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[Um centurião,] tendo ouvido falar a respeito de J esus, en vioulhe alguns anciãos dos judeus, pedindolhe que viesse curar o seu servo. Lucas 7.3 Recentemente, deime conta de algo nessa passagem bíblica de hoje que não havia percebido. Em outras situações de cura, os líderes religiosos procuravam maneiras de arma rem uma cilada para Jesus (por Ele curar num sábado ou as sociar isso ao perdão dos pecados ou por qualquer outra ra zão). Mas, nesse exemplo, eles efetivamente encorajam Jesus a curar uma pessoa. Por quê? Por interesse próprio: "Ele é digno de que lhe faças isto; porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga" (Veja Lucas 7.45.). Pa rece que, quando Jesus serve a seus interesses, eles estão to dos do Seu lado. Caso contrário, nem tanto. Como vemos muitas vezes no evangelho de Lucas, Jesus cura pessoas quer elas "mereçam" ou não. Nesse caso, Jesus passa por cima da motivação errada dos líderes e vai à casa do centurião. Com Jesus, a vida tem a ver com cuidar da pessoa. As reações os cilantes desses líderes não são incomuns. As pessoas podem rapidamente mudar suas reações. Quando Jesus entrou em Jerusalém, no Domingo de Ramos, ele foi cercado por multi dões que o aclamavam; dias depois, as pessoas pediam Sua crucificação. E então Jesus foi para o Calvário não porque elas merecessem, não porque você ou eu merecêssemos. Je sus fez isso porque sabia que todos nós precisamos de salva ção. E Cristo ainda está trabalhando nisso, uma pessoa de cada vez. Oração: Deus, ajudanos a participar em Tua obra de levar cura e salvação ao mundo. Em nome de Jesus Cristo!!! Amém. Fique em Paz! Fique Com Deus! Estevão Machado Motivações misturadas!! Ribeirão Preto, Sábado, 23 de Abril de 2011. O terremoto que sacudiu o Japão e o tsunami que varreu algumas de suas cidades no mês de março de 2011 ainda nos cho cam profundamente. A natureza está gemendo e se contorcendo de dores. Os terremotos, maremotos e tsunamis, além de fenômenos naturais são também trombetas de Deus aos ouvidos da humanidade. Esses desastres da natureza vem de causas naturais e também de intervenção sobrenatural. Os efeitos da queda atingiram não apenas a raça humana, mas também a natureza. A natureza está su jeita à servidão e aguarda, com gemidos profundos, a restauração desse cativeiro (Rm 8.2022). De igual forma, a igreja, tendo as pri mícias do Espírito, também geme aguardando sua completa redenção, quando teremos corpos incorruptíveis e gloriosos. Até mesmo o Espírito Santo está gemendo, com gemidos inexprimíveis, intercedendo por nós, em nós, ao Deus que está sobre todos nós (Rm 8.26). Precisamos olhar para os fenômenos da natureza não apenas com os olhos da investigação científica, mas também na pers pectiva da fé. Jesus disse que um dos sinais de sua segunda vinda seria a ocorrência de terremotos em vários lugares. Esses gemidos da natureza têm se intensificado sobremodo desde o século passado. No livro de Apocalipse, capítulos 8 a 11, há o relato das trombe tas de Deus. Essas trombetas falam do juízo de Deus em resposta à abertura dos selos, quando o mundo perseguiu de forma implacá vel a igreja. Essas trombetas falam do juízo de Deus temperado com a misericórdia. São um alerta de Deus e um chamado ao arrepen dimento. Quando as trombetas tocam, seus efeitos se fazem sentir na terra, nos mares, nos rios, nos astros e sobre os homens. A fúria da natureza está fora do controle humano, mas cumpre uma agenda divina. Essa agenda é um chamado veemente de Deus às nações para o arrependimento antes que seja tarde demais. Se as trombetas não forem ouvidas, as taças da ira de Deus serão derramadas. A diferença entre as trombetas e as taças é que naquelas a porta da graça está aberta e a salvação é oferecida aos que se arrependem; porém, quando as taças forem derramadas não haverá mais tempo de arrependimento. As portas da graça terão se fechado para sem pre. Os defensores da teologia relacional defendem que nem mesmo Deus tem controle desses fenômenos e que ele é tão sur preendido como nós quando essas tragédias desabam sobre a humanidade. As Escrituras, porém, revelamnos que nada apanha Deus de surpresa. Ele está assentado na sala de comando do universo e tem as rédeas da história em suas mãos. Cabenos nesse tempo de dor, ouvirmos sua voz; voltarmonos para ele com sincero arrependimento e expressarmos aos que são atingidos pelas ca tástrofes nossa solidariedade. Não temos o direito de especular a dor alheia nem fazer conjecturas apressadas. Devemos, antes, nos humilhar sob a onipotente mão de Deus e entendermos que os dias se aproximam. Devemos nos preparar convenientemente para o dia em que o Senhor virá em majestade e glória. Devemos viver com santo temor aguardando e apressando o dia da vinda de nosso Senhor. Devemos anunciar com senso de urgência o evangelho da graça e manifestar a todos os homens, nosso amor incondicional. Leia: Lucas 7: 1 a 7 http://estevaomachado.blogspot.com/ ANATUREZACONTINUAGEMENDO!!

DEVOCIONAL DIÁRIO 23 DE ABRIL DE 2011

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Devocional e Motivação Diária Baseada em Lucas 7. Deus está interessado em você!

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Page 1: DEVOCIONAL DIÁRIO 23 DE ABRIL DE 2011

[Um centurião,] tendo ouvido falar a respeito de Jesus, en­ viou­lhe alguns anciãos dos judeus, pedindo­lhe que viesse

curar o seu servo. Lucas 7.3

Recentemente, dei­me conta de algo nessa passagem bíblica de hoje que não havia percebido. Em outras situações de cura, os líderes religiosos procuravam maneiras de arma­ rem uma cilada para Jesus (por Ele curar num sábado ou as­ sociar isso ao perdão dos pecados ou por qualquer outra ra­ zão). Mas, nesse exemplo, eles efetivamente encorajam Jesus a curar uma pessoa. Por quê? Por interesse próprio: "Ele é digno de que lhe faças isto; porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga" (Veja Lucas 7.4­5.). Pa­ rece que, quando Jesus serve a seus interesses, eles estão to­ dos do Seu lado. Caso contrário, nem tanto. Como vemos muitas vezes no evangelho de Lucas, Jesus cura pessoas quer elas "mereçam" ou não. Nesse caso, Jesus passa por cima da motivação errada dos líderes e vai à casa do centurião. Com Jesus, a vida tem a ver com cuidar da pessoa. As reações os­

cilantes desses líderes não são incomuns. As pessoas podem rapidamente mudar suas reações. Quando Jesus entrou em Jerusalém, no Domingo de Ramos, ele foi cercado por multi­ dões que o aclamavam; dias depois, as pessoas pediam Sua crucificação. E então Jesus foi para o Calvário ­ não porque elas merecessem, não porque você ou eu merecêssemos. Je­ sus fez isso porque sabia que todos nós precisamos de salva­ ção. E Cristo ainda está trabalhando nisso, uma pessoa de cada vez.

Oração:

Deus, ajuda­nos a participar em Tua obra de levar cura e salvação ao mundo. Em nome de Jesus Cristo!!! Amém.

Fique em Paz! Fique Com Deus!

Estevão Machado

Motivações misturadas!!

Ribeirão Preto, Sábado, 23 de Abril de 2011.

O terremoto que sacudiu o Japão e o tsunami que varreu algumas de suas cidades no mês de março de 2011 ainda nos cho­ cam profundamente. A natureza está gemendo e se contorcendo de dores. Os terremotos, maremotos e tsunamis, além de fenômenos naturais são também trombetas de Deus aos ouvidos da humanidade. Esses desastres da natureza vem de causas naturais e também de intervenção sobrenatural. Os efeitos da queda atingiram não apenas a raça humana, mas também a natureza. A natureza está su­ jeita à servidão e aguarda, com gemidos profundos, a restauração desse cativeiro (Rm 8.20­22). De igual forma, a igreja, tendo as pri­ mícias do Espírito, também geme aguardando sua completa redenção, quando teremos corpos incorruptíveis e gloriosos. Até mesmo o Espírito Santo está gemendo, com gemidos inexprimíveis, intercedendo por nós, em nós, ao Deus que está sobre todos nós (Rm 8.26).

Precisamos olhar para os fenômenos da natureza não apenas com os olhos da investigação científica, mas também na pers­ pectiva da fé. Jesus disse que um dos sinais de sua segunda vinda seria a ocorrência de terremotos em vários lugares. Esses gemidos da natureza têm se intensificado sobremodo desde o século passado. No livro de Apocalipse, capítulos 8 a 11, há o relato das trombe­ tas de Deus. Essas trombetas falam do juízo de Deus em resposta à abertura dos selos, quando o mundo perseguiu de forma implacá­ vel a igreja. Essas trombetas falam do juízo de Deus temperado com a misericórdia. São um alerta de Deus e um chamado ao arrepen­ dimento. Quando as trombetas tocam, seus efeitos se fazem sentir na terra, nos mares, nos rios, nos astros e sobre os homens. A fúria da natureza está fora do controle humano, mas cumpre uma agenda divina. Essa agenda é um chamado veemente de Deus às nações para o arrependimento antes que seja tarde demais. Se as trombetas não forem ouvidas, as taças da ira de Deus serão derramadas. A diferença entre as trombetas e as taças é que naquelas a porta da graça está aberta e a salvação é oferecida aos que se arrependem; porém, quando as taças forem derramadas não haverá mais tempo de arrependimento. As portas da graça terão se fechado para sem­ pre.

Os defensores da teologia relacional defendem que nem mesmo Deus tem controle desses fenômenos e que ele é tão sur­ preendido como nós quando essas tragédias desabam sobre a humanidade. As Escrituras, porém, revelam­nos que nada apanha Deus de surpresa. Ele está assentado na sala de comando do universo e tem as rédeas da história em suas mãos. Cabe­nos nesse tempo de dor, ouvirmos sua voz; voltarmo­nos para ele com sincero arrependimento e expressarmos aos que são atingidos pelas ca­ tástrofes nossa solidariedade. Não temos o direito de especular a dor alheia nem fazer conjecturas apressadas. Devemos, antes, nos humilhar sob a onipotente mão de Deus e entendermos que os dias se aproximam. Devemos nos preparar convenientemente para o dia em que o Senhor virá em majestade e glória. Devemos viver com santo temor aguardando e apressando o dia da vinda de nosso Senhor. Devemos anunciar com senso de urgência o evangelho da graça e manifestar a todos os homens, nosso amor incondicional.

Leia: Lucas 7: 1 a 7

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