Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
EQUIPE DE SELEÇÃO - CSI/DGPES/SMPGDESPACHO
Trata o presente expediente dos recursos recebidos em face ao Edital 16/2020 que divulgou os Resultados da 3ªFase - Avaliação Psicológica: Habilitação para Porte de Arma do Concurso Público 542 - Guarda Municipal.
Após a análise dos pedidos, realizada pela Comissão de Concursos, cujos pareceres constam anexos a esteprocesso, segue abaixo o resultado dos recursos analisados:
RECURSO nº CANDIDATO RESULTADO
01 CASSIANO UFLACKER LUTZ DE CASTRO DEFERIDO
02 JOICE MATOS DE MATOS RODRIGUES DEFERIDO
03 REINALDO CAVALHEIRO FERNANDES DEFERIDO
04 JULIO CESAR DE SOUZA NÃO CONHECIDO
05 DANILO GALILEU PRAZER ROCHA DEFERIDO
Tendo em vista a decisão da Comissão de Concursos este resultado será divulgado em Edital e disponibilizado oprocesso eletrônico para consulta das justificativas dos recursos aos candidatos.
Letiere Ferraz LopesChefe da Equipe de Seleção
ESEL/CSI/SRH/SMPG
Adriana dos Santos CaieronCoordenador de Seleção e Ingresso
CSI/DGPES/SMPG
Demétrio de Souza VasnieskiDiretor-Geral de Gestão de Pessoas
DGPES/SMPG
l
Documento assinado eletronicamente por Letiere Ferraz Lopes, Chefe de Equipe, em23/03/2020, às 17:23, conforme o art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006, e o Decreto Municipal18.916/2015.
Documento assinado eletronicamente por Adriana dos Santos Caieron, Coordenador(a),em 23/03/2020, às 17:26, conforme o art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006, e o DecretoMunicipal 18.916/2015.
Documento assinado eletronicamente por Demétrio de Souza Vasnieski, Diretor(a)-Geral,em 23/03/2020, às 18:07, conforme o art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006, e o DecretoMunicipal 18.916/2015.
Despacho ESEL-SMPG 9924990 SEI 20.0.000032385-4 / pg. 1
A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://sei.procempa.com.br/autenticidade/seipmpa informando o código verificador 9924990e o código CRC 4B3C66C2.
20.0.000032385-4 9924990v13
Despacho ESEL-SMPG 9924990 SEI 20.0.000032385-4 / pg. 2
PARECER DE RECURSO
3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma
CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL
JUSTIFICATIVA:
Resposta ao recurso de CASSIANO UFLACKER LUTZ DE CASTRO, submetido à avaliação
psicológica do CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL, 3ª Etapa – AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma.
Segundo a conclusão do laudo:
De acordo com a análise dos resultados da avaliação psicológica, o candidato foi considerado
INAPTO para o exercício do cargo de Guarda Municipal de Porto Alegre/RS, pois não cumpriu
plenamente as exigências mínimas estabelecidas junto ao setor de Psicologia da Guarda Municipal
da Prefeitura de Porto Alegre, especificamente devido ao resultado INFERIOR na capacidade de
memória.
O recorrente apresenta pedido de aptidão para o cargo pretendido. Apesar da maior parte das
razões apresentadas pelo recorrente serem incorretas ou não terem embasamento técnico-científico,
considero que o candidato seja considerado APTO ao exercício do cargo pretendido, unicamente
pela revisão dos resultados apresentados na avaliação psicológica realizada em 05/11/2019 pela
banca examinadora do concurso.
Como os índices, parâmetros ou critérios objetivos de aptidão ou inaptidão não constaram no ato
convocatório, venho através deste apenas avaliar os resultados obtidos em outra perspectiva
possível. Isto é, analisar os mesmos resultados com outro parâmetro tecnicamente adequado ao
contexto em questão: a maior parte dos resultados são mais favoráveis do que desfavoráveis. Pois,
o processo de avaliação psicológica realizado em 05/11/2019 é absolutamente válido, pois se utilizou
apenas de testes psicológicos favoráveis, os quais são aqueles que o psicólogo poderá utilizar no
exercício profissional, tal como previsto na Resolução CFP nº 009/2018 e no Código de Ética
Parecer Recurso 01 (9924815) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 3
Profissional dos Psicólogos e que estão com parecer favorável emitido pelo Conselho Federal de
Psicologia, conforme pode ser verificado em http://satepsi.cfp.org.br/. Ainda, está absolutamente de
acordo tecnicamente com a Instrução Normativa nº 78/2014 do Departamento de Polícia Federal.
Esta, não trata de questões relativas ao contexto dos concursos públicos. Também, não possui os
parâmetros exatos de aptidão/inaptidão para o manuseio de arma de fogo. Assim, o ato convocatório
poderia ter estabelecido tais parâmetros.
Apesar de aceitar o pedido do recorrente cabe esclarecer suas razões, em maioria incorretas, como
por exemplo:
“No teste AC, obteve 147 pontos, demonstrando excelente capacidade de atenção concentrada.
OBS: Tal conclusão já demonstra o equívoco do resultado apontado, pois, sabidamente, a plena
capacidade de atenção concentrada é paradoxalmente oposta ao déficit de memorização. Pessoas
com tal aptidão, normalmente possuem ótimo nível de memorização.
Sua argumentação é de caráter puramente subjetivo, carecendo de qualquer comprovação científica.
Não cita quaisquer referências bibliográficas para afirmar que “sabidamente, a plena capacidade de
atenção concentrada é paradoxalmente oposta ao déficit de memorização“. Até, se assim o fosse,
muito provavelmente não existiriam testes de atenção e testes de memória, afinal as duas funções
são correlatas. Contudo, muito pelo contrário, há dezenas de testes de memória e de atenção
validados cientificamente pelo Conselho Federal de Psicologia, como podem ser vistos no SATEPSI.
Também alega que “possui outras aprovações em concursos públicos, demonstrando assim a sua
capacidade de memorização”. Segundo legislação vigente, conforme a resolução RESOLUÇÃO
CFP N.º 002/2016 :
Art. 10 - Caso o(a) candidato(a) tenha sido considerado(a) apto(a) por meio de avaliação psicológica
para um cargo específico de provimento em concurso público, essa avaliação não terá validade para
uso em outro cargo e/ou outro processo seletivo.
Por fim, reclama que “os testes não foram corrigidos e avaliados em conformidade com a Resolução
002/2016, do Conselho Federal de Psicologia, que regulamenta a avaliação psicológica em
concursos públicos e processos seletivos de natureza público e privada. Nesta, demonstra um
grande desconhecimento técnico, pois tal afirmação não tem sentido. Nenhum teste é corrigido e
avaliado em conformidade com resoluções, mas sim com os seus manuais técnicos. O recorrente
não apresentou parecer técnico do psicólogo que compareceu a entrevista de devolução que fizesse
tal afirmação.
Em resumo, apesar dos diversos erros técnicos nas razões apresentadas pelo recorrente, acolho o
pedido de DEFERIMENTO, única e exclusivamente pela reinterpretação dos resultados obtidos na
Parecer Recurso 01 (9924815) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 4
avaliação psicológica do concurso em questão, devido a falta de parâmetros precisos de aptidão e
inaptidão do ato convocatório, Desta forma, como predominam os resultados favoráveis em relação
aos desfavoráveis, considero CASSIANO UFLACKER LUTZ DE CASTRO apto ao exercício do cargo
em questão.
Diante do exposto, procedemos ao:
☐ INDEFERIMENTO.
X DEFERIMENTO.
Porto Alegre, 20 de Março de 2020 .
Banca de Análise de Recursos
Parecer Recurso 01 (9924815) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 5
PARECER DE RECURSO
3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma
CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL
JUSTIFICATIVA:
Resposta ao recurso de JOICE MATOS DE MATOS RODRIGUES, submetida à avaliação
psicológica do CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL, 3ª Etapa – AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma.
Segundo a conclusão do laudo:
De acordo com a análise dos resultados da avaliação psicológica, a candidata foi considerada
INAPTA para o exercício do cargo de Guarda Municipal de Porto Alegre/RS, pois não cumpriu
plenamente as exigências mínimas estabelecidas junto ao setor de Psicologia da Guarda Municipal
da Prefeitura de Porto Alegre, especificamente devido ao resultado INFERIOR na capacidade de
memória.
Tendo em vista o resultado INAPTA da avaliação psicológica, a recorrente apresenta quatro
argumentos principais para o deferimento de seu recurso. Primeiramente, levando em conta a
Instrução Normativa nº 78/2014 do Departamento de Polícia Federal, argumenta a necessidade da
realização de nova avaliação. Após isso, argumenta sua não concordância com a causa de inaptidão,
alegando possuir perfil e características para o cargo pretendido. Anexa laudo produzido por
psicólogo, para corroborar com hipótese de aptidão. Por fim, argumenta que a resolução 01/2002 do
Conselho Federal de Psicologia (CFP), que consta no edital de abertura do concurso, prevê a
realização de perícia.
Apesar da maior parte das razões apresentadas pelo recorrente serem incorretas, considero
que a candidata seja considerada APTA ao exercício do cargo pretendido, unicamente pela revisão
dos resultados apresentados na avaliação psicológica realizada em 05/11/2019 pela banca
examinadora do concurso.
Como os índices, parâmetros ou critérios objetivos de aptidão ou inaptidão não constaram
no ato convocatório, venho através deste apenas avaliar os resultados obtidos em outra perspectiva
Parecer Recurso 02 (9924867) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 6
possível, isto é, analisar os mesmos resultados com outro parâmetro tecnicamente adequado ao
contexto em questão: a maior parte dos resultados são mais favoráveis do que desfavoráveis. Pois,
o processo de avaliação psicológica realizado em 05/11/2019 é absolutamente válido, pois se utilizou
apenas de testes psicológicos favoráveis, os quais são aqueles que o psicólogo poderá utilizar no
exercício profissional, tal como previsto na Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) nº
009/2018 e no Código de Ética Profissional dos Psicólogos e que estão com parecer favorável
emitido pelo CFP, conforme pode ser verificado em http://satepsi.cfp.org.br/. Ainda, está
absolutamente de acordo tecnicamente com a Instrução Normativa nº 78/2014 do Departamento de
Polícia Federal. Esta, entretanto, não trata de questões relativas ao contexto dos concursos públicos.
Também, não possui os parâmetros exatos de aptidão/inaptidão para o manuseio de arma de fogo.
Assim, o ato convocatório poderia ter estabelecido tais parâmetros.
Apesar de aceitar o pedido da recorrente, cabe esclarecer suas razões, em maioria
incorretas, como por exemplo:
Em suas razões, a recorrente requer a realização de nova avaliação psicológica, levando
em conta a previsão legal de possibilidade da realização da própria, através do artigo 2º, § 5º da IN
78/2014. Cita ainda, que em outros concursos, houve realização de uma segunda avaliação. Sobre
esse argumento, deve ser esclarecido que possibilidade não significa dever, e que editais de outros
concursos não tem qualquer vinculação legal com o presente concurso. De tal maneira, não havendo
qualquer vinculação com o ato convocatório, a realização de uma nova avaliação não se constitui
em uma obrigação da recorrida, não sendo esta uma obrigação prevista em edital ou legislação
pertinente.
Quanto ao pedido de perícia, ele se baseia na resolução CFP 01/2002, atualmente revogada
pela resolução vigente CFP 02/2016. Entre as mudanças realizadas, a perícia se encontra,
atualmente, como uma medida jurídica, não estando no âmbito administrativo. A análise desta razão,
entretanto, é secundária ao entendimento de que a candidata de ser considerada APTA.
A avaliação psicológica apresentada, anexa ao recurso, datada em 10/03/2020, assinada
pelo Psicólogo Henrique da Silva Ferreira, CRP 07/20489, é inválida, pois se utilizou de um teste
inválido - As Pirâmides Coloridas de Pfister - que se encontra com parecer desfavorável desde
22/01/2020, conforme pode ser verificado no SATEPSI (http://satepsi.cfp.org.br/).
Em resumo, apesar dos diversos erros técnicos nas razões apresentadas pelo recorrente,
acolho o pedido de DEFERIMENTO, única e exclusivamente pela reinterpretação dos resultados
obtidos na avaliação psicológica do concurso em questão, devido à falta de parâmetros precisos de
aptidão e inaptidão do ato convocatório, Desta forma, como predominam os resultados favoráveis
em relação aos desfavoráveis, considero JOICE MATOS DE MATOS RODRIGUES apta ao exercício
do cargo em questão.
Diante do exposto, procedemos ao:
Parecer Recurso 02 (9924867) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 7
☐ INDEFERIMENTO.
X DEFERIMENTO.
Porto Alegre, 20 de Março de 2020 .
Banca de Análise de Recursos
Parecer Recurso 02 (9924867) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 8
PARECER DE RECURSO
3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma
CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL
JUSTIFICATIVA:
Resposta ao recurso de REINALDO CAVALHEIRO FERNANDES, submetido à avaliação
psicológica do CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL, 3ª Etapa – AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma.
Tendo em vista o resultado INAPTO da avaliação psicológica, o recorrente pede a realização
de nova avaliação psicológica.
O recorrente apresenta três argumentos principais. Primeiramente, levando em conta a
Instrução Normativa nº 78/2014 do Departamento de Polícia Federal, argumenta a necessidade da
realização de nova avaliação. Após isso, argumenta sua não concordância com a causa de inaptidão,
alegando possuir perfil e características para o cargo pretendido. Por fim, argumenta que a resolução
01/2002 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que consta no edital de abertura do concurso,
prevê a realização de perícia.
Sobre a possibilidade de realização de perícia, fundamentada na resolução 01/2002 do CFP,
não cabem interpretações ou argumentações, uma vez que o pedido do recorrente não é o de
realização de perícia, e sim o da realização de nova avaliação. Desta forma, este argumento do
recorrente não é coerente com o seu pedido.
Sobre a discordância do resultado de inaptidão, deve ser levada em consideração a
avaliação realizada e o edital de abertura. O processo de avaliação psicológica realizado em
05/11/2019 é absolutamente válido, pois se utilizou apenas de testes psicológicos favoráveis, os
quais são aqueles que o psicólogo poderá utilizar no exercício profissional, tal como previsto na
Resolução CFP nº 009/2018 e no Código de Ética Profissional dos Psicólogos e que estão com
parecer favorável emitido pelo Conselho Federal de Psicologia, conforme pode ser verificado em
http://satepsi.cfp.org.br/. Ainda, está absolutamente de acordo tecnicamente com a Instrução
Normativa nº 78/2014 do Departamento de Polícia Federal. Esta, entretanto não trata de questões
relativas ao contexto dos concursos públicos. Também, não possui os parâmetros exatos de
aptidão/inaptidão para o manuseio de arma de fogo. Assim, o ato convocatório poderia ter
estabelecido tais parâmetros.
O recorrente requer a realização de nova avaliação psicológica, levando em conta a previsão
legal de possibilidade da realização da própria, através do artigo 2º, § 5º da IN 78/2014. Cita ainda,
que em outros concursos, houve realização de uma segunda avaliação. Sobre esse argumento, deve
Parecer Recurso 03 (9924897) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 9
ser esclarecido que possibilidade não significa dever, e que editais de outros concursos não tem
qualquer vinculação legal com o presente concurso.
De tal maneira, não havendo qualquer vinculação com o ato convocatório, a realização de
uma nova avaliação não se constitui em uma obrigação da recorrida, não sendo esta uma obrigação
prevista em edital ou legislação pertinente. Entretanto, o recorrente apresenta uma nova avaliação,
cujo parecer é de aptidão, realizada com psicóloga credenciada pela Polícia Federal, realizada com
testes válidos, de acordo com o http://satepsi.cfp.org.br/, dentro do prazo legal previsto na IN
78/2014.
Em conclusão, a realização de nova avaliação é uma possibilidade legal do recorrente, mas
não uma obrigação da recorrida. Tal incoerência acontece porque a IN 78/2014 não regula concursos
públicos e sim porte de armas. Levando em conta que o recorrente agiu dentro de suas
possibilidades legais, deferimos o pedido de nova avaliação, sendo a nova avaliação considerada
aquela mesma apresentada nesse próprio recurso, a qual o recorrente foi considerado APTO.
Diante do exposto, procedemos ao:
☐ INDEFERIMENTO.
X DEFERIMENTO.
Porto Alegre, de de 2020.
Banca de Análise de Recursos
Parecer Recurso 03 (9924897) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 10
PARECER DE RECURSO
3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma
CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL
JUSTIFICATIVA:
Resposta ao recurso de JULIO CESAR DE SOUZA, submetido à avaliação psicológica do
CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL, 3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA:
Habilitação para Porte de Arma.
Segundo a conclusão do laudo:
De acordo com a análise dos resultados da avaliação psicológica, o candidato foi considerado
INAPTO para o exercício do cargo de Guarda Municipal de Porto Alegre/RS pois não cumpriu
plenamente as exigências mínimas estabelecidas junto ao setor de Psicologia da Guarda Municipal
da Prefeitura de Porto Alegre, especificamente devido ao resultado INFERIOR na capacidade de
memória.
O recorrente não apresenta pedidos em seu recurso. Apenas questiona alguns elementos do
processo realizado.
O processo de avaliação psicológica realizado em 05/11/2019 é absolutamente válido, pois se
utilizou apenas de testes psicológicos favoráveis, os quais são aqueles que o psicólogo poderá
utilizar no exercício profissional, tal como previsto na Resolução CFP nº 009/2018 e no Código de
Ética Profissional dos Psicólogos e que estão com parecer favorável emitido pelo Conselho Federal
de Psicologia, conforme pode ser verificado em http://satepsi.cfp.org.br/. Ainda, está absolutamente
de acordo tecnicamente com a Instrução Normativa nº 78/2014 do Departamento de Polícia Federal.
Esta, não trata de questões relativas ao contexto dos concursos públicos, os quais precisam ser mais
definidos no ato convocatório
Parecer Recurso 04 (9924920) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 11
Alega que “faltou isonomia na aplicação de testes entre os candidatos”. Todos os candidatos foram
submetidos aos mesmos testes, conforme instruções dos respectivos manuais técnicos. Não consta
qualquer parecer de um psicólogo assistente do candidato que tenha feito tal afirmação. Ainda,
comenta que “alguns candidatos foram avaliados em nível superior e outros candidatos em nível
médio”. Os candidatos foram avaliados conforme a sua própria escolaridade, o que é um parâmetro
válido. Pois não existe legislação vigente que determine que os candidatos tenham que ser avaliados
conforme a escolaridade da vaga. Também, não há determinação no ato convocatório.
Diante do exposto, como o recorrente não faz nenhum pedido, não cabe deferimento ou
indeferimento.
Porto Alegre, 20 de março de 2020.
Banca de Análise de Recursos
Parecer Recurso 04 (9924920) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 12
PARECER DE RECURSO
3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma
CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL
JUSTIFICATIVA:
Resposta ao recurso de DANILO GALILEU PRAZER ROCHA, submetido à avaliação psicológica do
CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL, 3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA:
Habilitação para Porte de Arma.
Segundo a conclusão do laudo:
De acordo com a análise dos resultados da avaliação psicológica, o candidato foi considerado
INAPTO para o exercício do cargo de Guarda Municipal de Porto Alegre/RS, pois não cumpriu
plenamente as exigências mínimas estabelecidas junto ao setor de Psicologia da Guarda Municipal
da Prefeitura de Porto Alegre, especificamente devido ao resultado INFERIOR na capacidade de
atenção.
O recorrente apresenta pedido de reversão do resultado de inaptidão em seu recurso.
O processo de avaliação psicológica realizado em 05/11/2019 é absolutamente válido, pois se
utilizou apenas de testes psicológicos favoráveis, os quais são aqueles que o psicólogo poderá
utilizar no exercício profissional, tal como previsto na Resolução CFP nº 009/2018 e no Código de
Ética Profissional dos Psicólogos e que estão com parecer favorável emitido pelo Conselho Federal
de Psicologia, conforme pode ser verificado em http://satepsi.cfp.org.br/. Ainda, está absolutamente
de acordo tecnicamente com a Instrução Normativa nº 78/2014 do Departamento de Polícia Federal.
Esta, não trata de questões relativas ao contexto dos concursos públicos, os quais precisam ser mais
definidos no ato convocatório.
A avaliação psicológica apresentada, anexa ao recurso, datada em 10/03/2020, assinada pelo
Psicólogo Henrique da Silva Ferreira, CRP 07/20489 é inválida, pois se utilizou de um teste inválido
Parecer Recurso 05 (9924938) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 13
- As Pirâmides Coloridas de Pfister - que se encontra com parecer desfavorável desde 22/01/2020,
conforme pode ser verificado no SATEPSI.
Considero que o candidato seja considerado APTO ao exercício do cargo pretendido, unicamente
pela revisão dos resultados apresentados na avaliação psicológica realizada em 05/11/2019 pela
banca examinadora do concurso. Acolho o pedido de DEFERIMENTO, única e exclusivamente pela
reinterpretação dos resultados obtidos na avaliação psicológica do concurso em questão, devido a
falta de parâmetros precisos de aptidão e inaptidão do ato convocatório, Desta forma, como
predominam os resultados favoráveis em relação aos desfavoráveis, considero DANILO GALILEU
PRAZER ROCHA apto ao exercício do cargo em questão.
Porto Alegre, 20 de Março de 2020 .
Banca de Análise de Recursos
Parecer Recurso 05 (9924938) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 14