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1/31 Despacho n.º 49/2007 do CEMFA de 16MAI SISTEMA DE PREPARAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS DA FORÇA AÉREA Considerando que o cumprimento eficaz das missões atribuídas à Força Aérea pressupõe a disponibilidade permanente e a prontidão operacional do seu pessoal; Considerando que a disponibilidade do pessoal aumenta com a preparação física e se afere pela verificação periódica e continuada do potencial e das suas capacidades físicas e que a prontidão passa por uma preparação física dos militares adequada à exigência funcional dos serviços; Considerando que a prática desportiva contribui para o desenvolvimento e consolidação de um espírito de camaradagem e entreajuda, factores determinantes para o reforço da coesão e disciplina no seio da Instituição; Considerando que, após a realização de dois períodos de avaliação ao abrigo do novo conceito prescrito no Despacho do CEMFA nº 47/05/A de 18OUT, se constatou a necessidade de adopção de mecanismos de avaliação mais ajustados aos sectores de actividade com maior exigência física e risco; Considerando que, face à manutenção de um número demasiado elevado de resultados negativos, é indispensável uma maior responsabilização dos militares em termos individuais e das chefias a todos os níveis, no sentido de garantir o cumprimento efectivo do treino físico de manutenção e a respectiva avaliação anual. Ao abrigo do disposto na alínea a) do nº 4 do artigo 8º da Lei nº 111/91, de 29 de Agosto, determino o seguinte: DA CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA 1. O sistema de manutenção e controlo da condição física do pessoal militar da Força Aérea, designado por “Sistema de Preparação Física e Desportos” (SPFD), mantém a sua estrutura em termos gerais e abrange os seguintes vectores: a. Treino físico de manutenção; b. Prática desportiva; c. Testes de controlo e avaliação da condição física. DO CONCEITO 2. A actividade física e desportiva deve ser encarada por todo o pessoal militar em serviço na Força Aérea, em especial, pelos Comandantes, Directores ou Chefes, como

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Despacho n.º 49/2007 do CEMFA de 16MAI

SISTEMA DE PREPARAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS DA FORÇA AÉREA Considerando que o cumprimento eficaz das missões atribuídas à Força Aérea pressupõe a disponibilidade permanente e a prontidão operacional do seu pessoal; Considerando que a disponibilidade do pessoal aumenta com a preparação física e se afere pela verificação periódica e continuada do potencial e das suas capacidades físicas e que a prontidão passa por uma preparação física dos militares adequada à exigência funcional dos serviços; Considerando que a prática desportiva contribui para o desenvolvimento e consolidação de um espírito de camaradagem e entreajuda, factores determinantes para o reforço da coesão e disciplina no seio da Instituição; Considerando que, após a realização de dois períodos de avaliação ao abrigo do novo conceito prescrito no Despacho do CEMFA nº 47/05/A de 18OUT, se constatou a necessidade de adopção de mecanismos de avaliação mais ajustados aos sectores de actividade com maior exigência física e risco; Considerando que, face à manutenção de um número demasiado elevado de resultados negativos, é indispensável uma maior responsabilização dos militares em termos individuais e das chefias a todos os níveis, no sentido de garantir o cumprimento efectivo do treino físico de manutenção e a respectiva avaliação anual. Ao abrigo do disposto na alínea a) do nº 4 do artigo 8º da Lei nº 111/91, de 29 de Agosto, determino o seguinte:

DA CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA 1. O sistema de manutenção e controlo da condição física do pessoal militar da Força Aérea, designado por “Sistema de Preparação Física e Desportos” (SPFD), mantém a sua estrutura em termos gerais e abrange os seguintes vectores:

a. Treino físico de manutenção; b. Prática desportiva; c. Testes de controlo e avaliação da condição física.

DO CONCEITO 2. A actividade física e desportiva deve ser encarada por todo o pessoal militar em serviço na Força Aérea, em especial, pelos Comandantes, Directores ou Chefes, como

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necessária à manutenção da aptidão psicofísica dos efectivos militares, em condições que garantam a desejável disponibilidade, prontidão e operacionalidade. 3. O treino físico de manutenção constitui uma actividade individual, assistida ou coordenada tecnicamente por pessoal especializado, seguindo programas ajustados à capacidade física, ao nível etário, às especialidades dos militares e a outros factores pertinentes. 4. A prática desportiva consubstancia-se em actividades desportivas, de modo informal ou competitivo, e na organização de torneios internos das unidades, campeonatos da Força Aérea e das Forças Armadas, nas modalidades onde recaia uma maior adesão por parte dos militares. 5. Os testes de controlo e avaliação da condição física serão executados periodicamente, tendo em conta os condicionalismos referidos em 3. Os resultados dos mesmos são elementos para avaliação da aptidão física, uma das condições gerais de promoção, previstas no Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR), cuja decisão é da competência do CEMFA, ouvido o órgão do Serviço de Saúde e Junta Médica competentes (Art. 55º, 56º, 57º e 58º do EMFAR).

DOS OBJECTIVOS 6. O treino físico de manutenção visa obter e manter o nível de condição física do pessoal adequado às exigências funcionais e operacionais da Missão da Força Aérea. 7. A prática desportiva visa contribuir para a manutenção do adequado nível de condição psicofísica e para o desenvolvimento e consolidação do espírito de corpo e camaradagem, estimulando condutas sociais de cariz educativo. 8. Os testes de controlo e avaliação visam aferir a condição física do pessoal e avaliar o potencial para o exercício das funções militares.

DA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA 9. A existência de quadros humanos especializados é determinante para a evolução das actividades de educação física e desportos. Neste sentido, e em complemento do recrutamento de Licenciados em Educação Física, tem a Força Aérea vindo a promover cursos de formação e outros para guarnecer as Secções de Aptidão Física e Desportos (SAFD) com pessoal qualificado. 10. Nas unidades e órgãos da Força Aérea os Comandantes, Directores e Chefes, aos diferentes níveis e escalões, têm a responsabilidade de promover e garantir o acesso às infra-estruturas disponíveis e adequadas ao desenvolvimento de actividades físicas e desportivas, tornando obrigatória a sua prática regular. Assim:

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a. Compete aos Chefes das SAFD´s o enquadramento das práticas e a responsabilidade técnica da utilização das infra-estruturas desportivas da unidade, tomando por referência o prescrito no Decreto-Lei nº 385/99, de 28 de Setembro;

b. O treino físico de manutenção deve ser adaptado aos respectivos níveis etários; c. Os horários para a realização dos treinos são estabelecidos pelos respectivos Comandantes, Directores ou Chefes, tendo em conta as restantes actividades dos serviços. Como norma, devem realizar-se, no mínimo, dois treinos semanais de 45 minutos úteis; d. O processamento da construção de novas instalações e o seu apetrechamento será coordenado com a Direcção de Instrução (DINST).

11. Os testes de controlo e avaliação da condição física são um instrumento de apreciação da aptidão física para efeitos de verificação da condição geral de promoção prescrita na alínea d. do Artigo 56º do EMFAR, pelo que os meios, métodos e periodicidade da apreciação da aptidão física aplicáveis a cada uma das formas de prestação de serviço, são os preconizados neste Despacho e respectivos anexos. 12. Para além de uma obrigação resultante da aplicação do estipulado no EMFAR, os testes de controlo e avaliação da condição física são também um instrumento de avaliação do cumprimento dos objectivos do treino físico de manutenção, pelo que:

a. Serão efectuados, anualmente, pelo pessoal militar do Quadro Permanente (QP) e em Regime de Contrato (RC), com idade até aos 49 anos, inclusive; b. A sua execução é de carácter obrigatório e a não participação equivale a incumprimento de acto de serviço; c. Os testes de controlo e avaliação da condição física têm de ser efectuados no ano civil a que dizem respeito, realizando-se entre 1 de Abril e 25 de Novembro, devendo as Esquadras de Pessoal introduzir no sistema de registo e tratamento de dados de pessoal em vigor, os dados recolhidos, até esta última data; d. Os militares devem ser presentes a exame médico apropriado no Centro de Saúde da sua Unidade ou onde for determinado, antes de iniciarem os respectivos programas de treino físico de manutenção ou realizarem testes. A não execução dos testes de controlo e avaliação da condição física por motivos de saúde, deverá ser justificada pelo médico da unidade ou órgão de saúde competente, devendo os mesmos ter lugar num prazo de 30 dias após a cessação dos motivos impeditivos; e. O pessoal navegante e o pessoal das especialidades de Operadores de Sistemas de Assistência e Socorros (OPSAS) e Polícia Aérea (PA), com idade até aos 39 anos, inclusive, serão sujeitos a uma preparação física e avaliação da condição física específicas, no sentido de fazer face à maior exigência e risco resultante do exercício

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da sua actividade operacional. A partir dos 40 anos e até aos 49 anos, inclusive, a avaliação será idêntica à dos militares das restantes especialidades; f. As baterias de testes, os protocolos, as normas de realização e as tabelas de aptidão constam dos anexos a este Despacho; g. Os testes serão classificados de APTO ou NÃO APTO; h. Os militares que obtiverem a classificação de NÃO APTO:

(1) Serão inscritos em programas de preparação física específicos ministrados

pelas SAFD´s das unidades e voltam a repetir a execução dos testes até 90 dias após a realização dos anteriores e, pelo menos, 30 dias após a obtenção da inaptidão;

(2) Serão submetidos a inspecção médica pelos Centros de Saúde das unidades,

se a situação de NÃO APTO se mantiver ao longo de 180 dias.

DAS MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO E VERIFICAÇÃO 13. No caso de a inspecção médica referida em 12. h. (2) indicar que o não cumprimento dos mínimos fixados nos testes de controlo e avaliação, não resulta de problemas do foro médico ou de saúde, serão accionadas as seguintes medidas:

a. Elaboração de um processo onde constem de forma discriminada as circunstâncias em que se realizaram os planos de preparação e a apreciação sobre o empenho do militar, tendo em vista a averiguação das causas do insucesso; b. Inscrição em novo programa de preparação física específico com a duração máxima de 90 dias, culminando com a realização de novos testes de controlo e avaliação.

14. A manutenção da situação de NÃO APTO após a realização do preconizado em 13. b. implicará a audição do Órgão do Serviço de Saúde e Junta Médica competentes, para apreciação da condição geral de promoção prescrita na alínea d. do Artigo 56º do EMFAR.

DAS ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 15. A DINST é responsável pela regulamentação, programação, implementação e controlo do SPFD, competindo-lhe, nomeadamente:

a. Elaborar e difundir normas técnico-pedagógicas para apoio e implementação do treino físico de manutenção;

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b. Coordenar com os diferentes Comandos, Direcções e Chefias o aproveitamento optimizado dos meios humanos e materiais disponíveis para a realização dos programas individuais de treino e dos testes de controlo; c. Incentivar a execução dos programas de treino físico de manutenção e providenciar para a realização dos testes periódicos de controlo e avaliação da condição física; d. Gerir o Módulo de Aptidão Física do Sistema Integrado de Apoio à Gestão na Força Aérea (SIAGFA), de modo a supervisionar a realização dos testes de controlo e avaliação da condição física;

e. Elaborar, no final de cada ano, um relatório circunstanciado para apreciação superior, donde constem os elementos pertinentes que permitam aferir os resultados obtidos.

16. Aos Comandantes, Directores ou Chefes compete:

a. Garantir o cumprimento efectivo do treino físico de manutenção e da actividade desportiva no seio da sua Unidade/Órgão; b. Assegurar a execução dos testes de controlo e avaliação da condição física e a gestão do Módulo de Aptidão Física do SIAGFA ao nível da sua Unidade/Órgão; c. Coordenar com a DINST a dinamização da respectiva SAFD e providenciar para que o SPFD seja implementado e continuado em todos os níveis; d. Assegurar a validade da aptidão médica em conformidade com o parágrafo 13 do Despacho nº 44/05/A do CEMFA de 13OUT, antes da realização do programa de treino físico de manutenção ou testes; e. Assegurar o cumprimento dos programas de preparação física específicos preconizados no ponto 12.h. (1) e (2), assim como as respectivas inspecções médicas e consequente aplicação das medidas previstas no ponto 13., quando aplicável, dando conhecimento, caso a caso, à DINST; f. Assegurar que os militares abrangidos pelo prescrito no ponto 14. do presente Despacho sejam presentes à Junta de Saúde da Força Aérea, até 15 dias após a realização dos testes de controlo e avaliação da condição física; g. Incluir no relatório anual de actividades da Unidade/Órgão, o programa de actividades de treino físico e desporto desenvolvido, para ser apreciado pela DINST.

17. À Direcção de Saúde (DS) compete:

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a. Em estreita coordenação com a DINST, unidades e órgãos envolvidos, criar e difundir normas específicas para que os Serviços de Saúde das unidades, em interacção com as SAFD´s, promovam a realização dos exames médicos de acordo com as necessidades de execução do programa de treino físico de manutenção e o calendário dos testes de controlo da condição física; b. Actualizar e gerir o Módulo de Aptidão Física do SIAGFA, na parte que lhe é aplicável.

18. À Junta de Saúde da Força Aérea (JSFA) compete:

a. Apreciar a aptidão física dos militares abrangidos pelo prescrito no ponto 14., ao abrigo do prescrito nos artigos 55º, 56º, 57º, 58º,62º, 90º e 91º, do EMFAR; b. Enviar para a Direcção de Pessoal (DP) os pareceres homologados superiormente.

19. À DP compete dar cumprimento ao previsto no ponto 14., quando aplicável.

DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS 20. Os militares que desempenhem funções tanto no Complexo de Alfragide, como no do Lumiar são incluídos, para efeitos do presente Despacho, nos programas de acção, respectivamente, do Grupo de Apoio ao Estado-Maior da Força Aérea e da Base do Lumiar, cujos comandantes assegurarão a indispensável coordenação intra-sectorial. 21. Os militares que frequentam, no âmbito da Força Aérea, cursos de formação ou promoção cumprem programas de educação física constantes dos respectivos regulamentos escolares. Estão, no entanto, sujeitos ao teste de controlo e avaliação da condição física. 22. Os militares colocados fora do Ramo (excepto no estrangeiro) deverão ser assistidos tecnicamente pela SAFD da Unidade da Força Aérea mais próxima ou onde estejam adidos. No caso especial de Órgãos ou Serviços sedeados na área metropolitana de Lisboa, essa assistência será da responsabilidade da DINST, que coordenará com os militares e serviços em causa, horários e locais de realização das actividades. Para outros casos de militares colocados fora da estrutura das Forças Armadas e/ou estrangeiro, a DINST, em estreita colaboração com a DP e após análise caso a caso, providenciará para garantir sempre que possível o controlo e avaliação da condição física dos mesmos. 23. As unidades e órgãos que, ainda, não disponham de infra-estruturas próprias adequadas ao desenvolvimento do SPFD, deverão coordenar com a DINST a eventual utilização de infra-estruturas exteriores à Força Aérea. 24. O presente Despacho entra imediatamente em vigor, revogando o Despacho do CEMFA n.º 46/2007, de 29MAR.

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25. Compete ao Comando de Pessoal da Força Aérea (CPESFA) propor superiormente, quando for julgado conveniente, a posterior alteração ou revogação do presente Despacho.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA FORÇA AÉREA

Luís Evangelista Esteves de Araújo - General

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Anexo A ao Despacho do CEMFA n.º 49/2007

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TESTES DE CONTROLO E AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA

NORMAS DE ORGANIZAÇÃO

1. As Esquadras de Pessoal devem nomear uma equipa de controladores (reforçando a acção

do pessoal das SAFD´s) que acertarão previamente os critérios e normas de organização dos

testes e a quem cabe a exclusiva responsabilidade do registo dos valores obtidos nos

respectivos testes, a contagem das repetições e o controlo da execução.

2. As SAFD das diversas Unidades devem proceder a uma prévia divulgação pública das

Normas de Organização dos Testes, do Protocolo de Execução e da Tabela de Aptidão.

3. Antes de se iniciarem os testes, deverá ser confirmada a realização do exame médico de

rotina por consulta no SIAGFA ou, em alternativa, mediante a apresentação de documento

comprovativo da realização desse exame. É terminantemente proibida a realização da avaliação

da condição física, sem a garantia de que o avaliado tenha obtido aptidão médica para o efeito.

4. Os testes devem ser realizados, preferencialmente, de manhã.

5. Os executantes devem realizar os testes usando o equipamento desportivo adequado.

6. A realização dos testes deve ser precedida de um adequado período de actividade física de

adaptação ao esforço (aquecimento).

7. Antes do início de cada teste deve proceder-se à demonstração do modo correcto de

execução.

8. Os militares que não obtenham aptidão num dos três testes serão incluídos num plano de

preparação específica. Se esse resultado se verificar nos testes de extensões no solo ou

abdominais será realizada uma avaliação-diagnóstico de resistência geral (corrida de 2.400 m

ou marcha de 3.200 m) no próprio momento dos testes físicos.

9. A execução dos testes deverá ter um intervalo mínimo de 10 minutos.

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Anexo A ao Despacho do CEMFA n.º 49/2007

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10. Os resultados obtidos nas respectivas provas devem ser afixados junto ao local em que

foram efectuadas, de modo bem visível, com a informação da data e hora da sua afixação.

11. O registo dos resultados dos testes no SIAGFA deve ser efectuado pelas SAFD´s até ao

final do próprio dia da sua realização.

12. No final de cada mês, as Esquadras de Pessoal devem transferir os resultados dos testes

efectuados no decorrer desse mês, para o sistema de registo e tratamento de dados do pessoal

em vigor.

13. Os procedimentos logístico/administrativos para a operacionalização das inspecções

médicas e testes de controlo da condição física serão objecto de directiva conjunta da Direcção

de Instrução e Direcção de Saúde da Força Aérea, homologada pelo Comandante do Pessoal da

Força Aérea.

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Anexo B ao Despacho do CEMFA n.º 49/2007

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TESTES DE CONTROLO E AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA

QUESTIONÁRIO DE PRÉ-AVALIAÇÃO FÍSICA (A PREENCHER PELO MILITAR ANTES DE REALIZAR OS TESTES DE CONTROLO DA CONDIÇÃO FÍSICA)

Identificação: Posto_______ NIP__________ Nome________________________________

� Este questionário tem por objectivo efectuar um primeiro despiste de patologias que limitem a sua possibilidade de realização dos Testes de Controlo e Avaliação da Condição Física;

� Por favor leia as questões com atenção e só responda quando tiver a perfeita noção dos seus conteúdos;

� Responda honestamente.

DESDE O SEU ÚLTIMO EXAME MÉDICO DE ROTINA: SIM NÃO

1 Sentiu dores no peito quando praticou actividade física?

2 Sentiu alguma dor no peito mesmo sem fazer actividade física?

3 Alguma vez perdeu os sentidos ou perdeu o equilíbrio por se sentir com vertigens ou tonturas?

4 Contraiu alguma lesão física (p. ex., muscular e/ou articular)?

5 Sentiu dificuldades em respirar quando praticou actividade física moderada?

6 (Só para pessoal feminino) Está ou admite poder estar grávida?

7 Praticou regularmente actividades físicas?

Efectuado em _____/_____/_____ O militar _________________________________

Respondeu SIM a uma ou mais questões das numeradas de 1 a 6 inclusive.

Respondeu NÃO à questão 7.

É provável que não possa realizar a sua avaliação por alguma razão. Deverá apresentar-se ao médico da Unidade no prazo de 10 dias úteis com este questionário.

Deve inscrever-se no Programa de Preparação Física da SAFD e realizar a sua avaliação 90 dias após a presente data.

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