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Informativo VetLab VetLab Análises Clínicas Veterinárias Ltda Estrada União e Indústria 9381 Sl 05 e 06 Itaipava Petrópolis RJ CEP 25730 736 Tel. (24) 2222 2907 / (21) 3255-4284 Nextel 8*55573 Cel. (24) 9232-0963 Dezembro /2011 Nesta Edição - Ehrlichia canis pág. 1 e 2 - Controle de qualidade pág. 3 - Perfil lipídico pág. 4 -Campilobacteriose pág. 4 -Viagens Internacionais pág. 5 e 6 Ehrlichia canis A infecção por Ehrlichia canis em cães ocorre em três estágios: aguda, sub-clínica e crônica A fase aguda inicia-se com processo febril, após incubação de 10 a 15 dias, podem-se observar temperaturas superiores a 40,5ºC, nesta fase ocorrem anorexia, perda de peso, edema de membros, vômitos e linfadenopatia. A fase aguda da E. canis dura de 2 a 4 semanas. Durante a fase aguda ocorre trombocitopenia imunomediada, a contagem de leucocitós é variável e a anemia está relacionada a supressão da produção de eritrócitos e a destruição acelerada destas células. Na fase sub-clínica a contagem global de células sanguíneas poderá estar moderadamente reduzida, especialmente as plaquetas. Os animais, entretanto, estarão assintomáticos. A fase sub-clínica da erliquiose é associada a persistência do organismo e aumento do título de anticorpos séricos, que começam a aparecer 7 a 21 dias após a infecção inicial. Os achados hematológicos similares ao da fase aguda, que consistem em trombocitopenia, anemia arregenerativa e respostas leucocitárias variáveis, desde leucopenia, linfocitose e monocitose, podem persistir durante este estágio, não se observando sinais clínicos. A fase sub-clínica pode persistir por um período de 4 a 5 anos Na fase sub-clínica podemos observar alguns achados hemtológicos como trombocitopenia sem sintomas clínicos. Nesta fase o melhor diagnóstico é realizado com o ELISA quantitativo.

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Dezembro /2011

Nesta Edição - Ehrlichia canis pág. 1 e 2 - Controle de qualidade pág. 3 - Perfil lipídico pág. 4 -Campilobacteriose pág. 4 -Viagens Internacionais pág. 5 e 6

Ehrlichia canis

A infecção por Ehrlichia canis em cães ocorre em três estágios: aguda, sub-clínica e crônica A fase aguda inicia-se com processo febril, após incubação de 10 a 15 dias, podem-se observar temperaturas superiores a 40,5ºC, nesta fase ocorrem anorexia, perda de peso, edema de membros, vômitos e linfadenopatia. A fase aguda da E. canis dura de 2 a 4 semanas. Durante a fase aguda ocorre trombocitopenia imunomediada, a contagem de leucocitós é variável e a anemia está relacionada a supressão da produção de eritrócitos e a destruição acelerada destas células. Na fase sub-clínica a contagem global de células sanguíneas poderá estar moderadamente reduzida, especialmente as plaquetas. Os animais, entretanto, estarão assintomáticos. A fase sub-clínica da erliquiose é associada a persistência do organismo e aumento do título de anticorpos séricos, que começam a aparecer 7 a 21 dias após a infecção inicial. Os achados hematológicos similares ao da fase aguda, que consistem em trombocitopenia, anemia arregenerativa e respostas leucocitárias variáveis, desde leucopenia, linfocitose e monocitose, podem persistir durante este estágio, não se observando sinais clínicos. A fase sub-clínica pode persistir por um período de 4 a 5 anos Na fase sub-clínica podemos observar alguns achados hemtológicos como trombocitopenia sem sintomas clínicos. Nesta fase o melhor diagnóstico é realizado com o ELISA quantitativo.

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As manifestações clínicas da fase crônica incluem febre, anorexia, drástica perda de peso, acentuada pancitopenia, anemia e edema periférico. É comum observar equimoses e petéquias em múltiplos locais. Nesta fase há pancitopenia como achado laboratorial predominante. na fase crônica ocorre uma hipergamaglobulinemia pela persistente estimulação antigênica. Os mesmos autores relataram que a perda de peso crônica, hiporexia, anorexia, anemia e astenia são os sinais mais comuns da erliquiose crônica, há também hipoplasia medular óssea, levando a pancitopenia e ao aumento na destruição das plaquetas. Nesta etapa pode ocorrer epistaxe, petéquias, hematúria ou hematoquesia A estimulação antigênica crônica favorece a persistência da infecção, possibilitando o surgimento de uma doença glomerular imunomediada.

O aparecimento de mórulas do Ehrlichia canis no sangue ocorre cerca de três a cinco dias após o aumento da temperatura. A observação de mórulas em leucócitos circulantes é rara, exceto durante a fase aguda da infecção. Nos testes de ELISA, a soropositividade começa de 7 a 21 dias após a infecção e chega a níveis máximos após 80 dias e persiste, a menos que se efetue o tratamento. Entretanto, os títulos podem aumentar com o início do tratamento e declinar após 3 a 6 meses. A persistência do título após este período assinala a presença de E.canis em fase sub clínica ou reinfecção.

O VetLab realiza o exame de ELISA para Ehrlichia canis quantitativo com resultado no mesmo dia. Realizamos também: -Hemograma Completo -Pesquisa de Hemoparasitos com capa leucocitária (Na maioria dos casos o E. canis parasita menos de 1% das células sanguíneas, a capa leucocitária concentra as células parasitadas e aumenta a sensibilidade do exame). - ELISA qualitativo para Dirofilária, Ehrlichia, Lyme e Anaplasma - PCR para Ehrlichia spp - PCR para Ehrlichia canis

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O VetLab possui um sistema da Qualidade seguindo as normas NBR ISO 9002.Considerando sempre a qualidade no sentido global, todos os processosmerecem atenção especial, seja no atendimento ao cliente, na execução doexame e na entrega do resultado. A garantia do padrão de qualidade deve-se aqualificação do pessoal, treinamento de toda a equipe, aquisição deequipamentos específcos veterinários de última geração, realização de controlesinternos diários em três níveis (controle baixo, normal e alto) e participação emcontroles de qualidade externo (ControlLab / SBMV). O laboratório com objetivode melhorias constantes, conta com auditorias internas periódicas e um Comitêde Ação Corretiva e Preventiva que desenvolve projetos para as melhorias.

Possuir os certificados de Qualidade da Controllab / SBMV é de suma importância, pois destaca a nossa Região, através do Laboratório VetLab, em âmbito nacional. É também muito importante a conquista desta certificação, pois traz para a Região Serrana a garantia de um serviço de qualidade. São inúmeros os benefícios aos Veterinários. Segurança, confiança, qualidade, satisfação e eficiência em Análises Clínicas específica Veterinária.

Controle de Qualidade

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Dezembro /2011

Campilobacteriose A campilobacteriose é a doença zoonótica mais frequente no homem na União Européia, com 200.507 casos humanos confirmados apenas no ano de 2007. A enterite causada pelo Campylobacter jejuni nos animais está associada com fezes amolecidas ou aquosas, acompanhadas de muco e raias de sangue. Sob condições naturais, a maioria dos animais adquire o agente quando jovem (imunidade passiva presente). A doença pode ser subclínica. A doença clínica é freqüente, em animais de companhia e outras espécies, mantidas sob boas condições de higiene, tornando-as infectadas na ausência da imunidade passiva ou adquiridas.

Perfil Lipidico e suas variações conforme algumas doenças

Colesterol Total

Triglicerídeos LDL/VLDL HDL

Dislipidemia primária ↑ ↑↑ ↑ N ou ↑Hipotireoidismo ↑ ↑ ↑↑ ↑ Hiperadrenocorticismo ↑ ↑ ↑ N Diabetes ↑ ↑ ↑↑ N ou ↑Sindrome nefrótica ↑ no início ↑

tardiamente ↑↑ N

Colestase ↑ N ↑ N ou ↓Pancreatite ↑ ↑ ↑ N ou ↓Dieta rica em gorduras ↑ N ou ↑ N ou ↑ N ou ↑Obesidade N ou ↑ N ↑ N

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Viagens Internacionais O que preciso fazer para levar meu cão ou gato em viagem ao exterior? 1. Buscar informações sobre as normas sanitárias exigidas pelo país de destino. Para isso, consulte a lista dos países mais procurados ou solicite informações à embaixada/consulado de cada um. 2. Providenciar a documentação necessária, no mínimo, dez dias antes da viagem, pois a vacina contra a raiva, por exemplo, precisa desse prazo para fazer efeito. No caso de primeira vacinação, são necessários 30 dias de antecedência. 3. Você precisará do Certificado Zoosanitário Internacional (CZI), que é obtido nas unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no aeroporto, porto ou posto de fronteira mais próximo e nas Superintendências Federais de Agricultura em cada estado.Clique aqui para encontrar a unidade mais próxima. 4. A validade do CZI varia entre cinco e dez dias. Ou seja, a partir do momento em que o documento é emitido, o animal tem até 10 dias para entrar no país de destino. Caso a viagem em si demore mais de 10 dias (transporte marítimo, por exemplo) o prazo de validade do CZI pode ser estendido. O que é CZI? O Certificado Zoossanitário Internacional – CZI é o documento emitido, ou chancelado, pelo Serviço Veterinário Oficial do país de procedência dos animais, com o intuito de garantir não apenas a saúde do animal como o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional até o país de destino. No Brasil, o CZI só é emitido pelas unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O CZI é utilizado por todos os países? Não. Mas todos os países possuem um documento oficial com o mesmo fim e que é aceito pelos demais países com os quais mantém relações diplomáticas e comerciais. Por exemplo, alguns países exigem a implantação de chips eletrônicos ou emitem passaportes animais para o controle de entrada e saída de cães e gatos. O que é necessário para obter o CZI no Brasil? Dirigir-se à unidade do Vigiagro mais próxima, levando atestado de saúde do animal, assinado por um veterinário, e carteira de vacinação em dia, além dos demais documentos exigidos pelo país de destino para o trânsito de animais. As exigências diferem de acordo com o destino pretendido. É recomendado que o proprietário do animal informe-se sobre os requisitos do país de destino antes de dirigir-se à unidade do Vigiagro. As autoridades brasileiras só podem emitir o CZI se toda a documentação exigida pelo país de destino estiver cumprida. Consulte a lista com as exigências dos destinos mais procurados pelos brasileiros. O atestado de saúde do animal, para fins da viagem, tem validade determinada? Sim. Ele deve ter sido emitido pelo veterinário até no máximo três dias antes da entrada na papelada do CZI numa unidade do Vigiagro. O CZI tem validade determinada? Sim. O documento vale entre 5 e 10 dias, conforme o país de destino, contados do momento da retirada na unidade do Vigiagro até a chegada no país de destino. Caso a viagem demore mais de 10 dias (transporte marítimo, por exemplo) o prazo de validade do CZI pode ser estendido. Vou viajar para um país cujo idioma é diferente do português. Como as autoridades irão entender o que está escrito no CZI? Além do português, os CZIs com modelos já definidos também são emitidos no idioma oficial do país de destino. Caso não haja modelo acordado entre os países, consulte a Coordenação de Trânsito e Quarentena Animal do Mapa por meio do e-mail [email protected].

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Os documentos que preciso para sair do Brasil com meu animal e para retornar ao país são diferentes? Sim. São duas situações diferentes. Uma é o que o Brasil exige na ocasião da entrada de animais de companhia (CZI emitido pelo país de origem, atendendo aos requisitos sanitários brasileiros para aquele país). A outra é o que os demais países exigem na ocasião da entrada em seus territórios, que o Brasil deve certificar. É necessário levar o animal no momento de solicitar o CZI? Considerando a necessidade imposta por alguns países, é recomendável levar o animal no momento de solicitar o CZI. Nos demais casos, o proprietário e o médico veterinário constante no atestado são responsáveis pela fidelidade das informações, que serão fiscalizadas nos pontos de ingresso/egresso.

O CZI é obtido na hora? Sim, o CZI é feito na hora. Excepcionalmente, porém, devido à grande demanda em algumas unidades, a entrega poderá demorar até um prazo máximo de 48 horas, desde que todos os requisitos tenham sido atendidos. Posso emitir o CZI no mesmo dia do embarque do meu voo? Não se recomenda comparecer à unidade do Vigiagro no mesmo dia do embarque, pois caso exista alguma inconformidade na documentação ou até mesmo ausência de algum documento não será possível emitir o CZI, podendo acarretar na perda do voo. Qual a exigência brasileira para receber esses animais de volta? A exigência brasileira para receber um cão ou um gato é o CZI, emitido pelo serviço veterinário oficial do país de origem, comprovando a vacinação contra a raiva (vacina antirrábica). Nos casos em que os animais são provenientes de países que declaram oficialmente junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) a presença em seu território de Peste Eqüina Africana e/ou Febre do Vale do Rift, no CZI de vem constar informações adicionais, conforme a legislação vigente. (Portaria nº 429/97 e 430/97). Moro no exterior ou sou estrangeiro. O que preciso fazer para trazer meu cão ou gato ao Brasil? Procure o serviço veterinário oficial do país onde reside para obter o CZI e outras informações necessárias para a viagem. A exigência brasileira para receber um cão ou um gato é o CZI, emitido pelo serviço veterinário oficial do país de origem, comprovando a vacinação contra a raiva (vacina antirrábica). Meu animal é brasileiro, posso voltar para o país com o mesmo CZI emitido pelo Ministério da Agricultura? Não. O CZI do Brasil só é válido para sair do país e não para voltar. O que é necessário conter no atestado de saúde do veterinário particular? O atestado deve atender às exigências sanitárias de acordo com o país de destino, por isso é importante consultar a Embaixada, Consulado ou Serviço Veterinário Oficial do país que irá receber seu animal. Além disso, é fundamental atender à Resolução 844 de 20 de setembro de 2006 do Conselho Federal de Medicina Veterinária, o que dispõe: Art. 3º O atestado sanitário deverá conter, no mínimo: I - nome, espécie, raça, porte, sexo; II - pelagem, quando for o caso; III - idade real ou presumida; IV – informação sobre o estado de saúde do animal; V - declaração de que foram atendidas as medidas sanitárias definidas pelo serviço veterinário oficial e pelos órgãos de saúde pública; VI - informações sobre imunização anti-rábica; VII - identificação do médicoveterinário: carimbo (legível) com o nome completo, número de inscrição no CRMV eassinatura; VIII - identificação do proprietário: nome, CPF e endereço completo; IX -data e o local. O VetLab também oferece o exame de Raiva para transito internacional de acordo com a exigencia

da União Européia e Japão.