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7/26/2019 Deus e o dr http://slidepdf.com/reader/full/deus-e-o-dr 1/8 Deus e o dr. Hawking Olavo de Carvalho  Diário do Comércio,  13 de setembro de 2010 Recentemente, o físico Stephen Hawkin, contrariando s!as afirma"#es anteriores, disse $!e o !niverso bem poderia ter s!rido do mero %oo espont&neo das leis físicas, sem nenh!ma interven"'o de !m (e!s criador) *asso! o tempo em $!e as declara"#es de físicos eram o!vidas como decretos divinos) Ho%e elas se arroam !ma a!toridade s!pradivina,  %!lando e s!primindo o pr+prio (e!s) as nem mesmo se contentam em fa-./lo na esfera das p!ras considera"#es te+ricas estendem s!a  %!risdi"'o a todo o campo da eist.ncia social, eiindo $!e a ed!ca"'o, a c!lt!ra e as leis se amoldem s!a cosmovis'o científica, sob a pena de serem condenadas como atos de fanatismo e crimes contra o stado democr4tico)  5o mesmo tempo, no entanto, os sinat4rios desses decretos pavoneiam/se de !ma mod6stia epistemol+ica eemplar, %!rando praticar a constante revis'o de s!as pr+prias cren"as e %amais impor a nin!6m al!ma verdade científica definitiva, a $!al, admitem, nem mesmo eiste)  5 coeist.ncia, n!m mesmo c6rebro, de pres!n"#es t'o avassaladoras, com !m sentimento t'o c&ndido de abstencionismo crítico, %4 deveria  bastar para mostrar $!e alo, nesse c6rebro, n'o f!nciona bem) (esde loo, raramente vemos !m desses pontífices do conhecimento mostrar al!ma consci.ncia da distin"'o entre o m!ndo real e o ob%eto de est!dos da s!a ci.ncia especiali-ada) O 7!niverso7 a $!e se refere o prof) Hawkin n'o 6 o da eperi.ncia h!mana eral, mas o !niverso abstrato tal como conhecido pela ci.ncia física) 8em o prof) Hawkin, nem $!al$!er o!tro cientista da s!a 4rea, pode nos oferecer a mais mínima prova de $!e o !niverso da física se%a 7real7)

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Deus e o dr. Hawking

Olavo de Carvalho

 Diário do Comércio, 13 de setembro de 2010

Recentemente, o físico Stephen Hawkin, contrariando s!asafirma"#es anteriores, disse $!e o !niverso bem poderia ter s!rido domero %oo espont&neo das leis físicas, sem nenh!ma interven"'o de !m(e!s criador)

*asso! o tempo em $!e as declara"#es de físicos eram o!vidas comodecretos divinos) Ho%e elas se arroam !ma a!toridade s!pradivina,

 %!lando e s!primindo o pr+prio (e!s) as nem mesmo se contentamem fa-./lo na esfera das p!ras considera"#es te+ricas estendem s!a

 %!risdi"'o a todo o campo da eist.ncia social, eiindo $!e aed!ca"'o, a c!lt!ra e as leis se amoldem s!a cosmovis'o científica,sob a pena de serem condenadas como atos de fanatismo e crimescontra o stado democr4tico)

 5o mesmo tempo, no entanto, os sinat4rios desses decretos

pavoneiam/se de !ma mod6stia epistemol+ica eemplar, %!randopraticar a constante revis'o de s!as pr+prias cren"as e %amais impor anin!6m al!ma verdade científica definitiva, a $!al, admitem, nemmesmo eiste)

 5 coeist.ncia, n!m mesmo c6rebro, de pres!n"#es t'o avassaladoras,com !m sentimento t'o c&ndido de abstencionismo crítico, %4 deveria

 bastar para mostrar $!e alo, nesse c6rebro, n'o f!nciona bem)

(esde loo, raramente vemos !m desses pontífices do conhecimentomostrar al!ma consci.ncia da distin"'o entre o m!ndo real e o ob%etode est!dos da s!a ci.ncia especiali-ada)O 7!niverso7 a $!e se refere o prof) Hawkin n'o 6 o da eperi.nciah!mana eral, mas o !niverso abstrato tal como conhecido pela ci.nciafísica) 8em o prof) Hawkin, nem $!al$!er o!tro cientista da s!a 4rea,pode nos oferecer a mais mínima prova de $!e o !niverso da física se%a7real7)

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 5o contr4rio, n'o h4 problema mais espinhoso, para todos eles, $!e odo estat!to ontol+ico das partíc!las est!dadas pelo ramo maisdesenvolvido e mais eato da ci.ncia, a física $!&ntica) les sabemm!ito, sabem $!ase t!do sobre essas partíc!las, mas n'o sabem o $!e

elas s'o, nem em $!e sentido a palavra 7realidade7 poderia aplicar/se aelas)

O fato mesmo de $!e a presen"a do observador modifi$!e ocomportamento delas levo! m!itos desses cientistas s maisetremadas espec!la"#es sobre o car4ter s!b%etivo 9 o! 7espirit!al7 9de todo o !niverso físico)

:!ando n'o sabemos se !ma coisa eiste na mente, fora da mente o!em ambos esses l!ares ao mesmo tempo, e $!ando, nesta ;ltimahip+tese, n'o sabemos onde est4 a artic!la"'o $!e !ne os dois aspectosda coisa, 6 for"oso reconhecer $!e t!do o $!e conhecemos dela 6 a s!aapar.ncia)

O !niverso da física 6 !m sistema de apar.ncias, de 7fen<menos7, $!ecoincide com o m!ndo real sob certos aspectos, mas difere dele emo!tros) *er!ntar se !m sistema de apar.ncias poderia ter s!rido

so-inho o! necessitaria de !m (e!s para cri4/lo n'o s+ 6 !maespec!la"'o ociosa, mas, com toda a evid.ncia, n'o tem nenh!malcance sobre a $!est'o da oriem do m!ndo real)

:!ando o prof) Hawkin di- $!e 7o m!ndo7 poderia ter s!ridoso-inho, o $!e ele $!er di-er 6 $!e o 7se!7 m!ndo, !m determinadosistema de apar.ncias fenom.nicas, considerado t'o somente na s!aconsist.ncia interna abstrata 9 s!pondo/se $!e esta se%a cabalmente

conhecida, o $!e ainda est4 lone de ser verdade 9 7pode7 serconcebido, sem contradi"'o l+ica, como res!ltado espont&neo daat!a"'o das s!as pr+prias leis, sem a interven"'o de !m elementoeterno)

(i-er isso 6 praticamente n'o di-er nada 9 nem mesmo a respeito dop!ro sistema de apar.ncias en$!anto tal) = apenas afirmar !mapossibilidade l+ica concernente a !m r!po de hip+teses) >ransm!tarisso n!ma declara"'o taativa de $!e 7(e!s n'o crio! o m!ndo7 6 !m

hiperbolismo ret+rico $!e raia a insanidade o! o charlatanismo p!ro esimples)

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8enh!m cientista s6rio tem o direito de inorar as dific!ldades $!aseins!per4veis $!e se interp#em entre as leis da física $!&ntica e$!al$!er afirma"'o, por modesta $!e se%a, sobre a nat!re-a darealidade em eral) 5 primeira dessas dific!ldades 6 $!e a física

$!&ntica n'o est4 se!ra nem mesmo $!anto ao estat!to de realidadedos se!s pr+prios ob%etos de est!do)

*ara piorar as coisas, o dr) Hawkin n'o est4 falando nem de física$!&ntica) st4 falando do ?i ?an, !ma teoria $!e etraicontrib!i"#es da física $!&ntica mas n'o tem !m mil6simo dacredibilidade $!e, dentro dos se!s limites, ela indisc!tivelmenteposs!i)

m termos estritos, o $!e o dr) Hawkin disse 6 $!e o ?i ?anpoderia, em teoria, ter acontecido pela a"'o espont&nea das $!atrofor"as $!e o comp#em, sem nenh!ma a%!da eterna) esmo s!pondo/se $!e essa afirma"'o se%a estritamente verdadeira @n'o tenho a menorcondi"'o de confirmar o! near isso aoraA, restariam os se!intesproblemas

@1A Se h4 for"as $!e o precederam e determinaram, o ?i ?an n'o 6 7a

oriem do m!ndo7, mas s+ de !ma fase determinada da eist.ncia)

@2A (e onde vieram as $!atro for"asB S!riram do nada o! foramcriadasB

@3A :!e !ma coisa possa acontecer em teoria n'o prova $!e tenhaacontecido necessariamente)

@A 8'o sabemos se$!er se o ?i ?an acontece! o! apenas pode ter

acontecido)

>rad!-ida em lin!aem l+ica, a declara"'o do prof) Hawkinsinifica 7H4 !ma possibilidade de $!e o!tra possibilidade se%a ca!sas!i e n'o a decorr.ncia de !ma terceira possibilidade)7 olto bello, n'onos di- nada a respeito do $!e acontece! realmente) !ito menosresponde per!nta mais decisiva da filosofia, assim en!nciada porDeibni- 7*or $!e eiste o ser e n'o antes o nadaB7

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:!al$!er $!e se%a a compet.ncia de $!e desfr!te na s!a 4rea deest!dos, o dr) Hawkin com fre$!.ncia comporta/se como !m astro doshow b!siness, impressionando a plat6ia com declara"#esespetac!lares $!e se tornam ainda mais espetac!lares $!ando, !ns

anos depois, ele as desmente com o mesmo ar de certe-a com $!e asproclamo!)

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O deus dos palpiteiros

Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 1G de mar"o de 200

Se h4 !m (e!s onipotente, onisciente e onipresente, 6 +bvio $!e n'opodemos conhec./Do como ob%eto, o! mesmo como s!%eito eterno,mas apenas como f!ndamento ativo da nossa pr+pria a!toconsci.ncia,maimamente presente como tal no instante mesmo em $!e esta,tomando posse de si, se per!nta por le) >al 6 o m6todo de $!ementende do ass!nto, como *lat'o, 5rist+teles, Sto) 5ostinho, S)

Irancisco de Sales, os místicos da Filocalia, Irei Do!ren"o dancarna"'o o! Do!is Davelle)

:!ando !m Richard (awkins o! !m (aniel (ennett eaminam a$!est'o de !m JSer S!premoK $!e teria Jcriado o m!ndoK e cheamnat!ralmente concl!s'o de $!e esse Ser n'o eiste, eles raciocinamcomo se estivessem presentes cria"'o en$!anto observadoreseternos e, pior ainda, observadores eternos de c!%a constit!i"'o

íntima o (e!s onipresente tivesse tido a amabilidade de a!sentar/sepor instantes para $!e p!dessem observ4/Do de fora e testem!nhar

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S!a eist.ncia o! ineist.ncia) sse (e!s ob%etivado n'o eiste nempode eistir, pois 6 loicamente a!tocontradit+rio) (awkins, (ennette tutti quanti  t.m toda a ra-'o em declar4/lo ineistente, pois forameles pr+prios $!e o inventaram) ainda, por !ma esp6cie de ast;cia

inconsciente, tiveram o c!idado de conceb./lo de tal modo $!e asprovas empíricas da s!a ineist.ncia s'o, a rior, infinitas, podendoencontrar/se n'o somente neste !niverso mas em todos os !niversospossíveis, de ve- $!e a impossibilidade do a!tocontradit+rio 6 !niversalem medida m4ima e em sentido eminente, n'o dependendo daconstit!i"'o física deste o! de $!al$!er o!tro !niverso)

Se voc. n'o JacreditaK no (e!s da ?íblia, isso n'o fa- a mínima

diferen"a l+ica o! metodol+ica na s!a tentativa de investiar aeist.ncia o! ineist.ncia dLle, $!ando essa tentativa 6 honesta):!al$!er $!e se%a o caso, voc. s+ pode disc!tir a eist.ncia de !mob%eto previamente definido se o disc!te conforme a defini"'o dada deinício e n'o m!dando a defini"'o no decorrer da conversa, o $!ee$!ivale a trocar de ob%eto e disc!tir o!tra coisa) Se (e!s 6 definidocomo onipotente, onisciente e onipresente, 6 desse (e!s $!e voc. temde demonstrar a ineist.ncia, e n'o de !m o!tro de!s $!al$!er $!e

 voc. mesmo invento! conforme as conveni.ncias do $!e pretendeprovar)

O m6todo dos (awkins e (ennetts baseia/se n!m erro l+ico t'oprim4rio, t'o rotesco, $!e basta n'o s+ para des$!alific4/losintelect!almente nesse domínio em partic!lar, mas para lan"ar !masombra de s!speita sobre o con%!nto do $!e escreveram sobre o!trosass!ntos $!ais$!er, embora se%a possível $!e pessoas incompetentesn!ma $!est'o $!e %!lam f!ndamental para toda a h!manidade

revelem al!ma capacidade no trato de problemas sec!nd4rios, ondes!a sobrecara emocional 6 menor)

Done de poder ser investiado como ob%eto do m!ndo eterior, (e!stamb6m 6 definido na ?íblia como !ma pessoa, e como !ma pessoa sui

generis $!e mant6m !m di4loo íntimo e secreto com cada ser h!manoe lhe indica !m caminho interior para conhec./Da) S+ se voc. proc!rarindícios dessa pessoa no íntimo da s!a alma e n'o os encontrar demaneira al!ma, mesmo se!indo precisamente as indica"#es dadasna defini"'o, ser4 lícito voc. declarar $!e (e!s n'o eiste) Caso

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contr4rio voc. estar4 proclamando a ineist.ncia de !m o!tro de!s, no$!e a ?íblia concordar4 com voc. interalmente, com a ;nica diferen"ade $!e voc. imaina, o! fine imainar, $!e esse de!s 6 o da ?íblia)

:!ando o inimio da f6 fa- !m esfor"o para ater/se defini"'o bíblica,ele o fa- sempre de maneira parcial e caricata, com res!ltados aindapiores do $!e no ar!mento da Jcria"'oK) (awkins ar!menta contra aonisci.ncia, per!ntando como (e!s poderia estar consciente de todosos pensamentos de todos os seres h!manos o tempo todo) 5 per!nta 6aí form!lada de maneira abs!rda, tomando as a!toconsci.ncias comoob%etos $!e eistissem de per si e $!estionando a possibilidade deconhecer todos ao mesmo tempo ex post facto) as a a!toconsci.ncia

n'o 6 !m ob%eto) = !m poder vacilante, $!e se constit!i e se con$!ista asi mesmo na medida em $!e se per!nta pelo se! pr+prio f!ndamentoe, n'o o encontrando dentro de se!s pr+prios limites, 6 levado a abrir/se para mais e mais consci.ncia, at6 desembocar n!ma fonte $!etranscende o !niverso da s!a eperi.ncia e notar $!e dessa fonte,inatinível em si mesma, prov6m, de maneira repetidamentecomprov4vel, a s!a for"a de intensificar/se a si pr+prio) (e- linhas deDo!is Davelle sobre este ass!nto, o! o par4rafo em $!e 5rist+telesdefine (e!s como noesis noeseos, a a!toconsci.ncia daa!toconsci.ncia, valem mais do $!e todas as obras $!e (awkins e(ennett poderiam escrever ao lono de infinitas eist.ncias terrestres)Mm (e!s $!e desde fora JobservasseK todas as consci.ncias 6 !mpersonaem de hist+ria da carochinha, especialmente inventado paraprovar s!a pr+pria ineist.ncia) m ve- de per!ntar como esse de!sseria possível, sabendo de antem'o $!e 6 impossível, o fil+sofohabilitado parte da per!nta contr4ria como 6 possível aa!toconsci.nciaB (e!s n'o conhece a a!toconsci.ncia como

observador eterno, mas como f!ndamento transcendente da s!apossibilidade de eist.ncia) as voc. s+ percebe isso se, em ve- de

 brincar de l+ica com conceitos inventados, investia a coisaseriamente desde a s!a pr+pria eperi.ncia interior, com a mat!ridadede !m fil+sofo bem formado e !m etenso conhecimento do status

quaestionis)

O $!e mata a filosofia no m!ndo de ho%e 6 o amadorismo, a

intromiss'o de palpiteiros $!e, inorando a form!la"'o mesma das

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$!est#es $!e disc!tem, se deleitam n!m achismo inconse$Nente ep!eril, ainda mais ridíc!lo $!ando se adorna de !m verni- de Jci.nciaK)

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O princípio da ordem como prova daeist.ncia de (e!s ESCRITO POR KLAUBER CRISTOFEN PIRES | 06 SETEMBRO 2011

 ART IGOS - CULTURA

Como atribuir a existência do princípio de ordem, que é justamente a essência do método científico, ao

mero acaso, antes do que - como seria apenas lógico pensar – a um Ser Inteligente

Como é amplame!e "a#$%o& o pe"ame!o p'e%om$a!e o" me$o" ($e!)*$(o e a(a%+m$(o #,"(a

$al$%a' a e.$"!+($a %e /e," ao ",#me!+-lo ao ('$o %o mé!o%o ($e!)*$(o Em ")!e"e& o a',me!o é

e"!e "e 3o po%emo" !o(4-lO& +-lO& em 'e(o5e(+-lO po' e5,m %o" (o5e($%o" mé!o%o" %e

o#"e'a3o emp)'$(a& loo& po%emo" e4-lo

Em "e," e"$ame!o"& T5oma" E 7oo%" 8' o" %e"(o'!$a ,ma (omple!a %e"m$"!$*$(a3o %a alea%a e

!3o p'opala%a $(ompa!$#$l$%a%e e!'e a ($+($a e a 'el$$3o Com e*e$!o& "o# o pa!'o()$o %a I'e9a

Ca!:l$(a& $;me'a" %e"(o#e'!a" ($e!)*$(a" al$o"a" $e'am ao m,%o e %e!'e ela"& !ale< a m3e %e

!o%a"& a %o p':p'$o mé!o%o ($e!)*$(o

Em ,ma %e ",a" ap'e"e!a=e" 'aa%a" em )%eo& o "4#$o p'o*e""o' !o(a o po!o (',($al e5,m %o"

poo" 3o-('$"!3o" %o m,%o *o$ (apa< %e lea' a%$a!e ,m p'o9e!o ($e!)*$(o (o!$,a%o e (o"$"!e!e

"$mple"me!e po' *al!a %a (omp'ee"3o %e ,m *a!o' %e o'$em %$$a o p'$()p$o %e o'%em O p'$()p$o %e

o'%em é a>,ele "e,%o o >,al /e," ('$o, le$" $m,!4e$" e e!e'a" pa'a o *,($oame!o %e ",a ('$a3o

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 Ao e.empl$*$(a' o (a"o %e o,!'o" poo" 3o-('$"!3o"& 7oo%" %emo"!'a (omo a ('ea em ,m %e,"

(ap'$(5o"o& (apa< %e %a' o'%e" e %e em "e,$%a 'eo4-la" ao "e, #el-p'a<e' $$a#$l$<o,-l5e"

(omple!ame!e a (omp'ee"3o %o "e!$%o %e o'%em e po' (o"e,$!e& %e $mpleme!a' ,m p'o'e""o($e!)*$(o (o!$,a%o O'a& "e e, p,%e' $",al$<a' ,ma e!$%a%e >,al>,e' >,e %$< alo a>,$ e a %e"me!e

al$ loo em "e,$%a& o, >,e *a< alo e %epo$" ea >,e o *e< o, o %e"*a<& e!3o e, %$'$a e"!a' a *'e!e %e

L,la& e 3o %e alo >,e "e (5ame %$ame!e %e /e,"

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(o5e($me!o& o >,e !e!amo"& em *,%ame!o& é #,"(a' a 'epe!$3o %o" *e@meo" o p'$()p$o %a

o'%em T$é""emo" ,m ,$e'"o (a:!$(o& a#"ol,!ame!e e5,m e.pe'$me!o ($e!)*$(o !e'$a "e!$%o& e<

>,e o" 'e",l!a%o" "emp'e 'e"!a'$am alea!:'$o"& po' %e"(oe(!a%o" %a" (a,"a" >,e l5e" %a'$am o'$em

Como "e +& a) !emo" e!3o ,m "é'$o p'o#lema pa'a o" %e*e"o'e" %o ($e!$*$($"mo ma!e'$al$"!a A!é >,e

%4 pa'a emp,''a' oela a#a$.o %e ,ma pla!e$a ('é%,la a $%e$a %e 4!omo" >,e a!'$!a%o-"e %,'a!e m$l5=e"

o, #$l5=e" %e ao" !e'm$am ao a(a"o ('$a%o ,ma (él,la& $"!o é& ,m p'$me$'o "e' $o E!'e!a!o& (omo

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a!'$#,$' a e.$"!+($a %o p'$()p$o %e o'%em& >,e é 9,"!ame!e a e""+($a %o mé!o%o ($e!)*$(o& ao me'o

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