Deuses do Éden

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    Os Deuses do Eden

    Os Deuses do Eden

    por William Bramley

    1993

    A Busca Comea

    Quando inicialmente comecei a pesquisar as origens da guerra humana, certamente altima coisa na minha mente eram os Objetos Voadores no Identificados, melhoresconhecidos como UFOs. As muitas revistas sobre discos voadores que uma vez seapresentaram nas prateleiras eram, na minha opinio, no merecedoras de sriaconsiderao. [uma exceo a Revista UFO que recomendo. Atualmente ela

    publicada em Los Angeles por Vicki Cooper e Sherie Starks]. Eu tambm no sentiaque o fenmeno UFO fosse terrivelmente importante at mesmo se houvesse evidnciade uma raa extraterrestre. Resolver os problemas da guerra aqui embaixo na Terra e osofrimento humano me pareciam muito mais importantes do que arguir se existiriam ouno homenzinhos verdes de Marte que ocasionalmente poderiam estar visitando aTerra.

    Comecei a pesquisar este livro em 1979; contudo, meu desejo de ver um fim da guerrase elevou muito mais cedo em minha vida, por volta da idade de oito anos. Naquelapoca, os filmes de guerra eram muito populares em meu crculo de amigos. Nosso jogofavorito era brincar de exrcito. Eu geralmente comandava um esquadro de crianas e

    meu amigo David liderava a oposio. Preenchiamos as nossas batalhas imaginriascom o mesmo glamur e altruismo que vamos na televiso. No tnhamos um herimaior ento do que o falecido ator Vic Morrow que galantemente levava seu esquadro vitria toda semana na srie da televiso Combat!.

    Em um entardecer de sbado eu estava assistindo um filme de Hollywood sobre aguerra na televiso. Ele era como qualquer outro filme de guerra, exceto porquecontinha um pequeno pedao de deprimente realismo. Pela primeira vez em minha vidame descobri assistindo um documentrio sobre um real campo de concentrao nazista.Logo depois que as imagens desapareceram da tela da televiso, fui assaltado pelasimagens de corpos como esqueletos sendo jogados em grandes buracos. Como tantas

    outras pessoas, eu tive problemas ao entender a fundo que as almas dos nazistas quepodiam atirar seres humanos em fornos de tijolos como massas de pes e momentosdepois retirar os restos carbonizados. Dentro de um minuto, estas imagens granulosasem preto e branco apresentaram a verdadeira imagem de uma guerra. Por trs doscumprimentos bruscos e oratria emocionante, a guerra nada mais era que uma psicosedegradada. Conquanto os filmes de guerra e os jogos algumas vezes possam serdivertidos, a coisa real inescrupulosa.

    Por sculos, cientistas e pensadores tem tentado resolver o enigma de porque as pessoasfazem a guerra. Eles tem observado que quase todas as criaturas da Terra lutam entre si

    por uma vez ou outra, geralmente por comida, territrio ou acasalamento. A agressoparece ser um comportamento universal relacionado sobrevivncia. Outros fatorestambm contribuem para a criao de guerras. O analista deve leve em considerao tais

    http://conspireassim.wordpress.com/2009/05/07/os-deuses-do-eden/http://www.bibliotecapleyades.net/vida_alien/godseden/godseden.htm#English_Version_http://conspireassim.wordpress.com/2009/05/07/os-deuses-do-eden/http://www.bibliotecapleyades.net/vida_alien/godseden/godseden.htm#English_Version_
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    variveis como a psicologia humana, a sociologia, a liderana poltica, as condieseconmicas e as cercanias naturais.

    Muitos pensadores contudo, tem erronamente igualado todos os motivos humanos comos motivos encontrados no reino animal. Isto um erro porque a inteligncia origina a

    complexidade. Quando uma criatura se eleva em inteligncia, ento as motivaes setornam mais elaboradas. fcil entender o estmulo mental em dois gatos de ruadisputando um pedao de alimento, mas seria um engano atribuir um estado mental tosimples a um terrorista que planta uma bomba em um aeroporto.

    Comecei este estudo como um resultado de uma nica idia que tinha encontrado. Oconceito certamente no um conceito novo, e de incio parece estreito em seu escopo.A idia, no obstante, muito importante porque ela se dirige a uma motivao quesomente pode ser formulada por criaturas de alta inteligncia: A guerra pode ser a sua

    prpria mercadoria valiosa.

    A simples existncia de um conflito violento entre grupos de pessoas pode, por si s, servalioso para algum a despeito das matrias pelas quais as pessoas esto lutando. Umexemplo bvio o de um fabricante de armamentos vendendo hadware militar a naesguerreiras, ou uma instituio de emprstimo que fornea emprstimos a governosdurante tempo de guerra. Ambos podem alcanar um benefcio econmico pela meraexistncia da guerra to longe a violncia no os atinja diretamente.

    O valor da guerra como uma mercadoria se estende bem alm do ganho monetrio: Aguerra pode ser um instrumento eficaz para manter controle social e poltico sobreuma grande populao.

    No sculo XVI, a Itlia consistia de inmeras principalidades independentes quefrequentemente estavam em guerra umas com as outras. Quando um prncipeconquistava um territrio vizinho, ele algumas vezes alimentavam conflitos internosentre os cidados conquistados. Este era um meio eficaz de manter o controle polticosobre o povo porque a luta infindvel evitava que o povo conquistado se engajasse emuma ao unificada contra o conquistador. Realmente no importava muito sobre quematrias o povo se debatia por tanto tempo j que eles valentemente brigavam uns comos outros e no contra o prncipe conquistador.

    Um estado de guerra tambm pode ser usado para encorajar populaes a pensar de

    modo que caso contrrio elas no o fariam, e aceitarem a formao de instituies queelas normalmente rejeitariam. Quanto mais uma nao se envolve em guerras, masentrincheiradas estas instituies e menos de pensamento se tornam.

    Os mais compreensivos livros de histria contm referncias a este tipo de atividademanipuladora da terceira parte. No segredo, por exemplo, que antes da RevoluoAmericana, a Frana havia enviado agentes de inteligncia Amrica para estimular odescontentamento colonial contra a Coroa Britnica. Tambm no segredo que osmilitares alemes tinham auxiliado Lenin e os bolchevistas na Revoluo Russa de1917. Por toda a histria, pessoas e naes tem se beneficiado de, e tem contribuido

    para, a existncia de conflitos de outros povos.

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    Intrigado por estes conceitos, resolvi fazer um estudo para determinar quo importanteexatamente uma terceira parte como fator tem sido na histria humana. Eu queriadescobrir que tendncias comuns, se alguma, pode ter existido entre as vriasinfluncias de terceiras partes na histria. Era minha esperana que este estudoofereceria insights adicionais sobre como e por quem a histria tem sido feita.

    O que resultou desta modesta meta foi uma das mais extraordinrias odissias que eupossa at mesmo ter tomado. A trilha de investigao se enovela por um labirintocomplexo de fatos notveis, teorias surpreendentes e tudo intermedirio. Quanto mais

    profundamente eu cavava, uma tendncia comum emergiu. Para meu desgosto, era umatendncia to bizarra que ao menos em duas ocasies terminei minha pesquisa emdesgosto. Como ponderei em minha situao difcil, entendi algo importante: as mentesracionais tendem a buscar causas racionais para explicar os problemas humanos.

    Quando eu sondava mais profundamente, contudo, fui compelido a enfrentar apossibilidade de que alguns problemas humanos possam estar enraizados em algumas

    das mais extremas e bizarras realidades imaginveis. Porque tais realidades raramenteso reconhecidas, sem nem mesmo falar em serem compreendidas, no lidamos comelas. Como um resultado, os problemas gerados por estas realidades raramente soresolvidos, a asim o mundo parece tropear de uma calamidade para outra.

    Admitirei que quando comecei minha pesquisa eu tinha a parcialidade sobre o que euesperava encontrar; um motivo humano de lucro como a tendncia comum que ligue asinfluncias das terceiras partes na violenta histria da humanidade. O que ao invs eudescobri foram os UFOs. Nada poderia ter sido mais mal recebido.

    *****

    Orientao

    Marido mulher:

    Olhe isto, querida. Diz aqui que a Terra viaja 595 milhes de milhas ao redor do Sol acada ano em uma velocidade de 66.000 milhas por hora. Ao mesmo tempo, a Terra estgirando ao redor do centro da galxia. A galxia est viajando infindavelmente peloespao e est puxando a terra ao longo com ela. Agora como voc pode dizer que novamos a lugar algum?!

    Al e benvindo. Este o nosso planeta Terra. Anter de comear a nossa viagem pelahistria, vamos dar uma breve olhada em nossa pequena orbe no espao do ponto devantagem dos recm chegados seguindo uma breve orientao.

    A Espaonave Terra como algumas pessoas gostam de chama-la um corpocelestial relativamente pequeno. O transportador espacial americano podecompletamente orbitar a Terra em apenas 90 minutos. Em uma aeronave moderna, atravessia e uma vez oceanos formidveis tem se tornado pouco mais que uma tediosarotina para muitas pessoas aeronautas que fazem o comrcio entre os continentes. Aomeramente pegar um telefone e discar, podemos falar instantaneamente com algum do

    lado oposto do globo. Todos somos testemunhas da maneira notvel na qual a viagem

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    de alta velocidade e as telecomunicaes fazem contacto entre pontos distantes da Terrarpida e facilmente gerenciavel.

    A Terra no apenas pequena, ela tambm bem remota. Se voc e eu fossemos tomaruma posio fora da galxia da Via Lctea, veramos que a Terra est perto da borda

    extrena da galxia. Alm disso, a Via Lctea mais que an perto de galxas muitomaiores. Esta localizaao isolada pode ajudar a explicar porque a Terra tem to poucoscontactos com civilizaes extraterrestres, se tais civilizaes existem. A Terra estflutuante nas distantes regies afastadas de um galxia menor.

    A despeito deste isolamento, a Terra bela e habitada. Enquanto escrevo isto, osnmeros da populao humana passam de cinco bilhes de pessoas. E para imaginartodos os outros grandes mamferos, descobrimos que as terras e guas da Terra estoocupadas por uma populao enorme de criaturas inteligentes e semi-inteligentes.

    Que tipo de animal so os seres humanos? Como um estudante de biologia pode

    rapidamente lhe dizer, os humanos constituem a espcie animal conhecida como Homosapiens. A palavra Homo vem da palavra em latim que significa homem, e sapiens querdizer um ser sbio e sensvel. Portanto o rtulo Homo sapiens denota uma criatura que

    possui sabedoria ou sensibilidade. A maioria dos Homo sapiens de fato vive como seutitulo grandemente, embora um pequeno nmero obviamente no faa isso.

    Quando lidamos com um ser humano estamos apenas confrontando um animal? Comose descobre, no assim. Parece que estamos diante de algo muito mais importante: umser espiritual.

    A idia de que haja uma realidade espiritual para a vida imemorial. Algumas religiestem mantido a crena por milnios que os corpos humanos so meras marionetesanimadas por seres espirituais. Frequentemente acompanhando este princpio esto asdoutrinas relativas a reencarnao ou uma outra vida posterior. Na religio crist, a

    palavra alma a muito tem sido usada para denotar uma entidade espiritual quesobrevive morte do corpo fsico.

    Algumas pessoas afirmam que uma antiga sabedoria sobre o esprito tinha uma vezexistido. Se uma tal sabedoria at mesmo existiu, isto a muito se tornoudesesperanadamente a ser confundida por incontveis idias falsas, estranhas crenas e

    prticas msticas, simboliso incompreensvel e errneos ensinamentos cientficos. Como

    resultado, o assunto do esprito hoje quase que no estudvel. No topo disso, muitoseruditos treinados nos mtodos cientficos ocidentais rejeitam a idia de uma almainteiramente, aparentemente porque eles no podem colocar o esprito sob ummicroscpio e observar seus rabiscos, ou plantar eletrodos nele e dar a ele um salto.

    Como a boa fortuna teria isso, alguns atalhos sobre o assunto tem sido feitos durante asdcadas recentes. A evidncia de que cada pessoa um nico ser espiritual forte defato. Volumes de fascinante testemunho tem sido reunidos de pessoas que tem passado

    pelas chamadas experincias de quase morte. Durante tais episdios, muitas pessoasso submetidas a sensao de sairem de seus corpos, especialmente quando seus corposse aproximam da morte. Alguns psiquiatras argumentam que este fenmeno nada mais

    seja do que uma iluso auto-protetora da mente. Mas no to simples, j que muitasvtimas de quase morte so capazes de perceberem seus corpos de uma acurada

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    perspectiva superior. Elas retm sua completa auto-conscincia e identidade pessoal atmesmo embora seus corpos estejam inconscientes. [um artigo obscuro mas intitulado"Uma Tipologia das Experincias de Quase Morte", do Dr. Bruce Greyson, encontrado na publicao de agosto de 1985 do "American Journal of Psychiatry". Dr.Greyson apresenta uma anomalia estatstica de diferentes tipos de fnomenos de "quase

    morte" e nota, "Os indivduos que relatam estes trs tipos de experincia 'quase morte"no diferem significativamente em variveis demogrficas" (p. 968). Dr. Greyson noespeculou sobre o que cause as experincias.]

    A luz de tal testemunho, no surpreendente que umas poucas religies, tais como oBudismo, acreditem que as pessoas sejam seres espirituais imortais que se tornamimersas em corpos durante a vida. Os Budistas concluem que isto causado, ao menosem parte, pela interao a longo prazo do esprito com o universo fsico. Em agudocontraste com a teoria psiquitrica, os Budistas ensinam que a separao espiritual docorpo o estado mais saudvel para os seres humanos e os Budistas procuram alcanaresta separao sem sofrerem trauma fsico ou morte. A meta deles encorajada pela

    crena de que um ser espiritual pode operar um corpo to bem, ou melhor, de fora docorpo do que de dentro.

    A definio de um ser espiritual sendo partilhada por vrias religies parece ser a maisacurada: um ser espiritual uma entidade que possui conscincia, criatividade e

    personalidade. Ele no composto de matria ou de qualquer outro componente douniverso fsico; ao invs, ele parece ser uma unidade imortal de conscincia que no

    pode perecer, embora possa ser aprisonada pela matria fsica. O ser espiritual completamente capaz de se entender.

    A tendncia moderna, de fato, ver o crebro como o centro da conscincia e personalidade. Os cientistas tem sido capazes de estimular eletricamente partesespecficas do crebro para produzirem manifestaes psicolgicas de muitas emoeshumanas. Isto, conttudo, revela que o crebro nada mais do que um sofisticado quadrode distribuio capaz de ser ativado por uma variedade de fontes externas, tais como porum experimentador com seus eletrodos ou at mesmo talvez por um ser espiritual comseu prprio output de energia. A interao entre uma entidade espiritual e o sistemanervoso central do corpo parece ser to ntima que uma mudana em um podefrequentemente influenciar o comportamento do outro.

    De tudo isto emerge uma imagem indicando que os seres humanos so entidades

    espirituais que desfrutam de certa imortalidade espiritual mas que geralmente estoinconscientes disso at que uma separao inesperada ocorra. Durante a vida, os seresespirituais tendem a utilizar, quase exclusivamente, as percepes do corpo fsico. AMorte, segundo esta anlise, pouco mais do que o abandono espiritual do corpodurante um tempo de intenso ferimento fsico, ou at mesmo mental.

    O que tudo isto tem a ver com a guerra humana? Quase tudo, como devemos ver.

    Isto nos trs ao terceiro e final tpico de nossa orientao: os UFOs. H poucos assuntoshoje to cheios de falsa informao, engano e loucura quanto os discos voadores.Muitas pessoas srias que tentam estudar o assunto so dirigidas ao redor de crculos

    por uma quantidade terrvel de desonestidade de um pequeno nmero de pessoas que, pelo amor de um fugaz momento de notoriedade ou com a deliberada inteno de

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    ofuscar, tem nublado o campo com falsos relatos, explicaes insustentveis e evidnciafraudulenta.

    suficiente dizer que por trs da tela de fumaa h ampla evidncia de visitaesextraterrestres Terra. Isto ruim demais. Um estudo em profundidade do fenmeno

    UFO revela que isto no oferece uma traquinagem feliz ainda que pequena por titilar odesconhecido. Os UFOs parecem mais e mais ser uma das realidades mais cruis queat mesmo confrontaram a raa humana. Mantendo os pontos de nossa breve orientaona mente, vamos agora iniciar uma sondagem mais profunda.

    *****

    UFOs: Verdade ou Fico?

    UFOs: O que so eles? De onde eles vem?

    Falando estritamente, o termo UFO se refere a qualquer objeto areo que no possapositivamente ser identificado como uma construo feita pelo homem ou como umfenmeno conhecido da natureza. O termo implica em um mistrio. Em linguagemcomum, UFO frequentemente usado para denotar qualquer objeto que possa ser umaespaonave de uma civilizao extraterrestre.

    A frase objeto voador no identificado foi criada pelo Capito da Fora Area dosEUA Edward J. Ruppelt. O Capito Ruppelt chefiou uma investigao da Fora Areasobre o fenmeno em 1951. Antes da investigao de Ruppelt, UFOs eram geralmentechamados discos voadores porque muitas testemunhas descreveram os objetos comoem forma de disco. Disco Voador logo se tornou um termo de escrnio, contudo, devidoao ceticismo expresso por muitos escritores de revistas e de jornais. Objeto Voador

    No Identificado foi usado pelo Capito Ruppelt para emprestar respeitabilidade ao seuestudo da Fora Area. UFO tambm um termo mais acurado, porque nem todosobjetos voadores no identificados tem a forma de disco.

    Centenas de UFOs so relatados a cada ano, geralmente polcia, a media de notcias,ou a grupos de pesquisa UFO. Estes relatos representam apenas uma minoria do nmerototal de UFOs realmente vistos; porque a maioria das testemunhas UFO no revelam

    publicamente seus encontros.

    Aproximadamente 90% a 95% de todos os UFOs relatados provam ser aeronaves feitaspelo homem ou fenmenos naturais no reconhecidos. Aproximadamente 1.5% a 2%so claras farsas, frequentemente acompanhadas de fotografias esprias. Embora asfarsas constituam uma pequena percentagem de todos os relatos UFO, elas tem criadouma quantidade desproporcional de problemas. As farsas so, de fato, responsveis porquase inteiramente desgraarem os estudos srios dos UFOs. Quanto mais convincentea fraude, maior o dano que ela geralmente causa. Os remanecentes 3% a 8.5% de todosos avistamentos UFO so aqueles que parecem ser aeronaves de origem no humana. Amaioria dos pesquisadores est preocupada com este ltimo grupo.

    Os UFOs no sculo XX foram raramente relatados na media de massa antes de 1947, e

    algumas pessoas assumem que os UFOs devam ser um fenmeno relativamente

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    moderno. Os UFOs, de fato, so bem o oposto. Os UFOs tem sido relatados pormilhares de anos em todas as partes do mundo.

    Por exemplo, o escritor Julius Obsequens reproduziu a seguinte narrativa de 216 AC emseu livro, Prodigorium liber: Coisas como navios foram vistas no cu sobre a Itlia

    Em Arpi [na Itlia] um escudo redondo foi visto no cu Em Capua, o cu estava todoem chamas e algum viu figuras como navios

    No primeiro sculo AC, o famoso estadista romano Cicero registrou uma noite durantea qual o sol, acompanhado de barulhos altos, foi reportadamente visto no cu noturno. Ocu pareceu se partir aberto e revelar estranhas esferas. Os UFOs se tornaram to

    problemticos nos sculos VIII e IX que o imperador Carlos Magno da Frana foicompelido a publicar ditos os proibindo de perturbar o ar e provocarem tempestades.Em um episdio, alguns dos sujeitos de Carlos Magno foram levados em barcos areos,lhes foram mostradas maravilhas e eles voltaram a Terra, somente para seremcondenados morte por uma multido zangada. Estes navios problemticos eram at

    mesmo acusados de destruirem plantaes [uma coleo longa e interessante de antigosavistamentos UFO e no usual fenmeno natural dos ultimos anos AC e os primeirosanos DC pode ser encontrada no livro de Harold T. Wilkins, "Flying Saucers on theAttack". A despeito de seu ttulo sensacionalista, o livro de Mr. Wilkins frequentemente bem argumentado e vale ser lido como um dos primeiros livros da eramoderna dos UFOs. Uma coleo excelente de antigos relatos UFO tambm pode serencotrada no livro do Jacques Vallee, "Passport to Magonia".]

    UFOs no tem sido apenas vistos, eles tambm tem sido venerados pela histria. Asreligies da antiga Mesopotamia, Egito e as Amricas eram dominadas pela adorao dedeuses como humanos dos cus. Muitos destes deuses eram ditos viajarem em barcosvoadores e globos. Afirmaes antigas desta natureza so hoje a base da moderna teoriados antigos astronautas que postula que uma raa da idade espacial j visitou a Terra euma vez se envolveu nos assuntos humanos.

    Alguns pesquisadores UFO tem dado um passo adiante ao sugerir que uma tal raa daidade espacial tenha criado ou conquistado a sociedade humana a muitos milhares deanos atrs e que ela tem mantido um olho observador em sua posse desde ento. Paramuitos, tais teorias parecem ser matria de fico cientfica. As idias so, contudo, umaconsequncia natural de um debate acadmico que tem preocupado os historiadores pormais de um sculo: como as antigas civilizaes do Velho e do Novo Mundo,

    localizadas em lados opostos da Terra, podem to estreitamente se assemelharem entresi? Porque as pessoas destas civilizaes to distantes desenvolveram crenas religiosasnotavelmente similares?

    Uma opinio a muito tempo mantida a de que tenha havido uma terra ou ponte de gelono Estreito de Bering entre a Sibria e o Alasca pela qual as pessoas do Velho Mundotinham migrado para o Novo. Outros apontam a evidncia arqueolgica que os antigosfencios tinham navegado pelo Oceano Atlntico sculo antes dos Vikings escandinavose de Cristvo Colombo. Alguns eruditos concluem que os fencios tinham tomadoemprestado muitas caractersticas da civilizao egpcia e as transplantado para o NovoMundo. Uma outra hiptese a de que os prprios egpcios tenham navegado pelo

    oceano.

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    A despeito da evidncia para apoiar todas as possibilidades acima, nenhuma das teoriasabrange completamente todos os fatos conhecidos. Isto tem levado a uma quarta teoria,

    bem expressada em 1910 por um professor de Oxford e laureado Nobel FrederickSoddy:

    Algumas das crenas e lendas herdadas por ns da Antiguidade so to universal efirmemente estabelecidas que temos nos tornado acostumados a considera-las comosendo quase to antigas quanto a prpria humanidade. No obstante, somos tentados a

    perguntar quo longe o fato de que algumas destas crenas e lendas tenham tantascaractersticas em comum seja devido ao acaso, e se a similaridade entre elas pode noapontar para a existncia de uma civilizao antiga, totalmente desconhecida ecompletamente no suspeitada da qual todos os outros traos tenham desaparecido.

    Quando tal conjuntura levantada, muitas pessoas pensam em desaparecidas massas ouilhas de terra, tais como o legendrio continente perdido de Atlntida e Lemria. Umdos contemorneos do Professor Soddy, contudo, tomou uma abordagem diferente e

    especulou que sociedades extraterrestres estavam envolvidas na pr histria da Terra.Este contemporneo controvertido do Dr. Soddy foi Charles Hoy Fort (1867-1923).

    Charles Fort talvez seja o primeiro escritor do sculo XX a sugerir que extraterrestrestem estado envolvidos nos assuntos humanos. Fort se apoiou em uma pequena herana e

    passou muitos anos de sua vida adulta reunindo relatos de fenmenos no usuais dejornais cientficos, jornais e revistas. As histrias que ele coletou eram de tais eventoscomo luzes no usuais se movendo no cu, chuvas de animais e outras ocorrnciasque pareciam desafiar a convencional explicao cientfica. O primeiro de seus doislivros, The Book of the Damned (1919) e a seguir New Lands (1923), contm umagrande variedade de avistamentos UFO e fenmenos relacionados dos sculos XIX eincio do sculo XX. Fort concluiu que os cus da Terra estavam hospedando umconjunto de naves extraterrestres, que ele chamou de superconstrues.

    Fort desenvolveu outras teorias de suas pesquisas, vrias das quais tem permanecido eainda permanecem provocantes hoje. Em The Book of the Damned, ele escreveu:

    Penso que somos propriedade. Devo dizer que pertencemos a algo: que uma vez notempo, esta Terra no era a terra de Homem Algum, que outros mundos exploraram ecolonizaram aqui e lutaram entre eles pela posse, mas que agora possuda por algo:que algo possui esta Terra e todos os outros esto avisados.

    Fort concluiu que a raa humana no tenha um status muito alto em relao aosproprietrios extraterrestres. Ao se dirigir ao enigma de porque eles [os proprietriosda Terra] no tem vindo aqui, ou esto aqui, abertamente, ele filosofou: que tal sefssemos sofisticados porcos, gansos, gado?

    Seria sbio estabelecer relaes diplomticas com a galinha que agora funciona,satisfeita com o mero senso de obteno de um meio de compensao?

    Alm de ligar a raa humana a um rebanho auto-satisfeito, Fort acreditava que umainfluncia direta sobre os assuntos humanos estava sendo exercida pelos aparentes

    proprietrios da Terra:

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    Suspeito que, afinal, sejamos teis, que entre os reclamantes contestadores, oajustamento tenha ocorrido, ou que algo agora tenha um direito legal sobre ns, pelafora, ou por ter pago os anlogos das contas por ns para os antigos e mais primitivos

    proprietrios, que tudo isso tem sido sabido, talvez por eras, um culto ou ordem,membros que funcionam como lderes para o resto de ns, ou como escravos ou

    supervisores superiores, nos dirigindo de acordo com as direes recebidas de Algummais, em nossa misteriosa utilidade.

    Fort no especulou que misteriosa utilidade possa ser esta, exceto ao brevemente sugerirque os humanos podem ser escravos.

    Em uma veia mais leve, Fort pensou que a Terra tem tido uma pr histria muito viva ecolorida:

    Mas aceito que, no passado, antes que a propriedade fosse estabelecida, os habitantesde uma variedade de outros mundos tem caido aqui, esperado aqui, flutuado, navegado,

    voado, monitorados, andaram aqui, por tudo que sei; sido empurrados aqui, tenhamvindo isoladamente, tenham vindo em nmeros enormes; tenham visitadoocasionalmente, tenham visitado periodicamente para caa, comrcio, enchimento deharns, minerao; tenham sido incapazes de permanecerem aqui, tendo estabelecidocolnias aqui, tendo estado perdidos aqui; povos muito avanados, ou coisas, e povos

    primitivos ou seja o que for que eles fossem; os brancos, negros e amarelos.

    Para entender como tudo isto se aplica a condio humana hoje, Fort no ofereceurespostas, somente uma frmula: porcos, gansos e gado. Primeiro encontrar o

    proprietrio deles. Ento descobrir o porque disso.

    Fort certamente tem expressado algumas idias ousadas. Elas foram publicadas aotempo quando os avies primitivos e os bales dirigveis governavam o cu. O voohistrico de Charles Lindberg sobre o Atlntico estava ainda a oito anos de distncia.

    Fort adquiriu um pequeno e leal squito durante seu dia, mas no foi seno um tero desculo mais tarde, contudo, que a fundao proposta por Fort suportou uma sbitaexploso de trabalhos de no fico especulando que uma sociedade extraterrestre temestado envolvida nos assuntos humanos. Este sbito aumento de interesse foi causado

    por uma exploso de avistamentos UFO publicados pela media nas dcadas de 1940 e1950. Um dos primeiros livros daquele perodo a discutir os antigos avistamentos UFO

    foi Flying Saucers on the Attack de Harold T. Wilkins. Ele foi publicado em 1954pela Citadel Press de New York. Citadel seguiu com uma srie de livros, incluindo TheUFO and the Bible (1956) de Morris K. Jessup. O livro de Jessup sugeriu que muitoseventos bblicos eram faanhas de uma raa da idade espacial, no deuses. Inmeras

    passagens da Bblia foram ctadas para apoiar a teoria. Livros similares com ttulossimilares se seguiram, tais como Flying Saucers in the Bible (1963) de Virginia F.Brasington e The Bible and Flying Saucers (1967) de Barry H. Downing.

    Do outro lado do Atlntico, um nmero de escritores europeus tambm estava fazendoimportantes contribuies ao gnero. A equipe francesa de Louis Pauwels e JacquesBergier escreveu seu intrigante bestseller, Morning of the Magicians, que foi

    publicado na Amrica no incio da dcada de 1960. Erich von Daniken da Suiatambm estava escrevendo sobre os antigos astronautas durante as dcadas de 1950 e

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    1960 e ele alcanou uma grande fama no incio da dcada de 1970 depois da publicaode seu primeiro bestseller internacional sobre o assunto: Chariots of the Gods? Osucesso do livro de von Daniken desencadeou uma inundao de livros similares efilmes nas dcadas de 1970 e 1980, trazendo a idia dos antigos astronautas ateno demilhes.

    A noo da interveno aliengena nos assuntos humanos geralmente tolerada quando expressa em um trabalho de fico cientfica, mas frequentemente pobrementerecebida quando sugerida como um fato. Isto compreensvel. A prpria idia disso

    parece, ao primeiro impacto, voar na face de tudo que nos tem sido ensinado. Porsculos, tem havido uma forte tendncia de pensar no nosso planeta e na raa humanaem termos muito isolacionistas. Sculos atrs, as pessoas at mesmo acreditavam que oshumanos estavam no centro do universo e que o sol girava ao nosso redor. Esta era umanoo lisonjeira, mas tristemente no era uma noo verdadeira. Nos dias passados daInquisio, contudo, um pessoa podia ser condenada a morte apenas por desafiar estaidia. Os nicos seres extraterrestres que as pessoas tinham permisso para acreditar

    eram os anjos alados em robes brancos enviados dos cus pelo grande Deus Jehovah.Embora as cincias tenham felizmente se afastado deste tipo de perspectiva em umagrande extenso, os conceitos de existncia centrados nos humanos ainda sosurpreendentemente fortes.

    Alguns argumentos que soam persuasivos tem sido avanados para refutar a evidnciaque uma ou mais sociedade extraterrestre tem estado visitando a Terra. Alguns destesargumentos so dignos de serem abordados:

    1. Nenhuma outra vida inteligente alm da humanidade tem sido provada existir emalgum lugar no universo.

    Ao primeiro olhar, isto parece ser verdadeiro. Contudo, somente precisamos olharexatamente aqui na Terra para encontrar outras formas de vida inteligente. Os estudosdos golfinhos e outros grandes mamferos marinhos tem revelado uma alta intelignciaem muitas destas criaturas. As anlises de outros mamferos tem descoberto em algunsdeles um nvel de inteligncia muito mais alto do que anteriormente acreditado. Istorevela que h muitas criaturas inteligentes e semi-inteligentes no universo conhecido

    por ns; partilhamos um planeta com eles. O fato de todos eles florescerem juntos nestepequeno planeta uma indicao excelente que outras criaturas inteligentes possamexistir em outros lugares sob as condies corretas.

    2. No h um unico avistamento UFO que no possa ser explicado como um fenmenonatural ou humano. Portanto, todos os fenmenos UFO devem ser tais fenmenos.

    Este argumento utiliza uma lgica falha. possvel explicar quase tudo como algo.Suponho que se possa explicar o sol como bilhes de vagalumes mantidos em umagigantesca tijela de vidro. Esta explicao, contudo, no se adequa a evidncia bemcomo a melhor teoria que o sol seja uma enorme massa de hidrognio comprimido queest se submetendo a um processo de fuso atmica.

    Muitos avistamentos UFO recebem explicaes prosaicas apenas por ignorar a

    evidncia que claramente revela que eles no so um fenmeno terreno. Se algum seletivo o suficiente para escolher em que evidncia e testemunho acreditar, podemos

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    inventar mais ainda qualquer explicao que se enquadre em quase todos osavistamentos UFO. O truque encontrar a melhor explicao para se enquadrar nosfatos verdadeiros e completos. Em muitos casos, os fatos verdadeiros e completosindicam que um UFO de fato melhor explicado como um fenmeno natural. Emoutros casos, a melhor explicao que o UFO provavelmente seja uma nave guiada

    inteligentemente de origem no humana. Muitos avistamentos notveis se encaixamnesta categoria. [para uma boa viso geral dos casos UFO, recomendo "The U.F.O.Encyclopedia" de Margaret Sachs.]

    3. No h evidncia dura de UFOs ou antigos astronautas.

    Objetos duros constituem evidncia dura. Na ufologia, uma pea de evidncia dura podeser um disco acidentado ou o corpo de um piloto extraterrestre. argumentado que seas espaonaves aliengenas tem estado voando nos ceus da Terra por milhares de anos,devemos ter uma pea concreta de evidncia agora. Colocando de lado as alegaes e aevidncia que alguns governos podem ter um ou dois discos acidentados escondidos,

    no podemos logicamente esperar encontrar tantos artefatos aliengenas. Para explicarporque, farei uma analoga entre os UFOs e as modernas aeronaves comerciais.

    Milhes de voos de aeronaves comerciais decolam dos aeroportos americanos a cadaano. A despeito de seu volume enorme, muito poucas pessoas se depararo com umaaeronave comercial acidentada ou um membro da tripulao morto, porque somenteuma pequenina percentagem de todos os voos termina em desastre. Igualmente, muito

    poucos indivduos encontraro instrumentos ou destroos destas aeronaves comerciais porque as aeronaves comerciais so independentes e os navegadores raramentearrancam instrumentos de seus painis de voo e os atiram das janelas das cabines. Seno fosse pelo fato de que a maioria de ns possa ver as aeronaves comerciais e voarnelas, a evidncia dura de seus existncia seria surpreendentemente rara,especialmente se elas fossem fabricadas em, e voassem apenas de e para, reas remotas.

    Vamos traduzir isto em linguagem matemtica uma frmula. Baseado nas estatsticasda Administrao Federal de Aviao dos EUA (FAA), aproximadamente um em cadaum milho de voos dos maiores transportes partindo de aeroportos americanos sofre umacidente srio, tais como um desastre, um desastre de pousar fora de um aeroporto, ou a

    perda significativa do avio. Este admirvel record de segurana torna a viagem areaum dos modos mais seguros de transporte hoje.

    Vamos assumir que a relatada espaonave aliengena em nossos cus tenhaprecisamente o mesmo record de segurana das aeronaves comerciais americanas nemmelhor, nem pior. Vamos supor que 2.000 voos de discos voadores sejam feitos sobre aTerra a cada ano. Isto soma 5 voos e meio a cada dia. Assumiremos que cada hipotticodisco voador seja feito em uma altittude suficientemente baixa que, se um infortniodevesse acontecer, os destroos cairiam sobre a Terra antes de se desintegrarem naatmosfera.

    Reunindo todas estas estatsticas, descobrimos que um disco voador se acidentaria, oudeixaria cair uma parte essencial de destroos, somente um a cada cinco sculos! Istototalizaria doze quedas desde o amanhecer da primeira civilizao registrada da

    humanidade! Se cortarmos o fator de segurana na metade e dobrarmos o nmero devoos UFO hipotticos para 4.000 por ano [11 por dia], ou deixarmos o fator de

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    segurana o mesmo e quadruplicarmos o nmero de discos voadores em voo baixo para8.000 por ano [22 por dia], isto ainda resultaria em apenas um acidente ou maior pedaode destroos um a cada 125 anos!

    Podemos seguramente concluir que at mesmo se a nave extraterrestre tem estado voado

    em nossos cus por milnios, no possamos esperar encontrar tantos destroos. Amelhor evidncia de visitao extraterrestre que pode ser razoavelmente esperada de seobter o testemunho das testemunhas oculares, que precisamente a evidncia quetemos.

    A despeito destas estatsticas pessimistas, umas poucas e raras quedas de UFO tem sidorelatadas. Fragmentos alegados de terem vindo de UFOs explodindo tem sidoencontrados e tornados pblicos. Uma tal pea de evidncia foi relatada por umcolunista brasileiro que disse que o item tinha sido recuperado por um pescador fora dacosta brasileira em 1957. O fragmento foi enviado a revista Omni para anlise doInstituo de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Foi provado ser um pedao de

    magnsio puro. Um analista do MIT sups que o fragmento possa ter sido um pedao demetal soldado ou de uma aeronave que explodiu ou de um satlite na reeentrada. Porquea pea pode ser fabricada na Terra, o teste foi considerado no conclusivo.

    4. Se os UFOs so aeronaves extraterrestres, deve haver uma fotografia indiscutvel deum por agora.

    Qualquer coisa pode ser discutvel. Para comear uma discusso, tudo que algumprecisa abrir a boca e proferir algumas palavras. A mera existncia de uma discusso, portanto, por si s, no nega a realidade de uma coisa. A discusso simplesmentesignifica que algum tem escolhido entrar em desacordo, seja por bem ou por mal.

    verdade contudo, que pesquisadores enfrentam a escassez de fotografias decentes deUFOs. Fotos de UFO disponveis tendem a ser de duas variedades: ou borradas einconclusivas [as imagens podem ser qualquer coisa] ou fraudulentas. Quando apareceuma foto clara e ntida de um UFO, frequentemente se comprova ser uma farsa. Istoacontece to frequentemente que um pesquisador pode somente contar que uma boafotografia de disco voador eventualmente se provou m. Isto especialmenteverdadeiro hoje quando os avanos tcnicos tem tornado algumas formas de truquefotogrfico quase que indetectvel. Mas isso ainda deixa uma pergunta. Porque h to

    poucas fotos conclusivas disponveis?

    Como notado anteriormente, a narrativa aparentemente genuina de nave extraterrestre apenas uma pequena percentagem de um nmero total de UFOs relatados. A maioriadestas aeronaves so vistas a noite. A maioria dos encontros prximos [encontroshumanos com ocupantes da espaonave] ocorrem em uma rea rural no recreacionalonde muito poucas pessoas levam cmeras. As chances que j so pobres de obter uma

    boa tomada sob estas condies so pioradas pelo fato de que a vasta maioria deproprietrios de cmeras, incluindo dedicados amantes das fotos, nem sempre carregamsuas cmeras com eles.

    Em qualquer dado momento, certamente muito menos que uma pessoa em cada dez mil

    est levando uma cmera. Os UFOs no compensam isso ao fazerem aparecimentosregulares e programados sobre pontos de frias cheios de gente onde a maioria das

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    cmeras em funcionamento possam estar. Dados estes fatores, podemos esperar queboas fotos genuinas de aeronaves extraterrestres seriam bens excessivamente raros.Lembre-se tambm que a propriedade de cmeras fotogrficas tem sido disseminadaapenas a um curto perodo de tempo: vrias dcadas. Isto no mesmo que dizer quefotos ntidas de aeronaves alienegenas aparentemente genuinas no existam. Elas

    existem e podem ser encontradas em vrios livros escritos por pesquisadores UFOresponsveis. [para aconselhamento sobre a autenticidade de especficas fotografiasUFO, recomendo contactar Mutual UFO Network, Inc. (MUFON), 103 OldtowneRoad, Seguin, Texas, 78155-4099, USA.]

    5. O testemunho ocular nos casos UFO inerentemente no confivel. Tal testemunho portanto evidncia insuficiente da visitao extraterrestre.

    Talvez o crtico ufolgico mais influente enquanto escrevo seja Philip Klass, que temsido apelidado Sherlock Holmes of Ufologia por suas exaustivas investigaes. Seulivro, UFOs Explained, ganhou o prmio de Aviation/Space Writers para o melhor

    livro sobre o espao em 1974. Neste livro premiado, Mr. Klass desenvolveu vriosprincpios. O primeiro era:

    Princpio Ufolgico #1: Pessoas basicamente honestas e inteligentes que sosubitamente expostas a um evento breve e inesperado, especialmente um que envolveum objeto no familiar, podem ser profundamente inacuradas ao tentarem descrever

    precisamente o que eles tem visto.

    Este princpio algumas vezes verdadeiro. Foi demonstrado por um estudo UFOpatrocinado pelo governo realizado entre 1966 e 1968 sob a direo de Edward U.Condon. Suas descobertas publicadas, que geralmente so chamadas de RelatrioCondon, so a pedra fundamental na literatura UFO.

    Em um captulo do Relatrio Condon, o comit discute o que aconteceu depois que umaespaonave russa, a Zond IV, saiu do controle e comeou sua reentrada na atmosfera daTerra em 3 de maro de 1968. Enquanto a nave caia pela atmosfera e queimava, elacriou uma apresentao espetacular para as pessoas no solo. As testemunhas oculares

    perceberam os destroos flamejantes como uma majestosa procisso de objetos emchamas deixando para trs uma trilha dourado alaranjada. Por causa do grande peso dosobjetos era impossvel saber do solo o que as peas quebradas eram realmente. Eraapenas possvel ve-las como pontos brilhantes e separados de luz. Os destroos da Zond

    IV criaram um efeito idntico aquele da apresentao de um meteoro brilhante.Ao compilar o testemunho ocular da reentrada de Zond IV, foi descoberto que algumas

    pessoas viram mais do que realmente era. Se algumas observaes erroneas tivessemsido tomadas como face de valor, algumas pessoas teriam concluido que os destroosda Zond IV era realmente uma espaonave aliengena inteligentemente controlada. Porexemplo, cinco testemunhas oculares relataram que as luzes eram parte de uma nave emforma de charuto ou foguete; uma descrio UFO comum. Trs testemunhas ocularesdisseram que o objeto tinha janelas. Um observador afirmou que o objeto tinha feitouma descida vertical. Por causa destes claros erros Mr. Klass e outros temcompreensivelmente rotulado todos os UFOs em forma de charuto e com janelas

    brilhantes como meteoros. O Comit Condon citou o caso do testemunho da Zond IV

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    como um exemplo de porque os relatos das testemunhas oculares so frequentementeinadequados para estabelecer que um UFO uma espaonave extraterrestre.

    Caso encerrado?

    No bem assim.

    Em seu Princpio Ufolgico # 1 citado acima, Mr. Klass afirma que as testemunhasoculares podem ser profundamente inacuradas em tentar descrever precisamente o queelas tem visto. Significativamente, ele no diz que as testemunhas oculares sogeralmente inacuradas. Esta distino cresce em importncia quando lemos

    posteriormente o Relatrio Condon. O Comit Condon descobriu que ao menos metadedas testemunhas oculares da Zond IV deram relatos acurados, sem embelezamento doevento. As observaes de uma espaonave em forma de charuto com janelas veioapenas de uma minoria. Dos relatos acurados, um pesquisador UFO cuidadoso teria sidocapaz de eliminar as descries erroneas e corretamente identificar a reentrada da Zond

    IV como destroos ou um fenmeno meterico. O Comit tambm analisou uma ondade relatos UFO desencadeada por vrios estudantes universitrios que haviam soltadoquatro bales de ar quente no cu do anoitecer. Os bales eram feitos de sacos secos de

    plstico para lixo; o ar quente foi gerado por velas de aniversrio suspensas abaixo. Ocomit analisou o testemunho de 14 testemunhas oculares que no sabiam o que eramaqueles objetos voadores. Com apenas menores desvios entre eles, todos os quatorzeobservadores deram descries acuradas do que isto possivelmente para eles pudesseser.

    O Comit concluiu:

    Em resumo, temos um nmero de relatos que so altamente consistentes uns com osoutros e aquelas diferenas que ocorrem no so maiores do que seria esperado dedifernas situacionais e perceptuais. Muitas pequenas discrepncias podem serressaltadas, especialmente a respeito das estimativas de distncia e de direo, mas estasno suficientemente grandes para afetar a impresso completa do evento.

    Isto demonstra algo muito importante que podemos expressar em nosso prprioPrincpio Ufolgico:

    Pessoas basicamente honestas e inteligentes que so subitamente expostas a um evento

    breve e inesperado, incluindo um que envolva um objeto no familiar, sero, na maioriados casos, acuradas ao tentarem descrever precisamente o que elas tem visto.

    Isto o porque os testemunhos oculares podem ser admissveis nas crtes legais paracondenar ou libertar um acusado at mesmo quando falta uma slida evidncia fsica. Otestemunho ocular uma forma perfeitamente vlida e til de evidncia.

    6. Sofisticados aparelhos de escuta tem sido apontados na direo do cu para captarcomunicaes extraterrestres. At ento, nenhuma comunicao tem sido detectada. Isto uma evidncia posterior que no h vida inteligente na redondeza.

    A despeito do ceticismo em muitos crculos acadmicos a respeito da visitaoextraterrestre, vrias tentativas bem custeadas tem sido feitas para detectar sinais de

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    civilizaes do espao externo pelo uso de sofisticadas antenas de radio apontadas nadireo dos cus. O fato de que estes esforos tenham reportadamente no detectadoqualquer sinal inteligente visto como uma prova adicional que no existe umacivilizao aliengena aqui perto.

    O problema com a tomada de tal concluso que as antenas de radio tem muitaslimitaes. Elas apenas so capazes de detectarem sinais de radio. H muitas outrasbandas ao longo do espectro que podem transportar sinais de comunicao, tais como asmicroondas. Porque dizer que uma civilizao extraterrestre, se ela existir, terianecessariamente que usar ondas de rdio para comunicao? [o "espectroeletromagntico" uma conjunto de comprimentos de ondas nas quais as diferentesformas de luz podem viajar. No fim do conhecido espectro esto as ondas de radio, quetem longos comprimentos de ondas. (sim, as ondas de rdio so na realidade ondas deluz. Elas se transformam em som quando traduzidas por um receptor). Do outro lado doespectro esto os raios gama, que tem curtos comprimentos de onda. A variao da luzque podemos ver com os nossos olhos limitada a uma banda muito pequena do

    espectro. Os instrumentos tem sido inventados para captar e transmitir ao longo dessesoutros comprimentos de onda, tal como o infra-vermelho, os raios X e as microondas.]

    Ns nem mesmo sabemos o que est alm das duas extremidades conhecidas doespectro eletromagntico. Como podemos estar certos de que no haja comprimentos deonda em uma das duas regies no mapeadas que so muito mais superiores paracomunicao do que qualquer coisa que tenhamos detectado at agora? O reputadofracasso das antenas de rdio em captarem sinais inteligentes somente nos diz quenigum dentro deste alcance est usando comprimentos de ondas eletromagnticasdetectveis por estas antenas.

    7. Se tantos discos voadores esto visitando a Terra, porque eles no so detectadosmais frequentemente ao radar?

    Muitos excelentes avistamentos UFO tem sido confirmados pelo radar. Esta excelenteevidncia dada pelo radar geralmente descartada pelos crticos como erro do operador,como mal funcionamento do radar, ou como falsas leituras causadas por fenmenosnaturais. Teriamos at mesmo mais evidncia ao radar se no fosse o fato de que osoperadores de radar so treinados para desconsiderarem a maioria das anomalias doradar porque qualquer nmero de coisas pode criar uma falsa leitura. Sinais esprios deradar podem ser gerados por uma tal variedade de fenmenos diferentes como bandos

    de aves e vrias condies atmosfricas. Os operadores aprendem a se focalizar nestasleituras que indicam o tipo de objeto que eles esto rastreando, geralmente aeronaveshumanas. Se algo no usual aparece e desaparece na tela, mais frequentemente, isto serignorado. Grandes quantidades de UFO s detectados por radar portanto continuam norelatados. As deteces de UFO pelo radar est sendo posteriormente eliminada pelosavanos na tecnologia. Muitos computadores modernos de radar agora eliminamautomaticamente as leituras anmalas de formas que elas no so at mesmoapresentadas na tela do radar. Isto torna mais fcil o trabalho do operador, mas ao custode eliminar a deteco UFO. Mr. Klass comenta:

    Ironicamente, um dos vrios critrios usados [pelos computadores de radar] para

    discriminar entre alvos reais e esprios que descartariam potenciais UFO ao radar at

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    mesmo se eles fosse legtimas naves extraterrestres voando em velocidadeshipersnicas

    8. Muitas pessoas tem testemunhado sob hipnose terem sido abduzidas por UFOs. Taltestemunho inerentemente suspeito porque as pessoas que nunca tenham sido

    abduzidas podem criar memrias aparentemente realistas da abduo enquanto sobhipnose.

    Se o fenmeno UFO consistisse apenas em ocasionais avistamento estranhos no cu,podia ser fcil de descartar. Contudo, muitas pessoas tem relatado serem raptadas porocupantes UFO. As experincias de abduo tendem a ser notavelmente similares: avtima v um UFO [geralmente a noite e em uma rea rural]; ela imobilizada e levadaa bordo de uma espaonave aliengena; ela submetida a um exame fsico que dura deuma a duas horas pelos ocupantes da nave. Ento ela libertada. Muitos abduzidos nose lembram conscientemente de suas experincias depois. Uma vtima tpica podeapenas ver um UFO e subitamente descobrir que se passaram duas horas sem nenhuma

    lembrana do que aconteceu durante este tempo perdido. Os pesquisadores geralmenterompem a amnsia com a hipnose.

    Parece que esta curiosa amnsia vivenciada por muitos abduzidos UFO sejadeliberadamente induzida pelos ocupantes UFO como um mtodo de preservar oanonimato UFO. Tal tamponamento mental pode de fato ser feito. Durante seus infamese altamente publicados experimentos de controle mental nas dcadas de 1960 e 1970, aCIA dos EUA tem desenvolvido tcnicas eficazes de enterrar a memria e induzir aamnsia. Contudo, com um trabalho cuidadoso, as memrias enterradas podem serrecuperadas. Como vermos depois, o tamponamento mental com vtimas humanas temsido uma atividade comum associada aos UFOs por toda a histria.

    At esta data, um corpo enorme de fascinante testemunho do corpo de abdues temsido reunido. Dissipaes tem sido lanadas sobre isto por causa dos vriosexperimentos, tais como os realizados no Anaheim Memorial Hospital na Califrnia.Foi descoberto em Anaheim que indivduos que alegadamente tinham poucoconhecimento anterior sobre UFOs podem ser levados a criarem memriasaparentemente realistas da abduo sob hipnose. Esta descoberta tem sido usada paralanar dvida sobre a validade de todo testemunho de abduo obtido sob hipnose. Osexperimentos de Anaheim, contudo, perderam um ponto e nada revelaram sobre ofenmeno UFO. Eles apenas reafirmaram o que j sabamos sobre hipnose.

    verdade que a memria de uma pessoa pode ser distocida enquando ela est sobhipnose, exatamente como quando uma pessoa est completamente conciente. Por outrolado, tem sido amplamente demonstrado que a hipnose pode ser eficaz na recuperaode memria completamente vlida; isto depende do talento do hipnotizador e do estadomental do sujeito. Um hipnotizador pode de fato convencer uma pessoa que nuncaesteve a bordo de um trem de criar uma memria realista de andar de trem, mas isto nosignifica que todo sujeito hipnotizado que se lembre de ter estado em um trem sejaculpado de fabricao. Com certeza no.

    Admitidamente, h problemas genunos com a hipnose. Porque o sujeito hipnotizado

    est em um estado sub-consciente, ele ou ela pode estar mais impressionvel do que onormal. Por esta razo, as crtes americanas legais geralmente no admitem como

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    evidncia o testemunho obtido sob hipnose. Um outro perigo com a hipnose que osujeito pode recuperar uma memria completamente vlida, mas se o sujeito continuamente empurrado a se lembrar mais durante a hipnose, ele pode descobrir quesua trilha de tempo mental se torne mais misturada. Quando isto acontece, elefrequentemente comea a se lembrar de episdios adicionais que de fato realmente

    no ocorreram quando ou como ele se lembrou. At mesmo assim, a memria originalpermenece vlida.

    Tristemente, alguns abduzidos UFO tem sido hipnotizados e re-hipnotizados alm dequalquer medida da razo. Eles subsequentemente desvariam com memrias misturadassobre o assunto j altamente carregado de suas abdues. A memria pesadamenteobstruda pode e deve ser recuperada enquanto o sujeito est em um estadocompletamente consciente. Algumas experincia de abduo UFO tem sido recuperadasinjustamente daquela forma.

    9. As estranhezas matemticas de uma raa extraterrestre descobrindo a Terra so to

    remotas para que isto seja provvel.

    Vrias frmulas matemticas tem sido divisadas para mostrar o quanto improvvel que a Terra tenha sido visitada por uma sociedade extraterrestre. Tais frmulasgeralmente so baseadas em teorias da evoluo, o nmero de planetas que podemsustentar vida, e as distncias entre os planetas e as galxias. Tais frmulas certamenteso interessantes, mas elas nunca devem ser consideradas conclusivas. Se algo existe,isto existe. Tentar fazer isto ir embora com uma frmula matemtica no tornar nadamenos real.

    Tenha em mente que somos incapazes de ver qualquer planeta slido alm de nossoprprio sistema solar, sem falar em determinar se h alguma vida neles. A situaohumana a este respeito pode ser similar a uma colnia de pequeninas formigas cujoalcance de observao abranja apenas uns poucos acres. Se esta colnia situada em umdeserto rido, as formigas podem concluir que a Terra inteira seja uma terra desolada,nunca sonhando as vastas metrpoles a apenas uma centena de milhas de distncia.

    Simplesmente porque descobrimos que nosso prprio sistema solar ou seo da galxia rida, isto no implica automaticamente que este seja o caso em todos os outroslugares. Um outro setor da galxia pode estar pululante de vida inteligente e no hmeio para ns aqui na borda distante da Via Lctea saber disso, exceto por supor com

    teorias que sempre esto mudando. Por esta razo, no particularmente sbiodesprezar a evidncia de visitao extraterrestre se ela aparece.

    10. Apenas pessoas com problemas mentais acreditam em UFOs.

    Um mtodo desafortunado que alguns crticos usam para atacar a evidncia da visitaoextraterrestre com a teoria psicolgica. Por causa que em tal crtica absolutamentecerto que no exite qualquer nave extraterrestre em nosso cus, ele pode permanecerutilizando-se de rtulos difamatrios em um esforo para explicar porque muitas

    pessoas consideraro a possibilidade que o crtico rejeita. Tais rtulos tem partido davarivel de uma simples necessidade do cumprimento religioso at a esquizofrenia

    ambulatorial.

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    Esta psiquiatria duvidosa tem se tornado lamentavelmente a moda nos anos recentes.Isto oculta a realidade que a maioria da pesquisa duvidosa em UFOs to clnica ecientfica quanto se possa esperar. A maioria dos pesquisadores UFO so to sadios eracionais quanto os crticos que esto to rpidos em se bandear sobre rtulos

    psicolgicos desfavorveis. O verdadeiro debate UFO se centraliza ao redor de matrias

    genuinamente cientficas, intelectual e histricas, no em assuntos emocionais.

    Um outro problema ao utilizar a anlise psicolgica para explicar o interesse popular ecientfico nos UFOs que as mesas devem ser viradas. Um erudito advogando a

    possibilidade da visitao extraterrestre pode to facilmente, e to incorretamente,argumentar que estas pessoas que claramente aderem apenas a explicaes prosaicas

    para os avistamentos UFO diante da evidncia contrria esto profundamente temerososde algo que ele no pode entender. Entre os distintos lados de um Ph.D., podemosargumentar, pode estar uma criana assustada ou adolescente selvagemdesesperadamente tentando manipular o mundo frequentemente confuso ao redor deleem forar tudo a se conformar ao que ele possa intelectual e emocionalmente

    compreender.

    Como podemos ver, este lamaal psicolgico uma forma muito pobre de um debatecientfico desta natureza. Isto no faz bem a ningum; os rtulos so geralmente noverdadeiros, e isto nubla os assuntos reais. As pessoas inteligentes e racionais sofacilmente encontradas de ambos os lados da controvrsia UFO.

    11. As teorias UFO so confuso para fazer dinheiro destinadas a pegar os crdulos.

    um truismo que h dois grandes crimes em nossa sociedade: ter dinheiro e no terdinheiro. Ambos so punidos com igual ferocidade.

    Um dos meios mais fceis de desacreditar uma idia sugerir a algum que temdinheiro para expressar isto. Alguns crticos UFO tem feito aluses a charlates no

    passado que enganaram pessoas com estranhas idias e que tem ficado ricos ao pegar acredulidade de outras pessoas. Algumas aluses tem sido feitas em um esforo parasugerir que as pessoas que ganham dinheiro com livros sobre UFOs ou filmes decinema estejam engajadas em similares zombarias.

    Por favor, tenha em mente que o dinheiro por s s nada tem a ver com a validade deuma idia. O dinheiro um bem imprevisvel que vai para quem o merece e igualmente

    para quem no o merece. Um punhado de pessoas tem de fato ganho bons rendimentosde livros e filmes que lidam com o fenmeno UFO. O nmero de pessoas que tem feitoisto, contudo, muito pequeno comparado aos muito milhares de professores,

    palestrantes e escritores que so pagos, algumas vezes muito generosamente, parapromulgarem as opinies mais convencionais do mundo.

    At mesmo quando est claro que uns poucos indivduos tem falsamente relatado ouinsinceramente discutido os UFOs para fazer dinheiro, o fenmeno UFO no automaticamente desacreditado. Fazer lucro tem sido um motivo em quase todas asarenas do comportamento humano desde os dias mais iniciais da humanidade. Se vamosnos desfazer de tudo a que algum tenha anexado um motivo de lucro, pouco sobraria

    de nossa cultura. Felizmente, a vasta maioria das testemunhas e pesquisadores UFOs,ricos e pobres, so sinceros no que eles dizem e fazem.

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    12. O Comportamento UFO no se conforma ao que pensamos que o comportamentointeligente extraterrestre possa ser.

    UFOs so difceis de estudar devido a sua frequentemente bizarra e impredizvelnatureza. O comportamento UFO parece, por um lado, levantar algumas das questes

    mais profundas sobre a vida e a existncia, enquanto por outro lado parece ser assuntopara um filme de Buck Rogers. Esta dualidade difcil de reconciliar, ainda que seja ainescapvel parte do fenmeno. O UFO tanto profundo quanto luntico, comodevemos ver.

    Este fator frequentemente usado para desacreditar os relatos UFO. Alguns crticosimplicam que se os UFOs so aeronaves extraterrestres, elas se manifestariam de ummodo mais aceitvel. Porque, por exemplo, os UFOs aparentemente tem raptado donasde casa e as implantado com mensagens religiosas, mas nunca tenham pousado nogramado da Casa Branca e falado com o Presidente dos EUA?

    Em um de seus livros, Philip Klass ofereceu uma recompensa de 10.000 dlares poruma prova conclusiva da visitao extraterrestre. Para se qualificar para a recompensa,somente uma espaonave acidentada ou uma outra prova que a Academia Nacional deCiencias dos EUA anuncie ser uma afirmao de inteligncia extraterrestre seriasuficiente; ou um extraterrestre deve aparecer diante da Assemblia Geral da ONU ouem um programa de televiso nacional. O fato de que ningum tenha recebido estarecompensa visto por algumas pessoas como prova adicional que a Terra no estsendo visitada por uma sociedade extraterrestre.

    Os problemas com a recompensa de dez mil dlares so rapidamente bvios. J temosdiscutido as pobres possibilidades de encontrar um disco voador acidentado ou ummaior pedao de destroo. Que tal se a Academina Nacional de Cincias dos EUA estinclinada a argumentar uma origem terrestre para uma pea menor de uma evidnciadura antes de admitir uma fonte no terrestre? Que tal se os pilotos extraterrestres noesto mais inclinados a aparecerem na televiso ou na ONU do que um piloto humanoest disposto a se dirigir a um conselho de chimpanzs? [um outro problema com aoferta de dez mil dlares foi que a pessoa tinha que pagar a Mr. Klass cem dlares porano para se qualificar. Isto reduziu o debate UFO ao nvel de um jogo de cassino, a queisto no pertence. Poucos pesquisadores UFO srios aceitaram a oferta, muito paracrdito deles]

    Certamente todos ns podemos desejar que os UFOs sejam mais cooperativos, mas atque eles sejam, o fenmeno UFO deve ser estudado em seus prprios termos, nosegundo o comportamento que pensamos que eles devam exibir.

    13. No passado, uns poucos avistamentos UFO apregoados como prova de umavisitao extraterrestre pelos principais pesquisadores UFO tem provado ser fenmenosterrenos ou farsas. Tais erros devem lanar dvida em tal proclamaes por

    pesquisadores UFO.

    Porque o fenmeno UFO to difcil de ser estudado, at mesmo os melhorespesquisadores inevitavelmente cometero erros, algumas vezes muitos deles. fcil

    para que algum se apodere destes erros e os utilize para desacreditar o assunto inteiro.Esta ttica usada frequentemente pelos advogados nas crtes legais, por estadistas

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    durante debates polticos, e at mesmo por cientistas engajados em controvrsiasacadmicas.

    O problema com esta ttica que ela nem sempre leva verdade, e pode at mesmo nosafastar dela. Um bom exemplo o da Teoria da Terra Redonda exposta por Cristvo

    Colombo no sculo XV. Em uma era onde as pessoas ainda acreditavam que o mundoera chato, Colombo fez parte do movimento que proclamava que a Terra era redonda ouem forma de uma pera. To correto quanto estava COLOMBO sobre este assunto, eleestava errado sobre muitos outros. Colombo pensava que encontraria a sia quando eleatravessou o Oceano Atlntico, e falsamente relatou que ele assim o tinha feito qundovoltou a Espanha. Hoje sabemos, com certeza, que Colombo no encontrou a siaafinal ele se deparou com o continente norte americano, que no est perto da sia!Por causa disso, podemos facilmente desdenhar a evidncia falsa de Colombo e

    proclamar que sua Teoria da Terra Redonda era uma vergonha. Afinal, algumas dasoutras ideias de Colombo sobre a Terra estavam claramente erradas, algumas atabsurdas.

    Este tipo de situao ocorre frequentemente, especialmente quando a cincia jovem,como o hoje a ufologia. As declaraes falsas e as evidncias erradas sofrequentemente utilizadas para apoiarem idias fundamentalmente honestas e slidas.Isto no o mesmo que dizer que cada nova teoria que surge seja uma teoria vlida, ouque a m evidncia seja sinal de uma boa teoria. O truque pesar toda a evidncia e

    basear a deciso nisso. Ao fazer assim, contudo, no fique surpreso se encontrar odesacordo de outros. Esta uma coisa engraada que duas pessoas possam olhar ainformao idntica e chegar a concluses opostas.

    14. Expressar teorias de visitao extraterrestre e de antigos astronautas perigosopara a sociedade.

    Este argumento no validamente dignificante em sociedades com tradies dediscusso e debate aberto. A liberdade de expresso uma das pedras lapidares de umacultura sadia. Isto permite que a sociedade e seu povo cresa. Uma ampla diversidade deidias d as pessoas mais perspectivas entre as quais escolher. Possuir uma tal escolha

    prefervel a ter restritas as opes intelectuais. Em uma sociedade aberta, muitas idiasno convencionais vem e vo, mas isto um preo pequeno a pagar pelos enormes

    benefcios de deixar abertas e livres as linhas de comunicao.

    15. Se h tantos UFOs, porque eu nunca vi um?Eu tambm nunca vi um UFO. Eu tambm nunca vi a India, mas a evidnciacircunstancial de sua existncia tende a me fazer pensar que a ndia provavelmenteexista.

    Alm dos meios acima, outros meios tem sido usados para desacreditar os avistamentosUFO. Um dos mtodos usa a semntica. Alguns crticos UFO dizem que eles buscamencontrar explicaes racionais para o avistamento UFO. Por racional eles queremdizer explicaes que retratem um avistamento como um objeto natural ou feito pelohomem. Este um uso desafortunado da palavra racional. A palavra racional

    significa sadia, bem pensada ou lgica.

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    Porque a sanidade e a lgica devem estar baseadas principalmente na verdade, umaexplicao racional de um fenmeno seria a explicao que mais se aproximasse daverdade, seja o que for que pudesse ser a verdade. Se o UFO relatado um fenmenonatural mal percebido, ento explica-lo como tal, de fato racional. Por outro lado, seum UFO no um fenmeno natural ou feito pelo homem, ento dizer que isto diante

    da evidncia contrria, no seria afinal racional.

    Tendo dito isto, ainda entendo a relutncia de muitas pessoas de considerar seriamente ofenmeno UFO. Este um assunto difcil e explosivo. Alguns indivduos que uma vezforam de mente aberta sobre os UFOs e tem tido a experincia desafortunada dereceberem ovos em suas faces quando eles especularam sobre os UFOs e foram

    provados errados. Um bom exemplo foi o debate pblico que cercou a lua marciana,Phobos. Aproximadamente a uma dcada atrs, um nmero de lderes da opiniocientfica tinha especulado que Phobos fosse um satlite artificial colocado em rbita aoredor de Marte por extraterrestres.

    Quando mais tarde uma sonda espacial voou suficientemente perto para fotografarPhobos, a lua marciana foi demonstrada ser pouco mais que um grande pedao irregularde rocha [embora algumas de suas caractersticas orbitais permaneam intrigantes.] Oscientistas e astrnomos, porque eles sobrevivem baseados em suas boas reputaes, no

    podem mais suportar tantas manifestaes especulativas dessa natureza. Muitas pessoasque sofrem um tal tombo no podem mais montar o cavalo; ao invs, eles amaldioam eatacam a besta que os derrubou. Pesquisadores competentes hoje esto cientes desses

    perigos e eles tentam evitar especular longe demais dos fatos conhecidos.

    Porque considero seriamente a possibilidade da visitao extraterrestre, at mesmoembora eu concorde com a explicao natural para alguns avistamentos UFO aindadebatidos hoje? Assim o fao por muitas razes.

    * Inicialmente, o fenmeno UFO tem sido observado e relatado a sculos. Portantorejeito a posio dos crticos que os UFOs sejam apenas um pouco do folclore moderno.

    * Em segundo lugar, o fenmeno UFO tem sido surpreendenetmente consistente delocal em local, e de era em era. Por exemplo, alguns avistamentos modernos de UFOsem forma de foguete ou charuto espelham um relato UFO da Arbia do sculo XV.

    * Terceiro lugar, embora seja verdade que alguma evidncia duvidosa de antigos

    astronautas tem sido publicada, assim tambm tem sido a evidncia verdadeiramenteexcelente. O desafio dos crticos que afirmaes extraordinrias exigem uma provaextraordinria tem, em minha mente, sido preenchidas por alguma evidncia.

    * Em quarto lugar, a teoria dos antigos astronautas dificilmente seja um no sensopseudo-cientfico, que algumas vez acusada de ser. A teoria dos antigos astronautas uma hiptese surpreendentemente lgica para lanar em dados histricos previamenteinexplicveis. Espero que isto seja um dia reconhecido como uma verdadeira inovaoat mesmo se isto encontre uma oposio considervel hoje. O fato de que a teoriacresa da pesquisa de rea rural, e no dos hall marmorizados das maioresuniversidades, significa pouco. Qualquer um com uma mente ativa e curiosa que possa

    fazer descobertas importantes e significativas.

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    A este estgio da minha discusso, posso desapontar alguns leitores ao afirmar que no meu propsito escrever ainda um outro tomo que analise os modernos avistamentosUFO ou que exibam um conjunto de evidncias de antigos astronautas simplesmente

    para provar a visitao. Isto tem sido adequadamente feito em outros lugares. Se vocpermanece um ctico UFO, recomendo-lhe que estude outra literatura UFO antes de

    continuar com este livro. O livro Deuses do den escrito para estas pessoas que jconsideram seriamente a possibilidade que a Terra tem sido visitada por uma sociedadeextraterrestre.

    Este livro realmente comea de onde Charles Fort parou. Mr. Fort especulou que aTerra pode ter sido a propriedade de uma sociedade extraterrestre. Ele posteriormenteacreditou que os humanos possam ser um pouco mais que escravos ou rebanho. Comoresultado da minha pesquisa histrica lanada de um ponto de vista inteiramentediferente [mo li qualquer dos trabalhos de Charles Fort at que houvesse completado oterceiro rascunho deste livro]. Eu, tambm, cheguei a uma ultrajante teoria similar:

    Os seres humanos parecem ser uma raa escrava enlanguecendo-se em um pequenoplaneta de uma pequena galxia. Como tal, a raa humana uma vez foi a fonte detrabalho para uma civilizao extraterrestre e ainda permanece uma posse hoje. Paramanter o controle sobre sua posse e manter a Terra algo como uma priso, uma outracivilizao tem engendrado o incenssante conflito entre seres humanos, tem promovidoum apodrecimento espiritual, e tem eregido na Terra as condies de dificuldade fsicainsupervel.

    Esta situao tem existido por milhares de anos e continua hoje.

    Agora tendo me colocado completamente aberto ao ridiculo ao expressar tal hiptese,continuarei para partilhar com voc uma opinio muito diferente da histria do que

    provavelmente voc tenha encontrado antes.

    Porque estou me arriscando muito ao tornar este livro disponvel, peo aos meus leitoresdois favores antes que eles continuem para julgar o que foi escrito por mim:

    1. Por favor, leia cuidadosamente o livro inteiro.2. Por favor, leia os captulos na ordem em que eles aparecem.

    Nenhuma idia, fato ou episdio histrico que apresento se sustenta inteiramente por si

    s. Cada um se torna significativo somente quando visto dentro do inteiro contexto dahistria. A importncia do que voc v inicialmente neste livro no se tornar aparenteat que voc tenha continuado a ler muito mais adiante. Igualmente, a importncia domaterial posterior no ser clara a menos que voc tenha lido primeiramente o materialanterior. As primeiras aproximadas 150 pginas deste livro contm idias, concluses edeclaraes que possam parecer no eruditas e ultrajantes. Somente ao continuar a leradiante a notvel documentao histrica em apoio a iso, que estas idias tomaroforma.

    Pendure o seu chapu. Agora comearemos uma surpreendente corrida em montanharussa ao longo da rea vulnervel da histria.

    *****

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    Os Deuses do den

    A idia que os seres humanos so uma raa escrava de propriedade de uma sociedadeextraterrestres no uma idia nova. Ela foi expressada a milhares de anos atrs nas

    primeiras civilizaes registradas da humanidade. A primeira destas civilizaes foi a

    Sumria: uma sociedade notavelmente avanada que floresceu no vale dos rios Tigre eEufrates entre 5.000 e 4.000 AC e floresceu como uma maior civilizao por volta de3.500 AC [at recentemente, a antiga Sumria era pensada ser o local da primeira cidadeda humanidade. A escavao tem revelado uma cidade em Jeric [perto da Jerusalmdos dias modernos] construda em 7.000 AC. Quase nada conhecido sobre estacidade].

    Como outras antigas sociedades que se elevaram na regio mesopotmica, a Sumriadeixou registros afirmando que criaturas de tipo humano de origem extraterrestretinham governado a inicial sociedade humana como os primeiros monarcas da Terra.Estas pessoas aliengenas eram frequentemente pensadas serem Deuses. Alguns deuses

    sumrios eram ditos viajarem no cu e pelos cus em globos voadores e veculos tipofoguetes. Antigos entalhes apresentam vrios deuses usando aparelhos como culos aoredor de seus olhos. Os sacerdotes humanos agiam como meros intermedirios entreestes deuses aliengenas e a populao humana.

    Nem todos os deuses mesopotamicos eram extraterrestres de aparncia humana. Algunseram bvias fabricaes e atributos fictcios eram frequentemente atribudos aos deusesextraterrestres de tipo humano. Uma vez fossem despidas as claras fices, contudo,descobrimos dentro do panteo mesopotamico uma classe distinta de seres que de fatose encaixam no molde dos antigos astronautas.

    Para que eu melhor discuta estes deuses de alta tecnologia [para uma anlise detalhadada aparente natureza de alta tecnologia dos antigos deuses sumrios, recomendo oscinco livros de Zecharia Sitchin] ser necessrio para mim inventar um novo termo.

    A palavra deus sozinha contm espanto demais imerecido. O testemunho histrico emoderno indica que estes deuses eram to humanos em seu comportamento quantovoc ou eu. O termo antigo astronauta os arquiva em um passado distante quando, defato, eles parecem ter uma contnua presena por todo o tempo, at hoje. O rtuloextraterrestre amplo demais.

    No posso nomear aos deuses segundo alguma estrela ou planeta do qual eles possamderivar porque no especularei qual seja seu lugar de origem. Sobretudo, concebvelque a alegada propriedade da Terra possa ter mudado de mos com o passar dosmilnios, do mesmo modo que a propriedade de uma corporao possa passar entrediferentes proprietrios sem o pblico estar ciente disso.

    Isto me deixa a inventar um novo rtulo baseado no aparente relacionamento dosdeuses com a raa humana. Por falta de algo melhor simplesmente me referirei a elescomo a sociedade Tutelar, significando a especfica sociedade extraterrestre [ou asucesso de sociedades] que parece ter tido a propriedade e custdia da Terra desde a

    pr histria. Para ser breve, frequentemente me referirei a eles apenas como os Tutores.

    Que tipo de pessoas so estes recentemente rotulados Tutores?

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    Os registros histricos e o testemunho moderno os descreve como fisicamente de tipohumano, racialmente diversos, e, mais importantemente, muito similares aos sereshumanos comportamentalmente. Por exemplo, alguns UFOs da era moderna temexibido travessuras adolescentes ao correr para avies como se eles fossem colidir eento abruptamente se desviando, exatamente quando o impacto parecia iminente; um

    aparente jogo areo. Ao menos uma testemunha moderna tem alegadamente sidoesgotada por um UFO sem qualquer outra razo aparente do que malcia. Os escritoresantigos descrevem os extraterrestres como capazes de amor, dio, diverso, raiva,honestidade e depravao. Os registros antigos e os testemunhos modernos igualmenteindicariam que as personalidades Tutoras percorrem a inteira gama de santos e

    pecadores, dos mais degradados dos dspotas aos humanitrios de melhor corao.Tristemente, o elemento brutal e desptico da sociedade deles que parece ser o maisinfluente nos assuntos da Terra, como devemos documentar.

    As antigas civilizaes mesopotamicas registraram uma grande quantidade da histriadelas em tabletes de argila. Somente uma frao destes tabletes tem sobrevivido, ainda

    que eles gerenciem para contar uma histria notvel sobre os deuses Tutores e seurelacionamento com o Homo sapiens.

    Segundo a histria inscrita nos tabletes mesopotamicos, houve um tempo quando osseres humanos no existiam de todo. Ao invs, a Terra era habitada por membros dacivilizao Tutora. A vida Tutular na Terra, contudo, no era agradvel. Os esforostutelares para explorar a riqueza mineral e os recursos naturais de Terra se provaramexaustivos.

    Como um tablete nos diz:

    Quando Deuses como homensRealizaram o trabalho e sofreram o trabalho duroO trabalho duro dos Deuses foi grande,O trabalho era pesado, o sofrimento era sujo

    Os tabletes descrevem as vidas de trabalho penoso infindvel na medida em que osdeuses construiam, escavavam e realizavam operaes de minerao na Terra. Osdeuses no estavam contentes com a parte deste trabalho. Eles estavam inclinados a sequeixarem, sabotarem e a se rebelarem contra seus lderes. Uma soluo era necessriae ela foi encontrada: criar uma nova criatura capaz de realizar os mesmos trabalhos na

    Terra que os Tutores. Com este propsito em mente, os deuses tutores criaram oHomo sapiens (homem).

    Os tabletes mesopotamios contam a histria de criao na qual um deus condenado amorte pelos outros deuses, e o corpo e o sangue so ento misturados com a argila. Aoser cozido, um ser humano feito. A nova criatura da Terra muito similar emaparncia a seus criadores Tutores.

    Em seu livro, The Twelfth Planet, o autor Zecharia Sitchin exaustivamente analisa ashistrias sumrias de criao. Ele conclui que a histria do corpo de um Deus sendomisturado a argila pode estar se referindo a engenharia biolgica. Mr. Sitchin apoia sua

    surpreendente concluso ao apontar estes tabletes sumrios que afirmam que osprimeiros humanos foram gerados nos teros de deusas tutelares. Segundo os tabletes,

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    os Tutores tinham corpos masculinos e femininos e se acasalavam por intercursosexual. De fato, os antigos mesopotamios afirmaram que eles forneceram aos deusestutelares prostitutas humanas. Mr. Sitchin acredita que a argila foi uma substnciaespecial que podia ser inserida no tero da Tutora. Esta substncia continha clulasgeneticamente engenheiradas da nova criatura escrava, o Homo sapiens. Os humanos

    podiam procriar aparentemente daquele modo porque eles eram fisicamente muitosimilares aos tutores. Interessantemente, os cientistas modernos tem procriado animaisde modo similar, tal como uma zebra no tero de uma gua.

    Os antigos tabletes mesopotamios creditam em particular a um deus a superviso dafabricao gentica do Homo sapiens. O nome deste deus era EA. EA foi relatado sero filho de um rei tutor que era dito governar um outro planeta dentro do imprio tutormuito distante. O Prncipe EA era conhecido pelo ttulo ENKI, que significa senhorda Terra. Os antigos textos sumrios revelam que o ttulo de EA no era completamenteacurado porque era dito que EA havia perdido seu domnio sobre grandes pores daTerra para seu meio-irmo ENLIL, durante uma das inumerveis rivalidades e intrigas

    que pareciam para sempre preocupar os governantes tutores.

    Alm de haver engenheirado o Homo sapiens, o Prncipe EA recebe o crdito nostabletes mesopotamios de muitas outras realizaes. Se ele fosse uma pessoa real, entoEA poderia ser melhor descrito como um cientista e engenheiro civil de talentoconsidervel. dito que ele drenou os pntanos pelo Golfo Prsico e os ter substituido

    por frtil terra agricola. Ele supervisionou a construo de represas e diques. EA amavanavegar e ele construiu navios nos quais navegava pelos mares. Quando veio o tempode ciar o Homo sapiens, EA demonstrou um bom conhecimento de engenharia gentica,mas no, segundo os tabletes, sem tentativa e erro. Mais importantemente, EA descritocomo de bom corao, ao menos a respeito de sua criao, o Homo sapiens.

    Os textos mesopotmios retratam EA como um advogado que fala diante do ConselhoTutelar em benefcio da nova raa da Terra. Ele se ops a muitas das crueldades queoutros governantes tutores, incluindo seu meio-irmo ENLIL, inflingiam aos sereshumanos. Pareceria dos tabletes sumrios que EA no pretendia que o Homo sapiensfosse duramente tratado, mas seus desejos a este respeito foram menosprezados poroutros lderes tutores.

    Como temos acabado de ver, os nossos ancestrais antigos e altamente civilizadoscontam uma histria muito diferente da emergncia da humanidade na Terra do que a

    contamos hoje. Os mesopotamios no eram escolados nas teorias darwinianas daevoluo! No obstante, h alguma surpreendente evidncia antropolgica a apoiar averso sumria da pr histria.

    Segundo as anlises modernas dos registros fsseis, o Homo sapiens emergiu como umaespcie animal entre 300.000 e 700.000 AC. Na medida em que o tempo passava, umnmero de sub-espcies de Homo sapiens emergiu, incluindo esta sub-espcie a quetodos os seres humanos pertencem hoje: Homo sapiens sapiens.

    Homo sapiens sapiens apareceu a 30.000 anos atrs, alguns dizem que apenas a 10.000ou 20.000 anos atrs. Isto levanta uma importante questo: os sumrios estavam se

    referindo ao Homo sapiens ou ao Homo sapiens sapiens em suas histrias da criao?Parece no haver uma resposta firme. Tem sido apresentados excelentes argumentos que

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    eles estavam se referindo ao original Homo sapiens. Eu me inclino a favor de queprovavelmente eles estivesem se referindo ao moderno Homo sapiens sapiens, pelasseguintes razes:

    1 As mais velhas histrias sobreviventes da criao foram escritas por volta de 4.000 a

    5.000 AC. muito mais provvel que o verdadeiro registro da criao da humanidadesobrevivesse 5.000 a 25.000 anos do que o fizesse a 295.000 anos ou mais.

    2 Se os sumrios estavam se referindo a criao do Homo sapiens sapiens, os eventosdescritos posteriormente nos tabletes mesopotamios caem dentro de uma estrutura mais

    plausvel de tempo.

    3 Os prpros mesopotamios eram membros da sub-espcie do Homo sapiens sapiens.Eles estavam primariamente preocupados como eles prprios vieram existncia. Emseus vrios trabalhos, os antigos sumrios apresentaram homens como animais peludosque parecem uma sub-espcie mais primitiva de Homo sapiens. Os sumrios claramente

    viam estes homens primitivos como uma raa ou criatura inteiramente diferente.

    Se as histrias de criao da Mesopotamia so baseadas em eventos reais, e se estashistrias se referem a criao do Homo sapiens sapiens, esperaramos que o Homosapiens sapiens aparecesse muito subitamente na histria. Notavelmente, isto

    precisamente o que aconteceu. O registro antropolgico revela que o Homo sapienssapiens apareceu na Terra abruptamente, no gradualmente. F. Clark Howell e T. D.White da Universidade da Califrnia em Berkeley tinham isto a dizer:

    Estas pessoas [Homo sapiens sapiens] e sua inicial cultura material aparece comaparente subtaneidade exatamente a 30.000 anos atrs, provavelmente mais cedo, nooriente do que na Europa Ocidental.

    O mistrio deste aparecimento abrupto se aprofunda em um outro enigma: porque ohomem mais primitivo de Neanderthal (Homo sapiens neanderthalensis) desapareceurepentimanente ao mesmo tempo que o moderno Homo sapiens sapiens apareceu? Aevoluo no assim algo rpido. Messrs. Howell e White ponderaram esta questo econcluiram:

    . . . o desaparecimento absoluto, quase abrupto do povo de Neanderthal permanece umdos enigmas e problemas crticos nos estudos da evoluo humana.

    A Encyclopedia Britannica contribue:

    Os fatores responsveis pelo desaparecimento das pessoas Neanderthal so umproblema importante que ainda, infelizmente, no tem uma clara soluo.

    As histrias sumrias da criao oferecem uma clara soluo para o enigma, mas esta uma histria que muitas pessoas tem muita dificuldade em aceitar: o aparecimentosbito do Homo sapiens sapiens, acompahado pelo desaparecimento tambm sbito dohomem de Neanderthal, foi causao por uma interveno inteligente. Pode serconjecturado que o Homem de Neanderthal ou foi exterminado ou expulso do planeta

    Terra para abrir espao para a nova raa escrava, talvez para evitar o cruzamento entreas duas sub-espcies. Seja qual for que verdade precisa possa ser, sabemos com certeza

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    dos fatos: a antropologia moderna tem descoberto uma substituio sbita do homem de Neanderthal pelo homem moderno e os registros mesopotamios afirmam que oplanejamento inteligente por uma raa extraterrestre est em algum lugar por trs desteevento dramtico.

    No captulo 2, discutimos o fato de que os humanos parecem ser seres espirituais queanimam corpos fsicos. Os espritos parecem ser a verdadeira fonte da conscincia, personalidade e inteligncia. Sem uma entidade espiritual que o anime, um corpohumano pode ser um pouco mais do que um animal reativo, ou morto. O povo da antigaMesopotamia entendeu completamente este fato crtico quando ele mencionou um serespiritual em conexo com a criao do Homo sapiens:

    Voc tem assasinado um Deus juntamente com a sua personalidade [ser espiritual] etendo removido seu pesado trabalho, tenho imposto seu fardo ao homem.

    Os governantes tutores sabiam que eles precisavam manter os seres espirituais

    permanentemente anexados aos corpos humanos para animar estes corpos e torna-lossuficientemente inteligentes para realizarem seus trabalhos:

    Na argila o deus [uma entidade espiritual] e o homem [o corpo fsico do Homosapiens] devem ser ligados; pelo fim destes dias a carne e a alma que em um deus temsido partidas, esta alma em uma linhagem sangunea a ser ligada.

    Os tabletes so silenciosos sobre que personalidades foram escolhidas para animaremos novos corpos escravos. Baseado em como as coisas so feitas na sociedade humana,

    podemos supor que a sociedade tutelar usou criminosos, desviados, prisioneiros deguerra, grupos raciais e sociais detestados, no conformistas e outros indesejveis paraobter os seres espirituais que eles necessitavam para animar sua nova raa escrava naTerra. Os humanos certamente eram tratados como condenados sentenciados aotrabalho duro:

    Com ps e picaretas eles [os seres humanos] construiram os templos. Eles construiramos grandes bancos dos canais. Para a comida para os povos e o sustento dos deuses.

    Como bestas de carga os humanos eram tratados brutalmente pelos seus senhoresextraterrestres. Os tabletes de argila contam vasta e catastrfica crueldade perpetrada

    pelos Tutores contra seus serventes humanos. Medidas a sangue frio de controle de

    populao eram realizadas frequentemente:

    Ainda no haviam se passado 1.200 anos quando a terra se estendeu e as pessoas semultiplicaram. A terra estava rugindo como um touro, o deus cabra perturbado com a

    baderna deles. ENLIL [ o meio-irmo e rival de EA] ouviu o barulho deles e se dirigiuaos grandes deuses: o barulho da humanidade tem se tornado intenso demais para mim,com a baderna deles eu sou privado de dormir. Corte os suprimentos das pessoas. Deixehaver uma escassez de vida vegetal para satisfazer a fome deles. ADAD [um outro deustutelar] deve retirar sua chuva, e abaixo, a inundao [a inundao regular da terra que atorna frtil] no deve vir do abismo. Deixe o vento soprar e despir o solo. Deixe asnuvens se espessarem, mas no liberarem o orvalho. Deixe que os campos diminuam

    suas colheitas. No deve haver alegria entre eles.

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    Estas linhas sugerem que ENLIL viveu mais de 1200 anos. Uma longevidade similar atribuda a EA e outros regentes tutores. Muitas pessoas acham difcil acreditar quequalquer criatura, incluindo um extraterrestre, possa viver tanto tempo.

    A surpreendente longevidade atribuida aos governantes tutores pode talvez ser

    explicada pelas crenas espirituais sumrias. Os sumrios acreditavam que apersonalidade [o ser espiritual] sobrevive morte do corpo fsico e que possvelidentificar a personalidade depois que ela tenha abandonado um corpo e tomado outro[do mesmo modo que podemos identificar um motorista que sai de um automvel eentra em outro].

    Uma personalidade portanto pode manter a mesma posio social ou poltica corpoaps corpo, to longo uma personalidade possa ser identificada. Quando os sumriosdo aos tutores uma longividade extensa, eles no estavam necessariamente sugerindoque um nico corpo do tutor sobreviveu por sculos; em muitos casos eles parecem terestado dizendo que uma personalidade tutora manteve uma posio poltica por um

    longo tempo, at mesmo embora isto possa ter sido feito por meio de uma sucesso decorpos.

    Um tablete assrio acrescenta:

    Comande o que l ser uma praga. Deixe NAMTAR diminuir o barulho deles. Deixeque a doena, a praga e a pestilncia os exploda como um tornado. Eles comandaram ehouve uma praga e NAMTAR diminuiu seu barulho. A doena a praga e a pestilnciaos atingiu como um tornado.

    Os tabletes descrevem condies pavorosas nas quais os suprimentos de alimentos eramcortados, nas quais as doenas eram colocadas sobre as pessoas que atingiam os teros erestringiam os nascimentos e na qual a inanio se tornou to rampante que os sereshumanos foram forados a recorrerem ao canibalismo. Doenas menores, tais comouma que se parece com a gripe, estavam tambm visitando o Homo sapiens, sugerindoque os deuses tutores entendiam e se engajavam na guerra biolgica.

    Quando este genocdio no produziu uma queda suficiente na populao humana, ostutores tomaram esta responsabilidade. Eventualmente, foi tomada uma grande decisode destruir inteiramente a raa humana com uma grande inundao [o dilvio].

    Muitos arqueologistas hoje acreditam que houve uma inundao cataclsmica noOriente Mdio milhares de anos atrs. Uma descrio desta grande inundao encontrada no pico de Gilgamesh, de origem babilnica, que antecede a Bblia.

    Segundo o pico, um babilonio chamado Utnapishtim foi abordado pelo Prncipe EA,que se opunha a deciso de destruir a sua criao, o Homo sapiens. EA disse aUtnapishtim que os outros deuses planejavam causar um dilvio para dizimar a raahumana. EA, que descrito em outros escritos como um mestre marinheiro e construtorde navios, deu instrues