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Dia da Árvore (21/09/2012)
Louro Branco:
Nome Popular: Algodoeiro, Louro-branco, Jangada brava, Vassourão.
Nome Científico: Bastardiopsis densiflora
Família Botânica: Malvaceae
Onde vivem: Ocorre de forma natural no nordeste da Argentina, no leste do Paraguai e no
Brasil, no Espírito Santo, em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul,
Santa Catarina e no estado de São Paulo.
http://frutasraras.sites.uol.com.br/porcelia.htm http:// www.yasi-yatere.com.ar /guia-de-flores
http://procosara.org/de/san-rafael/flora-fauna
Características da Planta:
Árvore de folhas perenes, cuja altura pode chegar a 15m. Suas flores são pequenas e brancas
e brotam em grupos ou isoladamente, dando lugar a pequenos frutos de cor escura. Floresce
de julho a agosto e frutifica de agosto a setembro
Uso: A madeira do louro-branco pode ser usada para acabamentos internos, em construção
civil, carpintaria, caixas, entalhes, lambris, peças torneadas, portas, cabos de vassoura. Na
Argentina, a madeira de louro-branco tem apresentado demanda crescente para vários usos,
entre os quais, movelaria, boa qualidade para lâminas, revestimentos interiores, parquet,
contraplacados e chapas para compensados.
Marmelada-Nativa:
Nome popular: Marmelos, Marmelada de bezerro, Marmelada de bola, Marmelada de
cachorro, Marmelada de pinto, Puruí, Goiaba preta, Ponã.
Nome científico: Alibertia ssp
Família botânica: Rubiaceae. Como o café, o jenipapo e o pau-mulato. A. edulis é a
marmelada de bezerro Alibertia sessilis é a marmelada de cachorro e Alibertia elliptica é a
marmelada de pinto.
Onde vivem: Diferentes marmeladas vivem na mata de transição, na mata de várzea, cerrado,
cerradão, campo cerrado, murunduns, matas de brejo e matas de beira de rio.
www.yikatuxingu.org.br
www.yikatuxingu.org.br
Características da planta:
Árvores pequenas, com até 6m de altura, de crescimento rápido. A casca do tronco tem
fissuras quadriculadas e cor escura. Duas folhas por nó, com uma folhinha pontuda entre elas.
Florescem de agosto a fevereiro. Há marmelos macho e fêmea, que se diferenciam pelas
flores: as flores masculinas são pequenas e aglomeradas; as femininas são grandes e
solitárias. É necessário ter machos para que as fêmeas produzam frutas. Os frutos podem ser
coletados maduros nas plantas ou logo após caírem no chão.
Uso: Os frutos ao natural são uma sobremesa deliciosa, ainda mais gelados, na forma de
geléia, sucos ou sorvetes. Produz frutas a partir de três anos de idade, que atraem muita fauna
nativa. Indicada para plantar sob fiação ou rede elétrica e ao redor de estradas.
Munguba:
Nome Científico: Pachira aquática
Nomes Populares: Munguba, Cacau-selvagem, Castanheira-da-água, Castanheiro-de-guiana,
Castanheiro-do-maranhão, Falso-cacau, Mamorana, Monguba, Mungaba
Família Botânica: Bombacaceae
Onde vivem: Em toda a região amazônica, até o Maranhão. Em especial nas áreas
alagadiças.
http://www.arvoresdf.com.br/especies/nativas/munguba.htm
http://www.arvoresdf.com.br/especies/nativas/munguba.htm
Característica da planta:
A monguba é uma bela árvore tropical, de caule frondoso e copa arredondada, capaz de
alcançar 18 metros de altura. Nas florestas tropicais podemos encontrá-la em ambientes
brejosos, ou à margem de rios e lagos, o nome científico “aquatica” provém desta
característica. Apresenta folhas grandes e palmadas, dividas em 6 a 9 folíolos verdes e
brilhantes. As flores são muito bonitas e perfumadas, com longos estames de extremidade
rosada e base amarela. Os frutos grandes e compridos, semelhantes ao cacau, contém paina
sedosa e branca que envolve as sementes.
Uso: As sementes da monguba podem ser consumidas torradas, fritas ou assadas, e diz-se
que são muito saborosas. As mongubas são árvores de excelente efeito decorativo. Os países
asiáticos são importantes produtores e exportadores da planta nesta forma. Ela é disposta nos
ambientes de acordo com o feng shui e a ela é atribuída reputação de atrair dinheiro e
prosperidade. É conhecida como money tree ou árvore-do-dinheiro. Geralmente são vendidas
plantas com três ou mais caules trançados para que formem apenas um tronco de aspecto
decorativo.
VINHATICO
Nome científico: Platymenia foliolosa.
Nomes populares: vinhático, Vinhático da mata, vinhático rajado, vinhático amarelo, pau de
candeia.
Principais características e curiosidades: Árvore de médio a grande porte, 12 a 20 metros
de altura, facilmente reconhecida pelo seu tronco, soltando cascas. Como outras, assume um
porte diferente dependendo de como cresceu: Se foi no meio da mata, fica alta e esquia, se foi
em campo livre, cresce com uma copa aberta e mais baixa. Trata-se de espécie muito
procurada comercialmente pela qualidade da madeira. Madeira leve, dura, fácil de trabalhar, de
longa durabilidade natural e diferença nítida entre cerne e alburno. Sua madeira é própria para
mobiliário de luxo, lâmina faqueadas decorativas, painéis, para construção civil como
acabamentos internos, rodapés, molduras, forros, tacos e tábuas para assoalho. Pouco usada
no paisagismo devido ao seu grande porte.
CAJUEIRO
Nome científico: Anacardium occidentale
Nomes populares: caju ou cajueiro
Principais características e curiosidades: o cajueiro é uma planta de porte arbóreo,
originário da América do Sul, em particular de algumas regiões do Brasil, e a sua altura pode
chegar a atingir até cerca de dez metros, apresenta uma copa proporcional ao seu tamanho,
arredondada, chegando a alcançar o solo. O seu tronco é tortuoso e ramificado. As folhas são
grandes, coriáceas, obovadas ou oblongas, de cor rosada quando jovens e verde
posteriormente, quando completamente formadas. As suas flores são pequenas, de cor branco
rosados, ligeiramente perfumadas e reunidas em amplas inflorescências.
FEIJÃO-CRU
Nome popular: Feijão cru, guaianã, embira de sapo, timbó, rabo de bugiu, rabo de macaco,
rabo mole, rabo de mico
Nome científico: Lonchocarpus Muehlbergianus
Família: Fabaceae-Faboideae
Ameaça de extinsão: não ameaçada
Ocorrência: Floresta Estacional Semidecidual - Centro, Floresta Ombrófila Densa - Litoral
Norte, Litoral Sul e Sudeste, Mata Ciliar – Centro e Sudoeste.
Origem: Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São
Paulo
Características: Planta encontrada nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, Sul, o feijão-cru é uma
árvore cujo porte é de 15 a 25 metros. Seu tronco mede 40 a 50 cm de diâmetro, revestido por
casca fina com ritidoma lenticelado, sua madeira é moderadamente pesada (densidade 0,72
g/cm³), medianamente dura, textura média, brilho moderado, fácil de trabalhar, muito sujeita ao
ataque de organismos xilófagos. Suas folhas são alternas, espiraladas, compostas dotadas de
7-13 folíolos ovalados, com nervuras imersas na face superior e de cor mais clara na face
inferior. Apresenta inflorescências com flores de cor púrpura e seus frutos não são comestíveis,
são vagens (legume) achatadas.
Utilidades: A árvore é bastante ornamental, principalmente quando em flor, podendo ser
usada no paisagismo em geral. Floresce a partir de meados de outubro, prolongando-se até
janeiro. A maturação de seus frutos ocorre nos meses de julho-agosto. Essa planta não possui
propriedades medicinais conhecidas. Outras utilidades conhecidas são a caixotaria, florada
atraente, lenha, Marcenaria
Unha de Vaca
Nome científico: Orquidaceae variegata
Nomes populares: Pata de vaca, árvore de orquídeas.
Características: Unha-de-vaca é o nome de uma árvore da família das
Fabáceas (ex-Leguminosas), originária do sul da China e
sudeste da Ásia. Trata-se de uma árvore com até 15 me-
tros de altura que produz flores vistosas, de coloração ro-
sa, perfumadas, com 5 pétalas. Seu fruto é uma vagem,
chata com até 30 cm. de comprimento e que contém de 12
à 16 sementes. É uma árvore muito ornamental e usada
em urbanização.
É uma árvore que fornece boa sombra na primavera e verão e perde suas folhas no inverno,
deixando a luz do sol passar. Desta forma ela é bastante apropriada para arborização de
regiões com estações bem marcadas.
É uma espécie de rápido crescimento inicial e muito rústica, apropriada para arborização
urbana. No jardim, a pata-de-vaca é um encanto, podendo ser plantada isolada, como centro
de atenção, ou em renques.
Deve ser cultivada sob pleno sol, em solo fértil, drenável e irrigado no primeiro ano de
implantação. Tolerante ao frio.
Pitanga
Nome científico: Eugenia unifloa L.
Nomes populares: Cerejeira-brasileira, ginja, pitanga-branca, pitanga-do-mato, pitanga-rósea,
pitanga-roxa, pitanga-vermelha, pitangueira.
Características: A pitangueira é uma pequena árvore que nas regiões subtropicais alcança 7m
a 10m de altura, com tronco irregular, ramificado, bastante engalhado, de cor avermelhada.
Possui folhas opostas, ovais avermelhadas quando jovem e de coloração verde quando adulta,
e brilhantes, com aroma característico quando maceradas. Florescem de agosto a novembro. A
floração da pitangueira é abundante, branca e perfumada.
O fruto é arredondado e relativamente pequeno (1-1,5 cm), tipo baga, achatado nas
extremidades com sulcos longitudinais, de coloração vermelha, rubra, roxa, às vezes quase
preta, na maturação. Polpa vermelha e carnosa, de sabor adocicado, levemente ácido,
envolvendo uma semente esverdeada. O período de frutificação varia de outubro a janeiro.
Além dos frutos extremamente apreciados, as folhas da pitangueira são muito perfumadas e
estão tradicionalmente relacionadas a medicamentos caseiros.
Jaca
Nome científico: Artocarpus beterophyllus Lam. (A. integrifolius).
Nomes populares: jaqueira, jaca da Bahia.
Características: Árvore com até 20 m de altura, de porte ereto e copa densa. É pertencente
à família das Moraceae, nativa da Índia. Folhas ovais, verde-escura, brilhantes, coriáceas, 12 a
20 cm de comprimento. Flores presas diretamente no tronco e nos ramos grossos da planta.
Fruto composto, também chamado de infrutescência, já que é resultante da junção de um
grande número de frutos simples, intimamente soldados em torno de um eixo central
engrossado, podendo ter a forma globosa, oval ou alongada, seu comprimento varia de 12 cm
a mais de 70 cm. A casca é áspera, com projeções triangulares curtas e pontudas, de
coloração castanho-amarelada, quando o fruto está maduro. Cada fruto pode conter até 500
semente, que são envolvidas individualmente por uma polpa visguenta, amarela, bastante
perfumada, de sabor bem doce e de consistência mole ou mais endurecida.
Há duas variedades de jaca: uma possui os bagos de consistência mole e pastosa, com uma
textura semelhante ao de uma ostra crua (jaca-mole). A outra variedade possui os bagos mais
crocantes, de consistência um pouco endurecida conhecida como jaca-dura.
Palmito
Nome científico: Euterpe edulis.
Nomes populares: Palmiteiro, inçara, juçara, palmito, palmito-juçara, ripeira.
Características: Árvore da família Arecaceae, que pode atingir alturas de 10 a 20 m de altura,
com tronco de 10-20 cm de diâmetro. Madeira leve, dura, resistente, de longa durabilidade
quando em ambiente seco. A árvore é uma palmeira esbelta com ótimas características para o
paisagismo. Sua madeira apesar de não ser de boa qualidade, é empregada localmente em
construções rurais, como ripas, caibros, escoras de andaimes, calhas para condução de água
e fabricação de chapas de aglomerado e celulose.
A sua floração é branca e em cacho. Quando maduros, os frutos são negros. A semente, única,
é envolta por polpa fibrosa comestível, embora in natura não tenha um sabor muito agradável.
Palmeira de mata atlântica, ocorria de maneira expressiva e dominante por toda a floresta,
entretanto sua exploração predatória pelo palmito, tornou-a quase extinta em várias regiões.
Seus frutos que, amadurecem por todo o outono e inverno, são de grande importância para a
alimentação das aves.
PITOMBA
Disponível em: http://www.viladoartesao.com.br/blog/2009/05/uma-pitomba-pra-voce/
Nome científico: Talisia esculenta
Nomes populares: Pitomba, olho-de-boi, pitomba-da-mata, pitomba-de-macaco
Características e curiosidades: Planta frutífera da família das Sapindáceas. Comum nos
ecossistemas de Cerrado, Mata Atlântica e Floresta Amazônica, sendo encontrada, portanto,
desde a região amazônica e Nordeste brasileiro até o Rio de Janeiro. Atinge altura de 6 a 12
metros e possui copa frondosa, produzindo sombra no ambiente.
A floração ocorre entre agosto e outubro. As flores são pequenas, brancas e perfumadas,
formando cachos finos e compridos.
Seus frutos nascem de 5 a 10 anos após o plantio, sendo que a safra vai do fim de fevereiro
até meados de abril. Cada cacho do fruto tem, em média, de 10 a 20 frutinhas. Os frutos, de
polpa carnosa, adocicada e rica em vitamina C, são popularmente apreciados nas regiões
Norte e Nordeste do país, consumidos in natura. O caroço do fruto é usado para tratar diarréias
crônicas.
Fonte:
- Site Terra da gente - www.terradagente.com.br/flora/0,0,4,46;7,pitomba.aspx
- Revista Brasileira de Fruticultura –
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452008000200042
- Revista FAPESP - http://revistapesquisa2.fapesp.br/?art=2001&bd=1&pg=1&lg=
PIÚVA AMARELA
Disponível em: http://www.ipef.br/identificacao/tabebuia.alba.asp
Nome científico: Tabebuia serratifolia
Nomes populares: Ipê, ipê-amarelo, ipê-do-cerrado, ipê-ovo-de-macuco, ipê-pardo, ipê-
tabaco, ipê-uva, pau-d’arco, pau-d’arco-amarelo, piúva-amarela, opa e tamurá-tuíra
Características e curiosidades: Planta da família Bignoniaceae. No Brasil, estende-se da
Amazônia e Nordeste até São Paulo. É uma espécie característica de florestas pluviais densas,
ocorrendo também em florestas secundarias e campinas, tendo preferência por solos bem
drenados. A árvore atinge de 5 a 25 metros de altura, possui tronco cilíndrico reto de 20 a 90
cm de diâmetro e a copa de 3 a 8 metro de diâmetro.
A floração é sincronizada, rápida e anual, acontece durante ou logo após a queda completa
das folhas. A época de floração varia de acordo com a região. No Pará, ocorre entre julho e
outubro e a frutificação entre outubro e novembro. No Acre, floresce entre julho e agosto e
frutifica entre agosto e setembro.
A árvore é usada em paisagismo e arborização urbana, entretanto não deve ser plantada
próximo a residências ou calçadas públicas, pois seu sistema radicular pode danificar o
calçamento e a rede de esgoto, alem de causar entupimento de calhas no período da perda de
folhas. A madeira é pesada, muito dura e resistente ao apodrecimento e ao ataque de fungos e
cupins, tendo uso comercial.
Fonte: - Informativo técnico rede de sementes da Amazônia - Ipê-amarelo Tabebuia serratifolia
(Vahl) Nichols - http://leaonet.com/sementesrsa/sementes/pdf/doc5.pdf
TARUMEIRO
Disponível em: http://ademircarosia.blogspot.com.br/2010/12/taruma-tarumeiro-taruma-do-
alagado.html
e http://www.flickr.com/photos/26612046@N06/2589446074/
Nome científico: Citharexylum myrianthum
Nomes populares: Tucaneira, pombeira, pau-viola, azeitona do mato, azeitona brava, sombra
de touro, tarumã romã, tarumã-do-alagado, cinco folhas, copiúba, tarumeiro
Características e curiosidades: Árvore pertence à família Verbenaceae. Espécie nativa do
Brasil, mas não é endêmica. Encontrada na Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Predomina
nas beiras de rios e matas ciliares. É particularmente frequente nas várzeas do Pantanal
Matogrossense. A árvore varia de 8 a 25 metros de altura e possui tronco entre 20 e 70 cm de
diâmetro.
As flores são de cor branco arroxeada e surgem entre os meses de outubro e dezembro,
quando suas flores melíferas atraem muitas abelhas, sendo a polinização feita, também, por
outros animais. O tarumeiro geralmente floresce após ter passado por período sem folhas e as
flores surgem junto com a produção de novas folhas.
Os frutos são, quando maduros, arroxeados. São redondos ou ovalados com cerca de 1 cm de
diâmetro, contendo apenas uma semente. Eles são adocicados e muito procurados pela fauna.
A frutificação ocorre de janeiro a abril. O nome tarumã é de origem indígena e significa “fruto
que dá em cachos”.
Espécie é indicada para reflorestamentos, devido à produção de flores e frutos que atraem
insetos e pássaros e ao crescimento das mudas que após o plantio é bastante rápido, podendo
chegar aos 4 m de altura em 2 anos. Além disso, a árvore é muito usada para fins ornamentais
devido às cores de suas flores e frutos. As folhas são usadas como antivirais e antifúngicas.
Fonte: - Tarumã - http://www.esalq.usp.br/trilhas/fruti/fr01.htm
- Nossas árvores - http://nossasarvores.greennationfest.com.br/content/tree_specie/20
- Tarumã, Tarumeira, Tarumã-do-alagado -
http://ademircarosia.blogspot.com.br/2010/12/taruma-tarumeiro-taruma-do-alagado.html
Bacupari
Nome científico: Garcinia brasiliensis
Nomes populares: Bacupari, Bacupari do achado, Bacopari, Uvacopari, Mucuri.
Características: Árvore de médio a grande porte, até uns 18 metros, porte ereto, folhas
simples sempre em pares, lisas, duras. Fruto redondo 5 cm de diâmetro, amarelo quando
maduro, com uma semente única coberta por uma fina polpa comestível, um tanto ácida,
apreciado pela fauna.
Utilidades: Atrativo para fauna. Árvore de grande beleza, potencial para o paisagismo.
Época de floração e frutificação: Floresce em setembro, frutifica em dezembro a janeiro.
Copaíba
Nome científico: Copaifera langsdorfii
Nomes populares: Copaíba, Óleo copaíba, Pau d’óleo.
Características: Árvore de grande porte, até 35 metros na mata, por volta de 15 m no
paisagismo. Flores pequenas, em cacho, brancas. Fruto pequeno, duro, marrom claro, abre-se
quando maduro expondo uma a duas sementes 1 cm, pretas, cobertas por um arilo alaranjado.
Produz um óleo mais aquoso e claro, de odor mais agradável que das outras espécies, sendo
empregado pelos seringueiros como combustível nas lamparinas. Da madeira extrai-se um
óleo empregado para fins medicinais e fabricação de verniz. Fornece, também, perna-mancas
e ripas. Ótima para carvão. Como medicina alternativa a resina é usada como um forte anti-
séptico e expectorante para o trato respiratório (incluindo bronquite e sinusite), como, anti-
inflamatórios e anti-séptico para o trato urinário (cistite e infecções renais) como um agente
anti-inflamatório tópico para todos os tipos de problemas de pele. A resina de copaíba é
vendido em cápsulas de gel em lojas e farmácias e recomendado para todos os tipos de
inflamações internas, úlceras de estômago e câncer.
Utilidades: Muito procurada pelas propriedades medicinais. O óleo da copaíba é famoso.
Adaptável ao paisagismo urbano.
Época de floração e frutificação: Floresce em Dezembro. Frutifica em Agosto.
Aricá
Nome científico: Physocalymma scaberrimum Pohl
Nome popular: Pau-de-rosas , Nó-de-porco , Grão-de-porco , Cega-machado , Pau-rosa,
Quebra-facão , Resedá.
Características: Altura: 10m a 15m. Diâmetro: 5,5 m. Ambiente: Pleno Sol. Clima: Tropical,
Tropical de altitude. Origem: Goiás, Mato Grosso, Região Nordeste. Propagação: Sementes.
Época de Floração: Inverno.
Mes(es) da Propagação: Setembro, Outubro.
Curiosidades: O aricá é uma árvore do Cerrado muito usada na arquitetura de casas
tradicionais dos povos que habitam esse Bioma. Adequada para uso sob fiação elétrica.
Florida, é uma das mais belas árvores brasileiras. Quando em terrenos pobres e pedregosos,
seu porte é arbustivo. Costuma ser usada em pastagens no Cerrado brasileiro. Ótima madeira,
muito bonita, dura e resistente.
Palmeira Real
Nome Científico: Archontophoenix cunninghamiana
Nomes Populares: Palmeira-real, Palmeira-australiana, Palmeira-real-australiana, Palmeira-
real-da-austrália, Palmeira-seafórtia, Seafórtia
Características e Curiosidades: A palmeira-real é uma espécie de origem australiana, muito
difundida pelo Brasil. Seu porte é elegante, podendo alcançar de 15 a 20 metros de altura e até
20 centímetros de diâmetro.
A tonalidade de suas flores varia de branca a violácea, o que torna a espécie bastante atrativa
a abelhas, principalmente arapuás. Os frutos são pequenas drupas esféricas e vermelhas,
atrativas para os passarinhos.
Assim como as outras palmeiras, a Palmeira-real confere uma beleza tropical aos ambientes,
com a diferença de que cresce muito mais rápido se comparada às demais espécies.
Essa palmeira se adapta a qualquer tipo de solo, gosta de calor e umidade, mas também tolera
temperaturas frias e geadas. Não é recomendada a transposição das espécies já adultas, pela
baixa tolerância da planta a esse procedimento.
Atualmente, essa palmeira tem sido cultivada para a produção de palmito, com excelente
produtividade e qualidade.
Pau-Ferro (Jucá)
Nome Científico: Caesalpinia férrea
Nomes Populares: Pau-ferro, Ibirá-Obi, Icainha, Imirá-
Itá, Jacá, Jucá, Jucaína, Muiarobi, Muiré-itá, Pau-ferro-do-ceará
Características e Curiosidades: O Pau-Ferro é uma árvore nativa da Mata Atlântica,
ocorrendo do sudeste ao nordeste do Brasil, nas florestas pluviais da encosta atlântica. O porte
dessa árvore pode atingir de 20 a 30 metros de altura, a copa é arredondada e ampla, com 6 a
12 metros de diâmetro, e o tronco possui de 50 a 80 cm de diâmetro.
A floração ocorre no verão e no outono, com flores amarelas pequenas. Os frutos são vagens
duras que amadurecem no inverno.
O Pau-Ferro é uma árvore muito visada para o paisagismo porque além de suas características
ornamentais ainda garante um bom sombreamento. Mesmo com o porte imponente, suas
raízes não são agressivas, o que colabora para a manutenção das calçadas.
Como o próprio nome já diz, o Pau-Ferro possui madeira dura, resistente e durável, de
excelente qualidade para a fabricação de violões, violinos e também para a construção civil.
A casca do Pau-Ferro possui muitas qualidades medicinais, com propriedades anti-sépticas,
antimicrobianas, adstringentes e depurativas. As indicações englobam doenças como
Diabetes, infecções bronco-pulmonares, infecções intestinais, disenterias, diarreias, cáries,
gengivite, reumatismo e Sífilis.
Pingo-de-Ouro
Nome Científico: Cassia fistula
Nomes Populares: Chuva-de-ouro, Canafístula, Cássia-fístula, Cássia-imperial, Acácia real.
Características e Curiosidades: O Pingo-de-ouro é uma árvore ornamental decídua, de
floração abundante, com belos cachos de flores douradas. Essa árvore pode alcançar de 5 a
10 metros de altura, possui tronco tortuoso simples ou múltiplo e copa arredondada de cerca
de 4 metros de diâmetro.
O Pingo-de-ouro deve ser cultivado sob sol pleno e ser irrigado regularmente. Ele se adapta
muito bem aos climas tropical e subtropical e tolera curtos períodos de estiagem.
As inflorescências despontam no verão, em ramos pendentes com até 30 centímetros de
comprimento e numerosas flores amarelas e pentâmeras. Os frutos são cilíndricos e marrons,
contendo de 25 a 100 sementes. A polpa é comestível, doce e possui propriedades medicinais,
mas as sementes são tóxicas e não devem ser ingeridas. Dentre as indicações, destacam-se:
prisão de ventre, intoxicações, cefaleias, ansiedade, febre, artrite, problemas nervosos,
hemorragias, refluxo ácido, reumatismo e afecções da pele. As cascas, raízes e frutos
possuem propriedades laxantes, emolientes, depurativas, desintoxicantes, purgativas e
vermífugas.
Fora de seu período de florada o Pingo-de-ouro fornece uma sombra fresca, sem ser muito
densa. Pode ser plantada em calçadas, já que não possui raízes agressivas.
Essa árvore é muito utilizada na fitoterapia, especialmente na medicina Ayurveda. Suas
propriedades incluem desintoxicação e depuração do organismo.
AÇAÍ
Nome Científico: Euterpe oleracea;
Nome Popular: Uaçaí, Açaí-Branco, Açaí-do-Pará, Açaizeiro, Coqueiro-
Açaí, Iuçara, Juçara, Palmiteiro, Palmito, Piná e Tucanie;
Características e Curiosidades: "Açaí" e "uaçaí" são termos oriundos do tupi yasa'i, "fruta que
chora", numa alusão ao sumo desprendido pelo seu fruto. O estado do Pará, no Brasil, é o
maior local produtor da fruta, sendo responsável por mais de 85% da produção mundial. É
uma palmeira que produz um fruto bacáceo de cor roxa, considerado, por muitos, uma iguaria
exótica, sendo apreciado em várias regiões do Brasil e do mundo consumido como suco ou
pirão e cujo gomo terminal constitui o palmito. Assim, pode ser consumido na forma
de bebidas, doces, geleias e sorvetes. Além disso é uma planta medicinal com efeito
antioxidante, vasodilatador, antiinflamatório, tônico, energético, entre outros. Sendo assim, seu
uso interno é feito através da culinária e seu uso externo em produtos cosméticos.
BABAÇU
Nome Científico: Orrbignya speciosa;
Nome Popular: Bauaçu, Baguaçu, Auaçu, Aguaçu, Guaguaçu,Oauaçu, Uauaçu, Coco-de-
Macaco, Coco-de-Palmeira, Coco-Naiá, Coco-Pindoba e Palha-Branca;
Características e Curiosidades: é uma planta da família das palmáceas, que pode atingir até
20 m de altura e folhas com até 8 m de comprimento, arqueadas. A planta é dotada de
frutos drupáceos com sementes oleaginosas. Dessa palmeira tudo se aproveita. Dos frutos
extrai-se óleo, leite , fabrica-se sabonetes, faz-se farinha do mesocarpo do fruto e , das cascas
faz-se carvão. O tronco e as folhas são usados na construção de casas e tetos, além da
confecção de dezenas de trabalhos artesanais, como bolsas, chapéus e utensílios domésticos.
Dos cachos de côco, depois de eles terem caído no chão, ficam as carcaças, chamadas
Mangarás. Faz-se carvão com esses restos. Além disso, outros produtos de aplicação industrial
podem ser derivados da casca do coco do babaçu, tais como etanol, metanol, coque, carvão
reativado, gases combustíveis, ácido acético e alcatrão.
OITI
Nome científico: Licania tomentosa
Nomes Populares: Goiti, Oiti-da-praia, Morcegueira, Guaiti, Oiti-cagão, Oiti-mirim, Oitizeiro
Características e curiosidades: Originária da Região Nordeste do Brasil. Árvore com até 20
m de altura, de copa muito frondosa e atraente. Folhas simples, alternas, elípticas e muito
apreciadas pela fauna em geral.
As flores surgem de julho a setembro; são pequenas e brancas. O fruto aparece de janeiro a
março; É uma drupa de epicarpo carnoso, forma oval, com cerca de 5 cm de comprimento
quando maduro, com uma semente grande envolta em massa amarela, pegajosa e fibrosa,
aroma agradável e saborosa, com casca amarelada quando maduro.
Espécie bastante cultivada em virtude de seus frutos comestíveis, com amêndoas ricas em
óleo. É também muito usada na arborização urbana por sua copa frondosa, que dá ótima
sombra. Sua madeira pode ser utilizada na construção civil e obras hidráulicas.
PAINEIRA
Nome Científico: Ceiba speciosa
Nomes populares: Paineira-rosa, Árvore-de-paina, Paineira-de-espinho, Barriguda, Paina-de-
seda, Paineira-fêmea, Sumaúma, Barriguda, Paineira-Branca, Árvore-de-lã
Características e curiosidades: Árvore com até vinte metros de altura, tronco com fortes
acúleos rombudos, muito afiados nos ramos mais jovens. As folhas caem na época da floração.
As flores são grandes, com cinco pétalas rosadas com pintas vermelhas e bordas brancas,
surgindo no verão e outono. Há uma variedade menos comum, com flores brancas. Os frutos
são cápsulas verdes, que, quando maduras, rebentam (deiscentes), expondo as sementes
envoltas em fibras finas e brancas que auxiliam na flutuação e que são chamadas paina.
A madeira da paineira-rosa é bastante leve, mole e pouco resistente, além de não ter boa
durabilidade. Pode ser utilizada na confecção de calçados, caixotaria, celulose e artesanato. A
paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não de grande proveito na confecção de
tecidos, mas como preenchimento de travesseiros, almofadas e pelúcias.
PALMEIRA JUÇARA
Nome científico: Euterpe edulis
Nomes populares: Içara, Juçara, Ripeira, Jiçara, Palmito-juçara, Palmiteiro, Palmito-doce
Características e curiosidades: Espécie de extrema importância para a biodiversidade da
Mata Atlântica. Seus frutos servem de alimento para mais de 70 espécies de animais e aves,
sendo considerada espécie chave para a conservação de florestas no Bioma. O alto valor
comercial de seu palmito faz dele um dos produtos florestais mais explorados há séculos, e
para sua obtenção é necessário o corte da palmeira. Devido ao extrativismo predatório e ilegal
do palmito, a planta é cortada antes mesmo de se reproduzir, causando um grande impacto na
regeneração natural.
O fruto é do tipo bacáceo, de um a 1,4 centímetros de diâmetro, composto por um mesocarpo
pouco espesso, liso, cor violeta-escuro quando bem maduro. Com o processamento da polpa
dos frutos da palmeira juçara, obtém-se o “açaí de juçara”, muito semelhante em termos de
textura, cor, sabor e composições nutricionais ao açaí da espécie de palmeira Euterpe
oleraceae, nativa da Região Amazônica. A utilização dos seus frutos no lugar da exploração do
palmito mantém as árvores vivas e difunde sementes e mudas da espécie.
Ficus (Figueira)
Nome científico: Ficus luschnathiana (Miq.) Miq.
Nomes populares: Figueira, Figueira do mato e caxinguva roxa
Principais características e curiosidades: é uma figueira típica das regiões sul,
principalmente no estado do Rio Grande do Sul, ocasionalmente esta presente em outras
formações florestais. Os seus frutos são vermelho-arroxeados, quando maduros, permitindo o
seu consumo in natura. O seu período de frutificação é de janeiro a setembro. É uma árvore de
ampla copa, podendo atingir até 15m de altura. Suas folhas são alternadas e elípticas, com 6 a
10 cm de largura, não se destacam facilmente, permanecendo verdes no inverno. Suas flores
apresentam pequenas pétalas que se inserem em um diminuto receptáculo.
Flamboyant
Nome científico: Delonix regia
Nomes populares: flor-do-paraíso, pau-rosa, flamboyant e acácia-rubra
Principais características e curiosidades: planta nativa de Madagascar, ilha africana. Típica
de clima tropical, com folhas caducifólias. Em média, atinge 12 metros de altura, sendo planta
de uso ornamental e paisagístico com copa frondosa e raízes bastante ramificadas. As folhas
com 60 centímetros de comprimento apresentam, aproximadamente, 18 pecíolos cada, isto
confere organização típica da copa que possibilita grande sombreamento. A palavra flamboyant
é um galicismo que se significa “flamejante” e se refere ao aspecto da árvore durante a sua
floração que ocorre entre os meses de outubro a dezembro. As sementes são marrons,
grandes e oblongas. A casca da vagem é tão resistente que ela é usada como instrumento de
percussão, uma espécie de reco-reco rudimentar.
Disponível em: http://www.fazfacil.com.br/jardim/arvore_flamboyant.html
IPÊ ROXO
Nome Científico: Tabebuia avellanedae
Obs.: É muito comum haver confusão com a Tabebuia pentaphylla (ipê-rosa), além disso,
alguns autores consideram a Tabebuia avellanedae e a Tabebuia impetiginosa da mesma
espécie.
Nomes Populares: ipê-roxo, pau-d’arco-roxo, ipê-roxo-da-mata, ipê-preto, ipê-comum.
Principais características: Ipê, em tupi-guarani, significa "árvore de casca grossa" e tabebuia
é "pau" ou "madeira que flutua". É o primeiro dos Ipês a florir no ano, floresce no período de
julho a setembro e frutifica de setembro a outubro. A árvore é alta, podendo chegar até 30 m
(na cidade chega a cerca de 10-15 m) e na época de floração perde totalmente as folhas para
dar lugar às flores das roxas. É uma arvore originária do cerrado, não precisando de muita
água. A lei nº 6507 de 1978 declara a flor do ipê, flor do símbolo nacional. O tronco tem sido
utilizado em larga escala na construção civil, sendo apreciado pela qualidade de sua madeira,
além de servir para fins ornamentais e decorativos. Da casca, são extraídos ácidos, sais
alcalinos e corantes que são usados para tingir algodão e seda. Possui propriedades
medicinais, sendo utilizado contra as estomatites, úlceras de garganta e anemia. Na
entrecasca faz-se um chá que é usado no tratamento de gripes e depurativo do sangue. Um
dos produtos mais importantes extraído do ipê roxo é o Lapachol, marca do princípio ativo
naftoquinona com reconhecida ação anti-inflamatória, analgésica, antibiótica e antineoplásica.
IPÉ AMARELO
Nome Científico: Tabebuia chrysotricha
Nome Popular: Ipê-amarelo-cascudo, aipê, ipê-do-morro, ipê-amarelo-do-cerrado, ipê-
amarelo-paulista e pau-d´arco-amarelo.
Principais características: É uma árvore com altura entre 04 e 10 m. Durante o inverno, as
folhas do ipê-amarelo caem e a árvore fica completamente despida. No início da primavera,
entretanto, ela cobre-se inteiramente com sua floração amarela, dando origem ao famoso
espetáculo do ipê-amarelo florido. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a
intensidade da florada. É utilizada na arborização de ruas e paisagismo de praças, sua madeira
é resistente, usada em obras externas e internas, na construção civil, marcenarias e
carpintarias, além de produzir corante para tingir seda e algodão. Sua casca cozida é
adstringente e também usada contra inflamações bucais.
IPÊ BRANCO
Nome Científico: Tabebuia roseo-alba
Nome Popular: Ipê-branco, Ipê-branco-do-cerrado, Ipê-do-cerrado, Pau-d'arco, Planta-do-mel
Principais características: O ipê-branco apresenta porte pequeno a médio, alcançando de 7 a
16 metros de altura quando adulta. A floração geralmente ocorre no final do inverno ou
primavera, entre os meses de agosto e outubro, enquanto a árvore está completamente
despida de suas folhas. É uma árvore de grande valor ornamental, que valoriza projetos
paisagísticos tanto pelo seu florescimento vistoso, quanto pela sua forma elegante e copa
azulada. Além de suas qualidades ornamentais, este ipê apresenta madeira de excelente
durabilidade, moderadamente pesada, de superfície macia e lustrosa, boa para acabamentos
internos na construção civil. Resistente a períodos de estiagem. Não aprecia terrenos
encharcados. Planta rústica e pouco exigente em fertilidade, ela viceja bem mesmo em solos
pobres e pedregosos.
ACEROLA
Nome cientifico: Malpighia emarginata Familia: Malpighiaceae.
Nomes populares: Cereja das Antilhas, Cereja dos Barbados.
Principais características/ curiosidades: O fruto nasce na aceroleira, que é um arbusto de
até três metros de altura, cujo tronco se ramifica desde a base e cuja copa é bastante densa
com pequenas folhas verde-escuras e brilhantes. Suas flores, de cor rósea-esbranquiçada, são
dispostas em cachos e têm floração durante todo o ano. Após três ou quatro semanas, se dá
sua frutificação. Por ser uma planta muito rústica e resistente, ela se espalhou facilmente por
várias áreas tropicais, subtropicais e até semiáridas. A acerola, quando madura, tem uma
variação de cor que vai do alaranjado ao vinho, passando pelo vermelho. Esta coloração é
resultado da presença de antocianinas, especialmente pelargonidina e malvidina.
ANGICO BRANCO
Nome cientifico: Anadenthera colubrina. Familia: Mimosoideae
Nomes populares: Angico, angico-vermelho, angico-preto, angico-do-campo, curupaí,
angico-de casca, açácia-angico.
Principais características/ curiosidades: A árvore é fornecedora de boa madeira
para construção civil e para lenha e carvão além se sua casca ser muito rica em taninos e
usada na indústria de curtume. Sua casca é também empregada na medicina popular em
muitas regiões do brasil. É considerada amarga, adstringente, depurativa hemostática, sendo
utilizada contra leucorréia e gonorréia. O ferimento de sua casca libera uma goma-resina usada
no fabrico de goma-de-mascar.
ANGÁ
Nome científico: Inga sessilis. Família: Fabaceae-Mimosoideae.
Nomes populares: Ingá-macaco, angá, ingá, ingá-banana , ingá-ferradura, ingá-preso,
ingazeiro.
Todas as espécies de ingá produzem frutos em vagens, que podem atingir até mais 1 m de
comprimento, dependendo da espécie, mas no geral, a maioria das espécies possuem frutos
com até cerca de 10 – 30 cm de comprimento. As espécies são facilmente reconhecidas a nível
de gênero por apresentares folhas compostas, paripinadas, raque foliar normalmente alada,
nectários foliares entre cada par de folíolos e sarcotesta envolvendo as sementes. Esta última
característica é única na subfamília, o que diferencia Inga dos demais gêneros. Existem várias
espécies, que se diferenciam pelo tamanho do fruto, outras pelo tamanho e tipo dos nectários
foliares, porém, quase sempre, se utiliza vária características morfológicas para diferenciar as
espécies, tarefa que nem sempre é fácil.
Gonçaleiro
Nome científico: Astronium fraxinifolium.
Nome popular: Gonçalo-alves, chibatã(SP), Aratanha, aroeira-do-campo, batão, cubatã-
vermelho, ubatã, guarabú, gomável, jequira(AM).
Características e Curiosidades: O Gonçaleiro pode atingir de 8 a 12 m de altura, com tronco
de 60-80 cm de diâmetro. Sua madeira, muito pesada e rígida, pode ser empregada na
construção civil e naval, marcenaria, confecção de dormentes, corrimãos, balaustres, mancais,
esteios, rodas d’água e portas de fino acabamento. A árvore pelo porte médio e graciosidade
de sua copa, é muito útil para o paisagismo em geral, tendo como único inconveniente a perda
das folhas no inverno. Suas folhas assumem coloração diferente ao longo do ano. A planta é
característica de terrenos rochosos e/ou secos, produz grande quantidade de sementes
anualmente, facilmente carregadas pelo vento.
Jenipapeiro
Nome Científico: Genipa americana
Nome popular: jenipapeiro, jenipa, jenipapo- da- América, jenipaba.
Características e Curiosidades: Originário da América Tropical e Índia Ocidental,
o jenipapeiro é uma árvore da família das Rubiáceas, pode medir até 20 m de altura por 40 cm
de diâmetro no tronco. Espécie nativa bastante comum em grande parte do Brasil - desde o
Pará até Minas Gerais/São Paulo -, principalmente em regiões de Mata Atlântica. Floresce em
abril e maio, com sua floração amarela contrastando com as folhas verde escuro. Os frutos
amadurecem de novembro a fevereiro. O jenipapeiro tem várias utilidades, a casca, rica em
tanino, é usada em curtumes para tratar couros, além de ser um excelente diurético contra
úlceras, anemias e outras doenças. A madeira pode sem empregada em marcenaria para a
fabricação de cabos de ferramentas. O fruto chamado de Jenipapo se parece com o figo, mas
é um pouco maior e pode ser consumido. Como o fruto é muito ácido para ser consumido
naturalmente, é muito utilizado como matéria-prima alimentícia de doce, licor, xarope, vinho e
quinino (sulfato de quinina - usado como antimalárico e antipirético). O suco do jenipapo
também é muito utilizado por indígenas para pintar o corpo, daí o nome que em tupi-guarani
significa "fruta que serve para pintar". Na medicina caseira, o jenipapo é utilizado como
fortificante e estimulante do apetite.
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Jacarandá de Minas
Nome Científico: Jacaranda cuspidifolia
Nome popular: jacarandá-de-minas, jacarandá, caroba, caiuá, jacarandá-branco, caroba-
branca, pau-de-colher, pau-santo, carobeira, jacarandá-preto, mulher-pobre.
Características e Curiosidades: Espécie de médio porte com 5 a 10 de altura e 30 a 40 cm
de diâmetro. Árvore da família Bignoniaceae, a mesma dos ipês, é própria para paisagismo
devido à beleza de suas flores. Floresce a partir do mês de setembro com a planta totalmente
despida de sua folhagem, prolongando-se até outubro. Os frutos amadurecem durante os
meses de agosto-setembro. A madeira é própria para marcenaria. A planta ocorre naturalmente
nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo até o
Paraná, principalmente na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Parana. É muito
semelhante e pode ser confundida com a espécie exótica Jacaranda mimosaefolia Don
(jacarandá-mimoso), nativa do norte da Argentina.