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DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO CADERNO EXTRAJUDICIAL DMPF-e Nº 195/2015 Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS Procurador-Geral da República ELA WIECKO VOLKMER DE CASTILHO Vice-Procuradora-Geral da República LAURO PINTO CARDOSO NETO Secretário-Geral DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO SAF/SUL QUADRA 04 LOTE 03 CEP: 70050-900 - Brasília/DF Telefone: (61) 3105-5100 http://www.pgr.mpf.mp.br SUMÁRIO Página Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão................................... 1 Corregedoria do MPF ........................................................................ 4 Procuradoria Regional da República da 5ª Região ............................. 5 Procuradoria da República no Estado do Acre ................................. 15 Procuradoria da República no Estado do Amazonas ........................ 16 Procuradoria da República no Estado da Bahia ............................... 17 Procuradoria da República no Estado do Ceará ............................... 52 Procuradoria da República no Distrito Federal ................................ 52 Procuradoria da República no Estado do Espírito Santo .................. 53 Procuradoria da República no Estado do Maranhão ........................ 54 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso .................... 58 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso do Sul ......... 59 Procuradoria da República no Estado de Minas Gerais ................... 60 Procuradoria da República no Estado do Pará ................................. 64 Procuradoria da República no Estado do Paraíba............................. 64 Procuradoria da República no Estado do Paraná.............................. 66 Procuradoria da República no Estado de Pernambuco ..................... 70 Procuradoria da República no Estado do Piauí ................................ 71 Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro.................. 72 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Sul ........... 75 Procuradoria da República no Estado de Santa Catarina.................. 77 Procuradoria da República no Estado de São Paulo ......................... 79 Procuradoria da República no Estado de Sergipe............................. 83 Procuradoria da República no Estado do Tocantins ......................... 84 Expediente ....................................................................................... 85 PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO ##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 263667| DECISÃO Nº 1.088, DE 7 DE OUTUBRO DE 2015 Referência: NF nº 1.29.000.001625/2015-18 PR/RS. RECURSO CONTRA DECISÃO DO NAOP 4ª REGIÃO. EDUCAÇÃO. EXAME NACIONAL DE ENSINO MÉDIO – ENEM. CANDIDATOS SABATISTAS (ADVENTISTAS). IMPOSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE PROVA NO HORÁRIO ESTABELECIDO. CRENÇA RELIGIOSA. QUESTÃO SUBMETIDA AO CRIVO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. REPERCUSSÃO GERAL. PARECER DO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA. HORÁRIO DIFERENCIADO PREVISTO NO EDITAL. RECURSO PROVIDO. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO. 1. Trata-se de notícia de fato autuada a partir de representação do cidadão Paulo Ernesto Trein noticiando que os sabatistas da Região Sul serão prejudicados no Exame Nacional do Ensino Médio 2015 (ENEM), tendo em vista que o início da prova está previsto para às 19 horas, contudo, o pôr do sol deve ocorrer às 19h40m. Desse modo, os candidatos sabatistas perderiam 40 minutos de prova. 2. O Procurador oficiante determinou o arquivamento do feito ao fundamento de que a questão já é objeto de discussão no Recurso Extraordinário nº 611.874, ao qual foi atribuído repercussão geral. Além disso, nos autos do PA nº 1.00.000.008675/2009-98, a Procuradoria-Geral da República manifestou-se no sentido de que é desnecessária a propositura de nova demanda perante o Poder Judiciário, tendo em vista que o tema está sob o exame da Suprema Corte. 3. Dada a urgência da questão posta nos autos, o Procurador Regional da República Luiz Carlos Weber manifestou-se, em decisão monocrática, pela não homologação da promoção de arquivamento, determinado o retorno dos autos à origem para propositura de ação civil pública no sentido de garantir o horário diferenciado aos candidatos sabatistas que farão as provas do ENEM 2015 na Região Sul do Brasil. Em suma, sustentou: (a) os princípios da legalidade e da igualdade não devem prevalecer sobre o direito à educação de alunos adeptos de determinada crença religiosa; (b) o próprio edital do concurso prevê as condições de horário de participação de candidatos sabatistas (a partir das 19h), mas devem ser observadas as variações solares, principalmente no sul do Brasil. 4. Irresignado, o eminente Procurador oficiante apresentou recurso, alegando que a matéria apresentada nos autos é objeto do RE 611.874, sob a relatoria do Ministro Dias Toffoli, ao qual foi atribuído repercussão geral, razão pela qual se mostra desnecessária a propositura de ação civil pública pelo Ministério Público Federal. De mais a mais, o Procurador-Geral da República manifestou-se pelo provimento do referido recurso Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

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DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO

CADERNO EXTRAJUDICIAL

DMPF-e Nº 195/2015

Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS Procurador-Geral da República

ELA WIECKO VOLKMER DE CASTILHO

Vice-Procuradora-Geral da República

LAURO PINTO CARDOSO NETO Secretário-Geral

DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO

SAF/SUL QUADRA 04 LOTE 03 CEP: 70050-900 - Brasília/DF

Telefone: (61) 3105-5100 http://www.pgr.mpf.mp.br

SUMÁRIO

Página Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão ................................... 1 Corregedoria do MPF ........................................................................ 4 Procuradoria Regional da República da 5ª Região ............................. 5 Procuradoria da República no Estado do Acre ................................. 15 Procuradoria da República no Estado do Amazonas ........................ 16 Procuradoria da República no Estado da Bahia ............................... 17 Procuradoria da República no Estado do Ceará ............................... 52 Procuradoria da República no Distrito Federal ................................ 52 Procuradoria da República no Estado do Espírito Santo .................. 53 Procuradoria da República no Estado do Maranhão ........................ 54 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso .................... 58 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso do Sul ......... 59 Procuradoria da República no Estado de Minas Gerais ................... 60 Procuradoria da República no Estado do Pará ................................. 64 Procuradoria da República no Estado do Paraíba ............................. 64 Procuradoria da República no Estado do Paraná .............................. 66 Procuradoria da República no Estado de Pernambuco ..................... 70 Procuradoria da República no Estado do Piauí ................................ 71 Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro .................. 72 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Sul ........... 75 Procuradoria da República no Estado de Santa Catarina.................. 77 Procuradoria da República no Estado de São Paulo ......................... 79 Procuradoria da República no Estado de Sergipe ............................. 83 Procuradoria da República no Estado do Tocantins ......................... 84 Expediente ....................................................................................... 85

PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO ##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 263667|

DECISÃO Nº 1.088, DE 7 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: NF nº 1.29.000.001625/2015-18 PR/RS. RECURSO CONTRA DECISÃO DO NAOP 4ª REGIÃO. EDUCAÇÃO. EXAME NACIONAL DE ENSINO MÉDIO – ENEM. CANDIDATOS SABATISTAS (ADVENTISTAS). IMPOSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE PROVA NO HORÁRIO ESTABELECIDO. CRENÇA RELIGIOSA. QUESTÃO SUBMETIDA AO CRIVO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. REPERCUSSÃO GERAL. PARECER DO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA. HORÁRIO DIFERENCIADO PREVISTO NO EDITAL. RECURSO PROVIDO. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de notícia de fato autuada a partir de representação do cidadão Paulo Ernesto Trein noticiando que os sabatistas da Região Sul serão prejudicados no Exame Nacional do Ensino Médio 2015 (ENEM), tendo em vista que o início da prova está previsto para às 19 horas, contudo, o pôr do sol deve ocorrer às 19h40m. Desse modo, os candidatos sabatistas perderiam 40 minutos de prova.

2. O Procurador oficiante determinou o arquivamento do feito ao fundamento de que a questão já é objeto de discussão no Recurso Extraordinário nº 611.874, ao qual foi atribuído repercussão geral. Além disso, nos autos do PA nº 1.00.000.008675/2009-98, a Procuradoria-Geral da República manifestou-se no sentido de que é desnecessária a propositura de nova demanda perante o Poder Judiciário, tendo em vista que o tema está sob o exame da Suprema Corte.

3. Dada a urgência da questão posta nos autos, o Procurador Regional da República Luiz Carlos Weber manifestou-se, em decisão monocrática, pela não homologação da promoção de arquivamento, determinado o retorno dos autos à origem para propositura de ação civil pública no sentido de garantir o horário diferenciado aos candidatos sabatistas que farão as provas do ENEM 2015 na Região Sul do Brasil. Em suma, sustentou: (a) os princípios da legalidade e da igualdade não devem prevalecer sobre o direito à educação de alunos adeptos de determinada crença religiosa; (b) o próprio edital do concurso prevê as condições de horário de participação de candidatos sabatistas (a partir das 19h), mas devem ser observadas as variações solares, principalmente no sul do Brasil.

4. Irresignado, o eminente Procurador oficiante apresentou recurso, alegando que a matéria apresentada nos autos é objeto do RE 611.874, sob a relatoria do Ministro Dias Toffoli, ao qual foi atribuído repercussão geral, razão pela qual se mostra desnecessária a propositura de ação civil pública pelo Ministério Público Federal. De mais a mais, o Procurador-Geral da República manifestou-se pelo provimento do referido recurso

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 2 extraordinário, interposto pela União contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal 1ª Região, em apelação, que permitiu a candidato realizar etapa de concurso em situação diversa da prevista no edital em virtude de sua crença religiosa.

5. No caso, assiste razão ao recorrente. 6. No meu entender, a matéria trazida ao debate, qual seja, a possibilidade de candidato realizar concurso em condições diferenciadas

dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas, foi objeto de pronunciamento por parte do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, nos autos do Recurso Extraordinário 611.874, ocasião em que este se manifestou no sentido de que “o respeito às crenças e convicções religiosas não pode chegar ao ponto de construir autêntica obstrução às atividades estatais – ao divorciar-se da religião, o Estado de Direito optou por reverenciar apenas a Constituição”. Ressaltou ainda que não há falar em violação à liberdade de crença ou de constrangimento ao livre exercício de cultos religiosos, pois as restrições impostas são de caráter religioso e não estatal.

7. Não obstante o posicionamento adotado pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, verifica-se que o próprio instrumento convocatório prevê tratamento diferenciado aos candidatos sabatistas para início das provas (Item 10.Horários), que poderão iniciar o concurso a partir das 19h e não 13h.

8. A Administração Pública, ainda que sem a observância das possíveis variações solares que possam retardar o pôr-do-sol, buscou preservar as convicções religiosas desses cidadãos e garantir o acesso de todos ao certame.

9. Pelo exposto, deve ser provido o recurso. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 263776| DECISÃO Nº 1.090, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: NF nº 1.34.001.005224/2015-59 PR/SP. RECURSO CONTRA DECISÃO DO NAOP/3ª REGIÃO. INTERNET. PUBLICAÇÃO DE VÍDEO. OFENSA A PROCURADORES DA REPÚBLICA. ÂMBITO CRIMINAL. DIREITO INDIVIDUAL. FALTA DE ATRIBUIÇÃO DA PFDC. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de notícia de fato instaurada a partir de representação formulada pelos Procuradores da República Luciana da Costa Pinto, Rafael Siqueira de Pretto e Sílvio Luis Martins de Oliveira, objetivando a obtenção de provimento jurisdicional que determine seja cessada a divulgação de vídeo que supostamente atenta contra a honra dos representantes.

2. Após a instrução do feito, a Procuradora oficiante determinou seu arquivamento, tendo em vista que se trata de eventual crime contra a honra e também direito individual disponível, não havendo providências a serem adotadas no âmbito cível.

3. O Núcleo de Apoio Operacional na PRR-3ª Região acatou os termos da promoção de arquivamento e homologou a decisão, ressaltando que a demanda é de cunho puramente individual.

4. Irresignados, os representantes interpuseram recurso, argumentando que o vídeo veiculado na internet atinge a imagem e a credibilidade do Ministério Público Federal, da Receita Federal e da Polícia Federal perante a sociedade, de modo que a demanda ultrapassa direitos individuais e disponíveis dos agentes públicos.

5. No caso, o recurso não deve ser provido. 6. Reafirmo o posicionamento adotado tanto pela Procuradora oficiante como pelo NAOP da 3ª Região no sentido de que os fatos

noticiados não configuram irregularidade a ser diligenciada perante o ofício da cidadania. Além disso, sob o aspecto cível, revestem-se de caráter unicamente individual.

7. Sob o aspecto cível, não houve demonstração de dano ao interesse coletivo ou difuso no que se refere à defesa da cidadania. 8. No entanto, há fortes indícios de que o auditor fiscal em foco teria ofendido a honra dos recorrentes e esse fato transcende a

atribuição desta PFDC. 9. Cabe registrar que a Corregedoria do MPF entendeu que não houve por parte dos recorrentes qualquer irregularidade. 10. Pelo exposto, não deve ser provido o recurso no âmbito da cidadania, sem prejuízo de medidas a serem tomadas por parte do MPF

ou dos próprios recorrentes na esfera criminal.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 263860| DECISÃO Nº 1.158, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: IC MPF/PRM de Guanambi/BA 1.14.009.000150/2015-87. Arquivamento: 29/09/2015. EDUCAÇÃO. PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. POSTERIOR EDIÇÃO DE LEI MUNICIPAL SOBRE O ASSUNTO. INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADE. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de notícia de fato instaurada na Procuradoria da República no Município de Guanambi/BA para apurar o cumprimento da Lei nº 13.005/2014, que determina a elaboração do Plano Municipal de Educação, no Município de Caitité/BA.

2. Após o regular trâmite do feito, o ilustre Procurador da República, Vitor Souza Cunha, determinou o arquivamento dos autos, sob o argumento de que o referido plano municipal de educação foi criado por meio da edição da Lei Municipal de Educação (Lei nº 785/2015).

3. Pelo exposto, não subsistindo fatos a serem alvo de diligências apuratórias por parte do MPF, mantenha-se a decisão de arquivamento.

4. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 3 ##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 263852|

DECISÃO Nº 1.160, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: ICP MPF/PRM de Montes Claros/MG 1.22.005.000182/2011-17. Arquivamento: 15/09/2015. SAÚDE. GESTÃO DE HOSPITAL MUNICIPAL. ATUAÇÃO DE ENTIDADE PRIVADA POR PRAZO ESPECÍFICO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMA EMERGENCIAL. POSTERIOR RETORNO DA GESTÃO PARA O ENTE MUNICIPAL. IRREGULARIDADE SANADA. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de inquérito civil instaurado na Procuradoria da República no Município de Montes Claros/MG para apurar suposta irregularidade consistente no repasse da gestão do Hospital Regional de Janaúba/MG para entidade particular de ensino.

2. Após o regular trâmite do feito, o ilustre Procurador da República, Allan Versiani de Paula, determinou o arquivamento dos autos, sob o argumento de que a referida gestão particular ocorreu pelo prazo de 180 dias para resolução de problema emergencial e já havia se encerrado, sendo a atual mantenedora do hospital a Fundação Hospitalar de Janaúba, que é fundação pública integrante da administração municipal indireta.

3. Pelo exposto, não subsistindo fatos a serem alvo de diligências apuratórias por parte do MPF, mantenha-se a decisão de arquivamento.

4. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 263815| DECISÃO Nº 1.176, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: PP MPF/PRM de Vitória de Barreiras/BA 1.16.000.003165/2014-21. SAÚDE. NECESSIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE UTI. FALECIMENTO DO PACIENTE. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de procedimento preparatório instaurado em face de representação formulada pelo senhor Danilo Carlos Ferreira dos Santos noticiando que seu sobrinho estaria em estado grave na UTI do Hospital do Oeste – Barreiras/BA e precisaria ser transferido para um hospital com melhores condições.

2. Após o trâmite do feito, o ilustre Procurador da República, João Paulo Lordelo, determinou o arquivamento dos autos sob o argumento de que, conforme certidão às fls. 15, o menor “faleceu duas semanas após ter entrado com a representação no Ministério Público Federal”.

3. Pelo exposto, não subsistindo fatos a serem alvo de diligências apuratórias por parte do MPF, mantenha-se a decisão de arquivamento.

4. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 263841| DECISÃO Nº 1.180, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

Referência IC MPF/PRM de Uberlândia/MG 1.22.003.000178/2014-11. INCLUSÃO. REALIZAÇÃO DE EXAMES DE TRÂNSITO PARA OBTENÇÃO DE HABILITAÇÃO PROFISSIONAL POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. IRREGULARIDADES SANADAS. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de inquérito civil instaurado para apurar possível irregularidade, por parte do DETRAN/MG, na negativa de realização de exames para a obtenção de habilitação profissional por pessoas com deficiência.

2. Após o trâmite do feito, o ilustre Procurador da República, Cléber Eustáquio Neves, determinou o arquivamento dos autos sob o argumento de que, após expedição de ofício ao DETRAN/MG, foi informado que os motoristas com necessidades especiais serão avaliados nas categorias 'c', 'd' e 'e', obedecendo-se os critérios legais e de segurança.

3. Pelo exposto, não subsistindo fatos a serem alvo de diligências apuratórias por parte do MPF, mantenha-se a decisão de arquivamento.

4. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 263800| DECISÃO Nº 1.191, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

Referência NF 1.14.006.000120/2015-09 (MPF/PRM de Paulo Afonso/BA). Procuradora da República: Analu Paim Cirne. Declínio 03/09/2015. SAÚDE. FORNECIMENTO DE FÁRMACO. MEDICAMENTO DA CLASSE ESSENCIAL. RESPONSABILIDADE DAS SECRETARIAS ESTADUAL E MUNICIPAL DE SAÚDE. INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DIRETA DA UNIÃO. NECESSIDADE DE ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO.

1. Cuida-se de notícia de fato instaurada na Procuradoria da República no Município de Paulo Afonso/BA para apurar suposta irregularidade consistente na não disponibilização dos medicamentos lacrifilm, higicler, cloridrato de betaistina ou clonazepan, maleato de

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 4 dexclorfeniramina+betametasona, finasterida e ancoron, para tratamento do paciente Tadeu Quirino da Silva, portador de arritmia cardíaca, alergia, hipertensão, mal de Alzheimer, catarata e síndrome do pânico.

2.A procuradora oficiante reconheceu a atribuição do Ministério Público do Estado na apuração do caso. 3. De fato, entendo que as diligências necessárias para a apreciação do fato veiculado melhor se assentariam às atribuições do Parquet

Estadual, pois: a) em matéria de saúde, é facultado ao membro do MPF o declínio de atribuição ao Ministério Público Estadual quando não houver nenhuma responsabilidade direta de órgão público federal ou a causa não envolver questão sistêmica; b) no caso, os medicamentos solicitados são da classe essencial, fornecidos pela farmácia básica e dispensados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e pela Secretaria de Saúde do Município de Paulo Afonso/BA.

4. Homologação do declínio de atribuição.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

CORREGEDORIA DO MPF

##ÚNICO: | EXTRA-CORREG - 263986| PORTARIA Nº 79, DE 14 DE OUTUBRO DE 2015

Designa a Comissão de Correição Ordinária na Procuradoria da República no estado de Roraima.

O CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no uso das atribuições lhe são conferidas pela Lei

Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, e pelo art. 3º, V, do Regimento da Corregedoria do Ministério Público Federal (Resolução CSMPF nº 100, de 3 de novembro de 2009),

RESOLVE: Art. 1º Designar os Procuradores Regionais da República Gustavo Pessanha Velloso e Vinícius Fernando Alves Fermino, para, sob

a presidência do Corregedor-Geral, compor a Comissão de Correição Ordinária na Procuradoria da República no estado de Roraima, a realizar-se no período de 9 a 13 de novembro de 2015, cujo fim é verificar a regularidade do serviço, a eficiência e a pontualidade do Membro do Ministério Público Federal no exercício de suas funções, o cumprimento das obrigações legais (art. 236 da LC 75/93), bem como levantar as dificuldades e necessidades da unidade, com objetivo de apresentar sugestões a serem encaminhadas aos Órgãos Superiores do Ministério Público Federal.

Art. 2º No procedimento da correição ordinária será observado o Ato Ordinatório CMPF nº 1, de 7 de fevereiro de 2013. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data da sua assinatura. Publique-se no Diário do Ministério Público Federal Eletrônico e no Diário Oficial da União.

HINDEMBURGO CHATEAUBRIAND FILHO

##ÚNICO: | EXTRA-CORREG - 264000| PORTARIA Nº 80, DE 14 DE OUTUBRO DE 2015.

Designa a Comissão de Correição Ordinária na Procuradoria da República no estado do Rio Grande do Norte e PRMs vinculadas.

O CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no uso das atribuições lhe são conferidas pela Lei

Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, e pelo art. 3º, V, do Regimento da Corregedoria do Ministério Público Federal (Resolução CSMPF nº 100, de 3 de novembro de 2009),

RESOLVE: Art. 1º Designar os Procuradores Regionais da República Fernando José Araújo Ferreira, Francisco Machado Teixeira e Uairandyr

Tenório de Oliveira, para, sob a presidência do Corregedor-Geral, compor a Comissão de Correição Ordinária na Procuradoria da República no estado do Rio Grande do Norte e nas Procuradorias da República nos Municípios de Assu, Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros a realizar-se no período de 16 a 20 de novembro de 2015, cujo fim é verificar a regularidade do serviço, a eficiência e a pontualidade do Membro do Ministério Público Federal no exercício de suas funções, o cumprimento das obrigações legais (art. 236 da LC 75/93), bem como levantar as dificuldades e necessidades da unidade, com objetivo de apresentar sugestões a serem encaminhadas aos Órgãos Superiores do Ministério Público Federal.

Art. 2º No procedimento da correição ordinária será observado o Ato Ordinatório CMPF nº 1, de 7 de fevereiro de 2013. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data da sua assinatura. Publique-se no Diário do Ministério Público Federal Eletrônico e no Diário Oficial da União.

HINDEMBURGO CHATEAUBRIAND FILHO

##ÚNICO: | EXTRA-CORREG - 264004| PORTARIA Nº 81, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Designa a Comissão de Correição Ordinária na Procuradoria da República no estado do Amazonas e PRMs vinculadas.

O CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no uso das atribuições lhe são conferidas pela Lei

Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, e pelo art. 3º, V, do Regimento da Corregedoria do Ministério Público Federal (Resolução CSMPF nº 100, de 3 de novembro de 2009),

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 5: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 5

RESOLVE: Art. 1º Designar os Procuradores Regionais da República Denise Neves Abade, Gustavo Pessanha Velloso, José Augusto Torres

Potiguar e Vinícius Fernando Alves Fermino, para, sob a presidência do Corregedor-Geral, compor a Comissão de Correição Ordinária na Procuradoria da República no estado do Amazonas e nas Procuradorias da República nos Municípios de Tabatinga e Tefé, a realizar-se no período de 9 a 13 de novembro de 2015, cujo fim é verificar a regularidade do serviço, a eficiência e a pontualidade do Membro do Ministério Público Federal no exercício de suas funções, o cumprimento das obrigações legais (art. 236 da LC 75/93), bem como levantar as dificuldades e necessidades da unidade, com objetivo de apresentar sugestões a serem encaminhadas aos Órgãos Superiores do Ministério Público Federal.

Art. 2º No procedimento da correição ordinária será observado o Ato Ordinatório CMPF nº 1, de 7 de fevereiro de 2013. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data da sua assinatura. Publique-se no Diário do Ministério Público Federal Eletrônico e no Diário Oficial da União.

HINDEMBURGO CHATEAUBRIAND FILHO

PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA DA 5ª REGIÃO ##ÚNICO: | EXTRA-PRR5 - 13044|

ATA DA VIGÉSIMA SÉTIMA SESSÃO ORDINÁRIA DE SETEMBRO DE 2015

No décimo oitavo dia do mês de setembro de dois mil e quinze, com início às dez horas, na sala do NAOP/PFDC/5ªRegião, situada no 9º andar do prédio da Procuradoria Regional da República da 5ª Região, realizou-se a 27ª Sessão Ordinária com os Procuradores Regionais da República integrantes do Núcleo de Apoio Operacional da Procuradoria dos Direitos do Cidadão da Procuradoria Regional da República da 5ª Região: Isabel Guimarães da Camara Lima - Coordenadora Adjunta, Sônia Maria de Assunção Macieira - membro titular e Antônio Carlos Barreto Campello – membro suplente, atuando como substituto de Dr. Marcelo Alves Dias de Souza, em gozo de férias, com o objetivo de apreciar os votos dos procedimentos previstos em pauta. A reunião foi presidida pela Coordenadora Adjunta, assessorada e secretariada pela servidora Mayara Freire de Andrade. Dando início aos trabalhos, foram julgados os votos dos procedimentos administrativos da seguinte forma:

1) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE PAU DOS FERROS-RN Nº. 1.28.300.000059/2014-91 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 764 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. SUSPENSÃO DO BENEFÍCIO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA. REPRESENTANTE DETENTORA DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PAGA PELO INSS. DIREITO INDIVIDUAL. DECISÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 2) PROCURADORIA DA REPUBLICA - SERGIPE/ESTANCIA/ITABAIANA Nº. 1.35.000.000264/2014-04 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 787 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO COM O FIM DE GARANTIR CONDIÇÕES ADEQUADAS DE ESTRUTURA E AMBIENTE DE TRABALHO EM ORGÃO INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADES QUE JUSTIFIQUEM ATUAÇÃO MINISTERIAL. PRECEDENTE NAOP 5º. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 3) PROCURADORIA DA REPUBLICA - RIO GRANDE DO NORTE Nº. 1.28.000.001353/2014-02 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 752 – Ementa: PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. ACESSIBILIDADE. PESSOA PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS. FALTA DE ADAPTAÇÃO DO ÔNIBUS CIRCULAR DA UFRN. SOLUCIONADA A QUESTÃO. IMPLANTAÇÃO DE ÔNIBUS COM ACESSIBILIDADE NA LINHA DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO. EXAURIMENTO. DO OBJETO. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 4) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.000824/2015-11 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 751 – Ementa: PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. ADMINISTRATIVO. ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DE TÍTULO JUDICIAL PELO IPHAN E SUBSIDIAR EVENTUAL EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE TÍTULO JUDICIAL. AÇÃO DE EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE TÍTULO JUDICIAL INTERPOSTA PELO MPF. ESGOTADO O OBJETO DO PROCEDIMENTO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 5) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.002130/2014-29 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 737 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. NOTÍCIA DE SUPOSTAS IRREGULARIDADES NO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE EM RECIFE/PE. AUSÊNCIA DO SERVIÇO EM 68% DAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA (USF), AS QUAIS RECEBEM RECURSOS DA UNIÃO. EXISTÊNCIA DO PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 092/2014- 11ª PJS, AUTUADO NO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, COM O MESMO OBJETO DO PRESENTE IC. PROVIDÊNCIAS PERTINENTES JÁ SENDO ADOTADAS. ADEMAIS, AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO PARQUET FEDERAL POR SE TRATAR DE UNIDADES VINCULADAS E GERIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL. NO TOCANTE AOS RECURSOS FEDERAIS, INEXISTEM ELEMENTOS QUE DEMONSTREM MALVERSAÇÃO DAS VERBAS TRANSFERIDAS. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 6) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE PAU DOS FERROS-RN Nº. 1.28.300.000066/2013-10 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 740 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO. APURAR AUMENTO VERTIGINOSO DA PRÁTICA DE AÇÕES CRIMINOSAS CONTRA A EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS DO RIO GRANDE DO NORTE. AÇÃO CIVIL PÚBLICA EM ANDAMENTO. SENTENÇA PARCIALMENTE PROCEDENTE PARA CONDENAR A ECT A ADOTAR MEDIDAS DE SEGURANÇA PRÓPRIAS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 7) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE LIMOEIRO/QUIXADÁ Nº. 1.15.001.000819/2015-73 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 742 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS. SUPOSTO COMETIMENTO DE CRIME DE CALÚNIA DIRECIONADA A GRUPO LGBT NO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ. PROFERIDA DECISÃO DE ARQUIVAMENTO. NÃO CONHECIMENTO DO REFERIDO DECISUM. MATÉRIA NÃO AFETA À PFDC. RETORNO DOS AUTOS À PROCURADORIA DE ORIGEM PARA QUE SEJA REMETIDO AO SETOR CRIMINAL. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 8) PROCURADORIA GERAL DA

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 6 REPUBLICA Nº. 1.15.002.001468/2014-27 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 743 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. SAÚDE. MEDICAMENTO. PACIENTE É DIABÉTICA E FAZ USO DE INSULINA LEVEMIR E NOVORAPID ALÉM DE MEDICAMENTOS PARA CONVULSÕES. PACIENTE MENOR DE IDADE. FALTA DAS INSULINAS, FITAS E AGULHAS NA SECRETARIA DE SAÚDE DE JUAZEIRO DO NORTE. RESTABELECIMENTO DO FORNECIMENTO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 9) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE SOBRAL-CE Nº. 1.15.003.000598/2013-51 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 731 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. IRREGULARIDADE NA ENTREGA DE CASAS DO RESIDENCIAL JATOBÁ II DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA. A CONSTRUTURA PROMOVEU AS CORREÇÕES ANTES MESMO DE QUALQUER INTERFERÊNCIA MINISTERIAL. NÃO HÁ IRREGULARIDADES. DIREITO INDIVIDUAL. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 10) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.001647/2012-61 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 730 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. SAÚDE. REPRESENTANTE NOTICIA NEGATIVA POR PARTE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE NO AGENDAMENTO DO EXAME ELETRONEUROMIOGRAFIA PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. APÓS DILIGÊNCIAS, O EXAME RETROMENCIONADO FOI DEVIDAMENTE REALIZADO. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 11) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.000061/2015-22 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 753 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS. FALTA DE PAGAMENTO DE DÉBITOS AOS EDUCADORES. SUSPENSÃO DE DECRETO MUNICIPAL. SUSPENSÃO DE PAGAMENTO DE GRATIFICAÇÕES IRREGULARES A SERVIDORES. NÃO HÁ INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES. PRESERVADO O ERÁRIO. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 12) PROCURADORIA DA REPUBLICA - CEARA/MARACANAÚ Nº. 1.15.000.000005/2015-49 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 754 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. DIREITO INTERNACIONAL. ESTRANGEIRO. DECISÃO JUDICIAL QUE JULGOU O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. EXERCICÍO PLENO DA PRERROGATIVA DE FISCALIZAR O CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO IMIGRATÓRIA DA DELEGACIA DE POLÍCIA DE IMIGRAÇÃO. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 13) PROCURADORIA DA REPUBLICA - CEARA/MARACANAÚ Nº. 1.15.000.001470/2015-05 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 762 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. SUPOSTAS IRREGULARIDADES OCORRIDAS NA ESCOLA ESTADUAL NENZINHA CUNHA LIMA. SERVIÇO PÚBLICO OFERECIDO PELO ESTADO DA PARAÍBA. INEXISTÊNCIA DE INDÍCIOS DE MALVERSAÇÃO DE VERBAS FEDERAIS. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA PARAÍBA. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 14) PROCURADORIA DA REPUBLICA - CEARA/MARACANAÚ Nº. 1.15.000.002013/2015-20 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 763 – Ementa: EDUCAÇÃO. ALUNO NATURAL DA GUINÉ BISSAU, MATRICULADO NO CURSO DE REDE DE COMPUTADORES DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DO NORDESTE ¿ FATENE/FORTALEZA. INADIMPLÊNCIA. REQUER QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL INTERCEDA POR ELE EM POSSÍVEL NEGOCIAÇÃO COM A REFERIDA INSTITUIÇÃO. DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL. HOUVE DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO NO CEARÁ. NÃO HOMOLOGAÇÃO. ENUNCIADO Nº 06 DA PFDC. ARQUIVAMENTO DO PRESENTE PROCEDIMENTO E POSTERIOR REMESSA DOS AUTOS À DPU. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 15) PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO MUNICIPIO DE PATOS-PB Nº. 1.24.003.000095/2014-58 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 734 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. MÁ ATENDIMENTO NA AGÊNCIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO EM PATOS/PB. PROVIDÊNCIAS E SOLUÇÕES SENDO ADOTADAS PELO MTE. ARQUIVAMENTO - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 16) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE PAU DOS FERROS-RN Nº. 1.28.300.000073/2015-75 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 750 – Ementa: MORADIA ADEQUADA. NOTÍCIA DE FATO. INFORMAÇÃO DE CRITÉRIOS POLÍTICOS UTILIZADOS PELA PREFEITURA DE MAJOR SALES/RN NA SELEÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA. EXISTÊNCIA DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO NA PRM-PAU DOS FERROS DESTINADO A INVESTIGAR O OBJETO EM FOCO. INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 17) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE PAU DOS FERROS-RN Nº. 1.28.300.000008/2015-40 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 765 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO SAÚDE. SERVIÇO. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. APURAR IRREGULARIDADES NA UTILIZAÇÃO DE VERBAS PÚBLICAS DESTINADAS AO MUNICÍPIO DE SAO MIGUEL/RN. FALTA DE PAGAMENTO DO BENÉFICIO AOS AGENTES DE SAÚDE. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 18) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE PAU DOS FERROS-RN Nº. 1.28.300.000121/2014-44 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 771 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. SUPOSTAS IRREGULARIDADES NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA. ARTS. 11 E 15, §§ 1º E 2º, DA LEI ORGÂNICA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/LEI COMPLEMENTAR Nº 75/93. ILEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 19) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE PAU DOS FERROS-RN Nº. 1.28.300.000072/2015-21 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 773 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. SUPOSTAS IRREGULARIDADES NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA. ARTS. 11 E 15, §§ 1º E 2º, DA LEI ORGÂNICA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/LEI COMPLEMENTAR Nº 75/93. ILEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 20) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE CAICÓ-RN Nº. 1.28.200.000050/2015-99 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 749 – Ementa: ALIMENTAÇÃO ADEQUADA. NOTÍCIA DE FATO. REPRESENTAÇÃO DE CIDADà QUE PREENCHE OS REQUISITOS PARA O RECEBIMENTO DO BOLSA FAMÍLIA, MAS ESTÁ NA

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 7 FILA DE ESPERA HÁ 12 ANOS. LIMITE DE BENEFICIÁRIOS ATINGIDOS NO MUNICÍPIO DE CAICÓ/RN. INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADES. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 21) PROCURADORIA DA REPUBLICA - RIO GRANDE DO NORTE Nº. 1.28.000.001370/2013-51 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 738 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. MORADIA. MINHA CASA MINHA VIDA. ENTREGA DE CASA SEM CONDIÇÕES DE MORADIA. NÃO COMPROVADOS OS PROBLEMAS NARRADOS NA REPRESENTAÇÃO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 22) PROCURADORIA DA REPUBLICA - RIO GRANDE DO NORTE Nº. 1.28.000.000737/2015-81 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 766 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. ENSINO SUPERIOR. SUPOSTA MANOBRA PRATICADA PELA FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU NO INTUITO DE VIABILIZAR ECONOMICAMENTE CONTRATOS PERANTE O MEC. PROPOSTA DE MUDANÇA DE ALUNOS DE OUTROS CURSOS DE ENGENHARIA PARA O CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE. FALTA DE COMPROVAÇÃO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 23) PROCURADORIA DA REPUBLICA - RIO GRANDE DO NORTE Nº. 1.28.000.001239/2015-55 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 747 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. BOLSA FAMÍLIA. DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL. INEXISTÊNCIA DE HIPÓTESE ENSEJADORA DA ATUAÇÃO DO MPF. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 24) PROCURADORIA DA REPUBLICA - RIO GRANDE DO NORTE Nº. 1.28.000.001277/2015-16 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 748 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM PEDIDO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA. SUPOSTO PAI DE NACIONALIDADE ESTRANGEIRA. DECISÃO DE ARQUIVAMENTO COM POSTEIOR RETORNO DOS AUTOS À DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. NÃO HOMOLOGAÇÃO. CONVERSÃO EM DILIGÊNCIA COM O FIM DE TOMAR DECLARAÇÃO DA REPRESENTANTE POR TERMO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela conversão em diligência, nos termos do voto do(a) relator(a). 25) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE LIMOEIRO/QUIXADÁ Nº. 1.15.001.000036/2015-90 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 760 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. DIREITOS DO CIDADÃO. REPRESENTAÇÃO CONTRA A MICARETA LIMOFOLIA REALIZADA NAS RUAS RESIDENCIAIS DA CIDADE DE LIMOEIRO DO NORTE/CE. DEMANDA JÁ ESTA SENDO TRATADA JUDICIALMENTE. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 26) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.000956/2015-34 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 770 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SUPOSTA IRREGULARIDADE PRATICADA POR SERVIDORA DA RECEITA FEDERAL NA AGÊNCIA DA AV. CONSELHEIRO AGUIAR EM RECIFE. CONSTRANGIMENTO. SUBSTITUIÇÃO DA EQUIPE DO SETOR DE TRIAGEM. OBJETIVO ATINGIDO. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 27) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.001926/2015-45 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 746 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. EDUCAÇÃO. FIES. NÃO ATINGIDO O MÍNIMO DE 75% DE APROVEITAMENTO. REQUISITO PARA SE BENEFICIAR DO FIES, NÃO PODE O BENEFICIÁRIO SE EXIMIR ALEGANDO NÃO CONHECER TAL EXIGÊNCIA. DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL. LC 75/93 (ART,15). ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 28) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.000625/2015-02 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 772 – Ementa: EDUCAÇÃO SUPERIOR. PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. FALTA DE CLAREZA NO EDITAL N.º 26 DA CAPES PARA SELEÇÃO DE BOLSISTAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. OFERECIMENTO DE 11.000 VAGAS SEM MENÇÃO A PONTO DE CORTE E HOMOLOGAÇÃO DE APENAS 3891 CANDIDATURAS. ESCLARECIMENTOS PRESTADOS PELA CAPES: INDISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA. DISCRICIONARIEDADE ADMINISTRATIVA DE USO DOS RECURSOS PÚBLICOS. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 29) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.15.000.001280/2015-80 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 757 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. DIREITOS SOCIAIS. INTERVENÇÃO DO MPF PARA QUE HAJA CUMPRIMENTO DE DECISÃO JUDICIAL DA JUSTIÇA ESTADUAL. NÃO HÁ OFENSA DIRETA A BEM OU INTERESSE FEDERAL. CABÍVEL A ATUAÇÃO DO MPPE. LEGITIMIDADE POR SE TRATAR DE FUNDAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE SERVIDORES ESTADUAIS. HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÕES. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 30) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.000243/2015-71 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 777 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SAÚDE. TRATAMENTO ADEQUADO PARA PESSOA QUE SOFRE DE DOENÇA MENTAL. SUS. CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ¿ CAPS. FALTA DE ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. ARQUIVAMENTO. NÃO HOMOLOGAÇÃO. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO AO MPPE. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela não homologação de arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 31) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.001054/2015-15 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 767 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. NOTÍCIA DE SUPOSTAS ILICITUDES DAS PORTARIAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ¿ MEC Nº 21, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2014, E Nº 23, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014. IDENTIDADE DOS FATOS COM O OBJETO DA ADPF Nº 341, EM TRÂMITE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.MATÉRIA JUDICIALIZADA. INEXISTE NECESSIDADE DE DEMAIS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS PELO MPF. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 32) PRR/5ª REGIÃO - RECIFE Nº. 1.28.100.000141/2009-12 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 774 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. PATRIMÔNIO PÚBLICO. POSSÍVEL FRAUDE LICITATÓRIA PRATICADA PELO ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE RABELO & DANTAS NO MUNICÍPIO DE JOSÉ DA PENHA/RN SOB A GESTÃO DO PREFEITO JOSÉ JOSEMAR DE OLIVEIRA. CONVÊNIO 1609/01 (SIAFI 431421). CONTRATAÇÃO DIRETA E EXECUÇÃO INTEGRAL DE CONVÊNIO. ATO DE IMPROBIDADE. DISPENSA INDEVIDA DE LICITAÇÃO E DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS PÚBLICOS. ALEGAÇÃO DE PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MATERIA AFETA À ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR/MPF (RESOLUÇÃO Nº 20 DO CSMPF). NÃO CONHECIMENTO DA DECISÃO DE ARQUIVAMENTO. REMESSA À PFDC. - Deliberação: Em sessão

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 8 realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do arquivamento no âmbito deste Colegiado, remetendo-se os autos à PGR/PFDC - AURELIO VIRGILIO VEIGA RIOS para análise, nos termos do voto do(a) relator(a). 33) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE-PB Nº. 1.24.001.000067/2015-31 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 744 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. SUPOSTAS IRREGULARIDADES OCORRIDAS NA ESCOLA ESTADUAL NENZINHA CUNHA LIMA. SERVIÇO PÚBLICO OFERECIDO PELO ESTADO DA PARAÍBA. INEXISTÊNCIA DE INDÍCIOS DE MALVERSAÇÃO DE VERBAS FEDERAIS. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA PARAÍBA. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 34) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE-PB Nº. 1.24.001.000071/2009-51 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 733 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. SAÚDE. CIRURGIA DE ARTROPLASTIA TOTAL DO QUADRIL COM ENXERTIA ÓSSEA. TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO. REALIZADA COM ÊXITO. CUSTEIO TOTAL DO TRATAMENTO. ARQUIVAMENTO - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 35) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE-PB Nº. 1.24.001.000111/2015-11 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 745 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. POLÍTICA FUNDIÁRIA E DA REFORMA AGRÁRIA. APURAR OMISSÃO DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA ¿ INCRA. PEDIDO DE DESLIGAMENTO DO PROGRAMA, DEVIDO A AMEAÇA DE MORTE SOFRIDAS DENTRO DO ASSENTAMENTO, E INDENIZAÇÃO DEVIDA PELAS BENFEITORIAS REALIZADAS DENTRO DO LOTE. DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 36) PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA Nº. 1.15.000.001053/2015-54 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 756 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. MORADIA. INVASÃO. FALTA DE AUTORIZAÇÃO PARA RETORNO AO IMÓVEL. NÃO HÁ IRREGULARIDADES NO PROGRAMA HABITAFOR. DIREITO INDIVIDUAL. HOUVE DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO CEARÁ. NÃO HOMOLOGAÇÃO. ENUNCIADO Nº 06 DA PFDC. ARQUIVAMENTO DO PRESENTE PROCEDIMENTO E POSTERIOR REMESSA DOS AUTOS À DPE/CE. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 37) PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA Nº. 1.28.100.000158/2014-29 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 739 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. MORADIA. PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA. EXCLUSÃO DE NOME DA LISTA DE BENEFICIÁRIO DE FORMA IMOTIVADA. ATRIBUIÇÃO DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS PROCEDER Á SELEÇÃO DE BENEFICIÁRIOS. NÃO HÁ QUASQUER OPERAÇÃO DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA JUNTO AO MUNICÍPIO DE JANDUÍS. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 38) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE SOBRAL-CE Nº. 1.15.003.000270/2013-35 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 776 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO AO MPE/CE. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA APLICAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS FEDERAIS REPASSADOS AO MUNICÍPIO DE CROATÁ/CE. MATÉRIA AFETA A ATRIBUIÇÃO DA 5ª CCR/MPF (RESOLUÇÃO Nº 20 DO CSMPF). NÃO CONHECIMENTO DO DESPACHO DECLINATÓRIO. REMESSA À PFDC. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do declínio, e remessa dos autos à PGR/PFDC - AURELIO VIRGILIO VEIGA RIOS, nos termos do voto do(a) relator(a). 39) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.000830/2014-10 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 775 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SAÚDE. DEMORA NA REALIZAÇÃO DE CIRURGIA DE MASTECTOMIA RADICAL. CIRURGIA REALIZADA. PACIENTE SATISFEITA. FINALIDADE ALCANÇADA. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 40) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.001161/2014-95 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 741 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. INFORMAÇÕES ACERCA DO EVENTUAL RECONHECIMENTO PELA UNIÃO, ATRAVÉS DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL SOBRE O ESTADO DE SECA NOS MUNICÍPIOS ALAGOANOS, NOTADAMENTE SOBRE O MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DA LAJE. EXTRAPOLA AS ATRIBUIÇÕES DO MPF POR SE ENQUADRAR EM CONSULTA. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 41) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.001402/2013-15 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 729 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. SAÚDE. TRATAMENTO MÉDICO HOSPITALAR. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE EXAME NÃO COBERTO PELO SUS. EFETIVAÇÃO DA REALIZAÇÃO DO EXAME OBJETO DA REPRESENTAÇÃO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 42) PROCURADORIA DA REPUBLICA - CEARA/MARACANAÚ Nº. 1.15.000.001802/2015-43 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 759 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. NÃO DISCRIMINAÇÃO. DIREITOS DO CIDADÃO. DISCRIMINAÇÃO CONTRA OS NORDESTINOS. AUSENCIA DE ELEMENTOS CONCRETOS A POSSIBILITAR A INTERVENÇÃO DO MPF. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 43) PROCURADORIA DA REPUBLICA - CEARA/MARACANAÚ Nº. 1.15.000.000719/2015-57 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 761 – Ementa: IGUALDADE/NÃO DISCRIMINAÇÃO. PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. COMENTÁRIOS SUPOSTAMENTE OFENSIVOS CONTRA OS NORDESTINOS NA REDE SOCIAL FACEBOOK. LIBERDADE DE EXPRESSÃO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 44) PROCURADORIA DA REPUBLICA - CEARA/MARACANAÚ Nº. 1.15.000.000179/2013-40 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 732 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. NOTÍCIA DE POSSÍVEL PRÁTICA ILÍCITA COMETIDA POR MÉDICOS E FORNECEDORES (POLITEC IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO LTDA) DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS (PRÓTESES COCLEARES) MEDIANTE INDICAÇÃO DE CIRURGIAS DE IMPLANTE COCLEAR SEMPRE COM MARCA E MODELO ESPECÍFICOS. APÓS ESCLARECIMENTOS PRESTADOS POR MÉDICOS E PELA POLITEC, CONSTATOU-SE A AUSÊNCIA DAS IRREGULARIDADES NOTICIADAS. INEXISTEM MEDIDAS A SEREM ADOTADAS. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 45) PROCURADORIA DA REPUBLICA - CEARA/MARACANAÚ Nº. 1.15.000.000861/2015-02 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 755 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS. DIREITO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 9 NÃO SE VISLUMBRA POTENCIAL OFENSIVO ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 46) PROCURADORIA DA REPUBLICA - CEARA/MARACANAÚ Nº. 1.15.000.001382/2015-03 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 758 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. NÃO DISCRIMINAÇÃO. COMENTÁRIO SEM POTENCIAL OFENSIVO. IMPUTAÇÃO A SUPOSTA FORMA DE ALIMENTAÇÃO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA DOS NORDESTINOS. HOMOLOGAÇÃO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 47) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE GARANHUNS/ARCO VER Nº. 1.26.005.000065/2015-38 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 768 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SUPOSTA NEGATIVA DE TRANSPORTE PARA ACOMPANHANTE À SRA. GILZA MARIA DE OLIVEIRA LOPES, POR PARTE DA SECRETARIA DE SAÚDE DE GARANHUNS/PE, COM O FIM DE REALIZAR TRATAMENTO MÉDICO EM RECIFE/PE. APÓS DILIGÊNCIAS, TRANSPORTE DEVIDAMENTE FORNECIDO. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 48) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE GARANHUNS/ARCO VER Nº. 1.26.005.000079/2015-51 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 736 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. SAÚDE. APURAR A SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DO MEDICAMENTO RISEDRONATO PELA FARMÁCIA DE PERNAMBUCO EM GARANHUNS/PE. DISTRIBUIÇÃO DO MEDICAMENTO REGULARIZADA. ARQUIVAMENTO - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 49) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE SERRA TALHADA-PE Nº. 1.26.003.000164/2014-59 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 769 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SUPOSTA IRREGULARIDADE NO CURSO DE ATENDENTE DE LANCHONETE MINISTRADO PELO SENAC ATRAVÉS DO PRONATEC. AS REPRESENTANTES NÃO COMPROVARAM VÍNCULO. INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADE. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 50) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE PETROLINA/JUAZEIRO Nº. 1.26.001.000057/2006-31 - Relatado por: Dr(a) ISABEL GUIMARAES DA CAMARA LIMA – Nº do Voto Vencedor: 735 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. SAÚDE. MEDICAMENTO. PACIENTE COM SÍNDROME MOEBIUS. CONTATOU-SE QUE NÃO HÁ UMA NEGATIVA DE ATENDIMENTO Á SAÚDE DO MENOR. DIREITO INDIVIDUAL. CASO SENDO ACOMPANHADO PELA DEFENSORIA PÚBOLICA DA UNIÃO. ARQUIVAMENTO - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 51) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE PAU DOS FERROS-RN Nº. 1.28.300.000096/2013-18 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 692 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. PROGRAMA NADA CONSTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. PROCEDIMENTO ISNTAURADO INICIALMENTE NO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL PARA VERIFICAR A LEGALIDADE E IDONEIDADE DA LICITAÇÃO 224/2008, REALIZADA PELA PREFEITURA DE ITAÚ ¿ RN. CONVÊNIO 0154/2007 (SIAFI 632920). AUSÊNCIA DE INDÍCIOS MÍNIMOS PARA INICIAR A INVESTIGAÇÃO. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 52) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE SOUSA-PB Nº. 1.24.002.000320/2014-66 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 711 – Ementa: PROCEDIMENTO ADMINSITRATIVO. HABITAÇÃO POPULAR. PROGRAMA ¿MINHA CASA MINHA VIDA¿ FIRMADO ENTRE SOUSA/PB E O MPF. SUPOSTAS IRREGULARIDADES NO PROGRAMA. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 53) PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA Nº. 1.15.000.000351/2015-27 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 706 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SAÚDE. IDOSO. SUSPOSTA IRREGULARIDADE DO HOSPITAL HGF. NECESSIDADE DE ATENÇÃO MÉDICA AO PACIENTE IDOSO PARA REALIZAÇÃO DE UMA POSSÍVEL CIRURGIA INTESTINAL. POSTERIOR FALECIMENTO. PERDA DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 54) PROCURADORIA DA REPUBLICA - SERGIPE/ESTANCIA/ITABAIANA Nº. 1.35.000.000250/2014-82 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 714 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO COM O FIM DE GARANTIR E ADOTAR AS MEDIDAS NECESSÁRIAS, JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS, A FIM DE PROMOVER O DEBATE E IMPLEMENTAR POLÍTICAS PÚBLICAS, EM SERGIPE, A RESPEITO DE REINVIDICAÇÕES DOS MOVIMENTOS SOCIAIS. RECLAMES 01 A 02 ¿ INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADES QUE JUSTIFIQUEM ATUAÇÃO MINISTERIAL. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 55) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE J. NORTE/IGUATU-CE Nº. 1.15.002.000289/2015-53 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 715 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. SAÚDE. PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA CRONICA DIABETES MELLITUS TIPO 1. EXAMES E PROCEDIMENTO CIRÚRGICOS REALIZADOS TRATAMENTO INTERROMPIDO EM VIRTUDE DO NÃO RECEBIMENTO DO MEDICAMENTO INSULINA NOVORÁPID. POSTERIOR RECEBIMENTO DA MEDICAÇÃO SOLICITADA. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 56) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PARAIBA Nº. 1.24.000.002621/2014-44 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 704 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SAÚDE. DENÚNCIA SOBRE A DIFICULDADE EM CONSEGUIR MARCAR PELO SUS UMA CONSULTA COM UM REUMATOLOGISTA BEM COMO DA REALIZAÇÃO DE ULTRASSONOGRAFIA. PROBLEMAS SANADOS COM AGENDAMENTOS NO CAIS DE MANGABEIRA/PB. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 57) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.000435/2012-67 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 713 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO. IDOSO. SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA NEGATIVA DE FINANCIAMENTO HABITACIONAL DO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA EM VIRTUDE DE SUA IDADE AVANÇADA. EXISTÊNCIA BENEFÍCIOS ANTERIOR COM RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. IMPEDIMENTO POR SER PESSOA JÁ BENEFICIADA PELO SFH, SEGUNDO A LEI Nº.: 11.977 DE 7 DE JULHO DE 2009, EM SEU ART. 59, §1º, INCISO II. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. INEXISTÊNCIA DE LESÃO OU AMEAÇA DE LESÃO A DIREITO OU INTERESSE DE ORDEM FEDERAL. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 58) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.000845/2013-99 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 685 – Ementa: INQUÉRITO

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 10 CIVIL. PREVIDÊNCIA SOCIAL. INSS. SUPOSTA REDUÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. POSSÍVEL DESCUMPRIMENTO NO ESTATUTO DO IDOSO. RECURSO ADMINISTRATIVO Nº 44232.019876/2013-02 FOI JULGADO PARCIALMENTE PROCEDENTE. QUESTÃO SOLUCIONADA. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 59) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.001476/2013-51 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 710 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. CIDADANIA. ACESSIBILIDADE. LIBRAS. NECESSIDADE DE CORRETA AVALIAÇÃO DOS CANDIDATOS SURDOS EM CONCURSO PÚBLICO. NOTÍCIA DE UMA AÇÃO CIVIL PÚBLICA EM PERNAMBUCO COM CARÁTER NACIONAL QUE TRAMITA NA JUSTIÇA FEDERAL. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 60) PROCURADORIA DA REPUBLICA - RIO GRANDE DO NORTE Nº. 1.28.000.000760/2015-75 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 712 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. RESERVA DO PERCENTUAL DE 5% PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS. SUPOSTA IRREGULARIDADE NO CONCURSO PÚBLICO DA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO - DPU POR NÃO CUMPRIMENTO DO DECRETO-LEI N° 3298/99. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. INEXISTÊNCIA DE LESÃO OU AMEAÇA DE LESÃO A DIREITO OU INTERESSE DE ORDEM FEDERAL. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 61) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.001616/2014-72 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 707 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SAÚDE. PRECARIEDADE NO AGENDAMENTO DE EXAME DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA, ALÉM DO EXAME DE HISTEROSCOPIA E NO CONCERTO DA ¿CAPELA DE FLUXO LAMINAR¿, EQUIPAMENTO UTILIZADO PARA QUIMIOTERAPIA. EXAMES E PROCEDIMENTOS REALIZADOS. NECESSIDADE DE ATUAÇÃO DE NOVO PROCEDIMENTO PARA O ACOMPANHAMENTO DA SITUAÇÃO PARA VERIFICAR SE OS PROBLEMAS AINDA PERSISTEM. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 62) PROCURADORIA DA REPUBLICA - RIO GRANDE DO NORTE Nº. 1.28.000.000329/2015-29 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 690 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. SAÚDE. SUPOSTAS IRREGULARIDADES NO ATENDIMENTO MÉDICO PRESTADO PELO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES E O POSTO DE SAÚDE DO GRAMORÉ. QUESTÃO EMINENTEMENTE PARTICULAR. DIREITO INDIVIDUAL E DISPONÍVEL. IMPOSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO MINISTERIAL. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 63) PROCURADORIA DA REPUBLICA - RIO GRANDE DO NORTE Nº. 1.28.000.001075/2015-66 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 701 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. REFORMA AGRÁRIA. SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA FAZENDA CATANDUBA, NO MUNICÍPIO DE MACAÍBA/RN. DESCUMPRIMENTO POR PARTE DO INCRA EM FORNECER INFORMAÇÕES SOLICITADAS. ARBITRARIEDADES EM PROCEDIMENTO REALIZADO SOBRE O PATRIM/ÕNIO DE FAMÍLIAS ASSENTADAS. AUSÊNCIA DE INDÍCIOS MÍNIMOS QUE COMPROVEM AS IRRGULARIDADES. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 64) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE J. NORTE/IGUATU-CE Nº. 1.15.002.000318/2015-87 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 716 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. INTERRUPÇÃO EM FORNECIMENTO DE FÁRMACO POR PARTE DA SECRETARIA DE SAÚDE DE JUAZEIRO DO NORTE/CE. QUESTÃO DE NATUREZA INDIVIDUAL. HOUVE DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO EM JUAZEIRO DO NORTE-CE. NÃO HOMOLOGAÇÃO. ENUNCIADO Nº 01 DA PFDC. ARQUIVAMENTO DA NOTÍCIA DE FATO E POSTERIOR REMESSA DOS AUTOS À DPU. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou por outras deliberações, nos termos do voto do(a) relator(a). 65) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.000704/2015-13 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 703 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. CONCURSO PÚBLICO. SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA DEMORA DE CONVOCAÇÃO, PELA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, DOS CANDIDATOS APROVADOS NO CONCURSO PARA TÉCNICO BANCÁRIO. INOBSERVÂNCIA AO DECRETO Nº 3.298/199, QUE DISPÕE SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA. O NOTICIANTE NÃO JUNTOU AOS AUTOS QUALQUER DOCUMENTO QUE COMPROVE SUAS ALEGAÇÕES. IMPOSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO MINISTERIAL. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 66) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.001613/2015-97 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 694 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SEGURANÇA. NOTÍCIA DE TRANSPORTE CLANDESTINO DE PESSOAS DA ILHA DE ITAMARACÁ PARA A COROA DO AVIÃO REALIZADO DE FORMA PRECÁRIA E COM SUPERLOTAÇÃO, EXPONDO A VIDA DOS PASSAGEIROS. A CAPITANIA DOS PORTOS APREENDEU UMA DAS EMBARCAÇÕES E INFORMOU QUE FAZ FISCALIZAÇÕES REGULARES NA ÁREA DURANTE TODO O ANO. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTÁ ADOTANDO AS MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA SANAR AS IRREGULARIDADES. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 67) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.002067/2015-10 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 698 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. IGUALDADE/NÃO DISCRIMINAÇÃO. NOTÍCIA DE INJÚRIAS DIRIGIDAS A TRANSEXUAL NAS DEPENDÊNCIAS DA FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ NO RECIFE/PE. AUSÊNCIA DE INTERESSE FEDERAL A JUSTIFICAR A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 68) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.002159/2015-91 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 778 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. NOTICIANTE COMUNICA QUE NA COMUNIDADE DE VÁRZEA/RN E CHÃ DE PREGUIÇA/RN HÁ GRANJAS DE CORTE DE FRANGO E CRIATÓRIO DE PORCOS, CUJOS ODORES PREJUDICA TODA A VIZINHANÇA QUE NINGUÉM CONSEGUE RESPIRAR O AR PURO DA NATUREZA., ALÉM DE ATRAIR BESOURO PARA OS INTERIORES DAS RESIDÊNCIAS. ATRIBUIÇÃO ESTADUAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 69) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.002754/2014-46 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 689 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. RESERVA DO PERCENTUAL DE 5% PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. SUPOSTA

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 11 IRREGULARIDADES NO CONCURSO PÚBLICO DA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO - DPU POR NÃO CUMPRIMENTO DO DECRETO-LEI N° 3298/99. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. INEXISTÊNCIA DE LESÃO OU AMEAÇA DE LESÃO A DIREITO OU INTERESSE DE ORDEM FEDERAL. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 70) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.001954/2015-62 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 702 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SUPOSTA NEGLIGÊNCIA POR PARTE DO DNIT E DAS EMPRESAS DE ÔNIBUS INTERMUNICIPAL BORBOREMA E CARUARUENSE. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 71) PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA Nº. 1.15.000.000238/2015-41 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 705 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. DIREITOS À SAÚDE E AO TRANSPORTE. INDEFERIMENTO DE PEDIDO NO PROGRAMA DE PASSA LIVRE DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES. PESSOA CARENTE PORTADORA DE DEFICIÊNCIA FÍSICA. PRECARIEDADE NO AGENDAMENTO DE NOVA CONSULTA COM PERITO RESPONSÁVEL PELA SUA AVALIAÇÃO MÉDICA. ATENDIMENTO MÉDICO JÁ REGULARIZADO. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 72) PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA Nº. 1.28.000.000081/2012-53 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 691 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. BENEFICIÁRIO DO PROGRAMA DO LEITE. DENUNCIA NO ATRASO DA DISTRIBUÇÃO DO LEITE ALÉM DE SER IMPRÓPRIO AO CONSUMO. PROGRAMA FINANCIADO EXCLUSIVAMENTE POR RECURSOS ESTADUAIS E EXECUTADO NO MUNICÍPIO DE BOM JESUS. ATRIBUIÇÃO ESTADUAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 73) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE SOBRAL-CE Nº. 1.15.003.000223/2015-53 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 699 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. DIREITO DE FAMÍLIA. NOTÍCIA DE ALIENAÇÃO PARENTAL E SUPOSTAS OFENSAS CAUSADAS POR JUIZ DE DIREITO. PEDIDO DE AUXÍLIO AO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PARA SOLUCIONAR AS QUESTÕES. O MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO ATUA EM CASOS DE DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 74) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.000377/2014-33 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 695 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. ALIMENTAÇÃO ADEQUADA. SUPOSTAS IRREGULARIDADES NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DA BARRA DE SÃO MIGUEL/AL. FAMÍLIAS QUE NÃO PREENCHEM OS REQUISITOS NECESSÁRIOS SÃO BENEFICIÁRIAS DO PROGRAMA. GENERALIDADE DA REPRESENTAÇÃO: NÃO ESPECIFICAÇÃO DO NOME DAS PESSOAS. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 75) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.000892/2014-13 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 709 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SAÚDE. TRATAMENTO NÃO INICIADO EM VIRTUDE DA FALTA DE MEDICAÇÃO PARA DAR INÍCIO À QUIMIOTERAPIA. POSTERIOR RECEBIMENTO DA MEDICAÇÃO SOLICITADA. QUIMIOTERAPIA REALIZADA. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 76) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.000368/2014-42 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 696 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. ATO ADMINISTRATIVO. NOTÍCIA DE NÃO PAGAMENTO A PROFESSOR DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE COQUEIRO VERDE/AL. ATRIBUIÇÃO DA 1ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MPF CONFORME O ENTENDIMENTO ESPOSADO NA INFORMAÇÃO N.º 3/2015/1ªCCR. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo não conhecimento do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 77) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.000383/2013-18 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 700 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO. SAÚDE. TRATAMENTO MÉDICO HOSPITALAR. MONITORAMENTO DO ATENDIMENTO PRESTADO NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE DO ESTADO DE ALAGOAS NO TOCANTE À REALIZAÇAO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COM CONTRASTE. MEDIDAS ADOTADAS PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEMAIS HOSPITAIS. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 78) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.000002/2015-54 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 697 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SAÚDE. NÃO REALIZAÇÃO DO EXAME DE CAMPIMETRIA COMPUTADORIZADA NA CLÍNICA DE OLHOS DE ALAGOAS, CONVENIADA AO SUS, EM MENOR DE IDADE SOB A JUSTIFICATIVA DE QUE A MÁQUINA ESTARIA QUEBRADA. DILIGÊNCIAS MINISTERIAIS. REALIZAÇÃO DO EXAME. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 79) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.000921/2013-66 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 686 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. SERVIÇO PÚBLICO. CONVÊNIO MÉDICO COM O SUS. FISCALIZAÇÃO N° 12700 REALIZADA PELO DENASUS NA CLÍNICA FREI DAMIÃO. BAIXA QUALIDADE DE ATENDIMENTO MÉDICO NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ. CLÍNICA FOI DEVIDAMENTE DESCREDENCIADA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, DEIXANDO DE RECEBER RECURSOS DA UNIÃO E NÃO MAIS PRESTANDO ASSISTÊNCIA AOS USUÁRIOS DO SUS. EXAURIMENTO. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 80) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.001099/2014-31 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 708 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SAÚDE. DIFICULDADE EM CONSEGUIR MARCAR PELO SUS UM EXAME ENCEFALOGRAMA PARA A FILHA PORTADORA DE PARALISIA CEREBRAL DEVIDO À FALTA DE VAGAS. EXAME ENCEFALOGRAMA REALIZADO COM SUCESSO. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 81) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.001183/2011-11 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 687 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. PROGRAMA DE COMBATE À DOENÇA DE CHAGAS. PRECÁRIAS CONDIÇÕES DE MORADIAS DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DENOMINADA MUQUEM. CONVÊNIO FIRMADO ENTRE A FUNASA E O MUNICÍPIO DE UNIÃO DE PALMARES. CONSTRUÇÕES DE CASAS DE ALVENARIA REALIZADAS COM SUCESSO E

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 12 ENTREGUE AOS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 82) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE GARANHUNS/ARCO VER Nº. 1.26.005.000150/2015-04 - Relatado por: Dr(a) SONIA MARIA DE ASSUNCAO MACIEIRA – Nº do Voto Vencedor: 688 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. SAÚDE. SUSPOSTA IRREGULARIDADE DO NÃO FORNECIMENTO DE APARELHOS MÉDICOS PARA DAR CONTINUIDADE AO TRATAMENTO MÉDICO DA PACIENTE DIAGNOSTICADA COM CID 10: I 10 (HAS) + F.05.1 (DELIRIUM/DEMÊNCIA). POSTERIOR FALECIMENTO. PERDA DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 83) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.001317/2015-96 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 673 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. SAÚDE. SUPOSTA IRREGULARIDADE DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CONSISTENTE NA OMISSÃO DA DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS PROCINÉTICOS. PACIENTE PORTADORA DE ESCLERODERMIA E HIPERTENSÃO PULMONAR GRAVE. MEDICAMENTOS ADQUIRIDOS PELO NOSOCÔMIO E MINISTRADO À PACIENTE INDICADA NA REPRESENTAÇÃO. IRREGULARIDADE APONTADA DEVIDAMENTE SANADA. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 84) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.002408/2015-49 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 681 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. ACESSO A SÍTIO ELETRÔNICO DO PROCON-PE. SUPOSTA FALHA EM FORMULÁRIO DISPONIBILIZADO EM SITE DO PROCON/PE. ATRIBUIÇÃO DE ERRO AO SELECIONAR UNIDADES DO PROCON DE PERNAMBUCO, EPECIFICAMENTE NO CAMPO ¿IDADE¿. ÓRGÃO VINCULADO À SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO ¿ SEDSDH. INEXISTÊNCIA DE CAUSA QUE LEGITIME A ATUAÇÃO DO MPF NO FEITO. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DE PERNAMBUCO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 85) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE-PB Nº. 1.24.001.000236/2015-33 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 783 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. IRREGULARIDADES NA COBRANÇA DE MENSALIDADES DOS ALUNOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE CAMPINA GRANDE (FACISA), FINANCIADOS PELO FIES. SUPOSTA RETENÇÃO DE DIPLOMA DOS ALUNOS QUE NÃO PAGARAM A REFERIDA DIFERENÇA. EVENTUAL VALOR PAGO DEVIDAMENTE RESTITUÍDO AOS ALUNOS. PERDA DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 86) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE SOUSA-PB Nº. 1.24.002.000131/2015-74 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 786 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SUPOSTO SORTEIO DE REPARTIÇÃO DE TERRAS NO ASSENTAMENTO EMILIANO ZAPATA. REPRESENTANTE NÃO INSCRITO NO ALUDIDO SORTEIO. AUSÊNCIA DE PROJETO DE REFORMA AGRÁRIA DO INCRA. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DA PARAÍBA. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 87) PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA Nº. 1.15.003.000295/2013-39 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 780 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. AQUISIÇÃO DE PROPRIEDADE. AQUISIÇÃO DE PROPRIEDADE PRIVADA RURAL PELA ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA NOSSA SENHORA DE LOURDES, ATRAVÉS DO PROGRAMA NACIONAL DE CRÉDITO FUNDIÁRIO. EXISTÊNCIA DE PROCEDIMENTO INSTAURADO NA 2ª VARA DA COMARCA DE TIANGUÁ/CE PARA AVERIGUAR IRREGULARIDADES DA POSSE ENTRE AS PARTES CITADAS NA REPRESENTAÇÃO. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA A PROMOTORIA DE JUSTIÇA QUE OFICIA PERANTE O MUNICÍPIO DE TIANGUÁ/CE. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 88) PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA Nº. 1.26.000.000561/2014-51 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 727 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. NOTÍCIA DE SUPOSTA IRREGULARIDADE CONCERNENTE A CONSTRANGIMENTO SOFRIDO POR CANDIDATO EM OCASIÃO DE REALIZAÇÃO DE PROVA DO CONCURSO DA POLÍCIA FEDERAL. REPRESENTANTE FAZ USO DE APARELHO AUDITIVO. AUSÊNCIA DE SOLICITAÇÃO DE ATENDIMENTO ESPECIAL. INOBSERVÂNCIA DAS IRREGULARIDADES NOTICIADAS. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 89) PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA Nº. 1.28.000.001836/2013-18 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 722 – Ementa: PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. NÃO CUMPRIMENTO DA CARGA HORÁRIA MÍNIMA DE 8 HORAS SEMANAIS DE AULA POR PARTE DE PROFESSORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ¿ UFRN, CONFORME PREVISÃO LEGISLATIVA. MATÉRIA JUDICIALIZADA NOS AUTOS DA ACP Nº 0001276-56.2013.4.05.8400. AUSÊNCIA DE DEMAIS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 90) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.001530/2012-88 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 779 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. SAÚDE. IRREGULARIDADE NO ATENDIMENTO PRESTADO NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFAL, NA ÁREA DE NEUROLOGIA. TRANSTORNO NEUROPSIQUIÁTRICO. PREJUÍZO AO TRATAMENTO DO PACIENTE. CARÊNCIA DE PESSOAL MÉDICO NA ESPECIALIDADE DEVIDAMENTE SUPRIDA. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 91) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.001091/2013-94 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 672 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. MINHA CASA MELHOR. SUPOSTA IRREGULARIDADE EM VISITAS REALIZADAS PELA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL EM RESIDÊNCIAS DE BENEFICIÁRIOS DO ALUDIDO PROGRAMA. INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADE NA CONDUTA DA EMPRESA ESTATAL. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 92) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE SOUSA-PB Nº. 1.24.002.000327/2014-88 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 718 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. NOTÍCIA DE IRREGULARIDADES NO PROGRAMA SEGURO SAFRA. AUSÊNCIA DE RECEBIMENTO DOS BENEFÍCIOS. APÓS DILIGÊNCIAS, REGULARIZAÇÃO DO CASO E DEVIDO PAGAMENTO DAS PARCELAS RECLAMADAS. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 13 termos do voto do(a) relator(a). 93) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.001740/2012-76 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 717 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. DEFICIENTE FÍSICO CADEIRANTE. MÁ QUALIDADE DAS CADEIRAS DE RODAS FORNECIDAS PELO SUS. PRAZO DE VIDA ÚTIL NÃO CORRESPONDENTE À EFETIVA DURABILIDADE. PROVIDÊNCIA PRETENDIDA DEVIDAMENTE ALCANÇADA. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 94) PROCURADORIA DA REPUBLICA - CEARA/MARACANAÚ Nº. 1.15.000.001725/2015-21 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 784 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. REPRESENTAÇÃO VERSANDO SOBRE SUPOSTAS MANIFESTAÇÕES DE ÓDIO E DISCRIMINAÇÕES CONTRA JUDEUS EM GRUPO DE WHATSAPP. LIBERDADE DE EXPRESSÃO. PONDERAÇÃO DE INTERESSES. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 95) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE PAU DOS FERROS-RN Nº. 1.28.300.000212/2014-80 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 782 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. SUPOSTA IRREGULARIDADE NO CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO NO CAMPUS DA IFRN DE PAUS DE FERRO/RN. IRREGULARIDADE INEXISTENTE. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 96) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE PAU DOS FERROS-RN Nº. 1.28.300.000083/2015-19 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 682 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. GARANTIA SAFRA. ATRASO NO RECEBIMENTO DOS BOLETOS DO SEGURO-SAFRA. DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO MPF. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 97) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE MOSSORO-RN Nº. 1.28.100.000116/2015-79 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 785 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SAÚDE. PROCEDIMENTO INSTAURADO PARA AVERIGUAR A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS RECURSOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ¿ SUS, POR PARTE DOS SECRETÁRIOS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE FELIPE GUERRA/RN. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 98) PROCURADORIA DA REPUBLICA - RIO GRANDE DO NORTE Nº. 1.28.000.000335/2015-86 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 674 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. SAÚDE. NOTÍCIA DE QUE HOSPITAIS PERTENCENTES À UNIÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE NÃO POSSUEM COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR IMPLANTADAS. DILIGÊNCIAS MINISTERIAIS CONSTATARAM QUE AS CCIH FORAM DEVIDAMENTE IMPLANTADAS. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 99) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE J. NORTE/IGUATU-CE Nº. 1.15.002.000310/2015-11 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 679 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. SAÚDE. INSUFICIÊNCIA NO FORNECIMENTO DE FATOR DE COAGULAÇÃO PARA PACIENTES HEMOFÍLICOS PELO HEMOCENTRO UNIDADE DO CRATO/CE. INEXISTÊNCIA DA IRREGULARIDADE APONTADA. FORNECIMENTO DA QUANTIDADE ADEQUADA AO PACIENTE. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 100) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.05.000.000209/2015-26 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 675 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. SAÚDE. DEMORA NA MARCAÇÃO DE CIRURGIA ELETIVA NO HOSPITAL DA RESTAURAÇÃO. HOSPITAL DA REDE ESTADUAL DE SAÚDE. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. DIREITO INDIVIDUAL. ORIENTAÇÃO AO CIDADÃO DE PROCURAR A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 101) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.002261/2015-97 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 680 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. EDUCAÇÃO SUPERIOR. IRREGULARIDADES E FALTA DE PUBLICIDADE NO CONCURSO PARA DOCENTE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO DE PERNAMBUCO. INSTITUIÇÃO ESTADUAL DE ENSINO SUPERIOR. DECLÍNIO PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 102) PROCURADORIA DA REPUBLICA - PERNAMBUCO/GOIANA Nº. 1.26.000.002701/2014-25 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 781 – Ementa: INQUÉRITO CIVIL. SAÚDE. POPULAÇÃO DAS ÁREAS RURAIS DE ABREU E LIMA PREJUDICADA EM VIRTUDE DE FALTA DE ESTRUTURA DE PSF'S. INEXISTÊNCIA DE INTERESSE ESPECÍFICO DA UNIÃO. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DE PERNAMBUCO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 103) PROCURADORIA DA REPUBLICA NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE-PB Nº. 1.24.001.000169/2015-57 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 720 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. CONCURSO PÚBLICO. CANCELAMENTO DE CONCURSO REALIZADO PELO CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DA 13ª REGIÃO. DEVOLUÇÃO DE VALOR PAGO REFERENTE À TAXA DE INSCRIÇÃO. NOTA DE ESCLARECIMENTO EMITIDA. PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS AO RESSARCIMENTO JÁ ADOTADAS. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 104) PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA Nº. 1.26.000.003718/2013-19 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO B ETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 719 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. RELIGIÃO. IRREGULARIDADES COMETIDAS PELA FACULDADE JOAQUIM NABUCO CONCERNENTE A OBRIGAÇÃO DE ESTUDANTES PRATICANTES DA RELIGIÃO ADVENTISTA DO 7º DIA DE REALIZAREM EXAMES E PROVAS EM DIAS DE SÁBADO, EM CONTRARIEDADE À CONVICÇÕES RELIGIOSAS. DEVIDAS PROVIDÊNCIAS TOMADAS PELA INSTITUIÇÃO DE ENSINO. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 105) PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA Nº. 1.26.001.000074/2015-69 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 721 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. EDUCAÇÃO. POSSÍVEL IRREGULARIDADE PRATICADA PELO HOSPITAL DOM MALAN EM PETROLINA/PE. DESRESPEITO DE DIRETRIZES DO PARTO HUMANIZADO, TRIAGEM NEONATAL E DO DIREITO AO ESTÁGIO DE

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 14 ALUNOS DA ÁREA DE SAÚDE DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ¿ UPE. IRREGULARIDADES PRATICADAS EM ÂMBITO ESTADUAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DE PERNAMBUCO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 106) PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA Nº. 1.11.000.000211/2015-06 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 676 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. MORADIA. MOROSIDADE NA ENTREGA DE CASA DO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA. DIREITO INDIVIDUAL. REMESSA DE CÓPIA DA REPRESENTAÇÃO PARA A DEFENSORIA PÚBLICA. EXISTÊNCIA DE PROCEDIMENTO INSTAURADO NA PR/AL PARA AVERIGUAR IRREGULARIDADES NO PMCMV SOB A ÓTICA COLETIVA. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 107) PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA Nº. 1.26.000.003692/2014-90 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 726 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. IMPASSE ENTRE O PROPRIETÁRIO E TRABALHADORES RURAIS, MORADORES DO ENGENHO QUEIMADAS, EM SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE/PE. IMÓVEL NÃO DESTINADO À REFORMA AGRÁRIA. INEXISTÊNCIA DE CAUSA QUE LEGITIME A ATUAÇÃO DO MPF NO FEITO. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DE PERNAMBUCO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 108) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.000339/2015-61 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 683 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. SAÚDE. DIFICULDADE NO AGENDAMENTO DE CONSULTA COM ESPECIALISTA EM PNEUMOLOGIA NAS UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ/AL. CONSULTA DEVIDAMENTE REALIZADA POSTERIORMENTE. PERDA DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 109) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.001453/2014-28 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 678 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. SAÚDE. NÃO FORNECIMENTO DOS MEDICAMENTOS VALSARTANA+ANLODIPINO, ÁCIDO ACETILSALICÍLICO E LEVOTIROXINA SÓDICA E DE FRALDAS GERIÁTRICAS PELA SECRETARIA DE SAÚDE DE ALAGOAS. QUESTÃO JUDICIALIZADA. EXISTÊNCIA DE SENTENÇA DETERMINANDO A OBRIGAÇÃO DE FAZER. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 110) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.000717/2014-26 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 677 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. MORADIA ADEQUADA. IRREGULARIDADES NOS EMPREENDIMENTOS DO PAR ¿ PROGRAMA DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL GERENCIADO PELA CEF. EXISTÊNCIA DE OUTROS PROCEDIMENTOS EM TRAMITAÇÃO NA PR/AL COM O MESMO OBJETO. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 111) PROCURADORIA DA REPÚBLICA - ALAGOAS/UNIÃO DOS PALMARES Nº. 1.11.000.001306/2014-58 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 728 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. SALÁRIO. ATRASO NO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS DOS ENFERMEIROS ATUANTES NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, NO MUNICÍPIO DE BARRA DE SANTO ANTÔNIO. GREVE SUPOSTAMENTE ILEGAL REALIZADA PELOS ALUDIDOS PROFISSIONAIS. EXAURIMENTO DE DILIGÊNCIAS CABÍVEIS AO DESLINDE DO CASO. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 112) PROCURADORIA DA REPUBLICA - CEARA/MARACANAÚ Nº. 1.15.000.001169/2015-93 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 725 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. REPRESENTANTE PLEITEIA CONTINUIDADE DO FORNECIMENTO DO FÁRMACO HORMOTROP SOMATROPINA 4 UI POR PARTE DO ESTADO DO CEARÁ. TRATAMENTO DE DEFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH). AJUIZAMENTO DE AÇÃO ORDINÁRIA COM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA CONCEDIDA PARA O FORNECIMENTO DO MEDICAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela conversão em diligência, nos termos do voto do(a) relator(a). 113) PROCURADORIA DA REPUBLICA - CEARA/MARACANAÚ Nº. 1.15.000.001181/2015-06 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 684 – Ementa: NOTÍCIA DE FATO. ENVIO DE E-MAIL CONCERNENTE À FRAUDE ELETRÔNICA USANDO O NOME DO MPF. IMPOSSIBILIDADE DE ATUAÇÃO. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a). 114) PROCURADORIA DA REPUBLICA - CEARA/MARACANAÚ Nº. 1.15.000.000834/2015-21 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 724 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. SUPOSTA DIVULGAÇÃO IRREGULAR DE DADOS DE PROCESSOS TRABALHISTAS EM PÁGINAS DA INTERNET. MATÉRIA AFETA À JUSTIÇA LABORAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do declínio de atribuição, nos termos do voto do(a) relator(a). 115) PROCURADORIA DA REPUBLICA - CEARA/MARACANAÚ Nº. 1.15.000.001724/2015-87 - Relatado por: Dr(a) ANTONIO CARLOS DE VASCONCELLOS COELHO BARRETO CAMPELLO – Nº do Voto Vencedor: 723 – Ementa: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. RACISMO. POSSÍVEL PRÁTICA DE RACISMO ATRAVÉS DE COMENTÁRIOS PRECONCEITOSOS EM PÁGINA VIRTUAL DE ATLETA NEGRO. INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADES QUE POSSAM ENSEJAR A CONTINUIDADE DA INVESTIGAÇÃO POR ESTE ÓRGÃO MINISTERIAL. DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL. ARQUIVAMENTO. - Deliberação: Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pela homologação do arquivamento, nos termos do voto do(a) relator(a).

Outras Deliberações: 1) Registram-se os parabéns pelo aniversário do Dr. Marcelo Alves, Coordenador do NAOP5, com desejos de saúde, felicidade e sabedoria. 2) Dá-se boas vindas ao Dr. Antônio Carlos Barreto Campello. 3) Dra. Sônia Macieira comunicou que participará, como representante do NAOP5, do Seminário Internacional Regulação da Mídia e Direito à Comunicação, que ocorrerá nos dias 23 e 24 de setembro de 2015, em São Paulo. 4) Registra-se que Dr. Marcelo Alves apresentou relatório concernente às atividades do NAOP5 no “Encontro Regional de Procuradoras e Procuradores dos Direitos do Cidadão e Naop 5ª Região”, dias 25 e 26 de agosto de 2015, na cidade do Recife. 5) Dr. Antônio Carlos comunicou acerca da impossibilidade de continuar no NAOP5, em razão de assumir o Eleitoral a partir de novembro de 2015. 6) Registram-se votos de elogio pelo sucesso da 27ª Sessão Ordinária do NAOP5.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 15

A sessão foi encerrada às doze horas. Nada mais havendo a tratar, lavro a presente ata, que vai por mim, ( ) Mayara Freire de Andrade, assessora do NAOP5, e pelos membros do NAOP-PFDC/5ªRegião assinada:

ISABEL GUIMARÃES DA CAMARA LIMA

Procuradora Regional da República Coordenadora Adjunta do NAOP-PFDC/5ª Região

SÔNIA MARIA DE ASSUNÇÃO MACIEIRA

Procuradora Regional da República Membro do NAOP-PFDC/5ª Região

ANTONIO CARLOS DE V. C. BARRETO CAMPELLO

Procurador Regional da República Membro Suplente do NAOP-PFDC/5ª Região

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO ACRE

##ÚNICO: | EXTRA-AC - 2500| PORTARIA Nº 31, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais

e, especialmente, com fulcro nos artigos 127 e 129, inciso III, da Constituição Federal de 1988 e pelo art. 6º, inciso VII, “b”, c/c art. 7º, inciso I, ambos da Lei Complementar 75/93, e

CONSIDERANDO que o Procedimento Preparatório n. 1.10.001.000042/2015-23 tem como objeto a análise do Relatório de Auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS), em que se noticia a existência de possíveis irregularidades nas unidades de saúde e na aplicação de recursos públicos, pela Secretaria Municipal de Saúde de Marechal Thaumaturgo;

CONSIDERANDO que, neste relatório, foram detectadas possíveis irregularidades envolvendo o emprego de verbas federais oriundas do Fundo Nacional de Saúde, pelo Município de Marechal Thaumaturgo, mediante a não comprovação, junto ao DENASUS, de despesas realizadas com esses recursos;

CONSIDERANDO que, no âmbito da auditoria do DENASUS, propôs-se ao Fundo Nacional de Saúde a devolução do montante de R$ 894.314,97 (oitocentos e noventa e quatro mil trezentos e quatorze reais e noventa e sete centavos), “em virtude da ausência de documentos que comprovem as despesas realizadas, evidenciadas nas constatações 345165 e 345166 [...]”;

RESOLVE instaurar Inquérito Civil Público para melhor apurar os fatos, pelo que DETERMINA, desde logo: 1. Autue-se este procedimento na forma de Inquérito Civil; 2. Comunique-se à 5ª CCR a presente conversão; 3. Oficie-se ao Departamento Nacional de Auditoria (DENASUS) para informar se houve modificação nos valores das despesas até

então não comprovadas no Relatório Complementar, referente à Auditoria nº 12638; em caso positivo, informar o valor atualizado, apresentando o novo relatório complementar;

Após, voltem os autos conclusos para demais providências. CUMPRA–SE E PUBLIQUE-SE. 1. Após, voltem os autos conclusos para providência

THIAGO PINHEIRO CORRÊA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-AC - 2509| PORTARIA Nº 32, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais

e, especialmente, com fulcro nos artigos 127 e 129, inciso III, da Constituição Federal de 1988 e pelo art. 6º, inciso VII, “b”, c/c art. 7º, inciso I, ambos da Lei Complementar 75/93, e

CONSIDERANDO que o Procedimento Preparatório n. 1.10.001.000039/2015-18 tem como objeto apurar os fatos noticiados que ventilam possível conduta irregular na utilização de ônibus escolares no município de Tarauacá, adquiridos com recursos do FNDE – Programa Caminho da Escola - e que são destinatários de recursos do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar - PNATE;

CONSIDERANDO que há comprovações nos autos de abandono de alguns dos ônibus adquiridos com os recursos do PNATE e que merecem melhor esclarecimento por parte da Prefeitura Municipal de Tarauacá, responsável pela guarda e manutenção desses veículos;

CONSIDERANDO o descompasso entre as informações prestadas às fls. 159/160, no dia 10/07/2015, pela Prefeitura Municipal de Tarauacá - em que afirma dispor de “12 (doze) veículos, sendo que destes, 09 (nove) estão em pleno funcionamento e 03 (três), no momento, em manutenção, com previsão de restabelecimento para o final do fluente mês” - e a informação prestada às fls. 260 pelo Sindicato dos Trabalhadores – SINTEAC, dando conta de que, no dia 04/09/2015, havia 04 (quatro) ônibus escolares adquiridos pelo PNATE em situação de abandono;

CONSIDERANDO que se encontram pendentes de fornecimento as informações solicitadas ao órgão do Ministério Público Estadual no sentido de indicar se possui informações sobre a situação dos ônibus escolares do município de Tarauacá;

RESOLVE instaurar Inquérito Civil Público para melhor apurar os fatos, pelo que DETERMINA, desde logo: 1. Autue-se este procedimento na forma de Inquérito Civil; 2. Comunique-se à 1ª CCR a presente conversão; 3. Oficie-se novamente a Prefeitura Municipal para que preste as seguintes informações: a) Quantidade de ônibus escolares adquiridos

pelo PNATE/FNDE que se encontram em pleno funcionamento e os que se encontram com defeito; b) As providências tomadas para sanar os problemas

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 16 mecânicos e de peças de reposição dos ônibus que se encontram ou se encontravam com defeito, notadamente os veículos localizados no DERACRE, sendo: 01 (um) ônibus sem placa e 03 (três) das seguintes placas NXR 8741, NAE 8562 e NAE 8572; c) Forneça cópia dos comprovantes de execução dos serviços e aquisição de peças eventualmente contratados, referentes à Ata de Registro de Preço nº 016/2015 (Processo nº 1414/2015); d) Informar se houve demora no conserto de veículos, indicando o tempo aproximado e os motivos para tal demora, bem como as medidas tomadas para solucionar os problemas com os ônibus parados;

Após, voltem os autos conclusos para demais providências. CUMPRA–SE E PUBLIQUE-SE. 1. Após, voltem os autos conclusos para providência

THIAGO PINHEIRO CORRÊA Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO AMAZONAS

##ÚNICO: | EXTRA-AM - 5734| PORTARIA Nº 27, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições

institucionais, conferidas pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Complementar 75/1993; CONSIDERANDO que, a Constituição Federal elevou o Ministério Público à categoria de instituição permanente, essencial à função

jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o art. 129, atribui ao Parquet, dentre outras competências, a promoção da ação civil pública para promover a defesa dos interesses difusos e coletivos;

CONSIDERANDO que, são funções institucionais do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia, bem como promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, II e III, da CR/88);

CONSIDERANDO que, a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37, caput, da Lei Maior);

CONSIDERANDO que, tramita o Procedimento Preparatório n° 1.13.001. 000069/2015-12 para apurar suposta prática de apropriação indébita prevista no art. 168-A do Código Penal, por parte do atual Prefeito Municipal de Tabatinga/AM;

DETERMINO a conversão do Procedimento Preparatório em Inquérito Civil, nos termos do art. 4º, II, da Resolução nº 87/06, do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, com redação dada pela Resolução n. 106/2010, do mesmo órgão, definindo como objeto “apurar eventual improbidade administrativa do atual prefeito de Tabatinga/AM, Raimundo Carvalho Caldas, em não repassar os valores descontados dos servidores do município às autarquias previdenciárias IPRETAB e INSS”, bem como, com base no artigo 5º, inciso IV, da Resolução nº 87/06 do CSMPF, e proceda-se:

I – a comunicação à 5° Câmara de Revisão e Coordenação acerca da conversão do presente IC; com a remessa da portaria para a publicação no diário eletrônico extrajudicial do Ministério Público Federal.

RAMON AMARAL MACHADO GONÇALVES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-AM - 31978| PORTARIA Nº 142, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com fundamento nas disposições

constitucionais e legais, Considerando que compete ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos, em especial do patrimônio público (art.

129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil e art. 1º, IV, da Lei nº. 7.347/1985); Considerando que é função institucional do Ministério Público promover o Inquérito Civil Público e a Ação Civil Pública para a

defesa de interesses difusos e coletivos, dentre os quais o patrimônio público, conforme expressamente previsto na Lei Orgânica do Ministério Público da União (LC nº 75, de 20.5.93, art. 6º, inc. VII, alínea “b”);

Considerando que é função institucional do Ministério Público expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los (artigo 129, inciso VI, CF; artigo 8º, inciso II, LC 75/93);

RESOLVE converter a presente Notícia de Fato nº 1.13.000.001613/2015-45 em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, com a finalidade de “apurar eventual desvio de alimentos pela Prefeitura de Pauini, exercício de 2014, adquiridas com recursos provenientes do FNDE, por intermédio do PNAE”.

Para isso, DETERMINA-SE: I – à COJUD para autuar esta portaria no início do procedimento e efetuar sua remessa à publicação, nos termos do art. 39 da

Resolução n. 002/2009/PR/AM, via Sistema ÚNICO; II – oficie-se ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE para que se manifeste acerca da representação formulada,

especificamente quanto ao ponto 7.6 do Relatório Final da Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal de Pauini, bem como informe o valor atualizado dos recursos disponibilizados pelo PNAE no tocante ao fato noticiado e a situação da prestação de contas dos valores repassados, encaminhando a documentação pertinente.

Cumpridas e atendidas as diligências, voltem-me os autos conclusos.

ALEXANDRE JABUR Procurador da República

Em substituição ao 4º Ofício

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 17 ##ÚNICO: | EXTRA-AM - 31818|

PORTARIA Nº 144, DE 29 DE SETEMBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com fundamento nas disposições constitucionais e legais,

Considerando que compete ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos, em especial do patrimônio público (art. 129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil e art. 1º, IV, da Lei nº. 7.347/1985);

Considerando que é função institucional do Ministério Público promover o Inquérito Civil Público e a Ação Civil Pública para a defesa de interesses difusos e coletivos, dentre os quais o patrimônio público, conforme expressamente previsto na Lei Orgânica do Ministério Público da União (LC nº 75, de 20.5.93, art. 6º, inc. VII, alínea “b”);

Considerando que é função institucional do Ministério Público expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los (artigo 129, inciso VI, CF; artigo 8º, inciso II, LC 75/93);

RESOLVE converter a presente Notícia de Fato nº 1.13.000.001562/2015-51 em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, com a finalidade de apurar eventuais irregularidades sobre desvios de derivados de petróleo no DSEI Parintins.

Para isso, DETERMINA-SE: I – à COORJUR autuar está portaria no início do procedimento e efetuar sua remessa à publicação, nos termos do art. 39 da Resolução

n. 002/2009/PR/AM, via Sistema ÚNICO; I – REQUISITE-SE da SESAI a instauração de Sindicância para apurar os fatos. II – FORMALIZAR representação à CGU. II – FORMALIZAR representação ao TCU. Cumpridas e atendidas as diligências, voltem-me os autos conclusos.

ALEXANDRE JABUR Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DA BAHIA ##ÚNICO: | EXTRA-BA - 46704|

PORTARIA Nº 28, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no exercício da titularidade do 14º Ofício - Tutela Coletiva – 14º OTC da Procuradoria da República no Estado da Bahia - PR/BA, com fulcro no art. 129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988, nos arts. 6º, VII, 7º, I, e 38, I, da Lei Complementar n.° 75, de 20 de maio de 1993, no art. 8°, § 1º, da Lei n.° 7.347, de 24 de julho de 1985, na Resolução n.° 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, e na Resolução n.° 87, de 3 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, nos autos do Procedimento Preparatório n.o 1.14.000.000633/2015-61, e

CONSIDERANDO as várias representações narrando supostas irregularidades que invalidariam o Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, objeto do Edital n.° 1/2014, de 12 de dezembro de 2014;

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição da República);

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição da República, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (art. 129, II, da Constituição da República);

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da Constituição da República), resolve:

Converter o procedimento preparatório em inquérito civil visando à coleta regular e legal de elementos a respeito das supostas irregularidades que invalidariam o Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, objeto do Edital n.° 1/2014, de 12 de dezembro de 2014, para posterior ajuizamento da ação cabível ou arquivamento, nos termos da lei.

Encaminhe-se a presente portaria ao Núcleo Cível Extrajudicial - Nucive desta Procuradoria para registro e autuação como inquérito civil.

Em cumprimento ao art. 4º, VI, da Resolução CNMP n.° 23/07, a Assessoria de Comunicação Social desta PR/BA deverá afixar cópia deste ato no local de costume, onde o público em geral tem acesso, pelo prazo de 10 (dez) dias.

Ademais, a assessoria deste 14º OTC deverá comunicar a instauração deste inquérito civil à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, remetendo-lhe cópia deste ato para publicação, de acordo com o art. 16, § 1º, I, da Resolução CSMPF n.° 87/06 e com o art. 7º da Resolução CNMP n.° 23/07.

Em seguida, reiterem-se as requisições realizadas mediante os ofícios de fls. 16 e 226-227, mencionando as advertências legais. Ao expediente, deverão ser anexadas cópias desta portaria e dos documentos de fls. 16, 225 e 226-227.

Após o cumprimento da diligência ou o decurso de 20 (vinte) dias, venham os autos do inquérito civil conclusos para deliberação. Finalmente, a fim de observar o art. 9º da Resolução CNMP n.° 23/07 e o art. 15 da Resolução CSMPF n.° 87/06, o Nucive deve

realizar o acompanhamento de prazo inicial de 1 (um) ano para a conclusão do presente inquérito civil.

FÁBIO CONRADO LOULA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1957| PORTARIA Nº 32, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

1. O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatária, no exercício das atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129, incisos II, III e VI da CRFB/88, bem como fundamentado nos arts. 6º, VII, alínea “a” e “c”, da LC 75/93, e de acordo com as Resoluções 87/06-CSMPF e 23/07-CNMP e:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 18

2. CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

3. CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social;

4. CONSIDERANDO o teor dos autos do Procedimento Preparatório n. 1.14.013.000071/2015-15, os quais noticiam ocupação e edificações irregulares em terrenos de Marinha e imóveis situados na zona costeira do Município de Caravelas/BA;

5. CONSIDERANDO o possível prejuízo ao meio ambiente local; 6. CONSIDERANDO a necessidade de investigação e regularização dos fatos narrados; DETERMINO a instauração de INQUÉRITO CIVIL, vinculado à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, tudo na forma do

disposto no art. 2º, II, da Resolução CSMPF nº 87/2006, na redação dada pela Resolução CSMPF nº 106/2010 e seu art. 4º, II, bem como a realização das seguintes diligências:

a) reiteração dos ofícios de f. 20-22, advertindo-se os representantes legais dos órgãos oficiados de que esta é a SEGUNDA TENTATIVA do MPF em requisitar informações daqueles entes, sem êxito, ressaltando-se que o último ofício já data de mais de quatro meses, sem obtenção de qualquer resposta; advirta-se, ainda, que a omissão dos gestores públicos no cumprimento de requisições do MPF poderá dar ensejo à responsabilização pessoal dos mesmos nos âmbitos cível, criminal e administrativo, inclusive por meio da deflagração de ações de improbidade administrativa, ações penais por crime de desobediência e/ou prevaricação, conforme o caso, e representação por aplicação de sanções disciplinares, nos termos da Lei Complementar n. 75/1993.

b) após a chegada das respostas dos ofícios acima mencionados, voltem os autos conclusos ao gabinete, para análise quanto às possíveis implicações criminais dos fatos.

c) Comunique-se a instauração do presente IC à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF; d) Encaminhe-se para publicação esta portaria de instauração (art. 5º, VI, da Resolução CSMPF nº 87/2010). O prazo de tramitação do presente inquérito civil será de 01 (um) ano, conforme art. 15 da Resolução CSMPF nº 87/2006, na redação

dada pela Resolução CSMPF nº 106/2010.

FERNANDO ZELADA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 46779| PORTARIA Nº 34, DE 6 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo órgão de execução infrassignatário, titular do 15º ofício de Tutela Coletiva, no uso de

suas atribuições constitucionais e legais, com base nos artigos 127 e segs. da Carta Magna e na Lei Orgânica do Ministério Público da União – lei complementar n.º 75/93, de 20 de maio de 1993, e ainda:

CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 6º, VII, c, e art. 7º, I, da Lei Complementar n. 75/93 bem como o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;

CONSIDERANDO que se trata de procedimento preparatório instaurado nesta Procuradoria com origem em declínio de atribuição por parte do Ministério Público Estadual para apurar suposta abusividade no reajuste do valor mensal do plano de saúde contratado pela operadora Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde – CAPESESP, em razão da faixa etária da cliente Dina Maria Machado da Silva, ora noticiante.

CONSIDERANDO que a noticiante, beneficiária do plano de saúde há cerca de vinte e quatro anos, foi informada, ao fim do ano de 2013, a respeito do reajuste dos valores das mensalidades do plano contratado, que implicariam em um valor final superior ao dobro do anteriormente já cobrado.

CONSIDERANDO que ao ser questionada, a operadora do plano de saúde informou que a majoração decorre de um novo critério de cálculo das quantias mensais com base na faixa etária dos usuários do plano.

CONSIDERANDO que os elementos de convicção até o momento reunidos no presente procedimento preparatório não são suficientes para autorizar deliberação de arquivamento ou propositura de ação civil pública, indicando a necessidade de continuação das investigações a cargo do Ministério Público Federal;

CONSIDERANDO o decurso do prazo de conclusão do presente procedimento preparatório e a impossibilidade deste ser prorrogado por mais 90 (noventa) dias, nos termos do art. 4º, §§ 1º, 2º e 4º, da Resolução n. 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, bem como do artigo 2º, §§ 6º e 7º, da Resolução 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público;

RESOLVE CONVERTER o presente Procedimento Preparatório de nº 1.14.000.000699/2015-51 em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, nos termos do art. 2.º, inciso I, parágrafo único da Resolução n.º 87/2006, determinando-se o que se segue:

1. Registre-se o procedimento como INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO no sistema de controle desta PRBA com o seguinte assunto: “Apurar supostas irregularidades perpetradas operadora do plano de saúde Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde – CAPESESP em decorrência do reajuste do valor mensal com base na faixa etária dos beneficiários”.

2. Oficie-se novamente à representante, consoante despacho de fls. 132/133, haja vista que ela se encontrava ausente de sua residência no momento da tentativa de entrega por parte dos correios

3. Após o cumprimento das diligências, o envio dos autos ao Cartório, a fim de que sejam acautelados pelo prazo de 20 (vinte) dais, salvo a ocorrência de fato superveniente;

4. Com a resposta ou decurso do prazo, voltem-me os autos conclusos para deliberação.

EDSON ABDON PEIXOTO FILHO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 46641| PORTARIA Nº 35, DE 1º DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 19: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 19

a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, c, e art. 7º, I, da Lei Complementar n. 75, de 20 de maio de 1993; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução n. 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; e) considerando os elementos constantes no Procedimento Preparatório que o fundamenta RESOLVE o signatário CONVERTER o presente Procedimento Preparatório de nº 1.14.000.000409/2015-70 em Inquérito Civil para

promover ampla apuração dos fatos noticiados. Autue-se a presente Portaria e o Procedimento Preparatório que o acompanham como Inquérito Civil. Registre-se que o objeto do IC

consiste na apuração de supostas irregularidades no âmbito das questões relacionadas às comunidades indígenas no Estado da Bahia, dentre estes fatos relacionados às condições de saúde e educação nas respectivas comunidades.

Como diligência preliminar determino: 1) O sobrestamento dos autos pelo período de 30 (trinta) dias, com o fito de aguardar as respostas aos ofícios de nº 0749/2015 – PRBA/13ºOF/CIV/LBN e 0750/2015 – PRBA/13ºOF/CIV/LBN, às fls. 35/36.

Com os registros de praxe, publique-se e comunique-se está instauração à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público1

LEANDRO BASTOS NUNES

Procurador da República Procurador Regional dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 5807| PORTARIA Nº 61, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e: a) Considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) Considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da mesma Lei Complementar; c) Considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) Considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; e) Considerando, outrossim, que o Ministério Público Federal é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,

incumbindo-lhe defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos interesses coletivos e difusos;

f) Considerando os fatos apurados no Procedimento Preparatório nº 1.14.007.000006/2015-61; Determina a instauração de Inquérito Civil Público, tendo por objeto, em atendimento ao contido no art. 4º da Resolução CNMP nº

23/2007, “Apura notícia de irregularidades no Presídio Nilton Gonçalves, localizado em Vitória da Conquista-BA, tendo em vista problemas de superlotação, ausência de servidores e inadequação das instalações”.

Determina, ainda: a) A publicação desta Portaria no mural de avisos da Procuradoria da República, nos termos do que prevê o art. 7º, IV, da Resolução

CNMP nº 23/2007. b) Que seja comunicada a PFDC a respeito do presente ato, para conhecimento e publicação, nos termos dos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I

e II, da Resolução CNMP nº 23/2007. c) Mantenha-se o feito acautelado por 90 (noventa) dias, para análise posterior sobre o preenchimento de 17 (dezessete) vagas de

agentes penitenciários no referido presídio, conforme previsão em edital de concurso público ainda em andamento.

ANDRÉ SAMPAIO VIANA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 5449| PORTARIA Nº 84, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais, CONSIDERANDO o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da

Lei Complementar Nº 75/93; bem como o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; CONSIDERANDO a notícia da ausência de prestação de contas no ano de 2012 pelo ex-Prefeito de Morpará, SIRLEY NOVAIS

BARRETO, referente à construção de creche custeada pelo FNDE (contrato 510/2011); CONSIDERANDO que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL, vinculado à 5ª CCR, no bojo do qual devem ser realizadas as seguintes diligências: A – oficie-

se à Prefeita de Morpará para que apresente relatório de vistoria, inclusive com registros fotográficos, da mencionada creche (anexar formulários padronizados do MPEDUC), bem como que disponibilize mídia contendo a íntegra das licitações e contratos administrativos referentes à construção da creche, acompanhados dos respectivos processos de pagamento. B – oficie-se ao FNDE, para que preste informações sobre a prestação de contas da construção da creche noticiada na representação [anexar], referente ao ano de 2012, de responsabilidade do ex-Prefeito de Morpará, SIRLEY NOVAIS BARRETO.

Comunique-se a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

PAULO RUBENS CARVALHO MARQUES

Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 20 ##ÚNICO: | EXTRA-BA - 46849|

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

Inquérito Civil n° 1.14.000.001005/2009-55

1. Trata-se de inquérito civil instaurado em decorrência do envio do ''Procedimento Administrativo Preparatório N° 26/2008, originário do Ministério Público Estadual, que noticia possíveis irregularidades no processo seletivo para ingresso no Programa de Residência Multiprofissional da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), que visa ao atendimento de demandas do SUS''. O certame ''resultou do Convênio 1.605/2008, celebrado entre a UNEB e a União, por intermédio do Ministério da Saúde '' (fl. 2).

2. No despacho por meio do qual foi determinada a remessa da investigação ao MPF, consignou-se o seguinte (fls. 5-6): De acordo com a referida peça inaugural, o processo seletivo foi realizado em duas etapas, sendo a primeira de prova objetiva, de

caráter eliminatório, e a segunda, uma entrevista, de caráter classificatório. Foram alegadas as seguintes irregularidades: 1-Alteração do gabarito da questão 17 no núcleo de neonatologia para alternativa errada; 2-Elevado número de solicitações de revisão do gabarito das questões por meio de recurso; 3-Divulgação do resultado final sem publicação das notas da prova objetiva e da entrevista impedindo a comparação com outros

candidatos; 4-Aplicação de um mesmo Estudo de Caso para todos os candidatos do concurso; 5- Divulgação de resultado final de candidato faltoso; 6-Duas bancas de avaliação da entrevista para cada núcleo temático; 7-Classificação de candidato não graduado, entre outras. (…) Posteriormente, foi apresentada petição subscrita por Vanessa Nobre Vilas Boas, Cristiane Batista da Silva e Caroline Barbosa

Tanajura, solicitando ''investigação'' do Processo Seletivo para Ingresso no Programa de Residência Multiprofissional da UNEB, argumentando fatos relativos à etapa da entrevista que afirmam afrontar o princípio da isonomia, sendo juntados cópia do Edital do Processo Seletivo; cópias da Relação de Candidatos em ordem decrescente de total de pontos; uma cópia da Relação dos Candidatos em ordem de classificação após entrevista; uma cópia da Relação dos candidatos convocados para matrícula; cópias do Resultado dos Recursos, dos Núcleos Temáticos Nefrologia, Neonatologia, Unidade de Terapia Intensiva, Saúde Mental e Saúde da Família; cópia do formulário para Recurso em nome de Maria Luíza Silva Pereira.

3. Foram realizadas diligências visando esclarecer a controvérsia. 4. Inicialmente, foi oficiado o Reitor da UNEB, solicitando manifestação acerca dos fatos (fls. 13 e 16). Em resposta, o Reitor

encaminhou ''informações prestadas pelo Departamento de Ciências da Vida'' (fls. 19-22). Tendo em vista que a resposta não foi completa, foi solicitada à UNEB ''complementação da informação encaminhada'', além de solicitação de informações dirigida ao Ministério da Saúde (fls. 25-27, 29, 30). As solicitações foram, então, atendidas (fls. 31-35 e 37).

5. A seguir, foi oficiada a Divisão de Convênios e Gestão do Núcleo Estadual na Bahia (fls. 38-39), que prestou informações à fl. 40. Além disso, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS relatou que ''foi realizada Auditoria n.° 9471, na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, no período de 22.02.2010 a 05.03.2010, objetivando verificar o convênio n.° 1605/2007'', comprometendo-se a enviar o relatório correspondente quando encerrado (fl. 42).

6. Oficiados novamente (fls. 43-45 e 60), a Divisão de Convênios e Gestão do Núcleo Estadual na Bahia e o Departamento Nacional de Auditoria do SUS apresentaram esclarecimentos às fls. 46-59 e fls. 62-112.

7. Sobre os elementos colhidos até então, a procuradora da República Juliana de Azevedo Moraes constatou o seguinte (fls. 115, verso, e 116):

O presente inquérito civil foi instaurado, inicialmente, para apurar eventuais desconformidades do processo seletivo de residentes, realizado pela UNEB, com os princípios constitucionais da igualdade e da publicidade.

Neste aspecto, insta salientar que as irregularidades trazidas pelos representantes estão descritas no relatório de fls. 09/10. A análise conjunta destes fatos com as justificativas apresentadas pelos gestores demonstra que o processo de seleção questionado deve ser aperfeiçoado, com vistas ao estrito cumprimento dos princípios administrativos da isonomia e publicidade.

Impõe-se reconhecer, por outro lado, que nenhuma das irregularidades apontadas tem o condão de invalidar o certame, especialmente quando se observa que ele já havia produzido seus efeitos quando os fatos chegaram ao conhecimento do MPF. Saliente-se, neste particular, que a representação oriunda do MPE foi distribuída ao MPF em maio/09 (fl. 08), já no 8º mês de execução do programa de residência.

8. De fato, o teor das irregularidades apontadas não justifica o ajuizamento de demanda para invalidar o processo seletivo. De mais a mais, já se passaram mais de 5 (cinco) anos desde a realização do certame. Ademais, como será relatado adiante, o objeto do Convênio n.° 1605/2007 está esgotado, com prestação de contas aprovada, o que torna eventual medida judicial inútil.

9. Havia, ainda, outra questão, mas de ordem patrimonial (fl. 116): Assim, não havendo novas diligências úteis ao deslinde deste aspecto, passa-se à análise das irregularidades de ordem patrimonial,

detectadas na auditoria realizada pelo DENASUS, sem prejuízo de deliberação final sobre a matéria quando concluída a instrução do feito. Assim, consoante acima relatado, foi determinada à UNEB a restituição dos valores indevidamente pagos a servidores públicos, não

havendo nos autos informações sobre o respectivo adimplemento. 10. A referida irregularidade, apontada pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS, consta do Relatório da Auditoria n.° 9471.

É a Constatação n.° 72112 ''Pagamento de despesas em desacordo com a Instrução Normativa/STN N° 01/97'' (fls. 71-74): Evidência: Nas Folhas de Pagamento das Bolsas do Programa e extratos bancários, verificou-se o pagamento a servidores públicos,

pertencentes aos quadros da Convenente, da Secretaria de Saúde do Estado/SESAB, do Hospital Ana Neri/HAN e das Secretarias Municipais de Saúde de Camaçari, Lauro de Freitas e Salvador, no período de execução do Convênio, sendo um coordenador do Programa, 13 preceptores e 13 tutores, perfazendo um total de R$ 452.000,00 (quatrocentos e cinquenta e dois mil reais), pagas com recursos do Convênio 1.605/2007, em desacordo com as determinações do Inciso II, Art. 8º, da Instrução Normativa/STN n° 01/97.

(…) Análise da Justificativa: A legislação citada respalda a remuneração das atividades de preceptoria, tutoria e coordenação, desde que

os beneficiários não sejam servidores públicos, conforme determinações do Inciso II, Art. 8º, da Instrução Normativa/STN n° 01/97.

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Recomendação: Conforme estabelece o artigo 48 do Decreto n° 6.860, de 27 de maio de 2009, adotar os procedimentos visando a restituição do valor de R$ 452.000,00 (quatrocentos e cinquenta e dois mil reais), de acordo com o discriminado na Proposição de Ressarcimento integrante deste Relatório, devidamente atualizado monetariamente e acrescido dos juros de mora, na forma da legislação vigente.

11. Quanto a esse ponto, a Divisão de Convênios e Gestão do Núcleo Estadual na Bahia já havia prestado explicações (fl. 46): Informamos ao Serviço de Auditoria, mediante nosso Ofício n.° 21/2010, que as dúvidas suscitadas na aplicabilidade do Art. 8º da

IN-01/97 já foram objeto de esclarecimento por parte da Consultoria Jurídica do Ministério da Saúde, que exarou o Parecer CONJUR/MS/CODELICI/RSC n.° 207/2009 e encaminhado a todas as Divisões de Convênios e Gestão nos Estados, mediante o Memorando Circular n.° 118/2009 da Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde.

12. Posteriormente, esclareceu, ainda, que ''as argumentações apresentadas pela UNEB, com vistas ao Convênio n.° 1605/2007, foram temporariamente acatadas, vez que conforme projeto apresentado pela Convenente, já estava previsto o pagamento de preceptores e tutores relacionados à Universidade, informação acatada pela área técnica do Ministério da Saúde, quando exarou o Parecer s/n.° em 05/11/2007'' (fl. 204).

13. Em 16 de setembro do corrente ano, a Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde informou que ''o Convênio teve sua prestação de contas 'Aprovada', conforme Parecer Gescon n° 990 de 20/08/2015'' (fl. 361).

14. Realmente, ao que tudo indica, os coordenadores, os preceptores e os tutores perceberam os valores decorrentes do Convênio n.° 1605/2007 de boa-fé. Além disso, não há notícia de impugnação em relação às atividades desenvolvidas. Neste contexto, o sucesso de eventual demanda em juízo visando à repetição dos valores pagos é bastante improvável.

15. Tudo considerado, percebe-se que não há irregularidade apta a ensejar a propositura de ação civil pública, razão pela qual o Ministério Público Federal, por meio do procurador da República subscritor, promove o arquivamento do presente inquérito civil, com fulcro no artigo 9º, caput, da Lei n.° 7.347/85.

16. Encaminhe-se às representantes (Procedimento Administrativo Preparatório N° 26/2008), por ofício, cópia da presente promoção de arquivamento, em atenção ao art. 17, § 1º, da Resolução n.° 87, de 3 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, informando-lhes que, até que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento pela 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, poderão ser apresentadas razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos para apreciação, nos termos do art. 9º, § 2°, da Lei n.° 7347/85.

Art. 17 - Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a adoção das medidas previstas no artigo 4°, I, III e IV, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou do procedimento administrativo, fazendo-o fundamentadamente.

§ 1° - Nos casos em que a abertura do inquérito civil se der por representação, em havendo promoção de arquivamento, o presidente do inquérito oficiará ao interessado, a fim de lhe dar conhecimento, cientificando-o, inclusive, da previsão inserta no § 3°, deste artigo.

(…) § 3° - Até que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento pela Câmara de Coordenação e Revisão ou pela Procuradoria

Federal dos Direitos do Cidadão, poderão as associações civis legitimadas ou quaisquer interessados apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntadas ao autos para apreciação, nos termos do art. 9º, § 2°, da Lei n.° 7347/85.

17. Se as representantes não forem localizadas, proceda-se de acordo com o disposto no art. 10, § 1º, da Resolução n.° 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, afixando-se aviso neste órgão e lavrando-se o respectivo termo.

Art. 10. Esgotadas todas as possibilidades de diligências, o membro do Ministério Público, caso se convença da inexistência de fundamento para a propositura de ação civil pública, promoverá, fundamentadamente, o arquivamento do inquérito civil ou do procedimento preparatório.

§ 1º Os autos do inquérito civil ou do procedimento preparatório, juntamente com a promoção de arquivamento, deverão ser remetidos ao órgão de revisão competente, no prazo de três dias, contado da comprovação da efetiva cientificação pessoal dos interessados, através de publicação na imprensa oficial ou da lavratura de termo de afixação de aviso no órgão do Ministério Público, quando não localizados os que devem ser cientificados.

18. Finalmente, depois da comprovação da efetiva cientificação pessoal, remetam-se os autos à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para o necessário exame desta promoção, conforme o art. 62, IV, da Lei Complementar n.° 75/93.

19. De qualquer forma, deverá ser providenciada a publicação da presente promoção de arquivamento no portal do Ministério Público Federal, de acordo com o art. 16, § 1º, I, da Resolução CSMPF n.° 87/06.

Art. 16 - Os atos e peças do inquérito civil são públicos, nos termos desta regulamentação, salvo disposição legal em contrário ou decretação de sigilo, devidamente fundamentada.

§ 1º - A publicidade consistirá: I - na publicação, no Diário Oficial, da portaria de instauração do Inquérito Civil, do extrato do compromisso de ajustamento de

conduta e no portal do Ministério Público Federal, aqueles atos bem como as promoções de arquivamento e outros atos que o presidente de Inquérito entender cabível. (destacou-se)

20. Cumpra-se, dando-se baixa na distribuição desta Procuradoria assim que os autos forem encaminhados à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

FÁBIO CONRADO LOULA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4237| RECOMENDACAO Nº 68, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

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CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 23 PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de Tabocas do Brejo Velho - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que:

A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta (sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) quanto à receita, a disponibilização de informações atualizadas incluindo natureza, valor de previsão e valor arrecadado; (art.48-A, Inciso II, da LC 101/00; art. 7º, Inciso II, do Decreto 7.185/10);

2) quanto à despesa, a disponibilização de dados atualizados relativos ao (Art. 7º, Inc. I, alínea “a” e “d” do Decreto nº 7.185/2010): Valor do empenho; Valor da liquidação; Favorecido; Valor do pagamento; 3) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Resultado dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 4) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010): Modalidade; Data; Valor; Número/ano do edital; Objeto 5) apresentação: Das prestações de contas (relatório de gestão) do ano anterior (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RRO) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011); 6) disponibilização no portal de possibilidade de gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não

proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações; (Art. 8º, §3º, II, da Lei 12.527/11); 7) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei

12.527/11): Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; 8) apresentar possibilidade de envio de pedidos de informação de forma eletrônica (E-SIC) (Art.10º, §2º, da Lei 12.527/11); 9) apresentar possibilidade de acompanhamento posterior da solicitação (Art. 9º, I, alínea "b" e Art. 10º, § 2º da Lei 12.527/2011); 10) não exigir identificação do requerente que inviabilize o pedido (Art.10º, §1º, da Lei 12.527/11); 11) disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei 12.527/11); 12) disponibilizar endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei

12.527/11). O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 24

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4257| RECOMENDACAO Nº 69, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 25

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de Sítio do Mato - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que:

A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta (sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) construção do website do portal da transparência do município (Art.48, II, da LC 101/00; Art. 8º, §2º, da Lei 12.527/11); 2) disponibilização de ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma objetiva, transparente, clara

e em linguagem de fácil compreensão (Art. 8º, §3º, I, da Lei 12.527/11); 3) quanto à receita, a disponibilização de informações atualizadas incluindo natureza, valor de previsão e valor arrecadado; (art.48-

A, Inciso II, da LC 101/00; art. 7º, Inciso II, do Decreto 7.185/10); 4) quanto à despesa, a disponibilização de dados atualizados relativos ao (Art. 7º, Inc. I, alínea “a” e “d” do Decreto nº 7.185/2010): Valor do empenho; Valor da liquidação; Favorecido; Valor do pagamento; 5) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Resultado dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 6) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010): Modalidade; Data; Valor; Número/ano do edital; Objeto 7) apresentação: Das prestações de contas (relatório de gestão) do ano anterior (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RRO) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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8) disponibilização no portal de possibilidade de gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações; (Art. 8º, §3º, II, da Lei 12.527/11);

9) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei 12.527/11):

Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; 10) apresentar possibilidade de envio de pedidos de informação de forma eletrônica (E-SIC) (Art.10º, §2º, da Lei 12.527/11); 11) apresentar possibilidade de acompanhamento posterior da solicitação (Art. 9º, I, alínea "b" e Art. 10º, § 2º da Lei 12.527/2011); 12) não exigir identificação do requerente que inviabilize o pedido (Art.10º, §1º, da Lei 12.527/11); 13) disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei 12.527/11); 14) disponibilizar endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei

12.527/11). O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4260| RECOMENDACAO Nº 70, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação,

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 27: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 27 propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de Serra Dourada - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que:

A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta (sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) quanto à despesa, a disponibilização de dados atualizados relativos ao (Art. 7º, Inc. I, alínea “a” e “d” do Decreto nº 7.185/2010): Favorecido; 2) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 3) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010):

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 28

Número/ano do edital; 4) apresentação: Das prestações de contas (relatório de gestão) do ano anterior (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011); 5) disponibilização no portal de possibilidade de gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não

proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações; (Art. 8º, §3º, II, da Lei 12.527/11); 6) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei

12.527/11): Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; 7) disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei 12.527/11); 8) disponibilizar endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei

12.527/11). O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4263| RECOMENDACAO Nº 71, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 29

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de Serra do Ramalho - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que:

A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta (sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) disponibilização de ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Art. 8º, §3º, I, da Lei 12.527/11);

2) quanto à receita, a disponibilização de informações atualizadas incluindo natureza, valor de previsão e valor arrecadado; (art.48-A, Inciso II, da LC 101/00; art. 7º, Inciso II, do Decreto 7.185/10);

3) quanto à despesa, a disponibilização de dados atualizados relativos ao (Art. 7º, Inc. I, alínea “a” e “d” do Decreto nº 7.185/2010):

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 30

Valor do empenho; Valor da liquidação; Favorecido; Valor do pagamento; 4) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Resultado dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 5) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010): Modalidade; Data; Valor; Número/ano do edital; Objeto 6) apresentação: Das prestações de contas (relatório de gestão) do ano anterior (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RRO) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011); 7) disponibilização no portal de possibilidade de gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não

proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações; (Art. 8º, §3º, II, da Lei 12.527/11); 8) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei

12.527/11): Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; 9) apresentar possibilidade de envio de pedidos de informação de forma eletrônica (E-SIC) (Art.10º, §2º, da Lei 12.527/11); 10) apresentar possibilidade de acompanhamento posterior da solicitação (Art. 9º, I, alínea "b" e Art. 10º, § 2º da Lei 12.527/2011); 11) não exigir identificação do requerente que inviabilize o pedido (Art.10º, §1º, da Lei 12.527/11); 12) disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei 12.527/11); 13) disponibilizar endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei

12.527/11). O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4265| RECOMENDACAO Nº 72, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 31: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 31

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 32

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de São Félix do Coribe - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que:

A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta (sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) disponibilização de ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Art. 8º, §3º, I, da Lei 12.527/11);

2) quanto à receita, a disponibilização de informações atualizadas incluindo natureza, valor de previsão e valor arrecadado; (art.48-A, Inciso II, da LC 101/00; art. 7º, Inciso II, do Decreto 7.185/10);

3) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Resultado dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 4) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010): Modalidade; Data; Valor; Número/ano do edital; Objeto 5) apresentação: Das prestações de contas (relatório de gestão) do ano anterior (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RRO) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011); 6) disponibilização no portal de possibilidade de gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não

proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações; (Art. 8º, §3º, II, da Lei 12.527/11); 7) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei

12.527/11): Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; 8) apresentar possibilidade de envio de pedidos de informação de forma eletrônica (E-SIC) (Art.10º, §2º, da Lei 12.527/11); 9) apresentar possibilidade de acompanhamento posterior da solicitação (Art. 9º, I, alínea "b" e Art. 10º, § 2º da Lei 12.527/2011); 10) não exigir identificação do requerente que inviabilize o pedido (Art.10º, §1º, da Lei 12.527/11); 11) disponibilizar endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei

12.527/11). O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO

Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 33 ##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4268|

RECOMENDACAO Nº 73, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 34: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 34

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de Santa Maria da Vitória - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que:

A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta (sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) quanto à receita, a disponibilização de informações atualizadas incluindo natureza, valor de previsão e valor arrecadado; (art.48-A, Inciso II, da LC 101/00; art. 7º, Inciso II, do Decreto 7.185/10);

2) quanto à despesa, a disponibilização de dados atualizados relativos ao (Art. 7º, Inc. I, alínea “a” e “d” do Decreto nº 7.185/2010): Valor do empenho; Valor da liquidação; Favorecido; Valor do pagamento; 3) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Resultado dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 4) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010): Valor; Número/ano do edital; 5) apresentação: Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011); 6) disponibilização no portal de possibilidade de gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não

proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações; (Art. 8º, §3º, II, da Lei 12.527/11); 7) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei

12.527/11): Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; 8) apresentar possibilidade de envio de pedidos de informação de forma eletrônica (E-SIC) (Art.10º, §2º, da Lei 12.527/11); 9) apresentar possibilidade de acompanhamento posterior da solicitação (Art. 9º, I, alínea "b" e Art. 10º, § 2º da Lei 12.527/2011); 10) não exigir identificação do requerente que inviabilize o pedido (Art.10º, §1º, da Lei 12.527/11); 11) disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei 12.527/11);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 35: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 35

12) disponibilizar endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei 12.527/11).

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4271| RECOMENDACAO Nº 74, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 36

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de Jaborandi - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que: A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta

(sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) construção do website do portal da transparência do município (Art.48, II, da LC 101/00; Art. 8º, §2º, da Lei 12.527/11); 2) quanto à receita, a disponibilização de informações atualizadas incluindo natureza, valor de previsão e valor arrecadado; (art.48-

A, Inciso II, da LC 101/00; art. 7º, Inciso II, do Decreto 7.185/10); 3) quanto à despesa, a disponibilização de dados atualizados relativos ao (Art. 7º, Inc. I, alínea “a” e “d” do Decreto nº 7.185/2010): Valor do empenho; Valor da liquidação; Favorecido; Valor do pagamento; 4) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Resultado dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 5) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010): Modalidade; Data; Valor; Número/ano do edital; Objeto

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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6) apresentação: Das prestações de contas (relatório de gestão) do ano anterior (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RRO) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011); 7) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei

12.527/11): Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; 8) apresentar possibilidade de envio de pedidos de informação de forma eletrônica (E-SIC) (Art.10º, §2º, da Lei 12.527/11); 9) apresentar possibilidade de acompanhamento posterior da solicitação (Art. 9º, I, alínea "b" e Art. 10º, § 2º da Lei 12.527/2011); 10) não exigir identificação do requerente que inviabilize o pedido (Art.10º, §1º, da Lei 12.527/11); O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4273| RECOMENDACAO Nº 75, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 38

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de Feira da Mata - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que:

A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta (sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) quanto à receita, a disponibilização de informações atualizadas incluindo natureza, valor de previsão e valor arrecadado; (art.48-A, Inciso II, da LC 101/00; art. 7º, Inciso II, do Decreto 7.185/10);

2) quanto à despesa, a disponibilização de dados atualizados relativos ao (Art. 7º, Inc. I, alínea “a” e “d” do Decreto nº 7.185/2010): Valor do empenho; Valor da liquidação;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 39

Favorecido; Valor do pagamento; 3) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 4) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010): Número/ano do edital; 5) apresentação: Das prestações de contas (relatório de gestão) do ano anterior (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RRO) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011); 6) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei

12.527/11): Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4275| RECOMENDACAO Nº 76, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 40

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de Ibotirama - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que: A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta

(sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) quanto à despesa, a disponibilização de dados atualizados relativos ao (Art. 7º, Inc. I, alínea “a” e “d” do Decreto nº 7.185/2010):

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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Valor da liquidação; Favorecido; Valor do pagamento; 2) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 3) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010): Número/ano do edital; 4) apresentação: Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011); 5) disponibilização no portal de possibilidade de gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não

proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações; (Art. 8º, §3º, II, da Lei 12.527/11); 6) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei

12.527/11): Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; 7) disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei 12.527/11); 8) disponibilizar endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei

12.527/11). O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4277| RECOMENDACAO Nº 77, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 42 número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de Correntina - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que: A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta

(sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 43 na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) quanto à despesa, a disponibilização de dados atualizados relativos ao (Art. 7º, Inc. I, alínea “a” e “d” do Decreto nº 7.185/2010): Valor do empenho; Favorecido; 2) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 3) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010): Número/ano do edital; 4) apresentação: Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011); 5) disponibilização no portal de possibilidade de gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não

proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações; (Art. 8º, §3º, II, da Lei 12.527/11); 6) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei

12.527/11): Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; 7) disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei 12.527/11); 8) disponibilizar endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei

12.527/11). O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4279| RECOMENDACAO Nº 78, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 44 pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 45

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de Coribe - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que: A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta

(sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) quanto à receita, a disponibilização de informações atualizadas incluindo natureza, valor de previsão e valor arrecadado; (art.48-A, Inciso II, da LC 101/00; art. 7º, Inciso II, do Decreto 7.185/10);

2) quanto à despesa, a disponibilização de dados atualizados relativos ao (Art. 7º, Inc. I, alínea “a” e “d” do Decreto nº 7.185/2010): Favorecido; 3) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 4) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010): Número/ano do edital; 5) apresentação: Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011); 6) disponibilização no portal de possibilidade de gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não

proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações; (Art. 8º, §3º, II, da Lei 12.527/11); 7) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei

12.527/11): Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; 8) disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei 12.527/11); 9) disponibilizar endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei

12.527/11). O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4281| RECOMENDACAO Nº 79, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 46: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 46

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 47: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 47

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de Cocos - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que: A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta

(sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) quanto à despesa, a disponibilização de dados atualizados relativos ao (Art. 7º, Inc. I, alínea “a” e “d” do Decreto nº 7.185/2010): Favorecido; 2) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Resultado dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 3) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010): Modalidade; Data; Valor; Número/ano do edital; Objeto 4) apresentação: Das prestações de contas (relatório de gestão) do ano anterior (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011); 5) disponibilização no portal de possibilidade de gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não

proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações; (Art. 8º, §3º, II, da Lei 12.527/11); 6) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei

12.527/11): Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; 7) não exigir identificação do requerente que inviabilize o pedido (Art.10º, §1º, da Lei 12.527/11); 8) disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei 12.527/11); 9) disponibilizar endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei

12.527/11). O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4283| RECOMENDACAO Nº 80, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 48: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 48

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 49: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 49

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de Angical - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que: A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta

(sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) quanto à despesa, a disponibilização de dados atualizados relativos ao (Art. 7º, Inc. I, alínea “a” e “d” do Decreto nº 7.185/2010): Favorecido; 2) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 3) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010): Número/ano do edital; 4) apresentação: Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011); 5) disponibilização no portal de possibilidade de gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não

proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações; (Art. 8º, §3º, II, da Lei 12.527/11); 6) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei

12.527/11): Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; 7) disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei 12.527/11); 8) disponibilizar endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei

12.527/11). O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4285| RECOMENDACAO Nº 81, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

Referência: Inquérito Civil n.º 1.14.003.000269/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, presentado pelo(a) Procurador da República signatário(a), vem, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal, e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 75/93; apresentar as seguintes considerações para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 50: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 50

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de 27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em seus artigos 48 e 49, fixas normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;

CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);

CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;

CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4 (quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso”;

CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;

CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de “promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de 10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº 12.527/2011, art. 8º, § 4º);

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;

CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);

CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;

CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem, disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;

CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC 101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e 73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;

CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º, inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei. (Incluído pela Lei 10.028, de 2000));

CONSIDERANDO que a ausência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº 8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a violação de mandamentos legais expressos;

CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 51

CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na implementação de uma cultura de acesso à informação;

CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº 131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);

CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”.

E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993),

RESOLVE, RECOMENDAR ao Prefeito de Canápolis - BA, nos termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que: A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis para consulta

(sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 120 dias, a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:

1) construção do website do portal da transparência do município (Art.48, II, da LC 101/00; Art. 8º, §2º, da Lei 12.527/11); 2) disponibilização de ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma objetiva, transparente, clara

e em linguagem de fácil compreensão (Art. 8º, §3º, I, da Lei 12.527/11); 3) quanto à receita, a disponibilização de informações atualizadas incluindo natureza, valor de previsão e valor arrecadado; (art.48-

A, Inciso II, da LC 101/00; art. 7º, Inciso II, do Decreto 7.185/10); 4) quanto à despesa, a disponibilização de dados atualizados relativos ao (Art. 7º, Inc. I, alínea “a” e “d” do Decreto nº 7.185/2010): Valor do empenho; Valor da liquidação; Favorecido; Valor do pagamento; 5) disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011): Íntegra dos editais de licitação; Resultado dos editais de licitação; Contratos na íntegra; 6) disponibilização das seguintes informações concernentes a procedimentos licitatórios (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei 12.527/2011 e

Art. 7º, Inc. I, alínea e, do Decreto nº 7.185/2010): Modalidade; Data; Valor; Número/ano do edital; Objeto 7) apresentação: Das prestações de contas (relatório de gestão) do ano anterior (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RRO) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) dos últimos 6 meses (Art. 48, caput, da LC 101/00); Do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações

genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011); 8) disponibilização no portal de possibilidade de gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não

proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações; (Art. 8º, §3º, II, da Lei 12.527/11); 9) indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da Lei

12.527/11): Indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico; Indicação do órgão; Indicação de endereço; Indicação de telefone; Indicação dos horários de funcionamento; 10) apresentar possibilidade de envio de pedidos de informação de forma eletrônica (E-SIC) (Art.10º, §2º, da Lei 12.527/11); 11) apresentar possibilidade de acompanhamento posterior da solicitação (Art. 9º, I, alínea "b" e Art. 10º, § 2º da Lei 12.527/2011); 12) não exigir identificação do requerente que inviabilize o pedido (Art.10º, §1º, da Lei 12.527/11); 13) disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei 12.527/11); 14) disponibilizar endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei

12.527/11). O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, se acatará ou não está recomendação, apresentando, em qualquer hipótese de negativa, os respectivos fundamentos.

Em caso de acatamento desta recomendação, deverá o Prefeito, no mesmo prazo, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades quanto à divulgação de contas públicas do município, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação.

JOÃO PAULO LORDELO

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DA CEARÁ ##ÚNICO: | EXTRA-CE - 40506|

PORTARIA Nº 297, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Procedimento Preparatório nº 1.15.000.000961/2015-21. Interessado: MPF. Assunto: Denúncia sobre supostas irregularidades na concessão irregular de benefícios previdenciários. INSS/CE, processo administrativo disciplinar PAD nº 35204.001091/2012-31. INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, oficiante junto ao 6º Ofício da Tutela Coletiva da Procuradoria da República no Estado do Ceará, com fundamento no art. 129, III, da Constituição Federal, no art. 5º, II “d”, da Lei Complementar nº 75/93, no art. 25, IV, “a”, da Lei 8.625/93, no art. 8º, § 1º da Lei 7.345/85, e nos termos do artigo 2º, inciso I, da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, de 03 de agosto de 2006; e do artigo 2º, inciso I, e art. 4º, da Resolução nº 23, do Conselho Nacional do Ministério Público, de 17 de dezembro de 2007, e ainda

CONSIDERANDO o vencimento definitivo do prazo para a conclusão do presente Procedimento Preparatório, e que a sua conclusão depende da efetivação de providências ainda pendentes;

RESOLVE CONVERTER, nos termos do art. 2º, §6º, da Resolução nº 23/2007 CNMP, o presente procedimento preparatório em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, determinando-se:

1. Remessa de cópia da presente portaria ao NCC, para publicação, nos termos do art. 4º, VI, Resolução nº 23 CNMP e art. 16, §1º, I, Resolução nº 87 CSMPF;

Cumpra-se.

ALEXANDRE MEIRELES MARQUES Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO DISTRITO FEDERAL

##ÚNICO: | EXTRA-DF - 42861| PORTARIA Nº 394, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, e: a) considerando o rol de atribuições elencado os arts. 127 e 129 da Constituição Federal b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b e art. 7º, I, da Lei Complementar nº 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público e) considerando os elementos constantes nas presentes peças de informação; Converte o Procedimento Preparatório autuado sob o nº 1.16.000.001403/2015-45 em Inquérito Civil, tendo por objeto, em

atendimento ao contido no art. 4º da Resolução CNMP nº 23/2007, a apuração do(s) fato(s) abaixo especificados: DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS FATOS INVESTIGADOS: apuração de possíveis irregularidades elencadas nos itens 3.1.1.7 e

3.1.1.11 do Relatório Anual de Contas da Controladoria-Geral da União nº 201406269. POSSÍVEIS RESPONSÁVEIS PELOS FATOS INVESTIGADOS: Ministério da Pesca e Aquicultura. AUTOR DA REPRESENTAÇÃO: Ministério Público Federal. Determina a publicação desta Portaria no mural de avisos da Procuradoria da República no distrito Federal, nos termos do que prevê

o art. 7º, IV, da Resolução CNMP nº 23/2007. Ordena, ainda, que seja comunicada a Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério público Federal a respeito do

presente ato, para conhecimento e publicação, nos termos dos arts. 4º VI, e 7º, §2º, I e II, da Resolução CNMP nº 23/2007. Manda, por fim, que sejam realizados os registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático.

HÉLIO FERREIRA HERINGER JÚNIOR Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-DF - 42905| PORTARIA Nº 395, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

PP nº 1.21.000.000421/2015-40

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por seu procurador da República, no exercício de suas atribuições constitucionais, considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 a 129 da Constituição da República e na Lei Complementar 75/1993, bem como as Resoluções 23/2007 do CNMP e 87/2010 do CSMPF, resolve converter o presente Procedimento Preparatório em:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 53

INQUÉRITO CIVIL com a finalidade de apurar o fato narrado nos autos em epígrafe, que tem como envolvido e objeto os seguintes: ENVOLVIDO: Exército Brasileiro. OBJETO: Possível irregularidade em processo licitatório realizado pelo Exército Brasileiro para a aquisição de viaturas. DETERMINO, assim, (i) a comunicação da instauração deste procedimento à 5ª CCR e a publicação desta portaria na Imprensa

Nacional; (ii) a autuação deste Procedimento Preparatório como Inquérito Civil; e (iii) a inclusão do correspondente arquivo virtual na área disponível para consulta no sítio da PR/DF.

IVAN CLÁUDIO MARX

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ##ÚNICO: | EXTRA-ES - 28674|

PORTARIA Nº 359, DE 13 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL no Estado do Espírito Santo, com fundamento no art. 77 e no parágrafo único do art. 79 da LC 75/1993 e, ainda, de acordo com o disposto na Resolução CNMP nº 30/2008 (DJ 27/05/2008) e na Portaria PRE/ES nº 91/2012 (DJE 23/04/2012), atendendo à indicação feita pelo Exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça deste Estado por meio do ofício PGJ nº 2733/2015, RESOLVE:

DESIGNAR Valtair Lemos Loureiro, portador do Título de Eleitor nº 11684131457 exercer a função eleitoral na 8ª Zona, com sede no município de Afonso Cláudio, neste Estado, no período de 21/10/2015 a 20/10/2017.

Comunique-se ao Exmo. Sr. Presidente do TRE/ES e ao Exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça. Publique-se a presente no Diário da Justiça Eletrônico do TRE/ES e no Diário Eletrônico do Ministério Público Federal.

CARLOS VINICIUS SOARES CABELEIRA Procurador Regional Eleitoral

##ÚNICO: | EXTRA-ES - 28675| PORTARIA Nº 361, DE 14 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL no Estado do Espírito Santo, com fundamento no art. 77 e no parágrafo único do art.

79 da LC 75/1993 e, ainda, de acordo com o disposto na Resolução CNMP nº 30/2008 (DJ 27/05/2008) e na Portaria PRE/ES nº 91/2012 (DJE 23/04/2012), atendendo à indicação feita pelo Exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça deste Estado por meio do ofício PGJ nº 2756/2015, RESOLVE:

DESIGNAR os Promotores de Justiça infrarrelacionados para exercerem a função eleitoral nos períodos e localidades especificados abaixo:

ITEM ZONA MUNICÍPIO PERÍODO PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA JUSTIFICATIVA

1 18ª Iúna 21/10/2015 a 23/10/2015

Luis Felipe Scalco Simão Título de Eleitor: 24746561481 Férias do titular

2 25ª Linhares 27/10/2015 a 17/11/2015

Nilton de Barros Título de Eleitor: 19937421422 Férias do titular

3 57 Vila Velha 13/10/2015 a 22/10/2015

João Eduardo Grimaldi da Fonseca Título de Eleitor: 57480150205 Férias da titular

Ficam convalidados os atos praticados no período antecedente a esta Portaria. Comunique-se ao Exmo. Sr. Presidente do TRE/ES e ao Exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça. Publique-se a presente no Diário da Justiça Eletrônico do TRE/ES e no Diário Eletrônico do Ministério Público Federal.

CARLOS VINICIUS SOARES CABELEIRA Procurador Regional Eleitoral

##ÚNICO: | EXTRA-ES - 28676| PORTARIA Nº 362, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL no Estado do Espírito Santo, com fundamento no art. 77 e no parágrafo único do art.

79 da LC 75/1993 e, ainda, de acordo com o disposto na Resolução CNMP nº 30/2008 (DJ 27/05/2008) e na Portaria PRE/ES nº 91/2012 (DJE 23/04/2012), atendendo à indicação feita pelo Exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça deste Estado por meio do ofício PGJ nº 2769/2015, RESOLVE:

DESIGNAR Sidia Nara Ofranti Ronchi, portadora do Título de Eleitor nº 911791481, para exercer a função eleitoral na 55ª Zona, com sede no município de Vila Velha, neste Estado, no período de 14/10/2015 a 21/10/2015 em razão de férias da titular.

Ficam convalidados os atos praticados no período antecedente a esta Portaria. Comunique-se ao Exmo. Sr. Presidente do TRE/ES e ao Exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça. Publique-se a presente no Diário da Justiça Eletrônico do TRE/ES e no Diário Eletrônico do Ministério Público Federal.

CARLOS VINICIUS SOARES CABELEIRA Procurador Regional Eleitoral

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 54

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MARANHÃO ##ÚNICO: | EXTRA-MA - 557|

PORTARIA Nº 32, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

A PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO MUNICÍPIO DE BALSAS, ESTADO DO MARANHÃO, no exercício de suas funções institucionais e.

Considerando a previsão inserta no art. 129, III, da Constituição da República; Considerando o que dispõe o art. 6º, VII, da Lei Complementar nº 75, de 20.05.1993; Considerando a incumbência prevista no art. 7º, I, da aludida Lei Complementar; Considerando que o objeto desta investigação insere-se no rol de atribuições do Ministério Público Federal com atuação no Município

de Balsas - MA; Considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17.09.2007, alterada pela Resolução nº 35, de 23.03.2009, ambas editadas pelo

Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP; Considerando o disposto na Resolução nº 87, de 03.08.2006, alterada pela Resolução nº 106, de 06.04.2010, ambas editadas pelo

Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF... Converte a Procedimento Preparatório nº 1.19.005.000022/2015-97 em Inquérito Civil, tendo por objeto, em atendimento ao contido

no art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, e no art. 5º, da Resolução CSMPF nº 87/2006, a apuração do(s) fato(s) abaixo especificado(s): Descrição resumida dos fatos: Procedimento instaurado em virtude de possíveis irregularidades no uso de patrulha mecanizada,

patrimônio da UNIÃO, prestando serviço remunerado para terceiros, (grandes produtores rurais) no município de Balsas/MA. Designa, para atuar como secretário do Inquérito Civil, o seguinte servidor, desnecessária a colheita de termo de compromisso: Deyse

D. S. Coelho, matrícula 25586. Estabelece a título de diligências iniciais: Cumprimento das diligências indicadas no despacho de fls. 93-95 Determina a publicação desta Portaria, pelo prazo de 15 (quinze) dias, no mural de avisos da Procuradoria da República no Município

de Imperatriz - MA, nos termos do que prevê: o art. 4º, VI, c/c art. 7º, IV, ambos da Resolução CNMP nº 23/2007; o art. 6º, c/c art. 16, § 1º, I, ambos da Resolução CSMPF nº 87/2006.

Ordena, ainda, que seja comunicada a Douta 5ª Câmara - Combate à Corrupção do Ministério Público Federal a respeito do presente ato, para conhecimento e publicação, nos termos do que prevê: o art. 4º, VI, c/c art. 7º, § 2º, I e II, ambos da Resolução CNMP nº 23/2007; o art. 6º, c/c art. 16, § 1º, I, ambos da Resolução CSMPF nº 87/2006.

Determina, por fim, que sejam realizados os registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático, assim como alterada a capa da investigação, para que passe a constar o termo “Inquérito Civil”.

MARCELO SANTOS CORREA

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MA - 18835| PORTARIA Nº 33, DE 14 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e a) considerando a incumbência prevista no art. 6º, 'a' e 'b', e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar n.º 75, de 20 de maio de 1993; b) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; e c) considerando os elementos constantes das presentes Peças de Informação, RESOLVE: Instaurar INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, mediante a conversão do PP 1.19.000.001991/2014-24, objetivando apurar irregularidade

em procedimento licitatório do convênio SIAFI nº 671259, firmado entre o Município de Cajari/MA e o Ministério da Saúde – Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, que tem por objeto a implantação do sistema de esgotamento sanitário.

AUTOR DA REPRESENTAÇÃO: Abrahão Davi Coelho Marques. POSSÍVEIS RESPONSÁVEIS PELOS FATOS INVESTIGADOS: Joel Dourado Franco (Prefeito de Cajari/MA) e Sérgio Aires

(Vice-Prefeito de Cajari/MA). Autue-se a presente portaria como Inquérito Civil Público, acompanhada da documentação em anexo. Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 5ª CCR. Como diligência determino: 1) que seja reiterado o Ofício ao Superintendente Estadual da Funasa no Maranhão (fls. 59/60) para que

o aludido órgão encaminhe informações atualizadas acerca da prestação de contas do TC/PAC nº 0532/2011, com o envio da documentação pertinente.

JURACI GUIMARÃES JÚNIOR Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MA - 18842| PORTARIA Nº 36, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do

art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985; Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 55

Considerando que a NF n 1.19.000.001395/2015-25 trata do Projeto Ranking Nacional dos Portais de Transparência, no âmbito da ação nacional coordenada de prevenção da corrupção, atinente à avaliação das informações disponibilizadas na internet pelo município de Dom Pedro/Ma;

Determino a conversão dos presentes autos em Inquérito Civil Público, em atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de Dom Pedro/MA ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009".

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

Cumpra-se.

GALTIÊNIO DA CRUZ PAULINO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MA - 18845| PORTARIA Nº 37, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do

art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985; Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

Considerando que a NF n 1.19.000.001415/2015-68 trata do Projeto Ranking Nacional dos Portais de Transparência, no âmbito da ação nacional coordenada de prevenção da corrupção, atinente à avaliação das informações disponibilizadas na internet pelo município de Santana do Maranhão/Ma;

Determino a conversão dos presentes autos em Inquérito Civil Público, em atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de Santana do Maranhão/Ma ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009".

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

Cumpra-se.

GALTIÊNIO DA CRUZ PAULINO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MA - 18848| PORTARIA Nº 38, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do

art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985; Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

Considerando que a NF n 1.19.000.001445/2015-74 trata do Projeto Ranking Nacional dos Portais de Transparência, no âmbito da ação nacional coordenada de prevenção da corrupção, atinente à avaliação das informações disponibilizadas na internet pelo município de Primeira Cruz/Ma;

Determino a conversão dos presentes autos em Inquérito Civil Público, em atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de Primeira Cruz/Ma ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009".

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

Cumpra-se.

GALTIÊNIO DA CRUZ PAULINO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MA - 18853| PORTARIA Nº 40, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do

art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 56

Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

Considerando que a NF n 1.19.000.001486/2015-61 trata do Projeto Ranking Nacional dos Portais de Transparência, no âmbito da ação nacional coordenada de prevenção da corrupção, atinente à avaliação das informações disponibilizadas na internet pelo município de Cantanhede/Ma;

Determino a conversão dos presentes autos em Inquérito Civil Público, em atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de Cantanhede/Ma ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009".

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

Cumpra-se.

GALTIÊNIO DA CRUZ PAULINO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MA - 18857| PORTARIA Nº 41, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985;

Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

Considerando que a NF n 1.19.000.001442/2015-31 trata do Projeto Ranking Nacional dos Portais de Transparência, no âmbito da ação nacional coordenada de prevenção da corrupção, atinente à avaliação das informações disponibilizadas na internet pelo município de Morros/Ma;

Determino a conversão dos presentes autos em Inquérito Civil Público, em atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de Morros/Ma ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009".

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

Cumpra-se.

GALTIÊNIO DA CRUZ PAULINO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MA - 18862| PORTARIA Nº 42, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985;

Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

Considerando que a NF n 1.19.000.001470/2015-58 trata do Projeto Ranking Nacional dos Portais de Transparência, no âmbito da ação nacional coordenada de prevenção da corrupção, atinente à avaliação das informações disponibilizadas na internet pelo município de Urbano Santos/Ma;

Determino a conversão dos presentes autos em Inquérito Civil Público, em atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de Urbano Santos/Ma ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009".

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

Cumpra-se.

GALTIÊNIO DA CRUZ PAULINO Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 57: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 57 ##ÚNICO: | EXTRA-MA - 18866|

PORTARIA Nº 43, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985;

Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

Considerando que a NF n 1.19.000.001428/2015-37 trata do Projeto Ranking Nacional dos Portais de Transparência, no âmbito da ação nacional coordenada de prevenção da corrupção, atinente à avaliação das informações disponibilizadas na internet pelo município de Boa Vista do Gurupi/Ma;

Determino a conversão dos presentes autos em Inquérito Civil Público, em atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de Boa Vista do Gurupi/Ma ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009".

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

Cumpra-se.

GALTIÊNIO DA CRUZ PAULINO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MA - 18871| PORTARIA Nº 44, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do

art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985; Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

Considerando que a NF n 1.19.000.001372/2015-11 trata do Projeto Ranking Nacional dos Portais de Transparência, no âmbito da ação nacional coordenada de prevenção da corrupção, atinente à avaliação das informações disponibilizadas na internet pelo município de Alcântara/Ma;

Determino a conversão dos presentes autos em Inquérito Civil Público, em atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de Alcântara/Ma ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009".

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

Cumpra-se.

GALTIÊNIO DA CRUZ PAULINO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MA - 18874| PORTARIA Nº 45, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do

art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985; Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

Considerando que a NF n 1.19.000.001500/2015-26 trata do Projeto Ranking Nacional dos Portais de Transparência, no âmbito da ação nacional coordenada de prevenção da corrupção, atinente à avaliação das informações disponibilizadas na internet pelo município de Peri-Mirim/Ma;

Determino a conversão dos presentes autos em Inquérito Civil Público, em atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de Peri-Mirim/Ma ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009".

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 58: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 58

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

Cumpra-se.

GALTIÊNIO DA CRUZ PAULINO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MA - 18877| PORTARIA Nº 46, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do

art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985; Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

Considerando que a NF n 1.19.000.001406/2015-77 trata do Projeto Ranking Nacional dos Portais de Transparência, no âmbito da ação nacional coordenada de prevenção da corrupção, atinente à avaliação das informações disponibilizadas na internet pelo município de Icatu/Ma;

Determino a conversão dos presentes autos em Inquérito Civil Público, em atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de Icatu/Ma ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009".

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

Cumpra-se.

GALTIÊNIO DA CRUZ PAULINO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MA - 18881| PORTARIA Nº 47, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do

art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985; Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

Considerando que a NF n 1.19.000.001466/2015-90 trata do Projeto Ranking Nacional dos Portais de Transparência, no âmbito da ação nacional coordenada de prevenção da corrupção, atinente à avaliação das informações disponibilizadas na internet pelo município de São José dos Basílios/Ma;

Determino a conversão dos presentes autos em Inquérito Civil Público, em atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de São José dos Basílios/Ma ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009".

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

Cumpra-se.

GALTIÊNIO DA CRUZ PAULINO Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MATO GROSSO

##ÚNICO: | EXTRA-MT - 5637| PORTARIA N° 40, DE 7 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, com fundamento nos incisos II, III e V, do artigo

129, da Constituição Federal e na alínea “b”, do inciso III, do artigo 5º, da Lei Complementar nº75/93; Considerando incumbir ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais

indisponíveis, conforme preceitua o artigo 127 da Constituição da República; Considerando ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos aos direitos

constitucionalmente assegurados, assim como promover inquérito civil e ação civil pública para a proteção dos direitos difusos e coletivos, especialmente das comunidades indígenas, tal como determina o artigo 129 da Constituição Federal;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 59: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 59

Considerando, ademais, que a Constituição Federal e a LC nº 75/93 incumbem ao Ministério Público a função institucional de promover a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos, relativos às comunidades indígenas ;

Considerando a necessidade de se fornecer atendimento médico adequado aos indígenas da Terra Indígena Marãiwatsédé. DETERMINO: a) Registre-se e autue-se esta Portaria como Inquérito Civil cujo objeto é “6ª CCR – Acompanhar a adoção de medidas que visem

assegurar atendimento médico adequado na Terra Indígena Marãiwatsédé”. b) Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 6ª CCR, para os fins previstos no art. 4º, §§ 1º e 2º, art.

5º, art. 6º e art. 16, § 1º, I, da Resolução CSMPF nº 87/2010.

RAFAEL GUIMARÃES NOGUEIRA Procurador da República

Em substituição

##ÚNICO: | EXTRA-MT - 28632| PORTARIA Nº 231, DE 28 DE SETEMBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do

art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985; Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

DETERMINA: 1 – Instaure-se Inquérito Civil, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação

dos municípios sob atribuição da PR/PRM ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009 – MUNICÍPIO DE CUIABÁ/MT.

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

DENISE NUNES ROCHA MÜLLER SLHESSARENKO

Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL ##ÚNICO: | EXTRA-MS - 5946|

PORTARIA Nº 83, DE 9 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no exercício das funções institucionais previstas nos artigos 127, caput, e 129 da Constituição da República, regulamentadas pela Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, e:

i) considerando o desmembramento do Inquérito Civil n.º 1.21.002.000180/2014-38, ficando, nos autos originais, a apuração de improbidade administrativa;

ii) considerando a formação de autos desmembrados para o acompanhamento do atendimento à Recomendação nº 9, de 29 de setembro de 2015, encaminhada à Prefeitura de Paranaíba-MS para que se abstenha de destinar as instalações do Centro Público de Comercialização de Produtos Artesanais – Avenida Major Francisco Faustino Dias para finalidade diversa da comercialização de produtos artesanais, em estrito atendimento ao objeto do contrato de repasse n.º 759142/2011, por meio do qual a União destinou o montante de R$ 487.500,00 (quatrocentos e oitenta e sete mil e quinhentos reais) ao Município de Paranaíba para a construção do Centro Público de Comercialização de Produtos Artesanais. Outrossim, para que sejam realizadas as adaptações necessárias no prédio a fim de que possa servir adequadamente à atividade de comercialização de produtos artesanais, devendo o projeto e o cronograma estimado de execução, ou documentos equivalentes, serem apresentados no prazo de 90 (noventa) dias, sem prejuízo de que seja assegurado, enquanto necessário, outro espaço adequado ao desenvolvimento da atividade;

Instaura INQUÉRITO CIVIL com o seguinte objeto: “Acompanhar o atendimento à Recomendação nº 9, de 29 de setembro de 2015, encaminhada à Prefeitura de Paranaíba-MS". Classificação: Direito administrativo e outras matérias de direito público – Atos Administrativos. 1ª Câmara de Coordenação e Revisão.

Fica designado o Assessor de Gabinete Cleverson Aparecido Pereira para secretariar o feito, enquanto lotado no Gabinete do 2º Ofício.

Publique-se, nos termos das disposições contidas nos artigos 4º, inciso VI, e 7º, parágrafo 2º, incisos I e II, da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, bem como nos artigos 5º, inciso VI, e 16, parágrafo 1º, inciso I, da Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Comunique-se a presente instauração, na forma de praxe, à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão. Aguarde-se o decurso do prazo de 15 (quinze) dias para a resposta à Recomendação nº 9/2015, reiterando-se, se necessário.

DAVI MARCUCCI PRACUCHO Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS ##ÚNICO: | EXTRA-MG - 3918|

PORTARIA Nº 54, DE 11 DE OUTUBRO DE 2015

Considerando o trâmite nesta Procuradoria da República no Município de Viçosa do Procedimento Preparatório n. 1.22.024.000033/2015-53; Considerando que nos autos em apreço apura-se negativa da Universidade Federal de Ouro Preto em disponibilizar horário especial para realização de provas em benefício dos adventistas no concurso público Edital nº 74/2014; Considerando a necessidade de se procederem a diligências para cabal esclarecimento dos fatos e formação da convicção ministerial;

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, com amparo no art.129, III, da Constituição da República de 1988, no art. 8º, §1º, da Lei nº 7.347/85 e na Resolução nº 87/2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, resolve instaurar Inquérito Civil Público, cujo objeto será a negativa da Universidade Federal de Ouro Preto em disponibilizar horário especial para realização de provas em benefício dos adventistas em concurso público.

Para tanto, determino as seguintes providências: 1. Autue-se e registre-se está portaria; 2. Comunique-se a 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente instauração de inquérito civil

público, para fins de conhecimento e publicidade. 3. O prazo para o término das diligências deste Inquérito Civil Público é de 1 (um) ano, nos termos do art. 15 da Resolução nº 87/2010,

do Conselho Superior do Ministério Público Federal, devendo-se providenciar o controle deste prazo, fazendo os autos conclusos, caso seu termo final se avizinhe.

4. Nomeio a servidora Gerusa Silva Vieira, Analista Processual, para secretariar o presente Inquérito Civil Público, a qual poderá ser substituída, nas respectivas ausências e/ou afastamentos, pelos demais servidores que integram a Assessoria deste gabinete.

5. Cumpra-se.

GABRIELA SARAIVA VICENTE DE AZEVEDO Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 3047| PORTARIA Nº 76, DE 13 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com fundamento nas disposições

constitucionais e legais, Considerando que compete ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos, em especial do patrimônio público (art.

129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil e art. 1º, IV, da Lei nº. 7.347/1985); Considerando que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a defesa

de interesses difusos e coletivos, dentre os quais o patrimônio público, conforme expressamente previsto na Lei Orgânica do Ministério Público da União (art. 6º, VII, “b”, da Lei Complementar nº 75, de 20.5.93);

Considerando que é função institucional do Ministério Público expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, (art. 129, VI, CF; art. 8º, II, LC 75/93);

RESOLVE converter o Procedimento Preparatório n. 1.22.006.000098/2015-14 em Inquérito Civil, que tem como objeto investigar a manutenção do asfalto da Rodovia BR 354, trecho compreendido entre o Município de Patos de Minas/MG e a BR 262.

Para tanto, em continuidade às investigações, DETERMINO: - Seja autuada esta portaria no início do procedimento, publicada nos termos do art. 16, § 1º, I da Resolução n. 87/2006 do CSMPF e

comunicada a instauração à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal. - acautelem-se os autos em secretária, tendo em vista que o prazo para resposta ao Ofício n. 734/2015-PRM-PMS encaminhado ao

DNIT, ainda está vigente.

MARCELO FREIRE LAGE Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 7624| PORTARIA N° 318, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015

Notícia de Fato n° 1.22.002.000124/2015-47

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, fundamentado no art. 129, VI, da Constituição da República c/c art. 6º, VII, “b” e 7º, I da Lei Complementar Federal n.º 75/93, e de acordo com as Resoluções nº 87/2010/CSMPF e nº 23/07/CNMP;

Considerando ser função do Ministério Público, prevista no artigo 129 da Constituição Federal, “promover o inquérito civil e a ação civil pública, para proteção do patrimônio público e social”;

Considerando os elementos constantes na Notícia de Fato n° 1.22.002.000124/2015-47, instaurado com o objetivo de apurar se a empresa vencedora da licitação para a reforma da Igreja Matriz de Araxá teria sido beneficiada por meio de irregularidades;

Considerando a necessidade de realizar novas diligências junto à Fundação Calmon Barreto de Araxá; RESOLVE converter a presente Notícia de Fato n° 1.22.002.000124/2015-47 em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO com o objetivo de

“apurar possíveis irregularidades no processo licitatório para restauração da Igreja Matriz de São Domingos de Araxá, às custas de recursos repassados pelo Ministério da Cultura, cujo certame foi realizado pela Fundação Cultural Calmon Barreto de Araxá, tendo como vencedora a empresa Damata Engenharia Ltda.”, e determinar as seguintes providências:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 61

(i) Proceda-se aos registros pertinentes e publique-se, por meio eletrônico (Sistema Único), nos moldes do art. 4°, inciso VI, da Resolução n.º 23/07/CNMP. Afixe-se a presente portaria, pelo prazo de 10 (dez) dias, no quadro de avisos da recepção da Procuradoria da República em Uberaba (art. 4º, inciso VI, da Resolução nº 23 CNMP).

(ii) Designar a equipe técnica desta procuradoria para secretariar o presente Inquérito Civil Público. (iii) Cumpra-se o despacho de f. 711.

THALES MESSIAS PIRES CARDOSO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 44632| PORTARIA Nº 335, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

PP nº 1.22.000.002045/2015-91.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da Constituição da República;

a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando o disposto no art. 6º, VII, e 7º, I, da Lei Complementar 75/1993; c) considerando que o presente procedimento apura representação que afirma haver indícios da existência de um suposto cartel entre

as operadoras de telefonia; d) considerando que, por força da Resolução nº 87/2006 do CSMPF, em especial seus artigos 4º, II e § 1º, e 5º, o procedimento

preparatório serve apenas à realização de diligências breves para subsidiar a adoção de alguma das providências listadas no artigo 4º, incisos I a VI, da Resolução, enquanto, no presente caso, é necessário o aprofundamento das investigações;

RESOLVE converter este procedimento em inquérito civil, determinando, em consequência, que seja observado o disposto no artigo 6º da Resolução nº 87/2006 do CSMPF.

Determina-se, ainda, a adoção das seguintes providências: a) autuação desta Portaria como peça inicial do inquérito civil, numerando-a com o mesmo número da primeira folha dos autos,

acrescido da letra "A", evitando-se, desse modo, a renumeração das folhas; b) registro no sistema informatizado da PRMG da presente conversão, para efeito de controle do prazo previsto no artigo 15 da

Resolução nº 87 do CSMPF; c) comunicação à 3ª Câmara de Coordenação e Revisão da instauração deste inquérito civil, nos termos do art. 6º da Resolução nº 87

do CSMPF; d) expedição de Ofício à ANATEL, conforme despacho proferido na presente data.

LAENE PEVIDOR LANÇA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 5027| DESPACHO DE 23 DE SETEMBRO DE 2015

Inquérito Civil n. 1.22.010.000019/2014-28

Trata-se de Inquérito Civil instaurado a partir de documentação encaminhada através do ofício n. 3556/2013-DPF/GVS/MG na qual relatam-se irregularidades em relação ao sistema de segurança de alguns Postos de Atendimento Avançado (PAA) localizados nos Municípios de Guanhães/MG, Dores de Guanhães/MG e Senhora do Porto/MG.

Por meio da recomendação n. 001/2012-DPF/GVS/MG o Delegado de Polícia Federal de Governador Valadares/MG sugeriu que fossem adotadas algumas medidas de segurança nas dependências de instituições financeiras conhecidas como “Posto de Atendimento Avançado” (PAA), vistos os constantes ataques criminosos.

Nesse sentido, objetivando a resolução dos problemas apontados pela Polícia Militar no que tange ao sistema de segurança, recomendou o DPF ao BANCO DO BRASIL, BRADESCO, ITAÚ e SANTANDER, que, nas suas dependências onde não for obrigatória a apresentação de plano de segurança aprovado pela Polícia Federal, mas existam caixas eletrônicos instalados, adotem, ao menos, as seguintes medidas de segurança: a) Instalação de CFTV e alarmes com ligação direta a central de empresa de vigilância; b) colocação de fechadura com travamento automático às 22h00min; c) manutenção de numerário nos caixas eletrônicos compatível com a segurança do local.

Autuado o inquérito civil junto ao MPF, foram expedidos ofícios às agências bancárias referentes às instituições financeiras acima mencionadas requisitando informações quanto à adoção das medidas de segurança recomendadas.

O Bradesco se manifestou às fls. 31/33 afirmando que o banco utiliza os dispositivos de segurança obrigatórios e um item facultativo, que são aceitos pela legislação e pela Polícia Federal. Já em relação aos Postos de Atendimento Avançado – PAAs, esclarece que não são considerados agência bancária e, por isso, os itens de segurança exigíveis pela norma não seriam aplicáveis.

Já o banco Itaú Unibanco S.A. informou por meio do ofício de fls. 38/40 que todas suas agências possuem seus respectivos “Plano de Segurança Bancária” aprovados pela Polícia Federal (fls. 48) .

Às fls. 50/98 o Banco Sicoob Credicenm noticiou, em síntese, que cumpre na totalidade os requisitos de segurança. Apresentou fotos dos sistemas de segurança utilizados pela instituição financeira, tais como: sirene no setor de administração e na agência, centrais de alarme, botão de pânico e segurança, painel de senha do sistema de alarme, biombo nos caixas, vigilante na agência, porta giratória detectora de metais, monitoramento de câmeras. Por fim, destacou que o Ministério Público do Trabalho arquivou Inquérito Administrativo instaurado com intuito de investigar as normas de segurança da agência do Sicoob Credicenm de Guanhães/MG, uma vez que os requisitos de segurança estavam sendo cumpridos integralmente.

O Banco do Brasil informou à f. 100 que a fragilidade apontada pela Polícia Militar relativa à porta de vidro aberta durante a noite se deu por uma mudança no sistema de fechamento da mesma, estando o problema resolvido, sendo que atualmente a porta fica travada no período das 22:25h às 06:00h do dia seguinte.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 62

Em resposta, a Caixa Econômica Federal alegou às fls. 112/116 que a competência para tais esclarecimentos se dá pela Superintendência Regional Leste de Minas, ficando a agência de Guanhães impossibilitada de prestar os esclarecimentos solicitados. No entanto, encaminhou cópia do ofício n. 166/2014/SR Leste de Minas expedido pela Superintendência, em resposta a questionamento semelhante realizado pela Procuradoria da República do Município de Governador Valadares. Em suma, o ofício expedido pela Superintendência Regional Leste de Minas informa que todas agências da Caixa Econômica Federal tiveram seus respectivos “Planos de Segurança” aprovados pelo Departamento de Polícia Federal as quais contam com os seguintes ativos de segurança: a) vigilância ostensiva prestada por empresa devidamente autorizada pelo DPF; b) sistema de alarme contratado com empresa devidamente capacitada para prestação e execução do serviço; c) Detector de Metal Portátil – DMP; d) cofre forte devidamente equipado com chave e fechadura de tardo com programação de tempo; e, além dos itens obrigatórios já citados, foram instalados ativos de segurança não obrigatórios previstos em lei, tais como: a) sistema de CFTV – circuito fechado de TV digital, acompanhados remotamente pela CM – Central de Monitoramento 24hrs por dia 7 dias por semana; b) porta de segurança com detectores de metais – PSDM; c) restritores de acesso, instalados em portas que dão acesso a ambientes restritos ao público. Credita a implantação e a manutenção de monitoramento 24 horas 7 dias por semana de todas agências da Caixa Econômica em Minas Gerais ao fato da crescente estatística de ataque contra as instituições financeiras.

Por fim, quanto às Unidades Lotéricas e aos Correspondentes Bancários, complementa que são estabelecimentos comercias privados, não vinculados organicamente à Caixa Econômica Federal, a exemplo de correspondentes de toda a rede bancária. Os correspondentes bancários identificados no caso da Caixa como “CAIXA AQUI” nada mais são do que estabelecimentos comerciais comuns, que usam de seu fluxo normal de numerário para a prestação de serviços de arrecadação e pagamento na forma da legislação em vigor. Enfatiza que, mesmo assim, a Caixa exige dos correspondentes CAIXA AQUI a instalação de circuito interno de TV e utilização de Caixa Forte para os que apresentam movimentação expressiva. Para os lotéricos, a instituição afirma que também exige e incentiva o uso de ativos de segurança.

Requisitada a relação de Postos de Atendimento Avançado nos municípios de Guanhães/MG, Dores de Guanhães/MG e Senhora do Porto/MG, a Delegacia de Polícia Federal de Governador Valadares/MG, por meio da Informação n. 022/2015, fl. 120, esclareceu que o Banco Bradesco possui um Posto de Atendimento Avançado em Guanhães e um em Senhora do Porto. O Banco do Brasil, o Itaú Unibanco e a Caixa Econômica Federal não possuem Postos de Atendimento Avançado nas citadas municipalidades. Não houve a apresentação da relação de postos do Banco Sicoob Credicenm. Quanto aos Planos de Segurança, foram juntados apenas os relativos às agências bancárias às fls. 121/122.

Pois bem. A Lei 7.102, de 20 de junho de 1983, dispõe sobre a segurança dos estabelecimentos financeiros, vedando o funcionamento de

qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário, que não possua sistema de segurança com parecer favorável à sua aprovação, elaborado pelo Ministério da Justiça (art. 1º).

Em sua redação original o parágrafo único do citado art. 1º aduzia ser estabelecimento bancário apenas os bancos, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de poupança, suas agências, subagências e seções.

Ocorre que alteração legislativa promovida pela Lei n. 11.718/2008 ampliou o conceito de estabelecimento financeiro para fins de exigência de sistema de segurança aprovado pelo Ministério da Justiça, passando a expressão a compreender “bancos oficiais ou privados, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de poupança, suas agências, postos de atendimento, subagências e seções, assim como as cooperativas singulares de crédito e suas respectivas dependências”, nos termos do §1º do art.1º da Lei n. 7102/83..

Percebe-se que o legislador optou expressamente por incluir, além das agências, subagências e seções, também os postos de atendimento no conceito de estabelecimentos financeiros para fins de necessidade de sistema de segurança aprovado pelo Ministério da Justiça.1

Conforme dispõe o art. 2º da Lei n. 7102/83, o referido sistema de segurança dos estabelecimentos financeiros consiste na necessária existência, no local do estabelecimento, necessariamente, de:

a) vigilantes; b) alarme capaz de permitir, com segurança, comunicação entre o estabelecimento financeiro e outro da mesma instituição, empresa

de vigilância ou órgão policial mais próximo; c) pelo menos, mais um dos seguintes dispositivos: I - equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem a

identificação dos assaltantes; II - artefatos que retardem a ação dos criminosos, permitindo sua perseguição, identificação ou captura; e III - cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante durante o expediente para o público e enquanto houver movimentação de numerário no interior do estabelecimento.

Cumpre ainda observar que o não atendimento à exigência de sistema de segurança implica a imposição por parte do fiscalizador de advertência, multa e interdição do estabelecimento, além de vedar a emissão de apólices de seguro contra roubo ou furto de valores nestes estabelecimentos (arts. 7ª e 8º da Lei n. 7102/83).

Dispõe a Resolução n. 4.072, de 26/04/2012, do Banco Central do Brasil - BCB, em seu art. 1º, que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BCB podem instalar como dependências:

I - Agência; II - Posto de Atendimento (PA); III - Posto de Atendimento Eletrônico (PAE); e IV - Unidade Administrativa Desmembrada (UAD). Agência é a dependência destinada ao atendimento aos clientes e ao público em geral no exercício de atividades da instituição, não

podendo ser móvel ou transitória, devendo dispor de atendimento presencial, bem como de guichês de caixa destinados ao atendimento aos clientes e ao público em geral (arts. 3º e 4º da Resolução n. 4.072/2012 do Banco Central do Brasil).

Aufere-se das respostas juntadas pelas instituições bancárias que as agências localizadas nos municípios de Guanhães, Dores de Guanhães e Senhora do Porto possuem seus devidos sistemas de segurança, nos termos da Lei n. 7102/83, aprovados pelo Ministério da Justiça por meio do Departamento de Polícia Federal.

Unidade Administrativa Desmembrada (UAD) é dependência destinada à execução de atividades administrativas da instituição, vedado o atendimento ao público (art. 8º da Resolução n. 4.072/2012 do Banco Central do Brasil), assim, não são objeto do presente inquérito civil, uma vez que não há atendimento ao público e não foi recebida nesta Procuradoria da República qualquer representação a respeito de roubos cometidos contra estas unidades em razão de falta de segurança.

A questão cinge-se apenas aos denominados Postos de Atendimento (PA) e Postos de Atendimento Eletrônico (PAE). Posto de Atendimento é dependência subordinada a agência ou à sede da instituição, destinada ao atendimento ao público no exercício

de uma ou mais de suas atividades, podendo ser fixo ou móvel. Considera-se PA móvel aquele instalado em veículo automotor, embarcação ou reboque, destinado ao atendimento em uma ou mais localidades. O PA, quando instalado em recinto de órgão ou entidade da Administração Pública ou de empresa

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 63 privada, pode prestar serviços do exclusivo interesse do respectivo órgão ou entidade e de seusservidores ou da respectiva empresa e de seus empregados e administradores. É facultada a instalação de PA destinado ao oferecimento de serviços de conveniência aos clientes da instituição, bem como à divulgação de produtos e serviços, sem a realização de operações ou prestação de serviços financeiros. (art. 5º da Resolução n. 4.072/2012 do Banco Central do Brasil).

Os Postos de Atendimento Bancário (PAB), Postos Avançados de Atendimento (PAA), Postos de Atendimento Transitório (PAT), Postos de Compra de Ouro (PCO), Postos de Atendimento Cooperativo (PAC), Postos de Atendimento de Microcrédito (PAM), Postos Bancários de Arrecadação e Pagamento (PAP) e os Postos de Câmbio atualmente em funcionamento serão considerados PA, nos termos do art. 15 da Resolução n. 4.072/2012 do Banco Central do Brasil.

Posto de Atendimento Eletrônico, por sua vez, é dependência constituída por um ou mais terminais de autoatendimento, subordinada a agência ou à sede da instituição, destinada à prestação de serviços por meio eletrônico, podendo ser fixo ou móvel, permanente ou transitório (art. 7º da Resolução n. 4.072/2012 do Banco Central do Brasil).

Ou seja, Postos de Atendimento Eletrônico – PAE são terminais de atendimento bancário eletrônicos, sem a presença de representantes do estabelecimento financeiro, cujo numerário existente em seu interior é incluído e retirado por empresas de transporte de valores, e servem ao atendimento remoto dos clientes da instituição financeira.

Não obstante o relato da ocorrência de roubos a estes PAEs, conhecidos como caixas eletrônicos (ou remote banking, ou ATM – Automated Teller Machine), não é razoável incluí-los no conceito de estabelecimento financeiro, a exigir que possuam sistema de segurança. Trata-se de terminais de atendimento eletrônico espalhados em diversos locais do mundo visando facilitar o atendimento dos usuários do sistema bancário, que podem efetuar pagamentos, consultar extratos e saldos, sacar e transferir dinheiro e demais operações sem a necessidade de se deslocarem até uma agência bancária.

São terminais de proporção limitada, compostos de um computador, tela e cofre para guarda do numerário disponível, que reduzem custos de instalação de agência e proporcionam o serviço bancário aos usuários nas mais diversas localidades. Exigir a existência de sistema de segurança nos moldes da Lei n. 7102/83 nestes dispositivos seria desarrazoado e seguramente inviabilizaria economicamente sua existência. Basta aduzir que a presença de um vigilante por caixa eletrônico existente no país traria custos tão altos à instituição financeira que levaria a retirada dos caixas, prejudicando assim o atendimento aos clientes.

Assim, com base no disposto na Lei n. 7102/83, não é cabível a exigência de sistema de segurança, nos moldes de seu art. 2º, para os denominados postos de atendimento eletrônico (PAE), entretanto, as agências e postos de atendimento (PA) se incluem na exigência.

Instando a informar sobre os PAs existentes nos municípios supracitados o Departamento de Polícia Federal aduziu que apenas o Banco Bradesco mantém dois PAs, um no município de Guanhães e outro em Senhora do Porto (vide informação n. 22/20145, de fls. 120).

No que tange aos PAE, não obstante não se sujeitarem à regra de sistema de segurança disposta na Lei n. 7102/83, é conveniente que sejam dotados de equipamentos mínimos de segurança que dificultem a ação de criminosos e facilitem a identificação de eventuais infratores, como alarme que comunique à autoridade policial mais próxima eventual ocorrência em tempo real, cofre forte e dispositivo de filmagem.

Tendo em vista a crescente onda de roubos a PAE, foram desenvolvidos alguns dispositivos de segurança, como o que destrói as cédulas de papel moeda no caso de tentativa de violação do equipamento, ou o que mancha as cédulas com um pigmento colorado, marcando-as e dificultando seu posterior uso por parte dos criminosos.

Já no que tange diretamente à segurança do consumidor, conforme orientação do Banco Central, as instituição financeiras, desde que justificadamente, podem estabelecer a suspensão do atendimento ou o limite de valor de saque de moeda em PAE no horário noturno, finais de semana e feriados2.

Em relação ao PAE, cumpre observar que o Estado de São Paulo editou a Lei n. 10.883, de 2001, obrigando as instituições financeiras que exploram serviços de caixas eletrônicos a instalarem dispositivo de filmagem ininterrupta, realizarem monitoramento permanente, e manterem um vigilante durante o horário de funcionamento. Esta lei é objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI 3155, em trâmite no Supremo Tribunal Federal desde 04/03/2004, ajuizada pelo Governo do Estado de São Paulo, alegando violação à competência privativa da União para legislar sobre direito comercial (art. 22, I), dada a natureza mercantil da atividade bancária, e para disciplinar o sistema financeiro nacional (art. 192, IV). Esta ADI encontra-se ainda pendente de julgamento, tendo a Procuradoria Geral da República apresentado parecer pela procedência do pedido, requerendo seja declarada a inconstitucionalildade do dispositivo impugnado.

Igualmente o Estado do Rio de Janeiro possui a Lei n. 3663/2001 determinando que as instituições financeiras mantenham pelo menos um segurança junto a cada caixa eletrônico instalado no Estado durante 24 horas ao dia, e instale câmeras de vídeo, com funcionamento durante as 24 horas do dia, em todos os caixas eletrônicos situados no Estado.

Quanto ao Estado de Minas Gerais, a Lei n. 12.971/1998 dispõe sobre a instalação de dispositivos de segurança nas agências, postos de serviços e caixas eletrônicos das instituições bancárias e financeiras, vejamos:

Art. 1º Ficam as instituições bancárias e financeiras obrigadas a manter vigilância ostensiva pelo período integral de atendimento ao público e a instalar dispositivos de segurança nas agências, nos postos de serviço e nos quiosques dos caixas eletrônicos instalados no Estado. (Redação dada ao caput pela Lei nº 16.975, de 18.09.2007, DOE MG de 19.09.2007)

Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 19.432/2011) Art. 2º Sem prejuízo de outros equipamentos, cada unidade de atendimento das instituições de que trata o art. 1º desta lei deverá

dispor de: I - porta eletrônica de segurança, giratória e individualizada, em todos os acessos destinados ao público, provida de: a) detector de metais; b) travamento e retorno automático; c) abertura ou janela para depósito do metal detectado; II - (Revogado pela Lei nº 20375/2012) III - câmeras de vídeo internas e externas, com armazenamento de imagens por trinta dias;(Redação dada pela Lei nº 20375 DE

10/08/2012) IV - guarda-volume para utilização pelo usuário, sem ônus, durante sua permanência nas dependências da instituição. (Inciso

acrescentado pela Lei nº 15.477/2005)

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V - alarme sonoro a ser acionado pelo usuário do serviço em caso de emergência, monitorado por empresa de segurança;(Redação dada pela Lei Nº 20375 DE 10/08/2012)

VI - cabines individuais nos caixas de atendimento ao público; (Inciso acrescentado pela Lei nº 19.433, de 11.01.2011, DOE MG de 12.01.2011)

VII - divisórias, biombos ou estruturas similares, nos locais em que haja movimentação de dinheiro. (nr) (Inciso acrescentado pela Lei nº 19.433, de 11.01.2011, DOE MG de 12.01.2011)

(…). Percebe-se, assim, a exigência de que os PAEs instalados no Estado de Minas Gerais possuam ao menos sistema de gravação de vídeo

com armazenamento de imagens por 30 dias e alarme sonoro monitorado por empresa de segurança. Deste modo, determino seja oficiado o Banco Bradesco para que informe, com base no conceito normativo fixado pela Resolução n.

4.072, de 26/04/2012, do Banco Central do Brasil, se as unidades instaladas em Dores do Guanhães/MG, na Rua Tiradentes, n. 4, Centro, e em Senhora do Porto/MG, na Praça Monsenhor José Coelho, n. 121, Centro, são postos de atendimento (PA) ou postos eletrônicos de atendimento (PAE), juntando ainda relatório fotográfico dos mesmos.

Acaso se trate de PA, para que apresente o devido plano de segurança com aprovação do Ministério da Justiça, através do Departamento de Polícia Federal, nos termos da exigência contida na Lei n. 7102/83, que conforme disposição expressa de seu art. 2º aplica-se aos postos de atendimento; e acaso se trate de PAE para que comprove que os mesmos possuem ao menos câmera de segurança com gravação de vídeo por 30 dias e alarme sonoro monitorado por empresa de segurança, nos termos da Lei n. 12.971/1998, do Estado de Minas Gerais.

Fixo o prazo de 10 (dez) dias úteis para resposta (art. 8.º, § 5.º, da LC 75/93). Considerando-se o fim do prazo deste Inquérito Civil e a necessidade de realização de outras diligências para a apuração dos fatos

que constituem seu objeto, determino a prorrogação, por mais 01 (um) ano, do prazo para conclusão das investigações nos presentes autos, conforme o disposto no art. 15 da Resolução nº 87, de 03/08/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, devendo a prorrogação ser comunicada à correspondente Câmara de Coordenação e Revisão.

Após, acautelem-se os autos por 30 (trinta) dias, ou até o advento de resposta. Cumpra-se.

EDUARDO HENRIQUE DE ALMEIDA AGUIAR Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PA - 2564| PORTARIA Nº 28, DE 28 DE SETEMBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições legais, com base no

art. 129 da Constituição Federal, no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75/1993 e nas Resoluções nº 77/2005 e nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e

Considerando sua função institucional de defesa do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos, em âmbito preventivo e repressivo, cabendo-lhe promover o inquérito Civil e a Ação Civil Pública, consoante dispõe o art. 129, inciso III, da Constituição Federal e o art. 5º, inciso II, alínea d, e inciso III, alínea b, da Lei Complementar nº 75/93;

Considerando os fatos constantes nos autos da Notícia de Fato - NF nº 1.23.008.000044/2015-02, instaurada para acompanhar representação formulada por indígenas Mundurukus, moradores da região do Alto Tapajós, Teles Pires, Rio Cururu, que moram acima das cachoeiras do Chocorão, informando a cobrança indevida de valores para trânsito no ramal que fica em frente à aldeia Piquiarana.

Considerando a necessidade de continuidade de diligências apuratórias além do prazo permitido pelo § 1º do artigo 4º da Resolução 87, de 03.08.2006, do CSMPF;

Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo como objeto os fatos já constantes do referido auto administrativo, pelo que: Determina-se: i – Autue-se a portaria de instauração do inquérito Civil; ii – Dê-se conhecimento da instauração deste ICP à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão - CCR do Ministério Público Federal (art.

6º da Resolução nº 87/2006, do CSMPF), mediante remessa de cópia desta portaria, sem prejuízo da publicidade deste ato, com a publicação, no Diário Oficial, conforme disposto no art. 16 da Resolução nº 87/2006, do CSMPF;

iii –Após, retornem-me os autos conclusos.

FABIANA KEYLLA SCHNEIDER Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARAÍBA

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 2013| PORTARIA Nº 29, DE 14 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, e: a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, “b”, e art. 7º, inciso I, ambos da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de

1993; c) considerando que o objeto dos autos administrativos adiante especificados se insere no rol de atribuições do Ministério Público

Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; e) considerando o disposto na Resolução nº 87, de 6 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 65

f) considerando os elementos constantes nos autos administrativos abaixo identificados; Converte a Notícia de Fato nº 1.24.004.000050/2015-54 em Inquérito Civil – IC, tendo por objeto, em atendimento ao contido no art.

4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, e art. 5º, da Resolução CSMPF nº 87/2010, a apuração do(s) fato(s) abaixo especificado(s): DESCRIÇÃO RESUMIDA DO(S) FATO(S) INVESTIGADO(S): Apurar possíveis irregularidades na execução do Programa Minha

Casa Minha Vida no Município de Livramento/PB. POSSÍVEL(IS) RESPONSÁVEL(IS) PELO(S) FATO(S) INVESTIGADO(S): Carmelita Estevão Ventura Sousa e Maria do Socorro

Silva Eduardo AUTOR(ES) DA REPRESENTAÇÃO: Aureliana de Oliveira Silva Leite, Ozemar Alves Ramos e Paulo Marcelo Anastácio Segundo Determina inicialmente a adoção das seguintes providências: I) Registro e autuação da presente portaria; II) Comunicação à Egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal a respeito do presente ato, para

conhecimento e publicação, nos termos dos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução CNMP nº 23/2007, arts. 5º, VI, e 16, §1º, I, da Resolução CSMPF nº 87/2010, e Ofício-Circular nº 0004/2011/5ª CCR/MPF, de 18 de março de 2011;

III) Observância do prazo de 1 (um) ano, para a conclusão deste Inquérito Civil, nos termos do art. 9º da Resolução CNMP nº 23/2007, e art. 15 da Resolução CNMP nº 87/2010;

IV) A realização dos registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático.

YORDAN MOREIRA DELGADO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 2018| PORTARIA Nº 30, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, e: a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, “b”, e art. 7º, inciso I, ambos da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de

1993; c) considerando que o objeto dos autos administrativos adiante especificados se insere no rol de atribuições do Ministério Público

Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; e) considerando o disposto na Resolução nº 87, de 6 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; f) considerando os elementos constantes nos autos administrativos abaixo identificados; Converte a Notícia de Fato nº 1.24.004.000093/2015-30 em Inquérito Civil – IC, tendo por objeto, em atendimento ao contido no art.

4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, e art. 5º, da Resolução CSMPF nº 87/2010, a apuração do(s) fato(s) abaixo especificado(s): DESCRIÇÃO RESUMIDA DO(S) FATO(S) INVESTIGADO(S): Apuração de eventuais irregularidades na aplicação de recursos

federais provenientes do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar – PNATE, repassados ao Município de Livramento/PB nos anos de 2013, 2014 e 2015.

POSSÍVEL(IS) RESPONSÁVEL(IS) PELO(S) FATO(S) INVESTIGADO(S): Carmelita Estevão Ventura Souza AUTOR(ES) DA REPRESENTAÇÃO: Aureliana de Oliveira Silva Leite, Ozemar Alves Ramos e Paulo Marcelo Anastácio Segundo Determina inicialmente a adoção das seguintes providências: I) Registro e autuação da presente portaria; II) Comunicação à Egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal a respeito do presente ato, para

conhecimento e publicação, nos termos dos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução CNMP nº 23/2007, arts. 5º, VI, e 16, §1º, I, da Resolução CSMPF nº 87/2010, e Ofício-Circular nº 0004/2011/5ª CCR/MPF, de 18 de março de 2011;

III) Observância do prazo de 1 (um) ano, para a conclusão deste Inquérito Civil, nos termos do art. 9º da Resolução CNMP nº 23/2007, e art. 15 da Resolução CNMP nº 87/2010;

IV) A realização dos registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático.

YORDAN MOREIRA DELGADO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 8950| PORTARIA Nº 99, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O DR. BRUNO GALVÃO PAIVA, PROCURADOR DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições legais, com fulcro na Resolução

nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal. RESOLVE: Converter em Inquérito Civil, com espeque no art. 2º, § 7º, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público –

CNMP, e art. 4º da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, a Notícia de Fato nº 1.24.001.000327/2015-79, para melhor investigar suposto ato de improbidade administrativa praticado pelo Reitor da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, ao não efetuar o corte de ponto, e consequente desconto em folha, referente aos servidores que paralisaram suas atividades por ocasião da greve ocorrida naquela Instituição Federal de Ensino Superior.

Registrada está, sejam inicialmente tomadas as seguintes providências: I. Registre-se e autue-se, conforme o art. 5º da Resolução n.º 87/2006 – CSMPF; II. Proceda-se a comunicação à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, via Sistema Único, a fim de que lhe seja dada a devida

publicidade, nos termos do art. 16 da Resolução nº 87/2006, em observância ao art. 6º da Resolução nº 87/2006;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 66

III. Cumpram-se as diligências apontadas no despacho n.º 1540/2015-BGP; IV. Obedeça-se, para a conclusão deste Inquérito Civil, o prazo de 01 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução nº

23/2007 - CNMP e art. 15 da Resolução nº 87/2006 – CSMPF.

BRUNO GALVÃO PAIVA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 7763| PORTARIA Nº 155, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e: a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, V e art. 8º, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando cópia do Inquérito Civil nº 1.24.000.002048/2012-15. Instaure-se INQUÉRITO CIVIL, vinculado a este 2º Ofício, com o seguinte objeto: “Inquérito Civil para apurar as irregularidades

referentes à licitação nº 006/2007 (Convênios nºs 349/2006 e 350/2006, Contratos n.º 156/2007 e 157/2007), a qual teve por objeto a construção de duas unidades de saúde no município de São Bento”, e com base nas razões e fundamentos expressos na presente Portaria, para a regular e formal coleta de elementos destinados a auxiliar a formação de convicção ministerial acerca dos fatos, autuando-a e procedendo ao registro da presente instauração na capa dos autos e no sistema informatizado de cadastro (Único) desta Procuradoria da República.

Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

TIAGO MISAEL DE J. MARTINS

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ GABINETE DA PROCURADORA-CHEFE

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 39290| PORTARIA Nº 851, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, tendo em vista o contido na Portaria nº 458/98, de 02 de julho de 1998, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, que delega competência para a chefia da PR/PR, bem como o contido na Portaria PRC/PR nº 668, de 19 de setembro de 2012, e

considerando o voto de nº 5720/2015, da relatora Raquel Elias Ferreira Dodge, acolhido por unanimidade na Sessão Ordinária nº 628 da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, resolve:

Designar a Procuradora da República MONICA DOROTEA BORA para, como órgão do Ministério Público Federal, dar prosseguimento à persecução penal nos autos nº 5024291-54.2015.404-7000, em trâmite na 12ª Vara Federal de Curitiba.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 39294| PORTARIA Nº 853, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, tendo em vista o contido na Portaria nº 458/98, de 02 de julho de 1998, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, que delega competência para a chefia da PR/PR, bem como o contido na Portaria PRC/PR nº 668, de 19 de setembro de 2012, e

considerando o voto de nº 6525/2015, do relator José Bonifácio Borges de Andrada, acolhido por unanimidade na Sessão Ordinária nº 630 da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, resolve:

Designar o Procurador da República LUIS WANDERLEY GAZOTO para, como órgão do Ministério Público Federal, dar prosseguimento à persecução penal nos autos nº 5004437-62.2015.404.7004, em trâmite na 1ª Vara Federal de Umuarama.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 39278| PORTARIA Nº 854, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, tendo em vista o contido na Portaria nº 458/98, de 02 de julho de 1998, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, que delega competência para a chefia da PR/PR, bem como o contido na Portaria PRC/PR nº 668, de 19 de setembro de 2012, e

considerando o voto de nº 9154/2014, do relator José Bonifácio Borges de Andrada, acolhido por unanimidade na Sessão Ordinária nº 630 da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, resolve:

Designar o Procurador da República JULIANO BAGGIO GASPERIN para, como órgão do Ministério Público Federal, atuar no feito, com a análise do atendimento dos requisitos objetivos e subjetivos previstos nos arts. 89 da Lei nº 9099/95 e 77 do Código Penal, e eventual oferecimento do benefício da suspensão condicional do processo aos acusados, bem como para os atos processuais subsequentes nos autos nº 5008720-42.2012.404.7002, em trâmite na 3ª Vara Federal Criminal de Foz do Iguaçu.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 67 ##ÚNICO: | EXTRA-PR - 2656|

PORTARIA Nº 10, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, lotada e em exercício no município de Francisco Beltrão-PR, no uso de suas atribuições, com fundamento no artigo 129, incisos II e III, da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB); nos artigos: 5º, inciso III, alínea b; 6º, inciso VII, alínea b; 7º, inciso I, todos da Lei Complementar nº 75/93; nas Resoluções nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público e nº 87/06, na redação consolidada pelo Conselho Superior do MPF; e CONSIDERANDO QUE:

1. a presente Notícia de Fato foi autuada em razão de denúncia do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Estaduais dos Serviços de Saúde e Previdência Social – SINDSAÚDE de que está faltando produtos para uma alimentação adequada e saudável aos pacientes internados e aos funcionários do Hospital Regional Dr. Walter Alberto Pecóit, de Francisco Beltrão-PR e que, além disso, os alimentos que estão em estoque estão sendo mal conservados;

2. não foi homologada a promoção de declínio de atribuição para o Ministério Público Estadual, tendo em vista que a 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF entende que existe responsabilidade solidária da União, Estados, Distrito Federal e dos Municípios em relação ao adequado funcionamento do Sistema Único de Saúde – SUS;

3. em decorrência deste entendimento, conclui-se que há concorrência de atribuições entre o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual para análise dos fatos narrados;

RESOLVE: Instaurar Inquérito Civil para verificar e tomar providências cabíveis quanto a eventuais irregularidades na prestação de serviços de

saúde pelo Hospital Regional Dr. Walter Alberto Pecóit, de Francisco Beltrão-PR, especificamente, quanto aos fatos narrados referentes à alimentação inadequada oferecida aos pacientes e funcionários daquela instituição.

Assim sendo, DETERMINO: 1) a instauração de Inquérito Civil, resultado da conversão da Notícia de Fato nº 1.25.010.000050/2015-38, com a inclusão desta

Portaria no início dos autos, com a numeração “1A”, “1B” e “1C”, evitando, assim, a renumeração integral dos autos; 2) seja comunicada esta instauração à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, nos termos do art. 6ª da

Resolução 087/2006 do CSMPF, enviando-se cópia desta Portaria para as publicações referidas nos artigos 5º, inciso VI e 16, § 1º, inciso I, da Resolução CSMPF nº 87/06;

3) a nomeação como Secretária, para prestar assessoria no que se refere aos assuntos relativos a este Inquérito Civil, da servidora Jaqueline de Castro Silva, Analista Processual, matrícula nº 26.628-1, enquanto permanecer lotada nesta PRM, dispensado termo de compromisso (artigo 5º, inciso V da Resolução CSMPF 86/06) e

4) o envio de ofício à diretoria-geral do Hospital Regional Dr. Walter Alberto Pecóit, de Francisco Beltrão-PR, solicitando informações sobre os fatos narrados na representação, acompanhado de cópias das fls. 01 a 15 dos presentes autos.

INDIRA BOLSONI PINHEIRO

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 5418| PORTARIA Nº 45, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo artigo 129 da Constituição da República, e: a) considerando o rol de atribuições elencadas nos artigos 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no artigo 6º, inciso VII, alínea b, e artigo 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75, de 20 de

maio de 1993; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; e) considerando o teor do despacho constante no presente Procedimento Preparatório nº 1.25.006.000116/2015-59; Converter o presente em Inquérito Civil tendo por objeto, em atendimento ao contido no artigo 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007,

a apuração dos fatos abaixo especificados: Averiguar possíveis irregularidades no cadastramento no Sistema do FIES, por alunos de Faculdades em Maringá Determina a publicação desta Portaria no mural de avisos da Procuradoria da República no Município de Maringá/PR, nos termos do

que prevê o artigo 7º, inciso IV, da Resolução CNMP nº 23/2007. Determina ainda, que seja comunicada a Egrégia Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão – PFDC, a respeito do presente ato,

para conhecimento e publicação, nos termos dos artigo 6º, da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal. Manda, por fim, que sejam realizados os registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático.

DANIELLE DIAS CURVELO Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 39113| PORTARIA Nº 299, DE 5 DE OUTUBRO DE 2015

CONSIDERANDO o rol de atribuições elencadas nos artigos 127 e 129 da Constituição; CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 6º, VII, a, e no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75/93; CONSIDERANDO que a Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, em seu art. 2º,

§ 6º, determina que “o procedimento preparatório deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez, em caso de motivo justificável;”

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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CONSIDERANDO que o art. 2º, §7º, da referida Resolução determina que, “vencido este prazo, o membro do Ministério Público promoverá seu arquivamento, ajuizará a respectiva ação civil pública ou o converterá em inquérito civil;”

CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do procedimento preparatório de nº 1.25.000.000907/2015-39 expirou em 28 de setembro de 2015;

CONSIDERANDO a pendência de respostas a diligências realizadas e a necessidade de dar prosseguimento ao feito; Resolve o Ministério Público Federal, pela Procuradora da República signatária, CONVERTER o procedimento preparatório de nº

1.25.000.000907/2015-39 em inquérito civil. Encaminhe-se à 1ª Câmara de Revisão e Coordenação, para ciência e publicação, nos termos dos artigos 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da

Resolução CNMP nº 23/2007.

CRISTIANA KOLISKI TAGUCHI Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 39211| PORTARIA Nº 845, DE 14 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL NO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art.

79 da Lei Complementar nº 75/93, bem como o contido no Ofício nº 1305/2015/PGJ/PR, resolve Designar: os Membros do Ministério Público abaixo relacionados como Promotores Eleitorais Substitutos para atenderem, nos

períodos discriminados, os serviços das Zonas Eleitorais mencionadas, em virtude de férias, licenças e outros afastamentos dos Promotores de Justiça Titulares, nos termos da Lei Complementar nº 75/93 e Lei Federal nº 8625/93 e considerando que os respectivos Promotores de Justiça indicados não se encontram nas situações arroladas no §1º, art. 2º, da Resolução Conjunta nº 01/2012-PRE/PGJ, de 29/05/12:

NOME / TITULARIDADE DESIGNAÇÃO PARA ATENDER PERÍODO RES-PGJ / ATO-CSMP

RICARDO PIANOWSKI FILHO Promotor Substituto da 70ª SJ de JAGUARIAÍVA

(alterando em parte a Portaria 776/15)

018ª z.e. de JAGUARIAÍVA

Férias 06 a 08/10/15

3927/15

CLARICE BONELLI SANTOS SALGADO Promotora de Justiça da 41ª SJ de PARANAGUÁ

(conforme Quadro de Antiguidade Eleitoral) (alterando em parte a Portaria 831/15)

005ª z.e. de PARANAGUÁ

Férias 01 a 07/10/15

4158/15

RODRIGO OTÁVIO MAZUR CASAGRANDE Promotor de Justiça da 6ª PJ de PARANAGUÁ

(conforme Quadro de Antiguidade Eleitoral) (alterando em parte a Portaria 831/15)

005ª z.e. de PARANAGUÁ

Férias 08 a 30/10/15

4158/15

ROBERTO OURIQUES Promotor de Justiça da

4ª PJ de PONTA GROSSA (conforme Quadro de Antiguidade Eleitoral)

198ª z.e. de PONTA GROSSA

Afastamento de 06 a 09/10/15

4184/15

ANTONIO BASSO FILHO Promotor Substituto da 33ª SJ de IRATI

037ª z.e. de MALLET

Férias 04 a 18/12/15

4203/15

PEDRO PAULO MENDES MARTINS Promotor Substituto da

67ª SJ de SÃO MATEUS DO SUL

052ª z.e. de SÃO JOÃO

DO TRIUNFO

Férias no dia 21/09/15

4224/15

MATEUS ÁVILA ANDRADE DE AZEVEDO Promotor Substituto da 58ª SJ de PORECATU

104ª z.e. de PRIMEIRO DE MAIO

Licença especial 25 a 27/09/15

4227/15

JOSÉ PAULO MONTESINO GOMES DA SILVA Promotor Substituto da

32ª SJ de BELA VISTA DO PARAÍSO

104ª z.e. de PRIMEIRO DE MAIO

Licença especial no dia 28/09/15

4227/15

ARACÊ RAZABONI TEIXEIRA Promotora Substituta da

37ª SJ de LOANDA

104ª z.e. de PRIMEIRO DE MAIO

Licença especial 29/09 a 24/10/15

4227/15

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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MARCELO BRISO MACHADO Promotor de Justiça da 27ª PJ de LONDRINA (conforme Quadro de Antiguidade Eleitoral)

(alterando em parte a Portaria 560/15)

146ª z.e. de LONDRINA

Férias transferidas p/ 04 a 18/12/15

4278/15

JULIANO MARCONDES PAGANINI Promotor de Justiça da 1ª PJ de PALMAS

(conforme Quadro de Antiguidade Eleitoral)

032ª z.e. de PALMAS

Férias – 14 dias, A partir de 23/11/15

4322/15

ROGER GALINO Promotor Substituto da 33ª SJ de IRATI

038ªz.e. de PITANGA

Designação 29/09 a 09/10/15

4327/15

LUCÍLIO DE HELD JUNIOR Promotor de Justiça da 1ª PJ de ASTORGA (conforme Quadro de Antiguidade Eleitoral)

(alterando em parte a Portaria 750/15)

067ª z.e. de ASTORGA

Férias alteradas p/ 13 a 23/10/15

4330/15

JULIANO MARCONDES PAGANINI Promotor de Justiça da 1ª PJ de PALMAS

(conforme Quadro de Antiguidade Eleitoral)

032ª z.e. de PALMAS

Férias no dia 09/10/15

4345/15

JOSÉ TIAGO CHESINE GÓIS Promotor Substituto da

46ª SJ de SANTO ANTONIO DO SUDOESTE

131ª z.e. de BARRACÃO

Férias - 15 dias, A partir de 06/11/15

4352/15

RODRIGO OTÁVIO MAZUR CASAGRANDE Promotor de Justiça da 6ª PJ de PARANAGUÁ

(conforme Quadro de Antiguidade Eleitoral) (alterando em parte a Portaria 831/15)

005ª z.e. de PARANAGUÁ Licença especial 07 dias,

A partir de 31/10/15

4363/15

ANA CRISTINA PIVOTTO OLIVEIRA DE ALMEIDA – Promotora Substituta da

45ª SJ de SANTO ANTONIO DA PLATINA

040ª z.e. de SERTANÓPOLIS

Férias – 03 dias, A partir de 02/10/15

4367/15

NIELSON NOBERTO DE AZEREDO Promotor Substituto da 34ª SJ de IVAIPORÃ

132ª z.e. de SÃO JOÃO

DO IVAÍ

Designação 07 a 18/12/15

4374/15

JOSÉ DE OLIVEIRA JUNIOR Promotor Substituto da 40ª SJ de PALMAS

032ª z.e. de PALMAS

Evento em Curitiba 02/10/15

4401/15

ANA CAROLINE MONTEIRO DE MORAES Promotora Substituta da

36ª SJ de LARANJEIRAS DO SUL (alterando em parte a Portaria 776/15)

166ª z.e. de CATANDUVAS

Designação 05 a 07/10/15

4419/15

ANA CAROLINE MONTEIRO DE MORAES Promotora Substituta da

36ª SJ de LARANJEIRAS DO SUL (alterando em parte a Portaria 776/15)

112ª z.e. de GUARANIAÇU

Designação p/ o dia 09/10/15

4419/15

RAFAEL ALENCAR RODRIGUES Promotor Substituto titular da

55ª SJ de MAL. CÂNDIDO RONDON designado p/ 36ª SJ de LARANJEIRAS DO SUL

(alterando em parte a Portaria 831/15)

140ª z.e. de MARMELEIRO

Designação 06 a 09/10/15

4423/15 4475/15

JOSÉ TIAGO CHESINE GÓIS Promotor Substituto da

46ª SJ de SANTO ANTONIO DO SUDOESTE (alterando em parte a Portaria 831/15)

140ª z.e. de MARMELEIRO

Designação A partir de 10/10/15

Até novo titular

4423/15

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 70

SÉRGIO SEGURADO BRAZ FILHO Promotor Substituto da

20ª SJ de ASSIS CHATEAUBRIAND

128ª z.e. de ALTO PIQUIRI

Férias no dia 13/10/15

4427/15

ANA CRISTINA PIVOTTO OLIVEIRA DE ALMEIDA – Promotora Substituta da

45ª SJ de SANTO ANTONIO DA PLATINA

055ª z.e. de JOAQUIM TÁVORA

Licença p/ tratamento de saúde em pessoa da

família no dia 05/10/15

4431/15

Licença especial - 03 dias,

A partir de 28/10/15

4433/15

MARCELO PATO CUNHA Promotor de Justiça da

1ª PJ de ASSIS CHATEAUBRIAND

113ª z.e. de ASSIS

CHATEAUBRIAND

Férias – 05 dias, A partir de 26/10/15

4437/15

PEDRO SCALCO Promotor Substituto da

53ª SJ da LAPA

011ª z.e. de RIO NEGRO

Licença especial 02 dias,

A partir de 04/11/15

4438/15

ALESSANDRO JOSÉ FERNANDES DE OLIVEIRA

Procurador Regional Eleitoral

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE PERNAMBUCO ##ÚNICO: | EXTRA-PE - 44506|

PORTARIA Nº 237, DE 6 DE OUTUBRO DE 2015

“Instaura Inquérito Civil Público com o objetivo de apurar possível prática de ato de improbidade administrativa consistente no descumprimento por militar de ordem judicial”.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EM PERNAMBUCO, pelo procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais e, especialmente, com fulcro no artigo 129, incisos II, III e VI, da Constituição Federal; nos artigos 5º, 6º, 7º e 8º, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993; e no artigo 2º, inciso I, da Resolução CSMPF nº 87, de 03 de agosto de 2006:

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público Federal a defesa de interesses sociais e individuais indisponíveis (artigos 127 da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público Federal a defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa (artigos 127, caput, e 129, III, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que o art. 129, III, da Constituição Federal estatuiu que é função do Ministério Público Federal promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.

CONSIDERANDO o teor da Notícia de Fato nº 1.26.000.003149/2015-73; CONSIDERANDO que os fatos narrados podem configurar ato de improbidade administrativa; CONSIDERANDO que aos juízes federais compete processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa

pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes; CONSIDERANDO que para o exercício de suas atribuições, o Ministério Público Federal poderá, nos procedimentos de sua

competência, requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades da Administração Pública direta ou indireta (artigo 8°, II, da Lei Complementar 75/93);

RESOLVE: Instaurar Inquérito Civil Público destinado a investigar as irregularidades noticiadas, determinando a remessa dessa portaria e dos

documentos anexos à DTCC para registro e autuação como Inquérito Civil Público, vinculado à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão e realização das comunicações de praxe.

Determino, ademais, que se oficie à Direção do Hospital Militar de Área do Recife, a fim de que se manifeste sobre os fatos narrados neste ICP, no prazo de 30 (trinta) dias, especificando, inclusive, se o militar Alisson Rodolfo da Silva Barcelos vem recebendo tratamento nos termos determinados pela decisão judicial proferida pelo Juízo da 2ª Vara Federal.

Oficie-se, ademais, ao militar em questão, a fim de que informe se vem recebendo tratamento regularmente, nos termos do que foi determinado pelo Juízo da 2ª Vara Federal.

Fica designado o servidor Lucas Saraiva, técnico administrativo, para atuar neste procedimento, enquanto lotado neste gabinete. Publique-se. Diligencie-se. Cumpra-se.

JOÃO PAULO HOLANDA ALBUQUERQUE Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 71 ##ÚNICO: | EXTRA-PE - 44507|

PORTARIA Nº 240, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

“Instaura Inquérito Civil Público com o objetivo de apurar a possível prática de ato de improbidade pelo prefeito do município de Gameleira pelo fato de ter se apropriado indevidamente de valores descontados de seus servidores e devidos à CEF, em razão de contratos de empréstimos consignados celebrados.''

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EM PERNAMBUCO, pelo procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais e, especialmente, com fulcro no artigo 129, incisos II, III e VI, da Constituição Federal; nos artigos 5º, 6º, 7º e 8º, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993; e no artigo 2º, inciso I, da Resolução CSMPF nº 87, de 03 de agosto de 2006:

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público Federal a defesa de interesses sociais e individuais indisponíveis (artigos 127 da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público Federal a defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa (artigos 127, caput, e 129, III, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que o art. 129, III, da Constituição Federal estatuiu que é função do Ministério Público Federal promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

CONSIDERANDO o teor do Procedimento Preparatório nº 1.26.000.004053/2014-41; CONSIDERANDO que os fatos narrados podem configurar ato de improbidade administrativa; CONSIDERANDO que aos juízes federais compete processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa

pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes; CONSIDERANDO que para o exercício de suas atribuições, o Ministério Público Federal poderá, nos procedimentos de sua

competência, requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades da Administração Pública direta ou indireta (artigo 8°, II, da Lei Complementar 75/93);

RESOLVE: Instaurar Inquérito Civil Público destinado a investigar as irregularidades noticiadas, determinando a remessa dessa portaria e dos

documentos anexos à DTCC para registro e autuação como Inquérito Civil Público, vinculado à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão e realização das comunicações de praxe.

Determinar, ainda, que, em seguida, os autos do ICP sejam encaminhados à secretaria deste gabinete para adoção das diligências constantes do despacho em anexo.

Fica designado o servidor Lucas Saraiva, técnico administrativo, para atuar neste procedimento, enquanto lotado neste gabinete. Publique-se. Diligencie-se. Cumpra-se.

JOÃO PAULO HOLANDA ALBUQUERQUE Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PIAUÍ

##ÚNICO: | EXTRA-PI - 15683| PORTARIA Nº 205, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Notícia de Fato nº 1.27.000.002109/2015-77

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do

art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985; Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

DETERMINA: 1 – Instaure-se Inquérito Civil, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação

dos municípios sob atribuição da PR/PRM ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009", no município de Betânia do Piauí/PI.

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se, também, à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil.

MARCO TÚLIO LUSTOSA CAMINHA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PI - 15684| PORTARIA Nº 206, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Notícia de Fato nº 1.27.000.002097/2015-81

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 72: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 72

Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

DETERMINA: 1 – Instaure-se Inquérito Civil, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação

dos municípios sob atribuição da PR/PRM ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009", no município de Ribeira do Piauí/PI.

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se, também, à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil.

MARCO TÚLIO LUSTOSA CAMINHA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PI - 15682| PORTARIA Nº 209, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Notícia de Fato nº 1.27.000.002108/2015-22

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no inciso III do art. 129 da Constituição da República, no inciso VII do art. 6º da Lei Complementar nº 75/1993 e no § 1º do art. 8º da Lei nº 7.347/1985;

Considerando o disposto nos arts. 4º e 5º da Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do

Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; Considerando que já se escoou a vacatio legis para que todos os Municípios e Estados cumpram as citadas leis; Considerando que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de

2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

DETERMINA: 1 – Instaure-se Inquérito Civil, com a seguinte ementa: “COMBATE À CORRUPÇÃO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação

dos municípios sob atribuição da PR/PRM ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009", no município de Lagoa do Barro/PI.

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se, também, à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão a instauração deste Inquérito Civil.

MARCO TÚLIO LUSTOSA CAMINHA Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

GABINETE DO PROCURADOR-CHEFE ##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 74340|

PORTARIA Nº 1.370, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Altera a Portaria PR-RJ Nº 1225/2015 modificando as férias do Procurador da República LAURO COELHO JUNIOR para o período de 16 a 25 de novembro de 2015.

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, considerando que o Procurador da República LAURO COELHO JUNIOR solicitou alteração de férias, anteriormente marcadas para o período de 9 a 18 de novembro de 2015 (Portaria PR-RJ Nº 1225/2015, publicada no DMPF-e Nº 175/2015 – Extrajudicial de 18 de setembro de 2015, Página 30), para o período de 16 a 25 de novembro de 2015, resolve:

Art. 1º Alterar a Portaria PR-RJ Nº 1225/2015 modificando as férias do Procurador da República LAURO COELHO JUNIOR para o período de 16 a 25 de novembro de 2015 excluindo-o, neste período, da distribuição de todos os feitos e audiências que lhe são vinculados.

Parágrafo Único. Suspender a distribuição de todos os feitos nos quatro dias úteis anteriores ao início das férias do período de 16 a 25 de novembro de 2015.

Art. 2º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

JOSÉ SCHETTINO

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 74342| PORTARIA Nº 1.372, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Exclui o Procurador da República CLAUDIO GHEVENTER da distribuição de feitos urgentes e audiências no período de 21 a 23 de outubro de 2015.

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, considerando que o Procurador da República CLAUDIO GHEVENTER solicitou a suspensão da distribuição de feitos urgentes e

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 73 audiências no período de 21 a 23 de outubro de 2015, em virtude de sua participação no curso de aperfeiçoamento “Instrumentos de Investigação e Pesquisa Patrimonial e a Busca da Efetividade nas Execuções”, em Brasília/DF, resolve:

Art. 1º Excluir o Procurador da República CLAUDIO GHEVENTER da distribuição dos feitos urgentes e audiências no período de 21 a 23 de outubro de 2015, observando-se a devida compensação.

Art. 2º Dê-se ciência à SERAF para cumprimento do disposto na Portaria PGR/Nº 462/2013. Art. 3º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

JOSÉ SCHETTINO

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 74343| PORTARIA Nº 1.373, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Dispõe sobre férias do Procurador da República CHARLES STEVAN DA MOTA PESSOA no período 04 a 13 de dezembro de 2015.

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, considerando que o Procurador da República CHARLES STEVAN DA MOTA PESSOA, lotado na PRM/Petrópolis, solicitou fruição de férias no período 04 a 13 de dezembro de 2015, resolve:

Art. 1º Excluir o Procurador da República CHARLES STEVAN DA MOTA PESSOA, no período de 04 a 13 de dezembro de 2015, da distribuição de todos os feitos e audiências que lhe são vinculados.

Parágrafo Único. Suspender a distribuição de todos os feitos vinculados ao referido Procurador nos 4 (quatro) dias úteis que antecedem a fruição das férias, conforme norma em vigor.

Art. 2º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

JOSÉ SCHETTINO

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 74083| PORTARIA Nº 1.374, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Exclui a Procuradora da República CRISTIANE PEREIRA DUQUE ESTRADA da distribuição de todos os feitos e audiências no período de 15 a 22 de outubro de 2015.

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, considerando que a Procuradora da República CRISTIANE PEREIRA DUQUE ESTRADA encontra-se de licença por motivo de falecimento de pessoa da família, no período de 15 a 22 de outubro de 2015 (8 dias), de acordo com o inciso II, do art. 203 da Lei Complementar nº 75 de 1993, resolve:

Art. 1º Excluir a Procuradora da República CRISTIANE PEREIRA DUQUE ESTRADA da distribuição de todos os feitos e audiências no período de 15 a 22 de outubro de 2015.

Art. 2º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

JOSÉ SCHETTINO

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 74085| PORTARIA Nº 1.375, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Revoga a Portaria PR-RJ Nº 1299/2015 e altera a Portaria PR-RJ Nº 1161/2015 para suspender as férias da Procuradora da República CRISTIANE PEREIRA DUQUE ESTRADA no período de 15 a 22 de outubro de 2015.

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, considerando: I – a Portaria PR-RJ Nº 1299/2015 (publicada no DMPF-e Nº 184 – Extrajudicial de 01 de outubro de 2015, Página 85) que excluiu a Procuradora da República CRISTIANE PEREIRA DUQUE ESTRADA da distribuição de feitos urgentes e audiências nos dias 21 e 22 de outubro de 2015; II – a Portaria PR-RJ Nº 1161/2015 (publicada no DMPF-e Nº 166 – Extrajudicial de 04 de setembro de 2015, Página 40) que autorizou fruição de férias à Procuradora da República CRISTIANE PEREIRA DUQUE ESTRADA no período de 13 a 22 de outubro de 2015 e III – licença nojo da Procuradora da República CRISTIANE PEREIRA DUQUE ESTRADA no período de 15 a 22 de outubro de 2015, resolve:

Art. 1º Revogar a Portaria PR-RJ Nº 1299/2015. Art. 2º Alterar a Portaria PR-RJ Nº 1161/2015 para suspender as férias da Procuradora da República CRISTIANE PEREIRA DUQUE

ESTRADA no período de 15 a 22 de outubro de 2015. Art. 3º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

JOSÉ SCHETTINO

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 5370| PORTARIA Nº 78, DE 7 DE OUTUBRO DE 2015

CONSIDERANDO a instauração do Procedimento Preparatório nº 1.30.005.000048/2015-78, instaurado para apurar possível

acumulação de cargos por servidor lotado no Departamento de Microbiologia da Universidade Federal Fluminense; CONSIDERANDO que, de acordo com o novo regramento do CSMPF, o prazo de tramitação do procedimento administrativo deverá

ser de 90 (noventa) dias, prorrogável uma única vez por igual período;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 74

CONSIDERANDO que o presente procedimento preparatório tramita há mais de 180 (cento e oitenta) dias, e sendo ainda imprescindível a realização de outras diligências para melhor instrução do feito;

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais, conferidas pelo art. 129 da Constituição da República resolve:

Converter o Procedimento Preparatório nº 1.30.005.000048/2015-78 em Inquérito Civil com base nas razões e fundamentos expressos na presente Portaria, autuando-a e publicando-a no sítio oficial desta Procuradoria da República.

Proceda-se ao registro a presente conversão na capa dos autos e no sistema informatizado de cadastro desta Procuradoria da República. Encaminhe-se cópia do presente à 1ª CCR do MPF para ciência e publicação em diário oficial.

ANTONIO AUGUSTO CANEDO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 74314| PORTARIA Nº 463, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que este subscreve, com lastro nos arts.127 caput

e 129 da Constituição da República de 1988, bem como art.6º, VII, da Lei Complementar 75/93; e CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 23/2007, de 17 de setembro do Conselho Nacional do Ministério Público; CONSIDERANDO a necessidade de se dar prosseguimento à apuração no Procedimento Preparatório nº 1.30.001.000655/2015-78. RESOLVE: a) Converter o Procedimento Preparatório nº 1.30.001.000655/2015-78 em Inquérito Civil, vinculado à 5ª Câmara de Coordenação e

Revisão, com a seguinte ementa: “PAD 10768.006740/2009-88. Demissão de Servidor da Receita Federal. Propinoduto.”; b) Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério

Público Federal, para os fins previstos nos arts. 4º, VI e 7º § 2º, I e II da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. Após, voltem-me.

SÉRGIO LUIZ PINEL DIAS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 74308| PORTARIA Nº 464, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que este subscreve, com lastro nos arts.127 caput

e 129 da Constituição da República de 1988, bem como art.6º, VII, da Lei Complementar 75/93; e CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 23/2007, de 17 de setembro do Conselho Nacional do Ministério Público; CONSIDERANDO a necessidade de se dar prosseguimento à apuração no Procedimento Preparatório nº 1.30.001.000841/2015-15. RESOLVE: a) Converter o Procedimento Preparatório nº 1.30.001.000841/2015-15 em Inquérito Civil, vinculado à 5ª Câmara de Coordenação e

Revisão, com a seguinte ementa: “Possíveis irregularidades envolvendo verbas destinadas à Educação de Seropédica. Apuração feita pelo TCE/RJ. Condenação de Prefeito e ex-Prefeito à devolução de Verbas.”;

b) Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para os fins previstos nos arts. 4º, VI e 7º § 2º, I e II da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

Após, voltem-me.

SÉRGIO LUIZ PINEL DIAS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 5419| DESPACHO DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 1.30.020.000235/2015-63

Considerando a existência de diligências determinadas e ainda pendentes no procedimento preparatório em epígrafe, prorrogo-o por mais 90 (noventa) dias. Registrar.

MARCO OTAVIO ALMEIDA MAZZONI

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 5422| DESPACHO DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

INQUÉRITO CIVIL Nº 1.30.020.000324/2013-48

Considerando a necessidade de continuar com as investigações encetadas, determino a prorrogação deste inquérito civil por mais 1 (um) ano, nos termos da Resolução nº 23/2007 do CNMP.

Aguardar resposta ao ofício expedido.

MARCO OTÁVIO ALMEIDA MAZZONI Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 75

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ##ÚNICO: | EXTRA-RS - 5661|

PORTARIA Nº 21, DE 8 DE JULHO DE 2015

Inquérito Civil Público n° 1.29.003.000602/2014-77

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República abaixo firmada, no exercício de suas atribuições constitucionais, legais e regulamentares;

Considerando a instauração dos autos em destaque, a partir de Representação formulada contra o DNIT em virtude de superfaturamento de obra de prolongamento da BR 448 no trecho entre Nova Santa Rita e Portão;

Considerando a representação autuada sob nº PRM-NHM-RS-00006313/2014 relacionada ao fato descrito acima na qual afirma-se que a aludida curva prejudicará várias famílias da comunidade rural de Socorro, em Portão, que abriga cerca de 200 famílias, atingindo ainda uma escola, sede da Associação de Moradores e que funciona também como Seção Eleitoral;

Considerando ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (art. 129, II, da CF; arts. 2º, da LC nº 75/93);

Considerando ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da CF; art. 6º, VII, b, da LC nº 75/93);

Resolve instaurar Inquérito Civil Público, nos termos do art. 2º, II, da Resolução nº 87/2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, vinculado à 1ª Câmara de Coordenação, sob a rubrica “apurar denúncias de eventual superfaturamento na extensão da Rodovia BR-448, no trecho entre Nova Santa Rita e Portão”.

CELSO TRES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RS - 9853| PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO DE 13 DE OUTUBRO DE 2015

Inquérito Civil nº 1.29.002.000150/2011-91. Assunto: apurar irregularidades na venda de apartamentos do condomínio Residencial Alto paraíso em Caxias do Sul, pelo sistema de crédito associativo da CAIXA, com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida.

Trata-se de Inquérito Civil instaurado a partir de representação encaminhada pela Vereadora Ana Corso, de Caxias do Sul/RS, dando conta de uma série de irregularidades supostamente perpetradas em face de beneficiários de financiamentos de imóveis através da CAIXA, com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida. Em resumo, a denúncia dava conta de diversas práticas indevidas por parte das empresas Imobiliária Itaperu e Construtora Ricardo Ramos, as quais estariam prejudicando e gerando encargos adicionais a proponentes a financiamento de imóveis do empreendimento Condomínio Alto Paraíso, localizado em Caxias do Sul/RS.

Conforme se retira das fls. 455/416v, foi formulado o arquivamento deste expediente, dentre outras razões, por não transcenderem, os fatos representados, o espectro individual e privatístico dos contratos de compra e venda mantidos entre a construtora e proprietários. Muito embora trate-se de um projeto habitacional vinculado aos termos do Programa minha Casa, Minha Vida, verificou-se que os problemas existentes em cada unidade habitacional não derivavam de falhas técnicas de fiscalização ou de vícios construtivos que comprometessem a higidez do prédio. De mais a mais, os documentos constantes dos autos revelavam que as falhas não se verificavam a integralidade das unidades.

Contra essa proposição, os proprietários Fernando de Oliveira e Jair Pereira da Silva apresentaram razões de inconformidade. Concomitantemente a isso, foi apresentado levantamento fotográfico relativo às unidades do condomínio que estariam apresentando problemas.

Cumpre repisar que os interessados que apresentaram a manifestação de inconformidade são os dois proprietários que ajuizaram ações individuais em face da construtora. Tal perspectiva representaria a impossibilidade de revisão do parecer pelo arquivamento, considerando-se a impossibilidade jurídica de se interferir em questões veiculadas e discutidas em processos judiciais específicos. Todavia, considerando-se que as fotos representando as impropriedades das construções referiam-se a outros apartamentos, além dos dois objetos das lides, optou-se por reavaliar o encerramento do expediente.

Diante disso, foi agendada reunião com a Construtora Ricardo Ramos, a CAIXA e os representantes dos moradores. Conforme consta da ata de fls. 485/487, ficou alinhavado que a construtora iria promover os reparos nas unidades habitacionais constantes da manifestação de inconformidade pelo arquivamento, ressalvados os apartamentos que estivessem vinculados às disputas judiciais.

Os interessados Fernando de Oliveira e Jair da Silva, presentes à reunião, não abriram mão da discussão de seus casos na Justiça. Das fls. 491/504 consta a documentação que demonstra a realização de reparos pela Construtora, conforme compromisso firmado em

reunião. Reanalisando o panorama investigado e sopesadas as circunstâncias, conclui-se que continuam vigentes os motivos que levaram ao

parecer pelo arquivamento, cabendo somente reiterá-los neste momento. Conforme constou, os problemas veiculados pelos moradores não representam vícios construtivos, ao que se pode depreender. As provas obtidas levam a concluir-se que eventuais problemas e reclamações vinculam-se à esfera privatística de cada um dos proprietários. De mais a mais, a CAIXA mantém canais próprios de reclamação com relação a construções vinculadas ao programa habitacional federal.

Posto isso, a fim de evitarem tautologias, reitero os termos da promoção de arquivamento já formulada, promovendo o encerramento deste Inquérito Civil. Sem prejuízo das considerações, DETERMINO:

i. oficie-se aos interessados1, a fim de dar conhecimento da presente promoção de arquivamento, cientificando, inclusive, da previsão inserta no art. 17, § 3° da Resolução CSMPF nº 87;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 76

ii. publique-se, na forma do art. 16, §1º, I da Resolução CSMPF nº 87; e iii. remeta-se os autos à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para análise e homologação da presente

decisão, nos termos do artigo 9º, § 1º, da Lei nº 7.347/85.

FABIANO DE MORAES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RS - 9838| PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO DE 6 DE OUTUBRO DE 2015

Inquérito Civil nº 1.29.002.000187/2010-38. Assunto: Apurar as condições de acessibilidade do prédio da FGTAS/SINE – Farroupilha/RS

Trata-se de Inquérito Civil originário do desmembramento do IC nº 1.29.002.000008/2009-29 que objetiva a apuração do cumprimento da legislação vigente referente à acessibilidade arquitetônica das Pessoas com Deficiência nos prédios públicos federais no âmbito de atribuição desta PRM.

O presente IC tem por objetivo específico apurar as condições da acessibilidade arquitetônica no prédio do SINE, localizado no Município de Farroupilha/RS.

Nesse contexto, oficiou-se à Diretoria da FGTAS (fl. 35) para que respondesse ao questionário relativo às condições de acessibilidade do prédio em que se encontra instalada a Agência em Farroupilha. Sobreveio a resposta à fl. 43, da qual se extrai que a Agência não contemplava alguns requisitos essenciais de acessibilidade, entre os quais destacavam-se: as entradas não eram plenamente acessíveis, ausência de piso tátil, de sanitário adaptado e inexistência de vaga sinalizada para pessoa com deficiência no estacionamento em frente a Agência.

Tendo em conta as informações prestadas, oficiou-se novamente à FGTAS (fl. 45) sobre a existência de projetos para adequar a Agência às normas regulamentares de acessibilidade, porém, conforme fls. 48/52, a responsabilidade por tais adequações estaria a cargo da Prefeitura Municipal de Farroupilha, por força de Termo de Cooperação Técnica celebrado entre a FGTAS e o Município.

Ante ao apurado expediu-se a Recomendação nº 1512/2011 (fls. 54/57) à FGTAS e ao Município, para que providenciassem a adequação da Agência às normas de acessibilidade.

Em resposta ao recomendado a municipalidade relatou que estaria reservando rubrica orçamentária para o exercício subsequente cuja finalidade seria executar as obras de faltantes na sede da Agência FGTAS/SINE (fl. 67).

Nesse ínterim a Prefeitura informou que estaria alterando a sede da FGTAS/SINE, alocando espaço próprio junto as demais secretarias municipais, contendo as adequações arquitetônicas de acessibilidade (fl. 71).

Nesse prospecto, acautelou-se o feito e, decorrido o prazo previsto para a mudança de sede, o Município foi instado a se manifestar (fl. 99), alegando, por sua vez, que a Agência já se encontrava em funcionamento com as devidas adequações de acessibilidade (fl. 101).

Diante dessas informações, requereu-se novamente que a Prefeitura respondesse a questionário contendo quesitos indispensáveis no que concerne a acessibilidade de pessoas com deficiência na nova sede (fl. 104).

Restou verificado, a partir da resposta, que a edificação contemplava sanitários adaptados, e a vaga no estacionamento estava sendo providenciada, porém faltava, dentre outros, piso tátil e corrimão na rampa de acesso (fl. 106/107).

Considerando que apesar de a Agência situar-se em nova sede, esta não satisfazia ao mínimo exigido no que diz respeito a acessibilidade de pessoas com deficiência, nessa senda expediu-se nova recomendação (fl. 111/113) para que o Município executasse as obras faltantes, com ênfase no piso tátil, corrimão e vaga de estacionamento.

Em atendimento ao recomendado o Prefeito de Farroupilha alegou que os itens faltantes seriam contemplados junto ao orçamento referente ao exercício de 2015 (fl. 127).

De forma a verificar a real situação das condições de acessibilidade da edificação, foi designada diligência externa para averiguação (fls. 150/152), in loco, ainda que de forma não técnica, dos requisitos previstos na NBR 9050/2004 e na legislação pertinente, realizada por servidor deste Gabinete.

Juntou-se aos autos (fls. 152/153) o relatório da vistoria munida com fotos, no qual se comprova que, em razão da mudança de sede, o Município de Farroupilha executou parcialmente as obras de acessibilidade. Verificou-se adequação do sanitário, disponibilização de acesso à Agência sem a presença de barreiras arquitetônicas, espaço interno adequado e reserva de vaga específica para deficiente no estacionamento em frente ao prédio. Entretanto, faltavam alguns itens fundamentais: corrimão na rampa de acesso, piso tátil na área interna e identificação de assentos reservados ao atendimento prioritário.

Contudo, conforme a própria municipalidade já tinha informado nos autos deste IC que as obras faltantes seriam realizadas em 2015, e confirmado pela Secretaria Municipal de Gestão e Governo (fl. 158) que a conclusão das obras estavam previstas para julho do corrente ano.

Dessa forma, acautelou-se o IC, findo o prazo, a Prefeitura foi novamente oficiada para relatar o andamento dos serviços (fl. 161). Conforme Relatório Técnico de Vistoria, elaborado pela própria FGTAS, juntado às fls. 163/164, a municipalidade providenciou a

instalação dos itens faltantes. Frisa-se que o referido Relatório dispõe de amplo registro fotográfico, o qual deixa inequívoco que as obras realizadas contemplam os quesitos apontados, anteriormente, como faltantes.

Nesse ponto, ressalva-se o item referente à identificação dos assentos reservados ao atendimento prioritário que não fora realizado. Porém, essa questão está sendo tratada em separado pela FGTAS através do processo administrativo n° 000497-2159/15-3 cujo objeto é aquisição das cadeiras com cor diferenciada para sinalizar os assentos preferenciais de todas as Agências FGTAS/SINE, conforme fls. 166/167. Desse modo, cabe ressaltar que apesar de os assentos destinado ao atendimento prioritário não estarem identificados, esta questão, por si só, não é empecilho para satisfazer o adequado atendimento arquitetônico, na medida em que os quesitos estruturais estão devidamente adaptados.

Perlustrando os autos, verifica-se, resumidamente, que a Agência dispõe, dentre outros, dos seguintes quesitos de acessibilidade arquitetônica: entrada acessível às PcD por rampa provida de corrimão, sinalização tátil, sanitário adaptado, área para circulação interna com dimensionamento adequado, vaga de estacionamento sinalizada para PcD, conforme se observa dos relatórios das vistorias e das fotos dos ambientes.

Assim, restou comprovado que o Município não se eximiu de suas responsabilidades e atuou de forma efetiva para instalar os itens faltantes de forma a atender satisfatoriamente às normas de acessibilidade no SINE Farroupilha, não restando, portanto, outra providência senão o encerramento deste IC.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 77

Posto isso, não havendo outras diligências a serem empreendidas pelo Ministério Público Federal e inexistindo fundamento para a adoção das medidas previstas no art. 4º, I, III e IV da Resolução CSMPF nº 87 de 06/04/10 promovo o ARQUIVAMENTO do presente Inquérito Civil, determinando, em ato contínuo:

i. oficie-se à FGTAS e ao Município de Farroupilha/RS a fim de lhes dar conhecimento da presente promoção de arquivamento, cientificando-os, inclusive, da previsão inserta no art. 17, § 3° da Resolução CSMPF nº 87 de 06/04/10;

ii. publique-se, na forma do art. 16, § 1º, I da Resolução CSMPF nº 87 de 06/04/10; iii. remeta-se os autos ao Núcleo de Apoio Operacional (NAOP) da PFDC na PRR4, para análise e homologação da presente decisão,

nos termos do artigo 9º, § 1º, da Lei nº 7.347/85.

FABIANO DE MORAES Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SANTA CATARINA

GABINETE DO PROCURADOR-CHEFE ##ÚNICO: | EXTRA-SC - 37538|

PORTARIA Nº 575, DE 9 DE OUTUBRO DE 2015.

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições legais, resolve:

Designar o Procurador da República responsável pelo 4° ofício da Procuradoria da República em Santa Catarina para atuar nos autos da Representação Criminal n.º 5010167-82.2014.404.7200, em razão de decisão da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, anotando-se nos sistemas o impedimento do Procurador da República João Marques Brandão Néto.

ROGER FABRE

##ÚNICO: | EXTRA-SC - 1980| PORTARIA Nº 11, DE 7 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e: CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a

defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição Federal); CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público Federal zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos

Serviços de Relevância Pública aos direitos assegurados na Constituição da República, como o direito fundamental de informação (art. 5º, XXXIII) e de acesso a informações administrativas e sobre atos de governo (art. 37, §3º, II);

CONSIDERANDO a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares 101/2000 e 131/2009, da Lei 12.527/2011 e do Decreto 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes e órgãos públicos;

CONSIDERANDO que já escoou o prazo para que todos os Municípios e Estados cumpram os citados diplomas normativos, no que tange à disponibilização pública, em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet), das informações da Administração Pública;

CONSIDERANDO que a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano de 2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para avaliação dos portais da transparência;

RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL, para a regular e formal coleta de elementos destinados a auxiliar a formação de convicção acerca da matéria versada, devendo a Setor Jurídico desta Procuradoria da República autuá-la, juntamente com os documentos anexos, encaminhá-la para publicação, nos termos do art. 5º da Resolução CSMPF nº 87/2010 c/c o art. 4º da Resolução CNMP nº 23/2007, registrando as informações abaixo na capa dos autos e no sistema ÚNICO:

Objeto da investigação: Apurar a adequação dos portais de transparência dos municípios sob atribuição da Procuradoria da República no Município de Concórdia, SC, às normas legais, em especial ao cumprimento das regras de transparência prescritas na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar nº 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 131/2009.

DESIGNO, para secretariar os trabalhos, o servidor Vinicius Dias dos Santos da Silva. Juntem-se os Espelhos das Avaliações realizadas por servidores desta Procuradoria da República e mantenham-se os autos sobrestados

até 20 de novembro de 2015. Após venham-me os autos conclusos, para apreciação das recomendações a serem expedidas no dia 09 de dezembro de 2015, Dia

Internacional de Combate à Corrupção, consoante Ofício Circular nº 16/2015/PGR/5ª CCR/MPF, que também deve integrar o presente feito. Ciência à 5ª CCR/MPF.

RODRIGO JOAQUIM LIMA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SC - 5658| TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA Nº 3, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

Aos 16 dias do mês de outubro de 2015, o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, representado neste ato pela Procuradora da República PATRICIA MUXFELDT, doravante denominado compromitente e o MUNICÍPIO DE NOVA VENEZA, na pessoa de seu Prefeito Municipal, sr. Evandro Gava, doravante denominado compromissário,

Considerando que a Constituição Federal, em seu art. 225, “caput”, estabelece que “todos têm direito ao ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso do povo e essencial à sadia qualidade de vida”, entendido esse como o conjunto de condições, leis influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (art. 3, I, da Lei n. 6938/81);

Considerando que a legislação vigente (Constituição Federal, art. 225, IV, Lei 6.938/81, Resolução CONAMA 237/97, Decreto nº 62.934 - Código de Mineração, Lei Estadual 7.488/81), exige o licenciamento ambiental emitido pelo órgão ambiental competente e autorização do DNPM para a extração de minerais;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 78

Considerando a condição do Ministério Público como agente ativo, legitimado a movimentar o Poder Judiciário, provocando o seu funcionamento com vista a obtenção dos provimentos judiciais necessários à tutela dos valores, interesses e direitos da coletividade, inclusive ao meio ambiente, bem universal de propriedade e uso comum do povo ( arts. 127 e 129, II e III, da CF);

Considerando que a Lei 7.347/85, em seus arts. 1º e 5º, confere legitimidade ao Ministério Público para a propositura de ação civil pública visando à reparação dos danos causados a direitos difusos e coletivos;

Considerando que a mesma Lei 7.347/85, em seu art. 5º, §6º, possibilita ao Ministério Público a celebração de compromisso de ajustamento da conduta com o responsável pelos danos mencionados, mediante cominações, o qual terá eficácia de título executivo extrajudicial;

Considerando que a Resolução nº 87/06, do CSMPF, em seu art. 20, autoriza o órgão do Ministério Público a tomar, em qualquer fase da investigação ou no curso da ação judicial, compromisso do interessado quanto ao ajustamento de sua conduta às exigências legais, impondo-lhe o cumprimento das obrigações necessárias à reparação do dano ou prevenção do ilícito;

Considerando que o município compromissário foi autuado recentemente pela Polícia Ambiental, em razão de estar mantendo em funcionamento um britador, sem autorização ambiental;

Considerando que foi constatado que há material estocado (seixo rolado) em àrea de preservação permanente; Considerando que o Prefeito de Nova Veneza solicitou uma reunião com o MPF, realizada nesta data, alegando que o britador já está

em funcionamento há vários anos, pelo menos desde 2010; Considerando que antes da instalação do britador, a área era ocupada por uma plantação de milho, pelo menos desde 2003 (conforme

fotos de satélite); Considerando que o Município já protocolou pedido de expedição de licença ambiental de operação corretiva na FATMA, pois deseja

regularizar a situação; Considerando que entre as margens do Rio São Bento e o material estocado existe uma estrada municipal; Considerando que, contudo, a FATMA condicionou a emissão de LAO à retirada do minério depositado na APP e à recuperação da

APP; Considerando que o Município concorda em fazer isso, mas precisa de prazo para tanto; Considerando que, de outro lado, o Município tem urgência em utilizar o britador e o material estocado na área, pois tem

compromissos com o Governo do Estado, que, caso não cumpridos, tendo em vista o final do ano, acarretarão a devolução de recursos; Considerando que o Município de Nova Veneza utilizará a integralidade do seixo rolado estocado na área em obras públicas, a saber:

pavimentação das NVAs 153 e 360, das ruas do projeto FUNDAN do Governo do Estado de Santa Catarina, dentre outras; Considerando que em razão das fortes chuvas ocorridas nos últimos dois meses, como é de conhecimento notório, há necessidade de

recuperar estradas municipais, tais como inúmeras propriedades rurais, rua José Lino Junckes, NVA da localidade de Picadão, dentre outras; Considerando o Município estima que em 60 dias conseguirá britar todo o material estocado na área, o que lhe permitirá parte solver

os compromissos e dívidas assumidas; Considerando que após esse prazo, o Município terá condições de recuperar a área referida; Considerando que a hipótese de retirada o material estocado na APP para colocação em local diverso afigurar-se-ia antieconômica,

pois o único local disponível seria o pátio da Prefeitura, distante 6 Km do britador, o que ensejaria custos de carregamento e transporte do material que não podem ser suportados pelo município;

Considerando que o Município de Nova Veneza já demitiu secretários, funcionários e reduziu a jornada de trabalho de servidores, dentre outras medidas, porque está passando por sérias dificuldades financeiras, necessitando do seixo rolado que se encontra depositado no local para suas obras públicas;

Considerando que o Município de Nova Veneza justificou a necessidade de utilizar o britador, que se encontra instalado no local há, pelo menos, 5 anos, por apenas mais 60 dias, ainda que sem licença ambiental, embora já tenha sido iniciado o procedimento de licenciamento ambiental na FATMA, a fim de solver as dívidas do município, recuperar estradas e pontes atingidas pelas recentes chuvas e enchentes ocorridas na região, bem como se comprometeu a, após esse prazo, retirar todo material existente na APP e a recuperar essa área;

RESOLVEM celebrar o presente TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA – TAC, com fulcro no art. 5º, § 6º, da Lei 7.347/85, mediante os seguintes termos:

CLÁUSULA 1ª – O compromissário fica autorizado a utilizar o britador existente nas proximidades do Rio São Bento, pelo prazo máximo de 60 dias, a contar do dia 21 de outubro do corrente ano, exclusivamente para o beneficiamento do seixo rolado;

Parágrafo Primeiro- O prazo referido no “caput” somente poderá ser excedido se o compromissário obtiver a licença ambiental para a atividade.

CLÁUSULA 2ª – O compromissário elaborará um Plano de Recuperação Ambiental para a área degradada, visando à recuperação do dano causado pela deposição de seixo no local, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do dia 21 de outubro.

Parágrafo Primeiro- O compromissário protocolará o Plano de Recuperação Ambiental junto ao órgão ambiental competente, bem como encaminhará uma cópia desse documento ao Ministério Público Federal, no prazo de 10 (dez) dias contados do término do prazo referido acima.

Parágrafo Primeiro- O compromissário cumprirá as exigências eventualmente feitas pelo órgão ambiental ou pelo MPF, inclusive complementando a documentação apresentada ou reformulando o Plano, caso isso seja requerido.

CLÁUSULA 3ª – O compromissário executará o Plano de Recuperação aprovado pelo órgão ambiental, seguindo os prazos previstos no cronograma respectivo.

CLÁUSULA 4ª – Findo o prazo da Cláusula Primeira, o compromissário retirará a totalidade do material depositado na APP do rio, bem como somente utilizará o britador após a obtenção da respectiva licença ou autorização emitida pelo órgão ambiental.

CLÁUSULA 5ª – O descumprimento de quaisquer das cláusulas estabelecidas importará na aplicação de multa, no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), por dia, a ser paga pelo compromissário.

CLÁUSULA 6ª - A multa prevista neste Termo reverterá em favor do Fundo Nacional dos Direitos Difusos, previsto no art. 13 da Lei 7.347/85.

Parágrafo único – A execução da multa não impede a execução específica das obrigações de fazer e não fazer previstas neste Termo. CLÁUSULA 7ª – Os prazos fixados neste Termo começam a fluir da data de sua assinatura. CLÁUSULA 8ª – Este TAC será publicado, mediante extrato, no Diário Oficial da União. Parágrafo único - A publicação referida no caput visa apenas à publicidade do TAC e não tem nenhuma influência para a contagem

dos prazos nele fixados, que fluem a partir de sua assinatura, conforme referido na Cláusula 7ª.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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CLÁUSULA 9ª – Este TAC tem eficácia de título executivo extrajudicial, nos termos do art. 5º, § 6º, da Lei 7.347/85 e art. 585, VIII, do Código de Processo Civil, e poderá ser executado por qualquer dos signatários, isolada ou conjuntamente.

CLÁUSULA 10ª - Fica eleito o foro da Subseção Judiciária Federal de Criciúma/SC para dirimir quaisquer conflitos resultantes deste TAC, bem como para executá-lo judicialmente.

Por fim, estando as partes ajustadas e compromissadas, firmam este TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA (TAC).

##ÚNICO: | EXTRA-SC - 4837| DESPACHO DE 15 DE OUTUBRO DE 2015

Inquérito Civil nº 1.33.002.000402/2014-00

Tendo em vista a imprescindibilidade do prosseguimento das investigações objeto destes autos e por ter expirado o prazo previsto no artigo 15, da Resolução Nº 87/2006, do Egrégio Conselho Superior do Ministério Público Federal, PRORROGO por 1 (um) ano o prazo para conclusão deste inquérito.

Cientifique-se, imediatamente, a 6ª CCR/MPF e proceda-se às anotações no sistema de acompanhamento e registro de procedimentos administrativos do Ministério Público Federal.

RENATO DE REZENDE GOMES

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO GABINETE DO PROCURADOR-CHEFE ##ÚNICO: | EXTRA-SP - 74309|

PORTARIA Nº 1.062, DE 7 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições previstas no inciso II do artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, considerando a decisão da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal datada de 21 de setembro de 2015, bem como o teor do Despacho n.º 3337/2014 (PR-SP-00016315/2014), resolve:

I - Designar o Procurador da República LUÍS ROBERTO GOMES, lotado na Procuradoria da República no Município de Presidente Prudente, e, nas suas férias e demais impedimentos, o Procurador que o substituir, para oficiar nos autos n.° 0000235-39.2015.403.6137, em trâmite perante a 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Andradina/SP;

II – Determinar sejam remetidos os referidos autos à Procuradoria da República no Município de Presidente Prudente, para registro e encaminhamento ao Procurador da República designado, bem como seja dada ciência à Procuradora da República anteriormente responsável pelo feito.

THIAGO LACERDA NOBRE

Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado de São Paulo

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 74536| PORTARIA Nº 1.063, DE 7 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições

previstas no inciso II do artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, considerando o teor da decisão da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, datada de 31 de agosto de 2015, resolve:

I – Designar o Procurador da República ELEOVAN CÉSAR LIMA MASCARENHAS, lotado na Procuradoria da República no Município de São José do Rio Preto, e, nas suas férias e demais impedimentos, o Procurador que o substituir, para oficiar nos autos n.° 0002872-56.2015.403.6106, em trâmite perante a 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de São José do Rio Preto/SP;

II – Determinar sejam remetidos os referidos autos à Procuradoria da República no Município de São José do Rio Preto, para registro e encaminhamento ao Procurador da República designado, bem como seja dada ciência à Procuradora da República anteriormente responsável pelo feito.

THIAGO LACERDA NOBRE

Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado de São Paulo

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 74284| PORTARIA Nº 1.068, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições

previstas no inciso II, do artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, considerando a decisão da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, datada de 08 de setembro de 2015, resolve:

I – Designar o Procurador da República DANIEL LUZ MARTINS DE CARVALHO, lotado na Procuradoria da República no Estado de São Paulo, e, nas suas férias e demais impedimentos, o(a) Procurador(a) que o substituir, para oficiar nos autos do Procedimento Investigatório Criminal n° 1.34.001.007172/2014-74, em trâmite nesta Procuradoria da República;

II – Determinar sejam remetidos os referidos autos à Divisão Criminal Extrajudicial, para registro e encaminhamento ao Procurador da República designado, bem como seja dada ciência ao Procurador da República anteriormente responsável pelo feito.

THIAGO LACERDA NOBRE

Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado de São Paulo

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 80 ##ÚNICO: | EXTRA-SP - 74550|

PORTARIA Nº 1.075, DE 9 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições previstas no inciso II do artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, considerando a decisão da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal datada de 18 de agosto de 2015, bem como o teor do Despacho n.º 3337/2014 (PR-SP-00016315/2014), resolve:

I - Designar o Procurador da República GUSTAVO MOYSÉS DA SILVEIRA, lotado na Procuradoria da República no Município de Araçatuba, e, nas suas férias e demais impedimentos, o Procurador que o substituir, para oficiar nos autos do Inquérito Civil n.° 1.34.002.000135/2013-44, relativo à Subseção Judiciária de Andradina/SP;

II – Determinar seja remetida cópia da presente Portaria à Procuradoria da República no Município de Araçatuba, para registro e encaminhamento dos autos ao Procurador da República designado, bem como seja dada ciência ao Procurador da República anteriormente responsável pelo feito.

THIAGO LACERDA NOBRE

Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado de São Paulo

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 74551| PORTARIA Nº 1.078, DE 9 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições

previstas no inciso II do artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, considerando o teor da decisão da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, datada de 21 de setembro de 2015, bem como o teor do Despacho n.º 3337/2014 (PR-SP-00016315/2014), resolve:

I – Designar o Procurador da República VINÍCIUS MARAJÓ DAL SECCHI, lotado na Procuradoria da República no Município de Sorocaba, e, nas suas férias e demais impedimentos, o Procurador que o substituir, para oficiar no Procedimento Administrativo n.º 1.00.000.013102/2015-24 (Cópia dos autos n.º 0003956-98.2015.403.6104, em trâmite perante a 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Registro/SP);

II – Determinar sejam remetidos os referidos autos à Procuradoria da República no Município de Sorocaba, para registro e encaminhamento ao Procurador da República designado, bem como seja dada ciência ao Procurador da República anteriormente responsável pelo feito.

THIAGO LACERDA NOBRE

Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado de São Paulo

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 74552| PORTARIA Nº 1.079, DE 9 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições

previstas no inciso II do artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, considerando o teor da decisão da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, datada de 31 de agosto de 2015, bem como o teor do Despacho n.º 3337/2014 (PR-SP-00016315/2014), resolve:

I – Designar o Procurador da República ANDRÉ BUENO DA SILVEIRA, lotado na Procuradoria da República no Município de Barretos, e, nas suas férias e demais impedimentos, o Procurador que o substituir, para oficiar nos autos n.° 0000493-52.2015.403.6136, em trâmite perante a 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Catanduva/SP;

II – Determinar sejam remetidos os referidos autos à Procuradoria da República no Município de Barretos, para registro e encaminhamento ao Procurador da República designado, bem como seja dada ciência ao Procurador da República anteriormente responsável pelo feito.

THIAGO LACERDA NOBRE

Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado de São Paulo

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 74556| PORTARIA Nº 1.081, DE 9 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições

previstas no inciso II, do artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, considerando a decisão da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, datada de 21 de setembro de 2015, resolve:

I – Designar o Procurador da República RICARDO BALDANI OQUENDO, lotado na Procuradoria da República no Município de São José dos Campos e, nas suas férias e demais impedimentos, o(a) Procurador(a) que o substituir, para oficiar nos autos n° 0002049-43.2015.403.6119, em trâmite perante a 3ª Vara Federal da Subseção Judiciária de São José dos Campos/SP;

II – Determinar sejam remetidos os referidos autos à Procuradoria da República no Município de São José dos Campos, para registro e encaminhamento ao Procurador da República designado, bem como seja dada ciência ao Procurador da República anteriormente responsável pelo feito.

THIAGO LACERDA NOBRE

Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado de São Paulo

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 74604| PORTARIA Nº 1.082, DE 9 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições

previstas no inciso II, do artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, considerando a decisão da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, datada de 27 de maio de 2015, resolve:

I – Designar o Procurador da República FERNANDO LACERDA DIAS, lotado na Procuradoria da República no Município de São José dos Campos e, nas suas férias e demais impedimentos, o(a) Procurador(a) que o substituir, para oficiar nos autos n° 0005294-81.2013.403.6103, em trâmite perante a 3ª Vara Federal da Subseção Judiciária de São José dos Campos/SP;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 81: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/49569/... · dos demais participantes em razão de suas crenças religiosas,

DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 81

II – Determinar sejam remetidos os referidos autos à Procuradoria da República no Município de São José dos Campos, para registro e encaminhamento ao Procurador da República designado, bem como seja dada ciência ao Procurador da República anteriormente responsável pelo feito.

THIAGO LACERDA NOBRE

Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado de São Paulo

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 74572| PORTARIA Nº 1.083, DE 9 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições

previstas no inciso II, do artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, considerando a decisão da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, datada de 21 de setembro de 2015, resolve:

I – Designar o Procurador da República gustavo moysés da silveira, lotado na Procuradoria da República no Município de Araçatuba e, nas suas férias e demais impedimentos, o(a) Procurador(a) que o substituir, para oficiar nos autos n° 0003045-48.2013.403.6107, em trâmite perante a 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Araçatuba/SP;

II – Determinar sejam remetidos os referidos autos à Procuradoria da República no Município de Araçatuba, para registro e encaminhamento ao Procurador da República designado, bem como seja dada ciência ao Procurador da República anteriormente responsável pelo feito.

THIAGO LACERDA NOBRE

Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado de São Paulo

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 74528| PORTARIA Nº 1.097, DE 14 DE OUTUBRO DE 2015

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições

previstas no inciso II do artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, considerando o teor da decisão da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, datada de 30 de setembro de 2015, resolve:

I – Designar o Procurador da República THIAGO HENRIQUE VIEGAS LINS, lotado na Procuradoria da República no Município de Osasco, e, nas suas férias e demais impedimentos, o Procurador que o substituir, para oficiar nos autos n.° 00015309-79.2007.403.6181, em trâmite perante a 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Osasco/SP;

II – Determinar dada ciência à Procuradoria da República no Município de Osasco, para registro e encaminhamento ao Procurador da República designado, bem como seja dada ciência à Procuradora da República anteriormente responsável pelo feito.

THIAGO LACERDA NOBRE

Procurador-Chefe da Procuradoria da República no Estado de São Paulo

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3669| PORTARIA Nº 9, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República abaixo assinado, em exercício na Procuradoria da República

no Município de Jaú, com fundamento na Constituição Federal, artigos 127 e 129, na Lei Complementar nº 75/93, artigo 7º, I, e artigo 8º, na Resolução nº 23/2007/CNMP, e na Resolução n.º 87/2010/CSMPF, e considerando:

- que é função institucional do Ministério Público instaurar inquérito civil e outros procedimentos correlatos; - que o procedimento foi instaurado para apurar eventuais irregularidades na utilização de patrimônio público, área que compreende

as margens do Rio Tietê no município de Barra Bonita/SP; - que ainda há diligências pendentes imprescindíveis para o deslinde dos autos; RESOLVE: Instaurar o INQUÉRITO CIVIL nº 1.34.022.000032/2015-16, determinando: 1) a afixação de cópia desta portaria nas dependências da Procuradoria da República no Município de Jaú/SP, no local de costume,

pelo prazo de 15 (quinze) dias (art. 232, II e III, do CPC); 2) a solicitação de publicação no Sistema Único para que seja conferida a devida publicidade, nos termos do art. 16, § 1º, inciso I, da

Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; 3) que seja aguardado o decurso de prazo para resposta ao ofício ministerial copiado à fl. 162. Se decorrido in albis o prazo deferido

à fl. 214, determino, desde já, seja reiterado; 4) Ficam designados os servidores desta Procuradoria da República no Município de Jaú/SP, Andreia Ortigosa, Mônica Brígide

Pereira dos Santos, Elthon Fernando de Jesus Inácio e Gizele Regina Miranda dos Santos para, isolada ou conjuntamente, atuarem no Inquérito Civil instaurado através do presente ato.

MARCOS SALATI

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3906| PORTARIA Nº 33, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, através do Procurador da República signatário, e considerando o disposto nos arts. 129, III,

da CF, e 8º, § 1º, da Lei n. 7.347/85, bem como o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público e na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e considerando, ainda, o que consta do Procedimento Preparatório Cível nº 1.34.014.000062/2015-13, instaurado para apurar possível uso irregular de verba pública e supostas fraudes em concursos e nomeações a cargos efetivos promovidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, em São José dos Campos/SP, DETERMINA a conversão do presente feito em INQUÉRITO CIVIL.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 82

Determino, ainda, a realização das seguintes diligências: a) o registro da presente portaria; b) a comunicação da instauração do ICP à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, no prazo de 10 dias, acompanhado de cópia desta portaria, para fins de publicação no Diário Oficial, nos termos do art. 16, § 1º, I, da Resolução nº 87/06; c) expedição de ofício ao INPE solicitando informações sobre a conclusão de procedimento administrativo visando a apuração do uso de vale transporte irregular mediante recibo superfaturado; d) expedição de ofício à Advocacia-Geral da União – Procuradoria Seccional da União em São José dos Campos, informando sobre a tramitação do procedimento, tendo em vista informação do INPE sobre apuração da fraude no uso de vale transporte.

FERNANDO LACERDA DIAS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3415| PORTARIA Nº 65, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República signatária, considerando o disposto nos arts. 129, III,

da CF, e 8º, § 1º, da Lei n. 7.347/85, bem como o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público e na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e considerando, ainda, o que consta do Procedimento Preparatório nº 1.34.033.000037/2015-10 instaurado a partir de vistoria in loco para a avaliação das condições de acessibilidade dos prédios públicos, DETERMINA a instauração de INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para promover condições de acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida na Secretaria Municipal de Esportes de Ubatuba, ainda, a realização das seguintes diligências: a) registro autuação da presente portaria, despacho e procedimento preparatório que a instruem; b) registro de comunicação da instauração do presente Inquérito Civil Público ao Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão na 3ª Região, no prazo de 10 dias, acompanhado de cópia desta portaria, para fins de publicação no Diário Oficial, nos termos do art. 16, § 1º, I, da Resolução nº 87/06 e art. 7º, §2º da Res. 23 do CNMP.

MARIA REZENDE CAPUCCI Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3419| PORTARIA Nº 66, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República signatária, considerando o disposto nos arts. 129, III,

da CF, e 8º, § 1º, da Lei n. 7.347/85, bem como o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público e na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e considerando, ainda, o que consta do Procedimento Preparatório nº 1.34.033.000038/2015-56 instaurado a partir de vistoria in loco para a avaliação das condições de acessibilidade dos prédios públicos, DETERMINA a instauração de INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para promover condições de acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida no Paço Municipal de Ilhabela, ainda, a realização das seguintes diligências: a) registro autuação da presente portaria, despacho e procedimento preparatório que a instruem; b) registro de comunicação da instauração do presente Inquérito Civil Público ao Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão na 3ª Região, no prazo de 10 dias, acompanhado de cópia desta portaria, para fins de publicação no Diário Oficial, nos termos do art. 16, § 1º, I, da Resolução nº 87/06 e art. 7º, §2º da Res. 23 do CNMP.

MARIA REZENDE CAPUCCI Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3427| PORTARIA Nº 67, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República signatária, considerando o disposto nos arts. 129, III,

da CF, e 8º, § 1º, da Lei n. 7.347/85, bem como o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público e na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e considerando, ainda, o que consta do Procedimento Preparatório nº 1.34.033.000036/2015-67, instaurado a partir de vistoria in loco para a avaliação das condições de acessibilidade dos prédios públicos, DETERMINA a instauração de INQUÉRITO CIVIL para promover condições de acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida na Secretaria Municipal de Educação de Ubatuba. Determino, ainda, a realização das seguintes diligências: a) registro e autuação da presente portaria, despacho e procedimento preparatório que a instruem; b) registro de comunicação da instauração do presente Inquérito Civil ao Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão na 3ª Região, por meio de solicitação de publicação no Sistema UNICO, para fins de publicação no Diário Oficial, nos termos do art. 16, § 1º, I, da Resolução nº 87/06 e art. 7º, §2º da Res. 23 do CNMP.

MARIA REZENDE CAPUCCI Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3431| PORTARIA Nº 68, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República signatária, considerando o disposto nos arts. 129, III,

da CF, e 8º, § 1º, da Lei n. 7.347/85, bem como o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público e na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e considerando, ainda, o que consta do Procedimento Preparatório nº 1.34.033.000035/2015-12 instaurado a partir de vistoria in loco para a avaliação das condições de acessibilidade dos prédios públicos, DETERMINA a instauração de INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para promover condições de acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida na Secretaria Municipal de Cidadania e Desenvolvimento Social, ainda, a realização das seguintes diligências: a) registro autuação da presente portaria, despacho e procedimento preparatório que a instruem; b) registro de comunicação da instauração do presente Inquérito Civil Público ao Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão na 3ª Região, no prazo de 10 dias, acompanhado de cópia desta portaria, para fins de publicação no Diário Oficial, nos termos do art. 16, § 1º, I, da Resolução nº 87/06 e art. 7º, §2º da Res. 23 do CNMP.

MARIA REZENDE CAPUCCI Procuradora da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 83 ##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3434|

PORTARIA Nº 69, DE 16 DE SETEMBRO DE 2015 O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República signatária, considerando o disposto nos arts. 129, III,

da CF, e 8º, § 1º, da Lei n. 7.347/85, bem como o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público e na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e considerando, ainda, o que consta do Procedimento Preparatório nº 1.34.033.000033/2015-23 instaurado a partir de vistoria in loco para a avaliação das condições de acessibilidade dos prédios públicos, DETERMINA a instauração de INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para promover condições de acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida no Paço Municipal de Ubatuba. Determino, ainda, a realização das seguintes diligências: a) registro autuação da presente portaria, despacho, e procedimento preparatório que a instruem; b) registro de comunicação da instauração do presente Inquérito Civil Público ao Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão na 3ª Região, no prazo de 10 dias, acompanhado de cópia desta portaria, para fins de publicação no Diário Oficial, nos termos do art. 16, § 1º, I, da Resolução nº 87/06 e art. 7º, §2º da Res. 23 do CNMP.

MARIA REZENDE CAPUCCI

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 74570| PORTARIA Nº 483, DE 15 DE SETEMBRO DE 2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e considerando que: - foi autuado, no âmbito da Procuradoria da República em São Paulo, o Procedimento Preparatório nº 1.34.001.007716/2014-06, com

a seguinte ementa: “PESSOA COM DEFICIÊNCIA. DEFICIENTE AUDITIVO. ACESSIBILIDADE. Notícia de falta de atendimento adequado para

deficientes auditivos para a Polícia Federal.” - referido Procedimento ainda está em fase de instrução e já transcorreu o prazo estabelecido no artigo 2º, §7º, da Resolução nº 23/07,

do Conselho Nacional do Ministério Público; RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para que se possa prosseguir na apuração dos fatos e, se necessário, promover as medidas

aplicáveis, determinando o quanto segue: 1. autue-se esta Portaria e o Procedimento Preparatório 1.34.001.007724/2014-44 como Inquérito Civil (artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. registre-se e publique-se, controlando-se o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do Conselho

Nacional do Ministério Público).

FERNANDA TEIXEIRA SOUZA DOMINGOS Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SERGIPE

##ÚNICO: | EXTRA-SE - 21751| PORTARIA Nº 8, DE 9 DE OUTUBRO DE 2015

A PROCURADORA DA REPÚBLICA titular do 2º Ofício Criminal e 1º Ofício do Controle Externo desta unidade, integrante do

Grupo de Controle Externo da Atividade Policial – GCEAP/SE, nomeada pela Portaria nº 555, de 17 de julho de 2014, do Procurador- Geral da República, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, com fulcro na Resolução nº 87/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, de 06 de abril de 2010, e demais disposições contidas nas Resoluções nº 20/2007 e nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, de 28 de maio de 2007 e 17 de setembro de 2007, respectivamente

RESOLVE Converter a Notícia de Fato nº 1.35.000.000823/2015-59 em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, com fundamento no artigo 129, inciso

VIII da Constituição Federal e no artigo 7°, inciso II, da LC n° 75/93, e nos termos do art. 4º da Resolução n° 20/2007 do CNMP, tendo por objeto apurar a omissão consistente na recusa supostamente indevida de informações requisitadas ao Superintendente Regional de Polícia Federal no Estado de Sergipe, mediante o Ofício nº 12/2015/GCEAP, para fins de instrução do procedimento de inspeção na Polícia Federal, no ano de 2015.

Determinar, de imediato, as seguintes providências: 1. Autue-se a presente portaria e, após os registros de praxe, publique-se e comunique-se à 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do

Ministério Público Federal, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. 2. Efetuem-se os devidos registros no Sistema Único, para fins de controle de prazo de tramitação deste procedimento, obedecendo-

se, para a conclusão deste IC, o prazo de 1 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução CNMP nº 23/2007, devendo o Setor Jurídico realizar o acompanhamento do prazo, mediante certidão nos autos após o seu transcurso.

3. Junte-se aos autos a documentação anexa, relativa às cópias do despacho nº 020/2015-GCEAP, do Ofício nº 12/2015/GCEAP e do Ofício nº 2077/2015-SR-DPF/SE, extraídos do procedimento de nº 1.35.000.000528/2015-01, tendo por objeto o acompanhamento dos trabalhos de inspeção anual na Polícia Federal, no presente exercício de 2015.

4. Após, conclusos.

GABRIELA BARBOSA PEIXOTO Procuradora da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 84 ##ÚNICO: | EXTRA-SE - 21712|

PORTARIA Nº 43, DE 16 DE OUTUBRO DE 2015

Notícia de Fato nº 1.35.000.001268/2015-82. Assunto: apurar supostas irregularidades praticadas pelo Conselho Regional de Administração de Sergipe – CRA/SE na utilização de recursos federais no período de 2010 a 2012.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, oficiante junto ao 2º Ofício do Combate à Corrupção da Procuradoria da República no Estado de Sergipe, com fundamento no art. 129, III, da Constituição Federal, no art. 6º, VII “d”, da Lei Complementar nº 75/93, no art. 25, IV, “a”, da Lei 8.625/93, e nos termos do artigo 2º, inciso I, da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, de 03 de agosto de 2006; e do artigo 2º, inciso I, da Resolução nº 23, do Conselho Nacional do Ministério Público, de 17 de dezembro de 2007:

Considerando que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil;

Considerando que a Lei Complementar nº 75/1993 (Estatuto do Ministério Público da União), em seu artigo 6º, inciso VII, ‘d’, dispõe ser função institucional do Órgão Ministerial da União promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos;

Considerando que legalidade, moralidade e eficiência foram elevados à condição de princípios da Administração Pública pelo caput do art. 37 da Constituição Federal;

Considerando que a Lei 8.429/92 dispõe ser ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições;

Considerando as informações contidas na notícia de fato nº 1.35.000.001268/2015-82 instaurado a partir de representação do Tribunal de Contas da União;

Considerando que as informações colacionadas até o momento são suficientes à instauração de inquérito civil, nos termos do art. 2º, inciso II e §4º, da Resolução nº 23/2007 CNMP, e do art. 4º, inciso II e §1º, da Resolução nº 87/2006 do CSMPF (com redação dada pela Resolução nº 106 do CSMPF, de 06/04/2010);

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL, determinando-se: 1.Registro e autuação da presente Portaria juntamente com as peças informativas nº 1.35.000.001268/2015-82, pelo Setor

Extrajudicial (SEEXTJ), nos sistemas de informação adotados pelo Ministério Público Federal, como “Inquérito Civil”, vinculado à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, registrando-se como seu objeto “apurar supostas irregularidades praticadas pelo Conselho Regional de Administração de Sergipe – CRA/SE na utilização de recursos federais no período de 2010 a 2012.”.

2.Nomeação da servidora Érica Fabianne Oliveira Souza, ocupante do cargo de Técnico Administrativo, nos termos do art. 4º, da Resolução nº 23/2007 – CNMP e do art. 5º, V, da Resolução nº 87/2006 do CSMPF (com redação dada pela Resolução nº 106 do CSMPF, de 06/04/2010), para funcionar como Secretária; a qual será substituída, em suas ausências, pelos demais servidores em exercício no 2º Ofício do Combate à Corrupção, sendo desnecessária a colheita de termo de compromisso;

3.Remessa, no prazo de 10 (dez) dias, de cópia da presente portaria à Divisão de Veiculação de Atos Oficiais por meio do Sistema Único, nos termos do art. 6º, da Resolução nº 87 do CSMPF, solicitando-lhe a sua publicação (art. 4º, VI, Resolução nº 23 CNMP e art. 16, §1º, I, Resolução nº 87 CSMPF) com cópia à 5º Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (Combate à Corrupção) para ciência;

4.A fixação da presente portaria, pelo prazo de 15 (quinze) dias, no quadro de avisos da recepção da Procuradoria da República no Estado de Sergipe (art. 4º, VI, Resolução nº 23 CNMP).

Como providência investigatória necessária à continuidade da instrução do feito, determino seja realizada a seguinte diligência: 1.Expedição de ofício ao atual Presidente do Conselho Regional de Administração de Sergipe e ao ex-presidente do Conselho

Regional de Administração de Sergipe, Carlos Menezes Calasans Eloy dos Santos, para que se manifestem, no prazo de 30 (trinta) dias, sobre os termos da representação, apresentando informações e documentos que entender pertinentes.

A fim de serem observados o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP e o art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, deve o Setor Extrajudicial (SEEXTJ) realizar o acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil, mediante certidão nos autos após o seu transcurso.

HEITOR ALVES SOARES

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO TOCANTINS ##ÚNICO: | EXTRA-TO - 13774|

PORTARIA Nº 121, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015 O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no exercício das funções do ofício da Procuradoria

Regional dos Direitos do Cidadão e da Defesa do Consumidor e Ordem Econômica no Estado do Tocantins – PRDC/TO, com fulcro no art. 129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988, nos arts. 6º, VII, 7º, I, e 38, I, da Lei Complementar n.° 75, de 20 de maio de 1993, e no art. 8°, § 1º, da Lei n.° 7.347, de 24 de julho de 1985, e, nos autos do Procedimento Preparatório n.° 1.36.000.000330/2015-81.

CONSIDERANDO representação em que se relata supostas irregularidades no Projeto de Assentamento Buritirana, localizado no Município de Caseara/TO, especificamente quanto à construção de casas, à liberação de crédito de fomento, ao acesso à energia elétrica e ao transporte escolar;

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição da República);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 195/2015- EXTRAJUDICIAL Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015 85

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição da República, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (art. 129, II, da Constituição da República);

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção de interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da Constituição da República), resolve:

CONVERTER O PRESENTE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO EM INQUÉRITO CIVIL com objetivo de apurar supostas irregularidades no PA Buritirana, localizado no Município de Caseara/TO, especificamente quanto à construção de casas, à liberação de crédito de fomento, ao acesso à energia elétrica e ao transporte escolar.

Encaminhe-se a presente portaria à Coordenadoria Jurídica desta Procuradoria para registro e autuação como inquérito civil, além de afixar cópia deste ato no local de costume, onde o público em geral tem acesso, pelo prazo de 10 (dez) dias, o que deve ser devidamente certificado nos autos.

Ademais, a assessoria desta PRDC/TO deverá comunicar a instauração deste inquérito civil à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, remetendo-lhe cópia deste ato para publicação, de acordo com o art. 16, § 1º, I, da Resolução n.° 87, de 3 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, e o art. 7º da Resolução n.° 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP.

Em seguida, devem ser efetivadas a seguintes diligências: (i) oficiar à Energisa Tocantins Distribuidora de Energia S.A, para verificar se o Sr. Abenildes Nunes da Mata já está sendo atendido pelo Programa Luz para Todos, conforme encaminhamento da demanda pelo INCRA; e (ii) oficiar à Prefeitura de Caseara/TO, reiterando os termos do Ofício n°2080/2015/PRTO/PRDC;

Considerando a necessidade de contatar o Sr. Abenildes Nunes da Mata e ante ausência de telefones e endereços válidos, aguarde-se o comparecimento ou contato do representante com esta procuradoria. Na oportunidade, a assessoria desta PRDC deverá instruir-lhe a comparecer à sede do Incra em Palmas/TO para efetivar providências referentes ao Programa Minha casa Minha Vida Rural. Após, requisite-lhe informações acerca dos esclarecimentos prestados pelo Município de Caseara/TO, às fls. 14/15, bem como quais problemas relatados na representação ainda persistem.

Após o cumprimento das diligências, venham os autos do inquérito civil conclusos para deliberação. Finalmente, a fim de observar o art. 9º da Resolução n.° 23 do CNMP e o art. 15 da Resolução n.° 87 do CSMPF, deve a assessoria

desta PRDC/TO realizar o acompanhamento de prazo inicial de 1 (um) ano para a conclusão do presente inquérito civil, lavrando a devida certidão nos autos após o seu transcurso.

FERNANDO ANTÔNIO DE ALENCAR ALVES DE OLIVEIRA JÚNIOR

Procurador da República Procurador Regional dos Direitos do Cidadão

EXPEDIENTE

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL SECRETARIA GERAL

SECRETARIA JURÍDICA E DE DOCUMENTAÇÃO

Diário do Ministério Público Federal - Eletrônico Nº 195/2015 Divulgação: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 - Publicação: segunda-feira, 19 de outubro de 2015

SAF/SUL QUADRA 04 LOTE 03

CEP: 70050-900 – Brasília/DF

Telefone: (61) 3105.5913 E-mail: pgr-publica@ mpf.mp.br

Responsáveis:

Konrad Augusto de Alvarenga Amaral Coordenador de Gestão Documental

Renata Barros Cassas Chefe da Divisão de Editoração e Publicação

Guilherme Rafael Alves Vargas Chefe Substituto da Divisão de Editoração e Publicação

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.