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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ANO LXVII - Nº 120 - TERÇA-FEIRA, 17 DE JULHO DE 2012 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVII - Nº 120 - TERÇA-FEIRA, 17 DE JULHO DE 2012 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2011/2012)

PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

1ª VICE-PRESIDENTE ROSE DE FREITAS – PMDB-ES

2º VICE-PRESIDENTE EDUARDO DA FONTE – PP-PE

1º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB-TO

2º SECRETÁRIO JORGE TADEU MUDALEN – DEM-SP

3º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

4º SECRETÁRIO JÚLIO DELGADO – PSB-MG

1º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PMDB-MS

2º SUPLENTE MANATO – PDT-ES

3º SUPLENTE CARLOS EDUARDO CADOCA – PSC-PE

4º SUPLENTE SÉRGIO MORAES – PTB-RS

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 204ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, VESPERTINA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 16 DE JULHO DE 2012.

I – Abertura da sessão.II – Leitura e assinatura da ata da sessão

anterior.III – Expediente.

OFÍCIO

Nº 282/12 – Do Senhor Deputado Walney Rocha, Vice-Líder do PTB, que indica o Deputado Severino Ninho para integrar a Comissão de Edu-cação e Cultura. ..................................................... 27126

PROCESSO

Nº 11.8666/12 – Solicitação de publicação da Exposição de Motivos n. 1/SF/CD/TCU, de 02.07.12. ................................................................ 27126

IV – Breves ComunicaçõesPRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Sauda-

ções aos servidores do Parlamento da República do Timor-Leste presentes nas galerias do plenário. ... 27127

ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD, SC) – Expectativa de aprovação, pela Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania, do projeto de lei sobre a regulamentação da profissão de motorista de ambulância. ...................................................... 27127

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE) – Reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, para debate da situação dramática do Polígono das Se-cas e do escalonamento de dívidas dos produtores rurais, em Fortaleza, Estado do Ceará. ................. 27127

LUIZ COUTO (PT, PB) – Teor de entrevista concedida à revista ISTOÉ pelo ex-Presidente do Paraguai Fernando Lugo. ...................................... 27127

AMAURI TEIXEIRA (PT, BA) – Saudações à delegação timorense em visita à Casa. Escalada dos acidentes de trabalho no Estado da Bahia. .... 27127

CARLOS SOUZA (PSD, AM) – Encaminha-mento de indicação ao Ministro Aloizio Mercadante para extinção de exigência fiduciária na assinatura de contrato com o Fundo de Financiamento ao Es-tudante do Ensino Superior – FIES. Necessidade de cumprimento pelo poder público de dispositivos

constitucionais norteadores do desenvolvimento da educação. .............................................................. 27130

CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS, SC) – Reu-nião da bancada federal catarinense com a Secretá-ria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, para debate do avanço da Influenza A (H1N1) no Estado. Medidas necessárias para o enfrentamento da doença. ............................................................. 27130

DOMINGOS DUTRA (PT, MA) – Aplausos ao Juiz Jamil Aguiar, da 1ª Vara de Execução Penal de São Luís, Estado do Maranhão, pelo lançamento do Projeto Começar de Novo destinado à geração de empregos para encarcerados. .......................... 27131

LEONARDO MONTEIRO (PT, MG) – Reali-zação da 43ª Exposição Agropecuária de Gover-nador Valadares – EXPOAGRO, Estado de Minas Gerais. ................................................................... 27131

ESPERIDIÃO AMIN (PP, SC) – Transcurso do 120º aniversário de fundação do Corpo de Bombei-ros Voluntários de Joinville, Estado de Santa Cata-rina. ........................................................................ 27131

JAIR BOLSONARO (PP, RJ) – Repúdio à anunciada distribuição às escolas dos livros Meni-no Brinca de Boneca? e Porta Aberta. .............. 27132

ROBERTO BALESTRA (PP, GO) – Participa-ção popular em convenções municipais destinadas à escolha de candidatos aos cargos de prefeito mu-nicipal e vereador, no Estado de Goiás. ................ 27132

PAULO FEIJÓ (Bloco/PR, RJ – Pela ordem) – Relevância do Programa de Microcrédito do Fundo de Desenvolvimento de Campos – FUNDECAM So-lidário, implantado pela Prefeita Rosinha Garotinho, do Município de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro. .................................................. 27132

NAZARENO FONTELES (PT, PI) – Artigo Vida nova para as cooperativas de trabalho, de Paul Singer, publicado pelo jornal Folha de S.Paulo. ................................................................. 27133

VALMIR ASSUNÇÃO (PT, BA) – Retomada dos investimentos governamentais na indústria na-val. Implantação de polo naval no Município de Ma-ragogipe, Estado da Bahia. Visita da CPMI destinada à investigação de denúncias de violência contra a mulher ao Estado. Proficuidade da gestão da Se-cretária de Políticas para as Mulheres do Governo do Estado da Bahia, Vera Lúcia Barbosa. ............. 27134

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27112 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

GLAUBER BRAGA (PSB, RJ) – Sanção pre-sidencial da proposta de criação do Estatuto de Proteção Civil. Inserção no currículo escolar brasi-leiro de disciplina sobre a prevenção de desastres naturais. ................................................................. 27136

LUIS CARLOS HEINZE (PP, RS) – Visita, à Casa, do estudante do curso de Direito Marco Mar-chezan. Congratulações aos estudantes do curso de Direito participantes de atividade promovida pela Casa em conjunto com a Universidade de Brasília – UnB. Apoio à concessão de reajuste salarial a professores universitários e de Institutos Federais e Educação, Ciência e Tecnologia – IFET. ............. 27136

ALCEU MOREIRA (PMDB, RS) – Defesa da produção de tabaco no País. Expectativa quanto aos resultados de audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural, destinada ao debate da concessão de crédito aos produtores de fumos no âmbito do Programa de Fortalecimento da Agricultura Fami-liar – PRONAF. ....................................................... 27136

FABIO TRAD (PMDB, MS) – Congratulações ao Presidente Marco Maia pelas votações realizadas pela Casa no primeiro semestre de 2012. Expec-tativa quanto à votação de relevantes proposições no segundo semestre de 2012. ............................. 27137

DR. ROSINHA (PT, PR) – Protesto contra o atendimento prestado aos usuários pela TV a cabo Sky. ........................................................................ 27137

SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO (PT, BA) – Reassunção ao mandato parlamentar pelo ora-dor. Transcurso do 2º ano de vigência da Emenda Constitucional nº 66, de 2010, sobre a dissolubili-dade do casamento civil pelo divórcio. .................. 27137

LINCOLN PORTELA (Bloco/PR, MG) – Ne-cessidade de melhoria do conteúdo de livros didá-ticos infantis. .......................................................... 27137

LELO COIMBRA (PMDB, ES) – Falecimento do ex-Prefeito Graciano Espíndola, do Município de Guarapari, Estado do Espírito Santo. .................... 27137

JHONATAN DE JESUS (PRB, RR) – Elogio ao programa Pânico na TV, da Rede Bandeirantes de Televisão, pela divulgação de jogo beneficente promovido por Parlamentares da Casa em prol de instituições filantrópicas no Estado de Roraima. ... 27138

EDINHO ARAÚJO (PMDB, SP) – Recupera-ção da Rodovia Armando de Salles Oliveira, entre os Municípios de Olímpia a Bebedouro, e duplica-ção da Rodovia Euclides da Cunha, entre Mirassol e Rubineia, Estado de São Paulo. ......................... 27138

ENIO BACCI (PDT, RS) – Recrudescimento da Influenza H1N1 no Estado do Rio Grande do Sul. Ineficiência da campanha de vacinação adotada pelo Governo Federal. ........................................... 27139

JANDIRA FEGHALI (PCdoB, RJ) – Artigo do Diplomata brasileiro Samuel Pinheiro Guimarães sobre o posicionamento do Congresso do Para-

guai em relação ao ex-Presidente Fernando Lugo, a entrada da Venezuela no Mercado Comum do Sul – MERCOSUL e os interesses geopolíticos e econômicos dos Estados Unidos da América. ...... 27139

TELMA PINHEIRO (PSDB, MA) – Expediente da Federação das Indústrias do Estado do Mara-nhão – FIEMA a favor da implantação da Refinaria Premium I no Estado. ............................................ 27141

ERIKA KOKAY (PT, DF) – Acerto do lança-mento do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade pelo Ministério da Educação. ............. 27142

VANDERLEI SIRAQUE (PT, SP) – Visita de membros de subcomissão destinada à avaliação de obras do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC ao Estado de Rondônia. ............................. 27143

ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR, RJ) – Denúncia de crime praticado pela Prefeita Carla Machado, do Município de São João da Barra, Es-tado do Rio de Janeiro. .......................................... 27143

JOSÉ STÉDILE (PSB, RS) – Ineficiência da campanha governamental de vacinação contra a Influenza H1N1 na Região Sul. ............................. 27143

ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD, SC – Pela ordem) – Apresentação de projeto de lei sobre a regulamentação da profissão de motorista de am-bulância. Decisão da Justiça do Trabalho favorável ao registro do Sindicato dos Condutores de Veícu-los de Transporte de Pacientes do Estado de Minas Gerais. ................................................................... 27143

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE – Pela ordem) – Empenho do Governo Federal no desen-volvimento da economia brasileira. ....................... 27145

LUIZ COUTO (PT, PB – Pela ordem) – Matéria Voto sob o domínio do medo, de Sérgio Rama-lho, publicado pelo jornal O Globo. Lançamento do Plano Nacional de Segurança Pública pelo Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. ....................... 27145

AMAURI TEIXEIRA (PT, BA – Pela ordem) – Transcurso do 134º aniversário de fundação do Município de Juazeiro, Estado da Bahia. Apelo à Casa de votação da Medida Provisória nº 565, de 2012, sobre a suspensão de execuções de dívidas de pequenos agricultores. ..................................... 27147

HELENO SILVA (PRB, SE) – Associação ao discurso proferido pelo Deputado Amauri Teixeira, a favor da votação pela Casa da Medida Provisória nº 565, de 2012. .................................................... 27148

CARLOS SOUZA (PSD, AM – Pela ordem) – Assunção da Presidência da Associação Comercial do Amazonas – ACA pelo empresário Ismael Bicha-ra. Adoção de medidas preventivas dos efeitos de enchentes e da seca no Estado do Amazonas. .... 27148

ESPERIDIÃO AMIN (PP, SC – Pela ordem) – Transcurso do 120º aniversário de criação do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, no Estado de Santa Catarina. Indignação das populações de

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27113

Municípios catarinenses com o atraso nas obras de BR-101. ............................................................ 27148

DOMINGOS DUTRA (PT, MA – Pela ordem) – Protesto contra a transferência forçada de pa-cientes do Hospital Central do Instituto de Assis-tência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro – IASERJ............................................................. 27149

LEONARDO MONTEIRO (PT, MG – Pela or-dem) – Saudações aos visitantes da República do Timor-Leste presentes na Casa. Realização da 43ª Exposição Agropecuária de Governador Valadares – EXPOAGRO, Estado de Minas Gerais. ............. 27149

JAIR BOLSONARO (PP, RJ – Pela ordem) – Apelo à Presidenta Dilma Rousseff de determi-nação da retirada de livros didáticos com conteúdo homoafetivo. .......................................................... 27150

ROBERTO BALESTRA (PP, GO – Pela or-dem) – Necessidade de liberação de recursos de emendas orçamentárias. Apoio à obstrução das votações................................................................. 27151

ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR, RJ – Pela ordem) – Protesto contra a desativação, pelo Governador Sérgio Cabral, do Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro – IASERJ. Revolta de médicos e pacientes pelo uso de força policial para remoção de pessoas do nosocômio. ................................... 27151

VALMIR ASSUNÇÃO (PT, BA – Pela ordem) – Participação na cerimônia de formatura de alunos do Curso Técnico de Agroecologia, do Centro Estadual de Educação Profissional Professor Milton Santos, no Assentamento Terra à Vista, no Município de Arataca, Estado da Bahia. Intimidação de colonos por fazendeiro, com a pulverização de agrotóxico sobre área de assentamento no Município de Pre-sidente Kennedy, Estado do Espírito Santo. ......... 27152

PRESIDENTE (Manato) – Saudação aos Srs. Aires Cabral e Casilda Afonso, presentes no ple-nário, Assessores do Parlamento da República do Timor-Leste, participantes em programa de estágio na Câmara dos Deputados. ................................... 27154

NAZARENO FONTELES (PT, PI – Pela or-dem) – Contrariedade à tese de redução da carga tributária brasileira, diante dos grandes investimen-tos governamentais em obras de infraestrutura e em programas sociais. Conveniência de redistribuição dos impostos no País, com vistas a sua maior inci-dência sobre os mais aquinhoados. ..................... 27154

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Saudações aos visitantes presentes na Casa. ......................... 27154

LUIZA ERUNDINA (PSB, SP) – Nota da Co-missão de Direitos Humanos e Minorias contra a incitação à violência em treinamento de integrantes das Forças Armadas e de órgãos de segurança pú-blica no País. Correção do processo de formação de militares na Argentina. ...................................... 27154

FABIO TRAD (PMDB, MS – Pela ordem) – Inadiável votação, pela Casa, das Medidas Pro-visórias nºs 563 e 564, de 2012. Necessidade de atuação do Congresso Nacional em defesa dos in-teresses do País. Exame da situação da economia brasileira pelo ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. ................................................................ 27155

PROFESSOR VICTÓRIO GALLI (PMDB, MT) – Importância da aprovação, pela Casa, do Projeto de Lei nº 3.887, de 1997, sobre o estabelecimento do prazo máximo de 60 dias, contados do diagnós-tico médico, para início do tratamento de paciente com câncer pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Previsão de investimentos do Ministério da Saúde na rede de unidades oncológicas do SUS. ............ 27156

RICARDO BERZOINI (PT, SP) – Eleição de Vagner Freitas para a Presidência da Central Única dos Trabalhadores – CUT. Associação à homena-gem prestada pela Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado São Paulo – FETEC-CUT/SP à memória ao ex-funcionário do Banco do Brasil e militante político, Aluísio Palhano Pedreira Ferreira, vitimado pela ditadura militar. ... 27157

ALFREDO SIRKIS (Bloco/PV, RJ) – Oportu-nidade da crise financeira mundial para a reestru-turação da economia brasileira. Consideração crí-ticas às regalias concedias pelo Governo Federal à indústria automobilística, sem a contrapartida das montadoras de mais investimentos para a pesqui-sa de motores de baixo consumo e de tecnologia menos poluente. Conveniência de estímulo gover-namental à economia verde pela redistribuição da carga tributária com ênfase nos aspectos sociais e ambientais. ........................................................... 27158

RONALDO NOGUEIRA (PTB, RS) – Repúdio a matérias de órgãos da imprensa sobre a prisão de pastores da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Município de Veranópolis, Estado do Rio Grande do Sul, em decorrência da Operação Deus Tá Vendo, da Polícia Civil. ...................................... 27158

JHONATAN DE JESUS (PRB, RR – Pela or-dem) – Liberação de recursos de emendas orça-mentárias, de autoria do orador, para reforma da Praça Ayrton Senna, em Boa Vista, e restauração do Hospital Irmã Aquilina, no Município de Cara-caraí, Estado de Roraima. ..................................... 27159

LUIS CARLOS HEINZE (PP, RS) – Faleci-mento de Irmfried Otto Ingbert Harry Schmiedt, ex-Presidente da Cooperativa Agropecuária e In-dustrial – COTRIJAL. Realização, pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desen-volvimento Rural, de audiência pública para debate de resolução do Banco Central sobre a concessão de crédito a fumicultores. Anúncio, pelo Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ri-beiro Filho, de prorrogação do prazo de vencimento de dívidas de custeio de rizicultores. ..................... 27160

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27114 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

VANDERLEI SIRAQUE (PT, SP – Pela ordem) – Realização de investimentos no País pelo Grupo Votorantim e pela empresa Vale. Visita do orador e de outros Parlamentares às obras da Usina Hidre-létrica de Jirau, no Estado de Rondônia. Potencia-lidades econômicas brasileiras. ............................. 27161

MANATO (PDT, ES) – Lançamento pelo Mi-nistério da Educação do Pacto Nacional pela Alfa-betização na Idade Certa. Expectativa da sanção presidencial ao projeto de lei sobre transformação de dívidas das universidades brasileiras em bolsas de estudo para alunos das escolas públicas. ........ 27161

PAULO FEIJÓ (Bloco/PR, RJ – Pela ordem) – Apelo à Agência Nacional de Transportes Ter-restres – ANTT de adoção de providências com vistas à duplicação, pela concessionária Autopista Fluminense, do trecho da BR-101 entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Necessida-de de reexame da política posta em práticas pelas Agências Reguladoras. .......................................... 271636

BOHN GASS (PT, RS) – Transcurso do Dia Nacional da Juventude Rural. Exigência de políticas governamentais para a manutenção da juventude no meio rural. Anúncio de lançamento do Plano Safra pelo Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. Criação da bolsa-permanência para o estudante de técnica agrícola. ............................ 27163

PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB, AC) – Viagem oficial da oradora e da Deputada Janete Rocha Pietá à República do Timor Leste para acompanhamento de pleito eleitoral. Transcurso do 10º aniversário da instalação do Serviço Nacional da Indústria – SENAI naquele país. Papel do Congresso Nacional no for-talecimento das ações brasileiras no Timor-Leste. 27164

VITOR PAULO (PRB, RJ) – Apoio às reivin-dicações dos pescadores da Baía de Guanabara, Estado do Rio de Janeiro. Empenho do Ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, na garantia de melhores condições de trabalho para os profis-sionais da pesca. ................................................... 27165

BENEDITA DA SILVA (PT, RJ) – Homenagem póstuma à socióloga Lélia Gonzalez. Matérias sobre transferência de pacientes do Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro – IASERJ. ................................ 27165

VALDIR COLATTO (PMDB, SC) – Ampliação do debate sobre a Medida Provisória nº 571, de 2012, editada em complementação ao novo Código Florestal brasileiro. ................................................. 27169

AMAURI TEIXEIRA (PT, BA – Pela ordem) – Greve de servidores públicos e docentes no País. Apelo ao Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, no sentido do estabelecimento de negocia-ções com os professores grevistas da rede pública de ensino. Empenho do Governo Dilma Rousseff no atendimento às reivindicações dos docentes das universidades federais. Existência de condições

favoráveis para o fortalecimento da educação e o desenvolvimento socioeconômico no País. ........... 27170

PASTOR MARCO FELICIANO (PSC, SP) – Críticas à Ministra-Chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci de Oliveira, e ao Secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, por ações a favor da descriminação do aborto. ................................. 27171

COSTA FERREIRA (PSC, MA) – Transcurso do 160º aniversário de fundação do Município de Imperatriz, Estado do Maranhão............................ 27171

RONALDO BENEDET (PMDB, SC) – Prejuí-zos causados pela burocracia ao desenvolvimento do País. ................................................................. 27172

DANIEL ALMEIDA (PCdoB, BA) – Transcur-so do 134º aniversário de emancipação político--administrativa do Município de Juazeiro, Estado da Bahia. ................................................................ 27172

GIVALDO CARIMBÃO (PSB, AL) – Existên-cia de quorum regimental para início da Ordem do Dia. Solicitação aos Deputados do PSB de compa-recimento ao Plenário para a votação de medidas provisórias. ........................................................... 27172

RONALDO ZULKE (PT, RS) – Apresentação à Ministra-Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nu-nes, de projeto de construção do Centro de Refe-rência em Educação Profissional para Pessoas com Deficiência no âmbito da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, no Município de Novo Hamburgo, Estado do Rio Grande do Sul. ... 27173

JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE – Pela ordem) – Existência de quorum regimental para início da Ordem do Dia. ....................................................... 27173

V – Ordem do DiaPRESIDENTE (Marco Maia) – Votação, em

turno único, da Medida Provisória nº 563, de 2012, que altera a alíquota das contribuições previdenciá-rias sobre a folha de salários devidas pelas empre-sas que especifica, institui o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, o Regime Espe-cial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunica-ções, o Regime Especial de Incentivo a Computado-res para Uso Educacional, o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica, o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com De-ficiência, restabelece o Programa Um Computador por Aluno, altera o Programa de Apoio ao Desenvol-vimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores, instituído pela Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007, e dá outras providências. ....................................... 27176

PRESIDENTE (Marco Maia) – Votação de requerimento de retirada da medida provisória da pauta. .................................................................... 27177

Solicitação aos Parlamentares de perma-nência no plenário. Pedido aos Líderes partidários

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27115

de convocação de suas respectivas bancadas ao plenário. ................................................................. 27177

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados CESAR COLNAGO (PSDB, ES), SIBÁ MACHADO (PT, AC). ............... 27177

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados SIBÁ MA-CHADO (PT, AC), CESAR COLNAGO (PSDB, ES), GIVALDO CARIMBÃO (PSB, AL), ALCEU MOREIRA (PMDB, RS), ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR, RJ), GUILHERME CAMPOS (PSD, SP), RENATO MOLLING (PP, RS), PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM), ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT, CE), RUBENS BUENO (Bloco/PPS, PR), PASTOR MARCO FELI-CIANO (PSC, SP), JOÃO ANANIAS (PCdoB, CE), ANTONIO BULHÕES (PRB, SP), CHICO ALENCAR (PSOL, RJ), ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB, SP), RONALDO NOGUEIRA (PTB, RS), JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE). ............................... 27178

PRESIDENTE (Marco Maia) – Rejeição do requerimento. ......................................................... 27180

CESAR COLNAGO (PSDB, ES) – Pedido de verificação. ............................................................. 27180

ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR, RJ) – Pedido de verificação conjunta. ............................. 27180

PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM) – Pedido de verificação conjunta. ......................................... 27180

SIBÁ MACHADO (PT, AC) – Pedido de veri-ficação conjunta. .................................................... 27180

PRESIDENTE (Marco Maia) – Deferimento dos pedidos de verificação. ................................... 27180

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado CESAR COLNAGO (PSDB, ES). ........................................................... 27180

SIBÁ MACHADO (PT, AC – Pela ordem) – So-licitação aos Deputados do PT de comparecimento ao plenário para votação da Medida Provisória nº 563, de 2012. ......................................................... 27180

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados RUBENS BUENO (Bloco/PPS, PR), ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR, RJ). ...................................................... 27180

MARCELO CASTRO (PMDB, PI – Pela or-dem) – Solicitação aos Deputados do PMDB de comparecimento ao plenário para votação da Me-dida Provisória nº 563, de 2012. ............................ 27180

Usaram da palavra para orientação das respec-tivas bancadas os Srs. Deputados CESAR COLNAGO (PSDB, ES), PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM), AN-TONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB, SP). ..... 27180

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado RUBENS BUENO (Bloco/PPS, PR). ...................... 27180

NEWTON LIMA (PT, SP – Pela ordem) – So-licitação aos membros da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional de comparecimento ao plenário para votação da Medida Provisória nº 563, de 2012. ......................................................... 27180

SIBÁ MACHADO (PT, AC – Pela ordem) – Realização das eleições municipais de 2012. Par-ticipação do PT no pleito eleitoral. ......................... 27180

GERALDO RESENDE (PMDB, MS – Pela or-dem) – Apelo ao Ministério da Saúde de imediato fornecimento de vacina contra o vírus da influenza H1N1 aos Estados brasileiros. Conclusão das obras do Anel Viário de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul. .................................................................... 27181

PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT, PE – Pela ordem) – Protesto contra a pretendida reedição do Programa de Recuperação Fiscal – REFIS. .......... 27182

CELSO MALDANER (PMDB, SC – Pela or-dem) – Anúncio, pelo Ministro da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento, de adoção de medidas a favor da suinocultura. Expectativa quanto à votação do parecer oferecido pelo Senador Luiz Henrique da Silveira à Medida Provisória nº 571, de 2012, editada em complementação ao novo Código Flo-restal brasileiro. Aquisição de máquinas agrícolas, com recursos provenientes de emenda parlamentar do orador, para as localidades de Rio dos Pardos, Bom Princípio do Maratá e São Miguel da Serra, no Município de Porto União, Estado de Santa Cata-rina. Participação na formatura de turma do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, no Município de Pinhalzinho. ...................................................... 27182

PRESIDENTE (Marco Maia) – Convocação dos Deputados ao plenário. ................................... 27182

RENATO MOLLING (PP, RS – Pela ordem) – Apelo aos Deputados de votação da Medida Provi-sória nº 563, de 2012, favorável ao setor produtivo brasileiro. ............................................................... 27182

AFONSO HAMM (PP, RS – Pela ordem) – Apresentação de emendas ao projeto sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Apoio à fruticultu-ra, à política de irrigação da agricultora brasileira e à ampliação de obras de infraestrutura de esporte nas escolas. .......................................................... 27183

VANDERLEI SIRAQUE (PT, SP – Pela ordem) – Apoio da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil à votação da Medida Provisória nº 563, de 2012. Realização de investimentos no País pelo Grupo Votorantim e pela empresa Vale. ................................................ 27183

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB, SP – Pela ordem) – Expectativa quanto à votação pela Casa dos projetos de lei sobre a alteração do fator previ-denciário e a recomposição de perdas salariais de aposentados e pensionistas. ................................. 27183

BOHN GASS (PT, RS – Pela ordem) – Soli-citação aos Deputados do PT de comparecimento ao Plenário para votação da Medida Provisória nº 563, de 2012, favorável à indústria nacional. ......... 27184

LOURIVAL MENDES (Bloco/PTdoB, MA – Pela ordem) – Desempenho do Secretário de Se-

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gurança Pública do Estado do Maranhão, Aluísio Mendes. ................................................................. 27184

ALICE PORTUGAL (PCdoB, BA – Pela or-dem) – Visita da CPMI destinada à investigação de denúncias de violência contra a mulher a Salvador, Estado da Bahia. Apelo ao Governador Jaques Wag-ner de negociações com o movimento grevista de professores. ........................................................... 27184

CHICO ALENCAR (PSOL, RJ – Como Líder) – Paralisação dos trabalhos da Câmara dos Depu-tados. Defesa de discussão do orçamento impositi-vo. Protesto contra a transferência de pacientes do Hospital Central do Instituto de Assistência dos Ser-vidores do Estado do Rio de Janeiro – IASERJ. ... 27184

JÚLIO CESAR (PSD, PI – Pela ordem) – Cria-ção da Frente Parlamentar em Defesa dos Consu-midores de Energia Elétrica. Redução de impostos incidentes sobre o setor de energia. Empenho da Presidenta da República na retomada da competi-tividade da indústria nacional. ............................... 27185

PRESIDENTE (Marco Maia) – Encerramento da votação. ............................................................ 27186

Rejeição do requerimento. ........................... 27195Declaração de prejudicialidade de requeri-

mentos de retirada da matéria da pauta e de adia-mento da votação por uma sessão. ....................... 27195

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB, CE). ............................................. 27195

PRESIDENTE (Marco Maia) – Votação de re-querimento de votação da matéria artigo por artigo. .. 27195

AMAURI TEIXEIRA (PT, BA – Pela ordem) – Apelo aos Deputados de permanência no plenário. . 27195

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado RONALDO CAIADO (DEM, GO) ............................................................ 27195

Usou da palavra para encaminhamento da vo-tação o Sr. Deputado SIBÁ MACHADO (PT, AC). . 27196

Usou da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, o Sr. Deputado JONAS DONIZETTE (PSB, SP). ............................................................. 27196

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR, RJ), JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE), MIRO TEIXEIRA (PDT, RJ), RONALDO CAIADO (DEM, GO), RUBENS BUENO (Bloco/PPS, PR), CESAR COLNAGO (PSDB, ES). .................. 27196

PRESIDENTE (Marco Maia) – Rejeição do requerimento. ......................................................... 27197

PRESIDENTE (Marco Maia) – Existência de requerimento de votação das emendas uma a uma. ................................................................... 27197

Votação de requerimento de quebra de inters-tício para a votação do requerimento de votação das emendas uma a uma. ..................................... 27197

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados FELIPE MAIA (DEM, RN), SIBÁ MACHADO (PT, AC). ........................... 27197

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado CÉSAR HALUM (PSD, TO). ... 27198

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados MIRO TEI-XEIRA (PDT, RJ), MARCELO CASTRO (PMDB, PI), CESAR COLNAGO (PSDB, ES), ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR, RJ). ............................... 27198

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado ANTÔNIO ROBERTO (Bloco/PV, MG). ................................................................ 27198

PRESIDENTE (Marco Maia) – Reiteração do pedido aos Deputados de permanência no plenário. . 27198

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados FELIPE MAIA (DEM, RN), RUBENS BUENO (Bloco/PPS, PR), RO-NALDO NOGUEIRA (PTB, RS), JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE), RONALDO NOGUEIRA (PTB, RS). ........ 27199

Usou da palavra para orientação da respectiva bancada e como Líder o Sr. Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB, SP). ............. 27200

PRESIDENTE (Marco Maia) – Rejeição do requerimento. ......................................................... 27200

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado JUNJI ABE (PSD, SP). ......... 27200

PRESIDENTE (Marco Maia) – Votação de re-querimento de votação das emendas uma a uma. 27200

Usou da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, o Sr. Deputado VIEIRA DA CUNHA (PDT, RS). ............................................................. 27200

Usou da palavra para encaminhamento da vo-tação o Sr. Deputado SIBÁ MACHADO (PT, AC). . 27200

PRESIDENTE (Marco Maia) – Informação ao Deputado Sibá Machado sobre a retirada de requerimentos de destaque. .................................. 27200

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado MARCON (PT, RS). .............. 27200

MARCELO CASTRO (PMDB, PI – Pela or-dem) – Retirada dos requerimentos de destaque do PMDB. .............................................................. 27200

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado WALTER TOSTA (PSD, MG). 27200

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados CESAR COL-NAGO (PSDB, ES), ANTHONY GAROTINHO (Blo-co/PR, RJ), MIRO TEIXEIRA (PDT, RJ), CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS, SC), ALEXANDRE LEITE (DEM, SP). ............................................................. 27200

ARTHUR LIRA (PP, AL – Pela ordem) – Reti-rada de requerimento de destaque. Orientação da respectiva bancada. ............................................... 27201

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado DUARTE NOGUEIRA (PSDB, SP). ........................................................... 27201

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27117

PRESIDENTE (Marco Maia) – Rejeição do requerimento. ......................................................... 27201

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado ANTONIO BRITO (PTB, BA).... 27201

PRESIDENTE (Marco Maia) – Votação do parecer da Comissão Mista quanto ao atendimen-to dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e de sua adequação financeira e orça-mentária. ................................................................ 27203

Usaram da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, os Srs. Deputados JORGE BOEIRA (PSD, SC), SILVIO COSTA (PTB, PE), JÔ MORAES (PCdoB, MG). ........................................................ 27203

PRESIDENTE (Marco Maia) – Prorrogação da sessão por 1 hora. ............................................ 27203

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado FÁBIO RAMALHO (Bloco/PV, MG). ................................................................ 27203

PRESIDENTE (Marco Maia) – Aprovação do parecer. .................................................................. 27204

PRESIDENTE (Marco Maia) – Votação da Medida Provisória nº 563, de 2012. ....................... 27204

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado NEWTON LIMA (PT, SP). 27204

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado DIEGO ANDRADE (PSD, MG). . 27204

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado DUARTE NOGUEIRA (PSDB, SP). .......................................................... 27204

PRESIDENTE (Marco Maia) – Votação de requerimento de votação em globo dos destaques simples. .................................................................. 27204

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado GABRIEL GUIMARÃES (PT, MG). ............................................................... 27205

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados SIBÁ MACHADO (PT, AC), ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB, SP). ........... 27205

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados CESAR COL-NAGO (PSDB, ES), ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR, RJ), ALEXANDRE LEITE (DEM, SP), ARNAL-DO FARIA DE SÁ (PTB, SP), CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS, SC). ................................................... 27205

PRESIDENTE (Marco Maia) – Aprovação do requerimento. ......................................................... 27206

Votação e rejeição do requerimento de vota-ção em globo dos destaques simples. .................. 27207

Declaração de prejudicialidade dos destaques simples. ................................................................. 27207

PRESIDENTE (Marco Maia) – Votação do Pro-jeto de Lei de Conversão nº 18, de 2012, adotado pela Comissão Mista, ressalvados os destaques. 27207

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR, RJ). ............. 27207

BRUNO ARAÚJO (PSDB, PE – Como Líder) – Maior rigor do Congresso Nacional na investi-gação do enriquecimento ilícito do ex-presidente da empresa Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias S/A, José Francisco das Neves, o Ju-quinha. Desconexão entre dizeres da propagan-da oficial e o estado de paralisação das obras da Ferrovia Transnordestina e do Projeto de Transpo-sição de Águas do Rio São Francisco. Defesa da realização de acordo para a votação de medidas provisórias do projeto sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. ......................................... 27240

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado JOSUÉ BENGTSON (PTB, PA). ........................................................................ 27241

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado EDUARDO SCIARRA (PSD, PR). ....................................................................... 27241

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados ANDRÉ FI-GUEIREDO (PDT, CE), BOHN GASS (PT, RS). ... 27241

DUARTE NOGUEIRA (PSDB, SP – Pela or-dem) – Consulta à Presidência sobre a razão da votação nominal de ofício. ..................................... 27241

PRESIDENTE (Marco Maia) – Resposta ao Deputado Duarte Nogueira. ................................... 27241

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados JOSUÉ BENG-TSON (PTB, PA), MARCELO CASTRO (PMDB, PI), ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT, CE), HELENO SILVA (PRB, SE), RUBENS BUENO (Bloco/PPS, PR). ... 27241

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB, SP – Pela ordem) – Indagação ao Deputado José Guimarães sobre a existência de outra medida provisória sobre matéria tributária. ................................................... 27242

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados RUBENS BUENO (Bloco/PPS, PR), LINCOLN PORTELA (Bloco/PR, MG) ..................................................... 27242

RUBENS BUENO (Bloco/PPS, PR – Pela ordem) – Inobservância de preceitos regimentais no processo de votação. Orientação da respectiva bancada. ................................................................ 27242

JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE – Pela ordem) – Orientação da respectiva bancada. Resposta a questionamento do Deputado Arnaldo Faria de Sá. ........................................................................ 27243

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados GUILHERME CAMPOS (PSD, SP), ARTHUR LIRA (PP, AL), LE-OPOLDO MEYER (PSB, PR), FELIPE MAIA (DEM, RN). ....................................................................... 27243

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado ALEX CANZIANI (PTB, PR). ... 27243

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados ANDRÉ MOU-

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27118 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

RA (PSC, SE), LUCIANA SANTOS (PCdoB, PE), LINCOLN PORTELA (Bloco/PR, MG). .................. 27243

CHICO ALENCAR (PSOL, RJ – Pela ordem) – Orientação da respectiva bancada. Registro de nota da Comissão de Direitos Humanos e Minorias em repúdio ao episódio de desocupação, por po-liciais de tropa de choque, do Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro – IASERJ, com constrangimento de médicos e pacientes. ....................................... 27243

Usou da palavra para orientação da respectiva bancada o Sr. Deputado RUI CARNEIRO (PSDB, PB). ........................................................................ 27244

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado LUIZ CARLOS SETIM (DEM, PR) ........................................................................ 27244

SIBÁ MACHADO (PT, AC – Pela ordem) – Solicitação à Presidência de encerramento da vo-tação. ..................................................................... 27244

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados CÉSAR HALUM (PSD, TO), ELIENE LIMA (PSD, MT). ............................. 27244

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Encerra-mento da votação. ................................................ 27244

Aprovação da Medida Provisória nº 573, de 2012, na forma do projeto de lei de conversão, res-salvados os destaques. ........................................ 27254

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados SILVIO COSTA (PTB, PE), LUIZ NOÉ (PSB, RS), JEFFERSON CAMPOS (PSD, SP). ............................................................. 27254

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Requeri-mento de destaque para votação em separado do inciso II do § 2º do art. 2º do projeto de lei de con-versão. ................................................................... 27254

Usaram da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, os Srs. Deputados STEFANO AGUIAR (PSC, MG), MAURO NAZIF (PSB, RO). ................ 27254

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado ONOFRE SANTO AGOS-TINI (PSD, SC). .................................................... 27254

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados EDUARDO BARBOSA (PSDB, MG), GERALDO THADEU (PSD, MG), OTA-VIO LEITE (PSDB, RJ), ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV, SP), DELEY (PSC, RJ), PASTOR MAR-CO FELICIANO (PSC, SP). ................................... 27254

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado BOHN GASS (PT, RS). ... 27254

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados ZÉ GERALDO (PT, PA), ANDERSON FERREIRA (Bloco/PR, PE), MARCOS ROGÉRIO (PDT, RO). ........................................... 27255

Usou da palavra para encaminhamento da votação a Sra. Deputada LILIAM SÁ (PSD, RJ). ... 27255

Usaram da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, os Srs. Deputados MARCON (PT, RS),

CHICO D’ANGELO (PT, RJ), VANDERLEI MACRIS (PSDB, SP), DANIEL ALMEIDA (PCdoB, BA). ...... 27255

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados EDUARDO CUNHA (PMDB, RJ), EDUARDO BARBOSA (PSDB, MG), ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD, SC), LAER-CIO OLIVEIRA (Bloco/PR, SE), EDUARDO CUNHA (PMDB, RJ), LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR, SE), EDUARDO BARBOSA (PSDB, MG), ARTHUR LIRA (PP, AL), JILMAR TATTO (PT, SP). ........................ 27256

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado RONALDO CAIADO (DEM, GO). .......................... 27256

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados GIVALDO CARIMBÃO (PSB, AL), RONALDO CAIADO (DEM, GO), WEVERTON ROCHA (PDT, MA), ANTONIO BRITO (PTB, BA). .................................................. 27256

IVAN VALENTE (PSOL, SP – Pela ordem) – Orientação da respectiva bancada. Deficiências da proposta do Governo Federal para os professo-res das universidades federais em greve. Apoio do PSOL ao movimento grevista dos docentes. ........ 27257

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV, SP), ANDRÉ MOURA (PSC, SE), ALICE PORTUGAL (PCdoB, BA), JHONATAN DE JESUS (PRB, RR), JOSÉ GUI-MARÃES (PT, CE). ............................................... 27258

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Supressão do dispositivo. ........................................................ 27259

Usou da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, o Sr. Deputado MARCELO MATOS (PDT, RJ). ............................................................. 27259

EDUARDO CUNHA (PMDB, RJ – Pela or-dem) – Pedido à Presidência para confirmação do resultado da votação. ............................................. 27259

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Resposta ao Deputado Eduardo Cunha. ............................... 27259

RONALDO CAIADO (DEM, GO – Pela or-dem) – Solicitação à Presidência de confirmação do resultado da votação. ........................................ 27259

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Resposta ao Deputado Ronaldo Caiado................................ 27259

ANTONIO BRITO (PTB, BA – Pela ordem) – Agradecimento aos Parlamentares, em nome das Santas Casas de Misericórdia e das entidades fi-lantrópicas. ............................................................ 27259

SIBÁ MACHADO (PT, AC – Pela ordem) – Confirmação do resultado da votação. .................. 27259

O SR. BOHN GASS (PT, RS – Pela ordem) – Confirmação do resultado da votação. ............... 27259

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Resposta aos Deputados Sibá Machado e Bohn Gass. ........ 27259

Usaram da palavra pela ordem os Srs. De-putados ANDRÉ MOURA (PSC, SE), EDUARDO CUNHA (PMDB, RJ), GUILHERME CAMPOS (PSD,

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27119

SP), RONALDO CAIADO (DEM, GO), EDUARDO CUNHA (PMDB, RJ). ............................................. 27259

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Requeri-mento de destaque para votação em separado da Emenda nº 26. ....................................................... 27260

Usou da palavra para encaminhamento da vo-tação a Sra. Deputada CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS, SC). ............................................................. 27260

SILVIO COSTA (PTB, PE – Pela ordem) – Apelo à Presidência de confirmação do resultado da votação anterior. ............................................... 27260

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Resposta ao Deputado Silvio Costa. .................................... 27260

Usaram da palavra pela ordem os Srs. De-putados CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS, SC), RONALDO CAIADO (DEM, GO). .......................... 27260

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado EDMAR ARRUDA (PSC, PR). ...................................................................... 27260

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Impaciên-cia dos Deputados com a Presidência. ................. 27261

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS:

INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR, PE) – Recepção, pelo Conselho de Altos Estudos e Ava-liação Tecnológica da Câmara dos Deputados, da Dra. Lígia Bahia, pesquisadora e professora do Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva da UFRJ e Vice-Presidente da Associação Brasileira de Saú-de Coletiva – ABRASCO. Empenho da entidade na busca de alternativas para o sistema de saúde no País .................................................................. 27261

ANTONIO BULHÕES (PRB, SP) – Transcurso do Dia Internacional do Desarmamento. Avanço da instituição do Estatuto do Desarmamento, do Plano Nacional de Segurança Pública e da Campanha Nacional do Desarmamento. Elevado número de assassinatos de mulheres por arma de fogo em residências na última década. ............................... 27261

PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM) – Retoma-da da discussão sobre a minirreforma previdenciária. Defesa de extinção do fator previdenciário. ........... 27262

IRACEMA PORTELLA (PP, PI) – Baixa parti-cipação feminina nas eleições municipais de 2012. Oportunidade para a ampliação do espaço feminino na política com o exercício, pela primeira vez na história do País, da Presidência da República por uma mulher. Principais pontos de debates da agen-da destinada à garantia dos direitos femininos. .... 27263

ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV, SP) – Ex-plosão da violência na Grande São Paulo na última semana. Importância da realização de investimentos na juventude brasileira. Prioridade na revitalização da família no processo de combate à violência. ... 27264

NELSON BORNIER (PMDB, RJ) – Combate à exploração do trabalho infantil no País. .............. 27265

PAES LANDIM (PTB, PI) – Exibição no Mu-seu Nacional da exposição O Egito sob o Olhar de Napoleão. ........................................................ 27265

ALINE CORRÊA (PP, SP) – Resultados po-sitivos do lançamento de conjunto de medidas go-vernamentais em prol do empreendedorismo indi-vidual. .................................................................... 27266

STEFANO AGUIAR (PSC, MG) – Precarieda-de do sistema carcerário brasileiro. Formulação de políticas públicas destinadas à humanização das prisões. ................................................................. 27266

AFONSO FLORENCE (PT, BA) – Presença do Governador Jaques Wagner em solenidade relativa à conclusão das obras de pavimentação asfáltica de trecho da BA-120 entre a cidade de Riachão do Jacuípe e o Distrito do Ponto, no Município de Serra Preta, Estado da Bahia. Implantação, pelo Governo Estadual, de programa de construção e recuperação de rodovias. ...................................... 27267

SANDRO MABEL (PMDB, GO) – Crise da suinocultura brasileira. Imediato atendimento, pelo Governo Federal, à pauta de reivindicações do setor. Importância de aprovação da Medida Provi-sória nº 563, de 2012, sobre o estabelecimento de mecanismos para melhoria da competitividade de setores produtivos. ................................................ 27268

ARNALDO JORDY (Bloco/PPS, PA) – Preser-vação dos direitos dos trabalhadores e das popula-ções das áreas de influência da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Estado do Pará. ....................... 27269

VI – Encerramento2 – ATA DA 205ª SESSÃO DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, NOTURNA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 16 DE JULHO DE 2012.

I – Abertura da sessão.II – Leitura e assinatura da ata da sessão

anterior.III – Expediente.IV – Breves ComunicaçõesSIBÁ MACHADO (PT, AC – Pela ordem) – So-

licitação aos Deputados do PT de comparecimento ao plenário para registro de presença. .................. 27280

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Informação aos Deputados sobre a abertura do painel para re-gistro de presença. ................................................ 27280

JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE – Pela ordem) – Indagação à Presidência sobre a existência de pedido de abertura de novo painel para registro de presença. ............................................................... 27280

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Resposta ao Deputado José Guimarães. .............................. 27280

ANDRÉ MOURA (PSC, SE – Pela ordem) – Solicitação aos Deputados do PSC de compareci-mento ao plenário para registro de presença. ....... 27280

MARCELO CASTRO (PMDB, PI – Pela or-dem) – Solicitação aos Deputados do PMDB de

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comparecimento ao plenário para registro de presença. ......................................................... 27281

GIVALDO CARIMBÃO (PSB, AL – Pela or-dem) – Solicitação aos Deputados do PSB de com-parecimento ao plenário para registro de presença e votação de medida provisória. ............................ 27281

MARCOS ROGÉRIO (PDT, RO – Pela ordem) – Solicitação aos Deputados do PDT de compare-cimento ao plenário para votação de medida pro-visória. ................................................................... 27281

JEFFERSON CAMPOS (PSD, SP – Pela ordem) – Apelo aos Deputados do PSD de com-parecimento ao plenário para votação de medida provisória. ............................................................. 27281

FERNANDO FERRO (PT, PE) – Apresentação de requerimento de informação à Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL sobre participação de empresas em leilões de linhas de transmissão de energia elétrica. ..................................................... 27281

JOSÉ AUGUSTO MAIA (PTB, PE – Pela or-dem) – Registro de voto. ....................................... 27281

PRESIDENTE (Marco Maia) – Agradecimento aos Deputados pelo comparecimento à Casa em atendimento à convocação da Presidência. Reali-zação de entendimentos com vistas à votação de medidas provisórias e do projeto sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. .......................... 27281

BRUNO ARAÚJO (PSDB, PE) – Celebração de acordo de Líderes para a votação de medidas provisórias e do projeto sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. ........................................... 27282

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM, BA) – Empenho do Líder do Governo na Casa, Deputado Arlindo Chinaglia, na realização de acordo para a votação de matérias constantes na pauta. Importância de apreciação, pela Casa, de requerimentos de destaques oferecidos à Medida Provisória nº 563, de 2012. Inexistência de acordo para a votação da Medida Provisória nº 565, de 2012. Suspensão da obstrução das votações. ...... 27283

JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE) – Empenho da base governista e da Presidência na votação das matérias constantes na pauta, especialmente do projeto sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Congratulações aos Deputados pelo compa-recimento ao plenário. ........................................... 27283

HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB, RN) – Agradecimento aos Deputados do PMDB pela presença no plenário. ............................................ 27284

JILMAR TATTO (PT, SP) – Agradecimento aos Deputados do PT pela presença no plenário. Con-gratulação à Presidência diante do acordo para a votação de medidas provisórias e do projeto sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. ............. 27284

ARTHUR LIRA (PP, AL) – Congratulação à Presidência diante da celebração de acordo para a

votação de medidas provisórias e do projeto sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. ............. 27284

MIRO TEIXEIRA (PDT, RJ) – Apoio do PDT ao acordo celebrado para a votação de matérias constantes na pauta. Congratulação à Presidência pela condução dos trabalhos da Casa. ................. 27284

SILVIO COSTA (PTB, PE) – Congratulação à Presidência pela condução dos trabalhos da Casa. ..................................................................... 27284

V – ORDEM DO DIAPRESIDENTE (Marco Maia) – Continuação

da votação, em turno único, da Medida Provisória nº 563, de 2012. .................................................... 27288

PRESIDENTE (Marco Maia) – Retirada de requerimentos de retirada da medida provisória da pauta. .................................................................... 27289

DUARTE NOGUEIRA (PSDB, SP – Pela or-dem) – Retirada de requerimentos do PSDB. ....... 27289

ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR, RJ – Pela ordem) – Encaminhamento ao Deputado Miro Tei-xeira, membro da CPMI destinada à investigação do envolvimento de agentes públicos e privados com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, de documentação comprobatória do envolvimento da empresa Delta Construções S/A com o Governo do Estado do Rio de Janeiro. ....... 27289

MIRO TEIXEIRA (PDT, RJ – Pela ordem) – Solicitação ao Deputado Anthony Garotinho de encaminhamento da documentação ao gabinete parlamentar do orador. .......................................... 27289

PRESIDENTE (Marco Maia) – Requeri-mento de destaque para votação em separado da Emenda nº 26. ................................................. 27289

Aprovação da emenda. ............................... 27289PRESIDENTE (Marco Maia) – Requerimento

de destaque para votação em separado do § 8º e, por consequência, do § 9º do art. 41 do projeto de lei de conversão. .................................................... 27289

Usou da palavra para encaminhamento da vo-tação o Sr. Deputado SILVIO COSTA (PTB, PE). .. 27290

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados EDUARDO CUNHA (PMDB, RJ), AMAURI TEIXEIRA (PT, BA), ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM, BA), CESAR COLNAGO (PSDB, ES). ................... 27290

ARMANDO VERGÍLIO (PSD, GO – Pela or-dem) – Orientação da respectiva bancada. Registro de voto. .................................................................. 27291

Usou da palavra para orientação da respectiva bancada e como Líder o Sr. Deputado ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM, BA). ........... 27291

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado AMAURI TEIXEIRA (PT, BA). ................................................................ 27291

Usou da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, o Sr. Deputado MANOEL JUNIOR (PMDB, PB). .................................................. 27291

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27121

PRESIDENTE (Marco Maia) – Informação ao Plenário sobre o processo de votação. .................. 27292

MIRO TEIXEIRA (PDT, RJ) – Questão de or-dem sobre o apoiamento da Casa ao requerimen-to de destaque para votação em separado do § 8º e, por consequências, do § 9º do projeto de lei de conversão. ............................................................. 27292

PRESIDENTE (Marco Maia) – Resposta ao Deputado Miro Teixeira. ......................................... 27292

Usaram da palavra pela ordem os Srs. De-putados EDUARDO CUNHA (PMDB, RJ), MIRO TEIXEIRA (PDT, RJ). ............................................. 27292

SILVIO COSTA (PTB, PE) – Questão de or-dem sobre o equívoco da questão de ordem apre-sentada pelo Deputado Miro Teixeira. ................... 27292

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado EDUARDO CUNHA (PMDB, RJ). .......................... 27292

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR, SE), JERÔNIMO GOERGEN (PP, RS), GIVALDO CARIMBÃO (PSB, AL)........... 27292

Usou da palavra orientação da respectiva bancada e como Líder o Sr. Deputado BRUNO ARAÚJO (PSDB, PE). ........................................... 27292

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados MIRO TEIXEIRA (PDT, RJ), ANDRÉ FIGUEI-REDO (PDT, CE), DUARTE NOGUEIRA (PSDB, SP), SILVIO COSTA (PTB, PE). ........................... 27293

Usaram a palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados ANDRÉ FI-GUEIREDO (PDT, CE), SILVIO COSTA (PTB, PE), FÁBIO RAMALHO (Bloco/PV, MG), ANDRÉ MOU-RA (PSC, SE), LUCIANA SANTOS (PCdoB, PE), HELENO SILVA (PRB, SE), LUCIANA SANTOS (PCdoB, PE), CHICO ALENCAR (PSOL, RJ), AN-TONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB, SP), JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE). ............................... 27293

PRESIDENTE (Marco Maia) – Supressão do dispositivo. ............................................................. 27294

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB, RN). ....... 27294

PRESIDENTE (Marco Maia) – Declaração de prejudicialidade dos Requerimentos de Destaque nºs 5 e 6. ................................................................ 27294

PRESIDENTE (Marco Maia) – Requerimento de destaque para votação em separado da Emenda nº 87. ..................................................................... 27294

Usou da palavra para encaminhamento da vo-tação o Sr. Deputado DUARTE NOGUEIRA (PSDB, SP). ........................................................................ 27294

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, a Sra. Deputada SANDRA ROSADO (PSB, RN). ....................................................................... 27295

Usou da palavra pela ordem a Sra. Deputada ALICE PORTUGAL (PCdoB, BA). ......................... 27295

Usou da palavra para orientação da res-pectiva bancada o Sr. Deputado NEWTON LIMA (PT, SP). ................................................................ 27295

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado ALEXANDRE SANTOS (PMDB, RJ). ........................................................... 27295

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados EDUARDO CUNHA (PMDB, RJ), DUARTE NOGUEIRA (PSDB, SP), GUILHERME CAMPOS (PSD, SP), LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR, SE), RENATO MOLLING (PP, RS), GIVALDO CARIMBÃO (PSB, AL), AUGUSTO COUTINHO (DEM, PE), PAULO RUBEM SAN-TIAGO (PDT, PE), RONALDO NOGUEIRA (PTB, RS), RUBENS BUENO (Bloco/PPS, PR), ANDRÉ MOURA (PSC, SE), LUCIANA SANTOS (PCdoB, PE), OTONIEL LIMA (PRB, SP), CHICO ALENCAR (PSOL, RJ), ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB, SP), JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE). .......... 27295

PRESIDENTE (Marco Maia) – Rejeição da emenda. ................................................................. 27297

PRESIDENTE (Marco Maia) – Requerimento de destaque para votação em separado da Emenda nº 176. ................................................................... 27297

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado GUILHERME CAMPOS (PSD, SP). ............................................................. 27297

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados ANDRÉ VAR-GAS (PT, PR), EDUARDO CUNHA (PMDB, RJ), DUARTE NOGUEIRA (PSDB, SP). ....................... 27297

PRESIDENTE (Marco Maia) – Inserção no painel do posicionamento do Plenário a favor da aprovação do requerimento de destaque. ............. 27298

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado SILVIO COSTA (PTB, PE). .................................... 27298

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados JOSÉ GUI-MARÃES (PT, CE), AUGUSTO COUTINHO (DEM, PE), JONAS DONIZETTE (PSB, SP), RATINHO JUNIOR (PSC, PR). ............................................... 27298

PRESIDENTE (Marco Maia) – Aprovação da emenda. ................................................................ 27298

Usou da palavra para orientação da res-pectiva bancada o Sr. Deputado IVAN VALENTE (PSOL, SP). ........................................................ 27299

PRESIDENTE (Marco Maia) – Requerimento de destaque para votação em separado da Emenda nº 126. ................................................................... 27299

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados JOSÉ AIRTON (PT, CE), JORGE BOEIRA (PSD, SC). ................................. 27299

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado BRUNO ARAÚJO (PSDB, PE). ....................................................................... 27299

BOHN GASS (PT, RS – Pela ordem) – Apro-veitamento pelo PSDB de projeto originário do PT.

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27122 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Oportunidade de os Governadores pelo PSDB con-cederem descontos do ICMS sobre a cesta básica em seus respectivos Estados. ............................... 27300

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado WALDIR MARANHÃO (PP, MA). .............................................................. 27300

Usaram da palavra para orientação da res-pectiva bancada os Srs. Deputados BOHN GASS (PT, RS), EDUARDO CUNHA (PMDB, RJ). .......... 27300

DUARTE NOGUEIRA (PSDB, SP – Pela or-dem) – Informação aos membros do PT sobre a re-dução das alíquotas incidentes sobre a cesta básica pelos Governadores do PSDB. Expectativa de não aposição de veto presidencial à Medida Provisória nº 563, de 2012. Orientação da respectiva banca-da. .......................................................................... 27300

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados JOSÉ CAR-LOS ARAÚJO (PSD, BA), LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR, SE), ARTHUR LIRA (PP, AL), GLAUBER BRAGA (PSB, RJ), AUGUSTO COUTINHO (DEM, PE), ZÉ SILVA (PDT, MG), RONALDO NOGUEIRA (PTB, RS), CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS, SC), ANDRÉ MOURA (PSC, SE), ASSIS MELO (PCdoB, RS), OTONIEL LIMA (PRB, SP), CHICO ALENCAR (PSOL, RJ), ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB, SP), JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE). .......... 27300

PRESIDENTE (Marco Maia) – Aprovação da emenda. ................................................................. 27302

Votação e aprovação da redação final. ....... 27302Encaminhamento da matéria ao Senado Fe-

ral, incluindo o processado. ................................... 27302Usaram da palavra pela ordem, para registro

de voto, os Srs. Deputados ERIVELTON SANTANA (PSC, BA), JORGE BOEIRA (PSD, SC). ............... 27342

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado AMAURI TEIXEIRA (PT, BA). ................................ 27342

Usaram da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, os Srs. Deputados NILTON CAPIXABA (PTB, RO), VILSON COVATTI (PP, RS). ................ 27342

PRESIDENTE (Marco Maia) – Encerramento da Ordem do Dia. .................................................. 27342

VI – Encerramento3 – PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETOS DE LEI

Nº 4.228/2012 – do Sr. Otoniel Lima – Altera o Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, para dispor sobre a falsa comunica-ção para os serviços de emergência. .................... 27366

Nº 4.229/2012 – do Sr. João Caldas – Au-toriza o Poder Executivo a instituir a Universidade Federal da Zona da Mata, no município de União dos Palmares, Estado de Alagoas, e dá outras pro-vidências. ............................................................... 27267

Nº 4.230/2012 – Do Superior Tribunal de Jus-tiça – Dispõe sobre a criação de três varas federais no Estado do Amapá e dá outras providências. .... 27368

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 637/2012 – do Sr. Pastor Marco Feliciano – Susta a aplicação da decisão do Supremo Tribunal Federal proferida na Ação Direta de Inconstitucio-nalidade (ADI) 4277 e na Arguição de Descumpri-mento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, que reconhece como entidade familiar a união entre pessoas do mesmo sexo. ...................................... 27371

INDICAÇÃO

Nº 3.122/2012 – do Sr. Roberto de Lucena – Sugere sejam desenvolvidas políticas públicas de combate à discriminação contra obesos no Brasil. 27273

SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÃO AO TCU

Nº 34/2012 – do Sr. Rubens Bueno – Solici-ta ao Sr. Ministro Presidente do Tribunal de Contas da União – TCU, informações sobre o possível re-cebimento indevido de verbas públicas federais na contratação de serviços de dragagem nos Portos de Paranaguá e Antonina – PR. ............................ 27374

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO

Nº 2.410/2012 – do Sr. João Dado – Requer seja encaminhado pedido de informações ao Sr. Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão a estimativa de renúncia de receita decorrente da eventual aprovação do Projeto de Lei nº 4.720, de 2009. ...................................................................... 27375

Nº 2.411/2012 – do Sr. João Caldas – Requer do Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia esclarecimentos sobre os gastos com consultorias, no Brasil e no exterior, para as empresas Petrobrás e Transpetro e para a ANP. .................................... 27375

Nº 2.412/2012 – do Sr. Guilherme Campos – Solicita informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Fazenda sobre o impac-to orçamentário e financeiro do Projeto de Lei nº 2.232, de 2011, que “Dispõe sobre a dedutibilida-de das doações ao Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) da base de cálculo do imposto de renda das pessoas jurídi .....cas e da contribuição social sobre o lucro líquido”. ............................................ 27376

Nº 2.413/2012 – do Sr. Guilherme Campos – Solicita informações à Excelentíssima Senhora Ministra de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão sobre o impacto orçamentário e financeiro do Projeto de Lei nº 6.146, de 2009, que “Acres-centa dispositivo à Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, a fim de assegurar gratificação natalina aos médicos-residentes”, apensos os projetos de lei nº 7.055, de 2010, e nº 7.328, de 2010. .................... 27376

Nº 2.414/2012 – do Sr. Rubens Bueno – So-licita informações ao Ministério dos Transportes sobre irregularidades na contratação de serviços

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27123

de dragagem nos Portos de Paranaguá e Antonina – PR. ...................................................................... 27377

Nº 2.415/2012 – do Sr. Rubens Bueno – So-licita informações ao Ministério do Meio Ambiente sobre o possível dano ambiental que causou o aci-dente com o navio MAESRK NAPLES, ocorrido en-tre os portos de Paranaguá- PR e de Santos -SP. 27378

REQUERIMENTOS

Nº 5.766/2012 – do Sr. Guilherme Campos – Revisão de despacho ao Projeto de Lei nº 5.746 de 2005. ................................................................. 27379

Nº 5.767/2012 – da Srª. Luciana Santos – Requer inclusão na Ordem do Dia do Plenário a PEC 555/2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”. .............................. 27379

Nº 5.768/2012 – do Sr. Júlio Delgado – Re-quer, nos termos regimentais apontados, que o Projeto de Lei nº 7.140, de 2002 seja despachado à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, além das Comissões constantes e seu despacho inicial. ............................................. 27380

4 – DESPACHOS DO PRESIDENTE

Ofício

Nº 208/12/GAB/TSE do Acre. ...................... 27380

Proposições

RIC 2397/2012, RIC 2398/2012, RIC 2401/2012, RIC 2402/2012, REQ 5695/2012. ............................ 27381

COMISSÕES

5 – PARECERESPL 6685-A/2006, PL 4875-A/2009, PL 5631-

B/2009, PL 5651-A/2009, PL 5733-A/2009, PL 6506-A/2009, PL 6521-A/2009, PL 196-A/2011, PL 1719-A/2011, PL 2162-A/2011, PL 3102-A/2012, PL 3127-A/2012, PL 3219-A/2012, PL 3338-A/2012, PL 3381-A/2012, PL 3408-A/2012, PL 3592-A/2012. .......... 27388

SEÇÃO II

6 – MESA7- LÍDERES E VICE-LÍDERES8- DEPUTADOS EM EXERCÍCIO9- COMISSÕES

SUPLEMENTO

- Atos da Mesa nº 45, 46, 47, 48, 49 e 50, de 2012, sairão publicados em suplemento a este Diário. ..................................................................

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27124 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

SEÇÃO I

Ata da 204ª Sessão, Extraordinária, Vespertina, da 2ª Ses-são Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em 16 de ju-

lho de 2012Presidência dos Srs.: Marco Maia, Presidente Rose de Freitas, 1ª Vice-Presidente, Ino-

cêncio Oliveira, 3º Secretário Manato, 2º Suplente de Secretário

ÀS 16 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:

Inocêncio OliveiraJúlio DelgadoPartido Bloco

RORAIMA

Edio Lopes PMDB Jhonatan de Jesus PRB Paulo Cesar Quartiero DEM Total de Roraima 3

AMAPÁ

Janete Capiberibe PSB Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá 2

PARÁ

Miriquinho Batista PT Valry Morais PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Pará 2

AMAZONAS

Carlos Souza PSD Total de Amazonas 1

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Marinha Raupp PMDB Natan Donadon PMDB Padre Ton PT Total de Rondônia 4

ACRE

Marcio Bittar PSDB Total de Acre 1

TOCANTINS

Júnior Coimbra PMDB Lázaro Botelho PP Total de Tocantins 2

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Domingos Dutra PT Paulo Marinho Júnior PMDB Professor Setimo PMDB Ricardo Archer PMDB Waldir Maranhão PP Total de Maranhão 6

CEARÁ

André Figueiredo PDT Antonio Balhmann PSB Ariosto Holanda PSB Eudes Xavier PT João Ananias PCdoB José Guimarães PT Mauro Benevides PMDB Total de Ceará 7

PIAUÍ

Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar PSD Marcelo Castro PMDB Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB Paes Landim PTB Total de Piauí 6

PARAÍBA

Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB Nilda Gondim PMDB Total de Paraíba 4

Pernambuco

Fernando Ferro PT João Paulo Lima PT José Augusto Maia PTB Paulo Rubem Santiago PDT Vilalba PRB Total de Pernambuco 6

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27125

ALAGOAS

Givaldo Carimbão PSB João Caldas PSDB Total de Alagoas 2

SERGIPE

Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Sergipe 1

BAHIA

Acelino Popó PRB Alice Portugal PCdoB Amauri Teixeira PT Sérgio Barradas Carneiro PT Sérgio Brito PSD Valmir Assunção PT Total de Bahia 6

MINAS GERAIS

José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLeonardo Monteiro PT Márcio Reinaldo Moreira PP Padre João PT Renzo Braz PP Toninho Pinheiro PP Zé Silva PDT Total de Minas Gerais 7

ESPÍRITO SANTO

Lelo Coimbra PMDB Total de Espírito Santo 1

RIO DE JANEIRO

Alessandro Molon PT Benedita da Silva PT Dr. Adilson Soares PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbGlauber Braga PSB Jair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB Jean Wyllys PSOL Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRodrigo Bethlem PMDB Simão Sessim PP Zoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio de Janeiro 11

SÃO PAULO

Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Edinho Araújo PMDB Emanuel Fernandes PSDB Guilherme Campos PSD

Jilmar Tatto PT João Dado PDT Luiza Erundina PSB Newton Lima PT Otoniel Lima PRB Pastor Marco Feliciano PSC Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRicardo Berzoini PT Roberto de Lucena PV PvPpsRoberto Freire PPS PvPpsSalvador Zimbaldi PDT Vanderlei Siraque PT Total de São Paulo 16

MATO GROSSO

Valtenir Pereira PSB Total de Mato Grosso 1

GOIÁS

Flávia Morais PDT Íris de Araújo PMDB Roberto Balestra PP Total de Goiás 3

MATO GROSSO DO SUL

Fabio Trad PMDB Total de Mato Grosso do Sul 1

PARANÁ

Cida Borghetti PP Fernando Francischini PSDB Luiz Nishimori PSDB Nelson Meurer PP Rosane Ferreira PV PvPpsRubens Bueno PPS PvPpsTotal de Paraná 6

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsCelso Maldaner PMDB Esperidião Amin PP Luci Choinacki PT Onofre Santo Agostini PSD Pedro Uczai PT Ronaldo Benedet PMDB Total de Santa Catarina 7

RIO GRANDE DO SUL

Alceu Moreira PMDB Assis Melo PCdoB Enio Bacci PDT Jeronimo Goergen PP

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27126 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

José Stédile PSB Luiz Noé PSB Paulo Pimenta PT Ronaldo Nogueira PTB Ronaldo Zulke PT Total de Rio Grande do Sul 9

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A

lista de presença registra na Casa o comparecimento de 116 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. AMAURI TEIXEIRA, servindo como 2º

Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

III – EXPEDIENTE

Of. n° 282/2012

Brasília, 16 de julho de 2012

Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Sr. Presidente,Indico a Vossa Excelência o Senhor Deputado

Severino Ninho (PSB – PE), na qualidade de Suplente e em substituição ao Senhor Deputado Audifax (PSB – ES), para a Comissão Permanente de Educação e Cultura, em vaga do PTB.

Aproveito o ensejo para reiterar protestos de es-tima e elevada consideração.

Atenciosamente, Deputado Walney Rocha, Vice--Líder do PTB.

Defiro. Publique-se.Em 16-7-2012. – Marco Maia, Presidente.

EM nº 1/SF/CD/TCU

Brasília-DF, 2 de julho de 2012

Excelentíssima Senhora Presidenta da República,Os Presidentes do Senado Federal, da Câmara

dos Deputados e do Tribunal de Contas da União, com o advento da Lei nº 12.618, de 30 de abril de 2012, que institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo da União, e dá outras providências, vêm perante Vossa

Excelência, a teor do § 2° do art. 4° do estatuto referido, propor a assinatura de Ato Conjunto para a criação da Fundação de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais Titulares de Cargo Efetivo dos Poderes Executivo e Legislativo, pelos motivos seguintes:

1 – O recrutamento de servidores para as insti-tuições aqui representadas previsto para os próximos anos é insuficiente para a formação de uma base atuarial sólida a justificar a criação, no prazo legal, da Funpresp -Leg. Ressalta que os servidores que in-gressam no Legislativo Federal e no Tribunal de Contas da União, a julgar pelos últimos certames, provêm, na maior parte, do serviço público, oriundos, portanto, de um regime próprio de Previdência Social.

2 – Tal cenário indica que a Funpresp-Leg, nos pri-meiros anos, suportaria elevados custos administrativos, com dificuldades na aplicação de recursos e, consequen-temente, no pagamento e na manutenção de benefícios.

3 – O Poder Executivo é reconhecidamente o mais bem preparado para a instituição da entidade de previ-dência complementar: pela existência de profissionais da área em seus quadros e por sua experiência na criação e gestão desse tipo de entidade por diversas de suas empresas públicas e sociedades de economia mista e: anteriormente a 1990, por autarquias e fundações.

Por esses motivos, e tendo em vista a exiguidade dos prazos legais, os presidentes que esta subscrevem propõem a Vossa Excelência a edição de Ato Conjunto para a criação de uma entidade fechada de previdên-cia complementar que compreenda os servidores dos Poderes Legislativo e Executivo, bem como os mem-bros do Tribunal de Contas da União, assegurada a possibilidade da coexistência de planos de benefícios distintos conforme as singularidades de cada carreira.

Atenciosamente, Senador José Sarney, Presi-dente do Senado Federal, Deputado Marco Maia, Pre-sidente da Câmara dos Deputados, Ministro Benjamin Zymler, Presidente do Tribunal de Contas da União.

SECRETARIA-GERAL DA MESA

Processo nº 118.666/2012.

Assunto: Solicitação de publicação da Exposição de Motivos n. 1/SF/CD/TCU, de 2 de julho de 2012, encaminhada à Excelentíssima Senhora Presidente da República, que propõe a assinatura de Ato Conjunto para a criação da Fundação de Previdência Comple-mentar dos Servidores Públicos Federais Titulares de Cargo Efetivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

Publique-se. Em 16-7-2012. – Maria do Amparo Be-

zerra da Silva, Secretária-Geral da Mesa, em exercício.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27127

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Após a leitura da ata, passamos ao período de Breves Co-municações.

Mas, antes, eu quero saudar os servidores do Parlamento do Timor-Leste que estão aqui nas gale-rias assistindo à nossa sessão. Um abraço fraterno a todos. Estão estagiando aqui na Câmara dos Depu-tados. Esperamos que o Parlamento do Timor-Leste tenha também a representação deste Parlamento, que é a voz do povo brasileiro na sua inteireza, porque aqui é a Casa do povo. Aqui é a Casa onde há sempre, a serviço dos mais pobres, mais humildes e mais neces-sitados, uma voz e uma tribuna para defendê-los. Aqui é a Casa em que o povo brasileiro tem sempre uma palavra, um conforto, tem sempre quem lhe defenda. Aqui é a Casa que faz as leis e que fiscaliza os demais poderes da República.

Um abraço. Que Deus nos ajude.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-

sa-se às

IV – BREVES COMUNICAÇÕES

Por analogia com as sessões ordinárias, a primei-ra meia hora é destinada aos pronunciamentos dados por lidos ou pronunciamentos de 1 minuto.

Concedo a palavra ao primeiro inscrito, o ilustre Deputado Onofre Santo Agostini, do PSD de Santa Catarina.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas que conste como lido o pronunciamento que vou fazer posteriormente sobre projeto de lei de nossa autoria que institui a profissão de motorista de ambulância. Já existe a profissão de motorista, mas de ambulância, não.

Nós demos entrada a um projeto de lei, que já foi aprovado nas Comissões e se encontra hoje na Co-missão de Constituição e Justiça. Nós esperamos que após o recesso, lá naquela Comissão, seja aprovado, posteriormente, encaminhado ao Senado, e finalmen-te, à nossa Presidente da República.

Motorista de ambulância é uma profissão de suma importância, que não é reconhecida, infelizmente, até hoje no País.

Por isso, em seguida, nós faremos o pronuncia-mento, registrando o projeto de lei de nossa autoria que se encontra nesta Casa.

Obrigado.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, na última sexta-feira, com a presença dos Ministros da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e dos Portos, Leônidas Cristino; dos Gover-nadores Cid Ferreira Gomes e Eduardo Campos e de

outros Chefes do Executivo do Nordeste, realizou-se no Centro de Eventos, em Fortaleza, importante reunião do Conselho Deliberativo da SUDENE, com uma pauta em que a temática central foi o quadro da dramática estiagem implantada no chamado Polígono das Se-cas e os critérios de escalonamento de dívidas rurais.

Relembro que, em 1985-1986, à época em que presidia o Banco do Nordeste, integrei o CONDEL daquela instituição, quando participei de debates relevantes, com agendas de questões importantes, cujo deslinde era equacionado pelos conselheiros e técnicos da citada entidade, cuja criação ocorreu, em 1959, quando era Presidente da República o saudoso Juscelino Kubitschek de Oliveira e superin-tendente o economista Celso Furtado – este o seu genial estruturador.

Com um quadro qualificado de servidores com-petentes, aquela autarquia concentrava o equaciona-mento de problemas cruciais, discutidos amplamente por estudiosos de temas vitais para o desenvolvimento regional.

A política de incentivos fiscais, alvo de distorções registradas na época, ensejou a sua extinção no Go-verno Fernando Henrique Cardoso, dando lugar ao aparecimento da ADene, que teve efêmera duração.

Hoje, revitalizada estruturalmente, a Sudene bus-ca reconquistar o seu papel no contexto regional, rea-bilitado plenamente no Governo da Presidente Dilma Rousseff.

O debate de sexta-feira permitiu relembrar os tempos áureos, da época de Celso Furtado e alguns outros sucessores.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, gostaria de registrar nos Anais da Casa uma entrevista de Fernando Lugo, ex-Presidente do Paraguai, que está lutando para retomar o poder.

Ele coloca alguns aspectos importantes, em que nem os generais apoiaram o impeachment. O ex-Pre-sidente diz que ainda não desistiu de retomar o poder e aposta num recurso apresentado à Suprema Corte. Fala também do isolamento do atual Governo, que não pode visitar país algum, nem participar de reuniões, e agradece o apoio dado pela Presidenta Dilma, pelas reações rápidas e importantes.

E fala, Sr. Presidente, de algo que para nós é de extrema gravidade, que o atual Governo de Federico Franco está discutindo sobre a instalação de uma base militar na fronteira com o Brasil. Isso é muito grave. Nós não podemos aceitar que isso ocorra. Isso é tempo da ditadura no poder.

ENTREVISTA A QUE SE REFERE O ORADOR

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27128 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Fernando Lugo“Nem os generais apoiaram o impeachment”Ex-presidente do Paraguai diz que ainda não

desistiu de retomar o poder e aposta no recurso apre-sentado à Suprema Corte

por Claudio Dantas SequeiraO ex-presidente Fernando Lugo ainda não de-

sistiu de recuperar o poder no Paraguai. E suas es-peranças ganham força a cada dia de isolamento do atual governo de Federico Franco, suspenso do Mer-cosul e da Unasul. “Seu isolamento é absoluto. Ele não pode visitar nenhum país da região nem participar de reuniões com outros presidentes. É um peso, uma condenação muito forte. As classes políticas e empre-sariais começam a se dar conta disso”, afirma Lugo. A confiança na retomada do poder ficou evidente na entrevista que ele concedeu à ISTOÉ por telefone, na quarta-feira 11. Nela, agradeceu penhoradamente o apoio do governo Dilma Rousseff pelas “reações rápi-das e importantes” ante o processo de impeachment. Falou dos argumentos de defesa que não teve chance de apresentar ao Congresso e disse que há deputados arrependidos. Para tentar anular o efeito do processo que o apeou do cargo, Lugo aposta no recurso de in-constitucionalidade apresentado à Suprema Corte e na decisão final da Organização dos Estados Ameri-canos (OEA). “Nem os generais paraguaios apoiaram o impeachment”, alerta.

Enquanto acompanha o governo do lado de fora, Lugo se diz preocupado especialmente com a iniciativa dos Estados Unidos de reabrir as discussões sobre a instalação de uma base militar na fronteira com o Brasil. O tema também está na ordem do dia do Itamaraty e do Ministério da Defesa brasileiro. “Se o governo ilegí-timo de Federico Franco aprovar isso, será a entrega da soberania paraguaia”, avalia o ex-presidente.

Istoé – Um deputado paraguaio disse que uma delegação dos EUA esteve em Assunção, logo após o impeachment, para discutir a instalação de uma base militar na fronteira. Como o senhor vê isso?

Fernando Lugo – Se o governo ilegítimo de Fede-rico Franco aprovar isso, será a entrega da soberania paraguaia. A instalação de uma base militar é resquício de um projeto colonialista. Os paraguaios não aceitam ingerência em sua soberania, seja dos EUA, seja do Brasil ou de qualquer outro país.

Istoé – Não é no mínimo estranho que Washing-ton queira rediscutir isso num momento tão sensível?

Fernando Lugo – Bem, não tenho informação oficial de que alguma delegação dos EUA visitou nos-so País. Não descarto a informação porque sei que muitas dessas missões são feitas de maneira discreta, sigilosa. Desconfio que a ideia de instalar uma base

americana aqui é iniciativa de alguns parlamentares. O deputado que falou isso, inclusive, foi criticado por muitos colegas seus. Certamente, 99% dos paraguaios rejeitam essa base.

Istoé – Alguns setores mais radicais atribuíram o golpe aos EUA. O senhor acha que houve alguma influência ou inspiração americana em sua saída?

Fernando Lugo – É muito difícil afirmar isso. Mas há um ditado popular muito difundido aqui na região de que os EUA sempre estão presentes, de alguma forma, em todos os golpes. Seja atuando diretamente, seja inspirando agentes políticos ligados à oligarquia tradicional. Creio que isso parte de alguns grupos apenas, pois vejo os EUA como um país democrático.

Istoé – Mas o governo Barack Obama reconhe-ceu o de Franco.

Fernando Lugo – Mas, depois do que vem aconte-cendo, eles adotaram uma postura de cautela na OEA, por exemplo. Particularmente, acho que o golpe foi pensado pela cúpula dos partidos tradicionais atrelado aos interesses estrangeiros. As primeiras medidas de Franco beneficiam esses grupos, seja na liberação de sementes transgênicas, seja na suspensão do impos-to sobre exportações de soja e outras que beneficiam as multinacionais.

Istoé – O secretário-geral da OEA, Miguel Insulza, fez um relatório apoiando o impeachment. Isso não compromete a independência do órgão?

Fernando Lugo – A missão que eles enviaram aqui reuniu bastante informação. Não creio que já exista um consenso, sobretudo agora que o isolamento político de Franco na região está evidente. O que Insulza ale-gou é que não viu violência nas ruas, protestos vee-mentes e derramamento de sangue, como ocorre nos golpes militares. Esse não foi um golpe militar, mas constitucional, feito em laboratório. Nem os generais paraguaios apoiaram o impeachment. Eu e meus co-laboradores não promovemos a violência. Queremos manifestações pacíficas, dentro da lei.

Istoé – E qual a saída? Acha que pode ser re-empossado?

Fernando Lugo – Há dois caminhos, um jurídico e outro político. Entramos com um pedido de incons-titucionalidade feito à Suprema Corte. Hoje, os juízes se deram conta de que podem também virar alvo de um julgamento político por parte do Congresso. Vamos esperar. Enquanto isso, o governo Franco substitui muitos de nossos funcionários e inaugura obras que foram iniciadas na nossa gestão. Acho ótimo, mas não dá para apoiar um governo ilegítimo.

Istoé – No Brasil, ficou a impressão de que o Ita-maraty demorou para reagir e, quando o fez, acabou precipitando o julgamento. Concorda?

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27129

Fernando Lugo – Absolutamente, o Brasil e ou-tros países da região tiveram três reações rápidas e importantes. Em primeiro lugar, conversamos com o presidente uruguaio, Pepe Mujica, que estava no Rio de Janeiro. Ele imediatamente se reuniu com Dilma e seus assessores e decidiram enviar a Assunção uma missão de 11 chanceleres. Foi uma atitude importan-te. Em segundo lugar, a presidenta Dilma assumiu as rédeas da reunião do Mercosul em Mendoza e decidiu suspender o Paraguai do bloco. Em terceiro lugar, o Brasil não reconheceu o governo Franco. Não tenho do que reclamar.

Istoé – Surgiu na imprensa a informação de que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, lhe ofereceu apoio militar para um contragolpe. É verdade?

Fernando Lugo – Não aconteceu nada disso, pelo menos até onde sei. Essa crise institucional no Paraguai é, antes de tudo, um assunto interno, embo-ra tenha repercussão internacional. Os embaixadores, chanceleres sabem disso. Não aceitamos nem inge-rência nem sugestão. Muito menos uma ação militar.

Istoé – Como ex-bispo, os escândalos de mães reclamando a paternidade para seus filhos macularam profundamente sua imagem na Igreja. Hoje, muitos lí-deres se levantam para criticá-lo.

Fernando Lugo – Depende de onde vêm as críti-cas. Se você se refere ao bispo Rogelio Livieres, não me preocupo. Ele não tem trajetória pastoral, entrou pela janela, veio pelas mãos de padrinhos políticos. Sua opinião é isolada e não conta com o apoio da cúpula eclesiástica no Paraguai. Aliás, Livieres é suspeito de desviar fundos de Itaipu. Ele não tem credibilidade.

Istoé – Para tentar anular o impeachment, o senhor alega que não teve tempo para se defender. Acha, realmente, que faria alguma diferença, já que os parlamentares estavam tão decididos a derrubá-lo?

Fernando Lugo – Foi um acordo político feito pelos partidos. Eles tinham a sentença escrita antes de con-cluir o processo. Havia uma agenda parlamentar, não ia mudar nada. Mas o direito de defesa é constitucional, é dos direitos humanos, ninguém pode cerceá-lo disso. O processo teve muitas falhas e argumentos ridículos.

Istoé – Em seu recurso judicial, o senhor lembra que outros ex-presidentes paraguaios tiveram tempo para se defender.

Fernando Lugo – Exatamente. No início da déca-da de 1930, houve o julgamento político do presidente José P. Guiggiari, que teve três meses para se defender. Em 2000, González Macchi também foi submetido a um juízo político e teve três semanas para se defender. Aqui no Paraguai, qualquer cidadão comum tem tempo suficiente para responder em processos judiciais de

toda espécie. Como um presidente da República só pode ter duas horas?

Istoé – Então, a defesa que o senhor estava preparando rejeitava toda a responsabilidade sobre as acusações do Congresso?

Fernando Lugo – Em nenhum dos casos, absolu-tamente. A carta de Ushuaia 2, que disseram ser uma violação à soberania paraguaia, não está em vigência, pois não passou no Congresso. Também falaram da insegurança no país. Desde quando um presidente é responsabilizado por medidas que devem ser com-partilhadas com Estados e prefeituras? Também me acusaram de permitir o massacre de Curuguaty, em que morreram camponeses e policiais. Aquela ação foi promovida com ordem judicial, acompanhamento de policiais e promotores.

Istoé – Baixada a poeira, algum deputado o pro-curou para demonstrar arrependimento por ter votado pelo impeachment?

Fernando Lugo – De fato, alguns dos que votaram me disseram que estão preocupados com o desen-rolar dos fatos. Não mediram as consequências, não faziam ideia da reação internacional e achavam que se fizessem rápido iria funcionar. Agora, estão dian-te do isolamento, alguns estão arrependidos, sim. O isolamento de Franco é absoluto, ele não pode visitar nenhum país da região nem participar de reuniões com outros presidentes. É um peso, uma condenação muito forte. As classes políticas e empresariais começam a se dar conta disso.

Istoé – O senhor reconhece que falhou em sua gestão? O impeachment lhe traz algum aprendizado?

Fernando Lugo – Há, sim, muitas lições apren-didas. Sempre respeitei a Constituição, que fala da separação entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Fui ingênuo em achar que não poderia haver ingerência. Também aprendi que sem apoio significativo no Congresso, não há como governar. Especialmente porque a Constituição dá muito poder aos parlamen-tares, que se sentem acima de todos.

Istoé – Embora o Brasil resista a reconhecer o governo Franco, muitos brasiguaios pressionam em sentido inverso, já que o novo presidente prometeu ajudá-los. É uma questão complexa, não?

Fernando Lugo – Esse é de fato um problema muito complexo. A começar pela nomenclatura. Os brasiguaios não existem perante o Estado paraguaio. Eles são simplesmente imigrantes brasileiros que se estabeleceram em território paraguaio. O acordo que fizemos com o então presidente Lula em 2010 deu to-das as garantias para que eles pudessem produzir e exportar sua produção à vontade. Não têm muito do que reclamar. E acredito também que nem todos o façam.

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27130 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero saudar os colegas timorenses, que são afinados com os brasileiros pela identidade cultural e linguística. Sejam bem-vindos.

Sr. Presidente, registro um dado preocupante, o aumento do número de acidentes de trabalho na Bahia, que cresceu 15%. Nós sabemos que alguns setores, como a indústria da construção civil, que tem contribu-ído, inclusive, para o desenvolvimento econômico da Bahia, ainda conta com uma preocupante segurança do trabalho. O Brasil gasta 6,58 bilhões de reais por ano para pagar benefício de acidente de trabalho.

Então nós precisamos tomar medidas para reduzir essa despesa e para assegurar a saúde e a integrida-de física dos trabalhadores.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. CARLOS SOUZA (PSD-AM. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, tenho recebido inúmeras reclamações por parte dos estudantes contemplados pelo FIES. O FIES, na sua totalidade, não prestigia de forma ampla os estudantes, mas somente aqueles que têm renda familiar de até um salário e meio. Outros, também humildes, não têm o prestígio ou a facilidade de alcançar o FIES, a não ser por meio de fiador.

Eis o grande problema. Os estudantes estão se sentindo humilhados, porque têm que correr atrás de uma ou duas pessoas que sirvam de fiador, a fim de que recebam o benefício do FIES.

Sr. Presidente, estou fazendo um indicativo ao Ministério da Educação para que ponha fim a essa situação, acabando com essa humilhação. O Brasil tem por obrigação subsidiar o ensino superior para essas pessoas, para que o País possa crescer e se desenvolver.

Obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Lei nº 11.552, de 2007, flexibilizou as regras para a exigência de fiador na assinatura de contrato do Fundo de Fi-nanciamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

Conforme as regras atualmente estabelecidas, ficam dispensados da exigência de fiador os alunos bolsistas parciais do Prouni, os alunos matriculados em cursos de licenciatura e os alunos que tenham renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio e que tenham optado pelo Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC).

Para os demais estudantes resta a alternativa da fiança solidária, na qual os estudantes poderão ser fiadores solidários entre si (em grupos de até cin-co pessoas), ou da fiança convencional, que é aquela

prestada por até dois fiadores apresentados pelo es-tudante ao agente financeiro.

O problema, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, é que, na esmagadora maioria dos casos, dentro do círculo social dos estudantes excluídos da regra de financiamento, não existem pessoas que se enquadrem nas exigências fiduciárias, criando com isso obstáculo muitas vezes intransponível para o estudante pobre.

Eu, particularmente, tenho recebido inúmeras re-clamações de estudantes pobres residentes no Estado do Amazonas que ambicionam estudar, mas têm que interromper os seus sonhos em razão da inexistência de pessoa conhecida que cumpra o requisito de ren-da necessário para qualificar-se como fiador. Acredi-to que essa realidade seja corriqueira no restante do nosso País.

Informo que estou encaminhando indicação ao Ministério da Educação, sugerindo que sejam adota-das medidas para por fim a qualquer tipo de exigência fiduciária para os estudantes que desejem contratar através do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

Sendo a educação uma das condições fundamen-tais para a existência digna de uma pessoa, consagrada na nossa Constituição Federal de 1988, é necessário que os poderes públicos encontrem as melhores formas de se fazerem cumprir os dispositivos constitucionais norteadores do desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, dentre eles a erradicação do analfa-betismo; a universalização do atendimento escolar; a melhoria da qualidade do ensino; a formação para o trabalho; e a promoção humanística, científica e tec-nológica do País.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC.

Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, peço seja dado como lido e divulgado meu pronunciamento sobre reunião que tivemos com a Dra. Sônia Britto, a bancada de Santa Catarina, coorde-nada pelo Deputado Décio Lima. Fomos à Secretária Substituta de Vigilância e Saúde discutir a situação da Influenza A (H1N1) no nosso Estado. Ficou claro que precisamos implementar as ações de prevenção, em especial, que os pacientes não se automediquem, para que possamos evitar mais mortes no nosso Estado.

O pedido da bancada foi para que em 2013 o período de imunização seja antecipado, em função do rigoroso inverno no Sul do País, e que sejam vaci-nadas em especial crianças de 0 a 6 anos, entre ou-tros públicos definidos pelo Ministério da Saúde, em conjunto com as Secretarias dos três Estados do Sul.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27131

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, líderes presentes, venho a esta tribuna para tratar de uma situação delicada que vem sendo enfrentada pelos Estados do sul do País, mas falarei, em especial, de Santa Catarina, que é o meu Estado.

Falo da Gripe A, causada pelo vírus H1N1, que, de acordo com o relatório divulgado pela nossa Dire-toria de Vigilância Epidemiológica, já afetou 635 pes-soas em todo o Estado e, destas, 52 vieram a óbito.

A bancada de Santa Catarina esteve em audi-ência no Ministério da Saúde com a Dra. Sônia Britto, Secretária-Substituta de Vigilância na Saúde, e sua equipe, onde o Ministério da Saúde (MS) apresentou dados detalhados sobre o perfil das vítimas fatais da gripe A no Estado.

Entre os dados apresentados, quero destacar um que diz que o intervalo entre os primeiros sintomas e o início do tratamento medicamentoso tem sido, em média, três vezes maior que o prazo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 48 horas. A Secretária nos explicou que a vacinação deve ser apenas um dos instrumentos no conjunto de ações preventivas contra a doença, entre elas a me-dicação e internação em tempo hábil.

Precisamos efetivamente retomar hábitos de hi-giene preventiva. Pequenos cuidados que fazem uma grande diferença, como a chamada “etiqueta da gri-pe”. Ações como cobrir a boca e o nariz com um lenço quando tossir ou espirrar, jogar o lenço usado no lixo. Tossir ou espirrar no seu antebraço, não nas mãos, que são importantes veículos de contaminação. Limpar as mãos depois de tossir ou espirrar. Lavá-las com água e sabão e secá-las com papel toalha, bem como manter os ambientes ventilados.

É necessária também a atenção aos sintomas da Gripe A, como a tríade febre-tosse-dispneia (falta de ar). Nesses casos, é preciso procurar o serviço de saúde e seguir a orientação médica. Entre as propostas para 2013 apresentadas ao Ministério, está a ampliação do alcance da vacinação, sobretudo entre crianças de 0 a 6 anos, mas também avançar nos demais grupos etários, e também a antecipação do calendário vacinal para os Estados da Região Sul, cujo inverno se inicia antes dos demais, além de ser o mais severo do País.

As campanhas educativas devem ser mantidas pelo poder público, já que a informação é um componen-te fundamental na prevenção e no combate da Gripe A.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Muito obrigada.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,

quero parabenizar o Juiz Jamil Aguiar, da 1ª Vara de Execução Penal de São Luís, capital do Estado do Ma-ranhão, por ter criado, por meio do Projeto Começar de Novo, 500 vagas de empregos para encarcerados.

Essa criação de empregos para encarcerados reduz a superlotação, diminui a reincidência, cria opor-tunidades de renda para o encarcerado manter suas famílias, que são, na grande maioria, pobres.

Essa ação do Juiz Jamil Aguiar é mais uma prova de que o sistema carcerário tem jeito, basta os Gover-nos do Estado e o Governo Federal quererem. Temos aí o PAC, com canteiros de obras no Brasil inteiro. Se o Governo Federal quiser, dá para absorver mais da metade da mão de obra de encarcerados, evitando esse caos do sistema carcerário.

O SR. LEONARDO MONTEIRO (PT-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero cumprimentar nossa cidade de Governa-dor Valadares pela realização de mais uma exposição agropecuária, a 43ª Exposição Agropecuária de Go-vernador Valadares – EXPOAGRO, uma promoção da União Ruralista Rio Doce, com o apoio da nossa Pre-feita Elisa Costa –, que, sem dúvida nenhuma, destaca a força do trabalho da nossa cidade, da nossa região, dos agricultores familiares, da agricultura em geral.

Portanto, parabéns, Governador Valadares! Pa-rabéns aos agricultores da nossa cidade e da região e, sobretudo, parabéns à nossa Prefeita Elisa Costa!

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cederei a palavra ao ilustre Deputado Jair Bolsonaro. Antes, concedo a palavra ao ilustre Deputado Esperi-dião Amin, anteriormente chamado, do PP de Santa Catarina.

O SR. ESPERIDIÃO AMIN – O Deputado Jair Bolsonaro não só aceitou a determinação de V.Exa., Sr. Presidente, como até me ajudou a fixar melhor o microfone.

O SR. AMAURI TEIXEIRA – Ele está muito de-licado hoje.

O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP-SC. Sem revisão do orador.) – Ele hoje está realmente muito delicado. (Risos.)

Sr. Presidente, Srs. Deputados, ocupo a atenção de V.Exas. para registrar evento que dá muito orgulho a todos nós catarinenses e aos brasileiros que tive-rem consciência – e, como eu creio, todos têm – da importância dos bombeiros, heróis que salvam vidas e, muitas vezes, permanecem no anonimato.

O Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville completou, na última sexta-feira, 120 anos de existên-cia. A maior cidade de Santa Catarina tem o Corpo de Bombeiros Voluntários mais antigo da América Latina, com 11 quartéis que prestam serviços relevantes e são

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27132 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

bons exemplos para o Brasil e para quem defende a preservação e o aprimoramento dessas forças neces-sárias à segurança da nossa sociedade.

Sr. Presidente, solicito a transcrição do encarte 120 anos salvando vidas, publicado no jornal A No-tícia, de Joinville, do dia 13 de junho.

Muito obrigado, Sr. Presidente.(O encarte “120 anos salvando vidas”, publicado

no jornal A Notícia, a que se refere o Deputado Espe-ridião Amin, encontra-se na Coordenação de Arquivo do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados, conforme Memorando nº 108, emitido pelo Departamento de Taquigrafia, Revisão e Reda-ção – art. 98, § 3º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.)

O SR. JAIR BOLSONARO (PP-RJ. Sem revisão do orador.) – Deputado Esperidião Amin, eu estou fi-cando tão delicado que estou quase me transformando em cidadão honorário catarinense. (Riso.)

Sr. Presidente, nenhuma sociedade é mais for-te que os laços de suas famílias. Daqui a pouco vou falar por 3 minutos sobre o material escolar que está chegando às escolas, com livros como Menino Brinca de Boneca?, que ensina o moleque, o garoto, desde cedo, a ser homossexual – duvido de que me provem o contrário –, e Porta Aberta, que na verdade é uma porta aberta para a pedofilia.

Só por curiosidade, muitos dos Parlamentares que eu vejo na CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes estiveram no IX Seminário LGBT Infantil, ocorrido no dia 15 de maio próximo passado, e são os mesmos Parlamentares que defendem a aprovação do projeto de lei da palmada. Ou seja, esses Parlamenta-res jogam nas duas frentes, porque também apoiam a proposta do Senado de reduzir de 14 para 12 anos a idade de em que se caracteriza estupro de vulnerável.

Mas sobre isso vou falar daqui a pouco. Podem ter a certeza de que a família brasileira...

(O microfone é desligado.)

O Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pela Sra. Rose de Freitas, 1ª Vice-Presidente.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com a palavra o Deputado Roberto Balestra.

O SR. ROBERTO BALESTRA (PP-GO. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, eu tinha me ins-crito para 5 minutos, mas, de qualquer maneira, vou usar o tempo.

Quero parabenizar o povo do meu Estado pela maneira democrática com que participou das con-venções municipais para a escolha de candidatos a prefeito e vereador. Orgulha-me ter participado desse

processo e por minha cidade ter hoje três candidatos, um do meu partido, o PP, um do PMDB e outro do PDT.

Estaremos lá, nessa nova fase, apresentando ao povo da cidade as propostas de cada candidato. E, é lógico, estarei defendendo o meu candidato, Rondinelli, do PP, que espero seja o vitorioso.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com a palavra, pela ordem, o Deputado Paulo Feijó, do PR do Rio de Janeiro.

O SR. PAULO FEIJÓ (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, embora o Brasil viva essa crise na economia, o Município de Campos vem vencendo muitas dificuldades, principal-mente na geração de empregos. Através do programa instituído pela Prefeita Rosinha Garotinho, o programa Fundecam Solidário, as menores taxas de juros do País incentivam as pessoas e as famílias de baixa renda a consolidarem seus negócios.

A avaliação da Caixa Econômica Federal é que esse é um dos mais atraentes programas de micro-crédito no Brasil. Iniciativas como essa têm ajudado Campos a ser um dos Municípios que mais geram empregos no Brasil.

Nossos parabéns à Prefeita Rosinha Garotinho e à sua equipe.

Obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, senhoras e senhores aqui presentes; crianças, jovens, senhoras, senhores e pessoas com deficiência que me ouvem, veem e leem pela Rádio Câmara e TV Câmara, Internet, redes sociais e, inclusive pela Lín-gua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e em particular os ilustres cidadãos do meu Estado, o Rio de Janeiro, a quem tenho o orgulho de aqui representar.

Quero vir aqui, em plenário, Sr. Presidente, para-benizar o Município de Campos, no Estado do Rio de Janeiro, que tem se destacado nas áreas da inclusão social e do crescimento econômico, tornando-se refe-rência nacional, graças ao empenho de sua Prefeita, a ex-Governadora Rosinha Garotinho.

Entre as várias ações que por mim tem sido des-tacadas, hoje, nobres colegas de Parlamento, gostaria de me ater ao inovador e inédito programa de micro-crédito desenvolvido pela Prefeita Rosinha Garotinho, que equaliza os juros de agentes financeiros, fazen-do com o que os tomadores do empréstimo paguem os menores juros do Brasil, de apenas 2%, contra a média de 8%.

O FUNDECAM Solidário foi criado em 2011 com o objetivo de aumentar a capacidade produtiva

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27133

da economia, manter e gerar empregos, oferecendo oportunidades às pessoas e as famílias que desen-volvem pequenos negócios.

Tal desempenho do FUNDECAM Solidário gerou, Sr. Presidente, a avaliação pelo Gerente-Geral da Caixa Econômica de Campos, Sr. Paulo Zacarias, de que o Município tem hoje um dos mais atraentes programas de microcrédito do Brasil.

Criado para apoiar microempreendedores, o pro-grama FUNDECAM Solidário foi implementado pela Prefeitura no primeiro trimestre de 2011 e, embora tenha pouco mais de 1 ano, já coloca a cidade como referência nacional na modalidade de microcrédito com taxa de equalização inédita. Em vez de pagar os juros da Caixa de 8% ao ano, o FUNDECAM Solidá-rio equaliza a taxa: na prática, o microempreendedor paga apenas 2% ao ano, porque o FUNDECAM as-sume 6% dos juros.

O Gerente-Geral da Caixa, Paulo Zacarias, infor-ma que, por conta disso, a conta em Campos é a que mais tem contratos de microcrédito no Brasil na faixa de R$300 a R$15 mil, com prazo de pagamento que varia entre 4 meses e 36 meses.

O Programa FUNDECAM Solidário, com equa-lização das taxas de juros, caros colegas Deputados, deveria ser copiado pelo Governo Federal, garantindo recursos através de parcerias com instituições finan-ceiras, para quem deseja expandir seus negócios e também promover melhorias estruturais, possibilitando compra de máquinas e equipamentos, e ainda incen-tivando o capital de giro.

O FUNDECAM Solidário, Programa de Micro-crédito do Fundo de Desenvolvimento de Campos, já superou a marca de 365 operações, com um valor total de R$2.322.465,28, sendo R$6.362,92 o valor médio de crédito.

O número de postos de trabalho mantidos foi de 632, e o número de postos de trabalho gerados ficou em 159. Só este ano foram feitas 167 operações, an-tes do fim do primeiro bimestre, quase o total de 2011, que foi de 198 operações.

Através da modernização pela Prefeita Rosinha Garotinho do Fundo de Desenvolvimento de Campos, o FUNDECAM, o Município aplica os recursos dos royalties, de forma direta, no financiamento de novas empresas de pequeno, médio e grande porte.

Isso é possível porque a Prefeita Rosinha Garoti-nho reestruturou o FUNDECAM, dando a ele um perfil mais aberto, indo da atração de grandes empresas ao empréstimo para pequenos e microempreendedores.

Muito obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com

a palavra o Deputado Nazareno Fonteles.

O SR. NAZARENO FONTELES (PT-PI. Sem revi-são do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, eu queria registrar como lido artigo do Secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, que saiu hoje no jornal Folha de S.Paulo, prestigiando esta Casa pela votação do Projeto de Lei nº 4.622, que trata das cooperativas de trabalho no Brasil.

Nesse artigo, ele mostra os avanços que houve no direito dos cooperados, essa nova visão dos direitos dos trabalhadores em cooperativa, reflexão que vem da Europa, na qual esta Casa se atualizou, porque sabemos o quanto há ainda de exploração por parte de patrões não muito bem-intencionados e pouco res-peitadores dos direitos dos trabalhadores.

Por isso, registro elogio ao nosso Paul Singer, que tem essa experiência fabulosa desde o Governo Lula e agora no Governo Dilma, na Secretaria Nacional da Economia Solidária.

Solicito que esta matéria seja divulgada nos ór-gãos de comunicação desta Casa.

Muito obrigado.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORADOR

PAUL SINGERVida nova para as cooperativas de trabalhoSeus sócios não tinham direitos trabalhistas. Em-

presários então trocavam seus assalariados por eles, até via ‘cooperfraudes’. No desespero, muitos aceitavam

Em 28 de junho, a Câmara aprovou o projeto de lei nº 4.622, que se tornará a Lei das Cooperativas de Trabalho do Brasil. São oito anos de negociações. Ela lança luz sobre os conflitos no mundo do trabalho brasileiro nas últimas décadas.

Em 2003, Lula assume seu primeiro mandato e cria no Ministério do Trabalho e Emprego a Secretaria Nacional de Economia Solidária.

Ao assumir a secretaria, encontrei Rozany Holler, que era vice-presidente da Organização das Coopera-tivas do Brasil (OCB). Ela relatou que as cooperativas estavam sendo fechadas pela fiscalização. A alegação: precarizavam os direitos trabalhistas de assalariados, substituídos por seus membros. Como estes são con-siderados autônomos, não tinham direito a salário--mínimo, descanso remunerado, FGTS, 13° salário e demais direitos consignados na CLT.

Era época de desemprego em massa como nun-ca. Muitos aceitavam trabalho só por algum salário, abrindo mão de todos os outros direitos.

Membros de cooperativas não são assalariados, mas sócios. Não têm patrão, não há de quem exigir o cumprimento de direitos trabalhistas.

Cooperativas podem ser contratadas por empre-sários para realizar tarefas. Se sobrar mão de obra de-

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27134 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

sesperada, é vantajoso para empregadores substituir seus assalariados por cooperados, cujo custo não é onerado por direitos trabalhistas.

Efetivamente, em 2003 se multiplicavam coope-rativas de trabalho falsas, formadas por empresários que demitiam seus empregados e os obrigavam a se filiar a uma cooperativa. Essas cooperativas não eram de seus pseudosócios (os trabalhadores), mas do em-presário. Eram, portanto, falsas, conhecidas como coo-perfraudes, numa cooperativa autêntica, os cooperados tomam decisões em assembleia. A fiscalização não distinguia cooperfraudes de cooperativas autênticas.

Fomos verificar como isso estava sendo enfren-tado pelo mundo. Na Europa, leis de defesa das co-operativas de trabalho estavam em adoção. Exigiam que fossem garantidos direitos trabalhistas aos sócios, mesmo sem patrões. A relação do sócio com a coope-rativa foi reinterpretada: o coletivo da sociedade coo-perativa tem os mesmos deveres em relação ao sócio individual que o empregador em relação ao empregado.

A lógica da interpretação é que direitos do traba-lho são parte dos direitos do homem. Enquanto hou-ver trabalhadores por conta alheia, com direitos dos quais não podem abrir mão, e trabalhadores por conta própria, que não gozam desses direitos (e então têm uma vantagem competitiva no mercado de trabalho), os últimos sempre serão preferidos pelos empregado-res. Custam bem menos.

Em época de falta de trabalho, ambos serão pre-judicados: cooperados porque não são assalariados, estes porque não terão emprego.

A nova lei resolve os impasses, pois determina que todos os trabalhadores, por conta alheia e própria quan-do associados em cooperativa, têm os mesmos direitos.

Cooperativas de baixa renda que agora não ga-nham o suficiente para garantir aos sócios os seus no-vos direitos terão prazos para elevar sua renda, com o auxílio do Programa de Fomento das Cooperativas de Trabalho (PRONACOOP), previsto na lei.

É nosso compromisso obter para os cooperados de baixa renda benefícios tributários já concedidos a autônomos individuais pelo Supersimples e urna ele-vação do valor de seus produtos e serviços, com for-mação, assistência técnica e inserção no sistema de comércio justo e solidário.

Trata-se de estender os benefícios do programa Brasil sem Miséria aos agrupamentos carentes da pró-pria economia solidária.

Os artigos publicados com assinatura não tradu-zem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasi-leiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates(@uol.com.br

PAUL SINGER, 80, é secretário nacional de Eco-nomia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego. Foi secretário municipal do Planejamento de São Paulo (gestão Luiza Erundina)

O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT-BA. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, quero fazer dois regis-tros. O primeiro refere-se à presença da Presidenta Dilma em Maragogipe para anunciar o investimento de R$2,7 bilhões na indústria naval, o que significará a consolidação de um importante polo de geração de empregos no Estado da Bahia. Enquanto o mundo está perdendo empregos, a Presidenta Dilma está gerando empregos em nosso País.

O outro registro que faço refere-se à ida da CPMI da Violência contra as Mulheres ao Estado da Bahia para discutir, com a presença de diversos Secretários, essa temática e divulgar o Mapa da Violência no Es-tado da Brasil.

Reconheço a importância do trabalho desen-volvido pela Secretária de Política para as Mulheres.

Sra. Presidenta, solicito a V.Exa. a transcrição, nos Anais da Casa, do artigo publicado no jornal A Tarde intitulado CPMI da violência contra a mulher.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELO ORADOR

Sra. Presidenta, Sras. Deputadas, Sus. Depu-tados, a Bahia foi o primeiro Estado brasileiro onde se descobriu petróleo. Durante várias décadas foi o Estado da Bahia foi o maior produtor de petróleo do Brasil, com explorações em toda área do Recôncavo. Por conta dessa situação, ali se instalou uma das mais importantes refinarias do País, a Gandulfo Alves, no Município de Candeias, onde estão também o terminal de Madre de Deus e importantes reservas de arma-zenamento de petróleo e seus derivados, importantes componentes para as indústrias do Polo Petroquímico de Camaçari.

Foi nas águas da Baía de Todos os Santos e no seu entorno que se firmaram os primeiros embriões da indústria naval brasileira, com áreas de dosagem e manutenção das plataformas de perfurações de petró-leo da PETROBRAS, fazendo florescer uma série de atividades correlatas, que, contudo, acabou não indo adiante nas últimas décadas por falta de investimentos do poder público.

Fiz esse preâmbulo porque, como todos os baia-nos, vimos com imensa satisfação o ressurgimento da indústria naval baiana com a inauguração da Platafor-ma P-59, da PETROBRAS, em São Roque do Para-guaçu, na última sexta-feira, durante a visita à Bahia da Presidenta Dilma Rousseff. Isso porque, com a plataforma, retoma a Bahia a construção de embar-

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27135

cações, de equipamentos de perfuração petrolífera e, consequentemente, a sua vocação, que ficou parada por mais de 30 anos pela irresponsabilidade dos Go-vernos daquela época.

Num momento em que em todo o mudo a crise econômica se reflete na queda do nível de geração de emprego e os investimentos caem em todos os setores, o Brasil, sob o comando da Presidenta Dilma, mostra como combater a crise: gerando empregos, implantan-do novas tecnologias e levando o desenvolvimento a uma região, como o entorno da Baía de Todos os San-tos, que, apesar da tradição de pioneirismo ao longo da sua história, tinha sido relegada ao abandono nas últimas décadas.

Muito mais relevante que os investimentos, algo em torno de R$2,7 bilhões, se somados os in-vestimentos da construção da plataforma da PETRO-BRAS e a implantação do Polo Naval no Município de Maragogipe, é o alcance social que tais investimentos irão proporcionar a essa importante e histórica região da Bahia.

Foi no entorno da Baía de Todos os Santos, nos Municípios de Maragogipe, Saubara, Santo Amaro, Cachoeira, São Francisco do Conde, Candeias, Madre de Deus, que o Brasil começou parte da sua história, com o ciclo da cana-de-açúcar e, a partir da década de 30, com as primeiras descobertas de petróleo no Brasil. E hoje, graças à Presidenta Dilma Rousseff, esse ciclo de desenvolvimento, que ficou parado por várias décadas, é retomado com novos investimentos e geração de empregos.

Externo aqui a minha satisfação e a de todos os baianos, que veem nas ações do Governo um novo rumo para a Bahia e, consequentemente, para o Brasil.

Sra. Presidenta, solicito a V.Exa. a divulgação deste pronunciamento no programa A Voz do Brasil e nos meios de comunicação da Casa.

Sra. Presidenta, Sras. Deputadas, Srs. Deputa-dos, na Bahia, de cada 100 mil mulheres, cinco são assassinadas. Para cada grupo de 100 mil pessoas no Estado, houve o registro, no período de janeiro a mar-ço deste ano, de 246 mil ligações denunciando algum tipo de violência contra mulheres. Esses números co-locam o Estado entre os que registram o maior número de ocorrências desse tipo, revelando, por outro lado, que, a despeito de toda política de promoção dos di-reitos humanos, da busca pela igualdade de gêneros, a violência ainda é uma dura realidade, que precisa ser combatida.

Os dados do Mapa da Violência, divulgados no último fim de semana, revelam que na Bahia a média de assassinatos contra mulheres, de 5,6 a cada 100 mil, é superior à média nacional, que é de 4,4. E os da-

dos não indicam outro fator: o medo. Muitas mulheres têm medo de denunciar a violência praticada por seus companheiros ou desafetos com medo de represálias. E, por isso mesmo, imagina-se que a violência contra a mulher seja ainda maior que as estatísticas divulgadas.

Trago esses números as Sras. e aos Srs. Deputa-dos para mostrar o quanto tem sido difícil o desafio das próprias mulheres em superar essa realidade e criar uma estrutura diferente na sociedade, ainda domina-da pelos valores machistas. Isso apesar dos avanços dos últimos anos, que começaram com a efetivação da Lei Maria da Penha, com a criação de delegacias especializadas no combate ao crime contra a mulher e, mais recentemente, com a criação de Secretarias de Estados de política para as mulheres.

E aqui, Sras. e Srs. Deputados, ressalto o trabalho que começou a ser feito no ano passado, a partir da decisão do Governador Jaques Wagner de criar a pri-meira Secretaria Estadual de Política para as Mulheres, dirigida pela companheira militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Vera Lúcia Barbosa.

De formação nas lutas pela reforma agrária, em razão do que teve de enfrentar o preconceito, mais la-tente no campo, de uma sociedade que ainda não se acostumou em ver uma mulher dirigir, quer seja uma empresa, quer seja uma Secretaria de Estado, Lucinha, como é conhecida, já deu mostras de enorme compe-tência na estrutura administrativa do Governo da Bahia. E hoje a Secretaria de Políticas para as Mulheres é uma realidade que se vem solidificando tanto em Sal-vador e em diversos Municípios baianos, mudando a realidade em benefício das mulheres e modificando, através de ações práticas, as concepções do homem.

Um País que pela primeira vez na sua história tem uma mulher como Presidente, que vem sendo re-conhecido em todo o mundo pelos avanços das suas políticas sociais, não pode conviver com uma realida-de de violência, principalmente contra a mulher, tendo por base os conceitos ainda machistas que vigem na nossa sociedade.

Por isso, mais que os números das estatísticas, quero chamar a atenção para a necessidade de, cada vez mais, apoiarmos os trabalhos das Secretarias, seja no âmbito dos Estados ou dos Municípios, voltadas para a promoção dos direitos das mulheres.

Somente com o apoio firme e constante a essas iniciativas iremos, de fato, combater a violência, di-minuir o preconceito e a discriminação contra as mu-lheres, passando a encará-las e a conviver com elas com respeito e fazendo prevalecer os mesmos direitos, garantindo-lhes os mesmos espaços na sociedade.

Seguiremos firme na luta contra o machismo, a discriminação e o preconceito.

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27136 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Sra. Presidenta, solicito a V.Exa. a divulgação deste pronunciamento no programa A Voz do Brasil e nos meios de comunicação da Casa.

Muito obrigado.

ARTIGO A QUE SE REFERE O ORADOR

Dados do Mapa da Violência 2012, do Ministé-rio da Justiça, revelam que o Brasil possui uma das maiores taxas de homicídio de mulheres no mundo. Estamos no 12º lugar, num ranking de 73 países. É a constatação da realidade a que assistimos há um bom tempo: o alto índice de violência sexista, nada animador no tempo em que diversas políticas de afirmação sur-gem para mulheres e outros segmentos populacionais.

O País avançou com a criação da Secretaria de Políticas para as mulheres do governo federal, na insti-tuição do mecanismo legal que é a Lei Maria da Penha, organismos e estruturas do poder público para cuidar da temática da mulher, políticas sociais com recortes na questão de gênero, entre tantas outras conquistas.

Por outro lado, os números da violência contra a mulher crescem, o que não pode ser visto como natural num país que se julga desenvolvido. A preocupação em frear tal fato motivou a criação da Comissão Parla-mentar Mista de Inquérito (CPMI), que acaba de visitar a Bahia, como parte das diligências nos estados que pontuam altas taxas de homicídios de mulheres. Somos o oitavo no ranking nacional e terceiro no Nordeste.

A vinda da CPMI foi importante para apontar difi-culdades, demandas e avanços no que diz respeito ao enfrentamento à violência contra a mulher. O Estado, que ano passado criou uma secretaria específica para implementação de ações que melhorem a vida das baianas, tem dado suporte para o trabalho das par-lamentares nessa empreitada. Expusemos os limites e o esforço na ampliação de Centros de Referência de Atenção à Mulher, captação de recursos, fortaleci-mento da rede, divulgação dos canais de denúncia e assim por diante.

Demos passos relevantes nos diagnósticos. Avan-çaremos para aprimorar os serviços de atendimento, a aplicação dos instrumentos de proteção às vítimas, entre outros. Os preparativos para a CPMI, que tam-bém envolveram sociedade civil, Ministério Público, Defensoria Pública e Justiça, garantiram a forma isenta das avaliações. Assim, podemos afirmar: a Bahia não esconde, denuncia.

O SR. GLAUBER BRAGA (PSB-RJ. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, esta Casa aprovou – o Senado Federal também e a Presidenta da República sancionou – o Estatuto de Proteção Civil, que é a lei de prevenção de redução de riscos de desastres. E, entre os artigos aprovados, há a necessidade de os

Municípios e os Estados ajustarem a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para que a prevenção esteja in-serida nos currículos escolares, lembrando que, como a lei foi aprovada este ano, para o próximo ano já existe um tempo razoável para que a adequação seja feita.

Esse é um complemento da política que já vem sendo tocada no sentido de identificar as áreas mais vulneráveis no Brasil. Mas não se pode falar em pre-venção se necessariamente o tema não for trabalhado nos bancos escolares, nas salas de aula.

O que nós pedimos é que essa adequação seja feita e que as escolas estejam adaptadas.

O SR. LUIS CARLOS HEINZE (PP-RS. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, colegas Parla-mentares, primeiro quero registrar aqui a presença do jovem Marco Marchezan, nosso conterrâneo de São Borja, estudante de Direito da Universidade de Passo Fundo. Ele está em Brasília para um trabalho que está sendo realizado pela UNB e pela Câmara dos Depu-tados. Quero cumprimentá-lo e a todos os jovens que vieram para esse trabalho que será realizado, a partir de hoje à noite, entre a UnB e a Câmara dos Deputados.

Sra. Presidente, nesse final de semana, recebe-mos vários pedidos. Os professores universitários dos Institutos Federais e Educação, Ciência e Tecnologia – IFET de São Vicente do Sul e São Borja, bem como os professores do UNIPAMPA de São Borja e Alegrete, locais onde estive nesse final de semana, todos nos pediram que conclamássemos o Ministro Aloizio Mer-cadante e a Ministra Miriam Belchior para que tenham sensibilidade no sentido de concessão do reajuste que, merecidamente, eles estão reivindicando.

O SR. ALCEU MOREIRA (PMDB-RS. Sem revi-são do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, amanhã, eu e o Deputado Luís Carlos Heinze teremos uma reunião na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, que tratará da plantação de tabaco no Brasil. Há uma luta – normalmente com conceitos rasos, altamente demagógicos –, para estabelecer relação entre plantar e produzir cigarro com fumar.

O país que mais fuma no mundo é o Japão, que não produz nenhuma folha de tabaco. Não há nenhu-ma relação entre a produção e o consumo. Nenhuma! O Brasil arrecada menos do que gasta. Se não arre-cadar nenhum centavo, continuará gastando, porque as pessoas continuarão fumando o cigarro produzido no Paraguai.

Então, amanhã, na reunião, temos de retirar esse maniqueísmo, essa discussão interminável, para não criminalizarmos o cidadão cujo único crime que come-teu foi o de ter uma lavoura de fumo em sua proprie-dade. E são mais de 250 mil produtores no Brasil. É

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27137

esse debate que vamos realizar amanhã, para deixar este assunto bem claro para a sociedade brasileira.

O SR. FABIO TRAD (PMDB-MS. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, venho parabenizar a Mesa Diretora da Câmara, em especial o Presidente Marco Maia, pela produtiva atuação neste semestre. Houve votações muito impor-tantes como a da FUNPRESP, a da criminalização da exigência de cheque caução nos hospitais privados, a do Código Florestal, restando a esperança de que no segundo semestre a Câmara avance e vote medidas importantes como a PEC do voto aberto, as 30 horas para a enfermeiros, a PEC 300, que fixa piso salarial para policiais civis, militares e bombeiros, o Código de Processo Civil e um novo Código de Licitações.

Sra. Presidente, essa é a esperança de quem, no primeiro mandato, muito entusiasmado com a ati-vidade parlamentar, está aqui na expectativa de bem servir ao povo brasileiro.

O SR. DR. ROSINHA (PT-PR. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, neste breve 1 minuto que-ro fazer um registro para dizer àqueles que hoje estão nos assistindo pela TV Câmara que, se porventura, um dia forem fazer assinatura de TV, pensem bem qual escolher, porque na hora de cancelar a pessoa fica 15 minutos esperando e não consegue falar. Porém, quando quer ampliar o plano, em quatro minutos a pes-soa é atendida. Essa TV por assinatura se chama Sky.

É importante que se tenha em mente que a maio-ria das TVs a cabo e empresas de telefonia que aten-dem pelo 0800, ou seja que número for, deixam você por meia hora discando, meia hora ouvindo publici-dade, e, se for para cancelar a assinatura, nunca tem alguém para atendê-lo.

A Sky é bem isto. Telefone para lá, para cance-lar uma TV a cabo, e espere por 15 minutos ouvindo propaganda, publicidade, e, no final, ninguém te aten-de. Disque o mesmo número e fale com outra pessoa, informando que vai ampliar o seu pacote; em 3 ou 4 minutos alguém te atende, para vender. Mas para can-celar não te atende.

A Sky é essa.O SR. SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO (PT-BA.

Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de fazer dois registros.

O primeiro é para dizer que estou de volta a esta Casa, graças à articulação e à licença dos Deputados Nelson Pelegrino e Marcos Medrado.

Em segundo lugar, eu gostaria de dizer que na sexta-feira passada, dia 13, completaram-se 2 anos da promulgação da Emenda nº 66, que ficou conhe-cida como a PEC do Divórcio, de que tive a honra de ser autor, em nome do Instituto Brasileiro de Direito de

Família, e que contou com o voto de vários colegas aqui presentes.

Essa PEC manteve a Bahia na vanguarda do Di-reito de Família, tendo em vista que Rui Barbosa insti-tuiu o casamento civil no Brasil, outro baiano, Nelson Carneiro, instituiu o divórcio, e eu tive a oportunidade de eliminar o instituto da separação judicial e de elimi-nar o prazo de 2 anos para o chamado divórcio direto.

Eram esses os dois registros, Sra. Presidente, que eu gostaria de fazer, agradecendo a atenção a V.Exa.

Muito obrigado.O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR-MG. Sem

revisão do orador.) – Sra. Presidente, Deputada Rose de Freitas, eu tenho reclamado aqui que sou contra qualquer tipo de homofobia, odeio qualquer comporta-mento homofóbico. Mas não acho que se deve colocar livro para as nossas crianças com brincadeirinha de gavião, por exemplo, como esta a seguir:

Uma criança vai ser o gavião. Ela fica solta pro-curando comida, as outras crianças, sempre abraça-das, formam uma fila, começando pelos mais altos. As crianças agarradas fogem do gavião, que quer comer sempre o menor da fila. Se o gavião agarrar a criança, ela fica presa no seu ninho.

Isto aqui tem cara da pedofilia.O Governo podia melhorar a didática disso aqui.

Esse é o grande problema. Essa é a guerra que é trava-da. Vamos fazer política pública com as minorias, mas melhorem a didática. A didática é horrorosa. Chega a ser criminosa. A didática tem que ser mudada.

Obrigado.O SR. LELO COIMBRA (PMDB-ES. Sem revisão

do orador.) – Presidente, em meu nome, e com certeza em nome de V.Exa. e no do Deputado Manato, faze-mos o registro aqui do falecimento do ex-Deputado, ex-Prefeito de Guarapari, Graciano Espíndola, que ontem foi enterrado.

Ele foi o idealizador do Fundo para o Desenvol-vimento das Atividades Portuárias – o FUNDAP, nos anos 60, no período em que o café no Brasil, e no nosso Estado em particular, foi dizimado. E a alterna-tiva que surgiu foi o fortalecimento portuário. Naquele período ele fez parte de uma geração que contribuiu muito para o novo momento que o Espírito Santo vive.

No Governo Paulo Hartung, quando era Deputa-do, Graciano Espíndola recebeu a Comenda Ordem do Mérito Domingos Martins como forma de valorizar e de dar mérito à sua iniciativa lá atrás e à sua presen-ça na vida pública, tanto como Prefeito, quanto como Deputado Estadual.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

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27138 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último sábado o Espírito Santo perdeu o empresário, ex-De-putado e ex-Prefeito de Guarapari, Graciano Espíndula Filho, idealizador do Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias – FUNDAP como alternativa, na década de 60, para o momento em que perdíamos as lavouras de café conilon.

Graciano Espíndula Filho é da geração de visio-nários econômicos que só trouxeram benefícios para o desenvolvimento econômico do Estado juntamente com os ex-Governadores Cristiano Dias Lopes e Ar-thur Gerard Santos.

No Governo Paulo Hartung ele foi condecorado com a Comenda Ordem do Mérito Domingos Martins, que é entregue a personalidades que de alguma forma, pessoal ou profissional, contribuíram para o desenvol-vimento e a história do Espírito Santo.

Era o que eu tinha a dizerObrigado.O SR. JHONATAN DE JESUS (PRB-RR. Sem

revisão do orador.) – Sra. Presidente, parabenizo o programa Pânico na TV, que ontem mostrou a nossa atividade parlamentar, por meio de um jogo solidário. Trata-se de uma iniciativa dos Deputados desta Casa, como do Deputado Acelino Popó. No programa, on-tem, foram apresentadas entrevistas com o Deputado Romário e Acelino Popó, do PRB. Estamos fazendo o bem, levando assistência a instituições carentes como Pestalozzi, APAE, Instituto de Combate ao Câncer In-fantil, em Roraima. Conseguimos arrecadar 26 mil reais com esse jogo e repassar para a Liga Roraimense de Combate ao Câncer.

Parabenizo o programa Pânico na TV que fez essa cobertura e falou muito bem, ontem, da ativida-de parlamentar. Ao contrário do que muitos pensam sobre os programas de humor, o Pânico na TV, on-tem, foi coerente.

O SR. EDINHO ARAÚJO (PMDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Governo de São Paulo autorizou, recentemente, a melhoria da rodovia que liga Olímpia a Bebedouro. Trata-se da Rodovia Armando de Salles Oliveira.

A Euclides da Cunha, que liga Mirassol a Rubi-neia, na divisa com Mato Grosso do Sul, também está sendo duplicada. As rodovias do Estado de São Paulo são reconhecidamente as mais seguras do nosso País, entre elas registramos: a Euclides da Cunha, Washing-ton Luiz, Castelo Branco e tantas outras. A melhoria da Rodovia Olímpia até Bebedouro há muito tempo se faz necessária. Agora, o Governo anuncia, para o próximo mês de setembro, o início da terceira faixa e a dupli-cação em alguns trechos, especialmente nos trevos.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Estado de São Paulo, que já possui a melhor malha viária do Brasil, continua aumentando ainda mais a segurança nas rodovias do interior do Estado.

Depois de realizar a duplicação de toda a exten-são da Rodovia Euclides da Cunha, no noroeste de São Paulo, ligando Mirassol a Rubineia, na fronteira com o Mato Grosso do Sul, o Governo paulista acaba de confirmar para o mês de setembro o início de obras de segurança em um trecho da Rodovia Armando de Salles Oliveira, a SP-322, entre Bebedouro e Olímpia.

O trecho entre essas duas importantes cidades terá três quilômetros duplicados e o restante da via será recapeado, com acostamentos pavimentados. É uma reivindicação antiga dos moradores daquela região.

Na semana passada já haviam sido confirmadas as obras de terceiras faixas e de duplicação de trevos na Rodovia Feliciano Sales Cunha, entre Mirassol e Ilha Solteira.

O aumento da segurança nas rodovias do interior paulista vem sendo uma bandeira desde o início da minha carreira política. Lutei desde o final dos anos 70 pela construção de uma ponte rodoferroviária ligando São Paulo ao Mato Grosso do Sul, e tive a felicidade de ver a obra inaugurada, em 1998, pelo então Presi-dente Fernando Henrique Cardoso.

Iniciamos, em seguida, a luta pela duplicação das Rodovias Washington Luís e Euclides da Cunha e brigamos até hoje para ver duplicada a rodovia federal BR-153, a mais perigosa do interior paulista.

No início desta Legislatura tive a oportunidade de levar ao Governador Geraldo Alckmin um pacote de reivindicações para melhorar a malha rodoviária da região noroeste de São Paulo.

E vejo, com alegria, que o Governo de São Paulo priorizou esta área. Estão sendo feitos investimentos também na melhoria das estradas secundárias, as chamadas vicinais, alvo de um grande programa de recuperação.

O Governo leva ainda para as regiões mais iso-ladas do Estado de São Paulo o Programa Melhor Caminho, que reconstrói as estradas de terra, controla a erosão, e restabelece as condições de tráfego para escoamento da produção agrícola, para a passagem do trator, do carro de passeio, da ambulância e do transporte escolar.

Portanto, quero parabenizar o Governador Geral-do Alckmin por priorizar a recuperação de rodovias tão importantes para o desenvolvimento do interior paulista.

Muito obrigado.

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O SR. ENIO BACCI (PDT-RS. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, faço um alerta ao Ministro Alexandre Padilha sobre um assunto que muito nos preocupa. No Rio Grande do Sul, nas últimas semanas, quase 30 pessoas mor-reram vítimas da gripe A. Lamentavelmente, a política de vacinação neste País não respeita as peculiarida-des de cada região. Parou, acabou a vacinação no Rio Grande do Sul, e o inverno continua; os termômetros registram menos zero grau na Região Sul. E mais, va-cinam apenas grupos de risco, quando mais da meta-de das mortes foi de pessoas fora do grupo de risco.

Portanto, precisamos de uma vacinação massiva de toda a população, principalmente dos Estados do Sul, que sofre com o frio assustador. Pessoas morrem, e o Governo, infelizmente, diz que não é mais neces-sário fazer vacinação. A cada dia continuam noticiando novas mortes, vítimas da gripe A.

A SRA. JANDIRA FEGHALI (PCdoB-RJ. Sem revisão da oradora.) – Sra. Presidente, solicito que seja consignado nos Anais da Casa um artigo do diplomata brasileiro, professor do Instituto Rio Branco, Samuel Pinheiro Guimarães, que estabelece, com a coerên-cia e a lucidez que lhe são peculiares, o nexo perfeito entre a posição do Congresso paraguaio, golpista, em relação ao Presidente Fernando Lugo, a entrada da Venezuela no Mercosul e os interesses geopolíticos, econômicos, dos Estados Unidos.

É importante que todos conheçam esse texto, muito bem construído, com o qual expresso minha ab-soluta concordância, mostrando os interesses dos Es-tados Unidos nessa posição do Congresso paraguaio.

Quero expressar minha discordância de Líderes do PSDB, que apoiaram a posição golpista do Paraguai.

Muito obrigada.

ARTIGO A QUE SE REFERE A ORA-DORA

Samuel Pinheiro Guimarães: Estados Unidos, Venezuela e Paraguai

A política externa norte-americana na América do Sul sofreu as consequências totalmente inesperadas da pressa dos neogolpistas paraguaios em assumir o poder, com tamanha voracidade que não podiam aguardar até abril de 2013, quando serão realizadas as eleições, e agora articula todos os seus aliados para fazer reverter a decisão de ingresso da Vene-zuela. A questão do Paraguai é a questão da Vene-zuela, da disputa por influência econômica e política na América do Sul.

Por Samuel Pinheiro Guimarães*A mídia conservadora partiu no socorro dos ne-

ogolpistas

1. Não há como entender as peripécias da política sul-americana sem levar em conta a política dos Esta-dos Unidos para a América do Sul. Os Estados Unidos ainda são o principal ator político na América do Sul e pela descrição de seus objetivos devemos começar.

2. Na América do Sul, o objetivo estratégico central dos Estados Unidos, que apesar do seu enfraquecimen-to continuam sendo a maior potência política, militar, econômica e cultural do mundo, é incorporar todos os países da região à sua economia. Esta incorporação econômica leva, necessariamente, a um alinhamento político dos países mais fracos com os Estados Unidos nas negociações é nas crises internacionais.

3. O instrumento tático norte-americano para atingir este objetivo consiste em promover a adoção legal, pelos países da América do Sul, de normas de liberalização a mais ampla do comércio, das finanças e investimentos, dos serviços e de “proteção” à pro-priedade intelectual através da negociação de acordos em nível regional e bilateral.

4. Este é um objetivo estratégico histórico e per-manente. Uma de suas primeiras manifestações ocorreu em 1889 na 1a Conferência Internacional Americana, que se realizou em Washington, quando os EUA, já então a primeira potência industrial do mundo, propu-seram a negociação de um acordo de livre comércio nas Américas e a adoção, por todos os países da re-gião, de uma mesma moeda, o dólar.

5. Outros momentos desta estratégia foram o acordo de livre comércio EUA-Canadá; o NAFTA (Área de Livre Comércio da América do Norte, incluindo, além do Canadá, o México); a proposta de criação de uma Área de Livre Comércio das Américas – ALCA e, finalmente, os acordos bilaterais com o Chile, Peru, Colômbia e com os países da América Central.

6. Neste contexto hemisférico, o principal objetivo norte-americano é incorporar o Brasil e a Argentina, que são as duas principais economias industriais da América do Sul, a este grande “conjunto” de áreas de livre comércio bilaterais, onde as regras relativas ao movimento de capitais, aos investimentos estrangei-ros, aos serviços, às compras governamentais, à pro-priedade intelectual, à defesa comercial, às relações entre investidores estrangeiros e Estados seriam não somente as mesmas como permitiriam a plena liber-dade de ação para as megaempresas multinacionais e reduziriam ao mínimo a capacidade dos estados nacionais para promover o desenvolvimento, ainda que capitalista, de suas sociedades e de proteger e desenvolver suas empresas (e capitais nacionais) e sua força de trabalho.

7. A existência do Mercosul, cuja premissa é a preferência em seus mercados às empresas (nacionais

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ou estrangeiras) instaladas nos territórios da Argen-tina; do Brasil, do Paraguai e do Uruguai em relação às empresas que se encontram fora desse território e que procura se expandir na tentativa de construir uma área econômica comum, é incompatível com objetivo norte-americano de liberalização geral do comércio de bens, de serviços, de capitais etc., que beneficia as suas megaempresas, naturalmente muitíssimo mais poderosas do que as empresas sul-americanas.

8.De outro lado, um objetivo (político e econômi-co) vital para os Estados Unidos é assegurar o supri-mento de energia para sua economia, pois importam 111 milhões de barris diários de petróleo sendo que 20% provêm do Golfo Pérsico, área de extraordinária instabilidade, turbulência e conflito.

9. As empresas americanas foram responsáveis pelo desenvolvimento do setor petrolífero na Venezue-la a partir da década de 20. De um lado, a Venezuela tradicionalmente fornecia petróleo aos Estados Unidos e, de outro lado, importava os equipamentos para a indústria de petróleo e os bens de consumo para sua população, inclusive alimentos.

10. Com a eleição de Hugo Chávez, em 1998, suas decisões de reorientar a política externa (econô-mica e política) da Venezuela em direção à América do Sul (i.e. principal, mas não exclusivamente ao Brasil), assim como de construir a infraestrutura e diversificar a economia agrícola e industrial do país viriam a rom-per a profunda dependência da Venezuela em relação aos Estados Unidos.

11. Esta decisão venezuelana, que atingiu fron-talmente o objetivo estratégico da política exterior americana de garantir o acesso a fonte de energia, próximas e seguras, se tornou ainda mais importante no momento em que a Venezuela passou a ser o maior país do mundo em reservas de petróleo e em que a situação do Oriente Próximo é cada vez mais volátil.

12. Desde então desencadeou-se uma campanha mundial e regional de mídia contra o Presidente Chávez e a Venezuela, procurando demonizá-lo e caracterizá--lo como ditador, autoritário, inimigo da liberdade de imprensa, populista, demagogo etc. A Venezuela, se-gundo a mídia, não seria uma democracia e para isto criaram uma “teoria” segundo a qual ainda que um presidente tenha sido eleito democraticamente, ele, ao não “governar democraticamente”, seria um ditador e, portanto, poderia ser derrubado. Aliás, o golpe já havia sido tentado em 2002 e os primeiros lideres a reco-nhecer o “governo” que emergiu desse golpe na Vene-zuela foram George Walker Bush e José Maria Aznar.

13. À medida que o Presidente Chávez começou a diversificar suas exportações de petróleo, notadamente para a China, substituiu a Rússia no suprimento ener-

gético de Cuba e passou a apoiar governos progressis-tas eleitos democraticamente, como os da Bolívia e do Equador, empenhados em enfrentar as oligarquias da riqueza e do poder, os ataques redobraram orquestra-dos em toda a mídia da região (e do mundo).

14. Isto apesar de não haver dúvida sobre a le-gitimidade democrática do Presidente Chávez que, desde 1998, disputou doze eleições, que foram todas consideradas livres e legítimas por observadores inter-nacionais, inclusive o Centro Carter, a ONU e a OEA.

15. Em 2001, a Venezuela apresentou, pela pri-meira vez, sua candidatura ao Mercosul. Em 2006, após o término das negociações técnicas, o Protocolo de adesão da Venezuela foi assinado pelos Presidentes Chávez, Lula; Kirchner, Tabaré e Nicanor Duarte, do Paraguai, membro do Partido Colorado. Começou en-tão o processo de aprovação do ingresso da Venezue-la pelos Congressos dos quatro países, sob cerrada campanha da imprensa conservadora, agora preocu-pada com o “futuro” do Mercosul que, sob a influência de Chávez, poderia, segundo ela, “prejudicar” as ne-gociações internacionais do bloco etc. Aquela mesma imprensa que rotineiramente criticava o Mercosul e que advogava a celebração de acordos de livre comércio com os Estados Unidos, com a União Européia etc., se possível até de forma bilateral, e que considerava a existência do Mercosul um entrave à plena inserção dos países do bloco na economia mundial, passou a se preocupar com a “sobrevivência” do bloco.

16. Aprovado pelos Congressos da Argentina, do Brasil, do Uruguai e da Venezuela, o ingresso da Ve-nezuela passou a depender da aprovação do Senado paraguaio, dominado pelos partidos conservadores representantes das oligarquias rurais e do “comércio informal”, que passou a exercer um poder de veto, in-fluenciado em parte pela sua oposição permanente ao Presidente Fernando Lugo, contra quem tentou 23 pro-cessos de “impeachment” desde a sua posse em 2008.

17. O ingresso da Venezuela no Mercosul teria quatro consequências: dificultar a “remoção” do Pre-sidente Chávez através de um golpe de Estado; impe-dir a eventual reincorporação da Venezuela e de seu enorme potencial econômico e energético à economia americana; fortalecer o Mercosul e torná-lo ainda mais atraente à adesão dos demais países da América do Sul; dificultar o projeto americano permanente ‘ de cria-ção de uma área de livre comércio na América Latina, agora pela eventual “fusão” dos a1cordos bilaterais de comércio, de que o acordo da Aliança do Pacífico é um exemplo.

18. Assim, a recusa do Senado paraguaio em aprovar o ingresso da Venezuela no Mercosul tornou-

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-se questão estratégica fundamental para a política norte americana na América do Sul.

19. Os líderes políticos do Partido Colorado, que esteve no poder no Paraguai durante sessenta anos, até a eleição de Lugo, e os do Partido Liberal, que participava do governo Lugo, certamente avaliaram que as sanções contra o Paraguai em decorrência do impedimento de Lugo, seriam principalmente polí-ticas, e não econômicas, limitando-se a não poder o Paraguai participar de reuniões de Presidentes e de Ministros do bloco.

20. Feita esta avaliação, desfecharam o golpe. Pri-meiro, o Partido Liberal deixou o governo e aliou-se aos

Colorados e à União Nacional dos Cidadãos Éti-cos – UNACE e aprovaram, a toque de caixa, em uma sessão, uma resolução que consagrou um rito super-sumário de impeachment. Assim, ignoraram o Artigo 17 da Constituição paraguaia que determina que “no processo penal, ou em qualquer outro do qual possa derivar pena ou sanção, toda pessoa tem direito a dis-por das cópias, meios e prazos indispensáveis para apresentação de sua defesa, e a poder oferecer, pra-ticar, controlar e impugnar provas”, e o artigo 16 que afirma que o direito de defesa das pessoas é inviolável.

21. Em 2003, o processo de impedimento contra o Presidente Macchi, que não foi aprovado, levou cer-ca de 3 meses enquanto o processo contra Fernando Lugo foi iniciado e encerrado em cerca de 36 horas. O pedido de revisão de constitucional idade apresen-tado pelo Presidente Lugo junto à Corte Suprema dê Justiça do Paraguai sequer foi examinado, tendo sido rejeitado in limine.

22. O processo de impedimento do Presidente Fernando Lugo foi considerado golpe por todos os Estados da América do Sul e de acordo com o Com-promisso Democrático do Mercosul o Paraguai foi suspenso da Unasur e do Mercosul, sem que os neo-golpistas manifestassem qualquer consideração pelas gestões dos Chanceleres da Unasur, que receberam, aliás, com arrogância.

23. Em consequência da suspensão paraguaia, foi possível e legal para os governos da Argentina, do Brasil e do Uruguai aprovarem o ingresso da Venezuela no Mercosul a partir de 31 de julho próximo. Aconteci-mento que nem os neogolpistas nem seus admiradores mais fervorosos – EUA, Espanha, Vaticano, Alemanha, os primeiros a reconhecer o governo ilegal de Franco – parecem ter previsto.

24. Diante desta evolução inesperada, toda a im-prensa conservadora dos três países, e a do Paraguai, e os líderes e partidos conservadores da região, par-tiram em socorro dos neogolpistas com toda sorte de argumentos, proclamando a ilegalidade da suspensão

do Paraguai (e, portanto, afirmando a legalidade do golpe) e a inclusão da Venezuela, já que a suspensão do Paraguai teria sido ilegal.

24. Agora, o Paraguai procura obter uma decisão do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul sobre a legalidade de sua suspensão do Mercosul enquan-to, no Brasil, o líder do PSDB anuncia que recorrerá à justiça brasileira sobre a legalidade da suspensão do Paraguai e do ingresso da Venezuela.

25. A política externa norte-americana na América do Sul sofreu as consequências totalmente inespera-das da pressa dos neogolpistas paraguaios em assu-mir o poder, com tamanha voracidade que não podiam aguardar até abril de 2013, quando serão realizadas as eleições, e agora articula todos os seus aliados para fazer reverter a decisão de ingresso da Venezuela.

26. Na realidade, a questão do Paraguai é a ques-tão da Venezuela, da disputa por influência econômi-ca e política na América do Sul e de seu futuro como região soberana e desenvolvida.

*Samuel Pinheiro Guimarães é diplomata brasi-leiro e professor do Instituto Rio Branco

A SRA. TELMA PINHEIRO (PSDB-MA. Sem re-visão da oradora.) – Sra. Presidente, peço que fique consignado nos Anais da Casa ofício dirigido pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão – FIEMA, que, em nome de toda classe empresarial do Maranhão, vem à bancada federal solicitar nosso em-penho para que a Refinaria Premium I, do Maranhão, volte ao cronograma original, com sua execução fina-lizada em 2016, e não em 2021.

O presidente da FIEMA envia esta carta à banca-da federal, solicitando esforço concentrado e conjunto junto à PETROBRAS e ao Ministro de Minas e Energia para que a Refinaria Premium I seja verdadeiramente instalada, pela confiança que todo o Governo, todo o povo do Maranhão colocou, diante das afirmações...

(O microfone é desligado.)

OFÍCIO A QUE SE REFERE A ORA-DORA

OF.GAB. PRES.FIEMA N° 094/2012

São Luís, 12 de Julho de. 2012

A Deputada, Telma PinheiroSenhora Deputada,A Federação das Indústrias do Estado do Mara-

nhão – FIRMA, em nome de toda a classe industrial, vem a Vossa Excelência externar suas preocupações das anunciadas mudanças no cronograma de execu-ção do Projeto da Refinaria Premium I que a Petrobrás instala no Maranhão, posto que o empreendimento é da mais alta importância para o desenvolvimento so-

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cioeconômico estadual, seja por sua capacidade ge-radora de emprego, seja pela perspectiva de induzir à duplicação do Produto Interno Bruto. Referidas mu-danças já foram confirmadas pela própria Presidente da Petrobrás em reunião, no último dia 10.7.12, no gabinete da Governadora Roseana Sarney.

Como sabe Vossa Excelência, a Refinaria Pre-mium I, com investimento de US$19,8 bilhões, criará 132.000 empregos diretos e indiretos, sendo um dos pilares de um novo Maranhão. Associando-se outros empreendimentos em curso ou programados, estimam--se inversões superiores a R$100 bilhões e mais de 250 mil empregos, até 2017.

Para viabilizar a demanda desses grandes em-preendimentos por mão de obra qualificada, o governo do estado do Maranhão lançou o Programa Integrado de Educação Profissional do Maranhão – Maranhão Profissional, tendo como meta a capacitação de cer-ca de 400 mi.l trabalhadores, volume capaz de suprir uma demanda de 240 mil postos de trabalho. Somente em 2011, já foram realizados 687 cursos profissionais, capacitando 83 mil pessoas.

Muitas foram as expectativas geradas com as reiteradas declarações de membros da diretoria da Petrobrás, de Ministros de Estado e do Governo do Estado, segundo as quais o projeto era sólido e irre-versível, características que, sem qualquer sombra de dúvida, induziram investimentos de instituições pública e privadas na área de ensino (inclusive com a oferta de cursos específicos em petróleo & gás), na constru-ção civil, no setor metal mecânico e nos segmentos de comércio e serviços de um modo geral.

Nessa perspectiva, Senhor deputado, o Sistema Fiema, parceiro do governo estadual, no Maranhão Profissional, e do governo federal, no Pronatec, não tem medido esforços para ampliar sua infraestrutura física e de pessoal docente, criando capacidade adicio-nal de oferta de qualificação profissional e capacitação técnica e tecnológica, de modo a atender, de pronto, as necessidades do projeto da Refinaria Premium I. Para tanto, acham-se programados investimentos em infraestrutura física e tecnológica, para execução até 2014, na ordem de R$54,474 milhões, sendo R$7,755 pelo Sesi e R$46,719 pelo Senai. Nessa perspectiva, inclui-se a construção de 4 novas unidades de Edu-cação Profissional, a serem localizadas em São Luís (02), Bacabeira e Santa Inês, o que permitirá a efeti-vação de mais de 84 mil matrículas anuais.

Além disso, várias iniciativas concretas já se efetivaram ou estão em andamento, em demanda de necessidades do projeto da Refinaria Premium I, entre as quais se destacam as seguintes:

a) Encontro de Orientação ao Cadastro de Fornecedores para a Petrobrás, realizado pela Fiema

b) Capacitação de 330 alunos, no âmbito do Programa de Mobilização da Indústria Na-cional de Petróleo & Gás Natural – PROMINP, realizado pelo Senai-MA

c) Capacitação Profissional de 600 pes-soas, na área de construção civil, dos muni-cípios de Rosário, Bacabeira e Santa Rita, pelo Senai-MA

d) Capacitação, realizada pelo Senai-MA, em parceria com o Grupo de Apoio a Comuni-dades Carentes – GACC, de 840 pessoas dos municípios de Rosário, Bacabeira e Santa Rita

e) Ações educativo-preventivas em saúde e qualidade de vida, organização e qualidade no trabalho, realizadas pelo Sesi-MA, benefi-ciando diretamente 4 mil funcionários

f) Formação de funcionários em Quali-dade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde – QSMS, realizada pelo Sesi-MA, atendendo-se a 5.000 pessoas

g) Realização do Programa de Desenvol-vimento da Mão de Obra – PDMO, pelo Sesi, para atendimento de 2 mil funcionários

Desse modo, Senhor deputado, o anúncio de que nenhuma nova refinaria será implantada, antes de 2017, põe em risco todos os esforços de investimento do Sistema Fiema e de investidores públicos e priva-dos que acreditaram na irreversibilidade da Refinaria Premium I e viram, nela, um instrumento expressivo para aceleração de nosso processo de desenvolvimen-to e redução de nosso distanciamento em relação aos territórios mais desenvolvidos.

Vossa Excelência, como maranhense e conhe-cedor da realidade deste estado, sabe das nossas necessidades e o que representa a continuidade do projeto da Refinaria Premium I para o desenvolvimento maranhense e rompimento do círculo de pobreza que envolve o povo do Maranhão.

Por esta razão, a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, solicita o empenho de Vossa Excelência, junto à Presidência da Petrobrás, ao Mi-nistro de Minas e Energia e todas as instâncias que se fizerem necessárias, no sentido de ter garantida a não interrupção desse empreendimento que foi, exaustiva-mente, anunciado como sólido e irreversível.

Atenciosamente, – Edilson Baldez das Neves, Presidente da Fiema.

A SRA. ERIKA KOKAY (PT-DF. Sem revisão da oradora.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho aqui para dizer da importância do Programa Edu-

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cação Inclusiva: Direito à Diversidade, implementado pelo Ministério da Educação. Acho absolutamente fun-damental para que nós tenhamos uma cultura de paz.

Penso que devemos encarar cada ser humano como sendo igual em direitos. Isso é fundamental para que não vivamos mais em uma sociedade em que, quase todos os anos, cerca de 40 mil pessoas são assassinadas.

É importante que nós possamos, desde o banco escolar, dizer que homens e mulheres têm os mesmos direitos, que a sociedade é bela porque é diversa. Já dizia o poeta que, se por uma única gota de orvalho conseguimos ver todas as cores da natureza, não po-demos ver o ser humano apenas por uma cor.

Por isso, parabéns ao MEC pelo Programa de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Muito obrigada,

nobre Deputada.

Durante o discurso da Sra. Erika Kokay, a Sra. Rose de Freitas, 1ª Vice-Presidente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Manato, 2º Suplente de Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-lavra ao nobre Deputado Vanderlei Siraque, do PT de São Paulo, que disporá de 1 minuto para fazer seu pronunciamento.

O SR. VANDERLEI SIRAQUE (PT-SP. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, esta semana, estivemos em Rondônia, pela Subcomissão que avalia as obras do PAC. Visitamos a BR-429 e também as obras da Usina de Jirau, projetos de saneamento, tratamento de esgoto e tratamento de água da cidade de Porto Velho.

Brevemente, vamos apresentar o relatório para a nossa Comissão e para toda a Câmara dos Deputados.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Muito obrigado,

nobre Deputado.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Com a palavra

o Deputado Anthony Garotinho.O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, neste final de semana, o povo do Município de São João da Barra ficou escandalizado. Eu já havia feito denúncia sobre uma fita, que eu recebi aqui, na Câmara dos Deputados, em que a Prefeita do Município de São João da Barra, Sra. Carla Machado, havia encomendado uma pessoa para espancar uma assistente social da APAE até a morte. Fiz a perícia na fita. A voz era da Prefeita. En-caminhei a fita ao Ministério Público Estadual, à Polícia Civil e à Comissão de Direitos Humanos desta Casa.

Bom, a Prefeita foi para o rádio e me desmentiu. Só que, para minha surpresa, no sábado, enquanto eu dava entrevista numa emissora de rádio, o autor da contratação apareceu e confirmou tudo, ou seja, que foi contratado pela Prefeita, que a Prefeita, depois que ele foi ao programa falar, ofereceu-lhe inclusive 3 mil reais. O mais grave: que a Prefeita contratou a ví-tima em potencial, a assistente social – que hoje está andando com carro importado na cidade – para não levar o processo adiante.

Aí surge a denúncia mais grave: ele denunciou que foi contratado pela Prefeita outro cidadão, que es-tava ao seu lado, para colocar câmeras para filmar as pessoas que conversam com ela na casa dela. Exibiu fitas chocantes, nas quais há conversas dela com De-putados Estaduais, com Vereadores, com empreiteiros, combinação de licitação. Um escândalo!

É um verdadeiro caso – o nome dela é Carla Machado – da “Carlinha Cachoeira”. O Município de São João da Barra está chocado e nós vamos enca-minhar tudo isso para Polícia Federal, a fim de que tome providências.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Com a palavra o Deputado José Stédile.

O SR. JOSÉ STÉDILE (PSB-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a falta de vacinas H1N1 na Região Sul é uma festa para aqueles que vivem da exploração da saúde no Brasil. Hoje, vacinas que o Governo deveria distribuir são ven-didas a mais de 200 reais em nosso Estado. Acaba de falecer a 33ª pessoa no Estado do Rio Grande do Sul vítima da gripe H1N1.

Por isso, deixo a minha solidariedade e minha luta para que todo o povo da Região Sul seja vacina-do de gripe H1N1.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pala-vra, pela ordem, ao Sr. Deputado Onofre Santo Agostini.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados e povo brasileiro, fala-se muito do problema da saúde e que o Brasil vive momentos dramáticos. Ao longo desta minha gestão de Deputado Federal tenho procurado pautar a minha atuação com o claro objetivo de fazer justiça, não com as próprias mãos, que não é o meu feitio, mas no encaminhamento de propostas que tragam bem-estar à população, de forma indistinta.

Neste momento, faço referência a uma classe de trabalhador profissional que até agora não é reco-

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nhecida, mas que é de fundamental importância no trato com a vida humana, o nosso querido motorista de ambulância.

Motorista de ambulância – os senhores certa-mente concordarão comigo – é aquele profissional que, de alguma forma, se diferencia dos demais, em geral, graças à peculiaridade de suas atividades.

Nobres pares, trata-se de uma categoria de pro-fissionais que costuma passar 24 horas ou mais pres-tando serviço à sociedade, muitas vezes também no desempenho de suas funções em regime de plantão, envolvidos com a responsabilidade de conduzir pessoas com as mais variadas emergências médicas, pessoas com debilidade de saúde.

Algumas vezes tudo não passa apenas de uma simples remoção para realização de exames, outras vezes situações em que 1 quilômetro ou mesmo 1 minuto podem fazer diferença entre a vida e a morte.

É dura a rotina de um condutor, de um motorista de ambulância. Esse profissional muitas vezes sequer tem horário de folga e enfrenta com muita coragem as adversidades do dia a dia, tais como mudanças climá-ticas, congestionamentos etc. Isso sem contar a falta de estrutura que na maioria das vezes encontram nos locais de atendimento aos pacientes.

A proposta em que demos entrada nesta Casa do Congresso Nacional objetiva sanar a lacuna existente na legislação trabalhista no que se refere à profissão de motorista de ambulância.

Repito: esse profissional exerce função indispen-sável à sociedade e não há sequer uma unidade de saúde que possa dispensar a sua função. Ele o faz com dignidade, sabendo que transporta vidas, que neces-sita chegar ao hospital mais próximo com a celerida-de que o caso merece. Ele tem amor ao próximo, não podemos negar, quando desempenha a sua profissão. O motorista de ambulância, além de conduzir a pes-soa debilitada, tem que prestar outros tipos de ajuda e, geralmente, Srs. Deputados, o faz com muito amor.

O motorista de ambulância, que exerce seu tra-balho em condições reconhecidamente penosas e es-tressantes, não raro em risco iminente de vida, uma vez que necessita se desviar de trânsito intenso com agilidade para garantir o pronto atendimento daqueles que transporta, até agora, nobres pares, não possui uma legislação reguladora de sua atividade profissional.

Quando produzimos o projeto de lei, que atual-mente tramita nesta Casa, tivemos o claro desejo de garantir o respeito aos seus direitos trabalhistas. Trata--se, repito, de uma profissão importante entre tantas outras que foram regulamentadas no nosso País.

No projeto de lei de nossa autoria dizemos que é vedado ao empregador incumbir ao motorista de am-

bulância atribuição distinta da prevista em sua habilita-ção, salvo em situações de emergência nas quais seja necessário algum procedimento de primeiros socorros. Esse projeto quer exatamente garantir o respeito aos direitos trabalhistas.

Apenas para ratificar a necessidade de aprova-ção do projeto de lei que demos entrada recentemente nesta Casa, gostaria de destacar que no mês passa-do a 13ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte aprovou o pleito do Sindicato dos Condutores de Veículos de Transporte de Pacientes do Estado de Minas Gerais, autorizando a regularização de seu registro no Mi-nistério do Trabalho, o que havia sido arbitrariamente negado por aquele órgão.

A decisão foi prolatada pelo Juiz do Trabalho Subs-tituto da 13ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte-MG, Dr. Ronaldo Antonio Messeder Filho, que embasou sua sentença após analisar três jurisprudências relatadas pelos seguintes magistrados: Desembargador Sebas-tião Geraldo de Oliveira, da 2ª Turma Julgadora; Juiz Convocado Maurílio Brasil, da 5ª Turma Julgadora, e Desembargador Cesar Machado, da 3ª Turma Julga-dora. Ele já reconhece essa função que nós aqui, na Câmara dos Deputados, queremos reconhecer.

Graças ao posicionamento da Justiça do Traba-lho, que legitimou o reconhecimento da categoria no Ministério do Trabalho, temos a certeza de que esta-mos no caminho certo ao propor a regulamentação da profissão de motorista de ambulância para todo o País.

O exercício das atividades reguladas pela nos-sa proposta assegura a percepção de adicional de penosidade estabelecido em lei específica, caso o profissional não perceba adicional de insalubridade ou periculosidade.

Entende-se por atividade penosa a desempenha-da pelo profissional que exercer atividade de grande desgaste físico e psicológico que gere dano à saúde e que não esteja prevista nas atividades insalubres ou periculosas determinadas pelo Ministério do Trabalho.

O vínculo empregatício de motorista de ambulân-cia com hospitais, clínicas ou afins da iniciativa privada será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, sendo requisitos primordiais, além da escolaridade exi-gida pelo empregador, possuir a carteira de habilitação na categoria adequada para o exercício da profissão e os cursos de capacitação específicos.

A contratação de motorista de ambulância para atender hospitais públicos, postos de saúde e unida-des de pronto-atendimento mantidos pelo Governo Federal, será feita mediante concurso público, sendo também exigido para ocupação do cargo a escolari-dade estabelecida em edital, a carteira de habilitação e a aprovação nos cursos de capacitação exigidos.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27145

Outro fator importante contido na nossa proposta: os profissionais da atividade regulada têm assegura-do o direito à aposentadoria especial após 25 anos de efetivo exercício na respectiva atividade, se o regime de contratação for o estabelecido na Consolidação das Leis do Trabalho.

Com esse projeto de lei, espero fazer justiça a esse profissional que se dedica diuturnamente a pro-longar a vida do seu próximo e a dele também.

Instituir a profissão de motorista de ambulância é muito importante, porque este profissional realmente presta relevante serviço à sociedade. A profissão de motorista já é reconhecida. Nessa lei, propomos a re-gulamentação da profissão de motorista de ambulância.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a divulgação deste pronunciamento nos meios de co-municação da Casa e no programa A Voz do Brasil.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pala-

vra ao nobre Deputado Mauro Benevides, por 3 minutos.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o grande debate sobre os rumos do nosso crescimento econômico continua a ser fulcro de discussões pelas entidades do Governo Federal e ór-gãos representativos do empresariado brasileiro, numa ânsia de ver-se assegurado, sem delongas, a ascensão do Produto Interno Bruto em patamar superior a 2,5%, pelo menos na presente e ainda adversa conjuntura.

O Poder Executivo, Sras. e Srs. Deputados, tem--se esforçado para contribuir na linha de incentivos à indústria, reduzindo tributos, significativamente, com vistas a estimular o consumo e, por consequência, am-pliar os nossos padrões de desenvolvimento.

A Presidente Dilma Rousseff, em recente entre-vista à televisão, enfatizou que não se pode mensu-rar o crescimento de um país, de amplas dimensões como o nosso, somente na base das variações do PIB, como vem ocorrendo nos comentários dos analistas especializados.

Em São Paulo, o Ministro da Fazenda Guido Man-tega, em debate na FIESP, voltou a expor as nossas possibilidades de uma demanda mais expressiva do consumo, o que se refletirá na aferição dos números nas oscilações vindouras.

Por sua vez, o Comitê de Política Monetária, re-centemente, envidou mais um inequívoco esforço para diminuir em 0,5% a taxa SELIC, o que foi saudado, com euforia, por aqueles que acompanham a expansão de nossas atividades produtivas.

A China, nossa parceira no contexto dos BRICS, já sinalizou por uma melhor performance este ano, com base em definições ousadas, que principiam a refletir-se no mundo inteiro.

Enquanto isso, na esfera do euro, há uma consta-tação incerta em que pese a extraordinária articulação procedida por Angela Merkel, première da Alemanha e condutora, ali, dos entendimentos processados nes-se tocante.

O Brasil não pode deixar-se estagnar, do ponto de vista econômico, retrocedendo, desta forma, no elogiável posicionamento, já alcançado mundialmente, com aplausos de todos os nossos segmentos sociais, sequiosos por uma performance mais condizente com as nossas potencialidades.

Essa é a nossa manifestação.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Muito obrigado,

nobre Deputado.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pala-

vra ao nobre Deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba, que dispõe de 1 minuto na tribuna.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, 3 minutos.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o jornal O Globo de hoje traz, na página O País, uma matéria de extrema gravidade, intitulada Voto sob o domínio do medo, que diz que candidatos estão sendo proibidos por milicianos de adentrar algumas áreas, e outros, para fazer campanha, têm que pagar.

A Secretaria de Segurança, a Polícia Federal, o Comando Militar do Leste e o próprio TRE estão tomando providências para impedir que isso possa acontecer. É muito grave e mostra que nós temos que enfrentar o crime organizado.

Esta é a ação principal do Plano Nacional de Segurança Pública: o combate ao crime organizado; o combate às milícias armadas privadas; e o combate aos grupos de extermínio.

Nós verificamos que tal fato acontece não ape-nas no Rio de Janeiro, mas em outros Estados, onde o narcotráfico e o crime organizado impedem que as pessoas possam fazer campanhas livremente.

Este é o momento da liberdade, em que cada cidadão pode escolher livremente o seu vereador, o seu prefeito. Acontece que, em alguns lugares, há uma intervenção por parte dessas organizações criminosas, impedindo a livre manifestação do eleitor e também daquele que vai colocar o seu nome à disposição do debate, da discussão, chamando atenção das pesso-as, para que elas possam votar nas suas propostas.

Queremos parabenizar o Governo pelo Plano Nacional de Segurança Pública, que coloca como elemento importante o combate ao crime organizado,

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27146 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

ao narcotráfico, aos grupos de extermínio, às milícias armadas, aos milicianos.

Esse é um aspecto importante e nós não pode-mos ter uma postura diferente.

Nesse sentido, queremos parabenizar o Ministro José Eduardo Cardozo pelo lançamento do Plano Na-cional de Segurança Pública.

ARTIGO A QUE SE REFERE O ORADOR

O Globo – 16-7-2012Voto sob o domínio do medoAutor(es): Sérgio RamalhoUma semana depois do inicio do período eleito-

ral, milícias e facções criminosas já articulam estraté-gias para se beneficiarem do domínio territorial. Só os paramilitares mantêm 184 áreas no estado, segundo levantamento da Secretaria de Segurança. Em com-paração com as campanhas eleitorais anteriores, os grupos passaram a ser mais discretos na disputa por votos, mas não ficaram menos violentos ao exigir o pa-gamento de taxas aos interessados em panfletar em seus redutos. Prova disso é o cartaz rasgado no Con-junto Habitacional Dom Pedro I, em Realengo, na Zona Oeste, do qual restou apenas a moldura de madeira e parte do que parece ser um número de candidatu-ra. Episódios como esse, somados às denúncias que chegam ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) alertando para a existência de currais eleitorais em várias regi-ões, levaram o presidente do órgão, desembargador Luiz Zveiter, a criar uma força-tarefa para combater a atuação do crime organizado.

O grupo especial conta com representantes da Secretaria de Segurança, da Polícia Federal, do Co-mando Militar do Leste e do Departamento de Polícia Rodoviária Federal e fará a primeira reunião amanhã. Em pauta, ameaças relatadas por candidatos, como o Deputado Etadual Marcelo Freixo (PSOL), que dis-puta a prefeitura do Rio e presidiu a CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Rio, e a Vereadora Car-minha Jerominho (PTdoB), filha do miliciano Jerônimo Guimarães, o Jerominho, que tenta a reeleição, mas foi impedida de fazer campanha no antigo reduto do pai. Além de Jerominho, estão presos, no presídio federal de Catanduvas, o irmão e o tio dela, Luciano Guinâncio Guimarães e Natalino Guimarães, condenados a dez anos por formação de quadrilha. Jerominho foi verea-dor e Natalino teve o mandato de deputado cassado. Os principais inimigos de Carminha são ex-aliados do pai: o ex-PM Ricardo da Cruz Teixeira, o Batman, tam-bém preso; e Toni Ângelo Aguiar, que desertou da PM. O Disque-Denúncia oferece R$ 1 mil por informações que o levem à cadeia.

– Não tenho medo. Não vou ficar acuada, mes-mo que tentem me fazer desistir das eleições. Sei que existem covardes capazes de fazer perversidades com as pessoas _ disse ela.

Basta percorrer Campo Grande, território dispu-tado pelos grupos de Jerominho e Toni Ângelo, cuja principal fonte de lucro é o transporte alternativo, para perceber que o clima está tenso. Na Vila Bom Jardim, em Cosmos, de onde Carminha foi expulsa em 2088, quando era candidata a vereadora, ela continua não sendo bem-vinda:

– Na última vez que ela esteve aqui, nas elei-ções passadas, o pessoal arrancou os cartazes e os galhardetes dela. Carminha ainda não apareceu por aqui, mas se ela vier com o seu sapatinho de seda, vai acontecer o mesmo. É ela virar as costas para tira-rem tudo. Os moradores querem apoiar quem faz algo pela comunidade _ disse Jorge da Silva, presidente da associação de moradores.

A fim de evitar mal-entendidos, ele acrescenta logo que ninguém é proibido de entrar na favela para fazer campanha, mas a pintura no muro de um con-domínio da prefeitura na Rua das Amendoeiras, em frente à Vila Bom Jardim, denuncia quem manda por lá. No desenho, há o símbolo do super-herói Batman _ usado para identificar a área da milícia integrada por Ricardo da Cruz Teixeira _ e, embaixo, a palavra bem--vindo. Segundo moradores, o desenho foi feito há um ano, quando desabrigados do Morro do Bumba, em Niterói, e da Favela de Acari foram morar nos condo-mínios dá região:

– A milícia quis mostrar quem manda aqui porque havia gente de várias facções criminosas nos condo-mínios _ contou um morador que pediu para não ser identificado.

Outro desenho do Batman foi feito na parede de uma casa em frente à sede da Associação de Mora-dores da Vila São Jorge, também em Cosmos. O pre-sidente da associação, Dilson Arena, nega a influên-cia de milicianos e diz que pichações são “brincadeira dos meninos”.

Carminha chegou a protocolar as ameaças na Câmara dos Vereadores. A Secretaria de Segurança confirmou o fato e explicou que ela “alega risco de vida em razão de sua atuação política”. O mesmo ocorreu com Freixo. Segundo a secretaria, as ameaças chega-ram pelo Disque-Denúncia, enfatizando que tomasse cuidado em áreas sob influência de milicianos. Na úl-tima semana, o candidato apareceu cercado por PMs em Bangu e na Rocinha, um cuidado redobrado por parte da secretaria. O deputado confirma que candi-datos a vereador por seu partido também foram abor-

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27147

dados em favelas dominadas por milícias. Ele admite não se sentir seguro ao fazer campanha nesses locais:

– Não adianta o TRE pedir a proteção do Exército apenas no dia da eleição se, durante todo o período de campanha, esses grupos criminosos fazem o que querem – disse ele.

Com 12,9 mil moradores, o Conjunto Habitacional Dom Pedro I, em Realengo, é um exemplo de curral eleitoral das milícias. Segundo moradores, os parami-litares exigem o pagamento de uma taxa para permitir que políticos façam corpo a corpo no conjunto, que já foi reduto do tráfico de drogas.

A atuação dos milicianos não se restringe à Zona Oeste. Preso em agosto de 2009, acusado de chefiar o maior grupo paramilitar em atividade na Baixada Fluminense, o sargento PM Juracy Alves Prudêncio, o Jura, lançou como candidata a vereadora em Nova Iguaçu a mulher, Jeane Silveira Prudêncio (PTN). De uma cela no Batalhão Especial Prisional, onde cumpre pena de quatro anos, ele cuidou da candidatura. Jeane adotou o apelido do marido. Na eleição de 2008, Jura foi o segundo mais votado no município, com 9.335 votos. O miliciano, contudo, ficou sem a vaga porque seu partido à época, o PRP, não alcançou o quociente eleitoral. Em seguida, ele foi condenado por falsidade eleitoral pela inclusão de dados errados na prestação de contas.

Cientista político e juiz, João Batista Damasceno presidiu a 158a Zona Eleitoral, que abrange os bairros da Posse até Austin, áreas sob domínio de milícias, e diz não ter recebido qualquer denúncia de candidatos prejudicados à época. Um episódio relatado pelo juiz, contudo, mostra a influência exercida por paramilita-res na região. Damasceno lembra que, ao percorrer as seções eleitorais, acompanhado por uma promotora e dois PMs designados para a sua segurança, encontrou um veículo com propaganda de Jura em frente a um ponto de votação:

– Enquanto eu decidia a providência a ser toma-da, os policiais que nos escoltavam logo saíram em defesa do candidato, dizendo que Jura era da casa, um policial.

Em municípios com problemas, o Exército.Além dos milicianos, o TRE está de olho nas

disputas em municípios-problema como Magé, reduto da família Cozzolino, que domina a região há mais de 30 anos. Uma dinastia política levada a ferro e fogo, com ações clientelistas e cenas dignas de filmes de gângsteres. Veio de lá a denúncia de que haveria um atentado à bomba em uma zona eleitoral no mês pas-sado, o que motivou o presidente do TRE, Luiz Zveiter, a pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no último dia 2, a ajuda do Exército no combate ao crime orga-

nizado. Como reforço, a Divisão de Homicídio (DH) da capital vai atuar nos eventuais casos de assassinatos relacionados às eleições em Magé.

– O Exército não está vindo para suprir a carência da polícia. Pelo contrário, não queremos que os poli-ciais saiam de sua área de atuação, do seu cotidiano, só para ajudar o tribunal. O Exército será um plus para manter a ordem nos locais de votação. Não vamos tirar PMs das UPPs _ justificou Zveiter.

O Globo cruzou dados dos órgãos de inteligên-cia da Secretaria de Segurança e do TRE e mapeou algumas áreas conflagradas, como as sujeitas à atu-ação de criminosos _ sejam milicianos ou traficantes _; e cidades que recebem os milionários royalties do petróleo, onde a tensão eleitoral é enorme. Na capi-tal, a Zona Oeste se destaca com os bairros Campo Grande, Santa Cruz, Bangu, Sepetiba, Guaratiba, Vila Kennedy, Gardênia Azul e Rio das Pedras dominados por milícias. Também constam na lista bairros da Zona Norte, como Água Santa; além dos municípios de Du-que de Caxias e Nova Iguaçu. Há áreas de conflitos também no Complexo Petroquímico (COMPERJ), em Itaboraí; em Campos; e em Rio das Ostras.

– A população tem que saber que, quando estiver na cabine de votação, a consciência dela é a senhora de suas atitudes. O eleitor que se sentir desconfortá-vel tem de procurar o presidente da mesa _ aconse-lhou Zveiter.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-lavra ao Deputado Amauri Teixeira.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero ini-cialmente parabenizar todos os juazeirenses. A cidade de Juazeiro completou ontem 134 anos e é referência para nós, da Bahia. Juazeiro vive uma fase muito in-teressante, política e socialmente.

Sr. Presidente, quero fazer um apelo a todos os Parlamentares. Quando cheguei em casa, na quinta--feira, já encontrei um telegrama da Câmara convocan-do-nos para essas duas sessões. O telégrafo chegou primeiro que eu. Saí daqui na quinta e já havia um te-legrama convocando-me para estar presente às ses-sões de segunda e terça-feira.

Estou aqui e diversos colegas também estão. Espero que todos os Deputados possam cumprir sua obrigação.

Mas quero fazer um apelo, em nome dos produ-tores rurais, Deputado Heleno, V.Exa. que muito tem lutado pela suspensão imediata da execução da dívi-da desses produtores. Nós precisamos votar a Medida Provisória 565 para suspender a execução da dívida dos produtores.

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27148 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Em todos os lugares em que eu chego, na Bahia, em todas as cidades, eu sou procurado pelos produto-res, que estão aflitos. A Justiça está batendo à porta dos pequenos produtores para executar os seus bens, para executar as suas terras, por causa das dívidas que eles têm. Nós estamos passando por uma seca terrível, estamos vivendo um momento difícil no Nor-deste brasileiro, um momento de aflição.

Este Congresso não pode decepcionar o povo brasileiro, principalmente o povo nordestino, deixan-do de votar o parecer do Senador Walter Pinheiro so-bre a Medida Provisória nº 565, o qual recomenda a suspensão da dívida dos pequenos produtores rurais.

Precisamos fazer pequenos ajustes aqui no ple-nário. Deputado Heleno, V.Exa. e eu, que estivemos acompanhando de perto, que fizemos parte da Comis-são Mista que analisou essa medida, sabemos que precisamos fazer alguns reajustes no relatório.

Conversei com o Senador Walter Pinheiro, e S.Exa. me disse que concorda em que precisamos fazer alguns ajustes. Mas é preciso votar a MP 565, para que possamos aliviar um pouco o sofrimento dos nordestinos.

Eu faço um apelo a este Congresso no sentido de que, antes de viajarmos novamente para as nossas casas, votemos essa medida provisória. Não podemos viajar com a consciência tranquila se não cumprirmos aqui o nosso dever, votando principalmente a Medida Provisória 565.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-

lavra ao Deputado Heleno Silva.O SR. HELENO SILVA (PRB-SE. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, concordo com as pala-vras do Deputado Amauri Teixeira e assino embaixo. Nós temos a Medida Provisória nº 565, da qual sou Relator-Revisor.

Em nome do povo do Nordeste – Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, como o Padre Couto aqui nos lem-brou –, nós precisamos dar uma resposta às pessoas.

A Presidenta edita uma medida provisória, abre créditos para as pessoas e estas estão impedidas de contrair o empréstimo, e reclamam muito.

Nós temos uma medida provisória para transfor-mar em lei, que depende só do Plenário. Precisamos agilizar os trabalhos, ser rápidos. Eu estou em campa-nha no meu Estado, mas vim aqui atender à solicitação.

Esperamos votar essa lei, que beneficia muitos produtores rurais no Nordeste.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pala-vra ao próximo orador inscrito, Deputado Carlos Souza, pelo PSD, por 3 minutos.

O SR. CARLOS SOUZA (PSD-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero aproveitar esta oportunidade para homenagear um empresário da minha cidade de Manaus, no Amazo-nas, Ismael Bichara, que recentemente assumiu uma das entidades mais respeitadas, mais dignas do nosso Estado, que é a Associação Comercial do Amazonas – ACA, uma entidade centenária, que presta relevan-tes trabalhos, serviços não só à classe empresarial, à classe dos comerciantes, mas também na área social, em todo o Estado.

O empresário Ismael Bichara assume a diretoria já revolucionando aquela entidade, renovando todo o escopo de trabalhos a ser desenvolvidos, prestando, com isso, um grande serviço à sociedade manauara, à sociedade amazonense.

Quero também, Sr. Presidente, aproveitando este espaço, fazer um alerta ao Governo Federal. Tivemos uma grande enchente na cidade de Manaus, no Es-tado do Amazonas, onde os prejuízos foram imensu-ráveis. E agora, com certeza absoluta, teremos uma grande seca. Isso não é diferente do ano de 2009, no qual tivemos a maior enchente e, depois, a maior seca.

Portanto, eu estou aqui chamando a atenção do Governo Federal para que medidas preventivas sejam tomadas a fim de evitar maiores prejuízos na cidade de Manaus, no Estado do Amazonas, com essa possível grande seca que irá acontecer. Enfim, para que não sejamos pegos de surpresa e que a nossa população não sofra muito mais.

Obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-

lavra ao próximo orador inscrito pelo PP de Santa Ca-tarina, o nobre Governador Esperidião Amin.

S. Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna.O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP-SC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu fiz, há pouco, o registro dos 120 anos do Corpo de Bombei-ros Voluntários de Joinville e gostaria de adicionar que entreguei à Taquigrafia um encarte publicado no jornal A Notícia de Joinville, do dia 13 de julho, que eu gos-taria que fizesse parte daquele registro.

É uma homenagem a toda aquela organização que completou, eu repito, 120 anos de excelentes serviços e ao Presidente da instituição, o meu amigo Prof. Moacir Tomazi.

Mas eu ocupo o microfone, Sr. Presidente, para falar deste momento de greves. Hoje entraram em gre-ve, pelo que diz a imprensa, as agências reguladoras.

Eu vou me referir à Agência Nacional de Trans-portes Terrestres.

A concessão da BR-101 em Santa Catarina já não é mais caso de reguladora, é caso de polícia, já

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27149

é caso de Ministério Público, já é caso de Tribunal de Contas da União e de exigência do cumprimento de contrato. Se a greve vai prejudicar ainda mais a popu-lação alcançada pelas concessões das rodovias, aí eu me preocupo mais ainda.

Quero trazer particularmente a indignação da população de Balneário Camboriú, de Camboriú, de Itajaí, Penha e Piçarras na parte norte da BR-101 de Santa Catarina, onde essa desfaçatez faz com que se chame a concessionária e a agência reguladora pelo nome, mas pedindo desculpa a quem nos ouve – ou seja a ANTT e OHL, com o perdão da má palavra.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Muito obrigado,

nobre Deputado. Concordo com V.Exa., inclusive esse Parlamentar já entrou com um processo na AGU e no Ministério Público Federal para barrar a concessão no Espírito Santo por causa do que está acontecendo no Estado de V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-lavra ao próximo orador inscrito, o nobre Deputado Domingos Dutra, do PT do Maranhão, por 3 minutos.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, venho a esta tribuna para denunciar uma barbaridade cometida on-tem pelo Governo do Rio de Janeiro, que agride de forma brutal os direitos humanos.

Ontem o Deputado Chico Alencar me ligou já tarde – eu no Maranhão, ele no Rio – para dizer que ele estava acompanhando um despejo feito no Hos-pital Central do Instituto de Assistência dos Servido-res – IASERJ.

E hoje o jornal O Globo traz uma matéria reve-lando o que ocorreu, Deputado Nazareno, V.Exa. que é médico. O Governo do Estado do Rio de Janeiro, com camburões do Batalhão de Choque, com mé-dicos desconhecidos, fez a transferência forçada de cerca de 54 pacientes, inclusive 13 que estavam na UTI desse hospital.

Pelo que diz hoje a matéria de O Globo, os pa-rentes não autorizaram a remoção, foram contra; os pacientes não autorizam e os médicos do hospital também não autorizaram. O diretor do hospital, o Sr. Pedro Cirilo, afirmou que tal atitude era uma irrespon-sabilidade e pediu demissão do cargo. Mesmo assim esses pacientes foram transferidos, inclusive pacientes, Deputada Erundina, da UTI. Todos foram transferidos, acompanhados com camburões da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Isso é um crime contra a humanidade. Não se pode permitir que pacientes que não autorizaram se-jam transferidos. Inclusive, diz o jornal que muitos pa-cientes estavam dopados, zonzos, tontos, que os mé-

dicos que foram para o hospital eram desconhecidos da unidade hospitalar, porque os médicos do hospital foram contra, os parentes foram contra a transferência. Os pacientes não queriam ser transferidos, mas hou-ve essa transferência. Segundo os funcionários, uma verdadeira operação de guerra foi montada no Rio de Janeiro para transferir esses pacientes.

Eu, como Presidente da Comissão de Direitos Humanos, estou aguardando para hoje à tarde o rela-tório do Deputado Chico Alencar. Vamos peticionar ao Ministério Público Federal, ao Ministério Público Esta-dual, ao Conselho Estadual de Saúde, que baixou uma resolução contra a transferência. Vamos peticionar ao Conselho Nacional de Saúde e ao Conselho Nacional de Justiça, porque houve uma juíza no Estado do Rio de Janeiro que cassou uma liminar que proibia essa transferência indevida. Vamos encaminhar para o CNJ para que ele examine a legalidade, a oportunidade da decisão dessa juíza, que autorizou o Governo do Rio de Janeiro a transferir paciente, inclusive da UTI, acompanhado pela tropa de choque.

Isto é, se um Estado rico como o Rio de Janei-ro faz essa barbaridade, imaginem os nossos pobres Estados do Norte e do Nordeste do País.

Fica aqui, Sr. Presidente, essa denúncia. Anuncio as providências que vou adotar, em nome da Comissão de Direitos Humanos.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-lavra ao ilustre Deputado Leonardo Monteiro, do PT de Minas Gerais. S.Exa. tem 3 minutos na tribuna.

O SR. LEONARDO MONTEIRO (PT-MG. Sem revisão do orador.) – Saúdo o Sr. Presidente, as Sras. e os Srs. Deputados e também o povo do Timor-Leste. Temos presente aqui na Câmara dos Deputados, no Congresso Nacional, uma parcela da comunidade da-quele país irmão, que tive a oportunidade de conhe-cer. Ali também se fala a língua portuguesa. Portanto, nossa solidariedade, nosso apoio.

Desejamos a todos vocês muita força, para que possam, cada vez mais, engrandecer e fortalecer a democracia do seu país.

Sr. Presidente, quero também registrar a reali-zação da 43ª Exposição Agropecuária de Governador Valadares, a EXPOAGRO, atividade desenvolvida pela União Ruralista com o apoio da Prefeitura Municipal de Governador Valadares, cuja Prefeita é Elisa Costa.

A EXPOAGRO, sem dúvida nenhuma, mostra a força do trabalho da nossa região. Ainda ontem tive a oportunidade de visitar a Fazendinha da EMATER, que apresenta produtos da agricultura familiar.

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27150 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Portanto, parabenizo todos os agricultores, sobre-tudo à EMATER, instituição de apoio técnico à agricul-tura e à agricultura familiar. Parabenizo também todos os agricultores familiares que participam e promovem mais essa exposição agropecuária na cidade de Go-vernador Valadares, no Vale do Rio Doce.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Muito obriga-

do, Deputado.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Dando continui-

dade ao período de Breves Comunicações, concedo a palavra ao nobre Deputado Jair Bolsonaro, do PP do Rio de Janeiro, que dispõe de 3 minutos na tribuna.

O SR. JAIR BOLSONARO (PP-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a vergonha continua, e agora de forma escrachada. Livros didáticos começam a chegar nas escolas, como, por exemplo, Menino brinca de boneca? O prefácio do livro então é uma coisa sui generis, até porque quem o faz é, nada mais, nada menos, que a Sra. Marta Suplicy. E olhem o que ela diz aqui em alguns parágrafos:

“Num mundo no qual os papéis e as re-lações entre os sexos estão em vertiginosa transformação, nada mais propício do que o livro Menina Brinca de Boneca? (...)

Somente através da educação de nossas crianças é que conseguiremos mudar essa sociedade desigual.”

E termina aqui Marta Suplicy: “Já era hora de termos um livro infantil

dedicado basicamente ao questionamento dos estereótipos sexuais.”

Tem a ver até com a Presidente Dilma, não é? Dilma acabou de falar que o que vale não é o PIB, mas sim a educação das crianças. Sra. Dilma Rous-seff, educação homoafetiva para crianças de ensino fundamental? Ou V.Exa. é cega ou não quer ler. Afinal de contas, eu até fiquei feliz, quando V.Exa., no ano passado, disse que havia mandado recolher esse material. Ou V.Exa. estava falando da boca para fora, ou desrespeitaram a ordem de V.Exa. Chame Aloizio Mercadante e veja se ele está mantendo a política do Haddad, que sabemos que não decola em São Pau-lo, exatamente porque ele é o pai do kit gay. Então, o livro aqui é um convite ao homossexualismo infantil.

Um outro livro: Porta Aberta. Esse aqui é mais radical ainda. Ensina inclusive brincadeiras levadas ao estímulo homoafetivo, onde, por exemplo, uma das brincadeiras aqui é brincar de gavião. E tem a fotografia de um adulto e um menor pelados, brincando de ga-vião. Ensina a molecada brincar dessa forma, fazendo trenzinho nas escolas. E mais: o gavião come sempre

o menorzinho. Sra. Presidente, o Pibinho mudou ago-ra? Vale agora isso nas escolas?

Mais ainda: aqui no final do livro, entre tantas outras coisas, temos o jogo da memória. Que jogo da memória é esse? O jogo da memória, nesse caso, re-fere-se às diferentes famílias. Há famílias normais, há famílias de avó, filho e neto, mas há famílias de dois homens e de duas mulheres.

Agora, por que o MEC faz isso, Sr. Presidente? É muito simples. Em uma audiência pública realizada no dia 23 de novembro de 2011, com a participação do representante do MEC, Sr. Fábio Meirelles, e do repre-sentante da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, Sr. Beto de Jesus, o representante do MEC foi bem claro – e o grande comprador de livros para a escola de ensino fundamental é o MEC – quando disse: “nós do MEC só compraremos livros que tiverem essas confi-gurações homoafetivas”.

Ou seja, o MEC está patrocinando e obrigando que as editoras renomadas, como a FTD e a Editora Moderna... Eu acho até que os editores têm uma certa preocupação com isso, mas para venderem seus livros...

Só sobra um caminho para nós. Para concluir, Sr. Presidente. A maioria dos Deputados desta Casa, tenho certeza, é contra esse material. O caminho é fazer uma CPI para analisarmos o conteúdo do mate-rial do ensino fundamental, e o que acharmos que for impróprio, que seja remetido ao Ministério Público. E está decidida a questão. Não há outro caminho.

Se deixarmos essa coisa continuar como está, a Sra. Maria do Rosário vai impor, como está fazendo no programa dela, cota para professor homossexual em escola de ensino fundamental, estágio remunerado para jovem LGBT, bolsa de estudo para jovem LGBT, e por aí afora. É essa a preocupação.

(O microfone é desligado.)O SR. PRESIDENTE (Manato) – Já deu 1 minu-

to, Deputado.Para concluir, Deputado.O SR. JAIR BOLSONARO – Obrigado pela aten-

ção. Voltaremos a esse assunto.Agora, Sra. Dilma Rousseff, pelo amor de Deus,

a senhora tem um neto, eu tenho uma filha de 2 anos de idade. A senhora não quer isso para o seu neto. Eu não quero isso para a minha filha.

Então, vamos retirar esse material de circulação. Chame a Sra. Maria do Rosário. Já que a senhora tem a fama de mandona, a gerentona, chame aí o nosso Ministro Mercadante. O Fernando Haddad também pode ajuda-la nesse tocante.

Isso começou em 2008, não foi agora. Vá V.Exa. fazer uma auditoria interna e tomar as providências que

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devem ser tomadas para a defesa da nossa família. Ou interessa à senhora a esculhambação da família brasileira? Parece que é isso o que interessa.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Obrigado, no-

bre Deputado.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-

lavra ao nobre Deputado Roberto Balestra, do PP de Goiás.

S.Exa. tem 3 minutos na tribuna.O SR. ROBERTO BALESTRA (PP-GO. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estamos aguardando a definição da Mesa sobre a votação da LDO, e essa notícia não chega. Enquanto isso, vamos aproveitar para reafirmar a necessidade de o Governo cumprir com obrigação da parte dele de empenhar as emendas, de pagar as que já estão prontas. Nós fica-mos aqui durante todo o ano aguardando essa solução e ela não chega.

Acho até razoável o que a Comissão Mista de Or-çamento está fazendo, essa obstrução branca. Como o Governo não dá resposta, a Comissão também deve criar o mesmo problema, para mostrar que nós depen-demos uns dos outros, ainda mais agora, em época de eleição. Todas as comunidades estão esperando uma decisão oriunda de Brasília, mas o Governo não dá essa decisão.

Existe uma máxima, Sr. Presidente, que diz: Go-verno não age, Governo reage. Acho que essa pres-são que está sendo feita através da Comissão Mista de Orçamento é realmente uma pressão legítima, para que o Governo possa reagir.

Eu sou da base do Governo, mas não estou su-portando mais, não tenho mais argumentos para levar aos Municípios com relação ao tratamento que o Go-verno vem dispensando a todos nós.

Então, sou solidário aos companheiros que es-tão, pela obstrução, tentando exigir do Governo o cum-primento de suas obrigações, o cumprimento de sua parte, porque a nossa já foi feita. Já votamos todas as matérias. Estamos empenhados em que o Governo te-nha sucesso, mas é preciso lembrar que nós também precisamos sobreviver e levar resultados aos nossos Municípios.

Continuo fiel ao Governo. Porém, neste momen-to, acho que a obstrução é o melhor caminho para o Governo entender que precisa dar resposta aos seus Parlamentares.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-lavra, no período de Breves Comunicações, por 3 mi-

nutos, ao nobre Deputado Anthony Garotinho, do PR do Rio de Janeiro.

O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, meus caros colegas Deputados, quero agradecer ao Deputado Domingos Dutra, do Maranhão, que subiu à tribuna, agora há pouco, para denunciar a covardia do Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, ao fechar, com a polícia, com o Batalhão de Choque, o Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro – IASERJ.

Quero esclarecer ao Deputado Domingos Dutra que esse é o quinto hospital que o Sr. Sérgio Cabral fecha. Ele já fechou o Hospital Municipal de Casimi-ro de Abreu, que fica na localidade de Barra de São João; fechou o Hospital da Polícia Civil; fechou o Hos-Polícia Civil; fechou o Hos-fechou o Hos-pital do Caju; e fechou o Hospital Pedro II. Esse é o quinto hospital que o Governador do Estado do Rio de Janeiro fecha.

Olhe, com toda a sinceridade, meu querido Depu-tado Lucena, meu querido irmão, as cenas que estão hoje nos jornais. São vergonhosas! Pacientes sendo retirados, à revelia dos médicos, por policiais; bombas de gás lacrimogêneo sendo jogadas nos corredores do hospital; funcionários se amarrando nas camas do hos-pital para não saírem de lá. E o Governador, covarde, de forma desumana... E o Secretário, desmoralizado.

Eu pergunto ao Brasil, que viu as cenas do Sr. Sérgio Côrtes que publiquei no meu blog e que, depois, foram reproduzidas por todos os grandes veículos de comunicação do Brasil: que moral tem um Secretário com um guardanapo amarrado na cabeça dançando “Na Boquinha da Garrafa”, em Paris, para fechar um hospital que pertence aos servidores do Estado do Rio de Janeiro?

Eu quero aqui desafiar, convocar: venham aqui a esta tribuna os Deputados da base de apoio do Sr. Sérgio Cabal! Venham aqui! Venham defender a co-vardia feita contra os funcionários do Estado do Rio de Janeiro! Onde estão os Deputados do PMDB do Rio de Janeiro? Venham aqui! Venham explicar por que ele fechou o Hospital da Polícia Civil! Venham explicar por que ele fechou o Hospital de Barra de São João! Ve-nham explicar por que ele fechou o Hospital do Caju, e, agora, o Hospital dos Servidores do Estado!

Essa vergonha, Sr. Presidente, está causando tanta indignação! É uma indignação nacional. Veja V.Exa. que, antes de eu fazer uso da tribuna – e eu já estava inscrito para falar –, o Deputado do PT do Ma-ranhão veio aqui falar. Onde estão os Deputados do Rio de Janeiro? O Deputado Paulo Feijó sei que está aqui. Ele, inclusive, me cedeu o horário dele, porque eu já tinha falado. O Deputado Zoinho também está aqui. Eu estou perguntando onde estão os Deputados

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do Rio de Janeiro que estão na boquinha do Governo Sérgio Cabral. Desses é que eu quero saber! Porque aqueles funcionários que tomaram gás lacrimogênio, aqueles pacientes que quase morreram – e alguns, como eu soube pelos médicos, até já morreram – es-tão ingressando com uma representação no Conselho Regional contra o Governador, porque os pacientes foram removidos contra ordens médicas.

O Governador passou por cima dos médicos! E botou para fazerem a remoção dos pacientes os poli-ciais do BOPE. Ora, isto não tem cabimento: usar po-lícia de elite para tirar doentes de dentro de hospital?!

Sr. Sérgio Cabral, o senhor, além de incompetente, além de desonesto, agora passa também a se inscrever no hall dos covardes contra as pessoas mais humildes.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-lavra ao nobre Deputado Valmir Assunção, que falará pelo PT da Bahia, por 3 minutos.

O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho também fazer uma denúncia. No Espírito Santo, há um pré-assentamento de sem-ter-ra que fica no Município de Presidente Kennedy. Um antigo fazendeiro resolveu amedrontar e ameaçar os pré-assentados, pulverizando a área do acampamento com agrotóxicos – 18 pessoas foram internadas, e há um Boletim de Ocorrência registrado na Polícia Civil.

A Comissão de Direitos Humanos tem de agir e tomar providência com relação a isso. Os agrotóxicos matam pessoas, porque o agronegócio os utilizam cada vez mais e com intensidade para obter mais lu-cro; e, agora, querem matar os sem-terra, utilizando-os diretamente sobre as famílias, para amedrontá-las, até porque aquela é uma área que já tem decreto de desapropriação – embora tenha imissão de posse, a propriedade está sendo disputada na Justiça.

Estou falando isso também para mostrar que, do outro lado desse processo de construção e afirmação da luta pela reforma agrária, no último sábado estive no Município de Arataca, Bahia, onde 63 educandos se formaram como Técnicos em Agroecologia. E para que Técnicos em Agroecologia? Justamente para tra-balhar uma forma diferente da que o agronegócio sempre fez no Brasil e na Bahia, para que possamos preservar o meio ambiente e, sobretudo, construir um projeto político que permita a sustentabilidade na re-gião do cacau na Bahia.

Isso mostra a determinação e a convicção dos assentamentos de reforma agrária no sentido de ter produção agroecológica dentro dos assentamentos.

Aquele foi um evento importante, bonito, com a participação de diversos Prefeitos da região, como a Prefeita de Camacan, Ângela, o Prefeito de Arataca, o

Prefeito de Jussari, e diversas lideranças, como o pre-sidente e diretores da AK, justamente para se reafirmar o assentamento como importante instrumento de de-senvolvimento para a região cacaueira no sul da Bahia.

Essa é uma medida importante na luta pela re-forma agrária. Quero parabenizar todos os organiza-dores, em especial o Luciano, que é o Diretor da Es-cola Milton Santos, e tantos outros. Aquele é o único Curso de Agroecologia que existe no Norte e Nordeste do nosso País. É uma parceria do Governo do Estado com os movimentos sociais, e é fundamental darmos continuidade a essa ação, Sr. Presidente.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELO ORADOR

Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputa-das, neste fim de semana, estive no assentamento Terra à Vista, em Arataca, região sul da Bahia, para prestigiar a formatura dos educandos do Curso Técni-co em Agroecologia no Centro Estadual de Educação Profissional Professor Milton Santos, que fica dentro do assentamento.

Foram 68 educandos em uma bonita e emocio-nante solenidade que marcou a formação da primeira turma de Agroecologia do Norte e Nordeste. Essa turma é simbólica e um divisor de águas na construção de um modelo de agricultura camponês, ecológico, sus-tentável, que será replicado em toda a região.

Destaco, desde já, o MST por ter solicitado ao Governo do Estado a execução de cursos, como o de Agroecologia, que possibilitem a pesquisa e a forma-ção de camponeses de toda a região. Destaco ainda o trabalho da Secretaria de Educação do Estado da Bahia e a parceria realizada com as Prefeituras de Arataca, Camacan e Jussari para a concretização e manutenção do centro de formação.

Segundo Maria Renilda, uma das responsáveis da Secretaria de Educação do Estado por acompanhar a formação desses educandos, a importância do Curso de Agroecologia está justamente na sua base referen-ciada no desenvolvimento sustentável do território e na visão ecológica de produção agrícola. Essa região, tão marcada pela ganância dos grandes cacaueiros, hoje conta com profissionais que têm a missão de im-plantar outro modelo de desenvolvimento, produção e trato com a terra, sob a forma familiar e cooperada. O próprio assentamento Terra à Vista é referência de produção Agroecológica, e sintonizado com a cultura camponesa na Bahia.

Essa é a melhor resposta que poderíamos dar àqueles que teimam em acusar os assentados da re-forma agrária de desmatamento, principalmente no

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Norte do Brasil. Acusações veiculadas pela mídia bur-guesa prontamente foram retificadas pelo INCRA. Se-gundo o órgão, os dados apresentados pelo Ministério Público e divulgados em matéria do Jornal Nacional incorporam áreas que não estão mais sob a adminis-tração do INCRA, como por exemplo, os Projetos de Colonização da década de 1970, bem como outros já emancipados. O processo de desmatamento vem diminuindo, principalmente desde a década de 2000. O desmatamento nos assentamentos da região teve uma redução de 66% em área, correspondente ao pe-ríodo de 2005 a 2011. Em 2011, esse desmatamento representou 18% do total desmatado. Portanto, não é verdadeira a afirmação veiculada de que o desmata-mento em assentamentos representa um terço, mas, sim, um quinto do total.

Agora, os movimentos sociais respondem, for-mando uma turma inteira de técnicos em Agroecolo-gia em um centro de estudos que tem a previsão de formar mais profissionais na área ano após ano. Es-ses 68 educandos, nos últimos 2 anos, aprenderam as modernas técnicas agrícolas aliadas ao uso correto no manejo do solo e na preservação ambiental com os 27 professores do Centro. A turma é composta por as-sentados, filhos e netos de assentados e por pessoas de fora do assentamento, outros trabalhadores rurais, filhos de agricultores familiares, pequenos agricultores, moradores dos Municípios de Arataca, Camacã, Pale-ninha (Distrito de Camaçã) e Pau Brasil.

Na formatura, contamos com a participação do Superintendente Regional do INCRA na Bahia, Mar-cos Nery, assim como do chefe da unidade avançada do INCRA em Itabuna, Elias Jacob, do companheiro Joelson do MST, que está à frente do assentamento Terra à Vista, da companheira assessora da Supe-rintendência de Formação Profissional da Secretaria Estadual da Educação, Maria Renilda, e do compa-nheiro e candidato a prefeito de Arataca, Rozano Sá, juntamente com os membros da Diretoria do Centro de Educação Milton Santos, como o Coordenador do Centro Luciano Oliveira, e da Universidade Estadual de Santa Cruz.

Para o Superintendente de Educação Profissional do Estado, Almerico Lima, mais do que uma simples comemoração, a formatura desses técnicos em Ara-taca “concretiza a passagem para um novo perío-do da vida dos jovens e adultos formandos, com inserção no mundo do trabalho na condição de técnico, iniciando um processo de uma ascensão social. Também é a reafirmação da escola pública como escola de qualidade, capaz de formar pes-soas humanas, cidadãos trabalhadores e sujeitos

de direito que contribuam com o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da Bahia”.

O Assentamento Terra à Vista surgiu com a ocu-pação da Fazenda Arataca, feita pelo MST, em 8 de Março de 1992, por 350 famílias, cuja imissão de posse só se deu em julho de 1994. Hoje o local, ocupado por 53 famílias, desenvolve um importante papel na área da educação agroecológica. Entre outras, a Escola Estadual Milton Santos está presente hoje na educa-ção de várias pessoas, acolhendo também alunos das cidades circunvizinhas (Camacan, Jussari e Itabuna) com os cursos de Técnica em Agroecologia e Técnica em Informática, Zootecnia e Meio Ambiente.

Hoje ela também desenvolve técnicas em viveiros com árvores específicas da Mata Atlântica, que po-dem ser vistas e conhecidas, pois se encontra aberta a visitas, como todo o Assentamento, que conta ainda com a área totalmente preservada de 313 hectares de Mata Atlântica.

O Assentamento Terra à Vista é um exemplo de como a reforma agrária é a solução para se por fim aos conflitos e desigualdades sociais no campo. É um referencial para a Bahia e para o Brasil.

Por isso vejo com satisfação iniciativas como essa, que revelam que a reforma agrária é uma ativi-dade que gera benefícios em todos os sentidos, desde a produção de alimentos, a geração de empregos no campo, a inclusão social de famílias de assentados, até a instituição de uma consciência ecológica que alia produção de alimentos, cultivo da terra com proteção ao meio ambiente.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, semana passada, a Radioagência NP noticiou uma grave denúncia de uso de agrotóxicos como arma con-tra assentados da reforma agrária no Espírito Santo. De acordo com o relato do dirigente estadual do MST no Espírito Santo, Marco Antônio Carolino, no último dia 3 de julho, o antigo dono da propriedade que deu origem ao pré-assentamento José Marcos Araújo, loca-lizado no Município de Presidente Kennedy, pulverizou a área onde agricultores ainda estão acampados com agrotóxicos, causando a contaminação e internação de 18 pessoas.

Os agricultores contaminados apresentam pro-blemas na pele, secreções no nariz e nos olhos. Uma mulher grávida de 5 meses acabou perdendo a crian-ça. Tudo está documentado em boletins de ocorrência registrados na polícia local, no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA e no Minis-tério Público.

O pré-assentamento tem a área de 1,3 mil hecta-res, localizado na Fazenda Santa Maria, considerada improdutiva pelo INCRA. Em 2009, o órgão anunciou

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a emissão de posse da área. Foi quando os sem-terra acamparam no local, para que o assentamento fosse consolidado. No entanto, o “dono” – entre aspas – das terras recorreu à Justiça. Até que a situação seja resol-vida, do total de área da fazenda apenas 14 hectares estão com os sem-terra.

Carolino ainda relata que o latifundiário costuma utilizar da violência como forma de intimidação. Caro-lino também relata que o latifundiário foi denunciado por tentativa de homicídio por conta da pulverização. A polícia investiga o caso, e aqui, na Câmara, vou enca-minhar esta denúncia para as Comissões competentes.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que divulgue este pronunciamento pelo programa A Voz do Brasil e de-mais meios de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Encontram-se

presentes no plenário Aires Cabral e Casilda Afonso, Assessores do Parlamento do Timor-Leste, que estão em estágio na Câmara dos Deputados.

Muito obrigado pela visita, fiquem à vontade e tenham um bom estágio!

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-lavra ao nobre Deputado Nazareno Fonteles, do PT do PI, por 3 minutos.

O SR. NAZARENO FONTELES (PT-PI. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, aqui nesta tribuna, tanto na semana passada, como em outras semanas, temos ouvido uma espécie de mantra pela redução da carga tributária. Eu sou um crítico dessa visão neoliberal, porque uma coisa é redistribuir a carga tributária para penalizar os mais ricos, que, no Brasil, pagam poucos impostos e tributos, e aliviar a carga tributária dos mais pobres. Mas, se não fosse a carga tributária, que já vem de go-vernos anteriores, que não conseguiram fazer o que os Governos Lula e Dilma fizeram... E cito os 17 milhões de empregos gerados até o ano passado, o Bolsa-Fa-mília, o PAA, o aumento do PRONAF, o Minha Casa, Minha Vida, o PAC, obras e mais obras na saúde, na educação, em interiorização das universidades, nas escolas federais. Ora, isso só foi possível – como as diversas MPs aqui, que custam milhões, para financiar diversos projetos; como a que está na pauta de hoje, para combater a estiagem – porque temos uma carga tributária razoável.

Os países que não têm essa carga tributária, como tenho acompanhado na questão da segurança alimentar e nutricional aqui na América Latina, não têm condição de implementar os programas exatamente porque têm uma elite perversa que não aceita pagar os impostos que devem, e que muitas vezes os sonegam; roubam o dinheiro do povo e ficam com o discurso que

levou à falência, nos Estados Unidos e na Europa. Por que aqueles povos estão com desemprego, em crise? Porque exatamente ouviram essa ladainha, esse man-tra perverso, de redução de carga tributária. O próprio Presidente dos Estados fica lá pedindo, pelo amor de Deus, que melhorem o sistema de saúde; e os ricos não querem pagar mais impostos.

Nos países escandinavos a carga tributária é de 50%. Pois nós ainda estamos abaixo de 40% – em 35%. Tem que se aumentar, para chegar a 50%, para se ter, de fato, a plenitude do bem-estar social e de uma distribuição mais equitativa.

De modo que fica aqui a nossa crítica veemente, porque isso é sinônimo de crise, de pobreza, de fome e de miséria.

Quero concluir, dizendo que esse programa, o Brasil sem Miséria, simboliza muito a característica do Governo da Presidente Dilma, e que vem do Governo Lula, na mesma linha. Nós queremos reiterar que é preciso, sim, redistribuir os tributos e os impostos. Mas reduzir a carga tributária é uma perversidade contra o povo. Os seus representantes nesta Casa devem respeitar as necessidades do povo, e não fazer um diagnóstico tão errado e tomar decisões nessa direção.

Por isso, aqui fica o nosso protesto e a nossa defesa da carga tributária no nível em que está, mas com a sua redistribuição, para se penalizar os mais ricos e aliviar os mais pobres.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

O Sr. Manato, 2º Suplente de Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pela Sra. Rose de Freitas, 1ª Vice-Presidente.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Saúdo os visitantes que se encontram em nossa Casa. É um prazer recebê-los aqui. Esta é a Casa de todos vocês.

Muito obrigada.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Con-

cedo a palavra à Deputada Luiza Erundina.A SRA. LUIZA ERUNDINA (PSB-SP. Sem revisão

da oradora.) – Sra. Presidenta, colegas Parlamentares, visitantes, telespectadores, há alguns dias o jornal O Globo e o jornal Correio Braziliense divulgaram no-tícia a respeito da forma de treinamento dos militares e membros da segurança pública no Distrito Federal. Policiais e militares são estimulados à violência, à tru-culência, ao desrespeito aos direitos humanos.

A propósito, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias divulgou nota de repúdio nos seguintes termos:

“A Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, face às denún-cias sobre cânticos de estímulo à violência e à brutali-

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dade em treinamentos de soldados de nossas Forças Armadas...

(O microfone é desligado.)A SRA. LUIZA ERUNDINA – Sra. Presidenta,

imaginei que o tempo seria de 3 minutos, exatamente para o qual me inscrevi.

Em todo caso, concluirei depois a minha fala para dar conta desta nota de repúdio da Comissão de Direi-tos Humanos, que denuncia a maneira de reproduzir e estimular a violência na formação de agentes públicos do Estado, diferentemente do que está ocorrendo na Argentina. O Ministério da Defesa daquele país está implantando nova estrutura de profissionalização dos militares, de formação profissional daqueles agen-tes do Estado, com foco na mudança de conceitos, introduzindo-os numa nova teoria do Estado, focada na defesa dos direitos humanos e no respeito a eles.

Lamentavelmente, no Brasil, essa formação se dá no sentido de reproduzir a cultura da violência, a opressão do Estado sobre os cidadãos, em absoluto desacordo com o avanço da sociedade civil quanto à defesa dos direitos humanos, do respeito à dignidade humana e da responsabilidade do Estado nos termos da Constituição, para que os agentes públicos de se-gurança e os membros das Forças Armadas liberem, de uma vez por todas, a sua consciência da cultura da dominação, da violência, da truculência e do des-respeito aos direitos humanos.

Incito os membros das Forças Armadas e dos órgãos de segurança pública a que aprendam com a Argentina e mudem a forma de educar e treinar os agentes do Estado, a forma de tratar a cidadania e o modo de aproximá-los da sociedade civil, que é co-locada exatamente numa outra dimensão, com outra preocupação, absolutamente respeitosa com os direi-tos humanos em nosso País.

Esta nota de repúdio, de autoria da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, exige, inclusive, que o Ministério da Defesa dê explicações, informe a essa Comissão a maneira como estão formando os profissio-nais militares e os profissionais de segurança pública.

Sra. Presidenta, obrigada pela tolerância.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com

a palavra, pela ordem, o Deputado Fabio Trad.O SR. FABIO TRAD (PMDB-MS. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, a representação popular, como fun-damento republicano do Estado Democrático de Direi-to, não pode confundir-se com conflitos ou confrontos político-partidários, sob pena, a toda evidência, de se desvirtuar a própria noção da democracia.

Neste momento, pesa sobre cada um de nós, Parlamentares, a grave e inadiável responsabilidade

ética e política de votar as Medidas Provisórias nºs 563 e 564, que configuram instrumentos absolutamente indispensáveis para que o Brasil possa enfrentar as concretas ameaças de erosão de nossa economia no contexto da crise econômica internacional.

É importante destacar a MP 563 como instru-mento eficaz de fortalecimento e modernização da economia, por meio da desoneração das empresas, da expansão das telecomunicações, do incentivo à inova-ção tecnológica e da consequente oferta de produtos e serviços para suprir demandas de alto significado humano e social.

Sra. Presidenta, não resta argumento plausível aos que tentam obstruir a votação da MP 563, sob risco real de graves danos à empresa brasileira, e ao preço de agravar fragilidades da economia nacional.

Protelar a votação da MP 563, permitindo que ca-duque toda essa instrumentação legal de alto alcance socioeconômico, será uma irresponsabilidade política a ser debitada ao Congresso Nacional.

O ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, em recente entrevista à revista Veja, ao responder pergunta sobre risco de o Brasil perder o rumo, disse: “Não acredito. Falaram muito por causa da mudan-ça cambial, mas é bobagem”. E coincide esse pro-nunciamento com recente manifestação da Presidente Dilma, que observou: “O PIB não é tudo”.

Concluo, Sra. Presidenta: o Brasil precisa de ho-mens e mulheres que sejam maiores e estejam acima de suas divergências político-partidárias. Afinal, o Bra-sil é a nossa tarefa, o Brasil é a nossa grande missão.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a re-presentação popular, como cânone da democracia e fundamento republicano, impõe aos membros do Congresso Nacional a responsabilidade de colocarem acima de posições ideológicas, ainda que legítimas, os interesses maiores da Nação. Que não podem, ja-mais, ser confundidos com instrumentos de confronto político-partidário, sob pena de se desvirtuar a própria democracia representativa.

Neste momento, pesa sobre cada um de nós, Parlamentares, o grave e inadiável compromisso éti-co e político de votar as Medidas Provisórias nºs 563 e 564, que configuram instrumentos absolutamente indispensáveis para que o Brasil possa enfrentar as concretas ameaças de erosão de nossa economia, no contexto da crise econômica internacional.

E aqui é importante destacar a MP 563 como ins-trumento eficaz de fortalecimento e modernização da economia, por meio da desoneração das empresas, da

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expansão das telecomunicações, do incentivo à inova-ção tecnológica e da consequente oferta de produtos e serviços para suprir demandas de alto significado humano e social.

Portanto, Sras. e Srs. Deputados, muito mais do que antídoto eficaz quanto à redução de danos da in-sidiosa crise internacional, a Medida Provisória nº 563, uma vez aprovada, consolida arcabouço legal que, além de desoneração, confirma redução do peso do Estado em setores estratégicos da economia.

Isso significa que não resta argumento plausível aos que tentam obstruir a votação da MP 563, sob risco real de graves danos à empresa brasileira, e ao preço de agravar fragilidades da economia nacional.

Sras. e Srs. Deputados, protelar a votação da MP 563, permitindo que caduque toda essa instrumenta-ção legal de alto alcance socioeconômico, será uma irresponsabilidade política a ser debitada ao Congres-so Nacional.

Para concluir, uma citação, que é também home-nagem e uma chamada à reflexão. Reconhecido nos Estados Unidos com prêmio equivalente ao Nobel, o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso faz, em en-trevista à revista Veja desta semana, uma análise de verdadeiro estadista sobre o atual estágio da economia brasileira. À pergunta sobre o risco de o Brasil perder o rumo, responde sem rodeios: “Não acredito. Fala-ram muito por causa da mudança cambial, mas é bobagem”. E coincidindo com recente pronunciamento da Presidente Dilma, observa: “O PIB não é tudo”.

Agora concluo: o Brasil precisa de homens e mulheres que sejam maiores que suas divergências, quando estão em jogo os legítimos interesses nacionais.

Muito obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com

a palavra o Deputado Professor Victório Galli. O SR. PROFESSOR VICTÓRIO GALLI (PMDB-

-MT. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, demais Deputados e Deputadas, é um prazer muito grande dirigir-me ao povo brasileiro. Nesta oportunidade, abor-do assunto que tem preocupado a todos: a espera dos pacientes portadores de câncer para se submeterem a radioterapia por meio do Sistema Único de Saúde – SUS.

Um conjunto de matérias veiculadas pelo Correio Braziliense sugere que há falta de aparelhos moder-nos e de mão de obra capacitada no SUS.

A radioterapia é necessária para tratar 60% dos casos de tumores malignos diagnosticados. Entretan-to, 85 mil pacientes não vão conseguir se submeter a radioterapia neste ano no Brasil, e os que conseguirem o tratamento terão de esperar, em média, mais de 110 dias para iniciar as sessões.

Segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde – OMS, o Brasil deveria possuir uma máquina de megavoltagem, o acelerador linear, para cada 600 mil habitantes, o que, para uma população estimada em 200 milhões de pessoas, resultaria em 335 máqui-nas; contudo, existem apenas 230 máquinas.

Amapá e Roraima não possuem nenhuma má-quina para atender a população. Além disso, em outros Estados, as máquinas estão concentradas nas capitais.

A preocupação com esse tema fez parte de re-cente decisão ocorrida no plenário desta Casa. Em 5 de junho, foi aprovada proposta que estabelece o prazo máximo de 60 dias, contados do diagnóstico médico, para o paciente começar a receber tratamento contra o câncer no Sistema Único de Saúde.

O texto aprovado é o de uma emenda do Relator pela Comissão de Seguridade Social e Família, o De-putado Darcísio Perondi, ao Projeto de Lei nº 3.887, de 1997, do Senado.

Segundo o Relator da matéria, atualmente, uma paciente com câncer de mama pode levar até 6 meses para começar a ser tratada. Nesse período, o que era um nódulo pode avançar para uma fase mais grave, e a chance de cura cai de 80% para 10%.

Na ocasião, a Deputada Carmem Zanotto lem-brou que o prazo de 60 dias resultou de um acordo possível com o Governo para se começar o procedi-mento necessário, mas afirmou que a intervenção po-derá ocorrer em tempo menor, em conformidade com o diagnóstico médico.

Cabe, pois, ao Ministério da Saúde, como gestor federal do SUS, coordenar as ações visando a supe-rar esse quadro.

Segundo informações divulgadas por esse Mi-nistério, serão investidos R$505 milhões, aproxima-damente, na rede de unidades oncológicas do SUS.

Os recursos vão ser aplicados em infraestrutura (R$325 milhões) e na compra de aceleradores linea-res, equipamentos de alta tecnologia usados em radio-terapia, além de outros acessórios (R$180 milhões).

Segundo o Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, o investi-mento faz parte de um plano mais amplo de fortale-cimento das ações de prevenção, diagnóstico e trata-mento do câncer.

Segundo ele, foram priorizados os cânceres de mama e do colo do útero, buscando ampliar o acesso a exames preventivos e ao tratamento de lesões pre-cursoras e iniciais.

As obras de infraestrutura e os equipamentos fi-nanciados pelo Ministério da Saúde serão destinados a ampliar tecnologicamente 32 unidades oncológicas que já oferecem radioterapia e criar outros 48 serviços.

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A compra dos equipamentos vai aumentar a ca-pacidade de atendimento do SUS em 20%, alcançando quase 100% da demanda nacional. Serão adquiridos 80 aceleradores no período de 5 anos, o que vai ex-pandir o acesso para mais de 28.800 pacientes, anu-almente. A produção nacional só será possível com a futura instalação de uma fábrica de equipamentos de radioterapia no Brasil, negociada entre o Governo brasileiro e uma empresa produtora.

A previsão é de que a fábrica esteja em atividade em 2015. Com isso, vai facilitar, ainda, a manutenção dos aceleradores lineares, que, hoje, precisam ser en-viados anualmente ao exterior para esse fim.

Espera-se que essas atividades sejam efetiva-mente realizadas para que esse quadro seja revertido.

Muito obrigado, Sra. Presidente.O SR. RICARDO BERZOINI (PT-SP. Sem revisão

do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Parlamen-tares, venho hoje à tribuna para registrar que o Con-gresso Nacional da CUT, na semana passada, em São Paulo, elegeu como Presidente da Central Única dos Trabalhadores o companheiro Vagner Freitas, bancá-rio, funcionário do Bradesco, com uma trajetória de lutas no sindicalismo bancário e na Central Única dos Trabalhadores, tendo sido Secretário de Finanças no último período.

Quero parabenizar e desejar ao Vagner boa sorte. Com certeza, ele vai se somar a toda uma trajetória de lutas da CUT para viabilizar um novo período à Cen-tral, discutindo os grandes temas dos trabalhadores do nosso País.

Quero também parabenizar o Artur Henrique, o ex-presidente, que durante 6 anos teve uma condu-ção muito firme, muito sensata; manteve um diálogo democrático com o Governo e com os empresários para a construção de novas relações de trabalho em nosso País.

E quero registrar, Sra. Presidenta, que estive sá-bado na 14ª Conferência Estadual dos Bancários de São Paulo, realizada pela FETEC-CUT/SP, que home-nageou Aluísio Palhano Pedreira Ferreira, funcionário do Banco do Brasil, como eu, até ser cassado pelo Ato Institucional nº 1, em 1964.

Lei o trecho da homenagem:

“Por duas vezes foi presidente do Sindica-to dos Bancários do Rio de Janeiro (a primeira delas em dezembro de 1958).

Em 1963 foi eleito presidente da CON-TEC (Confederação dos Trabalhadores dos Estabelecimentos de Crédito) e vice-presidente da antiga CGT.

Com o golpe de 1964, Aluísio teve seus direitos políticos cassados e passou a ser lite-ralmente caçado pelos órgãos de repressão.

Em fins de maio de 1964 asilou-se na Embaixada do México, indo posteriormente para Cuba. Em 1969, representou o Brasil no OLAS (Organização Latino-Americana de So-lidariedade), em Havana, Cuba.

Em 1970, regressou clandestinamente ao Brasil. Manteve contato com familiares por ocasião do casamento de sua filha. Em 24 de abril de 1970, ainda fez contato com a família. Depois desse dia, o silêncio” – nunca mais teve contato com ninguém.

“Em 1976 correram os primeiros boatos de sua morte, confirmados em 1978 através de carta de Altino Dantas Jr., seu companheiro de prisão, encaminhada ao Ministro do Superior Tribunal Militar, (...) denunciando o assassi-nato de Aluísio Palhano nas dependências do DOI-CODI da Rua Tutoia, em São Paulo, na madrugada de 21 de maio de 1971. Segundo esse relato, Aluísio esteve prisioneiro durante 11 dias, sofrendo as piores torturas. A Anis-tia Internacional confirmou esse depoimento.

(...) Os órgãos de segurança não reconhe-

ceram, até hoje, a prisão e a morte de Aluí-sio, e relatórios dos Ministérios da Marinha, Exército e Aeronáutica não fazem referências à sua morte.

O nome de Aluísio Palhano foi encontra-do, em 1991, no arquivo do DOPS/PS numa gaveta com a identificação ‘falecidos’.

Em 21 de maio de 1986, em sua home-nagem, foi inaugurada uma rua com seu nome, no bairro Campo Grande, no Rio de Janeiro, por indicação do Grupo Tortura Nunca Mais, do Rio de Janeiro.

Em 1994, foi outorgada a Aluísio Palha-no a Medalha ‘Pedro Ernesto’, da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, proposta pelo vereador Adilson Pires.

Em 2000, foi outorgada a Aluísio Palhano a Medalha “Chico Mendes de Resistência” pelo Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro, por indicação do Sindicato dos Bancários.”

Portanto, eu me somo à homenagem que a Fe-deração dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado São Paulo – FETEC-CUT/SP promove à memória de Aluísio Palhano, que foi barbaramente torturado e assassinado e que merece a nossa home-nagem como mais uma das vítimas da ditadura militar.

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A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com a palavra o Deputado Alfredo Sirkis.

O SR. ALFREDO SIRKIS (Bloco/PV-RJ. Sem revi-são do orador.) – Sra. Presidente, colegas Deputados, tanto na sua raiz grega quanto no seu ideograma chi-nês, a palavra “crise” é sinônimo de oportunidade. E a crise econômica internacional que nós vivemos neste momento – grave, produtora de desemprego, de mi-séria, de sofrimento humano – é, por outro lado, tam-bém uma oportunidade para se repensar a economia mundial e, no nosso caso, embora menos atingidos por essa crise, para repensarmos a economia brasileira.

Muito se falou na Conferência Rio+20 de eco-nomia verde. Mas isso, do ponto de vista do nosso Governo, ainda está muito aquém do que é necessá-rio, porque certamente há uma grande distância entre intenção e gesto.

Há pouco, o Deputado Fonteles fez aqui uma sé-rie de considerações, com as quais eu concordo em parte, sobre a questão tributária.

De fato, não é questão de se reduzir a carga tributária; é questão de se tributar melhor, tanto do ponto de vista social quanto do ponto de vista am-biental. Nós temos que substituir uma série de tri-butos, que são regressivos, tanto do ponto de vista social quanto do ponto de vista ambiental, por uma tributação que leve em consideração a intensidade das emissões de carbono.

Nesse sentido, foi um passo totalmente equivo-cado aquele do Governo de desonerar de uma série de tributos à indústria automobilística, inclusive sem lhe fazer exigências, que em outros países são feitas como contrapartida. Se fosse o caso, de fato, de se desonerar a indústria automobilística, o Governo te-ria que se exigir dela uma contrapartida. Em primeiro lugar, motores muito mais econômicos em termos de consumo de combustíveis, bem como inovações tecno-lógicas com vistas à redução de emissões e economia de energia. Mas nada disso foi feito. Simplesmente, o Governo presenteou a indústria automobilística com uma série de regalias.

Vou dar um exemplo muito claro de um caminho que poderíamos estar explorando, mas que não esta-mos. O Brasil poderia ser um país pioneiro na produ-ção de automóveis híbridos com álcool e eletricidade. No entanto, isso não é feito como exigência à indústria automobilística, e o PROÁLCOOL encontra-se aban-donado, embora cantemos loas a ele.

Essas são questões que precisam ser discutidas. É correto se ter políticas neokeynesianas no momento em que o neoliberalismo quer austeridade, quer cor-tes. É necessário que haja investimento público – mas

esse investimento público tem que ir na direção social e ambientalmente correta.

Então, eu exorto aqui o Governo a repensar esse aspecto. É necessário, sim, fazer investimento públi-co. É necessário, sim, manter a carga tributária de um país em desenvolvimento. Não podemos nos mirar no exemplo dos Estados Unidos, que cortam o imposto dos ricos em detrimento dos pobres e da classe mé-dia. Mas temos que discutir o conteúdo da tributação, a sua direção, enfim, o que nós queremos estimular na nossa economia.

Nós queremos estimular uma economia verde, uma economia de baixo carbono, uma economia que reduza as emissões de gás de efeito estufa, uma eco-nomia que contribua para o esforço mundial de com-bate às mudanças climáticas.

Penso que isso deva ser tema de discussão entre nós, Parlamentares, e também tema de uma profunda reflexão tanto da área econômica quanto ambiental do Governo Federal.

Muito obrigado.O SR. RONALDO NOGUEIRA (PTB-RS. Sem

revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, venho a esta tribuna para falar a respeito da Operação Deus Tá Vendo, que foi realizada pela Polícia Civil na cidade de Veranópolis, Estado do Rio Grande do Sul, sob a coordenação do Delegado Álvaro Luiz Pacheco Becker.

Quanto ao mérito da ação e sua eficácia, parece que atingiu seu objetivo. Porém, eu quero refutar, desta tribuna, a forma como a notícia foi publicada em alguns órgãos de comunicação em nosso Estado. No mínimo, a fonte da informação foi maldosa, ou o que vimos foi consequência da ansiedade de querer mostrar para a mídia o resultado de um trabalho, muitas vezes sem medir os danos que isso pode causar a terceiros, pois a informação foi incorreta, podendo denegrir a imagem de uma instituição religiosa que atua no Brasil há mais de 100 anos, está presente em todos os Municípios da Federação e tem mais de 20 milhões de fiéis: a Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

O programa SBT Brasil divulgou, às 19h45min do dia 12 de julho, esta notícia: “Quadrilha de pastores da Assembleia de Deus aplicava golpe no Rio Gran-de do Sul”. No dia seguinte, a notícia equivocada foi requentada pela Rádio Gaúcha, de Porto Alegre, pela Rádio Guaíba, de Porto Alegre, pelo jornal Correio do Povo, no Rio Grande do Sul, pelo jornal on-line O Povo, pelo Jornal do Brasil e por sites de notícias.

Eu acho muito estranho que, em outras opera-ções policiais, o nome dos meliantes criminosos não seja ligado a entidades religiosas a que pertençam ou que frequentem. A notícia não mencionou o nome dos

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criminosos, nem o fato de que um policial civil também foi vítima do golpe, mas deu ênfase muito forte a esta manchete: “Pastores são ligados à Assembleia de Deus”. Eu fico perguntando: a quem interessa essa notícia que denigre a imagem da entidade religiosa que mais cresceu nos últimos anos?

Os criminosos presos, Sra. Presidente, não per-tencem à Assembleia de Deus fundada pelos missio-nários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingrem, também não fazem parte do rol de membros da Convenção dos Pastores e Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus do Rio Grande do Sul nem integram as Igrejas Coir-mãs de Itajaí, Santa Catarina, e Ponta Grossa, Paraná.

Para ser pastor nessa Assembleia de Deus, a pessoa tem que ter vocação, conhecimento e notória conduta ilibada. Não é por possuir uma bíblia que al-guém é pastor. Também não basta frequentar uma igreja evangélica para ser pastor. A Igreja Evangélica Assem-bleia de Deus é rigorosa quanto ao comportamento, à conduta de seus obreiros e seus membros. Por esse motivo, criminosos não fazem parte dos seus quadros.

Nós queremos dizer, Sras. e Srs. Deputados, que o responsável pela notícia mentirosa receberá a devida representação, nos termos legais.

Sra. Presidente, solicito que este pronunciamento seja divulgado pelos órgãos de comunicação da Casa.

Obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com

a palavra, pela ordem, o Deputado Jhonatan de Jesus.O SR. JHONATAN DE JESUS (PRB-RR. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta tarde, envio boas notícias ao meu Estado, Roraima. No último dia 3, o Ministério da Saúde descentralizou os recursos para que a Prefeitura do Município de Caracaraí possa dar início ao proces-so de reforma do Hospital Irmã Aquilina.

Os recursos, no valor de 2 milhões de reais, fo-ram alocados no Orçamento Geral da União de 2012 por meio de emenda parlamentar de minha autoria. Priorizei a saúde, pois é um setor que muito me preo-cupa, pela falta de infraestrutura e de qualidade para que as pessoas que o servem possam trabalhar com legitimação. É uma área que demanda grandes esfor-ços políticos para que possa ser recuperada a infraes-trutura e possam os médicos trabalhar com qualidade.

O hospital de Caracaraí, Sra. Presidente, no ano passado, em razão das fortes chuvas, foi parcialmente destruído e sofreu graves danos estruturais, ficando com paredes rachadas e infiltrações – problemas inadmis-síveis em um hospital, que deve primar pela assepsia e evitar qualquer foco de contaminação.

Os recursos de 2 milhões de reais servirão para a reforma geral do hospital e ainda para a construção de uma área para depósito de resíduos sólidos.

A falta de infraestrutura no sistema público de saúde em Roraima se complica dia a dia. Nosso Es-tado, assim como os demais do País, não conta com serviço de saúde pública que atenda o setor com um mínimo de qualidade. E toda a população sofre com a precária prestação desses serviços.

Sra. Presidente, levo boas notícias também para o turismo de Roraima, que vem crescendo a cada dia. Consegui que fosse liberada outra emenda, de minha autoria, no valor de 5 milhões de reais, para a infra-estrutura turística da Capital Boa Vista. Os recursos serão usados para a reforma da Praça Ayrton Senna, considerada nosso cartão-postal, a fim de que ela possa ser revitalizada e volte a ser um ponto de linda arquitetura, como sempre foi no nosso Estado.

Com a verba da minha emenda, serão executa-das obras de urbanização, com instalação de bancos e lixeiras, conjunto de iluminação adequado ao espaço, quadras de área para futebol e vôlei. Também serão construídos um playground e área para equipamen-tos de ginástica e instaladas duas academias, sendo uma destinada aos da terceira idade.

Com a liberação dessas emendas, Sra. Presiden-te, cumpro duas promessas de campanha, o que me dá a certeza de estar no trajeto correto do meu mandato parlamentar: melhorar a qualidade de vida da popula-ção e levar mais desenvolvimento para o meu Estado.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta tar-de, envio boas notícias ao meu Estado, Roraima. No último dia 3, o Ministério da Saúde descentralizou os recursos para que a Prefeitura do Município de Cara-caraí possa dar início ao processo de reforma do Hos-pital Irmã Aquilina.

Os recursos, no valor de 2 milhões de reais, foram alocados no Orçamento Geral da União de 2012 por meio de emenda parlamentar de minha autoria. Prio-rizei a saúde, pois é um setor que muito me preocupa, pela falta de infraestrutura e qualidade dos serviços prestados pelo sistema público, causando, assim, sofri-mento à população. É uma área que demanda grande esforço político para sua recuperação.

O hospital de Caracaraí, no ano passado, em razão das fortes chuvas, foi parcialmente destruído e sofreu enormes danos estruturais, ficando com pare-des rachadas e infiltrações – problemas inadmissíveis

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em um hospital, que deve primar pela assepsia e evitar qualquer foco de contaminação. A unidade de saúde atende ao segundo maior Município do Estado, além de suprir as necessidades de outras localidades próxi-mas. Os recursos de 2 milhões de reais servirão para a reforma geral do hospital e ainda para a construção de uma área para depósito de resíduos sólidos.

A falta de infraestrutura do sistema público de saúde em Roraima se complica dia a dia. O Estado, assim como os demais do País, não conta com um serviço público que atenda o setor com um mínimo de qualidade. E toda a população sofre com a precária prestação desses serviços. Há evidente superlotação da rede pública, e as poucas unidades existentes care-cem de todos os tipos de recursos. A priorização dessa emenda para a reforma do hospital de Caracaraí será o pontapé inicial para a melhoria da saúde na região.

Levo boas notícias também para o turismo de Roraima. O Ministério do Turismo liberou, para em-penho, outra emenda minha, que destina 5 milhões de reais para incrementar a infraestrutura turística da Capital Boa Vista. Os recursos serão usados para a revitalização da Praça Ayrton Senna, considerada o cartão-postal da cidade. Com exuberante arquitetu-ra, decorada com fontes de água e vasta vegetação, a praça abriga o Portal do Milênio, marco da passa-gem do século XXI. O local encontra-se em precário estado de conservação. Revitalizar a praça é mudar a imagem da cidade, é retirar a percepção negativa de um abandono indesejável.

Com a verba da minha emenda, serão executa-das obras de urbanização, com instalação de bancos e lixeiras, conjunto de iluminação adequado ao espaço, quadras de areia para futebol e vôlei. Também serão construídos um playground e área para equipamen-tos de ginástica e instaladas duas academias: uma para a terceira idade e outra destinada a portadores de necessidades especiais.

Com a liberação dessas emendas, cumpro duas promessas de campanha, o que me dá a certeza de estar no trajeto correto do meu mandato parlamentar: melhorar a qualidade de vida da população e levar mais desenvolvimento para o meu Estado.

Muito obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com

a palavra o Deputado Luis Carlos Heinze.O SR. LUIS CARLOS HEINZE (PP-RS. Sem

revisão do orador.) – Sra. Presidente, colegas Parla-mentares, em primeiro lugar, uma triste notícia que recebi ontem. Em Não-Me-Toque perdemos um cole-ga, engenheiro agrônomo, produtor rural, uma grande figura humana, diretor da nossa cooperativa COTRI-JAL, o Schmitão.

Recebemos a informação ontem à noite, não ti-vemos a oportunidade de estar presente lá, mas faço esse registro nesta Casa, para que o Brasil todo tome conhecimento do ocorrido.

A COTRIJAL é hoje uma das maiores coopera-tivas brasileiras, é um orgulho para o Rio Grande do Sul e para o Brasil, para o sistema cooperativista. É o palco da EXPODIRETO, que hoje é uma exposição internacional, não apenas nacional.

Além do Nei Mânica, seu Presidente, a figura do Schmitão como diretor dessa cooperativa muito se deve também ao trabalho dele. Perde a COTRIJAL, perde a família e perde o Brasil uma grande figura humana, um excelente profissional.

Por isso registro, nos Anais desta Casa, o faleci-mento, o passamento do Schmitão, como era conhe-cido, cujo corpo foi enterrado hoje em Não-Me-Toque. Era engenheiro agrônomo, produtor rural e diretor da nossa cooperativa COTRIJAL.

Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho a dizer também que, amanhã, realizaremos audiência pú-blica em que estará presente, esperamos, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Ministério da Agricultura, Deputado Esperidião Amin, o Banco Central, a Con-federação Nacional da Agricultura e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura. Tratará de resolução emitida há 2 semanas pelo Banco Central. Ela dispõe sobre a cultura do fumo e vem restringir ainda mais a questão dos financiamentos.

Já temos problemas com a Convenção Quadro, já temos problemas com a Instrução Normativa nº 112, e agora vem a tal COP 5. A COP 5 representa uma pressão que o Brasil está sofrendo. Por isso, amanhã, queremos conversar sobre esse assunto.

No meu Estado, o Rio Grande do Sul, em San-ta Catarina, Deputado Esperidião Amin, e no Paraná, mais de 200 mil famílias de pequenos produtores vivem dessa atividade, e 90% desse fumo é exportado. Não podemos restringir a produção exatamente no momento em que a crise econômica está instalada no mundo, em que o crescimento das indústrias está decaindo e em que o comércio também dá sinais de que a eco-nomia vai mal. Como vamos, a esta altura, restringir essa atividade econômica extremamente importante, sobretudo para os três Estados do Sul? No Nordeste há uma região em que também se planta fumo, e ali eles também estão com problemas. Agora, nos Estados do Sul, é muito forte o problema para os produtores, para as indústrias e para quem nelas trabalha. São mais de 500 mil famílias envolvidas no processo.

Portanto, o assunto é extremamente relevante. E nós queremos saber as razões da sanção que, mais uma vez, estão sofrendo os produtores.

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O Ministro Mendes Ribeiro esteve conosco, na Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul, na última sexta-feira, discutindo o endividamento referente ao arroz. Lá estavam presentes represen-tantes da FEDERARROZ, do IRGA, da FETAG, da FAESC, Deputado Esperidião Amin, e também da Or-ganização das Cooperativas do Estado de Santa Ca-tarina, liderados pelo Bressan, que é o Presidente da Cooperativa Agropecuária de Tubarão. A preocupação deles é o endividamento. Vale para o Rio Grande do Sul e para Santa Catarina.

Para os arrozeiros, o Ministro já anunciou a pror-rogação, no caso do Banco do Brasil, dos custeios, que, em Santa Catarina, venciam no dia 15, ontem, mas haverá protelação até o dia 31 de outubro.

Precisamos, com urgência, resolver a questão do arroz, da soja e também da suinocultura.

Muito obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Vou

passar a palavra ao próximo orador, mas peço que agora se restrinjam a 3 minutos – a lista de inscritos aumentou significativamente –, para que todos pos-sam falar.

Com a palavra o Deputado Vanderlei Siraque.O SR. VANDERLEI SIRAQUE (PT-SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, cidadãos e cidadãs que assistem a esta sessão pela TV Câmara, lendo alguns jornais na área de economia, verifiquei que há duas grandes empresas que acreditam em nosso País. A primeira é a Votorantim, que anunciou que vai investir 15 bilhões de reais em 2012/2013. A outra empresa é a Vale, que também anunciou investimentos na ordem de 25 bi-lhões de reais. Isso é muito importante.

Por outro lado, li uma entrevista do Presidente do BNDES, o Prof. Luciano Coutinho, na qual ele afir-ma que falta ao setor industrial do Brasil é acreditar na economia nacional, acreditar que a crise não está chegando ao nosso País nem chegará. Até porque, Sr. Presidente, o modelo econômico brasileiro é diferente do modelo econômico europeu, do modelo econômico americano e do modelo econômico de outros países que estão em crise.

Então, o que está faltando é o setor produtivo acreditar no Brasil, como estão fazendo a Vale, que anunciou investimentos de 25 bilhões de reais, e o Grupo Votorantim, que anunciou investimentos de 15 bilhões de reais.

Nesta semana, com os Deputados Sibá Machado, Carlos Magno e Nilton Capixaba, visitamos a Usina Hi-drelétrica de Jirau, obra em que estão sendo investidos 12 bilhões de reais. Então, energia não está faltando, porque a Presidenta Dilma mandou investir. Aliás, isso

já vem desde o Governo Lula. Inclusive, em Rondônia, a Hidrelétrica Santo Antônio Energia já está iniciando a produção de energia. E outras tantas hidrelétricas estão sendo construídas em nosso País.

Ou seja, tem energia, tem recursos para investi-mento, tem capacidade tecnológica, tem trabalhadores qualificados e tem uma Presidenta que garante que o País esteja no rumo certo e que tenha uma economia forte, uma economia sólida, diferentemente dos países europeus, que, em vez de investirem, ficam aumen-tando os tributos e tirando os recursos dos trabalha-dores e dos aposentados. O Brasil está investindo no social e na produção, garantindo o desenvolvimento da economia nacional.

Era isso, Sra. Presidente.Solicito a V.Exa., Sra. Presidente, que o meu dis-

curso seja divulgado no programa A Voz do Brasil.Muito obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com

a palavra o Deputado Manato e, em seguida, os De-putados Paulo Feijó e Bohn Gass.

O SR. MANATO (PDT-ES. Sem revisão do ora-dor.) – Sra. Presidente, primeiramente, eu gostaria de fazer um registro sobre o plano que o Ministério da Educação anunciou este mês e que prevê curso de formação para professores que atuam na alfabetiza-ção das crianças.

Os docentes, Sra. Presidente, ganharão uma bolsa para participar das atividades, apesar de ser um valor pequeno – R$150,00 por mês. Essa forma-ção ocorrerá aos sábados, durante 2 anos, a partir de fevereiro do ano que vem.

Trata-se do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. O programa já foi publicado no Diário Oficial da União e depende agora da adesão dos Es-tados e Municípios.

Sra. Presidente, também foi feito um levantamento segundo o qual 44% das crianças na faixa de 8 anos não aprenderam o esperado em português. Em relação à matemática, o percentual foi de 57%.

Aproximadamente 315 mil professores deverão passar pelos cursos de formação, que serão dados em parceria com as universidades, prioritariamente as públicas. Também haverá material específico.

Consideramos muito bem-vinda essa atenção à metodologia de alfabetização, pois é no ensino fun-damental que está o maior problema que precisamos resolver.

O segundo registro, Sra. Presidente, diz respei-to à expectativa da sanção, pela Presidente Dilma, do projeto de lei que transforma o endividamento das universidades brasileiras em bolsas de estudo para alunos de escolas públicas. O Ministério da Fazenda

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recomendou à Presidente que vete os artigos que per-mitiam descontos adicionais nos débitos, de cerca de 15 bilhões de reais, das entidades de ensino superior com o Governo Federal. A expectativa é de que a ma-téria seja sancionada ainda nestes dias.

A partir da lei, 90% da dívida das universida-des, ou o equivalente a 13,5 bilhões de reais, serão transformados em bolsas de estudo para o PROUNI. O restante (10%) deverá ser pago em espécie no pra-zo de 15 anos, que começa a ser contado a partir de julho de 2013.

O Governo quer beneficiar, mais ou menos, 300 mil alunos com essa medida.

Essa ação, que ganhou o nome de Programa de Reestruturação e Fortalecimento do Ensino Superior, foi inserida na Medida Provisória nº 559, cujo Relator foi o Deputado Pedro Uczai, a quem parabenizo pela iniciativa. Sra. Presidente, o Governo Federal deveria considerar o impacto social de atender estudantes de escolas públicas que não têm condições de bancar uma universidade particular. Além disso, sem um pro-grama desse tipo, dificilmente o débito seria recebido pelo Executivo. Estamos viabilizando uma política so-cial que certamente trará grande impacto.

Essas duas medidas – o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e a sanção da lei que transforma o endividamento das universidades brasi-leiras em bolsas de estudo para alunos das escolas públicas – são duas providências sérias, e podemos ter a certeza de que a educação brasileira passará por uma verdadeira revolução.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado, Sra. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sra. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputa-dos, gostaria de fazer dois registros muito importantes, ambos relacionados com a educação.

O primeiro trata de um plano, anunciado este mês pelo Ministério da Educação, que prevê curso de formação para professores que atuam na alfabetiza-ção das crianças. Os docentes ganharão bolsa para participar das atividades. O valor não está fechado, mas a ideia é que docentes ganhem R$ 150,00/mês, para a formação aos sábados, por 2 anos, a partir de fevereiro do ano que vem.

Chamado de Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o programa já foi publicado no Diário Oficial da União, mas a proposta depende da adesão dos Estados e dos Municípios, responsáveis pelo en-sino fundamental público.

Quanto aos alunos, na faixa dos 8 anos, farão prova nacional em 2014 para verificar a eficácia da pro-posta. Até hoje, o País não tinha um exame oficial para medir se as crianças estavam sendo alfabetizadas ou não na idade correta. Iniciativa semelhante já foi feita pelo Movimento Todos pela Educação, que, em 2011, aplicou a primeira edição da Prova ABC.

Segundo o levantamento, 44% das crianças na faixa dos 8 anos (3ª série do fundamental) não apren-deram o esperado em português em 2011. Em mate-mática, a proporção foi de 57%.

Aproximadamente 315 mil professores deverão passar pelos cursos de formação, que serão dados em parceria com universidades, prioritariamente as públi-cas. Também haverá material específico.

Considero muito bem-vinda essa atenção à me-todologia da alfabetização, Sra. Presidente, pois é no ensino fundamental que está o grande problema que precisamos resolver.

Já discursei desta tribuna sobre a importância de investirmos na educação básica, sobretudo na al-fabetização e no ensino fundamental, com ênfase na 6ª série, uma série de transição. Por isso, vejo com bons olhos esse programa lançado pelo Ministro Alu-ízio Mercadante, da Educação.

É lógico que o valor da bolsa para os educado-res é baixo para atrair docentes para atividade extra-jornada, mas não podemos perder a esperança de ver nesse programa uma luz de esperança para o ensino fundamental.

O segundo registro, Sra. Presidente, diz respeito à expectativa da sanção, pela Presidente Dilma Rous-seff, do projeto de lei que transforma o endividamento das universidades brasileiras em bolsas de estudo para alunos das escolas públicas. O Ministério da Fazenda recomendou à Presidente que vete artigos que per-mitem descontos adicionais nos débitos, de cerca de R$ 15 bilhões, das entidades de ensino superior com o Governo Federal. A expectativa é de que a matéria seja sancionada ainda em julho.

A partir da lei, 90% da dívida das universidades, ou o equivalente a R$13,5 bilhões, serão transforma-das em bolsas do PROUNI. O restante (10%) deverá ser pago em espécie no prazo de 15 anos, que come-ça a ser contado a partir de julho de 2013. O Governo quer beneficiar cerca de 300 mil alunos com a medida.

A ação, que ganhou o nome de Programa de Reestruturação e Fortalecimento do Ensino Superior, foi inserida na Medida Provisória nº 559, cujo Relator foi o Deputado Pedro Uczai, a quem parabenizo pela iniciativa.

Nossa esperança era que o texto aprovado no Congresso Nacional fosse sancionado integralmente,

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27163

isto é, com a criação do PROIES, o estabelecimento do desconto de 60% sobre as multas das universida-des sem fim lucrativo e de 40% sobre as multas acu-muladas pelas demais.

A possibilidade de quitar uma dívida com bolsas de estudo é um negócio bastante vantajoso, tanto para as universidades endividadas quanto para os alunos que não têm condição de pagar as mensalidades. As entidades de ensino superior estarão utilizando a ca-pacidade ociosa para financiar dívida tributária.

O Governo Federal deveria considerar o impac-to social de atender estudantes de escolas públicas que não têm condições de bancar uma universidade particular. Além disso, sem um programa desse tipo, dificilmente o débito seria recebido pelo Executivo. Es-tamos viabilizando uma política social que certamente terá grande impacto.

Essas duas medidas – o Pacto Nacional pela Al-fabetização na Idade Certa e a promulgação da lei que transforma o endividamento das universidades brasi-leiras em bolsas de estudo para alunos das escolas públicas – são sérias, necessárias e vêm em momento muito oportuno. Com a aplicação de 10% do PIB na educação, como prevê o Plano Nacional de Educação, podemos ter a certeza de que a educação brasileira passará por uma verdadeira revolução.

Era o que tinha a dizer, Sra. Presidente.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com

a palavra o Deputado Paulo Feijó.O SR. PAULO FEIJÓ (Bloco/PR-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta Rose de Freitas, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, volto a esta tribuna para fazer um apelo ao Governo Federal no que se refere à Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT.

Tenho certeza de que a nota das empresas con-cessionárias das mais diversas rodovias em nosso País não é boa, e quero particularizar a concessão da BR-101, trecho que liga o Rio de Janeiro ao Espírito Santo. São 4 anos de experiência negativa. A concessionária Autopista Fluminense já arrecadou não sei quanto, mas não tem o mínimo de responsabilidade em cumprir o contrato assinado com o Governo Federal. Mortes acontecem diariamente naquele trecho rodoviário, e as obras parecem mais um marketing: ocorrem ao longo de algum trecho, mas em ritmo muito lento, até prejudicando o tráfego.

Hoje, para ir do Rio de Janeiro a Campos, dando tudo certo, leva-se no mínimo 4 horas e meia de viagem – dando tudo certo! Antigamente, antes da concessão, essa viagem durava entre 3 horas e 3 horas e meia.

Sra. Presidente, essas empresas não estão dan-do a mínima para Agência Reguladora! Na verdade, o

Governo Federal tem de rever a política das Agências Reguladoras. Nenhuma delas está conseguindo alcan-çar os resultados esperados, mas a Agência Nacional de Transportes Terrestres está horrorosa! A Presidenta Dilma tem que apertar mais e exigir mais responsabi-lidade dessas Agências.

Então, o meu apelo é para que a Agência Regu-ladora cobre da concessionária Autopista Fluminense a agilização dessas obras. Até agora, não foi entregue um quilômetro de pista duplicada e pessoas continuam diariamente morrendo nessa rodovia, hoje conhecida como Rodovia da Morte.

Este, Sra. Presidente, é mais um apelo que faço, esperando resultados, porque o Governo Fe-deral deve ao Brasil resultados em relação à política de privatização.

Obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com

a palavra ao Deputado Bohn Gass e, em seguida, a Deputada Perpétua Almeida e o Deputado Vitor Paulo.

O SR. BOHN GASS (PT-RS. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, ontem, 15 de julho, foi comemorado o Dia Nacional do Jovem Rural.

Atualmente, Sra. Presidente, todos nós estamos extremamente preocupados com a sucessão familiar, ou seja, a permanência dos jovens na atividade agrícola. É fundamental que tracemos um conjunto de progra-mas que possa dar a dimensão da multifuncionalidade e da pluriatividade agrícola, para que o jovem tenha a possibilidade de financiar sua terra, tenha a possibili-dade de trabalhar numa agroindústria tenha condições de trabalhar; para que o jovem formado em Adminis-tração ou Informática tenha condições de trabalhar nessas áreas no campo; para que as agroindústrias tenham condições de transportar sua produção, para que, enfim, possamos aumentar as compras públicas.

E estamos abrindo esse debate para que che-guem ao campo a tecnologia mais moderna do mundo, a Internet banda larga e todo o processo de educa-ção no campo, através do Pronacampo. Como disse a Presidenta Dilma, que o jovem universitário continue estudando não para ir embora, não, mas para ficar na atividade agrícola, contribuindo com o desenvol-vimento da sua região, para a melhoria da qualidade de vida e geração de renda e para a preservação do meio ambiente.

Então, Sra. Presidenta Rose de Freitas, uso este espaço para fazer uma homenagem aos nossos jovens rurais que, ontem, dia 15 de julho, tiveram seu Dia Na-cional da Juventude Rural.

E destaco ainda algo que me deixou muito satis-feito. O Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Gen-

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27164 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

ro, está implementando a lei do Plano Safra Estadual, proposta de que fui autor quando Deputado Estadual e que foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa – temos o Plano Safra Nacional e o Plano Safra Estadual. E o Governador anunciou este ano a criação de uma bolsa-permanência para o jovem. As-sim, o jovem que está cursando ensino médio na parte técnica da agricultura vai receber o uma bolsa mensal de R$100,00, para abrir uma poupança. E, no final do curso, quando o jovem tiver aprovado um projeto, com acompanhamento técnico, para permanecer na ativi-dade, ele poderá ficar com esse dinheiro.

Parabéns ao jovem rural do nosso País.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o que me traz a esta tribuna hoje é o anúncio que está sen-do feito, no meu Rio Grande do Sul, do Plano Safra Estadual 2012/2013.

Estou particularmente satisfeito, porque a lei que deu origem ao Plano Safra do Rio Grande é de minha autoria ainda nos tempos em que eu ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa gaúcha.

Foi o Governo do companheiro Tarso Genro que, no ano passado, colocou em prática a minha lei e fez o primeiro Plano Safra Estadual, que hoje chega à sua segunda edição.

E como vem acontecendo em nível federal com os Governos de Lula e de Dilma, também no Estado os recursos para o setor agropecuário vêm aumentando significativamente.

Para que os senhores e as senhoras tenham ideia, mais do que ampliar o acesso ao crédito rural por meio do BANRISUL, que oferecerá 1 bilhão e 700 milhões, o Governo de Tarso Genro reforçará iniciativas de fomento, assistência técnica, educacional, pesquisa e infraestrutura.

O BADESUL, nosso banco próprio de desenvol-vimento, disponibilizará 280 milhões de reais. O BRDE ofertará outros 250 milhões, e os orçamentos próprios das Secretarias completam investimentos de 2 bilhões e 400 milhões. Sim, o plano gaúcho está chegando à casa dos 2 bilhões e 400 milhões, senhoras e senhores.

Além disso, o plano apresenta novidades anima-doras: teremos medidas de prevenção e de combate aos efeitos da estiagem, inclusão produtiva e combate à pobreza extrema.

Acertadamente, todas as ações do Governo gaú-cho no setor da agropecuária estão sintonizadas com as políticas desenvolvidas em nível nacional.

Antes de apresentar o plano para o Estado, téc-nicos do Governo Tarso Genro reuniram-se com o Mi-

nistro Mendes Ribeiro, da Agricultura, Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário, e Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Aliás, os três foram convidados para comparecer à cerimônia de lançamento que aconteceu hoje pela manhã no Palácio Piratini.

Lamentavelmente, não pude estar lá para acom-panhar o ato, porque assumi, como representante desta Casa, a presidência da Comissão Mista que analisa a MP 571, do Código Florestal.

Mas quero destacar aqui o que a mim parece a grande novidade do plano gaúcho: a adesão do Rio Grande do Sul ao Programa Garantia-Safra do Gover-no Federal, que concede indenização a produtores em Municípios com 50% de perdas por motivos climáticos.

Sim, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, o Ga-rantia-Safra chegou ao Rio Grande, porque lá, embora ainda contemos com uma regular quantidade de chu-vas, temos sido acometidos por constantes estiagens que, por vezes, só são interrompidas por fortes tem-porais. E as duas intempéries atingem diretamente a agricultura e prejudicam de forma mais contundente os produtos familiares

Assim, o plano gaúcho anunciado hoje é para mim uma grande notícia.

E, embora eu tenha plena consciência de que há muito ainda a ser feito para a agricultura do meu Estado, devo dizer aos senhores e às senhoras que com os Governos de Lula, de Dilma e de Tarso foram enormes os avanços.

Por fim, quero fazer uma humilde sugestão a to-dos os senhores e senhoras: levem essa ideia adiante, estimulem os Parlamentares e os Governos Estaduais a também adotarem planas safras estaduais. Eu es-pero a chegada do dia em que o Plano Safra Nacional colabore e receba contribuições dos planos safras de todos os Estados brasileiros

Assim, de forma planejada, combinando as ações das instituições financeiras com as de pesquisa, de assistência técnica e com as Secretarias da área em cada Estado e fazendo isso em sintonia com as políti-cas públicas nacionais, poderemos organizar melhor a agricultura brasileira, aumentar a produção e a pro-teção das nossas lavouras e adotar mecanismos que nos permitam seguir como um dos celeiros do mundo.

Muito obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com

a palavra a Deputada Perpétua Almeida. Em seguida, Deputado Vitor Paulo e Deputada Benedita da Silva.

A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB-AC. Sem revisão da oradora.) – Sra. Presidenta, quero comuni-car a este Parlamento que retornamos recentemente – a Deputada Janete Rocha Pietá e eu – de viagem

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27165

oficial ao Timor-Leste, onde fomos na condição de ob-servadores das eleições ao Parlamento daquele país. Além da delegação brasileira, da qual fazíamos parte, delegações de outros países de língua portuguesa se fizeram presente, todos como observadores.

Encantou-nos muito a receptividade dos timo-renses com o Brasil. O Timor-Leste é o único país da Ásia a ter como língua oficial o português. Aliás, cons-titucionalmente, o Timor tem duas línguas oficiais, o português e o tétum.

Alegram-me os esforços do Governo brasileiro por estarmos, num continente estratégico como a Ásia, ali plantados e fincados, reforçando a língua portuguesa.

Este ano, o SENAI completa 10 anos de per-manência no Timor. Pedreiros, marceneiros e outros profissionais estão sendo formados pelo SENAI bra-sileiro. Neste ano, o Governo brasileiro vai entregar o SENAI ao Timor-Leste, reforçando sua presença naquele país de língua irmã. Há uma luta constante contra a Indonésia e outros países da região – até a própria Austrália – que querem retirar o português da Constituição timorense e incluir o inglês. Daí a neces-sidade de um reforço maior do Governo brasileiro, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores e de outras instituições nacionais, para reforçar o trabalho que ali vem sendo feito pelo nosso Embaixador e por outros órgãos brasileiros ali presentes.

A Comissão de Relações Exteriores da Câmara Federal tem um papel importante no sentido de reforçar nossas ações junto ao Parlamento timorense. Aliás, a Câmara dos Deputados já treina hoje mais de 17 pro-fissionais do Parlamento do Timor. É uma ajuda que o Congresso Nacional está dando àquele país irmão, o mais novo, com apenas 10 anos de existência, e o único da Ásia a ter como língua oficial a língua portuguesa.

Por isso, a importância e a necessidade de cada vez mais aprofundarmos nossas relações com aque-le país.

Muito obrigada, Sra. Presidenta.O SR. VITOR PAULO (PRB-RJ. Sem revisão do

orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Parlamentares, quero registrar que, na última sexta-feira, dia 13, esti-ve reunido com o Ministro, Marcelo Crivella, da Pesca e Aquicultura, e com representantes da Associação dos Homens e Mulheres do Mar – AHOMAR, no Rio de Janeiro.

A Associação dos Homens e Mulheres do Mar, fundada em 2007, representa mais de 1.800 pescadores artesanais dos sete Municípios da Baía de Guanabara: Magé, Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Itaboraí, São Gonçalo, Niterói e Guapimirim.

Na ocasião, os pescadores apresentaram reivin-dicações da pesca artesanal na Baía de Guanabara,

referentes à proteção e à investigação da morte de dois pescadores, lideranças dessa associação, ocorridas no mês passado, Sra. Presidenta. O Presidente da AHO-MAR, Alexandre de Souza, relatou a atual situação da pesca artesanal na Baía e pediu o apoio do Ministério da Pesca para garantir a segurança dos pescadores.

O principal questionamento dos pescadores re-fere-se a grandes empreendimentos no entorno das Baías de Guanabara e de Sepetiba. Segundo a cate-goria, essas empresas criam grandes zonas de exclu-são de pesca, além de despejar dejetos químicos nas baías, causando a poluição das águas e a mutação dos peixes, o que impede a sua comercialização. Os pescadores também denunciaram as ameaças cons-tantes feitas por milicianos, que seriam contratados por empresas que loteiam as águas do mar para negócios.

Para garantir a segurança dos trabalhadores, o Ministro da Pesca, Marcelo Crivella, disponibilizará duas lanchas para monitorar a Baía de Guanabara. Será criado um disque-denúncia e oferecido aten-dimento pela Superintendência da Pesca, de forma itinerante, para atender os pescadores do entorno da Baía de Guanabara.

Esperamos, portanto, que, por meio dessa atua-ção conjunta do Ministro Marcelo Crivella, dos órgãos ambientais e de entidades ligadas ao setor, possamos oferecer proteção e melhores condições de trabalho a estes homens e mulheres, os pescadores artesanais, que retiram o sustento do mar para suas famílias e merecem o nosso respeito e o nosso apoio.

Sra. Presidenta, nós temos visto o empenho do Ministro da Pesca, Marcelo Crivella, para dar dignida-de aos trabalhadores do Brasil, principalmente os do Rio de Janeiro.

Eu fui a Magé, a Caxias, nesse final de semana. Temos visitado a Lagoa de Araruama. Falei hoje com representantes de Araruama, Maricá. Nós temos visto o incansável trabalho que o Ministro Crivella tem fei-to para oferecer melhores condições de trabalho aos pescadores.

Neste fim de semana, vamos a vários Municípios entregar as escavadeiras que foram adquiridas pelo Ministério da Pesca para ajudar esses pescadores a criar seus tanques de aquicultura. Tenho certeza de que, com esse trabalho alavancado pelo Ministro Marcelo Crivella, vamos poder melhorar, e muito, a qualidade de vida dos pescadores e tornar melhor o pescado do nosso Estado do Rio de Janeiro e de todo o Brasil.

Muito obrigado, Sra. Presidenta.A SRA. BENEDITA DA SILVA (PT-RJ. Sem revi-

são da oradora.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Depu-tados, eu gostaria de fazer dois registros.

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27166 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Primeiramente, quero prestar uma homenagem a uma grande amiga falecida há 18 anos e que deu grande contribuição ao Brasil como uma das maiores intelectuais negras do País e do Partido dos Trabalha-dores: Lélia Gonzalez. Militante do Partido dos Traba-lhadores, Lélia conseguiu fazer com que tivéssemos maior referência da luta do povo negro brasileiro e que fossem constituídas secretarias e núcleos para promo-ver o debate a esse respeito.

Socióloga muito considerada, tive a honra de tê--la como minha orientadora política. Ela me emprestou seus conhecimentos para meus primeiros passos na Câmara dos Vereadores e para que pudesse chegar a esta Casa com embasamento. Ela falava diferentes línguas e levava a nossa luta, a nossa bandeira para o Brasil inteiro.

Sra. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a divul-gação, nos meios de comunicação da Casa, dessa ho-menagem que faço à grande socióloga Lélia Gonzalez.

Em segundo lugar, gostaria que esta Casa re-gistrasse nos Anais a íntegra de matérias sobre a transferência, pelo Governo do Estado e pelo INCA, de serviços e pacientes do Hospital Central do IASERJ e a apresentação de projeto do novo campus no local. Esclareço que existe um documento, com assinatura, em que o Hospital Central do IASERJ tomava ciência da transferência e no qual era comunicado aos familiares a possiblidade de visitar as novas instalações para onde o Governo estaria transferindo os pacientes. Portanto, a direção do hospital foi informada da transferência e assinou o documento, comprovando a ciência.

O Governo Federal investirá 500 milhões no novo campus integrado do INCA, que vai ampliar a assis-tência e a pesquisa do câncer.

A transferência de pacientes do IASERJ foi feita com o apoio de uma junta médica. Se houve algum exagero nesse momento – é justo que se proteste –, é possível que o movimento tenha enrijecido, já que o hospital atendia as comunidades daquela região. Mas, a bem da verdade, é preciso trazer fatos, para que os Parlamentares analisem como foi feita a transferência.

Esta semana, a Justiça havia suspendido a liminar que autorizava a remoção dos internados na unidade desativada e a desativação dos serviços do Hospital Central do IASERJ.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há 18 anos, o Brasil perdia uma personalidade que foi um exemplo de mulher negra que buscava direitos e igual-dade social para a população e comunidade negra: Lélia Gonzalez.

Assim como eu, ela cresceu em favela carioca, vindo de uma família humilde, de pai negro e mãe ín-dia. Entre 13 irmãos, foi a que, liderando, assumiu a bandeira contra o racismo.

Formada em Sociologia e considerada uma das grandes intelectuais negra do País, Lélia falava aber-tamente a todos da diferença de tratamento entre os brancos e os negros, focando sempre a questão da opressão e da exclusão. Filiada ao Partido dos Traba-lhadores foi uma grande referência teórica do Movi-mento Negro Unificado e do Instituto de Pesquisa das Culturas Negras.

Nossa história de vida cruzou na militância e nos movimentos na rua. Participamos de organiza-ções negras, seminários em busca da inserção social. Lembro-me de cada conquista no âmbito das políticas públicas para saúde, cultura e educação das relações étnico-raciais.

Lélia Gonzalez fez escola. Foi minha orientadora política, com Hermógenes, nas questões étnico-raciais. Emprestou seus conhecimentos em todo tempo de sua militância partidária ao mim e a Jurema Batista. Recordo-me ainda quando José Eudes e Lucia Arruda disseram-me: “Você tem que conhecer essa negra de inconfundível saber”. Confesso que me apaixonei. Lélia conhecia minha garra, limites, ousadia e sempre me estimulou a prosseguir.

Era muito luxo ter uma assessora especial da-quele nível. Mais do que isso, uma amiga carinhosa. Mesmo sendo praticante de outra religião, nunca faltou com respeito a minha crença e fé, e brigava com os que questionavam.

Falando vários idiomas, pode produzir e defender teses pelo mundo afora. Nós a chamávamos de “Abdias de saia”, por sua determinação e coerência na defesa das comunidades negras no Brasil e no exterior.

Mas ainda é preciso continuar resgatando as ori-gens e as tradições negras, para que todos consigam compreender a lógica da discriminação e se conscien-tizem da necessidade de pôr um fim ao preconceito e se posicionem a favor da inclusão social.

Assim sendo, registro minha homenagem a uma estrela da maior constelação do movimento negro bra-sileiro, Lélia Gonzalez. Dedico-lhe essa poesia inspi-rada nela, publicada em 1997 no livro Nós, mulheres negra, de minha autoria:

Tulipas, joias,Negras pérolas,Orquídeas, rosas,Belas e famosas.Olhos negros,Negro olhar.Fascinante,

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27167

Estonteante.Quente!Negra bonita, invadida, possuída.Sentida, magoada, doída.Ousada, rebitada, consciente, unida,Que sabe rir da vida.Mexe, remexe, requebra, rebelaDiz que vai, mas não vai.Com segurança, canta a esperança,Derruba os preconceitos,Escancara os sentimentos.e bota banca.

Muito obrigada.

MATÉRIAS A QUE SE REFERE A ORADORA

ImprensaGoverno do Estado e Inca detalham transfe-

rência de serviços e pacientes do Hospital Central do Iaserj e apresentam projeto do novo campus no local

Publicado em Segunda, 16 Julho 2012 16:39Veja documento com assinatura da direção do

Hospital Central do Iaserj tomando ciência da transfe-rência. Comunicado com datas e endereço também foi entregue para ser distribuído a pacientes e funcionários

O Secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, e o Diretor do Instituto Nacional de Câncer (INCA), Luiz Santini, apresentaram à imprensa, na manhã desta segunda-feira (16), o cronograma de transferência dos serviços do Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ) e o projeto de construção do novo Campus Integrado do Inca. A cessão do terreno do Hospital Central do laserj ao Instituto Nacional de Câncer foi feita pelo Governo do Estado em 2008 e, desde então, o cronograma de migração do serviço foi discutido entre Governos Fe-deral e Estadual, servidores, associações de pacientes e de moradores do entorno do atual Laserj.

Neste fim de semana, foi feita a transferência dos pacientes internados na UTI e nos leitos de enferma-ria e pronto-atendimento da unidade. Para realizar a migração, foi montada uma ação conjunta envolvendo mais de 40 profissionais entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais, equipe de humanização e bombei-ros. Uma junta médica analisou prontuários, exames e o estado clínico de cada paciente para determinar a condição de transferência.

_ Tudo foi feito de forma programada, seguindo orientações da Justiça. O tema foi discutido amplamen-te, com diversas audiências públicas. A transferência dos serviços seguiu um cronograma, e o material e os equipamentos estão sendo levados para outras unida-

des. A transferência dos pacientes foi feita de forma segura e sem nenhum ai intercorrência – explicou o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, durante a coletiva de imprensa.

Direção do Hospital Central do Iaserj foi informada da transferência e assinou documento, compro-vando a ciência

A transferência dos pacientes estava agendada para o fim de semana, com a ciência da direção da unidade. O detalhamento de datas e locais de atendi-mento foi, inclusive, publicado em jornais de grande circulação, como determinava a Justiça. Além disso, foi entregue à direção um informativo a ser distribuído aos pacientes e funcionários, com data, endereços e contato da Ouvidoria para que qualquer dúvida pudes-se ser tirada antes, durante e depois da transferência.

O serviço de ambulatório começará a funcionar na próxima semana no prédio Iaserj Maracanã. Para isso, a Secretaria de Estado de Saúde reformou o prédio, que estava desativado. O Governo do Estado também ampliou uma outra unidade do Iaserj, o Hos-pital Eduardo Rabelo, em Campo Grande. Os 30 leitos existentes inicialmente passaram a ser 120 e a unidade já é referência no tratamento do idoso em todo Estado do Rio de Janeiro.

Dois motivos levaram Governos Federal e Esta-dual a essa decisão: o aumento da demanda por tra-tamento de câncer no Rio de Janeiro e o fato de, des-de 1999, o servidor do Estado do Rio de Janeiro não mais contribuir para a manutenção do Iaserj, levando a uma redução drástica de produtividade na unidade Central. A função do Estado é investir os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) na saúde coletiva e não exclusiva de grupos de profissionais.

Governo Federal investirá quase R$500 milhões no novo Campus Integrado Inca, que vai ampliar a as-sistência e a pesquisa do câncer no Rio de Janeiro

O novo Campus Integrado do INCA, a ser cons-truído no local, irá reunir 18 endereços da instituição, reunindo assistência, ensino, pesquisa e informação epidemiológica, aumentando a capacidade de inter-nação em 22%.

– O Campus Integrado do INCA será o mais mo-derno Centro de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico em câncer da América Latina. Esse projeto é resultado do entrosamento dos diversos níveis de go-verno e foi feito de forma colaborativa _, disse Santini.

– É o maior projeto hospitalar público ou privado da história deste Estado. Não vamos abrir mão disso porque uns poucos funcionários não aceitam trocar de endereço _, completou Côrtes.

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Familiares foram informados e visitaram local onde foram criados os leitos de UTI para receber os pa-cientes

Na manhã de sábado (14), ao menos um familiar de cada paciente internado na UTI do Iaserj foi convi-dado a conhecer as instalações do Hospital Estadual Getúlio Vargas. O encontro serviu também para escla-recer dúvidas dos familiares, que mostram-se satisfeitos e tranquilos, após constatarem a boa estrutura do hos-pital e acolhimento humanizado. A obra de instalação dos novos leitos de UTI foi concluída este mês e lá os pacientes terão em uma estrutura mais possibilidades de atendimento, como equipes de neurocirurgia, que não existiam no Iaserj e são referência no HEGV.

Transferência de pacientes do Iaserj é feita com segurança e apoio de junta médica

Familiares foram informados e visitaram na ma-nhã de sábado (14) os novos leitos de UTI que passa-ram de 12 para 24. Governo do Estado reafirma seu compromisso de investir na saúde pública e coletiva.

O processo de transferência de pacientes e servi-ços do Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ) teve início neste fim de semana. Para realizar a migração, foi montada uma ação conjunta envolvendo mais de 40 profissionais entre médicos, enfermeiros, assisten-tes sociais, equipe de humanização e bombeiros. Uma junta médica analisou prontuários, exames e o estado clínico de cada paciente para determinar a condição de transferência. Dos 12 leitos de UTI existentes na unidade, onze estavam ocupados. Dez foram levados para os 24 novos leitos de UTI, construídos no Hospital Estadual Getúlio Vargas, para este fim. O 11o pacien-te internado, com múltiplos infartos e AVCs, não tinha condições de uma remoção segura e permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital do Iaserj.

Um outro paciente que estava internado em lei-to comum da unidade, foi avaliado pela junta médica como indicativo para UTI e também foi levado para o HEGV. A equipe do Getúlio Vargas recebeu todos os onze pacientes, fez nova avaliação na chegada e con-cluiu que a transferência foi um sucesso, segura e não alterou o quadro clínico destes pacientes.

Esta semana a Justiça suspendeu a liminar emi-tida em junho, autorizando a remoção dos internados na unidade e a desativação dos serviços no Hospital Central do Iaserj.

A cessão do terreno dó Hospital Central do Iaserj ao Instituto Nacional de Câncer foi feita pelo Governo do Estado em 2008 e, desde então, o cronograma de migração do serviço foi discutido entre Governos Fe-deral e Estadual, servidores, associações de pacien-tes e de moradores do entorno do atual Iaserj. Dois

motivos levaram Governos Federal e Estadual a essa decisão. O primeiro deles, o aumento da demanda por tratamento de câncer à população do Rio de Janeiro e a consequente necessidade de ampliar a capacidade de atendimento do Inca. O segundo, o fato de desde 1999 o servidor do Estado do Rio de Janeiro não mais contribuir para a manutenção do Iaserj, levando a urna redução drástica de produtividade na unidade Central. A função do Estado é investir os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) na saúde coletiva e não exclu-siva de grupos de profissionais.

Familiares informados – Na manhã de sábado (14), todos os familiares dos pacientes internados na UTI do Iaserj foram convidas a conhecer as instalações do Hospital Estadual Getúlio Vargas. Os que compare-ceram foram recebidos pelo diretor-geral Carlos Hen-rique Ribeiro, pelo chefe de Terapia Intensiva, Rogé-rio Silveira, e pela responsável pela Coordenação de Humanização da SES, Fabiani Gil. O encontro serviu também para esclarecer dúvidas dos familiares, que mostram-se satisfeitos e tranquilos, após constatarem a boa estrutura do hospital e acolhimento humaniza-do, A obra de instalação dos novos leitos de UTI foi concluída este mês e lá os pacientes terão em uma estrutura mais possibilidades de atendimento, como equipes de neurocirurgia, que não existiam no Iaserj e são referência no HEGV.

Os demais pacientes, internados na enfermaria do Iaserj, também tiveram suas famílias informadas. Os parentes que compareceram ao Hospital foram re-cebidos pela equipe de humanização, receberam to-dos os esclarecimentos e puderam escolher entre as vagas existentes na rede. Trinta e um pacientes de en-fermaria e do pronto-atendimento (SPA) foram levados para as seguintes unidades: Hospital Estadual Albert Scweitzer, Hospital Estadual Carlos Chagas, Hospi-tal Estadual Eduardo Rabelo (Iaserj Campo Grande), Hospital Estadual Melchiades Calazans e Hospital São Francisco de Assis,

Ambulâncias – Os pacientes foram transpor-tados em seis ambulâncias avançadas, aparelhadas com respirador, cardioscópio e bombas infusão, pró-prias para pacientes em estado grave. Outras quatro ambulâncias do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro levaram pacientes de baixa comple-xidade. As viagens foram monitoradas por médicos e enfermeiros, em sua maioria bombeiros com experi-ência em resgate.

Presença da Polícia Militar – Em sua decisão, a Juíza Simone Lopes da Costa determinou o uso de força policial para garantir a integridade dos pacientes durante a remoção. O Batalhão de Choque da Polícia

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Militar deu este apoio, de maneira pacifica e garantin-do a segurança de todos.

Iaserj segue funcionando em duas unidades – O ambulatório existente no Hospital Central do Iaserj passa a funcionar no prédio Iaserj Maracanã, localizado na Rua Jaceguai, na Tijuca, Para isso, a Secretaria de Estado de Saúde reformou o prédio, que estava de-sativado. O Governo do Estado também ampliou uma outra unidade do Iaserj, o Hospital Eduardo Rabelo, em Campo Grande. Os 30 leitos existentes inicialmen-te passaram a ser 120 e a unidade já e referência no tratamento do idoso em todo Estado do Rio de Janeiro.

População não perde serviços e ainda ga-nha leitos – Ao longo desses quatro anos desde a doação do terreno ao Inca, o Governo do Estado fez longo planejamento para que a população usuária do Sistema Único de Saúde não perdesse nenhum ser-viço. Os doze leitos de UTI do Iaserj foram dobrados, tornando-se 24 novos leitos no Hospital Estadual Ge-túlio Vargas. Além disso, os investimentos do Inca no local – da ordem de R$500 milhões _ garantirão não só mais possibilidades de tratamento de câncer, como também farão a revitalização do entorno da região. Um compromisso que fez parte do acordo.

O Governo do Estado dó Rio de Janeiro recebeu do Governo Federal, como contrapartida, o prédio onde funcionava o antigo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), que até o final do ano abrigará o Hospital Estadual do Cérebro.

O SR. VALDIR COLATTO (PMDB-SC. Sem revi-são do orador.) – Sra. Presidente, queremos levantar aqui uma discussão que vai acontecer nos dias 7 e 8 de agosto, que é a conclusão do Relatório da Medida Provisória nº 571, que trata do Código Florestal, vota-do pela Comissão Especial semana passada. Foram ressalvados os destaques e serão votados no mês de agosto.

Peço aos Deputados que façam uma reflexão, en-viem às suas bases o Código Florestal aprovado, a lei, a medida provisória, o relatório do Senador Luiz Hen-rique, façam uma análise do impacto no Município, no Estado e no Brasil também na aplicação desse projeto.

Parece que a questão política já foi mais ou me-nos encaminhada: o Senado votando favorável, a Casa votando novamente no mês de agosto. Precisamos ver o problema técnico. Como é que nós vamos aplicar esse Código Florestal dentro da porteira? Quanto vai custar isso? Quem vai pagar essa conta?

Já que a Rio+20 não quis pagar a conta da ques-tão do Código Ambiental no mundo, acharam o agricul-tor para fazer isso. Serão cortadas árvores para fazer 250 milhões de palanques a um custo de 15 bilhões de reais. Quem vai pagar essa conta nós precisamos saber.

É por isso que os Deputados e Senadores pode-rão discutir com a base agora no recesso. Devem pe-gar cada propriedade, levar o projeto e dizer: “Olhem aqui, façam um estudo técnico, quanto é que vai custar, o que irá acontecer na minha propriedade? Falem com os seus Prefeitos” – estamos agora em campanha eleitoral – “para saber como é que os futuros Prefeitos irão aplicar no seu Município o Código Florestal. Qual é o impacto que irá dar? Qual a área que será retirada? Quanto em imposto vai ser retirado da arrecadação, porque vamos ter menos área plantada? Quanto o Estado vai ter de impacto nisso?”

Nós vamos apresentar esse estudo para o Tri-bunal de Contas para que ele possa analisar na Lei 8.666 qual será o impacto tributário no Brasil, qual será o impacto da arrecadação e qual o valor que terá de ser bancado pelo produtor brasileiro. É disso que estamos falando, fazendo lei sem discutir o impacto que irá dar em 5 milhões e 200 mil propriedades, que serão obrigadas a fazer o Cadastro Ambiental Rural e será passado um pente fino nos órgãos ambientais, dizendo o que tem de ser feito para regularizar essas propriedades, seja em APP, Reserva Legal, isolamento das águas do Brasil, para que a pecuária não possa ter acesso direto à água.

Todo esse processo tem de ser analisado para que, daqui a pouco, não tenhamos uma surpresa, Sra. Presidente, de que os números não irão bater com aquilo que nós precisamos e queremos fazer.

Se o projeto tem que ser feito, se o Código tem que ser implantado, se tem que ser mudada a legisla-ção ambiental, não podemos apenas criar um cartório ambiental no Brasil. Até para plantar uma frutífera tem que ter licença ambiental – e é isso que está no proje-to –, criminalizando o produtor, fazendo com que ele pague uma conta e assuma uma conta que ele não vai poder pagar.

Os prazos são exíguos, e acho que precisamos refletir profundamente, para não acontecer o que acon-teceu com a lei que aprovamos nesta Casa, dos mo-toristas, que foi implantada e agora não se sabe o que fazer e se anuncia, dia 25 agora, uma grande greve de transporte no País, porque não é possível aplicar essa lei que aprovamos, que vai custar de 30% a 40% mais caro no frete.

Então, queria chamar a atenção, pedir à Presiden-te e a todos os Deputados que façam essa análise no seu Estado. Mandem o projeto para o Município, para o Vereador, para o Prefeito, para os agricultores do Brasil, e estudem, para os técnicos dizerem: “Olha, o impacto vai ser esse, o custo vai ser esse, e a con-ta vai ser essa”. Para que não tenhamos uma grande

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surpresa amanhã, pensando que estamos fazendo um grande projeto, votando um grande projeto, e, na ver-dade, estamos colocando uma obrigação impossível de ser cumprida pelos agricultores brasileiros.

Obrigado, Sra. Presidente.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com

a palavra, pela ordem, o Deputado Amauri Teixeira.O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, eu sei do esforço e da dificuldade que o Governador Wagner tem em relação à greve dos professores da Bahia, e quero deixar registrado aqui um pronunciamento meu a res-peito desse assunto. E quero também fazer um apelo ao Governador Wagner para fazer um sobre-esforço em prol do professorado. A educação na Bahia e no Brasil não é uma matéria qualquer, não é um assunto qualquer. É um assunto que envolve o desenvolvimento estratégico do Brasil.

Eu faço um apelo. A greve dos professores pode comprometer o ano letivo de 2013 e o ano letivo de 2014. Eu faço um apelo aos professores, ao Governador do Estado da Bahia e ao Secretário de Educação, no sentido de que façam um sobre-esforço para negociar e encontrar uma solução.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, os professores da rede pública estadual realizaram greves este ano em 15 Estados brasileiros. Em alguns Esta-dos a greve ainda perdura, como é o caso da nossa Bahia. Lá o movimento caminha para completar 100 dias, já prolongando, dessa forma, o cumprimento do calendário escolar de 200 dias/aula deste ano de 2012 para ser completado no ano de 2013, o de 2013 provavelmente em 2014, podendo ainda invadir outros anos futuros. Tudo vai depender do retorno e dos ca-lendários de reposição das aulas, que são pactuados após o retorno das greves.

Estima-se também que na Bahia a greve atinja mais de 1 milhão de estudantes. O Governo baiano adotou um mecanismo de reposição de aulas visando aos estudantes do terceiro ano e àqueles que prestam o concurso do ENEM. Mesmo assim, a situação continua delicada, pois se trata de uma situação emergencial, de um arranjo inédito e provisório.

No plano federal também vemos os professores das universidades brasileiras continuarem sua greve, que em algumas universidades já caminha para mais de 60 dias.

Todas essas greves são por salários e melhores condições de trabalho, pela realização de concursos públicos para preenchimento do quadro necessário e

ideal, bem como por melhorias nos espaços físicos e aquisição de equipamentos.

No plano federal, o Governo Dilma acertada-mente oferece ao movimento uma proposta de plano de carreira para os docentes brasileiros, que, eviden-temente, os professores debaterão em todo o País, e logo após responderão ao MEC, de onde se originou a atual proposta, se aceitam ou não.

Sr. Presidente, quero afirmar, com essa introdução e com base na minha militância de mais de 30 anos acompanhando o movimento dos servidores públicos brasileiros, muitos deles na condição de liderança do sindicato de servidores públicos, que, apesar dos inú-meros avanços verificados nos últimos anos, particular-mente nos Governos Lula e Dilma, entre eles concursos públicos nas mais diversas áreas do serviço público, criação de novas universidades em todo Brasil, criação de novos cursos, como o de medicina na Bahia, onde ficamos mais de 200 anos apenas com um único curso na Universidade Federal da Bahia, investimentos para qualificação da mão de obra docente em todo o territó-rio brasileiro e investimento em formação e educação profissional, ainda temos um longo caminho a ser per-corrido na estruturação deste Estado historicamente patrimonialista e desmontado cruelmente, no mínimo que possuía de políticas públicas, principalmente as voltadas para as parcelas mais necessitadas da nos-sa população, durante o período de hegemonia das políticas neoliberais no nosso País.

Quero afirmar também que compreendo a greve e solidarizo-me com os professores que se movimen-tam neste momento, no Brasil e na Bahia, em busca de melhores salários e da consolidação desse setor, que é tão estratégico para qualquer nação contem-porânea. Por isso, acredito que todos nós, Governos, instituições, professores e sociedade, devemos procu-rar com muita determinação e franqueza as alternati-vas para a situação em que ainda nos encontramos, pensando em aonde queremos chegar nos próximos anos e décadas.

Acredito, Sr. Presidente, que se conseguirmos realizar o debate franco e racional, definindo metas, avaliações, monitoramentos, e dividindo as responsabi-lidades que, neste e em outros setores, cabem a todos os entes envolvidos, vamos pouco a pouco minimizar os atuais problemas e caminhar para uma nova rea-lidade no nosso País, onde a Educação certamente vai alcançar o lugar estratégico que lhe cabe no Brasil.

Acredito também que tanto no Brasil quanto na Bahia nunca tivemos um ambiente político e institucional mais apropriado para essa empreitada, pois contamos com Governos originários dos setores populares, his-toricamente oprimidos, que, apesar das limitações de

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ordem orçamentária e fiscal, possuem a sensibilidade necessária para tocar com nossos trabalhadores essa difícil jornada, particularmente neste momento em que regiões importantes do mundo enfrentam os desdobra-mentos de crises anteriores e ameaçam arrastar-nos para esse enorme fosso.

Por fim, Sr. Presidente, quero reafirmar minha convicção no diálogo permanente e na busca de so-luções para os problemas dos trabalhadores, tanto os de ordem conjuntural como os estruturais, e para tanto tenho a convicção ainda mais fortalecida de que de-vemos ter a coragem de modificar radicalmente a es-trutura do Estado brasileiro, concebendo-a a partir de agora com uma natureza e um caráter voltados para a solução dos históricos problemas dos setores mais pobres da nossa Nação.

Muito obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Pastor Marco Feliciano.O SR. PASTOR MARCO FELICIANO (PSC-SP.

Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero aqui fazer um pronunciamento e dar como lido o discurso intitulado Aborto Clandestino, pedindo apenas que nossa Presidenta Dilma, que tem feito um trabalho brilhante, como uma verdadeira es-tadista frente aos graves acontecimentos econômicos mundiais, tome um pouco mais de conta da saúde em nosso País.

Já denunciei neste Plenário manobras de órgãos ligados ao Governo e governamentais, que agem na surdina, com ações que propõem o aborto, ou induzem mulheres a praticá-lo, vindo a oferecer instruções de como proceder para consumar tal aborto clandestino.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, peço à querida Presidente Dilma Rousseff, que, ultimamente, tem tido uma brilhante atuação, como verdadeira esta-dista frente aos graves acontecimentos econômicos em nível mundial, atingindo potências econômicas tradi-cionais, que reveja sua indicação da Ministra Eleonora Menicucci para o cargo de Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres e do Secretario de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Sr. Helvécio Maga-lhães, por motivo de terem firmado convênio entre o Ministério da Saúde e o grupo de estudos e pesquisas para despenalizar o aborto no Brasil.

Se a Sra. Presidente deixar de atender nossos anseios em relação a tão graves fatos, pode vir a ex-teriorizar perante este Deputado e o povo, o qual re-

presento, que S.Exa. falta com a palavra, em acordos previamente referendados.

Já denunciei neste Plenário manobras de órgãos ligados ao Governo e governamentais, agindo na sur-dina com ações que propõem o aborto ou induzindo mulheres a praticá-lo, vindo a oferecer instruções de como proceder para consumar um aborto clandestino e criminoso e oferecendo um cuidado médico pós-aborto. Estamos atentos para coibir qualquer manobra escu-sa que venha pôr em risco a vida desde a concepção.

Finalizo rogando a Deus que ilumine os corações dessas pessoas que estão entre nós, porque alguém lutou contra o aborto antes de elas nascerem. Portan-to, deixem esses pequeninos em paz, pois Ele mesmo ensinou que são do seu Reino.

Muito obrigado.O SR. COSTA FERREIRA (PSC-MA. Sem revisão

do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito a oportunidade para registrar o aniversário da segunda maior cidade do Maranhão, Imperatriz, que foi fundada em 1852, às margens do Rio Tocantins. É hoje um grande polo de desenvolvimento do Mara-nhão, principalmente do sul do Estado. Realmente, Imperatriz é um Município promissor que tem trazido prosperidade ao Maranhão.

Queremos então aproveitar este momento para, além de parabenizar o povo imperatrizense por mais um aniversário, reconhecer a grandeza do Município de Imperatriz para o Estado do Maranhão.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje a próspera e agradável cidade de Imperatriz, um orgu-lho a todo maranhense, está completando 160 anos de existência.

Fundada no sudoeste do Maranhão dia 16 de julho de 1852, às margens do Rio Tocantins, a cida-de de Imperatriz está a 640 quilômetros de São Luís. Acolhendo uma população de aproximadamente 250 mil habitantes, Imperatriz figura como a segunda maior cidade do Estado do Maranhão.

O Município de Imperatriz é estratégico para o equilíbrio do sul e sudoeste do Estado ao representar um ponto de convergência para investimentos e ne-gócios, que depois se disseminam por todos os Muni-cípios da região. O notável crescimento da indústria, do comércio, do turismo e da agricultura em Impera-triz a transformou num alento econômico para toda a região tocantina.

“Imperatriz é o maior entroncamento co-mercial, energético e econômico do Estado,

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sendo ainda o segundo maior centro popula-cional, econômico, político e cultural do Mara-nhão, e possui um posicionamento estratégico útil não só ao Estado, mas também para todo o Norte do País. Imperatriz está num cruzamento entre a soja de Balsas, no sul do Maranhão, a extração de madeira na fronteira com o Pará, a siderurgia em Açailândia e a agricultura fa-miliar no resto do Estado, com destaque para a produção de arroz, e também das futuras potencialidades como a produção de energia e celulose com a implantação da Hidroelétri-ca de Estreito.”

Essa leitura da Wikipédia ressalta o valor funda-mental de Imperatriz. A Governadora Roseana Sarney, reconhecendo esse potencial, destinou grandes inves-timentos para Imperatriz em todos os seus mandatos de Governadora, fato ampliado no atual. Portanto, tem papel preponderante no desenvolvimento de Imperatriz.

Infraestrutura urbana, saúde e saneamento bá-sico figuram entre as prioridades do Governo do Es-tado com o povo de Imperatriz. Há alguns meses, foram inaugurados na cidade a Unidade de Pronto Atendimento – UPA e o Hospital Materno Infantil. Foi terminada a duplicação da Avenida Pedro Neiva de Santana e inaugurado o Distrito Industrial, dentre ou-tros investimentos.

A população de Imperatriz merece os mais efu-sivos parabéns por mais 1 ano de existência de sua querida cidade. Parabéns a todos os imperatrizenses, naturais ou adotados!

Parabéns às autoridades civis, militares e eclesi-ásticas que têm cuidado da população e do patrimônio de Imperatriz.

Muito obrigado.O SR. RONALDO BENEDET (PMDB-SC. Sem

revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. De-putados, venho à tribuna desta Casa para chamar a atenção dos brasileiros e dos colegas Deputados para dizer que, levando em conta o momento em que vive o Brasil, com a economia mundial em dificuldades, ob-viamente, a Presidenta Dilma precisa do nosso apoio. Daí a necessidade de declarar aqui a presença de uma inimiga da nossa Presidenta: a burocracia brasileira, burocracia que não deixa fazer obras, que não deixa instalar usinas hidrelétricas, nem termoelétricas, que não deixa construir estradas, enfim, que não deixa o Brasil desenvolver-se.

É preciso, Sra. Presidenta, tomar medidas urgen-tes, ou seja, que a Presidente Dilma mande para esta Casa uma medida provisória para que se desburocrati-zem os atos de quem quiser construir, de quem quiser fazer a economia brasileira crescer, porque, hoje, es-

tamos amarrados diante dessa burocracia que sufoca o nosso crescimento. Este ano não vamos cumprir as metas de crescimento porque o Governo da Presiden-ta Dilma não vai conseguir gastar o dinheiro que quer gastar e de que dispõe em infraestrutura no País. Se não aproveitar ainda esses momentos que vive, de crescimento, por conta da agricultura e da mineração, o Brasil vai ficar para trás, porque não vai fazer o dever de casa no que diz respeito à infraestrutura.

Por isso, precisamos ser solidários à nossa Pre-sidenta. Que S.Exa. encaminhe para esta Casa, como encaminhou, soluções para construções da Copa do Mundo; que facilite construções de obras públicas neste País, obviamente sob a responsabilidade de homens honestos que ainda existem no Brasil.

O SR. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA.) – Sra. Pre-sidenta, o Município de Juazeiro, na Bahia, completou, no dia de ontem, 134 anos de emancipação política.

Aproveito a oportunidade para cumprimentar o Prefeito Isaac Carvalho, os Vereadores, a comunidade de Juazeiro, que comemoram os 134 anos do Muni-cípio festejando aquilo que considero a principal obra do gestor, Prefeito Isaac Carvalho, e da comunidade: a autoestima do Município, que está elevada pelas re-alizações dos últimos tempos.

O povo de Juazeiro está mais feliz – isto é notó-rio –, mais feliz pelo avanço que tem conquistado na área da saúde, reconhecida pelo Ministro, que recen-temente esteve lá, e pelo Estado da Bahia, como refe-rência de gestão de Estado; pelos avanços na área da educação – o gestor, recentemente, ganhou o prêmio Prefeito Amigo da Criança; pelos avanços em obras de infraestrutura e revitalização urbana, como a travessia da BR-407; pelas melhorias nos acessos dos diversos povoados. Portanto, são grandes realizações.

É claro que temos ainda muitos desafios. O nos-so projeto para a cidade é de longo prazo, com planos que vão deixar Juazeiro ainda mais bonita e agradável para seus moradores e para as pessoas que por ali passam. Sabemos que as políticas para a cidade in-terferem nas cidades circunvizinhas, repercutindo em toda a região do Vale do São Francisco É um projeto que vai em frente. Temos ainda que cuidar da fruticul-tura, atividade econômica relevante para Juazeiro e Petrolina.

Parabéns, Juazeiro! Parabéns a toda a sua po-pulação!

O SR. GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria aproveitar para convidar os companheiros do PSB.

Já estamos com 262 Deputados, número suficien-te para darmos início à Ordem do Dia. V.Exa., chegando a esta hora, sem dúvida, dará início à Ordem do Dia.

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Atingiu-se o quorum rapidamente. Já temos qua-se 300 Parlamentares na Casa. A base estará pronta hoje, sem dúvida, para votar as medidas provisórias de que o Brasil precisa. Elas são importantes.

Portanto, quero convidar todos os companheiros do PSB para estarem presentes em plenário agora, para começarmos essa que será hoje, sem dúvida, a grande maratona da votação das medidas provisórias.

A Sra. Rose de Freitas, 1ª Vice-Presi-dente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Marco Maia, Presidente.

O SR. RONALDO ZULKE – Sr. Presidente, V.Exa. me permite?

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RONALDO ZULKE (PT-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero fazer um breve re-gistro da audiência que tivemos agora há pouco com a Ministra Maria do Rosário, em que apresentamos o projeto trazido pela direção da Fundação Escola Téc-nica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Ham-burgo, para a construção do Centro de Referência em Educação Profissional para Pessoas com Deficiência no âmbito daquela Fundação.

Fomos muito bem recebidos pela Ministra, que assumiu o compromisso de levar a proposta, para dis-cussão, ao MEC e à Presidência da República.

Temos certeza de que, dessa forma, daremos uma grande contribuição para o Programa Viver Sem Limites, apresentado pela Presidenta Dilma Rousseff.

Dessa forma, portanto, fazemos a nossa sau-dação à Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo.

Era esse o nosso registro.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pela ordem,

tem a palavra o Deputado José Guimarães.O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, só para in-formar aos Deputados dos partidos da base, que en-tendem a importância das duas MPs, a 563 e a 564, que nós já temos quorum: quase 300 Deputados na Casa; e no Plenário já estão presentes 265 Deputados.

Portanto, já estamos prontos para iniciar a vota-ção e a conclusão da MP 563, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, senhores.

V – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DE-PUTADOS:

Partido Bloco

RORAIMA

Edio Lopes PMDB Jhonatan de Jesus PRB Total de Roraima 2

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Fátima Pelaes PMDB Janete Capiberibe PSB Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá 4

PARÁ

Beto Faro PT Cláudio Puty PT Lúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Valry Morais PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbZequinha Marinho PSC Total de Pará 6

AMAZONAS

Carlos Souza PSD Pauderney Avelino DEM Total de Amazonas 2

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Marcos Rogério PDT Marinha Raupp PMDB Mauro Nazif PSB Moreira Mendes PSD Natan Donadon PMDB Padre Ton PT Total de Rondônia 7

ACRE

Marcio Bittar PSDB Perpétua Almeida PCdoB Sibá Machado PT Taumaturgo Lima PT Total de Acre 4

TOCANTINS

Júnior Coimbra PMDB Lázaro Botelho PP Total de Tocantins 2

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Costa Ferreira PSC Davi Alves Silva Júnior PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDomingos Dutra PT Hélio Santos PSD

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27174 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNice Lobão PSD Paulo Marinho Júnior PMDB Ricardo Archer PMDB Sarney Filho PV PvPpsTelma Pinheiro PSDB Waldir Maranhão PP Total de Maranhão 12

CEARÁ

André Figueiredo PDT Antonio Balhmann PSB Ariosto Holanda PSB Eudes Xavier PT João Ananias PCdoB José Guimarães PT Mário Feitoza PMDB Mauro Benevides PMDB Total de Ceará 8

PIAUÍ

Hugo Napoleão PSD Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar PSD Marcelo Castro PMDB Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB Paes Landim PTB Total de Piauí 8

RIO GRANDE DO NORTE

João Maia PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Wagner PV PvPpsSandra Rosado PSB Total de Rio Grande do Norte 3

PARAÍBA

Damião Feliciano PDT Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB Nilda Gondim PMDB Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Paraíba 6

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAugusto Coutinho DEM Fernando Coelho Filho PSB Fernando Ferro PT Inocêncio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtb

João Paulo Lima PT José Augusto Maia PTB Luciana Santos PCdoB Pastor Eurico PSB Paulo Rubem Santiago PDT Silvio Costa PTB Vilalba PRB Total de Pernambuco 12

ALAGOAS

Celia Rocha PTB Givaldo Carimbão PSB João Caldas PSDB Joaquim Beltrão PMDB Maurício Quintella Lessa PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRenan Filho PMDB Rosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Alagoas 7

SERGIPE

Almeida Lima PPS PvPpsHeleno Silva PRB Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMárcio Macêdo PT Rogério Carvalho PT Total de Sergipe 5

BAHIA

Acelino Popó PRB Afonso Florence PT Alice Portugal PCdoB Amauri Teixeira PT Arthur Oliveira Maia PMDB Claudio Cajado DEM Daniel Almeida PCdoB Emiliano José PT Fernando Torres PSD Jânio Natal PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Carlos Bacelar PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Leão PP José Carlos Araújo PSD José Nunes PSD José Rocha PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosias Gomes PT Jutahy Junior PSDB Lucio Vieira Lima PMDB Luiz Alberto PT Márcio Marinho PRB Mário Negromonte PP Maurício Trindade PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbOziel Oliveira PDT

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27175

Paulo Magalhães PSD Sérgio Barradas Carneiro PT Sérgio Brito PSD Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia 29

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDimas Fabiano PP George Hilton PRB Geraldo Thadeu PSD João Bittar DEM José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJúlio Delgado PSB Leonardo Monteiro PT Leonardo Quintão PMDB Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMárcio Reinaldo Moreira PP Mauro Lopes PMDB Padre João PT Toninho Pinheiro PP Zé Silva PDT Total de Minas Gerais 15

ESPÍRITO SANTO

Iriny Lopes PT Lelo Coimbra PMDB Manato PDT Rose de Freitas PMDB Sueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo 5

RIO DE JANEIRO

Adrian PMDB Alessandro Molon PT Alexandre Santos PMDB Alfredo Sirkis PV PvPpsAnthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBenedita da Silva PT Dr. Adilson Soares PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEdson Ezequiel PMDB Felipe Bornier PSD Glauber Braga PSB Hugo Leal PSC Jair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB Jean Wyllys PSOL Leonardo Picciani PMDB Liliam Sá PSD Luiz Sérgio PT Miro Teixeira PDT Nelson Bornier PMDB Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtb

Pedro Paulo PMDB Rodrigo Bethlem PMDB Romário PSB Simão Sessim PP Vitor Paulo PRB Zoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio de Janeiro 26

SÃO PAULO

Aline Corrêa PP Antonio Bulhões PRB Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arnaldo Jardim PPS PvPpsBeto Mansur PP Carlos Sampaio PSDB Devanir Ribeiro PT Edinho Araújo PMDB Emanuel Fernandes PSDB Guilherme Campos PSD Jilmar Tatto PT João Dado PDT Jonas Donizette PSB Jorge Tadeu Mudalen DEM Keiko Ota PSB Luiza Erundina PSB Márcio França PSB Missionário José Olimpio PP Newton Lima PT Otoniel Lima PRB Pastor Marco Feliciano PSC Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPenna PV PvPpsRicardo Berzoini PT Ricardo Izar PSD Roberto de Lucena PV PvPpsRoberto Freire PPS PvPpsRoberto Santiago PSD Salvador Zimbaldi PDT Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbVanderlei Macris PSDB Vanderlei Siraque PT Vicente Candido PT William Dib PSDB Total de São Paulo 34

MATO GROSSO

Pedro Henry PP Professor Victorio Galli PMDB Valtenir Pereira PSB Total de Mato Grosso 3

DISTRITO FEDERAL

Erika Kokay PT Izalci PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuiz Pitiman PMDB

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27176 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Paulo Tadeu PT Reguffe PDT Ronaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Distrito Federal 6

GOIÁS

Flávia Morais PDT Íris de Araújo PMDB João Campos PSDB Leandro Vilela PMDB Magda Mofatto PTB Marina Santanna PT Pedro Chaves PMDB Roberto Balestra PP Rubens Otoni PT Sandro Mabel PMDB Total de Goiás 10

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Fabio Trad PMDB Geraldo Resende PMDB Total de Mato Grosso do Sul 3

PARANÁ

André Vargas PT André Zacharow PMDB Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dr. Rosinha PT Edmar Arruda PSC Hermes Parcianello PMDB João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB Luiz Nishimori PSDB Nelson Meurer PP Nelson Padovani PSC Odílio Balbinotti PMDB Osmar Serraglio PMDB Rosane Ferreira PV PvPpsRubens Bueno PPS PvPpsZeca Dirceu PT Total de Paraná 17

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsCelso Maldaner PMDB Décio Lima PT Esperidião Amin PP Jorge Boeira PSD Luci Choinacki PT Onofre Santo Agostini PSD

Pedro Uczai PT Ronaldo Benedet PMDB Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina 10

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Moreira PMDB Assis Melo PCdoB Bohn Gass PT Danrlei De Deus Hinterholz PSD Enio Bacci PDT Fernando Marroni PT Jeronimo Goergen PP José Stédile PSB Luis Carlos Heinze PP Luiz Noé PSB Marco Maia PT Paulo Ferreira PT Paulo Pimenta PT Renato Molling PP Ronaldo Nogueira PTB Ronaldo Zulke PT Sérgio Moraes PTB Vicente Selistre PSB Total de Rio Grande do Sul 19

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A lista de presença registra o comparecimento de 265 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Passa-se à apreciação da matéria sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Item 1 da pauta.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 563, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Votação, em turno único, da Medida Provisória nº 563, de 2012, que altera a alí-quota das contribuições previdenciárias sobre a folha de salários devidas pelas empresas que especifica, institui o Progra-ma de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veí-culos Automotores, o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Teleco-municações, o Regime Especial de Incenti-vo a Computadores para Uso Educacional, o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica, o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Defici-

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27177

ência, restabelece o Programa Um Compu-tador por Aluno, altera o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indús-tria de Semicondutores, instituído pela Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007, e dá outras Providências; tendo parecer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupos-tos constitucionais de relevância e urgên-cia; pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa, adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação desta e pela aprovação integral ou parcial das Emendas de nºs 1, 4, 6, 12, 13, 23, 29, 30, 41, 52, 56, 60, 64, 65, 67, 68, 71 a 75, 95 a 97, 100, 102, 112, 117, 118, 123, 124 e 146, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das Emendas de nºs 2, 5, 8 a 11, 14 a 22, 24, a 28, 31 a 40, 42 a 51, 53 a 55, 57 a 59, 61 a 63, 66, 69, 70, 76 a 94, 98, 99, 101, 103 a 111, 113, 115, 119 a 122, 125 a 130, 134 a 136, 138 a 141, 145, 147, 148, 150 a 166, 168, 169, 172, 173, e 175 a 183. As Emendas de nºs 3, 7, 114, 116, 131, 132, 137, 142, 143, 144, 149, 167, 170, 171 e 174 foram indeferidas liminarmente pelo Presidente da Comissão Mista e a Emenda de nº 133 foi retirada pela autora. (Relator: Senador Romero Jucá e Relatora Revisora: Dep. Rebecca Garcia).

PRAZO NA CÂMARA: 1º/05/2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

19/05/2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 15/08/2012RETIFICAÇÃO PUBLICADA NA EDIÇÃO

EXTRA DO DOU DE 4/4/12.RETIFICAÇÃO PUBLICADA NO DOU

DE 23/4/12.

COMISSÃO MISTA: Declaração incidental de in-constitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional n. 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucio-nalidade n. 4.029 (DOU de 16/3/12).

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Há, sobre a mesa, requerimento de retirada da matéria de pau-ta, assinado pelo Vice-Líder do PSDB, o Deputado Mendes Thame.

“Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos

do inciso VI do art. 117, combinado com item 1, alínea a, inciso I, do art. 101 do Regimento Interno, a retirada de pauta a Medida Provi-sória nº 563/12, constante da Ordem do Dia

da presente sessão. – Sala das Sessões, 16 de julho de 2012.

Antonio Carlos Mendes Thame – Vice--Líder do PSDB”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como ain-da não temos acordo para votação nem das medidas provisórias nem da LDO, vamos seguir o rito normal da sessão, para votação da medida provisória.

Volto a pedir aos Srs. Parlamentares que perma-neçam em plenário, para que as votações nominais possam acontecer também de forma rápida.

Na semana passada, estávamos levando mais de 1 hora e meia para fazer uma votação nominal de 257 Deputados. Então, peço aos Líderes que instruam a Assessoria a ligar para os Deputados, para que es-tes venham ao plenário e nele permaneçam, porque teremos inúmeras votações nominais durante a noite de hoje e o dia de amanhã.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar a favor do requerimento, Deputado Cesar Colnago.

O SR. CESAR COLNAGO (PSDB-ES. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, entendemos que esta é uma matéria de grande importância e que o debate é fundamental. Há pontos importantíssimos nesta medida provisória, e reconhecemos que ela tem fatores positivos. Mas o Governo precisa ter uma linha. Ele está completa-mente sem rumo.

Este é o nono pacote em que o Governo tenta consertar o rumo da economia, tenta sair do Pibinho em que se encontra, estimulando o crédito e adotando várias iniciativas, mas sem fazer aquilo que é o básico.

Não vivemos de medidas pontuais – e, aqui, na condição de médico, chamaria até de anabolizantes, pois, por seu intermédio, se tenta retomar o cresci-mento e o desenvolvimento da economia, mas ali na frente passa o efeito, ela emburaca novamente, e se vê que todas as medidas tomadas até agora, nesses nove pacotes, para buscar a sinergia para a indústria brasileira, não têm resultado em nada.

Por isso, entendemos que o Governo precisa discutir melhor esta medida – com voos curtos, como o voo da galinha, que não vai longe, ou medidas ana-bolizantes, não se chega longe. O paciente não sai da UTI, situação em que se encontra a nossa economia.

Portanto, Sr. Presidente, o PSDB entende que esta medida deve ser fruto de uma discussão profun-da, assim como a próxima, que tem fatores positivos, fatores interessantes, mas pontuais. Esta MP escolhe setores, expande área, diminui o tributo aqui, deso-nera a folha de determinadas categorias da atividade econômica ali, mas não tem um plano estruturante para enfrentar a crise internacional, não tem um plano

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27178 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

estruturante para mexer na produtividade da econo-mia brasileira, que tem a maior carga tributária entre os países que compõem o BRICS, maior do que a de todos os nossos vizinhos, uma carga tributária que ultrapassa 34%, 35% da nossa economia. Isso inibe os investimentos. Isso tira, com certeza, a energia ne-cessária para o desenvolvimento da indústria. E essas ações pontuais, tópicas, não tirarão o Brasil do buraco em que está entrando.

Temos de enxergar a realidade: a economia não está bem, e temos problemas sérios no que se refere a desenvolvimento.

Por isso, nós do PSDB entendemos que esta medida provisória, que tem fatores positivos, é uma medida de curto prazo, é um tampão, é uma medida que não vai resolver a situação em que se encontra a economia brasileira.

E é preciso, sim, cada vez mais, investirmos na infraestrutura e beneficiarmos situações econômicas, para que tenhamos investimentos de longo prazo e alcancemos uma taxa maior do que 19. A própria Pre-sidenta Dilma falou isso, precisamos ultrapassar, mas não o faremos com essas medidas pontuais.

Por isso, entendemos que o adiamento é ne-cessário.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para fa-

lar contra o requerimento, com a palavra o Deputado Sibá Machado.

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a medida provisória é urgen-te, relevante e meritória. Portanto, somos contrários ao requerimento do PSDB.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito bem.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para orientar. Como vota o PT? O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – PT, “não”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PMDB.

(Pausa.)PSDB.O SR. CESAR COLNAGO (PSDB-ES. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB, que apresentou o requerimento, vota “sim”, entendendo a importância de aprofundarmos o debate e termos medidas que, com certeza, estabilizem e permitam à indústria e à economia nacionais um planejamento de longo prazo.

Com medidas anabolizantes, com medidas pon-tuais, com medidas que não vão levar ao desenvolvi-mento, que não mexem na nossa competitividade, não sairemos do lugar.

Por isso, entendemos necessário discutir melhor a matéria.

O Governo, que, a cada situação do PIB, muda de estratégia, está completamente perdido.

Precisamos fazer reformas estruturantes neste País, e não o faremos com esta medida.

Por isso, somos pelo voto “sim”. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PSB.O SR. GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – O PSB está pronto para votar a matéria, Sr. Presidente. É contra a retira-da e vota “não”.

O SR. ALCEU MOREIRA (PMDB-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PMDB encaminha o voto “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PR.O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido da República continua defendendo o cumpri-mento da palavra da Presidente Dilma. Em seu discurso de posse, disse S.Exa. que faria a reforma tributária, e nós estamos esperando pela reforma tributária, não por medidas paliativas que não resolvem, mas apenas favorecem um ou outro setor da economia. A economia e, principalmente, a indústria brasileira clamam pela reforma tributária.

Então, em favor da reforma tributária, em favor da indústria brasileira, em favor do comércio brasileiro – e hoje é o Dia do Comerciante –, o Partido da Re-pública vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O PSD não orientou?

O SR. GUILHERME CAMPOS (PSD-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Votamos “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PSD, “não”.PP, como vota?O SR. RENATO MOLLING (PP-RS. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PP vota “não”, pela importância da proposta, e faz um apelo à Oposição no sentido de que possamos votar urgente-mente esta medida.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Democratas?O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, en-tendemos que o Brasil precisa, realmente, de ações estruturantes. E o Governo não vem propondo essas ações. Fez o PAC, que não andou.

No Plano Plurianual, vemos as ações que o Go-verno pretende fazer, mas, na realidade, percebemos que faltam projetos e programas para se executar o PPA, e o mesmo ocorre com o PAC.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27179

Entendemos que questões pontuais não vão re-solver o problema brasileiro. Por isso, queremos discutir mais, queremos ir mais a fundo, queremos, com essa ação, trazer o Governo para discutir os problemas do Brasil aqui na Câmara dos Deputados.

O nosso voto é “sim”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PDT?O SR. ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT-CE. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O PDT vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PTB? (Pausa.)

Como vota o Bloco PV/PPS?O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós também vamos votar “sim”, favoravelmente ao reque-rimento. Nós temos, na sequência...

O que estamos vendo é um pacote atrás do outro, já estamos no sétimo. E os resultados continuam cada vez piores, como a economia está mostrando. Apesar de o Ministro da Fazenda ter dito há pouco tempo que o Brasil ia crescer 4,5%, baixou para 3,5%, para 3%, 2,5% – 2%, jamais – e já está para menos de 2%.

Daí, então, a necessidade de termos medidas eficientes de um Governo que queira ter, no mínimo, rumo para a economia, o que não está tendo. Por isso, estamos aqui a dizer que não bastam medidas pontuais, porque estas nós estamos vendo ao longo dos últimos dois anos; 2010 foi o ano da farra, da grande farra do crédito, do consumo, para poder ganhar a eleição; em 2011 veio a ressaca, e, em 2012, essa ressaca está se acentuando.

Votamos “sim”, somos favoráveis ao requerimento.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PSC.O SR. PASTOR MARCO FELICIANO (PSC-SP.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PSC vota “não” ao requerimento, Sr. Presidente, porque quer votar a medida provisória.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PCdoB.O SR. JOÃO ANANIAS (PCdoB-CE. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O PCdoB vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PRB.O SR. ANTONIO BULHÕES (PRB-SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O PRB encaminha o voto “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obrigado.PSOL.O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSOL não teve um centavo de emendas empenhadas este ano, mas não vamos fazer barganha política menor. Não

vamos tornar matérias que têm de ser discutidas no seu mérito reféns desse tipo de política rebaixada que há no Brasil, inclusive da parte da base do Governo também: paga a emenda, eu voto a favor; não paga, eu voto contra. Isso não é política, isso é politicalha, é política menor, miúda.

Queremos apreciar esta medida provisória, a ou-tra e a Lei de Diretrizes Orçamentárias e denunciar o sistema arbitrário seletivo de empenho de emendas, mas num outro plano e num outro nível, o da grande política.

O nosso voto é “não”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PMN. (Pausa.)Minoria.O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME

(PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a essência do Parlamento, a origem do Parlamento é o entendimen-to. O grande ganho que houve, quando se criaram os Parlamentos, foi o de se substituir a guerra física pela guerra das ideias.

Portanto, nós fazemos um esforço imenso para ter o entendimento. E o que é preciso para esse en-tendimento?

Primeiro, há na LDO alguns pontos inaceitáveis. Por exemplo: poder o Governo legislar, mesmo que o Orçamento e a LDO não sejam aprovados, é a negação de um orçamento que já não é nem impositivo, mas apenas autorizativo. Não aceitar emendas apresenta-das aqui pelos Deputados às medidas provisórias – emendas de recursos...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Conclua, Deputado.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME – ...também é algo que...

(O microfone é desligado.)O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Obrigado,

Deputado.O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME –

...não conseguimos entender.Por tudo isso...O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Eu não vou

conceder mais tempo algum, porque está havendo obstrução, e precisamos ganhar tempo.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME – Por tudo isso, o encaminhamento feito pelo PSDB, pelo DEM e pelo PPS é no sentido do voto “sim”, pela retirada de pauta da medida provisória.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obrigado.O Governo, como vota?O SR. RONALDO NOGUEIRA (PTB-RS. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – O PTB vota “não”, Sr. Presidente.

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27180 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PTB, “não”.Governo.O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O Governo vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito bem. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – As Sras.

e os Srs. Parlamentares favoráveis ao requerimento permaneçam como se acham. (Pausa.)

O REQUERIMENTO FOI REJEITADO. O SR. CESAR COLNAGO (PSDB-ES.) – Verifi-

cação, Sr. Presidente.O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ.)

– Verificação, Sr. Presidente.O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM.) – Ve-

rificação, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Verificação

concedida.O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC.) – Verificação

conjunta.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A Presi-

dência solicita a todas as Sras. Deputadas e Srs. De-putados que tomem seus lugares, a fim de ter início a votação pelo sistema eletrônico.

Está iniciada a votação.O SR. CESAR COLNAGO (PSDB-ES. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O PSDB orienta a obstrução, Sr. Presidente.

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pedimos que a bancada do PT venha – e venha rápido – ao plenário. Queremos aprovar a MP 563 antes das 20 horas de hoje.

O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PPS está em obstrução.

O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PR muda a sua orientação para “obstrução”.

O SR. MARCELO CASTRO (PMDB-PI. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB convoca todos os seus Parlamentares que estão nos gabinetes para virem imediatamente ao plenário para votar esta medida tão importante para o povo brasi-leiro, a Medida 563.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para fazer uso da palavra, Deputado João Caldas. (Pausa.)

O SR. CESAR COLNAGO (PSDB-ES. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB muda para “obstrução” no painel.

O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a orien-tação dos Democratas sai de “sim” para “obstrução”.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB-SP. Pela ordem. Sr. Presidente, a orientação da Minoria também muda de “sim” para “obstrução”.

O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não foi alterado o painel, como pedi a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PV e PPS em obstrução.

O SR. NEWTON LIMA – Sr. Presidente, em nome da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem a pa-lavra o Deputado Sibá Machado; depois, o Deputado Geraldo Resende e o Deputado Paulo Rubem Santiago.

O SR. NEWTON LIMA (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Enquanto o Deputado Sibá Ma-chado chega à tribuna, em nome da Frente Parlamen-tar em Defesa da Indústria Nacional, peço a todos os membros que compareçam ao plenário para votarmos a favor da 563.

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, venho à tribuna hoje falar um pouco do processo das eleições deste ano e, claro, sobre a democracia no Brasil.

A democracia no Brasil, Sr. Presidente, é uma criança que ainda anda tateando, agarrando-se às pa-redes. Tivemos, de oito Constituições Federais, apenas duas consideradas cidadãs, a de 1946 e a de 1988. Mas a de 1946 foi promulgada quando se saía do inferno que foi a 2ª Guerra Mundial. E, logo em seguida, Eurico Gaspar Dutra já fez do seu Governo uma pancada da democracia: cassou o registro do Partido Comunista, cassou o mandato do Senador Carlos Prestes, eleito com estupenda votação, de vários outros Parlamen-tares, e assim por diante.

Quando da Constituição de 1988, o País passava pela amargura da inflação galopante, por dificuldade em sua economia, mas, mesmo assim, ali foram es-tabelecidos grandes ganhos sociais.

Agora, depois de tantos de jejuns de processos eleitorais no Brasil, depois da ditadura militar, passa-mos por uma situação em que, ano, sim, ano, não, temos eleição.

Este ano o PT concorrerá a 17 das 26 Prefeituras de Capital. Dessas 17, as que fazem políticas e segu-ramente vão para o embate nacional são as Prefeitu-ras de São Paulo e de Belo Horizonte. Nessas duas Prefeituras, o PT vencendo as eleições, com certeza teremos um novo marco a ser desenhado para as eleições de 2014.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27181

Então, façamos um bom debate nas eleições de 2012 para fortalecer ainda mais o caminho seguro pelo qual a Presidente Dilma conduz o nosso País.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado

Geraldo Resende.O SR. GERALDO RESENDE (PMDB-MS. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, primeiro, quero fazer um apelo para o Ministério da Saúde no sentido de que estude com urgência a universalização da vacina contra o vírus da influenza H1N1.

Estamos vivendo uma verdadeira corrida às clí-nicas particulares e postos de saúde no Mato Grosso do Sul e também nos Estados da Região Sul, devido ao recrudescimento de casos dessa gripe, que pode se transformar em verdadeira epidemia.

No ano de 2010, houve controle, o Governo fez a sua tarefa, e tivemos poucos casos no País, mas, até a presente data, há um número significativo de casos não só em Campo Grande, mas também em Dourados e em várias outras cidades do Estado. E ouvimos rela-tos de que o mesmo está acontecendo no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná.

Em segundo lugar, quero dizer da nossa satis-fação, porque, na próxima sexta-feira, o Governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, vai estar em Dourados, onde vamos entregar à população uma das obras mais importantes e mais emblemáticas da ci-dade: o anel viário em torno do Município, a chamada Perimetral Norte.

Nós que trabalhamos incansavelmente, há mui-tos anos, para que essa obra se viabilizasse, estamos aqui mostrando ao povo de Mato Grosso do Sul a nos-sa alegria e a nossa satisfação de ver essa obra tão significativa sendo entregue na próxima sexta-feira, junto com a pavimentação de Dourados, através do Município de Panambi e do Município de Douradina, uma obra há muito tempo acalentada.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é constran-gido que afirmo: a gripe A – ou gripe suína – está de volta em nosso País. A doença, que deve seu contágio por meio do vírus H1N1, em Campo Grande, Capital de meu Estado, Mato Grosso do Sul, já provocou três mortes, além de mais de 160 casos que estão sendo investigados. A doença volta a aterrorizar a população.

Se, por meio de políticas de vacinação e de cons-cientização, conseguimos conter o avanço da patologia

no ano passado, em 2012, a sociedade e o Governo negligenciaram as ações, e o resultado é preocupante.

A influenza A é uma doença respiratória aguda, e este novo subtipo do vírus da influenza, do mesmo modo que os demais, é transmitido de pessoa a pes-soa, principalmente por meio da tosse ou espirro e do contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

A gripe comum e a gripe A são causadas por diferentes subtipos do vírus influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, ao apresentar estes sintomas, seja pela gripe comum ou pela nova gripe, deve-se procurar seu médico ou um posto de saúde e iniciar o tratamento.

Em 2009, passamos por uma pandemia da do-ença, quando a Organização Mundial da Saúde, no dia 25 de abril, classificou o caso como emergência internacional. A nova gripe, que começara a se espa-lhar pela América do Norte, oriunda do México, já se encontrava na Oceania e na Europa. Essa preocupação mundial fez com que adotássemos hábitos de higiene e políticas de vacinação bastante eficazes.

Até abril de 2010, 2.101 pessoas haviam morrido em decorrência da doença no País. Foram 58 mil ca-sos confirmados, a primeira confirmação ocorreu em maio do ano anterior. Já em 2011, foram 27 mortes. Porém, em 2012, já passamos de 120 vítimas fatais.

A forte diminuição de casos fatais em 2011 é fruto de um trabalho de conscientização e vacinação. Na-quele ano, não havia nenhuma repartição pública que não tivesse instalado potes de álcool em gel perto de portas, em banheiros e elevadores. Embora diminua em 71% o nível do contágio, por falta de campanhas e capacitações continuadas, essa prática tão salutar acabou.

Outra negligência é a pouca disponibilidade de vacina e a seleção de grupos prioritários. Essa política está gerando insegurança em Estados que registram casos de morte, como é o caso de Mato Grosso do Sul.

Acredito que nenhuma economia deve ser feita quando o caso é o enfrentamento da possibilidade de uma epidemia de uma patologia letal. Havíamos con-seguido vencê-la, e os mesmos que definem grupos prioritários de vacinação e apresentam argumentos financeiros para não universalizar o antídoto são os que titubearam no enfrentamento e oportunizaram o ressurgimento da gripe A.

Acredito que esta Casa tem de acompanhar e fiscalizar as ações previstas para combater esse mal e, ao mesmo tempo, repensar as tímidas ações atuais.

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Para salvaguardar a saúde da população e dar ao mundo um exemplo de prevenção e segurança em saúde, temos de ser mais ágeis e mais humanos.

Muito obrigado pela atenção. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a

palavra agora o Deputado Paulo Rubem Santiago; de-pois, o Deputado Mendes Thame, pela Liderança da Minoria, e, em seguida, o Deputado Celso Maldaner e o Deputado Afonso Hamm.

O SR. PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vejam como são as coisas: en-quanto os países da Zona do Euro partem para uma campanha acirrada de combate à sonegação, tentando recuperar 2 trilhões de euros sonegados, certamente pela maior parte das empresas daqueles países, aqui no Brasil se anuncia exatamente o oposto. Anuncia-se que, por iniciativa de dois Senadores da República, há uma tentativa de se alterar, por meio de uma carona na Medida Provisória nº 574, o chamado REFIS da Crise.

Essa já é a terceira versão daquilo que batizei de “Regime Especial de Fomento e Incentivo à Sonega-ção – REFIS”. Este País não pode perder a seriedade, qualquer que seja a dimensão da crise econômica que estejamos vivendo ou que possamos viver daqui por diante. O Brasil não pode ser tolerante com os crimes contra a ordem tributária.

O trabalhador assalariado não sonega Imposto de Renda. O consumidor, que tem no ICMS o maior peso da carga tributária em suas costas, não sonega ICMS. Quem sonega PIS/COFINS? Quem sonega Imposto de Renda? Quem sonega ICMS? É o consu-midor? É o trabalhador assalariado? Não! São alguns daqueles que fazem parte da elite nacional, acostu-mados a zombar da cara do Estado brasileiro, porque, diferentemente do que ocorre em outros países, aqui sonegação não é crime.

Portanto, quero denunciar mais essa tentativa de se viabilizar o incentivo à sonegação em detrimento da seriedade nas contas tributárias do País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado

Mendes Thame, para falar pela Liderança da Minoria. (Pausa.)

Não vale se inscrever para falar depois. Vou dar a palavra quando tiver condições de dar. Se o Depu-tado está no plenário, tem de falar. Se o Deputado se inscreveu para falar, tem de falar.

Deputado Chico Alencar, pela Liderança do PSOL. (Pausa.)

Então, para fazer uso da palavra, pela ordem, Deputado Celso Maldaner.

O SR. CELSO MALDANER (PMDB-SC. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, fazendo uma avaliação da semana que passou, diria que tivemos um avanço na questão da suinocultura, com as medidas anunciadas pelo Mi-nistro da Agricultura e também com a aprovação do relatório do Senador Luiz Henrique da Silveira sobre a Medida Provisória nº 571, referente ao Código Florestal brasileiro. Esperamos que, em agosto, logo na primeira semana, possamos votar esse relatório.

Quero aproveitar também, Sr. Presidente, para dizer da satisfação que tivemos na sexta-feira, no Muni-cípio de Porto União, que tem mais de 900 quilômetros quadrados. Estivemos lá, nas comunidades do interior – Rio dos Pardos, Bom Princípio do Maratá e São Mi-guel da Serra –, entregando três tratores de pneu, re-sultado de uma emenda nossa no valor de R$200 mil.

A Administração de Porto União conseguiu, com muita seriedade, adquirir três tratores de pneu. Uma máquina dessa é avaliada em torno de R$90 mil, mas se conseguiu o preço especial de R$67.500,00 aten-dendo assim associações de agricultores daquelas comunidades.

Isso mostra realmente a importância das emen-das parlamentares, porque elas levam benefícios prin-cipalmente para o interior dos Municípios, atendendo os agricultores familiares. Então, queremos mostrar a nossa satisfação nesse sentido.

Além disso, Sr. Presidente, estivemos prestigian-do a formatura, na Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, na cidade de Pinhalzinho, de mais uma turma de Engenharia de Alimentos – e todos es-ses novos profissionais praticamente já estão empre-gados no mercado.

Parabéns, portanto, à UDESC, que orgulha San-ta Catarina.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Depu-

tado Chico Alencar está em plenário? (Pausa.) Não?Deputado Afonso Hamm, com a palavra. (Pausa.)Deputado Renato Molling. (Pausa.) Mais uma vez, convido os Srs. Parlamentares a

virem ao Plenário para votar. Permaneçam em plená-rio, porque teremos várias votações nominais hoje e queremos encerrar a votação da Medida Provisória nº 563 ainda no dia de hoje.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao Deputado Renato Molling.

O SR. RENATO MOLLING (PP-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é de extrema importância que nós vote-importância que nós vote- que nós vote-mos a Medida Provisória 563. Por isso, peço a todos os Deputados que se empenhem nisso, porque o setor

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27183

produtivo, em especial, está aguardando essa medida com muita ansiedade.

Se nós não conseguirmos votá-la, vamos preju-dicar o setor produtivo, especialmente os setores in-tensivos de mão de obra, que trabalharam muito para que chegássemos a um entendimento com a equipe econômica, sobretudo na questão da desoneração da folha de pagamento, o que vai beneficiar muito o setor produtivo, aquele que gera mais emprego, como o de calçados, de confecção, têxtil, de móveis e de couros, que geram milhares e milhares de empregos aqui no nosso País.

Hoje, com a questão cambial um pouco mais favorável, nós temos condições de voltar a exportar. Nós já temos esse mercado conquistado e, com a de-soneração, que favorece muito a exportação, teremos condições de competir especialmente com o produto chinês, o nosso grande concorrente.

Então nós fazemos um apelo a todos os Srs. De-putados para que possamos votar essa medida, pen-sando nos milhares e milhares de trabalhadores que esperam que nós a votemos.

É claro que precisamos cumprir os acordos, mas esta é uma questão crucial para o setor produtivo, se-tor que, em nosso País, foi pioneiro nas exportações e que, durante os últimos anos, teve grandes dificul-dades, mas conseguiu sobreviver.

O mercado interno hoje está aquecido, e com es-sas medidas, com certeza, nós vamos também voltar a exportar não só matéria-prima, commodities, mas também produtos manufaturados, porque nós temos conhecimento, nós temos tecnologia, nós temos de-sign. Falta um pouco de competitividade, e essa me-dida vai ajudar muito para que isso se torne possível.

Então, fazemos um apelo para que todos venham e que votemos a Medida Provisória nº 563.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado

Afonso Hamm com a palavra.O SR. AFONSO HAMM (PP-RS. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Marco Maia, colegas Deputados, quero utilizar este espaço para também divulgar que trabalhamos muito fortemente em relação à elaboração das emendas à LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias do País. Eu sou autor de 97 emendas e tive aprovação de 61 emendas. Também nós aprovamos 5 emendas que são de metas.

Inclusive quero destacar, aproveitando para di-vulgar ao País inteiro, que, nos temas relacionados à agricultura, nós colocamos um incremento de metas para incentivar a fruticultura. Da mesma forma, também sou autor do incentivo à irrigação, já que aprovamos na

Casa, e falta finalizar no Senado, a lei que estabelece a política de irrigação para o País. Eu sou autor de um incremento de metas para fazermos chegar a irrigação ao agricultor brasileiro. Isso é muito importante.

E, entre tantas iniciativas que contemplamos na Casa, quero destacar aquela relacionada ao esporte. Tivemos a sensibilidade do Relator Setorial e do Re-lator Geral para ampliarmos as obras de infraestrutura no esporte, em especial nas escolas. O País será sede das Olimpíadas, em 2016, e da Copa do Mundo, em 2014, mas as escolas não têm uma quadra coberta. Então, nós temos que viabilizar e garantir condições para a prática esportiva.

Sr. Presidente, quero que meu discurso seja divulgado pelos meios de comunicação desta Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado

Manoel Junior. (Pausa.)O SR. VANDERLEI SIRAQUE (PT-SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço a palavra por 1 minuto.

Sr. Presidente, a Frente Parlamentar em Defesa do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil apoia a Medida Provisória nº 563, tendo em vista que é importante para o desenvolvimento econômico e so-cial do País e para gerar emprego e renda.

Queremos aproveitar a oportunidade para elo-giar as medidas do Grupo Votorantim, que está inves-tindo 15 bilhões de dólares no País em 2012 e 2013, e também da Vale, que está investindo 25 bilhões de dólares no País.

Portanto, Sr. Presidente, vamos apoiar a medida provisória e chamar toda a bancada do PT para vir votar.

Obrigado.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presiden-

te, peço a palavra pela ordem para um breve registro.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é com grande alegria que estamos aqui nesta segunda-feira, já com o quorum anunciado.

Esperamos também que, logo depois dessas questões, tenhamos a oportunidade de definir quando será a votação da alteração do fator previdenciário. Há grande expectativa de todos aqueles pré-aposentados que aguardam a mudança desse maldito fator previden-ciário, que prejudica quem trabalhou 35 anos em cerca de 40% do seu benefício, se for trabalhador homem, e, se for mulher, o prejuízo chega a 50%. Espero que esta Casa acorde para essa realidade.

Logo em seguida, que nós possamos votar tam-bém o projeto que trata da recomposição das perdas

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27184 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

de aposentados e pensionistas, que já passam de 90%, além da luta na LDO para a votação de uma emenda indicativa do aumento discutido com as Centrais e com a COBAP já no Orçamento deste ano.

Espero que esta Casa não deixe passar em bran-co essa votação, porque aqui nós não temos apenas filhos de chocadeiras, temos vários Parlamentares que têm pai e mãe e que vão garantir a votação.

Obrigado, Presidente Marco Maia.O SR. BOHN GASS (PT-RS. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de soli-citar à nossa bancada, do Partido dos Trabalhadores, que compareça ao Plenário, para que possamos fa-zer a votação o mais rápido possível. São 18 setores da indústria nacional que terão benefícios com essa medida provisória.

Que venham, portanto, ao Plenário, para que possamos votar o mais rápido possível.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem a pa-lavra o Deputado Lourival Mendes.

O SR. LOURIVAL MENDES (Bloco/PTdoB-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós gostaríamos neste momento de deixar registrado nos Anais desta Casa a nossa alegria, a nossa satis-fação, o nosso contentamento com o sistema de segu-rança do Estado do Maranhão, dirigido pelo Secretário Aluísio Mendes e sua equipe, que não têm medido esforços no combate à criminalidade, principalmente ao crime organizado, por meio de um trabalho sério, eficiente, de boa qualidade, descobrindo e impedindo que novos crimes aconteçam no Estado do Maranhão.

Eu quero aqui destacar a ação de descoberta do assassinato do jornalista Décio Sá, quero aqui desta-car a descoberta e a prisão de todos esses militantes, bem como a prisão dos sequestradores da criança, na cidade de Imperatriz, a descoberta e a prisão de oito elementos que invadiram e assaltaram a casa do Ve-reador Astro, na cidade de São Luís, e hoje, recente-mente, por volta das 16 horas, impediu-se um assalto ao Banco Postal, quando se enfrentou e se antecipou, combatendo sete assaltantes na cidade de Pinheiro, no Maranhão. Morreram dois assaltantes, dois estão feridos, e três foram presos e autuados em flagrante.

Portanto, Sr. Presidente, nós queremos aqui dei-xar registrado os nossos parabéns ao Secretário Aluí-sio Mendes e a toda sua equipe, porque têm dado um resultado positivo através de uma segurança pública eficiente e de boa qualidade.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para fazer uso da palavra, Deputada Alice Portugal.

A SRA. ALICE PORTUGAL (PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados e Deputadas, nas últimas quinta e

sexta-feira, a CPMI que trata da violência contra a mulher esteve em Salvador. Quero parabenizar a De-putada Jô Moraes, a Senadora Ana Rita. Fizemos um grande trabalho em Salvador, mostrando a necessi-dade de termos mais orçamento, mais garantias para que os organismos que tratam da defesa dos interes-ses e direitos das mulheres funcionem efetivamente em nosso País.

Quero neste minuto também, Sr. Presidente, pedir, clamar ao Governador do Estado da Bahia, o Governador Jaques Wagner, que já vem fazendo um esforço no sentido de negociar com os professores, que faça um esforço ainda maior. Precisamos romper o impasse de 90 dias. Precisamos tratar o objeto da educação como elemento fundamental para o desen-volvimento e a soberania do nosso Estado e do nos-so País. Por isso é necessário que um esforço a mais seja realizado nesse sentido. Clamo também para a compreensão dos professores baianos nesse sentido.

Hoje liguei para o Presidente da Assembleia Le-gislativa da Bahia para ter um pouco de tranquilidade em relação ao pedido da reintegração, que permita que isso persista até que a negociação seja efetivamente finalizada, o que acho que, com a mediação do Minis-tério Público, poderá acontecer ainda esta semana.

Portanto, o empenho é fundamental para romper o impasse de 90 dias e para garantir, sem dúvida, o retorno às atividades escolares, tão necessárias para os estudantes baianos, especialmente para aqueles que irão participar do ENEM e do vestibular ainda no fim deste ano.

Portanto, Sr. Presidente, o meu clamor, eu que tenho relação direta com a educação e com o profes-sorado baiano, é por negociação efetiva já.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Chico Alencar, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSOL.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, servidores, todos que acompa-nham esta sessão, falo, aqui, em nome do Deputado Ivan Valente, do Deputado Jean Wyllys e dos muitos militantes, filiados e simpatizantes do PSOL de todo o Brasil, para reiterarmos nossa posição quanto a essa paralisia da Câmara dos Deputados.

É verdade que a engrenagem predominante na política brasileira é Parlamentar movido a emenda e Governo, qualquer que seja, discriminando no paga-mento de emendas. Aos aliados, tudo, especialmen-te a alguns, e aos adversários e opositores, nada ou quase nada.

Muito bem! Nosso entendimento é de que esse sistema fisiológico e clientelista, que alimenta Gover-

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no, Executivo e Legislativo, tem de acabar neste País. Agora, ele não acaba através desse procedimento de obstrução, que é quase um gol contra. Nós estamos aqui deixando de apreciar duas medidas provisórias, já em vigor, que merecem uma discussão acurada, entram no debate da reforma tributária profunda, analisam crise econômica e medidas tópicas, talvez até paliativas ou temporárias, enfim, essa discussão tem de ser feita.

É claro que a Lei de Diretrizes Orçamentárias precisa também ser debatida e votada. Colocar es-sas matérias como reféns desse processo fisiológico e clientelista de emendas – inclusive parte da base do Governo também entra nessa obstrução – é fazer po-lítica pequena, menor. Nossos mandatos não podem ser movidos a emendas. Nós temos que discutir o orça-mento impositivo, e, nesse contexto de um orçamento impositivo e realista, até a emenda individual tem que estar em questão também, porque ela estabelece uma relação cada vez mais personalista e não partidária do projeto do Parlamentar individualmente com a sua base.

Por isso a infidelidade partidária é a norma, e só não é mais efetiva porque as cúpulas partidárias tam-bém não zelam por doutrinas, por programas. Vivemos uma situação degradante, da qual essa paralisia da Câmara é um símbolo vivo.

Por fim, Sr. Presidente, há outro fato já aborda-do por alguns neste Plenário. E falo como alguém que esteve lá. Lá onde? Ontem, no Hospital do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janei-ro, hospital alvo de uma ação, na noite de sábado e na madrugada de domingo, absolutamente indecente, vio-lenta, espúria, criminosa, contra pacientes, muitos em estado crítico, sendo retirados de madrugada, à noite, sem possibilidade de advogados acompanharem, de Parlamentares entrarem e até de a imprensa registrar. Foi uma atitude truculenta do Governo do Estado, di-zendo ser baseada numa liminar, numa decisão judicial que, sem dúvida, não foi cumprida à risca e à letra.

Eu estou aqui não só com documentos insuspeitos do Sindicato dos Médicos, dos servidores do IASERJ, mas também da Comissão de Ética do próprio Hospi-tal, cujo Diretor, aliado do Governo, Pedro Cirilo, pediu exoneração, tal a violência de que foi vítima.

Isso não se justifica. Qualquer pessoa que tenha sua saúde prejudicada por essa ação inopinada, bárba-ra, tem que denunciar o Governo do Estado do Rio de Janeiro pela crueldade, pela maldade. Fazer o fecha-mento de um hospital à base da tropa de choque da PM é completamente insano, é completamente inaceitável.

Nós não podemos aceitar, ficar calados. Nenhum Parlamentar pode achar isso normal. E o Deputado Domingos Dutra, que contatei quando estava lá, no IASERJ, concordou em que, sem entrar até na discus-

são da entrega do próprio Hospital, aliás um hospital de excelência... Permitam-me uma digressão pessoal: meu filho mais velho ficou 2 meses e meio lá quan-do nasceu, pesando 900 gramas, só com 6 meses e meio de idade, prematuríssimo. E, graças aos servi-dores do IASERJ, à sua excelência, e graças a Deus, ele está vivo hoje.

O IASERJ, então, tem qualidade, mas foi sendo sucateado, destruído, culminando nesse processo po-licialesco, numa operação de guerra para remover pa-cientes tarde da noite, sem que os médicos soubessem, sem que o Diretor do Hospital soubesse, sem que mui-tas famílias fossem informadas. Isso é uma ofensa aos mais elementares direitos humanos, que, como sempre diz o Deputado Domingos Dutra, são universais: valem para o Maranhão, valem para o Rio de Janeiro, valem para a Hungria, valem para o Afeganistão.

Nós não vamos aceitar isso calados, de manei-ra nenhuma.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vai fazer

uso da palavra o Deputado Sérgio Moraes. (Pausa.)Chamo o Deputado Júlio Cesar. O próximo é o

Deputado Pedro Uczai; depois, o Deputado Vitor Paulo.O SR. JÚLIO CESAR (PSD-PI. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, constituímos nesta Casa a Frente Parlamentar em Defesa da Redução da Tarifa de Energia em todos os níveis, para o médio, para o pequeno e para o mi-niconsumidor, e esse trabalho tem-se propagado em todo o Brasil. Já acompanhamos o Presidente da Fren-te, que é o Deputado César Halum, a alguns Estados brasileiros, e agora vejo, Sr. Presidente, a ideia sendo assimilada pela Presidente Dilma, que entendeu nosso recado de que tem de diminuir a tarifa de energia. E por onde começar? Pela redução da carga tributária, pela redução dos encargos acessórios, mas acima de tudo pelo leilão que a Presidente deverá lançar, em breve, das concessões das hidrelétricas, no total de 28% do estoque brasileiro, que vão vencer no ano de 2015. Fazendo tudo isso, e também com a redução dos tri-butos federais e os tributos estaduais – evidentemente, o estadual é a maior parte dos tributos, o dos Gover-nos de Estado –, deverá haver uma compensação por parte do Governo Federal. Fazendo isso, nós teremos condições de reduzir a tarifa da energia em até 30%.

Eu percebi que agora a Presidente também está preocupada. Publicou na imprensa nacional um estu-do para aumentar a competitividade das empresas brasileiras, a competitividade nos custos da energia, principalmente aquelas que têm grande demanda de energia, como na área de siderurgia. Então, nós temos de tornar nossa indústria competitiva, para enfrentar a

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concorrência desleal da indústria chinesa, que entra aqui com suas placas de ferro; o minério comprado das mineradoras brasileiras vai como commodity e volta como produto industrializado, gerando emprego lá e tirando o emprego cá.

Se fizermos isso, vamos tornar a nossa indústria mais competitiva, além de reduzir substancialmente a tarifa de energia para aqueles que mais precisam, para os pobres do Brasil.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vou encer-

rar a votação. (Pausa.)

Está encerrada a votação.Vou proclamar o resultado da votação:

Resultado da Votação:SIM: 3NÃO: 253ABSTENÇÃO: 1TOTAL: 257

ESTÁ REJEITADO O REQUERIMENTO.

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

Proposição: MPV Nº 563/2012 – REQUERIMENTO DE RETIRADA DE PAUTA – Nominal Eletrônica Início da votação: 16/07/2012 18:53Encerramento da votação: 16/07/2012 19:26Presidiu a Votação:Marco Maia

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27195

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com isso, ficam prejudicados os requerimentos do Deputado Anthony Garotinho, do PR, que também era de retira-da de pauta, o requerimento do Deputado ACM Neto, Líder do Democratas, e também o requerimento de adiamento por 1 sessão.

“Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos ter-

mos do art. 117, inciso VI, do RICD, a retirada de pauta do item nº 01 (MP nº 563/12), cons-tante da Ordem do Dia da presente Sessão.

Sala das Sessões, em 16 de julho de 2012. – Anthony Garotinho, Vice-Líder do Bloco Parlamentar PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB”

“Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do art. 117, VI, do Regimento Interno, a retirada da pauta do (a) MP 563/2012 cons-tante da presente Ordem do Dia.

Sala das Sessões, em 16 de julho de 2012. – Ronaldo Caiado, Vice-Líder do Democratas”

Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos termos

regimentais, o adiamento da votação por 1 Sessão (ões) da MP 563/2012, constante do item 1 da pre-sente Ordem do Dia.

Sala das Sessões, em 11 de julho de 2012. – Professora Dorinha Seabra Rezende, Vice-Líder do Democratas.

O SR. RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB--CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, Raimundo Gomes de Matos, na votação anterior, votou com o partido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Sobre a mesa requerimento no seguinte teor:

REQUERIMENTO DE VOTAÇÃO

ARTIGO POR ARTIGO

“Sr. Presidente, Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do art. 117, XIII, do Regimento Interno, que a votação do (a) MP 563/2012 seja feita artigo por artigo.

Sala das Sessões, em 11 de julho de 2012. – Professora Dorinha Seabra Rezende, Vice-Líder do Democratas”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vai falar em favor do requerimento o Deputado Ronaldo Caia-do. (Pausa.)

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, enquanto o Deputado Ronaldo Caiado se desloca, eu faço um ape-lo a todos no sentido de permanecerem em plenário. Nossa questão toda é a demora da votação. Precisa-mos votar a 565 ainda hoje.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obrigado. Aviso a todos que não haverá concessão de tem-

po extra. Então, restrinjam-se ao tempo regimental.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado

Ronaldo Caiado tem 3 minutos.O SR. RONALDO CAIADO (DEM-GO. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, é importante que seja dito neste momento que o atual Governo do PT, o Governo Dilma, tem uma semelhança enorme com o Governo Sarney. Nós já es-tamos hoje no nono pacote. É o nono pacote, o de hoje!

É um Governo sem planejamento, é um Gover-no que a cada momento quer estancar uma sangria, quer apagar um incêndio. A situação é tão grave que o próprio petista Marcio Pochmann, conhecido nacional-mente, hoje até candidato do PT em Campinas, quando presidia o IPEA, deixou claro: “A política econômica está transformando-se num emaranhado de medi-das desconexas, pontuais, que não estão atuando no sentido de ganhar tempo para que se encontrem estratégias de longo prazo. As estratégias de longo prazo passaram a ficar de lado. Estamos perdendo o foco da política econômica.” Esse depoimento é de um petista que comandou o IPEA.

A crise está aí, instalada. Em 2008 e 2009 Lula achou a alternativa, que foi endividar o povo brasilei-ro. Agora não há outra alternativa. Então, são medidas pontuais. Nada é programado, nada é articulado para o Brasil sair desta situação caótica em que se encontra.

Hoje nós vimos aí o relatório apresentado na pesquisa Focus, que mostra que o Brasil vai crescer menos de 2% ao ano. Nós vimos hoje, no relatório do IBGE, que a indústria brasileira recuou 5 anos, no tem-po e na produção, 5 anos! A indústria brasileira hoje recuou ao ano de 2007! Então, nós estamos diante de um quadro que é preocupante. Não é apenas com essas medidazinhas pontuais, sem que possamos dis-cutir no todo o problema da economia brasileira, que nós vamos solucionar o problema. E quando acontecer uma crise maior, não venha o Governo responsabilizar o Congresso Nacional; terá sido, sim, por incompetên-cia de gestão do Governo, incompetência de planejar uma política capaz de achar alternativa para uma cri-se que já dá sinais claros, e a sociedade brasileira já começa a sofrer com o endividamento, cada vez mais gente no SERASA por cheques devolvidos.

É a crise instalada, Sr. Presidente!

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27196 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

O Democratas pede a discussão artigo por artigo.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vai falar

contra o requerimento o Deputado Sibá Machado.O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, somos contra o requerimento pela seguinte razão: a medida provisória é relevante e de urgência inquestionável.

Portanto, somos contra o requerimento.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Obrigado,

Deputado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Quem quer

orientar aqui? Só os que precisarem orientar, para agi-lizarmos a votação.

O SR. JONAS DONIZETTE (PSB-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, o Deputado Jonas Donizette votou com o partido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O PSDB quer orientar?

O SR. ANTHONY GAROTINHO – O PR quer orientar, Sr. Presidente...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Democra-tas, então, vai orientar. Não, o PR vai orientar.

O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PR quer orientar porque entende a importância de a matéria ser debatida artigo por artigo, já que, como reiteradas vezes eu disse aqui, ela introduz 20 mudanças na le-gislação tributária do País.

Ora, se nós queremos a reforma tributária, nós não podemos votar uma medida provisória como essa assim, de sopetão, sem discutir ponto por ponto, com clareza, até para que amanhã, pela responsabilidade que temos, como representantes da população, não sejamos cobrados por termos aprovado aqui questões que não foram devidamente debatidas.

Então, o bom senso recomenda que ela seja vo-tada ponto por ponto, para que fique bem claro o que cada um está votando.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Governo vota “não”, Sr. Presidente. O Governo vota “não”.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PDT vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – E o De-mocratas?

O SR. RONALDO CAIADO (DEM-GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a posição nossa, a orientação nossa é favorável ao requerimen-to de votação artigo por artigo, com o objetivo claro de que nós possamos mostrar todos esses pontos de fragilidade na área econômica do País.

Nós estamos vendo aí que um banco nacional, o chamado BNDES, de banco de fomento da pequena, da microempresa, da indústria brasileira, passou a ser o banco nacional dos cartéis. O BNDES hoje só financia quem de uma certa maneira também é simpático ao Governo, e massacra o restante. É um financiamento seletivo, ideológico.

Por isso, Sr. Presidente, nós precisamos pergun-tar onde essas ferramentas do Governo, com tanta verba subsidiada, estão sendo aplicadas. E a indús-tria brasileira...

(O microfone é desligado.)O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Bloco

PV/PPS como vota?O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós também vamos acompanhar o requerimento, porque votar artigo por artigo é no mínimo esclarecer aquilo que ainda está obscuro.

Nós temos de votar uma medida provisória, e é uma medida provisória que trata de vários temas. Aqui nós temos, agora, a jurisprudência nesse sentido, na Casa; nos últimos anos tem acontecido isso. E o Go-verno do partido que tanto que combatia a medida provisória hoje é useiro e vezeiro das medidas pro-visórias. E no plenário, não só o partido do Governo mas a sua base também procuram trazer enxertos de todo tipo, transformar uma medida provisória sobre um tema completamente diferente, distinto, em algo novo que se apresenta, dada a pressa com que o Governo quer votar.

Eu sempre disse e volto a repetir: uma boa lei é aquela de que se faz uma grande discussão, que envolva a sociedade como um todo, os seus órgãos representativos, as entidades de classe, a própria po-pulação falando, em audiências públicas, e isso não tem acontecido.

Por isso, votamos “sim”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito bem.

Mais alguém quer orientar? (Pausa.)Então, em votação...O SR. CESAR COLNAGO – Sr. Presidente, o

PSDB quer orientar.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O PSDB

vai orientar.O SR. CESAR COLNAGO (PSDB-ES. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós vamos votar “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vou chamar cada um só uma vez aqui para orientar. Então, V.Exa. fique no plenário, porque já chamei três vezes o PSDB.

O SR. CESAR COLNAGO – Obrigado, Sr. Pre-sidente, obrigado pela gentileza, mas só quero dizer

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27197

que o PSDB entende que há pontos polêmicos, há pontos importantes também, na medida provisória, e é preciso, volto à tecla, que o Governo encontre o rumo.

Eu vou voltar à questão de que o colega do DEM falou, do BNDES. O BNDES em 2003 desembolsou R$ 35 bilhões; no ano passado, R$ 138 bilhões. E a taxa de investimento, apesar de ele ter quadruplicado os recursos, mantém-se abaixo de 20%. Há alguma coisa errada, porque ele faz empréstimos subsidiados e a economia não se alavanca. Há problemas inclusive nesses empréstimos, porque ele quase financiou, por exemplo, a fusão do Carrefour, que impacto nenhum traria como investimento naquilo que é essencial para o Brasil.

Por isso, discutir ponto por ponto, artigo por arti-go, é importante, e nós votamos “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – As Sras. e

os Srs. Parlamentares que são favoráveis ao reque-rimento permaneçam como se encontram. (Pausa.)

O REQUERIMENTO FOI REJEITADO.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME – Pela Liderança, Sr. Presidente; pela Liderança da Minoria, quero orientar a bancada.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Quer orien-tar? Já foi votado, Deputado. Só no próximo requeri-mento.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME – E posso falar pela Liderança da Minoria?

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Eu vou pri-meiro fazer a leitura do próximo requerimento; a defe-sa, na hora da orientação, V.Exa. faz. Eu chamei V.Exa. em várias oportunidades para falar pela Liderança da Minoria, mas V.Exa. não estava no plenário.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Há sobre a mesa requerimento de votação das emendas uma a uma. Vai falar em favor dele o Deputado Ronaldo Caiado.

Antes, há sobre a mesa o seguinte requerimento:

REQUERIMENTO

“Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do art. 185, § 4º, do Regimento Interno da Câmara do Deputados, que seja concedida a verificação de votação do(a) requerimento que solicita a votação das emendas uma a uma à MP 563/2011.

Sala das Sessões, em 16 de julho de 2012. – Mendonça Prado – Vice-Líder do DEM”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Portanto, é um requerimento de quebra de interstício, assinado pelo Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vai falar em favor do requerimento o Deputado Felipe Maia.

O SR. FELIPE MAIA (DEM-RN. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, antes de falar sobre o reque-rimento de quebra de interstício, eu quero, aqui da tri-buna, dizer que não sou contra nem vou aqui questio-nar a importância da Medida Provisória nº 563/2012, que é mais um pacote do Governo Federal para in-centivar a economia do nosso País, nesse caso um pacote ligado à área da indústria. O problema é que o Governo fica lançando um pacote após o outro, e os dados da economia do nosso País mostram que são apenas paliativos. O Governo não coloca em prática o que aqui já foi citado da tribuna, no dia de hoje, e que a Presidente prometeu, em seu discurso de posse: as reformas importantes para o nosso País, que não são propostas, muito menos aprovadas.

A discussão e a votação da reforma tributária, por exemplo, isso nunca foi proposto pela Presidenta Dilma. Os impostos batem à casa dos 40% do PIB! Eu não vejo a Presidenta da República preocupada com a redução dos gastos públicos. O número de Ministé-rios não se reduz. O número de cargos comissionados não diminui, Deputado Esperidião Amin. O volume de gastos com cartão corporativo também não diminui. Nós não vemos disposição do Governo de cortar na própria carne, de mostrar aos investidores estrangei-ros que este País tem capacidade e daria segurança jurídica aos investidores.

O de que nós precisamos, na verdade, é de um Governo comprometido com o futuro do País, País este que começou o ano com uma previsão de crescimento do seu PIB da ordem de 4,5%; os últimos relatórios já acolhem, já aceitam um crescimento pífio, da ordem de 2% apenas. E olhem que nós estamos no meio do ano!

Então, esse Governo, que vem aqui defender, como sendo a redenção da economia, a aprovação de mais um pacote seu, deveria, sim, defender, junto com a sua base, junto com a Presidenta, iniciativas realmente importantes para dar segurança ao inves-tidor, segurança àqueles que querem investir o seu próprio dinheiro na infraestrutura do nosso País, que está deficitária. Não temos aeroportos, não temos por-tos, não temos rodovias, não temos ferrovias; temos, sim, superfaturamento de obras das ferrovias do nos-so País, que se concluídas fariam diminuir o custo do transporte da nossa produção.

Portanto, Sr. Presidente, encerrando meu tempo, e sem querer pedir 1 minuto a mais a V.Exa., eu reco-mendo o voto em favor do requerimento de quebra de

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27198 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

interstício, porque nós precisamos, sim, mostrar nes-te plenário quem quer lutar pelo futuro do País, quem quer aqui apenas falar em defesa de mais um paliativo, mais um projeto, um pacote de Governo, e quem quer defender o crescimento real da economia no Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vai falar contra o requerimento o Deputado Sibá Machado.

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pelas razões anteriores, somos contra o requerimento.

O SR. CÉSAR HALUM (PSD-TO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado César Halum votou com o partido na votação anterior.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O PSDB quer orientar?

O SR. MARCELO CASTRO (PMDB-PI. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PMDB vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. CESAR COLNAGO (PSDB-ES. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB vota “sim”, entendendo que é importante haver maior transparência, posicionamento claro por parte de cada um nesta sessão.

Esse tema é importante. Volto a repetir: o Gover-no tem de pensar em reformas estruturantes, como a reforma tributária com que a Presidente Dilma se com-prometeu. Inclusive usei metaforicamente a expressão “uso de anabolizantes” para recuperar a combalida economia deste País. Precisamos de reformas que saiam desses paliativos, dessas situações que apenas apontam para alguns setores, seletivamente, e que pouco resultado têm trazido para a nossa economia.

Na verdade, com as medidas provisórias, incluin-do essas duas, é de R$ 275 bilhões o desembolso do BNDES, que pouco resultado obteve no sentido de estabilizar e fazer crescer a nossa economia.

Por isso, nós votamos “sim”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PR? O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Para o cidadão que nos assiste pela TV Câmara e não entende o que é quebra de interstício, para que esse cidadão que está em casa saiba como o seu Deputado vai votar, por-que há gente que gosta de se esconder atrás do voto, e nós queremos que cada um saiba, no painel, como o seu Deputado está votando, por isso o Partido da República, o nosso Bloco encaminha, Sr. Presidente, o voto “sim”, para que seja soberano o voto do eleitor, que também deseja que esta Casa vote o fim do voto secreto para a cassação de Deputado, o fim de voto

secreto para veto presidencial, o fim de todo voto se-creto. Então, por isso, nós queremos voto aberto.

Por isso, nós encaminhamos o voto “sim”. O SR. ANTÔNIO ROBERTO (Bloco/PV-MG.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Antônio Roberto votou com o partido na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O PSD vota “não”.

Como vota o Democratas? (Pausa.)Mais uma vez, pedimos que todos os Deputados

permaneçam em plenário, porque nós teremos inúme-ras votações nominais no dia de hoje.

O Deputado Felipe Maia vai orientar pelo De-mocratas.

O SR. FELIPE MAIA (DEM-RN. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu não sei se eu posso denominar esse pacote, o nono pacote, como sendo um anabolizante, um paliativo, uma embromação ou uma desculpa do Governo Federal para não fazer o seu dever de casa. É um paliativo, sim. É anabolizante, sim. É uma enrolação, sim, porque se não fosse nós não estaríamos no nono pacote este ano, com queda visível do crescimento do nosso País. Eu aqui já disse: nós começamos o ano com 4,5% de crescimento do PIB; já estamos, no meio do ano, com apenas 2%. É um crescimento pífio!

Então, nós votamos “sim” ao requerimento de quebra de interstício para mostrarmos ao Brasil que o Governo Federal não está fazendo seu dever de casa, não está cortando os gastos públicos, não está diminuin-do a burocracia, não está investindo na infraestrutura do País; está, sim, querendo criar um constrangimen-to aqui aos seus Deputados, que estão, às vésperas de um recesso, fazendo todo o esforço possível para aprovar o nono pacote, que não vai, com certeza, fazer com que a indústria volte a crescer.

A indústria precisa, sim, de incentivos e de de-monstração do Governo...

(O microfone é desligado.) O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado.Como vota o Bloco PV/PPS?O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós vamos acompanhar o requerimento. Afinal, o interstício é exatamente para que se tenha o prazo necessário para discutir adequadamente.

É importante dizer isso, porque aquilo que acabou de dizer o Deputado Felipe Maia é o que o Governo está indicando. Se formos comparar, nos últimos 12 meses o Brasil cresceu 1,7%; o Brasil, na economia, no Governo Dilma, é assim como rabo de cavalo: está

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27199

sempre descendo! E é por isso que nós estamos aqui, exatamente para contestar, para poder dizer que nes-te momento o que nós estamos vendo é exatamente um modelo econômico que já se esgotou, que já se exauriu, na base do crédito.

Está aí a inadimplência! Primeiro, começou-se a investigar isso e a mostrar que os números não eram adequados; agora, os cartões de crédito; eram 23%, agora são 29%, e chegamos a 31%. É exatamente isso que mostra que hoje nós estamos num caminho inadequado para a economia brasileira. Crédito para consumo, sem infraestrutura adequada? É evidente que não vai dar certo!

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado.

Vai falar pela Minoria o Deputado Mendes Tha-me, somando o tempo da Liderança.

O SR. RONALDO NOGUEIRA (PTB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PTB vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Governo vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. RONALDO NOGUEIRA (PTB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PTB vota “não”, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar

pela Minoria, tem a palavra o Deputado Mendes Tha-me, cujo tempo vai ser somado ao de Comunicação de Liderança. S.Exa. dispõe, então, de 7 minutos.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB-SP e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, a busca de um desenvolvimento sustentável tem sido um esforço nacional. Todos, todos os partidos, professores, cien-tistas, economistas, todo o mundo se esforça para ter uma economia pujante. E o que é uma economia pu-jante? É uma economia que tem PIB forte, uma eco-nomia que tem tamanho. Refiro-me ao tamanho do seu Produto Interno Bruto – PIB, ao tamanho da sua produção. É uma economia com alta percentagem de crescimento anual.

Ora, o Brasil chegou à posição de sexta economia do mundo, ultrapassou a Inglaterra e foi muito elogia-do. E o Governo cantou louvores a esse êxito, o êxito de ter um grande desenvolvimento em relação ao PIB.

Quando vale o crescimento do PIB? Só quando cresce? Quando ele vai mal, não vale nada? Ou vale sempre? É uma medida para sempre, para todas as ocasiões, ou só para quando se vai bem?

Assistimos nos últimos dias à Sra. Presidente da República dizer que o fato de que este ano podemos ter um Pibinho, minúsculo, nanoscópico, de menos de 2% – pode ficar entre 1% e 1,8% –, não importa. O que importa é o País tratar bem as suas criancinhas e os seus adolescentes.

A esse respeito, dois grandes jornais do País pu-blicaram artigos. Um, no Estadão; o outro, na Folha. O artigo do Estadão se intitula “Dilma e o Pequeno Príncipe”; e o da Folha, “O Pibinho e as criancinhas”, de Clóvis Rossi. Vamos fazer uma rápida observação sobre os dois. O do Estadão diz que Dilma está óti-ma para concurso de miss. Quando se pergunta para uma miss qual é o livro ela está lendo, ela responde: “O Pequeno Príncipe”. É uma coisa tão natural, dita com tamanha alegria. E ainda fala: “Tu és responsá-vel por aquilo que cativas”. É sempre essa conversa.

Foi o que fez a Presidenta da República. É ina-creditável que escutemos essa justificativa, tão pueril, tão juvenil, de que o Pibinho não vale nada, o que vale são outros indicadores, outros indicadores que incor-porem não apenas a riqueza material, mas a riqueza social, a qualidade de vida. E ela está certa.

Conforme o artigo de Clóvis Rossi, da Folha, está certa a Presidente, não podemos levar em conta apenas o PIB – o Pibinho, nanoscópico, nem é microscópico –, nós temos que levar em conta outros indicadores. Pois bem, considerando-se outros indicadores, como está a fotografia do Brasil? Péssima. O País está em 87º lugar. Há 86 países na nossa frente quanto ao Ín-dice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas. Uma vergonha!

Toda vez que falamos em IDH, o País passa ver-gonha. Não dá para ignorar o crescimento da economia, para que haja recursos, arrecadação, para que haja investimentos em educação. As coisas estão ligadas. Como se ter grande desenvolvimento na educação, boa remuneração para os professores, se não houver arrecadação, orçamento. Para que exista orçamento, é preciso arrecadar. Não existe mais a “gambiarra” que produz dinheiro, arrecada-se esse dinheiro do setor privado. Por isto a economia tem que crescer: para distribuir renda, para melhorar a educação, para me-lhorar a saúde, para melhorar a segurança, para me-lhorar aquilo que melhora a vida da população. É pre-ciso crescer. Crescer de forma sustentável não é uma opção, é algo absolutamente indispensável num país como o nosso, que tem imenso caminho a percorrer.

Se, medindo o PIB, podemos dizer que somos um país emergente, do ponto de vista do IDH não somos um país emergente, somos um país atrasadíssimo.

Quanto às duas observações da Presidente da República, ignorar a economia é, acima de tudo, um

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27200 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

contrassenso, mostra incapacidade de gestão, e utilizar um índice social para dizer que vamos mal na economia e bem na área social é uma mentira deslavada, porque a comparação mostra que o Brasil está imensamente atrasado nessas questões sociais.

Por tudo isso, Sr. Presidente, devemos tomar muito cuidado ao propor pacotes para estimular a economia. Nós não podemos adotar medidas homeopáticas, pon-tuais, que beneficiam um ou outro setor, e por um tempo muito curto. Temos que procurar estabelecer medidas de caráter geral, que ajudem a economia como um todo, medidas que sejam “laborgênicas”, geradoras de emprego e renda para os nossos contemporâneos e conterrâneos, realmente alavancadoras da economia, para que ela possa dar suporte à produção interna e à exportação.

Por tudo isso, encaminhamos “sim”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado Mendes Thame.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – As Sras. e

Srs. Parlamentares que são favoráveis ao requerimento permaneçam como se acham. (Pausa.)

REJEITADO O REQUERIMENTO.

O SR. JUNJI ABE (PSD-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o par-tido na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O próximo requerimento é do Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, que solicita a votação das emendas uma a uma.

REQUERIMENTO

“Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do art. 117, inciso XIII, do Regimento Interno, que a votação das emendas à(ao) MP 563/2012 sejam votadas uma a uma.

Sala das Sessões, em 16 de julho de 2012. – Mendonça Prado, Vice-Líder do DEM.”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar a favor, tem a palavra o Deputado Ronaldo Caiado. (Pausa.)

O SR. VIEIRA DA CUNHA (PDT-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o PDT.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pa-lavra o Deputado Ronaldo Caiado, para falar a favor. (Pausa.) S.Exa. não se encontra no plenário.

Para falar contra, tem a palavra o Deputado Sibá Machado.

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, inicialmente gostaria de

perguntar sobre os destaques, porque eu quero dizer que o PT está pretendendo retirar os destaques apre-sentados em relação a esta matéria.

Quanto ao requerimento, somos contra.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Estão todos

os destaques retirados.Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Orientação

de bancada.O SR. MARCON (PT-RS. Pela ordem. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com a bancada.

O SR. MARCELO CASTRO (PMDB-PI. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB também quer retirar os destaques.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O PMDB também está retirando os destaques. Todos os desta-ques do PMDB.

O SR. WALTER TOSTA (PSD-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PSDB?

O SR. CESAR COLNAGO (PSDB-ES. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB vota “sim”, entendendo a importância de mais uma vez discutirmos medidas nesta Casa que possam apontar para a sustentabilidade delas.

Usar “anabolizantes” contra organismos econô-micos que estão combalidos não vai resolver. Nós precisamos, na verdade, de reformas estruturantes, de infraestrutura, de investimentos que ultrapassem a própria cifra que o Governo apresentou, de 24%, 25%. Nós estamos com 19% da capacidade de in-vestimento da nossa economia, muito abaixo dos nossos vizinhos, muito abaixo dos outros integran-tes dos BRICS, como a China, e entendemos que as medidas paliativas, as medidas temporárias não resolvem. Aliás, todos esses incentivos, muitos de-les, têm tempo para acabar.

Por isso, precisamos fazer uma revisão da es-trutura tributária e, principalmente, investir naqueles elementos que ajudam a competitividade da econo-mia brasileira.

Portanto, votamos “sim”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PR?O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Nós do PR, Sr. Presidente, queremos votar emenda por emenda. E por quê? Porque existem aí sugestões que visam a melhorar o projeto.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27201

Eu não consigo entender a arrogância do Go-verno em achar que a sua medida provisória é ir-retocável. Por isso, todas as sugestões devem ser analisadas.

É importantíssimo, Sr. Presidente, que seja anali-sada uma por uma, para que o cidadão que nos assiste pela TV Câmara possa entender o processo legislativo. A coisa está sendo feita aqui às pressas, com V.Exa. parecendo um locutor de corrida de cavalos: “Está aprovado!” Temos que ir com mais calma, votar uma a uma, discutir, debater.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Respondo a V.Exa., Deputado, que estamos desde a semana passada discutindo esta matéria, e todo o mundo sabe que isso é uma artimanha para postergar o processo de votação e não para ajudar o processo de votação.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PDT vota “não”.

O SR. AMAURI TEIXEIRA – Nós estamos numa corrida de cágados, isso sim!

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o Bloco PV/PPS?

A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC. Sem revisão da oradora.) – O Bloco PV/PPS vota “sim”, Sr. Presidente, pelo volume de emendas que temos em relação a esta matéria. São mais de 180 emendas. Portanto, é “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o Democratas?

O SR. ANTHONY GAROTINHO – Sr. Presidente, vou dizer a V.Exa. que comecei a minha carreira como locutor de corrida de cavalos. Não é demérito, não! V.Exa. fala muito rápido. Quero elogiar V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito bem. Muito obrigado, Deputado.

O SR. ALEXANDRE LEITE (DEM-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o De-mocratas vota “sim”.

Não só os Deputados que estão presentes, mas também os milhões de brasileiros que assistem à TV Câmara gostariam de entender a complexidade do pro-jeto que estamos votando. É importante, para que não haja confusão ideológica textual, que essas emendas sejam votadas uma a uma, a fim de que os Deputados tenham certeza daquilo que estão votando – estou certo de que têm – e a população que nos assiste, que nos acompanha possa conhecer as emendas que estão aqui sendo votadas.

O Democratas vota “sim”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obrigado.Como vota a Minoria?O SR. ARTHUR LIRA – Sr. Presidente, peço a

palavra para encaminhar.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não, Deputado.

O SR. ARTHUR LIRA (PP-AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido Progres-sista retira o destaque e encaminha o voto “não” ao requerimento, pelo simples fato de que, como V.Exa. já disse, estamos discutindo esta medida provisória, com todo o direito que tem a Oposição de obstruir, desde a semana passada. Acho que, nesta noite, temos que votar esta medida, que é de suma importância para o desenvolvimento do Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado.

Já vamos votar.Como vota a Minoria?O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a Minoria vai votar “sim” ao requerimento de votação de emenda por emenda, pois entende que a matéria é de alta complexidade. Esta medida provisória faz parte do Programa Brasil Maior, que representa uma tentativa de recuperação do crescimento e do desenvolvimento do nosso País.

Nós sabemos que a herança deixada nesses últimos 10 anos pelo Governo do Partido dos Traba-lhadores é o famoso voo de galinha da economia. A partir de agora, o País dá sinais de enfraquecimento na sua capacidade de crescimento, e isso não é bom para a economia das famílias brasileiras.

Precisamos manter o ritmo de crescimento dos empregos e da atividade econômica acentua-do. Portanto, não vamos votar contra o Brasil. Va-mos votar favoravelmente à medida provisória, mas sabendo que ela é insuficiente. Precisamos não só alterar a regra de como se cobram impostos neste País, mas diminuir a carga tributária daqueles que geram empregos. Queremos reduzir não só para 1% a alíquota, no que garante a contribuição patronal de folha, mas para 0,7%.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Aqueles

que forem favoráveis ao requerimento permaneçam como se acham. (Pausa.)

REJEITADO O REQUERIMENTO.

O SR. ANTONIO BRITO (PTB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o meu partido, o PTB, na última votação.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Mais alguém quer retirar destaque? (Pausa.)

HÁ SOBRE A MESA OS SEGUINTES:

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27202 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

REQUERIMENTOS DE DESTAQUES DE BANCADA

“Senhor, Presidente,Requeiro a V. Exa. nos termos do art. 161,

§ 2º do Regimento Interno, destaque para a vota-ção em separado do inciso II, do § 2º do art. 2º do PLV apresentado à Medida Provisória nº 563, de 2012, em consequência o § 9º do art. 4º do PLV.

Sala das Sessões, 10 de julho de 2012. – Guilherme Campos, Líder do PSD.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos do art. 161, V

e § 2º, do Regimento Interno, destaque para votação em separado do inciso II do parágrafo 2º do art. 2º, do Projeto de Lei de Conversão da Medida Provisória nº 563, de 2012.

Em decorrência, fica suprimido o pará-grafo 9º do art. 4º do referido PLV.

Sala das Sessões, 11 de julho de 2012. – Ronaldo Caiado – Vice-Líder do DEM.”

“Senhor Presidente,Requeiro a V. Exª, nos termos do Art. 161,

§ 2º, inciso II do Regimento Interno, destaque para votação em separado da Emenda nº 26 apresentada à Medida Provisória 563, de 2012.

Sala das Sessões, em de de 2012. – Carmen Zanotto, Vice-Líder do Bloco Parla-mentar PV/PPS”

“Senhor Presidente,Nos termos do art. 161, § 2º, combinado

com os arts 161, inciso V, e 117, IX, do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados, requeremos destaque para suprimir o § 8º e, por consequência, o § 9º do art. 41 do PLV 18/2012 (MPV 563/12).

Sala das Sessões, 11 de julho de 2012. – Jovair Arantes, Líder do PTB”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos do art. 161, V

e § 2º, do Regimento Interno, destaque para votação em separado dos §§ 8º e 9º do art. 41 do PLV à MP nº 563, de 2012.

Sala das Sessões, 11 de julho de 2012. – Ronaldo Caiado – Vice-Líder do DEM.”

“Senhor, Presidente,Requeiro, nos termos do art. 161, I e § 2º,

combinado com o art. 117, IX do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados, destaque para votação em separado para supressão do § 9º do art. 41 do PLV apresentado à Medida Provisória nº 563/12.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Cesar Colnago – Vice-Líder do PSDB.”

“Senhor, Presidente,Requeiro, nos termos do art. 161, II e §

2º, combinado com o art. 117, IX do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para votação em separado da Emenda nº 87, oferecida à Medida Provisória nº 563, de 2012.

Sala das Sessões, 10 de julho de 2012. – Domingos Sávio – Vice-Líder do PSDB.”

“Senhor, Presidente,Requeiro a V. Exa. nos termos do art. 161,

§ 2º do Regimento Interno, destaque para a Emenda nº 176 apresentada a Medida Provi-sória nº 563, de 2012. – Sala das Sessões, 11 de julho de 2012. – Onofre Santo Agostini – Vice-Líder do PSD.”

“Senhor, Presidente,Requeiro, nos termos do art. 161, II e §

2º, combinado com o art. 117, IX do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para votação em separado da Emenda nº 126, oferecida à Medida Provisória nº 563, de 2012.

Sala das Sessões, 10 de julho de 2012. – Domingos Sávio – Vice-Líder do PSDB.”

REQUERIMENTOS DE DESTAQUES SIMPLES

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do art. 65 do PLV.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Lí-der do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do art. 35 do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Lí-der do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do art. 36 do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Lí-der do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do art. 37 do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Líder do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do art. 45 do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Líder do PT.”

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27203

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do inci-so III do art. 7º da Lei 12.546/11 constante no art. 55 do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Lí-der do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do § 4º do art. 1º da Lei 10.925/04, constante no art. 74 do PLV do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Lí-der do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do §3º do art. 8º da Lei 12.546/11 constante no art. 55 do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Lí-der do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos do art. 161, V

e § 2º, do Regimento Interno, destaque para votação em separado do art. 73 do PLV à MP nº 563, de 2012.

Sala das Sessões, 11 de julho de 2012. – Ronaldo Caiado – Vice-Líder do DEM.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos do art. 161, I,

combinado com o art. 117, IX, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para votação em separado do(a) Emenda nº 120 à MP 563.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Arnaldo Faria de Sá – Vice-Líder do PTB.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos do art. 161, I,

combinado com o art. 117, IX, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para votação em separado do(a) Emenda nº 121 à MP 563.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012.Arnaldo Faria de Sá – Vice-Líder do PTB.”“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos do art. 161, II

do Regimento Interno, destaque para votação em separado da Emenda 85 apresentada à MP nº 563, de 2012.

Sala das Sessões, 11 de julho de 2012. – Ronaldo Caiado – Vice-Líder do DEM.”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação o parecer da Comissão Mista, na parte em que ma-

nifesta opinião favorável quanto ao atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e de sua adequação financeira e orçamentária, nos termos do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar a favor, tem a palavra o Deputado Fábio Ramalho. (Pausa.)

O SR. JORGE BOEIRA (PSD-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei con-forme a orientação do Governo nas últimas votações.

O SR. SILVIO COSTA (PTB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

A SRA. JÔ MORAES (PCdoB-MG. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, nas vota-ções anteriores, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Prorrogo a sessão por 1 hora.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar a favor, tem a palavra o Deputado Fábio Ramalho.

O SR. FÁBIO RAMALHO (Bloco/PV-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero falar em nome da bancada mineira e também da paraense, porque em reunião na semana passada pedi encareci-damente aos mineiros, aos paraenses e aos baianos que atentem para a questão da MP 563, que contém uma emenda do Senador Flexa Ribeiro que aumenta a arrecadação de Minas Gerais em quase 300 milhões e a arrecadação do Pará em 200 milhões.

Eu pediria à Liderança do Governo, eu pediria à Presidente Dilma para não vetar essa emenda que está na MP 563, para não atrapalhar o Estado de Mi-nas Gerais e os Estados produtores de minério, que hoje sofrem muito com a retirada do minério e com o baixo retorno para os Municípios e aqueles Estados.

Eu pediria à bancada mineira, independente-mente de partido, à bancada baiana, à bancada do Pará, à bancada do Tocantins e à bancada de Mato Grosso apoio, porque todos vão receber uma parte a mais na CFEM.

Então, eu pediria encarecidamente a todos os mineiros que votem com a MP 563, em prol de Minas Gerais, em prol do Pará, em prol da Bahia, em prol do Tocantins, enfim, dos Estados que produzem minério. E pediria encarecidamente à Presidenta Dilma que não vetasse essa parte de Minas Gerais. Ela é mineira e conhece os problemas de Minas Gerais, e há pouco tempo vetou uma medida que atendia Minas Gerais. Peço que, nesta medida, ela olhe para os mineiros como os mineiros têm olhado por ela.

Eu tenho certeza de que a Presidenta Dilma não vetará a emenda do Senador Flexa Ribeiro. Esse é um pedido nosso, um pedido de Minas Gerais, um pedido

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27204 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

do Pará, um pedido dos Estados produtores. Não es-tamos pedindo aumento de imposto nessa emenda. Se as empresas que exportam minério não estiverem sonegando, não vão pagar 1 centavo a mais. Nós só pedimos que seja igual para todos. Pedimos, então, à Presidenta Dilma que não vete e pedimos aos mineiros que acompanhem a MP 563, todos juntos.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar

contra, Deputado Domingos Sávio, do PSDB. (Pausa.) Não? Muito bem. Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Não há mais

oradores inscritos. Passamos à votação.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Aqueles que

forem pela aprovação permaneçam como se acham. (Pausa.)

O SR. DUARTE NOGUEIRA – Orientação.O SR. CESAR COLNAGO – Orientação, Sr. Pre-

sidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Aprovado o

Parecer da Comissão mista na parte em que manifesta opinião favorável aos Pressupostos de constitucionali-dade, relevância e urgência.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Encami-nhamento da matéria.

Para falar contrariamente nós não temos ne-nhum orador.

Para falar a favor, nós temos o Deputado Newton Lima e o Deputado Duarte Nogueira.

Volto a dizer: peço aos senhores oradores que sejam o mais rápido possível em suas falas, porque nós queremos votar essa medida provisória no dia de hoje. Há muitas votações pela frente. São dez desta-ques que precisam ser votados.

O SR. NEWTON LIMA (PT-SP. Sem revisão do orador.) – Atendendo a V.Exa., Sr. Presidente, e em nome da indústria nacional, dos empregos industriais, encaminho a favor da votação do relatório e da maté-ria aprovada na Comissão Mista que eu tive a honra de presidir.

Obrigado, Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado.O SR. DIEGO ANDRADE (PSD-MG. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Diego Andrade, na última votação, votou com o partido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado Duarte Nogueira, segundo orador inscrito e último.

O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, o PSDB vai votar favoravelmente a esta matéria como vota sistematicamente ao longo dos úl-

timos anos, mesmo na Oposição, todas as matérias que são importantes para o Brasil. Nenhuma matéria que foi ao encontro do desenvolvimento do País, da melhoria da qualidade de vida do nosso povo, nós, do PSDB, nos negamos a votar favoravelmente. Diferente de como se comportava o Partido dos Trabalhadores, que, quando fazia oposição, não fazia oposição ao Governo do PSDB, do Presidente Fernando Henrique; fazia oposição ao povo brasileiro, porque votou con-tra a Lei de Responsabilidade Fiscal, votou contra as questões que envolviam a Lei Geral do Petróleo, votou contra todas as medidas colocadas neste Parlamento que eram de iniciativa dos seus opositores.

Vamos votar favoravelmente à medida provisó-ria do Brasil Maior, vamos votar a 563 e a 564. Mas é importante ressaltar que, pelo nono mês consecutivo – pelo nono mês consecutivo! – a economia brasilei-ra dá sinais de esgotamento no seu crescimento. É o famoso voo de galinha, herança maldita do Governo do Partido dos Trabalhadores, que surfou cacarejando com os ovos que não foram botados por eles quando realizadas as reformas estruturantes no País.

Não adianta fazer remendo ou encontrar soluções paliativas, porque, quando houve a crise de 2008, a fórmula para tentar reverter o desaquecimento da eco-nomia mundial e recuperar o crescimento brasileiro foi endividar as famílias do Brasil. E esse modelo se exauriu. As empresas brasileiras precisam ter agilida-de para contratar mais trabalhadores, para ser mais competitivas, para fabricar produtos que sejam mais competitivos em relação aos de seus concorrentes. Precisamos parar de transformar o Brasil numa grande fábrica de importações, e fortalecer a indústria brasi-leira, que a cada mês que passa reduz seu percentual na participação da economia.

Vamos, sim, aprovar a medida provisória que amplia o leque de bens e reduz para 1% a alíquota sobre a receita bruta do INSS, em lugar da contribui-ção patronal sobre a folha de 20%.

Temos inclusive um destaque que reduz não para 1%, mas para 0,7%. Mas isso é paliativo. Nós precisa-mos de uma reforma tributária que dê ao Brasil estabi-lidade jurídica, que dê condições para que as nossas empresas, as nossas indústrias, os nossos empreen-dedores possam trabalhar com um planejamento de longo prazo, como acontece nos países desenvolvidos. Temos que valorizar as nossas indústrias e as nossas empresas, fazendo uma reforma adequada.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Encerra-do o encaminhamento, passamos agora à votação do requerimento de votação em globo dos destaques simples. São 12 destaques simples.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27205

REQUERIMENTO DE VOTAÇÃO EM GLOBO DOS DESTAQUES SIMPLES

“Senhor Presidente,Requeremos, nos termos do artigo 162, inciso

XIV, do regimento Interno, a votação em globo dos destaques simples apresentados à MPV 563/12

Sala das Sessões, – Amauri Teixeira – Vice--Líder do PT

O SR. GABRIEL GUIMARÃES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. GABRIEL GUIMARÃES (PT-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na última votação o Deputado Gabriel Guimarães votou de acordo com a orientação do partido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar a favor, o Deputado Sibá Machado.

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Sem revisão do orador.) – Somos favoráveis a esse requerimento, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar contra, concedo a palavra ao Deputado Arnaldo Fa-ria de Sá.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero encaminhar contra a votação em globo porque há alguns desta-ques extremamente importantes. Nós não poderemos, ao votarmos em globo, permitir que essas matérias sejam destacadas, e elas acabarão sendo votadas conjuntamente.

Por isso, eu queria que pudéssemos, ao permitir a votação dos destaques de forma individualizada, tratar de matéria que, sem dúvida alguma, precisa ser apre-ciada. Uma delas inclusive, eu me lembro, do Líder do Governo em exercício, o Deputado José Guimarães, diz respeito ao PIS/COFINS do setor varejista de car-nes. Na verdade, esse setor está sendo onerado lá na ponta, no açougueiro. Sem dúvida alguma, há isenção na primeira fase, no frigorífico, com a transferência do PIS/COFINS para a parte final, ficando tudo nas costas do açougueiro. Isso precisa ser revisto.

Já havia, na discussão do ano passado, a possi-bilidade de encontrarmos uma solução para a questão do PIS/COFINS. Houve um acordo com José Guima-rães, Líder do Governo. Ele está aqui presente para que possamos tratar dessa matéria, razão pela qual quere-mos poder destacar essa questão referente à Emenda nº 119 e à Emenda nº 120, que trata do PIS/COFINS relativo ao comércio varejista de carnes frescas, para que a matéria possa, sem dúvida nenhuma, ser trata-

da de forma diferenciada. Porque da forma como está sendo colocado, teremos um prejuízo muito grande. A questão financeira do comércio varejista de carnes frescas está numa situação totalmente insustentável. Já deveria ter sido resolvida a questão no ano passa-do; mas não foi. E ficou para ser este ano. Mas, neste momento, está sendo colocada a votação em globo, e todas acabarão sendo prejudicadas.

Portanto, eu gostaria de destacar essa questão, e, se tiver a oportunidade, posteriormente, na votação desses destaques, de encaminhar a favor do comércio varejista de carnes frescas, que não estão aguentan-do mais a situação fiscal e ninguém está dando bola para essa questão. A própria Fazenda já deveria ter acordado para essa realidade, mas não acordou; já apresentamos emendas anteriormente, e não se deu a devida bola para essa questão.

Eu espero que possamos resolver isso, se não hoje, na votação do destaque individualizado apresen-tado a esta matéria, pelo menos votando-se os des-taques simples como esse, para se acabar com essa situação de sufoco por que passa o comércio varejista de carnes frescas.

Todo mundo gosta de churrasco, mas ninguém sabe o preço que está custando isso para os açou-gueiros, de uma forma geral. E se isso não for decidido agora, que seja cumprido aquele acordo já discutido no final do ano passado, o de que o PIS/COFINS da rede varejista de carnes frescas possa ter uma outra solução; do contrário, certamente, se inviabilizará o setor como um todo.

Por isso encaminhamos contra.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para orientar.Como vota o PSDB?O SR. CESAR COLNAGO (PSDB-ES. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB entende que é importante os destaques serem vistos um a um, no sentido de que o resultado dessa votação possa ficar mais transparente e que todos que estão nos acompanhando possam ter mais noção dos con-teúdos de cada um dos destaques.

É por isso que nós encaminhamos contrariamen-te a esse requerimento, entendendo que é uma maté-ria importante, que tem coisas, mesmo que pontuais, mesmo que, como disse aqui, anabolizantes… Mas, com o esgotamento da economia… Já que não se tem uma reforma estruturante, já que não se investe na competitividade da indústria brasileira, na economia brasileira, na logística, na infraestrutura, na carga tri-butária, nos problemas estruturantes, nós entendemos que isso tem que ser visto ponto a ponto. É por isso

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27206 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

que defendemos, com maior transparência, a análise de cada um desses requerimentos.

Nós vamos votar “não”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PR?O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, até por uma questão de coerência, nós temos que…

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – V.Exa. po-deria falar como narrador de corrida de cavalos.

O SR. ANTHONY GAROTINHO – Não, Sr. Pre-sidente. Eu não vou relatar para V.Exa. toda a minha experiência no rádio. Eu comecei como locutor de cor-rida de cavalos. Depois, virei locutor de futebol; depois, apresentador de programa de jóquei. Ultimamente, apresento outros tipos de programa, de debate. Mas não posso fazê-lo aqui, até porque a Constituição im-pede que eu exerça, ao mesmo tempo, a função de Deputado Federal e de apresentador, o que é uma injustiça, porque não tem nada a ver uma coisa com a outra. E eu gostaria tanto de poder continuar apre-sentando os meus programas...

Sr. Presidente, por uma questão de coerência, como votamos a favor da votação individual, nós, ago-ra, não podemos votar a favor da votação em grupo. Então nós encaminhamos “não”, para manter a coe-rência com aquilo que nós estamos falando durante toda esta sessão.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o Democratas?

O SR. ALEXANDRE LEITE (DEM-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Democra-tas encaminha o voto “não”.

Para iniciar este encaminhamento, eu me des-culpo com os nobres colegas que estão com pressa para jantar e querem sair de férias logo. Eu tenho can-didatos também em São Paulo. Também quero fazer campanhas eleitorais. Mas os interesses do povo bra-sileiro estão acima de qualquer interesse pessoal ou eleitoral de qualquer um de nós. Então, nós estamos aqui fazendo este esforço para que o povo brasileiro saia vitorioso acima de tudo. Ser contrário, como o PT costumava ser, a um projeto... Uma vez estando no Go-verno, é bom; mas estando contra, é ruim para o povo.

O Democratas, o PSDB, os partidos de oposição adotam sempre o princípio de colocar em primeiro lugar o povo brasileiro. Com este intuito, estamos fazendo este trabalho e encaminhando...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado.

Como vota o PV/PPS? (Pausa.)

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PTB quer encaminhar.

Quero encaminhar pela votação contrária ao re-querimento, porque, na verdade, como já fiz no enca-minhamento do requerimento de votação em globo, essa emenda, que está embutida no conjunto das demais, iria permitir a discussão do PIS/COFINS do comércio varejista de carnes frescas. A situação dos açougueiros é insustentável!

O Governo resolveu a questão dos frigoríficos. Mas não adianta se querer resolver apenas uma parte do setor; tem-se que resolver a cadeia como um todo.

Eu já disse anteriormente. Quero cobrar do De-putado José Guimarães o acordo feito no final do ano passado, para que, numa próxima medida tributária, pudéssemos discutir a questão relativa ao PIS/COFINS do comércio varejista de carnes frescas. O açougueiro tem que ser respeitado; não pode ser abandonado, lar-gado à própria sorte, usado assim um facão contra os seus direitos. Sem dúvida nenhuma, o prejuízo é bas-tante grande. Aquele acordo que havia sido celebrado com o Deputado José Guimarães no final do ano não está sendo cumprido. E já estamos na metade do ano.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado.

Como vota o PV/PPS?A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC.

Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, o Bloco PV/PPS vota “não”. Vários destaques já foram retirados pela base do Governo. Entendemos que é importante discutirmos e votarmos os destaques que permaneceram um a um.

A orientação do Bloco PV/PPS é “não”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A Minoria,

como vota? (Pausa.)O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs.

Deputados que são favoráveis ao requerimento per-maneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO O REQUERIMENTO.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação em globo da admissibilidade dos requerimentos dos destaques simples.

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do art. 65 do PLV.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Líder do PT.”

“Senhor, Presidente,

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27207

Requeremos, nos termos regimentais, destaque para votação em separado do art. 35 do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Lí-der do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do art. 36 do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Lí-der do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do art. 37 do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Lí-der do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do art. 45 do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Lí-der do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do inci-so III do art. 7º da Lei 12.546/11 constante no art. 55 do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Lí-der do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do § 4º do art. 1º da Lei 10.925/04, constante no art. 74 do PLV do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Lí-der do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos regimentais,

destaque para votação em separado do §3º do art. 8º da Lei 12.546/11 constante no art. 55 do PLV, apresentado à MP nº 563/2012.

Sala das Sessões. – Jilmar Tatto – Lí-der do PT.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos do art. 161, V

e § 2º, do Regimento Interno, destaque para votação em separado do art. 73 do PLV à MP nº 563, de 2012.

Sala das Sessões, 11 de julho de 2012. – Ronaldo Caiado – Vice-Líder do DEM.”

“Senhor, Presidente,

Requeremos, nos termos do art. 161, I, combinado com o art. 117, IX, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para votação em separado do(a) Emenda nº 120 à MP 563.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Arnaldo Faria de Sá – Vice-Líder do PTB.”

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos do art. 161, I,

combinado com o art. 117, IX, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para votação em separado do(a) Emenda nº 121 à MP 563.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012.Arnaldo Faria de Sá – Vice-Líder do PTB.”“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos do art. 161, II

do Regimento Interno, destaque para votação em separado da Emenda 85 apresentada à MP nº 563, de 2012.

Sala das Sessões, 11 de julho de 2012. – Ronaldo Caiado – Vice-Líder do DEM.”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. De-putados que forem pela aprovação permaneçam como se encontram. (Pausa.)

REJEITADOS OS DESTAQUES SIMPLES.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Estão, por-tanto, prejudicados todos os destaques simples.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação o Projeto de Lei de Conversão nº 18, de 2012, adota-do pela Comissão Mista para retificação apresentada pela Comissão, ressalvados os destaques.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituído o Programa Nacional de

Apoio à Atenção Oncológica (PRONON), com a finali-dade de captar e canalizar recursos para a prevenção e o combate ao câncer.

Parágrafo único. A prevenção e o combate ao cân-cer englobam, para os fins desta Lei, a promoção da informação, a pesquisa, o rastreamento, o diagnóstico, o tratamento, os cuidados paliativos e a reabilitação re-ferentes às neoplasias malignas e afecções correlatas.

Art. 2° O PRONON será implementado mediante incentivo fiscal a ações e serviços de atenção onco-lógica, desenvolvidos por instituições de prevenção e combate ao câncer.

§ 1° As ações e serviços de atenção on-cológica a serem apoiados com os recursos captados por meio do PRONON compreendem:

I – a prestação de serviços médico-as-sistenciais;

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27208 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

II – a formação, o treinamento e o aper-feiçoamento de recursos humanos em todos os níveis; e

III – a realização de pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais.

§ 2° Para os fins do disposto nesta Lei, consideram-se instituições de prevenção e combate ao câncer:

I – as pessoas jurídicas de direito pri-vado, associativas ou fundacionais, sem fins lucrativos, que sejam:

a) certificadas como entidades benefi-centes de assistência social, na forma da Lei n° 12.101, de 27 de novembro de 2009; ou

b) qualificadas como Organizações So-ciais, na forma da Lei n° 9.637, de 15 de maio de 1998; ou

c) qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, na forma da Lei n° 9.790, de 23 de março de 1999; e

II – órgãos e entidades públicas integran-tes da administração pública direta e indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios que atuem na prevenção e combate ao câncer.

Art. 3° Fica instituído o Programa Nacio-nal de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD).

§ 1° O PRONAS/PCD tem a finalidade de captar e canalizar recursos destinados a estimular e desenvolver a prevenção e a rea-bilitação da pessoa com deficiência, incluindo--se promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento, reabilitação e indicação e adapta-ção de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, em todo o ciclo de vida.

§ 2° O PRONAS/PCD será implementa-do mediante incentivo fiscal a ações e servi-ços de reabilitação da pessoa com deficiência desenvolvidos por pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que se destinam ao tratamento de deficiências físicas, moto-ras, auditivas, visuais, mentais, intelectuais, múltiplas e de autismo.

§ 3º Para efeito do PRONAS/PCD, as pessoas jurídicas referidas no § 2° devem :

I – ser certificadas como entidades bene-ficentes de assistência social que atendam ao disposto na Lei n° 12.101, de 2009; ou

II – atender aos requisitos de que trata a Lei n° 9.637, de 1998; ou

III – constituir-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público que atenda aos requisitos de que trata a Lei n° 9.790, de 1999; ou

IV – prestar atendimento direto e gratuito às pessoas com deficiência, cadastradas no

Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES, do Ministério da Saúde.

§ 4° As ações e serviços de reabilitação apoiadas com as doações e os patrocínios captados por meio do PRONAS/PCD com-preendem:

I – prestação de serviços médico-assis-tenciais;

II – formação, treinamento e aperfeiço-amento de recursos humanos em todos os níveis; e

III – realização de pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais.

Art. 4° A União facultará às pessoas físicas, a partir do ano-calendário de 2012 até o ano-calendá-rio de 2015, e às pessoas jurídicas, a partir do ano--calendário de 2013 até o ano-calendário de 2016, na qualidade de incentivadoras, a opção de deduzirem do imposto sobre a renda os valores correspondentes às doações e aos patrocínios diretamente efetuados em prol de ações e serviços de que tratam os arts. 1º a 3º, previamente aprovados pelo Ministério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições destinatárias a que se referem os arts. 2° e 3°.

§ 1° As doações poderão assumir as se-guintes espécies de atos gratuitos:

I – transferência de quantias em dinheiro;II – transferência de bens móveis ou imó-

veis;III – comodato ou cessão de uso de bens

imóveis ou equipamentos;IV – realização de despesas em con-

servação, manutenção ou reparos nos bens móveis, imóveis e equipamentos, inclusive os referidos no inciso III; e

V – fornecimento de material de consu-mo, hospitalar ou clínico, de medicamentos ou de produtos de alimentação.

§ 2° Considera-se patrocínio a presta-ção do incentivo com finalidade promocional.

§ 3° A pessoa física incentivadora poderá deduzir do imposto sobre a renda devido, apu-rado na Declaração de Ajuste Anual, o valor total das doações e dos patrocínios.

§ 4° A pessoa jurídica incentivadora tri-butada com base no lucro real poderá deduzir do imposto sobre a renda devido, em cada pe-ríodo de apuração, trimestral ou anual, o valor total das doações e dos patrocínios, vedada a dedução como despesa operacional.

§ 5° O valor global máximo das deduções de que trata este artigo será fixado anualmente pelo Poder Executivo, com base em um per-centual da renda tributável das pessoas físicas

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27209

e do imposto sobre a renda devido por pesso-as jurídicas tributadas com base no lucro real.

§ 6° As deduções de que trata este artigo:I – relativamente às pessoas físicas:a) ficam limitadas ao valor das doações

efetuadas no ano-calendário a que se referir a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física; e

b) observados os limites específicos pre-vistos nesta Lei, ficam limitadas a seis por cento conjuntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei n° 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e o art. 1° da Lei n° 11.438, de 29 de dezembro de 2006; e

c) aplicam-se à declaração de ajuste anual utilizando-se a opção pelas deduções legais; e

II – relativamente às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real:

a) ficam limitadas a quatro por cento do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ devido em cada período de apuração trimestral ou anual, obedecido o limite de de-dução da soma das deduções, estabelecido no § 7º, e o disposto no § 4° do art. 3° da Lei n° 9.249, de 26 de dezembro de 1995; e

b) deverão corresponder às doações e aos patrocínios efetuados dentro do período de apuração trimestral ou anual do imposto.

§ 7° A soma da dedução de que trata a alínea a do inciso II do § 6°, das deduções de que tratam os arts. 18 e 26 da Lei n° 8.313, de 23 de dezembro de 1991, das deduções de que tratam os arts. 1° e 1°-A da Lei n° 8.685, de 20 de julho de 1993, e das deduções de que tratam os arts. 44 e 45 da Medida Provi-sória n° 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, não poderá exceder a quatro por cento do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ devido, obedecidos os limites específicos de dedução de que tratam esta Lei, a Leis n° 8.313, de 1991, n° 8.685, de 1993, e a Medida Provisória n° 2.228-1, de 2001.

§ 8° Os benefícios de que trata este artigo não excluem outros benefícios, abatimentos e deduções em vigor.

§ 9° Os órgãos e entidades previstas no inciso II do § 2° do art. 2° somente poderão ser destinatárias das doações de que tratam os incisos II e III do § 1° deste artigo.

Art. 5° Na hipótese da doação em bens, o doa-dor deverá considerar como valor dos bens doados:

I – para as pessoas físicas, o valor cons-tante da última declaração do imposto sobre a renda; e

II – para as pessoas jurídicas, o valor contábil dos bens.

Parágrafo único. Em qualquer das hipóteses pre-vistas no § 1º do art. 4°, o valor da dedução não poderá ultrapassar o valor de mercado.

Art. 6° A instituição destinatária titular da ação ou serviço definido no § 1° do art. 2° e § 4° do art. 3º deve emitir recibo em favor do doador ou patrocinador, na forma e condições estabelecidas em ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda.

Art. 7° Para a aplicação do disposto no art. 4°, as ações e serviços definidos no § 1° do art. 2° e no § 4° do art. 3° deverão ser aprovados previamente pelo Ministério da Saúde, segundo a forma e o procedimen-to estabelecidos em ato do Poder Executivo, e devem estar em consonância com a política definida para o setor no Plano Nacional de Saúde e nas diretrizes do Ministério da Saúde.

Art. 8° As ações e serviços definidos no § 1° do art. 2° e no § 4° do art. 3° deverão ter seu desenvol-vimento acompanhado e avaliado pelo Ministério da Saúde, na forma estabelecida em ato do Poder Exe-cutivo, observada a necessidade de participação do controle social, nos termos da Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990.

§ 1° A avaliação pelo Ministério da Saúde da correta aplicação dos recursos recebidos terá lugar ao final do desenvolvimento das ações e serviços, ou ocorrerá anualmente, se permanentes.

§ 2° Os incentivadores e instituições des-tinatárias deverão, na forma de instruções ex-pedidas pelo Ministério da Saúde, comunicá-lo sobre os incentivos realizados e recebidos, cabendo aos destinatários a comprovação de sua aplicação.

§ 3° Deverá ser elaborado relatório de avaliação e acompanhamento das ações e serviços previstos no caput, e publicado em sítio eletrônico do Ministério da Saúde na Rede Mundial de Computadores – internet.

Art. 9° Em caso de execução de má qualidade ou de inexecução parcial ou completa das ações e serviços de que tratam os arts. 1° a 3°, o Ministério da Saúde poderá inabilitar, por até três anos, a instituição desti-natária, mediante decisão motivada e da qual caberá recurso para o Ministro de Estado da Saúde.

Parágrafo único. Ato do Poder Executivo estabe-lecerá os critérios para a inabilitação e os procedimen-tos de que trata o caput, assegurada a ampla defesa e o contraditório.

Art. 10. Os recursos objeto de doação ou patro-cínio deverão ser depositados e movimentados, em conta bancária específica, em nome do destinatário.

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27210 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Parágrafo único. Não serão considerados, para fim de comprovação do incentivo, os aportes em rela-ção aos quais não se cumpra o disposto neste artigo.

Art. 11. Nenhuma aplicação dos recursos poderá ser efetuada mediante intermediação.

Parágrafo único. Não configura intermediação a contratação de serviços de:

I – elaboração de projetos de ações ou serviços para a obtenção de doação ou pa-trocínio; e

II – captação de recursos.

Art. 12. Constitui infração ao disposto nesta Lei o recebimento, pelo patrocinador, de vantagem finan-ceira ou bem, em razão do patrocínio.

Art. 13. As infrações ao disposto nesta Lei, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, sujeitarão o doador ou patrocinador ao pagamento do valor atua-lizado do imposto sobre a renda devido em relação a cada exercício financeiro, e das penalidades e demais acréscimos previstos na legislação vigente.

Parágrafo único. Na hipótese de dolo, fraude ou simulação, inclusive no caso de desvio de finalidade, será aplicada, ao doador e ao beneficiário, multa cor-respondente a duas vezes o valor da vantagem aufe-rida indevidamente.

Art. 14. A Lei n° 9.250, de 26 de dezembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 12. .................................. ...................... .............................................. ........VIII – doações e patrocínios diretamente

efetuados por pessoas físicas no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção On-cológica - PRONON e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência – PRONAS/PCD, previamente apro-vados pelo Ministério da Saúde.

..... ................................................” (NR)

Art. 15. Fica restabelecido o Programa Um Com-putador por Aluno (PROUCA) e instituído o Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Edu-cacional (REICOMP), nos termos e condições estabe-lecidos nos arts. 16 a 23 desta Lei.

Art. 16. O PROUCA tem o objetivo de promover a inclusão digital nas escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital, municipal e nas esco-las sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, mediante a aquisição e a utilização de so-luções de informática, constituídas de equipamentos de informática, de programas de computador – software – neles instalados e de suporte e assistência técnica necessários ao seu funcionamento.

§ 1° Ato conjunto dos Ministros de Esta-do da Educação e da Fazenda estabelecerá definições, especificações e características

técnicas mínimas dos equipamentos referi-dos no caput, podendo inclusive determinar os valores mínimos e máximos alcançados pelo PROUCA.

§ 2° Compete ao Poder Executivo:I – relacionar os equipamentos de infor-

mática de que trata o caput; eII – estabelecer processo produtivo básico

(PPB) específico, definindo etapas mínimas e condicionantes de fabricação dos equipamen-tos de que trata o caput.

§ 3° Os equipamentos mencionados no caput destinam-se ao uso educacional por alunos e professores das escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital, municipal e das escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoa com deficiência, exclusi-vamente como instrumento de aprendizagem.

§ 4° A aquisição e a assistência técnica necessária ao funcionamento dos equipamen-tos especificados no caput serão realizadas por meio de licitação pública, observada a le-gislação vigente.

§ 5° As soluções de informática a serem adquiridas e utilizadas no âmbito do PROUCA deverão obrigatoriamente contar com um per-centual mínimo de equipamentos de informáti-ca e programas de computador adaptados ou desenvolvidos especificamente para pessoas com deficiência, nos termos do regulamento.

Art. 17. É beneficiária do REICOMP a pessoa jurídica habilitada que:

I – exerça atividade de fabricação dos equi-pamentos mencionados no caput do art. 16; e

II – seja vencedora do processo de lici-tação de que trata o § 4º do art. 16.

§ 1° Também será considerada beneficiá-ria do REICOMP a pessoa jurídica que exerça a atividade de manufatura terceirizada para a vencedora do processo de licitação a que se refere o § 4° do art. 16.

§ 2° As pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Mi-croempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, de que trata a Lei Com-plementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, e as pessoas jurídicas de que tratam o inciso II do caput do art. 8° da Lei n° 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e o inciso II do caput do art. 10 da Lei n° 10.833, de 29 de dezem-bro de 2003, não podem aderir ao REICOMP.

§ 3° O Poder Executivo regulamentará o regime de que trata o caput.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27211

Art. 18. O REICOMP suspende, conforme o caso, a exigência:

I – do Imposto sobre Produtos Industria-lizados – IPI incidente sobre a saída do esta-belecimento industrial de matérias-primas e produtos intermediários destinados à indus-trialização dos equipamentos mencionados no art. 16, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime;

II – da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Se-guridade Social – COFINS incidentes sobre a receita decorrente da:

a) venda de matérias-primas e produtos intermediários destinados à industrialização dos equipamentos mencionados no art. 16, quando adquiridos por pessoa jurídica habili-tada ao regime; ou

b) prestação de serviços por pessoa ju-rídica estabelecida no País à pessoa jurídica habilitada ao regime, quando destinados aos equipamentos mencionados no art. 16; e

III – do IPI, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação, da Cofins-Importação, do Imposto de Importação e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inova-ção incidentes sobre:

a) matérias-primas e produtos interme-diários destinados à industrialização dos equi-pamentos mencionados no art. 16, quando importados diretamente por pessoa jurídica habilitada ao regime;

b) o pagamento de serviços importados diretamente por pessoa jurídica habilitada ao regime, quando destinados aos equipamentos mencionados no art. 16.

Art. 19. Ficam isentos de IPI os equipamentos de informática saídos da pessoa jurídica beneficiária do REICOMP diretamente para as escolas referidas no art. 16.

Art. 20. As operações de importação efetuadas com os benefícios previstos no REICOMP dependem de anuência prévia do Ministério da Ciência, Tecnolo-gia e Inovação.

Parágrafo único. As notas fiscais relativas às operações de venda no mercado interno de bens e serviços adquiridos com os benefícios previstos no REICOMP devem:

I – estar acompanhadas de documento emitido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia

e Inovação, atestando que a operação é des-tinada ao PROUCA; e

II – conter a expressão “Venda efetuada com suspensão da exigência do IPI, da Con-tribuição para o PIS/Pasep e da Cofins”, com a especificação do dispositivo legal correspon-dente e do número do atestado emitido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Art. 21. A fruição dos benefícios do REICOMP fica condicionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em relação aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil do Minis-tério da Fazenda.

Art. 22. A pessoa jurídica beneficiária do REI-COMP terá a habilitação cancelada:

I – na hipótese de não atender ou deixar de atender ao processo produtivo básico es-pecífico referido no inciso II do § 2° do art. 16;

II – sempre que se apure que não satis-fazia ou deixou de satisfazer, não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilita-ção ao regime; ou

III – a pedido.

Art. 23. Após a incorporação ou utilização dos bens ou dos serviços adquiridos ou importados com os benefícios do REICOMP nos equipamentos men-cionados no art. 16, a suspensão de que trata o art. 18 converte-se em alíquota zero.

Parágrafo único. Na hipótese de não se efetuar a incorporação ou utilização de que trata o caput, a pes-soa jurídica beneficiária do REICOMP fica obrigada a recolher os tributos não pagos em função da suspensão de que trata o art. 18, acrescidos de juros e multa, de mora ou de ofício, na forma da Lei, contados a partir da data de aquisição ou do registro da Declaração de Importação – DI, na condição de:

I – contribuinte, em relação ao IPI vincu-lado à importação, à Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e à Cofins-Importação; ou

II – responsável, em relação ao IPI, à Contribuição para o PIS/Pasep, à Cofins e à Contribuição de Intervenção no Domínio Eco-nômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação.

Art. 24. Fica instituído regime especial de tribu-tação aplicável à construção ou reforma de estabele-cimentos de educação infantil.

§ 1° O regime especial previsto no caput deste artigo aplica-se até 31 de dezembro de 2018 aos projetos de construção ou reforma

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de creches e pré-escolas cujas obras tenham sido iniciadas ou contratadas a partir de 1° de janeiro de 2013.

§ 2° O regime especial tem caráter opcio-nal e irretratável enquanto perdurarem as obri-gações da construtora junto aos contratantes.

§ 3° A forma, o prazo e as condições para a opção pelo regime especial de tribu-tação serão estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

§ 4º A opção de que trata o § 3° depende da prévia aprovação do projeto de construção ou reforma de creches e pré-escolas pelo Mi-nistério de Educação, onde deve constar o prazo mínimo de cinco anos de utilização do imóvel como creche ou pré-escola.

§ 5° Os estabelecimentos de educação infantil a que se refere este artigo:

I – deverão seguir parâmetros e especi-ficações técnicas definidos em regulamento; e

II – não poderão ter a sua destinação al-terada pelo prazo mínimo de cinco anos.

§ 6° O descumprimento do disposto no § 5º sujeitará o ente público ou privado proprie-tário do estabelecimento de educação infantil beneficiário ao pagamento da diferença dos tributos a que se refere o art. 25 que deixou de ser paga pela construtora, com os devidos acréscimos legais.

Art. 25. Para cada obra submetida ao regime especial de tributação, a construtora ficará sujeita ao pagamento equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal recebida, que corresponderá ao pa-gamento mensal unificado dos seguintes impostos e contribuições:

I – Imposto de Renda das Pessoas Ju-rídicas (IRPJ);

II – Contribuição para PIS/Pasep;III – Contribuição Social sobre o Lucro

Líquido (CSLL); eIV – Cofins.§ 1° Para fins do disposto no caput deste

artigo, considera-se receita mensal a totalida-de das receitas auferidas pela construtora em virtude da realização da obra.

§ 2° O percentual de 1% (um por cento) de que trata o caput deste artigo será considerado:

I – 0,44% (quarenta e quatro centésimos por cento) como Cofins;

II – 0,09% (nove centésimos por cento) como Contribuição para o PIS/Pasep;

III – 0,3 1 % (trinta e um centésimos por cento) como IRPJ; e

IV – 0,16% (dezesseis centésimos por cento) como CSLL.

§ 3° As receitas, custos e despesas pró-prios da obra sujeita a tributação na forma deste artigo não deverão ser computados na apuração das bases de cálculo dos tributos e contribuições de que trata o caput devidos pela construtora em virtude de suas outras atividades empresariais.

§ 4° Para fins do disposto no § 3° deste artigo, os custos e despesas indiretos pagos pela construtora no mês serão apropriados a cada obra na mesma proporção representada pelos custos diretos próprios da obra, em rela-ção ao custo direto total da construtora, assim entendido como a soma de todos os custos diretos de todas as obras e o de outras ativi-dades exercidas pela construtora.

Art. 26. A opção pelo regime especial de tributação previsto no art. 24 desta lei obriga o contribuinte a fazer o recolhimento dos tributos a partir do mês da opção.

§ 1° O pagamento unificado de impostos e contribuições deverá ser feito até o 20° (vi-gésimo) dia do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita.

§ 2° O pagamento dos tributos e contri-buições na forma deste artigo será considerado definitivo, não gerando, em qualquer hipótese, direito à restituição ou à compensação com o que for apurado pela construtora.

Art. 27. A construtora fica obrigada a manter es-crituração contábil segregada para cada obra subme-tida ao regime especial de tributação.

Art. 28. Fica instituído o Regime Especial de Tributa-ção do Programa Nacional de Banda Larga para Implan-tação de Redes de Telecomunicações (REPNBL–Redes).

§ 1° O REPNBL–Redes destina-se a projetos de implantação, ampliação ou mo-dernização de redes de telecomunicações que suportam acesso à Internet em banda larga, incluindo estações terrenas satelitais que con-tribuam com os objetivos de implantação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), nos termos desta lei.

§ 2° O Poder Executivo regulamentará a forma e os critérios de habilitação e co-habili-tação ao regime de que trata o caput.

Art. 29. É beneficiária do REPNBL–Redes a pes-soa jurídica habilitada que tenha projeto aprovado para a consecução dos objetivos estabelecidos no § 1° do art. 28, bem como a pessoa jurídica co-habilitada.

§ 1° O Poder Executivo disciplinará o procedimento e os critérios de aprovação do projeto de que trata o caput, observadas as seguintes diretrizes:

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I – os critérios de aprovação deverão ser estabelecidos tendo em vista o objetivo de:

a) reduzir as diferenças regionais;b) modernizar as redes de telecomuni-

cações e elevar os padrões de qualidade pro-piciados aos usuários; e

c) massificar o acesso às redes e aos serviços de telecomunicações que suportam acesso à Internet em banda larga;

II – o projeto deverá contemplar, além das necessárias obras civis, as especificações e a cotação de preços de todos os equipamentos e componentes de rede vinculados;

III – o projeto não poderá relacionar como serviços associados às obras civis referidas no inciso II os serviços de operação, manutenção, aluguel, comodato e arrendamento mercantil de equipamentos e componentes de rede de telecomunicações;

IV – o projeto deverá contemplar a aquisi-ção de equipamentos e componentes de rede produzidos de acordo com o respectivo pro-cesso produtivo básico, conforme percentual mínimo definido em regulamento; e

V – o projeto deverá contemplar a aquisi-ção de equipamentos e componentes de rede desenvolvidos com tecnologia nacional, confor-me percentual mínimo definido em regulamento.

§ 2° Compete ao Ministro de Estado das Comunicações aprovar, em ato próprio, o pro-jeto que se enquadre nas diretrizes do § 1°, observada a regulamentação de que trata o § 2° do art. 28.

§ 3° O projeto de que trata o caput deverá ser apresentado ao Ministério das Comunica-ções até o dia 30 de junho de 2013,

§ 4° Os equipamentos e componentes de rede de telecomunicações que tratam os incisos IV e V do § 1º serão relacionados em ato do Poder Executivo.

§ 5° As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, de que trata a Lei Comple-mentar n° 123, de 2006, não poderão aderir ao REPNBL–Redes.

§ 6° Deverá ser dada ampla publicidade à avaliação dos projetos apresentados junto ao Ministério das Comunicações, nos termos da Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Art. 30. No caso de venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de materiais de construção para utilização ou incorporação nas obras civis abrangidas no projeto de que trata o caput do art. 29, ficam suspensos:

I – a exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamen-

to da Seguridade Social – COFINS incidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for efetuada por pessoa ju-rídica beneficiária do REPNBL–Redes; e

II – o Imposto sobre Produtos Industria-lizados (]PI) incidente na saída do estabeleci-mento industrial ou equiparado, quando a aqui-sição no mercado interno for efetuada por pes-soa jurídica beneficiária do REPNBL–Redes.

§ 1° Nas notas fiscais relativas:I – às vendas de que trata o inciso I do ca-

put, deverá constar a expressão “Venda efetuada com suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins”, com a especi-ficação do dispositivo legal correspondente; e

II – às saídas de que trata o inciso II do caput, deverá constar a expressão “Saída com suspensão do IPP”, com a especificação do dispositivo legal correspondente, vedado o re-gistro do imposto nas referidas notas.

§ 2° As suspensões de que trata este artigo convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção à obra de que trata o caput.

§ 3° A pessoa jurídica que não utilizar ou incorporar o bem ou material de construção à obra de que trata o caput fica obrigada a recolher as contribuições e os impostos não pagos em decorrência da suspensão de que trata este artigo, acrescidos de juros e multa de mora, na forma da Lei, contados a partir da data da aquisição, na condição de responsá-vel ou contribuinte, em relação à Contribuição para o PIS/Pasep, à Cofins e ao IPI.

§ 4° As máquinas, aparelhos, instrumen-tos e equipamentos que possuam processo produtivo básico definido nos termos da Lei n° 8.248, de 23 de outubro de 1991, ou no Decreto-Lei n° 288, de 28 de fevereiro de 1967, somente farão jus à suspensão de que tratam os incisos I e II do caput quando produzidos conforme seus respectivos PPB.

Art. 31. No caso de venda de serviços destinados às obras civis abrangidas no projeto de que trata o art. 29, fica suspensa a exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a prestação de serviços efetuada por pessoa jurídica estabelecida no País, a pessoa jurídica beneficiária do REPNBL–Redes.

§ 1° Nas vendas de serviços de que trata o caput aplica-se, no que couber, o disposto nos §§ 1° a 3° do art. 30.

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§ 2° O disposto no caput aplica-se também na hipótese de receita de aluguel de máquinas, apare-lhos, instrumentos e equipamentos para utilização em obras civis abrangidas no projeto de que trata o art. 29, e que serão desmobilizados após sua conclusão, quando contratados por pessoa jurídica beneficiária do REPNBL-Redes.

Art. 32. Os benefícios de que tratam os arts. 28 a 31 alcançam apenas as construções, implantações, ampliações ou modernizações de redes de telecomu-nicações realizadas entre a data de publicação da Medida Provisória n° 563, de 3 de abril de 2012, e 31 de dezembro de 2016.

Parágrafo único. Os benefícios de que trata o ca-put somente poderão ser usufruídos nas aquisições, construções, implantações, ampliações ou moderni-zações realizadas a partir da data de habilitação ou co-habilitação da pessoa jurídica.

Art. 33. A fruição dos benefícios de que trata o REPNBL- Redes fica condicionada à regularidade fis-cal da pessoa jurídica em relação às contribuições e aos impostos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda.

Parágrafo único. Para as prestadoras de servi-ços de telecomunicações sujeitas à certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), a fruição de que trata o caput fica também condicio-nada à regularidade fiscal em relação às receitas que constituem o Fundo de Fiscalização das Telecomuni-cações (FISTEL).

Art. 34. Os valores correspondentes às taxas de fiscalização previstas no art. 6° da Lei n° 5.070, de 7 de julho de 1966, devidos por prestadora de serviços de telecomunicações poderão ser compensados por crédito gerado a partir da execução de projetos estra-tégicos aprovados pelo Poder Executivo, de acordo com critérios e nos termos definidos em regulamento.

Parágrafo único. A compensação a que se refere o caput deste artigo poderá ser realizada aos projetos executados até 31 de dezembro de 2018.

Art. 35. Os serviços de telecomunicações presta-dos por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL, ficam isentos de tributos federais incidentes sobre o seu faturamento até 31 de dezembro de 2018, nos termos definidos em regulamento.

Art. 36. Ficam isentas das taxas de fiscalização previstas no art. 6º da Lei n° 5.070, de 1966, até 31 de dezembro de 2018, as estações de telecomunicações que operem nas subfaixas de radiofreqüência de 451 MHz a 458 MHIz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como

as estações terrenas satelitais de pequeno porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL, e atendam aos critérios estabelecidos em regulamento.

Art. 37. Fica isenta de tributos federais, até 31 de dezembro de 2018, a receita bruta de venda a varejo dos componentes e equipamentos de rede, terminais e transceptores definidos em regulamento que sejam dedicados aos serviços de telecomunicações pres-tados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pe-queno porte que contribuam com os objetivos de im-plantação do PNBL.

Art. 38. O valor da Taxa de Fiscalização de Ins-talação das estações móveis do Serviço Móvel Pesso-al, do Serviço Móvel Celular ou de outra modalidade de serviço de telecomunicações, nos termos da Lei n° 5.070, de 1966, e suas alterações, que integrem sistemas de comunicação máquina a máquina, defini-dos nos termos da regulamentação a ser editada pelo Poder Executivo, fica fixado em R$ 5,68 (cinco reais e sessenta e oito centavos).

Parágrafo único. A Taxa de Fiscalização de Fun-cionamento será paga, anualmente, até o dia 31 de março, e seus valores serão os correspondentes a 33% (trinta e três por cento) dos fixados para a Taxa de Fiscalização de Instalação.

Art. 39. A Lei n°11.033, de 21 de dezembro de 2004, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 14. Serão efetuadas com suspensão do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, da Contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição para o Financiamento da Segu-ridade Social – COFINS e, quando for o caso, do Imposto de Importação – II, as vendas e as importações de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens, no merca-do interno, quando adquiridos ou importados diretamente pelos beneficiários do Reporto e destinados ao seu ativo imobilizado para utili-zação exclusiva na execução de serviços de:

I – carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos;

II – sistemas suplementares de apoio operacional;

III – proteção ambiental;IV – sistemas de segurança e de moni-

toramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações;

V – dragagens; eVI – treinamento e formação de trabalha-

dores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional.

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§ 10º Os veículos adquiridos com o be-neficio do REPORTO deverão receber identifi-cação visual externa a ser definida pelo órgão competente do Poder Executivo.

.............................................................. .......................................................................

“Art. 15. São beneficiários do Reporto o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação portu-ária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso privativo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que ope-ram com embarcações de offshore.

..................................................... (NR)

Art. 40. Fica criado o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Pro-dutiva de Veículos Automotores – INOVAR-AUTO com objetivo de apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos automóveis, caminhões, ônibus e autopeças.

§ 1° O Inovar-Auto aplicar-se-á até 31 de dezem-bro de 2017, data em que todas habilitações vigentes serão consideradas canceladas e cessarão seus efei-tos, exceto quanto ao cumprimento dos compromissos assumidos.

§ 2° Poderão habilitar-se ao Inovar-Auto:I – as empresas que produzam, no País, os pro-

dutos classificados nas posições 87.01 a 87.06 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos In-dustrializados – TIPI, aprovada pelo Decreto n° 7.660, de 23 de dezembro de 2011;

II – as empresas que comercializem, no País, os produtos referidos no inciso I; ou

III – as empresas que tenham projeto aprovado para instalação, no País, de fábrica ou, no caso das empresas já instaladas, de novas plantas ou projetos industriais para produção de novos modelos desses produtos.

§ 3º A habilitação ao Inovar-Auto será concedida em ato conjunto pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e de Ciência e Tecno-logia e Inovação.

§ 4° Somente poderá habilitar-se ao regime a empresa que:

I – estiver regular em relação aos tributos fede-rais; e

II – assumir o compromisso de atingir níveis mí-nimos de eficiência energética relativamente a todos os veículos comercializados no País, conforme regu-lamento.

§ 5° A habilitação fica condicionada à:

I – a realização no País, pela empresa, de ativi-dades fabris e de infraestrutura de engenharia, dire-tamente ou por terceiros;

II – realização no País, pela empresa, de inves-timentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, diretamente ou por terceiros;

III – realização no País, pela empresa, de dis-pêndio em engenharia, tecnologia industrial básica e de capacitação de fornecedores, diretamente ou por terceiros; e

IV – adesão da empresa a programa de etiqueta-gem veicular de âmbito nacional, nos termos de regula-mento, exceto quanto aos veículos com motor de pis-tão, de ignição por compressão (diesel ou semidiesel).

§ 6° A empresa deverá cumprir pelo menos três dos quatro requisitos estabelecidos no § 5°, com exce-ção das fabricantes que produzam exclusivamente veí-culos com motor de pistão, de ignição por compressão (diesel ou semidiesel), as quais deverão cumprir pelo menos dois dos requisitos estabelecidos nos incisos I a III do mencionado parágrafo.

§ 7° A habilitação terá validade de doze meses, contados a partir de sua concessão, podendo ser reno-vada, por solicitação da empresa, por novo período de doze meses, desde que tenham sido cumpridas todas condições e compromissos assumidos.

§ 8° No caso do inciso III do § 2°, a empresa de-verá solicitar habilitação específica para cada fábrica ou planta industrial que pretenda instalar, a qual pode-rá ser renovada somente uma vez, desde que tenha sido cumprido o cronograma do projeto de instalação.

§ 9° O Poder Executivo estabelecerá termos, li-mites e condições para a habilitação ao Inovar-Auto.

Art. 41. As empresas habilitadas ao Inovar-Auto poderão apurar crédito presumido de IPI, com base nos dispêndios realizados no País em cada mês-ca-lendário com:

I – pesquisa;II – desenvolvimento tecnológico;III – inovação tecnológica;IV – insumos estratégicos;V – ferramentaria;VI – recolhimentos ao Fundo Nacional de De-

senvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT na forma do regulamento;

VII – capacitação de fornecedores; eVIII – engenharia e tecnologia industrial básica.§ 1° Para efeito do caput, serão considerados

os dispêndios realizados no segundo mês-calendário anterior ao mês de apuração do crédito.

§ 2° Os dispêndios realizados em novembro e dezembro de 2017 não darão direito ao crédito de que trata o caput.

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§ 3° As empresas de que trata o inciso III do § 2° do art. 40, habilitadas ao Inovar-auto, poderão, ain-da, apurar crédito presumido do IPI relativamente aos veículos por elas importados, mediante a aplicação de percentual estabelecido pelo Poder Executivo sobre a base de cálculo do IPI na saída do estabelecimento importador.

§ 4° O crédito presumido de IPI de que tratam o caput e o § 3º poderão ser apurados a partir da habi-litação da empresa.

§ 5° O Poder Executivo estabelecerá termos, limi-tes e condições para a utilização do crédito presumido de IPI de que trata este artigo.

§ 6° Fica suspenso o IPI incidente no desemba-raço aduaneiro dos veículos importados nos termos do § 3°.

§ 7° Os créditos presumidos de IPI de que trata este artigo:

I – não estão sujeitos a incidência da Contribui-ção para o PIS/Pasep e da Cofins; e

II – não devem ser computados para fins de apu-ração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

§ 8° Fica reduzida a 0 (zero) a alíquota do IPI in-cidente sobre baterias automotivas e industriais com-postas por chumbo (PB) e ácido sulfúrico (H2SO4), em cuja produção sejam utilizadas matérias-primas representadas por resíduos reciclados, inclusive bens descartados e inservíveis, e que as referidas matérias--primas correspondam a, pelo menos, 70% (setenta por cento) do peso dos materiais sólidos empregados no processo de produção.

§ 9° Somente poderão usufruir do beneficio insti-tuído pelo § 8° deste artigo os fabricantes de baterias automotivas e industriais que não gozem de incentivos fiscais para desenvolvimento regional e que possuam todas as licenças ambientais exigidas por lei.

Art. 42. Acarretará o cancelamento da habilitação ao Inovar-Auto:

I – o descumprimento dos requisitos estabele-cidos por esta Lei ou pelos atos complementares do Poder Executivo; ou

II – a adoção de práticas contrárias às normal-mente adotadas no mercado, com objetivo de obten-ção de vantagem indevida relativamente às demais empresas, tais como:

a) não utilização de valor disponível de crédito presumido; ou

b) utilização de valor do crédito presumido ape-nas em parte da produção, de forma a obter redução do IPI devido maior do que resultaria da aplicação do crédito presumido na totalidade da produção.

§ 1° O cancelamento da habilitação ao Inovar--Auto implicará a exigência do imposto que deixou de ser pago desde a primeira habilitação em função da utilização do crédito presumido do IPI, com os acrés-cimos previstos na legislação tributária.

§ 2° O Poder Executivo poderá dispor em regu-lamento que a exigência do IPI e acréscimos de que trata o § 1° será proporcional ao descumprimento dos compromissos assumidos.

§ 3° No caso de a empresa possuir mais de uma habilitação ao Inovar-Auto, o cancelamento de uma delas não afetará as demais.

Art. 43. Fica sujeita à multa de dez por cento do valor do crédito presumido apurado a empresa que descumprir obrigação acessória relativa ao Inovar-Auto.

Parágrafo único. O percentual de que trata o caput deverá ser aplicado sobre o valor do crédito presumido referente ao mês anterior ao da verifica-ção da infração.

Art. 44. O crédito presumido de IPI de que trata o art. 41 não exclui os benefícios previstos nos arts. 11-A e 11-B da Lei n° 9.440, de 14 de março de 1997, e no art. 1° da Lei n° 9.826, de 23 de agosto de 1999, e o regime especial de tributação de que trata o art. 56 da Medida Provisória n° 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, nos termos, limites e condições estabelecidos em ato do Poder Executivo.

Art. 45. A empresa titular de empreendimento industrial beneficiária do crédito presumido de IPI de que trata a Lei n° 9.826, de 1999, poderá renunciar a esse beneficio e optar por apurar crédito presumido nos termos estabelecidos pelos arts. 11-A e 11-B da Lei n° 9.440, de 1997.

Parágrafo único. A opção de que trata o caput será manifestada no prazo de até 30 (trinta) dias con-tados da publicação desta Lei, mediante comunicação ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior (MDIC), gerando efeitos a partir de sua efetivação, vedada a apuração retroativa de créditos.

Art. 46. A importação de mercadoria estrangeira não autorizada com fundamento na legislação de pro-teção ao meio ambiente, saúde, segurança pública ou em atendimento a controles sanitários, fitossanitários e zoossanitários obriga o importador, imediatamente após a ciência de que não será autorizada a importa-ção, a destruir ou a devolver diretamente a mercadoria ao local onde originalmente foi embarcada, quando sua destruição no País não for autorizada pelo órgão competente.

§ 1° A obrigação referida no caput será do trans-portador internacional da mercadoria importada, na hipótese de mercadoria acobertada por conhecimento

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de carga à ordem ou consignada a pessoa inexistente ou com domicílio desconhecido no País

§ 2° No caso de descumprimento da obrigação de destruir ou de devolver a mercadoria, a que se re-ferem o caput e o § 1°, a autoridade aduaneira, no prazo de cinco dias da ciência de que não será auto-rizada a importação:

I – determinará ao depositário ou ao operador portuário, a quem tenha sido confiada a mercadoria, que proceda à sua devolução ou destruição, ouvido o órgão competente a que se refere o caput, em cinco dias úteis; e

II– aplicará ao responsável, importador ou trans-portador internacional, multa no valor de R$ 10,00 (dez reais) por quilograma.

§ 3° Na hipótese a que se refere o § 2° o importa-dor ou o transportador internacional, conforme o caso, fica obrigado a proceder à indenização civil do depo-sitário ou operador portuário que devolver ao exterior ou destruir a mercadoria, pelas despesas incorridas.

§ 4° Na hipótese de autorização para destruição da mercadoria em território brasileiro, aplica-se ainda ao responsável, importador ou transportador internacional, multa no valor de R$ 10,00 (dez reais) por quilograma.

§ 5° No caso de extravio das mercadorias, será aplicada ao responsável multa no valor de R$ 30,00 (trinta reais) por quilograma.

§ 6° Na hipótese de descumprimento da determi-nação prevista no inciso I do § 2° pelo depositário ou operador portuário, aplica-se a sanção administrativa de suspensão da autorização para movimentação de cargas no recinto ou local, cabendo recurso com efeito meramente devolutivo.

§ 7° A suspensão a que se refere o § 6° produzirá efeitos até que seja efetuada a devolução ou destrui-ção da mercadoria.

§ 8° Na hipótese de não ser destruída ou devolvi-da a mercadoria, no prazo de sessenta dias da ciência a que se refere o § 2° ou da determinação a que se refere o inciso I do § 2°.

I – será aplicada ao responsável pelo descumpri-mento da obrigação ou determinação multa no valor de R$ 20,00 (vinte reais) por quilograma, sem prejuízo das penalidades previstas nos §§ 2°, 4° e 6°; e

II – poderá a devolução ou destruição ser efetuada de oficio, recaindo todos os custos sobre o responsável pela infração, importador ou transportador internacional.

§ 9° O representante legal no País do transpor-tador estrangeiro sujeita-se às obrigações previstas nos §§ 1° e 3°, e responderá pelas multas e pelos ressarcimentos previstos neste artigo, quando lhe fo-rem atribuídos.

§ 10º A apuração das infrações para efeito de aplicação das penalidades previstas neste artigo terá início com a lavratura do correspondente auto de in-fração, por auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil, observados o rito e as competências para julgamento estabelecidos:

I – no Decreto n° 70.235, de 6 de março de 1972, no caso das multas; e

II – no art. 76 da Lei n° 10.833, de 2003, no caso da sanção administrativa.

§ 11º O disposto neste artigo não prejudica a aplicação de outras penalidades, nem a representação fiscal para fins penais, quando cabível.

§ 12º O Poder Executivo poderá regulamentar o disposto neste artigo e estabelecer casos em que a devolução ou destruição de oficio deva ocorrer antes do prazo a que se refere o § 8°.

§ 13º Para efeitos do disposto no § 9°, fica es-tabelecido que os agentes marítimos não se equipa-ram ao representante legal no País do transportador internacional.

Art. 47. O art. 29 do Decreto-Lei n° 1.455, de 7 de abril de 1976, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 29. ................................................ .......................................................................

§ 1°-A. Decorridos noventa dias da ciên-cia da determinação expressa emanada de autoridade judiciária, nos termos do disposto no inciso I do § 1°, caso as mercadorias conti-nuem sob a responsabilidade e administração do Ministério da Fazenda, ainda que relativas a processos pendentes de apreciação judicial definitiva, a autoridade fiscal poderá:

I – comunicar ao juízo competente sobre a intenção de dar início aos procedimentos relativos à destinação; ou

II – transferi-las para depósito do Poder Judiciário.

§ 1°-B. Não havendo nova determinação judicial expressa em contrário no prazo de trin-ta dias, contado da comunicação referida no inciso I do § 1°-A, a autoridade fiscal poderá proceder à destinação das mercadorias, sem prejuízo de indenização ao interessado, na hipótese de posterior decisão judicial transita-da em julgado que determine sua restituição.

.............................................................. .......................................................................

§ 13º A alienação mediante licitação, pre-vista na alínea “a” do inciso I do caput, será realizada mediante leilão, preferencialmente por meio eletrônico.” (NR)

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27218 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Art. 48. Os arts. 12, 18, 19 e 22 da Lei n° 9.430, de 27 de dezembro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 12. ................................................ .......................................................................

§ 2° Nas operações de crédito realizadas por instituições financeiras autorizadas a fun-cionar pelo Banco Central do Brasil, nos casos de renegociação de dívida, o reconhecimento da receita para fins de incidência de imposto sobre a renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ocorrerá no momento do efe-tivo recebimento do crédito” (NR)

“Art. 18. ................................................ .......................................................................

I – Método dos Preços Independentes Comparados – PIC – definido como a média aritmética ponderada dos preços de bens, ser-viços ou direitos, idênticos ou similares, apura-dos no mercado brasileiro ou de outros países, em operações de compra e venda empreendi-das pela própria interessada ou por terceiros, em condições de pagamento semelhantes;

II – Método do Preço de Revenda menos Lucro – PRL – definido como a média aritmé-tica ponderada dos preços de venda, no País, dos bens, direitos ou serviços importados, em condições de pagamento semelhantes e calculados conforme a metodologia a seguir:

a) preço líquido de venda – a média arit-mética ponderada dos preços de venda do bem, direito ou serviço produzido, diminuídos dos descontos incondicionais concedidos, dos impostos e contribuições sobre as vendas e das comissões e corretagens pagas;

b) percentual de participação dos bens, direitos ou serviços importados no custo total do bem, direito ou serviço vendido – a relação percentual entre o custo médio ponderado do bem, direito ou serviço importado e o custo total médio ponderado do bem, direito ou ser-viço vendido, calculado em conformidade com a planilha de custos da empresa;

c) participação dos bens, direitos ou serviços importados no preço de venda do bem, direito ou serviço vendido – aplicação do percentual de participação do bem, direito ou serviço importado no custo total, apurada conforme a alínea “b”, sobre o preço líquido de venda calculado de acordo com a alínea “a”;

d) margem de lucro – a aplicação dos percentuais previstos no § 12, conforme se-

tor econômico da pessoa jurídica sujeita ao controle de preços de transferência, sobre a participação do bem, direito ou serviço im-portado no preço de venda do bem, direito ou serviço vendido, calculado de acordo com a alínea “c”; e

e) preço parâmetro – a diferença entre o valor da participação do bem, direito ou serviço importado no preço de venda do bem, direito ou serviço vendido, calculado conforme a alí-nea “c”, e a “margem de lucro”, calculada de acordo com a alínea “d”.

III – Método do Custo de Produção mais Lucro – CPL – definido como o custo médio ponderado de produção de bens, serviços ou direitos, idênticos ou similares, acrescido dos impostos e taxas cobrados na exportação no país onde tiverem sido originariamente produ-zidos, e de margem de lucro de vinte por cento, calculada sobre o custo apurado.

§ 1° As médias aritméticas ponderadas dos preços de que tratam os incisos I e II do caput e o custo médio ponderado de produ-ção de que trata o inciso III do caput serão calculados considerando os preços praticados e os custos incorridos durante todo o período de apuração da base de cálculo do imposto sobre a renda a que se referirem os custos, despesas ou encargos.

.............................................................. .......................................................................

§ 6° Não integram o custo, para efeito do cálculo disposto na alínea “b” do inciso II do caput, o valor do frete e do seguro, cujo ônus tenha sido do importador, desde que tenham sido contratados com pessoas:

I – não vinculadas; eII – que não sejam residentes ou domici-

liadas em países ou dependências de tributa-ção favorecida, ou que não estejam amparados por regimes fiscais privilegiados.

§ 6°-A. Não integram o custo, para efeito do cálculo disposto na alínea “b” do inciso II do caput, os tributos incidentes na importa-ção e os gastos no desembaraço aduaneiro.

§ 7° ....................................................... .......................................................................

§ 10º Relativamente ao método previsto no inciso I do caput, as operações utilizadas para fins de cálculo devem:

I – representar, ao menos, cinco por cen-to do valor das operações de importação su-jeitas ao controle de preços de transferência,

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27219

empreendidas pela pessoa jurídica, no período de apuração, quanto ao tipo de bem, direito ou serviço importado, na hipótese em que os dados utilizados para fins de cálculo digam respeito às suas próprias operações; e

II – corresponder a preços independen-tes realizados no mesmo ano-calendário das respectivas operações de importações sujeitas ao controle de preços de transferência.

§ 11º Na hipótese do inciso II do § 10º, não havendo preço independente no ano-ca-lendário da importação, poderá ser utilizado preço independente relativo à operação efe-tuada no ano-calendário imediatamente ante-rior ao da importação, ajustado pela variação cambial do período.

§ 12º As margens a que se refere a alí-nea “d” do inciso II do caput serão aplicadas de acordo com o setor da atividade econômica da pessoa jurídica brasileira sujeita aos con-troles de preços de transferência e incidirão, independentemente de submissão a proces-so produtivo ou não no Brasil, nos seguintes percentuais:

I – quarenta por cento, para os setores de:a) produtos farmoquímicos e farmacêu-

ticos;b) produtos do fumo;c) equipamentos e instrumentos ópticos,

fotográficos e cinematográficos;d) máquinas, aparelhos e equipamentos

para uso odonto médico-hospitalar;e) extração de petróleo e gás natural; ef) produtos derivados do petróleo;II – trinta por cento para os setores de:a) produtos químicos;b) vidros e de produtos do vidro;c) celulose, papel e produtos de papel; ed) metalurgia; eIII – vinte por cento para os demais se-

tores.§ 13º Na hipótese em que a pessoa ju-

rídica desenvolva atividades enquadradas em mais de um inciso do § 12º, deverá ser ado-tada para fins de cálculo do PRL a margem correspondente ao setor da atividade para o qual o bem importado tenha sido destinado, observado o disposto no § 14º.

§ 14º Na hipótese de um mesmo bem importado ser revendido e aplicado na produ-ção de um ou mais produtos, ou na hipótese de o bem importado ser submetido a diferen-tes processos produtivos no Brasil, o preço

parâmetro final será a média ponderada dos valores encontrados mediante a aplicação do método PRL, de acordo com suas respectivas destinações.

§ 15º No caso de ser utilizado o método PRL, o preço parâmetro deverá ser apurado considerando os preços de venda no período em que os produtos forem baixados dos es-toques para resultado.

§ 16º Na hipótese de importação de commodities sujeitas à cotação em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas, deverá ser utilizado o Método do Preço sob Cotação na Importação – PCI definido no art. 18-A.

§ 17º Na hipótese do inciso I do § 10º, não havendo operações que representem cinco por cento do valor das importações sujeitas ao controle de preços de transferência no período de apuração, o percentual poderá ser comple-mentado com as importações efetuadas no ano-calendário imediatamente anterior, ajus-tado pela variação cambial do período.” (NR)

“Art.19 ...................................................§ 9° Na hipótese de exportação de com-

modities sujeitas à cotação em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente re-conhecidas, deverá ser utilizado o Método do Preço sob Cotação na Exportação – PECEX, definido no art. 19-A.” (NR)

“Art. 22. Os juros pagos ou creditados a pessoa vinculada, quando decorrentes de contrato de mútuo, somente serão dedutíveis para fins de determinação do lucro real até o montante que não exceda ao valor calculado com base na taxa London Interbank Offered Rate – LIBOR, para depósitos em dólares dos Estados Unidos da América pelo prazo de seis meses, acrescida de 3% (três por cento) anu-ais a título de spread, proporcionalizados em função do período a que se referirem os juros.

..............................................................§ 5° O Ministro de Estado da Fazenda

poderá reduzir o percentual de spread, bem assim restabelecê-lo até o valor fixado no ca-put.” (NR)

Art. 49. Os arts. 20 e 28 da Lei n° 9.430, de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 20. O Ministro de Estado da Fazenda poderá, em circunstâncias justificadas, alterar os percentuais de que tratam os arts. 18 e 19

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27220 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

de ofício, ou mediante requerimento conforme o § 2° do art. 21.” (NR)

“Art. 28. Aplicam-se à apuração da base de cálculo e ao pagamento da contribuição so-cial sobre o lucro líquido as normas da legis-lação vigente e as correspondentes aos arts. 1° a 3°, 5° a 14, 17 a 24-B, 26, 55 e 71.” (NR)

Art. 50. A Lei n° 9.430, de 1996, passa a vigorar acrescida dos arts. 18-A e 19-A:

“Art. 18-A. O Método do Preço sob Cota-ção na Importação – PCI é definido como os valores médios diários da cotação de bens ou direitos sujeitos a preços públicos em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas.

§ 1° Os preços dos bens importados e declarados por pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no País serão com-parados com os preços de cotação desses bens, constantes em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas, ajustados para mais ou para menos do prêmio médio de mercado, na data da transação, nos casos de importação de:

I – pessoas físicas ou jurídicas vincu-ladas;

II – residentes ou domiciliadas em países ou dependências com tributação favorecida; ou

III – pessoas físicas ou jurídicas benefi-ciadas por regimes fiscais privilegiados.

§ 2° Não havendo cotação disponível para o dia da transação, deverá ser utilizada a última cotação conhecida.

§ 3º Na hipótese de ausência de iden-tificação da data da transação, a conversão será efetuada considerando a data do registro da declaração de importação de mercadoria.

§ 4° Na hipótese de não haver cotação dos bens em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas, os preços dos bens importados a que se refere o § 1° poderão ser comparados com os obtidos a partir de fontes de dados independentes for-necidas por instituições de pesquisa setoriais internacionalmente reconhecidas.

§ 5° A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda disciplinará a aplicação do disposto neste artigo, inclusive a divulgação das bolsas de mercadorias e fu-turos e das instituições de pesquisas setoriais internacionalmente reconhecidas para cotação de preços.” (NR)

“Art. 19-A. O Método do Preço sob Cota-ção na Exportação – PECEX é definido como os valores médios diários da cotação de bens ou direitos sujeitos a preços públicos em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas.

§ 1º Os preços dos bens exportados e declarados por pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no País serão com-parados com os preços de cotação dos bens, constantes em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas, ajustados para mais ou para menos do prêmio médio de mercado, na data da transação, nos casos de exportação para:

I – pessoas físicas ou jurídicas vincu-ladas;

II – residentes ou domiciliadas em países ou dependências com tributação favorecida; ou

III – pessoas físicas ou jurídicas benefi-ciadas por regimes fiscais privilegiados.

§ 2° Não havendo cotação disponível para o dia da transação, deverá ser utilizada a última cotação conhecida.

§ 3° Na hipótese de ausência de identifi-cação da data da transação, a conversão será efetuada considerando a data de embarque dos bens exportados.

§ 4° As receitas auferidas nas operações de que trata o caput ficam sujeitas ao arbi-tramento de preços de transferência, não se aplicando o percentual de noventa por cento previsto no caput do art. 19.

§ 5° Na hipótese de não haver cotação dos bens em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas, os preços dos bens exportados a que se refere o § 1° poderão ser comparados:

I – com os obtidos a partir de fontes de dados independentes fornecidas por institui-ções de pesquisa setoriais internacionalmente reconhecidas; ou

II – com os preços definidos por agências ou órgãos reguladores e publicados no Diário Oficial da União.

§ 6° A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda disciplinará o disposto neste artigo, inclusive a divulgação das bolsas de mercadorias e futuros e das ins-tituições de pesquisas setoriais internacional-mente reconhecidas para cotação de preços.

§ 7° O preço definido na forma deste artigo será adotado para fins de apuração da

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27221

base de cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), de que trata o art. 6° da Lei n° 7.990, de 28 de dezembro de 1989.” (NR)

Art. 51. A Lei n° 9.430, de 1996, passa a vigorar acrescida dos arts. 20-A e 20-B:

“Art. 20-A. A partir do ano-calendário de 2012, a opção por um dos métodos previstos nos arts. 18 e 19 será efetuada para o ano--calendário e não poderá ser alterada pelo contribuinte uma vez iniciado o procedimento fiscal, salvo quando, em seu curso, o método ou algum de seus critérios de cálculo venha a ser desqualificado pela fiscalização, situação esta em que deverá ser intimado o sujeito pas-sivo para, no prazo de trinta dias, apresentar novo cálculo de acordo com qualquer outro método previsto na legislação.

§ 1° A fiscalização deverá motivar o ato caso desqualifique o método eleito pela pes-soa jurídica.

§ 2° A autoridade fiscal responsável pela verificação poderá determinar o preço parâme-tro, com base nos documentos de que dispu-ser, e aplicar um dos métodos previstos nos arts. 18 e 19, quando o sujeito passivo, após decorrido o prazo de que trata o caput:

I – não apresentar os documentos que deem suporte à determinação do preço prati-cado nem às respectivas memórias de cálculo para apuração do preço parâmetro, segundo o método escolhido;

II – apresentar documentos imprestáveis ou insuficientes para demonstrar a correção do cálculo do preço parâmetro pelo método escolhido; ou

III – deixar de oferecer quaisquer ele-mentos úteis à verificação dos cálculos para apuração do preço parâmetro, pelo método escolhido, quando solicitados pela autorida-de fiscal.

§ 3° A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda definirá o prazo e a forma de opção de que trata o caput.” (NR)

“Art. 20-B. A utilização do método de cál-culo de preço parâmetro, de que tratam os arts. 18 e 19, deve ser consistente por bem, serviço ou direito, para todo o ano-calendário.” (NR)

Art. 52. A pessoa jurídica poderá optar pela apli-cação das disposições contidas nos arts. 48 e 50 des-ta Lei para fins de aplicação das regras de preços de transferência para o ano-calendário de 2012.

§ 1º A opção será irretratável e acarretará a ob-servância de todas as alterações trazidas pelos arts. 48 e 50 desta Lei.

§ 2° A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda definirá a forma, o prazo e as condições de opção de que trata o caput.

Art. 53. O art. 8° da Lei n° 10.865, de 30 de abril de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 8º .................................................. .......................................................................

§ 15º Na importação de etano, propano e butano, destinados à produção de eteno e propeno, de nafta petroquímica e de con-densado destinado a centrais petroquímicas, quando efetuada por centrais petroquímicas, as alíquotas são de:

.............................................................. .......................................................................

§ 21º A alíquota de que trata o inciso II do caput é acrescida de um ponto percentual, na hipótese de importação dos bens classificados na TIPI, aprovada pelo Decreto n° 7.660, de 23 de dezembro de 2011, relacionados no Anexo à Lei n° 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

.............................................................. .......................................................................

§ 23º Aplica-se ao condensado destinado a centrais petroquímicas o disposto nos arts. 56 e 57 da Lei n° 11.196, de 21 de novembro de 2005.

§ 24º O disposto no § 21 não se aplica na hipótese de os bens nele referidos serem importados por fabricantes de automóveis, comerciais leves (camionetas, picapes, utili-tários, vans e furgões), caminhões e chassis com motor para caminhões, chassis com mo-tor para ônibus, caminhões-tratores, tratores agrícolas e colheitadeiras agrícolas auto pro-pelidas.” (NR)

Art. 54. O art. 14 da Lei n° 11.774, de 17 de setem-bro de 2008, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 14. ................................................ .......................................................................

§ 5º O disposto neste artigo aplica-se também a empresas que prestam serviços de call center e àquelas que exercem atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados.

.....................................................” (NR)

Art. 55. A Lei n° 12.546, de 14 de dezembro de 2011, passa a vigorar com as seguintes alterações:

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27222 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

“Art. 7º Até 31 de dezembro de 2014, contribuirão sobre o valor da receita bruta, ex-cluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, à alíquota de dois por cento:

I – as empresas que prestam os servi-ços referidos nos §§ 4° e 5°do art. 14 da Lei n° 11.774, de 2008;

II – as empresas do setor hoteleiro en-quadradas na subclasse 5510-8101 da Clas-sificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0);

III – as empresas de transporte rodovi-ário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região me-tropolitana, intermunicipal, interestadual e in-ternacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0.

.............................................................. .......................................................................

§ 2° O disposto neste artigo não se apli-ca a empresas que exerçam as atividades de representante, distribuidor ou revendedor de programas de computador, cuja receita bruta decorrente dessas atividades seja igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta total.

.............................................................. .......................................................................

§ 6° No caso de contratação de empre-sas para a execução dos serviços referidos no caput, mediante cessão de mão-de-obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, a empresa contratante deverá reter 3,5% (três inteiros e cinco déci-mos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços.” (NR)

“Art. 8° Até 31 de dezembro de 2014, contribuirão sobre o valor da receita bruta, ex-cluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, à alíquota de um por cento, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei n° 8.212, de 1991, as empresas que fabricam os produtos classificados na TIPI, aprovada pelo Decreto n° 7.660, de 23 de dezembro de 2011, nos códigos referidos no Anexo a esta Lei.

§ 1° O disposto no caput:I – aplica-se apenas em relação aos pro-

dutos industrializados pela empresa;II – não se aplica:

a) a empresas que se dediquem a outras atividades, além das previstas no caput, cuja receita bruta decorrente dessas outras ativi-dades seja igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta total; e

b) aos fabricantes de automóveis, co-merciais leves (camionetas, picapes, utilitários, vans e furgões), caminhões e chassis com mo-tor para caminhões, chassis com motor para ônibus, caminhões-tratores, tratores agrícolas e colheitadeiras agrícolas auto propelidas.

§ 2° Para efeito do inciso I do § 1°, devem ser considerados os conceitos de industriali-zação e de industrialização por encomenda previstos na legislação do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados (IPI).

§ 3° O disposto no caput também se aplica às empresas:

I – de manutenção e reparação de aero-naves, motores, componentes e equipamentos correlatos;

II – de transporte aéreo de carga;III– de transporte aéreo de passageiros

regular;IV – de transporte marítimo de carga na

navegação de cabotagem;V – de transporte marítimo de passagei-

ros na navegação de cabotagem;VI – de transporte marítimo de carga na

navegação de longo curso;VII – de transporte marítimo de passa-

geiros na navegação de longo curso;VIII – de transporte por navegação inte-

rior de carga;IX – de transporte por navegação interior

de passageiros em linhas regulares; eX – de navegação de apoio marítimo e

de apoio portuário.§ 4° A partir de 1° de janeiro de 2013,

ficam incluídos no Anexo referido no caput os produtos classificados nos seguintes có-digos da Tipi:

I – 9503.00.10, 9503.00.21, 9503.00.22, 9503.00.29, 9503.00.31, 9503.00.39, 9503.00.40, 9503.00.50, 9503.00.60, 9503.00.70, 9503.00.80, 9503.00.91, 9503.00.97, 9503.00.98, 9503.00.99;

II – 01.05, 02.03, 02.07, 02.10.” (NR)

“Art. 9° .................................................. .......................................................................

VI – a receita bruta compreende o valor percebido na venda de bens e serviços nas operações de conta própria ou alheia, bem

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27223

como o ingresso de qualquer outra natureza auferido pela pessoa jurídica, independente-mente de sua denominação ou de sua classi-ficação contábil, sendo também irrelevante o tipo de atividade exercida pela pessoa jurídica.

§ 1° No caso de empresas que se dedi-cam a outras atividades, além das previstas nos arts. 7º e 8°, até 31 de dezembro de 2014, o cálculo da contribuição obedecerá:

I – ao disposto no caput desses artigos quanto à parcela da receita bruta correspon-dente às atividades neles referidas; e

II – ao disposto no art. 22 da Lei n° 8.212, de 1991, reduzindo-se o valor da contribuição a recolher ao percentual resultante da razão entre a receita bruta de atividades não rela-cionadas aos serviços de que trata o caput do art. 7°, ou à fabricação dos produtos de que trata o caput do art. 8º, e a receita bruta total, apuradas no mês.

§ 2° A compensação de que trata o inciso IV do caput será feita na forma regulamenta-da em ato conjunto da Secretaria da Receita Federal do Brasil, Secretaria do Tesouro Na-cional do Ministério da Fazenda, Instituto Na-cional do Seguro Social (INSS) e Ministério da Previdência Social, mediante transferências do Orçamento Fiscal.

§ 3° Relativamente aos períodos anterio-res à tributação da empresa nas formas insti-tuídas pelos arts. 7° e 8° desta Lei, mantém-se a incidência das contribuições previstas no art. 22 da Lei n° 8.212, de 1991, aplicada de forma proporcional sobre o décimo terceiro salário.

§ 4° Para fins de cálculo da razão a que refere o inciso II do § 1°, aplicada ao décimo terceiro salário, será considerada a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao mês de dezembro de cada ano-calendário.

§ 5º O disposto no § 1° aplica-se às em-presas que se dediquem a outras atividades, além das previstas nos arts. 7° e 8°, somente se a receita bruta decorrente de outras ativi-dades for superior a 5% (cinco por cento) da receita bruta total.

§ 6° Não ultrapassado o limite previsto no § 5º, a contribuição a que se refere o caput dos arts. 7° e 8° será calculada sobre a receita bruta total auferida no mês.

§ 7° Para efeito da determinação da base de cálculo, podem ser excluídos da receita bruta:

I – as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos;

II – as reversões de provisões e as recu-perações de créditos baixados como perda que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investi-mentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham sido computados como receita;

III – o Imposto sobre Produtos Industria-lizados – IPI, se incluído na receita bruta; e

IV – o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Presta-ções de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de subs-tituto tributário.

§ 8° Para os efeitos do disposto no § 1º, a receita bruta decorrente das atividades de representante, distribuidor ou revendedor de programas de computador será computada dentre as receitas com outras atividades, além das previstas nos arts. 7° e 8°.” (NR)

“Art. 10º ................................................. .......................................................................

Parágrafo único. Os setores econômicos referidos nos arts. 7° e 8° serão representa-dos na comissão tripartite de que trata o ca-put.” (NR)

“Art. 47. ................................................ .......................................................................

§ 1º O disposto no caput deste artigo aplica-se também às aquisições de matérias--primas de origem vegetal, de pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária, de coope-rativa de produção agropecuária ou de cerea-lista que exerça cumulativamente as atividades de limpar, padronizar, armazenar e comercia-lizar a matéria-prima destinada à produção de biodiesel.

......................................................” NR)“Art. 47-A. Fica suspensa a incidência

da Contribuição para o PIS/Pasep e da Co-fins sobre as receitas decorrentes da venda de matéria-prima in natura de origem vegetal, destinada à produção de biodiesel, quando efetuada por pessoa jurídica ou cooperativa referida no § 1° do art. 47 desta Lei.”

Art. 56. A Lei n° 12.546, de 2011, passa a vigorar acrescida do Anexo a esta Lei.

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27224 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Art. 57. A Lei n° 11.484, de 31 de maio de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 2° É beneficiária do Padis a pessoa jurídica que realize investimento em pesquisa e desenvolvimento – P&D na forma do art. 6° e que exerça isoladamente ou em conjunto, em relação a:

I – dispositivos eletrônicos semiconduto-res classificados nas posições 85.41 e 85.42 da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, as atividades de:

..............................................................c) corte, encapsulamento e teste;II ...........................................................

.......................................................................III – insumos e equipamentos dedicados e

destinados à fabricação dos produtos descritos nos incisos I e II do caput, relacionados em ato do Poder Executivo e fabricados conforme Processo Produtivo Básico estabelecido pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

.............................................................. .......................................................................

§ 4° O investimento em pesquisa e de-senvolvimento referido no caput e o exercício das atividades de que tratam os incisos I a III do caput devem ser efetuados de acordo com projetos aprovados na forma do art. 5°.

§ 5° O disposto no inciso I do caput al-cança os dispositivos eletrônicos semicondu-tores, montados e encapsulados diretamente sob placa de circuito impresso – chip on board, classificada no código 8523.51 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Indus-trializados – TIPI.” (NR)

“Art. 5° Os projetos referidos no § 4° do art. 2° devem ser aprovados em ato conjunto dos Ministros de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo.

.................................................... ” (NR)

Art. 6° ................................................... .......................................................................

§ 4° O Poder Executivo fixará condições e prazo para alteração do percentual previsto no caput, não inferior a dois por cento.” (NR)

“Art. 65. ................................................ .......................................................................

III – quatorze anos, contados da data de aprovação do projeto, no caso dos projetos que cumpram o Processo Produtivo Básico referido no inciso III do caput do art. 2°.” (NR)

Art. 58. A etapa de corte prevista na alínea “c” do inciso I do caput do art. 2° da Lei n° 11.484, de 2007, será obrigatória a partir de doze meses após a regulamentação desta Lei.

Art. 59. Os arts. 8° e 29 da Lei n° 10.637, de 30 de dezembro de 2002, passam a vigorar com a se-guinte alteração:

“Art. 8° .................................................. .......................................................................

XII – as receitas decorrentes de ope-rações de comercialização de pedra britada, de areia para construção civil e de areia de brita” (NR)

“Art. 29. ................................................ .......................................................................

§ 3° Para fins do disposto no inciso II do § 1°, considera-se pessoa jurídica preponde-rantemente exportadora aquela cuja receita bruta decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendário imediatamente anterior ao da aquisição, tenha sido superior a cinquenta por cento de sua receita bruta total de venda de bens e serviços no mesmo período, após excluídos os impostos e contribuições inciden-tes sobre a venda.

.....................................................” (NR)

Art. 60. O art. 40 da Lei n° 10.865, de 30 de abril de 2004, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 40. ................................................ .......................................................................

§ 1° Para fins do disposto no caput, considera-se pessoa jurídica preponderante-mente exportadora aquela cuja receita bruta decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendário imediatamente anterior ao da aquisição, houver sido igual ou superior a cin-quenta por cento de sua receita bruta total de venda de bens e serviços no mesmo período, após excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda.

.....................................................” (NR)

Art. 61. Os arts. 2° e 13 da Lei n° 11.196, de 21 de novembro de 2005, passam a vigorar com as se-guintes alterações:

“Art. 2° É beneficiária do Repes a pessoa jurídica que exerça preponderantemente as

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27225

atividades de desenvolvimento de software ou de prestação de serviços de tecnologia da informação, e que, por ocasião da sua opção pelo Repes, assuma compromisso de expor-tação igual ou superior a cinquenta por cento de sua receita bruta anual decorrente da venda dos bens e serviços de que trata este artigo.

.................................................... ” (NR)

“Art. 13. É beneficiária do Recap a pes-soa jurídica preponderantemente exportadora, assim considerada aquela cuja receita bruta decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendário imediatamente anterior à ade-são ao Recap, houver sido igual ou superior a cinquenta por cento de sua receita bruta total de venda de bens e serviços no período e que assuma compromisso de manter esse percentual de exportação durante o período de dois anos-calendário.

.............................................................. .......................................................................

§ 2o A pessoa jurídica em início de ativi-dade ou que não tenha atingido no ano anterior o percentual de receita de exportação exigido no caput deste artigo poderá se habilitar ao Recap desde que assuma compromisso de auferir, no período de três anos-calendário, receita bruta decorrente de exportação para o exterior de, no mínimo, cinquenta por cento de sua receita bruta total de venda de bens e serviços.

.................................................... ” (NR)

Art. 62. O art. 28 da Lei no 11.196, de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 28. ................................................ .......................................................................

VII – telefones portáteis de redes celu-lares que possibilitem o acesso à internet em alta velocidade do tipo smartphone classifica-dos na posição 8517.12.31 da Tipi, produzidos no País conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo;

VIII – equipamentos terminais de clientes (roteadores digitais) classificados nas posições 8517.62.41 e 8517.62.77 da Tipi, desenvolvidos no País conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo.

.............................................................. .......................................................................

§ 5o As aquisições de máquinas automá-ticas de processamento de dados, nos termos do inciso III do caput, realizadas por órgãos e

entidades da Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal e do Distrito Federal, direta ou indireta, às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e às demais or-ganizações sob o controle direto ou indireto da União, dos Estados e dos Municípios ou do Distrito Federal, poderão estar acompa-nhadas de mais de uma unidade de saída por vídeo (monitor), mais de um teclado (unidade de entrada), e mais de um mouse (unidade de entrada).

§ 6o O disposto no parágrafo 5o será re-gulamentado pelo Poder Executivo, inclusive no que se refere à quantidade de vídeos, te-clados e mouses que poderão ser adquiridos com beneficio.” (NR)

Art. 63. Fica suspensa a incidência tributária so-bre o fornecimento de bens, serviços e materiais às empresas nacionais de engenharia, para execução de serviços de engenharia no exterior, ainda que es-tes serviços venha a ser realizados por intermédio de suas sucursais, filiais, coligadas ou controladas domi-ciliadas no exterior.

§ 1o A suspensão de que trata o caput aplica-se às seguintes operações:

I – venda no mercado interno e importação de máquinas, equipamentos, veículos, aparelhos e ins-trumentos, bem como partes, peças, acessórios e componentes;

II – arrendamento e locação no mercado inter-no de máquinas, equipamentos, veículos, aparelhos e instrumentos, bem como partes, peças, acessórios e componentes;

III – venda no mercado interno e importação de materiais de construção civil;

IV – contratação de serviços do exterior ou de pessoa jurídica domiciliada no País.

§ 2o A suspensão de que trata o caput aplica-se ao IPI, à Contribuição para o PIS/Pasep, à Cofins, ao Imposto de Importação, à Contribuição para o PIS/Pa-sep incidente sobre a importação, à Cofins incidente sobre a importação e ao Adicional ao Frete para Re-novação da Marinha Mercante (AFRMM).

§ 3o Na hipótese de não utilização dos bens e serviços de que trata o § 1o na execução dos serviços de que trata o caput, a empresa de engenharia fica obrigada a recolher os tributos não pagos em decorrên-cia da suspensão de que trata este artigo, acrescidos de juros e multa de mora, na forma da Lei, contados a partir da data de aquisição ou do registro da Decla-ração de Importação (DI).

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27226 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

§ 4o No caso do Imposto de Importação, o dis-posto neste artigo aplica-se somente a bens sem si-milar nacional.

§ 5o Para efeito do disposto nos incisos I e III do § 1o, equipara-se ao importador a pessoa jurídica ad-quirente de bens estrangeiros no caso de importação realizada por sua conta e ordem por intermédio de pessoa jurídica importadora.

§ 6o As suspensões de que tratam este artigo independem da forma, local do pagamento ou de in-gresso de divisas no País.

§ 7o A suspensão dos tributos de que trata o § 2o

não impede a manutenção e a utilização dos créditos pela pessoa jurídica vendedora.

§ 8o A suspensão dos tributos de que trata este artigo converte-se em alíquota zero:

I – quando houver a efetiva saída dos bens para o exterior, de forma temporária ou permanente, nos casos de que tratam os incisos I a III do § 1o do caput;

II – na efetiva utilização dos serviços contratados na execução de obras no exterior, nos casos de que trata o inciso IV do § 1o do caput.

Art. 64. As máquinas, equipamentos, veículos, aparelhos e instrumentos, bem como partes, peças, acessórios e componentes adquiridos no Brasil e uti-lizados na execução de serviços de engenharia no exterior poderão:

I – permanecer no exterior, para emprego na execução de serviços de engenharia realizados pela empresa de engenharia, mesmo que por intermédio de suas filiais, sucursais, coligada e controladas do-miciliadas no exterior;

II – ser arrendados, emprestados, vendidos ou doados, hipóteses nas quais serão considerados com exportação definitiva;

III – retomar ao País em qualquer estado, ainda que com nova classificação fiscal.

§ 1o Na hipótese do retomo ao País dos bens empregados nos serviços de engenharia no exterior, em prazo inferior a um ano contado da data do seu embarque, os tributos incidentes serão devidos propor-cionalmente ao prazo de vida útil remanescente dos referidos bens, a ser apurado nos termos e condições definidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

§ 2o O disposto no § 1o aplica-se ao IPI, ao Im-posto de Importação, à Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a importação, à Cofins incidente sobre a importação e ao AFRMM.

Art. 65. A Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 69-A:

“Art. 69-A. É admitida a transformação da fundação constituída para fins educacionais em sociedade empresária.

§ 1º Para que se possa transformar a fundação em sociedade empresária é neces-sária a aprovação unânime dos competentes para geri-la e representá-la.

§ 2o Para que se efetive a transformação, deve ser promovida a baixa de seus atos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas e a subse-quente inscrição na Junta Comercial, devendo esta fazer constar de seus registro tratar-se de sociedade resultante de transformação de fundação em sociedade empresária.

§ 3o A participação societária no capital social da pessoa jurídica resultante, relativa a cada um de seus curadores, que passarão a ser sócios ou acionistas, deve ser imediata-mente contabilizada como quotas de capital.

§ 4o O ato de transformação ensejará fato gerador de Imposto de Renda da Pessoa Físi-ca, como ganho de capital, na forma do art. 17 da Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997.”

Art. 66. O art. 17 da Lei no 9.532, de 1997, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5o:

“Art. 17. ................................................ .......................................................................

§ 5o As regras de tributação previstas neste artigo aplicam-se à operações de trans-formação de pessoa jurídica prevista no art. 69- A da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil)” (NR)

Art. 67. O art. 2o do Decreto-Lei no 1.593, de 21 de dezembro de 1977, passa a vigorar com a seguin-te redação:

“Art. 2° .................................................. .......................................................................

III _ prática de conluio ou fraude, como definidos na Lei no 4.502, de 30 de novembro de 1964, ou de crime contra a ordem tributária previsto na Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, ou de crime de falsificação de selos dc controle tributário previsto no art. 293 do Código Penal, ou de qualquer outra infração cuja tipificação decorra do descumprimento de normas reguladoras da produção, impor-tação e comercialização de cigarros e outros derivados de tabaco, após decisão transitada em julgado.

§ 1o Para os fins de aplicação do disposto no inciso II do caput, deverão ser consideradas as seguintes práticas reiteradas por parte da pessoa jurídica detentora do registro especial:

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27227

I – comercialização de cigarros sem a emissão de nota fiscal;

II – não recolhimento ou recolhimento de tributos menor que o devido; e

III – omissão ou erro nas declarações de informações exigidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

.............................................................. .......................................................................

§ 10. Para fins do disposto no § 1º, con-sidera-se prática reiterada a reincidência das hipóteses ali elencadas, independentemente de ordem ou cumulatividade.” (NR)

Art. 68. O Decreto-Lei nº 1.593, de 1977, passa a vigorar acrescido dos arts. 2º-A a 2º-D com a se-guinte redação:

“Art. 2º-A. A caracterização das práticas descritas nos incisos II e III do art. 2º, para fins de cancelamento do registro especial, independe da prova de regularidade fiscal da pessoa jurídica perante a Fazenda Nacional.”

“Art. 2º-B. Fica vedada a concessão de novo registro especial, pelo prazo de 5 (cinco) anos-calendário, à pessoa jurídica que teve registro especial cancelado conforme dispos-to no art. 2º.

Parágrafo único. A vedação de que tra-ta o caput também se aplica à concessão de registro especial a pessoas jurídicas que pos-suam em seu quadro societário:

I – pessoa física que tenha participado, na qualidade de sócio, diretor, gerente ou ad-ministrador, de pessoa jurídica que teve re-gistro especial cancelado conforme disposto no art. 2º;

II – cônjuge, companheiro ou parente em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau, das pessoas físicas mencionadas no inciso I;

III – pessoa jurídica que teve registro es-pecial cancelado conforme disposto no art. 2º.”

“Art. 2º-C. A medida liminar ou tutela an-tecipada em ação judicial, de qualquer espécie, interposta contra ato de cancelamento do re-gistro especial nos termos do art. 2º, somen-te poderá ser deferida pelo juiz sob condição resolutiva de ulterior comprovação do reco-lhimento dos tributos devidos pela comercia-lização dos cigarros produzidos na vigência da decisão judicial.

§ 1º O juiz poderá determinar, alternativa-mente, que a condição resolutiva seja satisfeita

pelo autor da ação judicial mediante depósito judicial dos valores correspondentes ao tribu-tos devidos de que trata o caput.

§ 2º A Fazenda Nacional deverá se mani-festar periodicamente nos autos da ação judi-cial acerca da regularidade dos recolhimentos ou depósitos judiciais efetuados ao amparo da decisão judicial.

§ 3º O descumprimento da condição re-solutiva pelo autor da ação judicial implicará na revogação da liminar ou tutela antecipada concedida.

§ 4º O disposto neste artigo não se apli-ca aos créditos tributários da pessoa jurídica referentes a fatos geradores anteriores ao cancelamento do registro especial, em fase de cobrança administrativa, execução fiscal ou cuja exigibilidade esteja suspensa nos ter-mos do art. 151 do Código Tributário Nacional.”

“Art. 2º-D. É vedada a produção e impor-tação de marcas de cigarros anteriormente comercializadas por fabricantes ou importado-res que tiveram o registro especial cancelado conforme disposto no art. 2º.

Parágrafo único. Aplicar-se-á a pena de perdimento aos cigarros produzidos ou impor-tados em desacordo com o disposto no caput.”

Art. 69. Os arts. 1º e 3º da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º Sem prejuízo das demais nor-mas em vigor aplicáveis à matéria, a partir do ano-calendário de 2000, as pessoas jurídicas que tenham projeto protocolizado e aprovado até 31 de dezembro de 2018 para instalação, ampliação, modernização ou diversificação enquadrado em setores da economia consi-derados, em ato do Poder Executivo, priori-tários para o desenvolvimento regional, nas áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), terão direito à redução de 75% (setenta e cinco por cento) do impos-to sobre a renda e adicionais calculados com base no lucro da exploração.

.................................................... ” (NR)

“Art. 3º Sem prejuízo das demais nor-mas em vigor sobre a matéria, fica mantido, até 31 de dezembro de 2018, o percentual de trinta por cento previsto no inciso I do art. 2º da Lei nº 9.532, de 1997, para aqueles em-

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27228 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

preendimentos dos setores da economia que venham a ser considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional.” (NR)

Art. 70. Para fins de incidência de tributos fede-rais, inclusive contribuições previdenciárias, ficam sub-metidas às regras de tributação aplicáveis aos bancos de desenvolvimento as agências de fomento referidas no art. 1º da Medida Provisória nº 2.192-70, de 24 de agosto de 2001.

§ 1º O disposto no caput aplica-se a partir de 1º de janeiro de 2013.

§ 2º As agências de fomento poderão, opcional-mente, submeter-se ao disposto no caput a partir de 1º de janeiro de 2012.

Art. 71. Os arts. 1º,2º e 3º da Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011, passam a vigorar com a seguin-te redação:

Art. 1º .................................................... .......................................................................

§ 1º ........................................................ .......................................................................

II – vedação à recompra do título ou valor mobiliário pelo emissor ou parte a ele relacio-nada nos 2 (dois) primeiros anos após a sua emissão e à liquidação antecipada por meio de resgate ou pré-pagamento, salvo na forma a ser regulamentada pelo Conselho Monetá-rio Nacional;

..............................................................V – comprovação de que o título ou va-

lor mobiliário esteja registrado em sistema de registro devidamente autorizado pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM, nas suas res-pectivas áreas de competência; e

VI – procedimento simplificado que de-monstre o compromisso de alotar os recursos captados no pagamento futuro ou no reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionados aos projetos de investimento, inclusive os vol-tados à pesquisa, desenvolvimento e inovação.

§ 1º-A. Para fins do disposto no caput, os certificados de recebíveis imobiliários deverão ser remunerados por taxa de juros prefixada, vinculada a índice dc preço ou à taxa referen-cial (TR), vedada a pactuação total ou parcial de taxa de juros pós-fixada, e ainda, cumula-tivamente, apresentar os seguintes requisitos:

I – prazo médio ponderado superior a 4 (quatro) anos;

II – vedação à recompra dos certificados de recebíveis imobiliários pelo emissor ou parte

a ele relacionada e o cedente ou originador nos 2 (dois) primeiros anos após a sua emissão e à liquidação antecipada por meio de resgate ou pré-pagamento, salvo na forma a ser regu-lamentada pelo Conselho Monetário Nacional;

III – inexistência de compromisso de re-venda assumido pelo comprador;

IV – prazo de pagamento periódico de rendimentos, se existente, com intervalos de, no mínimo, 180 (cento e oitenta) dias;

V – comprovação de que os certificados de recebíveis imobiliários estejam registrados em sistema de registro, devidamente autoriza-do pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM, nas suas respectivas áreas de competência; e

VI – procedimento simplificado que de-monstre o compromisso de alocar os recursos captados no pagamento futuro ou no reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionados a projetos de investimento, inclusive os volta-dos à pesquisa, desenvolvimento e inovação.

§ 1º-B. O procedimento simplificado pre-visto no inciso VI dos §§ 1º e 1º-A deve de-monstrar que os gastos, despesas ou dívidas passíveis de reembolso ocorreram em prazo igual ou inferior a 24 (vinte e quatro) meses da data de encerramento da oferta pública.

§ 2º O Conselho Monetário Nacional de-finirá a fórmula de cômputo do prazo médio a que se refere o inciso I dos §§ 1º e 1º-A, bem como o procedimento simplificado a que se refere o inciso VI dos §§ 1º e 1º-A.

..............................................................

§ 4°........................................................ .......................................................................

II – às cotas de fundos de investimento exclusivos para investidores não residentes que possuam no mínimo 85% (oitenta e cinco por cento) do valor do patrimônio líquido do fundo aplicado em títulos de que trata o caput.

III – O percentual mínimo a que ser re-fere o inciso II poderá ser de, no mínimo, 67% (sessenta e sete por cento) do valor do patri-mônio líquido do fundo aplicado em títulos de que trata o caput, nos primeiros 2 (dois) anos a partir da data de encerramento da oferta pú-blica de distribuição de cotas constitutivas do patrimônio inicial do fundo.

.............................................................. .......................................................................

§ 8º Fica sujeito à multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor captado na forma deste artigo não alotado no projeto de

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27229

investimento, a ser aplicada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB:

I – o emissor dos títulos e valores mo-biliário; ou

II – o originador, no caso de certificados de recebíveis imobiliário.

§ 9º Os rendimentos produzidos pelos títulos ou valores mobiliários a que se refere este artigo sujeitam-se à alíquota reduzida de imposto de renda ainda que ocorra a hipótese prevista no § 8°, sem prejuízo da multa nele estabelecida.” (NR)

“Art. 2° No caso de debêntures emitidas por sociedade de propósito específico, cons-tituída sob a forma de sociedade por ações, para captar recursos com vistas a implementar projetos de investimento na área de infraes-trutura, ou de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação, considerados como prioritários na forma regu-lamentada pelo Poder Executivo Federal, os rendimentos auferidos por pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no País sujeitam-se à incidência do imposto sobre a renda, exclusivamente na fonte, às seguintes alíquotas:

.............................................................. .......................................................................

§ 1° O disposto neste artigo aplica-se somente aos ativos que atendam ao disposto nos §§ 1°, 1°-B e 2° do art. 1°, emitidos en-tre a data da publicação da regulamentação mencionada no § 2° do art. 1° e a data de 31 de dezembro de 2015.

§ 1°-A. Fazem jus aos beneficies dispos-tos no caput, respeitado o disposto no § 1°, as debêntures objeto de distribuição pública, emitidas por concessionária, permissionária ou autorizatária de serviços públicos, constituídas sob a forma de sociedade por ações, para cap-tar recursos com vistas a implementar projetos de investimento na área de infraestrutura, ou de produção econômica intensiva em pesqui-sa, desenvolvimento e inovação, considerados como prioritários na forma regulamentada pelo Poder Executivo Federal.

§ 1°-B. As debêntures mencionadas no caput e no § 1°-A poderão ser emitidas por so-ciedades controladoras das pessoas jurídicas mencionadas neste artigo, desde que consti-tuídas sob a forma de sociedade por ações.

.............................................................. .......................................................................

§ 4° As perdas apuradas nas operações com os ativos a que se refere este artigo, quan-do realizadas por pessoa jurídica tributada com base no lucro real, não serão dedutíveis na apuração do lucro real.

§ 5° O emissor que deixar de alocar, no todo ou em parte, os recursos captados nos projetos de investimento na área de infraestru-tura ou de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação men-cionados neste artigo durante o prazo previsto nos documentos da oferta, fica sujeito à multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor não alotado no projeto de investimento, a ser aplicada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB.

§ 6° O controlador da sociedade de pro-pósito específico criada para implementar o projeto de investimento na forma deste artigo responderá de forma subsidiária com relação ao pagamento da multa estabelecida no § 5°.

§ 7° Os rendimentos produzidos pelos valores mobiliários a que se refere este artigo sujeitam-se à alíquota reduzida de imposto de renda ainda que ocorra a hipótese prevista no § 5°, sem prejuízo da multa nele estabelecida.

§ 8° Para fins do disposto neste artigo, consideram-se rendimentos quaisquer valores que constituam remuneração do capital apli-cado, inclusive ganho de capital auferido na alienação.” (NR)

“Art. 3° As instituições autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários ao exercício da administração de carteira de títulos e valo-res mobiliários poderão constituir fundo de in-vestimento, que disponha em seu regulamento que a aplicação de seus recursos nos ativos de que trata o art. 2° não poderá ser inferior a 85% (oitenta e cinco por cento) do valor do patrimônio líquido do fundo.

.............................................................. .......................................................................

§ 1°-A. O percentual mínimo a que ser refere o caput poderá ser de, no mínimo, 67% (sessenta e sete por cento) do valor do patri-mônio líquido do fundo aplicado nos ativos nos 2 (dois) primeiros anos a partir da data de encerramento da oferta pública de distri-buição de cotas constitutivas do patrimônio inicial do fundo.

.................................................... ” (NR)

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27230 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Art. 72. O art. 16 da Lei no12.414, de 9 de junho de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 16. O banco de dados e a fonte são responsáveis objetiva e solidariamente pelos danos materiais e morais que causarem ao cadastrado.” (NR)

Art. 73. O art. 24 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 24. ................................................ .......................................................................

XXXII – na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estra-tégicos para o Sistema único de Saúde (SUS), no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da di-reção nacional do SUS, inclusive quando da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tecnológica.

§ 1° Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, socieda-de de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como agências executivas.

§ 2° O limite temporal de criação do ór-gão ou entidade que integre a administração pública estabelecido no inciso VIII do caput deste artigo não se aplica aos órgãos ou en-tidades que produzem produtos estratégicos para o SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS.” (NR)

Art. 74. O art. 1° da Lei no 10.925, de 23 de ju-lho de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1° .................................................. .......................................................................

V – produtos classificados nos códigos 0713.33.19, 0713.33.29, 0713.33.99 e 1106.20 da TIPI;

.............................................................. .......................................................................

§ 4° Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquo-tas da contribuição para o PIS/Pasep e da Co-fins incidentes sobre a receita bruta de venda no mercado interno dos produtos classificados nos códigos 1006.10.91, 1006.10.92, 1006.20, 1006.30, 1006.40.00 e 1101.00.10 da Tipi.

§ 5° Fica vedado o aproveitamento de créditos da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins decorrentes de operações de impor-

tação dos produtos classificados nos códigos 1006.10.91, 1006.10.92, 1006.20, 1006.30, 1006.40.00 e 1101.00.10 da Tipi.” (NR)

Art. 75. Fica restabelecido, durante os períodos de apuração compreendidos entre 1° de dezembro de 2011 e 31 de maio de 2012, o direito de a pessoa jurídica referida no caput do art. 8° da Lei n° 10.925, de 23 de julho de 2004, aproveitar o crédito presumido de que trata referido artigo quando o bem adquirido ou recebido, até mesmo antes do termo inicial do pe-ríodo, for empregado em produtos sobre os quais não incidam a contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins, ou que estejam sujeitos a isenção, alíquota zero ou suspensão da exigência dessas contribuições.

Art. 76. Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins inci-dentes sobre a receita decorrente da venda de águas minerais naturais comercializadas em recipientes com capacidade nominal inferior a 10 (dez) litros ou igual ou superior a 10 (dez) litros classificadas no código 2201.10.00 Ex 01 e Ex 02 da Tipi, aprovada pelo De-creto no 7.660, de 23 de dezembro de 2011.

Art. 77. Ficam revogados:I – o § 4° do art. 22 da Lei n° 9.430, de 27 de

dezembro de 1996, a partir de 1° de janeiro de 2013;II – a partir do primeiro dia do quarto mês sub-

sequente à data de publicação da Medida Provisória no 563, de 3 de abril de 2012, ou da data da regula-mentação referida no § 2° do art. 78 desta Lei, o que ocorrer depois, os incisos I a VI do § 21º do art. 8° da Lei n° 10.865, de 30 de abril de 2004;

III – a partir do primeiro dia do quarto mês subse-quente à data de publicação da Medida Provisória no

563, de 3 de abril de 2012, ou da data da regulamenta-ção referida no § 2° do art. 78 desta Lei, o que ocorrer depois, os §§ 3° e 4° do art. 7° da Lei no 12.546, de 14 de dezembro de 2011;

IV – o inciso XIV do art. 1° da Lei no 10.925, de 23 de julho de 2004, a partir no primeiro dia do quar-to mês subsequente à data de publicação desta Lei.

Art. 78. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos:

I – em relação aos arts. 15 a 23, a partir de sua regulamentação, até 31 de dezembro de 2015; e

II – em relação aos arts. 40 a 44 e 62, a partir de sua regulamentação.

§ 1° Os arts. 48 e 50 entram em vigor em 1° de janeiro de 2013.

§ 2° Os arts. 53 a 56 entram em vigor no primeiro dia do quarto mês subsequente à data de publicação da Medida Provisória no 563, de 3 de abril de 2012, produzindo efeitos a partir de sua regulamentação, à exceção:

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27232 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

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27238 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

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27240 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

O SR. BRUNO ARAÚJO – Sr. Presidente, peço a palavra como Líder.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como Líder do PSDB, Deputado Bruno Araújo.

O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o painel está errado. Colocaram 1 minuto para o Líder. O Líder do PSDB tem 6 minutos.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pela Lide-rança do PSDB, mais a soma da orientação.

O SR. ANTHONY GAROTINHO – Exatamente. Está errado o painel.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Agradeço a V.Exa.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, antes de falarmos dos fatos objetivos desta convocação é importante registrar o que estamos assistindo em re-lação à Valec.

Há 25 anos o Brasil faz sucessivos investimentos na Ferrovia Norte-Sul. Desde o início da sua história, fica sempre caracterizado como os recursos públicos saem daquela obra de forma absolutamente lesiva ao patrimônio público.

Lançada em 1986, ela foi interrompida depois de denúncias de fraudes que todo o Brasil acompa-nhou. A Polícia Federal aponta sucessivamente, como apontou no último levantamento, suspeitas, indícios de superfaturamento. Mais ainda, o total de sobrepreço de mais de 100 milhões de reais só no trecho entre Palmas e Anápolis, obra que foi contratada pelo valor de 662 milhões de reais.

O ex-presidente da Valec, caro amigo Deputado Hélio, acumulou fortuna – é o que traz toda a imprensa nacional –, algo em torno de 60 milhões de reais, entre imóveis e fazendas, bens esses que foram apreendi-dos e arrestados pela Justiça.

Quando candidato a Deputado Federal, tentan-do vir para esta Casa, em 1998, o Juquinha, como ele é conhecido, declarou à Justiça Eleitoral um pa-trimônio de 560 mil reais. Hoje, tem um patrimônio, que foi apresentado ao Brasil, no valor de 60 milhões de reais. É um aumento no patrimônio absolutamente incompatível, segundo dados do próprio COAF. Além de tudo, fez sucessivos investimentos na compra de terrenos em áreas próximas onde havia o indicativo da ferrovia, no sentido de permitir a valorização dos terrenos com informações que advinham do projeto de execução dessa ferrovia.

Mais do que o código de ética do funcionalismo, que proíbe práticas como esta, de investimentos em áreas que podem ter valorização patrimonial em razão de um indicativo governamental, o que se vê é mais um absoluto e escandaloso caso de desvio de recur-

sos públicos, de fábulas e montantes que assustam qualquer país de qualquer tamanho.

De modo que, reiteradamente, o que tem se vis-to nesse caso é algo que precisa, Presidente Marco Maia, de um acompanhamento muito claro por parte da Câmara dos Deputados.

Mais ainda. Vem agora a notícia de obras parali-sadas da Transnordestina em três Estados. Juntando--se a isso, assiste-se no Brasil inteiro, ou pelo menos no Nordeste, a propagandas de obras de transposição do Rio São Francisco, como se elas estivessem a ple-no vapor. Ora, senhores, nós assistimos, com muita clareza, e vimos, a trechos de obras da própria Delta paralisados no Estado do Ceará. Muitos outros estão parados ou andam a velocidade que projeta para 2030 ou 2040 o canal de transposição.

Portanto, esses são assuntos que trazemos hoje no sentido de mostrar, primeiro, em relação às obras, o grau de propaganda oficial desconecto da realidade; e, segundo, o absurdo que toma conta do País com o caso que envolve a Valec, que, de fato, é objeto de uma preocupação explícita por parte do Congresso Nacional.

Por último, Presidente Marco Maia, todos são conhecedores de por que a Câmara estar hoje reu-nida. Precisamos avançar e saber da importância da LDO. Há dispositivos extremamente relevantes que precisam de um entendimento, como o dispositivo do art. 50, que permite, uma vez não se votando a lei orçamentária no final do ano – como eventualmente não se pudesse votar a LDO agora –, que o Governo, sem a necessidade da Câmara, do Senado, enfim, do Congresso Nacional, possa fazer investimentos sem qualquer autorização legislativa, contando única e exclusivamente com esse dispositivo da LDO, que tem sido utilizado de forma absolutamente reiterada.

Só para concluir o meu tempo, quero dizer da compreensão clara que temos da importância do mé-rito das medidas provisórias em discussão. Mas, se-guramente, esta é uma Casa que avança com os en-tendimentos, que, para se concretizarem, Sras. e Srs. Deputados, precisam ocorrer sobretudo beneficiando o interesse maior do País.

Nós queremos fazer um retoque na LDO, e, prin-cipalmente, Deputado Marco Maia, queremos ajudar a construir o entendimento não somente com relação às MPs, mas também quanto às matérias e emendas. Que o Governo não utilize de recursos públicos para asfixiar as oposições!

Sr. Presidente, confiamos em V.Exa. como Pre-sidente de todos os Parlamentares, para a construção desse posicionamento.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27241

O SR. JOSUÉ BENGTSON (PTB-PA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Josué Bengtson votou com o PTB.

O SR. LINCOLN PORTELA – Sr. Presidente, peço a palavra pela Liderança do Partido da República.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vou iniciar a votação nominal desta matéria.

O SR. LINCOLN PORTELA – Sr. Presidente, é regimental que a palavra me seja dada, como Líder, no momento em que eu a peça. É um pedido que faço a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Faço um apelo a V.Exa. Como nós temos uma votação nominal agora, neste momento, peço-lhe que fale enquanto estivermos em votação nominal.

Os pedidos aqui eram para que chegássemos à votação nominal. Vou fazer a votação nominal an-tes de...

O SR. LINCOLN PORTELA – Sr. Presidente, então, vou fazer outro apelo a V.Exa. Vou falar pela Liderança em outro momento que não seja o do trans-curso da votação nominal.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado. Muito obrigado pela compreensão de V.Exa.

O SR. EDUARDO SCIARRA (PSD-PR. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Eduardo Sciarra votou com o partido na última votação.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Enquanto houver a votação nominal, os partidos orientam aqui.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A Presi-dência solicita aos Srs. Deputados que tomem os seus lugares, a fim de ter início a votação pelo siste-ma eletrônico.

Está iniciada a votação do Projeto de Lei de Conversão nº 18, de 2012, adotado pela Comissão Mista, com a retificação apresentada pela Comissão, ressalvados os destaques.

Queiram seguir a orientação do visor de cada posto.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os partidos podem orientar rapidamente.

O SR. ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT-CE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PDT orienta “sim’, Sr. Presidente.

O SR. BOHN GASS (PT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PT orienta “sim” porque quer aprovar este projeto importantíssimo. São medidas que a Presidenta Dilma adota – a política do Governo – para que o Brasil continue gerando empregos, desen-volvendo as nossas indústrias, desenvolvendo o País.

Portanto, o PT vota “sim”. O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, da parte do PSDB, eu indago a V.Exa. qual a razão da solicitação para votação nominal de ofício, tendo em vista que eu não presenciei em plenário nenhum voto contrário à medida provisória; todos os partidos, in-cluindo a Oposição...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Eu con-versei com o seu Líder aqui, Deputado Bruno Araújo, e com o Líder do Democratas, que me comunicaram que gostariam que esta votação fosse feita de forma nominal, e eu concordei com S.Exas.

Peço desculpas a V.Exa. por não ter anunciado ao Plenário este entendimento.

Como S.Exas. tinham pedido anteriormente, eu resolvi fazê-lo antecipadamente, atendendo ao pedido dos nobres Líderes.

O SR. DUARTE NOGUEIRA – Eu acolho a de-cisão dos Líderes...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para V.Exa. ver como este Presidente atende aos pedidos da Opo-sição nesta Casa.

O SR. DUARTE NOGUEIRA – ...e consulto V.Exa. na seguinte direção, Presidente Marco Maia: esta de-cisão, acordada com os Líderes, de votação nominal de ofício, e, portanto, todos nós estaremos registrando os nossos votos através do registro eletrônico, se isso prejudica o interstício, quando solicitarmos, porventura, a votação nominal no primeiro destaque ou em desta-ques posteriores, antes de realizar...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Não, por-que nós teremos o encerramento da sessão às 21 horas e os destaques provavelmente ficarão para a próxima votação.

O SR. DUARTE NOGUEIRA – Obrigado, Sr. Presidente.

O SR. JOSUÉ BENGTSON (PTB-PA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PTB vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. MARCELO CASTRO (PMDB-PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB orienta “sim” e pede a todos os Deputados do PMDB que venham ao plenário para votar esta medida provisória tão importante para o nosso País. A Medida Provisória trata de muitos assuntos, todos eles relevantes.

O PMDB vota “sim”.O SR. ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT-CE. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O PDT orienta “sim”, Sr. Presidente.

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27242 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

O SR. HELENO SILVA (PRB-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PRB quer orientar “sim”.

Nós entendemos que a Casa está de parabéns, como V.Exa., também, por nos ter convocado. Esta convocação foi de uma competência grande! Antes de eu chegar em casa, já estava lá o telex nos convocan-do. Esta Casa realmente está de parabéns por votar matéria tão importante para o País. O Brasil precisa investir no crescimento. Nós, este ano, vamos passar por dificuldades no que diz respeito a crescimento. E nós, do PRB, estamos convidando os Deputados para votarem “sim”, porque esta é uma matéria muito im-portante para o nosso País.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Heleno Silva, o Sr. Marco Maia, Presidente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Ino-cêncio Oliveira, 3º Secretário.

O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco/PPS-PR está em obstrução.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, du-rante a apresentação dos destaques, da apresentação em globo, o Deputado José Guimarães não estava em plenário, e eu cobrei a respeito de um acordo que havia sido estabelecido na medida provisória do ano passado em que ele foi o Relator.

Eu queria perguntar ao Deputado José Guimarães sobre se não há outra medida provisória que trate de medida tributária. Precisamos resolver a questão do comércio varejista de carne fresca.

O SR. LINCOLN PORTELA – Nós estamos em orientação de bancada, Sr. Presidente!

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Eu queria saber isso do Deputado José Guimarães.

O SR. LINCOLN PORTELA – Sr. Presidente, para orientação de bancada pelo PR...

O Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pela Sra. Rose de Freitas, 1ª Vice-Presidente.

O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a orientação do Bloco/PPS é “sim”. (Tumulto no plenário.)

Sr. Presidente, existe alguém na Mesa anotando? Eu estou falando aqui há algum tempo, e até agora não foi anotado. Peço ao Presidente que coloque or-dem na Casa.

(A Presidência faz soarem as campainhas.)

O SR. LINCOLN PORTELA – Para orientação, Sra. Presidenta.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Tem V.Exa. a palavra para orientar a bancada.

O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, o Partido da República está orientando a bancada, e deixando claro para o Brasil o seguinte, com todo o respeito ao Governo Federal: que os Parlamentares que trabalham em suas bases, que têm Municípios de 5 mil, 6 mil eleitores que precisam das suas pontes, dos seus postos médicos... Minas Gerais já deixou de ganhar 331 milhões de reais este ano. O que nós es-tamos mostrando com o que nós fizemos na semana passada, e ainda estamos fazendo nesta semana é muito mais do que uma obstrução; é um ato político em defesa desta Casa, um ato político em defesa dos Parlamentares. Porque uma coisa nós queremos: que haja respeito mútuo, que respeitemos o Governo, mas que também o Governo respeite esta Casa. Foi um ato político a nossa atitude, e continua sendo.

O PR está em obstrução.O SR. RUBENS BUENO – Sra. Presidente, De-

putada Rose de Freitas...A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com

a palavra o Deputado José Guimarães. Em seguida, V.Exa. e o Deputado Guilherme Campos.

O SR. CHICO ALENCAR – Não se está na orien-tação, Presidente?

O SR. RUBENS BUENO – É para orientação, Sra. Presidente.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não.O SR. RUBENS BUENO – Porque ele já orientou

o partido, Presidente.O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Não. Agora é para

orientação pelo Governo, Sra. Presidenta.O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Primeiro, Sra. Pre-sidente, veja como aqui o nosso Regimento não é respeitado. Anunciou-se a chamada da votação nomi-nal, sem o encaminhamento das Lideranças. Faz-se a chamada nominal para, depois, fazer-se o encami-nhamento. Isso não tem nenhum sentido.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Eu não estava na Mesa, Deputado. Cheguei agora.

O SR. RUBENS BUENO – Isso é, no mínimo, atropelar o Regimento da Casa.

Nós queremos encaminhar o voto “sim”. Por isso estou pedindo há muito tempo a palavra. Não estou pedindo como fazem Parlamentares do mesmo parti-do, para fazer discurso numa hora dessas.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27243

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não. V.Exa. orientou “sim”.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Pelo Governo, Sra. Presidenta – Deputado José Guimarães.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pelo Governo.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Primeiro, para encaminhar o voto “sim”, Sra. Presidenta.

Nós, finalmente, estamos votando o mérito da MP 563, uma medida provisória negociada à exaus-tão, inclusive com a Oposição.

Toda a Comissão Mista discutiu profundamen-te esta medida provisória; negociamos com todos os partidos da base.

Eu queria, ao anunciar o voto “sim” do Governo, Presidenta, dizer que a base está de parabéns porque colocou mais de 300 Deputados e Deputadas na Casa e neste plenário.

Portanto, o nosso voto é o voto “sim”.Em segundo lugar, Presidenta, quero dizer ao

Deputado Arnaldo Faria de Sá que se está retirando todos os destaques simples com o meu compromisso de que, com outra medida provisória, nós discutiremos e colocaremos a questão dos açougueiros – numa ou-tra medida provisória, Sra. Presidenta.

Portanto, este é o compromisso.O SR. GUILHERME CAMPOS (PSD-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – O PSD encaminha “sim”, Sra. Presidente.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PSD, “sim”.PSDB.O SR. FELIPE MAIA – Pelo Democratas, Sra.

Presidente.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PSDB.

(Pausa.)Bloco PR. (Pausa.)PP. O SR. ARTHUR LIRA (PP-AL. Pela ordem. Sem

revisão do orador) – PP, “sim”, Sra. Presidente.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PSB.O SR. LEOPOLDO MEYER (PSB-PR. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PSB orienta “sim”, Sra. Presidente, por essa importante medida para o Brasil.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – DEM.O SR. FELIPE MAIA (DEM-RN. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sra. Presidente, o Democratas, quanto ao mérito desta medida provisória, vota “sim” porque defende a importância da medida provisória para o setor da indústria do País. Mas também faz a cobrança, para que o Governo não lance o décimo, o

décimo primeiro, o décimo segundo pacote. Que faça o que o Brasil precisa: invista em infraestrutura, reduza a carga tributária em nosso País, faça o seu dever de casa, ao invés de ficar lançando pacotes.

Deputado Henrique Eduardo Alves, V.Exa., que é um conterrâneo, um grande líder nesta Casa e que é da base do Governo, cobre do Governo Federal a baixa dos impostos. O empresário não aguenta mais não ter infraestrutura em nosso País. Paga altas car-gas tributárias e tem uma burocracia interminável, Sra. Presidente!

Então o que o Governo precisa fazer é investir em nosso Brasil e não lançar outro pacote para tentar aumentar o crescimento do nosso País.

A orientação, quanto ao mérito desta medida provisória, fazendo o nosso registro, é “sim”.

O SR. ALEX CANZIANI (PTB-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o PTB na votação anterior.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PSC.O SR. ANDRÉ MOURA (PSC-SE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o PSC, de-pois de reunir toda a bancada e discutir amplamente, vai encaminhar o voto “sim” por entender a importância da medida provisória para a indústria do nosso País. Mas também, fazendo aqui coro com o Democratas, porque é necessário que o Governo reveja essa taxa de juros, que é tão absurda e tão alta para o nosso País.

É necessário que a gente possa investir nas nos-sas riquezas, no nosso potencial. Portanto, que possa baixar essa taxa de juros, para que a gente possa fa-zer justiça com todos aqueles que investem em nosso País, em nosso Brasil.

Então, o PSC encaminha o voto “sim”, Sra. Pre-sidente.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PCdoB. A SRA. LUCIANA SANTOS (PCdoB-PE. Pela or-

dem. Sem revisão da oradora.) – Vota “sim”, Presidenta.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PRB.O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR-MG. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, o PR muda sua orientação para “sim”.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PR mudou para “sim”.

PRB. (Pausa.)PSOL.O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o Partido Socialismo e Liberdade entende que há cinco programas de incentivo fiscal instituídos pela MP. Ela também altera outros quatro programas já

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27244 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

existentes e faz incentivos pontuais no sentido de fazer avançar o nosso mercado interno, a indústria, o comércio, os serviços, facilitando também a ge-ração de empregos nessa antessala de grave crise que enfrenta o País.

Então, ela tem méritos e merece o nosso voto “sim” favorável.

Mas é evidente que temos de enfrentar, em pro-fundidade, uma reforma tributária para valer, profunda, progressiva, justa e equânime, sem o que se remunera sempre, e muito, o grande capital e diminuem as pos-sibilidades dos valores do trabalho.

Queria, Presidenta, também registrar aqui a nota da Comissão de Direitos Humanos da Câmara sobre as violências cometidas na desocupação do Hospital do IASERJ, no Rio de Janeiro.

NOTA A QUE SE REFERE O ORADOR

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados esteve hoje no Hospital do Instituto de As-sistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ), através de seu membro titular, Deputado Federal Chico Alencar (PSOL), e pôde constatar vá-rias arbitrariedades ali perpetradas, todas ofensivas aos mais elementares direitos humanos. Entre essas, destacam-se a remoção de dezenas de pacientes durante esta noite, o constrangimento a profissionais de saúde, servidores, jornalistas, advogados e parla-mentares por parte da polícia de choque mobilizada para ‘proteger’ a ‘ação de guerra’, e a forma sumária e truculenta da intervenção, realizada em dia e horário especialmente escolhidos para minimizar a repercus-são da violência oficial.

Todas as regras elementares dos Conselhos de Medicina e dos Códigos de Ética foram rasgadas. Restaram nove pacientes no Hospital que se quer de-molir, mas a farmácia, o raio X e o banco de sangue estão lacrados. Os medicamentos só são suficientes para mais este dia. Há 9 mil pacientes com consulta agendada até outubro, e já amanhã muitos baterão às portas do Instituto, encontrando polícia ao invés de cuidados.

Qualquer agravamento do estado de saúde de pacientes transferidos abruptamente ou não atendidos é de responsabilidade exclusiva do Governo Estadual e dos que, em outras instâncias de poder, deram aval de ‘legalidade’ a essa intervenção jamais vista.

A CDH da Câmara dos Deputados repudia esse procedimento e cobrará responsabilidades, inclusive quanto ao exato cumprimento da decisão judicial, que não pode, por elementar bom senso, amparar agres-

sões a preceitos constitucionais e ao respeito devi-do à vida humana. Nesta segunda-feira o Deputado Chico Alencar apresentará em Brasília um relatório circunstanciado dos fatos, que será encaminhado à Presidência da República, ao Ministério da Saúde, à Secretaria de Direitos Humanos, aos Conselhos Na-cionais de Justiça e do Ministério Público.

Brasília, 15 de julho de 2012Deputado Domingos Dutra – Presidente da Co-

missão de Direitos Humanos e Minorias, da Câmara dos Deputados

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – O Governo já falou.

PMN. (Pausa.)PSDB.O SR. RUI CARNEIRO (PSBD-PB. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PSDB orienta o voto “sim”.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PSDB, “sim”. PMN. (Pausa.)Minoria. (Pausa.) O SR. LUIZ CARLOS SETIM (DEM-PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, na votação anterior, o Deputado Luiz Carlos Setim votou com o partido.

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, já temos quorum. Podemos encerrar a votação.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Va-mos encerrar a votação.

O SR. CÉSAR HALUM (PSD-TO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, o Deputa-do César Halum votou com o partido, o PSD, na vo-tação anterior.

O SR. ELIENE LIMA (PSD-MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, o Deputado Elie-ne Lima votou de acordo com a orientação do partido nas votações anteriores.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) –

RESULTADO DA VOTAÇÃO:SIM: 299TOTAL: 299O TEXTO FOI APROVADO.

LISTAGEM DE VOTAÇÃOProposição: MPV Nº 563/2012 – PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO – Nominal Eletrônica Início da votação: 16-7-2012 20:23Encerramento da votação: 16-7-2012 20:34Presidiram a Votação:Marco Maia Rose de Freitas

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27254 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

O SR. SILVIO COSTA (PTB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, o Deputado Silvio Costa, na votação anterior, votou com o partido.

E, por favor, aproveite o recesso e mande con-sertar as várias bancadas que estão quebradas.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não.A SRA. PRESIDENTA – Está aprovada a Medida

Provisória nº 573, de 2012, na forma do projeto de lei de conversão, ressalvados os destaques.

O SR. LUIZ NOÉ (PSB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o Deputado Luiz Noé votou de acordo com a orientação do PSB na votação anterior.

O SR. JEFFERSON CAMPOS (PSB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Deputado Jeffer-son Campos votou com seu partido.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Des-

taque da bancada do PSD.

“Senhor, Presidente,Requeiro a V. Exª, nos termos do Art.

161, § 2º do Regimento Interno, destaque para votação em separado do inciso II, do § 2º, do art. 2º do PLV apresentado à Medida Provisó-ria nº 563, de 2012, em consequência, o § 9º, do art. 4º do PLV.

Sala das Sessões, 10 de julho de 2012. – Guilherme Campos, Líder do PSD.”

O SR. STEFANO AGUIAR (PSC-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O Deputado Stefano Aguiar votou com o partido, o PSC.

O SR. MAURO NAZIF (PSB-RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o Depu-tado Mauro Nazif votou de acordo com a orientação da bancada.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Para falar a favor, com a palavra o Deputado Onofre Santo Agostini.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, trata-se de suprimir o inciso II do § 2º do art. 2º do PLV. O Programa Nacional de Apoio à Aten-ção Oncológica tem a finalidade de captar e canalizar recursos para a prevenção e o combate ao câncer, por meio de dedução no Imposto de Renda de doações e patrocínios efetuados em favor de associações ou fundações dedicadas à pesquisa e ao tratamento do câncer. Este é o objetivo da nossa emenda, do desta-que apresentado pelo PSD.

Acontece que, no PLV, o Senador Romero Jucá incluiu inciso II no § 2º do art. 2º, com a finalidade de estender o benefício a outras instituições, entidades públicas integrantes da administração pública direta.

Nós queremos que esse benefício seja exclusivamente para entidades filantrópicas que prestam serviços na área de Oncologia.

Vimos aqui solicitar a todos os partidos que vo-tem a favor do destaque do PSD, para o benefício ser estendido exclusivamente a entidade filantrópica. Pos-teriormente, é evidente, Srs. Deputados, se o recurso for maior, o benefício poderá ser estendido a entidades públicas. Nós queremos que o benefício seja estendido única e exclusivamente, Srs. Deputados, a entidades filantrópicas. Assim, poderão prestar relevantes servi-ços aqueles que trabalham em favor do PRONON, ou seja, da pesquisa e do tratamento do câncer.

Fazemos um apelo a todos os Srs. Deputados: que votem a favor do destaque apresentado pelo PSD, que beneficia as entidades filantrópicas que cuidam do tratamento do câncer.

Este é o pleito do PSD.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Para

falar contra, tem a palavra o Deputado Sibá Macha-do. (Pausa.)

O SR. EDUARDO BARBOSA (PSDB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o Deputado Eduardo Barbosa votou “sim” na votação anterior.

O SR. GERALDO THADEU (PSD-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O Deputado Geraldo Thadeu votou com o partido na última votação.

O SR. OTAVIO LEITE (PSDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Deputado Otavio Leite votou “sim” na votação anterior, Sra. Presidenta.

O SR. ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o Deputado Roberto de Lucena, do PV de São Paulo, votou “sim”, com o partido.

O SR. DELEY (PSC-RJ. Pela ordem. Sem revi-são do orador.) – Sra. Presidente, o Deputado Deley, na última votação, votou com o partido.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO (PSC-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presiden-te, o Deputado Pastor Marco Feliciano votou com o partido na última votação.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com a palavra o Deputado Bohn Gass.

O SR. BOHN GASS (PT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, eu quero mani-festar a nossa posição contrária ao requerimento, por-tanto pedindo a manutenção do texto. Porque aqui nós estamos falando o seguinte: fica instituído o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica – PRONON. Depois, para quem vão os recursos? Disso trata o § 2º: “Para os fins do disposto nesta Lei, consideram-se instituições de prevenção e combate ao câncer: (...)”

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27255

E ele faz várias citações, entre elas o inciso II, que diz o seguinte: “órgãos e entidades públicas integrantes da administração pública direta e indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios que atuem na prevenção e combate ao câncer”.

O que se está apresentado é a supressão deste dispositivo. Portanto, está-se suprimindo o repasse de recursos para entidades públicas. Para entidades públicas. Nós estamos contrários ao requerimento por-que queremos manter os órgãos públicos que fazem o serviço de combate ao câncer, para que eles possam receber os recursos deste Programa.

Portanto a nossa orientação, contrária ao reque-rimento, significa nós votarmos pela manutenção do texto original.

É essa a nossa defesa.O SR. ZÉ GERALDO (PT-PA. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – O Deputado Zé Geraldo votou com o seu partido na votação anterior.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com a palavra, para falar a favor, a Deputada Liliam Sá. (Pausa.)

O SR. ANDERSON FERREIRA (Bloco/PR-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presiden-te, o Deputado Anderson Ferreira votou com o partido na votação anterior.

O SR. MARCOS ROGÉRIO (PDT-RO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o Deputado Marcos Rogério votou com o partido na votação anterior.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Nós teremos várias votações, portanto não se incomodem ainda com a questão da presença.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Tem a palavra a Deputada Liliam Sá, para falar a favor.

A SRA. LILIAM SÁ (PSD-RJ. Sem revisão da oradora.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, nós sabemos que a incidência de casos de câncer tem crescido muito nos últimos tempos, e muitas pessoas peregrinam e amargam por não terem um atendimento adequado nas redes públicas.

Por conta disso, a MP 563 chegou numa boa hora. Ela institui programas de apoio e atenção onco-lógica, e o PRONON vai ajudar na prevenção e com-bate dessa doença que tem ceifado a vida e a alegria de muitas famílias.

Nós do PSD defendemos a supressão do inci-so II do § 2º do art. 2º, incluído pelo Relator, Senador Romero Jucá, que inclui as entidades públicas como beneficiárias.

Nós sabemos que as entidades beneficentes de assistência social sofrem de carência de recursos para se manter. E muitas crianças com câncer necessitam

ser tratadas e acolhidas nessas instituições, o que é muito triste, Sra. Presidenta.

Hoje eu ouvi neste plenário que a Presidenta Dilma mostrou sua incapacidade de gestora ao dizer que o bem mais precioso desta Nação é a criança. Foi comparada ao Pequeno Príncipe. Ela quis dizer que a criança é um bem precioso, até mais do que a economia, pois se trata de uma vida.

Ah, Srs. Deputados e Sras. Deputadas presentes, se todos os políticos e gestores desta Nação tivessem lido e aprendido com o Pequeno Princípe, com certeza esta Nação seria menos corrupta.

E eu quero dizer, Sras. e Srs. Deputados, que a supressão desse inciso é vital para viabilizar as ativida-des dessas entidades que prestam um grande serviço à sociedade e precisam de recursos para contribuir e continuar fazendo esse trabalho maravilhoso de as-sistência social.

Diante disso, para nós, do PSD, parece inade-quado dividir os escassos recursos com as entidades públicas.

Por isso encaminho no sentido de apoiamento à supressão deste destaque. Peço aos Srs. Deputados que nos acompanhem.

Obrigada.O SR. MARCON (PT-RS. Pela ordem. Sem revi-

são do orador.) – Sra. Presidente, o Deputado Marcon vota “sim” na votação anterior.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Para falar contra, tem a palavra o Deputado Newton Lima. (Pausa.)

O SR. CHICO D’ANGELO (PT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Deputado Chico d’Angelo votou com o partido na última votação.

O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, o Deputado Vanderlei Macris votou “sim”, com o partido, na votação anterior.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – De-putado Newton Lima, V.Exa. não fará uso da palavra? (Pausa.)

O SR. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O Deputado Daniel Almeida votou com o partido na votação anterior.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Va-mos passar para a votação.

O SR. RONALDO CAIADO – Por favor, para orientar, Sra. Presidente.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Para orientar, tem a palavra o PT. (Pausa.)

PMDB.

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27256 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PMDB fica favorável ao destaque do PSD.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PSDB.O SR. EDUARDO BARBOSA (PSDB-MG. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – O PSDB orienta “sim”, para manter o texto, Sra. Presidente.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PSD.O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PSD enca-minha “não” ao texto.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Blo-co do PR.

O SR. LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, primeiro eu quero enaltecer a iniciativa de criação do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica. Essa é uma iniciativa brilhante.

Sra. Presidente, no destaque proposto, o Parti-do da República vota favoravelmente, porque a gen-te entende que esse benefício deveria ser estendido apenas para as entidades filantrópicas. Por isso o PSD vota “não”.

O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, para uma correção na orientação. Quem vota favoravelmente ao destaque está votando para suprimir o texto, então é “não” ao texto.

O PMDB vota “não”.O SR. LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-SE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o PR vota “não”.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – O PMDB está votando “não”.

O PSDB está votando como?O SR. EDUARDO BARBOSA (PSDB-MG. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – O PSDB encaminha “sim”, pela manutenção do texto.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não.Bloco do PR. (Pausa.)PP. (Pausa.)O SR. ARTHUR LIRA (PP-AL. Pela ordem. Sem re-

visão do orador.) – Sra. Presidente, o PP encaminha “não”. A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PT.O SR. JILMAR TATTO (PT-SP. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sra. Presidente, o PT encaminha “sim”, porque ele quer que esses recursos de doações, de heranças não fiquem apenas para entidades filantró-picas, mas sejam estendidos também para entidades públicas, universidades, instituições, inclusive Hospi-tais do Câncer. Nós queremos estender porque não é justo ficarem só para entidades filantrópicas.

O SR. RONALDO CAIADO (DEM-GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, se já se orientou o PT, ele está falando como o quê?

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – O PT não tinha feito a orientação. Eu chamei, e ele não orientou. Quem orientou foi o PMDB.

Ele falou pelo PT.Como vota o PSB?O SR. GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – O PSB, Sra. Presi-dente, acompanha o raciocínio do PT. Não é justo que só entidades filantrópicas possam receber os recursos. É fundamental. Barretos, por exemplo, tem um grande Hospital do Câncer, e é importante que tenha recursos também do SUS nessa direção. Mas não é justo que o primeiro setor, ou seja, o Governo, não possa fazer isso. Então nós entendemos que se deve votar “sim”.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – DEM.O SR. RONALDO CAIADO (DEM-GO. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O DEM volta ao texto da me-dida provisória. É simples: o hospital público tem direito a dotação orçamentária e a recursos, a qualquer tempo, do Governo. Agora, nós temos que reconhecer que quase a maior parte do tratamento com eficiência, com respeito, com resultados positivos, hoje, do tratamento oncológico, tem sido feito exatamente pelas entidades filantrópicas e sem fins lucrativos. Estas é que estão asfixiadas, estas é que estão inviabilizadas. Elas sobrevivem de doações espontâneas de pessoas, de artistas ou de empresas. Não dar este incentivo fiscal a essas instituições filantró-picas é uma penalização, é o fechamento de todas elas.

Eu peço a atenção dos colegas médicos, de todos que têm compromisso com a saúde. Votem “não”, deem uma oportunidade para que essas entidades sobrevivam. As Santas Casas e as entidades sem fins lucrativos não suportam mais, estão endividadas, dependendo de con-cessões, de benesses de empresas privadas, porque o paciente não tem como fazer doação alguma. Elas são uma extensão do SUS, mas sem receber o bene-fício. É fundamental que essas entidades tenham esse incentivo fiscal, para que possam continuar ampliando o tratamento de uma doença que dizima uma pessoa, que não dá a ela a menor perspectiva de combatê-la se não houver uma entidade preparada, com métodos atuais, para fazer a cura dessa doença.

Eu peço encarecidamente a todos que votem “não”, para podermos preservar e dar condições às entidades sem fins lucrativos de sobreviver.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PDT.O SR. WEVERTON ROCHA (PDT-MA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o PDT vota “sim”, e o Deputado Weverton Rocha votou com o partido na última votação.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27257

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não. PTB.O SR. ANTONIO BRITO (PTB-BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PTB vota “não”, Sra. Pre-sidente, e eu quero fazer aqui uma defesa importante. Como Presidente da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas e Hospitais Filantrópicas, vimos recente-mente que é de 11 bilhões a dívida das Santas Casas e hospitais filantrópicos deste País. Esta possibilidade é, portanto, a possibilidade de uma ação da sociedade civil.

As Santas Casas chegaram ao Brasil em 1543, com a Santa Casa de Santos, e viveram ao longo de muitos anos com doações da comunidade. Hoje, 2.100 Santas Casas e hospitais filantrópicos estão vivendo no País com dificuldades, pelo não aumento na ta-bela do SUS. Grande força tem feito o Ministério da Saúde e o Governo, mas não têm dado conta disso aí. Neste momento, com esta importante medida pro-visória, nós temos a possibilidade de a comunidade, de a sociedade, de o empresariado contribuir para as Santas Casas e os hospitais. Agora, colocar também os hospitais públicos, que podem ser subvencionados de outra forma, Sra. Presidente, é tirar das Santas Ca-sas esse último recurso...

(O microfone é desligado.)O SR. ANTONIO BRITO – ...e a sociedade civil

de volta, Sr. Presidente.Então o PTB vota “não”, e eu chamo a atenção

desta Casa e apelo por essas entidades, que preci-sam de apoio principalmente na área do câncer e da prevenção oncológica.

É isso. A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PSOL.O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PSOL, Sra. Presidente, vota “sim” ao texto e “não” ao destaque e quer apro-veitar este momento para dizer que a proposta feita pelo Governo sobre a greve das universidades federais para professores, trabalhadores e técnicos de ensino não atende às necessidades da categoria. É uma pro-posta que nem recompõe as perdas inflacionárias dos salários de grande parte da categoria e que certamente será rejeitada, porque é uma proposta que se estende até 2015 e, mais do que isso, vai dividir os professo-res e os servidores. Inclusive os titulares serão pouco beneficiados por isso. Nós esperamos que o Governo apresente uma proposta de fato.

Eu queria dar como registrado nesta Casa este nosso pronunciamento que analisa a proposta do Governo, que não atende as necessidades dos pro-fessores.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, depois de muita pressão para que o Governo abrisse as nego-ciações com os professores em greve, finalmente, na última sexta-feira, o Secretário de Relações do Traba-lho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, recebeu o movimento. A proposta do Governo Federal, no entanto, segundo a análise preliminar do Coman-do Nacional de Greve do ANDES-Sindicato Nacional, apresenta uma série de problemas, que gostaríamos de destacar a partir do documento elaborado pelas entidades sindicais.

Em primeiro lugar, a proposta do Ministério do Planejamento sequer se propõe a recompor as perdas inflacionárias dos salários de grande parte da categoria. A tabela apresentada pelo Governo toma como base os salários de julho de 2010 e projeta, em valores no-minais, o que seria o resultado em 2015, omitindo toda a corrosão inflacionária do período, superior a 35% se-gundo dados do DIEESE. Ou seja, 5 anos de inflação foram desconsiderados pelos ministros Miriam Belchior e Aloizio Mercadante, que em entrevista coletiva dis-seram que os docentes teriam até 45,1% de reajuste.

Na prática, a proposta significa um rebaixamento do valor real da remuneração dos professores, com-parativamente à referência escolhida pelo próprio Go-verno em suas tabelas, que vigoram desde julho de 2010. Além disso, o pretenso reajuste inclui os 4% do acordo assinado em agosto de 2011, que só foi cum-prido após forte pressão do movimento, em maio de 2012, retroativo a março deste ano.

Para algumas classes, justamente onde está concentrado um grande número de docentes, há re-dução de até 8% do valor real da remuneração, como é o caso do professor mestre adjunto 4/DIV4 e do professor doutor associado 1/DV1, ambos em regime de dedicação exclusiva. A proposta apresenta apenas pequeno ganho real para a classe de professor titular, topo da carreira, que hoje representa menos de 10% da categoria.

Ou seja, para além da não recuperação das per-das inflacionárias previstas para o período de 2010 a 2015, a proposta incide de forma diferenciada nas clas-ses e nos níveis, sobretudo em relação à retribuição por titulação: apresenta projeção de eventuais “ganhos” apenas aos docentes no topo da carreira (professor titular) em 2015, congela salário para algumas classes e determina perdas para outras.

No caso dos aposentados, a proposta cristaliza, na transposição da carreira, as perdas que eles so-freram ao longo dos anos com a implementação de mudanças como a criação de gratificações das quais foram excluídos e a inclusão de nova classe de pro-

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27258 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

fessor associado, cujo acesso lhes foi negado, que-brando a isonomia.

Outro problema da proposta apresentada pelo Governo gira em torno da estruturação da carreira docente, prevista para ser implementada entre 2013 e 2015. Esta foi uma das reivindicações que levou os professores a deflagrar a greve, há 2 meses. O pleito dos docentes é para que o plano de carreira seja sim-plificado e traga conceitos que valorizem a atividade acadêmica.

Para os grevistas, no entanto, a proposta do Go-verno Dilma agrava a desestruturação que já existe na carreira atual e consolida uma soma de distorções. Por exemplo, reforça a descaracterização da remuneração por titulação, ao utilizar tabelas de valores nominais que retiram do corpo do vencimento a valorização da titulação dos professores e ao fixar novas barreiras à progressão dos professores. Somente 20% do quadro docente da instituição, por exemplo, podem chegar ao topo da carreira na classe de professor titular. Trata-se de uma definição que inclusive fere a autonomia univer-sitária, remetendo para o MEC toda a regulamentação futura dos critérios e procedimentos de estruturação da carreira docente.

No geral, a proposta do Governo consolida alte-rações estruturais na organização do trabalho docente, adequando-a às exigências de um “novo” padrão de instituição de ensino superior, cujo papel social prioriza a formação imediata da força de trabalho, reduz esta formação ao ensino e distancia a perspectiva de inte-gração e indissociabilidade da pesquisa e da extensão.

Ao mesmo tempo, os aspectos conceituais apre-sentados pelo Governo reforçam a hierarquização verticalizada e a lógica do produtivismo, medidas pelo atendimento de metas de curto prazo e pela competi-ção predatória, que têm sido veementemente rejeita-das pela categoria.

A justificativa usada pelo Governo para uma pro-posta tão rebaixada é o quadro econômico internacional e a crise econômica pela qual passa o País. É preciso lembrar, no entanto, Sras. e Srs. Deputados, que esta greve, uma das maiores da história das instituições fe-derais de ensino, é resultado de anos e anos de uma política econômica que tem reduzido os gastos como as áreas sociais e, como lembra o ANDES, subordi-nado a produção do conhecimento e os processos de formação e educação da população brasileira aos in-teresses mercantis.

Com a força da greve, o apoio que os professo-res conseguiram obter da população e o desgaste que o Governo vinha sofrendo por não apresentar nenhu-ma contrapartida aos docentes em greve, a opção da gestão Dilma foi, mais uma vez, construir um discurso

para que a opinião pública “comprasse” sua proposta. No entanto, a direção sindical dos professores já re-jeitou a oferta do Governo, considerada insuficiente, e organiza para esta semana uma série de assembleias para consultar os professores em cada uma das uni-versidades.

O desafio agora é garantir a continuidade da greve e esclarecer a população sobre as deficiências da proposta do Governo diante da gravidade das con-dições de trabalho nas universidades brasileiras e da urgência na melhoria da educação pública. Esta se-mana, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servido-res Públicos Federais realiza um novo acampamento aqui na Esplanada. E, no dia 18, quarta-feira, acontece uma marcha nacional, com caravanas de todo o País vindo para Brasília.

Registramos aqui uma vez mais, então, todo o apoio do nosso mandato e do PSOL à greve nas universidades e no serviço público federal em geral. É hora de intensificar o movimento e manter firme a luta dos trabalhadores e trabalhadoras da educação.

Muito obrigado. A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Blo-

co PV/PPS.O SR. JHONATAN DE JESUS – Sra. Presidente,

para orientar pelo PRB.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não.PV/PPS.O SR. ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV-SP.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Bloco PV/PPS encaminha “sim”, Sra. Presidente.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PSC.O SR. ANDRÉ MOURA (PSC-SE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Pelo PSC, Sra. Presidente.O PSC encaminha o voto “não”, Sra. Presidente,

por entender que realmente nós devemos fazer justiça às Santas Casas, às instituições filantrópicas do nosso País, que precisam desse incentivo, do incentivo fis-cal, e por entender que os recursos previstos na LDO já contemplam os hospitais públicos do nosso País.

Portanto, em nome do incentivo às Santas Ca-sas e às instituições filantrópicas, o PSC encaminha o voto “não”, Sra. Presidente.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não.PCdoB. (Pausa.)PRB.A SRA. ALICE PORTUGAL (PCdoB-BA. Pela

ordem. Sem revisão da oradora.) – Pelo PCdoB, Sra. Presidenta. O PCdoB quer dizer que está se criando uma dicotomia falsa entre filantrópicas e não filantró-picas. As Santas Casas terão o direito de continuar recebendo doações. O que se defende é que, no caso de tratamento de câncer, de tratamento oncológico,

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27259

hospitais públicos que prestem esse serviço também tenham o direito de receber doações. Diversos hospi-tais universitários e hospitais estaduais que prestam esse serviço teriam também a possibilidade da busca e do recebimento dessas doações pela via legal com-petente, sem que se tire das Santas Casas essa prer-rogativa. Isso é uma falsa dicotomia. O que estamos na verdade é estendendo um direito para as poucas instituições que cumprem o papel, efetivamente nobre, do serviço oncológico, tão carente porque tão caro.

Muito obrigada.Nosso voto é “sim”.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – PRB.O SR. JHONATAN DE JESUS (PRB-RR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o PRB encaminha “sim”, pela manutenção do texto, porque entende que as instituições públicas também merecem receber recursos.

Não são só as entidades filantrópicas que tratam pacientes com câncer. Então esses recursos também vão ajudar a melhorar a saúde pública no Brasil, que está em declínio. Esses recursos vão ser bem usados quando aplicados também nos hospitais públicos, Sra. Presidente.

O PRB entende que o texto, como foi votado aqui, deve ser mantido.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Mi-noria. (Pausa.)

PMN. (Pausa.)Minoria. (Pausa.)Governo.O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, o Governo é favorável ao texto do PLV. No entanto, o PSD e o PMDB, nós vamos atendê-los e fazer um acordo de procedimento, para liberar a base, conforme a orienta-ção dos partidos da base, sem compromisso de mérito com a emenda. Apenas um acordo de procedimento. Deixamos claro que somos favoráveis ao texto, ao que foi expresso no PLV, conforme definido por alguns Lí-deres, Sra. Presidenta.

Portanto o Governo libera a bancada em função da orientação dos Líderes da base.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Go-verno liberado.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Em votação o dispositivo destacado.

“Art. 2º .................................................. .......................................................................

§ 2º .......................................................II – órgãos e entidades públicas integran-

tes da administração pública direta e indireta da

União, Estados, Distrito Federal e Municípios que atuem na prevenção e combate ao câncer.”

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Aque-les que forem pela aprovação do dispositivo permane-çam como se acham. (Pausa.)

REJEITADO.O SR. MARCELO MATOS (PDT-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O Deputado Marcelo Matos votou com o PDT na última votação, Sra. Presidente.

O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Foi rejeitado o texto, não foi, Sra. Presidente?

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Foi rejeitado.

O SR. RONALDO CAIADO (DEM-GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Por favor, Sra. Pre-sidente, eu só gostaria de saber se foi suprimido o texto. É isso?

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Isso.O SR. RONALDO CAIADO – Perfeito. O SR. ANTONIO BRITO (PTB-BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Eu quero agradecer a to-dos os Deputados, em nome das Santas Casas e dos hospitais filantrópicos deste Brasil, Sra. Presidente. Muito obrigado.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pa-rabéns a V.Exa.!

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Des-taque de bancada.

O SR. BOHN GASS – Presidenta! (Pausa.) Pre-sidenta! Para esclarecer.

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Foi rejeitado o destaque, Sra. Presidente.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Já foi rejeitado, Deputado. Nós temos vários destaques a votar.

O SR. SIBÁ MACHADO – A Presidenta já pro-clamou o resultado.

O SR. BOHN GASS (PT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Só para esclarecer, a nossa vo-tação foi pela manutenção do texto.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Exmo. Sr. Deputado, eu estou aqui verificando a votação. Foi rejeitado.

O SR. ANDRÉ MOURA (PSC-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Foi rejeitado. A Presidenta já proclamou o resultado.

O SR. BOHN GASS – O que que foi rejeitado? O SR. EDUARDO CUNHA – Rejeitado o texto.O SR. BOHN GASS – Rejeitado o destaque ou

o texto?O SR. EDUARDO CUNHA – Rejeitado o texto.

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27260 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – O destaque.

O SR. BOHN GASS – É isso aí: rejeitado o des-taque, mantido o texto.

Obrigado, Presidente.O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, es-pere aí. V.Exa. proclamou um resultado.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Re-jeitado o texto, aliás. (Palmas.)

Rejeitado o texto.O SR. BOHN GASS – Peço verificação.O SR. GUILHERME CAMPOS (PSD-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – É extemporânea. A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Des-

taque de bancada. “Requeiro a V.Exa., nos termos do art. 161, § 2º...O SR. RONALDO CAIADO (DEM-GO. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, é preciso aceitar o resultado da Mesa.

O SR. GUILHERME CAMPOS – É extemporâneo!A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Como

é que V.Exas. gritam quando uma mulher está na Mesa? É um absurdo isso! Sinceramente... V.Exas. gritam ao mesmo tempo, sem parar.

O SR. RONALDO CAIADO – A Presidente já decidiu. Já foi rejeitado o texto. Ponto final.

O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Não cabe verificação nominal, Sra. Presidente.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Cabe votação nominal porque a Presidente decidiu de ofí-cio. Cabe sim.

O SR. GUILHERME CAMPOS – Sra. Presidente, é intempestivo o pedido de verificação. A senhora já está lendo o próximo destaque.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Não está intempestivo. Apenas eu não vi quem pediu ve-rificação de quorum. Não está intempestivo de ma-neira nenhuma.

O SR. GUILHERME CAMPOS – Está intempes-tivo sim!

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Des-taque de bancada:

“Senhor Presidente,Requeiro a V. Exª, nos termos do Art. 161,

§ 2º, inciso II do Regimento Interno, destaque para votação em separado da Emenda nº 26 apresentada à Medida Provisória 563, de 2012.

Sala das Sessões, de 2012. – Carmen Zanotto, Vice-Líder do Bloco Parlamentar PV/PPS”.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Para falar a favor, tem a palavra a Deputada Carmen Zanotto.

A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC. Sem revisão da oradora.) – Sra. Presidente, este des-taque visa melhorar o texto, acrescentando o Ministé-rio da Ciência e Tecnologia. O PPS justifica o porquê.

Já no Decreto nº 7.750, de 8 de junho de 2012, que regulamenta o Programa Um Computador por Aluno e o Regime Especial de Incentivo a Computa-dores para Uso Educacional, em várias partes se trata do Ministério da Ciência e Tecnologia. Portanto, Sra. Presidente, é para melhorar o texto este destaque, este acréscimo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O SR. SILVIO COSTA (PTB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, por favor, eu quero ajudar V.Exa.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Mui-to obrigada.

O SR. SILVIO COSTA – A senhora sabe do ca-rinho que eu tenho por V.Exa.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Eu sei, mas eu quero continuar a votação.

O SR. SILVIO COSTA – Mas, por favor, calma! Até porque o Plenário está em dúvida. Veja bem...

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Depu-tado Silvio Costa, eu vou pedir a V.Exa... Já se decidiu. Aqui havia flagrante maioria. Eu vi com meus olhos e já decidi. Então eu quero voltar...

O SR. SILVIO COSTA – Eu quero saber, por fa-vor, a decisão qual foi.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Eu agradeço o carinho de V.Exa. Eu agradeço.

O SR. SILVIO COSTA – Rejeitou-se o destaque, foi isso? Voltou o texto original?

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – O Deputado Rubens Bueno tem a palavra.

O SR. SILVIO COSTA – Voltou o texto original? É essa a decisão? (Pausa.)

É essa? Parabéns a V.Exa. Era só isso.A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC.

Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sra. Presi-dente, a Deputada Carmen já falou em nome do PPS e também em nome do Líder Rubens Bueno.

O SR. RONALDO CAIADO (DEM-GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, já encerrou a sessão. Já encerrou a sessão. Encerrada a sessão, Presidente.

O SR. EDMAR ARRUDA (PSC-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o Deputado Edmar Arruda votou com o partido na votação anterior.

O SR. RONALDO CAIADO – Encerrada a ses-são, Presidente.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27261

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – De-putado, por favor. Eu só estou olhando. Posso? Vocês são impacientes demais. Sinceramente, às vezes eu me pergunto se alguma outra mulher vai querer as-sumir a Mesa.

O SR. RONALDO CAIADO – Muito obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Des-

culpe-me a observação, mas é sempre assim. Toda vez que nos sentamos aqui... O Presidente Marco Maia está aqui, vocês estão serenos. Quando nós nos sentamos, começa a gritaria, a observação, como se eu fosse uma analfabeta, não soubesse olhar um re-lógio. (Palmas.)

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS À MESA PARA PUBLICAÇÃO

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-PE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados recebeu na quarta-feira, dia 11 de julho, às 15 horas, na sala do órgão, a Dra. Lígia Bahia, pesquisadora e professora do Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva da UFRJ e Vice-Presidente da ABRASCO – Associa-ção Brasileira de Saúde Coletiva, e os Profs. Carlos Silva, da Fundação Osvaldo Cruz, e Newton Pereira. da Universidade de Campinas – UNICAMP.

Segundo a Profa. Lígia, o objetivo da ABRASCO, que realiza no ano em curso o 10º Congresso Brasileiro de Saúde Pública, é aprofundar os debates e buscar alternativas para o sistema de saúde no Brasil. “Nossas ações defendem a formulação de políticas essenciais à garantia do direito à saúde; avaliam os tempos de espera e a dignidade do atendimento, as garantias de coberturas, a regulação de preços; os usos e abusos dos planos de saúde privados.”

Agora mesmo, a ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar acaba de suspender 37 empre-sas de planos de saúde e 169 planos de saúde por mau atendimento.

Ainda nessa vertente, outra questão contempla-da em nossas investigações refere-se à “idosofobia” e os planos de saúde. De há muito – diz a Profa. Lí-gia Bahia, “idoso deixou de ser sinônimo de inativo. O termo velhice ativa, utilizado em países com elevada proporção de velhos na população, tornou-se uma consignação que dá sentido a articulação de políti-cas sociais para assegurar mais vida aos anos e não apenas anos de vida’“ Hoje, o que se constata é que o idoso, que tinha plano de saúde empresarial até a véspera de se aposentar, caso deseje continuar com a mesma cobertura, terá de bancar despesas muito mais elevadas do que as anteriores. “Para deter o descar-

te dos idosos, no Brasil que envelhece” – continua a Dra. Lígia – “é preciso entender que o prolongamento da vida é consequência e não causa das despesas públicas com saúde”.

A reunião do Conselho de Altos Estudos e Avalia-ção Tecnológica foi aberta ao público, e o tema saúde coletiva poderá, no futuro, tornar-se objeto de estudo do colegiado.

O SR. ANTONIO BULHÕES (PRB-SP. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, transcorreu, em 9 de julho último, mais um Dia Internacional do Desarmamento. A ocasião nos levou a comemorar alguns avanços extraordinários na segurança pública, entre eles o Estatuto do Desar-mamento, conforme passou a ser conhecida a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que tornou mais difícil o porte de arma.

Outro avanço importante dos últimos anos foi o Plano Nacional de Segurança Pública, de 2000, que, entre diversos instrumentos com vistas a aperfeiçoar o sistema de segurança pública brasileiro, prevê a reali-zação periódica de campanhas nacionais e regionais de promoção do desarmamento, em parceria com os Estados e a sociedade, para o desenvolvimento da cons-ciência coletiva quanto aos riscos inerentes às armas de fogo. As campanhas preveem, inclusive, indeniza-ção para quem entregar espontaneamente armas em seu poder. Ao entregá-las, em um dos 1,9 mil postos de coleta, cadastrados pela Polícia Federal, Polícia Rodo-viária Federal, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal, o cidadão não precisa declarar a origem.

O cidadão tornou-se, ao mesmo tempo, alvo e agente do desarmamento, passando a fazer parte diretamente do esforço do Estado para retirar de cir-culação o maior número possível de armas de fogo, como forma de coibir a violência. E tão bons resultados apresentou a Campanha do Desarmamento iniciada ano passado que ela vai continuar até o fim de 2012, com a renovação da parceria entre o Ministério da Jus-tiça e o Banco do Brasil. A Campanha está presente em 25 Estados.

Dados do final de 2011 revelaram que haviam sido recolhidas 36,8 mil armas de fogo no País, a maioria, revólveres (18 mil, aproximadamente). Do total, 20% são de grande porte. De acordo com o Ministério da Justiça, haviam sido pagos R$ 3,5 milhões em indenizações, variando entre R$ 100 e R$ 300, conforme o tipo da arma. Os frutos de tudo isso se estampam na diminui-ção da violência e na queda dos índices de homicídio.

Mas é preciso avançar, porquanto estamos ainda muito distantes daquele ideal de país seguro, compatí-vel com nossas aspirações de potência. E exatamente porque não chegamos ainda a um nível ideal de cons-

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27262 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

cientização é que precisamos insistir muito, a fim de abordar o problema da violência de uma perspectiva mais moderna, coerente e construtiva, em favor de uma cultura de paz. De um lado, as políticas de se-gurança pública devem ter no desarmamento um dos seus principais focos; de outro lado, o cidadão pre-cisa libertar-se da cultura de guardar arma em casa, alimentando-se da ilusão de que isso vai protegê-lo. De fato, em qualquer foro de discussão, haverá sem-pre os que argumentam que, em estando armado o bandido, o cidadão precisa também estar.

Ora, Sr. Presidente, o que se intenta, nesse caso, é estabelecer uma lógica torta, partindo-se da premissa esdrúxula de que, se o ladrão, o homicida, o meliante pode, o homem ou a mulher de bem deve. Igualam-se assim o joio e o trigo. Nivelam-se as pessoas à altura do crime e não da lei. No médio prazo, gera-se mais violência, uma vez que, nessa linha de raciocínio, per-manece intocado o fulcro do problema, cujo combate efetivo é preciso que se dê em três esferas: em pri-meiro lugar, a ação preventiva, a partir da promoção social e da educação, principalmente, sem excluir a melhoria dos sistemas tutelares; em segundo lugar, a ação repressiva, com polícia nas ruas, inteligência e investigação eficientes, equipamentos adequados, pessoal treinado, tecnologia; em terceiro lugar, a força da lei e da aplicação da lei.

O que jamais se pode permitir é que o cidadão queira, ele próprio, prover a sua defesa, quando não é preparado para tanto. As consequências desses ar-roubos são, não raro, as piores possíveis, com vidas que se perdem patética e desnecessariamente.

Parecem apenas palavras, nobres colegas, mas não são. Trata-se da visão mais realista, nas circunstân-cias. A mais indicada, também, ainda que consideremos os índices de verdadeira calamidade que, malgrado to-dos os esforços, continuam a atormentar a sociedade brasileira; ainda que estejamos atentos ao desespero da população, em face do crime, nas várias modalidades de ameaça; ainda que sejamos sensíveis a seus reclamos e pedidos de socorro; ainda que saibamos de todas as dificuldades e falhas dos sistemas de segurança, seja no âmbito federal, seja no dos Estados.

Segundo o Mapa da Violência 2012, editado pelo Instituto Sangari em parceria com a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais – FLACSO, de 1980 a 2010 foram assassinadas no País cerca de 90 mil mulheres, 43,5 mil só na última década. Enquanto entre os homens apenas 14,7% dos homicídios ocor-reram no lar, entre as mulheres a proporção eleva-se para 40%, o que evidencia os riscos de se manter uma arma em casa. Ou seja, o fato de a mulher estar, em tese, mais protegida dentro de casa não a torna menos

suscetível a esse tipo de ação. Ao contrário, já que ali, muitas vezes, existe uma arma ao alcance da mão.

Enfim, nobres colegas, o povo brasileiro não há de desistir, não pode desistir, até o dia em que final-mente possa dizer que o país “abençoado por Deus e bonito por natureza”, conforme diz o poeta, é também, Sr. Presidente, o país pacificado dos sonhos de todos.

Muito obrigado.O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a minirreforma da Previdência Social, sobre a qual já me pronunciei recentemente desta tribu-na, está sendo discutida nestes dias entre o Governo, Líderes partidários e dirigentes sindicais, na tentativa de encontrar alguma base de entendimento em torno de pontos tidos como cruciais, de maior interesse do Governo, e ao mesmo tempo como inegociáveis pelos destinatários das mudanças.

Volta ao debate o fim do fator previdenciário, que o Governo quer manter a todo custo, com o objetivo de evitar a aposentadoria precoce e conter o déficit da Pre-vidência. Para se ter uma ideia de como é importante e interessante para o Governo esse redutor dos proventos de aposentados, a aplicação de sua fórmula em 2011 rendeu à Previdência uma economia de R$ 10 bilhões. Os cálculos consideram o tempo de contribuição, a idade e a expectativa de vida do segurado ao se aposentar.

Representados pelas centrais sindicais, que há poucos dias fizeram manifestação no Congresso Nacio-nal com um enterro simbólico da fórmula, terão os tra-balhadores do setor privado de se preparar para exigir do Governo uma contrapartida compensatória, pois é muito difícil arrancar dos negociadores da minirreforma a decisão de aceitarem o fim do fator previdenciário.

O Governo quer que o redutor seja mantido, e muito mais. Quer uma idade mínima maior para a aposentadoria. Quer reduzir em 30% o benefício dos aposentados por invalidez, o que equivale a reduzir a pensão das viúvas. O Governo considera as pensões um dos ralos do sistema. E quer que seja limitado o período de recebimento do benefício e discriminar os valores da pensão em razão da idade das viúvas. As mais jovens seriam as mais afetadas pelas medidas, devendo receber apenas 50% do valor médio de con-tribuição dos companheiros.

A expectativa do Palácio do Planalto é de que a matéria entre na pauta desta Casa em agosto, logo depois do recesso parlamentar. Vale lembrar que re-sistências às propostas da minirreforma começam a surgir na Câmara e no Senado e dentro do próprio Partido dos Trabalhadores. Há mesmo quem desafie os autores da proposta a aprovar no Congresso uma emenda à Constituição que retira direitos das mu-

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lheres. O quorum é qualificado, e, embora tenha o Governo da primeira mulher Presidente esmagadora maioria parlamentar, há vozes dissonantes em todos os partidos da base aliada. E todos esperamos que o bom senso seja a palavra de ordem, já agora, na fase de negociação e na discussão e votação da matéria.

Era o que tinha a dizer. A SRA. IRACEMA PORTELLA (PP-PI. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos, novamente, em ano eleitoral. E, nestas eleições, infelizmente, mais uma vez, consta-tamos que a participação feminina não é tão robusta quanto gostaríamos.

De um total de 180 candidatos, apenas 36 mu-lheres concorrerão às principais Prefeituras do País. Isso mostra que ainda persiste no cenário eleitoral brasileiro a hegemonia masculina.

De acordo com levantamento feito pelo site Con-gresso em Foco, dos 180 candidatos a Prefeito, 144 são homens. As mulheres são apenas 19% dos con-correntes.

Essa disparidade não poderia mais existir. Afinal, desde 1997 temos a lei que estabelece o patamar mí-nimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.

De acordo com o mapeamento realizado pelo Congresso em Foco, em seis Capitais brasileiras não existe chance de uma mulher chegar à Administração municipal. Isso porque não há mulheres concorrendo às Prefeituras de Fortaleza, Ceará, Natal, Rio Grande do Norte, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Cuia-bá, Mato Grosso, Salvador, Bahia, e Teresina, Piauí.

Ainda de acordo com o levantamento citado, em 13 das 26 Capitais, há apenas uma mulher entre os candidatos. A capital com mais mulheres na corrida eleitoral à Prefeitura é Maceió, Alagoas. São três can-didatas: Galba Novaes, do PRB, Rosinha da Adefal, do PTdoB, e Nadja Bahia, do PPS.

Esse quadro demonstra que os partidos no Bra-sil ainda não têm uma política consistente e perene de valorização e incentivo à participação feminina na vida pública do País.

Essa presença deve acontecer cotidianamente, e não apenas em véspera de eleição. Os partidos pre-cisam desenvolver estratégias para atrair as mulheres para o mundo político, além de ser necessário que sejam colocadas em prática ações que estimulem a participação delas no comando da estrutura partidária.

O fato é que vivemos em 2012 um cenário ideal para a ampliação da presença feminina nos espaços de poder e decisão. E esta oportunidade não pode ser desperdiçada.

A chegada da primeira mulher à Presidência da República representa um marco histórico na luta pela construção da igualdade e uma possibilidade concreta para as mulheres ampliarem sua presença no Execu-tivo e no Legislativo em todos os Municípios do País.

Não há dúvidas de que as eleições municipais são um momento singular para consolidar as conquistas das mulheres. E é fundamental que possamos travar um debate produtivo sobre a realidade de cada Mu-nicípio, com a participação intensa dos moradores, apresentando projetos e buscando soluções para as principais questões que afetam o dia a dia da popula-ção, com uma atenção especial para a agenda priori-tária das mulheres.

Entre as recomendações do Comitê para a Elimi-nação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher – CEDAW, da ONU, está a de que o Brasil promova campanhas de conscientização sobre a im-portância da participação plena e igualitária da mulher na vida política e pública e na tomada de decisões, como um componente fundamental para o processo de fortalecimento da democracia.

Durante a corrida eleitoral, nós mulheres preci-samos levar para o centro dos debates alguns assun-tos que são de relevância na luta pela garantia dos direitos femininos.

Nessa agenda, está, por exemplo, a necessida-de de serem criadas Secretarias de Políticas para as Mulheres em todos os Municípios brasileiros. Essas instâncias são importantes no processo de fortaleci-mento das ações voltadas para as mulheres. Para atuar na construção da igualdade entre mulheres e homens, é essencial haver um espaço institucional nos Governos capaz de articular e programar as políticas para as mulheres.

Outro ponto importante dessa agenda é a cria-ção e o fortalecimento dos Conselhos Municipais dos Direitos da Mulher, que têm a função de promover, fiscalizar e realizar o controle social das ações e polí-ticas para as mulheres.

Também temos de fortalecer a luta pela ampliação da participação das mulheres nos cargos de decisão do Executivo e do Legislativo municipais, asseguran-do as condições igualitárias e o respeito à diversidade de orientação sexual e geracional e às mulheres com deficiência.

Estimular e ampliar a participação e o controle social pelas mulheres nas políticas públicas municipais nos diferentes espaços de democratização da gestão, elaborar e implementar o plano municipal de políticas para as mulheres, tendo como referência o Plano Na-cional de Políticas para as Mulheres, combater as dis-criminações de sexo, raça e etnia, idade e orientação

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sexual no mercado de trabalho e coibir as diferenças salariais e as práticas de assédio sexual e moral no serviço público municipal e na iniciativa privada são outras iniciativas que devem merecer destaque no de-bate eleitoral deste ano.

Também é fundamental lutar pela promoção de relações de trabalho não discriminatórias, com equidade de salários, de formação, de qualificação profissional e de acesso a cargos de direção, além de promover campanhas municipais para estimular a formalização do emprego das trabalhadoras domésticas.

Outros pontos relevantes dessa agenda feminina é a inclusão produtiva para as mulheres, desenvolven-do-se programas de geração de emprego e renda e programas de renda mínima, com prioridade para as mulheres chefes de família e mulheres com deficiência, e programas de incentivo ao primeiro emprego para as mulheres jovens, com compatibilidade entre o estudo e o trabalho, e o combate do trabalho infantil, em es-pecial o doméstico e o trabalho escravo.

Além disso, precisamos fortalecer a batalha pela criação de salas de aleitamento no serviço público muni-cipal e nas empresas da iniciativa privada. É necessário também promover a oferta de equipamentos sociais, como creches, restaurantes populares e lavanderias comunitárias, que contribuam para ampliar o tempo disponível das mulheres nas áreas urbana e rural.

Na área da saúde, precisamos implementar o Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da AIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissí-veis – DSTs, a Política Nacional de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, o Programa Rede Cegonha, a ampliação da oferta de métodos anticoncepcionais reversíveis, incluindo a anticoncepção de emergência, e assegurar a realização de laqueaduras e vasecto-mias no serviço público municipal, além de ações para reduzir a mortalidade materna.

São muitas as reivindicações das mulheres, e é fun-damental que, nestas eleições municipais, essa agenda prioritária de direitos femininos possa ganhar visibilidade.

É importante haver um trabalho intenso de sen-sibilização dos candidatos e das candidatas às Pre-feituras e às Câmaras Municipais para que assumam essa plataforma de compromissos.

Nós mulheres Parlamentares vamos participar ativamente dessas discussões e intensificaremos a nossa luta por melhores condições de vida para a po-pulação feminina.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigada. O SR. ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV-SP.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muito pesar que venho à tri-

buna para falar da explosão da violência na Grande São Paulo na última semana.

O número de mortes foi superior à média diária entre janeiro e maio deste ano, que foi de 1,7. Segun-do matéria publicada na Folha de S. Paulo neste final de semana, foram 9 policiais mortos em serviço e 13 policiais mortos em folga em 2011. De janeiro a maio deste ano, já tivemos 7 policiais mortos em serviço e 26 em folga. Também aumentou significativamente o número de mortos devido à resistência à ação policial. Foram 179 mortes em 2011, e, em 2012, de janeiro a maio, 200 mortes.

Na madrugada de quinta-feira, em Osasco, em pontos de tráfico, 8 pessoas foram mortas em 4 horas, por 6 homens encapuzados. Em Parelheiros, a base da Força Tática foi alvo de disparos. Segundo infor-mações da própria Polícia, estão sendo investigadas várias hipóteses, tais como uma guerra entre quadri-lhas de traficantes, e não está descartado até mesmo o envolvimento de policiais. Segundo declaração do Governado Geraldo Alckmin à Folha de S.Paulo, 36 pessoas já foram presas desde o último dia 22, devido a sua participação na morte de policiais militares e em atentados.

Na madrugada da sexta-feira, o PM João Carlos Bonesso, 32 anos, morreu esfaqueado na sua própria casa, em Guarulhos, após reagir a um suposto assalto. O assaltante também utilizou a arma do policial para atirar no cunhado da vítima – felizmente, ele não foi atingido.

Infelizmente, Sra. Presidente, trata-se de mais um trágico capítulo da onda de violência na Grande São Paulo. Os relatos de violência parecem já fazer parte do cotidiano da cidade e o temor da população aumenta a cada notícia que traz estatísticas cada vez mais assustadoras. Nesses números estão vidas hu-manas ceifadas de forma violenta; são milhares de famílias atingidas de forma brutal, a cada assassinato.

Segundo dados de pesquisa realizada pelo De-partamento de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Abril Mídia, que ouviu 1.978 paulistanos entre 6 e 15 de fevereiro deste ano, 76% dos entrevistados já foram abordados por ladrões e 81% tiveram parentes vítimas de algum tipo de delito. Apenas 17% sentem--se seguros ao andar nas ruas de dia e, à noite, 2%. A taxa de homicídios no Brasil cresceu 41% em 17 anos, de 1992 a 2009, de acordo com a pesquisa de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável – IDS 2012, divulgada em junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em 2009, ano dos dados mais recentes disponíveis, a média de assassinatos no País foi de 27,1 mortes para cada 100 mil habitantes, en-quanto em 1992 o índice foi de 19,2.

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O desafio da Polícia é constante, porque a cada passo dado pela segurança pública os marginais mudam sua área de atuação. E muitos passos têm sido dados pelo Governo do Estado, como, por exemplo, a divul-gação de estatísticas criminais por região, que ajuda a priorizar a ação policial nos pontos críticos. Mas há ainda a necessidade de investir mais na área de segurança pública, porque, apesar de o número de policiais e dos recursos à disposição da tropa terem aumentado, ainda não são suficientes em face da grande movimentação financeira e do aparelhamento dos marginais gerados pelo tráfico de drogas, que, sem dúvida, representa um dos grandes malefícios deste século.

E para combater esse mal, essa verdadeira guer-ra, Sra. Presidente, temos de investir na educação, na formação de nossos jovens, numa escola que disse-mine bons valores, limites que devem ser respeitados. Temos de dar o devido valor à vida humana. Precisa-mos enfrentar essa questão com seriedade.

Temos transformado nossos lares em fortalezas; nosso direito de ir e vir livremente é ameaçado pela insegurança. E quando se fala em solucionar a vio-lência nas grandes cidades, a exemplo de São Paulo, não parece ser algo simples, porque, da mesma forma que temos de fortalecer a educação nas escolas, não podemos resolver esse problema sem encontrar uma solução para a família brasileira.

Nas ações de combate à violência, temos de prio-rizar a revitalização da família, da instituição família, porque é a família que detém grande parcela da forma-ção do indivíduo. A violência é o verdadeiro manifesto da desintegração da sociedade, da falta de respeito humano. E é na família que as crianças aprendem as suas primeiras lições de boa convivência, de consciên-cia cidadã, ou seja, a base para a vida em sociedade.

Sra. Presidente, manifesto, neste momento minha solidariedade a todas as famílias que foram atingidas, de alguma forma, por essa explosão de violência em São Paulo.

Que Deus abençoe o Brasil!O SR. NELSON BORNIER (PMDB-RJ. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, por muitas vezes subi a esta tribuna para alertar sobre a questão da exploração do traba-lho infantil, evidenciando até mesmo o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI. Mas o que continuamos a assistir, na verdade, são mais de 128 mil jovens do Estado do Rio de Janeiro menores de 15 anos que deixam de ser crianças antes do tempo para assumir deveres de adultos, colecionando, muitas ve-zes, marcas no corpo para ganhar pequenas quantias em dinheiro por mês.

Mas esse não é um problema restrito ao Estado do Rio de Janeiro, Sr. Presidente. Existem grandes con-tingentes trabalhando em lavouras de cana-de-açúcar, em pedreiras, serviços de olaria e cerâmica, oficinas mecânicas, pesca e avicultura. O trabalho infantil atinge assim, como se vê, um contexto bastante diversificado, em todos os setores da produção no nosso País.

De um lado, Sr. Presidente, verifica-se que a gran-de maioria dessas crianças é levada a trabalhar pela própria família, que necessita de complementação para o orçamento familiar. De outro, há uma espécie de con-senso, na sociedade, em torno do falso pressuposto de que é melhor que o menor carente trabalhe, ainda que cedo, do que enverede, como se fosse a única alternativa possível, pelo caminho da criminalidade. Finalmente, há que se levar em conta o interesse dos empregadores, que veem na mão de obra infantil um contingente bara-to, que não conhece seus direitos trabalhistas e aceita com maior docilidade qualquer condição.

No Nordeste, por exemplo, Sr. Presidente, onde há maiores índices de miséria, a questão torna-se especialmente grave, porque a exploração do traba-lho infantil envolve situações de periculosidade ou in-salubridade que podem comprometer, em definitivo, a saúde mental ou física da criança. Há denúncias, por exemplo, de menores trabalhando em carvoarias em jornadas que chegam a 14 horas diárias, o que, evidentemente, configura mais do que um abuso, um verdadeiro crime contra a infância.

Sob esse aspecto, devemos todos nos manter vigilantes em relação à ocorrência de trabalho infantil, numa constante campanha a favor de sua erradicação. Essa é uma tarefa de toda a sociedade brasileira, que precisa compreender o imenso prejuízo social que aí se consuma, sobretudo em longo prazo, com o desperdício de várias gerações. Afinal, lugar de criança é na escola.

Solicitamos, assim, às autoridades competentes que envidem todos os esforços no combate a essa prática nefasta, que destrói a infância, corrompendo, nessa medida, o cidadão do futuro. É imperioso que toda a sociedade brasileira se empenhe nessa luta, para o que se exigem campanhas educativas, assistência social de grande porte e participação da iniciativa pri-vada. A erradicação do trabalho infantil começa, sem dúvida, na tarefa de conscientização.

Era o que tinha a dizer. O SR. PAES LANDIM (PTB-PI. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, antes do recesso parlamentar, não poderia deixar de registrar a exposição O Egito sob o Olhar de Napoleão, da Coleção Itaú, exibida no Museu Nacional durante o mês de junho passado.

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A mostra integra a coleção do Banco Itaú, gra-ças ao grande legado de Olavo Setúbal, um homem de Estado culto, estudioso, que sempre se preocupou com o papel da cultura na sociedade brasileira. A sua filha, Malú Vilela, tem se dedicado, sobretudo, à causa da educação em nosso País.

Comentando entrevista concedida por Olavo Setúbal à revista Veja em outubro de 1996, eu desta-cava, desta tribuna, a sua visão generosa, realista e universalista do Brasil.

A união Itaú e Unibanco me fez associar a ideia de que os 2 grandes protagonistas dos bancos citados sempre se preocuparam com os problemas do Brasil e os valores culturais: Olavo Setúbal e Walter Moreira Salles.

Walter Moreira Salles, que tem em seu filho Pedro Moreira Salles um herdeiro do seu grande tino de em-preendedor, financista, imprimiu uma paixão cultural em seus filhos. Recentemente, a revista semanal francesa Paris Match (de 17 a 23 de maio) trouxe uma bela entre-vista concedida por seu filho Walter Salles, ao comentar seu novo filme baseado no livro Sur la route, do escri-tor Jack Kerouac. Segundo Walter Salles, ele leu o livro aos 18 anos de idade, durante os “anos de chumbo” do regime militar no Brasil, que o marcou profundamente. O livro é o símbolo da Beat Generation, que “rejeita as convenções sociais para viver livremente”. Segundo a Paris Match, o filme mostra “momentos de poesia ful-gurante”, visto que “ali também se encontra o jazz e a dança, o mambo mexicano e a busca do ‘it’, este mo-mento de êxtase que é a verdadeira razão de existir”.

A SRA. ALINE CORRÊA (PP-SP. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, no ano passado, a Presidenta Dilma Rousseff adotou uma série de medidas em benefício do empre-endedor individual, como, por exemplo, a redução da alíquota paga à Previdência Social, que caiu de 11% para 5% do salário mínimo. A justificativa para tal me-dida é absolutamente correta: uma vez contribuindo para a Previdência, a pessoa fica protegida em casos de doença e acidentes, tem direito à licença-maternida-de e à aposentadoria, além do fato de a família desse empreendedor também passar a ter direito à pensão por morte e auxílio-reclusão.

As mudanças de 2011 também alcançaram a Lei do SIMPLES, já aprovada por esta Casa, que aumenta de R$ 36 mil ao ano para R$ 60 mil ao ano o faturamento do negócio para que a pessoa possa se inscrever como empreendedor individual. O resultado do conjunto de medidas governamentais foi o significativo aumento no número de pequenos empreendedores que apostam na formalização para impulsionar o crescimento dos negó-cios. Cito, como exemplo, a ampliação do número de inscrições no programa Empreendedor Individual (EI) da

Região Metropolitana de Campinas (RMC), no interior de São Paulo. Em abril do ano passado, a quantidade era de 16.398 empresas registradas. O volume saltou para 36.095 inscritos este ano.

Portanto, em apenas 1 ano, a partir dos incenti-vos do Governo Federal, a evolução registrada foi de impressionantes 120,1%. E a cidade de Campinas pas-sou a liderar o ranking regional, no Estado de São Pau-lo, com 16.234 empreendedores individuais. Também contribuem com o resultado positivo políticas locais de incentivo à regularização dos pequenos negócios e das campanhas realizadas por entidades para estimular os microempreendedores a aderir ao projeto e consolidar o Brasil como “o País do Empreendedorismo”.

Recente Boletim Informativo sobre o mercado de trabalho de Campinas elaborado pelo Observatório do Trabalho, ligado à Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, mostrou que o Município de Artur Nogueira foi o que apresentou a maior taxa de crescimento de inscrições entre abril do ano passado e o mesmo mês deste ano. O volume saltou de 149 para 402 peque-nos empreendedores no programa. O avanço foi de 169,8%. A cidade foi seguida por Engenheiro Coelho, cujo total subiu de 68 para 175 empresas regularizadas. A ampliação foi de 157,4%. Em Campinas, as adesões ao programa federal saíram de um patamar de 7.479 inscritos para 16.234 empreendedores individuais.

Hoje, cabeleireiros, jardineiros, eletricistas, co-merciantes, dentre tantos outros microempresários conseguem mais acesso ao crédito e ampliam o leque de clientes por meio da formalização. Para o Brasil crescer mais e melhor, reafirmo que é importante con-tinuarmos a estimular as pequenas empresas. Afinal, a figura jurídica criada no ano de 2009 para o desen-volvimento do empreendedorismo de base no nosso País assegura a um contingente cada vez maior de pessoas acesso não só ao crédito ou à aposentadoria, mas, sobretudo e principalmente, à cidadania.

Era o que tinha a destacar, Sr. Presidente. Muito obrigada.O SR. STEFANO AGUIAR (PSC-MG. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o encarceramento como punição é prática conhecida desde a remota Antiguidade. Em pelo menos 4 mil anos de história, a humanidade vem utilizando as prisões como método efetivo de controle social, no que se refere a condutas consideradas delituosas. É interessante observar que, mesmo com a imensa trans-formação do conceito de crime ao longo do tempo, a prisão permaneceu como opção de punição para as mais diversas práticas criminosas.

A ideia do encarceramento como oportunidade de reintegração social, porém, é bem mais recente. De

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modo geral – pelo menos no mundo ocidental –, as masmorras eram locais destinados à tortura ou, então, a antessala para a pena de execução, aí incluídos os bárbaros suplícios em praça pública. Eram tempos de poder totalitário, em que vigiam as mais precárias e instáveis noções de justiça.

Em que pesem as diferenças históricas, pode-mos afirmar que somente a partir do século XVII, mais claramente no século XVIII, começou a fazer sentido a ideia do castigo como penitência, ou seja, do cas-tigo como oportunidade para o arrependimento e a possível recuperação. Deu-se início, então, ao que os especialistas chamam de utopia penitenciária – a reclusão entendida como via de reintegração social ou ressocialização.

E, Sr. Presidente, no terceiro milênio, as socie-dades continuam buscando o confinamento como prin-cipal método de punição. Nesse contexto, a situação do Brasil atual se mostra totalmente defasada – aliás, mais do que isso, mostra-se verdadeiramente caótica.

Com altos índices de criminalidade, escassez de penitenciárias e ausência de políticas públicas especí-ficas, a sociedade brasileira vive o oposto do que um dia se concebeu como utopia: entre nós, as cadeias são unânime e comprovadamente consideradas es-colas do crime, antros de delinquência e brutalidade, absolutamente incapazes de oferecer qualquer opor-tunidade de recuperação individual.

Em todos os Estados, prevalece a mesma situa-ção: presídios superlotados, ambientes degradados e subumanos, onde não há espaço para a convivência digna, ética e produtiva. Em meio à promiscuidade e à imundície, presos de qualquer grau de periculosi-dade são submetidos ao regime de terror semeado pelas hierarquias e rivalidades que se desenvolvem à margem da direção dos presídios.

Para sobreviver nesse ambiente, as pessoas abrem mão do que lhes resta de princípios e autoesti-ma; instala-se, então, a prática reiterada da violência, o recrudescimento da tendência criminosa, o embrute-cimento total do indivíduo, a despeito de suas próprias intenções ou potencialidades.

Aceitamos, pois, o inaceitável. O sistema prisio-nal brasileiro encontra-se a anos-luz de distância do projeto de humanização das prisões, que visa, em úl-tima instância, à realização da utopia penitenciária: a ressocialização do indivíduo delinquente, a partir da oportunidade de profissionalização, de trabalho digno, de convivência sadia, sob supervisão constante de profissionais de diversas áreas.

Uma das medidas mais importantes é a sepa-ração dos presos em razão da gravidade dos delitos e da periculosidade, para justamente desestimular a

chamada escola do crime. Além disso, é fundamen-tal restabelecer condições mínimas de salubridade e higiene, por si sós capazes de preservar a noção de respeito e privacidade, indispensável à saúde mental de qualquer ser humano.

Finalmente, impõe-se a implantação de ativida-des profissionalizantes, educacionais e terapêuticas, que ofereçam aos condenados não a certeza da rein-cidência, mas a possibilidade de aprendizado, traba-lho e reconhecimento do próprio potencial como ser humano e social.

Para tanto, impõe-se a formulação de verdadeira política pública para o setor, uma política em que se considere prioridade máxima a construção de presí-dios, para desafogar o contingente atual. Não há al-ternativa para o fim da reincidência no crime e para o retorno produtivo à vida em sociedade, que é o que se espera do cumprimento da pena e da própria apli-cação do Direito Penal.

Trata-se aqui, enfim, de direitos humanos e de segurança pública, de combate ao crime e de cidada-nia. Na convicção de que a situação atual é insustentá-vel, sobretudo em um Estado Democrático, propomos aos nobres colegas e às autoridades competentes um esforço concentrado para reformulação do aparato pri-sional brasileiro, com vistas à eficiência pedagógica da pena, à ressocialização do indivíduo e ao equilíbrio da própria sociedade.

Para concluir, Sr. Presidente, solicito a V.Exa. seja este pronunciamento divulgado pelos meios de comunicação da Casa e no programa A Voz do Brasil.

Era o que tinha para o momento.Muito obrigado.O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 14 de julho, o Governador Jaques Wagner esteve nos Municípios de Riachão do Jacuípe e Serra Preta, realizando a inauguração da BA-120, que liga a BR-324, em Riachão do Jacuípe, à BA-052, no Distrito do Ponto, no Município de Serra Preta.

É importante obra de pavimentação asfáltica, realizada com recursos próprios do Governo do Es-tado, nessa relevante artéria de ligação, entre esses dois Municípios, que perfaz um total de 42 quilômetros de extensão, com investimento global de mais de R$ 11,5 milhões.

Essa é uma artéria pela qual se interligam alguns dos principais Municípios da Bacia do Jacuípe, com parte da região sisaleira. Essas importantes regiões, com suas respectivas economias marcadas pela pu-jança da agricultura e da pecuária, passam a ter como elo uma moderna artéria, tanto para o transporte de

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passageiros como para o transporte de cargas, favo-recendo o escoamento da produção.

Sr. Presidente, a Bahia possui, aproximadamen-te, 23 mil quilômetros de estradas estaduais. Quando assumiu o Governo, em 2007, o Governador Jaques Wagner encontrou situação de absoluta degradação das principais artérias do Estado. Toda a população clamava por intervenções de construção e manuten-ção de estradas. O Governo Jaques Wagner implantou um arrojado programa de construção e recuperação de estradas. Em muitos casos recorreu a parcerias, inicialmente com o Governo do Presidente Lula e pos-teriormente com o Governo da Presidenta Dilma, em outras situações aplicou recursos próprios, e, hoje, já totalizamos cerca de 6 mil quilômetros de estradas estaduais, construídas ou recuperadas.

É possível afirmar que o público diretamente be-neficiado com a pavimentação asfáltica da BA-120 é de aproximadamente 250 mil pessoas, que circulam quase diariamente entre os Municípios de Pé de Ser-ra, Ipirá, Baixa Grande, Anguera, Nova Fátima, Capim Grosso, Tanquinho, Conceição do Coité, Riachão do Jacuípe e Serra Preta.

Assim, está de parabéns o Governador Jaques Wagner e, principalmente, o povo de Riachão do Ja-cuípe e de Serra Preta, assim como o de toda a Bahia.

Muito obrigado. O SR. SANDRO MABEL (PMDB-GO. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Brasil está enfrentando uma crise séria e que poderá afetar grande parte dos pequenos e mé-dios produtores brasileiros.

Chamo a atenção dos nobres colegas para pro-blema que não atinge só o meu Estado, mas também, o Sul e o Sudeste do País. Refiro-me à situação dos suinocultores, que vêm sofrendo constantes perdas causadas pela concorrência internacional e pela falta de uma política clara de governo.

Se nós não tomarmos providências imediatas, o suinocultores vão parar! Imaginem o que isso vai re-presentar pela economia brasileira: milhares de gran-jas fechadas. É o País dando as costas para esses trabalhadores que geram emprego e renda e abaste-cem nossos lares.

Os suinocultores pedem que a carne suína seja incluída da Política de Garantia de Preços Mínimos do Governo Federal, bem como nas políticas já existentes para proteção do produtor de carne bovina. A reivindi-cação é justa e necessária, bem como a desoneração do setor. Hoje, os suinocultores estão perdendo entre R$ 30,00 e R$ 60,00 por animal abatido. A equação não fecha e está criando um círculo perverso, levando milhares de produtores brasileiros à falência.

Faço, então, um apelo ao Congresso Nacional: está nas mãos dos senhores o poder de mudar o destino de milhões de brasileiros, com a aprovação da Medida Provisória nº 563, que está na pauta da sessão de hoje da Câmara dos Deputados. Ela protege não só esses produtores, como também diversos outros setores da indústria nacional estratégicos para o crescimento do País. É preciso investir num Brasil capaz de competir no mercado internacional!

Na suinocultura, por exemplo, os dados não men-tem: segundo a Secretaria de Comércio Exterior – SE-CEX e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o rombo que afeta o mercado de carne no Brasil é geral, mas, os que mais padecem são esses produtores.

A exportação do produto recuou 16,3%, passou de 46 mil toneladas em junho do ano passado para 38,5 mil toneladas neste ano. Em receita, ao aplicar a mesma base de comparação, o recuo foi de 28,7%, passou de U$139,1 milhões para U$99,1 milhões. O preço médio caiu 15%, com a carne sendo vendida por U$2.574 por tonelada. No total das exportações, o volume de carne suína in natura caiu 18%, a receita cambial recuou 22%, e os preços diminuíram 4,6%.

Sr. Presidente, na crise da suinocultura, os mais atingidos são os pequenos produtores. Independentes, eles representam 34% do total de suinocultores exis-tentes no País, e são os mais afetados pela grave crise que atinge o setor, porque não agregam valor ao pro-duto, ganham apenas na venda da arroba (suíno vivo).

A questão é matemática: nos últimos 5 anos, o suinocultor independente paulista, por exemplo, perdeu R$500 mil na sua atividade. Na primeira semana de ju-lho, a queda de preço do suíno atingiu três Estados. O Indicador do Suíno Vivo do Centro de Estudos Avança-dos em Economia Aplicada – CEPEA, da Universidade de São Paulo – USP, apresentou recuo de 6,7% em Santa Catarina, com o quilo do animal comercializado na média de R$1,80 no último dia 5. Em São Paulo, o indicador teve queda de 2,6% no período, estando em R$ 1,90/kg, e, no Paraná, a desvalorização do ani-mal foi de 2,2%, sendo comercializado a R$ 1,77/kg.

Os produtores brasileiros batalharam muito nos últimos anos para superar os mais diversos entraves que impediam o crescimento da produção de suínos no País. No final da década de 70, houve a substituição da gordura do porco pela gordura vegetal; na década de 80, a cultura popular de que a carne de porco fazia mal só foi superada com a demanda de outros produtos ocasionada pela crise econômica. Com muita luta, os produtores brasileiros venceram todas as barreiras e a concorrência com o mercado internacional – e sem receber qualquer apoio ou subsídio governamental!

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O suinocultor brasileiro está sufocado. Por isso, na semana passada, eles desembarcam em Brasília e fizeram um protesto.

O setor quer: • Votação do PL 7.416/2010, que inclui a carne

suína na Política de Garantia de Preços Mínimos do Governo Federal – o projeto já se encontra na Comis-são de Finanças e Tributação da Câmara dos Depu-tados, último passo para ir a plenário;

• Votação do PL 330/2011, Lei das Integrações, que se encontra na Comissão de Constituição e Jus-tiça do Senado;

• Prorrogação das dívidas de investimento e cus-teio pecuário dos suinocultores brasileiros;

• Liberação extralimite do crédito de custeio no valor de R$ 1.200.000,00 por suinocultor, conforme aprovado no Plano Safra 2012/2013;

• Inclusão da suinocultura no PL 2.092/2007, que trata da reestruturação do passivo do setor rural bra-sileiro, alongamento das dívidas, que está em análise na Comissão de Finanças e Tributação.

• Criação de um fundo garantidor de crédito do Governo Federal para empréstimos de custeio e fi-nanciamento para a suinocultura brasileira no valor de R$ 1.000.000,00

• Leilão de VEP de milho dos Estados do Cen-tro-Oeste para os Estados da Região Sul do Brasil e para São Paulo;

Sr. Presidente, peço atenção das Sras. e dos Srs. Parlamentares para essa causa. Há duas semanas, fui pessoalmente ao Ministério da Fazenda solicitar ao Secretário-Executivo, o Dr. Nelson Barbosa, atenção especial à Medida Provisória nº 563, que estabelece mecanismos para melhorar a competitividade em di-versos setores, entre eles o agropecuário.

Esse é um problema que diz respeito a todos nós, brasileiros, ele atinge o pequeno e o médio trabalha-dores e está afetando sensivelmente o crescimento econômico no nosso País.

Muito obrigado. O SR. ARNALDO JORDY (Bloco/PPS-PA. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ativistas contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte estão protestando por conta da criminalização do movimento. Integran-tes do movimento foram acusados de planejar a ação que destruiu o escritório do Consórcio Norte Energia, como protesto durante o Encontro Xingu+23, no mês passado, em Altamira.

Os participantes do movimento emitiram ontem uma nota durante protesto em frente ao escritório de recrutamento do Consórcio Construtor de Belo Mon-te, exigindo a imediata anulação de todos os proces-

sos de criminalização da população do Xingu e seus apoiadores. Entre os investigados estão um padre, um pescador e um documentarista. Diante dos pedidos de prisões preventivas, o Movimento informou que os advogados entraram com um habeas corpus preven-tivo para garantir a liberdade dos perseguidos, mas o pedido foi negado pela Justiça.

O Ministério Público Federal no Pará apresentou à Comarca da Justiça Estadual em Altamira uma argui-ção de incompetência absoluta para que a investigação sobre os protestos contra Belo Monte ocorra na esfera federal, diante da origem das acusações investigadas: a ameaça representada pela obra da usina contra os direitos indígenas. Em casos similares, de acordo com a jurisprudência juntada pelo MPF, o Supremo Tribunal Federal tem afirmado que a competência é da Justiça Federal.

A Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho, da qual o Brasil é signatário, determina que a Fundação Nacional do Índio, órgão da União, participe das apurações em quaisquer irregularidades envolvendo povos indígenas, o que também atrai a competência da Justiça Federal. Além disso, há evi-dente interesse federal no caso, já que, apenas uma semana depois do episódio, um grupo de indígenas de várias etnias ocupou um canteiro de obras de Belo Monte e o próprio Consórcio Construtor tentou a rein-tegração de posse junto à Justiça Federal.

O Governo brasileiro foi notificado pela segun-da vez pela Comissão Interamericana de Direitos Hu-manos (CIDH), órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), para que preste esclarecimento sobre a situação das comunidades tradicionais da ba-cia do Rio Xingu, afetadas pela construção da Usina de Belo Monte – a primeira notificação aconteceu em abril de 2011.

A advogada da Sociedade dos Direitos Humanos do Pará, Roberta Amanajás, disse que a ação da CIDH visa, principalmente, “fazer com que o Estado brasileiro cumpra com os tratados internacionais de defesa dos direitos humanos”. No caso de Belo Monte, segundo ela, há inúmeros indícios de que esses direitos estão sofrendo violações.

É importante que os direitos dos trabalhadores e as populações das áreas de influência de Belo Monte sejam observados. O PPS não poderia deixar aqui de posicionar-se favoravelmente aos trabalhadores da usina, dos povos ribeirinhos e dos povos indígenas da região da Volta Grande do Xingu em sua luta por seus direitos.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

VI– ENCERRAMENTO

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27270 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão. (Palmas.)

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – COM-PARECEM MAIS OS SRS.:

Partido Bloco

RORAIMA

Paulo Cesar Quartiero DEM Total de Roraima 1

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PvPpsDudimar Paxiúba PSDB Josué Bengtson PTB Wandenkolk Gonçalves PSDB Zé Geraldo PT Total de Pará 5

AMAZONAS

Henrique Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRebecca Garcia PP Total de Amazonas 2

TOCANTINS

César Halum PSD Irajá Abreu PSD Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins 3

MARANHÃO

Professor Setimo PMDB Weverton Rocha PDT Total de Maranhão 2

CEARÁ

Chico Lopes PCdoB Domingos Neto PSB José Airton PT Manoel Salviano PSD Raimundão PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Ceará 7

PIAUÍ

Marllos Sampaio PMDB Total de Piauí 1

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM Henrique Eduardo Alves PMDB Total de Rio Grande Do Norte 3

PARAÍBA

Major Fábio DEM Ruy Carneiro PSDB Wilson Filho PMDB Total de Paraíba 3

PERNAMBUCO

Bruno Araújo PSDB Carlos Eduardo Cadoca PSC Raul Henry PMDB Roberto Teixeira PP Sergio Guerra PSDB Severino Ninho PSB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco 7

ALAGOAS

Arthur Lira PP Total de Alagoas 1

SERGIPE

Andre Moura PSC Mendonça Prado DEM Total de Sergipe 2

BAHIA

Antonio Brito PTB Antonio Carlos Magalhães Neto DEM Fábio Souto DEM Geraldo Simões PT Luiz Argôlo PP Total de Bahia 5

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PSD Antônio Roberto PV PvPpsDiego Andrade PSD Dr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEduardo Barbosa PSDB Fábio Ramalho PV PvPpsGabriel Guimarães PT Gilmar Machado PT Jairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB Luiz Fernando Faria PP Marcus Pestana PSDB Odair Cunha PT Paulo Abi-Ackel PSDB Renzo Braz PP Stefano Aguiar PSC Walter Tosta PSD Total de Minas Gerais 17

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27271

ESPÍRITO SANTO

Cesar Colnago PSDB Paulo Foletto PSB Total de Espírito Santo 2

RIO DE JANEIRO

Aureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbChico Alencar PSOL Chico D`Angelo PT Eduardo Cunha PMDB Filipe Pereira PSC Marcelo Matos PDT Otavio Leite PSDB Rodrigo Maia DEM Walney Rocha PTB Total de Rio De Janeiro 9

SÃO PAULO

Alexandre Leite DEM Arnaldo Faria de Sá PTB Carlinhos Almeida PT Carlos Zarattini PT Delegado Protógenes PCdoB Duarte Nogueira PSDB Edson Aparecido PSDB Ivan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jefferson Campos PSD José Mentor PT Junji Abe PSD Vaz de Lima PSDB Vicentinho PT Total de São Paulo 14

MATO GROSSO

Eliene Lima PSD Total de Mato Grosso 1

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Heuler Cruvinel PSD Ronaldo Caiado DEM Total de GOIÁS 3

MATO GROSSO DO SUL

Vander Loubet PT Total de Mato Grosso Do Sul 1

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alex Canziani PTB Alfredo Kaefer PSDB Eduardo Sciarra PSD Fernando Francischini PSDB

Giacobo PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuiz Carlos Setim DEM Ratinho Junior PSC Takayama PSC Total de Paraná 9

SANTA CATARINA

Jorginho Mello PSDB Marco Tebaldi PSDB Rogério Peninha Mendonça PMDB Total de Santa Catarina 3

RIO GRANDE DO SUL

Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB José Otávio Germano PP Marcon PT Vieira da Cunha PDT Total de Rio Grande Do Sul 5

DEIXAM DE COMPARECER OS SRS.:

Partido Bloco

RORAIMA

Berinho Bantim PSDB Francisco Araújo PSD Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRaul Lima PSD Teresa Surita PMDB Total de Roraima 5

AMAPÁ

Davi Alcolumbre DEM Evandro Milhomen PCdoB Luiz Carlos PSDB Vinicius Gurgel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Amapá 4

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB Elcione Barbalho PMDB Giovanni Queiroz PDT José Priante PMDB Lira Maia DEM Wladimir Costa PMDB Total de Pará 6

AMAZONAS

Átila Lins PSD Francisco Praciano PT Sabino Castelo Branco PTB Silas Câmara PSD Total de Amazonas 4

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27272 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

RONDÔNIA

Nilton Capixaba PTB Total de Rondônia 1

ACRE

Antônia Lúcia PSC Flaviano Melo PMDB Gladson Cameli PP Henrique Afonso PV PvPpsTotal de Acre 4

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT Eduardo Gomes PSDB Laurez Moreira PSB Total de Tocantins 3

MARANHÃO

Francisco Escórcio PMDB Pedro Novais PMDB Ribamar Alves PSB Zé Vieira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão 4

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB Arnon Bezerra PTB Artur Bruno PT Danilo Forte PMDB Genecias Noronha PMDB Gorete Pereira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosé Linhares PP Total de Ceará 7

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Total de Piauí 1

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PSD Rogério Marinho PSDB Total de Rio Grande Do Norte 2

PARAÍBA

Armando Abílio PTB Efraim Filho DEM Hugo Motta PMDB Total de Paraíba 3

PERNAMBUCO

Eduardo da Fonte PP Gonzaga Patriota PSB Jorge Corte Real PTB José Chaves PTB Mendonça Filho DEM Pedro Eugênio PT

Total de Pernambuco 6

ALAGOAS

João Lyra PSD Total de Alagoas 1

SERGIPE

Valadares Filho PSB Total de Sergipe 1

BAHIA

Antonio Imbassahy PSDB Edson Pimenta PSD Erivelton Santana PSC Felix Mendonça Júnior PDT Roberto Britto PP Total de Bahia 5

MINAS GERAIS

Antônio Andrade PMDB Aracely de Paula PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbBonifácio de Andrada PSDB Carlaile Pedrosa PSDB Domingos Sávio PSDB Eduardo Azeredo PSDB Eros Biondini PTB Jaime Martins PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Magalhães PMDB Lael Varella DEM Luis Tibé PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMarcos Montes PSD Miguel Corrêa PT Newton Cardoso PMDB Paulo Piau PMDB Reginaldo Lopes PT Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB Vitor Penido DEM Weliton Prado PT Total de Minas Gerais 21

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB Dr. Jorge Silva PDT Lauriete PSC Total de Espírito Santo 3

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB Andreia Zito PSDB Arolde de Oliveira PSD Dr. Aluizio PV PvPpsDr. Paulo César PSD Edson Santos PT

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27273

Francisco Floriano PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNeilton Mulim PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbStepan Nercessian PPS PvPpsWashington Reis PMDB Total de Rio De Janeiro 10

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB Arlindo Chinaglia PT Bruna Furlan PSDB Cândido Vaccarezza PT Dimas Ramalho PPS PvPpsEleuses Paiva PSD Eli Correa Filho DEM Gabriel Chalita PMDB Guilherme Mussi PSD João Paulo Cunha PT José De Filippi PT Luiz Fernando Machado PSDB Mara Gabrilli PSDB Marcelo Aguiar PSD Milton Monti PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNelson Marquezelli PTB Paulo Maluf PP Paulo Pereira da Silva PDT Paulo Teixeira PT Ricardo Tripoli PSDB Valdemar Costa Neto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de São Paulo 21

MATO GROSSO

Homero Pereira PSD Júlio Campos DEM Nilson Leitão PSDB Wellington Fagundes PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Mato Grosso 4

DISTRITO FEDERAL

Jaqueline Roriz PMN Magela PT Total de Distrito Federal 2

GOIÁS

Armando Vergílio PSD Jovair Arantes PTB Leonardo Vilela PSDB Sandes Júnior PP Total de Goiás 4

MATO GROSSO DO SUL

Giroto PMDB Mandetta DEM Marçal Filho PMDB Reinaldo Azambuja PSDB Total de Mato Grosso Do Sul 4

PARANÁ

Angelo Vanhoni PT Dilceu Sperafico PP Reinhold Stephanes PSD Sandro Alex PPS PvPpsTotal de Paraná 4

SANTA CATARINA

Edinho Bez PMDB João Pizzolatti PP Mauro Mariani PMDB Total de Santa Catarina 3

RIO GRANDE DO SUL

Alexandre Roso PSB Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT Nelson Marchezan Junior PSDB Onyx Lorenzoni DEM Osmar Terra PMDB Vilson Covatti PP Total de Rio Grande Do Sul 7

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – En-cerro a sessão, convocando para hoje, segunda-feira, dia 16 de julho, às 21h01min, sessão extraordinária da Câmara dos Deputados com a seguinte

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA (Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Votação

1

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 563, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Votação, em turno único, da Medida Provisória nº 563, de 2012, que altera a alíquota das contribuições previdenci-árias sobre a folha de salários devidas pelas empresas que especifica, institui o Programa de Incentivo à Inovação Tecno-lógica e Adensamento da Cadeia Produ-tiva de Veículos Automotores, o Regime Especial de Tributação do Programa Na-cional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações, o Regime Especial de Incentivo a Computadores

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27274 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

para Uso Educacional, o Programa Na-cional de Apoio à Atenção Oncológica, o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência, restabelece o Programa Um Computador por Aluno, altera o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indús-tria de Semicondutores, instituído pela Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007, e dá outras Providências; tendo parecer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência; pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa, adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação desta e pela aprovação integral ou parcial das Emen-das de nºs 1, 4, 6, 12, 13, 23, 29, 30, 41, 52, 56, 60, 64, 65, 67, 68, 71 a 75, 95 a 97, 100, 102, 112, 117, 118, 123, 124 e 146, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das Emen-das de nºs 2, 5, 8 a 11, 14 a 22, 24, a 28, 31 a 40, 42 a 51, 53 a 55, 57 a 59, 61 a 63, 66, 69, 70, 76 a 94, 98, 99, 101, 103 a 111, 113, 115, 119 a 122, 125 a 130, 134 a 136, 138 a 141, 145, 147, 148, 150 a 166, 168, 169, 172, 173, e 175 a 183. As Emendas de nºs 3, 7, 114, 116, 131, 132, 137, 142, 143, 144, 149, 167, 170, 171 e 174 foram indeferidas liminarmente pelo Presidente da Comissão Mista e a Emenda de nº 133 foi retirada pela autora. (Relator: Senador Romero Jucá e Relatora Revisora: Dep. Rebecca Garcia).

PRAZO NA CÂMARA: 1-5-2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

19-5-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 15-8-2012RETIFICAÇÃO PUBLICADA NA EDI-

ÇÃO EXTRA DO DOU DE: 4-4-12.RETIFICAÇÃO PUBLICADA NO DOU

DE: 23-4-12.COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional n. 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.029 (DOU de 16-3-12).

Discussão

2

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 564, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 564, de 2012, que altera a Lei nº 11.529, de 22 de outubro de 2007, para incluir no Programa Revitaliza do BNDES os setores que especifica, dispõe sobre fi-nanciamento às exportações indiretas, au-toriza o Poder Executivo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, autoriza a União a participar de fundos dedicados a garantir operações de comércio exterior ou projetos de infra-estrutura de grande vulto, altera a Lei nº 12.096, de 24 de novembro de 2009, e dá outras providências; tendo parecer da Co-missão Mista, pelo atendimento dos pres-supostos constitucionais de relevância e urgência, pela constitucionalidade, juridici-dade, técnica legislativa, adequação finan-ceira e orçamentária desta e das emendas apresentadas e, no mérito, pela aprovação desta e aprovação integral ou parcial das emendas de nºs 19, 23, 24, 26, 29, 30 e 64, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das emendas de nºs 1 a 18, 20 a 22, 25, 27, 28, 31 a 63 e de 65 a 69 (Relator: Dep. Danilo Forte e Relator Revisor: Sen. Eunício Oliveira).

PRAZO NA CÂMARA: 1-5-2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

19-5-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 15-8-2012RETIFICAÇÃO PUBLICADA NO DOU

DE: 23-4-12.COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional nº 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029 (DOU de 16-3-12).

3

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 565, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 565, de 2012, que altera a Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001,

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27275

para autorizar o Poder Executivo a instituir linhas de crédito especiais com recursos dos Fundos Constitucionais de Financia-mento do Norte, do Nordeste e do Centro--Oeste para atender aos setores produtivos rural, industrial, comercial e de serviços dos Municípios com situação de emergên-cia ou estado de calamidade pública reco-nhecidos pelo Poder Executivo federal, e a Lei no 10.954, de 29 de setembro de 2004, para permitir a ampliação do valor do Auxí-lio Emergencial Financeiro; tendo parecer da Comissão Mista pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevân-cia e urgência; pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa, adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação desta e das Emendas de n°s 14 e 17, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das Emendas de n°s 1 a 13, 15, 16 e de n°s 18 a 24 (Rela-tor: Sen. Walter Pinheiro e Relator Revisor Dep. Heleno Silva).

PRAZO NA CÂMARA: 22-5-2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

9-6-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 5-9-2012COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional nº 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029 (DOU de 16-3-12).

4

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 569, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 569, de 2012, que abre crédi-to extraordinário, em favor dos Ministérios da Defesa, da Integração Nacional e do De-senvolvimento Social e Combate à Fome, no valor global de R$ 688.497.000,00, para os fins que especifica, tendo parecer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de re-levância, urgência e imprevisibilidade das despesas constantes; pela adequação fi-

nanceira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação desta, e pela inadmissibilidade das emendas apresentadas (Relator: Aníbal Gomes, Relator ad hoc: Dep. Eliseu Padilha e Relator Revisor: Sen. Benedito de Lira).

PRAZO NA CÂMARA: 11-6-2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

29-6-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 25-9-2012COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional nº 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029 (DOU de 16-3-12).

5

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 570, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 570, de 2012, que altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004; dispõe sobre o apoio financeiro da União aos Municípios e ao Distrito Federal para ampliação da oferta da educação infantil; e dá outras providências; tendo parecer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência; pela constitucionalidade, juridi-cidade e técnica legislativa, pela adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação desta e da Emenda nº 13, na for-ma do Projeto de Lei de Conversão, e pela rejeição das Emendas de nºs 1 a 12, e 14 a 46 (Relator: Dep. Pedro Uczai e Relatora Revisora: Sen. Ângela Portela). A Emenda nº 47 foi retirada pelo autor.

PRAZO NA CÂMARA: 11-6-2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

29-6-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 25-9-2012COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional nº 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029 (DOU de 16-3-12).

(Encerra-se a sessão às 21 horas.)

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27276

Ata da 205ª Sessão, Extraordinária, Noturna, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura,

em 16 de julho de 2012Presidência dos Srs. Marco Maia, Presidente; Rose de Freitas, 1ª Vice-Presidente

ÀS 21 HORAS E 1 MINUTO COMPARE-CEM À CASA OS SRS.:

Marco MaiaRose de FreitasJorge Tadeu MudalenInocêncio OliveiraJúlio DelgadoGeraldo ResendeManatoCarlos Eduardo CadocaSérgio Moraes

Partido Bloco

RORAIMA

Edio Lopes PMDB Jhonatan de Jesus PRB Paulo Cesar Quartiero DEM Total de Roraima 3

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Fátima Pelaes PMDB Janete Capiberibe PSB Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá 4

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PvPpsBeto Faro PT Cláudio Puty PT Dudimar Paxiúba PSDB Josué Bengtson PTB Lúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Valry Morais PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbWandenkolk Gonçalves PSDB Zé Geraldo PT Zequinha Marinho PSC Total de Pará 11

AMAZONAS

Carlos Souza PSD Henrique Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPauderney Avelino DEM Rebecca Garcia PP Total de Amazonas 4

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Marcos Rogério PDT Marinha Raupp PMDB Mauro Nazif PSB Moreira Mendes PSD Natan Donadon PMDB Padre Ton PT Total de Rondônia 7

ACRE

Marcio Bittar PSDB Perpétua Almeida PCdoB Sibá Machado PT Taumaturgo Lima PT Total de Acre 4

TOCANTINS

César Halum PSD Irajá Abreu PSD Júnior Coimbra PMDB Lázaro Botelho PP Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins 5

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Costa Ferreira PSC Davi Alves Silva Júnior PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDomingos Dutra PT Hélio Santos PSD Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNice Lobão PSD Paulo Marinho Júnior PMDB

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27277

Professor Setimo PMDB Ricardo Archer PMDB Sarney Filho PV PvPpsTelma Pinheiro PSDB Waldir Maranhão PP Weverton Rocha PDT Total de Maranhão 14

CEARÁ

André Figueiredo PDT Antonio Balhmann PSB Ariosto Holanda PSB Chico Lopes PCdoB Domingos Neto PSB Eudes Xavier PT João Ananias PCdoB José Airton PT José Guimarães PT Manoel Salviano PSD Mário Feitoza PMDB Mauro Benevides PMDB Raimundão PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Ceará 15

PIAUÍ

Hugo Napoleão PSD Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar PSD Marcelo Castro PMDB Marllos Sampaio PMDB Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB Paes Landim PTB Total de Piauí 9

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM Henrique Eduardo Alves PMDB João Maia PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Wagner PV PvPpsSandra Rosado PSB Total de Rio Grande Do Norte 6

PARAÍBA

Damião Feliciano PDT Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Major Fábio DEM

Manoel Junior PMDB Nilda Gondim PMDB Ruy Carneiro PSDB Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbWilson Filho PMDB Total de Paraíba 9

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAugusto Coutinho DEM Bruno Araújo PSDB Fernando Coelho Filho PSB Fernando Ferro PT João Paulo Lima PT José Augusto Maia PTB Luciana Santos PCdoB Pastor Eurico PSB Paulo Rubem Santiago PDT Raul Henry PMDB Roberto Teixeira PP Sergio Guerra PSDB Severino Ninho PSB Silvio Costa PTB Vilalba PRB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco 19

ALAGOAS

Arthur Lira PP Celia Rocha PTB Givaldo Carimbão PSB João Caldas PSDB Joaquim Beltrão PMDB Maurício Quintella Lessa PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRenan Filho PMDB Rosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Alagoas 8

SERGIPE

Almeida Lima PPS PvPpsAndre Moura PSC Heleno Silva PRB Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMárcio Macêdo PT Mendonça Prado DEM Rogério Carvalho PT Total de Sergipe 7

BAHIA

Acelino Popó PRB Afonso Florence PT Alice Portugal PCdoB

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27278 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Amauri Teixeira PT Antonio Brito PTB Antonio Carlos Magalhães Neto DEM Arthur Oliveira Maia PMDB Claudio Cajado DEM Daniel Almeida PCdoB Emiliano José PT Fábio Souto DEM Fernando Torres PSD Geraldo Simões PT Jânio Natal PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Carlos Bacelar PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Leão PP José Carlos Araújo PSD José Nunes PSD José Rocha PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosias Gomes PT Jutahy Junior PSDB Lucio Vieira Lima PMDB Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP Márcio Marinho PRB Mário Negromonte PP Maurício Trindade PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbOziel Oliveira PDT Paulo Magalhães PSD Sérgio Barradas Carneiro PT Sérgio Brito PSD Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia 34

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PSD Aelton Freitas PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAntônio Roberto PV PvPpsDiego Andrade PSD Dimas Fabiano PP Dr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEduardo Barbosa PSDB Fábio Ramalho PV PvPpsGabriel Guimarães PT George Hilton PRB Geraldo Thadeu PSD Gilmar Machado PT Jairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB João Bittar DEM José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLeonardo Monteiro PT Leonardo Quintão PMDB Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtb

Luiz Fernando Faria PP Márcio Reinaldo Moreira PP Marcus Pestana PSDB Mauro Lopes PMDB Odair Cunha PT Padre João PT Paulo Abi-Ackel PSDB Renzo Braz PP Stefano Aguiar PSC Toninho Pinheiro PP Walter Tosta PSD Zé Silva PDT Total de Minas Gerais 31

ESPÍRITO SANTO

Cesar Colnago PSDB Iriny Lopes PT Lelo Coimbra PMDB Paulo Foletto PSB Sueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo 5

RIO DE JANEIRO

Adrian PMDB Alessandro Molon PT Alexandre Santos PMDB Alfredo Sirkis PV PvPpsAnthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBenedita da Silva PT Chico Alencar PSOL Chico D`Angelo PT Dr. Adilson Soares PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEdson Ezequiel PMDB Eduardo Cunha PMDB Felipe Bornier PSD Filipe Pereira PSC Glauber Braga PSB Hugo Leal PSC Jair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB Jean Wyllys PSOL Leonardo Picciani PMDB Liliam Sá PSD Luiz Sérgio PT Marcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT Nelson Bornier PMDB Otavio Leite PSDB Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPedro Paulo PMDB Rodrigo Bethlem PMDB Rodrigo Maia DEM

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27279

Romário PSB Simão Sessim PP Vitor Paulo PRB Walney Rocha PTB Zoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio De Janeiro 35

SÃO PAULO

Alexandre Leite DEM Aline Corrêa PP Antonio Bulhões PRB Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arnaldo Faria de Sá PTB Arnaldo Jardim PPS PvPpsBeto Mansur PP Carlinhos Almeida PT Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Delegado Protógenes PCdoB Devanir Ribeiro PT Duarte Nogueira PSDB Edinho Araújo PMDB Edson Aparecido PSDB Emanuel Fernandes PSDB Guilherme Campos PSD Ivan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jefferson Campos PSD Jilmar Tatto PT João Dado PDT Jonas Donizette PSB José Mentor PT Junji Abe PSD Keiko Ota PSB Luiza Erundina PSB Márcio França PSB Missionário José Olimpio PP Newton Lima PT Otoniel Lima PRB Pastor Marco Feliciano PSC Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPenna PV PvPpsRicardo Berzoini PT Ricardo Izar PSD Roberto de Lucena PV PvPpsRoberto Freire PPS PvPpsRoberto Santiago PSD Salvador Zimbaldi PDT Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbVanderlei Macris PSDB Vanderlei Siraque PT Vaz de Lima PSDB Vicente Candido PT Vicentinho PT William Dib PSDB Total de São Paulo 47

MATO GROSSO

Eliene Lima PSD Pedro Henry PP Professor Victorio Galli PMDB Valtenir Pereira PSB Total de Mato Grosso 4

DISTRITO FEDERAL

Erika Kokay PT Izalci PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuiz Pitiman PMDB Paulo Tadeu PT Reguffe PDT Ronaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Distrito Federal 6

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Flávia Morais PDT Heuler Cruvinel PSD Íris de Araújo PMDB João Campos PSDB Leandro Vilela PMDB Magda Mofatto PTB Marina Santanna PT Pedro Chaves PMDB Roberto Balestra PP Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Sandro Mabel PMDB Total de Goiás 13

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Fabio Trad PMDB Vander Loubet PT Total de Mato Grosso Do Sul 3

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alex Canziani PTB Alfredo Kaefer PSDB André Vargas PT André Zacharow PMDB Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dr. Rosinha PT Edmar Arruda PSC Eduardo Sciarra PSD Fernando Francischini PSDB Giacobo PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbHermes Parcianello PMDB

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27280 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB Luiz Carlos Setim DEM Luiz Nishimori PSDB Nelson Meurer PP Nelson Padovani PSC Odílio Balbinotti PMDB Osmar Serraglio PMDB Ratinho Junior PSC Rosane Ferreira PV PvPpsRubens Bueno PPS PvPpsTakayama PSC Zeca Dirceu PT Total de Paraná 26

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsCelso Maldaner PMDB Décio Lima PT Esperidião Amin PP Jorge Boeira PSD Jorginho Mello PSDB Luci Choinacki PT Marco Tebaldi PSDB Onofre Santo Agostini PSD Pedro Uczai PT Rogério Peninha Mendonça PMDB Ronaldo Benedet PMDB Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina 13

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Moreira PMDB Assis Melo PCdoB Bohn Gass PT Danrlei De Deus Hinterholz PSD Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Enio Bacci PDT Fernando Marroni PT Jeronimo Goergen PP José Otávio Germano PP José Stédile PSB Luis Carlos Heinze PP Luiz Noé PSB Marcon PT Paulo Ferreira PT Paulo Pimenta PT Renato Molling PP Ronaldo Nogueira PTB Ronaldo Zulke PT Vicente Selistre PSB Vieira da Cunha PDT Total de Rio Grande Do Sul 22

I – ABERTURA DA SESSÃOA SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – A

lista de presença registra na Casa o comparecimento de 371 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATAA SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Fica

dispensada a leitura da ata da sessão anterior.

III – EXPEDIENTE

(Não há expediente a ser publicado)A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pas-

sa-se às

IV – BREVES COMUNICAÇÕESA SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – O

painel foi zerado.O SR. SIBÁ MACHADO – Sra. Presidenta, peço

a palavra pela ordem.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Presidenta, quero pedir aos integrantes da bancada do PT que registrem imedia-tamente no painel a presença.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – O painel está aberto, para que possam registrar a pre-sença. Quanto mais rápido o fizerem, mais condições teremos de votar.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Sra. Presidente, peço a palavra pela ordem.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, alguém solicitou novo painel?

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Sim, o Deputado Caiado.

O SR. ANDRÉ MOURA – Sra. Presidenta, peço a palavra pela ordem.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ANDRÉ MOURA (PSC-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, gostaria de convidar os integrantes da bancada do PSC para que se dirijam ao plenário a fim de registrar a presença.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não.

O SR. MARCELO CASTRO – Sra. Presidente, peço a palavra pela ordem.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27281

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MARCELO CASTRO (PMDB-PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o PMDB convoca todos os seus Parlamentares para vi-rem ao plenário registrar presença nesta nova sessão.

O SR. GIVALDO CARIMBÃO – Sra. Presidenta, peço a palavra pela ordem.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, o Partido Socialista Brasileiro, o PSB, solicita aos Srs. Deputados que venham ao plenário, por gentileza. Vamos agora começar a apreciar a segunda medida provisória. É importante que a votemos nesta noite, para que possamos vencer a pauta.

Convido, portanto, meus companheiros do PSB para que estejam aqui presentes, porque temos novo painel a partir de agora.

O SR. MARCOS ROGÉRIO – Sra. Presidente, peço a palavra pela ordem.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MARCOS ROGÉRIO (PDT-RO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, quero convidar os companheiros do PDT para que venham ao plenário, a fim de votarmos essa medida provisó-ria, que é importante para o Brasil. Nós, que já avan-çamos muito esta noite, avançaremos ainda mais ao votarmos essa proposição.

Os companheiros do PDT que estão na Casa queiram dirigir-se ao plenário, por favor, para que pos-samos votar essa medida provisória e dar ao Brasil a atenção que ele merece.

O SR. JEFFERSON CAMPOS – Sra. Presidente, peço a palavra pela ordem.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JEFFERSON CAMPOS (PSD-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, convido os Deputados do PSD que se encontram nas dependências da Casa para virem ao plenário, a fim de que possamos votar essa importante medida provi-sória, dando sequência ao trabalho iniciado neste dia.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Con-cedo a palavra ao Deputado Fernando Ferro.

O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Parlamenta-res, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL emitiu um edital para leilões de linhas de transmissão que impôs certas restrições a empresas que estejam com atraso em obras na área do setor elétrico, vedou

a participação de empresas do setor que tenham atra-sado obras, dentro de critérios de se dar celeridade ao programa de expansão do setor elétrico.

Isso, na prática, retira as empresas CHESF, Fur-nas e ELETROSUL dos leilões que estão previstos para as linhas de transmissão no mês de setembro, o que é um absurdo! É exatamente a presença dessas empresas que tem reduzido as tarifas e contribuído para que essa expansão se viabilize, inclusive com as parcerias com empresas privadas.

É de se estranhar que não saibamos o que sig-nificam esses critérios. Várias obras estão paralisadas ou atrasadas não por causa do desempenho dessas empresas, mas devido a problemas de licenciamento ambiental, questionamentos no Ministério Público, que impedem a realização dessas obras. Então, queremos saber que critérios foram estabelecidos, porque isso prejudica a expansão do nosso setor elétrico e traz prejuízos a um país que precisa de energia elétrica para dar sequência ao seu plano de desenvolvimento.

Sendo assim, estamos encaminhando requeri-mento de informação à ANEEL, para revelar os motivos dessas restrições ao leilão das linhas de transmissão do setor de energia elétrica no mês de setembro.

Ficamos preocupados com essa restrição a impor-tantes empresas, tanto as estatais quanto as empresas privadas, que estão, de certa maneira, impedidas de participar desse leilão.

É lógico, com menor competição, com menor con-corrência nesse leilão de energia elétrica, os preços que dele vão decorrer não serão os adequados, não serão reduzidos, por causa da menor concorrência.

A nossa solicitação à ANEEL é para que reveja esses critérios ou, pelo menos, explicite o porquê de criar essas restrições à participação de empresas do setor elétrico, especialmente as estatais, que são res-ponsáveis pelo grande plano de expansão da energia no Brasil.

“A Sra. Rose de Freitas, 1ª Vice-Presi-dente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Marco Maia, Presidente.”

O SR. JOSÉ AUGUSTO MAIA – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ AUGUSTO MAIA (PTB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei de acordo com a orientação do PTB na última votação.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Companhei-ras e companheiros, Deputadas e Deputados, quero, primeiro, enquanto esperamos alcançar o quorum,

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27282 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

agradecer a cada uma e a cada um de V.Exas. a pre-sença hoje, aqui, em Brasília.

Na semana passada, fizemos um esforço para chegar a um entendimento. Infelizmente, na opor-tunidade, por um detalhe, não conseguimos. Mas, na quinta-feira e na sexta-feira da semana passada, conversamos com muitos Parlamentares. Fizemos um apelo para que estivessem aqui na segunda-feira e na terça-feira, para que pudéssemos votar estas medidas provisórias tão importantes para o País e, ao mesmo tempo, a LDO, que nos dá a garantia das diretrizes que serão utilizadas para o Orçamento da União deste ano.

Portanto, agradeço a cada uma e a cada um de V.Exas. a presença hoje.

Fui muito questionado pela imprensa e por ou-tros sobre se haveria quorum hoje, segunda-feira, e amanhã, terça-feira, véspera de recesso, para a rea-lização dessas sessões. Em todos os momentos, eu disse que haveria quorum, que contaríamos com a presença dos Deputados e das Deputadas, aqui, hoje. E isso se confirmou na prática, demonstrando que este Parlamento tem responsabilidade, dialoga com a sociedade e sabe qual é o seu papel na construção do desenvolvimento, do crescimento do nosso País.

Então, todos estão de parabéns. Por isso, peço uma salva de palmas ao Parlamento brasileiro pela sua presença, pela sua força e pela sua determina-ção. (Palmas.)

Ao mesmo tempo, quero aproveitar a oportunida-de, para dizer aos Srs. Líderes que construímos, agora há pouco, numa conversa com os Líderes da Oposi-ção, um pré-entendimento para votação das matérias previstas para esta semana. Esse pré-entendimento pressupõe que vamos superar todas as votações pre-vistas para acontecerem esta semana.

E, se os Líderes da Oposição me permitem – estou falando Líderes da Oposição, porque era com quem eu estava conversando, mas vamos ter de, até amanhã, dialogar com outros Líderes partidários, que demonstraram ainda algumas preocupações em rela-ção às votações –, quero dizer que esse pré-entendi-mento pressupõe a votação, por acordo, da Medida Provisória 563, na noite de hoje; a votação, amanhã, da Medida Provisória nº 564, e a votação, na sessão do Congresso Nacional, dos PLNs nºs 1, 4 e 16.

E vamos trabalhar, de hoje até amanhã de manhã, para produzir os ajustes necessários à LDO, porque ainda existem questões que precisam ser mais bem compreendidas na votação da matéria, para conseguir-mos o entendimento e o acordo para sua votação ainda na sessão do Congresso Nacional, amanhã à tarde.

A votação da LDO é um pouco mais complexa em razão dos temas de que trata. Mas temos a con-

vicção de que, com a boa vontade demonstrada pelos Líderes da Oposição, pelos Deputados da Oposição e também pelos Deputados do Governo, vamos con-seguir construir, durante o dia de amanhã, o entendi-mento definitivo para a votação da LDO à tarde – a Comissão vota pela manhã, e, à tarde, vota o Plenário do Congresso Nacional.

Este é o entendimento que produzimos. E votaríamos a Medida Provisória nº 565, no dia

1º ou 2 de agosto – a medida provisória perde a vali-dade naquela semana.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, deixe-me contribuir.

Esta é uma Casa onde o exercício do diálogo é permanente e feito dentro da essência do processo que constitui o dialogar.

Nós avançamos para a compreensão. Primeiro, o registro da parceria do Democratas, do PPS, do nosso conjunto de Vice-Líderes, mas, sobretudo, de Líderes do Governo e, especialmente, de V.Exa., Sr. Presidente, Deputado Marco Maia, que permitiu, compreendendo a importância das medidas provisórias envolvidas, che-garmos a produzir entendimento e avançar ao longo da discussão dessas medidas provisórias.

Refiro-me, de modo especial, à 563, com o des-taque, se não me engano, do Democratas, que é muito importante, e do PTB, que atende interesses comuns dos diversos partidos da Região Nordeste.

E estamos avançando para a LDO, que tem dispositivos de mérito que ainda precisam ser cons-truídos. O nosso Coordenador na Comissão Mista de Orçamento, o Deputado Duarte Nogueira, com os de-mais membros, inclusive o Presidente Paulo Pimenta, continua seguindo no exercício do diálogo permanen-te, no sentido de podermos chegar ao entendimento.

Desta forma, gostaria de confirmar e referendar o detalhado entendimento reproduzido por V.Exa. Isso nos possibilita não só avançar na consolidação de medidas provisórias absolutamente importantes para o País, como também cumprir o prazo constitucional da apreciação das matérias.

De público, portanto, quero registrar que esse entendimento só foi possível, sobretudo, pela credibi-lidade pessoal e política de V.Exa. e pela credibilida-de pessoal e política do Líder Arlindo Chinaglia, que ajudou, diversas vezes, ao longo desse entendimento. Eu acho que, eventualmente, temos chance de sair para o recesso cumprindo o que a sociedade espera de todos nós.

Mais uma vez, então, cumprimento essa parce-ria com o PPS e o Democratas. Nossas posições têm seguido de forma conjunta e coletiva. E, novamen-te, cumprimento V.Exa. por ser o avalizador de todo

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27283

esse processo, que é o que conta para o conjunto das Oposições.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Sr. Presidente...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto com a palavra.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, evidentemente, temos de reconhecer o esforço de V.Exa. na tentativa de produzir o acordo. Mas quero também fazer um registro do quanto o Líder do Go-verno, o Deputado Arlindo Chinaglia, se esforçou para construir o diálogo com a Oposição, desde o primeiro momento. S.Exa. fez, inclusive, com que superásse-mos algumas desconfianças em relação ao procedi-mento que o Governo vinha adotando para construir um entendimento nesta Casa.

Quero apenas fazer, a respeito do que V.Exa. disse, duas observações. A primeira é a de que vamos examinar os destaques da Medida Provisória nº 563. Existem destaques importantes, de mérito, que inclusi-ve podem ensejar verificação. Portanto, os destaques não serão retirados de ofício.

Não haverá mais obstrução. Vamos votar a 563, porém, isso não impede que os destaques sejam exa-minados.

Segundo ponto, Presidente: é claro que a vota-ção da Medida Provisória nº 565 depois do recesso, caso consigamos votar amanhã a LDO, está condicio-nada a uma série de coisas que vão ter de acontecer até o começo de agosto e, portanto, a retomada dos trabalhos. Registro, para não parecer que já existe acordo para votar a 565 na primeira semana de agos-to. O acordo não existe ainda. Ele poderá acontecer. A Oposição tem boa vontade. Aliás, estamos dando uma demonstração de maturidade e de responsabili-dade com o País.

As Medidas Provisórias nºs 563 e 564 têm temas importantes para o Brasil. Diferentemente do que ocor-rida no passado, quando a Oposição apenas jogava pedra, não queria saber o que estava votando, nós aqui estamos preocupados, sim, em saber quais são os impactos e reflexos do que estamos votando para o Brasil. E isso, é claro, nos obriga e nos dá mais em-penho para a construção do acordo.

Porém, que fique claro que esse acordo tem dois avalistas e, somente por conta desses dois avalistas, é que está sendo formulado e, da parte da Oposição, sendo aceito: V.Exa., que até hoje não teve por que levantar qualquer desconfiança em relação a nós, e o Líder do Governo, Arlindo Chinaglia, que, apesar de não estar aqui agora – está se deslocando para Bra-

sília –, também participou da construção disso desde o começo.

Portanto, com essas observações, quero dizer que, no dia de hoje, suspenderemos a obstrução e vamos caminhar para votar a Medida Provisória nº 563, ressalvados os destaques.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado José Guimarães.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, quero, em nome do Governo, dar três palavras.

A primeira é para dizer que foi fundamental a presença da base hoje aqui. Sem essa presença, dificilmente estaríamos chegando a esse extraordi-nário resultado. A base do Governo mobilizou-se e está presente – e, inclusive, quero pedir para que, até amanhã, fiquemos todos aqui. Isso porque, mesmo considerando o acordo feito, pode um ou outro Depu-tado querer interditar o processo de negociação que está havendo entre V.Exa. e a Oposição. Portanto, é fundamental permanecermos aqui até a conclusão da votação da LDO.

Portanto, Sr. Presidente, a minha primeira pa-lavra é de agradecimento à base do Governo, pela seriedade com que negociou com a Oposição e pela mobilização feita em todo o País.

Em segundo lugar, faço igualmente o reconhe-cimento público do papel de V.Exa. no processo de negociação. Pude testemunhar, desde a semana pas-sada – e disse isso a V.Exa. – o seu papel central nesse diálogo, nessa negociação, o qual demonstra bem a credibilidade política com que V.Exa. preside a Câmara dos Deputados.

Em terceiro lugar – e é bom fazer este registro –, hoje é segunda-feira. Muitas vezes, somos acusados de não trabalhar. Hoje é segunda-feira, e temos quase 400 Deputados presentes neste plenário. Essa é uma atitude que precisa ser valorizada por todos nós, pela Presidência e pelos Líderes.

Este é um momento importante. No entanto, não vamos achar que está tudo resolvido. Ainda há votações de mérito; há divergências quanto a desta-ques; portanto, precisamos continuar contando com a base do Governo e, evidentemente, legitimando os acordos que V.Exa. está fazendo para, até amanhã, votarmos a LDO.

Estamos todos de parabéns, sobretudo V.Exa..E devo dizer que o Governo, por intermédio do

Líder Arlindo Chinaglia, até o dia hoje, em todo o pro-cesso de negociação, fez de tudo para construir esse acordo, que somente agora está saindo. Isso precisa ser valorizado.

Obrigado, Sr. Presidente.

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27284 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a palavra o Deputado Henrique Eduardo Alves. Em se-guida, o Deputado Jilmar Tatto.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB--RN. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, serei muito rápido. Quero apenas para agradecer à bancada do PMDB, que compareceu maciçamente na noite de hoje e se completará integralmente amanhã, e elogiar V.Exa. pela atitude.

V.Exa. foi mais do que um Presidente: foi o Líder desta Casa no que se refere a paciência, a serenidade e a determinação.

Temos de reconhecer que nesse êxito em favor do Brasil tem muito a participação de V.Exa. na con-dução do processo. Quero fazer justiça, portanto, ao desempenho de V.Exa. e de toda a nossa base, que compareceu aqui esta noite, atendendo à convocação de V.Exa.

Parabéns, Presidente e Líder Marco Maia!O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pa-

lavra o Deputado Jilmar Tatto.O SR. JILMAR TATTO (PT-SP. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, quero pedir aos Deputados da bancada do PT que fiquem em Brasília, não retor-nem aos seus Estados, para, amanhã, continuarmos aqui votando, havendo acordo ou não. Portanto, que S.Exas. somente retornem aos seus Estados após a liberação da Liderança.

Agradeço a toda a bancada que esteve aqui, atendendo de pronto a convocação – mais de 80 De-putados. Mais de 90% da bancada do PT esteve pre-sente na noite de hoje; e parabenizo V.Exa. por ter articulado e feito esse acordo com todos os partidos para ganharmos tempo, votarmos estas duas medidas provisórias e a LDO.

Parabéns a V.Exa. pelo trabalho. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado

Arthur Lira. Em seguida, vamos entrar na Ordem do Dia.O SR. ARTHUR LIRA (PP-AL. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, quero também aproveitar a oportunidade para deixar bem claro e registrado o prestígio que tem V.Exa. com o Plenário desta Casa e parabenizá-lo pela construção desse acordo.

O PP está hoje aqui maciçamente para votar as medidas provisórias e a LDO.

Rogo, às vezes, Sr. Presidente, para que, não ha-vendo nenhum fato novo – e não aconteceu da última

quarta-feira para hoje –, determinadas intransigências não voltem a ocorrer neste plenário, porque V.Exa., sempre com muita firmeza, conduz esta Casa com mui-ta seriedade e com o cumprimento dos acordos feitos.

O que acontece nesta Casa hoje, a mobilização feita, é incompatível com o esforço feito pelos Depu-tados, porque essas matérias poderiam ter sido vota-das na semana passada, não fosse a intransigência de alguns Líderes, Sr. Presidente.

O SR. SILVIO COSTA – Pelo PTB, Presidente, para elogiar também.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado Silvio Costa, por favor!

O SR. SILVIO COSTA – Eu quero elogiar. Não posso, não?

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado Miro Teixeira.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT se associa a essa celebração dos acordos, cumprimenta V.Exa., que lide-rou esse movimento, e imagina que talvez possamos agora votar os destaques e, durante as votações, nas orientações de bancada, todos nos manifestarmos na mesma direção.

Mas vamos votar, como disse V.Exa. ainda há pouco.

Parabéns!O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado.O SR. SILVIO COSTA (PTB-PE. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, quero apenas parabenizar V.Exa. pela capacidade de aglutinação – pela capaci-dade de fazer com que estivéssemos aqui hoje.

Parabéns! É pena que não haja reeleição para a Presidência da Casa na mesma Legislatura.

V – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DEPUTADOS:

Partido Bloco

RORAIMA

Jhonatan de Jesus PRB Paulo Cesar Quartiero DEM Total de Roraima 2

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Janete Capiberibe PSB Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá 3

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27285

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PvPpsBeto Faro PT Cláudio Puty PT Josué Bengtson PTB Lúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Valry Morais PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbWandenkolk Gonçalves PSDB Total de Pará 8

AMAZONAS

Henrique Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPauderney Avelino DEM Rebecca Garcia PP Total de Amazonas 3

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Marcos Rogério PDT Mauro Nazif PSB Moreira Mendes PSD Natan Donadon PMDB Total de Rondônia 5

ACRE

Perpétua Almeida PCdoB Sibá Machado PT Total de Acre 2

TOCANTINS

Irajá Abreu PSD Júnior Coimbra PMDB Lázaro Botelho PP Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins 4

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Costa Ferreira PSC Davi Alves Silva Júnior PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDomingos Dutra PT Hélio Santos PSD Nice Lobão PSD Paulo Marinho Júnior PMDB Professor Setimo PMDB Ricardo Archer PMDB Sarney Filho PV PvPpsTelma Pinheiro PSDB Waldir Maranhão PP Weverton Rocha PDT Total de Maranhão 13

CEARÁ

André Figueiredo PDT Antonio Balhmann PSB Ariosto Holanda PSB Domingos Neto PSB Eudes Xavier PT João Ananias PCdoB José Guimarães PT Manoel Salviano PSD Mário Feitoza PMDB Mauro Benevides PMDB Raimundão PMDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Ceará 12

PIAUÍ

Hugo Napoleão PSD Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar PSD Marcelo Castro PMDB Marllos Sampaio PMDB Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB Paes Landim PTB Total de Piauí 9

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT Paulo Wagner PV PvPpsTotal de Rio Grande Do Norte 2

PARAÍBA

Damião Feliciano PDT Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Major Fábio DEM Manoel Junior PMDB Nilda Gondim PMDB Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbWilson Filho PMDB Total de Paraíba 8

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAugusto Coutinho DEM Carlos Eduardo Cadoca PSC Fernando Ferro PT Inocêncio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Paulo Lima PT Luciana Santos PCdoB Pastor Eurico PSB

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27286 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Paulo Rubem Santiago PDT Roberto Teixeira PP Sergio Guerra PSDB Silvio Costa PTB Vilalba PRB Total de Pernambuco 13

ALAGOAS

Arthur Lira PP Celia Rocha PTB Givaldo Carimbão PSB Maurício Quintella Lessa PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRenan Filho PMDB Rosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Alagoas 6

SERGIPE

Almeida Lima PPS PvPpsAndre Moura PSC Heleno Silva PRB Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMendonça Prado DEM Rogério Carvalho PT Total de Sergipe 6

BAHIA

Acelino Popó PRB Afonso Florence PT Alice Portugal PCdoB Amauri Teixeira PT Antonio Brito PTB Antonio Carlos Magalhães Neto DEM Arthur Oliveira Maia PMDB Daniel Almeida PCdoB Emiliano José PT Fábio Souto DEM Fernando Torres PSD Geraldo Simões PT Jânio Natal PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Carlos Bacelar PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Leão PP José Carlos Araújo PSD José Nunes PSD José Rocha PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJutahy Junior PSDB Lucio Vieira Lima PMDB Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP Márcio Marinho PRB Mário Negromonte PP Maurício Trindade PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbOziel Oliveira PDT Paulo Magalhães PSD

Sérgio Barradas Carneiro PT Sérgio Brito PSD Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia 32

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PSD Aelton Freitas PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAntônio Roberto PV PvPpsDiego Andrade PSD Dimas Fabiano PP Eduardo Barbosa PSDB Fábio Ramalho PV PvPpsGeorge Hilton PRB Geraldo Thadeu PSD Gilmar Machado PT Jô Moraes PCdoB João Bittar DEM José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJúlio Delgado PSB Leonardo Monteiro PT Leonardo Quintão PMDB Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuiz Fernando Faria PP Marcus Pestana PSDB Mauro Lopes PMDB Odair Cunha PT Padre João PT Paulo Abi-Ackel PSDB Renzo Braz PP Stefano Aguiar PSC Toninho Pinheiro PP Walter Tosta PSD Zé Silva PDT Total de Minas Gerais 28

ESPÍRITO SANTO

Iriny Lopes PT Lelo Coimbra PMDB Manato PDT Paulo Foletto PSB Rose de Freitas PMDB Sueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo 6

RIO DE JANEIRO

Alessandro Molon PT Anthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBenedita da Silva PT Chico Alencar PSOL Chico D`Angelo PT

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27287

Dr. Adilson Soares PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEdson Ezequiel PMDB Eduardo Cunha PMDB Felipe Bornier PSD Glauber Braga PSB Jair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB Jean Wyllys PSOL Leonardo Picciani PMDB Luiz Sérgio PT Marcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT Nelson Bornier PMDB Otavio Leite PSDB Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRodrigo Maia DEM Romário PSB Simão Sessim PP Vitor Paulo PRB Walney Rocha PTB Zoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio De Janeiro 26

SÃO PAULO

Aline Corrêa PP Antonio Bulhões PRB Arnaldo Faria de Sá PTB Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Delegado Protógenes PCdoB Devanir Ribeiro PT Duarte Nogueira PSDB Edinho Araújo PMDB Edson Aparecido PSDB Emanuel Fernandes PSDB Guilherme Campos PSD Ivan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jefferson Campos PSD Jilmar Tatto PT João Dado PDT Jonas Donizette PSB Jorge Tadeu Mudalen DEM José Mentor PT Junji Abe PSD Keiko Ota PSB Luiza Erundina PSB Missionário José Olimpio PP Newton Lima PT Otoniel Lima PRB Pastor Marco Feliciano PSC Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPenna PV PvPpsRicardo Berzoini PT Ricardo Izar PSD Roberto de Lucena PV PvPps

Roberto Santiago PSD Salvador Zimbaldi PDT Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbVanderlei Macris PSDB Vanderlei Siraque PT Vaz de Lima PSDB Vicentinho PT William Dib PSDB Total de São Paulo 40

MATO GROSSO

Eliene Lima PSD Pedro Henry PP Professor Victorio Galli PMDB Valtenir Pereira PSB Total de Mato Grosso 4

DISTRITO FEDERAL

Izalci PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuiz Pitiman PMDB Paulo Tadeu PT Reguffe PDT Ronaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Distrito Federal 5

GOIÁS

Armando Vergílio PSD Carlos Alberto Leréia PSDB Flávia Morais PDT Heuler Cruvinel PSD Íris de Araújo PMDB João Campos PSDB Leandro Vilela PMDB Magda Mofatto PTB Marina Santanna PT Pedro Chaves PMDB Ronaldo Caiado DEM Sandro Mabel PMDB Total de Goiás 12

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Fabio Trad PMDB Geraldo Resende PMDB Vander Loubet PT Total de Mato Grosso Do Sul 4

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alex Canziani PTB Alfredo Kaefer PSDB André Zacharow PMDB Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dr. Rosinha PT Edmar Arruda PSC

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27288 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Giacobo PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbHermes Parcianello PMDB João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB Luiz Nishimori PSDB Nelson Meurer PP Nelson Padovani PSC Odílio Balbinotti PMDB Osmar Serraglio PMDB Ratinho Junior PSC Rosane Ferreira PV PvPpsRubens Bueno PPS PvPpsTakayama PSC Zeca Dirceu PT Total de Paraná 22

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsCelso Maldaner PMDB Décio Lima PT Esperidião Amin PP Jorge Boeira PSD Luci Choinacki PT Marco Tebaldi PSDB Onofre Santo Agostini PSD Pedro Uczai PT Rogério Peninha Mendonça PMDB Ronaldo Benedet PMDB Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina 12

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Moreira PMDB Assis Melo PCdoB Bohn Gass PT Danrlei De Deus Hinterholz PSD Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Enio Bacci PDT Fernando Marroni PT Jeronimo Goergen PP José Stédile PSB Luiz Noé PSB Marco Maia PT Paulo Ferreira PT Paulo Pimenta PT Renato Molling PP Ronaldo Nogueira PTB Ronaldo Zulke PT Sérgio Moraes PTB Vicente Selistre PSB Vieira da Cunha PDT Total de Rio Grande Do Sul 21

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A lista de presença registra o comparecimento de 308 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Passa-se à apreciação da matéria sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Item 1. Me-dida Provisória nº 563, de 2012.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 563, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Votação, em turno único, da Medida Provisória nº 563, de 2012, que altera a alí-quota das contribuições previdenciárias sobre a folha de salários devidas pelas empresas que especifica, institui o Progra-ma de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veí-culos Automotores, o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Teleco-municações, o Regime Especial de Incenti-vo a Computadores para Uso Educacional, o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica, o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Defici-ência, restabelece o Programa Um Compu-tador por Aluno, altera o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indús-tria de Semicondutores, instituído pela Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007, e dá outras Providências; tendo parecer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupos-tos constitucionais de relevância e urgên-cia; pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa, adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação desta e pela aprovação integral ou parcial das Emendas de nºs 1, 4, 6, 12, 13, 23, 29, 30, 41, 52, 56, 60, 64, 65, 67, 68, 71 a 75, 95 a 97, 100, 102, 112, 117, 118, 123, 124 e 146, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das Emendas de nºs 2, 5, 8 a 11, 14 a 22, 24, a 28, 31 a 40, 42 a 51, 53 a 55, 57 a 59, 61 a 63, 66, 69, 70, 76 a 94, 98, 99, 101, 103 a 111, 113, 115, 119 a 122, 125 a 130, 134 a 136, 138 a 141, 145, 147, 148, 150 a 166, 168, 169, 172, 173, e 175 a 183. As Emendas de nºs 3, 7, 114, 116, 131, 132, 137, 142, 143, 144, 149, 167, 170, 171 e 174 foram indeferidas liminarmente pelo Presidente da Comissão Mista e a Emenda de nº 133 foi retirada pela autora. (Relator:

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27289

Senador Romero Jucá e Relatora Revisora: Dep. Rebecca Garcia).

PRAZO NA CÂMARA: 1-5-2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

19-5-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 15-8-2012RETIFICAÇÃO PUBLICADA NA EDI-

ÇÃO EXTRA DO DOU DE 4-4-12.RETIFICAÇÃO PUBLICADA NO DOU

DE 23-4-12.COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional nº 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029 (DOU de 16-3-12).

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os reque-rimentos de retirada que estão aqui nós vamos retirar. Todos serão retirados.

“Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, nos ter-

mos do inciso VI do art. 117, combinado com item 1, alínea a, inciso I, do art. 101 do Re-gimento Interno, a retirada de pauta da MPV 563/12, constante da Ordem do Dia da pre-sente sessão.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Cesar Colnago, 1º Vice-Líder do PSDB”.

“Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos

termos do art. 117, VI, do Regimento Interno, a retirada de pauta do(a) MP 563/12, constante da Ordem do Dia da presente sessão.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Ronaldo Caiado – Vice-Líder do DEM”.

O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, o PSDB retira os requerimentos, para dar sequência ao cumprimento do acordo já anunciado por V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito bem.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Destaque nº 3.

“Senhor Presidente,Requeiro a V. Exª, nos termos do Art. 161,

§ 2º, inciso II do Regimento Interno, destaque para votação em separado da Emenda nº 26 apresentada à Medida Provisória 563, de 2012.

Sala das Sessões, de 2012. – Carmen Zanotto, Vice-Líder do Bloco Parlamentar PV/PPS”.

O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-

te, antes do destaque, quero comunicar que estou entregando hoje ao Deputado Miro Teixeira, membro da Comissão Parlamentar de Inquérito, 68 quilos de documentos que envolvem a empreiteira Delta com o Governo do Estado do Rio de Janeiro.

São provas contundentes, são documentos gra-víssimos, e eu espero que, pelas mãos sérias e com-petentes do Deputado Miro Teixeira, a Comissão Mista que investiga esse escândalo que envolve Delta, Ca-choeira, Cabral, Cavendish, possa investigá-los.

São 68 quilos. Eu estou dando o peso porque, até para trazer essa documentação para cá, tive de pesar a bagagem: são 68 quilos de documentos.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito bem.O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Presidente, eu peço ao De-putado Garotinho a gentileza de mandar entregar no meu gabinete, para que eu não tenha que carregar esses 68 quilos nas costas. (Risos.)

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito bem,

Deputado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação

o Destaque nº 3, que foi defendido aqui pela Deputada Carmen Zanotto.

EMENDA 26

O parágrafo 1º do Artigo 16 da Medida Provisória 563 de 2012, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 16 .................................................. .......................................................................

§ 1º Ato conjunto dos Ministros de Es-tado da Educação, da Ciência e Tecnologia e da Fazenda estabelecerá definições, especi-ficações e características técnicas mínimas dos equipamentos referidos no caput, poden-do inclusive determinar os valores mínimos alcançados pelo PROUCA”(NR)

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como se acham. (Pausa.)

APROVADO O DESTAQUE.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Destaque

nº 4. É o destaque do PTB, do Deputado Jovair Aran-

tes, para suprimir o § 8º e, por consequência, o § 9º do art. 41 do PLV 18, de 2012.

“Senhor Presidente,Nos termos do art. 161, § 2º, combinado

com os arts. 161, inciso V, e 117, IX, do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados, requeremos, destaque para suprimir o § 8º

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27290 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

e, por consequência, o § 9º do art. 41 do PLV 18/2012 (MPV 563/12).

Sala das Sessões, 11 de julho de 2012. – Jovair Arantes, Líder do PTB”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar a favor, Deputado Silvio Costa.

O SR. SILVIO COSTA (PTB-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, à luz da Constituição da República, a maioria esmagadora desses destaques – a maioria – seria inconstitucional, porque não é prerrogativa desta Casa conceder isenção de impostos. Não é nossa prerrogativa. É prerrogativa do Poder Executivo.

Mas, vamos lá. Por exemplo, no que se refere a fazer uma desoneração para a água mineral a fim de prestigiar a indústria nacional, como já foi aprovado no art. 76, evidentemente, é possível chegar a con-senso e trabalhar o Executivo para não vetar. Agora, este destaque que está aí vai de encontro à indústria nacional. Ele está prestigiando a indústria internacio-nal de baterias. Existem grandes empresas de bateria internacionais que querem chegar ao Brasil em detri-mento da indústria nacional.

Não podemos acatar a forma como foi concebida esta emenda que querem aprovar. Esse é um jabuti profundamente gordo que se está tentando colocar neste projeto.

Portanto, o PTB está pedindo para suprimir os §§ 8º e 9º do art. 41.

Se suprimirmos os §§ 8º e 9º do art. 41, eviden-temente, estaremos defendendo a indústria nacional. Se os mantivermos, porém, estaremos trabalhando contra a indústria nacional, estaremos prestigiando as indústrias internacionais de bateria que querem ingressar no País.

Por isso, é evidente que temos de votar “sim” a esse destaque.

O SR. FÁBIO RAMALHO – Sr. Presidente, De-putado Fábio Ramalho, pelo PV.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar contra, tem a palavra o Deputado Amauri Teixeira. (Pausa.)

Não há mais oradores para falar contra. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em vota-

ção o destaque.O SR. EDUARDO CUNHA – Para orientar, Sr.

Presidente. Orientar.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito bem.Para orientar.O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB. RJ. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB orienta no sentido de que se mantenha o tex-to. Não se trata aqui exclusivamente se vai prejudicar,

mas de se manter o monopólio de uma única empre-sa que está quebrando todas as empresas do mesmo segmento no País.

Essa inclusão no texto é fruto de emenda de um Parlamentar do PMDB. Há várias empresas fechando pelo País afora em razão disso. Tirar isso aqui signifi-ca única e exclusivamente preservar o direito da única empresa desse segmento no País, e essa empresa chama-se Moura.

O que o PMDB quer é a democracia do incentivo para todo o segmento.

O PMDB vota “sim”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – “Sim”, ao texto.O SR. CESAR COLNAGO – Sr. Presidente...O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

– Para orientar, Presidente.O SR. CESAR COLNAGO – Sr. Presidente, o

PSDB...O SR. AMAURI TEIXEIRA – Sr. Presidente...O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PT, como

vota?O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

– Para orientar, Presidente.O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu ia falar contra e já vou orientar. O PT vota “não” porque a al-teração tira... “Sim” ao texto. O PT vota “sim” ao texto, pela manutenção do texto, porque esse incentivo se restringe ao Nordeste. Se o incentivo se expandir por todo o País, deixaremos de estimular a implantação dessa indústria no Nordeste.

Diz a Constituição, Deputado Silvio Costa, que devemos reduzir as desigualdades sociais e regionais. E, para diminuir as desigualdades sociais e regionais, temos de estimular a indústria no Nordeste.

Por isso, Sr. Presidente, “sim” ao texto.O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

(DEM-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Não, não, Deputado Amauri Teixeira. Permita-me apenas dialogar. Eu acho que a orientação no painel é “não”. Estou dizendo isso porque o entendimento do Demo-cratas é o mesmo do de V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Só um ins-tante, Deputados.

O SR. AMAURI TEIXEIRA – Pela manutenção do texto, “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PSDB?

O SR. CESAR COLNAGO (PSDB-ES. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PSDB vota “não”, Sr. Presidente.

Nós queremos alterar o texto, portanto, votamos “não”, entendendo que isso protege a indústria nacio-

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27291

nal, o Nordeste e, principalmente, que o chumbo é um elemento extremamente tóxico para o ser humano. Sua reciclagem, seu reaproveitamento onde funciona muito bem, nas placas de bateria, tem tudo a ver com uma postura ambiental verde.

Por isso, entendemos que esse texto não deve ficar, em favor do Nordeste, em favor do meio ambiente e, principalmente, da indústria nacional.

Nossa orientação é “não”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PSD?O SR. ARMANDO VERGÍLIO (PSD-GO. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSD, pela melhoria do texto, encaminha o voto “não”, para que sejam suprimidos os pontos apontados pelo PTB e, por conseguinte, para que o texto seja melho-rado, aperfeiçoado.

O PSD encaminha o voto “não”.Aproveito, também, Sr. Presidente, para regis-

trar que, nas votações anteriores, votei com o partido.O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

– Peço a palavra como Líder, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo

a palavra ao nobre Deputado Antonio Carlos Maga-lhães Neto, para uma Comunicação de Liderança, pelo Democratas.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM-BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Não vou usar o tempo todo, Sr. Presidente. Garanto a V.Exa. que será rápido.

O Deputado Amauri Teixeira acabou de fazer um discurso aqui. E o mérito do que disse S.Exa. coincide com o pensamento do Democratas. Vamos orientar o voto “não”, porque queremos defender e proteger a Região Nordeste do Brasil.

No Brasil, todos sabem, há uma diferença enor-me no que se refere a competitividade, sobretudo em razão das questões de infraestrutura, entre o Nordeste e as demais Regiões. E é claro que alterar o texto e, portanto, orientar o voto “não” é proteger o Nordeste, é olhar para uma região que precisa de mais. E eu tenho a certeza de que a compreensão disso não é apenas dos Srs. e Sras. Parlamentares do Nordeste, mas de todo o Brasil.

Nós estamos tratando aqui de justiça social. Nós estamos tratando aqui de distribuição de renda. Nós es-tamos tratando aqui de diminuição das desigualdades. Nós estamos tratando aqui de redução de um fosso histórico, que, naturalmente, não vai ser superado da noite para o dia, mas que pode, por meio da altera-ção deste texto, ser preservado e protegido, porque, na prática, esse é um benefício e uma garantia que o Nordeste já tem hoje.

Se nós retirarmos esse benefício, estaremos agravando e acentuando ainda mais as dificuldades do Nordeste brasileiro.

Por isso, eu quero fazer um apelo a todos os Srs. e Sras. Parlamentares no sentido de que, sensibiliza-dos pela necessidade de fazermos justiça social, vo-temos “não”, e, é claro, com a esperança de que o PT possa modificar a sua orientação, para que, de fato, coincida com o encaminhamento feito pelo Deputado Amauri Teixeira, da Bahia, portanto, com o propósito de alterar o texto, suprimindo esse dispositivo.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Para mudar a orientação, Sr. Presidente.

O nosso argumento vai exatamente no sentido do “não”, mas aqui a Assessoria orientou o voto “sim” indevidamente.

Votamos “não” para incentivar a indústria do Nor-deste – e esta é a orientação do PT, do Líder Jilmar Tatto e de toda a bancada.

O SR. MANOEL JUNIOR (PMDB-PB. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Deputado Manoel Ju-nior votou com o partido na última votação.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Apenas para alertar V.Exas.: quem vota “sim” vota pela manutenção do texto que veio da Comissão Mista; quem vota “não” vota pela emenda apresentada pelo Deputado Jovair Arantes para suprimir os artigos do texto.

O SR. MIRO TEIXEIRA – Sr. Presidente, ques-tão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não.O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT-RJ. Questão de

ordem. Sem revisão do orador.) – A questão de ordem é sobre o processo de votação, Sr. Presidente.

Penso que foi feito aqui um destaque para vota-ção em separado do § 8º e, por consequência, do § 9º. Ocorre que este “por consequência” não tem nada a ver.

Eu vou ler o § 8º, que une todo mundo, mas o 9º divide, separa:

“§ 8º Fica reduzida a 0 (zero) a alíquota do IPI incidente sobre baterias automotivas e industriais compostas por chumbo (PB) e áci-do sulfúrico (H2SO4), em cuja produção sejam utilizadas matérias-primas representadas por resíduos reciclados...”

Ninguém pode ser contra isso, todo mundo é a favor: usar resíduos reciclados.

O SR. SILVIO COSTA – Sr. Presidente, ques-tão de ordem.

O SR. MIRO TEIXEIRA – “...Inclusive bens des-cartados e inservíveis”.

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27292 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deixe-me informá-lo, Deputado Miro Teixeira, que, logo na se-quência, teremos um destaque do PSDB para suprimir apenas o § 9º.

Então, se for mantido o texto agora, vamos dis-cutir o 9º de forma separada, a posteriori.

O SR. MIRO TEIXEIRA – Ah! Então, está resol-vido. Vamos manter o texto agora, porque suprimir o 9º eu acho correto – e não é nem para favorecer, mas para não prejudicar o Nordeste.

O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há a concordância do PMDB.

O SR. MIRO TEIXEIRA – Anunciado dessa for-ma, está correto.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Há concor-dância do PMDB?

O SR. EDUARDO CUNHA – Para manter o 8º e suprimir o 9º.

O SR. MIRO TEIXEIRA – Manter o 8º e supri-mir o 9º.

O SR. SILVIO COSTA (PTB-PE. Questão de or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, então, resolve. Essa perua ninguém vai engolir, não.

Questão de ordem.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Mas não

tem questão...O SR. SILVIO COSTA – Questão de ordem, Sr.

Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado,

nós vamos votar, está bem claro como vai ser o pro-cedimento de votação.

O SR. SILVIO COSTA – Não, não está claro, Sr. Presidente. É uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Cada um dos líderes orienta aqui a sua base.

O SR. SILVIO COSTA – Não, é uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A questão de ordem tem de ser regimental, é preciso dizer nú-mero do artigo do Regimento.

O SR. SILVIO COSTA – É regimental, é o art. 95.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Isso não é

questão de ordem.O SR. SILVIO COSTA – É uma reclamação.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Não, não,

isso não é uma reclamação.O SR. SILVIO COSTA – Não, espera aí, ques-

tão de ordem, isso é importante, é a indústria nacional que está em jogo.

O competente Deputado Miro Teixeira, com a sua questão de ordem, tentou complicar. Tanto que

o Deputado Eduardo Cunha, de bate-pronto, concor-dou com S.Exa.

O SR. EDUARDO CUNHA – O Deputado está correto. Está correto.

O SR. SILVIO COSTA – Está equivocada a orien-tação do Deputado Miro.

Nós estamos votando agora um destaque, su-primindo o § 8º e o § 9º. É evidente que o § 9º é de-corrente do § 8º. Vamos discutir agora isso. Depois, vamos pedir ao PSDB para retirar o destaque deles. Esse é um outro fato.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tudo bem. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como en-

caminha o PR? (Pausa.)O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, para um esclarecimento. Estamos votando o § 8º e supri-mindo também o § 9º?

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Isso. Agora são os §§ 8º e 9º.

O SR. EDUARDO CUNHA – O 8º e o 9º juntos?O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Isso. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como

vota o PR?O SR. LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-SE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PR vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PP?

O SR. JERÔNIMO GOERGEN (PP-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vota “não”, Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PSB?

O SR. GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSB acompanha o “não”, por entender que é importante para o Nordeste brasileiro manter a competitividade das nossas grandes empresas que lá estão.

Não é justo, depois de toda essa situação eco-nômica perversa que os Estados nordestinos vivem, suas empresas não terem competitividade.

Por isso, “não”. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pa-

lavra o Líder Bruno Araújo, pela Liderança do PSDB.O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Como Lí-

der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é um dispositivo constitucional. O Congresso Nacional con-sagrou na Constituição a determinação da redução das desigualdades regionais.

E, aqui, essa decisão não é nada mais do que isto: resolver se uma indústria que tem um assento histórico na região Nordeste, de modo muito especial

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27293

no Estado de Pernambuco, pode, mediante os dese-quilíbrios regionais existentes, continuar funcionando com a qualidade, com produção, inovação e tecnolo-gia de ponta.

Aqui o que se coloca em jogo – e quero cumpri-mentar o Partido dos Trabalhadores, que encaminhou o seu voto no sentido de defender essa posição – é permitir que as dificuldades e as diferenças regionais sejam superadas.

E, em respeito a algo que surgiu décadas atrás no Nordeste do Brasil, com eficiência na produção de baterias de ponta, com inovação tecnológica de ab-soluta qualidade e geração de empregos em áreas do semiárido, para que possamos cumprir o que de fato é o conceito da Constituição Federativa e, sobretudo, à sensibilidade do Plenário, encaminhamos o voto “não”.

Mais do que proteger, queremos incentivar nas regiões menos desenvolvidas do Brasil a qualidade de inovação tecnológica, como se deu nesse caso.

Encaminhamos o voto “não”, em favor do cum-primento da Constituição, e para diminuirmos as de-sigualdades regionais.

O SR. MIRO TEIXEIRA – Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PDT?O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Eu, ainda há pouco, esta-va tentando levantar uma questão de ordem, mas fui interrompido. Não reclamo quanto a isso.

Estou convencido de que o Brasil deseja, sim, usar materiais reciclados, evitando que se deixe na natureza esse material que remanesce do lixo das baterias, mas, como não fui bem-sucedido na leitura, fiz apenas a leitura, do dispositivo, peço ao Líder do PDT, que está acompanhando melhor essa discussão, que oriente a bancada, por favor. S.Exa. vai orientar, e eu protesto, porque eu não li o que dizem o § 8º e o § 9º. V.Exa., porém, percebeu que aí estava a solução.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PDT?

O SR. ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, concordo plenamente com a avaliação do Deputado Miro Teixeira. Agora, consta que o PSDB vai retirar o destaque seguinte. E isso vai prejudicar o Nordes-te – é bom que fique bem claro. Estamos num meio termo. (Pausa.)

Não vai retirar?O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB não anunciou que vai retirar destaque nenhum. E nem que o PSDB vai prejudicar o Nordeste. Se esse destaque for aprovado, o nosso fica prejudicado.

O SR. SILVIO COSTA – Sim, Sr. Presidente, exatamente.

O SR. ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT-CE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT orienta o voto “sim”. Mantém o texto, e vamos votar a favor do destaque do PSDB.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PTB, como vota?

O SR. SILVIO COSTA (PTB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há uma frase que eu gosto de repetir muito e que está na Bíblia: “Deus perdoe aqueles que não sabem o que dizem”. O Depu-tado Miro Teixeira lê uma coisa e fala outra. Primeiro, essa questão de ácido sulfúrico, chumbo, tudo o que está escrito aqui no § 8º, a indústria internacional usa, e a nacional também usa. Começa logo daí.

Eu voto a favor da indústria nacional. Aqui não é questão de Nordeste, Sul, Sudeste ou Norte. É a indústria nacional que será prejudicada se o “sim” for aprovado.

É “não”, em nome da indústria nacional.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Bloco

PV/PPS, como vota?O SR. FÁBIO RAMALHO (Bloco/PV-MG. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco PV/PPS vota “não” a essa matéria.

E eu pediria a V.Exa. que, na MP nº 563, interce-desse junto a Presidente Dilma, para que S.Exa. não vete a emenda do Senador Flexa Ribeiro, porque ela atende Minas Gerais, atende o Pará, e precisamos que essa emenda não seja vetada.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PSC, como

vota?O SR. ANDRÉ MOURA (PSC-SE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSC ape-sar de haver alguns entendimentos divergentes na bancada, em nome da defesa da indústria nacional, vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PCdoB, como vota?

A SRA. LUCIANA SANTOS (PCdoB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PRB.O SR. HELENO SILVA (PRB-SE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votamos “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PRB, “não”.PCdoB.A SRA. LUCIANA SANTOS (PCdoB-PE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, “não”. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PSOL.

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27294 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PSOL vota “não”, sabendo o que faz e o que diz. Aliás, está no Novo Testamen-to: “Senhor, perdoai. Eles não sabem o que fazem.”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PMN, como vota? (Pausa.)

Minoria.O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME

(PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a própria Cons-tituição, como bem disse o Líder Bruno Araújo, é que consagra incentivos fiscais para o desenvolvimento regional. É constitucional que sejam tratados de forma diferente os desiguais.

Ora, absurdamente – eu não sei como é que pode –, colocaram no texto algo que tenta neutralizar um incentivo fiscal regional. Não tem o menor cabimento.

Por isso, encaminhamos “não”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito bem. O Governo como vota?O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Vota “não”, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação.§ 8º Fica reduzida a 0 (zero) a alíquota do IPI in-

cidente sobre baterias automotivas e industriais com-postas por chumbo (PB) e ácido sulfúrico (H2SO4), em cuja produção sejam utilizadas matérias-primas representadas por resíduos reciclados, inclusive bens descartados e inservíveis, e que as referidas matérias--primas correspondem a, pelo menos, 70 % (setenta por cento) do peso dos materiais sólidos empregados no processo de produção.

§ 9º Somente poderão usufruir do benefício insti-tuído pelo § 8º deste artigo os fabricantes de baterias automotivas e industriais que não gozem de incentivos fiscais para desenvolvimento regional e que possuam todas as licenças ambientais exigidas por lei.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Aqueles que forem pela aprovação do dispositivo permaneçam como se acham. (Pausa.)

REJEITADO O DISPOSITIVO. O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB-

-RN. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre-sidente, em respeito à manifestação inequívoca dos Líderes, o PMDB não pedirá verificação nominal e respeitará a manifestação do Plenário.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Obrigado,

Deputado. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com isso,

estão prejudicados o Destaque nº 5 e o Destaque nº 6, que foram apresentados pelo Deputado Ronaldo Caiado e pelo Deputado Cesar Colnago, pelo PSDB.

“Senhor, Presidente,Requeremos, nos termos do art. 161, V

e § 2º, do Regimento Interno, destaque para votação em separado dos §§ 8º e 9º do art. 41 do PLV à MP nº 563, de 2012.

Sala das Sessões, 11 de julho de 2012. – Ronaldo Caiado – Vice-Líder do DEM.”

“Senhor, Presidente,Requeiro, nos termos do art. 161, I e § 2º,

combinado com o art. 117, IX do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para votação em separado para supressão do § 9º do art. 41 do PLV apresentado à Medida Provisória nº 563/12.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Cesar Colnago – Vice-Líder do PSDB.”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Destaque nº 7, para votação em separado da Emenda nº 87, assinado pelo Líder do PSDB.

“Senhor, Presidente:Requeiro, nos termos do art. 161, II e §

2º, combinado com o art. 117, IX do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para votação em separado da Emenda nº 87, oferecida à Medida Provisória nº 563, de 2012.

Sala das Sessões, 10 de julho de 2012. – Domingos Sávio – Vice-Líder do PSDB.”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar a favor, tem a palavra o Deputado Duarte Nogueira.

O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, nós defendemos este destaque e subimos a esta tribuna para ratificar o voto do PSDB nas medi-das provisórias do Brasil Maior – 563 e 564.

Nós não fazemos oposição ao Brasil. Apresenta-mos os nossos pontos de vista, as nossas diferenças, e o fazemos de maneira clara. Nós vamos aprovar, como já aprovamos, a medida provisória, mas quere-mos fazer um destaque. Queremos mudar e avançar mais na redução da carga tributária.

O Governo, com a aprovação que foi feita an-teriormente, faz com que a alíquota da receita bruta sobre o INSS, em lugar da contribuição patronal sobre a folha, de 20%, seja feita em cima de 1% da receita geral. Isso, em nossa opinião, pode ser reduzido para 0,7%, para facilitar o incentivo ao gerador de emprego, a quem contrata, a quem absorve, incorpora a mão de obra, a quem facilita a distribuição de renda no Brasil, para que possa contratar mais trabalhadores.

Além disso, sendo reduzida para 0,7%, pode-remos dar mais competitividade à indústria nacional,

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27295

para que ela negocie seus produtos a preços menores e ganhe novos mercados. Em vez de despedir as pes-soas, diminuir os empregos, aumentar a importação, vai gerar mais empregos, aumentar a indústria nacio-nal e exportar mais produtos brasileiros. É isso o que nós queremos fazer.

O que está acontecendo hoje é que o Governo Federal é uma dona de casa desleixada. Por que é uma dona de casa desleixada? Porque ele gasta mais do que deveria, é ineficiente, não trocou o telhado no período de bonança. E agora estamos em uma crise, sem a certeza de quando vamos superá-la.

Pelo nono mês consecutivo, o Brasil não cresce. Precisamos crescer, e um dos instrumentos que nós da Oposição podemos utilizar é oferecer um aperfei-çoamento do texto, é melhorar a matéria, é dar mais leveza às indústrias nacionais, estabelecendo uma carga tributária menor. Se aprovarmos a alíquota de 0,7%, em vez da de 1%, nada vai acontecer contra o País. Pelo contrário, vai acontecer algo a favor do País.

O PSDB, portanto, apresenta este destaque para dizer que defende o Brasil, para dizer que tem propos-tas para o Brasil, diferente do PT, que está governando há tanto tempo, há 1 década, e não faz as reformas necessárias.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado.

A SRA. SANDRA ROSADO (PSB-RN. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, acom-panhei o PSB nas votações anteriores.

A SRA. ALICE PORTUGAL (PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, quan-do se for falar de desleixo, que se use outra figura de linguagem que não a da dona de casa. É necessário que se tenha um pouco de visão politicamente corre-ta em relação ao gênero. Desleixo? Que se use outra figura de linguagem, não a da dona de casa, que, em sua maioria, coordena os lares brasileiros.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputada.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Orienta-ção de bancada.

Como vota o PT?O SR. NEWTON LIMA (PT-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PT vota contra, por uma razão muito concreta. É preciso que respeitemos a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei Complementar nº 101, que, no art. 14, estabelece que, em qualquer renúncia de receita, há de haver, neces-sariamente, a definição da fonte de compensação.

Nós, na Comissão – falo como Presidente da Comissão Mista –, analisamos todas as proposições e chegamos à conclusão, a partir do relatório do Sena-

dor Romero Jucá, do equilíbrio fiscal de toda a medida provisória, particularmente aperfeiçoada pela Comissão no texto de conversão aqui já apresentado.

Portanto, o Partido dos Trabalhadores, em nome da responsabilidade fiscal e em defesa da indústria nacional...

(O microfone é desligado.)O SR. ALEXANDRE SANTOS (PMDB-RJ. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido nas votações anteriores.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PMDB?

O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB vota “não” à emenda, porque esta é uma me-dida provisória que já está dando muitos benefícios, muitas vantagens. Não é porque se está dando uma vantagem que vamos querer ganhar ainda mais vanta-gens, acima do que o Tesouro tem capacidade de dar.

Então, o PMDB vai manter a responsabilidade fiscal, vota “não” à emenda.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PSDB?

O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB, autor do destaque, entende que é possível reduzir de 1% para 0,7% essa carga tributária, o que vai incentivar ainda mais a indústria nacional, vai gerar mais empregos, vai dar mais eficiência e competitivida-de aos produtos da indústria brasileira e vai diminuir a nossa necessidade de importação, porque dará mais robustez às indústrias nacionais, que sofrem hoje com enorme carga tributária, com um câmbio totalmente inadequado e, ao mesmo tempo, com enorme perse-guição das indústrias internacionais, que retiram em-pregos e espaços de mercado dos produtos brasileiros.

Portanto, nós entendemos que é pertinente a proposta feita pelo PSDB. Votamos a favor do Brasil, votamos a favor da medida provisória, mas queremos aperfeiçoar o texto, diminuindo o imposto, diminuindo a carga tributária, de 1% para 0,7%.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PSD?

O SR. GUILHERME CAMPOS (PSD-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vota “não”, Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PR?

O SR. LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PR vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado.

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27296 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Como vota o PP?O SR. RENATO MOLLING (PP-RS. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O PP vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PSB?

O SR. GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vota “não”, Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o Democratas?

O SR. AUGUSTO COUTINHO (DEM-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Democratas vota “sim” à emenda e à redução da car-ga tributária.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PDT?

O SR. PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, é muito interessante meter a mão no bolso alheio. Como se pode aqui pedir para reduzir a contribuição para o financiamento da Seguridade Social quando a Constituição da República determina que é com dinhei-ro da Seguridade que se financia o SUS?

O que as nossas empresas têm que fazer é dei-xar de estocar 280 bilhões de reais, como estão es-tocando, e investir em inovação tecnológica. Vamos deixar de pedir ao Estado brasileiro que financie a inoperância de quem não investe em inovação tecno-lógica, de quem quer o Estado como padrinho eterno da sua incompetência administrativa. A desoneração tributária virou um mantra de quem não quer investir em ciência e tecnologia e, lá atrás, não legou ao País uma educação pública de qualidade.

O PDT encaminha o voto contrário, porque isso é uma grosseira mistificação.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado. O PDT vota “não”.

O PTB, como vota?O SR. RONALDO NOGUEIRA (PTB-RS. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – O PTB vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o Bloco PV/PPS?

O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós vamos votar “sim”. Trata-se de desoneração. A medi-da provisória fala em 1%. Nós queremos 0,7%, con-forme proposto pelo Deputado Duarte Nogueira. Por isso votamos “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PSC?

O SR. ANDRÉ MOURA (PSC-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PSC, Sr. Presidente, vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PCdoB?

A SRA. LUCIANA SANTOS (PCdoB-PE. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PRB?

O SR. OTONIEL LIMA (PRB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PRB en-tende que, ainda que a redução do imposto seja algo louvável, há a ausência do impacto orçamentário. Por isso, o PRB encaminha “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PSOL?

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSOL tem uma posição clara. Nós olhamos sempre com muita cautela a remissão fiscal, a desoneração. É evidente que isso não significa que tudo tem de crescer do ponto de vista de impostos, sempre mais. Mas entendemos que esta medida provisória já é generosa e, no texto trazido à nossa apreciação, atende a esses incentivos e a essas necessidades.

Portanto, vamos investir, garantir, mas não sem-pre beneficiando mais e mais as empresas. Nosso voto é “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PMN? (Pausa.)

Como vota a Minoria?O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME

(PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, a questão da incompetência alegada por um dos partidos é algo muito objetivo. Incompetente é quem não consegue executar os investimentos. Quem tem, por exemplo, um nível de execução de 2% a 3% do Orçamento des-te ano pode ser chamado de competente? Não pode. Quem já tentou, com medidas pontuais, acelerar a indústria e tem um fracasso atrás do outro pode ser chamado de competente? Não pode. Quem é incom-petente é o Governo.

Agora, esta é uma medida que caminha na dire-ção correta de substituir os encargos sobre a folha de salário que inibe a contratação, que é “laborcida”, por um tributo “laborgênico”, que independe do número de empregados assalariados. Por isso...

(O microfone é desligado.)O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado.A Minoria vota “sim”.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27297

Como vota o Governo?O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Vota “não”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação.

“Art. 1º Dê a seguinte redação ao art. 45, da Medida Provisória 563, de 03 de abril de 2012:”

Art. 45. Os arts 7º a 10 da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, passam a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 7º ................................................... .......................................................................

Art. 8º Até 31 de dezembro de 2014, contribuirão sobre o valor da receita bruta, ex-cluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, à alíquota de zero vírgula sete por cento (0,7%), em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, as empresas que fabricam os produtos classificados na TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011, nos códigos referido no Anexo a esta Lei.” (NR).

Art. 9º ....................................................Art. 10 ...................................................

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – As Sras. e os Srs. Deputados que são favoráveis à emenda per-maneçam como se acham. (Pausa.)

REJEITADA A EMENDA.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Destaque

nº 8, do PSD, para votação em separado da Emenda nº 176.

“Senhor, Presidente:Requeiro a V. Exa., nos termos do art.

161, § 2º do Regimento Interno, destaque para a Emenda nº 176 apresentada a Medida Provisória nº 563, de 2012.

Sala das Sessões, 11 de julho de 2012. – Onofre Santo Agostini, Vice-Líder do PSD.”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar a favor, tem a palavra o Deputado Guilherme Campos.

O SR. GUILHERME CAMPOS (PSD-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, esta emenda visa a restabelecer uma situação que nós, nesta Casa, já estabelecemos, que é dar o mesmo tratamento que foi conferido aos tablets e aos smartphones fabricados no Brasil para os notebooks e para os computadores de mesa. É dar isenção de PIS e COFINS para aqueles produtos fabricados no Brasil, não manter isenção de PIS e COFINS para os

produtos fabricados no Brasil e os importados. É algo que vem de acordo com o que se espera de incentivo à indústria local, é algo que se espera de um Governo que está preocupado com o emprego no Brasil.

Em função disso, apresentamos este destaque e achamos que não tem nada de anormal. Muito pelo contrário. É uma questão até simples demais para se explicar. Trata-se de dar o mesmo tratamento que é dado para o tablet e o para o smartphone ao notebook e ao computador de mesa.

Pedimos o acompanhamento neste nosso des-taque, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Orientação de bancada.

Como vota o PT?O SR. ANDRÉ VARGAS (PT-PR. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PT, Sr. Presidente, vota “sim”, por entender que privilegia e contempla a em-presa nacional de produção de informática. Hoje ocor-re, sem dúvida, a concorrência desleal, pois recebem isenção tributária aqueles produtos que são produzi-dos fora do País.

Portanto, a Lei do Bem seria aplicada a todos os produtos, inclusive os da Zona Franca de Manaus, os produzidos no Paraná ou em qualquer lugar do Brasil, atendendo-se à expectativa do conjunto de medidas do Brasil Maior.

O PT vota “sim”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PMDB?O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ. Sem re-

visão do orador.) – O PMDB vai acompanhar o PT, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vota “sim”.Como vota o PSDB?O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB vai apoiar a emenda apresentada. Ela vai na direção de reduzir a carga tributária e o ônus que atin-ge as empresas nacionais com essas características de produção.

Eu só lamento que não tenham tido o mesmo en-tendimento no caso da redução que propusemos na emenda anterior. Mas somos favoráveis, até porque a empresa nacional já carrega este fardo, uma carga tributária estratosférica, um câmbio desalinhado e uma série de problemas estruturantes que não foram supera-dos, pela ausência de reformas que, nesses últimos 10 anos de Governo do PT, deveriam ter sido realizadas.

Portanto, estamos fazendo essas alterações na medida do possível, a pretexto de que o Governo não manda, não realiza e não coloca a sua grande base para realizar essas reformas dentro do Congresso Na-

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27298 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

cional. Mas é um esforço e vamos apoiar a redução da carga tributária dessas empresas nacionais, para melhorar a competitividade da indústria brasileira.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vou co-locar a indicação de voto “sim” para todo o mundo. Vamos votar.

J. CarlosO SR. SILVIO COSTA (PTB-PE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – “Sim” para todo mundo! E quero parabenizar o PSD.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Governo é “sim”.

O SR. AUGUSTO COUTINHO (DEM-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Democratas vota “sim”.

O SR. IVAN VALENTE – O PSOL quer orientar.O SR. JONAS DONIZETTE – O PSB quer orien-

tar favoravelmente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado

Donizette, por favor.O SR. JONAS DONIZETTE (PSB-SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Nós apresentamos essa mesma emenda no âmbito de uma outra medi-da provisória. É uma emenda muito importante para a indústria eletrônica do País, Sr. Presidente, inclusive para indústrias do Estado de V.Exa., o Rio Grande do Sul, como também do Paraná, de São Paulo e de vá-rias Unidades da Federação.

A “Lei do Bem” foi importante num momento em que precisávamos baratear o preço dos computadores no Brasil; agora, a nossa indústria eletrônica nacional ganhou competitividade e precisamos assegurar o emprego dos nossos trabalhadores.

Então, essa emenda, apresentada pelo Depu-tado Guilherme Campos, do PSD, está recebendo o parecer favorável de praticamente todos os partidos, justamente por essa importância. E fico feliz porque, 6 meses atrás, discutimos com o então Líder do Governo e lhe pedimos o compromisso de que fosse incorpora-da essa emenda. Agora ela está sendo incorporada a essa medida provisória.

Por isso o PSB encaminha “sim”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado.O SR. RATINHO JUNIOR – Sr. Presidente, pelo

PSC, para orientar.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vamos vo-

tar, Deputados.O SR. RATINHO JUNIOR (PSC-PR. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Nesse mesmo entendimen-to do Deputado Jonas, do PSB, lembro que 6 meses atrás nós brigamos. Inclusive, o nosso partido, o PSC, foi o autor dessa emenda. E, num entendimento com o

Líder do Governo, nós chegamos a este entendimento com os demais partidos.

É importante fomentar esse setor de tecnologia da informação, o setor da informática. O nosso Esta-do do Paraná, é um dos maiores geradores de infor-matização, geradora de emprego, um dos pilares da nossa economia, junto com o Amazonas, São Paulo e Rio Grande do Sul.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem mais uma emenda para votar.

O SR. RATINHO JUNIOR – Então estão de pa-rabéns os demais partidos, o PSB e o PSC, que co-meçaram 6 meses atrás essa batalha.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação.Acrescente-se onde couber o seguinte artigo à

Medida Provisória 563, de 4 de abril de 2012, com a seguinte redação:

Art. XX O art. 28 da Lei nº 11.196, de 21 de novem-bro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 28 .................................................. .......................................................................

I – de unidades de processamento digital classificadas no código 8471.50.10 da Tabela de Incidência do IPI – TIPI, produzidas no País conforme processo produtivo básico estabele-cido pelo Poder Executivo.

II – de máquinas automáticas para pro-cessamento de dados, digitais, portáteis, de peso inferior a 3,5 Kg (três quilos e meio), com tela (écran) de área superior a 140cm² (cento e quarenta centímetros quadrados), classifi-cadas nos códigos 8471.30.12, 8471.30.19 ou 8471.30.90 da Tipi, produzidas no País con-forme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo;

III – de máquinas automáticas para pro-cessamento de dados, apresentadas sob a forma de sistemas, do código 8471.49 da Tipi, contendo exclusivamente 1 (uma) unidade de processamento digital, 1 (uma) unidade de saída por vídeo (monitor), 1 (um) teclado (uni-dade de entrada), 1 (um) mouse (unidade de entrada), classificados, respectivamente, nos códigos 8471.50.10, 8471.60.7, 8471.60.52 e 8471.60.53 da Tipi, produzidas no País con-forme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo.

..............................................................§ 4º Nas notas fiscais emitidas pelo pro-

dutor, pelo atacadista e pelo varejista relati-vas à venda dos produtos de que tratam os

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incisos I, II, III e VI do caput, deverá constar a expressão “Produto fabricado conforme pro-cesso produtivo básico” com a especificação do ato que aprova o processo produtivo básico respectivo.” (NR)

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como se acham. (Pausa.)

APROVADA A EMENDA.O SR. IVAN VALENTE – Sr. Presidente, o PSOL

quer encaminhar.Sr. Presidente, protesto! O PSOL não orientou a

bancada. O senhor não chamou o PSOL para orientar a bancada.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Eu já cha-mei todos aqui.

O SR. IVAN VALENTE – Não chamou.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – V.Exa. não

estava aqui, Deputado. Mas pode falar, Deputado. Eu lhe dou 1 minuto para que V.Exa. expresse a sua opinião.

O SR. IVAN VALENTE – Eu quero expressar. Tem que se seguir a ordem direito; tem que se seguir a ordem dos partidos, para falar.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os 3 De-putados do PSOL precisam da orientação de V.Exa.

Faça a orientação, Deputado.O SR. IVAN VALENTE – Exatamente. São esse

3 Deputados do PSOL que fazem falta aqui mesmo, inclusive na questão ética.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deixe-me ver se estão no plenário. (Pausa.)

Estão no plenário.O SR. IVAN VALENTE – Não vou admitir esse

tipo de restrição de direito. Quero que V.Exa. me dê o meu direito de encaminhar.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não.O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Eu quero dizer o seguinte: o PSOL vai votar “sim” a esta proposta porque entende que é importante a desoneração no que diz respeito à informática, mas chama a atenção para a genera-lização da desoneração fiscal. Quando se desonera de alguma forma, deixa-se de recolher impostos; e, quando se deixa de recolher impostos, significa que vai faltar dinheiro para outros setores sociais, como de transporte coletivo de massa, de saúde, de educa-ção. Então, isso tem que ter um limite. E tem de ser discutido, Sr. Presidente. Que nós tenhamos um ca-libre correto para discutirmos as questões tributárias, porque nós só podemos realmente tratar dessas ques-tões de uma forma global em uma reforma tributária consequente, que seja progressiva, para que, de fato,

quem tem mais pague mais e o que é desenvolvimento econômico, autônomo, soberano seja feito em nome do desenvolvimento nacional.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O último é o

destaque para votação em separado da Emenda nº 126, assinado pelo Vice-Líder do PSDB, Domingos Sávio.

“Senhor, Presidente,Requeiro, nos termos do art. 161, II e §

2º, combinado com o art. 117, IX do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque para votação em separado da Emenda nº 126, oferecida à Medida Provisória nº 563, de 2012.

Sala das Sessões, 10 de julho de 2012. – Domingos Sávio – Vice-Líder do PSDB.”

O SR. JOSÉ AIRTON (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação nomi-nal anterior, o Deputado José Airton acompanhou o Partido dos Trabalhadores.

O SR. JORGE BOEIRA (PSD-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Jorge Boeira, na votação anterior, votou conforme a orientação do partido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar a favor, Deputado Bruno Araújo, autor da emenda.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, neste destaque a emenda é um plágio do bem. Peço a atenção das Sras. e Srs. Deputados para o artigo do Partido dos Trabalhadores, assinado pelos nobres Deputados Paulo Teixeira, Jilmar Tatto, Amauri Tei-xeira, Assis Carvalho, Cláudio Puty, José Guimarães, Pedro Eugênio, Pepe Vargas e Ricardo Berzoini, ex--Presidente do Partido dos Trabalhadores. É algo ab-solutamente nobre, de conteúdo nobre, mas talvez a forma pudesse ter sido mais eficaz.

Era meta do Partido dos Trabalhadores, do con-junto seguramente de todas as casas, reduzir a zero a alíquota dos impostos sobre os produtos das cestas básicas: COFINS, PIS, PASEP, IPI, eventualmente, quando se der. De modo que essa importante iniciati-va do Partido dos Trabalhadores nós propomos nes-ta medida provisória. Tenho certeza absoluta acerca do encaminhamento do nobre Líder Jilmar Tatto, pois vemos naquele painel o mesmo encaminhamento do PT, do PSDB e de todos os partidos que compõem esta Casa.

Ao Brasil que nos ouve, podemos reduzir em até quase 10%, em alguns casos, os produtos da cesta básica. Portanto, essa que foi uma importante iniciativa

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de um importante partido do País o PSDB encampa nesta medida provisória. E mais do que isso, temos certeza não só da aprovação, mas temos certeza de que haverá um esforço conjunto para que, uma vez o Senado confirmando esta matéria, todos os Líderes peçam à Presidenta Dilma Rousseff que garanta a aprovação dessa iniciativa do PSDB, que tem, sim, a participação do Partido dos Trabalhadores.

Portanto, temos a certeza de que com este texto, que nada mais é do que a reprodução do PL nº 3154, a Câmara dos Deputados possa dar esta boa notícia ao trabalhador brasileiro: reduz-se a carga tributária não sobre produtos importados, carros caros, eletrônicos, mas sobre a alimentação do povo brasileiro.

Sr. Presidente, ficamos muito contentes de po-der ser o autor desta emenda. Temos certeza de que vamos caminhar para a unanimidade deste Plenário, e com o encaminhamento do voto do PT.

O SR. BOHN GASS (PT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PT quer prestar uma grande homenagem. O PSDB subiu à tribuna, e, vendo que os projetos do PT, do nosso Líder, de todos os Deputados, são tão bons, até copiou o projeto do PT para fazer uma emenda.

Isso precisa ser registrado para o Brasil.Nós temos um recado aos Governadores do

PSDB: façam o mesmo; façam os seus descontos do ICMS na cesta básica. Porque alimento para o povo brasileiro, combate à erradicação da miséria, Brasil sem fome para ser o Brasil rico, tudo isso é coisa que o Governo do PT está trabalhando. Produção local, alimentos.

Então, um convite generoso: já que o PSDB co-piou literalmente o projeto do PT, eu quero convidar seus Governadores a que façam redução dos impostos que lhes competem, como o ICMS, para que o povo possa produzir mais e se alimentar mais.

O SR. WALDIR MARANHÃO (PP-MA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PT?O SR. BOHN GASS (PT-RS. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – O PT vota “sim”, porque esse é um projeto do PT. Foi uma cópia do PSDB.

O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, se o PSDB copiou o PT, não será o PMDB que ficará contra.

O PMDB vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PSDB?O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, para tranquilidade dos membros do PT, quero aqui anunciar

que o Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o Governador Anastasia, de Minas Gerais, e outros Go-vernadores do PSDB já reduziram as alíquotas sobre as cestas básicas nos respectivos Estados. V.Exas. é que estão atrasados na decisão de redução de car-ga tributária.

Sr. Presidente, em 1950, cada produtor brasileiro produzia alimentos para alimentar 19 brasileiros. Com a eficiência da agricultura nacional, hoje cada produtor brasileiro alimenta 155 brasileiros. O problema não é falta de alimentos. Nós somos já a terceira maior na-ção produtora de alimentos no mundo. O problema é o custo do alimento para as pessoas mais pobres. Não há Fome Zero, não há Brasil sem Miséria sem acesso da população a comida mais barata. Reduzir o preço da cesta básica, reduzindo a carga tributária, é um passo importantíssimo que os Governadores do PSDB fazem, o que espero que a Presidente Dilma não vete nesta medida provisória.

O PSDB vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito bem.

Nós podemos considerar aqui que a proposta do PT é boa e que o PSDB foi esperto em apresentá-la como emenda.

Como vota o PSD?O SR. JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PSD-BA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – “Sim”. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PR.O SR. LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-SE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, V.Exa. não pode ser contrário. Ora, se o PMDB, o PT, o PSDB votam “sim”, nós temos de votar “sim” também. É óbvio que nós temos de desonerar a cesta básica, Sr. Presidente.

Nós votamos “sim”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PP?O SR. ARTHUR LIRA (PP-AL. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, este Parlamento tem uma capacidade extraordinária, e os seus pares também. Tudo sob o comando de V.Exa. Um plágio desses, de um conhecimento intelectual, de uma sa-bedoria dessas, só pode ser “sim”.

O PP vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PSB.O SR. GLAUBER BRAGA (PSB-RJ. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, o PSB não teria como votar contrariamente. O PSB vai votar “sim” a esta matéria, inclusive porque essa é uma bandeira histórica do Partido Socialista Brasileiro.

Muitas das desigualdades que temos no nosso País se devem, necessariamente, aos impostos indi-retos, inclusive aqueles que incidem diretamente so-bre a cesta básica. E, além disso, além de medidas como esta, é importante que esta Casa também possa

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avaliar a tributação sobre as grandes fortunas, tema sobre o qual até hoje não conseguimos nos debruçar.

No momento em que estamos tendo a oportuni-dade de investir, e investir fortemente na desoneração da cesta básica, que possamos também fazer a ava-liação daquelas que são as grandes fortunas e que até hoje não são tributadas devidamente no nosso País.

Por este motivo, o PSB, que é base do Governo da Presidenta Dilma, vota também “sim” a esta matéria.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Democra-tas, como vota?

O SR. AUGUSTO COUTINHO (DEM-PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, assunto que trata de desoneração e redução da carga tributá-ria o Democratas sempre apoia. Por isso vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PDT.O SR. ZÉ SILVA (PDT-MG. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, neste momento especial em que vemos uma harmonia tão grande nesta Casa, eu quero destacar aqui a decisão fundamental anunciada de criação do Sistema Brasileiro de Assis-tência Técnica e Extensão Rural como uma entidade de coordenação nacional. Amanhã, o Ministro Pepe Vargas e toda a sua equipe estaremos reunidos, con-cluindo essa proposta.

E, por falar de alimentos, o PDT não teria como votar de outra forma. O PDT vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PTB, como vota?

O SR. RONALDO NOGUEIRA (PTB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PTB vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Bloco PV/PPS.

A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presiden-te, o Bloco PV/PPS vota “sim”. Quanto mais redução de tributos, melhor. Pena que esta não é uma reforma tributária, mas apenas uma MP. Mas nós poderemos estar avançando efetivamente com a reforma tributária.

Sr. Presidente, quero, neste momento, registrar, e agradecer ao Senador Romero Jucá o acatamento da nossa Emenda de nº 18, em que as pessoas físicas e jurídicas poderão deduzir até 100% das suas doa-ções ao Programa Nacional de Atenção Oncológica e ao Programa Nacional de Atenção à Pessoa com Deficiência. Isso é extremamente importante para o fortalecimento dos UNACONs e dos CACONs do País, para garantir acesso, em especial, àquela população que ainda fica meses e meses aguardando uma qui-mioterapia, uma radioterapia.

Então, é muito importante que essa emenda te-nha sido acatada pelo Relator.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PSC?O SR. ANDRÉ MOURA (PSC-SE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com a votação dessa emenda, estamos vendo aqui plena harmonia no plenário desta Casa, pelo que V.Exa. tanto traba-lhou nos últimos dias para que pudéssemos alcançá--la. Graças à liderança de V.Exa. e ao entendimento entre todos os Líderes, a alcançamos nesta noite. E o PSC não poderia ser diferente ao votar uma proposta como esta, que reduz a carga tributária, que desone-ra a cesta básica, que oferece uma cesta básica de melhor qualidade para a população brasileira, princi-palmente a população mais carente, e que preserva, portanto, melhor qualidade de vida para as famílias. E preservar melhor qualidade de vida para as famílias brasileiras sempre foi uma das principais bandeiras de luta do PSC.

Então, por uma cesta básica mais rica nutricio-nalmente, por uma cesta básica mais barata com a redução de carga tributária, o PSC, que luta pelo ser humano, luta pela família em primeiro lugar, vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PCdoB?

O SR. ASSIS MELO (PCdoB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PCdoB vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PRB?

O SR. OTONIEL LIMA (PRB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, uma das principais bandeiras do PRB, desde sua fundação, foi destacar a alta carga tributária. O PSDB traz, em belíssima hora, essa redução da alíquota da cesta de alimento, dos alimentos, levando mais condições às pessoas menos favorecidas de terem a cesta de ali-mentos na mesa.

Sr. Presidente, essa foi uma das bandeiras que o Vice-Presidente José de Alencar sempre defendeu. Ele sempre foi a favor da redução da carga tributária.

Sendo assim, e em memória do nosso Vice--Presidente José Alencar, pelos Deputados do PRB e pelo nosso presidente nacional, o PRB encaminha “sim” a esta emenda do PSDB juntamente com o PT.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PSOL.O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSOL per-cebe que o PT e o PSDB se copiam e coincidem já há bastante tempo. Esta emenda não é nenhuma novida-de. Agora, muitas vezes, se copiam para o mal, como em relação aos banqueiros, por exemplo, à ortodoxia

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do capital financeiro. Aqui, não – aqui é meritório. A cesta básica nacional merece toda desoneração. No sentido da justiça, é bom que haja unanimidade aqui na Câmara.

Nosso voto é “sim”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PMN. (Pau-

sa.)Minoria.O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME

(PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje nós estamos aqui presenciando um bom momento, um momento em que mais uma vez se constata que Situação e Oposição estão irmanadas para oferecer o que há de melhor para o povo brasileiro.

Reduzir a carga tributária dos bens da cesta bá-sica, no fundo, não é diminuir a carga tributária, aqui-lo que o Governo recebe. Quem é que consome essa cesta básica, que são bens e salários? São os traba-lhadores. Os trabalhadores não vão ter sobra para pou-par. Eles vão gastar em alimentos, em remédios, em vestimentas, em transporte; eles vão gastar em mais alimentos, em mais remédios, em mais vestimentas e transporte. Vão gastar esses recursos, mas vão ter uma vida melhor. É a forma correta de melhorar a vida daqueles que ganham menos.

Mais uma. Vamos levantar um ponto: que não seja aqui apenas um teatro; que a Presidente Dilma não invente de vetar este artigo; que este artigo realmente seja parte desta medida provisória, que se transforme em lei para o bem de todos os brasileiros.

Por isso nós encaminhamos “sim”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Obrigado,

Deputado. Governo, como vota?O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O Governo libera, Sr. Pre-sidente – ouviu, Deputado Bruno? –, e faz um apelo para que, amanhã, todos permaneçam em plenário.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação a emenda destacada.

Incluam-se onde couber os seguintes artigos na Medida Provisória nº 563, de 3 de abril de 2012, renumerando-se os demais.

“Art. Ficam reduzidas a zero (0) as alí-quotas para a Contribuição para os Progra-mas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP, para a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS e para o Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, para os produtos alimentares de consumo humano que compõem a Cesta Básica Nacional.

§ 1º Os alimentos que comporão a Ces-ta Básica Nacional serão selecionados pelos seguintes critérios:

I – de peso relativo dos alimentos no gas-to das famílias brasileiras, calculados a partir das informações atualizadas da Pesquisa de Orçamento Familiares – POF do Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística – IBGE; 2

II – de recomendações nutricionais de consumo de alimentos, estabelecidos pelo Ministério da Saúde; e

III – da oferta de produtos alimentares que priorize a produção da agricultura familiar, a ser informada pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento e o Desenvolvimento Agrário.

§ 2º A composição da Cesta Básica Na-cional será definida e revisada no máximo a cada cinco anos pela Comissão Interministerial da Cesta Básica Nacional.”

Art. O art. 28 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 28 .................................................. .......................................................................

XXXIII – os produtos alimentares que compõem a Cesta Básica Nacional.

..............................................................

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se en-contram. (Pausa.)

APROVADA. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Há sobre a

mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 563, DE 2012

Altera a alíquota das contribuições previdenciárias sobre a folha de salários devidas pelas empresas que especifica; institui o Programa de Incentivo à Inova-ção Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, o Re-gime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações, o Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional, o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica e o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência; restabelece o Pro-grama Um Computador por Aluno; altera o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semiconduto-

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res, instituído pela Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007; altera as Leis nºs 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 11.033, de 21 de dezembro de 2004, 9.430, de 27 de dezem-bro de 1996, 10.865, de 30 de abril de 2004, 11.774, de 17 de setembro de 2008, 12.546, de 14 de dezembro de 2011, 11.484, de 31 de maio de 2007, 10.637, de 30 de dezem-bro de 2002, 11.196, de 21 de novembro de 2005, 10.406, de 10 de janeiro de 2002, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, 12.431, de 24 de junho de 2011, 12.414, de 9 de junho de 2011, 8.666, de 21 de junho de 1993, 10.925, de 23 de julho de 2004, os Decretos-Leis nºs 1.455, de 7 de abril de 1976, 1.593, de 21 de dezembro de 1977, e a Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta,Art. 1º Fica instituído o Programa Nacional de

Apoio à Atenção Oncológica – PRONON, com a finali-dade de captar e canalizar recursos para a prevenção e o combate ao câncer.

Parágrafo único. A prevenção e o combate ao cân-cer englobam, para os fins desta Lei, a promoção da informação, a pesquisa, o rastreamento, o diagnóstico, o tratamento, os cuidados paliativos e a reabilitação re-ferentes às neoplasias malignas e afecções correlatas.

Art. 2º O Pronon será implementado mediante incentivo fiscal a ações e serviços de atenção onco-lógica, desenvolvidos por instituições de prevenção e combate ao câncer.

§ 1º As ações e os serviços de atenção oncoló-gica a serem apoiados com os recursos captados por meio do Pronon compreendem:

I – a prestação de serviços médico-assistenciais;II – a formação, o treinamento e o aperfeiçoamento

de recursos humanos em todos os níveis; eIII – a realização de pesquisas clínicas, epide-

miológicas e experimentais.§ 2° Para os fins do disposto nesta Lei, conside-

ram-se instituições de prevenção e combate ao câncer as pessoas jurídicas de direito privado, associativas ou fundacionais, sem fins lucrativos, que sejam:

I – certificadas como entidades beneficentes de assistência social, na forma da Lei n° 12.101, de 27 de novembro de 2009; ou

II – qualificadas como organizações sociais, na forma da Lei n° 9.637, de 15 de maio de 1998; ou

III – qualificadas como Organizações da Socieda-de Civil de Interesse Público, na forma da Lei n° 9.790, de 23 de março de 1999.

Art. 3° Fica instituído o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia – PRONAS/PCD.

§ 1º O Pronas/PCD tem a finalidade de captar e canalizar recursos destinados a estimular e desen-volver a prevenção e a reabilitação da pessoa com deficiência, incluindo-se promoção, prevenção, diag-nóstico precoce, tratamento, reabilitação e indicação e adaptação de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, em todo o ciclo de vida.

§ 2° O Pronas/PCD será implementado mediante incentivo fiscal a ações e serviços de reabilitação da pessoa com deficiência desenvolvidos por pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que se destinam ao tratamento de deficiências físicas, moto-ras, auditivas, visuais, mentais, intelectuais, múltiplas e de autismo.

§ 3° Para efeito do Pronas/PCD, as pessoas ju-rídicas referidas no § 2° devem:

I – ser certificadas como entidades beneficentes de assistência social que atendam ao disposto na Lei n° 12.101, de 27 de novembro de 2009; ou

II – atender aos requisitos de que trata a Lei n° 9.637, de 15 de maio de 1998; ou

III – constituir-se como Organizações da Socieda-de Civil de Interesse Público que atenda aos requisitos de que trata a Lei n° 9.790, de 23 de março de 1999; ou

IV – prestar atendimento direto e gratuito às pes-soas com deficiência, cadastradas no Cadastro Nacio-nal de Estabelecimentos de Saúde – CNES do Minis-tério da Saúde.

§ 4° As ações e os serviços de reabilitação apoia-dos com as doações e os patrocínios captados por meio do Pronas/PCD compreendem:

I – prestação de serviços médico-assistenciais;II – formação, treinamento e aperfeiçoamento de

recursos humanos em todos os níveis; eIII – realização de pesquisas clínicas, epidemio-

lógicas e experimentais.Art. 4° A União facultará às pessoas físicas, a

partir do ano-calendário de 2012 até o ano-calendá-rio de 2015, e às pessoas jurídicas, a partir do ano--calendário de 2013 até o ano-calendário de 2016, na qualidade de incentivadoras, a opção de deduzirem do imposto sobre a renda os valores correspondentes às doações e aos patrocínios diretamente efetuados em prol de ações e serviços de que tratam os arts. 1° a 3°, previamente aprovados pelo Ministério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições destinatárias a que se referem os arts. 2° e 3º.

§ 1º As doações poderão assumir as seguintes espécies de atos gratuitos:

I – transferência de quantias em dinheiro;

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27304 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

II – transferência de bens móveis ou imóveis;III – comodato ou cessão de uso de bens imóveis

ou equipamentos;IV – realização de despesas em conservação,

manutenção ou reparos nos bens móveis, imóveis e equipamentos, inclusive os referidos no inciso III; e

V – fornecimento de material de consumo, hos-pitalar ou clínico, de medicamentos ou de produtos de alimentação.

§ 2° Considera-se patrocínio a prestação do in-centivo com finalidade promocional.

§ 3° A pessoa física incentivadora poderá dedu-zir do imposto sobre a renda devido, apurado na De-claração de Ajuste Anual, o valor total das doações e dos patrocínios.

§ 4° A pessoa jurídica incentivadora tributada com base no lucro real poderá deduzir do imposto sobre a renda devido, em cada período de apuração, trimestral ou anual, o valor total das doações e dos patrocínios, vedada a dedução como despesa operacional.

§ 5° O valor global máximo das deduções de que trata este artigo será fixado anualmente pelo Po-der Executivo, com base em um percentual da renda tributável das pessoas físicas e do imposto sobre a renda devido por pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real.

§ 6° As deduções de que trata este artigo:I – relativamente às pessoas físicas:a) ficam limitadas ao valor das doações efetua-

das no ano-calendário a que se referir a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pes-soa Física; e

b) observados os limites específicos previstos nesta Lei, ficam limitadas a 6% (seis por cento) con-juntamente com as deduções de que trata o art. 22 da Lei n° 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e o art. 1° da Lei n° 11.438, de 29 de dezembro de 2006; e

c) aplicam-se à declaração de ajuste anual utili-zando-se a opção pelas deduções legais; e

II – relativamente às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real:

a) ficam limitadas a 4% (quatro por cento) do Im-posto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ devi-do em cada período de apuração trimestral ou anual obedecido o limite de dedução da soma das deduções, estabelecido no § 7°, e o disposto no § 4° do art. 3° da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995; e

b) deverão corresponder às doações e aos pa-trocínios efetuados dentro do período de apuração trimestral ou anual do imposto.

§ 7° A soma da dedução de que trata a alínea a do inciso II do § 6°, das deduções de que tratam os arts. 18 e 26 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de

1991, das deduções de que tratam os arts. 1° e 1º-A da Lei nº 8.685, de 20 de julho de 1993, e das deduções de que tratam os arts. 44 e 45 da Medida Provisória n° 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, não poderá exceder a 4% (quatro por cento) do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ devido, obedecidos os limites específicos de dedução de que tratam esta Lei, as Leis n°s 8.313, 23 de dezembro de 1991, e 8.685, de 20 de julho de 1993, e a Medida Provisória n° 2.228-1, de 6 de setembro de 2001.

§ 8° Os benefícios de que trata este artigo não excluem outros benefícios, abatimentos e deduções em vigor.

Art. 5° Na hipótese da doação em bens, o doa-dor deverá considerar como valor dos bens doados:

I – para as pessoas físicas, o valor constante da última declaração do imposto sobre a renda; e

II – para as pessoas jurídicas, o valor contábil dos bens.

Parágrafo único. Em qualquer das hipóteses previstas no § 1° do art. 4°, o valor da dedução não poderá ultrapassar o valor de mercado.

Art. 6° A instituição destinatária titular da ação ou serviço definido no § lº do art. 2° e no § 4° do art. 3° deve emitir recibo em favor do doador ou patroci-nador, na forma e condições estabelecidas em ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda.

Art. 7° Para a aplicação do disposto no art. 4°, as ações e serviços definidos no § 1° do art. 2° e no § 4° do art. 3° deverão ser aprovados previamente pelo Ministério da Saúde, segundo a forma e o procedimen-to estabelecidos em ato do Poder Executivo, e devem estar em consonância com a política definida para o setor no Plano Nacional de Saúde e nas diretrizes do Ministério da Saúde.

Art. 8° As ações e serviços definidos no § 1º do art. 2º e no § 4º do art. 3º deverão ter seu desenvol-vimento acompanhado e avaliado pelo Ministério da Saúde, na forma estabelecida em ato do Poder Exe-cutivo, observada a necessidade de participação do controle social, nos termos da Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990.

§ 1º A avaliação pelo Ministério da Saúde da correta aplicação dos recursos recebidos terá lugar ao final do desenvolvimento das ações e serviços, ou ocorrerá anualmente, se permanentes.

§ 2° Os incentivadores e instituições destinatárias deverão, na forma de instruções expedidas pelo Minis-tério da Saúde, comunicar-lhe os incentivos realizados e recebidos, cabendo aos destinatários a comprovação de sua aplicação.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27305

§ 3º Deverá ser elaborado relatório de avaliação e acompanhamento das ações e serviços previstos no caput e publicado em sítio eletrônico do Ministério da Saúde na Rede Mundial de Computadores – Internet.

Art. 9° Em caso de execução de má qualidade ou de inexecução parcial ou completa das ações e serviços de que tratam os arts. 1° a 3°, o Ministério da Saúde poderá inabilitar, por até 3 (três) anos, a institui-ção destinatária, mediante decisão motivada e da qual caberá recurso para o Ministro de Estado da Saúde.

Parágrafo único. Ato do Poder Executivo estabe-lecerá os critérios para a inabilitação e os procedimen-tos de que trata o caput, assegurada a ampla defesa e o contraditório.

Art. 10. Os recursos objeto de doação ou patro-cínio deverão ser depositados e movimentados em conta bancária específica em nome do destinatário.

Parágrafo único. Não serão considerados, para fim de comprovação do incentivo, os aportes em rela-ção aos quais não se cumpra o disposto neste artigo.

Art. 11. Nenhuma aplicação dos recursos poderá ser efetuada mediante intermediação.

Parágrafo único. Não configura intermediação a contratação de serviços de:

I – elaboração de projetos de ações ou serviços para a obtenção de doação ou patrocínio; e

II – captação de recursos.Art. 12. Constitui infração ao disposto nesta Lei o

recebimento pelo patrocinador de vantagem financeira ou bem, em razão do patrocínio.

Art. 13. As infrações ao disposto nesta Lei, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, sujeitarão o doador ou patrocinador ao pagamento do valor atua-lizado do imposto sobre a renda devido em relação a cada exercício financeiro e das penalidades e demais acréscimos previstos na legislação vigente.

Parágrafo único. Na hipótese de dolo, fraude ou simulação, inclusive no caso de desvio de finalidade, será aplicada ao doador e ao beneficiário multa cor-respondente a 2 (duas) vezes o valor da vantagem auferida indevidamente.

Art. 14. O art. 12 da Lei n° 9.250, de 26 de de-zembro de 1995, passa a vigorar acrescido do seguin-te inciso VIII:

“Art. 12. ................................................ .......................................................................

VIII – doações e patrocínios diretamente efetuados por pessoas físicas no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção On-cológica – PRONON e do Programa Nacio-nal de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência – PRONAS/PCD, previamente aprovados pelo Ministério da Saúde.

......................................................”(NR)

Art. 15. Fica restabelecido o Programa Um Com-putador por Aluno – PROUCA e instituído o Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Edu-cacional – REICOMP, nos termos e condições esta-belecidos nos arts. 16 a 23 desta Lei.

Art. 16. O Prouca tem o objetivo de promover a inclusão digital nas escolas das redes públicas de en-sino federal, estadual, distrital, municipal e nas escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com de-ficiência, mediante a aquisição e a utilização de solu-ções de informática, constituídas de equipamentos de informática, de programas de computador – software – neles instalados e de suporte e assistência técnica necessários ao seu funcionamento.

§ 1° Ato conjunto dos Ministros de Estado da Educação, da Ciência e Tecnologia e da Fazenda es-tabelecerá definições, especificações e características técnicas mínimas dos equipamentos referidos no ca-put, podendo inclusive determinar os valores mínimos e máximos alcançados pelo Prouca.

§ 2° Compete ao Poder Executivo:I – relacionar os equipamentos de informática de

que trata o caput; eII – estabelecer Processo Produtivo Básico – PPB

específico, definindo etapas mínimas e condicionantes de fabricação dos equipamentos de que trata o caput.

§ 3° Os equipamentos mencionados no caput destinam-se ao uso educacional por alunos e profes-sores das escolas das redes públicas de ensino fede-ral, estadual, distrital, municipal e das escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, exclusivamente como instrumento de aprendizagem.

§ 4° A aquisição e a assistência técnica necessária ao funcionamento dos equipamentos especificados no caput serão realizadas por meio de licitação pública, observada a legislação vigente.

§ 5° As soluções de informática a serem adquiri-das e utilizadas no âmbito do Prouca deverão obriga-toriamente contar com um percentual mínimo de equi-pamentos de informática e programas de computador adaptados ou desenvolvidos especificamente para pessoas com deficiência, nos termos do regulamento.

Art. 17. É beneficiária do Reicomp a pessoa ju-rídica habilitada que:

I – exerça atividade de fabricação dos equipa-mentos mencionados no caput do art. 16; e

II – seja vencedora do processo de licitação de que trata o § 4° do art. 16.

§ 1° Também será considerada beneficiária do Reicomp a pessoa jurídica que exerça a atividade de manufatura terceirizada para a vencedora do processo de licitação a que se refere o § 4° do art. 16.

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27306 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

§ 2° As pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Con-tribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, e as pessoas jurídicas de que tratam o inciso II do caput do art. 8° da Lei n° 10.637, de 30 de dezem-bro de 2002, e o inciso II do caput do art. 10 da Lei n° 10.833, de 29 de dezembro de 2003, não podem aderir ao Reicomp.

§ 3° O Poder Executivo regulamentará o regime de que trata o caput.

Art. 18. O Reicomp suspende, conforme o caso, a exigência:

I – do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI incidente sobre a saída do estabelecimento in-dustrial de matérias-primas e produtos intermediários destinados à industrialização dos equipamentos men-cionados no art. 16, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime;

II – da Contribuição para o PIS/Pasep e da Con-tribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS incidentes sobre a receita decorrente da:

a) venda de matérias-primas e produtos interme-diários destinados à industrialização dos equipamentos mencionados no art. 16, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime; ou

b) prestação de serviços por pessoa jurídica estabelecida no País a pessoa jurídica habilitada ao regime, quando destinados aos equipamentos men-cionados no art. 16; e

III – do IPI, da Contribuição para o PIS/Pasep--Importação, da Cofins-Importação, do Imposto de Importação e da Contribuição de Intervenção no Do-mínio Econômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação incidentes sobre:

a) matérias-primas e produtos intermediários destinados à industrialização dos equipamentos men-cionados no art. 16, quando importados diretamente por pessoa jurídica habilitada ao regime;

b) o pagamento de serviços importados direta-mente por pessoa jurídica habilitada ao regime, quando destinados aos equipamentos mencionados no art. 16.

Art. 19. Ficam isentos de IPI os equipamentos de informática saídos da pessoa jurídica beneficiária do Reicomp diretamente para as escolas referidas no art. 16.

Art. 20. As operações de importação efetuadas com os benefícios previstos no Reicomp dependem de anuência prévia do Ministério da Ciência, Tecno-logia e Inovação.

Parágrafo único. As notas fiscais relativas às operações de venda no mercado interno de bens e serviços adquiridos com os benefícios previstos no Reicomp devem:

I – estar acompanhadas de documento emitido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, atestando que a operação é destinada ao Prouca; e

II – conter a expressão “Venda efetuada com sus-pensão da exigência do IPI, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins”, com a especificação do dispositivo legal correspondente e do número do atestado emiti-do pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Art. 21. A fruição dos benefícios do Reicomp fica condicionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em relação aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil do Minis-tério da Fazenda.

Art. 22. A pessoa jurídica beneficiária do Reicomp terá a habilitação cancelada:

I – na hipótese de não atender ou deixar de aten-der ao processo produtivo básico específico referido no inciso II do § 2º do art. 16;

II – sempre que se apure que não satisfazia ou deixou de satisfazer, não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ao regime; ou

III – a pedido.Art. 23. Após a incorporação ou utilização dos

bens ou dos serviços adquiridos ou importados com os benefícios do Reicomp nos equipamentos mencio-nados no art. 16, a suspensão de que trata o art. 18 converte-se em alíquota 0 (zero).

Parágrafo único. Na hipótese de não se efetuar a incorporação ou utilização de que trata o caput, a pessoa jurídica beneficiária do Reicomp fica obrigada a recolher os tributos não pagos em função da suspensão de que trata o art. 18, acrescidos de juros e multa, de mora ou de ofício, na forma da Lei, contados a partir da data de aquisição ou do registro da Declaração de Importação – DI, na condição de:

I – contribuinte, em relação ao IPI vinculado à im-portação, à Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e à Cofins-Importação; ou

II – responsável, em relação ao IPI, à Contribui-ção para o PIS/Pasep, à Cofins e à Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a finan-ciar o Programa de Estímulo à Interação Universidade--Empresa para o Apoio à Inovação.

Art. 24. Fica instituído regime especial de tribu-tação aplicável à construção ou reforma de estabele-cimentos de educação infantil.

§ 1º O regime especial previsto no caput deste artigo aplica-se até 31 de dezembro de 2018 aos proje-tos de construção ou reforma de creches e pré-escolas

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27307

cujas obras tenham sido iniciadas ou contratadas a partir de 1º de janeiro de 2013.

§ 2° O regime especial tem caráter opcional e irretratável enquanto perdurarem as obrigações da construtora com os contratantes.

§ 3º A forma, o prazo e as condições para a op-ção pelo regime especial de tributação serão estabe-lecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

§ 4° A opção de que trata o § 3º depende da pré-via aprovação do projeto de construção ou reforma de creches e pré-escolas pelo Ministério de Educação, onde deve constar o prazo mínimo de 5 (cinco) anos de utilização do imóvel como creche ou pré-escola.

§ 5° Os estabelecimentos de educação infantil a que se refere este artigo:

I – deverão seguir parâmetros e especificações técnicas definidos em regulamento; e

II – não poderão ter a sua destinação alterada pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos.

§ 6° O descumprimento do disposto no § 5° su-jeitará o ente público ou privado proprietário do esta-belecimento de educação infantil beneficiário ao pa-gamento da diferença dos tributos a que se refere o art. 25 que deixou de ser paga pela construtora, com os devidos acréscimos legais.

Art. 25. Para cada obra submetida ao regime especial de tributação, a construtora ficará sujeita ao pagamento equivalente a 1% (um por cento) da receita mensal recebida, que corresponderá ao pa-gamento mensal unificado dos seguintes impostos e contribuições:

I – Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ;II – Contribuição para PIS/Pasep;III – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

– CSLL; eIV – Cofins.§ 1º Para fins do disposto no caput deste artigo,

considera-se receita mensal a totalidade das receitas auferidas pela construtora em virtude da realização da obra.

§ 2° O percentual de 1% (um por cento) de que trata o caput deste artigo será considerado:

I – 0,44% (quarenta e quatro centésimos por cento) como Cofins;

II – 0,09% (nove centésimos por cento) como Contribuição para o PIS/Pasep;

III – 0,31% (trinta e um centésimos por cento) como IRPJ; e

IV – 0,16% (dezesseis centésimos por cento) como CSLL.

§ 3° As receitas, custos e despesas próprios da obra sujeita a tributação na forma deste artigo não deverão ser computados na apuração das bases de

cálculo dos tributos e contribuições de que trata o ca-put devidos pela construtora em virtude de suas outras atividades empresariais.

§ 4° Para fins do disposto no § 3° deste artigo, os custos e despesas indiretos pagos pela construto-ra no mês serão apropriados a cada obra na mesma proporção representada pelos custos diretos próprios da obra, em relação ao custo direto total da constru-tora, assim entendido como a soma de todos os cus-tos diretos de todas as obras e o de outras atividades exercidas pela construtora.

Art. 26. A opção pelo regime especial de tributação previsto no art. 24 desta Lei obriga o contribuinte a fazer o recolhimento dos tributos a partir do mês da opção.

§ 1º O pagamento unificado de impostos e con-tribuições deverá ser feito até o 20° (vigésimo) dia do mês subsequente àquele em que houver sido auferi-da a receita.

§ 2º O pagamento dos tributos e contribuições na forma deste artigo será considerado definitivo, não ge-rando, em qualquer hipótese, direito à restituição ou à compensação com o que for apurado pela construtora.

Art. 27. A construtora fica obrigada a manter es-crituração contábil segregada para cada obra subme-tida ao regime especial de tributação.

Art. 28. Fica instituído o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações – REPNBL-Redes.

§ 1º O REPNBL-Redes destina-se a projetos de implantação, ampliação ou modernização de redes de telecomunicações que suportam acesso à internet em banda larga, incluindo estações terrenas satelitais que contribuam com os objetivos de implantação do Programa Nacional de Banda Larga – PNBL, nos ter-mos desta Lei.

§ 2º O Poder Executivo regulamentará a forma e os critérios de habilitação e co-habilitação ao regime de que trata o caput.

Art. 29. É beneficiária do REPNBL-Redes a pes-soa jurídica habilitada que tenha projeto aprovado para a consecução dos objetivos estabelecidos no § 1º do art. 28, bem como a pessoa jurídica co-habilitada.

§ 1º O Poder Executivo disciplinará o procedimen-to e os critérios de aprovação do projeto de que trata o caput, observadas as seguintes diretrizes:

I – os critérios de aprovação deverão ser esta-belecidos tendo em vista o objetivo de:

a) reduzir as diferenças regionais;b) modernizar as redes de telecomunicações e

elevar os padrões de qualidade propiciados aos usu-ários; e

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27308 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

c) massificar o acesso às redes e aos serviços de telecomunicações que suportam acesso à internet em banda larga;

II – o projeto deverá contemplar, além das ne-cessárias obras civis, as especificações e a cotação de preços de todos os equipamentos e componentes de rede vinculados;

III – o projeto não poderá relacionar como servi-ços associados às obras civis referidas no inciso II os serviços de operação, manutenção, aluguel, comodato e arrendamento mercantil de equipamentos e compo-nentes de rede de telecomunicações;

IV – o projeto deverá contemplar a aquisição de equipamentos e componentes de rede produzidos de acordo com o respectivo processo produtivo básico, conforme percentual mínimo definido em regulamento; e

V – o projeto deverá contemplar a aquisição de equipamentos e componentes de rede desenvolvidos com tecnologia nacional, conforme percentual mínimo definido em regulamento.

§ 2° Compete ao Ministro de Estado das Comu-nicações aprovar, em ato próprio, o projeto que se enquadre nas diretrizes do § 1°, observada a regula-mentação de que trata o § 2° do art. 28.

§ 3° O projeto de que trata o caput deverá ser apresentado ao Ministério das Comunicações até o dia 30 de junho de 2013.

§ 4° Os equipamentos e componentes de rede de telecomunicações de que tratam os incisos IV e V do § 1º serão relacionados em ato do Poder Executivo.

§ 5° As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, não poderão aderir ao REPNBL-Redes.

§ 6° Deverá ser dada ampla publicidade à ava-liação dos projetos apresentados no Ministério das Comunicações, nos termos da Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011.

Art. 30. No caso de venda no mercado interno de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de materiais de construção para utilização ou incorporação nas obras civis abrangidas no projeto de que trata o caput do art. 29, ficam suspensos:

I – a exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS incidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do REPNBL-Redes; e

II – o Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, quando a aquisição no mercado in-terno for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do REPNBL-Redes.

§ 1º Nas notas fiscais relativas:I – às vendas de que trata o inciso I do caput

deverá constar a expressão “Venda efetuada com sus-pensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins”, com a especificação do dispositivo legal correspondente; e

II – às saídas de que trata o inciso II do caput deverá constar a expressão “Saída com suspensão do IPI”, com a especificação do dispositivo legal cor-respondente, vedado o registro do imposto nas refe-ridas notas.

§ 2º As suspensões de que trata este artigo con-vertem-se em alíquota 0 (zero) após a utilização ou in-corporação do bem ou material de construção à obra de que trata o caput.

§ 3º A pessoa jurídica que não utilizar ou incor-porar o bem ou material de construção à obra de que trata o caput fica obrigada a recolher as contribuições e os impostos não pagos em decorrência da suspensão de que trata este artigo, acrescidos de juros e multa de mora, na forma da Lei, contados a partir da data da aquisição, na condição de responsável ou contri-buinte, em relação à Contribuição para o PIS/Pasep, à Cofins e ao IPI.

§ 4º As máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos que possuam processo produtivo básico definido nos termos da Lei n° 8.248, de 23 de outubro de 1991, ou no Decreto-Lei n° 288, de 28 de fevereiro de 1967, somente farão jus à suspensão de que tratam os incisos I e II do caput quando produzidos conforme os respectivos PPBs.

Art. 31. No caso de venda de serviços destinados às obras civis abrangidas no projeto de que trata o art. 29, fica suspensa a exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a prestação de serviços efetuada por pessoa jurídica estabelecida no País, a pessoa jurídica beneficiária do REPNBL-Redes.

§ 1º Nas vendas de serviços de que trata o ca-put, aplica-se, no que couber, o disposto nos §§ 1º a 3º do art. 3º.

§ 2° O disposto no caput aplica-se também na hipótese de receita de aluguel de máquinas, apare-lhos, instrumentos e equipamentos para utilização em obras civis abrangidas no projeto de que trata o art. 29, e que serão desmobilizados após sua conclusão, quando contratados por pessoa jurídica beneficiária do REPNBL-Redes.

Art. 32. Os benefícios de que tratam os arts. 28 a 31 alcançam apenas as construções, implantações, ampliações ou modernizações de redes de telecomu-nicações realizadas entre a data de publicação da Medida Provisória n° 563, de 3 de abril de 2012, e 31 de dezembro de 2016.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27309

Parágrafo único. Os benefícios de que trata o ca-put somente poderão ser usufruídos nas aquisições, construções, implantações, ampliações ou moderni-zações realizadas a partir da data de habilitação ou co-habilitação da pessoa jurídica.

Art. 33. A fruição dos benefícios de que trata o REPNBL-Redes fica condicionada à regularidade fis-cal da pessoa jurídica em relação às contribuições e aos impostos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda.

Parágrafo único. Para as prestadoras de servi-ços de telecomunicações sujeitas à certificação da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, a fruição de que trata o caput fica também condicio-nada à regularidade fiscal em relação às receitas que constituem o Fundo de Fiscalização das Telecomuni-cações – FISTEL.

Art. 34. Os valores correspondentes às taxas de fiscalização previstas no art. 6° da Lei n° 5.070, de 7 de julho de 1966, devidos por prestadora de serviços de telecomunicações poderão ser compensados por crédito gerado a partir da execução de projetos estra-tégicos aprovados pelo Poder Executivo, de acordo com critérios e nos termos definidos em regulamento.

Parágrafo único. A compensação a que se refere o caput deste artigo poderá ser realizada nos projetos executados até 31 de dezembro de 2018.

Art. 35. Os serviços de telecomunicações presta-dos por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pequeno porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL, ficam isentos de tributos federais incidentes sobre o seu faturamento até 31 de dezembro de 2018, nos termos definidos em regulamento.

Art. 36. Ficam isentas das taxas de fiscalização previstas no art. 6° da Lei n° 5.070, de 7 de julho de 1966, até 31 de dezembro de 2018, as estações de telecomunicações que operem nas subfaixas de radio-frequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como as estações terrenas satelitais de pequeno porte que contribuam com os objetivos de implantação do PNBL, e atendam aos critérios esta-belecidos em regulamento.

Art. 37. Fica isenta de tributos federais, até 31 de dezembro de 2018, a receita bruta de venda a varejo dos componentes e equipamentos de rede, terminais e transceptores definidos em regulamento que sejam dedicados aos serviços de telecomunicações pres-tados por meio das subfaixas de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz, assim como por meio de estações terrenas satelitais de pe-

queno porte que contribuam com os objetivos de im-plantação do PNBL.

Art. 38. O valor da Taxa de Fiscalização de Insta-lação das estações móveis do Serviço Móvel Pessoal, do Serviço Móvel Celular ou de outra modalidade de serviço de telecomunicações, nos termos da Lei nº 5.070, de 7 de julho de 1966, e suas alterações, que integrem sistemas de comunicação máquina a má-quina, definidos nos termos da regulamentação a ser editada pelo Poder Executivo, fica fixado em R$ 5,68 (cinco reais e sessenta e oito centavos).

Parágrafo único. A Taxa de Fiscalização de Fun-cionamento será paga, anualmente, até o dia 31 de março, e seus valores serão os correspondentes a 33% (trinta e três por cento) dos fixados para a Taxa de Fiscalização de Instalação.

Art. 39. A Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 14. Serão efetuadas com suspensão do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Segu-ridade Social – COFINS e, quando for o caso, do Imposto de Importação – II, as vendas e as importações de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens, no merca-do interno, quando adquiridos ou importados diretamente pelos beneficiários do Reporto e destinados ao seu ativo imobilizado para utili-zação exclusiva na execução de serviços de:

I – carga, descarga, armazenagem e movimentação de mercadorias e produtos;

II – sistemas suplementares de apoio operacional;

III – proteção ambiental;IV – sistemas de segurança e de moni-

toramento de fluxo de pessoas, mercadorias, produtos, veículos e embarcações;

V – dragagens; eVI – treinamento e formação de trabalha-

dores, inclusive na implantação de Centros de Treinamento Profissional.

§ 10. Os veículos adquiridos com o be-nefício do Reporto deverão receber identifica-ção visual externa a ser definida pelo órgão competente do Poder Executivo.

..................................................... ”(NR)

“Art. 15. São beneficiários do Reporto o operador portuário, o concessionário de porto organizado, o arrendatário de instalação por-tuária de uso público e a empresa autorizada a explorar instalação portuária de uso priva-

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tivo misto ou exclusivo, inclusive aquelas que operam com embarcações de offshore.

..................................................... ”(NR)

Art. 40. Fica criado o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Pro-dutiva de Veículos Automotores – INOVAR-AUTO com objetivo de apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos automóveis, caminhões, ônibus e autopeças.

§ 1° O Inovar-Auto aplicar-se-á até 31 de dezem-bro de 2017, data em que todas habilitações vigentes serão consideradas canceladas e cessarão seus efei-tos, exceto quanto ao cumprimento dos compromissos assumidos.

§ 2° Poderão habilitar-se ao INOVAR-AUTO:I – as empresas que produzam, no País, os pro-

dutos classificados nas posições 87.01 a 87.06 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos In-dustrializados – TIPI, aprovada pelo Decreto n° 7.660, de 23 de dezembro de 2011;

II – as empresas que comercializem, no País, os produtos referidos no inciso I; ou

III – as empresas que tenham projeto aprovado para instalação, no País, de fábrica ou, no caso das empresas já instaladas, de novas plantas ou projetos industriais para produção de novos modelos desses produtos.

§ 3° A habilitação ao Inovar-Auto será concedida em ato conjunto pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e de Ciência e Tecno-logia e Inovação.

§ 4° Somente poderá habilitar-se ao regime a empresa que:

I – estiver regular em relação aos tributos fede-rais; e

II – assumir o compromisso de atingir níveis mí-nimos de eficiência energética relativamente a todos os veículos comercializados no País, conforme regu-lamento.

§ 5° A habilitação fica condicionada à:I – realização pela empresa, no País, de atividades

fabris e de infraestrutura de engenharia, diretamente ou por terceiros;

II – realização pela empresa, no País, de inves-timentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, diretamente ou por terceiros;

III – realização pela empresa, no País, de dis-pêndio em engenharia, tecnologia industrial básica e de capacitação de fornecedores, diretamente ou por terceiros; e

IV – adesão da empresa a programa de etiqueta-gem veicular de âmbito nacional, nos termos de regula-

mento, exceto quanto aos veículos com motor de pis-tão, de ignição por compressão (diesel ou semidiesel).

§ 6° A empresa deverá cumprir pelo menos 3 (três) dos 4 (quatro) requisitos estabelecidos no § 5°, com exceção das fabricantes que produzam exclusi-vamente veículos com motor de pistão, de ignição por compressão (diesel ou semidiesel), as quais deverão cumprir pelo menos 2 (dois) dos requisitos estabele-cidos nos incisos I a III do mencionado § 5º.

§ 7° A habilitação terá validade de 12 (doze) me-ses, contados a partir de sua concessão, podendo ser renovada, por solicitação da empresa, por novo perío-do de 12 (doze) meses, desde que tenham sido cum-pridos todas condições e compromissos assumidos.

§ 8° No caso do inciso III do § 2°, a empresa de-verá solicitar habilitação específica para cada fábrica ou planta industrial que pretenda instalar, a qual pode-rá ser renovada somente uma vez, desde que tenha sido cumprido o cronograma do projeto de instalação.

§ 9° O Poder Executivo estabelecerá termos, li-mites e condições para a habilitação ao Inovar-Auto.

Art. 41. As empresas habilitadas ao Inovar-Auto poderão apurar crédito presumido de IPI, com base nos dispêndios realizados no País em cada mês-ca-lendário com:

I – pesquisa;II – desenvolvimento tecnológico;III – inovação tecnológica;IV – insumos estratégicos;V – ferramentaria;VI – recolhimentos ao Fundo Nacional de De-

senvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT na forma do regulamento;

VII – capacitação de fornecedores; eVIII – engenharia e tecnologia industrial básica.§ 1º Para efeito do caput, serão considerados

os dispêndios realizados no segundo mês-calendário anterior ao mês de apuração do crédito.

§ 2° Os dispêndios realizados em novembro e dezembro de 2017 não darão direito ao crédito de que trata o caput.

§ 3° As empresas de que trata o inciso III do § 2° do art. 40, habilitadas ao Inovar-Auto, poderão, ainda, apurar crédito presumido do IPI relativamente aos ve-ículos por elas importados, mediante a aplicação de percentual estabelecido pelo Poder Executivo sobre a base de cálculo do IPI na saída do estabelecimento importador.

§ 4° O crédito presumido de IPI de que tratam o caput e o § 3° poderão ser apurados a partir da habi-litação da empresa.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27311

§ 5° O Poder Executivo estabelecerá termos, limi-tes e condições para a utilização do crédito presumido de IPI de que trata este artigo.

§ 6° Fica suspenso o IPI incidente no desemba-raço aduaneiro dos veículos importados nos termos do § 3°.

§ 7° Os créditos presumidos de IPI de que trata este artigo:

I – não estão sujeitos a incidência da Contribui-ção para o PIS/Pasep e da Cofins; e

II – não devem ser computados para fins de apu-ração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

Art. 42. Acarretará o cancelamento da habilitação ao Inovar-Auto:

I – o descumprimento dos requisitos estabele-cidos por esta Lei ou pelos atos complementares do Poder Executivo; ou

II – a adoção de práticas contrárias às normal-mente adotadas no mercado, com objetivo de obten-ção de vantagem indevida relativamente às demais empresas, tais como:

a) não utilização de valor disponível de crédito presumido; ou

b) utilização de valor do crédito presumido ape-nas em parte da produção, de forma a obter redução do IPI devido maior do que resultaria da aplicação do crédito presumido na totalidade da produção.

§ 1° O cancelamento da habilitação ao Inovar--Auto implicará a exigência do imposto que deixou de ser pago desde a primeira habilitação em função da utilização do crédito presumido do IPI, com os acrés-cimos previstos na legislação tributária.

§ 2° O Poder Executivo poderá dispor em regu-lamento que a exigência do IPI e dos acréscimos de que trata o § 1º será proporcional ao descumprimento dos compromissos assumidos.

§ 3° No caso de a empresa possuir mais de uma habilitação ao Inovar-Auto, o cancelamento de uma delas não afetará as demais.

Art. 43. Fica sujeita à multa de 10% (dez por cento) do valor do crédito presumido apurado a empresa que descumprir obrigação acessória relativa ao Inovar-Auto.

Parágrafo único. O percentual de que trata o caput deverá ser aplicado sobre o valor do crédito presumido referente ao mês anterior ao da verifica-ção da infração.

Art. 44. O crédito presumido de IPI de que trata o art. 41 não exclui os benefícios previstos nos arts. 11-A e 11-B da Lei n° 9.440, de 14 de março de 1997, e no art. 1° da Lei nº 9.826, de 23 de agosto de 1999, e o regime especial de tributação de que trata o art. 56

da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, nos termos, limites e condições estabelecidos em ato do Poder Executivo.

Art. 45. A empresa titular de empreendimento in-dustrial beneficiária do crédito presumido de IPI de que trata a Lei n° 9.826, de 23 de agosto de 1999, poderá renunciar a esse benefício e optar por apurar crédito presumido nos termos estabelecidos pelos arts. ll-A e ll-B da Lei nº 9.440, de 14 de março de 1997.

Parágrafo único. A opção de que trata o caput será manifestada no prazo de até 30 (trinta) dias con-tados da publicação desta Lei, mediante comunicação ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior – MDIC, gerando efeitos a partir de sua efetivação, vedada a apuração retroativa de créditos.

Art. 46. A importação de mercadoria estrangeira não autorizada com fundamento na legislação de pro-teção ao meio ambiente, saúde, segurança pública ou em atendimento a controles sanitários, fitossanitários e zoossanitários obriga o importador, imediatamente após a ciência de que não será autorizada a importa-ção, a destruir ou a devolver diretamente a mercadoria ao local onde originalmente foi embarcada, quando sua destruição no País não for autorizada pelo órgão competente.

§ 1º A obrigação referida no caput será do trans-portador internacional da mercadoria importada, na hipótese de mercadoria acobertada por conhecimento de carga à ordem ou consignada a pessoa inexistente ou com domicílio desconhecido no País.

§ 2° No caso de descumprimento da obrigação de destruir ou de devolver a mercadoria a que se referem o caput e o § 1º, a autoridade aduaneira, no prazo de 5 (cinco) dias da ciência de que não será autorizada a importação:

I – determinará ao depositário ou ao operador portuário, a quem tenha sido confiada a mercadoria, que proceda à sua devolução ou destruição, ouvido o órgão competente a que se refere o caput, em 5 (cin-co) dias úteis; e

II – aplicará ao responsável, importador ou trans-portador internacional, multa no valor de R$ 10,00 (dez reais) por quilograma.

§ 3° Na hipótese a que se refere o § 2º, o importa-dor ou o transportador internacional, conforme o caso, fica obrigado a proceder à indenização civil do depo-sitário ou operador portuário que devolver ao exterior ou destruir a mercadoria, pelas despesas incorridas.

§ 4° Na hipótese de autorização para destruição da mercadoria em território brasileiro, aplica-se ainda ao responsável, importador ou transportador internacional, multa no valor de R$ 10,00 (dez reais) por quilograma.

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27312 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

§ 5° No caso de extravio das mercadorias, será aplicada ao responsável multa no valor de R$ 30,00 (trinta reais) por quilograma.

§ 6° Na hipótese de descumprimento da determi-nação prevista no inciso I do § 2° pelo depositário ou operador portuário, aplica-se a sanção administrativa de suspensão da autorização para movimentação de cargas no recinto ou local, cabendo recurso com efeito meramente devolutivo.

§ 7° A suspensão a que se refere o § 6° produzirá efeitos até que seja efetuada a devolução ou destrui-ção da mercadoria.

§ 8° Na hipótese de não ser destruída ou devol-vida a mercadoria, no prazo de 60 (sessenta) dias da ciência a que se refere o § 2° ou da determinação a que se refere o inciso I do § 2°:

I – será aplicada ao responsável pelo descumpri-mento da obrigação ou determinação multa no valor de R$ 20,00 (vinte reais) por quilograma, sem prejuízo das penalidades previstas nos §§ 2°, 4° e 6°; e

II – poderá a devolução ou destruição ser efetu-ada de ofício, recaindo todos os custos sobre o res-ponsável pela infração, importador ou transportador internacional.

§ 9° O representante legal no País do transpor-tador estrangeiro sujeita-se às obrigações previstas nos §§ 1° e 3° e responderá pelas multas e pelos res-sarcimentos previstos neste artigo, quando lhe forem atribuídos.

§ 10. A apuração das infrações para efeito de aplicação das penalidades previstas neste artigo terá início com a lavratura do correspondente auto de in-fração por auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil, observados o rito e as competências para julgamento estabelecidos:

I – no Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, no caso das multas; e

II – no art. 76 da Lei nº 10.833, de 29 de dezem-bro de 2003, no caso da sanção administrativa.

§ 11º O disposto neste artigo não prejudica a aplicação de outras penalidades, nem a representação fiscal para fins penais, quando cabível.

§ 12º O Poder Executivo poderá regulamentar o disposto neste artigo e estabelecer casos em que a devolução ou destruição de ofício deva ocorrer antes do prazo a que se refere o § 8°.

§ 13. Para efeitos do disposto no § 9°, fica es-tabelecido que os agentes marítimos não se equipa-ram ao representante legal no País do transportador internacional.

Art. 47. O art. 29 do Decreto-Lei n° 1.455, de 7 de abril de 1976, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 29º ................................................§ 1°-A Decorridos 90 (noventa) dias da

ciência da determinação expressa emanada de autoridade judiciária, nos termos do disposto no inciso I do § 1°, caso as mercadorias conti-nuem sob a responsabilidade e administração do Ministério da Fazenda, ainda que relativas a processos pendentes de apreciação judicial definitiva, a autoridade fiscal poderá:

I – comunicar ao juízo competente sobre a intenção de dar início aos procedimentos relativos à destinação; ou

II – transferi-las para depósito do Poder Judiciário.

§ 1º-B Não havendo nova determinação judicial expressa em contrário no prazo de 30 (trinta) dias, contado da comunicação referida no inciso I do § 1º-A, a autoridade fiscal poderá proceder à destinação das mercadorias, sem prejuízo de indenização ao interessado, na hipótese de posterior decisão judicial transita-da em julgado que determine sua restituição.

§ 13º A alienação mediante licitação pre-vista na alínea a do inciso I do caput será re-alizada mediante leilão, preferencialmente por meio eletrônico.”(NR)

Art. 48. Os arts. 12, 18, 19 e 22 da Lei n° 9.430, de 27 de dezembro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 12º ................................................§ 2° Nas operações de crédito realizadas

por instituições financeiras autorizadas a fun-cionar pelo Banco Central do Brasil, nos casos de renegociação de dívida, o reconhecimento da receita para fins de incidência de imposto sobre a renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ocorrerá no momento do efe-tivo recebimento do crédito.”(NR)

“Art. 18 ..................................................I – Método dos Preços Independentes

Comparados – PIC: definido como a média arit-mética ponderada dos preços de bens, serviços ou direitos, idênticos ou similares, apurados no mercado brasileiro ou de outros países, em operações de compra e venda empreendidas pela própria interessada ou por terceiros, em condições de pagamento semelhantes;

II – Método do Preço de Revenda menos Lucro – PRL: definido como a média aritméti-ca ponderada dos preços de venda, no País, dos bens, direitos ou serviços importados,

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27313

em condições de pagamento semelhantes e calculados conforme a metodologia a seguir:

a) preço líquido de venda: a média arit-mética ponderada dos preços de venda do bem, direito ou serviço produzido, diminuídos dos descontos incondicionais concedidos, dos impostos e contribuições sobre as vendas e das comissões e corretagens pagas;

b) percentual de participação dos bens, direitos ou serviços importados no custo total do bem, direito ou serviço vendido: a relação percentual entre o custo médio ponderado do bem, direito ou serviço importado e o custo total médio ponderado do bem, direito ou serviço vendido, calculado em conformidade com a planilha de custos da empresa;

c) participação dos bens, direitos ou ser-viços importados no preço de venda do bem, direito ou serviço vendido: aplicação do percen-tual de participação do bem, direito ou serviço importado no custo total, apurada conforme a alínea b, sobre o preço líquido de venda cal-culado de acordo com a alínea a;

d) margem de lucro: a aplicação dos percentuais previstos no § 12, conforme setor econômico da pessoa jurídica sujeita ao con-trole de preços de transferência, sobre a par-ticipação do bem, direito ou serviço importado no preço de venda do bem, direito ou serviço vendido, calculado de acordo com a alínea c; e

I – (revogado);II – (revogado);e) preço parâmetro: a diferença entre o

valor da participação do bem, direito ou serviço importado no preço de venda do bem, direi-to ou serviço vendido, calculado conforme a alínea c; e a “margem de lucro”, calculada de acordo com a alínea d; e

III – Método do Custo de Produção mais Lucro – CPL: definido como o custo médio ponderado de produção de bens, serviços ou direitos, idênticos ou similares, acrescido dos impostos e taxas cobrados na exportação no país onde tiverem sido originariamente pro-duzidos, e de margem de lucro de 20% (vinte por cento), calculada sobre o custo apurado.

§ 1º As médias aritméticas ponderadas dos preços de que tratam os incisos I e II do caput e o custo médio ponderado de produção de que trata o inciso III do caput serão calcu-lados considerando-se os preços praticados e os custos incorridos durante todo o período

de apuração da base de cálculo do imposto sobre a renda a que se referirem os custos, despesas ou encargos.

§ 6° Não integram o custo, para efeito do cálculo disposto na alínea b do inciso II do caput, o valor do frete e do seguro, cujo ônus tenha sido do importador, desde que tenham sido contratados com pessoas:

I – não vinculadas; eII – que não sejam residentes ou domici-

liadas em países ou dependências de tributa-ção favorecida, ou que não estejam amparados por regimes fiscais privilegiados.

§ 6°-A Não integram o custo, para efeito do cálculo disposto na alínea b do inciso II do caput, os tributos incidentes na importação e os gastos no desembaraço aduaneiro.

§ 10. Relativamente ao método previsto no inciso I do caput, as operações utilizadas para fins de cálculo devem:

I – representar, ao menos, 5% (cinco por cento) do valor das operações de importação sujeitas ao controle de preços de transferên-cia, empreendidas pela pessoa jurídica, no período de apuração, quanto ao tipo de bem, direito ou serviço importado, na hipótese em que os dados utilizados para fins de cálculo digam respeito às suas próprias operações; e

II – corresponder a preços independen-tes realizados no mesmo ano-calendário das respectivas operações de importações sujeitas ao controle de preços de transferência.

§ 11º Na hipótese do inciso II do § 10, não havendo preço independente no ano-ca-lendário da importação, poderá ser utilizado preço independente relativo à operação efe-tuada no ano-calendário imediatamente ante-rior ao da importação, ajustado pela variação cambial do período.

§ 12º As margens a que se refere a alí-nea d do inciso II do caput serão aplicadas de acordo com o setor da atividade econômica da pessoa jurídica brasileira sujeita aos con-troles de preços de transferência e incidirão, independentemente de submissão a proces-so produtivo ou não no Brasil, nos seguintes percentuais:

I – 40% (quarenta por cento), para os setores de:

a) produtos farmoquímicos e farmacêu-ticos;

b) produtos do fumo;

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27314 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

c) equipamentos e instrumentos ópticos, fotográficos e cinematográficos;

d) máquinas, aparelhos e equipamentos para uso odontomédico-hospitalar;

e) extração de petróleo e gás natural; ef) produtos derivados do petróleo;II – 30% (trinta por cento) para os se-

tores de:a) produtos químicos;b) vidros e de produtos do vidro;c) celulose, papel e produtos de papel; ed) metalurgia; eIII – 20% (vinte por cento) para os de-

mais setores.§ 13º Na hipótese em que a pessoa jurí-

dica desenvolva atividades enquadradas em mais de um inciso do § 12º, deverá ser ado-tada para fins de cálculo do PRL a margem correspondente ao setor da atividade para o qual o bem importado tenha sido destinado, observado o disposto no § 14º

§ 14º Na hipótese de um mesmo bem importado ser revendido e aplicado na produ-ção de um ou mais produtos, ou na hipótese de o bem importado ser submetido a diferen-tes processos produtivos no Brasil, o preço parâmetro final será a média ponderada dos valores encontrados mediante a aplicação do método PRL, de acordo com suas respectivas destinações.

§ 15º No caso de ser utilizado o método PRL, o preço parâmetro deverá ser apurado considerando-se os preços de venda no perí-odo em que os produtos forem baixados dos estoques para resultado.

§ 16º Na hipótese de importação de commodities sujeitas à cotação em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas, deverá ser utilizado o Método do Preço sob Cotação na Importação – PCI definido no art. 18-A.

§ 17º Na hipótese do inciso I do § 10, não havendo operações que representem 5% (cinco por cento) do valor das importações su-jeitas ao controle de preços de transferência no período de apuração, o percentual pode-rá ser complementado com as importações efetuadas no ano-calendário imediatamente anterior, ajustado pela variação cambial do período.”(NR)

“Art. 19º ................................................

§ 9° Na hipótese de exportação de com-modities sujeitas à cotação em bolsas de mer-cadorias e futuros internacionalmente reco-nhecidas, deverá ser utilizado o Método do Preço sob Cotação na Exportação – PECEX, definido no art. 19-A.”(NR)

“Art. 22. Os juros pagos ou creditados a pessoa vinculada, quando decorrentes de contrato de mútuo, somente serão dedutíveis para fins de determinação do lucro real até o montante que não exceda ao valor calculado com base na taxa London lnterbank Offered Rate – LIBOR, para depósitos em dólares dos Estados Unidos da América pelo prazo de 6 (seis) meses, acrescida de 3% (três por cen-to) anuais a título de spread, proporcionaliza-dos em função do período a que se referirem os juros.

§ 5° O Ministro de Estado da Fazenda po-derá reduzir o percentual de spread, bem como restabelecê-lo até o valor fixado no caput.”(NR)

Art. 49. Os arts. 20 e 28 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, passam a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 20. O Ministro de Estado da Fazenda poderá, em circunstâncias justificadas, alterar os percentuais de que tratam os arts. 18 e 19, de ofício ou mediante requerimento conforme o § 2° do art. 21.”(NR)

“Art. 28. Aplicam-se à apuração da base de cálculo e ao pagamento da contribuição so-cial sobre o lucro líquido as normas da legis-lação vigente e as correspondentes aos arts. 1° a 3°, 5° a 14, 17 a 24-B, 26, 55 e 71.”(NR)

Art. 50. A Lei n° 9.430, de 27 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos arts. 18-A e 19-A:

“Art. 18-A. O Método do Preço sob Cota-ção na Importação – PCI é definido como os valores médios diários da cotação de bens ou direitos sujeitos a preços públicos em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas.

§ 1º Os preços dos bens importados e declarados por pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no País serão com-parados com os preços de cotação desses bens, constantes em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas, ajustados para mais ou para menos do prêmio

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27315

médio de mercado, na data da transação, nos casos de importação de:

I – pessoas físicas ou jurídicas vincu-ladas;

II – residentes ou domiciliadas em países ou dependências com tributação favorecida; ou

III – pessoas físicas ou jurídicas benefi-ciadas por regimes fiscais privilegiados.

§ 2° Não havendo cotação disponível para o dia da transação, deverá ser utilizada a última cotação conhecida.

§ 3° Na hipótese de ausência de identifi-cação da data da transação, a conversão será efetuada considerando-se a data do registro da declaração de importação de mercadoria.

§ 4° Na hipótese de não haver cotação dos bens em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas, os preços dos bens importados a que se refere o § 1º poderão ser comparados com os obtidos a partir de fontes de dados independentes for-necidas por instituições de pesquisa setoriais internacionalmente reconhecidas.

§ 5° A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda disciplinará a aplicação do disposto neste artigo, inclusive a divulgação das bolsas de mercadorias e fu-turos e das instituições de pesquisas setoriais internacionalmente reconhecidas para cotação de preços.”

“Art. 19-A. O Método do Preço sob Cota-ção na Exportação – PECEX é definido como os valores médios diários da cotação de bens ou direitos sujeitos a preços públicos em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas.

§ 1º Os preços dos bens exportados e declarados por pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no País serão com-parados com os preços de cotação dos bens, constantes em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas, ajustados para mais ou para menos do prêmio médio de mercado, na data da transação, nos casos de exportação para:

I – pessoas físicas ou jurídicas vincu-ladas;

II – residentes ou domiciliadas em países ou dependências com tributação favorecida; ou

III – pessoas físicas ou jurídicas benefi-ciadas por regimes fiscais privilegiados.

§ 2° Não havendo cotação disponível para o dia da transação, deverá ser utilizada a última cotação conhecida.

§ 3° Na hipótese de ausência de identifi-cação da data da transação, a conversão será efetuada considerando-se a data de embarque dos bens exportados.

§ 4° As receitas auferidas nas operações de que trata o caput ficam sujeitas ao arbi-tramento de preços de transferência, não se aplicando o percentual de 90% (noventa por cento) previsto no caput do art. 19.

§ 5° Na hipótese de não haver cotação dos bens em bolsas de mercadorias e futuros internacionalmente reconhecidas, os preços dos bens exportados a que se refere o § 1° poderão ser comparados:

I – com os obtidos a partir de fontes de dados independentes fornecidas por institui-ções de pesquisa setoriais internacionalmente reconhecidas; ou

II – com os preços definidos por agências ou órgãos reguladores e publicados no Diário Oficial da União.

§ 6° A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda disciplinará o disposto neste artigo, inclusive a divulgação das bolsas de mercadorias e futuros e das ins-tituições de pesquisas setoriais internacional-mente reconhecidas para cotação de preços.

§ 7° O preço definido na forma deste artigo será adotado para fins de apuração da base de cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM, de que trata o art. 6° da Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.”

Art. 51. A Lei n° 9.430, de 27 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 20-A e 20-B:

“Art. 20-A. A partir do ano-calendário de 2012, a opção por um dos métodos previstos nos arts. 18 e 19 será efetuada para o ano--calendário e não poderá ser alterada pelo contribuinte uma vez iniciado o procedimento fiscal, salvo quando, em seu curso, o método ou algum de seus critérios de cálculo venha a ser desqualificado pela fiscalização, situação esta em que deverá ser intimado o sujeito passivo para, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar novo cálculo de acordo com qualquer outro método previsto na legislação.

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27316 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

§ 1º A fiscalização deverá motivar o ato caso desqualifique o método eleito pela pes-soa jurídica.

§ 2° A autoridade fiscal responsável pela verificação poderá determinar o preço parâme-tro, com base nos documentos de que dispu-ser, e aplicar um dos métodos previstos nos arts. 18 e 19, quando o sujeito passivo, após decorrido o prazo de que trata o caput:

I – não apresentar os documentos que deem suporte à determinação do preço prati-cado nem às respectivas memórias de cálculo para apuração do preço parâmetro, segundo o método escolhido;

II – apresentar documentos imprestáveis ou insuficientes para demonstrar a correção do cálculo do preço parâmetro pelo método escolhido; ou

III – deixar de oferecer quaisquer ele-mentos úteis à verificação dos cálculos para apuração do preço parâmetro, pelo método escolhido, quando solicitados pela autorida-de fiscal.

§ 3° A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda definirá o pra-zo e a forma de opção de que trata o caput.”

“Art. 20-B. A utilização do método de cálculo de preço parâmetro, de que tratam os arts. 18 e 19, deve ser consistente por bem, serviço ou direito, para todo o ano-calendário.”

Art. 52. A pessoa jurídica poderá optar pela apli-cação das disposições contidas nos arts. 48 e 50 des-ta Lei para fins de aplicação das regras de preços de transferência para o ano-calendário de 2012.

§ 1° A opção será irretratável e acarretará a ob-servância de todas as alterações trazidas pelos arts. 48 e 50 desta Lei.

§ 2° A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda definirá a forma, o prazo e as condições de opção de que trata o caput.

Art. 53. Os arts. 8° e 28 da Lei n° 10.865, de 30 de abril de 2004, passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 8° .................................................. .......................................................................

§ 15. Na importação de etano, propano e butano, destinados à produção de eteno e propeno, de nafta petroquímica e de con-densado destinado a centrais petroquímicas, quando efetuada por centrais petroquímicas, as alíquotas são de:

§ 21. A alíquota de que trata o inciso II do caput é acrescida de um ponto percentual, na hipótese de importação dos bens classificados na Tipi, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011, relacionados no Anexo da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

§ 23º Aplica-se ao condensado destinado a centrais petroquímicas o disposto nos arts. 56 e 57 da Lei n° 11.196, de 21 de novembro de 2005.

§ 24º O disposto no § 21 não se aplica na hipótese de os bens nele referidos serem importados por fabricantes de automóveis, co-merciais leves (camionetas, picapes, utilitários, vans e furgões), caminhões e chassis com mo-tor para caminhões, chassis com motor para ônibus, caminhões-tratores, tratores agrícolas e colheitadeiras agrícolas autopropelidas.”(NR)

“Art. 28. ................................................ .......................................................................

XXXVI – os produtos alimentares que compõem a Cesta Básica Nacional.

..................................................... ”(NR)

Art. 54. O art. 14 da Lei nº 11.774, de 17 de setem-bro de 2008, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 14. ................................................. .......................................................................

§ 5° O disposto neste artigo aplica-se também a empresas que prestam serviços de call center e àquelas que exercem atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados.

................................................”(NR)

Art. 55. A Lei n° 12.546, de 14 de dezembro de 2011, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 7° Até 31 de dezembro de 2014, contribuirão sobre o valor da receita bruta, ex-cluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, à alíquota de 2% (dois por cento):

I – as empresas que prestam os serviços referidos nos §§ 4° e 5° do art. 14 da Lei nº 11.774, de 17 de setembro de 2008;

II – as empresas do setor hoteleiro en-quadradas na subclasse 5510-8/01 da Clas-sificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE 2.0;

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27317

III – as empresas de transporte rodovi-ário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região me-tropolitana, intermunicipal, interestadual e in-ternacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0.

§ 2° O disposto neste artigo não se apli-ca a empresas que exerçam as atividades de representante, distribuidor ou revendedor de programas de computador, cuja receita bruta decorrente dessas atividades seja igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta total.

§ 6° No caso de contratação de empre-sas para a execução dos serviços referidos no caput, mediante cessão de mão de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, a empresa contratante deverá reter 3,5% (três inteiros e cinco déci-mos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços.”(NR)

“Art. 8° Até 31 de dezembro de 2014, contribuirão sobre o valor da receita bruta, ex-cluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, à alíquota de 1% (um por cento), em substituição às contribui-ções previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, as em-presas que fabricam os produtos classificados na Tipi, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011, nos códigos referidos no Anexo desta Lei.

I – (revogado);II – (revogado);III – (revogado);IV – (revogado);V – (revogado).§ 1º O disposto no caput:I – aplica-se apenas em relação aos pro-

dutos industrializados pela empresa;II – não se aplica:a) a empresas que se dediquem a outras

atividades, além das previstas no caput, cuja receita bruta decorrente dessas outras ativi-dades seja igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta total; e

b) aos fabricantes de automóveis, co-merciais leves (camionetas, picapes, utilitários, vans e furgões), caminhões e chassis com mo-tor para caminhões, chassis com motor para

ônibus, caminhões-tratores, tratores agrícolas e colheitadeiras agrícolas autopropelidas.

§ 2° Para efeito do inciso I do § 1°, devem ser considerados os conceitos de industriali-zação e de industrialização por encomenda previstos na legislação do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados – IPI.

§ 3° O disposto no caput também se aplica às empresas:

I – de manutenção e reparação de aero-naves, motores, componentes e equipamentos correlatos;

II – de transporte aéreo de carga;III – de transporte aéreo de passageiros

regular;IV – de transporte marítimo de carga na

navegação de cabotagem;V – de transporte marítimo de passagei-

ros na navegação de cabotagem;VI – de transporte marítimo de carga na

navegação de longo curso;VII – de transporte marítimo de passa-

geiros na navegação de longo curso;VIII – de transporte por navegação inte-

rior de carga;IX – de transporte por navegação interior

de passageiros em linhas regulares; eX – de navegação de apoio marítimo e

de apoio portuário.§ 4° A partir de 1° de janeiro de 2013,

ficam incluídos no Anexo referido no caput os produtos classificados nos seguintes có-digos da Tipi:

I – 9503.00.10, 9503.00.21, 9503.00.22, 9503.00.29, 9503.00.31, 9503.00.39, 9503.00.40, 9503.00.50, 9503.00.60, 9503.00.70, 9503.00.80, 9503.00.91, 9503.00.97, 9503.00.98, 9503.00.99;

II – 01.05, 02.07, 02.10.99.”(NR)

“Art. 9° ................................................... .......................................................................

VI – a receita bruta compreende o valor percebido na venda de bens e serviços nas operações de conta própria ou alheia, bem como o ingresso de qualquer outra natureza auferido pela pessoa jurídica, independente-mente de sua denominação ou de sua classi-ficação contábil, sendo também irrelevante o tipo de atividade exercida pela pessoa jurídica.

§ 1° No caso de empresas que se de-dicam a outras atividades além das previstas

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27318 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

nos arts. 7° e 8°, até 31 de dezembro de 2014, o cálculo da contribuição obedecerá:

I – ao disposto no caput desses artigos quanto à parcela da receita bruta correspon-dente às atividades neles referidas; e

II – ao disposto no art. 22 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, reduzindo-se o valor da contribuição a recolher ao percentual resultan-te da razão entre a receita bruta de atividades não relacionadas aos serviços de que trata o caput do art. 7° ou à fabricação dos produtos de que trata o caput do art. 8° e a receita bruta total, apuradas no mês.

§ 2° A compensação de que trata o inciso IV do caput será feita na forma regulamenta-da em ato conjunto da Secretaria da Receita Federal do Brasil, Secretaria do Tesouro Na-cional do Ministério da Fazenda, Instituto Na-cional do Seguro Social – INSS e Ministério da Previdência Social, mediante transferências do Orçamento Fiscal.

§ 3° Relativamente aos períodos anterio-res à tributação da empresa nas formas insti-tuídas pelos arts. 7° e 8° desta Lei, mantém--se a incidência das contribuições previstas no art. 22 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, aplicada de forma proporcional sobre o 13º (décimo terceiro) salário.

§ 4° Para fins de cálculo da razão a que se refere o inciso II do § 1°, aplicada ao 13º (décimo terceiro) salário, será considerada a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao mês de dezembro de cada ano--calendário.

§ 5° O disposto no § 1° aplica-se às em-presas que se dediquem a outras atividades, além das previstas nos arts. 7° e 8°, somente se a receita bruta decorrente de outras ativi-dades for superior a 5% (cinco por cento) da receita bruta total.

§ 6° Não ultrapassado o limite previsto no § 5°, a contribuição a que se refere o caput dos arts. 7° e 8° será calculada sobre a receita bruta total auferida no mês.

§ 7° Para efeito da determinação da base de cálculo, podem ser excluídos da receita bruta:

I – as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos;

II – as reversões de provisões e as recu-perações de créditos baixados como perda que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investi-mentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham sido computados como receita;

III – o Imposto sobre Produtos Industria-lizados – IPI, se incluído na receita bruta; e

IV – o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Presta-ções de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de subs-tituto tributário.

§ 8° Para os efeitos do disposto no § 1°, a receita bruta decorrente das atividades de representante, distribuidor ou revendedor de programas de computador será computada dentre as receitas com outras atividades, além das previstas nos arts. 7° e 8°.”(NR)

“Art. 10 .................................................. .......................................................................

Parágrafo único. Os setores econômicos referidos nos arts. 7° e 8° serão representados na comissão tripartite de que trata o caput.”(NR)

“Art. 47 .................................................. .......................................................................

§ 1º O disposto no caput deste artigo aplica-se também às aquisições de matérias--primas de origem vegetal, de pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária, de coope-rativa de produção agropecuária ou de cerea-lista que exerça cumulativamente as atividades de limpar, padronizar, armazenar e comercia-lizar a matéria-prima destinada à produção de biodiesel.

...................... ................................”(NR)

“Art. 47-A. Fica suspensa a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Co-fins sobre as receitas decorrentes da venda de matéria-prima in natura de origem vegetal, destinada à produção de biodiesel, quando efetuada por pessoa jurídica ou cooperativa referida no § 1° do art. 47 desta Lei.”

Art. 56. A Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, passa a vigorar acrescida do Anexo desta Lei.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27319

Art. 57. A Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 2° É beneficiária do Padis a pessoa jurídica que realize investimento em Pesquisa e Desenvolvimento – P&D na forma do art. 6° e que exerça isoladamente ou em conjunto, em relação a:

I – dispositivos eletrônicos semiconduto-res classificados nas posições 85.41 e 85.42 da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, as atividades de:

c) corte, encapsulamento e teste;III – insumos e equipamentos dedicados

e destinados à fabricação dos produtos descri-tos nos incisos I e II do caput, relacionados em ato do Poder Executivo e fabricados conforme Processo Produtivo Básico estabelecido pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

§ 4° O investimento em pesquisa e de-senvolvimento referido no caput e o exercício das atividades de que tratam os incisos I a III do caput devem ser efetuados de acordo com projetos aprovados na forma do art. 5°.

§ 5° O disposto no inciso I do caput al-cança os dispositivos eletrônicos semicondu-tores, montados e encapsulados diretamente sob placa de circuito impresso – chip on board, classificada no código 8523.51 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Indus-trializados – TIPI.”(NR)

“Art. 5° Os projetos referidos no § 4° do art. 2° devem ser aprovados em ato conjunto dos Ministros de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo.

....................................... ...............”(NR)

“Art. 6° .................................................. .......................................................................

§ 4° O Poder Executivo fixará condições e prazo para alteração do percentual previsto no caput, não inferior a 2% (dois por cento).”(NR)

“Art. 65 .................................................. ...................................................................... .

III – 14 (quatorze) anos, contados da data de aprovação do projeto, no caso dos projetos que cumpram o Processo Produtivo Básico referido no inciso III do caput do art. 2°.”(NR)

Art. 58. A etapa de corte prevista na alínea c do inciso I do caput do art. 2° da Lei n° 11.484, de 31 de maio de 2007, será obrigatória a partir de 12 (doze) meses após a regulamentação desta Lei.

Art. 59. Os arts. 8° e 29 da Lei n° 10.637, de 30 de dezembro de 2002, passam a vigorar com as se-guintes alterações:

“Art. 8° .................................................. .......................................................................

XII – as receitas decorrentes de ope-rações de comercialização de pedra britada, de areia para construção civil e de areia de brita.”(NR)

“Art. 29. ................................................ .......................................................................

§ 3° Para fins do disposto no inciso II do § 1°, considera-se pessoa jurídica preponde-rantemente exportadora aquela cuja receita bruta decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendário imediatamente anterior ao da aquisição, tenha sido superior a 50% (cin-quenta por cento) de sua receita bruta total de venda de bens e serviços no mesmo período, após excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda.

......................... .............................”(NR)

Art. 60. O art. 40 da Lei n° 10.865, de 30 de abril de 2004, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 40. ................................................ .......................................................................

§ 1° Para fins do disposto no caput, con-sidera-se pessoa jurídica preponderantemente exportadora aquela cuja receita bruta decorren-te de exportação para o exterior, no ano-calen-dário imediatamente anterior ao da aquisição, houver sido igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) de sua receita bruta total de venda de bens e serviços no mesmo período, após excluídos os impostos e contribuições inciden-tes sobre a venda.

.............................. ........................”(NR)

Art. 61. Os arts. 2° e 13 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, passam a vigorar com as se-guintes alterações:

“Art. 2° É beneficiária do Repes a pessoa jurídica que exerça preponderantemente as atividades de desenvolvimento de software ou de prestação de serviços de tecnologia da informação e que, por ocasião da sua opção

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27320 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

pelo Repes, assuma compromisso de expor-tação igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) de sua receita bruta anual decorrente da venda dos bens e serviços de que trata este artigo.

........................ ..............................”(NR)

“Art. 13. É beneficiária do Recap a pes-soa jurídica preponderantemente exportadora, assim considerada aquela cuja receita bruta decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendário imediatamente anterior à ade-são ao Recap, houver sido igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) de sua receita bruta total de venda de bens e serviços no período e que assuma compromisso de manter esse percentual de exportação durante o período de 2 (dois) anos-calendário.

§ 2° A pessoa jurídica em início de ativi-dade ou que não tenha atingido no ano anterior o percentual de receita de exportação exigido no caput deste artigo poderá habilitar-se ao Recap desde que assuma compromisso de auferir, no período de 3 (três) anos-calendário, receita bruta decorrente de exportação para o exterior de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de sua receita bruta total de venda de bens e serviços.

..................... .................................”(NR)Art. 62. O art. 28 da Lei nº 11.196, de 21 de no-

vembro de 2005, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 28 ................................................. .......................................................................

I – de unidades de processamento digital classificadas no código 8471.50.10 da Tabela de Incidência do IPI – TIPI, produzidas no País conforme processo produtivo básico estabele-cido pelo Poder Executivo;

II – de máquinas automáticas para pro-cessamento de dados, digitais, portáteis, de peso inferior a 3,5Kg (três quilos e meio), com tela (écran) de área superior a 140cm2 (cento e quarenta centímetros quadrados), classifica-das nos códigos 8471.30.12, 8471.30.19 ou 8471.30.90 da Tipi, produzidas no País con-forme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo;

III – de máquinas automáticas de pro-cessamento de dados, apresentadas sob a forma de sistemas, do código 8471.49 da Tipi, contendo exclusivamente 1 (uma) unidade de

processamento digital, 1 (uma) unidade de saída por vídeo (monitor), 1 (um) teclado (uni-dade de entrada), 1 (um) mouse (unidade de entrada), classificados, respectivamente, nos códigos 8471.50.10, 8471.60.7, 8471.60.52 e 8471.60.53 da Tipi roduzidas no País conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo;

VII – telefones portáteis de redes celu-lares que possibilitem o acesso à internet em alta velocidade do tipo smartphone classifica-dos na posição 8517.12.31 da Tipi, produzidos no País conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo;

VIII – equipamentos terminais de clientes (roteadores digitais) classificados nas posições 8517.62.41 e 8517.62.77 da Tipi, desenvolvidos no País conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo.

§ 4º Nas notas fiscais emitidas pelo pro-dutor, pelo atacadista e pelo varejista relativas à venda dos produtos de que tratam os incisos I, II, III e VI do caput, deverá constar a expressão “Produto fabricado conforme processo produ-tivo básico”, com a especificação do ato que aprova o processo produtivo básico respectivo.

§ 5° As aquisições de máquinas automá-ticas de processamento de dados, nos termos do inciso III do caput, realizadas por órgãos e entidades da administração pública federal, estadual ou municipal e do Distrito Federal, direta ou indireta, às fundações instituídas e mantidas pelo poder público e às demais or-ganizações sob o controle direto ou indireto da União, dos Estados e dos Municípios ou do Distrito Federal, poderão estar acompa-nhadas de mais de uma unidade de saída por vídeo (monitor), mais de um teclado (unidade de entrada), e mais de um mouse (unidade de entrada).

§ 6° O disposto no § 5° será regulamen-tado pelo Poder Executivo, inclusive no que se refere à quantidade de vídeos, teclados e mouses que poderão ser adquiridos com benefício.”(NR)

Art. 63. Fica suspensa a incidência tributária so-bre o fornecimento de bens, serviços e materiais às empresas nacionais de engenharia, para execução de serviços de engenharia no exterior, ainda que estes serviços venham a ser realizados por intermédio de

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27321

suas sucursais, filiais, coligadas ou controladas domi-ciliadas no exterior.

§ 1º A suspensão de que trata o caput aplica-se às seguintes operações:

I – venda no mercado interno e importação de máquinas, equipamentos, veículos, aparelhos e ins-trumentos, bem como partes, peças, acessórios e componentes;

II – arrendamento e locação no mercado inter-no de máquinas, equipamentos, veículos, aparelhos e instrumentos, bem como partes, peças, acessórios e componentes;

III – venda no mercado interno e importação de materiais de construção civil;

IV – contratação de serviços do exterior ou de pessoa jurídica domiciliada no País.

§ 2° A suspensão de que trata o caput aplica-se ao IPI, à Contribuição para o PIS/Pasep, à Cofins, ao Imposto de Importação, à Contribuição para o PIS/Pa-sep incidente sobre a importação, à Cofins incidente sobre a importação e ao Adicional ao Frete para Re-novação da Marinha Mercante – AFRMM.

§ 3° Na hipótese de não utilização dos bens e serviços de que trata o § 1º na execução dos serviços de que trata o caput, a empresa de engenharia fica obrigada a recolher os tributos não pagos em decorrên-cia da suspensão de que trata este artigo, acrescidos de juros e multa de mora, na forma da lei, contados a partir da data de aquisição ou do registro da Declara-ção de Importação – DI.

§ 4° No caso do Imposto de Importação, o dis-posto neste artigo aplica-se somente a bens sem si-milar nacional.

§ 5° Para efeito do disposto nos incisos I e III do § 1°, equipara-se ao importador a pessoa jurídica ad-quirente de bens estrangeiros no caso de importação realizada por sua conta e ordem por intermédio de pessoa jurídica importadora.

§ 6° As suspensões de que trata este artigo inde-pendem da forma, local do pagamento ou de ingresso de divisas no País.

§ 7° A suspensão dos tributos de que trata o § 2° não impede a manutenção e a utilização dos créditos pela pessoa jurídica vendedora.

§ 8° A suspensão dos tributos de que trata este artigo converte-se em alíquota 0 (zero):

I – quando houver a efetiva saída dos bens para o exterior, de forma temporária ou permanente, nos casos de que tratam os incisos I a III do § 1° do caput;

II – na efetiva utilização dos serviços contratados na execução de obras no exterior, nos casos de que trata o inciso IV do § lº do caput.

Art. 64. As máquinas, equipamentos, veículos, aparelhos e instrumentos, bem como partes, peças, acessórios e componentes adquiridos no Brasil e uti-lizados na execução de serviços de engenharia no exterior, poderão:

I – permanecer no exterior, para emprego na execução de serviços de engenharia realizados pela empresa de engenharia, mesmo que por intermédio de suas filiais, sucursais, coligadas e controladas do-miciliadas no exterior;

II – ser arrendados, emprestados, vendidos ou doados, hipóteses nas quais serão considerados com exportação definitiva;

III – retornar ao País em qualquer estado, ainda que com nova classificação fiscal.

§ lº Na hipótese do retorno ao País dos bens empregados nos serviços de engenharia no exterior, em prazo inferior a 1 (um) ano contado da data do seu embarque, os tributos incidentes serão devidos propor-cionalmente ao prazo de vida útil remanescente dos referidos bens, a ser apurado nos termos e condições definidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

§ 2° O disposto no § 1° aplica-se ao IPI, ao Im-posto de Importação, à Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a importação, à Cofins incidente sobre a importação e ao AFRMM.

Art. 65. A Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 69-A:

“Art. 69-A. É admitida a transformação da fundação constituída para fins educacionais em sociedade empresária.

§ 1º Para que se possa transformar a fundação em sociedade empresária, é neces-sária a aprovação unânime dos competentes para geri-la e representá-la.

§ 2° Para que se efetive a transformação, deve ser promovida a baixa de seus atos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas e a subse-quente inscrição na Junta Comercial, devendo esta fazer constar de seus registros tratar-se de sociedade resultante de transformação de fundação em sociedade empresária.

§ 3° A participação societária no capital social da pessoa jurídica resultante, relativa a cada um de seus curadores, que passarão a ser sócios ou acionistas, deve ser imediata-mente contabilizada como quotas de capital.

§ 4° O ato de transformação ensejará fato gerador de Imposto de Renda da Pessoa Físi-

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ca, como ganho de capital, na forma do art. 17 da Lei n° 9.532, de 10 de dezembro de 1997.”

Art. 66. O art. 17 da Lei n° 9.532, de 10 de dezem-bro de 1997, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5°:

“Art. 17. ................................................ .......................................................................

§ 5° As regras de tributação previstas neste artigo aplicam-se à operações de trans-formação de pessoa jurídica prevista no art. 69-A da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil.”(NR)

Art. 67. O art. 2° do Decreto-Lei nº 1.593, de 21 de dezembro de 1977, passa a vigorar com a seguin-te redação:

“Art. 2° ................................................... .......................................................................

III – prática de conluio ou fraude, como definidos na Lei n° 4.502, de 30 de novembro de 1964, ou de crime contra a ordem tributária previsto na Lei n° 8.137, de 27 de dezembro de 1990, ou de crime de falsificação de selos de controle tributário previsto no art. 293 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, ou de qualquer outra infração cuja tipificação decorra do descum-primento de normas reguladoras da produção, importação e comercialização de cigarros e outros derivados de tabaco, após decisão tran-sitada em julgado.

§ 1° Para os fins de aplicação do disposto no inciso II do caput, deverão ser consideradas as seguintes práticas reiteradas por parte da pessoa jurídica detentora do registro especial:

I – comercialização de cigarros sem a emissão de nota fiscal;

II – não recolhimento ou recolhimento de tributos menor que o devido;

III – omissão ou erro nas declarações de informações exigidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

§ 10. Para fins do disposto no § 1º, con-sidera-se prática reiterada a reincidência das hipóteses ali elencadas, independentemente de ordem ou cumulatividade.”(NR)

Art. 68. O Decreto-Lei nº 1.593, de 21 de dezem-bro de 1977, passa a vigorar acrescido dos arts. 2°-A a 2°-D com a seguinte redação:

“Art. 2°-A A caracterização das práticas descritas nos incisos II e III do art. 2°, para

fins de cancelamento do registro especial, independe da prova de regularidade fiscal da pessoa jurídica perante a Fazenda Nacional.”

“Art. 2°-B Fica vedada a concessão de novo registro especial, pelo prazo de 5 (cinco) anos-calendário, à pessoa jurídica que teve registro especial cancelado conforme dispos-to no art. 2°.

Parágrafo único. A vedação de que tra-ta o caput também se aplica à concessão de registro especial a pessoas jurídicas que pos-suam em seu quadro societário:

I – pessoa física que tenha participado, na qualidade de sócio, diretor, gerente ou ad-ministrador, de pessoa jurídica que teve re-gistro especial cancelado conforme disposto no art. 2°;

II – cônjuge, companheiro ou parente em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau, das pessoas físicas mencionadas no inciso I;

III – pessoa jurídica que teve registro es-pecial cancelado conforme disposto no art. 2°.”

“Art. 2°-C A medida liminar ou tutela ante-cipada em ação judicial, de qualquer espécie, interposta contra ato de cancelamento do re-gistro especial nos termos do art. 2°, somen-te poderá ser deferida pelo Juiz sob condição resolutiva de ulterior comprovação do reco-lhimento dos tributos devidos pela comercia-lização dos cigarros produzidos na vigência da decisão judicial.

§ 1° O Juiz poderá determinar, alternativa-mente, que a condição resolutiva seja satisfeita pelo autor da ação judicial mediante depósito judicial dos valores correspondentes aos tri-butos devidos de que trata o caput.

§ 2° A Fazenda Nacional deverá se mani-festar periodicamente nos autos da ação judi-cial acerca da regularidade dos recolhimentos ou depósitos judiciais efetuados ao amparo da decisão judicial.

§ 3° O descumprimento da condição re-solutiva pelo autor da ação judicial implicará a revogação da liminar ou tutela antecipada concedida.

§ 4° O disposto neste artigo não se apli-ca aos créditos tributários da pessoa jurídica referentes a fatos geradores anteriores ao cancelamento do registro especial, em fase de cobrança administrativa, execução fiscal ou

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cuja exigibilidade esteja suspensa nos termos do art. 151 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional.”

“Art. 2°-D É vedada a produção e impor-tação de marcas de cigarros anteriormente comercializadas por fabricantes ou importado-res que tiveram o registro especial cancelado conforme disposto no art. 2°.

Parágrafo único. Aplicar-se-á a pena de perdimento aos cigarros produzidos ou impor-tados em desacordo com o disposto no caput.”

Art. 69. Os arts. 1° e 3° da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º Sem prejuízo das demais nor-mas em vigor aplicáveis à matéria, a partir do ano-calendário de 2000, as pessoas jurídicas que tenham projeto protocolizado e aprovado até 31 de dezembro de 2018 para instalação, ampliação, modernização ou diversificação enquadrado em setores da economia consi-derados, em ato do Poder Executivo, priori-tários para o desenvolvimento regional, nas áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, terão direito à redução de 75% (setenta e cinco por cento) do impos-to sobre a renda e adicionais calculados com base no lucro da exploração.

........................ ..............................”(NR)

“Art. 3° Sem prejuízo das demais normas em vigor sobre a matéria, fica mantido, até 31 de dezembro de 2018, o percentual de 30% (trinta por cento) previsto no inciso I do art. 2° da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, para aqueles empreendimentos dos setores da economia que venham a ser considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional.”(NR)

Art. 70. Para fins de incidência de tributos fede-rais, inclusive contribuições previdenciárias, ficam sub-metidas às regras de tributação aplicáveis aos bancos de desenvolvimento as agências de fomento referidas no art. 1° da Medida Provisória n° 2.192-70, de 24 de agosto de 2001.

§ 1° O disposto no caput aplica-se a partir de 1° de janeiro de 2013.

§ 2° As agências de fomento poderão, opcional-mente, submeter-se ao disposto no caput a partir de 1° de janeiro de 2012.

Art. 71. Os arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 12.431, de 24 de junho de 2011, passam a vigorar com a seguin-te redação:

“Art. 1° .................................................. .......................................................................

§ 1° ....................................................... .......................................................................

II – vedação à recompra do título ou valor mobiliário pelo emissor ou parte a ele relacio-nada nos 2 (dois) primeiros anos após a sua emissão e à liquidação antecipada por meio de resgate ou pré-pagamento, salvo na forma a ser regulamentada pelo Conselho Monetá-rio Nacional;

V – comprovação de que o título ou va-lor mobiliário esteja registrado em sistema de registro devidamente autorizado pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM, nas suas res-pectivas áreas de competência; e

VI – procedimento simplificado que de-monstre o compromisso de alocar os recursos captados no pagamento futuro ou no reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionados aos projetos de investimento, inclusive os vol-tados à pesquisa, desenvolvimento e inovação.

§ 1°-A Para fins do disposto no caput, os certificados de recebíveis imobiliários deverão ser remunerados por taxa de juros prefixada, vinculada a índice de preço ou à Taxa Referen-cial – TR, vedada a pactuação total ou parcial de taxa de juros pós-fixada, e ainda, cumula-tivamente, apresentar os seguintes requisitos:

I – prazo médio ponderado superior a 4 (quatro) anos;

II – vedação à recompra dos certificados de recebíveis imobiliários pelo emissor ou parte a ele relacionada e o cedente ou originador nos 2 (dois) primeiros anos após a sua emissão e à liquidação antecipada por meio de resgate ou pré-pagamento, salvo na forma a ser regu-lamentada pelo Conselho Monetário Nacional;

III – inexistência de compromisso de re-venda assumido pelo comprador;

IV – prazo de pagamento periódico de rendimentos, se existente, com intervalos de, no mínimo, 180 (cento e oitenta) dias;

V – comprovação de que os certificados de recebíveis imobiliários estejam registrados

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27324 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

em sistema de registro, devidamente autoriza-do pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM, nas respectivas áreas de competência; e

VI – procedimento simplificado que de-monstre o compromisso de alocar os recursos captados no pagamento futuro ou no reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionados a projetos de investimento, inclusive os volta-dos à pesquisa, desenvolvimento e inovação.

§ 1°-B O procedimento simplificado previsto no inciso VI dos §§ 1º e 1º-A deve demonstrar que os gastos, despesas ou dí-vidas passíveis de reembolso ocorreram em prazo igual ou inferior a 24 (vinte e quatro) meses da data de encerramento da oferta pública.

§ 2° O Conselho Monetário Nacional de-finirá a fórmula de cômputo do prazo médio a que se refere o inciso I dos §§ 1° e 1º-A, bem como o procedimento simplificado a que se refere o inciso VI dos §§ 1° e 1º-A.

§ 4° ....................................................... .......................................................................

II – às cotas de fundos de investimento exclusivos para investidores não residen-tes que possuam no mínimo 85% (oitenta e cinco por cento) do valor do patrimônio líquido do fundo aplicado em títulos de que trata o caput.

§ 4º-A O percentual mínimo a que ser re-fere o inciso II poderá ser de, no mínimo, 67% (sessenta e sete por cento) do valor do patri-mônio líquido do fundo aplicado em títulos de que trata o caput, nos primeiros 2 (dois) anos a partir da data de encerramento da oferta pública de distribuição de cotas constitutivas do patrimônio inicial do fundo.

§ 8° Fica sujeito à multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor captado na forma deste artigo não alocado no projeto de investimento, a ser aplicada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB:

I – o emissor dos títulos e valores mo-biliários; ou

II – o originador, no caso de certificados de recebíveis imobiliários.

§ 9° Os rendimentos produzidos pelos títulos ou valores mobiliários a que se refere este artigo sujeitam-se à alíquota reduzida de imposto de renda ainda que ocorra a hipótese prevista no § 8°, sem prejuízo da multa nele estabelecida.”(NR)

“Art. 2° No caso de debêntures emitidas por sociedade de propósito específico, constitu-ída sob a forma de sociedade por ações, para captar recursos com vistas em implementar projetos de investimento na área de infraes-trutura, ou de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação, considerados como prioritários na forma re-gulamentada pelo Poder Executivo federal, os rendimentos auferidos por pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no País sujeitam-se à incidência do imposto sobre a renda, exclusivamente na fonte, às seguintes alíquotas:

§ 1º O disposto neste artigo aplica-se somente aos ativos que atendam ao disposto nos §§ 1°, 1º-B e 2° do art. 1°, emitidos en-tre a data da publicação da regulamentação mencionada no § 2° do art. 1° e a data de 31 de dezembro de 2015.

§ 1°-A Fazem jus aos benefícios dispos-tos no caput, respeitado o disposto no § 1°, as debêntures objeto de distribuição públi-ca, emitidas por concessionária, permissio-nária ou autorizatária de serviços públicos, constituídas sob a forma de sociedade por ações, para captar recursos com vistas em implementar projetos de investimento na área de infraestrutura, ou de produção econômi-ca intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação, considerados como prioritários na forma regulamentada pelo Poder Execu-tivo federal.

§ 1°-B As debêntures mencionadas no caput e no § l°-A poderão ser emitidas por sociedades controladoras das pessoas jurídicas mencionadas neste artigo, desde que constituídas sob a forma de sociedade por ações.

§ 4° As perdas apuradas nas operações com os ativos a que se refere este artigo, quan-do realizadas por pessoa jurídica tributada com base no lucro real, não serão dedutíveis na apuração do lucro real.

§ 5° O emissor que deixar de alocar, no todo ou em parte, os recursos captados nos projetos de investimento na área de infraestru-tura ou de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação men-cionados neste artigo durante o prazo previsto nos documentos da oferta, fica sujeito à multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor

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não alocado no projeto de investimento, a ser aplicada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB.

§ 6° O controlador da sociedade de propósito específico criada para implemen-tar o projeto de investimento na forma deste artigo responderá de forma subsidiária com relação ao pagamento da multa estabele-cida no § 5°.

§ 7° Os rendimentos produzidos pelos valores mobiliários a que se refere este ar-tigo sujeitam-se à alíquota reduzida de im-posto de renda ainda que ocorra a hipótese prevista no § 5°, sem prejuízo da multa nele estabelecida.

§ 8° Para fins do disposto neste artigo, consideram-se rendimentos quaisquer valo-res que constituam remuneração do capital aplicado, inclusive ganho de capital auferido na alienação.”(NR)

“Art. 3° As instituições autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários ao exercício da administração de carteira de títulos e valo-res mobiliários poderão constituir fundo de in-vestimento, que disponha em seu regulamento que a aplicação de seus recursos nos ativos de que trata o art. 2° não poderá ser inferior a 85% (oitenta e cinco por cento) do valor do patrimônio líquido do fundo.

§ 1°-A O percentual mínimo a que ser refere o caput poderá ser de, no mínimo, 67% (sessenta e sete por cento) do valor do patri-mônio líquido do fundo aplicado nos ativos nos 2 (dois) primeiros anos a partir da data de encerramento da oferta pública de distri-buição de cotas constitutivas do patrimônio inicial do fundo.

.......................................... ............”(NR)

Art. 72. O art. 16 da Lei nº 12.414, de 9 de junho de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 16. O banco de dados e a fonte são responsáveis objetiva e solidariamente pelos danos materiais e morais que causarem ao cadastrado.”(NR)

Art. 73. O art. 24 da Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 24 .................................................. ...................................................................... .

XXXII – na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estra-

tégicos para o Sistema Único de Saúde – SUS, no âmbito da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da dire-ção nacional do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tecnológica.

§ 1º Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, socieda-de de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas.

§ 2° O limite temporal de criação do órgão ou entidade que integre a adminis-tração pública estabelecido no inciso VIII do caput deste artigo não se aplica aos órgãos ou entidades que produzem produ-tos estratégicos para o SUS, no âmbito da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção na-cional do SUS.”(NR)

Art. 74. O art. 1° da Lei n° 10.925, de 23 de ju-lho de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1° .................................................. .......................................................................

V – produtos classificados nos códigos 0713.33.19, 0713.33.29, 0713.33.99 e 1106.20 da TIPI;

§ 4° Ficam reduzidas a 0 (zero) as alí-quotas da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta de venda no mercado interno dos produtos clas-sificados nos códigos 1006.10.91, 1006.10.92, 1006.20, 1006.30, 1006.40.00 e 1101.00.10 da Tipi.

§ 5° Fica vedado o aproveitamento de créditos da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins decorrentes de operações de impor-tação dos produtos classificados nos códigos 1006.10.91, 1006.10.92, 1006.20, 1006.30, 1006.40.00 e 1101.00.10 da Tipi.”(NR)

Art. 75. Fica restabelecido, durante os períodos de apuração compreendidos entre 1º de dezembro de 2011 e 31 de maio de 2012, o direito de a pes-soa jurídica referida no caput do art. 8° da Lei n° 10.925, de 23 de julho de 2004, aproveitar o crédi-to presumido de que trata o referido artigo quando o bem adquirido ou recebido, até mesmo antes do termo inicial do período, for empregado em produ-

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tos sobre os quais não incidam a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins, ou que estejam sujeitos a isenção, alíquota 0 (zero) ou suspensão da exigên-cia dessas contribuições.

Art. 76. Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquo-tas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita decorrente da venda de águas minerais naturais comercializadas em recipientes com capacidade nominal inferior a 10 (dez) litros ou igual ou superior a 10 (dez) litros classificadas no código 2201.10.00 Ex 01 e Ex 02 da Tipi, aprovada pelo Decreto n° 7.660, de 23 de dezembro de 2011.

Art. 77. Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas para a Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Pú-blico – PIS/PASEP, para a Contribuição para Finan-ciamento da Seguridade Social – COFINS e para o Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, para os produtos alimentares de consumo humano que com-põem a Cesta Básica Nacional.

§ 1º Os alimentos que comporão a Cesta Básica Nacional serão selecionados pelos seguintes critérios:

I – de peso relativo dos alimentos no gasto das famílias brasileiras, calculados a partir de informações atualizadas da Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE;

II – de recomendações nutricionais de consumo de alimentos, estabelecidos pelo Ministério da Saúde; e

III – da oferta de produtos alimentares que priorize a produção da agricultura familiar, a ser informada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o do Desenvolvimento Agrário.

§ 2º A composição da Cesta Básica Nacional será definida e revisada no máximo a cada 5 (cinco) anos pela Comissão Interministerial da Cesta Básica Nacional.

Art. 78. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos:

I – em relação aos arts. 15 a 23, a partir de sua regulamentação, até 31 de dezembro de 2015; e

II – em relação aos arts. 40 a 44 e 62, a partir de sua regulamentação.

§ 1° Os arts. 48 e 50 entram em vigor em 1° de janeiro de 2013.

§ 2° Os arts. 53 a 56 entram em vigor no 1º (pri-meiro) dia do 4º (quarto) mês subsequente à data de publicação da Medida Provisória n° 563, de 3 de abril

de 2012, produzindo efeitos a partir de sua regulamen-tação, à exceção:

I – da nova redação dada ao § 15 e ao novo § 23 do art. 8° da Lei n° 10.865, de 30 de abril de 2004, que entram em vigor na data de publicação desta Lei;

II – do disposto no inciso III do caput do art. 7° e no § 3° do art. 8° da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, que entra em vigor em 1° de janeiro de 2013;

III – da contribuição sobre o valor da receita bruta relativa às empresas que fabricam os produtos classificados nas posições 2515.11.00, 2515.12.10, 2516.11.00, 2516.12.00, 6801.00.00, 6802.10.00, 6802.21.00, 6802.23.00, 6802.29.00, 6802.91.00, 6802.92.00, 6802.93.10, 6802.93.90, 6802.99.90, 6803.00.00, 8473.30.99, 8504.90.10, 8518.90.90 e 8522.90.20 da Tipi, que entra em vigor no 1º (primei-ro) dia do 4º (quarto) mês subsequente à data de pu-blicação desta Lei; e

IV – da contribuição sobre o valor da receita bruta relativa às empresas que fabricam os produtos classifi-cados nas posições 01.03, 02.06, 02.09, 05.04, 05.05, 05.07, 05.10, 05.11, 10.05, 11.06, 12.01, 12.08, 12.13, no Capítulo 15, no Capítulo 16, no Capítulo 19, nas posições 23.01, 23.04, 23.06, 2309.90, 30.02, 30.03, 30.04 da Tipi, que entra em vigor no primeiro dia do quarto mês subsequente à data de publicação desta Lei.

Art. 79. Ficam revogados:I – o § 4° do art. 22 da Lei n° 9.430, de 27 de

dezembro de 1996, a partir de 1° de janeiro de 2013;II – a partir do primeiro dia do 4º (quarto) mês

subsequente à data de publicação da Medida Provi-sória nº 563, de 3 de abril de 2012, ou da data da re-gulamentação referida no § 2° do art. 78 desta Lei, o que ocorrer depois, os incisos I a VI do § 21 do art. 8° da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004;

III – a partir do primeiro dia do quarto mês sub-sequente à data de publicação da Medida Provisória n° 563, de 3 de abril de 2012, ou da data da regula-mentação referida no § 2° do art. 78 desta Lei, o que ocorrer depois, os §§ 3° e 4° do art. 7° da Lei n° 12.546, de 14 de dezembro de 2011;

IV – o inciso XIV do art. 1° da Lei n° 10.925, de 23 de julho de 2004, a partir do 1º (primeiro) dia do 4º (quarto) mês subsequente à data de publicação desta Lei.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Deputada Rebecca Garcia, Relatora.

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27330 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27331

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27332 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27333

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27334 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27335

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27336 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27337

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27338 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27339

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27340 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27341

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27342 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se en-contram. (Pausa.)

APROVADA.A matéria vai ao Senado Federal, incluindo o

processado. (Palmas.)Projeto do PT aprovado pelo PMDB; apresentado

pelo PSDB, com apoio de todos.O SR. ERIVELTON SANTANA (PSC-BA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Presidente, Erivelton Santana, do PSC votou com o partido nas votações anteriores.

O SR. JORGE BOEIRA (PSD-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Jorge Boeira votou conforme orientação do Partido.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero apro-veitar para cumprimentar o Deputado Bruno por ter copiado o nosso projeto. Foi por meio do estudo de um grupo de estudo do PT que nasceu esta proposta.

O SR. NILTON CAPIXABA (PTB-RO. Pela ordem. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Deputado Nil-ton Capixaba votou com o partido na votação anterior.

O SR. VILSON COVATTI (PP-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Vilson Covatti registra seu voto “sim” conforme a bancada.

E parabéns a V.Exa.! Quem ganhou não foi ape-nas o Congresso Nacional, ganhou o Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a Ordem do Dia.

VI – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembrando que amanhã, terça-feira, dia 17 de julho, haverá ses-são do Congresso Nacional para a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – COMPA-RECEM MAIS OS SRS.:

Partido Bloco

AMAPÁ

Fátima Pelaes PMDB Total de Amapá 1

PARÁ

Dudimar Paxiúba PSDB José Priante PMDB Zé Geraldo PT Zequinha Marinho PSC Total de Pará 4

AMAZONAS

Carlos Souza PSD Total de Amazonas 1

RONDÔNIA

Marinha Raupp PMDB Nilton Capixaba PTB Padre Ton PT Total de Rondônia 3

ACRE

Taumaturgo Lima PT Total de Acre 1

TOCANTINS

César Halum PSD Total de Tocantins 1

MARANHÃO

Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão 1

CEARÁ

Chico Lopes PCdoB Gorete Pereira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosé Airton PT Raimundo Gomes de Matos PSDB Total de Ceará 4

RIO GRANDE DO NORTE

Felipe Maia DEM Henrique Eduardo Alves PMDB Sandra Rosado PSB Total de Rio Grande Do Norte 3

PERNAMBUCO

Bruno Araújo PSDB Fernando Coelho Filho PSB José Augusto Maia PTB Raul Henry PMDB Severino Ninho PSB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco 6

ALAGOAS

Joaquim Beltrão PMDB Total de Alagoas 1

SERGIPE

Márcio Macêdo PT Total de Sergipe 1

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27343

BAHIA

Erivelton Santana PSC Josias Gomes PT Total de Bahia 2

MINAS GERAIS

Dr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbGabriel Guimarães PT Jairo Ataide DEM Márcio Reinaldo Moreira PP Total de Minas Gerais 4

ESPÍRITO SANTO

Cesar Colnago PSDB Total de Espírito Santo 1

RIO DE JANEIRO

Alexandre Santos PMDB Aureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbFilipe Pereira PSC Francisco Floriano PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLiliam Sá PSD Total de Rio De Janeiro 5

SÃO PAULO

Alexandre Leite DEM Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arnaldo Jardim PPS PvPpsCarlinhos Almeida PT Roberto Freire PPS PvPpsVicente Candido PT Total de São Paulo 6

GOIÁS

Roberto Balestra PP Total de Goiás 1

PARANÁ

André Vargas PT Eduardo Sciarra PSD Fernando Francischini PSDB Luiz Carlos Setim DEM Total de Paraná 4

SANTA CATARINA

Jorginho Mello PSDB Total de Santa Catarina 1

RIO GRANDE DO SUL

Luis Carlos Heinze PP Vilson Covatti PP Total de Rio Grande Do Sul 2

DEIXAM DE COMPARECER OS SRS.:

Partido Bloco

RORAIMA

Berinho Bantim PSDB Edio Lopes PMDB Francisco Araújo PSD Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRaul Lima PSD Teresa Surita PMDB Total de Roraima 6

AMAPÁ

Davi Alcolumbre DEM Evandro Milhomen PCdoB Luiz Carlos PSDB Vinicius Gurgel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Amapá 4

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB Elcione Barbalho PMDB Giovanni Queiroz PDT Lira Maia DEM Wladimir Costa PMDB Total de Pará 5

AMAZONAS

Átila Lins PSD Francisco Praciano PT Sabino Castelo Branco PTB Silas Câmara PSD Total de Amazonas 4

ACRE

Antônia Lúcia PSC Flaviano Melo PMDB Gladson Cameli PP Henrique Afonso PV PvPpsMarcio Bittar PSDB Total de Acre 5

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT Eduardo Gomes PSDB Laurez Moreira PSB Total de Tocantins 3

MARANHÃO

Francisco Escórcio PMDB Pedro Novais PMDB Ribamar Alves PSB Zé Vieira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão 4

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27344 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB Arnon Bezerra PTB Artur Bruno PT Danilo Forte PMDB Genecias Noronha PMDB José Linhares PP Total de Ceará 6

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Total de Piauí 1

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PSD João Maia PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRogério Marinho PSDB Total de Rio Grande Do Norte 3

PARAÍBA

Armando Abílio PTB Efraim Filho DEM Hugo Motta PMDB Ruy Carneiro PSDB Total de Paraíba 4

PERNAMBUCO

Eduardo da Fonte PP Gonzaga Patriota PSB Jorge Corte Real PTB José Chaves PTB Mendonça Filho DEM Pedro Eugênio PT Total de Pernambuco 6

ALAGOAS

João Caldas PSDB João Lyra PSD Total de Alagoas 2

SERGIPE

Valadares Filho PSB Total de Sergipe 1

BAHIA

Antonio Imbassahy PSDB Claudio Cajado DEM Edson Pimenta PSD Felix Mendonça Júnior PDT Roberto Britto PP Total de Bahia 5

MINAS GERAIS

Antônio Andrade PMDB Aracely de Paula PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbBonifácio de Andrada PSDB Carlaile Pedrosa PSDB Domingos Sávio PSDB Eduardo Azeredo PSDB Eros Biondini PTB Jaime Martins PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Magalhães PMDB Lael Varella DEM Luis Tibé PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMarcos Montes PSD Miguel Corrêa PT Newton Cardoso PMDB Paulo Piau PMDB Reginaldo Lopes PT Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB Vitor Penido DEM Weliton Prado PT Total de Minas Gerais 21

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB Dr. Jorge Silva PDT Lauriete PSC Total de Espírito Santo 3

RIO DE JANEIRO

Adrian PMDB Alexandre Cardoso PSB Alfredo Sirkis PV PvPpsAndreia Zito PSDB Arolde de Oliveira PSD Dr. Aluizio PV PvPpsDr. Paulo César PSD Edson Santos PT Hugo Leal PSC Neilton Mulim PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPedro Paulo PMDB Rodrigo Bethlem PMDB Stepan Nercessian PPS PvPpsWashington Reis PMDB Total de Rio De Janeiro 14

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB Arlindo Chinaglia PT Beto Mansur PP

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27345

Bruna Furlan PSDB Cândido Vaccarezza PT Dimas Ramalho PPS PvPpsEleuses Paiva PSD Eli Correa Filho DEM Gabriel Chalita PMDB Guilherme Mussi PSD João Paulo Cunha PT José De Filippi PT Luiz Fernando Machado PSDB Mara Gabrilli PSDB Marcelo Aguiar PSD Márcio França PSB Milton Monti PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNelson Marquezelli PTB Paulo Maluf PP Paulo Pereira da Silva PDT Paulo Teixeira PT Ricardo Tripoli PSDB Valdemar Costa Neto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de São Paulo 23

MATO GROSSO

Homero Pereira PSD Júlio Campos DEM Nilson Leitão PSDB Wellington Fagundes PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Mato Grosso 4

DISTRITO FEDERAL

Erika Kokay PT Jaqueline Roriz PMN Magela PT Total de Distrito Federal 3

GOIÁS

Jovair Arantes PTB Leonardo Vilela PSDB Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Total de GOIÁS 4MATO GROSSO DO SULGiroto PMDB Mandetta DEM Marçal Filho PMDB Reinaldo Azambuja PSDB Total de Mato Grosso Do Sul 4

PARANÁ

Angelo Vanhoni PT Dilceu Sperafico PP Reinhold Stephanes PSD

Sandro Alex PPS PvPpsTotal de PARANÁ 4SANTA CATARINAEdinho Bez PMDB João Pizzolatti PP Mauro Mariani PMDB Total de Santa Catarina 3

RIO GRANDE DO SUL

Alexandre Roso PSB Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT José Otávio Germano PP Marcon PT Nelson Marchezan Junior PSDB Onyx Lorenzoni DEM Osmar Terra PMDB Total de Rio Grande Do Sul 8

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Encerro a sessão, antes convocando para amanhã, terça-feira, dia 17 de julho, às 9 horas, sessão extraordinária e, às 14 horas, sessão ordinária com as seguintes

ORDENS DO DIA

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

URGÊNCIA (Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Discussão

ITEM ÚNICO

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 564, DE 2012 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 564, de 2012, que altera a Lei nº 11.529, de 22 de outubro de 2007, para incluir no Programa Revitaliza do BNDES os setores que especifica, dispõe sobre fi-nanciamento às exportações indiretas, au-toriza o Poder Executivo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. – ABGF, autoriza a União a participar de fundos dedicados a garantir operações de comércio exterior ou projetos de infra-estrutura de grande vulto, altera a Lei nº 12.096, de 24 de novembro de 2009, e dá outras providências; tendo parecer da Co-missão Mista, pelo atendimento dos pres-supostos constitucionais de relevância e urgência, pela constitucionalidade, juridici-

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27346 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

dade, técnica legislativa, adequação finan-ceira e orçamentária desta e das emendas apresentadas e, no mérito, pela aprovação desta e aprovação integral ou parcial das emendas de nºs 19, 23, 24, 26, 29, 30 e 64, na forma do Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das emendas de nºs 1 a 18, 22, 25, 28, 31 a 42, 44, 47, 48 e 57. As emendas de nºs 20, 21, 27, 43, 45, 46, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 65, 66, 67, 68 e 69, foram indefe-ridas liminarmente pelo Presidente da Co-missão Mista, nos termos do art. 4º, §4º, da Resolução nº 1, de 2002-CN. (Relator: Dep. Danilo Forte e Relator Revisor: Sen. Euní-cio Oliveira).

PRAZO NA CÂMARA: 1º/05/2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

19/05/2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 15/08/2012RETIFICAÇÃO PUBLICADA NO DOU

DE 23/4/12.COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional n. 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.029 (DOU de 16/3/12).

SESSÃO ORDINÁRIA

GRANDE EXPEDIENTE

Oradores:15h – Marcio Bittar (PSDB – AC)15h25min – Evandro Milhomen (PCdoB – AP)

DEBATES E TRABALHO DE COMISSÕES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

EMENDAS

II. RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

No. 2904/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária a Voz de Grussaí a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária no Muni-cípio de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro.ÚLTIMA SESSÃO: 17/07/2012

No. 389/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema de Radiodifusão Luth Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Tefé, Estado do Amazonas.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2012

PROJETO DE LEI

No. 8035/2010 (Poder Executivo) – Aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 e dá outras providências.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06/08/20121.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

No. 1236/2011 (Ronaldo Fonseca) – Reconhece o Es-cotismo como método complementar de educação no País e sua prática por entidades legalmente constituídas segundo as leis brasileiras e dá outras providências.Apensados: PL 1696/2011 (Otavio Leite) PL 2267/2011 (Rogério Peninha Mendonça) DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 01/08/2012

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE LEI

No. 2201/1996 (João Pizzolatti) – Dispõe sobre a gra-tuidade do uso, pelo respectivos clientes, de estaciona-mentos pertencentes a estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2012

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27347

No. 1166/2011 (Arnaldo Faria de Sá) – Dispõe sobre os critérios das taxas cobradas pelos estacionamentos terceirizados e privatizados.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2012

No. 1185/2011 (Antonio Bulhões) – Limita o número de vagas vinculadas a serviço remunerado de mano-brista, no estacionamento de veículos.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2012

No. 1372/2011 (Audifax) – Dispõe sobre o cálculo do preço pago pelo serviço de estacionamento de veícu-lo automotor.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2012

No. 1967/2011 (Andre Moura) – Proíbe a cobrança de estacionamento pelas instituições de ensino superior.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2012

No. 2026/2011 (Andre Moura) – Dispõe sobre a gratui-dade de estacionamento em shopping centers, Centros comerciais, supermercados, hipermercados, aeropor-tos, rodoviárias e nos hospitais.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2012

No. 2885/2011 (Dimas Fabiano) – Dispõe sobre a cobertura de seguro contra roubo de veículos nos shopping-centers, lojas de departamentos, postos de combustíveis, super e hipermercados ou empre-sas que operam com estacionamentos e dá outras providências.”DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2012

No. 3130/2012 (Claudio Cajado) – Regulamenta a cobrança por serviço de estacionamento de veícu-lo automotor em área de “shopping center”, centro comercial, supermercado e estabelecimento asse-melhado.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 02/08/2012ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

N. 7.169/2006 (João Herrmann Neto) – Obriga a con-tratação de seguro para os serviços de entrega que se utilizam de motocicletas ou veículos afins.

N. 724/2007 (Sandes Júnior) – Obriga a contratação de seguro para os serviços de entrega que se utilizam de motocicletas ou veículos afins.

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 14 HORÁRIO: 14h30min

A – Audiência Pública: Tema:“Efeitos da Resolução de nº 4.107, de 28 de junho de 2012, do Banco Central, que limita a concessão de crédito ao produtor de fumo dentro do PRONAF – Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar”.Convidados:Laudemir Muller – Secretário de Agricultura Familiar do MDA;Márcio Rolland – Secretário de Política Econômica do MF; Sávio Rafael Pereira – Assessor da Secretaria de Po-lítica Agrícola do MAPA;(confirmado)Antoninho Rovaris – Secretário de Política Agríco-la da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura;(confirmado)Mesaque Kecot Veres – Representante da Confedera-ção da Agricultura e Pecuária do Brasil;(confirmado)Carlos Fernando Costa Galan – Presidente da Asso-ciação Brasileira da Indústria de Fumo; (confirmado)Romeu Schneider – Diretor-Secretário da Associação dos Fumicultores do Brasil e Presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco;(confirmado) eRepresentante da Casa Civil da Presidência da República. Autor do Requerimento nº 234/2012 – Deputado Alceu Moreira – PMDB/RS,

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.947/11 – do Sr. Domingos Dutra – que “dispõe sobre a anistia de dívidas oriundas de opera-ções de crédito rural do PRONAF e de dívidas provenientes de operações de Crédito Fundiário contratadas nos esta-dos atingidos por enchentes no período de 2009 a 2011”. RELATOR: Deputado NILSON LEITÃO.

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27348 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-07-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 755/11 – do Sr. Hugo Leal – que “proíbe as instituições financeiras de condicionar a concessão de financiamentos no âmbito do crédito rural à contratação, pelo mutuário, de qualquer moda-lidade de seguro ou à prestação de qualquer forma de reciprocidade”. RELATOR: Deputado ZÉ SILVA.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 409/11 – do Sr. Dr. Ubiali – que “modifica os arts. 7º, 9º, 16 e 20 da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, alterada pela Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001”. RELATOR: Deputado HENRIQUE AFONSO.

PROJETO DE LEI Nº 4.038/12 – do Sr. Amauri Teixeira – que “estabelece a obrigatoriedade de repasses auto-máticos de recursos da União aos Estados, Distrito Fe-deral e Municípios para a execução de ações locais para recuperação das áreas atingidas por desastre natural”. RELATOR: Deputado WILSON FILHO.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.906/12 – do Sr. Felipe Bornier – que “acrescenta inciso ao art. 70 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para coibir a diferença abusiva de

preços e tarifas entre os planos de serviço pré-pagos e pós-pagos de telefonia”. RELATOR: Deputado ELIENE LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 3.919/12 – dos Srs. João Ananias e Chico Lopes – que “altera a Lei nº 12.485, de 12 de setembro de 2011, que “Dispõe sobre a comunicação audiovisual de acesso condicionado”, disciplinando a aplicação de sanções às prestadoras dos serviços de televisão por assinatura”. RELATOR: Deputado ARIOSTO HOLANDA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-07-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.915/06 – do Sr. Eduardo Sciar-ra – que “estabelece diretrizes para a introdução e operação do Serviço de Radiodifusão de Sons e Ima-gens (televisão) com tecnologia digital e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ ROCHA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 03-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 78/11 – do Sr. Duarte Nogueira – que “acrescenta dispositivo ao art. 87 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre semáforos”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 2.300/96 – do Sr. Jair Bolso-naro – que “suprime o inciso VI do art. 28 e altera o inciso II do art. 30 da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que “dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB””. (Apensa-

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27349

dos: PL 926/1999 (Apensado: PL 5850/2001 (Apen-sado: PL 2790/2011)), PL 3755/1997, PL 4529/1998, PL 1373/2003, PL 4913/2005, PL 5518/2005 (Apen-sado: PL 2748/2011), PL 5551/2005, PL 5242/2009, PL 5412/2009, PL 6597/2009, PL 6675/2009 e PL 3198/2012) RELATOR: Deputado JOSÉ MENTOR.

PROJETO DE LEI Nº 7.807/10 – do Senado Federal – João Alberto Souza – (PLS 166/2006) – que “altera o art. 914 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para impor ao endossante a obrigação de cumprimento da prestação constante do título por ele endossado”. RELATOR: Deputado ONYX LORENZONI.

PROJETO DE LEI Nº 7.966/10 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 215/2009) – que “altera o § 1º do art. 1.516 e o art. 1.532 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para ampliar os prazos para o registro civil do casamento religioso e de efi-cácia do certificado de habilitação para o casamento”. RELATOR: Deputado ANDRE MOURA.

PROJETO DE LEI Nº 3.139/12 – do Sr. Romero Ro-drigues – que “permite ao terceiro prejudicado intentar ação diretamente contra o segurador”. RELATOR: Deputado CÂNDIDO VACCAREZZA.

PROJETO DE LEI Nº 3.465/12 – do Sr. Fabio Trad – que “estabelece prioridade de tramitação para os processos penais relativos aos crimes que menciona”. RELATOR: Deputado ASSIS MELO.

PROJETO DE LEI Nº 3.867/12 – do Sr. Walter Feldman – que “dá nova redação ao art. 56 da Lei nº 6.015, 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os Registros Públicos e outras providências, para autorizar a alte-ração do prenome ao maior civil, até a data em que completar 22 (vinte e dois) anos de idade”. RELATOR: Deputado JOSÉ NUNES.

PROJETO DE LEI Nº 4.041/12 – do Sr. Zé Geraldo – que “altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.044/12 – do Sr. Giovani Cherini – que “altera o art. 2º da Lei nº 6.858, de 24 de novem-bro de 1980, para substituir a OTN por indexador atual”. RELATOR: Deputado ANDRE MOURA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 2.339/03 – do Sr. Sandro Ma-bel – que “determina a inclusão de procedimentos de primeiros socorros na grade curricular dos cursos de formação de soldados das polícias militares”.

RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.506/09 – do Sr. Lincoln Por-tela – que “altera a redação do § 1º do art. 148 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a for-mação de condutores”. RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 138/11 – do Sr. Weliton Prado – que “dispõe sobre normas de segurança e de manutenção em brinquedos dos parques infantis localizados em estabele-cimentos de educação infantil e de ensino fundamental”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 375/11 – da Sra. Manuela D’ávila – que “dispõe sobre a proibição da exigência do número mínimo de créditos “Grade Fechada” para a efetivação ou continuidade da matrícula nos estabelecimentos de ensino superior”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN.

PROJETO DE LEI Nº 1.027/11 – do Sr. Roberto Brit-to – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.142/11 – do Senado Federal – Fátima Cleide – (PLS 235/2010) – que “altera a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, para incluir os cursos de formação de profissionais da educação em nível médio e superior entre os objetivos dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 7.509/10 – do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS 559/2009) – que “institui o ano de 2010 como “Ano Nacional Rachel de Queiroz””. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.670/04 – da Sra. Neyde Apa-recida – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, Código de Trânsito Brasileiro, incluindo a obrigatoriedade da inscrição do vocábulo BRASIL nas

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27350 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

placas dos veículos registrados no Território Nacional”. (Apensado: PL 6333/2005) RELATOR: Deputado JORGINHO MELLO.

PROJETO DE LEI Nº 346/07 – do Sr. Eduardo Sciarra – que “dispõe sobre a criação do Sistema Nacional de Cadastro para o Programa de Reforma Agrária – SIN-PRA, do Conselho Deliberativo de Gestão do Sistema Nacional de Cadastro para o Programa de Reforma Agrária – GESINPRA e dá outras providências”. (Apen-sado: PL 647/2007) RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 7.588/10 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “altera os arts. 4º e 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para considerar como servi-ço efetivo o comparecimento obrigatório a cursos e eventos estipulados pelo empregador e estabelecer contrapartidas exigíveis do empregado”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.031/11 – do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “altera o art. 62 da Lei 9.099/95 que “Dis-põe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais”, para incluir o princípio da simplicidade”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-07-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.459/12 – do Sr. Ricardo Izar – que “altera a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 7.574/06 – do Sr. Enio Bacci – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de todas as agências de modelos, com sede no Brasil, manterem médicos especialistas (endocrinologistas e psicólogos) , para acompanhamento da saúde física e mental de

todas as jovens contratadas e dá outras providências”. (Apensado: PL 1381/2007) RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIANO.

PROJETO DE LEI Nº 1.515/11 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 377/2005) – que “altera a Lei nº 6.454, de 24 de outubro de 1977, para vedar que pessoa condenada pela exploração de mão de obra escrava seja homenageada na denominação de bens públicos”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 190/11 – do Sr. Weliton Prado – que “obriga a prestadora do serviço de banda larga a justificar por escrito ao solicitante o motivo da impossibi-lidade de instalação do serviço no endereço solicitado”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 3.861/12 – do Sr. Rogério Peninha Mendonça – que “dispõe sobre o pagamento de multa re-lativa à infração de consumo diretamente ao consumidor”. RELATOR: Deputado ELI CORREA FILHO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 373/11 – da Sra. Manuela D’ávila – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as embala-gens de medicamentos conterem tampa de segurança”. RELATOR: Deputado CHICO LOPES. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-07-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.504/12 – do Sr. Ruy Carnei-ro – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”, para estabelecer a responsa-bilidade dos bancos e instituições financeiras por preju-ízos causados a correntistas e consumidores em geral em caso de greve ou movimento de natureza similar”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 3.602/12 – do Sr. Chico D’Angelo – que “acrescenta novo art. 42-A a Lei nº 8.078, de 11de setembro de 1990, com a finalidade de obrigar

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27351

os fornecedores de produtos e serviços a emitirem re-cibo de quitação consolidado para o consumidor nas condições que específica”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 3.745/12 – do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “dispõe acerca da portabilidade bancária como direito do consumidor e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WOLNEY QUEIROZ.

PROJETO DE LEI Nº 3.788/12 – do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PLS 450/2011) – que “altera a Lei n° 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), para garantir a facilitação de atendi-mento do consumidor por órgãos públicos de proteção e defesa por meio da internet”. RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.825/12 – do Sr. Nilson Leitão – que “dispõe sobre a inscrição, por fiador ou avalista, de pessoa afiançada ou avalizada em bancos de dados e cadastros de proteção ao crédito”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 3.998/12 – do Senado Federal – Ana Amélia – (PLS 352/2011) – que “altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que “dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde”, para incluir os tratamentos antineoplásicos de uso oral entre as coberturas obrigatórias”. RELATOR: Deputado REGUFFE.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.299/07 – do Sr. Márcio Fran-ça – que “estabelece programa de certificação para o etanol e a participação governamental sobre a sua produção”. (Apensados: PL 1943/2007 e PL 1040/2011) RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANN.

PROJETO DE LEI Nº 3.988/12 – do Sr. Celso Maldaner – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de informação, nos rótulos das embalagens de pescado congelado glaciado comercializado no Brasil, do peso líquido e do peso desglaciado do produto”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-07-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.042/11 – do Sr. Dr. Ubiali – que “obriga as montadoras de veículos a oferecer modelos já adaptados à compradores portadores de deficiência com isenção de IPI, conforme a Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.178/12 – do Sr. Edson Pimenta – que “estabelece os requisitos de segurança, higiene, conforto operacional e infraestrutura a serem atendidos pelos terminais rodoviários de passageiros, nos termos que menciona, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 18/07/2012)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.204/11 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOBA, por desmembramento da Universidade Federal da Bahia – UFBA, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WALDENOR PEREIRA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.279/09 – do Sr. Carlos Zarattini – que “autoriza o Poder Executivo criar o Instituto Su-perior de Energia e Inovação Tecnológica, na Região Metropolitana da Baixada Santista, no Estado de São Paulo, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM.

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27352 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

PROJETO DE LEI Nº 872/11 – do Sr. Luiz Noé – que “denomina “Policial Rodoviário Federal Ricardo Henri-que Moreira” o viaduto localizado no quilômetro 300, da BR-116, em Guaíba, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado AUDIFAX.

PROJETO DE LEI Nº 1.622/11 – do Sr. Miriquinho Batista – que “institui a Residência em Enfermagem e dá outras providências”.RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 1.719/11 – do Sr. Renzo Braz – que “passa a ser denominado “Viaduto Durval José Moreira” o viaduto localizado no Km 674 da BR-116, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO.

PROJETO DE LEI Nº 1.981/11 – do Sr. Gonzaga Patriota – que “estabelece os procedimentos e critérios de que trata o artigo primeiro do Acordo de admissão de títu-los e graus universitários para o exercício de atividades acadêmicas nos estados partes do MERCOSUL pro-mulgado pelo Decreto nº 5.518, de 2005, relativos aos títulos de pós-graduação e unicamente para o exercício de atividades de docência e pesquisa nas instituições de ensino superior no Brasil e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WALDENOR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.324/11 – do Sr. Ronaldo Be-nedet – que “denomina Ponte “Anita Garibaldi” a ponte que será construída na travessia da Lagoa da Cabe-çuda e do Canal Laranjeira da duplicação da BR-101/Sul, no Município de Laguna – SC”. RELATOR: Deputado JORGE BOEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.102/12 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “denomina “Rodovia José Pereira Alvarez” o trecho da BR-287, entre as cidades de São Borja e Santiago, e “Rodovia José Francisco Gorski” na exten-são da BR-287, entre as cidades de Santiago e Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado ONYX LORENZONI.

PROJETO DE LEI Nº 3.127/12 – do Sr. Onyx Loren-zoni – que “denomina “Ponte da Legalidade” a ponte a ser construída sobre o Lago Guaíba, ligando o local denominado Saco da Alemoa à Rua Dona Teodora, no bairro Humaitá, na cidade de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado ROGÉRIO PENINHA MENDON-ÇA.

PROJETO DE LEI Nº 3.150/12 – do Sr. Vitor Penido – que “denomina “Rodovia Deputado Hugo Aguiar” a rodovia BR-352, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO.

PROJETO DE LEI Nº 3.514/12 – do Sr. William Dib – que “institui a semana nacional de ações públicas e

sociais no campo da Síndrome de Down e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MARA GABRILLI.

PROJETO DE LEI Nº 3.629/12 – do Sr. Otavio Leite – que “altera a Lei nº 10.457, de 14 de maio de 2002, substituindo a expressão “Dia do Bacharel em Turismo” por “Dia Nacional do Turismólogo e dos Profissionais do Turismo””. RELATORA: Deputada TELMA PINHEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.683/12 – da Sra. Sandra Ro-sado – que “inscreve o nome de Jovita Alves Feitosa no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado MIRIQUINHO BATISTA.

PROJETO DE LEI Nº 3.684/12 – da Sra. Sandra Ro-sado – que “inscreve o nome de Clara Felipa Camarão no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.819/12 – do Sr. Giovani Cherini – que “declara o Município de Soledade – RS, “Capital Nacional das Pedras Preciosas””. RELATOR: Deputado LUIZ NOÉ.

PROJETO DE LEI Nº 3.866/12 – do Sr. Felipe Bornier – que “dispõe sobre a proibição de cobrança, pelas instituições educacionais, de taxas de emissão e regis-tro de diplomas e outros documentos comprobatórios acadêmicos e escolares”. (Apensado: PL 4068/2012) RELATOR: Deputado WALDENOR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.931/12 – do Sr. Osmar Serra-glio – que “confere ao Município de Castro, no Esta-do do Paraná, o título de “Capital Nacional do Leite””. RELATOR: Deputado ANGELO VANHONI. PROJETO DE LEI Nº 3.939/12 – do Sr. Dr. Grilo – que “institui a semana nacional de prevenção ao câncer bucal”. RELATOR: Deputado DR. JORGE SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.940/12 – da Sra. Professora Dorinha Seabra Rezende – que “acrescenta inciso ao art. 70 da Lei nº 9.394, de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para inserir, como despesa de manutenção e desenvolvimento do ensino, aquela realizada com atividades curriculares complementares”. RELATOR: Deputado GABRIEL CHALITA.

PROJETO DE LEI Nº 3.961/12 – do Sr. Ronaldo Be-nedet – que “confere ao Município de São Joaquim, no Estado de Santa Catarina, o título de “Capital Na-cional da Maçã””. RELATOR: Deputado JORGINHO MELLO.

PROJETO DE LEI Nº 3.968/12 – do Sr. Marco Tebaldi – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da realização

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27353

do teste de avaliação ortopédica da coluna “teste do minuto”, em toda rede de ensino pública ou privada, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MIRIQUINHO BATISTA.

PROJETO DE LEI Nº 3.992/12 – da Sra. Aline Corrêa – que “estabelece cota mínima para a contratação obri-gatória de artistas de baixa renda e de artistas idosos de baixa renda nas produções audiovisuais financiadas por recursos públicos”. RELATOR: Deputado STEPAN NERCESSIAN.

PROJETO DE LEI Nº 4.005/12 – da Sra. Erika Kokay – que “institui a Semana Nacional dos Contadores de História”. RELATOR: Deputado TIRIRICA.

PROJETO DE LEI Nº 4.025/12 – do Sr. Márcio Ma-rinho – que “proíbe a exigência de substituição dos livros didáticos por tablets nas instituições de ensino fundamental, médio e superior”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM.

PROJETO DE LEI Nº 4.085/12 – do Sr. Onofre Santo Agostini – que “altera a Lei nº 8.313, de 23 de dezem-bro de 1991, que dispõe sobre “restabelecer princípios da Lei nº 7.505, de 2 de julho de 1986, instituindo o Programa Nacional de Apoio à Cultura – PRONAC e dá outras providências.”” RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.319/09 – do Senado Federal – Aloizio Mercadante – que “altera a Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras pro-vidências”. (Apensados: PL 2887/2008, PL 1177/2011 e PL 1481/2011) RELATOR: Deputado JORGE BOEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.381/11 – da Sra. Professora Dorinha Seabra Rezende – que “acrescenta §§ 7º e 8º à Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004, que institui o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Es-colar – PNATE e o Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos, dispõe sobre o repasse de recursos finan-ceiros do Programa Brasil Alfabetizado, altera o art. 4º da Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.088/12 – do Senado Federal – Paulo Bauer – (PLS 415/2011) – que “dispõe sobre critérios e diretrizes a serem observados no âmbito dos programas federais de seleção, aquisição e dis-tribuição de material didático-escolar para a educação básica”. (Apensados: PL 2460/2011 e PL 3881/2012) RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 563/11 – do Sr. Lindomar Gar-çon – que “dispõe sobre a garantia de cursos profis-sionalizantes e estágios a adolescentes residentes em orfanatos e/ou abrigos”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-07-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.951/11 – do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “denomina “Rodovia Landri de Oliveira Cambraia”, o trecho da rodovia BR-156, entre as cidades de Macapá e Oiapoque, no Esta-do do Amapá” RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.785/11 – do Senado Federal – Gim Argello – (PLS 228/2010) – que “acrescenta inciso IX ao art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para incluir entre as incumbências dos estabelecimen-tos de ensino a promoção de ambiente escolar seguro e a adoção de estratégias de prevenção e combate ao bullying”. (Apensados: PL 7457/2010 (Apensados: PL 283/2011 (Apensados: PL 350/2011 e PL 1841/2011), PL 908/2011, PL 1226/2011, PL 1633/2011 (Apensa-do: PL 2108/2011), PL 1765/2011, PL 2048/2011 e PL 3036/2011) e PL 3153/2012) RELATOR: Deputado JEAN WYLLYS.

PROJETO DE LEI Nº 2.995/11 – do Sr. Aguinaldo Ribeiro – que “dispõe sobre a liberação de diplomas, certificados e certidões de cursos formais, em todos os níveis, para todos os efeitos de direito”.

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27354 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

RELATOR: Deputado ANDERSON FERREIRA.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 2.233/07 – do Sr. Cristiano Matheus – que “altera o art. 4º da Lei nº 11.345, de 14 de setem-bro de 2006, para ampliar os parcelamentos de débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS das entidades sem fins econômicos para trezentas e ses-senta prestações mensais”. (Apensado: PL 3592/2008) RELATOR: Deputado TONINHO PINHEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.238/08 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 604/2007) – que “altera a Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para incluir, no art. 18, § 3º, alínea “c”, a doação e patrocínio para a música regional”. (Apensado: PL 2948/2008) RELATOR: Deputado FERNANDO COELHO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.321/08 – do Sr. Afonso Hamm – que “altera a Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979, criando condições de incentivo para o desenvolvimento da Faixa de Fronteira da região sul”. RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 6.633/09 – do Sr. Carlos Bran-dão – que “dispõe sobre a incidência de Imposto de Exportação sobre minério de ferro”. RELATOR: Deputado OTONIEL LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 7.418/10 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 154/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo Nacional de Reuti-lização de Água (Funreágua)”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 7.517/10 – da Sra. Janete Rocha Pietá – que “dispõe sobre a concessão de bolsas de estudo integrais para estudantes de cursos de idiomas e de informática, cuja renda familiar mensal per capi-ta não exceda o valor de até 1 (um) salário-mínimo”. RELATOR: Deputado VAZ DE LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 1.685/11 – do Sr. Eros Biondini – que “autoriza transferência, a título de contribuição de capital, mediante celebração de convênios entre a União e as Associações de Proteção e Assistência aos

Condenados – APACs, em atenção ao disposto no §6º do art. 12 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964”. RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 1.842/11 – do Sr. Felipe Bornier – que “dispõe sobre a revogação da Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001, que instituiu a CIDE Com-bustíveis e também de diversos dispositivos legais que tratam da tributação dos combustíveis pela contribui-ções sociais para o Pis/Pasep e Cofins”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 3.084/12 – do Senado Federal – João Tenório – (PLS 189/2010) – que “altera a Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, para definir fonte de recursos para o Fundo Especial para Calamidades Públicas (Funcap), e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.428/12 – da Sra. Erika Kokay – que “altera o art. 5º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, que “disciplina a ação civil pública de respon-sabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências”, o art. 79-A da Lei nº 9.605, de 12 de fe-vereiro de 1998, que “dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências”, e o art. 214 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências””. RELATOR: Deputado MÁRIO FEITOZA.

PROJETO DE LEI Nº 3.544/12 – do Sr. Tiririca – que “concede isenção do Imposto sobre Produtos Indus-trializados (IPI) incidente sobre veículos de utilização nas atividades circenses, na forma que estabelece”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 3.646/12 – do Sr. Diego Andrade – que “isenta do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados incidentes na impor-tação de motocicletas de competição, sem similares nacionais”. RELATOR: Deputado AELTON FREITAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.779/12 – do Sr. Hugo Leal – que “institui o Programa Nacional de Financiamento de Projetos de Infraestrutura (PRONFIPI) como fonte de recursos para financiamento de obras de infraestrutura para os Estados participantes de Programa de Apoio à Reestruturação e ao Ajuste Fiscal dos Estados com base na regularidade no pagamento da dívida dos Es-tados com a União”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27355

PROJETO DE LEI Nº 3.818/12 – do Sr. Raul Lima – que “altera a redação do Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, da Lei nº 7.965, de 22 de dezem-bro de 1989, da Lei nº 8.210, de 19 de julho de 1991, da Lei nº 8.256, de 25 de novembro de 1991 e da Lei nº 8.857, de 8 de março de 1994, para incluir os veí-culos de uso misto (de passageiros e de carga) entre os produtos beneficiados com os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM.

PROJETO DE LEI Nº 3.824/12 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 9.250, de 1995, que alterou a legislação do Imposto de Ren-da das Pessoas Físicas, para permitir a dedução das despesas com o IPTU e o IPVA na determinação da base de cálculo do IRPF”. RELATOR: Deputado LUIZ PITIMAN.

PROJETO DE LEI Nº 3.837/12 – do Sr. Dr. Grilo – que “acrescenta parágrafo ao art. 46 da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, para isentar de contribuições para a Ordem dos Advogados do Brasil os estagiários e ad-vogados até dezoito meses da graduação no bacha-relado em Direito”. RELATOR: Deputado ANDRE MOURA.

PROJETO DE LEI Nº 3.865/12 – do Sr. Paulo Ru-bem Santiago – que “altera a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, para que passe a figurar como competência do Banco Central do Brasil a expres-são “perseguir a estabilidade do poder de compra da moeda, garantir que o sistema financeiro seja sólido e eficiente e estimular o crescimento econômico e a geração de empregos””. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 3.909/12 – do Sr. Rogério Car-valho – que “altera o art. 26, parágrafo único, da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, incluído pela Lei nº 12.512, de 28 de outubro de 2011, para estender a isenção do imposto de renda dos médicos residentes aos residentes-multiprofissionais das outras áreas da saúde”. RELATOR: Deputado ZECA DIRCEU.

PROJETO DE LEI Nº 3.957/12 – do Sr. Onofre Santo Agostini – que “dispõe sobre a restituição do Impos-to Sobre Produtos Industrializados (IPI) às pessoas físicas estrangeiras não residentes no Brasil quando da aquisição de mercadorias brasileiras no território nacional”. RELATOR: Deputado REINHOLD STEPHANES.

PROJETO DE LEI Nº 3.965/12 – do Sr. Felipe Bor-nier – que “concede isenção do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados às bicicletas classificadas

na posição 87.12 da Nomenclatura Comum do Mer-cosul– NCM”. RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.978/12 – do Sr. Francisco Flo-riano – que “dispõe sobre a isenção para as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, legal-mente qualificadas como Organizações na Sociedade Civil de Interesse Público, do pagamento de tarifas bancárias”. RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 1.332/03 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre as atribuições e competências comuns das Guardas Municipais do Brasil. Regulamenta e disciplina a constituição, atuação e manutenção das Guardas Civis Municipais como Órgãos de Segurança Pública em todo o Território Nacional e dá outras pro-vidências”. (Apensados: PL 2857/2004 (Apensados: PL 6665/2006 e PL 4896/2009), PL 3854/2004, PL 5959/2005 (Apensado: PL 6810/2006), PL 7284/2006, PL 1017/2007, PL 3969/2008, PL 4821/2009 e PL 7937/2010 (Apensado: PL 201/2011)) RELATOR: Deputado AFONSO FLORENCE.

PROJETO DE LEI Nº 2.886/08 – do Sr. João Dado – que “altera as Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, para instituir o pecúlio para os aposen-tados que retornarem a exercer atividade sujeita ao Regime Geral de Previdência Social”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 5.979/09 – do Sr. Mauro Nazif – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.856, de 1º de março de 1.994, a fim de dispor sobre o piso salarial dos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupa-cionais”. RELATOR: Deputado MANATO.

PROJETO DE LEI Nº 7.484/10 – da Sra. Sueli Vidigal – que “institui a Semana Nacional de Combate às Drogas”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 378/11 – da Sra. Rebecca Gar-cia – que “dá nova redação ao § 1º do art. 2º da Lei nº 10.708, de 31 de julho de 2003, que institui o auxílio--reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações”. RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 380/11 – da Sra. Rebecca Garcia – que “dispõe sobre a concessão de seguro-desemprego ao agricultor familiar rural e/ou extrativista que tenha suas terras inundadas por ocasião de enchentes sazonais”. RELATOR: Deputado ZEQUINHA MARINHO.

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27356 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

PROJETO DE LEI Nº 757/11 – da Sra. Jandira Feghali – que “institui o Cultura Viva – Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania, estabelece normas para seu funcionamento, e dá outras providências”. (Apensado: PL 1378/2011) RELATOR: Deputado OSMAR JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 2.517/11 – do MINISTÉRIO PÚ-BLICO DA UNIÃO – que “dispõe sobre as Carreiras dos Servidores do Conselho Nacional do Ministério Público, fixa os valores de sua remuneração, e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 3.250/12 – do Senado Federal – Lindbergh Farias – (PLS 27/2011) – que “altera a Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, para assegurar aos Municípios a faculdade de direcionar integralmente as ações do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) ao atendimento de famílias residentes em áreas de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas”. RELATOR: Deputado ZECA DIRCEU.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 57/11 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “proíbe a realização de apostas em evento de natureza esportiva pela rede mundial de computadores e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JÚNIOR COIMBRA.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 03-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.674/12 – do Sr. Otavio Leite – que “cria incentivos para a abertura e funcionamento

da “Primeira Empresa”, da “Primeira Empresa para Economia Verde”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCO TEBALDI. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-07-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.894/12 – do Sr. Onofre Santo Agostini – que “dispõe sobre a isenção de COFINS e PIS, objetivando fomentar a indústria plástica nacional a fabricar plásticos biodegradáveis que possam subs-tituir o plástico convencional”. RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.905/10 – do Sr. Carlos Melles e outros – que “cria o Monumento Natural do Rio Sam-burá, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ROBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 1.562/11 – do Sr. Félix Mendon-ça Júnior – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, para estabelecer diretriz quanto à adoção de tecnologias construtivas ambientalmente adequadas”. RELATORA: Deputada MARINA SANTANNA.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.562/11 – do Sr. Irajá Abreu – que “dispõe sobre incentivos fiscais à utilização da energia so-lar em residências e empreendimentos”. (Apensados: PL 3097/2012 (Apensado: PL 3422/2012) e PL 3623/2012) RELATOR: Deputado ÂNGELO AGNOLIN. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.092/12 – da Sra. Sueli Vidigal – que “altera a Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, para

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27357

estabelecer uma indenização mínima de vinte por cento do valor da terra nua no caso da instituição de servidão administrativa para a implantação de linha de transmis-são ou de distribuição de energia elétrica em área rural”. RELATOR: Deputado EDUARDO SCIARRA.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.292/11 – do Sr. Gean Loureiro – que “regula as ações de Polícia Administrativa exer-cida pelas Polícias Militares no exercício da Polícia Ostensiva e da Preservação da Ordem Pública, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 18/07/2012)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 84/11 – do Sr. Weliton Prado – que “altera a Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007, incluindo os profissionais que trabalhem com socioedu-cação de adolescentes como beneficiários do Projeto Bolsa-Formação”. (Apensado: PL 1392/2011) RELATOR: Deputado PASTOR EURICO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.131/02 – do Sr. Lincoln Porte-la – que “altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, no que se refere aos instrumentos do crime”. RELATOR: Deputado ENIO BACCI.

PROJETO DE LEI Nº 3.860/12 – do Sr. Gilmar Macha-do – que “esta Lei altera a Lei nº 9.454, de 7 de abril de 1997, definindo regras gerais para o funcionamento do Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 18/07/2012)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.997/12 – do Senado Federal – Rodrigo Rollemberg – (PLS 279/2011) – que “altera as Leis nº 8.212 e nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para incluir o catador de material reciclável como segurado es-pecial da Previdência Social”. (Apensado: PL 295/2011) RELATORA: Deputada ERIKA KOKAY.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.800/12 – do Sr. Reguffe – que “acrescenta o inciso XX ao caput do art. 181 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para proibir o estaciona-mento em locais privativos de pessoas portadoras de deficiência física e de pessoas idosas”. (Apensados: PL 3971/2012 e PL 4168/2012)

PROJETO DE LEI Nº 64/07 – do Sr. Vanderlei Macris – que “cria o Índice Nacional de Responsabilidade Social – INRS e o Cadastro Nacional de Inadimplentes Sociais – CNIS”. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI.

PROJETO DE LEI Nº 2.350/07 – do Sr. Felipe Bornier – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da vacinação

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27358 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

contra hepatites A e B e campanha educativa para a Hepatite C” (Apensado: PL 2099/2011) RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI.

PROJETO DE LEI Nº 2.613/07 – do Sr. Pepe Vargas – que “estabelece normas básicas para o funcionamento de estabelecimentos que prestam atendimento integral institucional a idosos como Asilos, Casas de Repouso, Clínicas Geriátricas e congêneres e dá outras provi-dências”. (Apensado: PL 7946/2010) RELATOR: Deputado ROBERTO DE LUCENA.

PROJETO DE LEI Nº 2.634/07 – do Sr. Valtenir Pereira – que “dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Cadastro da Saúde a ser utilizado no armazenamen-to e gerenciamento, on line, dos registros clínicos dos pacientes”. (Apensados: PL 3154/2008 e PL 5263/2009) RELATOR: Deputado ALEXANDRE ROSO.

PROJETO DE LEI Nº 3.083/08 – do Sr. Takayama – que “dispõe sobre o pronto atendimento de saúde em eventos públicos e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.698/09 – do Sr. Cleber Verde – que “acrescenta o termo ‘’e inclusive, também, para a obtenção da aposentadoria por idade’’ ao final do art. 28 da Lei nº 9.711, de 20 de novembro de 1998”. (Apensado: PL 6098/2009) RELATORA: Deputada JÔ MORAES.

PROJETO DE LEI Nº 6.521/09 – do Sr. João Dado – que “institui nas escolas públicas programa de edu-cação para prevenção dos cânceres de mama e de colo do útero”. RELATORA: Deputada CARMEN ZANOTTO.

PROJETO DE LEI Nº 6.684/09 – do Senado Federal – Magno Malta – (PLS 271/2007) – que “acrescenta dis-positivo à Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, para suspender a exigibilidade de cumprimento, pelas comu-nidades terapêuticas de atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, das condições que especifica”. RELATOR: Deputado OSMAR TERRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.717/09 – do Senado Federal – Mau-ro Miranda – (PLS 210/2002) – que “altera a Lei nº 9.313, de 13 de novembro de 1996, que “dispõe sobre a distri-buição gratuita de medicamentos aos portadores do HIV e doentes de AIDS”, para incluir o benefício do fornecimento de leite em pó para os filhos de mães portadoras do HIV ou doentes de AIDS”. (Apensado: PL 3445/2008 (Apen-sados: PL 4467/2008, PL 4461/2008 e PL 5752/2009)) RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI.

PROJETO DE LEI Nº 2.083/11 – do Sr. Manato – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de sa-

las de apoio à amamentação em órgãos e entidades públicas federais e dá outras providências”. RELATORA: Deputada CIDA BORGHETTI.

PROJETO DE LEI Nº 2.115/11 – do Sr. André Dias – que “estabelece a obrigatoriedade da adoção de legenda em filmes, programas de televisão, séries, telenovelas e peças teatrais cuja produção tenha sido financiada ou patrocinada com o uso de recursos públicos”. RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI.

PROJETO DE LEI Nº 3.021/11 – do Sr. Rubens Bueno – que “acrescenta o inciso III ao art. 30 da Lei nº 11.196, de 2005, que “Institui o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tec-nologia da Informação – REPES, o Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportado-ras – RECAP e o Programa de Inclusão Digital; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica.”” RELATOR: Deputado LAEL VARELLA.

PROJETO DE LEI Nº 3.079/11 – do Senado Federal – Waldemir Moka – (PLS 465/2011) – que “altera os arts. 20 e 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para instituir isenção da contribuição destinada à Se-guridade Social nos casos de contratação realizada conforme a política de reinserção social prevista no Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad)”. (Apensado: PL 3227/2012) RELATOR: Deputado OSMAR TERRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.441/12 – do Sr. Romero Ro-drigues – que “estende aos planos de benefícios de entidades fechadas o regime tributário aplicável aos planos de benefícios de entidades abertas”. RELATOR: Deputado ELEUSES PAIVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.651/12 – do Sr. Fábio Faria – que “dá nova redação ao art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a contribuição previdenciária do cortador de pedra artesanal”. RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI.

PROJETO DE LEI Nº 3.767/12 – do Sr. Luis Tibé – que “dá nova redação ao art. 126 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; Revoga o seu § 3º e introduz novos parágrafos”. RELATOR: Deputado DANILO FORTE.

PROJETO DE LEI Nº 3.781/12 – do Sr. Ângelo Agno-lin – que “altera a Lei nº 10.191, de 14 de fevereiro de 2001, para tornar obrigatória a utilização da modalidade pregão eletrônico nas licitações para aquisição de bens ou contratação de serviços comuns na área da saúde”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27359

PROJETO DE LEI Nº 3.783/12 – do Sr. Paulo Maga-lhães – que “dispõe sobre a criação do Programa Na-cional de Apoio à Saúde do Atleta – PNASA”. RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI.

PROJETO DE LEI Nº 3.805/12 – do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PLS 553/2011) – que “acrescenta pa-rágrafo único ao art. 26 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”, para conceder aos portadores de xeroderma pigmentoso isenção de carência para a concessão de auxílio-do-ença e aposentadoria por invalidez”. RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE.

PROJETO DE LEI Nº 3.812/12 – da Sra. Teresa Surita – que “altera os arts. 26 e 59 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Bene-fícios da Previdência Social e dá outras providências, para dispensar de carência a concessão de auxílio--doença e aposentadoria por invalidez, em caso de doenças decorrentes da gravidez”. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.817/12 – do Sr. Francisco Flo-riano – que “institui a avaliação anual de saúde para motoristas de ônibus e de cooperativas de vans e táxis e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NEILTON MULIM.

PROJETO DE LEI Nº 3.830/12 – do Sr. Ademir Camilo – que “dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados incidente sobre veículos adqui-ridos por aposentados e pensionistas, nas condições que determina”.

PROJETO DE LEI Nº 3.843/12 – do Sr. Edmar Arru-da – que “altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para obrigar a instalação de gerador elétrico como condição para o licenciamento dos estabelecimentos que comercializam drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos”. RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI.

PROJETO DE LEI Nº 3.844/12 – do Sr. Roberto de Lucena – que “altera o art. 124 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI.

PROJETO DE LEI Nº 3.875/12 – do Sr. Manato – que “altera os arts. 1.557, 1.559 e 1.560 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, estabelecendo nova hipótese para a anulação do casamento”. RELATOR: Deputado MARCUS PESTANA.

PROJETO DE LEI Nº 3.908/12 – do Sr. Rogério Carva-lho – que “acrescenta o Inciso XXXII ao art. 24 da Lei

nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e altera o art. 3º da Lei nº 10.972, de 2 de dezembro de 2004, permitindo a dispensa de licitação para aquisição de homoderiva-dos pelo Sistema Único de Saúde – SUS”. RELATOR: Deputado ANTONIO BRITO.

PROJETO DE LEI Nº 3.938/12 – do Sr. Manato – que “dispõe sobre a dispensa da família do doador de ór-gãos de pagamento ao serviço funerário de taxas, emolumentos e tarifas devidas em razão da realiza-ção de funeral”. RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO.

PROJETO DE LEI Nº 3.956/12 – do Senado Federal– Papaléo Paes – que “altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para dispor sobre a impressão do número do lote e das datas de fabricação e de valida-de de medicamentos”. RELATOR: Deputado MANDETTA.

PROJETO DE LEI Nº 3.974/12 – do Sr. Manoel Junior – que “dá nova redação ao art. 406 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para conferir à Justi-ça do Trabalho a competência para autorizar o menor a desenvolver trabalho artístico”. RELATORA: Deputada BENEDITA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 4.022/12 – do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “altera a Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, para incluir no Regime Diferenciado de Con-tratações Públicas – RDC a contratação de obras e a aquisição de equipamentos e insumos para a área de saúde”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE ROSO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.579/07 – da Sra. Jusmari Oli-veira – que “altera a Lei nº 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que “cria o Programa Bolsa Família e dá ou-tras providências”, para dispor sobre o Programa de Assistência às Adolescentes Gestantes”. (Apensa-dos: PL 1685/2007 (Apensados: PL 2192/2007 e PL 5865/2009), PL 1839/2007 (Apensados: PL 6312/2009, PL 1528/2011, PL 6509/2009 e PL 6881/2010), PL 5691/2009 (Apensado: PL 1409/2011) e PL 3520/2008) RELATORA: Deputada TERESA SURITA.

PROJETO DE LEI Nº 3.991/08 – do Sr. Jefferson Cam-pos – que “altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para acrescentar § 7º ao art. 55, a fim de conceder aos

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27360 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

templos religiosos a isenção das contribuições desti-nadas à seguridade social”. (Apensado: PL 3045/2011) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 5.857/09 – da Sra. Sueli Vidigal – que “autoriza o Poder Executivo Federal, em articulação com os municípios sedes das regiões administrativas, a criar clínicas públicas para dependentes químicos de álcool e drogas”. (Apensado: PL 6644/2009 (Apensado: PL 7704/2010 (Apensado: PL 623/2011))) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 487/11 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 526/2007) – que “modifica a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a manutenção da qualidade de segurado do Regime Geral de Previdência Social daquele que contar com 180 (cento e oitenta) contribuições mensais, para fim de concessão do benefício de pensão por morte”. (Apensados: PL 2218/2011 e PL 3156/2012) RELATOR: Deputado ANTONIO BRITO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.569/08 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 417/2007) – que “”Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências, para obrigar entidades a terem, em seus quadros, pessoal capa-citado para reconhecer e reportar maus-tratos de crianças e adolescentes””. (Apensados: PL 6362/2009 e PL 800/2011) RELATOR: Deputado VITOR PAULO.

PROJETO DE LEI Nº 1.145/11 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “acrescenta o art. 392-B à Consolidação das Leis do Trabalho, para dispor sobre a licença mater-nidade das mulheres que trabalham em equipagens das embarcações de marinha mercante, de navegação fluvial e lacustre, de tráfego nos portos e de pesca”. RELATORA: Deputada TERESA SURITA.

PROJETO DE LEI Nº 3.195/12 – do Sr. Júlio Campos – que “acrescenta dispositivos à Lei n.º 8.842, de 4 de janeiro de 1994, que “dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências””. RELATOR: Deputado VITOR PAULO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-07-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.963/08 – do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre a consideração do trabalho vo-luntário em instituições de assistência educacional e social para fins de integralização curricular dos cursos de graduação”. RELATORA: Deputada TERESA SURITA.

PROJETO DE LEI Nº 5.429/09 – do Sr. Ribamar Alves – que “obriga os supermercados, hipermercados e simi-lares a oferecerem em local específico, os produtos ali-mentícios que comercializam, destinados e/ou indicados para diabéticos e hipertensos, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada SUELI VIDIGAL.

PROJETO DE LEI Nº 972/11 – do Sr. Romero Rodri-gues – que “dispõe que todos os materiais escolares destinados às crianças de até 12 anos de idade, te-nham sua venda permitida mediante a certificação dos órgãos públicos competentes de que são isentos de quaisquer riscos para a saúde física das crianças, e fixa outras providências”. (Apensado: PL 2039/2011) RELATORA: Deputada SUELI VIDIGAL.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.310/00 – do Sr. Euler Morais – que “modifica a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, a fim de possibilitar o saque do saldo da conta vincu-lada do FGTS para tratamento de saúde de parentes em 1º grau do titular acometidos da AIDS”. (Apen-sados: PL 3334/2000, PL 3361/2000, PL 3371/2000 (Apensado: PL 1079/2011), PL 3394/2000 (Apen-sado: PL 653/2011), PL 4159/2001, PL 4977/2001, PL 4938/2001, PL 2194/2003, PL 2926/2004, PL 4095/2004, PL 4578/2004, PL 4800/2005 (Apensa-do: PL 4879/2005), PL 4935/2005, PL 6086/2005, PL 7653/2006, PL 1593/2007 (Apensados: PL 5098/2009 e PL 1695/2011), PL 2172/2007, PL 3345/2008 e PL 8017/2010) RELATOR: Deputado VILALBA.

PROJETO DE LEI Nº 3.269/12 – do Senado Fede-ral– Marisa Serrano – (PLS 211/2010) – que “altera a

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27361

Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para conceder seguro-desemprego aos músicos e artistas e técnicos em espetáculos de diversões”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.361/12 – do Sr. Pedro Uczai – que “altera a Lei nº 12.023, de 27 de agosto de 2009”. RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.368/12 – do Sr. Paulo Foletto – que “altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para dispor sobre a margem de preferência para uniformes militares produzidos no território nacional”. RELATOR: Deputado ROBERTO BALESTRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.448/12 – da Sra. Elcione Bar-balho – que “torna obrigatória a aquisição de veículos nacionais para os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta da União”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS.

PROJETO DE LEI Nº 3.496/12 – do Sr. Wandenkolk Gonçalves – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Colégio Militar de Conceição do Araguaia, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado WLADIMIR COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 3.499/12 – do Sr. Rogério Peni-nha Mendonça – que “altera o Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 3.501/12 – do Sr. Eliene Lima – que “acrescenta o Art. 177-A à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, para estabelecer norma de medici-na do trabalho, em face de condição climática adversa”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 3.528/12 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 61/2006) – que “altera o parágrafo único do art. 9º da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Traba-lhador (FAT), e dá outras providências”, para modificar o direito ao abono salarial, no caso de beneficiários integrantes do Fundo de Participação PIS/Pasep”. (Apensado: PL 2711/2007 (Apensado: PL 2983/2008)) RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.587/12 – do Sr. Izalci – que “acrescenta o art. 5º à Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, para criar a Caixa de Assistência dos Corretores de Imóveis (CACI)”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.634/12 – do Sr. Luiz Pitiman – que “altera o parágrafo único do art. 36 da Lei nº 5.194 de 24 de dezembro de 1966, que “Regula o exercício

das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro--Agrônomo, e dá outras providências”, a fim de excluir a expressão “proveniente da arrecadação de multas””. RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

PROJETO DE LEI Nº 3.639/12 – do Sr. Rogério Car-valho – que “altera a Lei 11.079, de 30 de dezembro de 2004, que “institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública”, para permitir o ingresso da en-tidade financiadora como concessionária, diretamente ou através de outra sociedade de propósito específico financiada, até a plena realização do contrato de execu-ção de obra pública ou continuidade do serviço público”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.640/12 – do Sr. Rogério Carvalho – que “altera a Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, que “institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública”, para determinar que a previsão do equilíbrio econômico-fi-nanceiro decorrente de alteração unilateral do contrato, atos da Administração ou por fatos imprevistos ou imprevisíveis não poderão deslocar o ônus para os usuários”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.662/12 – do Senado Federal – Itamar Franco – (PLS 220/2011) – que “acrescenta inciso X ao art. 473 da Consolidação das Leis do Tra-balho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para permitir que o empregado deixe de comparecer ao trabalho por até 8 (oito) ho-ras, para submeter-se a provas de concurso público”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

PROJETO DE LEI Nº 3.670/12 – do Sr. Pedro Uczai – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de São Miguel do Oeste da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE ROSO.

PROJETO DE LEI Nº 3.671/12 – do Sr. Pedro Uczai – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de Concórdia da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS”. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI.

PROJETO DE LEI Nº 3.677/12 – do Sr. Glauber Braga – que “garante o pagamento de adicional de insalubri-dade para os trabalhadores de estabelecimento fabri-cante de produtos derivados do tabaco ou nos quais seja permitido o fumo”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.718/12 – do Sr. Romero Rodri-gues – que “altera o art. 28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre o Plano de Custeio da Segu-

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27362 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

ridade Social, para excluir a incidência de contribuição para a seguridade social sobre o aviso prévio indenizado”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.726/12 – do Sr. Jose Stédile – que “regulamenta o exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trânsito”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 3.733/12 – do Sr. Luiz Couto – que “estabelece a obrigatoriedade de instalação de te-lões em Praça Pública nos municípios com população entre 20 mil e 100 mil habitantes para transmissão dos trabalhos do Poder Legislativo Federal”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.771/12 – do Sr. Jorge Boeira – que “dispõe sobre a política de valorização de longo prazo do salário mínimo”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 3.806/12 – do Sr. Policarpo – que “con-cede anistia aos servidores do Superior Tribunal de Justiça que participaram de greve ou movimento reivindicatório re-alizados pelo sindicato de sua categoria, de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2011”. (Apensado: PL 3807/2012) RELATOR: Deputado PAULO PEREIRA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.851/12 – do Sr. Lucio Vieira Lima – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da Admi-nistração Pública, direta e indireta, de realizar licitação para a escolha da instituição financeira administradora dos depósitos relativos à folha de pagamento dos seus agentes públicos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.891/12 – do Sr. Lelo Coimbra – que “dispõe sobre a isenção de foros, laudêmios, ta-xas, cotas, aluguéis e multas nos terrenos de marinha para maiores de sessenta anos”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.928/12 – do Sr. Hugo Motta – que “dispõe sobre a extinção da obrigatoriedade de que contratos de concessão contenham cláusula de reajuste de tarifas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 3.946/12 – da Sra. Jandira Fe-ghali e outros – que “altera a Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004 para permitir aquisição de produto ou processo inovador gerados por meio de políticas de fomento à pesquisa e desenvolvimento e inovação tecnológica”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.982/12 – do Sr. Andre Mou-ra – que “fixa o piso salarial nacional dos radialistas”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.994/12 – do Sr. Ângelo Agno-lin – que “autoriza o Poder Executivo a criar Escola Técnica Federal no município de Tocantinópolis, no Estado do Tocantins”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 3.999/12 – do Senado Federal – Lindbergh Faria – (PLS 506/2011) – que “acrescenta art. 29-A à Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010, e estabelece que, para a fruição dos benefícios fiscais relativos à realização da Copa das Confederações Fifa 2013, da Copa do Mundo Fifa 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, a pessoa jurídica deverá destinar o percentual mínimo de 5% (cinco por cento) dos seus cargos a pessoas com deficiência”. (Apensado: PL 1667/2011) RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 4.001/12 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 637/2011) – que “acrescenta parágrafos ao art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para disciplinar o abandono de emprego”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 4.010/12 – do Sr. André Figuei-redo – que “altera a Lei nº 10.820, de 17 de dezem-bro de 2003, que “dispõe sobre a autorização para desconto de prestações em folha de pagamento, e dá outras providências”, acrescentando-lhe dispositivos”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.301/11 – do Sr. Padre Ton – que “altera a redação do art. 7º da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 1.953/11 – do Sr. Reinaldo Azam-buja – que “altera a redação do cabeço do art. 1 º ; do art. 10 e do Inciso I do art. 12 e acrescenta o Inciso VI ao art. 37, da Lei nº 8.934 de 18 de novembro de 1994, que “Dispõe sobre o registro Público de Empresas Mer-cantis e Atividades Afins e da outras providências””. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 2.205/11 – do Poder Executivo – que “cria cargos de Especialista em Infraestrutura Sênior, cargos das carreiras de Analista de Infraestru-tura, de Especialista em Meio Ambiente e de Analista de Comércio Exterior, cargos nos quadros de pessoal

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27363

da Superintendência da Zona Franca de Manaus, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e do Depar-tamento de Polícia Rodoviária Federal, cargos em co-missão, funções gratificadas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 03-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 329/11 – do Sr. Hugo Leal – que “altera o caput do art. 396 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para assegurar à empregada o direito a dois períodos de descanso de meia hora cada um, durante a jornada de trabalho, para amamentar ou cuidar de seu filho até que este complete seis meses”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 726/11 – do Sr. Lourival Men-des – que “autoriza o Poder Executivo a criar Colégio Militar nas cidades que específica”. RELATOR: Deputado AUGUSTO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 939/11 – da Sra. Luci Choina-cki – que “altera dispositivos da Lei nº 8.315, de 23 de dezembro de 1991 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 1.083/11 – do Sr. Cleber Verde – que “estende ao catador de marisco e à marisqueira o recebimento do seguro-desemprego, concedido ao pescador profissional artesanal, conforme o disposto na Lei nº 10.779, de 2003”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.087/11 – do Sr. Cleber Verde – que “dispõe sobre o pagamento de adicional de insalubridade aos pescadores profissionais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MARINHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.120/11 – do Sr. Mauro Nazif – que “fixa os valores das anuidades e multas por viola-ção da ética no âmbito dos Conselhos de Enfermagem e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 2.354/11 – do Sr. Roberto de Lu-cena – que “altera inciso III do art. 2º da Lei nº 10.779 de 25 de novembro de 2003 que dispõe sobre a con-cessão do benefício de seguro desemprego, durante o período de defeso, ao pescador profissional que exerce a atividade pesqueira de forma artesanal”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 2.476/11 – do Sr. José Guima-rães – que “indica ao Poder Executivo a criação dos campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, nos Municípios de Itapipoca,

Acopiara, Boa Viagem, Paracuru, Maranguape e Ho-rizonte no Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 2.526/11 – do Sr. Romero Ro-drigues – que “dá nova redação ao § 3º do art. 322 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para dispor sobre o pagamento de verbas rescisórias ao profes-sor dispensado sem justa causa ao fim do ano letivo”. RELATOR: Deputado PAULO PEREIRA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 2.547/11 – do Sr. Gean Loureiro – que “altera redação do art. 9º, da Medida Provisória nº 2.220, de 04 de setembro de 2001, que “Dispõe so-bre a concessão de uso especial de que trata o § 1º do art. 183 da Constituição, cria o Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano e dá outras providências””. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.569/11 – do Sr. Carlos Roberto – que “autoriza a União a doar ao Município de Guaru-lhos no Estado de São Paulo o imóvel que especifica”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.580/11 – do Sr. Márcio Macêdo – que “dá nova redação à Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, para garantir a contratação e a manutenção no emprego de mulheres nas empresas que exploram concessões florestais”. RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

PROJETO DE LEI Nº 2.676/11 – do Sr. Rogério Carva-lho – que “dispõe sobre a criação de vagas de trabalho como condicionantes para participação em programas de benefícios fiscais e subvenções econômicas previs-tos na Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.851/11 – do Sr. Luciano Castro – que “acrescenta artigo ao Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprovou a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, para fixar prazo de validade de apresentação de certificado de conclusão de curso para fins de contratação”. RELATOR: Deputado WALNEY ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.918/11 – da Sra. Erika Kokay – que “dispõe sobre o exercício da profissão de ope-rador de piscinas”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

PROJETO DE LEI Nº 2.961/11 – do Sr. Walney Rocha – que “autoriza o Poder Executivo a criar Escola Técni-ca Federal do Petróleo e do Gás Natural, no município de Cabo Frio, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 3.044/11 – do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “altera a redação do §2º do art. 9º da Lei nº

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27364 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

8.036, de 11 de maio de 1990, para facultar a utilização dos recursos do FGTS para financiar a construção de templos religiosos”. RELATOR: Deputado PAULO PEREIRA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.053/11 – do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “dispõe sobre a Regulamentação da Pro-fissão de Modelo de Passarela”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 3.058/11 – do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “altera a Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, que “Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências””. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.158/12 – do Sr. Paulo Abi-Ackel – que “altera a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 3.168/12 – do Sr. Manato – que “esta lei estabelece a exigência de reconhecimento de firma para validade de laudos médicos nos casos que especifica”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 3.204/12 – do Sr. Eliseu Padilha – que “regulamenta o exercício das atividades de Ioga”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.265/12 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 322/2010) – que “altera a Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978, para dispor sobre a regulamentação das profissões de DJ ou Profissio-nal de Cabine de Som DJ (disc jockey) e Produtor DJ (disc jockey)”. RELATOR: Deputado VICENTINHO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.922/07 – do Sr. Cleber Verde – que “acrescenta parágrafo ao art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MARINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.439/09 – do Sr. Mauro Nazif – que “dispõe sobre o piso salarial do Nutricionista”. (Apensado: PL 6375/2009) RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 6.248/09 – da Sra. Andreia Zito – que “altera a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, para acrescentar o artigo 13-A, dispondo sobre a vacância dos cargos de Reitor ou Diretor-Geral do Campus dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia, por aposentadoria voluntária ou com-pulsória, pela renúncia e pela destituição ou vacância do cargo”.

RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 3.592/12 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 115/2007) – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão do comer-ciário”. (Apensado: PL 6406/2009) RELATOR: Deputado EUDES XAVIER. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 01-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 634/11 – do Sr. Roberto de Lu-cena – que “dispõe sobre a vedação da concessão de patrocínio a eventos que impliquem em atos de abuso, maus-tratos, ferimento, mutilação ou sacrifício, bem como qualquer outro tipo de sofrimento a animais”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 2.754/11 – do Sr. Luciano Cas-tro – que “altera a denominação da categoria funcional de Papiloscopista Policial para Perito Papiloscopista”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.075/12 – do Sr. Onofre San-to Agostini – que “acrescenta-se o art. 26-A à Lei nº 12.663, de 5 de junho de 2012, que dispõe sobre as medidas relativas à Copa das Confederações FIFA de 2013 e à Copa do Mundo FIFA de 2014, que serão realizadas no Brasil”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-07-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.011/12 – do Sr. José Otávio Germano – que “dispõe sobre o exercício da ativida-de de gandula”. RELATOR: Deputado ROMÁRIO.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27365

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.525/09 – do Sr. Beto Albuquer-que – que “dispõe sobre o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 6.857/10 – do Sr. Carlos Zarattini – que “altera os arts. 7º, 21, 54, 231, 257, 280 e 320 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro – CTB”. (Apensado: PL 2877/2011) RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 3.023/11 – do Sr. Pedro Uczai – que “denomina Marcelino Chiarello a Rodovia BR-282, trecho de acesso a Chapecó” RELATOR: Deputado EDINHO BEZ. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 03-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.953/11 – do Sr. Zequinha Ma-rinho – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-08-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.049/12 – do Sr. Davi Alves Silva Júnior – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o aviso de vencimento da Carteira Nacional de Habilitação e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSE STÉDILE.

PROJETO DE LEI Nº 4.051/12 – do Sr. Walney Rocha – que “dispõe sobre a transparência na arrecadação com a cobrança de pedágio pelas concessionárias que administram rodovias federais”. RELATOR: Deputado RICARDO IZAR. DECURSO: 4ª SESSÃO

ÚLTIMA SESSÃO: 01-08-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.120/11 – do Sr. Laercio Oli-veira – que “altera o art. 280 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para determinar que a infração de trânsito não será comprovada por lombada eletrônica”. RELATOR: Deputado LÁZARO BOTELHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.915/11 – do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasi-leiro, para dispor sobre os veículos de condução coletiva de escolares”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-07-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.856/12 – do Sr. Luis Tibé – que “altera o art. 140 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, permitindo o candidato à habilitação realizar os exames em qualquer Estado ou no Distrito Federal, inde-pendentemente do local de seu domicílio ou residência”. RELATOR: Deputado LUIZ ARGÔLO.

PROJETO DE LEI Nº 3.905/12 – do Sr. Paulo Pimenta – que “denomina o trecho da BR 158, entre a cidade de Santa Maria e a cidade de Rosário do Sul, como “Rodovia Dr. Mário Ortiz de Vasconcellos”” RELATOR: Deputado JOSE STÉDILE.

PROJETO DE LEI Nº 3.925/12 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “determina o uso obrigatório do colete salva--vidas pelo tripulante e pelo passageiro de embarcação aberta que realiza navegação fluvial”. RELATOR: Deputado GERALDO SIMÕES.

PROJETO DE LEI Nº 3.948/12 – do Sr. Gabriel Gui-marães – que “denomina “Rodovia Deputado Dalton Canabrava” a BR-259, Entr. BR-135 (Curvelo) – Entr. BR-040 (Felixlândia), Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado RENZO BRAZ.

PROJETO DE LEI Nº 3.953/12 – do Sr. Edinho Bez – que “denomina “Prefeito Durval Bez” o viaduto duplo de acesso principal à Tubarão, localizado no quilôme-tro 334,72, da BR-101 no Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado MAURO MARIANI.

PROJETO DE LEI Nº 3.955/12 – do Senado Federal – Clésio Andrade – (PLS 38/2011) – que “altera a Lei

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27366 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

nº 8.723, de 28 de outubro de 1993, que “dispõe so-bre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências”, para tomar obrigatória a divulgação, no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) e na nota fiscal, da quantidade de emissão dos gases poluentes e de gás carbônico (CO2), gás de efeito estufa, emitidos na atmosfera pelos veículos automotores”. RELATOR: Deputado DIEGO ANDRADE.

PROJETO DE LEI Nº 3.960/12 – do Sr. Ronaldo Bene-det – que “denomina “Elevado Otávio Simon”, o elevado localizado no Km 437 da BR-101, no trevo de acesso principal da cidade de Sombrio, Estado de Santa Ca-tarina, que especifica”. RELATOR: Deputado EDINHO BEZ.

PROJETO DE LEI Nº 3.983/12 – do Sr. Bernardo Santana de Vasconcellos – que “denomina “Viaduto Francisco Bilac Moreira Pinto” o viaduto localizado na altura do Km 102 da BR-459 cruzamento com a Avenida Tuany Toledo, no Município de Pouso Alegre, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ZÉ SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.990/12 – do Sr. Taumaturgo Lima – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para obrigar a divulgação de número de telefone para denúncia de irregularidades em veículos de condução de escolares”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

PROJETO DE LEI Nº 4.019/12 – do Sr. Edinho Bez – que “denomina “Prefeito Waldemar Salles” o viaduto duplo de acesso à Tubarão Norte localizado no quilô-metro 332,64, da BR-101 no Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado RONALDO BENEDET.

PROJETO DE LEI Nº 4.035/12 – do Sr. Paulo Teixeira – que “denomina “Passarela Sebastião Lopes da Silva” a passa-rela para pedestres sobre a rodovia Presidente Dutra no Km 129, na Cidade de Caçapava, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado RICARDO IZAR.

PROJETO DE LEI Nº 4.039/12 – do Sr. Edinho Bez – que “denomina “Prefeito Paulo Osny May” o viadu-to duplo de acesso à Capivari de Baixo localizado no quilômetro 329,71, da BR-101 no Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado MAURO MARIANI.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFE-RIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE “INSTITUI

O CÓDIGO COMERCIAL”

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (80 SESSÕES)

DECURSO: 41ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-09-12 * prazo prorrogado Ad Referendum pelo Presidente

Projetos de Lei (Art. 205, §4º)

PROJETO DE LEI Nº 1.572/11 – do Sr. Vicente Can-dido – que “institui o Código Comercial”. RELATOR GERAL: Deputado PAES LANDIM.

III – COMISSÕES MISTAS

IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANEN-TES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES EM 16/07/2012:

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural: PROJETO DE LEI Nº 4.042/2012

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 604/2012 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 605/2012 PROJETO DE LEI Nº 4.028/2012 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 185/2012 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 193/2012 RECURSO Nº 148/2012

Comissão de Educação e Cultura: PROJETO DE LEI Nº 4.050/2012 PROJETO DE LEI Nº 4.072/2012

Comissão de Seguridade Social e Família: PROJETO DE LEI Nº 4.033/2012 PROJETO DE LEI Nº 4.053/2012 PROJETO DE LEI Nº 4.073/2012

Comissão de Viação e Transportes: PROJETO DE LEI Nº 4.047/2012 Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PROJETO DE LEI Nº 6025, de 2005, ao PROJETO DE LEI Nº 8046, de 2010, ambos do Senado Federal, e outros, que tratam do “Código de Processo Civil” (revogam a Lei nº 5.869, de 1973): PROJETO DE LEI Nº 4.110/2012

(Encerra-se a sessão às 22 horas e 18 minutos.)

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETO DE LEI N.º 4.228, DE 2012 (Do Sr. Otoniel Lima)

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27367

Altera o Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, para dis-por sobre a falsa comunicação para os ser-viços de emergência.

O Congresso Nacional decreta,Art. 1º Esta Lei altera o Decreto-lei 2.848, de 7 de

dezembro de 1940, Código Penal, para dispor sobre a falsa comunicação para os serviços de emergência.

Art. 2º O art. 340 do Decreto-lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

“Art. 340. .............................................. .......................................................................

Parágrafo único. Na mesma pena incor-re quem acionar os serviços de emergência mediante falsas informações.” (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A quantidade de recursos disponíveis para os serviços de emergência é sempre escassa. As forças de segurança pública, o corpo de bombeiros e os servi-ços de saúde de emergência precisam ser preservados das brincadeiras que pessoas desocupadas realizam quando ligam para os telefones desses serviços e co-municam falsas ocorrências.

Em quase a totalidade dos casos, servidores pú-blicos são deslocados para o local da falsa ocorrência apenas para verificar que se tratava de uma brincadeira mal intencionada.

Diante desse absurdo, diversas unidades da Fe-deração vêm legislando no sentido de impor multas aos desordeiros. Entretanto, pensamos que há outro campo a ser explorado para punir os brincalhões. O art. 340 do Código Penal trata da comunicação falsa de crime ou contravenção. Acrescentamos a esse dispositivo a hipó-tese de falsa comunicação aos serviços de emergência.

Entendemos que a presente proposta vem ao encontro de uma melhor repressão ao desperdício de recursos públicos com o deslocamento de meios para atender emergências que nunca existiram.

Na certeza de que a nossa iniciativa se constitui em aperfeiçoamento oportuno e relevante para o or-denamento jurídico federal, esperamos poder contar com o valioso apoio dos nobres Pares em favor de sua aprovação nesta Casa.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Deputado Otoniel Lima.

PROJETO DE LEI Nº 4.229, DE 2012 (Do Sr. João Caldas)

Autoriza o Poder Executivo a instituir a Universidade Federal da Zona da Mata, no município de União dos Palmares, Es-tado de Alagoas, e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta,Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir

a Universidade Federal da Zona da Mata, com sede e campus central na cidade de União dos Palmares, Estado de Alagoas, vinculada ao Ministério da Educa-ção, e campi avançado conforme estatuto.

Art 2° A Universidade Federal da Zona da Mata reger-se-á por estatuto aprovado pela autoridade com-petente, adquirindo personalidade jurídica própria me-diante a inscrição de seu ato constitutivo no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

Art 3º A Universidade Federal da Zona da Mata, observando o princípio de indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão, organizará sua estrutu-ra e forma de funcionamento nos termos desta lei, de sua Estrutura Regimental, de seu Regimento Geral e das normas legais pertinentes.

Art 4º A Universidade Federal da Zona da Mata, destina-se a ministrar o ensino de graduação e pós--graduação, desenvolver a pesquisa em distintas áreas do conhecimento, promover a extensão universitária, e manutenção de cursos em diferentes ramos do saber, notadamente em Biologia, Enfermagem, Engenharia Civil e de Alimentos, Agronomia, Farmácia, Fisioterapia, Geografia, Gestão Ambiental, História, Medicina, Odon-tologia, Turismo, Direito, além de outros voltados para o melhor aproveitamento das potencialidades da região.

Art 5º O patrimônio da Universidade Federal da Zona da Mata será constituído pelos bens e direitos que lhe venham a serem doados ou legados pela União, Estados, Municípios e por outras entidades públicas e privadas, por bens e direitos que essa entidade vier a adquirir, e por incorporações que resultem de serviços realizados pela Universidade.

Art 6º Os recursos financeiros da Universidade Federal da Zona da Mata serão provenientes de:

I – dotação que lhe for anualmente consignada no Orçamento da União;

II – doações, auxílios e subvenções que lhe ve-nham a ser feitos ou concedidos pela União, Estados e Municípios ou por quaisquer entidades, públicas ou privadas;

III – remuneração por serviços prestados a en-tidades públicas ou particulares, mediante acordos, convênios ou contratos específicos;

IV – taxas, anuidades e emolumentos que forem cobrados pela prestação de serviços educacionais, com observância da legislação pertinente;

V – resultados de operações de crédito e juros bancários, nos termos da lei;

VI – receitas eventuais;VII – saldo de exercícios anteriores.

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27368 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Art 7º A administração superior da Universidade Federal da Zona da Mata será exercida pelo Reitor e pelo Conselho Universitário, no âmbito de suas res-pectivas competências, a serem definidas na Estrutura Regimental e no Regimento Geral.

§ 1º A Presidência do Conselho Universitário será exercida pelo Reitor da Universidade Federal da Zona da Mata.

§ 2º A Estrutura Regimental da Universidade Federal da Zona da Mata disporá sobre a forma de escolha e o mandato do Reitor, bem como sobre com-posição e as competências do Conselho Universitário, de acordo com a legislação pertinente.

§ 3º O vice-reitor, nomeado de acordo com a le-gislação pertinente, substituirá o Reitor em suas faltas ou impedimentos legais e/ou temporários.

Art 8º Enquanto não se efetivar a implantação da estrutura organizacional da Universidade, na forma de sua Estrutura Regimental e do seu Regimento Geral, os cargos de Reitor e de vice-reitor serão providos pro tempore, pelo Ministério da Educação.

Art 9º O ministério da Educação, no prazo de cento e oitenta dias da publicação desta Lei, tomará as providências necessárias para a elaboração da Estru-tura Regimental e do Regimento Geral da Universida-de Federal da Zona da Mata, a serem aprovados pela instância própria, na forma da legislação pertinente.

Art 10º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Existe um consenso sobre a necessidade da expansão do ensino superior no Brasil. Já existem demandas sendo atendidas no Acre, no Mato Grosso do Sul e no litoral paranaense.

O acesso ao ensino público superior de qualidade é um fator fundamental para a manutenção e amplia-ção do desenvolvimento social, econômico e cultural de uma região e de um País.

Em uma das regiões mais estratégicas do Estado de Alagoas, localiza-se a cidade de União dos Palma-res, conhecida por ser o “polo estratégico da sétima região do Estado – A Zona da Mata. O município, in-terliga os quatorze (14) municípios de sua região e o Norte alagoano, ficando apenas a 50 Km do Estado de Pernambuco.

União dos Palmares já recebeu a ilustre visita do ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, precisamente no dia 20 de Novembro de 2003. Duran-te as comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra, na Serra da Barriga, local do antigo Quilombo dos Palmares.

Durante na solenidade o presidente Lula falou sobre a importância da história do líder negro Zumbi na atualidade e das lições deixadas por ele há mais de três séculos. O presidente discursou sobre cidadania, consciência e luta contra a exclusão social, segundo ele: “No Brasil colonial, havia desigualdade porque ha-

via escravidão, no Brasil do século 21, os homens são iguais perante a lei, mas não têm oportunidades iguais”.

Agora, com a criação da Universidade Federal da Zona da Mata, surge uma oportunidade ímpar para o governo federal e Ministério da Educação resgatarem o desenvolvimento e a cidadania de uma região que viveu um passado de violência sob o regime da escra-vidão e do coronelismo que impediu o seu progresso.

Atualmente União dos Palmares, conta com apro-ximadamente 62 mil habitantes, tem escritórios de vários órgãos representativos do Governo Estadual, entre eles, a Coordenadoria Regional do Ensino. Sua economia gira em torno de uma Usina de Açúcar que emprega 4 mil funcionários e ainda, indústrias de lati-cínios, pecuária de leite e corte, monocultura de cana--de-açúcar, banana e laranja. Possui dois hospitais e já iniciou a construção de um hospital regional.

O município é o polo de ligação de uma região com 275.132 habitantes, de acordo com o último cen-so do IBGE.

Uma Universidade Federal em União dos Pal-mares, encurtará a distância percorrida diariamente por centenas de estudantes de nível superior, que se deslocam de seus municípios para a capital, Ma-ceió ou para o Estado de Pernambuco em busca de concluir seus estudos. Este fato, além de gerar grande desconforto e risco de vida à estes alunos, devido à precariedade freqüente naquelas rodovias, também gera altos gastos para os municípios em que residem.

Com todo esse potencial, a criação da Universi-dade Federal da Zona da Mata, torna-se uma grande necessidade da região. A formação de recursos hu-manos qualificados, o desenvolvimento da pesquisa científica e a extensão universitária proporcionarão o incremento desse pólo estratégico de desenvolvi-mento.

A criação da Universidade Federal da Zona da Mata, certamente contribuirá significativamente para o desenvolvimento da região e para a melhoria da qua-lidade de vida da população, ao possibilitar o acesso ao ensino superior de qualidade, adequado às suas peculiaridades.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Deputado Federal João Caldas, PSDB-AL.

PROJETO DE LEI N° 4.230, DE 2012 (Do Superior Tribunal de Justiça)

Ofício nº 732/2012 – GP/STJ

Dispõe sobre a criação de três varas federais no Estado do Amapá e dá outras providências.

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei,

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Art. 1° São criadas três varas federais na jurisdição do Tribunal Regional Federal da 1a Região, a serem ins-taladas no Município de Macapá, do Estado do Amapá.

Parágrafo único. As varas de que trata este ar-tigo, com os respectivos cargos de Juiz Federal e de Juiz Federal Substituto, cargos efetivos e em comis-são e funções comissionadas constantes dos anexos, serão implantadas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, observada a disponibilidade de recursos orçamentários, em consonância com o disposto no § 1º do art. 169 da Constituição Federal.

Art. 2° Cabe ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, mediante ato próprio, estabelecer a compe-tência das varas criadas por esta lei de acordo com as necessidades locais.

Art. 3° São acrescidos ao quadro de juízes e de servidores da Justiça Federal de primeiro grau da 1ª Re-gião os cargos e as funções constantes dos Anexos I e II.

Parágrafo único. Dentre os cargos e funções co-missionadas criados, são distribuídos para a área meio da Seção Judiciária do Estado do Amapá 28 cargos de Analista Judiciário, 5 funções comissionadas FC-5 e 9 funções comissionadas FC-2.

Art. 4° As despesas decorrentes da aplicação desta lei correrão por conta das dotações orçamentá-rias consignadas à Justiça Federal de primeiro grau.

Art. 5° Revogam-se as disposições em contrário.Art. 6° Esta lei entra em vigor na data de sua

publicação.Brasília, 15 de julho de 2011; 190° da Indepen-

dência e 123° da República.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 637, DE 2012

(Do Sr. Pastor Marco Feliciano)

Susta a aplicação da decisão do Su-premo Tribunal Federal proferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e na Arguição de Descumprimento de Pre-ceito Fundamental (ADPF) 132, que reco-nhece como entidade familiar a união entre pessoas do mesmo sexo.

O Congresso Nacional decreta, Artigo 1º – Fica sustada a decisão do Supremo

Tribunal Federal proferida na Ação Direta de Inconstitu-cionalidade (ADI) 4277 e Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, que reconhece como entidade familiar a união contínua, pública e du-radoura entre pessoas do mesmo sexo, anulando-se todos os atos dela decorrentes.

Artigo 2º – Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A DECISÃO DA SUPREMA CORTENo julgamento ocorrido em 4 e 5 de maio de

2011, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, reconheceu a “união estável” entre duplas homossexuais, como sinônimo de família.

Várias tem sido as vezes em que a Suprema Cor-te invadiu a competência do Poder Legislativo, criando uma norma abstrata a pretexto de interpretar a Cons-tituição Federal. No entanto, nunca o abuso de poder foi tão patente e a incoerência lógica foi tão gritante como no julgamento acima referido. Vejamos. Diz a Constituição Federal:

Art. 226, § 3º. Para efeito da proteção do Esta-do, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

O texto é claro. Somente duas pessoas de sexo diverso podem constituir a “união estável” reconhecida pela nossa Carta Magna. A menos que se reformasse a Constituição, os militantes homossexualistas jamais poderiam pretender o reconhecimento da união estável entre dois homossexuais ou entre duas lésbicas. Isso é o que diz a lógica e o bom senso.

E o Código Civil, repetindo quase literalmente o texto constitucional, reconhece a “união estável” so-mente entre o homem e a mulher:

Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configu-rada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

Esse artigo, de clareza cristalina, não dá mar-gem a dúvidas. Não é possível reconhecer outro tipo de união estável a não ser aquela “entre o homem e a mulher”. Não há mais obscuridade a ser sanada. Não há ambiguidade a ser esclarecida. No entanto, desres-peitando as leis elementares da lógica, o relator Minis-tro Ayres Britto afirmou que o texto do artigo 1723 do Código Civil admite “plurissignificatividade”1, ou seja, mais de um significado. E, segundo ele, o único signi-ficado “conforme a Constituição” é aquele que contra-diz a própria Constituição. Concluiu seu voto dizendo:

“Dou ao art. 1.723 do Código Civil inter-pretação conforme à Constituição para dele excluir qualquer significado que impeça o re-conhecimento da união contínua, pública e du-radoura entre pessoas do mesmo sexo como

1. Ayres BRITTO. Voto na ADI 4277 e ADPF 132, 04 maio 2011, p. 1.

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‘entidade familiar’, entendida esta como sinô-nimo perfeito de ‘família’”2.

Ora, o próprio Ministro Ricardo Lewandowski re-conheceu em seu voto que a intenção da Assembléia Constituinte foi de excluir qualquer possibilidade do reconhecimento de união de pessoas do mesmo sexo. Ouçamos suas palavras:

“Verifico, ademais, que, nas discussões travadas na Assembléia Constituinte a questão do gênero na união estável foi amplamente de-batida, quando se votou o dispositivo em tela, concluindo-se, de modo insofismável, que a união estável abrange, única e exclusivamente, pessoas de sexo distinto. Confira-se abaixo:

“O SR. CONSTITUINTE GASTONE RI-GHI: – Finalmente a emenda do constituinte Roberto Augusto. É o art. 225 (sic), § 3º. Este parágrafo prevê:

‘Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento’

Tem-se prestado a amplos comentários jocosos, seja pela imprensa, seja pela televisão, com manifesta-ção inclusive de grupos gays através do País, porque com a ausência do artigo poder-se-ia estar entendendo que a união poderia ser feita, inclusive, entre pessoas do mesmo sexo. Isto foi divulgado, por noticiário de te-levisão, no show do Fantástico, nas revistas e jornais. O bispo Roberto Augusto, autor deste parágrafo, teve a preocupação de deixar bem definido, e pede que se coloque no § 3º dois artigos: ‘Para efeito de proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o ho-mem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento’. Claro que nunca foi outro o desiderato desta Assembléia, mas, para se evitar toda e qualquer malévola interpretação deste austero texto constitucional, recomendo a V. Exa. que me permitam aprovar pelo menos uma emenda.

O SR. CONSTITUINTE ROBERTO FREIRE: – Isso é coação moral irresistível.

O SR. PRESIDENTE (ULYSSES GUIMARÃES): – Concedo a palavra ao relator.

O SR. CONSTITUINTE GERSON PERES: – A Inglaterra já casa homem com homem há muito tempo.

O SR. RELATOR (BERNARDO CABRAL): – Sr. Presidente, estou de acordo.

O SR. PRESIDENTE (ULYSSES GUIMARÃES): – Todos os que estiverem de acordo permaneçam como estão.

(Pausa). Aprovada (Palmas).2. Ayres BRITTO. Voto na ADI 4277 e ADPF 132, 04 maio 2011, p. 48-49.

Os constituintes, como se vê, depois de deba-terem o assunto, optaram, inequivocamente, pela im-possibilidade de se abrigar a relação entre pessoas do mesmo sexo no conceito jurídico de união estável”3.

Pergunto: Pode a Suprema Corte decidir contra a Constituição? Pode o Pretório Excelso, a pretexto de interpretar a Constituição, reformá-la, reconhecendo o que ela não reconhece?

Um argumento utilizado é o que havia uma “lacu-na normativa”, que nós, legisladores, não ousávamos preencher. O Supremo Tribunal Federal, portanto, teria vindo suprir nossa suposta “inércia”. Note-se, porém, que ainda que houvesse omissão legislativa, a Supre-ma Corte não poderia legislar. Mesmo quando decla-ra a existência de inconstitucionalidade por omissão, o Pretório Excelso não pode criar a norma que falta. Em tal caso, diz a Constituição, “será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias” (art. 103, § 2º, CF). No entanto, no caso em tela, não havia omissão alguma a ser suprida. O Congresso já havia decidido sobre o assunto, dando o seu NÃO ao reconhecimento das uniões homosse-xuais, em conformidade com a Constituição.

O Supremo Tribunal Federal, agindo não como juiz, mas como parte, chamou de “omissão” a uma de-cisão desfavorável à causa homossexualista. E atribuiu a si a tarefa de satisfazer o desejo da parte insatisfeita, interpretando às avessas o texto constitucional.

Com o golpe de 4 e 5 de maio de 2011, o Estado brasileiro perdeu toda a segurança jurídica. Se a Su-prema Corte reserva a si o direito não só de legislar (o que já seria um abuso), mas até de reformar a Consti-tuição, mudando o sentido óbvio de seu texto em favor de uma ideologia, todo o sistema jurídico passa a se fundar sobre a areia movediça. A vergonhosa decisão demonstrou que a clareza das palavras da Constituição não impede que os Ministros imponham a sua vontade, quando conflitante com o texto constitucional.

DO DEVER DO CONGRESSO DE ZELAR POR SUA COMPETÊNCIA

Segundo o jurista Ives Gandra da Silva Martins, o Congresso pode cassar a decisão do STF:

“Se o Congresso Nacional tivesse cora-gem, poderia anular tal decisão, baseado no artigo 49, inciso XI, da CF, que lhe permite sustar qualquer invasão de seus poderes por outro poder, contando, inclusive, com a garan-tia das Forças Armadas (artigo 142 “caput”)

3. Ricardo LEWANDOWISKI. Voto na ADI 4277 e ADPF 132, 05 maio 2011, p. 5-6.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27373

para garantir-se nas funções usurpadas, se solicitar esse auxílio”4

Que diz o artigo 49, inciso XI da Constituição, citado pelo grande jurista?

Art. 49. É da competência exclusiva do Congres-so Nacional:

[...]XI – zelar pela preservação de sua competência legis-

lativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes.Ora, a todo direito corresponde uma garantia.

Zelar pela preservação da competência legislativa re-presenta o direito de agir quando a competência for violada. Se a competência for maculada pelo Judiciário não é ao próprio maculador que deve o Legislativo re-correr. Na opinião de Ives Gandra, cabe ao Congresso anular a decisão, por aplicação analógica do inciso do inciso V do mesmo artigo da Constituição Federal:

Art. 49. É da competência exclusiva do Congres-so Nacional:

[...]V – sustar os atos normativos do Poder Executivo

que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

Se, pelo inciso acima, o Congresso Nacional pu-desse sustar apenas os atos normativos do Poder Exe-cutivo, mas não os do Poder Judiciário quando este exor-bitasse da sua função, ficaria sem efeito o direito-dever de zelar pela sua competência legislativa em face “dos outros poderes”. Poderia então, segundo Ives Gandra, ser incinerado o inciso XI do artigo 49 da Carta Magna.

O renomado jurista vai além. Argumenta que, caso o poder violador – no caso, o Judiciário – se re-cuse a admitir a sustação de sua decisão por parte do Congresso, este poderá servir-se das Forças Armadas, conforme estabelecido no artigo 142 da Constituição:

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são institui-ções nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

O meio apto a sustar uma decisão que invade a esfera do Congresso Nacional é o decreto legislativo, que é destinado a “regular as matérias de exclusiva competência do Poder Legislativo, sem a sanção do Presidente da República”5. O presente projeto de de-creto legislativo pretende sustar a arbitrária decisão do STF que introduziu no direito pátrio, a revelia da 4. http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2011/05/18/a-corte-cons-titucional-francesa-e-o-homossexualismo/5.

Constituição e dos constituintes, a figura da entidade familiar “homossexual”.

Peço aos nobres pares que se movimentem pela aprovação desta proposição. E concluo fazendo uma advertência:

Se nós, Poder Legislativo, não pusermos um freio aos avanços indevidos do Judiciário, chegará o momento em que este Congresso poderá ser fechado, deixando a onze Ministros – nenhum deles eleitos pelo povo – a tarefa que hoje nos compete de elaborar leis.

Sala das sessões, 16 de julho de 2012. – Deputado Pr. Marco Feliciano.

INDICAÇÃO Nº 3.122, DE 2012 (Do Sr. Roberto de Lucena)

Sugere sejam desenvolvidas políticas públicas de combate à discriminação con-tra obesos no Brasil.

Excelentíssima Senhora Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República,

Estudos da Organização Mundial de Saúde, que elegeu a obesidade como a doença do século XXI, revelam que 30% da população mundial sofre com o excesso de peso. A obesidade é uma doença dispen-diosa, de alto risco, afeta milhões de pessoas, inclusi-ve crianças. Embora não seja nova, ela tem assumido proporções epidêmicas, aumentando exageradamente.

É uma questão, inicialmente, fisiológica, mas as interações no âmbito social, incluindo a sensação de discriminação, podem piorar ainda mais essa condição e contribuir para o declínio da saúde física e psicológica.

Infelizmente, ainda nos dias de hoje, algumas for-mas de preconceito ainda permanecem na sociedade. Manifestado em diversas maneiras, o preconceito vem acompanhado por ofensas, humilhações e agressões psicológicas. O preconceito não se limita apenas aos homossexuais, mulheres, idosos, deficientes e negros. O tipo físico também é motivo de muita discriminação, principalmente quando se trata da obesidade.

Estudos realizados mostram que os indivíduos obesos podem parecer alegres e despreocupados no convívio social, mas sofrem com sentimentos de infe-rioridade e dependência. Sabemos que o obeso é alvo de preconceito e discriminação, mas poucos percebem até onde isto chega.

Estatísticas mostram que as pessoas obesas apre-sentam menor probabilidade de completar o mesmo nú-mero de anos escolares e de ingressar em profissões desejáveis. As pessoas obesas enfrentam discriminação ao procurar emprego e no ambiente de trabalho, onde encontram dificuldade de colocação. Estudos apontam que empregadores consideram indivíduos com peso excessivo menos desejáveis para contratação do que

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indivíduos com peso normal, mesmo quando acreditam que os dois grupos possuem as mesmas habilidades.

Vários programas e políticas vem sendo desen-volvidos para combater o excesso de peso. Todavia, é necessário também zelar pelo bem-estar e pelos direi-tos civis das pessoas que apresentam tal enfermidade.

O Brasil, nos últimos anos, tem se empenhado por desenvolver políticas inclusivas combatendo todo tipo de discriminação. Nesse contexto, cabe também colocar em relevo essa parcela importante da popula-ção, que vem sendo vítima de tratamento preconcei-tuoso e discriminatório.

O Ministério da Saúde tem sido o responsável por grande parte das ações para prevenção e controle da obesidade. Em 2011, lançou o Plano de Ações Estra-tégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, que inclui ações de prevenção e controle da obesidade.

Além disso, o Plano Nacional de Segurança Ali-mentar e Nutricional da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, da qual o Ministé-rio da Saúde faz parte, diagnostica a obesidade como uma das manifestações da insegurança alimentar e nutricional da população e também traz ações para prevenção e controle da obesidade.

Outros programas e metas estão sendo desen-volvidos pelo Ministério da Saúde, no entanto, o com-bate á discriminação contra obesos é uma questão que envolve diversos setores do Poder Público.

Sendo assim, sugerimos sejam desenvolvidas políticas públicas de caráter nacional contra a discri-minação de obesos no Brasil, assegurando-lhes seus direitos.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Deputado Roberto de Lucena.

SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÃO AO TCU Nº 34, DE 2012

(Do Sr. Rubens Bueno)

Solicita ao Sr. Ministro Presidente do Tribunal de Contas da União – TCU, informa-ções sobre o possível recebimento indevido de verbas públicas federais na contratação de serviços de dragagem nos Portos de Paranaguá e Antonina – PR.

Sr. Presidente da Câmara dos Deputados,Requeiro, com fundamento no art. 71, VII da

Constituição Federal, após exame e aprovação pela Mesa Diretora, informações ao Presidente do Tribu-nal de Contas da União sobre o possível recebimento indevido de verbas públicas federais na contratação de serviços de dragagem nos Portos de Paranaguá e Antonina – PR.

Justificação

Em um acidente aparentemente sem grandes consequências, ocorrido no dia 2 de julho de 2006 no Porto de Paranaguá – Paraná, o navio mercante MA-ERSK NAPLES, de bandeira holandesa, tocou o casco no fundo do canal da Galheta, quando se dirigia para o Porto de Santos. Como não houve perda de velocidade, a viagem prosseguiu sem problemas, pois não foram observadas avarias aparentes no navio. Ao chegar a Santos, uma inspeção subaquática constatou ranhuras na tinta do casco que se estendiam da proa aos porões. O que causou estranheza foi que o local do acidente possuía profundidade suficiente para permitir o livre trá-fego do cargueiro, segundo a carta náutica 231 – emitida pela Admiralty Charts and Publications e 1821 da DHN.

Um inquérito marítimo foi instaurado para averi-guar o acidente e os fatos apurados acabaram trazen-do à tona irregularidades que extrapolavam a esfera marítima. O Capitão-de-Mar-e-Guerra, Antônio Pa-checo, encarregado das investigações, descobriu que as causas do acidente poderiam estar relacionadas a uma Concorrência Internacional para a realização de serviço de dragagem na área, cujo Edital foi emitido pela Administração dos Portos de Paranaguá e Anto-nina (APPA), em 20 de agosto de 1999.

A empresa vencedora do certame foi a Bandei-rantes Dragagem e Construções Ltda., que assinou, em 3 de julho de 2000, o contrato (nº 031/100) para a realização do mencionado serviço. Segundo dispo-sições contratuais, o material dragado deveria ser, obrigatoriamente, descartado em área situada a leste do Banco dos Ciganos, conforme o previsto no anexo II do memorial descritivo do Edital da Concorrência, com as seguintes coordenadas:

A – Lat 25º 30’ 00S – Long 48º 08’ 00W;B – Lat 25º 30’ 00S – Long 48º 03’ 00W;C – Lat 25º 34’ 00S – Long 48º 05’ 00W;D – Lat 25º 34’ 00S – Long 48º 10’ 00W.Subitem 4.2.2, do Contrato 04/99 – “o material dra-

gado deverá ser despejado nas áreas [...] aprovadas pelo IBAMA. O despejo em outras áreas é expressamente proibido, ficando a CONTRATADA sujeita às penalidades impostas pelos órgãos competentes, bem como obrigada a retirar o material despejado em área não autorizada”.

Emitida a Licença de operação pelo Instituto Bra-sileiro de Meio Ambiente – IBAMA, a dragagem teve início no mês de setembro de 2005 e foi interrompida em 15 de outubro de 2005, motivada por desentendi-mentos contratuais. Entretanto, segundo depoimentos dos Srs. Ricardo Sudaiha, David Arthur Swan, Ogarito Borgias Linhares e a Sra. Maria Manuela da Encarna-ção Oliveira, a empresa lançou o material dragado, algo em torno de 8 milhões de metros cúbicos, em área lo-

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27375

calizada nas coordenadas 25º 36’ 75S e 48º 13’ 50W, portanto num local diverso do estabelecida no anexo II, e muito próximo do local onde ocorreu o acidente com o Maersk Naples, cujas coordenadas são 25º 37’ 25S e 48º 14’ 58W . Ressalte-se que a utilização do novo local para o despejo reduziu o transporte do material dragado de 10 para 5,4 milhas (redução de 46%).

O inquérito revelou ainda que, durante o perío-do da dragagem, não houve qualquer fiscalização por parte da APPA, junto às embarcações empregadas nessa atividade, quanto à monitoração do local em que estava sendo feito o despejo, e concluiu também que a administradora dos portos foi conivente com a irregularidade, pois tinha conhecimento que o material estava sendo despejado fora da área autorizado. Há informações sobre um possível acordo, entre a APPA e a Bandeirantes Dragagem e Construções Ltda. que viabilizou a utilização da área irregular.

Em todo esse episódio, podem-se observar condu-tas lesivas ao direito administrativo, de responsabilidade:

– da Bandeirantes Dragagem e Construções Ltda., que descumpriu normas estabelecidas no contrato, pois efetuou o despejo do material dragado, sem autoriza-ção formal, em área fora da especificada na Licença de Operação nº 104/2000 do IBAMA, edital 04/99 e Contrato 031/2000 da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina.

– da Administração dos Portos de Paranaguá e An-tonina, que deixou de fiscalizar as operações da empresa contratada e de possivelmente anuir com a irregularidade, quanto ao lançamento do material dragado fora da área permitida, bem como em viabilizar área alternativa, sem autorização da Marinha do Brasil e do IBAMA.

É importante observar, ainda, que se pode estar diante de um crime ambiental, haja vista que a área estabelecida pelo IBAMA foi definida para apresenta-ção de estudo e análise de impacto ambiental; e da percepção indevida de verba pública, uma vez que a distância de transporte do material dragado foi subs-tancialmente reduzida.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Deputado Rubens Bueno, PPS/PR.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.410, DE 2012 (Do Sr. João Dado)

Requer seja encaminhado pedido de in-formações ao Sr. Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão a estimativa de renúncia de receita decorrente da eventual aprovação do Projeto de Lei nº 4.720, de 2009.

À Presidência da Câmara dos Deputados,Sr. Presidente,

Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição Federal, e nos arts. 24, inciso V e § 2º, e 115, inciso I, do Regimento Interno, solicito a V. Exa. seja enca-minhado ao Sr. Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, o pedido de informações do seguinte item:

Estimativa do aumento da despesa decorrente da eventual aprovação do Projeto de Lei n° 4.720, de 2009, para os anos de 2012, 2013 e 2014.

Justificação

Em vista do mérito que atribuo à medida proposta e do potencial efeito de sua aprovação sobre as eventuais despesas, torna-se necessário apurar a estimativa do im-pacto orçamentário e financeiro da proposição, para que seja possível propor as medidas cabíveis de compensa-ção, que a tornem compatível e adequada, orçamentária e financeiramente, cumprindo, assim, as exigências pre-conizadas pelo art. 16 e 17 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Deputado João Dado.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO No 2.411 , DE 2012

(Do Sr. João Caldas)

Requer do Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia esclarecimentos sobre os gastos com consultorias, no Brasil e no exterior, para as empresas Petrobrás e Transpetro e para a ANP.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exª., com base no art. 50 da Cons-

tituição Federal, e nos arts. 115 e 116 do Regimento In-terno que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Senhor Ministro de Minas e Energia, no sentido de esclarecer esta Casa quanto aos seguintes aspectos:

Quantas e quais são as empresas de consultoria contratadas, no Brasil e no exterior, para prestação de consultoria à Petrobrás, Transpetro e ANP?

Quais os valores pagos por esses serviços de consultoria?

Cópias dos contratos celebrados entre a Pe-trobrás, Transpetro e ANP e as consultorias por elas contratadas.

Justificação

A Constituição Federal, em seu art. 49, X, cita, dentre as competências exclusivas do Congresso Na-cional, in verbis:

“Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

..............................................................

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27376 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

X – fiscalizar e controlar, diretamente ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, inclusive os da administra-ção indireta;

..............................................................Assim, no desempenho do papel a nós

designado pela Carta Magna, requeremos ao Senhor Ministro de Estado de Minas e Ener-gia as informações acima mencionadas, para que possamos dar efetivo cumprimento ao nosso dever.”

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Deputado João Caldas.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO No 2.412, DE 2012

(Do Sr. Guilherme Campos)

Solicita informações ao Excelentíssi-mo Senhor Ministro de Estado da Fazenda sobre o impacto orçamentário e financeiro do Projeto de Lei nº 2.232, de 2011, que “Dis-põe sobre a dedutibilidade das doações ao Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) da base de cálculo do imposto de renda das pessoas jurídicas e da contribuição social sobre o lucro líquido”.

Senhor Presidente,Com fundamento no artigo 115, I, do Regimento

Interno da Câmara dos Deputados, combinado com o que determina o art. 50, § 2º, da Constituição Federal, requeiro a Vossa Excelência que seja encaminhada solicitação de informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda, com auxílio da Receita Federal do Brasil, no propósito de estimar o impacto orçamen-tário e financeiro do Projeto de Lei nº 2.232, de 2011, que “dispõe sobre a dedutibilidade das doações ao Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) da base de cálculo do imposto de renda das pessoas jurídicas e da contribuição social sobre o lucro líquido”.

As informações solicitadas devem apresentar o seguinte:

– Estimativa da diminuição de receita pública para o exercício de 2013 e nos dois subsequentes, acompanhado de memória de cálculo.

– Subsídios técnicos envolvidos na proposta, tais como, legislação tributária, normas do FUNPEN, dispositivos regulamentares, etc.

Justificação

Na condição de Relator do Projeto de Lei nº 2.232, de 2011, de autoria do Sr. Deputado Domingos Dutra (PT/MA), designado pela Comissão de Fiscalização e Tributação, o presente requerimento possui o intuito

de melhor subsidiar tecnicamente a análise da maté-ria para a elaboração do Parecer a ser submetido a esta Comissão.

Ressalto ainda que a Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011, a LDO/2012, estabelece no artigo 88, §3º que proposições legislativas que impliquem em diminuição de receita devem estar acompanhadas de estimativas do impacto orçamentário-financeiro, ela-borado ou homologado por órgão da União.

Dessa forma, solicito a aprovação do presente requerimento.

Sala da Comissão, 16 de julho de 2012. – Deputado Gui-lherme Campos, Líder do PSD na Câmara dos Deputados.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO No 2.413, DE 2012

(Do Sr. Guilherme Campos)

Solicita informações à Excelentíssima Senhora Ministra de Estado de Planejamen-to, Orçamento e Gestão sobre o impacto orçamentário e financeiro do Projeto de Lei nº 6.146, de 2009, que “Acrescenta disposi-tivo à Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, a fim de assegurar gratificação natalina aos médicos-residentes”, apensos os projetos de lei nº 7.055, de 2010, e nº 7.328, de 2010.

Senhor Presidente,Com fundamento no artigo 115, I do Regimento

Interno da Câmara dos Deputados combinado com o que determina o art. 50, § 2º, da Constituição Federal, requeiro a Vossa Excelência que seja encaminhada solicitação de informações à Excelentíssima Senhora Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, no pro-pósito de estimar o impacto orçamentário e financeiro, separadamente, dos Projetos de Lei nº 6.146/2009 e 7.055/2010, nos exercícios de 2013 a 2015, ano a ano, acompanhado da memória de cálculo.

Justificação

Na condição de Relator do Projeto de Lei nº 6.146, de 2009, de autoria do Sr. Deputado Arlindo Chinaglia (PT/SP) e apensos, designado pela Comissão de Fiscalização e Tributação, o presente requerimento possui o intuito de melhor subsidiar tecnicamente a análise da matéria para a elaboração do Parecer a ser submetido a esta Comissão.

Ademais a Lei de Responsabilidade Fiscal, art. 17, combinada Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2012, Lei 12.465/2011, art. 88, §3ª determinam que as propostas de criação de despesas obrigatórias de caráter continuado devem estar acompanhadas de impacto orçamentário--financeiro feitas ou homologadas por órgão da União

Sala da Comissão, 16 de julho de 2012. – Deputado Gui-lherme Campos, Líder do PSD na Câmara dos Deputados.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27377

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO No 2414, DE 2012

(Do Sr. Rubens Bueno)

Solicita informações ao Ministério dos Transportes sobre irregularidades na con-tratação de serviços de dragagem nos Por-tos de Paranaguá e Antonina – PR.

Senhor Presidente, Requeremos a V. Exa., com base no art. 50, §

2º, da Constituição Federal, e nos arts. 115, inciso I e 116, do Regimento Interno que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, sobre eventuais irregularidades na contratação de serviços de dragagem nos Portos de Paranaguá e Antonina – PR.

Solicitamos as seguintes informações:– Se a Antaq (Agência Nacional de Transportes

Aquaviários) tem conhecimento de irregularidades na contratação de serviços de dragagem nos Portos de Paranaguá e Antonina – PR; e

– Quais as providências adotadas pelo órgão para apurar os fatos e, se for o caso, responsabilizar os infratores.

Justificação

Em um acidente aparentemente sem grandes consequências, ocorrido no dia 2 de julho de 2006 no Porto de Paranaguá – Paraná, o navio mercante MA-ERSK NAPLES, de bandeira holandesa, tocou o casco no fundo do canal da Galheta, quando se dirigia para o Porto de Santos. Como não houve perda de velocidade, a viagem prosseguiu sem problemas, pois não foram observadas avarias aparentes no navio. Ao chegar a Santos, uma inspeção subaquática constatou ranhu-ras na tinta do casco que se estendiam da proa aos porões. O que causou estranheza foi que o local do acidente possuía profundidade suficiente para permitir o livre tráfego do cargueiro, segundo a carta náutica 231 – emitida pela Admiralty Charts and Publications e 1821 da DHN.

Um inquérito marítimo foi instaurado para ave-riguar o acidente e os fatos apurados acabaram trazendo à tona irregularidades que extrapolavam a esfera marítima. O Capitão-de-Mar-e-Guerra, Antônio Pacheco, encarregado das investigações, descobriu que as causas do acidente poderiam estar relacionadas a uma Concorrência Interna-cional para a realização de serviço de dragagem na área, cujo Edital foi emitido pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), em 20 de agosto de 1999.

A empresa vencedora do certame foi a Bandei-rantes Dragagem e Construções Ltda., que assinou, em 3 de julho de 2000, o contrato (nº 031/100) para a realização do mencionado serviço. Segundo dispo-sições contratuais, o material dragado deveria ser, obrigatoriamente, descartado em área situada a leste do Banco dos Ciganos, conforme o previsto no anexo II do memorial descritivo do Edital da Concorrência, com as seguintes coordenadas:

A – Lat 25º 30’ 00S – Long 48º 08’ 00W;B – Lat 25º 30’ 00S – Long 48º 03’ 00W;C – Lat 25º 34’ 00S – Long 48º 05’ 00W;D – Lat 25º 34’ 00S – Long 48º 10’ 00W.Subitem 4.2.2, do Contrato 04/99 – “o material

dragado deverá ser despejado nas áreas [...] aprova-das pelo IBAMA. O despejo em outras áreas é expres-samente proibido, ficando a CONTRATADA sujeita às penalidades impostas pelos órgãos competentes, bem como obrigada a retirar o material despejado em área não autorizada”.

Emitida a Licença de operação pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – IBAMA, a dragagem teve início no mês de setembro de 2005 e foi inter-rompida em 15 de outubro de 2005, motivada por desentendimentos contratuais. Entretanto, segundo depoimentos dos Srs. Ricardo Sudaiha, David Ar-thur Swan, Ogarito Borgias Linhares e a Sra. Maria Manuela da Encarnação Oliveira, a empresa lançou o material dragado, algo em torno de 8 milhões de metros cúbicos, em área localizada nas coordenadas 25º 36’ 75S e 48º 13’ 50W, portanto num local diver-so do estabelecido no anexo II, e muito próximo do local onde ocorreu o acidente com o Maersk Naples, cujas coordenadas são 25º 37’ 25S e 48º 14’ 58W . Ressalte-se que a utilização do novo local para o despejo reduziu o transporte do material dragado de 10 para 5,4 milhas (redução de 46%).

O inquérito revelou ainda que, durante o perío-do da dragagem, não houve qualquer fiscalização por parte da APPA, junto às embarcações empregadas nessa atividade, quanto à monitoração do local em que estava sendo feito o despejo, e concluiu também que a administradora dos portos foi conivente com a irregularidade, pois tinha conhecimento que o material estava sendo despejado fora da área autorizada. Há informações sobre um possível acordo, entre a APPA e a Bandeirantes Dragagem e Construções Ltda. que viabilizou a utilização da área irregular.

Em todo esse episódio, podem-se observar con-dutas lesivas ao direito administrativo, de responsa-bilidade:

– da Bandeirantes Dragagem e Construções Ltda., que descumpriu normas estabelecidas no contrato, pois

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27378 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

efetuou o despejo do material dragado, sem autoriza-ção formal, em área fora da especificada na Licença de Operação nº 104/2000 do IBAMA, edital 04/99 e Contrato 031/2000 da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina.

– da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, que deixou de fiscalizar as operações da empresa contratada e de possivelmente anuir com a irregularidade, quanto ao lançamento do material dragado fora da área permitida, bem como em viabi-lizar área alternativa, sem autorização da Marinha do Brasil e do IBAMA.

É importante observar, ainda, que se pode estar diante de um crime ambiental, haja vista que a área estabelecida pelo IBAMA foi definida para apresenta-ção de estudo e análise de impacto ambiental; e da percepção indevida de verba pública, uma vez que a distância de transporte do material dragado foi subs-tancialmente reduzida.

Diante desses fatos, solicitamos que seja en-caminhado ao Ministério dos Transportes pedido de informação para esclarecer se a Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ tem conhecimen-to dessas irregularidades e quais providências foram adotadas para punir os eventuais responsáveis.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Deputado Rubens Bueno, PPS/PR.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO No 2.415, DE 2012

(Do Sr. Rubens Bueno)

Solicita informações ao Ministério do Meio Ambiente sobre o possível dano am-biental que causou o acidente com o navio MAESRK NAPLES, ocorrido entre os portos de Paranaguá– PR e de Santos –SP.

Senhor Presidente, Requeremos a V. Exa., com base no art. 50, §

2º, da Constituição Federal, e nos arts. 115, inciso I e 116, do Regimento Interno que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações a Sra. Ministra do Meio Am-biente, Izabella Teixeira, sobre o possível dano am-biental que causou o acidente com o navio MAESRK NAPLES, ocorrido entre os portos de Paranaguá– PR e de Santos –SP.

Solicitamos as seguintes informações:– Se o IBAMA tem conhecimento do possível dano

ambiental no acidente que envolveu o navio MAESRK NAPLES, em 2006; e

– Quais as providências adotadas pelo órgão para apurar os fatos e, se for o caso, responsabilizar os infratores.

Justificação

Em um acidente aparentemente sem grandes consequências, ocorrido no dia 2 de julho de 2006 no Porto de Paranaguá – Paraná, o navio mercante MA-ERSK NAPLES, de bandeira holandesa, tocou o casco no fundo do canal da Galheta, quando se dirigia para o Porto de Santos. Como não houve perda de velocidade, a viagem prosseguiu sem problemas, pois não foram observadas avarias aparentes no navio. Ao chegar a Santos, uma inspeção subaquática constatou ranhuras na tinta do casco que se estendiam da proa aos porões. O que causou estranheza foi que o local do acidente possuía profundidade suficiente para permitir o livre trá-fego do cargueiro, segundo a carta náutica 231 – emitida pela Admiralty Charts and Publications e 1821 da DHN.

Um inquérito marítimo foi instaurado para averi-guar o acidente e os fatos apurados acabaram trazen-do à tona irregularidades que extrapolavam a esfera marítima. O Capitão-de-Mar-e-Guerra, Antônio Pa-checo, encarregado das investigações, descobriu que as causas do acidente poderiam estar relacionadas a uma Concorrência Internacional para a realização de serviço de dragagem na área, cujo Edital foi emitido pela Administração dos Portos de Paranaguá e Anto-nina (APPA), em 20 de agosto de 1999.

A empresa vencedora do certame foi a Ban-deirantes Dragagem e Construções Ltda., que assi-nou, em 3 de julho de 2000, o contrato (nº 031/100) para a realização do mencionado serviço. Segundo disposições contratuais, o material dragado deveria ser, obrigatoriamente, descartado em área situada a leste do Banco dos Ciganos, conforme o previsto no anexo II do memorial descritivo do Edital da Concor-rência, com as seguintes coordenadas:

A – Lat 25º 30’ 00S – Long 48º 08’ 00W;B – Lat 25º 30’ 00S – Long 48º 03’ 00W;C – Lat 25º 34’ 00S – Long 48º 05’ 00W;D – Lat 25º 34’ 00S – Long 48º 10’ 00W.Subitem 4.2.2, do Contrato 04/99 – “o material

dragado deverá ser despejado nas áreas [...] aprova-das pelo IBAMA. O despejo em outras áreas é expres-samente proibido, ficando a CONTRATADA sujeita às penalidades impostas pelos órgãos competentes, bem como obrigada a retirar o material despejado em área não autorizada”.

Emitida a Licença de operação pelo Instituto Bra-sileiro de Meio Ambiente – IBAMA, a dragagem teve início no mês de setembro de 2005 e foi interrompida em 15 de outubro de 2005, motivada por desentendi-mentos contratuais. Entretanto, segundo depoimentos dos Srs. Ricardo Sudaiha, David Arthur Swan, Ogarito Borgias Linhares e a Sra. Maria Manuela da Encarna-ção Oliveira, a empresa lançou o material dragado, algo em torno de 8 milhões de metros cúbicos, em área lo-calizada nas coordenadas 25º 36’ 75S e 48º 13’ 50W, portanto num local diverso do estabelecida no anexo II, e muito próximo do local onde ocorreu o acidente com

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27379

o Maersk Naples, cujas coordenadas são 25º 37’ 25S e 48º 14’ 58W . Ressalte-se que a utilização do novo local para o despejo reduziu o transporte do material dragado de 10 para 5,4 milhas (redução de 46%).

O inquérito revelou ainda que, durante o período da dragagem, não houve qualquer fiscalização por parte da APPA, junto às embarcações empregadas nessa ativida-de, quanto à monitoração do local em que estava sendo feito o despejo, e concluiu também que a administradora dos portos foi conivente com a irregularidade, pois tinha conhecimento que o material estava sendo despejado fora da área autorizada. Há informações sobre um possível acordo, entre a APPA e a Bandeirantes Dragagem e Cons-truções Ltda. que viabilizou a utilização da área irregular.

Em todo esse episódio, podem-se observar condu-tas lesivas ao direito administrativo, de responsabilidade:

– da Bandeirantes Dragagem e Construções Ltda., que descumpriu normas estabelecidas no contrato, pois efetuou o despejo do material dragado, sem autorização for-mal, em área fora da especificada na Licença de Operação nº 104/2000 do IBAMA, edital 04/99 e Contrato 031/2000 da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina.

– da Administração dos Portos de Paranaguá e An-tonina, que deixou de fiscalizar as operações da empresa contratada e de possivelmente anuir com a irregularidade, quanto ao lançamento do material dragado fora da área permitida, bem como em viabilizar área alternativa, sem autorização da Marinha do Brasil e do IBAMA.

É importante observar, ainda, que se pode estar dian-te de um crime ambiental, haja vista que a área estabele-cida pelo IBAMA foi definida para apresentação de estudo e análise de impacto ambiental; e da percepção indevida de verba pública, uma vez que a distância de transporte do material dragado foi substancialmente reduzida.

Diante desses fatos, solicito que seja encaminha-do ao Ministério do Meio Ambiente pedido de informa-ção para esclarecer se o IBAMA tem conhecimento dessas irregularidades e quais providências foram adotadas para punir os eventuais responsáveis.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Deputado Rubens Bueno, PPS/PR.

REQUERIMENTO Nº 5.766, DE 2012 (Dep. Guilherme Campos)

Revisão de despacho ao Projeto de Lei nº 5.746 de 2005.

Senhor Presidente,Requeiro nos termos Regimentais a revisão do despa-

cho proferido ao PROJETO DE LEI Nº 5746/05 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – PMR/RJ – que “Altera o art. 198 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que dispõe sobre o peso máximo que um trabalhador pode remover individualmente.” e a consequente remessa desta matéria à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria de Comércio – CDEIC, com fulcro no art. 32, VI, “c”, a qual tem competência temática para deliberar o respectivo projeto.

Justificação

O PL nº 5.746 de 2005, tem como objetivo reduzir o limite para o transporte habitual manual de carga dos atuais 60 kg para 30 kg. Tal alteração na Consolida-ção das Leis Trabalhistas, CLT, tem desdobramentos em toda a cadeia de logística, mas seus reflexos serão mais intensos nos pequenos negócios, uma vez que a distribuição de pequenas quantidades, requeridas pelos pequenos comerciantes e pequenos produtores rurais, torna economicamente inviável a utilização de ferramental intensivo em capital, como empilhadeiras e congêneres.

Na agricultura, a grande maioria dos grãos – como café, milho, feijão e soja – é ensacada, transportada e armazenada em sacas de 60 kg. Além destes exemplos há variações, como o arroz em casca, acondicionado em sacas de 50 kg; frutas e hortaliças, acondiciona-das em caixas de tamanhos e capacidades variadas.

No comércio atacadista, açúcar e arroz já são acondi-cionados em embalagens de 30 kg, e não é incomum que mais de um volume seja descarregado simultaneamente. Na construção civil, o exemplo mais patente é o cimento, insumo básico a esta atividade, que é comercializado em sacos de 50 kg. Desta forma a redução do limite da carga de 60 kg para 30 kg dobraria o tempo de entrega de tais produtos, afetando profundamente a logística do setor.

O projeto foi despachado às Comissões de Agricul-tura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Trabalho, de Administração e Serviço Público e Cons-tituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Entre-tanto, por ter reflexos na “atividade industrial, comercial e agrícola” desse extrato tão importante da economia, que é o micro e pequeno empreendedorismo, e ante a competência regimental da CDEIC para analisar projetos que disponham sobre a atividade industrial, comercial e agrícola (art. 32, VI, “c”) considero prudente o reexa-me do despacho inicial da proposição, de modo que a proposição possa ser, também, apreciada pela CDEIC.

Há que se ressaltar que para nos setores utiliza-dos como exemplo a agilidade da logística é de funda-mental importância para a garantia da produtividade e que tal alteração na CLT imporia custos adicionais aos pequenos empreendedores que são fundamentais à manutenção de um ambiente econômico competitivo e salutar ao desenvolvimento econômico.

Salas das Sessões, 16 de julho de 2012. – Deputado Guilherme Campos, PSD/SP.

REQUERIMENTO Nº 5767, DE 2012 (Da Sra. Luciana Santos)

Requer inclusão na Ordem do Dia do Ple-nário a PEC 555, de 2006, que “revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”.

Senhor Presidente,Nos termos do Artigo 114, Inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555/2006, que

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27380 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

“revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”, acabando com a cobrança de contribuição pre-videnciária sobre os proventos dos servidores públicos aposentados (Contribuição de Inativos).

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Luciana Santos, Deputada Federal PCdoB/PE.

REQUERIMENTO Nº 5768, DE 2012 (Do Sr. Júlio Delgado)

Requer, nos termos regimentais aponta-dos, que o Projeto de Lei nº 7.140, de 2002 seja despachado à Comissão de Ciência e Tecno-logia, Comunicação e Informática, além das Comissões constantes e seu despacho inicial.

Excelentíssimo Senhor Presidente,O Projeto de Lei nº 7.140, de 2002, altera o Có-

digo de Defesa do Consumidor de forma a garantir o acesso gratuito dos consumidores aos serviços de aten-dimento (estabelece atendimento com o código 0800).

Observe Vossa Excelência que proibir a cobrança pelo acesso às centrais de atendimento é também o objetivo do Projeto de Lei nº 6.704, de 2006, que acres-centa § 3º ao art. 61 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, altera os incisos II e X do art. 6º e acrescenta o inciso XI ao art. 6º e o inciso XIV ao art. 39, todos da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para proibir a cobrança do consumidor de serviços de telecomunica-ções que dêem suporte a serviços de valor adicionado cujo objeto seja a recepção de reclamações referentes a vícios ou defeitos em produtos ou serviços ou a pres-tação de informações sobre a utilização de produtos ou serviços (proíbe a utilização do serviço 0300).

Trata-se de Projeto de Lei que, assim como o PL nº 7.140, de 2002, modifica o Código de Defesa do Consumidor em seu art. 6º para proibir a cobrança pelo acesso a esses serviços, vejamos (nossos grifos):

– Projeto de Lei nº 7.140, de 2002– Projeto de Lei nº 6.704, de 2006Art. 1º O art. 6º da Lei nº 8078, de 11 de setembro

de 1990, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 6º .................................................. .......................................................................

III – A – o acesso gratuito a serviços de atendimento com o objetivo de obter informa-ções, apresentar reclamações e dirimir dúvidas sobre produtos e serviços;

Parágrafo único. É vedada qualquer co-brança pelos serviços referidos no inciso III-A do caput deste artigo, bem como pelo acesso tele-fônico ou via Internet às centrais de atendimento.

..............................................................

Art. 1º O art. 6º da Lei nº 8.078, de 11 de setem-bro de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 6º São direitos básicos do consumidor: ..............................................................

II – a educação e divulgação sobre o con-sumo adequado dos produtos e serviços, tanto anteriormente quanto posteriormente ao mo-mento de sua aquisição, asseguradas a liberda-de de escolha e a igualdade nas contratações;

.............................................................. .......................................................................

X – a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral, aí incluída a infor-mação gratuita sobre esses serviços;

XI – serviço gratuito de atendimento às reclamações referentes a vícios ou defeitos dos produtos ou serviços adquiridos e para esclarecimento quanto à utilização desses produtos ou serviços.” (NR)

“Art. 39. ................................................ .......................................................................

XIV – exigir do consumidor qualquer pa-gamento por serviços cujo objeto seja a re-cepção de reclamações referentes a vícios ou defeitos em produtos ou serviços fornecidos a consumidores ou a prestação de informações sobre a utilização de produtos ou serviços.

............................................................ ”.

Nota-se, no entanto, que enquanto o Projeto de Lei nº 6.704, de 2006 teve contemplado em seu despa-cho inicial a análise por parte da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, o mesmo não ocorreu com o Projeto de Lei nº 7.140, de 2002.

Embora a identidade de propósitos entre as pro-posições seja patente, o Projeto de Lei nº 7.140, de 2002, não foi analisado por esse órgão técnico.

Observe, por exemplo, que entre os projetos apensa-dos ao PL 6704/06 está o PL 5786/01, que torna obrigatória a gratuidade do serviço de tele-atendimento ao consumidor e que, portanto, também foi apreciado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

O assunto tratado nas proposições adentra ao esco-po da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática encarregada, segundo o art. 32, inciso III, alíneas “e” e “g”, do RICD, da análise de matérias que tratem de assuntos relativos a comunicações, telecomu-nicações, informática, telemática e robótica em geral, bem como aqueles que envolvam serviços telefônicos.

Diante do exposto, solicitamos a remessa do Projeto de Lei nº 7.140, de 2002, à Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática, além das Comissões constantes em seu despacho inicial.

Sala das Sessões, 16 de julho de 2012. – Júlio Delgado, Deputado Federal – PSB/MG.

DESPACHOS DO PRESIDENTE

PRESIDÊNCIA/SGMOfício nº 208/GAB, do Senhor Desembargador

Roberto Barros, Presidente em exercício do Tribunal Re-gional Eleitoral do Acre. Decisão proferida pelo Tribunal Superior Eleitoral, nos autos do agravo regimental na

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27381

Ação Cautelar nº 86-45.2012.6.00.000 – TSE. Concessão de efeito suspensivo aos recursos ordinários interpostos pela Deputada Antônia Luciléia Cruz Ramos Câmara e pelo Partido Social Cristão (PSC), referentes à AIJE nº 1.946-25. Sobrestamento do Processo nº 105.862/2012.

Sobreste-se a tramitação do Processo nº 105.862/2012, nos termos do parágrafo único do art. 5º do Ato da Mesa nº 37, de 31 de março de 2009. Deter-mino a remessa dos autos do Processo nº 105.862/2012 à Secretaria-Geral da Mesa e a autuação do Ofício nº 208/GAB. Oficie-se ao Senhor Segundo-Vice-Presi-dente e Corredor e ao TRE-AC, informando as provi-dências adotadas por esta Presidência.

Publique-se.Em 13-7-12 – Marco Maia, Presidente.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.397, DE 2012

Autor(a): Deputada ANDREIA ZITODestinatário(a): Ministra de Estado do PLANEJAMEN-TO, ORÇAMENTO E GESTÃOAssunto: Solicita informações sobre a Portaria Norma-tiva nº 4, de 6 de julho de 2012, da Senhora Secretária de Gestão Pública.Despacho: O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Fe-deral e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.Primeira-Vice-Presidência, de 2012. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.Data da Apresentação: 10/07/2012Ementa: Requer informações a Senhora Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, sobre a Portaria Normativa nº 4, de 6 de julho de 2012, da Senhora Secretária de Gestão Pública daquela Pasta.Forma de Apreciação:Texto Despacho: Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice--Presidente, pelo encaminhamento.Regime de tramitação:Em 16/07/2012

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.398, DE 2012

Autor(a): Deputado JOÃO DADODestinatário(a): Ministro de Estado da FAZENDAAssunto: Solicita informações relativas à renúncia de receita decorrente da eventual aprovação do Projeto de Lei nº 2.818, de 2008.Despacho: O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Fe-deral e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira-Vice-Presidência, de 2012. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.Data da Apresentação: 10/07/2012Ementa: Requer seja encaminhado pedido de informa-ções ao Sr. Ministro de Estado da Fazenda, relativas à renúncia de receita decorrente da eventual aprovação do Projeto de Lei n° 2.818, de 2008.Forma de Apreciação:Texto Despacho: Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice--Presidente, pelo encaminhamento.Regime de tramitação: Em 16/07/2012

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.401, DE 2012

Autor(a): Deputado FLAVIANO MELODestinatário(a): Ministra de Estado do PLANEJAMEN-TO, ORÇAMENTO E GESTÃOAssunto: Solicita informações acerca de Contratos de Financiamentos firmados com a Caixa Econômica Fe-deral para o financiamento de projetos governamentais com o Governo do Estado do Acre.Despacho: O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Fe-deral e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.Primeira-Vice-Presidência, de 2012. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.Data da Apresentação: 10/07/2012Ementa: Solicita informações à Ministra do Planeja-mento, Orçamento e Gestão Miriam Belchior, acerca de Contratos de Financiamentos firmados com a Caixa Econômica Federal para o financiamento de projetos governamentais com o Governo do Estado do Acre.Forma de Apreciação:Texto Despacho: Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice--Presidente, pelo encaminhamento.Regime de tramitação: Em 16/07/2012

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 2.402, DE 2012

Autor(a): Deputado FLAVIANO MELODestinatário(a): Ministra de Estado do PLANEJAMEN-TO, ORÇAMENTO E GESTÃOAssunto: Solicita informações acerca dos Contratos de Financiamentos firmados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES para o financiamento de projetos governamentais com o Governo do Estado do Acre, a partir de 1999.Despacho: O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Fe-deral e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno

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27382 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

da Câmara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.Primeira-Vice-Presidência, de 2012. – Deputada Rose de Freitas, Primeira-Vice-Presidente, Relatora.Data da Apresentação: 10/07/2012Ementa: Solicita informações à Ministra do Planeja-mento Orçamento e Gestão Miriam Belchior, acerca dos Contratos de Financiamentos firmados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BN-DES para o financiamento de projetos governamentais com o Governo do Estado do Acre a partir de 1999.Forma de Apreciação:Texto Despacho: Aprovação pelo Presidente, Dep. Marco Maia, “ad referendum” da Mesa, do parecer da senhora Deputada Rose de Freitas, Primeira Vice--Presidente, pelo encaminhamento.

Regime de tramitação: Em 16/07/2012

REQUERIMENTO N° 5.695, DE 2012 (Do Senhor Vilson Covatti)

Requer o registro da Frente Parlamen-tar Mista “Da Suinocultura”.

Senhor Presidente,Nos termos do Art. 15, incisos I e VIII do Regimento

Interno da Câmara dos Deputados, e Ato da Mesa n° 69 de 10 de novembro de 2005, requeiro o registro da Frente Parlamentar Mista, Câmara e Senado, “da Sui-nocultura”, estando eu, como responsável pela Frente.

Encaminho, em anexo, a ata da Fundação e Cons-tituição, Estatuto e termo de adesão da referida Frente.

Sala das Sessões, 3 de julho de 2012. – Deputado Vilson Covatti, PP – RS.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27383

ESTATUTO DA FRENTE PARLAMENTAR MISTA DA SUINOCULTURA

CAPÍTULO I

Da Denominação, Natureza, Duração, Sede E Finalidade

Art. 1° A Frente Parlamentar Mista, Câmara e Senado, da Suinocultura, é uma entidade civil de interesse público, de natureza política, suprapartidária, sem fins lucrativos, de âmbito nacional e internacional, de duração indeterminada, com sede e foro na cidade de Brasília – Distrito Federal.

Art. 2° A Frente Parlamentar Mista da Suinocul-tura tem por finalidade:

I – Apoiar e defender os interesses dos produto-res de suínos no Brasil;

II – Discutir propostas e incentivos à cadeia pro-dutiva da suinocultura.

III – Acompanhar todos os assuntos referentes à questão tratada pela Frente dentro do nosso país.

CAPÍTULO II

Da OrganizaçãoArt. 3º A Frente Parlamentar da Suinocultura tem

a seguinte estrutura:I – Assembleia Geral;II – Diretoria;III – Coordenadores.§ 1° A Assembleia Geral integrada pelos Membros

Parlamentares, todos com direitos iguais de palavra, voto e mandato diretivo, desde que eleitos para os cargos.

§ 2° A Mesa Diretora será integrada por Presiden-te, Vice-Presidente Câmara, Vice-Presidente Senado e Secretário Geral.

§ 3° Coordenadores nos Estados da Federação onde exista a criação e/ou cadeia produtiva de suínos.

§ 4° Os mandatos da Mesa Diretora e dos Coor-denadores terão duração de dois anos.

§ 5° A Assembleia Geral se reunirá ordinaria-mente uma vez por mês e extraordinariamente tantas quantas forem necessárias.

CAPÍTULO III

Das CompetênciasArt. 4º À Assembleia Geral compete:I – Eleger e destituir os membros da Mesa Dire-

tora e Coordenadores;II – Zelar pelo cumprimento das disposições deste estatuto;III – Alterar o presente Estatuto;IV – Deliberar sobre assunto para os quais for convocada;V – Conceder títulos honoríficos a parlamentares,

autoridades e pessoas da sociedade em geral que se destacam no cenário da suinocultura.

Art. 5º Compete à Mesa Diretora:I – Organizar e divulgar programas, projetos e

eventos da Frente;II – Praticar todos os atos administrativos ineren-

tes ao funcionamento da Frente;

III – Manter contato com as Mesas Diretoras e com as Lideranças Partidárias da Câmara dos Deputados e do Senado, e demais Casas Legislativas sediadas no Brasil e no Exterior;

IV – Nomear Comissões e Missões internas e externas, indicando seus membros.

Art. 6° Compete aos Coordenadores:I – Contribuir com a Mesa Diretora na condução da Frente;II – Apreciar a indicação à Assembleia Geral de

nomes a serem agraciados com Títulos Honoríficos;III – Analisar, formular pareceres e sugerir posicio-

namentos sobre matérias afetas à Frente Parlamentar.Art. 7º Ao Presidente da Frente Compete:I - Dirigir, coordenar e supervisionar as ativida-

des da Frente;II – Convocar e presidir as reuniões da Diretoria

e da Assembleia Geral;III – Representar socialmente a Frente em ativi-

dades internas e externas do Congresso;IV – Praticar os demais atos necessários à con-

secução das finalidades da Frente;V – Convocar audiências públicas e convidar

participantes e debatedores.Art. 8° Aos Vice-Presidentes compete:I – Substituir o Presidente em ausências e seus

impedimentos;II – Exercer outras atribuições que lhe forem delegadas.Art. 9° Ao Secretário-Geral compete:I – Substituir o Presidente e os Vice-Presidentes

em ausências e seus impedimentos;II – Secretariar as reuniões da Mesa Diretora e

das Assembleias Gerais;III – Manter arquivo e memória da Frente;IV – Expedir os demais atos normativos e delibe-

rativos da Frente para todos os seus Membros e para pessoas e instituições interessadas ou envolvidas.

CAPÍTULO IV

Das Disposições GeraisArt. 10. As dúvidas e os casos omissos surgidos

serão dirimidos pela Diretoria e submetidos à aprova-ção da Assembleia Geral.

Art. 11. A alteração do presente Estatuto, bem como a extinção da Frente Parlamentar Mista da Suinocultura ocorrerá somente em Assembleia Geral Extraordinária con-vocada especificamente para tal fim e aprovada por pelo menos 2/3 (dois terços) de votos favoráveis, exigindo-se quorum de 2/3 (dois terços) dos membros em exercício.

Art. 12. A qualquer momento novos membros poderão ser admitidos na Frente.

Art. 13. O ingresso na Frente é feito por livre adesão, por Deputados Federais e Senadores, no exercício de seus mandatos, mediante assinatura do termo próprio, respeitando as normas deste Estatuto.

Parágrafo único. A desfiliação se dará por solicita-ção expressa do demissionário ao Presidente da Frente.

Art. 14. A primeira Assembleia Geral será presidi-da pelo Coordenador de criação da Frente Parlamentar.

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27384 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Art. 15. A eleição para a Diretoria e os membros Coordenadores será por chapa completa.

§ 1° - Após a aprovação deste Estatuto na primei-ra Assembleia Geral, será feita a eleição da primeira Mesa Diretora e Coordenadores.

§ 2° - As chapas concorrentes para eleição da Mesa Diretora e dos Coordenadores serão apresenta-das nos momentos que antecederem a eleição.

Brasília, 3 de julho de 2012. – Deputado Vilson Covatti, Coordenador da Frente.

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27388 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

COMISSÕES

PARECERES

PROJETO DE LEI N.º 6.685-A, DE 2006 (Do Senado Federal)

PLS Nº 308/05

OFÍCIO Nº 314/06 (SF)

Acrescenta os §§ 4º e 5º ao art. 5º da Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, que institui o Fundo de Universalização dos Ser-viços de Telecomunicações, para conceder preferência, no financiamento de equipa-mentos de telecomunicações, a produtos que utilizem “software aberto”; tendo pare-cer da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, pela aprovação, com emenda (relator: DEP. JOSÉ ROCHA).

Despacho: Às Comissões De Ciência E Tecnologia, Comunicação E Informática; Finan-ças E Tributação (Art. 54 Ricd); E Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões - Art. 24, II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Ciência E Tecnologia, Comunicação E Informática

I – Relatório

Analisamos, na presente ocasião, o Projeto de Lei nº 6.685, de 2006, de autoria do Senado Federal (PLS nº 308, de 2005), que altera a Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000 – Lei do FUST (Fundo de Uni-versalização dos Serviços de Telecomunicações), para incluir novos objetivos a serem observados na aplicação de seus recursos.

Mais especificamente, a proposta determina que nos equipamentos de informática adquiridos com os

recursos do FUST e destinados aos estabelecimentos de ensino, bibliotecas e instituições de assistência a pessoas carentes portadoras de necessidades espe-ciais, seja utilizado software aberto. O projeto também indica que a licitação dos materiais deverá ocorrer na modalidade técnica e preço.

A proposição foi distribuída para análise, quanto ao mérito, à Comissões de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática e à de Finanças e Tributação e para a Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, e para a qual, decorrido o prazo regimental, não foram apresentadas emendas.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O Projeto de Lei nº 6.685, de 2006, de autoria do Senado Federal, pretende implementar mudanças na Lei do FUST (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações). O texto aprovado naquela Casa visa estimular o uso de software aberto, por meio de prioridade no uso dos recursos do FUST na aquisição de soluções de tecnologia de informação baseadas nessa modalidade de licenciamento, a qual permite a cópia, redistribuição e alteração das características originais, bem como a análise de seu funcionamento, sem a necessidade de recolhimento de ‘royalties e pagamento de licenças adicionais.

O Brasil envia ao exterior, anualmente, mais de um bilhão de dólares em ‘royalties resultantes do pagamento das licenças de software. O uso de software aberto evitaria tais dispêndios e, no caso dos programas de universalização de serviços de telecomunicações e de inclusão digital, caso se opte por programas proprietários, ao custo de aqui-sição dos equipamentos, terá de ser acrescido, de maneira proporcional aos investimentos, previsões de gastos para cobrir a parcela referente ao paga-mento das licenças dos softwares incorporados. Esse dispêndio adicional pode ser reduzido ou até

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27389

eliminado caso se opte pela modalidade de software aberto, possibilitando ampliar de forma significativa o contingente populacional abrangido pelas iniciati-vas de universalização com o mesmo dispêndio de recursos públicos.

Desse modo, privilegiar-se, na utilização das verbas do FUST, a utilização de soluções baseadas em software livre é um passo importante rumo a uma maior eficiência do programa. As licenças de softwa-re, em geral, são desenvolvidas para restringir a liber-dade de compartilhá-lo ou modificá-lo. Um software distribuído por meio de licenciamento proprietário só pode ser executado em um único computador, sen-do proibida a cópia. Além disso, os softwares pro-prietários não oferecem aos seus usuários o código fonte, apenas o código executável, o que os impede de analisar o funcionamento desses programas, bem como modificá-los ou aperfeiçoá-los. Já os softwa-res livres são distribuídos por meio de uma licença pública geral, o que dá aos usuários a liberdade de compartilhar e modificar o software, além de impedir que um software livre passe a ser comercializado por meio de licenciamento proprietário. Acrescente-se, finalmente, que a adoção de soluções em software livre é harmônica com a política governamental bra-sileira sobre softwares, que estabelece as soluções abertas como prioritárias.

Além disso, a proposta, ao estabelecer que a mo-dalidade de licitação será pela modalidade de técnica e preço, garante a excelência técnica das soluções adquiridas com recursos do FUST, e permite que, nos casos específicos nos quais o software aberto não se apresentar como a melhor solução de informática, possam ser adquiridos equipamentos baseados no licenciamento proprietário.

Sendo assim, o Poder Público poderá estabelecer em edital os critérios que nortearão a aquisição dos programas de computador, indicado o peso que será atribuído aos componentes no custo total de aquisição dos equipamentos, como por exemplo: existência de suporte à instalação; treinamento disponível e a ma-nutenção das soluções ofertadas.

Entendemos, portanto, que o Projeto aperfeiçoa o FUST e tem potencial para diminuir custos de im-plantação de programas de universalização de teleco-municações, aumentar a eficiência do gasto público e contribuir para o processo de inclusão social dos segmentos da sociedade brasileira ainda sem aces-so à Internet.

Diante do exposto, nosso voto é pela APROVA-ÇÃO do Projeto de Lei no 6.685, de 2006.

Sala da Comissão, 20 de junho de 2011. – Deputado José Rocha, Relator.

COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO

Na reunião ordinária desta Comissão, realizada no dia 4 de julho de 2012, foi apreciado o VOTO de minha autoria pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 6.685, de 2006, oriundo do Senado Federal, que altera a Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000 – Lei do FUST (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações), para conceder preferência, no fi-nanciamento de equipamentos de telecomunicações, a produtos que utilizem software aberto.

Ouvidas as ponderações dos ilustres Deputados presentes à reunião, procedo a acatar sugestão de Emenda Aditiva à proposta em exame, assegurando, ao Poder Público, a opção de adquirir equipamento ba-seado em software proprietário, nos casos em que a alternativa oferecida na modalidade de software aberto não atenda às necessidades da aplicação pretendida.

A redação a que chegamos encontra-se conso-lidada na Emenda Aditiva nº 1, de 2012, do Relator, que insere novo parágrafo no art. 5º da Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000.

Em decorrência desse acordo, será preciso, tam-bém, ajustar a redação da ementa da proposição, que prevê a inclusão de apenas dois parágrafos ao art. 5º da Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000. No entanto, como tal ajuste não foi votado na oportunidade, indi-camos desde já a correção redacional à Comissão de Constituição e Justiça, e de Cidadania, que deverá apreciar oportunamente a matéria.

Nosso VOTO, em suma, é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 6.685, de 2006, e pela APROVAÇÃO da Emenda Aditiva nº 1, de 2012.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2011. – Deputado José Rocha, Relator.

EMENDA ADITIVA Nº 1, DE 2012 (Do Relator)

Acrescente-se ao art. 5º da Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, com a redação dada pelo art. 1º do Projeto de Lei nº 6.685, de 2006, um § 6º com a seguinte redação:

“§ 6º Nos casos específicos em que a solução oferecida pelo programa de computa-dor aberto não se apresentar como a melhor alternativa à aplicação especificada, poderão ser adquiridos equipamentos baseados em software proprietário, como tal entendido o que não atenda a algum dos critérios previs-tos no § 5º.”

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado José Rocha, Relator.

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27390 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente, com emenda, o Projeto de Lei nº 6.685/2006, nos termos do Parecer do Relator, Deputado José Rocha, com complementação de voto. O Deputado Rogério Peninha Mendonça apresentou voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduar-do Azeredo - Presidente, Ruy Carneiro e Carlinhos Almeida - Vice-Presidentes, Antonio Imbassahy, Ariosto Holanda, Arolde de Oliveira, Aureo, Décio Lima, Eliene Lima, Fran-cisco Floriano, Gilmar Machado, Hermes Parcianello, Júlio Campos, Manoel Junior, Missionário José Olimpio, Pas-tor Eurico, Paulo Foletto, Ratinho Junior, Ricardo Archer, Rodrigo de Castro, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo Nogueira, Rubens Otoni, Salvador Zimbaldi, Sandro Alex, Sibá Machado, Claudio Cajado, Costa Ferreira, Esperidião Amin, Felipe Bornier, Izalci, José Rocha, Josias Gomes, Josué Bengtson, Marçal Filho e Waldir Maranhão.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado Carlinhos Almeida, Presidente em exercício.

VOTO em separado do DEPUTADO Rogério Peninha Mendonça

O Projeto de Lei nº 6.685, de 2006, de autoria do Senado Federal, determina que nos equipamentos de informática adquiridos com os recursos do FUST e des-tinados aos estabelecimentos de ensino, bibliotecas e instituições de assistência a pessoas carentes portado-ras de necessidades especiais, seja utilizado software aberto. O projeto também indica que a licitação dos ma-teriais deverá ocorrer na modalidade técnica e preço.

O texto foi distribuído para análise, quanto ao mérito, por esta Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, onde o nobre Relator, Deputado José Ro-cha, encaminhou parecer pela APROVAÇÃO da matéria.

Entretanto, optamos por elaborar este Voto em Separado, pois consideramos que o estabelecimento de uma norma legal que venha a privilegiar um tipo de software a ser adquirido com os recursos públicos do FUST vai de encontro a diversos princípios constitu-cionais, pois não garante oportunidades iguais a todos os concorrentes, sem nenhum tipo de discriminação.

Além disso, reduz a competição nos certames pú-blicos, afrontando o princípio da livre concorrência ao impedir a participação de empresas legalmente habili-tadas, com soluções melhores e menos onerosas, mas que não incluam o software livre em seus equipamentos.

Assim, consideramos que é necessário instituir uma norma legal que permita que a Administração Pública tenha os instrumentos para escolher a solu-ção que apresente a melhor relação custo/benefício, além de respeitar as disposições legais de licitações baseadas em técnica e preço.

Com relação ao acesso às linhas de financiamen-to e os fundos públicos de qualquer natureza, também consideramos que estes instrumentos devem atender, igualitariamente, qualquer tipo de solução no setor de software, sem nenhuma forma de discriminação em função do modelo de licenciamento ou comercialização.

Isso torna fundamental, portanto, que o marco legal que norteie as licitações para equipamentos de universalização de acesso à Internet com financiamento do FUST guarde observância ao princípio constitucional da isonomia, e também possibilite que seja seleciona-da a proposta mais vantajosa para a Administração.

Sendo assim, optamos por oferecer um texto Substitutivo, onde especificamos que a utilização de recursos públicos deve sempre considerar, além da uti-lidade em si do bem adquirido ou financiado, critérios e condições que garantam a preferência a produtos de comprovada vantagem técnica e econômico-financeira para a Administração Pública, nos processos licitató-rios para aquisição dos equipamentos terminais de que tratam os incisos VI, XII e XIII constantes do caput do artigo 5º da Lei 9.998 de 17 de agosto de 2000.

É importante considerar que essa mudança é fundamental, pois seria temerário deixar que, a cada processo licitatório relativo a tais equipamentos termi-nais e de interface, diferentes administradores adotas-sem diferentes critérios para aquisição do mesmo tipo de bem, prática que poderia trazer grandes riscos de contestação aos processos licitatórios.

Ademais, não se trata aqui de criar nenhuma nova condição, mas da adoção de critérios já determinados em lei para as contratações de bens e serviços de informáti-ca e automação pela Administração Federal, constantes no Decreto nº 7.174/2010 e dos critérios de similaridade descritos no Decreto nº 96.036 de 12 de maio de 1998.

O Substitutivo anexo, portanto, visa também man-ter a coerência com a Constituição Federal, uma vez que a Carta Magna estabelece que a ordem econômica tem por fim assegurar a todos uma existência digna observado, entre outros, o princípio da livre concor-rência insculpido no seu artigo 170.

Por fim, consideramos importante estabelecer que se observe o “conceito de neutralidade”, evitan-do as discussões sobre utilização de software livre revestidas com uma roupagem ideológica, que acaba por trazer desinformação ao invés de permitir a ado-ção de soluções adequadas por parte dos usuários de programas de computador.

Diante do exposto, votamos pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 6.685, de 2006, na forma do Subs-titutivo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 3 de julho de 2012. – Deputado Rogério Peninha Mendonça.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27391

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 6.685, DE 2006

Acrescenta os §§ 4º e 5º ao art. 5º da Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, que institui o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, para conceder preferên-cia, no financiamento de equipamentos de telecomunicações, a produtos que apresen-tem comprovada vantagem técnica e econô-mico-financeira para a administração pública.

O Congresso Nacional decreta,Art. 1º Esta Lei acrescenta os §§ 4º e 5º ao art. 5º

da Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, que institui o Fundo de Universalização dos Serviços de Teleco-municações, para conceder preferência, no financia-mento de equipamentos de telecomunicações, a pro-dutos que apresentem comprovada vantagem técnica e econômico-financeira para a administração pública.

Art. 2º O artigo 5º da Lei nº 9.998, de 17 de agos-to de 2000, passa a vigorar acrescido dos seguintes parágrafos 4º e 5º:

“Art. 5º ................................................... .......................................................................

§ 4º A aquisição ou o financiamento, com recursos do Fust, dos equipamentos terminais e de interface a que se referem os incisos VI, XII e XIII do caput deste artigo dará preferência a produtos que utilizem programas de computador de comprovada vantagem técnica e econômico--financeira para a administração pública, devendo o processo licitatório definir critérios que estabe-leçam a adequada ponderação entre as ofertas de técnica e de preço desses equipamentos.

§ 5º Os critérios de que trata o parágra-fo anterior devem considerar ao menos as seguintes condições entre os equipamentos:

a) ser funcionalmente equivalentes, apre-sentando as mesmas características de de-sempenho considerando o tipo de aplicação a que se destinam e produzindo essencialmente o mesmo efeito;

b) operar em ambiente de processamen-to similar;

c) executar, substancialmente, as mesmas funções, considerando o tipo de aplicação a que se destina e apresentar saídas equivalentes para um determinado conjunto de dados de entrada;

d) possuir parâmetros relevantes e nu-mericamente mensuráveis equivalentes, aí compreendidos os requisitos de memória, de tempo de processamento e capacidade de transação entre usuários e sistemas.”

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 3 de julho de 2012. – Deputado Rogério Peninha Mendonça.

PROJETO DE LEI Nº 4.875-A, DE 2009 (Do Sr. Luis Carlos Heinze)

Denomina Escola Agrotécnica José Pereira Alvarez a escola agrotécnica fede-ral implantada pelo Ministério da Educação, em parceria com a prefeitura do município, na cidade de São Borja, Rio Grande do Sul; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultura, pela rejeição deste e do de n° 6.137/09, apensado (relator: DEP. OSMAR SERRAGLIO).

Despacho: Às Comissões De Educação E Cultura E Constituição E Justiça E De Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Educação E Cultura

I – Relatório

Os projetos de Lei em análise, de autoria, res-pectivamente, do nobre Deputado Luiz Carlos Heinze e Paulo Pimenta, visam dar denominação escola agro-técnica, localizada no município de São Borja, estado do Rio Grande do Sul .

O PL nº 4.875/09, de autoria do nobre Deputado Luiz Carlos Heinze, tem o intuito de denominar Escola Agrotécnica “José Pereira Alvazez” a escola agrotéc-nica federal implantada pelo Ministério da Educação, em parceria com a prefeitura do município, na cidade de São Borja, Rio Grande do Sul.

O PL nº 6.137, de 2009 visa homenagear Leonel de Moura Brizola.

A tramitação dá-se conforme o disposto no art.24, II do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

A apreciação é conclusiva por parte desta Co-missão de Educação e Cultura.

Cumpridos os procedimentos e esgotados os pra-zos, não foram apresentadas emendas às proposições.

É o Relatório.

II - Voto do Relator

A instituição a que se pretende dar denominação é, na realidade, de campus do Instituto Farroupilha, um dos IFETs do Estado do Rio Grande do Sul.

O homenageado, José Pereira Alvazez, natural de São Borja, foi agropecuarista e pesquisador da Es-tação Experimental de São Borja e destacado homem público, que orientou sua atuação para as áreas de educação, saúde e agricultura.

O homenageado Leonel Brizola dispensa apresen-tações: foi figura pública que marcou a política brasileira

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27392 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

no século XX e início do século XXI. Parlamentar, lide-rança política da resistência democrática, governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro e liderança maior do trabalhismo, inscreveu definitivamente seu nome na história brasileira, tendo sempre revelado grande com-promisso com a causa da educação.

Escolha difícil, uma vez que ambas as persona-lidades são merecedoras de homenagens.

Cabe destacar, entretanto que, no caso em es-pécie, dar denominação à instituição seria atingir o princípio da autonomia, garantia constitucional das universidades que foi estendida aos IFETs, nos ter-mos da Lei nº 11.892/08, que preceitua:

“Art. 1º Fica instituída, no âmbito do sis-tema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnoló-gica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:

I - Institutos Federais de Educação, Ciên-cia e Tecnologia - Institutos Federais;

II - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR;

III - Centros Federais de Educação Tec-nológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET--RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG;

IV - Escolas Técnicas Vinculadas às Uni-versidades Federais.

Parágrafo único. As instituições mencio-nadas nos incisos I, II e III do caput deste artigo possuem natureza jurídica de autarquia, deten-toras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar.”

Em que pese a pertinência das iniciativas suge-ridas cabe-nos, ainda, ressaltar que foi integralmen-te vetada, em 19 de janeiro de 2010, proposição de análogo teor, aprovada neste Parlamento: o Projeto de Lei nº 2.792, de 2008, do Deputado Alex Canzia-ni, que “Denomina ‘Campus Milton Geraldo Lampe’ o campus de Apucarana, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná”.

De acordo com a Mensagem nº 26 da Presi-dência da República, publicada no Diário Oficial da União, em 20 de janeiro de 2010, o Motivo do Veto é o seguinte: “Ao denominar o campus de uma Univer-sidade Federal, o projeto vai de encontro à autonomia didático-científica e de gestão financeira e patrimonial assegurada constitucionalmente.”.

Desta forma o princípio da autonomia em relação aos IFETs foi afirmado pelo então presidente Lula em dois momentos: ao editar a Lei nº11.892/08 e ao vetar projeto que pretendia dar denominação à revelia da comunidade da instituição.

Cabe acrescentar que as iniciativas parlamentares que visam a dar nome a bem público de propriedade da União, ou a mudar denominação já existente, são apreciadas, no que concerne ao mérito, com base na Súmula de Recomendações aos Relatores da Comis-são de Educação e Cultura nº 1, de 2001, revalidada em 25 de abril de 2007, que sistematiza critérios para análise de alguns tipos de iniciativas.

Segundo a referida Súmula:

“Regimentalmente, a proposição é en-tendida como homenagem cívica, razão pela qual o mérito é avaliado na CEC (RI/CD, art. 32, VII, g ).

O problema surge quando, - o que é co-mum -, a pessoa a que se pretende homenage-ar pela atribuição do seu nome a bem público, é conhecida apenas local ou regionalmente, tornando difícil ao Relator da matéria e aos demais membros da Comissão emitirem um juízo fundamentado quanto ao merecimento da pretendida homenagem. (...)

Assim, recomenda-se voto favorável no Parecer do Relator apenas para aqueles Pro-jetos de Lei de denominação ou redenomina-ção de bem público que venham instruídos com uma prova clara de concordância da co-munidade local ou regional, que pode ser, por exemplo, na forma de um abaixo-assinado, de um voto de apoio de Câmara de Vereadores ou de Assembléia Legislativa, uma manifestação favorável por escrito de clube de serviços, enti-dades de classe, como associação comercial, e assim por diante. O importante, neste caso, é que haja certeza quanto ao apoio popular à iniciativa encetada. (...)” (Grifo nosso).

Pelas razões acima expostas, em que pese a iniciativa meritória dos proponentes, em decorrência do que prescreve a Súmula de Recomendações aos Relatores nº 1/2001, da Comissão de Educação e Cultura desta Casa Legislativa e pelo precedente do veto presidencial mencionado, somos pela rejeição dos Projetos de Lei nºs 4.875, de 2009 e 6.137, de 2009 ou que se proceda diligência colhendo-se manifestação da comunidade, para ulterior deliberação.

Sala da Comissão, 14 de junho de 2012. – Deputado Osmar Serraglio, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 4.875/2009, e do PL 6.137/2009, apensado, nos ter-mos do Parecer do Relator, Deputado Osmar Serraglio.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27393

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Newton Lima - Presidente, Raul Henry e Paulo Rubem Santiago - Vice-Presidentes, Ademir Camilo, Alex Can-ziani, Alice Portugal, Artur Bruno, Biffi, Chico Alencar, Costa Ferreira, Gabriel Chalita, Izalci, Joaquim Bel-trão, Jorge Boeira, Luiz Carlos Setim, Luiz Noé, Paulo Freire, Professor Setimo, Professora Dorinha Seabra Rezende , Telma Pinheiro, Tiririca, Waldenor Pereira, Waldir Maranhão, Aline Corrêa, Ariosto Holanda, Ge-raldo Resende, Gilmar Machado e Mauro Benevides.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado Newton Lima, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 5.631-B, DE 2009 (Do Sr. Valdir Colatto)

Define a Política de Regularização, In-centivo de Produção e Comercialização de Energia Limpa pelas Cooperativas Brasilei-ras; tendo pareceres da Comissão de Minas e Energia, pela rejeição (relator: DEP. LUIZ ALBERTO), e da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, pela rejeição (relator: DEP. DILCEU SPERAFICO).

Despacho: ÀS Comissões De Minas E Energia; Agricultura, Pecuária, Abastecimento E Desenvolvimento Rural; Finanças E Tributa-ção (Mérito E Art. 54, RICD); E Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita À Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Agricultura, Pecuária, Abastecimento E Desenvolvimento Rural

I – Relatório

O Projeto de Lei em apreciação, de autoria do nobre deputado Valdir Colatto, tem por objetivos: (i) o estímulo às cooperativas de eletrificação rural para a geração de energia elétrica a partir de fontes renová-veis, por meio de incentivos tributários e da isenção de tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribui-ção (TUST e TUSD); (ii) a regularização das cooperati-vas por meio do enquadramento como permissionárias ou autorizadas de serviço público de energia elétrica (Lei nº 9.074, de 1.995), ou ainda a incorporação de seus ativos pelas concessionárias de energia elétrica locais, nos casos e condições que especifica; (iii) a classificação das cooperativas de eletrificação rural como Agente Especial de Serviço Público de Energia Elétrica, para fins de incidência tarifária; e (iv) a esti-pulação de prazos e índices de correção dos valores a serem ressarcidos às cooperativas por investimentos

por elas realizados e transferidos às concessionárias por força de acordo ou contrato.

Em sua justificação, o autor defende os benefí-cios advindos ao País ao se fomentar a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis pelas cooperativas de eletrificação rural. Ademais, reforça a necessidade de regularização das cooperativas de eletrificação rural de acordo com o novo arcabouço legal para o setor, instituído a partir de 1995.

O Projeto de Lei foi distribuído para apreciação, quanto ao mérito, às comissões de Minas e Energia; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural; e de Finanças e Tributação; para re-ceber parecer quanto à adequação financeira ou or-çamentária, à Comissão de Finanças e Tributação; e, no que se refere à constitucionalidade ou juridicidade, à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Na Comissão de Minas e Energia, a proposição foi rejeitada unanimemente, nos termos do parecer do relator, deputado Luiz Alberto. Nesta Comissão de Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, bem assim na Comissão de Minas e Energia, não foram apresentadas emendas à proposição.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Inicialmente, quero destacar que é nobre a intenção do deputado Valdir Colatto de propor projeto legislativo que promova o fomento à geração de energia elétrica limpa no País, produzida a partir de fontes renováveis e com baixa ou nenhuma emissão de gases de efeito estufa. Assim, poderemos garantir a manutenção de nossa matriz energética entre as mais limpas e com maior participação de fontes renováveis do mundo.

Observamos como contribuição à competente análise que fará a Comissão de Finanças e Tributação, que a desoneração tributária e os incentivos tarifários que o Projeto outorga às cooperativas de eletrificação rural não vêm acompanhados da estimativa do impacto orçamentário da renúncia de receita e das respectivas medidas de compensação financeira, o que colide com as exigências estipuladas pela Lei nº 101, de 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal. A proposição também não define a origem dos recursos necessários para a concessão dos benefícios tarifários previstos, como preceitua o art. 35 da Lei nº 9.074, de 1995.

Também intenta a matéria determinar prazos e condições para a consolidação do processo de regula-rização das referidas cooperativas, conforme previsão constante na Lei nº 9.074, de 1995, que estabeleceu as normas para a outorga de concessões e permissões de serviços públicos. Nesse ponto, cabe esclarecer que o Decreto nº 6.160, de 20 de julho de 2007, foi editado

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27394 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

com o específico objetivo de regulamentar a referida Lei, e que o mesmo traz em seu bojo as normas para a regularização das cooperativas de eletrificação rural como permissionárias de serviço público de distribui-ção de energia elétrica. Ademais, de acordo com o Parecer exarado pela Comissão de Minas e Energia, a demanda especialmente no que se refere à definição das tarifas aplicáveis às cooperativas de eletrificação rural foi atendida pelo referido Decreto e em normas infralegais editadas pela ANEEL.

No que tange ao setor agropecuário, há que se considerar a possibilidade de que, em contrapartida aos benefícios tarifários que se pretende conceder às cooperativas de eletrificação rural, sejam elevadas as tarifas aplicáveis às outras classes de consumidores no meio rural (aqueles não vinculados às cooperati-vas), onerando ainda mais os produtores que já pagam valores elevadíssimos pela energia elétrica. Tal hipó-tese fundamenta-se na exigência legal de revisão da estrutura tarifária do concessionário ou permissionário quando for concedido algum benefício tarifário (Lei nº 9.074, de 1995, art. 35).

Com base no exposto, voto pela rejeição do Pro-jeto de Lei nº 5.631, de 2009.

Sala da Comissão, 18 de outubro de 2011. – Deputado Dilceu Sperafico, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abasteci-mento e Desenvolvimento Rural, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 5.631/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Dilceu Sperafico.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Raimundo Gomes de Matos - Presidente, Nilson Lei-tão e Reinaldo Azambuja - Vice-Presidentes, André Zacharow, Carlos Magno, Celso Maldaner, Dilceu Sperafico, Duarte Nogueira, Giovanni Queiroz, Heleno Silva, Hélio Santos, Homero Pereira, Jesus Rodrigues, Josias Gomes, Josué Bengtson, Junji Abe, Leandro Vilela, Lira Maia, Luis Carlos Heinze, Marcon, Moreira Mendes, Nelson Meurer, Odílio Balbinotti, Paulo Ce-sar Quartiero, Pedro Chaves, Sérgio Moraes, Valdir Colatto, Valmir Assunção, Wandenkolk Gonçalves, Zé Silva, Afonso Hamm, Diego Andrade, Eduardo Sciarra, Jaqueline Roriz, Lucio Vieira Lima, Luiz Carlos Setim, Luiz Nishimori, Reinhold Stephanes e Ronaldo Caiado.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado Raimundo Gomes De Matos, Presidente.

PROJETO DE LEI N.º 5.651-A, DE 2009 (Do Senado Federal)

PLS Nº 375/03

OFÍCIO Nº 1368/09 (SF)

Modifica os arts. 54 e 55 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para criar a exigência de que os condutores e passagei-ros de motocicletas e assemelhados portem capacete contendo a numeração da placa do veículo em que circulam; tendo pare-cer da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação, deste e dos de nºs 1.228/11, 1.371/11, 1.919/11 e 3.515/12, apensados, com substitutivo, e pela rejeição dos de n°s 833/11 e 3.636/12, apensados (relator: DEP. AROLDE DE OLIVEIRA).

Despacho: Às Comissões De Viação E Transportes; Constituição E Justiça E De Ci-dadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II.

Publicação Do Parecer Da Comissão De Viação E Transportes

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe altera a redação dos arts. 54 e 55, em seus respectivos incisos I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Có-digo de Trânsito Brasileiro, para exigir que os condu-tores e passageiros de motocicletas e assemelhados portem capacete contendo a numeração da placa do veículo em que circulam.

A justificação desse projeto destaca a participa-ção de motociclistas marginais em atos de violência urbana e aponta que, para combater tais práticas, é fundamental o aperfeiçoamento dos meios de identi-ficação dos usuários de motocicletas, para facilitar a fiscalização, bem como o rastreamento dos autores dos ilícitos.

A este projeto de lei foram apensadas as seguin-tes proposições:

– PL nº 833, de 2011, que “Estabelece obrigatorie-dade de inscrição da placa do veículo e RG do proprie-tário de moto no capacete do condutor e passageiro”;

– PL nº 1.228, de 2011, que “Dispõe sobre a obrigatoriedade da inscrição do nº da placa no ca-pacete de condutores de motocicletas, motonetas e assemelhados”;

– PL nº 1.371, de 2011, que “Altera os arts. 54 e 55 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para criar a exigência de que os condutores e passageiros de mo-tocicletas e assemelhados portem capacete contendo a numeração da placa do veículo em que circulam”;

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27395

– PL nº 1.919, de 2011, que “Altera os arts. 54, 55, 244 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997”;

– PL nº 3.515, de 2012, que “Dispõe sobre a obrigatoriedade do motorista e de seu acompanhante usar capacete contendo a placa da motocicleta, e dá outras providências”.

– PL nº 3.636, de 2012, que “Altera o Código de Trânsito Brasileiro com o fim de estabelecer a vi-sualização do rosto do condutor e de passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores, como con-dição necessária ai uso de capacetes, e dá outras providências”.

Esgotado o prazo regimental, não foram apre-sentadas emendas aos projetos.

II - Voto do Relator

A motivação que deu origem a todas essas pro-posições em exame é a de tornar possível a identifica-ção de marginais que, seguidamente, vêm utilizando a motocicleta como instrumento para a prática de furtos, roubos ou homicídios. Essa é uma intenção cujo mérito não se pode descartar.

Beneficiados pelo elevado grau de mobilidade desse meio de transporte, e mascarados com seus capacetes, esses bandidos costumam escapar quase sem deixar indícios e conseguem a impunidade. Esse quadro precisa ser mudado.

A inscrição da placa do veículo no capacete do condutor e do passageiro, que vem sendo proposta por todos os projetos em foco, é uma medida que visa a reduzir as dificuldades de identificação dos crimino-sos. Não duvidamos de que isso possa ser possível, porém ninguém ignora que uma inscrição alfanuméri-ca em um capacete é algo muito sujeito a fraudes, as quais certamente serão postas em prática pelos mar-ginais. Contudo, confia-se em que o CONTRAN, ao regulamentar a questão, o fará de tal forma a permitir a redução das possibilidades de fraudes.

Um dos projetos apensados, o PL nº 833, de 2011, propõe não só a inscrição do número da pla-ca do veículo, mas também a do RG do proprietário. Quanto a isso, vemos que, se o objetivo da medida é a leitura da informação a uma distância considerá-vel, e com a pressa que impõe a fuga de um bandido, essa intenção não seria atingida em razão de que a reduzida área do capacete não comporta ambas as inscrições em tamanho legível. Assim, tal sugestão nos parece inviável.

O PL nº 1.228, de 2011, embora se atenha ape-nas à alteração do art. 54, tem o mérito semelhante ao do projeto principal.

O PL nº 1.371, de 2011, é de idêntico teor ao projeto principal.

O PL nº 1.919, de 2011, altera os arts. 54 e 55, nos moldes do projeto principal, mas também o art. 244, no capítulo das infrações, formalizando uma remissão ao disposto nos artigos precedentes, o que é positivo.

O PL nº 3.515, de 2012, embora não apresente boa técnica legislativa e se estenda numa regulamen-tação que se deve atribuir ao CONTRAN, alcança o mérito do projeto principal.

O PL nº 3.636, de 2012 embora se alinhe de al-guma forma com os demais projetos quanto à expo-sição do número da placa do veículo no capacete do condutor, também exige que a visualização do rosto do condutor seja permitida. Quanto a esse último as-pecto, temos a considerar que o CTB determina que o condutor use capacete de segurança, viseira ou óculos de protetores (Art. 54, I). Dificilmente se poderá evitar que tais equipamentos não dificultem a identificação da fisionomia do condutor, principalmente se ele esti-ver em movimento, ou agindo com rapidez para furtar. O art. 55-A, I, apresentado pelo projeto, entra, assim, em conflito com o art. 54, I do CTB.

Acreditando que todo meio legal de combate ao crime é necessário, e contando com uma razoável efi-cácia da medida proposta, somos pela aprovação do PL nº 5.651, de 2009, do PL nº 1.228/2011, do PL nº 1.371/2011, do PL nº 1.919/2011, e do PL nº 3.515, de 2012, na forma do Substitutivo que apresentamos, e pela rejeição do PL nº 833/2011 e do PL nº 3.636, de 2012.

Sala da Comissão, 16 de maio de 2012. – Deputado Arolde De Oliveira, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 5.651, DE 2009

Altera os arts. 54, 55 e 244 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que ins-titui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre capacetes dos condutores e passageiros de motocicletas motonetas e ciclomotores.

O Congresso Nacional decreta,Art. 1º Esta Lei altera os arts. 54, 55 e 244 da Lei

nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre capa-cetes dos condutores e passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores.

Art. 2º Os incisos I dos arts. 54 e 55 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 54 .................................................. .......................................................................

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27396 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

I – usando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores, no qual conste, de forma visível, a numeração da placa do veícu-lo, conforme regulamentação do CONTRAN;

.................................................... ” (NR)

“Art. 55 .................................................. .......................................................................

I – usando capacete de segurança no qual conste, de forma visível, a numeração da placa do veículo, conforme regulamentação do CONTRAN;

.................................................... ” (NR)Art. 3º Os incisos I e II do art. 244 da Lei

nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 passam a vigorar com a seguinte redação:

Art. 244 ................................................. .......................................................................

I – sem usar capacete no qual conste, de forma visível, o número da placa do veículo e que seja equipado com viseira ou óculos de proteção, e sem usar vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN;

II – transportando passageiro que não este-ja usando capacete de segurança no qual cons-te, de forma visível, número da placa do veículo, e sem estar sentado em assento suplementar colocado atrás do condutor, ou em carro lateral.

..................................................... ”(NR)

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 16 de maio de 2012. – Deputado Arolde De Oliveira, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 5.651/2009 e os Projetos de Lei 1.228/11, 1.371/11, 1.919/11, e 3.515/12, apensados, com substitutivo, e rejeitou os Projetos de Lei 833/11 e 3.636/12, apensados, nos termos do parecer do re-lator, Deputado Arolde de Oliveira.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Washington Reis - Presidente, Hugo Leal e Mauro Lo-pes - Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Simões, José de Filippi, Jose Stédile, Laurez Moreira, Lázaro Botelho, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Milton Monti, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Wellington Fagundes, Zezéu Ribeiro, Zoinho, Arolde de Oliveira, Edinho Bez, Francisco Floriano, Jesus Ro-drigues, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Ricardo Izar.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 5.733-A, DE 2009 (Do Senado Federal)

PLS nº 23/2004

Ofício (SF) nº 1.569/2009

Altera, com vistas a fomentar a utili-zação da energia solar, a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), para instituir diretriz a ser observada pelos Municípios, e a Lei nº 4.380, de 21 de agos-to de 1964, para condicionar a obtenção de financiamento no âmbito do Sistema Finan-ceiro da Habitação (SFH); tendo parecer da Comissão de Minas e Energia, pela apro-vação deste e dos de nºs 1484/07, 1724/07, 3173/08, 7678/06, 6250/09, 7231/10, 1859/11, 242/11 e 2952/11, apensados, com substitu-tivo (relator: DEP. GEORGE HILTON).

Despacho: Às Comissões De Minas E Energia; Desenvolvimento Urbano; Finanças E Tributação (Mérito E Art. 54, RICD) E Consti-tuição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD) Apense A Este :PL-7678/2006.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Minas E Energia

I - Relatório

O Projeto de Lei em análise objetiva estabelecer incentivos à implantação de sistemas para aquecimento de água com a utilização de energia solar ou de outras fontes alternativas consideradas limpas, estabelecendo nova diretriz na Lei nº 10.257, de 10 de junho de 2001 (Estatuto da Cidade), e alterando a Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, para determinar que edifícios de uso coletivo construídos com recursos do Sistema Financeiro da Habitação conterão, prioritariamente, sistemas para aquecimento de água com a utilização presente ou futura de energia solar ou outras fontes alternativas consideradas limpas.

Apensos à proposição principal, tramitam nove Projetos de Lei, que descrevemos a seguir:

– PL nº 7.678, de 2006, de autoria do Deputado Walter Feldman, dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação de sistema de aquecimento solar em edifi-cações, estabelece que o somatório das áreas de pro-jeção dos equipamentos para uso da energia solar não serão computáveis para efeito do cálculo do coeficiente de aproveitamento básico e máximo da Legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo – LPUOS, e dá outras providências;

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27397

– PL nº 1.484, de 2007, de autoria do Deputado Manuel Junior, cria a obrigatoriedade de utilização como fonte subsidiária de energia, sistema de aquecimento solar de água em imóveis financiados com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo – SBPE, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e do Orçamento Geral da União – OGU, determina que as esferas de governo Federal, Estadual e Municipal desenvolvam programas específicos de incentivos ao uso da energia solar, e dá outras providências;

– PL nº 1.724, de 2007, de autoria do Deputa-do Rogério Lisboa, dispõe sobre a obrigatoriedade da previsão das instalações necessárias para uso de aquecedores solares de água em novas edificações multifamiliares, que possuam quatro ou mais unida-des residenciais estabelecendo a obrigatoriedade dos órgãos municipais competentes fiscalizarem as edifi-cações para verificar o cumprimento do disposto na proposição;

– PL nº 3.173, de 2008, de autoria da Deputada Iriny Lopes, torna obrigatória a instalação de sistemas de aquecimento de água por meio do aproveitamento da energia solar em habitações de uso residencial e não-residencial viabilizadas através da Política Nacional de Habitação e do Programa de Aceleração do Cres-cimento – PAC, no conjunto de imóveis pertencentes à União, com enfoque para hospitais, universidades, escolas, creches, quartéis, e casas de repouso;

– PL nº 6.250, de 2009, de autoria do Deputado Francisco Rossi, que dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação de dispositivos para utilização de energia solar e reaproveitamento de água da chuva na cons-trução de habitações populares que sejam subsidia-dos com recursos da Administração Pública Federal;

– PL nº 7.231, de 2010, de autoria do Deputado Bernardo Ariston, que dispõe sobre a implantação de sistemas que possibilitem o aproveitamento da água das chuvas, de reutilização da água tratada e de uti-lização de fontes renováveis de energia nas edifica-ções em cuja reforma ou construção sejam utilizados recursos provenientes de entidades federais ou de fundos federais;

– PL nº 242, de 2011, de autoria do Deputado Sandes Júnior, que dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação de dispositivos para utilização de energia solar e reaproveitamento de água da chuva na cons-trução de habitações populares que sejam subsidia-dos com recursos da Administração Pública Federal, de idêntico teor ao do PL nº 6.250, de 2009, anterior-mente descrito; e

– PL nº 1.859, de 2011, de autoria do Deputado Pedro Uczai, que dispõe sobre incentivos para o con-

sumidor de energia elétrica em baixa tensão instalar sistema fotovoltaico de captação de energia solar, e altera a Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, para es-tabelecer que recursos do Sistema Financeiro da Ha-bitação – SFH somente poderão ser utilizados para o financiamento da construção ou aquisição de imóveis residenciais novos que possuam sistema termossolar de aquecimento de água.

– PL nº 2.952, de 2011, de autoria do Deputado Felipe Bornier, que institui o Programa de Incentivo ao Aproveitamento da Energia Solar – Prosolar, destina-do ao aumento da capacidade de geração de energia elétrica fotovoltaica.

A proposição principal foi distribuída às Comis-sões de Minas e Energia – CME; de Desenvolvimento Urbano - CDU; de Finanças e Tributação – CFT; e de Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJC, sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões e termina-tiva pela CFT e CCJC, nos termos, respectivamente, dos arts. 24, II, e 54 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Cabe a esta Comissão de Minas e Energia a apreciação da matéria, sob o enfoque das fontes con-vencionais e alternativas de energia; da política e es-trutura de preços de recursos energéticos; e da gestão, planejamento e controle dos recursos hídricos; regime jurídico de águas públicas e particulares, a teor do disposto no art. 32, inciso XIV, alíneas “c”, “f”, e “j” do Regimento Interno.

Decorrido o prazo regimental, nesta Comissão, não foram apresentadas emendas ao Projeto de Lei nº 5.733, de 2009.

É o relatório.

II – Voto do Relator

São nobres as intenções do autor da proposição principal, e dos autores dos apensos, de fomentar a utilização das fontes renováveis de energia elétrica na matriz energética, e especialmente da energia solar.

Entretanto, há clara distinção entre fomentar e estabelecer a obrigatoriedade da utilização de fontes alternativas de energia.

Cremos que nas regiões mais quentes do Bra-sil, como as regiões norte e nordeste, não há viabili-dade econômica para a instalação de sistemas para aquecimento de água que utilizem energia solar em praticamente todas as edificações, como propõem a proposição principal e quase todos seus apensos. Lembramos que em repartições públicas ou mesmo em habitações de uso familiar, nessas regiões de clima quente, raramente há demanda para grandes quanti-dades de água aquecida.

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Por outro lado, temos certeza de que em residên-cias, hospitais, e diversas indústrias, mesmo nas regi-ões de clima quente, a quantidade de água aquecida demandada é significativa, justificando-se a implantação de sistemas termossolares de aquecimento de água.

Além de estabelecer incentivos à utilização de energia solar para aquecimento de água, entendemos ser interessante incentivar a implantação de qualquer sistema que possibilite a utilização de fontes renová-veis de energia, como fonte principal ou auxiliar, em edificações novas ou usadas, em aplicações tais como iluminação de ambientes, produção de energia elétri-ca, ou aquecimento de água, bem como de sistemas para o aproveitamento da água das chuvas e para o reaproveitamento das águas tratadas.

A implantação de tais sistemas em um número significativo de edificações no País aumentaria bas-tante a sustentabilidade do uso da água e da produ-ção de energia no País. Assim, objetivando ampliar os resultados a serem obtidos, não vemos razão para limitar incentivos nesse sentido apenas a consumido-res atendidos em baixa tensão.

Finalmente, certos de que o tema será oportu-namente avaliado pela douta CCJC, acreditamos que ao estabelecer obrigação para os Municípios, para órgãos da administração municipal, ou por intervir na aplicação de normas municipais, os Projetos de Lei nº 5.733, de 2009; nº 7.678, de 2006; nº 1.484, de 2007; e nº 1.724, de 2007, ferem o pacto federativo, devendo, salvo melhor juízo, ser considerados inconstitucionais.

Com base em todo o exposto votamos pela APROVAÇÃO dos Projetos de Lei nº 5.733, de 2009; nº 7.678, de 2006; nº 1.484, de 2007; nº 1.724, de 2007; nº 3.173, de 2008; nº 6.250, de 2009; nº 7.231, de 2010; nº 242, de 2011; nº 1.859, de 2011; e nº 2.952, de 2011, na forma do SUBSTITUTIVO em anexo e conclama-mos os nobres pares a nos acompanharem no voto.

Sala da Comissão, 25 de abril de 2012. – Deputado George Hilton, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 5.733, DE 2009

Dispõe sobre incentivos à implantação em edificações de sistemas termossolares de aquecimento de água e de sistemas fo-tovoltaicos de geração de energia elétrica.

O Congresso Nacional decreta,Art. 1º A União estabelecerá incentivos à implan-

tação em edificações novas ou usadas de sistemas que possibilitem:

I – a utilização de fontes renováveis de energia como fonte principal ou auxiliar, em aplicações tais

como a iluminação de ambientes, geração de energia elétrica, e aquecimento de água;

II – a reutilização da água tratada;III – o aproveitamento da água das chuvas.Parágrafo único. Dentre os mecanismos de in-

centivo a serem empregados pela União para finan-ciar a aquisição pelos interessados dos equipamentos e componentes dos sistemas relacionados no caput, deverão ser instituídos:

I – linhas de crédito especiais, com juros subsi-diados, empregando recursos do Sistema Financeiro da Habitação – SFH, do Sistema Brasileiro de Poupan-ça e Empréstimo – SBPE, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, da Reserva Global de Reversão – RGR, ou de outras fontes julgadas mais convenientes;

II – incentivos fiscais em tributos tais como o Im-posto Sobre Produtos Industrializados – IPI, Imposto de Importação – II, Imposto de Renda – IR, e outros tributos federais incidentes sobre os equipamentos e componentes dos sistemas relacionados no caput.

Art. 2º O consumidor de energia elétrica que ins-talar sistema fotovoltaico de geração de energia elé-trica deverá ter o montante de energia eventualmente injetado na rede de distribuição de energia elétrica em um período de faturamento abatido do montante de energia consumido, para o cálculo do valor a ser cobrado na respectiva fatura de energia elétrica.

§ 1º O custo da instalação de equipamentos de medição para permitir a aplicação das disposições de que trata este artigo será de responsabilidade da res-pectiva concessionária, ou permissionária, de serviço público de distribuição de energia elétrica.

§ 2º Não possuindo o consumidor permissão ou autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para operar como autoprodutor, ou produ-tor independente de energia elétrica, a partir de fonte solar, quando o montante de energia injetado na rede de distribuição de energia elétrica superar o montante consumido em um período de faturamento, o montante de energia excedente injetado na rede será:

I – acumulado, pelo prazo máximo de trinta e seis meses, devendo o total acumulado ser total ou parcial-mente abatido do montante de energia consumido em períodos futuros de faturamento;

II – decorridos trinta e seis meses sem ser uti-lizado, o montante de energia excedente acumulado será desconsiderado.

§ 3º Possuindo o consumidor permissão ou au-torização da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para atuar como autoprodutor, ou produtor independente de energia elétrica, a partir de fonte solar, quando o montante de energia injetado na rede

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27399

de distribuição de energia elétrica superar o montante consumido em um período de faturamento, o montante de energia excedente injetado na rede será comercia-lizado de acordo com as regras vigentes para todos os produtores independentes e autoprodutores.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 25 de abril de 2012. – Deputado George Hilton, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Minas e Energia, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 5.733/2009 e os Projetos de Lei nº 1484/2007, nº 1724/2007, nº 3173/2008, nº 7678/2006, nº 6250/2009, nº 7231/2010, nº 1859/2011, nº 242/2011 e nº 2952/2011, apensados, com Substitutivo, nos ter-mos do Parecer do Relator, Deputado George Hilton.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Simão Sessim - Presidente, Dimas Fabiano, João

Carlos Bacelar e Sandes Júnior - Vice-Presidentes, Ângelo Agnolin, Arnaldo Jardim, Carlos Souza, Car-los Zarattini, César Halum, Davi Alves Silva Júnior, Dr. Aluizio, Eduardo Sciarra, Fernando Ferro, Fernando Torres, Gabriel Guimarães, Gladson Cameli, Luiz Al-berto, Luiz Fernando Faria, Marcos Montes, Marcos Rogério, Ronaldo Benedet, Vander Loubet, Edson San-tos, Fátima Pelaes, Paulo Feijó e Salvador Zimbaldi.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado Simão Sessim, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.506-A, DE 2009 (Do Sr. Lincoln Portela)

Altera a redação do § 1º do art. 148 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a formação de conduto-res; tendo parecer da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação (relator: DEP. FRANCISCO FLORIANO).

Despacho: Às Comissões De Viação E Transportes E Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Viação E Transportes

I - Relatório

O projeto de lei em análise, de autoria do ilustre Deputado Lincoln Portela, tem por objetivo explicitar a possibilidade de realização de cursos de formação de condutores em modalidade não presencial, pela Inter-

net, de acordo com regulamentação a ser estabeleci-da pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN.

O autor justifica sua proposta sob o argumen-to de que, embora a regulamentação do CONTRAN para a formação de condutores preveja a existência de cursos na modalidade não presencial, permanece ainda uma lacuna sobre as possibilidades oferecidas pela Internet nesse campo.

Cumpre a esta Comissão de Viação e Transpor-tes, nos termos do art. 32, inciso XX, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, manifestar-se so-bre o mérito da proposição. Na sequência, a Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidadania deverá pronunciar-se quanto à constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da matéria.

Esgotado o prazo regimental, não foram recebi-das, nesta Comissão, emendas ao projeto.

É o nosso relatório.

II - Voto do Relator

Nada temos a opor à proposta contida no projeto de lei em análise, qual seja, estabelecer, no texto do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, a possibilidade de realização de cursos relacionados à formação de condutores em modalidade não presencial, por meio da utilização da rede mundial de computadores – Internet.

A educação a distância é modalidade de ensino que tem crescido fortemente no Brasil e no mundo, notadamente devido à evolução dos sistemas de co-municação e informática, aliada à maior comodidade e possibilidade de flexibilização nos horários e períodos de estudo. Como fator ligado diretamente ao trânsito, a educação a distância também reduz ou elimina a necessidade de deslocamentos para a participação em cursos presenciais, contribuindo para a melhoria do trânsito urbano.

As tecnologias utilizadas nos cursos não presen-ciais já permitem garantir, com adequado nível de con-fiança, a participação efetiva dos alunos nas atividades propostas, bem como a realização de avaliações com o objetivo de mensurar os conhecimentos absorvidos. Cabe destacar, também, que mesmo cursos a distância de graduação e pós-graduação estão sendo realiza-dos no Brasil, com encontros presenciais esporádicos.

Devemos lembrar, ainda, que o texto da propo-sição determina que a regulamentação relacionada à formação de condutores, inclusive no que se refe-re à modalidade não presencial, continuará a cargo do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. Em nosso entendimento, essa remissão à normatização do CONTRAN permitirá que a educação à distância seja adotada com critérios que garantam o adequado

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27400 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

preparo dos novos condutores de veículos, sem pre-juízos para a segurança do trânsito.

Pelo exposto, no que cumpre a esta Comissão regimentalmente manifestar-se, votamos pela aprova-ção do Projeto de Lei nº 6.506, de 2009.

Sala da Comissão, 28 de junho de 2012. – Deputado Francisco Floriano, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 6.506/2009, nos termos do parecer do relator, Deputado Francisco Floriano.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Washington Reis - Presidente, Hugo Leal e Mauro Lo-pes - Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Simões, José de Filippi, Jose Stédile, Laurez Moreira, Lázaro Botelho, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Milton Monti, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Wellington Fagundes, Zezéu Ribeiro, Zoinho, Arolde de Oliveira, Edinho Bez, Francisco Floriano, Jesus Ro-drigues, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Ricardo Izar.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.521-A, DE 2009 (Do Sr. João Dado)

Institui nas escolas públicas programa de educação para prevenção dos cânceres de mama e de colo do útero; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultura, pela rejeição (relatora: DEP. ALICE PORTUGAL).

Despacho: Às Comissões De Educa-ção E Cultura; Seguridade Social E Família; E Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Educação E Cultura

I – Relatório

O Projeto de Lei sob análise pretende alterar o art. 2º da Lei nº 11.664, de 29 de abril de 2008, de for-ma a determinar a obrigatoriedade de o Poder Público instituir, nas escolas públicas, programa especial para informar e educar as alunas, funcionárias e educadoras sobre a prevenção, a detecção, o tratamento e con-trole, ou seguimento pós-tratamento, dos cânceres do colo uterino e de mama.

A Mesa da Câmara dos Deputados distribuiu esta proposição às Comissões de Educação e Cultu-ra (CEC) e de Seguridade Social e Família (CSSF),

para apreciação conclusiva de mérito, e à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), para apreciação terminativa sobre a constitucionalidade da matéria. Tramita em regime ordinário.

Aberto o prazo regimental no âmbito da CEC, não foram oferecidas emendas ao projeto.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

Este projeto de lei tem o louvável objetivo de deter-minar a instituição, nas escolas públicas, de programa especial para informar e educar as alunas, funcionárias e educadoras sobre a prevenção, a detecção, o trata-mento e o controle, ou seguimento pós-tratamento, dos cânceres do colo uterino e de mama, que estão entre as doenças que mais acometem as mulheres não só em nosso país, mas no mundo inteiro.

Conforme o INCA – Instituto Nacional do Cân-cer, do Ministério da Saúde -, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, o qual responde por 22% dos casos novos nesse grupo. No Brasil, espera--se a ocorrência de 49.400 novos casos em 2010, com risco estimado de 49 casos a cada 100 mil mulheres. Embora considerado um câncer de bom prognóstico, trata-se da maior causa de morte entre as mulheres brasileiras, principalmente na faixa entre 40 e 69 anos (foi responsável por mais de 11 mil mortes em 2007), fato este decorrente de os diagnósticos, na maioria das vezes, serem feitos tardiamente.

Quanto ao câncer de colo do útero, há aproxima-damente 500 mil casos novos por ano no mundo. Ele é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mu-lheres e responsável pela morte de 230 mil mulheres por ano. No Brasil, são esperados, em 2010, 18.430 casos novos, com um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres.

A iniciativa do Sr. João Dado apresenta-se, por-tanto, oportuna e relevante, diante da necessidade de desenvolvimento de iniciativas permanentes que visem sobretudo à prevenção dessas doenças.

Diante do exposto, voto pela aprovação do Pro-jeto de Lei nº 6521, de 2009, que Institui nas escolas públicas programa de educação para prevenção dos cânceres de mama e de colo do útero.

Sala da Comissão, 20 de outubro de 2011. – Deputada Alice Portugal, Relatora.

PARECER REFORMULADO

I – Relatório

O Projeto de Lei sob análise pretende alterar o art. 2º da Lei nº 11.664, de 29 de abril de 2008, de for-ma a determinar a obrigatoriedade de o Poder Público

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27401

instituir, nas escolas públicas, programa especial para informar e educar as alunas, funcionárias e educadoras sobre a prevenção, a detecção, o tratamento e con-trole, ou seguimento pós-tratamento, dos cânceres do colo uterino e de mama.

A Mesa da Câmara dos Deputados distribuiu esta proposição às Comissões de Educação e Cultu-ra (CEC) e de Seguridade Social e Família (CSSF), para apreciação conclusiva de mérito, e à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), para apreciação terminativa sobre a constitucionalidade da matéria. Tramita em regime ordinário.

Aberto o prazo regimental no âmbito da CEC, não foram oferecidas emendas ao projeto. É o relatório.

II – Voto da Relatora

Este projeto de lei tem o louvável objetivo de deter-minar a instituição, nas escolas públicas, de programa especial para informar e educar as alunas, funcionárias e educadoras sobre a prevenção, a detecção, o trata-mento e o controle, ou seguimento pós-tratamento, dos cânceres do colo uterino e de mama, que estão entre as doenças que mais acometem as mulheres não só em nosso país, mas no mundo inteiro.

Como divulga o INCA – Instituto Nacional do Câncer, do Ministério da Saúde, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, o qual responde por 22% dos casos novos nesse grupo. No Brasil, espera--se a ocorrência de 49.400 novos casos em 2010, com risco estimado de 49 casos a cada 100 mil mulheres. Embora considerado um câncer de bom prognóstico, trata-se da maior causa de morte entre as mulheres brasileiras, principalmente na faixa entre 40 e 69 anos (foi responsável por mais de 11 mil mortes em 2007), fato este decorrente de os diagnósticos, na maioria das vezes, serem feitos tardiamente.

Quanto ao câncer de colo do útero, há aproxima-damente 500 mil casos novos por ano no mundo. Ele é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mu-lheres e responsável pela morte de 230 mil mulheres por ano. No Brasil, são esperados, em 2010, 18.430 casos novos, com um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres.

A iniciativa do Sr. João Dado apresenta-se, por-tanto, oportuna e relevante, diante da necessidade de desenvolvimento de iniciativas permanentes que visem sobretudo à prevenção dessas doenças.

Apesar do evidente mérito justificado acima, esta Comissão de Educação e Cultura tem seguido a orien-tação da Súmula n.º 01, de 2001, segundo a qual os projetos de lei que tenham por objetivo criar progra-mas devem ser rejeitados, pois são privativos do Poder

Executivo, conforme art. 61, § 1º, II, da Constituição Federal. A criação de programa de governo deve ser sugerida em proposição do tipo Indicação, a ser enca-minhada ao Poder Executivo diretamente pelo próprio autor ou por meio desta Comissão e, nesse caso, após ouvido o Plenário.

Diante do exposto, voto pela rejeição do Proje-to de Lei nº 6.521, de 2009, que Institui nas escolas públicas programa de educação para prevenção dos cânceres de mama e de colo do útero, e, para que o teor deste projeto de extrema relevância alcance o poder competente, proponho que esta Comissão en-caminhe a Indicação anexa.

Sala da Comissão, 16 de maio de 2012. – Deputada Alice Portugal, Relatora.

REQUERIMENTO (Da Comissão de Educação e Cultura)

Requer o envio de Indicações ao Poder Executivo, com a sugestão de que o teor do Projeto de Lei n.º 6.521, de 2009, seja consi-derado nas políticas públicas de educação para a prevenção dos cânceres de mama e de colo do útero do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde.

Senhor Presidente,Nos termos do art. 113, inciso I e § 1º, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exa. sejam encaminhadas ao Poder Executivo as Indicações anexas, com a sugestão de que o teor do Projeto de Lei n.º 6.521, de 2009, seja considerado nas políticas públicas de educação para a prevenção dos cânceres de mama e de colo do útero do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde.

Sala da Comissão, 16 de maio de 2012. – Deputada Alice Portugal, Relatora.

INDICAÇÃO No , DE 2012 (Da Comissão de Educação e Cultura)

Sugere ao Ministro de Estado da Edu-cação que o teor do Projeto de Lei n.º 6.521, de 2009, seja considerado nas políticas pú-blicas de educação para a prevenção dos cânceres de mama e de colo do útero do Ministério da Educação.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação,

Foi submetido à apreciação desta Comissão de Educação e Cultura o Projeto de Lei n.º 6.521, de 2009, de autoria do ilustre Deputado João Dado, que tem por objetivo alterar a Lei n.º 11.664, de 29 de abril de 2008, que dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que

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27402 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, de for-ma a determinar a criação de programa especial nas escolas públicas de todo o País para promover entre as alunas, funcionárias e educadoras, trabalho infor-mativo e educativo sobre exames preventivos. Em sua justificação, cujo teor reproduzimos em parte a seguir, o nobre autor apresenta importantes razões que fun-damentam a iniciativa:

“Investir em prevenção, não é necessá-rio explicar, sempre proporciona os melhores resultados. E a prevenção é tão mais efetiva quanto mais cedo se inicia. O presente projeto de lei cria um programa permanente de cons-cientização nas escolas públicas.”

A relatora do projeto nesta Comissão, Deputa-da Alice Portugal, apoia a proposição nos seguintes termos:

“A iniciativa do Sr. João Dado apresenta--se, portanto, oportuna e relevante, diante da necessidade de desenvolvimento de iniciativas permanentes que visem sobretudo à preven-ção dessas doenças.”

Apesar de reconhecer o mérito da proposição, esta Comissão de Educação e Cultura não pôde apro-vá-la, em virtude do disposto no art. 61, § 1º, inciso II, alínea e, da Constituição Federal.

Assim, por meio desta Indicação, esta Comissão manifesta seu apoio à iniciativa do nobre Deputado João Dado, sugerindo a Vossa Excelência que o teor do Projeto de Lei n.º 6.521, de 2009, seja considera-do no planejamento, no andamento e na revisão das políticas públicas vigentes.

Sala da Comissão, 16 de maio de 2012. – Deputada Alice Portugal, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 6.521/2009, com envio de Indicação ao Poder Execu-tivo, nos termos do Parecer Reformulado da Relatora, Deputada Alice Portugal.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Newton Lima - Presidente, Raul Henry, Pedro Uczai e Paulo Rubem Santiago - Vice-Presidentes, Acelino Popó, Ademir Camilo, Alex Canziani, Alice Portugal, Artur Bruno, Biffi, Chico Alencar, Costa Ferreira, Fáti-ma Bezerra, Izalci, Joaquim Beltrão, Jorge Boeira, Luiz Carlos Setim, Luiz Noé, Mara Gabrilli, Paulo Freire, Pinto Itamaraty, Professor Setimo, Professora Dori-nha Seabra Rezende , Rogério Marinho, Stepan Ner-

cessian, Tiririca, Waldenor Pereira, Waldir Maranhão, Antônio Roberto, Ariosto Holanda e Geraldo Resende.

Sala da Comissão, 16 de maio de 2012. – Deputado Newton Lima, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 196-A, DE 2011 (Do Sr. Sandes Júnior)

“Dispõe sobre a instalação de placas in-formativas orientando os usuários das rodo-vias federais, estaduais e municipais a denun-ciar os motoristas com sinal de embriaguez”; tendo parecer da Comissão de Viação e Trans-portes, pela rejeição (relator: DEP. GIROTO).

Despacho: Às Comissões De Viação E Transportes; Finanças E Tributação (Art. 54 Ricd) E Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Viação E Transportes

I – Relatório

Cabe a este Órgão Técnico o exame do mérito do projeto de lei em epígrafe, que obriga a colocação, nas rodovias federais, estaduais e municipais, em local de fácil visibilidade, de placas com os dizeres: “Denuncie motoristas com sinais de embriaguez”, e o número da Polícia Militar Rodoviária Estadual ou Federal.

Nas rodovias federais e estaduais concedidas, a proposta encarrega as empresas concessionárias de disponibilizar essas placas, enquanto nas rodovias sem concessão designa o Departamento Nacional de Trânsito − DENATRAN − para instalar as placas, fis-calizar o cumprimento da lei e arcar com as despesas decorrentes de sua execução.

O PL determina que as despesas decorrentes da aplicação da lei corram por meio de dotações or-çamentárias próprias.

As cláusulas de vigência e de revogação estão expressas no art. 4º do projeto, no qual consta a data de publicação da lei e o comando “revogadas as dis-posições em contrário”.

Em regime de tramitação ordinária, o PL está su-jeito à apreciação conclusiva das Comissões de Viação e Transportes, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania, sendo que nas duas últimas o parecer será terminativo, respectivamente, em relação à adequação financeira ou orçamentária da matéria e quanto à sua constitucionalidade ou juridicidade.

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas à proposição.

É o relatório.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27403

II – Voto do Relator

Atualmente, registram-se contatos espontâne-os dos usuários das rodovias para o telefone número 191, do Departamento de Polícia Rodoviária Federal – DPRF – que atende emergências ao longo da rede de rodovias federais do País. Além dos pedidos de ajuda na ocorrência de acidentes, fazem-se denúncias quan-to às condições precárias das vias e sobre a condução perigosa de condutores. A resposta a esses contatos depende das condições operacionais da corporação no período e local apontado, considerando a relevância do chamado, pessoal e viaturas disponíveis. A solicitação referente a acidente tem prioridade sobre qualquer outra.

O projeto de lei em estudo institucionaliza a ten-dência observada. No entanto, por formalizar nova atribuição ao DPRF, demanda aporte de recursos humanos e materiais à corporação, sob pena de de-sestimular a participação da população não atendida.

Sem demérito à boa intenção do Autor, Deputado Sandes Júnior, de querer contribuir para a redução dos acidentes de trânsito causados por motoristas embria-gados, verificamos algumas inconsistências em relação a princípios estabelecidos na legislação vigente de trân-sito e de regulação das concessões, a seguir relatadas.

Ao pretender remeter a instalação de placas em rodovias ao DENATRAN, órgão máximo executivo de trânsito da União, o projeto em análise atribui competência estranha a esse órgão, visto que, conforme o inciso III do art. 24 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB –, implantar, manter e operar o sistema de sinalização compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição. Não podemos deixar de citar, em-bora saibamos que esse aspecto deverá ser objeto da análise da CCJC, que ao estabelecer competência para órgão do Poder Executivo, o PL fere o art. 61, § 1º, II, a, da Carta Magna, que estipula tal competência como de inciativa privativa do Presidente da República.

Ressalte-se que os deveres das empresas con-cessionárias encontram-se dispostos em contratos de concessão firmados entre o poder público e a iniciativa privada. Os custos de novas obrigações deverão resultar em aumento das tarifas de pedágio, mediado por acor-do administrativo ou ação judicial. O ajuste tarifário está previsto no art. 35 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, que regula a outorga e as prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos, como forma de pre-servar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

Desse modo, votamos pela REJEIÇÃO do PL nº 196, de 2011.

Sala da Comissão, 26 de junho de 2012. – Deputado Giroto, Relator.

III - Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reunião or-dinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 196/2011, nos termos do parecer do relator, Deputado Giroto.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Washington Reis - Presidente, Hugo Leal e Mauro Lo-pes - Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Simões, José de Filippi, Jose Stédile, Laurez Moreira, Lázaro Botelho, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Milton Monti, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Wellington Fagundes, Zezéu Ribeiro, Zoinho, Arolde de Oliveira, Edinho Bez, Francisco Floriano, Jesus Ro-drigues, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Ricardo Izar.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.719-A, DE 2011 (Do Sr. Renzo Braz)

Passa a ser denominado “Viaduto Dur-val José Moreira” o viaduto localizado no Km 674 da BR-116, no Estado de Minas Ge-rais; tendo parecer da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação (relator: DEP. DIEGO ANDRADE).

Despacho: Às Comissões De Viação E Transportes; Educação E Cultura E Constitui-ção E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Viação E Transportes

I – Relatório

O projeto de lei em análise, elaborado pelo nobre Deputado Renzo Braz, pretende denominar “Viaduto Durval José Moreira” o viaduto localizado no km 674 da BR-116, no Estado de Minas Gerais.

Nos termos do art. 32, XX, “a”, do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados, cabe a este órgão técnico pronunciar-se sobre “assuntos referentes ao sistema nacional de viação e aos sistemas de trans-portes em geral”. Quanto ao mérito da homenagem cívica, compete à Comissão de Educação e Cultura manifestar-se, nos termos da alínea “f” do inciso IX do mesmo dispositivo regimental.

Durante o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas nesta Comissão.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O nobre Deputado Renzo Braz pretende home-nagear o Sr. Durval José Moreira, que viveu pratica-mente toda a sua vida na cidade de Miradouro, no

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Estado de Minas Gerais. Ele foi Vereador e Prefeito Municipal nas décadas de 1950 e 1960, e responsável pela construção do Parque de Exposições Agropecuá-ria Amaro Acelino de Andrade, motivo de orgulho para toda a população miradourense.

O viaduto em questão será denominado “Viaduto Durval José Moreira” e está localizado às margens da cidade de Miradouro, na rodovia BR-116, inclusa no item 2.2.2 – Relação Descritiva das Rodovias do Sis-tema Rodoviário Federal, constante do anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprovou o Plano Nacional de Viação (PNV).

No âmbito da competência da Comissão de Via-ção e Transportes, cabe registrar que este projeto de lei é amparado pelo art. 2º da Lei nº 6.682, de 27 de agosto de 1979, que dispõe sobre a denominação de vias e estações terminais do PNV, cujo dispositivo é o seguinte:

“Art. 2º Mediante lei especial, e observa-da a regra estabelecida no artigo anterior, uma estação terminal, obra-de-arte ou trecho de via poderá ter, supletivamente, a designação de um fato histórico ou de nome de pessoa fale-cida que haja prestado relevantes serviços à Nação ou à Humanidade.”

Diante do exposto, somos pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 1.719, de 2011.

Sala da Comissão, 14 de junho de 2012. – Deputado Diego Andrade, Relator.

III - Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 1.719/2011, nos termos do parecer do relator, Deputado Diego Andrade.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Washington Reis - Presidente, Hugo Leal e Mauro Lo-pes - Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Simões, José de Filippi, Jose Stédile, Laurez Moreira, Lázaro Botelho, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Milton Monti, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Wellington Fagundes, Zezéu Ribeiro, Zoinho, Arolde de Oliveira, Edinho Bez, Francisco Floriano, Jesus Ro-drigues, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Ricardo Izar.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.162-A, DE 2011 (Do Sr. Marcos Montes)

Altera a Lei nº 10.893 de 13 de julho de 2004, que dispõe sobre o Adicional ao Fre-te para a Renovação da Marinha Mercante

- AFRMM e o Fundo da Marinha Mercante - FMM, e dá outras providências; tendo pa-recer da Comissão de Viação e Transpor-tes, pela aprovação (relator: DEP. DIEGO ANDRADE).

Despacho: Às Comissões De Viação E Transportes; E Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Viação E Transportes

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe acrescenta parágra-fo ao art. 24 da Lei nº 10.893, de 13 de julho de 2004, para estabelecer a obrigatoriedade do Ministério dos Transportes de divulgar trimestralmente, na Internet, os valores arrecadados do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante – AFRMM – bem como a destinação desses recursos.

A autor do projeto esclarece que a proposição fundamenta-se no principio da publicidade assegurado no art. 37 da Constituição Federal e tem como objetivo aperfeiçoar tanto os métodos e sistemas de controle em favor da transparência na administração pública, como as estratégias de combate à corrupção, bem como opor-se aos desvios de finalidades na utilização dos recursos públicas.

Esgotado o prazo regulamentar, não foram apre-sentadas emendas ao projeto.

II – Voto do Relator

A devida destinação dos recursos públicos é uma preocupação tanto maior quanto mais se comprova que somas imensas são frequentemente desviadas de suas finalidades, para satisfazer outros interesses.

O adicional ao Frete para a Renovação da Mari-nha Mercante – AFMM, instituído pelo Decreto-Lei nº 2.404, de 1987, e pela Lei nº 10.893, de 2004, cons-titui um monte de recursos de extrema importância para atender aos encargos da União no apoio ao de-senvolvimento da Marinha Mercante e da indústria de construção e reparação naval brasileiras.

A utilização desses recursos é prevista, por exem-plo, no Decreto nº 5.252, de 2004, para o financiamento de programas e projetos de pesquisa científica e desen-volvimento tecnológico dos setores de transporte aqua-viário e de construção naval. Sua aplicação não deve, portanto, ser deslocada para outros fins. O controle dessa destinação deve fundamentar-se na publicidade, prevista no art. 37 da Constituição Federal, que será dada à arrecadação dos recursos e à sua destinação.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27405

Essa publicidade, nos tempos atuais, realmente não encontra melhor instrumento do que a Internet, para ser acessada por grande parte da população.

O projeto em pauta acerta ao dispor sobre essa divulgação, determinando que ela seja feita trimestral-mente, pela Internet. Para tanto, acrescenta parágrafo ao art. 24 da Lei nº 10.893, de 2004, estabelecendo que o responsável por essa divulgação seja o Minis-tério dos Transportes, o qual, sabemos, administra o Fundo da Marinha Mercante por intermédio do Conse-lho Diretor do Fundo da Marinha Mercante – CDFMM. Dentre os recursos do Fundo da Marinha Mercante, há uma parte proveniente do AFRMM. Portanto, ninguém melhor do que o Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante para intermediar essa divulgação proposta.

No projeto há apenas uma questão de técnica legislativa que deverá ser corrigida na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, responsável por esse tipo de análise e pela elaboração da redação final da proposição.. O art. 24 da Lei nº 10.893, de 2004, não possui nenhum parágrafo. Portanto, o parágrafo que se pretende acrescentar ao artigo deve ser nomeado de “parágrafo único” e não de “§ 1º”, como proposto.

Pelo exposto, somos pela aprovação do PL nº 2.162, de 2011.

Sala da Comissão, 14 de junho de 2012. – Deputado Diego Andrade, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 2.162/2011, nos termos do parecer do relator, Deputado Diego Andrade.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Alexandre Santos e Hugo Leal - Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, José de Filippi, Jose Stédile, Leonardo Quintão, Lúcio Vale, Milton Monti, Vanderlei Macris, Zoinho, Arolde de Olivei-ra, Edinho Bez, Francisco Floriano, Jesus Rodrigues, Júlio Campos e Ricardo Izar.

Sala da Comissão, 11 de julho de 2012. – Deputado Ale-xandre Santos, Vice-Presidente, no exercício da Presidência.

PROJETO DE LEI N.º 3.102-A, DE 2012 (Do Sr. Luis Carlos Heinze)

Denomina “Rodovia José Pereira Alva-rez” o trecho da BR-287, entre as cidades de São Borja e Santiago, e “Rodovia José Fran-cisco Gorski” na extensão da BR-287, entre as cidades de Santiago e Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul; tendo parecer da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação (relator: DEP. JOSE STÉDILE).

Despacho: Às Comissões De Viação E Transportes; Educação E Cultura; E Constitui-ção E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Viação E Transportes

I – Relatório

O Projeto de Lei em epígrafe, de autoria do no-bre Deputado Luiz Carlos Heinze, pretende denominar “Rodovia José Pereira Alvarez” o trecho da BR-287, entre as cidades de São Borja e Santiago, e “Rodovia José Francisco Gorski” o trecho da mesma rodovia, entre as cidades de Santiago e Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul.

De acordo com o art. 32, XX, “a”, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, cabe a este ór-gão técnico pronunciar-se sobre assuntos referentes ao Sistema Nacional de Viação e aos sistemas de transportes em geral. Cabe, entretanto, à Comissão de Educação e Cultura manifestar-se sobre o mérito da homenagem cívica, nos termos do art. 32, IX, “f”, do mesmo Regimento.

Durante o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas ao projeto nesta Comissão.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O Projeto de Lei em exame, apresentado pelo nobre Deputado Luiz Carlos Heinze, pretende home-nagear o Sr. José Pereira Alvarez, dando o seu nome ao trecho da Rodovia BR-287 compreendido entre as cidades de São Borja e Santiago, no Estado do Rio Grande do Sul. Pretende homenagear também o Sr. José Francisco Gorski, ao oferecer o seu nome para o trecho daquela rodovia entre as cidades de Santia-go e Santa Maria, localizadas no mesmo Estado da federação.

O primeiro homenageado, Sr. José Pereira Al-varez, nasceu em 29 de março de 1940 na cidade de São Borja, Estado do Rio Grande do Sul, onde desen-volveu toda a sua trajetória profissional como destaca-do servidor público. Foi Vereador, Prefeito Municipal por três vezes, Deputado Estadual, entre os anos de 1994 a 1998, tendo exercido ainda outros cargos na administração pública estadual. Durante toda sua vida trabalhou incessantemente para a melhoria das con-dições de vida dos menos favorecidos, sendo que os projetos sociais desenvolvidos no seu último mandato executivo mereceram destaque do Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF. Veio a falecer no ano de 2007, aos setenta e quatro anos de idade.

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27406 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

O segundo homenageado, Sr. José Francisco Gorski, nasceu em 30 de março de 1957, na cidade gaúcha de Santiago, onde desenvolveu toda a sua tra-jetória profissional e política. Foi vice-prefeito daquela cidade entre 1997 e 2000, prefeito por dois mandatos, de 2001 a 2008, e eleito deputado estadual nas eleições de 2010. Sua administração foi premiada pela Caixa Econômica Federal, que reconheceu a excelência do projeto habitacional desenvolvido no Município de San-tiago. Também lutou incansavelmente para a melhoria das condições de trafegabilidade da BR-287 naquela região, justamente onde veio a falecer em decorrência de acidente de trânsito.

De acordo com a Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação – PNV, a BR-287 está inclusa na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal.

Lembro, ainda, que o projeto de lei em tela está amparado pelo no art. 2º da Lei nº 6.682/79, que dispõe sobre a denominação de vias federais. De acordo com esse dispositivo, uma estação terminal, obra de arte ou trecho de via poderá ter, supletivamente, a designação de um nome de pessoa falecida que tenha prestado relevantes serviços à Nação ou à humanidade.

Diante do exposto, no que cabe a esta Comissão regimentalmente analisar, somos pela APROVAÇÃO, quanto ao mérito, do Projeto de Lei nº 3102, de 2012.

Sala da Comissão, 20 de junho de 2012. – Deputado José Stédile, Relator.

III - Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.102/2012, nos termos do parecer do relator, Deputado Jose Stédile.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Washington Reis - Presidente, Hugo Leal e Mauro Lo-pes - Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Simões, José de Filippi, Jose Stédile, Laurez Moreira, Lázaro Botelho, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Milton Monti, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Wellington Fagundes, Zezéu Ribeiro, Zoinho, Arolde de Oliveira, Edinho Bez, Francisco Floriano, Jesus Ro-drigues, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Ricardo Izar.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.127-A, DE 2012 (Do Sr. Onyx Lorenzoni)

Denomina “Ponte da Legalidade” a ponte a ser construída sobre o Lago Gua-íba, ligando o local denominado Saco da Alemoa à Rua Dona Teodora, no bairro Hu-

maitá, na cidade de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul; tendo parecer da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação (relator: DEP. JOSE STÉDILE).

Despacho: Às Comissões De Viação E Transportes; Educação E Cultura E Constitui-ção E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Viação E Transportes

I – Relatório

A proposição em epígrafe estabelece que a ponte a ser construída sobre o Lago Guaíba, ligando o local denominado Saco da Alemoa à Rua Dona Teodora, no bairro Humaitá, na cidade de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, seja denominada “Ponte da Legalidade”. O autor justifica argumentando que a chamada “Campanha da Legalidade” foi um importante movimento civil e militar de caráter legalista, que exigia o respeito à ordem constitucional e jurídica e ao Esta-do Democrático de Direito, ocorrido após a renúncia de Jânio Quadros da Presidência da República, em 1961, e cujo cinquentenário foi comemorado em 2011.

Além desta Comissão de Viação e Transportes (CVT), a matéria será analisada pela Comissão de Edu-cação e Cultura (CEC), quanto ao mérito da homena-gem cívica, e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), quanto à constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, em caráter conclusivo e regime ordinário. Durante o prazo regimental, não foram apresentadas emendas neste órgão técnico.

É o nosso relatório.

II – Voto do Relator

A “Campanha da Legalidade” foi um movimento de resistência liderado pelo então Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, que contou com o apoio de amplos setores da sociedade rio-grandense e brasileira, para garantir a posse do vice-presidente João Goulart, após a renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961.

A nova ponte sobre o Rio Guaíba, de 1,9 qui-lômetros de extensão e vão de 36 metros, é fruto de uma promessa de campanha que a então candidata Dilma Roussef fez aos gaúchos em 2010, para aliviar os transtornos decorrentes do fato de haver, atualmen-te, apenas uma ponte sobre o referido rio, por onde se faz o acesso terrestre a Porto Alegre. A obra da nova ponte está sob a responsabilidade do Ministério dos Transportes e demorará três anos, após concluída a licitação, para ser construída. Trata-se de uma obra

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27407

estruturante, que integrará um complexo viário de cerca de 15 quilômetros e suportará um imenso volume de tráfego, para que as mercadorias possam chegar ao Porto do Rio Grande e, saindo de lá, alcançar o res-tante do Brasil, o que justifica o investimento previsto de R$ 900 milhões.

No que concerne à análise da CVT, julgamos que a proposta não afronta a Lei nº 6.682, de 1979, que “dispõe sobre a denominação de vias e estações terminais do Plano Nacional de Viação”, entre outras providências. Essa norma traz, como regra geral, que as estações terminais, as obras-de-arte ou os trechos de via do sistema nacional de transporte tenham a denominação das localidades em que se encontrem, cruzem ou interliguem, consoante a nomenclatura de-finida pelo Plano Nacional de Viação (art. 1º). Admite--se, no entanto, que, mediante lei especial e observada a regra geral, uma estação terminal, obra-de-arte ou trecho de via tenha, supletivamente, a designação de um fato histórico ou de nome de pessoa falecida que haja prestado relevante serviço à Nação ou à Huma-nidade (art. 2º).

Quanto ao mérito da homenagem cívica pretendi-da, não nos compete avaliar, por ser questão inserida no rol de competências da CEC.

Diante do exposto, naquilo que compete a esta Comissão analisar, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 3.127, de 2012.

Sala da Comissão, 19 de junho de 2012. – Deputado José Stédile, Relator.

III - Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.127/2012, nos termos do parecer do relator, Deputado Jose Stédile.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Washington Reis - Presidente, Hugo Leal e Mauro Lo-pes - Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Simões, José de Filippi, Jose Stédile, Laurez Moreira, Lázaro Botelho, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Milton Monti, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Wellington Fagundes, Zezéu Ribeiro, Zoinho, Arolde de Oliveira, Edinho Bez, Francisco Floriano, Jesus Ro-drigues, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Ricardo Izar.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.

PROJETO DE LEI N.º 3.219-A, DE 2012 (Do Sr. Paulo Feijó)

Dispõe sobre identificação da pro-fissão ou atividade laborativa de pessoas aposentadas nos meios de comunicação;

tendo parecer da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, pela rejeição (relator: DEP. IZALCI).

Despacho: Às Comissões De Ciência E Tecnologia, Comunicação E Informática E Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Ciência E Tecnologia, Comunicação E Informática

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 3.219, de 2012, de autoria do nobre Deputado PAULO FEIJÓ, foi oferecido com o intuito de estabelecer critérios para a identificação da atividade ou profissão de pessoas aposentadas que concedam entrevistas ou emitam declarações nos ve-ículos de comunicação.

Alega o autor que as pessoas aposentadas são identificadas pelos veículos como tal, omitindo-se sua atividade profissional, atitude que, em sua avaliação, constituiria prática atentatória à dignidade do entre-vistado.

O texto define como infração a omissão da legen-da nos termos estabelecidos pelo projeto, sujeitando o infrator às penas de advertência e, havendo reinci-dência, de multa.

A matéria vem a esta Comissão para exame do seu mérito, consoante o disposto no art. 32, inciso III, do regimento interno desta Casa. Transcorrido o prazo regimental, não foram oferecidas emendas à mesma.

II – Voto do Relator

Trata o projeto oferecido pelo ilustre Deputado PAULO FEIJÓ do disciplinamento na exibição de en-trevistas, depoimentos ou declarações de pessoas identificadas como aposentadas nos meios de comuni-cação social. Alega o autor, em sua justificação, que a prática “atenta contra a dignidade do aposentado, que deseja ser identificado pela profissão ou atividade que exerceu durante toda sua vida profissional”.

Embora reconheçamos a legítima preocupação do autor, cabe ressaltar que nada há de indigno na si-tuação de aposentado. Ao contrário, a aposentadoria é o reconhecimento público dos serviços prestados pelo cidadão à sociedade, que esta retribui na forma de uma compensação pecuniária. A aposentadoria é, portanto, uma afirmação do mérito pessoal de quem a recebe.

Indigna é a remuneração modestíssima a que o aposentado faz jus. Indigna é a péssima qualidade do atendimento que a seguridade social lhe oferece. Indig-

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27408 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

nas, são, em suma, as condições de vida que hoje o Brasil assegura à vasta maioria dos seus aposentados.

A luta por melhores condições de vida e pela pre-servação ou elevação dos benefícios da aposentadoria tem sido, pois, uma legítima bandeira das entidades que representam os aposentados. Em diversas oportunida-des, o depoimento ou entrevista é colhido pela imprensa e pelas emissoras de radiodifusão precisamente pelo fato de a pessoa estar aposentada e pertencer a essa categoria bastante específica de cidadãos, mobilizada na defesa de seus direitos. Direitos que, ressalte-se mais uma vez, decorrem da pessoa ter contribuído, com esforço e honradez, para o crescimento do País.

Estaremos diante de um fato jornalístico relevan-te, que interessa a grande número de espectadores ou leitores, sempre que algum direito ou obrigação espe-cífica dos aposentados vier a ser objeto de iniciativa do governo, seja para reconhecê-lo ou para negá-lo. E, sabe-se, tais episódios não são raros.

Nesses casos, a boa prática da reportagem de-manda que essas pessoas, quando ouvidas, sejam identificadas como aposentados, e não de outro modo, pois é a esse título que estas se mobilizam.

A proposição, portanto, em vista de seu comando genérico, pode revelar-se prejudicial ao bom jornalismo e aos próprios interesses dos aposentados em mais de uma oportunidade, como acabamos de exemplificar.

Agregue-se, enfim, que a iniciativa conflita com a determinação constitucional. De fato, o art. 220, § 1º, da Carta estabelece:

“Art. 220 ............................................... .......................................................................

§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV

............................................................ ”.

A imposição de norma administrativa que coíba a livre atividade jornalística, como é o caso da disposi-ção sugerida no texto em exame, não encontra abrigo, a nosso ver, no comando constitucional.

Pelo exposto, nosso VOTO é pela REJEIÇÃO do Projeto de Lei nº 3.219, de 2012.

Sala da Comissão, 23 de maio de 2012. – Deputado Izalci, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.219/2012, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Izalci.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Azeredo - Presidente, Ruy Carneiro e Carli-nhos Almeida - Vice-Presidentes, Antonio Imbassahy, Arolde de Oliveira, Décio Lima, Dr. Adilson Soares, Francisco Floriano, Hermes Parcianello, Júlio Campos, Luiza Erundina, Marcelo Castro, Pastor Eurico, Paulo Wagner, Ricardo Archer, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo Nogueira, Salvador Zimbaldi, Sibá Machado, Silas Câmara, Bruno Araújo, Esperidião Amin, Fábio Ramalho, Felipe Bornier, Heleno Silva, Izalci, Paulo Teixeira e Waldir Maranhão.

Sala da Comissão, 11 de julho de 2012. – Deputado Carlinhos Almeida, Presidente em exercício.

PROJETO DE LEI Nº 3.338-A, DE 2012 (Do Sr. Claudio Cajado)

Dispõe sobre a obrigatoriedade da existência, nos aeroportos brasileiros ad-ministrados pela Infraero, de detectores de metal dos tipos pórtico e manual; tendo pa-recer da Comissão de Viação e Transportes, pela rejeição (relator: DEP. JOSÉ STÉDILE).

Despacho: Às Comissões De Viação E Transportes E Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Viação E Transportes

I – Relatório

Cabe a esta Comissão analisar e proferir parecer acerca do Projeto de Lei nº 3.338, de 2012, proposto pelo Deputado Cláudio Cajado. A iniciativa determina que sejam empregados nos aeroportos administrados pela Infraero tanto o detector de metal de tipo pórtico como o de tipo manual. Segundo a proposição, o de-tector manual deve ser usado de forma auxiliar, quando se fizer necessária uma nova verificação de segurança, por força de acionamento do detector de tipo pórtico. O projeto proíbe que passageiros sejam obrigados, nas inspeções, a retirar peças do vestuário ou complemen-tos dele. É dado o prazo de cento e oitenta dias para a adequação dos aeroportos ao disposto na lei.

Em sua justificação, o autor alega que os proce-dimentos de segurança nos aeroportos são necessá-rios, mas que, da maneira que têm sido feitos, acaba-ram por se tornar uma fonte de constrangimento para os passageiros, obrigados a retirar peças de roupa e acessórios, além de, não raro, ter de passarem pelo detector do tipo pórtico duas ou mais vezes, expondo--os à curiosidade alheia.

Não houve emendas.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27409

II – Voto do Relator

Há na gênese da proposta uma compreensível dose de indignação, em face dos aborrecimentos e embaraços tão comuns durante procedimentos de segurança efetuados nos aeroportos, especialmente depois dos atentados terroristas de setembro de 2001, nos Estados Unidos.

Ocorre que todos os cuidados relacionados à segurança da aviação – e são vários, sem dúvida – fazem parte de uma política de caráter internacional, emanada desde a Organização de Aviação Civil Inter-nacional –OACI, divisão da Organização das Nações Unidas. O Brasil, como signatário das convenções in-ternacionais patrocinadas pela OACI, deve zelar pelo pleno cumprimento das normas e recomendações ne-las contidas. Em relação à segurança nos aeroportos, merecem especial atenção o Anexo 17 (estabelece normas e métodos recomendados em relação à segu-rança e proteção da aviação civil internacional contra atos de interferência ilícita) à Convenção de Chicago (1944) e o Protocolo para a Repressão de Atos Ilícitos de Violência em Aeroportos que Prestem Serviços à Aviação Civil Internacional, assinado em Montreal em 24 de fevereiro de 1988.

Foi com base nessas peças do direito internacio-nal, mais normas legais internas, que a Presidência da República editou o Decreto nº 7.168, de 2010, que “dispõe sobre o Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita (PNA-VSEC), na forma do Anexo, que deverá ser cumprido por todos os segmentos do Sistema de Aviação Ci-vil.” No texto da norma, muito extensa, por sinal, vai a seguinte subseção, que cuida da busca pessoal e da inspeção manual de bagagem:

Subseção IIDa Busca Pessoal (Revista) e Inspeção Manual

de Bagagem Art. 115. A busca pessoal dos passageiros e

a inspeção manual de suas respectivas bagagens, como processo alternativo de inspeção de segurança da aviação civil, devem ser realizadas aleatoriamente quando os equipamentos de segurança não estiverem disponíveis ou não estiverem em boas condições de uso, conforme atos normativos da ANAC, ou quando a PF (Polícia Federal) julgar necessário para o desem-penho de sua missão institucional.

Art. 116. A busca pessoal deve ser realizada com o propósito de identificar qualquer item de natu-reza suspeita em passageiros sobre os quais, após os procedimentos de inspeção de segurança, permaneça a suspeição.

Art. 117. A inspeção manual de bagagem deverá ser realizada para identificar qualquer item de natureza

suspeita, detectado durante a inspeção de bagagem de mão, por equipamento de RX (raio-X) ou ETD (de-tector de traços explosivos).

Art. 118. O PSA (Programa de Segurança Aero-portuária) deve incluir as informações específicas sobre procedimentos apropriados e responsabilidades pela busca pessoal de passageiros e inspeção de suas respectivas bagagens de mão.

Art. 119. O APAC (Agente de Proteção da Aviação Civil) deve conduzir a inspeção manual de bagagem e a busca pessoal, com consentimento do passageiro e observância dos seguintes procedimentos:

I - o APAC deve realizar a inspeção manual de bagagem, após o passageiro apresentar voluntaria-mente seus objetos e sua bagagem de mão; e

II - no caso de busca pessoal, o APAC de mesmo sexo deve inspecionar o passageiro, em sala reservada, com discrição e na presença de testemunha.

Art. 120. A PF ou, na sua ausência, o órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeroporto, realizará a inspeção manual de bagagem e a busca pessoal quando o passageiro não consentir, ou oferecer resistência à inspeção de segu-rança da aviação civil ou apresentar indícios de portar objetos, materiais e substâncias cuja posse, em tese, constitua crime.

Note-se que a norma é expressa quanto a preser-var o passageiro inspecionado da curiosidade pública, na hipótese de ser necessário ir além do exame por meio de detector do tipo pórtico ou manual. Isso, no entanto, toma tempo. Ao passageiro, quase sempre é menos custoso repetir atos de inspeção por meio de aparelhos do que se submeter a revista pessoal, ain-da que reservada. De todo modo, o passageiro que se sinta especialmente incomodado com a solicitação de retirar acessórios ou peças do vestuário para ser submetido a nova inspeção por aparelho pode optar pela busca pessoal, nos moldes descritos.

Quanto ao tipo de aparelhagem de que deve se valer a administração aeroportuária para pôr em práti-ca as inspeções, eis matéria que o decreto remete ao escrutínio da ANAC, pelo fato mesmo de haver mu-danças tecnológicas e de especificação técnica que inviabilizam seu tratamento por lei.

Feitas essas considerações, vale ainda ressal-tar que o projeto se dirige a unidades aeroportuárias administradas pela Infraero, alvo de todo inapropriado em face do recente processo de concessão de aero-portos e da existência de instalações gerenciadas em âmbito estadual.

Em vista de todo o exposto, o voto é pela re-jeição do Projeto de Lei nº 3.338, de 2012.

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27410 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

Sala da Comissão, 13 de junho de 2012. – Deputado José Stédile, Relator.

III - Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 3.338/2012, nos termos do parecer do relator, De-putado Jose Stédile.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Washington Reis - Presidente, Hugo Leal e Mauro Lo-pes - Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, Geraldo Simões, José de Filippi, Jose Stédile, Laurez Moreira, Lázaro Botelho, Lúcio Vale, Luiz Argôlo, Milton Monti, Renzo Braz, Vanderlei Macris, Wellington Fagundes, Zezéu Ribeiro, Zoinho, Arolde de Oliveira, Edinho Bez, Francisco Floriano, Jesus Ro-drigues, Nilson Leitão, Pedro Chaves e Ricardo Izar.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado Washington Reis, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.381-A, DE 2012 (Do Sr. Paulo Piau)

Denomina “Rodovia Deputado José Felippe da Silva” o trecho da BR-146 que liga os Municípios de Guaxupé e Passos, em Minas Gerais; tendo parecer da Comis-são de Viação e Transportes, pela aprova-ção (relator: DEP. LEONARDO QUINTÃO).

Despacho: Às Comissões De Viação E Transportes; Educação E Cultura E Constitui-ção E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Viação E Transportes

I - Relatório

O projeto de lei em análise, de autoria do ilustre Deputado Paulo Piau, pretende denominar “Rodovia Deputado José Felippe da Silva” o trecho da rodovia BR-146 que liga os Municípios de Guaxupé e Passos, no Estado de Minas Gerais.

Nos termos do art.32, XX, “a”, do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados, cabe a este órgão técnico pronunciar-se sobre “assuntos referentes ao sistema nacional de viação e aos sistemas de trans-portes em geral”. Quanto ao mérito da homenagem cívica, compete à Comissão de Educação e Cultura manifestar-se, nos termos da alínea “f” do inciso IX do mesmo dispositivo regimental.

Durante o prazo regimental, não foram apresen-tadas emendas nesta Comissão.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A BR-146 é uma rodovia longitudinal que atravessa grande parte do Estado de Minas Gerais, e é conside-rada uma das mais importantes rodovias do sudoeste mineiro. Seu km 0 (zero) encontra-se na cidade de Pa-tos de Minas e a rodovia passa pelas cidades de Araxá, Passos, Guaxupé, Poços de Caldas e Andradas, para depois atravessar a divisa com o Estado de São Paulo e terminar na cidade de Bragança Paulista. Essa rodo-via está inclusa no item 2.2.2 da Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, constante do Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprovou o Plano Nacional de Viação (PNV).

O nobre Deputado Paulo Piau pretende, com este projeto de lei, homenagear o ex-Deputado José Felippe da Silva, dando seu nome ao trecho rodoviário que liga as cidades de Passos e de Guaxupé, onde faleceu no dia 29 de outubro de 1999, aos 98 anos de idade. Formado em Direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, José Felippe da Silva foi Prefeito de Guaxupé, Deputado Estadual e vice-Presidente da Caixa Econômica Federal por mais de onze anos. Suas atividades políticas e admi-nistrativas sempre foram muito expressivas, com resultados importantes para a cidade e seus cidadãos, tornando-se, naturalmente, um homem admirado e respeitado por todos.

A presente iniciativa é amparada pelo art. 2º da Lei nº 6.682, de 27 de agosto de 1979, que dispõe so-bre a denominação de vias e estações terminais do PNV, cuja disposição é a seguinte:

“Art. 2º Mediante lei especial, e observada a regra estabelecida no artigo anterior, uma estação terminal, obra-de-arte ou trecho de via poderá ter, supletivamente, a designação de um fato histórico ou de nome de pessoa falecida que haja prestado relevantes serviços à Nação ou à Humanidade.”

Diante do exposto, naquilo que cabe a este ór-gão técnico, votamos pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 3.381, de 2012.

Sala da Comissão, 23 de março de 2012. – Deputado Leonardo Quintão, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Viação e Transportes, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.381/2012, nos termos do parecer do relator, Deputado Leonardo Quintão.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Alexandre Santos e Hugo Leal - Vice-Presidentes, Diego Andrade, Edinho Araújo, Edson Ezequiel, José de Filippi, Jose Stédile, Leonardo Quintão, Lúcio Vale, Milton Monti, Vanderlei Macris, Zoinho, Arolde de Olivei-

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27411

ra, Edinho Bez, Francisco Floriano, Jesus Rodrigues, Júlio Campos e Ricardo Izar.

Sala da Comissão, 11 de julho de 2012. – Deputado Ale-xandre Santos, Vice-Presidente, no exercício da Presidência.

PROJETO DE LEI Nº 3.408-A, DE 2012 (Da Sra. Erika Kokay)

Aumenta para trinta por cento o per-centual de policiais militares femininos na Polícia Militar do Distrito Federal; tendo pa-recer da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pela aprovação (rela-tora: DEP. JAQUELINE RORIZ).

Despacho: Às Comissões De Relações Exteriores E De Defesa Nacional; Segurança Pública E Combate Ao Crime Organizado; E Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Relações Exteriores E De Defesa Nacional

I - Relatório

O Projeto de Lei nº 3.408, de 2012, da Deputa-da Erika Kokay, altera o art. 4º da Lei nº 9.713, de 5 de novembro de 1998, para determinar que o percen-tual de policiais militares femininos, em cada quadro da Polícia Militar do Distrito Federal – PMDF, será de trinta por cento.

Em sua justificação, a Autora afirma que, em sua opinião, o projeto se autojustifica, mas esclarece que ele corrige uma discriminação flagrante a que são submetidas as policiais, que concorrem em condições desiguais para o acesso aos quadros da PMDF, uma vez que, hoje, o percentual de vagas reservadas para as mulheres, em cada Quadro, é de apenas dez por cento do efetivo total.

Acrescenta que esse percentual – que qualifica como ridículo –, não só promove tratamento aviltante para as mulheres, como fere o dispositivo constitucional que proíbe toda e qualquer discriminação, uma vez que não tem qualquer fundamento fático, pois as mulheres têm desempenhado suas atribuições com excelência.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

Preliminarmente, deve ser ressaltado que se inse-re entre as competências materiais da União organizar e manter a polícia militar do Distrito Federal (art. 21, inciso XIV, da CF/88), bem como, compete à União le-gislar sobre as normas gerais de organização e efetivos das polícias militares e corpos de bombeiros militares,

de todo o País. Há que se destacar, no entanto, que, em relação ao Distrito Federal, a competência legisla-tiva da União não se limita à aprovação de uma norma geral sobre a organização e o efetivo da PMDF. Como a União tem a obrigação material de manter a PMDF, nesse caso, em particular, a norma específica, relativa ao efetivo da PMDF, é, também, de competência legis-lativa da União (nesse sentido Súmula 647, do STF). Como decorrência, tem-se que, em sendo uma com-petência material da União manter a PMDF e legislar sobre seu efetivo e vencimentos, aplica-se à espécie, com adaptações, a regra prevista no art. 61, § 1º, da CF/88, que determina ser do presidente da República a iniciativa privativa de leis que fixem ou modifiquem o efetivo das Forças Armadas – neste caso, fixem ou modifiquem o efetivo da PMDF – e que disponham sobre militares das Forças Armadas, seu regime jurí-dico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva – fazendo-se a adaptação, que fixem ou modifiquem o efetivo da PMDF, seu regime jurídico e o provimen-to de seus cargos. Assim, é questionável a iniciativa parlamentar de proposição relativa ao tema.

Feita essa ressalva, ciente de que a discussão sobre a constitucionalidade de projetos de lei não é matéria do campo temático desta Comissão, deixo de me manifestar sobre eventual vício formal de ini-ciativa do projeto de lei sob análise, uma vez que, em havendo manifestação sobre matéria constitucional, essa parte do Parecer poderia ser considerada como não escrita, nos termos do art. 55, caput e parágrafo único, do Regimento Interno da Câmara dos Deputa-dos. Com oportunidade e competência regimental a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania, irá se manifestar sobre o tema.

No que concerne ao campo temático desta Co-missão Permanente, especificamente quanto à ad-ministração pública militar, entendo ser a proposição merecedora de aprovação.

Com efeito, no caso dos órgãos militares de se-gurança pública – polícia e corpo de bombeiros mi-litares - a promoção de igualdade de oportunidades profissionais é mais do que um dever constitucional. Sob a ótica da eficácia operacional, a inexistência de distinções injustas, baseadas em critérios de gênero, coopera para o fortalecimento do espírito de corpo e para a manutenção de um ambiente saudável de camaradagem, condições importantes para que a capacidade de ação das unidades policiais militares sejam potencializadas, em benefício da população do Distrito Federal.

Além disso, a proposição sob apreciação, ao aumentar o percentual de mulheres nos Quadros da

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27412 Terça-feira 17 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Julho de 2012

PMDF, está em harmonia com o estágio atual da so-ciedade brasileira que, modificando conceitos incom-patíveis como o Século XXI, vem buscando, não só reduzir a desigualdade de tratamento entre homens e mulheres, como valorizar o seu desempenho profis-sional, reconhecendo a qualidade de sua atuação nas mais diversas profissões, reconhecimento que vem se materializando por meio da quebra de barreiras, legais e culturais, que ainda impedem o pleno exercício de suas capacidades em um ambiente onde impere uma efetiva igualdade de gênero.

Pelo exposto, VOTO pela APROVAÇÃO deste Projeto de Lei nº 3.408, de 2012.

Sala da Comissão, 13 de junho de 2012. – Deputada Jaqueline Roriz, Relator.

III - Parecer da Comissão

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu pela aprovação do Projeto de Lei nº 3.408/2012, nos termos do parecer da Relatora, Deputada Jaqueline Roriz, com o voto contrário do Deputado Jair Bolsonaro.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Vi-tor Paulo e Claudio Cajado, Vice-Presidentes, Alfredo Sirkis, Antonio Carlos Mendes Thame, Átila Lins, Car-los Alberto Leréia, Dalva Figueiredo, Damião Feliciano, Dimas Ramalho, Dr. Rosinha, Emanuel Fernandes, George Hilton, Geraldo Thadeu, Gonzaga Patriota, Henrique Fontana, Hugo Napoleão, Íris de Araújo, Jair Bolsonaro, Jaqueline Roriz, Jefferson Campos, Leo-nardo Gadelha, Luiz Nishimori, Luiz Sérgio, Roberto de Lucena, Sergio Guerra, Takayama, Taumaturgo Lima, Antonio Brito, João Ananias, José Rocha e Le-onardo Monteiro.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado Vitor Paulo, Presidente em exercício.

PROJETO DE LEI Nº 3.592-A, DE 2012 (Do Senado Federal)

PLS N° 115/2007

OFÍCIO N° 434/2012 – SF

Dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão do comerciário; ten-do parecer da Comissão de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio, pela aprovação deste, e pela rejeição do de n° 6.406/09, apensado (relator: DEP. JOÃO MAIA).

Despacho: Às Comissões De Desen-volvimento Econômico, Indústria E Comércio; Trabalho, De Administração E Serviço Público

E Constituição E Justiça E De Cidadania (Art. 54 RICD). Apense-Se A Este O PL-6406/2009.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Publicação Do Parecer Da Comissão De Desenvol-vimento Econômico, Indústria E Comércio

I - Relatório

O Projeto de lei n° 3592 de 2012, de autoria do nobre Senador Paulo Paim, que tramita em aprecia-ção conclusiva pelas Comissões juntamente com a proposição nº 6406 de 2009, dispõe sobre a regula-mentação do exercício da profissão do comerciário, com destaque para os seguintes artigos:

• Artigo 1º indica conforme o quadro de ativida-des e profissões do art. 577 combinado com o art. 511, ambos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) os integrantes da categoria profissional de emprega-dos no comércio.

• Artigo 2º propõe que a atividade ou função de-sempenhada pelos comerciários seja obrigatoriamen-te especificada na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), desde que inexista a possibilidade de classificação por similaridade.

• Artigo 3º prevê uma jornada de trabalho de 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas se-manais, podendo esta ser alterada somente median-te convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. E ainda admite uma jornada de 6 (seis) horas para o trabalho realizado em turnos de revezamento, sendo vedada a utilização do mesmo empregado em mais de 1 (um) turno de trabalho, salvo negociação coleti-va de trabalho.

• Artigo 4° determina que o piso salarial deva ser fixado em convenção ou acordo coletivo de trabalho.

• Artigo 5º estabelece a contribuição de custeio da negociação coletiva para as entidades representati-vas dos trabalhadores – categoria profissional - quanto para as entidades representativas das empresas – ca-tegoria econômica.

Para os trabalhadores a contribuição será devida por todos os trabalhadores associados ou não e deverá ser fixada pela Assembleia Geral de sua entidade, em importe não superior a 12% (doze por cento) ao ano e 1% (um por cento) ao mês de seu salário.

A contribuição, no caso das empresas, será de-vida por todas independente de sua filiação, porte ou número de empregados. O valor será estabelecido em Assembleia Geral da entidade representante da catego-ria econômica, em função do número de empregados de cada empresa, e constará da negociação coletiva, sendo devida por cada estabelecimento.

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Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27413

O montante arrecadado pelas categorias econô-mica e profissional será partilhado da seguinte forma:

1. Confederação – 5% (cinco por cento)2. Federação – 15% (quinze por cento)3. Sindicato – 80% (oitenta por cento)Na inexistência do Sindicato, o montante de 80%

(oitenta por cento) deverá ser repassado em favor da federação representativa.

• Artigo 6º propõe que as entidades representati-vas das categorias econômica e profissional poderão instituir programas e ações de educação, formação e qualificação profissional a partir da inclusão de cláu-sulas no instrumento normativo no âmbito de nego-ciações coletivas.

• Artigo 7º determina o Dia do Comerciário, a ser comemorado no dia 30 de outubro de cada ano.

• Artigo 8° prevê a entrada em vigor da lei na data de sua publicação.

É o relatório.

II - Voto do Relator

A profissão do comerciário representa uma gran-de e antiga categoria profissional do país. Os primei-ros trabalhadores do comércio são identificados pelos caixeiros viajantes, tropeiros e mascates, e muito con-tribuíram para o desenvolvimento econômico, social e cultural do país; posto que foram um dos responsáveis para a circulação de bens entre as regiões da costa e do interior, e também para a difusão de hábitos, cos-tumes e cultura dos povos.

No Brasil os comerciários celebram o seu dia em 30 de outubro. Para os trabalhadores do setor, este dia recorda grandes conquistas do passado, e tem origem na manifestação de 5 mil caixeiros, em 1932 no Rio de Janeiro. Estes caixeiros viajantes foram em passeata até o Palácio do Catete e entregaram uma pauta de reivindicações ao presidente Getúlio Vargas. Em 30 de outubro daquele ano, um dia depois da audiência, Vargas publicou, no Diário Oficial, o Decreto-Lei nº 4.042, de 1932, que reduziu a jornada de trabalho de doze para oito horas diárias.

No entanto, apesar da relevância histórica, cultu-ral e social da atividade dos comerciários, a profissão ainda não foi regulamentada. E a falta de uma legisla-ção para o setor desenvolve diversas consequências nas condições de trabalho, como por exemplo, a alta rotatividade e extensas jornadas de trabalho.

Dentre elas se destaca a fragilidade dos víncu-los trabalhistas dos comerciários, representada pela alta rotatividade. O saldo do emprego anual, segundo o Boletim de Indicadores do Comércio realizado pelo DIEESE, apesar de ser positivo – 368 mil postos gera-dos –, pode ser explicado pela intensa movimentação

entre milhões de trabalhadores admitidos e desligados. Em 2011, apesar do crescimento de novos empregos pode-se verificar que foram realizados 4.865.248 ad-missões e 4.496.752 desligamentos no setor, geran-do, portanto diversos impactos como, por exemplo, a redução salarial. As empresas utilizam a expressiva rotatividade do setor para achatar os salários e che-gam a cobrar do empregado admitido 7,6% a menos do que o trabalhador desligado.

Esta rotatividade pode ser explicada pela inten-sa fragilidade que a categoria do comerciário enfrenta frente à falta de parâmetros legais para o empregador registrar o profissional do comerciário na Carteira de Trabalho e as intensas jornadas de trabalho que esses profissionais são submetidos. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) realizada pelo DIEE-SE e a Fundação Seade o comércio possui a maior jornada média semanal de trabalho entre os setores de atividade, em 2011, ultrapassando a jornada legal de 44 (quarenta e quatro) horas semanais.

Assim, com base nas condições de trabalho e na intensa reivindicação dos profissionais do comércio em defesa da regulamentação da profissão a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC), as federações, os sindicatos e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) arti-cularam o substitutivo já aprovado no Senado Federal que atende tanto aos interesses da categoria econô-mica quanto da categoria profissional.

Ante o exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 3592, de 2012 e pela rejeição do apense nº 6406 de 2009.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado João Maia, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, In-dústria e Comércio, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 3.592/2012, e pela rejeição do PL 6406/2009, apensado, nos termos do Parecer do Relator, Deputado João Maia.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Márcio Reinaldo Moreira - Presidente, Jânio Natal,

João Maia, José Augusto Maia, Ronaldo Zulke, Zeca Dirceu, Afonso Florence, Ângelo Agnolin, Damião Fe-liciano, Edson Ezequiel, Esperidião Amin, Guilherme Campos, Mandetta e Marco Tebaldi.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2012. – Deputado Márcio Reinaldo Moreira, Presidente.

SEÇÃO II

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MESA DIRETORA

Presidente:

MARCO MAIA - PT - RS

1º Vice-Presidente:

ROSE DE FREITAS - PMDB - ES

2º Vice-Presidente:

EDUARDO DA FONTE - PP - PE

1º Secretário:

EDUARDO GOMES - PSDB - TO

2º Secretário:

JORGE TADEU MUDALEN - DEM - SP

3º Secretário:

INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE

4º Secretário:

JÚLIO DELGADO - PSB - MG

1º Suplente de Secretário:

GERALDO RESENDE - PMDB - MS

2º Suplente de Secretário:

MANATO - PDT - ES

3º Suplente de Secretário:

CARLOS EDUARDO CADOCA - PSC - PE

4º Suplente de Secretário:

SÉRGIO MORAES - PTB - RS

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Liderança do Governo

Líder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes:

Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães,

Waldir Maranhão, Hugo Leal, Rebecca Garcia e Henrique

Fontana.

Liderança da Minoria

Líder: ANTONIO CARLOS MENDES THAME

Vice-Líderes:

Nilson Leitão (1º Vice), Felipe Maia, Arnaldo Jordy, Antonio

Imbassahy, Luiz Fernando Machado e Fernando Francischini.

PT

Líder: JILMAR TATTO

Vice-Líderes:

Janete Rocha Pietá, Beto Faro, Valmir Assunção, Márcio Macêdo,

Dalva Figueiredo, Sibá Machado, Luiz Couto, Bohn Gass, Décio

Lima, Amauri Teixeira, Fernando Ferro, Francisco Praciano,

Geraldo Simões, Iriny Lopes, Luiz Alberto, Paulo Teixeira,

Vanderlei Siraque, Paulo Ferreira, Zezéu Ribeiro, Padre João,

Weliton Prado e Afonso Florence.

PMDB

Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:

Marcelo Castro (1º Vice), Teresa Surita, Antônio Andrade,

Benjamin Maranhão (Licenciado), Darcísio Perondi, Edinho

Araújo, Edinho Bez, Eduardo Cunha, Genecias Noronha, Mauro

Benevides, Renan Filho, Marllos Sampaio, Lucio Vieira Lima,

Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Fabio Trad, Eliseu Padilha,

Sandro Mabel, Arthur Oliveira Maia e Edio Lopes.

PSDB

Líder: BRUNO ARAÚJO

Vice-Líderes:

Cesar Colnago (1º Vice), Domingos Sávio, Duarte Nogueira,

Nelson Marchezan Junior, Otavio Leite, Vaz de Lima, Wandenkolk

Gonçalves, Luiz Nishimori, Ricardo Tripoli, Rui Palmeira

(Licenciado), Vanderlei Macris, Reinaldo Azambuja, Rogério

Marinho e Carlos Sampaio.

PSD

Líder: GUILHERME CAMPOS

Vice-Líderes:

Fábio Faria (1º Vice), Eduardo Sciarra, Geraldo Thadeu, Arolde

de Oliveira, Carlos Souza, Homero Pereira, Moreira Mendes,

Danrlei de Deus Hinterholz, Armando Vergílio, Edson Pimenta,

Onofre Santo Agostini e Francisco Araújo.

Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB

Líder: LINCOLN PORTELA

Vice-Líderes:

Giacobo (1º Vice), Anthony Garotinho, João Carlos Bacelar,

Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Bernardo

Santana de Vasconcellos, Maurício Quintella Lessa, Wellington

Roberto, Francisco Floriano, Milton Monti e Wellington Fagundes.

PP

Líder: ARTHUR LIRA

Vice-Líderes:

Jerônimo Goergen (1º Vice), Cida Borghetti, Luis Carlos Heinze,

Sandes Júnior, Toninho Pinheiro, Renato Molling, Beto Mansur,

Esperidião Amin, Paulo Maluf e Simão Sessim.

PSB

Líder: GIVALDO CARIMBÃO

Vice-Líderes:

Glauber Braga (1º Vice), Laurez Moreira, Jonas Donizette, Paulo

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Foletto, Janete Capiberibe, Luiz Noé, Antonio Balhmann e

Romário.

DEM

Líder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes:

Pauderney Avelino (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado,

Mendonça Filho, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado, Rodrigo Maia,

Alexandre Leite, Vitor Penido, Professora Dorinha Seabra

Rezende e Mendonça Prado.

PDT

Líder: ANDRÉ FIGUEIREDO

Vice-Líderes:

Ângelo Agnolin (1º Vice), Wolney Queiroz, Miro Teixeira, Sueli

Vidigal, Paulo Rubem Santiago, Félix Mendonça Júnior e

Salvador Zimbaldi.

PTB

Líder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:

Arnon Bezerra (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, Sabino Castelo

Branco, Josué Bengtson, Antonio Brito e Walney Rocha.

Bloco PV, PPS

Líder: RUBENS BUENO

Vice-Líderes:

Sarney Filho (1º Vice), Arnaldo Jardim, Sandro Alex, Carmen

Zanotto, Rosane Ferreira, Antônio Roberto e Roberto de Lucena.

PSC

Líder: ANDRE MOURA

Vice-Líderes:

Pastor Marco Feliciano (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca,

Leonardo Gadelha e Filipe Pereira.

PCdoB

Líder: LUCIANA SANTOS

Vice-Líderes:

Osmar Júnior, Chico Lopes, Jandira Feghali e Daniel Almeida.

PRB

Líder: ANTONIO BULHÕES

Vice-Líderes:

Otoniel Lima (1º Vice), Jhonatan de Jesus e Acelino Popó.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL

Líder: CHICO ALENCAR

Vice-Líderes:

Ivan Valente.

PMN

Repr.: JAQUELINE RORIZ

Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar

PR

Líder: LINCOLN PORTELA

PV

Líder: SARNEY FILHO

PPS

Líder: RUBENS BUENO

PTdoB

Repr.: ROSINHA DA ADEFAL

PRP

Repr.: JÂNIO NATAL

PSL

Repr.: DR. GRILO

PHS

Repr.: JOSÉ HUMBERTO

PRTB

Repr.: AUREO

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Berinho Bantim - PSDB

Edio Lopes - PMDB

Francisco Araújo - PSD

Jhonatan de Jesus - PRB

Luciano Castro - PR

Paulo Cesar Quartiero - DEM

Raul Lima - PSD

Teresa Surita - PMDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT

Davi Alcolumbre - DEM

Evandro Milhomen - PCdoB

Fátima Pelaes - PMDB

Janete Capiberibe - PSB

Luiz Carlos - PSDB

Sebastião Bala Rocha - PDT

Vinicius Gurgel - PR

Pará

Arnaldo Jordy - PPS

Asdrubal Bentes - PMDB

Beto Faro - PT

Cláudio Puty - PT

Dudimar Paxiuba - PSDB

Elcione Barbalho - PMDB

Giovanni Queiroz - PDT

José Priante - PMDB

Josué Bengtson - PTB

Lira Maia - DEM

Lúcio Vale - PR

Miriquinho Batista - PT

Valry Morais - PRP

Wandenkolk Gonçalves - PSDB

Wladimir Costa - PMDB

Zé Geraldo - PT

Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PSD

Carlos Souza - PSD

Francisco Praciano - PT

Henrique Oliveira - PR

Pauderney Avelino - DEM

Rebecca Garcia - PP

Sabino Castelo Branco - PTB

Silas Câmara - PSD

Rondônia

Carlos Magno - PP

Marcos Rogério - PDT

Marinha Raupp - PMDB

Mauro Nazif - PSB

Moreira Mendes - PSD

Natan Donadon - PMDB

Nilton Capixaba - PTB

Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC

Flaviano Melo - PMDB

Gladson Cameli - PP

Henrique Afonso - PV

Marcio Bittar - PSDB

Perpétua Almeida - PCdoB

Sibá Machado - PT

Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Ângelo Agnolin - PDT

César Halum - PSD

Eduardo Gomes - PSDB

Irajá Abreu - PSD

Júnior Coimbra - PMDB

Laurez Moreira - PSB

Lázaro Botelho - PP

Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Carlos Brandão - PSDB

Costa Ferreira - PSC

Davi Alves Silva Júnior - PR

Domingos Dutra - PT

Francisco Escórcio - PMDB

Hélio Santos - PSD

Lourival Mendes - PTdoB

Nice Lobão - PSD

Paulo Marinho Junior - PMDB

Pedro Novais - PMDB

Professor Setimo - PMDB

Ribamar Alves - PSB

Ricardo Archer - PMDB

Sarney Filho - PV

Telma Pinheiro - PSDB

Waldir Maranhão - PP

Weverton Rocha - PDT

Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT

Aníbal Gomes - PMDB

Antonio Balhmann - PSB

Ariosto Holanda - PSB

Arnon Bezerra - PTB

Artur Bruno - PT

Chico Lopes - PCdoB

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Danilo Forte - PMDB

Domingos Neto - PSB

Eudes Xavier - PT

Genecias Noronha - PMDB

Gorete Pereira - PR

João Ananias - PCdoB

José Airton - PT

José Guimarães - PT

José Linhares - PP

Manoel Salviano - PSD

Mário Feitoza - PMDB

Mauro Benevides - PMDB

Raimundão - PMDB

Raimundo Gomes de Matos - PSDB

Vicente Arruda - PR

Piauí

Assis Carvalho - PT

Hugo Napoleão - PSD

Iracema Portella - PP

Jesus Rodrigues - PT

Júlio Cesar - PSD

Marcelo Castro - PMDB

Marllos Sampaio - PMDB

Nazareno Fonteles - PT

Osmar Júnior - PCdoB

Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Fábio Faria - PSD

Fátima Bezerra - PT

Felipe Maia - DEM

Henrique Eduardo Alves - PMDB

João Maia - PR

Paulo Wagner - PV

Rogério Marinho - PSDB

Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Armando Abílio - PTB

Damião Feliciano - PDT

Efraim Filho - DEM

Hugo Motta - PMDB

Leonardo Gadelha - PSC

Luiz Couto - PT

Major Fábio - DEM

Manoel Junior - PMDB

Nilda Gondim - PMDB

Ruy Carneiro - PSDB

Wellington Roberto - PR

Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Anderson Ferreira - PR

Augusto Coutinho - DEM

Bruno Araújo - PSDB

Carlos Eduardo Cadoca - PSC

Eduardo da Fonte - PP

Fernando Coelho Filho - PSB

Fernando Ferro - PT

Gonzaga Patriota - PSB

Inocêncio Oliveira - PR

João Paulo Lima - PT

Jorge Corte Real - PTB

José Augusto Maia - PTB

José Chaves - PTB

Luciana Santos - PCdoB

Mendonça Filho - DEM

Pastor Eurico - PSB

Paulo Rubem Santiago - PDT

Pedro Eugênio - PT

Raul Henry - PMDB

Roberto Teixeira - PP

Sergio Guerra - PSDB

Severino Ninho - PSB

Silvio Costa - PTB

Vilalba - PRB

Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Arthur Lira - PP

Celia Rocha - PTB

Givaldo Carimbão - PSB

João Caldas - PSDB

João Lyra - PSD

Joaquim Beltrão - PMDB

Maurício Quintella Lessa - PR

Renan Filho - PMDB

Rosinha da Adefal - PTdoB

Sergipe

Almeida Lima - PPS

Andre Moura - PSC

Heleno Silva - PRB

Laercio Oliveira - PR

Márcio Macêdo - PT

Mendonça Prado - DEM

Rogério Carvalho - PT

Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB

Afonso Florence - PT

Alice Portugal - PCdoB

Amauri Teixeira - PT

Antonio Brito - PTB

Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM

Antonio Imbassahy - PSDB

Arthur Oliveira Maia - PMDB

Claudio Cajado - DEM

Daniel Almeida - PCdoB

Edson Pimenta - PSD

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Emiliano José - PT

Erivelton Santana - PSC

Fábio Souto - DEM

Félix Mendonça Júnior - PDT

Fernando Torres - PSD

Geraldo Simões - PT

Jânio Natal - PRP

João Carlos Bacelar - PR

João Leão - PP

José Carlos Araújo - PSD

José Nunes - PSD

José Rocha - PR

Josias Gomes - PT

Jutahy Junior - PSDB

Lucio Vieira Lima - PMDB

Luiz Alberto - PT

Luiz Argôlo - PP

Márcio Marinho - PRB

Mário Negromonte - PP

Maurício Trindade - PR

Oziel Oliveira - PDT

Paulo Magalhães - PSD

Roberto Britto - PP

Sérgio Barradas Carneiro - PT

Sérgio Brito - PSD

Valmir Assunção - PT

Waldenor Pereira - PT

Zezéu Ribeiro - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PSD

Aelton Freitas - PR

Antônio Andrade - PMDB

Antônio Roberto - PV

Aracely de Paula - PR

Bernardo Santana de Vasconcellos - PR

Bonifácio de Andrada - PSDB

Carlaile Pedrosa - PSDB

Diego Andrade - PSD

Dimas Fabiano - PP

Domingos Sávio - PSDB

Dr. Grilo - PSL

Eduardo Azeredo - PSDB

Eduardo Barbosa - PSDB

Eros Biondini - PTB

Fábio Ramalho - PV

Gabriel Guimarães - PT

George Hilton - PRB

Geraldo Thadeu - PSD

Gilmar Machado - PT

Jaime Martins - PR

Jairo Ataíde - DEM

Jô Moraes - PCdoB

João Bittar - DEM

João Magalhães - PMDB

José Humberto - PHS

Júlio Delgado - PSB

Lael Varella - DEM

Leonardo Monteiro - PT

Leonardo Quintão - PMDB

Lincoln Portela - PR

Luis Tibé - PTdoB

Luiz Fernando Faria - PP

Márcio Reinaldo Moreira - PP

Marcos Montes - PSD

Marcus Pestana - PSDB

Mauro Lopes - PMDB

Miguel Corrêa - PT

Newton Cardoso - PMDB

Odair Cunha - PT

Padre João - PT

Paulo Abi-ackel - PSDB

Paulo Piau - PMDB

Reginaldo Lopes - PT

Renzo Braz - PP

Rodrigo de Castro - PSDB

Saraiva Felipe - PMDB

Stefano Aguiar - PSC

Toninho Pinheiro - PP

Vitor Penido - DEM

Walter Tosta - PSD

Weliton Prado - PT

Zé Silva - PDT

Espírito Santo

Camilo Cola - PMDB

Cesar Colnago - PSDB

Dr. Jorge Silva - PDT

Iriny Lopes - PT

Lauriete - PSC

Lelo Coimbra - PMDB

Manato - PDT

Paulo Foletto - PSB

Rose de Freitas - PMDB

Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB

Alessandro Molon - PT

Alexandre Cardoso - PSB

Alexandre Santos - PMDB

Alfredo Sirkis - PV

Andreia Zito - PSDB

Anthony Garotinho - PR

Arolde de Oliveira - PSD

Aureo - PRTB

Benedita da Silva - PT

Chico Alencar - PSOL

Chico D'angelo - PT

Dr. Adilson Soares - PR

Dr. Aluizio - PV

Dr. Paulo César - PSD

Edson Ezequiel - PMDB

Edson Santos - PT

Eduardo Cunha - PMDB

Felipe Bornier - PSD

Filipe Pereira - PSC

Francisco Floriano - PR

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Glauber Braga - PSB

Hugo Leal - PSC

Jair Bolsonaro - PP

Jandira Feghali - PCdoB

Jean Wyllys - PSOL

Leonardo Picciani - PMDB

Liliam Sá - PSD

Luiz Sérgio - PT

Marcelo Matos - PDT

Miro Teixeira - PDT

Neilton Mulim - PR

Nelson Bornier - PMDB

Otavio Leite - PSDB

Paulo Feijó - PR

Pedro Paulo - PMDB

Rodrigo Bethlem - PMDB

Rodrigo Maia - DEM

Romário - PSB

Sergio Zveiter - PSD

Simão Sessim - PP

Stepan Nercessian - PPS

Vitor Paulo - PRB

Walney Rocha - PTB

Washington Reis - PMDB

Zoinho - PR

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB

Alexandre Leite - DEM

Aline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PRB

Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB

Arlindo Chinaglia - PT

Arnaldo Faria de Sá - PTB

Arnaldo Jardim - PPS

Beto Mansur - PP

Bruna Furlan - PSDB

Cândido Vaccarezza - PT

Carlinhos Almeida - PT

Carlos Sampaio - PSDB

Carlos Zarattini - PT

Delegado Protógenes - PCdoB

Devanir Ribeiro - PT

Dimas Ramalho - PPS

Duarte Nogueira - PSDB

Edinho Araújo - PMDB

Edson Aparecido - PSDB

Eleuses Paiva - PSD

Eli Correa Filho - DEM

Emanuel Fernandes - PSDB

Gabriel Chalita - PMDB

Guilherme Campos - PSD

Guilherme Mussi - PSD

Ivan Valente - PSOL

Janete Rocha Pietá - PT

Jefferson Campos - PSD

Jilmar Tatto - PT

João Dado - PDT

João Paulo Cunha - PT

Jonas Donizette - PSB

Jorge Tadeu Mudalen - DEM

José de Filippi - PT

José Mentor - PT

Junji Abe - PSD

Keiko Ota - PSB

Luiz Fernando Machado - PSDB

Luiza Erundina - PSB

Mara Gabrilli - PSDB

Marcelo Aguiar - PSD

Márcio França - PSB

Milton Monti - PR

Missionário José Olimpio - PP

Nelson Marquezelli - PTB

Newton Lima - PT

Otoniel Lima - PRB

Pastor Marco Feliciano - PSC

Paulo Freire - PR

Paulo Maluf - PP

Paulo Pereira da Silva - PDT

Paulo Teixeira - PT

Penna - PV

Ricardo Berzoini - PT

Ricardo Izar - PSD

Ricardo Tripoli - PSDB

Roberto de Lucena - PV

Roberto Freire - PPS

Roberto Santiago - PSD

Salvador Zimbaldi - PDT

Tiririca - PR

Valdemar Costa Neto - PR

Vanderlei Macris - PSDB

Vanderlei Siraque - PT

Vaz de Lima - PSDB

Vicente Candido - PT

Vicentinho - PT

William Dib - PSDB

Mato Grosso

Eliene Lima - PSD

Homero Pereira - PSD

Júlio Campos - DEM

Nilson Leitão - PSDB

Pedro Henry - PP

Professor Victório Galli - PMDB

Valtenir Pereira - PSB

Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Erika Kokay - PT

Izalci - PR

Jaqueline Roriz - PMN

Luiz Pitiman - PMDB

Magela - PT

Paulo Tadeu - PT

Reguffe - PDT

Ronaldo Fonseca - PR

Goiás

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Armando Vergílio - PSD

Carlos Alberto Leréia - PSDB

Flávia Morais - PDT

Heuler Cruvinel - PSD

Íris de Araújo - PMDB

João Campos - PSDB

Jovair Arantes - PTB

Leandro Vilela - PMDB

Leonardo Vilela - PSDB

Magda Mofatto - PTB

Marina Santanna - PT

Pedro Chaves - PMDB

Roberto Balestra - PP

Ronaldo Caiado - DEM

Rubens Otoni - PT

Sandes Júnior - PP

Sandro Mabel - PMDB

Mato Grosso do Sul

Biffi - PT

Fabio Trad - PMDB

Geraldo Resende - PMDB

Giroto - PMDB

Mandetta - DEM

Marçal Filho - PMDB

Reinaldo Azambuja - PSDB

Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM

Alex Canziani - PTB

Alfredo Kaefer - PSDB

Andre Vargas - PT

André Zacharow - PMDB

Angelo Vanhoni - PT

Assis do Couto - PT

Cida Borghetti - PP

Dilceu Sperafico - PP

Dr. Rosinha - PT

Edmar Arruda - PSC

Eduardo Sciarra - PSD

Fernando Francischini - PSDB

Giacobo - PR

Hermes Parcianello - PMDB

João Arruda - PMDB

Leopoldo Meyer - PSB

Luiz Carlos Setim - DEM

Luiz Nishimori - PSDB

Nelson Meurer - PP

Nelson Padovani - PSC

Odílio Balbinotti - PMDB

Osmar Serraglio - PMDB

Ratinho Junior - PSC

Reinhold Stephanes - PSD

Rosane Ferreira - PV

Rubens Bueno - PPS

Sandro Alex - PPS

Takayama - PSC

Zeca Dirceu - PT

Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS

Celso Maldaner - PMDB

Décio Lima - PT

Edinho Bez - PMDB

Esperidião Amin - PP

João Pizzolatti - PP

Jorge Boeira - PSD

Jorginho Mello - PSDB

Luci Choinacki - PT

Marco Tebaldi - PSDB

Mauro Mariani - PMDB

Onofre Santo Agostini - PSD

Pedro Uczai - PT

Rogério Peninha Mendonça - PMDB

Ronaldo Benedet - PMDB

Valdir Colatto - PMDB

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP

Alceu Moreira - PMDB

Alexandre Roso - PSB

Assis Melo - PCdoB

Bohn Gass - PT

Danrlei de Deus Hinterholz - PSD

Darcísio Perondi - PMDB

Eliseu Padilha - PMDB

Enio Bacci - PDT

Fernando Marroni - PT

Giovani Cherini - PDT

Henrique Fontana - PT

Jerônimo Goergen - PP

José Otávio Germano - PP

Jose Stédile - PSB

Luis Carlos Heinze - PP

Luiz Noé - PSB

Marco Maia - PT

Marcon - PT

Nelson Marchezan Junior - PSDB

Onyx Lorenzoni - DEM

Osmar Terra - PMDB

Paulo Ferreira - PT

Paulo Pimenta - PT

Renato Molling - PP

Ronaldo Nogueira - PTB

Ronaldo Zulke - PT

Sérgio Moraes - PTB

Vicente Selistre - PSB

Vieira da Cunha - PDT

Vilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)

1º Vice-Presidente: Nilson Leitão (PSDB)

2º Vice-Presidente: Domingos Sávio (PSDB)

3º Vice-Presidente: Reinaldo Azambuja (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Domingos Dutra

Beto Faro Luci Choinacki

Bohn Gass Paulo Pimenta

Jesus Rodrigues Pedro Uczai

Josias Gomes Vander Loubet

Marcon (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Valmir Assunção (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PMDB

Alberto Filho (Licenciado) vaga do

PMN

Alceu Moreira

André Zacharow vaga do PR

Antônio Andrade

Celso Maldaner Edinho Araújo vaga do Bloco PV, PPS

Leandro Vilela Edio Lopes

Natan Donadon Lelo Coimbra

Odílio Balbinotti Lucio Vieira Lima

Pedro Chaves Professor Victório Galli

Valdir Colatto

PSDB

Domingos Sávio Alfredo Kaefer vaga do PDT

Duarte Nogueira Bruno Araújo

Nilson Leitão vaga do PR

Luiz Nishimori

Raimundo Gomes de Matos Rodrigo de Castro

Reinaldo Azambuja vaga do PSB

Sergio Guerra

Wandenkolk Gonçalves (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Carlos Magno Afonso Hamm

Dilceu Sperafico vaga do PSDB

Beto Mansur

Luis Carlos Heinze Jerônimo Goergen vaga do PSDB

Nelson Meurer vaga do PCdoB

Lázaro Botelho

Roberto Balestra

DEM

Abelardo Lupion vaga do PSB

Luiz Carlos Setim

Jairo Ataíde Onyx Lorenzoni

Lira Maia vaga do PSB

Ronaldo Caiado

Paulo Cesar Quartiero

Vitor Penido

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Aelton Freitas

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Maurício Trindade

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Fernando Coelho Filho

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PDT

Giovanni Queiroz vaga do Bloco PV, PPS

Giovani Cherini

Oziel Oliveira (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Zé Silva

Bloco PV, PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

Sérgio Moraes Nelson Marquezelli

Nilton Capixaba vaga do PSB

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PSC

Nelson Padovani Stefano Aguiar

PCdoB

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Heleno Silva Márcio Marinho

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Jaqueline Roriz

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Hélio Santos Danrlei de Deus Hinterholz

Homero Pereira vaga do PR

Diego Andrade vaga do PT

Junji Abe Edson Pimenta vaga do Bloco PV, PPS

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

Eduardo Sciarra vaga do PSB

Heuler Cruvinel vaga do PR

Júlio Cesar vaga do PCdoB

Marcos Montes

Reinhold Stephanes vaga do PT

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34

Telefones: 3216-6403/6404/6406

FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Wilson Filho (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Janete Capiberibe (PSB)

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Francisco Praciano Padre Ton

Miriquinho Batista Taumaturgo Lima

Zé Geraldo (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

Flaviano Melo vaga do PR

Alberto Filho (Licenciado)

Wilson Filho Asdrubal Bentes

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Edio Lopes vaga do PCdoB

1 vaga Hugo Motta

Marinha Raupp vaga do PP

PSDB

Berinho Bantim Carlos Brandão

Dudimar Paxiuba Marcio Bittar vaga do PR

(Dep. do PRP ocupa a vaga)

PP

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Gladson Cameli

1 vaga (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Ronaldo Caiado vaga do PCdoB

Lira Maia

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lúcio Vale

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe Glauber Braga vaga do PTB

Valtenir Pereira

PDT

Sebastião Bala Rocha Giovanni Queiroz

Bloco PV, PPS

Henrique Afonso Arnaldo Jordy

PTB

1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC

Antônia Lúcia Costa Ferreira

Zequinha Marinho vaga do PMDB

PCdoB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSD

Page 315: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD17JUL2012.pdf · Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27113 Municípios

Átila Lins vaga do DEM

Ademir Camilo vaga do PT

Carlos Souza vaga do PR

Irajá Abreu vaga do PP

Raul Lima vaga do DEM

PRP

Valry Morais vaga do PSDB

Secretário(a): Edna Maria Glória Dias Teixeira

Local: Anexo II, Sala 55, Ala A, Térreo

Telefones: 3216-6432

FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Eduardo Azeredo (PSDB)

1º Vice-Presidente: Ruy Carneiro (PSDB)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Carlinhos Almeida (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Beto Faro

Décio Lima Biffi

Gilmar Machado Josias Gomes

Rubens Otoni Marina Santanna

Sibá Machado Newton Lima

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Paulo Teixeira

1 vaga Waldenor Pereira

PMDB

Hermes Parcianello Aníbal Gomes

Manoel Junior José Priante

Marcelo Castro Marçal Filho

Paulo Marinho Junior vaga do PP

Saraiva Felipe

Ricardo Archer vaga do PT

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Rogério Peninha Mendonça (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSDB

Antonio Imbassahy Bruno Araújo

Eduardo Azeredo Duarte Nogueira

Rodrigo de Castro Emanuel Fernandes

Romero Rodrigues (Licenciado) vaga do PTB

Paulo Abi-ackel

vaga do PTdoB

Ruy Carneiro Rogério Marinho vaga do PP

Sergio Guerra

PP

Beto Mansur Esperidião Amin

Missionário José Olimpio Sandes Júnior vaga do PMDB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Waldir Maranhão

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Júlio Campos Augusto Coutinho

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Claudio Cajado

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Eli Correa Filho

PR

Anderson Ferreira Izalci

Dr. Adilson Soares José Rocha

Francisco Floriano Milton Monti

Wellington Roberto vaga do PSD (art. 2º

do Ato da Mesa nº 27/2012)

PSB

Abelardo Camarinha vaga do PMN

Alexandre Cardoso

Ariosto Holanda Jonas Donizette

Luiza Erundina (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Pastor Eurico vaga do DEM

Paulo Foletto

PDT

Miro Teixeira Oziel Oliveira

Salvador Zimbaldi (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

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Bloco PV, PPS

Paulo Wagner Fábio Ramalho

Sandro Alex 1 vaga

PTB

Ronaldo Nogueira Josué Bengtson

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sabino Castelo Branco

PSC

Ratinho Junior Costa Ferreira vaga do PSB

Takayama

PCdoB

Luciana Santos Evandro Milhomen

PRB

Cleber Verde (Licenciado) Heleno Silva

PMN

(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PTdoB

(Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Arolde de Oliveira vaga do PMDB

Felipe Bornier vaga do PMDB

Eliene Lima José Carlos Araújo

Manoel Salviano vaga do PMDB

Marcos Montes vaga do PDT

Marcelo Aguiar (Dep. do PR ocupa a vaga)

Silas Câmara vaga do DEM

PRTB

Aureo vaga do PTdoB

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 51

Telefones: 3216-6452 A 6458

FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Presidente: Ricardo Berzoini (PT)

1º Vice-Presidente: Alessandro Molon (PT)

2º Vice-Presidente: Fabio Trad (PMDB)

3º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Dalva Figueiredo

Cândido Vaccarezza Décio Lima

João Paulo Cunha Fátima Bezerra

João Paulo Lima Gabriel Guimarães

José Mentor Geraldo Simões

Luiz Couto Iriny Lopes

Nelson Pellegrino (Licenciado)

José Guimarães

Odair Cunha Márcio Macêdo

Paulo Teixeira Miguel Corrêa

Ricardo Berzoini Nazareno Fonteles

Vicente Candido Pedro Eugênio

Zezéu Ribeiro vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº

27/2012)

PMDB

Alceu Moreira Benjamin Maranhão (Licenciado)

Arthur Oliveira Maia Francisco Escórcio

Asdrubal Bentes vaga do

PP

João Magalhães

Danilo Forte Júnior Coimbra

Eduardo Cunha Mauro Lopes

Eliseu Padilha Odílio Balbinotti

Fabio Trad Professor Setimo

vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº

27/2012)

Leonardo Picciani Renan Filho

Luiz Pitiman vaga do Bloco

PV, PPS

Sandro Mabel

Marçal Filho vaga do PMN

Wilson Filho

Mauro Benevides

Osmar Serraglio

Professor Victório Galli vaga do PSC

PSDB

Bonifácio de Andrada Cesar Colnago

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Bruna Furlan Dudimar Paxiuba

João Campos vaga do PTB

Nelson Marchezan Junior

Jorginho Mello Reinaldo Azambuja

Jutahy Junior Ricardo Tripoli

Luiz Carlos Romero Rodrigues (Licenciado)

(Dep. do PRP ocupa a vaga)

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

Jerônimo Goergen Dilceu Sperafico

Paulo Maluf Roberto Teixeira

Vilson Covatti Sandes Júnior

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

DEM

Felipe Maia Alexandre Leite

Mendonça Filho Antonio Carlos Magalhães Neto

Mendonça Prado Efraim Filho

Onyx Lorenzoni Eli Correa Filho

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Pauderney Avelino

PR

Anthony Garotinho Bernardo Santana de Vasconcellos

Henrique Oliveira Gorete Pereira vaga do PTB

Maurício Quintella Lessa

Jaime Martins

Ronaldo Fonseca Laercio Oliveira

Vicente Arruda Vinicius Gurgel

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Alexandre Cardoso Gonzaga Patriota

Márcio França Laurez Moreira

Sandra Rosado Luiz Noé

Valtenir Pereira (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº

27/2012) ocupa a vaga)

PDT

Félix Mendonça Júnior João Dado

Marcos Medrado (Licenciado)

Marcos Rogério

Vieira da Cunha Wolney Queiroz

Bloco PV, PPS

Fábio Ramalho Rosane Ferreira

Roberto Freire Sandro Alex

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Sarney Filho

PTB

Arnaldo Faria de Sá Sérgio Moraes

Paes Landim (Dep. do PR ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSC

Andre Moura vaga do DEM

Edmar Arruda

Pastor Marco Feliciano Hugo Leal

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB

Delegado Protógenes Assis Melo vaga do PP

Evandro Milhomen Daniel Almeida

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Antonio Bulhões Otoniel Lima

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

1 vaga

PTdoB

(Dep. do PSL ocupa a vaga)

Lourival Mendes

Luis Tibé vaga do PR

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Armando Vergílio Liliam Sá vaga do PTB

Francisco Araújo Marcelo Aguiar

José Nunes Moreira Mendes vaga do PSB

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Onofre Santo Agostini Sergio Zveiter

Paulo Magalhães Silas Câmara vaga do PCdoB

Walter Tosta

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga)

PRP

Valry Morais vaga do PSDB

PSL

Dr. Grilo vaga do PTdoB

Secretário(a): Rejane Salete Marques

Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 19

Telefones: 3216-6494

FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: José Chaves (PTB)

1º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB)

2º Vice-Presidente: Wolney Queiroz (PDT)

3º Vice-Presidente: Eli Correa Filho (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Paulo Pimenta Assis do Couto

Weliton Prado Carlinhos Almeida

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Chico D'angelo

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Fátima Pelaes

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Carlos Sampaio Nelson Marchezan Junior

1 vaga (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PP

Iracema Portella (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Roberto Teixeira (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

DEM

Eli Correa Filho Augusto Coutinho

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Felipe Maia

Mendonça Prado vaga do PSB

PR

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Maurício Quintella Lessa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Wellington Roberto

PSB

Severino Ninho (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Reguffe Marcelo Matos

Wolney Queiroz vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Almeida Lima Dimas Ramalho

PTB

Eros Biondini vaga do PR

Silvio Costa

José Chaves

PSC

Filipe Pereira Carlos Eduardo Cadoca vaga do PCdoB

Lauriete vaga do DEM

1 vaga

PCdoB

Chico Lopes (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSD

José Carlos Araújo vaga do PR

César Halum vaga do PMDB

Ricardo Izar vaga do PT

Guilherme Mussi vaga do PP

Sérgio Brito vaga do PMDB

Hugo Napoleão vaga do PMDB

Roberto Santiago vaga do PT

PSOL

Ivan Valente vaga do PP

PRTB

Aureo vaga do PSDB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152

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Telefones: 3216-6920 A 6922

FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)

1º Vice-Presidente: Renato Molling (PP)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Miguel Corrêa Afonso Florence

Ronaldo Zulke Cláudio Puty

Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

(Dep. do PRP ocupa a vaga) Edson Ezequiel

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Mário Feitoza

1 vaga Osmar Terra

PSDB

2 vagas Marco Tebaldi

Otavio Leite

PP

Márcio Reinaldo Moreira Esperidião Amin vaga do PHS

Renato Molling vaga do PDT

Renzo Braz

Vilson Covatti vaga do PTB

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Bittar vaga do PSC

Mandetta

PR

João Maia Wellington Fagundes

Vinicius Gurgel vaga do PHS

PSB

Antonio Balhmann (Dep. do PDT ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

(Dep. do PP ocupa a vaga) Ângelo Agnolin vaga do PSB

Damião Feliciano

Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSC

1 vaga (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PHS

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSD

João Lyra vaga do DEM

Fernando Torres vaga do PSB

Guilherme Campos vaga do Bloco PV, PPS

PTdoB

Luis Tibé vaga do PMDB

PRP

Jânio Natal vaga do PMDB

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33

Telefones: 3216-6601 A 6609

FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Domingos Neto (PSB)

1º Vice-Presidente: Leopoldo Meyer (PSB)

2º Vice-Presidente: Mauro Mariani (PMDB)

3º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Marroni Artur Bruno

Iriny Lopes José de Filippi

Paulo Ferreira Valmir Assunção

PMDB

Adrian vaga do PRTB

Edinho Araújo

Flaviano Melo Paulo Piau

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Genecias Noronha (Dep. do PSD ocupa a vaga)

João Arruda vaga do PSL

Mauro Mariani

PSDB

Marco Tebaldi William Dib

1 vaga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

João Pizzolatti vaga do PRP

Márcio Reinaldo Moreira

Roberto Britto Mário Negromonte vaga do PSDB

Rebecca Garcia vaga do PRTB

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Carlos Bacelar

PSB

Domingos Neto Abelardo Camarinha

Leopoldo Meyer vaga do PDT

Valadares Filho vaga do DEM

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Arnaldo Jardim

PTB

Nelson Marquezelli Jorge Corte Real

PRTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PRP

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSL

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Edson Pimenta vaga do DEM

Jorge Boeira vaga do PMDB

Heuler Cruvinel vaga do PR

José Nunes vaga do PRP

Junji Abe vaga do PSL

PCdoB

Luciana Santos vaga do PDT

Secretário(a): Iracema Marques

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188

Telefones: 3216-6551/ 6554

FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Domingos Dutra (PT)

1º Vice-Presidente: Erika Kokay (PT)

2º Vice-Presidente: Padre Ton (PT)

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Janete Rocha Pietá

Erika Kokay Luiz Alberto

Padre Ton Luiz Couto

PMDB

3 vagas Teresa Surita

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

2 vagas Antonio Carlos Mendes Thame

Luiz Fernando Machado

PP

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga

DEM

1 vaga 1 vaga

PR

Lincoln Portela Ronaldo Fonseca

PSB

1 vaga Janete Capiberibe vaga do PMDB

Keiko Ota

Luiza Erundina vaga do PDT

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PDT

Weverton Rocha (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

1 vaga Arnaldo Jordy vaga do PTB

Roberto de Lucena

PTB

1 vaga (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

PSOL

Jean Wyllys Chico Alencar

PRP

1 vaga (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PTC

1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSD

Liliam Sá vaga do PP

PSC

Antônia Lúcia vaga do PTC

PCdoB

Manuela D'ávila (Licenciado) vaga do

PMDB

PTdoB

Rosinha da Adefal vaga do PRP

Secretário(a): Márcio Marques de Araújo

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185

Telefones: 3216-6571

FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Presidente: Newton Lima (PT)

1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB)

2º Vice-Presidente: Pedro Uczai (PT)

3º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Alessandro Molon

Biffi Angelo Vanhoni

Fátima Bezerra Gilmar Machado

Newton Lima Miriquinho Batista

Pedro Uczai vaga do PP

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Reginaldo Lopes vaga do PMDB

Waldenor Pereira

PMDB

Gabriel Chalita Eliseu Padilha

Joaquim Beltrão Geraldo Resende

Lelo Coimbra Mauro Benevides

Professor Setimo Natan Donadon vaga do PT

Raul Henry vaga do PDT

Osmar Serraglio

(Dep. do PT ocupa a vaga) Rogério Peninha Mendonça

vaga do

PP

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Mara Gabrilli Eduardo Barbosa

Rogério Marinho Jorginho Mello

Telma Pinheiro Nilson Leitão

PP

Waldir Maranhão Aline Corrêa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Linhares

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Luiz Carlos Setim João Bittar

Professora Dorinha Seabra Rezende

Major Fábio

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Onyx Lorenzoni

PR

Izalci Anderson Ferreira

Paulo Freire Maurício Quintella Lessa

Tiririca (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSB

Danilo Cabral (Licenciado) Ariosto Holanda

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Luiz Noé Keiko Ota vaga do PSC

Severino Ninho vaga do PTB

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDT

Paulo Rubem Santiago Dr. Jorge Silva

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Marcos Rogério vaga do PSB

Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian Antônio Roberto vaga do PMDB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Henrique Afonso

Penna

PTB

Alex Canziani (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC

Costa Ferreira (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

Acelino Popó (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Ademir Camilo vaga do DEM

Manoel Salviano vaga do PRB

Jorge Boeira vaga do PP

PSOL

Chico Alencar vaga do Bloco PV, PPS

Jean Wyllys vaga do PR

Secretário(a): Jairo Luís Brod

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170

Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628

FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente: Antônio Andrade (PMDB)

1º Vice-Presidente: Lucio Vieira Lima (PMDB)

2º Vice-Presidente: Assis Carvalho (PT)

3º Vice-Presidente: Pauderney Avelino (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Afonso Florence João Paulo Cunha

Andre Vargas Reginaldo Lopes

Assis Carvalho Ricardo Berzoini

Cláudio Puty Rogério Carvalho

José Guimarães Zeca Dirceu

Pedro Eugênio 1 vaga

PMDB

Antônio Andrade Celso Maldaner

João Magalhães vaga do Bloco PV, PPS

Eduardo Cunha

José Priante Genecias Noronha

vaga do

PDT

Júnior Coimbra vaga do Bloco PV, PPS

Luiz Pitiman

Lucio Vieira Lima Manoel Junior

Mário Feitoza (Dep. do PSC ocupa a

vaga)

Pedro Novais

PSDB

Alfredo Kaefer Marcus Pestana

Rui Palmeira (Licenciado) Nelson Marchezan Junior

Vaz de Lima 1 vaga

PP

Toninho Pinheiro Jerônimo Goergen

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Maluf

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

DEM

Alexandre Leite Jairo Ataíde

Pauderney Avelino Luiz Carlos Setim

Rodrigo Maia Mendonça Prado

PR

Aelton Freitas João Maia

(Dep. do PTC ocupa a vaga) Luciano Castro

(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a

vaga)

PSB

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Audifax (Licenciado) Jose Stédile

Fernando Coelho Filho Mauro Nazif

PDT

João Dado André Figueiredo

Manato (Dep. do PMDB ocupa a

vaga)

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Carmen Zanotto

PTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a

vaga)

PSC

Zequinha Marinho Andre Moura vaga do PMDB

Leonardo Gadelha

PCdoB

Osmar Júnior Delegado Protógenes

PRB

Otoniel Lima Cleber Verde (Licenciado)

PSD

Guilherme Campos vaga do PTB

João Lyra vaga do PR

Júlio Cesar vaga do PP

Sérgio Brito vaga do PTB

Reinhold Stephanes vaga do PP

PHS

José Humberto vaga do PR

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PR

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136

Telefones: 3216-6652/6655/6657

FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Edmar Arruda (PSC)

1º Vice-Presidente: Edson Santos (PT)

2º Vice-Presidente: Wellington Roberto (PR)

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Devanir Ribeiro José Mentor

Edson Santos Odair Cunha

Vanderlei Siraque Sibá Machado

PMDB

Aníbal Gomes Eduardo Cunha

Edio Lopes João Magalhães

Giroto (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

Hugo Motta vaga do Bloco PV,

PPS

Nelson Bornier vaga do PP

PSDB

Carlos Brandão Vanderlei Macris

Fernando Francischini Vaz de Lima

PP

Aline Corrêa Carlos Magno

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Luis Carlos Heinze

DEM

Ronaldo Caiado Davi Alcolumbre vaga do PSB

1 vaga Mendonça Filho

Pauderney Avelino vaga do PDT

Rodrigo Maia

PR

Paulo Feijó Anthony Garotinho

Wellington Roberto Davi Alves Silva Júnior

PSB

Glauber Braga (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Marcelo Matos (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

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(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Roberto Freire

PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSC

Edmar Arruda Filipe Pereira

PCdoB

Daniel Almeida (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Sérgio Brito vaga do PCdoB

PRTB

Aureo vaga do PMDB

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PTB

Secretário(a): Regina Pereira Games

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161

Telefones: 3216-6671 A 6675

FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Anthony Garotinho (PR)

1º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL)

2º Vice-Presidente: Edivaldo Holanda Junior (PTC)

3º Vice-Presidente: Aureo (PRTB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Benedita da Silva

Fernando Ferro Bohn Gass vaga do PMDB

Marcon Edson Santos vaga do PMDB

Paulo Ferreira vaga do PMDB

Eudes Xavier

João Paulo Lima

PMDB

Francisco Escórcio Leonardo Picciani

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a

vaga)

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a

vaga)

PSDB

(Dep. do PSL ocupa a vaga) 2 vagas

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PP

Roberto Britto 2 vagas

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR

Anthony Garotinho (Dep. do PRP ocupa a

vaga)

PSB

Glauber Braga vaga do PDT

Jose Stédile vaga do PDT

Luiza Erundina Romário

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a

vaga)

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy (Dep. do PRB ocupa a

vaga)

PTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSC

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Costa Ferreira

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PSD

Diego Andrade vaga do PTB

Francisco Araújo vaga do PSC

PRB

Vitor Paulo vaga do Bloco PV,

PPS

PSOL

Jean Wyllys vaga do PMDB

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PRP

Jânio Natal vaga do PR

PSL

Dr. Grilo vaga do PSDB

PRTB

Aureo vaga do PP

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PSDB

Secretário(a): Sônia Hypolito

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122

Telefones: 3216-6692 / 6693

FAX: 3216-6699

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Sarney Filho (PV)

1º Vice-Presidente: Arnaldo Jordy (PPS)

2º Vice-Presidente: Penna (PV)

3º Vice-Presidente: Rebecca Garcia (PP)

Titulares Suplentes

PT

Leonardo Monteiro Fernando Ferro

Márcio Macêdo Fernando Marroni

Marina Santanna Zé Geraldo

PMDB

Paulo Piau vaga do PTB

Leandro Vilela

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Pedro Paulo vaga do PP

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Valdir Colatto

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

PSDB

Marcio Bittar Antonio Carlos Mendes Thame

Ricardo Tripoli Marco Tebaldi

PP

Rebecca Garcia (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero

PR

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Bernardo Santana de Vasconcellos vaga do PRTB

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PSB

Givaldo Carimbão (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PDT

Giovani Cherini Miro Teixeira

Oziel Oliveira vaga do PR

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto vaga do PMDB

Alfredo Sirkis vaga do PMDB

Arnaldo Jordy vaga do PR

Arnaldo Jardim

Penna vaga do PMDB

Sarney Filho

PTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Paes Landim

PSC

Stefano Aguiar Lauriete

PSOL

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PRTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PSD

Felipe Bornier vaga do DEM

Homero Pereira vaga do PSOL

Irajá Abreu vaga do PRTB

PRB

Vilalba vaga do PMDB

Antonio Bulhões vaga do PSB

Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142

Telefones: 3216-6521 A 6526

FAX: 3216-6535

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COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: Simão Sessim (PP)

1º Vice-Presidente: Dimas Fabiano (PP)

2º Vice-Presidente: João Carlos Bacelar (PR)

3º Vice-Presidente: Sandes Júnior (PP)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Edson Santos

Fernando Ferro Ronaldo Zulke

Gabriel Guimarães Rubens Otoni

Luiz Alberto Vanderlei Siraque

Padre João Weliton Prado

Vander Loubet vaga do PSC

PMDB

Pedro Paulo Adrian

Ronaldo Benedet Arthur Oliveira Maia

Wladimir Costa Fátima Pelaes

(Dep. do PP ocupa a vaga) Leonardo Quintão

(Dep. do PP ocupa a vaga) Professor Setimo

PSDB

Luiz Fernando Machado Domingos Sávio

Paulo Abi-ackel Sergio Guerra

1 vaga (Dep. do PR ocupa a

vaga)

PP

Dimas Fabiano João Pizzolatti

Gladson Cameli vaga do PMDB

Luiz Argôlo

José Otávio Germano vaga do PMDB

Nelson Meurer

Luiz Fernando Faria vaga do PRB

Sandes Júnior

Simão Sessim

DEM

Davi Alcolumbre Abelardo Lupion

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Júlio Campos

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Vitor Penido

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Aracely de Paula

vaga

do PSDB

Davi Alves Silva Júnior Paulo Feijó

João Carlos Bacelar vaga do PSB

Zoinho

PSB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Antonio Balhmann

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa

a vaga)

PDT

Ângelo Agnolin Félix Mendonça

Júnior

Marcos Rogério vaga do DEM

Salvador Zimbaldi

vaga

do PSB

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy

Dr. Aluizio Paulo Wagner

PTB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Ronaldo Nogueira

PSC

(Dep. do PT ocupa a vaga) Nelson Padovani

PCdoB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Osmar Júnior

PRB

(Dep. do PP ocupa a vaga) George Hilton

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Carlos Souza Dr. Paulo César

César Halum Paulo Magalhães

Eduardo Sciarra vaga do DEM

Fernando Torres vaga do PCdoB

Guilherme Mussi vaga do PSB

Marcos Montes vaga do PTB

Secretário(a): Damaci Pires de Miranda

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Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56

Telefones: 3216-6711 / 6713

FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)

1º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB)

2º Vice-Presidente: Vitor Paulo (PRB)

3º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Benedita da Silva

Dr. Rosinha Carlos Zarattini

Henrique Fontana Francisco Praciano

Janete Rocha Pietá Leonardo Monteiro

Luiz Sérgio Paulo Ferreira

Taumaturgo Lima 1 vaga

PMDB

Íris de Araújo Alexandre Santos vaga do PMN

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Elcione Barbalho vaga do PP

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Hugo Motta

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Newton Cardoso

Pedro Novais

Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame vaga do PMDB

Berinho Bantim

Carlos Alberto Leréia Cesar Colnago

Emanuel Fernandes Eduardo Azeredo

Luiz Nishimori

Sergio Guerra vaga do PP

PP

Jair Bolsonaro Dimas Fabiano

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Missionário José Olimpio

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Claudio Cajado Major Fábio

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da

Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PR

Aracely de Paula Anderson Ferreira

vaga do PSD (art. 2º

do Ato da Mesa nº 27/2012)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) José Rocha

Vicente Arruda

PSB

Gonzaga Patriota Abelardo Camarinha

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

1 vaga

PDT

Damião Feliciano Sebastião Bala Rocha

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Vieira da Cunha

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis vaga do PMDB

1 vaga

Dimas Ramalho vaga do PDT

Roberto de Lucena

PTB

Arnon Bezerra Antonio Brito

Paes Landim vaga do PTdoB

PSC

Leonardo Gadelha Erivelton Santana

Takayama vaga do PMDB

PCdoB

Manuela D'ávila (Licenciado) vaga

do DEM

João Ananias

Perpétua Almeida

PMN

Jaqueline Roriz (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

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PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Átila Lins Eleuses Paiva

Geraldo Thadeu Eliene Lima

Hugo Napoleão vaga do PSB

Raul Lima vaga do DEM

Jefferson Campos (Dep. do PR ocupa a vaga)

PRB

George Hilton vaga do PP

Vitor Paulo vaga do PTdoB

PSOL

Ivan Valente vaga do PR

Secretário(a): Ana Cristina Oliveira

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125

Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737

FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Efraim Filho (DEM)

1º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)

2º Vice-Presidente: Alexandre Leite (DEM)

3º Vice-Presidente: Marllos Sampaio (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Erika Kokay

Dalva Figueiredo José Mentor

Vanderlei Siraque Nazareno Fonteles

PMDB

Marllos Sampaio vaga do PSC

Edio Lopes

Rodrigo Bethlem Fabio Trad

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Mauro Lopes

1 vaga

PSDB

Fernando Francischini Carlos Sampaio

João Campos Luiz Carlos

Pinto Itamaraty (Licenciado) vaga do

PP

William Dib vaga do PP

PP

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Jair Bolsonaro

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Alexandre Leite vaga do PP

Onyx Lorenzoni vaga do PDT

Efraim Filho (Dep. do PCdoB ocupa a

vaga)

Mendonça Prado vaga do PCdoB

PR

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PSB

Givaldo Carimbão vaga do PMDB

Gonzaga Patriota

Keiko Ota Pastor Eurico vaga do Bloco PV, PPS

PDT

Enio Bacci (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia Arnaldo Faria de Sá

PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Hugo Leal

PCdoB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Delegado Protógenes

Perpétua Almeida vaga do DEM

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Francisco Araújo Guilherme Campos

Junji Abe Sérgio Brito

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo

Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C

Telefones: 3216-6761 / 6762

FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

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Presidente: Mandetta (DEM)

1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)

2º Vice-Presidente: Lael Varella (DEM)

3º Vice-Presidente: Antonio Brito (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Arlindo Chinaglia

Angelo Vanhoni Assis Carvalho

Benedita da Silva Dr. Rosinha

Chico D'angelo Erika Kokay

Nazareno Fonteles Padre João

Rogério Carvalho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDB

Darcísio Perondi André Zacharow

Geraldo Resende Danilo Forte

Nilda Gondim vaga do

Bloco PV, PPS

Elcione Barbalho

Osmar Terra Íris de Araújo

Saraiva Felipe Raimundão vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Teresa Surita Rodrigo Bethlem vaga do PT

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Eduardo Barbosa Bruna Furlan

Marcus Pestana João Campos

William Dib Mara Gabrilli

PP

Cida Borghetti Iracema Portella

José Linhares Roberto Britto

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Toninho Pinheiro

DEM

Fábio Souto vaga do PSC

Luiz Carlos Setim

Lael Varella Ronaldo Caiado

Mandetta (Dep. do PTB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Maurício Trindade Gorete Pereira

Neilton Mulim (Dep. do PHS ocupa a vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSB

Alexandre Roso Pastor Eurico

Ribamar Alves Paulo Foletto

PDT

Dr. Jorge Silva Manato

Sueli Vidigal Paulo Rubem Santiago

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Dr. Aluizio

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Roberto de Lucena

Rosane Ferreira vaga do PMDB

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Celia Rocha vaga do PP

Walney Rocha vaga do DEM

PSC

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

Pastor Marco Feliciano

PCdoB

Jandira Feghali Jô Moraes

João Ananias vaga do DEM

PRB

Jhonatan de Jesus Vitor Paulo

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Dr. Paulo César Geraldo Thadeu

Eleuses Paiva Nice Lobão vaga do PR

Walter Tosta Onofre Santo Agostini

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

Rosinha da Adefal vaga

do PR

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PHS

José Humberto vaga do PR

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145

Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786

FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)

1º Vice-Presidente: Flávia Morais (PDT)

2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)

3º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)

Titulares Suplentes

PT

Eudes Xavier Amauri Teixeira

Vicentinho Luiz Sérgio

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Marcon

1 vaga Nelson Pellegrino (Licenciado)

PMDB

Fátima Pelaes Darcísio Perondi

Sandro Mabel Leonardo Quintão

(Dep. do PR ocupa a vaga) Wladimir Costa

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito João Campos

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Pedro Henry José Otávio Germano

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Luiz Fernando Faria vaga do PSDB

Roberto Balestra

DEM

Augusto Coutinho Efraim Filho

João Bittar (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira vaga do PMDB

Henrique Oliveira

Laercio Oliveira (Dep. do PSL ocupa a vaga)

Luciano Castro

PSB

Mauro Nazif Alexandre Roso

Vicente Selistre vaga do PT

Sandra Rosado

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PDT

Flávia Morais vaga do PP

André Figueiredo

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini vaga do PSDB

Sebastião Bala Rocha vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PTB

Jorge Corte Real vaga do Bloco PV, PPS

Alex Canziani vaga do Bloco PV, PPS

Sabino Castelo Branco Jovair Arantes

Silvio Costa vaga do PSDB

Walney Rocha vaga do PSDB

PSC

Erivelton Santana (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PCdoB

Assis Melo Alice Portugal vaga do PSC

Chico Lopes vaga do DEM

Daniel Almeida vaga do PMDB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Márcio Marinho Vilalba

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Roberto Santiago vaga do PSB

Armando Vergílio vaga do PCdoB

Sergio Zveiter Carlos Souza

PSL

Dr. Grilo vaga do PR

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Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães

Local: Anexo II, Sala T 50

Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807

FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: José Rocha (PR)

1º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP)

2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PSC)

3º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT)

Titulares Suplentes

PT

José Airton João Paulo Lima

Luci Choinacki Pepe Vargas (Licenciado)

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Vicente Candido

PMDB

Benjamin Maranhão (Licenciado) vaga do PP

João Arruda

Edinho Bez Joaquim Beltrão

Francisco Escórcio Marllos Sampaio

Renan Filho

PSDB

Carlaile Pedrosa Andreia Zito vaga do Bloco PV, PPS

Otavio Leite Rui Palmeira (Licenciado)

Telma Pinheiro

PP

Afonso Hamm Renato Molling

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Fábio Souto

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Professora Dorinha Seabra

Rezende

PR

José Rocha Neilton Mulim

PSB

Jonas Donizette (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Romário vaga do DEM

Valadares Filho vaga do DEM

PDT

André Figueiredo Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTB

Magda Mofatto Arnon Bezerra

José Augusto Maia vaga do PP

PSC

Carlos Eduardo Cadoca vaga do PT

Ratinho Junior

1 vaga

PCdoB

Jô Moraes Delegado Protógenes

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Danrlei de Deus Hinterholz Jefferson Campos

Fábio Faria Marcos Montes

PRB

Acelino Popó vaga do PSB

Secretário(a): James Lewis Gorman Júnior

Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo

Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833

FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Washington Reis (PMDB)

1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB)

2º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)

3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Geraldo Simões Andre Vargas

José de Filippi Cândido Vaccarezza

Zezéu Ribeiro Devanir Ribeiro

(Dep. do PMDB ocupa a Jesus Rodrigues

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vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga) José Airton

PMDB

Alexandre Santos vaga do PT

Edinho Bez

Edinho Araújo vaga do Bloco PV,

PPS

Flaviano Melo

Edson Ezequiel vaga do PDT

Giroto

Leonardo Quintão vaga do PCdoB

Mauro Mariani

Marinha Raupp vaga do PSDB

Nelson Bornier vaga do PTdoB

Mauro Lopes Pedro Chaves vaga do PP

Newton Cardoso Professor Setimo vaga do PP

Washington Reis Ronaldo Benedet vaga do PSC

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PSDB

Vanderlei Macris Carlos Alberto Leréia

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Nilson Leitão

1 vaga (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

PP

João Leão (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Lázaro Botelho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Luiz Argôlo vaga do PT

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

Mário Negromonte

Renzo Braz vaga do DEM

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Júlio Campos

(Dep. do PP ocupa a vaga) Lael Varella

1 vaga Vitor Penido

PR

Jaime Martins Francisco Floriano

Lúcio Vale vaga do PTB

Paulo Freire

Milton Monti

Wellington Fagundes vaga do

PSOL

Zoinho vaga do PMDB

PSB

Jose Stédile Gonzaga Patriota

Laurez Moreira Leopoldo Meyer

PDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Zé Silva

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Arnaldo Jardim vaga do PSDB

Fábio Ramalho

PTB

(Dep. do PR ocupa a vaga) José Chaves

PSC

Hugo Leal (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

1 vaga

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSOL

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PHS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSD

Diego Andrade vaga do DEM

Arolde de Oliveira vaga do PHS

Ricardo Izar vaga do PP

Secretário(a): Admar Pires dos Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175

Telefones: 3216-6853 A 6856

FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS E APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO PROJETO

DE LEI Nº 4378, DE 1998, DO SR. MILTON MENDES, QUE "REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE A

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AGROINDÚSTRIA E O PRODUTOR RURAL INTEGRADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Jesus Rodrigues

Bohn Gass Marcon

Gabriel Guimarães Rogério Carvalho

Pedro Uczai 1 vaga

PMDB

Alceu Moreira 4 vagas

Antônio Andrade

Celso Maldaner

Leandro Vilela

Valdir Colatto vaga do DEM

PSDB

Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer

Wandenkolk Gonçalves Domingos Sávio

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Luiz Nishimori

PP

Luis Carlos Heinze Dilceu Sperafico

Roberto Balestra Jerônimo Goergen

DEM

Abelardo Lupion 2 vagas

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto Luiz Noé

Laurez Moreira 1 vaga

PDT

Zé Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

PSC

Costa Ferreira Nelson Padovani

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSL

1 vaga 1 vaga

PSD

Hélio Santos vaga do PSDB

Homero Pereira vaga do PR

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

Secretário(a): Heloísa Maria Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6201

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS,

LEVANTAR AS PROPOSIÇÕES EM TRAMITAÇÃO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À TEMÁTICA ENVOLVENDO O APRIMORAMENTO DO ESTADO, DAS

INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA BRASILEIRA

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Francisco Praciano Afonso Florence

José de Filippi Assis do Couto

Paulo Teixeira Márcio Macêdo

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Rogério Carvalho Nazareno Fonteles

PMDB

Leonardo Picciani Fabio Trad

Luiz Pitiman 3 vagas

Osmar Serraglio

Saraiva Felipe

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas

João Campos

Luiz Carlos

PP

Beto Mansur João Leão

Esperidião Amin Paulo Maluf

DEM

Mendonça Filho 2 vagas

Mendonça Prado

PR

Laercio Oliveira 2 vagas

1 vaga

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

Valadares Filho

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Almeida Lima 1 vaga

PTB

Paes Landim 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Leonardo Gadelha

PCdoB

João Ananias 1 vaga

PRB

Heleno Silva 1 vaga

PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

2 vagas 2 vagas

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº

8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A

DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM

MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Chico Lopes (PCdoB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Devanir Ribeiro

Luiz Alberto Edson Santos

Luiz Couto Fátima Bezerra

1 vaga 1 vaga

PMDB

Fátima Pelaes Edinho Bez

Marinha Raupp Mauro Benevides

Marllos Sampaio 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Otavio Leite

Vanderlei Macris

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PP

Sandes Júnior Márcio Reinaldo Moreira

Vilson Covatti Roberto Teixeira

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Mendonça Prado

PR

Gorete Pereira 2 vagas

Zoinho

PSB

Mauro Nazif 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Filipe Pereira 1 vaga

PCdoB

Chico Lopes Daniel Almeida

PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde (Licenciado)

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Átila Lins vaga do PMDB

Felipe Bornier vaga do PHS

Secretário(a): Raquel Andrade

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6240

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR

TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM

BRASILEIRO

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Miguel Corrêa

Newton Lima

PMDB

Teresa Surita

PSDB

Luiz Fernando Machado

Mara Gabrilli

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): Hérycka

Local: Prédio do CEFOR, Sala 27

Telefones: Ramal 67620

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 005-A, DE 2011, DO SR. NELSON

MARQUEZELLI, QUE "ALTERA O INCISO XV DO ART. 48 E REVOGA OS INCISOS VII E VIII DO ART. 49 PARA

ESTABELECER QUE OS SUBSÍDIOS DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MINISTROS DE ESTADO,

SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS SÃO IDÊNTICOS AOS DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL"

Presidente: Laercio Oliveira (PR)

1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR)

2º Vice-Presidente: Weliton Prado (PT)

3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC)

Relator: Mauro Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

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Carlinhos Almeida Zé Geraldo

Josias Gomes 3 vagas

Weliton Prado

1 vaga

PMDB

Arthur Oliveira Maia Darcísio Perondi

Marcelo Castro 3 vagas

Mauro Lopes

Wladimir Costa

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas

João Campos

Jorginho Mello

PP

Carlos Magno Dilceu Sperafico

Roberto Balestra José Otávio Germano

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Augusto Coutinho

PR

Gorete Pereira Aelton Freitas

Laercio Oliveira 1 vaga

PSB

Abelardo Camarinha Valtenir Pereira

Gonzaga Patriota 1 vaga

PDT

João Dado Damião Feliciano

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC

Zequinha Marinho 1 vaga

PCdoB

Evandro Milhomen Osmar Júnior

PRB

Antonio Bulhões 1 vaga

PRTB

Aureo 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

José Carlos Araújo Jefferson Campos

Moreira Mendes Onofre Santo Agostini

Secretário(a): Shelley Galvão Valadares

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6205

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE 2011, DO SR. LUIZ FERNANDO MACHADO, QUE "ALTERA OS ARTS. 28, 29 E 84 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA

INSTITUIR A OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO E CUMPRIMENTO DO PLANO DE METAS PELO PODER

EXECUTIVO MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, COM BASE NAS PROPOSTAS DA CAMPANHA ELEITORAL"

Presidente: Leonardo Quintão (PMDB)

1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB)

2º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB)

3º Vice-Presidente: Wellington Fagundes (PR)

Relator: João Paulo Lima (PT)

Titulares Suplentes

PT

João Paulo Lima Iriny Lopes

Paulo Teixeira 3 vagas

Sibá Machado

1 vaga

PMDB

José Priante Edinho Bez

Leonardo Quintão Geraldo Resende

Lucio Vieira Lima Manoel Junior

Raul Henry Sandro Mabel

PSDB

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Cesar Colnago 3 vagas

Luiz Fernando Machado

Raimundo Gomes de Matos

PP

Esperidião Amin Renato Molling

Paulo Maluf Roberto Britto

DEM

2 vagas 2 vagas

PR

Izalci 2 vagas

Wellington Fagundes

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

1 vaga

PDT

Marcos Medrado (Licenciado) 1 vaga

Bloco PV, PPS

Sandro Alex 1 vaga

PTB

Magda Mofatto 1 vaga

PSC

Leonardo Gadelha 1 vaga

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSL

Dr. Grilo 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Átila Lins 2 vagas

Onofre Santo Agostini

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6211

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE

1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",

CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO

Presidente: Almeida Lima (PPS)

1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB)

2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Fernando Ferro

João Paulo Lima Luci Choinacki

José Guimarães Luiz Alberto

Ricardo Berzoini Sibá Machado

Rubens Otoni Taumaturgo Lima

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

Professor Setimo Raul Henry

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

(Licenciado)

PP

Esperidião Amin Jerônimo Goergen

José Otávio Germano Márcio Reinaldo Moreira

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Paulo Maluf Roberto Balestra

Simão Sessim 1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mandetta

Pauderney Avelino Mendonça Filho

Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR

Jaime Martins Maurício Quintella Lessa

Luciano Castro (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Vicente Arruda 1 vaga

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico

Ribamar Alves Valadares Filho

Valtenir Pereira (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Roberto Freire

Almeida Lima vaga do PMDB

Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Walney Rocha Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

George Hilton Vitor Paulo

PTdoB

Lourival Mendes 1 vaga

PSD

Felipe Bornier vaga do PR

Jefferson Campos vaga do PSB

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 37-A, DE

2011, DO SR. LOURIVAL MENDES, QUE "ACRESCENTA O § 10 AO ART. 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DEFINIR A COMPETÊNCIA PARA A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL PELAS POLÍCIAS FEDERAL E CIVIS DOS

ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL"

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Fabio Trad (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Amauri Teixeira

Beto Faro Devanir Ribeiro

Cândido Vaccarezza Pedro Uczai

José Mentor Weliton Prado

PMDB

Arthur Oliveira Maia Edio Lopes

Eliseu Padilha Eduardo Cunha

Fabio Trad Ronaldo Benedet

Marçal Filho Valdir Colatto

PSDB

Carlos Sampaio Fernando Francischini

João Campos Jorginho Mello

Reinaldo Azambuja Zenaldo Coutinho

(Licenciado)

PP

Rebecca Garcia Esperidião Amin

Renzo Braz Vilson Covatti

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DEM

Davi Alcolumbre Eli Correa Filho

Felipe Maia Júlio Campos

PR

Ronaldo Fonseca Bernardo Santana de

Vasconcellos

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) João Maia

PSB

Alexandre Cardoso Keiko Ota

Gonzaga Patriota 1 vaga

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner Arnaldo Jardim

PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Filipe Pereira

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

Otoniel Lima Acelino Popó

PHS

(Dep. do PSD (por cessão de vagas) ocupa a vaga)

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSD (por cessão de vagas)

Eliene Lima Moreira Mendes

Francisco Araújo 1 vaga

Ricardo Izar vaga do PHS

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

PSL

Dr. Grilo vaga do PSC

PRTB

Aureo vaga do PHS

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 111-A, DE 2011, DA SRA. DALVA FIGUEIREDO, QUE "ALTERA O ART. 31 DA EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 4 DE JUNHO DE 1998, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Luiz Carlos (PSDB)

1º Vice-Presidente: Francisco Araújo (PSD)

2º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB)

3º Vice-Presidente: Mauro Nazif (PSB)

Relator: Luciano Castro (PR)

Titulares Suplentes

PT

Beto Faro Francisco Praciano

Dalva Figueiredo Jesus Rodrigues

Padre Ton Miriquinho Batista

Zé Geraldo Sibá Machado

PMDB

Fátima Pelaes Edio Lopes

Flaviano Melo Marinha Raupp

Natan Donadon 2 vagas

Teresa Surita

PSDB

Berinho Bantim 3 vagas

Luiz Carlos

Reinaldo Azambuja

PP

Carlos Magno Lázaro Botelho

Gladson Cameli Rebecca Garcia

DEM

Davi Alcolumbre Lira Maia

Paulo Cesar Quartiero Pauderney Avelino

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PR

Luciano Castro 2 vagas

Vinicius Gurgel

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Sebastião Bala Rocha Marcos Rogério

Bloco PV, PPS

Sarney Filho 1 vaga

PTB

Josué Bengtson Sabino Castelo Branco

PSC

Zequinha Marinho 1 vaga

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde (Licenciado)

PMN

Jaqueline Roriz 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Francisco Araújo Moreira Mendes

Raul Lima 1 vaga

Secretário(a): Leila Machado Campos

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6212

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 405-A, DE 2009, DO SR. CLEBER VERDE, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 8º DO ART. 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

ASSEGURAR AO GARIMPEIRO E AO PEQUENO MINERADOR O DIREITO À APOSENTADORIA"

Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB)

1º Vice-Presidente: Gilmar Machado (PT)

2º Vice-Presidente: George Hilton (PRB)

3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC)

Relator: Marçal Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Domingos Dutra

Gilmar Machado Jesus Rodrigues

Miriquinho Batista Josias Gomes

Odair Cunha 1 vaga

PMDB

Edio Lopes Alberto Filho (Licenciado)

Flaviano Melo Elcione Barbalho

Marçal Filho Pedro Chaves

Sandro Mabel 1 vaga

PSDB

João Campos Carlos Alberto Leréia

Wandenkolk Gonçalves 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PP

Sandes Júnior Aline Corrêa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lázaro Botelho

DEM

Paulo Cesar Quartiero Efraim Filho

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PR

Laercio Oliveira 2 vagas

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Sebastião Bala Rocha Flávia Morais

Bloco PV, PPS

1 vaga Sarney Filho

PTB

Nilton Capixaba Arnaldo Faria de Sá

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PSC

Antônia Lúcia Zequinha Marinho

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

George Hilton Cleber Verde (Licenciado)

PMN

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Francisco Araújo vaga do PMN

Hélio Santos vaga do PSDB

Raul Lima vaga do PP

Silas Câmara vaga do DEM

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

Secretário(a): Heloísa Maria Moulin Pedrosa Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (061) 3216- 6201

FAX: (061) 3216- 6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º"

Presidente: José Mentor (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Mauro Benevides (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Luiz Couto

Amauri Teixeira Nelson Pellegrino (Licenciado)

Décio Lima Vicente Candido

José Mentor 1 vaga

PMDB

Manoel Junior Marçal Filho

Mauro Benevides Nelson Bornier

Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça

Wilson Filho 1 vaga

PSDB

Bonifácio de Andrada Andreia Zito

Otavio Leite Romero Rodrigues (Licenciado)

Reinaldo Azambuja 1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Roberto Balestra

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Davi Alcolumbre Mendonça Prado

Eli Correa Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Bernardo Santana de

Vasconcellos

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Lincoln Portela

PSB

Valadares Filho Mauro Nazif

Valtenir Pereira 1 vaga

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

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Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito

PSC

Antônia Lúcia 1 vaga

PCdoB

Jô Moraes Chico Lopes

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Felipe Bornier vaga do PHS

Júlio Cesar vaga do DEM

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

Secretário(a): Leila Machado Campos

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6212

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 478-A, DE

2010, DO SR. CARLOS BEZERRA, QUE "REVOGA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA ESTABELECER A IGUALDADE DE

DIREITOS TRABALHISTAS ENTRE OS EMPREGADOS DOMÉSTICOS E OS DEMAIS TRABALHADORES URBANOS E

RURAIS"

Presidente: Marçal Filho (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Benedita da Silva (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva Amauri Teixeira

Biffi Carlos Zarattini

Luci Choinacki Luiz Couto

Luiz Alberto Miriquinho Batista

PMDB

Adrian Fabio Trad

Carlos Bezerra (Licenciado) Fátima Pelaes

Marçal Filho 2 vagas

Nilda Gondim

PSDB

João Campos Domingos Sávio

Pinto Itamaraty (Licenciado) 2 vagas

Reinaldo Azambuja

PP

Roberto Balestra Cida Borghetti

Simão Sessim Iracema Portella

DEM

Onyx Lorenzoni 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Henrique Oliveira

Maurício Trindade Laercio Oliveira

PSB

Sandra Rosado 2 vagas

Vicente Selistre

PDT

Flávia Morais Paulo Pereira da Silva

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Pastor Marco Feliciano Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Cleber Verde (Licenciado)

PTdoB

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Lourival Mendes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PSD

Onofre Santo Agostini vaga do DEM

PSL

Dr. Grilo vaga do PTdoB

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6203

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL"

Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB)

1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)

2º Vice-Presidente: Junji Abe (PSD)

3º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)

Relator-Geral: Paes Landim (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Décio Lima Alessandro Molon

Gabriel Guimarães 3 vagas

Vanderlei Siraque

Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Genecias Noronha

Eduardo Cunha João Magalhães

Eliseu Padilha José Priante

Pedro Novais Lucio Vieira Lima

PSDB

Jutahy Junior Alfredo Kaefer

Raimundo Gomes de Matos Cesar Colnago

Reinaldo Azambuja Nelson Marchezan Junior

PP

Jerônimo Goergen Renzo Braz

Renato Molling Roberto Teixeira

DEM

Eli Correa Filho Efraim Filho

Rodrigo Maia 1 vaga

PR

Giacobo vaga do Bloco PV, PPS

2 vagas

Jaime Martins

Laercio Oliveira

PSB

Antonio Balhmann 2 vagas

1 vaga

PDT

André Figueiredo Ângelo Agnolin

Bloco PV, PPS

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal Filipe Pereira

PCdoB

Daniel Almeida 1 vaga

PRB

Antonio Bulhões 1 vaga

PRTB

Aureo 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Junji Abe Guilherme Campos

Marcos Montes Moreira Mendes

Secretário(a): Mária de Fátima de Moreira

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6204

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O

APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

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Presidente: Padre Ton (PT)

1º Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT)

2º Vice-Presidente: Berinho Bantim (PSDB)

3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)

Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro Amauri Teixeira

Miriquinho Batista João Paulo Lima

Padre Ton Nazareno Fonteles

Valmir Assunção Taumaturgo Lima

PMDB

Asdrubal Bentes Eduardo Cunha

Edio Lopes João Magalhães vaga do PR

Natan Donadon Marinha Raupp

Teresa Surita Valdir Colatto

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Berinho Bantim Bruno Araújo

Marcio Bittar Reinaldo Azambuja

Nilson Leitão Rodrigo de Castro

PP

Carlos Magno José Otávio Germano

Vilson Covatti Simão Sessim

DEM

Davi Alcolumbre 2 vagas

Paulo Cesar Quartiero

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Laercio Oliveira

Luciano Castro (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe Laurez Moreira

Mauro Nazif 1 vaga

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Penna Arnaldo Jordy

PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC

Filipe Pereira Stefano Aguiar

PCdoB

Perpétua Almeida 1 vaga

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PSOL

Chico Alencar 1 vaga

PSD

Francisco Araújo vaga do PTB

Moreira Mendes vaga do PMDB

Secretário(a): José Maria de Aguiar de Castro

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6209

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA

NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E

INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE)

Presidente: Mauro Mariani (PMDB)

1º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

2º Vice-Presidente: Heuler Cruvinel (PSD)

3º Vice-Presidente: Rosane Ferreira (PV)

Relator: Zezéu Ribeiro (PT)

Titulares Suplentes

PT

Edson Santos Amauri Teixeira

José de Filippi Carlos Zarattini

Rogério Carvalho Iriny Lopes

Zezéu Ribeiro 1 vaga

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PMDB

Flaviano Melo Adrian

Íris de Araújo Hugo Motta

João Arruda 2 vagas

Leonardo Quintão vaga do PR

Mauro Mariani

PSDB

Otavio Leite Bruno Araújo

William Dib Duarte Nogueira

1 vaga Zenaldo Coutinho

(Licenciado)

PP

Rebecca Garcia Roberto Teixeira

Roberto Britto 1 vaga

DEM

Luiz Carlos Setim Professora Dorinha Seabra

Rezende

(Dep. do PSD (por cessão de vagas) ocupa a vaga)

1 vaga

PR

Jaime Martins João Carlos Bacelar

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Domingos Neto 2 vagas

Leopoldo Meyer

PDT

Félix Mendonça Júnior 1 vaga

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira 1 vaga

PTB

José Chaves Arnaldo Faria de Sá

PSC

Andre Moura Edmar Arruda

PCdoB

Manuela D'ávila (Licenciado) Luciana Santos

PRB

Vilalba Márcio Marinho

PTdoB

1 vaga 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Eduardo Sciarra Edson Pimenta

Heuler Cruvinel vaga do DEM

1 vaga

Júlio Cesar

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6211

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 3538, DE 2012, DO PODER EXECUTIVO, QUE "AUTORIZA A CRIAÇÃO DA EMPRESA

PÚBLICA AMAZÔNIA AZUL TECNOLOGIAS DE DEFESA S.A - AMAZUL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Hugo Napoleão (PSD)

1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)

2º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PSD)

3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)

Relator: Edson Santos (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Andre Vargas

Edson Santos Fernando Marroni

Fernando Ferro Padre Ton

Sibá Machado Paulo Teixeira

PMDB

Edinho Bez Edio Lopes

Marllos Sampaio Marinha Raupp

Mauro Lopes 2 vagas

Pedro Paulo

PSDB

Berinho Bantim Duarte Nogueira

Luiz Carlos Eduardo Azeredo

Page 346: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD17JUL2012.pdf · Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27113 Municípios

Luiz Fernando Machado 1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Lázaro Botelho

Gladson Cameli Nelson Meurer

DEM

Pauderney Avelino Davi Alcolumbre

Paulo Cesar Quartiero Lael Varella

PR

Henrique Oliveira Aelton Freitas

Maurício Quintella Lessa Vicente Arruda

PSB

Luiz Noé 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Félix Mendonça Júnior Zé Silva

Bloco PV, PPS

1 vaga Arnaldo Jardim

PTB

Paes Landim Sabino Castelo Branco

PSC

Hugo Leal Takayama

PCdoB

Perpétua Almeida Jô Moraes

PRB

Vitor Paulo 1 vaga

PTC

(Dep. do PSL ocupa a vaga) 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Dr. Paulo César Júlio Cesar

Hugo Napoleão Moreira Mendes

PSL

Dr. Grilo vaga do PTC

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6209

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR E

PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE

"ESTABELECE NORMAS GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGA DISPOSITIVOS DO CÓDIGO

CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966" (REVOGA DISPOSITIVOS DAS

LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE 2002)

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Andre Vargas 4 vagas

Décio Lima

José Mentor

Vicente Candido

PMDB

Darcísio Perondi Eduardo Cunha

Edinho Araújo vaga do PMN

Júnior Coimbra

Edinho Bez Lucio Vieira Lima

João Arruda Ronaldo Benedet

Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo Duarte Nogueira

Eduardo Azeredo Otavio Leite

Sergio Guerra Rui Palmeira (Licenciado)

PP

Beto Mansur Carlos Magno

Cida Borghetti Esperidião Amin

DEM

Luiz Carlos Setim Mendonça Prado

1 vaga 1 vaga

PR

Page 347: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD17JUL2012.pdf · Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27113 Municípios

João Carlos Bacelar 2 vagas

José Rocha

Luciano Castro vaga do PRB

PSB

Luiz Noé 2 vagas

Valadares Filho

PDT

Marcos Rogério 1 vaga

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno 1 vaga

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal 1 vaga

PCdoB

Daniel Almeida 1 vaga

PRB

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Armando Vergílio José Carlos Araújo

Moreira Mendes Marcos Montes

Secretário(a): -

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 5.403, DE 2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB)

1º Vice-Presidente: Manoel Junior (PMDB)

2º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB)

3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)

Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Gilmar Machado

Nazareno Fonteles Newton Lima

Paulo Pimenta Rogério Carvalho

Paulo Teixeira (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDB

João Arruda Flaviano Melo

Manoel Junior Newton Cardoso vaga do PT

Marçal Filho Osmar Serraglio

Rogério Peninha Mendonça Ronaldo Benedet

1 vaga

PSDB

Antonio Imbassahy João Campos

Eduardo Azeredo Pinto Itamaraty (Licenciado)

Vanderlei Macris Rui Palmeira (Licenciado)

PP

Beto Mansur Dimas Fabiano

Sandes Júnior Missionário José Olimpio

DEM

Eli Correa Filho 2 vagas

1 vaga

PR

Izalci Lincoln Portela

José Rocha 1 vaga

PSB

Ariosto Holanda Domingos Neto

Luiza Erundina Luiz Noé

PDT

Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Sandro Alex 1 vaga

PTB

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Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá

PSC

Andre Moura 1 vaga

PCdoB

Manuela D'ávila (Licenciado) Jandira Feghali

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PSOL

Jean Wyllys 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Eleuses Paiva Ricardo Izar

Jefferson Campos 1 vaga

Secretário(a): Heloísa Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6201

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005, AO PROJETO DE LEI

Nº 8046, DE 2010, AMBOS DO SENADO FEDERAL, E OUTROS, QUE TRATAM DO "CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL"

(REVOGAM A LEI Nº 5.869, DE 1973)

Presidente: Fabio Trad (PMDB)

1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT)

2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR)

3º Vice-Presidente:

Relator-Geral: Paulo Teixeira (PT)

Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB)

Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP)

Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM)

Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Gabriel Guimarães Francisco Praciano

José Mentor Odair Cunha

Paulo Teixeira Padre João

Sérgio Barradas Carneiro Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão (Licenciado)

Eduardo Cunha Danilo Forte

Fabio Trad Eliseu Padilha

Marçal Filho Júnior Coimbra

Sandro Mabel vaga do PR

PSDB

Bonifácio de Andrada Alfredo Kaefer

Luiz Carlos Nelson Marchezan Junior

Rui Palmeira (Licenciado) Paulo Abi-ackel

PP

Esperidião Amin Roberto Teixeira

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Efraim Filho Augusto Coutinho

Felipe Maia Mendonça Filho

PR

Ronaldo Fonseca Anthony Garotinho

Vicente Arruda (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Severino Ninho Edson Silva (Licenciado)

Valtenir Pereira Gonzaga Patriota

PDT

Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Sarney Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PCdoB

Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PRB

Antonio Bulhões Márcio Marinho

PHS

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(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Humberto

PSD

Felipe Bornier vaga do PHS

Marcelo Aguiar vaga do PSC

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

PSL

Dr. Grilo vaga do PCdoB

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6235

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB)

1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB)

2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB)

3º Vice-Presidente: Audifax (PSB)

Relator: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Alessandro Molon

Francisco Praciano Erika Kokay

Gabriel Guimarães Luiz Couto

Henrique Fontana Paulo Pimenta

PMDB

Alberto Filho (Licenciado) Eduardo Cunha

Eliseu Padilha Marçal Filho

João Arruda 2 vagas

Osmar Serraglio

PSDB

Carlos Sampaio Cesar Colnago

Luiz Fernando Machado João Campos

1 vaga 1 vaga

PP

Renato Molling Roberto Teixeira

Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Mendonça Filho Alexandre Leite

Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR

Laercio Oliveira (Dep. do PDT ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Giovani Cherini

Paulo Rubem Santiago vaga do

PR

Bloco PV, PPS

Dr. Aluizio Arnaldo Jordy

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Edmar Arruda Andre Moura

PCdoB

Delegado Protógenes 1 vaga

PRB

Cleber Verde (Licenciado) 1 vaga

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado)

1 vaga

PSD

Liliam Sá vaga do PR

Secretário(a): -

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6

FAX: (61) 3216-6225

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COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO

COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU"

Presidente: Eduardo Sciarra (PSD)

1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB)

2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP)

3º Vice-Presidente:

Relator: Nelson Padovani (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Andre Vargas

Beto Faro Marcon

Biffi Pedro Uczai

Luci Choinacki Zeca Dirceu

PMDB

Giroto vaga do PR

Valdir Colatto

Hermes Parcianello 3 vagas

Osmar Serraglio

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB

Alfredo Kaefer 3 vagas

Luiz Nishimori

1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Cida Borghetti

Lázaro Botelho Sandes Júnior

DEM

Luiz Carlos Setim 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Giacobo 2 vagas

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Leopoldo Meyer 2 vagas

1 vaga

PDT

Oziel Oliveira Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Rosane Ferreira

PTB

Alex Canziani Ronaldo Nogueira

PSC

Nelson Padovani Edmar Arruda

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PRTB

1 vaga 1 vaga

PSD

Eduardo Sciarra vaga do DEM

Reinhold Stephanes vaga do PMDB

Secretário(a): Leila Machado

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6212

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA

PROMOÇÃO"

Presidente: Waldenor Pereira (PT)

1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)

2º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)

3º Vice-Presidente: Jorginho Mello (PSDB)

Relator: Raul Henry (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Fátima Bezerra vaga do PTC

Angelo Vanhoni vaga do PMDB

João Paulo Lima Artur Bruno

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Leonardo Monteiro Dalva Figueiredo

Newton Lima Fernando Ferro vaga do PR

Sibá Machado vaga do PRB

Miriquinho Batista

Waldenor Pereira 1 vaga

PMDB

Gabriel Chalita Lelo Coimbra

Joaquim Beltrão Renan Filho

Raul Henry (Dep. do PT ocupa a vaga)

Teresa Surita 1 vaga

PSDB

Eduardo Barbosa Mara Gabrilli

Jorginho Mello Nelson Marchezan Junior

Rogério Marinho 1 vaga

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

José Linhares Iracema Portella

DEM

Luiz Carlos Setim Efraim Filho

Professora Dorinha Seabra Rezende

João Bittar

PR

Izalci (Dep. do PT ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do PHS ocupa a vaga)

PSB

Audifax (Licenciado) 2 vagas

1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian 1 vaga

PTB

Alex Canziani 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PTC

(Dep. do PT ocupa a vaga) Edivaldo Holanda Junior

(Licenciado)

PHS

José Humberto vaga do PR

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6240

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)

1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB)

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)

Relator: Domingos Dutra (PT)

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Alessandro Molon

Josias Gomes Amauri Teixeira vaga do PMDB

Padre Ton Chico D'angelo

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Fátima Bezerra vaga do PR

Miriquinho Batista

Vicentinho

PMDB

Benjamin Maranhão (Licenciado) Alberto Filho (Licenciado)

Geraldo Resende André Zacharow

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Osmar Terra Leandro Vilela

Pedro Chaves (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB

João Campos Andreia Zito

Raimundo Gomes de Matos Antonio Imbassahy

Romero Rodrigues (Licenciado) Vaz de Lima

PP

Aline Corrêa José Linhares

Roberto Britto Toninho Pinheiro

DEM

Efraim Filho Fábio Souto

Mendonça Prado Mandetta

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Mauro Nazif Domingos Neto

Valtenir Pereira Ribamar Alves

PDT

Ângelo Agnolin vaga do PT

Dr. Jorge Silva

Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Rosane Ferreira

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Alice Portugal

PRB

1 vaga 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

PSD

Dr. Paulo César vaga do PR

Liliam Sá vaga do PR

Felipe Bornier vaga do PR

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6209

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7663, DE 2010, DO SR. OSMAR TERRA, QUE "ACRESCENTA E ALTERA DISPOSITIVOS À LEI

Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, PARA TRATAR DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS ,

DISPOR SOBRE A OBRIGATORIEDADE DA CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS, INTRODUZIR CIRCUNSTÂNCIAS

QUALIFICADORAS DOS CRIMES PREVISTOS NOS ARTS. 33 A 37, DEFINIR AS CONDIÇÕES DE ATENÇÃO AOS

USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Dr. Jorge Silva (PDT)

1º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT)

2º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC)

Relator: Givaldo Carimbão (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Nelson Pellegrino

(Licenciado)

Luiz Couto 3 vagas

Paulo Pimenta

Reginaldo Lopes

PMDB

Marçal Filho Darcísio Perondi

Osmar Terra Fabio Trad

Rodrigo Bethlem (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Teresa Surita vaga do PRB

1 vaga

Wilson Filho

PSDB

Cesar Colnago Eduardo Barbosa

João Campos 2 vagas

William Dib

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PP

Afonso Hamm Aline Corrêa

Iracema Portella José Linhares

DEM

Mendonça Prado Mandetta

Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR

Anderson Ferreira Jaime Martins

(Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSB

Givaldo Carimbão Domingos Neto

Pastor Eurico Sandra Rosado

PDT

Dr. Jorge Silva Flávia Morais

Sueli Vidigal vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Carmen Zanotto

PTB

Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

Antônia Lúcia Pastor Marco Feliciano

vaga do

PR

Stefano Aguiar

PCdoB

João Ananias 1 vaga

PRB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Otoniel Lima

PRP

1 vaga 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Dr. Paulo César Eleuses Paiva

Marcelo Aguiar Jefferson Campos

PRTB

Aureo vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6287

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E

CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE"

Presidente: Erika Kokay (PT)

1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD)

2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)

3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)

Relator: Teresa Surita (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Fátima Bezerra

Erika Kokay Marina Santanna

Luiz Couto 2 vagas

Reginaldo Lopes

PMDB

Fátima Pelaes Gastão Vieira (Licenciado)

Osmar Terra 3 vagas

Teresa Surita

1 vaga

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Eduardo Barbosa

Jorginho Mello

PP

Aline Corrêa Iracema Portella

Cida Borghetti Rebecca Garcia

DEM

Efraim Filho 2 vagas

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Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Paulo Freire 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Romário Domingos Neto

Sandra Rosado Jose Stédile

PDT

Sueli Vidigal Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Antônio Roberto

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

PSC

Pastor Marco Feliciano 1 vaga

PCdoB

Alice Portugal 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga

PSD

Liliam Sá vaga do PR

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6276

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO PARA O DECÊNIO 2011-2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)

1º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB)

2º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB)

3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)

Relator: Angelo Vanhoni (PT)

Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Alessandro Molon

Biffi Artur Bruno

Fátima Bezerra Gilmar Machado

Newton Lima Pedro Uczai

Weliton Prado vaga do PRB

PMDB

Lelo Coimbra Eliseu Padilha

Professor Setimo vaga do PMN

Gabriel Chalita

Raul Henry Joaquim Beltrão

Renan Filho Pedro Chaves

Teresa Surita

PSDB

Eduardo Barbosa Alfredo Kaefer

Nelson Marchezan Junior Jorginho Mello

Rogério Marinho Mara Gabrilli

PP

José Linhares Esperidião Amin

Waldir Maranhão (Dep. do PR ocupa a vaga)

DEM

Efraim Filho Onyx Lorenzoni

Professora Dorinha Seabra Rezende

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Izalci Neilton Mulim

Paulo Freire Ronaldo Fonseca vaga do PP

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSB

Ariosto Holanda Luiz Noé

1 vaga 1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago Marcos Rogério

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Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Stepan Nercessian

PTB

Alex Canziani Paes Landim

PSC

Hugo Leal Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Chico Lopes

PRB

1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga)

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSD

Marcos Montes vaga do DEM

PSOL

Ivan Valente vaga do PR

Secretário(a): Maria Terezinha Donati

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6215

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PPS)

1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB)

2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Relator: Henrique Fontana (PT)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Dalva Figueiredo

João Paulo Lima Fernando Ferro

José Guimarães Luci Choinacki

Ricardo Berzoini Luiz Alberto

Rubens Otoni Sibá Machado

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

(Licenciado)

PP

Esperidião Amin Márcio Reinaldo Moreira

José Otávio Germano Roberto Balestra

Paulo Maluf 2 vagas

Simão Sessim

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mendonça Filho

Pauderney Avelino (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Luciano Castro Maurício Quintella Lessa

Ronaldo Fonseca (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Vicente Arruda (Dep. do PTdoB ocupa a

vaga)

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico

Ribamar Alves Valadares Filho

Valtenir Pereira (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Page 356: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD17JUL2012.pdf · Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27113 Municípios

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Penna

Almeida Lima vaga do PMDB

Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini

Jovair Arantes Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

Vitor Paulo George Hilton

PMN

1 vaga 1 vaga

PSD

Eleuses Paiva vaga do DEM

Felipe Bornier vaga do PR

Jefferson Campos vaga do PSB

Onofre Santo Agostini vaga do

DEM

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

PSOL

Ivan Valente vaga do PMDB

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS

E PROPOSIÇÕES PARA A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO.

Presidente: Reginaldo Lopes (PT)

1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)

2º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)

3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)

Relator: Wilson Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Fátima Bezerra Afonso Florence

Gilmar Machado Artur Bruno

Jesus Rodrigues Gabriel Guimarães

Reginaldo Lopes 1 vaga

PMDB

Lelo Coimbra Geraldo Resende

Professor Setimo Joaquim Beltrão

Raul Henry 2 vagas

Wilson Filho

PSDB

Rogério Marinho 3 vagas

2 vagas

PP

José Linhares Aline Corrêa

Waldir Maranhão José Otávio Germano

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Anderson Ferreira 2 vagas

Izalci

PSB

Domingos Neto Valadares Filho

Luiz Noé 1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

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PTB

Alex Canziani 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Zequinha Marinho

PCdoB

Chico Lopes 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSOL

Jean Wyllys 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

César Halum Diego Andrade

Walter Tosta 1 vaga

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

Presidente:

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Cândido Vaccarezza

João Paulo Cunha

PMDB

Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo

PDT

João Dado

Miro Teixeira

PTB

Arnaldo Faria de Sá

PCdoB

Aldo Rebelo (Licenciado)

PRB

Cleber Verde (Licenciado)

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente: Fabio Trad (PMDB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PMDB

Fabio Trad

PSDB

Nelson Marchezan Junior

PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): EUGÊNIA Kimie Suda Camacho Pestana

Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso

Telefones: (61) 3216-5631

FAX: (61) 3216-5605

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA.

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:

Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

Page 358: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD17JUL2012.pdf · Julho de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 17 27113 Municípios

PT

José Mentor Dalva Figueiredo

Paulo Pimenta Décio Lima

Rui Costa (Licenciado) Miriquinho Batista

Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

Danilo Forte Alceu Moreira

Edio Lopes Fátima Pelaes

Ronaldo Benedet Mendes Ribeiro Filho (Licenciado)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB

João Campos Fernando Francischini

Reinaldo Azambuja Wandenkolk Gonçalves

1 vaga William Dib

PP

Jair Bolsonaro Arthur Lira

Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Júlio Campos 2 vagas

1 vaga

PR

Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga 1 vaga

PSB

Givaldo Carimbão Gonzaga Patriota

Valtenir Pereira Pastor Eurico

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC

Andre Moura Antônia Lúcia

PCdoB

Delegado Protógenes Perpétua Almeida

PRB

Otoniel Lima 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

PSD

Átila Lins vaga do PMDB

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

APURAR DENÚNCIAS DE TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES,

CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS PUBLICADAS PELA IMPRENSA.

Presidente: Erika Kokay (PT)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Jean Wyllys (PSOL)

3º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB)

Relator: Liliam Sá (PSD)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Padre Ton

Erika Kokay 3 vagas

Fátima Bezerra

Luiz Couto

PMDB

Geraldo Resende Mauro Benevides

Marllos Sampaio Mauro Lopes

Ronaldo Benedet 2 vagas

Teresa Surita

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PSDB

João Campos Vanderlei Macris

Marco Tebaldi 2 vagas

Nelson Marchezan Junior

PP

Iracema Portella Rebecca Garcia

José Linhares Roberto Britto

DEM

Mandetta Alexandre Leite

Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR

Gorete Pereira (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Keiko Ota 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Carmen Zanotto vaga do PR

Dr. Aluizio

PTB

Eros Biondini Ronaldo Nogueira

PSC

1 vaga Edmar Arruda

PCdoB

João Ananias 1 vaga

PRB

Otoniel Lima 1 vaga

PSOL

Jean Wyllys 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Liliam Sá Guilherme Mussi

1 vaga Marcelo Aguiar

PTdoB

Rosinha da Adefal vaga do PR

Secretário(a): Francisco Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6213

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

INVESTIGAR A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO OU ANÁLOGO AO DE ESCRAVO, EM ATIVIDADES RURAIS E

URBANAS, DE TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.

Presidente: Cláudio Puty (PT)

1º Vice-Presidente: Júnior Coimbra (PMDB)

2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PSD)

3º Vice-Presidente: Bernardo Santana de Vasconcellos (PR)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Domingos Dutra

Cláudio Puty Marcon

Valmir Assunção Miriquinho Batista

Vicentinho 1 vaga

PMDB

Darcísio Perondi Alceu Moreira

Júnior Coimbra André Zacharow

Sandro Mabel Asdrubal Bentes

Valdir Colatto Marçal Filho

PSDB

Duarte Nogueira Domingos Sávio

Reinaldo Azambuja Nilson Leitão

William Dib 1 vaga

PP

Carlos Magno Lázaro Botelho

Luis Carlos Heinze Roberto Balestra

DEM

Jairo Ataíde Luiz Carlos Setim

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Lira Maia Vitor Penido

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos

Aelton Freitas

Lúcio Vale Laercio Oliveira

PSB

Gonzaga Patriota Luiz Noé

Mauro Nazif Valtenir Pereira

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

1 vaga Dr. Aluizio

PTB

Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC

Zequinha Marinho (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PCdoB

Assis Melo 1 vaga

PRB

Heleno Silva 1 vaga

PTdoB

1 vaga (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSD (por cessão de vagas)

Homero Pereira Junji Abe

Marcos Montes Moreira Mendes

PSOL

Ivan Valente vaga do PSC

PTC

Edivaldo Holanda Junior (Licenciado) vaga do PTdoB

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6276

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL, SUAS

CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA

CONVENÇÃO DE PALERMO.

Presidente: Arnaldo Jordy (PPS)

1º Vice-Presidente:

2º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PSDB)

3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB)

Relator: Flávia Morais (PDT)

Titulares Suplentes

PT

Luiz Couto 4 vagas

Miriquinho Batista

Nelson Pellegrino (Licenciado)

1 vaga

PMDB

Asdrubal Bentes Arthur Oliveira Maia

Edio Lopes João Magalhães

Flaviano Melo Marinha Raupp

Teresa Surita 1 vaga

PSDB

Fernando Francischini 3 vagas

João Campos

1 vaga

PP

Missionário José Olimpio Gladson Cameli

Rebecca Garcia Roberto Britto

DEM

Mendonça Prado 2 vagas

1 vaga

PR

Davi Alves Silva Júnior Anderson Ferreira

Paulo Freire 1 vaga

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

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Severino Ninho

PDT

Flávia Morais Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy 1 vaga

PTB

José Augusto Maia Josué Bengtson

PSC

Leonardo Gadelha 1 vaga

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

Antonio Bulhões 1 vaga

PMN

1 vaga 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

Liliam Sá 2 vagas

Moreira Mendes

Secretário(a): Manoel Amaral Alvim de Paula

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6210

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO PARÁ.

Coordenador: Cláudio Puty (PT)

Titulares Suplentes

PT

Cláudio Puty

Francisco Praciano

PCdoB

Delegado Protógenes

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA ,

SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Titulares Suplentes

PMDB

Washington Reis

PR

Anthony Garotinho

PDT

Miro Teixeira

PTB

Walney Rocha

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PSD)

Titulares Suplentes

PSDB

Carlos Sampaio

PSD

Ricardo Izar

Roberto Santiago

Secretário(a): Valdivino

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

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COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR,

ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO.

Coordenador: Rodrigo Maia (DEM)

Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSDB

Otavio Leite

PR

Anthony Garotinho

DEM

Rodrigo Maia

PDT

Miro Teixeira

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM

ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO

MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE

JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD

Arolde de Oliveira

Liliam Sá

PSB

Glauber Braga

PDT

Marcelo Matos

PSC

Filipe Pereira

PRB

Vitor Paulo

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR

AS INVESTIGAÇÕES E AÇÕES QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ACERCA DAS APREENSÕES DE LIXO HOSPITALAR, NO PORTO DE

SUAPE/PE, IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA POR UMA EMPRESA PERNAMBUCANA

Coordenador: José Augusto Maia (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro

PMDB

Marllos Sampaio

PSDB

João Campos

PTB

José Augusto Maia

PCdoB

Delegado Protógenes

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR O

PROCESSO DE ESTANCAMENTO DO VAZAMENTO DE ÓLEO OCORRIDO NO CAMPO DO FRADE NA BACIA DE CAMPOS,

BEM COMO AVERIGUAR OS DANOS AMBIENTAIS E À SAÚDE DECORRENTES DO VAZAMENTO DO ÓLEO.

Coordenador: Dr. Aluizio (PV)

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Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD

Fernando Torres

PR

Paulo Feijó

PDT

Marcelo Matos

PCdoB

Delegado Protógenes

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS

Coordenador: José Mentor (PT)

Titulares Suplentes

PT

Gabriel Guimarães Alessandro Molon

José Mentor Carlos Zarattini

1 vaga Jilmar Tatto

PMDB

Carlos Bezerra (Licenciado) Edinho Bez

Fátima Pelaes Leonardo Quintão

Mauro Benevides 1 vaga

Sandro Mabel vaga do PR

PSDB

Carlos Sampaio Bonifácio de Andrada

1 vaga Marcus Pestana

PP

Esperidião Amin Roberto Balestra

DEM

Mendonça Filho 1 vaga

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Milton Monti

PSB

Valtenir Pereira Sandra Rosado

PDT

Miro Teixeira Wolney Queiroz

Bloco PV, PPS

Sarney Filho Arnaldo Jardim

PTB

Josué Bengtson José Augusto Maia

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Delegado Protógenes 1 vaga

Secretário(a): Shelley Galvão Valadares

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6217

FAX: (61) 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO COM VISTAS A APERFEIÇOAR A

LEGISLAÇÃO ELEITORAL A VIGORAR A PARTIR DO PRÓXIMO PLEITO MUNICIPAL DE 2012.

Titulares Suplentes

PT

Rubens Otoni

PMDB

Marcelo Castro

PSDB

Marcus Pestana

DEM

Ronaldo Caiado

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Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE

NEGOCIAÇÃO DESTINADA A VIABILIZAR A DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 2565, DE 2011, DO SENADO FEDERAL,

QUE "MODIFICA AS LEIS Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, E Nº 12.351, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2010, PARA

DETERMINAR NOVAS REGRAS DE DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS ENTES DA FEDERAÇÃO DOS ROYALTIES E DA

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DEVIDOS EM FUNÇÃO DA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E OUTROS HIDROCARBONETOS FLUIDOS, E PARA APRIMORAR O

MARCO REGULATÓRIO SOBRE A EXPLORAÇÃO DESSES RECURSOS NO REGIME DE PARTILHA"

Coordenador: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva

Carlos Zarattini

Luiz Alberto

PMDB

Leonardo Picciani

Marcelo Castro

Rose de Freitas

PSDB

Marcio Bittar

PSD

Júlio Cesar

PP

Esperidião Amin

PR

Anthony Garotinho

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6203

FAX: (61) 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE

NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS

EMPRESÁRIOS.

Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Vicentinho

PSDB

Carlos Sampaio

Eduardo Gomes

PSD

Ademir Camilo

Arolde de Oliveira

Eduardo Sciarra

Guilherme Campos

Paulo Magalhães

Roberto Santiago

PSB

Júlio Delgado

PDT

Paulo Pereira da Silva

PTB

Jorge Corte Real

PCdoB

Assis Melo

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

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Lançamentos da Edições Câmara

LOCAL DE VENDA

Livraria MillerEd. Principal e Anexo IVda Câmara dos Deputados Telefone: (61) 3216-9971

INFORMAÇÕES

Coordenação Edições CâmaraTelefones: (61) 3216-5809

E-mail: [email protected]: http://www2.camara.gov.br/internet/publicacoes/edicoes

� Lei 8.112/90 ISBN 978-85-736-5537-7

� Legislação Brasileira sobre Educação ISBN 978-85-736-5549-0

� Lei de Licitações e Contratos Administrativos ISBN 978-85-736-5631-2

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