2DEUS NOS REÚNE

N.º 2489 – ANO A – VERMELHODOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR – 9/4/2017

1. ACOLHIDA

Anim.: Sejam todos bem-vindos a este encon-tro de fé em que fazemos memória do mistério pascal de Cristo.“Misericordioso é Deus, sempre, sempre o cantarei”! (bis)

2. INTRODUÇÃO

Anim.: A memória da chegada de Jesus a Jerusalém, onde o povo o recebe alegremente como Rei e Messias, mostra que Jesus foi fiel no cumprimento de sua missão. Confia totalmente em seu Pai e sabe que não será confundido. Oferta livremente sua vida ao Pai por amor da humanidade. Sua morte na cruz, na dor e no abandono haverá de terminar em vitória. Com esse espírito, entoemos o canto de abertura.

(A assembleia se reúne no local de onde sairá a procissão.)

2. CANTO DE ABERTURA: 124, 126 (CD 1)

3. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: A graça do Pai, o amor do Filho e a co-munhão do Espírito Santo estejam com vocês!

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Dir.: Durante as cinco semanas da Quaresma, reunimo-nos em grupos e atuamos na Cam-panha da Fraternidade, cultivamos a oração pessoal e comunitária, a prática da penitência e da solidariedade. Hoje, aqui nos reunimos e vamos iniciar, em comunhão com as comuni-dades cristãs do mundo inteiro, a celebração da Semana Santa. Fazendo a memória da entrada de Jesus em Jerusalém, indo ao seu encontro com ramos nas mãos, sigamos os passos de nosso Salvador para participarmos plenamente da sua páscoa.

4. BÊNÇÃO DE RAMOS:

Dir.: Ó Deus, crianças e pobres, com ramos de oliveira, aclamaram Jesus, ao entrar na Cidade Santa. Abençoa nossa comunidade aqui reunida, com ramos nas mãos e o teu louvor em nossos lábios. Que este sinal da vitória pascal do Cristo nos fortaleça para, num mundo ameaçado pela violência e pela guerra, contribuirmos concretamente na cultura de paz e de não violência, como Ele nos ensinou. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

(O dirigente da celebração asperge os ramos e as pessoas com água benta. Um ramo é colocado na haste da cruz processional.)

5. PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO: Mt 21, 1-11

6. CONVITE À PROCISSÃO

Dir.: A exemplo do povo que aclamou Jesus, iniciemos com alegria a nossa procissão.

7. CANTOS PARA A PROCISSÃO: 1104 (CD 1), 1105 (CD 1)

(Após a procissão, ao chegarem ao local da celebração, quem preside convida todos à oração.)

02

DEUS FAZ COMUNHÃO

8. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus de bondade, teu Filho, Jesus Cristo, assumiu nossa condição humana e deu a sua vida na cruz. Dá-nos a graça de aprendermos esse ensinamento da sua paixão, para que, seguindo os seus passos no caminho da cruz, possamos res-suscitar com Ele em sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.

9. PRIMEIRA LEITURA: Is 50,4-7

10. SALMO RESPONSORIAL: 21(22)

Meu Deus, meu Deus, por que me aban-donastes?

Riem de mim todos aqueles que me veem,torcem os lábios e sacodem a cabeça:“Ao Senhor se confiou, ele o libertee agora o salve, se é verdade que ele o ama!”

Cães numerosos me rodeiam furiosos,e por um bando de malvados fui cercado.Transpassaram minhas mãos e os meus pése eu posso contar todos os meus ossos.

Eles repartem entre si as minhas vestese sorteiam entre si a minha túnica.Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,ó minha força, vinde logo em meu socorro!

Anunciarei o vosso nome a meus irmãose no meio da assembleia hei de louvar-vos!Vós, que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,glorificai-o, descentes de Jacó,e respeitai-o, toda a raça de Israel!

11. SEGUNDA LEITURA: Fl 2,6-11

12. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Glória e louvor a vós, ó Cristo.Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz. Pelo que o Senhor Deus o exaltou, e deu-lhe um nome muito acima de outro nome.

13. EVANGELHO: Mt 26,14-27,66 (folheto com o Evangelho)

(É importante preparar bem, e com ante-cedência, a leitura da Paixão, distribuindo os diversos personagens para tornar mais dinâmica a participação. Tratando-se de um texto bastante longo, as pessoas podem ficar sentadas. Quando se narra a morte de Jesus, todos se ajoelham e permanecem um mo-mento de silêncio.)

14. PARTILHA DA PALAVRA

15. PROFISSÃO DE FÉ

16. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Confiantes na misericórdia de Deus, ele-vemos a Ele nossas preces e abramos nosso coração às necessidades de nossa humani-dade, pela qual Cristo se entregou por amor.

Salvai-nos, Senhor!

Senhor, olhai por vossa igreja, para que seja, cada vez mais, testemunha fiel do Cristo, que se entregou por amor à humanidade. Nós vos pedimos.

Senhor, despertai no coração de toda huma-nidade o amor e respeito à vida, para que, na cruz do Senhor, encontremos o sentido da vida e de nossa missão. Nós vos pedimos.

Senhor, fortalecei nossas comunidades para que sejam portadoras de esperança e se abram, cada vez mais, ao mistério da Paixão de Cristo, e, na vivência do amor do Senhor, tornem-se portadoras da esperança pascal. Nós vos pedimos.

Senhor, iluminai nossos governantes, para que dedique mais atenção e façam leis mais justas em favor dos que são excluídos e injustiçados e por isso não conseguem uma vida digna. Nós vos pedimos.

Dir.: Ó Deus Salvador, dai-nos, nesta Semana Santa, a luz necessária para entender vossa mensagem e a fortaleza para testemunhá-la em nossa vida. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

17. PARTILHA DOS DONS: 428, 429

DEUS NOS FALA

DEUS NOS ENVIA

03

28. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Is 42, 1-7, Sl 26(27),1.2.3.13-14 (R/. 1a), Jo 12,1-11

3.ª-feira: Is 49,1-6, Sl 70 (71),1-2.3-4a.5-6ab.15.17

(R/. cf. 15), Jo 13,21-33.36-384.ª-feira: Is 50,4-9a, Sl 68(69),8-10.

21bcd-22.31 e 33-34 (R/. 14cb), Mt 26,14-25

Dir.: Sobre a mesa da fraternidade, Senhor, colocamos nossos sonhos e nossas lutas, nosso esforço para ser vossa igreja fiel e comprometida com o bem e com a justiça. Com nossas ofertas, damos um testemunho de amor, pois sabemos que, mesmo sendo humildes, temos condições de apresentar nossos pequenos dons.

Hoje a igreja faz a coleta da solidariedade des-tinada à Campanha da Fraternidade. Todas as doações são divididas entre o Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS) e o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS). Para o FDS ficam 60% dos recursos, que são destinados ao apoio de projetos sociais da própria comunidade diocesana. Os 40% restantes compõem o FNS, revertidos no fortalecimento da solidariedade entre as diferentes regiões do país. Sejamos generosos em nossas doações.RITO DA COMUNHÃO

18. PAI-NOSSO

Dir.: Jesus! lembra-te de nós em seu Reino e, agora, ensina-nos a rezar. Pai nosso...

19. SAUDAÇÃO DA PAZ: 778 (CD 26), 791 (CD 12)

Dir.: Bendita seja a paz que Cristo nos trouxe e nos deu. Felizes são os que promovem a vida e a paz! Num gesto de fraternidade, saudemo--nos uns aos outros desejando a paz de Cristo.

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige--se à capela onde a Reserva Eucarística está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência, pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística e leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

20. COMUNHÃO: 595 (CD 14), 584

21. RITO DE LOUVOR: 1106 (CD 1), 821 (CD 18)

(O dirigente motiva a comunidade a expressar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

22. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Pai Santo, Tu nos fortale-ceste com esta celebração; guia-nos durante esta semana santa que se inicia, para que a celebração da paixão, morte e ressurreição de Jesus, teu filho e Senhor nosso, nos re-nove na comunhão contigo e com todas as criaturas. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

24. NOTÍCIAS E AVISOS

• Quinta-feira Santa, dia 13 de abril, às 9h, na Catedral Metropolitana, Missa dos Santos Óleos. Participe!• Festa da Penha 2017, de 16 a 24 de abril. Venha participar desta grande Festa Mariana.

26. CONTEMPLAÇÃO DA CRUZ

(Alguém toma a cruz e a coloca diante da assembleia.)

Dir.: Com esta celebração, somos convidados a centrar o nosso olhar no Cristo, que, cum-prindo o destino dos profetas, deve morrer em Jerusalém. Inclinemos nosso corpo e nosso coração.

(Silêncio)

Dir.: Ó Deus, bendito seja aquele que vem em teu nome. Guarda-nos em teus caminhos, até a páscoa da ressurreição. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe!

Todos: Graças a Deus!

27. CANTO DE ENVIO: 1108, 639 (CD 24)

EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de VitóriaRua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES

E-mail: mitra.folhetocaminhada@aves.org.br - www.aves.org.brProjeto gráfico e editoração: Comunicação Impressa - Telefones: (27) 3319-9062 - 3229-0299

Impressão: ABBA Gráfica e Editora - Telefax: (27) 3229-4927 - Vila Velha - ES

LUGARES DEVOCIONAIS “Os Santos sejam cultuados na Igreja se-gundo a tradição. Suas relíquias autênticas e imagens sejam tidas em veneração. Pois as festas dos Santos proclamam as maravilhas de Cristo operadas em Seus servos e mostram aos fiéis os exemplos oportunos a serem imitados” (SC 111). Nosso caminho de reflexão nos conduz hoje, aos “Lugares Devocionais”, espaços situados no contexto da igreja que não estejam direta-mente ligados às celebrações comunitárias. De grande importância na vivência da nossa fé, destinam-se às práticas de piedade e oração. Sua função é de “apontar para o mistério maior da nossa fé: a paixão, morte e ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo” (CNBB Estudos 106, 75). Por isso, ao alimentarem a fé, conduzirem à piedade e disporem os fiéis na celebração dos sacramentos, não devem sobrepor-se ou competir com os lugares da ação litúrgica, desenvolvendo, assim, sua dimensão mistagógico-religiosa. A Igreja nos orienta que as imagens sejam de qualidade artística, em sintonia com a arte de seu tempo e de acordo com projeto icono-gráfico. Isso nos mostra certa hierarquia em relação ao tratamento e organização do espaço celebrativo, não em partes, mas no todo: Na construção de edifícios sagrados, tenha--se grande preocupação de que sejam aptos para lá se realizarem as ações litúrgicas e permitam a participação ativa dos fiéis.Mantenha-se o uso de expor imagens nas igrejas à veneração dos fiéis. Sejam, no entanto, em número comedido e na ordem devida, para

não causar estranheza aos fiéis nem contem-porizar com uma devoção menos ortodoxa (SC 124-125). Os espaços devocionais, onde pensamos as imagens da Mãe de Deus, dos(as) santos(as) e padroeiros(as), podem estar dispostos junto ao lugar da assembleia, como modelos inspirado-res para a caminhada de fé dos fiéis. Também podem ser pensadas pequenas capelas ou lugares conectados à igreja, como átrio, sa-cristia, corredores, salas de catequese, jardins, grutas, etc. As imagens podem ser colocadas sobre bases ou suportes, não sobre mesas que se pareçam com um altar. A Via Sacra, como o nome diz, nos chama ao caminho de Jesus ao calvário e pressupõe um percurso, que pode ser feito nas áreas externas. O lugar para acender velas, o velário, deve estar na área externa, junto à gruta ou cruzeiro, ou em lugar adequado e seguro. A cripta nas igrejas--catedrais e a sala dos ex-votos nas igrejas de peregrinação, sobretudo santuários, sejam dispostas de acordo com a orientação da Igreja, em vista da sua função. A honra prestada a esses “lugares” e suas imagens, refere-se sempre ao Cristo Senhor, razão pela qual devem estar de acordo com sua função, sendo belos e simbólicos, em vista de ajudarem a comunidade neste encontro de amor e fraternidade com o Senhor Jesus e com os irmãos.

Raquel ToniniComissão de Arte Sacra da Arquidiocese de

Vitória-ES

ORIENTAÇÕES

• Para essa celebração, a equipe deve estar atenta ao espaço celebrativo deve ser sóbrio, despojado. Podem-se colocar alguns jarros com ramos verdes.• Providenciar a água benta.• Preparar os ramos e o local de onde sairá a procissão.• Após a benção dos ramos e antes de sair a procissão, colocar um ramo verde na cruz processional.• Na proclamação do Evangelho, não há saudação inicial, sinal da cruz sobre o Evangelho, nem é preciso levar velas e incenso para a proclamação.• É importante preparar com antecedência a leitura da Paixão.• Durante a procissão, incentivar a assembleia a levantar seus ramos.