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R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 17 de julho de 2013 Ano 87 - Nº 23.915 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h35 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 9 1 5 Página 4 ELES VIERAM VER O PAPA Turistas estrangeiros aproveitam para conhecer pontos como a Catedral da Sé (acima, franceses) antes da Jornada Mundial da Juventude. A Abin diz que protestos são uma ameaça à Jornada e dá o "alerta vermelho". Pág.8 Paulo Pampolin/Hype Imposto na nota já tem mais de 1 milhão de adeptos No Dia do Comerciante, Rogério Amato, presidente da ACSP, lista campanhas vitoriosas, como a da conscientização da população sobre os impostos embutidos nos preços dos produtos. E o GASTÔMETRO vem aí! Pág. 11 Plebiscito: PT muda proposta de Dilma. Pressionado pelas 3 siglas que ainda apoiam a ideia, partido retira sugestões lançadas pelo Planalto. Pág.6 Royalties para saúde e educação Página 6 Lei orçamentária? Só em agosto. Página 6 BIBI PIAF A maior cantora francesa revive na arte do venerado mito do teatro brasileiro. Bibi Canta e Conta Piaf na pág.9 Divulgação Um brinde à Copa Setor de brindes, que faturou R$ 5,5 bi em 2012, se apronta para o grande evento do futebol. Pág. 14 Presidente afunda 22,9 pontos Pesquisa CNT mostra queda na avaliação positiva de 54,2% para 31,3% após as manifestações – e indica 2º turno em 2014. Pág.5 O consumidor paulistano está mais retraído Levantamento da ACSP mostra que as vendas a prazo na 1ª quinzena do mês cresceram 5,1% em relação ao mesmo período de 2012, mas caíram 6,4% na comparação com junho. Pág. 13 Lula: protestos não são rejeição à política. Pág. 5 Carlos Barretta/Hype

Diário do Comércio - 17/07/2013

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Ano 87 - Nº 23.915 - quarta-feira, 17 de julho de 2013

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R$ 1,40

www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ano 87 - Nº 23.915 Jornal do empreendedor

Conclusão: 23h35

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23915

Página 4

ELES VIERAM VER O PAPATuristas estrangeiros aproveitam para conhecer pontos como a Catedral da Sé (acima, franceses) antes da Jornada

Mundial da Juventude. A Abin diz que protestos são uma ameaça à Jornada e dá o "alerta vermelho". Pág. 8

Paulo Pampolin/Hype

Imposto na nota játem mais de1 milhão de adeptosNo Dia do Comerciante, Rogério Amato, presidente da ACSP,lista campanhas vitoriosas, como a da conscientizaçãoda população sobre os impostos embutidos nos preços dosprodutos. E o GASTÔMETR O vem aí! Pág. 11

Plebiscito: PT muda proposta de Dilma.Pressionado pelas 3 siglas que ainda apoiam a ideia, partido retira sugestões lançadas pelo Planalto. Pág. 6

Royalties parasaúde e educaçãoPágina 6

Lei orçamentária?Só em agosto.Página 6

BIBI

PIAFA maior cantora

francesa revive naarte do venerado

mito do teatrobrasileiro. Bibi Cantae Conta Piaf na pág. 9

Div

ulga

ção

Umbrinde à

CopaSetor de brindes, que

faturou R$ 5,5 bi em 2012,se apronta para o grandeevento do futebol. Pág. 14

Presidenteafunda22,9pontosPesquisa CNT mostraqueda na avaliaçãopositiva de 54,2%para 31,3% após asmanifestações – eindica 2º turno em2014. Pág. 5

O consumidorpaulistano estámais retraídoLevantamento da ACSP mostra que as vendasa prazo na 1ª quinzena do mês cresceram 5,1% emrelação ao mesmo período de 2012, mas caíram6,4% na comparação com junho. Pág. 13

Lula:p ro t e s t o snão são

rejeição àpolítica.

Pág. 5

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Page 2: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Esse "palacianismo nacional"é sinônimo de isolamento,de alheamento da vida

brasileira, das reais carênciase dos sonhos e aspirações docidadão brasileiro comum.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de Camargo TicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

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Não existe uma única unidade da federação que não tenha pelo menos um palácio para chamar de seu.José Márcio Mendonça

A MALDIÇÃODOS PALÁCIOS

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

As a g r u r a s p e l a squais estão passan-do o governo DilmaRousseff e o Con-

gresso Nacional em particulare o mundo político de maneirageral, provocadas pelas "re-voltas de junho" e pelos não-movimentos oficialescos dascentrais sindicais, do MST e daUNE em 11 de julho, são umaconsequência direta do quepodemos denominar de "amaldição dos palácios".

Palácios vistos aqui em umsentido figurado, embora porestranha obsessão – Freud ex-plica? – no Brasil, como notouem recente artigo Alberto Car-los Almeida, sociólogo, diretordo Instituto Análise e autor deA Cabeça do Brasileiro, existaem nosso país a tradição – ouvício – de nominar as sedes degoverno e as residências ofi-ciais de "palácios".

E tome Palácio do Planalto(antes Palácio do Catete), Pa-lácio da Alvorada, Palácio daLIberdade, Palácio da Guana-bara, Palácio das Laranjeiras,Palácio dos Bandeirantes. Éum "palaciar" sem fim. Nãoexiste uma única unidade des-ta imensa federação que nãotenha pelo menos um paláciopara chamar de seu e abrigar ogovernante de plantão.

Os palácios e seus pen-duricalhos: entradas esaídas reservadas ou

secretas, elevadores exclusi-vos; seguranças reforçadas;jatinhos, jatões e helicópterosexclusivos; carros chapabranca com batedores e segu-ranças. E tudo mais: agendascontroladas e quase semprepreenchidas por amigos, cor-religionários e áulicos; even-tos programados com publicocontrolado, poucas entrevis-tas abertas de fato e a impren-sa mantida longe quando háriscos de perguntas indiscre-tas. E mais um pouco ainda:auxiliares escolhidos entreaqueles que menos são capa-

zes de contestar e de trazerproblemas.

Éclaro que a situação,mesmo mantida restri-tamente controlada, po-

de extrapolar, como nas trêsocasiões em que a presidentefoi vaiada em Brasília: nos doiseventos, ano passado e esteano, da Frente Nacional de Mu-nicípios, e na abertura da Copadas Confederações. Ou entãoquando o governador SérgioCabral, do Rio de Janeiro, ficouacuado em seu apartamentono Leblon por um grupo dimi-nuto de manifestantes que foicobrar dele mais governo emenos passeios e viagens.

Esse "palacianismo nacio-nal" é sinônimo de isolamen-to, de alheamento da vida bra-sileira, das reais carências edos sonhos e aspirações do ci-dadão brasileiro comum, quenão consegue furar a barreirados carros oficiais para mos-trar sua voz.

O saudoso jornalista Nico-demus Pessoa, fazendo bla-gue com os tradicionais políti-cos locais, afirmava: "Do povoeu quero voto e distância". Acaricatura não está muito dis-tante da realidade.

E foi por essas e outras que amaioria caiu das nuvens quan-do as manifestações popula-res de junho levaram um mi-lhão de pessoas às ruas. Nãoperceberam o ambiente de in-satisfação que já vinha se for-mando há muito tempo e queesperava apenas uma oportu-nidade para explodir.

Foi por isso também quequem incentivou as centraissindicais, o MST, a UNE e com-panhias belas a irem para asruas, quinta-feira passada,também ficou atarantado. Osmesmos cidadãos que foramatrás do trio elétrico puxadopela contrariedade com o au-mento dos transportes coleti-vos não dançaram ao ritmodos carros de som da CUT, daForça Sindical, da CGT...

Eesse mesmo alheamen-to, o desconhecimentodo sentimento das ruas –

embora todos se apressem a di-zer que estão ouvindo a suarouca voz – que está levando aum despejar de propostas in-completas para resolver os pro-blemas, algumas totalmenteequivocadas, a maioria aindacom muito sabor de marqueta-gem pura e simples.

É o que se registra na azáfa-ma inicial do Congresso emaprovar o que lhe vinha pelafrente e em ideias como o meiopasse para estudantes nostransportes coletivos, sem ne-nhum estudo de viabilidadeeconômica da medida e seu im-pacto sobre os cofres federais,estaduais e municipais.

Omesmo ocorre no ativis-mo federal. As pessoasna rua pediam melhor

governança nos serviços públi-cos e melhor procedimento degovernantes, parlamentares epolíticos e o governo acenoucom uma reforma política quena melhor das hipóteses me-lhorará esse ambiente numprazo de dez anos, quando sim-ples providências administrati-vas e cobranças de atitudes po-deriam corrigirmuita coisaqueestá desagradando, por erra-das, de imediato.

A população pediu melho-res serviços de saúde, passí-veis de serem melhoradosimediatamente com um bomchoque de gestão no setor, e ogoverno acenou com um pro-grama "Mais Médicos", polê-mico, e que vai demorar muitotempo para botar mais profis-sionais de fato nos grotões on-de eles são escassos – mas nãovai criar condições mínimasde trabalho para esses profis-sionais cuidarem bem da po-pulação mais carente.

Enquanto isso, briga comdeputados e senadores paraque estes não aumentem osrecursos para a saúde, vetan-do a obrigatoriedade de apli-cação de 10% do Orçamentono setor e tentando barrar aentrega de 25% dos royaltiesdo petróleo para os serviçosmédico-hospitalares.

Não será com essas visõespalacianas que o governo e ospolíticos vão recuperar prestí-gio e tranquilidade.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E E S C R I TO R

MÁRIO

RIBEIRO

É CHEGADA AHORA DA VERDADE

Omomento crucialdas touradas échamado "a hora

da verdade". Toureiro etouro, frente a frente, emmomento decisivo. Ou otoureiro elimina o tourocom a espada aplicada noponto certo para levar oanimal à morte ou elecorrerá sério risco de setornar a vítima fatal naarena.

Não será exageroadaptar a cena datourada ao momentoatual com a sociedadecivil de um lado,representada nas ruaspelas manifestaçõespopulares e, de outro, aclasse política e ogoverno.

Na “hora da verdade”das touradas não cabemdissimulação e artifíciosque impeçam a conclusãodo espetáculo, cruel ébem verdade, mas comsuas regras.

O que vinha ocorrendoera o descumprimentosistemáticode regras institucionaisdo Estado de Direito. Coma ética e a moralpostas de lado,vieram asconsequências.A movimentaçãonas ruas foidominada porum sentimentonobre, acima dospartidos, aliás,tãodescumpridoresdo papel derepresentaradequadamentea sociedade. Daí, o gritoem uníssono pelamudança de tudo.

Mudança já foi tema decampanhas anteriores.Mas desta vez, parecehaver uma determinaçãoinédita para que o Paísmude para valer.

A presidente, noseu segundo discursoapós a explosão dasmanifestações , cometeuuma série de inverdadese de propósitos quepodem ser vistos comosinais de que ela e seupartido insistem no viésmaligno de dissimularuma mudança de rumoquando, na verdade,permanecem rígidos seuspropósitos de eternapermanência no poder.

Pendurará ela, de vez,no cabide da verdade,

seu horroroso "tailleur"vermelho, que desde aposse marca a obsessivapolítica voltada paraimpor a ideologia queprofessa desde ajuventude? Na apariçãoprimeira após asmanifestações de rua

usou maquiagemespecial e um inusitadovestido amarelo-pastel;a seguir variou a cor daroupa para azul,retornando depois aovermelho-horror.

Pode-se deprenderque ela está

querendo mostrar quenão se deve pensar quetenha mudado suapostura política dentroda nova realidade.Pode-se pensar,também, que omarqueteiro JoãoSantana e o"desaparecido" ex-presidente Lula podemestar quebrando acabeça para reorientaro "marketing do diabo"e dar a volta por cimaaté as eleições de 2.014.

Onde estará averdade? A Comissão daVerdade permaneceráprocurando a “verdade”só de um lado? E asociedade civil, por seulado, fará um exame deconsciência pelanecessidade de mudar?

Gustavo Miranda / Agência O Globo

Estará colocando acarapuça diante de

tantas iniquidades quecomete, sem nenhumrubor pela continuadaaplicação do princípiobrasileiro de levarvantagem em tudo?

É incômododemais relacionarprocedimentossedimentados na mentiraao longo de anos. Melhorcrer nos bons propósitosde quem não admite maiso processo dedeteriorização dascondições de vida numpaís bonito por natureza,composto por gentealegre e criativa.

Mas fica o alerta contraa dissimulação e aincompetência dogoverno e de um partidoque em inúmeras açõescolocou à frente de tudo omarketing para “vender”fantasias e ideologia.Mentira não será dizerque, na hora da verdadedo Brasil de hoje, o perigoé o estouro da boiada.

MÁRIO RI B E R I RO É

J O R N A L I S TA E PUBLICITÁRIO

credito

Page 3: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião RIO SEDIARÁ UM DOS MAIS IMPORTANTES EVENTOS EM PROL DA TECNOLOGIA E DA INOVAÇÃO.

COPA? OLIMPÍADAS?NÃO, TEDGLOBAL!

JULIANA

MACHADO

FERREIRA

IVONE

ZEGER

LEGISLANDO SOBRESENTIMENTOS

Mesmo descreven-do tudo nos míni-mos detalhes, nãoé possível com-

preender por inteiro a riquezada experiência: um lindo cen-tro de convenções, com áreascomuns confortáveis, pufes esofás, numerosos telões emuita comida, além de expo-sições e demonstrações denovidades. A maior parte dospresentes se vale do café es-presso que talentosos baris-tas preparam para aguentar otranco dos quatro dias.

Em todos os locais, todosconversam entre si, puxamassunto e são incrivelmenteacessíveis, mesmo que se tra-te de atores consagrados, em-presários bilionários, funda-dores de companhias históri-cas, cientistas premiados,grandes pensadores, ex-pre-sidentes e primeiros minis-tros, ou de pessoas comuns,assim como eu e você.

Todos lá são iguais e têm umpropósito: discutir ideias (eideais) para tornar o mundoum lugar melhor, com um ge-nuíno espírito de comunidade.Isso é tudo? Não, não mesmo.

Ao soar da conhecida melo-dia, todos entram para o audi-tório, onde durante quatrodias serão apresentadas pa-lestras em um formato dife-rente, rápido, de no máximo18 minutos, sobre os assuntosmais diversos e pelas maisinusitadas pessoas.

Pois é. Entre alguns pales-trantes do TED (Techno-logy, Entertainment and

Design) – pois é dele que esta-mos falando – podemos en-contrar gente como Bill Gates,Jane Goodall, Al Gore, StephenHawking, Elizabeth Gilbert, SirRichard Branson, Nandan Ni-lekani, Philippe Starck, NgoziOkonjo-Iweala, Isabel Allendeou Sebastião Salgado, entremuitos, muitos outros.

A sensação é literalmentede alguém abrindo as nossas

cabeças para um universo quenão imaginávamos existir.Saímos dali encantados, inspi-rados, cheios de ideias e ener-gia, na certeza de que é possí-vel melhorar a situação de...de tudo!

Hoje, muita gente – ao me-nos os interessados em tecno-logia e inovação – já conheceou ouviu falar das conferên-cias TED. Mas sua história ain-da é pouco conhecida. As TEDnasceram com fins lucrativos,em 1984, mas em 2001 passa-ram para o controle do visio-nário Chris Anderson, que fezgrandes reformulações paratornar acessíveis as então res-tritas conferências. Com ele aorganização tornou-se semfins lucrativos e, em 2006, foil a n ç a d a a p l a t a f o r m aTED.com – na qual as pales-tras, gravadas em alta quali-dade, são disponibilizadas degraça para qualquer um quetenha acesso à internet.

Vistas no começo apenas nomeio dos antenados conecta-dos, hoje as palestras no site

do TED contam mais de 100milhões de acessos por anoem todo mundo.

Em 2009 foi lançado o pro-grama TED Fellows, paralevar às conferências,

com tudo pago, pessoas tidascomo brilhantes, ou com algoa dizer, mas que ainda não ha-viam sido "descobertas", ouque não teriam possibilidadede participar de uma confe-rência TED.

No mesmo ano foi lançado oprograma TEDx, pelo qualqualquer indivíduo no mundopode pedir licença para orga-

nizar uma conferência "tipoTED", de forma independente,embora seguindo rígidos cri-térios de qualidade. Após o ad-vento dos TEDxs, a comunida-de TED e TEDx se expandiu ex-ponencialmente, tornando-seum verdadeiro fenômeno glo-bal, colaborativo e em rede.

Além da conferência TED járealizada em Monterey e emLong Beach, e que agora semuda para sua nova casa emVancouver, no Canadá, acon-teceu também um TED na Ín-dia. Agora, anualmente, pas-sou a ser realizado também oTEDGlobal, que explora ideias

internacionais e ocorre em lo-cais diferentes do mundo.Desde 2005 o TEDGlobal já es-teve em Oxford (Inglaterra),Arusha (Tanzania) e Edim-burgh (Escócia).

Para nós, brasileiros, a gran-de novidade foi o local escolhi-do para 2014: Rio de Janeiro,Brasil! O tema será "South"(Sul) e o evento acontecerá emum local especialmente cons-truído na Praia de Copacabana,de 6 a 10 de outubro de 2014. Asinscrições para a participar daconferência serão abertas nospróximos meses.

Bruno Giussani, diretordo TEDGlobal, disse quea decisão pelo Rio deu-

se após uma busca extensa: "O Rio está no coração de umcontinente que está explodin-do com pensamento novo e ar-rojado. Não é só um centro deinovação, mas possui tam-bém riqueza histórica e um ce-nário primoroso. Além disso, éuma das mais importantes ci-dades do mundo".

Ele lembra que os brasilei-ros abraçaram o TED e realiza-ram mais de 170 eventosTEDxs organizados indepen-dentemente por todo País. "Oslíderes do país deram grandeapoio para levar o TED ao Rio, eestão comprometidos em aju-dar a fazer o TEDGlobal 2014um sucesso", disse.

O Rio foi escolhido entre for-tes competidores, principal-mente da América do Sul e daÁsia, não só pelas belas paisa-gens e por ser o coração de umcontinente "borbulhando deideias", como disse Chris An-derson, curador do TED, mastambém pela incrível formacomo a comunidade de TEDs-ters, TEDxsters e fãs das pa-lestras abraçou o TED e todo ofenômeno que o envolve. As-sim, o nome do Rio de Janeironão veio como uma grandesurpresa para aqueles queacompanharam a palestra doprefeito Eduardo Paes, convi-dado no TED2012.

De qualquer forma, a es-colha da "cidade mara-vilhosa" para o TEDGlo-

bal 2014 coloca de uma vezpor todas o Rio e o Brasil comocentros de pensamento e ino-vação no cenário mundial. Arealização da conferência cer-tamente chamará muita aten-ção e poderá alavancar o po-tencial realizador de nossa co-munidade.

A forma como a realizaçãodo evento no Rio de Janeiro im-pactará e se integrará com es-sa comunidade só pode, porora, ser especulada, mas semdúvida é uma grande honra re-ceber o TEDGlobal 2014 emnossa casa. E cabe-nos fazercom que esta oportunidadetraga os mais positivos impac-tos possíveis.

JULIANA M. FERREIRA, PH.D, ÉBIÓLOGA, D I R E TO R A E X E C U T I VA DA

FREELAND BRASIL , TEDFE L L OW 2009 E TED SENIOR

FE L L OW 2010-2012

Pode-se obrigar um paia amar um filho? Cabea nossos senadores

definir um conceito tãoelusivo quanto "assistênciamoral" e penalizar por"conduta ilícita" quem não seater a ele? Essa é a pretensãodo Projeto de Lei 700/07, deautoria do senador MarceloCrivella, e que está em fasede análise na Comissão deJustiça e Cidadania eLegislação Participativa doSenado.

O projeto propõe mudançasno Estatuto da Criança e doAdolescente a fim detransformar o chamado"abandono moral" emconduta ilícita. Se foraprovado, o juiz poderá imporreparação de danos ao pai ouà mãe que deixar de prestarassistência afetiva aos filhos.Em outras palavras, essespais terão de pagar por seu"desamor". E não só comdinheiro. As penalidadesprevistas também incluemseis meses de detençãoe a perda do poder familiar.

Ecomo definir desamorem termos legais? O PLS

700/07 define a assistênciaafetiva devida pelos pais aosfilhos menores de 18 anoscomo a orientação quanto àsprincipais escolhas eoportunidades profissionais,

educacionais e culturais, asolidariedade e o apoio nosmomentos de intensosofrimento ou dificuldade,e a presença físicaespontaneamente solicitadapela criança ou adolescentee possível de ser atendida.

Essas regras se aplicamnão só aos pais que detêma guarda dos filhos, mastambém aos que não detêm.Segundo o senador Crivella,a lei não pode mudar aconsciência dos pais, maspode ajudar a "prevenire a solucionar" casosintoleráveis de negligênciapara com os filhos. Será?

Oprincipal problemado projeto é tentar

quantificar coisas que nãopodem ser quantificadas.Como medir a solidariedade eo apoio nos momentos desofrimento? Pode-se esperarafeto de um pai que visita ofilho apenas por medo dapunição? E como se sentiria acriança ao ter de lidarcom a presença forçada deum pai ou de uma mãeemocionalmente distantes?

Para tornar essasquestões ainda maiscomplicadas, temos,ainda, a possibilidade daindenização. Ao seacrescentar a compensaçãofinanceira a situações

altamente subjetivase emocionais, estamosincentivando o litígio judicial:mais famílias se digladiandonos tribunais, mais açõespara serem julgadas por umsistema já sobrecarregado emais sofrimento para quemse deveria proteger.

Para justificar seuprojeto, o senador Crivella dizque o Judiciário já estájulgando ações deindenização por abandonomoral, com resultados nemsempre favoráveis aoreclamante. A nova lei,espera ele, poderia inverter asituação. Mas o argumentoutilizado em favor doprojeto é o que melhorexpõe sua inadequação.

É verdade que

os magistrados estãoapreciando esse tipo de ação,e que os resultados sãovariáveis. Mas é exatamenteassim quedeve ser. Em matéria tãodelicada, cabe ao juizvaler-se da sensibilidadee do discernimento paraanalisar caso a caso.

Há pouco tempo, oTribunal de Justiça de

São Paulo deu ganho decausa a um rapaz, portadorde problema físico, queingressou com açãoindenizatória por abandonoafetivo contra o pai. Emprimeira instância a ação foijulgada improcedente, poiso juiz entendeu que o pai,previamente condenado a

reconhecer a paternidade ea pagar pensão alimentícia,não podia ser coagido a darum amor que não sentia.Para o TJ, porém, se oabandono afetivoultrapassa os limites dodesinteresse e envolveatos de humilhações ediscriminação, cabe, sim,reparação pelo dano moralcausado. E não foi precisonenhuma lei criminalizandoo abandono moral paraque os juízes do TJchegassem a essa decisão.

Vale ainda lembrar que,atualmente, qualquer

relação parental que suscitesofrimento ou mágoapoderá ser passível deressarcimento em formade indenização. Recordoo leitor da decisão inéditado Supremo Tribunal deJustiça em maio de 2012que obrigou um pai apagar indenização pordanos morais decorrentesdo abandono afetivo desua filha. A relatora nesseprocesso do STJ, MinistraNancy Andrighi , foi clara emsua argumentação quandoao final decide: "emsuma, amar é faculdade,cuidar é obrigação".

O Brasil é signatário decompromissos de consensointernacional sobre direitos

de crianças e adolescentes,ganhando status de EmendaConstitucional – ConstituiçãoBrasileira art. 5º § 3º –destacando a Declaraçãodos Direitos das Crianças,adotada pela ONU emnovembro de 1959 eratificada pelo Brasil em1990, cujos princípiostêm norteado as decisõesde nossos juízes quantoà proteção social,desenvolvimento físico,mental, moral e espiritual, deforma a garantir aos menorescondições de liberdade edignidade com odesenvolvimento completoe harmonioso de suapersonalidade atravésdo amor e compreensão.

Temos de ter muitocuidado ao tentar

legislar sobre sentimentoshumanos. Ou em breveteremos esposasprocessando maridos quedeixaram de amá-las,namorados processandonamoradas pelo fim donamoro e por aí afora.

IVO N E ZEGER É A DVO G A D A E S P E C I A L I S TA

EM DI R E I TO DE FAMÍLIA E SU C E S S Ã O.ME M B RO E F E T I VO DA COMISSÃO DE

DI R E I TO DE FAMÍLIA DA OAB/SP; ÉAUTOR A DE "HER ANÇA: PE RG U N TA S E

RE S P O S TA S " E " FAMÍLIA: PE RG U N TA S E

RE S P O S TA S " - W W W.I VO N E Z E G E R .CO M .BR

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A sensação, ao participar de umTED, é de alguém abrindo nossascabeças para um universo quenão imaginávamos existir.Saímos encantados, inspirados,

cheios de ideias e energia.

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Page 4: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 5: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

MAIS UM ORGÃO PÚBLICOO governo estuda criar um órgão só para cuidar daproteção de dados pessoais. Essa nova estrutura do

governo poderá ter o formato de uma agênciareguladora para atuar de forma independente.

política

Manifestações derrubam DilmaPesquisa CNT indica que a presidente perdeu 22,9 pontos na popularidade de seu governo nas últimas três semanas e aponta o peso da internet na campanha.

Um dia depois de re-zar com evangéli-cos pelo "momentocrítico" do Brasil,

pesquisa aponta que a presi-dente Dilma Rousseff teveuma queda de 22,9 pontos napopularidade de seu governo.

É o que mostra a pesquisadivulgada ontem pela Confe-deração Nacional do Trans-porte (CNT). A avaliação dogoverno Dilma é positiva para31,3% dos entrevistados, queclassificaram a gestão como"ótima" ou "boa". Em junho, asoma de "ótimo" e "bom" erade 54,2%. A avaliação negati-va subiu de 9% para 29,5%,comparando os números domês passado.

A pesquisa mostra aindaque a queda na avaliação pes-soal da presidente Dilma foiainda maior. Em junho, 73,7%consideravam o desempenhopessoal de Dilma ótimo oubom, agora o índ ice é de49,3% de aprovação.

Foram entrevistadas 2.002pessoas, em 134 municípiosde 20 Estados, das cinco re-giões, entre os dias 7 e 10 de ju-lho de 2013. A margem de erroé de 2,2 pontos porcentuais pa-ra mais ou para menos.

EFEITO COLATERALA pesquisa apresentou tam-

bém a opinião do povo sobreas manifestações de rua quetomaram conta das principaiscidades do País, em junho.

Cerca de 30,7% classifica-ram como negativa a atuaçãoda presidente diante dos pro-testos e 24,6% avaliaram co-mo positiva. Sobre a respostado Congresso, 10,3% acharampositiva e 46,7% negativa.

Dos entrevistados, 84,3%aprovam os protestos e 13,9%desaprovam. A maioria (58%)disse não ter participado dasmanifestações e não tem in-tenção de ir às ruas protestar.Também identificou, na opi-

nião do povo, o alvo dos pro-testos, as principais reivindi-cações, os motivos do movi-mento, entre outros assuntos.A corrupção foi citada pela

Pesquisa aponta:eleição presidencialvai para o 2º turno.

Se as eleições de 2014 fossem hoje, apresidente Dilma Rousseff disputaria osegundo turno, de acordo com pesquisa

CNT divulgada ontem. E venceria.No primeiro levantamento, realizado em junho,antes da intensificação dos protestos pelo País,Dilma venceria logo no 1º turno.

Na segunda etapa, de acordo com os cenáriosapresentados, se a disputa fosse contra Aécio(PSDB), Dilma teria 39,6% dos votos, ante 26,2% dotucano. Contra a ex-ministra do Meio Ambiente, apresidente receberia 38,2% e Marina teria 30,5%. Jácontra o governador de Pernambuco EduardoCampos (PSB), a presidente seria reeleita com42,1%, ante 17,7% do pernambucano.

Dilma tem o maior porcentual de rejeição entre ospresidenciáveis. Ao todo, 44,7% dos entrevistadosnão votariam na petista "de jeito nenhum". Asegunda maior rejeição é de Aécio (36%), seguidode Eduardo Campos (31,9%) e Marina (31,5%).

Outros cenários – Se a disputa no 2º turno fosseentre Aécio e Marina, ela venceria com 35,6% dosvotos, ante 23,3% do tucano. No cenário, EduardoCampos contra Marina, a ex-ministra venceria com40,5%, ante 15,1% dele. Caso os candidatos fossemAécio e Campos, o mineiro venceria com 29,7% dosvotos, contra 16,4% do pernambucano.

REDES SOCIAISO Facebook é a rede social mais utilizada no

Brasil, segundo o levantamento. Entre osentrevistados, 71,1% responderam que usam commais frequência o Facebook. Em seguida ficou oYoutube, com 10,5%, e depois o Twitter, com 1,5%.

Apesar de 40,2% dos entrevistados dizerem quenão têm acesso à internet, outros 37,3% afirmaramacessar a internet diariamente. O presidente daCNT, senador Clesio Andrade, afirmou que o peso darede social será maior nas próximas eleições do queo marketing na televisão.

A pesquisa apontou que 20,2% dos entrevistadostêm acesso à internet em casa e no trabalho, 36,1%apenas em casa e 3,3% apenas no trabalho. Outros14% afirmaram que não têm internet hoje, maspretendem adquirir nos próximos 12 meses. Os queafirmaram não ter internet e não têm planos deadquirir somaram 25,4%. (Estadão Conteúdo)

Lula diz que protestossão resultado de 'sucesso' do País

maioria dos entrevistados co-mo a reivindicação mais im-portante e também como omotivo dos protestos.

OS OUTROSComparando-se com os nú-

meros do mês passado, AécioNeves (PSDB), principal candi-dato da oposição, em 2ª lugar,oscilou de 17% para 15,2%das intenções de voto, MarinaSilva (Rede) surgia com 12,5%em junho e agora com 20,7%.O governador de Pernambu-co, Eduardo Campos (PSB), fo-ra citado por 3,7% dos entre-vistados e agora tem 7,4% dasintenções de votos.

Esses números são da pes-quisa estimulada. Na espontâ-nea , D i lma aparece com14,8%, Lula com 10,5%, Mari-na com 5,9%, Aécio com 4,9%,Eduardo Campos com 1,4%,José Serra com 1,2% e o presi-dente do STF, Joaquim Barbo-sa, com apenas 0,7%.

No momento em que Marinaroda o Brasil buscando assina-turas para registrar seu parti-do, a pesquisa estimulada traznúmeros que mostram que aex-senadora foi a principal be-neficiada pelas manifesta-ções e se consolidou como amais forte adversária da presi-dente Dilma. (Agências)

Petista culpaempresários

Osecretário executivo do Foro deSão Paulo (FSP) e membro doDiretório Nacional do PT, Valter

Pomar, atribuiu ontem aos empresáriosbrasileiros a adoção de uma postura deenfrentamento contra a presidente DilmaRousseff, ao encerrar a participação naConferência Nacional 2003-2013: umaPolítica Externa, em São Bernardo doCampo, no Grande ABC (SP) .

Pomar fez a afirmação para respondercríticas de que há uma clara mudança deperfil na passagem do governo LuizInácio Lula da Silva para o de Dilma,especialmente em relação à conduçãoda política externa: "Há sim umamudança de perfil óbvia entre Lula eDilma no tocante à política externa."

Mas a mudança, segundo ele, se deuna esteira de uma alteração dosambientes externo e interno. "Quanto aoambiente externo, o que o presidenteLula chamou de marolinha, a presidenteDilma chamou de tsunami", afirmou.Internamente, disse, houve umamudança do ambiente "com osempresários adotando uma postura deenfrentamento contra Dilma". Ainda deacordo com Pomar, a "direita" regionaladotou uma postura ofensiva contra onível de crescimento econômico do País.

"Como membro do DiretórioNacional do PT, minha avaliação é a deque melhoramos muito na gestãopetista em relação ao que éramos antese estamos melhor do que estaríamosse José Serra (ex-governador deSão Paulo, do PSDB) ou Geraldo Alckmin(ex-governador do Estado, do PSDB)tivesse vencido as eleições", avaliou."No entanto", finalizou Pomar,"temos de melhorar mais atéporque hoje temos uma janela deoportunidades e uma gama deinstrumentos à disposição que nossosantecessores não tiveram". (EC)

Oex-presidente Luiz InácioLula da Silva avalia que asmanifestações brasileiras

são resultado do sucessoeconômico e social sem paralelodo Brasil na última década, dejovens de famílias pobres que,pela primeira vez, conseguiramentrar em uma universidade,comprar carro e voar de avião eagora querem participar mais davida política e melhores serviçospúblicos. Foi o que escreveu emseu segundo artigo no jornalnorte-americano The New YorkTimes, no qual argumenta aindaque o PT precisa passar por umarenovação profunda para lidarcom estes novos tempos.

Lula começa falando queparece mais fácil explicar osprotestos populares quando elesacontecem em países nãodemocráticos, como Egito eTunísia, em 2011, ou em naçõesem que a crise econômicaaumentou o desemprego entre osjovens, como Grécia e Espanha,do que no Brasil, que passa porníveis historicamente baixos dedesemprego e experimentauma expansão econômica esocial sem paralelos.

"As demonstrações sãoresultado dos sucessoseconômico, político e social doPaís." Lula cita que na últimadécada o Brasil dobrou o númerode estudantes universitários,muitos vindos de famílias pobres."Reduzimos nitidamente apobreza e a desigualdade."

PODER JOVEMO ex-presidente encara como

processo natural que essesjovens, que estão obtendo coisasque seus pais não tiveramcondições de ter, queiram aindamais. Esses jovens, ressalta, nãoexperimentaram a repressão doregime militar nos anos 60 e 70 enem a inflação galopante dosanos 80. "Eles se lembram muitopouco dos anos 90, quando aestagnação e o desempregodeprimiram aeconomia. Elesquerem mais."

Muitos jovens efamíliasconseguiram,nos últimos anos,comprar seusprimeiros carrose fazer suaprimeira viagemde avião. Écompreensívelque nestecontexto elesqueiram serviços públicosmelhores, sobretudo nas grandescidades, avalia Lula.

Além da necessidade damelhora material dos serviçospúblicos, Lula diz que os jovensque protestam nas ruas tambémquerem instituições políticasmais transparentes e claras, semas distorções do sistema político eeleitoral anacrônico do Brasil. "Alegitimidade destas demandasnão pode ser negada, mesmosendo difícil atendê-las

rapidamente. Primeiro énecessário achar os recursos,estabelecer objetivos e umcronograma."

Uma sociedade democrática,diz ele, está sempre em fluxo,debatendo e definindoprioridades e desafios. Só umademocracia poderia eleger umíndio para presidente daRepública, como na Bolívia, ouum afro-americano, como nosEstados Unidos, ou ainda um

metalúrgico e emseguida umamulher, como noBrasil.

Lula defende aexistência dospartidospolíticos, muitocriticadosdurante asmanifestações."A históriamostra quequando ospartidos são

silenciados e as soluções sãobuscadas à força, os resultadossão desastrosos, como guerras,ditaduras e perseguições deminorias. Sem partidos não podeexistir uma democraciaverdadeira." Mas as pessoas, dizele, não querem apenas votar acada quatro anos, elas queremparticipar e interagir diariamentenos governos, locais e federais."Elas querem ser ouvidas. E istocria um tremendo desafio para oslíderes políticos."

Para Lula, os líderes políticostêm que ter melhores formas deengajamento e interação nestenovo cenário, seja nas redessociais, nas fábricas ou nasuniversidades. Se as instituiçõesdemocráticas usarem as novasferramentas tecnológicas para,não apenas fazer propaganda,mas também para dialogar com asociedade, elas estarãorespirando um ar novo, avalia.

R E N OVA Ç Ã OO ex-presidente diz que mesmo

o PT, partido que ajudou a fundarem uma época que a classeoperária não tinharepresentantes, precisa de uma"renovação profunda". O PTprecisa recuperar a ligação diáriacom os movimentos sociais eoferecer novas soluções paranovos problemas.

"A boa notícia é que os jovensnão são conformistas apáticos ouindiferentes à vida pública."Mesmo aqueles que odeiam apolítica, começam a participar.

Lula termina seu segundoartigo para o jornal americanocom outra boa notícia, a de que apresidente Dilma Rousseff propôsum plebiscito para decidir areforma política, "tãonecessária". O primeiro artigo foino começo do mês de maio, logoapós a morte do presidente daVenezuela, Hugo Chávez, no qualLula falava do cenário para aAmérica Latina pós-falecimentodo líder venezuelano. (EC)

As demonstraçõessão resultado dossucessoseconômico, políticoe social do País.Reduzimos adesigualdade.

EX-PRESIDENTE LUL A

Cerca de 30,7%classificaram comonegativa a atuaçãode Dilma diante dosprotestos e 24,6%avaliaram comopositiva.

TRECHO DA PESQUISA CNT

Page 6: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Nós queremos que em agosto, lá pelo dia 10, a gente concretize o decreto de convocação do plebiscito.José Guimarães, deputado (CE), líder do PTpolítica

w w w. c o n gr e s s o n a c i o n a l . l e g . b r

Os presidentes do Se-nado, Renan Calhei-ros (PMDB-AL), e da

Câmara dos Deputados,Henrique Eduardo Alves(PMDB-RN), destacaram,ontem, durante lançamentooficial da página eletrônicado Congresso Nacional, queo Legislativo brasileiro é opoder mais aberto e trans-

parente da República. O en-dereço virtual é o w w w.c o n-g r e s s o n a c i o n a l . l e g. b r .

Renan prometeu que,quando chegarem as infor-mações da Força Aérea Bra-sileira sobre o uso de aviõesoficiais, constarão do site.

Semana passada, a Mesado Senado aprovou requeri-mento de Aloysio Nunes Fer-

reira para obter dados dasviagens de 2010 a 2013. Re-nan e Alves foram obrigadosa ressarcir recursos públicosdepois de surpreendidos emaviões da FAB: um por ter le-vado família ao casamentoda filha de um senador e ou-tro por ter carregado os pa-rentes ao final da Copa dasConfederações. (Agências)

PT recua.Plebiscito

terá 3 temas.Partido reduz as perguntas de cinco para três.

Fotos: Joel Rodrigues/ Estadão Conteúdo

Marcha dos policiais: eles levaram à Esplanada dos Ministérios um elefante inflável, dando-lhe o nome de "inquérito policial".

Cerca de 500 policiais pedem alterações na estrutura da PF e modernização das investigações criminais.

Pressionado pelos únicostrês partidos que aindacogitam a realização de

um plebiscito, o PT decidiu on-tem reduzir o texto do projetode decreto que convoca umaconsulta popular sobre refor-ma política a três temas: siste-ma eleitoral, financiamentode campanha e mecanismosde participação popular.

A primeira versão do decre-to, apresentada ontem pelamanhã ao PSB, PDT e PCdoB,propunha cinco perguntas aoeleitorado no plebiscito popu-lar. "No café da manhã, o PSB,o PDT e o próprio PCdoB pon-deraram. Eu sugeri à deputa-da Iriny Lopes (PT-ES), que co-ordena o grupo de trabalho dabancada, que nós resumísse-mos a três questões: sistemaeleitoral, mecanismos de fi-nanciamento de campanha emecanismos de participaçãopopular", afirmou o líder dopartido, José Guimarães (CE).

Isolado, o PT tenta elaborarum texto de decreto para con-vocar o plebiscito da reformapolítica, conforme propostopela presidente Dilma Rous-seff. São necessárias 171 assi-naturas para que o projeto se-ja protocolado.

O texto precisará ser apro-vado pela Comissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ) da Câma-

ra antes de seguir para o ple-nário. Se aprovado, irá para aCCJ do Senado e, depois, parao plenário.Guimarães afirmouque o objetivo é aprontar o de-creto com as 171 assinaturascoletadas até a primeira me-tade de agosto.

Com a decisão de reduzir pa-ra três temas, o decreto que es-tá sendo elaborado pelo PT ex-clui itens que Dilma sugeriu aopropor o plebiscito. Para ela, aconsulta popular deveria abor-dar: financiamento público ouprivado de campanha, sistemaeleitoral (voto proporcional oudistrital), continuidade da su-plência para senador, fim do vo-to secreto no Congresso e con-tinuidade de coligações parti-dárias proporcionais.

A primeira versão do decre-to legislativo feita pelo PT pro-punha cinco perguntas. A pri-meira tratava de doações emfinanciamento de campanha.

A segunda se referia ao sis-tema eleitoral. A terceira tra-tava de fidelidade partidária,se o parlamentar pode sair dopartido pelo qual foi eleito semperder o mandato. A quartaera sobre cota mínima paramulheres no Legislativo. A úl-tima indagava a populaçãoapresentando propostas deemenda constitucional e pro-jeto de lei via internet.

Marcha pela Reforma da Polí-cia Federal – Agentes federaisde todo o País realizaram, on-tem, uma marcha na Esplana-da dos Ministérios. De lá, fo-ram ao Congresso, onde parti-ciparam do lançamento daFrente Parlamentar pela Re-forma da Polícia Federal (PF).

Os agentes reivindicam al-terações na estrutura da PF emodernização das investiga-ções criminais. Eles pedemmais investimentos na capaci-tação de funcionários e nos re-cursos materiais da corpora-ção. Os policiais levaram à Es-planada um elefante inflável,dando-lhe o nome de "inquéri-to policial". Segundo eles, o in-quérito hoje é "paquidérmico"e atrasa as investigações. Em,Foz do Iguaçu (PR), os policiaisenxugaram barras de gelo poruma hora. (Agências)

Pedro Ladeira/ Folhapress

Vacarezza (esq.) indicado por Alves: pivô de desentendimento.

Vaccarezza coordenarágrupo da reforma política

Olíder do PT na Câmarados Deputados,deputado José

Guimarães (CE), anunciouontem que o deputadoHenrique Fontana (PT-RS)deixou o grupo de trabalhocriado para discutir a reformapolítica. Segundo ele, RicardoBerzoini (PT-SP) substituirá oparlamentar.

Na tarde de ontem, aCâmara instalou o grupo detrabalho, que terá 90 diaspara elaborar o projeto quepode mexer nas campanhas,na maneira de votar, naforma de representação e naatuação política dos eleitosdentro do Congresso.

Fontana saiu do grupoporque discorda da indicaçãodo presidente da Câmara dosDeputados, HenriqueEduardo Alves (PMDB-RN), deque Cândido Vaccarezza (PT-SP) coordene as atividades docomitê. Tanto Vaccarezzaquanto Fontana marcaramcoletivas de imprensa ontempara falar sobre o tema.

Criado na última quarta, ogrupo terá 14 parlamentares,dois do PT. Os indicados alémde Vaccarezza e Fontana sãoMarcelo Castro (PMDB-PI),Marcus Pestana (PSDB-MG),Guilherme Campos (PSD-SP),Esperidião Amin (PP-SC),Luciano Castro (PR-RR),Rodrigo Maia (DEM-RJ), JúlioDelgado (PSB-MG), Miro

Teixeira (PDT-RJ), AntonioBrito (PTB-BA), LeonardoCadelha (PSC-PB), ManuelaD’Ávila (PCdoB-RS) e SandroAlex (PPS-PR).

Inicialmente, o grupocontaria com um deputadopor partido. A indicação deVaccarezza para acoordenação causou mal-estar porque Fontana relatou,nos últimos dois anos,diversos projetos dealteração no sistema políticoe eleitoral brasileiro epostulava a presidência docolegiado da reforma política.

Impasse – No dia em que ocolegiado foi criado, Alvesteve de suspender suainstalação devido àdivergência entre Fontana eVaccarezza. Líderes do PTtentaram administrar a crisemas os dois deputadosresistiam em abrir mão doposto de coordenador.

A bancada petista avalizaraa presença de Fontana pelaexperiência que tem comorelator de propostas dereforma política. E Alvessurpreendeu ao indicarVaccarezza. Na noite desegunda, em reunião à portasfechadas os dois e líderes doPT na Câmara tentaram acharsolução. Fontana eVaccarezza discutiram diantedos colegas e a conversa, quedurou cerca de três horas,acabou sem consenso. (EC)

LDO e royalties ficam para agostoDeputados e senadores deixam votações importantes para depois do recesso parlamentar

Sem acordo sobre otexto, líderespartidários decidiram

ontem adiar para a segundasemana de agosto a votaçãona Câmara do projeto de leique destina 75% dos royaltiesdo petróleo para a educaçãoe 25% para a saúde.

Já o projeto deminirreforma eleitoral, quepretende fazer uma mudançana legislação para acabarcom uma brecha que permiteaos candidatos "fichas sujas"renunciarem na véspera daeleição e indicarem alguémsem que o eleitor saiba,deverá ser tratado depois,segundo o líder do governoArlindo Chinaglia (PT-SP). Avotação do texto tinhaprevisão inicial de acontecerontem, mas agora sóocorrerá mesmo é nosegundo semestre.

"Hoje, se um candidato'ficha suja' vai disputar aeleição, e no sábado à noite,na véspera da votação, elesai e nomeia outra pessoapara ser candidato, na urna,aparece o nome e o númerodele. O eleitor vota semsaber", disse Chinaglia.

A Lei de DiretrizesOrçamentárias (LDO) de2014, que estabelece asprevisões de gastos públicosno ano que vem, também sódeverá ser votada em agosto,conforme o presidente daCâmara, Henrique Alves(PMDB-RN). Com isso, oCongresso não poderá entraroficialmente em recesso,mas, de acordo com Alves,não haverá votação naCâmara dos Deputados até oinício de agosto.

Royalties – Sobre o projetode royalties do petróleo,Chinaglia afirmou que osdeputados decidiram refletirsobre "cada item" para tentarchegar a um entendimentoantes de votar.

Divergência em torno dotexto dividiu a base aliada eprovocou adiamento da

votação. Durante a análise doprojeto, semana passada, osdeputados rejeitaram aversão aprovada pelo Senadoe retomaram o textoaprovado pela Câmara.

O relator do projeto,deputado André Figueiredo(PDT-CE), só admitiu umamudança dos senadores. Ogoverno conseguiu manter aregra do Senado para que osroyalties a serem aplicadosna saúde e na educação não

Fundo Social – Além dodinheiro dos royalties, aproposta do parlamentar doPDT garante que 50% dosrecursos injetados no FundoSocial – uma espécie depoupança formada porrecursos que a União recebena produção do petróleo dacamada pré-sal – sejamdestinados diretamente paraa educação.

Na proposta original dogoverno ratificada peloSenado, só seriam aplicadosem educação 50% dosrendimentos financeiros doFundo Social, mantendointacto o capital principal. Osdeputados preferiram aversão de Figueiredo, paradestinar metade de todos osrecursos do Fundo Social, nãosó os rendimentos.

Segundo Chinaglia, este é otema de maior "divergência"entre os parlamentares.“Esse fundo social foi odebate que polarizou. Issoainda é muito relevante."Segundo ele, o governotentará derrubar a versão deFigueiredo. Já o líder do DEM,Ronaldo Caiado (GO),defendeu o texto deFigueiredo. "O governoinsiste em tentar derrubar doprojeto dos royalties orepasse do fundo social,querendo dizer que apenas orendimento seria suficiente.Nós sabemos que seria umrendimento irrisório."

Contas nada limpas –A polêmica minirreformaeleitoral elaborada pelaCâmara que, entre outrospontos, previa autorizarpolíticos "contas-sujas" aparticiparem de eleições,deve ser submetida à análisedo grupo de trabalho criadopara elaborar uma amplareforma política.

Segundo Chinaglia, nãohouve acordo entre aslideranças da Casapara votar o projeto ontem,como defendia opresidente da Câmara,Henrique Alves . Chinaglia,contudo, enfatizou quetrechos consensuais daminirreforma podem vir a servotados pelo plenário mesmoantes da conclusão dasatividades do comitê dareforma política.

"O grupo de trabalho vaitratar não só da reformapolítica como também dachamada minirreformaeleitoral. Agora, não pensemnum projeto único, uniforme.O que tiver acordo pode servotado" disse Chinaglia.

As alterações nas regraseleitorais vêm sendo sendonegociadas. Um dos artigosdo projeto permite que oscandidatos possamdisputar eleições,"independentementeda aprovação" dacontabilidade da campanhaanterior. (Agências)

Agora, nãopensem numprojeto único,uniforme. O quetiver acordo podeser votado.

ARLINDO CH I N AG L I A ,LÍDER DO GOVERNO (PT-SP)

venham de contratos deprodução antigos, anterioresa 3 de dezembro de 2012,data da edição da MPvinculando os repasses.

O dispositivo do Senadoincorporado pela Câmaraobriga Estados e municípios aaplicar as receitas obtidas apartir de 3 de dezembro de2012. Apenas a União teriaque destinar royalties parasaúde e educação emcontratos anteriores.

Page 7: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões:PREGÃO ELETRÔNICO 239/2013-SMS.G, processo 2013-0.120.000-6, destinadoao registro de preços para o fornecimento de CIMENTO RESINOSO DUAL,DUPLO, BASE MAIS CATALISASOR, COR A3, para a Divisão Técnica deSuprimentos, SMS-3/Grupo Técnico de Compras, GTC/Área Técnica deOdontologia, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública depregão ocorrerá através do sítio www.comprasnet.gov.br, a partir das 9 horas dodia 29 de julho de 2013, a cargo da 3ª Comissão Permanente de Licitações daSecretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 229/2013-SMS.G, processo 2013-0.134.388-5, destinadoao registro de preços para o fornecimento de HIPNOANALGÉSICO,NEUROLÉPTICO, ANTICONVULSIVANTE E HIPNÓTICO, para a Divisão Técnicade Suprimentos, SMS-3/Grupo Técnico de Compras, GTC/Área Técnica deMedicamentos, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública depregão ocorrerá através do sítio www.comprasnet.gov.br, a partir das 9 horas dodia 30 de julho de 2013, a cargo da 7ª Comissão Permanente de Licitações daSecretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 240/2013-SMS.G, processo 2013-0.128.477-3, destinadoao registro de preços para o fornecimento de FILME ADERENTE DE PVC,para a Divisão Técnica de Suprimentos, SMS-3/Grupo Técnico de Compras,GTC/Área Técnica de Odontologia, do tipo menor preço. A abertura/realização dasessão pública de pregão ocorrerá através do sítio www.comprasnet.gov.br,a partir das 9 horas do dia 30 de julho de 2013, a cargo da 3ª ComissãoPermanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 255/2013-SMS.G, processo 2013-0.042.028-2, destinado acontratação de SEGURO TOTAL PARA AMBULÂNCIAS UTILIZADAS NOPROGRAMA DE SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA - SAMU 192,para a Divisão Técnica de Fiscalização, Comunicações e Informações - DTFCI/Serviçode Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192, do tipo menor preço.A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá através do sítiowww.comprasnet.gov.br, a partir das 9 horas do dia 30 de julho de 2013, a cargoda 4ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 223/2013-SMS.G, processo 2013-0.115.160-9, destinadoao registro de preços para o fornecimento de CURATIVO HIDROGEL EMBISNAGA, para a Divisão Técnica de Suprimentos, SMS-3/Grupo Técnico deCompras, GTC/Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço.A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá através do sítiowww.comprasnet.gov.br, a partir das 10 horas do dia 30 de julho de 2013, a cargoda 1ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITAISOs editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, www.comprasnet.gov.br, ou,no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na Rua General Jardim, 36 -3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimentode taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP,Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.

SECRETARIA DA SAÚDE

SÍRIA 1ONU: guerra mata5 mil pessoas por mês;refugiados chegama 6 mil por dia.

SÍRIA 2Reino Unido enviaráUS$ 1 milhão emmaterial contra armasquímicas a rebeldesnternacional

Um novo governono Egito. Com os

velhos problemas.33 ministros tomamposse. A maioria,

tecnocratas e liberais.Os islamitas decidiram

ficar de fora do novogabinete, considerado

'ilegítimo' pelaIrmandade Muçulmana.Os protestos continuam.

Em meio a protestos porcausa da derrubadado presidente Moha-med Morsi, os mem-

bros do novo governo do Egito,liderado pelo primeiro-ministroHazem el-Beblawi, tomaramposse ontem de seus cargos,sem nenhum ministro que re-presente os dois grupos islami-tas do país que venceram cincoeleições seguidas desde 2011.

A Irmandade Muçulmana,grupo de Morsi, rejeitou a novaformação. "É um governo ile-gítimo, um primeiro-ministroilegítimo, um gabinete ilegíti-mo. Não reconhecemos ne-nhum deles. Sequer reconhe-cemos a autoridade deles co-mo representantes do gover-no", disse o porta-voz GehadEl-Haddad à Reuters.

Em um salão do palácio pre-sidencial, 33 ministros, em suamaioria liberais e tecnocratas,receberam a posse do presi-dente Adly Mansour, um juizinstalado como chefe de Estadodepois que os militares depuse-ram Morsi em 3 de julho.

Os primeiros foram o econo-mista Beblawi e o ministro daDefesa e chefe das Forças Ar-madas, Abdel Fatah al-Sisi, quemantém a pasta e ocupa, alémdisso, o posto de vice-premiê.Também se mantêm em seuscargos os ministros de Interior,Mohammed Ibrahim; de Turis-mo, Hizham Zazu; e de Antigui-dades, Mohammed Ibrahim.

A pasta de Relações Exterio-res é liderada agora pelo ex-e m b a i x a d o r e g í p c i o e mWashington Nabil Fahmy. O

economista Ahmed Galal, quetrabalhou durante quase duasdécadas no Banco Mundial,ocupa o cargo de ministro dasFinanças, em um momento degrave crise econômica no país.

Além de Sisi, há outros doisvice-premiês: Hosam Issa, pro-fessor de Direito na Universida-de de Ein Shams, que ocupatambém a pasta de EducaçãoSuperior, e o jurista e economis-ta Ziad Ahmed Bahedin.

Dois postos foram ocupadospor políticos cristãos. Ao mes-mo tempo, três mulheres fo-ram nomeadas ministras, umrecorde no Egito. Entre elasestá a titular de Informação,Doria Sharaf el Din, uma co-nhecida jornalista da rede es-tatal de rádio e TV egípcia.

Islamitas - No entanto, ne-nhum dos novos ministros per-tence à Irmandade Muçulmanaou à Al-Nour, o outro grandegrupo islamita. Juntos, elesvenceram as eleições parla-mentares e dois referendosconstitucionais desde a revoltade 2011 que derrubou o entãoditador Hosni Mubarak.

O Exército egípcio disse queestava ouvindo a vontade po-pular quando derrubou Morsi,depois que milhões de pes-soas foram às ruas para exigirsua renúncia no fim de junho.

Morsi foi, no ano passado, oprimeiro presidente eleito de-mocraticamente na históriado Egito. Permaneceu um anoe três dias no cargo.

Um porta-voz de Mansour re-velou que a Al-Nour e a Irman-dade receberam ofertas para

integrar o gabinete e disseacreditar que os dois gruposparticipariam da transição.

No entanto, a Irmandadedisse que jamais vai ceder emsua exigência para que Morsivolte ao poder, enquanto a Al-Nour afirmou que, por en-quanto, está reservando jul-gamento sobre o gabinete.

Confrontos - Enquanto isso,simpatizantes do presidentedeposto mantêm os protestosnas ruas do país.

Na noite de segunda-feira,sete pessoas morreram e 261ficaram feridas em confrontosentre partidários de Morsi eforças de segurança no Cairo,anunciou o Ministério da Saú-de egípcio ontem. Outras 401pessoas foram presas.

O maior número de mortosfoi registrado nos distúrbios napraça de Al-Nahda, junto à Uni-versidade do Cairo, onde pelomenos quatro pessoas morre-ram e 114 ficaram feridas.

Nessa praça, aconteceramchoques entre manifestantes emoradores da região, informoua agência estatal Mena.

Outras duas pessoas forammortas e 134 feridas na regiãode Ramsés, perto da praçaTahrir, e na ponte de 6 de Ou-tubro, uma das principais viasda capital, durante confrontosentre islamitas e a polícia, quetentou dispersar uma mani-festação pró-Morsi.

Duas ruas próximas à praçade Gizé também foram cenáriode enfrentamentos em queuma pessoa morreu e outras oi-to ficaram feridas. (Agências)

Snowden quer ficar naRússia. Por enquanto.

Oex-técnico da CIA EdwardSnowden solicitou ontem

asilo temporário à Rússia, apóstrês semanas escondido no ae-roporto de Moscou para evitarser julgado nos Estados Unidospor delitos relacionados à es-pionagem. O governo russo dis-se que deve decidir sobre o pe-dido dentro de três meses.

Snowden, de 30 anos, sub-meteu a solicitação sob a ale-gação de que sofre persegui-ção dos EUA, e que pode en-frentar tortura ou até a morte.

Ele tenta obter refúgio naAmérica Latina, depois de tervazado detalhes do programade vigilância dos EUA, mas des-de que viajou de Hong Kong pa-ra a Rússia, em 23 de junho, nãose arriscou a embarcar em ne-nhum voo por temer que possaser interceptado pelos EUA.

Se o ped ido fo r ace i to ,Snowden será livre para traba-lhar e viajar na Rússia, disse seuadvogado Anatoly Kucherena.

Sua escolha pelo asilo tem-porário e não político se deve aofato de que o primeiro leva me-nos tempo para ser considera-do. Pelas leis russas, o asilotemporário seria analisado ematé três meses. A duração doasilo seria de um ano, podendoser estendido a cada ano.

Twitter - O WikiLeaks se uniuao rapper porto-riquenho RenéPérez, ídolo pop e da esquerdalatino-americana, para promo-ver a oferta de asilo a Snowden.A organização de Julian Assan-ge, que presta assessoria jurídi-ca a Snowden, promoveu um"tuitaço" com a hashtag "MiCa-saEsSuSnowden", referência àoferta de asilo feito por Vene-zuela, Bolívia e Nicarágua.

Pérez, seguido por mais de4 milhões de usuários, discu-tiu com o WikiLeaks "ideias"para salvar Snowden, comopedir um avião à celebridadeKim Kardashian ou ao vocalis-ta da banda Radiohead, ThomYorke. (Agências)

DIA DE CELEBRIDADE – A interceptação de mísseis não parece ter afetado o regime norte-coreano,que buscou minimizar a polêmica com a divulgação de novas fotos do jovem líder Kim Jong-un.Sorridente, Kim visitou uma fazenda de cogumelos, onde foi recebido como celebridade pelos funcionários.O projeto recebe atenção especial das autoridades de Pyongyang porque era uma das prioridades deKim Il-sung, pai do atual líder, que almejava erradicar a fome no país com a produção de cogumelos.

O DOCE MÍSSIL DE CUBAPanamá intercepta navio norte-coreano. Embaixo do açúcar, armas de guerra.

OPanamá deteve parainvestigação um naviode bandeira norte-co-

reana sob suspeita de que es-tava escondendo equipamen-tos de mísseis em um carrega-mento de açúcar mascavo vin-do de Cuba.

O navio foi interceptado nasemana passada enquanto sedirigia ao Canal do Panamá, e asautoridades prenderam a tripu-

lação na segunda-feira depoisde encontrar objetos em formade mísseis não declarados,uma potencial violação às san-ções da Organização das Na-ções Unidas (ONU) ao progra-ma nuclear da Coreia do Norte.

O presidente panamenho,Ricardo Martinelli, postou umafoto no Twitter mostrando oque descreveu como "sofistica-do equipamento para mísseis"

no porão de carga do navio.Ainda segundo Martinelli,

tanto o capitão da embarcaçãocomo os 35 tripulantes, que seencontram detidos, oferece-ram forte resistência. O capi-tão, de cidadania norte-corea-na, ainda tentou se suicidar.

O governo cubano disse queo navio transportava arma-mento "obsoleto, para ser repa-rado e devolvido". (Agências)

Míssil encontrado no navio norte-coreano. Envio de armas a Pyongyang viola sanções impostas pela ONU.

Carlos Jasso/Reuters

Divulgação/EFE

Novo governo toma posse quase duas semanas após queda de Morsi

KCNA/Reuters

Guardian/Reuters - 06/06/13

Ex-agente teme tortura ou morte

Page 8: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

cidades

Visita do papa cria agenda de protestosAbin está preocupada com manifestações durante estadia de Francisco no Brasil. Prefeito diz que o papa não "tem relação direta com os pecados dos governantes".

Opapa Francisco, quedesembarca no Riode Janeiro na segun-da-feira para parti-

cipar da Jornada Mundial da Ju-ventude (JMJ), não deveria seralvo de possíveis manifesta-ções, uma vez que não "tem re-lação direta com os pecadosdos governantes", afirmou on-tem o prefeitodo Rio, Eduar-do Paes.

A uma se-mana da JMJ,a A g ê n c i aBrasileira deI n te l i g ê nc i a(Abin) vê asm a n i f e s t a-ções nas ruascomo a maior" f o n t e d eameaça" à visita do papa Fran-cisco, tanto em Aparecida (SP)como no Rio. Apesar do moni-toramento, o ministro do GSIda Presidência da República,general de Exército José ElitoSiqueira, diz acreditar que osprotestos não serão um "pro-blema" para o evento.

O alerta foi mostrado numpainel de informações dispostonuma sala do Sistema Brasilei-

ro de Inteligência (Sisbin), den-tro da Abin, em Brasília, duran-te visita de Elito às instalações.No painel dedicado ao Rio, porexemplo, aparecem as seguin-tes "fontes de ameaça": inci-dentes de trânsito, crime orga-nizado, organizações terroris-tas, movimentos reivindicató-r ios, grupos de pressão e

cr imi nal ida decomum. Sãotrês os níveisde alerta: ver-de (baixa pos-sibilidade dei nc i de nt e s) ,laranja (mé-dia) e verme-lho (alta).

O maior ní-vel de preo-cupação, que

recebeu o alerta vermelho, écom os chamados "grupos depressão".

"Diante das ações dessafonte percebidas no País nosúltimos meses, associadas àsações internacionais relacio-nadas a grandes eventos des-se teor, considerou-se ten-dência de manifestação posi-tiva durante o evento", anun-ciava o painel, ontem.

"Quem quiser reclamar doprefeito, governador, presi-dente... o papa não me parece apessoa mais adequada para seprotestar... não sei se o papatem culpa nos 20 centavos, nacorrupção da política brasileira,dos deputados trabalharem

tantos dias e não trabalharemem tantos outros", disse Eduar-do Paes, ao ser questionado so-bre eventuais manifestaçõespopulares que podem ocorrerdurante a visita do pontífice.

Mais de um milhão de fiéissão esperados na missa cam-

pal que será celebrada no dia28 de julho, em Guaratiba (zo-na oeste). O esquema especialna cidade para receber o papaFrancisco durante a JornadaMundial da Juventude foi di-vulgado ontem pela prefeitu-ra, que admite ajustes depen-

dendo do programação dopontífice no município.

"A expectativa (de disper-são) em Guaratiba é de 10 ho-ras após celebração. Será umprocesso lento e serão 10 milônibus vindos de todo o Brasile da América do Sul. Isso vaicausar transtornos na (aveni-da) Brasil e nas vias expres-sas", declarou o prefeito.

O esquema começa a funcio-nar no dia 24, véspera das duasgrandes celebrações que acon-tecerão na praia de Copacaba-na no dia 25, quando haverá afesta de acolhida dos jovenscom discurso do papa, e no dia26, quando ocorre a Via Crucisna orla, também com a presen-ça do pontífice.

Fe r i a d o s – Para facilitar a cir-culação de fiéis e da comitivado papa Francisco na cidadedurante a Jornada, a prefeitu-ra do Rio decretou quatro diasde feriado na cidade.

O pontífice deve circular pe-la orla da zona sul sem o tradi-cional papamóvel blindado, oque alterou o sistema de circu-lação de pessoas e fiéis pela ci-dade por questões de segu-rança, segundo a prefeitura.(Agências)

Peregrinos do mundo todose encontram em São Paulo

São Paulo já começou areceber os primeiros pe-regrinos estrangeiros

que vão participar da JornadaMundial da Juventude (JMJ).Antes de se encontrarem como papa Francisco, no Rio de Ja-neiro, o grupo visita pontoshistóricos de São Paulo, comoa Catedral da Sé e o Mosteirode São Bento, no Centro. Esti-ma-se que 15 mil jovens de 50nacionalidades devem se reu-nir na capital paulista antes doinício oficial da JMJ, dia 23.

Para quem já chegou, asigrejas prepararam algumasatividades – missas em lín-guas estrangeiras, visitas asantuários e museus, além devigílias com participação deDJs católicos e padres canto-res. Cada igreja organizougrupos de apoio com traduto-res para acompanhar e rece-ber esses jovens.

Brasileiros, africanos, chile-nos, tailandeses, franceses emuitos outros estrangeirostentavam se entender ontem,na Praça da Sé. A francesa Ka-tarina Gajrwska, 21 anos, en-genheira, apostava no inglêspara intermediar uma conver-sa entre um angolano e outro

francês. "No fim, não falamosa mesma língua, mas nos co-municamos pela linguagem. Eestamos aqui (Brasil) pela fé equando esse é o assunto nosentendemos bem", disse Ka-tarina, que está hospedadaem Campinas.

tá passando."Muitos se intimidariam pe-

lo que vimos na televisão e nosjornais, entretanto, nós, jo-vens, sabemos que precisa-mos nos impor para mudar omundo. Ficaria honrada empresenciar uma manifesta-ção, sem violência, é claro".Mesmo sem os protestos, Viei-ra já se encantou pela cidade.Pontos como a Avenida Paulis-ta e o Viaduto do Chá seduzi-ram a universitária.

Em meio a 45 italianos, Lu-ca Ambrame, 26 anos, técni-co em informática, está habi-tuado a acompanhar a JMJ. Elejá foi à Madri (Espanha), à To-ronto (Canadá), à Sidney(Austrália) e agora está noBrasil. Os católicos da Dioce-se de São Bernardo serão osseus anfitriões durante a JMJ.Além de visitar todo o roteirosacro do Centro de São Pauloe ir ao encontro do papa, noRio, o italiano ainda visitaráCuritiba, Londrina e Foz doIguaçu, no Paraná.

"Tenho certeza de que até odia 31 terei boas surpresasnesse país, como está sendoSão Paulo. Estava inseguroem relação às manifestações,mas percebi que tudo estásob controle. E a energia dobrasileiro é emocionante",

Mariana Missiaggia

Italianos no Mosteiro de São Bento

Já a portuguesa Vieira AlvesCharlotte, 23 anos, universi-tária está aproveitando parapraticar o idioma local. Filhade pais portugueses, Vieira éfrancesa e fala bem portu-guês. No Brasil pela primeiravez, ela diz que estava ansio-sa pela viagem não apenaspela JMJ, mas também pelomomento pelo qual o País es-

disse Ambrame.Priscila Dobrante, 24 anos,

esteticista, também é um doscicerones da JMJ. Ela é inter-cessora na igreja Matriz Sa-grada Família, em São Caeta-no do Sul, no Grande ABC, e es-tá acompanhando um grupocom cerca de 20 jovens africa-nos do Gabão. "Eles chegaramcom uma imagem muito posi-tiva do Brasil e esperam muitodesta viagem. Principalmen-te, no que se refere ao acolhi-mento dos brasileiros. Somosfamosos por isso. Não pode-mos e nem vamos decepcio-nar", garante Priscila. Peregrinos estrangeiros durante missa na Catedral da Sé, ontem à tarde.

A francesa Katarina apostava no inglês para intermediar uma conversa entre um angolano e outro francês.

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

FREI GALVÃO – A estátua de frei Galvão, primeiro santo brasileiro, instalada na entrada deGuaratinguetá, no interior de São Paulo, foi retirada na manhã de ontem para ser levada para o seminárioBom Jesus, em Aparecida, onde o papa Francisco irá repousar após a missa no Santuário Nacional nopróximo dia 24 de julho. O pontífice vai abençoar a imagem. Frei Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu emGuaratinguetá, em 1739. Em 1998, o frei foi beatificado e reconhecido pelo papa João Paulo II.

Thiago Leon/Estadão Conteúdo

Agência Brasileira de Inteligência faz demonstração do sistema de segurança planejado para a visita do papa

Ueslei Marcelino/Reuters

Ó RBITA

A E RO P O RTOS

B E N E F Í CIO

Levantamento feito peloConselho Nacional de

Justiça mostra que, de janeiro ajunho deste ano, foramregistradas 13.636 reclamaçõesnos Juizados Especiais Cíveisnos aeroportos brasileiros – umaumento de 43% no númerode atendimentos realizados nomesmo período de 2012. Nacontramão do País, os juizadosinstalados nos aeroportos deSão Paulo registraram umaqueda de 32% no número deatendimentos e reclamações.(Fo l h a p r e s s )

Cerca de 600 pessoastentaram se passar por

desabrigados do incêndio dacomunidade da Ilha, emHeliópolis, na zona sul de SãoPaulo, para receber auxílio daprefeitura. A informação é daSecretaria Municipal deHabitação, que afirma terexcluído essas pessoas doscadastros. O incêndio ocorreuna madrugada do dia 7 edeixou três pessoas mortas e19 feridas, sendo três emestado grave. As causas doincêndio ainda sãoinvestigadas, mas moradoresda favela disseram que aqueda de um balão teriainiciado o fogo. Após oacidente, a Prefeituracadastrou as famíliasatingidas, que vão receber seismeses de auxílio aluguel novalor de R$ 400. (Fo l h a p r e s s )

Cerca de mil profissionais dasaúde protestaram ontem

na região central de São Paulo.Por volta das 20h, o grupobloqueava a Avenida Paulistanos dois sentidos, após subir aBrigadeiro Luís Antônio. Maiscedo, eles chegaram a fechar aRua da Consolação e outrasvias da região. Os profissionaisda saúde protestavam contra aatuação de médicosestrangeiros no País sem arevalidação do diploma, contraos vetos do ato médico econtra a medida provisória queexige a atuação dos médicosrecém-formados por dois anosno SUS (Sistema Único deSaúde). Os manifestantescarregaram caixões com asfotos da presidente DilmaRousseff e do ministro daSaúde, Alexandre Padilha.(Fo l h a p r e s s )

M A N I F E STA Ç Ã O

Page 9: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

SescTV, Sesc Pompeia.Programa Arquitetos, na série de episódiospara celebrar os 30 anos do Sesc Pompeia.

Sábado (20), às 21h. Canal SescTV disponívelpelos sistemas Net, Sky e OiTV.dcultura

Bibi Ferreira, intérprete em tom maior: tributo a Edith Piaf.

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Os motivos pelosquais gostamos

de História.Por Jaime Pinsky.

Renato Pompeu

Aprimeira coisa quetemos de notar arespeito do livro Po r

que Gostamos de História, deJaime Pinsky, professoraposentado da Unicamp, daUnesp e da USP, autor delivros como História daCidadania e A Escravidão noBrasil, obra recém-lançadapela Contexto, da qual Pinskyé diretor editorial, é que otítulo não é uma pergunta, éuma afirmação. Não se tratade indagar “Quais são asrazões pelas quais gostamosde História?” e sim de elencar“Os motivos pelos quaisgostamos de História”.

Afinal, gostamos deHistória, em primeiro lugar,porque desde pequenosgostamos de históriascontadas por pessoas maisvelhas, sejam históriasfantasiosas ou verdadeiras.Quando crescemos,aprendemos a gostar deHistória para entender deonde viemos, paracompreender onde e comoestamos agora e paraformular hipóteses sobrepara onde vamos. Tambémgostamos da História deoutros povos e de outrasépocas, em parte paracompararmos se vivem ouviveram melhor ou pior doque nós, e se devemos ou nãoadotar soluções semelhantesàs pelas quais optaram paraproblemas que tambémenfrentamos.

Mas atenção, Pinskychama logo de início aatenção para que, naverdade, nãogostamos de Históriasimplesmente paraconhecermos os fatosnus e crus, e sim paraespecularmos sobre ossignificados que essesfatos têm para a nossavida. Também não éum dos menoresmotivos do fascínio daHistória acircunstância de quese pode fazer Históriade praticamente tudoque existe: pode-sefazer a História doautomóvel, da estatística, dosburacos de rua, do cinema, daprópria História. Cumprelembrar que, para o grandehistoriador francês MarcBloch, se não houvessenenhum outro motivo para sededicar à História, bastaria “oprazer” que sentimos quandopesquisamos ou quandolemos textos de História.

O livro de Pinsky é umconjunto de artigos escritosao longo dos últimos anos,alguns dos quaisreformulados para a presenteedição. Para o grande públicoem geral, são textosagradáveis de ler eextremamente informativos,sem o peso das citações e dosreferenciais tão presentes emobras de outros acadêmicos;para os mais versados emHistória, inclusive os maisespecializados, apresentaformulações provocativas einstigantes.

Os artigos se inserem emoito partes: História, cultura,mundo, povos e nações,cotidiano, educação, Brasil efamília. Na temática deHistória, temos, por exemplo,os textos “Por que gostamosde História?” (sim, issomesmo, aqui se trata de umapergunta), “A hora e a vez da

História”, “Por uma Históriadas mulheres”, “Público eprivado”. “O fanatismo naHistória”, “Infância,adolescência e lei”, “Notíciasde jornal”, “Como furtar aHistória dos outros”, “Deheróis e de História”, “Povosfelizes não precisam deheróis”, “História e memóriana literatura”, “A SegundaGuerra Mundial e oshistoriadores”.

Nestes dias defundamentalismos e de crisesque levam milhões aodesespero, talvez um dosartigos mais importantes seja“O fanatismo na História”, emcoautoria com CarlaBassanezi Pinsky. Diz o texto:

“Fanático, termo cunhadono século XVIII, denominapessoas consideradaspartidárias extremistas,exaltadas e acríticas de umacausa. O que identifica ofanático é a certeza absolutae incontestável que ele tem arespeito de suas verdades eisso pode representar umgrande perigo para os outros.Ao se pretender detentor deuma verdade supostamenterevelada especialmente paraele pelo seu deus, o fanáticonão tem como aceitardiscussões ouquestionamentos comrelação àquilo que apresentacomo seu conhecimento; aorigem divina de suascertezas não permite queargumentos apresentados

Espetáculo dos mitosSérgio Roveri

De todos os personagensinterpretados por BibiFerreira - e enumerá-los

aqui ocuparia metade do espaçoreservado a este texto - nenhumfoi tão longevo e tão intimamenteligado à carreira da atriz quanto ode Edith Piaf. Bibi começou a darvida à maior cantora francesa há30 anos, no espetáculo Piaf, a Vidade uma Estrela da Canção, que es-treou em maio de 1983 no Rio deJaneiro. Ao longo destas três dé-cadas, Bibi interpretou, é claro,

inúmeros outros papeis, entreeles, outra célebre cantora, a por-tuguesa Amália Rodrigues, masPiaf nunca saiu de cena. A simbio-se que se criou entre Bibi e Piaf foitão impactante que arrebatou atémesmo os franceses que, porduas vezes, em 1985 e 2009, con-cederam a Bibi a Comenda das Ar-tes e das Letras da RepúblicaFrancesa, a mais cobiçada conde-coração daquele país.

Para comemorar os 30 anosdesta "parceria", Bibi traz de volta

a São Paulo o espetáculo Bibi Cantae Conta Piaf, que estreia na próxi-ma sexta, 19, para uma tempora-da de um mês e meio do Teatro doShopping Frei Caneca. Aos 91anos e, segundo os amigos, can-tando melhor do que nunca, Bibivai soltar o fôlego e exercitar suadramaticidade em clássicos comoLa Foule, Hymne a L'Amour, BravoPour le Clown e, claro, o clássicodos clássicos de Piaf, La Vie en Ro-se. Em 2014, Bibi pretende deixarPiaf um pouquinho de lado, mas

um pouquinho só, para se dedicara um novo e igualmente ousadotrabalho - Bibi Sings Sinatra, que vaitrazer alguns dos clássicos domaior cantor americano de todosos tempos.

Bibi Canta e Conta Piaf.

Estreia sexta (19). Teatro do

Shopping Frei Caneca. Rua Frei

Caneca, 569, terceiro piso. Tel.:

3472-2464. Sexta e sábado,

21h. Domingo, 19h. R$ 120.

Billie entregava-se à música,corpo ereto, quase imóvel.

No cabaré sombrio eesfumaçado, soltava a voz emStrange Fruit, a canção que falavade negros pendurados nasárvores como frutas para oscorvos. Era um gemido, umlamento com o qual sempreencerrava seus recitais - eninguémpresenteousariaprofanaraquelemomento.LadyDay, adeusa,sabia queera uma deusa.

Piaf despojava-se ao entrar nopalco. Em 1962,última apariçãodela noOlympia,sua figuramirradapostara-se ali

no proscênio, quase uma estátuasob o canhão de luz. Era ela eNon, Je Ne Regrette Rien: "Não, EuNão Me Arrependo de Nada",canção-testamento que resumiaa trajetória de uma destemidaporta-voz dos desvalidos.

Piaf e Billie dispensavamcenários e adereços. No temploparisiense da música pop ou noOnix Club, em Nova York dos

anos 40, não lhes eranecessário mais do que

a música. Eram elas aprópria arte. Como a

simbiótica BibiFerreira - tãopersonagemquanto Piaf eBillie -demonstra emseu novo

espetáculo emSP. Nota: nestaquarta (17) oscultores do jazz e da

diva reverenciamos 54 anos da

morte de Billie.(MMJ)

Doses de fantasia e alento. Em cápsulas.

Aconexão entre a arte, otalento e a força dramática

de Edith Piaf (1915-1963) e BillieHoliday (1915-1959) é flagrante.Bibi Ferreira, interpretandocanções memoráveis de Piaf,tange a alma de Billie. BibiprogramouLa Vie en Rose, A Quoi a Ça SertL´Amour e a emblemáticaNon, Je ne RegretteRien. imaginemos avoz de Billieecoando Lady Singsde Blues, Now orNever e Strange Fruit.A poderosa atuaçãode Bibi na ribaltaremete ao filmePiaf - Um Hinode Amor(2007),em quereferênciassemcitaçõesdiretas aBillie sãoóbvias.E doídas.

A biografia de ambas parece,muitas vezes, uma só história -de entrega absoluta à música e àsofreguidão existencial.

Piaf e Billie não seimportavam muito com aexatidão histórica. Bastava-lhes- e isso já as sufocava ouextasiava o suficiente - ser o queimaginavam ser.

O mundo "lá fora" nãoimportava. Billie contou avida dela ao escritorWilliam F. Dufty, que a

transformou naautobiografia Lady SingsThe Blues.

O jornalista Louis-RenéDauvén publicou,em 1958, Piaf -No Baile doAcaso,confissões da

artistaquetraçam o

percurso deuma carreira

marcada pelatragédia.

PiafBIBIBIllie. Jorrrando emoção.

Rita Alves

Uma dose jáameniza os

sintomas. Mas sequiser mais cáp-sulas, não há ne-nhuma contra-indicação. Pelocontrário. Quan-to mais, melhor.A s u p e r d o s a-gem, sem rea-ções adversas,só é possível gra-ç a s a L a r i s s aMinghin, criadora do Poesia, UmSanto Remédio.

O projeto reúne poesias emcápsulas e embalagens similaresa de remédios, indicadas para, porexemplo, matar saudade, expres-sar amor ou amizade, curar dor decotovelo e sorrir. Além das cápsu-las, cada caixinha traz um recei-tuário (cartão) e uma bula.

A ideia do projeto surgiu quandoLarissa ganhou de uma amigo umacápsula com informações sobreuma feira de livros no interior deSão Paulo. "Eu, que sempre escrevi

e tinha acabado de lançar um livro,achei incrível a iniciativa e pensei 'aliteratura é realmente um remédio'e então nasceu a ideia de criar umacaixinha com frasco contendo cáp-sulas com trechos de poesias rela-cionados a temas que pudessemcurar as dores da alma do leitor."

Segundo a escritora, o objetivoprincipal do Poesia, Um Santo Re-mé dio é provocar boas emoçõesno leitor, curando as dores da al-ma. "Acredito incondicionalmen-te no poder de cura e transforma-ção que a leitura tem", diz.

Além das poesias escritas porLarissa, o público é remediadocom textos de outros autores. Nalista dos mais pedidos estão no-mes como Caio Fernando Abreu,Paulo Leminski, Manoel de Barros,Fernando Pessoa, Manuel Bandei-ra e Adélia Prado.

Tais autores certamente fizeram

parte das boas históriasdespertadas pelo proje-to. E não são poucas, deacordo com a idealiza-dora dos santos remé-dios. Uma delas envol-veu uma amiga de Laris-sa. "Acredito que umadas situações que maisme marcou, foi quandorecebi o pedido de umaamiga muito próxima,que queria presentear aavó que estava em esta-do terminal de câncer.Ela pediu para que euescolhesse os poetasmais bonitos e isso memarcou muito. Com cer-teza ela deu à avó o me-

lhor dos presentes: amor."

Poesia, um Santo Remédio.Encomendas pelo site

h t t p : / / s a n to re m e d i o. t a n l u p. co m / .Infor mações:

santoremedio.p o [email protected]

por simples mortais secontraponham aos seus.Pode-se argumentar que aspalavras de Hitler ou as deMao mobilizaram fanáticostão convictos como osreligiosos e não tinhamorigem divina. Ora, de certaforma, esses líderes eramcultuados como deuses esuas palavras não podiam serobjeto de contestação, domesmo modo que ocorre comqualquer conhecimento deorigem especificamentereligiosa. A irracionalidade é,portanto, condição essencialdo fanatismo”.

Conclusão: “Num tempo deperplexidade, em queolhamos para as conquistasda humanidade, por um lado,mas vemos, por outro, oshomens exibindo sua facemais cruel, é muitoimportante analisar váriasdas diferentes faces que ofanatismo adquiriu ao longodo tempo e em contextosdistintos. Numa época dehomens-bomba, atentadosterroristas, manifestaçõesracistas, ações extremistas,pensar o fanatismo é atual,relevante e urgente.” Comosão atuais, relevantes eurgentes todas as questõestratadas por Pinsky.

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Fotos: Arquivo DC

Page 10: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A MAZÔNIA

Descobertas 15 espécies de aves

P OLÊMICA

O novo selo retratando o símbolo da República Francesa, Marianne, gerou polêmica depois que um deseus criadores, Olivier Ciappa, revelou ontem no Twitter que o desenho é inspirado na ativista do FemenInna Shevchenko, a quem a França concedeu asilo político. Em 2012, ela cortou uma cruz cristã em Kievcom motosserra. "O feminismo é parte integrante dos valores [da França]", justificou Ciappa.

C INEMA

M ODA

Passos da realezaSonya Clark se inspirou nos

sapatos dos reis para criareste modelo com moedas decobre. A cor avermelhada dometal simboliza as linhagensda realeza.

http://sonyaclark.com

C IÊNCIA

Perigosas e belasAs bactérias se

reproduzem em segundos. Opós-doutorando daUniversidade de CambridgeFernan Federici seespecializou em registraresse processo. O resultado épura arte.

http://bit.ly/15eA5W3

T ELEVISÃO

Morre SebastiãoVa s c o n c e l o s

Morreu na noite desegunda-feira, no Rio, aos86 anos, o ator paraibanoSebastião Vasconcelos,que fez extensa carreiracomo ator de novelas.Vasconcelos estavainternado no HospitalIsraelita Albert Sabin, naTijuca, desde o último dia30, com pneumonia eenfisema pulmonar.Segundo o hospital, acausa da morte foi umainfecção generalizada.Vasconcelos participou denovelas como Tieta (1989),Mulheres de Areia (1993), eda primeira versão deSaramandaia (1976), cujoremake está sendo exibidopela Rede Globo.

C ELEBRIDADES

Carla Bruni, modelon ova m e n te .

Em maio, ela retomou acarreira de cantora. Agora,a carreira de modelo. A ex-primeira dama da França,Carla Bruni é o novo rostoda grife italiana Bulgari.A marca – que divulgouontem as primeiras fotosda nova campanha –anunciou que escolheuCarla por sua "belezaetérea e estilo exclusivo".A campanha começa acircular na mídia nospróximos dias.

I NTERNET

A maior fortuna do mundoOc i d a d ã o n o r t e -

americano ChrisReynolds, de 56anos, nunca ficou

tão feliz ao olhar o saldo de suaconta bancária quanto na últi-ma sexta-feira. Foi quando eledescobriu que era dono de"apenas" US$ 92 quadrilhões.

Os momentos de riqueza,entretanto, duraram bem me-nos do que seria necessáriopara poder gastar uma miga-lha desse dinheiro todo. O cré-dito na conta foi resultado deum erro no sistema de paga-

mentos do PayPal, um dosprincipais sites de mediaçãofinanceira do mundo.

Usuário do PayPal numa mo-dalidade que permite receberou transferir valores de, nomáximo, US$ 100, Reynoldsse surpreendeu quando viu omontante depositado em suaconta. O erro, entretanto, foicorrigido enquanto ele aindaolhava e tentava entender osaldo na tela.

Daquele momento inesque-cível ele só guarda o extratomensal enviado para seu

email. E o registro de sua his-tória pela mídia mundial.

O site de tecnologia Gizmo-do lembrou que embora "92quadrilhões" seja um númeroreal, nenhuma pessoa, gover-no ou empresa possui uma for-tuna desse tamanho. Nemmesmo o mundo. O valor equi-vale a 1300 vezes o Produto In-terno Bruto (PIB) do mundo in-teiro e é trilhões de vezes su-perior à fortuna do homemmais rico do planeta, que não éReynolds, mas Carlos Slim,com US$ 73 bilhões.

Quinze novas espécies deaves, descobertas por váriospesquisadores, estão narecente edição especial doHandbook of the Birds of theWo r l d , enciclopédia comtodas as aves conhecidas domundo. A quantidadesurpreende. Desde 1871 não

eram descritas tantasespécies de aves brasileirasde uma vez só, em uma únicaobra. A maior parte das avesdescobertas é do sul do Pará,do norte de Mato Grosso e dosudeste do Amazonas. Saibamais no link.

http://bit.ly/10KA1ZU

L OTERIAS

Concurso 1194 da DUPLA SENA

Segundo sorteio13 16 19 32 38 45

Concurso 3240 da QUINA

24 41 57 68 79

L o goLogowww.dcomercio.com.br

Primeiro sorteio03 04 08 29 38 43

A assassinaAtriz Rila Fukushima

no tapete vermelho daestreia britânica de

Wol verine, ontem, emLondres. No filme ela

representa Yukio,uma das assassinas

do clã Shingen.

Mala, não. Robôcom rodinhas.

Luggo é uma mala quefará a alegria das crianças:ela tem aparência, luzes eflashes de robô. Só nãodobra as roupas sozinha.

http://bit.ly/1bDfpfr

Peles de açoNascido na Austrália, mas criado na França e

agora fixado nos EUA, o artista Gul Bruvel trazreferências de três continentes para suasesculturas. Ele cria com aço inoxidável rostoshumanos de uma fluidez e transparência quaseimpossíveis para um material como o metal. Ascomposições se constituem a partir dos recortese das curvas impostas ao material, que érecortado e moldado como fitas de cetim.

www.br uvel.com

Sofá criado pelo grafiteiro francêsTilt com base em seu símbolo.

http://bit.ly/10XJcuV

Francois Mori/Reuters

Luke MacGregor/Reuters

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quarta-feira, 17 de julho de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

Mais de um milhão jácolocam imposto na nota

Mais de um milhãod e e s t a b e l e c i-mentos comer-ciais já estão infor-

mando na nota fiscal o valoraproximado dos tributos inci-dentes nas mercadorias e ser-viços vendidos ao consumi-dor. A estimativa é do InstitutoBrasileiro de PlanejamentoTributário (IBPT) que, juntocom a Associação Comercialde São Paulo (ACSP), desen-volveu uma metodologia decálculo para o comércio seadaptar à Lei nº 12.741 – co-nhecida como Lei De Olho noImposto –, sancionada no finaldo ano passado.

Ontem, como parte das co-memorações do Dia do Co-merciante, a ACSP realizou si-multaneamente em quatro desuas distritais palestras paraexplicar com detalhes aos em-presários como eles devememitir os cupons e notas fis-cais de acordo com a nova le-gislação. A norma entrou emvigor no último dia 10 de junhoe sua regulamentação ficará acargo da Secretaria da Micro ePequena Empresa.

Ao falar a empresários, nadistrital Pinheiros da ACSP, opresidente da entidade e tam-bém da Federação das Asso-ciações Comerciais do Estadode São Paulo (Facesp), Rogé-rio Amato, fez uma retrospec-tiva das campanhas encabe-çadas pela entidade desde2005 voltadas à contenção doaumento de impostos e àconscientização da populaçãosobre os tributos embutidosnos preços dos produtos e ser-viços. Depois, enfatizou que apartir de agora é importanteque todos disseminem a cultu-ra da identificação do impostona nota. "A lei fará com que osconsumidores assumam suacondição de contribuintes e

exerçam plenamente sua ci-dadania", afirmou.

Antecipação – Embora a le-gislação já esteja vigorando,por enquanto não haverá fis-calização pelos órgãos de de-fesa do consumidor. Mas mui-tos comerciantes se antecipa-ram para cumprir as regras.Segundo o IBPT, foram feitosmais de 110 mil downloads doaplicativo que ajuda o preen-chimento da nota fiscal dentrodos novos parâmetros (quee s t á d i s p o n í v e l n o s i t eh t t p : / / d e o l h o n o i m p o s-to.ibpt.com.br). Contandocom os escritórios de contabi-lidade que replicam o softwa-re para seus clientes e as gran-des redes, estima-se que maisde de um milhão de empresasjá estejam imprimindo cuponsnos quais se mostra a carga tri-

butária. "O IBPT se responsa-biliza pelos cálculos perante aReceita Federal e órgãos deDefesa do Consumidor", refor-çou o coordenador de Estudosdo instituto, Gilberto Luiz doAmaral. O tributarista lem-brou que a metodologia foi dis-cutida muito antes da entradaem vigor da norma e que oprincipal desafio foi desenvol-ver um sistema simples, fácilde entender e de utilizar, e abaixo custo.

A metodologia foi desenvol-vido com base nas nomencla-turas de produtos (NCMs) eserviços (NBs), que resulta-ram no cadastro de 100 mi-lhões de produtos. A informa-ção sobre o valor aproximadodos impostos e contribuiçõestributos aparece também emtermos percentuais e ocupa

uma linha do cupom fiscal,destinada à mensagem publi-citária. Para fazer os cálculos,o IBPT levou em conta a alíquo-ta média de todos os regimestributários, com fatores deponderação, de forma que osistema possa ser usado porestabelecimentos comerciaisde todos os Estados e municí-pios brasileiros.

Para Amaral, a árdua tarefade calcular os impostos numsistema tributário tão comple-xo quanto o brasileiro muitoantes da lei entrar em vigor sófoi possível graças à união deentidades como a ACSP e As-sociação Brasileira de Auto-mação Comercial (Afrac). "Asassociação comerciais foramas fiadoras para garantir ocumprimento da lei de formatão precoce", concluiu.

O fruto de uma campanha memorável

O apoio àcriação da leifoi maciço:em 2006,1,5 milhãode brasileirospedirampor ela aoCongresso.

Newton Santos/Hype

O cálculo é doInstituto Brasileirode PlanejamentoTributário (IBPT).

Foram feitos mais de110 mil downloadsdo aplicativo criado

pelo órgão parasimplificar o

preenchimento.

Sílvia Pimentel

Facilidadepara aadaptação

OempresárioEstefano Vercelli,

dono da empresa decosméticos Tover, é umdos que já informam nocupom fiscal o valor dosimpostos embutidos nopreços dos produtos quevende. Ele aderiu àlegislação há dois mesese informa que não tevedificuldade para seadaptar às mudanças.

"No começo, oconsumidor final nãoentendeu direito ainformação sobre ostributos incidentes.Numa segunda etapa, sesentiu lesado porque nãovê o retorno do tributoem serviços públicos",resume o empresário aofalar da reaçãodesencadeada com anovidade. Ele acreditaque, no futuro, asociedade deverá cobrara contrapartida dogoverno, daí aimportância dalegislação como umcaminho para o exercícioda cidadania.

De acordo com oempresário, o setor decosméticos é um dosmais tributados. "Háprodutos cujo preço finalcarrega quase 70% decarga tributária",informou. A facilidade deimplementar asmudanças necessáriaspara a impressão, nocupom fiscal, do valordos tributos, decorre deum desafio enfrentadoanteriormente pelaempresa com asubstituição tributária,sistemática pela qual orecolhimento do impostoé atribuído a um únicoelo da cadeia produtiva.Quando o setor decosméticos passou a sertributado pelo Estado pormeio da substituiçãotributária, a empresadesenvolveu um sistemapróprio para informarseus clientes. (SP)

Newton Santos/Hype

Vercelli: rumo da cidadania.

Em agosto,teremos og a s t ô m e t ro .

Depois doImpostômetro,

lançado em 2005 paracalcular quanto obrasileiro recolhe aoscofres de órgãos dosgovernos municipais,estaduais e federal, aAssociação Comercialde São Paulo (ACSP)lançará, em agosto, aprimeira versão doGastômetro. Essesistema mostrará, comdetalhes, o destino dosgastos dos governosnas três instâncias. Anova ferramenta vemsendo desenvolvida hádois anos junto com oIBPT, responsável peloImpostômetro. Deacordo com opresidente da ACSP,Rogério Amato,funcionará como umgoogle dos impostos.

"É uma resposta aorecente movimentodas ruas e o início deuma grandecampanha, desta vezpara mostrar àpopulação como ogoverno usa o dinheiroarrecadado com ostributos pagos pelasociedade", afirmouele. (SP)

Amaral eAmatolevaram aosempresáriosreunidos naDistrital dePinheirosdetalhes sobrea emissão decupons e notasde acordo coma novalegislação

Fotos Newton Santos/Hype

ALei nº 12.741, conhecidacomo Lei de Olho no Imposto,foi sancionada pela

presidente Dilma Rousseff no finaldo ano passado, depois de quasesete anos em tramitação noCongresso Nacional. E apesar depressões vindas da Receita Federal,que sempre se incomodou com aideia de mostrar à sociedade omontante recolhido em impostos.

A legislação é resultado de umprojeto de iniciativa popular e deuma ampla campanha, que levou omesmo nome, iniciada em 2005 pelaAssociação Comercial de São Paulo(ACSP), sob a gestão de GuilhermeAfif Domingos, que hoje está àfrente da Secretaria da Micro e

Pequena Empresa.A campanha foi um sucesso, tanto

que percorreu mais de 400 cidadesbrasileiras e promoveu a realizaçãode Feirões do Imposto com oobjetivo de regulamentar o artigo 5ºdo parágrafo 150 da ConstituiçãoFederal – que prevê oesclarecimento da populaçãoquanto ao montante dos impostospagos. Ao final, em 2006, AfifDomingos levou ao então (e atual)presidente do Senado, RenanCalheiros, um gigantesco abaixoassinado pedindo a criação da lei,com 1,5 milhão de assinaturas.Tão volumoso que precisou seracomodado em 35 caixas depapelão. (SP)

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quarta-feira, 17 de julho de 201312 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 17 de julho de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

O segundo semestre costuma ser mais forte que o primeiro, mas, neste ano, o ritmo deverá ser mais lento do que o esperado no início de 2013.Rogério Amato, presidente da ACSP e Facespeconomia

Semestre começa com prudênciaPesquisa da ACSP, a partir de dados da Boa Vista Serviços, mostra queda nas vendas a prazo nos primeiros quinze dias deste mês em relação a junho.

As vendas a prazo novarejo da Capitalpau l i s ta nos p r i-meiros quinze dias

de julho melhoraram em rela-ção a igual mês do ano passa-do, mas perderam força nacomparação com período se-melhante de junho último.Essa evolução, positiva porum lado e negativa em outro(veja tabela acima), se repetenas vendas à vista do comér-cio paulistano. Os númerosforam divulgados ontem pelaAssociação Comercial de SãoPaulo (ACSP) , a part i r deamostra da Boa Vista Servi-ços (BVS), e apontam a in-fluência do calendário para operíodo – não se pode esque-cer que em junho há a come-moração do Dia dos Namora-dos, que favorece as vendasno comércio, além disso a pri-meira quinzena de julho des-te ano teve um dia útil a maisdo que a de 2012.

Para Rogério Amato, presi-dente da ACSP e da Federa-ção das Associações Comer-ciais do Estado de São Paulo(Facesp), "a primeira quinze-na de julho, em relação aomesmo período de 2012, foibeneficiada pelo efeito ca-lendário por ter tido um diaútil a mais. O segundo semes-tre costuma ser mais forteque o primeiro, mas, nesteano, o ritmo deverá ser maislento do que o esperado noinício de 2013".

Férias escolares – O econo-mista do Instituto de Econo-mia Gastão Vidigal (IEGV), daACSP, Emilio Alfieri, lembrouque julho não tem data come-morativa para impulsionar ocomércio e, além disso, omês é afetado pelas férias es-colares, período em que háuma queda normal no movi-mento do varejo.

Por isso, as retrações ob-servadas nas vendas a prazoe à vista ante os primeirosquinze dias de junho foramnegativas em razão de fato-

res sazonais.No caso do comportamen-

to da inadimplência, o resul-tado do período também foideterminado por fatores sa-zonais. O Índice do Registrode Inadimplentes na primei-r a q u i n z e n a d e j u l h o f o i20,3% superior ao dos pri-meiros quinze dias de junho eo Índice de Recuperação deCrédito situou-se em 20,6%em igual período. Emilio Al-fieri ressaltou que esses por-

centuais ainda são altos, masno mesmo período no anopassado foram de 22% e23%, respectivamente. Osporcentuais apontam que oritmo de atividade econômi-ca está mais lento neste ano.

Ca ute la – Em relação àsperspectivas de desempenhopara todo o mês de julho, oeconomista é cauteloso e lem-bra que o mês terá um dia útil amais em comparação com omesmo período de 2012, o que

poderá beneficiar o desempe-nho do comércio.

Alfieri lembrou que fatoresimportantes como a alta dainflação, a desaceleração damassa salarial e de seu poderde compra, a redução no rit-mo de concessão de créditono varejo e a queda da con-fiança dos consumidores po-dem fazer com que estes últi-mos continuem adotandouma postura cautelosa a cur-to e médio prazos.

Fiesp tem dúvidas sobrea geração de emprego

Odiretor do Departa-mento de Pesquisas eEstudos Econômicos

(Depecon) da Fiesp, PauloFrancini, disse ontem que acriação de empregos na indús-tria paulista foi muito ruim nosprimeiros seis meses do ano ea estimativa para este semes-tre não é "nada alvissareira"."O resultado do primeiro se-mestre reflete o panorama daeconomia em 2013, em que aatividade industrial f icouaquém das expectativas."

De acordo com a Fiesp, fo-ram criadas 59.500 vagas deemprego no primeiro semes-tre. O setor de açúcar e álcoolacumula no período saldo po-sitivo de 28.077 empregos,mas o resultado deve chegarpróximo de zero até o fim doano. Em junho ante maio, o se-tor já demitiu 2.670 pessoasdas 4.500 vagas perdidas no

total da indústria paulista."O resultado ocorreu por

causa da antecipação da co-lheita, e o setor deve conti-nuar perdendo vagas até o fimdo ano", disse o diretor.

Francini disse, porém, que omais preocupante é o que vaiocorrer com os demais seto-res, que acumulam no primei-ro semestre a cr iação de31.423 vagas. "Os demais se-tores devem devolver umaparte e devemos fechar o anocom a criação total da indús-tria de cerca de 20 mil vagas."Além disso, afirmou, o nível deemprego nos primeiros seismeses acumula alta de 2,31%.Desde 2006, esse resultado sófo i p io r em 2009 (menos1,86%) e no ano passado(1,27%). O diretor disse que aonda de manifestações que seespalhou pelo País não teve in-terferência no emprego. (EC)

Na indústria, maior pessimismo.

Os empresáriosindustriaisingressaram no mês

de julho mais pessimistascom o futuro, revelapesquisa divulgada ontempela Confederação Nacionalda Indústria (CNI). O Índicede Confiança do EmpresárioIndustrial (Icei) caiu para49,9 pontos este mês, ante54,8 pontos, em junho. Comesse recuo de 4,9 pontos, aconfiança dos industriais é amais baixa desde abril de2009, alerta a CNI.

A entidade lembra que,naquela época, o Brasilenfrentava os efeitos dacrise financeirainternacional.

O Icei varia de zero a cem.Abaixo de 50 indica falta deconfiança. Ou seja, oindicador deste mês entrou,oficialmente, no terreno

negativo. "Há dois motivospara a queda da confiançaem julho. O primeiro é aretomada da política deelevação dos juros e, osegundo, os protestos dapopulação", avalia ogerente executivo daUnidade de Pesquisa eCompetitividade da CNI,Renato da Fonseca.

A pesquisa foi realizadaentre 1º e 12 de julho com2.475 empresas, das quais874 são pequenas; 973 sãomédias e 628, grandes. OIcei é composto poravaliação das condiçõesatuais sobre a economia e aempresa, considerando ohorizonte dos últimos seismeses; além deexpectativas para ospróximos seis meses emrelação à economiabrasileira e à empresa.

A avaliação dosempresários em relação àsituação atual da economiacaiu para 34,1 pontos (41,6pontos em junho). Apercepção sobre ascondições da empresarecuaram para 44,7 pontos(49,4 pontos em junho). Asexpectativas com relação àeconomia marcaram 46,8pontos este mês (52,5

pontos em junho) e asexpectativas quanto àsituação da empresaficaram em 58,2 pontos(62,1 pontos, no mêsanterior). A confiança caiuem todos os segmentos daindústria. Mas o pessimismoé maior na indústria detransformação, segmentono qual o Icei caiu para 49,2pontos (54,1 pontos emjunho). Na indústriaextrativa, o índice marcou52,3 pontos este mês (57,5pontos no mês anterior). Naindústria da construção, oIcei deste mês ficou em 51,2pontos (55,2 pontos emjunho). Por porte, asgrandes registraram Icei de50,4 pontos este mês.

As pequenas registraram49,9 pontos e as médiasforam as mais pessimistas,com 49,1 pontos. (EC)

49,9pontos foi o Índice de

Confiança doEmpresário no início

de julho. Dadoanterior era de 54,8.

Confiança estremecida

Índice mostraredução no

otimismo dospequenos e

médiosempresáriosbrasileiros.

Efeitocalendário:comércio

popular segueforte, mas

fériasescolares nãotêm igual força

do Dia dosNamorados.

Rivaldo Gomes/Folhapress

Paula Cunha

Rejane Tamoto

Eduardo Knapp/Folhapress

As incertezas sobre os ru-mos da economia e a in-flação pressionada foram

responsáveis por uma queda ge-neralizada na confiança dos em-presários de pequeno e médioportes. É o que revela o Índice deConfiança do Empresário de Pe-quenos e Médios Negócios noBrasil (IC-PMN), elaborado peloInsper e Santander desde 2008.

O indicador mede a confiançados empresários – sempre para otrimestre seguinte – a partir dequestões sobre economia, ramode atividade, faturamento, lu-cro, contratação de funcionárioe investimentos. Quanto maior aconfiança, maior é a pontuação,em uma escala de 0 a 100. Para oterceiro trimestre, a confiançado empresário foi de 71 pontos,5,6% menor do que a pontuaçãode 75,2 pontos para o períodoanterior. Na comparação com oigual trimestre do ano passado,quando o indicador era de 74,1pontos, a queda foi de 4,2%.

Lucro–O empresário está me-nos otimista e de maneira gene-ralizada, ou seja, com expecta-tiva de menor crescimento paraa economia, o seu próprio negó-cio, faturamento, lucro, paracontratação de funcionários eos investimentos. A confiançacaiu em todos os itens e ramosde atividade. As maiores redu-ções se concentraram nas ex-pectativas em relação ao cres-cimento da economia (que pas-sou de 73,4 pontos para 66,2pontos de um trimestre a outro)e para a contratação de empre-gados (de 68,6 para 62,2 pontosno mesmo período).

Na avaliação de José Luiz Ros-si, professor e pesquisador doInsper, a queda na confiança foisignificativa, mas não chegou aopatamar da crise econômica de2009, quando o IC-PMN atingiu amenor pontuação da série histó-rica, de 57,2 pontos.

Comércio – Entre os setores, aredução de confiança mais ex-pressiva foi a do comércio, quepassou de 75,7 pontos para 70,7pontos de um trimestre a outro.

"É um setor que está sentindo deperto o desaquecimento da eco-nomia e a perda de renda real doconsumidor por causa da infla-ção. O consumo, que foi a molapropulsora do crescimento nosúltimos anos, já não tem a forçaantes", afirma Rossi.

Este fator e mais o baixo cres-cimento da economia tambémreduziram as expectativas dosempresários em relação aos in-vestimentos em infraestrutura,máquinas e equipamentos. Nes-te quesito, as expectativas pas-saram de 72,9 pontos para o se-gundo trimestre deste ano para68,1 pontos para o terceiro tri-mestre deste ano. "O aumentoda taxa de juros também in-fluencia a decisão do pequeno emédio empresário, que usa maisfinanciamento de curto prazo ecapital de giro", afirma.

Outro setor atingido pela re-dução na confiança foi a indús-tria, na qual a pontuação foi de71,8 para o terceiro trimestreante 75 pontos no período ante-rior. "Para a indústria houve au-mento nos preços dos insumos.

As pequenas e médias não tempoder de repasse muito grande,então sofrem mais com o cho-que de custos", explica Rossi.No setor de serviços, a reduçãoda confiança foi de 74,5 pontospara 71,2 pontos de um trimes-tre a outro. Entre as regiões, asmais pessimistas foram Sul,com 69,1 pontos e Centro-Oes-te (70,1 ). A região Sudeste re-

gistrou 71,9 pontos e a mais oti-mista foi a Norte, com 72 pon-tos. Para Rossi, uma explicaçãopara o otimismo foi o modelo decrescimento dos últimos anos,baseado no consumo. "Houveganho de renda das classes D eE. Mas talvez haja inversão e oNorte seja uma das regiões quemais sofra com um possível sur-to inflacionário", afirma.

Page 14: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 201314 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Atualmente, existem dois tipos de empreendedores que trabalham no mercado de brindes: o fabricante e o chamado 'brindeiro', que atua como representante e distribuidor.Marcelo Chaves, diretor da Associação Brasileira de Brindeseconomia

Copa doMundo já

anima setorde brindes

Fabricantes dão o pontapé inicial naprodução de itens que têm o

campeonato de 2104 como tema

Zé Carlos Barretta/Hype

O diretor daSertha Brindes,Sérgio Gotti,diz que oempresáriobrasileiro tema chance demostrar suacapacidade defazer produtosde qualidade.Logo abaixo,copo egarrafinhaproduzidospela empresa.

Paula Cunha

Omercado de brin-des é regido pelasazonalidade e sebeneficia de datas

comemorativas e eventos es-peciais, como a Copa do Mun-do de 2014. O segmento regis-trou faturamento de R$ 5,5 bi-lhões no ano passado e esperacrescimento moderado paraeste ano. Desde já, as empre-sas que fazem brindes se pre-param para o aumento dasvendas esperado para o próxi-mo ano. Copos, garrafas deágua e agendas já estão sendoproduzidos com o tema da se-leção brasileira – o que com-prova mais uma vez que o fu-tebol é aliado do comércio.

Marcelo Chaves, diretor daAssociação Brasileira de Brin-des (Abrinde), confirma a boaperspectiva do mercado e afir-ma que as empresas do seg-mento que desejam aumentarseu faturamento com a com-petição precisam começar a

se preparar agora. Ele lembraque, normalmente, o segundosemestre costuma ser melhorpara fabricantes e para o vare-jo e que durante os primeirosseis meses do ano há uma que-

Totvs adquire a RMS Softwaree a Webstrategie

ATotvs anunciou ter fechado um acor-do para adquirir a totalidade do capi-tal social da RMS Software e da Webs-

trategie Software, por R$ 37,4 milhões, se-gundo comunicado divulgado ontem. Tam-bém está previsto o pagamento de um valorvariável de até R$ 5 milhões, que deverá serfeito de acordo com o cumprimento de de-terminadas metas da RMS nos 12 meses se-guintes ao fechamento da operação.

Segundo a Totvs, a RMS, que atua no de-

senvolvimento de software de gestão e naprestação de serviços para o varejo e super-mercados no Brasil, teve faturamento decerca de R$ 19,2 milhões em 2012.

"Com esse movimento, a Totvs reforçasua estratégia de especialização e seu posi-cionamento no segmento de varejo e super-mercados, combinando suas forças de dis-tribuição e atendimento com os produtos e oconhecimento de negócios da RMS", infor-mou a empresa. (Reuters)

da expressiva no movimentoaté o Carnaval. "No segundosemestre, os empresários selembram que precisam ofere-cer os tradicionais brindes definal de ano a clientes, colabo-radores e amigos e iniciam oscontatos para encomendá-los", disse Chaves.

De acordo com os númerosda Abrinde, existem atual-mente cerca de seis mil em-presas atuando no segmentoem todo o País. Segundo Cha-ves, as empresas do setor es-tão razoavelmente capitaliza-das devido ao evento esporti-vo mais recente, que foi a Co-pa das Confederações. Avitória da seleção brasileiracontribuiu para o aquecimen-to nas vendas, afirmou ele.

"Atualmente, existem dois ti-pos de empreendedores quetrabalham no mercado de brin-des, o fabricante e o chamado'brindeiro', que atua como re-presentante e distribuidor. Este

vive das comissões de vendas eatualmente não há númerossobre eles e sua remuneração",disse o diretor da Abrinde. Nasua avaliação, estes profissio-nais precisam buscar sempremercados alternativos e ofere-cer produtos mais sofisticados,com mais variedade de mode-los, cores e formatos.

A empresa Sertha Brindes,que atua em todo o Brasil, pas-sou a oferecer brindes do tipoecologicamente correto, comoas garrafas "squeeze" quesubstituem os copos descartá-veis. Seu diretor comercial, Sér-gio Gotti, explica que o merca-do sofreu uma retração em seunível de atividade desde a crisefinanceira de 2008, iniciada nosEstados Unidos. Para ele, o seg-mento é afetado por estas tur-bulências porque há empresasque decidem cortar a oferta debrindes a fornecedores e aclientes para economizar. Ou-tras, ao contrário, aproveitamestes momentos para utilizaras promoções de ofertas deagendas e demais itens com alogomarca para manter viva aimagem no mercado.

Gotti menciona estudo daUniversidade de São Paulo(USP) que aponta que apenasum funcionário em uma indús-tria de porte médio de SãoPaulo utiliza de 180 a 240 co-pos descartáveis por mês, quepodem ser substituídos pelasgarrafinhas individuais. Alémdas garrafas, a Sertha tam-bém comercializa moringaspersonalizadas para atenderempreendimentos que dese-jam economizar.

CHINAQuanto aos próximos even-

tos esportivos, a empresa estáse preparando para aCopa do Mundo e es-pera elevação de30% no fatura-mento em 2014.Segundo e le , aSertha fabrica itenspromocionais paraesta compet içãodesde 1998 e as em-presas precisam apro-veitar a ocasião e ofe-recer seus própriosbrindes e não apenas im-portar produtos fabrica-dos na China que não têmidentificação com a cultura

Agenda da Brindes Tip:aposta alta na

torcida brasileira.

Divulgação

brasileira. "Asimp ortaç õesde itens chi-neses estãop re j u di c a nd oa i ndús t r i abrasi leira et e m o s q u ea p r o v e i t a reste momen-to para ofere-cer alternati-vas de quali-dade", disse.

Gotti lem-bra que a em-p r e s a e s t ápr ep ar ad a,pois já partici-pa de feiraspromoc ionaish á a l g u n sanos e apro-veitará a Feirade Serigrafiae a Brazil Pro-motion, queacontecerão nos próximos me-ses em São Paulo, para fecharnegócios com compradores in-teressados em itens para a Co-pa do Mundo. Além disso, ela in-vestiu em ações nas redes so-ciais como o Facebook e au-m e n t o u o n ú m e r o d erepresentantes em todo o terri-tório nacional. Atualmente, elaconta com uma equipe que va-ria de 40 a 45 funcionários.

PAPELJá a Brindes Tip, empresa

tradicional do ramo de itens depapel, como agendas e blocospersonalizados, visa princi-palmente as comemoraçõesde fim de ano. O gerente co-mercial Alfredo Ramalho ex-plicou que o empreendimentopretende reforçar a oferta no

início do pró-ximo ano deuma linha decadernos comilustrações li-gadas à Copad o M u n d o ,q u e j á e s t ásendo comer-c i a l i z a d a .Suas vendastêm sido posi-tivas. Segun-do Ramalho, aexpectativa éde crescimen-to de 12% nasv e n d a s e m2013 (em uni-dades em re-lação ao anoanterior). Se-gundo ele, es-ta perspecti-va é bastantepositiva, poisem 2012 hou-

ve estabilidade em compara-ção com 2011. O gerente es-pera conquistar mais clientesem todo o País, pois conta comrepresentantes em quase to-dos os estados, com exceçãode Tocantins e Roraima. Entreos compradores, destacam-se prestadores de serviços, in-dústrias e o comércio em ge-ral . Para conquistar maisclientes, a empresa divulgaseus itens e promoções atra-vés de mala-direta e das redessociais, como o Facebook.

O segmento de brindes temum campo de atuação tão vas-to que existem empresas es-pecializadas na sua divulga-ção e para estimular o aumen-to de negócios durante todo oano. O guia de brindes Bríndicee o Portal Bríndice conta, atual-mente, com 350 anunciantesque são micro e pequenos fa-bricantes e representantesque atuam em todo o Brasil.Entretanto, a gestora demarketing e eventos daempresa, Daniela Salva-dor Bispo, ressaltou que90% destes empreen-dedores são do Estadode São Paulo.

A t u a l m e n t e ,grande parte dosseus clientes es-tão desenvolven-do itens específi-cos para a Copado Mundo. Pa-ra os fabrican-t e s d e b r i n-des, o eventode 2014 já co-meçou.

Page 15: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 2013 ECONOMIA - 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

O etanol começou a recuperar sua fatia de mercado ante a gasolina.Alísio Mendes Vaz, presidente do Sindicomeconomia

Petrobrasfinancia

US$ 1,5 bino Japão

Linhas de crédito são para compra de equipamentos

J.F.Diorio/Estadão Conteúdo

Preço mais alto do combustível no exterior e alta do dólar frente ao real neutralizaram reajustes da estatal, diz Centro Brasileiro de Infraestrutura.

APetrobras assinoucontrato de finan-c iamento de a téUS$ 1,5 bilhão com o

Japan Bank for InternationalCooperation (JBIC), informouontem a estatal brasileira. Se-rão duas linhas de crédito, que"terão como lastro as com-pras, pela Petrobras, de equi-pamentos e serviços prove-nientes de empresas japone-sas instaladas no Brasil ou noexterior", diz o comunicado.

O banco agente será o Mi-zuho Bank, e as linhas de cré-dito serão financiadas 60%pelo JBIC, e 40% por institui-ções financeiras privadas ja-ponesas. A operação tem co-mo base um memorando deentendimento assinado emoutubro de 2012, ao ser esta-belecida uma parceria estra-tégica entre JBIC e Petrobras.

Gasolina– Os preços mais al-tos dos combustíveis no mer-cado externo, e o fortaleci-mento recente do dólar frenteao real aumentaram a defasa-gem da Petrobras na comer-cialização de combustível pa-ra o maior nível em quase umano, de acordo com cálculos

de um órgão especializado.A diferença entre a cotação

da gasolina vendida no Brasilpela Petrobras e a comerciali-zada no exterior passou de17,9%, em 2 de julho, para25,3%, em 9 de julho – maiorpatamar desde 28 de agostode 2012, quando o índice erade 32%, de acordo com levan-tamento do Centro Brasileirode Infraestrutura (Cbie).

Já a diferença da cotação doóleo diesel passou de 18,9%para 21,7% no período, segun-do o Cbie, que calcula periodi-camente diferenças entre pre-ços praticados no mercado do-méstico e internacional, le-vando em cons ide raçãovalores nas refinarias do Golfodo México utilizados como re-ferência, e a taxa de câmbio.

De acordo com o Cbie, "osreajustes de preços concedi-dos pela Petrobras foram anu-lados pela ampliação da defa-sagem, influenciada pela des-valorização do real e pela ele-vação dos preços dos combus-tíveis no Golfo do México."

No mercado norte-america-no, os preços flutuam de acor-do com as cotações do petró-

leo – o que não acontece noBrasil, por serem controladospelo governo, acionista majo-ritário da Petrobras. Na sema-na passada, o preço do petró-leo nos EUA atingiu uma máxi-ma de 15 meses, US$ 107,45 obarril, após superar a barreirade US$ 100 dólares devido apreocupações com reflexosda crise no Egito, o suprimentono Oriente Médio e a queda emestoques norte-americanos.

Ontem, o petróleo Brentatingiu uma máxima de trêsmeses, perto de US$ 110 obarril, enquanto a commoditynos EUA operava perto de US$106. Já o dólar operava em al-

ta, a R$ 2,24, após atingir se-mana passada o maior nívelno pregão em mais de quatroanos, a R$ 2,2809. O Cbie jáhavia notado em junho que ocâmbio neutralizara os reajus-tes da Petrobras deste ano.

Logo após o último reajustenas refinarias, em março, a di-ferença entre o valor da gaso-lina e do diesel era de 16,5% e14%, respectivamente, se-gundo o Cbie. Já o diesel foireajustado duas vezes esteano pela Petrobras – com altasde 6,6% em janeiro e 5% emmarço –, enquanto a gasolinateve alta de 5,4% em janeiro.

Pe r d a s – A defasagem entre

preços internacionais e do-mésticos é uma das causasdas dificuldades financeirasda Petrobras, que vende com-bustíveis a valores menoresdo que os de compra no mer-cado externo. A estatal temfeito importações volumosaspara acompanhar o cresci-mento do mercado interno,mesmo com suas refinariasoperando a pleno vapor.

Em relatório de segunda-feira, o HSBC – que reduziu opreço-alvo da ação da Petro-bras para R$ 17 reais, contraR$ 20 reais – observou que ho-je a estatal vende gasolina ediesel importados com des-

contos de 22% e 18%, respec-tivamente. "Acreditamos queresultará em perda nos negó-cios de refino da companhiade R$ 15,6 bilhões, em 2013",afirmou o banco, ressaltandoque desde 2011 a companhiaperdeu R$ 42 bilhões por nãoajustar os preços seguindo avolatilidade internacional.

O banco comentou tambémque, com a atual taxa de infla-ção e os protestos recentes, achance de ocorrer aumentodos combustíveis antes daeleição de 2014 "foi reduzidade forma significativa". Procu-rada, a Petrobras não comen-tou o assunto. (Reuters)

Consumo de etanol sobe 24% emjunho e produção aumenta

Ademanda por etanol su-biu 24% no Brasil em ju-nho ante o mesmo mês

do ano passado informam asdistribuidoras de combustí-veis, sinalizando uma mudan-ça nos hábitos dos motoristasque ajudará a diminuir o exce-dente de açúcar no mercadoglobal e reduzir a dependên-cia por gasolina importada.

Com o excedente global deaçúcar empurrando os preçospara a mínima de três anos, aUnião da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) reduzirásua estimativa oficial para aprodução de açúcar na atualtemporada das 35,5 milhõesde toneladas projetadas emabril, para não mais do que ovolume produzido em 2012,de 34,1 milhões de toneladas,diz o diretor técnico da Unica,Antonio de Padua Rodrigues.

Para analistas, a crescentedemanda por etanol no mer-cado local deve absorver umvolume maior de cana e redu-zir o excedente global de açú-car. A oferta de etanol, quecompete com a gasolina, au-mentou na esteira de uma co-lheita recorde de cana. A ofer-ta reduziu preços do biocom-bustível e tornou-o uma boa

opção para os motoristas emtermos de custo-benefício.

O movimento também é be-néfico para a Petrobras, quetem sofrido prejuízos com aimportação de gasolina a pre-ços mais altos do que os prati-cados internamente, devidoao controle de preços impostopelo governo. Padua disse quea previsão da Unica para a pro-dução em 2013/14 no centro-sul do país pode subir para 26bilhões de litros, ante 25,4 bi-lhões estimados em abril.

O Sindicato Nacional dasDistribuidoras de Combustí-veis (Sindicom), disse que oconsumo de etanol subiu 24%,para 556,6 milhões de litrosem junho ante o mesmo mêsem 2012, e cresceu 10% antemaio. O sindicato também in-formou que as empresas ven-deram 3,14 bilhões de litros deetanol hidratado nos primei-ros seis meses de 2013, alta de16% ante a primeira metadede 2012. "O etanol começou arecuperar sua fatia de merca-do ante a gasolina", afirma opresidente do Sindicom, AlísioMendes Vaz, atribuindo a me-lhora "à safra abundante e àeliminação de PIS/Cofins parao setor, em maio". (Reuters)

Fernando Gomes/RBS-Folhapress

Novidade - A transmissão automática de seis velocidades é a grande novidade dos Chevrolets Onix e Prisma2014. Ontem, na apresentação online a seis capitais, o vice-presidente da General Motors do Brasil, MarcosMunhoz, destacou que os dois modelos são os únicos do segmento de compactos que têm esse equipamento.

Venda de carros desacelera em julhoDepois de uma alta de

4,8% no primeiro se-mestre, as vendas de

veículos acentuaram em julhoa tendência de desaceleraçãoregistrada no mês passado. Ovolume da primeira quinzenaútil deste mês foi 12,9% infe-rior a igual período de 2012. Aqueda foi semelhante na com-paração com junho: 12,6%.

A desaceleração no segun-do semestre já é esperada, pe-la base de comparação maior.O fraco desempenho registra-do no início de 2012 forçou ogoverno a reduzir o IPI (Impos-to sobre Produtos Industriali-zados) do setor – o que garan-tiu reação a partir de junho.

Por outro lado, analistas te-mem desaceleração mais in-tensa diante de um cenáriomais desafiador (alta dos ju-ros, do dólar e inflação), capazde reverter o crescimentoacumulado nos primeiros me-ses. As previsões para 2013variam de alta de 3% a 4,5%.

A tendência de desacelera-ção já havia aparecido em ju-

nho, quando o mercado teveretração de 11% influenciadopelo impacto das manifesta-ções. O ritmo mais lento nas lo-jas elevou os estoques nas re-des e nas montadoras para415 mil carros – volume sufi-ciente para 39 dias de vendas,e um ponto de atenção.

Na Europa – As vendas decarros na Europa no primeirosemestre caíram ao menor ní-vel em 20 anos, com o recuo de6,3% em junho sugerindo queainda não há alívio para umaindústria atingida por excessode capacidade e demanda en-fraquecida. As montadoras deveículos europeias têm sofri-do há meses os efeitos dos ní-veis de desemprego recorde edas medidas de austeridadeimpostas por governos na zo-na do euro. Algumas, como aPeugeot, até anunciaram o fe-chamento de fábricas e a dis-pensa de seus funcionários.

A Fiat registrou a maior que-da de vendas entre os princi-pais fabricantes do continenteno mês passado, 13,6%, se-

guida pelo recuo de 10,9% daPeugeot, enquanto a Ford con-trariou a tendência e tevecrescimento de 6,9%. "Mes-mo se houver recuperação nosegundo semestre do ano, édifícil saber se será suficientepara compensar os resultadosruins que tivemos até agoraneste ano", afirmou Quynh-Nhu Huynh, diretor econômi-co-estatístico da associaçãoeuropeia das montadoras(Acea, na sigla em inglês).

Já Norbert Reithofer, presi-dente-executivo da alemãBMW, afirmou, em entrevistaà imprensa publicada nesta

segunda-feira, que não espe-ra uma retomada nas vendasdos mercados ocidentais daEuropa "até pelo menos mea-dos do próximo ano."

A associação das montado-ras informou que os licencia-mentos de carros nos paísesda União Europeia, mais aque-les da Associação Europeia deLivre Comércio (EFTA) caíram6,7% no primeiro semestre – oque representa 6,437 milhõesde unidades, o menor nível se-mestral registrado desde1993. Já as vendas de junho fo-ram as menores para o perío-do desde 1996. (Agências)

Page 16: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 201316 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

EDITAL DE INTIMAÇÃO Processo nº: 0014083-92.2008.8.26.0405 - ORDEM Nº 559/08 Classe: Assunto:Execução de Título Extrajudicial - Locação de Imóvel Requerente: Augusto Enzo Izzi e outro Requerido:Ana Maria Yakzan DILIGÊNCIA DO JUÍZO EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 30 DIAS. PROCESSO Nº

ç j ç q g q

0014083-92.2008.8.26.0405 - ORDEM Nº 559/08 O(A) Doutor(a) Wilson Lima da Silva, MM. Juiz(a) deDireito da 8ª Vara Cível, do Foro de Osasco, da Comarca de Osasco, do Estado de São Paulo, na formada Lei, etc. FAZ SABER a(o) Ana Maria Yakzan, brasileira, viúva, CPF 118.964.798-20, RG 8.942.386, quepelo presente edital, expedido nos autos da ação de Execução de Título Extrajudicial por parte de AugustoEnzo Izzi e Maria de Freitas Izzi, fica INTIMADA da PENHORA do terreno situado na cidade de Osasco/SP, no Jardim Santo Antonio, de frente para a Rua Particular Sete, registrado no 1º Cartório de Registrode Imóveis de Osasco/ SP, sob matrícula nº 7.388, ficando CIENTIFICADA de sua condição de depositáriado bem (art. 659, § 5º do CPC) e de que terá o prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do vencimentodo presente edital, para EMBARGAR a presente Execução. Será o presente edital publicado e afixado naforma da lei em lugar público e de costume. Osasco, 26 de junho de 2013.

A empresa terá de explicar motivos das falhas, serviços afetados, número de consumidores prejudicados e providências para a compensação dos usuários.Procon-SP, em notaeconomia

Acredite: são 265 milhões de celulares!Pré-pagos ainda respondem pela maioria dos acessos, com 79,4% do total, diz Anatel. Maior teledensidade foi registrada em Brasília.

Itaci Batista/Estadão Conteúdo

Mercado de internet móvel de quarta geração (4G) também cresceu, e registrou alta de 65,4% em junho.

OBrasil terminou omês de junho com265,741 milhõesde linhas de celu-

lares, conforme dados apre-sentados ontem pela Agên-cia Nacional de Telecomuni-cações (Anatel). No mês pas-sado, houve mais de 215 milnovas habilitações. No fim demaio, o País tinha alcançadoo total de 265,525 milhões delinhas de telefonia móvel.

Do total de linhas em ju-nho, a maior parte era de pré-pagos, com 211 milhões deacessos, ou 79,43%. Os pós-pagos somavam 54,6 mi-lhões de linhas, representan-do 20,57%. A banda largamóvel totalizou 77,4 milhõesde acessos, dos quais 174,1mil são em terminais 4G.

O balanço apontou que ateledensidade alcançou134,26 acessos a cada grupode cem habitantes. Há, por-tanto, mais de um celular pa-ra cada brasileiro. Em maio,era de 134,24 terminais a ca-da cem pessoas. A unidadeda federação com maior tele-densidade é o Distrito Fede-ral, com 218,39 celulares acada cem habitantes. No to-tal, são 5,942 milhões de li-

nhas, ou 2,2% dos celularesdo País. A mais baixa foi veri-ficada no Maranhão, com92,93 celulares para cadacem pessoas. O Maranhãoterminou junho com 6,225milhões de acessos móveis,ou 2,3% do total do Brasil.

Já o estado de São Pauloapresentou teledensidadede 152,38 linhas celulares. O

mercado paulista é o maiorem números absolutos, com64,314 milhões de linhas mó-veis, ou 24,2% do total.

Na divisão de mercado, a li-derança em junho foi da Vivo,com 76,199 milhões de li-nhas (28,67%). A segundaposição ficou com a TIM, com72,195 milhões (27,17%). Noterceiro lugar ficou a Claro,

com 66,4 milhões (25,01%).A Oi ficou em quarto, com49,708 milhões de acessos(18,71%). O balanço da Ana-tel citou também CTBC, Nex-tel, Sercomtel, Portoseguro eDatora, mas todas elas jun-tas têm 0,4% do mercado –ou 1,165 milhão de linhas.

Internet móvel – A Vivomanteve a liderança do mer-

cado de internet móvel dequarta geração (4G) em ju-nho, com uma fatia de 46,8%deste segmento de telefo-nia, que terminou o mês pas-sado com 174,084 mil aces-sos, conforme também foi di-vulgado ontem pela Anatel.

A Vivo ampliou sua base deusuários 4G de 56,3 mil aces-sos, em maio, para 81,5 mil,em junho. A segunda posiçãosegue com a Claro, mas se-guida de perto pela TIM. Nomês de junho, a fatia de mer-cado da Claro fechou em20,6%, e a da TIM, 20,2%.

Segundo a Anatel, os aces-sos de 4G da Claro saíram de24,6 mil em maio para 35,9mil em junho, enquanto os daTIM subiram de 24,1 mil para35,1 mil. Já a Oi, cujos dadosforam divulgados pela pri-meira vez nesta medição daagência reguladora, encer-rou o mês com uma fatia demercado de 12,1%, e um to-tal de 21,3 mil acessos.

Entre maio e junho, quan-do foram registrados 105,2mil acessos, o mercado de 4Gcresceu 65,4%. No entanto,essa base é distorcida pelafalta de informações da Oiaté maio. (Estadão Conteúdo)

Procon-SPnotifica Claro

AFundação deProteção e Defesado Consumidor do

Estado de São Paulo(Procon–SP) notificouontem a operadoraClaro, para que aempresa esclareça sobreas falhas em sua rede decelular na região daBaixada Santista e doVale do Ribeira (SP) queocorrem desde o dia 8.

O órgão quer que aClaro explique osmotivos das falhas, quaisos serviços afetados, ototal de consumidoresprejudicados e asmedidas adotadas paracompensação. Se foremcomprovadas essasirregularidades, aempresa poderá serpenalizada e autuadanos termos do Código deDefesa do Consumidor.Em nota, a Claro dissenão ter sido notificada.(Estadão Conteúdo)

Page 17: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

AlfaArrendamentoMercantilS.A.CNPJ/MFnº46.570.800/0001-49 -NIRE35300058852

AtadaAssembleiaGeralOrdináriaData: 25 de abril de 2013. Horário: 17:00 horas. Local: Sede Social - Alameda Araguaia nº 933 - 3º andar, conjunto 32 - Alphaville -Barueri - SP. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social e auditoria externa independente, KPMG AuditoresIndependentes, CRC 2SP014428/O-6, representada por Alberto Spilborghs Neto, CRC 1SP167455/O-0. Mesa: Rubens Bution -Presidente.AdilsonHerrero - Secretário.FlávioMárcio Passos Barreto - Secretário.OrdemdoDia:1.Examinar, discutir e votar o Relatórioda Administração, as Demonstrações Financeiras preparadas com base nos padrões contábeis exigidos pelo Banco Central do Brasil(BRGAAP), o Relatório dos Auditores Independentes e o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria, todos relativos ao exercício socialencerradoem31dedezembrode2012;2.deliberar sobre adestinaçãodo lucro líquidodoexercício encerradoem31dedezembrode2012;3. eleger a Diretoria; e 4. fixar a verba máxima para remuneração da Diretoria para o exercício de 2013. Publicações: DemonstraçõesFinanceiras, Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de2012:DiárioOficial do Estado deSãoPaulo eDiário doComércio, edições de 14.03.2013.Leitura deDocumentos:Todos os documentoscitados no item 1 da Ordem do Dia foram lidos e colocados sobre a mesa, à disposição dos acionistas, para consulta. DeliberaçõesTomadas:Após análise e discussão, os acionistas, comabstenção dos legalmente impedidos, deliberarampor unanimidade:1.aprovar ascontas dos Administradores, os Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, as Demonstrações Financeiras preparadascombasenospadrõescontábeisexigidospeloBancoCentral doBrasil (BRGAAP)eoResumodoRelatório doComitêdeAuditoria relativosao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012; 2. aprovar a destinação do lucro liquido do exercício, já refletida nasdemonstrações financeiras, sendoR$ 637.115,01 (seiscentos e trinta e setemil, cento e quinze reais e umcentavo) paraReserva Legal e osaldo remanescente do lucro liquido, de R$ 12.105.185,24 (doze milhões, cento e cinco mil, cento e oitenta e cinco reais e vinte e quatrocentavos), para Reservas Estatutárias e distribuição, a saber:R$ 6.363.699,77 (seis milhões, trezentos e sessenta e três mil, seiscentos enoventa e nove reais e setenta e sete centavos) para Reserva para Aumento de Capital e R$ 707.077,75 (setecentos e sete mil, setenta esete reais e setenta e cinco centavos) para Reserva Especial para Dividendos, bem como ratificar o pagamento de juros sobre o capitalpróprio relativos ao1º e2º semestres de2012, nomontante deR$5.034.407,72 (cincomilhões, trinta e quatromil, quatrocentos e sete reaise setenta e dois centavos), já distribuídos e imputados ao valor do dividendo obrigatório de 2012; 3. reeleger e eleger para compor aDiretoria commandato até a posse dos eleitos naAssembleiaGeral Ordinária de 2014, paraDiretor Presidente -RubensBution (CPF/MFnº 012.626.258-66 - RG nº 9.541.400-SSP-SP), brasileiro, separado judicialmente, contador, residente e domiciliado em São Paulo - SP,e para Diretores sem designação especial - Fábio Alberto Amorosino (CPF/MF nº 073.874.508-11 - RG nº 12.854.760 - SSP-SP),brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado em São Paulo - SP, e Rubem Clóvis Rocha Cecchini (CPF/MFnº 013.078.798-10 - RGnº 9.979.163-8 - SSP-SP), brasileiro, divorciado, financiário, residente e domiciliado emSãoPaulo - SP;eAntonioJosé Ambrozano Neto (CPF/MF nº 132.474.888-55 - RG nº 18.676.628 - SSP-SP), brasileiro, casado, administrador de empresas,residenteedomiciliadoemSãoPaulo -SP, todoscomendereçocomercial naAlamedaSantos, 466, sendoosdoisprimeirosno4ºandareosdois últimos no 5º andar.OsDiretores preenchemas condições prévias de elegibilidade previstas nos artigos 146 e 147 da Lei nº 6.404/76 ena Resolução nº 3.041/02 do Conselho Monetário Nacional e não estão incursos em crime algum que vede a exploração de atividadeempresarial; 4. fixar em até R$ 100.000,00 (cem mil reais) mensais, livre do imposto de renda na fonte, a remuneração da Diretoria, nostermos do Estatuto Social, que vigorará a partir do mês de maio próximo e poderá ser reajustada com base na combinação dos índicesIPC-A/IBGE e IGP-M/FGV. Caberá à Diretoria deliberar, em reunião, sobre a forma de distribuição dessa verba entre os seus membros.PoderáaSociedade, ainda, proporcionaraosseusadministradores transporte individual e, paraalguns, serviçodesegurança;5.autorizar apublicação desta ata nos termos do parágrafo 1º do Artigo 130 da Lei de Sociedades por Ações. Lida e aprovada, vai esta ata assinadapelos presentes.Barueri (SP), 25 de abril de 2013.Mesa:Rubens Bution - Presidente daMesa.Adilson Herrero - Secretário.Flávio MárcioPassos Barreto - Secretário. Os Acionistas: Banco Alfa de Investimento S.A. a.a.) Adilson Herrero. Fábio Alberto Amorosino.BRI Participações Ltda. a.a.) Flávio Márcio Passos Barreto. Paulo Guilherme M.L. Ribeiro. p.p. Administradora Fortaleza Ltda.a.a.) ChristopheY.F. Cadier. José Elanir de Lima. Esta ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. Flávio Márcio Passos Barreto -Secretário. Certidão: Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número: 256.929/13-0 em 10/07/2013.GiselaSimiemaCeschin -SecretáriaGeral.

AlfaArrendamentoMercantilS.A.CNPJ/MFnº46.570.800/0001-49eNIRE35300058852

AtadeReuniãodeDiretoriaData:17de junhode2013.Horário:09:00horas.Local:sede social, AlamedaAraguaia, 933, 3º andar, conjunto 32,Alphaville, Barueri - SP.Reuniu-se a Diretoria da Alfa Arrendamento Mercantil S.A., presentes seus membros infra-assinados, os quais de comum acordodeliberarampela alteraçãodeendereçodaMatriz (CNPJ/MFnº 46.570.800/0001-49-NIREnº 35300058852), daAlamedaAraguaia, 933,3º andar, conjunto 32, Alphaville, Barueri - SP, para AlamedaMadeira, 162, 11º andar, salas 1103/1104 - Ed.Quebec, Alphaville Industrial,Barueri -SP,CEP:06454-010.Nadamaishavendoaser tratado, foi encerradaa reuniãoe lavradaestaataquevai assinadapelospresentes.Barueri (SP), 17 de junho de 2013. Rubens Bution - Diretor Presidente. Rubem Clóvis Rocha Cecchini - Diretor. Esta ata é cópia fiel daoriginal lavradaem livropróprio.AlfaArrendamentoMercantil S.A.RubemClóvisR.Cecchini -Diretor.RubensBution -DiretorPresidente.Certidão: Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número: 258.250/13-6 em 11/07/2013. Gisela SimiemaCeschin -SecretáriaGeral.

Cel-Lep Ensino de Idiomas S.ACNPJ/MF nº 10.772.420/0001-40 - NIRE 35-3.0036757.0Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária

Ficam convocados os srs. acionistas de Cel-Lep Ensino de Idiomas S.A.(a “Companhia”) a se reunirem em AGO, que serealizará no dia 18/07/2013, às 10hs, na sede da Cia. localizada na Av. Paulista, 2006,1º andar, Bela Vista, CEP01310-200,na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, para, nos termos dos Artigos 121 e seguintes da Lei nº 6.404/76, conformealterada e em vigor (a “Lei das Sociedades por Ações”), deliberarem a respeito da seguinte ordem do dia: (i) examinar, discutire votar as contas dos administradores e as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31/12/2012;e (ii) examinar, discutir e votar a destinação do resultado do exercício retro mencionado e ratificar os pagamentos dosdividendos antecipados. Informações Gerais: Os acionistas da Companhia deverão comparecer à Assembleia munidosda seguinte documentação: (a) documentos hábeis de sua identidade; e (b) se for o caso, instrumento de mandato, nahipótese de representação do acionista por procurador, outorgado nos termos do Art. 126, §1º, da Lei das Sociedades porAções.O representante legal deverá comparecer à Assembleia Geral munido dos documentos hábeis de sua identidade.SãoPaulo, 05/7/2013. Fernando Marques de Oliveira-Presidente do Conselho de Administração. (13, 16 e 17/07/2013)

COOPERAÇÃO – COOPERATIVA DE COLETA SELETIVA E RECICLAGEMDA REGIÃO OESTE DA CIDADE DE SÃO PAULOEdital de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária

De acordo com o Estatuto da Cooperação – Cooperativa Regional de Coleta Seletiva e Reciclagem daRegião Oeste da Cidade de São Paulo, capítulo III do artigo sexto; capítulo IV do artigo décimo quintoao artigo vigésimo sexto; capítulo VI, artigo vigésimo sétimo; capítulo VII, artigo vigésimo nono e artigotrigésimo; capítulo IX do artigo trigésimo oitavo ao artigo quinquagésimo primeiro; capítulo X do artigoquadragésimo segundo ao artigo quinquagésimo, do Estatuto da Cooperação - Cooperativa Regional deColeta Seletiva e Reciclagem da Região Oeste, ficam convocados(as) todos(as) Cooperados(as) destaCooperativa para participarem da Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada em 27/07/2013(vinte e sete de julho de dois mil e treze), em primeira convocação, às sete horas, com 2/3 dos sócioscom direito a voto e, em segunda convocação, às oito horas, com 50% dos sócio com direito a voto e,em terceira convocação, às nove horas, com 20% dos sócios com direito a voto, a ser realizada à RuaFroben, 101. Bairro Vila Leopoldina, Município de São Paulo, conforme pauta abaixo. Pauta: 1)Discussão e eleição do Conselho Fiscal. 2) Outros assuntos. Atenciosamente,

Neilton César Polido - Diretor-Presidente, Jacy Cardoso - Diretora-Secretária.

FLYERS 24HS S.A. - ANÚNCIO E DIVULGAÇÃO - CNPJ/MF nº 14.787.266/0001-30 - NIRE 35300415388 - Ata deAssembleia Geral Extraordinária realizada em 25/02/2013 - Ata lavrada em forma de sumário, nos termos do Art.130, § 1º da Lei 6.404/76. Data, Horário e Local: Assembleia realizada aos 25/02/2013, às 10h, na sede social da Cia.,localizada na Cidade de São Paulo/SP, na Av. Brig. Faria Lima, 1478, 15º andar, parte, CEP 01452-001. Presença: Acionistasrepresentando a totalidade do capital social da Cia., conforme assinaturas apostas no Livro de Registro de Presença deAcionistas. Convocação: Convocação dispensada em razão da presença da totalidade dos acionistas, conforme dispostono Art. 124, § 1º, da Lei 6.404/76.

çComposição da Mesa: Presidente: Sr. Flavio Benicio Jansen Ferreira; Secretário

p: Sr.

Daniel Carlos de Castro Fernandes. Ordem do Dia: (i) aumento do capital social da Cia., no montante de R$1.467.748,00;(ii) se aprovado o item (i) acima, alteração da redação do Art. 4º do Estatuto Social; (iii) alteração do endereço da sede socialda Cia.; e (iv) aprovação para celebração, pela diretoria, de contratos de locação, prestação de serviços administrativos e dedesenvolvimento e atualização de software com partes relacionadas.Deliberações: As matérias constantes da Ordem do Diaforam colocadas em discussão e votação pelo Sr. Presidente, tendo sido aprovadas por unanimidade de votos, na forma comosegue: (i) Aumento do capital social da Cia. em R$1.467.748,00, passando, assim, o capital social dos atuais R$2.245.398,00,para R$3.713.146,00, mediante a emissão de 1.467.748 novas ações ordinárias, nominativas, com direito a voto e sem valor

p , , p , , p , ,

nominal, ao preço total de emissão de R$1.467.748,00, correspondente a R$1,00 por ação. Os Acionistas: (a) Bonial Ventu-res GMBH (atual denominação de Robo Holding GMBH), sociedade limitada constituída e existente de acordo com as leis da

p ç p p ç

Alemanha, CNPJ/MF 15.460.035/0001-80, com sede em Schönhauser Tor, Torstr. 49, 10119, Berlin, Alemanha, representadapor seu procurador, o Sr. Gilberto Sales, bras., cas., adv., RG 20.703.915 SSP/SP e CPF/MF 132.948.988-86, com domicilioprofissional na Av. Prestes Maia, 241, 13º andar, Sala 1320, CEP 01031-001, na Cidade de São Paulo/SP; (b) VCII - InternetInvestment, Inc.p

, sociedade limitada constituída de acordo com as leis de Delaware, Estados Unidos da América, CNPJ/MF14.972.451/0001-03, com sede em Two S. Biscayne Blvd. Suite 1900, Miami, Florida, Estados Unidos da America, representa-da por seu administrador, o Sr. Paulo Guilherme Rache Humberg, bras., cas., empresário, RG 13.564.418-5 SSP/SP e CPF/MF 065.369.228-59, com domicilio profissional na Av. Brig. Faria Lima, 1478, 15º andar, CEP 01451-001, na Cidade de São

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Paulo/SP; e (c) Flavio Benicio Jansen Ferreira, bras., cas., empresário, RG 6484884-9 IFP/RJ e CPF/MF 921.962.337-49,com endereço profissional da Al. Min. Rocha Azevedo, 456/1201, CEP 01410-000, na Cidade de São Paulo/SP, subscreverama totalidade das 1.467.748 novas ações ordinárias, ora emitidas pela Cia., na proporção de suas respectivas participaçõesno capital social da Cia., conforme Boletins de Subscrição anexos à presente Ata como Anexo I, II e III. De acordo com ostermos constantes dos referidos Boletins de Subscrição, as novas ações serão integralizadas em moeda corrente nacional até29/04/2013. (ii) Tendo em vista o aumento de capital social acima, foi aprovada a alteração do Art. 4º do Estatuto Social quepassa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 4º O capital social da Cia. é de R$3.713.146,00, expresso em moeda correntenacional, totalmente subscrito e parcialmente integralizado, dividido em 3.713.146 ações ordinárias, classe única, nominativase sem valor nominal. § 1º - Cada ação ordinária dá direito a 1 voto nas Assembleias Gerais.

p g ç§ 2º - A propriedade das ações é

presumida como legalmente adquirida mediante registro do nome do acionista no Livro de Registro de Ações. § 3º - Qualquere todas as transferências, ônus, vendas, ofertas ou cessões, de qualquer natureza, envolvendo parte das ações ou todas asp g q g g ç

ações emitidas pela Cia. devem ser realizadas de acordo com os termos e condições estabelecidos no Acordo de Acionistasda Cia., devidamente arquivado na sede da Cia.. “Qualquer ato em violação às disposições do Acordo de Acionistas da Cia.ç p ç

será nulo e os Diretores deverão abster-se de tomar qualquer medida de implementação contrária às referidas disposições.”;q q ç p ç

(iii) a alteração do endereço da sede da Cia., atualmente localizada na “Av. Brig. Faria Lima, 1.478 - 15º andar, parte, CEP01452-001, Cidade de São Paulo/SP”,para “Av. Brig. Faria Lima, 1.571, 7º andar, cj. 7A e 7B, CEP 01452-001, Cidadede São Paulo/SP”. Desta forma, o Art. 2º do Estatuto Social da Cia. passará a vigorar com a seguinte nova redação: “Art.2º - A Cia. está sediada e legalmente domiciliada na Cidade de São Paulo/SP, na Av. Brig. Faria Lima, 1.571, 7º andar, cj. 7Ae 7B, CEP 01452-001”; (iv) aprovação da contratação pela Diretoria, das empresas: PG Publicidade, Promoção Participações

g g j

Ltda., CNPJ 68.311.877/0001-37, para locação de espaço coorporativo e prestação de serviços administrativos, e da empresaBonial Internacional GMBH para a prestação de serviços de desenvolvimento e atualização de software para a Cia..

p ç p ç p p ç çEncerra-

mento: Nada mais tendo sido tratado, foi encerrada a Assembleia, da qual foi lavrada esta Ata que, lida e achada conforme,foi assinada pelos presentes. São Paulo (SP), 25/02/2013. Mesa: Sr. Flavio Benicio Jansen Ferreira - Presidente da Mesa; Sr.Daniel Carlos de Castro Fernandes Secretário da Mesa. Acionistas Presentes: Bonial Ventures GMBH (atual denominação deRobo Holding GMBH) por Gilberto Sales;VCII - Internet Investment, Inc. por. Paulo Guilherme Rache Humberg; e Flavio BenicioJansen Ferreira.

gFlavio Benicio Jansen Ferreira - Presidente da Mesa,Daniel Carlos de Castro Fernandes - Secretário

da Mesa. Acionistas: Bonial Ventures GMBH p. Gilberto Sales; VC II - Internet Investment, Inc. p. Paulo GuilhermeRache Humberg; Flavio Benicio Jansen Ferreira. JUCESP nº 183.725/13-0 em 16/05/2013.

LIMBURGO COMÉRCIO DE PEÇAS DE VESTUÁRIO S.A. - CNPJ/MF 14.928.187/0001-00 - NIRE 35300437039 - Extra-to da Ata da Assembleia Geral Extraordinária em 28/09/2012 - Data, Horário e Local: 28/09/2012, às 10h, SãoPaulo/SP. Convocação: Dispensada. Presença:Maioria.Mesa: Paulo Guilherme Rache Humberg - Presidente, Paulo Rogé-rio da Silva Sâmia - Secretário.Deliberações: (i) o aumento do capital social da Cia., de R$1.000,00 para R$1.000.000,00,mediante a emissão de 427.600 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, com o preço de emissão de R$2,33cada. A totalidade das novas ações emitidas são integralmente subscritas pela acionista VCII - Internet Investment, Inc.. Emvista da aprovação do aumento de capital, o Art. 5º do Estatuto Social da Cia. é alterado e passa a vigorar com a seguinte

g p

redação: “pArt. 5º - O capital social da Cia. é de R$1.000.000,00, dividido em 428.600 ações ordinárias, nominativas e sem

valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas.”; (ii) Alterar o endereço da sede da Cia., atualmente localizada na “Av.Brig. Faria Lima, 1.571, 4º andar, CEP 01452-918, São Paulo/SP para Av. Embaixador Macedo Soares, 10.735,Vila Anastácio,CEP 05095-035, São Paulo/SP, passando o Art. 2º do Estatuto Social da Cia. a vigorar com a seguinte redação: “Art. 2º ACia. tem sua sede na Av. Embaixador Macedo Soares, 10.735, S.Paulo/SP, sendo-lhe facultado estabelecer e encerrar filiais.

p g g ç

Agências ou sucursais em todo e qualquer ponto do Território Nacional e no exterior, por deliberação da Assembleia Geral.”;(iii)g

foi aceito o pedido de renúncia do atual diretor da Cia., o Sr. Paulo Rogério da Silva Sâmia, bras., cas., adm. em-presas, RG 9.657.478-1 SSP/SP e CPF 176.379.718-05, resid. e domic. em S.Paulo/SP, que ocupava o cargo de Diretor semDesignação Específica da Cia., por meio de carta de renúncia recebida e arquivada pela Cia.. A Cia. agradece ao diretor queora renuncia, pelos serviços prestados, dando ao referido membro a mais ampla, geral e irrevogável quitação com relaçãoao exercício de seu mandato, e elege para compor a Diretoria da Cia. para um mandato de 02 anos, a Sra. Paola CarianiHaidar, bras., cas., designer, RG 25.018.820-X SSP/SP, CPF 177.150.318-10, resid. e domic. em São Paulo/SP, para o cargode Diretora sem Designação Específica; (ii) em virtude da nomeação acima, fica a Diretoria da Cia. composta pelosseguintes membros: (a) Karen Regina Pires Sanchez, bras., solt., publicitária, RG 28334176 SSP/SP, CPF 318.954.068-38,para o cargo de Diretora sem Designação Específica, e (b) Paola Cariani Haidar, bras., cas., designer, RG 25.018.820-XSSP/SP, CPF 177.150.318-10, para o cargo de Diretora sem Designação Específica. Encerramento: Nada mais a tratar. SãoPaulo, 28/09/2012. JUCESP nº 530.204/12-5 em 07/12/2012.

Requerente: Banco Daycoval S/A. Requerido: Stoper Editora e Gráfi ca Ltda. EPP. Rua José Pereira Jorge, 227 – Carandiru - 2ª Vara de Falências.

RECUPERAÇÃO JUDICIAL Requerente: Cânter Bar Ltda. ME. Requerido: Cânter Bar Ltda. ME. Avenida Lineu de Paula Machado, 1.263 - Arquibancada Social – Cidade Jardim - 1ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 16 de julho de 2013, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de

falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Construquímica Indústria e Comércio de Produtos para Construção S/ACNPJ/MF nº 03.571.467/0001-80 – NIRE 35.300.388.143

Ata de Assembléia Geral Ordinária realizada aos 30 de abril de 20131. Data, horário e local: 30/04/2013, às 15 hs., na sede social da Cia., na Cidade de Paulínia-SP, à Rua Antonio Olimpiode Morais, nº 504. 2. Presença: presente a totalidade dos acionistas da Cia.. 3. Mesa: Presidente – Antonio Alexandre deMoraes; Secretária – Maria Cristina Iorio de Moraes. 4. Convocação: dispensada em virtude da presença da totalidadedos acionistas, consoante art. 124, § 4º, da Lei 6.404/76. 5. Ordem do Dia: (i) aprovação dos Balanços Patrimoniais e dasDemonstrações do Resultado dos Exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2012. 6. Deliberações: Posta a matéria emvotação e feitos os devidos esclarecimentos, os acionistas deliberaram, por unanimidade de votos e sem ressalvas: (i)aprovar os Balanços Patrimoniais e as Demonstrações do Resultado dos Exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2012,que constituem os anexos 1 e 2, que apontam prejuízo nos respectivos exercícios. 7. Lavratura: Foi autorizada pelosacionistas, a lavratura desta ata na forma de sumário, bem como a publicação da mesma com a omissão das assinaturasdos acionistas presentes. 8. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se apresente ata, tendo sido, por decisão unânime dos mesmos, autorizada a extração das certidões ou cópias autênticaspelo Secretário, para os fins legais. Certidão: Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio daCia.. (ass.) Maria Cristina Iorio de Moraes – Secretária. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sobo nº 262.013/13-7 em 12/07/2013. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

Companhia Brasileira de AlumínioCNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73 - NIRE 35300012763

Ata das Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, Realizadas em 30 de Abril de 20131.Data,Horário eLocal -Dia 30deabril de 2013, às 10:30 horas, na sede social, localizadanaAvenidaEusébioMatoso, nº 1375,12º andar, CEP:05423-180,Município deSãoPaulo, Estado deSãoPaulo.2.Convocação -Dispensada emvirtude da presençada totalidade dos acionistas, de acordo comos termos do parágrafo 4º do Art.124 da Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei dasS.A.”). 3.Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presençade Acionistas”, tendo sido dispensada a presença dos auditores independentes da Companhia.4.Mesa Dirigente -Tito BotelhoMartins Junior, Presidente e Paulo Prignolato, Secretário. 5. Publicações - Relatório da Administração e DemonstraçõesFinanceiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, publicados nos jornais “Diário Oficial doEstado deSãoPaulo”e “Diário doComércio”em14 demarço de 2013, conforme anexas à presente e, em virtude da presença detodos os Acionistas da Companhia, considera-se sanado o prazo de publicação, como determinado no parágrafo 4º do Art. 133da Lei das S.A.. 6.Ordem do Dia - Deliberar sobre as matérias previstas no Art. 132 da Lei das S.A., pertinentes ao exercíciosocial encerrado em 2012 e fixação da remuneração global dos administradores. 7. Deliberações em Assembleia GeralOrdinária - Foram aprovadas e sem ressalvas: a) as contas dos administradores, as Demonstrações Financeiras e o Relatórioda Administração referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012;b) a não distribuição de lucros, tendo em vistaque a companhia apurou prejuízo no exercício social encerrado em31de dezembro de 2012.Ato contínuo, os acionistas ratificama distribuição de dividendos intermediários, conforme deliberado em ata de Reunião de Diretoria de 21 de Dezembro de 2012,registrado na JuntaComercial doEstado deSãoPaulo sob o nº 29.233/13-6, emsessão de 16 de Janeiro de 2013;c) a reeleição,para exercer a administração da Companhia, com mandato de 1 (um) ano, mas permanecendo em seus cargos até a próximaeleição, dos Srs.:TitoBotelhoMartins Junior, brasileiro, casado, economista, portador daCédula de IdentidadeRGnº 157589/CRE/RJ e do CPF/MF nº 501.888.956-04, para o cargo de Diretor Presidente;Paulo Prignolato, brasileiro, casado, engenheirometalúrgico, portador da Cédula de Identidade RG nº 13.525.536 SSP/SP e do CPF/MF nº 085.379.378-60, para o cargo deDiretor Financeiro;Victor Augusto LaudanoBreguncci, brasileiro, casado, engenheiro, portador daCédula de IdentidadeR.G.nºMG-6.607.198-SSP/MGedoCPF/MF sob nº 994.081.206-04, para o cargo deDiretor, bemcomoa eleição, para igual períodode mandato mencionado acima, da Sra. Arlene Vasconcelos Heiderich Domingues, brasileira, casada, administradora deempresas, portadora da Cédula de Identidade RG nº 12.668.397-9 SSP/SP e do CPF/MF nº 063.370.858-50, para o cargo deDiretora, todos acima residentes e domiciliados naCapital do Estado deSãoPaulo, comendereço comercial na Avenida EusébioMatoso, nº1375,13ºandar,CEP:05423-180, edosSrs.DaryushdeAlbuquerqueKhoshneviss, brasileiro, casado,engenheiro,portador da Cédula de Identidade R.G. nº 5341992-SSP/PA e do CPF/MF sob nº 476.694.037-72, para o cargo de Diretor,e Luis Jorge Pinheiro Leal Nunes, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 112692/SSP/PI e doCPF/MF nº 272.812.056-00, ambos com endereço comercial na RuaMoraes do Rego, nº 347, município de Alumínio, Estado deSãoPaulo, CEP:18125-000, para o cargo deDiretor.OsDiretores eleitos firmamos respectivos termos de posse em livro próprio,e declaram, sobaspenasda lei, quenãoestão impedidos deexercer a administraçãodaSociedade, por lei especial ou emvirtudede condenação criminal ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso acargos públicos ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular,contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ou apropriedade;ed) atribuir remuneraçãomensal aos eleitos, de acordo comos lançamentos a serem feitos, incluídos os benefíciosdisponíveis e as verbas de representação. 8. Deliberações em Assembleia Geral Extraordinária - Foram aprovadas, semressalvas ou restrições:a) alteração da quantidademáxima de diretores, passando para 7 (sete) o numero máximo demembrosda Diretoria da Companhia. Em virtude desta alteração, os acionistas decidem alterar o caput do artigo 9º do Estatuto Social,que passará a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 9º - A Sociedade será administrada por uma Diretoria composta de, nomínimo, 2 (dois) e, no máximo, 7 (sete) Diretores, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Financeiro, um Diretor do NegócioAlumínio e 4 (quatro) Diretores sem designação específica.”b) As demais disposições do Estatuto Social da Companhia que nãoforam expressamente alteradas neste ato ficam ratificadas, em vigor e efeito conforme os seus termos.9.Observações Finais -a) O Sr.Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhumamanifestação;b) Os trabalhos foram suspensosparaa lavraturadapresenteata, que tendosido lidaeachadaconforme, foi assinadapeloPresidente,Secretário, administradoreseleitos e acionistas presentes: p.Votorantim Industrial S.A., Alexandre Silva D’Ambrósio e João Carvalho de Miranda, Diretores;Maria HelenaMoraesScripilliti;RubensErmírio deMoraes;Espólio deMário Ermírio deMoraes;Luís Ermírio deMoraes;AntônioErmírio deMoraes Filho;Antônio Ermírio deMoraes.A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio.São Paulo,30 de abril de 2013. Tito Botelho Martins Junior - Presidente; Paulo Prignolato - Secretário. JUCESP nº 232.650/13-5 em24/06/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Mobi All Tecnologia S.A.CNPJ nº 11.272.329/0001-28 – NIRE. 35.300.373.049 - Ata da AGO, realizada em 30 de Abril de 2013

Data, Hora e Local: 30/4/13, 10hs, na sede.Convocação/Presença: Dispensada.Composição da Mesa:Sr. Fábio HenriqueFossato Nunes Dias - Pres; e Sr. Maurício Miranda Lima - Secr. Ordem do Dia: Leitura dispensada pela unanimidade dospresentes.Deliberações: Em AGO: (i) Aprovar o relatório da administração, contas da Diretoria, balanço patrimonial e demaisdemonstrações financeiras referentes ao exercício encerrado em 31/12/12, conforme publicação no Diário do Comércio, Pág:26, dias 26/4/13, e Diário Oficial, Pág: 133, em 26/4/13. Os acionistas neste ato consideram sanada a inobservância do prazode publicação doRelatório da administração, o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras referentes ao exercícioencerrado em 31/12/12, nos termos do artigo 133, § 4º, da Lei 6.404/76. Encerramento: Nada mais. Assinaturas: FábioHenrique Fossato Nunes Dias - Pres; e Maurício Miranda Lima - Secr.Acionistas: Darnun Empreendimentos e ParticipaçõesLtda.; Capital Tech Inovação e Investimento - Fundo Mútuo de Investimento em Empresas Emergentes Inovadoras; e Del & GuiParticipações Ltda.SP/SP), 30/04/13.FábioHenriqueFossatoNunesDias-Pres;MaurícioMirandaLima-Secr.Acionistas:DarnunEmpreendimentos e Participações Ltda.; Del & Gui Participações Ltda; Capital Tech Inovação e Investimento - Fundo Mútuo deInvestimento emEmpresasEmergentes Inovadoras.Jucesp nº 262.231/13-0 em12/07/2013.GiselaS.Ceschin - SecretáriaGeral.

Câmara de Comércio, Indústria eTurismo Brasil - Jamaica

Edital de ConvocaçãoInscrita noCNPJ/MFno. 09.814.261/0001-10,Representadapor seu Diretor - Presidente, convoca todos os membros desua Diretoria, Conselhos Fiscais e demais interessados aparticiparem daAssembleia Geral Ordinária e Extraordináriaque fará realizar-se no dia 31/07/2013 às 17:00 e às 17:30horas no endereço sito na Rua 24 de maio,77 – 12º. Andar –Cj. 1202 – Centro – SP., para deliberarem sobre a seguinteOrdem do Dia: 1 - Ratificar os atos praticados pelaContinuidade da Diretoria; e 2 - Eleição de nova diretoria.

Donovan Mark Mcfarlane – Diretor Presidente.

Itaúsa Empreendimentos S.A.CNPJ 51.713.907/0001-39 NIRE 35300004540

ATA SUMÁRIA DA REUNIÃO DO CONSELHODEADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 10 DEMAIO DE 2013

DATA, HORA E LOCAL: Em 10 de maio de 2013, às 17:00 horas, na Av. Paulista, 1938 - 17º andar,em São Paulo (SP). MESA: Alfredo Egydio Arruda Villela Filho (Presidente) e Ricardo EgydioSetubal (Secretário). QUORUM: A totalidade dos membros eleitos. DELIBERAÇÕES TOMADASPOR UNANIMIDADE: Os Conselheiros deliberaram assim compor os órgãos de administraçãoda Sociedade, para o mandato anual que vigorará até a posse dos que vierem a ser eleitos naprimeira reunião do Conselho de Administração que suceder a Assembleia Geral Ordinária de 2014:CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO § designar Presidente ALFREDO EGYDIO ARRUDA VILLELAFILHO. DIRETORIA (i) fixar em 10 (dez) o número de cargos a serem providos, sendo DiretorPresidente, 2 (dois) Diretores Vice-Presidentes, 2 (dois) Diretores Executivos, 4 (quatro) DiretoresGerentes e Consultor Jurídico; (ii) reeleger as pessoas a seguir qualificadas: Diretor PresidenteALFREDO EGYDIO ARRUDA VILLELA FILHO, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 11.759.083-6,CPF 066.530.838-88, domiciliado em São Paulo (SP), na Rua Sansão Alves dos Santos, 102, 5º andar;Diretores Vice-Presidentes RICARDO EGYDIO SETUBAL, brasileiro, casado, advogado, RG-SSP/SP10.359.999, CPF 033.033.518-99; e RODOLFO VILLELA MARINO, brasileiro, casado, administrador,RG-SSP/SP 15.111.116-9, CPF 271.943.018-81. Diretores Executivos HENRI PENCHAS, brasileiro,casado, engenheiro, RG-SSP/SP 2.957.281, CPF 061.738.378-20; e MARCOS ANTONIO DE MARCHI,brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 7.653.026-7, CPF 163.564.188-85, domiciliados em SãoPaulo (SP), na Av. Paulista, 1938, 5º andar. Diretores Gerentes CARLOS ROBERTO ZANELATO,brasileiro, casado, bacharel em direito, RG-SSP/SP 5.143.150, CPF 638.101.908-53, domiciliadoem São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938, 19º andar; EDUARDO JORGE ABRÃO FILHO, brasileiro,casado, engenheiro, RG-SSP/SP 6.951.740, CPF 049.690.758-16, domiciliado em São Paulo (SP), naAv. Paulista, 1938, 17º andar; IRINEU GOVÊA, brasileiro, casado, economista, RG-SSP/SP 4.120.107,CPF 371.823.668-00, e JOÃO CARLOS REDONDO, brasileiro, casado, tecnólogo, RG-SSP/SP17.915.145-9, CPF 120.130.178-55, domiciliados em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1938, 19º andar.Consultor Jurídico LUCIANO DA SILVA AMARO, brasileiro, casado, advogado, RG-SSP/SP 3.413.990,CPF 105.883.708-78, domiciliado em São Paulo (SP), na Praça Alfredo Egydio Souza Aranha, 100,Torre Conceição, 12º andar. (iii) Na oportunidade, esclareceu-se que Mário Anseloni Neto não foireconduzido ao cargo de Diretor Executivo. (iv) Registrar que os eleitos atendem às condiçõesprévias de elegibilidade previstas nos Artigos 146 e 147 da Lei 6.404/76. ENCERRAMENTO: Nadamais havendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 10 de maio de 2013.(aa) Alfredo Egydio Arruda Villela Filho - Presidente, Laerte Setubal Filho, Maria de Lourdes EgydioVillela, Olavo Egydio Setubal Júnior, Reinaldo Rubbi e Ricardo Egydio Setubal - Conselheiros.Certificamos ser a presente cópia fiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo (SP), 10 demaiode 2013. (aa) Ricardo Egydio Setubal - Diretor Executivo; Henri Penchas - Diretor Vice-Presidente.JUCESP sob nº 232.953/13-2, em 24.06.2013. (a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 076/2.013 –RPdePREGÃOPRESENCIALNº 070/2.013.OBJETO:- Registro de Preços para aquisição de tiras paradeterminação quantitativa de glicose no sangue capilar eseringa para aplicação de insulina destinadas à secretariade saúde pelo período de 12 meses. data da abertura-30/07/2.013, às 08:00 horas. Melhores informaçõespoderão ser obtidas junto a Seção de Licitações na RuaSantos Dumont nº 28, Centro, ou pelos telefones (018)3643.6126. O Edital poderá ser lido naquela seção eretirado gratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br,Pedro Felício Estrada Bernabé, PrefeitoMunicipal, Birigui,16/07/2013.

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se achaaberto, o Pregão Presencial nº 38/2013 - Processo nº 2.183/2013, destinado àcontratação de empresa para prestação de serviços de atualização e ampliação deCentral Telefônica existente, marca AASTRA/ERICSSON, instalada na unidadeCentral do SAAE, pelo tipo menor preço global, SESSÃO PÚBLICA dia 31/07/2013às 10:00 horas. Informações pelo site www.saaesorocaba.com.br, pelos tel. (15) 3224-5810/5811/5812/5813/5814/5815/ 5816/5817/5819/5824/5825/5826, ou pessoalmentena Av. Pereira da Silva, nº 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba, 16 dejulho de 2013. Ivan Flores Vieira - Pregoeiro.

Triage Empreendimentos e Participações S/A.CNPJ/MF nº 09.607.519/0001-07 – NIRE 35.300.356.268

Ata de Assembleia Geral Ordinária de Acionistas realizada em 10 de maio de 20131. Data, Hora e Local: aos 10/05/2013, às 10 hs., na sede social: (a) ALÉA/RG Participações Ltda., com sede na Av.Brigadeiro Faria Lima nº 2.277, 20º andar, conjuntos 203 e 204, São Paulo-SP, CNPJ/MF nº 09.302.615/0001-47, comsua 3ª alteração contratual consolidada, registrada na JUCESP nº 508.995/11-5, em 28/12/2011, neste ato representadana forma do seu contrato social; (b) Jabolani Participações Ltda., com sede na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 2.277, 20ºandar, conjuntos 203 e 204, São Paulo/SP, CNPJ/MF nº 09.302.634/0001-73, com sua 2ª alteração contratual consoli-dada, registrada na JUCESP nº 508.994/11-1, em 28/12/2011, neste ato representada na forma do seu contrato social;(c) Trikolor Participações Ltda., com sede na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 2.277, 20º andar, conjuntos 203 e 204, SãoPaulo-SP, CNPJ/MF nº 09.302.560/0001-75, com sua retificação e ratificação da 2ª alteração contratual consolidada,registrada na JUCESP nº 124.123/12-0, em 19/03/2012, neste ato representada na forma do seu contrato social; (d)Unitá Participações Ltda., com sede na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 2.277, 20º andar, conjuntos 203 e 204, CNPJ/MF nº 09.302.624/0001-38, com sua 3ª alteração contratual consolidada, registrada na JUCESP nº 508.996/11-9, em28/12/2011, neste ato representada na forma do seu contrato social.Acionistas representando a totalidade do capital socialda Triage Empreendimentos e Participações S/A, com sede na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 2277, 20º andar, Conjuntos203/204, São Paulo-SP, com seu Estatuto Social arquivado perante a JUCESP. 2. Convocação e Presença: dispensada apublicação de Edital de Convocação, conforme disposto no art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei 10.303/01,considerando a presença da totalidade dos acionistas da Sociedade, conforme assinaturas constantes no “Livro de Presençade Acionistas”. 3. Mesa: os trabalhos foram presididos pelo diretor, Ricardo Panzenboeck Dellape Baptista e secretariadopelo diretor, Raphael Baptista Netto. 4. Ordem do Dia: a) Exame, discussão e aprovação do Balanço Patrimonial; dasDemonstrações do Resultado; das Mutações do Patrimônio Líquido; do Fluxo de Caixa; das Notas Explicativas do ExercícioSocial encerrado em 31/12/2012, a ser publicado no DOE-SP e no Jornal Diário do Comércio. b) Exame e deliberação doResultado do Exercício encerrado em 31/12/2012; c) Outros assuntos de interesse social. 5. Deliberações: As acionistasda Cia., reunidas emAGO, deliberam, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições, o quanto segue: 05.1.Aprovar,integralmente, o Balanço Patrimonial; as Demonstrações do Resultado; as Mutações do Patrimônio Líquido; o Fluxo deCaixa, as Notas Explicativas do Exercício Social encerrado em 31/12/2012, a ser publicado no DOE-SP e no Jornal Diáriodo Comércio. 05.2. Destinar o Resultado do Exercício encerrado em 31/12/2012, para a conta “Retenção de Lucros” e adistribuição de dividendos depois de cumprido o objeto social, no valor de R$5.622.923,64; 05.3. Os acionistas autorizama lavratura da ata na forma sumária, nos termos do art. 130, §§ 1º e 2º, da Lei 6.404/76. 6. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, foi encerrada a Assembléia, sendo lavrada a presente Ata. São Paulo, 10/05/2013. (ass.) Mesa: RicardoP. Dellape Baptista – Presidente; Raphael Baptista Netto – Secretário. Acionistas: ALÉA/RG Participações Ltda., JabolaniParticipações Ltda.,Trikolor Participações Ltda., Unitá Participações Ltda. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 262.105/13-5em 12/07/2013. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00618/13/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE CADEIRA FIXA – CD 03, CADEIRA GIRATÓRIA – CD 04 E CADEIRA GIRATÓRIA PARA DIRETOR – CD 06.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para Aquisição de Cadeira Fixa – CD 03, Cadeira Giratória – CD 04 e Cadeira Giratória para Diretor – CD 06..As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 17/07/2013, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 31/07/2013, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do pro-cesso em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 17/07/2013, até o momento anterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRI - Presidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

Lutamos para colocar um fim às políticas que aniquilam os trabalhadoresSindicato GSEEeconomia

Grécia para, em protestocontra demissões.

Os trabalhadores gregosforam convocados auma greve geral pelas

duas principais forças sindi-cais, a do setor público (ADE-DY) e a do se to r p r i vado(GSEE), contra a demissão demilhares de funcionários pú-blicos. Representando cercade 2,5 milhões de trabalhado-res, os dois sindicatos trazemseus filiados às ruas sucessi-vamente desde que a Gréciamergulhou numa crise da dívi-da, no final de 2009.

O governo grego precisapromover reformas e reduziros serviços públicos para con-tinuar recebendo dinheiro decredores internacionais, maso plano de demissão de funcio-nários gerou indignação país,onde a taxa de desemprego seaproxima de 27%.

Mais de uma semana depasseatas de funcionáriosmunicipais deve culminar ho-je em um comício em frenteao Parlamento. Garis, moto-ristas de ônibus, bancários ejornalistas estão entre as ca-tegorias que decidiram ade-rir. Aeronautas e aeroviáriosfarão uma paralisação dequatro horas, o que deve per-turbar pousos e decolagensem Atenas. Transportes pú-blicos urbanos serão afeta-dos por paralisações de ma-

nhã e à noite. Órgãos tributá-rios e serviços municipaispermanecem fechados.

"Estamos continuando a lu-ta para colocar um fim às po-líticas que aniquilam os tra-balhadores e levam a econo-mia a uma recessão aindamaior", proclamou o sindica-to GSEE. "Vamos nos levantarfrente àqueles que, com es-colhas erradas e sem saída,levaram o povo grego à po-breza e ao desespero."

Hoje, o Parlamento vota re-formas definidas em conjuntocom a União Europeia e o Fun-do Monetário Internacionalpara conceder um resgate fi-nanceiro de 6,8 bilhões de eu-ros (US$ 8,9 bilhões) ao go-

verno. As medidas incluem ademissão de professores, po-liciais municipais e funcioná-rios de governos locais. Paraamanhã estão previstos no-vos protestos, durante visitaa A t e n a s d e W o l f g a n gSchaeuble, ministro de Finan-ças da Alemanha, país quemais incentiva a Grécia a ado-tar medidas de austeridade.

Os credores gregos, que jáofereceram dois resgatesnum total de 240 bilhões deeuros, estão cada vez mais im-pacientes com a lentidão dogoverno grego em enxugarum setor público que tem 600mil funcionários e é ampla-mente considerado corrupto eineficiente. (Reuters)

Depois de mais de uma semana de passeatas, sindicatos chamam greve.Yannis Bekaris/Reuters

No Parlamento, manifestações contra corte no funcionalismo público.

Europeus confrontamEUA e Japão no G20

AEuropa aproveitará areunião do G20, quese realizará na sexta-

feira e sábado, em Moscou,para pedir ao Japão e aos Es-tados Unidos que reduzamsua dívida governamental eexaminem os impactosmundiais das políticas deseus bancos centrais. Essaposição está em um docu-mento que firma a posiçãodos 27 países da União Euro-peia para o encontro. Minis-tros de Finanças do blocoalegam que a falta de acor-do acerca de um plano deconsolidação fiscal para omédio prazo nos EUA estágerando riscos para a eco-nomia global.

"Diante desse pano defundo, os EUA deveriam fa-zer um progresso em tratardos desafios fiscais de mé-dio e longo prazo que en-frentam, e também lidarcom a questão do teto da dí-vida", diz o texto. Políticosdos EUA devem debater nospróximos meses os limitesdo empréstimo governa-mental. Isso cria incertezasnos mercados financeiros,abala a confiança dos in-vestidores e, consequente-mente, as perspectivas decrescimento.

No caso do Japão, a UEacredita que a enorme dívi-

da pública de mais de 200%do PIB também gera riscos,a não ser que Tóquio infor-me claramente aos investi-dores como quer eventual-mente reduzi-la. Agravan-do tais preocupações, obanco central japonês ini-ciou o mais intenso progra-ma de estímulo financeirodo mundo para derrotar adeflação e a estagnação docrescimento, prometendoinjetar cerca de US$ 1,4 tri-lhão na economia em me-nos de dois anos.

O efeito colateral foi umadesvalorização do iene emrelação a outras moedas, oque alguns governos doG20 consideram resultarem uma vantagem comer-cial injusta no comércio ex-terior. Por outro lado, oanúncio feito em junho peloFederal Reserve, bancocentral dos EUA, de que po-de suspender suas própriasmedidas de estímulo mone-tário no ano que vem tam-bém causa preocupação noG20, por ter levado a umaforte valorização do dólar.

"A política monetária de-veria continuar direcionadapara a estabilidade domés-tica dos preços, continuan-do a amparar a recupera-ção econômica", diz o docu-mento da UE. (Reuters)

Companhias dãovoto de confiança

ao Dreamliner

Empresas aéreas manifes-taram confiança na segu-

rança do Boeing 787 Dreamli-ner, apesar dos incidentesocorridos com dois aviões: oincêndio de um, da EthiopianAirlines no aeroporto de Hea-throw, em Londres, e um pro-blema técnico apresentadop o r o u t r o , d a T h o m s o nAirways na sexta-feira.

"Queremos confirmar a nos-sos clientes que temos con-fiança neste avião e que nuncairemos operá-lo se não esti-véssemos 100% certos de suasegurança", disse uma porta-voz da britânica TUI Travel,que controla seis companhiasaéreas europeias, incluindo aThomson Airways.

A Virgin Atlantic disse quepermanecia comprometida aa c e i t a r a e n t r e g a d e 1 6Dreamliners até o outono de2014. A polonesa LOT, primei-ra aérea europeia a receberum 787 no ano passado, dizque está em constante conta-to com a Boeing.

Os incidentes são um sériocontratempo para a compa-nhia, que perdeu bilhões dedólares em valor de mercado.Ocorrem num momento emque a Boeing tenta reconstruira confiança em sua principalbandeira e competir com a Air-bus no crescente mercado pa-ra aviões para longa distânciamais eficientes no uso de com-bustível. (Reuters)

Page 18: Diário do Comércio - 17/07/2013

quarta-feira, 17 de julho de 201318 DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

Aeropor tos

A expectativa é de que o edital definitivo para a licitação dos aeroportosdo Galeão e de Confins saia em setembro. Os leilões devem ser em outubro.

Vamos voar melhorOs passageiros já começam a perceber os primeiros efeitos das ações das concessionárias que, há cerca

de um ano e meio, ficaram com o direito de explorar alguns aeroportos – e com a obrigação de investirbilhões para melhorar a vida de quem precisa do transporte aéreo no Brasil. Banheiros reformados, assentos

confortáveis e esteiras de bagagem mais eficientes fazem parte das obras emergenciais, mas muito maisestá a caminho, inclusive terminais novos em folha. Já estão sob gestão privada os aeroportos de Guarulhos,

Viracopos, Brasília e Natal e, até o fim deste ano, devem ser licitados Galeão, no Rio de Janeiro,e Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte. A ideia do governo é deixar os aeroportos em

condições de receber o dobro de passageiros em 2022.

Fotos: Divulgação

Projeto mostra como ficaráo aeroporto de Brasília.Os investimentos seconcentram na ampliaçãodo número de vagas deestacionamento e das áreasde embarque edesembarque. Até a Copa,Brasília terá 28 pontes deembarque operando.

Rejane Aguiar

Uma das estratégiasadotadas pela nor-t e - a m e r i c a n aBoeing para cativar

as companhias aéreas de todoo mundo é oferecer aeronavescomerciais que permitam aospassageiros aproveitar o quese conhece no setor como "ex-periência de voo". A tradicio-nal fabricante vende aerona-ves em que se possa montarespaços confortáveis, comáreas para refeições rápidasdurante voos de longa distân-cia e numerosas opções de en-tretenimento a bordo. "Masessa experiência só é comple-ta para o passageiro se os ae-roportos forem igualmenteconfortáveis. Afinal, as via-gens aéreas começam e ter-minam nos aeroportos", afir-mou o vice-presidente daBoeing, Al Bryant, em apre-sentação no AeroBrasil, even-to que recentemente reuniuem São Paulo representantesde toda a cadeia do setor.

Até agora, no entanto, amaioria dos aeroportos brasi-leiros tem notas baixíssimas

no que se refere a essa "expe-riência" da viagem aérea. Si-tuação que começa a mudar,de maneira gradual, com osprimeiros resultados da atua-ção das empresas concessio-nárias privadas em Guaru-lhos, Viracopos (Campinas),Brasília e Natal. Cumpridas asexigências dos contratos, osbrasileiros e estrangeiros de-vem, finalmente, se sentirbem tratados – pelo menosnos maiores aeroportos nacio-nais – daqui para a frente.

Falta do básico – Hoje, as de-ficiências dos terminais depassageiros no País são dasmais diversas ordens: envol-vem desde o espaço escassopara receber um volume cadavez maior de aeronaves atéuma questão tão básica quan-to os banheiros – precários, co-mo pode atestar qualquerpessoa que tenha viajado nosúltimos anos. Não foi à toa queas três empresas concessio-nárias sócias da estatal Infrae-ro na operação de Guarulhos,Viracopos, Brasília e Natal co-locaram a reforma e a amplia-

ção de banheiros no topo dalista de obras emergenciaisnos terminais já existentes.Também mereceram atençãoneste primeiro momento itensbásicos como balcões de infor-mações, esteiras e carrinhosde bagagens.

Os contratos de concessãoelaborados pelo governo têmuma série de exigências paraos operadores privados, cujocumprimento é fiscalizado pe-la Agência Nacional de Avia-ção Civil (Anac). De uma ma-neira geral, os contratos pre-veem investimentos bilioná-rios nas próximas décadaspara adaptação dos terminaisa determinados padrões dequalidade, de forma que con-sigam receber os milhões denovos – e antigos – clientes quevão usar o transporte aéreo nofuturo. Nos quatro aeroportosjá licitados, os investimentosno período de concessão (até2032) devem somar poucomenos de R$ 18 bilhões – mon-tante liberado em fases, con-forme os planos de obras. Paraos aeroportos cujas opera-

ções irão a leilão até o fim doano (Galeão, no Rio de Janeiro,e Confins, na região metropo-litana de Belo Horizonte), o in-vestimento mínimo exigidonas próximas décadas é deR$ 6,2 bilhões (valor que podeaumentar substancialmentese houver disputa durante oleilão e, consequentemente,ágio na operação).

De acordo com os operado-res, algumas mudanças im-portantes em termos de con-forto já podem ser percebidaspelos passageiros (leia deta-lhes nesta página). Em Guaru-lhos, toda a sinalização foi tro-cada, seguindo um padrão in-ternacionalmente reconheci-d o , e u m n o v o e d i f í c i o -garagem já foi inaugurado.Mas as melhorias mais custo-sas, tanto em Guarulhos quan-to nos outros aeroportos já lici-tados, devem começar a serentregues nos meses que an-tecedem a Copa do Mundo de2014 – no caso de Guarulhos,um novo terminal de passa-geiros (o TPS3), exclusivo paravoos internacionais.

Novo cenário, novos aeroportos.Não faltam estatísticas

mostrando a forte ex-pansão do transporte

aéreo de passageiros no Brasilna última década e projeçõesde um avanço tão vistosoquanto nas próximas déca-das. De acordo com o últimoanuário da Agência Nacionalde Aviação Civil (Anac), a de-manda por transporte aéreono País quase triplicou entre2002 e 2011, passando de 38milhões para 100 milhões depassageiros (considerando

apenas os que pagaram porpassagens e foram efetiva-mente transportados).

A fabricante norte-ameri-cana Boieng estima que, de2012 a 2032, o Brasil precisa-rá de mais cerca de 1.500 ae-ronaves para dar conta da de-manda de voos domésticos einternacionais – metade dovolume de novos aparelhosprojetado para toda a Améri-ca Latina no período. A Em-braer, fabricante nacional,tem outro dado interessante:

até 2022, o sistema aéreobrasileiro transportará o do-bro de passageiros de 2012. Opotencial de crescimento noBrasil é muito grande. Hoje,cada norte-americano faz,em média, 2,42 viagens deavião por ano, relação que noBrasil não passa de 0,5. Se-gundo um estudo da USP, es-sa média no Brasil pode che-gar a 2 em 2030.

Concessões – Do jeito queestão, os aeroportos brasilei-ros não têm condições para

receber essa enxurrada depassageiros. Foi partindodesse diagnóstico que há cer-ca de dois anos o governo de-cidiu – tardiamente, dizem oscríticos – repassar para a ini-ciativa privada as operaçõesdos principais aeroportos doPaís. Mas ainda sobrarão cen-tenas de terminais pratica-mente nas condições atuais,pelo menos por enquanto. Se-gundo a Anac, há no Brasilperto de 700 aeródromos pú-blicos, mas apenas 63 são de

responsabilidade da estatalInfraero. Esses ainda vão terque esperar um bom tempopor reformas.

Embora ainda não tenhamsido registrados problemasgraves com os concessioná-rios privados que já operam(desde fevereiro de maneiraautônoma, depois de um pe-ríodo de trabalho sob supervi-são da Infraero, detentora de49% dos direitos sobre os ae-roportos), o governo resolveuendurecer as regras para aspróximas concessões. Confor-me minuta do edital dos lei-lões, os consórcios concorren-tes devem ter pelo menos umoperador aeroportuário comexperiência na gestão de ae-roportos que recebam no mí-nimo 35 milhões de passagei-ros por ano (experiência com-provada em ao menos um dosúltimos cinco anos). No casoda licitação do ano passado,exigia-se experiência com ter-

minais de 5 milhões de passa-geiros anuais. Além disso,agora as empresas devem terparticipação mínima de 25%em cada consórcio concorren-te; na licitação passada, exis-tiam integrantes de consór-cios com participações infe-riores. O governo também nãovai permitir que os consórciosvencedores do último leilãoparticipem da nova disputa.

Como o cenário para inves-timentos no Brasil mudou mui-to nas últimas semanas, nãose sabe ainda qual será o ape-tite dos investidores pelos ae-roportos. Na licitação do anopassado, o ágio médio (volu-me adicional de investimen-tos sobre o mínimo exigido) foide 347,9%, com destaque pa-ra o percentual de 673,39% re-gistrado para o aeroporto deBrasília. O edital definitivo deGaleão e Confins deve sair emsetembro e o leilão é esperadopara outubro. (RA)

O aeroportode Viracopos,em Campinas,

deve ganharum novo

terminal dep a s s a g e i ro s

em maiodo próximo

ano,re s u l t a d o

de umi nve st i m e n tode R$ 2,06bilhões.

O aeroporto de Guarulhos, o maior da América Latina, começa areceber as melhorias do plano de investimento de seu concessionárioprivado. Até 2032, serão investidos R$ 5 bilhões, em diferentes fases.

Neste primeiro momento, têm prioridade a reforma de banheiros eassentos, a melhora de sinalização e iluminação, a instalação de pisos

especiais para a orientação de cegos, a ampliação das áreas dealimentação (com mais 12 lojas), a duplicação do free shop, o

aumento do número de equipamentos de raio-X e o novo edifíciogaragem (foto), com 2,6 mil vagas. Um pouco antes da Copa será

inaugurado o terminal de passageiros 3 (TPS3), exclusivo para voosinternacionais, com 100 lojas, 22 pontes de embarque e hotel para

passageiros em conexão. O plano é deixar o TPS1 para voos nacionaise deixar o TPS2 para voos internos e internacionais. Em 2022,

Guarulhos deve poder receber 60 milhões de passageiros ao ano.