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Cardiologia Desgloses PNS

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Cardiologia

Desgloses

PNS

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2 Desgloses

DesglosesCardiologia

Tema 1Fisiologia do sistema cardiovascular

Biologia básica do sistema cardiovascular

P87 PNS 2013

Em relação à cianose e hipoxia, assinale a afi r-

mação VERDADEIRA:

a) Em geral, a cianose torna-se aparente quan-

do a concentração de hemoglobina reduzida

no sangue capilar excede 20 g/L (2 g/dL).

b) Nos doentes com anemia grave e dessatu-

ração arterial a cianose aparece mais preco-

cemente do que nos doentes não anémicos

com o mesmo grau de dessaturação.

c) A subida a uma altitude de 3000 m raramen-

te faz baixar a pressão alveolar de oxigénio

abaixo dos 80 mm Hg.

d) Na telangiectasia hemorrágica hereditária

pode ocorrer cianose central, condicionada

por fístulas arterio-venosas pulmonares.

e) edema pulmonar não causa cianose central.

P91 PNS 2013

Relativamente à biologia cardiovascular, assi-

nale a afi rmação FALSA:

a) Segundo a lei de Laplace a tensão na fi bra

miocárdica apresenta uma relação direta

com a espessura da parede ventricular, assim

como uma relação ersa com o raio da cavida-

de ventricular.

b) A disfunção endotelial pode provocar vaso-

constrição paradoxal.

c) A taxa de captação de cálcio pelo retículo

sarcoplasmático é fundamental no relaxa-

mento e contração do músculo cardíaco.

d) No seu estado inativo, o interior da célula

miocárdica mantém um potencial elétrico

negativo relativamente ao exterior, com um

potencial transmembrana entre — 80 mV e

— 100 mV.

e) Durante os períodos de jejum, a captação de

ácidos gordos pelo músculo cardíaco é mais

elevada.

P18 PNS 2009

Assinale a afi rmação falsa relativamente à fi -

siologia cardíaca:

a) A função diastólica pode ser avaliada por

ecografi a medindo continuamente a veloci-

dade do sangue através da válvula aórtica.

b) A resposta integrada do exercício ilustra a

interacção entre os três determinantes do

volume sistólico: pré-carga. pós-carga e contractilidade.

c) O débito cardíaco e o volume sistólico po-

dem estar preservados na insufi ciência car-

díaca.

d) As medições do débito cardíaco e da fracção

e ejecção estão limitadas pelas condições de

carga ventricular e o mesmo se passa com os

volumes ventriculares.

e) As necessidades energéticas cardíacas re-

presentam 15% do consumo de oxigénio de

todo o organismo.

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Desgloses

3Desgloses

Cardiologia

Tema 2Epidemiologia das doenças cardiovasculares

Transição epidemiológica

P32 PNS 2012

Qual das seguintes afi rmações NÃO se aplica

apropriadamente à epidemiologia da doença

cardiovascular aterosclerótica?

a) As taxas de doença cardiovascular estão em

declínio nos países desenvolvidos.

b) A “transição epidemiológica» é um fenóme-

no epidemiológico global.

c) A escala global, estima-se que a hipercoles-

terolemia explique mais de 90% dos casos de

cardiopatia isquémica.

d) Nos países em desenvolvimento o consumo

médio de calorias per capita aumenta.

e) A hipertensão arterial é um marcador preco-

ce da "transição epidemiológica".

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4 Desgloses

DesglosesCardiologia

Tema 3Semiologia cardíaca

Abordagem ao doente com possível doença cardiovascular

P87 PNS 2014

Em relação à dispneia, assinale a opção FALSA:

a) A dispneia noturna sugere insufi ciência car-

díaca ou asma.

b) A síndrome hepatopulmonar não condiciona

platipneia.

c) A disfunção diastólica pode condicionar

dispneia acentuada para esforços relativa-

mente pequenos.

d) No trombo-embolismo pulmonar e nas doen-

ças primárias da circulação pulmonar a dispneia

ocorre pelo aumento da pressão arterial pulmo-

nar e estimulação de receptores pulmonares.

e) Na pericardite constritiva o aumento a pres-

são intracardíaca e da pressão vascular pul-

monar contribui para a dispneia.

P69 PNS 2011

A propósito de dispneia, seleccione qual a afi r-

mação FALSA:

a) As sensações respiratórias são a consequên-

cia da interacção entre a estimulação eferen-

te motora e a estimulação aferente sensorial.

b) A síndrome de Guillain-Barré pode aumentar

o esforço ventilatório.

c) Os quimioreceptores carotídeos e da medula

são activados pela hipoxemia, pela hipercap-

nia aguda e pela alcalose.

d) A aspirina pode causar dispneia mesmo na

ausência de doenca respiratória.

e) A disfunção diastólica secundária à hiperten-

são é uma causa de dispneia de esforço.

P71 PNS 2011

A propósito da abordagem do doente cardio-

vascular, escolha a afi rmação FALSA:

a) Os indivíduos em classe III da New York Heart

Association (NYHA) presentam sintomas em

repouso.

b) A dispneia e o desconforto torácico que sur-

ge com a actividade física são característicos

da doença cardíaca.

c) Em indivíduos assintomáticos é importante

avaliar o risco global de doença coronária

pois a primeira manífestação pode ser catas-

trófi ca.

d) Os sinais e sintomas das arritmias geralmen-

te surgem abruptamente.

e) Na doença valvular anatomicamente grave

os indivíduos ligeiramente sintomáticos de-

vem ser reavaliados periodicamente cada 6

a 12 meses.

P53 PNS 2007

Depois de um diagnóstico cardíaco completo

ter sido estabelecido, é falso que:

a) Na ausência de evidências de doença cardía-

ca o doente não deverá ser solicitado a fazer

exames a intervalos regulares.

b) Na ausência de evidências de doença car-

diovascular, mas na presença de um ou

mais factores de risco para doença coroná-

ria, o doente deverá ser controlado regular-

mente.

c) Doentes assintomáticos ou ligeiramente

sintomáticos portadores de doença valvular

cardíaca severa, deverão ser avaliados cada

2 anos através de exames clínicos e não in-

vasivos.

d) Na doença valvular cardíaca, o agravamen-

to da disfunção ventricular, pode implicar,

nalguns casos, a necessidade de terapêutica

cirúrgica de forma a evitar sintomas incapa-

citantes, lesão miocárdica irreversível, ou um

risco cirúrgico excessivo.

e) É muito importante defi nir a forma de tra-

tamento do doente com doença coronária

(médico, cirúrgico, ou intervenção coronária

percutânea).

P64 PNS 2007

Numa mulher de 28 anos, com sopro cardíaco

sistólico, em que situação não está indicado re-

alizar mais exames diagnósticos?

a) Sopro de Grau IV.

b) Sopro holosistólico.

c) Cardiomegália na Radiografi a do Tórax.

d) Sopro de grau II, assintomático com RX Tórax

e ECG sem alterações.

e) ECG com bloqueio de ramo.

P22 PNS 2006 JUN

Num indivíduo adulto cujo exame físico revela

sopro cardíaco e tendo em mente a realização

ou não de ecocardiograma, assinale a afi rma-

ção verdadeira.

a) Não se justifi ca se não houver sintomas ou

outras manifestações de doença associadas.

b) Só se justifi ca se o sopro for diastólico ou

contínuo.

c) É justifi cada se o sopro for sistólico tardio in-

dependentemente da presença de sintomas

ou de outros sinais de doença cardíaca.

d) É obrigatória desde logo se o sopro for de

grau II e mesosistólico.

e) Mesmo na ausência de outras manifestações

subjectivas ou objectivas de doença, incluin-

do a normalidade do ECG e da radiografi a do

tórax, está sempre indicada.

P20 PNS 2006 JUN

A estimativa da capacidade funcional do doente

cardíaco é um passo importante da sua avaliação

e podemos fazê-lo na clínica relacionando sinto-

mas com grau de actividade física que os deter-

mina, como preconiza a classifi cação funcional da

NYHA. Assim sendo, assinale a afi rmação certa:

a) Na avaliação funcional do doente, o padrão

de referência deve ser a capacidade funcional

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Cardiologia

5Desgloses

de um indivíduo adulto sem doença cardíaca,

de 75 kg de peso, moderadamente activo.

b) Para avaliar a capacidade funcional do doen-

te, a actividade física de referência deve ser

aquela que ele executava regularmente sem

queixas antes do aparecimento do sintoma

que o traz ao médico.

c) A estimativa da capacidade funcional pode

ser útil para a avaliação inicial da gravidade

da doença, mas é destituída de interesse

para seguir a respectiva evolução.

d) O conhecimento da terapêutica em curso

não tem interesse para a valorização do re-

sultado da avaliação da capacidade funcio-

nal do doente.

e) A classifi cação funcional da NYHA agrupa os

doentes em 5 classes correspondendo a últi-

ma presença de sintomas em repouso.

P33 PNS 2005 JUN

Num doente assintomático de 40 anos com

sopro diastólico de baixa frequência mais au-

dível no ápex:

a) Deve ser sempre utilizada a digoxina para

melhoria sintomática.

b) Deve ser submetido a cateterismo cardíaco

para esclarecimento diagnóstico.

c) Pode apresentar um eritema malar com um

fácies azulado.

d) Pode chegar aos 60 anos assintomático, es-

pecialmente se viver no mundo ocidental.

e) Todos os doentes devem ser submetidos a

cirurgia para evitar o risco de embolização.

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6 Desgloses

DesglosesCardiologia

Tema 4Exploração física cardiovascular

Exame físico do sistema cardiovascular

P89 PNS 2010

Em relação ao exame físico do sistema cardio-

vascular, assinale a afi rmação falsa:

a) O sopro sistólico da miocardiopatia hipertró-

fi ca toma-se mais intenso durante a manobra

de Valsalva.

b) O pulso bisferiens, que apresenta 2 picos sis-

tólicos, é característico da regurgitação mi-

tral e da miocardiopatia hipertrófi ca.

c) A depressão x no pulso venoso jugular deve-

-se ao relaxamento auricular e ao desloca-

mento inferior da válvula tricúspide durante

a sístole ventricular.

d) O sopro de regurgitação tricúspide associado

a hipertensão pulmonar é holossistólico e fre-

quentemente aumenta durante a ínspiração.

e) O 4.º som cardiaco (S4) ocorre quando a dlr-

nlnuicáo da complacência (compilancventri-

cular aumenta a resistencia ao enchimento

ventricular.

P95 PNS 2010

A propósito do exame objectivo cardiovascu-

lar, qual a afi rmação verdadeira:

a) O atrito pericárdico ausculta-se melhor em

decúbito e com a inspiração.

b) A pericardite constritiva deve ser considera-

da quando a ascite é proporcional ao edema

periférico.

c) O índice tornozelo-braço é igual à razão en-

tre a pressão arterlal sistólica no tornozelo e

a maior das pressoes arteriais sistólicas dos

dois braços.

d) O pulso bisferiens sugere uma obstrução

fi xa do tracto de saída do ventrículo es-

querdo.

e) A manobra de Valsalva diminui o sopro sistó-

lico na miocardiopatia hipertrófi ca.

P6 PNS 2009

Em relação ao exame físico do doente com

suspeita de cardiopatia, assinale a afi rmação

falsa:

a) O atrito pericárdico é melhor audível com o

doente em decúbito dorsal.

b) O teste de refl uxo abdomino-jugular pode

ser útil em doentes com suspeita de disfun-

ção ventricular direita e pressão venosa cen-

tral normal em repouso.

c) O sopro de insufi ciência tricúspide associada

a hipertensão pulmonar é holossistólico e

frequentemente aumenta com a inspiração.

d) O sopro sistólico do prolapso da válvula mi-

tral e da miocardiopatia hipertrófi ca obstruti-

va aumenta de intensidade durante a mano-

bra de Valsalva.

e) O sopro diastólico de insufi ciência aórtica

aumenta com manobras que provoquem

subida aguda dos valores de pressão arte-

rial.

P54 PNS 2007

Em relação à auscultação cardíaca, e particu-

larmente à presença de um quarto tom cardí-

aco (S4), é verdade que:

a) O S4 pode surgir na presença de fi brilhação

auricular.

b) O S4 é pré-diastólico e é produzido durante o

enchimento ventricular esquerdo.

c) O S4 é produzido quando a compliance ven-

tricular está aumentada.

d) O S4 pode surgir na presença de hipotensão

arterial.

e) Um S4 ventricular direito pode surgir na pre-

sença de estenose pulmonar.

P17 PNS 2005 JUN

A manobra de Valsalva aumenta a intensidade

do sopro numa das seguintes situações:

a) Estenose aórtica.

b) Insufi ciência aórtica.

c) Cardiomiopatia hipertrófi ca.

d) Estenose mitral.

e) Comunicação interventricular.

P18 PNS 2005 JUN

O pulso alternante é característico de uma das

seguintes situações:

a) Contracção ventricular prematura.

b) Estenose aórtica.

c) Disfunção ventricular esquerda grave.

d) Estenose mitral.

e) Tamponamento cardíaco.

P19 PNS 2005 JUN

Um sopro holissistólico pode auscultar-se em

todas as situações referidas, excepto uma:

a) Regurgitação tricúspide.

b) Comunicação interventricular.

c) Estenose aórtica.

d) Regurgitação mitral.

e) Alguns shunts aorto-pulmonares.

P17 PNS 2003

Um sopro contínuo pode ser auscultado em

todas as situações enumeradas, excepto

uma:

a) Persistência de canal arterial.

b) Fístula artério-venosa intercostal.

c) Zumbido venoso cervical.

d) Rotura de aneurisma do seio de valsava.

e) Doença valvular aórtica.

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Cardiologia

7Desgloses

P18 PNS 2003

O ruído de abertura é um som habitualmente

audível numa das seguintes situações:

a) Estenose mitral.

b) Cardiopatia hipertrófi ca.

c) Estenose subvalvular aórtica.

d) Estenose valvular pulmonar.

e) Estenose valvular aórtica.

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8 Desgloses

DesglosesCardiologia

Tema 5Métodos não invasivos de adquisição de imagem

cardíaca: ecocardiografia, cardiologia nuclear e TC/RM

Cardiologia nuclear

P92 PNS 2014

A cintigrafi a de perfusão miocárdica com ra-

dionuclidos é um método frequentemente

utilizado na suspeita de doença coronária. As-

sinale a opção VERDADEIRA:

a) Em geral as imagens da perfusão são interpre-

tadas automaticamente através de software

dedicado.

b) A especifi cidade da cintigrafi a é superior à da

tomografi a por emissão de positrões.

c) Uma cintigrafi a com perfusão normal tem

escasso valor prognóstico.

d) Os radiofármacos utilizados requerem mio-

cárdio viável para que haja captação.

e) A captação do radiofármaco é inversamente

proporcional ao fl uxo sanguíneo.

RM e TC

P86 PNS 2014

Em relação à imagiologia cardíaca não invasi-

va, assinale a opção VERDADEIRA:

a) Os grandes vasos não podem ser visualiza-

dos na ressonância magnética se utilização

de agente de contraste.

b) A angiografi a por ressonância magnética

nuclear não permite a avaliação de shunts

intracardíacos.

c) A fase inicial da disfunção diastólica, em

que há primariamente uma perturbação

do relaxamento ventricular, não pode ser

identifi cada por ecocardiografi a com Do-

ppler.

d) Na TAC cardíaca o grua de calcifi cação coro-

nária (score coronário de cálcio) não tem re-

lação com o prognóstico.

e) A TAC cardíaca é útil na avaliação de doentes

com suspeita de displasia arritmogénica do

ventrículo direito.

P85 PNS 2013

Em relação à imagiologia cardíaca não invasi-

va, assinale a opção FALSA:

a) Na ecocardiografi a com Doppler os gradien-

tes de pressão intracardíacos são avaliados

através da equação de Bernoulli modifi cada.

b) A ausência de calcifi cação coronária deteta-

da por TAC cardíaca não exclui doença epi-

cárdica coronária signifi cativa.

c) A ressonância magnética cardíaca com ad-

ministração de gadolínio permite avaliar a

perfusão miocárdica.

d) Em doentes com insufi ciência renal, a admi-

nistração de gadolínio pode originar fi brose

sistémica nefrogénica.

e) A ressonância nuclear magnética é um método

de grande utilidade na abordagem das cardio-

patias congénitas de elevada complexidade.

P92 PNS 2013

A propósito da tomografi a computorizada car-

díaca multidetetor (TC-cardíace da ressonân-

cia magnética cardíaca (RM-cardíaca), assinale

a opção CORRETA: 

a) A RM não permite a visualização de grandes

vasos sem o uso de contraste (gadolínio). 

b) A RM não permite a distinção entre trombos

intracardíacos e outras massas.

c) A TC apresenta pouca utilidade na investiga-

ção da displasia arritmogénica do ventrículo

direito.

d) A TC é pouco sensível na deteção de calcifi -

cação coronária.

e) A angiografi a por TC é particularmente útil

para excluir doença coronária signifi cativa,

tendo em conta a sua elevada especifi cidade.

P64 PNS 2011

Em relação a imagiologia cardíaca não invasi-

va, assinale a afi rmação FALSA:

a) A tomografi a computorizada (Tcardíaca tem

baixa sensibilidade para detecção de calcifi -

cação nas artérias coronárias.

b) A ecocardiografi a de sobrecarga farmacoló-

gica com dobutamina pode ser utilizada para

detecção de viabilidade miocárdica, em do-

entes com doença coronária e depressão da

função sistólica.

c) O débito cardíaco pode ser estimado de for-

ma não invasiva, através da ecocardiografi a

Doppler.

d) A angiografi a de radionuclídeos de equilibrio

pode ser usada para avaliação da função sis-

tólica do ventrículo esquerdo.

e) A ressonância magnética cardíaca, com utiliza-

ção de meio de contraste de gadolínio, pode

permitir a avaliação da perfusão miocárdica.

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Desgloses

9Desgloses

Cardiologia

Tema 6Electrocardiografia

Electrocardiografi a

P85 PNS 2014

Em relação ao eletrocardiograma, assinale a

opção VERDADEIRA:

a) O bloqueio bifascicular crónico associa-se a

risco elevado de progressão para bloqueio

aurículo-ventricular de alto grau, mesmo em

doentes assintomáticos.

b) Os digitálicos diminuem o intervalo QT.

c) Os enfartes subendocárdicos (não transmu-

rais) não podem originar ondas Q patológicas.

d) A hemorragia subaracnoídea pode condicio-

nar diminuição do intervalo QT e inversão

das ondas T.

e) No bloqueio completo de ramo esquerdo a

fase tardia da despolarização ventricular não

está afetada.

P26 PNS 2012

Em relação ao electrocardiograma (ECG), assi-

nale a opção FALSA:

a) A amplitude da onda U pode estar diminuída

no contexto de medicaço com dofetilide ou

quinidina.

b) Num ECG normal a onda P em V1 pode ser

bifásica.

c) No ECG normal, o eixo do QRS habitualmen-

te varia entre -30° e +100°.

d) Em crianças pode ocorrer desvio direito do

eixo do QRS como variante do normal.

e) A inverso da onda U nas derivações precor-

diais é anormal.

P72 PNS 2011

A propósito da electrocardiografi a nas síndro-

mes coronarias agudas, escolha a afi rmação

FALSA:

a) Sob o ponto de vista clínico, a divisão dos

enfartes do miocárdio em elevação ST e sem

elevação ST é importante, dada a indicação

para terapêutica aguda de reperfusão no pri-

meiro grupo.

b) A isquemia da parede posterior pode ser

indirectamente reconhecida por depressão

recíproca do segmento ST nas derivações V1

a V3.

c) A síndrome da miocardiopatia de Tako-Tsubo

pode provocar elevações transitórias do seg-

mento ST, sem desenvolvimento de ondas Q.

d) A normalização completa do ECG após um

enfarte do miocardio com elevação do seg-

mento ST é frequente.

e) A hipotermia e hipercaliemia fazem diagnós-

tico diferencial na elevação do segmento ST.

P96 PNS 2010

A propósito da electrocardiografi a, assinale a

afi rmação incorrecta:

a) A hipercalcemia encurta o intervalo QT.

b) O corpulmonale crónico não produz, habitu-

almente, os critérios clássicos de hipertrofi a ventricular direita.

c) A sensibilidade do ECG para detectar hiper-

trofi a ventricular esquerda está diminuida

em fumadores e obesos.

d) Em individuos sem cardiopatia estrutural, o

bloqueio incompleto de ramo direito é mais

raro que o esquerdo.

e) Na síndrome de Wolf-Parkinson-White a trí-ade diagnóstica consiste num intervalo PR

relativamente curto, um complexo QRS alar-

gado e uma onda delta.

P17 PNS 2009

Assinale qual das afi rmações relativamente ao

electrocardiograma (ECG) é falsa:

a) Em indivíduos sem insufi ciência renal cró-

nica a hipercaliemia cursa tardiamente com

ondas T altas e apiculadas, de aparecimento

tardio.

b) Na avaliação do doente cardíaco o traçado

do ECG convencional é de 12 derivações di-

vididas em 6 précordiais e 6 dos membros

periféricos.

c) A estenose mitral pode causar uma sobrecar-

ga auricular esquerda que apresenta tipica-

mente ondas P bifásicas em V1.

d) Um dos critérios utilizados para avaliar a hi-

pertrofi a ventricular esquerda secundária à

hipertensão arterial é a presença de ondas

R altas nas derivações précordiais esquerdas

e ondas S profundas nas précordiais direitas

[Ex.: SV1 + (RV5 ou RV6) > 35 mm]

e) Os enfartes do miocárdio podem cursar sem

ondas-Q mesmo sendo transmurais.

P20 PNS 2006 JUN

Considerando o diagnóstico electrocardiográ-

fi co das perturbações da condução intraventri-

cular, assinale a afi rmação errada:

a) A presença de PR prolongado (bloqueio

A-V do primeiro grau) e de bloqueio bifas-

cicular é sinal seguro de bloqueio trifasci-

cular.

b) No bloqueio do ramo direito do feixe de His

o vector terminal do QRS aponta para a re-

gião do miocárdio que é sede do atraso de

condução.

c) No bloqueio do ramo esquerdo, a activação

septal está alterada e processa-se da direita

para a esquerda, i.e., em sentido inverso do

habitual.

d) O desvio do eixo eléctrico médio em presen-

ça de bloqueio do ramo direito indicia hiper-

trofi a ventricular direita ou bloqueio fascicu-

lar esquerdo posterior associados.

e) A morfologia do QRS resultante da implan-

tação habitual do electrocateter de pace-

maker endocavitário no apex do ventrículo

direito é idêntica à do bloqueio do ramo

esquerdo.

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Cardiologia

10 Desgloses

P21 PNS 2006 JAN

Em qual das seguintes situações se verifi ca en-

curtamento do QT no ECG de superfície?

a) Hipotermia sistémica.

b) Hipercalcemia.

c) Hemorragia subaracnóideia.

d) Fármacos anti-arrítmicos classe I (ex., quinidi-

na, disopiramida).

e) Amiodarona.

P22 PNS 2005

Todos os seguintes são critérios de hipertrofi a

ventricular esquerda, no electrocardiograma,

excepto um, qual?

a) Sv1 + Rv5 ou Rv6 ≥ 35 mm.

b) Rv5 ou Rv6 ≥ 25 mm.

c) R a VF ≥ 20 mm.

d) R ≥ S em V1.

e) RI + SIII ≥ 25 mm.

P23 PNS 2005 JUN

A hipercaliemia pode gerar no electrocardio-

grama todas as alterações seguintes, excepto

uma:

a) Ondas-T acuminadas (em tenda).

b) Prolongamento do intervalo QT.

c) Alterações da condução AV.

d) Diminuição da amplitude da onda-P.

e) Alargamento do QRS.

P24 PNS 2005 JUN

O supradesnivelamento do segmento ST pode

surgir em todas as situações, excepto uma:

a) Pericardite aguda.

b) Hipertermia.

c) Enfarte agudo do miocárdio.

d) Repolarização precoce (variante do padrão

normal).

e) Miocardite.

P20 PNS 2004

odas as situações abaixo mencionadas prolon-

gam o intervalo QT, excepto uma:

a) Hemorragia sub-aracnoideia.

b) Intoxicação digitálica.

c) Hipotermia.

d) Hipocaliemia.

e) Antidepressivos tricíclicos.

P21 PNS 2003

No electrocardiograma, a elevação do seg-

mento ST pode ocorrer em todas as situações

excepto uma:

a) Variante de normal (padrão de repolarização

precoce).

b) Intoxicação digitálica.

c) Miocardite.

d) Pericardite aguda.

e) Isquémia aguda do miocárdio.

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Desgloses

11Desgloses

Cardiologia

Tema 7Edema, insuficiência cardíaca e cor pulmonale

Edema

P31 PNS 2012

Relativamente à fi siopatologia do edema, assi-

nale a opção ERRADA:

a) O edema associado à doença de Graves é devido em parte a uma deposiço anormal de

ácido hialurónico nos tecidos.

b) O fl uido intersticial pode estar expandido em

vários litros, sem que se note edema signifi -

cativo.

c) A maior parte da água corporal total encon-

tra-se no espaço intracelular.

d) A retenço renal de sódio, mediada em parte

pelos mecanimos de feedback tubuloglome-

rular, desempenha um papel central no de-

senvolvimento do edema.

e) Nos estados edematosos associados à glo-

merulonefrite aguda, tal como na insufi ciên-

cia cardíaca, o débito cardíaco está habitual-

mente diminuído.

P81 PNS 2010

Relativamente a fi siopatologia e ao diagnósti-

co do edema, assinale a resposta falsa:

a) A ausência de proteinúria não exclui a sín-

drome nefrótica como causa de edema.

b) A lesão do endotélio capilar è uma causa

possível de edema.

c) Em muitas formas de edema a volemia arte-

rial efectiva está reduzida.

d) Os níveis elevados de endotelina em situa-

cões de insufi ciência cardíaca podem contri-

buir para vasoconstricão renal, retenção de

sódio e edema.

e) O edema resultante da hipoproteinemia

tende a ser mais acentuado no período ma-

tinal.

Insufi ciência cardíaca e cor pulmonale

P90 PNS 2014

90. Relativamente à insufi ciência cardíaca, as-

sinale a afi rmação FALSA:

a) As veias pleurais drenam quer para as veias

sistémicas quer para as pulmonares, pelo

que os derrames pleurais são mais frequen-

tes na falência biventricular.

b) Os derrames pleurais na insufi ciência cardía-

ca são frequentemente bilaterais.

c) Um electrocardiograma normal praticamen-

te exclui disfunção sistólica ventricular es-

querda.

d) Os níveis de BNP podem estar falsamente

elevados nos doentes obesos.

e) A respiração de Cheyne-Stokes está presente

em cerca de 40% dos doentes com insufi ci-

ência cardíaca avançada.

P86 PNS 2013

Em relação à insufi ciência cardíaca, assinale a

opção FALSA:

a) Os benefícios da terapêutica de ressincroni-

zação cardíaca em doentes com fi brilhação

auricular ainda não estão claramente estabe-

lecidos. 

b) Cerca de um terço dos doentes com fração de

ejeção ventricular esquerda diminuída e insu-

fi ciência cardíaca classe III ou IV NYHA apre-

sentam QRS com duração superior a 120 ms.

c) A implantação de cardioversor-desfi bri-

lhador deve ser considerada em doentes

em classe II ou III da NYHA com fração de

ejeção ventricular esquerda inferior a 35 %

que estejam sob terapêutica médica otimi-

zada.

d) Os beta-bloqueantes demonstraram dimi-

nuir a mortalidade em doentes com insufi -

ciência cardíaca apenas nos casos assinto-

máticos com fração de ejeção ventricular

esquerda preservada.

e) A milrinona é um inibidor da fosfodiestera-

se III.

P27 PNS 2012

Em relação à terapêutica da insufi ciência cardí-

aca, assinale a opção VERDADEIRA:

a) A amiodarona diminui o INR em doentes an-

ticoagulados com varfarina.

b) Os diuréticos de ansa provocam um aumen-

to de 20 a 25% na excreção fraccional de

sódio.

c) Os antagonistas dos receptores da angioten-

sina provocam hipercaliemia com menos fre-

quência do que os inibidores da enzima de

conversão da angiotensina.

d) Os doentes diabéticos com fracção de ejec-

ção ventricular esquerda inferior a 40% não

têm indicação para beta-bloqueante se esti-

veram assintomáticos.

e) Na maioria dos doentes a dose de digoxina

utilizada deve ser 0,25 mg por dia.

P75 PNS 2011

A propósito da insufi ciência cardíaca, assinale

a opção INCORRECTA:

a) A remodelagem do ventrículo esquerdo desen-

volve-se através de várias alterações celulares

que incluem a hipertrofi a do miócito, as altera-

ções da contractilidade e a perda progressiva

de miócitos por apoptose, entre outras.

b) A utilização de inibidores da ciclo-oxigenase

2 não está recomendada.

c) O exercício isotónico regular deve ser enco-

rajado nos doentes euvolémicos.

Page 12: DESGLOSES PNS CD 15 - ctolab.com · 2 Desgloses Desgloses Cardiologia Tema 1 Fisiologia do sistema cardiovascular Biologia básica do sistema cardiovascular P87 PNS 2013 Em relação

Cardiologia

12 Desgloses

d) A titulação da dose dos inibidores da enzi-

ma de conversão da angiotensina é relativa-

mente rápida quando comparada com a dos

beta-bloqueantes.

e) A utilização de antagonistas da aldosterona

está apenas recomendada em doentes em

classe I ou classe II da New York Heart Asso-

ciation com depressão da fracção de ejecção

inferi or a 50 % e que estão a receber tera-

pêutica médica padrão.

P98 PNS 2010

A propósito da insufi ciência cardíaca, assinale

a opção verdadeira:

a) Um electrocardiograma normal não exclui

disfunção sistólica do ventrículo esquerdo.

b) Cerca de 30% dos doentes apresentan uma

fracção de ejeção do ventrículo esquerdo su-

perior a 40%.

c) Nos países desenvolvidos a diabetes mellitus

tornou-se a principal causa de insufi ciência

cardíaca.

d) A forma idiopática ocorre em menos de 5%

dos casos.

e) A mortalidade no primeiro ano após o diag-

nóstico é de 30-40%, chegando aos 60-70%

aos cinco anos.

P4 PNS 2009

Em relação à terapêutica da insufi ciência cardí-

aca crónica, assinale a opção falsa: (2009)

a) O uso de anti-infl amatórios não esteróides

pode precipitar uma descompensação agu-

da da insufi ciência cardíaca num doente pre-

viamente estável.

b) Os doentes assintomáticos com depressão

da função sistólica ventricular esquerda, os

inibidores de enzima de conversão devem

ser utilizados.

c) Os antagonistas da aldosterona são reco-

mendados em doentes em classe III ou IV

da NYHA com função sistólica ventricular

esquerda inferior a 35% e tratados com tera-

pêutica convencional.

d) A terapêutica de ressincronização cardíaca

está indicada em doentes em ritmo sinusal,

com fracção de ejecção ventricular esquer-

da inferior a 35% e QRS > 120 ms, e que se

mantenham sintomáticos (classe III ou IV da

NYHsob terapêutica médica optimiza

e) Em doentes com insufi ciência cardíaca e epi-

sódios recorrentes de taquicardia ventricular

mantida só deve ser considerada a implan-

tação de cardioversor-desfi brilhador se os

fármacos anti-arrítmicos não forem efi cazes.

P77 PNS 2008 NOV

Relativamente ao exame objectivo dos doen-

tes com insufi ciência cardíaca, assinale a op-

ção verdadeira:

a) O 4.º som cardíaco está habitualmente pre-

sente na disfunção diastólica.

b) A avaliação das veias jugulares estima a pres-

são na aurícula esquerda.

c) 3.º som cardíaco está habitualmente presen-

te quando existe baixa pressão venosa cen-

tral e bradicardia.

d) O 4.º som cardíaco é um indicador específi co

de insufi ciência cardíaca.

e) O 3.º som cardíaco não se relaciona habi-

tualmente com compromisso hemodinâ-

mico.

P76 PNS 2008 NOV

Relativamente aos fármacos com um papel

importante na optimização terapêutica da

insufi ciência cardíaca, assinale a hipótese

falsa:

a) Furosemida.

b) Bisoprolol.

c) Diltiazem.

d) Ramipril.

e) Candesartan.

P65 PNS 2007

A mortalidade de um doente com insufi ciência

cardíaca sintomática resistente à terapêutica,

pode ser aos 6 meses, de cerca de:

a) 5%.

b) 10%.

c) 20%.

d) 30%.

e) 50%.

P66 PNS 2007

Os doentes com insufi ciência cardíaca des-

compensada, em classe IV da NYHA, não deve-

rão iniciar de uma forma abrupta:

a) Captopril 6,25 mg 3id.

b) Carvedilol 25 mg 2id.

c) Furosemido 80 mg id.

d) Digoxina 0,25 mg id.

e) Espironolactona 25 mg id.

P56 PNS 2007

São todos critérios Framingham major de

diagnóstico de insufi ciência cardíaca conges-

tiva, excepto:

a) Distensão das veias do pescoço.

b) Cardiomegalia.

c) Presença de quarto tom (S4).

d) Aumento da pressão venosa (>16 cm H2O).

e) Presença de refl uxo hepatojugular.

P24 PNS 2006 DEZ

No diagnóstico clínico de insufi ciência cardía-

ca, assinale o critério major da classifi cação de

Framingham:

a) Dispneia paroxística nocturna.

b) Dispneia de esforço.

c) Taquicardia (≥ 120 pulsações por minuto).

d) Hepatomegália.

e) Edemas periféricos.

P25 PNS 2006 DEZ

Dos seguintes fármacos beta-bloqueantes

qual é aquele que não se deve utilizar na insu-

fi ciência cardíaca?

a) Carvedilol.

b) Metroprolol.

c) Metroprolol CR/XL.

d) Bisoprolol.

e) Propanolol.

P33 PNS 2006 DEZ

Todos são factores envolvidos no crescimento

celular associado à remodelação ventricular

esquerda na insufi ciência cardíaca, excepto:

a) Angiotensina II.

b) Catecolaminas.

c) TNF.

d) Aldosterona.

e) Estiramento mecânico.

P28 PNS 2006 JAN

Em relação à insufi ciência cardíaca assinale a

resposta errada:

Page 13: DESGLOSES PNS CD 15 - ctolab.com · 2 Desgloses Desgloses Cardiologia Tema 1 Fisiologia do sistema cardiovascular Biologia básica do sistema cardiovascular P87 PNS 2013 Em relação

Cardiologia

13Desgloses

a) Nos EUA e na Europa ocidental em ¾ dos

casos a etiologia é a doença isquémica car-

díaca.

b) As infecções, o aumento de ingestão de só-

dio e a descontinuação dos fármacos prescri-

tos para o tratamento são algumas das mais

frequentes causas precipitantes.

c) O ecocardiograma-2D é pouco relevante na

avaliação diagnóstica.

d) Os inibidores da enzima de conversão da an-

giotensina desempenham um papel central

na prevenção e tratamento.

e) A sobrevivência pode ser de apenas 50%

aos 6 meses em doentes com sintomas re-

fractários.

P29 PNS 2006 JAN

Relativamente à insufi ciência cardíaca por dis-

função diastólica, só uma das afi rmações está

correcta:

a) A principal anomalia é a incapacidade dos

ventrículos de contraírem normalmente.

b) As principais manifestações clínicas relacio-

nam-se com a hipoperfusão.

c) Ocorre mais frequentemente nas mulheres

idosas com hipertensão.

d) A fracção de ejecção é < 50%.

e) Deve liberalizar-se a ingestão de sódio e res-

tringir os diuréticos.

P30 PNS 2006 JAN

Relativamente aos critérios de Framingham

de diagnóstico de insufi ciência cardíaca, todos

são critérios major, excepto um:

a) Tosse nocturna.

b) Distenção das veias do pescoço.

c) Galope S3.

d) Dispneia paroxística nocturna.

e) Cardiomegalia.

P31 PNS 2006 JAN

Os beta-bloqueantes estão contra-indicados

em todas as situações, excepto uma:

a) Insufi ciência cardíaca classe II – III.

b) Doentes hipotensos com TA sistólica < 90

mmHg.

c) Doentes com sobrecarga hídrica grave.

d) Bradicárdia sinusal.

e) Broncospasmo.

P32 PNS 2006 JAN

Qual das situações não determina o apareci-

mento de cor pulmonale:

a) Doença pulmonar crónica obstrutiva.

b) Tromboembolismo pulmonar repetido.

c) Falência ventricular esquerda.

d) Hipertensão pulmonar primária.

e) Vasoconstrição pulmonar secundária à alti-

tude.

P33 PNS 2006 JAN

O diagnóstico diferencial do edema periférico

não inclui a avaliação:

a) Da função ventricular esquerda por ecocar-

diograma.

b) Da presença de hipoproteinemia grave por

desnutrição e/ou síndrome nefrótica.

c) Do consumo de anti-infl amatórios não este-

róides.

d) Da terapêutica com inibidores dos canais de

cálcio.

e) Da presença de dislipidemia mista.

P23 PNS 2005 DEZ

A caquexia cardíaca ocorre em situações de

insufi ciência cardíaca grave devido a todos os

mecanismos seguintes, excepto:

a) Elevação de citoquinas circulantes.

b) Hipermetabolismo devido a níveis elevados

de hormona tiroideia.

c) Protein – losing entheropathy (enteropatia ex-

sudativa).

d) Diminuição da absorção intestinal por estase

das veias intestinais.

e) Anorexia, náuseas e vómitos por hepato-

megalia congestiva e distensão abdomi-

nal.

P24 PNS 2005 DEZ

Num doente com insufi ciência cardíaca em

que situação está indicado fazer anticoagula-

ção:

a) Hipertiroidismo.

b) Insufi ciência mitral grave.

c) DPOC.

d) Fibrilhação auricular.

e) Flutter auricular.

P25 PNS 2005 DEZ

Todas as situações abaixo mencionadas pre-

dispõem à redução da tolerância ao digitálico,

excepto uma:

a) Idade avançada.

b) Hipertiroidismo.

c) Insufi ciência renal.

d) Hipocaliemia.

e) Enfarte agudo do miocárdio.

P27 PNS 2005 JUN

Um doente de 70 anos com insufi ciência cardí-

aca diastólica aguda:

a) Tem um ecocardiograma com fracção de

ejecção superior a 50%.

b) Deverá sempre fazer um IECA.

c) É mais frequente em homens com cardiopa-

tia isquémica.

d) O pró-BNP é normalmente baixo ao contrário

da insufi ciência cardíaca sistólica.

e) Os digitálicos são fundamentais na melhoria

sintomática destes doentes.

P29 PNS 2005 JUN

Num doente com insufi ciência cardíaca qual

das seguintes é falsa:

a) A dieta deste doente deve ser hipossalina,

para evitar a retenção hídrica e aumentar a

efi cácia dos diuréticos.

b) A vacina da gripe e pneumococica são im-

portantes na prevenção das infecções respi-

ratórias.

c) Tem indicação para fazer anticoagulação.

d) Os ARA’s podem substituir os IECA’s no caso

de intolerância, pois são igualmente efi cazes.

e) Os beta-bloqueantes melhoram o prognós-

tico e devem ser administrados em doentes

em classe II/III da NYHA.

P23 PNS 2004

As medidas terapêuticas gerais da insufi ciên-

cia cardíaca crónica incluem todas as seguin-

tes, excepto uma. Identifi que-a:

a) Restrição da ingestão de sódio.

b) Exercício físico moderado.

c) Drogas anti-arrítmicas para as arritmias as-

sintomáticas.

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Cardiologia

14 Desgloses

d) Imunização contra a gripe e as infecções

pneumocócicas.

e) Evitar os anti-infl amatórios não esteróides.

P24 PNS 2004

Das várias arritmias que podem surgir na into-

xicação digitálica, qual a que é característica?

a) Extrassistolia ventricular.

b) Taquicardia auricular não paroxística com

bloqueio aurículo-ventricular variável.

c) Taquicárdia ventricular.

d) Bloqueio aurículo-ventricular.

e) Fibrilhação ventricular.

P24 PNS 2003

Os sinais mais precoces de intoxicação digitá-

lica são:

a) Arritmias cardíacas.

b) Perda de peso.

c) Anorexia, náuseas e vómitos.

d) Visão amarela.

e) Ginecomastia.

P25 PNS 2003

Em doentes com insufi ciência cardíaca, qual é

a causa mais frequente de intoxicação digitá-

lica?

a) Idade avançada.

b) Cardioversão eléctrica.

c) Deplecção de magnésio.

d) Deplecção de potássio.

e) Hipercalcémia.

P26 PNS 2003

No tratamento das arritmias na insufi ciência

cardíaca avançada, assinale a afi rmação incor-

recta.

a) Deve começar pela correcção das alterações

electrolíticas e do equilíbrio ácido-base.

b) Deve incluir o despiste e tratamento da into-

xicação digitálica.

c) A amiodarona é a droga de escolha nos do-

entes com insufi ciência cardíaca e fi brilhação

auricular.

d) Os doentes ressuscitados de morte cardíaca

ou com síncope por arritmias ventriculares,

e nos quais seja induzida taquicárdia ven-

tricular no estudo electrofi siológico, devem

implantar desfi brilhador automático.

e) Inclui o tratamento com anti-arrítmicos da

classe I, como quinidina, fl ecainida e procai-

namida.

P27 PNS 2003

Todas as afi rmações relativamente à adminis-

tração de beta-bloqueantes na insufi ciência

cardíaca, estão correctas, excepto uma:

a) A sua instituição deve ser lenta e gradual ao

longo de semanas.

b) Devem ser iniciados com o doente em classe

II/III da NYHA.

c) Melhoram os sintomas da insufi ciência car-

díaca.

d) Reduzem a mortalidade cardiovascular.

e) Devem ser instituídos no enfarte agudo do

miocárdio logo que surgem os primeiros sin-

tomas de insufi ciência cardíaca.

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Desgloses

15Desgloses

Cardiologia

Tema 8Críticos cardiovasculares: shock cardiogénico, parada cardiorrespiratória, transplante de coração e circulação extracorpórea

Choque cardiogénico e edema pulmonar

P37 PNS 2006 JAN

No edema pulmonar agudo que medida tera-

pêutica é, hoje em dia, raramente utilizada:

a) Administrar furosemida iv.

b) Administrar nitratos.

c) Sentar o doente.

d) Proporcionar suporte de oxigenação e ven-

tilação.

e) Administrar digitálicos.

P38 PNS 2006 JAN

Relativamente ao choque cardiogénico assina-

le a afi rmação errada:

a) A causa mais frequente é o enfarte agudo do

miocárdio.

b) O ecocardiograma-2D com Doppler com co-

difi cação colorida de fl uxos é um utensílio

diagnóstico muito importante.

c) O cateterismo esquerdo e a coronariografi a

estão frequentemente indicados no choque

complicando o enfarte do miocárdio.

d) Em doentes com tensão arterial sistólica

< 70 mmHg a nitroglicerina iv e o fármaco de

primeira eleição.

e) É fundamental a correcção da hipoxemia e

da acidose.

P39 PNS 2005 JUN

O Edema Pulmonar por aumento da pressão

capilar pulmonar pode decorrer de todas as

situações, excepto uma:

a) Estenose mitral.

b) Insufi ciência ventricular esquerda.

c) Insufi ciência tricúspide.

d) Estenose aórtica.

e) Crise hipertensiva.

Colapso cardiovascular, paragem cardíaca e norte cardíaca súbita

P26 PNS 2006 JUN

Em relação à morte súbita cardíaca (MSC), assi-

nale a afi rmação errada:

a) Atinge, no grupo de adolescentes e adul-

tos jovens, aproximadamente 1 em cada

1.000.000 de indivíduos por ano

b) Nas culturas ocidentais, a doença coronária

aterosclerótica é a alteração estrutural mais

frequentemente associada à MSC nos adul-

tos a partir da meia-idade.

c) Há factores hereditários que contribuem

para o risco de MSC.

d) A prevenção secundária diz respeito a medi-

das tomadas no sentido de prevenir paragem

cardíaca recorrente ou morte, em indivíduos

que sobreviveram a paragem cardíaca prévia.

e) Nas primeiras 48 horas da fase aguda do en-

farte do miocárdio, o risco de paragem cardí-

aca pode ser de 15 a 20%.

P63 PNS 2004

Assinale a afi rmação errada relativa ao suporte

avançado de vida, num doente em paragem

cardiorespiratória:

a) Os passos prioritários consistem na intuba-

ção endotraqueal, desfi brilhação/cardiover-

são, colocação de acesso venoso e ventilação

com O2.

b) Após tentativas inefi cazes de desfi brilhação

deve administrar-se adrenalina.

c) É prioritária a instituição precoce de NaHCO3

em todos os doentes.

d) Tem como objectivo alcançar uma ventilação

adequada e controlar as arritmias.

e) Tem como objectivo restaurar a perfusão dos

órgãos.

Transplante cardíaco e circulação assistida prolongada

P29 PNS 2012

Relativamente ao transplante cardíaco, assina-

le a resposta FALSA:

a) Durante o primeiro ano após transplante car-

díaco, as infecções são a principal causa de

morte.

b) As estatinas não diminuem a incidencia de

doença coronária no coração transplantado.

c) O diagnóstico de rejeição do aloenxerto é

habitualmente efectuado através da biopsia

endomiocárdica.

d) Os imunossupressores actualmente utiliza-

dos aumentam a susceptibilidade a tumores

malignos.

e) A doença coronária do coração transplan-

tado é habitualmente um processo difuso e

concêntrico.

P35 PNS 2006 JAN

Relativamente à transplantação cardíaca, refi -

ra a resposta errada:

a) Os candidatos e este tipo de cirurgia são

certos tipos de doentes jovens, seleccio-

nados, com insufi ciência cardíaca terminal

refractária ao tratamento médico máximo

tolerado e sem co-morbilidades signifi ca-

tivas.

b) A resposta fi siológica do coração desnerva-

do ao esforço não é adequada ao desenvolvi-

mento de uma actividade física normal.

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Cardiologia

16 Desgloses

c) A sobrevivência um ano após a transplanta-

ção é de 87% e aos 3 anos é de 76%. A quali-

dade de vida é excelente.

d) Os doentes transplantados são submetidos a

um regime imunossupressor de duração ili-

mitada que na maioria dos programas faz re-

curso a uma combinação tripla de inibidores

da calcineurina (ciclosporina ou tacrolimus),

inibidores da proliferação das células T (aza-

tioprina, ete corticoides.

e) Os problemas mais comuns após a trans-

plantação incluem as infecções, os episódios

de rejeição do enxerto, a doença coronária

do enxerto e as neoplasias.

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Desgloses

17Desgloses

Cardiologia

Tema 9Cardiopatía isquémica e factores de risco cardiovascular:

arteriosclerose. Síndrome metabólico

Patogenia, prevenção e tratamento da aterosclerose

P93 PNS 2014

A respeito da aterosclerose, assinale a afi rma-

ção FALSA:

a) Afeta preferencialmente algumas regiões do

sistema circulatório.

b) A acumulação de leucócitos é característica

da fase inicial da formação de lesões ateros-

cleróticas.

c) É a principal causa de morte e incapacidade

prematura nas sociedades desenvolvidas.

d) Nem todas as placas de ateroma exibem a

mesma propensão para a rutura.

e) A formação de placas ateroscleróticas é um

processo continuo e linear.

P93 PNS 2013

Qual das seguintes afi rmações é VERDADEIRA, re-

lativamente aos fatores de risco ateroscleróticos?

a) As estratégias terapêuticas dirigidas à redução

do colesterol-LDL exercem o seu efeito benéfi -

co através de uma marcada redução da carga

de doença obstrutiva (grau de estenose).

b) A redução efi caz dos níveis de LDL previne a

maior parte dos eventos vasculares.

c) O papel dos triglicéridos como fator de risco

independente para doença vascular ateros-

clerótica está bem estabelecido.

d) A proteína C-reativa tem um papel ativo dire-

to na génese da aterosclerose.

e) Não existe evidência de benefício clínico na

terapêutica da doença coronária com vitami-

nas antioxidantes.

P77 PNS 2011

A propósito da ateroesclerose, assinale a afi r-

mação INCORRECTA:

a) A presença de doença coronaria num fami-

liar de primeiro grau, do género masculino,

com menos de 55 anos, constitui factor de

risco importante pam efeitos de prevenção.

b) Em individuos com dois factores de risco e

um risco estimado de desenvolverem doen-

ça coronária aos 10 anos inferior a 10% não

se recomendam fármacos com níveis de co-

lesterol LDL abaixo dos 160 mg/dL.

c) Em mulheres, a recomendação para o uso

de aspirina em baixas doscs na prevenção

primária existe se o risco estimado de desen-

volverem doenca coronária aos 10 anos for

superior a 10 %.

d) Os níveis plasmáticos de proteína C reactiva

de alta sensibilidade correlacionam-se com o

risco de enfarte do miocárdio.

e) A ulceração profunda de uma placa de ate-

roma carotídeo pode provocar acidentes is-

quémicos transitorios.

P36 PNS 2006 DEZ

Acerca dos factores de risco para o desenvolvi-

mento de aterosclerose é verdade que:

a) Nos doentes com doença coronária o valor

desejável de LDL é de < 100mg/dl.

b) Um índice de massa corporal < 30 kg/m2 é un

factor de risco.

c) A homocisteína não é um factor de risco.

d) A Liproteína (é protectora.

e) O estudo 4S não demonstrou qualquer be-

nefício na redução do colesterol.

P23 PNS 2006 JUN

Num indivíduo com apenas um factor de risco

de doença aterosclerótica coronária, deve ser

considerado iniciar terapêutica farmacológica

se o colesterol LDL for:

a) ≥ 100 mg/dl.

b) ≥ 130 mg/dl.

c) ≥ 160 mg/dl.

d) ≥ 190 mg/dl.

e) ≥ 200 mg/dl.

P60 PNS 2005 DEZ

As actuais recomendações ATP III, aconselham

o rastreio do colesterol em todos os adultos

com mais de:

a) 20 anos.

b) 30 anos.

c) 35 anos.

d) 40 anos.

e) 45 anos.

Síndrome metabólica

P94 PNS 2014

A respeito do tratamento dos doentes com sín-

drome metabólica, assinale a afi rmação FALSA:

a) Os doentes de alto risco devem ser alvo de

estratifi cação formal do risco cardiovascular

antes de iniciar um programa de atividade

física.

b) O orlistat (um fármaco inibidor da absorção

de gorduras) mostrou reduzir a incidência de

diabetes tipo 2.

c) As estatinas em geral elevam de forma signi-

fi cativa os níveis de HDL-colesterol.

d) Em doentes com anomalia da glicemia em

jejum, as medidas dietéticas e o exercício físi-

co reduzem a incidência de diabetes mellitus

tipo 2.

e) A restrição calórica é mais importante do que

a atividade física para a perda de peso duran-

te a fase inicial do tratamento.

P34 PNS 2012

Qual das seguintes combinações de factores de

risco defi ne a síndrome metabólica num indiví-

duo do sexo masculino, de acordo com os crité-

Page 18: DESGLOSES PNS CD 15 - ctolab.com · 2 Desgloses Desgloses Cardiologia Tema 1 Fisiologia do sistema cardiovascular Biologia básica do sistema cardiovascular P87 PNS 2013 Em relação

Cardiologia

18 Desgloses

rios do National Cholesterol Education Program:

Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII)?

a) Proteína C-reactiva > 10 mg/dl, HDL-coles-

terol < 50 mg/dl e glicemia em jejum > 100

mg/dl.

b) Pressão arterial > 130/85 mmHg, trigliceride-

mia > 150 mg/dl e glicemia em jejum > 100

mg/dl.

c) Tabagismo, trigliceridemia > 100 mg/dl e

LDL-colesterol > 140 mg/dl.

d) Obesidade central, trigliceridemia > 200 mg/dl

e pressão arterial > 100/60 mmHg.

e) Obesidade central, trigliceridemia > 100 mg/dl

e glicemia em jejum > 110 mg/dl.

P63 PNS 2011

Em relação a síndrome metabólica, assinale a

afi rmação FALSA:

a) As suas características principais são obe-

sidade central, hipertrigliceridemia, níveis

baixos de colesterol-HDL, hiperglicemia e

hipertensão arterial.

b) Em geral a prevalência da síndrome metabó-

lica aumenta com a idade.

c) Em doentes com síndrome metabólica e in-

tolerância à glicose em jejum, a terapêutica

com metformina foi superior às intervenções

sobre o estilo de vida na redução da incidên-

cia de diabetes mellitus.

d) A hipótese mais aceite em relação à fi siopa-

tologia da síndrome metabólica é a presença

de resistência à insulina.

e) Em doentes com síndrome metabólica sem

diabetes mellitus, o tratamento anti-hiper-

tensor de 1.ª linha deve ser um inibidor da

enzima de conversão da angiotensina ou

um bloqueador dos receptores da angio-

tensina II.

P13 PNS 2009

No que respeita à síndrome metabólica, assi-

nale a resposta verdadeira:

a) A pressão aérea positiva contínua em indiví-

duos com a síndrome de apneia do sono não

melhora a sensibilidade à insulina.

b) A difi nição baseia-se na obesidade central,

hipercolesterolemia, baixo colesterol LDL,

hiperglicemia e hipertensão.

c) Apenas uma pequena proporção de doentes

diabéticos tipo 2 apresenta síndrome meta-

bólica.

d) Com o aumento do tecido adiposo visceral

os ácidos gordos livres com origem no teci-

do adiposo são redirigidos do fígado para a

periferia.

e) As tiazolidinedionas actuam no mecanismo

fi siopatológico primário que é a resistência à

insulina.

Cardiopatia isquémica

P94 PNS 2013

Relativamente à cardiopatia isquémica, assi-

nale a afi rmação INCORRETA:

a) Ao nível tecidular, a isquemia manifesta-se

mais precocemente e de forma mais intensa

no miocárdio subepicárdico.

b) A maior parte dos casos de morte súbita em

doentes com cardiopatia isquémica deve-se

a taquidisritmias ventriculares induzidas por

isquemia 

c) O exame físico é frequentemente normal em

doentes assintomáticos.

d) A estenose aórtica deve sempre ser excluída

em doentes com angina típica.

e) O doseamento da proteína C-reativa de alta

sensibilidade importante na estratifi cação de

risco.

P35 PNS 2012

Qual das seguintes manifestações clínicas NÃO

é característica da angina estável típica?

a) Alívio após o uso de nitroglicerina sublin-

gual.

b) Localização retro-esternal, com ou sem irra-

diação.

c) Duração entre 2 e 5 minutos.

d) Indução dos sintomas por um limiar de esfor-

ço relativamente fi xo.

e) Reprodução da sintomatologia pela palpa-

ção torácica.

P78 PNS 2011

A propósito da doença cardíaca isquémica, as-

sinale a afi rmação FALSA:

a) No grau II da Canadian Cardiovascutar Socie-

ty classifi cam-se aqueles doentes cujas acti-

vidades físicas comuns provocam sintomas.

b) A sensibilidade geral da prova de esforco é

inferior a 60 %.

c) A angiografi a coronária está indicada em do-

entes com possível angina que sobreviveram

a uma paragem cardíaca.

d) A angioplastia coronária bem sucedida

produz alivio da angina em mais de 95 %

dos casos, demonstrando-se mais efi caz

que a terapêutica médica até aos dois

anos.

e) A cirurgia coronaria deve ser considerada

como o método inicial de revascularização

nos individuos com doença de três vasos e

disfunção ventricular esquerda ou diabetes

mellitus.

P67 PNS 2008 NOV

Relativamente às situações determinantes de

aumento da incidência de testes falsos-positi-

vos nas provas de esforço, assinale a hipótese

falsa:

a) Doentes que tomam terapêutica digitálica.

b) Homens assintomáticos com idade inferior a

40 anos.

c) Perturbações da condução intraventricular

no ECG em repouso.

d) Alterações do segmento ST e da onda T no

ECG em repouso.

e) Mulheres na pós-menopausa com factores

de risco para aterosclerose.

P59 PNS 2007

Quando a ecocardiografi a de stress e a cinti-

grafi a de perfusão miocárdica se comparam

no diagnóstico da doença coronária, é falso

que:

a) A ecocardiografi a tem uma especifi cidade

maior.

b) A cintigrafi a tem maior sensibilidade.

c) A ecocardiografi a é mais barata.

d) A cintigrafi a tem uma menor taxa de sucesso

técnico.

e) A ecocardiografi a é mais conveniente.

P60 PNS 2007

Nas recomendações para o tratamento da an-

gina crónica estável, as indicações de classe I

para o tratamento cirúrgico, incluem todos ex-

cepto:

a) Doença coronária de 3 vasos com boa frac-

ção de ejecção (> 50%).

b) Doença do tronco comum.

Page 19: DESGLOSES PNS CD 15 - ctolab.com · 2 Desgloses Desgloses Cardiologia Tema 1 Fisiologia do sistema cardiovascular Biologia básica do sistema cardiovascular P87 PNS 2013 Em relação

Cardiologia

19Desgloses

c) Doença coronária de 2 vasos, incluindo a

descendente anterior, e redução da fracção

de ejecção do ventrículo esquerdo.

d) Doença coronária de 3 vasos em doentes

com elevado risco para intervenção coro-

nária percutânea, teste de stress anormal de

elevado risco, ou diabetes.

e) Doentes com antecedentes de cirurgia ou in-

tervenção percutânea coronária prévia, com

restenose recorrente e teste não invasivo de

elevado risco.

P61 PNS 2007

Quando comparamos as vantagens dos proce-

dimentos de revascularização no tratamento

da doença multivaso, é falso que:

a) A intervenção coronária percutânea é menos

invasiva.

b) A intervenção coronária percutânea tem um

maior custo inicial.

c) A intervenção coronária percutânea é efi caz

na redução dos sintomas.

d) A cirurgia coronária é efi caz na redução dos

sintomas.

e) A cirurgia coronária melhora a sobrevida em

certos grupos de doentes.

P96 PNS 2006 DEZ

Relativamente às diferenças entre homens e

mulheres, em relação à doença isquémica do

coração, qual das afi rmações é a correcta?

a) A incidência da doença isquémica do cora-

ção é maior nas mulheres que nos homens.

b) O sintoma inicial mais frequente costuma ser

a angina de peito na mulher e o enfarte do

miocárdio no homem.

c) A morbilidade e a mortalidade do enfarte do

miocárdio é menor na mulher que no homem.

d) A mortabilidade perioperatória após cirurgia

de pontagem aorto-coronária é menor na

mulher do que no homem.

e) Durante a terapêutica anti-trombótica os

homens têm mais problemas secundários a

complicações hemorrágicas que as mulheres.

P28 PNS 2006 DEZ

No tratamento do doente com angina de peito

estável, indique a situação em que não está in-

dicada a revascularização coronária:

a) Doente com angina estável classe II – III, a

fazer apenas nitratos, com prova de esforço

negativa para isquémia e ventrículo esquer-

do com função sistólica normal.

b) Doente com lesão signifi cativa do tronco co-

mum da artéria coronária esquerda.

c) Doente com doença de 3 artérias e disfunção

sistólica do ventrículo esquerdo (FE ≤ 50%).

d) Doente diabético com lesão de 3 artérias e

prova de esforço anormal (alto risco).

e) Doente com lesão de 2 artérias (incluindo arté-

ria coronária anterior descendente disfunção

sistólica do ventrículo esquerdo (FE ≤ 50%).

P37 PNS 2006 JUN

Nos doentes com angina estável crónica, todos

os fármacos estão indicados em primeira linha,

excepto:

a) Nitratos para alívio dos sintomas.

b) Beta-bloqueantes.

c) Aspirina.

d) Clopidogrel.

e) Hipolipemiantes.

P38 PNS 2006 JUN

Na terapêutica da angina estável crónica uma

das afi rmações é incorrecta:

a) Os nitratos podem ser utilizados preventiva-

mente, cinco minutos antes do doente iniciar o

esforço que supostamente desencadeará a dor.

b) Os nitratos de longa acção devem ser admi-

nistrados com intervalo livre para evitar a

tolerância.

c) Os beta-bloqueantes são um importante

componente do tratamento e preferivel-

mente devem usar-se os cardio selectivos

(especifi cidade para os B1) particularmente

nos doentes com asma ligeira ou claudicação

intermitente.

d) Os antagonistas do cálcio classe verapamil e

diltiazem são muito vantajosos e tão efecti-

vos como os beta-bloqueantes podendo a

eles associar-se sem contra-indicação.

e) Os antagonistas do cálcio estão absoluta-

mente indicados na angina de Prinzmetal.

P27 PNS 2005 DEZ

No estudo da doença das artérias coronárias a

principal vantagem da ecocardiografi a de so-

brecarga em relação à cintigrafi a de perfusão

miocárdica de sobrecarga é:

a) Maior número de trabalhos publicados, es-

pecialmente em relação à avaliação do prog-

nóstico.

b) Maior taxa de sucesso técnico.

c) Maior acuidade na avaliação de isquemia

quando há múltiplas alterações da motili-

dade segmentar do ventrículo esquerdo em

repouso.

d) Maior especifi cidade.

e) Maior sensibilidade-especialmente no estu-

do de doença de um vaso envolvendo a ar-

téria circunfl exa.

P30 PNS 2005 DEZ

A mortalidade operatória na cirurgia de revas-

cularização miocárdica é infl uenciada por to-

dos os factores, excepto um:

a) Disfunção sistólica do ventrículo esquerdo e/

ou insufi ciência cardíaca congestiva.

b) Idade superior a 80 anos.

c) Presença de diabetes mellitus.

d) Necessidade de cirurgia urgente ou reopera-

ção.

e) Doença do tronco comum.

P26 PNS 2004

Qual é o teste mais largamente utilizado para

diagnóstico e prognóstico da doença cardíaca

isquémica?

a) Electrocardiograma.

b) Registo de Holter de 24 horas.

c) Prova de esforço.

d) Cintigrafi a de perfusão miocárdica.

e) Ecocardiografi a.

P98 PNS 2003

Todas as situações contra-indicam o uso de

beta-bloqueantes no contexto de doença co-

ronária, excepto uma:

a) Doença do nódulo sinusal.

b) Transtornos da condução aurículo-ventricu-

lar signifi cativos.

c) Asma brônquica.

d) Insufi ciência cardíaca.

e) Doença vascular periférica sintomática.

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20 Desgloses

DesglosesCardiologia

Tema 10Estudo do paciente com dor torácico: angina de pecho instável e síndrome coronario agudo sem elevação do ST

Dor torácica

P31 PNS 2006 JUN

No diagnóstico diferencial da dor torácica uma

das afi rmações é incorrecta:

a) A dor na pericardite é em pontada, acutilan-

te, pode durar horas ou dias, aliviando com a

fl exão anterior do tronco.

b) O espasmo esofágico acompanha-se de dor

retroesternal que pode demorar até 30 mi-

nutos e não alivia com a terapêutica anti-

-anginosa.

c) Na dissecção aórtica a dor tem um começo

abrupto, em “facada”, rasgadura, podendo ir-

radiar para o dorso.

d) A dor anginosa é retroesternal, maxilar ou

escapular, em queimadura ou “pressão”,

desencadeada pelo exercício e durando de

2-10 minutos, aliviando com nitratos sublin-

guais.

e) A dor musculo esquelética tem localização

variável, em ardor e com duração variável,

agravada pelo movimento.

Angina instável e enfarte do miocárdio sem supradesnivelamento de ST

P95 PNS 2014

A respeito da investigação de doentes com sus-

peita de doença coronária e dor torácica, assi-

nale a afi rmação VERDADEIRA:

a) Na cintigrafi a com sestamibi-tecnécio-99m, o

desenvolvimento de um defeito de perfusão

fi xo signifi ca que há isquemia.

b) A coronariografi a está indicada em doentes

do sexo masculino com mais de 45 anos que

tenham indicação para cirurgia cardíaca val-

vular.

c) A coronariografi a não é necessária em doen-

tes com sintomas típicos e um diagnóstico

estabelecido de cardiomiopatia hipertrófi ca.

d) A coronariografi a por tomografi a cardíaca

(angio-TC) não constitui uma alternativa váli-

da à coronariografi a invasiva clássica.

e) O infradesnivelamento do segmento ST em

rampa ascendente durante a realização de

uma prova de esforço clássica é considerado

diagnóstico de doença coronária.

P96 PNS 2014

Relativamente à síndrome coronária aguda

(SCA) sem elevação do segmento ST, assinale a

afi rmação VERDADEIRA:

a) O benefi cio do tratamento continuado com

clopidogrel e aspirina após uma SCA obser-

va-se apenas nos doentes submetidos a an-

gioplastia.

b) O benefi cio da estratégia invasiva precoce é

independente do risco.

c) Pequenas elevações da troponina-I em doentes

com sintomas equívocos constituem critério

de diagnóstico de síndrome coronária aguda.

d) A utilização de ticagrelor não demonstrou

superioridade em relação ao clopidogrel, au-

mentando inclusivamente o risco de compli-

cações hemorrágicas.

e) Em doentes submetidos a intervenção coro-

nária percutânea, o uso de bivalirudina apre-

senta menos complicações hemorrágicas do

que a associação de heparina com um inibi-

dor da glicoproteína IIb/IIIa.

P6 PNS 2013

Constituem indicações para uma estratégia in-

vasiva precoce em doentes com síndrome coro-

nária aguda (SCsem elevação do segmento ST

todas as seguintes, EXCETO uma. Assinale-a:

a) Revascularização percutânea recente.

b) Diabetes mellitus.

c) Angina recorrente.

d) Disfunção sistólica do ventrículo esquerdo

(fração de ejeção ventricular inferior a 40 %).

e) ECG com depressão do segmento ST, previa-

mente inexistente.

P95 PNS 2013

Qual das seguintes medidas terapêuticas NÃO se

associa a um aumento da esperança de vida por

redução de eventos coronários major (mortali-

dade de causa coronária ou enfarte do miocár-

dio) em doentes com doença coronária estável?

a) Cessação tabágica. 

b) Utilização de antagonistas dos canais de cálcio.

c) Terapêutica prolongada com estatinas.

d) Uso de inibidores da enzima de conversão

da angiotensina-II na presença de disfunção

ventricular esquerda.

e) Revascularização miocárdica cirúrgica.

P36 PNS 2012

Assinale a afi rmação INCORRECTA a propósito

da angina instável:

a) O diagnóstico é largamente baseado na

apresentação clínica.

b) A rotura ou erosão de uma placa ateroscleró-

tica, com formação de um trombo não oclu-

sivo, é provavelmente o mecanismo fi siopa-

tológico mais frequente.

c) Pode ser causada por aterosclerose rapida-

mente progressiva ou reestenose de stent.

d) A depressão do segmento ST é sugestiva de

angina de Prinzmetal.

e) O electrocardiograma mostra alterações em

até 50% dos casos.

P79 PNS 2011

A propósito do enfarte do miocárdio com su-

pradesnivelamento do segmento ST, assinale a

afi rmação VERDADEIRA:

Page 21: DESGLOSES PNS CD 15 - ctolab.com · 2 Desgloses Desgloses Cardiologia Tema 1 Fisiologia do sistema cardiovascular Biologia básica do sistema cardiovascular P87 PNS 2013 Em relação

Cardiologia

21Desgloses

a) As placas coronárias susceptíveis de rotura

são as que apresentam um núcleo lipídico

rico e uma capa fi brosa espessa.

b) Os picos séricos de troponina e de CK MB são

atingidos em intervalos de tempo semelhan-

tes.

c) A administração de antagonistas dos canais

de cálcio, na fase aguda, está associada a

uma redução da mortalidade.

d) Antecedentes de um acidente vascular cere-

bral não hemorrágico nos últimos 24 meses

constituem contra-indicação para fi brinólise.

e) Doentes com disfunção ventricular esquerda

grave apresentam risco acrescido de trom-

boembolismo sistémico ou pulmonar.

P65 PNS 2011

Em relação à angina instável (Al) e ao enfarte

do miocárdio sem elevação do segmento ST,

assinale a afi rmação FALSA:

a) Cerca de 10 % dos doentes com Al ou enfarte

do miocárdio sem elevação do segmento ST

submetidos a angiografi a cororária não apre-

sentam estenoses coronarias críticas.

b) A hipotensão ou o uso de sildenafi l nas 24

horas prévias são contra-indicuções absolu-

tas para utilizacão de nitratos.

c) Em doentes de baixo risco, a estratégia

conservadora (incluindo medicação anti-

-isquémica e anti-trombótictem resultados

sobreponíveis aos da estratégia invasiva

precoce.

d) O tratamento prolongado (cerca de um ano)

com clopidogrel e aspirina demonstrou be-

nefício apenas nos doentes submetidos a

angioplastia coronária.

e) Na angina de Prinzmetal a aspirina pode au-

mentar a gravidade dos eventos isquémicos.

P84 PNS 2010

Em relacáo aos doentes com angina instável

ou enfarte do miocárdio sem elevacáo do seg-

mento ST, assinale a afi rrnacáo falsa:

a) Em varíes estucos a enoxaparina foi superior

a heparina nao fraccionada na reducáo de

eventos cardiacos isquémicos recorrentes,

em especial nos doentes tratados de forma

conservadora.

b) Nao há uma relacáo directa entre o grau de

elevacáo da troponina e a mortalidade.

c) Os niveis de proteinaereactiva e os niveis de

péptido natriuréticotipo B relacionam-se in-

dependentementecom o aumento da mor-

talidade.

d) Nestes doentes deve ser efectuada rnedica-

cáo beta-bloqueante endovenosa seguida

de medicacáo beta-bloqueante oral.

e) Nos doentes de alto risco a terapéutica inva-

siva precoce lo superior a terapéutica conser-

vadora.

P14 PNS 2009

Assinale a opção falsa no que respeita à angina

instável:

a) A angina de Prinzmetal tem um excelente

prognóstico aos 5 anos.

b) O TIMI Risk Score calcula o risco baseado em

7 parâmetros que incluem ausência de me-

dicação com beta-bloqueantes nos 7 dias

anteriores.

c) Em geral os quatro maiores instrumentos

diagnósticos são a história clínica, o electro-

cardiograma, os biomarcadores e os testes

de sobrecarga.

d) Se a dor persiste apesar da administração de

nitratos endovenosos e de beta-bloqueantes

a administração de sulfato de morfi na pode

ser útil.

e) Os pré-tratamentos com clopidogrel na dose

de carga de 300 ou 600 mg está indicado nas

recomendações de intervenção coronária

percutânea.

P66 PNS 2008 NOV

Relativamente aos processos fi topatológicos

que podem contribuir para a angina instá-

vel/enfarte do miocárdio sem supra desni-

velamento do segmento ST, assinale a opção

falsa:

a) Espasmo coronário.

b) Ruptura da placa com sobreposição de trom-

bo totalmente oclusivo.

c) Restenose após angioplastia coronária.

d) Taquicardia.

e) Anemia.

P62 PNS 2007

Em relação à angina de Prinzmetal, é verdade

que:

a) Se caracteriza por infradesnivelamento do

segmento ST.

b) Ataques prolongados desta angina nunca

provocam elevação de CK-MB.

c) A acetilcolina induz vasodilatação coronária

nestes casos.

d) A hiperventilação pode induzir a sintoma-

tologia e as alterações electrocardiográfi -

cas.

e) O enfarte agudo do miocárdio não fatal pode

acontecer em cerca de 80% dos doentes nos

primeiros 5 anos.

P69 PNS 2007

Num doente no serviço de urgência, com pre-

cordialgia recente e um ECG inicial não diag-

nóstico para síndrome coronária aguda, qual

o intervalo de tempo que se recomenda para

repetir os biomarcadores e o ECG:

a) ½ hora.

b) 1 hora.

c) 3 horas.

d) 6 horas.

e) 12 horas.

P40 PNS 2006 JUN

No contexto de angina instável/enfarte agudo

do miocárdio sem supradesnivelamento de ST,

a abordagem invasiva precoce está indicada

em todas as situações excepto:

a) Angor recorrente em repouso.

b) Manifestações de insufi ciência cardíaca.

c) Elevação da troponina T ou I.

d) TV não sustida.

e) Antecedentes de cirurgia de revasculariza-

ção miocárdica.

P32 PNS 2005 JUN

Nos enfartes do miocárdio sem supradesnive-

lamento do segmento ST, qual das seguintes

condições não é recomendação Classe I para

uma estratégia invasiva precoce?

a) Diminuição da tensão arterial.

b) Elevação da troponina T.

c) Fracção de ejecção < 40 %.

d) Depressão do ST de novo.

e) Intervenção coronária percutânea (PCI) há

mais de 6 meses.

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Cardiologia

22 Desgloses

P29 PNS 2004

Todas as seguintes medidas terapêuticas po-

dem estar indicadas nos sindromes coronárias

agudas sem elevação do segmento ST, excepto

uma. Indique-a.

a) Aspirina.

b) Trombólise.

c) Heparina de baixo peso molecular.

d) Nitratos.

e) Beta-bloqueantes.

Page 23: DESGLOSES PNS CD 15 - ctolab.com · 2 Desgloses Desgloses Cardiologia Tema 1 Fisiologia do sistema cardiovascular Biologia básica do sistema cardiovascular P87 PNS 2013 Em relação

Desgloses

23Desgloses

Cardiologia

Tema 11Enfarte agudo de miocardio com elevação do ST. Cateterismo coronario e angiografía diagnóstica e outros métodos intervencionistas

Enfarte do miocárdio com supradesnivelamento de ST

P97 PNS 2014

A respeito de doentes com dor torácica e sus-

peita de enfarte agudo do miocárdio (EAM),

assinale a afi rmação FALSA:

a) As troponinas cardíacas T e I são os biomar-

cadores sanguíneos preferidos, por serem

de todos os que se elevam mais precoce-

mente.

b) Alterações da contatilidade estão quase

sempre presentes em doentes com EAM com

elevação do segmento ST.

c) Cerca de metade dos doentes com enfartes

da parede inferior mostram sinais físicos de

hiperatividade parassimpática.

d) A miocardite pode provocar elevação dos ní-

veis de CK.

e) A oclusão completa de uma artéria coronária

epicárdica manifesta-se habitualmente com

elevação do segmento ST no electrocardio-

grama.

P98 PNS 2014

A respeito das complicações potenciais no

enfarte agudo do miocárdio com elevação do

segmento ST, assinale a afi rmação VERDADEI-

RA:

a) A pericardite não constitui uma limitação ao

uso de anticoagulantes.

b) A maior parte dos doentes que desenvolve

choque cardiogénico apresenta-se desde iní-

cio com este quadro clínico.

c) A extensão ao ventrículo direito ocorre em

mais de dois terços dos doentes com enfarte

da parede inferior.

d) As embolias sistémicas com origem cardíaca

são frequentemente silenciosas do ponto de

vista clínico.

e) A angina recorrente é mais frequente em do-

entes tratados com fi brinólise, mas raramen-

te representa extensão da área de enfarte.

P97 PNS 2013

Um doente do sexo masculino de 64 anos de ida-

de, com história prévia de hipertensão arterial

e hemorragia subaracnóidea (sete anos antes)

chega ao serviço de urgência com dor precor-

dial típica com cerca de 90 minutos de evolu-

ção. o eletrocardiograma mostra elevação do

segmento ST de 4 mm nas derivações V2-V6. A

tensão arterial na admissão é de 87/56 mm Hg, a

frequência cardíaca é de 94/min e o doente está

obnubilado. O hospital não dispõe de capacida-

de para efetuar angioplastia primária. Assinale a

afi rmação CORRETA a respeito da orientação te-

rapêutica do paciente descrito neste caso clínico:

a) Recomenda-se a administração de um beta-

-bloqueante (oral ou intravenoso) uma vez

que reduz o risco de fi brilhação ventricular e a

frequência cardíaca é muito superior a 60/min. 

b) Deve ser efetuada fi brinólise com um agente

fi brina-específi co uma vez que o doente se

apresenta com quadro de choque cardiogé-

nico e a evolução é muito precoce. 

c) Idealmente, deve ser administrado um inibi-

dor da GP IIb//IIIa. 

d) O doente deverá ser transportado para uma

unidade hospitalar onde seja possível a reali-

zação de angioplastia primária. 

e) O alívio da dor poderá ser obtido com nitra-

tos.

P37 PNS 2012

A propósito do enfarte agudo do miocárdio

com elevação do segmento ST (EAM-ESST),

assinale a afi rmação INCORRECTA:

a) A extensão da área de miocárdio lesada de-

pende do grau de presença de vasculariza-

ção colateral.

b) Mais de metade dos casos fatais ocorrem

precocemente após a alta bospitalar.

c) As placas mais propensas a erosão superfi cial

são mais ricas em lípidos.

d) A cascata da coagulação é activada pela ex-

posição ao factor tecidular.

e) A oclusão arterial pode ser devida a emboli-

zação de massas intracardíacas.

P38 PNS 2012

Assinale a afi rmação CORRECTA a propósito da

abordagem aos doentes com enfarte do mio-

cárdio:

a) A implantação de um cardioversor-desfi -

brilhador implantável (CDI) é recomendada

para os doentes com fracção de ejecção do

VE entre 40 e 50%, e em classe I NYHA.

b) A deambulação precoce ao 4.º dia após o

enfarte do miocárdio está em geral desacon-

selhada.

c) Os novos inibidores do receptor plaquetar

P2Y12 são mais efi cazes do que o clopido-

grel na redução de eventos isquémicos, sem

aumentar signifi cativamente o risco hemor-

rágico.

d) Ritmo idioventricular acelerado (TV lentem

geral não requer tratamento.

e) Uso de lidocaína de maneira profi láctica pode

reduzir a ocorrência de fi brilhaçao ventricular

e a mortalidade relacionada com o enfarte.

P15 PNS 2009

O enfarte agudo do miocárdio com supra-des-

nivelamento ST (EAMSST) é um dos diagnósti-

cos mais comuns em países industrializados.

Assinale a opção verdadeira:

a) Os antagonistas do cálcio são recomendados

no EAMSST.

b) Menos de metade das mortes por EAMSST

ocorrem antes de o indivíduo chegar ao hos-

pital.

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Cardiologia

24 Desgloses

c) O prognóstico está largamento relacionado

com as complicações eléctricas e mecânicas.

d) A dor não está uniformemente presente em

doentes com EAMSST e deve ser diferencia-

da de doentes com embolia cerebral, disse-

cação aórtica aguda, pericardite aguda, cos-

tocondrite e patologia gastrointestinal.

e) A troponina cardíaca específi ca é o biomar-

cador miocárdico que menos tempo perma-

nece aumentado.

P64 PNS 2008 NOV

Relativamente à terapêutica fi brinolítica no

enfarte do miocárdio com supra desnivela-

mento do segmento ST, assinale a opção falsa:

a) Reduz o risco relativo de morte intra-hospi-

talar em 50% se administrada na 1ª hora de

sintomas.

b) Reduz o tamanho do enfarte.

c) Aumenta a incidência de ruptura septal.

d) Limita a disfunção do ventrículo esquerdo.

e) Diminui a incidência de arritmias ventricula-

res malignas.

P65 PNS 2008 NOV

Relativamente às características que, no con-

texto da síndrome coronária aguda, podem le-

var à suspeita clínica de enfarte do ventrículo

direito, assinale a opção falsa:

a) Enfarte lateral no ECG.

b) Enfarte inferior no ECG.

c) Pressão venosa jugular aumentada.

d) Ausência de estase pulmonar.

e) Hipotensão arterial.

P10 PNS 2006 DEZ

Na sindrome coronária aguda com ST elevado o

intervalo de tempo que medeia entre a chegada

do doente ao hospital e o início da terapêutica

trombolítica (door-to-needlnão deve ultrapassar:

a) 15 minutos.

b) 30 minutos.

c) 45 minutos.

d) 60 minutos.

e) 90 minutos.

P29 PNS 2006 DEZ

O score TIMI de risco para complicações no

enfarto agudo do miocárdio sem ST elevado/

angina instável inclui todos, excepto um dos

seguintes critérios:

a) Elevação dos biomarcadores cardíacos.

b) Utilização da aspirina nos últimos 7 dias.

c) Pelo menos 3 factores de risco para ateros-

clerose coronária.

d) Pelo menos 2 episódios de angina, nas últi-

mas 24 horas.

e) Idade superior a 45 anos

P30 PNS 2006 DEZ

Após enfarte agudo com ST elevado da pa-

rede anterior, o doente deve fazer como pre-

venção secundária, as seguintes interven-

ções, excepto:

a) Controlo dos factores de risco.

b) Aspirina.

c) Beta-bloqueante.

d) IECA (inibidor do enzima de conversão da

angiotensina).

e) Antagonista de cálcio.

P37 PNS 2006 DEZ

Em relação ao tratamento do enfarte do mio-

cárdio com supradesnivelamento do segmen-

to ST, é verdade que:

a) A terapêutica do enfarte do ventrículo di-

reito é dar expansores do volume sanguí-

neo.

b) É recomendada a terapêutica antiarrítmica

profi lática em todos os casos.

c) Os anticoagulantes deverão ser continuados

em doentes com pericardite pós-enfarte.

d) A detecção de um trombo intraventricular

após o enfarte do miocárdio não justifi ca o

início de anticoagulação oral.

e) Os doentes com enfarte do ventrículo direito

e bloqueio aurículo ventricular completo be-

nefi ciam da implantação de um pacemaker

defi nitivo com um único eléctrodo no ventrí-

culo direito.

P30 PNS 2005 JUN

Em relação aos marcadores cardíacos no con-

texto de síndrome coronária aguda, qual das

seguintes afi rmações está incorrecta:

a) Há uma correlação muito forte entre a con-

centração máxima de enzimas e o tamanho

do enfarte.

b) Verifi ca-se elevação da creatinofosfoquinase

às 4 – 8 horas de enfarte voltando ao normal

às 48 – 72 horas.

c) Os níveis de troponina I e T podem permane-

cer elevados até 7 a 10 dias pós enfarte.

d) A mioglobina é o marcador mais precoce de

necrose, voltando a valores normais às 24

horas.

e) A recanalização coronária (espontânea ou

provocadcondiciona uma elevação maior e

mais precoce dos marcadores (cerca de 8 a

12 horas após reperfusão).

P31 PNS 2005 JUN

Em que circunstâncias a fi brinólise não está

contra-indicada no contexto do enfarte agudo

do miocárdio:

a) História de AVC não hemorrágico no último

ano.

b) Doente com menstruação activa.

c) TA > 180 (sistólice > 110 (diastólica).

d) Dissecção aguda da aorta.

e) Hemorragia digestiva alta.

P30 PNS 2004

Os benefícios da reperfusão tardia no enfarte

agudo do miocárdio são todos os seguintes,

excepto um. Identifi que-o.

a) Redução da área de enfarte.

b) Prevenção da expansão do enfarte.

c) Melhoria do fl uxo colateral.

d) Melhoria da função contráctil.

e) Redução da tendência para instabilidade

eléctrica.

P31 PNS 2004

Todas as seguintes situações podem ocorrer

como complicação do enfarte agudo do mio-

cárdio, excepto uma:

a) Rotura da parede livre do ventrículo esquer-

do.

b) Insufi ciência mitral aguda.

c) Insufi ciência aórtica aguda.

d) Pericardite.

e) Tromboembolismo.

P30 PNS 2003

No contexto de enfarte de miocárdio de loca-

lização inferior, o aparecimento de ingurgita-

Page 25: DESGLOSES PNS CD 15 - ctolab.com · 2 Desgloses Desgloses Cardiologia Tema 1 Fisiologia do sistema cardiovascular Biologia básica do sistema cardiovascular P87 PNS 2013 Em relação

Cardiologia

25Desgloses

mento jugular, hepatomegália e hipotensão,

pode levantar a suspeita de:

a) Regurgitação mitral por disfunção de múscu-

lo papilar.

b) Rotura do septo interventricular.

c) Extensão do enfarte ao ventrículo direito.

d) Pericardite epistenocárdica.

e) Rotura em parede livre.

Angiografi a e cateterismo cardíaco diagnóstico

P33 PNS 2012

Qual das seguintes afi rmações está INCORREC-

TA a propósito do cateterismo cardíaco?

a) As resistencias de um determinado leito vas-

cular (pulmonar ou sistémico) so calculadas

através do quociente entre a presso sistólica

e a presso de encravamento (wedge pressure).

b) A angiografi a coronária é considerada o gold

standard para a avaliaço da anatomia coro-

nária.

c) O risco de enfarte ou AVC associado a pro-

cedimentos diagnósticos invasivos é inferior

a 1%.

d) A sua realizaço antes da cirurgia cardíaca no

é mandatória em doentes jovens, com car-

diopatia congénita bem defi nida pela avalia-

ço no-invasiva.

e) Durante a diástole, na ausência de valvulopa-

tia, as aurículas e os ventrículos so considera-

dos como uma «câmara única».

P73 PNS 2011

A propósito do cateterismo cardíaco, assinale

a opção FALSA:

a) O risco de morte nos exames electivos é de

cerca de 1 em 10000 (0,0 1 %).

b) As reacções alérgicas, ligeiras a graves, aos

contrastes iodados ocorrem em cerca de 1 %

dos doentes.

c) A possibilidade de disfunção renal transitória

pode ser reduzida pela utilização de contras-

tes isosmolares.

d) Nos casos de cateterismo por suspeita de do-

ença coronaria, o pré-tratamento com aspiri-

na está habitualmente recomendado.

e) Com o advento da angiografi a computoriza-

da por multidetectores (angio-TC cardíaca), a

arteriografi a coronária invasiva deixou de ser

o exame de eleição na avaliação da anatomia

coronária.

P11 PNS 2009

A angiografi a e a cateterização cardíacas são

hoje amplamente utilizadas em complemento

das técnicas não invasivas. Assinale a afi rma-

ção falsa:

a) A avaliação de lesões intermédias angiográ-

fi cas, com diâmetro de estenose entre 40% e

70% calibre coronário, pode ser complemen-

tada pela avaliação do gradiente de pressão

entre os segmentos proximal e distal à lesão.

b) A diminuição transitória da função renal

após angiografi a pode ser reduzida pela

hidratação prévia, pela administração de N-

-acetilcisteína e pelo uso de agentes de con-

traste isosmolares.

c) Para minimizar o risco hemorrágico no local

de punção, os doentes anticoagulados com

varfarina devem suspender o fármaco an-

ticoagulante pelo menos 48 horas antes do

procedimento.

d) As curvas hemodinâmicas invasivas realiza-

das com a cateterização do coração direito

e esquerdo são frequentemente utilizadas

para caracterizar as valvulopatias.

e) A utilização da ecografi a intra-coronária tem

a vantagem de analisar a placa coronária

subjacente bem como determinar precisa-

mente a área luminal mínima.

P55 PNS 2007

São todas contra indicações relativas para a re-

alização de cateterismo cardíaco e angiografi a,

excepto:

a) Irritabilidade ventricular não controlável.

b) Hipocaliemia não corrigida ou toxicidade por

digitálicos.

c) Doença febril intercorrente.

d) Alergia severa ao produto de contraste.

e) Tempo de protrombina < 18 s.

Intervenção coronária percutânea

P98 PNS 2013

Relativamente à intervenção coronária per-

cutânea no tratamento da doença coronária,

qual das seguintes afi rmações está CORRETA?

a) Durante a intervenção, em geral, não é ne-

cessário o uso de anticoagulantes. 

b) A angioplastia de balão funciona através da

desagregação e embolização distal da placa

aterosclerótica. 

c) A angioplastia coronária em doentes com

doença coronária multivaso demonstrou ser

superior à cirurgia de revascularização coro-

nária na maioria dos doentes. 

d) A mortalidade associada ao procedimento

oscila entre 1 % e 10 %. 

e) A introdução de stents revestidos com fár-

macos antiproliferativos permitiu reduções

signifi cativas da taxa de restenose.

P85 PNS 2010

Em relação a angioplastia coronária por vía

percutanea (ACP), assinale a opção verdadeira:

a) Após ACP com implantação de stent reves-

tido com fármaco deve ser efectuada tera-

pêutica com clopidogrel e aspirina durante

1 mês, seguida de apenas aspirina durante

pelo menos 1 ano.

b) Em doentes com síndromes coronárias agu-

das a ACP não está associada a redução da

mortalidade e do enfarte, embora melhore a

sintomatologia.

c) Em doentes com enfarte do miocárdio com

elevação do segmento ST a angioplastia pri-

mária apresenta taxas de mortalidade e de

reenfarte não fatal semelhantes as da tera-

pêutica trombolítica.

d) As artérias coronárias com oclusões crónicas

totais não são acessíveis ao tratamento por

angioplastia.

e) A mortalidade da ACP electiva é inferior a 0,3%.

P16 PNS 2009

A revascularização coronária pode melhorar a

sintomatologia cardíaca e deve ser associada à

modifi cação dos factores de risco e à terapêu-

tica médica. Assinale a opção falsa:

a) A cirurgia cardíaca realizada por equipas

experientes apresenta uma taxa de mortali-

dade inferior a 1% em doentes sem co-mor-

bilidades graves e boa função ventricular

esquerda.

b) A angioplastia coronária é empregue em do-

entes sintomáticos com doenças de 2 e 3 va-

sos e mesmo em doentes seleccionados com

doenças de 3 vasos pode oferecer vantagens

sobre a cirurgia.

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Cardiologia

26 Desgloses

c) A angioplastia coronária tem um sucesso de

95% no alívio da angina e neste aspecto de-

monstrou ser mais efi caz que a terapêutica

médica até aos 2 anos de seguimento.

d) A terapêutica anti-plaquetária após angio-

plastia coronária é habitualmente realizada

mantendo aspirina indefi nidamente.

e) O benefício relativo na sobrevida conferido

pela cirurgia coronária em indivíduos com

doença do tronco comum é maior naqueles

com fracção superior a 50%.

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Desgloses

27Desgloses

Cardiologia

Tema 12Estudo de pacientes com palpitações.

Bradiarritmias. Taquiarritmias

Palpitações

P91 PNS 2014

De entre as seguintes, assinale a afi rmação

FALSA a respeito das manifestações clínicas

das arritmias cardíacas:

a) É frequente a associação entre palpitações e

quadros de ansiedade.

b) A tireotoxicose/hipertiroidismo pode causar

palpitações.

c) Na maioria das vezes, as palpitações têm ori-

gem psicogénica.

d) A maior parte das arritmias não se associa a

palpitações.

e) O principal objetivo da avaliação do doente

com palpitações é determinar se o sintoma

se deve a uma arritmia potencialmente fatal.

P70 PNS 2011

A propósito de palpitações, todas são verdadei-

ras, excepto uma. Escolha a afi rmação FALSA:

a) As palpitações intermitentes são frequente-

mente causadas por batimentos cardíacos

prematuros auriculares ou ventriculares.

b) A maior parte das arritmias não estão asso-

ciadas a palpitações.

c) As palpitações de causa psiquiátrica têm

habitualmente durações superiores a 15

minutos e são acompanhadas de sintomas

diversos.

d) As palpitações de origem cardíaca não são as

mais frequentes.

e) A associação de palpitações a sintomas de

compromisso hemodinámico suporta o

diagnóstico de arritmia com risco de vida.

P19 PNS 2009

Relativamente às palpitações, escolha a opção

falsa:

a) A tireotoxicose é uma das possíveis causas

de palpitações.

b) Segundo uma grande série a causa mais fre-

quente de palpitações é cardíaca.

c) A maior parte das arritmias não se associam

a palpitações.

d) As palpitações que são posicionais podem

reflectir uma patologia estrutural como o

mixoma auricular ou a massa mediastíni-

ca.

e) Uma causa de palpitação intermitente é de-

vida à sensibilidade do indivíduo ao aumen-

to do volume tele-sistólico após a pausa do

ciclo cardíaco e à potenciação pós-extrassis-

tólica.

As bradiarritmias

P21 PNS 2011

Em relação ás bradiarritmias, assinale a opção

FALSA:

a) A disfunço do nódulo sinusal no está asso-

ciada a aumento da mortalidade, pelo que o

objetivo da terapêutica é o alívio de sintomas.

b) A implantaço de pacemaker deve ser efec-

tuada em qualquer doente com bradicardia

sintomática e bloqueio aurículo- ventricular

irreversível de 2.º ou 3.º grau, independente-

mente da causa ou do nível do bloqueio no

sistema de conduço.

c) A hipersensibilidade do seio carotídeo, se

acompanhada de um signifi cativo compo-

nente cardioinibitório responde bem à im-

plantaço de pacemaker.

d) No enfarte agudo do miocárdio pode ocorrer

bloqueio aurículo-ventricular transitório em

10-25% dos doentes.

e) O aumento do tónus vagal durante o sono

ou em atletas pode estar associado a blo-

queio aurículo-ventricular de 1.º ou 2.º grau,

mas no a bloqueio aurículo-ventricular de 3.º grau.

P74 PNS 2011

A propósito da bradicardia, assinale a opção

INCORRECTA:

a) Em até cerca de um quarto dos doentes com

doença do nódulo sinusal coexiste doença

de condução do nódulo AV.

b) A disfunção do nódulo sinusal, mesmo num

doente sem comorbilidades, está geralmen-

te associada a um aumento da mortalidade.

c) O pacíng transcutâneo é efi caz na fase aguda

mas a sua utilização prolongada encontra-se

limitada pelo desconforto do doente.

d) Têm indicação para implantação de pace-

maker doentes com bloqueio aurículo-ven-

tricular de 3.° grau apresentando, quando

vigis, períodos de assistolia superiores a 3 se-

gundos ou ritmos de escape registados em

número inferior a 40 por minuto.

e) Os modos de pacing que preservam a sincro-

nia aurículo-ventricular parecem associar-se

a uma menor incidencia de síndrome do pa-

cemaker.

P97 PNS 2010

A propósito da bradicardia, assinale a opcao

falsa:

a) Dos doentes com a variante bradi-taqui da

doença do nódulo sinusal têm um risco de

trombembolismo similar ao dos doentes em

fi brilhaçao auricular.

b) A forma autossómica dominante da doença

do nódulo sinusal que se conjuga com ta-

quicardia supraventricular tem sido ligada

a mutacões no gene HCN4 do cromossoma

17.

c) Bloquio transitório da condução aurículo-

-ventricular relaciona-se com o tonus vagal e

observa-se em 10% dos adultos jovens.

d) As causas mais comuns de bradicardia pa-

tológica são a doença do nódulo sinusal e o

bloqueio da condução aurículo-ventricular.

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Cardiologia

28 Desgloses

e) Metade a um terço dos individuos com do-

ença do nódulo sinusal evolui para taquicar-

dia supraventricular, habitualmente fi brilha-

ção ou fl utter auricular.

P12 PNS 2009

No que respeita às bradiarritmias, assinale a

opção verdadeira:

a) Os pacemaker utilizam um código de 5 letras:

a primeira letra indica a câmara cardíaca na

qual se detecta o ritmo, a segunda a câma-

ra que é estimulada, a terceira a resposta ao

evento detectado, a quarta a programação e

a quinta a presença de funções.

b) Menos de um terço dos doentes com doença

do nódulo sinual desenvolve fi rbrilhação ou

fl utter auricular.

c) A circulação coronária que supre o nódulo

aurículo-ventricular provém da artéria nodal

aurículo-ventricular e do segundo ramo per-

furante septal.

d) Quando o bloqueio aurículo-ventricular é a

2:1 pode ser difícil distinguir o bloqueio de

2.º grau Mobitz tipo I do Mobitz tipo II.

e) O bloqueio aurículo-ventricular de 3.º grau

causado pelo enfarte agudo do miocárdio é

mais frequente naqueles de localização infe-

rior e é habitualmente permanente.

P22 PNS 2006 DEZ

Num doente com síncope recorrente e pertur-

bação de condução aurículo-ventricular, que

achado no estudo electrofi siológico é indica-

ção para pacemaker?

a) Intervalo AH de 60 ms.

b) Intervalo AH de 120 ms.

c) Intervalo HV de 50 ms.

d) Intervalo HV de 105 ms.

e) Intervalo AH de 120 ms e HV de 50 ms.

P31 PNS 2006 DEZ

Não é característico do bloqueio auriculoven-

tricular do 2º grau Mobitz I:

a) A pausa que segue a onda “P” bloqueada é

menor que a soma da duração de dois ciclos

sinusais normais.

b) Habitualmente, a diferença entre PR mais

longo e o PR mais curto é menor que 100

ms.

c) O QRS é normalmente estreito.

d) Pode surgir em indivíduos vagotónicos.

e) Pode associar-se a bloqueio de ramo.

P32 PNS 2006 DEZ

Todas as seguintes situações são indicações de

Classe I para a implantação de pacemaker defi -

nitivo excepto:

a) Bloqueio AV 2º grau Mobitz II persistente e

sintomático no enfarte agudo do miocár-

dio.

b) Bloqueio de ramo intermitente.

c) Doença do nódulo sinusal, associada a bradi-

cardia sintomática.

d) Bloqueio AV 2º grau avançado, associado a

doença neuromuscular.

e) Incompetência cronotrópica sintomática.

P29 PNS 2006 JUN

O bloqueio aurículo ventricular (BAV) pode es-

tar associado a transmissão genética. De entre

as seguintes causas de BAV qual é transmitida

geneticamente?

a) Doença de Lev.

b) Lúpus eritematoso disseminado materno.

c) Doença de Lenegre.

d) Estenose mitral e/ou aórtica.

e) Síndrome Holt-Oram.

P32 PNS 2006 JUN

Todas as seguintes situações são indicação

absoluta para pacemaker permanente, excep-

to:

a) Bloqueio AV avançado de 2º grau com bradi-

cárdia sintomática.

b) Bloqueio AV de 3º grau intermitente.

c) Bloqueio bifascicular crónico com bloqueio

de ramo alternante.

d) Bloqueio trifascicular com bloqueio AV de 3º

grau intermitente.

e) Após enfarte agudo do miocárdio, bloqueio

AV de 2º grau persistente e sintomático.

P22 PNS 2006 JAN

O estudo electrofi siológico invasivo deve ser

efectuado em doentes:

a) Com sintomas de disfunção do nódulo SA

mas sem documentação de arritmia, após

monitorização prolongada.

b) Doentes assintomáticos com bradicardia si-

nusal.

c) Doentes sintomáticos com assistolia ou blo-

queio SA documentados por ECG.

d) Doentes sintomáticos sob medicação com

beta-bloqueantes,

e) Doentes assintomáticos com bloqueio bifas-

cicular.

P25 PNS 2005 JUN

No contexto de enfarte agudo do miocárdio,

qual das seguintes situações clínicas é indica-

ção clara (classe I) para implantação de pace-

maker defi nitivo?

a) Bloqueio auriculoventricular, de segundo ou

terceiro grau, persistente e sintomático.

b) Bloqueio auriculoventricular nodal, de se-

gundo ou terceiro grau, persistente.

c) Bloqueio auriculoventricular de primeiro

grau persistente, na presença de bloqueio de

ramo antigo.

d) Bloqueio fascicular anterior esquerdo adqui-

rido, na ausência de bloqueio auriculoventri-

cular.

e) Bloqueio auriculoventricular transitório, na

presença de bloqueio fascicular anterior es-

querdo isolado.

P21 PNS 2004

Relativamente à disfunção sino-auricular ou

doença do nódulo sinusal uma afi rmação é in-

correcta:

a) Síndrome de bradicárdia-taquicárdia é uma

forma de apresentação.

b) Tonturas, fadiga, síncope e insufi ciência car-

díaca são sintomas acompanhantes.

c) Bradicárdia sinusal, bloqueio sino-auricular,

paragem sinusal e fi brilhação auricular po-

dem aparecer de forma intermitente.

d) A administração de fármacos anti-arritmicos

é a forma de tratamento mais indicada.

e) A implantação de pacemaker defi nitivo é o

tratamento de eleição em doentes sintomá-

ticos.

Taquiarritmias

P81 PNS 2014

Em relação à fi brilação auricular (FA), assinale a

afi rmação FALSA:

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Cardiologia

29Desgloses

a) Em doentes com fi brilação auricular com mais

de 24-48 horas de duração que não estejam

adequadamente anticoagulados previamen-

te deve ser efectuado um ecocardiograma

tranesofágico para exclusão de trombos na

aurícula esquerda, antes da cardioversão far-

macológica ou não farmacológica.

b) A administração endovenosa de amiodarona

ou procainamida tem elevada taxa de sucesso

na cardioversão farmacológica a ritmo sinusal.

c) A dronedarona não deve ser utilizada para

prevenir recorrência de fi brilação auricular

em doentes com depressão grave da função

sistólica ventricular esquerda e sintomas de

insufi ciência cardíaca.

d) Na ablação de FA por cateter é expectável uma

taxa de eliminação da FA entre 50% e 80% dos

doentes, dependendo da sua cronicidade.

e) A fi brilação auricular pode ser desencadeada

por outras taquicardias supra-ventriculares,

como a taquicardia por reentrada do nódulo

aurículo-ventricular.

P89 PNS 2014

Em relação aos fármacos antiarrítmicos, assi-

nale a resposta FALSA:

a) O verapamil não deve ser utilizado no trata-

mento da taquicardia auricular multifocal.

b) A taquicardia ventricular bidirecional é rara na

ausência de intoxicação digitálica.

c) Na síndrome adquirida de QT longo a lidoca-

ína pode ser usada, mas é frequentemente

inefi caz.

d) A administração endovenosa de 6 mg a 12 mg

de adenosina é frequentemente efi caz no tra-

tamento agudo da taquicardia de reentrada

do nódulo aurículo-ventricular.

e) A mexiletina pode provocar ataxia e tremor.

P81 PNS 2013

Em relação às arritmias ventriculares, assinale

a afi rmação VERDADEIRA:

a) Os complexos prematuros ventriculares são

raros, mas a sua incidência aumenta coma

idade e com a presença de cardiopatia estru-

tural.

b) Mesmo na ausência de cardiopatia estrutural

os complexos prematuros ventriculares asso-

ciam-se a um prognóstico adverso.

c) A maior parte das taquicardias ventriculares

não respondem à massagem do seio carotí-

deo nem à manobra de Valsalva, mas respon-

dem frequentemente à administração de

adenosina.

d) A taquicardia ventricular em doentes com

cardiopatia estrutural é quase sempre trata-

da com a implantação de um cardioversor-

-desfi brilhador implantável (CDI). 

e) Em doentes com história de taquicardia

ventricular, após implantação de CDI, o tra-

tamento concomitante com fármacos antiar-

rítmicos torna-se desnecessário.

P68 PNS 2011

Em relação à terapêutica das taquiarritmias su-

praventriculares, assinale a afi rmação FALSA:

a) Os fármacos antiarrítmicos de classe IC po-

dem eliminar as sístoles prematuras auricula-

res, mas devem ser evitados na presença de

cardiopatia estrutural.

b) Nos doentes anticoagulados por fi brilhação

auricular o INR alvo é entre 2,0 e 3,0.

c) Os doentes com fl utter auricular típico tém

reduzido risco tromboembólico, pelo que a

estratégia de anticoagulação é diferente da

dos doentes com fi brilhação auricular.

d) A adenosina administrada por via endove-

nosa pode ser utilizada no tratamento agu-

do da taquicardia de reentrada do nódulo

aurículo-ventricular.

e) A terapêutica de ablação por catéter na ta-

quicardia de reentrada do nódulo aurículo-

-ventricular apresenta taxas de cura superio-

res a 95 %.

P88 PNS 2010

Em relação a terapêutica da fi brilhação auricu-

lar (FA), assinale a resposta verdadeira:

a) Embora os seus resultados dependam da

cronicidade da FA, a ablação por cateter afe-

rece uma alternativa terapêutica com uma

taxa de sucesso superior a 80%.

b) Num doente nao anticoagulado, com sin-

tomas há mais de 48 horas, se o risco trom-

boembólico de carcioversão eléctrica não

puder ser avaliado por ecocardiograma tran-

sesofágico, deve ser tentada cardioversão

farmacológica.

c) Um único episodio de FA exige a instituição

de terapêutica antiarrítmica, após cardiover-

são a ritmo sinusal.

d) A terapêutica com sotalol ou dofelitide pode

provocar redução do intervalo QT e originar

taquicardia ventricular polimórfi ca.

e) A estratégia de ablação do nódulo AV e im-

plantação de pacemaker pode justifi car a im-

plantação de pacemaker biventricular.

P92 PNS 2010

Em relação as taquiarritmias ventriculares, as-

sinale a resposta falsa:

a) A terapêutica de ablação de taquicardia ven-

tricular por cateter, em doentes sem cardio-

patia estrutural, apresenta taxas de cura su-

periores a 90%.

b) Os doentes com síndrome de Brugada res-

pondem favoravelmente a medicação com

fármacos beta-bloqueantes.

c) A maioria das taquicardias ventriculares não

responde a estimulaçáo vagal por massagem

do seio carotideo nem a adminístração de

adenosina.

d) O ritmo idioventricular acelerado pode

acorrer na ausência de cardiopatia estru-

tural.

e) A intoxicação digitálica pode condicionar ta-

quicardia ventricular bidireccional.

P5 PNS 2009

Relativamente à fi brilhação auricular, assinale

a opção falsa:

a) O sotalol pode ter efeito pró-arrítmico.

b) A fi brilhação auricular é uma arritmia rara nas

crianças.

c) O hipertiroidismo e a anemia são causas re-

versíveis de fi brilhação auricular.

d) Após cardioversão a ritmo sinusal os fárma-

cos anti-arrítmicos asseguram habitualmen-

te uma baixa incidência de recidiva de fi bri-

lhação auricular.

e) Em geral, nos doentes em que está indi-

cada a anticoagulação, o INR é entre 2,0

e 3,0.

P45 PNS 2008 DEZ

No diagnóstico diferencial electrocardiográfi -

co entre sístole permatura auricular com aber-

rância e sístole prematura ventricular, escolha

a afi rmação verdadeira:

a) As sístoles prematuras ventriculares asso-

ciam-se mais frequentemente a pausas não

compensadoras.

b) Nas sístoles prematuras auriculares a onda-P

é sempre identifi cável.

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Cardiologia

30 Desgloses

c) Nas sístoles prematuras auriculares o QRS

tem morfología de bloqueio de ramo direito

ou esquerdo.

d) Nas sístole prematuras auriculares observa-

-se uma onda- P retrógrada.

e) Nas sístoles prematuras auriculares, a dura-

ção do QRS é inferior a 0,12 seg.

P46 PNS 2008 DEZ

Relativamente ao mecanismo subjacente à gé-

nese das seguintes taquidisritmias, qual não se

debe a reentrada?

a) Torsade de pointes.

b) Taquicárdia supraventricular no Wolf-Pakir-

son-White.

c) Fibrilhão ventricular no enfarte agudo de

miocárdio.

d) Taquicardia ventricular na síndrome de Bru-

gada.

e) Taquicardia ventricular na síndrome do QT

longo.

P51 PNS 2008 DEZ

No que diz respeito ao diagnóstico diferencial

entre taquicardia supraventricular com aber-

rância e taquicardia ventricular, assinale o cri-

tério que não favorece o diagnóstico de taqui-

cardia ventricular:

a) Duração do QRS < 140 mseg.

b) Desvio direito e superior do eixo eléctrico do

QRS.

c) Morfologia do QRS bizarro e não típico de

bloqueio de ramo.

d) Atraso da activação na fase/porção fi nal do QRS.

e) Dissociação aurículo-ventricular.

P52 PNS 2008 DEZ

No que diz respeito à caracterização do ritmo idio-

ventricular acelerado, assinale a afi rmação falsa:

a) Ritmo ventricular com frequência entre 40 e

120/mm.

b) Início e fi m súbitos.

c) Breve e autolimitado.

d) Frequente na intoxicação digitálica.

e) Frequente na miocardite aguda.

P53 PNS 2008 DEZ

Na terapêutica da fi brilhação auricular de du-

ração indeterminada, qual a afi rmação falsa:

a) Pode estar indicada a cardioversão externa ime-

diata, se houver compromiso hemodinámico.

b) A amiodarona endovenosa e alternativa a

cardioversão.

c) A cardioversão externa imediata debe ser pre-

cedida de ecocardiograma transesofágico.

d) A cardioversão externa electiva debe ser

precedida de anticoagulação durante três

semanas.

e) Após a cardioversão, não é neccessária anti-

coagulação.

P54 PNS 2008 DEZ

Em doentes com fi brilhação auricular, existe

indicação para anticoagulação se a duração

da arritmia for superior a 12 horas e estiverem

presentes factores de risco para acidente vas-

cular cerebral cardioembólico. Entre as seguin-

tes factores de risco, qual é falso?

a) Estenose mitral.

b) Dilatação marcada da aurícula esquerda (>

5,0 cm) no ecocardiograma.

c) Hipertensão arterial.

d) Idade < 65 anos.

e) Disfunção ventricular esquerda.

P55 PNS 2008 DEZ

Na taquicardia aurículo-ventricular reentrante

qual é afi rmação falsa?

a) Mais frequente no sexo feminino .

b) Manifesta-se habitualmente entre a 2ª e a 4ª

décadas.

c) Tende a ocorrer em associação a cardiopatía

estructural.

d) É habitualmente bem tolerada.

e) Pode determinar síncope se houver disfun-

ção diastólica do ventrículo esquerdo.

P79 PNS 2008 NOV

Relativamente às taquidisritmias que depen-

dem fundamentalmente de um mecanismo de

reentrada, indique a hipótese falsa:

a) Taquicardia supraventricular na síndrome de

Wolff -Parkinson-White.

b) Taquicardia ventricular na síndrome de Bru-

gada.

c) Taquicardia ventricular polimorfa catecola-

minérgica.

d) Taquicardia ventricular na síndrome do QT

longo.

e) Arritmia ventricular de tipo torsade de

pointes.

P78 PNS 2008 NOV

Relativamente à taquicardia nodal aurículo-

ventricular de reentrada, típica, assinale a afi r-

mação falsa:

a) Existem duas vias electrofi siológicas distintas

no nódulo auriculo-ventricular.

b) A via mais rápida tem período refractário

mais longo.

c) O circuito reentrante pode desenvolver-se

em resposta a uma estimulação prematura.

d) Quando em ritmo sinusal o intervalo PR é

normal.

e) A sístole prematura auricular que inicia a ta-

quicardia tem um PR curto.

P23 PNS 2006 DEZ

Num homem de 32 anos, assintomático, com

exame físico normal, bem como com ECG e

ECO sem alterações, a quem se detecta sístoles

prematuras ventriculares frequentes, a tera-

pêutica farmacológica indicada é:

a) Beta-bloqueante.

b) Sotalol.

c) Propafenoma.

d) Amiodarona.

e) Nenhuma.

P95 PNS 2006 DEZ

Relativamente ao tratamento das arritmias no

contexto da insufi ciência cardíaca sistólica é

falso que:

a) A morte súbita é responsável por cerca de

metade das mortes.

b) A fl ecainida está contra-indicada no trata-

mento de arritmias.

c) A amiodarona é o anti-arritmico de 1ª es-

colha no tratamento da fi brilhação ventri-

cular.

d) Os doentes com síncope associada a disrit-

mia ventricular deverão receber um cardio-

versor-desfi brilhador.

e) O estudo MADIT II demonstrou uma redu-

ção de 30% da mortalidade global quando

doentes com uma fracção de ejecção < 30%

após enfarte agudo do miocárdio foram sub-

metidos à implantação de um cardioversor-

-desfi brilhador.

Page 31: DESGLOSES PNS CD 15 - ctolab.com · 2 Desgloses Desgloses Cardiologia Tema 1 Fisiologia do sistema cardiovascular Biologia básica do sistema cardiovascular P87 PNS 2013 Em relação

Cardiologia

31Desgloses

P28 PNS 2006 JUN

Um doente com taquicardia ventricular com

instabilidade hemodinâmica, deve (assinale a

errada):

a) Ser imediatamente submetido a cardioversão.

b) Ser submetido a análises para rastreio de al-

terações metabólicas.

c) Ser avaliado quanto à presença de cardiopa-

tia isquémica.

d) Efectuar o diagnóstico diferencial com taqui-

cardia supra-ventricular com aberração da

condução intra-ventricular.

e) Colocar de imediato um cardioversor desfi -

brilhador.

P33 PNS 2006 JUN

Em presença de fi brilhação auricular qual dos

factores não se associa com alto risco de aci-

dente vascular cerebral:

a) Diabetes Mellitus.

b) Hipertensão.

c) Insufi ciência cardíaca congestiva.

d) Idade < 65 anos.

e) D. cardíaca reumática.

P23 PNS 2006 JAN

Todas as situações referidas podem precipitar um

episódio de fi brilhação auricular excepto uma:

a) Pneumonia.

b) Febre.

c) Pericardite.

d) Hipotiroidismo.

e) Intoxicação alcoólica.

P24 PNS 2006 JAN

Relativamente ao fl utter auricular, uma das

afi rmações é incorrecta:

a) A frequência auricular é superior a 350 ppm.

b) A frequência ventricular é, tipicamente, me-

tade da auricular.

c) As ondas de fl utter, morfologia em dente de

serra, são mais evidentes nas derivações in-

feriores.

d) Quando a frequência ventricular é regular

sugere bloqueio AV e pode ser uma manifes-

tação de intoxicação digitálica.

e) O tratamento mais efi caz é a cardioversão

eléctrica com choque de baixa energia.

P25 PNS 2006 JAN

A morbilidade associada à fi brilhação auricular

inclui todas as seguintes excepto:

a) Síncope.

b) Embolização sistémica.

c) Agravamento da insufi ciência cardíaca.

d) Ansiedade.

e) Hipertensão.

P26 PNS 2006 JAN

Se existir instabilidade hemodinâmica, o trata-

mento de escolha para a fi brilhação auricular é:

a) Beta-bloqueantes.

b) Inibidores dos canais de cálcio.

c) Digitálicos ev.

d) Cardioversão eléctrica.

e) Amiodarona.

P27 PNS 2006 JAN

Um doente com fi brilhação auricular crónica

tem indicação para iniciar anticoagulação de

longa duração, excepto se:

a) Tiver < 65 anos e tiver factores de risco para AVC.

b) Todos os doentes com > 75 anos.

c) Tiver entre 65 e 75 anos com factores de risco

associados.

d) Tiver < 65 anos e não tiver factores de risco

associados.

e) Tiver 45 anos e prótese aórtica mecânica.

P20 PNS 2005 DEZ

Em que situações está indicada a colocação

dum cardioversor-desfi brilhador:

a) Taquicardia paroxística supra-ventricular re-

corrente.

b) Doentes com síncope no contexto de blo-

queio aurículo-ventricular completo.

c) Pós enfarte do miocárdio com fracção de

ejecção residual ≤ 30%.

d) Miocardiopatia dilatada não isquémica com

fracção de ejecção ≤ 30%.

e) Tamponamento cardíaco em doente com má

função ventricular esquerda.

P21 PNS 2005 DEZ

Relativamente à síndrome de pré-excitação –

WPW – indique qual a afi rmação incorrecta:

a) O intervalo P-Q é curto, < 0,12 segundos.

b) Existe empastamento inicial de QRS consti-

tuindo a onda delta.

c) Complexo QRS alargado.

d) Durante os episódios de taquicardia paro-

xística supra ventricular o impulso usual-

mente tem condução anterógrada pela via

anómala e retrogradamente pela via nor-

mal.

e) O fl utter e fi brilhação auriculares ocorrem fre-

quentemente nestes doentes.

P26 PNS 2005 JUN

Em relação à fi brilhação auricular, assinale a

afi rmação errada:

a) É caracterizada por actividade auricular desor-

ganizada, sem ondas-P no electrocardiograma.

b) Há ausência das ondas-C no pulso venoso

jugular.

c) O primeiro som cardíaco tem habitualmente

intensidade variável.

d) Nos casos com indicação para hipocoagu-

lação e cardioversão eléctrica, a hipocoagu-

lação deve ser efectuada algumas semanas

antes e mantida algumas semanas após a

cardioversão.

e) O objectivo do tratamento, quando não se

consegue reverter a fi brilhação auricular a

ritmo sinusal é o controlo da resposta ven-

tricular.

P22 PNS 2003

No que se refere ao fl utter auricular, uma das

seguintes afi rmações está incorrecta:

a) Ocorre a maioria das vezes associada a doen-

ça cardíaca orgânica.

b) Pode ser paroxística associada a doença res-

piratória aguda.

c) É muito comum na primeira semana pós

cirurgia cardíaca sob circulação extra-cor-

poral.

d) A embolização sistémica é mais comum que

na fi brilhação auricular.

e) O tratamento mais efi caz é a cardioversão

eléctrica com choque de baixa voltagem.

Page 32: DESGLOSES PNS CD 15 - ctolab.com · 2 Desgloses Desgloses Cardiologia Tema 1 Fisiologia do sistema cardiovascular Biologia básica do sistema cardiovascular P87 PNS 2013 Em relação

32 Desgloses

DesglosesCardiologia

Tema 13Cardiopatia valvular

Cardiopatia valvular

P88 PNS 2013

Em relação às doenças valvulares, assinale a

resposta FALSA:

a) A degenerescência estrutural de uma prótese

biológica pode ser acelerada pela gravidez.

b) A endocardite da válvula pulmonar é rara.

c) Nos doentes com regurgitação tricúspide

grave, o débito cardíaco está habitualmente

reduzido.

d) Na regurgitação aórtica grave crónica a pres-

são arterial sistólica deve ser mantida abaixo

de 140 mmHg. 

e) Na cirurgia de substituição da válvula tri-

cúspide é preferível utilizar uma prótese

mecânica, dada a elevada taxa de dege-

nerescência das próteses biológicas nesta

posição.

P83 PNS 2013

Relativamente às doenças valvulares, assinale

a opção FALSA:

a) Nos adultos normais a área do orifício valvu-

lar mitral varia entre 4 cm2 e 6 cm2. 

b) A pressão diastólica do ventrículo esquerdo

(Ve a fração de ejeção do VE são normais na

estenose mitral isolada.

c) O balão de contrapulsação aórtica pode ser

utilizado na regurgitação aórtica grave agu-

da, para melhoria das condições hemodinâ-

micas pré-cirúrgicas.

d) Nos doentes com prolapso da válvula mitral,

a profi laxia da endocardite infeciosa só está

recomendada nos doentes com história pré-

via de endocardite. 

e) Em doentes com regurgitação aórtica cró-

nica grave, o débito cardíaco efetivo é habi-

tualmente normal ou apenas ligeiramente

diminuído em repouso.

P30 PNS 2012

Relativamente à estenose aórtica, assinale a

afi rmação VERDADEIRA:

a) Em doentes adultos com estenose aórtica

grave, à data da cirurgia valvular aórtica, a

incidência de doença coronária signifi cativa

concomitante é de cerca de 30%.

b) A profi laxia da endocardite está indicada, in-

dependentemente de haver história prévia

de endocardite.

c) A estenose aórtica de etioIogia reumática

está quase sempre associada a envolvimento

da válvula mitral mas habitualmente não se

associa a regurgitação aórtica.

d) A válvula aórtica bicúspide é a cardiopatia

congénita valvular mais frequente.

e) Nos doentes com válvula aórtica bicúspide

e aneurisma da aorta ascendente, as dimen-

sões do aneurisma estão relacionadas com a

gravidade hemodinâmica da lesão valvular.

P23 PNS 2011

Relativamente à insufi ciência mitral (IM) assi-

nale a opção FALSA:

a) Na presença de regurgitação tricúspide con-

comitante, o ecocardiograma transtorácico

não permite a estimativa da pressão sistólica

na artéria pulmonar.

b) A pressão diastólica ventricular esquerda está

aumentada desde a fase inicial da doença.

c) A cirurgia de reparação valvular mitral em

doentes com IM grave no contexto de mio-

cardiopatia dilatada não demonstrou pro-

longar a sobrevida.

d) Os vasodilatadores são benéfi cos no trata-

mento da regurgitação mitral crónica grave

com função ventricular esquerda conserva-

da, mesmo na ausência de hipertensão arte-

rial sistémica.

e) Um doente com IM grave não isquémica e

fracção de ejecção do ventrículo esquerdo

entre 65 e 70% tem indicação cirúrgica, mes-

mo que esteja assintomático.

P66 PNS 2011

Em relação à regurgitação mitral, assinale a

opção VERDADEIRA:

a) A pos-carga (afterloado ventrículo esquerdo

está aumentada em doentes com regurgita-

ção mitral.

b) Na regurgitação mitral crónica a intensidade

do 1.º som cardíaco (S1) está habitualmente

aumentada.

c) A efi cácia da terapêutica com fármacos vasodi-

latadores está comprovada no contexto da re-

gurgitação mitral crónica grave isolada, mesmo

na ausência de hipertensão arterial sistémica.

d) Na regurgitação mitral crónica grave deve

ser sempre efectuada terapêutica anticoagu-

lante, pelo elevado risco embólico.

e) Na regurgitação mitral crónica grave está

indicado o tratamento cirúrgico após o apa-

recimento dos primeiros síntomas, se a inter-

venção cirúrgica for possível.

P61 PNS 2011

Em relação à estenose valvular aórtica, assina-

le a afi rmação FALSA:

a) A estenose aórtica de etiologia reumática

está quase sempre associada a envolvimento

concomitante da válvula mitral e a regurgita-

ção aórtica.

b) O débito cardiaco em repouso está diminuí-

do na maior parte dos doentes com estenose

aórtica.

c) A ausência de sinais de hipertrofi a ventricu-

lar esquerda no electrocardiograma não ex-

cluí estenose aórtica grave .

d) Os doentes com estenose aórtica grave e

depressão da função sistólica ventricular

esquerda devem ser operados mesmo que

estejam assintomáticos.

Page 33: DESGLOSES PNS CD 15 - ctolab.com · 2 Desgloses Desgloses Cardiologia Tema 1 Fisiologia do sistema cardiovascular Biologia básica do sistema cardiovascular P87 PNS 2013 Em relação

Cardiologia

33Desgloses

e) A valvuloplastia aórtica de balão por via

percutânea apresenta elevada taxa de rees-

tenose.

P82 PNS 2010

Relativamente ao prolapso da válvula mitral

(PVM), assinale a resposta verdadeira:

a) Em doentes com PVM que sofram acidente

isquémico transitório, nao está preconizada

terapéutica com antiagregantes plaquetár-

los, devendo ser instituida de imediato anti-

coaqulacáo oral.

b) OPVM ocorre em mais de metade dos doen-

tes com comunicação auricular de tipo os-

tium secundum.

c) A morte súbita é uma cornplicação muito

rara em doentes com PVM, ocorrendo mais

frequentemente em doentes com insufi ciên-

cia mitral grave e depressão da função sistó-

lica ventricular esquerda.

d) Muitos doentes referem dar torácica, que

surge tipicamente durante o esforço.

e) O electrocardiograma é quase sempre anormal.

P90 PNS 2010

Em relacáo a regurgitação aórtica, assinale a

afi rmação verdadeira:

a) O exercicio isométrico pode ser benéfi co em

doentes com regurgitação aórtica grave.

b) A etiologia reumática é muito frequente,

mesmo que não haja envolvimento conco-

mitante da válvula mitral.

c) A isquemia do miocárdio só ocorre em doen-

tes com regurgitação aórtica se houver do-

ença coronária concomitante.

d) O electrocardiograma é habitualmente nor-

mal, mesmo em doentes com regurgitação

aórtica crónica grave.

e) Os doentes com regurgitação aórtica grave

devem ser submetidos a cirurgia valvular se

a fracção de ejecção do ventriculo esquerdo

for inferior a 50%, mesmo que estejam assin-

tomáticos.

P10 PNS 2009

Em relação à fi siopatologia da insufi ciência mi-

tral (IM), assinale a afi rmação falsa:

a) O cateterismo cardíaco esquerdo e direito

não é utilizado por rotina na avaliação da

gravidade da insufi ciência miral.

b) Uma fracção de ejecção ventricular esquerda

de 50% pode já refl ectir disfunção sistólica

signifi cativa.

c) O ecocardiograma pode fornecer informa-

ção quantitativa sobre a área do orifício re-

gurgitante efectivo, o volume regurgitante, a

pressão sistólica na artéria pulmonar e a frac-

ção de ejecção ventricular esquerda.

d) A ressonância magnética cardíaca não forne-

ce informação quantitativa sobre a IM.

e) O volume regurgitante varia directamente

com a pressão sistólica no ventrículo esquer-

do e com o tamanho do orifício regurgitante.

P9 PNS 2009

No que respeita à avaliação e tratamento da

estenose aórtica grave, assinale a afi rmação

falsa:

a) A terapêutica com beta-bloqueadores não

está sempre contra-indicada.

b) Os doentes assintomáticos com disfunção

sistólica ventricular esquerda ligeira devem

ser submetidos a cirurgia.

c) A cirurgia está indicada em todos os doentes

com área valvular inferior a 0,6 cm2/m2 de su-

perfície corporal.

d) A prova de esforço não está contra-indicada

na avaliação destes doentes.

e) A valvuloplastia aórtica percutânea com balão

apresenta uma elevada taxa de reestenose.

P44 PNS 2008 DEZ

Na estenose valvular aórtica, entre as indica-

ções para substituição valvular por prótese,

assinale a hipótese falsa:

a) Estenose grave sintomática (angina, dispe-

nea, sincope de esforço, insufi ciência cardí-

aca).

b) Estenose grave assinomática com disfunção

ventricular esquerda.

c) Estenose moderada ou grave e necessidade

de bypass aorto-coronário.

d) Calcifi cação valvular mais frequente em as-

sociação aos traumatismos não penetrantes

do tórax.

e) Estenose aórtica grave com raíz da aorta

aneurismática.

P47 PNS 2008 DEZ

Relativamente à regurgitação tricúspide, assi-

nale a afi rmação falsa:

a) A regurgitação tricúspide funcional é a

situação mais frequente.

b) Quando a etiología é reumatismal, associa-se

habitualmente a lesão mitral.

c) Pode asociar-se a malformação de Ebstein.

d) Pode ser causada por enfarte de músculo pa-

pilar direito.

e) Pode ocorrer em assiciação ao pacing auricu-

lar permanente.

P48 PNS 2008 DEZ

No que diz respeito a etioligia da insufi ciên-

cia aórtica, assinale qual a afi rmação verda-

deira:

a) Quando isolada, a etiología é a febre reumá-

tica em cerca de 2/3 dos casos.

b) As fenestrações congénitas das válvulas pro-

duzem ocasionalemente insufi ciência grave.

c) A insufi ciência aórtica causada pela sífi lis

dev-se únicamente ao atingimento da raíz

aórtica.

d) É a lesão valvular mais frequente em associação

aos traumatismos não penetrantes do tórax.

e) O prolapso de uma das cúspides aórticas

ocorre nas comunicações inter-auriculares.

P49 PNS 2008 DEZ

Relativamente aos criterios de valvulotomia

mitral bem sucedida, assinale a afi rmação falsa:

a) Aumento da área da válvula mitral para 1

cm2.

b) Redução do gradiente de pressões valvular

mitral em 50%.

c) Melhoria sintomática.

d) Melhoria da sobrevida.

e) Melhoria das alterações hemodinámicas.

P50 PNS 2008 DEZ

Relativamente às manifestações clínicas típicas

da estenose mitral, assinale a afi rmação falsa:

a) Insufi ciência cardíaca.

b) Palpitações.

c) Síncope de esforço.

d) Hemoptises.

e) Embolia sistémica.

P57 PNS 2008 DEZ

Na insufi ciência aórtica grave, qual dos dados

auscultatórios é falso?

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Cardiologia

34 Desgloses

a) Sopro diastólico de alta frequência no 3.º es-

paço intercostal esquerdo, no bordo esquer-

do do esterno.

b) Componente aórtico do 2.º som apagado ou

ausente.

c) Sopro sistólico de ejecção na base.

d) Menor intensidade de sopros com o hangrip.

e) Sobro de Austin Flint.

P59 PNS 2008 DEZ

Na auscultação cardíaca verifi ca-se maior in-

tensidade do 1º som cardíaco (S1) em algumas

situações. Assinale a opção errada:

a) Diástole curta por taquicardia.

b) Fluxo aurículo-ventricular aumentado por

débito cardíaco aumentado.

c) Fluxo aurículo-ventricular prolongado por

estenose mitral.

d) Intervalo PR curto.

e) Folheto anterior da válvula mitral calcifi cado

e imóvel.

P75 PNS 2008 NOV

Relativamente à etiologia da insufi ciência tri-

cúspide, assinale a afi rmação falsa:

a) Pode ocorrer na malformação de Ebstein.

b) É frequentemente secundária a dilatação do

anel valvular tricúspide.

c) Na cardiopatia reumatismal associa-se fre-

quentemente à estenose tricúspide.

d) Pode ser determinada pelo enfarte de mús-

culo papilar ventricular direito.

e) Pede surgir na sequência de tratamento por

pacing auricular.

P74 PNS 2008 NOV

Relativamente às possíveis complicações tar-

dias das próteses valvulares mecânicas, assi-

nale a hipótese falsa:

a) Tromboembolismo.

b) Tamponamento cardíaco.

c) Endocardite infecciosa.

d) Passagem de sangue (leakagparavalvular.

e) Hemorragias devido à anticoagulação.

P73 PNS 2008 NOV

Relativamente à fi siopatologia da insufi ciên-

cia aórtica crónica grave, assinale a afi rmação

falsa:

a) A pré-carga ventricular esquerda está au-

mentada.

b) O débito cardíaco não aumenta adequada-

mente com o esforço.

c) Pode ocorrer isquemia miocárdica sem do-

ença coronária.

d) A compensação hemodinâmica major con-

siste no aumento do volume telediastólico

ventricular esquerdo.

e) A pós-carga ventricular esquerda está dimi-

nuída.

P72 PNS 2008 NOV

Relativamente às manifestações da estenose

aórtica grave, não submetida a tratamento ci-

rúrgico, associadas a sobrevida inferior a três

anos, assinale a resposta falsa:

a) Angina de esforço.

b) Palpitações rápidas paroxísticas.

c) Dispneia de esforço.

d) Insufi ciência cardíaca congestiva.

e) Síncope de esforço.

P67 PNS 2007

A valvulopatia clinicamente signifi cativa que

ocorre em cerca de 1/4 dos doentes com doen-

ça cardíaca valvular crónica é:

a) Aperto mitral.

b) Insufi ciência mitral.

c) Aperto aórtico.

d) Insufi ciência aórtica.

e) Insufi ciência pulmonar.

P68 PNS 2007

Nos EUA a causa mais frequente de cirurgia

valvular na insufi ciência mitral isolada é:

a) Prolapso da válvula mitral.

b) Cardiopatia isquémica.

c) Cardiopatia hipertensiva.

d) Valvulopatia reumática.

e) Calcifi cação do anel mitral.

P26 PNS 2006 DEZ

Na estenose aórtica calcifi cada degenerativa,

qual é o fármaco que poderá retardar a pro-

gressão da doença?

a) Digoxina.

b) Diurético.

c) Nitratos.

d) Estatinas.

e) Captopril.

P34 PNS 2006 JUN

No prolapso da válvula mitral, é falso que:

a) A mulher é mais afectada que o homem.

b) Se pode auscultar um click e/ou sopro proto-

-sistólico de regurgitação mitral.

c) A redução do volume ventricular aumenta o

prolapso mitral.

d) O exercício isométrico diminui ou faz desa-

parecer o sopro de regurgitação mitral.

e) Para o diagnóstico ecocardiográfi co do pro-

lapso mitral contribui a presença de um fo-

lheto que prolapsa para a aurícula durante

a sístole ventricular, devendo esta excursão

ser superior a 2 mm acima do anel mitral, na

janela paraesternal.

P35 PNS 2006 JUN

Relativamente à insufi ciência mitral uma das

afi rmações é incorrecta:

a) A causa mais frequente responsável por

1/3 dos casos é a doença reumática do co-

ração.

b) A dispneia de esforço e ortopneia são os sin-

tomas mais comuns.

c) O choque de ponta do coração está frequen-

temente deslocado lateralmente.

d) Na curva de pressão da aurícula esquerda a

onda-V está aplanada.

e) Na radiografi a do tórax a aurícula esquerda

e o ventrículo esquerdo são as câmaras do-

minantes.

P36 PNS 2006 JUN

Relativamente à regurgitação tricúspide, uma

das afi rmações é incorrecta:

a) A causa mais comum é a doença cardíaca

reumática.

b) Frequentemente é funcional e devida a dila-

tação do anel tricúspide.

c) Pode ocorrer na sequência dum enfarte do

ventrículo direito, envolvendo os músculos

papilares.

d) Os sintomas clínicos são decorrentes da insu-

fi ciência cardíaca direita.

e) No ecocardiograma visualiza-se o ventrículo

direito dilatado.

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Cardiologia

35Desgloses

P28 PNS 2005 DEZ

Num doente com aperto valvular aórtico, em

qual das seguintes situações não está indicada

terapêutica cirúrgica:

a) Doente sintomático com área valvular < 1,0 cm2.

b) Doente assintomático com área valvular <

1,0 cm2 e fracção de ejecção de 35 %.

c) Doente com doença coronária concomitante

que vai ser submetido a cirurgia coronária e

estenose aórtica grave.

d) Doente assintomático com estenose aórtica

calcifi cada grave (área < 1,0 cm2) e boa função

ventricular esquerda (fracção de ejecção > 50%).

e) Doente assintomático com dilatação pro-

gressiva da raiz da aorta pós-estenótica.

P31 PNS 2005 DEZ

Em relação à estenose valvular aórtica, assina-

le a afi rmação correcta.

a) A estenose aórtica cursa desde as fases pre-

coces com arritmias.

b) O aparecimento de angina em fases iniciais

da doença é frequente.

c) A calcifi cação da válvula está associada à pre-

sença de um clique.

d) A estenose aórtica isolada habitualmente é

de origem reumática.

e) A presença de fi brilhação auricular sugere a

possibilidade de existir associada doença da

válvula mitral.

P32 PNS 2005 DEZ

No que diz respeito à regurgitação aórtica cró-

nica, assinale a afi rmação correcta.

a) É uma patologia que desde cedo cursa com

sintomas.

b) A angina é uma situação clínica que pode

surgir quer em repouso quer com o exercício.

c) É uma patologia que afecta predominante-

mente o sexo feminino.

d) O prolapso de uma das cúspides associa-se

frequentemente à comunicação interauricu-

lar.

e) Nenhuma das afi rmações anteriores está cor-

recta.

P33 PNS 2005 DEZ

Em relação ao tratamento da estenose mitral

assinale a afi rmação correcta.

a) O tratamento cirúrgico é sempre a melhor

indicação.

b) Nos doentes com válvula mitral muito calci-

fi cada está indicado efectuar uma valvuloto-

mia percutânea.

c) Os doentes com estenose mitral e ritmo sinu-

sal têm indicação para digitálicos.

d) O ecocardiograma pode ser dispensado an-

tes da valvulotomia percutânea.

e) Nenhuma das afi rmações está correcta.

P34 PNS 2005 DEZ

Relativamente à estenose aórtica indique qual

a afi rmação incorrecta:

a) Actualmente a causa mais comum em adul-

tos é a degenerescência calcifi ca relacionada

com a idade.

b) A estenose aórtica de etiologia reumática

está raramente associada a envolvimento da

válvula mitral.

c) A tríade sintomática característica é consti-

tuída por dispneia, angina pectoris e síncope

de esforço.

d) À auscultação o 2.º ruído está diminuído

quando a válvula está calcifi cada.

e) Não há correlação entre as alterações no

electrocardiograma e a gravidade da obstru-

ção.

P32 PNS 2004

Em relação à regurgitação aórtica, qual a afi r-

mação incorrecta?

a) Pode ser causada por doença primária da vál-

vula aórtica.

b) Pode ser causada por doença primária da raiz

da aorta.

c) Pode ser secundária a necrose quística da

média da aorta ascendente.

d) A regurgitação aórtica pura ou predominan-

te é mais frequente no sexo feminino.

e) É menos frequente uma causa reumática em

doentes com regurgitação aórtica isolada.

P33 PNS 2004

Relativamente ao prolapso valvular mitral,

uma das afi rmações é incorrecta:

a) É um achado frequente nas doenças heredi-

tárias do tecido conjuntivo.

b) Pode ocorrer como sequela de febre reumá-

tica.

c) O sopro sistólico aumenta com a posição de

cócoras.

d) É mais comum no sexo feminino.

e) As arritmias são uma complicação frequente.

P34 PNS 2004

No que respeita à estenose da válvula aórtica,

assinale a afi rmação correcta:

a) A terapêutica vasodilatadora para a insufi ci-

ência cardíaca tem pouco valor e pode ser

deletéria.

b) A restrição de sódio e administração de diu-

réticos estão indicados no tratamento quan-

do surge insufi ciência cardíaca e podem ser

administrados sem restrições.

c) A valvuloplastia percutânea com balão é

muito efi caz e tem um baixo índice de rees-

tenose.

d) A insufi ciência cardíaca não surge na evolu-

ção natural da doença.

e) Quando surge a síncope, o tempo médio até

à morte é de cinco anos.

P35 PNS 2004

Relativamente à insufi ciência aórtica, uma das

afi rmações é incorrecta:

a) Pode auscultar-se um sopro sistólico de ejec-

ção na área aórtica.

b) O pulso dícroto é característico desta situação.

c) Existe aumento da pressão de pulso.

d) Em 2/3 dos casos a etiologia é reumática.

e) O aumento do volume telediastólico do ven-

trículo esquerdo é a resposta à sobrecarga

hemodinâmica.

P31 PNS 2003

A regurgitação mitral grave aguda pode ocor-

rer em todas as seguintes situações clínicas,

excepto numa. Identifi que-a.

a) Traumatismo torácico.

b) Dissecção da aorta.

c) Rotura de músculo papilar como complica-

ção de EAM.

d) Endocardite infecciosa.

e) Rotura de corda tendinosa.

P40 PNS 2003

Identifi que a afi rmação incorrecta. Na esteno-

se mitral:

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Cardiologia

36 Desgloses

a) Dois terços dos doentes são do sexo femini-

no.

b) A sua incidência tem diminuído nos últimos

anos nos países desenvolvidos.

c) Pode ocorrer formação de trombos e embo-

lização arterial.

d) A etiologia é reumática na grande maioria

dos casos.

e) É rara a sua ocorrência isolada, não acompa-

nhada por outras lesões valvulares.

P41 PNS 2003

Qual a situação menos frequente associada à

estenose mitral:

a) Endocardite bacteriana.

b) Dispneia de esforço.

c) Dispneia paroxística nocturna.

d) Arritmias auriculares.

e) Hemoptises

P24 PNS 2003

A causa mais comum de regurgitação tricúspi-

de é:

a) Regurgitação congénita por deformação das

cuspídes.

b) Regurgitação associada a defeitos do canal

átrio-ventricular.

c) Doença de Ebstein.

d) Regurgitação funcional secundária a dila-

tação do ventrículo direito e anel tricúspi-

de.

e) Regurgitação por degenerescência mixo-

matosa da válvula – prolapso valvular tri-

cúspide.

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Desgloses

37Desgloses

Cardiologia

Tema 14Cardiopatias congénitas do adulto

Cardiopatias congénitas no adulto

P83 PNS 2014

Relativamente às cardiopatias congénitas, as-

sinale a resposta VERDADEIRA:

a) A comunicação inter-auricular de tipo ostium

primum é rara na síndrome de Down.

b) Os doentes com comunicação inter-auricular

de tipo sinus venosus morrem frequentemen-

te antes da 5º década de vida.

c) Na origem anómala da artéria coronária es-

querda a partir da artéria pulmonar, o enfarte

do miocárdio é raro no primeiro ano de vida.

d) Na tetralogia de Fallot, existe arco aórtico di-

reito em cerca de 25% dos casos.

e) A comunicação inter-auricular de tipo sinus

venosus associa-se raramente a retorno ve-

noso pulmonar anómalo.

P24 PNS 2012

Relativamente às cardiopatias congénitas, as-

sinale a desposta FALSA:

a) Na comunicação interauricular de tipo os-

tium secundum o electrocardiograma mos-

tra habitualmente desvio esquerdo do eixo

e padrão rSr› nas derivações precordiais di-

reitas.

b) Na comunicação interventricular a cirurgia

não está recomendada se o shunt for pe-

queño e a pressão arterial pulmonar for nor-

mal.

c) Na tetralogia de Fallot, o quadro clínico é de-

terminado pelo grau de obstrução do trato

de saída do ventrículo direito.

d) A gravidez está contra-indicada em mulheres

com síndrome de Eisenmenger.

e) Os doentes com tetralogia de Fallot cons-

tituem um grupo de risco de endocardite,

mesmo após correcção cirúrgica.

P99 PNS 2010

A propósito da cardiopatias congénitas do

adulto, assinale a opção falsa:

a) O defeito do septo interventricular e a obs-

trução do tracto de saida do ventriculo di-

reito integram a defi nição da tetralogia de

Fallot.

b) O correm ern 4% dos descendentes das mu-

lheres com cardiopatia congénita.

c) Existem aberrações cromossómicas reconhe-

cidas e mutações genéticas em menos de

10% das malformações cardiacas.

d) A coartação da aorta e o aneurisma do seio

de Valsalva são considerados de elevada

complexidade.

e) A fl ebotomia terapêutica é raramente neces-

sária na eritrocitose compensada.

P57 PNS 2007

A gravidez é bem tolerada em todos os seguin-

tes doentes com malformações congénitas

cardíacas, excepto:

a) Insufi ciência aórtica ligeira a moderada.

b) Insufi ciência pulmonar severa sem hiperten-

são pulmonar.

c) Estenose pulmonar ligeira a moderada.

d) Tetralogia de Fallot não reparada.

e) Shunt esquerdo-direito sem hipertensão pul-

monar.

P34 PNS 2006 JUN

Uma das seguintes cardiopatias congénitas é

cianótica, indique-a:

a) Comunicação interauricular com estenose

mitral.

b) Comunicação interventricular com regurgi-

tação aórtica.

c) Comunicação interauricular tipo ostium pri-

mum.

d) Atrésia da válvula tricúspide.

e) Cor triatriatum.

P36 PNS 2006 JAN

Relativamente à coartação da aorta, uma das

afi rmações é incorrecta:

a) A constrição é mais comum após a origem da

artéria subclávia esquerda.

b) É duas vezes mais comum nas mulheres.

c) É comum a associação da válvula aórtica bi-

cúspide.

d) Muitos adultos jovens são assintomáticos.

e) O sinal do “3” na radiografi a de tórax é quase

patognomónico.

P29 PNS 2005 DEZ

Em qual das seguintes situações clínicas a

gravidez não representa um risco substancial

acrescido:

a) Síndrome de Marfan.

b) Insufi ciência valvular aórtica.

c) Hipertensão pulmonar com Eisenmenguer.

d) Estenose valvular mitral.

e) Estenose valvular aórtica.

P36 PNS 2005 DEZ

Em relação à coarctação da aorta, assinale a

afi rmação correcta:

a) A localização do aperto do lúmen da aorta é

mais frequente na origem proximal da arté-

ria subclávia.

b) A maior parte dos jovens adultos têm sintomas.

c) É uma patologia que ocorre com mais fre-

quência no sexo masculino do que no femi-

nino.

d) O ecocardiograma bidimensional não identi-

fi ca o local da obstrução.

e) A palpação dos vasos interescapulares pos-

teriores não ajuda no diagnóstico.

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Cardiologia

38 Desgloses

P27 PNS 2004

Qual é a cardiopatia congénita que se ma-

nifesta do seguinte modo: frequentemente

assintomática na infância no adulto jovem,

traduz-se por hipertensão arterial associada

a sopro e alterações ósseas na radiografi a do

tórax.

a) Estenose aórtica.

b) Coarctação da aorta.

c) Válvula aórtica bicúspide.

d) Comunicação inter-ventricular.

e) Comunicação inter-auricular.

P28 PNS 2004

A cianose diferencial é um sinal físico que pode

ser observado num adulto com cardiopatia

congénita. Indique qual:

a) Comunicação interauricular.

b) Comunicação interventricular.

c) Anomalia de Ebstein.

d) Persistência de canal arterial.

e) Coarctação da aorta.

P29 PNS 2003

Qual é a cardiopatia congénita que se associa

a desdobramento fi xo do 2.º som, padrão rSr’

nas derivações precordiais direitas no ECG,

acentuação do retículo vascular e dilatação

da artéria pulmonar na radiografi a do tórax,

e ventrículo direito dilatado com movimento

paradoxal do septo interventricular no ecocar-

diograma?

a) Comunicação interventricular.

b) Comunicação interauricular.

c) Estenose aórtica.

d) Coarctação da aorta.

e) Bicuspídia aórtica.

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Desgloses

39Desgloses

Cardiologia

Tema 15Cardiomiopatia e miocardite

Cardiomiopatia e miocardite

P82 PNS 2014

Em relação à terapêutica das doenças do mio-

cárdio, assinale a opção VERDADEIRA:

a) A miomectomia cirúrgica e a terapêutica de

ablação septal por cateter aumentam a so-

brevida em casos de miocardiopatia hiper-

trófi ca obstrutiva com gradiente intraventri-

cular elevado.

b) O tratamento da não compactação do ven-

trículo esquerdo geralmente não inclui anti-

coagulação.

c) Na miocardiopatia hipertrófi ca os bloquea-

dores beta-adrenérgicos e o verapamil não

devem ser utilizados na terapêutica farmaco-

lógica inicial.

d) Na miocardiopatia viral subaguda os estudos

randomizados demonstraram benefi cio na

terapêutica imunosupressora.

e) Na hemocromatose cardíaca o tratamento

com desferrioxamina pode melhorar a fun-

ção cardíaca.

P90 PNS 2013

Relativamente à miocardiopatia hipertrófi ca,

assinale a afi rmação FALSA:

a) A sua prevalência é de 1 em 500 adultos.

b) A espessura septal superior a 30 mm é um

fator de risco para morte súbita. 

c) A dor torácica ocorre em menos de metade

dos doentes sintomáticos. 

d) A amiodarona pode melhorar os sintomas.

e) O transplante cardíaco tem indicação em

menos de 5 % dos doentes.

P22 PNS 2012

Em relação as miocardiopatias e miocardites,

assinale a opção FALSA:

a) A terapéutica oncológica com o anticorpo

monoclonal trastuzumab pode associar-se a

toxicidade cardíaca não reversível.

b) Na maior parte das miocardiopatias familia-

res o padrão de hereditariedade é autossó-

mico dominante.

c) Nas miocardiopatias, a identifi cação do

defeito genético pode infl uenciar o prog-

nóstico e em alguns casos contribuir para a

indicação para implantação de cardioversor-

-desfi brilhador.

d) A miocardite de células gigantes é mais fre-

quente do que a sarcoidose cardíaca, contri-

buindo para cerca de 25 a 30% dos casos de

miocardite com biopsia positiva.

e) Em casos de toxicidade cardíaca por antra-

ciclinas, a biopsia endomiocárdica revela

alterações histológicas características, com

degenerescência vacuolar e perda de miofi -

brilhas.

P100 PNS 2010

A propósito da miocardiopatia, assinale a op-

ção verdadeira:

a) Na miocardiopatia hipertrófica os sinto-

mas não se relacionam com a gravidade

do gradiente de pressão na cámara de

saída.

b) A displasia arritmogénica do ventrículo

direito transmite-se principalmente sob a

forma de hereditariedade autossómica re-

cessiva.

c) A síndrome de Tako-Tsubo evolui frequen-

temente para disfunção cardíaca, a longo

prazo.

d) A terapêutica da não compactação do ven-

triculo esquerdo é a utilizada na insufi ciência

cardíaca crónica, exceptuando a antícoa-

qulação dado o risco de hemorragia intramí-

ocárdica.

e) Um ecocardiograma normal na infância ex-

clui desde logo a presença de miocardiopatia

hipertrófi ca.

P1 PNS 2009

Relativamente às miocardiopatias, assinale a

afi rmação verdadeira:

a) A não compactação ventricular é uma mio-

cardiopatia congénita em que o risco de

complicações trombo-embólicas é baixo,

pelo que não está indicada anticoagulação

oral.

b) A miocardiopatia de Tako-Tsubo apresenta-

-se com dor retroesternal intensa mas sem

alterações signifi cativas no electrocardio-

grama.

c) Na miocardiopatia hipertrófi ca cerca de

80% dos doentes apresentam gradiente

câmara de saída ventricular esquerda em

repouso.

d) A miocardiopatia hipertrófi ca é a causa mais

comum de morte súbita cardíaca em atletas

de alta competição jovem.

e) Na ataxia de Friedreich o envolvimento car-

díaco é raro.

P42 PNS 2008 DEZ

Na terapêutica da miocardiopatia hipertrófi ca,

qual a afi rmação verdadeira?

a) A amiodarona é inefi caz na redução das arrit-

mias ventriculares.

b) Os beta-bloqueantes melhoram as queixas

de angina e síncope.

c) Na forma obstructiva, todos os antagonistas

do cálcio estão indicados.

d) Na forma obstructiva, os diuréticos são fár-

macos de primeira linha.

e) O uso de cardioversores-desfi brilhadores

implantados não faz parte das opções tera-

pêuticas.

P43 PNS 2008 DEZ

Relativamente às formas familiares de miocar-

diopatia dilatada, qual a afi rmação verdadeira?

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Cardiologia

40 Desgloses

a) As formas familiares ocorrem em cerca de

80% dos casos.

b) A maioiria das mutações identifi cadas é de

transmissão autosómica recessiva.

c) Não estão identifi cadas mutações genéticas

associadas a norte súbita.

d) Não estão associadas a miopatías esqueléticas.

e) As mutações de genes que codifi cam proteí-

nas sarcoméricas são muito comuns.

P56 PNS 2008 DEZ

Na miocardiopatia associada à amiloidose,

qual a apresentação clínica que não é caracte-

rística?

a) Disfunção diastólica do ventrículo esquerdo.

b) Disfunção sistólica do ventrículo esquerdo.

c) Angina de decúbito.

d) Arritmias e alterações da condução.

e) Hipotensão ortostática.

P58 PNS 2008 DEZ

No que diz respeito à miocardiopatia dilatada

alcoólica, qual a afi rmação falsa?

a) A forma DD do polimorfi smo da enzima de

conversão da angiotensina aumento o seu

risco.

b) Está associada a consumos de álcool da or-

dem dos 25 g/dia.

c) Pode manifestar-se na forma de taquiarrrit-

mias supraventriculares ou ventriculares.

d) O prognóstico é reservado se ocorre insufi ci-

ência cardíaca.

e) A suspensão de ingestão alcoólica pode le-

var à reversibilidade do quadro de miocar-

diopatia.

P69 PNS 2008 NOV

Relativamente à miocardiopatia/displasia ar-

ritmogénica do ventrículo direito, assinale a

afi rmação verdadeira:

a) Ocorrem dilatação e alterações da motilida-

de do ventrículo direito.

b) A infi ltração fi brolipídica do ventrículo direi-

to não constitui característica típica.

c) A transmissão hereditária é mais frequente-

mente autossómica recessiva.

d) Os episódios de taquicardia ventricular típi-

cos têm padrão de bloqueio de ramo direito.

e) A biopsia endomiocárdica confi rma sempre

o diagnóstico.

P70 PNS 2008 NOV

Relativamente à avaliação diagnóstica da mio-

cardiopatia dilatada, assinale a afi rmação falsa:

a) Os níveis de BNP (péptido natriurético cere-

bral) estão habitualmente elevados.

b) A coronariografi a é frequentemente efectua-

da para excluir cardiopatia isquémica.

c) A tomografi a computorizada cardíaca não

contribui para a avaliação etiológica.

d) A ecocardiografi a revela dilatação e disfun-

ção sistólica do ventrículo esquerdo.

e) A biópsia endomiocárdica pode contribuir

para identifi car miocardiopatias secundárias.

P71 PNS 2008 NOV

Relativamente à fi siopatologia da miocardio-

patia hipertrófi ca, qual das afi rmações é falsa?

a) A disfunção diastó1ica é uma alteração ca-

racterística.

b) Na forma obstructiva não se observa regur-

gitação mitral.

c) Há marcadas variações na extensão regional

da hipertrofi a.

d) Na maioria dos doentes a espessura do septo

interventricular está desproporcionalmente

aumentada em relação à da parede ventricu-

lar livre.

e) Existe um gradiente de pressão subaórtico

em repouso em 1/3 dos casos.

P35 PNS 2006 DEZ

São todas causas de miocardite excepto:

a) Vírus da imunodefi ciência humana.

b) Difteria.

c) Trypanosoma cruzi.

d) Doença de Lyme.

e) Ataxia de Friedreich.

P37 PNS 2006 DEZ

Um padrão ecocardiográfi co mostrando hi-

pertrofi a septal assimétrica e movimento

sistólico anterior da válvula mitral, sugere a

existência de:

a) Miocardiopatia restritiva.

b) Miocardiopatia dilatada.

c) Miocardiopatia hipertrófi ca.

d) Miocardite.

e) Fibrose endomiocárdica.

P27 PNS 2006 JUN

Qual das seguintes afi rmações é incorrecta, em

relação à miocardiopatia hipertrófi ca:

a) Cerca de metade dos doentes têm história fa-

miliar, sendo a mutação mais frequente a que

ocorre na cadeia pesada de beta miosina.

b) O aparecimento de sintomas é determinado

pela gravidade do gradiente no tracto de sa-

ída do ventrículo esquerdo.

c) O ECG é geralmente anormal, demonstrando

hipertrofi a ventricular esquerda e ondas Q

patológicas.

d) O meio complementar de diagnóstico mais

sensível para o diagnóstico é o Ecocardiograma.

e) Os betabloqueantes melhoram a sintoma-

tologia mas não protegem contra a morte

súbita.

P45 PNS 2006 JAN

A propósito da miocardiopatia hipertrófi ca as-

sinale a afi rmação errada:

a) Esta patologia caracteriza-se por hipertrofi a

ventricular esquerda (com um ventrículo ti-

picamente não dilatado) na ausência de uma

causa óbvia como seja a hipertensão arterial

ou a estenose aórtica.

b) A anomalia patofi siológica principal é a dis-

função diastólica do ventrículo esquerdo.

c) Estudos ecocardiográfi cos revelaram que o

atingimento dos familiares do 1.º grau é in-

ferior a 1%.

d) O sintoma mais frequente é a dispneia. Ou-

tros sintomas incluem o angor e a síncope.

e) A morte súbita é a principal causa de óbito

destes doentes.

P46 PNS 2006 JAN

Assinale a resposta errada. Nos doentes com

miocardiopatia dilatada:

a) Os sintomas de insufi ciência cardíaca esquer-

da e direita são comuns.

b) Alguns doentes passam por um período de

dilatação ventricular esquerda assintomática.

c) O ecocardiograma-2D mostra dilatação do

ventrículo e disfunção ventricular esquerda

sistólica.

d) A biópsia endomiocárdica é geralmente ne-

cessária.

e) Podem recorrer arritmias ventriculares e em-

bolismo sistémico.

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Cardiologia

41Desgloses

P55 PNS 2004

O gradiente de pressão da cardiomiopatia hi-

pertrófi ca aumenta em todas as situações se-

guintes, excepto numa. Indique-a.

a) Exercício.

b) Aminas simpaticomiméticas.

c) Squatting.

d) Nitroglicerina.

e) Manobra de Valsalva.

P49 PNS 2003

Relativamente à cardiopatia hipertrófi ca, to-

das as afi rmações são verdadeiras excepto

uma:

a) Existe hipertrofi a ventricular esquerda hete-

rogénea preferencialmente do septo inter-

ventricular.

b) Há obstrução fi xa intraventricular resultante

do estreitamento da área sub-aórtica.

c) Cerca de 50% dos doentes têm história fami-

liar.

d) O curso clínico é muito variável.

e) A primeira manifestação da doença pode ser

a morte súbita

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42 Desgloses

DesglosesCardiologia

Tema 16Doenças do pericárdio

Doenças do pericárdio

P88 PNS 2014

Relativamente à percicardite constritiva, assi-

nale a opção VERDADEIRA:

a) A dispneia de esforço é um sintoma frequen-

te na pericardite constritiva.

b) A arteriografi a coronária deve ser efetuada

em todos os doentes antes da pericardiec-

tomia para excluir doença coronária conco-

mitante.

c) A fi brilação auricular ocorre em mais de 70%

dos doentes.

d) A restrição de sódio na dieta e a utilização de

diuréticos não têm utilidade antes da peri-

cardiectomia.

e) O enchimento ventricular está comprometi-

do durante toda a diástole.

P82 PNS 2013

Em relação às doenças do pericárdio, assinale

a opção FALSA:

a) No tamponamento cardíaco a tríade de Beck

inclui hipotensão, atenuação dos sons cardí-

acos e distensão venosa jugular, com descida

y proeminente.

b) O pulso paradoxal pode ocorrer em cerca de

um terço dos doentes com pericardite cons-

tritiva.

c) A colchicina pode prevenir recorrências de

pericardite aguda idiopática. 

d) A fi brilhação auricular está presente em cer-

ca de um terço dos doentes com pericardite

constritiva crónica.

e) O derrame pericárdico mixedematoso quase

nunca provoca tamponamento cardíaco e

responde à terapêutica de substituição hor-

monal tiroideia.

P87 PNS 2010

Em relação as doenças do pericárdio, assinale

a afi rmação falsa:

a) Na presença de tamponamento cardíaco o

estudo ecocardiográfi co com Doppler revela

um aumento marcado das velocidades dos

fl uxos valvulares tricúspide e pulmonar du-

rante a expiração.

b) Na pericardite aguda o derrame pericárdi-

co pode evoluir para tamponamento car-

diaco.

c) O pulso paradoxal pode estar presente em

cerca de um terço dos doentes com pericar-

dite constritiva.

d) O sinal de Kussmaul é frequente na pericar-

dite constritiva crónica mas pode também

ocorrer na estenose tricúspide, no enfarte do

ventrículo direito e na cardiopatia restrítiva.

e) O tumor maligno primário do pericárdio

mais frequente é o mesotelioma.

P68 PNS 2008 NOV

Relativamente à fi siopatologia da pericardite

constritiva, qual das seguintes afi rmações é

falsa?

a) Na curva de pressão auricular a descida Y

está diminuída ou ausente.

b) O processo fi brótico pode-se estender ao

miocárdio.

c) O enchimento ventricular é normal na fase

inicial da diástole.

d) Nos dois ventrículos a pressão telediastólica

está elevada e é semelhante.

e) O volume sistólico está diminuído.

P1 PNS 2006 DEZ

A igualização das pressões diastólicas nos ven-

trículos direito e esquerdo leva a suspeitar de:

a) Pericardite constritiva.

b) Aperto aórtico.

c) Síndrome carcinóide.

d) Hipertensão pulmonar primária.

e) Miocardiopatia dilatada.

P54 PNS 2005 DEZ

Num doente com suspeita de pericardite cons-

tritiva, qual das seguintes afi rmações está er-

rada:

a) Os sintomas mais frequentes são fadiga, as-

tenia, aumento de peso, aumento de volume

do abdómen e edemas periféricos.

b) A presença de ascite é frequente.

c) Há ingurgitamento jugular com sinal de Kus-

smaul presente.

d) O RX Tórax revela, geralmente, cardiomegália

importante.

e) O ECG mostra baixa voltagem do QRS com

ondas T achatadas ou invertidas.

P55 PNS 2005 DEZ

Em relação à pericardite aguda, assinale a afi r-

mação correcta.

a) Os estudos serológicos são sempre positivos.

b) Não se associa a derrames pleurais.

c) Habitualmente não surgem recorrências.

d) Há tratamento específi co.

e) As alterações da onda-T no ECG podem per-

sistir durante muito tempo.

P56 PNS 2005 DEZ

Indique qual das seguintes situações não

está habitualmente na etiologia duma peri-

cardite:

a) Tuberculose.

b) Neoplasia.

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Cardiologia

43Desgloses

c) Hipertiroidismo.

d) Pós radiações.

e) Enfarte agudo do miocárdio.

P51 PNS 2003

A pericardite constritiva pode apresentar-se

com um quadro clínico sugerindo cirrose he-

pática. Diga qual o sinal clínico que deve fazer

suspeitar de causa cardíaca.

a) Distensão das veias do pescoço.

b) Astenia e fadiga fácil.

c) Ascite.

d) Edema dos membros inferiores.

e) Dor abdominal.

P52 PNS 2003

No que respeita à pericardite aguda, uma das

afi rmações é incorrecta:

a) A dor torácica aumenta com o decúbito dor-

sal.

b) O atrito pericárdico é um achado constante

na auscultação.

c) Existe supradesnivelamento do segmento ST

em várias derivações.

d) A etiologia viral é frequente.

e) Pode ocorrer elevação da creatina fosfoqui-

nase.

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44 Desgloses

DesglosesCardiologia

Tema 17Doença vascular hipertensiva

Doença vascular hipertensiva

P99 PNS 2014

Qual das seguintes condições NÃO se associa

a hipertensão arterial com pressão de pulso

aumentada:

a) Regurgitação aórtica.

b) Persistência do canal arterial.

c) Hipotiroidismo.

d) Febre.

e) Fístula arteriovenosa.

P99 PNS 2013

Assinale a afi rmação CORRETA, relativamente

à abordagem diagnóstica e ao tratamento de

doentes com hipertensão arterial:

a) O doseamento da excreção urinária de

cortisol nas 24 horas não é um teste ade-

quado para o despiste da síndrome da

Cushing. 

b) Os beta-bloqueantes cardioseletivos são em

geral anti-hipertensores mais efi cazes do

que os não-seletivos. 

c) O potássio sérico encontra-se normal em cerca

de 25 % dos doentes hipertensos em quem

subsequentemente se vem a diagnosticar um

adenoma produtor de aldosterona. 

d) As crises hipertensivas devem ser tratadas

agressivamente, mesmo na ausência de si-

nais de lesão aguda de órgão alvo. 

e) A hipertensão arterial no contexto de hiper-

plasia suprarenal bilateral responde bem ao

tratamento cirúrgico.

P39 PNS 2012

Qual das seguintes afi rmações MELHOR se

aplica aos mecanismos fi siopatológicos da hi-

pertensão arterial (HTe às suas consequências

patológicas?

a) A hipertrofi a ventricular esquerda secundá-

ria á HTA apresenta uma grande variabilida-

dé individual, mas não parecem existir deter-

minantes genéticos dessa resposta.

b) Uma signifi cativa proporção das pessoas

afectadas apresenta alterações genéticas es-

pecífi cas com padrão de transmissão tipica-

mente mendeliana.

c) O efeito do sódio na pressão arterial está re-

lacionado com a ingestão concomitante de

cloro.

d) A microalbuminúria defi nida com uma rela-

cão entre albumina urinária e creatinina <30

mg/g é um marcador precoce de lesão renal.

e) A estenose da artéria renal devida a fi brodis-

plasia é mais frequente em mulheres acima

dos 50 anos de idade.

P80 PNS 2011

A propósito da doença vascular hipertensiva,

todas são correctas, excepto uma. Assinale a

afi rmação FALSA:

a) Agravidade da hipertensão arterial não se cor-

relaciona com a gravidade da apneia do sono.

b) A razão entre a concentração plasmática de

aldosterona e a actividade plasmática da re-

nina é útil como rastreio em doentes hiper-

tensos com hipocaliemia.

c) O electrocardiograma é um teste básico na

avaliação inicial.

d) A hipertensão resistente é aquela em que os

valores tensionais são persistentemente su-

periores a 140/90 mmHg, apesar da associa-

ção de três fármacos em doses terapêuticas,

incluindo um diurético.

e) O tratamento com fentolamina ou nitroprus-

siato é utilizado preferencialmente no trata-

mento de crises adrenérgicas.

P62 PNS 2011

Em relação à hipertensão pulmonar, assinale a

resposta FALSA:

a) O electrocardiograma é habitualmente nor-

mal.

b) O sintoma mais habitual na hipertensão pul-

monar é a dispneia de esforço.

c) Como resposta ao aumento da resistência na

circuíação pulmonar, a pressão sistólica no

ventrículo direito eleva-se para preservar o

débito cardíaco.

d) A cateterização cardíaca é mandatória

para uma avaliação precisa da pressão

artéria pulmonar, do débito cardíaco, da

pressão de enchimento do ventrículo es-

querdo e para exclusão de shunt intracar-

díaco.

e) A terapêutica com varfarina aumenta a so-

brevida dos doentes com hipertensão arte-

rial pulmonar.

P3 PNS 2009

Relativamente à hipertensão arterial, assinale

a opção falsa:

a) A maior parte dos doentes com hipertensão

não têm sintomas específi cos relacionados

com a elevação da pressão arterial.

b) A hipertensão arterial está presente em mais

de 80% dos doentes com insufi ciência renal

crónica.

c) A displasia fi bromuscular é uma causa mais

frequente de hipertensão arterial reno-vas-

cular em mulheres jovens.

d) No tratamento da encefalopatia hipertensiva

podem ser utilizados o nitroprussiato, a ni-

cardipina e o labetalol.

e) A doença poliquística do rim é uma causa de

hipertensão arterial com transmissão autos-

sómica recessiva.

P41 PNS 2008 DEZ

Relativamente à terapêutica da hipertensão

arterial e no que diz repeito à acção anti-hiper-

tensora da espironolactona, qual a afi rmação

verdadeira?

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Cardiologia

45Desgloses

a) É efi caz na hipertensão essencial hiporre-

ninémica.

b) É pouco efi caz na hipertensão resistente.

c) É inefi caz no hiperaldosteronismo primário.

d) Não debe asociar-se a um diurético tiazídico.

e) Não debe utilizar-se isoladamente.

P63 PNS 2007

Não é factor de risco de mau prognóstico na

hipertensão arterial:

a) Sexo feminino.

b) Raça negra.

c) Obesidade.

d) Alcoolismo.

e) Insufi ciência renal.

P71 PNS 2007

Uma mulher de 35 anos, grávida de 31 sema-

nas, é admitida no hospital com uma pressão

arterial de 170/115, edemas bilaterais, fer-

vores de estase bilaterais, proteinúria (6 gra-

mas/24 horas). Qual a terapêutica de escolha

para controlar a hipertensão arterial?

a) Sulfato de Magnésio e.v..

b) Hidralazina e.v..

c) Diazepan e.v..

d) Losartan oral.

e) Captopril oral.

P38 PNS 2006 DEZ

Em relação à terapêutica da hipertensão arte-

rial, é verdade que:

a) Os diuréticos tiazídicos iniciam o seu efeito

ao fi m de 3 a 4 semanas.

b) Após o início dos inibidores da enzima de

conversão da angiotensina pode ocorrer um

aumento da creatinina.

c) As dihidropiridinas actuam sobre os canais

de cálcio do tipo T e N.

d) O nadolol é um bloqueador beta adrenérgi-

co selectivo.

e) A clonidina aumenta o débito cardíaco e a

frequência cardíaca.

P24 PNS 2006 JUN

É verdade que:

a) A hipertensão essencial associada a baixa

actividade de renina plasmática é menos

frequente em doentes de raça africana, dia-

béticos e idosos do que noutro tipo de popu-

lação hipertensa.

b) Os indivíduos com hipertensão essencial ditos

nonmodulators, constituem 25 a 30% dos do-

entes hipertensos e caracterizam-se por uma

resposta exagerada à modulação pelo sódio

das respostas dos tecidos à angiotensina II.

c) Considerando a população geral, cerca de

14% dos doentes hipertensos têm aumento

do ratio plasmático aldosterona/renina e hi-

pocalemia, podendo ter poliúria, polidipsia e

astenia.

d) A resistência à insulina (e consequente hipe-

rinsulinemia), associa-se à hipertensão arte-

rial porque pode aumentar a actividade do

sistema nervoso simpático e a retenção de

sódio e causar hipertrofi a das células muscu-

lares lisas vasculares.

e) A hipertensão monogénica designada por

hipertensão mediada por glucocorticóide

tem melhor prognóstico não só porque apa-

rece numa fase tardia da vida mas também

porque se associa a uma menor incidência

de acidente vascular cerebral.

P25 PNS 2006 JUN

Escolha a afi rmação mais correcta:

a) Num doente com dor interescapular intensa,

pulso radial esquerdo impalpável, pressão

arterial 190/112 mmHg e alargamento do

mediastino (telerradiografi a do tórax) está

contra-indicada a associação de esmolol e ni-

troprussiato de sódio (ambos administrados

por via endovenosa).

b) Num doente com hipertensão estadio 2,

diabetes tipo 2, história de angina e insu-

fi ciência cardíaca classe II (NYH(sem cre-

pitações na auscultação pulmonar e sem

edemas) a associação ramipril, bisoprolol e

amlodipina tem mais interesse terapêutico

deo que a associação enalapril, indapamida

e amlodipina.

c) Num doente hipertenso, com história de

asma e com um clearance de creatinina de

25 mL/min a associação de hidroclorotiazida

com irbesartan é mais efi caz do que a asso-

ciação fosinopril e isradipina ou a associação

metolazona e felodipina.

d) Num doente de 68 anos hipertenso e com

história de bronquite crónica a associação

de verapamil com hidroclorotiazida é mais

efi caz e melhor tolerada do que a associação

de bisoprolol com o losartan.

e) A hipercalemia pode surgir na sequência do

tratamento da hipertensão arterial com eple-

renona, lisinopril, valsartan e hidralazina.

P35 PNS 2005 DEZ

Todas as afi rmações são correctas relativamen-

te ao tratamento da hipertensão arterial (HTA),

excepto uma:

a) Nos diabéticos hipertensos os níveis de pres-

são arterial devem estar ≤ 130 de sistólica e ≤

85 mHg de diastólica.

b) A modifi cação do estilo de vida, dieta e redu-

ção do peso não é necessária nos hiperten-

sos lábeis e na hipertensão da bata branca.

c) Os IECAs induzem rápida deterioração da

função renal em presença de estenose da ar-

téria renal bilateral.

d) Tal como os IECAs, os antagonistas dos re-

ceptores da angiotensina II, reduzem a pro-

gressão da nefropatia diabética.

e) Os idosos com HTA sistólica isolada devem

ser medicados.

P34 PNS 2005 JUN

Num doente com hipertensão arterial quais

dos seguintes testes não fazem parte da ava-

liação inicial:

a) ECG.

b) Ureia e creatinina séricas.

c) Potássio sérico.

d) Urina II.

e) Clearance de creatinina.

P35 PNS 2005 JUN

Num doente com má resposta à terapêutica

anti-hipertensora todos os seguintes factores

deverão ser excluídos, excepto:

a) Má adesão à terapêutica.

b) Uso de antidiabéticos orais.

c) Uso de contraceptivos orais.

d) Uso de corticosteróides.

e) Uso de simpaticométicos orais.

P36 PNS 2005 JUN

Relativamente a dados epidemiológicos e fi -

siopatológicos é verdade que:

a) A frequência da hipertensão arterial secun-

dária é de cerca de 18% na população geral.

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Cardiologia

46 Desgloses

b) Na população geral, a prevalência da hiper-

tensão arterial é inferior a 16% (mesmo em

Portugal).

c) Na 6.ª década de vida, a prevalência de hi-

pertensão arterial em mulheres é idêntica à

prevalência estimada nos homens.

d) Cerca de 60% dos doentes com hipertensão

arterial essencial são sensíveis à ingestão de

sal.

e) A hipertensão arterial de causa endócrina

associa-se a um aumento signifi cativo da

pressão de pulso.

P37 PNS 2005 JUN

Escolha a afi rmação mais correcta:

a) A hipertensão arterial acelerada caracteriza-

-se por se associar a lesões agudas de órgão

alvo e fundo de olho grau IV (classifi cação de

Keith-Wagner-Barker).

b) Na investigação da possível causa da hiper-

tensão arterial, a presença de um pulso femo-

ral de características normais exclui a neces-

sidade de medição da pressão arterial num

doente hipertenso com 28 anos de idade.

c) Uma pressão arterial sistólica média de 138

mmHg obtida durante a monitorização am-

bulatória durante 24h (MAPassocia-se a um

risco cardiovascular 4 vezes superior, que

será ainda mais elevado nos casos de o do-

ente ser um hipertenso non-dipper.

d) Num doente diabético com pressões arte-

riais de 182/76 mmHg sustentadas devem

ser excluídas causas de hipertensão arterial

secundária antes de se proceder ao início do

tratamento com lisinopril.

e) Num doente hipertenso de alto risco, deve

ser considerada a hipótese de iniciar trata-

mento combinado com baixas doses de um

inibidor da enzima conversora da angiotensi-

na e de um antagonista do cálcio.

P36 PNS 2004

Na avaliação inicial do doente com hiperten-

são arterial devem requisitar-se todos os exa-

mes complementares de diagnóstico, excepto

um:

a) Electrocardiograma.

b) Doseamento das catecolaminas e metanefri-

nas urinárias.

c) Ureia e creatinina plasmáticas.

d) Ionograma sérico.

e) Análise microscópica da urina.

P32 PNS 2003

Em relação à hipertensão arterial, identifi que a

afi rmação correcta:

a) Uma história familiar carregada, juntamente

com elevação intermitente da tensão arterial

no passado, favorece o diagnóstico de hiper-

tensão arterial essencial.

b) A hipertensão arterial maligna é defi nida

pelo valor absoluto da TA.

c) Os sintomas na hipertensão são frequentes,

específi cos e produzidos pela elevação ten-

sional.

d) A hipertensão arterial secundária frequen-

temente desenvolve-se entre os 35 e os 55

anos.

e) Uma subida da TA diastólica quando o doen-

te passa da posição supina para a posição de

pé sugere HTA secundária.

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Desgloses

47Desgloses

Cardiologia

Tema 18Manifestações cardíacas de doenças sistémicas

Manifestações cardíacas de doenças sistémicas

P86 PNS 2010

Em relação as manifestações cardiacas das

doenças sistémicas, assinale a afi rmação ver-

dadeira:

a) O envolvimento cardíaco no tumor carcinói-

de maligno manifesta-se habitualmente por

regurgitação mitral, regurgitação aórtica ou

ambas.

b) O envolvimento cardíaco em doentes com

lúpus eritematoso sistémico é raro.

c) As manifestações cardiovasculares da defi -

ciência de tiamina (beribéri) incluem insufi -

ciência cardíaca de alto débito, taquicardia

e pressões de enchimento dos ventriculos

esquerdo e direito frequentemente elevadas.

d) Embora cerca de um terço dos doentes com

acromegália apresente doença cardíaca as-

sociada, o risco de morte cardiovascular não

está signifi cativamente aumentado.

e) Cerca de um terço dos doentes com hipo-

tiroidismo apresenta derrame pericárdico,

sendo frequente a proqressão para tampo-

namento cardíaco.

P60 PNS 2008 DEZ

Relativamente à infl uência da hormona tiroi-

dea no sistema cardiovascular, é falso que:

a) As manifestações cardiovasculares de hiper-

tiroidismo incluem hipertensão sistólica e

fadiga

b) A taquicardia sinusual está presente em cer-

ca de 40% dos doentes com hipertiroidismo

c) A fi brilhação auricular está presente em cer-

ca de 15% dos doentes com hipertiroidismo

d) Derrames pericárdicos estão presentes em

1/3 dos doentes com hipertiroidismo

e) Pacientes com hipotiroidismo frequente-

mente têm elevações do colesterol e dos

triglicéridos.

P39 PNS 2006 JUN

As manifestações clínicas do hipotiroidismo

não incluem:

a) Diminuição da pressão arterial.

b) Cardiomegália.

c) Taquicardia sinusal.

d) Tons cardíacos diminuídos de intensidade.

e) Derrame pericárdio.

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48 Desgloses

DesglosesCardiologia

Tema 19Endocardite infecciosa

Endocardite infecciosa

P80 PNS 2008 NOV

Relativamente às lesões cardíacas de alto risco

de endocardite para as quais a profi laxia an-

tibiótica esta indicada antes dos tratamentos

dentários, assinale a resposta falsa:

a) Próteses valvulares cardíacas.

b) Cardiopatias congénitas cianóticas não cor-

rigidas.

c) Endocardite prévia.

d) Defeitos cardíacos congénitos totalmente

corrigidos, durante 6 meses após a interven-

ção.

e) Miopericardite prévia.

P81 PNS 2008 NOV

Relativamente às endocardites, assinale a afi r-

mação verdadeira:

a) O Streptococcus bovis é proveniente do tubo

digestivo e está associado a pólipos e tumo-

res do cólon.

b) O aparelho genito-urinário não constitui por-

ta de entrada para os enterococcus.

c) Entre 25% e 30% dos doentes com endocar-

dite têm hemoculturas negativas.

d) As endocardites a Tropheryma whipplei cur-

sam, habitualmente, com curso hiperagudo

e febre muito elevada.

e) As endocardites que ocorrem nos toxico-

dependentes são geralmente causadas por

Streptococcus viridans.

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Desgloses

49Desgloses

Cardiologia

Tema 20Hipertensão pulmonar

Endocardite infecciosa

P100 PNS 2013

Assinale a opção CORRETA, a respeito da hiper-

tensão pulmonar:

a) Durante o cateterismo cardíaco, as pres-

sões devem ser registadas durante a inspi-

ração. 

b) As lesões plexiformes são uma caraterística

histopatológica de doentes com hipertensão

pulmonar arterial. 

c) Na doença pulmonar veno-oclusiva a pres-

são capilar encravada está normal. 

d) A infeção pelo VIII é uma das causas de hiper-

tensão pulmonar venosa. 

e) A proporção de doentes que responde ao

tratamento com bloqueadores dos canais de

cálcio é elevada.

P28 PNS 2012

Relativamente ao cor pulmonale, assinale a op-

ção FALSA:

a) A fl ebotomia pode estar indicada em casos

extremos de policitemia.

b) A dispneia é o sintoma mais comum do cor

pulmonale crónico.

c) A cianose é um sinal tardio no cor pulmonale.

d) Os níveis de BNP e de BNP N-terminal estão

elevados.

e) A ecocardiografi a Doppler não pode ser uti-

lizada para estimar a pressão na artéria pul-

monar.

P91 PNS 2010

Em relação a hipertensão pulmonar, assinale a

resposta falsa:

a) A hemangiomatose capilar pulmonar é uma

forma rara de hipertensão pulmonar, de

prognóstico favorável, pela sua boa resposta

á terapêutica médica.

b) O exarne fi sico revela habitualmente aumen-

to da pressão venosa jugular, diminulção do

pulso carotídeo e um impulso palpável do

ventriculo directo.

c) A classe funcional é um importante preditor

da sobrevida.

d) Em ensaios clínicos aleatorizados, o sildenafi l

demonstrou melhoria da sintomatologia e

da tolerância ao exercício.

e) A terapêutica com bosentan associa-se fre-

quentemente a alterações dos testes de fun-

ção hepática.

P2 PNS 2009

Relativamente à hipertensão pulmonar, assi-

nale a resposta verdadeira:

a) O bosentan é um antagonista selectivo dos

receptores da endotelina e deve ser utilizado

nos doentes em classe II.

b) O electrocardiograma revela habitualmen-

te desvio esquerdo do eixo e hipertrofi a do

ventrículo direito.

c) A prevalência de alterações das provas fun-

cionais tiroideias em doentes com hiperten-

são pulmonar idiopática é elevada.

d) A hipertensão pulmonar idiopática é na

maioria dos casos uma doença familiar com

transmissão autossómica dominante.

e) Os antagonistas dos canais de cálcio são os

fármacos de primeira linha no tratamento da

hipertensão pulmonar em todos os doentes.

P62 PNS 2008 NOV

Relativamente à terapêutica da hipertensão

pulmonar, assinale a opção falsa:

a) A terapêutica anticoagulante está indicada

em todos as doentes.

b) Sildenafi l está indicado em associação com

os nitratos.

c) Sildenafi l está indicado no tratamento dos

doentes em classes funcionais NYHA II e III.

d) Bosentan está indicado no tratamento dos

doentes em classes funcionais NYHA III e IV.

e) Iloprost está indicado no tratamento dos do-

entes em classes funcionais NYHA III e IV.

P48 PNS 2005 DEZ

Em relação à hipertensão pulmonar primária,

qual das seguintes afi rmações é incorrecta:

a) É mais frequente no sexo feminino entre os

40 – 50 anos.

b) A forma familiar é autossómica dominante

de penetrância incompleta.

c) O prognóstico é determinado pela classe

funcional.

d) A terapêutica anticoagulante está indicada

apenas nos doentes sintomáticos.

e) A maioria dos doentes não responde à tera-

pêutica com antagonistas do cálcio.

P46 PNS 2004

Todas as situações são causa de hipertensão

pulmonar, excepto uma:

a) Comunicação interauricular.

b) Comunicação interventricular.

c) Estenose da válvula pulmonar.

d) Estenose da válvula mitral.

e) Doença tromboembólica pulmonar.

P47 PNS 2004

Em relação ao quadro clínico-imagiológico da

hipertensão pulmonar primária, assinale a res-

posta errada:

a) Diminuição do pulso carotídeo.

b) Engurgitamento central das artérias pulmonares.

c) Rarefacção dos campos pulmonares.

d) Aumento da pressão venosa jugular.

e) Hipocratismo digital.

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50 Desgloses

DesglosesCardiologia

Tema 21Febre reumática aguda

Febre reumática aguda

P37 PNS 2004

Todos os seguintes são critérios major de febre

reumática, excepto um. Indique-o.

a) Cardite.

b) Nódulos subcutâneos.

c) Intervalo PR prolongado (no ECG).

d) Coreia de Sydenham.

e) Eritema marginado.

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Desgloses

51Desgloses

Cardiologia

Tema 22Tumores e traumatismos cardíacos

Tumores e lesões traumáticas no coração

P13 PNS 2013

Em relação à lesão cardíaca traumática, assina-

le a afi rmação VERDADEIRA:

a) A lesão de contusão miocárdica é patologi-

camente similar à lesão do enfarte do mio-

cárdio. 

b) O tratamento do commotio cordis consiste

na cardioversão elétrica sincronizada eletiva.

c) A contusão miocárdica pode condicionar

arritmias ventriculares mas não condiciona

arritmias auriculares.

d) A perfuração iatrogénica cardíaca ou coroná-

ria tem pior prognóstico do que a perfuração

condicionada por outras formas de trauma-

tismo cardíaco. 

e) A rotura traumática do miocárdio pode con-

dicionar hemopericárdio e tamponamento,

mas não shunt intracardíaco.

P58 PNS 2013

Em relação aos tumores primários cardíacos,

assinale a opção FALSA:

a) Os mixomas familiares podem ocorrer como

parte do complexo de Carney.

b) Após excisão cirúrgica os mixoinas esporádi-

cos recorrem em 1 %-2 % dos casos.

c) Os randomiomas são múltiplos em menos de

20% dos casos.

d) Os randontiomas só têm indicação para res-

secção cirúrgica se causarem obstrução. 

e) Os linfosarcomas cardíacos podem respon-

der a urna combinação de radioterapia e qui-

mioterapia.

P25 PNS 2012

Em relação aos tumores cardíacos, assinale a

opção FALSA:

a) Após excição cirúrgica os mixomas familiares

recorrem mais frequentemente do que os es-

porádicos.

b) Cerca de três quartos dos tumores cardíacos

primarios histologicamente benignos.

c) Os fi broelastomas papilares são habitual-

mente clínicamente silenciosos, pelo que só

devem ser removidos cirurgicamente em do-

entes sintomáticos.

d) Os mixomas têm indicação para remoção

cirúrgica, independentemente do seu ta-

manho.

e) Os hemangiomas e os mesoteliomas tém

habitualmente localização intramiocárdi-

ca.

P76 PNS 2011

A propósito de tumores e traumatismos cardí-

acos, assinale a afi rmação CORRECTA:

a) Cerca de 75 % dos tumores cardíacos prima-

rios são malignos.

b) O diagnóstico precoce é imperativo pois mui-

tos dos tumores primários são curáveis por

cirurgia.

c) A presença de neurofi bromas mixóides faz

parte da síndrome LAMB.

d) Os tumores cardíacos metastáticos são mais

raros que os primários.

e) A síndrome de commotio cordis resulta pro-

vavelmente de um impacto na parede toráci-

ca durante a fase susceptível da despolariza-

ção ventricular.

P8 PNS 2009

Relativamente aos tumores cardíacos, assinale

a afi rmação falsa:

a) Os sarcomas envolvem mais frequentemente

o coração direito.

b) Os tumores cardíacos malignos primários

são maioritariamente sarcomas.

c) Os mixomas são mais frequentes nas mulhe-

res entre a 3.ª e a 6.ª década de vida.

d) Cerca de 30% dos mixomas são familiares,

com transmissão autossómica dominante.

e) Em termos absolutos as localizações primá-

rias mais frequentes dos tumores metastáti-

cos cardíacos são a mama e o pulmão.

P58 PNS 2007

Dentro dos tumores cardíacos benignos iden-

tifi que o menos frequente:

a) Mixoma.

b) Rabdomioma.

c) Fibroma.

d) Hemangioma.

e) Hamartoma miocítico.

P57 PNS 2004

Relativamente aos tumores cardíacos, uma das

afi rmações é incorrecta:

a) Os mixomas são os tumores primários mais

comuns.

b) Cerca de 7% dos mixomas são familiares.

c) Os fi broelastomas papilares das válvulas são

comuns no exame necrópsico, mas raramen-

te são sintomáticos.

d) Os tumores mestastáticos mais frequentes

são os da mama, pulmão e melanoma.

e) Os sarcomas cardíacos na maior parte das ve-

zes envolvem o coração esquerdo.

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52 Desgloses

DesglosesCardiologia

Tema 23Doenças da aorta

Doenças da aorta

P84 PNS 2014

Em relação às doenças da aorta, assinale a op-

ção VERDADEIRA:

a) A maioria dos hematomas intramurais agu-

dos da aorta ocorrem na aorta ascendente.

b) As úlceras ateroscleróticas penetrantes da

aorta são localizadas e não progridem para

formação de falso aneurisma ou rotura da

aorta.

c) A ecocardiografi a transtorácica tem uma

sensibilidade entre 60% e 85% para o diag-

nóstico de dissecção aórtica.

d) Na dissecção da aorta ascendente, o derrame

pleural, quando presente, localiza-se habitu-

almente à direita.

e) Os bloqueadores beta-adrenérgicos estão

contraindicados nos doentes com síndrome

de Marfan e aneurisma da aorta torácica,

porque podem agravar a regurgitação aór-

tica.

P100 PNS 2014

O risco de dissecção aórtica está aumentado

em todas as seguintes situações, EXCETO uma.

Assinale-a:

a) Estenose aórtica degenerativa.

b) Bicuspidia aórtica.

c) Coartação aórtica.

d) Arterite de Takayasu.

e) Síndrome de Ehlers-Danlos.

P40 PNS 2012

Assinale a afi rmação CORRECTA a respeito da

patologia da aorta:

a) A aortite associada à artrite reumatóide en-

volve, em geral, a aorta ascendente.

b) As anomalias congénitas da aorta em geral

envolvem a aorta torácica descendente e são

na maior parte das vezes assintomáticas.

c) A dissecção do tipo A (classifi cação de Stan-

forpor defi nição ocorre na aorta descendente.

d) O risco de dissecção da aorta durante a gravi-

dez aumenta no primeiro trimestre.

e) A reparação electiva dos aneurismas da aorta

abdominal em doentes assintomáticos está

recomendada quando o diâmetro excede os

4 cm.

P67 PNS 2011

Em relação as doenças da aorta, assinale a afi r-

mação FALSA:

a) Nos aneurismas assintomáticos da aorta abdo-

minal a correcção cirúrgica está indicada se o

diâmetro do aneurisma for superior a 55 mm.

b) A dissecção da aorta é a principal causa de

mortalidade e morbilidade em doentes com

síndrome de Marfan.

c) O risco de dissecção da aorta está aumenta-

do nas mulheres durante o 3.° trimestre da

gravidez.

d) Embora a ecocardiografi a, a ressonância

magnética e a TAC da aorta sejam úteis no

diagnóstico de dissecção da aorta, a aorto-

grafi a deve ser sempre efectuada se houver

indicação cirúrgica.

e) O tratamento preferencial para o hematoma

intra-mural envolvendo a aorta ascendente é

a corrcecção cirúrgica urgente ou emergente.

P83 PNS 2010

Assinale a afírmação verdadeíra em relação as

doenças da aorta:

a) A cirurgia urgente ou emergente é o trata

mento de primeira linha para todas as dís-

secções agudas de tipo B.

b) A necrose quistica da média é uma causa rara

de aneurisma da aorta ascendente.

c) 3. O risco de ruptura da aorta não está rela-

cionado com as dimensões do aneurisma.

d) Em doentes com aneurisma da aorta torácica

associada a síndrome de Marfan ou a bicu-

soidia valvular aórtica deve ser considerada

cirurgia do aneurisma se o diámetro oeste for

superior a 5 cm.

e) O hematoma intramural agudo da aorta

acorre com maior frequência na aorta torá-

cica ascendente.

P7 PNS 2009

Em relação às síndromes aórticas agudas, assi-

nale a afi rmação falsa:

a) As técnicas são invasivas (ecocardiograma

transesofágico, ressonância magnética e

TAsão úteis no diagnóstico de dissecção

da aorta mas não dispensam o recurso à

aortografi a.

b) A maior parte dos hematomas intra-murais

agudos ocorrem na aorta torácica descendente.

c) As úlceras penetrantes ateroscleróticas po-

dem progredir para formação de falso aneu-

risma da aorta ou rotura.

d) A ecocardiografi a transtorácica tem uma

baixa sensibilidade para detecção de dis-

secção a nível do arco aórtico e da aorta

descendente.

e) A insufi ciência aórtica aguda é uma compli-

cação frequente da dissecção da aorta pro-

ximal.

P63 PNS 2008 NOV

Relativamente a possíveis complicações da

dissecção aguda da aorta do tipo A de Stan-

ford, assinale a opção falsa:

a) Isquemia do miocárdio.

b) Derrame pleural.

c) Hemoptise.

d) Hemopericárdio.

e) Insufi ciência aórtica aguda.

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Cardiologia

53Desgloses

P38 PNS 2005 JUN

Escolha a afi rmação mais correcta:

a) Os doentes com espondilite anquilosante,

ou artrite reumatóide, ou artrite psoriática,

ou com síndrome de Reiter, podem ter asso-

ciadamente dilatação da aorta ascendente e

da aorta descendente.

b) A maioria dos aneurismas da aorta torácica

são assintomáticos e têm indicação para re-

paração cirúrgica, na generalidade dos doen-

tes, se tiverem um diâmetro maior do que 6

cm e nos doentes com síndrome de Marfan

se este for maior do que 5 cm.

c) A dissecção aórtica tipo B (classifi cação de

Stanfortem habitualmente indicação cirúr-

gica que no entanto pode ser diferida por

vários dias.

d) A aortite sifi lítica tem como lesão inicial uma

lesão granulomatosa que envolve a íntima e

a média parede da aorta.

e) A artrite de células gigantes embora pos-

sa estar associada a polimialgia reumática

não se complica de insufi ciência valvular

aórtica e é muitas vezes resistente à corti-

coterapia.

P33 PNS 2003

Qual a etiologia mais frequente do aneurisma

da aorta abdminal?

a) Arterite de Takayasu.

b) Tuberculose.

c) Aterosclerose.

d) Necrose quística da média.

e) Sífi lis.

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54 Desgloses

DesglosesCardiologia

Tema 24Doenças vasculares dos membros

Doenças vasculares dos membros

P72 PNS 2007

Em relação ao ateroembolismo arterial dos

membros inferiores, diga qual a afi rmação falsa:

a) Em regra é uma situação benigna e de fácil

tratamento.

b) Em regra é associada a placas de ateroescle-

rose que fazem protusão na aorta.

c) Pode ocorrer como complicação de catete-

rismo arterial.

d) Pode dar o sindroma dos dedos azuis (blue

toe).

e) A biopsia da pele ou do músculo pode mos-

trar cristais de colesterol.