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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESCCENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCTNorma de ensaio: NBR NM 3435:1991 Nion Maron Dransfeld
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – DEC
LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - ILABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - I
Professora: Lígia Vieira Maia Siqueira
Disciplina: Materiais de Construção I – MCC-I
Turma: B Equipe: B1
Acadêmicos: Anderson Conzatti
Débora Tavares da Silva Romagnoli
Helen Feuser Fernandes
Nion Maron Dransfeld
Data do ensaio: 6 de Outubro de 2009
Ensaio: Determinação da Expansibilidade de “Le Chatelier’’
Norma de ensaio: NBR NM 3435:1991
Norma de especificação: NBR 12989: 1993
1.Especificação do Material: (Tipo, depósito)
Equipamentos e Materiais
- Pasta em consistência normal (pasta padrão); - Agulha de “Lê Chatelier”; - Espátula fina; - Placas de vidro (quadrada com 5cm de lado); - Contrapeso; - Régua milimetrada com divisão de 0,5mm (ou paquímetro); - Forma metálica; - Cimento Portland Branco – 40 estrutural (25kg) (04 de abril
de 2009); - Água; - Óleo mineral e pincel.
2.Contextualização Teórica: (Definição das propriedades e
conceitos envolvidos, importância e metodologia do ensaio)
A importância de se estudar a expansibilidade se deve a
possíveis tensões internas dentro do cimento. Segundo o livro ‘
Materiais de Construção’ do Falcão Bauer ‘‘o cimento contém
i.exe
apreciáveis proporções de cal livre (CaO), esse óxido, ao se hidratar
posteriormente ao endurecimento, aumenta de volume, criando
tensões internas que conduzem a microfissuração, e pode terminar
na desagregação mais ou menos completa do material. Isso pode
ocorrer quando prevalecem temperaturas superiores a 1900ºC no
processo de fabricação do clinker e resulta na supercalcinação da
cal. Este óxido, como se sabe, hidrata-se de maneira extremamente
lenta, conduzindo a indesejável expansão em época posterior ao
endurecimento do material. Tal fenômeno ocorre com maior razão
com o óxido de magnésio, motivo pelo qual as especificações limitam
a proporção da presença desses constituintes no cimento’’.
A agulha de “Le Chatelier”, empregada na medida da
expansibilidade da pasta de cimento, constitui-se em um cilindro com
30 mm de diâmetro e 30 mm de altura, em chapa de latão de 0,5 mm
de espessura, fendido segundo uma geratriz. De cada lado da fenda,
deve ser soldada, na metade da altura do cilindro, uma haste do
mesmo material, com 150 mm de comprimento e extremidade em
bisel.
Por norma de execução do ensaio deve se adotar as seguintes
condições do ambiente para realizar o experimento:
1. A temperatura do ar na sala de ensaios, bem como a da
aparelhagem e dos materiais, exceto a da água, pode
variar de (24±4)°C;
2. A temperatura da água de amassamento deve ser (23 ±
2)°C;
3. A umidade relativa do ar ambiente não deve ser inferior a
50%.
Além das condições externas deve-se verificar a aparelhagem
para não haver distorção nos resultados. Cada agulha requer uma
verificação prévia de sua flexibilidade, sendo que esta consiste em se
prender uma das hastes a uma pinça fixa, tão próximo quanto
possível de sua ligação com o cilindro, de modo que a outra haste
fique aproximadamente em posição horizontal. Pendurando-se uma
massa de 300 g no lugar em que a haste se destaca do molde, a
extremidade dessas deve afastar-se de 15 mm a 30 mm de sua
posição inicial.
Em relação a preparação da pasta deve-se adotar o
procedimento da MB-3433. Feito isso, deve-se preparar a
modelagem de 6 corpos de provas, logo depois os corpos-de-prova
devem ser imerso em tanque de água mantidas aproximadamente 24
horas para cura inicial. Terminado a cura inicial, pega se três corpos-
de-prova para cura à frio e três para à quente.
Deve-se tomar o seguinte cuidado no ensaio, pois as agulhas
devem ser examinadas antes e após a retirada das placas de vidro,
com o objetivo de verificar se nesta operação houve deslocamento do
corpo-de-prova na fôrma; em havendo deslocamento, o corpo-de-
prova deve ser eliminado. O resultado da expansibilidade a frio e a
quente é a média de três determinações, sendo expresso em
milímetros, com aproximação de 0,5 mm.
3.Resultados e discussões: (Conforme formulário de dados,
apresentar os resultados finais, discutindo possíveis distorções
e/ou fatos relevantes na obtenção dos resultados)
O ensaio realizado não teve um caráter técnico de execução,
pois tivemos limites de material e aparelhagem ao realizar a
determinação da expansão do cimento. Contudo procurou se seguir a
norma de especificação. A pasta foi feita conforme NBR MB-3433 e o
método de cura foi a frio, sendo feitos dois corpos de prova. O
método a frio consistiu em colocar duas agulhas de ‘‘ Le Chatelier’’
no tanque de água durante seis dias, em posição tal, que as
extremidades de suas hastes ficaram fora da água.
Após os seis dias de cura, os dois corpos de prova não
apresentaram expansibilidade ainda que, no ensaio, não foram
retiradas as formas metálicas depois das 24 horas de cura.
4.Considerações Finais: (Apresentar as conclusões obtidas,
comparando os resultados finais com as especificações de
norma)
De acordo com a NBR 12989: 1993, para o CPB-40 estrutural
a expansibilidade a frio deveria ser ≤ 5mm.
Segundo BAUER (2000, p. 46), “ainda que não se conhecem
com muita precisão as reações e os componentes envolvidos no
processo de endurecimento.” No caso da expansão volumétrica,
como já foi apresentado, está associada principalmente à cal (CaO) e
ao óxido de magnésio (MnO). O conhecimento desse fenômeno
permite manter um controle maior sobre a estabilidade do cimento,
como ocorre nos cimentos atuais.
5.Bibliografias Consultadas (Apresentar pelo menos 3
bibliografias):
1. FALCÃO BAUER, L.A. Materiais de Construção. Vol. 1, 5ª
edição revisada São Paulo. Editora LTC
2. VERÇOSA, Enio José. Materiais de Construção.Vol. 1, 2ª
edição. Porto Alegre, Editora SAGRA, 1984.
3. NBR NM 3435: Cimento portland - Determinação da expansibilidade de Le Chatelier. Rio de Janeiro, 1991.
6.Observações: (Apresentar sugestões e/ou curiosidades em
relação ao tema para serem abordados nas próximas aulas).
Poderia se incluir o ensaio da determinação da brancura do
cimento (já que o nosso é o CP-B 40). Também poderia se determinar
a expansão do cimento acrescentando diferentes quantidades de
óxido de cálcio no cimento. Pra ver qual é relação do CaO com a
expansão.