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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 26 a 31 de março de 2016 ANO 3 . EDIÇÃO 28 @dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8348-2828 Polêmica entre moradores e skatistas Pista de skate da Rua 37 Sul, onde acontece as Batalhas de Rap às segundas- feiras, é alvo de críticas dos moradores. Administração recebe pedido para retirada das instalações. Skatistas reagem. Página 5 Onde ficam os terrenos para equipamentos públicos em Águas Claras? Nas páginas 6 e 7 um mapa completo da localização de todos os terrenos públicos do Setor Vertical. Você vai saber onde deveriam estar os postos de saúde, as es- colas, a delegacia, o prédio permanente da Administra- ção Regional e outras insta- lações governamentais que nunca foram construídas. Dicas de bares para curtir perto de casa Página 9 Oscar Filho no Teatro da Caesb Página 11 Como Águas Claras usa as redes sociais Página 2

DF Águas Claras 28

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26 a 31 de março de 2016

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

26 a 31 de março de 2016

ANO 3 . EDIÇÃO 28

@dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8348-2828

Polêmica entre moradores e skatistas

Pista de skate da Rua 37 Sul, onde acontece as Batalhas de

Rap às segundas-feiras, é alvo

de críticas dos moradores.

Administração recebe pedido para retirada

das instalações. Skatistas reagem.

Página 5

Onde ficam os terrenos para equipamentos públicos em Águas Claras?

Nas páginas 6 e 7 um mapa completo da localização de todos os terrenos públicos do Setor Vertical. Você vai saber onde deveriam estar os postos de saúde, as es-colas, a delegacia, o prédio permanente da Administra-ção Regional e outras insta-lações governamentais que nunca foram construídas.

Dicas de bares para curtir perto de casa

Página 9

Oscar Filho no Teatro da Caesb

Página 11

Como Águas Claras usa as redes sociais

Página 2

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26 A 31 DE MARÇO DE 2016 DF ÁGUAS CLARAS2

Editor: Rafael Souza (DRT 10260/DF) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114

71065-315 • Guará • DF

[email protected] 61 33814181

O jornal DF Águas Claras é parceria da editora Jornal do Guará com o portal digital DFÁguasClaras

Responsável: Cleber Barreto Endereço: Av. Araucárias, Lt 1835 / sala 308

Águas Claras Shopping

dfaguasclaras.com.br 61 [email protected]

OPINIÃO

CLEBER BARRETO#turmadoprédio

colaboração de Fernanda Soraggi e Helena Goulart

Dados do Governo do Distrito Federal confirmam: a população de Águas Claras é uma das mais participativas do Distrito Federal quando se trata de assuntos refe-rentes à própria Região Adminis-trativa. Este fato não é de se espan-tar: existem mais de 30 grupos, 10 páginas e 12 perfis somente na rede social facebook, que servem como fóruns de discussão sobre a cidade.

O grupo da Associação de Mo-radores Amigos de Águas Claras (AMAAC) possui mais de 15mil membros. Lá, discutem-se assun-tos referentes às melhorias que deveriam ocorrer na cidade, pro-postas de projetos e também a divulgação de atividades que co-laborem com o bem-comum. Ob-jetos encontrados como cartões de crédito, tablets e identidades já foram divulgados no grupo e fo-ram divulgados até que seus donos os encontrassem. As mulheres ga-nham espaço especial nos grupos Mães Amiga de Águas Claras e Casa de Amigas de Águas Claras. Esses grupos auxiliam mulheres que estejam precisando de emprego, na venda dos itens considerados como “desapegos” e na divulga-ção do trabalho de mulheres em-preendedoras. Somente esses dois grupos totalizam 75 mil mulheres, que juntas possuem espaço para conversar sobre suas respectivas vidas pessoais e empreendedoras.

Os projetos também ganham seus próprios grupos, como a hor-ta de Águas Claras. As principais decisões referentes ao projeto, assim como discussões e reuniões são organizadas na própria rede

social. O DFÁguasClaras também é um

projeto que ganhou força através das redes sociais: tudo começou no twitter, onde o morador Cleber Barreto conversava com outros moradores sobre as mudanças necessárias na cidade. Ao migrar para o facebook, o sucesso só au-mentou: até hoje os cidadãos de Águas Claras procuram o perfil DFÁguasClaras em busca de se in-formarem sobre as notícias da ci-dade. Projetos sociais, eventos e notícias são divulgados lá.

A população de Águas Claras tem a chance de se informar sobre a cidade e de divulgar, debater e se pronunciar sobre diversos assun-tos da maneira mais simples: den-tro de suas próprias casas.

Além dos grupos e páginas cita-dos acima, existe uma lista ainda maior de perfis que podem auxi-liar no seu dia a dia:

A importância das redes sociais na construção de uma cidade

Para serviços, compras e vendas de objetos e apartamentos, os gru-pos Livros Usados – Venda e Troca DF, Aluguel Águas Claras e Região, Classificados Águas Claras e Guia Serviços e Águas Claras – DF.

Para notícias, acesse DFÁguas Claras, Acorda Águas Claras e Águas Claras News.

Em entretenimento, os grupos Solteiros e Solteiras de Águas Cla-ras, Amigos dos Vinhos de Águas Claras, Preço$ em Águas Claras (Bares, restaurantes e lanchonetes) e Águas Claras - DF - O que há de melhor na cidade.

Debates sobre a cidade podem ser encontrados nos grupos Mora-dores de Aguas Claras – DF, Águas Claras – Política e Reclama Águas Claras.

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5 DF ÁGUAS CLARAS 26 A 31 DE MARÇO DE 2016

Em uma reunião do Con-selho Comunitário de Segurança de Águas

Claras no início do mês de março, moradores da cidade incluíram na pauta um pedi-do para a demolição da pista de skate localizada na Rua 37 Sul. O pedido, protocolado na Administração Regional, chegou a ser apresentado aos próprios skatistas, que se rechaçaram a proposta.

Segundo parte dos mo-radores, o local não recebe apenas praticantes de espor-te, mas também uma gran-de quantidade de usuários de drogas. Principalmente durante as Batalhas de Rap, eventos musicais quando, segundo os moradores recla-mantes, o local fica cheio de latas, garrafas e lixo no outro dia, além da música alta até tarde.

Batalhas As Batalhas acontecem ás

segundas-feiras a partir das

19h30 e contam com maci-ça participação dos jovens da cidade, que discordam da opinião dos moradores. “Muitos ali começaram a cantar rap, rimar, ler mais li-vros e a ter uma consciência mais ampla. Em consequên-cia disso, se desvincularam do crime e de vícios. Algu-mas pessoas que estavam no evento nem chegaram a estar nesse meio das drogas. Cultura é algo positivo e es-ses eventos devem existir” disse Brandão, skatista há mais de 20 anos e frequen-tador da pista de skate. Du-rante as batalhas, sempre um conta um, o que vale é a melhor rima e o melhor ar-gumento, no ritmo dos DJs. Quem escolhe o vencedor é o público presente. Os even-tos tem se encerrado nor-malmente ás 21h, segundo os participantes.

Os skatistas estão se mo-vimentando para que a pista não seja demolida. Um abai-

xo-assinado está sendo pro-videnciado, e até campeões mundiais de skate estão comparecen-do à pista para apoiar a causa. O que incomo-da os skatistas, no entanto, é a generalização, tendo em vista que nem to-dos são usuá-rios de drogas. “Para ter trá-fico de drogas não precisa de pista de ska-te. Demolir a pista não vai resolver o pro-blema. Espero que mudem de ideia sobre isso” afirmou Natália Alencar Netto, prati-cante da moda-lidade.

A pista de

skate foi construída através de uma parceria público/privada. A Administração Regional cedeu o espaço para a construção, portanto qualquer alteração estrutu-ral deve ser ratificada pelo órgão. As reformas realiza-das recentemente ainda não foram aprovadas, o que ocor-rerá apenas após o pronun-ciamento dos moradores dos prédios que tangenciam da pista, valendo-se da supre-macia do interesse público.

A população não se mos-trou contra a prática do es-porte, mas sim contra o nú-mero de usuários de drogas que frequentam o local. O que poderia ser resolvido com a presença constante dos órgãos de segurança pú-blica.

Administração Regional afirma que “estamos preo-cupados com a aglomeração de consumidores de drogas na pista de skate da praça da Estação Concessionária. O Governo do Distrito Fe-deral (GDF), por meio da Administração Regional de Águas Claras, realizará uma reunião no local e chamará para o encontro as autorida-des envolvidas no assunto, os condôminos das proximi-dades e a Federação dos Ska-tistas, com participação de alguns usuários da referida pista, onde se espera conse-guir uma solução favorável à população e aos esportistas”.

Praça do DIEm 2014 um caso se-

melhante aconteceu na Praça do DI em Taguatin-ga. O então administrador Antônio Sabino ordenou a demolição da pista de skate do local alegando re-clamações dos moradores quanto ao uso e tráfico de drogas. O pedido partiu de comerciantes e moradores das proximidades. Porém, o problema apenas se agra-vou. O consumo de drogas e a frequência de moradores de rua no local aumenta-ram muito e a pressão dos

skatistas fez com que o go-verno desenhasse o projeto de uma nova pista de skate para o local, que ainda não foi reposta. O Tribunal de Contas do Distrito Fede-

ral suspeita de prática não compatível aos princípios da administração pública e o Ministério Pública reco-menda a reconstrução da pista.

POLÊMICA

Conflito entre moradores e skatistasDe uma lado quem quer praticar esporte na pista da rua 37 norte, do outroquem alega que local é ponto de consumo de drogas e algazarra

Pista construída em parceria com a iniciativa privada serve como ponto de encontro dos jovens e como incentivo à prática do skate

Moradores frequentemente fotografam e compartilham nas redes sociais garrafas e lixo deixados pelos frequentadores durante a noite

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Por que faltam equipamentos públicos em Águas Claras?Falta espaço ou vontade política para construí-los?

Desde a criação do projeto de Águas Claras, várias modificações foram fei-tas. Ao longo de mais de duas décadas,

a altura dos prédios do projeto original não foi respeitada, o desenho das vias mudou, a densidade demográfica ficou muito acima do esperado e as áreas horizontais foram ocupadas irregularmente. Uma das poucas coisas que foram mantidas é a destinação de boa parte dos lotes de Águas Claras para a instalação de serviços públicos.

Obviamente, uma cidade com mais de 120 mil habitantes, sendo mais de 74 mil apenas no Setor Vertical, precisa de serviços de saúde, escolas públicas, delegacia, polícia militar, acesso à justiça, parques, praças e ou-tras áreas de lazer. Como pode ser visto no mapa ao lado, retirado da página eletrônica da Administração Regional de Águas Claras, os espaços para a construção de todos estes equipamentos existem, mas a maioria está abandonada.

A rápida expansão da cidade, com con-sequente arrecadação de impostos, trouxe milhares de moradores e quase nenhuma in-fraestrutura. Nos últimos anos, boa parte das obras foram para tentar aliviar os problemas de trânsito, causados justamente pelo cres-cimento desenfreado e mal planejado, e a omissão do Estado ao fiscalizar e aplicar os projetos urbanísticos. As escolas, postos de saúde, Tribunal de Justiça, delegacia, o Par-que Central, o Parque Sul e outros equipa-mentos que deveriam estar disponíveis ain-da não tem previsão para sair do papel.

A boa notícia é que a Administração Re-gional reconhece o problema e já tenta tra-zer para a cidade duas escolas, uma na parte norte e outra na sul do Setor Vertical, dois postos de saúde, sendo um na Arniqueira, e a delegacia de polícia. O entrave é que a implantação destes equipamentos não de-pende somente do administrador regional Manoel Valdeci, ou mesmo de da deputada Telma Rufino. Ainda que a Administração construa os prédios, cada área é gerida por uma Secretaria de Estado específica, que tem seu próprio cronograma e prioridades. Por-tanto, ainda que a Administração tenha a in-tenção de erguer duas escolas, com emenda parlamentar da deputada distrital Telma Ru-fino, cabe apenas à Secretaria de Educação a escolha de abrir ou não a escola, de acordo com a disponibilidade de recursos humanos e demanda da população.

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7 DF ÁGUAS CLARAS 26 A 31 DE MARÇO DE 2016

Por que faltam equipamentos públicos em Águas Claras?

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9 DF ÁGUAS CLARAS 26 A 31 DE MARÇO DE 2016

Com a “janela partidá-ria”, a Câmara Legislati-va deve mudar de cara

nos próximos dias. Já começa a ser debatida a composição das comissões permanentes e temporárias, que tem como dever analisar desde o mérito da proposta até sua constitu-cionalidade.

Com as mudanças de par-tidos proporcionadas pela “ja-nela partidária”, legendas que não possuíam representação no legislativo local se torna-ram blocos partidários, como é o caso do PSB e PPS, ambos aglutinam três parlamentares cada. E com a nova configura-ção foi possível a criação de blocos partidários mais ro-bustos como o do PSB, partido de Rollemberg, que contava somente Roosevelt como su-plente, e recebeu o reforço de dois deputados: Luzia de Pau-la e Juarezão, e o PSD conta com Cristiano Araújo ex-PTB que obteve 14.657 sendo o 15º deputado mais bem vota-do na última eleição.

A polêmica na troca de partidos está no PR, que tem o deputado Bispo Renato como oposição ao atual governo e acaba de receber o governista Agaciel Maia, que tem grandes chances de concorrer ao se-nado em 2018. A ida do depu-tado Agaciel é uma forma do

governo se aproximar do gru-po de Arruda, pois a coligação com o PSD azedou. A polêmica fica quanto o deputado Aga-ciel continuar ou não apoian-do o atual governo estando em um partido de oposição que conta com Arruda e ou-tros caciques da política local.

O projeto de reeleição da mesa diretora com a mudan-ça de partidos e construção de novos blocos partidários pode estar ameaçada, pois já existem pelo menos 3 nomes para disputa ao cargo de pre-sidente: Celina, Agaciel e Julio Cesar, pela bancada evangéli-ca, colocando em risco a ree-leição da atual presidente. Voltando ao passado, pode-mos constatar que por várias vezes o projeto que autori-za a reeleição do presidente da CLDF já esteve em pauta sendo aprovado em primeiro turno. Quando chega na pauta no segundo turno algum fato novo mela o projeto, como foi no caso de Alírio Neto, que já tinha como aprovado o proje-to em segundo turno quando foi surpreendido com a retira-da de 20 assinaturas. Em bre-ve a presidente deve convocar a eleição das comissões para definir a nova composição e desenhar a futura mesa dire-tora que irá tomar posse em janeiro de 2017.

Mudança de partidos muda composição do Legislativo

ANA PAULA NEVES

Falando de política

O deputado distrital Agaciel Maia, da base aliada de Rollemberg, acaba de se filiar a um partido de oposição, o PR de Arruda

Querosene BarConhecido por receber muitos jovens e

pela cerveja a baixo preço, o Querosene é um dos famosos points da cidade. Esse bar possui duas unidades: uma no edifício Plaza Mall, na Rua das Carnaúbas, e outra locali-zada na Praça das Garças, próximo ao Ceub. Constantemente a programação de fim de semana inclui stand up comedy e shows de pagode.

Primeiro BarCom preços acessíveis e cardápio

diversificado, esse bar abre nos fins de semana no horário de almoço e também para a diversão da noite. Os pratos montados de forma artesanal e com ingredientes sofisticados surpreendem os usuários! Ele se encontra na Rua das Paineiras, no Shopping One.

PoizéEste bar e pub recebe constantemente

artistas para shows, dentre eles, a banda Fa-lamansa. As entradas em dias de eventos va-riam entre R$20,00 e R$40,00, e os coque-téis são famosos pela variedade de opções.

O endereço é Avenida das Castanheiras, próximo ao semáforo da estação Arniquei-ras.

Santa FéLocalizado na Avenida das Araucárias

com shows ao vivo e coquetéis diversos, este bar possui happy hour de sexta a do-mingo. A casa cheia garante a qualidade da noite!

Bar do PiratasOs shots de bebida circulam por todo o

bar através dos garçons durante as noites. O Cozumel é um dos drinks mais conhecidos, por conter cerveja, um pouco de tequila, li-mão e sal e pode conter até 500mL.O Bar do Piratas está localizado na Rua das Paineiras, no Shopping One e ao lado do Primeiro Bar.

5 bares de Águas ClarasOpçoes para curtir com os amigos sem ir muito longe de casa neste feriado

Águas Claras já é uma das cidades do Distrito Federal mais completa na área gastronômica. São muitas as opções de restaurantes e bares

da cidade. Com o trânsito e a lei seca, nes-ta edição, o DF Águas Claras indica cinco bares para curtir bem pertinho de casa, de preferência a pé, de carona ou de táxi.

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Há alguns anos, rolou pela internet o artigo do publicitário Mar-

celo Sant´Iago, da MBreak Comunicação, e publicado na revista ProXXIma, que me fez pensar muito sobre o assunto. O texto relata-va, em breve palavras, que empresários têm o péssi-mo hábito de contratarem não-profissionais para ati-vidades de comunicação. Os famosos “sobrinhos”. Eu os chamo de “fazedores”.

Fazedores, sim. Porque eles nada mais têm a ofe-recer do que uma mão-de--obra barata e, 99% das vezes, desqualificada. Não possuem noções de posicio-namento, estética ou o mí-nimo de criatividade.

Então, os empresários chamam os “fazedores” para, afinal, fazerem o que eles acham que é a ideia do milênio e assim minam seus

futuros clientes com anún-cios dos quais me abstenho de adjetivar. Erros gramati-cais absurdos, fotos de cele-bridades usadas de manei-ra irregular, fotos variadas tiradas do próprio Google com resolução lastimável e estética de gosto duvidoso.

E é aí que me pergun-to: esse futuro empresário, empreendedor nato, irá contratar uma telefonista para trabalhar de pizzaiola, se for abrir uma pizzaria? Irá contratar um motoboy para fazer telemarketing ativo, se precisar de uma operadora? Ou melhor, irá levar seu filho para fazer te-rapia com uma pessoa que “adora conversar” simples-

mente porque ela resolveu abrir uma porta dizendo que é uma clínica psicológi-ca, mesmo sem graduação? Não, né.

Então, por que é que empresários teimam em contratar serviços de co-municação de pessoas que não são profissionalmente capacitados para isso?

Talvez você tenha ouvi-do, assim como eu, as mais variadas desculpas do tipo: é caro; é inviável; agências não querem fazer do jeito que eu “acho” que é o certo. E então, contratar um “faze-dor” é muito “mais prático”. Afinal, eu mando e (como o “fazedor” não tem ideia do que é comunicar de fato) ele faz sem reclamar.

A questão é que “fazedo-res” não têm argumentos porque não têm embasa-mento e conteúdo teórico. Então, fazem prática empí-

rica e leiga. Sem conheci-mento. Praticamente uma reprodução do que “pesqui-saram” no Google.

Prova disso, é que co-nheço inúmeros (inúmeros mesmo!) casos de clientes que chegam em agências praticamente desespera-dos, com discursos do tipo: Gastei horrores em outdoor e não obtive retorno. Televi-são não funciona. Não faço anúncio em revista porque não atinge meu público e por aí vai!

Daí você observa que o empresário que fez out-door tinha uma loja virtual com atendimento de nível nacional; o empresário que fez televisão regional tinha

uma loja de bairro e o que fez revista local, segmenta-da para área médica, tinha uma rede de franquias de chocolates.

Agora, os casos mais graves são no meio digital. Vejo diuturnamente em-presas que perdem seus domínios, sites e acesso das suas redes sociais pelo simples fato de não trata-rem com bons profissio-nais. Confiam nas pessoas erradas e acabam sem as senhas que lhes perecem

por direito. Este é o fato mais comum. Mas atenção, nesse caso, recomendo e aconselho a fazerem con-trato inclusive com essas “empresas”, porque infe-lizmente isso é uma prática ilegal mas recorrente por “empresas” antiéticas. E elas existem às pencas.

Isso tudo ocorre, infe-lizmente, porque a profis-são de comunicador não é regulamentada e isso per-mite “qualquer um” a abrir agências ou prestarem ser-

viços de comunicação sem formação acadêmica. Mas isso é assunto para outro artigo.

Eu até conheço muitos “sobrinhos” talentosos que de tanto atenderem “aos tios” acabaram buscando a graduação. Agora, dos “fa-zedores”, por favor, fiquem longe! Afinal, eles nada, mas nada, irão agregar à sua empresa.

Então, olho vivo! O ba-rato pode sair mais caro do que o esperado.

Publicidade e propaganda para pequenas empresas: quando o barato sai caro

ROBERTHA FIGUEIREDO

estação marketing

“A profissão de comunicador não é regulamentada e isso

permite “qualquer um” a abrir agências ou prestarem serviços de comunicação sem formação

acadêmica”

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Esta história remonta de alguns anos, especifica-mente nos Estados Uni-

dos. Uma empresa de ônibus resolveu trocar as cores dos seus veículos, saindo do tradi-cional branco para uma pro-posta radical, usando cores escuras. Ao colocar os ônibus para rodar, notou que o índice de atropelamentos e colisões aumentou consideravelmente, e foi estudar o porquê daquilo.

O levantamento apontou, por incrível que pareça, que as pessoas só percebiam a pre-sença do veículo (mesmo sen-do daquele tamanho!) em cima da hora, não dando tempo de sair da frente dele. E a expli-cação era simples: o ônibus se confundia com a paisagem do dia-a-dia das cidades, princi-

palmente em dias ensolarados.Ora, a frota toda pintada,

ainda cheirando a nova, e o trabalho teria que ser refeito, pois a questão segurança era primordial. Mas houve uma mente iluminada que sugeriu algo paliativo, temporário, en-quanto não se desfazia o pro-jeto de reformulação visual da empresa: os ônibus passariam a andar com os faróis acesos, pois isso permitia que fossem percebidos mesmo nos dias mais claros....

A iniciativa funcionou, e o resto é história!

Hoje, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em seu artigo 40, obriga o uso dos faróis do veículo, utilizando luz baixa, dentro de túneis, sob neblina, cerração ou chuva forte, além da exigência para os ciclo mo-tores (por isso a luz é ligada au-tomaticamente quando a moto é acionada) e para os ônibus nas suas faixas próprias.

O próprio CTB esclarece

que Luz Baixa é o "facho de luz do veículo destinado a ilu-minar a via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou incômodo injustificáveis aos condutores e outros usuários da via que venham em sentido contrário”.

A legislação de outros paí-ses, já estabelece esta obriga-toriedade: na Argentina, todos os carros circulam sempre com os faróis baixos acesos. Por lá, estudos mostraram que os fa-róis ligados poderiam reduzir em até 28% os choques fron-tais e em 10% os incidentes envolvendo pedestres. Carros europeus e americanos trazem de série as chamadas luzes diurnas, que acendem auto-maticamente quando o carro é ligado. No Canadá, desde 1989

seu uso é obrigatório. Nos Es-tados Unidos, não são obriga-tórias, mas praticamente todos os carros as possuem por eco-nomia de escala, justamente para atender às exigências de outros países. Na Holanda, um estudo apontou que um veícu-lo com as luzes acesas durante o dia tem 15% menos risco de se envolver em um acidente.

Da próxima vez que for tran-sitar por uma via, duas coisas: uma, não me chame a atenção (geralmente buzinando) por eu andar de farol aceso de dia (eu não o esqueci assim !!!) e a segunda, passe você também a fazê-lo, contribuindo para um trânsito mais cidadão.

Apenas para finalizar: não há perda de potência, aumen-to de consumo de combustí-vel ou desgaste no veículo... apenas, haverá uma vida útil da lâmpada menor, cujo custo é irrisório perto de uma vida salva ou um acidente mais grave evitado.

ROMÁN DARIO CUATTRIN

espaço cidadão

Farol aceso de dia: isto também é cidadania

“Os faróis ligados poderiam reduzir em até 28% os choques frontais e em 10% os incidentes

envolvendo pedestres. Carros europeus e americanos trazem de série as chamadas

luzes diurnas, que acendem automaticamente quando o carro é ligado”

Teatro da Caesb recebe Oscar Filho

Única sala de espetáculos da cidade se consolida no roteiro cultural

Em 2015, O Teatro da Caesb em Águas Claras sediou diversas peças

de comédia da Companhia G7, como “Eu odeio meu chefe”, “Casais felizes ema-grecem juntos”, “Manual de sobrevivência ao casamento” e “Minha casa, minha dívida” alegraram a cidade por cerca de seis meses. A temporada de apresentações do grupo foi encerrada em fevereiro de 2016 e mais de mil pes-soas compareceram ao tea-tro para prestigiar as apre-sentações.

A programação deste ano na sala de espetáculos con-tinua: Oscar Filho, membro do programa CQC que ia ao ar na Rede Bandeirantes, es-treará a peça Putz Grill! no dia 22/04. Os ingressos cus-tam a partir de R$30,00 e es-tão disponíveis no site www.ingresso.com ou nas filiais Jhonnie Burger, localizadas na Avenida das Castanheiras e Avenida das Araucárias.

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