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Publicações oficiais Município de Pinhais Município de Fazenda Rio Grande Editais na Página A5 www. icnews.com.br Acesse a edição digital CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected] oPiniÃo Getulio, nA VisÃo de liRA neto Não importa a opinião que já se tenha sobre Getúlio Vargas, o impo- tante são os horizontes que o escritór jornalista Lira Neto, autor de tri- logia “Getulio Vargas”, abre sobre o prsonagem - revolucionário, moder- nizador da sociedade, ditador. Esse é o olhar que ele terá na confe- rência faz hohje, a partir de 20 hora, no Graciosa Country Club. Página A7 Aroldo Murá só PioRA Ora, pois, a crise se apro- funda. Ontem, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito do Brasil e reti- rou o grau de investimen- to do país, que perdeu o último “selo de bom pagador”. Não é simples. De uma só vez, a nota do país foi reduzida em dois degraus, passan- do de “Baa3” — último nível de grau de inves- timento — para “Ba2”. Com a decisão, o Brasil não conta mais com o aval de “bom pagador” de nenhuma das três princi- pais agências de rating do mundo. Página A3 Fábio Campana Registro Positivo Estudantes criam aplicativo para dar visibilidade a empreendedores negros Três jovens estudantes da Fundação Getulio Vargas e do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), onde dois deles fazem mestrado em matemática apli- cada e um está se graduando em ciências sociais, criaram um aplicativo de celular, o Kilombu, cuja primeira versão está disponível para platafor- ma Android, desde o último dia 20. O aplicativo reúne anúncios de serviços e negó- cios prestados por empreen- dedores negros que, em sua maioria, nunca tiveram acesso a estratégias de marketing ou a ferramentas de administração adequadas. Curitiba, quinta-FEira, 25 dE FEvErEiro dE 2016 | ano XLiX | Edição nº 9488 | r$ 2,00 desde o Ano 1976, lÍdeR eM inFoRMAÇÕes de neGóCios e MeRCAdos no PARAnÁ. & Diário Indústria Comércio WWW.DIARIOINDUSCOM.COM A agência de classificação de risco Moody’s retirou ontem o grau de inves- timento do Brasil, o que funciona como garantia de que o país não dará calote na dívida pública. Ela rebaixou o Brasil para Ba2, a segunda nota do grau espe- culativo. Entre as três maiores agências de classificação de risco, a Moody’s era a única que ainda não tinha tirado o selo de bom pagador, que estava em Baa3, último nível do grau de investimento. Além do rebaixamento, a agência colo- cou o país em perspectiva negativa, o que significa que pode reduzir ainda mais a classificação do país nos próximos meses. Segundo a Moodys, um dos motivos que levou ao rebaixamento foi a perspectiva de maior deterioração dos indicadores de dívida do Brasil, em um ambiente de bai- xo crescimento, com a dívida do governo provavelmente superior a 80% do Pro- duto Interno Bruto (PIB), em três anos. Economia A7 Agência Moody’s retira grau de investimento do Brasil Além do rebaixamento, a agência colocou o país em perspectiva negativa, o que significa que pode reduzir ainda mais a classificação do país nos próximos meses A utilização da capaci - dade instalada da indústria ficou em 62% em janeiro – mesmo percentual re- gistrado em dezembro de 2015, mantendo-se no piso da série histórica iniciada em 2011. As informações são da Sondagem Indus- trial, divulgadas ontem pela Confederação Nacio - nal da Indústria (CNI). Economia A7 CNI indica que 38% da indústria ficaram parados em janeiro Conforme a CNI, os empresários se mantém pessimistas em relação à demanda, ao número de empregados e às compras de matérias-primas Novas alternativas do Paraná ao Japão O diretor presidente da JETRO (Japan External Trade Organization), Atsushi Okubo, concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Luiz Augusto Juk, do jornal “DIARIO INDUS- TRIA & COMÉRCIO(DI&C)”, que veio ao Paraná manter contatos com entidades e ór- gãos públicos visando buscar novas alternativas de inves- timento e comércio entre o Paraná e o Japão. Ele estava acompanhado do Consul-Geral Adjunto, Takahiro Iwato. Geral A4 (Da esquerda para a direita) Diretor de Marketing do “DI&C”, Luiz Antonio Gonçalves, Atsushi Okubo, diretor presidente da Jetro e Takahiro Iwato, consul-geral adjunto CPMF é a única proposta neste momento, diz Picciani O não cumprimento das metas fiscais está resultando em efeitos mais negativos para a população do que a eventual volta da Contribuição Pro- visória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A avalia- ção é do novo líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ). Para o novo líder, o atual cenário econômico do país tem provocado aumento dos juros reais pagos pelos cidadãos, diminuição de em- pregos, insegurança para in- vestimentos e alta excessiva do dólar. E a única proposta em debate, neste momento, para resolver os problemas decorrentes do ajuste fiscal é a CPMF. Nacional A2 Medo do Aedes aegypti faz brasileiros mudarem hábitos Condor inaugura loja de R$ 40 milhões em Araucária A população foi considerada a principal responsável pela pro- liferação do mosquito Aedes ae- gypti por 74,7% dos entrevistados ouvidos na 130ª Pesquisa Confe- deração Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada ontem. Outros 7,4% responderam que as prefeituras são culpadas pela proliferação do mosquito que transmite dengue, vírus Zika e a febre chikungunya. Para 6,2%, o responsável é o governo federal e, 1% os governos estaduais. Nacional A2 Para iniciar os investimentos de 2016, o Condor Super Center inaugura hoje uma loja com investimentos que totalizam R$ 40 milhões em Araucária. A nova loja, que possui 13 mil m² de área construída e 4 mil m² de área de vendas, vai gerar 240 empregos e foi projetada para ser referência em economia de energia e confor- to para os clientes. O novo Condor Araucária Bairro Costeira vai contar com inovações tecnológicas capazes de reduzir em até 30% o consumo de energia elétrica. Geral A4

Diário Indústria&Comércio - 25 de fevereiro de 2016

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Page 1: Diário Indústria&Comércio - 25 de fevereiro de 2016

Publicações oficiais

Municípiode Pinhais

Municípiode Fazenda Rio Grande

Edital na Página 00 Publicação de 01 edital somente.

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Acesse a edição digital

CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected]

oPiniÃo

Getulio, nA VisÃo de liRA neto

Não importa a opinião que já se tenha sobre Getúlio Vargas, o impo-tante são os horizontes que o escritór jornalista Lira Neto, autor de tri-logia “Getulio Vargas”, abre sobre o prsonagem - revolucionário, moder-nizador da sociedade, ditador. Esse é o olhar que ele terá na confe-rência faz hohje, a partir de 20 hora, no Graciosa Country Club.

Página A7

AroldoMurá

só PioRA

Ora, pois, a crise se apro-funda. Ontem, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito do Brasil e reti-rou o grau de investimen-to do país, que perdeu o último “selo de bom pagador”. Não é simples. De uma só vez, a nota do país foi reduzida em dois degraus, passan-do de “Baa3” — último nível de grau de inves-timento — para “Ba2”. Com a decisão, o Brasil não conta mais com o aval de “bom pagador” de nenhuma das três princi-pais agências de rating do mundo.

Página A3

Fábio Campana

Registro PositivoEstudantes criam aplicativo para dar visibilidade a empreendedores negros

Três jovens estudantes da Fundação Getulio Vargas e do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), onde dois deles fazem mestrado em matemática apli-cada e um está se graduando em ciências sociais, criaram um aplicativo de celular, o Kilombu, cuja primeira versão

está disponível para platafor-ma Android, desde o último dia 20. O aplicativo reúne anúncios de serviços e negó-cios prestados por empreen-dedores negros que, em sua maioria, nunca tiveram acesso a estratégias de marketing ou a ferramentas de administração adequadas.

Curitiba, quinta-FEira, 25 dE FEvErEiro dE 2016 | ano XLiX | Edição nº 9488 | r$ 2,00

desde o Ano 1976, lÍdeR eM inFoRMAÇÕes de neGóCios e MeRCAdos no PARAnÁ.

&DiárioIndústria ComércioWWW.DIARIOINDUSCOM.COM

A agência de classificação de risco Moody’s retirou ontem o grau de inves-timento do Brasil, o que funciona como garantia de que o país não dará calote na dívida pública. Ela rebaixou o Brasil para Ba2, a segunda nota do grau espe-culativo. Entre as três maiores agências de classificação de risco, a Moody’s era a

única que ainda não tinha tirado o selo de bom pagador, que estava em Baa3, último nível do grau de investimento.

Além do rebaixamento, a agência colo-cou o país em perspectiva negativa, o que significa que pode reduzir ainda mais a classificação do país nos próximos meses. Segundo a Moodys, um dos motivos que

levou ao rebaixamento foi a perspectiva de maior deterioração dos indicadores de dívida do Brasil, em um ambiente de bai-xo crescimento, com a dívida do governo provavelmente superior a 80% do Pro-duto Interno Bruto (PIB), em três anos.

Economia A7

Agência Moody’s retira grau de investimento do BrasilAlém do rebaixamento, a agência colocou o país em perspectiva negativa, o que significa que pode reduzir ainda mais a classificação do país nos próximos meses

A utilização da capaci-dade instalada da indústria ficou em 62% em janeiro – mesmo percentual re-gistrado em dezembro de 2015, mantendo-se no piso da série histórica iniciada em 2011. As informações são da Sondagem Indus-trial, divulgadas ontem pela Confederação Nacio-nal da Indústria (CNI).

Economia A7

CNI indica que 38% da indústria ficaram parados em janeiro

Conforme a CNI, os empresários se mantém pessimistas em relação à demanda, ao número de empregados e às compras de matérias-primas

Novas alternativas do Paraná ao Japão

O diretor presidente da JETRO (Japan External Trade Organization), Atsushi Okubo, concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Luiz Augusto Juk, do jornal “DIARIO INDUS-

TRIA & COMÉRCIO(DI&C)”, que veio ao Paraná manter contatos com entidades e ór-gãos públicos visando buscar novas alternativas de inves-timento e comércio entre o

Paraná e o Japão. Ele estava acompanhado

do Consul-Geral Adjunto, Takahiro Iwato.

Geral A4

(Da esquerda para a direita) Diretor de Marketing do “DI&C”, Luiz Antonio Gonçalves, Atsushi Okubo, diretor presidente da Jetro e Takahiro Iwato, consul-geral adjunto

CPMF é a única proposta neste momento, diz Picciani

O não cumprimento das metas fiscais está resultando em efeitos mais negativos para a população do que a eventual volta da Contribuição Pro-visória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A avalia-ção é do novo líder do PMDB

na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ).

Para o novo líder, o atual cenário econômico do país tem provocado aumento dos juros reais pagos pelos cidadãos, diminuição de em-pregos, insegurança para in-

vestimentos e alta excessiva do dólar. E a única proposta em debate, neste momento, para resolver os problemas decorrentes do ajuste fiscal é a CPMF.

Nacional A2

Medo do Aedes aegypti faz brasileiros mudarem hábitos

Condor inaugura loja de R$ 40 milhões em Araucária

A população foi considerada a principal responsável pela pro-liferação do mosquito Aedes ae-gypti por 74,7% dos entrevistados ouvidos na 130ª Pesquisa Confe-deração Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada ontem. Outros 7,4% responderam que

as prefeituras são culpadas pela proliferação do mosquito que transmite dengue, vírus Zika e a febre chikungunya. Para 6,2%, o responsável é o governo federal e, 1% os governos estaduais.

Nacional A2

Para iniciar os investimentos de 2016, o Condor Super Center inaugura hoje uma loja com investimentos que totalizam R$ 40 milhões em Araucária. A nova loja, que possui 13 mil m² de área construída e 4 mil m² de área de vendas, vai gerar 240 empregos e foi projetada para ser referência

em economia de energia e confor-to para os clientes.

O novo Condor Araucária Bairro Costeira vai contar com inovações tecnológicas capazes de reduzir em até 30% o consumo de energia elétrica.

Geral A4

Page 2: Diário Indústria&Comércio - 25 de fevereiro de 2016

Não há alterações nas condições atmosféricas no estado do Paraná. O fluxo de umidade e calor con-tinuam elevados sobre o Estado e regiões vizinhas, por isso o dia será de tempo instável com forma-ção de áreas de instabilidade nas diversas regiões do Paraná. As chuvas ocorrem a qualquer hora do dia, porém a intensidade e o volume de precipita-ção vai variar muito de uma região para outra.

Mín.: 19°Máx.: 27°

Previsão do temPoFonte: www.simepar.br..

editoriAL [email protected]

Quem é Quem na política?No Brasil, é muito difícil saber se um partido político

pertence à oposição ou à base de apoio do governo. É uma verdadeira bagunça generalizada! O PMDB, só para citar um exemplo, possui entre seus integrantes aqueles que apoiam a presidente Dilma Rousseff, como o próprio vice-presidente da República, Michel Temer, e outros que são radicalmente contra o PT, como o deputado federal Darcísio Perondi. Até mesmo o atual líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani, apoiou publi-camente o candidato Aécio Neves, do PSDB, nas últimas eleições presidenciais, em 2014.

Infelizmente, os partidos políticos trabalham um contra o outro, buscando fortalecer seus próprios poderes em detrimento dos oponentes. Nesse vai e vem de forças, o povo sofre com a falta de políticas públicas e acaba sendo a parte mais danificada do processo. Em tempos de tanta crise econômica, com a inflação batendo os recordes mais altos dos últimos tempos, as vendas do comércio diminuindo a cada mês e as empresas demitindo para manter seu equi-líbrio financeiro, torna-se cada vez mais necessária uma mudança no desempenho dos políticos. Essa mudança, porém, ainda não aconteceu.

PEC PodE imPEdir União dE aUmEntar oU rEdUzir livrEmEntE iPi

StF arqUiva PEdido dE invEStigação Contra WagnEr E doiS dEPUtadoS

Arte: Roque Sponholz..

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ontem o arquivamento de inves-tigação sobre o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e os deputados federais Paulinho da Força (SD-SP) e Luiz Sér-gio (PT-RJ). Na decisão, Mello acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) e entendeu que não há provas para abertura de investigação contra os acusados. Os acusados foram citados em de-poimentos de delatores da Operação Lava Jato, mas os supostos crimes não têm ligações com a investigação da Pe-trobras.

Os artigos assinados que publicamos não representamnecessariamente a opinião do jornal.

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 ([email protected])

Diretor de RedaçãoEliseu Tisato Reg.Prof. DRT/PR: 7568

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Diário Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

E X P E D I E N T E

Filiado ao Sindejor | Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Paraná

A PEC 55/15 que prevê que a União per-ca o poder de aumentar ou reduzir, livremente, as alíquotas do Impos-to sobre Produtos In-dustrializados (IPI) foi aprovada ontem pela Comissão de Constitui-ção, e Justiça (CCJ) do Senado. Pelo texto do senador Tasso Jereis-sati, qualquer proposta do Executivo federal que mude a alíquota do tributo terá que subme-tida ao Senado. A mes-ma PEC também prevê que estados, o Distrito Federal e municípios sejam compensados financeiramente pela União caso haja redu-ção na arrecadação do imposto.

Tiragem e circulação auditadas por EXECUTIVE AUDITORES INDEPENDENTES

Curitiba, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016 | A2nacional Diário Indústria&Comércio

CPMF é a única proposta neste momento, diz PiccianiA recriação do imposto seria menos danosa para a população do que o não cumprimento das metas fiscais, afirmou o líder do PMDB na Câmara

CRISE

O não cumprimento das me-tas fiscais está resultando

em efeitos mais negativos para a população do que a eventual volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A avaliação é do novo líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ). Para o novo líder, o atual cenário econômico do país tem provocado aumento dos juros reais pagos pelos cidadãos, dimi-nuição de empregos, insegurança para investimentos e alta exces-siva do dólar. E a única proposta em debate, neste momento, para resolver os problemas decorren-tes do ajuste fiscal é a CPMF.

“Temos de fazer um debate neste momento em que temos um problema fiscal no país. A grande trava da nossa economia não é a falta de dinheiro e não é a falta de fundamentos, porque existem li-nhas de créditos e existem fontes de financiamentos e de investi-mentos. Temos mais de US$ 350 bilhões de reserva cambial. Te-mos os macro fundamentos basi-camente controlados. A economia não avança por insegurança com

relação ao cumprimento das me-tas fiscais. E o remédio que está apresentado para enfrentar isso é a CPMF. Não basta ao Congresso ser contra a CPMF. É preciso discutir ou apresentar uma outra solução ou uma proposta”, disse

o líder pemedebista.O deputado considera um

“discurso raso”o argumento de que o país já tem uma carga tribu-tária alta e, por isso, a CPMF não deve ser recriada. Para Picciani, o país já vive hoje um cenário

“muito pior” em comparação a um cenário com CPMF. Picciani disse não ter “nenhuma paixão” pelo tributo, que é apontado pelo governo federal como a forma de se resolver os problemas relativos ao ajuste fiscal.

“Não basta ao Congresso ser contra a CPMF. É preciso discutir ou apresentar uma outra solução ou uma proposta”, disse o líder pemedebista

Michel Temer defende cooperação com a iniciativa privada para superar a crise

O vice-presidente da Repúbli-ca, Michel Temer, declarou ontem que a cooperação com a inciativa privada permite a criação de em-pregos e colabora para superação da crise econômica no país. Temer participou, em São Paulo, do se-minário Setor Portuário: Desafios e Oportunidades, promovido pela revista Carta Capital.

Para o vice-presidente, um grande exemplo foi a promul-

gação da Lei dos Portos, que prestigia a iniciativa privada. “Se ela [iniciativa privada] vai bem, tem criação de empregos”, afirmou Temer. “O país precisa de uma injeção de otimismo”, acrescentou.

“Estabeleceu-se no Brasil uma tese de que estamos em crise, usando a palavra [crise] de forma indiscriminada”. Temer falou sobre a diferenciação entre

crise política, administrativa e econômica, sendo essa última “um pouco mais dramática, resol-vida pela integração entre o setor produtivo e o governo”.

Michel Temer informou que, apesar da crise, o Brasil vem rece-bendo investidores estrangeiros, porque, conforme afirmou, o futuro do país é promissor. “Eles [investidores] querem participa-ção no plano logístico, que me-

lhora a infraestrutura brasileira”, destacou o vice-presidente.

No setor portuário, Temer citou a criação de postos de trabalho em decorrência da ex-pansão do Plano de Logística em Portos. Segundo ele, cada tonelada processada no Porto de Santos representa 300 novos em-pregos. Apenas em 2015, o Porto de Santos processou 1 bilhão de toneladas.

Renan diz que demora em medidas é responsável por decisão da Moody’s

O presidente do Sena-do Renan Calheiros atribuiu ontem a retirada do grau de investimento do Brasil pela agência de classificação de risco Moody’s à demora no avanço de medidas que resga-tem a economia brasileira.

“Isso é reflexo da demora com relação às medidas que nós precisamos tomar. Há uma consciência no Congresso Nacional com relação à neces-sidade urgente da retomada das mudanças estruturais e o governo, por sua parte, precisa ter claras iniciativas, senão, nós não vamos romper esse cenário de inércia, que é um horror”, afirmou.

A Moodys rebaixou o Bra-sil para Ba2, a segunda nota do grau especulativo. Entre as três maiores agências desse tipo, era a única que ainda não tinha tirado o selo de bom pagador, que estava em Baa3, último nível do grau de investimento.

viCE-PrESidEntE

Medo do Aedes faz brasileiros mudarem os hábitos

A população foi considerada a principal responsável pela pro-liferação do mosquito Aedes ae-gypti por 74,7% dos entrevistados ouvidos na 130ª Pesquisa Confe-deração Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada ontem. Outros 7,4% responderam que as prefeituras são culpadas pela proliferação do mosquito que transmite dengue, vírus Zika e a febre chikungunya. Para 6,2%, o responsável é o governo federal e, 1% os governos estaduais. A maioria dos entrevistados (88%) disse que tem receio de contrair

alguma doença transmitida pelo mosquito e 85,2% afirmaram que, para se proteger, adotaram alguma medida ou mudaram hábitos.

Entre as principais medidas adotadas para evitar contrair alguma doença transmitida pelo mosquito, estão o combate a focos em casa (93,2%), uso regular de repelente (30,6%), evitar locais de grandes aglomerações (2,8%) e o adiamento de viagens a locais com mais casos das doenças (1,2%). Nesta pergunta, os en-trevistados puderam escolher

múltiplas respostas.Mais da metade dos entrevis-

tados (55,6%) disse que conhece alguém que contraiu dengue, zika ou chikungunya nos últimos seis meses e 64,2% tiveram o domicí-lio visitado por agente de saúde nos útimos seis meses para procu-rar possíveis focos de proliferação do Aedes aegypti.

A pesquisa da CNT, enco-mendada ao Instituto MDA, entrevistou 2.002 pessoas de 137 municípios de 25 unidades da Federação entre os dias 18 e 21 de fevereiro de 2016.

PESqUiSa

Avaliação positiva do governo Dilma cresce, diz pesquisa CNT

O governo da presidente Dil-ma Rousseff teve melhora na avaliação positiva, de acordo com a 130ª Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada ontem. Dos entrevistados, 11,4% analisaram positivamente o governo e 62,4% de forma negativa.

Na pesquisa anterior, divulga-

da em outubro de 2015, o governo foi avaliado de forma positiva por 8,8% dos entrevistados, 70% haviam avaliado negativamente e 20,4% consideraram o governo regular.

Na pesquisa divulgada hoje, a avaliação do governo é consi-derada péssima por 44,7% dos entrevistados e ruim por 17,7%.

Para 1,7%, o governo é considera-do ótimo, enquanto 9,7% o consi-deram bom. O governo é regular para 25,2% dos entrevistados.

O desempenho pessoal da pre-sidente é aprovado por 21,8% dos entrevistados. O índice de desa-provação chega a 73,9%. Na edição anterior, esses percentuais foram de 15,9% e 80,7%, respectivamente.

PEqUEna mElHora

riSCo

Page 3: Diário Indústria&Comércio - 25 de fevereiro de 2016

Curitiba, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016 | A3 GERALDiário Indústria&Comércio

Fábio [email protected]

Só pioraOra, pois, a crise se aprofunda. Ontem, a

agência de classificação de risco Moody’s rebai-xou a nota de crédito do Brasil e retirou o grau de investimento do país, que perdeu o último “selo de bom pagador”.

Não é simples. De uma só vez, a nota do país foi reduzida em dois degraus, passando de “Baa3” — último nível de grau de investimento — para “Ba2”. Com a decisão, o Brasil não conta mais com o aval de “bom pagador” de nenhuma das três principais agências de rating do mundo, já que Fitch e Stan-dard & Poor’s já haviam tomado tal decisão no ano passado. A perspectiva da nota brasileira passou

para negativa, indicando que pode haver novos cortes devido ao ambiente econômico e político desfavorável do país.

A decisão da Moody’s foi baseada na deteriora-ção adicional dos indicadores de dívida do Brasil em um ambiente de baixo crescimento, com a dívida provavelmente excedendo 80% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos três anos, e na “desafiadora dinâmica política, que continua dificultando os esforços de consolidação fiscal das autoridades e adiando reformas estruturais”.

Só o PT e seus asseclas não admitem o de-sastre.

Perto do João Santana, meu caso deveria ir para o tribunal de pequenas causas.”

Eduardo Cunha, presidente da Câmara, em almoço com aliados.

É uma suruba isso aqui. É uma suruba

política. Muitos partidos. Não usei no

sentido literal. Mas no sentido político”

Vinícius Gurgel, Deputado (PR-AP), ao interromper o deputado

Wellington Roberto (PR-PB) na reunião do Conselho de Ética da

Câmara que julga Eduardo Cunha

Reação do governo DilmaO Ministério da Fazenda reagiu ao rebaixamento do Brasil pela agência de classificação de risco Moody’s por meio de uma nota em que afirma que está adotando medidas estruturais para reverter as incertezas do mercado em relação à trajetória da dívida pública e retomar a confiança dos agentes econômicos. Entre as ações, a Fazenda cita as propostas de reforma da Previdência, que será encaminhada ao Congresso até abril, e de fixação de um teto para os gastos públicos.

Notícia é notíciaEspecialistas em marketing político, eleitoral e mí-dia avaliam que são pueris as críticas dos petistas contra a cobertura da imprensa sobre a Operação Lava-Jato e as investigações do Ministério Público e da Polícia Federal sobre o ex-presidente Lula. Dizem que a mídia não pode deixar de publicar as informações que recebe de autoridades judiciais, como juiz Sérgio Moro, e policiais. São notícias.

Recuperação lentaSegundo a Moody’s, a perspectiva negativa reflete a visão de que estão crescendo os riscos de uma recuperação ainda mais lenta, ou de que ocorram choques adicionais. Com isso, há incertezas sobre a magnitude da deterioração do perfil de dívida do Brasil.

FatídicoUm bilhete encontrado durante um mandado de busca e apreensão ainda na 9ª fase da Operação Lava-Jato foi o ponto de partida para a operação da Polícia Federal que culminou no decreto da pri-são temporária do marqueteiro João Santana na 23ª etapa da operação, batizada como Acarajé.

Mônica descuidadaO documento tem a assinatura da publicitária Mônica Moura, mulher de João Santana, e foi direcionado a Zwi Skornicki — representante do estaleiro Kepper Fels no Brasil e apontado pela Polícia Federal como um dos maiores operadores de propina da Petrobras — e seu filho, Bruno.

Fora Dilma suprapartidárioPartidos de oposição na Câmara, incluindo PSDB, DEM, PPS, SD, integrantes do PSB e a ala oposi-cionista do PMDB anunciaram a criação de um comitê pró-impeachment para organizar ações pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). O movimento já estava sendo articulado e foi impulsionado pela prisão do marqueteiro de campanhas do PT, João Santana, acusado de ter se beneficiado do esquema de corrupção da Petrobras.

Campanha organizada A ideia é formalizar o grupo para que tenha um CNPJ e possa receber diretamente doações a serem usadas para financiar protestos, bottons, camisetas e bonecos infláveis do Pixuleco, uma caricatura inflável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido de presidiário.

Lula vai deporO promotor Cássio Conserino, responsável por conduzir a investigação sobre o ex¬-presidente Lula e suposta ocultação de patrimônio no tríplex do Guarujá, retomou) a análise do caso e avaliou o agendamento do depoimento do petista e de sua esposa, Marisa Letícia. Ele afirmou, ao deixar o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que avaliará a partir desta quarta-feira a situação do casal.

Homem ao marUm petista conhecedor dos labirintos do partido definiu bem há pouco por que, em algum momen-to, é possível que Dilma e Lula se descolem de fato ou, como já vem acontecendo, o PT se descole de Dilma e do governo (e vice-versa). Disse o petista: “O problema é que temos que salvar o Lula, a Dil-ma, o PT, o governo. É impossível. Algum marujo vai ter que ficar pelo caminho”.

Tudo bem ensaiadoO conteúdo dos depoimentos de João Santana e de sua mulher, Mônica Moura, que desembarcou em Guarulhos dando risada (e foi parar na primeira página dos jornais) já está mais do que combinado com o advogado Fábio Tofic Simantob que, nas ultimas semanas, viajou diversas vezes para a República Dominicana.

Caixa doisJoão Santana e Mônica poderão confessar caixa dois no pagamento de algumas campanhas em outros países: com o PT e com o ex-tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, da Comunica-ção da Presidência, tudo dentro da lei. Antes da chegada de Santana e sua mulher, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima avisava que nunca haviam conseguido conjunto de provas con-tundentes quanto nessa 23ª fase da Lava-Jato.

Rindo do quê?Nesses dias, uma infinidade de blogs, jornais e noticiosos de rádio e televisão, consideravam a atitude de Monica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, de aparecer dando risada de sua prisão (e dizendo, “Não vou baixar a cabeça”), um tipo de escárnio diante das autoridades e de menosprezo à população. Santana mascava chiclete, hábito que tem em comum com Dilma Rousseff. Os dois mantinham as mãos nas costas, conforme determina a Polícia Federal para não usar algemas.

Mais do que preocupanteMais do que preocupante foi a prisão na Suíça do funcionário da Odebrecht, Fernando Migliaccio da Silva, que foi decretada pela 23ª fase da Lava-Jato. A prisão foi feita com ordem do Ministério Publico Federal daquele país e não teve relação com o mandado expedido no Brasil, que era desconhecido por autoridades estrangeiras. Mi-gliaccio é acusado de fazer pagamentos ocultos no exterior da Odebrecht. Documentos revelam que ele gerenciava contas usadas pela empreiteira no exterior para pagar propinas para autoridades do Brasil e de outros países.

Dois a zeroDurante o dia, o Conselho Nacional do Ministé-rio Público manteve o promotor Cássio Conse-rino à frente das investigações sobre as relações entre Lula e o apartamento triplex da OAS no Guarujá; à noite, o ex-presidente ganhava um dos maiores panelaços nacionais dos últimos tempos, durante transmissão do programa do PT. No ar, Lula reconhecia erros do partido, mas emendava dizendo que “acertamos mais do que erramos”.

Em ParaisópolisNas redes sociais, na noite de terça-feira, o panelaço que mais surpreendia, pelo tempo e pela intensidade, era da favela Paraisópolis, que já foi titulo de novela e é a segunda maior da cidade de São Paulo e uma das maiores do país. O panelaço era recheado de gritos de “Fora, ladrão” e outros semelhantes.

Encontro especialDeputados venezuelanos da oposição, que estão em São Paulo, querem investigar contratos do governo de Nicolás Maduro com empresas brasileiras. Querem saber especialmente se Lula influenciou encontros do líder chavista Diosdato Cabello, então presidente da Câ-mara, com gente da JBS e Hypermarcas. A Hypermarcas não tem contratos com o governo venezuelano. E quando Diosdato esteve no Brasil, no ano passado, o ex-presidente Lula o levou, pessoalmente, para uma conversa com Joesley Batista, em sua casa nos Jardins, em São Paulo. Também Antonio Palocci participou do encontro.

ComentárioComentário atribuído ao ministro-chefe da Casa Civil diante das fotos dos jornais onde Monica Moura, mulher de João Santana, apare-cia dando risada: “O juiz Sérgio Moro também deve ter visto essas fotos”.

GenerosoEm sua passagem por Brasília, a vice-presiden-te da Argentina, Gabriela Michetti, comentou o lado generoso do Papa Francisco como confes-sor. No passado, ela se confessava com o então cardeal Jorge Mário Bergoglio, quando ele era arcebispo de Buenos Aires: “Papa Francisco era muito generoso. Para ele, nada era pecado”.

Antes e agoraEm conversa com um amigo, nesses dias, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) admitiu que, quando estava na prisão, chegou a cogitar fazer delação premiada. Agora, não pensa mais nisso. Sua defesa será apoiada no fato de ter sido gravado de “forma ilegal, sem autorização do Supremo, violentando sua condição de se-nador”. Ele acha que isso também o ajudará se for votada em plenário sua cassação.

Virou estrelaO Planalto está tentando uma reaproximação com o vice Michel Temer, a quem também não interessa a cassação da chapa pela Justiça Eleitoral. Ministros estão procurando o vice-presidente para conversar sobre a nomeação do deputado Mauro Lopes (PMDB) para a Secre-tária da Aviação Civil. Por outro lado, tucanos querem pressionar o PMDB para que mude de lado e apoie o impeachment de Dilma. Usarão a prisão de João Santana como argumento: melhor Dilma cair ou a chapa de Dilma-Temer afundar?

Dinheiro vivoMonica Moura, mulher de João Santana, com-prou um Land Rover por R$ 365 mil na mesma revendedora usada por Alberto Youssef e Fer-nando Baiano para presentear Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró. Na nota da revendedora, pagou à vista, via depósito bancário. A Receita, contudo, descobriu que ela não depositou o di-nheiro da conta de ninguém. Resumo da ópera: teria sido em dinheiro vivo ou alguém pagou para ela, supostamente.

Na defesaO ministro José Eduardo Cardozo defende Dil-ma Rousseff nesse imbróglio de João Santana, mas lembra que “todas as pessoas só podem ser julgadas depois de exercerem seu direito de defesa”. E emenda: “O João Santana dará uma explicação”.

CaloteNove entre dez economistas de bancos e investi-mentos estão com a mesma percepção de Alberto Ramos, da Goldman Sachs: cresce a possibilida-de do país dar um calote em sua divida.

Com acarajéO deputado federal Paulinho Pereira da Silva (SD-SP) quer levar várias barraquinhas de acara-jé para a manifestação pró-impeachment que as oposições querem fazer no dia 13 de março. Tudo para lembrar o nome da 23ª fase da Lava-Jato, que atingiu o marqueteiro João Santana e sua mulher, Monica Moura.

DroneTarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul, sofreu uma queda na Espanha e teve de colocar uma placa de titânio na perna esquerda e sete parafusos. O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) brincou: “Foi o Planalto tentando derrubar o senhor?” E Tarso: “Nada. Nem cheguei perto da Dilma”. E o outro: “Então, foi um drone!”

Cadê?Muita gente notou que na prisão de João Santana e sua mulher Monica Moura não integrava o bloco de agentes o famoso “japonês da Federal”: ele está de férias. Na volta, deverá assumir novas funções na corporação, depois de ter ganhado máscaras e até marchinha no Carnaval.

Outros temposEm 2005, Duda Mendonça, marqueteiro do PT na época, confessou que recebera do partido, no Caribe, metade dos valores cobrados na campa-nha de Lula. Teve petista que chorou e houve até quem trocasse de agremiação. Agora, quando as denúncias envolvem outros milhões de dólares nas contas de João Santana no exterior, dinheiro saído de subsidiarias da Odebrecht, o pessoal do PT quer se manter á distancia - e sem lágrimas.

Mais JogosA presidente Dilma Rousseff reuniu ministros, esta semana, para reclamar que a mídia tem dedicado pouco espaço aos Jogos Olímpicos e até mesmo programas e editoriais de esporte têm se dedi-cado mais a campeonatos. Dilma resmunga que os veículos só falam de Lava-Jato, de corrupção, de delação premiada, de tragédias, problemas na saúde, sem contar com mais vitimas de dengue e zika. E quer um esforço concentrado para divulgar a Olimpíada em suas diversas áreas.

LimpezaMemórias da Petrobrás sempre ocupou grande espaço na plataforma da estatal. Agora, saiu do ar e está sendo reformada, com a exclusão de fotos e biografias de todos seus ex-diretores envolvidos no escândalo do petrolão.

Pressão sobre PMDBOs tucanos vão pressionar o PMDB para que mude de lado e apoie o impeachment da presidente Dil-ma. O julgamento no TSE, robustecido pela prisão do marqueteiro João Santana, será o instrumento para coagir o principal aliado do governo. O reca-do: é mais conveniente que a presidente Dilma caia ou que a chapa Dilma-Temer afunde? Novamente, para a oposição, o governo acabou.

Apresentou a contaO PTB levou uma nota promissária no encon-tro com a presidente Dilma. Ele vai continuar apoiando as medidas do governo. Os governistas registraram ter enfrentado uma luta interna para apoiá-la. No entanto, não houve reciprocidade.

Banho-mariaOs senadores do PT ouviram do ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli, que não há pressa para debater mudanças no modelo de exploração do pré-sal. Pois seus efeitos só terão efeito entre 8 e 10 anos.

Mãos atadasNas reuniões com a presidente Dilma, no Planalto e no Alvorada, os ministros concluíram que não há o que fazer diante da prisão de João Santana. O jeito é esperar pelos desdobramentos. Mas consideram que ficou mais difícil aprovar a volta da CPMF e debater a DRU e os demais projetos da agenda do ajuste fiscal.

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Curitiba, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016 | A4geral Diário Indústria&Comércio

Jetro destaca potencial econômico do Paraná Diretor presidente da Jetro, Atsushi Okubo, deu destaque ao Paraná como uma força, tanto no setor de agronegócios, quanto uma referência na área automotiva

ENTREVISTA

Condor inaugura loja de R$ 40 mi em Araucária

HOJE

O diretor presidente da Je-tro (Japan External Trade

Organization), Atsushi Okubo, concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Luiz Augusto Juk, do jornal “Diário Indústria & Comér-cio (DI&C)”, que veio ao Paraná manter contatos com entidades e órgãos públicos visando novas alternativas de investimento e comércio entre o Paraná e o Ja-pão. Ele estava acompanhado do Consul-Geral Adjunto, Takahiro Iwato e do Diretor de Marketing do “DI&C”, Luiz Antonio Gon-çalves.

Depois de destacar a poten-cialmente do Paraná no setor de agronegócios como pelo bom posicionamento do Estado como importante pólo automotivo, At-sushi Okubo disse “o Paraná está na agenda para sediar encontros promovidos pela Jetro, com obje-tivo de prospectar negócios entre indústrias automobilísticas e em-presas nipônica, principalmente no setor de auto-peças”.

Segundo ele, a Jetro “pode ajudar na inclusão do Paraná na rota das empresas japonesas com interesse em se estabelecer no Brasil, pois o Estados tem todas as condições para isso”.

Ao ser indagado sobre a im-portância da cultura japonesa, Atsushi Okubo disse que “há um crescente interesse pela cultura japonesa não só no Brasil, mas no mundo todo. Isto se deve ao

elevado desempenho econômico japonês na comunidade inter-nacional com produtos como: alimentos, gastronomia, entre outros; e acredito que isto está relacionado com o fato de forne-cer aos consumidores produtos de alta qualidade.”

A Jetro (Japan External Trade Organization) é um órgão, sem fins lucrativos, fundado com a lei especial “Lei da Jetro” e tem a finalidade de promover os inves-

timentos e o comércio exterior do Japão. Estabelecida em 1958, a Jetro (www.jetro.go.jp/brazil/jetro.htm) conta hoje com 39 escritórios domésticos e 73 no exterior, distribuídos em 55 paí-ses, sendo um no Brasil, em São Paulo. Entre as suas diversas ati-vidades estão a Promoção de In-vestimentos Diretos Estrangeiros (IDE) no Japão, o apoio às em-presas estrangeiras para o acesso ao mercado japonês; Facilitar o

desenvolvimento econômico dos Países em Desenvolvimento e a cooperação em Acordos de Par-cerias Econômicas (EPA).

Também a promoção de par-cerias entre empresas japonesas e estrangeiras dos setores de tecnologia de ponta, o apoio às empresas japonesas para a ex-pansão no exterior e assistência para a Proteção da Propriedade Intelectual estão entre os princi-pais objetivos da entidade.

Takahiro Iwato, consul-geral adjunto e Atsushi Okubo, diretor presidente da Jetro

Para iniciar os investi-mentos de 2016, o Condor Super Center inaugura nesta quinta-feira, dia 25 de feverei-ro, às 8h, uma loja com inves-timentos que totalizam R$ 40 milhões em Araucária. A nova loja, que possui 13 mil m² de área construída e 4 mil m² de área de vendas, vai gerar 240 empregos e foi projetada para ser referência em economia de energia e conforto para os clientes.

Com uma identidade arquitetônica que segue as tendências europeias de sus-tentabilidade, modernidade e elegância, o novo Condor Araucária Bairro Costeira vai contar com inovações tecno-lógicas capazes de reduzir em até 30% o consumo de energia elétrica.

Hoje, a energia elétrica é o grande vilão do super-mercado, sendo o segundo maior custo de uma loja. “Para termos produtos com preços competitivos, precisamos

otimizar os custos e reduzir as despesas de forma eficiente. Esta loja foi idealizada para encantar os nossos clientes pela beleza e comodidade, mas também será um exemplo de sustentabilidade e economia em todos os detalhes”, destaca o presidente do Condor, Pedro Joanir Zonta.

Entre as providências para a redução do consumo de energia, está a aplicação de lâmpadas em LED em todo o estabelecimento, que além de serem extremamen-te mais econômicas, duram três vezes mais e reduzem o descarte no meio ambiente. Outro ponto é o sistema de iluminação dimerizável, que ajusta a intensidade lumi-nosa de acordo com a luz natural, que entra na loja através dos Domus Prismáti-cos instalados na cobertura, tecnologia que filtra os raios ultravioletas em até 98% e deixa o ambiente mais clean e acolhedor.

Para oferecer maior comodidade, a loja terá um estacionamento com capacidade para 3.500 vagas rotativas, sendo 60% delas cobertas

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Curitiba, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016 | Ed. 9488 | A5 publicidade legalDiário Indústria&Comércio

“MURALHA PARTICIPAÇÕES S/A”CNPJ Nº 04.075.689/0001-74

NIRE Nº 41300075891ATA DA DÉCIMA TERCEIRA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

REALIZADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 01.FORMA: Lavrada nos termos do parágrafo primeiro do art. 130, da Lei 6.404/76.02.DATA, HORA E LOCAL: 31 de dezembro de 2015, às 10:30 horas, à Rua Holanda nº 719, HOLANDA CENTER B L 01 LOJAS ED - Unidade 11-A, 02º Andar, Bairro Boa Vista, Curitiba - Paraná.03.PUBLICAÇÕES: Dispensadas, de acordo com o disposto no art. 124, parágrafo quarto, da Lei 6.404/76.04.PRESENÇA: Acionistas representando 100% (cem por cento) do capital social, con-forme Livro de Presenças de Acionistas.05.MESA: Presidente da Mesa Sra. MARI NELY GULIN DE CARVALHO E SILVA e Secretário Sr. LUCIANO RASERA GULIN.06.ORDEM DO DIA: a) Discussão do Laudo de Avaliação apresentado pelos peritos nomeados, referente aos bens que serão Cindidos e vertidos as Sociedades Cindendas; b) Aprovação da Cisão Parcial e aumento do Capital Social referente ao valor do Patri-mônio Cindido com a consequente alteração do Artigo Quinto do Estatuto Social; c) Outros Assuntos de interesse da Sociedade. 07. DELIBERAÇÕES:a) Dando início aos trabalhos a Presidente da Mesa, passou a tratar do assunto constante da letra “a” da ORDEM DO DIA, quando determinou que eu, Secretário, procedesse a leitura do Laudo de Avaliação, parte integrante da presente Ata, confec-cionado e apresentado pelos Srs. Peritos, (ANEXO I) para apreciação dos acionistas desta Sociedade Cindenda. Concluída a leitura do Laudo de Avaliação apresentado pelos Srs. peritos nomeados anteriormente, foi o mesmo submetido à apreciação da Assembleia que após breves considerações, aprovou por unanimidade, ficando assim concluída a operação de Cisão de parte do Patrimônio Líquido de VIAÇÃO CAMPOS GERAIS LTDA., na forma constante do Protocolo de Cisão Parcial (ANEXO II) tam-bém aprovado anteriormente, aumentando-se o capital social desta companhia em R$ 19.686.381,58 (dezenove milhões, seiscentos e oitenta e seis mil, trezentos e oitenta e hum reais e cinquenta e oito centavos) passando de R$ 327.306,56 (tre-zentos e vinte e sete mil, trezentos e seis reais e cinquenta e seis centavos), para R$ 20.013.688,14 (vinte milhões, treze mil, seiscentos e oitenta e oito reais e quatorze centavos) dividido em 2.001.368.814 (dois bilhões, um milhão, trezentos e sessenta e oito mil, oitocentos e quatorze) ações ordinárias nominativas de R$ 0,01 (Hum Centa-vo de Real) cada uma. Disse mais o senhor Presidente da Mesa que o aumento antes mencionado será subscrito inteiramente pela empresa GLÓRIA PARTICIPAÇÕES LTDA., pessoa jurídica, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 79.549.424/0001-60 com Con-trato Social arquivado na Junta Comercial do Paraná sob o NIRE nº 412.017.294-27 em 18 de Agosto de 1.986, com sede e foro na Avenida Paraná nº 2265, Boa Vista, CEP nº CEP 82.510-000 em Curitiba, Paraná, neste ato representada por seus Admi-nistradores Srs. DARCI GULIN, brasileiro, natural de Curitiba estado do Paraná, casa-do em regime de separação total de bens, administrador de empresa, portador da Cé-dula de Identidade Civil nº 579.361-0/SSP-PR., inscrito junto ao Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob nº 110.370.169-04, residente e domiciliado à Rua Clóvis Bevilacqua, 420 – Apto. 1201 – Bairro Cabral, em Curitiba – Paraná, CEP: 80.035-080 e DANTE JOSÉ GULIN, brasileiro, natural de Curitiba estado do Paraná, casado em regime de comunhão universal de bens, empresário, portador da Cédula de Identidade Civil nº 610.832-6/SSP-PR., inscrito junto ao Cadastro de Pessoas Fí-sicas do Ministério da Fazenda sob nº 003.069.169-91, residente e domiciliado à Rua Recife nº 461, apto. 61, Bairro Cabral, em Curitiba, PR., CEP nº 80.035-110, que nes-te ato ingressa na sociedade, e integraliza suas ações mediante a versão da Cisão Parcial da empresa Viação Campos Gerais Ltda. Disse ainda o Sr. Presidente que, os demais acionistas renunciam expressamente aos seus direitos de preferência. Na sequência dos trabalhos, foi confeccionado o novo Boletim de ações para constar o ingresso da nova acionista e a disposição dos interessados, e também parte inte-grante da presente ata como Anexo III. Uma vez aprovado a presente proposição, o Artigo 5º do Estatuto Social, passará a viger com seguinte redação: - ARTIGO 5º - O Capital Social é de R$ 20.013.688,14 (vinte milhões, treze mil, seiscentos e oitenta e oito reais e quatorze centavos) dividido em 2.001.368.814 (dois bilhões, um milhão, trezentos e sessenta e oito mil, oitocentos e quatorze) ações ordinárias nominativas de R$ 0,01 (Hum Centavo de Real) cada uma. Submetido o assunto à discussão e votação, foi o mesmo aprovado por unanimidade, na forma proposta, inclusive a nova redação do Artigo 5º, do Estatuto Social, constante do item “b” da Ordem do Dia.08.QUORUM DELIBERATIVO: Todas as deliberações foram aprovadas pela unanimi-dade dos presentes.09.ENCERRAMENTO: Foram suspensos os trabalhos até a lavratura da presente, que lida e achada conforme foi por todos os presentes assinada.10. ACIONISTAS PRESENTES: DANTE JOSÉ GULIN, CJN PARTICIPAÇÕES SO-CIETÁRIAS S/A (Maria Celi Gulin), MARCO ANTONIO GULIN, LUIZ NORBERTO GULIN, MARI NELY GULIN DE CARVALHO E SILVA, LUCIEN ARAÚJO RIBAS, DARCI GULIN, DÉLFIO JOSÉ GULIN, GERONA PARTICIPAÇÕES LTDA (Walde-mar Geronasso), LUCIANO RASERA GULIN, LENIZE RASERA GULIN (por procu-ração Denize Rasera Gulin) e DALTO GULIN.11.CERTIDÃO: Certifico que a presente ata é cópia fiel da ata lavrada no livro de Regis-tro de Atas de Assembléias nº 01 da companhia. Curitiba/PR, 31 de dezembro de 2015.MARI NELY GULIN DE CARVALHO E SILVA LUCIANO RASERA GULIN Presidente da Mesa SecretárioRegistrado na Junta Comercial do Estado do Paraná sob nº 20161148336 em 02/02/2016.

AVISO DE PRORROGAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO N 1436.15

Objeto: AQUIS MATERIAL POLIETILENO/PP. Esclarecimentos: Prorrogado para até as 17:00 horas do dia 07/03/2016. Limite de Acolhimento de Propostas: Pror-rogado para até as 09:00 horas do dia 09/03/16. Data da Disputa de Preços: Prorro-gada para as 14:00 horas do dia 09/03/16.

Curitiba, 24 de fevereiro de 2016.Luciano Valerio Bello Machado

Diretor Administrativo

BIOLINK PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ 03.730.282/0001-70

NIRE 41300072175AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos senhores acionistas da BIOLINK PARTICIPAÇÕES S/A que acham-se a disposição, na sede social localizada em Curitiba, Paraná, a Travessa Itália 102, Bairro Alto da Glória, as demonstrações financeiras e os demais documentos referidos no art. 133 da Lei nº. 6.404/76, relativos ao exercício findo em 31/12/2015.

Curitiba, 12 de Fevereiro de 2.016.Paloma Benghi Venturelli Cardoso

Diretora

GRANOLAB DO BRASIL S/A TECN. PARA A IND. ALIM. CNPJ 06.895.723/0001-82

NIRE 41300022879AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos senhores acionistas da Granolab do Brasil S/A Tecnologia para a Indústria Alimentícia que acham-se a disposição, na sede social, a Rua João Kalinowski 105, Cidade Industrial, nesta Capital, as demonstrações finan-ceiras e os demais documentos referidos no art. 133 da Lei nº. 6.404/76, relativos ao exercício findo em 31/12/2015.

Curitiba, 12 de Fevereiro de 2.016.Mario Venturelli

Presidente do Conselho de Administração

GRANOTEC DO BRASIL S/A BIOTECN. E INGRED. ALIM.CNPJ 82.496.183/0001-42

NIRE 41300022861AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos senhores acionistas da Granotec do Brasil S/A Biotecno-logia e Ingredientes Alimentares que acham-se a disposição, na sede social, a Rua João Bettega 5.800, Cidade Industrial, nesta Capital, as demonstrações financeiras e os demais documentos referidos no art. 133 da Lei nº. 6.404/76, relati-vos ao exercício findo em 31/12/2015.

Curitiba, 12 de Fevereiro de 2.016.Mario Venturelli

Presidente do Conselho de Administração

ESTRADA DE FERRO PARANÁ OESTE S.A.

AVISO DE RESULTADO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 02/2016Objeto: 176.000 litros de óleo diesel para locomotivas. Preço máximo global: R$ 460.768,00, em 12/02/2016, resultou FRACASSADA. Curitiba, 22/02/16.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOA CURITIBA ENERGIA SPE LTDA torna público que irá requerer ao IAP, a Licença de Operação para Usina Termoelétrica de Geração de Energia Elétrica a Biogás instalada na Avenida Nossa Senhora Aparecida n° 3188 - Bairro Santa Terezinha - Fazenda Rio Grande/PR.

3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL E 15º TABELIONATODE PESSOAS NATURAIS

Município e Comarca de CURITIBA, Estado PARANÁBel. Mônica Maria Guimarães de Macedo Dalla Vecchia

Registradora Designada

Faço saber que pretendem se casar:

1- AMON ALEXANDRE NASSAR DA SILVA e SUZANE RAMOS PEQUENO.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei no prazo de 15 (quinze) dias.

CURITIBA, 24 DE FEVEREIRO DE 2016

1º Ofício do registro Civil13º Tabelionato Leão

Bel. Ricardo Augusto de Leão - OficialTrav. Nestor de Castro, 271 - CEP 80.020-120 Centro - Curitiba - PR

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem casar-se:

1- FABRICIO ZIPPERER e GHISLAINE RODINSKI BORDIN.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 dias. Lavro o presente Edital de Proclamas para ser publicado e afixado em lugar de costume.

CURITIBA, 24 DE FEVEREIRO DE 2016

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Curitiba, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016 | Ed. 9488 | A6pinhais Diário Indústria&Comércio

deficiência visual

TIM lança projeto pioneiro de leitura de emoticons

Uma nova associação cognitiva para pessoas com deficiência visual. É este benefício do novo projeto da Artplan para a Live TIM, ultra internet fixa da TIM, batizado de Emoti Sounds. Por meio de um plugin que torna a leitura dos emoticons mais emotiva para quem usa o leitor de tela livre NVDA (NonVisual Desktop Access) em desktop, a iniciativa traz uma sensibilidade maior à interpretação das imagens que até então eram lidas de maneira fria, por meio de uma gravação de voz que descreve a imagem.

Ao instalar o plugin as-sociado ao leitor NVDA, a ferramenta permite que as pessoas com deficiência vi-sual tenham uma experiência equiparada a qualquer outro leitor na utilização de uma linguagem tão usada hoje. Como exemplo prático, o leitor de tela reproduzirá o som de um beijo, em vez de dizer “Emoticon Beijo”, por exemplo, e assim sucessiva-mente com as 68 imagens ‘traduzidas’ pelo plugin. A concepção dos sons contou com a colaboração da equipe do Instituto Benjamin Cons-tant, centro de referência nacional para questões da deficiência visual.

“O projeto é pioneiro no segmento e compreende to-das as diretrizes que o Insti-tuto valoriza, dentro do tripé que trabalhamos, alinhando Acessibilidade, Inclusão e Cidadania. Participamos da iniciativa ‘testando’ os sons e sugerindo algumas mo-dificações. Os jovens com deficiência visual, que hoje já se comunicam através de muitos instrumentos, vão se sentir igualados ao irmão, a um amigo ou a qualquer outra pessoa, por meio desta nova leitura com os emoti-cons sonoros. Para quem não tem deficiência visual, este parece um projeto simples. Mas ele humaniza uma ideia. Afinal, a emoção não afeta apenas a determinados gru-pos de pessoas, atinge a todos os homens”, comenta Maria da Gloria Almeida, Assessora da Direção Geral do Instituto Benjamin Constant.

O projeto faz parte de uma iniciativa maior que permeou toda a comunicação da Live TIM no decorrer do último ano, com o conceito “Dá Pra Ser Assim”.

“Lançamos um novo po-sicionamento para o serviço

Live TIM em 2015 que reforça o compromisso da marca com a integridade e a trans-parência. O Emoti Sounds se encaixa perfeitamente nesse conceito, porque entendemos que essa postura de respeito e parceria deve extrapolar as ações focadas somente no produto. A ideia é torna-la tangível à população, com um projeto de acessibilidade e in-clusão relevante para tantas pessoas. Estamos orgulhosos dessa iniciativa e esperamos contribuir para que os defi-cientes visuais estejam ainda mais conectados em seu dia a dia”, explica Livia Marquez, diretora de Advertising & Brand Management da TIM Brasil.

“Acreditamos que esta-mos inaugurando uma nova forma de comunicação, so-cialmente relevante e aces-sível e que promove uma mudança na vida das pessoas. Nesse projeto, a qualidade do trabalho foi artesanal, e con-tamos com a colaboração de um instituto que é referência para a inclusão de pessoas com deficiência visual, que foi a equipe do Benjamin Constant. Esta colaboração foi indispensável para colocar o projeto Emoti Sounds para funcionar”, conta Rodolfo Medina, presidente da Ar-tplan.

O plugin Emoti Sounds é gratuito, e está disponível para leitura em português e inglês, podendo ser utilizado por qualquer pessoa que te-nha o NVDA em seu desktop. Basta instalar o plugin atra-vés da área de Add On do NVDA ou através do site do projeto Emoti Sounds no link www.emotisounds.com.

Gosto popularOs emoticons têm se po-

pularizado em todo o mun-do como uma das diversas formas de comunicação na grande rede. No final do ano passado, o dicionário Oxford elegeu a figura “chorando de rir” como a palavra mais “falada” de 2015. Foi a pri-meira vez na história que uma imagem que representa uma ideia foi vencedora da categoria.

O Oxford elege a palavra do ano considerando países que falam inglês como a primeira língua. A escolha é feita a partir de termos mais abordados no último ano, que definam um retrato da sociedade a partir das ideias e palavras mais usadas.

A Drogaria Iguatemi traz para os seus clientes mais uma inovação, desta vez para a saúde bucal. O Regenerate Enamel Science é um produto eficaz e comprovado no tra-tamento de erosão dentária. Na loja localizada no Pátio Batel pode ser encontrada a pasta de dente e um kit com sérum potencializador que prometem a regeneração de

82% após três dias de uso. O creme dental possui a

exclusiva tecnologia NR-5™, clinicamente comprovada que promove a regeneração do esmalte recuperando sua composição mineral, prote-ge e fortalece contra cáries, restaura a brancura original dos dentes além de dar uma agradável sensação de frescor da menta.

novidade

Drogaria Iguatemi traz para Curitiba o regenerate Enamel Science

Page 7: Diário Indústria&Comércio - 25 de fevereiro de 2016

Curitiba, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016 | A7 economiaDiário Indústria&Comércio

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

REFLEXO DA CRISE

Agência Moody’s retira grau de investimento do BrasilA agência colocou o país em perspectiva negativa, o que significa que pode reduzir mais a classificação do país nos próximos meses

https://www.facebook.com/aroldomuraghaygert

Demeterco corrige Elio Gaspari sobre "Pacto de Munique"

Desembargador aposentado TJ/PR, ex-professor da Direito da PUC-PR, Antenor Demeterco sempre foi reconhecido como um profundo conhecedor de História, particularmente História do Século 20. E nesse capítulo, o século 20, Demeterco concentrou fortemente no período pré e o imediatamente pós II Grande Guerra.

Assim, não me surpreende mais uma manifestação do pesquisador, retificando – em carta enviada ao jornalista da Folha de São Paulo, Elio Gaspari – um lapso cometi-do pelo periodista. Trata-se do "verdadeiro Pacto de Munique" que, disse Demeterco, deu-se em 1938 e não em 1939.

Leia a carta do desembargador emé-rito:

A VERDADE"Meu caro Elio Gaspari:A título de mera colaboração comuni-

co-lhe que foi cometido um lapso em seu artigo publicado recentemente, nesse mês de fevereiro corrente.

O verdadeiro “pacto de Munique” realizado em 29 de setembro de 1938, envolveu a Alemanha e a Itália ditatoriais e as duas democracias, França e Reino Unido.

E dele resultou o fim da Tchecoslová-quia como Estado, e uma das piores lições da História: a covardia de democracias diante da força.

O pacto referido em seu escrito foi o festim totalitário celebrado em 23 de agosto de 1939 entre Hitler e Stalin, assi-nado pelos ministros do exterior Molotov e Ribbentrop.

Baseado nele a Polônia foi dividida em duas partes, abocanhadas pelos signatários.

E com a certeza que não combateria em duas frentes, Hitler deu início à Se-gunda Guerra Mundial com as bênçãos

de Stalin.O chamado pacto nazi-soviético para

a Rússia vige em parte até hoje.Este país não abriu mão de seu quinhão

no estupro da Polônia, pois acabou entre os vitoriosos da guerra.

O criminoso ficou com o produto de crime.

Convém lembrar que Hitler, ditador sem limites, violou ambos os tratados que assinou, com as democracias e o com os comunistas.

Cordialmente. Curitiba 20 de fevereiro de 2016.Antenor Demeterco Júnior"

Antenor Demeterco Jr. e Elio Gaspari

"EXPECTATIVA É DE ELEIÇÃO MAIS LIMPA", DIZ ANALISTA NA ASSEMBLÉIA

A nova regulamentação das eleições municipais de 2016 foi tema da abertura da Escola de Legislativo da Assembleia Legislativa do Paraná na quarta-feira (24), durante o painel “A Reforma Eleitoral”. Aberto ao público, o evento contou com a participação de quatro professores da área: Rogério Carlos Born, Orlando Moi-sés Fischer Pessuti, Horácio Monteschio e Paulo Valério.

A mediação foi feita pelo jornalista e professor de Direito Constitucional Denian Couto Coelho, coordenador do curso de Pós-Graduação em Inteligência Eleitoral das Faculdades Opet.

O fim das doações de Pessoas Jurídicas para os partidos políticos, candidatos a prefeito e vereador nas eleições é apon-tado como um dos avanços na legislação. “Mesmo sem efetividade para acabar com o Caixa 2, a medida, associada à promessa de um maior rigor por parte do Ministério Público na fiscalização das campanhas, está alimentando as expectativas de um pleito mais limpo”, afirma Denian.

AS MUDANÇASNa entrevista a seguir, ele comenta ou-

tros aspectos das mudanças eleitorais:

P - A campanha eleitoral vai ser menor em 2016, com menos tempo de propaganda na rádio e na TV. Isso é bom para o eleitor?

R - Se a campanha seguir o ideal de ser mais barata e focada em debates francos sobre as cidades, com menos marketing e pirotecnia publicitária, sem dúvida será melhor para o eleitor. Se for nesse sentido, vejo a mudança com bons olhos.

P - Com menos tempo de campanha, as possibilidades de compra de voto e outros desvios diminuem?

R - Não necessariamente, mas isso é o que se espera. Com o fim das doações de empresas e a promessa de rigor na fis-calização por parte do Ministério Público e da sociedade organizada, a expectativa é de um pleito mais limpo. De outro lado, o próprio TSE adverte para o risco de au-mento do chamado Caixa Dois. O certo é que teremos uma eleição ainda mais judicializada do que as anteriores.

QUEM GANHAP - Em geral, podemos dizer que as mu-

danças eleitorais são boas para o processo e para o país?

R - Depende. Em regra, as mudan-ças beneficiam primeiramente a classe política.

Há um ponto que me parece fundamen-tal para análise: as novas regras favorecem quem já ocupa cargo eletivo. A diminuição do tempo de campanha e as novas regras de financiamento, por exemplo, favorecem sobremaneira os políticos que buscam a re-eleição. A vitória do "mais do mesmo", em todos os níveis, portanto, é real. A internet, por sua liberdade, também deve ter papel preponderante nesse ano de campanha mais enxuta.

Denian Couto Coelho

SATÉLITE EM BANDA KAYahsat, operadora de satélites sediada nos Emirados Árabes Unidos e a TIM, segunda maior operadora de telefonia móvel do Brasil,

estão discutindo sobre o uso do satélite em banda Ka da Yahsat no País com início em 2017.O objetivo da TIM é aproveitar a maior eficiência espectral e a relevante redução de custos para viabilização de cobertura 3G e 4G

com conexões de alta velocidade via satélite. A capacidade em banda Ka da Yahsat será provida por seu terceiro satélite, o AI Yah 3, e cobrirá mais de 95% da população brasileira.

VISTORIA NO PORTO

GETULIO VARGAS NO GRACIOSA

O escritor e jornalista Lira Neto estará hoje em Curitiba, às 20h, para proferir a palestra “Getúlio, Getúlios: O revolu-cionário, o ditador e o líder nacional-desenvolvimentista”, na Sede Social do Graciosa Country Club. Realizado pelo Graciosa Country Club com patrocínio do Unibrasil Centro Universitário (Clèmerson Clève) e França da Rocha & Advogados As-sociados (Luiz Carlos França da Rocha), e o apoio da Companhia das Letras e plano de saúde Nossa Saúde, o evento faz parte do projeto Pensando o Brasil, que tem como

objetivo promover uma série de encontros para discutir questões importantes sobre o cenário político, social, econômico e cul-tural do país e que recebeu recentemente grandes nomes como Luiz Felipe Pondé, Demétrio Magnoli, William Waack e Deltan Dallagnol.

LIRA NETOPremiado quatro vezes com o prêmio

Jabuti, o principal prêmio literário do país, e uma vez o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), João

de Lira Cavalcante Neto é cearense, cursou Filosofia, Letras e Jornalismo; trabalhou em vários jornais de Fortaleza e em algumas das principais revistas e jornais do país; é poeta, tendo participado do movimento da “poesia marginal” do Ceará. Atualmente dedica-se a biografias, e é autor, entre outras obras, de “Getúlio”, “Padre Cícero: poder, fé e guerra no ser-tão”, “Castello: a marcha para a ditadura”, “O Inimigo do Rei: uma biografia de José de Alencar” e “Maysa: Só numa multidão de amores”.

Lira Neto, Clèmeson Clève e Luiz Carlos França da Rocha

Uma força-tarefa faz uma vistoria completa, todos os dias, nas instalações do Porto de Paranaguá. Desde a área de embarque e desembarque até os terminais de container, pátios de estacionamento e escritórios, tudo para localizar e limpar possíveis focos do aedes aegypti. Até agora, nenhum caso de dengue, chikungunya ou zika foi localizado na área portuária, situada na cidade que registra o maior número de casos das doenças no Paraná.

"Além dos cuidados que estamos tomando com a limpeza, contamos com um fator circunstancial: as poças de água de todo o Porto tem resquícios de fertilizantes, o que afasta o mosquito", explica o superintendente, Luiz Henrique Dividino (foto).

A agência de classificação de risco Moody’s retirou

ontem o grau de investimento do Brasil, o que funciona como garantia de que o país não dará calote na dívida pública. Ela rebaixou o Brasil para Ba2, a segunda nota do grau especu-lativo. Entre as três maiores agências de classificação de risco, a Moody’s era a única que ainda não tinha tirado o selo de bom pagador, que estava em Baa3, último nível do grau de investimento.

Além do rebaixamento, a agência colocou o país em pers-pectiva negativa, o que significa que pode reduzir ainda mais a

classificação do país nos próxi-mos meses. Segundo a Moodys, um dos motivos que levou ao rebaixamento foi a perspectiva de maior deterioração dos indi-cadores de dívida do Brasil, em um ambiente de baixo cresci-mento, com a dívida do governo provavelmente superior a 80% do Produto Interno Bruto (PIB), em três anos.

A agência também citou as dinâmicas políticas desafiado-ras, que devem continuar difi-cultando esforços de consolida-ção fiscal e atrasando reformas estruturais.

De acordo com a agência, a perspectiva negativa contempla

os riscos de deterioração adicio-nal para o perfil de crédito do Brasil que emanando de choques macroeconômicos e de disfunção política mais profunda.

No último dia 17, a agência de classificação de risco Stan-dard & Poor’s (S&P) voltou a rebaixar o país, cinco meses após retirar o selo de bom pagador do Brasil. A nota foi reduzida de BB+ para BB. A agência concedeu ainda pers-pectiva negativa.

A S&P tinha sido a primeira a retirar o grau de investimento em setembro do ano passado. Em dezembro, a Fitch seguiu a decisão.

SEM PROBLEMAS

Rebaixamento pouco afeta crédito a empresas e famílias, diz BC

O rebaixamento do Brasil a grau especulativo pela agência de classificação de risco Moody’s “altera pouco a situação do cré-dito” no país, segundo avaliou o chefe do Departamento Eco-nômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, que apresentou ontem dados de empréstimos dos bancos, referentes a ja-neiro.

Ontem, a Moody’s rebaixou

o Brasil para Ba2, segunda nota do grau especulativo. O rebaixamento já era esperado pelo mercado financeiro. Entre as três maiores agências de classificação de risco, a Moody’s era a única que ainda não tinha tirado o grau de investimento, que estava em Baa3.

Para Maciel, o impacto no crédito oferecido pelos bancos é “indireto e difuso”. “Tende

a ser marginal tendo em visto que impactos dessa natureza já foram absorvidos por re-classificações anteriores [pelas agências Standard&Poors e Fitch]. Não é isso que vai alterar o mercado de crédito no Brasil”, enfatizou. Maciel também argu-mentou que a fonte de recursos para o crédito oferecido pelos bancos no Brasil é doméstica e não externo.

SEM USO

CNI indica que 38% da indústria ficaram parados em janeiro

A utilização da capacidade instalada da indústria ficou em 62% em janeiro – mesmo per-centual registrado em dezembro de 2015, mantendo-se no piso da série histórica iniciada em 2011. As informações são da Sondagem Industrial, divulga-das ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a sondagem, a atividade e o emprego na in-dústria caíram em janeiro, com indicadores abaixo dos 50 pon-tos. Quanto mais abaixo dos 50 pontos, mais intensa e dissemina-

da é a queda da produção ou do emprego. Enquanto o índice da evolução da produção registrou 39,7 pontos, o de evolução do número de empregados atingiu 41,4 pontos. A retração na ativi-dade fez com que os estoques da indústria também caíssem em ja-neiro, com índice em 48,4 pontos. O setor manteve os estoques no nível planejado pelas indústrias pelo segundo mês consecutivo. O índice que mede estoques efetivo-planejado passou de 49,8 pontos, em dezembro, para 50,3 pontos em janeiro, praticamente sobre

a linha dos 50 pontos.Conforme a CNI, o fraco

desempenho do setor mantém os empresários pessimistas em fevereiro em relação à demanda, ao número de empregados e às compras de matérias-primas para os próximos seis meses. O índice de expectativa sobre a demanda ficou em 45,6 pontos. O de número de empregados registrou 42,1 pontos e o de compras de matéria-prima alcançou 43,6 pontos. Valores abaixo dos 50 pontos indicam perspectivas negativas.

Conforme a CNI, o fraco desempenho do setor mantém os empresários pessimistas em fevereiro em relação à demanda, ao número de empregados e às compras de matérias-primas para os próximos seis meses

TAXAS EM ELEVAÇÃO

Juros de cartão de crédito sobem para 439,5% ao ano, mostra BC

As taxas de juros continuam subindo no início deste ano. Se-gundo dados do Banco Central (BC), divulgados ontem, a taxa de juros do rotativo do cartão de crédito subiu 8,1 pontos percen-tuais de dezembro para janeiro, quando atingiu 439,5% ao ano.

É a maior taxa já registrada na série histórica do BC, iniciada em março de 2011.

O rotativo é o crédito to-mado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Essa é a mo-dalidade com taxa de juros mais

alta na pesquisa do BC. A taxa média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados, subiu 8,3 pontos percentuais, de dezem-bro para janeiro, quando ficou em 144,5% ao ano.