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DEZ ANOS DE EVOLUÇÃO DE ASPILS: EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DE POLÍTICA – O CASO DE CONFECÇÕES DE CAMPINA GRANDE Paulo Fernando de M. B. Cavalcanti Filho - UFPB Tabira Souza Andrade - UFPB Márcia de Lima Pereira - UFCG Águida Cristina Santos Almeida - UFCG

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DEZ ANOS DE EVOLUÇÃO DE ASPILS: EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DE POLÍTICA –

O CASO DE CONFECÇÕES DE CAMPINA GRANDE

Paulo Fernando de M. B. Cavalcanti Filho - UFPB

Tabira Souza Andrade - UFPBMárcia de Lima Pereira - UFCG

Águida Cristina Santos Almeida - UFCG

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PERFIL DO APL NA FASE RECENTE E A

COMPARAÇÃO COM 2002

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IDENTIFICAÇÃO, PRODUÇÃO,

MERCADOS E EMPREGOS

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TAMANHO DAS EMPRESAS E PESSOAL OCUPADO (2002 e 2009).

ANO

MICRO PEQUENA TOTAL

Nº de Entrevistas

Pessoal ocupado

Nº de Entrevistas

Pessoal ocupado

Entrevistas Ocupados

2009 25 (75,8%) 281 8 (24,2%)426

 33 707

2002 14 (66,7%)110

 7 (33,3%) 236 21 346

RELAÇÕES DE TRABALHO DENTRO DAS EMPRESAS

TIPOSMICRO PEQUENA2009 2002 2009 2002

Sócio Proprietário 12,8% 19,7% 3,3% 5,4%Contratos Formais 61,9% 62,4% 84,5% 91,3% Estagiário 2,8% 0,0% 0,0% 0,8% Serviço Temporário 2,5% 7,7% 1,4% 2,1% Terceirizados 12,5% 0,0% 9,9% 0,0%Familiares sem contrato formal

7,5% 10,3% 0,9% 0,4%

Total 100% 100% 100% 100%

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ESTRUTURA DO CAPITAL DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

FONTE DE RECURSOSMICRO PEQUENA

2002 2009 2002 2009Dos sócios 100,0% 89,6% 78,6% 83,5%

Empréstimos de parentes e amigos 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Empréstimos de instituições financeiras gerais 0,0% 5,9% 2,9% 10,3%Empréstimos de instituições de apoio as MPEs 0,0% 0,2% 7,1% 0,0%

Adiantamento de materiais por fornecedores 0,0% 0,0% 11,4% 6,3% Adiantamento de recursos por clientes 0,0% 4,0% 0,0% 0,0%

Outra 0,0% 0,3% 0,0% 0,0%

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DESTINO DAS VENDAS DA PRODUÇÃO

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PRINCIPAIS DIFICULDADES DAS EMPRESAS (ALTA/ MÉDIA IMPORTÂNCIA)PORTE 2009 2002

MPEs

Contratar empregados qualificados;

Custo ou falta de Capital de Giro;

Produzir com qualidade; Vender a produção;

Vender a produção; Custo ou falta de capital de giro; Contratar empregados qualificados; Custo ou falta de capital para aquis.

de máquinas e equipamentos; 

FATORES DETERMINANTES DA CAPACIDADE COMPETITIVA DAS EMPRESAS (ALTA/ MÉDIA IMPORTÂNCIA)

PORTE 2009 2002

MPEs

Qualidade do produto e da mão de obra;

 Capacidade de atendimento (prazo);

 Estratégias de comercialização;

 Nível tecnológico dos equipamentos;

 

Qualidade do Produto e da mão de obra; 

Capacidade de introd. Novos produtos/processo; 

Desenho e estilo dos produtos;  Estratégias de comercialização;  

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INOVAÇÃO, APRENDIZADO, COOPERAÇÃO

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FREQUÊNCIA COM A QUAL DESENVOLVEU ATIVIDADES INOVATIVAS

2009 2002

64% não desenvolveu.11% realizou ocasionalmente.24% realizou rotineiramente.

70% não desenvolveu.14,8% realizou ocasionalmente.14,2% realizou rotineiramente.

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PRINCIPAIS TIPOS DE INOVAÇÃO

2009 2002Produto novo para a empresa (55%)

Produto novo para o mercado nacional (27%)

Inovações no desenho de produtos (79%)

Processo tecnológico para a empresa (52%)

Processo tecnológico para o setor de atuação (21%)

Técnicas avançadas de gestão (45%)

Mudanças na estrutura organizacional (36%)

Mudanças nas práticas de marketing e comercialização (47%)

Produto novo para a empresa (66%)

Produto novo para o mercado nacional (9,5%)

Inovações no desenho de produtos (19%)

Processo tecnológico para a empresa (52%)

Processo tecnológico para o setor de atuação (19%)

Técnicas avançadas de gestão (19%)

Mudanças na estrutura organizacional (48%)

Mudanças nas práticas de marketing e comercialização (33%)

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IMPACTOS DAS INOVAÇÕES (ITENS MAIS RELEVANTES EM ALTA/MÉDIA IMPORTÂNCIA)

2009 2002

Preservar a participação no mercado (84%)

Ampliação da gama e da qualidade dos produtos (81%) (produtividade 65%)

Expansão no mercado interno da empresa (71%)

Preservar a participação no mercado (71,5%)

Expansão no mercado interno da empresa (52,4%)

Melhoria na produtividade, ampliação da gama de produtos e melhoria na qualidade dos produtos (43%)

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PRINCIPAIS ATIVIDADES INOVATIVAS DESENVOLVIDAS (ROTINEIRA E OCASIONALMENTE)

2009 2002

Aquisição de máquinas e equipamentos que implicaram em significativas mudanças tecnológicas (54%)

Programas de gestão da qualidade ou de modernização organizacional (51%)

P&D interno (52,4%) (36%).

Aquisição de outras tecnologias (47,7%) (39%).

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FONTES DE INFORMAÇÃO PARA O APRENDIZADO (ALTA IMPORTÂNCIA)

2009 2002INTERNAS Área de produção (70%) Área de vendas e marketing (58%) Departamento de P&D (27%)

EXTERNAS Clientes (64%) Outras empresas do setor (58%)

UNIVERSIDADES E INST. DE PESQUISA Centros de capacitação (27%) Universidades (21%)

OUTRAS FONTES DE INFORMAÇÃO Informações baseadas na internet (61%) Feiras, exibições e lojas (45%)

Obs.: Predominância da informalidade.

INTERNASÁrea de produção Área de vendas e marketing Departamento de P&D (28,6%)

EXTERNASClientes (58%)Concorrentes Fornecedores

Obs.: Predominância da informalidade.

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PERCENTUAL DAS MPE´S QUE COOPERAM

2009 2002

MPE´S que cooperam (30%) MPE´S que cooperam (33%)

PRINCIPAIS FORMAS DE COOPERAÇÃO (ALTA IMPORTÂNCIA)

2009 2002

Venda conjunta de produtos (50%)

Participação conjunta em feiras (40%)

Reinvidicações (71,4%) (10%)

Desenvolvimento de novos produtos e processos (57,1%) (20%)

Design e estilo de produtos (57,1%) (30%)

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PRINCIPAIS RESULTADOS DA COOPERAÇÃO (ALTA IMPORTÂNCIA)

2009 2002

Novas oportunidades de negócio (50%)

Melhoria: na qualidade de produtos, na capacitação de recursos humanos e nas condições de comercialização (40%)

Novas oportunidades de negócios (85,7%)

Desenvolvimento de novos produtos (75,4%) (30%)

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ESTRUTURA, GOVERNANÇA E

VANTAGENS ASSOCIADAS AO

AMBIENTE LOCAL

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Fonte: Pesquisa Direta

VANTAGENS ASSOCIADAS AO AMBIENTE LOCAL - MPEs

2009 2002

Infra-estrutura física (51,5%)

Proximidade com clientes e consumidores

Proximidade com clientes e consumidores (42,4%)

Infra-estrutura física

Disponibilidade de serviços técnicos especializados (36,4%)

Disponibilidade de serviços técnicos especializados

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Perfil do APL de Confecções

PRINCIPAIS TRANSAÇÕES COMERCIAS LOCAIS

2009: as vendas de produtos e aquisição de serviços foram

os itens mais destacados e mais importantes, tanto para as

micro (48% e 32%) como para as pequenas empresas

(37,5% e 25%).

2002: as microempresas definiam a aquisição de

componentes, peças e insumos no local como uma

vantagem. Já as pequenas empresas identificavam a venda

de produtos e aquisição de serviços.

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Perfil do APL de Confecções

RELAÇÕES DE SUBCONTRATAÇÃO

2009: quase metade das empresas desenvolve relações de

subcontratação, sobretudo, as microempresas (73%).

Enquanto as micro atuam mais como subcontratadas, as

pequenas destacam-se como subcontratantes.

2002: cerca de 43% das empresas do APL realizavam

relações de subcontratação, com maior incidência de

subcontratantes, em especial, as pequenas empresas.

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Perfil do APL de Confecções

AVALIAÇÃO DO AMBIENTE INSTITUCIONAL

- Da mesma forma que constatado na pesquisa anterior, a maioria das empresas desconhece Políticas e Programas de apoio ao arranjo, com exceção do SEBRAE-PB;

- Porém, mesmo que continue sendo a instituição de maior visibilidade, mais da metade das empresas (60,6%) não participa dos programas oferecidos pela entidade;

- Instituição avaliada positivamente por 75% dos empresários. Ressalta-se também: CT Moda/SENAI, COOPNATURAL.

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Perfil do APL de Confecções

IMPORTÂNCIA DE POLÍTICAS FUTURAS

- Capacitação tanto técnica (83,3%), como gerencial (75,9%). Continuidade das ações do CT Moda/SENAI e SEBRAE;

- Soma-se as informações produtivas e tecnológicas (72,4%), a ecoeficiência (72,4%), a disponibilidade de crédito (70%) e os incentivos fiscais (86,2%).

Representam as principais demandas das empresas

locais.

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INSTITUIÇÕES E SUAS POLÍTICAS (NO APL E

PARA O APL) – 2009/2002

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Evolução da Infra-estrutura Institucional

SEBRAE-PB- Suas ações ocorrem no âmbito da estratégia do

algodão agroecológico naturalmente colorido;

- Assim como na pesquisa anterior, identificou-se a existência de projetos formulados para o APL: Algodão Naturalmente Colorido Confecções;

- Participa em parceria com outras entidades da promoção do Roteiro da Moda;

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Evolução da Infra-estrutura Institucional

SEBRAE-PB

- O Roteiro da Moda integra um projeto maior do SEBRAE voltado ao turismo;

- Trata-se da mais recente estratégia competitiva do APL com o objetivo de criar um canal de distribuição voltado às vendas no atacado;

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Evolução da Infra-estrutura Institucional

SEBRAE-PB

- Estímulo à capacitação, como por exemplo, de técnicos em certificação orgânica;

- Produção do algodão agroecológico: resgate da cultura do algodão em Campina Grande/Paraíba e agregação de valor.

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Evolução da Infra-estrutura Institucional

SEBRAE-PB

(Principais Parceiros):

- EMBRAPA: pesquisa e assistência;

- EMATER: assistência técnica aos plantadores de algodão;

- SENAI CT Moda: capacitação da mão de obra local na área tecnológica;

- IEL: capacitação na área de gerenciamento;

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Evolução da Infra-estrutura Institucional

SEBRAE-PB

(Principais Parceiros):

- FIEP: apoio econômico e financeiro;

- CINEP: contrapartida financeira para capacitação;

- COOPNATURAL: fomento à articulação de toda

cadeia produtiva e apoio financeiro.

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Evolução da Infra-estrutura Institucional

CT MODA (SENAI)

- O Centro de Tecnologia da Moda substituiu o LABVEST (Laboratório do Vestuário);

- Cursos de qualificação profissional (capacitação da mão de obra para área de produção);

- Dar suporte técnico (e apoio tecnológico, consultorias) às empresas na elaboração de modelagens e melhoria da eficiência produtiva das MPEs.

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Evolução da Infra-estrutura Institucional

SINDVEST (PATRONAL)- Atuação junto ao CT Moda, solicitando cursos de

qualificação para os empresários que fazem parte do sindicato (capacitação tecnológica);

- Estímulo ao treinamento da mão de obra local (treinamento específico conforme o produto ofertado pela empresa);

- Lançamento de caderno de tendências da moda.

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Evolução da Infra-estrutura Institucional

COOPNATURAL- Antigo consórcio do algodão colorido Natural

Fashion;- Envolve empresários confeccionistas, lojas de

varejo, parcerias na comercialização (participação em feiras internacionais) das confecções e produtores do algodão naturalmente colorido;

- Seu diferencial consiste na atuação em toda a cadeia produtiva, desde o plantio até a venda do produto.

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Evolução da Infra-estrutura Institucional

SINDVEST (TRABALHADORES)- Organização de convenções coletivas, realização

de eventos anuais;

- Oferta de cursos de legislação trabalhista, de

diligência sindical e de negociação coletiva;

- Melhoria da qualificação da mão de obra (SENAI): cursos de determinados tipos de corte, de costura, entre outros.

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Evolução da Infra-estrutura Institucional EMBRAPA- Pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de

variedades do algodão naturalmente colorido;

- Informações tecnológicas da produção;

- Atua em interação com as unidades empresariais (avanço na relação: diferentes cores do algodão);

- Cursos de extensão, por exemplo, da cultura do algodão (produtores e estudantes).

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Evolução da Infra-estrutura Institucional

CINEP (Governo Estadual)

- Atualmente, busca-se a retomada das ações exercidas e pretendidas;

- Planejava, em 2003, financiar a aquisição e restauração de galpões e outras edificações desapropriadas pelo governo municipal para a construção de um Pólo Têxtil e de Confecções.

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Evolução da Infra-estrutura Institucional

AMDE (Prefeitura Municipal) e CEAPE

- Banco do Povo/concessão de microcrédito): linhas de crédito social, com taxa de juros diferenciada;

- Indivíduos de baixa renda envolvidos na comercialização de confecções (inclusive, sacoleiras que compram nos APLs pernambucanos – ‘vazamento de liquidez’), micro e pequenos empreendedores em geral (costureiras de lingerie).

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Evolução da Infra-estrutura Institucional

BNB e CEF

- Assim como na pesquisa anterior, verificou-se

a inexistência de linhas de crédito ou programas

específicos para o APL;

- As linhas oferecidas são de “natureza horizontal”,

ou seja, aplicam-se a MPE’s em geral, não

atendendo às necessidades específicas do APL de

confecções.

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PROBLEMÁTICA DO APL E PROPOSIÇÃO DE

POLÍTICAS

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PROBLEMÁTICAFalta de apoio institucional.

Com destaque para o Governo Estadual (ausência absoluta de qualquer incentivo fiscal ou qualquer outra política).

Concorrentes agressivos e competitivos.Com destaque para os APLs de Caruaru, Santa

Cruz e Toritama (APLs de Pernambuco).

Elevado custo de insumos.

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Ausência de articulação:Entre os empresários.Entre os empresários e as instituições.

Em consequência da hipótese anterior, nota-se completa ausência de uma visão comum de futuro Os empresários que permanecem no APL vão

aleatoriamente buscando formas de “sobreviverem”.

Na ausência de apoio, articulação e visão comum de futuro se acaba “culpando” a todos os males “o APL pernambucano”.

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PROPOSIÇÃO DE POLÍTICASA proposição de políticas se dividirá em duas

seções:Políticas para o APL em geral.

Políticas voltadas à expansão dos negócios com o algodão agroecológico naturalmente colorido.

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POLÍTICAS PARA O APL EM GERALREDUÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO:

Incentivos fiscais aos confeccionistas (ex.: o Governo do Estado dar o crédito de ICMS aos clientes dos empresários creditados ao Supersimples).

Incentivos fiscais aos seus fornecedores (locais), a fim de reduzir o custo dos insumos.

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Adequação da capacitação de mão-de-obra (criando meios para os alunos dos cursos profissionalizantes se engajarem nas empresas à medida em que são capacitados):Mão-de-obra direta.Média gerência.

COMERCIALIZAÇÃO

Construção de pólo fabril, com estrutura para loja de fábrica, para as indústrias de confecções e calçados.

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Apoio na promoção de eventos (rodada de negócios, feiras, caravanas).

OUTRAS POLÍTICAS DE APOIO:

Formar caravanas de confeccionistas para visitarem feiras de tecnologia.

Apoio na elaboração de projetos a fim de buscar financiamento (por exemplo, junto ao BNB).

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POLÍTICAS PARA O ALGODÃO COLORIDONeste caso deveria ser uma estratégia do

Governo Estadual em parceria com as demais instituições. As ações seriam sistêmicas (implementadas em conjunto).

COMO DEVE SER FEITO:

Deve se dar por meio da criação de novas cooperativas e associações (ou seja, simplesmente expandindo o atual modelo – o da COOPNATURAL).

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OS EFEITOS DA EXPANSÃO:

Ampliação da escala:Na produção de peças do vestuário com algodão

agroecológico naturalmente colorido.Na produção do algodão agroecológico

naturalmente colorido.Envolvimento de um número ainda maior de

artesãos paraibanos.

Intensificar a pesquisa em torno do algodão colorido, a fim de melhorar a qualidade do tecido, a resistência do fio e ampliar o número de cores.

Criar novos canais de comercialização (internos e externos).

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VANTAGENS DA ESCOLHA:

Criar dinamismo local (geração e apropriação de renda e excedente), minimizando os vazamentos, visto que: A produção do algodão seria feita por agricultores

locais (espalhados por todo o Estado). A construção das coleções também seria feita

localmente (pelo CT Moda). A confecção das peças (adornadas pelo artesanato

local) também seria feita pela mão-de-obra local.

A expansão da escala poderia atrair indústrias de fiação e tecelagem. Isto ocorrendo, toda a cadeia produtiva para a produção estaria localizada no arranjo.

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Pode-se acrescentar ainda que o Governo do Estado poderia construir uma agressiva, ousada e, possivelmente bem sucedida propaganda a partir da estratégia do algodão agroecológico naturalmente colorido, em âmbito nacional e internacionalmente:

“COM O ALGODÃO COLORIDO E AGROECOLÓGICO A PARAÍBA PROMOVE

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”