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7/23/2019 Determinao de Indices Fisicos
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Notas de Aula - Mecnica dos Solos 3
UNIDADE 2 - NDICES FSICOS E RETIRADA DE AMOSTRAS
2.1 Introduo
Numa massa de solo, podem ocorrer trs fases: a fase slida, a fase gasosa e a fase lquida. Afase slida formada pelas partculas minerais do solo, a fase lquida por gua e a fase gasosacompreendem todo o ar existente nos espaos entre as partculas. !ortanto, o solo um sistematrifsico onde a fase slida um con"unto discreto de partculas minerais dispostas a formarem umaestrutura porosa que conter os elementos constituintes das fases lquida e gasosa. A #igura $.%apresenta um esquema de uma amostra de solo em que aparecem as trs fases tal qual na nature&a eesta amostra com suas fases separadas para atender a uma con'enincia didtica de defini(o dosndices fsicos.
)a)'
))*
)s
+a +
) 'olume total / peso total)s 'olume de slidos /s peso dos slidos)' 'olume de 'a&ios /* peso de gua)* 'olume de gua /a peso de ar +/a 0)a 'olume de ar
) )s 1 )', onde )' )* 1 )a / /s 1 /*
#igura $.% - 2squema de uma amostra de solo. +a elemento de solo natural + diagrama de fases.
As partculas slidas do solo s(o pequenos gr(os de diferentes minerais, cu"os 'a&ios podemser preenc4idos por gua, ar, ou parcialmente por amos +ar e gua. 5efine-se mineral como umasust6ncia inorg6nica e natural, com uma estrutura interna definida +tomos e ons e comcomposi(o qumica e propriedades fsicas fixas ou 'ariam dentro de limites definidos. As
partculas slidas dos solos grossos s(o constitudas por silicatos +feldspatos, micas, oli'inas, etc.,xidos +quart&o, caronatos +calcita, dolomita, sulfatos +limonita, magnetita. 7 os solos finos s(oconstitudos por silicatos de alumnio 4idratado +argilo-minerais.
2m outras pala'ras, o 'olume total da massa de solo +) consiste do 'olume de partculas
slidas +)s e do 'olume de 'a&ios +)'. 8 'olume de 'a&ios geralmente formado pelo 'olume degua +)* e pelo 'olume de ar +)a.
A #igura $.%+ mostra um diagrama de fase no qual cada uma das trs fases apresentadaseparadamente. No lado esquerdo, usualmente indicamos o 'olume das trs fases e, no lado direito,
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os pesos correspondentes 9s fases.Notas de Aula - Mecnica dos Solos
;omo o peso especfico do ar muito pequeno quando comparada aos pesos especficos dagua e dos slidos, o peso da fase gasosa +/a ser sempre despre&ado no clculo do peso do solo.
8s ndices fsicos s(o definidos como grande&as que expressam as propor
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do que &ero em seu limite inferior, enquanto n(o 4 um limite superior em definido, dependendoNotas de Aula - Mecnica dos Solos @
da estrutura do solo. 8 'olume de slidos permanecendo constante ao longo do tempo, qualquer'aria(o 'olumtrica ser medida por uma 'aria(o do ndice de 'a&ios, que assim poder contar a4istria das tens
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I@ K %00 altamente saturadoNotas de Aula - Mecnica dos Solos Q
2.2.3 Bela(o entre pesos e 'olumes
2m ec6nica dos =olos se relaciona o peso das diferentes fases com seus 'olumescorrespondentes por meio de pesos especficos.
1) !eso especfico aparente natural ou Gmido +, nat , t
2 a rela(o entre o peso total +/ e o 'olume total da amostra +) para um 'alorqualquer do grau de satura(o, diferente dos extremos, e utili&ando-se a simologia da #igura $.%,ser calculado como:
/D) unidades +gDcm3, RgDm3, SNDm3, tDm3
A magnitude do peso especfico natural depender da quantidade de gua nos 'a&ios e dosgr(os minerais predominantes, e utili&ado no clculo de esforos +?nidade J.
2) !eso especfico aparente seco +d
2 a rela(o entre o peso dos slidos +/s e o 'olume total da amostra +), para acondi(o limite do grau de satura(o +limite inferior - =r 0E, tem-se:
d +/sD) unidades +gDcm3, RgDm3, SNDm3, tDm3
8 peso especfico aparente seco empregado para 'erificar o grau de compacta(o de ases esu-ases de pa'imentos e arragens de terra +?nidade %0.
3) !eso especfico saturado +sat
2 a rela(o entre o peso total +/ e o 'olume total +), para a condi(o de grau desatura(o igual a %00E, tem-se:
+/satD) unidades +gDcm3, RgDm3, SNDm3, tDm3
2m nen4uma das condi
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especfico dos slidos de di'ersos tipos de minerais.Notas de Aula - Mecnica dos Solos J
Caela $.3 - )alores de peso especfico real dos gr(os de alguns tipos de minerais.
ineral s + gDcm3 ineral s + gDcm
3
Uuart&o $,Q@ - $,QJ 5olomita $,M@
#eldspato R $,@ - $,@J ;aulinita $,Q% - $,QQ#eldspato Na ;a $,Q$ - $,JQ Hlita $,Q0 - $,MQusco'ita $,J0 - 3,%0 ontmorilonita $,J - $,JMTiotita $,M0 - 3,$0 ;lorita $,Q0 - $,I0;alcita $,J$ Vematita ,I0 - @,30
5) !eso especfico da gua +*
2 a ra&(o entre o peso de gua +/* e seu respecti'o 'olume +)*.
* /*D)*
Nos casos prticos adota-se o peso especfico da gua como: %gDcm3 %0SNDm3 %000SgDm3.
f !eso especfico sumerso +su , W
Uuando a camada de solo est aaixo do n'el fretico, define-se o peso especfico sumerso,o qual utili&ado para o clculo de tens
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/s s /sD)s
d /sD) D+% 1 *e )'D)s +sDd
- % )'D) eD+%1 e
= )*D)' +* .sD+e . *
sat /satD) +%
- .s 1 .*
su sat -*
+s -* . +% -
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Notas de Aula - Mecnica dos Solos M
2.4 Deter#inao e$%eri#ental dos &ndices !&sicos
8s ndices fsicos s(o determinados em laoratrio ou mediante frmulas de correla(o, 'istasno item anterior. 2m laoratrio, s(o determinados o peso especfico natural +atra's do peso e'olume total, o teor de umidade e o peso especfico real dos gr(os.
2.4.1 5etermina(o do peso e 'olume de uma amostra
olda- se um corpo de pro'a cilndrico de solo indeformado, otm-se 'rias medidas dedi6metro +d e altura +4 para o clculo do 'olume da amostra de solo com os 'alores mdiosotidos. 8ter o peso total da amostra de solo +/ com a alana.
!ode- se utili&ar tamm para determinar o peso e o 'olume anis metlicos de dimens
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(Wc+Ws)Wc Ws WsNotas de Aula - Mecnica dos Solos I
onde:/ peso total da amostra/s peso seco/* peso da gua/c peso da cpsula
No campo utili&a-se para a determina(o do teor de umidade: o processo da frigideira+5N2B-2 0MQDQ, o mtodo expedito do lcool +5N2B-2 0MMDI - 5etermina(o da umidade
pelo mtodo expedito do lcool, ou o mtodo expedito O=peed+#igura $., +5N2B-2 0@$DI -=olos e agregados miGdos - determina(o da umidade pelo mtodo expedito X=peedYX.
#igura $. K ?midmetro OSpeedyP
2.4.3 5etermina(o do peso especfico real dos gr(os +s
8 peso especfico real dos gr(os, ou slidos, determinado, usualmente, empregando umfrasco de 'idro denominado picnZmetro +al(o 'olumtrico, de acordo com ATNCDNTB Q@0MDM -Fr(os de solo que passam na peneira de ,Mmm - 5etermina(o da massa especfica dos slidos.
8 ensaio compara o peso de um picnZmetro contendo gua destilada at a marca de calira(o
+/% com o peso do mesmo picnZmetro contendo solo e gua +/$ at a mesma marca, edetermina-se a temperatura da suspens(o e mediante a cur'a de calira(o do picnZmetro,determinam-se o peso do picnZmetro e a gua para a temperatura do ensaio.
2squema explicati'o do ensaio est representado na #igura $.@.
arca da
calira(o
[gua
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/%
#igura $.@ - 2squema de clculo do peso especfico real dos gr(os.Notas de Aula - Mecnica dos Solos %0
8 peso de gua correspondente ao 'olume deslocado pelos gr(os +slidos ser:/% /* 1 /p +gua 1 picnZmetro
/$ /*\ 1 /p 1 /s +gua 1 picnZmetro 1 solo/%- /$ /* 1 /p - +/*\ 1 /p 1 /s/%- /$ /* - /*\ - /s/%- /$ /* K /s
!ortanto, o 'olume dos slidos corresponde a 'olume de gua deslocada, tem-se:
/* )* . *
)s )*D*/%- /$ )s . * - /s)s +/%- /$1 /s D *
s=
W
s=
Wsw
Vs W W$
+Ws%
Normalmente s(o reali&adas no mnimo trs determina
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?ma amostra indeformada pode ser otida de di'ersas maneiras dependendo da cota daamostragem, da densidade do solo e da posi(o do lenol fretico assim, para solos moles aaixodo n'el d\gua ser usado um amostrador de parede fina, enquanto que, para solos acima do n'eld\gua e mais densos, de'e-se arir um poo at a cota de interesse e retirar um loco de solousando uma caixa metlica ou de madeira como fZrma e com dimens
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#igura $.Q - Cipos de trado #igura $.J K Amostrador de parede grossaNotas de Aula - Mecnica dos Solos %$
8 tipo e o emprego do equipamento de sondagem representado na #igura $.M, introdu&idosentre ns 4 mais de 0 anos, o mais adotado por todos os institutos tcnicos e oficiais, e firmas
particulares especiali&adas. 8 2nsaio =!C oedece os critrios estaelecidos na NTB QMD0%.8 =tandard !enetration Cest +=!C, possui a dupla fun(o: de medir a resistncia 9 penetra(o
e de coletar amostras que nesse caso s(o alteradas pelo c4oque e 'ira(o no momento da cra'a(odo amostrador. 2ste mtodo alm de econZmico rpido e pode ser aplicado 9 maioria dos solos,exceto pedregul4os. 8 ensaio asicamente consiste em introdu&ir o Oarrilete amostradorP, que fixado na extremidade das 4astes de cra'a(o e cra'ado @ cm no solo, por dentro de um tuo desondagem. A cra'a(o feita por um peso +martelo de Q@ Sg, com uma altura de J@ cm de queda.Hnicialmente se fa&em penetrar %@ cm e, a seguir, se registra o nGmero N de golpes aplicados para
cra'ar outros 30 cm, anotando-se separadamente cada %@ cm.)rios autores relacionam os resultados do N =!C, com as propriedades dos diferentes tipos
de solos, conforme 'eremos nos captulos que seguem.
#igura $.M K 2nsaio =!C
A amostra de'er ser colocada em saco de lona ou plstico resistente, identificada atra's deuma etiqueta amarrada 9 oca do saco e contendo informa
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]oca(o do poo
]8;A]: ;A!?= ?=! -=_8 ;AB]8=5ACA : $%D%0DJM
!8^8 N`: !% %$,Mcm
;8CA=:
BN - M%I,J0T8;A 58 !8^8 -M$0,0C8!8 58 T]8;8 -M%Q,$0 A8=CBA52#8BA5A - M%M,00
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Notas de Aula - Mecnica dos Solos %3
Amostra indeformada
A 'iailidade tcnica e econZmica da oten(o de amostras indeformadas fun(o danature&a do solo a ser amostrado, da profundidade em que se encontra e da presena do n'eld\gua. 2sses fatores determinam o tipo de amostrador e os recursos a utili&ar. Algumas forma
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+d +e +f
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13 13 10
#igura $.%$ - Betirada de amostra#igura $.%3 - =eqbncia de
amostragem de um locoindeformada
8 procedimento de retiradade uma amostra indeformada, em
loco,nofundode um
poo semel
4ante
9retiradaemqualquer outra
posi(o
, exceto
algumas peculiaridades do prpriopoo.
8 poo de'er ser aertoat, aproximadamente, de¢metros acima da cota do topodo loco +cota &ero, pelo poceiro,
com um di6metro que permita aotcnico, encarregado de continuar
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Notas de Aula - Mecnica dos Solos %
o ser'io, fa&-lo de forma con'eniente, #igura $.%3a. ;aso n(o se"a poss'el por apresentar o pooum di6metro pequeno o loco poder ser retirado na parede +posi(o @ lemrando que o fundo do
poo de'er atingir uma cota mais aixa.?tili&ando a caixa metlica o tcnico de'er marcar no fundo do poo a rea onde a amostra
ser retirada e com cuidado ir remo'endo o solo externo a essa rea, #igura $.%3, at que se ten4a
um degrau de, mais ou menos, sete centmetros.A caixa de'er ser a"ustada ao solo, com a ponta iselada 'oltada para aixo e iniciar umaesca'a(o em sua 'olta, ao mesmo tempo, ir pressionando, le'emente, a caixa pro'ocando suadescida, #igura $.%3c.
Uuando o topo da caixa atingir a cota &ero de'er 4a'er um excesso de solo, da ordem de3cm, #igura $.%3d, que n(o de'er ser retirado neste momento.
8 loco de'er ser cortado prximo a ase da caixa para que possa ser separado do terreno,mantendo-se tamm um excesso de solo, como mostrado na #igura $.%3e.
2ntre o loco e a caixa 4a'er sempre uma folga cu"a espessura depender do tipo de soloamostrado. ?m solo argiloso permitir uma folga menor do que um solo arenoso.
5ependendo da existncia de condi
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#igura $.% - Amostrador de parede finaNotas de Aula - Mecnica dos Solos %@
8 amostrador introdu&ido no solo por press(o esttica e constante e retirado quando esti'erc4eio. A camisa ent(o lierada do caeote, selada e en'iada ao laoratrio.2ste tipo de amostrador usado para extra(o de amostras em solos moles.
2.5.3 ;uidados a serem tomados
Amostra deformada
Coda e qualquer matria, org6nica ou n(o, estran4a ao solo de'er ser excluda da amostra. =eesta opera(o for difcil de ser reali&ada no campo de'e-se informar sore a existncia dessamatria, para que no laoratrio se"am tomadas as pro'idncias necessrias.
Amostra indeformada
8s cuidados a serem tomados com essas amostras de'em ser maiores do que aqueles comuma amostra deformada indo desde a aertura do poo at sua utili&a(o em laoratrio. 2stes
cuidados com a amostra permitem a manuten(o do teor de umidade e da estrutura do solo Oin situP.A seguir ser(o descritos os cuidados necessrios durante as fases da retirada, tratamento com
parafina e tecido, transporte para o laoratrio, arma&enamento e utili&a(o da amostra.
5urante a a'ertura do %ooe a retira do 'locode'e-se tomar cuidado para que:
1) em amostra retirada 9 superfcie do terreno, o sol n(o incida diretamente sore o locopro'ocando um secamento superficial do solo
2) o poceiro n(o le'e a esca'a(o at a cota do topo do loco3) a caixa n(o se"a cra'ada no solo e, com isso, podendo pro'ocar uma altera(o na estrutura
do solo, principalmente se for um solo arenoso fofo. A caixa de'e descer "usta sem cortaro solo e sem um grande esforo do operador
4) a caixa en'ol'a, completamente, a amostra n(o permitindo folgas se isto, n(o for poss'elpreenc4er a folga com o solo solto, com um mesmo teor de umidade
5) a amostra n(o sofra nen4uma 'ira(o, principalmente, para solos arenosos finos6) a amostra n(o tome ruscamente quando da sua separa(o do terreno natural7) o transporte da amostra at a superfcie do terreno se"a rpido.
5urante o trata#ento do 'loco co# %ara!ina e tecidode'e-se cuidar para que:
8) este tratamento n(o se"a feito no fundo do poo ou em lugar fec4ado, pois a parafina ao
derreter emana gases que podem pro'ocar mal estar9) a parafina, da primeira camada, n(o este"a muito quente, principalmente, em solos comgrandes 'a&ios e'itando-se com isso a sua penetra(o no interior do loco
10)a primeira etiqueta se"a colocada no topo do loco indicando a posi(o correta em campo11)o tecido poroso colocado, sore a primeira camada de parafina, en'ol'a o loco sem folga,
porm, sem pression-lo12)a parafina colocada sore o tecido este"a a uma temperatura mais alta permitindo uma
aderncia maior entre essas camadas e criando uma casca, parafina-tecido-parafina, rgidae imperme'el
13)a segunda etiqueta este"a tamm sore o topo do loco onde foi colocada a primeiraetiqueta e de fcil 'isuali&a(o no laoratrio.
Notas de Aula - Mecnica dos Solos %Q
5urante o trans%orte da a#ostrapara o laoratrio, principalmente, se forem usados diferentes
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meios de transporte de'e-se cuidar para que:
14)o loco se"a colocado dentro de uma caixa de madeira e protegida por serragem ou outromaterial qualquer
15)a caixa de madeira se"a identificada como contendo material frgil e indicando a posi(ona qual de'er permanecer durante o transporte.
5urante o %er&odo de ar#a(ena#entono laoratrio, em que de'er ficar aguardando a reali&a(o
dos ensaios, tomar cuidado para que:16)a amostra permanea em c6mara Gmida saturada, em local seguro e que n(o se"a
mo'imentada sem necessidade17)a etiqueta este"a 'is'el e leg'el.
5urante a retirada de cor%os de %ro)a, para a reali&a(o dos ensaios, tomar cuidado para que:
18)a retirada da parafina e do tecido n(o pro'oquem uma altera(o na estrutura do solo. ?seuma tesoura para cortar o tecido se necessrio
19)a amostra n(o fique exposta ao ar, por um perodo longo, aps a retirada de uma parte
dela. ;oloque um pano Gmido sore essa regi(o da amostra se for continuar a us-la, emseguida20)antes de retornar o loco 9 c6mara Gmida coloque parafina, nas partes onde ela foi
retirada, fa&endo uma oa liga(o entre a parafina existente e a recolocada21)um plano de utili&a(o do loco de'e ser feito, antes de se iniciar o corte, indicando os
locais de onde ser(o retirados os corpos de pro'a para a reali&a(o de cada ensaio.]emre-se que este poder ser o Gnico loco dispon'el para a caracteri&a(o do soloamostrado.
2.5.4 5imensionamento da amostra
8 dimensionamento da amostra a ser retirada fun(o do tipo e do nGmero de ensaios queser(o reali&ados, em como, da condi(o atual e futura do local da amostragem.
!ara o dimensionamento de uma amostra deformada de'e-se partir da massa de slidosestimada para cada ensaio e calcular o total necessrio. !ara se c4egar na massa de solo que de'erser retirada, ser preciso con4ecer o teor de umidade da "a&ida, o que poder ser feito por umaestimati'a 'isual e tctil ou atra's de um processo rpido.
!ara uma amostra indeformada de'e-se partir das dimens
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Caela $. K Uuantidade de solo para os ensaios de compacta(o e caracteri&a(o
2nsaios de classifica(o]imites de consistncia $00 g
Franulometria % Rg+$ Rgassa especfica dos solos @00g
;om reuso do solocilindro pequeno 3
2nsaios de compacta(o cilindro grande J
+2; @M@ S7Dm =em reuso do solo cilindro pequeno %@cilindro grande 3@
;ompacta(o de corpos de pro'a;! + @ cm e 4 %$,@ cm % Sg D ;!
;! + Q,@ cm e 4 %$,0 cm 0,J Sg D ;!
Amostra indeformada
!ara amostras indeformadas o dimensionamento est diretamente relacionado ao tipo e adimens(o do amostrador a ser usado no momento da coleta de amostra.
Na amostragem de loco, este de'e ter forma cGica com lados 'ariando entre $0 e 30cm, oque permitir a retirada de I a %M ;. !. +corpos de pro'a, com @,0 cm de di6metro e %$,@ cm dealtura, desde que o solo este"a em oas condi
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)s ) - )* %J, - %0,$ J,$ cm3+n(o apresenta ) com o secamento
* /*D/s %0,$D%I,Q @$E
s /sD)s %I,QDJ,$ $,J$ gDcm3
ei )'iD)s %0,$DJ,$ %,$
)'f )f - )s %0,@ - J,$ 3,3
cm3ef )'fD)s 3,3DJ,$ 0,Q
di /sD) %I,QD%J, %,%3 gDcm3
df /sD)f %I,QD%0,@ %,MJ gDcm3
i )'iD)i %0,$D%J, @M,QE
f )'fD)f 3,3D%0,@ 3%,ENotas de Aula - Mecnica dos Solos %I
E$e#%lo 2: ?ma amostra com peso Gmido de %00,0g de solo passante na peneira ,Mmm + foipreparada para o ensaio de peso especfico. 5esta amostra foi determinado o teor de umidade e aseguir foram reali&adas trs determina
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w =(0,Q$M+0,Q%@)D $= 0,Q$%
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Notas de Aula - Mecnica dos Solos $0
;lculo do peso especfico real dos gr(os:
1- !eso de solo Gmido: /4 %00,0g2- !eso da gua 1 picnZmetro: /% /* 1 /p ?>@B - @* T +2qua(odeterminada atra's da calira(o do picnZmetro em laoratrio. ;ada picnZmetro possui uma
equa(o em fun(o da temperatura. Neste caso foi usado o picnZmetro n` 3.
/% QJQ,@I K 0,%@ +3M,@ QJ%,00Mg
/$ QJQ,@I K 0,%@ +$Q,@ QJ$,JMg/3 QJQ,@I K 0,%@ +$$,0 QJ3,00g
- !eso da gua 1 picnZmetro 1 solo: /$ /* 1 /p 1 /s J3@,00g J3Q,Q0g J3J,%0g
- !eso de solo seco: Ws=W!
=%00 =
II,3M3gw+E% + % +0,Q$%
%00%00
- !eso especfico da gua +pD C `;: * 0,0000000 C3- 0,00000M C$1 0,0000Q C 1 0,IIII+2qua(o utili&ada para determinar o peso especfico da gua em fun(o da temperatura
*% 0,0000000 +3M,@3- 0,00000M +3M,@$1 0,0000Q +3M,@ 1 0,IIII 0,II$QgDcm3
*$ 0,0000000 +$Q,@3- 0,00000M +$Q,@$1 0,0000Q +$Q,@ 1 0,IIII 0,IIQQgDcm3
*3 0,0000000 +$$,03- 0,00000M +$$,0$1 0,0000Q +$$,0 1 0,IIII 0,IIJMgDcm3
- !eso especfico real dos gr(os: s=
W
s = Ws wVs W W $+Ws
%
s = II,3M3 0,II$Q=$,JMM gDcm3
% QJ%,00M J3@,00+ II,3M3
s$ =II,3M3 0,IIQQ=$,JMM gDcm
3
QJ$,JM J3Q,Q0+ II,3M3
s3 =II,3M3 0,IIJM=$,JJI gDcm
3
QJ3,00 J3J,%0+ II,3M3
8ser'ar para que cada 'alor de peso especfico determinado n(o difira da mdia em mais
que 0,0$ gDcm3. ;aso isso ocorra despre&ar esta leitura e fa&er 9 mdia das demais.
+$,JMM K $,JM@ 0,003 0,0$ O" e +$,JJI K $,JM@ - 0,00Q 0,0$ O"
s +s%1s$1s% D 3 +$,JMM 1 $,JMM 1 $,JJI D 3 $,JM@ gDcm3
Notas de Aula - Mecnica dos Solos $%
2.6 E$erc&cios
1) ?ma amostra de solo seco tem ndice de 'a&ios e 0,Q@ e peso especfico real dos gr(os = $@ SNDm3. +a 5etermine seu peso especfico natural +. + em seguida foi adicionadagua a amostra at atingir o grau de satura(o = Q0E. 8 'alor do ndice de 'a&ios n(o
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mudou. 5eterminar o teor de umidade +* e o peso especfico natural +.
2) ?ma amostra de argila saturada, da cidade do xico, tem o teor de umidade inicial de 300E.5epois de adensada seu teor de umidade passa a ser %00E. =aendo-se que peso especfico real
dos gr(os de $Q,@ SNDm3, determinar seu peso especfico aparente seco +d antes e depois do
adensamento, e a 'aria(o de 'olume total da amostra de $M,%3J cm3.
3) ?ma amostra de areia seca tendo um peso especfico natural de %M,M SNDm 3 e uma
densidade real dos gr(os F $,J, colocada na c4u'a. 5urante a c4u'a o 'olumepermaneceu constante, mas o grau de satura(o cresceu 0E. ;alcule o peso especficoaparente Gmido e o teor de umidade do solo aps ter estado na c4u'a.
4) ?m solo saturado tem peso especfico aparente natural igual a %I,$ SNDm 3, e um teor deumidade de 3$,@E. 5etermine o ndice de 'a&ios e a densidade real dos gr(os.
5) ?ma "a&ida a ser empregada em uma arragem tem solo com peso especfico seco dmdio de %J RNDm3. ?m aterro com $00.000 m3 de'er ser construdo com um pesoespecfico seco mdio de %I RNDm3. #oram determinadas as seguintes caractersticas dosolo: teor de umidade igual a %0E e peso especfico real dos gr(os igual a $Q,@ SNDm 3.
5eterminar: +a 8 'olume do solo a ser esca'ado na "a&ida para se oter os $00.000 m3
para o aterro + 8 peso do solo Gmido a ser esca'ado, em toneladas +c 8 peso do soloseco a ser esca'ado, em toneladas.
6) 5ese"a-se construir um aterro com material argiloso com uma se(o de $%m $e %0 Rm decomprimento, com ndice de 'a&ios igual a 0,J0. !ara tanto ser explorada uma "a&idalocali&ada a M,Q Rm de dist6ncia do eixo do aterro, cu"os ensaios indicaram: ndice de'a&ios +amostra indeformada 0,3IM, ndice de 'a&ios +amostra amolgada 0,M0$, teorde umidade 30E e densidade real dos gr(os $,Q. 5eterminar: +a. Uuantos metroscGicos de material de'er(o ser esca'ados na "a&ida para construir o aterro + Uuantas'iagens de camin4
7/23/2019 Determinao de Indices Fisicos
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para a determina(o da umidade natural, do peso especfico real dos gr(os forneceram osseguintes resultados:
?midade: - peso Gmido J,JI g1- peso seco
Q,QM g !eso especfico real dosgr(os:
2- peso do picnZmetro com gua 3,%$3- peso do picnZmetro com 3@ g de solo e gua at o mesmo n'el @Q,$% g.
;alcule para esta amostra: teor de umidade, peso especfico real dos gr(os, peso dosslidos, peso de gua, 'olume dos slidos, 'olume de 'a&ios, ndice de 'a&ios, porosidadee grau de satura(o.
12) 8 peso especfico aparente natural de um solo %,J@ gDcm3e seu teor de umidade QE.Uual a quantidade de gua a adicionar, por metro cGico de solo para que o teor deumidade passe a %3E +admitir const6ncia do ndice de 'a&iosh
13) 5e um corte s(o remo'idos %M0.000 m3 de solo, com um ndice de 'a&ios e %,$$.Uuantos metros cGicos de aterro com 0,JQ de ndice de 'a&ios poder(o ser construdosh
Bespostas:
1) d %@,%@ SNDm3 * %@,QE %J,@% SN
2) di $,IQ SNDm3df J,$Q SNDm
3) -%Q,QQ@ cm33) =AC %M,@ SNDm
3 * %,ME4) e 0,MI F $,J
5) )7a&ida $$3.@30 m3 / $M.00% t /s 3M0.00% t
6) )7a&ida %J$.QI m3 )Amolgada $$$.Q00 m
3 N)iagens %M.@@07) )Aterro %J$.000 m
3 / $J0.000 t8) * @,3QE )s 3I,Q cm3 )* I, cm3 = MM,QME d %%,$J SNDm
3 =?T J,$JSNDm3
9) d %J,M@J SNDm3 Fs $,303Q%0%%%$%3