ambulatório da Unidade de Saúde da Família

e Comunitária da Univali, entretanto poderá vir a ser utilizado mais adiante.

36

Na primeira fase do projeto, durante o TCCI tinha-se feito um pequeno modelo E-R

da Base de Dados, baseado nos formulários do HU, conforme mostrado na Figura 7.

Figura 7. Diagrama E-R inicial

Entretanto, devido à dificuldade de se obter dados para preencher as informações do

formulário do HU, e seguindo a recomendação da banca que julgou a primeira parte do

projeto, decidiu-se procurar o ambulatório da Univali para implantar o sistema. O mesmo

possuía informações suficientes para validar o sistema e apresentou interesse em possuir

uma ferramenta desse tipo.

Essa mudança ocorreu também porque a idéia de se utilizar os dados

disponibilizados na internet (UCI, 2003), não foi possível devido à pequena quantidade de

informações existentes.

Para a modelagem do BD, seguindo o formulário da UNIVALI, foram utilizadas as

seguintes entidades ou tabelas:

• Paciente: informações básicas sobre o paciente, por exemplo, sexo, idade, cor, etc.;

SINTOMA

FORMA DETRATAMENTO

INTERNACAO

HABITO COMPLICACAO

PACIENTE

POSSUIPERTENCE

UTILIZAPODE SER UTILIZADA

POSSUI

PODE SER

PODE SOFRERPERTENCE

PODE SOFRER

PODE AFETAR

37

• Guia Exame: armazena o formulário exatamente como estava no papel, esta tabela é

à base da mineração.

• Histórico Familiar: contendo as informações referentes a diabetes que tenham

ocorrido nos familiares dos pacientes.

• Histórico Patológico: com informações referentes ao paciente quanto a fatores que

podem ter influência no aparecimento das doenças.

• Forma de Tratamento: onde se guardam as formas de tratamento utilizadas no

paciente, para poder analisar quais foram mais eficientes e em quais tipos de

pacientes, esta tabela foi desenvolvida com base na estrutura do HU de

Florianópolis.

• Histórico Pessoal: armazena os costumes, vícios ou hábitos do paciente para

verificar qual a influência dos mesmos sobre a doença.

• Histórico Paciente: para apenas controlar se o paciente sofreu diabetes, qual foi a

forma de tratamento utilizada e quais os resultados após o tratamento, também foi

desenvolvida com base na estrutura do HU de Florianópolis.

• Exames Gerais: algum outro exame mais específico que possa ter sido feito no

paciente.

• Internação: controle de internações do paciente devido a diabetes, hipertensão

arterial ou sintomas das mesmas.

O diagrama E-R do BD desenvolvido é mostrado na Figura 8.

38

Figura 8. Diagrama E-R baseado no formulário Diabetes & Hipertensão

1.1.4 Ingresso das Informações

Tendo a base de dados desenvolvida, foi implementada uma interface, para facilitar

a inserção das informações presentes nos prontuários em papel à base de dados criada. A

Figura 9 mostra a tela de coleta de dados desenvolvida. Da tela apresentada inicialmente

aos usuários, praticamente nada foi alterado, já que mostrou-se amigável e teve aceitação

por parte dos mesmos.

39

Figura 9. Tela de Coleta de Dados

Porém, para o teste e validação do sistema nem todos os atributos foram

preenchidos por falta de tempo. Assim, foi necessária a criação de uma nova tela de coleta

que contém somente os atributos pré-determinados pelo especialista. Também foram

incluídas novas fórmulas para o cálculo de campos que são o resultado de outros valores do

prontuário do paciente. Por exemplo o campo VL_IMC (valor que controla o Índice de

Massa Corporal) é resultante da altura e do peso do paciente. A Figura 10 mostra a tela de

coleta de dados resumida.

40

Figura 10. Tela de Coleta de Dados Resumida

Cabe ressaltar que a etapa de Data Warehousing embora faça parte do processo de

Mineração de Dados, não foi utilizada no sistema, porque a base de dados desenvolvida é

específica para o objetivo da mineração: pacientes com diagnóstico de diabetes e/ou

hipertensão.

1.2 Pré Processamento

Esta etapa, foi realizada através de uma escolha dos registros existentes nas tabelas a

serem mineradas, selecionando apenas aqueles que possuíssem todos os parâmetros de

entrada informados pelo usuário devidamente preenchidos, excluindo dessa forma os

registros inconsistentes que poderiam influenciar no resultado da pesquisa. A seleção dos

parâmetros desejados pelo usuário é feita na tela apresentada na Figura 11.

41

Figura 11. Tela de Entrada de Parâmetros

Este pré-processamento funciona da seguinte forma: o usuário seleciona os

parâmetros desejados, após essa escolha, é executada uma rotina que lê os registros dos

pacientes, e insere em uma nova tabela somente os registros que possuam aqueles campos

preenchidos. A Figura 12 mostra diversos registros das tabelas paciente e guia_exame.

42

Figura 12. Select das informações dos pacientes

A estrutura PLSQL da seleção realizada no pré-processamento funciona

basicamente conforme mostrada abaixo:

SELECT g.vl_imc, -- Valor de Retorno

p.qt_idade, -- Parâmetro de Entrada 1

p. id_sexo -- Parâmetro de Entrada 2

FROM paciente p,

guia_exame g

WHERE p.cd_paciente = g.cd_paciente

AND p.qt_idade IS NOT NULL

AND p.id_sexo IS NOT NULL

AND g.vl_imc IS NOT NULL

ORDER BY 1;

43

Após o pré-processamento, dos 186 registros originais, apenas 143 registros foram

inseridos, isto ocorreu porque nem todos os pacientes possuíam o campo VL_IMC

preenchidos. A ordenação dos registros também foi realizada nessa etapa já que a forma

como será feita a mineração exige que os dados estejam ordenados corretamente pelo valor

pesquisado. A Figura 13 abaixo mostra a estrutura dos registros inseridos.

Figura 13. Select após o pré-processamento

Para essa etapa e para a etapa de mineração outras três tabelas foram criadas, devido

à necessidade de se armazenar as informações do processo. Estas tabelas são explicadas a

seguir:

• Controle Valores: tabela auxiliar apenas para controle dos campos que poderão ser

utilizados na mineração.

44

• Dados Diabetes Work: tabela auxiliar temporária, que facilitará o processo de

mineração.

• Dados Minerados: responsável por armazenar todas as informações obtidas durante

a etapa de mineração, contém os dados que serão apresentados ao especialista, para

sua análise.

1.3 Mineração de Dados

Após o pré-processamento, surge à etapa de Mineração de Dados, que no caso do

projeto realiza um agrupamento através de estatísticas sobre as informações mineradas. Os

dados minerados são somente numéricos. Isto se deve ao fato do especialista só possuir

interesse nos dados numéricos. Assim, não há um procedimento para mineração de dados

alfa-numéricos.

Nesta etapa, são lidos os registros da tabela temporária e selecionados somente os

que estejam dentro do intervalo selecionado pelo especialista. No caso dos 143 registros

que existiam anteriormente, apenas 88 são selecionados, como pode ser visto na Figura 14.

45

Figura 14. Select dos registros selecionados

Nesse momento é realizada uma inserção na tabela de resultados da mineração,

quando são inseridos os parâmetros de entrada da mineração, os valores encontrados para o

campo selecionado como retorno, e é realizada uma contagem do número de repetições de

cada valor encontrado.

O passo seguinte diz respeito aos cálculos que são realizados para se guardar os

índices percentuais da pesquisa. Os cálculos realizados são os seguintes:

• Percentual de fichas válidas: é realizada a divisão do número de fichas com todos os

parâmetros selecionados devidamente preenchidos pelo número total de prontuários

existentes na base de dados.

46

• Percentual de fichas dentro do intervalo solicitado: é realizada a divisão do número

de fichas dentro dos intervalos informados pelo usuário pelo total de fichas válidas.

• Percentual do Valor: é realizada uma divisão do número de vezes que o valor

retornado apareceu pelo total de fichas dentro do intervalo, para se identificar qual o

percentual de um valor específico em relação ao total de fichas.

O resultado da pesquisa pode ser visto na Figura 15.

Figura 15. Resultado da Mineração

Esta etapa pode ser expressa nos seguintes passos:

1- Seleção dos registros já limpos e ordenados que estejam dentro dos intervalos

informados pelo especialista para os parâmetros;

47

2- Inserção dos registros minerados na tabela de resultados;

3- Contagem do número de repetições do parâmetro de retorno selecionado, caso

tenha sido informado;

4- Busca pelos números totais de fichas;

5- Cálculos estatísticos para os resultados.

A rotina SMDS0400 que é responsável por esse processo, pode ser vista no

APÊNDICE I.

1.4 Pós-Processamento

Esta etapa é responsável pela transformação das informações já existentes na tabela

de dados minerados de forma que possam ser analisadas. Seria a forma da apresentação da

informação para o especialista. No projeto esta apresentação pode ser feita de diversas

formas:

• Através de relatórios: foram desenvolvidos relatórios, como o da Figura 16 que

mostra esta informação através da geração de regras, e permite ver as informações

de forma organizada, não da forma como estão estruturadas na base de dados.

48

Figura 16. Relatório de Regras Geradas Após Mineração

• Através da tela de consulta: a forma mais utilizada, pode-se ver a tabela de uma

forma um pouco mais estruturada, facilitando ao especialista tentar identificar

algum fator considerável. A Figura 17 mostra esta tela.

49

Figura 17. Tela de Consulta de Dados Minerados

O sistema permite ainda após a visualização desses dados selecionar um novo

intervalo para a variável de retorno, podendo dessa forma conseguir um resultado ainda

mais simples e específico.

• Através de telas de gráficos: Não muito utilizada, pode somente dar uma aparência

um pouco mais clara a uma pesquisa e mostrar de uma forma diferente o resultado

da pesquisa. Veja na Figura 18 uma das telas de geração de gráficos do sistema.

50

Figura 18. Tela de Gráficos de Quantidades

A estrutura dessas formas de apresentar os resultados são simplesmente consultas

simples à base de dados. Abaixo se pode ver a estrutura de consulta do relatório de regras

mostrado na Figura 17.

SELECT cd_pesquisa,

id_pesquisado,

id_entrada_1,

id_entrada_2,

id_entrada_3,

id_entrada_4,

id_sinal_1,

vl_entrada_1_1,

vl_entrada_1_2,

51

id_sinal_2,

vl_entrada_2_1,

vl_entrada_2_2,

id_sinal_3,

vl_entrada_3_1,

vl_entrada_3_2,

id_sinal_4,

vl_entrada_4_1,

vl_entrada_4_2,

vl_pesquisado,

qt_repeticao_valor,

nr_perc_valor,

qt_total_guias,

qt_total_validas,

qt_total_guias_lim,

nr_perc_fichas,

nr_perc_fichas_lim

FROM dados_minerados

WHERE cd_pesquisa = :cd_pesquisa;

1.5 Avaliação

Quando se chega à etapa de avaliação, o sistema já não pode e não deve realizar

mais nada. É o especialista quem interpretará e avaliará os resultados apresentados pelo

sistema e validará ou não o conhecimento obtido. Esta validação o especialista faz

utilizando-se dos relatórios e das telas de consultas sobre diversas pesquisas realizadas,

unindo ao seu conhecimento sobre o assunto abordado, para poder chegar a conclusões, que

poderão considerar viáveis ou não os resultados apresentados.

52

2. DA INSTALAÇÃO DE FERRAMENTAS

Foi necessário já em um primeiro momento fazer a instalação de algumas

ferramentas que seriam utilizadas tanto para a implementação do sistema quanto para a sua

execução. No laboratório de TCC e extensão do curso de Ciência da Computação, foi

necessária a instalação da ferramenta case responsável pela modelagem, o Oracle Designer,

que foi a responsável por toda a modelagem lógica e física do banco de dados e por sua

criação física, pela modelagem dos módulos a serem desenvolvidos pelo sistema, e pelo

fluxo das informações entre a base de dados e o sistema. Infelizmente não foi possível se

fazer à geração dos módulos automaticamente pelo programa, devido a um erro que ocorreu

entre a versão do mesmo e a versão das ferramentas de implementação Oracle Forms e

Report Builder que também foram implantadas na máquina de desenvolvimento. Caso essa

geração estivesse funcionando poderia ser gerado o sistema tanto para sua utilização local

quanto para a WEB já que a ferramenta permite a geração dos executáveis de três formas

distintas: para a ferramenta Forms Builder (escolhida para a implementação), para a

ferramenta Visual Basic, e para Forms Web, gerando uma página que se comunica com o

Banco de Dados através da linguagem de programação JAVA.

A seguir foi instalado um Client do Oracle (Cliente de serviços do banco) na USFC,

no computador onde está implantado o sistema, de forma que se pudesse ver a base de

dados desenvolvida no banco do CTTMAR. Também foi instalada uma versão do Forms

Runtime e do Reports Runtime para se conseguir executar os programas no local.

3. MODELAGEM

Para o desenvolvimento do projeto foram necessárias diversas definições do sistema

que viriam a facilitar a implementação do mesmo. A modelagem do sistema foi feita

através da Análise Essencial por apresentar certa velocidade na especificação, já que na

mesma é construído o modelo necessário para que o sistema satisfaça os requisitos do

usuário, utilizando-se o Modelo Ambiental e o Modelo Comportamental. Também foram

53

utilizadas: a Modelagem Física do Banco de Dados e a Modelagem dos Módulos (ou

programas) que foram implementados.

3.1 Modelo Ambiental

O Modelo Ambiental mostra como o sistema interage com o ambiente externo, sem

descrever o comportamento do sistema. É composto por uma Lista de Eventos e por um

Diagrama de Contexto.

3.1.1 Lista de Eventos

A Lista de Eventos é uma lista textual das entradas do ambiente externo, que

requerem uma resposta do sistema. A Lista de Eventos do sistema, é apresentada a seguir:

Evento 1 – Usuário entra com informações do Paciente;

Evento 2 – Usuário entra com informações da Guia Exame;

Evento 3 – Usuário entra com parâmetros de Mineração;

Evento 4 – Gerar tabela de comparação e;

Evento 5 – Emitir relatórios percentuais ou gráficos de comparações.

3.1.2 Diagrama de Contexto

É um diagrama de fluxo de dados composto por um único processo que representa

todo o sistema, conforme pode ser observado na Figura 19. Este diagrama foi desenvolvido

na ferramenta Power Designer, já que a ferramenta ORACLE Designer não possuía este

tipo de diagrama.

54

Figura 19. Diagrama de Contexto

3.2 Modelo Comportamental

Descreve o interior do sistema, mostrando como o mesmo interage com o ambiente

externo. É composto pelo desenvolvimento dos diagramas de fluxos de dados, do modelo

entidade-relacionamento, das especificações de processos e do dicionário de dados.

Esta modelagem mostra qual a ligação entre os usuários do sistema, a base de dados

desenvolvida e o sistema propriamente dito.

3.2.1 Diagrama de Fluxos de Dados

O Diagrama de Fluxo de Dados (DFD) é uma ferramenta de modelagem usada para

descrever a transformação de entradas em saídas. A Figura 20 demonstra o DFD básico

gerado pela ferramenta ORACLE DESIGNER somente para visualização.

55

Figura 20. Diagrama de Fluxo de Dados Geral

3.2.2. Modelo Entidade-Relacionamento

Para modelar o banco de dados do sistema utilizou-se o Modelo Entidade-

Relacionamento (E-R), dividido em modelo lógico (conceitual) e modelo físico. Para a

construção deste modelo utilizou-se a ferramenta Oracle Designer. A Figura 21 abaixo

mostra o diagrama E-R lógico desenvolvido para o sistema.

56

Figura 21. Diagrama E-R – Modelo Lógico

Após a geração física do modelo lógico apresentado, surge um outro modelo de

Entidade-Relacionamento, na Figura 22 pode-se observar o diagrama do modelo físico

gerado após a transformação do modelo lógico.

57

Figura 22. Diagrama E-R – Modelo Físico

3.2.3. Especificações dos Processos

A Especificação de Processos determina os passos a serem seguidos para a

transformação de entradas em saídas.

Visando-se simplificar o entendimento, optou-se pela descrição textual dos

processos.

• Processo 1 - Manter Paciente: este processo é responsável pela manutenção dos

atributos referentes ao paciente.

58

• Processo 2 – Manter Guia Exame: este processo é responsável pela manutenção dos

atributos referentes a guia de exame, base das informações utilizadas na mineração;

• Processo 3 – Entrar com parâmetros de Mineração: nesta etapa após o

preenchimento da base, o especialista informa que informações devem ser coletadas

e sobre quais parâmetros e valores;

• Processo 4 – Gerar tabela de comparação: o algoritmo minerador gera a tabela final

que contém as informações organizadas e filtradas pelos parâmetros entrados;

• Processo 5 – Emitir relatórios percentuais: esta etapa consiste da saída das

informações coletadas para o especialista de forma estruturada, através de relatórios,

gráficos das informações ou da geração de regras.

3.2.4. Dicionário de Dados

Após a construção do DFD e da Especificação dos Processos foi desenvolvido o

Dicionário de Dados, o qual consiste na descrição de todas as tabelas que compõem a base

de dados, bem como seus itens de dados. A Tabela 6 descreve quais foram às entidades

desenvolvidas.

• Descrição das tabelas

Tabela 6. Descrição das Tabelas de Dados utilizadas no Sistema.

NOME DA TABELA DESCRIÇÃO

Paciente Pacientes que realizaram exames de Hipertensão e Diabetes

Guia Exame Guia de Exame de Hipertensão e Diabetes

Histórico Pessoal Históricos Pessoais do Paciente, demonstrando seus vícios,

costumes ou problemas

59

NOME DA TABELA DESCRIÇÃO

Histórico Familiar Históricos Familiares do Paciente, demonstrando quais doenças os

familiares tiveram

Histórico Patológico Históricos Patológicos do Paciente, demonstrando que tipo de

problemas ou doenças o paciente possui

Exames Gerais Outros Exames Realizados Sobre o Paciente

Histórico Paciente Histórico do Paciente após receber uma forma de tratamento

Dados Minerados Tabela que guarda os resultados da mineração

Controle Valores Tabela que guarda os domínios utilizados pelo sistema

Dados Diabetes Wrk Tabela temporária que auxilia no processo de mineração

Parâmetros Entrada Tabela que guarda os parâmetros permitidos para mineração

Internação Internações do Paciente

Forma Tratamento Formas de Tratamento para Pacientes Diabéticos

Já as Tabelas de 7 a 19 (Anexo VI) apresentam quais campos compõem todas as

tabelas de dados descritas na Tabela anterior.

3.3 Modelagem dos Módulos do Sistema

Esta modelagem mostra a forma como estão estruturados os programas do sistema.

A Figura 23 apresenta como estão estruturados os programas no nível mais alto segundo

este modelo.

60

Figura 23. Módulos Gerais

Esta é apenas uma visão geral dos módulos. Cada grupo mostrado acima pode ser

definido da seguinte forma:

• Módulos de Cadastros: considerados como os programas padrões, aqueles

responsáveis pela entrada das informações nas tabelas do banco de dados, ou seja

responsáveis pelas cargas das tabelas. No nosso processo de mineração seria o

responsável pela Fonte de Dados.

• Módulos de Consulta: Responsáveis pela visualização das informações existentes

na base, inclusive das pesquisas realizadas, ou seja onde podem ser vistos os

resultados do processo. Cabe ao mesmo cumprir a função de Pós-processamento.

• Módulos de Relatórios: Criados para permitir ao especialista gerar e imprimir os

resultados das pesquisas ou as informações presentes na base de dados.

Desenvolvidos da mesma forma como os módulos de consulta também exercem a

função de Pós-processamento.

• Módulos de Rotinas: São os programas responsáveis pelos processos internos da

mineração. As etapas de Pré-processamento e de Mineração de Dados são realizadas

61

através desses programas que realizam as alterações e as consultas necessárias na

base de dados, ou seja nessas estruturas estão os algoritmos.

Cada um dos grupos de módulos mostrados acima possui diversos programas, que

podem ser vistos nas Tabelas 7 a 10.

Tabela 7. Módulos de Cadastros.

NOME DO MÓDULO CÓDIGO FUNÇÃO

Manter Paciente SMDS0105 Tela responsável pelo preenchimento

da tabela PACIENTE

Manter Guia Exame SMDS0100

Tela responsável pelo preenchimento

das tabelas GUIA_EXAME e

PACIENTE

Manter Guia Exame Resumida SMDS0101

Tela responsável pelo preenchimento

das tabelas GUIA_EXAME e

PACIENTE

Entrar com Parâmetros de Mineração SMDS0108 Tela responsável pela seleção dos

parâmetros de pesquisa

Manter Histórico Pessoal SMDS0106 Tela responsável pelo preenchimento

da tabela HISTORICO_PESSOAL

Manter Histórico Familiar SMDS0107 Tela responsável pelo preenchimento

da tabela HISTORICO_FAMILIAR

Manter Histórico Patológico SMDS0109

Tela responsável pelo preenchimento

da tabela

HISTORICO_PATOLOGICO

Selecionar Percentuais da Pesquisa SMDS0120

Tela responsável pela consulta e

entrada de um novo intervalo para

uma pesquisa já realizada.

62

NOME DO MÓDULO CÓDIGO FUNÇÃO

Manter Exames Gerais SMDS0110 Tela responsável pelo preenchimento

da tabela EXAMES_GERAIS

Manter Forma de Tratamento SMDS0111 Tela responsável pelo preenchimento

da tabela FORMA_TRATAMENTO

Manter Controle de Valores SMDS0112 Tela responsável pelo preenchimento

da tabela CONTROLE_VALORES

Manter Parâmetros de Entrada SMDS0113

Tela responsável pelo preenchimento

da tabela

PARAMETROS_ENTRADA

Manter Histórico do Paciente SMDS0114 Tela responsável pelo preenchimento

da tabela HISTORICO_PACIENTE

Manter Internação SMDS0115 Tela responsável pelo preenchimento

da tabela INTERNACAO

Tabela 8. Módulos de Consultas.

NOME DO MÓDULO CÓDIGO FUNÇÃO

Consultar Dados Minerados SMDS0205 Tela responsável pela consulta das pesquisas já

realizadas

Gerar Gráfico de Valores SMDS0203 Tela responsável pela consulta das pesquisas já

realizadas através de um gráfico de barras

Gerar Gráfico Percentuais SMDS0204 Tela responsável pela consulta das pesquisas já

realizadas através de um gráfico tipo pizza

Tabela 9. Módulos de Relatórios.

NOME DO MÓDULO CÓDIGO FUNÇÃO

Gerar Guia Exame SMDS0310 Relatório de impressão da guia de

exame digitada.

63

NOME DO MÓDULO CÓDIGO FUNÇÃO

exame digitada.

Relatório de Geração de Regras SMDS0300 Relatório de diversas regras geradas

após a pesquisa

Relatório de Regra de Associação SMDS0301 Relatório de apenas uma regra de

associação gerada após a pesquisa

Relatório de Percentuais SMDS0305 Relatório dos índices percentuais da

pesquisa

Tabela 10. Módulos de Rotinas.

NOME DO MÓDULO CÓDIGO FUNÇÃO

Gerar Tabela Temporária SMDS0401

Package (rotina estruturada) responsável

pelo pré-processamento através da

geração da tabela

DADOS_DIABETES_WRK

Gerar Tabela Dados Minerados SMDS0400

Package responsável pela mineração de

dados (contagem de repetições, cálculos

percentuais, totais de guias, etc) inseridas

na tabela DADOS_MINERADOS

Gerar Percentual sobre Pesquisa SMDS0402

Package responsável pelo cálculo de

novos percentuais após a mineração e a

seleção de um novo intervalo para uma

pesquisa

4. APLICAÇÃO

Para o desenvolvimento da interface com o usuário, foi implementada em um

primeiro momento uma tela de coleta de dados, que foi apresentada aos usuários do sistema

para que pudessem validar e solicitar alguma alteração, ou algum padrão que devesse ser

64

seguido. Porém pouco foi alterado da tela inicialmente mostrada para os usuários. A forma

de utilização do sistema pode ser mais bem entendida, observando o Apêndice II, que

mostra as principais telas do sistema, e inclui um tutorial para o uso do sistema.

Para a validação do sistema, o especialista determinou o uso de uma quantidade

menor de parâmetros devido ao tempo para se carregar à base. Foram selecionadas doze

variáveis, que fazem parte do objetivo da pesquisa inicial do especialista. Os demais

campos da base ficaram pendentes, para preenchimento posterior. Cabe salientar que o

algoritmo permite a mineração sobre todos os campos numéricos. A questão da escolha de

doze variáveis diz respeito somente ao fato de se carregar à base de dados para a validação.

Os parâmetros escolhidos podem ser vistos na Tabela 11.

Tabela 11: Parâmetros selecionados

CAMPO DESCRIÇÃO TABELA

QT_IDADE Idade do Paciente Paciente

ID_SEXO Sexo do Paciente Paciente

ID_ETNIA Cor do Paciente Paciente

DS_PROFISSAO Profissão do Paciente Paciente

VL_IMC Índice de Massa Corporal Guia Exame

VL_FC Valor de FC Guia Exame

VL_LDL Valor de LDL Guia Exame

VL_HDL Valor de HDL Guia Exame

VL_GLICOSE Valor de Glicose Guia Exame

VL_COLESTEROL Valor de Colesterol Guia Exame

VL_TRIGLICERIDIOS Valor de Triglicerídios Guia Exame

VL_PRES_BRACO_D_SENT Valor da Pressão Arterial Guia Exame

Com base nesses parâmetros foram selecionadas as informações do primeiro

trimestre do ano de 2004 de todos os pacientes que realizaram o exame de Diabetes e

Hipertensão no ambulatório da USFC, ao todo foram selecionados 186 prontuários de

pacientes que foram carregados na base.

65

Os passos realizados para a utilização do sistema com o acompanhamento do

especialista foram:

• Determinação dos Parâmetros de Entrada e Valor Pesquisado:

Os parâmetros de entrada utilizados foram: VL_IMC, QT_IDADE,

VL_TRIGLICERIDIOS, VL_LDL, ID_SEXO, em diversas combinações. Para a entrada

destes parâmetros e seus intervalos foi utilizada a tela mostrada na Figura 15.

• Mineração de Dados:

Foram gerados agrupamentos segundo o parâmetro pesquisado, para o exemplo

abaixo, o campo ID_SEXO obteve dois agrupamentos, onde cada um deles continha um

intervalo previamente especificado para cada um dos parâmetros de entrada. A Figura 24

mostra a tela dos resultados para este caso.

66

Figura 24. Consulta Pesquisa

• Conhecimento Obtido

Após o processo de mineração, o especialista, verificou os agrupamentos obtidos

para as diversas combinações realizadas, através da tela de consulta. Também foram

gerados relatórios dos resultados, para facilitar a análise um pouco mais detalhada das

informações obtidas. Um conhecimento preliminar de consideração indicado pelo

especialista é a prevalência de sobrepeso e obesidade entre os pacientes consultados nos

primeiros três meses do ano de 2004 na Unidade de Saúde da Família e Comunitária da

Univali. Valor que não está muito distante dos percentuais obtidos em outras pesquisas de

nível nacional.

Outra observação diz respeito ao preenchimento dos prontuários no ambulatório,

ficando constatado, que ao serem preenchidos, é necessário uma atenção um pouco maior

67

para informações consideradas fundamentais, como o peso e a altura, no caso dos idosos, já

que se verificou com a pesquisa que muitos prontuários não possuíam estas informações.

• Decisões Tomadas:

Baseado no conhecimento obtido, no caso do índice elevado de sobrepeso e

obesidade, já está sendo previsto, o desenvolvimento de um projeto para monitorizar e

promover um melhor controle desses definidos fatores de risco para doenças crônicas, caso

o resultado dessa mesma pesquisa em um período maior, como o de um ano, apresente os

mesmos resultados.

Também surgiu a perspectiva de um monitoramento para o correto preenchimento

dos prontuários dos pacientes, devido à outra observação feita pelo especialista quanto ao

preenchimento do índice de massa corporal (IMC), cálculo que utiliza o peso e a altura,

fundamentais para o resultado da pesquisa.

I V – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A ferramenta permite visualizar as características dos pacientes, facilitando o

entendimento do comportamento da doença nesse grupo humano em particular. Sendo

assim, ela servirá de apoio ao ensino e pesquisa de riscos cardiovasculares em pacientes

diabéticos e/ou hipertensos.

Os resultados obtidos com a ferramenta mostram que o agrupamento foi apropriado

para o objetivo do especialista: obter o perfil dos pacientes consultados no ambulatório.

Porém para projetos futuros seria interessante a utilização das outras técnicas de mineração

para identificar se apesar de mostrar o resultado desejado, o algoritmo é o que melhor

desenvolve a função de geração de perfis.

A ferramenta desenvolvida será de utilidade na análise de pacientes diabéticos e/ou

hipertensos atendidos na USFC da Univali, podendo ser utilizada como material

pedagógico na ministração de aulas, no estudo de aspectos epidemiológicos, e no

desenvolvimento de teses e artigos relacionados a diabetes e hipertensão

A descoberta de perfis, a partir de atributos pré-estabelecidos, objetivo do

especialista, foi realizado com sucesso. O algoritmo estatístico implementado obteve o

agrupamento dos pacientes e apresenta as classes com índices relativos à população da qual

foi extraída. O uso de índices é muito utilizado em medicina.

A idéia de utilizar redes neurais que havia sido citada na banca de TCCI, não foi

implementada porque levaria um tempo maior para o desenvolvimento, além do fato da

técnica trabalhar com muitas variáveis. Cabe salientar que segundo o especialista a

mineração deve ser com no máximo 5 parâmetros de cada vez, pois com mais do que isso a

análise da informação se torna confusa.

69

Quanto à utilização das bases de dados da UCI, para o teste do trabalho, não foi

realizada por ter uma base de casos reais e o suporte do especialista da área, além do fato da

base não possuir informações suficientes para a validação do projeto.

Todas as metas definidas para o projeto foram satisfeitas, salientando-se que foram

realizadas até tarefas que não estavam nos planos, como a utilização da própria base de

dados desenvolvida para a validação, utilizando as informações que existiam em

prontuários já preenchidos no ambulatório. O único ponto em relação à etapa de validação

foi referente à seleção de alguns parâmetros específicos, já que o preenchimento de todos

os parâmetros ficou inviabilizado devido ao prazo do projeto.

A etapa referente ao sistema de mineração foi concluída com sucesso, contando com

um banco de dados que armazena os dados dos pacientes. Além disso, esta etapa foi testada

e validada pelo especialista, conforme descreve o item Aplicação na parte de

Desenvolvimento.

A base de dados desenvolvida poderá ser utilizada como referencia para a criação

da coleta de dados de diabetes & hipertensão, fazendo parte de um projeto maior, que é a

informatização do prontuário do paciente do Ambulatório da Univali.

A interface para a entrada de dados foi validada pelos usuários do sistema, que

solicitaram apenas pequenas alterações na tela inicialmente apresentada, para satisfazer um

ou outro caso específico, já que o especialista concordou com a estrutura da tela e

considerou a sua funcionalidade simples.

Como já foi citado, a base de dados foi toda desenvolvida em Oracle pelo fato da

UNIVALI, local onde foi implantado o sistema já possuir a licença do mesmo. Porém isso

torna a utilização do sistema em outro local complicada, já que a licença do Oracle tem um

preço um pouco elevado. Este pode se considerado o ponto negativo da utilização do

Oracle, já que a sua utilização pode ser considerada um ponto positivo no trabalho, pois se

trata do que existe de melhor em matéria de Bancos de Dados. Quanto às ferramentas, são

70

próprias para se integrar com o Oracle e estão surgindo como diferenciais para profissionais

de informática, devido à necessidade de mão-de-obra qualificada.

Com o desenvolvimento do sistema foram utilizados diversos conhecimentos,

conseguidos nas disciplinas do curso de Ciência da Computação, como Banco de Dados,

Inteligência Artificial, Análise de Projetos e Sistemas, entre outros, realizando a integração

dessas disciplinas em um projeto único.

Como trabalhos futuros, sugere-se:

• A implementação do algoritmo de mineração que inclua dados alfa-numéricos;

• A migração da ferramenta para uma estrutura WEB, que pode ser na própria

linguagem utilizada e utilizando a mesma ferramenta Forms Builder que permite a

geração dos mesmos programas em uma espécie de aplicativo Java, quando gerada

via ferramenta case Oracle Designer, tendo sido inclusive realizado alguns testes da

geração dessas telas, ficando como dificuldade implementar somente a forma como

ocorre a integração do aplicativo WEB com a base de dados.

• Um acompanhamento sobre as formas de tratamentos utilizadas nos pacientes,

desde que o ambulatório passe a realizar este processo.

• A integração do sistema ao projeto de informatização do prontuário do paciente da

USFC que deverá estar sendo implantado até o início do ano de 2005.

• Embora acredite que a mineração sobre os prontuários da USFC não tornarão o

processo demorado, afirmação tirada devido a experiência profissional da área e

pelo fato da busca ser realizada em cima de apenas duas tabelas, fica a necessidade

de um acompanhamento sobre a performance do sistema quando forem inseridos

uma quantidade maior de registros.

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APÊNDICE

APÊNDICE I – Estrutura da procedure pl sql que lê informações da tabela

temporária e insere na tabela de Dados Minerados.

CREATE OR REPLACE PACKAGE BODY SMDS0400 IS

-- Variáveis Globais

pcd_pesquisa NUMBER(08);

w_vl_pesq_1_1 NUMBER(10,2);

w_id_sinal_1 VARCHAR2(05);

w_vl_pesq_1_2 NUMBER(10,2);

w_vl_pesq_2_1 NUMBER(10,2);

w_id_sinal_2 VARCHAR2(05);

w_vl_pesq_2_2 NUMBER(10,2);

w_vl_pesq_3_1 NUMBER(10,2);

w_id_sinal_3 VARCHAR2(05);

w_vl_pesq_3_2 NUMBER(10,2);

w_vl_pesq_4_1 NUMBER(10,2);

w_id_sinal_4 VARCHAR2(05);

w_vl_pesq_4_2 NUMBER(10,2);

w_ds_erro VARCHAR2(300);

-- Procedure Principal que minera informações

PROCEDURE controle(pcd_pesquisa IN NUMBER

,pvl_pesq_1_1 IN NUMBER

,pvl_pesq_1_2 IN NUMBER

,pvl_pesq_2_1 IN NUMBER

,pvl_pesq_2_2 IN NUMBER

,pvl_pesq_3_1 IN NUMBER

,pvl_pesq_3_2 IN NUMBER

,pvl_pesq_4_1 IN NUMBER

,pvl_pesq_4_2 IN NUMBER

,pcd_erro OUT VARCHAR2

,pds_erro OUT VARCHAR2) AS

-- Cursor Principal

77

CURSOR c0001 IS

SELECT vl_retorno retorno

FROM dados_diabetes_wrk

WHERE vl_pesquisa_1 BETWEEN pvl_pesq_1_1 AND pvl_pesq_1_2

AND nvl(vl_pesquisa_2, 0) BETWEEN nvl(pvl_pesq_2_1, 0) AND

nvl(pvl_pesq_2_2, 0)

AND nvl(vl_pesquisa_3, 0) BETWEEN nvl(pvl_pesq_3_1, 0) AND

nvl(pvl_pesq_3_2, 0)

AND nvl(vl_pesquisa_4, 0) BETWEEN nvl(pvl_pesq_4_1, 0) AND

nvl(pvl_pesq_4_2, 0)

AND cd_pesquisa = pcd_pesquisa

ORDER BY 1;

r0001 c0001%ROWTYPE;

-- Declaração de variáveis

w_id_pesquisado VARCHAR2(30);

w_id_pesquisa_1 VARCHAR2(30);

w_id_pesquisa_2 VARCHAR2(30);

w_id_pesquisa_3 VARCHAR2(30);

w_id_pesquisa_4 VARCHAR2(30);

w_cont_linha NUMBER(08) := 0;

w_total_val NUMBER(08) := 0;

w_total_reg NUMBER(08) := 0;

w_total_limite NUMBER(08) := 0;

w_cd_mineracao NUMBER(08) := 0;

w_cd_pesquisa NUMBER(08) := 0;

w_vl_anterior NUMBER(10,2);

w_cont_valor NUMBER(08) := 0;

-- Processo Principal

BEGIN

pcd_erro := 'SMDS-0000';

-- Seleciona o código de mineração

BEGIN

SELECT max(d.cd_pesquisa)+1

INTO w_cd_pesquisa

FROM dados_minerados d;

EXCEPTION

78

WHEN no_data_found THEN

w_cd_pesquisa := 1;

WHEN OTHERS THEN

pcd_erro :='SMDS-0001';

w_ds_erro :='SMDS0400-Erro Busca Código da Pesquisa

'||SQLERRM;

END;

IF w_cd_pesquisa IS NULL THEN

w_cd_pesquisa := 1;

END IF;

-- Selecionando dados da tabela temporária

BEGIN

SELECT id_pesquisado

,id_pesquisa_1

,id_pesquisa_2

,id_pesquisa_3

,id_pesquisa_4

INTO w_id_pesquisado

,w_id_pesquisa_1

,w_id_pesquisa_2

,w_id_pesquisa_3

,w_id_pesquisa_4

FROM dados_diabetes_wrk d

WHERE d.cd_pesquisa = pcd_pesquisa

AND rownum = 1;

EXCEPTION

WHEN no_data_found THEN

pcd_erro :='SMDS-0002';

w_ds_erro :='SMDS0400-Não localizou pesquisa na tabela

temporária';

null;

WHEN OTHERS THEN

pcd_erro :='SMDS-0003';

w_ds_erro :='SMDS0400-Erro ao buscar pesquisa na tabela

temporária'||SQLERRM;

END;

79

-- Abrindo cursor

BEGIN

OPEN c0001;

EXCEPTION

WHEN OTHERS THEN

pcd_erro :='SMDS-0004';

w_ds_erro :='SMDS0400-Erro Open Cursor c0001 '||SQLERRM;

END;

-- Descobrindo o sinal

IF pvl_pesq_1_1 = pvl_pesq_1_2 THEN

w_id_sinal_1 := '=';

ELSE

w_id_sinal_1 := 'Entre';

END IF;

IF pvl_pesq_2_1 = pvl_pesq_2_2 THEN

w_id_sinal_2 := '=';

ELSE

w_id_sinal_2 := 'Entre';

END IF;

IF pvl_pesq_3_1 = pvl_pesq_3_2 THEN

w_id_sinal_3 := '=';

ELSE

w_id_sinal_3 := 'Entre';

END IF;

IF pvl_pesq_4_1 = pvl_pesq_4_2 THEN

w_id_sinal_4 := '=';

ELSE

w_id_sinal_4 := 'Entre';

END IF;

-- Laço para inserção na tabela de dados minerados

BEGIN

LOOP

80

FETCH c0001 INTO r0001;

EXIT WHEN c0001%NOTFOUND;

w_cont_linha := w_cont_linha+1;

IF NVL(w_vl_anterior, -1) <> NVL(r0001.retorno, -1) THEN

IF r0001.retorno IS NOT NULL THEN

BEGIN

INSERT INTO DADOS_MINERADOS

VALUES (w_cd_pesquisa, -- Código da pesquisa

w_id_pesquisado,

w_id_pesquisa_1,

w_id_pesquisa_2,

w_id_pesquisa_3,

w_id_pesquisa_4,

pvl_pesq_1_1,

w_id_sinal_1,

pvl_pesq_1_2,

pvl_pesq_2_1,

w_id_sinal_2,

pvl_pesq_2_2,

pvl_pesq_3_1,

w_id_sinal_3,

pvl_pesq_3_2,

pvl_pesq_4_1,

w_id_sinal_4,

pvl_pesq_4_2,

r0001.retorno, -- Valor da variável

1, -- Contador

0, -- Percentual

0,

0,

0,

0,

0,

sysdate, -- Data de Atualização

user );-- Usuário

EXCEPTION

WHEN OTHERS THEN

pcd_erro := 'SMDS-0006';

81

w_ds_erro := 'SMDS0400-Erro Insert Dados

Minerados '||SQLERRM;

END;

END IF;

w_cont_valor := w_cont_valor + 1;

ELSE

BEGIN

UPDATE DADOS_MINERADOS

SET qt_repeticao_valor = qt_repeticao_valor + 1

WHERE cd_pesquisa = w_cd_pesquisa

AND id_pesquisado = w_id_pesquisado

AND id_entrada_1 = w_id_pesquisa_1

AND vl_entrada_1_1 = pvl_pesq_1_1

AND vl_pesquisado = r0001.retorno;

EXCEPTION

WHEN OTHERS THEN

pcd_erro := 'SMDS-0007';

w_ds_erro := 'SMDS0400-Erro Update Dados Minerados

'||SQLERRM;

END;

END IF;

w_vl_anterior := r0001.retorno;

END LOOP;

EXCEPTION

WHEN OTHERS THEN

pcd_erro := 'SMDS-0008';

w_ds_erro := 'SMDS0400-Erro Fetch Cursor c0001 '||SQLERRM;

END;

IF w_cont_linha = 0 THEN

pcd_erro := 'SMDS-0005';

w_ds_erro := 'SMDS0400-Não foram encontradas informações para os

parâmetros informados';

END IF;

-- Fechando Cursor

BEGIN

CLOSE c0001;

EXCEPTION

82

WHEN OTHERS THEN

pcd_erro := 'SMDS-0009';

w_ds_erro := 'SMDS0400-Erro Close Cursor c0001 '||SQLERRM;

END;

IF pcd_erro = 'SMDS-0000' THEN

-- Verificando o total de fichas

BEGIN

SELECT count(*)

INTO w_total_reg

FROM guia_exame g,

paciente p

WHERE g.cd_paciente = p.cd_paciente;

EXCEPTION

WHEN NO_DATA_FOUND THEN

pcd_erro := 'SMDS-0007';

w_ds_erro := 'SMDS0401-Não foram encontradas informações

nas tabelas paciente e guia_exame';

WHEN OTHERS THEN

pcd_erro := 'SMDS-0008';

w_ds_erro := 'SMDS0401-Erro Geral busca quantidade de

guias '||SQLERRM;

END;

-- Verificando o total de fichas válidas

BEGIN

SELECT count(*)

INTO w_total_val

FROM dados_diabetes_wrk d

WHERE d.cd_pesquisa = w_cd_pesquisa;

EXCEPTION

WHEN NO_DATA_FOUND THEN

pcd_erro := 'SMDS-0011';

w_ds_erro := 'SMDS0401-Não foram encontradas informações

na tabela dados_diabetes_wrk';

WHEN OTHERS THEN

pcd_erro := 'SMDS-0012';

w_ds_erro := 'SMDS0401-Erro Geral busca quantidade de

83

guias válidas '||SQLERRM;

END;

-- Verificando o total de fichas válidas e dentro do limite passado

BEGIN

SELECT sum(qt_repeticao_valor)

INTO w_total_limite

FROM dados_minerados d

WHERE d.cd_pesquisa = w_cd_pesquisa;

EXCEPTION

WHEN NO_DATA_FOUND THEN

pcd_erro := 'SMDS-0013';

w_ds_erro := 'SMDS0401-Não foram encontradas informações

na tabela dados_diabetes_wrk (2)';

WHEN OTHERS THEN

pcd_erro := 'SMDS-0014';

w_ds_erro := 'SMDS0401-Erro Geral busca quantidade de

guias válidas e no limite '||SQLERRM;

END;

-- Alterando totais

BEGIN

UPDATE DADOS_MINERADOS

SET nr_perc_valor = ROUND((qt_repeticao_valor /

nvl(w_total_limite, 1)), 4),

qt_total_guias = w_total_reg,

qt_total_validas = w_total_val,

qt_total_guias_lim = w_total_limite,

nr_perc_fichas = ROUND((w_total_val /

nvl(w_total_reg,1)), 4),

nr_perc_fichas_lim = ROUND((w_total_limite /

nvl(w_total_val,1)), 4)

WHERE cd_pesquisa = w_cd_pesquisa

AND id_pesquisado = w_id_pesquisado

AND id_entrada_1 = w_id_pesquisa_1

AND vl_entrada_1_1 = pvl_pesq_1_1;

EXCEPTION

WHEN OTHERS THEN

84

pcd_erro := 'SMDS-0009';

w_ds_erro := 'SMDS0400-Erro Update Percentual -

DADOS_MINERADOS '||SQLERRM;

END;

END IF;

-- Salvando informações

IF pcd_erro = 'SMDS-0000' THEN

commit;

ELSE

pds_erro := w_ds_erro;

rollback;

END IF;

END CONTROLE;

END SMDS0400;

APÊNDICE II – Tutorial do Sistema de Mineração de Dados da Saúde -

SMDS.

Entrada no Sistema

Para utilizar o sistema apenas é necessário possuir uma conta no banco de dados

Oracle e fazer o login conforme mostrado na Figura 25, que mostra a tela aberta ao tentar

se acessar a base de dados.

Figura 25. Tela de Login

86

Tela Inicial

Após o login no banco de dados, entra-se em uma tela inicial de apresentação do

sistema, neste ponto basta entrar com o módulo desejado no campo “Módulo” ou selecioná-

lo através do menu para acessar as telas do sistema. Veja na Figura 26 como está

estruturada esta primeira tela do sistema.

Figura 26. Tela de Apresentação do Sistema

Telas de Coleta de Dados

A Figura 27 mostra a tela de coleta de dados (SMDS0100) desenvolvida a partir dos

formulários em papel que foi implantada no ambulatório para a entrada das informações.

87

Nesta tela o usuário informa todos as informações pessoais obrigatórias para o paciente e as

informações que possuir sobre a sua consulta.

Figura 27. Tela de Coleta de Dados

Para a entrada das informações existe ainda a tela de coleta de dados resumida

(SMDS0101), que funciona como a tela anterior, porém com uma quantidade menor de

atributos. A Figura 28 mostra esta tela.

88

Figura 28. Tela de Coleta de Dados Resumida

Telas de Cadastros

As telas de cadastros são telas básicas de manutenções das tabelas. Embora o

sistema trabalhe basicamente em função de apenas duas tabelas principais, PACIENTE e

GUIA_EXAME, o sistema possui as outras tabelas desenvolvidas, e até mesmo a tabela de

pacientes possui outras informações que podem ser de alguma importância para o cadastro.

Dessa forma as telas de manutenção também foram criadas até mesmo para facilitar a

utilização da base atual, quando for ser implantada a base de dados definitiva que está

sendo desenvolvida para a Unidade de Saúde da Família e Comunitária. A Figura 29,

mostra uma dessas telas de manutenção (SMDS0105), sendo que todas seguem o mesmo

padrão.

89

Figura 29. Tela Manter Paciente

Telas de Cadastros Gerenciais

Essas telas são as responsáveis pelo cadastro dos parâmetros que poderão ser

utilizados na mineração (SMDS0113), conforme pode ser visto na Figura 30 e dos

domínios para os campos que armazenam apenas um código ao invés de uma descrição.

Entenda-se como domínio os valores válidos para determinados campos. A Figura 31

mostra essa tela de Controle de Valores (SMDS0112).

90

Figura 30. Tela Cadastro de Parâmetros de Mineração

91

Figura 31. Tela de Controle de Valores

Tela de Entrada de Parâmetros de Mineração

A sua utilização é feita de forma simples: o usuário seleciona até quatro parâmetros

em listas de campos disponíveis e informa um valor inicial e um valor final para cada

campo. A seguir seleciona qual campo deverá ser minerado. Ao pressionar o botão

“Minerar Dados” todo o processo será executado, resultando em uma tabela que poderá ser

apenas visualizada, ou poderão ser emitidos relatórios sobre a mineração. Cabe salientar

alguns detalhes sobre essa tela:

• Pode ser entrado de um a quatro parâmetros de mineração;

92

• Caso não queira minerar um campo específico, poderá ser escolhido um retorno

“DEFAULT”, que trará apenas os resultados percentuais da mineração;

• Caso na entrada do intervalo for selecionado apenas o intervalo inicial, o sistema

identifica que o usuário está querendo apenas o valor especificado, no caso trará

somente os registros que tiverem o valor exatamente igual ao valor informado.

• Os valores para todos os campos são entrados através de números, portanto mesmo

para parâmetros como sexo, entra-se como 0 – Masculino ou 1 –Feminino. Para

campos que possuam regras desse tipo o sistema possui listas de valores válidos.

A Figura 32 apresenta a tela de entrada de parâmetros (SMDS0108) citada.

Figura 32. Tela Entrada de Parâmetros

93

Saída dos Resultados

A visualização dos resultados poderá ser vista através de relatórios padronizados

(SMDS0300, SMDS0301, SMDS0305) como o apresentado na Figura 34, onde se pode

escolher se deseja relatórios estatísticos ou de regras, por exemplo, ou das telas de geração

de gráficos como mostra a Figura 33 (SMDS0203, SMDS0204), ou ainda através de telas

de consultas (SMDS120, SMDS0205), como na Figura 35, que permitem visualizar os

resultados antes de os imprimir e até selecionar um novo intervalo para um complemento

da pesquisa.

Figura 33. Tela de Geração de Gráfico de Barras

94

Figura 34. Relatório de Geração de Regra

95

Figura 35. Tela de Consulta de Pesquisa com Novo Intervalo

Funcionalidade

A seguir pode-se ver uma pequena descrição dos principais botões padrões do

sistema, facilitando o entendimento de sua funcionalidade, e as teclas de atalho para os

mesmos.

Botão salvar: utilizado para gravar as informações na base de dados (F10).

Botão excluir: utilizado para deletar registros da base de dados (Shift + F6).

96

Botão consultar: utilizado para colocar o programa em modo de consulta (F7) e para

selecionar os registros da base de dados (F8).

Botão incluir: utilizado para iniciar a inserção de um novo registro na base de dados

(F6).

Botão LOV: utilizado para abrir uma lista de valores válidos para um determinado

campo do programa (F9).

Botão fechar: utilizado para terminar a execução de um programa ou sair do modo

de consulta (Alt + F4).

ANEXOS

ANEXO I, II, III - Formulários de Diabetes Melittus do HU de Florianópolis.

98

99

100

101

102

ANEXO IV - Formulário de Diabetes & Hipertensão da Univali.

103

PROGRAMA DE HIPERTENSÃO & DIABETES

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SEXO: _________ PROFISSÃO: ________________________

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104

Exames Complementares

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105

ANEXO V – Declaração Dr. Luiz Gustavo Pinto – especialista responsável

pelo sistema junto ao ambulatório do Centro de Saúdes da Família da

UNIVALI.

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106

ANEXO VI – Dicionário de Dados das tabelas que compõem o Banco de

Dados.

Tabela 12. Dicionário de Dados da Tabela Paciente.

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

CD_PACIENTE Inteiro / 8 Código do Paciente – Chave Primária.

NM_PACIENTE Alfanumérico / 30 Nome do Paciente

QT_IDADE Inteiro / 3 Idade do paciente (anos completos)

ID_ETNIA Inteiro / 1 Código da Raça (Cor) do Paciente segundo

lista de valores válidos

ID_SEXO Inteiro / 1 Código do Sexo do Paciente segundo lista

de valores válidos

DS_PROFISSAO Inteiro / 3 Código da Profissão do Paciente segundo

lista de valores válidos

DT_ATUALIZACAO Data Data de atualização da tabela

ID_USUARIO Alfanumérico / 12

Usuário que realizou última alteração

(gravado o USER do usuário que está

conectado ao Banco de Dados)

DT_NASCIMENTO Data Data de Nascimento do Paciente

NM_LOGRADOURO Alfanumérico / 30 Rua da residência do Paciente

NR_RESIDENCIA Inteiro / 6 Número da residência do Paciente

NM_BAIRRO Alfanumérico / 20 Nome do Bairro do Paciente

DS_COMPLEMENTO Alfanumérico / 15 Complemento do endereço do Paciente

DS_CIDADE Inteiro / 5 Código da Cidade do Paciente segundo

lista de valores válidos

DS_ESTADO Inteiro / 5 Código do Estado do Paciente segundo

lista de valores válidos

107

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

lista de valores válidos

ID_ESCOLARIDADE Inteiro / 1 Nível de Escolaridade do Paciente

ID_ESTADO_CIVIL Inteiro / 1 Código do Estado Civil do Paciente

Tabela 13. Dicionário de Dados da Tabela Guia Exame.

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

CD_GUIA Inteiro / 8 Código da Guia – Chave Primária

CD_PACIENTE Inteiro / 8 Código do Paciente – Chave

Secundária

ID_DOR_TORACICA Inteiro / 1 Dor Torácica

ID_DISPNEIA Inteiro / 1 Dispnéia

ID_AVE Inteiro / 1 Acidente Vascular Encefálico

ID_IAM Inteiro / 1 Infarto Agudo do Miocárdio

ID_DIABETES Inteiro / 1 Diabetes

ID_CLAUDICACAO Inteiro / 1 Claudicação

ID_PERDA_VISUAL Inteiro / 1 Perda Visual

ID_NEFROPATIA Inteiro / 1 Nefropatia

ID_ALERGIA Inteiro / 1 Alergia

ID_ASMA Inteiro / 1 Asma

ID_GOTA Inteiro / 1 Gota

ID_ARRITMIA Inteiro / 1 Arritmia

ID_AVE_FAMILIAR Inteiro / 1 Acidente Vascular Encefálico

Familiar

ID_HAS Inteiro / 1 Hipertensão Arterial Sistêmica

108

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

ID_DOENCA_ISQUEMICA Inteiro / 1 Doença Isquêmica

ID_MORTE_SUBITA Inteiro / 1 Morte Súbita

ID_TABAGISMO Inteiro / 1 Tabagismo

ID_ETILISMO Inteiro / 1 Etilismo

ID_STRESS Inteiro / 1 Stress

ID_DIETA Inteiro / 1 Dieta - Gordura e Sal

ID_DROGAS Inteiro / 1 Drogas Ilícitas

ID_SEDENTARISMO Inteiro / 1 Sedentarismo

ID_ANTI_INFLAMATORIO Inteiro / 1 Anti-Inflamatórios

ID_HORMONIO Inteiro / 1 Hormônios

ID_ANTI_DEPRESSIVO Inteiro / 1 Anti-Depressivo e Lítio

ID_DESCONG_NASAL Inteiro / 1 Descongestionante Nasal

ID_OUTROS_MEDICAM Inteiro / 1 Outros Medicamentos

DS_OUTROS_MEDICAM Alfanumérico / 50 Descrição outros Medicamentos

DS_EXAME_FISICO Alfanumérico / 30 Exame Físico

VL_PRES_BRACO_D_SENT Alfanumérico / 10 Pressão Arterial Braço Direito

Sentada

VL_PRES_BRACO_E_SENT Alfanumérico / 10 Pressão Arterial Braço Esquerdo

Sentada

VL_FC Inteiro / 3 Freqüência Cardíaca

VL_IMC Decimal / 8,2 Índice de Massa Corporal

DS_OBS_APAR_CARD Alfanumérico / 30 Aparelho Cardiovascular: ( ictus,

ritmo, sopros )

DS_OBS_APAR_RESP Alfanumérico / 30 Aparelho Respiratório: ( ruídos

adventícios )

109

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

adventícios )

DS_OBS_ABDOME Alfanumérico / 30 Abdome: ( visceromegalias,

sopros )

DS_OBS_MEMBRO_INF Alfanumérico / 30 Membros Inferiores: ( edemas,

empastamento, pulsos, parestesias)

VL_RITMO_ELETROC Inteiro /4 Ritmo Eletrocardiograma

VL_FC_ELETROC Inteiro / 4 Freqüência Cardíaca

Eletrocardiograma

VL_EIXO_ELETROC Inteiro / 4 Eixo Eletrocardiograma

VL_INTERV_PR_ELETR Inteiro / 4 Intervalo P-R Eletrocardiograma

DS_SEGM_ST_T Alfanumérico / 30 Segmento ST-T

DS_OBS_ELETROC Alfanumérico / 30 Observação Eletrocardiograma

ID_ESTR_ART_FUNDOSC Inteiro / 1 Estreitamento Arteriolar ( G I)

ID_CRUZ_AV_FUNDOSC Inteiro / 1 Cruzamento A-V Patológico ( G

II)

ID_HEMORRAGIA_FUNDOSC Inteiro / 1 Hemorragia e/ou Exsudatos

Retinianos ( G III)

ID_PAPILEDEMA_FUNDOSC Inteiro / 1 Papiledema ( G IV )

DS_OBS_RX_TORAX_PA Alfanumérico / 30 Raio X Tórax em PA

DS_OBS_RX_TORAX_PERF Alfanumérico / 30 Raio X Tórax em Perfil

ID_PROTEINURIA Inteiro / 1 Proteinúria

ID_HEMATURIA Inteiro / 1 Hematúria

ID_MICROALBUMINURIA Inteiro / 1 Microalbuminúria

VL_GLICOSE Inteiro / 6 Glicose

110

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

VL_POTASSIO Inteiro / 6 Potássio

VL_CREATININA Inteiro / 6 Creatinina

VL_COLESTEROL_TOTAL Inteiro / 6 Colesterol Total

VL_HDL Inteiro / 6 HDL

VL_TRIGLICERIDIOS Inteiro / 6 Triglicerídios

VL_HEM_GLICOSILAD Inteiro / 6 Hem. Glicosilado

DS_MEDICACAO_1 Alfanumérico / 30 Descrição Texto Livre da

Medicação 1

DS_MEDICACAO_2 Alfanumérico / 30 Descrição Texto Livre da

Medicação 2

DS_MEDICACAO_3 Alfanumérico / 30 Descrição Texto Livre da

Medicação 3

DS_MEDICACAO_4 Alfanumérico / 30 Descrição Texto Livre da

Medicação 4

DS_MEDICACAO_5 Alfanumérico / 30 Descrição Texto Livre da

Medicação 5

DS_MEDICACAO_6 Alfanumérico / 30 Descrição Texto Livre da

Medicação 6

DS_MEDICACAO_7 Alfanumérico / 30 Descrição Texto Livre da

Medicação 7

DT_ATUALIZACAO Data Data de atualização da tabela

ID_USUARIO Alfanumérico / 12

Usuário que realizou última

alteração (gravado o USER do

usuário que está conectado ao

Banco de Dados)

111

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

VL_LDL Decimal / 8,2

Usuário que realizou última

alteração (gravado o USER do

usuário que está conectado ao

Banco de Dados)

Tabela 14. Dicionário de Dados da Tabela Histórico Pessoal.

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

CD_HIST_PESSOAL Inteiro / 8 Código do Histórico Pessoal – Chave

Primária

CD_PACIENTE Inteiro / 8 Código do Paciente – Chave Secundária

ID_TABAGISMO Inteiro / 1 Tabagismo

ID_ETILISMO Inteiro / 1 Etilismo

ID_STRESS Inteiro / 1 Stress

ID_DIETA Inteiro / 1 Dieta - Gordura e Sal

ID_DROGAS Inteiro / 1 Drogas Ilícitas

ID_SEDENTARIO Inteiro / 1 Sedentarismo

DT_ATUALIZACAO Data Data de atualização da tabela

ID_USUARIO Alfanumérico / 12

Usuário que realizou última alteração

(gravado o USER do usuário que está

conectado ao Banco de Dados)

Tabela 15. Dicionário de Dados da Tabela Histórico Familiar.

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

CD_HIST_FAMILIAR Inteiro / 8 Código do Histórico Familiar –

Chave Primária

CD_PACIENTE Inteiro / 8 Código do Paciente

112

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

ID_AVE_FAMILIAR Inteiro / 1 Acidente Vascular Encefálico

Familiar

ID_HAS Inteiro / 1 Hipertensão Arterial Sistêmica

ID_DOENCA_ISQUEMICA Inteiro / 1 Doença Isquêmica

ID_MORTE_SUBITA Inteiro / 1 Morte Súbita

DT_ATUALIZACAO Data Data de atualização da tabela

ID_USUARIO Alfanumérico / 12

Usuário que realizou última

alteração (gravado o USER do

usuário que está conectado ao Banco

de Dados)

DS_TIPO_HAS Alfanumérico / 30 Tipo da Hipertensão Arterial

ID_PARENTES_DIABETES Inteiro / 1 Parentes com Diabetes

NR_GRAU_PAR_DIABETES Inteiro / 1 Grau de Parentesco do Parente

ID_DOENCA_MACROVASC Inteiro / 1 Doença Macrovascular

Tabela 16. Dicionário de Dados da Tabela Histórico Patológico.

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

CD_HIST_PATOLOGICO Inteiro / 8 Código do Histórico Patológico – Chave

Primária

CD_PACIENTE Inteiro / 8 Código do Paciente – Chave Secundária

ID_DOR_TORACICA Inteiro / 1 Dor Torácica

ID_DISPNEIA Inteiro / 1 Dispnéia

ID_AVE Inteiro / 1 Acidente Vascular Encefálico

ID_IAM Inteiro / 1 Infarto Agudo do Miocárdio

ID_DIABETES Inteiro / 1 Diabetes

113

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

ID_CLAUDICACAO Inteiro / 1 Claudicação

ID_PERDA_VISUAL Inteiro / 1 Perda Visual

ID_NEFROPATIA Inteiro / 1 Nefropatia

ID_ALERGIA Inteiro / 1 Alergia

ID_ASMA Inteiro / 1 Asma

ID_GOTA Inteiro / 1 Gota

ID_ARRITMIA Inteiro / 1 Arritmia

DT_ATUALIZACAO Data Data de atualização da tabela

ID_USUARIO Alfanumérico / 12

Usuário que realizou última alteração

(gravado o USER do usuário que está

conectado ao Banco de Dados)

ID_VIROSES Inteiro / 1 Viroses

QT_PESO_NASCER Decimal / 4,3 Peso ao Nascer

ID_CIRURGIA Inteiro / 1 Cirurgia

Tabela 17. Dicionário de Dados da Tabela Exames Gerais.

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

DT_EXAME Data Data do Exame – Chave Primária

CD_PACIENTE Inteiro / 8 Código do Paciente – Chave

Secundária

ID_ESTR_ART_FUNDOSC Inteiro / 1 Estreitamento Arteriolar ( G I)

ID_CRUZ_AV_FUNDOSC Inteiro / 1 Cruzamento A-V Patológico ( G

II)

ID_HEMORRAGIA_FUNDOSC Inteiro / 1 Hemorragia e/ou Exsudatos

Retinianos ( G III)

114

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

ID_PAPILEDEMA_FUNDOSC Inteiro / 1 Papiledema ( G IV )

ID_PROTEINURIA Inteiro / 1 Proteinúria

DT_ATUALIZACAO Data Data de atualização da tabela

ID_USUARIO Alfanumérico / 12

Usuário que realizou última

alteração (gravado o USER do

usuário que está conectado ao

Banco de Dados)

QT_PESO Decimal / 7,3 Peso do Paciente

QT_ALTURA Decimal / 4,2 Altura do Paciente

QT_CINTURA Decimal / 6,2 Medida da Cintura do Paciente

QT_QUADRIL Decimal / 6,2 Medida do Quadril do Paciente

VL_PRES_ART_DEIT_DIR Alfanumérico / 10 Pressão Arterial Braço Direito

Deitada

VL_PRES_ART_DEIT_ESQ Alfanumérico / 10 Pressão Arterial Braço Esquerdo

Deitada

VL_PRES_ART_PE_DIR Alfanumérico / 10 Pressão Arterial Braço Direito em

VL_PRES_ART_PE_ESQ Alfanumérico / 10 Pressão Arterial Braço Esquerdo

em Pé

VL_PRES_BRACO_D_SENT Alfanumérico / 10 Pressão Arterial Braço Direito

Sentada

VL_PRES_BRACO_E_SENT Alfanumérico / 10 Pressão Arterial Braço Esquerdo

Sentada

VL_FC Inteiro / 3 Freqüência Cardíaca

VL_IMC Decimal / 8,2 Índice de Massa Corporal

115

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

DS_OBS_APAR_CARD Alfanumérico / 30 Aparelho Cardiovascular: ( ictus,

ritmo, sopros )

DS_OBS_APAR_RESP Alfanumérico / 30 Aparelho Respiratório: ( ruídos

adventícios )

VL_RITMO_ELETROC Inteiro /4 Ritmo Eletrocardiograma

VL_FC_ELETROC Inteiro / 4 Freqüência Cardíaca

Eletrocardiograma

VL_EIXO_ELETROC Inteiro / 4 Eixo Eletrocardiograma

VL_INTERV_PR_ELETR Inteiro / 4 Intervalo P-R Eletrocardiograma

DS_SEGM_ST_T Alfanumérico / 30 Segmento ST-T

DS_OBS_ELETROC Alfanumérico / 30 Observação Eletrocardiograma

DS_OBS_RX_TORAX_PA Alfanumérico / 30 Raio X Tórax em PA

DS_OBS_RX_TORAX_PERF Alfanumérico / 30 Raio X Tórax em Perfil

VL_POTASSIO Inteiro / 6 Potássio

VL_CREATININA Inteiro / 6 Creatinina

VL_COLESTEROL_TOTAL Inteiro / 6 Colesterol Total

VL_HDL Inteiro / 6 HDL

VL_TRIGLICERIDIOS Inteiro / 6 Triglicerídios

VL_HEM_GLICOSILAD Inteiro / 6 Hem. Glicosilado

VL_POTASSIO Inteiro / 6 Potássio

Tabela 18. Dicionário de Dados da Tabela Histórico Paciente.

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

CD_PACIENTE Inteiro / 8 Código do Paciente – Chave

Primária Composta

116

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

ID_DIABETES_ANTERIO Inteiro / 1 Índice da Diabetes antes do

Tratamento

ID_DIABETES_POS_TRAT Inteiro / 1 Índice da Diabetes após o

tratamento

ID_NIVEL_MELHORA Inteiro / 1 Nível de Melhora

CD_FORMA_TRATAMENTO Inteiro / 8

Código da Forma de Tratamento

Utilizada – Chave Primária

Composta

DT_ATUALIZACAO Data Data de atualização da tabela

ID_USUARIO Alfanumérico / 12

Usuário que realizou última

alteração (gravado o USER do

usuário que está conectado ao

Banco de Dados)

Tabela 19. Dicionário de Dados da Tabela Dados Minerados.

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

CD_PESQUISA Inteiro / 8 Código da Pesquisa – Chave Primária

ID_PESQUISADO Alfanumérico / 30 Campo Pesquisado – Chave Única

ID_ENTRADA_1 Alfanumérico / 30 Descrição do Campo de Entrada 1 –

Chave Única

ID_ENTRADA_2 Alfanumérico / 30 Descrição do Campo de Entrada 2–

Chave Única

ID_ENTRADA_3 Alfanumérico / 30 Descrição do Campo de Entrada 3–

Chave Única

ID_ENTRADA_4 Alfanumérico / 30 Descrição do Campo de Entrada 1–

Chave Única

117

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

VL_ENTRADA_1_1 Decimal / 10,2 Valor do Campo de Entrada 1 Inicial

ID_SINAL_1 Alfanumérico / 5 Sinal do Intervalo 1 ( = ou Entre)

VL_ENTRADA_1_2 Decimal / 10,2 Valor do Campo de Entrada 1 Final

VL_ENTRADA_2_1 Decimal / 10,2 Valor do Campo de Entrada 2 Inicial

ID_SINAL_2 Alfanumérico / 5 Sinal do Intervalo 2 ( = ou Entre)

VL_ENTRADA_2_2 Decimal / 10,2 Valor do Campo de Entrada 2 Final

VL_ENTRADA_3_1 Decimal / 10,2 Valor do Campo de Entrada 3 Inicial

ID_SINAL_3 Alfanumérico / 5 Sinal do Intervalo 3 ( = ou Entre)

VL_ENTRADA_3_2 Decimal / 10,2 Valor do Campo de Entrada 3 Final

VL_ENTRADA_4_1 Decimal / 10,2 Valor do Campo de Entrada 4 Inicial

ID_SINAL_4 Alfanumérico / 5 Sinal do Intervalo 4 ( = ou Entre)

VL_ENTRADA_4_2 Decimal / 10,2 Valor do Campo de Entrada 4 Final

VL_PESQUISADO Decimal / 10,2 Valor Encontrado – Chave Única

QT_REPETICAO_VALOR Inteiro / 8 Numero de Repetições do Valor

NR_PERC_VALOR Decimal / 8,4 Percentual de Aparecimento do Valor

QT_TOTAL_GUIAS Inteiro / 8 Número Total de Prontuários

QT_TOTAL_VALIDAS Inteiro / 8 Número Total de Guias com os

Parâmetros Solicitados Preenchidos

QT_TOTAL_GUIAS_LIM Inteiro / 8

Número Total de Guias com os

Parâmetros Solicitados Preenchidos e

Dentro do Intervalo Solicitado

NR_PERC_FICHAS Decimal / 8,4 Percentual de Fichas Válidas em

Função da Quantidade de Prontuários

NR_PERC_FICHAS_LIM Decimal / 8,4 Percentual de Fichas Dentro do

Intervalo Solicitado em Função do

118

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

Intervalo Solicitado em Função do

Número de Fichas Válidas

DT_ATUALIZACAO Data Data de atualização da tabela

ID_USUARIO Alfanumérico / 12

Usuário que realizou última alteração

(gravado o USER do usuário que está

conectado ao Banco de Dados)

Tabela 20. Dicionário de Dados da Tabela Controle Valores.

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

DS_CAMPO Alfanumérico / 30 Descrição da tabela e do campo do domínio

VL_DOMINIO Alfanumérico / 3 Valor do domínio

DS_DOMINIO Alfanumérico / 20 Descrição do domínio

DT_ATUALIZACAO Data Data de atualização da tabela

ID_USUARIO Alfanumérico / 12

Usuário que realizou última alteração

(gravado o USER do usuário que está

conectado ao Banco de Dados)

Tabela 21. Dicionário de Dados da Tabela Dados Diabetes Wrk.

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

CD_PESQUISA Inteiro / 8 Código da Pesquisa – Chave Primária

ID_PESQUISADO Alfanumérico / 30 Campo Pesquisado

ID_PESQUISA_1 Alfanumérico / 30 Descrição do Campo de Entrada 1

ID_PESQUISA_2 Alfanumérico / 30 Descrição do Campo de Entrada 2

ID_PESQUISA_3 Alfanumérico / 30 Descrição do Campo de Entrada 3

ID_PESQUISA_4 Alfanumérico / 30 Descrição do Campo de Entrada 3

119

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

VL_RETORNO Decimal / 10,2 Valor Retornado

VL_PESQUISA_1 Decimal / 10,2 Valor do Campo de Entrada 1

VL_PESQUISA_2 Decimal / 10,2 Valor do Campo de Entrada 2

VL_PESQUISA_3 Decimal / 10,2 Valor do Campo de Entrada 3

VL_PESQUISA_4 Decimal / 10,2 Valor do Campo de Entrada 4

DT_ATUALIZACAO Data Data de atualização da tabela

ID_USUARIO Alfanumérico / 12

Usuário que realizou última alteração

(gravado o USER do usuário que está

conectado ao Banco de Dados)

Tabela 22. Dicionário de Dados da Tabela Parâmetros Entrada.

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

CD_PARAMETRO Inteiro / 6 Código do Parâmetro – Chave Primária

CD_CAMPO Alfanumérico / 30 Código do Campo

DS_CAMPO Alfanumérico / 30 Descrição do Campo

NM_TABELA Alfanumérico / 30 Nome da Tabela do Campo

DT_ATUALIZACAO Data Data de atualização da tabela

ID_USUARIO Alfanumérico / 12

Usuário que realizou última alteração

(gravado o USER do usuário que está

conectado ao Banco de Dados)

Tabela 23. Dicionário de Dados da Tabela Internação.

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

CD_INTERNACAO Inteiro / 8 Código da Internação – Chave

Primária

120

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

Primária

CD_PACIENTE Inteiro / 8 Código do Paciente – Chave

Secundária

DT_ATUALIZACAO Data Data de atualização da tabela

ID_USUARIO Alfanumérico / 12

Usuário que realizou última

alteração (gravado o USER do

usuário que está conectado ao

Banco de Dados)

ID_CAD Inteiro / 1 CAD

ID_HIPOGLICEMIA Inteiro / 2 Hipoglicemia

ID_PATOLOGIA_ASSOCIADA Inteiro / 3 Outras Patologias Associadas

DS_AVALIACAO Inteiro / 4 Avaliação Médica da Internação

Tabela 24. Dicionário de Dados da Tabela Forma Tratamento.

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

CD_FORMA_TRATAMENTO Inteiro / 8 Código da Forma de Tratamento –

Chave Primária

CD_PACIENTE Inteiro / 8 Código do Paciente – Chave

Secundária

DT_ATUALIZACAO Data Data de atualização da tabela

ID_USUARIO Alfanumérico / 12

Usuário que realizou última

alteração (gravado o USER do

usuário que está conectado ao

Banco de Dados)

ID_SU Inteiro / 1 SU

ID_ACARBOSE Inteiro / 1 Acarbose

121

NOME DO ATRIBUTO TIPO/TAMANHO DESCRIÇÃO

ID_BI Inteiro / 1 BI

ID_INSULINA Inteiro / 1 Insulina

ID_DIETA Inteiro / 1 Dieta

ID_EXERCICIO Inteiro / 1 Exercícios

DS_MEDICACAO_1 Alfanumérico / 30 Medicação 1

DS_MEDICACAO_2 Alfanumérico / 30 Medicação 2

DS_MEDICACAO_3 Alfanumérico / 30 Medicação 3

DS_MEDICACAO_4 Alfanumérico / 30 Medicação 4

DS_MEDICACAO_5 Alfanumérico / 30 Medicação 5

DS_MEDICACAO_6 Alfanumérico / 30 Medicação 6

DS_MEDICACAO_7 Alfanumérico / 30 Medicação 7

122

ANEXO VII – Formulário do Governo sobre Hipertensão e Diabetes.