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Desmatamento no Cerrado
Vegetação do tipo Cerradão
Há tempos o homem modifica o meio ambiente para o seu uso e benefício imediato, sem pensar nas conseqüências futuras de suas ações.
Cerrado sentido restrito
Desmatar é retirar toda a cobertura vegetal de uma área, alterando drasticamente a paisagem natural.
O homem pratica o desmatamento com a finalidade de comercializar madeira, abrir espaço para a urbanização, a construção de habitações, indústrias, hidroelétricas, bem como abrir espaço para a agricultura e a pecuária, com a implantação de pastagens para gado e lavouras.
Em área de cerrado e cerradão na Bacia do Alto Paraguai, tem-se observado uma crescente retirada da vegetação nativa principalmente para a formação de pastagens implantadas.
O desmatamento da área florestada no planalto é estimado em 65% da área florestada e no Pantanal é estimado em 10%, de acordo com pesquisas da Embrapa Pantanal.
O desmatamento tem atingido áreas de mata ciliares, causando assoreamento de rios e a destruição do habitat de animais e de plantas nativas. Além de destruir espécies regionais, causa a extinção de espécies endêmicas, ou seja, espécies que são exclusivas daquela região - estas são perdas irreparáveis.
Flor do
Pequi
Ipê-Amarelo
Destruição da vegetação;
Outras conseqüências:
Fruto de piúva
Destruição de habitats;
Destruição de habitats;
Morte de animais;
Lobo Guará
tatu-galinha
Destruição da fauna;
Perda de matéria orgânica e fertilidade do solo, erosão e desertificação - o solo fica sem a proteção das raízes das árvores e arbustos.
Junto com a biodiversidade, perde-se também a oportunidade de descobrir novas espécies e as possibilidades de uso sustentável de muitos recursos naturais, como plantas medicinais e espécies frutíferas que são abundantes no Cerrado.
Arnica (Lychnophora ericoides)
Cajuzinho do Cerrado
acuri
ata-brava
mama-cadela
jatobá
marmelo
araticum
O Cerrado perde uma área equivalente a 2,6 campos de futebol por minuto de sua cobertura vegetal.
Nesse ritmo, o Cerrado poderá
desaparecerno ano de 2030.
O Cerrado também é ameaçado pelos incêndios criminosos, comuns durante o período de seca.
Pela caça, contrabando de animais.
Muitos animais também morrem atropelados nas estradas que cortam o Cerrado.
Contrabando/ Arara azul (Foto Neiva Guedes)
Anta atropelada
É um grande desafio mudar a visão errônea de que o desmatamento significa progresso.
Essa posição ignora o fato do Cerrado ser um dos mais ricos biomas do mundo, com grande biodiversidade, e recursos hídricos valiosos para o Brasil.
No Cerrado nascem os rios das principais bacias do Brasil – por isso é chamado de “Berço das Águas”.
Lago Azul
Pesquisa bibliográfica e edição desta apresentação
feita por
Thalita Duarte
estagiária da disciplina de Prática de Ensino de
Biologia/2007 da UFMS, como atividade curricular e
para o projeto
Pé na Água
• Synara Broch – Especialista em Recursos Hídricos / ABRH
• Paulo Robson de Souza – Prof. de Prática de Ensino de Biologia / UFMS
• Elisabeth Arndt – Especialista em Recursos Hídricos / SEMAC-MS
• Yara Medeiros – Jornalista
• Allison Ishy – Jornalista
Projeto Pé na ÁguaConcepção
Em atendimento ao Edital
CT-HIDRO/MCT/CNPq nº 15/2005
Realização(equipe técnica)
• Paulo Robson de Souza – Biólogo (Coordenação Geral)• Synara Broch – Especialista em Recursos Hídricos (Coordenação
Técnica)• Yara Medeiros – Jornalista (Coordenação de Comunicação)• Elidiene Priscila Seleme – Bióloga (Bolsista CNPq, Coordenação
das oficinas, organização do CD-ROM)• Ana Claudia Delgado Bastos Braga – Engenheira Sanitarista
(Bolsista CNPq, pesquisa) • Allison Ishy – Jornalista (Organização da cartilha)• Diego Correia – Cientista Social (Bolsista CNPq, pesquisa)• Elisabeth Arndt – Engenheira Agrícola/ Especialista em Recursos
Hídricos (organização do CD-ROM) • Vali Joana Pott – Botânica (levantamento florístico / colaboração • Angela Sartori – Botânica (palestra sobre Chaco / colaboração)• Lidimila Tadei, Lucas Pestana, Natasha Penatti, Simone Alves da
Cunha – bolsistas de extensão UFMS 2007• Paulo Moska – ilustrador• Marcelo dos Santos – design e programação do CD-ROM• Karina Rébulla Laitart, Flávia Acceturi, Luis Eduardo Lescano,
Gabriel Delgado – coletas botânicas e apoio logístico / colaboração
• Estagiários de Prática de Ensino de Biologia UFMS 2007
CIDEMA SEMAC - MS
SED - MS IBAMA - MS
REDE AGUAPÉ EMBRAPA
WWF BrasilECOA – Ecologia e Ação
REDE DE SEMENTES DO PANTANALAutores dos capítulos do livro Pé na Água
Parceiros
Prefeituras / Secretarias de Educação e de Meio Ambiente dos municípios brasileiros da
Bacia: Antônio João, Bela Vista, Bonito, Caracol, Jardim,
Ponta Porã e Porto Murtinho
Marinha do Brasil – Porto Murtinho
Rádios e ONGs locais
Professores(as) das oficinas realizadas nos sete municípios
Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis
Parceiros / apoio local
Apoio
www.redeaguape.org.br/penaagua
E-mail:[email protected] (coordenações)[email protected] (coordenação geral)
Telefone: (67) 3345 7329 (UFMS) 9218 4853 (Yara)
Laboratório de Prática de Ensino de BiologiaDepartamento de Biologia Centro de Ciências Biológicas e de SaúdeUniversidade Federal de Mato Grosso do SulCampus Universitário, s/n.Caixa Postal: 549CEP: 79070-900
Contatos
Atenção
Esta apresentação foi preparada exclusivamente para uso em sala de aula.
O projeto Pé na Água não detém o direito de utilização de mapas, ilustrações e fotografias utilizadas nesta apresentação, obtidas na internet, exceto as produzidas pela própria equipe do projeto.
Para sua utilização em outros materiais ou veiculação em qualquer meio (eletrônico ou impresso), os autores ou os detentores dos direitos autorais devem ser formalmente consultados pelo(a) interessado(a).