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Vida da comunidade
Domingo 19
33º Domingo do Tempo Comum / A 1º Dia Mundial dos Pobres
Terça 21
Às 21h15, na Carapinheira: catequese de adultos para a Reitoria do Dianteiro.
Quarta 22
Às 21h15 -Tovim: catequese de adultos
Quinta
23
Das 15h30 às 18h15: Adoração do Santís-simo, em S. António. Oração pelas voca-ções.
Sexta
24
Às 21h15: catequese de adultos em Santo António e na Rocha Nova.
Sábado
25
Horário normal da catequese, manhã e tarde.
Domingo
26
34º Domingo do Tempo Comum / A Cristo Rei e Senhor do Universo 13h00: Celebração do Batismo
A MISSA NÃO É
UM ESPETÁCULO!
O Papa Francisco voltou a criticar comportamentos que fazem da Missa um espetácu-lo e, depois de há uma sema-na ter pedido o fim dos tele-móveis na celebração, apelou esta manhã ao silêncio na assembleia. “Quando vamos à Missa – disse o Papa – às vezes chegamos cinco minu-tos mais cedo e começamos a bisbilhotar com quem está ao nosso lado. Mas não é o momento de bisbilhotar, é o momento do silêncio para pre-parar-se para o diálogo, é o momento de recolher-se no coração para preparar o encontro com Jesus. O silên-cio é muito importante nas celebrações litúrgicas por-que prepara-nos para o encontro com o Senhor. É importante permanecer em silêncio junto de Jesus”.
UMA
MENSAGEM
PARA TI
PARA VIVER O ADVENTO
Para além do livrinho, editado pelas Edições Salesianas, que já foi distribuído na semana passada, é proposto também o livrinho da Lectio Divina, editado pela Dio-cese de Coimbra, que oferece uma pista de escuta, meditação e reflexão sobre os Evangelhos dominicais deste período de tempo. O livrinho estará pronto para a semana e será distribuído na Igreja pelo preço de 1 Euro. Entretanto chamamos a vossa atenção sobre um livro que acabou de sair ultimamente, editado pela Editora Paulus, com o título: “Senhor Bispo, o Pároco fugiu!”. É uma tradução de um livro francês que teve grande êxito na França, onde vendeu mais de 40 mil cópias. Trata-se de um romance que nos faz perceber que a história do Pe. Benjamin poderia passar-se em qualquer das nos-sas comunidades paroquiais. Em França ou em Portu-gal.
PICA-PAU
Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live
Folha da Comunidade Paroquial Ano 31 Nº 11 - 19 Novembro 2017
DIA MUNDIAL DOS POBRES
A Mensagem do Papa Francisco para este 1º Dia Mundial dos Pobres tem como data o dia 13 de junho, memória de Santo António de Lisboa.
A data parece quase um sigilo que associa este novo Dia Mundial à figura de um santo que , na vida e depois da morte, sempre se apresentou como o defensor e protetor dos pobres.
Papa Francisco, na sua mensagem, cita expressamente S. Francisco de Assis como exemplo a imitar e seguir: uma pessoa que se tornou pobre com os pobres, porque viu neles “Cristo pobre”.
Santo António foi um digno seguidor de Francisco: viveu pobre e lutou em favor dos pobres. Apraz-nos recordar um excerto dos seus Sermões.
“Entesoura no céu aquele que dá a Cristo; dá a Cristo o que distribui ao pobre. Esmola, em grego, significa misericórdia. Chama-se misericórdia por irrigar o mísero coração. O homem rega a horta para colher fruto. Rega também tu o coração do pobre miserável com a esmola, a que chamam água de Deus, a fim de colheres o fruto na vida eterna.
O céu seja para ti o pobre; põe nele o teu tesouro, a fim de que o teu coração esteja ali sempre e sobretudo nesta santa Quaresma. E onde está o coração, ali esteja o olho, e onde estiverem estas duas coisas, aí esteja a inteligên-cia”.
(Sermão de Quarta-feira de Cinzas)
“Felizes vós, os pobres,
porque vosso é o Reino
de Deus. (Lc 6, 20)
Palavra do Senhor 33º Domingo do Tempo Comum / A
Pr 31, 10-13.19-20.30-31 Salmo 127 (128
1Ts 5, 1-6 Mt 25, 14 - 30
A ORAÇÃO DO DOMINGO
Senhor Jesus,
que bates insistentemente à porta da minha casa, fazendo estrada comigo:
procuras as minhas mãos para acolher o dom que és Tu, a ver-dade, o amor, a Palavra e a vida que deseja habitar-me;
procuras o meu coração para guardar esse tesouro de incalcu-lável valor, que aspira crescer na “boa terra”, onde é fermento de mais vida, surpresa de humilda-de e novidade a transbordar;
procuras os meus pés para parti-lhar o que de graça recebi, grito que não sabe calar o amor, urgência de serviço grato e gra-tuito, explosão alegre e corajosa do talento que apostas em mim.
Senhor Jesus, não deixes que a preguiça e o medo sejam os meus tesouros.
A liturgia deste domingo recorda a cada cristão a grave responsabilidade de ser, no tempo his-tórico em que vivemos, testemunha consciente, ativa e comprometida do projeto de salvação/libertação que Deus Pai tem para os homens.
O Evangelho apresenta-nos dois exemplos opostos de como esperar e preparar a última vinda de Jesus. Louva o discípulo que se empe-nha em fazer frutificar os “bens” que Deus lhe confia; e condena o discípulo que se instala no medo e na apatia e não põe a render os “bens” que Deus lhe entrega, pois, dessa forma, ele está a desperdiçar os dons de Deus e a privar os irmãos dos frutos a que têm direito.
Na segunda leitura, Paulo deixa claro que o importante não é saber quando virá o Senhor pela segunda vez; mas é estar atento e vigilan-te, vivendo de acordo com os ensinamentos de Jesus, empenhando-se ativamente na constru-ção do Reino.
A primeira leitura apresenta, na figura da mulher virtuosa, alguns dos valores que asse-guram a felicidade, o êxito, a realização. O “sábio” autor do texto propõe, sobretudo, os valores do trabalho, do compromisso, da gene-rosidade, do “temor de Deus”. Não são só valo-res da mulher virtuosa: são valores de que deve revestir-se o discípulo que quer viver na fideli-dade aos projetos de Deus e corresponder à missão que Deus lhe confiou.
(dehonianos.org)
Salmo: 127 (128)
Ditoso o que segue o caminho do Senhor.
Feliz de ti que temes o Senhor E andas nos seus caminhos. Comerás do trabalho das tuas mãos, Serás feliz e tudo te correrá bem.
DIA MUNDIAL DOS POBRES
A propósito deste Dia, Agência ECCLESIA per-guntou à Teresa Vas-concelos, vogal da Comissão Nacional Justiça e Paz, como é que olha para o desafio do caminho que o Papa lança com a celebração do 1º Dia Mundial dos Pobres. Eis a resposta:
Esta iniciativa do Papa parece-me funda-mental. Houve já vários Papas, nomeada-mente João XXIII, que chamaram a atenção para a questão dos pobres, com um desafio aos cristãos: não se pode pôr em prática a mensagem do Evangelho sem olhar para os mais desprotegidos. Esta é uma linha já coe-rente, dentro da Igreja Católica.
O facto de o Papa Francisco ter lançado um Dia Mundial para a pobreza é a possibilida-de de, no contexto de uma jornada, se refletir sobre esta questão da pobreza no mundo de hoje.
Nunca, a não ser no tempo da escravatura ou da exploração total dos trabalhadores, houve tanta desigualdade - e o nosso país é um dos piores a nível da Europa – entre uma minoria dos mais ricos e uma maioria de pobres.
Se nós cultivarmos, e se a Igreja nos ajudar a cultivar, esta atenção prioritária aos pobres, nós cada vez mais caminhamos na linha dos Evangelhos, daquilo que Cristo nos interpelou.
O que me parece, no entanto, é que neste desafio que o Papa nos coloca ele pega nas coisas um bocadinho ao contrário, ao dizer que os pobres – cuidar dos pobres, pensar nos pobres – podem ser um meio funda-mental para o nosso crescimento, a exem-plo de Jesus Cristo.
Cáritas acom-panha vítimas dos incêndios
A Cáritas Portuguesa continua no terreno junto das populações mais afetadas pelos incêndios que, entre junho e outubro, pro-vocaram mais de 100 mortos, deixaram centenas de casas e empresas destruídas e arrasaram 442 mil hectares de floresta.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, o presi-dente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fon-seca, reconhece que o processo de apoio “está a ser lento relativamente à ansiedade em que as pessoas se encontram” e ao sofrimento “indiscritível” por que passa-ram: “É mais que justo que as pessoas estejam nesta inquietude de quererem ver reconstruída a casa que, sem culpa própria, lhes foi roubada pelos fogos”. .
Eugénio Fonseca destaca sobretudo a preocupação com as pessoas que perde-ram entes queridos para as chamas, e que têm que ser devidamente acompanhadas: “Depois da casa entregue, mobilada, quem é que vai fazer companhia a essas pessoas, algumas muito idosas, que já não têm foto-grafias para ver dos seus antepassados, arderam… Que já não têm recordações à mão. Quem vai estar com essas pessoas para as confortar?” O presidente da Cáritas recorda, portanto, a importância de um trabalho de vizinhança a fim de assegurar às pessoas atingidas por este infortúnio carinho e acompanhamento.
A nossa comunidade paroquial está em con-tacto com responsáveis eclesiais destas popu-lações para assegurar a nossa solidariedade.